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A M A D O A L O N S O EN EL R E C U E R D O INVENTARIO DE TRABAJOS, DE CARÁCTER GENERAL,
EN TORNO A SU FIGURA, A SU OBRA
(3)
J OSÉ P O L O
Universidad Autónoma de Madrid
RESUMEN
En el número anterior se hizo ya el primer tramo, 1927-1945, del recorrido que nos llevará hasta el año 2000 inclusive, es decir, todo lo que del siglo xx afecta a los comentarios generales alrededor de nuestro estudioso. En la presente entrega llegaremos, desde 1946, hasta 1951, justamente un año antes del fatídico 1952 (cuando él fallece), de donde arranca un conjunto imponente de textos sobre su figura y su obra que serán exhumados , siquiera c o m o material de fichas bibliográficas, en su momento . En el escaparate de hoy habrá ocasión de mirar hacia atrás, 1929-1931, textos hallados por mí «extemporáneamente» (publicado ya el número anterior, 1927-1945); y, al mismo tiempo, instalados e n el siguiente peldaño cronológico, 1946-1951, omitiré un texto insuperable de María Rosa Lida, del primero d e e sos hitos, porque d e s e o darle el tratamiento, «filológico», que se merece (mucho más adelante).
PALABRAS CLAVE
Trabajo creador; capacidad organizadora en lo científico; la disciplina de un gran maestro.
III
VUELTA ATRÁS: 1929-1931
0
E n l o s t r a b a j o s d e c o r t e f u n d a m e n t a l m e n t e b i b l i o g r á f i c o , s o b r e t o d o
c u a n d o s e t r a t a d e n o p r e s e n t a r f i c h a a l g u n a s i n h a b e r v i s t o e s o s t e x
t o s , e s n o r m a l q u e u n i n v e s t i g a d o r t r a s p a s e u n l í m i t e c r o n o l ó g i c o d a d o
y d e s p u é s t e n g a la o p o r t u n i d a d d e v é r s e l a s f r e n t e a u n e s t u d i o , o l o
CAUCE, Revista de Filología y su Didáctica, n° 22-23, ¡999-2000 /págs. 421-435
4 2 1
JOSÉ POLO
q u e s e a , d e l e s p a c i o t e m p o r a l y a i d o , d e n t r o d e u n a s e r i e ( c o m o e s e l
c a s o d e a h o r a ) , t r a b a j o c u y a p r e s e n t a c i ó n n o d e b e e s p e r a r h a s t a q u e ,
d e n t r o d e u n o s a ñ o s , s i l a s c i r c u n s t a n c i a s l o p e r m i t e n , p u e d a d a r c i m a
a la p u b l i c a c i ó n d e e s t o s l a r g o s , g e n e r o s o s , m a t e r i a l e s .
1. E n 1 9 2 9 , e l C l u b E s p a ñ o l d e B u e n o s A i r e s p u b l i c a u n o p ú s c u
l o q u e c o n t i e n e , e n t r e o t r a s , e l t e x t o d e u n a c o n f e r e n c i a d e n u e s t r o
a u t o r ( p á g s . 8 1 - 1 0 5 ) ; e l m i s m o a ñ o , e n Verbum ( v o l . XX I I , p á g s . 3 2 1 -
3 3 8 ) ; a ñ o s d e s p u é s , e n Anales de la Institución Cultural Española,
i n - 2 / 1 9 5 3 , p á g s . 3 8 7 - 3 9 7 ( v é a s e la b i b l i o g r a f í a a l o n s i a n a d e B . P a l o m o
e n e s t a m i s m a r e v i s t a , Cauce, 1 8 - 1 9 / 1 9 9 5 - 1 9 9 6 , f i c h a 2 1 ) . P u e s b i e n :
o p e r a n d o c o n la p r i m e r a f u e n t e s e ñ a l a d a , a p a r e c e , a m a n e r a d e s í n t e
s i s i n t r o d u c t o r i a , « M a n i f e s t a c i ó n d e l s e ñ o r p r e s i d e n t e d e l C l u b E s p a ñ o l ,
d o c t o r A r e u F r a n c o , a l i n a u g u r a r e l c i c l o d e c o n f e r e n c i a s d e 1 9 2 9 c o n
la d e l d o c t o r A m a d o A l o n s o » . R e p r o d u z c o a h o r a e s a s p a l a b r a s d e p r e
s e n t a c i ó n ( p á g s . 8 1 - 8 3 ) , n o s o l o r e l a t i v a s a l d o c t o r A l o n s o , s i n o a l e s p í
r i t u d e s u e s c u e l a , l a d e M e n é n d e z P i d a l , y a l d e la c u l t u r a e n t é r m i
n o s g e n e r a l e s .
Excmo. señor Embajador;
Señoras y señores:
El Club Español, correspondiendo a su honrosa tradición cultural y social, inaugura esta tarde las conferencias de este año con la a cargo del doctor Amado Alonso, prestigiosa figura, que disertará sobre «lo [así, con minúscula, solución posible, aunque no entro en detalles] picaresco e n la novela picaresca». La sola enunciación del tema de la conferencia indica que hemos de tener un rato delicioso, practicando el orador el precepto horaciano de enseñarnos y a la vez deleitarnos.
Yo cumplo, n o solamente con el deber, s ino c o n el honor d e pronunciar estas palabras preliminares, que ya son de práctica e n toda conferencia.
El doctor Amado Alonso es joven, y c o m o vamos a conocer, sabio y maestro. Parece que estas condiciones son difíciles de reunir; pero en el caso e n que concurren e n una persona c o m o nuestro conferenciante, son, sin duda alguna, premio a un mérito excepcional .
El doctor Amado Alonso, joven, n o es una promesa; es una realidad y un alto valor entre los sabios españoles .
Parece mentira que en tan p o c o t iempo — y ya veis que por m u c h o que lo oculte no puede disfrazar la hermosa edad que t iene— se pueda ser notable; obtener una cátedra e n la Universidad Central [dato que n o se corresponde con la realidad], la de más categoría de España; ser profesor en Alemania; ir en misión científica a Norte America y a las Antillas; venir
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AMADO ALONSO EN EL RECUERDO
a Buenos Aires, requerido para dirigir el Instituto de Filología. Parece mentira, pero es una realidad. Por si ésto [esto] fuera poco , todavía hay algo que m e hace más grata esta presentación, tiene el doctor Amado Alonso, [coma del original] una modestia, una sencillez, que es la piedra de toque del verdadero mérito, y que e n la convivencia social nos hace tan apreciable la amistad de personas c o m o él. Porque!,] por m u c h o que se sepa o por mucho que se tenga, hay que disimularlo para n o imponer a los demás la molestia que nos proporciona el que nos estén dic iendo que se tiene más o que se sabe más. Sabemos m e n o s y tenemos menos; pero n o queremos que se nos diga por el que sepa o por el que tiene, aunque lo digan los demás. El doctor Alonso, c o m o hombre de mérito, de delicadeza, y con la verdadera concepc ión de su papel, oculta en absoluto sus altas dotes.
Estos hombres, que actualmente son dignos representantes de la ciencia española, están haciendo con ella algo así c o m o el que arroja una piedra a un estanque de aguas tranquilas. Cae la piedra y se producen los círculos concéntricos, que cada vez van extendiendo más su radio. Así está ocurriendo con la ciencia y el arte españoles , con todos los valores hispanos, porque, afortunadamente para nosotros y para la raza, después de un t iempo en que parecía dormida, la amada Patria ha despertado, ha resurgido e n una forma tal c o m o esos círculos concéntricos, y lleva camino de abarcar el m u n d o y d e asumir el papel en la historia de la humanidad que realmente corresponde a esta raza fuerte, noble, grande, con todos los elementos y todas las virtudes.
Si se dice que e n religión se puede servir a Dios en cualquiera de los estados, de la misma manera e n el amor a la Patria se la puede servir en cualquiera de las situaciones. Pero creo yo , y quiero creer que crees igualmente conmigo, que de ninguna manera se la p u e d e servir tanto c o m o saliendo estos valores nuestros a esparcir el gen io de la raza por el mund o entero, y especialmente por estas repúblicas hispanoamericanas. Son estos hombres los apóstoles de la buena nueva; con ellos se eleva el concepto español; sirven a la Patria y al mismo t iempo nos sirven a nosotros, haciendo que se tenga de la colectividad el concepto respetuoso que se debe de [así e n el original] tener. Es por ello [por lo] que d e b e m o s estar agradecidos por estas misiones, e n verdad benéficas.
Como no quiero privaros del placer de oír al doctor Alonso, voy a terminar diciendo solamente: que en nombre del Club Español agradezco e n primer término a las damas, que forman una bella orla policroma e n esta página, tan grata para el Club; e n segundo lugar, a los que nos honran visitando esta casa y atendiendo nuestra invitación; y, finalmente, a los señores que s iendo socios del Club contribuyen con su presencia a que resulten concurridas estas reuniones y adquieran mayor brillantez. Esta es , verdaderamente, labor social a que todos debemos propender.
Tengo el honor de dejar al doctor Alonso e n poses ión de la tribuna del Club Español.
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JOSÉ POLO
2 . Y a h o r a v o y a r e p r o d u c i r e l c o m i e n z o ( p á g s . 8 4 - 8 5 ) d e s u c o n f e
r e n c i a p o r q u e l o d i c h o p o r é l s i r v e i g u a l m e n t e d e a u t o r r e t r a t o , a u n q u e
é l n o s e l o p r o p o n g a , p o r l o l u m i n o s o d e s u p e n s a m i e n t o ( d e s u p r o
p i a v i d a , d i r í a m o s d e s p u é s , f a l l e c i d o e n 1 9 5 2 ) . El t e x t o a n u n c i a d o r r e z a :
« C o n f e r e n c i a p r o n u n c i a d a p o r e l d o c t o r A m a d o A l o n s o e n e l C l u b E s p a
ñ o l , e l 2 8 d e j u l i o d e 1 9 2 9 , s o b r e Lo picaresco en la novela picaresca».
Señor embajador;
Señoras y señores:
D e las amistosas palabras del doctor Areu Franco, que con tanta amabilidad se ha dirigido al presentarme a ustedes, me ha venido la idea de que quizás he tenido la suerte de que se me realice al revés el milagro de Mahoma. «Ya que no viene la montaña a ti, v e tú a la montaña». A mí al revés: ya que no voy o n o p u e d o ir a mi Patria, la madre Patria v iene a mí.
Y de las gentilezas que el doctor Areu Franco ha querido dedicarme, vosotros no os hagáis la ilusión de que se puedan realizar.
Como vamos a hablar de algo español y de algo antiguo, el tema puede cautivarnos con esa doble atracción que tiene lo lejano del t iempo y del espacio. Y dicho esto, p o d e m o s pasar a nuestro tema.
Hay varias maneras de leer un libro: primera, por recreo del m o m e n to. A este placer de orden estético, las obras de siglos pasados añaden el de ver c ó m o una Humanidad ida se hace presente, una Edad muerta!,] y ya disgregada en el innumerable polvillo de los Archivos, se congrega, se articula, se organiza y se levanta ante nosotros con todas las prerrogativas de la vida. Y todo!,] sucedido a la orden taumatúrgica del Arte, a la voz, n o de un reconstructivo Levántate y anda, de quien podía resucitar a los muertos, s ino de un Nunca morirás, pronunciado por uno de e sos p o c o s divinos humanos que l lamamos poetas. Pero hay una tercera manera de leer, que nos dará en contemplación maravillada horizontes m u c h o más amplios: Leer [leer] para asomarnos por las ventanas abiertas de los libros, [coma del original] al alma misma de una nación.
¿Y en qué puede consistir el alma de una nación? ¿En la suma de las almas individuales, de todas las que e n este momento existen y de todas las que han existido siglos arriba? ¿En un término medio , c o m o esas medias aritméticas que emplea tan útilmente la Estadística?
En algo más, sin duda, y en algo distinto también. El alma d e un pueblo n o es meramente la suma de las almas individuales, s ino el sistema de atracciones y repulsiones que las mantiene e n coherencia, c o m o una constelación n o es tanto la suma de los astros que la integran, [coma del original] cuanto el sistema de fuerzas que los sostiene armonizados y e n equilibrio: la existencia de e se múltiple y muto [mutuo] centro de gravedad que
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A M A D O ALONSO EN EL RECUERDO
cada estrella es para sus hermanas y cada constelación para las otras constelaciones.
AsílJ el alma de un pueblo la debemos buscar en sus sistemas de rela
ciones —atracciones, repulsiones— de los individuos entre sí y de los indi viduos con las cosas.
Yo solicito ahora vuestra benévola atención para que juntos nos asomemos con esta intención escrutadora a un género literario de fisonomía tan típicamente española: a la Novela Picaresca.
3 . A h o r a p o n g o a n t e l o s o j o s d e l o s l e c t o r e s u n a v i e j a e n t r e v i s t a
d e n o t a n fáci l c o n s e c u c i ó n y q u e p o r e l l o m e v o y a p e r m i t i r t r a n s
c r i b i r c o m p l e t a . E n e f e c t o , s e t r a t a d e . . . S i n f i r m a ( p e r o , p r á c t i c a m e n t e
s e g u r o , a u t o r , i n d u c t o r o « r e p r o d u c t o r » d e l a e n t r e v i s t a , E r n e s t o G I M É N E Z
CABALLERO , d i r e c t o r d e l a p u b l i c a c i ó n j u n t o a P e d r o S a i n z R o d r í g u e z ) ,
« A m a d o A l o n s o e n M a d r i d » , d e n t r o d e l a s e c c i ó n TRANSEÚNTES LITERARIOS,
e n La Gaceta Literaria ( i b é r i c a - a m e r i c a n a - i n t e r n a c i o n a l ; l e t r a s - a r t e - c i e n c i a )
[ M a d r i d ] , a ñ o v, n ú m e r o 1 0 3 , 1 d e a b r i l d e 1 9 3 1 [ e s r e v i s t a q u i n c e n a l ] ,
p á g . 2; e n l a r e i m p r e s i ó n d e T o p o s V e r l a g AG ( V a d u z / L i e c h t e n s t e i n ) y
E d i c i o n e s T u r n e r ( M a d r i d ) , 1 9 8 0 , q u e d a d e n t r o d e l v o l u m e n m, n ú m e
r o s 9 7 - 1 2 3 , e n e r o d e 1 9 3 1 / m a y o d e 1 9 3 2 , p á g . [ d e p i e y e n t r e c o r c h e
t e s ] 9 0 [ c o n s e r v a n d o , n a t u r a l m e n t e , la o r i g i n a r i a e n l a p a r t e s u p e r i o r ] .
R e p r o d u z c o d i c h o t e x t o ( l a c u r s i v a d e l p á r r a f o i n t r o d u c t o r i o e s m í a ) :
Ha pasado unos días con nosotros el admirado amigo y profesor Amado Alonso. Antes de regresar a su cátedra de Buenos Airesí,] le hemos querido hacer unas cuantas preguntas.
—¿...? [así en el original].
—He cumplido un contrato de tres años con la Universidad de Buenos
Aires y ahora ha quedado firmada una renovación por cuatro años más.
—¿Está usted satisfecho?
—Completamente. Desde u n principio me propuse que mi trabajo en el Instituto de Filología tuviera la eficacia más duradera posible. Me he esforzado en fomentar la vocación científica y en adiestrar a los que suponía ya con vocación en la técnica de nuestros estudios. Nunca me hubiera satisfecho con cumplir mis obligaciones de la cátedra y con dedicarme personalmente a la investigación. El procedimiento que he seguido ha sido largo y muy trabajoso. Asocié a mis propios trabajos a los alumnos del Instituto, de modo que asistieran como colaboradores, y como desde dentro, a la elaboración de un trabajo fi lológico, o bien les encomendé u n trabajo sobre un habla que les fuese familiar, discutiendo luego con ellos desde las razones del plan general hasta los más minuciosos detalles. Esto supone una labor callada y muy prolongada. Durante casi tres años he v iv i -
425
JOSÉ POLO
d o del crédito que la Facultad de Filosofía ha querido prestar a mi labor. Pero el resultado ha sido bueno .
—¿Qué trabajos ha publicado e n este t iempo el Instituto?
— S ó l o al final d e es tos tres años han c o m e n z a d o a aparecer los resultados de esa labor callada. Con la colaboración d e mi a lumno Ángel Rosenblat he publicado el tomo i de la Biblioteca de Dialectología Hispanoamericana, con la que tratamos de incorporar a la Filología románica d e una manera sistemática los temas más interesantes de nuestros dialectos hispanoamericanos. En e se tomo he incluido [hoy día, sin tilde] mis Problemas de Dialectología hispanoamericana, editados también aparte. Las frases aprobatorias llegadas ya a nosotros d e Menéndez Pidal, Vossler, Krüger, Navarro Tomás, Gamillscheg, Castro, Wagner, García de Diego, etc., s o n premio suficiente. Pero lo que me satisface más legítimamente son los libros de filología publicados por los mismos platenses: La Lengua del [de] Martín Fierro, por Eleuterio Tiscornia, y los Hispanismos en [el] Guaraní, por Marcos Morínigo. Ellos demuestran hasta que [qué] punto la Lingüística se ha naturalizado allí.
—¿Qué proyectos inmediatos?
— U n glosario d e v o c e s ganaderas e n co laborac ión c o n el doctor Bartolomé Ronco, una antología de la lengua gauchesca, c o n los señores Tiscornia y Furt, la continuación de la Biblia Medieval Romanciada [Romanceada], con Ángel Bahistessa [Battistessa], el tomo n de la citada Biblioteca, cuadernos de misceláneas, etc. Además, vamos a empezar inmediatamente la publicación de una serie de cuadernos e n los que se reúnan, traducidos al español, los principales estudios breves que se hayan publicado en revistas profesionales sobre determinados temas: estudios estilísticos, gramaticales, etc. Un joven de mucho porvenir, Raimundo Lida, se ha encargado del primero. Para toda esta labor cuento con la muy importante ayuda de Pedro Henríquez Ureña.
—¿...? [así e n el original],
—Claro que esto no hubiera sido posible sin el generoso apoyo de la Facultad de Filosofía. El Consejo de la Facultad y los decanos que y o he conocido , doctores Alberini y Rivagnani [Ravignani], nunca han regateado su ayuda, y e n todos los colegas he encontrado una confianza que me era necesaria para esta paciente clase de trabajo.
Desconozco s i el texto acabado de reproducir fue producto de una
transcr ipción desde fuente oral , directa o telefónica, o s i fue entrega
do por escrito por el p rop io Amado A lonso . Observo algún rasgo de
est i lo que me hace pensar en la posib le intervención «estilística» pre
sumiblemente de Giménez Caballero, aunque, desde luego, todo lo que
se dice casa perfectamente con el un i ve rso «metodológico» de nuest ro
autor hispano-argentino.
426
AMADO ALONSO EN EL RECUERDO
4 2 7
IV
1946-1951
1. E n La Nación o , si n o , e n La Prensa o e n a m b o s d i a r i o s ( n o
m e h a s i d o p o s i b l e p r e c i s a r l o ; e n c u a l q u i e r a d e l a s p r o c e d e n c i a s ,
B u e n o s A i r e s ) , d e n t r o d e 1 9 4 6 ( n o p o s e o o t r o s d a t o s ) , a p a r e c e , s i n fir
m a , «A la s e p a r a c i ó n d e d o s p r o f e s o r e s s e r e f i e r e u n a e n t i d a d d e la
U n i ó n . E x p r e s a s u p e s a r p o r e l a l e j a m i e n t o d e l o s d o c t o r e s H o u s s a y y
A l o n s o » . Y e l t e x t o d i c e l o s i g u i e n t e ( t o d a s l a s m i n ú s c u l a s e n n o m b r e s
d e m i n i s t e r i o s , e t c . , s o n d e l o r i g i n a l ) :
Por intermedio de su presidente, señor Howard Mumford Jones, la Academia Americana de Artes y Ciencias, con asiento e n Boston, Estados Unidos, se ha dirigido al ministro de justicia e instrucción pública para informarle de una resolución tomada por el consejo de la entidad en su reunión del 11 de diciembre último. La comunicación expresa:
El consejo de la American Academy of Arts and Sciences se ha enterado con profundo sentimiento de que dos de sus más distinguidos miembros extranjeros de honor, el doctor Bernardo A. Houssay, profesor de la Facultad de Ciencias Médicas y director del Instituto de Fisiología, y el doctor Amado Alonso, profesor de la Facultad de Filosofía y Letras y director del Instituto de Filología, ambos de la Universidad de Buenos Aires, han sido retirados de sus puestos por razones que parecen ser de carácter esencialmente político. El consejo autoriza a su presidente para dirigir una carta apropiada al señor ministro de justicia e instrucción pública y para encomendarla a la atención del director de La Nación y del director de La Prensa.
Como esta resolución sugiere, el consejo de la Academia entiende que el estar libres de intervención política es de primordial importancia para los sabios del mundo entero, y que la introducción en la administración universitaria de cualquier república americana de prácticas semejantes a las que se hicieron familiares en países totalitarios, como Alemania e Italia, sería especialmente lamentable.
Confiamos en que esta expresión de opinión, aplicable igualmente a todo caso similar en cualquier parte de América, será, para usted y para sus distintos delegados, de apoyo y ayuda para defender la gran tradición de libertad de la que, desde su fundación, la Universidad de Buenos Aires ha sido siempre un notable paladín.
2. E n a l g u n o d e l o s d o s p e r i ó d i c o s , o e n a m b o s , a t r á s m e n c i o n a
d o s , e i g u a l m e n t e , c a s i s e g u r o , d e n t r o d e 1 9 4 6 , l e e m o s , s i n f i r m a , e l
s i g u i e n t e t i t u l a r : «Par t i rá p a r a l a U n i ó n e l P ro f . A m a d o A l o n s o » . El t e x
t o r e z a a s í :
JOSÉ POLO
Por vía aérea partirá pasado mañana para los Estados Unidos el doctor Amado Alonso, que durante un año —el curso escolar que se inicia allá a principios de octubre— actuará e n la prestigiosa Universidad de Harvard c o m o profesor visitante. En una hora e n que los estudios de lengua y literatura españolas tienen e n el gran país del Norte el auge que se conoce , la ilustre casa ha querido asegurarse la colaboración de u n o de los más eminentes especialistas de filología hispana de nuestros días.
El Dr. Amado Alonso es, c o m o se sabe, director del Instituto de Filología de la Facultad de Filosofía y Letras de Buenos Aires, donde ha formado un núcleo de discípulos cuya homogeneidad, talento y consagración n o son, sin duda, el motivo menor de su ya indisoluble unión con nuestro medio. Ya prestigiado por su obra en el Centro de Estudios Históricos de Madrid, l legó en 1927, especialmente contratado para aquella función. Se le l lamó luego, además, a la cátedra de lingüística romance en la misma Facultad y a otras tareas semejantes en el Instituto Nacional del Profesorado Secundario. Y n o se ha marchado ya de Buenos Aires más que para realizar viajes del mismo tipo que el que ahora va a emprender. Recordemos, por su particular significación, el que hizo en 1942 a los Estados Unidos para recibir de la Universidad de Chicago el título de doctor «honoris causa» que —distinción hecha más valiosa por lo limitado del número de los que la recibían— se le otorgaba e n ocasión del cincuentenario de aquel instituto, con un so lo latinoamericano más, el Dr. Carlos Monge, ilustre biólogo peruano.
En vísperas de su partida, los alumnos y ex alumnos [exalumnos, ex--alumnos] del doctor Amado Alonso en el Instituto Nacional de Profesorado Secundario le ofrecieron ayer una reunión que contó con la adhesión de diversas entidades, egresados y con la asistencia de colegas y amigos del agasajado. La brindó con palabra breve y emocionada el estudiante Enrique Pezzoni y la agradeció con pareja emoc ión el doctor Alonso, quien dijo que nada, nunca, podría hacerle olvidar a sus alumnos, a sus amigos d e Buenos Aires, los que han compartido con él entusiasmos y labores afrontadas con fervor jubiloso e n tantos años de convivencia cordial.
3. Sin firma y sin título, cuatro páginas de presentación de perfil académico y de las actividades principales de nuestro autor, en el opúsculo titulado Bibliografía de Amado Alonso. Homenaje de sus discípulos, págs. 9-12. El folleto, de 46 páginas, aparece sin contenido de página de derechos; tanto en cubierta como en portada solo figuran el lugar, Buenos Aires, y el año, 1946; en cuarta de cubierta, el nombre del muy pulcro taller de imprenta CONÍ y debajo, de nuevo, la acabada de mencionar prestigiosa e intensa culturalmente urbe de los buenos aires. Gracias a la amabilidad del profesor Guitarte, que me facilitó una fotocopia, pude conocer este atractivo librito; posteriormente he podido manejarlo
428
AMADO ALONSO EN EL RECUERDO
«en vivo» e n casa d e D á m a s o A l o n s o ( c u a n d o el edificio exist ía c o m o
tal, e n v ida d e Eulalia Galvarr ia to , su v iuda , d e ino lv idab le r e c u e r d o ) .
El t ex to q u e s igue a es te — d e l q u e m e o c u p a r é , c o m o h e a n u n c i a d o
e n el r e s u m e n de l p r e s e n t e t r aba jo— lo firma María Rosa Lida, p e r o
e l lo n o m e au tor iza a atr ibuir le t a m b i é n a d icha inves t igadora la a u t o
ría de l d e aho ra . N o habr ía q u e desca r t a r q u e h u b i e s e s i do r e d a c t a d o
a par t i r d e u n t ex to n e u t r o , m e r a m e n t e informat ivo , faci l i tado p o r el
p r o p i o A m a d o Alonso . Es m u y p r o b a b l e q u e p e r s o n a s c o m o G u i l l e r m o
L. Gui tar te , Ana María B a r r e n e c h e a o J u a n Bautis ta Avalle Arce p u e d a n
dec i r a lgo s e g u r o al r e s p e c t o . En t o d o caso , c o m o n o s e trata d e u n
«texto an to lógico», s i n o m á s b i e n «instrumental», m e v o y a p e r m i t i r
r e p r o d u c i r l o c o m p l e t o : n o s servirá d e i n s t an t ánea m u y b i e n l og rada
p a r a su «viejo» ( ¡han p a s a d o tan tas cosa s e n el a n c h o m u n d o d e lo t ran
s i t ado p o r A m a d o Alonso!) e n t o r n o t e m p o r a l , d e v ida . C o m o e n o t ras
o c a s i o n e s , al transcribir , m o d e r n i z o la a c e n t u a c i ó n . En el or iginal , el
t ex to e n c o n j u n t o iba e n curs iva. L e á m o s l o c o n a g r a d e c i d a a t e n c i ó n .
Amado Alonso nació en 1896, en Lerín, España, y en 1939 adoptó la ciudadanía argentina. Cursó el bachillerato en Pamplona (1911-1914) y la carrera de Filosofía de Letras en Madrid (1914-1918). Ingresó en el Centro de Estudios Históricos en 1917, donde estudió fonética con el profesor Navarro Tomás. Durante los años 1922-1924 continuó los estudios de fonética en la Universidad de Hamburgo, con el profesor Panconcelli-Calzia. Sus primeras publicaciones versaron sobre las consonantes sibilantes del dialecto vasco baztanés y sobre el grupo tr y las variedades de r y rr en España y en la América española. A fines de 1924 regresó al Centro de Estudios Históricos, ya como profesor. Por aquel t iempo publicó sus estudios sobre la subagrupación románica del catalán, trabajo que comenzó con el maestro de la filología española, Ramón Menéndez Pidal, y luego continuó solo. Poco después presentó y fue aprobada en Madrid su tesis doctoral sobre la Estructura de las Sonatas de Valle-Inclán, donde estudia especialmente las condiciones del ritmo de su prosa. A principios de 1927, la Universidad de Buenos Aires pidió al profesor Menéndez Pidal que enviase a uno de sus discípulos para dirigir el Instituto de Filología. Desde su fundación en 1923, la dirección del Instituto se había encomendado siempre a un profesor propuesto por Menéndez Pidal: Américo Castro en 1923, Agustín Millares Cario en 1924, Manuel de Montolíu en 1925. Ahora se pedía que el profesor enviado permaneciera por lo menos cuatro años en el país, para que la labor realizada alcanzara continuidad. Amado Alonso fue designado para el cargo, y desde entonces dirigió el Instituto de Filología. Antes de venir a Buenos Aires, fue profesor visitante en la Universidad de Puerto Rico, en el verano de 1927. También lo ha sido dos veces en la Universidad de Chile, en enero de 1936 y en julio de 1941. En el úl t imo trimestre de 1941 fue
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J O S É P O L O
visiting professor e n la Univers idad d e Chicago, y d e e n e r o a m a r z o d e 1942 dio conferencias e n las d o s Univers idades d e Los Ángeles , e n las d e Colum-bia, Pr ince ton y Harvard, e n el Smith College y e n el Wellesley College.
D e s d e 1927, la labor d e A m a d o Alonso está identificada c o n la l abor del Instituto d e Filología, al q u e consag ró t o d o s sus esfuerzos. F o r m ó e n la disciplina filológica a u n b u e n plante l d e discípulos y ha r e u n i d o a su alred e d o r a u n g r u p o d e co l abo rado re s cuya p r o d u c c i ó n es a l t amente est imad a p o r los especia l is tas . P e d r o H e n r í q u e z Ureña , Eleuter io F. Tiscornia , Ángel Rosenblat , María Rosa Lida, R a i m u n d o Lida, Marcos A. Morínigo, Jul io Caillet-Bois, Frida Weber, Berta Elena Vidal d e Battini, Ana María Bar rene-chea , María Elena Suárez Bengochea , Raúl Moglia, Danie l Devo to , Ernes to Krebs, J u a n Bautista Avalle Arce son los pr incipales .
Con ellos ha rea l izado e n el Inst i tuto d e Filología u n a labor q u e está ahora e n p lena marcha : la Biblioteca de Dialectología Hispanoamericana, q u e lleva pub l i cados seis v o l ú m e n e s , m á s ot ros tres d e anejos; la Colección de Estudios Estilísticos, c o n tres v o l ú m e n e s y d o s anejos; la Colección de Estudios Indigenistas, u n v o l u m e n . D e s d e 1939 el Inst i tuto publ ica c o n entera regular idad, e n c o o p e r a c i ó n con el Hispanic Institute d e la Universid a d d e Columbia , la Revista de Filología Hispánica, r edac tada p o r dist inguid o s inves t igadores a rgent inos y extranjeros. Con t o d o es to el Insti tuto d e Filología se ha conver t ido e n el cen t ro hispanista m á s activo del m u n d o .
A m a d o Alonso es m i e m b r o co r r e spond ien t e d e la Academia Argentina d e Letras, d e la Academia Argentina d e la Historia, m i e m b r o d e h o n o r d e la M o d e r n Language Associat ion of America , Fore ign H o n o r a r y M e m b e r d e la A c a d e m y of Arts a n d Sciences d e Bos ton , m i e m b r o e lec to d e la Phi losophical Society of America y m i e m b r o co r r e spond ien t e d e la Academia Brasileira d e Filología. La Univers idad d e Chicago le o to rgó el g r a d o d e Doctor e n H u m a n i d a d e s e n la s o l e m n e ce lebrac ión d e su c incuen tena rio, s e p t i e m b r e d e 1941. La Facul tad d e Filosofía d e la Univers idad d e Chile lo n o m b r ó Miembro d e h o n o r e n las fiestas d e su cuar to cen tenar io .
A d e m á s d e dirigir varias co lecc iones e n u n a impor tan te editorial d e B u e n o s Aires (ent re ellas u n a colecc ión d e Teoría y Filosofía del lenguaje, otra d e Textos literarios y otra d e Estudios literarios, q u e a c o g e preferen tem e n t e las invest igaciones literarias d e carácter estilístico), A m a d o Alonso coord ina y dirige d iversos es tud ios sobre el léxico d e la Argentina y d e Hispanoamér ica e n genera l , sob re lingüística h i spánica y sobre estilística. En sep t i embre d e 1946, invi tado p o r la Univers idad d e Harvard, se t ras ladó a ella c o m o profesor visitante d e l engua y literatura e spaño las .
4. S i n f i r m a , d e n t r o d e la s e c c i ó n NOTICIAS LITERARIAS, « A m a d o A l o n s o
e n E s p a ñ a » , e n ínsula, n-20/1947, p á g . 7. L o r e p r o d u z c o a m a n e r a d e
c o m p l e m e n t o d e l a n t e r i o r o , s i s e p r e f i e r e , c u a l s u v e r s i ó n l i g e r a ( n o
s o l o p o r n o e s t a m p a r a q u í l a f o t o g r a f í a q u e d e n u e s t r o e s t u d i o s o a p a
r e c e e n la r e v i s t a y q u e e s c o p i a d e la q u e , s i n o e s t o y e q u i v o c a d o ,
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AMADO ALONSO EN EL RECUERDO
figura p o r p r i m e r a v e z e n el o p ú s c u l o m e n c i o n a d o e n la ficha a n t e
rior) . Ya e s t a m o s frente a esa n o t a viajera e n t o r n o al g r an m a e s t r o d e
Lerín y, c a m i n a n t e , d e e s p a c i o s ilímites: los d e la un ive r sa l cu l tura de l
h i s p a n i s m o ( l ingüís t ico y l i terario). En el or iginal , el t ex to e n c o n j u n t o
iba e n curs iva.
ÍNSULA ha recibido la visita del ilustre profesor Amado Alonso, que durante veinte años ha dirigido el Instituto de Filología de la Universidad de Buenos Aires, y que ha sido nombrado recientemente para dirigir el Departamento Hispánico de la Universidad de Harvard (EE.UU.). El profesor Alonso, que ha venido a España para pasar una temporada al lado de sus padres, nació en Lerín (Navarra), en 1896. Desde 1917 trabajó en el Centro de Estudios Históricos con los profesores Menéndez Pidal y Navarro Tomás, especializándose en los estudios de fonética, que continuó en la Universidad de Hamburgo, donde trabajó durante los años 1922-1924. A fines de 1924 regresó al Centro de Estudios Históricos, ya como profesor, y presentó su tesis doctoral sobre la Estructura de las Sonatas de Valle Inclán [que es exactamente su título], que fue aprobada en la Universidad de Madrid. En 1927 fue nombrado director del Instituto de Filología de la Universidad de Buenos Aires, donde durante veinte años ha realizado una labor intensa y fecunda como investigador y profesor, que ha cuajado en la Biblioteca de Dialectología Hispanoamericana, en la Colección de Estudios Estilísticos, en la Colección de Estudios Indigenistas y en la magnífica revista de Filología Hispánica [o sea, Revista de Filología Hispánica], fundada en 1939, con lo cual dicho Instituto se ha convertido en el centro hispanista más activo del mundo. En la extensa bibliografía del profesor Alonso destacan sus libros Estudios sobre el español de Nuevo Méjico; El problema de la lengua en América; Castellano, español, idioma nacional; Gramática castellana [con Pedro Henríquez Ureña]; Poesía y estilo de Pablo Neruda; Ensayo sobre la novela histórica. El modernismo en "La gloria de don Ramiro-, etc.
El profesor Amado Alonso, cuya simpatía personal y extrema cordialidad corren parejas con su gran entusiasmo por los estudios hispánicos, nos ha hablado de la magnífica Biblioteca de la Universidad de Harvard, que ahora desea completar para los investigadores de lingüística y fi lología medieval; del proyecto de creación de la Universidad de México de un Instituto de Filología, semejante al de Buenos Aires; del considerable auge de los estudios de español en los Estados Unidos, en cuyas universidades se presentan ya excelentes tesis doctorales sobre temas hispánicos. Su curiosidad por la actividad editorial española ha sido grande. Pero todavía —nos d ice— no llegan a América los libros españoles con la regularidad y pront i tud necesarias.
Deseamos al profesor Alonso una feliz estancia en España y el seguro éxito que le ha de acompañar en su labor al frente del Departamento Hispánico de la Universidad de Harvard.
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J O S É P O L O
5. L o d e a h o r a n o e s , p r o p i a m e n t e , u n t e x t o s o b r e n u e s t r o a u t o r ,
s i n o m á s b i e n u n a p i s t a q u e , e x p l o r a d a a f o n d o p o r a l g ú n e s t u d i o s o
q u e d e s e e t r a b a j a r e n t o r n o a A m a d o A l o n s o c o m o r e a l i d a d h i s t o r i o -
g r á f i c a , p u e d e l l e v a r n o s i n c l u s o a l c o n o c i m i e n t o d e m á s d e u n e s c r i t o ,
« p e r d i d o » o «ca ta l i zab le» , a c e r c a d e s u f i g u r a , d e s u o b r a o , e n t o d o
c a s o , a i n f o r m a c i o n e s c o m p l e m e n t a r i a s i g u a l m e n t e b i e n v e n i d a s p a r a
u n a v i s i ó n r e d o n d a d e s u p e r f i l c i e n t í f i c o . El t e x t o q u e v o y a r e p r o d u
c i r e s u n a c a r t a d e l p r o f e s o r R o b e r t J . CLEMENTS ( T h e P e n n s y l v a n i a S t a t e
C o l l e g e , S c h o o l o f t h e L i b e r a l A r t s , S t a t e C o l l e g e , P e n n s y l v a n i a ) d e l 1 7
d e o c t u b r e d e 1 9 4 8 y l a f i r m a c o m o «Head» d e e s a «School» ; a l f i na l ,
a h o r a m a n u s c r i t o , a p a r e c e ( l o t r a n s c r i b o e n t r e b a r r a s ) / S a l u d ! ! / ; c o n
l e t r a d e A m a d o A l o n s o , « e n v i a d o 122.xii.48». O b s é r v e s e , p o r e l e s c r i t o d e l
p r o f e s o r C l e m e n t s , l o a c e r t a d o , b e n é f i c o y b e n e f i c i o s o d e l a i d e a d e i r
f o r m a n d o u n f o n d o d e s e p a r a t a s y s i m i l a r e s p a r a f ac i l i t a r e l t r a b a j o s e r i o
d e a l u m n o s y m a e s t r o s ( e n e s t e c a s o , d e n t r o d e l a f i l o l o g í a h i s p á n i c a ) ,
a l g o p a r e c i d o a l o q u e p r e s u m o e n B u e n o s A i r e s e n la é p o c a d e A m a d o
A l o n s o , y c o m p á r e s e c o n la d e s a s t r o s a s i t u a c i ó n d e n u e s t r a s b i b l i o t e
c a s , c u a n d o m e n o s e n h i s p a n i s m o l i n g ü í s t i c o ( p e r o m e t e m o q u e e n
m u c h o s o t r o s c a m p o s ) . La c a r t a q u e v o y a r e p r o d u c i r , a s í c o m o l a d e
l a f i c h a s i g u i e n t e , p r o c e d e n d e l o s « A m a d o A l o n s o P a p e r s » ( H a r v a r d
U n i v e r s i t y A r c h i v e s ) y l a s h e f o t o c o p i a d o e n M a d r i d , R e s i d e n c i a d e E s t u
d i a n t e s , d o n d e , c o m o e s s a b i d o , e x i s t e n m i c r o f i l m e s , s i n o d e t o d o , s í
d e g r a n p a r t e d e e s o s m a t e r i a l e s c i e n t í f i c o s . D o y l a s g r a c i a s a a m b a s
i n s t i t u c i o n e s . N u e s t r o t e x t o :
Dear Don Amado:
I should be very pleased to receive offprints of your articles wh ich appeared in the fol lowing magazines, i f you have any copies to spare.
«Trueques de sibilantes en antiguo español» from Nueva Revista de Filología Hispánica;
«Las correspondencias arábigo-españolas en los sistemas de sibilantes» f rom Revista de Filología Española;
«Árabe st > esp. g—Esp. st > árabe ch' f rom Publications of the Modern Language Association;
«Nota sobre una ley fonológica del español» from Hispanic Review.
During the past several years I have been bui lding up a collection of reprints of articles by the most active scholars in the field. Since coming here last year, I have found the collection very useful in the expansion of literature and philological w o r k at this institution. The collection is at the constant disposition of both faculty and studens so that your articles w o u l d
432
A M A D O ALONSO EN EL RECUERDO
be put to profitable use. In fact, we should be very grateful for offprints of any other articles of yours for which you have extra copies.
Hoping to hear f rom you before long and thanking you in advance for your courtesy, I am most sincerely yours [...].
6. En es ta ficha v o y a transcribir , d e s d e la m i s m a fuen te de l t ex to p r e c e d e n t e , u n a carta, d e 28 d e f eb re ro d e 1949 (s in lugar d e p r o c e denc ia , p e r o d e s d e Madr id ) , f i rmada p o r Ju l i án BONFANTE ( es s a b i d o q u e h a b í a t raba jado e n España , e n el Ins t i tu to A n t o n i o d e Nebri ja de l Con sejo Super io r d e Inves t igac iones Científicas). Dice así (corrijo s o b r e la m a r c h a a l g u n o s p e q u e ñ o s desa jus tes d e a c e n t u a c i ó n / p u n t u a c i ó n ) :
Distinguido amigo: ¿Podría Ud. escribirme una breve biografía científica de sí mismo, de
unas 200 palabras con indicación de sus teorías lingüísticas y de algunas obras importantes? Si no puede o no quiere, ¿podría Ud. por lo menos indicarme dónde yo podría encontrar los datos esenciales (algún Who's sura-mericano o español o algo por el estilo)?
Me han pedido unas biografías de lingüistas eminentes para una enciclopedia y, desde luego, he escogido entre los primeros el nombre de Ud.
Como Ud. acaso sabrá, he vuelto hace unos días de un viaje a Italia, donde he vivido seis meses con la familia.
Esperando mucho verle pronto, le saluda como siempre con afecto su fiel amigo!...].
P. S. La cosa es algo urgente, pues su nombre empieza por A .
Bien: h e r ea l i zado i n d a g a c i o n e s var ias , inc lu idas consu l t a s a enc i c l o p e d i a s i tal ianas, p e r o n o m e h a s i do p o s i b l e hal lar t e x t o a l g u n o d e G iu l i ano Bonfan t e s o b r e n u e s t r o autor . Q u i z á a l g ú n e s t u d i o s o i ta l iano, c o n m a y o r a b u n d a n c i a d e i n s t r u m e n t o s d e t rabajo p a r a e s t e ca so , p u e d a ir m á s allá d e d o n d e y o h e p o d i d o arribar, p e r o n o h a y q u e d e s c a r tar la inexis tencia , e n la p r o y e c t a d a o e n la r e n o v a b l e e n c i c l o p e d i a , d e u n a e n t r a d a p a r a A m a d o A l o n s o p o r q u e h u b i e s e n fa l lado las d o s vías d e c o n s e c u c i ó n suge r ida s a m a b l e m e n t e p o r su c o l e g a i ta l iano.
7. En 1950 p u b l i c a el g r a n inves t igador r u m a n o Sever P O P los d o s t o m o s d e su i m p o n e n t e o b r a La dialectologie. Aperçu historique et méthodes d'enquêtes linguistiques: «Université d e Louva in | Recue i l d e T ravaux d 'His to i re e t d e Phi lo logie 13e sér ie , fascicule 38 [el v o l u m e n p r i m e r o y el 39 el segundo]», c o n o t ros var ios d a t o s ( c e n t r o s específ i c o s r e s p o n s a b l e s d e la pub l i cac ión , s u b v e n c i o n e s , e tc . ) q u e o m i t o . La p r i m e r a pa r te , t. i, s e titula Dialectologie romane y la s e g u n d a , t. n,
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JOSÉ POLO
Dialectologie non romane. P u e s b i e n : d e n t r o d e l v o l u m e n c o r r e s p o n
d i e n t e , l a s e c c i ó n E r e z a L'espagnol, p á g s . 377-434, a p a r t a d o s I - IX . E l t e r
c e r o d e e s t o s a p a r t a d o s s e t i t u l a Les débuts des études dialectologiques,
p á g s . 397-401; e n é l , t r a s e l e p í g r a f e n ú m e r o 1 , d e d i c a d o a l o s p r e c u r
s o r e s , t e n e m o s e l 2, Les fondateurs ( M e n é n d e z P i d a l , F r i t z K r ü g e r , Ruf i
n o J o s é C u e r v o y . . . ) , p á g s . 394-401; y , j u s t a m e n t e , e l s e g m e n t o d, ú l t i
m o , s e t i t u l a Amado Alonso, p á g s . 400-401. E n la p a r t e f i na l d e l t e x t o
s e l e e : « P a r m i s e s n o m b r e u s e s é t u d e s , n o u n n o u s b o r n o n s à s i g n a l e r ,
d a n s l ' o r d r e c h r o n o l o g i q u e , l e s s u i v a n t e s [...]». Y a c a b a s u p r e s e n t a c i ó n
d e e s t e m o d o : «La B i b l i o g r a p h i e d e s e s t r a v a u x c o m p r e n d 154 t i t res»:
y , e n n o t a , r e m i t e a l a b i b l i o g r a f í a d e 1946, q u e p a r e c e h a b e r s i d o s u
g u í a p r i n c i p a l . L o q u e v o y a r e p r o d u c i r a h o r a e s p r e c i s a m e n t e t o d o l o
q u e a n t e c e d e a l o a c a b a d o d e r e s e ñ a r ( a l g o m á s d e l a m i t a d d e l o
e s c r i t o p o r S . P o p ; e n p á g s . 400-401, c o m o e l c o n j u n t o ) :
Amado Alonso (né à Lérin, Espagne, e n 1896) a été le plus grand animateur de la dialectologie du Nouveau Monde et l'organisateur le plus distingué de l'Institut de philologie de Buenos-Aires, dont l'activité, sous sa direction, représente un titre de gloire de la dialectologie e spagno le (cf. p. 403 de m o n étude).
Après avoir fait ses études à l'Université de Madrid, sous la direction d e R. Menéndez Pidal et de Navarro Tomás (pour la phonétique) , A. Alonso se spécialisa en phonét ique expérimentale à Hambourg, en travaillant avec le phonéticien G. Panconcelli-Calzia. Le Centre des études historiques de Madrid l'accueillit e n 1924 parmi ses membres. A cette époque , il commença (avec le maître R. Menéndez Pidal) son étude sur la place du catalan dans les langues romanes, qui fut publiée en 1926, sous le titre La subagrupación románica del catalán (I. Los métodos, dans Rev. de Filol. Esp., t. xin, 1926, pp. 1-38; II. La geografía léxica, pp. 2 2 5 - 2 6 1 ) .
Cependant, un nouveau champ s'ouvrit à son activité lorsqu'il fut chargé (grâce à la recommandation de R. Menéndez Pidal), de diriger l'Institut de philologie de Buenos-Aires. En effet, dès la fondation de cet Institut ( e n 1923), le maître espagnol devait toujours proposer le directeur. C'est ainsi que A. Alonso arrive, e n 1927, à la tête de l'Institut argentin, qui deviendra, sous sa direction, le plus important centre d'étude pour l'Amérique espagnole .
A partir de 1927 et jusqu'en e n 1946 (lorsqu'il fut appelé à l'Université de Harvard), son activité scientifique est entièrement consacrée à ce centre linguistique. Parmi les chercheurs très connus dans notre discipline, groupés autour de lui, nous signalons les suivants: Pedro Henríquez Ureña, Eleuterio F. Tiscornia, Ángel Rosenblat, María Rosa Lida, Raimundo Lida, Marcos A. Morinigo, Julio Caillet-Bois, Frida Weber, etc. [omito el texto d e la nota atrás mencionada].
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A M A D O ALONSO EN EL RECUERDO
Trois grandes réalisations sont liées á son noni: la Revista de Filología
hispánica (voir m o n étude p. 406), la Biblioteca de Dialectología hispanoa
mericana ( m o n étude p. 420) et, récemment (á partir de 1947), la Nueva
Revista de Filología hispánica (voir p. 408).
8 . E n 1 9 5 2 ( C u l t u r a l , La H a b a n a ) p u b l i c a J u a n CHABÁS Literatura
española contemporánea (1898-1950). E n 1 9 6 6 , e n la m i s m a c i u d a d ,
E d i t o r i a l N a c i o n a l d e C u b a / E d i t o r a P e d a g ó g i c a r e i m p r i m e la o b r a , c u y o
c a p í t u l o XVI I I , p á g s . 3 3 2 - 3 4 6 , s e t i t u l a «Los e s t u d i o s l i t e r a r io s» . D e s p u é s
d e h a b l a r d i r e c t a m e n t e d e M e n é n d e z P i d a l ( p á g s . 3 3 5 - 3 3 9 ) , s e r e f i e r e
a s u e s c u e l a ( p á g s . 3 3 9 - 3 4 6 ) : A m é r i c o C a s t r o ( 3 3 9 - 3 4 1 ) , N a v a r r o T o m á s
e n c u a n t o r e s p o n s a b l e d e e d i c i o n e s l i t e r a r i a s ( 3 4 1 - 3 4 2 ) , F e d e r i c o d e
O n í s ( 3 4 2 ) , G a r c í a S o l a l i n d e ( 3 4 2 ) , Amado Alonso [ c u r s i v a m í a ] ( 3 4 2 -
3 4 3 ) , e t c . R e p r o d u z c o l o e s c r i t o a c e r c a d e n u e s t r o a u t o r :
Amado Alonso, dotado de verdadera sensibilidad artística, al mismo t i empo que severamente formado c o m o erudito y f i lólogo, ha dirigido durante mucho t iempo las enseñanzas y las publicaciones del Instituto de
Filología de la Universidad de Buenos Aires, al frente del cual ha desarrollado una eficaz labor de maestro, cuya huella se advierte e n la Nueva
Revista de Filología [Hispánica], y e n la influencia de su enseñanza y su personalidad e n especialistas c o m o Ángel Rossemblat [Ángel Rosenblat] y en estudiosos de tanta valía c o m o Raimundo Lida y su hermana Rosa.
Como filólogo, amén de muchos artículos y notas interesantes, ha prestado una contribución valiosa al estudio del español en América e n libros c o m o Castellano, español, idioma nacional, [,] El impresionismo en el len
guaje e s obra d e gran interés que sabiamente contribuye al estudio literario y estético del español, con un nuevo concepto de la estilística que orienta también trabajos c o m o El artículo y el diminutivo [como los dedicados al artículo y al diminutivo].
El estilo elegante, de ennoblecida prosa didáctica, de estos libros y estudios, [coma del original] muestran [muestra] a Amado Alonso c o m o dotad o de cierto ángel literario. Éste le sirve, bien afirmado sobre un saber filológico, sobre su cultura para obras de crítica tan honda c o m o su estudio sobre la Novela Histórica, en torno a Larreta, el estilo de Valle Inclán y la poesía de Pablo Neruda, uno de los libros más interesantes sobre el gran poeta chileno, especialmente en su primera é p o c a ( 1 ) .
[TEXTO DE ESA NOTA]
(1) Al corregir las pruebas de este volumen, recibo la dolorosa noticia de la muerte de Amado Alonso, gran pérdida para la historiografía literaria hispánica y para la lingüística romance.
(continuara)
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