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Lajeado, quinta-feira,23 de junho de 2016Ano 13 - Nº 1619
Avulso: R$ 2,00
Fechamento da edição: 21h
Fundado emjulho de 2002
Nevoeiro pela manhã, sol à tarde
Mínima: 8°C - Máxima: 18ºC
TEMPONO VALE
FONTE: CIH/UNIVATES
PARA O CONSUMIDOR
SANTA CLARA DO SUL
Preço sobe 35% nos mercados
Partidos escolhem candidatos
Valor cobrado pelo litro UHT
nas gôndolas dos mercados
subiu 35% entre janeiro e ju-
nho. Redução das pastagens
devido ao frio, aumento dos
insumos e abandono da ati-
vidade estão entre os motivos
para a elevação.
A tendência para outubro
mostra a reedição da disputa de
2008. Paulo Kohlrausch (PMDB)
é o nome da situação. Oposição
une esforços e deve indicar Fábio
Fischer (PSDB).
Página 5
Página 4
Convenção Lojista marcaos 50 anos da CDL Lajeado
Página 6
O CDL Lajeado realiza hoje a 16ª edição da Convenção Lojista, no Salão Social do Clu-be Tiro e Caça. Com o tema “O amanhã se
faz agora. Você está preparado?”, o evento marca
o cinquentenário da entidade com a presença de cinco painelistas de renome nacional. A principal atração é o maestro João Carlos Martins. Consi-derado o maior pianista brasileiro de todos os
tempos, tem uma história de vida marcada pela superação de problemas físicos para continuar na atividade.
FESTIVAL DO LIVRO: incentivo dos pais fez Léo Fensterseifer adotar a leitura como principal hobby
ANDERSON LOPES
Leitura conquista juventude
Conexão
ASSASSINATO EM TEUTÔNIA
Justiça condena ex-marido
Levi de Castro matou a mulher,
Daiane, em julho de 2014. Julga-
mento ocorreu ontem. Homem
está foragido. Página 12
OBRA PARADA FAZ 30 MESES
Governo confirma reinício
O asfaltamento entre Sério e
Boqueirão do Leão recomeça nos
próximos 40 dias. Estado assinou
autorização ontem. Página 8
FELIPE NEITZKE
ANDERSON LOPES
2 A HORA · QUINTA-FEIRA, 23 DE JUNHO DE 2016
Com as estradas
de chão batido,
aumenta o preço
dos produtos.
Nos postos de
combustíveis, é
adicionado o custo
logístico.INDICADORES ECONÔMICOS
REDAÇÃOAv. Benjamin Constant, 1034/201
Fone: 51 3710-4200CEP 95900-000 - Lajeado - RS
COMERCIAL E ASSINATURASAv. Benjamin Constant, 1034/201
Fone: 51 3710-4210CEP 95900-000 - Lajeado - [email protected]
[email protected]@jornalahora.inf.br
Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade
de seus autores.
Tiragem média por edição: 7.000 exem-plares. Disponível para verificação junto
ao impressor (ZH Editora Jornalística)
Fundado em 1º de julho de 2002Vale do Taquari - Lajeado - RS
EXPEDIENTE
MOEDA COMPRA VENDA
Dólar Comercial 3,3770 3,3776
Dólar Turismo 3,3300 3,5300
Euro 3,8152 3,8159
Libra 4,9725 4,9750
Peso Argentino 0,2413 0,2415
Yen Jap. 0,0324 0,0324
ÍNDICE MÊSÍNDICE
MÊS (%)
ACUMU-LADO
ANO (%)
ICV Mes (DIEESE) 05/2016 0,67 4,25
IGP-DI (FGV) 05/2016 1,13 4,31
IGP-M (FGV) 05/2016 0,82 4,15
INPC (IBGE) 05/2016 0,98 4,60
INCC 05/2016 0,19 2,25
IPC-A (IBGE) 05/2016 0,78 4,05
BOLSAS DE VALORES
PONTOVARIAÇÃO
(%)FECHAMENTO
Ibovespa (BRA) 50156 -1,34
cotação do dia anterior até 17h45min
Dow Jones (EUA) 16.027 -1,10
S&P 500 (EUA) 1.853 -1,42
Nasdaq (EUA) 4.833 -0,22
DAX 30 (ALE) 10.071 0,55
Merval (EUA) 11.400 0,00
Cotação do dia anterior até 17:45h, Valor econômico.
Ouro (dólar) – Onça Troy – USD 1270.5 cotação do dia 22/06/2016
Petróleo (dólar)/Brent Crude – barril – USD 50,62 em 22/06/2016
Salário Mínimo/2016 R$ 880,00
TAXAS E CERTIFICA-DOS (%)
MÊSÍNDICE
MÊS (%)ACUMULADO
ANO (%)
TJLP 7,5
Selic 14.25%(meta)
TR 05/16 0,2043 0,9361
CDI (Mensal) 05/16 1,1074 5,4955
Prime Rate 05/16 3.25 3,25 (Previsto)
Fed fund rate 05/16 0.50 0,25 (Previsto)
Diretor Geral Adair G. WeissDiretor de Conteúdo Fernando A. Weiss
Diretor de Operações Fabricio de Almeida
Editorial
Asfalto para encurtar distância
Os moradores de Boquei-
rão do Leão e Sério
aguardam faz mais de
duas décadas o cum-
primento da promessa de asfaltar
o acesso entre as duas cidades.
Ontem à tarde, mais uma vez,
o governo estadual assegurou o
recomeço das obras.
A notícia anima, mas não
convence. Desde 1998, o asfalta-
mento é feito à conta-gotas. As
obras começam e param. Muito
foi perdido em termos de mate-
riais usados, no preparo do solo.
Serviço refeito é prejuízo. Outros
municípios tiveram situações se-
melhantes, talvez um dos trechos
mais emblemáticos entre Arroio
do Meio e Capitão.
Depois do movimento munici-
palista por melhorias em acessos,
ocorrido durante o governo de
Antônio Britto, foi estabelecida
uma série de asfaltamento. Os
essa premissa. Evidenciam o
distanciamento do qual essas
comunidades vivem devido à
falta de infraestrutura rodoviá-
ria. O asfalto encurta as distân-
cias por facilitar o deslocamen-
to. Uma obra reivindicada há
décadas, quando saí do papel,
traz melhoras perceptíveis.
Também tem impacto no ânimo
da população.
Do contrário, fica a sensação
de abandono. As pessoas não en-
xergam proximidade com o poder
público. Diferente da prefeitura,
ou da câmara, o Palácio Piratini
fica a léguas de distância. As
reivindicações não ecoam tão
longe. A cobrança, como sem-
pre, recai no âmbito municipal,
instituição sem força suficiente
para fazer com que os figurões da
política deem a atenção devida e
indispensável a essas pequenas
comunidades.
pedidos dos gestores municipais
se justificam pelo desenvolvimen-
to econômico, mais qualidade de
vida à população e segurança aos
motoristas.
As cidades sem acesso asfáltico
sofrem desvantagem. Empre-
sas escolhem investimentos de
acordo com posição geográfica,
facilidade de logística e custo
no transporte. As oportunidades
criadas com a instalação dos
empreendimentos repercutem no
cotidiano do município, abrem
postos de trabalho e incremen-
tam a arrecadação ao erário.
Com as estradas de chão bati-
do, aumenta o preço dos produ-
tos. Nos postos de combustíveis, é
adicionado o custo logístico. Isso
interfere no preço final do produ-
to. O consumidor paga mais no
fim das contas.
Os relatos expostos na página
8 desta edição contextualizam
Gabriel Souza, deputado estadual pelo PMDBArtigo
O sinal vermelho foi aceso: o
Estado brasileiro está gastando
mais do que sua arrecadação
em níveis jamais vistos, crian-
do déficits bilionários, impossi-
bilitando o pagamento das des-
pesas públicas - mesmo as mais
básicas - como saúde, educação
e, em alguns casos, até mesmo
a folha de pagamento de seus
servidores.
Um dos pilares da “nova ma-
triz econômica” do PT, essa políti-
ca fiscal, em longo prazo, produz
tal resultado. Gastar mais do que
a arrecadação, elevar as despesas
acima do crescimento da receita,
agir com irresponsabilidade fis-
cal é, no fim das contas, um mau
negócio para o país.
Os defensores da política fiscal
que expande os gastos públicos
acima do crescimento da receita
(autodenominados “desenvolvi-
mentistas”) acreditam que seria
exatamente isso que traria o
desenvolvimento e, por conse-
quência, uma espécie defeedba-
ck positivo de crescimento da
arrecadação. O rombo originado
por essa espécie de brincadeira
de “gato e rato” da despesa x
receita é chamado por eles de
“déficit indutor do crescimento”.
Ou seja, para eles criar mais
despesas produz desenvolvimen-
to, que gerará mais receita, o
que cobrirá os gastos que foram
criados e assim por diante.
Mas, o que deu errado? O pro-
blema dessa política é que, ao
gerar déficits bilionários, há um
momento em que a receita para-
rá de expandir e, ao contrário do
que pregam, entrará em declí-
nio. Esse é o resultado da reces-
são econômica gerada pela cri-
se de credibilidade do país que,
inadimplente com seus compro-
missos em virtude do alto défi-
cit, afugenta investimentos e
paralisa a economia.
A meta fiscal de R$ 170,5 bi-
lhões negativos do governo fe-
deral aprovada pelo Congresso
Nacional e o déficit de R$ 6,4
bilhões em 2016 no RS mostram
bem a que ponto chegamos. O
Estado brasileiro penará duran-
te algum tempo para equilibrar
suas contas e conseguir voltar
a promover os investimentos
públicos que geram desenvolvi-
mento econômico sustentável.
3A HORA · QUINTA-FEIRA, 23 DE JUNHO DE 2016
Rodrigo [email protected]
lentem.wordpress.com
Os estudantes se revoltam.E a sociedade cruza os braços
– O MP da Comarca de Arroio do Meio falhou na matemática. Anunciou à imprensa do estado, em 2012, fraude superior a R$ 500 mil na compra de medicamentos por intermédio da Defensoria Pública. No entanto, o valor da causa do processo na Justiça é de R$ 25 mil;
– O presidente da Câmara de Vereadores de Lajeado, Heitor Ho-ppe, do PT, mantém faz mais de dois meses a CPI do PAC engaveta-da na sala da presidência;
– O Governo do Estado repassou R$ 32,6 mil ao Codevat para cobrir as despesas com a realização da Consulta Popular 2016/17;
– Em menos de seis meses, os deputados estaduais gaúchos gas-taram R$ 1,1 milhão só em diárias. É a tal crise...;
– Em sessão do Pleno dessa quarta-feira, o Tribunal de Contas do Estado deu provimento ao agravo interposto pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul com o objetivo de suspender a medida cautelar que interrompia o pagamento da Parcela Autônoma de Equivalência (PAE) aos magistrados do Estado;
– Sexta-feira, às 11h, na sede da entidade, a Arla promove mais uma assembleia para discutir a unificação com a Coperval. Elas têm, respectivamente, 448 e 1,5 mil associados;
– Em Santa Clara do Sul, conforme antecipado nesta coluna, a vereadora Márcia Bald (PDT) está “pendurando as chuteiras” na política após 12 anos no plenário;
– Administração de Lajeado planeja gastar R$ 126,7 mil na re-forma e pintura da prefeitura. O edital já foi lançado. Boa quinta--feira a todos!
Tiro CurtoÉ no mínimo curiosa a for-
ma como boa parte da sociedade se posiciona no caso das ocupações das
escolas. Ou das invasões, como al-guns preferem chamar.
O fato é simples. Estudantes gaú-chos reivindicavam melhores con-dições de estudo e valorização dos professores da rede de ensino públi-ca. E o que fez a imensa maioria da sociedade rio-grandense:
Beicinho. A imensa maioria da população
se posicionou contrária aos ma-nifestantes juvenis. Não só isso. Adultos “maduros” fizeram esfor-ço sobrenatural para arranjar e criar argumentos para depreciar tais reivindicações. Cada um com suas razões e convicções. Algumas políticas. Outras ideológicas. Mas, principalmente, individuais.
O resultado disso era óbvio. E não deu outra. Mais uma vez, o Estado venceu a queda de braço. E com total apoio de quem, pas-mem, é depreciador de carteirinha do mesmo Estado. Funcionaram como perfeitos assessores. O gover-nador, claro, agradece.
Fico ainda mais pasmo quando leio as razões que levaram grande parte da população gaúcha a criti-car veemente os adolescentes, cha-mados até de “guerrilheiros” por alguns. Sim, de “guerrilheiros”. E você pode rir disso, se porventura também achou engraçado.
“Ah, mas não é assim que se faz manifestação...”
“Ah, mas deve ter ligação políti-ca...”
“Ah, quero ver se esses alunos têm frequência escolar...”
Assim como tentam desqualifi-car os estudantes, buscam culpa-bilizar os sindicatos e os movimen-tos sociais por defenderem a escola pública. Acabam se escondendo no senso comum. No argumento ba-rato. Na justificativa superficial: “Ah, mas no governo do PT os sin-dicatos não falavam nada...”
Tolice. Falavam sim. E sequer é preciso ir tão longe para saber disso. Aqui mesmo, em Lajeado, vi um dos momentos mais cons-trangedores da gestão do ex-go-vernador petista, Tarso Genro. Foi no dia 9 de julho de 2012, durante inauguração do viaduto da ERS-130. Ele pouco conseguiu falar, de tanta vaia que levou do Cpers.
É assim mesmo. Com o tempo caem todas as teses contrárias ao movimento. E a birra transparece.
Vão impedir outros de estuda-rem? Mas como se as condições de
ensino já são pífias faz anos? Pro-fessores foram impedidos de tra-balhar? Mas como se já não têm condições de trabalho faz anos? Décadas! E além disso, ninguém deixará de ser remunerado. Pelo contrário, o Estado seguirá parce-lando. E era essa uma das críticas do movimento...
São fracos os argumentos con-trários. Partem de quem não con-segue se desprender da eterna peleja entre esquerda e direita. Os alunos? Os professores? Eles que se danem.
Eu não estou feliz com tais ocu-pações. É sempre melhor um es-tudante estudando do que protes-tando. Isso é notório. Mas é preciso lembrar que as ocupações – ou in-vasões – foram a última alterna-tiva, principalmente porque as rei-vindicações sequer são discutidas.
Por isso eu os apoio. E também porque ficou claro que, mais uma vez, o governo exime-se de suas responsabilidades e culpabiliza, junto com boa parte da socieda-de, os próprios estudantes pelos problemas.
Pior. Incitados por irresponsá-veis agentes públicos, cidadãos compartilhavam com orgulho a forma regateira como policiais militares retiravam jovens das ocupações. O festival de spray de pimenta sobre estudantes foi hediondo. Mas levou ao êxtase os mais ferrenhos reacionários.
Uma pena. Pois sequer sabem de que lado estão nessa batalha.
Mais uma vez, o Estado venceu a queda de braço.
“O modo mais seguro de prevenir as revoltas...é eliminar a sua matéria.”
Francis Bacon
Governo de Lajeado perdeuo senso do ridículo
A administração se supera. Transformam qualquer fato em evento de inauguração. Sejam sin-gelas casinhas de cachorro ao lado do lixão da cidade, ou para liberar ao tráfego um pequeno pontilhão em Conventos, após inexplicáveis protelamentos em ambas as pe-quenas obras. Sem falar nas “inau-gurações” de projetos incompletos.
Mas, ridículo mesmo, foi a for-
ma como apresentaram o novo – e alugado – almoxarifado. O governo “inaugura” um espaço utilizado desde março, e não cita, por exemplo, por que só foi ocupar o pavilhão após a imprensa divul-gar que o aluguel de R$ 8 mil era pago desde junho de 2015, perío-do no qual o espaço ficou ocioso. Também não cita o fato de um ex--CC ser o dono do imóvel.
Política
A HORA · QUINTA-FEIRA, 23 DE JUNHO DE 20164
Votação de relatório do impeachment será em agostoPAÍS - A Comissão Processante do Im-
peachment aprovou novo cronograma de
trabalhos em razão dos atrasos no original,
causados pela oitiva de testemunhas.
Pela nova previsão, o relatório do senador
Antonio Anastasia deverá ser votado no
plenário do Senado no dia 9 de agosto.
Depois disso, haverá até dez dias para
marcar o julgamento final da presidente
Dilma Rousseff.
Santa Clara do Sul
A história se repete no
município de 5,6 mil
habitantes. Oito anos
depois, os candidatos
que concorreram nas eleições
de 2008 devem reeditar a dispu-
ta em outubro. Pela situação, o
administrador Paulo Kohlraus-
ch (PMDB) tenta o terceiro man-
dado.
A coligação situacionista
entre PMDB e PTB se mantém
para a eleição deste ano. Pre-
sidente do PMDB, Fabrício Ren-
ner, classifica a manutenção da
dobradinha como um processo
natural. “Sempre estivemos
completamente integrados.”
O pré-candidato a vice-prefei-
to será Fabiano Immich (PMDB).
Ele esteve à frente do Executi-
vo de 2013 até março de 2016,
quando deixou o cargo para
se dedicar à campanha. Quem
assumiu a administração foi o
Kohlrausch e Fischer repetem pleito de 2008
Siglas definem nomes para disputa à prefeitura
Formada pelo PSDB, PDT, PP e PT, a oposição aposta no assessor parlamentar e ex-coordenador regional de Saúde, Fábio Fischer (PSDB) como cabeça de chapa. O pré-candidato à majoritária perdeu as últimas duas elei-ção. Em 2008, fez 61 votos a menos que Kohlrausch. Na eleição de 2012, a der-rota foi para Immich, por 39 votos.
Estreante em eleições, o empresário Ademar Wols-chick (PDT) será o pré--candidato a vice-prefeito. As dificuldades pessoais de outros políticos e a “aposta
em um nome novo” fize-ram a coligação opositora escolher Wolschick.
Além da chapa que concorre à majoritária, a oposição também já tem nominata com os 18 pré--candidatos ao cargo de vereador. Fischer destaca a confiança da coligação nas eleições de outubro. “Per-demos as outras vezes com uma diferença muito pe-quena. Por isso temos muita esperança neste ano.”
A chapa composta por Fischer e Wolschick deve ser oficializada nas convenções do início de agosto.
vice, Inácio Herrmann.
Conforme Renner, a chapa
deve ser definida com a ajuda
dos 400 filiados em convenção
partidária programada para o
fim de julho.
PELA TERCEIRA VEZ
Pela situação, aposta é em Paulo Kohlrausch (PMDB) Oposição indica como pré-candidato Fábio Fischer
FOTOS ARQUIVO A HORA
Estado
Durante a sessão plenária
de ontem, o deputado Enio
Bacci (PDT) solicitou a mesa
diretora da Assembleia Legis-
lativa, requerimento que en-
caminha ao juiz Sérgio Moro
e sua equipe um voto congra-
tulatório ou moção de apoio,
como previsto no regimento
interno da Casa.
Segundo o parlamentar,
manifestações como essa são
necessárias neste momento de
pressões contra os trabalhos
da Lava Jato. Bacci afirmou
que as forças políticas e a so-
ciedade, de uma forma geral,
tem que expressar seu total
apoio às ações de combate à
corrupção.
“Um Parlamento como o
nosso tem que ter uma pos-
tura clara, favorável a Lava
Jato. Todos os parlamentares
têm vindo a esta tribuna falar
a mesma coisa e defender as
ações contra a corrupção, seja
quem for e de qual partido for,
que se identifique e puna os
envolvidos”, afirmou o parla-
mentar.
Para Bacci, o juiz Moro repre-
senta uma nova maneira de
atuação do Judiciário. “A mo-
ção não é apenas para a pes-
soa dele, mas sim pelo que ele
significa: um judiciário mais
independente, com mais força
e atuando com respaldo popu-
lar”, argumentou o deputado.
O parlamentar acredita que
processos semelhantes a Lava
Jato devem continuar existin-
do por longos anos e vão atuar
como um olho fiscalizador do
judiciário sobre empresários e
políticos corruptos.
Bacci requer moçãode apoio ao juiz Moro
Cruzeiro do Sul
O prefeito Cesar Leandro Mar-
mitt, o secretário da Admi-
nistração Leandro Johner e o
secretário de Planejamento
Mauro Weiler assinaram, no
dia 16, o contrato com o Bade-
sul, garantindo a liberação de
R$ 889 mil para o asfaltamento
de quase um quilômetro.
A pavimentação ocorre na li-
gação das ruas Albino Fleck e
Laura Centeno de Azambuja –
trecho que liga os bairros Vila
Rosa e Glucostarck. Segundo o
prefeito esta é uma reivindica-
ção antiga da comunidade.
O projeto para o financia-
mento foi encaminhado em
novembro de 2015. A obra cus-
tará pouco mais de R$ um mi-
lhão. Além do valor financiado
em 48 vezes e com juros de 4%
ao ano, a administração muni-
cipal ajuda com uma contra-
partida de R$ 186 mil. Segundo
o secretário Leandro Johner, em
até duas semanas, a obra deve
ser inciada.
Aprovada obra deasfaltamento no Morro
OUTROSLATICÍNIOS
5A HORA · QUINTA-FEIRA, 23 DE JUNHO DE 2016 Cidades
Vale do Taquari
A família do operador de produção Marino Zim-mermann mudou de há-bitos diante das seguidas
elevações no preço do leite. Ele, a mulher e o filho consumiam juntos uma média de três caixas com 12 litros por mês.
“Agora estamos comprando ape-nas duas caixas, porque o valor está muito alto”, alega. A consta-tação do consumidor é confirmada por pesquisa da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas). Confor-me a entidade, o litro de leite longa vida integral custava em média R$ 2,27 em janeiro. Seis meses depois, o mesmo produto alcança média de R$ 3,07.
“Se continuar subindo, não sei como vou fazer para manter o há-bito”, alega. Para Zimmermann, o alto preço não se justifica diante das dificuldades enfrentadas pelos produtores, que, segundo ele, não recebem a remuneração adequada.
“Parece que pagamos mais pela embalagem do que pelo leite”, aponta. Mãe de uma criança de menos de 1 ano, a professora Va-nessa Trasel, 30, definiu uma es-tratégia para fugir dos preços altos e não ficar sem o produto. “Como a família passou a consumir mais laticínios, fico atenta às promoções para economizar”, afirma.
Já o aposentado Arno Rocken-bach, 60, ressalta que as altas de preços são comuns nesta época do ano. Para ele, apesar do preço, con-sumir leite é necessário por se tra-tar de um alimento saudável.
Redução na oferta aumenta preço do leite Clima adverso e alta dos insumos elevaram em 35% o custo para o consumidor
“A tendência é subir mais”, acre-dita. Segundo Rockenbach, as al-tas se justificam pela redução no número de produtores, por causa da baixa remuneração, e também pela diminuição das pastagens devido às condições meteorológi-cas. “É o resultado da pouca oferta, aliada ao aumento do consumo no inverno”, aponta.
O presidente do Sindilat, Alexan-
dre Guerra, confirma a tendência. De acordo com Guerra, a produção no campo não está reagindo con-forme o esperado, e a recuperação do setor está mais lenta na compa-ração com os anos anteriores.
Ele acredita os valores devem se manter estáveis em julho, uma vez que novos reajustes poderiam impactar negativamente nos há-bitos de consumo das famílias. Já
Valor médio do litro de leite longa vida integral nas gôndolas passou de R$ 2,27, em janeiro, para R$ 3,07 em junho
o Conselho Paritário Produtores e Indústrias de Leite do Estado (Con-seleite-RS) projeta mais dois meses de elevação.
Insumos mais carosO preço pago aos produtores tam-
bém subiu no período. Números da Câmara Técnica do Conseleite-RS mostram que o valor saltou de R$ 0,85 em janeiro para R$ 1,12 em ju-
nho, alta de 32%. Nas gôndolas, a variação foi de 35%.
Conforme a entidade, as indús-trias tiveram redução de 6% no vo-lume recebido na comparação com o mesmo período do ano passado. Entre os motivos, estão as baixas temperaturas, a redução nas pas-tagens e a valorização do milho e do farelo de soja, usados na ração do rebanho.
De acordo com o presidente do Conseleite, Jorge Rodrigues, a alta dos insumos desestimulou inves-timentos na alimentação dos ani-mais e resultou em menor produti-vidade. O descarte de animais e o abandono da atividade por alguns criadores agravam o cenário.
ANDERSON LOPES
Números da Agas mostram que a variação nos demais laticínios foi menor em relação ao leite UHT. Em janeiro, a uni-dade de 720 gramas de iogurte com sabor custava R$ 5,39 em média. Em ju-nho, o valor passou para R$ 5,48, alta de 1,6%.
No mesmo período, o queijo mussarela subiu 9,8%. Em janeiro, o quilo do produto era vendido em média por R$ 26,53. Em junho, o preço médio alcançou R$ 29,15. Já o leite tipo C variou 5,9%, passando de R$ 1,84 por litro em janeiro para R$ 1,95 em junho.
Elevação para o produtor e no mercado
PROGRAMAÇÃO
Cidades6 A HORA · QUINTA-FEIRA, 23 DE JUNHO DE 2016
Lajeado
O Clube Tiro e Caça está pronto para receber os cerca de 800 partici-pantes da Convenção
CDL. O evento que marca o cin-quentenário da entidade chega à 16ª edição, sob o tema “O ama-nhã se faz agora. Você está pre-parado?”
Consolidada como referência estadual em qualificação do se-tor empresarial, a convenção teve a primeira edição em 1993, na gestão de Deoclécio Pedó. A ideia surgiu após a participação em eventos gaúchos e nacionais durante os anos de 1980 e o início da década de 90.
De acordo com Pedó, as experi-ências serviram para conceber o conceito usado até hoje no even-to. A decisão foi por fazer uma convenção objetiva, com um dia de duração e conteúdos relevan-tes capazes de agregar informa-ção para o desenvolvimento dos negócios.
Com a presença do especialista em Administração de Empresas Roberto Palominos, autor do livro Nem Acaso, Nem Milagre – a Ges-tão do Compromisso – a conven-ção ocorreu na antiga sede do CTC. “Foi um sucesso, tanto em termos de público quanto pela participa-ção de representantes da federação e de entidades de vários municí-pios gaúchos.”
Após um hiato de oito anos, a se-gunda convenção foi realizada em 2001, durante a gestão de Martin Hann. Desde então, o evento ocorre todos os anos, sempre com atra-ções de renome nacional e grande presença de público.
Para Pedó, o resultado se deve ao trabalho pioneiro aliado ao aper-feiçoamento realizado pelos novos líderes que assumiram a CDL.
Painelistas A atração principal deste ano
é o maestro João Carlos Martins. Aos 75 anos, Martins é conside-rado o maior pianista brasileiro. É reconhecido no mundo pela su-peração de diversos problemas físicos e por integrar projetos que levam a música erudita às cama-das mais pobres da população.
Na palestra “Tocando uma Em-presa”, o maestro conta a história
Convenção marca cinquentenário da CDLEvento criado em 1993 chega à 16ª edição como referência em qualificação no RS
– 8h – Recepção– 8h30min – Abertura– 9h – Palestra Adriano Braga: Inovação e estratégia para obter melhores resultados– 10h30min – Coffee Break– 11h – Palestra Giane Guerra e Lucas Schifino: Ru-mos da economia pós-crise– 12h30min – Almoço– 14h – Palestra Ricardo Cappra: MarketingHacking: Utilizando a informação para agregar valor e cons-truir relacionamentos– 15h30min – Coffee Break– 16h30min – Palestra Maestro João Carlos Martins: Tocando uma empresa– 18h30min – Encerramento
Equipe organizava na tarde de ontem os detalhes para a convenção. CDL espera um público próximo de 800 pessoas para acompanhar as palestras no CTC
THIAGO MAURIQUE
pessoal e faz uma analogia entre o funcionamento de uma orquestra e o de uma empresa.
Arquiteto e especialista em Design Estratégico, Adriano Braga apresen-ta “Inovação e estratégia para obter melhores resultados”. O palestrante abordará fatores e ações capazes de gerar resultados no varejo diante do cenário econômico adverso.
Cientista de dados, Ricardo Ca-ppra, fala sobre estratégias de comunicação e decodificação do comportamento do consumidor, na palestra “Marketing Hacking: utili-zando a informação para agregar valor e construir relacionamentos”.
O evento também terá a pre-sença da jornalista da RBS, Giane
Ricardo Cappra Giane Guerra Lucas Schifinoeconomista
Maestro
Adriano BragaEspecialista em design
estratégico
JornalistaCientista de dados
João Carlos
Guerra, e do economista do siste-ma Fecomércio, Lucas Schifino. Eles apresentam o painel “Rumos da economia pós-crise”.
Os ingressos podem ser compra-dos no local, ao valor de R$ 185 para associados CDL Lajeado e R$ 195 para os demais interessados.
Em comemoração ao aniversário
da CDL, A Hora relembra marcos
históricos da instituição em
caderno especial
7A HORA · QUINTA-FEIRA, 23 DE JUNHO DE 2016 Cidades
Lajeado
Atender o indivíduo de
forma integral e traba-
lhar pela prevenção é
uma das premissas do
novo plano de saúde. Inspirado
em sistemas desenvolvidos na
Europa, a Ação Integral de Saúde
(AIS) trabalha a humanização ao
conhecer melhor o paciente em to-
das as fases da vida.
De acordo com o presidente da
Unimed Vale do Taquari e Rio Par-
do, Aldo Pricladnitzki, o plano de
saúde com ênfase na prevenção é
o primeiro do país a ser creditado
pela Agência Nacional de Saúde.
“Trata-se de um produto inova-
dor, assim como foi o Espaço Vi-
ver Bem.”
Conforme o presidente, o aten-
dimento integral para o usuário
terá valores mais baixos, se com-
parados aos planos convencio-
nais. O motivo está na possibili-
dade de desenvolver diferentes
consultas, exames e concentrar
os atendimentos com uma equipe
multidisciplinar em espaço único.
Segundo ele, o modelo demonstra
uma nova atenção com a preven-
ção de doenças, com um atendi-
mento contínuo.
A primeira experiência foi im-
plantada em Santa Cruz do Sul,
em 2015, onde apresenta índices
favoráveis. O plano conta com mil
usuários. Desses, 98% se dizem
satisfeitos e mais de 80% tiveram
resolução nos casos.
A tendência é que o plano seja
oferecido para empresas e pessoas
físicas a partir de julho no Vale do
Taquari.
Diferente do cenário nacional
negativo, a adesão aos planos de
saúde na região teve um cresci-
mento de 3%, enquanto Lajeado
registra um acréscimo de 4,4%.
Adaptação àrealidade local
Para a coordenadora de Promo-
ção e Saúde Dr. Cynthia Caetano, o
projeto-piloto, no Vale do Rio Par-
do, trouxe aprendizado à equipe.
O programa se baseia em quatro
pilares. O primeiro deles é o aces-
so. Diz respeito à proximidade do
paciente com a equipe de saúde.
O segundo quesito se refere ao
acompanhamento das pessoas ao
longo de todas as fases da vida,
o que facilita os diagnósticos e a
tática da prevenção. O terceiro pi-
lar dá conta da integralidade do
cliente. Significa uma avaliação
tanto no aspecto físico quanto no
emocional e psicológico. O quarto
ponto é a aproximação efetiva da
equipe médica com os pacientes
em um só lugar, contribuindo
para qualidade nos atendimentos.
Unimed lança
plano de saúde
integralizadoLançamento ocorreu ontem
Equipe médica e funcionários conheceram o espaço da Ação Integral de Saúde
ANDERSON LOPES
Cidades8 A HORA · QUINTA-FEIRA, 23 DE JUNHO DE 2016
Vale do Taquari
A promessa de assinatura
da ordem de reinício dos
serviços de asfaltamen-
to entre Sério e Boquei-
rão do Leão feita pelo secretário
dos Transportes, Pedro Westpha-
len, em visita ao Vale do Taquari,
na sexta-feira, foi cumprida ontem
pelo governador José Ivo Sartori.
A assinatura ocorreu em Porto
Alegre. A Construtora Giovanella
ganhou a licitação e inicia os servi-
ços dentro de um prazo de 40 dias.
Com o fim do saldo contratual, os
trabalhos foram interrompidos em
dezembro de 2013.
Segundo Westphalen, ao menos
34 dos 75 municípios sem acesso
asfáltico serão contemplados nos
próximos meses. Diante das difi-
culdades financeiras do Estado,
para assegurar investimentos, o
Daer usa fontes de recurso exter-
nas. O Bird financia programas
como o Crema e o Restauro, o BN-
DES, os acessos municipais e a
Cide, obras diversas.
Estão em licitação a conservação
das regionais com essa demanda
pendente e sendo regularizados os
acordos para sinalização. “Pode ser
que não se iniciem obras e muitas
tenham recomeço. As que inicia-
mos tem fundo de financiamento
e empresas que ganharam a licita-
ção com condições de fazer”, disse
o secretário.
O RS tem 85% do transporte fun-
damentado por estradas, mas ape-
nas 10% delas asfaltadas. O custo
de produção é 19% mais caro em re-
lação ao país, afirmou Westphalen.
Para amenizar o problema, foi
Trabalhos para finalizar trecho da rodovia ERS-421 devem iniciar em 40 dias
Estado autoriza retomada de obras
criado um projeto estadual de lo-
gística para incentivar o uso de
outros modais como hidroviário e
aeroportuário, além de parcerias
públicas-privadas para construção
e conservação de rodovias.
Ontem, durante a solenidade de
assinatura, representantes de Sério
e Boqueirão do Leão solicitaram a
finalização do trecho de quatro
quilômetros, entre a comunidade
de Sete de Setembro e o perímetro
urbano de Sério, também paralisa-
do em 2013.
Economia estagnada O prefeito de Boqueirão do Leão,
Luiz Augusto Schmidt, comemo-
ra a retomada das obras. Destaca
a importância para desenvolver
a economia, atrair novos inves-
timentos e estimular o turismo.
“Muitos deixam de visitar os pon-
tos turísticos pela falta de asfalto.”
Com a arrecadação baseada
no setor primário, cita a dificul-
dade de escoar a produção. Sem
acesso pavimentado, o valor do
frete, dos combustíveis, dos ma-
teriais de construção e demais
produtos encarece em até 40%.
“Todos são prejudicados e a ci-
dade deixa de crescer.”
Schmidt solicitou ao gover-
no estadual a possibilidade de
estabelecer uma parceria para
iniciar as obras de asfaltamen-
to entre Boqueirão do Leão e
Progresso, em um trajeto de 12
quilômetros, pela comunidade
de São Roque. O projeto foi elabo-
rado ainda em 2009.
As péssimas condições da via de chão batido influen-ciam no cumprimento de prazos, valores e qualidade de entrega das mercadorias. Segundo o gerente da filial da Associação Rural de Lajea-do (Arla), Maciel Teston, a diferença entre o valor final dos produtos aumenta em até 4%, em relação aos pratica-dos na matriz em Lajeado. “Para a empresa, o custo de entrega aqui encarece em 60%. Muitos fornecedores evitam vender, pois sabem da dificuldade do fornecimento em município sem acesso asfáltico”, explica.
Além do preço mais eleva-do, a demora na entrega é outro problema enfrentado pelos comerciantes. Na sema-na passada, o recebimento de uma carga de cimento
atrasou em seis horas, pois o caminhão estragou durante o trajeto ainda não pavimen-tado. “Quem vem uma vez para Boqueirão do Leão difi-cilmente volta a fazer entre-gas, pois sabe que vai levar prejuízo”, afirma Teston.
Para o motorista de ônibus Marcelo Marchi, a conclu-são do trecho da ERS-421 significaria uma redução de 20 minutos no itinerário até Lajeado. “Quando não tinha nada de asfalto demorava até duas horas e meia para chegar ao destino, isso com muita poeira. Hoje faço em uma hora e 40 minutos.” Outra mudança após a con-clusão das obras será a oferta de veículos mais confortáveis aos passageiros. Ter asfalto é sinônimo de progresso e qua-lidade de vida, argumenta.
Maciel Testongerente da Arla
Quem vem uma
vez para Boqueirão
do Leão dificilmente
volta a fazer
entregas, pois
sabe que vai levar
prejuízo.
PRAZOS E QUALIDADE COMPROMETIDOS
Teston diz que custo para entrega no município encarece em até 60%
Marchi projeta redução no itinerário percorrido diariamente até Lajeado
FOTOS FELIPE NEITZKE
Cidades 9A HORA · QUINTA-FEIRA, 23 DE JUNHO DE 2016
A Hora – O governo vai atender a determi-nação judicial de rein-tegrar os funcionários demitidos?
Prefeito Irineu Horst – Ainda não fomos notifi-cados dessas decisões. A princípio vamos analisar, ver quais os direitos de cada um em si. Eu, como gestor, preciso analisar com calma todos os pro-cessos. Vimos na impren-sa a repercussão desses casos. Mas, como eu disse, não fomos notificados e o jurídico vai analisar a defesa.
Alguns funcionários demitidos foram can-didatos a vereador em 2012 pela coligação contrária ao atual go-verno. Houve qualquer tipo de perseguição contra eles?
Horst – Não. Não tem isso de perseguição. Na verdade, nem sei quem são esses funcionários.
Eu não demiti ninguém na minha gestão. Eu não tinha assumido ainda quando ocorreram. (Irineu assumiu após as decisões, com a cassação de Gilber-to Keller). Então seria até desonestidade minha falar sobre isso.
Assim como os quatro aposentados demitidos em 2013, outros servido-res concursados também se aposentaram pelo INSS no período e não foram desligados do quadro. Tais casos tam-bém serão avaliados?
Horst – Todos os casos são avaliados. Sem dúvida. É algo difícil para o gestor.
Colinas
A administração muni-cipal pretende recorrer das decisões judiciais de reintegração de servido-
res públicos. Os processos foram movidos por aposentados do Re-gime Geral de Previdência Social (RGPS) que foram exonerados em 2013. A Justiça defende a manu-tenção dos empregos e o ressar-cimento de quase R$ 400 mil aos quatro funcionários.
De acordo com os processos ju-diciais, o Executivo errou ao apo-sentar os servidores com base na legislação. Pelo texto, consta que a vacância do cargo é determinada em função da aposentadoria. Mas, os requerentes afirmam que essa medida só vale para afastamentos pelo Regime Próprio da Previdência Social (RPPS), e não pelo INSS.
Executivo perdeu 4 ações movidas por servidores
Governo avalia processos sobre afastamentos
Na decisão da 2ª Vara da Co-marca de Estrela, a magistrada cita não haver “nenhum impedi-mento à continuidade do exercício de atividade pública por servidor municipal estatutário que tenha se aposentado pelo RGPS.”
Dois funcionários públicos de-mitidos concorreram à vereança em 2012. Um pelo PP, e outro pelo PTB. Ambos faziam parte da co-ligação Inovar com União, junto de DEM e PSDB, que era contrária à candidatura de Gilberto Keller, do PMDB. Nenhum se elegeu. Elói Schmidt fez 51 votos e Ademar Hollmann, 67 votos.
O valor de causa de cada processo está avaliado em R$ 80 mil. É essa a estimativa do advogado. Os valores são referentes às remunerações que deixaram de ser pagas desde a exo-neração até a efetiva reintegração, que ainda não ocorreu.
Além dos salários retroativos, o Executivo foi condenado – em primeira instância – a pagar por todas as custas processuais. Também cabe ao município cus-tear os honorários advocatícios do procurador da parte adversa, fixados em 10% sobre o montan-te dos valores devidos pelo perí-odo de afastamento, o que pode representar algo em torno de R$ 40 mil.
Já a administração municipal sustenta que “a concessão de aposentadoria pelo RGPS é caso de vacância do cargo efetivo, in-dependente do regime a que este-ja vinculado o servidor”. Para a assessoria jurídica da prefeitura, é irregular o acúmulo de remune-rações – aposentadoria e salário normal – do cargo efetivo por “expressa vedação no ordena-mento jurídico”.
“Não tem isso de perseguição”
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Agro10 A HORA · QUINTA-FEIRA, 23 DE JUNHO DE 2016
Vale do Taquari
O condomínio Florença,
na comunidade de Li-
nha Barão do Triunfo,
em Roca Sales, será o
segundo empreendimento, de um
total de quatro, a iniciar as ativi-
dades. A Dália Alimentos progra-
ma a inauguração para o dia 30, a
partir das 14h.
Foram investidos R$ 5 milhões
numa área de 7,2 hectares. O pro-
jeto associativo reúne 16 famílias
e terá capacidade de alojar 262
animais. Os serviços começaram
em outubro de 2014. Conforme o
presidente do condomínio, Pas-
qual Bertoldi, o novo e moderno
empreendimento trará melhor
Projeto associativo de produção leiteira será apresentado dia 30, em Roca Sales
Cooperativa inaugura segundo condomínio
qualidade de vida aos associados,
minimizando o tempo de traba-
lho e a mão de obra empregada
na produção leiteira. “Com uma
atuação visionária, a cooperativa
preocupa-se com o futuro das ge-
rações. Prova disso são os vários
jovens sucessores que, direta ou
indiretamente, fazem parte desse
projeto”, destaca.
O presidente do Conselho de
Administração, Gilberto Antô-
nio Piccinini, reforça que, além
da qualidade de vida, o projeto
associativo oportuniza mais
qualidade no leite produzido, sa-
nidade animal e produtividade.
Piccinini destaca, ainda, que
se trata de uma nova concepção
de produção leiteira com o que
há de mais moderno no mundo.
O primeiroO primeiro condomínio com or-
denha robotizada está em funcio-
namento em Nova Bréscia desde
outubro do ano passado. Tem 200
animais confinados, desses 165
vacas em lactação e uma produ-
ção média de 28 litros de leite/
vaca/dia, o equivalente a 4.400 li-
tros diários. Os próximos a entrar
em funcionamento estão localiza-
dos em Arroio do Meio e Cande-
lária, com datas a definir.
Estado
Especialistas do segmento lei-
teiro participaram da segunda
reunião do projeto que criará, ain-
da em 2016, o planejamento es-
tratégico do setor, promovido pelo
Instituto Gaúcho do Leite (IGL).
Realizada na terça-feira, em Por-
to Alegre, a iniciativa conta com a
coordenação técnica do Programa
Gaúcho de Qualidade e Produtivi-
dade e demais entidades ligadas à
cadeia produtiva. Todas ajudam a
construir um diagnóstico setorial
inédito no estado e a buscar solu-
ções de longo prazo, para os próxi-
mos seis meses.
Para o presidente do IGL, Gilber-
to Antonio Piccinini, o encontro
permitiu uma análise completa do
segmento. Divididos em cinco me-
sas, cada uma contava com um re-
presentante e mediador de um elo
diferente da cadeia: produtor, in-
dústria, fornecedor e consumidor.
Para o secretário-executivo do
Pgqp, Luiz Ildebrando Pierry, “nos-
so esforço é promover esta oportu-
nidade de união. Temos que exe-
cutar o que foi discutido e buscar
juntos uma certificação para a ca-
deia gaúcha do leite”, avalia.
Cadeia leiteira projeta plano estratégico
Complexo terá capacidade de receber 262 animais. Obra começou em 2014
DIVULGAÇÃO
ANIVERSÁRIO
No dia 15, a cooperativa completou 69 anos de fun-dação. Durante as comemo-rações, ocorreu o anúncio da aprovação de R$ 95,3 milhões para financiamento do Complexo Avícola, a ser erguido em Arroio do Meio. O valor é financiado pelo Banco Regional de Desen-volvimento do Extremo Sul (BRDE).
Polícia 11A HORA · QUINTA-FEIRA, 23 DE JUNHO DE 2016
Lajeado
A assessoria do Hospital
Bruno Born (HBB) con-
firmou, às 2h40min
de ontem, a morte do
aposentado, Valdemar Dionísio
Grebin, 68 anos. O idoso foi atro-
pelado no sábado, na rua 11 de
junho, bairro São Cristóvão. De
acordo com o registro na dele-
gacia de polícia, o motorista do
carro parou no local.
Grebin caminhava ao lado da
mulher. O casal havia recém-sa-
ído de uma missa, realizada na
paróquia São Cristóvão. Quan-
do caminhavam pela rua 11 de
Junho, próximo à esquina com
a rua Almirante Barroso, o apo-
sentado foi atropelado por um
Siena, cor prata.
Após o choque, Grebin foi ar-
remessado ao chão com a for-
ça do impacto. Ao cair, bateu
a cabeça. Segundo diagnóstico
no hospital, o idoso sofreu trau-
Dionísio Grebin, 63, saía da missa quando foi atingido. Óbito foi confirmado ontem
Mais um idoso morre atropelado em 2016
matismo craniano. Desde então,
ficou internado na UTI do HBB.
Mas não resistiu.
Essa foi a segunda morte de
idoso em pouco mais de um mês.
No dia 19 de maio, José Renato
Wendt, 61, morreu em um leito
da UTI do mesmo HBB. Ele foi
atropelado 12 dias antes, na noi-
te do dia 7, quando caminhava
sobre a faixa de pedestres, na es-
quina da av. Benjamin Constant
com a rua Saldanha Marinho, no
centro.
Nessa ocorrência, diferente do
caso de Grebin, o motorista não
parou no local do atropelamento
e tampouco prestou socorros. Até
o momento, a Polícia Civil (PC)
segue investigando a autoria do
crime. O motorista, além de atin-
gir o aposentado sobre a faixa de
segurança, teria cruzado o sinal
vermelho.
Casos em outros anosLajeado registra diversos ca-
sos de atropelamentos de idosos
nos últimos anos. A maioria em
rodovias. Em fevereiro de 2015,
Luiz Carlos Moraes, 63, morreu
atropelado na noite de um do-
mingo. De acordo com a Polícia
Rodoviária Federal (PRF), ele foi
atingido por um Volkswagen
Gol, com placas de Panambi. A
vítima tentou atravessar a via
repentinamente e o condutor pa-
rou para prestar socorro.
Em 2013, houve pelo menos
duas mortes de idosos lajeaden-
ses sobre rodovias. O primeiro
caso aconteceu em fevereiro e
matou Otacílio Alves Soares da
Costa, 66, morador de Conven-
tos. Ele andava de bicicleta no
fim da tarde pela ERS-421 quan-
do foi atropelado por um veículo
Celta, da Prefeitura de Forqueti-
nha. Chegou a ser encaminhado
ao HBB, mas não resistiu.
Dois meses depois, foi a vez do
aposentado, Celson Andres, 78,
natural de Lajeado, morrer atro-
pelado por volta das 16h30min
de um sábado, quando tentava
atravessar a BR-386. Com proble-
mas em uma das pernas, ele foi
atingido por um Vectra. O cho-
que ocorreu próximo ao acesso
principal de Estrela. Havia uma
faixa de pedestre a poucos me-
tros, mas o idoso não a utilizou.
Há oito anos, também na BR-
386, o aposentado Almiro Ar-
lindo Gohl, 76, morreu após ser
atropelado por uma motocicleta
no km 342 da rodovia federal,
em Lajeado. Ele também che-
gou a ser socorrido ao HBB, mas
morreu logo após dar entrada
no hospital.
Aposentado caminhava pela rua 11 de julho. Ele ficou internado quatro dias
ANDERSON LOPES
Polícia A HORA · QUINTA-FEIRA, 23 DE JUNHO DE 201612
Teutônia
A família de Daiane Sie-beneichler de Castro, 33, assassinada com mais de dez facadas
no peito, costas, rosto e mãos, aguarda pela prisão do crimino-so. O crime ocorreu em 17 de ju-lho de 2014, às 20h, na residência
do casal, na rua Asído Dreyer, em Teutônia, e teve o julgamento em júri popular ontem, no Fórum. O acusado, Levi Lopes de Castro, 28, recebeu a sentença de 24 anos em regime inicial fechado.
Lopes se entregou à polícia minutos depois do assassinato e permaneceu um ano e cinco me-ses no Presídio Estadual de Laje-
Júri condena foragido a 24 anos de prisão Levi Lopes de Castro é acusado pelo assassinato de Daiane Siebeneichler em 2014
ado. Entretanto, em dezembro de 2015, ele e mais dois fugiram do sistema prisional. Com a mudan-ça na legislação, desde 2008, foi julgado mesmo sem estar no ple-nário. O julgamento durou oito horas e 10 minutos e contou com sete homens no júri.
A acusação foi sustentada por Milton Stalhöfer e o promotor da Comarca de Teutônia, Jair João Franz. Eledi Amorim Porto representou o réu. O debate teve a mediação da juíza da 1ª Vara, Ângela Lucian. Durante o julga-mento, foram ouvidas duas teste-munhas e dois familiares.
A vizinha do casal, Lurdes Kon-rad, 47, assistia a televisão na noite do crime. Segundo ela, ou-viu pedidos de socorro. Ao abrir a janela, viu Levi correndo e Daia-ne caída sobre o gramado. O sol-dado Carlos Peixoto, da Brigada Militar chegou ao local e chamou o Samu. Também recebeu liga-ção revelando que Levi estava na casa do irmão e queria se entre-gar. “Perguntamos pra ele o que ele tinha feito e ele disse: ‘furei’ minha ex-mulher”. Após registro, ele foi encaminhado ao presídio.
Sobre o casoUma semana antes do assas-
sinato, Levi recebeu R$ 700 refe-rente a serviços prestados pela companheira. Com o dinheiro, fi-cou três dias consumindo drogas em Lajeado. Preocupada, Daiane espalhou cartazes pela cidade e divulgou no Facebook. Ele foi pego em blitz. Depois disso, ela recebeu ameaças e foi orientada pela Defensoria Pública a trocar as fechaduras de casa.
No dia 17, o acusado utilizou a bicicleta do irmão Jonatan e foi até a casa da vítima, en-trando pelo telhado. Ao chegar na residência, a mulher foi sur-preendida.
Levi atacou Daiane com uma faca de 22 centímetros. Ela pu-lou a janela e foi perseguida pelo acusado. O assassinato ocorreu em frente à casa.
Levi confessou o crime e disse ter sido motivado por traição. Segundo ele, a ex-companheira estava enviando fotos íntimas para um japonês de São Paulo em troca de dinheiro. No entanto, nenhuma prova foi encontrada.
Júri popular condenou Levi a 24 anos de reclusão. Família pede prisão imediata
MACIEL DELFINO
“Ele foi julgado, mas vai começar a cumprir pena quando?”
A Hora – Como a se-nhora avaliava a relação da Daiane com o Levi?
Mãe Vera Scholmeier – Era sempre muito desigual. Ele sempre tinha problemas e recaídas nas drogas. Ela sempre tentava e dava mais uma chance, mas eu não via, não achava que ele ia conseguir. Eu apoia-va a separação há muito tempo, porque via que não daria em nada.
Quando recebeu a ligação, sabendo que ela havia sido esfaqueada, qual foi a reação naquele momento?
Vera – Foi horrível, não conseguia entender isso. Meu filho me ligou e disse: “Mãe, o Levi matou a Daia-ne”. Eu perguntava como. Pra mim não era verdade. Entrei em pânico. Nunca pensei que ele pudesse fazer uma coisa dessas.
Qual o sentimento hoje?
Vera – Muito triste. Meu coração anda de bengala. Tínhamos uma afinidade. Mãe e filha sempre são mais próximas e conver-sávamos muito. Tudo que acontecia, ela me contava. Se não dava ao vivo, era por telefone. Nos falá-vamos muito e hoje sinto muita falta disso. De poder
contar coisas que eu só contava pra ela e ela pra mim. É muito difícil.
O que sentiu quan-do soube que Levi foi preso?
Vera – Fiquei feliz, por-que, pelo menos ele estava preso. Fiquei satisfeita por ele ter se entregado.
Como a família julga a fuga dele?
Vera – É uma lástima. Achamos que alguém de dentro do presídio facili-tou, porque foram três que fugiram naquela noite, que cerraram as grades. Eles estavam em um lugar onde seria como uma cela de castigo e lá era mais fácil de chegar na rua. Não temos prova nenhuma, mas pensamos, e como não conseguem pegar ele? É muito difícil de entender, de aceitar. Ele foi julgado, mas vai começar a cumprir pena quando?
A HORA · QUINTA-FEIRA,
23 DE JUNHO DE 2016
Grêmio
Roger define volanteRamiro como titular
Partida contra o Vitória ocorre na Arena, às 19h15min
PATROCÍNIO:
O técnico Roger Machado definiu
o time do Grêmio para enfren-
tar o Vitória hoje, na Arena, às
19h15min, com Ramiro como
substituto do capitão Maicon. O treinador
justificou a escolha do camisa 17 na dispu-
ta com Jaílson pela hierarquia dos volantes
do elenco.
Sobre as mudanças na defesa, Roger fez
questão de ressaltar sua confiança em
Bressan e Fred. O treinador pediu para a
torcida esquecer as atuações ruins da du-
pla nas eliminações para Juventude e Ro-
sario Central e ressaltou a necessidade do
apoio para o Grêmio seguir na briga pela
liderança do Brasileirão.
O provável time titular para enfrentar o
Vitória é: Marcelo Grohe, Edílson, Bressan,
Fred, Marcelo Oliveira, Walace, Ramiro,
Giuliano, Douglas, Everton e Luan.
O Vitória terá novidades no time titular.
Depois das críticas à defesa, principalmen-
te com as bolas aéreas, o técnico Vagner
Mancini decidiu promover a entrada de
Kanu, que forma a dupla de zaga com
Internacional
O Internacional ficará sem seu ca-
pitão pelos próximos quatro jogos.
Ontem, a direção do clube Gaúcho
confirmou a lesão muscular de Pau-
lão. O zagueiro sentiu o problema du-
rante a derrota para o Figueirense,
em Florianópolis, e ficará de fora por
15 dias. Para a partida de hoje contra
o Coritiba, às 21h30min, no Couto Pe-
reira, Alan Costa deve ser o titular.
Além dele, Geferson, Fernando Bob
e Anderson serão as outras modifica-
ções. O provável time do Inter tem:
Danilo Fernandes, William, Alan Cos-
ta, Ernando, Geferson, Fernando Bob,
Fabinho, Anderson, Gustavo Ferra-
reis, Eduardo Sasha e Vitinho.
Os gaúchos têm 19 pontos. O líder
é o Palmeiras, com 22. Para recupe-
rar a ponta da tabela, precisa golear
os paranaenses por, no mínimo, seis
gols de diferença.
O Coritiba tem seis desfalques.
Benítez, González, Ceará, Alan
Santos estão no departamento
médico. Juninho e João Paulo es-
tão suspensos. Luccas Claro retor-
na de suspensão e volta ao time
titular. A provável escalação tem:
Wilson, Dodô, Rafael Marques,
Luccas Claro, Carlinhos, Amaral,
Edinho, Ruy, Juan, Felipe Amorim
e Kleber.
Paulão sente lesão e para por 15 dias
Victor Ramos. Além de Kanu, o coman-
dante mudará as laterais. Norberto será
poupado do jogo e Maicon Silva está ma-
chucado. Mancini pretende utilizar Eul-
ler na lateral esquerda, com Diego Re-
nan na direita. No meio, Willian
Farias volta após cumprir
suspensão diante da
Chapecoense. No
ataque, Mancini
aguarda apenas
a regularização
do novo contrato
de Marinho para con-
firmar o jogador. Caso ele
não esteja apto a tempo,
Flávio será o titular.
A provável escalação
do Vitória para o jogo
tem: Fernando Miguel,
Diego Renan, Victor Ra-
mos, Kanu, Euller, Amaral,
Willian Farias, Tiago Real,
Dagoberto, Marinho (Flávio)
e Kieza.
14 A HORA · QUINTA-FEIRA, 23 DE JUNHO DE 2016
Regional
Aslivata define fórmula de disputaEncontro ocorre hoje, às 19h30min, na Câmara de Vereadores de Lajeado
A Associação de Ligas do
Vale do Taquari (Asli-
vata) convoca os clu-
bes que confirmaram
participação no Campeonato
Regional de 2016 para reunião
técnica. O evento ocorre hoje, às
19h30min, na Câmara de Verea-
dores de Lajeado, na av. Benjamin
Constant, 670. Até o momento,
há 27 equipes confirmadas.
Até amanhã, a lista pode ser
acrescida de mais um participan-
te. Pela categoria veterano, o en-
contro ocorre no dia 1º de julho, a
partir das 19h30min, na sede da
Aslivata. A confirmação pode ser
feita até a data da reunião.
No encontro de hoje, será apre-
sentado o regulamento as equi-
pes, definidas as chaves e a fór-
mula de disputa. O certame inicia
no dia 17 de julho.
Equipes confirmadasColorado FC e Taquariense, de
Taquari; Assespe e Monterey, de
Venâncio Aires; Rui Barbosa,
Forquetense e Amigos, de Arroio
do Meio; 7 de Setembro, de Capi-
tão; Clube Atlético Navegantes,
de Encantado; Aimoré e Imi-
grante, de Estrela; Ecas e Rio-
grandense, de Imigrante; Ouro
Verde, Ribeirense e Saideira, de
Teutônia; Rudibar, de Bom Re-
tiro do Sul; Juventude, de Bro-
chier; Ser São Cristóvão e União
Campestre, de Lajeado; Arroio
Alegrense, de Forquetinha;
Brasil, de Marques de Souza;
11 Amigos, de Poço das Antas;
25 de Julho e Canarinho, de Cru-
zeiro do Sul; Juventude e Flu-
minense, de Westfália.
Voleibol
No domingo passado, a
equipe da ARV/Roca Sales
recebeu os times Vale Más-
ter, de Estrela, Campo Bom
Vôlei, TDS/Bento e e AVVES,
de Esteio, para a disputa da
Taça ARV de Vôlei Masculi-
no.
O título ficou com a
equipe anfitriã, que ven-
ceu todas as partidas. Na
segunda colocação, ficou
o TDS/Bento e na terceira,
o AVVES, de Esteio. Vale
Máster foi o quarto colo-
cado e CB Vôlei, o quinto.
Intercomunitários
Os Jogos Intercomunitários,
promovidos pelo Governo de
Estrela, por meio da Secre-
taria Municipal de Esportes
e Lazer, encerrou mais uma
modalidade. Arroio do Ouro é
a campeã da bocha, conquis-
tando o quarto título conse-
cutivo (2013, 2014 e 2015).
A final foi disputada no sá-
bado passado, em Arroio do
Ouro, quando a equipe local
venceu Linha Lenz por 3 a 0.
No jogo de ida das finais, Lenz
havia derrotado Arroio do
Ouro por 2 a 1, mas não con-
seguiu manter a vantagem e
ficou com o vice-campeonato.
Na terceira colocação, ficou
a equipe de Porongos, e em
quarto lugar, Glória.
Além do título da bocha,
o fim de semana apontou os
finalistas do futsal feminino.
Em Costão, o Costão derrotou
o Lenz B e agora enfrentará o
Lenz A, que eliminou o Delfi-
na. As finais ocorrem no dia 2
de julho, em Costão.
ARV conquista torneio
Arroio do Ouro vencena bocha
Atual campeão da categoria titular, 25 de Julho, de Cruzeiro do Sul, confirmou participação na edição 2016
ARQUIVO A HORA
15A HORA · QUINTA-FEIRA, 23 DE JUNHO DE 2016
Agenda – 15ª rodada
Classi"cação
Resultados
Inscrições para Circuito Integrado de Padel
Informe www.soges.com.br 1ª divisão – Campo 112h30min – Anjos da Noite x Passa Bola B13h30min – Sombras x Meninos da Vila14h30min – Al Qaeda Jr x Demonhos Jr15h30min – Boka Bier x Xernobyl16h30min – Alambique FC x Sokanelas17h30min – Sangue Frio x Cevaria18h30min – Xtotz United x Saidera
2ª divisão – Campo 212h30min – LDU x Bud FC13h30min – Tsunami FA x Hooligans14h30min – Os Kururus GR x Fúria F.C15h30min – Capote FC x Os Kururus NC16h30min – Thundercats x Sem Bronca FTA17h30min – Donos da Bola x Smoking F.C18h30min – Patriots SB x Manguaça
Primeira divisão: Xernobyl (21), Alambique FC (19 pontos), Sokanelas (18), Boka Bier e Anjos da Noite (16), Demonhos JR (15), Sangue Frio (13) e Al Qaeda JR (12), Saidera (8), Xtotz United e Sombras (6), Meni-nos Da Vila (5), Cevaria e Passa Bola B (4).
Segunda divisão: Fúria (21 pontos), Donos da Bola (20), Smoking (19), Capote (18), Patriots (16), Manguaça (15), Geral Estrela (15), Bud FC (11), Tsuna-mi, Sem Bronca e Hooligans (10), Os Kururus GR (8), Os Kururus NC (5), Thundercats e LDU (1).
Terceira divisão: Brocadores (21), Sokanelinhas (18), Firma (16), Cetudos (15), Galácticos (13), Falka-trua, Só Pela Ceva, Falcons e Cevaria B (12), Super 10, Renegados, Gunners e Alambique Original, Finotrato (6) e Ser Nata (4).
Segunda divisãoTsunami 2 X 3 Geral EstrelaOs Kururus GR 3 X 4 Bud FCCapote FC 3 X 3 HooligansThundercats 2 X 7 Fúria FCDonos da Bola 5 X 2 Os Kururus NCPatriots 1 X 0 Sem BroncaManguaça 2 X 4 Smoking
Terceira divisãoGalácticos FC 1 X 3 Gunners FCFinotrato 5 X 0 Ser NataFalcons 3 X 6 Firma FCSuper 10 1 X 3 Falkatrua FCEBrocadores 2 X 1 Cevaria BSokanelinhas 2 X 1 Renegados Só Pela Ceva 2 X 2 Alambique Original
As disputas da segun-
da etapa do Circuito
Integrado de Padel
Sete/Soges iniciam
no dia 1º de julho, às 19h, na
Soges. No sábado, 2, os jogos
ocorrem a partir das 8h30min.
As duplas que se classificarem
disputam o título no dia 9. No
fim da etapa, ocorre o tradi-
cional jantar com a entrega
da premiação e sorteio de
brindes.
As inscrições podem ser fei-
tas pelo www.setesoges.com.
br Caso haja dificuldades para
efetuá-las, favor contatar com
a Comissão Organizadora,
pelo [email protected].
Faltam oito rodadas para o fim da primeira fase
Os jogos válidos pela 15ª ro-
dada da Copa Soges ocorrem
neste sábado. Até o fim da fase
classificatória, a competição
terá mais oito rodadas. A pri-
meira divisão entra em cam-
po quatro vezes. A segundona,
cinco; e a terceirona, seis.
Até o momento, apenas
uma equipe está classificada à
próxima fase. Trata-se do Xerno-
byl, atual campeão da primeira
divisão. O clube de Teutônia não
pode ser mais alcançado pelo Sai-
dera, primeiro time fora da zona
de classificação.
Em busca do gol milAs redes balançaram 882 vezes
até a 14ª rodada, uma média de
63 gols por rodada. No ano passa-
do, Fabiano Ferreira, o “Cotona”,
do Anjos da Noite, foi o autor do
gol mil da temporada.
Equipes da primeira e
segunda divisão dispu-
tam a 15ª rodada neste
sábado
Segunda etapa do torneio de padel inicia no dia 1º de julho. Finais estão marcadas para o dia 9 de julho
EZEQUIEL NEITZKE
Lajeado,Quinta-feira, 23 de junhode 2016
Jornalismo / redação: [email protected] Publicidade: [email protected]: [email protected]