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Bach em Farmacia
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ANÁLISE DA QUALIDADE
MICROBIANA DE PRODUTOS
NÃO ESTÉREISCentro Universitário Mauricio de Nassau - UNINASSAUDisciplina de Controle de Qualidade MicrobiológicoDiscente ThayseDocentes:
PRODUTOS NÃO ESTÉREIS
São aqueles nos quais se admite uma carga limitada* de microrganismos, que não comprometa a qualidade final ou segurança do paciente.
Cosméticos, produtos farmacêuticos tópicos e orais
*A Farmacopeia Brasileira estipula em limite de contaminação de até 100UFC/ml para fungos e 300UFC/ml para bactérias (FARMACOPÉIA BRASILEIRA, 1988).
Objetivo:
Comprovar a ausência de microrganismos patogênicos e determinar o número de microrganismos viáveis em função do tipo de utilização do produto.
PRODUTOS NÃO ESTÉREIS
Contaminantes microbianos podem resultar em:
- Perca da estabilidade:
alterações físico-químicas do produto
mudança de cor
aparecimento de odor desagradável
mudanças nos valores de pH - Perca da eficácia terapêutica:
degradação do principio ativo
PRODUTOS NÃO ESTÉREIS
Quantificação de microrganismos viáveis e não viáveis para insumo farmacêuticos e retirada de microrganismos patológicos.
Descritos na Farmacopeia.
PADRÕES MICROBIANOS
Amostragem: coleta, transporte e preparação da amostra.
Determinação numérica ou contagem de formas viáveis.
Isolamento e identificação dos microrganismos indesejáveis para serem pesquisados.
MÉTODOS DE ANÁLISE
Semeadura da amostra em profundidade: Pour Plate, diluição da amostra para réplicas (triplicata) de placas de Petri estéreis.
Semeadura da amostra em superfície: Placas de petri ou tubos. Não se aplica a amostra com carga microbiana inferior 2 UFC/g (mL).
Membrana filtrante: Alíquotas do produto ou suas diluições filtradas em membranas apropriadas. Membranas de 0,45μm ou 0,20 μm de poro e 47 mm de diâmetro.
MÉTODOS DE ANÁLISE
FLUXOGRAMA DE TESTES
TESTES ESTATÍSTICOS COM RÉPLICAS
BACTÉRIAS ESTUDADAS NA ATIVIDADE
Gênero de bactérias diminutas sem parede celular
Compreendendo mais de 120 espécies.
Nos humanos são considerados parasitas de superfície revestimento epitelial nos tratos respiratório e urogenital.
Testes realizados com PCR.
Segue critérios das farmacopeias Japonesa e Europeia.
TESTES PARA MICOPLASMA
São metabólitos secundários da biossíntese fungica, orgânicos e complexos, com elevada toxicidade para humano e animais, quando em pequenas quantidades.
Fatores que favorecem:
- Atividade da agua
- Aeração
- Temperatura do substrato
Generos: Aspergillus, Penicillium Fusarium.
CONTAMINAÇÃO POR MICOTOXINASFungos Toxigênios
Vias de exposição.
-Ingestão de produtos
-Dérmica
-Inalatória.
Efeitos toxicológicos.
-Agudo
-Carcinogênicos
-Mutagênicos
CONTAMINAÇÃO POR MICOTOXINASFungos Toxigênios
Avaliação de potencial toxigênico.
-Liquidos (Yast Extract and sucrase Medium)
-Solidos (Aflatoxin Producing Ability Medium)
-Ágar coco (AFLATOXICIDADE, OCRATOXINAS, CITRININA).
-Solventes Orgânicos - CROMATOGRAFIA
Detecção de Micotoxinas
-Extração – purificação/separação – detecção
CONTAMINAÇÃO POR MICOTOXINASFungos Toxigênios
ANÁLISE DE RISCO
É o uso sistemático de informação disponível para determinar quão frequentemente eventos especificados podem ocorrer e a magnitude de suas consequências.
Hazard Analysis and Critical Control Point (HACCP), desenvolvido exclusivamente para controle microbiológico, apresenta aplicabilidade direta em produtos farmacêuticos.
Primeiros Passos Essenciais
-Dirigidas ao produto e ao processo
-Não estéreis como será distribuído e usado
-Usuário final do produto
-Publico em geral/População alvo
ANÁLISE DE RISCO
Tarefas Principais do HACCP
-Identificar, avaliar e controlar os riscos
-Identificar os pontos críticos
-Estabelecer os níveis de controle
-Atividades de monitoração
-Ação corretivas
-Mecanismo para verificar o nível de contaminação
-Preparar relatórios
ANÁLISE DE RISCO
Análise de Dados
Ingredientes dos produtos ou componentes (Identificação de insumos que se relacionem os riscos microbiológico). Processo de fabricação
-Etapas controláveis
-Organismo vegetativos como formadores de esporos
-Nível de produtos sujeitos a contaminação
-Biocarga
ANÁLISE DE RISCO
Planejamento das instalações
-Layout
Especificações requeridas e avaliação dos equipamentos
-Equipamentos de limpeza e sanitização
-Verificar os equipamento
-Limpeza e sanitização
-Programa de limpeza adequada
ANÁLISE DE RISCO
Estabelecimento de pontos critico e níveis de controle
-Análise criteriosa de todas a etapas do processo de produção, onde é preparada uma arvore de decisões após a analise de risco ou dano. Consiste em avaliar se a etapa reduzirá o risco de uma consequência danosa.
Gerenciamento e Monitoramento de Risco
-Essencial para desenvolvimento do programa.
ANÁLISE DE RISCO
ADEQUAÇÃO DE MÉTODOS FARMACOPEICOS
Validação
Adequabilidade
Ensaios microbiológicos
Contagem microbiológicas
<100UFC
Esgotamento
ANÁLISE DA QUALIDADE MICROBIANA DE PRODUTOS NÃO ESTEREIS
tabela
ANÁLISE DA QUALIDADE MICROBIANA DE PRODUTOS NÃO ESTEREIS
Meios de cultura
- Seletivo
- Nutritivo
- Inibitório
ANÁLISE DA QUALIDADE MICROBIANA DE PRODUTOS NÃO ESTEREIS
Consequências de resultados
Tempo do teste
Resultados em meio liquido
Resultados em meio solido
ANÁLISE DA QUALIDADE MICROBIANA DE PRODUTOS NÃO ESTEREIS
ANÁLISE DA QUALIDADE
MICROBIANA DE PRODUTOS ESTÉREIS
São formas farmacêuticas isentas de microrganismos ou pirogênios.
Todos os componentes e processos envolvidos
no preparo devem ocorrer de modo a eliminar
contaminações.
Exemplos:
* Parentais (Injetáveis): Soluções (SPGV e SPPV), emulsões, suspensões, pós estéreis, pós liofilizados.
* Preparações oftálmicas: Soluções e suspensões (Colírios), Semi-sólidos (Pomadas e emulsões). Partículas < 10µm
* Implantes: Sólidos (Usados em Cirurgias);
PRODUTOS ESTÉREIS
Esterilidade é a ausência de microrganismos vivos, enquanto que esterilização é o processo pelo qual um produto se torna estéril.
A Preparação Asséptica tem como objetivo manter a esterilidade de um produto obtido a partir de componentes previamente esterilizados. Baseia-se na realização de processos em condições e instalações concebidas para impedir a contaminação microbiana da própria mistura asséptica dos componentes da fórmula, seguida do enchimento e do acondicionamento assépticos.
Farmacopeia Portuguesa VIII
ESTÉRIL X ETERILIZAÇÃOTÉCNICA DE ASSEPSIA
Para se conseguir realizar técnicas e processos num meio ambiente asséptico é necessário ter espaços onde a concentração de partículas viáveis e não-viáveis seja controlada, e que a sua organização e estrutura permitam minimizar a introdução, desenvolvimento e retenção destas mesmas partículas, que são as chamadas Salas Limpas. Classes de A a D.
PLANTAS COM AMBIENTES CONTROLADOS
A natureza do produto sob teste podem ser um problema quanto a amostragem;
O produto pode apresentar na composição componentes que apresentam atividade antimicrobiana, inclusive conservantes;
Contaminação acidental do material teste poderá ocorrer em um reteste ou mesmo um segundo reteste pode ser considerado.
Portanto, uma preocupação inerente ao teste é no sentindo de evitar a contaminação da amostra sob o teste.
ASPECTOS MICROBIOLÓGICOS
É um planejamento que tem como principal aspecto reduzir a possibilidade de contaminação, caracterizando os pontos críticos que necessitam de atenção especial e as zonas críticas de trabalho.
TECNOLOGIAS DAS AREAS LIMPAS
Qualidade do ar (HVAC, HEPA e ULPA)
Sistema de Monitoramento de partículas (contadores de partículas portáteis )
Fluxo de Ar (Unidirecional ou Laminar e Não unidirecional ou Turbulento)
Barreiras de Contenção
Movimento de material e pessoal
TECNOLOGIAS DAS AREAS LIMPAS
Conjunto de medidas que garantem a qualidade do ambiente limpo onde são fabricados os produtos e medicamentos estéreis com padrões de qualidade exigidos.
Fontes de Contaminação
-Matérias primas
-Material de áreas produtivas
-Água, ar e pessoal
MONITORAMENTO MICROBIOLOGICO AMBIENTAL
Classificação das áreas
MONITORAMENTO MICROBIOLOGICO AMBIENTAL
RDC 17/10 ISO 14644 FDA UFC/m³
A 5 100 < 1Área Critica /
Alto risco operacional
B 6 1.000 10 – 100Área de Suporte
C 7 10.000 10 – 100Área de Suporte
D 8 100.000 200Área menos
Crítica
Limite de Alerta e Limite de Ação
Monitoramento Físico
- Temperatura, Umidade Relativa, Alarmes, Partículas e Filtros.
Monitoramento de Ar
- Ativa (Quantitativa) – deposição de partículas com uso de instrumento – UFC/m³
-Passiva (Qualitativa) - deposição de partículas através da gravidade – UFC/4hrs
MONITORAMENTO MICROBIOLOGICO AMBIENTAL
Monitoramento de Superfícies – UFC/placa
-Chão, paredes, máquinas, equipamentos e pessoas.
-Placas de Rodac® e Swab.
Monitoramento de Pessoas
- Integridade de luvas e aventais.
MONITORAMENTO MICROBIOLOGICO AMBIENTAL
TECNOLOGIAS DE ISOLADORES
Soluções Liofilizados Suspensões Pomadas, Cremes, Emulsões e Géis Pós
SIMULAÇÃO DO PROCESSO PARA PRODUTOS ASSEPTICAMENTE ENVASADOS
Finalidade Métodos de inoculação Representatividade da amostra
PRODUTOS ESTÉREIS
Condições de incubação Meios de Cultura específicos Tempo médio de incubação
PRODUTOS ESTÉREIS
Áreas controladas
Treinamento especifico das pessoas envolvidas
Controle e manutenção da qualidade do Ar
PRODUTOS ESTÉREIS
Tríade QSE Anos 70 parenterais
VALIDAÇÃO DE PROCESSOS
Validação dos testes de esterilidade.
Qualificação de instrumentos e operadores
Interpretação de resultados
Liberação paramétrica
VALIDAÇÃO DE PROCESSOS
OBRIGADO