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1
ANÁLISE POSTURAL EM ESCOLARES DO ENSINO FUNDAMENTAL COM
PROGRAMA DE PREVENÇÃO PDE/2008
Clemair Baretta Biasotto1
Célia Regina de Godoy Gomes2
RESUMO
A preocupação com os problemas posturais visivelmente apresentados
em alunos da Escola motivou a realização deste trabalho que culminou neste
artigo. A proposta foi a de: avaliar a postura estática através de vista anterior,
posterior e lateral, verificando possíveis desvios, nos alunos voluntários e
analisar a postura de acordo com as AVDS (Atividade de Vida Diária), através
de questionário, para associar possíveis dores a posturas aplicadas
diariamente; pesar as mochilas dos alunos por uma semana, verificando no
decorrer de um ciclo semanal, se ocorrem excessos, quando e por quê?;
Aplicar a intervenção com os alunos avaliados, fazendo uso do material
didático produzido para esta, seguindo uma sequência pedagógica que
apresentou-se eficiente a toda a abordagem do tema. Esta intervenção
culminou com a conscientização dos problemas posturais em todas as turmas
do período da manhã e aplicação de Ginástica Laboral (GL), no período de 30
dias em quatro turmas piloto, verificando assim se somente a conscientização é
suficiente ou a GL torna mais eficiente os resultados na prevenção a lesões
músculo-esquelético. O presente trabalho contribuiu para melhorar a
compreensão da importância da postura em todas as AVDs, promovendo
hábitos mais saudáveis na comunidade escolar, bem como em suas famílias.
PALAVRAS-CHAVE: Escola. Postura corporal. Lesões. Conscientização.
Prevenção.
1 Professora PDE/2008 – Professora QPM em Ciências, Formação em Ciências Biológicas/
Biologia e Pós Graduação em Ciências Morfosiológicas pela UNIOESTE-PR 2 Professora IES/UEM - Professora de Anatomia com formação em Fisioterapia da
Universidade Estadual de Maringá, Departamento de Ciências Morfológicas (DCM/CCB).
2
ABSTRACT. Analysis of body posture in junior school students within the
Prevention Program PDE/2008. Concern with visible postural problems in
school children triggered current investigation and paper. Static posture from
the anterior, posterior and lateral point of view is provided. Possible deviations
in voluntary students were verified and body posture was evaluated according
to Activities in Daily Life (ADL) through a questionnaire. The association of
possible pain with daily employed body postures has been investigated.
Students‟ rucksacks were weighed during a week to verify whether excesses
occur, when they occur and why they occur. Intervention with evaluated
students was undertaken employing specially produced didactic material,
followed by a pedagogical sequence which was efficient on the theme. Whereas
intervention was conscience-raising with regard to postural problems in all
students attending morning classes, the application of Laborial Gymnastics (LG)
during 30 days in four pilot teams investigated whether mere conscience-raising
was sufficient or LG was more efficient in the prevention of muscle-skeleton
lesions. Current analysis has contributed towards the understanding of posture
in all ADL and towards the promotion of healthier habits among school children
and their families.
Key-words: school; body posture; lesions; conscience-raising; prevention.
3
INTRODUÇÃO
Quem deve cuidar de sua coluna é você mesmo.
Knoplich (1984).
O Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) oportuniza
condições de estudo dos problemas enfrentados pela escola em seu cotidiano,
tendo os conteúdos estruturantes como norteadores deste conhecimento.
Os distúrbios do sistema músculo-esquelético ou locomotor são causas
importantes de dor crônica e de incapacidade física. A forma como lidamos
com nosso corpo fazem com que os músculos esqueléticos se adaptem em
respostas a estímulos recebidos, refletindo corporalmente as experiências
vivenciadas.
O meio ambiente é cenário de alterações contínuas, e em cada década
podemos observar múltiplas modificações na natureza e freqüência dos
transtornos e lesões músculo-esqueléticos, devido as posturas utilizadas em
nossas AVDs. Portanto nos dias atuais os transtornos e lesões deste sistema,
como um grupo, são notoriamente comuns (SALTER, 1986).
De acordo com Knoplich (1984), postura é um equilíbrio de forças
musculares que „seguram‟ o corpo do homem para que fique em pé, numa
posição adequada que não causa danos às estruturas orgânicas, (...) Este
equilíbrio envolve uma coordenação neuromuscular e adaptações devendo ser
aplicado ao movimento corporal em determinadas circunstâncias (Knoplich,
1989).
Na idade escolar do ensino fundamental a estrutura física dos jovens está
em total construção e condutas repetitivas errôneas poderão desviar sua
estrutura de sustentação. Braccialli e Vilarta (2000) consideram as alterações
posturais na infância como um dos fatores que predispõe a condições
degenerativas da coluna no adulto. Para estes autores torna-se necessário
estabelecer mecanismos de intervenção precoce como meio profilático.
O papel da educação sempre foi e será o de levantar questionamentos, e
preparar o homem para refletir suas ações, para que possa mudar de conduta
4
ou ao menos não anuir ignorância. Nas considerações sobre as estratégias
para o Ensino de Ciências nas Diretrizes Curriculares (2008) encontramos que
tão importante quanto selecionar conteúdos específicos para o Ensino de
Ciências, é a escolha de estratégias pedagógicas adequadas à mediação do
professor.
Acreditamos que todos os professores indiferentes da disciplina, em um
momento ou outro, chama a atenção dos alunos no tocante a sua postura. Por
isso mesmo, a necessidade de todos terem um conhecimento maior sobre o
assunto. Na disciplina de ciências quando tratamos do sistema locomotor,
destacamos a importância de se ter uma boa postura. No entanto parece que a
cada ano com o avanço tecnológico os problemas se agravam e as posturas
estão mais comprometidas.
Concordamos que o adolescente nesta fase da vida preocupa-se com o
que lhe tem de imediato significado. Por isso, o propósito desta pesquisa foi
coletar dados sobre a postura diária de nossos alunos e confrontá-los com o
resultado de problemas posturais encontrados. Tendo assim mais interesse em
ouvir, entender e conscientizar-se das mudanças necessárias em suas
atividades diárias.
METODOLOGIA
Vygotski, dizia que: O aluno não é tão sujeito da aprendizagem, mas, aquele que aprende
junto ao outro o que o seu grupo social produz, tal como: valores, linguagem e o próprio conhecimento.
Zacharias (2007)
Este projeto objetivou gerar conhecimentos para a aplicação prática,
dirigido à prevenção de problemas posturais, sendo desta forma uma pesquisa
aplicada. Efetivou-se na área das Ciências Biológicas, utilizando o Método
Descritivo, sendo a fonte de dados a pesquisa de campo e o procedimento de
Levantamento de dados a Pesquisa-ação (TOGNETTI, 2006).
A população estudada, constituiu-se de 66 alunos de ambos os sexos,
com idades entre 12 e 17 anos. Estes alunos pertenciam a 7a série do Ensino
5
Fundamental da Escola Estadual 29 de Novembro, do Município de Araruna
/PR, em 2008.
A coleta de dados dividiu-se em duas etapas. Na primeira os alunos
responderam ao questionário sobre seus dados pessoais e suas atividades de
vida diária, neste momento os alunos foram pesados e verificado sua altura,
bem como pesado suas mochilas por uma semana. Na segunda etapa foram
realizadas as avaliações posturais em cada aluno. Os protocolos para coleta de
dados contendo informações sobre a avaliação postural, foram elaboradas com
base nas propostas de Kendall et al. (1995), para avaliação postural
observacional. Neste sentido os alunos postaram-se em posição ortostática em
frente ao simetrógrafo com calcanhares levemente afastados e pés abduzidos
cerca de 15 graus, buscando-se os desvios (assimetrias) nos planos frontal,
sagital e transversal. A inspeção postural realizou-se em vista anterior,
posterior e lateral direita.
Os dados coletados foram organizados sob a forma de representação
tabular com distribuição de freqüência absoluta e relativa.
Desenvolvimento das Atividades
No primeiro semestre de 2008, sob a orientação da IES, se procedeu à
montagem do Projeto de Intervenção Pedagógica, tendo sido feita a
fundamentação teórica através de levantamento bibliográfico em: livros,
revistas, internet, dissertações e teses. Produção de questionário de pesquisa
(MACIEL e MAZIALLI, 1997) com o objetivo de coletar dados, que esclareçam
os possíveis motivos de dores na coluna nos membros da comunidade escolar,
bem como o embasamento teórico/prático para execução desta.
No segundo semestre, mês de agosto de 2008, realizou-se: reunião com
a equipe pedagógica da escola para esclarecimento e o encaminhamento do
projeto de intervenção; reunião com os pais dos 111 alunos das 7ª séries do
período da manhã, tendo sido explicado: sobre o projeto, seu objetivo e
encaminhamento. Neste momento, trocamos idéias para o desenvolvimento do
trabalho, bem como autorização para realizar a pesquisa com seus filhos,
através de questionários, fotos e filmagens para posterior analise, e montagem
6
de material para a intervenção; Iniciamos o GTR (Grupo de Trabalho em Rede)
que transcorreu até 21 de junho de 2009, tendo através deste disponibilizado o
projeto, a unidade didática produzida e etapas da intervenção, aos demais
professores do Paraná inscritos no curso.
No mês de setembro e outubro realizou-se: a triagem postural, através do
Tabuleiro Quadriculado (simetrógrafo) para o Exame da Postura, por
profissional capacitado. Apesar de que, todo professor de educação física
devido a sua formação também possa fazê-lo; Aplicou-se o questionário de
AVDs e pesagem por uma semana da mochila de todos.
No mês de novembro após as coletas de dados, foram analisados os
resultados e mediante o mesmo, concluído a construção do caderno com a
unidade temática, que subsidiou a intervenção em 2009.
No ano de 2009, no primeiro semestre, realizou-se a intervenção na
escola e esta se dividiu em oito etapas:
1 Conversamos com a Direção, equipe pedagógica e colegiado sobre a
implementação, para que todos tivessem ciência dos fatos a acontecer.
2 Aplicamos as atividades do caderno da unidade temática aos alunos das 8ª
séries. Todo caderno foi testado em 20 aulas seguindo a sequência deste:
1º) Sistema Músculo- Esquelético (a. Colhendo Informações; b. Loteria dos
13 Pontos; c. Comparando Imagens). 2º) Coluna Vertebral ( Equilíbrio 1;.
Equilíbrio 2; Equilíbrio 3 ). 3º) Desvios Posturais mais Comuns A.
Hiperlordose; B. Escoliose; C. Cifose ( Análise Postural ); 4º) Possíveis
Causas de Desvios Posturais – A. Mochilas ( Pesagem de Mochilas ) B.
Mobiliário Escolar ( Posições Ergonomicas; Posturas: Correto X Incorreto).
5º) Ginástica LaboraL – GL. As aulas foram preparadas em slides para TV
Multimídia, vídeos, atividades práticas, uso do Laboratório de Informática
(Paraná Digital), tanto para pesquisa (posturas cotidianas) como para
montagem de Broffice-impress pelos alunos e apresentação destes. As
atividades oportunizaram momentos de reflexão sobre o problema postural
que estão enfrentando, conseqüências futuras e medidas possíveis de
prevenção e/ou tratamento.
7
3 Aplicamos um curso a quatorze pessoas da escola que formaram o grupo
de apoio a implementação, fizeram parte: direção(1), vice-direção(1),
pedagogas(2) e professores(10) das disciplinas de artes, história, geografia,
educação física, língua portuguesa, ciências, matemática e inglês para que
estes tenham melhor condições de entender, discutir e intervir sobre o
problema postural em sala, ajudando na implementação e aos alunos.
4 Repassamos aos pais e/ou responsáveis dos alunos das 8ª séries os dados
coletados, impressões percebidas durante o repasse da implementação a
seus filhos(as), expondo o que são, como podem se desenvolver e
prevenção aos problemas posturais encontrados (CIFOSE, LORDOSE e
ESCOLIOSE). Bem como, informamos medidas necessárias a serem
tomadas por esses, em relação aos problemas posturais apresentados por
seus filhos (as) no exame feito pela profissional responsável.
5 Propomos em conselho de classe aos professores uma conscientização as
demais turmas do período matutino, pelos alunos da 8ª B, sobre os
problemas posturais encontrados e a viabilidade da aplicação da Ginástica
Laboral em quatro turmas (5ªB, 6ª A, 7ª A e 8ª B).
6 Os alunos da 8ª B realizaram a apresentação sobre o problema postural
pelos alunos apresentados, bem como análise de fotos de alunos durante
atividades diárias na escola (sala de aula, recreio e pátio), observando suas
posturas, e esclarecimento sobre os desvios posturais, suas possíveis
causas, conseqüência e prevenção.
7 Verificamos a aceitação do teste de GL com as turmas: 5ª B, 6ª A, 7ª A e 8ª
B. Sendo explicado a todos o tempo(30 dias) da execução, o horário(entrada
do recreio), forma da aplicação (sentados em sala) e objetivo do teste
(verificar se a melhora na postura, concentração e aprendizado).
8 Verificamos com professores e alunos cujo teste foi aplicado se acreditam
ser viável continuar com a aplicação da GL e se acham que se deve
estender o programa as demais turmas.
8
RESULTADO E DISCUSSÃO
Os principais fatores que influenciam numa ‘postura pobre’ são: falta de auto-estima; falta de força muscular; atividade diária por muito
tempo sentada; encurtamento da musculatura posterior da perna; estresse físico, mental e emocional e vida sedentária.
Matsuo (2008)
O meio ambiente é cenário de alterações contínuas, e em cada década
podemos observar múltiplas modificações na natureza e freqüência dos
transtornos e lesões músculo-esquelético. Portanto nos dias atuais os
transtornos e lesões deste sistema, como um grupo, são notoriamente comuns
(SALTER, 1986).
Ao coletarmos dados de pesquisas realizadas entre 2001 e 2008 em
escola de ensino fundamental quanto a desvios posturais apresentados,
notamos um aumento considerável nos percentuais de desvios com o passar
dos anos.
TABELA 01: Indicação dos diferentes trabalhos realizados sobre postura.
AUTORES ANO IDADES Nº
CASOS
FREQUENCIA %
ESC. LORD. CIF.
Detsch e Candotti
2001 6 à 17 a. 154 - 31,17% 10,39%
Martelli e Traebert
2004 10 à 16 a. 344 3,2% 20,3% 11%
Mangueira 2004 11 à 16 a. 166 27,7% 17,5% 34,9%
Jassi e Pastre ? 7 à 13 a. 169 24,3% 15,4% 25,4%
Fornazari 2005 7 à 17 a. 655 26% - -
Biasotto e Godoy Gomes
2008 12 à 17 a. 66 65,1% 42,4% 49,9%
Na interpretação de Zapater et al. (2004), o conjunto de alterações
(posturas biomecanicamente incorretas) é fator que potencialmente pode criar
9
condições de prejuízos significativos ao sistema músculo-esquelético nos
escolares, particularmente às estruturas que compõem a coluna vertebral.
Se já estávamos
preocupados com a postura de
nossos alunos, o resultado tão
elevado de desvios encontrados
como vemos no gráfico 01, nos
deixou com um problema maior,
como intervir efetivamente no
problema?
Apesar de ter sido ofertado
o exame postural a 111 alunos, ou seja, a todos os alunos das sétimas series
do período matutino, da escola cuja intervenção se realizou, apenas 66
aceitaram fazê-lo. Os motivos foram os mais variados, alguns diziam já fazer
tratamento, outros não queriam e pronto. No cotidiano escolar sempre
encontramos alunos que rejeitam algumas atividades, não iria ser diferente
conosco. Contudo durante a intervenção mesmo não tendo feito o exame, ao
apresentar os dados coletados e analisarmos as fotos do cotidiano escolar, os
alunos demonstraram interesse em entender o que estava acontecendo com
eles e demais colegas.
Uma avaliação antropométrica, psicomotora e postural simplificadas como
o teste de um minuto e um exame físico da atitude postural deveria constar
como parte integrante do planejamento de qualquer instituição de ensino
(Braccialli e Vilarta 2000). Esta opinião também foi externada no curso pelo
grupo de apoio a implementação na escola, como consta no relatório “(...) A
análise postural e o acompanhamento anual são imprescindíveis para verificar
se ocorreu mudanças no desenvolvimento da criança. As disciplinas de
educação física, ciências e matemática poderão trabalhar interdisciplinarmente,
com a análise, conscientização e com os cálculos dos dados coletados e sendo
necessário, fazer o encaminhamento aos especialistas”. Acreditamos também
que, tendo na disciplina de educação física a avaliação postural como parte
integrante de seus conteúdos dificilmente o aluno recusaria sua execução.
0,00%10,00%20,00%30,00%40,00%50,00%60,00%70,00%
66
ALUNOS
Gráfico 01- PERCENTUAL DOS DESVIOS POSTURAIS
ENCONTRADOS EM 2008
CIFOSE
LORDOSE
ESCOLIOSE
10
Nossos alunos além de lidar com a postura ao se dirigirem a escola, têm
de transportar inúmeros materiais, livros, agendas, cadernos e estojos, além do
material extra. Material este supomos com peso além do que deveria.
Foi feita a pesagem por uma semana das mochilas dos alunos. A partir dos
dados, realizou-se uma média e esta foi comparada ao peso do aluno(a), com
os resultados temos dois gráficos: gráfico 02 - que mostra os dados do alunos
com peso acima dos 10% do peso aconselhado no transporte de mochila em
relação ao peso do aluno e gráfico 03 que mostra os dados em relação ao peso
de 2,41Kg para alunos(as) na fase ente 12-14 anos para a mochila de fixação
escapular onde temos a grande maioria.
Os estudos de Perez (2002), Viana,
et al. (2006), Ribeiro (2007), Medeiros e
Lotufo (2008), recomendam que o peso da
mochila não deva exceder de 10% a 15%
do peso correspondente do aluno. Quando
observamos os dados do gráfico 02
percebemos que o número excedido é
insignificante comparado ao número de
problemas posturais apresentados, o que
nos leva a considerar não ser uma das
causas. Porém se considerarmos as recomendações feita por Rebelatto,
Caldas e Vitta apud BRACCIALLI e VILARTA (2000), de que ao transportar o
material com mochilas de fixação dorsal em relação idade- peso que: 8-9 anos
no máximo 0,929 kg; 10-11 anos, 1,471 kg; 12-14 anos, 1,930 kg e nas
mochilas de fixação escapular: 8-9
anos, 1,151 kg; 10-11 anos 1,872
kg; 12-14 anos 2,41 kg, temos um
grande culpado como nos aponta o
gráfico 03, pois o mínimo dos
alunos não apresentaram peso
inferior a este indicado.
0,00%2,00%4,00%6,00%8,00%
10,00%12,00%14,00%16,00%
23(2) 27(4) 22(2)
Número de alunos
Grafico 02 - PERCENTUAL DE MOCHILAS COM
MAIS DE 10% DE PESO EM RELAÇÃO AO PESO
DO ALUNO
7ª A
7ª B
7ª C
86,00%88,00%90,00%92,00%94,00%96,00%98,00%
100,00%
23(2) 27(0) 22(1)
Alunos por série
Gráfico 03 - PERCENTUAL DE ALUNOS COM PESO
NA MOCHILA ACIMA DE 2,41 kg
7ª A
7ª B
7ª C
11
Fo
to:
Cle
ma
ir B
are
tta B
iaso
tto
Medeiros e Lotufo (2008) alertam que quando uma mochila pesada é
usada nas costas, ela empurra seu corpo para trás e, para compensar essa
força, você acaba empurrando os ombros para frente, causando dores nos
ombros, coluna e quadril. Ao observarmos a forma de transportar as mochilas
percebemos outro agravante a forma de transportá-la, como nos mostra a
Fig.01.
É necessário trabalhar com nossos
alunos(as), o conhecimento da Física em
particular da Mecânica, pois estes nos ajudam a
entender a relação entre movimento e equilíbrio
necessários para mantermos a postura ideal,
sendo a cinesiologia o estudo biomecânico que a
explica (KNOPLICH 1989). Quando
demonstramos aos alunos através das atividades
de equilíbrio, o movimento realizado pelo corpo e
o trabalho deste em equilibrar o seu centro
gravitacional ao transportar as mochilas, estes
compreendem o motivo de entortarem o corpo e
consequentemente causarem o desvio na coluna. Podendo ser este desvio
tanto dorsal como escapular, podendo estimular a escoliose ou cifose.
Contudo, mesmo com todo conhecimento apreendido muitos alunos continuam
a utilizar a mochila erroneamente, quando confrontados sobre o porquê estes
dizem ser muito “Mané, babaca...” usar a mochila corretamente. Vencer o
preconceito de “modismos” na adolescência é complicado. Ao mesmo tempo
outros se corrigiram, o que torna importante enfatizar a forma correta de usá-la,
temos alunos que mesmo sentados nas carteiras, mantinham a mochila nas
costas ou transportavam-na mesmo durante o recreio, hábito que foram
corrigindo durante a intervenção.
Outro fator observado foi o mobiliário escolar, e ao fazermos as leituras
percebemos que o MEC desde 1970 estudou e criou uma nova linha de
mobiliário escolar que em 1999 a FUNDESCOLA aprimorou para atender a
nova clientela que no decorrer dos anos vem passando por alterações físicas,
como encontramos no Caderno Técnico I. Neste caderno encontra-se uma
Fi
Fig. 01- Posicionamento incorreto
da mochila
12
análise tanto pedagógica como estrutural e econômica sobre a melhor
maneira de escolher o mobiliário adequado, distribuição destes em sala para
uma melhor ergonomia, voltada ao uso tanto dos alunos como de professores
em diversas situações como na sala de aula, laboratórios, ambientes
especiais, zona rural entre outros, a abordagem é clara, detalhista e
condizente com o pensamento lógico de como deve ser a estrutura da escola.
Esta obra foi editada e publicada para atender aos objetivos do Projeto
Fundescola, em conformidade, com o Acordo de Empréstimo Número
4311BR com o Banco Mundial no âmbito do Projeto BRA98/011 DO
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), (BRASIL,
1999). Este caderno encontra-se no portal dia a dia educação, distribuído em
vários capítulos sobre as ergonomias ideais dentro de uma escola.
Durante a análise das ergonomias corretas apresentadas neste caderno
técnico do MEC, percebemos que as carteiras que hoje temos em nossa escola
necessitam serem remanejadas de acordo com o tamanho dos alunos. Porém
esbarramos em outro problema, a mesma sala utilizada por um turno é também
usado por outro, logo fica inviável fazer remanejamento de carteira toda vez
que os alunos ocupam uma sala de aula. A solução ideal então seriam as
carteiras terem reguladores de altura. Fato este apresentado em reportagem no
portal dia a dia educação no dia 17 de fevereiro, que o Governo do Paraná está
iniciando este programa de substituir o mobiliário escolar de nossas escolas
“Até o final de março, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
(FNDE) realizará pregão eletrônico de registro de preços para a aquisição de
móveis escolares para a rede pública de educação básica.(...) As
especificações do mobiliário decorrem de acordo de cooperação técnica entre
o FNDE e a Fundação de Desenvolvimento da Educação (FDE), que cedeu ao
Fundo o projeto de móveis escolares totalmente baseados nas determinações
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).”
13
Fig. 02- Postura incorreta ao estudar
Fig.03- Postura correta ao Sentar
Foto
: C
lem
air B
are
tta B
iaso
tto
Cabe lembrar que durante as aulas em
duas turmas surgiu o seguinte
questionamento: Professora quanto tempo
você acredita que irá durar as carteiras com
este dispositivo de erguer e abaixar? Na
opinião deles, nem dois meses durariam.
Porém, algumas coisas não dependem de
nos, mas outras podemos observar e
corrigir, pois não basta termos mobiliários adequados ao tamanho de nossos
alunos, seu descuido ao sentar e escrever é
enorme, observe a fig.02. Isto só reforça a
importância de se fazer um trabalho permanente
nas escolas sobre a postura. Knoplich (1984)
recomenda que (fig.03), na posição sentada os
dois pés fiquem apoiados no chão, o tronco reto, a
cabeça erguida olhando para a frente e as costas
apoiadas no espaldar da cadeira. O pescoço pode
ter uma inclinação de até 20º.
No artigo Ergonometria na prevenção de
Lombalgias, Couto (s.d.) diz que ao sentar junto à
mesa devemos: apoiar os dois braços, pois a inclinação unilateral do membro
tende a inclinar o corpo para um dos lados; facilitar os movimentos do corpo
para evitar a fadiga e dor; evitar girar ou manter o corpo inclinado.
A cadeira segundo Knoplich (1984) é apropriada quando apresentar
encaixe para as nádegas. O encosto da cadeira deve apoiar a curvatura da
lordose da coluna, caso contrário não permite o suprimento sanguíneo,
podendo causar amortecimento das pernas.
Nossos alunos passam 04 horas conosco na escola, não podemos achar
que todo problema postural é proveniente deste ambiente. A grande maioria de
nós, passa boa parte do tempo sentado, seja trabalhando, estudando, dirigindo,
assistindo TV, enfim quase 70% do tempo que estamos acordados ficamos
Foto
: C
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tta B
iaso
tto
14
sentados (BRAMDIMILLER, 2003). Segundo Oliveira (1995) descreve que
desde 1995, cerca de 80% da população mundial sofre de dor nas costas.
Se compararmos estas afirmações com o tempo que nossos alunos
passam realizando suas AVDs como nos mostra o gráfico 04, somado ao
tempo que ficam na escola sentados e dormindo como a maioria afirma de
bruços, só podemos afirmar que são justificados suas dores.
Segundo Knoplich (1984), na posição deitada, cada disco intervertebral
suporta uma pressão de 7 Kg por cm². Quando de pé, essa pressão passa para
10 kg por cm² e na posição sentada, essa pressão passa para 15 kg por cm²,
sendo a posição sentada a mais danosa a coluna.
Nas revisões de literatura sobre os problemas posturais, podemos
perceber que o homem desde cedo precisa ter consciência de seu corpo como
um todo. Levar em consideração todo o ambiente que nos cerca e fazer parte
dele com sabedoria, é algo que toda família e educador necessitam incutir em
seus alunos (as) e filhos (as), para que possamos ter condições de uma vida
com melhor qualidade. O esporte ou atividades físicas devem estar presente no
cotidiano de todos nos. Apesar de nossos alunos (80%) afirmarem praticar
algum tipo de atividade física diária, estes parecem não ser direcionados com
cuidados e preparo do corpo, daí a nosso ver a importância de se tornar um
hábito a prática de exercícios. A prática de posturas corretas tanto em pé,
como sentado ou deitado amenizam o dano a pressão diária que nossa coluna
suporta.
0%
20%
40%
60%
80%
100%
53alunos entrevistados
Gráfico 04 - PERCENTUAL DE AVDs REALIZADAS POR MAIS DE 02 HORAS POR DIA
tarefa escolar
jogando vídeo-games
assistindo TV/DVD
praticando esporte
computador
15
Desta forma observamos que não importa o que façamos causaremos
danos à coluna, portanto o importante é causarmos o menor dano possível
mantendo posturas ideais, lembrando que o que é ideal para um não o é para
outro. Por conseguinte o que é “ideal” na postura sentada e em pé.
Para Adams et al. (1985) em seu texto descrito pela Academia Americana
de Ortopedia, a boa postura é o estado de equilíbrio relativo das diversas
partes do corpo, capaz de proteger os elementos de apoio do corpo humano
contra traumatismos e contra deformação progressiva, qual seja a posição
adotada, sentado, deitada ou em pé.
No artigo de concepções de boa postura de Vieira e Souza (2002), estas
argumentam que intervir na postura de uma pessoa significa, num certo
sentido, indicar-lhe maneiras de: entender-se e de comportar-se corporalmente.
Necessitando ponderação, pois atualmente há controvérsias sobre o que é e
como obter uma boa postura. Por isso mesmo, acreditamos que um cuidado
maior se faz necessário, o que é ideal para um não é necessariamente bom
para outro. Aos professores cabe a prevenção, estar atento aos possíveis
desvios comuns ao corpo em crescimento, orientar a procura de tratamento
com profissionais especializados quando necessário e conscientizá-lo do modo
ideal a realizar suas AVDs.
Segundo Martins e Duarte (2000) algumas empresas brasileiras estão
introduzindo a GL preparatória e compensatória como uma das ferramentas
para promover o bem estar de seus funcionários. Em seu artigo Martins
defende que a GL visa: diminuir os acidentes de trabalho, prevenir doenças,
prevenir a fadiga muscular, corrigir vícios posturais, aumentar a disposição do
trabalhador e promover a integração no ambiente de trabalho.
Ao resgatar estudos da aplicação da GL em escolares encontramos
também estudos feitos por Kalimine e Göller (s.d.), onde estes destacam que a
GL em forma de atividade de pausa aumentou a produtividade mental nos
alunos do ensino fundamental da Escola Estadual Guilherme Clemente Köehier
– Polivalente da cidade de Ijuí em até 38,7%.
16
Após analisarmos a leitura de diversos artigos, sobre os resultados
obtidos por empresas ao aplicarem a GL como medida para melhorar a sua:
produtividade, qualidade, rendimentos e resultados constantes, ficamos
surpresos com os números.
Acreditamos que a longo prazo,
os mesmos resultados, podem ser
atingidos no ambiente escolar,
afinal nossos alunos são o
“operário” em nossa produção e
se desejamos ter alunos
produtivos, criativos, com
qualidade de aprendizagem e
bons resultados, devemos acordar e também investir na condição da vida, em
nosso ambiente escolar e de toda nossa comunidade.
Ao entrevistar os professores das turmas selecionadas para execução
do teste da GL, temos dados a considerar como vemos no gráfico 05, apenas
01 professora manifestou que a melhora na postura é parcialmente atingida,
alegando que o aluno retorna a postura incorreta alguns minutos depois. Com
certeza é o esperado, não seria em 30 dias de aplicação que todos estariam
sentados corretamente. Segundo a opinião dos colegas a atividade deveria se
estender a todas as turmas e alguns ainda colocam que deveria ser “uma
atividade obrigatória”, outros ainda acrescentam que deveriam ser aplicadas
“desde os primeiros anos escolares”. Nos comentários alguns salientaram a
melhora na socialização e relacionamento entre os alunos.
Durante a intervenção, executamos as mesmas atividades com a
unidade temática sobre Postura com duas turmas de oitavanista do período
vespertino, a 8ª D. Esta turma tem 32 alunos, e nossas aulas após o recreio
duas vezes na semana, vários alunos apresentam dificuldade de aprendizagem
e conversam bastante. Gostaria de relatar algo que chamou nossa atenção
desde o primeiro bimestre, quando dada a primeira avaliação 20 alunos ficaram
para recuperação paralela, propus fazer com eles a GL a entrada de todas as
aulas como o sugerido pela intervenção nas turmas da manhã, para tentarmos
melhorar sua postura e concentração, iniciamos no final de março. Estes no
91%
100%
0,85
0,9
0,95
1
12
Gráfico 05 - PROFESSORES DAS TURMAS
APLICADOS O TESTE POR AMOSTRAGEM
Melhorou aPostura
Melhorou aconcentração
17
inicio brincavam, outros não há executavam até que com o passar das aulas
praticamente todos realizam (02 ainda não). Na segunda avaliação nove alunos
ficaram para paralela. Na terceira avaliação nenhum aluno ficou para paralela.
A sala pode estar no maior barulho quando entramos, ao colocar o Pendrive na
TV, puxar a cadeira ao centro da sala e sentar, ao dizer sentando
corretamente, todos se corrigem (tornou-se um hábito), ligamos o vídeo (estes
de relaxamento) com imagem e som, respiramos profundamente e fazemos os
exercícios, terminado a GL, continuamos a aula, sem precisar chamar a
atenção, tendo o ajudado tanto no rendimento como no relacionamento entre
nós.
Cabe lembrar que os exercícios propostos por esta intervenção são
simples, realizados sentados e lentamente, sem repetições, como colocado
por, Bracialli e Vilarta (2000), quando dizem que os alongamentos prolongados,
suaves, progressivos e com baixo número de repetições, são considerados
mais eficazes do que as trações bruscas e com grande número de repetições,
dão uma visão da colocação de uma atividade curta, mas eficaz no
relaxamento muscular como a executada pela ginástica laboral.
É um caso que deu certo, porém devemos ter ciência que a
conscientização, cuidados com a ergonomia dentro da escola e a GL, tão
somente não resolvem os problemas posturais ou de aprendizagem, como diz
Chung (1996), apesar de existirem programas variados de escola de coluna, os
melhores resultados são obtidos quando o paciente se conscientiza de que ele
próprio é o gerenciador da sua saúde.
CONCLUSÕES
O PDE foi um presente recebido depois de anos em sala de aula, a
oportunidade de retornar a universidade com outros 1200 professores por si só
é gratificante. A troca de experiências e opiniões, os cursos de aprimoramento,
o aprendizado, a valorização de nosso trabalho pelos profissionais das
universidades, a orientação em todo este percurso um crescimento.
18
A escolha do tema Postura: Lesões no Sistema Músculo-esquelético foi
motivada devido a constantes reclamações de adolescentes por apresentar
“dores nas costas” tão precocemente, bem como observarmos por 02 anos
consecutivos alunos fazendo uso de coletes corretivos.
Os problemas posturais encontrados a nosso ver foram muitos, num olhar
mais apurado a suas causas, constatamos que necessitamos enriquecer nosso
conhecimento e termos ações efetivas quando tratamos de conscientizar
adolescentes de seu próprio corpo. Meramente repassar opiniões não basta,
temos que confrontá-los com fatos. Este trabalho atingiu a nosso ver seu
propósito, pois percebemos o interesse de nossos alunos ao discutir o assunto.
Mesmo aqueles que não fizeram os exames ao analisar os dados e fotos dos
colegas da escola, ficaram conscientes que estes problemas posturais não
ocorrem tão somente com as pessoas nos livros e passaram a se ver de outro
modo, por isso consideramos muito importante que a analise corporal de
nossos alunos seja feita anualmente. Tornando-o consciente de seu corpo e
prevenindo problemas posturais que possam surgir, bem como acompanhar os
casos que por hora ocorram e intervir previamente. Outro fator importante é a
família, quando esta percebe que a escola se preocupa com o bem estar de
seus filhos, participa melhor da vida escolar destes. Muitos pais retornaram a
professora PDE, para tomar informações, informar seus procedimentos e
opiniões médicas nos casos mais sérios ou mesmo para agradecer pelo
trabalho realizado com seus filhos (as).
A prática da GL nas aulas, acreditamos que só tem a contribuir com a
postura e aprendizagem do educando, apesar de alguns alunos não
contribuírem e do professor muitas vezes não se sentir a vontade em sua
realização, com o hábito vem o entrosamento e lentamente aparecerá as
vantagens da sua aplicação.
Junto aos colegas de trabalho, colhemos sugestões e trocamos idéias
tanto através do curso com o grupo de apoio a intervenção na escola, como
com o Grupo de Trabalho em Rede (GTR) em todo o processo. Sendo
professores atuantes em sala de aula, tivemos um respaldo ainda maior
naquilo que estavamos fazendo, sentido-nos seguros a cada etapa.
19
Ao Governo do Estado que já vem demonstrando a preocupação com a
educação em diversas ações, inclusive tendo já iniciado o pregão para a
substituição dos mobiliários atuais, pelos ergonomicamente corretos,
sugerimos também estudos para implantar armários onde os alunos manteriam
seus materiais escolares, levando para casa apenas os necessários as
atividades diárias.
Este estudo e dados coletados não nos deixa dúvida alguma, que para
termos uma vida mais saudável precisamos ter consciência de nosso corpo e
sabedoria nas escolhas de nossa postura diante das AVDs realizadas. Cabe a
família, escola e governo garantir aos jovens momentos para refletir e vivenciar
esta realidade.
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