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1 ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

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ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

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1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO Comtess 200 mg comprimidos revestidos por película 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Substância activa: entacapone Cada comprimido revestido por película contém 200 mg de entacapone. 3. FORMA FARMACÊUTICA Comprimido revestido por película Comprimido revestido por película, de cor laranja-acastanhada, oval e biconvexo com Comtess gravado num dos lados. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS O entacapone deve apenas ser utilizado em combinação com levodopa/benserazida ou levodopa/carbidopa. A informação de prescrição para estas preparações de levodopa é aplicável à sua utilização concomitante com entacapone. 4.1 Indicações terapêuticas O entacapone está indicado como um adjuvante de preparações convencionais de levodopa/benserazida ou levodopa/carbidopa, para utilização em doentes com doença de Parkinson e flutuações motoras de fim-de-dose cuja estabilização não é possível com aquelas combinações. 4.2 Posologia e modo de administração Modo de administração O entacapone é administrado por via oral e simultâneamente com cada dose de levodopa/carbidopa ou de levodopa/benserazida. O entacapone pode ser utilizado com preparações convencionais de levodopa. A eficácia do entacapone como um adjuvante de preparações de levodopa/inibidor da dopa descarboxilase de libertação controlada não foi comprovada. O entacapone pode ser administrado com ou sem alimentos (ver a secção 5.2 Propriedades farmacocinéticas). Posologia Administra-se um comprimido de 200 mg com cada dose de levodopa/inibidor da dopa descarboxilase. A dose máxima recomendada é 200 mg dez vezes por dia, i.e. 2000 mg de entacapone. O entacapone potencia os efeitos da levodopa. Assim, para reduzir os efeitos adversos dopaminérgicos relacionados com a levodopa, p.ex. discinésias, náuseas, vómitos e alucinações, é frequentemente necessário ajustar a posologia da levodopa durante os primeiros dias ou semanas após o início do tratamento com entacapone. A dose diária de levodopa pode ser reduzida em cerca de 10–30% aumentando os intervalos entre as administrações e/ou reduzindo a quantidade de levodopa por dose, de acordo com a situação clínica do doente. Se o tratamento com entacapone for interrompido, é necessário ajustar a posologia de outros medicamentos antiparkinsónicos, especialmente da levodopa, para alcançar um nível suficiente de controlo dos sintomas parkinsónicos.

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O entacapone aumenta a biodisponibilidade da levodopa de preparações convencionais de levodopa/benserazida ligeiramente mais (5–10%) do que a de preparações convencionais de levodopa/carbidopa. Assim, os doentes que estão a tomar preparações convencionais de levodopa/benserazida poderão necessitar de uma redução maior da dose de levodopa quando se inicia o tratamento com entacapone. A insuficiência renal não afecta a farmacocinética do entacapone e não há necessidade de ajustamento da dose. No entanto, para doentes submetidos a diálise, poderá ser considerado um intervalo maior entre as administrações (ver a secção 5.2 Propriedades farmacocinéticas). Idosos: Não é necessário um ajustamento da posologia do entacapone para doentes idosos. Crianças: Como o entacapone não foi estudado em doentes com idade inferior a 18 anos, a utilização do medicamento em doentes com idade inferior a esta não pode ser recomendada. 4.3 Contra-indicações Hipersensibilidade conhecida ao entacapone ou a qualquer dos excipientes do medicamento (ver a secção 6.1 Lista dos excipientes). Gravidez e lactação (ver a secção 4.6 Gravidez e Lactação). Alteração hepática. O entacapone está contra-indicado em doentes com feocromocitoma devido ao aumento do risco de crise hipertensiva. A utilização concomitante de entacapone e inibidores não-selectivos da monoamino oxidase (MAO-A e MAO-B) (p.ex. fenelzina, tranilcipromina) está contra-indicada. Da mesma forma, a utilização concomitante de um inibidor selectivo da MAO-A mais um inibidor selectivo da MAO-B e entacapone está também contra-indicada. O entacapone pode ser utilizado com selegilina (um inibidor selectivo da MAO-B), mas a dose diária de selegilina não deve exceder 10 mg (ver a secção 4.5 Interacções medicamentosas e outras). 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização Devido ao seu mecanismo de acção, o entacapone pode interferir com o metabolismo de medicamentos que contêm um grupo catecol e potenciar a sua acção. Assim, o entacapone deve ser cuidadosamente administrado a doentes tratados com medicamentos metabolizados pela catecol-O-metil transferase (COMT), p.ex. rimiterole, isoprenalina, adrenalina, noradrenalina, dopamina, dobutamina, alfa-metildopa e apomorfina (ver também a secção 4.5 Interacções medicamentosas e outras). O entacapone é sempre administrado como um adjuvante do tratamento com levodopa. Assim, as precauções aplicáveis ao tratamento com levodopa devem também ser tidas em conta para o tratamento com entacapone. O entacapone aumenta a biodisponibilidade da levodopa de preparações convencionais de levodopa/benserazida mais 5–10% do que a de preparações convencionais de levodopa/carbidopa. Em consequência, os efeitos indesejáveis dopaminérgicos poderão ser mais frequentes quando se adiciona entacapone ao tratamento com levodopa/benserazida (ver também a secção 4.8 Efeitos indesejáveis). Para reduzir os efeitos adversos dopaminérgicos relacionados com a levodopa é frequentemente necessário ajustar a posologia da levodopa durante os primeiros dias ou semanas após o início do tratamento com entacapone, de acordo com a situação clínica do doente (ver a secção 4.2 Posologia e modo de administração e 4.8 Efeitos indesejáveis). O entacapone pode agravar a hipotensão ortostática induzida pela levodopa. O entacapone deve ser cuidadosamente administrado aos doentes que estão a tomar outros medicamentos que possam provocar hipotensão ortostática.

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Em estudos clínicos, os efeitos indesejáveis dopaminérgicos, p.ex. discinésia, foram mais comuns em doentes que receberam entacapone e agonistas da dopamina (tais como a bromocriptina), selegilina ou amantidina, em comparação com aqueles que receberam placebo com esta combinação. As doses de outra medicação antiparkinsónica poderão necessitar de ser ajustadas quando se inicia o tratamento com entacapone. 4.5 Interacções medicamentosas e outras No esquema de tratamento recomendado não foi observada qualquer interacção do entacapone com a carbidopa. A interacção farmacocinética com a benserazida não foi estudada. Em estudos de dose única em voluntários saudáveis não foram observadas quaisquer interacções entre o entacapone e a imipramina ou entre o entacapone e a moclobemida. Da mesma forma, também não foram observadas quaisquer interacções entre o entacapone e a selegilina em estudos de dose repetida, em doentes parkinsónicos. Contudo, a experiência da utilização clínica de entacapone com vários fármacos, incluíndo inibidores da MAO-A, antidepressivos tricíclicos, inibidores da recaptação de noradrenalina tais como desipramina, maprotilina e venlafaxina e medicamentos que contêm um grupo catecol que sejam metabolizados pela COMT, é ainda limitada. A utilização concomitante de entacapone com estes medicamentos não é recomendada (ver também a secção 4.3 Contra-indicações e a secção 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização). O entacapone pode formar quelatos com o ferro no tracto gastrointestinal. O entacapone e as preparações com ferro devem ser tomados com um intervalo de, pelo menos, 2–3 horas (ver a secção 4.8 Efeitos indesejáveis). O entacapone liga-se ao local de ligação II da albumina humana que também se liga a vários outros medicamentos, incluíndo o diazepam e o ibuprofeno. Não foram realizados estudos de interacção clínica com o diazepam e fármacos anti-inflamatórios não esteróides. De acordo com estudos in vitro, não se prevê deslocação significativa com concentrações terapêuticas de medicamentos. 4.6 Utilização durante a gravidez e o aleitamento Gravidez Não foram observados efeitos teratogénicos ou fetotóxicos primários evidentes nos estudos realizados em animais, nos quais os níveis de exposição ao entacapone foram acentuadamente superiores aos níveis de exposição terapêutica. Como não há experiência em mulheres grávidas, o entacapone não deve ser utilizado durante a gravidez (ver a secção 4.3 Contra-indicações). Lactação Em estudos realizados em animais, o entacapone foi excretado no leite. A segurança da utilização de entacapone em crianças não é conhecida. As mulheres não devem amamentar durante o tratamento com entacapone (ver a secção 4.3 Contra-indicações). 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas O Comtess juntamente com a levodopa pode provocar tonturas e ortostatismo sintomático. Por este motivo, deve-se tomar cuidado ao conduzir ou operar máquinas. 4.8 Efeitos indesejáveis Os efeitos indesejáveis mais frequentes provocados pelo entacapone estão relacionados com o aumento da actividade dopaminérgica e ocorrem mais frequentemente no início do tratamento. A redução da posologia da levodopa diminui a gravidade e frequência destes efeitos. A outra classe principal de efeitos indesejáveis são sintomas gastrointestinais, incluíndo p.ex. náuseas, vómitos, dores abdominais, obstipação e diarreia. O entacapone pode alterar a cor da urina para castanho-avermelhado, mas este fenómeno é inofensivo.

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Habitualmente, os efeitos indesejáveis provocados pelo entacapone são ligeiros a moderados. Os efeitos indesejáveis que mais frequentemente levaram à interrupção do tratamento com entacapone foram sintomas gastrointestinais (p.ex. diarreia, 2,5%) e aumento dos efeitos indesejáveis dopaminérgicos da levodopa (p.ex. discinésias, 1,7%). Foram relatadas discinésias (27%), náuseas (11%), diarreia (8%), dor abdominal (7%) e boca seca (4,2%) com uma frequência mais significativa com o entacapone do que com o placebo. Alguns dos efeitos adversos, tais como discinésia, náuseas e dores abdominais poderão ser mais comuns com as doses mais elevadas (1400 a 2000 mg por dia) do que com as doses mais baixas de entacapone. Os efeitos indesejáveis que ocorreram em pelo menos 2% dos doentes tratados durante 6 meses com entacapone ou placebo com levodopa/inibidores da dopa descarboxilase, em estudos de fase III sob dupla ocultação, são apresentados na tabela seguinte: Entacapone

(n = 406) Placebo

(n = 296) CLASSES DE SISTEMAS / ÓRGÃOS Designação preferencial

% de doentes % de doentes

PERTURBAÇÕES DO SISTEMA NERVOSO AUTÓNOMO

Hipotensão postural 2,0 2,0 ORGANISMO COMO UM TODO - PERTURBAÇÕES GERAIS Fadiga 4,2 2,4 Sudação aumentada 2,7 1,7 Cefaleias

2,5 2,7

PERTURBAÇÕES DO SISTEMA CENTRAL & PERIFÉRICO Discinésia 27,3 13,9 Parkinsonismo agravado 8,1 7,1 Tonturas 7,4 5,4 Distonia 2,7 2,4 Hipercinésia 2,5 1,0 Cãibras nas pernas 2,0 2,4 Vertigens 1,5 2,0 Tremor 1,2 2,7 Postura anormal

0,7 2,0

PERTURBAÇÕES DO SISTEMA GASTROINTESTINAL Náuseas 11,1 6,4 Diarreia 8,4 3,0 Dor Abdominal 7,1 2,7 Boca seca 4,2 0,0 Obstipação 3,0 2,0 PERTURBAÇÕES PSIQUIÁTRICAS Insónia 4,4 3,7 Alucinações 3,4 2,4 Confusão 2,0 1,0 Paroníria (sonhos desagradáveis)

2,0 1,4

DESIGNAÇÕES SECUNDÁRIAS - OCORRÊNCIAS Queda

2,0 0,7

PERTURBAÇÕES DO SISTEMA URINÁRIO Urina anormal 12,6 0,0

Durante o tratamento com entacapone foram relatadas ligeiras diminuições da hemoglobina, contagem de eritrócitos e hematócrito. O mecanismo subjacente pode envolver a diminuição da absorção de ferro a partir do tracto gastrointestinal. Durante o tratamento com entacapone a longo termo (6 meses) foram observadas diminuições clinicamente significativas da hemoglobina em 1,5% dos doentes. Foram relatados casos raros de aumentos clinicamente significativos das enzimas hepáticas.

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4.9 Sobredosagem Não foram descritos casos de sobredosagem com entacapone. A dose mais elevada de entacapone administrada ao homem foi 2400 mg por dia. O tratamento da sobredosagem aguda é sintomático. 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo fármaco-terapêutico: inibidor da catecol-O-metil transferase. Código ATC: NO4BX02. O entacapone pertence a uma nova classe terapêutica, os inibidores da catecol-O-metil tranferase (COMT). É um inibidor da COMT reversível, específico e de actuação principalmente periférica, concebido para administração concomitante com preparações de levodopa. O entacapone diminui a perda metabólica de levodopa para 3-O-metildopa (3-OMD) através da inibição da enzima COMT. Isto conduz a uma AUC de levodopa mais elevada. A quantidade de levodopa disponível no cérebro é aumentada. O entacapone prolonga assim a resposta clínica à levodopa. O entacapone inibe a enzima COMT principalmente nos tecidos periféricos. A inibição da COMT nos glóbulos vermelhos acompanha as concentrações plasmáticas de entacapone, indicando assim claramente a natureza reversível da inibição da COMT. Estudos Clínicos Em dois estudos de fase III sob dupla ocultação, num total de 376 doentes com doença de Parkinson e flutuações motoras de fim-de-dose, foram administrados entacapone ou placebo com cada dose de levodopa/inibidor da dopa descarboxilase. Os resultados são apresentados na tabela seguinte. No estudo I, o tempo ON diário (horas) foi medido a partir dos diários dos doentes. No estudo II, foi medida a proporção de tempo ON diário.

Estudo I

Entacapone (n=85) Placebo (n=86) Diferença

Média (±D.P.) Média (±D.P.)

Nível basal* 9,3±2,2 9,2±2,5

Semana 8–24* 10,7±2,2 9,4±2,6 1 h 20 min.

(8,3%)

IC95% 45 min., 1 h 56 min.

Estudo II

Entacapone (n=103) Placebo (n=102) Diferença

Nível basal** 60,0±15,2 60,8±14,0

Semana 8–24** 66,8±14,5 62,8±16,80 4,5% (0 h 35 min.)

IC95% 0,93%; 7,97% * tempo ON diário ** proporção de tempo ON %

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Ocorreram diminuições correspondentes do tempo OFF. No estudo I a alteração percentual em relação ao nível basal do tempo OFF foi –24% no grupo do entacapone e 0% no grupo do placebo. Os valores correspondentes no estudo II foram –18% e –5%. 5.2 Propriedades farmacocinéticas a) Características gerais da substância activa Absorção Existem grandes variações intra- e interindividuais na absorção do entacapone. O pico da concentração plasmática (Cmáx) é habitualmente alcançado cerca de uma hora depois da administração de um comprimido de 200 mg de entacapone. O fármaco é sujeito a extenso metabolismo de primeira passagem. A biodisponibilidade do entacapone é cerca de 35% após uma dose oral. Os alimentos não afectam a absorção do entacapone de forma significativa. Distribuição Após absorção a partir do tracto gastrointestinal, o entacapone é rapidamente distribuído aos tecidos periféricos com um volume de distribuição de 181 litros. Aproximadamente 92% da dose são eliminados durante a fase β com uma semi-vida de eliminação curta de 30 minutos. A depuração total do entacapone é cerca de 800 ml/min. O entacapone liga-se extensivamente às proteínas plasmáticas, principalmente à albumina. No plasma humano a fracção não ligada é cerca de 2,0% no intervalo de concentrações terapêuticas. Com concentrações terapêuticas, o entacapone não desloca outros fármacos extensivamente ligados (p.ex. varfarina, ácido salícilico, fenilbutazona ou diazepam), nem é deslocado de forma significativa por nenhum destes fármacos com concentrações terapêuticas ou mais elevadas. Metabolismo Um pequena quantidade de entacapone, o isómero(E), é convertido no seu isómero(Z). O isómero(E) contribui para 95% da AUC do entacapone. O isómero(Z) e vestígios de outros metabolitos contribuem com os restantes 5%. Eliminação A eliminação do entacapone ocorre principalmente por vias metabólicas não renais. Estima-se que 80–90% da dose são excretados nas fezes, embora isto não tenha sido confirmado no homem. Aproximadamente 10–20% são excretados na urina. Na urina são apenas encontrados vestígios de entacapone inalterado. A maior parte (95%) do produto excretado na urina conjuga-se com ácido glucurónico. Dos metabolitos encontrados na urina apenas cerca de 1% foram formados através de oxidação. b) Características nos doentes As propriedades farmacocinéticas do entacapone são semelhantes em jovens e adultos idosos. O metabolismo do medicamento é retardado em doentes com insuficiência hepática ligeira a moderada (Child-Pugh Classe A e B), o que leva a um aumento da concentração plasmática de entacapone em ambas as fases de absorção e eliminação (ver a secção 4.3 Contra-indicações). A alteração renal não afecta a farmacocinética do entacapone. Contudo, para doentes submetidos a diálise, poderá ser considerado um intervalo maior entre as administrações. 5.3 Dados de segurança pré-clínica

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Os dados pré-clínicos, baseados em estudos convencionais de farmacologia de segurança, toxicidade de dose repetida, genotoxicidade e potencial carcinogénico, não revelaram qualquer risco especial para os humanos. Nos estudos de toxicidade de dose repetida foi observada anemia, muito provavelmente devido às propriedades quelantes de ferro do entacapone. Em relação à toxicidade sobre a reprodução, foram observados diminuição do peso fetal e um ligeiro atraso no desenvolvimento ósseo em coelhos expostos sistemicamente a doses situadas no intervalo terapêutico. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1 Lista dos excipientes Celulose microcristalina, manitol, croscarmelose sódica, óleo vegetal hidrogenado, hipromelose, polisorbato 80, glicerol 85%, sacarose, estearato de magnésio, óxido de ferro, amarelo, óxido de ferro, vermelho e dióxido de titânio. 6.2 Incompatibilidades Não aplicável 6.3 Prazo de validade 3 anos 6.4 Precauções especiais de conservação Nenhumas 6.5 Natureza e conteœdo do recipiente Frascos de polietileno de alta densidade brancos, com fecho inviolável de polietileno de alta densidade branco, que contêm 30, 60, 100 ou 350 comprimidos. 6.6 Instruções de utilização e manipulação, e eliminação (se for caso disso) Sem requisitos especiais 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Orion Corporation Orionintie 1 FIN-02200 Espoo Finlândia 8. NÚMERO NO REGISTO COMUNITÁRIO DE MEDICAMENTOS 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE

INTRODUÇÃO NO MERCADO 10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO

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ANEXO II TITULAR DA AUTORIZAÇAÕ DE FABRICO RESPONSÁVEL PELA LIBERTAÇÃO DO LOTE E

CONDIÇÕES OU RESTRIÇÕES RELATIVAS AO FORNECIMENTO E UTILIZAÇÃO

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A. TITULAR DA AUTORIZAÇAÕ DE FABRICO Fabricante responsável pela libertação do lote Orion Corporation, Orionintie 1, FIN-02200 Espoo, Finlândia Autorização de Fabrico emitida em 10 de Março de 1997 pela Agência Nacional de Medicamentos (Lääkelaitos Läkemedelsverket), Finlândia. B. CONDIÇÕES OU RESTRIÇÕES RELATIVAS AO FORNECIMENTO E UTILIZAÇÃO Medicamento sujeito a receita médica.

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ANEXO III ROTULAGEM E FOLHETO INFORMATIVO

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A. ROTULAGEM

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INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR E NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO Comtess 200 mg comprimidos revestidos por película Entacapone 30 comprimidos revestidos por película Administração oral 1 comprimido contém 200 mg de entacapone. Contém igualmente excipientes como o manitol. Medicamento sujeito a receita médica Manter fora do alcance das crianças Titular da Autorização de Introdução no Mercado: Orion Corporation Orionintie 1 FIN-02200 Espoo Finlândia Prazo de validade: mês/ano Número do lote EU/0/00/000/000

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INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR E NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO Comtess 200 mg comprimidos revestidos por película Entacapone 60 comprimidos revestidos por película Administração oral 1 comprimido contém 200 mg de entacapone. Contém igualmente excipientes como o manitol. Medicamento sujeito a receita médica Manter fora do alcance das crianças Titular da Autorização de Introdução no Mercado: Orion Corporation Orionintie 1 FIN-02200 Espoo Finlândia Prazo de validade: mês/ano Número do lote EU/0/00/000/000

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INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR E NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO Comtess 200 mg comprimidos revestidos por película Entacapone 100 comprimidos revestidos por película Administração oral 1 comprimido contém 200 mg de entacapone. Contém igualmente excipientes como o manitol. Medicamento sujeito a receita médica Manter fora do alcance das crianças Titular da Autorização de Introdução no Mercado: Orion Corporation Orionintie 1 FIN-02200 Espoo Finlândia Prazo de validade: mês/ano Número do lote EU/0/00/000/000

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INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR E NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO Comtess 200 mg comprimidos revestidos por película Entacapone 350 comprimidos revestidos por película Administração oral 1 comprimido contém 200 mg de entacapone. Contém igualmente excipientes como o manitol. Medicamento sujeito a receita médica Manter fora do alcance das crianças Titular da Autorização de Introdução no Mercado: Orion Corporation Orionintie 1 FIN-02200 Espoo Finlândia Prazo de validade: mês/ano Número do lote EU/0/00/000/000

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B. FOLHETO INFORMATIVO

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COMTESS 200 MG COMPRIMIDOS REVESTIDOS POR PELÍCULA Entacapone Por favor, leia este folheto cuidadosamente antes de começar a tomar o seu medicamento. Este folheto dá-lhe informação importante sobre o seu medicamento. Se tiver quaisquer dúvidas ou estiver inseguro/a acerca de qualquer aspecto, contacte o seu médico ou farmacêutico. 1. COMPOSIÇÃO DO COMPRIMIDO DE COMTESS A substância activa do Comtess é o entacapone. Cada comprimido contém 200 mg de entacapone. Além do entacapone, o comprimido de Comtess contém celulose microcristalina, manitol, croscarmelose sódica, óleo vegetal hidrogenado, hipromelose, polisorbato 80, glicerol 85%, sacarose, estearato de magnésio, óxido de ferro, amarelo (E172), óxido de ferro, vermelho (E172) e dióxido de titânio (E171). O Comtess está disponível em frascos que contêm 30, 60, 100 ou 350 comprimidos. GRUPO FÁRMACO-TERAPÊUTICO Inibidor da catecol-O-metil transferase, medicamento antiparkinsónico. 2. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO E TITULAR DA

AUTORIZAÇÃO DE FABRICO Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante Orion Corporation Orionintie 1 FIN-02200 Espoo Finlândia 3. PARA QUE SE UTILIZA O COMTESS E COMO ACTUA? O Comtess é um inibidor enzimático utilizado no tratamento da doença de Parkinson juntamente com a terapêutica com levodopa. Na doença de Parkinson a quantidade de dopamina encontra-se reduzida em certas áreas do cérebro e, para compensar esta redução, é administrada levodopa por via oral. A levodopa é convertida em dopamina no cérebro, mas parte da dose é degradada por uma enzima num composto inactivo antes de alcançar o cérebro. O Comtess inibe a degradação enzimática da levodopa e aumenta, assim, a quantidade de dopamina que alcança o cérebro. Quando administrado juntamente com a levodopa, o Comtess melhora a eficácia da terapêutica com levodopa, aliviando os sintomas da doença de Parkinson. O Comtess é utilizado em doentes nos quais o efeito de cada dose de levodopa se torna mais curto (deterioração de fim-de-dose) e que posteriormente experimentam flutuações nos sintomas da doença de Parkinson. O Comtess não tem actividade antiparkinsónica sem a levodopa. 4. QUANDO NÃO SE DEVE UTILIZAR O COMTESS? O Comtess NÃO deve ser utilizado se: – tiver uma história de hipersensibilidade ao entacapone ou a quaisquer outros componentes do comprimido de

Comtess (ver acima Composição do comprimido de Comtess). – tiver feocromocitoma (um tumor da glândula adrenal), porque pode aumentar o risco de reacções

hipertensivas graves. – estiver a tomar certos antidepressivos (inibidores da MAO-A e da MAO-B simultâneamente ou inibidores da

MAO não selectivos). Se estiver a tomar antidepressivos e necessitar de mais informação, pergunte ao seu médico ou farmacêutico se a sua medicação antidepressiva pode ser tomada juntamente com o Comtess.

– tiver doença hepática. – estiver grávida ou a amamentar. O Comtess NÃO está recomendado se:

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– tiver menos de 18 anos de idade. 5. PRECAUÇÕES A TOMAR ANTES DO INÍCIO DA TERAPÊUTICA COM COMTESS O Comtess aumenta a absorção de levodopa. Assim, durante os primeiros dias ou semanas de terapêutica poderá experimentar mais frequentemente efeitos indesejáveis relacionados com a levodopa, p. ex. movimentos involuntários, náuseas, vómitos e alucinações. Para reduzir estes efeitos indesejáveis o seu médico poderá ajustar a sua posologia de levodopa nos primeiros dias ou semanas após o início do tratamento com Comtess. Se parar de tomar o Comtess, poderá haver necessidade de ajustar a posologia da sua outra terapêutica antiparkinsónica, de forma a prevenir o agravamento dos seus sintomas parkinsónicos. Por isso não deve parar o tratamento com Comtess sem primeiro consultar o seu médico. Juntamente com a levodopa, o Comtess pode baixar a sua pressão arterial. Isto poderá provocar tonturas. Deve ter cuidado se estiver a tomar outros medicamentos que possam reduzir a pressão arterial. O Comtess é sempre administrado juntamente com o tratamento com levodopa. Assim, as precauções aplicáveis ao tratamento com levodopa devem também ser tidas em conta quando se toma o Comtess. Este produto foi receitado especificamente para si e não o deve dar a outras pessoas. 6. COMTESS E OUTROS MEDICAMENTOS O Comtess pode aumentar os efeitos de outros medicamentos, tais como aqueles contendo rimiterole, isoprenalina, adrenalina, noradrenalina, dopamina, dobutamina, alfa-metildopa e apomorfina. Por este motivo, deverá sempre assegurar-se de que o seu médico sabe que outros medicamentos está a tomar, mesmo aqueles que não necessitam de receita médica. O Comtess pode diminuir a absorção de ferro a partir do tracto gastrointestinal. Por este motivo, o Comtess e medicamentos que contenham ferro devem ser tomados com um intervalo de, pelo menos, 2–3 horas. Ver a secção 5 Precauções a tomar antes do início da terapêutica com Comtess. 7. CONDUÇÃO DE VEÍCULOS OU MANIPULAÇÃO DE MÁQUINAS DURANTE A UTILIZAÇÃO DE

COMTESS O Comtess juntamente com a levodopa pode provocar tonturas e ortostatismo sintomático. Por este motivo, deve-se tomar cuidado ao conduzir ou operar máquinas. 8. COMO UTILIZAR O COMTESS O Comtess é utilizado em combinação com preparações de levodopa, quer levodopa/carbidopa quer levodopa/benserazida. Poderá também utilizar outros medicamentos antiparkinsónicos simultâneamente. Desde o início do tratamento com Comtess deverá tomar um comprimido de 200 mg com cada dose de levodopa. Se estiver a ser submetido a diálise devido a insuficiência renal, o seu médico poderá dizer-lhe para aumentar o intervalo entre as doses. A dose máxima recomendada é 200 mg dez vezes por dia, isto é, 2000 mg de Comtess. E se se esquecer de uma dose? Se se esquecer de tomar o comprimido de Comtess com a sua dose de levodopa, deverá continuar o tratamento tomando o próximo comprimido de Comtess com a sua próxima dose de levodopa. Para obter o máximo benefício da sua terapêutica antiparkinsónica tome sempre todos os medicamentos, incluíndo o Comtess, exactamente como receitados pelo seu médico. Em caso de sobredosagem No caso de sobredosagem acidental, consulte o seu médico ou o hospital mais próximo imediatamente. 9. POSSÕVEIS EFEITOS INDESEJÁVEIS DURANTE A UTILIZAÇÃO DE COMTESS

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Os efeitos indesejáveis mais frequentes relatados com o Comtess são movimentos involuntários (discinésias), náuseas, agravamento dos sintomas da doença de Parkinson, alteração da cor da urina, tonturas, diarreia, dor abdominal, obstipação e secura da boca. Habitualmente, os efeitos indesejáveis provocados pelo Comtess são ligeiros a moderados. Os efeitos indesejáveis mais frequentes provocados pelo Comtess relacionam-se com o aumento dos efeitos da terapêutica com levodopa. Isto ocorre mais frequentemente no início do tratamento. Alguns dos efeitos indesejáveis tais como discinésia, náuseas e dores abdominais podem também ser mais comuns com doses mais elevadas (1400 a 2000 mg por dia) do que com doses mais baixas. Assim, se por exemplo notar um aumento perturbador dos movimentos involuntários (discinésias) após o início do tratamento com Comtess, deverá contactar o seu médico para possível ajustamento da sua posologia da levodopa, de forma a diminuir a gravidade e frequência destes efeitos. A cor da sua urina pode ser alterada para castanho-avermelhado pelo Comtess. Contudo, este fenómeno é inofensivo e não requer qualquer acção. Algumas vezes foram encontrados resultados anormais nas análises de urina e sangue e para a frequência cardíaca e pressão sanguínea em pessoas a tomar Comtess durante períodos prolongados. Se notar que algum destes efeitos adversos é grave ou perturbador, informe o seu médico. 10. CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO – Verifique o prazo de validade na embalagem. Não utilize o Comtess após esta data. – Mantenha o Comtess fora do alcance das crianças.

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11. PARA OBTER MAIS INFORMAÇÃO 12. Para obter informação adicional sobre o Comtess contacte o representante local do titular da Autorização de Introdução no Mercado: Belgique/België/Belgien Orion Corporation Orionintie 1 FIN-02200 Espoo, Finland Tel.: +358 9 4291

Luxembourg/Luxemburg Orion Corporation Orionintie 1 FIN-02200 Espoo, Finlande Tel.: +358 9 4291

Danmark Ercopharm A/S Bøgeskovvej 9 DK-3490 Kvistgård Tel.: +45 49 13 83 42

Nederland Orion Corporation Orionintie 1 FIN-02200 Espoo, Finland Tel.: +358 9 4291

Deutschland Orion Pharma GmbH Albert Einstein Ring 1 D-22761 Hamburg Tel.: +49 40 899 6890

Österreich Orion Corporation Orionintie 1 FIN-02200 Espoo, Finland Tel.: +358 9 4291

Ελλάδα Orion Corporation Orionintie 1 FIN-02200 Espoo, Φινλανδία Tηλ.: +358 9 4291

Portugal Orion Corporation Orionintie 1 FIN-02200 Espoo, Finlândia Tel.: +358 9 4291

España Orion Corporation Orionintie 1 FIN-02200 Espoo, Finlandia Tel.: +358 9 4291

Suomi/Finland Orion Corporation Orionintie 1 FIN-02200 Espoo Tel.: +358 9 4291

France Orion Corporation Orionintie 1 FIN-02200 Espoo, Finlande Tel.: +358 9 4291

Sverige Orion Pharma AB Djupdalsvägen 7 S-191 30 Sollentuna Tel.: +46 8 623 6440

Ireland Orion Pharma (Ireland) Ltd. c/o Allphar Services Ltd. Belgard Road Tallaght Dublin 24 Tel: +353 1 404 16 00

United Kingdom Orion Pharma (UK) Ltd. 1st Floor - Leat House Overbridge Square Hambridge Lane, Newbury Berkshire RG14 5UX-UK Tel.: +44 1635 520 300

Italia Orion Corporation Orionintie 1 FIN-02200 Espoo, Finlandia Tel.: +358 9 4291

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12. DATA DA ÚLTIMA REVISÃO DO FOLHETO INFORMATIVO