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ESCOLA ESTADUAL SENADOR JOÃO BOSCO RAMOS DE LIMA ANÁLISE SOCIOLÓGICA DO LIVRO: O IRMÃO QUE VEIO DE LONGE – MOACYR SCLIAR

Análise Sociológica - O Irmão que Veio de Longe - Moacyr Scliar

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ESCOLA ESTADUAL SENADOR JOÃO BOSCO RAMOS DE LIMA

ANÁLISE SOCIOLÓGICA DO LIVRO: O IRMÃO QUE VEIO DE LONGE –

MOACYR SCLIAR

MANAUS – AMAZONAS

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AURTOR: MATHEUS LIMA VITAL Nº 33

ANÁLISE SOCIOLÓGICA DO LIVRO: O IRMÃO QUE VEIO DE LONGE –

MOACYR SCLIAR

MANAUS

22 DE MARÇO DE 2010

Trabalho solicitado pelo Professor Jussinildo da disciplina de Sociologia para obtenção de nota parcial. No 2º ano 1 durante o 1º Bimestre.

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Análise Sociológica – O Irmão Que Veio de Longe – Moacyr Scliar

Companhia das Letras

Para começo de análise farei um breve resumo do que se passa na

história.

A história é contada por um garoto pertencente a uma família

tipicamente brasileira, composta por pai, mãe, dois filhos e uma filha, que

moram no sul do Brasil. Apesar disso o pai não costuma passar muito tempo

em casa, pois trabalha como indigenista e trabalha no amazonas, portanto a

mãe assume as responsabilidades do marido quando ele esta fora.

Eles têm um ótimo relacionamento familiar Carlos o Pai Indigenista

costuma contar muitas lendas e histórias indígenas a família. Porém quando

tudo parece correr em sue curso natural, certa vez na chegada de uma de suas

viagens se sente cansado diferente de outras vezes que mantinha a sua

jovialidade. O que acaba com o diagnostico de câncer o que é um choque na

estrutura da família, a história se passa na década de 80, contudo os

tratamentos para o câncer eram tão pouco eficientes quanto os atuais, o que

leva Carlos a um sofrimento tremendo e consequentemente o abandono da

profissão de indigenista.

Em seu leito de morte Carlos tenta confessar seu ultimo segredo,

porem não consegue o que é descoberto depois, é que o segredo era que

Carlos tinha um filho com uma falecida indígena, porem antes do casamento

com a atual e ultima esposa. O segredo não foi muito recebido com festa por

um dos irmãos, pois o garoto indígena teria que morar com eles, pois era

criado por uma idosa que faleceu, além de ser rejeitado pela aldeia. Além da

triste realidade da perda do marido e pai, teriam que cuidar de um filho

“bastardo” do falecido marido.

Porem duvida a parte o garoto chega ao sul e por incrível que pareça é

muito bem recebido pela nova família e vizinhança porem um dos irmãos sente

ciúme pela chegada de outro garoto, porém consegue aceitar e todos acabam

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bem. Pelo menos na família ele a aceito. Na escola é diferente, um garoto

preconceituoso cria rixa com o jovem índio e intimida-o fazendo com que seus

meio-irmãos o tentem proteger, a um momento parece que tudo se normaliza

porem o garoto preconceituoso tenta novamente intimidá-lo espalhando

pequenos pedaços de papel com frases preconceituosas pela escola, além de

demonstrações publicas de preconceito em certo momento ocorre uma brega

entre os dois o que mexe com o psicológico do jovem índio e o mesmo tem

vontade de voltar a aldeia onde vivia, porem com a ajuda de um psicólogo, tudo

se normaliza e aplicada suspensão no garoto preconceituoso.

Certo momento ocorre um passeio a um parque ambiental onde o

irmão do garoto preconceituoso e a irmãzinha do índio se perdem na mata,

depois de incessante busca o jovem índio toma iniciativa e resolve procurá-los,

e consegue, fazendo que o garoto preconceituoso fica grato ao índio e resolve

parar de infernizar a vida do índio.

Análise Sociológica

Na seguinte história, podemos destacar alguns principais fatores

sociais presentes. Posso distinguir por fatores bons e fatores ruins ao longo da

história.

Fatores Positivos

Primeiramente temos a quentão da profissão do pai da família que é

uma das profissões que exige um alto grau de sociabilidade e interação com as

pessoas, além da ajuda exercida a comunidades indígenas espalhadas pelo

Brasil que contam poucas vezes com a ajuda da saúde pública, além de ser

pouco auxiliada pelos órgãos federais, essa profissão exige muita força de

vontade e profissionalismo.

Posteriormente a questão da aceitação do jovem índio em uma família

urbana, além da facilidade de socialização em meio a vizinhos de prédio e

bairro, enfim a aceitação de um individuo incomum em meio a sociedade

Vale ressaltar também os valores de respeito com o próximo,

aprendidos pelo índio na floresta, a questão de não revidar injurias e

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preconceitos recebidos pela parte preconceituosa da sociedade como o garoto

briguento.

A coragem de o índio enfrentar a floresta e resgatar sua irmã e a irmã

do garoto preconceituoso.

O fato do perdão aceito pelo índio após as injurias proferidas pelo

rapaz preconceituoso.

Fatores Negativos

Primeiramente a questão de duvida ocorrida na família em saber se ele

se habituará ou não a nova sociedade oferecida a ele.

A questão também das doenças sem cura como o câncer que é uma

das doenças que mais matam na atualidade, é um retrato sombrio da

sociedade na qual vivemos com a possibilidade de adquirir uma doença como

essa.

A exclusão de um índio por próprios indígenas, também contesto esse

fato, pelo preconceito que não está presente apenas em nossa sociedade mas

também como na dos indígenas, apenas pelo fato do garoto ser filho de um

branco, é considerado impróprio a viver com seus semelhantes da tribo. Deixa

claro que dentro da sociedade as pessoas devem seguir um padrão, seja de

beleza, cor, raça ou religião.

O prejulgamento ou preconceito sofrido pelo índio.

A necessidade de tratamento psicológico a um jovem por motivos de

briga banais e gratuitos.

Além disso, posso citar o preconceito também vivido na nossa

sociedade pelo menino da escola, que gratuitamente, sem nenhum motivo

concreto começa a atacar com injurias e más palavras ao seu semelhante

indígena, além de usar meios de propaganda, espalhando folhetos pela escola

e a força física imposta.