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Aniío VI t >. />•:¦¦¦ ?. B ^^ Rio de Janoiro^Sc^unda-P^i *«• t»e Abril «1*4916 j ** _.!»*-_____.-—|L. "i inliill ... —-«f '>¦ « " . *,-'W-.' N._^________ «-_> UOIE fifl__. /:,v-VVW ___ W _Í_5_W! ü _T >Q_9M_Vf__ .___¦ H__' *7/ *//\.t.tS _____ fSl t^/wMEW t i __¦ -_R-__B _r _¦__¦__¦ ^^ ___. ^_ __ v >^iíjZ3—BH___. KS (Er"ÍB_l H I ' ^^^^B ^7,*^^ ^_; ,_ 4éj-\i .'!¦•__. ^.i.si . ¦*' HOJE. -S__a í^4 /fe. os MERCADOS í* %\ St" 5i8e » a":,a' Ca», 10.700. Cnmbl* ASSIONATURAS Por anno. ..,,,., 20JOOO Por semestre 14.000 num mito avulso ioo ríjis Redacção, Lar_o da Carioca 14, so.rado-Offfcinas, rua lullo Cezar (Carmo), 29 c 31 TELEPHONES: REDACÇÃO, cgNTI,A. 323, 3283 e w-icui-GERENCIA, centra, 4M8-OFFICINAS, c_™.l852 e 3284 hp) .. ^ PELA DEFESA NACIONAL 5Vs VvTvVvsts Az \\YQ-w&fcY\>& O Sr. ministro da Guerra e o projec.o Escobar Quando ha -dia» denunciámos n nlai-maule altitude d.,., allemães do sul. com as sufis orgnnlsações du linhas du tiro, qunsi não liouve quem não se lembrasse do modo cn- tliusiiislico com «im.' a nossa mocidade cor- i-en a enfileirnr-sc nas linhas de tiro, num lu-llii movimento por qunsi todo o llrasil. A maldita politicagem, porem, metteu-se de permeio, desviando inipulriotiramcntci os fins das linhas para fazel-as instrumentos de detestáveis interesses do politiqueiros desfiluados. O resultado não podia sec uu- tro miifio o da dissolução das linhas e do esfriamento completo do cnthusiasiúo tão. mal aproveitado. Agora, entretanto, sabemos quo o Sr. te- iienie tldcfonso Escobai. I indubitavelmente o centro propulsor boje do que ainda existe sobre as linhas de tiro, apresentou ao Sr. ministro da Guerra um projectô para a or- gonlsnção da reserva do nosso Exercito, cujo fim é cxactaincnte reorganisnr o Tiro Uri- silelro. O tenente Escobar, cujo papel foi do.; mais cfficicnlcs ao tempo áureo das linhas de tiro, precisava, pois, ser ouvido. Tomos encontral-o A noite, no Quartel fieucral da praça da Republica, nn sala d'ar- nas do tiro n. 7, onde dava um aula de poções de balística a um numeroso grupo de rapazes, candidatos á caderneta de reser- vistas. S. S. declarou-se logo a nossa disposição, nccreseeiitaiido que desejava mesmo divul- (!ar o projeclo'que elaborara e que tivera o prazer de ver acecito, com patriótico euthu- siasino, pelo Sr. ministro da Guerra. Em seguida o tenente Escobar, para pro- var o quanto se dedica ao assunipto, contou- nos que ha oito a mios trabalha estudando o problema sob todos os seus aspectos, tendo .já podido contar no 2o, antigo 22", excellcn- tes turmas de recrutas. ²-Mas nessa época existia o Tiro ? perguntámos. ²T'oi justamente em 1908 que, convida- do por .um collega, acceitei o cargo de in- ttruetor do antigo Tiro Federal, hoje o Ti- mas do", nosso povo,"e om -Trúas!1 tímÜ' dezena di- iiniios de' experlciieia nu"or_ânisaçãò, dl- recção c iiislrucçáo das sociedades de Tiro. oi-ganisci o projeclo que ha dias entreguei ao Sr. ministro 'da Guerra, cujo projeclo, aliás, embora em esboço, tiiibn apresenta- dn a S. Ex. em 191-, quando chefe do Grau- de Estndo-Mnlor do Exercito. ²E julga que o projeclo posto em" exc- cuçáo nos dará a reserva militar que neces- silainos ? ²Tenho certeza que sim, mas, não ob- slante o patriotismo de nossa mocidade, é preciso não exagerar : o trabalho não será executado em um dia* nem em uni anno. Si houver grande dedicação c perseverança "xic parte dn nfficlnlldndc do Exercito, dentro de dez nnnos poderemos ter organisadns umas 20(1 companhias de mobilisação. Esse primeiro passo para nosso resurgimento ml- lilnf poderemos dar si houver inteiro apoio dos governantes íederaes, estaduacs c muni- cipaes, sem esse apoio nada conseguira- mos. ²Foi essa falta de apoio a causa do fracasso do Tiro '? ²Em parle foi, mas a causa principal foi em virtude de defeito de orgnnisação, A actual orgnnisação do Tiro Brasileiro é in- compatível com o fim que se tinha cm vis- In ; não lia a ligação intima que deve exis- lir entre 6" Exercito e o Tiro. O Pcrti copiou do Brasil e no entanto tem uma bellissima reserva organisnda nas Sociedades de Tiro, mas o Tiro no Peru faz parte do Exercito. Dessa falia de união ou eohesão é que sur- giu a desconfiança de alguns officiacs do Exercito. A prova mais segura do que nffir- mo está cm sobreviverem apenas as tres so- ciedades ns. 4, 7 e 19 as únicas que ndo- plarani um regimen militar mais solido. ²E n politica, tenente? ²Qunl politica... fizeram politica por- que, como disse, não ndoptaram solido re- gimciv militar ; exista disciplina, regimen militar c n política será banida do Tiro. De- pende apenas da acção dos chefes militares. No dia em que os membros das Sociedades de 0 BRASIL NA GRANDE GUERRA Um voluntário tóleim íiptialiÊtBÉml iaBPMNtfOjt- Um telcgramnin do Paris conta que em uma revista de forças do Exercito frnncez, realisnda em Lyon, o enpltflo Cbristlniio Klin- «elbofer, brasileiro alistado como vo- luntiiriii desde o começo,da guerra, foi condecorado com a Legião du llonrn o a Cru/, de Guerra com pnlmn. Parece-nos «pie é esta a primeira vez que um voluntário estrangeiro alistado no Exercito frnnccz recebo bomenagem tão especial. O enpltão Chrls- tlnuo Klingelliofer c muito conhecido no Ilio de Janeiro c cm São Paulo. Sem- prc muito Inclinado á milil.inçn, tomou parle nas primeiras manobras de Santa Cruz, como repre- sentante dn Gunrdn Nacional de Suo Paulo, onde tinha o poslo de coronel. Em agosto de 1911 eslava Cbristiano Klingelliofer e m Paris quando rc-" bentou n grande calastrophc provo- endn peln ambição ou insania dos lio- benzollcrn. Como a de toda a colônia brasileira residen- te na Cidade Luz, a nlmn do nosso putricio vibrou de cntbusiasmo pela defesa da ícauga da Liberdade e da Civilisação. E sobre a ma- ncira por que elle se portou, falarão bem alto as duas gloriosas medalhas que lhe ornam o peito. * .; •• Com p USSibãXU^JRâ^uERRA o decorreu o 48°dio da batalha de Verdan í?»0[iülí!5J0,?flraPh,co d08 corrospondontos ospoclaos d A NOITE, dus aucnclas Souili-Ainorican Press, Havas- o Americana o cominunicados officiacs, a(6 «_s IO liorás) ASSIONATUIÍA9 Por anno 26S00Q Por semestre. ..•,,, í-isnuo NUMKKO AVUTiBO IOO RKIH * I & 0 SllS|l jlllfli Àcadcmicoj recebendo, do tenente 1. Escobar, as primeiras lições rio tiro, c o Tiro n. % formado ro n. 7, onde nos encontramos neste mo- mento. E o nosso entrevistado faz um ligeiro his- torieo da Confederação do Tiro, referindo-se. :om ardor á parada de 7 de setembro de 191", em que facilmente se mobilisaram nes- ta capital nada menos de quatro mil ali- rnd.ores, os qunes assegura e prova pp- deriam, em caso de necessidade, ser elemen- los decisivos para a nossa defesn. ²Quando se deu a revolta de parte da esquadra relata-nos o tenente no re- tirnr-me deste quartel, ás 2'2 horas, de nn- da sabia ; á meia noite fui avisado, ein minha residência, por um atirador unifor- piisado e armado que fora se apresentar prompto para o serviço ; ao aqui chegar, encontrei do lado de fora, á minha es- pern, atiradores ; ás (i horas do dia se- guinte, quando muitos militares ainda igllò- rnvam o levante, eu commandava uma companhia com 80 homens ; á noite, mar- chei para o cáes Pharoux á frente de ijflfi atiradores, afim de guarnecel-o, sob o fo_o dos navios rebellados. os atiradores se mantiveram tres dias sob as ordens do bravo marechal Menna Barreto. ²E- admirável !!!... ²Do mesmo modo procederam por ocea- sião do levante do Batalhão Naval, indo gunrneçer o Arsenal de Marinha. Não fn- rnm os atiradores desta capital que se apresentaram de Iodos os Estados foram feitos offcrecimènt.s ao governo. Eu .estava satisfeito e pago, porque esse acto dos ali- rndor.es veiu demonstrar que não serviam so pnrn paradas, como se dizia. ²li' um facto digno de ser registado... ²E que muita gente ignora. Mas, logo depois, veiu o vcndaval que tudo destruiu no Brasil e, eu lhe digo, a historia do Tiro n. 7, para se manter nesta capital, única e exclusivamente para servir de exemplo pa- liiotico, c brilhante, heróica, triste e dolo- rosa. Não convém rememoral-a... E linha razão oi tenente, principalmente snoendo-se que o Tiro n. 7 abi está com uma organisação completa, ainda ha pouco realisnndo uni combate simulado de dupla aceno na Penha, c estando preparado para executar grandes exercícios laetieos ²h nas condições do Tiro n. 7 existirão ontrn.s companhias de atiradores ? ²Existem mais duas no Brasil mais numerosas que n do 'firo n Tiro n. 4, de Porto Alegre, e n. 19, de Gui-ilybn; ns qunes s, ros batalhões. ²E as outras ? ²Ah! As outras existiram. sub- sistem essns tres organisadas. E' verdade que existem umas poucas sociedades de tiro iniuvionanclo. mas apenas fazem exercícios de tiro ao alvo, em escala muito reduzida c nao dispõem de companhias organisadns. ².das, si o Tiro e^tá assim reduzido, ba- senoo em que o tencnle deseja vel-o' reor- ganisado ? .. Séguiulo rnnn, disse poderá enfrenta. •;ih.„.._ lí,ma !ílle^'i, «lem'n estn«i nessa gafthadas s»?He lodos os l'nizes' tel"1» or- os ,;.,< ",os,.lre?ervns, quer dizer, todos «os lao possuindo uma reserva, no gencia de nt1rnreS„aremos na t'Wõ contin- "avô c„e '.;;,' •,,ss. Hxerdt0 "oiüra a " sciduíVn . . ".s %l«mr guerra... e nqssn reserva- 0?c'.'ros-,-- UrS° P«parhr l0- mais que minco £T\J "fle niomc)1- roros.""oca, sao fnsaiites e mime- 5 «cm, conhecendo a c muito 7 : a do _ a do Tiro io verdaclei- expressão do ilhistre general o tenente, uni Exercito jamais uma nação ; o Brasil licf irrn externa estará n< todos os pnizes, tendo Tiro, sujeitns no regimen militnr, forem exemplnrmente castigados com alguns aunos de fortaleza, quando se uulisarem de av- maniento nacional para fazer politica, nin- gueni mais quererá fazer politica com uma instiuição de defesa nacional. Como na Suis- sa, na Argentina e no Peru não se faz po- litica com ns_ associações de tiro ? Nesses paizes a lei é severa e é executada. Preci- sãmos nos-*educnr, sinão não chegaremos ao fim. —Então, acha o tenente que lhe dando uni cunho militar o Tiro Brasileiro poderá con- stituir unia poderosa reservo pnrn o Exer- cito ? ²Será o meio mais seguro, mnis fácil c mais barato ; nno virá perturbar n vidn civil do paiz ; cada cidadão será soldado em sua casa ; ns unidades innnter-se-ão em continuo trennmento, ns despesas serão mi- nimns, uns 18$ por mino, pnrn endn soldado, cm uniforme knlti e perneirns, e umn tropa de "elite". ²E o sorteio ? ²O sorteio será necessário, não para' obrigar os moços que estiverem na ednde n se nlistnr nus Sociedndes de Tiro, eomo pnrn preparo dos reservistas que terão de completar o cffectivo de mobilisação das unidades do Exercito activo e serão sor- lendos os fcfrnclarios que não procurarem ns sociedades de tiro. ²E' como serão organisadns ns unida- des de mobilisação com os atiradores ? ²Muito facilmente : logo que a Sòci-do- de de Tiro tenha 125 atiradores, reservistas, poderá orgnnisar umn companhia ; umn vez organisnda a companhia, os candidatos n of- ficines o inferiores da reserva serão submet- tidos a concurso. ²E o concurso ? ²O concurso será severo; ns exigen- cins serão pesadas, porque precisamos pos- snir officiaes que possnm com efficienein in- struir e commnndar suas unidades. Para se inscrever eni concurso será exigido que o candidato tenha mais de 20 e menos de 35 nnnos, que seja reservista e atirador de classe, que tenha mais de um anno de alis- lamento na companhia è que terihn tomado parte em manobra do Exercito; depois a matéria de concurso será o indispensável pa- rn um official de reserva. ²E as unidades de outras nrmns como serão organisadns '? _— Nos Estados do sul e Mntto Grosso se- rão orgnnisndos esquadrões de cavallaria, devendo o reservista apresentar-se com o cn- vallo de sua propriedade, semelhantemente no que se fnz nn França com os esquadrões de S. Jorge; nas locnlidndes onde existirem corpos de .artilharia e metralhadoras, serão organisadns unidades de reserva dessas ar- mas ; para o artilheiro exigir-se-á exame de geonielrin e pnrn o reservista de metia- iiiadora a classificação de atirador de 1" alem das exigências feitas para n in- ²Sabe? morreu o Aleixo.t ²Coitado l disse o Abreu. Perden-sc um especialista, um perilo. um entendido cm matéria de bebidas. Elle diilinuuia de.olhos fechados um vinho verde de um maduro; o que pódc não ser grande cousa ,' mas sábia a procedência, si o vinho estava ou não ba- ptísado, e sentenciava, de modo inai>j)cl(aiw, EM TORNO DEVEKDUN -B fl- .* 'Os franeexes repollem tres vio- h iillssiinus ataques allemães, iiitlilliihlo ao iniiniao perdas cnorinlssimns 4fQBtMHONT _jL ; ^ommimta.^9/^ u,crrc" |vfoejifísxm&& -ò-ft*+ müL X^L.CttfTULON O I reuião a nordeste de Verdun, vendo-se ¦bosque de La Caillette, de onde os ai- lemãe.i foram expulsos ' E4RIS, 10 (A NOITE) Uma nota offi- cin-M diz que os alaques dos allemães nestes nlnjnos dias no sector de Verdun demonstra- rnm.ajiezar da sua violência, que os recursos do inimigo começaram sensivelmente a es- cas.icar. Os allemães, depois de terem conse- guidò tomar em duas pequenas obras de dèfj&a dos francezes, ao sul de Haucourt, fo- ran contidos c depois dali expulsos. Isto a oesie do Mosa. A léslc do rio a "situação não foi melhor pa- ra op allemães. O seu avanço foi também con- tido. O inimigo retirou-se na maior desordem drig. posições quo oecupava no bosque de La Cá^lette, tendo os francezes rcoecupado di- vertas trincheiras de communicação. : P^UIS, 10 (Havas) Os allemães, occupan- dp lima linha de cerca do doze kilomclros a bés-.c do Mosa, desde Avocourt até Cumiéres, Hiílfa que ainda se estendia um pouco para a .rtrateem lésto do rio, lançaram hontem Sujia violenta offensiva que durou todo o di_. f's francezes tinham durante a noite eva- c.'-_;o o saliente de Dethincourt, onde as suas p (^r,ões so tornavam insustentáveis devido a es pltsado, e sentenciava, de modo inai>j>ct!aità,\„:.T&çjn expostas ao fogo inimigo de Forjres sij.érifybomçjn mão •— o Qj/íy*iii..!!«[£*' f* {-"^W: -A linha por eiles oecupeda no inicio o problema mais diific.il que pode defrontar dí.V.cção comprelferidia o redueto de Avocourt, um perito cnoloçio.Bos primeiros declives oceidentaes da collinà Uma vez, em minha casa, jantavam atfinns amigos e eu àlludi ú competência do Aleixo cm bebidas. Ao levaninnno-nos da mesa. apezar de ser uma oceasião pouco favorável para prova tão delicada, um dos presentes propoz a experiência. O Ahixo aunuiu riso- nho, satisfeito. Coitado t era muito presü- moso, eslava sempre prompto para estas cou- sas. Foram-lhe vendados os olhos. Clüíjiuci- lhe aos lábios um cálice de vinho e pergun- tei : "que é isto?". Elle sorveu e respondeu immedialamente : ²Vinho Madeira, marca P. H. E era com effeito. Trouxe-lhe então outro cálice ; elle virou c disse : ²Este è espirito de vinho, de 36 arãos. Veiu um martcllcie de uma bebida bran- ca. Apenas o acabou de virar, declarou : ²Laranjinha, e boa 1 O cognac, o vermouth, o parati/, o bitter de Ilollanda, a hesperidina, o wisku, os vinhos de mesa, licores, todos foram adivinhados, sem hesitação. Os circuinstanles estavam ad- mirados. Então o Lopes me insinuou ao ouvido : ²Experimente com água. Mandei buscar o moringue, enchi meu co- po e dei-lhe. O Aleixo provou, hesitou, chei- rou, sorveu outro gole, vucillou e por fim disse : ²7s/o eu /ioo posso precisar o que è; mas não me é de todo exlranho. Parece que bebi islo em pequeno. 301, a margem sul do riacho de Fórges até á encruzilhada das estradas de Bethincourt, Es- nes e Chatlancoiirt, e finalmente a estrada de Bethincourt até Cumiéres, junto a Mort-Hom- me. Duna acções -lmultancns multo violentas pronunciaram-se no bosque do Cumiéres con- Ira Mort-Hommc o nn linha do Avocourt ao riacho de Forgcs contra a collinn 301. Os nos- aos tiros do barragem, porém, o o fogo das metralhadoras cnuHaram ao inimigo Impor- lantcH perdas, quebrando assim o primeiro embate. Pouco depois, segundo ataque, multo mai_ encarniçado do que o primeiro, em vista dn tenaz resistência que as nossas tropas acabavam de offcrccer. Como os resultados foHscm Idênticos aos do primeiro, os allemães tentaram ainda um terceiro assnlto contra a nossa linha de frente desde a collina do i'ol- vro até Dounumont o Vaux, assalto esse que foi facilmente quebrado. Apezar da extrema violência com que foram levados a cffclto, os ataques Inimigos apenas tlvcrnm como conseqüência uma nova heca- tombe para os atacantes. Toda a linha de resistência franceza con- llnua Intacta. O 48 dia do batalha em torno do Verdun torminou assim por um sangrento desastre para os allemães. LONDRES, 10 (Havas) (Official)—Um mo- noplano allcmão foi abatido no interior das nossas linhas. O aviador ficou prisioneiro. Em Neuville-Saint-Waast, Souchez, no redu- cio de Ilohcnzollcrn c cm Wytschaclc as duas artilharias estiveram cm grande nctlvidnde. Em Saint Eloi voltámos a occnpar uma par- te considerável do terreno que Unhamos to- mado ao inimigo a 27 do mez findo e que este havia reconquistado. Nesse terreno estão comprehcndidas tres crateras produzidas por explosões de minas. EM TOKNO DA GUERRA A LUTA PELO GOVERNO DO PIAUIIY JinraiiojfllBliiiíB iiÉI 11 Pi ia o Sr. fi Os deputados Joaquim IMi^-s c Elias Martini receberam do Sr, Miguel Rosas, governador do IMiuiby, o seguinte telegrninma: "THEHEZINA, 9 0 Sr. Felix Pacheco tcid por varias vezes em diversos telegramhuis aqui. publicados na Imprensa npposiciohistu, iud- uundo insistentemente revolução. Bem certo do que seus correligionários de ultima hora não podariam por mais Ingentes fossem seus esfor- ços, vencer-nos pelo voto livremente manifcs« to_i§ W A espionar/em austríaca cs- tende-se ale á Consulta Telcgrapham dentro dn LONDRES; 10 (A NOITE) de Roma : "1'oi comprovado n existência prdprin Consulta (Ministério dos Negócios Estrangeiros), de um futíceionariò que fuzin espionagem por contn da Áustria. Aliás, o documento publicado no "Livro Vermelho Austríaco", com a dota de 2 do abril de 1915, declara que o governo de Vienun tem nn Consulta pessoa de quem recebe in- formações. O Sr. Brueoleri escreveu no ministro dos Negócios Estrangeirosj barão de Sonnino, confirmnndo n existência desse espião e di- zendo que elle continua a fornecer no ini- niigo informações de certa Importância." NOVA YORK, 10 (A. A.).— Noticias de Co?eiihaguc dizem que é esmerado a todo momenlo um pronunciamento por parti- dós paizes escandinavos, entrando brevemente na guerra a Suécia, tine, ao (pie parece, se declarará a favor da Allcmanha. Não lia, porém, aqui. confirmação dessas noticias, nem por telegi-animas vindos de Berlim, nem de Londres. ____jt__*\_ay_II_f_- ''</f!.<xyrí '<.«_^_j£_cfi^_~f*?i_y_ /j3ti^___^_V__£y^-^_- -fi-v!-¦_>''• l&** __m Vvl25T?cíf^ í5wK_*?f í*^'t^^*' 3 ^K?Piw ^i» _ va_rS_'iv jjt>_ tí-jáp.xw«_w w^,: ¦ x^ xxlm/ V-r/Pr^P8^ ^_í^e_. .r>rS^ O Sr. Miguel Rosas, governador do Piauhu lado nns urnas, insufla nossos exaltados adver- sarios, fazendo injustiça altos poderes da Be- publica, garantindo estes inter.virinm para fa- z.cr vingar peln força, a candidatura oligarchicà do violento cunhado do deputado Antoiiino Freira. Tendo, porém, verificado que nosso va-, :^ ma dia índole e ecstu-l ciasse fantana biii-a.aoe?s''cnaíícm é bcm fcita- E "a m°- ²Cada companhia terá o seu batalhão de destino, onde será incorporada com effecli- vo de guerra, isto é, hunen menos de homens, constituindo a 4" companhia ²E si o cffectivo não for suficiente ' ²Seru completado pelas companhias que tiverem excesso e pelas companhias (pie ha oceasião da mobilisação estiverem em uisação. A incorporação das unidades de outras ar- mas será feita de modo semelhante, dg aecôrdü com a distribuição organisnda pelo Grande Estndo-Maior. ²E o ministro da Guerra pretende mes- mo executar o seu projectô este anno ? ²Estou convencido que sim, por isso que 250 orga-- S. Ex. tem como objectivo capital; durnn- te n sita gestão na pnsln dn Guerra, dar umn reserva no Exercito. O Sr. ministro está disposto a dar tudo que pôde ao Exercito, no qunl pertence desde n ednde de 13 nnnos, e julgn que o melhor seviço que poderá pre- stnr no pniz é organisar ou, pelo menos, lançar as bases para formação dn reserva de que o Brasil tanto necessita. S. Ex. está disposto a trabalhar com fir- mez,. para que esse magno problema seja resolvido. Eu, pelo menos, estou convencido que S. Ex. no terminar o seu governo terá prestado esse grandioso beneficio á nossa Pntrin. Acceitou o meu projeclo por julgal-o de nceôrdo com os costumes e tempcrnmen- to de nosso povo e por saber nvnlinr os ser- viços que ns Sociedades de Tiro poderão prestar em prol da orgnnisação da defesa nacional i Si destn vez, com a boa vontade de que está animado o Sr. ministro da Guerra; nós não conseguirmos organisar n nossn rc- serva, julgo quo nunca mais poderemos re- solvcr esse transcendente e inajdinvel pro- blemh nacional. Seremos uma nação venci- dn, á mercê dn primeira potência que en- tender nos nggredir. Mns tenho n mnis nb- sói útil confiança no illüstrado general Cae- tano de Fnrin ; S. Ex. falando-me sobro o n .suniplo declnrou-me que, si nadn conse- guir, se afastará do Exercito activo, porque considerará sua missão terminada, mas lan- cará seu protesto patriótico porque não as- sumirá com a responsabildade de desnslre futuro do Brasil. ²Bnlão devemos ler esperança... ²Eu tenho toda e estou'disposto a trn- bnlhar, porque parece que agora abandona- reinos de umn vez para sempre a poesia, a literatura e os discursos de propaganda, que servem pnrn o pniz perder tempo, enfra- quecer-se e viver no terreno das illusões. Teremos entrado no terreno produetivo do trabalho real e estou certo de que todo o ei- dadão que tiver noção de responsabilidade patriótica auxiliará o illustrc chefe dn pasta da Guerra na construcção do grandioso edi- fieio que é o Exercito nacional--. ²De que modo rcccbcrnm os atiradores n noticia desse seu trabalho ? ²_Ficaram loucos de alegria em saber que irão pertencer no Exercito ; ha um en- Ihusiasmo enorme, porque será n paga de muitos sacrifícios feitos pati-ióticamehte, po- rém sem à menor esperança de serem apro- veilados. _ Tenente, ainda uma pergunta : como .mlgn que será recebido o proieclo no Exer- cito ? ²Irei nos corpos destn guarniçnò expòl-o. para que meus superiores hièrarchicòs e ca- maradas possam eonhecel-o e avaliar o seu alcance, e estou convencido que será bem acecito, porque é vontade unanime do Exer- cito que seja organisnda, quanlo antes, a sun reserva. A DELEGAÇÃO A' CONFERÊNCIA ECONÔMICA DOS ALLIADOS LISBOA, 10 (A. A.) Reuniu-se hontem, á noite, n commissão porlugucza que vae tomar parte m Conferência Econômica dos Allindos n realisur-se em Paris, afim de serem combina- das diversas medidas asseguradoras da orien- tação a seguir naquella Conferência. Entre as resoluções tomadas pela commissão e dadas a publico, figura a que manda nggregnr, alem dos parlamentares que delln fazem parle, os seguintes homens políticos: Drs. José Au- gusto Prestes, Benevides, Anselmo de Andrade e Monteiro de Mendonça. Fíjf feita também a eleição dn mesn que deve nn commissão porlugucza dirigir os respecti- vos'trabalhos, ficando a mesma assim consti- luid® presidente, Dr. Antônio Macieira, e se- cretãí-io, Dr. Augusto Prestes. í PORTUGAL NA CONFERÊNCIA DOS ALLIADOS LISBOA, fb (A. A.) Os jornaes destn capital oceupam-se largamente da próxima reunião econômica dos nlliados em Paris o da representação que Portugal vae mandar a mesma. Acha a imprensa lisbonense que n confe- rencin de Puris, sobre coordenar as finnu- ças dos diversos paizes que constituem a "Entente", mostra ainda a unidade de vis- Ias reinante entre os mesmos; tornando ns- sim cada vez mnis efficiente a sua ncção. OS MONARCHICOS E A SUBSCRI- PÇAO PARA A CRUZ VERMELHA LISBOA. 10 (A. A.) Continua tendo grande ncceitnçãp, subindo endn vez mnis n iniportancin dns sommns angariadas, n sub- scripção aberta nesta cupitnl pelas columuis do jornal "O Século". Entre as diversas pessoas que concorreram com seu obulo para essa patriótica sub- scripção, ba innumeras que se assignaram somente "Um monarebista", provando ns- sim que uni sentimento une hoje n pa- tria porlugucza. A collaboração do Dr. AI- berto Torres Motivos imperiosos privaram-nos hoje e a nossos leitores, da preciosa collaboração do Sr. Alberto Torres, que amanhã poderá ser publicada. |i ««»»- 3 si ii nn "Seria idén de um dos cabeças abrirem-se as portas da Corre- cção e da Detenção, rcbellai.se os correccionnes dn Colônia de Dous Bios, soltnr, cmfim, os criminosos de toda a espécie pnrn que vies- sem para as ruas cooperar com os revoltosos, na implantação e umn Republica melhor." (Dos depoimentos). i Bernardo da Conspiração Ali I O plano era soberbo 1 Expurgaríamos a nação dos ladrões e bandidos do governo... Rom Senso E como o executadas ? B. âa C. O Sr. Aurelino Leal descobriu uma con- spiração e foi por isso sujeito ao infatlivcl ridículo a que se expõem lodos os chefes de policia que não deixam Iranquillamcnte que os movimentos revolucionários cheguem a tornar-se factos, para depois serem xinga- dos de ineptos e inertes. S. Ex. foi mais infeliz, por isso, do que o seu collega de. Madagascar, que viu o seu zelo elogiado pelo governo e pelos jornaes francezes. Aqui ninguém soube, ningucm\ falou ha tremenda conspiração de Madagascar, de que não valeria a pena tratar si cila não tivesse intima relação com a Grande Guerra c não revelasse mais uma vez os processos alie- mães, que excluem lodos. os escrúpulos e ás- sinnem ás vezes aspecto fantástico, como tem acontecido nos Estados Unidos. Foram de facto os teutões quem —¦ em plena guer- ra procurou derrocar o domínio francês sobre a grande ilha do mar das Índias. Os intuitos dos conspiradores eram os mais suaves possíveis : na noite marcada, lodos os officiaes, sub-pfficiaes e soldados europeus morreriam envenenados. Egual desgosto deveria sueceder aos altos funecio- narios da ilha, quer fossem francezes, quer fossem colaniacs. Si algum escapasse ao ve- neno, scr-lhe-ia infligido apenas o massa- cre. A conspiração foi tramada com a persis- lencia germânica. Foram sendo alliciados aos poucos elementos indígenas, sendo pro- medidos aos malgaches, de pedra e cal, grau- des honras c maiores proventos. No propno corpo de atiradores coloniaes houve um lon- go trabalho de sapa, em cujo resultado ef- ficaz muito confiavam os allemães. Havia iniciados de todas as classes c feilios : um padre calholico, dous frades de uma escola cluisla, pastores protestantes, médicos, phar- maeculicos, phôtbgrdpliós, pequenos fun- ccionarios, soldados, vagabundos, e/o'. Tudo muito bem e silenciosamente prc- parado, faltando o aceno que devia ser- vir de estopim á explosão, a policia franca- za descobriu a. conspirarão e o governador de Madagascar ponde tomar tais providèh- cias que. a lujdra teve a cabeça decepuda. .'.¦: prisões foram feitas ás centenas e depois das prisões nada mais consta, porque não e costume publicar lado o que se segue a um acontecimento' desses, desenrolado em uma ilha tão distante... E entrou por uma loroso partido não se abalava com taes insinua- X&l Coes, o Sr. 1-clix Pacheco aconselha clai-nmeh- V<$'•- ' te n revolução, em telegrnmmn hontem divul- ' liado em avulso impresso e boje reproduzido no "Ilnbeas-Corpus", órgão opposiclouistn. Em- quanto forças eleitoraes Estado liãò tinham confirmado pelo voto sua vontade autônoma na livre escolha do seu futuro governador, deixa- vn eu sem resposta ameaças do Sr. Felix Pa- checo, aguardando calmamente expressão dessa vontade manifestada nas urnas, fazendo mau- ter rigorosamente ordem publica, afim não fosse de qualquer maneira perturbado o suffra- gio popular. Agora, porém, que está conhecido resultado votação nos 25 principaes municípios, faltando apenas 13, cm que adversários aliás não eoiv. Iam ulemeiitos apreeiaveis, tendo sido eleito- *" desembargador Ar,tojiio:Cosla, por grande maio? ' ~- ««. ria de volos, apezar de todos os recursos e cx- plorações de quo lançaram mão adversários, cumpre-me repellii- com energia qualquer luta cruenta com que se pretenda fraudar b voto dos meus concidadãos. Não temo ameaças do Sr. Felix Pacheco, mesmo que mande pegar em ar- mas contra nqúcllcs (pie lhe deram posição po- lilica, ensangüentando por interesse pessoal a Estado, cm beneficio do qual nunca expendeu mini mo esforço, durante seis aunos que o re- ' prcsciiloii no Congresso Federal. Denuncio iu- tenções criminosas do Sr. Felix Pacheco, cha- mando para cilas n attenção do paiz, pois, estou firmemente resoluto a repcllic também em qual- quer terreno, sejam qunes forem consequeii- cias, qualquer tentativa perturbação funecio- namento poderes do Estado do Piauhy, que tem offerecido c sacrificado em defesa da Nação, u vida de milhares de filhos, apezar de esquecido e vivendo exclusivamente dos modestos rcem- sos próprios e que saberá dar uma lição de ci- visrno no Sr. Felix Pacheco e sequazes, defen- delido sua honra ->.té no ultimo momento, açou- teça o que aconle.-er. Conheço o plano "pai-%-. esse fim nrchitcctndó pelos Srs. Felix Pacheco, deputado Antonino Freire, senador Ribeiro Gon- çalves, de fazerem uma duplicata de Gamara com os seis deputados diplomados que os ncom- pnnhhm, posto Gamara sejn legalmente instnlln- '•'• '"'•'-'. da por 18 dos 21 eleitos que a terão de consti- tuir. Requererão "liabeas-eorpus" ao Supremo Tribunal, sob pretexto de coacção partida do meu governo. Concedido "habeas-corpus" para terem ingresso edifício Câmara afim defenderem seus diplomas, conforme Supremo Tribunal tein de- cidido, irão todavia reunir-se em casa parti- cular sob presidência'deputado reeleito Costu Araújo Filho, 2" secretario Câmara na ultima legislatura, dando como ausentes os outros 1. deputados diplomados, entre os qurios pi-esi- denlc, yice.-presidehtc e 1" secretario reeleitos. Farão apuração por actos falsas que estão íiinn- dando preparar, dando como reconhecidos depu- lados, diversos opposicionistas que tiveram iu- significante votação, entre os quaes Mario Ba- ptistn, 253 votos; Lticreeio Avellinô; 10; Ray- 'r mundo Paz, 5; Hygino Cunha, G; Firmo Boi> ges, 3; Júlio Nogueira, 2; Antônio Carvalho Fi- lho, 2; Collect Fonseca, 1; Moysés Caslello Branco, 1; José SantAnnn, 1; José Porlelladn, 1; Oriundo Carvalho, 1; Marcellino Machado, 1; Luiz Fernando Ribeiro Gonçalves, 1; c João Ribeiro Gonçalves, 1, Finalmente, dirão t2. apurado eleição governador, reconhecendo elei- to seu candidato Dr. Euripcdes Aguiar. Não posso admittir possibilidade vingue tão gros- seiro plano, que todavia lenho certeza estar combinado entre adversários, pelo que o levo ao conhecimento da representação federal. Cor- diaes saudações. Governador." ¦ ¦¦¦¦¦¦¦¦"l<Mr*" Abrindo as portas das peni-l porta e saiu pela outra, c agora o Sr. . trelmo, ti quizer, que conte outra... _. As inundações flua raa traosio?g_.&da; ,;¦:. evÉÜ í!:I© j—--Pt——_M *ara-_i-___«_-___-__-__»»--Mw_ -n»—_j m¥_B— W§^-xx;^y^I<t4 '¦: X ¦ '':'. }Wm X'' ¦"¦'¦". ' ¦> ¦ V'"-. $_£'¦;.¦¦-¦¦¦;¦-¦.[ ':':.¦ .V /.¦'- •¦'¦':¦ x.\':-- Í6. *¦..,. O carioca se habituou no cspcctaciilo de, após qualquer chuvinha, ver-se impossibilita- do de sair de casa, porque a rua está ti-aris- formada em verdadeiro rio. Ainda boje os moradores dn ma Joi-ge Ru- dgc, em Vllln Isabel, passaram pela decepção ue, no abrir .ns janellas, verem agita... Mais tarde appaieceram alguns empregados da Prefeitura que se cuípcnharam nas obras de escoamento. sf. w . i .5. _*

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ASSIONATURASPor anno. ..,,,., 20JOOOPor semestre 14.000

num mito avulso ioo ríjis

Redacção, Lar_o da Carioca 14, so.rado-Offfcinas, rua lullo Cezar (Carmo), 29 c 31TELEPHONES: REDACÇÃO, cgNTI,A. 323, 3283 e w-icui-GERENCIA, centra, 4M8-OFFICINAS, c_™.l852 e 3284

hp) .. ^

PELA DEFESA NACIONAL

5Vs VvTvVvsts Az \\YQ-w&fcY\>&

O Sr. ministro da Guerra e o projec.oEscobar

Quando ha -dia» denunciámos n nlai-maulealtitude d.,., allemães do sul. com as sufisorgnnlsações du linhas du tiro, qunsi nãoliouve quem não se lembrasse do modo cn-tliusiiislico com «im.' a nossa mocidade cor-i-en a enfileirnr-sc nas linhas de tiro, numlu-llii movimento por qunsi todo o llrasil.A maldita politicagem, porem, metteu-se depermeio, desviando inipulriotiramcntci osfins das linhas para fazel-as instrumentosde detestáveis interesses do politiqueirosdesfiluados. O resultado não podia sec uu-tro miifio o da dissolução das linhas e doesfriamento completo do cnthusiasiúo tão.mal aproveitado.

Agora, entretanto, sabemos quo o Sr. te-iienie tldcfonso Escobai. I indubitavelmenteo centro propulsor boje do que ainda existesobre as linhas de tiro, apresentou ao Sr.ministro da Guerra um projectô para a or-gonlsnção da reserva do nosso Exercito, cujofim é cxactaincnte reorganisnr o Tiro Uri-silelro.

O tenente Escobar, cujo papel foi do.;mais cfficicnlcs ao tempo áureo das linhasde tiro, precisava, pois, ser ouvido.

Tomos encontral-o A noite, no Quartel

fieucral da praça da Republica, nn sala d'ar-

nas do tiro n. 7, onde dava um aula depoções de balística a um numeroso grupode rapazes, candidatos á caderneta de reser-vistas.

S. S. declarou-se logo a nossa disposição,nccreseeiitaiido que desejava mesmo divul-(!ar o projeclo'que elaborara e que tivera oprazer de ver acecito, com patriótico euthu-siasino, pelo Sr. ministro da Guerra.

Em seguida o tenente Escobar, para pro-var o quanto se dedica ao assunipto, contou-nos que ha oito a mios trabalha estudandoo problema sob todos os seus aspectos, tendo.já podido contar no 2o, antigo 22", excellcn-tes turmas de recrutas.

-Mas nessa época já existia o Tiro ? —perguntámos.T'oi justamente em 1908 que, convida-do por .um collega, acceitei o cargo de in-ttruetor do antigo Tiro Federal, hoje o Ti-

mas do", nosso povo,"e om -Trúas!1 tímÜ' dezenadi- iiniios de' experlciieia nu"or_ânisaçãò, dl-recção c iiislrucçáo das sociedades de Tiro.oi-ganisci o projeclo que ha dias entregueiao Sr. ministro 'da Guerra, cujo projeclo,aliás, embora em esboço, já tiiibn apresenta-dn a S. Ex. em 191-, quando chefe do Grau-de Estndo-Mnlor do Exercito.

E julga que o projeclo posto em" exc-cuçáo nos dará a reserva militar que neces-silainos ?

Tenho certeza que sim, mas, não ob-slante o patriotismo de nossa mocidade, épreciso não exagerar : o trabalho não seráexecutado em um dia* nem em uni anno.Si houver grande dedicação c perseverança"xic

parte dn nfficlnlldndc do Exercito, dentrode dez nnnos poderemos ter organisadnsumas 20(1 companhias de mobilisação. Esseprimeiro passo para nosso resurgimento ml-lilnf poderemos dar si houver inteiro apoiodos governantes íederaes, estaduacs c muni-cipaes, sem esse apoio nada conseguira-mos.

Foi essa falta de apoio a causa dofracasso do Tiro '?

Em parle foi, mas a causa principalfoi em virtude de defeito de orgnnisação, Aactual orgnnisação do Tiro Brasileiro é in-compatível com o fim que se tinha cm vis-In ; não lia a ligação intima que deve exis-lir entre 6" Exercito e o Tiro. O Pcrti copioudo Brasil e no entanto tem uma bellissimareserva organisnda nas Sociedades de Tiro,mas o Tiro no Peru faz parte do Exercito.Dessa falia de união ou eohesão é que sur-giu a desconfiança de alguns officiacs doExercito. A prova mais segura do que nffir-mo está cm sobreviverem apenas as tres so-ciedades ns. 4, 7 e 19 — as únicas que ndo-plarani um regimen militar mais solido.

E n politica, tenente?Qunl politica... fizeram politica por-

que, como disse, não ndoptaram solido re-gimciv militar ; exista disciplina, regimenmilitar c n política será banida do Tiro. De-pende apenas da acção dos chefes militares.No dia em que os membros das Sociedades de

0 BRASIL NA GRANDE GUERRA

Um voluntário tóleimíiptialiÊtBÉml

iaBPMNtfOjt-

Um telcgramnin do Paris conta que emuma revista de forças do Exercito frnncez,realisnda em Lyon, o enpltflo Cbristlniio Klin-«elbofer, brasileiroalistado como vo-luntiiriii desde ocomeço,da guerra,foi condecoradocom a Legião dullonrn o a Cru/, deGuerra com pnlmn.

Parece-nos «pie éesta a primeira vezque um voluntárioestrangeiro alistadono Exercito frnncczrecebo bomenagemtão especial.

O enpltão Chrls-tlnuo Klingellioferc muito conhecidono Ilio de Janeiro ccm São Paulo. Sem-prc muito Inclinadoá milil.inçn, tomouparle nas primeirasmanobras de SantaCruz, como repre-sentante dn GunrdnNacional de SuoPaulo, onde tinha oposlo de coronel.

Em agosto de 1911eslava CbristianoKlingelliofer e mParis quando rc-"bentou n grandecalastrophc provo-endn peln ambiçãoou insania dos lio-benzollcrn. Como ade toda a colôniabrasileira residen-

te na Cidade Luz, a nlmn do nosso putriciovibrou de cntbusiasmo pela defesa da ícaugada Liberdade e da Civilisação. E sobre a ma-ncira por que elle se portou, falarão bem altoas duas gloriosas medalhas que lhe ornam opeito.

* .; ••

Comp

SSibãXU^JRâ^uERRAo decorreu o 48°dio da batalha

de Verdaní?»0[iülí!5J0,?flraPh,co d08 corrospondontos ospoclaosd A NOITE, dus aucnclas Souili-Ainorican Press, Havas-o Americana o cominunicados officiacs, a(6 «_s IO liorás)

ASSIONATUIÍA9Por anno 26S00QPor semestre. ..•,,, í-isnuo

NUMKKO AVUTiBO IOO RKIH

*

I &

0 SllS|l jlllfli

Àcadcmicoj recebendo, do tenente 1. Escobar, as primeiras lições rio tiro,c o Tiro n. % formado

___¦:;¦_.¦¦.

ro n. 7, onde nos encontramos neste mo-mento.

E o nosso entrevistado faz um ligeiro his-torieo da Confederação do Tiro, referindo-se.:om ardor á parada de 7 de setembro de191", em que facilmente se mobilisaram nes-ta capital nada menos de quatro mil ali-rnd.ores, os qunes — assegura e prova — pp-deriam, em caso de necessidade, ser elemen-los decisivos para a nossa defesn.

Quando se deu a revolta de parte daesquadra — relata-nos o tenente — no re-tirnr-me deste quartel, ás 2'2 horas, de nn-da sabia ; á meia noite fui avisado, einminha residência, por um atirador unifor-piisado e armado que fora se apresentarprompto para o serviço ; ao aqui chegar,já encontrei do lado de fora, á minha es-pern, lü atiradores ; ás (i horas do dia se-guinte, quando muitos militares ainda igllò-rnvam o levante, já eu commandava umacompanhia com 80 homens ; á noite, mar-chei para o cáes Pharoux á frente de ijflfiatiradores, afim de guarnecel-o, sob o fo_odos navios rebellados. Lá os atiradores semantiveram tres dias sob as ordens do bravomarechal Menna Barreto.

E- admirável !!!...Do mesmo modo procederam por ocea-

sião do levante do Batalhão Naval, indogunrneçer o Arsenal de Marinha. Não fn-rnm só os atiradores desta capital que seapresentaram — de Iodos os Estados foramfeitos offcrecimènt.s ao governo. Eu .estavasatisfeito e pago, porque esse acto dos ali-rndor.es veiu demonstrar que não serviam sopnrn paradas, como se dizia.li' um facto digno de ser registado...E que muita gente ignora. Mas, logodepois, veiu o vcndaval que tudo destruiuno Brasil e, eu lhe digo, a historia do Tiron. 7, para se manter nesta capital, única eexclusivamente para servir de exemplo pa-liiotico, c brilhante, heróica, triste e dolo-rosa. Não convém rememoral-a...

E linha razão oi tenente, principalmentesnoendo-se que o Tiro n. 7 abi está comuma organisação completa, ainda ha poucorealisnndo uni combate simulado de duplaaceno na Penha, c estando preparado paraexecutar grandes exercícios laetieosh nas condições do Tiro n. 7 existirãoontrn.s companhias de atiradores ?Existem mais duas no Brasilmais numerosas que n do 'firo nTiro n. 4, de Porto Alegre, en. 19, de Gui-ilybn; ns qunes s,

ros batalhões.E as outras ?Ah! As outras já existiram. Só sub-sistem essns tres organisadas. E' verdade

que existem umas poucas sociedades de tiroiniuvionanclo. mas apenas fazem exercíciosde tiro ao alvo, em escala muito reduzidac nao dispõem de companhias organisadns..das, si o Tiro e^tá assim reduzido, ba-senoo em que o tencnle deseja vel-o' reor-ganisado ?.. — Séguiulornnn, dissepoderá enfrenta.•;ih.„.._ lí,ma !ílle^'i, «lem'n estn«i nessagafthadas s»?He lodos os l'nizes' tel"1» or-os ,;.,<

",os,.lre?ervns, quer dizer, todos«os lao possuindo uma reserva, no

gencia de nt1rnreS„aremos na t'Wõ contin-"avô c„e

'.;;,' •,,ss. Hxerdt0 "oiüra a

" sciduíVn . . ".s %l«mr guerra... e

nqssn reserva- 0?c'.'ros-,-- UrS° P«parhrl0- mais que minco £T\J "fle niomc)1-roros. ""oca, sao fnsaiites e mime-

5 «cm, conhecendo a

c muito7 : a do

_ a do Tiroio verdaclei-

expressão do ilhistre generalo tenente, uni Exercito jamaisuma nação ; o Brasil licf

irrn externa estará n<todos os pnizes, tendo

Tiro, sujeitns no regimen militnr, foremexemplnrmente castigados com alguns aunosde fortaleza, quando se uulisarem de av-maniento nacional para fazer politica, nin-gueni mais quererá fazer politica com umainstiuição de defesa nacional. Como na Suis-sa, na Argentina e no Peru não se faz po-litica com ns_ associações de tiro ? Nessespaizes a lei é severa e é executada. Preci-sãmos nos-*educnr, sinão não chegaremos aofim.

—Então, acha o tenente que lhe dando unicunho militar o Tiro Brasileiro poderá con-stituir unia poderosa reservo pnrn o Exer-cito ?

Será o meio mais seguro, mnis fácilc mais barato ; nno virá perturbar n vidncivil do paiz ; cada cidadão será soldadoem sua casa ; ns unidades innnter-se-ão emcontinuo trennmento, ns despesas serão mi-nimns, uns 18$ por mino, pnrn endn soldado,cm uniforme knlti e perneirns, e umn tropade "elite".

E o sorteio ?O sorteio será necessário, não só para'

obrigar os moços que estiverem na ednde nse nlistnr nus Sociedndes de Tiro, eomopnrn preparo dos reservistas que terão decompletar o cffectivo de mobilisação dasunidades do Exercito activo e só serão sor-lendos os fcfrnclarios que não procuraremns sociedades de tiro.

E' como serão organisadns ns unida-des de mobilisação com os atiradores ?Muito facilmente : logo que a Sòci-do-de de Tiro tenha 125 atiradores, reservistas,poderá orgnnisar umn companhia ; umn vezorganisnda a companhia, os candidatos n of-ficines o inferiores da reserva serão submet-tidos a concurso.

E o concurso ?O concurso será severo; ns exigen-

cins serão pesadas, porque precisamos pos-snir officiaes que possnm com efficienein in-struir e commnndar suas unidades. Para seinscrever eni concurso será exigido que ocandidato tenha mais de 20 e menos de 35nnnos, que seja reservista e atirador declasse, que tenha mais de um anno de alis-lamento na companhia è que terihn tomadoparte em manobra do Exercito; depois amatéria de concurso será o indispensável pa-rn um official de reserva.

E as unidades de outras nrmns comoserão organisadns '?

_— Nos Estados do sul e Mntto Grosso se-rão orgnnisndos esquadrões de cavallaria,devendo o reservista apresentar-se com o cn-vallo de sua propriedade, semelhantementeno que se fnz nn França com os esquadrõesde S. Jorge; nas locnlidndes onde existiremcorpos de .artilharia e metralhadoras, serãoorganisadns unidades de reserva dessas ar-mas ; para o artilheiro exigir-se-á examede geonielrin e pnrn o reservista de metia-iiiadora a classificação de atirador de 1"alem das exigências feitas para n in-

Sabe? morreu o Aleixo. tCoitado l — disse o Abreu. Perden-sc

um especialista, um perilo. um entendido cmmatéria de bebidas. Elle diilinuuia de.olhosfechados um vinho verde de um maduro; oque pódc não ser grande cousa ,' mas sábiaa procedência, si o vinho estava ou não ba-ptísado, e sentenciava, de modo inai>j)cl(aiw,

EM TORNO DEVEKDUN-B fl-

.*

'Os franeexes repollem tres vio-h iillssiinus ataques allemães,iiitlilliihlo ao iniiniao perdascnorinlssimns

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X^L. CttfTULON O

Ireuião a nordeste de Verdun, vendo-se¦bosque de La Caillette, de onde os ai-

lemãe.i foram expulsos' E4RIS, 10 (A NOITE) — Uma nota offi-

cin-M diz que os alaques dos allemães nestesnlnjnos dias no sector de Verdun demonstra-rnm.ajiezar da sua violência, que os recursosdo inimigo começaram sensivelmente a es-cas.icar. Os allemães, depois de terem conse-guidò tomar pé em duas pequenas obras dedèfj&a dos francezes, ao sul de Haucourt, fo-ran contidos c depois dali expulsos. Isto aoesie do Mosa.

A léslc do rio a "situação

não foi melhor pa-ra op allemães. O seu avanço foi também con-tido. O inimigo retirou-se na maior desordemdrig. posições quo oecupava no bosque de LaCá^lette, tendo os francezes rcoecupado di-vertas trincheiras de communicação.

: P^UIS, 10 (Havas) — Os allemães, occupan-dp lima linha de cerca do doze kilomclros abés-.c do Mosa, desde Avocourt até Cumiéres,Hiílfa que ainda se estendia um pouco para a.rtrateem lésto do rio, lançaram hontemSujia violenta offensiva que durou todo odi_.

f's francezes tinham durante a noite eva-c.'-_;o o saliente de Dethincourt, onde as suasp (^r,ões so tornavam insustentáveis devido a

espltsado, e sentenciava, de modo inai>j>ct!aità,\„:.T&çjn expostas ao fogo inimigo de Forjressij.érifybomçjn mão •— o Qj/íy*iii..!!«[£*' f* {-"^W: -A linha por eiles oecupeda no inicioo problema mais diific.il que pode defrontar dí.V.cção comprelferidia o redueto de Avocourt,um perito cnoloçio. os primeiros declives oceidentaes da collinà

Uma vez, em minha casa, jantavam atfinnsamigos e eu àlludi ú competência do Aleixocm bebidas. Ao levaninnno-nos da mesa.apezar de ser uma oceasião pouco favorávelpara prova tão delicada, um dos presentespropoz a experiência. O Ahixo aunuiu riso-nho, satisfeito. Coitado t era muito presü-moso, eslava sempre prompto para estas cou-sas. Foram-lhe vendados os olhos. Clüíjiuci-lhe aos lábios um cálice de vinho e pergun-tei : "que é isto?". Elle sorveu e respondeuimmedialamente :

Vinho Madeira, marca P. H.E era com effeito.Trouxe-lhe então outro cálice ; elle virou

c disse :Este è espirito de vinho, de 36 arãos.

Veiu um martcllcie de uma bebida bran-ca. Apenas o acabou de virar, declarou :

Laranjinha, e boa 1O cognac, o vermouth, o parati/, o bitter de

Ilollanda, a hesperidina, o wisku, os vinhosde mesa, licores, todos foram adivinhados,sem hesitação. Os circuinstanles estavam ad-mirados. Então o Lopes me insinuou aoouvido :

Experimente com água.Mandei buscar o moringue, enchi meu co-

po e dei-lhe. O Aleixo provou, hesitou, chei-rou, sorveu outro gole, vucillou e por fimdisse :

7s/o eu /ioo posso precisar o que è; masnão me é de todo exlranho. Parece que jábebi islo em pequeno.

301, a margem sul do riacho de Fórges até áencruzilhada das estradas de Bethincourt, Es-nes e Chatlancoiirt, e finalmente a estrada deBethincourt até Cumiéres, junto a Mort-Hom-me.

Duna acções -lmultancns multo violentaspronunciaram-se no bosque do Cumiéres con-Ira Mort-Hommc o nn linha do Avocourt aoriacho de Forgcs contra a collinn 301. Os nos-aos tiros do barragem, porém, o o fogo dasmetralhadoras cnuHaram ao inimigo Impor-lantcH perdas, quebrando assim o primeiroembate. Pouco depois, segundo ataque, multomai_ encarniçado do que o primeiro, em vistadn tenaz resistência que as nossas tropasacabavam de offcrccer. Como os resultadosfoHscm Idênticos aos do primeiro, os allemãestentaram ainda um terceiro assnlto contra anossa linha de frente desde a collina do i'ol-vro até Dounumont o Vaux, assalto esse quefoi facilmente quebrado.

Apezar da extrema violência com que foramlevados a cffclto, os ataques Inimigos apenastlvcrnm como conseqüência uma nova heca-tombe para os atacantes.

Toda a linha de resistência franceza con-llnua Intacta. O 48 dia do batalha em tornodo Verdun torminou assim por um sangrentodesastre para os allemães.

LONDRES, 10 (Havas) (Official)—Um mo-noplano allcmão foi abatido no interior dasnossas linhas. O aviador ficou prisioneiro.Em Neuville-Saint-Waast, Souchez, no redu-

cio de Ilohcnzollcrn c cm Wytschaclc as duasartilharias estiveram cm grande nctlvidnde.

Em Saint Eloi voltámos a occnpar uma par-te considerável do terreno que Unhamos to-mado ao inimigo a 27 do mez findo e queeste havia reconquistado. Nesse terreno estãocomprehcndidas tres crateras produzidas porexplosões de minas.

EM TOKNO DA GUERRA

A LUTA PELO GOVERNO DO PIAUIIY

JinraiiojfllBliiiíBiiÉI 11

Piia o Sr. fi

Os deputados Joaquim IMi^-s c Elias Martinireceberam do Sr, Miguel Rosas, governador doIMiuiby, o seguinte telegrninma:

"THEHEZINA, 9 — 0 Sr. Felix Pacheco tcidpor varias vezes em diversos telegramhuis aqui.publicados na Imprensa npposiciohistu, iud-uundo insistentemente revolução. Bem certo doque seus correligionários de ultima hora nãopodariam por mais Ingentes fossem seus esfor-ços, vencer-nos pelo voto livremente manifcs«

to_i§W

A espionar/em austríaca cs-tende-se ale á Consulta

Telcgrapham

dentro dn

LONDRES; 10 (A NOITE)de Roma :"1'oi comprovado n existênciaprdprin Consulta (Ministério dos NegóciosEstrangeiros), de um futíceionariò que fuzinespionagem por contn da Áustria. Aliás, odocumento publicado no "Livro VermelhoAustríaco", com a dota de 2 do abril de1915, já declara que o governo de Vienuntem nn Consulta pessoa de quem recebe in-formações.

O Sr. Brueoleri escreveu no ministro dosNegócios Estrangeirosj barão de Sonnino,confirmnndo n existência desse espião e di-zendo que elle continua a fornecer no ini-niigo informações de certa Importância."

NOVA YORK, 10 (A. A.).— Noticias deCo?eiihaguc dizem que é esmerado a todomomenlo um pronunciamento por parti- dóspaizes escandinavos, entrando brevementena guerra a Suécia, tine, ao (pie parece, sedeclarará a favor da Allcmanha.

Não lia, porém, aqui. confirmação dessasnoticias, nem por telegi-animas vindos deBerlim, nem de Londres.

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V-r/Pr^P8^^_í^e_. .r>rS^

O Sr. Miguel Rosas, governador do Piauhulado nns urnas, insufla nossos exaltados adver-sarios, fazendo injustiça altos poderes da Be-publica, garantindo estes inter.virinm para fa-z.cr vingar peln força, a candidatura oligarchicàdo violento cunhado do deputado AntoiiinoFreira. Tendo, porém, verificado que nosso va-,

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madia

índole e ecstu-l

ciassefantana

biii-a.aoe?s''cnaíícm é bcm fcita- E "a m°-

Cada companhia terá o seu batalhão dedestino, onde será incorporada com effecli-vo de guerra, isto é, hunen menos dehomens, constituindo a 4" companhiaE si o cffectivo não for suficiente 'Seru completado pelas companhias quetiverem excesso e pelas companhias (pie haoceasião da mobilisação estiverem emuisação.

A incorporação das unidades de outras ar-mas será feita de modo semelhante, dgaecôrdü com a distribuição organisnda peloGrande Estndo-Maior.

E o ministro da Guerra pretende mes-mo executar o seu projectô este anno ?Estou convencido que sim, por isso que

250

orga--

S. Ex. tem como objectivo capital; durnn-te n sita gestão na pnsln dn Guerra, dar umnreserva no Exercito. O Sr. ministro estádisposto a dar tudo que pôde ao Exercito, noqunl pertence desde n ednde de 13 nnnos, ejulgn que o melhor seviço que poderá pre-stnr no pniz é organisar ou, pelo menos,lançar as bases para formação dn reserva deque o Brasil tanto necessita.

S. Ex. está disposto a trabalhar com fir-mez,. para que esse magno problema sejaresolvido. Eu, pelo menos, estou convencidoque S. Ex. no terminar o seu governo teráprestado esse grandioso beneficio á nossaPntrin. Acceitou o meu projeclo por julgal-ode nceôrdo com os costumes e tempcrnmen-to de nosso povo e por saber nvnlinr os ser-viços que ns Sociedades de Tiro poderãoprestar em prol da orgnnisação da defesanacional i Si destn vez, com a boa vontade deque está animado o Sr. ministro da Guerra;nós não conseguirmos organisar n nossn rc-serva, julgo quo nunca mais poderemos re-solvcr esse transcendente e inajdinvel pro-blemh nacional. Seremos uma nação venci-dn, á mercê dn primeira potência que en-tender nos nggredir. Mns tenho n mnis nb-sói útil confiança no illüstrado general Cae-tano de Fnrin ; S. Ex. falando-me sobroo n .suniplo declnrou-me que, si nadn conse-guir, se afastará do Exercito activo, porqueconsiderará sua missão terminada, mas lan-cará seu protesto patriótico porque não as-sumirá com a responsabildade de desnslrefuturo do Brasil.

Bnlão devemos ler esperança...Eu tenho toda e estou'disposto a trn-

bnlhar, porque parece que agora abandona-reinos de umn vez para sempre a poesia, aliteratura e os discursos de propaganda, quesó servem pnrn o pniz perder tempo, enfra-quecer-se e viver no terreno das illusões.Teremos entrado no terreno produetivo dotrabalho real e estou certo de que todo o ei-dadão que tiver noção de responsabilidadepatriótica auxiliará o illustrc chefe dn pastada Guerra na construcção do grandioso edi-fieio que é o Exercito nacional--.De que modo rcccbcrnm os atiradores nnoticia desse seu trabalho ?

_Ficaram loucos de alegria em saberque irão pertencer no Exercito ; ha um en-Ihusiasmo enorme, porque será n paga demuitos sacrifícios feitos pati-ióticamehte, po-rém sem à menor esperança de serem apro-veilados.

_ — Tenente, ainda uma pergunta : como.mlgn que será recebido o proieclo no Exer-cito ?

Irei nos corpos destn guarniçnò expòl-o.para que meus superiores hièrarchicòs e ca-maradas possam eonhecel-o e avaliar o seualcance, e estou convencido que será bemacecito, porque é vontade unanime do Exer-cito que seja organisnda, quanlo antes, a sunreserva.

A DELEGAÇÃO A' CONFERÊNCIAECONÔMICA DOS ALLIADOS

LISBOA, 10 (A. A.) — Reuniu-se hontem, ánoite, n commissão porlugucza que vae tomarparte m Conferência Econômica dos Allindosn realisur-se em Paris, afim de serem combina-das diversas medidas asseguradoras da orien-tação a seguir naquella Conferência.

Entre as resoluções tomadas pela commissãoe dadas a publico, figura a que manda nggregnr,alem dos parlamentares que delln fazem parle,os seguintes homens políticos: Drs. José Au-gusto Prestes, Benevides, Anselmo de Andradee Monteiro de Mendonça.

Fíjf feita também a eleição dn mesn que devenn commissão porlugucza dirigir os respecti-vos'trabalhos, ficando a mesma assim consti-luid® presidente, Dr. Antônio Macieira, e se-cretãí-io, Dr. Augusto Prestes.

í PORTUGAL NA CONFERÊNCIADOS ALLIADOS

LISBOA, fb (A. A.) — Os jornaes destncapital oceupam-se largamente da próxima

reunião econômica dos nlliados em Paris oda representação que Portugal vae mandara mesma.

Acha a imprensa lisbonense que n confe-rencin de Puris, sobre coordenar as finnu-ças dos diversos paizes que constituem a"Entente", mostra ainda a unidade de vis-Ias reinante entre os mesmos; tornando ns-sim cada vez mnis efficiente a sua ncção.

OS MONARCHICOS E A SUBSCRI-PÇAO PARA A CRUZ VERMELHA

LISBOA. 10 (A. A.) — Continua tendogrande ncceitnçãp, subindo endn vez mnis niniportancin dns sommns angariadas, n sub-scripção aberta nesta cupitnl pelas columuisdo jornal "O Século".

Entre as diversas pessoas que concorreramcom seu obulo para essa patriótica sub-scripção, ba innumeras que se assignaramsomente "Um monarebista", provando ns-sim que uni só sentimento une hoje n pa-tria porlugucza.

A collaboração do Dr. AI-berto Torres

Motivos imperiosos privaram-nos hoje e anossos leitores, da preciosa collaboração doSr. Alberto Torres, que só amanhã poderáser publicada.

|i««»»-

3 si ii nn"Seria idén de um dos cabeças

abrirem-se as portas da Corre-cção e da Detenção, rcbellai.se oscorreccionnes dn Colônia de DousBios, soltnr, cmfim, os criminososde toda a espécie pnrn que vies-sem para as ruas cooperar comos revoltosos, na implantação

e umn Republica melhor."(Dos depoimentos).

i

Bernardo da Conspiração — Ali I O planoera soberbo 1 Expurgaríamos a nação dosladrões e bandidos do governo...Rom Senso — E como o executadas ?B. âa C. —

O Sr. Aurelino Leal descobriu uma con-spiração e foi por isso sujeito ao infatlivclridículo a que se expõem lodos os chefesde policia que não deixam Iranquillamcnteque os movimentos revolucionários cheguema tornar-se factos, para depois serem xinga-dos de ineptos e inertes. S. Ex. foi maisinfeliz, por isso, do que o seu collega de.Madagascar, que viu o seu zelo elogiado pelogoverno e pelos jornaes francezes.

Aqui ninguém soube, ningucm\ falou hatremenda conspiração de Madagascar, de quenão valeria a pena tratar si cila não tivesseintima relação com a Grande Guerra c nãorevelasse mais uma vez os processos alie-mães, que excluem lodos. os escrúpulos e ás-sinnem ás vezes aspecto fantástico, comotem acontecido nos Estados Unidos. Foramde facto os teutões quem —¦ em plena guer-ra — procurou derrocar o domínio francêssobre a grande ilha do mar das Índias.

Os intuitos dos conspiradores eram osmais suaves possíveis : na noite marcada,lodos os officiaes, sub-pfficiaes e soldadoseuropeus morreriam envenenados. Egualdesgosto deveria sueceder aos altos funecio-narios da ilha, quer fossem francezes, querfossem colaniacs. Si algum escapasse ao ve-neno, scr-lhe-ia infligido apenas o massa-cre.

A conspiração foi tramada com a persis-lencia germânica. Foram sendo alliciadosaos poucos elementos indígenas, sendo pro-medidos aos malgaches, de pedra e cal, grau-des honras c maiores proventos. No propnocorpo de atiradores coloniaes houve um lon-go trabalho de sapa, em cujo resultado ef-ficaz muito confiavam os allemães. Haviainiciados de todas as classes c feilios : umpadre calholico, dous frades de uma escolacluisla, pastores protestantes, médicos, phar-maeculicos, phôtbgrdpliós, pequenos fun-ccionarios, soldados, vagabundos, e/o'.

Tudo muito bem e silenciosamente prc-parado, só faltando o aceno que devia ser-vir de estopim á explosão, a policia franca-za descobriu a. conspirarão e o governadorde Madagascar ponde tomar tais providèh-cias que. a lujdra teve a cabeça decepuda. .'.¦:prisões foram feitas ás centenas e depoisdas prisões nada mais consta, porque nãoe costume publicar lado o que se segue aum acontecimento' desses, desenrolado emuma ilha tão distante... E entrou por uma

loroso partido não se abalava com taes insinua- X&lCoes, o Sr. 1-clix Pacheco aconselha clai-nmeh- V<$'•-

'te n revolução, em telegrnmmn hontem divul-

'liado em avulso impresso e boje reproduzido no"Ilnbeas-Corpus", órgão opposiclouistn. Em-quanto forças eleitoraes Estado liãò tinhamconfirmado pelo voto sua vontade autônoma nalivre escolha do seu futuro governador, deixa-vn eu sem resposta ameaças do Sr. Felix Pa-checo, aguardando calmamente expressão dessavontade manifestada nas urnas, fazendo mau-ter rigorosamente ordem publica, afim nãofosse de qualquer maneira perturbado o suffra-gio popular.

Agora, porém, que está conhecido resultadovotação nos 25 principaes municípios, faltandoapenas 13, cm que adversários aliás não eoiv.Iam ulemeiitos apreeiaveis, tendo sido eleito- *"desembargador Ar,tojiio:Cosla, por grande maio? ' ~- ««.ria de volos, apezar de todos os recursos e cx-plorações de quo lançaram mão adversários,cumpre-me repellii- com energia qualquer lutacruenta com que se pretenda fraudar b voto dosmeus concidadãos. Não temo ameaças do Sr.Felix Pacheco, mesmo que mande pegar em ar-mas contra nqúcllcs (pie lhe deram posição po-lilica, ensangüentando por interesse pessoal aEstado, cm beneficio do qual nunca expendeumini mo esforço, durante seis aunos que o re- 'prcsciiloii no Congresso Federal. Denuncio iu-tenções criminosas do Sr. Felix Pacheco, cha-mando para cilas n attenção do paiz, pois, estoufirmemente resoluto a repcllic também em qual-quer terreno, sejam qunes forem consequeii-cias, qualquer tentativa perturbação funecio-namento poderes do Estado do Piauhy, que temofferecido c sacrificado em defesa da Nação, uvida de milhares de filhos, apezar de esquecidoe vivendo exclusivamente dos modestos rcem-sos próprios e que saberá dar uma lição de ci-visrno no Sr. Felix Pacheco e sequazes, defen-delido sua honra ->.té no ultimo momento, açou-teça o que aconle.-er. Conheço já o plano "pai-%-.esse fim nrchitcctndó pelos Srs. Felix Pacheco,deputado Antonino Freire, senador Ribeiro Gon-çalves, de fazerem uma duplicata de Gamaracom os seis deputados diplomados que os ncom-pnnhhm, posto Gamara sejn legalmente instnlln-

'•'• '"'•'-'.

da por 18 dos 21 eleitos que a terão de consti-tuir. Requererão "liabeas-eorpus" ao SupremoTribunal, sob pretexto de coacção partida domeu governo.

Concedido "habeas-corpus" para terem

ingresso edifício Câmara afim defenderem seusdiplomas, conforme Supremo Tribunal tein de-cidido, irão todavia reunir-se em casa parti-cular sob presidência'deputado reeleito CostuAraújo Filho, 2" secretario Câmara na ultimalegislatura, dando como ausentes os outros 1.deputados diplomados, entre os qurios pi-esi-denlc, yice.-presidehtc e 1" secretario reeleitos.Farão apuração por actos falsas que estão íiinn-dando preparar, dando como reconhecidos depu-lados, diversos opposicionistas que tiveram iu-significante votação, entre os quaes Mario Ba-ptistn, 253 votos; Lticreeio Avellinô; 10; Ray- 'rmundo Paz, 5; Hygino Cunha, G; Firmo Boi>ges, 3; Júlio Nogueira, 2; Antônio Carvalho Fi-lho, 2; Collect Fonseca, 1; Moysés CaslelloBranco, 1; José SantAnnn, 1; José Porlelladn,1; Oriundo Carvalho, 1; Marcellino Machado,1; Luiz Fernando Ribeiro Gonçalves, 1; c JoãoRibeiro Gonçalves, 1, Finalmente, dirão t2.apurado eleição governador, reconhecendo elei-to seu candidato Dr. Euripcdes Aguiar. Nãoposso admittir possibilidade vingue tão gros-seiro plano, que todavia lenho certeza estarcombinado entre adversários, pelo que o levoao conhecimento da representação federal. Cor-diaes saudações. — Governador."

¦ ¦¦¦¦¦¦¦¦ "l<Mr*"

Abrindo as portas das peni-l porta e saiu pela outra, c agora o Sr. .trelmo, ti quizer, que conte outra... — _.

As inundaçõesflua raa traosio?g_.&da;

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Í6.

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O carioca já se habituou no cspcctaciilo de,após qualquer chuvinha, ver-se impossibilita-do de sair de casa, porque a rua está ti-aris-formada em verdadeiro rio.

Ainda boje os moradores dn ma Joi-ge Ru-dgc, em Vllln Isabel, passaram pela decepçãoue, no abrir .ns janellas, só verem agita...

Mais tarde appaieceram alguns empregadosda Prefeitura que se cuípcnharam nas obrasde escoamento.

sf.w. i .5. _*

Page 2: Aniío VI i in liill —-«f '>¦ « ^.i.si UOIE fifl ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1916_01545.pdf · aliás, embora em esboço, já tiiibn apresenta-dn a S. Ex. em 191-,

n-*

3¦ __

A NOITE -SW igafo» *« de Abril de 19*6

¦¦•''

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Ecos e novidades•Umn dni províilonelan ipi» o governo re-

STolvcu iiimar parn loluclntinr ou melhorar o«rlse dos Irniisporios mnvlUiniis foi n ne.Apressar o serviço de curti* «• ilccirga do*nnvioi no nosso porlo, K*«n ineíildn nau ínit.i nilgwtl; qunui lodo» o1» pal*e? dn líu-ropn, principalmente n lim .imii, n Françae n llcpimlin. n nilimlnrnui logo que ««ur-glu n crise que í niuudlfll. \ Franca«doptou mesmo o «Ivilre de empregar l»ri-¦ioiielros nlleiníies e austríaco* nos serviço*do estiva. Iv sobre o rriullndn dossas provi-denclas falam os Jornars do»»es i-alxes salino-tftiulo que os effcitos da crise diminuíramquasi como por encanto, visto como os naviosdemoravam apenas o tempo oilrlçtnmontonecessário, pnri Indo loüo para unviin deitl-nos. em ves de ficar, como aiitigiiiueiite. diis• «ii.i. A espera dos rotineiros processos deestiva.

I.' indiscutível, pois, n iiunemercncla daprovidencia quo aqui já se começou a odn-ptar ou quo aluda se V00 ndnptar. Mus, pa-ra que ella sela efflelenle, o.necessário quecila sela iipplieada com energia e boa von-Iode, principalinenlc em um paiz como onosso, onde as bons Iniciativas encontramsempre Inntos c lão fortes obstáculos.

Assim i que não sc compreliondo porquenté agora o governo não provIdonclOll paraque os navios dca Lloyd llr.isllolro ntrnipiemno cáes do porto, nnd«< ha o ni.parelhanicntonecessário p.ira- quo «ejam nrgentomenio car-regado* c descarregados, em vez de ficaremao lorgo como ficam, sendo estivados sobrengua, com toda a morosidade dosso sys-lema. E' realmente um coso qunsiInexplicável «> dessa obstinnçãr. cm não seconsentir pie us navios do Lloyd ntra-quem no cáes. Dizem os entendidos que;i obstinação .' da Snudo Publica, pormotivo desses navios tocarem no porloda lialiia. onde se dão ás vc/es casos «le mo-leslíii suspeita. Não pódc ser. porém, esse overdadeiro motivo, visto como nos navios daLamp.irl & llnll, que lambem locam na lia-liia, é peruiillida n atracação, Iv, mesmo (|licfosse esse o motivo, tíffo se poderia fazer a

«leslllfccção dns navios mesmo atracados, co-hio se faz inm os navios estrangeiros ?

Oulros dizem que os médicos da SaúdePublica não querem que os navios atraquemmovidos por um impulso de sympathia parncom ns rnlrncirns, Mns, essa accusnçáo étão subalterna, que não merece ser tomadacm consideração.

Mas, então, por que será que se ha de per-slstir nesse medida nntipolhien e Inconvo-niente e lão prejudicial nos próprios passa-gciros ? Será possível «pie a força da roli-na nacional seja tão poderosa que mesmocm um momento como o actual a faça in-vencivel '.'

A propósito de um "éco" de honlem, sobrefe recolhimento das moedas dc cobre, livemosboje Informações de pessoa anlrtrlsadà «pienos explicou referir-se a aulorisnção Icgislali-va apenas ás moedas dc "cobre" antigas, cnão ás moedas de "bronze" modernas. E essaaulorisação — nccrcscciltn o nosso informan-le — é muito antiga c vem sendo reproduzidaem todos os orçamentos, com renes vantagenspara o publico c para o Tlicsnuro, visto comonquellas moedas circulam apenas em pontos

.remotos do sertão, onde ha indivíduos queguardam caixas cheias «Icll.is.

Quanto ao restabelecimento dos "belisa-rios"—moedas de cincoenta réis — o nossoinformante, que é um competente nesses as-sumptos, mostrou-se absolutamente favorávela nossa suggestão, nccrescenlnndo que a novamoeda devia ser cm "bronze", e cm substi-tuição das acluaes dc quarenta c dc vinteréis.

O assumido é mais importante do que p.l-recc, c naturalmente ha dc provocar um diaa atfenção dos homens do governo.

* *Um jornal ist a com tres annos?!Os nossos collegas da "A Noticia" publica-

Mia hoje o seguinte telcgramma:"O anniversario do Caldas Júnior

PORTO ALEGRE, 10 - Toda a impren-sa alludc cm termos elevados ao il" nnni-versado do jornalista Caldas Júnior."

: O caso seria realmente interessante, si nãotivesse sido publicado no "Jornal do Commer-cio" da manhã um telcgramnia idêntico, onde,porém, logo abaixo sc conta ter sido inauguradosolcnincmcnlc no cemitério dc Porto Alegre,o mausoléu do saudoso director do "Correio doPovo". Eni ambos os despachos houve, pois,apenas a interessante coincidência da omissãodc duas palavras: "do fallccimcnto", etc...

E infelizmente para nós, onde as vocaçõesjornalísticas são cada vez mais raras. Mas, umjornalista com tres annos de edade, c já celebrepara ser festejado pelos jornaes, seria tambémuma calamidade não menos digna da antipn-thia da classe. Já bastam os meninos prodígios,pianistas ou violinistas! Um prodígio jornalis-tico dessa ordem seria um horror; seria talvezo anti-christo da profissão.t

Drs. Moura Brasil e Gabriel de Andrade,Oculistas. Largo da Carioca 8, sobrado.

Bftfai i . _^_^_

No ConselhoUm projecío do Sr. beSte

RibeiroO Conselho Municipal fimccionou com a

presença de onze intcndcnles.No expediente o Sr. Leite Ribeiro justifi-con o seguinte projecto:"O Conselho Municipal resolve:Art. 1" — Fica vedada no Districto Federal,

por espaço dc dez (10) annos, a contar dadata da publicação da presente lei, a aborlu-ra dc quaesquer novas vias de commutiicação.(ruas, praças, becos, travessas, estradas, etc.)cr.jcpluad.is apenas:

I) as de abertura já decretada c ; auto-risada;

II) nquellas que pelo executivo forem eon-sideradas de real e urgente necessidade publi-ca, c quando abertas pela Municipalidade, arespectiva despesa estiver legalmente autori-sada.

III) as que forem abertas por particulares,cm virtude de solicitação, legalmente conce-dida, apresentada ou despachada depois depublicada esta lei uma vez que laes .partícula-res depositem nos cofres municipaes, em moe-da corrente, o numerário necessário:

ai para o completo nivelamento c total cal-çamento pelo processo mais aperfeiçoado;

b) para a definitiva installação de todo oserviço de ngua potável, esgotos, ilhiminação,águas plúviacs e arhorisação;

c) para todas as possíveis despesas de con-servação pela Municipalidade durante um dc-ccnnio, contado esle da data cm que a novavia de communicação for indo executivo rc-conhecida em eslado de poder ser entregue áservidão publica.

Art.. 2" — Em caso algum a Prefeitura per-miltira que a nova via de conmii. icaçfio sejaaberta ao transito publico ariles de totálmon-te satisfeitas as exigências do artigo anterior.

Art. 3o — Egualmcnte cm caso algum aPrefeitura poderá distrahir, para fins" diffe-rentes, os depósitos feitos em virtude deslalei. _

Art. 4°. — Sf:o declaradas mantidas cmpleno vigor as disposições do art. Io do decre-to municipal ri. L714, tle 10 de novembro de1915, para o aelo dc doação de terrenos des-tinados a escolas publicas nas novas vias dccommunicação."

Na ordem do dia foram approvados o pare-cer mandando archivár o requerimento de Jo-sé Augusto Geada, secretario interino da As-sociação dos Empregados Barbeiros e Cabel-lçirclros, relativamente á conveniência de nãoser alterada a lei municipal ii. 1.350, dc 31 deoutubro de 1911 (funecionamento das casascomrncrciacs), e o indeferindo o requerimen-lo cm que Domingos do Souza Leite c outropedem concessão para a construcção de umaponte para diversões, na extremidade da ave-ilida Rio Branco.

O projecto regulando a vistoria, registo ctrafego de automóveis na via publica teve asua di.scu?são adiada mais uma vez, a reque-3' .brito do Sr. Gclulio dos San' :¦: .

•* ^vC;'!í»~-

LEIAM no dia Í7JORNAL DAS MOÇAS'

NOIVADO DE E-SELEiMAoriginal dc Antenio Torres

A uux*4i>iiia<;ao

pnii em-ÉliJÉl

Importantes declaraçõesde um implicado

--Ollm IA, nada «lcsiMíbrnsl Nadai OuvIMe?I" assumpto ainda cm foco a conspiração,

A policia, depois du uni descanso de doze lio-ras, uiviii cda mnnlilt, un continuação dostrabalhos do Inquérito, revelações scnsaclo-naes.

Os coiiBpIrndqroi» para não fugir A praxe,imo sc haviam esquecido «Ias bombas dc dy-

'* A GONFLAGRAÇÃO DA ÊUROP>A• o

10vas noticias da auerra(Serviço leleqpnphico dos coppespondimlM especiaes tTA NOITE,das agcnclns Soullj-Rmeplcnn Pcess, Hnvus c Hmcpkana -

cutnmunicpdos offklfles, ulti ns 16 hopas),—__,?

IIÜÉS É IÉ8 •

NOS BAbKANS

I»*. jt- -».t.i-»««-'««"*.' 'iiüiili ¦¦'ii um ¦ il mi- .

$&zzr~.i .-. J VÍ3 j.—***¦ .L..u -¦——•«

O príncipe Mirko om T ícrniíLAh mentiras austríacas sobroo íi/.n/iii' a Valona

I.ONDIUvS, 10 (A NOITE) — De Vienna le-IcKinplinram para llcriia;

"O príncipe Mirim,chefe «lo (inverno mon-tunuKriuo. obogou lion*tem a esta capital.

O príncipe Mirim,que hoje eslá complc-taiucnle idculiflcadocom ii-pnllticn nustrla-ca, nogou-io n fa/.ordeclarações aos jornn-listas.

Sua nlleza, «pie soencontra em con vales-cençn «los foilmoutosrecebidos durante umcombalu travndo cmPodgorn, vae para umacidade balnearia nus-trinca completar a suaoura."

PARIS, 10 (A NOI-TE) — Coinmunicadoitaliano:"São completamcn-te inexactas ns noli-cias procedentes duVienna, sejíundo nsquaes os austríacos te-riam iniciado o ataque ás linhas italianas '«lcValona, Até agora, somente pequenos firuposdc bandidos armados sc approximnram dasnossas posições, para logo fugirem na maiordesordem."

NA AbbEMANHA

mmÊrmmi\i —— ——¦—¦

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O príncipe Mirl;o<

Os jornaes tentam justificai'ofracasso do Verdun o fazemcrer que a quóda da praçacsla Immlnente. A sessão desulibado no Iteichstatf

A casa du rua do Lavradio n. 11namite, do que até agora, no entanto, não sefalou.

Foi logo o primeiro interrogatório dc hojeque poz a claro esse lado tclrico das idéasterríveis dos conspiradores.

E' verdade ter sido convidado para a con-spirnrão, começou declarando o depoente, queera o Sr. Antônio dc Oliveira, portuguez,agente commercial, residente á rua Padre No-gueira n. 310, na linha auxiliar e que estavapreso já ha tres dias, apontado como um dosimplicados cm toda essa historia da conspi-ração."Foi confiada a mim, continuou Antônio deOliveira, a missão dc fabricar as bombas dedynamite e oulros explosivos para o movi-monto, soba orientação de "Ganha Vida ".Nóstrabalharíamos dc mutuo accordo a serviçodos coronéis Annnias e Williams, os quaes nosforneceriam o dinheiro para o necessário.

Antes de iniciarmos os trabalhos de fabri-cação, porém, nos reunimos diversas vezes,sendo uma dcllas na casa n. 11 da rua do La-vradio, para tratarmos da melhor combina-ção dos preparados a empregar. A essas rc-uniões estiveram presentes também Marcosdc tal, Antônio Barbosa Moutinho, este plti-mo residente cm Teira Nova, os quaes nosauxiliariam."

Anlonio de Oliveira passou depois a dc-clarar o emprego que teriam as niachinns in-fernaes."Vários indivíduos encarregar-se-iam, á ho-ra determinada e opportuna, da destruiçãopelas bombas, de alguns edifícios públicosque seriam previamente designados, estando |entro esses o palácio do Cattete, da PoliciaCentral, o quartel dos Barbonos e os gazome-tros da Light c as usinas de energia electri-ca, cmquanto oulros lançariam bombas con-tra as forças armadas que, uma vez nas ruas,não adhcrisscni ao. movimento,"

O Dr. Leon Roussouliércs, depois dessa con-fissão terrível de Antônio de Oliveira, per-(juntou si o depoente sabia quaes os princi-paes chefes da conspiração, ao que o interro-gado respondeu afirmativamente, dizendoserem o deputado Maurício dc Lacerda e oDr. Aggripino Nazareth, os quaes, aliás, sá-hia manterem intimas relações com o coronelAnanias e "Ganha Vida".

Anlonio de Oliveira accrcscentoii ainda que,esta manhã, ao passar por um dos corredoresda Inspectoria de Segurança; "Ganha Vida"segredou-lhe com ar ameaçador:

—Olha lá, nada descubras! Nada! Ouviste?As declarações do depoente foram tomadas

por termo e, cin seguida, foi clle posto cm li-herdade com a condição de attender aos cha-mados todas as vezes que a policia precisasseda sua presença.

DOUS IMPLICADOS NA REVOLTJ-CÃO QUE PARTIRAM PARA A BA-DIA

No inquérito policial foram citados os no-mes, como implicados na conspiração, dos cx-sargentos Gusmão e Manoel Alves do Nasci-mculo, os quaes, no que sc dizia, partiramantes da policia surprehender os conspirado-res, para o Eslado da Bahia.

O Dr. Léon Bonssóuliéres determinou que aInspectoria de Secnt-mea Publica apurasse side fnelo os cx-sarticnlos haviam partido paraaquelle Estado. No cnso affiiwalivo, aqueliaautoridade entender-se-á com a policia bahianano sentido de ou serem lá mesmo ouvidos osdous ex-sargentos ou reinettidos para que se-jam aqui interrogados.

um/w acareação que não serealtSdu

Estava marcada para esta manhã a acaroa-ção entre Sylvio Paulo de Freitas, o inferiorque serviu dc agente de policia, c o sargento dodestacamento da fortaleza dc Grágòáfá.

Essa acareação seria motivada pelas contra-dicções do depoimento do sargento, de nomeMucena, que dissera nem conhecer Paulo deFreitas, com as affinnalivas deste, o qual de-clarara ter levado de uma feita até uma "se-nha" a Mucena na fortaleza para uma das rei'.-niões dos conspiradores.

Rcalisar-se-ia a acareação na própria forta-lcza.

Por um desencontro de lioras, entre o infe-rior Paulo dc Freitas e o major Bandeira dcMello, a diligencia ficou, no entanto, transferi-da para amanhã,

FORAM EXCLUÍDOS DA RRIGADAPOLICIAL VÁRIOS INFERIORESENVOLVIDOS NA CONSPIRAÇÃO

Por aelo dc hoje do Sr. general Agobar fo-ram excluídos da Brigada Policial os sargen-los SanfAnna, Orestes, Rozendo, o anspeça-da Virgílio Arniindo, todos presos por seacharem envolvidos na fatiada conspiração.

_ Todos elles • foram apresentados á ponciacivil, a qual ainda os conserva presos no Cor-po tle Segurança.

Quanto aos outros inferiores nada ha dcpositivo com relação a elles e 6 mesmo crençageral na Brigada que se não faça, a menosque não haja outras provas, a exclusão dobrigada Perciliano, que é um dos inferioresmais estimados naquella corporação.

LONDRES, 10 (A NOITE) — Os Jornaes deBerlim, com a prcoecupação evidente dc des-fazer a má impressão causada pela continua-ção «Io ataque a Verdun, começam a dizer queessa praça franceza está na immlnencia dcse render.

A "Lohal Anzciger" diz, por exemplo, queo cerco dc Verdun é cada vez mais apertado cque aos francezes somente resta actualmentea linha de communicação entre Bcthincaurtc Esncs, a qual está sendo violentamente bom-bardenda. "Necessitamos expulsar os francc-zcs da coluna 301 — necrescenta esse jornal— que é a chave dessa posição."

A "Vossisch Zeitung" escreve a respeito:"Lutamos com grandes difficuldades quer na-turaes quer artificiaes. O fogo dos francezesatormenta as nossas tropas c alem disso hamilhares de impecilhos a vencer. O avançodas nossas tropas a sueste do forte dc Vauxmelhorou consideravelmente a nossa situaçãona margem direita do Mosa."

PARIS, 10 (A NOITE) — Os jornaes s.uis-sos reproduzem dos jornaes socialistas alie-mães o "compte-rendu" da sessão do Rei-chstag no sabbado, na qual Licbknccht, ape-zar de insistentemente chamado á ordem pelopresidente, declarou que nem von Tirpitz, nemvon Capolle tiveram jamais, como ministrosda Marinha, ã prcoecupação-'do poupar as Mp-lheres, as creanças c os neutros na sua ijíi\-panha submarina.

O presidente do Reichstag, nesta altura, Rrl-tou para o deputado socialista que as nomea-ções de ministros eram privativas do kaiser.

A respeito desta discussão, um jornal suis-so diz, com certo espirito, que "Deus fez okaiser, von Tirpitz e von Capelle, e o diabodepois os juntou."

dns essas cnulelns, esse medico ficou aliapenas alguns minutos, fugindo logo parflo.... mais upparecor. li, pur esse "neto lie-rolcoVi foi-liie dada a Crui «le Ferro." ^

»NO.MAR

Um submarino nfuntlnão npijum torpodolro russo no toarMuro

PETItOGRADO, 10 (Havaí) — Um contra-torpodolro russo Invcsjlu no mar Negro¦ contraum submarino inimigo, melloiido-o a pique. Oencontro deu-se próximo do local onde 0 navio-hospital "Portugal" foi torpedeado.

PAUIS, 10 (A. A.) — Teloflrommas aquirecebidos de Ilucarcst Informam que foi ou-vido forle bombardeio «le Dodroiid.in paraos lndos do mar Negro, constando quo liou-vo algum encontro entre unidades dns cs-quadras russa u turco-bulgarn, nada sc sa-bendo. porém, de positivo.

«w <ei» <m» ".NOTICIAS OFFICIAES

O quartel qeneral allcmão com-mímica as suas vlctorlns

"O qunrlcl-gcncrol allcmão coinmunlca cmdala dc 8 do corrente:

Tropas silesianas e bávaras tomaram deassalto dous fortes pontos dc apoio dos fran-rezes, no sul de Haucourt, o toda a posiçãoinimiga no alio da coluna que nli se acha,numa extensão de mais «le dous Itllomotros.Os francezes cmprehenilcram esla manhã unicontra-ataque «pie fracassou. As perdas alie-más foram pequenas c ns do inimigo exce-pcionalmcnte grandes. Fizemos, além disso,711 prisioneiros não feridos, entre os quaes15 officiaes, e numerosos recrutas da classedc 1910.

Nas alturas de ambos os lados do Mosa e.ua planície do Woevrc, as duas artilhariasestiveram bastante activns.

Ao sul de Sondcrnach, nos Vosgcs, um pe-queno destacamento allcmão penetrou numaposição saliente dos francezes, cuja guarniçãofoi morta, com exeepção de 21 homens, queforam aprisionados. Fizemos ir pelos ares astrincheiras inimigas.

Na frente leste, os ataques russos lambemhonteri sc limitaram a uma pequena secçãode nossa linha, ao sul do lago Narocz. O ini-inigo foi francamente repellido.

A TURQUIA NA GUERRA4.1.»

As operações na frente turca.Batalhões amotinados contraos allemâes. Oti allemâes que-riam ficar cm üonslanlinopla

COMO A AbbEMANHA TRATASEUS PRISIONEIROS

As revelações de uma commis-são governamental ingleza

LONDRES, 10 (South American Press)' —O relatório da commissão governamentalencarregada de fazer um inquérito sobre amaneira como o inimigo trata os prisionei-ros britannicos diz, a certa altura, o se-guinte :"A situação dos prisioneiros no campo deWiltenberg, durante a epidemia de typho,constituo um acto de aceusação sem attc-nuação possível contra a negligencia crimi-'nosa e a crueldade das autoridades allemãs,Quando a epidemia appareceu, o pessoal -tni-litar e sanitário desapparcceu precipitada-mente do campo e, salvo raras excepções,não houve durante oito mezes, entre os >pri-sioneiros c os seus guardas, nenhuma ou-tra communicação a não ser as instrucçõesvociferadas dc fora das barreiras, constitui-das por arame farpado. Os medicos do cam-po eram somente seis officiaes do CorpoSanitário Britannico, dos quaes tres morre-ram. Um official medico allemão, o Dr. As-cbenberg, visitou uma vez o local onde scfazia a desinfecção das roupas dos enfermose, mesmo assim, .levando no rosto uma mas-cara com dcsinfectnnlcs. Pois apezar de lo-

LONDRES, 10 (A NOITE) — Um commu-nicado official russo informa que as ope-rações no Caucaso proseguem com êxito paraas armas moscovitas.

PARIS, 10 (A NOITE) — Noticias prove-nientes dc Constantinopla nnminciam «piediversos batalhões promptos para partir pa-ra a Anatolia se amotinaram, recusando-sea embarcar nos trens. Os cabeças do motimdcolararain que não podiam seguir para oCaucaso, cmquanto os allemâes ficavam rc-galadamcntc cm Constantinopla.

Este facto é, ao que parece, verdadeiro,pois 6 sabido ha muitos dias que o.govcr-no allcmão propoz no turco que ns" forçasoltomanas actualmente em Constantinoplafossem todas enviadas para o Caucaso e aMesopotamia, fiendo um corpo de Exercitoteuto-bulgaro encarregado da defesa de Con-stantinopla. Parece que o Comitê União eProgresso recusou aeccitar esta proposta.

eni mármore, dos melhores esculptores, as-sumptos mythologieos c fantasias, acaba dereceber a Joallieria Adamo. Ouvidor, 98.

visitar as ca&BioeirasRUENOS AIRES, 10 (A. A.) — O intrépido

acronauta brasileiro Sr. Santos Dumont par-tira esta semana para Posadas c dali seguirápara Misiones, afim dc visitar as grandes ca-choeiras do rio Iguassú'.

Elâxir ile Nogueira—Para Impurezado Sangue.

««w*«-"LORD" cigarros, ponta decortiça, para 200

réis com brindes. Lopes, Sá & C. '

j-—— -—nhrr*^- ¦

Usae Klõxir Ae Nogueira,— Para. oSangue.-- ¦¦- p *-_a+Wpii j i ii— , wmtmmmmt

Gorki gravemente enfermoLONDRES, 10 (A NOITE) — Telegraphara de

Pctrogrado:"Encontra-se gravemente enfermo em Mos-cou, com uma pneumonia, o grande escriptorrusso Máximo GorkL"-

 morte do pintor Âoreliode Figueiredo

Aurélio de Figueiredo c os seus dons últimos trabalhosFalleceu hontem e foi hoje sepultado Aurélio

dc Figueiredo, um dos mais reputados artistasda pintura nacional.

Nascido na cidade de Areias, na Parahyba doNorte, fez o seu curso na Escola Nacional deRellas Artes, obtendo ahi, por vezes, medalhasdc ouro c prata. Em 187G partiu Aurélio paraa Itália, estudando abi, durante dous annos,eom o seu irmão Pedro Américo, o grande pin-tor brasileiro. Depois, em viagem de estudos,percorreu a França, a Inglaterra e a Hespanha,regressando no Brasil. No Recife fundou c di-rigiu o jornal de caricaturas "Diabo a quatro".

Voltando ao Rio, casou-se com a Exma. Sra,D. Paulina Capanema, filha do barão de Ca-panema. Logo depois Aurélio Figueiredo par-tin para Montevidéo, onde executou vários tra-balbos, dentre os quaes o retraio do cnlão prc-sidente da Republica do Uruguay, general San-tos. Durante a sua permanência iiaqiu llc paiz

nasceram as suas filhas, Helena c Suzaria Fi-gueiredo, hoje professoras de piano. Entre asobras deixadas, além de muitas paisagens, sec-nas de costumes, etc, figuram o quadío rc-presentando Paulo e Francisca di Rimini, queestá na Escola de Rellas Artes; A libertaçãodo Amazonas, adquirido pelo governo do Esta-co; O baile na ilha Fiscal, que está na Escolade Rellas Artes; Tiradentes no palibulo, <iucfigura na sala de sessões do Conselho Munici-pale, finalmente, o quadro que representa VazCaminha lendo a Pedro Alvares Cabral a cartadirigida a D. Manoel sobre o descobrimentode Brasil e que está na Camara dos Depu-tados.

Aurélio dc Figueiredo morreu aos G2 nnnos.Era lio do ministro do Brasil no México, Sr.Cardoso de Oliveira.

O enterro, realisado ás lô horas, teve grandeacompanha incuto..

miA «canoa- ourc vinou...Tres Indivíduos, em rompnuliln de um sol-

«Indo da Itrlgniln Policial, resolveram liontem,A noite, fingir de autoridade e dnr uma "»¦noa" na nona, ,,

Km um botequim assentaram o piano. Umdelies, o Kruesb Caseiro, «pie tem uma po-ipieiia barblcha, seria o .* delegado auxiliar,

Wjpi * ^ % ^SÊ

Da esquerda para a dircila: Ernesto t.a-zeiro, o "'}:' tlclenado"; Feliz Rodrigues,o "delegada do IP dislrlolo"; l.uiz Ve-

reira l.uuo, o "commissario"

o outro, o Felix Rodrigues, scrln o delegadodo districto, o terceiro cominissníio e o solda-«Io seria a ordeiinnçn.

Assim combinado, saíram os quatro pelasruas «lo 0" districto. O soldado, empunhandoo sabre, Ia distribuindo pancada a torto e adireito, emqii.into os oulros, ns "nulorldn-des", Intimavam ns mulheres a nbnndonnrcmns rótulas, os proprietários dc cafés c bole-quins a .fecharem seus estabelecimentos, etc.

Afinai, nlgucin estranhou ns "autoridades".Nunca vira o 2> delegado auxiliar nem o dc-legado c commissario do districto, mas comcerteza não eram portugueses.

Irnmcdintnmcnle o popular correu n um te-lephone c communicou o facto ao 9' distri-cto.

Partiu cnlão cm busca dos seus "collegas"o commissario Dr. Deinocrito, que lhes deuvoz de prisão,

O soldado, «pie sc chama Sebastião da Cos-ta Vallc, reagiu, sendo á força conduzido pa-ra a delegacia c dahi, cm carro- forte, manda-do apresentar no cummandantc da Brigada.

Os outros foram mcltidos no xadrez.I <¦¦»! I-

Xí: -

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Eli k illo medicamento que podetomar-se em todas as épo-

cas c edades

Os bacharelandos da F. dogelencias Jurídicas e Soclaes

vão so reunirEstá convocada para amanhã, dia 11, ás 14

horas, uma reunião dos bacharelandos dc1916, turma que fez o curso na Faculdade dcScicncias Jurídicas e Sociacs, para deliberarsobre vários assumidos referentes á turma cprincipalmente da organisação do quadro celeição das commissões.

-o«=-Charutos VIEIRA DE MELLO

os melhores — NÍVEA¦go» l

A falsificação da aspirinaComo ella poderá entrar

si já não entrou em nosssomercado ?

Um telcgramma dc Buenos Aires 'dizia hoje;o seguinte:"Em virtude de um deputado uruguayo ter;denunciado a existência cm. Montevidéo dc :grande quantidade de aspirina falsificada, o'governo daqui mandou adoptar medidas rlgo- Irosas com o fim dc evitar a entrada desse pro-duelo no paiz. Em rodas dc brasileiros com- jmentou-se o facto, suggcrindo-sc a idéa do go-.iverno agir do mesmo modo para que essa as-,piriua falsificada não tenha entrada no RioGrande."

Hoje procurámos examinar nos manifestosda Alfândega e nas facluras consulares entre-'gues á Estatislica Commercial, para ver si;Unhamos importado aspirina do Rio da Prata,pois, o nosso mercado está desprovido dc talprodueto chimico.

Infelizmente, dadas as lacunas das factlirasconsulares, não ha a especificação necessária,da entrada de aspirina. Ella vem englobadacomo produetos chimicos.

Na Estatislica Commercial informaram-nos,'porém, que actualmente importamos produetoschimicos em regular escala dos Estados Unidos.Do Uruguay .pensam os entendidos que esta aspi-riria falsificada só poderá entrar por contra-bando pela fronteira sul-riograndense.

¦«•see»-

Quereis apreciar bom e puro café?Só o (PAPA&&59

As tavolagens das ruas

Barreto e S. Jorge e asprovidencias da policia

A policia tomou, emfim, varias providenciasa propósito das vergonhosas tavolagens dif.iruas do Núncio, Tobias Barreto, S. Jorge ecircumvisinhanças, mascaradas com to pretextode casas de "pim-pam-pum", sobre as quaes,não faz muito tempo, já nos referimos-chaman-do a attenção das autoridades computcíites paiao escândalo revoltante.

O Dr. Pereira Guimarães, delegado local, de-terminou que, dc agora em deante, ns casasdessa ordem» como as das ruas Tobias Barretons. 57, 61, 74 c 137; José Maurício n. 125, cS. Jorge ns. 5 e 28, sejam vigiadas, respectiva-niente, cada uma por uni soldado de policia.

O vigilante ficará altento das 17 ás 2 horase, ein caso da pratica de jogos proliibidos nointerior dessas casas, communicará immedia-tamente á delegacia local para que possam seros infractores surprehéndidos em flagrante e,portanto, convenientemente processados.Esse serviço de vigilância será fisealisadopelo commissario de ronda c pelo próprio dc-legado.

As autoridades do mesmo districto, o 4° po-IiciaJ, foram sabedorás de que, para burlar aacçao da policia, uma dessas casas, a da rua To-bias Barreto ri, 74, havia mudado os seus ãppa-reinos de jogos proliibidos para a rua GeneralCamara e os fazia funccioiiar em pleno dia.Um commissario de policia e diversos agèn-tes deram, então, logo cm seguida á nova, umcerco na casa da rua General Camara, não con-seguindo prender ninguém em flagrante, masapprehendcndo grande quantidade ile baralhos,dados, pannos numerados c uma roleta dc bi-chos.*"** " ¦» |ga!(^a=°—»—___________

*3©ÍLt- I lft\iO cura nsmlanimaçõeidosMOURA BRASIL R«aUru"uaya„a. 37

Entram para o Thesourotres mil contos

Ao Thesouro Nacional a delegacia fiscaldo Thesouro, em S. Paulo, recolheu hoje aquantia de Ires mil r«nlos„ proveniente do

a saldo dispouivei.

18 loi o assalto 08 iiirlilíllífüll;':

'¦¦• "' ¦

A historia do arrombamentodo cofre

O revolvimento do «;.•.....,eleitora I

Causou, como era natural, grande alarido „noticia divulgada de «pie o Supremo TribunalFederal eslava hciiilo nv.iillmlo c... pelo l)r,IlIlIlMI .M.irli.nl.i.

De fado cru pura estranhar o movimento nnobnnleiUt durante o dia e até ás liü horas, nu uy.tou no edifício do Supremo,

Hoje, procurámos dclalhadatiicutc nos Infur-mar «Io «pie realmente ali sc passou.

Assim, em linhas gemes, n primeira informa»ção que tivemos foi n seguinte:

Tendo o n»/ da I' Vara Federal, Dr, ItaiilMartins, entrado cm goso «lc licença, passou,dc accordo com a lei, a sublUlull-O 0 Dr. \'iuPinto, Juiz substituto, que foi substituído peloprimeiro supplonlo Dr, Amorim Garcia, pitssan-do a primeiro o terceiro, Dr. Lnfnyctto,

Em 31 dc março ultimo expirou o | iras o dalicença do juiz federal, «pie reassumiu as f-m-cçfloi dc seu cargo, o 1 dc abril corrente. Vol-tou, pois, o Interino no seu logar de substilu-to, e, sucessivamente, n seus cargos os donssiipplentcs.

Approxlmnndo-so o dia em que n .Tnntn A i> .•rail.ua sc reuniria uo Conselho Municipal, pin iapurar o clciçno de março, compareceu no en-torio «Ia 1" Vnri Federal o Dr. Irlncu Machado.que rc«|ucrcii oilo certidões «lc nelas. Logo de-pois, compareceu o Dr. Thomaz Dclphtno e porsun vez requerei! também uma certidão dasnelas.

Os livros clcllornos existentes no nrchlvo doSupremo eslão sob a guarda do 1" supplcnledo juiz substituto. O Dr. Lafayette, que, du-rnnlc a licença ilo juiz federal, Dr. Raul M.n-tins, exerceu interinamente o cargo dc Io sup-plcnle, conservava cin seu poder ns chaves dncofre onde estão guardados nqucllcs livros, pois,que durante sun Iritcrlnldndc nesse cargo fo-ram as eleições realisadas. P« r oceasião de vo'-tarem todos aos seus primitivos cargos, ausen-lou-se o Dr. Lafayette levando cnmsigo aschaves do cofre. Foi quando requereram nnDrs. Irlncu c Thomaz Dclplilno certidões deaclas. O Dr. Lafayette foi, então, procuradoaneiosamente. Em nenhum logar o encontra-ram, nem pessoa alguma sabia de seu para-deiro.

Ora, a Junta Apuradora v..c rcunir-sc ama-nha. As certidões requerido • eram extensas,demasiado longas; cada uma continha Innume-ros "itens". Deante desta nfflietiva situação,o Dr. Amorim Garcia, Io supplcnle. ordenou,depois dc ouvido o presidente do Tribunal Fe-dcral, o arrombamento do cofre que conIIilhaos livros, sendo deste arrombamento lavradoum termo nssignndo por t< dos os presentes.Ainda devido á escassez do tempo, deu o Dr.Amorim Garcia as necessárias ordens, para queo cartório fiinccionassc até á noite, afim deserem passadas todas as certidões pedidas.

Esta, pois, foi a primeira informação que nb-tivemos hoje no edifício do Supremo.

O DR. THOMAZ DELPIIINO PRO-TESTA

O Dr. Thomaz Deipliino apresentou, naaudiência dc hoje do Dr. Raul Martins, o se-guinlc protesto:"O Dr. Thomaz Delphino, senador eleitopelo Districto Federal, vem protestar, comode facto protesta, contra o acto do Dr, Io sup-plcnte do substituto do juiz da 1" Vara Fe-dcral, que ordenou o arrombamento dos co-fres, onde se acham depositados os livros daeleição de 12 de março ultimo, dclles fazendoentrega ao exame e á discreção do Dr. Irin.eude Mello Machado. Estando os livros á dis-posição do Congresso, ex-vi do art. 8!) dn lein. 1.2!)!), de 15 de novembro de liíül, consti-lue violação da lei semelhante acto que pre-judica os direitos do supplicantc, pois dei-xara de merecer inteira fé os documentos ori-ginaes da eleição, sobre os quaes deverá as-sentai a decisão do Senado, como poder ve-rifieador."

FALA-NOS O DR. RAUL MARTLVSO Dr, Raul Martins, que no" recebeu com

captivante gentileza, disse-nos que o íacto nãose revestiu da menor irregularidade ü Dr,Lafayette já não è mais 1" süpplente. Por-tanto, o Drl Amorim Garcia, que não podianegar as certidões requeridas, ..rocedendo aoarrombamento dos cofres não exerceu ne-nhum abuso.

Havia urgência em se ultimar o serviço,pois que amanhã se reunirá a junta apura-dora, c por isso foi que no cartório trabalha-iam até a noit .

Não houve assalto, nem irregularidade.O DR. LAFAYETTE TAMBÉM PRO-

TESTAO Dr. Lafayette, que detém cm seu porteras chaves dos cofres, enviou ao Dr Paul Mar-

tins um officio protestando contra o arrom-bamento do cofre, em sua ausência, dizendo-se snrpreheiidido com o facto, pois ainda seconsidera como detentor dos livros, pnis queo Dr. Amorim Garcia não se apresentou paraassumir as funeções do cargo de Io suppleri-ti.

Rom café, chocolate e bonbons sóMoinho de Ouro — Cuidada «cossias imitações.

Us bâiaastoes «Ia ãm°

Foram eneonlrados üsmRroseguindo nas diligencias, si cem quetactcanclo um pouco, conseguiu a policia tio

5» disrtricto appr.eheiider hoje, na fundirção de Oodiniio & C, á ru.i do. Praíhjia,dous dos balaustres cia avenida 13e:ia Mar.

Esses dous ali tinham sido vendidos p.e*los larápios já prc;os.

Não é tudo aind.», mas j'á é algiiuvacousa. A policia, afinal, rejoiveu ãgfií to.umais precisão.

Hf^fr' Rcalisa-se amanhã o segundo leilãoda importante bibliotheca cujo inicio teve lo-gar boje, com grande e escolhida concorreu-cia dos nossos inlcllccluaes. De conformidadecom o catalogo serão vendidas amanhã oura!sobre economia política, finanças, industriapolítica, pliilosophia, socialismo, ineeani-ca, astronomia, gc.od.csih, navegarão, topograpliia, marinha, engenharia, eiitre mquaes sc encontram obras de Lcrov-IU-mlieuLáuront, .1. Grave, Kropotkint, II. Ma!t-n,François Bacon; T. Cómpcrz, Leihnitz, Guiznt,Norwe, Mouchcz, Dcbauvc, E. Liais, Poinsnf,Soldsvilla, Glaudel, Descartes, C. Mais. Namesma oceasião serão vendidos diversos in-slrumenlos dc engenharia, entre elles umsextante dc precisão rectifienuo dc Cisei Ia.Entretanto, esqueciamo-nos de recommondarainonumèrital obra sobre nrcjiitcctr.ru do gran-de architecto italiano Giacomo Qunrenghi, pu-blicada em Mantiia em 1343, cuja edição foilimitada c está esgotada, sendri sste o únicoexemplar existente no Hio de Janeiro: a ou-tra obra é o "I maestri dcl colore". Finnli-sando csla noticia, era desnecessário indicaio leiloeiro, pois todos os nossos leitores |áadivinharam que não poderia ser outro si-nãrt o amável Virgílio, e que o leilão é ef-fectundo ás 12 horas, na rua da Quitanda n. 7.¦—--¦¦¦—¦ ¦¦— — .. —cCOO»-—¦

Os rnonarchlstas venneraiii oeeleições na HesDaáe

MADRID, 10 (Havas) - As eleições ,.;eraes dedeputados realisadas liontem decorreram emcompleta ordem em todo o paiz. Os candidatosmonarchistns triumpharam na maior parle dasprovíncias. O governo mostra-se muito salis-feito com o resuitado do pleito

Syphiljs era (Jeral—Cura o Büixâr iSsÍ ^'ogBieifu.

Page 3: Aniío VI i in liill —-«f '>¦ « ^.i.si UOIE fifl ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1916_01545.pdf · aliás, embora em esboço, já tiiibn apresenta-dn a S. Ex. em 191-,

JA iwcre — J-cgunda^cira, iu uo Aura ae iy-utL 1r_

, UtTIMOS TELGGI-tAMMASi.f ? DOS COKr<E„FQNDCKTeS^t5lJCCIAF50A/lhOiTQ«Ui NO INTERIOR 6 NO

EXTERIOR fcSFRVtCOkjMfl-J-ãi- WBam

Um novo Contestadono norte

O Sr. Wencesláo faz umappello aos governadores

do Amazonas e do ParáNão obstante jA nos termos oreupftiln, com

algumas minúcias, da pendência territorialentre o Para o a Aiua/ouiis, dcbaldu pro-

Icurámos boje novas Informações sobre o a:,-j.Miinpti) o que nos trouxessem mais lu/ sobreos boatos das graves oecorrenclns cslampn-dus em telegranuniiH du hontem dn A. A.' A' tarde, cntretnntn, conseguimos saber

jque o Sr. presidente dn H-ipublIrn recebeui uma ciiinmuiiicaçfio offieinl daquella* o;'-' correncias, resolvendo immeiliatnmeulu tclc-grupliur nos chefes dos respectivos listadosappellnndo paru o patriotismo tle ambos,afim tle que seja evitada n reprtiducçfio da-

j quelles laiuciilnvels iicoiileciincnlus.

A crise de transporteO commercio da Bahia con-

tinúa protestandoenergicamente

, O Dr. Augusto Ramos, representante junton Federação das Associações Commcrclnes doBrasil dn Associação Comn.eieinl da Bahia,recebeu desta hoje, lendo-o «a sessão seinn-nol «Ia As.ociução Commereial, o seguintelelcgrainmr <"Telegrnmmas dnhi procedentes e pablic.vdos pelo "Diário dc Noticias" informam «piso governo pensa não exislir carência tlemeios de transporte, visto o director doLloyd ter provado com estatísticas a incxi.-tenèia de crise, e allcgando que as queixas

1 do commercio são muitas vezes injustas.ignoramos o que se passou noutras pra-

ças, mas a nossa podemos nffinnar quevem, desde longo tempo, reclamando commotivo justíssimo n falta de vapores, espe-cialmente para os portos além de Recife.

Agora mesmo o vapor "Bahia", que «leupraça a 1.500 volumes que foram, nnlcs dcsua entrada, distribuídos por diversos corre-gadores, recebeu apenas 44:) para o Ceará..75 para Natal e 1" pnrn o fará, deixandosobre acua 'cerca dc mil volumes destinadosno l'ará, informando o conimandnntc quereceberia os 1.500 volumes a que dera pra-ça, caso fossem para Maceió e Pernam-buco.

Aqui continua havendo absoluta falta de.praça para todos os portos além de Peruara-buco.

Rogamos V. Ex. agir, juntamente n Fe-deração das Associações Commcrciaçs, pe-rnnte o governo, de modo a tornar bem co-nhecida a nossa critica situação.

Aproveitamos o ensejo para reclamar-cou-tra o excessivo augmento dc fretes em lo-

! das as companhias, os quaes ameaçam ain-' da maior alia, perturbando assim o moviinen-to de operações do commercio. Saudações.—

¦/Antônio Coxia Uno, presidente. — João Cos-ia Leal, secretario. Associação Commereial."

--—_^ _^. ¦¦' ¦""" " '¦" ¦¦¦¦ ¦ i ' ''"" *** ' . "" J-'-'^"1-1 i ' ' ———-»— :«*--___

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0 Sr. prefeito faz visitasO Sr. prefeito visitou hoje o Theatro iiíu-

nicipal. examinando os trabalhos de Jcco-rnção confiados aos Srs. Viscouli e Arrioedo,

S. Ex. esteve tombem no Almoxarifado daDirectoria de Obras, á avenida Gomes Frei-re, onde teve opportunidade dc ver duas co-lumuns destinadas á insRlllação dc appare-lhos íneleorologicos. Essas ccluninas, mau-dadas vir da Europa pelo prefeito Passos,serão collocadas: uma ria praça Mauá c ou-tía na praça da Bandeira.

A da praça Mauá mede reis metros deali ura.»- —.-.,¦-¦__—i ¦ ¦¦ i «atoSg-—¦#-¦¦¦ — ¦>¦¦—¦¦ —¦

A Asscfiaçao Commereial reuniu-sa nojs em sessão semana

Esteve hoje reunida mais uma vez a dire-cloria da Associação Commereial, compare-colido todos os seus membros.

, Depois de lido o expediente o Sr. barão deI¦Ibirocahy, presidente da Associação, propoz

e foi approvndo^quc a Associação Commereialadherisse á Conferência Algodoeira.

Tendo sido recebido um convite do Con-gresso de estudos da reforma das tarifas de' transporte, fosani p?!o Sr. presidente indica-dos e acceit . s para representarem a Associa-ção os Srs. Dr. Augusto Ramos e João Scveri-no da Silva.

A direciona da Associação resolveu egual-mente convocar u:na assembléa geral extra-ordinária, antes da eleição da nova directoria,afim de apresentar, discutir e approvar a rc-forma dos estatutos ' onrtc que te refere aonugriiento do numero c membros directoresna formação do conselho deliberativo.

O Sr. Dr. Augusto Ramos, lambem repre-'cnlante da Associação Commereial da Bahia,lez a leitura de um telcgramma boje recebidodessa a:::. :!.-.ção, sobre a crise de transportesma ri ti mos, tclegrámma esse que publicamos'.cai outro logar.

A reunião terminou ás 10 1|2 horas.-» _a<w >Q crime no Odeon

fFoS pB*oi-isncis-aio

Cavales... tioPor despacho de hoje do juiz da 0* Vara

Criminal foi pronunciado por tentativa dc"homicídio o coi-onel da Guarda Nacional Ca-.valcanli do Rego, autor dos ferimentos porarma de fogo feitos uo capitalista Carvalhaes,

i.uo cinema Odeon.f O juiz impronunciou o coronel Mendes de•¦Moraes, por não haver nos autos prova dc co-

autoria no crime._sj»B_.

Os dentistas do Exercito per-dem uma acção no Foro

O Dr. Pires e Albuquerque, juiz federal da2» Vara, julgou não provada a acção em queos segundos tenentes do quadro dc dentistasdo Exercito, Julio César Monteiro de Barrosc Antônio Jansen Tavares, reclamavam con-tra a classificação do almnnak militar dc1912, que, alterando o de 1911, os fez baixardos ns. 1 c 2 para os us. 4 e 5 da respectivaescala.

Fãllecimento em S. Paulo' S. PAULO, 10 (A. A.) — Falleceu hoje, noHospital de Santa Catharina, o professor Al-fredo Prcsscr da Silveira, director da Escolajlrofissional Feminina desta capital, onde era|Muito estimado.

¦*li_|#[t_i

0 Sr. Tavares de Lyra nãofoi hoje ao Thesouro

So L íi-"T?yai',cs de r,yra n"o compareceu hò-___?n «n-c io da Euzenda, por ter acompa-Sita 1 q V Prfs'dente da Republica na vi-

ProvLinZ; lcz á InsPectoria de Portos.«o Min li "cnl,° amanhã S. E„. compareceráS p mèisT»? da,?aZond1'. afim dc despacharião ¦ que estao dcpci^ido de sua deci-

O PIAUHY EM FOCO

0 Si, Mipel Rosas ;perdeu a trã-tontana ?

Al IniprcsBòos do Sr. Follx P.oheooSobre o tcletfriiiiimii expedido pelo governa-dor do Plauliy uns deputados Joaquim Pires

c l.liir. Murllus, tctcgrninmn um- mibllcÃmuicm iiiiini In;:,a-, um dos nossos companheirosleve oceasião de trocar ligeira conversa coiu oSr. l-i-li-, Pacheco, r\ (h-imiadii que, segundoa linguagem do despacho, procura fomciitur arevolução nnqticllc listado.

O Sr. Miguel Rosas, começou o Sr. 1'c-llx Pacheco, está apavora_0| ví-se cerciidu.jb*fnnltismas c está n gritar por loócorro, vTcTT-ma du sua liiuiKluaçAo cMilladii, victima doespecial estado «Ic espirito que lhe ervou acoiisiceueia de «pie 80 acha desmoralisudo uoPluuhy o nus vcspcrai ile nbnndouar o poder,sem a comiuisla de uma i,.vnipalliia sincera,nas vésperas talvez de se arrepender de tudoo mal que tem feilo A minha terra.

Não lenho necessidade de lhe dizer que nãoiinliiio ninguém a netos revolucionários. O te-icgr.-imiua <|iu- eu enviei no Dr. Ivurlpedcs, umtiiu antes dus eleições, so podo ser Ijitcriireta-do como manifestação revolucionaria pela In-lelllgencia do Sr. Miguel Rosas, victima dcum terror pânico.

Realmente, «pie mandei eu dizer naquelletclegrammii V (Jue disse eu que ousava espe-rar un daln dus eleições V

12, respondendo ús próprios perguntas, dis-se S. S.: Mandei dizer «pie rcuffiruinva meucnlhusinsmo pela causa «pie tomou como bnn-deira o nome honrado c illustrc do Dr. Kuri-pedus Aguiar e lembrei «jue o 7 de abrilMarca na historia brasileira a estrondosaqueda do governante uutoerulu, que contraria-vil «s aspirações iibernes tio paiz. Disse ainda,conforme vou lhe repetindo textualmente, queIni uo estudo tlessu época memorável, quedisciplinei ti meu espllrto no amor á ordem cno respeito ú liberdade, para concluir dizendoque ousava esperar que o Piuuhy, altivo, con-firmnssc iiiiqticlhi eleição os seus foros dccultura política, resistindo dignamente . emtodos os terrenos á pressão official c fazendovencer n moralidade, sem a qual não ha go-verno que não seja um villipendio c uniu dc-[;.•: dnçáo.

Como vê, não cxislc abi nenhuma idén dcrevolução. Não trepido uo euliiuto cm lhe nf-fi.-iiiar que, caso o governador prosiga emseus processos de violência", estou prompto aaconselhar meus amigos ú reacçüõ proporeio-nal, porquanto c este o único meio dc quetodb inundo tlispõe para se ver livre de umtitere tio peso do Sr. Miguel Rosas. E coiiven-ça-se o amigo de que não ha povo digno dedireitos, onde não ha dignidade para defen-dei-os.

O Sr. Miguel Rosas vive a proclamar peloIclegrapho as viclorias da.; eleições de seuc. ididuto. mas, olhe aqui, disse o Sr. FelixPacheco, mostrando-nos uns recortes-dovjòr-mies, veja como na maioria dos municípios aexpressão "zero" d a ui.ica indicação que sejunta ro nome do Dr. Eurlpõdos nesse rc-saltado dc eleições. Pois o amigo acreditaporventura que no município como Amaran-te, onde t- tradicional o prestigio político e tlefamília do senador Ribeiro Gonçalves, e on-de existe o Conselho Municipal maiuilcnidopelo -Supremo Tribunal Federal; pois então oamiço acredita, pergunto eu, que ali, no mu-nicipio dc Amarante, não Laja o Dr. Iiuripc-des'obtido um voto siquer ? Mas a prova doquanto onde não houve violência dc qualquerespécie, houve fraude, eslá no resultado cio-quente das eleições na capital. Ali o nossocandidato obteve quatrocentos votos, a des-peito tle todo o tlinhcir* dos flagellados, des-har.itado pelo governador com as eleições da-qucllc districto, a despeito da farça policialo tio contingente do fuiiccionalismo araea;ndo.

(Jue quer mais que lh- diga í¦— Fale-nos nn revolução IAh! a revolução!... O Sr. Miguel Rosas

está aterrorisado. Não ha nada disto, repito.Meu telcgramma, concluiu o Sr. Felix Pachc-co, nada mais 6 do que a expressão de um es-pirito educado no estudo das origens histori-cas da grande época assignalada pelo 7 dcabril, época que lauto me fascinou a ponto deme levar a publicar uri livro cm que retraceio perfil de Evaristo da Veiga, o espirito demais ordem que temos tido c tle quem diziaOttoni constituirá o único defeito o facto dc"haver travado o carro da revolução"._—_— 1 —o—» «

Ladrões de dynamiteUma appreSieiisão na rua

Vasco da GamaDous indivíduos entraram hoje cm um

botequim, á rua Vasco da Gama n. 103, pe-dindo ao caixeiro que guardosse um peque-no embrulho que traziam, ficando dc pro-cural-o ás 15 horas.

A curiosidade do caixeiro levou-o a quercr verificar ó contendo do cmbulho.

Com surpresa verificou que eram variasbombas de dynamite.

Foi, eutão, levado o fado ao coubecimento da policia do 3° districto.

O commissario Machado organisou uma di-ligencia para cffectuar a prisão dos dousindivíduos. Nas proximidades do botequimcollocou elle dous guardas civis.

A's 15 horas, de facto, os donos do em-brulho foram procural-o, sobraçnndo umdelles um baliu dc folha dc Flandrc.

Presos, foram conduzidos para a delega-eia.

Abi verificou-se que o bahu estava tara-bem cheio de bombas dc dynamite.

Interrogados, confessaram que as haviamfurtado de lira fabrica de fogos em Casca-dura, á rua Iguassú.

A policia, porem, não acredita nesla de-claração e; está apurando por completo ocaso.

Ao que se presume, a dynamite appre-heudida teria sido furtada de alguma repartição -publica.'

Uma coincidência que não deve passarsem registo é que ultimamente as queixasde roubo dc dynamite se avolumam. Ncs-tes dias receberam queixas deste gênero, asdelegacias dos 18°, 19" c 23° districlos.

'» «OO»-

A morte repentina do directorgeral da Armada chilenaSANTIAGO, 10 (A. A.) '— Na oceasião cm

que esperava um bonde falleceu repentina-menle o almirante Liudor Gacitua, directorgeral da Armada.

Ao vel-o cair nY. calçada, varias pessoasapressaram-se em soecorrer o illustrc offi-ciai, levando-o para uma pbarmacia e cha?mando immcdiatamentc um medico, que sópôde verificar n morte do almirante Gacitu~ivictima de uma embolia.-..ii I _8->n |

O DIA MONETÁRIOO cambio ainda hoje funecionou por com-

pleto ás taxas tle 11 5|8 c 11 21|32 d, e semmovimento. As letras do Thesouro foram, ne-goeiadas a 8 e 8 1|2 °\°.

Não houve negócios cm esterlinos, pro-curando os vendedores o preço de 21? con-tra a offcrta de 20$800. Em Rolsa as apólicesgeraes, antigas, foram negociadas cm alta efirme. Os negócios do dia foram, porém, depequena monta,

» ¦¦_>¦ i

O GAFE >Çólílíí-õ em alta a mercado de café. 'As

vendi s de hoje, no tolal de 5.9D1 saccas, fo-ram feitas ao preço di, 10$700, por arroba nabase do typo 7.

O mercado cm Nova York abriu hoje cmalia de 4 a 6 pontos. Nos dias 8 e 9 vinde-rnm-sc no mercado do Rio 10.592 saccas, cm-barcrií.m no sobbaio apenas B.839 saccas eo "stock" ficou elevado a 291.936 saccas. Asentradas tle hoje foram tle 1.181 saccas porcabotagem e 1.387 por barra dentro,„_£_¦.__,t

LOUCURA SANGÜINÁRIA

Bm Jomem[jnH________e atira contra a família, ferindo tres pessoas

..3y*_)—_i ii imniiiiiiii WÊÊmAmmmjk mu i . -w^

— - - — .- |, || >¦--»-*- »* i i ¦

0 pfivileoio das cadeiras de en-|0 "GuajarápttMifnMihn' -—

UTlMft5tNFOr\MRÇÕ_5lfRftPH-fV5eM!NUOO_ft5SODT0D/TAr\EP0RTAQ_W IR

oa°A NOITE" 5

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NA IMIA 1)1? SAItAVATA'- OS FERIDOSGONSEGUIÍM FUGIR 13 O DOIDO TOMACONTA DA 11JIA, FICANDO COM UM F1L1I1-

MIO DE l'M ANNOUmn serna horrível a que se passou boje

numa pequena ilha no fundo dn bnhin — ailha de SnravalA, que eslA destinada a for-neecr notas sinistras, pois ha pouco tempose deu ali uma grande explosão dc pólvoranos depósitos de Mayrluek & C.

Itisidi.i nn ilha o vigia dos depu.'Io. aliC-islentcs c de tres casas uulcas.

Jaclnlbo Martins Sanches, o vigia, tinhacm sua companhia a mulher Ollvin GarciaIsníenin, seu filho, de cerca dc um nutra, cos pnes de Ollvin. João de Deus Garcia, comVI annos, c I.ui-.lu Ismenin Jeronvnia. «Ic ¦!*)nillios, todos hc-panhóes.

t)e tempos a esta parte o vigia começoua apresentar syinplomas dc desequilíbriomcntiil. Isso, porém, .só era notado pelamulher, que tomara precauções, csíjndeiidòns armas «pie clle usava no serviço — dousicvólvcrs.

lCllc voltava a insistir pelas armis, dan-do isso logar a que tivessem rasgas.

Hontem á noite Jacintlio «onseguiu ter osdous rovólvers c fazer com essas armas oserviço dc vigilância.

Hoje, aindn com as- armas, entrou elle cmcasa c, como houvesse passado a noite cmclaro, pediu uma chieara dc café.

Foi einquunto sua mulher voltara a ser-vil-o que se desenrolou a sinistra scena.

Ue repente, sem dizer uma palavra, sacoudos dous revólvors c disparou-os a um sótempo conlra a mulher.

Iteccbcu cila um ferimento e, percebendoqnc seu marido estavn desvairado, saiu acorrer, grilando soecorro.

Seus pues necorrernm no local, mas tive-ram que retroceder, pois foram recebidostambém n tiros.

Foram também feridos, mas, ainda assim,puderam fugir. 13 os tres, apavorados, Ira-taram dc tomar n direcção da praia, do ladodc Cordovil, pondo-sc ali a gritar desespe-radnmcntc.

Um pescador que passava approximou-scc os recolheu ú sun canoa, fazendo-se rnpl-dnmcntc ao largo c indo nproar na margemonposta, isto é, em Cordovil.-

Logo que os tres feridos puzeram pé cmterra foram rodeados dc curiosos, sendo eu-tão_ levado o facto ao conhecimento das au-toritladcs, que providenciaram, pedindo soe-corro pelo telephone para a Assistência.

Uma ambulância seguiu para Cordovil,tomando ali os feridos e os conduzindo ao

Posto, onde receberam os primeiros cura-II vos.

O Dr. Menezes Pinto, que soecorreu os fcridos, fez uma curiosa intervenção cirúrgicacm Luiza, a sogra de Jacintlio. Ussa senho-in apresentava diversos ferimentos feitospelo mesmo projeclil, o qual, depois dc per-furar o nnlc-hraço esquerdo e a região ma-mlllar do mesmo Jado, foi se encravar, cru-zando-se. no perienrdio. Nn occiisião em queo Dr. íMcuozes procurava cxtroliir a bul.iesln fiufiii da pinça, caindo no sacco do pc-rlcardicT* Jornnndo a vida dn paciente emperigo Imininenle. A prompln intervenção,porém, do medico, que conseguiu extrahira bala. salvou-a,

Ollvin, a mulher do louco, esta ferida nobraço e perna esquerdos, o seu pac no braço,ferimentos todos produzidos por bula.

Sclçiitc do caso, revestido de tão singuln-res fôrmas, a policia niaritiiua dcslucou umalancha, conduzindo o delegado do 28" distri-cio, para as precisas providencias na ilhade Siiravalú.

Segundo informações que chegaram, o lou-co Unha comsigo grande quantidade dc mu-nição e uma combina dc grande cleance,além dos revólvors.Diffieil era, até & hora cm que escreve-mos, à policia, desembarcar na Ilha, que 6completamente erma, estando o louco dis-

posto a matar os que delia tentavam se np-proximar.

Do pequenito não se sabe o que terá feitoo infeliz demente.As tres victimas foram para o Santa Ca-sa, sendo gravíssimo o estado da velha Lu-zin.

Até á ullinin.horo, não se linha conhecimentotio que se havia passado na ilha de Saravatá, üchegada da lancha da policia marítima, levm-do ns autoridades da ilha do Governador.Os policiiies, provavelmente só voltarão alianoile, pela distancia grande n percorrer.A Policia Mar>i-ima rece-

bida a tiros na ilhaA's 18 horas cominuniearam-nos da po-licia mariliuia que, sendo tentado o desem-baniu* na ilha tle Saravali pelas autoridi-des que rara lá partiram cm lancha, foiisso impossível por contra flins haver sidofeito fogo, a tiros, da ilha.O sub-inspector terminava a sua conimu-nicaçao dizendo que iam tentar novo des-embarque á noite.

lüiiiigiiA• __«a isiii

Foi ouvido esta tardeo marinheiro Dias

Martins\ O inquérito policial sobre a conspiração, querecomeçou pela manhã, entrou, em seus traba-lhos, pela tarde a dentro e estender-sc-á pslanoite.

O QUE DISSE FRANCISCO DLVSMARTINS

O depoimento do celebre auxiliar de JoãoCândido, na revolta dos marinheiros ziacio-naes, foi o seguinte :

Disse «pie, por oceasião do carnaval, depozperante o chefe tle policia a propósito deboatos dc conspiração c, nessa oceasião, le-ve opportunidade de affirmar, uma vez portodas, que, de tres mezes aquella data, ha-via definitivamente abandonado quaesquerpropósitos acerca desses movimentos revo-lucionarios, estando, como declarou, dispôs-to a tratar somente da sua vida, trabalhou-do honestamente para se manter. Para essecffeito, entre outras providencias que to-inoii, nfira de obter collocação e meios devida, procurou o Dr. Maurício do Lacerda,cm cuja casa esteve uma vez, com o fito deobter uma carta de recommendação para seempregar no commcrcio, de preferencia noEstado do Rio.

Effcetivamente, lá achou, entre outros, osargento Geraes, Sandes e mais um outroex-inferior do Exercito, cujo nome ignora.Como d sabido, o Dr. Mauricio de Lacer-da, nesse momento, como sempre o fez, pre-gon os seus ideaes.

Não conhece outros ex-sargentos, a não seio cx-brigada Leopoldo, que se aclia no Cor-po dc Segurança com outros detentos, o qualconheceu cm viagem de Belém do Pará pa-ra Fortaleza, á bordo do vapor "Olinda".

Convencido de que revoluções não se fa-zem com conversas, anás sim com armas, co-mo a dc 1910, e ainda porque a falta demeios, idoneidade c outros' factores estãoainda tornando impossível fazer victoriosoqualquer movimento, nestas condições nãose ímraiscuiria júmais em revoluções dequalquer! natureza.

E' possível ter declarado ser um acto dc lou-cura o ataque á casa do almirante Alexandrinotle Alencar como é possível mesmo ter aconse-lhado como inúteis c sem resultados práticosquaesquer planos a propósito de conspiração cporquê é sua convicção não haver nenhum offi-ciai de Marinha capaz de tomar parte, ou, porqualquer meio, prestar o seu apoio a movlmen-to dessa ordem.

Somente seria capaz de conseguir entre ai-guns marinheiros adhesões, mas disso não co-gitou nem cogitará, principalmente por lhe fal-tarem os méis pecuniários. Sem dinheiro nãoseria possível o uso de meios indispensáveispara chegar á marajá.

Eis, pois, entre outros motivos, as razões .queindicam claramente «íue não interveiu nosacontecimentos de agora.

¦ ¦<_»» í

0 que a junta apurada vae_eri„_ar amanhã no Conselho

O juiz federal da 1* Vara, Dr. Raul Mar-tius, enviará amanhã á junta apuradora, quese reunirá no Conselho Municipal, os envc-loppes contendo as actas daa eleições realisa-das a 12 de março ultimo.

Nestes enveloppes estão èscriptas as se-guintes indicações:

1» Pretória, 9 secções, 27 netas; 2', 10, 21;3\ 6, 13; 4% 8, 10: 5», 7, 21; 0*. 11, 23; 7',

8, 18; 8», 6, 13; 9', B, 11; 10', 5, 16; 11", 8, 15;12*. 12, 24; 13', 6, Í8; 14% 7, 22; 15% 15, 38.Total, 123 secções com 290 actas. Por ahi sevô que em quasi todas as secções houve du-plitaca dc actas c cm algumas até triplicata.

i _»-»¦

0 caso SolfierMnfanteFoi iniciado hoje, na 3* delegacia auxiliar,

o inquérito requerido- sobre o escândalo Sol-fieri-Infante pelo Drr Camargo, curador deOrphãos.

Dcpoz a mãe da menor Ncneni Infante,que foi interrogadi pelo ütt Honorio Coira-bra, promotor publicou-'—-"•——--¦¦.._

Ultimas noticias1 llli_llfl

(Recebidas até ás 18 horas)~e

O governo inglez requl~sítou mais vapores

LONDRES, 10 (A NOITE) - Oa armadoresinglezes estao nlarmadissimos pelo facto do go-verno ter requisitado mais 25 °|" da tonelagcmtotal dos vapores a serviço de passageiros c dctransportes.Nos circulo- marítimos não se acredita queos vapores neutros possam substituir auffieien-temente os que o governo requisitou.O3 estaleiros inglezes estão totlos oecupadoscora construcções para a marinha de guerra,impossibilitando, portanto, a solução do pro-blema de transportes que cada vez se torp;:mais difficil.

O "Avon^ e o -'Adam-ton" foram a pique

LONDRES, 10 (A NOITE — O Lloyd's infor-ma que os submarinos aliemães metteram a pi-q»«os voporcs Ingle-es "Avon" c "Atlamton".Morreu o capitão avia-1 dor VásconüPAUIS, 10 (A NOITE) -- Telegrammas dcHoma anniniciam ter morrido 110 hospital desangue o aviador capitão Viscanti, um «los maisarrojados c bravos aviadores que possuía oExercito italiano.O capitão Visccnti recebera, num "raid" rz-cenle, ferimentos dc certa importância. O ob-servndor que o acompanhara foi feito prisio-neiro pelos austríacos.

O ulümo communicado rí-:russo

PARIS, 10 (A NOITE) -- Telegrapham dePeh-ogrado o seguinte communicado official:'Os aviadores aliemães lançaram muitasbombas nas poviações da retaguarda das nos-sas linhas rin frente do Dvina. Os nossos acro-planos, cm represália, lançaram muitas deze-nas dc bombas sobre os acampamentos iuimi-gos 11a região de lliga. O bombardeio foi effi-caz, pois, que se observaram numerosos inceu-dios."Tres navios inglezes a

piqueLONDRES, 10 (Havas) r- A Agencia do

LloyiPs annuncia que foram postos a pique osvapores inglezes "vCufra", "Silksworthhall" e"Glenaliiiond''. .., „_.

A conferência do Dr. 'M^tSá Vianna commeníada ^í^

em ParisPARIS, 10 (Havas) — Todos os jornaes pu-blicani telcgramma do Rio de Janeiro relativo á

couferciicia do Dr. Sá Vianna.subordinada ao ti-tulo "A America e a neutralidade". As nffir-mações feitas pelo internocionalista brasileiroperante os alumno"s da Faculdade de ScienciasJurídicas e Sociaes tiveram grande repercussãonos nieios políticos e nos jornaes, que- lhes dis-pensam elogiosos commentarios.

fl Jury confcniiiou om as-sassino a seis annos de prisio

O Tribunal do Jury condemnou hoje a seisannos de prisão cellular o réo Antenor Maça-rio da Costa, que no dia 15 de novembro de1914, á travessa João Filho, no morro de San-to Antônio, após discutir, por motivos luteis,com seu dcsaffecto Euclydcs Julio de SantaAnna, contra elle disparou dous tiros de rc-volver. Euclydes caiu gravemente ferido, vin-do logo depois a fallecer.—— ¦ «a» ——.

velhoO Sr. ministro, interino) dá Fazenda adiou

para terça-feira, ao meio-dia, a venda cm has-ta publica dos terrenos situados na .área oc-cupada pelo mercado velho, na paraça 15 dcKoyembro. ...-,.— - - „

0 juiz federai também annullouo escandaloso privilegio

A questão do estrado elevado p.-.ra cadeirasdc eugraxato recentemente objecto du umacontenda forense, resolv.hla por sentença «loDr. Auto Fortes, .j-.ii • da 1* Vara Criminal,lambem foi dlxriilida 110 fih'0 federal.

Nn 1' Vara Federal Sebastiaui Slitu*iola,Francisco Navarro e Daugelo lliioiiavenlura,engraxate", nllcgaiidn .slurem iircju licadoscom o procedimento dn firma Senliorclli &(iilho, estabelecida A rua da Alfândega 11. 43,pedindo c obtendo privilegio de "um estrn-do para engraxate", que lhes foi concedidosob o 11. 8.1-1H, pediram ao juiz Dr. 1'aulMartins fosse esta patente aiinullnda, porqueo referido estrado ja era anteriormente usa-do por vurlos engraxates, ja ha alguns annos,sem privilegio c, assim, não houve privilegiodc invento.

Os rios, cm sua defesa, nllcgaram, prelimi-naiineiile.-a iuconipeteueiii da acção c a IIlo-gilimiilade dos autores pura a proporem c,"de nierilis", que a sua patente é perfeita-menle valida, por se tratar de facto du umaapplieação nova dc estrados cm salão dc en-gnixntc.

O Dr. procurador dn Republica, que fun-ccioiiou no pleito, concordou Integralmentecom os autores, «nicr quanto n competência daacção, e legitimidade dellcs, quer quanto áprocedenciu dn iiullidiidc dn pnlentc.

Após estas phases «lo processo, subiram osautos conclusos no juiz Dr. Raul Martins que,cm sentença bem fundamentada lui legisla-ção que regula a espécie, julgou procedente aacção proposta, anuiillniido, dc conformidadecom o nrl. 5o, paragrapho 1", da lei 11, 8.120,de lt de outubro de 1H8'_, a referida paleulede invenção n.'8.148, concedida nos réos, con-demiiaiulo-os nas ciislns.

Fuz resaltar o Dr, Raul Martins que 0:1 ca-ractcristlcòs «lesse privilegio não coustituembase para invenção. "Demais, diz S. Ex;, con-slituc verdadeiro absurdo, contrario ú próprianatureza, fuzer-sc dc posição invariável puratrabalho a característica de um privilegio".Uem antes dc março dc lílll, quando os rcosrcquereriini privilegio, se serviram nesta ca-pitai do systema dc engraxar sobre estrados,entre outros, Jncomo Slnffa, na rua do Ouvi-dor, cm 1905, e pouco depois E. I.a banca, nolargo da Carioca, c o autor, Navarro, ua ruaVisconde do Rio llrnneo.

Esta patente, ora nniiulladn pelo Dr. RaulMartins, è precisamente 11 mesma também an-niillada pelo Dr. Aulo Fortes, juiz da 1* Va-ra Criminal.

Ha, 110 caso, uma coincidência interessante.Na 1" Vara Criminal, Scnhòrelll & Oi lho eramautores na acção. Pediam fosse anii 11 liada apatente de Navarro c outros, para o fim decontra os mesmos apresentarem queixa-cri-me. O juiz, porem, niinullou a própria paten-te dos autores, como noticiamos. Agora, noforo federal, Navarro e outros figuram comoautores e Senliorclli & Gilho, réos. Mais umavez, pois, foi a patente «;. -¦ pòs-tiiam au-nulJada.

» -!->_¦ <

KW regressa aCerca de 17 liorw a (llreei.rla do Lloyd,

cm resposta a açus pedidos dt> lnfoi'mu«;„o,recebeu um icleftniinmn coiniminicamlo queo «QiiAJorá», de que tratamos em outrologar, havia » de regresso, chefiado a Nor-íolk, rebocado pelo próprio vapor «Slxoa«l.i , quò com elle a_alro„ra.

O eOtiíjarií» viaia sob o comutando docapitão I uiliY.lu de Mendonça.

COMMUNICADOS

NO

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*tt

Foi inaugurado boje, no cács do porto, umínclhornmcnto ha muito reclamado pelos cm-barcadores «le minério de ferro.

O embarque deste minério, vindo em vagõesda Central do Rrasilera feito por intermédio desaveiros, alvarengas c chatas, c depois comlu-zido para as ilhas, onde esperava o embarque,uos navios, «pie ficavam longos dias ao:largorecebendo a carga.

A pedido do çorameiidador Eduardo Rudgc,a Compagnic dc Fort fez irai deposito no cãesdo porlo para o referido produclo que, umavez, o navio atracado nclle será embarcadocom presteza, dado o auxiliados possantes gnm-dastes da mesma companhia.

Já eslá recebendo minério de ferro por esseprocesso, para os Estados Unidos, a barca no-ruegueza "Apollo".

0 Sr. presidente ík lepoioiinspecGiona pessoosme

o caos do pjrioAs anomalias que impressio-

naram S. Ex.O Sr. Dr. "Wencesláo Braz resolveu hoje ir

verificar pessoalmente os serviços de carga cdescarga do cács do porto.

Mais ou menos ás 18 horas, S. Es. ali che-gou inesperadamente e entrou logo era indaga-ções indo ver o serviço dc descarga que se <;f-fectuava no armazém u. Vi, do Lloyd Brasi-leiro.

Depois fez indagações sobre as necessidadesc as medidas necessárias para a regularisaçãode. taes serviços.

Os administradores ponderaram, cnlão, aS. Ex. a necessidade dos vapores nacionaesatracarem ao cáes.

Uma das causas que lambem prejudica inimen-samente o serviço de descarga ó a existência dosestivadores referentes aos guindastes que po-dem pegar de cada vez seis toneladas c sãoobrigados a pegar apenas uma.

O Sr. Dr. Wencesláo Braz ouviu attentamen-te todas essas ponderações c se mostrou impres-sionado com cilas.

Quanto ao «me S. Ex. presenciou no armazémn. 12 parece que o impressionou muito bem.

Em seguida o Sr. presidente da Republica,_m companhia do Sr. ministro da Viação, vi-silou lambem, na praça Mauá, o edifício t-os-slruido para a Inspéctoria Federal dc Portos,Rios c Canaes. S. Ex. foi em seguida ao pre-dio cm que a Ihspéctoria funeciona actualmente, r.o cács do porto, regressando parapalácio ás 1G 1|2 horas.

Parece assentado que o governo fará in-stallar no novo prédio t"..i praça Mauá as rc-partições subordinadas ao Ministério da Via-ção, ora instnljadas em edifícios alugados, oque representará uma economia animal Sicerca dc 50:000$, continuando a Inspcctoriaonde está agora.

-»—wgota*-»-

director do Hospital de SãoSebastião eo secretario da

Saude Publica tomam posse dosseus cargos .

No gabinete do director geral de SaudePublica rcalisou-sc hoje, ás 18 horas, a pos-se dos Drs. Garficld dc Almeida e Mauriciodc Abreu nos cargos, respectivamente, de di-rector do Hospital S. Sebastião e dc secre-tario da Directoria dc Saude Publica.

Presentes chefes de repartições subordina-das, delegados de saude, inspectores sanila-rios e demais funecionarios da DirectoriaGeral, o Dr. Carlos ScidI, einpossando-os, di-rigiu ao Dr. Garfiell dc Ah_cida algumas pa-lavras enaU-eendo a sua escolha para dire-ctor do hospital c ao Dr. Mauricio de Abreu,novo secretario da Saude Publica.

Os Drs. Garficld de Almeida e Mauriciode Abreu agradeceram.

Apôs esse acto, o Dr. Carlos Seidl foi aoMinistério do Interior apresentar ao Dr.Carlos Maximiliano os seus auxiliares, emeagradeceram a S. Ex. as suas nomeações.

O Dr. Garficld de Almeida, deixando oMinistério do Interior, dirigiu-se para o Hos-pitai S. Sebastião, onde assumiu as suasnovas fuuc;ões.

Todo o pessoal desse departamento da San-de Publica prepara para amanhã, dc manhã,uma significativa manifestação aa seu novo

idirector. ¦—.,--¦-• -

0

- ._'

¦ • -,-

Com uni dispendio relativa-mente pequeno, todos pode-rão mobilar confortável eelegantemente sua residência

na conhecida casaLeandro Martins & C.OURIVES, 39-4Í-43

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faça (por Interessepróprio) uma com-

e qualidadespor fim acabará comprando

¦ • 9

isso será certa a suaeconomia

largo de S. Francisco

,--*'::..:'-

:-M

BK-LEZ-t PHAS8:MÃÇEyTSC|Protesío

Não consinto que um funecionario daPharmacia Giffoni, à rua Primeiro de Mar-ço, procure vomitar a sua bilis contra aPharmacia Santa Maria, á rua liarão de Mes-quita, calumniando c injustamente ¦ affir-mando uma inverdade.

Desafio que venha provar a infâmia depublico para demonstrar que não pôde. sermanipulndor dc pbarmacia pessoa tão igno-rnnte c diffamador gratuito.

Substancias brancas : amido ca nf orado,snlicilato de bismuto e pó de talco, mblu-rndos, não podem dar um põ cinzeulo comoforneceram da Pharmacia Giffoni a um. He-guez."A Noticia" de hontem reetificou a ac-cusução, por ter assistido, em sua própriaredacção, á manipulação do referido pó,

Estiveram na Pharmacia Santa Maria dis-tinetos collegas c vários médicos da loc.ili-dade, que poderão dar testemunho do canri-cho e rigor observados no nosso laborai-'»rio.

O proprietário. — Arlhur Ferreira Lemos,

Grande exposição de moveisRua do Theaíro n, i«Tcíejiíione 4TC? G.

Lui_a Coutinho Teit-SrinkSua família communica aos paren-

tes e amigos o seu fãllecimento é con-vida-os a acompanhar o enterro, quosairá da rua Conde de Lcopoldina nu-mero 170 para o cemitério dc S. Fran-cisco Xavier, amanhã, ás 1) horas.

A BOICOTAGEMO alvitre da boicotagem dos produetos ,t(-

lemães pelos portugueses não teve nenhumresultado pratico. Decidida a boicotagem emllicse, não houve, entretanto; da parte dosque a resolveram, nenhuma tentativa de re-gulainenlação. Os que a aeccitaram ficaram,portanto, como aquelles patriotas que alliciàmvoluntários para a guerra, grilando:•—Prepnremo-nos,.; e marchem 1

Acecita a boicotagem, mas não rcalisadajella C' como si não existisse.

Mas pode-se encarar ainda a qucslão pcltliado dos interesses brasileiros que seriam fa<

V

,'»

Page 4: Aniío VI i in liill —-«f '>¦ « ^.i.si UOIE fifl ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1916_01545.pdf · aliás, embora em esboço, já tiiibn apresenta-dn a S. Ex. em 191-,

i

taliueule prejudicado*, sl houvesse uo Itiu rtle fiicio, a pusiilillldado dtiiiiu Biierru com-i.i-i.i-i dos portuHUeauí cuutra ns iiIIuiii.u-h,

Aüiuitthlu a !»•-!¦ i¦ - duas iiiduitriu* nu-•Iuiiiim «criam logo priiicipnlmento ylindíll

jf, dus charuto* o a d 11, «ii«« i.... oudo ha eu-pltnes alleiiiíioi», mus qug *Ao «xiiloraUn» por«¦«¦mi .min., i esueiieitilmenfe brasileira», fun-i.l.u .nulo -«¦ I. O IViíillHHI il.li leiH I.i.imI. -ii. ¦..

com a 11-.. .ii, ..I...H. das nutortüÃdoi braiilèl-ra*. li' certo ipic nu muitas dellas domina aufluoncla doi nllemAoii mus dmuiiui dumniudo tão legitimo que qualquer outra in-fciuiiui.i lho p«....- tomar o passo,

De facto, tratn-ie dc companhias «ujos ti-tidos, .11 >.-..---. comi) dobonturet, Wm cotnvAo uulinha, ci.i. in quer quo •« i.i, iilloinuo ou ingle*,ioi-.tii.un ou franccx, píuio adqulrll-oi >• pode,pela posso dos nu mos, loriinr-to ficnhnr dastniiipaiilihis, listas, como so ve, têm um cara-itir nacional, Combüel-ai não seria hoicotnrmtãreues do allemuek, mas du toda gente, eferir lübtltui(uOS iiilviigiiiiiiltidas peíaa lei»brasileiras, perante as quites adquiriram di-feitos, submetiendu-io A* obrigações correllu-tivas. Neste caso, n bnicologcm seria uma 111-Ira..;.in. (pio o goveiiio do liia-il estaria nodever do embaraçar, punindo os Infractores,

A questão de facto evitou, felizmente, uquestão do direito, \ iinpralleabilidadc do ai-vilre, reconhecida pór aquelle» mesmos queD teriam du reallt.u-, matou o incidente.

Para se calcular, porem, como a boieolageinprejudicaria Inlurc .ses puramente nacionacs,sa-.ta citar o caso i a uma das Industrias maisrisadas — a da c«!i veja. A' sombra dessa In-lu.lri.i, eumo se sabe, prosperam multas ou-,ra.s: a das garrafas, u dos caixões de pinho.B dos rótulos, a los pregos, Oto, NinguémIgnora que so fui dou em Água Dranca, SãoPaulo, a grande Companhia Vidraria SantaMarina, quo forneço todas as garrafas paracerveja As principaes cervejarias, pod.ndoproduzir ale 100 mil garrafas \or dia. Aquiiprsmt) no Ilio, já existe a VidiV^a Carmell-Ia) que v.ic começar a funecionar. -«-O pinhopara caixas vem exclusivamente do Paraná,podendo-se calcular que as cervejarias do Itiodespendem para mais dc mil coutos por annofò com essas Indti Irias, li muitas outras In-duslrias, como a dus pnlhões, a das rolhas, adas carroças c a dos arreins prosperam pn-r.-illclamcutc com a du cerveja, de qur nãoninas.

Mas ba ainda o lado tributário da questão.Só de impostos de consumo as fabricas decerveja do Mio p.iun para mais do tres milcantos annuaes, ai m dos impostos de indus-Suas e profissões c predial c licenças.

As.Om, não poderia o governo do ffrasil,com tantos inicie -cs nacionacs ligados a cs-sa questão, deixai dc agir contra a boicota-gem. lista, no que loe.-i á cerveja, não se po-dcri.i cffccliiar nem contra o hipulo c a ce-tilda, que já não vém da Allcniaiih.i, pois sãoHftpoi lados dos Iv lados Unidos.

ltecouhccida, portanto, a Impratlcabilidadeên nb itrc, o melhor é consolar os que o su:;-geriram, convidando-os a tomai*,,, uma eer-veja gelaria...

snt$jmA NOI!ü — Sçgmidi-Iciva, fo dc Abril 4© 19*

Os íanií-nqtieiros em[0"Oti(ijará" desarmadoagitação

Data de vários nu., ¦> JA a ..gltaçCo que lavíflnus .•!.!•• «¦-, do padeiros e tnmnmpielros, 'i'¦«

u«bem, a principio, a dos emprrgadoi de reslnii-rantea o easas de pasto adt.criu no iiiovlnicuto,mas seus Inleressus furam loiío conciliados,

Noticiamos us luccoinlvai rounlffoi daqueUálduas i-l.iv.r-, ua 1'VileraçAn Operaria, reimlõcique, nos poucos, foram tuiiiitndo-se agitadascada vez mnis, occaslouaiido quasi n 1:1 .-i«- «iasicfeildns classes.

Protestavam ns operários pela roaulamontn-¦..oi das horas du tnihnlhii, contra medidas [>¦>•-(tis em pratica pelos imtrAcs e, aiudii, pela ac>qtiisicAii do melhoria de sUuncões.

(Trauscrlpto do "Correio da Manhã"),

LOTERIA FEDERALllesumo dos prêmios dn loteria da Capital

Federal, plano n. 341, exlrahida hoje ::tl-l!):i 20:0008000¦ltifiii-I :i i000$00()5.18'):) 1 '000500048718 1:00080005781 ., J:0008030

Prêmios de 200300013553 51272 49872 33122 1708740279 30710 52893 i:i7;0 288'J

Prêmios de 100$0002185 17018 41984 3331.1 2255S)

10008 28-104 595:12 5919 1(514150002 38420 1444(5 .1:5204 237317697 40S91 24942 10439 5571539141 11517 8394 14150 375II)8033 41489 19911 10072 17824

15201 30513 15027 44187 1369-12551C . .40(04 2843 15931 44052

© FJüGIf©Deram hoje :

Antigo 49;) VeadoModerno 217 Cachorro'Í1Ç> 589 ursoSaneado Porco

Para amanhã :

'251'100 630

PULSEIRAPerdeu-se antc-lioiucm uma de platina e brilhante

quem a entregará ruaÇ||jUifica-si! BJiierosiuiienteteto dc Setembro n. iiJ

1 iPEmiliano Bacellar, tendo contratado a ven-

«li) da pliarmacia de sua propriedade, "Phar-macia Bacellar", sita á rua Goyaz n. 154,Encantado, convida aquellcs que se julgaremseus credores a apresentar suas reclamaçõesco praso de 3 dias, a contar de hoje.

ilio, 10 dc abril de 1910.Emiliano Bacellar.

Typho, Uremia, Infecçcesintestinaes e do apparelbo urinario. evitam-so usando Urofa-inina, precioso autiseptieo,desinfectante e diurelico, muito agradável aopnladar. Em toda:- as pliarmacias e drogarias.Deposito: Drogaria Giffoni, rua Primeiro deMarco, 17.

Depois, fracassados ns projeelos de greve, aimprensa noticiou vários nltenlados anarchls-tos, Aii.un-, ostabeleelmenlos furam dnmulflcii-des pela ilyiiamite. A policia, entrando eraaccào, prendeu vários revolucionários, que fo«ram processados, São fados de hontem, quasi.

Pois ainda hoje esses mesmos motivoscausam agitação nus classes dos p: 'clros e t.v-manquolros, Na Federação Operaria, duas rc-uniões furam hontom rcallsndas. Unia A lar-dc, a dus lamnnquclros, «¦ a M-giiiidu, a dospndoiros, au anoitecer,

Desde alguns dias aos membros da Uniãodos Operários Tiimiiiiquclros eslava sendodistribuído um prospreto de convite A re-união, encimado ruir citas palavras: "Compa-hlieirosl Mais vale morrer lutando do que vi-\cr Bòffrendol".

liste pamphiclfi tem o aspecto dc um bradocontra associados que, traindo os planos diclasse ua reivindicação dus seus desejos, tal-vez mesmo movidos pela necessidade de se con-solidarem cm seus empregos, denunciaram Asautoridades policiacs aquellcs pluuns, frus-Irniidii-lhcs o exito.

li' o que se dcprclicnde das palavras; "Com-panhelrosl Todos vós snbels que na classe exi::-tem carneiros cobardes e traidores..." "lislãopresos ha alguns mezes quatro camaradas, tnl-vez os mais sinceros c mais arrojados ua lula.A sua solidariedade durante a classe agitadafoi tão grande que nós mesmo não a podemosavaliar". "Iisscs quatro companheiros são ac-ousados dc terem commcllldo um crime queninguém foi capaz dc provar o cllcs continuampresos", "estamos certos de que sua prisão,será gloriosamente vingada...".

Ao par disto, dizem que a reunião foi convo-cada por dons motivos: O primeiro, o que uci-ma ficou dito; o segundo "i para vos de-monslrar a situação em que nus encontramos,cada vez mais triste c mais vergonhosa".

O crime de que fala o prospecto é o referen-te ao attentado n dynamite em nm estabeleci-monto cm JacarópaguA. Correu o processo pela5' Vara Criminal, c o juiz, Dr. Cesario Alvim,condeiunoii os aceusados a 10 mezes de prisão.Fpi, porém, interposta appcllação, para a Cortede Appcllação, que ainda não se manifestou so-bre o caso. Dizem os operários tamnnquelrosque esses quatro eollegas seus não foram pre-sos em flagrante. A policia os prendeu a duasléguas de distancia do local cm que se deu nexplosão.

No summnrjo de culpa, porém, não souberamellcs, os aceusados, dizer qual o logar cm quehaviam sido presos.

Todavia, a classe, nn reunião de hontem,tratou de seus interesses, li os motivos queoxpúzçrnm Justificam o descontentamento deque está apossada a classe.

A tabeliã qnc, por oceasião dos últimos acon-Iccimcntos haviam conquistado, pela qual ashoras dc trabalho foram regulamentadas, (o pa-gamento aos páoseiros de 183 o cento dc pãcise aos pregadores de 100 réis o par iic pãosje ssa tabeliã acaba dc ser pelos patrões revoga-da por completo.

O que com sacrifício adquiriram acaba dclhes ser usurpado, li tudo isso, disseram nareunião, os patrões fizeram para manter a con-eorrencia. O cento de páos voltou a ser pago aHiíp e 15!?, c o par a 60 e 80 réis. A situação,disseram, estava se tornando insupporlavcl.No intuito de bariuonisarcm seus inlcrcssesconcertaram cllcs na reunião dc hontem va-rias medidas. ; 1

^O que se ipensano Lloyd

Yckiframma* de ls'o\a York psra esta canl-tal trouxeram hoje a nutlcla du que um radio-giiimum ali recebido, dn coumuinilttute do va-por "Slviolu", informava sebar-lo dosarvora*do na nnlto passada, ao largii dn ¦ -..h.. ii.iit.-i . ,o em perigo, o vapor "(iiiaJnrA", do lAoyü Uru-sllclin.

Km buiea de outros Informes, «silvemos noi"i-iii,i,ii-ni il." a empresa, onde mis disseramnenhuma communlcacão ter recebido o direeto-lia dn l.lnyd a respeito do desnírorauieiiti) do"Quajara",

Pensa-se no Lloyd que o que se deu com oreferido vupur nAo passa do avarias uns ma-chinas ou mi helice do "(iunJar.V, mio ¦¦ -i.i na-luralmente fluelilando, pois, ibo pinlc dnr re-liuquo (l "SiMIcila",

• -*m- -¦PJSJSJSJBJBJSJII

A Saude da Mulhercura todos os incommodos dc se-nlior.ts, taes como : heraorrhãfiiã,rcgrns'dolorosas, regras escassas, lio-res brancas, males da edade aitica

JBWsMWMWBsMWMWBaWWBMsl

Um club syrio-brasi-leiro

Para a defesa d.i colônia syrla do Ilio de Ja-neiro, um grupo de brasileiros c sjrios fun-duu o Club Syrlo-Brusllclro, de fius literáriosíccrcativo c sociacs,

A dlrectorla ficou assim constituida: presi-dente, Dr, Francisco Vieira; vice-presidente,Miguel Huphac! Hodily; Io secretario, Albertoda Silva Freitas; 2" secretario, Alexandre Edcnj1" lliçsouroiro, Tnmor Asmurj 2" thesoureiro,Hnhlb Bnúbiuo; procurador, Wadish Dciicz, cconsultor, o Dr. João Achar.

¦ mmm ¦-I 900 R"'ISSú ciio mes. Lniii|Kiiln» olcclricai

econômicas

CABARET DO RESTAURANÍ1)0

AVENIDA RIO BRANCO 179Inegualayel suecesso da «troupe» sob a

direcção artística do «cabaretier» nacionalSr. JULIO PÉ MORAES.

Hoje! Estréa da famosa bailarina hes-panhola P-EPITA OTROP e da cantorahespanhola BOBU', applaudidas pelas pia-téas européas.

AO GÀBAÍIE2 I AO CABARETI

As eleições presidencíaespiaohyenses

Recebemos de S. João, Piauhy,'tclegramma:• "Triumphamos aqui em toda ....

tipedes— Gervasio S12 votos contra 07 do des-embargador Costa.

O povo independeu te de S. João vibra decnthusiasmo com a victoria dos candidatosuue representam .1 altivez e a dignidade pi-auhyense. Dr. Pedro Borges."

¦WS»

o seguinte

linha: Eu-

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G Congresso Financeiro Pan-Americano

IMIKNOS AIRES, 10 (A. A.) — Hoje demanhã rcune-se em sessão plenária o Con-gresso Financeiro Pan-Amcrieaiio, afim dctratar dos transportes maritiinos c das com-municaçóes terrestres c telegraphicas.

A conunissão encarregada do estudo dessasquestões, no seu parecer, aconselha que sejarccommcndada aos governos das nações rc-presentadas no Congresso a ratificação doaccordo celebrado na Conferência Pan-Amcri-cana, reunida no Ilio dc Janeiro, e que osmesmos, prestem lodo o apoio q, coustrúcyãode estradas de ferro, dc accordo' com o ira-çado da projectada linha inter-contincntal.

BUENOS A1HES, J0.(A. A.) — A bordo dopaquetl; "Bjtoi" chegaram hoje dí* manhãos Srs. .Tuan Orlega e Francisco La&Dur, dele-gados da Republica de Guatemala ao Con-gresso Financeiro Pan-Americanc.

ii ¦ <+%** _

HieiiuaiuiiiuwuuMivKi¦ taplius

Collège du Sacré-Cceur de Ma^ieCOPACABANA, R. DOS TONELEHOS, 52

(Antiga Pensão Oceânica)O Collegio do Sacro Coeur dc Maria ji está

funecionando no seu novo prédio, á rua dosTonelcros n. ,r>2, Copacabana. Dirigido pelasreligiosas do Sacré-Coeur de Paris, esse estabe-Iccimcnto dispõe de competente corpo docenteconstituído, cm sua grande porte, pelas religio-sas que estavam nos Collegios do Porlo, Bra-ga e Viücu, em Portugal, quando rebentou a re-voluçíío que expulsou os religiosos daquellepaiz.

O Collegio adinilte alnninas internas, semi-internas e externas, lecionando todas as ma-terias do curso primário c do curso gymnasial,e ensina-se musica, pintura, bordados e traba-lhos de fantasia. As familias que desejaremprogrammas dirijam-se á Rev. madre direetora.

MANTEIGA VIRGEM¦ Pasteurisada (reclame) kilo a 3$8oo Ou"

«dor 149. Leitarla Palmara,

ao moveisRealisa-se amanhã, ás 4 112 horas da tarde,

á rua Senador Vergueiro n. 107, um de magni-fico? moveis dc apurado gosto e solidez; pia-no Pleycl, grapos estofados, dormitórios deperoba para casal e solteiro, grande varieda-de de moveis avulsos, bilhar, original e perfei-ta sala de jantar estylo inglez, columnas demármore, cortinas, bronzes, tapeçarias, me-lacs, porcellanas, crystaes, etc, tudo ao cor-rer do martello do leiloeiro Virgílio.

Nem deixarão meus versos esquecidosAquelles,que nos reinos lá da auroraSe fizeram por. armas tão subidosVossa bandeira sempre vencedora:

>¦*••!•¦

* • » • < t

* ' idOpesB° ^uern dó a fortuna mais rápida nas loterias o oi-feirei'* maiores vantagons ao publico:

RIJA 1)0 OUVIDOR, .151 ^^.Qmu^, 70 («m-«to«n«»K,.,a.E»«««oni,«,;a«„ to Ouvidor) — Rua Pri-niciio do Março, aU - Filial: rua Quinze do Novembroaü—S, Paulo.

Maria do Carmo LimaJosé Leoneio de Lima, Hcrcilia Ta-vares Lima, Elza, Maria Carolina deLuna, 1-raiicisco Borges de Lima Pran-cisca Borges do Carmo, Maria Lúciadas Neves, Ilorlcncia de Faria Barrei-

ros, filhos, nora, neta, irmã e amigas,agradecem penlioradissimos ás pessoas quecompareceram ao enterro de MARIA DO CAR-MO LIMA, viuva do capitão José Leoneio deLima e convidam os seus parentes e amigosa assistirem á niiusa de sétimo dia que porsua alma mandam resar amanhã, 11 do cor-rente, na egreja de S. Francisco dc Paula, ás -!) horas da manhã, ficando desde jA siucer*e extremamente agradecidos.

O primeiro tenente Anatolio Duncau foiposto a disposição do inspector do materialbelhco, para servir como encarregado dos dc-posilos e paiocs de pólvora daquelle departa-mento.

Dr. felles de MenezesClinica em geral — Esp. moléstias das senhorase partos. Cons. it. Carioca n. 8, 3 ás 5. — Resid;,Mem do Sá, 72. — Tclenh. UllC.^Chamados a qualquer hora.

Um guarda... incivilNa Galeria Cruzeiro.Um garoto passa junto a outro garoto e

mette-lhe o dedo na boca, por vel-a aberta. Ooutro, cuspindo, cospe-lhe na cara. Suem acorrer, os dons, um atrás do outro.

O guarda 406 corre também c consegue apa-nhar um delles, o do nome Paulino Gile. Ana-nLa-o e, quando os circumstaiitcs esperamque elle dè um exemplo ao garoto, ficam es-tupefactos e indignados, quando lhe metteas mãos na cara, furioso, arranhando-o, fa-zcndo-lhe sangue.

Depois de esbofeteal-o bem, o 40C solta-o.Os circunistantes agarram o garoto e trazem-n'o A nossa redacção.

Vimol-o ainda com o sangue derramado nacamisa.

O Rio civilisa-se...

Garage MercedesTEI.EPKONE

FALA-NOS O E8PECIALISTA QUE ACENTRAL MANDOU VIR DE

8. PAULO• ..of .um iKiliriainns em tempo, n Central

dn iii.i-.ii. deiinlc da trriuondu crine de rar-vAo em que se vi envolvida, tomou a doolll-va resolueSo dc empregar em mias locoiunti"yai a lenha, como um dos combustíveis maisem condições de substituir aquelle, o dessemodo .«Hivi.ir ,.- das difficuldades (pio temencontrado para obtonçAo do momo ma-teria! i

Ante-., porem, a dlreetnrla da Centrai teveo cuidado de inundar estudar o processo daqueima da lenha na Companhia Paulista derMrodas de Ffrro, onda o resultado colhidolem sido espantoso,

Para mio tomar tempo em experiências In-uteii, já tendo algumas Incomnllvas adapta-das, solicitou a directoria da Central daqucl-Ia companhia um profissional competentepara Iniciar o dirigir o scrvço nas liiluis des-su via férrea.

Conímlsslonado, pois, paru esso trabalho,chegou lionleni aqui o Sr. Julio Simões, In-spector do locomotivas dn Companhia 1'aulis-ta, lom quem conversámos sobre (So impor-tanto matéria:

—• Tomando a Central o exemplo da Pan-lista, no aproveitamento da lenha, como com-bustlvcl, disse-nos esso mecânico, a sua ad-inlnistraçflo presta um grando serviço aosseus próprios cofres, pela economia quo se'evidencia logo nos primeiros tempos, comolambem «'¦ uma medida patriótica.

A Paulista, continuou o Sr. Simôos, vivohoje (Irsopprimida, liberta totalmente dn car-vão, cuja Importância como combustível é in-egualavel, mas, que, entretanto, é um dosproblemas que conliniiailameiile prcoccupaiuas administrações das estradas dc ferro, pelasconstantes osciliacõcs nos seus respectivospreços.

Foi esta uma das mais fortes razões queactuarara no espirito do Dr. Molhar, directorda Paulista, para a substituição do mesmopela lenha, estudadas as vantagens pelo la-do econômico, entendeu aquelle engenheironão perder tempo e, de experiências cm expc-riencias, chegou ao mais feliz resultado, peloexilo brilhante que apôs algum tempo ob-teve. Tivemos, é verdade, grandes revezes noinicio dos trabalhos, mas a nossa perscye-rança, tapando os ouvidos aos comincntariose corrigindo os erros que surgiam, conseguiuvencer todos os obstáculos.

Um dos grandes iinpecilhos que nos atra-pautaram foi o desprendimento das fagulhaspelas chaminés das machinns, que quasi sem-pre prejudicavam os passageiros e muitas ve-zcs, cargas, ele. lisse obstáculo nós o remove-mos com a collocação dc nina grande tela dcarame ua caixa de fumaça da locomotiva,cuja marcha nfío excede de tres trinta e dous,e assim os trens da Paulista avançam diária-mente centenas de kilometros seguidamente,sem que esse iuconvnicutc, que era o espanta-lho dos passageiros os iiiconimode em via-gcin. Ha quanto tempo a Paulista gasta lenhacomo combustível ? — perguntámos,Ha doze annos seguros.

Neste caso, muito deviam ler soffrido asflorestas, retorquimos.

Absolutamente nada hão soffrido. Nãohouve resentimento algum nas matias, por-que, á proporção que se vac devastando amatla para a extracção da lenha, promove-sedesde logo grande plantação de eucalyptus,cujo crescimento è rápido e a sua qualidadecomo combustível é de primeira ordem.

O eucalyptus é uma madeira que pódc serqueimada ainda verde e o seu desenvolvimen-to ó tão ghínde que em pouco tempo offcreceelementos ás maltas para que fiquem estassempre providas dc arvores.

Foi encarando essas grandes qualidade quea Paulista, quando já estava applicada emsuas locomotivas a lcuha como combustível,entendeu adquirir terras A margem das suaslinhas, para por sua conta fazer grandesplantações dessa madeira, e é assim que ciladispõe actüalmcnte dc terras com extensas cprofundas plantações próximo a Jundiahy, oHorto Florestal Roa Vista, Campinas, SãoBento, Rio Claro, que é a maior de todas asplantações e, finalmente, a da estação dc Ta-tu', iniciada ultimamente.

Alem disso, nota-se boje por toda a zonaatravessada pela Paulista uma prosperidadecrescente na lavoura, porque até então os pro-prietarios de 1 erras sentiam-se desanimadosde fazer roçadas para plantações de cc-rcáes. Hoje das roçadas aproveitam-a lenha,que nos vendem, e o terreno, onde semeamcercaes, com proveito para si e para o com-mercio.

Encarando essa medida pelo lado financei-ro, nós vemos que as despesas com a lenhasão muitíssimo inferiores as feitas com o car-vão. Basta considerar que em uma toneladasde carvão que actüalmcnte se adquire ao preçode 90?000, e que eqüivale a 10 metros cúbicosde lenha, ao valor de 49000, se verifica umagrande differença. Pelo lado patriótico, é di-nheiro que não sAc do paiz, aqui fica, aqui égasto, com a grande vantagem de em tal ser-viço empregarmos centenas c centenas dosnossos proletários.

A Central vae ler, acredito, como a Paulis-ta, alguns revezes, porque a emprebcndiincn-los dessa ordem ha quem se opponha e atécombata, mas posso affirmar-lhe, habilitadocomo estou pela pratica, que insistindo a suaadministração nesse serviço, dentro de poucotempo todos os elementos contrários a tãobella iniciativa se têm annullado, pelos rc-sultados satisfatoriamente obtidos.

O Sr. Julio Simões-, tendo chegado hontem,procurou logo examinar as machinas que es-tão sendo adaptadas, tendo encontrado todasem condições de trabalhar com lenha.

Antes de correr o primeiro trem com lenha,pretende esse mecânico fazer unia experien-cia, para n qual já estão dadas as devidas pro-videucias.

» —à«t»» »

0 péssimo estado sa-Biitario de Magé

Providencias que urgemO Sr. presidente do listado do Rio, certa-

mente Ignora a «fflictlva situação em quese encontra o município du Mugé.

A Cãman Municipal dessa «Idade 4 Impo-tente pura deliellar u mui dal febres (pio aliestilo grassando com enormes projuliOI dapnniilaçÃo,

A BlUntenolfl mtdlca, em Magé, í um my-Ilio; nem mesmo a Santa Casa de ulMIlOOr»dia > te fuucclouuiidn.

Vlotlmai das febres, varias vezes, levamdias e dias a peruinliiilur pelas ruas da eldu-du a mingua do ioccorroí,

Aecresce, aluda, (pie as estradas du rodii-nem que ligam aquelle município as ciicum-vizinhanças «Mito quas! Intransitáveis.

Urge, pois, quu u governo fluinincnso nm-paro M.'i:é.

Biie, pelu menos, os desejos do quantosdali nos tem cioripto.

1 mfW ' "-¦

Mmpadoi' o polidor universalEM TODA A PARTE

<mt%*

Morreu fio vestir-seUma syncope cardíaca

Viísla manhã foi encontrado morto no quar-to em que residiu, A rua dn Itiachuelo n. 58,o Sr. Gilhcrlo Preaaaza, de 52 annos, Italiano,empregado no commcrcio. Estava completa-mente nu' o sentado numa cadeira, em posi-ção de quem iu vestir uma ecroula, que aindaconservava presa A mão direita.

Seus amigos procuraram a policia do 12°districto, narrando o oceorrido, pois ignora-vam si se tratava dc suicídio, crime ou mortenatural. Até ás li horas, porem, ainda nãohavia comparecido ao local o medico verifica-dor de obilos, não so lendo, por esse motivo,podido providenciar sobre o enterro e gabi-do dn causa da morte.

Pelo apurado na delegacia do 12\ no cn-tanto, presumç-so que Gilberto fosse victimade uma syncope cardíaca, pois, ha pouco tem-po sairá da Santa Casa, onde estivem porestar muito affcctado do coração.

A policia, por Iodos os vestígios, excluedesde jA as uypotlicscs de suicídio ou ducrime.

* • »ií< /WimiWII—IIIIWWMWW II l|S««WIU«Ull««iTOi83»a»t.3>B(|a^

OMEHCáDODECARNE miNo matadouro de Kkitiu Cru»

Aballdai hajei 007 rexes, 50 porcos, &(j cartteUros o .i.i vltòlldl,Murrliuiitess Cândido V.. du Mello, 45 r, eflnv

Durhcli & 0, 20 r.j Alexandre V, Sobrinho\ p,| A. Mendes &, ti., 58 r.; I.lmu d vm„. a4r.. I» p, 0 p. o ü v.i PranolKO V. üoularl, tli) rUU p. e li v.i fl. Sul Mineira, U3 r.i C, Oâite doMin.i'., 15 r.i .li'."- 1'iin.i.i.. du Abreu, 15 r.Oliveira Irmíos & C, ViH r, 14 p. e 7 v.j Un--.lim Tavares & (',„ .'15 r. o 7 v.j Q, doi ilolalhls.tas, 39 r.; Purtlnhu e* (!., Ul r.j l.uU llubu-iiiu r.; P. P. Oliveira & 0, 44 r.: PeruaiiiÍMSi Marcondes, 0 p., e Augusto M. du Jlgttii, nr„ 41 e, e 2 v.

Foram rejeitados: G l!8 r. e U c.Furam vendidos! 40 .i : r."Stock": Condido JJ. do Mello, 275 r.: tíu.

rlícb Si C, «17: A. Mendes íc 6, 527: I.Iiim& Filhos, 4211: Francisco V. Goulart. 157' rv:¦•, '-", 1112; G. Oeatc ' "•-Sul Mineira, 102; G. Oõ.sto do Minai,"ÕÕ! i"doa llctailiisliis, H.'lj Jofio PJmoiila de Abreu.

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uu» in i.uiii- ur., o.i; .nino i-iin.-nl.i ih> íMhcu,2211 Oliveira Irmãos ft (',., 728; llasllln Tavarn281; (Insiro A G., 8t; Portinlio & G., 111- ITP. Oliveira ft C, 381, o Lulx Uarbusa, 53. To

w v..0 trem chegou A hora.Vendidos: 551 I|4 r, 58 p., 48 e.Os preços foram oi seguintes: rezes, dè .«NI

,i ¥HiU; porcos, do 18250 a 18300; carneiros dll?fiuo a 18800, c vi lei los, do iffiüü a mu,

No niuludourn da Penhu

Abatidas hoje: 26 rezes.

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1 mflm

O "hmmtíUT9 mEntrou cm nosso porto, hoje, ás

o cruzador inglez "Lancasler", quexiliar o policiamento do Atlântico.

8 horas,vem au-

Casamento eleganteRoalisou-se na cidade de Porto Alegre o

enlace da senhorita Luisita de Souza, filha doSr. Luiz M. de Souza Filho e sobrinha do Dr.Pedro Mibielli.

Este casamento teve a nota distineta deelegância. A "córbcillc" dos noivos era ri-quissima e a realçar a belleza natural dagentilissima noiva eslava a "loilette" primo-rosa que em todas as cerimonias vestiu.

A "toilette" uüpcial fugia completamentea banalidade usual. Nada que recordasse cs-ses pesados vestidos de noiva, desgraciosos ccommuns. O véo era, então, um poema degraça e de leveza. Feito do mais fino tullc,fimbriava-o uma "grega" que lhe realçava otodo. A saia talhada sob os moldes da modaactual, num farto "ampleur", formando ar-tislicos "goudets", não tinha exageros, masrepresentava a mais artística "creation" namoderna arte de vestir. Mas si, na "toilette"do noivado, o bom gosto da distineta "demoi-selle" se evidenciava, o restante do seu cn-xoval era primoroso. Bntre todas as peçasdestacava-se uma saida de theatro, vclludo"mauve", com ramagens "ton sur ton", ricano valor do tecido e inexcedivel na belleza docorte. E os "tailleurs", os vestidos de "soi-rée" c os vestidos "trotleurs",iudo é nesse cn-xoval de um meticuloso cuidado no bom gos-to e na originalidade. Todo esse rico enxo-vai foi confeccionado no Rio de Janeiro, porMme. Guimarães, que tem os seus "ateliers"na rua S. José n. 80. E' certo que ali nãopôde vestir-se quem quer muito barato, maslein-se ao menos a certeza de que se & bemservido, pois que Mme. Guimarães caprichaem ter o pessoal mais hábil e em não deixarsair da sua casa uma peça que tenha o maisleve defeito.

Resnm-sc amanhã as scgnlnte* .I). Carolina do Carvalho Campos,

nn egreja de S. Francisco le Paulariu do Carmo Lima, ás 9, na mesma; Jos*Bernardino de Sou/a Peixoto, ús 0, namesma ; 1). Maria Virgínia C. da Silva, ás!l, na egreja dc Nossa Senhora da Luz, á ruan. Anna Nery ; D. Itosa da Silva Ilesin,as fl, na ogreja dc Santo Affonso ; José An-tomo Bernardo, ás 9, na egreja dc S. José;Benedicto do Souza, ás !), na egreja dn Divi-no Espirito Santo (Eslncio dc Sá); JoséLeopoldino Gomes, ás 8, na matriz dc SantaRita : Francisco Xavier Torres, ás 9 í\2, r.jmatriz da G'oria.

ENTERROS

O. S. Rodrigues & Comp.1 *****

Iift]p©ste paulistade vlaçfto

Acompanhada de vários conhecimentosdespacho de encommcndas nas estações

§ escândalo ii rua—.. ..^— ...*¦

DOUS DEPOIMENTOSNo cartório da delegacia do 17° districto

foram hoje tomados por termo os depoimen-tos do guarda 129 e do "chauffcur" Franciscolorrca Coelho, testemunhas do escândalo darua Aguiar.

Kstes depoimentos carecem de importância,nada adeantando ao caso.

Com ellcs está encerrado o inrrncrilo, cujosautos deverão ser brevemente relnlndos pelodelegado. - ..-__.: *;

—»«*nà»*—"•—mmmmmmmmMMWHmmmmmmmmmmmmm

ESIas queriam morrer,masnão morreram

Era preciso morrerem... Aquella vida de pri-vaeocs nao podia ser tilerada por mais tem-po.

Para morrer, disse uma, basta estar-se vi-va; e para suicidarmo-uos, disse a outra ébastante tomarmos uma cbicara de café... euma doso de lysol. •

E Leonidia Pereira da Silva, moradora Arua do Núncio n. 24, e sua amiga, Maria Ru-fina, residente á rua Buenos Aires n. 04, om-bas nacionacs e de 21 annos, resolveram hojedar cabo da vida. Entraram no botequim RioBranco e ingeriram café c lysol, esta drogaem diminuta dose. Sobrevieram-lhes imme-dialamenle os symptornas de intoxicação, soe-correndo-as a Assistenci», na delegacia do 4odistricto, e pondo-as fora dc perigo.

DREdffapAbpanles^Sir^peLanunietiota,-. Ru S. J<*é ;efi ás a hm .

"j^ ^ j,^ % ^ ^ ^ ^

Cachoeira, Lorcna, Guaratinguetá e Cruzeiro,recebemos a seguinte carta:"Os talões inclusos mostram a cobrançado celebre imposto de viação do Estado deS. Paulo. Como se vè de taes documentos,esse imposto é cobrado sobre o mesmo obje-elo tantas vezes quantas fôr a despacho, nãopodendo haver extorsão c originalidade maio-res em matéria dc tributação, pois cada dousconhecimentos se referem ao mesmo despa-ebo. Esse imposto é sempre de 20 °|° sobre ofrcle e alcança mesmo roupas de uso, amos-Iras e cbjectoís sem valor.

Viajantes que carregam grande quantidadedc amostras e que percorrem varias estaçõesdiariaaíeiite são assim excessivamente one-radas.

Não lí.vc-rá, porventura, mi interpretaçãona applicação desse imposto?"

CHARUTOS PAULISTASDE

Gosta Ferreira & PennaFeitos com fumo de Havana.lim todas as charutarias a Soo rios.

¦ n-i - ¦ H^tfr» ¦¦¦ —- — i—i.———

João Henrique Bastos Torres, ex-socio ge-rente da extineta firma Bastos, Pinna <& C,c José Augusto de Souza Brandão, o primei-ro eomo soeio solidário c o sogundo comocommanditario, communicam a esta praça, ásdo interior e ás do estrangeiro, que nesta da-ta organisaram uma sociedade mercantil emcpnurianditn, que girará sob a razão social deBastos Torres & C,, installada á rua MarechalFloriano Peixoto n. 112, para a exploração docommcvcio dc fumos e cigarros marca PAS-TOlt, rcabando do montar uma fabrica dota-da dos mais modernos c aperfeiçoados machi-nismos, conforme contrato registado âa Jun-ta ('ommcrcial sob o n. 73.306.

Esperam merecer dos seus anÜgfis amigose freguezes a mesma confiança com què sem-pre honraram n extineta firma acima referi-Or

Um medico praíici)DEZ MIL RÉIS POR UMATTESTADO DE ÓBITO

Veiu a nossa redacção o Sr. Luciano Josédc Castro, residente á rua Carvalho de Sá, 50,que nos narrou o seguinte c interessante ca-so:

E' casado, tem filhos e estes necessitaramde um medico. Chamou o Sr. Dr. Altila In-fante, com escriptorio á rua do Caltetc n. 2ÍJ0,sobrado.

Pagou-lhe lodo o seu serviço.Hontem fallcceu uma sua filhinha que es-

tava sob os cuidados do alludido medico.O queixoso foi procural-o e pediu-lhe o at-

testado de óbito. O Dr. Attila disse-lhe quesó o daria mediante o pagamento de IOíjOOO.

O Sr. Luciano relutou, mas, afinal, teveque pagar o attestado. Pagou, mas exigiu orecibo, que nos foi apresentado e que é con-cebido nos seguintes lermos:"Recebi do Sr. Luciano José de Castro aimportância de 10? por um attestado de óbitode sua filha que esteve debaixo de meus cui-dados médicos. — Dr. Attila Infante, r-z Rio,

tr—910."Abi fica registada uma queixa interessante.

Perdeu-se no domingo, 9 do corrente, ummolho de chaves no bonde de Coqueiros, quesae do largo de S. Francisco ás 10.55 damanha; quem o achou pode cnlrcgal-o á ruado Hospicio n. 35, 2o andar, que será gra-tificado.^s*32

Nomeação na FazendaO Sr ministro interino da Fazenda nomeo'.iboje o Sr. Manoel Tolcnlino Costa para o lo-gai^tíc escrivão da «ollectoria federal em Villa

Uma cavação orçamentaria ?A propósito de uma nota hontem publicada,

recebemos a seguinte conimuuicação:"Sr. redactor — Saudações cordeaes — Com

o titulo dc "Uma cavação orçamentaria?", aA NOITE dc hontem publicou um artigo cmque se affirma que ria lei do orçamento ge-ral da Republica, na parte relativa ao Minis-terio da Viação, figura uma disposição sobretclcphones que não foi approvada pela Ca-mara, ou que não devia constar do orçamento.

Em apoio dessa affirmativa é citado o "Dia-rio do Congresso", de 10 de novembro doanno passado, do qual realmente consta quea disposição em questão foi mandada desta-car.

Foi, porem, um engano ele publicação.Das notas da mesa, quer do Sr. presidente,quer do Sr. Io secretario e quer do Sr. Agenorde Rourc, director da secção da acta, constaque o destaque "foi rejeitado" e, portanto,mantida a disposição no orçamento.

O engano foi descoberto immediatamente,no mesmo dia da publicação da acta, e logorectificado, conforme poderá ser lido no "Dia-rio do Congresso" de 11 dc novembro do an-lio passado, pagina n. 418, segunda coiumna.

A referida disposição está, pois, incluídana lei de orçamento por expressa votarão doCongresso.

Com muita estima e muita consideração,sou, etc. — Otto Prazeres, secretario da Pre-sidencia da Câmara."

Foram sepultados hoje:No cemitério de S. Francisco Xavier: Marf&filho dc Ernesto Ferreiro, rua .Senador Por.;.

peu n. 135; Leopoldina. filha de Regin.ildn Deo-clccio Braga, rua Major Ávila n, 73; LeopoldinaMartins da Costa, rua Tuyuty n. fl: Antônio Pe-reira Farm Neves, rua I). Julia n. 72; Manoel,filho de Francisco da Silva Cavado, rua do La-vradio n. 107: Daniel, filho de Daniel dos San-tos rua Pedro Américo n. 212; Blademir, filhodc José Leonardo da Silva, rua S. Januário nu-mero 98: Camillo, filho dc José Pinln Gomes,rua Rapiru n. 55; Julio Limes da Silva, Hospi-ta! S. Sebastião; Maria das Neves CurvclJoCoelho, rua Coronel Pedro Alves n. 152; Del-idiim Sodré Peçanha, Hospital da Santa Casa;I.ourença Corria Braga, rua João Ricardo n. ílí;Cecília, filha dc Joaquim dnSilva, rua da Gam-boa n.lú'3; Fernando, filho de. Uldarico Be/o;--ra'Cavalcante, rua Borda do ?.'alto n. 44; José,filho dc Álvaro Dixou da Silva, rua FonsecaleJles n. S; Ludgcrã Monteiro, Hospital daSanta C.,:<n; Elisa du Siqueira Goulart, rua Ha-piru u. 273.

No cemitério de S. João Baptista: Anna dnSilva, rua Marquez dc Abrantes n. 160; .losõAugusto Novaes, rim S. Christovão n. 501; Ma-ria Carlola, filha do João dc Souza Mendes, ruaFernandes Guimarães n. 22; Maria Lucind.i Vc-reira da Costa, rua das Laranjeiras n. 531; 0:1-bertò Pcdrazza, rua do Riachuelo n. 78: Auto-nio Maria Pardal, rua Marquez de S. Vicenten. 92; Iracema, filha de Maria Bencdicta deJesus, rua Nascimento Silva n. 100; nm re-cemuaseido, fillwde Annibal Coelho, rua Mar-que:: de Abranles li. 8(1.—Baixaram hoje, á sepultura, nn riecropoledc S. Francisco Xavier, os festos mortaès dopintor Aurélio dc Figueiredo, fallecido hontem,de inlecção paratyphiea.

O cortejo fúnebre' saiu da rua 5. Leopoldon. 15, e a inhumàçáo foi feita em carneiro.—Foi hoje, inhumado no mesmo cemitério,o corpo do antigo negociante á rua Senador Eu-sebio, Bento Rodrigues da Cosia Pinheiro, quefallcceu na avançada edade de 70 annos

O finado era pae do Sr. Antônio Piodriguesda Costa Pinheiro.O feretro saiu da referida nia n. 202..—Foi hoje, sepultado no dito cemitério risub-official da Armada Thomaz Romero Gar-cia, fallecido em quarlo particular do Hospital

da Santa Casa.O enterro saiu do'pio estabelecimento.— Fallcceu houlem, em São João (PEl-líey-,a Exma. Sra. D. Isaura S. Thiagó Costa, es-

posa do Sr. João Rodrigues da Costa, nego-eianlc.áli estabelecido, dosando de vasto cir-culo de relações, pelos seus elevados dolcs decoração e de espirito, a morte da distineta evirtuosa senhora cansou naquella cidade amais profunda Consternação.-*—*Xi&tfSlmmm.

E' o melhor anão ó o mnis ca-ro. Adiicrcnle,medicinal omiti-

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to peiiüniãilo. Caixa 2Ç5Õ0, pelo correio"í§âüO,Vcnilc-soeni telas as PorluiiiaririSj Pliarmaciaso Drogarias e iio Dcjiosilo : Perliimaria Lopes,i Una Uruguayana -11, Hiy.

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Ura gra ode perigoConstituo grande perigo para a vista a compra duslentes sem um exume rigoroso. Quem precisar com-

prar óculos ou piiico-nes devo ir á Casa Vieitas á ruada Quitanda, Ot).. 0 exame c gratuito, das 8 ás 11 da manhã e de i áso da tarde.

s vicíimas d<trabalho

Quas? esmagado por uma pedraQuando em seu mister de cavonqueiro tra-balhava na pedreira da rns Ássumpção, em

Botafogo, de propriedade de Cid Loureiro, ooperário Daniel Marques, portuguez, casado,coin 39 annos, morador r.a mesma rua n. 123,casa 3, foi colhido por uma grande pedra querolara morro abaixo, recebendo vários e gra-ves ferimentos nelo corpo.

A policia do 7° districto, tomando conheci-do Rio José Pedro, em Minas sei dò lAnVr, *

?a% , ', ?.lrtnc">. tomando conheci- UVO G ÍIO SVStõnta UCr

«S«s# ítSPíSSW3ES l tfômTtís; ártssiaíílürs f^ -• t Dr- Re'-,° *¦ -^- ™» " «.Santa Casa. i bopes; tu.l b. José, 39, (k

 radiographia na,age

O radiótclegrapbista da fortaleza da Lnge,segundo sargento João Barbosa, por ter sidoaceusado de cumplicidade no ultimo movi-mento revolucionário que fracassou, foi, porordem do comniandante desta região, presono xadrez do 1» regimento dc engenharia.Iara que. o serviço radiotelegraphico da for>taleza acima não soffra," foram designadoapara substituir o sargento Barbosa os radio-telegrapliisUis de segunda classe Archimiiidl^into Amando e Odilon Garcia.T ' -•*¦*«aGUMB*—f ...:

DR. J. PERDIGÃO ás 10 horas.DR. MAURÍCIO L. DA CUNKA (d<Hospital do Canno) ás 16 horas.Avenida Mem de Sá, 2.3, soh. Telep.

1.63S, Centrai.

0 Dr. Altino Arantes 110Uruguay

MONTEVIDÉO, 10 (A. A.) — O Dr. Alti-no Arantes, presidente eleito do listado doSão Paulo, assistiu limitem á inauguração dtjCongresso Medico Nacional, para a qual foiespecialmente convidado.

Hoje irá ao palácio do governo, onda serajrecebido cm audiência especial, pelo Dr. Fe-iliciano Viera, presidente da Republica, ajquem será apresíntado pelo Dr. Cyro deAzevedo, ministro do Brasil nesta capital.

O Dr. Allino Arantes tem sido muito vi-jsitado no Hotel Oriental, onde se acha hos-Jpedado.

—K^OtiS» * ¦" "¦ *-*"

Doenças do apparelho diges-iüvo e do sistema nervoso. — jz 5our.a I

a às 4j

Page 5: Aniío VI i in liill —-«f '>¦ « ^.i.si UOIE fifl ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1916_01545.pdf · aliás, embora em esboço, já tiiibn apresenta-dn a S. Ex. em 191-,

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""'"" "" —JlliBãiiípTiriililiiiii iii " ":1iiniíiii«MÍwQ..I..,:

(34)

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7.1SfüllT_*--^fl;iiníin*i!cirnr^ cfe'Abril íle 19.B

SGR4NDE f. EMOÍIIONANTE RUMCKINI.MA AMERICANO-^••ji. i-

(Cada episódio, ciue pode sei1 lido d.slacarlamcnle,conslilue um film, a sen extjibido

nos cinemas Palha e Ideai}—&.»-

= 6 EPISOPIOA PlSNiV ] 5 TALIÃO

XXIA Alt.MADfllA DO Itlvl ARTHUR

Alnilii uuin vez era comprovada n perspl-rncla do "ilelectlvo*'. Os stippostos cojicer-tudores dn nrmiidtirn oram dous niimlii*- du"Miío do Diabo" como lumbeiu o» dous cnr-rcgnilores do lisprosso, que, k-inpos antes,haviam Icvmlo para o aposoulo di- Ciarei ogiiiirila-fiitn ei.i que In oceulto o seu cliofo.

Chcgndos nn casebro deserlo tiraram doeainliilulo a volumosa cnrgn, sempre onvol-tu nos piiiuios, e collocnram-n'a -.oliiv umnvelha cama, n um riiulo do quarto.

Então rapidamente puseram-se a dcsinon-lar, umn pur umn, ns pcçns ila nrinndura,jiriiii-ipi.imlo pelo capacete, O rosto adora-vel dc Elaine iipparcceu, de olhos seml-nber-los, com o; enlu-llos cm desnliliho c umamordaça na boca...

A duradoura acçflo do cbloroformlo niordoava-lhe ainilii o cérebro e entorpccln-lhii.' inovlmciilos, que continuavam, pnrn maior

BOiiurniiçn, parnl.vMidos pelas ligndurns quen proiidiiiiii,

O oslflllo de llICOIiseieneln em que se -en-coulnivn u rapiu-igu fncillinya n opcrnçfio quepraticavam os dous hnndldos. Em pouco fi-cou completamente livre do invólucro tleaço.

Não porcnmps tempo, disse uni dos bo-inen-, e triui porteniol-ii dopressn para nutracnsn,

t'in rumor vindo da rua chamou-lhe a ai-tcnçilo, „

One será Isso? pergiiuloii.Ambos prestaram ouvidos, ciitrenbrlndo em

¦eguidn n Jnnolln, pela qual espreilnrnin enu-lelosflmcnlc,

lin rão arranhava a poria, tcnlnndo eu-Irar. Era llu.ity...

Julgo que é o eão delia, observou oprimeiro.Como diabo ponde elie seguir n nossnplatn?Si o deixássemos entrar, poderíamos

nos rorllflcnr si o" ronlmonta deliu o Impe*ilir assim une nos perlurlie,

A proposlii pnrei-eu sorrir no raiupanlu-lrnque .-iiii. .ii.iiu a porln,

O "eolly" pi-eelpllou*se peln iiherliirn eCOrrCH A sim dona, n qiu-iu IiiuiIh-ii iilfecliin*-nmeiili- n iiiAo,

*- liem ves que v mesmo o seu c/hisllnl...r-M-liuiimi o liiiiiilldn,,, |{ o iiu-lhiir que lo-mus a liii-er (*. Ilqiihliil-o de vez.

E Iniivnrii iiiAo do revólver que nponlnvnparu Un i--- Nilo iiH-iis Ihko!,., exclamou o outro bo*'mem, abalxaiidn-lhe brii-ciiiiii-nle o limcu, O'tiro fúria luiriilho e pur iiinl-, ilcsorlo que-.irln o bairro, poderia Chamar n ntleiiçno...Nflo, o melhor & cslniiigiiliil.n; v iiuils sim-pios o muitos compromoíiedor., i

E assim liiliiiiilu ilirlglu-se paru o cflo ei.uins suns grniules mãos nln-rlns, pi-onipt- ungnnml-o pelo pescoço, Não teve lempo pnrnIsso.

O Inlelllgeiile miiiiinl recnini, livrando--«da nggressiui. A porln estava iiherlu. Numpulo Milton para n r i o dosnpparoBeu, dei-.-.aluiu o haiiilldo dc-iipoliliido e flliioMi.

VIhIp, ilUse o outro, ergiieiuto os luun-liroii Kllc eiiibrillhoil-le!. , , O que não sue-icileriii si me livesses deísndó fii/er o queui qm-rlu...

Durante algum tempo os dous discutiram,praguejando, o som do relógio próximo fe/-•e ouvir ein sele pancadas ulsliiicluflj recor-dando-lhes II fl inslriu-çoes rci-cbldll..

Euviilveiiini riipiiliiinente a mui íue.a unicobertas que embrulhavam a nrinnilurii e le-vnram-n*n pnrn fora dn caso,

No covil o chefe esperava, cercado por seusnuxllinron,

Andava a passos largos, de uni paru ou-tro lado du grande sala, tirando de vez emquando o relógio do bolso, consullnndo-o nu-ciosamente.

Por vezes parava, observando com nr pre-OCCUpndo o ferido que, esticado uo .sofá, ecada vez mais pnllldo, com ou olhos cerrado-,não pronunciava palavra.

O Dr, Hrarrlsson, sentado no lado deste,lambem muita-, vezes olhnvn-o iillentiiiucnlc.

1511o está mullo pallido!... disse o che-fe, parando .junto do cirurgião,

Sim! tlls3C o medico. Debilita-se endnvez mais.

SI lhe déssemos um pouco de wbisbvcom aiitiit quenteI lemlirou um dos nuilfi .lores.Noda dissoI,,, O álcool lhe seria ne-'fiiHio, doido quo se vne proceder a iiinii ope-llIÇrtll,

—¦ Duvida illssn? periiiinloii snrcnsllcnmeii-te o i-hele... Daqui n um quinto de hora amulher que deve dnr seu smi-Rie o esle bo-iiiciii eslurá nqul.,,

Fero**, recomeçou a enmlnhni- pela snln. l)vliiMniile u Insinijto siilnm-llie dns lahlus ex-rlniiKi^òcs rotiquenlias.

Ivsses iIiiiih lnciipa/cs JA doverinm lerehegnilo.,, Uniu será que não li-nhaiii feitoqliiilquer tolhe v .que lenliiim Csecillndo Arlr.cn ii-. niliihas instriicçÒus.'Umn pancada un poria fez-lhe virar n cn-In-vn.

¦ Ahrn! ordenou... Provavelmente sóoelles.

Os bandidos quo transportavam Elaine en-Irnriim..'—Ale* que eiiifliii!.,. Julguei que nfloiii-iibiiriiiin com o serviço...

Chefe, ii culpii mio fui nossa.,. Foipreciso convencer « ei-lmlo, que se nduilruudc nos ver chegar lá,i cedo...

Ilniii!.,, Nado dc explIcnçOos Vo*ris aqui estão; elln tnnihein.,. |J' qiiuiit.ihnslnl...¦ Õs criminosos tiraram as colicrlns que en-Volviam liluinc e, senlnudo-n iiuinn cadeira,pccunnvam-so em llvrnl-o dos laços.

lilln prlnelplnvn n recuperar os sentidos,Aos poucos yollnva-lho u conscleticln, Abriu-do os olhos, aluda maiores, então, observouo que u cercava com um olhar apavorado<|jle subitamente se deteve uo miiscarinlo, que,iá conhecia de mais, o chefe da "Mão dnDlnbb".

Ao vel-o, não ponde conler um grilo...í .— Soecorro!... soecorro!... clamou levnn-tando-se.ft O pulso brutal dc um dos bandidos rclc-ve-u nn cadeira...

— Pude chamar quem quiser, rapariga,ehaeoiuou o scelerndo com voz snrilonlcii...Ninguém a ouvirá. As paredes são grossasu seus grilos nfio n'ns iilriivcssnrno.

A cabeça de Elaine inclinou-se pnrn opeito, eniquiinto que, dc mãos cruzadas, pa-recia orar.

IK!*«-_í_-5S-___-_W_Vrf*J**"_H-^^

Esle folhetim r o fi' do 6o episódio, queserá cxhlbldo, quinta-feira, Kl do corrente, noscinemas Pulhf e Ideal.

Miw.'j«jgjMg*'*",**^*g*^¦jòí-j-.—;

***-_jbM»

Agorn, doutor, prpsegtilu o homem dolenço vermelho, cnbe-llie n vex dr intlr,,.Aqui .i-i o i-..¦i.-ni. A mulher cujo "-iiii*gllS deve AintllÍftl-0 n siilvni* u míssil iiiiiI*go,.. Desde que foi elln quem o pus IIOSSOc-liiilu, n elln compele llinl-o dellel,,,

A' vista ileiMi Juventude, dessa riuliiisnliellesn, que em piuicus uinmeulos, hi obsde-eesíc a es»a terrível sentença, iiAu seria ninisdo que um rndiivui* rígido e gclidu, o clriir-íl/lo iiAo ponde ivprliiiír um eslremoelineii-Io.

Devo, .n.t. . de tudo. disse, formularii essa mulher umn pergunta,,, E' mi-ii dc*ver!..,

*— 1'ols fnçn, desde que oslA nbiolulnmoil-le disposto n perder lempo,,,*-• Menina, ills.se o medico appro\linniulo<*n dc Elaine, eonseiilc i|ue eu pruliquc em si,i opernçAo un Iransfusito dn sangue'/

Ouvindo essas palavras, um arrepio gelouo corpo inteiro de Elaine,

--O senhor pergnnliiV... grilou nlerrnrl-Mídn... OhI uno, não, iiAoI... Não quero,uno quero!,,. NAu posso trocar niíiihn vldnpeln desse miserável. E lembre-se que OU le-nho vinte nnnosI,..

Ilnrrissou voltou-se pnrn o chefe, que, Im-passível, esperava, de braços criisndosi

•— Nno posso fazer o que o soilhtír mepede...llcnliiicntc!... Pois vejamos...

15, talando, tirara do bolso um revólver,que encostou A lesln do clinico.

Na outra nulo linha um relógio.Dou-lhe um minuto paru re..olver-se.

Nada lllllls...O doutor recuou um passo. O revólver se-

giiiu-o... fina leve nrcssáo bnslnrin parainzcl-o entrar na clcruldnde,.,

Perdoe-me, uiiss... Teuho mulher, fi-Ihos, que precisam dc mim... Sou um mi.."-nível, sei... Mim, é em nume delles quu lheimploro...

Com violento esforço, Flaine ergueu o bus-lo e, fcebnndo os olho..:

Seja feita a vontade dc Deus!... mur-murou.

A um "esto do chefe, os bandidos transpor-taram n rapariga pnrn o sofft, onde n delta-ram no Indo do Bciut-cndnvor que, dentroein pouco, in dever-lhe n vida.

Sempre ameaçado pelo revólver, o clrur-

f>

HAfl liiclii»uti>Hc pnra os dou* rnlcs que npre-u-nliivnm lAo pungeiile conlrnstei o fnelno*in, em ruiu physlonnnila se paleiileiivnm oscligiiuis do vicio e do crime: a loura e mio-ravel jiiveii, ii quem, algumas horiis nules,parcelam prumclildmi Imlos oi giisns, loilnsns nlegrlns, lodns o> exlases da vhln...

Pnisliiin, n déspota minguliiíii-iu inn- iieabA*.vn de onleiiiir es«.n nova pi-rvci dilnile. con»iorviivn-stí Immnvvl, coiitemplaiido essa em-polgniile niilllhvse v pni-eeeudo exultar desvlvngem ||o:io,

Ainda uma ves o cirurgião a cllc se dlrl-giii Implorniuloi

(I scnhnr avalia o crime de que mo for-ca a ser cúmplice?.., Toda u minha cxl-.lcii-ela f»l digna e sem fnlhiis... Oiicr o soilhnrme obrigar n dcslustral-n com NcmelhuiiluilcshonraV...

Como resposta A xupplien desse nobre ho*mem, de labor calmo e eonoeiilrnilo, o lm-pnsslvol Interlocutor leve uniu única juihi-vra..

Obedeça I...ü dcsvonluriido leve um gcslo de desespe»

ro. Com passo Incerto dlrlglu-so para osòfn.

Dc atiq miileln reli run um pequeno e sln-Kiihir Instrumento, que brilhava como prata,e que llnllll n fórnin de mu cvlinilni Aro eminúsculo, suleado por duas depressões pn-rullclns.

K" umn eatiul.-i! explicou prcpiiriiiido-serara fazer a iucisAoAuipreimi no braço delílitlUe o uo dn ferido.

O cirurgião liiiiodii/iu deliendnmcnte o In-striimcnli) nn nherliirn da pelle, com Inl ha-lillldndu que suns paredes inlernns, o oiido-Ihclinm, pnra empregar n termo tcchnlco, fi-caiam em conlneto ,-ihsoliilo uni com o ou-tio.

O chefe criminoso "liscalisava n operaçãodo celebre clinico com uma nllenção o uminteresse selvagens, como si estivesse salta-feito por descobrir na pequena cnnula um in-striimciito inédito de que poderia ulili ,nr-sefuliframeutc, para qualquer novo crime.

(C.oiiliniia)

«O SANGUE VICIADO E' A CAUSA LATENTEDE TODAS AS MOLÉSTIAS» (IBOÜ-VOIEÜ)

DEPURAE O VüSSO SANGUE USANDO A

Ufâ ^_L>W^ Hff1-rb<Licor (eKclí-siyaKríiíDSete we_geíafi

tf.tir-»-)

NOTICI-XSVão recomeçar os espectacuios do Theatro da

NaturezaA empresa do Theatro dn Natureza resol-

vou marcar para a qunrta-feirn próxima areabertura dos seus espectacuios, que o Oir-naval e a chuva suspenderam por algum tem-po, com tristeza para o publico intelligentcdesta capital. Assim, si o tempo, já hoje en-

.facniscado, periniltir, iremos depois de ama-nhã ouvir no campo de SaiitWniia a trage-dia grega, de Sophoclcs, adaptação do Dr.Coelho de Carvalho — "Hei (Edipo" — quelera como protagonista o actor AlexandreAzevedo.

A próxima "louvnéc" da companhia Christia-no de Souza

Deve embarcar amanhã para São Pauloa companhia nacional dc comédias e "vau-devillcs" C.liristiano de Souza, cuja estrêano Casino Anlarctica. da capital paulista,está marcada para depois de amanhã, com acomedia "Ku .arranjo tudo", do Dr. (Jau-dio de Souza. Essa "Iroupe", que leva todoo seu vnstq repertório- que aqui representouno Trlanon, depois duma temporada em SãoPaulo partirá para Porto Alegre, onde tra-balhnrá no Petit-Cassino, de que é director-gerente o actor Brandão Sobrinho.A peça do amanhã no Apollo

E' amanhã que sobe á scena no Apollo acspectnculosn peça "A viagem de Suzclte",aqui representada ha 1C annos com enormesuecesso. e que agora mesmo vem de ser re-presontacla com o mesmo êxito em Lisboa,pela companhia lUias, que amanhã nol-a daráa ver nesse theatro, melhor montada que emPortugal, lí' que a empresa José Loureiroconseguiu (lo Jardim Zoológico desla capitalvários nnimaes, que darão ao publico um es-peclaculo mais altrahcntc. "A viagem deSuzetle" vae, assim, ser representada comgrande rigor de "inise-cn-scéne". Estrearánessa peça a aélriz Magda Arruda.A propósito do "Meu boi morreu"

Do nosso companheiro, que cada vez maisinteressado acompanha os ensaios da novarevista que a companhia do São Pedro vaedar ao publico breve, recebemos o seguiu-te:

An reclamo não resistoDe dizer (pie prende c encantaDo S, Pedro o esforço seu:Nova peça, "Jesus Christo",Dará na semana santa,

.E, depois, "Meu boi morreu".Consla que o actor Augusto Annibal

foi contraindo para a companhia que o actorBrandão Sobrinho está organisando para oPetit-Cassino, dc Porto Alegre. Ao que sediz, esse actor terminará o seu contrato coma companhia Ohristiano de Souza depois queessa "troupo" terminar ali os seus espe-ctaculos na próxima "lournéc" ao sul.

Espectacuios para hoje: Apollo, "RosaTirana"; Recreio, "Amores de príncipe"; S.José, "O Marroeiro": Carlos Gomes, "A Guer-ra"; Trianon, "José do Egypto".

"Atiõile"Mun(*>XiVNlVElISARlOS

Fazem

-o

annos hoje: Mlle. Maria de LourdcsDolbert Lucas, filha do Sr. Arlliur MachadoLucas, despachante geral da Alfândega; a Esmã.Srn. D. Olivin Choves dc Moura, esposa do Dr.Ignncio dc Moura, ex-administrador dos Cor-rcios do Estado do Hio.

—Fa** annos amanhã a senhorita Alice Castroe Albuquerque, filha dn Exma. viuva AugustaCastro e Albuquerque.

—Faz annos amanhã o Dr. Luiz Barbosa, (li-rector da Poltclinicn de Botafogo. O Dr, LuizBarbosa passará fórn o dia dc seu nniiívcrsnrio.PELAS ESCOLAS

Na Faculdade de Medicina, perante a Congre-gnção, defendeu these, obtendo nota distinela,o joven medico Dr. \\'nldomnr Augusto dc Oli--veira, filho do industrial major Manoel Ansel-mo de Oliveira. O assumplo versou sobre o'•Conceito pnthogenico do diabete saceharino".CASAMENTOS

S*B>

O Sr. Álvaro Gonçalves da Cunha contratoucasamento'com Mlle. Verônica Fischer, filhadn Exina. viuva Coiistantino Fischer. Os noivose suas famílias léin recebido muitos cumpri-meiitos.BODAS DE PRATA

Festejam amanhã as suas bodas dc prata oSr, José Dias Ferraz da Luz e sua esposa donaHosinha de Britto Forroz da Luz. Seus filhose genro, por esse motivo, mandam celebrarunia missa, ein acção de graças, ás 9 horas, namatriz de S, Christovão.VIAJANTES

E' esperado amanhã, a bordo do "Pará", oDr. Pecrira de Lyra, director da Saude Publicade Pernambuco.

—listão nesta capital, vindos de Poços deCaldas, os Drs. Itaul Soares de Moura, seere-tario dn Agricultura do listado dc Minas, csen officiál de gabinete, Dr, Daniel de Car-valho, que léin sido muito visitados, no lio-tel Guanabara, onde se acham hospedados.LUTO

POiT-A-JOURMETRO 300 1VEIS

Só no ARAGÂORua ConJc do llomlini n. 00—Telephone 1.974 Villa*¦¦""""'"¦ " ' t ¦»-t3p-fc ¦ ¦' ¦"- ¦¦¦ ¦¦¦¦¦¦

Poderoso rortifleanto do sangue c regulador do todasas funeções oi-giuiicns: Coração, Fij*ndo,ltlns, Estômago,Intestinos o enfraquecimento dos Órgãos Gonitnos

Depositário.- nu Hio — CHARUTAÍUA PAHA' — Ou-lidei- 120.t*BFÍ

'lelcgramma recebido nesta capital trouxea infausta noticia do fallecimento em Parisde Mlle. Luiza Lamberl, filha do Sr. EmilioLnmbcrt, negociante nesta praça.

Mlle. Luiza contava apenas 15 nnnos. Oseu prematuro desappnrecimcnlo eaus.ou pro-fundo pezar na sociedade, onde Mlle. Luizaera muito estimada.MISSAS

Será rosada amanhã ás 9 1,2 horas, na egrejadc S. Francisco de Paula, missa por alma deD. Carolina de Carvalho Campos, mãe do nos-so collega Affonso Campos .

i»-_M_gtyg»-*'>—-——-¦-*¦¦¦ -•'¦ - -—**¦¦ .*¦—

mu mmmm yai»Doe. da Faculdade. Tratamento da

lepra por processo especial, da syphilis,moléstias da pelle e venereas. Cura ra-pida da blennorrhagia.

Cons. Av. Gomes Freire, 99. Das 2ás 4. Telephone 1.202, Ccfrtral.

-«str^6_--—1-

As sociedades recreativasFoi, como se esperava, uma esplendida festa

a que se realisou ante-lionlem no Bloco CortaJaca, por motivo da posse dn sua nova direeto-ria. Dansou-se animadamente até alta ínadru-gadn, não faltando ehthusiaflmo por parle dequantos tomaram parle na bella festa.

??g^!!i-g'M°-s***-*_*-^^

O suecesso do .Tocltcy-Club •>A festa sportiva do hontem, com que o vele-

rano JoeUe.v-C.liih inaugurou a sua estação spor-lha do corrente anno, foi nm triunipho emIoda o linha, triuinpho sob o ponto' de vistndas corridas cm si e triuinpho no locaiile á mç-didn sobre n supprcssão dos convilcs.

A reunião sportiva esteve Irrcprchcnsive],embora alguns jocUey.s tivessem difTicultndo assnidas em varias provas. Os fnvorito.s não viu-garain, mas os parcos foram licilaincnte dispu-lados, offcreccndo bellas chegadas.

O movimento das apostas ntlinglu a "íi:.-!!'!-?C chegaria a 100:000$ si a sociedade tivesse dis-trlbüldo convilcs. Ila, enlrelanlo, a ponderar:si o jogo foi diminuído de 13':G583 sobre o pro-vavel e a sociedade perdeu dos seus '2(1 "i" nquantia dc 2:731 $600, lucrou por outro lado arenda dos portões, que, dn habitual dc 1:000?,aproximadamente, subiu n -t:200.1i000.

Nno damos conimentarios sobre os diversospatcos, por já o lermos feito hontem.

Os prêmios SeabraAo joclicy Luiz Aroya, quo obteve o primei-

ro logar do victorias no Jockoy-CIubj sem pena-lidades, na temporada passada, foi 'entregue,hontem, o prêmio de 5009 instituído pelo com-mendador Gregorio Garcia Seabra, para galar-doar os honestos do "tuiT".

A entrega foi feita pelo Dr. Aguiar Moreira,com toda a solcmnidadc.

Excusádõ será lembrar a alia significação(iesses prêmios, que tanto honram os (pie os re

jp A rp H K 9Çi%stn'ii cliic, moderno, confortável, elegante — Quinhentos lognres, ca-

ma 10tes, galerias—Entrada continua—-Os melhores elementos—Bellos progrnmmas

ppmnmmmmfmmwnaí *¦ ' ' ' ' ' "¦M

ccbeni como o seu doador — 'sportninn-?digno, honesto e cheio dc reacs serviço:nosso "turf".

Os "book-ròakers"As casas de "book-makers", cpie apezar (Ia

deliberação recente do Sr. prefeito do IDistrJctp.'Pode-rn 1 leimaiani*!iii vender apostas sbb'fc coi-ridas de cavallos, foram,' sablimlo passado, i\\{\-uindas pela póiicia a slispender suas .trans'-'acções. li:.'-í- ,. . ¦ - ;

A ordem foi cumprida c das pedras dessascasas retirados os títulos de jogos feitos.

Fèotbaí. .Píira amanhã, ás lfi'1'2 lioras, no Heu espa-

coso "ground" á rua Guanabara, esteielub nu-iúincin mais inri "Iraining" para pVèparo clnsua "eleven" <|iie domingo vindouro dispulal-áO torneio "Inititun". .',.. 1

Os "teaius" escalados para este "t-raining"estão assim constituídos:

ã:Moraes

Vidal — Netto, .'" 'Kcntish — Oswaldo — Dantas

Barthó — Couto — Wélfáre — Gilvray — Cal*-'; verl

B: ¦¦Í-'"'i',Affonso

Cardoso — MoacyrCalmou — Fábio — Lais

- Celso — Raul -— Baptista — ,1. Carlosvas: — Erniini, Gonzaga,¦ Tijilndy, An-Honorio, Miranda.

A presença destes "plnyers" é solicitada cqjnbastante insistência, pois o dia l(i, quando terálogar o torneio "Initium", se approxima, e oFluminense quer quanto antes' formar a.siui""equipe" representativa neste torneio.

Netto -Rosei

tônico,

A tarde de hontemFoi bem uma compensação' a tarde dc lion-

tem na bella enseada de Botafogo-,O nosso publico amante deste "sport" aqua-

tico é que, farto de decepções e logros, se reli-,rou, deforma que o pavilhão de regatas esteve'quasi vasio. . r.

O primeiro encontro marcado era entre 0^Internacional e o Guanabara.

Aquclle entregou os pontos do segundo"toam" e enfrentou com o seu primeiro, a"equipe" correspondente do seu antagonista.

A luta foi boa. O Internacional esforçou-sena peleja, batendo-se com energia e denodo.

Não obstante, o Guanabara, bem mais forte,venecu-o pelo "score" de 8X0.

0 outro encontro, entre o S. Christovão e pIcaraby.

Também este club, como fez o Internacional,entregou os pontos do segundo "tcam", accei-lando-a luta com o seu primeiro

"tcam".O resultado foi o mesmo que 110 primeiro

encontro, isto é, o S. Christovão com a sua for-te "equipe" venceu o seu antagonista por8X0.

li assim terminaram os jogos, que foram, npe-zar dos grandes "scores", bons.

JOSE' JUSTO.

- s JãR?I r--'* _Míí_^-

mm If f^"f*.:lv.'"' '

g-S ; ."-'.'ii . -¦;.."¦¦¦¦;¦¦.

-S-. í$:jK |:nv, .-¦ w-: _p -¦ I ' *W v: l ¦' '^y-4 y&ifo-i - ¦¦<¦¦'''

i : fâki '$1' ' '%|i >-• íÁZ1'

' Í^^';;

' c*"-':vi l?5 t^tr ¦'•¦¦' H tyMwS, iseííi

QUINTA-FEIRAO famoso cinema-ro-mance que A NOITE

publica

j lf 11

Apresentação tle mais dousepi-scxlios, cada qual com

dous actos:

QUINTO CAPITULO:

A Alçava Azul Turquoza

sexto capitulo;:

Sangue por Sangue óu aPena de Talião

ijfigS&p'* l-piiiínuantiò cie moüo ininterrupto as cxhibições previamente|F-Sf|fi annunciadas do assombroso trabalho scientifico-policial, o CINE-'MA-'PATH1'.' semnre acompanhará passo a passo o desenvolver da publica-çao d'A NOITE. .

.. Os episódios vão se suecedendo quinzcnalmente, de modo perfeito eregular, até o desfecho e conhecimento das varias proezas da «Mão doDiábQ».

• - ¦ : No dia 27 serão projectados os capítulos 7 e 8, ou seja como sempre,mais quatro actos do mais assombroso trabalho enigmáticoem cinema—Exclusivo do Pathé. ;»j^»-=|- NA'PRÓXIMA SEMANA—Á famosa actriz Vencedora em todos¦Ipllpl' os cinemas applaudida e querida do publico carioca—FrancesaBertinj lia peca:

A PÉROLA DO CINEMAA seguir: A DEUSA DA BELLEZA Mme. Robine no romance

O ANJO DA GUARDA

¥.;©_S__íG-sí-£5 s©itiCk@S" EM MINAS

De S. João Ncponiuccno recebemos, comdala de hontem, o lelcgraniniu abaixo:

"Appcllando para a honrada defensora dosinteresses do povo, pedimos vcrhcrnr 0 bar-baio procedimento do delegado militar, alie-res Fonseca, espancando horrivelmente ns ac-ousados Ito/.arlo e Luiz Suar, n coronhndas,coices de carahina e cacete, para arrancar asconfissões do crime. Foi iniciado processocontra o feroz delegado. — Pedro Marquesde Almeida e Francisco Sarmento,"

PRODUÇTOS 0P0THERAPIC0SSILVA ARAÚJO

Dragcas, gottas e ampoulas de: figado, baço,panercas, ovario, cérebro, ele.

1,—«- rs U^>—• — ¦¦¦¦ ¦ ¦

Procurado por um grupo dc officiaes dcExercito, o Dr. Pnntojn Leite resolveu rea-abrir o seu curso dc elcclro-lechnica, quefuneeionará no Instituto lílcctrotechnieo. ICs-sa reabertura se verificou hoje, ás l(i horas,ciun grande concorreneia.

—at-*B>—

(' ra •¦ egouA's 7. horas e 40 minutos lançou ferros em

nosso, porto o cruzador da nossa Marinha dcguerra, "Tymbira", que garantia a nossa ncii-tralidade ein Santos, onde foi substituído po-Io dcslroyer '¦Amazonas".

1 ' " ¦'¦*.- . '¦¦—¦"... —»—mmnmy\pm a .¦¦¦ —¦ ¦¦¦

Syphilis. Moléstias das senhorasEstreitúmenfos ürctliraos, (^cm oporações),?gunorrrjiéas clironicus, cystitõs, liyclroceles, impotência,

e esporumiorrlióaCura cspcciitl e rapidn pelo

D'R.'";>C»ETANO J'OVIHE¦ dns 9 ás II o das 2 ús 5

[LARGO DA CARIOCA - 10 So>üi,

Drs.LeaJ Júnior e Leal NetoICspccialisths em doenças dos olhos, ouvidos,nariz e garganta. Consultas de 1 ás 5 — Assemblòa u. GO

(Só se responde a cartas assignadas cominiciaes.)

D. M. (Juiz de Fora) — Applique o der-matol._Z. S. — Deve se tratar de uma inflamma-

ção do utero e annexos, porém, só depois deum exame é possível affirmar.

R. P. S. C. — O seu caso não permitleuma indicação sem exame.

I'. H. G. — Não conheço esse medicamen-lo, mas ficlo effeito que diz produzir, trata-se dc uma panacéa.

W.W.W. — Existem numerosos metho-dos de tratamento osthophonico, porém, a ef-ficaria delles é relativa, pois a repetição équasi certa, salvo na hypolhese dc tratar-sede um hysterico.

Quanto á segunda parle da sua carta, nãoposso informar, porém facilmente consegui-ria na Direetoria Geral de Saude Publica.

Z. Z. A. Z. — As suas informações nãopermittem uma indicação.

Dr. DARIO PINTO (interino).

NAO HA MAIS NOIVAS chies c elegantes quedeixem de comprar seus enxovaes no r.ilaciodas Noivas. Uruguayana, í!'i — Hio. Peçam cata-logos illustrados.

SÍXÇAO INEDITORIAL

P^efeê.üs^a ele Ç^x&tmfbuCuinpr ndo um dever para com o Or. Poly-

carpo de Magalhães \'iotti, actual prefeitodeste municipio, membro dc distlnclissimafamilia; admirando 11 sua elevação de cara-eler c a imparcialidade como íídhimislcadbr(cousa laia nestes tempos) de que lem dadosobejas piovas; não querendo pffeisdc:* .-nareconhecida modéstia, venho pela iniprensiireridtín'do-2ho homenagens, patentear os meusprotestos de admiração e reconhecimento,

O aclo de S. S. liquidando, dentre as divi-das do município, uma conunigo, de douscontos de réis, que decerto continuariam dor-miúdo rifa Prefeitura si não tivéssemos a fe-licidade de possuir administrador tão nobre,cih boa hora nomeado pelo governo do Rs-tacío.

Aquclle que tem tido oceasião de Iralarcom S S., fica caplivo pelas attenções recebi-das e imparcialidade com que é pautada emseus actos no, governo do município, Não sepode desejar mais do que vae fazendo calma-mente e com cscrupülòsa economia o serviçomunicipal.

Quem conhecer a situação de compromissoscm tpie ?,. S. encontrou a Prefeitura, com di-vidas enormes para sol ver, confrontando como minguado orçamento da receita, principal-monte o do districto de Soledade, que já pdtsi .não permilte melhoramento de grandímonta, é sem duvida absurdo pretender exi>gir mais do que vae fazendo.

Soledade, G dc abril de 1916.Antônio Augusto Bacellar.

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