An Lise de Sist de Tempo Discreto

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  • Captulo 3

    Introduo ao Controle Digital

  • Aplicao de computadores na automao industrial

    Monitorao:O computador limita-se a fazer aquisio de dados,

    coletando informaes das variveis do processo, emitindo relatrios e indicando a presena de alguma situao anormal (funo de alarme)

  • Controle de Sinal de Referncia (Set-Point):O ajuste dos pontos de referncia comumente feito

    por algum algoritmo computacional que visa a otimizao de algum funcional relacionado com a qualidade do produto.

    A tarefa de controle feita analogicamente.

  • Controle Digital Direto:O computador controla os processos diretamente. A

    grande vantagem deste mtodo que os algoritmos de controle podem ser alterados sem necessidade de qualquer mudana a nvel de hardware.

  • Anlise de Sistemas de Tempo Discreto no Plano ZSistemas de Tempo Contnuo:Todos os sinais neles presentes so sinais de tempo

    contnuo, ou seja, os sinais so definidos em um intervalo contnuo de tempo.

    A anlise feita utilizando: Equaes diferenciais e Transformada de Laplace.

  • Sistemas de Tempo Discreto:Os sinais de entrada e sada so sinais de tempo

    discreto ( sinais em que a varivel independente toma valores discretos, constituindo uma seqncia de nmeros reais).

    A anlise feita utilizando: Equaes a diferenas e transformada Z.

  • Exemplo de Equao a Diferenas:Considere o sistema composto de uma conta bancria em que a verificao do saldo pk no ms k feita logo aps alguma alterao (saque ou depsito) uk efetuada nesse ms. Chamando rk a taxa de rendimento no ms k.

    O que interessa so os valores das variveis em cada passo .Se os rendimentos e alteraes s fossem computados quando os rendimentos atingissem uma taxa fixa, o saldo do passo k seria agora descrito pela equao:

    Em sistemas discretos o tempo perde o significado.

  • Sinais de Tempo Discreto

    Os sinais sero representados por seqncias numricas.

    No correto pensar em xk valendo zero para k no inteiro, xk s definida para k inteiro.

  • a) Seqncia Amostra Unitria.

    Exemplos de Seqncias

    Desempenha o mesmo papel em sistemas de tempo discreto que a funo impulso unitrio em sistemas contnuos.

  • b) Seqncia Degrau Unitrio.

    Obtenha: uk = f(k) e k = f(uk)

  • c) Seqncia Qualquer.

    A seqncia xk pode ser vista como a soma das seqncias k-i ponderadas pelos fatores xi

  • Resposta ao Impulso de Sistemas Discretos

    Um sistema pode ser definido matematicamente como uma transformao (operador) que mapeia uma seqncia de entrada xk em uma seqncia de sada yk

  • A sada yk correspondente a uma entrada tipo impulso discreto denominada resposta ao impulso, e denotado por:

    Um sistema dito invariante no tempo quando a resposta a um impulso atrasado de n passos, corresponde a resposta ao impulso atrasada de n passos, ou seja,

  • Sistemas Discretos Lineares Invariantes no Tempo

    o sistema que obedece o princpio da superposio: se y1k e y2k so as respostas s entradas x1k e x2k , ento

    Para constantes arbitrrias a e b.

  • Como:

    Pode-se escrever

    Se o sistema linear, resulta:

  • Supondo Invarincia no tempo

    Fazendo mudana de varivel k-n=i

    A resposta de qualquer sistema discreto linear invariante no tempo a uma entrada pode ser obtida se to somente conhecermos a resposta ao impulso desse sistema.

  • Exemplo 1: Determine a equao a diferenas

    relativa ao sistema cuja resposta ao impulso da forma:

    Onde un a seqncia degrau unitrio.

  • Soluo:

    O que resulta na equao a diferenas

  • Exemplo 2:

    Determine a resposta ao impulso do sistema dado pela equao a diferenas:

  • Soluo: Para xn = n (seqncia impulso unitrio), e supondo causalidade, ou seja, a resposta ao impulso, hk, nula parak < 0, tem-se:

    Ou

  • A Transformada Z

    A transformada Z desempenha para os sistemas discretos um papel anlogo ao da Transformada de Laplace para os sistemas de tempo contnuo.

    Equaes a diferenas so transformadas em equaes algbricas pelo uso da Transformada Z.

    Na Transformada Z trabalharemos apenas com seqncias unilaterais direita:

  • Define-se Transformada Z de uma seqncia unilateral a direita xk como:

    Onde z uma varivel complexa.

    Linearidade da Transformada Z

    Para constantes reais a e b.

  • a) Seqncia Amostra Unitria.

    Exemplos:

    b) Seqncia Degrau Unitrio.

  • c) Seqncia Exponencial.

  • Funo de transferncia Discreta

    Para sist. discr. sin. inv. no tempo com entrada xn

  • Funo de transferncia Discreta

    Seja yD(z) a resposta do sistema a entrada degrau

  • Operao de Atraso

    Da definio da Transformada Z

    De modo semelhante

  • Resoluo de Equaes a Diferenas

    Resoluo por recursoConsidere o sistema discreto descrito por:

    Com as condies iniciais:

    Supondo causalidade temos:

    Que resulta recursivamente:

  • Resoluo por Transformada Z

    Assim,

  • Equao a diferenas genrica para sistema linear

  • Em termos do polinmio z, H(z) pode ser escrita como:

    A ordem no do sistema, dada pelo grau do denominador de H(z), vale

  • O grau do numerador em z sempre menor ou igual que o grau do denominador. Se isto no ocorrer estaremos diante de sistemas no causais.

    Exemplo:

  • A Transformada Z Inversa

    Seja o sistema G(z) sujeito a entrada xk degrau unitrio, ou seja

    A Transformada Z da sada yk ser ento

  • a) Mtodo da Recorrncia Temporal.

  • b) Mtodo da Expanso em Fraes Parciais

    paralelo ao mtodo da expanso em fraes parciais, expande-se Y(z)/z

    A vantagem a obteno de resultados no recursivos. Determina de forma imediata valores das seqncias mesmo para valores grandes de k.

  • c) Mtodo da Expanso em Sries de Potncias.

    Resulta da prpria definio de Transformada Z.

    Expande-se Y(z) em sries de potncia de z-1, os valores de yksero dados pelos coeficientes de cada termo.

    onde:

  • Estabilidade de Sistemas Discretos

    Um sistema discreto linear invariante no tempo estvel se o mdulo de todos os plos de sua funo de transferncia esto dentro do circulo de raio unitrio com centro na origem do plano z.

    Transformao Bilinear

  • Aplicando transformao bilinear ao denominador de H(z)

    Exemplo: Determine se o sistema abaixo estvel.

    Aplicando o Critrio de Routh-Hurwitz

    H(z) tem plos: z1=0.5, z2=-0.5 e z3=-0.4 todos estveis, confirmando o resultado acima.

  • Teoremas de Limites Temporais.

    a) Teorema do valor Inicial: Se a seqncia xk tem transformada Z tal que X(z) e lim X(z) qdo z--> existe, ento:

    b) Teorema do valor Final: Se a seqncia xk tem transformada Z X(z) e X(z) estvel, ento:

  • Constantes de Erro Estacionrio

    Usando o Teorema do Valor Final, o erro de regime estacionrio para a entrada X(z) ser dado por:

  • a) Entrada Degrau

    A a amplitude do degrau.

    Definindo-se Constante de Erro de Posio:

  • b) Entrada Rampa

    A inclinao da rampa e T o intervalo entre amostras

    Definindo-se Constante de Erro de Velocidade:

  • Se denominarmos Sistema Tipo K quando tivermos a funo de transferncia de malha aberta G(z)H(z) com k plos em z = 1, ento temos: