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0 ANÁLISE DO RETORNO DO ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL NO MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO

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ANÁLISE DO RETORNO DO ÍNDICE DE

SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL NO MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO

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1 INTRODUÇÃO No ano de 2005, a bolsa de valores de São Paulo, a Bovespa, instituiu o Índice de

Sustentabilidade Empresarial (ISE), em função da crescente demanda de interesse

do país em investimentos e finanças sustentáveis. O objetivo do índice é medir o

retorno de uma carteira composta por ações de empresas altamente comprometidas

com a sustentabilidade empresarial e a responsabilidade social. O ISE oferece aos

investidores um importante padrão de referência e também exerce a finalidade de

promotor de boas práticas na comunidade empresarial brasileira (BOVESPA, 2010).

O meio empresarial diante das pressões resultantes do crescente reconhecimento

das questões ambientais, foi obrigado a repensar sobre seus processos, seus

produtos e sua tecnologia a fim de garantir sua continuidade (FERREIRA;

SANTANA, 2003). As questões ambientais têm por base o conceito de

desenvolvimento sustentável, definido como aquele “[...] que atende às

necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das gerações futuras

de atenderem as suas próprias necessidades” (WCED apud KINLAW, 1997, p.82).

O conceito de desenvolvimento sustentável presume ao uso racional dos recursos

naturais sem desenvolver riscos a sustentabilidade, ou seja, um crescimento que

produza bens e serviços, bem-estar e conforto, sem comprometer a habilidade de

gerações futuras de terem satisfeitas suas próprias necessidades (QUINTIERE,

(2006).

Paiva (2003, p.10) complementa que “parte da responsabilidade por esta

conscientização deve-se aos consumidores, que começaram a exigir mais,

buscando selecionar produtos que apresentem características específicas, como

produção ‘limpa’ do ponto de vista ambiental”.

Outros fatores que incentivaram as empresas a tratar da sustentabilidade como algo

prioritário, são apontados por Mano (2009) na Revista Guia Exame de

Sustentabilidade, como sendo as ONGs, a crescente pressão dos investidores e a

cobrança dos consumidores quanto à conduta de mais responsabilidade por parte

da empresa.

Cavalcante et al (2007), ressalta que execução da responsabilidade social

corporativa, por meio das ações de responsabilidade social e ambiental, pode ser

representada no seu ponto de vista como sendo custos adicionais e que tenderiam a

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diminuir a remuneração que poderia ser auferida pelos acionistas. Sendo por

Friedman (1970), chamado de “teoria dos shareholders” tendo como principal

missão de gerar lucros e riqueza para os acionistas.

Em oposição, de acordo com a “teoria dos stackeholders” (FREEMAN, 1984), se tem

a divisão de espaços com as demandas da comunidade e dos clientes, acionistas e

fornecedores, entre outros.

Segundo Cavalcante, et al (2007), ao desenvolver estratégias que atendam ambas

as partes sendo sócios/ acionista e do outro lado funcionário/ comunidade, requer

para a empresa um debate por seus interesses e que tem por motivo, o interesse em

realizar uma investigação de natureza empírica, quanto ao desempenho da empresa

em conciliar índices de responsabilidade social ou sustentabilidade empresarial e

seu desempenho corporativo nas dimensões de risco e retorno.

Diante da crescente demanda do mercado por informações sustentáveis, fez com

que o mercado financeiro, por meio das instituições financeiras programasse

mudanças institucionais no desenvolvimento de indicadores financeiros (BOVESPA,

2010).

No Brasil, os investimentos socialmente responsáveis são uma tendência e uma

prática em desenvolvimento no mercado financeiro, assim no final de 2001, o Banco

Real ABN Amro lançou os Fundos Ethical FIA. Em 2004, o Banco Itaú lançou o

fundo Itaú Excelência Social, com foco no desempenho na área de responsabilidade

social corporativa (BOVESPA, 2010).

De acordo com May et al. (2003), as empresas sustentáveis que utilizam em suas

estratégias os critérios sociais, ambientais e de governança corporativa na hora da

escolha por investidores, os mesmos são aplicados a seleção de melhores papéis.

A teoria desenvolvida e apresentada no intuito de medir a relevância da informação

contábil é a Teoria Positiva da Contabilidade, cujas ferramentas utilizadas no

desenvolvimento da verificação do poder informacional da contabilidade no mercado

de capitais é a pragmaticidade da Hipótese de Mercado Eficiente (EMH) e do

Modelo de Precificação de Ativos Financeiros - CAPM (CARDOSO; MARTINS,

2004).

Na visão de Cardoso; Martins (2004, p. 72-73) “a Hipótese de Mercado Eficiente

(EMH) é uma extensão do equilíbrio de mercado, portanto extensão do lucro

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econômico zero, pois ela também implica que, [...] os lucros econômicos tendem a

zero no longo prazo”. Já CAPM é “um modelo teórico que possibilita testes empíricos

sobre o relacionamento de preços de ativos e informações contábeis através de

somente dois de seus parâmetros [...] risco e taxas de retorno” (CARDOSO;

MARTINS, 2004, p. 71; 85).

Lopes (2002) descreve que o foco da teoria positiva da contabilidade são as

informações contábeis. E faz comparação entre a informação contábil e a eficiência

de mercado, a fim de obter a resposta nos preços dos títulos. Verifica que em um

mercado eficiente e com informação contábil relevante, a resposta dos títulos deve

ser rápida e imediata, tendo os seus agentes a capacidade de interpretação dessas

informações, abrangendo desde as mais simples até as mais complexas, assim o

mercado é ágil na precificação da informação. Do contrário onde o mercado não é

eficiente, o mercado tem retardamento em absorver as informações e precificá-las.

O poder de explicação dos lucros e do patrimônio líquido é apresentado por Collins

et al. (1999), em seu trabalho, onde investiga o nível de relacionamento entre o lucro

e o patrimônio líquido na capacidade de explicar o comportamento os retornos das

ações nos últimos 40 anos, por meio de uma regressão.

A regressão elaborada tem o poder de explicação do lucro e do patrimônio líquido

por meio de importância, sendo: o preço da ação da empresa i no período t, lucro

por ação e patrimônio líquido. E concluem que o poder de explicação do patrimônio

líquido aumentou durante o período analisado (COLLINS et al., 1999).

E para comprovar se a informação da responsabilidade social é realmente um

diferencial de competitividade, o presente trabalho analisou um indicador sócio-

ambiental, o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), de forma de comparativo

embasado em dados concretos, a partir da análise do retorno das empresas

negociadas no mercado de ações brasileiro. As empresas são qualificadas no ISE e

renovadas anualmente. E os dados foram coletados na Bolsa de Valores de São

Paulo (Bovespa).

A análise do retorno do ISE, busca medir o desempenho de um conjunto de ações,

por meio de uma amostra compreendendo o período de janeiro de 2004 a

dezembro de 2009. O objetivo deste trabalho é mensurar se o retorno do Índice de

Sustentabilidade Empresarial é importante para o mercado de ações brasileiro.

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Sendo a problemática identificar como a análise retorno do índice de

sustentabilidade empresarial é importante no mercado de ação.

1.1 PROBLEMA

Como a análise de retorno do Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE é

importante no mercado acionário brasileiro?

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

Verificar se a análise de retorno do Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE é

importante no mercado acionário brasileiro.

1.2.2 Objetivos Específicos

� Analisar o retorno das empresas antes de comporem a carteira do ISE.

� Analisar o retorno das empresas depois de comporem a carteira do ISE.

� Analisar o poder de explicação dos lucros e do patrimônio líquido das

empresas ao longo de sua permanência na carteira de ISE sobre o preço de

fechamento.

� Analisar se as empresas socialmente responsáveis são atraentes para o

mercado financeiro brasileiro.

1.3 JUSTIFICATIVA

Este trabalho será importante, pois fará uma análise das ações que compõem a

carteira do ISE negociado na Bovespa, sendo o foco a contemplação da

Sustentabilidade Ambiental por partes das empresas que negociam suas ações na

Bolsa de Valores (Bovespa). O objetivo é de identificar se é importante o retorno das

ações negociadas no ISE, porque adotam uma postura socialmente responsável.

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Esta pesquisa se direciona a área da contabilidade ambiental, tendo como foco a

sustentabilidade que é um tema atual e discutido em diversos meios de

comunicação e, portanto é de estrema importância para os usuários da

contabilidade, porém ainda é pouco divulgada pelas empresas, uma vez que não há

legislação adequada. Porém há empresas que divulgam suas informações sociais

por meio do Balanço Social.

As informações disponibilizadas pela Contabilidade proporcionam elementos para

análise das organizações pelo público externo e interno que tenham necessidade de

conhecer a situação econômica e financeira das empresas.

A Importância da pesquisa é conhecer até que ponto é válido às empresas se

adequarem as exigências sustentáveis para terem suas ações na composição da

carteira do ISE e verificar se há importância no retorno.

A importância da pesquisa está voltada para o objetivo da contabilidade que é

prestar informações aos usuários internos e externos da contabilidade, logo este

trabalho prestará informação sobre a rentabilidade dos fundos do Bovespa. Sua

utilidade terá como principal alvo os investidores, de forma a conceder subsídio para

a tomada de decisão na hora de seus investimentos em ações observando os

critérios de sustentabilidade das empresas que compõem o ISE. Uma vez que a

contabilidade formal não presta informação quanto à rentabilidade dos fundos. Logo,

para a tomada de decisões de investidores novos e atuais, quanto a que tipo de

fundo se deve investir, o investidor terá embasamento teórico e exploratório.

1.4 METODOLOGIA

1.4.1 Tipo de Pesquisa

Quanto à caracterização da pesquisa, este estudo pode ser classificado como

descritivo e quantitativo. Descritivo devido ao objetivo da pesquisa, fazer a

descrição, ou análise dos dados para uma amostra de retorno de ações/ fundos

negociadas na Bovespa. Quantitativa, devido à abordagem do problema, uma vez

que os recursos utilizados para análise dos dados constituem-se em métodos

estatísticos (MARTINS; THEÓPHILO, 2007).

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Com a finalidade de demonstrar se as informações contábeis sustentáveis

divulgadas causam influência no ISE negociado no mercado de ações a metodologia

usada neste trabalho se classifica como empírico-analítica e Martins (1994) define

que:

[...] a utilização de técnicas de coleta, tratamento e análise de dados marcadamente quantitativa. (...) têm caráter técnico, restaurador e incrementalista. (...) A validação da prova científica é obtida através de instrumentos, graus de significância e sistematização das definições operacionais (MARTINS, 1994, p. 27).

Martins (2002, p.34) acrescenta, que o estudo empírico-analítico “[...] são

abordagens que apresentam em comum a utilização de técnicas de coleta,

tratamento e análise de dados marcadamente quantitativos [...]. Têm forte

preocupação com a relação causal entre variáveis. A validação da prova científica é

buscada através de testes de instrumentos, graus de significância e sistematização

das definições operacionais”.

Este trabalho possui cunho bibliográfico, pois de acordo com Fachin (2003, p.102), a

pesquisa bibliográfica se constitui num “conjunto de conhecimentos reunidos nas

obras tendo como base fundamental conduzir o leitor a determinado assunto e à

produção, [...] e utilização”. Portanto, o apanhado da bibliografia em conjunto com

comparações qualitativas, agrega valor à discussão existente.

A pesquisa abrange ainda as empresas de capital aberto que negociam suas ações

na Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA), se delimitando a considerar para

análise as empresas que adotam a postura de responsabilidade social e compõe o

fundo do ISE. Logo, é considerado como uma pesquisa documental e bibliográfica

na utilização de livros, monografias, teses, revistas, jornais, e sites da internet,

principalmente de institutos de pesquisa e órgão referentes ao tema.

1.4.2 Modelo Econométrico

Este trabalho de conclusão de curso tenta mostrar o efeito do Índice de

Sustentabilidade Empresarial - ISE, no mercado acionário brasileiro. O período a ser

analisado é de 2004 a 2009, uma vez que, a carteira tem sua renovação anual de

acordo os critérios do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio

Vargas (CES-FGV). Entretanto este trabalho se propõem a demonstrar o período

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vigente comparando antes e depois, foi necessário atribuir uma Dummy para os

períodos sendo 0 anos que não participar do ISE e 1 para os anos que participa.

Pi,t: = α0+ α1Ei,t + α2BVi,t + Ԑi,t

Sendo: Pi,t: preço da ação da empresa i no período t;

Ei,t: lucro por ação;

BVi,t: patrimônio liquido por ação.

Para explicar o poder de importância de cada variável, os autores elaboram outras

duas regressões:

Pi,t: = β0+ β1Ei,t +Ԑi,t

Pi,t: = y0 + y1BVi,t + Ԑi,t

Para Machado et. al (2009, p.7) “a regressão é uma técnica que consiste em, com

base em uma série de dados a respeito de duas ou mais variáveis quantitativas (ou

dummies), encontrar uma equação que melhor represente a relação entre elas.”

Para o teste de regressão utilizou-se o modelo de efeito fixo, ajustado pela

ferramenta robust. Segundo Greene (1997), a ferramenta robust pode corrigir

possíveis problemas estatísticos, em função de existir heterocedasticidade.

1.4.3 Hipótese

O método utilizado parte da natureza do estudo das informações contábeis

sustentável. Através de uma análise bibliográfica na literatura procura relatar sobre a

contabilidade como fornecedora da informação sustentável, e o mercado de capitais

através dos analistas e investidores como seus principais usuários. O tema de

pesquisa será testada por meio da hipótese formulada a responder a questão central

de forma à validação ou não dessa questão, de elaboração de regressão, para

encontrar o poder de explicação do lucro e do patrimônio liquido.

Este trabalho tem a principal hipótese que objetiva responder ao problema principal:

H0: Se a análise do retorno do Índice de Sustentabilidade Empresarial é importante

no mercado acionário Brasileiro.

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Ao se elaborar a hipótese de análise do retorno do ISE é importante no mercado

acionário Brasileiro, procura-se evidências sobre os benefícios das empresas em se

adequar aos critérios de seleção usados pelos fundos éticos aplicados pelo Centro

de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (CES-FGV) e seu

desempenho econômico-financeiro.

A pesquisa teve a base de dados retirada do programa economática, sendo o total

de empresas por ano: 2004, 2005 e 2006 com 100, 100 e 100, 2007, 2008 e 2009

com 128, 124 e 120, totalizando 672 empresas.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 A CONTABILIDADE GERANDO INFORMAÇÕES AMBIENTAIS

Iudícibus (2000) resume o objetivo da contabilidade como sendo o que fornece

informações econômicas para os vários usuários, de modo que possa auxiliar na

tomada de decisões racionais. No entanto, o autor observa que os modelos

decisórios dos usuários não são de maneira satisfatoriamente conhecidos, de modo

que para atender esse objetivo se exige flexibilidade no fornecimento de

informações com diferenciações aos diversos usuários.

Na tomada de decisão das empresas, Beets; Souther (1999) afirmam que é

crescente a utilização de relatórios independentes das demonstrações financeiras

tradicionais, sobre informações relacionadas ao meio ambiente. Tais relatórios

acarretam evidenciações das responsabilidades ambientais das empresas, no intuito

de atender à crescente preocupação dos acionistas para com questões ambientais.

A divulgação das questões ambientais das empresas à sociedade tem sido feitas

através da publicação do Balanço Social, geralmente apresentado anexo as

demonstrações contábeis; em relatórios da administração; notas explicativas; ou em

relatórios denominado ambientais ou socioambientais (SCHLISCHKA, 2007).

Neste contexto, a natureza ambiental permite aos usuários da contabilidade

melhores condições de acesso a informações para avaliar seus investimentos nas

empresas negociadas no mercado de ações, uma vez que dificilmente direcionam

seus recursos em companhias que não tomam uma postura ética em relação ao

meio ambiental (Bovespa, 2010). E a partir disso, as empresas terão parâmetros

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para avaliar se é ou não viável assumir essa postura socialmente responsável e se

vale à pena fazer investimentos dessa natureza para compor o ISE.

De acordo com Donaire (1999, p.18),

[...] a lucratividade e a rentabilidade das empresas é fortemente influenciada pela sua capacidade de antecipar e reagir frente às mudanças sociais e políticas que ocorrem em seu ambiente de negócios. Ignorar essas tendências tem custado a muitas companhias grande quantidade de dinheiro e embaraços em sua imagem institucional.

Paiva (2003) comenta da imagem da empresa perante a opinião pública, quando

valoriza sua relação com o meio ambiente e adota medidas preventivas. Afirma que

a imagem da empresa tem uma conotação diferenciada na sociedade, bem como

gera a manutenção dos clientes atuais e a atração de novos consumidores.

2.1.1 Balanço Social

A idéia da divulgação do Balanço Social surgiu na França, na década de 70, e

evidenciava apenas indicadores alusivos às relações de trabalho e emprego das

empresas. Nas últimas três décadas, foram sendo gradativamente incorporadas aos

demonstrativos contábeis envolvendo a questão ambiental e surgindo a

Demonstração do Valor Adicionado (OLIVEIRA et al, 2004).

Para Iudícibus; Martins et al (2010, p.2) "o Balanço tem por finalidade apresentar a

posição financeira e patrimonial da empresa em determinada data, portanto, uma

posição estática”.

Vários conceitos sobre o Balanço Social foram surgindo ao longo dos anos.

Iudícibus; Martins et al (2010, p.7), descreve que “ o Balanço Social, componente

não obrigatório das demonstrações contábeis requeridas, tem por objetivo

demonstrar o resultado da interação da empresa com o meio em que está inserida”.

Acrescenta ainda que o Balanço Social se divide em quatro vertentes, sendo o

Balanço: Ambiental, de Recursos Humanos, Demonstração do Valor Adicionado e

Benefícios e Contribuições à sociedade em geral.

Assim, o Balanço Social é utilizado como um instrumento de gestão e de informação

que visa evidenciar e, descrever o mais transparente possível certa realidade

econômica, financeira, ambiental e social, de uma entidade. Bem como ser capaz de

se comunicar com seus trabalhadores e a sua comunidade envolvida, estando apto

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a se avaliar, compreender e, se entenderem oportuno, criticá-la. (TINOCO;

KRAEMER, 2004).

De acordo Kroetz (2000), o Balanço Social é uma ferramenta gerencial que reúne

dados qualitativos e quantitativos sobre políticas administrativas e sobre as relações

da entidade com o ambiente. Esses dados podem ser comparados e analisados,

servindo como instrumento de controle que auxilia na tomada de decisões e na

adoção de estratégias que influenciam o desempenho da empresa, mesmo antes de

ser uma demonstração dirigida á sociedade.

Então, considera-se o Balanço Social como um conjunto de informações que tem

como principal objetivo mostrar em que grau se encontra o envolvimento da

empresa em relação à sociedade que a acolheu. E segundo Gray (1995), o balanço

social é parte de um diálogo entre a empresa e seus stackeholders.

O objetivo do Balanço Social, segundo Tinoco (2001), é

ser equitativo e comunicar informação que satisfaça à necessidade de quem dela precisa. Essa é a missão da Contabilidade, como ciência de reportar informação contábil, financeira, econômica, social, física, de produtividade e de qualidade (TINOCO, 2001, p.34)

A função básica do Balanço Social é tratar as informações disponíveis nos diversos

departamentos funcionais adequadamente em termos de disclosure, para os

agentes sociais (TINOCO; KRAEMER, 2004).

O Balanço Social constitui-se ainda para a sociedade, como um importante

documento de avaliação e evidenciação do comprometimento da empresa com os

aspectos de desenvolvimento sustentável, de preservação de recursos naturais e

culturais, entre outros. Ao comentar a importância do Balanço Social, Gonçalves

(2002), classifica-o como uma peça-chave no comportamento das companhias

abertas com os stackeholders.

Numa época em que se almeja o desenvolvimento sustentado, nada mais natural do que discutir como as empresas podem alcançá-lo. Isso implica tomar consciência e adotar atitudes práticas de responsabilidade social e, principalmente, analisar as ações corporativas via balanço social. Os analistas financeiros passarão a somar as informações do relatório anual, das demonstrações financeiras, às do balanço social na hora de avaliar o preço dos papéis. Isso vale também para a análise das informações trimestrais. Sendo assim, pouco a pouco, o balanço social deixou de ser um espaço de meia dúzia de linhas nos relatórios anuais das empresas focadas apenas em filantropia e impostos pagos. (GONÇALVEZ, 2002, p.27)

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Embora o Balanço Social, no Brasil, não tenha divulgação obrigatória e não

contenha estrutura de padronização definitiva, algumas empresas de grande porte já

se preocupam em divulgar suas ações de cidadania nesse instrumento social, porém

algumas empresas utilizam o modelo desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de

Análises Sociais e Econômicas (IBASE).

Iudícibus; Martins et al (2010) descreve que a divulgação do Balanço social busca

prestar contas a sociedade pelo uso de seu patrimônio, formado dos recursos

naturais, humanos, demonstrando assim seu grau de responsabilidade social, pelo

direito de conviver e desfrutar da sociedade em que atua.

2.2 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

A partir de 1998, começa a repercutir no mundo a idéia triple bottom line, criada pelo

sociólogo inglês John Elkington, com a tese de observância dos impactos

ambientais, sociais e econômicos a serem observados em todos os negócios. No

ano seguinte, o então secretário-geral da ONU, Kofi Annan, lança o Pacto Global e

em 2000, as Metas do Milênio, sendo compromissos de desenvolvimento

sustentável (MANO, 2009). Contudo, o conceito de responsabilidade social só

ganha visibilidade dentro das empresas alguns anos depois, com continuidade hoje,

e com grandes perspectivas futuras.

Para que se pudesse acompanhar essa tendência de relacionamento entre homem

e o meio ambiente, seja na forma de nação ou entidade, instituiu-se o termo

Contabilidade Ambiental para registro e geração de relatórios contábeis. Sua

finalidade é a “identificação de dados e registros de eventos ambientais,

processamento e geração de informações que subsidiem o usuário servindo como

parâmetro em suas tomadas de decisão” (PAIVA, 2003, p.17).

Desde então, surgiram diversos conceitos para descrever o tema de

desenvolvimento sustentável. Neste contexto, Tinoco e Kraemer (2004, p.31),

conceitua um desenvolvimento sustentável aquele que “[...] atende às necessidades

do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem a

suas próprias necessidades”. Logo, Quintiere (2006, p.111) complementa como

sendo o que “prevê o uso racional dos recursos naturais sem colocar em risco sua

sustentabilidade e comprometer as necessidades de gerações futuras”.

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Neste meio, as empresas têm um importante papel no desenvolvimento social e

ambiental, por meio de uma “prática empresarial sustentável provocando mudança

de valores e de orientação em seus sistemas operacionais, estarão engajadas à

idéia de desenvolvimento sustentável e preservação do meio ambiente, com

responsabilidade social” (TINOCO; KRAEMER, 2004, p.134).

Além disso, o desenvolvimento sustentável das empresas pode exercer efeitos

significativos, diante de sua imagem passada ao mercado pela imprensa. Todavia, a

imagem de uma empresa pode ser afetada gravemente diante de situações

decorrentes de problemas com meio ambiente. E logo, “ a reputação da empresa é

importante para o gerenciamento porque pode ser um instrumento na geração de

altos retornos, reações de mercado favoráveis e aceitação pública” (RIAHI-

BELKAOUI; PSVLIK, 1992).

No contexto da relação entre o desenvolvimento e seu impacto no meio ambiente,

Assaf Neto (2001) explana que:

Ao adquirir ações, o acionista está, implicitamente, adquirindo determinado potencial futuro de riqueza. O valor de seu investimento é função de suas expectativas com relação ao futuro da empresa. Assim, ao transmitir uma imagem positiva com relação ao seu crescimento, independência, rentabilidade, segurança etc., a empresa estará gerando uma expectativa otimista no mercado, acarretando um incremento de seu valor e, consequentemente, da riqueza de seus proprietários (ASSAF NETO, 2001, p. 47).

Há de se preocupar ainda, segundo Melo Neto e Froes (1999), com aspectos

referentes aos: direitos humanos, dos empregados, dos consumidores, o

envolvimento comunitário, a relação com fornecedores, o monitoramento e a

avaliação de desempenho e os direitos dos grupos de interesse. Uma vez que, é

necessário que a empresa sustentável busque intensamente por tecnologias e

meios de produção que sejam sustentáveis e tenham a capacidade de adequar seus

produtos aos parâmetros impostos pelo conceito de sustentabilidade de forma plena

e eficiente. Além disso, a empresa deve atuar de forma pró-ativa na comunidade em

que ela está inserida e em torno do seu próprio pessoal colaborador.

2.2.1 Responsabilidade Social Empresarial

As empresas na concepção de Bacima (2008) são o motor da sociedade. Como

consequência de sua atuação em qualquer seguimento da economia geram

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empregos, indicam tendências, desenvolvem e qualificam novos produtos,

promovem desenvolvimento e têm a capacidade de gerar lucros para remunerar o

capital social de seus acionistas e com capacidade gerar benefícios próprios e para

a sociedade. Quando a sustentabilidade incorpora ao negócio, as empresas

encontram o ponto de partida para construírem sua perenidade e seu sucesso no

mercado produtivo.

Mano (2009) na Revista Guia Exame de Sustentabilidade, aponta outros fatores que

incentivaram as empresas a tratar da sustentabilidade como algo prioritário, sendo

ONGs, a crescente pressão dos investidores e a cobrança dos consumidores quanto

à conduta de mais responsabilidade por parte da empresa. Contudo afirma que o

fator relevante foi o alarme das mudanças climáticas, através do relatório publicado

em outubro de 2006, pelo economista inglês Nicholas Stern, ex-economista-chefe do

Banco Mundial, por encomenda do governo britânico. O relatório tem mais de 700

páginas e contém apontamentos referentes à preocupação quanto ao planeta e os

sérios riscos de sofrer tragédias ambientais, quanto ao crescente ritmo de emissões

de CO2.

Diante do relatório de sustentabilidade, muitas empresas não esperavam as

previsões catastróficas do relatório de Stern para rever sua estratégia de negócio.

Muitas empresas iniciam o processo de planejamento de estratégia empresarial

responsável, enquanto outras entidades aprimoram o que já tinham como metas de

estratégias de mercado (Mano, 2009).

O mercado financeiro brasileiro representado no Brasil pela Bovespa, afirma essa

postura das empresas e relata que com a visão do crescimento da cultura da

sustentabilidade pelo mundo e em nosso país, e visando serem mais atraentes ao

mercado, as empresas adotam as boas práticas de responsabilidade social

corporativa. Bem como, a percepção quanto à importância das ações de

responsabilidade social e de sustentabilidade ambiental em suas estratégias de

negócios (BOVESPA, 2010).

2.2.2 O que é Responsabilidade Social

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A responsabilidade social nasce com o objetivo principal de promover o

desenvolvimento humano e sustentável, por meio do resgate da função social da

empresa, sendo apresentado por Duarte; Torres (2003), como o

[...] que atualmente, transcende o aspecto ambiental e se entende em outras áreas (social, cultural, econômica e política), e tentar superar a distância entre o social e o econômico, obrigando as empresas a repensarem seu papel e a forma de conduzir seus negócios. No cenário atual, a concepção que se tem é de que a responsabilidade empresarial está muito além de manter o lucro de seus acionistas e dirigentes. Ela passou a ser responsável pelo desenvolvimento da sociedade onde está inserida, adotando ações que influenciem o bem comum (DUARTE; TORRES, 2003, p.7).

Referindo-se à responsabilidade social dos homens de negócios, Browen (1957,

p.14-15) aponta que essa resulta das “obrigações dos homens de negócios de

adotar orientações, tomar decisões e seguir linhas de ação [...] compatíveis com os

fins e valores de nossa sociedade”.

Contrário a posição de Duarte; Torres (2007) e Browen (1957) encontra-se Friedman

(1970), assinalando que a responsabilidade dos líderes é de maximizar lucros para

os acionistas, os quais por sua vez podem empregar seus dividendos da melhor

forma que acharem, e os impostos cobrados e pagos sobre o lucro das empresas,

podem ser usados pelos governos e comunidades a qualquer metas que tenham.

Para ele, a única responsabilidade da empresas é a de gerar lucros e riqueza para

os acionistas, assim, se tem como responsabilidade o desempenho econômico, de

tal forma que a empresa que não gera lucros é irresponsável. E que o direito que

têm é o de aumentar o valor do acionista.

Por sua vez, Araújo ( 2004, p.4-5 apud Oliveira 2002) defende várias ideias a

respeito da responsabilidade social onde apresenta o conceito de que

“responsabilidade social não significa a mesma coisa para todos. Para alguns representa a idéia de obrigação legal; para outros significa um comportamento ético; há ainda aqueles que consideram-na como evento casual. Muitos equiparam-na a uma contribuição caridosa; outros acreditam no sentido de socialmente consciente. Mesmo não existindo consenso a cerca de um único significado, 3 aspectos de essência do conceito são: ampliação do alcance das ações (não se limitam mais ao interesse dos acionistas); responsabilidade ultrapassando o âmbito legal (com ações ditadas pela ética); adequação as demandas sociais Araújo ( 2004, p.4-5 apud Oliveira 2002).

Analisando o pensamento de Duarte; Torres (2007), Browen (1957), Friedman

(1970) e Araújo (2004), percebe-se divergências sobre qual deve ser a posição das

empresas na sociedade. “Os gestores se deram conta que não podem restringir-se

unicamente ao campo econômico, pois se relacionam e interagem com vários

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segmentos que interferem na condução dos seus negócios” BERTAGNOLLI (2006,

p.2).

Já o Instituto Ethos (2001) caracteriza da seguinte maneira ação socialmente

responsável da empresas:

A responsabilidade social das empresas tem como principal característica a coerência ética nas práticas e relações com seus diversos públicos, contribuindo para o desenvolvimento contínuo das pessoas, das comunidades e dos relacionamentos entre si e o meio ambiente. Ao adicionar as suas competências básicas à conduta ética e socialmente responsável, as empresas conquistam o respeito das pessoas e das comunidades atingidas por suas atividades, o engajamento de seus colaboradores e a preferência dos consumidores. [...] de tal maneira que as tornem parceira e co-responsáveis pelo desenvolvimento social.

Assim, o meio empresarial é socialmente responsável quando vai além da obrigação

de respeitar as leis, pagar impostos e observar as condições adequadas de

segurança e saúde para os trabalhadores. Porém, a empresa que vai além das suas

obrigações, por acreditar que assim será uma empresa melhor e estará colaborando

para a construção de uma sociedade mais justa, mas simplesmente porque atuar

como responsável é uma estratégia de negócios mais inteligente ( HERZOG, 2009).

Corroborando com o conceito de responsabilidade social, Ashley (2002, p. 3)

acrescenta que,

o mundo empresarial vê, na responsabilidade social, uma nova estratégia para aumentar seu lucro e potencializar seu desenvolvimento. Essa tendência decorre da maior conscientização do consumidor e consequentemente, procura por produtos e práticas que gerem melhoria para o meio ambiente ou comunidade, valorizando aspectos éticos ligados à cidadania.

Logo, a responsabilidade social diz respeito à conduta que as organizações têm no

relacionamento com os seus públicos e/ ou stackeholders e como se agem diante

das demandas e necessidades de todos que são afetados, direta e indiretamente,

por elas. Sendo que este papel desempenhado é definido Ashley (2003, p.7) como

“toda e qualquer ação que possa contribuir para a melhoria da qualidade de vida da

sociedade”.

Pode-se observar na sociedade o comportamento das empresas de hoje ao atuarem

como agentes transformadores que desempenham uma influência muito grande

sobre recursos humanos, a sociedade e o meio ambiente, possuindo também

recursos financeiros, tecnológicos e econômicos. Diante disso, buscam colaborar de

alguma forma para o fortalecimento destas áreas, com postura ética, transparência,

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justiça social e comprometimento das ações da empresa para com a sociedade (DE

LUCA, 2005).

Assim, para Maimon (1996), a evolução do conceito de sustentabilidade levou

algumas empresas a integrar a responsabilidade ambiental na sua gestão

administrativa, atingindo as mais altas esferas de decisão.

Diante desses fatos, a empresa que não for verdadeiramente sustentável, tenderá a

submergir pela própria “seleção natural” do mercado. Desse modo, “é possível que

os investidores e acionistas usem cada vez mais a sustentabilidade ecológica, no

lugar da estrita rentabilidade, como critério para avaliar o posicionamento estratégico

de longo prazo das empresas” (CALLENBACH, 1993).

Assim, “o retorno do investimento, antes entendido simplesmente como lucro e

enriquecimento de seus acionistas, de ora em diante passa, fundamentalmente, pela

contribuição e criação de um mundo sustentável” (DONAIRE, 1995, p.66).

2.2.3 Gestão da Responsabilidade Social Corporativa (RSC) ou

Responsabilidade Social Empresarial (RSE)

A responsabilidade social corporativa foi iniciada e disseminada no Brasil por meio

do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC. O Instituto se apresenta

como a principal referência no país com foco no desenvolvimento das melhores

práticas neste campo e presta o conceito de governança corporativa como: “o

sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo os

relacionamentos entre Acionistas/Cotistas, Conselho e Administração, Diretoria,

Auditoria Independente e Conselho Fiscal” (IBGC, 2010). As boas práticas de

governança corporativa têm a intenção de aumentar o valor da sociedade, facilitar

seu acesso ao capital e contribuir para a sua continuidade.

Para a Bovespa (2010), “a Governança Corporativa pode ser definida como o

esforço contínuo em alinhar os objetivos da administração das empresas aos

interesses dos acionistas”.

Por sua vez a Comissão de Valores Mobiliários - CVM (2002) tem o conceito de que

Governança Corporativa é “[...] o conjunto de práticas que tem por finalidade otimizar

o desempenho de uma companhia ao proteger todas as partes interessadas, tais

como investidores, empregados e credores, facilitando o acesso ao capital”.

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Esse conceito se reflete na Bovespa conforme apresenta, Decourt at al (2007),

afirmando que

a transparência na relação entre empresa e acionista está sendo cada vez mais valorizada pelo mercado financeiro. Prova disso foi a recente criação das segmentações em Nível I, Nível II, Novo Mercado e Bovespa Mais onde as empresas estão sendo agrupadas de acordo com os níveis de informações e boas práticas de Governança Corporativa, entre outros, e que passam a diferenciar estas empresas em níveis proporcionais de transparência e outras variáveis. Este estímulo, em parte, é proveniente de ações da BOVESPA que preza por um mercado mais estável e seguro (DECOURT AT AL, 2007, p.3).

Cabello (2007), diz que a empresa que decidir aderir às práticas de governança

corporativa, deve escolher entre as segmentações, sendo resumido da seguinte

forma: NÍVEL I – maior transparência; NÍVEL II – maior transparência e melhor

Governança coorporativa; e NÍVEL NOVO MERCADO – mesmas condições do nível

II, mas contendo apenas ações ordinárias.

A valorização e a liquidez das ações de um mercado são influenciadas positivamente pelo grau de segurança que os direitos concedidos aos acionistas oferecem e pela qualidade das informações prestadas pelas empresas. (BOVESPA, 2010).

A vantagem da adesão a governança corporativa é apresentada por Peixe (2003) e

ressalta:

a vantagem para as empresas participarem é que deverão conseguir melhor precificação de suas ações, conseguindo com isso menores custos de captação, baseado no pressuposto de que os investidores dispõem-se a pagar um prêmio para as empresas que adotam melhores práticas de governança corporativa e que apresentam maior grau de transparência. Para o investidor a vantagem é a maior segurança e a oportunidade de comprar o que a Bovespa chama de “produção ação diferenciado”, pois são negociadas apenas ações com direito de voto (ordinárias), que permitem ao investidor participar e acompanhar de perto a evolução da companhia (PEIXE, 2003, p.42).

Tinoco; Kraemer (2004) comentam que a governança coorporativa está integrada a

responsabilidade social das empresas, ou seja, com a administração das relações

contratuais e institucionais estabelecidas pelas companhias e as medidas adotadas

para o atendimento das demandas e dos interesses dos vários participantes

abrangidos.

Assim, a CVM (2002) compreende que as Companhias com um sistema de

governança que proteja todos os seus investidores tendem a ser mais valorizadas,

porque os investidores reconhecem que o retorno dos investimentos será desfrutado

igualmente por todos.

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Já Silveira (2008) vai além da governança, ele comenta da interação entre a

governança e a sustentabilidade como um fator desafiador para as empresas e

[...]acredita que a relação entre sustentabilidade e governança representa uma dinâmica importante dentro da governança. Os gestores são cobrados pelos investidores em termos de resultados financeiros que às vezes privilegiam muito o curto prazo para remunerar o capital. Junto com isso há toda uma demanda da sociedade no sentido de práticas sustentáveis das empresas, tanto no aspecto ambiental como no social, que colocam desafios à forma como as empresas hoje são geridas, Silveira (2008, apud ANTONIO, 2008).

Assim, o gerenciamento das empresas atuais tendem a se inserir no conceito de

práticas sustentáveis, uma vez que se as empresas que têm ou desenvolvem bons

projetos, competências e boas práticas de governança conseguem atrair

investidores. “Quem não estiver inserido nesse contexto está ameaçado de ficar à

margem das oportunidades” (SILVEIRA, 2008).

Cabello (2007,4) “Claro que os conceitos apresentados de governança corporativa

abordam a geração de riqueza ao investidor. Portanto, a gestão de valor ao

investidor está inserida no bojo das boas práticas de governança corporativa”.

2.2.4 Teoria dos Stackeholders A definição de stackeholders mais utilizada é a apresentada por Freeman (1984,

p.46), e conceitua como “qualquer grupo ou indivíduo que afeta ou é afetado pelo

alcance dos objetivos da empresa”.

A teoria dos stackeholders trata da relação positiva entre Responsabilidade Social

Corporativa - RSC e performance financeira, uma vez que em sua doutrina os

administradores de uma organização empresarial devem considerar a alocação de

recursos e seus impactos em vários grupos de interesse dentro e fora da

organização. A teoria considera que os retornos das empresas devem otimizar os

resultados de todos os stackeholders envolvidos, e não apenas os resultados dos

acionistas (FREEMAN, 1984).

Observa-se, então que a teoria dos stackeholders aproxima-se do conceito de RSC

apresentado por Tinoco e Kraemer, (2004, p.22), uma vez que identificam que: “a

gestão empresarial é sobre tudo atender aos stackeholders, que demandam

informação contábil, econômica, financeira, ambiental e social, implicando o avanço

das teorias e práticas contábeis norte-americanas.”.

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A teoria evidencia que, as estratégias das empresas também estão voltadas para

atingir a perspectiva dos stackeholders, da responsabilidade social corporativa, onde

pode ser definida por Ashley (2005, p.6-7) “como o compromisso que determinada

organização deve assumir junto à sociedade. Esse compromisso pode ser medido

por meio de atos que afete positivamente de modo amplo alguma comunidade

específica”.

Em relação a demanda por informações contábeis, Mastradonas e Strife (1999)

evidenciam, que

investidores e outros ‘stackeholders’ estão demandando mais divulgações de informações ambientais das companhias por causa de seus interesses em assuntos ambientais e suas preocupações sobre a magnitude das responsabilidades e custos relacionados (MASTRADONAS E STRIFE, 1999, p. 131).

Para o IBCG (2010), os stackeholders são “indivíduos ou entidades que assuma

algum tipo de risco, direto o indireto, em face da sociedade. São elas, além dos

acionistas, os empregados, clientes, fornecedores, credores, governos, entre

outros”.

A definição do que venha a ser e compor o grupo dos stackeholders por Silveira

(2008) “são todas as partes interessadas que devem estar de acordo com as

práticas de governança corporativa executadas pela empresa. São elas: os

empregados, clientes, fornecedores, credores, governos, entre outros, além dos

acionistas”. E comenta que para a organização se preparar antecipadamente para

tratar as possíveis demandas das partes interessadas é necessário está informada

sobre seus interesses. A partir de então “quaisquer compromissos da empresa,

além dos estipulados em legislação, são voluntários”. Todavia ele considera que a

empresa é responsável do ponto de vista corporativo, quando cumpri todas as suas

obrigações legais e se for justa e ética no relacionamento com os seus

stackeholders. Para outros, ser responsável significa o que a empresa investiu em

iniciativas de responsabilidade social ou ambiental.

2.2.5 Teoria dos Shareholders

A teoria dos shareholders (acionista/ sócio) compartilham uma visão de que os

gestores tem a atribuição exclusiva de incrementar o retorno aos proprietários da

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empresa e devem atuar somente de acordo com as forças impessoais do mercado,

ou seja, as que demandam eficiência e lucro. Silveira (2008) considera que os

“shareholders correspondem a grupos que podem afetar ou serem afetados, de

modo significativo, pela empresa, incluindo os próprios acionistas”.

De acordo com Oliveira et al (2004), teóricos como Adam Smith, Milton Friedman,

Peter Drucker, dentre outros, consideram que a missão principal da empresa é

maximizar sua própria riqueza e a de realizar o maior lucro possível, contando que

isto se dê em conformidade com as regras de convívio estabelecidas pela

sociedade. Então, entendem que não existe outra obrigação social a empresa a não

ser a de prover o máximo de lucro para seus proprietários.

Todavia, a corrente moderna de pensadores econômicos vai de encontro à visão

dos shareholders e argumenta que os gestores têm a função ética de respeitar os

direitos e promover o bem entre todos os agentes afetados e relacionados, direta ou

indiretamente com a empresa. Compõe o grupo que se relacionam com as

empresas, os clientes, os fornecedores, os funcionários, os acionistas ou cotistas

(majoritários e minoritários), a comunidade local, bem como os gestores, que devem

ser agentes a serviço deste grupo ampliado.

Outro autor que vai ao encontro da corrente Moderna é Friedman (1970) e considera

que a expectativa dos shareholders é que as organizações existem para maximizar

valor para o acionista.

Portanto, Sundaram e Ikpen (2001) ratificam que todo o valor da empresa é

maximizado, quando ocorre de maximizar o valor do acionista, assim, os

stackeholders seriam favorecidos, se a empresa obtivesse sucesso a longo prazo.

2.3 ÍNDICES

2.3.1 Fundos de Investimento Socialmente Responsáveis

Os Investimentos Socialmente Responsáveis (SRI) consideram que empresas

sustentáveis geram valor para o acionista no longo prazo, pois estão mais

preparadas para enfrentar riscos econômicos, sociais e ambientais. Essa demanda

veio se fortalecendo ao longo do tempo e hoje é amplamente atendida por vários

instrumentos financeiros no mercado internacional (BOVESPA, 2010).

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Atenta a tendência mundial dos investidores procurarem empresas socialmente

responsáveis para aplicar seus recursos, em 2005, a BM&BOVESPA, em conjunto

com várias instituições – Associação Brasileira das Entidades Fechadas de

Previdência Complementar (ABRAPP), Associação Brasileira das Entidades dos

Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA), Associação dos Analistas e

Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (APIMEC), Instituto Brasileiro

de Governança Corporativa (IBGC), International Finance Corporation (IFC), Instituto

ETHOS de Empresas e Responsabilidade Social (ETHOS) e Ministério do Meio

Ambiente - decidiram unir esforços para criar um índice de ações que seja um

referencial para os investimentos socialmente responsáveis, o Índice de

Sustentabilidade Empresarial - ISE (BOVESPA, 2010).

2.3.2 INDICE DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL

Segundo Bacima (2008) “sustentabilidade é, assim, inovação, diferencial de

posicionamento e competitividade, e como traz resultados e benefícios para o

negócio e também para a sociedade, é um verdadeiro ganha-ganha”. E acrescenta

que “sustentabilidade é um objetivo para qualquer tipo de empresa e está no centro

do negócio [...] os benefícios são reais e crescentes”.

O termo sustentabilidade empresarial surge da mudança de comportamento da

massa consumidora no mundo, cada vez mais participante na pressão sobre as

empresas quanto às preocupações ambientais, suas práticas de produção e de

prestação de serviços. Isso é muito positivo, pois faz as empresas adaptarem seus

procedimentos ou a mudarem suas ações e estratégias de mercado, o que interfere

de forma vertiginosamente em suas vendas (e seus lucros). Dessa forma, a

preocupação com as condições do ambiente e da sociedade, foi definida pelas

empresas em um conjunto de práticas sustentáveis, demonstrando respeito e a sua

preocupação no mercado onde está inserida ou aonde atuam (ABREU, 2008).

A Bovespa criou o índice para medir o grau de sustentabilidade empresarial das

empresas que tem suas ações negociadas na bolsa de valores – BOVESPA. O

índice de sustentabilidade empresarial – ISE. O ISE “busca criar um ambiente de

investimento compatível com as demandas de desenvolvimento sustentável da

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sociedade contemporânea e estimular a responsabilidade ética das corporações”

(Bovespa, 2010).

Cavalcante, et al (2007) ressalta que os mercados financeiros têm buscado instituir,

índices capazes de refletir o engajamento das empresas em iniciativas de

sustentabilidade.

A Bovespa oferece diferentes tipos de Fundos de investimentos as pessoas

interessadas em aplicações financeiras. Sendo elas: os fundos de índices (ETFs), os

fundos fechados, os fundos imobiliários, os fundos de investimento em participações

e os CEPACs. Neste trabalho é posto em análise os fundos de índices sendo

utilizado o índice de sustentabilidade empresarial.

Segundo a Bovespa (2010),

ao adquirir cotas de um determinado Fundo, o investidor passa a deter todas as ações componentes do índice a ele relacionado, sem ter de comprar separadamente os papéis de cada empresa. Desta forma, os Fundos de Índices podem proporcionar maior praticidade, rapidez e eficiência no momento de investir, além de facilidade para acompanhar seu desempenho, que está associado ao do respectivo índice.

O ISE foi lançado em 2005 pela Bovespa, inspirado na metodologia do Índice Dow

Jones de Sustentabilidade, instituído em 1999, em Nova York, com intuito de

“premiar as empresas que procuram aliar desenvolvimento com eco-eficiência e

responsabilidade social” (MAY et al, 2003, p.189).

Para Bacima (2008) o índice do ISE tornou-se

um importante fator para despertar o interesse de investidores nas ações de empresas que possuem políticas claras de respeito à responsabilidade social de seus empreendimentos, produtos e serviços. As empresas que se interessam em adotar o índice devem responder a um questionário.

O ISE é atualizado a partir de questionários emitidos as empresas de melhor

negociação de suas ações no mercado financeiro, assim a Bovespa (2010), relata

que

o índice constitui ferramenta para análise comparativa da performance das empresas listadas na BOVESPA sob o aspecto da sustentabilidade corporativa, baseada na eficiência econômica, no equilíbrio ambiental, na justiça social e na governança corporativa. O Índice é uma ferramenta importante para ampliar o entendimento sobre empresas e grupos empresariais comprometidos com a sustentabilidade empresarial, diferenciando-os em termos de qualidade, nível de compromisso, transparência, desempenho, dentre outros fatores relevantes para investidores com preocupações éticas.

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A seleção das empresas se baseia na análise das respostas das empresas

emissoras das 150 ações mais negociadas na Bovespa. Através de um questionário,

são selecionadas empresas que se destacam por adotar estratégias e práticas que

promovam o desenvolvimento sustentável, ao mesmo tempo em que geram valor ao

acionista. As empresas respondem, voluntariamente, um questionário amplo sobre

as suas práticas de Sustentabilidade (BOVESPA, 2010) Segundo a Bovespa (2010), o ISE atualmente, é composto por 34 companhias entre

as que possuem as 150 ações mais negociadas na bolsa são escolhidas para

compor o ISE, através de preenchimento de questionário para aferir o desempenho

das companhias, sendo elaborado pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da

Fundação Getúlio Vargas (CES-FGV). A Bolsa também é responsável pelo cálculo e

pela gestão técnica do índice.

O ISE completou cinco anos de existência neste ano de 2010 e para ampliar seu

grau de informação, ela realizou uma série de eventos a sociedade sobre o Índice e

recolher contribuições de diferentes setores para seu aprimoramento. A composição

da carteira é “ 43 ações de 34 companhias, que representam 15 setores e somam

R$730 bilhões em valor de mercado, o equivalente a 32,21% do valor de mercado

total das companhias com ações negociadas na Bovespa em 24/11/2009

(BOVESPA, 2010)”.

2.4. PERFORMACE SOCIAL/ AMBIENTAL E O RETORNO DE AÇÕES

A existência de relação positiva entre performace social ambiental e o retorno das

ações, numa perspectiva financeira, corresponde a quantificar em termos

monetários quão positivamente os acionistas veem o investimento de recursos das

empresas na área social/ ambiental.

Segundo Falleti (2009, p. 37), na Revista Capital Aberto, “é crescente o temor dos

investimentos em torno do impacto ambiental dos negócios das companhias. Essa

percepção é referendada por análises como a feita pela consultoria McKinsey. Em

relatório do fim de 2009, aprontou que ‘os esforços para a redução da emissão de

carbono vão influenciar decisivamente o fluxo de caixa das companhias abertas’ ”.

A performace social é definida por Wood (1991) como uma configuração de

princípios de responsabilidade social, processos de responsabilidade social, e

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políticas, programas e impactos observáveis, e como eles se aplicam nos

relacionamentos sociais da firma. Percebe-se ainda, pela sua amplitude, como

sendo algo razoavelmente complexo e operacionalmente sujeito às dificuldades de

implementação num processo de medição e avaliação.

No Brasil existem algumas organizações que focam a performace social e/ ou

ambiental das empresas. Entre outras, pode-se citar três: Instituto Ethos – criado em

1999, Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE) – criado em

1997 e Instituto Akatu – criado em 2001 (BOVESPA, 2010).

Logo, a responsabilidade social das empresas está em gerar lucro aos seus

acionistas e por meio deste agregar valor a sociedade.

2.4.1 CAPM e Hipótese de Mercado Eficiente

A partir da formulação da Hipótese de Mercado Eficiente e a CAPM, se possibilita a

relação entre a contabilidade e economia que pode ser verificada através de

estudos teóricos e empíricos. Este estudo é por meio da Teoria Positiva da

Contabilidade, cujo objetivo é o questionamento pragmático da informação contábil

(CARDOSO E MARTINS, 2004)

O CAPM é extremamente relevante para a Teoria Positiva da contabilidade por ser um modelo teórico que possibilita testes empíricos sobre o relacionamento de preços de ativos e informações contábeis através de somente dois de seus parâmetros. Esse aspecto prático e o que o tornou muito difundido, pois como os preços reagem a inúmeros fatores, um modelo que contivesse inúmeros parâmetros poderia tornar-se tão complexo que prejudicaria sua interpretação e a respectiva aplicação pratica (CARDOSO e MARTINS, 2004, p. 71-72).

Muitos estudiosos buscaram descrever uma teoria de forma clara no entendimento

da teoria da eficiência de mercado. Beaver (1998), assegurou que o mercado de

capitais é considerado eficiente se e somente se os preços dos ativos negociados

nesse mercado possuírem o mesmo comportamento levando em consideração que

todos os participantes vejam o que o sistema produziu de informação. Todavia, a

EMH trabalha com a modelo de resposta e tempo de processamento das

informações disponíveis.

Segundo Fama (1970), a teoria da eficiência do mercado se classifica em três níveis:

a fraca, a semiforte e a forte. Na categoria de informação fraca, o preço passado não

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contém informações relevantes com capacidade de prever lucros anormais. Já a

forma forte toda informação disponível é relevante, interna e externa, sendo

relevante na tomada de decisão do investidor, bem como se refletindo no preço de

recursos os agentes de mercado não esperam obter lucros anormais (JORDAN,

1983).

O mercado eficiente de forma semiforte, os agentes de mercado não esperam obter

lucros anormais. A forma semiforte é considerada o modelo mais próximo da

realidade, e extingue a possibilidade de retornos anormais para os agentes do

Mercado Financeiro. Logo, o custo das informações é baixo para o investidor, uma

vez que as informações estão disponíveis publicamente e com condições de

utilização semelhante a todos (CARDOSO; MARTINS, 2004).

Brigham e Gapenski (2001) considera no mercado eficiente de forma semiforte que

toda informação disponível ao público se refletem nos preços correntes de mercado.

E onde o mercado é eficiente na forma semiforte, as informações contábeis

deveriam estar refletidas no mercado e nos preços das ações. Logo, deveria haver

uma relação entre os valores de patrimônio e o valor de mercado.

Para Hendriksen e Van Breda (1999, p. 206),

na forma semi-forte da hipótese do mercado eficiente (os preços dos títulos refletem toda informação publicamente disponível a respeito da empresa), presume-se que o conteúdo informacional sobre o lucro divulgado é utilizado, em vista das reações do mercado a estas informações.

O citado conjunto de informações contempla preços passados, preços correntes,

informações contábeis e informações não contábeis, desde que tenham o poder de

influenciar as perspectivas do mercado. A relevância da informação mesmo que não

sejam contábeis, são percebidas e refletidas pelo mercado na hora que se utiliza a

as informações para a formação do preço (CARDODO e MARTINS, 2004).

Para Bezerra e Lopes (2004) “com EMH, os preços das ações refletem toda e

qualquer informação relevante e disponível e ajustam-se aos riscos e retornos

esperados em função desse conjunto de informações”.

Por sua vez, Lopes (2002) esboça a relação entre o mercado eficiente e a relevância

da informação contábil, levando em consideração ao comportamento dos preços.

Conclui que a resposta dos preços dos títulos é rápida e imediata, e que a

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capacidade de interpretação das informações pelos agentes, é possível desde a

mais simples até as mais complexas como é o caso das notas explicativas.

Eficiencia do

Informação Mercado Contábil

Mercado Eficiente Mercado não Eficiente

Relevante

A resposta é rápida e imediata. O mercado é capaz de avaliar notas explicativas e outras evidenciações complexas como: derivativos, pensões etc.

A resposta não é rápida. Os mercados não avaliam as informações nem são capazes de interpretar as evidenciações mais complexas

Irrelevante Sem reação Inconsistente

Fonte: Lopes (2002) Figura 01 – Resposta do Preço à Informação Contábil.

3 ANÁLISE DE RESULTADOS

A análise da regressão múltipla CROSS-SECTIONAL com efeito fixo e robust, sendo

obtidos os seguintes resultados apresentado abaixo.

3.1 ANÁLISE DE REGRESSÃO DO ANO DE 2005.

Na primeira análise referente ao ano de 2005, avaliando um ano antes e um depois

(2004 e 2006), ou seja, com efeito da Dummy, temos as seguintes considerações.

F de significação

0,0563

À análise estatisticamente começa, com o valor de F de significação, este teste

apresenta o intervalo de confiança da regressão, o mesmo tem que ter uma

tendência a ser menor que α < 0,05, entretanto a probabilidade de significação tende

avaliar se o ajuste da regressão não está bom, pois o nosso caso e de 5,63%.

Variáveis com as Medidas Estatísticas de Regressão de 2005 a 2006

Fechamento Estatística

t Valor

P

Lpa -1,12 0,264 Vpa 2,41 0,017

Constante 21,01 0,000

Tabela 2 - Apresentação das Variáveis com as Medidas Estatísticas de Regressão de 2005 a 2006

Fonte: Dados extraídos a partir das informações contidas na Bovespa (2010) por meio do Programa Economática e adaptados no Programa Stata.

Fonte: Dados extraídos a partir das informações contidas na Bovespa (2010) por meio do Programa Economática e adaptados no Programa Stata.

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27

Analisando ainda a probabilidade de Valor P, constante é de 0,000, LPA é de 0,264,

e do VPA é de 0,017, sendo que os coeficientes angulares significativos tende a ser

α < 0,05. Portanto temos um item com coeficientes fora dos padrões estatísticos,

sendo que há necessidade de analisar a estatística t. Mas se analisarmos a

estatística t podemos concluir que o único item fora de padrão não é significativo ao

valor de P valor, pois fica dentro dos padrões estabelecidos.

Estatística de regressão robusta de 2004 a 2006

R múltiplo 0,0185

R-Quadrado 0,3147

R-quadrado ajustado 0,0206

Observações 372

Na seqüência temos a estatística da regressão, onde podemos confirmar a auto

correlação das variáveis independentes com as dependentes. Na primeira análise do

R-Quadrado 31,47%, podemos dizer que exprime a correlação entre as variáveis

dependente com as variáveis independentes. No R-Quadrado Ajustado 2,06%,

determina a variação porcentual das variáveis dependentes que e explicado pelas

variáveis independentes.

3.2 ANÁLISE DE REGRESSÃO DO ANO DE 2006.

F de significação

0,0096

À análise estatisticamente começa, com o valor de F de significação, este teste

apresenta o intervalo de confiança da regressão, o mesmo tem que ter uma

tendência a ser menor que α < 0,05, entretanto a probabilidade de significação tende

avaliar se o ajuste da regressão não está bom, pois o nosso caso e de 0,96%.

Fonte: Dados extraídos a partir das informações contidas na Bovespa (2010) por meio do Programa Economática e adaptados no Programa Stata Tabela 2.1 - Resultado da estatística de regressão robusta de 2004 a 2006

Fonte: Dados extraídos a partir das informações contidas na Bovespa (2010) por meio do Programa Economática e adaptados no Programa Stata.

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Variáveis com as Medidas Estatísticas de Regressão de 2005 a 2007

Fechamento Estatística

t Valor

P

Lpa -0,49 0,622 Vpa 2,96 0,003

constante 21,76 0,000

Analisando ainda a probabilidade de Valor P, constante é de 0,000, LPA é de 0,622,

e do VPA é de 0,003, sendo que os coeficientes angulares significativos tende a ser

α < 0,05. Portanto temos um item com coeficientes fora dos padrões estatísticos,

sendo que há necessidade de analisar a estatística t. Mas se analisarmos a

estatística t podemos concluir que o único item fora de padrão não é significativo ao

valor de P valor, pois fica fora dos padrões estabelecidos.

Estatística de regressão robusta de 2005 a 2007

R múltiplo 0,0332

R-Quadrado 0,0307

R-quadrado ajustado 0,0231

Observações 372

Na seqüência temos a estatística da regressão, onde podemos confirmar a auto

correlação das variáveis independentes com as dependentes. Na primeira análise do

R-Quadrado 3,07%, podemos dizer que exprime a correlação entre as variáveis

dependente com as variáveis independentes. No R-Quadrado Ajustado 2,31%,

determina a variação porcentual das variáveis dependentes que e explicado pelas

variáveis independentes.

3.3 ANÁLISE DE REGRESSÃO DO ANO DE 2007.

F de significação

0,0000

À analise estatisticamente começa, com o valor de F de significação, este teste

apresenta o intervalo de confiança da regressão, o mesmo tem que ter uma

Fonte: Dados extraídos a partir das informações contidas na Bovespa (2010) por meio do Programa Economática e adaptados no Programa Stata.

Fonte: Dados extraídos a partir das informações contidas na Bovespa (2010) por meio do Programa Economática e adaptados no Programa Stata. Tabela 3.1 – Resultado da estatística de regressão robusta de 2005 a 2007

Fonte: Dados extraídos a partir das informações contidas na Bovespa (2010) por meio do Programa Economática e adaptados no Programa Stata. Tabela 3 - Apresentação das Variáveis com as Medidas Estatísticas de Regressão de 2005 a 2007

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29

tendência a ser menor que α < 0,05, entretanto a probabilidade de significação tende

avaliar se o ajuste da regressão não está bom, pois o nosso caso e de 0,00%.

Variáveis com as Medidas Estatísticas de Regressão dos anos de 2006 a 2008

Fechamento Estatística

t Valor

P

Lpa -1,13 0,260 Vpa 4,81 0,000

Constante 21,36 0,000

Analisando ainda a probabilidade de Valor P, constante é de 0,000, LPA é de 0,260,

e do VPA é de 0,000, sendo que os coeficientes angulares significativos tende a ser

α < 0,05. Portanto temos um item com coeficientes fora dos padrões estatísticos,

sendo que há necessidade de analisar a estatística t. Mas se analisarmos a

estatística t podemos concluir que o único item dentro de padrão não e significativo

ao valor de P valor, pois fica fora dos padrões estabelecidos.

Estatística de regressão robusta de 2006 a 2008

R múltiplo 0,0879

R-Quadrado 0,1976

R-quadrado ajustado 0,0740

Observações 372

Na seqüência temos a estatística da regressão, onde podemos confirmar a auto

correlação das variáveis independentes com as dependentes. Na primeira analise do

R-Quadrado 19,76%, podemos dizer que exprime a correlação entre as variáveis

dependente com as variáveis independentes. No R-Quadrado Ajustado 7,40%,

determina a variação porcentual das variáveis dependentes que e explicado pelas

variáveis independentes.

3.4 ANÁLISE DE REGRESSÃO DO ANO DE 2008.

F de significação

0,0000

Fonte: Dados extraídos a partir das informações contidas na Bovespa (2010) por meio do Programa Economática e adaptados no Programa Stata. Tabela 4 - Apresentação das Variáveis com as Medidas Estatísticas de Regressão de 2006 a 2008.

Fonte: Dados extraídos a partir das informações contidas na Bovespa (2010) por meio do Programa Economática e adaptados no Programa Stata. Tabela 4.1 - Resultado da estatística de regressão robusta de 2006 a 2008

Fonte: Dados extraídos a partir das informações contidas na Bovespa (2010) por meio do Programa Economática e adaptados no Programa Stata.

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À analise estatisticamente começa, com o valor de F de significação, este teste

apresenta o intervalo de confiança da regressão, o mesmo tem que ter uma

tendência a ser menor que α < 0,05, entretanto a probabilidade de significação tende

avaliar se o ajuste da regressão não está bom, pois o nosso caso e de 0,000%.

Variáveis com as Medidas Estatísticas de Regressão de 2007 a 2009

Fechamento Estatística

t Valor

P

Lpa -1,83 0,068 Vpa 6,06 0,000

Constante 20,42 0,000

Analisando ainda a probabilidade de Valor P, constante é de 0,0000, LPA é de

0,068, e do VPA é de 0,000, sendo que os coeficientes angulares significativos

tende a ser α < 0,05. Portanto temos um item com coeficientes fora dos padrões

estatísticos, sendo que há necessidade de analisar a estatística t. Mas se

analisarmos a estatística t podemos concluir que o único item fora de padrão não e

significativo ao valor de P valor, pois fica dentro dos padrões estabelecidos.

Estatística de regressão robusta de 2007 a 2009

R múltiplo 0,1709

R-Quadrado 0,7781

R-quadrado ajustado 0,1457

Observações 372

Na seqüência temos a estatística da regressão, onde podemos confirmar a auto

correlação das variáveis independentes com as dependentes. Na primeira analise do

R Quadrado 77,81%, podemos dizer que exprime a correlação entre as variáveis

dependente com as variáveis independentes. No R-Quadrado Ajustado 14,57%,

determina a variação porcentual das variáveis dependentes que e explicado pelas

variáveis independentes.

Fonte: Dados extraídos a partir das informações contidas na Bovespa (2010) por meio do Programa Economática e adaptados no Programa Stata. Tabela 5 - Apresentação das Variáveis com as Medidas Estatísticas de Regressão de 2007 a2009

Fonte: Dados extraídos a partir das informações contidas na Bovespa (2010) por meio do Programa Economática e adaptados no Programa Stata. Tabela 5.1 - Resultado da estatística de regressão robusta de 2007 a 2009

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31

4 CONCLUSÕES

Este estudo objetivou determinar a importância do Índice de Sustentabilidade

Empresarial – ISE no mercado acionário brasileiro. Observou-se ao analisar todas

as regressões que, nos primeiros anos do ISE, compreendendo um ano antes e o

seguinte, sendo 2004, 2005, 2006, o retorno do índice não foi significante para as

empresas pertencentes. Mas a análise dos anos subsequentes foi demonstrando

que retorno do ISE foi se tornando interessante e ficando muito melhor para as

empresas. Uma vez que a rentabilidade das empresas dentro do ISE foi crescendo

ano a ano.

Desse modo, pode-se inferir que no Brasil o retorno do ISE é importante no mercado

acionário brasileiro, pois “é possível que os investidores e acionistas usem cada vez

mais a sustentabilidade ecológica, no lugar da estrita rentabilidade, como critério

para avaliar o posicionamento estratégico de longo prazo das empresas”

(CALLENBACH, 1993).

Logo, o poder de explicação dos lucros e do patrimônio líquido das empresas na

permanência no ISE sobre o preço de fechamento, foi explicado pela regressão

como positivo a probabilidade de significação, bem como a aceitação do ISE pelo

mercado acionário com o passar dos anos.

Conclui-se que a aceitação da sustentabilidade social pelas empresas no período

analisado foi de grande importância para a sua continuidade no mercado, uma vez

que empresas sustentáveis apresentam-se rentáveis no mercado acionário ao

fazerem parte do ISE.

Pesquisas futuras poderão realizar testes estatísticos através de comparativos de

índices, sendo o índice do ISE com os demais índices da Bovespa. O comparativo

poderá analisar o desenvolvimento das empresas que compõe o ISE nos outros

índices que participarem no Bovespa. Verificar ainda se as empresas que investem

em responsabilidade social e ambiental são as que atingem os maiores retornos.

Uma limitação deste estudo refere-se a se limitar em analisar somente as empresas

dentro do ISE e não abranger suas ações em outras carteiras de investimento.

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ANEXO A – EMPRESAS QUE COMPÕE A CARTEIRA DO ÍNDICE DE

SUSTENTABILIDADE NO PERIODO DE 2004 A 2005

Empresas que compõem o Índice de Sustentabilidade Empresarial

Quant. Nome Classe Pais Sede

Tipo de Ativo Ano Trimestre Fechamento LPA VPA

1 Bradesco PN BR Ação 2004 1 5,130767633 0,176300038 3,954623556 2 Brasil ON BR Ação 2004 1 5,3923318 0,280314211 5,776806929 3 Braskem PNA BR Ação 2004 1 16,30145299 0,031960411 7,92920031

4 CCR Rodovias ON BR Ação 2004 1 4,510245169 0,152385102 2,034391213

5 Celesc PNB BR Ação 2004 1 14,50486904 1,404012279 21,56851155 6 Cemig PN BR Ação 2004 1 7,42542526 0,434559034 10,04948571 7 Cesp PNB BR Ação 2004 1 1 11,19703394 74,6477987 8 Copel PNB BR Ação 2004 1 8,652473593 0,327824731 18,08092013 9 Copesul ON BR Ação 2004 1 10,85635837 0,715184556 8,049013421 10 CPFL Energia ON BR Ação 2004 1 1 10,02903588 8,236316474 11 Dasa ON BR Ação 2004 1 1 0,002262156 0,744422119 12 Eletrobras ON BR Ação 2004 1 11,6780432 0,414354336 63,7578248 13 Eletropaulo PNB BR Ação 2004 1 1 10,08128173 13,02107311 14 Embraer ON BR Ação 2004 1 15,051266 0,271663869 5,344095785 15 Gol PN BR Ação 2004 1 1 0,098385946 5,285171607 16 Iochp1Maxion ON BR Ação 2004 1 1,252061699 0,01966851 1,443005469 17 Itausa PN BR Ação 2004 1 1,941721091 0,112311921 1,862655119 18 ItauUnibanco PN BR Ação 2004 1 8,184859967 0,279608237 3,977310443 19 Natura ON BR Ação 2004 1 1 0,114628413 0,851572434 20 PDG Realt ON BR Ação 2004 1 1 1 1 21 Suzano Papel PNA BR Ação 2004 1 9,045504222 0,339036839 7,121508065 22 Tractebel ON BR Ação 2004 1 5,763339337 0,193517443 4,179464771 23 Unibanco ON BR Ação 2004 1 3,177792013 0,100335058 2,673537519 24 Usin C Pinto PN BR Ação 2004 1 0,23825651 1 1 25 Weg ON BR Ação 2004 1 4,277337265 0,157107683 1,574944536 26 Bradesco PN BR Ação 2004 2 5,138117349 0,186151091 3,962413103 27 Brasil ON BR Ação 2004 2 5,20718736 0,366642711 5,857574087 28 Braskem PNA BR Ação 2004 2 12,5310489 10,98469093 6,940362752

29 CCR Rodovias ON BR Ação 2004 2 6,405306164 0,053925443 2,694024189

30 Celesc PNB BR Ação 2004 2 12,28473603 0,663130991 22,12757573 31 Cemig PN BR Ação 2004 2 7,268565854 0,381734305 10,13801805 32 Cesp PNB BR Ação 2004 2 1 13,92156688 70,72623183 33 Copel PNB BR Ação 2004 2 8,212314868 0,303451011 18,38437113 34 Copesul ON BR Ação 2004 2 11,89433915 0,759160903 8,219892691 35 CPFL Energia ON BR Ação 2004 2 1 0,332107381 8,265354777 36 Dasa ON BR Ação 2004 2 1 10,04204446 0,627495713 37 Eletrobras ON BR Ação 2004 2 9,892570097 1,516027314 65,51573377 38 Eletropaulo PNB BR Ação 2004 2 1 0,048158316 13,06871751 39 Embraer ON BR Ação 2004 2 13,88259951 0,533130074 5,654654477 40 Gol PN BR Ação 2004 2 24,02637904 0,469505768 4,607455357 41 Iochp1Maxion ON BR Ação 2004 2 1,252061699 0,114817508 1,557822976 42 Itausa PN BR Ação 2004 2 2,059705101 0,099940424 1,91692233 43 ItauUnibanco PN BR Ação 2004 2 8,655506452 0,302435334 4,109183356 44 Natura ON BR Ação 2004 2 7,545109397 0,188868421 0,92070418 45 PDG Realt ON BR Ação 2004 2 1 1 1 46 Suzano Papel PNA BR Ação 2004 2 8,291401558 0,257652268 7,009029879 47 Tractebel ON BR Ação 2004 2 6,546269835 0,263885195 4,443349964 48 Unibanco ON BR Ação 2004 2 3,048962607 0,110662093 2,759225888

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49 Usin C Pinto PN BR Ação 2004 2 1 1 1 50 Weg ON BR Ação 2004 2 5,625898144 0,173449135 1,608392748 51 Bradesco PN BR Ação 2004 3 5,526534336 0,218391343 4,261354056 52 Brasil ON BR Ação 2004 3 5,996469135 0,374167959 6,27100573 53 Braskem PNA BR Ação 2004 3 21,11426292 1,380412515 10,74443737

54 CCR Rodovias ON BR Ação 2004 3 6,877055038 0,232182044 2,676028735

55 Celesc PNB BR Ação 2004 3 15,54093112 1,582381856 23,55440272 56 Cemig PN BR Ação 2004 3 9,585774926 0,554192767 10,54560983 57 Cesp PNB BR Ação 2004 3 1 2,581104439 73,30733627 58 Copel PNB BR Ação 2004 3 8,359401104 0,456647341 18,84101848 59 Copesul ON BR Ação 2004 3 18,55085506 1,268230541 8,858148633 60 CPFL Energia ON BR Ação 2004 3 10,56492991 10,01454586 8,234145919 61 Dasa ON BR Ação 2004 3 1 0,006379342 0,675332846 62 Eletrobras ON BR Ação 2004 3 14,68302869 10,63988351 65,13990204 63 Eletropaulo PNB BR Ação 2004 3 1 10,03795179 13,03069999 64 Embraer ON BR Ação 2004 3 11,73905359 0,552697463 5,985021573 65 Gol PN BR Ação 2004 3 26,02102183 0,460784993 5,06824035 66 Iochp1Maxion ON BR Ação 2004 3 2,40781096 0,257165293 1,814988268 67 Itausa PN BR Ação 2004 3 2,205119517 0,106996501 1,992941321 68 ItauUnibanco PN BR Ação 2004 3 9,627879223 0,295759502 4,325368561 69 Natura ON BR Ação 2004 3 8,915228648 0,182622034 1,08640606 70 PDG Realt ON BR Ação 2004 3 1 1 1 71 Suzano Papel PNA BR Ação 2004 3 8,04603093 0,739472787 7,607097346 72 Tractebel ON BR Ação 2004 3 5,816059697 0,360532845 4,80388281 73 Unibanco ON BR Ação 2004 3 3,296565308 0,11709572 2,840904378 74 Usin C Pinto PN BR Ação 2004 3 0,29342783 1 1 75 Weg ON BR Ação 2004 3 5,8284533 0,175845179 1,869609004 76 Bradesco PN BR Ação 2004 4 7,414341664 0,307095485 4,417233344 77 Brasil ON BR Ação 2004 4 7,817741515 0,321680946 5,882080925 78 Braskem PNA BR Ação 2004 4 29,71965579 1,351116441 11,56514399

79 CCR Rodovias ON BR Ação 2004 4 10,84279234 0,240495081 2,666524932

80 Celesc PNB BR Ação 2004 4 16,72500206 1,56075973 23,87808647 81 Cemig PN BR Ação 2004 4 10,49629966 0,659645787 10,63060175 82 Cesp PNB BR Ação 2004 4 1 2,900992977 76,20832924 83 Copel PNB BR Ação 2004 4 9,478890793 0,279300195 18,76928957 84 Copesul ON BR Ação 2004 4 28,86378652 0,896661826 7,728923398 85 CPFL Energia ON BR Ação 2004 4 11,32812783 0,354849322 9,069351171 86 Dasa ON BR Ação 2004 4 5,886588548 10,06254029 1,1391117 87 Eletrobras ON BR Ação 2004 4 12,36972877 1 64,99858736 88 Eletropaulo PNB BR Ação 2004 4 1 0,104748373 13,13544836 89 Embraer ON BR Ação 2004 4 13,60755369 0,39281155 6,149797467 90 Gol PN BR Ação 2004 4 38,3062081 0,607785948 5,352495161 91 Iochp1Maxion ON BR Ação 2004 4 4,719309482 0,085746812 1,749248107 92 Itausa PN BR Ação 2004 4 2,745247652 0,138199085 2,068884123 93 ItauUnibanco PN BR Ação 2004 4 12,26037599 0,330825907 4,485166949 94 Natura ON BR Ação 2004 4 11,95381004 0,234643966 1,028606138 95 PDG Realt ON BR Ação 2004 4 1 1 1 96 Suzano Papel PNA BR Ação 2004 4 9,483209963 0,384039439 7,738153487 97 Tractebel ON BR Ação 2004 4 6,52877077 0,369657428 4,269612153 98 Unibanco ON BR Ação 2004 4 4,03359393 0,134476461 2,903194769 99 Usin C Pinto PN BR Ação 2004 4 0,320587515 1 1 100 Weg ON BR Ação 2004 4 6,461980833 0,153728707 1,881397672 101 Bradesco PN BR Ação 2005 1 8,966995202 0,337652482 4,631280133 102 Brasil ON BR Ação 2005 1 6,981800015 0,402230249 6,227024909 103 Braskem PNA BR Ação 2005 1 23,96849004 0,56805708 12,21573024

104 CCR Rodovias ON BR Ação 2005 1 9,984326853 0,167826093 2,834351025

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105 Celesc PNB BR Ação 2005 1 13,96250807 0,600493627 24,4785801 106 Cemig PN BR Ação 2005 1 9,841603246 0,813226444 11,4438282 107 Cesp PNB BR Ação 2005 1 1 11,729872 74,47845724 108 Copel PNB BR Ação 2005 1 10,50849445 0,286517302 19,05580687 109 Copesul ON BR Ação 2005 1 25,89503919 1,314616698 9,17130863 110 CPFL Energia ON BR Ação 2005 1 11,60565435 0,366774501 9,436130496 111 Dasa ON BR Ação 2005 1 6,945681885 0,026031562 1,178611401 112 Eletrobras ON BR Ação 2005 1 11,74963587 0,535383536 65,84184573 113 Eletropaulo PNB BR Ação 2005 1 1 10,09977658 13,03445274 114 Embraer ON BR Ação 2005 1 13,54139936 0,326800323 6,328670962 115 Gol PN BR Ação 2005 1 32,4582781 0,599713132 5,868600801 116 Iochp1Maxion ON BR Ação 2005 1 5,297184113 0,141972073 1,89122018 117 Itausa PN BR Ação 2005 1 2,935024676 0,158220344 2,14318895 118 ItauUnibanco PN BR Ação 2005 1 13,29432509 0,366378185 4,679527328 119 Natura ON BR Ação 2005 1 10,98482028 0,164366522 1,193379483 120 PDG Realt ON BR Ação 2005 1 1 1 1 121 Suzano Papel PNA BR Ação 2005 1 8,412636369 0,256363261 7,994523673 122 Tractebel ON BR Ação 2005 1 7,661312638 0,26385149 4,533463643 123 Unibanco ON BR Ação 2005 1 6,045909124 0,143715668 2,993826625 124 Usin C Pinto PN BR Ação 2005 1 0,588946189 1 1 125 Weg ON BR Ação 2005 1 6,599955875 0,159852069 2,029569627 126 Bradesco PN BR Ação 2005 2 9,729527879 0,396497667 4,894135 127 Brasil ON BR Ação 2005 2 7,675372368 0,422944744 6,418725833 128 Braskem PNA BR Ação 2005 2 17,64080867 1,182238145 13,44757041

129 CCR Rodovias ON BR Ação 2005 2 10,43810843 0,242988248 3,077339273

130 Celesc PNB BR Ação 2005 2 14,28124089 1,209802031 25,68838213 131 Cemig PN BR Ação 2005 2 12,27220334 0,713754744 11,74270069 132 Cesp PNB BR Ação 2005 2 1 3,061903112 77,54036035 133 Copel PNB BR Ação 2005 2 11,20096381 0,432123796 19,48793067 134 Copesul ON BR Ação 2005 2 24,88578567 1,054906074 9,087546683 135 CPFL Energia ON BR Ação 2005 2 11,78581708 0,517413477 9,210746005 136 Dasa ON BR Ação 2005 2 7,832364679 0,023261454 1,215345657 137 Eletrobras ON BR Ação 2005 2 10,66433191 10,54968243 65,82368889 138 Eletropaulo PNB BR Ação 2005 2 1 0,817239289 13,85169203 139 Embraer ON BR Ação 2005 2 12,74609241 0,231751843 6,410725319 140 Gol PN BR Ação 2005 2 31,85140017 0,224213158 7,249942387 141 Iochp1Maxion ON BR Ação 2005 2 5,507326763 0,15762987 2,048861587 142 Itausa PN BR Ação 2005 2 3,059413001 0,124082555 2,229110853 143 ItauUnibanco PN BR Ação 2005 2 13,40431814 0,426533075 4,859128177 144 Natura ON BR Ação 2005 2 11,80357475 0,20725095 1,157696885 145 PDG Realt ON BR Ação 2005 2 1 1 1 146 Suzano Papel PNA BR Ação 2005 2 6,764586816 0,728329485 8,722853158 147 Tractebel ON BR Ação 2005 2 7,801214913 0,337735177 4,702678995 148 Unibanco ON BR Ação 2005 2 6,027877773 0,16213905 3,099895902 149 Usin C Pinto PN BR Ação 2005 2 0,834326528 1 1 150 Weg ON BR Ação 2005 2 6,368809945 0,127892817 2,044991556 151 Bradesco PN BR Ação 2005 3 12,75062108 0,401173988 5,131012112 152 Brasil ON BR Ação 2005 3 10,76533481 0,599626981 7,0165543 153 Braskem PNA BR Ação 2005 3 20,74486912 0,141795353 13,5791519

154 CCR Rodovias ON BR Ação 2005 3 12,51342966 0,452183543 3,029522567

155 Celesc PNB BR Ação 2005 3 22,75582339 1,964476454 27,65285858 156 Cemig PN BR Ação 2005 3 14,37671647 0,653268644 12,39596933 157 Cesp PNB BR Ação 2005 3 1 0,222512132 77,76287249 158 Copel PNB BR Ação 2005 3 14,6402988 0,41074289 19,89867356 159 Copesul ON BR Ação 2005 3 26,9555974 0,859636393 9,056391753 160 CPFL Energia ON BR Ação 2005 3 15,80518761 0,521364685 9,808103251 161 Dasa ON BR Ação 2005 3 8,595897085 0,033362558 1,262185681

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162 Eletrobras ON BR Ação 2005 3 14,49363443 10,28314424 65,90218125 163 Eletropaulo PNB BR Ação 2005 3 1 11,93684397 11,90087683 164 Embraer ON BR Ação 2005 3 14,60082738 0,123892619 6,377461514 165 Gol PN BR Ação 2005 3 33,13277834 0,598138978 7,848081365 166 Iochp1Maxion ON BR Ação 2005 3 4,327185313 0,207008942 2,255870529 167 Itausa PN BR Ação 2005 3 3,899916942 0,125777416 2,263004856 168 ItauUnibanco PN BR Ação 2005 3 16,64447409 0,437240188 4,971138663 169 Natura ON BR Ação 2005 3 14,240897 0,237768138 1,378037515 170 PDG Realt ON BR Ação 2005 3 1 1 1 171 Suzano Papel PNA BR Ação 2005 3 8,752120056 0,431367518 9,154718043 172 Tractebel ON BR Ação 2005 3 9,389697588 0,470891884 5,173572407 173 Unibanco ON BR Ação 2005 3 7,214059432 0,169965616 3,215880576 174 Usin C Pinto PN BR Ação 2005 3 1,964102804 1 1 175 Weg ON BR Ação 2005 3 1 0,162628901 2,194774516 176 Bradesco PN BR Ação 2005 4 16,13855236 0,411083481 5,459431787 177 Brasil ON BR Ação 2005 4 10,46767578 0,307251736 7,026358388 178 Braskem PNA BR Ação 2005 4 17,14451993 10,16369246 12,52776773

179 CCR Rodovias ON BR Ação 2005 4 14,59407084 0,378606595 3,408129162

180 Celesc PNB BR Ação 2005 4 22,9127601 1,60426324 27,042565 181 Cemig PN BR Ação 2005 4 16,30241157 0,756752813 10,53306812 182 Cesp PNB BR Ação 2005 4 1 13,20068917 66,14200464 183 Copel PNB BR Ação 2005 4 15,12802845 0,706417695 20,05143504 184 Copesul ON BR Ação 2005 4 26,94054332 0,54254844 8,303491704 185 CPFL Energia ON BR Ação 2005 4 18,66492 0,812308383 9,996848398 186 Dasa ON BR Ação 2005 4 10,71408376 10,03528858 1,240374571 187 Eletrobras ON BR Ação 2005 4 12,32121048 1 67,0340774 188 Eletropaulo PNB BR Ação 2005 4 1 0,117333237 11,68449008 189 Embraer ON BR Ação 2005 4 16,05704407 0,302610102 6,560973504 190 Gol PN BR Ação 2005 4 60,79224136 0,775111695 8,026223134 191 Iochp1Maxion ON BR Ação 2005 4 5,10607867 0,17090284 2,159706568 192 Itausa PN BR Ação 2005 4 4,609535386 0,127347757 2,307359906 193 ItauUnibanco PN BR Ação 2005 4 17,72995965 0,465130164 5,125009603 194 Natura ON BR Ação 2005 4 16,49949497 0,326238628 1,226711056 195 PDG Realt ON BR Ação 2005 4 1 1 1 196 Suzano Papel PNA BR Ação 2005 4 8,567685354 10,00843682 8,756433218 197 Tractebel ON BR Ação 2005 4 11,10593004 0,337107156 4,11488798 198 Unibanco ON BR Ação 2005 4 8,100415717 0,182319475 3,335605078 199 Usin C Pinto PN BR Ação 2005 4 2,993759896 1 1 200 Weg ON BR Ação 2005 4 1 0,156523274 2,220536019 201 Bradesco PN BR Ação 2006 1 18,74237389 0,43043108 5,731816794 202 Brasil ON BR Ação 2006 1 12,92545947 0,976893918 8,010182436 203 Braskem PNA BR Ação 2006 1 15,14034495 0,336839227 12,59771251

204 CCR Rodovias ON BR Ação 2006 1 16,94344082 0,286190734 3,444321013

205 Celesc PNB BR Ação 2006 1 28,52533775 1,429134389 28,47169939 206 Cemig PN BR Ação 2006 1 17,73446238 0,498043124 11,03111124 207 Cesp PNB BR Ação 2006 1 1 0,732579258 66,8745839 208 Copel PNB BR Ação 2006 1 17,99554246 0,623609162 20,6750442 209 Copesul ON BR Ação 2006 1 27,00607725 0,993674723 9,705286352 210 CPFL Energia ON BR Ação 2006 1 20,96564187 0,6388414 10,63572365 211 Dasa ON BR Ação 2006 1 13,39876222 10,02333894 1,862361179 212 Eletrobras ON BR Ação 2006 1 15,80681607 10,12559468 67,24617772 213 Eletropaulo PNB BR Ação 2006 1 1 0,149900903 11,83439696 214 Embraer ON BR Ação 2006 1 18,01957167 0,120404738 6,681378242 215 Gol PN BR Ação 2006 1 51,64674669 0,819902843 8,644704346 216 Iochp1Maxion ON BR Ação 2006 1 6,093883081 0,139990983 2,29969755 217 Itausa PN BR Ação 2006 1 5,818264461 0,189146925 2,431930236 218 ItauUnibanco PN BR Ação 2006 1 20,88588674 0,48086771 5,455409134

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219 Natura ON BR Ação 2006 1 20,39711289 0,192107873 1,427235292 220 PDG Realt ON BR Ação 2006 1 1 1 1 221 Suzano Papel PNA BR Ação 2006 1 10,91888533 0,428565797 9,184999014 222 Tractebel ON BR Ação 2006 1 13,88794706 0,526710245 4,687026574 223 Unibanco ON BR Ação 2006 1 13,33096075 0,186191584 3,396657116 224 Usin C Pinto PN BR Ação 2006 1 4,907803108 1 1 225 Weg ON BR Ação 2006 1 7,163198586 0,190334943 2,396940224 226 Bradesco PN BR Ação 2006 2 16,24864947 0,633538499 7,575338468 227 Brasil ON BR Ação 2006 2 12,85863364 0,431502379 9,008835229 228 Braskem PNA BR Ação 2006 2 12,60743704 0,785352686 16,44691593

229 CCR Rodovias ON BR Ação 2006 2 14,13284177 0,302139559 4,052112891

230 Celesc PNB BR Ação 2006 2 25,77728034 2,158849913 36,84306863 231 Cemig PN BR Ação 2006 2 17,37348518 0,75499067 12,37910915 232 Cesp PNB BR Ação 2006 2 1 0,143079749 31,21055156 233 Copel PNB BR Ação 2006 2 17,50934218 0,883008415 25,21738142 234 Copesul ON BR Ação 2006 2 25,56999033 0,955790623 10,88248334 235 CPFL Energia ON BR Ação 2006 2 18,24896314 0,770071532 10,14321779 236 Dasa ON BR Ação 2006 2 10,59093337 0,036971064 2,293791265 237 Eletrobras ON BR Ação 2006 2 15,3343157 10,13313608 69,56284215 238 Eletropaulo PNB BR Ação 2006 2 1 2,03144557 22,88654247 239 Embraer ON BR Ação 2006 2 17,8056922 0,107762984 6,874088338 240 Gol PN BR Ação 2006 2 71,35424116 0,796191947 12,61072197 241 Iochp1Maxion ON BR Ação 2006 2 5,488153542 0,130438458 2,72614217 242 Itausa PN BR Ação 2006 2 5,469004006 0,201997636 3,410437608 243 ItauUnibanco PN BR Ação 2006 2 20,15271571 0,640959774 8,039008616 244 Natura ON BR Ação 2006 2 18,52057851 0,303189711 1,634918192 245 PDG Realt ON BR Ação 2006 2 1 0,061774356 1,533129025 246 Suzano Papel PNA BR Ação 2006 2 9,266494015 0,439657133 10,96498512 247 Tractebel ON BR Ação 2006 2 13,20128812 0,351665639 4,823069565 248 Unibanco ON BR Ação 2006 2 16,20085827 0,29992568 3,851346458 249 Usin C Pinto PN BR Ação 2006 2 6,380144041 1 1 250 Weg ON BR Ação 2006 2 7,040149776 0,244513381 2,743132576 251 Bradesco PN BR Ação 2006 3 17,3971315 0,4982912 7,971140639 252 Brasil ON BR Ação 2006 3 12,71352668 0,550914761 9,315737721 253 Braskem PNA BR Ação 2006 3 12,83511084 0,324753185 13,86811724

254 CCR Rodovias ON BR Ação 2006 3 17,31034131 0,44397966 3,676096212

255 Celesc PNB BR Ação 2006 3 28,06396385 0,540743045 37,38381167 256 Cemig PN BR Ação 2006 3 16,22188157 0,802096617 13,18120576 257 Cesp PNB BR Ação 2006 3 19,0399754 0,155467387 31,36598749 258 Copel PNB BR Ação 2006 3 21,02837664 0,985788646 25,70984765 259 Copesul ON BR Ação 2006 3 28,0740774 1 1 260 CPFL Energia ON BR Ação 2006 3 20,06821097 0,893033851 11,03625164 261 Dasa ON BR Ação 2006 3 10,09833182 0,034005191 2,327800812 262 Eletrobras ON BR Ação 2006 3 15,66057774 10,15414009 69,69181735 263 Eletropaulo PNB BR Ação 2006 3 11,03846933 1,180796038 21,15093083 264 Embraer ON BR Ação 2006 3 19,30620356 0,413449672 7,094826208 265 Gol PN BR Ação 2006 3 69,63688418 0,244276922 12,44814256 266 Iochp1Maxion ON BR Ação 2006 3 5,711744982 0,282348963 3,008491133 267 Itausa PN BR Ação 2006 3 5,651590327 0,250481976 3,567013755 268 ItauUnibanco PN BR Ação 2006 3 20,91506104 0,735234528 8,480184341 269 Natura ON BR Ação 2006 3 22,08859577 0,27286374 1,818200053 270 PDG Realt ON BR Ação 2006 3 1 0,042019364 1,563674026 271 Suzano Papel PNA BR Ação 2006 3 11,18954506 0,430109477 11,17236366 272 Tractebel ON BR Ação 2006 3 13,98313769 0,418102282 4,689549776 273 Unibanco ON BR Ação 2006 3 12,42753093 0,427728218 4,139673914 274 Usin C Pinto PN BR Ação 2006 3 6,380144041 1 1 275 Weg ON BR Ação 2006 3 8,033502793 0,254221511 2,984658716

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276 Bradesco PN BR Ação 2006 4 21,47241507 0,598347098 8,285542572 277 Brasil ON BR Ação 2006 4 17,35701003 0,491493915 9,799108691 278 Braskem PNA BR Ação 2006 4 14,22961291 0,062928712 13,30063211

279 CCR Rodovias ON BR Ação 2006 4 23,78111176 0,337406085 4,013502296

280 Celesc PNB BR Ação 2006 4 29,27037205 2,852894662 37,68020015 281 Cemig PN BR Ação 2006 4 19,96641671 0,390971688 12,30008387 282 Cesp PNB BR Ação 2006 4 24,2856829 0,160603111 31,52662207 283 Copel PNB BR Ação 2006 4 21,45752718 1,141004448 26,44266351 284 Copesul ON BR Ação 2006 4 36,8170564 1 1 285 CPFL Energia ON BR Ação 2006 4 21,65634278 0,776654193 10,32448517 286 Dasa ON BR Ação 2006 4 11,24363043 10,03773322 2,23150358 287 Eletrobras ON BR Ação 2006 4 16,66872743 1,451239886 70,79531367 288 Eletropaulo PNB BR Ação 2006 4 13,88566829 0,056745425 19,85007065 289 Embraer ON BR Ação 2006 4 20,0860727 0,287301482 7,107442227 290 Gol PN BR Ação 2006 4 59,18570593 10,14602927 11,91784519 291 Iochp1Maxion ON BR Ação 2006 4 6,301213325 0,159960174 2,916863916 292 Itausa PN BR Ação 2006 4 6,988417784 0,233310155 3,673769563 293 ItauUnibanco PN BR Ação 2006 4 24,8926713 0,614547237 8,789310775 294 Natura ON BR Ação 2006 4 24,95208551 0,316190668 1,581552261 295 PDG Realt ON BR Ação 2006 4 1 0,047944255 2,315321961 296 Suzano Papel PNA BR Ação 2006 4 15,82133063 0,237043472 11,2202348 297 Tractebel ON BR Ação 2006 4 14,43192739 0,461231101 4,315414316 298 Unibanco ON BR Ação 2006 4 13,77122919 0,295352453 4,236374144 299 Usin C Pinto PN BR Ação 2006 4 6,379152665 1 1 300 Weg ON BR Ação 2006 4 11,64199421 0,223605931 2,961617291

301 All Amer Lat UNT N2 BR Ação 2007 1 24,29814419 10,00561176 0,845271933

302 Aracruz PNB BR Ação 2007 1 9,956329597 0,265133108 4,87289198 303 Arcelor BR ON BR Ação 2007 1 47,41615109 0,864992247 20,83982316 304 Bradesco PN BR Ação 2007 1 20,89148131 0,469370904 7,165559377 305 Brasil ON BR Ação 2007 1 18,24915158 0,568989849 8,739458951 306 Braskem PNA BR Ação 2007 1 14,57946969 0,300135659 12,44093484

307 CCR Rodovias ON BR Ação 2007 1 23,06920615 0,364200805 3,749973332

308 Celesc PNB BR Ação 2007 1 28,91957251 3,41772316 34,68421871 309 Cemig PN BR Ação 2007 1 19,20762061 0,596126513 11,62411662 310 Coelce PNA BR Ação 2007 1 15,95552011 1,393251327 11,41779686 311 CPFL Energia ON BR Ação 2007 1 22,02608665 0,985765717 11,12898406 312 Dasa ON BR Ação 2007 1 11,20668531 0,213351219 2,256824556 313 Eletropaulo PNB BR Ação 2007 1 12,22957941 0,989495356 14,11247837 314 Embraer ON BR Ação 2007 1 21,45147694 0,07908189 6,832941284 315 Energias BR ON BR Ação 2007 1 25,44747359 0,775374711 23,23135332 316 Gerdau PN BR Ação 2007 1 17,4135534 0,520558513 8,041051405 317 Gerdau Met PN BR Ação 2007 1 21,87069107 0,867264308 13,78382998 318 Gol PN BR Ação 2007 1 59,05096232 0,466728119 10,67385277 319 Iochp1Maxion ON BR Ação 2007 1 9,451107743 0,107209949 2,595703712 320 Itausa PN BR Ação 2007 1 7,487784463 0,251258601 3,223493182 321 ItauUnibanco PN BR Ação 2007 1 23,56804024 0,577584667 7,568198128 322 Localiza ON BR Ação 2007 1 19,06924392 0,208281278 2,055922423 323 Natura ON BR Ação 2007 1 19,62506299 0,1878848 1,638511114 324 PDG Realt ON BR Ação 2007 1 2,636909607 10,00324513 1,544099971 325 Petrobras PN BR Ação 2007 1 20,28713772 0,470786781 11,59637288 326 Suzano Hold PNA BR Ação 2007 1 1 0,679701593 15,72840581 327 Suzano Papel PNA BR Ação 2007 1 14,55263903 0,271183438 10,52532799 328 Tam S/A PN BR Ação 2007 1 51,237074 0,393058055 9,979955235 329 Tractebel ON BR Ação 2007 1 14,43192739 0,370899879 4,606219786 330 Ultrapar PN BR Ação 2007 1 55,00102015 0,458804902 24,26917102 331 Unibanco ON BR Ação 2007 1 15,03752078 0,207482186 3,670241034

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332 Usin C Pinto PN BR Ação 2007 1 6,870914536 1 1

333 All Amer Lat UNT N2 BR Ação 2007 2 25,68428359 0,017971132 0,84451295

334 Aracruz PNB BR Ação 2007 2 12,24834074 0,311948131 5,110125482 335 Arcelor BR ON BR Ação 2007 2 54 1 1 336 Bradesco PN BR Ação 2007 2 23,36454478 0,633538499 7,575338468 337 Brasil ON BR Ação 2007 2 23,08848872 0,431502379 9,008835229 338 Braskem PNA BR Ação 2007 2 16,54448698 0,785352686 16,44691593

339 CCR Rodovias ON BR Ação 2007 2 29,82116893 0,302139559 4,052112891

340 Celesc PNB BR Ação 2007 2 34,64510427 2,158849913 36,84306863 341 Cemig PN BR Ação 2007 2 25,06125131 0,75499067 12,37910915 342 Coelce PNA BR Ação 2007 2 16,40691148 0,677641762 12,0954852 343 CPFL Energia ON BR Ação 2007 2 29,38833455 0,770071532 10,14321779 344 Dasa ON BR Ação 2007 2 10,49454356 0,036971064 2,293791265 345 Eletropaulo PNB BR Ação 2007 2 16,67435216 2,03144557 22,88654247 346 Embraer ON BR Ação 2007 2 21,44791867 0,107762984 6,874088338 347 Energias BR ON BR Ação 2007 2 33,3682104 0,6840973 23,91545062 348 Gerdau PN BR Ação 2007 2 23,01450536 0,495086643 8,366086495 349 Gerdau Met PN BR Ação 2007 2 30,45232132 0,813172211 14,31700371 350 Gol PN BR Ação 2007 2 60,35500756 0,796191947 12,61072197 351 Iochp1Maxion ON BR Ação 2007 2 12,49045076 0,130438458 2,72614217 352 Itausa PN BR Ação 2007 2 8,705305711 0,201997636 3,410437608 353 ItauUnibanco PN BR Ação 2007 2 28,21596558 0,640959774 8,039008616 354 Localiza ON BR Ação 2007 2 20,68755671 0,138616218 2,161763539 355 Natura ON BR Ação 2007 2 23,68542085 0,303189711 1,634918192 356 PDG Realt ON BR Ação 2007 2 5,096349995 0,061774356 1,533129025 357 Petrobras PN BR Ação 2007 2 22,88473221 0,775050501 12,22680417 358 Suzano Hold PNA BR Ação 2007 2 1 0,701810205 16,43022508 359 Suzano Papel PNA BR Ação 2007 2 19,49838248 0,439657133 10,96498512 360 Tam S/A PN BR Ação 2007 2 60,14664748 10,19019945 9,781752489 361 Tractebel ON BR Ação 2007 2 17,91863724 0,351665639 4,823069565 362 Ultrapar PN BR Ação 2007 2 58,15296695 0,460308809 24,59694067 363 Unibanco ON BR Ação 2007 2 24,16812136 0,29992568 3,851346458 364 Usin C Pinto PN BR Ação 2007 2 6,870914536 1 1

365 All Amer Lat UNT N2 BR Ação 2007 3 25,39241673 0,056075198 0,899089213

366 Aracruz PNB BR Ação 2007 3 12,8571537 0,255434762 5,291815934 367 Arcelor BR ON BR Ação 2007 3 1 1 1 368 Bradesco PN BR Ação 2007 3 26,82657227 0,4982912 7,971140639 369 Brasil ON BR Ação 2007 3 25,73181675 0,550914761 9,315737721 370 Braskem PNA BR Ação 2007 3 16,55407243 0,324753185 13,86811724

371 CCR Rodovias ON BR Ação 2007 3 31,7085357 0,44397966 3,676096212

372 Celesc PNB BR Ação 2007 3 33,90032441 0,540743045 37,38381167 373 Cemig PN BR Ação 2007 3 23,81551659 0,802096617 13,18120576 374 Coelce PNA BR Ação 2007 3 17,02926619 0,559989724 12,7824931 375 CPFL Energia ON BR Ação 2007 3 28,32612203 0,893033851 11,03625164 376 Dasa ON BR Ação 2007 3 10,34673309 0,034005191 2,327800812 377 Eletropaulo PNB BR Ação 2007 3 17,69953019 1,180796038 21,15093083 378 Embraer ON BR Ação 2007 3 18,67886512 0,413449672 7,094826208 379 Energias BR ON BR Ação 2007 3 25,69183674 0,791517186 24,70696781 380 Gerdau PN BR Ação 2007 3 22,4359037 0,926668638 8,992320625 381 Gerdau Met PN BR Ação 2007 3 28,56687042 1,594532095 15,34912854 382 Gol PN BR Ação 2007 3 42,38851871 0,244276922 12,44814256 383 Iochp1Maxion ON BR Ação 2007 3 14,57219255 0,282348963 3,008491133 384 Itausa PN BR Ação 2007 3 9,147474425 0,250481976 3,567013755 385 ItauUnibanco PN BR Ação 2007 3 30,38875394 0,735234528 8,480184341 386 Localiza ON BR Ação 2007 3 17,81338512 0,216644853 2,344750828

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387 Natura ON BR Ação 2007 3 18,93669124 0,27286374 1,818200053 388 PDG Realt ON BR Ação 2007 3 6,093778494 0,042019364 1,563674026 389 Petrobras PN BR Ação 2007 3 26,52079894 0,630058595 12,63048975 390 Suzano Hold PNA BR Ação 2007 3 1 0,387657611 16,58775914 391 Suzano Papel PNA BR Ação 2007 3 22,26504122 0,430109477 11,17236366 392 Tam S/A PN BR Ação 2007 3 47,03055613 0,322232319 10,05701268 393 Tractebel ON BR Ação 2007 3 19,26950299 0,418102282 4,689549776 394 Ultrapar PN BR Ação 2007 3 64,16785684 0,30532923 24,87582056 395 Unibanco ON BR Ação 2007 3 26,71940401 0,427728218 4,139673914 396 Usin C Pinto PN BR Ação 2007 3 7,351889056 1 1

397 All Amer Lat UNT N2 BR Ação 2007 4 22,41537477 0,006766587 0,880432061

398 Aracruz PNB BR Ação 2007 4 12,42667361 0,178755235 5,201904156 399 Arcelor BR ON BR Ação 2007 4 1 1 1 400 Bradesco PN BR Ação 2007 4 28,53320467 0,598347098 8,285542572 401 Brasil ON BR Ação 2007 4 25,51488457 0,491493915 9,799108691 402 Braskem PNA BR Ação 2007 4 13,80304823 0,062928712 13,30063211

403 CCR Rodovias ON BR Ação 2007 4 23,63102254 0,337406085 4,013502296

404 Celesc PNB BR Ação 2007 4 38,20916974 2,852894662 37,68020015 405 Cemig PN BR Ação 2007 4 19,84626383 0,390971688 12,30008387 406 Coelce PNA BR Ação 2007 4 14,70398486 0,51278659 10,92349881 407 CPFL Energia ON BR Ação 2007 4 26,82814427 0,776654193 10,32448517 408 Dasa ON BR Ação 2007 4 9,090344073 10,03773322 2,23150358 409 Eletropaulo PNB BR Ação 2007 4 21,37092881 0,056745425 19,85007065 410 Embraer ON BR Ação 2007 4 18,73527019 0,287301482 7,107442227 411 Energias BR ON BR Ação 2007 4 24,35205254 0,414171181 23,84244256 412 Gerdau PN BR Ação 2007 4 24,50391575 0,738777403 9,592519008 413 Gerdau Met PN BR Ação 2007 4 33,00427789 1,683153896 17,00943201 414 Gol PN BR Ação 2007 4 42,09668909 10,14602927 11,91784519 415 Iochp1Maxion ON BR Ação 2007 4 17,90297942 0,159960174 2,916863916 416 Itausa PN BR Ação 2007 4 8,523182536 0,233310155 3,673769563 417 ItauUnibanco PN BR Ação 2007 4 30,08228163 0,614547237 8,789310775 418 Localiza ON BR Ação 2007 4 18,06610837 0,214770857 2,400108077 419 Natura ON BR Ação 2007 4 14,63289778 0,316190668 1,581552261 420 PDG Realt ON BR Ação 2007 4 6,067083327 0,047944255 2,315321961 421 Petrobras PN BR Ação 2007 4 39,92581415 0,575848215 12,97619567 422 Suzano Hold PNA BR Ação 2007 4 1 0,20438909 11,96352396 423 Suzano Papel PNA BR Ação 2007 4 22,08405006 0,237043472 11,2202348 424 Tam S/A PN BR Ação 2007 4 39,95723544 0,330970563 9,905747584 425 Tractebel ON BR Ação 2007 4 18,31230554 0,461231101 4,315414316 426 Ultrapar PN BR Ação 2007 4 56,89760705 1,023706309 56,98413387 427 Unibanco ON BR Ação 2007 4 24,44663126 0,295352453 4,236374144 428 Usin C Pinto PN BR Ação 2007 4 7,888577585 1 1 429 AES Tiete PN BR Ação 2008 1 10,18612576 0,453294209 1,767477582 430 Aracruz PNB BR Ação 2008 1 11,26926367 0,161565048 5,295546814 431 Bradesco PN BR Ação 2008 1 24,61149772 0,566353829 8,859532065 432 Brasil ON BR Ação 2008 1 19,80932185 0,923670574 9,994110059 433 Braskem PNA BR Ação 2008 1 14,65 0,19118243 13,49023653

434 CCR Rodovias ON BR Ação 2008 1 22,93679569 0,414800926 3,928302975

435 Cemig PN BR Ação 2008 1 18,75929923 0,718755411 13,01883929 436 Cesp PNB BR Ação 2008 1 28,17139217 0,172557368 31,63655295 437 Coelce PNA BR Ação 2008 1 16,58472711 0,622400617 11,54605356 438 Copel PNB BR Ação 2008 1 25,32829415 0,933699914 27,37636343 439 CPFL Energia ON BR Ação 2008 1 29,02147283 0,568995085 10,89348166 440 Dasa ON BR Ação 2008 1 8,655167703 0,035943243 2,267446823 441 Eletrobras ON BR Ação 2008 1 17,33000874 0,745042714 71,81832034 442 Eletropaulo PNB BR Ação 2008 1 19,82869684 0,899333712 20,74112799

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443 Embraer ON BR Ação 2008 1 16,37805231 0,08562177 6,675256368 444 Energias BR ON BR Ação 2008 1 22,48886912 1,000604422 24,85618464 445 Gerdau PN BR Ação 2008 1 25,35584067 0,659783829 10,07464072 446 Gerdau Met PN BR Ação 2008 1 33,84482035 1,062513247 17,97791316 447 Iochp1Maxion ON BR Ação 2008 1 16,06644797 0,357240166 3,63893574 448 ItauUnibanco PN BR Ação 2008 1 26,40320853 0,620057458 8,95627189 449 Light S/A ON BR Ação 2008 1 15,22015282 0,51131721 13,6259937 450 Natura ON BR Ação 2008 1 15,84464404 0,184166294 1,723961875 451 PDG Realt ON BR Ação 2008 1 4,975008328 0,081459987 2,400382532 452 Petrobras PN BR Ação 2008 1 32,91574554 0,789263964 13,77188025 453 Sabesp ON BR Ação 2008 1 35,26394517 1,33308608 44,27628206 454 Sadia S/A PN BR Ação 2008 1 10,06471225 0,319366591 4,568346511 455 Suzano Hold PNA BR Ação 2008 1 1 0,364234629 12,32775859 456 Suzano Papel PNA BR Ação 2008 1 19,55580709 0,328646798 11,54888926 457 Tractebel ON BR Ação 2008 1 18,14035901 0,599795761 4,915210077 458 Usin C Pinto PN BR Ação 2008 1 7,632198814 1 1 459 Weg ON BR Ação 2008 1 18,1602331 0,203614892 3,120774911 460 AES Tiete PN BR Ação 2008 2 12,68721807 0,351679407 1,665862301 461 Aracruz PNB BR Ação 2008 2 11,60291815 0,255829682 5,468899308 462 Bradesco PN BR Ação 2008 2 25,48187785 0,539078799 9,075648632 463 Brasil ON BR Ação 2008 2 22,40951981 0,64673273 10,37337094 464 Braskem PNA BR Ação 2008 2 12,76 0,79838443 13,29886415

465 CCR Rodovias ON BR Ação 2008 2 27,74301738 0,342273341 4,271171699

466 Cemig PN BR Ação 2008 2 25,47695905 0,878546127 13,94959222 467 Cesp PNB BR Ação 2008 2 31,88280061 0,298149941 31,79729957 468 Coelce PNA BR Ação 2008 2 15,75751019 1,023669489 12,57000835 469 Copel PNB BR Ação 2008 2 30,25194202 1,306413221 28,68277665 470 CPFL Energia ON BR Ação 2008 2 30,09941324 0,68452076 10,3244865 471 Dasa ON BR Ação 2008 2 10,2452974 0,04579029 2,313232758 472 Eletrobras ON BR Ação 2008 2 19,74784632 0,126470231 72,24899801 473 Eletropaulo PNB BR Ação 2008 2 22,60017958 1,177497433 21,91853308 474 Embraer ON BR Ação 2008 2 10,14854065 0,238207027 6,980848449 475 Energias BR ON BR Ação 2008 2 28,13313432 10,07557449 24,77311168 476 Gerdau PN BR Ação 2008 2 36,60209715 1,336743445 11,86596375 477 Gerdau Met PN BR Ação 2008 2 48,9692837 2,184620222 19,92295239 478 Iochp1Maxion ON BR Ação 2008 2 12,8954385 0,459183673 4,172731489 479 ItauUnibanco PN BR Ação 2008 2 27,50400972 0,624510597 9,302018467 480 Light S/A ON BR Ação 2008 2 16,0579594 1,893850451 15,59225053 481 Natura ON BR Ação 2008 2 14,64630961 0,342753133 1,627058868 482 PDG Realt ON BR Ação 2008 2 5,584619466 0,117799598 2,49272779 483 Petrobras PN BR Ação 2008 2 42,00517104 1,001054242 14,78308565 484 Sabesp ON BR Ação 2008 2 37,31152908 1,580167313 44,97644797 485 Sadia S/A PN BR Ação 2008 2 11,29021891 0,17824393 4,678836283 486 Suzano Hold PNA BR Ação 2008 2 1 0,141172418 12,46893101 487 Suzano Papel PNA BR Ação 2008 2 19,77664759 0,474196655 11,7883457 488 Tractebel ON BR Ação 2008 2 21,18175039 0,336011679 5,251221757 489 Usin C Pinto PN BR Ação 2008 2 7,582895204 1 1 490 Weg ON BR Ação 2008 2 18,69028036 0,275012385 3,153556847 491 AES Tiete PN BR Ação 2008 3 11,82064904 0,492428912 1,806611358 492 Aracruz PNB BR Ação 2008 3 6,73 11,60846332 3,860435984 493 Bradesco PN BR Ação 2008 3 23,92880266 0,514273249 9,198738247 494 Brasil ON BR Ação 2008 3 19,74088737 0,733089835 10,87176164 495 Braskem PNA BR Ação 2008 3 10,17 11,63949919 11,75489107

496 CCR Rodovias ON BR Ação 2008 3 22,65150911 0,544827634 3,813416363

497 Cemig PN BR Ação 2008 3 24,63821143 0,756809947 14,70640217 498 Cesp PNB BR Ação 2008 3 16,11870399 10,34853727 31,4487623 499 Coelce PNA BR Ação 2008 3 14,4313831 1,010528814 13,58078479

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500 Copel PNB BR Ação 2008 3 24,49850519 1,045168581 29,15057671 501 CPFL Energia ON BR Ação 2008 3 30,50229911 0,705528825 11,03001532 502 Dasa ON BR Ação 2008 3 6,313385441 10,06684755 2,246385206 503 Eletrobras ON BR Ação 2008 3 18,88054226 1,866698324 74,48305172 504 Eletropaulo PNB BR Ação 2008 3 17,11440921 0,885881776 20,6273365 505 Embraer ON BR Ação 2008 3 12,57946476 10,0669177 6,786117473 506 Energias BR ON BR Ação 2008 3 21,00724951 0,740650483 25,51376216 507 Gerdau PN BR Ação 2008 3 20,47687168 0,680908644 13,53254308 508 Gerdau Met PN BR Ação 2008 3 28,41200943 0,994613999 22,8277587 509 Iochp1Maxion ON BR Ação 2008 3 9,212839509 1,380745067 5,45893068 510 ItauUnibanco PN BR Ação 2008 3 27,07324945 0,566448892 9,6836124 511 Light S/A ON BR Ação 2008 3 16,53969818 1,021164863 16,61341539 512 Natura ON BR Ação 2008 3 16,82508184 0,359597105 1,987646075 513 PDG Realt ON BR Ação 2008 3 3,281482386 0,109780054 2,605273522 514 Petrobras PN BR Ação 2008 3 31,90611347 1,236812173 16,00724327 515 Sabesp ON BR Ação 2008 3 24,56662642 1,014264647 45,9919723 516 Sadia S/A PN BR Ação 2008 3 5,7 11,15553439 3,527702611 517 Suzano Hold PNA BR Ação 2008 3 1 10,73718036 11,73175065 518 Suzano Papel PNA BR Ação 2008 3 12,37468322 10,76449517 11,02385053 519 Tractebel ON BR Ação 2008 3 19,1443705 0,350341992 4,712546604 520 Usin C Pinto PN BR Ação 2008 3 7,418526434 1 1 521 Weg ON BR Ação 2008 3 13,33156005 0,270600335 3,43619034 522 AES Tiete PN BR Ação 2008 4 11,93018178 0,51887854 1,314185069 523 Aracruz PNB BR Ação 2008 4 2,49 12,89733046 0,93392801 524 Bradesco PN BR Ação 2008 4 17,96178429 0,432125174 9,22277032 525 Brasil ON BR Ação 2008 4 12,99873658 1,147309847 11,66218495 526 Braskem PNA BR Ação 2008 4 5,55 14,13326986 7,25036401

527 CCR Rodovias ON BR Ação 2008 4 21,41020641 0,46833579 3,915951256

528 Cemig PN BR Ação 2008 4 20,81797811 0,41230285 13,70961329 529 Cesp PNB BR Ação 2008 4 14,74128747 17,30268128 24,13577567 530 Coelce PNA BR Ação 2008 4 17,53608065 1,69151628 11,77960311 531 Copel PNB BR Ação 2008 4 22,27136836 0,656698229 29,4278415 532 CPFL Energia ON BR Ação 2008 4 25,90547375 0,699138055 10,45739523 533 Dasa ON BR Ação 2008 4 5,576617081 10,07141613 2,085701096 534 Eletrobras ON BR Ação 2008 4 17,27269396 2,683261551 75,61074908 535 Eletropaulo PNB BR Ação 2008 4 16,74648353 3,174998805 19,71283106 536 Embraer ON BR Ação 2008 4 8,459930119 0,328111744 8,2504068 537 Energias BR ON BR Ação 2008 4 19,93131146 0,750108289 24,7713197 538 Gerdau PN BR Ação 2008 4 14,72284656 0,165721606 14,19768264 539 Gerdau Met PN BR Ação 2008 4 19,52048824 0,382145258 24,04405017 540 Iochp1Maxion ON BR Ação 2008 4 3,699511047 0,051526396 4,669179035 541 ItauUnibanco PN BR Ação 2008 4 22,6048625 0,502271595 9,689559327 542 Light S/A ON BR Ação 2008 4 16,58917733 1,360084545 13,74810994 543 Natura ON BR Ação 2008 4 17,27071914 0,323436905 1,627780471 544 PDG Realt ON BR Ação 2008 4 2,750337483 0,003446847 2,528093601 545 Petrobras PN BR Ação 2008 4 21,51666978 0,732558049 15,76978385 546 Sabesp ON BR Ação 2008 4 25,88119732 1 41,90696378 547 Sadia S/A PN BR Ação 2008 4 3,75 13,0347217 0,610570458 548 Suzano Hold PNA BR Ação 2008 4 1 11,06578196 10,63241146 549 Suzano Papel PNA BR Ação 2008 4 9,206764318 11,23235719 9,752597581 550 Tractebel ON BR Ação 2008 4 17,39914731 0,42226319 4,857642173 551 Usin C Pinto PN BR Ação 2008 4 6,834156528 1 1 552 Weg ON BR Ação 2008 4 11,79175926 0,158118157 3,527340864 553 AES Tiete PN BR Ação 2009 1 14,11537333 0,564703753 1,878888822 554 Bradesco PN BR Ação 2009 1 18,19655506 0,463880565 9,505463564 555 Brasil ON BR Ação 2009 1 15,28152074 0,648793767 12,02122152 556 Braskem PNA BR Ação 2009 1 5,05 0,019180716 7,255945825 557 Celesc PNB BR Ação 2009 1 28,8770497 10,21288014 42,26079179

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558 Cemig PN BR Ação 2009 1 22,07609955 0,492935009 14,2025483 559 Cesp PNB BR Ação 2009 1 12,75819843 0,424414854 24,46856365 560 Coelce PNA BR Ação 2009 1 17,62188887 1,034217411 12,81377135 561 CPFL Energia ON BR Ação 2009 1 27,32521659 0,589073808 11,04647046 562 Dasa ON BR Ação 2009 1 6,008259151 0,147122102 2,232823197 563 Duratex ON BR Ação 2009 1 4,338106105 0,059094158 4,834686658 564 Eletrobras ON BR Ação 2009 1 17,04586059 0,089484147 76,04592368 565 Eletropaulo PNB BR Ação 2009 1 20,88385004 0,881131083 20,59007195 566 Embraer ON BR Ação 2009 1 7,096354549 0,052864236 8,216722708 567 Energias BR ON BR Ação 2009 1 21,22540529 0,820471945 25,59179165 568 Gerdau PN BR Ação 2009 1 12,30060926 0,06225814 14,046477 569 Gerdau Met PN BR Ação 2009 1 15,94950707 0,007637363 23,21655709 570 ItauUnibanco PN BR Ação 2009 1 22,69447624 0,447113413 9,980869731 571 Light S/A ON BR Ação 2009 1 19,06230438 0,825209054 14,62224174 572 Natura ON BR Ação 2009 1 20,96465901 0,323576454 1,947684819 573 Odontoprev ON BR Ação 2009 1 4,535886408 0,154073387 2,567729362 574 PDG Realt ON BR Ação 2009 1 3,204204835 0,086972171 2,716257585 575 Sabesp ON BR Ação 2009 1 23,66498296 1,124554504 43,03151829 576 Sadia S/A PN BR Ação 2009 1 3,06 10,35544341 0,26297457 577 Suzano Papel PNA BR Ação 2009 1 7,805569417 0,23432382 9,986921401 578 Telemar PN BR Ação 2009 1 26,10852438 0,02836859 21,98955502 579 Tim Part S/A PN BR Ação 2009 1 2,659809724 10,06144395 3,26237474 580 Tractebel ON BR Ação 2009 1 15,96406939 0,358316044 5,215958217 581 Unibanco ON BR Ação 2009 1 18 1 1 582 Usin C Pinto PN BR Ação 2009 1 6,586542161 1 1,268312821 583 AES Tiete PN BR Ação 2009 2 17,38058704 0,522482446 1,836667515 584 Bradesco PN BR Ação 2009 2 23,12514221 0,618508493 10,03595277 585 Brasil ON BR Ação 2009 2 19,63384649 0,914708702 12,6060418 586 Braskem PNA BR Ação 2009 2 7,18 2,237279329 9,622347533 587 Celesc PNB BR Ação 2009 2 30,99852848 2,186513184 44,45096057 588 Cemig PN BR Ação 2009 2 22,81356136 0,767887873 14,96791981 589 Cesp PNB BR Ação 2009 2 19,18943414 2,181491467 26,51265179 590 Coelce PNA BR Ação 2009 2 21,8612483 0,950070207 13,76384156 591 CPFL Energia ON BR Ação 2009 2 28,51677522 0,602128389 10,46160986 592 Dasa ON BR Ação 2009 2 8,533613328 0,022411721 2,255234918 593 Duratex ON BR Ação 2009 2 8,035355627 0,025762047 4,860448705 594 Eletrobras ON BR Ação 2009 2 20,1688455 11,84704927 76,9474184 595 Eletropaulo PNB BR Ação 2009 2 25,78195733 0,925883211 21,51791519 596 Embraer ON BR Ação 2009 2 7,826155558 0,645201815 7,546751146 597 Energias BR ON BR Ação 2009 2 25,57156805 1,48591505 26,93592729 598 Gerdau PN BR Ação 2009 2 20,1086515 10,18730442 12,78774742 599 Gerdau Met PN BR Ação 2009 2 25,16802951 10,39066345 21,25614137 600 ItauUnibanco PN BR Ação 2009 2 27,35862338 0,570231692 10,48450646 601 Light S/A ON BR Ação 2009 2 22,56166461 0,595472704 15,26707702 602 Natura ON BR Ação 2009 2 24,33330709 0,39198081 1,833363952 603 Odontoprev ON BR Ação 2009 2 5,796007211 0,138147112 2,712172696 604 PDG Realt ON BR Ação 2009 2 5,251541257 0,127761455 2,979404723 605 Sabesp ON BR Ação 2009 2 28,03199726 2,039471374 44,46098948 606 Sadia S/A PN BR Ação 2009 2 4,76 0,514636281 0,682412241 607 Suzano Papel PNA BR Ação 2009 2 11,54462755 1,146406713 11,13332811 608 Telemar PN BR Ação 2009 2 26,40377425 10,38192947 21,60849738 609 Tim Part S/A PN BR Ação 2009 2 3,381504977 10,00649265 3,249464433 610 Tractebel ON BR Ação 2009 2 17,77433108 0,403318497 5,619276714 611 Unibanco ON BR Ação 2009 2 1 1 1 612 Usin C Pinto PN BR Ação 2009 2 6,537019288 0,032682051 1,236558974 613 AES Tiete PN BR Ação 2009 3 17,48591798 0,580716742 1,894901811 614 Bradesco PN BR Ação 2009 3 28,34216888 0,487574222 10,47696694 615 Brasil ON BR Ação 2009 3 29,35287619 0,770736712 13,11292072

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616 Braskem PNA BR Ação 2009 3 11,26 1,241239301 10,83091975 617 Celesc PNB BR Ação 2009 3 33,22590941 0,663555521 45,11643463 618 Cemig PN BR Ação 2009 3 23,37632473 0,831212807 15,78506598 619 Cesp PNB BR Ação 2009 3 21,50651636 0,778991337 27,18477388 620 Coelce PNA BR Ação 2009 3 27,49586992 1,261686761 15,02744213 621 CPFL Energia ON BR Ação 2009 3 29,65458926 0,603599495 11,07046033 622 Dasa ON BR Ação 2009 3 11,3665745 0,152296047 2,320427504 623 Duratex ON BR Ação 2009 3 10,88470259 0,002750748 5,054998908 624 Eletrobras ON BR Ação 2009 3 19,42967316 0,413774594 75,17373373 625 Eletropaulo PNB BR Ação 2009 3 28,49171361 1,406133474 20,9920762 626 Embraer ON BR Ação 2009 3 9,842710978 0,306619757 7,175126176 627 Energias BR ON BR Ação 2009 3 27,60405867 0,839783255 27,70805803 628 Gerdau PN BR Ação 2009 3 23,29660845 0,38927287 12,70814298 629 Gerdau Met PN BR Ação 2009 3 28,92372384 0,556876562 21,09251422 630 ItauUnibanco PN BR Ação 2009 3 34,78666711 0,503049759 10,80110457 631 Light S/A ON BR Ação 2009 3 20,67803769 0,33044995 15,6473617 632 Natura ON BR Ação 2009 3 30,68934495 0,442241037 2,199108141 633 Odontoprev ON BR Ação 2009 3 7,248277186 0,169158505 2,786348191 634 PDG Realt ON BR Ação 2009 3 7,252010942 0,183694114 3,165355434 635 Sabesp ON BR Ação 2009 3 32,92769916 0,859069682 45,32005917 636 Sadia S/A PN BR Ação 2009 3 6,42 1 1 637 Suzano Papel PNA BR Ação 2009 3 14,24040469 0,554654243 11,68845998 638 Telemar PN BR Ação 2009 3 30,2705547 0,167926023 21,84584109 639 Tim Part S/A PN BR Ação 2009 3 4,285183032 0,025894133 3,277397787 640 Tractebel ON BR Ação 2009 3 20,12096221 0,437739438 5,523871513 641 Unibanco ON BR Ação 2009 3 1 1 1 642 Usin C Pinto PN BR Ação 2009 3 7,068401312 0,084441026 1,273025641 643 AES Tiete PN BR Ação 2009 4 18,12897452 0,378596365 1,314185069 644 Bradesco PN BR Ação 2009 4 29,72505953 0,58470646 11,08700016 645 Brasil ON BR Ação 2009 4 28,2055552 1,618762015 14,06124591 646 Braskem PNA BR Ação 2009 4 14,08 11,71943814 9,129232108 647 Celesc PNB BR Ação 2009 4 34,14020551 0,662777735 44,83871302 648 Cemig PN BR Ação 2009 4 27,35895784 0,636677182 15,06397733 649 Cesp PNB BR Ação 2009 4 23,82144435 11,05602391 26,02304712 650 Coelce PNA BR Ação 2009 4 27,85706361 1,049793713 13,34142958 651 CPFL Energia ON BR Ação 2009 4 32,78345481 0,885841446 10,59142633 652 Dasa ON BR Ação 2009 4 14,2475 0,043194607 2,34825706 653 Duratex ON BR Ação 2009 4 16,07268551 0,192319284 5,180026207 654 Eletrobras ON BR Ação 2009 4 25,58240299 1,506808927 67,19769914 655 Eletropaulo PNB BR Ação 2009 4 27,46144989 3,140196243 19,60795726 656 Embraer ON BR Ação 2009 4 9,371384654 0,231509041 6,938023388 657 Energias BR ON BR Ação 2009 4 31,71630714 1,223212133 26,92763917 658 Gerdau PN BR Ação 2009 4 28,83677343 0,525599373 13,02794527 659 Gerdau Met PN BR Ação 2009 4 34,48657566 0,745959904 20,65345465 660 ItauUnibanco PN BR Ação 2009 4 37,73829585 0,710197053 11,19495241 661 Light S/A ON BR Ação 2009 4 22,1608255 1,214703509 14,17479677 662 Natura ON BR Ação 2009 4 34,8773119 0,433937688 2,649058507 663 Odontoprev ON BR Ação 2009 4 13,53637788 0,119137897 4,404415584 664 PDG Realt ON BR Ação 2009 4 8,559346248 0,129844792 3,771461842 665 Sabesp ON BR Ação 2009 4 34,21008237 2,007026984 46,20708317 666 Sadia S/A PN BR Ação 2009 4 1 1 1 667 Suzano Papel PNA BR Ação 2009 4 16,23530288 0,355998382 11,44156912 668 Telemar PN BR Ação 2009 4 33,52350983 10,95440078 20,8993054 669 Tim Part S/A PN BR Ação 2009 4 4,975087783 0,133347061 3,361714804 670 Tractebel ON BR Ação 2009 4 21,03409903 0,538521953 5,639695189 671 Unibanco ON BR Ação 2009 4 1 1 1 672 Usin C Pinto PN BR Ação 2009 4 7,556220557 0,357241026 1,613