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8/10/2019 Anne Mather - Rebeliao Secreta http://slidepdf.com/reader/full/anne-mather-rebeliao-secreta 1/120 Rebelião secreta Anne Mather Beth Haley não desejava sustentar uma relação permanente com o Alex Thiarchos; lhe deu o que ela queria e quão !nico ao Beth interessava era desaparecer" #ntretanto quando voltaram a encontrar$se em circunst%ncias totalmente distintas Alex lhe esclareceu que ainda tinham um assunto pendente" & que era com exatidão o que o pretendia' Prólogo Alex se precaveu de sua presença assim que ela entrou na sala. O estava em pé, junto ao largo ventanal, com um copo na mão, enquanto se perguntava quanto tempo mais deveria permanecer aí, antes de desculpar-se e ir-se. ão l!e agradavam esse tipo de reuni"es, e só aceitou assistir porque era o anivers#rio de seu so$rin!o, e alguém devia representar % &amília. Ou pelo menos, essa &oi a desculpa de seu pai. 'e tivessem sido outras as circunst(ncias, negou-se, mas o ancião

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Rebelião secretaAnne Mather

Beth Haley não desejava sustentar uma relação permanente com o Alex Thiarchos; lhe deu

o que ela queria e quão !nico ao Beth interessava era desaparecer" #ntretanto quando

voltaram a encontrar$se em circunst%ncias totalmente distintas Alex lhe esclareceu que

ainda tinham um assunto pendente" & que era com exatidão o que o pretendia'

Prólogo

Alex se precaveu de sua presença assim que ela entrou na sala. O estava em pé, junto ao largoventanal, com um copo na mão, enquanto se perguntava quanto tempo mais deveria permanecer aí,antes de desculpar-se e ir-se. ão l!e agradavam esse tipo de reuni"es, e só aceitou assistirporque era o anivers#rio de seu so$rin!o, e alguém devia representar % &amília. Ou pelo menos,essa &oi a desculpa de seu pai. 'e tivessem sido outras as circunst(ncias, negou-se, mas o ancião

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estava um pouco doente, assim, como exceção, Alex deveu aceitar.

Por isso, não era de surpreender que seu ol!ar se iluminasse ao ver a )nica mul!er da &esta quenão estava mal vestida. *urante a )ltima !ora, Alex se viu o$rigado a esquivar a todo o des&ile demul!eres, a maioria das quais eram tão jovens, que podiam ter sido suas &il!as, e quem pareciaacreditar que o co$rir seus corpos o menos possível era sin+nimo de $elea. assim, a aparncia da

recém c!egada, quem levava um singelo vestido negro, impressionou-o so$remaneira. m meiodaquela gente, so$ressaía-me como um corvo.

/ão é que o vestido em si, seja &eio/, re&letiu, com um gesto crítico. O decote era moderado,mas atrativo, e a saia l!e c!egava v#rios centímetros por cima do joel!o. 0 o$vio, as meiasnegras l!e davam um aspecto ainda mais elegante. 1# que a lu a iluminava pelas costas, Alexp+de apreciar a longitude e encanto de suas pernas.

Até esse instante, deu-se conta que não emprestou atenção ao rosto da mul!er de negro, porque

em realidade o que l!e atraiu &oi sua aparncia pouco comum.Alex apoiou um om$ro contra a parede e ol!ou o copo, cujo contido tin!a uma curiosa cor verde.A noiva de seu so$rin!o, 2!ristina, in&ormou-l!e que era ponc!e, mas não l!e sa$ia como tal. 'emd)vida devia estar envel!ecendo, pois tivesse pre&erido um uísque ou algum outro tipo de $e$idaalcoólica %s que estava acostumado. ssas $e$idas so&isticadas podiam estar de moda,entretanto, ele não queria correr o risco de cometer alguma violação de tr(nsito.

-Ol#.

A saudação in&ormal, interrompeu seus pensamentos, e deveu es&orçar-se para en&rentar de umamaneira corts a outra garota mais. /Ao dia$o com isto/, re&letiu. /Procurarei o ic3 e l!e direique vou/. 1# tin!a &eito ato de presença4 cumpriu com sua responsa$ilidade, de maneira que se aseu so$rin!o não parecia $em, esse era seu pro$lema.

2om lentidão levantou a ca$eça com a intenção de esquivar % mul!er, mas imediatamente trocoude opinião. 5uão jovem o aca$ava de saudar, de maneira tão amistosa, era a mul!er do vestidonegro, como a apelidou de maneira mental4 a recém c!egada que tanto c!amou sua atenção.

-6mm... Ol# -respondeu com cortesia, e o$servou que cometeu uma injustiça ao não emprestaratenção a seu p#lido rosto de &acç"es muito &inos. ra uma mul!er de &ormosura l!e impactem, eem$ora possivelmente não concordava com seu ideal de $elea, não o$stante tin!a um rostodigno de ser admirado.

- ão te incomoda se te acompan!o7 -Acrescentou, e em$ora Alex estava decidido a nãoen&rascarse em alguma conversação, negou com a ca$eça-. 8-te muito solit#rio -continuou a

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 jovem, com um sorriso. A pesar que essa noite escutou as mesmas palavras uma d)ia de vees,nos l#$ios de l!e soaram sinceras.

-6as $em, a$orrecido -corrigiu-a com asperea, mas reti&icou para não ser descorts-. 'intomuito. ão quis ser grosseiro.

la sorriu, e Alex outra ve se impressionou com sua $elea. ra uma mul!er loira4 muitodi&erente %s de sua &amília. 2om pele $ranca e ol!os de cor aul pro&unda, não podia tercontrastado mais com a cor morena dele.

ntretanto, ao admirar os maçãs do rosto so$ressalentes, o per&eito nari reta, a $oca ampla esensual, e o pequeno queixo que projetava decisão, Alex se perguntou por que estava aí com ele79in!a as pestanas largas e v#rios tons mais escuras que seu ca$elo loiro cinento, e uma &iguraes$elta. 'eu vestu#rio era discreto, em comparação com o das demais mul!eres, e resultavamuito sensual. a julgar por quão ol!adas rece$ia, ele não era o )nico que pensava assim.

:sto o levou de novo a perguntar-se, por que se teria dirigido a ele7 Alex não a respirou. 0 mais,nem sequer ol!ou seu rosto, mas sim até que ela o saudou. tampouco podia dever-se a suaaparncia, posto que levava postos uns jeans deslavados e uma jaqueta de pele, assim que se viasimilar a qualquer dos !omens aí pressente, só que mais vel!o.

A menos que...

-*evo admitir que tampouco eu gosto de muito as &estas -assinalou a loira com pesar,

interrompendo as re&lex"es dele. Ol!ou seu copo que contin!a a mesma $e$ida que a do Alex, e&e um gesto de desagrado-. O que acredita que é isto7 Algum aguardente destilado de maneirailegal7

-Oxal# o &ora -Alex &e uma careta-. m todo caso, sugiro-te que $e$a com precaução.

-;arei-o.

A risada dela era contagiosa, assim que v#rios ol!os a o$servaram.

- 2omo te c!ama7ão era uma pergunta &ora do comum, entretanto, Alex desviou o ol!ar da $oca sorridente paraoutra parte, para pensar. 'upun!a que se ela se inteirava de quem era, suas d)vidas de por quese aproximo dele &icariam limpas.

-Alex... -respondeu, vacilante-. Alex... 9!... 9!orpe.

-5ue $onito nome -comentou, e ele sentiu que o &e com inocncia, sem suspicacia nos ol!os aul

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índigo-. u me c!amo lia$et! <=an 2omo est#7

Alex tomou a mão e se deu conta do contraste de suas peles. :rritou-o a reação imediata queexperimentou ante esse contato. A pele da loira era suave e tersa como a seda, e ele não aqueria soltar.

O curioso &oi que ela dava a impressão de sentir o mesmo. A pesar que l!e sustentou a mão muitomais tempo do necess#rio, a loira não tentou retir#-la. Pelo contr#rio, ol!ou-o com uma estran!aexpressão de satis&ação, e Alex teve a certea que estava muito consciente de sua reação.

<etirou a mão e colocou am$as nos $olsos de sua calça, como se queria as colocar o mais longepossível do perigo. Perigo7 2om pouca cautela, tomou um grande sorvo de seu copo e tragou olíquido sem preparar-se para seu e&eito. /:sto est# muito mais &orte do que pensei/, repreendeu-se. ;aia muitos anos que não se...excitava tanto.

- A quem con!ece da &esta7 -inquinó a jovem, $e$eu um pequeno sorvo, &e um gesto dedesagrado, enquanto Alex &raniu as so$rancel!as.

- 2omo7

- Ao ic3 ou a 2!ristina7 -xplicou ela, e se aproximou um pouco a ele para dar espaço a um casaque dançava /lam$ada/-. u tra$al!o com o 2!ris, e não acredito recordar que te mencionasse.

-ão -Alex tentou suaviar sua expressão &acial- ão. u... con!eço o ic3. 6mm...A muitotempo tempo.

-1# vejo -assentiu, e ol!ou ao redor da sala do apartamento, que cada ve se enc!ia mais degente-. ão sa$ia que 2!ris tivesse convidado a tanta gente. Pergunto-me se todos sãoconvidados7 -'orriu e tirou a ponta da sedutora língua-. 0 possível que não, mas quem vai se p+r ainvestigar7

-u não -assegurou ele com secura, e ela riu.

-u tampouco -secundou-o, e ao mover-se de novo para tr#s, os quadris roçaram os tensos

m)sculos da coxa do Alex.esse instante alcançou a c!eirar o aroma um pouco almiscarado-do per&ume que invadia seussentidos, ao com$inar-se com a indescritível &emineidad de seu corpo, e o ca$elo curto, murc!o,mas muito $em tal!ado, e com aroma a limão que l!e emoldurava o rosto de uma maneiraestupenda, e tin!a o !#$ito de pass#-los dedos entre suas mec!as. Alex conseguiu conter oimpulso de l!e &aer o mesmo.

/st# louco/, repreendeu-se com severidade. ;aia muito momento tin!a a intenção de ir-se da

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&esta, e sa$ia que j# deveria &a-lo. antes de que lia$et! se aproximasse, morria de vontadesde dar alguma desculpa para partir, mas agora estava resistente.

:maginava o que seu pai pensaria se sou$esse o motivo pelo que continuava aí. O vel!o l!e pediuque assistisse % &esta para que vigiasse ao ic3, pois sua imprudncia era con!ecida. a pesarque a &amília l!e tolerava sua reação com a 2!ristina >ennox, ninguém duvidava que ao &inal, ic3

contrairia matrim+nio com a mul!er que escol!esse seu av+.que Alex pensasse que seu pai intervin!a muito na vida de seus netos, não trocava nada. Assim sedirigiam as coisas na &amília, e o )nico que ele rogava a *eus, era não parecer-se com seu pai. Oirmão do Alex, ?eorge, era incapa de opor-se aos desejos do vel!o, por isso ao Alex sempretocava &aer o papel de advogado do dia$o. ão era um papel que gostasse, em$ora 9on=, seu&il!o, assegurava que o desempen!ava muito $em. Por isso estava aí essa noite4 para servir como&orça esta$iliadora, não para sentir-se atraído para uma mul!er quem, não só era inapropriadapara ele, mas tam$ém nem sequer a con!ecia.

- 1# jantou7 -perguntou, levado por um impulso, por isso a loira o ol!ou com calide e de maneirainquisitiva.

-ão. ão jantei. 6as supon!o que por aí deve !aver um pouco de comida. Parece-me que 2!rismencionou algo respeito a um jantar &rio.

ra uma maneira de permitir que Alex se retratasse de seu convite, mas ele insistiu.

-<e&eria-me a que se voc gostaria que &+ssemos daqui para jantar em outro lugar -explicou,assinalando com uma mão o am$iente carregado de &umaça-. ão sei o que opina voc, mas mecairia $em um pouco de ar &resco.

- A!@ -lia$et! &ingiu re&leti-lo-. om... ão sei...

-'ou um !omem respeit#vel -assegurou, ao tempo que se dava conta que jamais tin!a atuado deum modo tão impulsivo-. *e verdade te convido para jantar. ão se trata de uma desculpa parate levar a cama.

- ão7 -'orriu, e ele imediatamente ardeu-. esse caso deverei me con&ormar só com o jantar,verdade7 me permita um minuto para me despedir do 2!ris.

2omo era natural, o so$rin!o do Alex se surpreendeu ao inteirar do motivo pelo que se ia da&esta.

- 8ai jantar com uma descon!ecida@ -xclamou e ol!ou a seu tio como se de repente tivesse duasca$eças-. 5uem é7 2on!eço-a7 ão posso acredit#-lo@

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porque por esse rumo não seria di&ícil encontrar um $om restaurante. Por )ltimo, podia &aer omais rao#vel, quer dier, que se &ora em seu ;errari e procurar um !otel decente, comrestaurante, que o&erecesse serviço de estacionamento para os clientes, e l!e explicar que oautomóvel esportivo italiano era de um amigo.

-Aqui est# meu carro -lia$et! assinalou para um Peugeot, que estava estacionado justo &rente

ao ;errari verde escuro, e ele suspirou. Apesar de que experimentou alívio, ao mesmo tempo l!edesgostou que ela tomasse a iniciativa.

'u$iram ao pequeno automóvel, e dado que o assento de passageiros estava colocado muito para&rente, os joel!os dele &icaram contra o ta$uleiro.

Pon!a c+modo. 5uase nunca se usa esse assento -explicou com tranqBilidade, p+s o carro emmarc!a e depois avançou entre o tr#&ico.

;aia &rio no carro, e as janelas estavam empanadas por seus &+legos, não o$stante dava aimpressão de que ela sa$ia aonde se dirigia. O sistema aquecedor começou a &uncionar % medidaque avançavam, de maneira que as janelas se esclareceram. 2om isso, Alex dispun!a de mais lupara admirar o delicado per&il dela, e a maneira em que mantin!a a língua entre os dentes aoestar concentrada. O ainda não se so$repun!a ao &eito de ter tido o impulso de convid#-la para jantar. ic3 tin!a raão respeito a que essa não era sua conduta !a$itual. Além disso, que classede mul!er era esta, que a$andonava a &esta acompan!ada de um !omem ao que aca$ava decon!ecer7

stava muito ocupado em seus pensamentos, sem emprestar atenção ao que o rodeava, quando sedeu conta que cruavam pelo rio. preocupou-se, em$ora só durante uns segundos, pois se sa$iacapa de venc-la se ela tin!a a louca idéia de seqBestr#-lo. 6as, que tal se tin!a c)mplices7 5uetal se quando detivera o carro se encontrava rodeado de um par de mal&eitores, aguardando-o7*evia atuar imediatamente, sem perder tempo.

ão o$stante, antes de que pudesse &aer algo, lia$et! diminuiu a velocidade e girou o carropara uma estreita rua, com casas uso 8itoriano.

-1# quase c!egamos -anunciou, e se voltou para l!e o&erecer um sorriso sedutor, por isso eleteve a sensação de que ela lia seus pensamentos.

- 1# quase c!egamos7 aonde7 -inquiriu com tom &rio.

-A meu apartamento -respondeu, e estacionou o automóvel junto % calçada-. Pensei que seria $oaidéia preparar algo para que jantemos. 8oc molesta7

- 8oc@ -ol!ou-a surpreso.

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-6mm. 'im, eu -apagou o motor-. m$ora não o cria, sei coin!ar. 2laro, nada complicado, sócomida nutritiva e singela.

Alex não sou$e se estalar de risada ou $rigar, mas compreendia que se estava nessa situação erapor sua culpa, por não ter querido que ela se inteirasse que tin!a um ;errari. 'e o !ouvesse dito,ele estaria controlando a situação, mas como não o &e, devia agBentar-se.

6oveu a ca$eça de um lado a outro, porque re&letiu que podia tomassem carro de aluguel e ir-se,mas isso seria uma grosseria, e além disso, a verdade era que não l!e importava onde jantassem.'e ela estava disposta a convidar a um estran!o a seu apartamento, a ele em que l!e a&etava7

- ;ala a sério7 -perguntou, e ela sorriu.

-0 o$vio -umedeceu-se os l#$ios, e de repente pareceu vacilar-. ão é um violador ou algo peloestilo, verdade7

- 2rie que l!e diria isso se o &ora7 -&e uma careta.

-'upon!o que não -mordiscou-se um l#$io.

-Pois, não o sou -replicou, e a$riu a porta com $rutalidade-. 8amos. ;a muito &rio aqui para nosp+r a discutir meus costumes sexuais -sorriu com malícia-. Podemos &a-lo, com muita maiscomodidade dentro, não7

lia$et! desceu do carro, em$ora ainda titu$eava.

-9en!o muitos viin!os, de maneira que se grito...

-Ai, por &avor -estendeu as mãos com desespero-. ão sou um violador, nem acostumo atacar %smul!eres. Agora, seria possível que entr#ssemos7

O apartamento estava no terceiro nível, de maneira que ao c!egar ao )ltimo descanso, Alex selamentou.

- Os ingleses deveriam aprender a instalar elevadores em seus edi&ícios@ -exclamou, enquanto ela

procurava as c!aves dentro de sua $olsa.-Os ingleses. 8oc não é ingls7

-A metade -desejou !aver-se mordido a língua, e que não l!e perguntasse nada mais a respeito.lia$et! a$riu a porta e ele entrou detr#s dela-. 6mm. O que... agrad#vel.

-0 espantoso -assegurou com veemncia, e &ec!ou a porta-. 6as... é rendido. Os móveis tam$ém.5uase resulta impossível render um apartamento decente em >ondres sem que esteja mo$iliado.

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-6mm -Alex colocou as mãos nos $olsos da calça, ol!ou a seu redor e avançou para a sala. Por&ortuna, lia$et! se distraiu e não l!e perguntou nada mais so$re sua nacionalidade-. 8ive aquisoin!a7

-u... sim -imediatamente desviou o ol!ar, colocou sua ga$ardina so$re um so&#, e entrou nacoin!a-. O que voc gostaria de jantar7 9en!o carne, &rango e pia. Ou poderia preparar uma

omelete de ovo.-A pia me parece muito $em -apoiou um quadril no mostrador da coin!a. Ao ver o &orno demicroondas, considerou que o que requereria menos tempo de preparação era a pia-. 8oc, oque pre&ere7

-9am$ém me parece $em -inclinou-se para &rente para tirar a pia do re&rigerador-. 0 dequeijo e jitomates. 8oc gosta7

-Pelo que seja, estar# $em -Alex voltou o ol!ar para outra parte, porque tin!a o$servado aredonde dos quadris, e a maneira em que a saia l!e su$ia até a metade das coxas, deixando verque não traia medeia negras, a não ser meias com ligeiro que revelavam a tersura e $rancura desuas coxas. Ol!#-la resultava muito mais inquietante do que ele pensava-. Assim... -começou a&alar para tratar de controlar seu acelerado pulso- a que te dedica7

-*edico-me % compra de roupa.

- Agente de compras7

-'im -agradou-l!e aquele título-. O&ereço-te algo de $e$er7

Alex pensou que era mel!or não $e$er, pois devia conduir seu automóvel mais tarde, Alexre&letiu que não era comum que no apartamento de uma mul!er !ouvesse uma garra&a de2avan!aques <egal.

e$eu-o nas roc!as, e depois que ela o instalou no so&# da sala, retornou % coin!a. Alex seprecaveu que lia$et! logo que provou sua $e$ida, mas não era de surpreender, porque quaseenc!eu o copo com #gua e pouco uísque.

- 9ra$al!a em >ondres7

Pergunta-a tomou por surpresa, por isso $e$eu um sorvo para gan!ar tempo.

-m parte -respondeu ao &im, pois compreendeu que >ondres é uma cidade muito grande eportanto, não precisava mentir a respeito.

- m parte7 -*eixou a um lado a salada que preparava nesse momento e se aproximou do extremo

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do mostrador-. O que signi&ica isso7

-A!, pois... -em lugar de que Alex se concentrasse na pergunta sua intenção estava dirigida aosenormes seios da mul!er, que com as lues da coin!a se notavam ainda mais. Apesar de que eraes$elta, tin!a quadris e peitos proeminentes-. <e&iro-me a que viajo muito -explicou comestupide, o que atri$uiu ao uísque-. 1# sa$e como é a vida dos agentes de vendas... um dia aqui e

ao seguinte l#.lia$et! se aproximou e para desgraça dele, de novo l!e serve uísque.

-0 certo -inclinou-se ante ele, e ao &a-lo Alex se deu conta que não tin!a sustento. /m$oranão o necessita/, concluiu, ao imaginar a &orma dos seios. :sto o levou a perguntar-se se estarianua so$ o vestido, e para evitar o impulso de averigu#-lo, tomou o copo com as duas mãos.

'eu predicamento era que tin!a a clara impressão de que % loira não l!e incomodaria se ele atocava. 5ue classe de mul!er era7 Parecia tão inocente, e entretanto, comportava-se como uma..

ão quis nem pensar nessa palavra, porque em realidade ela não tin!a &eito nada para sedui-lo,em$ora cada movimento que &aia, despertava seu desejo.

- o que é o que vende7 -perguntou ela, e retornou % coin!a, por isso ele p+de respirar commais &acilidade.

-Aeite... aeite de oliva. :mportamo-lo da ?récia -riu, sem que ela pudesse compreender a$rincadeira-. 6uitos e muitos $arris de aeite.

- 8#@ -exclamou a jovem.

O apartamento se começava a esquentar. Alex ol!ou a sua redor outra ve, e decidiu que, depoisde tudo, não estava tão &eio. tirou-se a jaqueta, colocou-a so$re o respaldo do so&# e se sentoucom mais comodidade. <e&letiu que era muito agrad#vel estar ali e conversar com aquela mul!er,ao tempo que perce$ia o aroma da pia colocada no &orno. relaxou-se e des&rutou do uísque.

6as, quase de maneira inevit#vel, de novo seu ol!ar se dirigiu a lia$et!. ?ostava de admir#-la,

ver a maneira em que se movia e a lu re&letida so$re seu ca$elo. 9in!a uma mescla deingenuidade e experincia, e a cada momento ele estava menos imune a sua ineg#vel sensualidade.

e$eu um pouco mais de uísque e cruou uma perna. /Pensa em outra coisa/, ordenou-se, e tratode não ol!#-la, em$ora seu sangue ardia mais a cada momento. >!e começou a amontoar naca$eça, ao grau que, de &ato, esta l!e começou a doer, em$ora o centro de sua moléstia estavalocaliado em outra parte de seu corpo. -e$e mais uísque -sugeriu lia$et!, quem sem que Alexse precavesse antes, estava em pé a seu lado. 9in!a um $raço estendido, com a garra&a na mão a

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ponto de l!e servir, mas ele retirou o copo com rapide.

- 9enta me em$e$edar7 -perguntou, $rusco, enquanto tentava pensar com prudncia. O quepretendia aquela mul!er7 por que o levou a seu apartamento7

lia$et! sorriu, deixou a garra&a so$re a mesa e se sentou junto a ele. Ao &a-lo, roçou ocorpo do Alex, quem experimentou um intenso calor que percorreu todo seu corpo.

- :ncomodaria-te7 -inquiriu, e ele não compreendeu a que se re&eria.

-:sso dependeria de seus motivos para &a-lo -ol!ou a umidade de seus l#$ios-. ão possoacreditar que seja porque desejas meu corpo. Cma mul!er como voc, não precisa em$riagar aum !omem para que... -guardou silncio e &e uma careta-. 'a$e a que me re&iro, não7

- 'ei7 -6ostrou-l!e a língua-. u gosto que me &ale com picardia.

-'en!orita -&e um gesto de desagrado-. 6e acredite que min!a intenção não é te &alar compicardia.

-esse caso, pensa com picardia -esclareceu, e se colocou um dedo so$re a $oca-. 6e diga o quepensa. 5uero sa$er sim voc gosta.

- st# louca@ -exclamou depois de passar saliva.

- por que7 -<etirou o dedo da $oca e o desliou pela $oc!ec!a moréia do Alex-. ada maisporque quero sa$er o que pensa so$re mim7 -Ol!ou-o com expressão de aparente inocncia-.

8oc gostaria de me $eijar7

A ca$eça do Alex estava a ponto de estalar. /Algo mais que a ca$eça/, admitiu para si. Acremal!eira da calça estava a ponto de ceder so$ a pressão de sua durea.

-:sso não tem nada o que ver -assinalou com tensão, enquanto lutava para su&ocar sua crescentepaixão. 'e ela não se apartava imediatamente, perderia a $atal!a, e posto que estava tãoexcitado, não poderia responder a suas aç"es.

- ão7 -inclinou-se para ele, de maneira que os seios &icaram pressionados contra o $raço doAlex-. :sso signi&ica que sim voc gosta. Assim por que não o &a7

-Acredito que o &orno j# se apagou -murmurou-. ão deveria ver a pia7

-Pre&iro verte a ti -desliou a suave emano pela $oc!ec!a do Alex-. 6mm, sente-se #spera.Arrumado a que te raspa duas vees ao dia.

-lia$et!...

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->i

-om. >i...

-a loira colocou a outra emano so$re uma coxa e acariciou os m)sculos tensos

-. ão apressemos as coisas, parece-te7

- 8oc não gosta7 -seus ol!os se escureceram.

-0 o$vio que eu gosto.

-om, então... -ol!ou-o com &irmea-. asta com que nos entendamos -com um dedo l!e desen!ouum círculo so$re a perna-. *everíamos $e$er outro gole...

 D@ Alex 2onseguiu responder com di&iculdade, pois j# tin!a $e$ido muito. Ol!ou a mão dalia$et! so$re sua coxa, e em$ora sa$ia que a podia apartar, não teve o su&iciente valor para

&a-lo.

- 'a$e7 *ava-me conta que me ol!ava -sussurrou-. a &esta -esclareceu-l!e-. u te vi domomento que c!eguei. 0 um !omem $astante... c!amativo. Alto, moreno e sex=.

- 5uem7 -'orriu pela metade-. u7 2om este aspecto tão &eio7 Parece-me que te equivocasteque !omem.

-ão, não me equivoquei -ol!ou-o &ixamente-. ão é &eio e sa$e. Arrumado a que con!eceste a

muitas mul!eres.-ão tantas como cria -conteve a respiração.

- 0 casado7 -&raniu a &rente.

-ão -/j# não/, re&letiu.

-5ue $om -ela respirou com mais calma, e ele se perguntou por que interessava a ela. 'elia$et! era o que Alex pensava, não devia l!e importar se era ou não casado-. Posso-te $eijar7

Alex se sentia como um adolescente em sua primeira entrevista. 'eria muito parvo ceder ante osencantos daquela mul!er, pois não era um !omem que sempre levasse amparo consigo, se poracaso se o&erecia.

ntretanto, o per&ume da lia$et! invadiu seus sentidos, ao tempo que ela desliou a línguaso$re seus l#$ios a$ertos. ra uma mescla poderosa de per&ume custoso, com$inado com oquente aroma de seu corpo. ;aia muito tempo que não se excitava nada mais com o aroma deuma mul!er, mas os sentidos do Alex eram um torvelin!o, ao perce$er o corpo da loira, roçando

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contra ele.

-6uito agrad#vel -sussurrou contra sua $oca, e Alex compreendeu que estava a ponto de perdero controle. A mão colocada so$re sua coxa era um tortura permanente, assim lançou o copo aotapete e l!e sujeitou os om$ros.

*epois, Alex j# não recordava o que era o que tentava &aer. 9alve, tratou-a de apartar, mas o)nico que conseguiu &oi atrai-la mais para si. xcitado, &ora de controle, $eijou com ardor eveemncia os l#$ios da lia$et!.

A mul!er tin!a uma $oca tão desej#vel e ardente. Alex jamais tin!a $eijado a uma mul!er querespondesse de uma maneira total, assim suspeitou que arderia so$ o &ogo de sua paixão.

scutou um leve gemido da lia$et! ao momento que colocou a língua em sua $oca, mas não erauma queixa. la estava muito consciente do que &aia, porque com uma mão sujeitava o pescoço ea outra estava colocada entre as coxas do Alex. ra ele quem tin!a a impressão de estar sendomanipulado. ão o$stante, o ardor do sangue silenciou a advertncia.

Alex desliou as mãos so$re as costas da loira, e con&irmou que não usava sustento. 9am$émencontrou o &ec!amento na parte alta do vestido e que $aixava até os quadris. es&orçou-se pornão l!e arrancar o o$jeto, e com lentidão a$riu o &ec!amento.

lia$et! se estremeceu ao sentir as mãos desliar-se so$ o vestido, e durante uns segundos,ele se negou a continuar. /*em+nios, j# é tarde para retroceder/, decidiu com amargura. la o

pediu e podia culp#-lo por aproveitar a oportunidade.O estava a merc de suas próprias necessidades, de maneira que quando ela o tirou da mão e&icou de pé, seguiu-a de maneira instintiva.

lia$et! não acendeu a lu da !a$itação, posto que a lu da sala proporcionava uma tnueiluminação. Ao tirar o vestido e as calcin!as &icou só com as meias e o ligeiro. A luminosidade docorpo &eminino $astava a ele.

*esejava render culto ao corpo da lia$et!, porque era &ormosa e deliciosa. ntretanto, quando

ela se aproximou e começou a l!e desa$otoar seu cinturão, sentiu que a devia possuirimediatamente. 2om ou sem a participação da loira, devia sepultar-se naquele corpo.

tirou-se a camisa e a calça com mãos trementes. /1amais desejei tanto a uma mul!er/, pensoucomo advertncia para si mesmo, ao tempo que ela se sentou so$re a cama. 2ada movimento delao excitava, e seu ol!ar se &ixou nos plos loiros e &risados que logo que apareciam entre ascoxas. /0 muito !#$il/, pensou, em meio de sua excitação. /'a$e muito $em como me excitar/.

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O primeiro que l!e acariciou &oram os seios, ao tender-se so$re a cama, a seu lado. ram tãomaravil!osos que os apalpou antes de morder os endurecidos mamilos. 2!upou-os com veemnciae se deu conta da evidncia de sua excitação contra a coxa da lia$et!. />ogo, j# logo/,prometeu-se, consciente de que em qualquer instante c!egaria ao ponto em que não poderiadeter-se.

Por um momento, precaveu-se que ela tin!a os ol!os &ixos so$re ele, e o que &aia a seu corpo,mas que evitava ol!ar sua durea. ão o$stante, ele desejava com desespero que o ol!asse e otocasse.

Por isso, tomou uma mão e a colocou so$re sua durea, c#lida e l!e pulsem4 imediatamente seestremeceu. A onda de paixão que percorreu todo o corpo do Alex ao perce$er os dedos &rios dalia$et!, resultou-l!e incrível. *e maneira que sa$ia que se não tomava cuidado, trans$ordaria-se no ato.

- 5ue grande@ -sussurrou ela, e Alex riu, em$ora sua mente estava nu$lada pela paixão. 6as suarisada durou só uns segundos, pois nesse momento l!e invadiu um incontrol#vel ardor ao sentirque ela &ec!ava mais a mão.

9endeu-a so$re o leito e a&undou o rosto entre os seios. *epois, $eijou-a do pescoço até oum$igo, e se encontrou com a mola de encaixes de seu ligeiro. endireitou-se, apoiado so$re umcotovelo, e re&letiu o deliciosa e pecaminosa que se via semidesnuda. Apoiou a cara no planoventre dela, e decidiu que depois l!e tiraria as médias, pois no momento o que l!e urgia era dar

alívio a sua paixão.Acariciou a parte externa das coxas e tentou &aer o mesmo em seu interior, mas lia$et!tin!a as pernas apertadas, e desco$riu que ao colocar a mão entre elas, seus m)sculos seestremeceram &ora de controle.

/*e maneira que não tem tanta experincia como pretendia/, pensou, o qual l!e resultou maisatraente que uma disposição a que a possuísse. ntretanto, não tomou muito tempo persuadi-lapara que &iesse o que ele desejava.

A pesar do nervosismo que a invadia, seu corpo j# estava preparado para a invasão do Alex. Aol!e acariciar os )midos plos &risados e localiar o $otão de seu &emineidad, lia$et! se moveupara o Alex de maneira involunt#ria. O retirou a mão e começou a es&regar o corpo contra o dela,por isso a respiração da lia$et! se acelerou.

O j# não podia esperar mais. ão era um !omem que acostumava satis&aer-se a costa de suacompan!eira, mas nesse momento estava muito excitado para conter-se. Apartou por completoas pernas, acomodou-se entre elas e tomou uma mão para que o guiasse para seu )mido centro.

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la respirava com di&iculdade e quase não podia pensar, enquanto tentava &aer o que ele queria.Ao &inal, Alex &e a mão a um lado e ele soin!o encontrou seu destino, para possui-la com ummovimento controlado mas c!eio de &orça.

lia$et! estava muito rígida, tanto que a mac!ucou, não o$stante j# era tarde para que Alexadvertisse o que deveu recon!ecer antes. Além disso, assim que perce$eu que os m)sculos da

lia$et! o constrangiam, seu corpo se convulsionou. <esultava-l!e tão &ormosa e desej#vel, quegrun!o em espera de seu alívio.

-me deveu advertir isso murmurou, assim que p+de &alar de novo. Ao endireitar-se esperava verl#grimas nas $oc!ec!as da loira, mas em lugar disso a viu em a$soluta calma.

-9em import(ncia7 -inquiriu, e o ol!ou com um rosto som$reado devido % escassa lu, entretanto,depois de uma experincia que vi$rou a alma do Alex tendeu a tomar uma atitude &ilosó&ica.*ado o desejo incontrol#vel que experimentou, de qualquer modo o não se !averia

:sso depende -respondeu e l!e acariciou as $oc!ec!as com o dedo polegar, pelo que esperas demim.

-ada mais que seu corpo -sorriu, e a&irmo segura de c!amar a atenção-. Posso-me levantar75uero revisar como esta a pia.

-Ainda não

Alex &e uma careta, ao tempo que sua excitação começou de novo depois de averiguar que

lia$et! era virgem, ou talve devido a isso agora tin!a um interesse possessivo naquele corpo,e em$ora se precaveu de certa ansiedade no ol!ar dela, detestava a só idéia de que se a&astasseProtestou mas ao dar-se conta do estado do Alex, compreendeu que estava equivocada.

-vamos &aer a prova, parece-te7 -sussurro e colocou o polegar entre os l#$ios a$ertos da jovem-. ada mais para ver se puder ou não...

2apítulo E

* 6A:<A 5C estava gr#vida. et! saiu da clínica privada e &icou durante uns minutos depé so$re a calçada, enquanto permitia que a c#lida $risa daquela man!ã de maio a$anicara suas

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notícia. *ecidiu que para o Alex representaria uma carga, pois era evidente que era um !omemque evitava as responsa$ilidades. 'em d)vida tin!a mais de trinta e o mesmo admitiu que erasolteiro. /m$ora em realidade me &alou muito pouco so$re si/, admitiu.

Ao escol!-lo, lia$et! nada mais se concentrou em que aquele !omem se ajustava muito $em %imagem do prospecto que seria o pai de seu &il!o, e l!e pareceu que não tin!a tipo de negociante

de $rancas ou narcotra&icante.'a$ia muito $em o risco que corria quando c!egou % &esta, a que não &oi convidada. esta épocado ':*A e de outras en&ermidades transmitidas por via sexual, era uma inconscincia dormircom qualquer. Por isso escol!eu ao Alex4 quem se via &orte e saud#vel, e dentro do que ca$ia, são.

0 o$vio, et! tam$ém tomou em conta que &ora um !omem que se deixasse seduir, o qual em siera toda uma provocação, pois ela jamais o tin!a &eito. *e maneira que, quando a convidou para jantar, sentiu-se a&ortunada.

0 o$vio, o lev#-lo a apartamento e em$riag#-lo p+de ter estragado todo o plano. 'e $e$ia muito,talve ela não teria conseguido seu propósito, e se tivesse $e$ido pouco, possivelmente a teriarec!açado.

'ua )nica intenção era lev#-lo a cama, e respir#-lo para que violasse seu corpo. unca esperouque se comportasse tão tolerante, nem que notasse que nunca antes tin!a estado com um !omem.<iu com relut(ncia, ao recordar que quis comportar como uma &emme &atale, quando nem sequersa$ia o que aconteceria.

0 o$vio, isso era devido a sua &alta de experincia com os !omens, pois toda a vida os manteve adist(ncia, sem permitir que algum penetrasse a mural!a que construiu a seu redor. 9odas suasamiades aprenderam a respeitar sua vida privada, e se alguma considerava que era estran!a,não l!e preocupava.

até agora se dava conta que os con!ecimentos adquiridos nos livros, eram super&iciais, e quedescon!ecia como &uncionava o corpo de um !omem.

/*eus@/, re&letiu, pois essa noite estava desejosa dele. 2omo p+de acontecer7 2omo era possívelque um !omem, ao que logo que con!ecia desde &aia duas !oras, &ora capa de provocar talardor em seu corpo7 1amais l!e tin!a acontecido um pouco parecido, e entretanto, do momentoque entrou em apartamento acompan!ada do Alex, sou$e que enlouqueceria por ele.

Agora pensava que nesse momento deveu deter-se, pois ele, sem d)vida, deu-l!e a oportunidade.*e &ato, considerava que, de não ser pelo uísque, ele não tivesse sucum$ido aos encantos dela. 'e j# tin!a c!egado tão longe que não quis dar marc!a atr#s, porque temeu não voltar a ter o valor

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2om estas re&lex"es a$ordou o automóvel e se a&astou do lago.

ssa tarde, a$andonava o edi&ício da ;aculdade de >ínguas :nglesas, quando um dos pro&essoresda mesma a deteve.

- et!@ -?ritou igel *orner, e correu para alcanç#-la-. 5ue $om que te vi, porque aman!ã nanoite vou ter uma pequena reunião e queria sa$er se voc gostaria de assistir. 0 uma reuniãoin&ormal para estudantes e pro&essores, agora que j# se aproximam os exames &inais. O queopina7

et! a$raçou a pil!a de papéis que levava consigo e o$servou ao igel, quem apesar de praticaresportes, sem d)vida tin!a um pro$lema de so$repeso para ter quarenta anos.

-ão acredito que possa, igel. *evo ler estes papéis e me comprometi com o *avid para dar suacadeira, na quinta-&eira na tarde, assim devo prepar#-la.

- Ai, et!@ -xclamou com desalento-. stava seguro que assistiria, porque j# quase termina osemestre. Acaso não te pode tomar uma noite para que te divirta um pouco7

-scuta, igel -explicou para não mac!ucar seus sentimentos-. u não gosto das reuni"esuniversit#rias. 'ó atiro quando é indispens#vel, e além disso, ten!o muitíssimo tra$al!o quequeria terminar antes das &érias.

-Pois, preocupa-me, et! -expressou j# que no passado tin!a conseguido convenc-la-. 8ivesoin!a nessa casa, acompan!ada por &antasmas, e se não &ora por sua cadeira, duvido que

tivesse algum tipo de vida social.

-Acredito que esse não é teu assunto, igel -respondeu, tensa e com &riea-. A maneira em quevivo só é meu assunto...

-0 o$vio -tratou de reti&icar sua atitude-. 'ei que vive assim porque não !# gente interessadaem ti, mas j# sa$e o que comentam so$re ti... muito tra$al!o e nada de diversão.

-st# $em -compadeceu-se, porque não era sua culpa que ela tivesse tão m# opinião dos !omens-.

A que !ora começa a reunião7-Hs oito -igel não podia acreditar em sua $oa sorte-. 'into-me adulado.

-spero que não muito -murmurou ela, #spera e começou a avançar para seu automóvel-. Atéman!ã.

-Até man!ã -respondeu ele com entusiasmo-. 5uer que passe por ti7

-ão é necess#rio -assegurou com tranqBilidade-. Adeus. 8erei-te aman!ã.

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nquanto camin!ava para o carro, perguntou-se se não seria um engano ter aceito o convite, poisele podia a interpretar mal, e como ele tentava &icar na universidade durante as &érias, poderial!e representar um pro$lema.

6as, enquanto colocava sua pesada carga de papéis no assento posterior do carro, consolou-se aopensar que, se surgia algum pro$lema, resolveria em seu momento.

A casa 8itoriana que adquiriu, quatro anos antes, e que após tin!a ido arrumando, era muitogrande para ser !a$itada por uma pessoa, mas ela jamais teve a intenção de viver soin!asempre.

Ao entrar em estreito corredor que se estendia até o &undo, escutou que soava o tele&one e&raniu a &rente, porque esperava poder estar.-em pa o resto da tarde. 2om um pé &ec!ou aporta principal, antes de tomar a $uina.

- et!@

tratava-se do 1ustine 'aI=er, esposa de um dos pro&essores de matem#tica, e o mais próximo auma amiga para o et!. la era uma das pessoas com quem deveria lutar para poder levar a ca$oo resto de seu plano.

1ustine tin!a ao redor de trinta anos de idade, era tra$al!adora social e tin!a casada mais dede anos com o 6i3e, mas não tin!a &il!os, pois ela não o desejava. ão gostava dos meninos, esupun!a que et! compartil!ava sua opinião a respeito. Por isso, não sa$ia como tomaria a notícia

de seu em$araço, mas no momento, et! nem sequer desejava pensar nisso.-Ol#, 1ustine -et! deixou a pil!a de papéis so$re a mesa do tele&one, ao tempo que &alava erevisava a correspondncia que a sen!ora >am$, sua &axineira, deixasse ali-. Aca$o de c!egar acasa.

-'im, isso imaginei. Acreditei que algum de seus alunos te tin!a entretido -respondeu comtensão-. 'upon!o que j# te ter# in&ormado da notícia. 0 espantoso, verdade7 ra um jovem tãoagrad#vel.

et! &raniu o so$recen!o e deixou so$re a mesa os papéis que revisava.

- 5ual jovem, 1ustine7 *e que &alas7 igel me entreteve quando saía da &aculdade e por issoc!eguei a casa até agora. 2onvidou a uma reunião que vai o&erecer aman!ã.

-Pois eu acredito que j# não !aver# nen!uma reunião -expressou 1ustine, com um tom um poucoimpaciente-. et!, 9on= 9!iarc!os morreu, e 6i3e acredita que pode ter sido suicídio.

- Ai, não@

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et! sentiu que os joel!os l!e de$ilitavam, por isso se apoiou no corrimão, sentou-se no segundodegrau e respirou pro&undo. 5uase não tratou ao 9on=, porque não &oi seu aluno, mas a noiva deeste era discípula do et!, e assim &oi como o con!eceu, e se inteirou da &esta de >ondres.

-:maginei que te a&etaria sa$-lo -continuou 1ustine, agora um pouco morti&icada-, pois suanoiva, como se c!ama7 >inda... é uma de suas alunas do )ltimo ano, verdade7

-6mm.

et! não podia &alar. que morrera um jovem, sempre resultava tr#gico4 e ainda mais alguém como9on= 9!iarc!os, quem era jovem, de aparncia agrad#vel e popular entre seus compan!eiros dauniversidade, assim que l!e era di&ícil acreditar que !ouvesse &alecido, e muito mais, que setratasse de um suicídio.

-6i3e pensa que estava muito preocupado por seus exames &inais -acrescentou 1ustine-.Perguntou-me se evitarão dos periódicos pu$liquem a notícia7

et! compreendeu que estava permitindo que aquilo a a&etasse muito, pois 9on= 9!iarc!os nãosigni&icava nada para ela. O &ato de que tivesse aproveitado um coment#rio do menino, para levara ca$o seu plano, não era motivo para que experimentasse culpa$ilidade.

- 6as... por que7 -conseguiu $al$uciar, ao que 1ustine riu.

-Pois se eles não o podem o$ter, ninguém poderia -replicou com amargura-. 9rata-se de ummem$ro da &amília 9!iarc!os, et!. u acredito que até voc ouviste &alar do 2onstantine

9!iarc!os@ 0 o magnata petroleiro, naval, e só *eus sa$e que mais.

-ão... ão sa$ia-mintió, porque sim estava inteirada da existncia do magnata, mas não o tin!aassociado com o 9on=-. 2omo aconteceu7

-strelou seu automóvel contra uma #rvore.

-om, mas por que pensa que...7

-:a só no carro, et! -de novo seu tom soava impaciente-. Além disso, aconteceu em pleno dia@ O

menino conduia muito $em. 6i3e me comentou isso.

-6as, ainda assim...

-A!, sim. 1# sei. 'em d)vida dirão que &oi um acidente, como revestem &a-lo nestes casos. 6as6i3e viu o que aconteceu, e não acredita que &oi um acidente...

- 6i3e viu como passou7

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-'im -suspirou 1ustine-. Aconteceu &a uma !ora, perto do edi&ício ;ounder . Por isso penseique... et!, est# $em7 'ua vo soa... estran!a.

-stou muito $em. ntão, o que vai passar agora7

-Pois, !aver# uma investigação e deverão avisar a sua &amília. Acredito que seu pai vive em>ondres, e supon!o que ele se encarregasse de tudo.

-Po$re >inda -expressou et!.

-'im 'upon!o que ser# muito di&ícil, porque escutei que ela e 9on= estavam muito unidos, em$orame parece que sem a aprovação da &amília dele. Os mem$ros da &amília 9!iarc!os não contraemmatrim+nio com garotas como ela.

et! tentou concentrar sua atenção no aspecto menos !orrível do ocorrido, ao que 1ustinerespondeu com $rincadeira.

-5uerida, j# estamos muito vel!as para ser rom(nticas. A realidade é que a relação dessesmeninos nada mais era um romance estudiantil. 9on= se ia o próximo verão e o mais prov#vel éque jamais se voltassem a ver.

-'upon!o que tem raão -com di&iculdade &icou de pé.

-'a$e que sim -assegurou com irritante pedantería-. trocando o tema o que te parece se odeves janta com o 6i3e e comigo7 'e que é um convite de )ltima !ora, mas sua compan!ia nos

viria $em esta noite.et! vacilou, mas em realidade não l!e atraía a idéia de jantar soin!a, e tam$ém sentia anecessidade de estar acompan!ada, em$ora por motivos di&erentes- não queria pensar no 9on=9!iarc!os pois em parte, graças a ele, et! con!eceu o Alex 9!orpe e estava gr#vida, e nãodesejava record#-lo.

2apítulo J

O' dedos do Alex estavam dormidos. 2ompreendeu que em um dia tão quente não !avia por quesentir tão &rio. ;aia um calor incomum, mas a &riea que experimentava partia de seu interior.

5ueria colocar as mãos dentro dos $olsos da calça mas, em pé, junto % tum$a de seu &il!o,

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parecia-l!e desrespeitoso. m$ora sa$ia que ele não o tivesse reprovado, j# que com &reqBnciao criticou por l!e dar muita import(ncia a &aer sempre o correto.

/Agora não estou &aendo o correto/, re&letiu com amargura, ao tempo que via descender o&éretro de seu &il!o, no cemitério. O pai do Alex, 2onstantine, exigiu que o cad#ver de seu neto&ora sepultado na ?récia, pois queria que descansasse junto aos restos de sua esposa e sua mãe,

mas Alex não acessou. Possivelmente era uma re$elião, uma provocação insigni&icante, mas o queele pretendia era que 9on=, morto, conseguisse vencer a seu av+ como não o p+de o$ter em vida.

Além disso, tam$ém tomou em conta % esposa de seu &il!o. 'e os documentos não mentiam, agoraela era a vi)va do 9on=. 'eria o motivo pelo que seu &il!o se estrelou contra a #rvore7 9emia9on= l!es con&essar a seu pai e a seu av+ que tin!a contraído matrim+nio sem seuconsentimento7

Alex esticou a mandí$ula e decidiu que ela não podia ser o motivo do acidente. ra uma

explicação muito simplista para algo que, sem d)vida, tin!a uma explicação muito mais séria. 6as,o que7... 9in!a a esperança de que a garota o esclarecesse.

->inda -em vo $aixa pronunciou seu nome a modo de prova-. >inda *aniels... não >inda 9!iarc!os-&raniu os l#$ios ao aceitar que era sua nora.

O serviço &uner#rio estava por terminar, por isso Alex se inclinou para colocar um pouco deterra so$re o &éretro, ao tempo que experimentava uma intensa dor. 2omo tivesse desejadocontar com o apoio de alguém nesses momentos. m$ora se tratasse de >uia... mas ela se

encontrava muito longe, na América do 'ul, muito ocupada com sua nova vida e &amília, paraassistir ao &uneral de seu &il!o maior.

Além disso, era um pensamento ocioso, posto que Alex e >uia jamais tiveram algo em comum... %exceção de seu &il!o 9on=. seu matrim+nio terminou com a mesma acritud com que começou.<e&letiu que isso era algo mais que l!e devia /agradecer/ a seu pai 2onstantine, mas se desco$riaque este teve algo o que ver com a morte de seu &il!o...

endireitou-se e seu ol!ar se dirigiu a uma mul!er es$elta e alta que estava em pé, a um lado da

vi)va do 9on=. Alex pestanejou e depois agitou a ca$eça, como se a amargura e tristea quesentia &ora a que o &aia imaginar coisas. 6as, não. A mul!er continuava aí, a um extremo do&éretro. 9in!a uma mão colocada so$re um om$ro de >inda, para l!e $rindar seu apoio emsilncio.

Alex ol!ou para o c!ão porque não podia acreditar que a mul!er es$elta estivesse ali. 5uelia$et! <=an estivesse em pé, ao outro extremo da tum$a. de repente, desejou que ela não orecon!ecesse. ra evidente que seu nome não signi&icava nada para ela4 quer dierK Alexander

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9!iarc!os, não guardava relação alguma com o Alex 9!orpe.

ão o$stante, seu temor não tin!a nada que ver com quem era ele, pois pelo contr#rio, Alexdedicou os )ltimos trs meses, e recorreu a tudo o que esteve a seu alcance, para locali#-la. isso signi&icou aproveitar o peso do so$renome 9!iarc!os para o$ter algum resultado. ãoo$stante, de nada l!e serve, porque até esse instante em que a recon!eceu, sua $usca &oi in)til,

e não p+de desco$rir onde se encontrava lia$et! ou o motivo que teve para desaparecer.'eu temor nesses momentos era que ela o identi&icasse e que voltasse a desaparecer. Alexqueria sa$er onde tin!a estado escondida. Precisava sa$-lo. ão se tratava unicamente do &atode que nunca antes l!e tin!a acontecido algo semel!ante, mas sim sentia que lia$et! o tratoucomo um verdadeiro parvo.

2om a ca$eça inclinada e com muita dissimulação, voltou-a a ol!ar de soslaio. 'im, sem d)vida eralia$et! <=an, se esse acaso era seu verdadeiro nome. depois de todo o din!eiro que gastou em

investigadores privados, agora se aparecia no &uneral de seu &il!o. 5uem dem+nios era essamul!er7 5ue &aia aí7

O ir+nico do caso era que nunca l!e ocorreu l!e perguntar a seu &il!o se a con!ecia, em$ora omais prov#vel era que não. 9alve, só era amiga de >inda, posto que tanto ic3, como 2!ristinanegaram !aver a convidado % &esta.

-'en!or 9!iarc!os...

O sacerdote estava a seu lado para l!e o&erecer suas condolncias, assim Alex deveu levantar aca$eça para l!e agradecer. ntretanto, colocou-se de tal maneira, que o padre &icou entre ele eas duas jovens mul!eres, enquanto intercam$iavam algumas palavras com os assistentes ao&uneral, antes de que todos se dirigissem a seus automóveis.

?eorge, o irmão do Alex estava presente, acompan!ado de sua esposa, 'imone, e seus dois&il!os, ic3 e ?eorge &il!o. 9am$ém assistiram algumas tias e tios, todo um $atal!ão de primos,e numerosos parentes e amigos, para quem qualquer cerim+nia, triste ou alegre, era uma $oaocasião para reunir-se.

O )nico que não assistiu &oi seu pai 2onstantine, quem se supun!a estava doente de gripe, masAlex sa$ia que não se apresentou porque tin!a a esperança de que, no )ltimo momento, eletrocasse de opinião respeito ao &uneral.

Alex endireitou os om$ros e se perguntou o que ia &aer. 'e &ossem outras as circunst(ncias, onatural seria que acompan!asse a sua nora de volta a casa. ão o$stante, não era o correto,porque a $reve conversa que sustentou com ela, resultou ser um assunto $astante inc+modo.

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6as, $om... como se supun!a que devia reagir ao inteirar-se que seu &il!o, de vinte anos de idade,levava seis meses casado7 9on= cometeu um engano ao não comunicar-l!e mas j# estava morto enão !avia reconciliação possível.

*e novo endireitou os om$ros, como preparando-se para o encontro com sua nora e a mul!er queo acossou em son!os durante as de semanas anteriores, mas ao voltar-se, experimentou uma

sensação de vertigem. >inda e lia$et! <=an tin!am desaparecido, enquanto ele cumpria com ascortesias do caso. de repente, perguntou-se se se estaria voltando louco.

- Acontece-te algo, tio7

ic3 estava junto a ele, e Alex l!e dirigiu um ol!ar em $ranco. *urante uns segundos não &oicapa de pronunciar palavras, entretanto, momentos mais tarde recuperou o sentido do equilí$rioe exalou com nervosismo.

-u... parece-me que >inda se &oi -comentou, com a esperança de poder dissimular seu desesperoao que ic3 assentiu.

-1# me dava conta.

- *eu-te conta7 -Alex repetiu as palavras de seu so$rin!o com $rutalidade, mas imediatamente osuaviou-. ntão, talve te deste conta aonde se &oram... aonde &oi. Preciso &alar com ela.

ic3 &e um gesto de desagrado e colocou as mãos nos $olsos de sua jaqueta.

- Parece-te uma $oa idéia7 -:nquiriu com incertea-. Possivelmente o apropriado seja que ela$usque a ti, se o desejar -&e uma pausa-. Papai opina que te passaste que generoso ao l!epermitir que assistisse ao &uneral.

- :sso opina7 -Perguntou com a$orrecimento, em$ora em realidade l!e importava muito pouco aopinião de seu irmão-. scuta, se te inteiraste que >inda e eu discutimos &a uma semana,esquece-o. Am$os expressamos coisas inapropriadas, mas se &or a esposa do 9on=... a vi)va...

-Papai assegura que o certi&icado matrimonial é autntico.

-ntão devo averiguar o que é o que pretende &aer, não te parece7

-'upon!o que sim -assentiu o jovem.

- tam$ém devo sa$er... se tin!a idéia de que 9on= ia A...

- 2rie que l!e con&iaria isso, até se sou$e desde antes7

-deve-se con&iar em alguém -assinalou Alex, cortante, ao tempo que por sua mente passou a

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imagem da lia$et!-. Anda, ico, me diga se sou$er aonde &oi.

-0 possível que eles sai$am -voltou-se e assinalou para um grupo de jovens que começavam aretirar do cemitério-. 'ão estudantes...da universidade. 9odos c!egaram do Lor3s!ire na man!ã.

Alex deteve o 6ercedes a um lado da calçada, e em$ora apagou o motor, não desceu do carroimediatamente. Ol!ou as cortinas de .encaixe das janelas de uma casa, ao tempo que re&letia queestava muito esgotado. stava exausto e sem o menor desejo de entrevistar-se com alguém, masdevia &a-lo porque sa$ia que >inda desejava retornar % universidade, em um par de dias, paraapresentar seus-ex#menes4 ou ao menos isso &oi o que l!e comentou um dos estudantes comquem &alou. Alex não compreendia como era possível que ela tivesse (nimos de apresent#-los,mas se essa era sua intenção, quanto mais logo &alassem seria mel!or.

m$ora deveu admitir que essa não era a )nica raão pela que se encontrava aí, e aoexperimentar uma que$ra de onda de emoção, encol!eu os om$ros. A quem em realidade

precisava ver, era % mul!er que acompan!asse a >inda.Ol!ou seu relógio e se precaveu de que quase eram as seis e meia. Parecia-l!e uma eternidadedesde que viu a lia$et! no cemitério a meio-dia. *esde esse momento, só teve um o$jetivo emmenteK v-la e l!e expressar a opinião que tin!a dela.

stava consciente de que todos os assistentes acreditavam que o otimismo que mostrou nacerim+nia posterior ao enterro, era atri$uível a sua intensa dor, e possivelmente, em e&eitoassim era. *urante a semana seguinte, não pensou em outra coisa que não &ora seu &il!o, e em sua

culpa$ilidade por não ter estado presente quando mais o necessitou. Alex andou aturdido, quasesem precaver-se do que &aia. *urante os interrogatórios policiacos e as entrevistas com asautoridades, sentia como se aquilo &ora um !orrível pesadelo, e até que &alou com >inda sepermitiu desa&ogar suas emoç"es.

ntretanto, agora sua mente se reativava. A partir do momento que viu a lia$et! no cemitérioteve um novo propósito. Pelo menos, durante algum tempo poderia controlar a dor que l!eprovocava a morte de seu &il!o, ao en&ocar toda sua irritação para ela. 'e pensava na lia$et!

podia manter a prudncia e se adormeceria a dor.A$riu de repente a porta do automóvel e saiu. Ainda levava postos o traje escuro e a gravatanegra que vestia no &uneral, de maneira que so$ressaía entre os !omens que estavam por aí, amaioria dos quais andavam em mangas de camisa. ra uma tarde muito c#lida e a gente estavadedicava a cortar a grama e arrumar os jardins.

ão assim na casa n)mero de e sete. H exceção de uma janela a$erta, onde a cortina se$alançava ao ritmo da $risa, a casa parecia estar deserta. 'em d)vida, seus !a$itantes deviam

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estar na parte posterior da mesma. >inda, seus pais L... lia$et! <=an.

2!amou uma ve e aguardou uns minutos antes de volt#-lo para &aer.

5uando começava a re&letir o que &aria se não l!e a$riam, escutou uns passos que seaproximavam. O est+mago l!e contraiu ao imaginar que pudesse ser lia$et!, e se deu conta quenão tin!a o controle a$soluto de suas emoç"es, como sup+s. A que se deveria que essa mul!er o&iesse sentir assim7 perguntou-se nervoso.

A porta se a$riu e &rente a ele apareceu >inda, quem o ol!ou com &ixide.

- 'en!or 9!iarc!os@ -xclamou, muito surpreendida para mostrar-se !ostil, mas depoisacrescentou com menos !ospitalidade-. 5ue deseja7

-u... é necess#rio que conversemos -respondeu Alex ao &im, e ol!ou para o corredor por cimadela-. Posso passar7

- Para que7 -inquiriu, e exalou com &orça ao mesmo tempo.

-Porque pre&eriria não discutir meus assuntos pessoais na porta -esclareceu com serenidade, aoque >inda levantou uma mão em expressão de protesto.

-ão re&iro a isso. 5uero dier que... por que quer &alar comigo7 ão acredito que ten!amosnada do que &alar voc e eu.

- ão7 -&e um es&orço para não perder a calma. <ecordou que a morte do 9on= l!e a&etou tanto

como a ele, assim não devia pression#-la-. 6e acredite que sim.

-'e tiver vindo a me repetir que não espere nen!uma ajuda de parte da &amília 9!iarc!os, o podeeconomiar. u não desejo nada de vocs... -expressou.

-ão vim a isso -interrompeu-a--. scuta... sei que isto não &oi &#cil para ti, e que eu... não te&acilitei as coisas, mas ten!a comigo um pouco de compreensão. 9odos expressamos coisas queem realidade não sentimos. Pelo menos me aconteceu e supon!o que a ti tam$ém.

- ão veio a me insultar7 -perguntou e o ol!ou com suspeita.-ão -negou com a ca$eça.

A garota vacilou um momento, e depois se &e a um lado para que ele pudesse passar. Alex&ec!ou a porta e a seguiu até uma terraço, onde uma mul!er loira estava sentada, so$ osventanales.

Ao v-los entrar, a mul!er se aproximou dele e Alex se precaveu que não era loira, mas sim era

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uma sen!ora muito encanecida.

-la é min!a mãe adotiva, Mat!ie Adams -apresentou-a com certa reticncia-. Mat!ie, ele é o paido 9on=.

- O pai...do 9on=7 -a sen!ora o ol!ou com surpresa-. 2omo est# voc, sen!or 9!iarc!os7 >amentocon!ec-lo em tão tristes circunst(ncias.

-'e - Alex tomou a mão que ela estendeu com cortesia-. u tam$ém o lamento, e sinto ter vindosem me anunciar antes.

-ão tem import(ncia -assegurou Mat!ie, quem era tão am#vel na mesma medida que sua &il!aadotiva era reservada-. ?osta de tomar assento, sen!or 9!iarc!os7 me permita l!e o&ereceralgo de $e$er. ?osta de um c!#7

-Parece-me muito $em, o$rigado -mentiu, pois tivesse pre&erido uma $e$ida &orte. sperou a que

>inda tomasse assento em uma poltrona ampla, para depois &aer o mesmo, &rente a ela.

-6uito $em -expressou a sen!ora, e sorriu % garota para l!e dar &+lego-. Os sotaque para quepratiquem. ão demoro, >inda.

A jovem ol!ou a sua mãe com agradecimento, em$ora Alex imaginava que ela mesma tivessepre&erido ir preparar o c!#, pois se via nervosa, com as mãos &ec!adas so$re os joel!os. Pelaprimeira ve desde que Alex se inteirou que seu &il!o tin!a esposa, experimentou um pouco decompaixão por ela, porque re&letiu que o &inal de sua vida matrimonial &oi espantoso.

-me diga -interrogou-. por que &oi do &uneral tão apressada7 sperava que depois do serviço&ossem a min!a casa... as duas.

- A sua casa7 ->inda o ol!ou cética-. Ai, sim. 'em d)vida tivesse sido $em rece$ida.

Alex estirou as pernas, colocou as mãos so$re as coxas e inclinou a ca$eça &aia diante paraol!ar o c!ão de laje.

-st# $em. 'upon!o que mereço essa resposta, porque não &ui muito pormenoriado contigo

quando...

- 8oc me insultou@ -xclamou com vo que$rada-. ;oi ao Lor3s!ire em $usca de um ca$ritoexpiatório e se des&orrou comigo -tirou um lenço descart#vel de seu $olso e se limpou o nari-.2omo acredita que me senti7

-'im -levantou a ca$eça-. Possivelmente seja certo, mas j# se inteirou das &alaç"es, a respeitode que 9on= estrelou o automóvel a propósito... -guardou silncio, pois o !orror do ocorrido

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voltou para sua mente e l!e causou uma pro&unda dor-. 'into muito, não era min!a intenção &alarassim. O que preciso sa$er é... se voc sa$ia que ele tentaria... -de novo deixou de &alar e moveua ca$eça de um lado a outro-. 6eu deus, é que em umas quantas semanas ia terminar seusestudos e acreditei que estava contente@

-:sso acreditava voc, quando se dignava pensar nele -murmurou, e inclinou a ca$eça, para diante

e $alançou os pés. Alex a ol!ou com verdadeira &)ria.- O que signi&ica isso7

-om... ->inda passou saliva, e ele compreendeu que ela notou sua imprudncia-. 5uantas vees oviu durante este )ltimo ano7 5uantas vees o visitou7

Alex su&ocou sua ira, em$ora não estava acostumado a que alguém pusesse suas aç"es em tecidode julgamento. -8i-o... um par de vees... -m >ondres. - isso o que7 ten!o muitos negócios queatender, e 9on= sa$ia.

-'im7

-Pelo menos, pensei que sim -as $oc!ec!as l!e doíam pelo es&orço de manter a serenidade-.*ava-l!e tudo o que quis. Cm lugar agrad#vel onde viver, roupa, um automóvel@

- Presentes -assinalou >inda com despreo-. 6as nunca disp+s de din!eiro próprio.

-9in!a acesso aos recursos.

-2om os cart"es de crédito -replicou-. 'en!or 9!iarc!os, voc não con!ecia muito $em a seu&il!o. Ao 9on= não alcançava para viver com o que voc l!e dava.

-'e te re&erir a que não podia sustentar a uma esposa com o que l!e dava, estou de acordo-esclareceu ir+nico e empun!ou as mãos.

- unca me interessou seu din!eiro@ -espetou-. 1amais tome um centavo. -ão7

-ão.

Agora, os dois estavam em pé, &rente a &rente. Alex não registrou em sua esgotada mente ogolpe de uma porta ao &ec!ar-se. 9in!a tanta necessidade de averiguar a verdade so$re seu&il!o, que esqueceu, a outra raão pela que estava em casa do Mat!ie.

- esperas que cria isso7 -inquiriu $rusco, no momento que alguém apareceu pela porta.

- Por *eus 'anto, >inda@ O que acontece@ -perguntou a recém c!egada-. Acaso não podemesperar7 6as, se logo que sepultaram ao 9on= na tarde@

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O primeiro pensamento do Alex &oi que se tratava da mesma vo, suave e tersa, que sedava seussentidos. de repente, o mundo se estremeceu, pois compreendeu que era ela.

A mul!er ainda não l!e tin!a visto o rosto, assim não o p+de identi&icar como o pai do 9on=, eposto que a atenção dela estava dirigida a >inda, ele a p+de o$servar com atenção. 'eussentimentos pareciam uma con&usão, porque experimentava compaixão irracional para a loira, e

tin!a a necessidade de a&undar o rosto entre seus ca$elos, por isso agradeceu que >indarompesse o &eitiço moment(neo.

-ão se preocupe, et! - et!7, assim sim era lia$et!-. O sen!or j# se ia, verdade, sen!or9!iarc!os7

Alex tentou controlar-se e adotar uma expressão indi&erente. ntretanto, deu-se conta que>inda não tin!a intenção de apresent#-lo e isso o irritou.

- ão te parece que a sua mãe... parecer#-l!e estran!o7 -sugeriu ele com cortesia, e se sentiua&ortunado de presenciar como lia$et! se desintegrava, ao posar o ol!ar em seus ol!os, quema propósito estendeu uma mão para ela-. 9udo $em... sou Alex 9!iarc!os7 voc é...

-lia$et! Fale= -apressou-se a esclarecer enquanto ele &rania a &rente.

-Fale= -repetiu Alex, e não permitiu que desviasse o ol!ar-. 8oc tam$ém &oi amiga de meu&il!o7

et! se umedeceu os l#$ios, pois por sua mente passaram as imagens daquela noite

compartil!ada com ele, e endireito os om$ros com curioso gesto que indicava que estavaderrotada.

-9alve -murmurou e Alex se precaveu que não sa$ia o que responder.

-A sen!orita Fale= é catedr#tica da universidade -assinalou >inda, $rusca-. teve a gentilea deme acompan!ar. ão só como representar-se universit#ria, mas sim como meu amiga.

2apítulo N

9F não podia controlar seu p(nico. *eveu compreender o grande risco que corria. Ao ver que>inda necessitava o apoio de alguém, deveu permitir que outro &iesse esse papel. 'a$ia que eramuito possível que no &uneral se encontrasse com gente que assistiu % &esta, mas não imaginou

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que a &ossem recon!ecer.

Além disso, >inda l!e inspirou compaixão, de maneira que estava se desesperada por &aer algo...o que &ora... para ajud#-la. Por mais que o tentou, não se p+de manter % margem da tragédia, e aoapoiar a >inda teve a esperança de poder remediar em certa medida o que tin!a &eito.

o o$teve, ou pelo menos isso pensou. 2omo l!e ia ocorrer que Alex 9!orpe ia se aparecer nacasa do Mat!ie7

/'ó que, ele não é Alex 9!orpe@/, pensou. ra Alex 9!iarc!os, o pai do 9on=. O &il!o do2onstantine 9!iarc!os, quem todo mundo sa$ia que era um dos !omens mais ricos do mundo./meu deus, e eu o levei a apartamento como se se tratasse de um dom ninguém@/.

lia$et! o utiliou, e o seduiu. / agora, o que &arei7/, perguntou-se angustiada.

-Parece-me que l!e devo estar agradecido, sen!orita Fale=.

et! escutou as palavras, mas longínquas, j# que estava a ponto de deprimir-se. Os ouvidos l!eum$iam de maneira que não p+de escutar o resto do que ele expressou. a&errou-se ao marco daporta com as mãos pegajosas pelo suor. /ão devo me deprimir/, pensou com veemncia. ãoqueria que ele sou$esse que aquela noite que passaram juntos teve conseqBncias.

esse momento, Alex tomou entre $raços, para evitar que caísse ao c!ão, mas lutou com cadanervo do corpo para que ele não a resgatasse. ão o$stante, começou-se a recuperar r#pido,posto que não era uma dessas mul!eres dé$eis quem se deprime para evitar en&rentar as coisas.

*e &ato, jamais se tin!a de$ilitado dessa maneira, e deveu atri$ui-lo a seu em$araço.

>evantou uma mão tremente e tratou de apartar-se do Alex. ntretanto, não o o$teve, posto queo $raço dele era muito &orte.

- Ai, et!@ -xclamou >inda-. st# $em7 2reímos que te &oste deprimir. st# muito p#lida. ãopre&ere te sentar7

-'im, mas aqui não -assinalou Alex cortante, e as duas mul!eres o ol!aram ressentidamente-.

Aqui &a muito calor -acrescentou, e conduiu ao et! para a som$ra &resca do corredor-. 'esua mãe tiver $rand=, >inda, sugiro-te que l!e sirva um copo % sen!orita Fale=.

-u não gosto do $rand= -protestou et!, quando >inda se retirava para &aer o que ele sugeriu.

-8erei se o c!# j# est# preparado -respondeu >inda, como se tivesse esquecido que &aia unsminutos pediu ao Alex que se &ora da casa-. ão demoro, et!. 8# % sala e so$e os pés. -st#$em.

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Assim que >inda desapareceu, et! se separou dele e se retirou de um passo. 2omo estavam nocorredor, parecia-l!e que Alex 9!iarc!os era mais alto, e portanto, mais ameaçador e agressivo.Apesar de que não diia algo que a inquietasse, a maneira em que a ol!ava l!e assegurava que o&aria.

- 2omo sou$e7 -sussurrou com ira, ao que ele &raniu as so$rancel!as.

-'ou$e, o que7-perguntou com aparente cortesia.

- 2omo sou$e quem era eu7 -explicou, e ao compreender que >inda e sua mãe podiam sair dacoin!a em qualquer momento, tratou de tomar a cavan!aque da porta para entrar na sala.

-ão sa$ia -respondeu, e se aproximou, ante o qual et! aspirou assustada. ntretanto, quão)nico Alex &e &oi inclinar-se a um lado dela para tomar a cavan!aque que a loira não aca$ava delocaliar.

et! deu um passo atr#s para a&astar do inquietante calor dele.

-*eveu sa$-lo -insistiu, e ol!ou para tr#s para evitar tropeçar. 5uão )ltimo desejava era queAlex a voltasse a a$raçar, porque essa experincia l!e resultou muito pertur$adora, con!ecida, epor isso dolorosa.

-ão sa$ia -repetiu, e depois que os dois entraram na sala, &ec!ou a porta e apoiou as costascontra ela.

et! não l!e acreditava, mas sa$ia que não podia escapar daí. 'eu )nico consolo era sa$er que>inda e Mat!ie entrariam muito em $reve. antes de que o &iessem, ela devia recuperar ocontrole.

6oveu a ca$eça de um lado a outro com impotncia e se passou a mão entre os ca$elos )midospelo suor. ão podia acreditar que a presença dele &ora uma coincidncia. por que não orecon!eceu na tarde, no &uneral, se estava em pé, a uns quantos metros de dist(ncia7

0 o$vio, era ó$vio. 2omo podia imaginar que o !omem da &esta e o pai do 9on= eram a mesma

pessoa7 'e 9on= tin!a vinte anos e estava casado@ Alex 9!iarc!os se via muito jovem para ser opai de um jovem dessa idade. em$ora sa$ia que ao menos devia ter quarenta anos, aparentavamenos idade. >evantou as mãos e as colocou so$re seus l#$ios. -ão sei o que dier.

era certo. stava sem &ala e não podia sequer pensar com prudncia. 5uão )nico registrava suamente era que Alex era muitíssimo mais $onito do que recordava, e isso era outra coisa com aque era incapa de lutar. -Pode começar por me explicar, por que me deu um nome e direção&alsas, e por que &ugiu7 -sugeriu com vo controlada e cuidadosa-. 6as, agora não. Aqui não. ão

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Alex assentiu com a ca$eça. de repente, et! assimilou a imensidão do que tin!a &eito. ãoesperava o &il!o de qualquer, a não ser ao $e$e do Alex 9!iarc!os, quem aca$ava de perder a seu)nico descendente. O que &aria Alex se se inteirasse7 Poderia tirar-l!e Pero, cómo podíaocult#rselo, cuando en un momento como este podría signi&icar tanto para él7 9al ve Alextomaría a mal lo que ella !io, o qui# ni siquiera cre=era que el $e$é era su=o. o o$stante, et!sa$ía que la ma=oría de la gente opinaría que él tenía todo el derec!o de sa$erlo. Podríalia$et! vivir con semejante secreto7

6as, como podia ocultar-l!e quando em um momento como este poderia signi&icar tanto para ele79alve Alex levaria a mal o que ela &e, ou possivelmente nem sequer acreditasse que o $e$ eradele. ão o$stante, et! sa$ia que a maioria da gente opinaria que ele tin!a todo o direito desa$-lo. Poderia lia$et! viver com semel!ante secreto7

/*evo ocultar-l!e convenceu-se, no instante que o ol!ar som$rio do Alex se encontrou com a sua.>utou muito para conseguir seu propósito e agora não o podia estragar, nada mais por um... umqu7 /Cm acidente/, convenceu-se. ão era sua culpa se o con&undiu com um amigo do ic3, nemtampouco que 9on= 9!iarc!os tivesse morrido.

>inda acompan!ou ao Alex para a porta, enquanto et! manteve, o ol!ar $aixo. ia, mas nãoduvidava que retornaria ao dia seguinte j# que não era um !omem que esquecesse as coisas. Poralguma raão que ela não compreendia, ele estava ressentido pelo que et! &e, e não operdoaria.

O que aconteceu7 2on!eceu alguns mem$ros da &amília 9!iarc!os7 1ustine se serve outrataça de ca&é e depois se reuniu com o et! &rente % mesa de pin!eiro. stavam sentadas nacoin!a da primeira, em um descanso de meia aman!ã, depois de passar uma !ora de compras nomercado.

et! encol!eu os om$ros, enquanto que, ausente, desen!ava com um dedo um círculo so$re a$orda de sua taça.

-2on!eci A... ao Alex 9!iarc!os quando &oi a casa de >inda para &alar com ela -con&essou, porque

não tin!a o$jeto ocultar algo que 1ustine poderia averiguar com &acilidade-. Pareceu-me...agrad#vel, em$ora em realidade quase não o tratei.

- Pela cautela com a que &alas devo supor que não te simpatiou muito7 -seu amiga &raniu oso$recen!o e ol!ou ao et! com curiosidade.

-u não disse que não me agradasse -respondeu com suspeita veemncia, por isso imediatamentese controlou e &e uma careta-. *e verdade, não me pude criar uma opinião respeito a ele-mentiu-. 6as, me acredite que não invejo a >inda, quem deve tratar a essa &amília.

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- por que não7 u acredito que é muito a&ortunada de ter em suas mãos essa ata matrimonial,porque com certea l!e $ene&iciar# economicamente e em outros aspectos.

->inda assegurou que não quer nada deles -et! inclinou a ca$eça.

- 5uando mencionou isso7

-insistiu nisso v#rias vees, e acredito que é certo. Amava ao 9on=, ele morreu e agora quão )nicoquer é seguir adiante.

- 5ue comovedor@ -xclamou 1ustine com malícia e &e uma careta-. 6e vais perdoar, mas oduvido muito, porque depois de todas as &alaç"es que !ouve, asseguro-te que >inda vai exigir umacompensação.

- 5uais &alaç"es7-et! &raniu as so$rancel!as.

  ão te inteiraste7 -seu amiga a ol!ou impaciente-. *e verdade, et!, %s vees me d# aimpressão que anda al!eia a tudo. F# gente que assegura que 9on= estava drogado quandoestrelou o Porsc!e.

- ão@

et! a ol!ou !orroriada, porque não podia acreditar. >inda não l!e mencionou a$solutamenteque 9on= e ela tivessem tido pro$lemas dessa índole.

-'im -contradisse-a 1ustine, maliciosa-. ão seja ingnua, et!. 'a$e que os narcóticos circulam

na universidade com toda li$erdade, e para um menino endin!eirado como 9on= não deveu sernen!um pro$lema consegui-los.

et! não o queria aceitar, pois imaginava a dor que representaria para o Alex se aquilo saía % lu.*e por si, deveu ser espantoso para ele en&rentar a possi$ilidade de que possivelmente suamorte não &oi um acidente, pior ainda seria que sou$esse que estava so$ os e&eitos da cocaína oua !eroína.

-ão pode ser certo -estalou de repente, j# que recordou que ao 9on= l!e praticou a autópsia-.

9ivessem-no averiguado ao... ao &aer o post-mortem. O prova litogr#&ica &oi morte acidental, enão mencionou causa prov#vel, nem complicação alguma.

1ustine adotou uma atitude presunçosa.

-2om din!eiro se podem &ec!ar muitas $ocas -cruou uma magra perna so$re a outra-. 6as, emtodo caso, et!, a ti no que l!e a&eta7 ada mais assistiu ao &uneral, porque a garota l!e pediuisso, mas, o que te importa se seu marido era um viciado nas drogas7

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et! apertou a $oca, pois l!e desagradava muito cada ve que seu amiga adotava essa atitude.

-ão é que me importe, mas acredito que não deveria repetir essas coisas quando não !# algumaprova de que seja certo -replicou com nervosismo-. Por *eus@, não te parece que j# so&reram osu&iciente7

- 5uem7 'ua &amília7 8amos, et!, a gente como essa não so&re. 'em d)vida, deve ser culpadeles que o menino recorresse %s drogas.

-6as, é que nem sequer te consta que as consumisse -protestou et!, e pre&eriu trocar detema-. 5uando... quando se vão voc e 6i3e de &érias7

-A segunda quinta-&eira de jul!o -respondeu com $om !umor, em$ora se deu conta de por queet! l!e perguntava isso-. >em$rança muita $em que l!e comentei &a isso menos de umasemana, assim deve estar envel!ecendo.

-A!, sim, claro -et! aparentou estar envergon!ada por !av-lo esquecido-. *eve estar ansiosapor ir de &érias. 5uanto tempo estarão &ora7

-'ó trs semanas -&e gesto de desagrado-. u quisesse que estivéssemos &ora mais tempo, mas6i3e quer retornar para preparar seu artigo so$re c#lculo di&erencial -&e uma careta-. O quea$orrecido@ m$ora, supon!o que voc não estar# de acordo comigo, porque tam$ém pensa &aero mesmo, verdade7

-om... mas eu não vou escrever um artigo so$re c#lculo -respondeu, e &icou em pé porque j# não

tolerava o aroma do ca&é e não poderia explicar ao 1ustine ele motivo pelo que agora, nãogostava-. 1# devo ir.

- 8ai tão logo7 -1ustine levantou a ca$eça para ol!#-la-. 'a$e, et!7 8-te muito p#lida. 'ente-se $em7 ão permita que os pro$lemas de >inda *aniels l!e a&etem. vai assim que termine osemestre, verdade7 *eixa que ela se preocupe com a &amília 9!iarc!os. 'em d)vida, c!egarão aum acordo econ+mico com ela, a menos, claro, que esteja gr#vida.

- ?r#vida@ -a loira &icou sem &+lego, pois aquela possi$ilidade não l!e ocorreu-. 2rie que esteja

gr#vida7

-Pois, é possível, não7 'e &osse assim vão querer &reqBentar ao menino porque como voc mesmaassinalava, deve ser muito traum#tico perder a seu )nico &il!o... inclusive para alguém como Alex9!iarc!os.

et! assentiu, e re&letiu que se em e&eito, >inda estivesse gr#vida, isso tiraria a ela um peso decima, ou não7

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-6as, $om. *e verdade, acredito que voc tam$ém deveria ir de &érias -declarou 1ustine com&irmea-. ecessita um descanso, igual a todos nós. 2onvidaria-te a que viesse com o 6i3e ecomigo mas... -Ai, não se preocupe -interrompeu-a et!, porque o que precisava era justamenteque seu amiga se &ora durante essas trs semanas, enquanto ela decidia como l!e ia explicar suasituação.

9alve l!e conviria ir-se permanentemente4 encontrar um lugar, um apartamento ou casa, e jogarraíes até que nascesse o menino. *epois, inclusive, poderia pretender que o adotou4 que não eradela.

Apesar de que sa$ia que era uma opção para os covardes, e que não a tivesse considerado so$outras circunst(ncias, agora que estava inteirada de quem era o pai de seu &il!o, as coisas eramdi&erentes. Além disso, temia que se 1ustine a interrogava e averiguava a verdade, pudessecometer uma indiscrição. Agora $em, se >inda tam$ém estava gr#vida... -'ério, considera apossi$ilidade de vacacionar-concluiu 1ustine, por isso et! se deu conta que tin!a gan!o outra$atal!a. 'eu amiga l!e aca$ava de dar a oportunidade para ir-se do 'ullem 2ross, e seria umaparva se não a aproveitasse. Para sua surpresa, >inda a aguardava quando retornou a sua casa, noAl$ert 9errace. ;aia trs dias que a viu por )ltima ve utiliando a desculpa de que o tra$al!ol!e tin!a acumulado para poder retornar soin!a de >ondres ao 'ullem 2ross. et! partiu para aman!ã seguinte em que Alex apareceu na casa do Mat!ie, e se ele retornou ao dia seguinte paraprocur#-la, deveu-se levar uma decepção.

ão o$stante, agora a presença de >inda a inquietava, pois não compreendia o que podia querer7

'em d)vida, Alex não podia ter sido tão insensível como par l!e pedir a sua nora a direção doet!.

>inda, quem estava sentada so$re a pequena grade do jardim anterior da casa, &icou em péquando et! desceu de seu carro. >evava posta uma $lusa sem mangas e uns jeans muitoestreitos, de maneira que se estava gr#vida, em realidade não l!e notava. /6as, isso nãosigni&icava nada/, re&letiu et! e se acariciou o a$d+men, nervosa, pois o em$araço tampouco eraevidente nela... não o$stante, sim o estava. - Ai, et!@

A saudação veemente da jovem a inquietou ainda mais, assim que os nervos do et! se esticaramainda mais. O que teria &eito Alex7 O que l!e !averia dito7 A apreensão que se re&letia no rostode >inda devia ter alguma causa.

- >inda@ -<espondeu et!, e se aproximou da jovem com uma expressão que ela esperava,parecesse de preocupação-. O que acontece7 5uando retornou7

-a man!ã -aspirou com &orça-. Podemos passar a sua casa7

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- 2omo7 A!, sim. 'upon!o que sim.

A$riu a porta principal da casa, a qual estava quente e )mida, j# que et! &ec!ou todas as portase janelas antes de sair na man!ã, assim que se dirigiu pelo corredor até a coin!a e tam$éma$riu essa porta.

- ?osta de $e$er c!#7 -perguntou a pro&essora, e se precaveu que a $risa imediatamentecomeçava a dissipar a pesade do am$iente. 2om a $ule na mão, voltou-se para ol!ar a >inda,quem estava em pé so$ o vão da porta da coin!a e assentia com desinteresse.

-*# no mesmo para mim.

et! se mordiscou o l#$io in&erior e re&letiu que sua relação com >inda trocou muito em unsquantos dias. ;aia um par de semanas, a jovem jamais l!e tivesse ocorrido l!e &alar com suapro&essora de uma maneira tão altiva. nc!eu a $ule com #gua, colocou a jarra para o c!# e duastaças em uma $andeja, e depois &e um gesto para assinalar a jovem que se &ossem % sala.

- Passamos % sala7 ># estaremos mais c+modas. *epois, retorno pela #gua quente.

-st# $em.

>inda se voltou, camin!ou alguns metros e assinalou uma porta.- 0 aqui7

-'im -et! entrou na sala que tin!a uma agrad#vel &rescura, e na qual estava acostumado a estarquase todas as tardes-. 'ente-se -indicou-l!e um so&#.

>inda o$edeceu e sua pro&essora tomou assento em uma cadeira de $alanço, &rente a ela.2onsiderava muito importante tratar de manter uma atitude natural, assim arqueou umaso$rancel!a para que a garota l!e explicasse o motivo de sua visita.

-'upon!o que te parece um descaramento que ten!a vindo a sua casa -sovou-se as $oc!ec!ascom as Palmas das mãos, e et! não sa$ia se aquela introdução signi&icava notícias $oas ou m#spara ela. -u... ão, é o$vio que não. 'e te posso servir em algo... -5uer que o acompan!e a?récia-se lamentou de repente, mas para o et! &oi um alívio escut#-la, porque temia o pior.

- 'im7 -:nquiriu, quase de maneira inaudível, mas imediatamente esclareceu sua garganta-.'upon!o que te re&ere A... ao pai do 9on=.

-2laro-voltou a aspirar e encol!eu seus estreitos om$ros-. Ai, et!, insiste em que devo ircon!ecer toda a &amília do 9on=, incluindo o av+, 2onstantine 9!iarc!os. ouviste &alar dele7spera que v# para que rece$a a... a aprovação de um !omem ao que 9on= detestava@ -estalou empranto.

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et! &icou sem &ala. *urante uns segundos o$servou a jovem, e depois camin!ou para ela paraconsol#-la.

- ão te parece que exageras7 -perguntou com impotncia, e a a$raçou-. >inda, 9on= não p+deodiar a seu av+@

-*etestava-o -a garota se voltou e a&undou o rosto no om$ro do et!-K.O tem a culpa do que &e9on=, e jamais o perdoarei.

et! não podia dar crédito %s palavras de >inda, mas tremia de tal modo, que aceitou que pelomenos a garota sim estava convencida.

-scuta -tentou seren#-la-. 'ei como se sente, pelo do acidente do 9on=... o &uneral... $om, &oimuito para ti. Apesar disso, acredito que te comportaste que uma maneira admir#vel e digna, masagora é natural o que esteja muito nervosa, e $astante ressentida...

- ão@ -?ritou, endireitou-se e limpou seu rosto com as mãos-. 8oc não entende. ão se trata deque esteja procurando a alguém a quem culpar. O que passou... passou. ão sei se &oi um acidenteou não, e talve nunca sa$erei, mas o que é ineg#vel é que 2onstantine 9!iarc!os não deixava empa ao 9on=. sperava muito dele, que 9on= j# não o p+de tolerar.

-6as, >inda, o menino contava contigo.

-ntretanto, eu não era o principal, porque apenas nos con!ecíamos desde &aia um ano e meio,mais ou menos -gemeu-. 5ueria !av-lo con!ecido antes. antes de que essa gente l!e jogasse as

garras em cima.

- >inda, trata-se de sua &amília@ -et! estava muito con&undida.

- 2omo7 Ai, não ->inda sorriu-. ão &alo dos 9!iarc!os. <e&iro-me %s pessoas que andava detr#sdele para que l!es pagasse.

- 9on= l!e devia din!eiro a alguém7 -:nquiriu com incredulidade, e a ol!ou com &ixide-. 2omo épossível se...7

-A ele não tin!a porqu l!e &altar din!eiro, verdade7 ->inda terminou a pergunta que et! ia&ormular, e a loira assentiu-. 9em raão. 0 o$vio, tin!a cart"es de crédito, mas essa gente não asaceita.

et! se ajoel!ou so$re o tapete, e por &im começou a compreender.

de repente, >inda se deu conta da quem l!e estava con&iando aquela in&ormação, assim tirou umlenço, limpou-se o nari e &icou em pé.

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-'im.

-ntão...

-'eu pai não é o que tem o controle do negócio &amiliar, a não ser seu av+, e ele se encarregou deque 9on= pagasse muito caro seu passado.

- 9on= pensava isso7-'im, e eu sei que era certo.

- 2omo sa$e7 -et! vacilou-. em sequer con!ece av+.

-ão, mas vi as cartas que enviou ao 9on=.

- screveu-as em ingls7 -mostrava-se cética.

-ão, em grego -replicou mal-!umorada-. 9on= me traduia-suspiró isso-. ram umas cartasespantosas, sen!orita Fale=, e sei, porque cada ve que 9on= rece$ia uma, inquietava-semuitíssimo.

-Ainda assimQ -et! se mordiscou um l#$io.

-Ainda assim, nada. 8oc não con!ecia o 9on=. O queria agradar a sua &amília, e não p+de resistira pressão.

et! moveu a ca$eça de um lado a outro, posto que não sa$ia o que responder. ra evidente que

parte do que >inda l!e revelava era certo, mas existiam muitas inconsistncias. 1# não quispensar mais nisso, porque não era seu assunto. la nada mais era pro&essora de >inda, e essaconversação nada tin!a o que ver com a relação entre ela e Alex 9!iarc!os.

-ão sei que vou &aer -sussurrou a garota, e a ol!ou com os ol!os c!eios de l#grimas-. por quenão me deixam em pa7 5uão )nico quero é &aer meus exames e me esquecer de tudo.

->inda -et! suspirou de novo-. Puseste-te a pensar como... como se devem sentir o pai e o av+ do9on=7 les tam$ém perderam a alguém muito querido, e voc &oi sua esposa, assim é natural que

l!e queiram con!ecer.

-Pois, eu não.

-ssa é uma atitude muito in&antil -assinalou et!, cortante-. >inda, talve, acreditam... sup"emque est# gr#vida.

-ão estou gr#vida.

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- st# segura7 -o coração da loira se acelerou-. st# segura7

-0 o$vio que estou segura ->inda se limpou os ol!os com o lenço-. possivelmente seja mel!or,porque do contr#rio, sim me teriam em suas mãos, não7

et! inclinou a ca$eça para re&letir uns segundos.

-ntretanto...-ão l!e incomodou que ten!a vindo a sua casa, ou sim7 -de repente, a jovem trocou o tema-.:ncomodou-l!e que l!e ten!a praticado tudo isto7 O poderia ter contado ao Mat!ie, mas nãotivesse compreendido, e não conto com ninguém mais.

-ão...

m$ora et! respondeu não muito convencida, >inda sentiu con&iança e continuouK

-9ive a esperança de con&iar em ti... et! -outra ve l!e &alou com in&ormalidade-. steve no&uneral, L... e na casa do Mat!ie quando o pai do 9on= me &oi ver. 1# o con!eceu e sa$e como é.u não estou acostumado a tratar com gente assim, mas... $om, contigo &oi muito gentil, não7'ustentou-te quando te &oste deprimir e depois te cuidou. u sei que l!e agradou e que sim teescutaria. Por isso, quero que &ale com ele. 'ei que l!e pode explicar, muito mel!or que eu, comome sinto@

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2apítulo R

Alex conduia os )ltimos quil+metros que l!e &altavam para c!egar % universidade, e ao avançar

pelo pequeno povoado que estava a$arrotado de vacacionistas, e ao ver os edi&ícios das&aculdades que $ril!avam so$ o intenso sol, experimentou uma !orrível apreensão, ao igual a duassemanas antes, quando esteve aí pela morte de seu &il!o. /meu deus, não posso acreditar que9on= esteja morto/, re&letiu.

<ecordou a &)ria de seu pai ao inteirar-se que 9on= queria estudar na universidade, na:nglaterra. Apesar de que a segunda esposa do 2onstantine, a mãe do Alex, era inglesa, este jamais quis que seus &il!os rompessem com suas tradiç"es gregas. 9anto ?eorge, como Alexcontraíram n)pcias com as mul!eres que seu pai escol!eu, e esperava que seus netos seguissemos mesmos passos.

*e maneira que, estudar na :nglaterra signi&icava opor-se ao esta$elecido, e em$ora Alexde&endeu a decisão de seu &il!o, ele mesmo tin!a suas d)vidas a respeito. ntretanto, 9on= nãoera como ele, e inclusive, 2onstantine se viu o$rigado a admitir que >uia era uma mul!erinst#vel.

*evido ao ressentimento que Alex tin!a a seu pai, manteve-se &irme. 'e seu &il!o tin!a

pre&erncia pelo país de sua avó materna, por que não7 Alex mesmo vivia e tra$al!ava em>ondres, de maneira que estaria aí se seu &il!o o necessitava.

Alex &e uma careta de amargura, pois não esteve aí quando seu &il!o o necessitou. *urante ostrs anos que transcorreram desde que 9on= a$andonou a ?récia, apenas se o viu umas quantasvees. ão era culpa dele, j# que o jovem travou amiade com seus compan!eiros universit#rios,ou pelo menos isso &oi o que l!e assegurou, assim durante as &érias pre&eria viajar com eles. Alexe seu &il!o não perderam comunicação, mas 9on= não mostrava interesse por visitar nem a casado Alex, nem a do 2onstantine. Por outra parte, Alex tin!a muitos compromissos, j# que era vice-

presidente da 2orporação 9!iarc!os na uropa, e viajava com &reqBncia. Além disso, 9on= jamais l!e mencionou que se &ora a casar, e que depois de contrair matrim+nio, este estivessetão desesperado que pretendia suicidarse...

Alex conduiu através da ponte que separava o povoado da cidade universit#ria, e a propósitoevitou o camin!o que levava para a reitoria, para não passar justo &rente ao sítio no que seu &il!omorreu. *e &ato, em um princípio, jurou-se que jamais voltaria a p+r um pé nessa universidade.

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Pela primeira ve, desde que partiu de >ondres aquela man!ã, permitiu-se pensar na lia$et!<=an... não, Fale=. m meio de tudo, era o )nico $om ao que se podia a&errar. 'a$ia que ela nãosentia o mesmo4 que pre&eria que se mantivera longe de sua vida, mas l!e devia uma explicação,de maneira que a ia o$ter.

/0 o$vio, ela não é a raão pela que ten!o &eito esta viagem/, assegurou-se. Admitia que a &uga

da lia$et! de >ondres tomou por surpresa, mas de qualquer modo ele devia ir % universidade,pois ainda precisava &alar com sua nora e convencer a que l!e devia algo % &amília do 9on=.

8iu o sinal que indicava a &aculdade de >etras :nglesas, e imediatamente seus nervos seesticaram. Aí era onde tra$al!ava lia$et!7 /A sen!orita Fale=/, re&letiu com pesar. >icenciadaem >etras :nglesas, catedr#tica, tutora de tese. que mais7 Prostituta inglesa7 ão@ 'a$ia queela não era uma mul!er promíscua, porque quando l!e &e o amor, era virgem. Alex não se podiaexplicar por que o seduiu, se era evidente que ali l!e deviam so$rar admiradores.

Ao princípio, suspeitou que pretendia algo, e ainda mais quando desapareceu sem deixar rastro.sperou a que ela &icasse em contato com ele, mas ao passado do tempo, e j# que seusinvestigadores não a puderam localiar, aceitou que lia$et! não o &aria. Por isso, deixou-oat+nito v-la no &uneral do 9on=, e após, não a p+de tirar de sua mente.

/Primeiro vou &alar com >inda/, recordou-se, deixou atr#s a ;aculdade de >etras :nglesas e sedirigiu % <eitoria. A o$stinação da jovem, quanto a que não queria um só centavo da &amília9!iarc!os, &e que Alex a respeitasse mais, e quase a seu pesar, a jovem l!e inspirava

compaixão. ntretanto, era a vi)va do 9on=, e como tal, tin!a certas responsa$ilidadesineludi$les, entre elas, ir apresentar seus respeitos ao av+ do 9on= na ?récia...

et! estava em seu escritório, e tentava concentrar-se na pil!a de papéis que estavam &rente aela so$re o escritório, quando uma das secret#rias apareceu a ca$eça pela porta.

-9em visita, et!. Pode passar7

- 'im7 -A $oca l!e secou, mas conseguiu aparentar naturalidade-. 5uem é7 -perguntou, em$orasa$ia muito $em de quem se tratava.

-anunciou-se como o pai do 9on= 9!iarc!os -entrou no escritório e &ec!ou a porta-. 6eu deus-sussurrou-. 1# o con!ece7 ão parece ser o pai do 9on=, em$ora se v muito gasto, mas énatural, dadas as circunst(ncias, verdade7

-'ó &a-o passar, Feat!er -repreendeu-a, e &oi um consolo para ela que sua vo soasse quasenormal-. O... esperava-o.

-'im7

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Feat!er &icou intrigada, assim et! se viu o$rigada a explicar-se para evitar rumores.

-veio a me &alar so$re >inda -empurrou a cadeira para tr#s e muito tensa &icou em pé-. A!...poderia traemos c!#7

H secret#ria não entusiasmou muito aquela petição.

- 9aças com c!# ou uma $andeja contudo7 -a$riu a porta, ol!ou ao et! e levantou uma mão comgesto de&ensivo-. st# $em. m uma $andeja -ol!ou so$re seu om$ro-. Pode passar, sen!or9!iarc!os, a sen!orita Fale= o rece$er#.

Alex levava posta roupa in&ormal4 uma camiseta aul marin!a e calça ental!ada da mesma cor.

et! inclinou a ca$eça para &rente um instante, para controlar seu torvelin!o de emoç"es.<e&letiu que não poderia ajudar a >inda se a só presença do Alex a inquietava dessa maneira./Por *eus, se nada mais &or um !omem/, repreendeu-se, pois tratava a !omens desde &aia

muitos anos.

>evantou a ca$eça e adotou uma expressão insond#vel, mas corts.

-'en!or 9!iarc!os -assinalou a cadeira que estava &rente ao escritório-. ?osta de tomarassento7

Por &ortuna para ela, Alex o &e, e de não ser pela !ostilidade que re&letia seu ol!ar, et!tivesse acreditado que estava muito sereno.

ão o$stante, manteve-se em silncio, por isso ela compreendeu que l!e correspondia conduir aconversação. 2olocou as mãos na $orda do escritório e se sentou.

-veio a &alar de >inda, verdade7 -su$lin!ou, com o$jeto de mostrar-se distante. Alex levantouuma so$rancel!a, e sem propor-l!e et! recordou que era muito moreno, e se perguntou se seu&il!o se pareceria com ele.

- A!, sim7

ão era a resposta que esperava, de maneira que passou saliva.- ão7 ntendo que >inda l!e deixou uma mensagem.

-m e&eito -o$servou-a &ixo, inquietando-a-. 6in!a nora me deixou uma mensagem no que meindicava que queria lom$riga -aceitou-. 8oc opina que é para &alar de >inda, mas eu consideroque devemos &alar de outros assuntos.

- O que... outros assuntos7 -xperimentava uma !orrível sensação de resequedad na garganta-.

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*uvido que !aja algo mais importante que o pro$lema de >inda. la est# muito con&undida, sen!or9!iarc!os, L...

-Alex -interrompeu-a com $rutalidade, e et! se precaveu que ele não a escutava-. 6eu nome éAlex -repetiu, e a ol!ou com &riea-. 0 um pouco tarde para que me c!ame sen!or 9!iarc!os, nãote parece...>i7

-et! -corrigiu-o-. 2!amam-me et!, e pre&iro que me c!ame assim, se insistir em me tratarcom in&ormalidade. m$ora para mim voc é o sen!or 9!iarc!os, porque não me parececonveniente que... que nos vejam nos tratar com &amiliaridade.

- 2omo se tratam os amantes7 -sugeriu com ironia, e et! imediatamente ol!ou com ansiedadepara a porta. Feat!er podia retornar com o c!# em qualquer momento, e l!e aterrava que!ouvesse &alaç"es se a secret#ria escutava um coment#rio como esse.

-ão &omos... amantes -esclareceu aterrada e em vo $aixa-. Agradecerei-l!e que não volte a&aer um coment#rio semel!ante@ aceitei &alar com voc em nome de >inda, mas isso é tudo. *emaneira que podemos nos limitar a esse tema e tratar de c!egar a um acordo pelo $em de suanora7

- 2adela condescendente@ -A expressão do Alex se endureceu, por isso et! experimentoumedo-. ão me interessa um comin!o o que sente >inda, o que te parece7 6eu &il!o morreu@ *evome resignar, e a )nica raão pela que estou aqui é por nossa relação.

-ão temos nen!uma relação -estremeceu-se-. 'en!or 9!iarc!os...por &avor. ão quero que istocontinue. 'e... se seu &il!o ainda vivesse, voc e eu jamais !ouvéssemos nos tornado a ver.

-'im, porque te assegurou disso, não7 -resmungou.

-c!egou o c!# -anunciou Feat!er, quem entrou no escritório sem c!amar, e enquanto colocava a$andeja so$re o escritório, o$servou ao et!.

- >!es o&erece algo mais7

*ava a impressão que a secret#ria estava relutante a a$andonar o escritório e et! resintió o&ato, assim quando se dirigiu ao Feat!er, seu tom esteve muito longe de ser am#vel ao l!eindicar que se podia retirar.

-esse caso, vou -respondeu e avançou para a porta-. 'e necessitar mais #gua quente para o c!#,dever# ir voc, porque vou em cinco minutos. 9en!o entrevista com o dentista -saiu e &ec!ou aporta de repente.

et! tratou de concentrar-se na $andeja so$re o escritório, para controlar a sensação que

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despertou o ver que Alex avançava para a janela que estava detr#s dela, entretanto, a mão l!etremeu ao tratar de servir o c!#.

- ata e aç)car7 -perguntou, e a incomodou o dar-se conta do tremor de sua vo, ao que Alex sevoltou, com as mãos dentro dos $olsos.

-ão -replicou, e ela o ol!ou estupe&ata-. ão gosta de c!#. Por *eus@, et!, por que o &e7

et! &ingiu ignorar do que l!e &alava, mas não sou$e o que responder.

-;oi algo... algo que não premeditei -mentiu-. em sequer sa$ia o que ia acontecer, ou sim7 'ó &oiuma dessas coisas que passam e j#.

-ão.

A negativa do Alex &oi cortante, e et! &ingiu não compreender para gan!ar tempo.

-'im -contradisse-o imediatamente-. ssas coisas... revistam acontecer. 9en!o a certea de quenão é a primeira ve que uma mul!er o... o...

- ;a-me proposiç"es7 'edu-me7 -ele completou a &rase, ao dar-se conta que ela não sa$iacomo continuar-. Pois, em$ora não o cria, é a primeira ve que uma mul!er se me insin)a de umamaneira tão... tão expressiva. me acredite que estava muito ardente, et!, porque o recordo$em. O que não compreendo é, por que o &e7 *e verdade estava tão se desesperada por perdersua virgindade7

- asta@ -xclamou, pois não tolerava o escut#-lo descrever o acontecido de uma maneira tão &riae clínica-. st# $em. Admito que me comportei mau, e possivelmente se deveu a que $e$i muito,porque eu quase nunca $e$o...

-ão -de novo a contradisse de uma maneira terminante, e o coração do et! se acelerou, &orade controle-. 'e alguém so&reu os e&eitos do #lcool &ui eu. não &oi um acidente, porque voc oplanejou até o )ltimo detal!e.

et! ia $e$er um sorvo de c!#, entretanto, as mãos l!e tremiam tanto que deveu deixar a taça

por temor a atirar a $e$ida so$re sua saia, e além disso, não queria que ele se desse conta donervosismo que tin!a.

- $em7 -9irou as mãos dos $olsos da calça e as apoiou so$re o escritório-. ão te parece queme deve uma explicação7 Ou se sente com o direito de violar o corpo de um !omem a praer7

 - 8iu... violar7 -levantou a ca$eça e o ol!ou com incredulidade, pois l!e parecia impossível queempregasse essa palavra. 'ua palavra-. u não o violei@

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- A!, não7 -ol!ou-a &ixo-. 2omo l!e c!amaria a em$riagar a um !omem e depois, te aproveitar desua de$ilidade7 'e eu l!e tivesse &eito isso a ti, et!, como o tivesse c!amado7

et! desviou o ol!ar e o$servou suas mãos que estavam o$stinadas % $orda do escritório.

-:sso é distinto.

- por que é distinto7-'a$e muito $em que não é o mesmo -a vo quase l!e que$rou-. scute... est# $em. >amento-o.9alve não devi permitir que acontecesse, mas aconteceu, e j#. ão !# nada que possa &aeragora.

-6aldição, sim !# algo que pode &aer -assinalou muito angado-. Pode-me explicar, por quedem+nios o &e7 Alguém te su$ornou ou te o$rigou a &a-lo7 xiste alguém mais detr#s disto7

-*uvido-o -respondeu em meio de um gemido.

- A que te re&ere com /duvido-o/7 Ou !# ou não !# -Alex l!e sujeitou o queixo e a o$rigou a queo ol!asse-. 6e responda, maldita seja@

-ão me toque. ão ten!o por que l!e explicar nada.

-0 o$vio que sim -desen!ou uma careta-. 'ugiro que o pense $em, a menos que queira que tedi&iculte muito as coisas, por aqui.

-8oc não me pode ameaçar -levantou a ca$eça.- ão posso7

-ão -insistiu, e se deu conta do cepticismo no rosto do Alex- partirei assim que termine estesemestre, e j# não penso retornar depois das &érias do verão.

- aonde vai7 -entrecerró os ol!os.

- Acredita que o vou dier7 -:nquiriu, e ao supor que ele não podia l!e &aer nen!um dano,

acrescentou-K ão ten!o por que pu$licar meus planos. Podemos começar de novo7-st# $em -Alex se endireitou-. 5uer &alar so$re >inda, adiante.

ssa trégua tão repentina devia tranqBili#-la, mas não &oi assim, porque &oi muito r#pida e &#cil.Além disso, existia algo no ol!ar dele, em sua expressão que o &aia sentir que o pior ainda nãotin!a começado.

- ão gosta de voltar a sentar-se7 -perguntou, j# que a intimidava o ter tão perto-.

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Possivelmente j# trocou de opinião respeito ao c!#. Ainda est# quente.

A expressão do Alex não trocou, entretanto se sentou.

-ão quero c!# -cruou uma perna so$re a outra-. *e casualidade não tem alguma garra&a de2avan!aques <egal, oculta em algum dos livreiros7

et! se ru$oriou. /ão permitirei que me desconcerte/, re&letiu com decisão, a pesar que ocoment#rio ir+nico a a&etou.

-<espeito a >inda-acomodó os papéis que tentava revisar quando ele c!egou-, assegurou-me quevoc deseja que v# con!ecer av+ do 9on=.

Ol!ou-o de soslaio e advertiu a intensa dor repentina que l!e provocou a menção de seu &il!o.ão o$stante, respondeu-l!e com a mesma &riea e &alta de emoção que antes.

-'im, a meu pai. 8ive na costa, ao sul de Atenas.

-2ompreendo -umedeceu os l#$ios, desejando que essa entrevista concluíra o antes possível.5uando planejou a estratégia para &icar gr#vida, jamais imaginou uma situação como essa. uncapensou que voltaria a ver esse !omem, nem que deveria justi&icar as aç"es de outra pessoa anteele. /em muito menos, justi&icar as próprias/, pensou-. Pois, esse é o pro$lema, porque nomomento >inda não se sente capa de ir a ?récia.

-ão7

ão era a resposta que et! esperava, mas j# se começava a acostumar ao inesperado. 9in!a adesagrad#vel sensação de que ele estava jogando com ela nesses momentos, e apesar de seudesa&io, intimidava-a.

8iu que Alex não tin!a intenção de acrescentar nada mais, estava o$rigada a tratar de l!eexplicar os sentimentos da garota.

-Acredito que tem muitas preocupaç"es. <e&iro-me a que, além de tudo o que l!e aconteceu,deve apresentar seus exames.

-ão est# o$rigada a apresent#-los.

Alex opinou sem emoção e de uma maneira terminante. ão duvidou da veracidade das palavrasdo et!, nem tampouco negou a condição emocional de sua nora, mas a julgar por seu tom de vo,era evidente que esperava que ao &inal, &iesse-se o que ele queria.

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et! colocou os papéis a um lado, e ao &a-lo, um suor &rio $an!ou sua &rente e sentiu n#usea./Ai, agora não/, repreendeu-se, a&astou a $andeja e tratou de concentrar a atenção naconversação. ão devia sentir-se mal nesses momentos, pois Alex 9!iarc!os a o$servava commuita atenção. Além disso não esquecia que Alex j# con!ecia os sintomas de um em$araço, j# queteve pelo menos um &il!o. O que podia &aer se ele se dava conta de seu estado7

- st# $em7'ua pergunta tomou por surpresa, e se sujeitou com &orça % $orda do escritório.

-stou... estou muito $em -conseguiu responder, depois de uns segundos, mas duvidou que l!eacreditasse-. 6mm... por que comentou que >inda não est# o$rigada a apresentar os exames7 'enão o &ier, não poder# o$ter sua licenciatura.

-'e &or tão importante para ela, pode apresentar os exames no próximo ano -esclareceu, sem l!edar import(ncia ao assunto-. la é a vi)va de meu &il!o, sen!orita Fale=. como tal, nãoprecisar# tra$al!ar para manter-se.

A n#usea começou a ceder, assim et! a&rouxou as mãos um pouco.

-8oc sa$e que >inda não deseja nada de vocs... -insistiu ela, mas não l!e permitiu continuar.

-Por desgraça, não tem alternativa -expressou $rusco, enquanto a o$servava de maneirapenetrante-. 6in!a mãe escol!eu ao 9on= como seu !erdeiro. >inda ao ser vi)va, rece$er# umapensão.

- >inda est# inteirada disso7 -et! estava perplexa.

-9ratei de explicar-l!e em >ondres -esclareceu, depois de encol!er os om$ros-. 6as não me quisescutar. spero que l!e &aça entender a situação.

-u não estava inteirada -agitou a ca$eça.

-8ejo que não -Alex &icou em pé, com um movimento suave e #gil-. 'ugiro que saiamos daqui evamos a algum sítio onde possamos &alar disto. 0 evidente que não se sente $em, e me parece que

aos dois cairia $em um pouco de ar &resco.

-ão... ão posso -ol!ou-o !orroriada.

-Poder#, se é que quer que seja pormenoriado com min!a nora.

- :sso é c!antagem@ -&icou sem &+lego.

- 5uer c!amar % polícia7

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era propriet#ria da casa, mas se consolou ao pensar que se ela não o !ouvesse dito, alguém mais otivesse &eito.

-6mm -murmurou Alex, enquanto et! &ec!ava a porta-. Agrada-me. 0 estilo 8itoriano, verdade7

- Acaso os gregos estão inteirados desse tipo de coisas7 -inquiriu com sarcasmo, pois considerouque agora que estavam longe da universidade, podia dar o luxo de atuar com maior naturalidade.

-Os meio gregos, sim -respondeu ele-. 6in!a mãe era tão inglesa como voc.

- 2omo sa$e que sou inglesa7 -*esa&iou-o, conduiu-o através do corredor e a$riu a porta dasala-. ?osta de esperar aqui, por &avor7

- por que devo esperar7 -2olocou as mãos nos $olsos posteriores da calça e a o$servou com&riea-. aonde vai7

et! se ru$oriou.

- Poderia acreditar que vou ao quarto de $an!o7 -inquiriu, tentando expressar muita maiscon&iança da que em realidade sentia.

-'e voc o disser -o$servou a sala com ol!os críticos-. ste sítio é muito... &ormal. 8oc molestase o percorrer7

-'im me incomoda -ol!ou-o &rustrada, e se retirou apressada, j# que l!e sujeitou uma mec!a deseus ca$elos.

-Pois &a mau -assinalou, e de novo, et! se precaveu que era muito alto e que a intimidava.

-ão pode &aer isto -protestou, e Alex l!e colocou uma mão a seu &lanco.

-Parece-me que não est# em posição de me indicar o que posso ou não &aer -in&ormou-l!e complacide-. ão se preocupe, porque não penso me misturar em seus o$jetos pessoais.

et! respirava de modo acelerado, mas compreendeu que não podia &aer nada. 2omo ia imaginarque isso poderia ocorrer7 a que se devia que, apesar de seu ressentimento para ele, cada ve

que a tocava se sentia dé$il7

6as, seu estado a o$rigava a utiliar o quarto de $an!o com muita &reqBncia, de maneira quenão podia permanecer aí parada, em $usca de uma resposta. Além disso, o que podia encontrarAlex na sala7 stava em sua casa, não no consultório do ginecologista.

Passou a seu lado, começou a su$ir pelas escadas, e apesar de que notou que a o$servava,ignorou-o. 'e não l!e dava o gosto de v-la angada, muito em $reve se cansaria de incomod#-la.

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'ua &rustração o divertia4 a sensação de t-la em suas mãos.

Cma ve no quarto de $an!o, lavou-se o rosto e as mãos. 2onsiderou trocar-se de roupa e &icarum pouco .mais c+modo como uns jeans e uma camiseta grande, entretanto, com o traje al&aiateescuro e a $lusa $ranca de pescoço alto, tnia a sensação de estar mais protegida. Possivelmenteera uma !ipótese &)til, mas era o )nico ao que se podia a&errar.

ão o$stante, o que sim &e &oi tir#-los sapatos, pois era algo que sempre &aia ao c!egar a casa;oi até que desceu pelas escadas que lamentou &a-lo, porque en&rentar-se ao Alex 9!iarc!os,usando só meias, era como l!e dar mais vantagem.

6as j# era tarde, e quando camin!ou pelo corredor para a coin!a se distraiu, pois se perguntavaonde estava ele. Ao ol!ar na sala e o comilão, ele não estava aí, e tampouco na coin!a. /ão seter# ido sem que me desse conta, ou sim7/, perguntou-se, com uma mescla de esperança edecepção. m$ora não compreendia por que deveria desiludi-la sua partida. sse !omem

representava pro$lemas e ela sa$ia, ou não79entava ac!ar uma explicação a suas emoç"es, quando uma rajada de ar a$anicó seu rosto. Aporta posterior se encontrava a$erta, e de repente sou$e onde estava Alex. ão se tin!a ido,estava no jardim.

et! se dirigiu % porta, mas ao recordar que se tirou os sapatos, desviou-se para a janela, deonde o localiou imediatamente. stava parado no )ltimo degrau do pequeno quiosque, com umamão estendida para cima, com a que se sujeitava % grade co$erta de rosas, que estava so$re sua

ca$eça. O coração dela deu um tom$o ante a sensação de tranqBilidade que l!e proporcionouol!#-lo. *eus santo@, talve não devia perguntar-se o que era o que Alex pretendia7 6as sim mas$em, o que era o que ela esperava dele7

/0 o$vio que nada/, respondeu-se com pesar, e muito angada, ante o curso que tomavam seuspensamentos. Ao estar gr#vida, e portanto, mais sensível, estava permitindo que con&undisse areação de seus !orm+nios com a raão. ada tin!a que ver o que, nesses momentos, Alex se vissecansado ou tivesse uma estran!a expressão no rosto. ra uma etapa muito di&ícil para ele, mas o

seria para qualquer, de modo que não tin!a por que sentir compaixão, nem permitir que aa&etasse.

6as, apesar de suas re&lex"es, seguiu-o o$servando, ansiosa. /ão tem nada de estran!o quequeria consol#-lo/, convenceu-se com impacincia. Por *eus, seu &il!o aca$ava de &alecer, assimem outras circunst(ncias, não tivesse vacilado em con&ort#-lo.

esse momento, Alex a viu na janela. la sou$e o preciso instante em que se deu conta que oo$servava, pelo modo em que reagiu seu corpo. *esapareceu seu ar introspectivo e &atigado,

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desceu pelos degraus do pequeno quiosque e avançou com passos decididos so$re a grama. et!se precaveu da &orça muscular de suas largas pernas, mas imediatamente se separou da janela etomou a $ule, no momento em que ele entrava na coin!a.

- ?osta de $e$er c!#7

stava concentrada em enc!er a $ule com #gua, assim perce$eu que Alex se aproximou até que asujeitou da cintura.

-Pre&eriria algo mais &orte -murmurou com vo sensual, e roçou a $oc!ec!a do et! com osl#$ios. la lançou a $ule dentro da pia, ao tempo que se apartou com violncia.

- ão volte a &aer isso@ -exclamou, e sua intenção de consol#-lo-se es&umou, pois experimentoup(nico com o contato &ísico. *epois, compreendeu que sua reação &oi exagerada-. 6e... assustou-me@

-'im, verdade7 -Alex a ol!ou com os ol!os entrecerrados-. se não te tivesse assustado, nãoteria posto o$jeção7

-ão... om... sim -$al$uciou-. Ai, por &avor... isto não vai conduir a nen!uma parte. Poderíamo-nos concentrar em ac!ar uma solução aos pro$lemas de >inda7 O... o que !ouve entre nós não temimport(ncia.

- :sso crie7

Favia $urla nos ol!os do Alex, e quando levantou uma mão para dar-se massagem no pescoço, elase inquietou porque acreditou que a ia tocar outra ve, e não estava segura de poder lutar comele, dado seu estado de (nimo.

-Acredito... acredito que deveria escutar o que >inda me comentou -insistiu-. Por exemplo, sa$iavoc que... que 9on= utiliou drogas no passado7 5ue pediu din!eiro emprestado para sustentarseu vício7

- 2omo7- ao &im, conseguiu captar toda a atenção do Alex.

O não dissimulou sua incredulidade, e por isso et! sou$e que l!e deu a notícia 'T< tato, assimassinalou para o corredor que estava a suas costas.

- por que... não nos sentamos...7-sugeriu e se umedeceu os l#$ios-. >inda...

- ssa é uma mentira@

'ujeitou-a dos om$ros, com tal &orça que ela sou$e que esta ve não poderia escapar. O &inotecido da $lusa não a podia proteger da dor que l!e provocavam aqueles dedos enterrados em

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sua pele, enquanto o &+lego )mido, quente e amargo, a$anica$a o rosto do et!.

- 0... é certo@ -assegurou, ao tempo que desejou apoiar-se contra Alex, para que com sua &orçaalimentasse sua de$ilidade, em lugar de tremer entre suas mãos.

- 2on&iou-l!e isso >inda7

-'im.Ao et! doía o pescoço pelo es&orço que &aia para manter-se apartada, e se perguntou se >indasa$ia de antemão que Alex ia ter uma reação tão violenta, e por isso l!e pediu que &alasse emnome dela.

-ão acredito -repetiu com amargura, mas menos convencido-. *em+nios@ por que não me con&iouisso se &or o pai do 9on=7

->amento-o.

8oltou a sentir compaixão por ele, e duvidou se &e o correto ao l!e &alar daquilo, pois oacontecido era irremedi#vel. Por outra parte, tin!a direito a con!ecer a verdade, pois talve atél!e ajudaria para aliviar sua pena.

- *e que mais te &alou min!a nora7

Agitou-a com suavidade, sem solt#-la, como se com isso l!e queria recordar que ele estavacontrolando a situação. ;alava com um tom menos alterado, menos agressivo, e et! se distraiu

com os plos que apareciam pelo pescoço a$erto da camisa.

--5ue... que... 9on= e seu av+ não se entendiam -suaviou a versão que >inda l!e deu-. >inda pensaque... pressionavam-no muito para... para que saísse $em em seus exames.

- 5uem o pressionava7

-ão estou segura-se mordiscou um l#$io.

- 2omentou-te se meu pai esteve em comunicação com o 9on=7

-9alve -respondeu sem precisão, porque não queria assinalar a um culpado quando nem sequercon!ecia $em os &atos-. m todo caso, o da ingestão de drogas aconteceu &a tempo. >indaassegura que 9on= superou seu vício antes de que... de que começassem a viver juntos.

Alex re&letiu uns segundos e desviou o ol!ar para o pescoço do et!. ntretanto, o alíviomoment(neo dela se desvaneceu no instante que ele dirigiu o ol!ar um pouco para $aixo. Para elaresultou impossível ocultar sua excitação repentina, e apesar de que levava sustento, viam-se

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seus mamilos endurecidos. /te acalme/, repreendeu-se desesperada. /ão pensa em ti, a não serem seu &il!o/. ntretanto, o corpo não l!e respondia, e teve a certea de que ele via seu estado.

-me &ale so$re ela -pediu-l!e Alex, e posto que suas palavras nada tin!am o que ver com o queet! temia, ol!ou-o com &ixide. - 'o$re quem7

-'o$re >inda, é o$vio -esclareceu, e &ixou o ol!ar no dedo polegar com o que acariciava demaneira sensual o om$ro do et!-. 5ue opinião tem dela7 5ue classe de pessoa é7

-6as, se voc j# a con!ecer -conteve a respiração. -con!eci a muitos amigos do 9on= -&e umacareta-. m$ora não o cria, meu &il!o não era um estran!o para mim. Admito que tín!amos...di&erenças, mas que pais não as tm7 Acreditei que era &eli, e que estava contente com a vidaque levava aqui, na :nglaterra. ão tem idéia do que senti quando sou$e que tin!a morrido. Porisso preciso sa$er mais so$re >inda -continuou com tranqBilidade-. 6as ela nem sequer mepermite que me aproxime. ão sei onde contraíram matrim+nio, e se essa união teve

conseqBncias. - 2onseqBncias7-Cm &il!o -assinalou com $rutalidade, e seu inquietante ol!ar se posou nos l#$ios a$ertos doet!-. 9alve, min!a nora esteja gr#vida. em$ora soe egoísta, não quisesse que meu neto ouneta crescesse sem que eu sou$esse que existe@

-ão est# p"e &itas-le esclareceu, apressada, em meio de um suspiro. - Perguntou-l!e7 -&raniuas so$rancel!as.

-'im -passou saliva-. 'ei que não é meu assunto, entretanto me perguntava se... se essa era araão... - Pela que não me queria ver7 -om... sim -aceitou, depois de uma $reve vacilação. Cmapontada de dor se re&letiu no rosto do Alex, quem a soltou e se voltou de costas.

-*e maneira que... -expressou com pesadum$re-...perdi a meu &il!o e não !# a possi$ilidade de umneto -&e um gesto om$ador por cima de um om$ro-. Ante ti se encontra um !omem que nãotem !erdeiros, o qual é um pecado imperdo#vel ante os ol!os de meu pai.

-poderia-se... voltar a casar -sugeriu, uma ve que normaliou sua respiração.

-ão acredito.

- Porqu não7

-Porque ten!o a impressão de que não sou muito !#$il para manter relaç"es permanentes-encol!eu os om$ros-. 6in!a esposa me deixou por outro, meu &il!o !# &alecido, min!a nora nemsequer deseja &alar comigo, e voc... -&e uma pausa-. 8oc &e todo o possível para que eu nãote pudesse voltar a encontrar.

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- por que teria que querer me encontrar7 -agitou a ca$eça, e ele se voltou para en&rent#-la.

- por que não7 'em d)vida, imaginou o que sentiria ao desco$rir que desapareceu doapartamento. Por *eus@, é que não tem conscincia7 9em uma idéia do que &e a meu ego7-Assim disso se trata -levantou a ca$eça desa&iante-. *e seu ego.

-'a$e muito $em que não -os ol!os do Alex se escureceram. la titu$eou, pois suas palavras e aintensidade com que a o$servava a inquietou.

/6anten!a a calma, porque só est# jogando contigo/, advertiu-se. ão o$stante, a sua menteretornaram as lem$ranças de ardor, calor e paixão4 os corpos som$reados, entrelaçados eunidos4 as palavras ardentes, a pele >isa, e o poder l!e pulsem e )mido de sua posse...

m um intento por ocultar sua tortura interior, &alou-l!e com &riea e com tom um poucosarc#stico.

-ão... ão acredito que essa experincia ten!a sido tão... tão inesquecível -$rincou, em esperade que ele a desa&iasse, mas em lugar disso, Alex a sujeitou de um $raço e a rodeou contra si.

-ão te $urle de mim, et! -advertiu-l!e, e ela temeu as conseqBncias de suas aç"es-. 9alve,não resultei ser o amante de son!o de suas &antasias, mas tivemos uma $oa relação. 6ais que$oa, em$ora só ten!a sido o jogo de uma louca, maldita seja@

- Cm jogo7

- 2omo l!e c!amaria voc7 -inquiriu com tom sensual-. O que outra coisa poderia motivar a umacatedr#tica séria a comportar-se como uma prostituta7

- ão o &i@ -xclamou, a pesar que entendia por que ele o via assim-. 6e solte -implorou-l!e,enquanto o &+lego quente do Alex a$anica$a seu ouvido-. Alex, não l!e parece que isto é $astantein&antil7 Por &avor, me solte@

-:sso não era o que me pedia aquela noite no apartamento -provocou-a e l!e mordiscou o ló$uloda orel!a, até que et! protestou com um gemido-. 'egundo lem$rança, estava desesperada por

meu corpo, e porque te tocasse... -rodeou-a contra si, com mais &orça-. desesperada-se para quete $eijasse... -desliou os l#$ios so$re o queixo, até c!egar a seu o$jetivo, quando ela j# nãop+de inclinar a ca$eça mais-. desesperada-se para que, como l!e diremos7 5ue te &iesse oamor7 -<oçou a $oca com seus l#$ios-. ão !# d)vida de que estava ansiosa de todo isso, mas porque não l!e c!amamos por seu nome adequado7 -sussurrou-l!e ao ouvido.

- 0 asqueroso@ -gritou, e de novo tratou de escapar, porque l!e angustiava que se inteirasse dovulner#vel que se encontrava.

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ão o$stante, com as $onecas sujeitas % costas e rodeada contra ele, não p+de evitar que a$eijasse. *urante uns segundos não o quis evitar. eijava-a com &orça, mas sem mac!uc#-la, edesliava a língua so$re seus dentes até que a o$rigou a separ#-los. Por de$ilidade, et! seapoiou contra ele4 arqueou-se, pois queria prolongar a )mida &usão de suas $ocas. *urante uminstante perdeu o controle, e Alex emitiu um grun!ido. 6escla de praer e derrota.

:sto a &e compreender o que &aia, ou mas $em, o que permitia que ele &iesse, j# que ela nãopodia culpar-se da conduta do Alex.

- me solte@

;e um es&orço so$re-!umano para escapar, entretanto, surpreendeu-a a &acilidade com que oo$teve. Primeiro l!e sujeitou as $onecas e a rodeou com &orça para que perce$esse suaexcitação, e ao seguinte minuto, ela estava soin!a, cam$aleando-se sem seu apoio.

nquanto isso, Alex a o$servava quase com despreo. ra evidente que sa$ia o que ela sentia4 quenão o enganou com seus protestos &)teis. 8iu a de$ilidade do et!, mas pre&eriu não aproveitar-se da situação, por alguma raão que só ele con!ecia e que, entretanto, et! temia que muito em$reve ia averiguar.

-Parece-me que... mencionou algo so$re $e$er c!# -expressou, ao que et! experimentou umagrande con&usão. 2omo pensava isso em um momento assim7

*esco$riu que o primeiro $otão de sua $lusa estava a$erto. Apressada o grampeou e se dirigiu %

pia para tomar a $ule, l!e verter #gua e conect#-la.-ão sa$ia que os gregos $e$essem c!# -assinalou, em um intento porqu as coisas voltassempara a normalidade, e se assustou outra ve, quando ele retirou uma cadeira, deu-l!e volta e sesentou como se montasse a cavalo.

-Os meio gregos, sim -respondeu, para l!e recordar que tnia sangre grega e inglesa-. Alémdisso, não sa$e quase nada so$re o que eu gosto ou não. 5ue ir+nico, verdade7 *ormimos juntos,e entretanto, quase não &alamos.

-Possivelmente isso se deve a que voc não &ala de outra coisa que não seja o que aconteceuaquela noite em >ondres -replicou com imprudncia, e logo reti&icou-. &oi um dia muito $onito,não crie7 9en!o a impressão de que os ver"es $rit(nicos mel!oram ano com ano.

- 'im7 -perguntou om$ador-. Pois, os ver"es na ?récia tam$ém são muito $onitos, e meatreveria a a&irmar que mais con&i#veis. parecem-se com os !omens gregos. Pelo menos, somosmais sinceros.

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-Outra ve com o mesmo. 1# me desculpei pelo que &i, que mais quer que &aça7 >amento termac!ucado seu orgul!o. u não sa$ia o que era voc.

Alex entrecerró os ol!os e a o$servou com atenção.

- ão sa$ia o que era eu7 -repetiu, e su$lin!ou o engano do et! ao utiliar /o que/ em lugar de/quem/, por isso ela se ru$oriou.

-<e&eria a quem era voc -$al$uciou, e acomodou as taças na $andeja. *urante uns segundos sóse escutou o ruído da #gua que começava a &erver.

-st# $em. st# $em, não sa$ia quem era eu, e no momento, vamos deixar a um lado o enormerisco que correu. 5uero &aer um trato contigo.

- Cm trato7 -levantou o ol!ar para ele, enquanto sua garganta se secava por completo.

-'im, um trato -repetiu com vo tersa, ao tempo que desliava os dedos pelo respaldo dacadeira-. 2onvence a >inda de que acompan!e a Atenas, e quando terminar a viagem j# não tevoltarei a incomodar.

- 6as, é que ela não quer ir@ -pestanejou-. 1# l!e disse que...

-Aceitar#, se l!e assegurar que voc ir# tam$ém -interrompeu-a, e &icou em pé-. squece o c!#,porque em realidade não gosto. *eixo-te para que o pense, e não tome nen!uma decisãoprecipitada, porque te asseguro que me posso voltar um verdadeiro c!ateio. me acredite@

2apítulo U

AO leste de Atenas, além dos su$)r$ios da cidade, encontravam-se as saias do 6onte F=mettus,salpicadas com templos iantinos, o qual et! sa$ia, devido a que leu a guia para turistas,

apesar de que a comprou com reticncia.

O mar geu se estendia &rente a eles so$ a lu da tarde. et! teve a sensação de que podia veraté o in&inito.

xperimentou o mesmo, quando o avião que as conduiu de >ondres voou so$re a cidade deAtenas, e ol!ou pela primeira ve a Acrópoles. *o ar, o antigo templo de Ateneu se viamajestoso.

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1ustine não estava de acordo em que et! viajasse a ?récia, porque l!e parecia inadequado.

-*eve estar louca -declarou, assim que sou$e o que et! &aria-. Apenas se con!ecer linda ou aseus parentes políticos, e entretanto, est# disposta a desperdiçar a metade de suas &érias paradar gostam. *eus@ essa garota não sa$e apreciar o que tem, porque os 9!iarc!os se puderam terlavado as mãos respeito a ela e em troca, do$raram as mãos por cortesia.

et! pensava o mesmo, e por isso, &e todo o possível para tratar que >inda trocasse de opinião,e tam$ém por seu próprio interesse. la não desejava ir a ?récia, nem passar mais tempo com oAlex 9!iarc!os, nem con!ec-lo mel!or. 1# sa$ia muito mais so$re ele do que l!e convin!a.

ão o$stante, >inda se manteve &irme. em sequer a notícia da !erança da avó do 9on= aconvenceu para que &iesse o que l!e pediam. H medida que transcorreram os dias, et! tevemaior certea que se ela não a acompan!ava, >inda não aceitaria nem o mais mínimo contato comsua &amília política.

Ou pelo menos, isso &oi o que et! argumentou para convencer-se que &aia o correto, em$oranão o mais inteligente. m realidade, não tin!a nada o que ver com sua relação com o Alex, nem asimpatia que começava a l!e ter, e tampouco a culpa$ilidade que sentia por l!e ocultar seuem$araço. la acompan!ava a >inda como uma o$servadora imparcial... em$ora, o tempo l!e diriao que tanto.

0 o$vio, ao &inal, >inda cedeu e aceitou que et! a acompan!asse. que estivesse presente no&uneral do 9on= criou um laço entre elas4 vínculo que et! estava ansiosa por romper, assim que

terminasse a viagem.

2olocou uma mão so$re o not#vel a$ultamiento que j# apresentava no ventre, e experimentouverdadeiro p(nico. *e maneira lenta, mas .segura, seu em$araço se começava a notar, por issoaceitou que &oi imprudente de sua parte permitir que >inda &icasse a apresentar seus exames.ntretanto, a jovem não queria retornar % universidade o ano seguinte, e et! deveu aceitar queera necess#rio que o$tivera sua licenciatura para que pudesse tra$al!ar e gan!#-la vida.

Ao princípio, et! tentou convenc-la que o mais prov#vel era que não se deveria preocupar com

gan!#-la vida, mas >inda se manteve &irme. ão aceitava que a &amília 9!iarc!os a mantivera,queria ser independente. 2omo podia et! ignorar aquilo, se ela mesma pensava o mesmo quandoa$andonou seu lar7

Ao Alex não agradou a$solutamente. ão retornou ao 'ullem 2ross, mas et! rece$eu doisc!amadas tele&+nicas muito !ostis dele. sclareceu-l!e que se essa era uma mutreta paraatrasar a viagem, para que ele trocasse de opinião, perdia o tempo. 2ontava com trs semanaspara levar a >inda a Atenas, e se et! não cumpria, ele não responderia de seus atos.

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O qual signi&ica que Alex a podia prejudicar, e evitar que a voltassem a empregar, o qual era umluxo que não se podia dar com um &il!o ao qual alimentar.

Favia momentos, em especial pelas man!ãs, em que et! estava convencida que Alex não l!e&aria mal, mas essas ocasi"es eram muito pouco &reqBentes. Além disso, se ela se permitia sersincera, devia admitir que, além das ameaças dele, tin!a curiosidade por con!ecer onde nasceu e

cresceu, pois seu &il!o sa$eria muito pouco respeito a seu pai e seus antecedentes.A irritação que l!e provocaram as manipulaç"es do Alex se dissiparam, enquanto a limusine queas recol!eu no aeroporto de Atenas começou a descender para a costa.

- 5ue calor@ -exclamou >inda, quem estava sentada a seu lado e se a$anica$a com uma mão. et!desviou o ol!ar da janela, &ixou seus ol!os compassivos na jovem e sorriu.

-'im. 5uer que l!e peça ao c!o&er que acenda o ar condicionado7 .

- Pode7

-0 possível que não -desen!ou uma careta, pois o pouco grego que aprendeu na escola não alevaria muito longe-, em$ora j# devemos estar por c!egar. O sen!or 9!iarc!os comentou que8ouliari est# a só uns vinte e cinco quil+metros de Atenas. *evemos estar perto.

- crie que isso me &a sentir mel!or7 -Perguntou com secura-. et!, não quero c!egar, a nãoser ir a casa.

-i Ai linda@ -et! ol!ou a jovem com expressão preocupada-. *e verdade, não ser# tãodesagrad#vel. O av+ do 9on= só te quer con!ecer. 0 o natural $aixo estas circunst(ncias, não7 -Para tranqBiliar sua conscincia7

-ão -suspirou-. >inda, não importa o que 2onstantine 9!iarc!os &aça quando 9on= vivia, j# opagou, não te parece7 inguém p+de imaginar que 9on=...

- 'e &ora a suicidar7 -2ompletou a &rase, quase sem emoção-. ão.

inguém o p+de imaginar.

-'a$e muito $em que não re&eria a isso -moveu a ca$eça de um lado a outro-, porque ninguémsa$e como morreu 9on=. *e acordo ao &orense, &oi um acidente.

- 'im7 ->inda se mostrou cética-. 2omo posso estar segura7

-scuta -et! tentou raciocinar com ela-. 9em que deixar o passado atr#s.

- Porqu7

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- por que7 Porque não pode permitir que o passado controle sua vida.

o momento que et! pronunciou essas palavras, perguntou-se com que direito as utiliava, seela mesma permitiu que a traição de sua mãe e a amargura de seu pai a convertessem em umaaleijada emocional.

-1# se ver# -murmurou, e ol!ou ausente através da janela. 6inutos depois, a$andonaram aestrada costeira para avançar so$re um atal!o in&estado de louros, que ondulava para a praia edepois su$ia a um pequeno promontório. Cma grade dava acesso ao camin!o particular, queculminava em um p#tio.

Por &im viram a casa. Cma ampla residncia de um só nível, com tetos de duas #guas, e com ump#tio na parte posterior. Ao igual %s outras vilas que viram no camin!o, estava gra&ite de cor$ranca, com tel!as vermel!as, escuras. ntretanto, seu impressionante taman!o, assim como a&erraria que rematava as janelas, distinguia-a das demais. 5uando da casa saíram dois guardas,

et! compreendeu o que signi&icava ser um 9!iarc!os.- Ai, *eus@

stava tão concentrada em si mesmo que esqueceu a >inda, por isso se voltou a ol!ar a jovemcom expressão de alegria.

-em, c!egamos. ão te parece um sítio &ormoso7

et! descendeu da limusine assim que o c!o&er a$riu a porta e considerou que jamais viu algo

mais $elo. encontravam-se em uma estreita meseta, com a #gua aul do mar geu por todoslados. A sua mão direita, !avia uma $aía e % dist(ncia, ela alcançou a ver os tetos e jardins de umpequeno povo de pescadores. /8ouliari/, sup+s, ao recordar que Alex l!e mencionou que estavamuito perto da casa. ntretanto, muito mais perto se ac!ava uma colina, com prados e jardins, emais a$aixo uma enseada $an!ada pelo sol.

-;ormoso -expressou >inda sem entusiasmo, e desceu do automóvel-. 6as, &a tanto calor@ 2rieque a &amília 9!iarc!os tam$ém é propriet#ria do povo de pescadores7

et! ol!ou a sua redor com certa apreensão, mas se tranqBiliou ao comprovar que não !avianinguém perto que a pudesse escutar.

-ão seja cínica -sujeitou-l!e um $raço de maneira $rincal!ona, para anim#-la-. 9oma isto comouma &érias. >ogo ter# terminado.

- 'im7-inquiriu, incrédula, e ol!ou a casa-. 0... é $onita-admitió a seu pesar-. 2rie que estar# o paido 9on= para me apresentar7

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et! evitou a exclamação que esteve a ponto de pro&erir, sorriu.

-ão acredito -respondeu e aceitou que não tomou em conta essa possi$ilidade.

-Mestu#rio@

Aquela saudação tão descon!ecida por elas, provocou que se voltassem para a pessoa que l!es

&alou. Cma anciã grega, vestida quase em sua totalidade de negro, estava em pé &rente % entradada casa, sem d)vida para as &aer passar.

-Ai... ->inda guardou silncio e ol!ou ansiosa % mul!er, assim et! deu um passo para &rente.

-6mm... te mele angli3a7

-, 3iria, só um pouco -a anciã assentiu, e >inda se voltou para o et!.

- ão &ala ingls7 -perguntou a jovem.

-'im. um pouco.

- 6as se ouvi que respondeu algo como... /na=/@

--a corrigiu-. 'igni&ica, sim. O!i, é não. 9on= não l!e ensinou isso7

-9alve -murmurou, e encol!eu os om$ros-. Ai, Por *eus, et!@, o que &aço aqui7 inguém me vaientender.

-6eu pai &ala um ingls excelente -esclareceu uma vo masculina a suas costas. et!, quempodia recon!ec-la em qualquer parte, so$ressaltou-se e &e um giro de cento e oitenta graus.Alex 9!iarc!os apareceu detr#s dela, em pé, com os $raços cruados e o rosto iluminado pelasatis&ação.

- Ai, sen!or 9!iarc!os ->inda se aproximou apressada para seu sogro, deteve-se e o ol!ou comconsolo. 1# não &icava rastro da antipatia que mostrou para ele em >ondres. Permitiu quetomasse as mãos e l!e $eijasse na $oc!ec!a-. ?raças a *eus, est# voc aqui. u... espera-nos oav+ do 9on=7

-Por desgraça, meu pai deveu retornar a Atenas -explicou-l!e com ternura, e ao mesmo tempool!ou o rosto aceso do et!-. 6as, vai retornar na tarde, e até então, &arei todo o possível porser um $om an&itrião -&e uma pausa-. 'en!orita Fale=. spero que ten!a tido uma viagemagrad#vel.

1# que viajaram na seção de primeira classe do avião, e a limusine com c!o&er as aguardava paraas traer para seu destino, et! não conce$ia que não tivesse sido a viagem mais agrad#vel que

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tin!a &eito. Ol!ou ao Alex e optou por responder com &ria cortesia.

-9ivemos uma viagem muito agrad#vel, o$rigado, sen!or 9!iarc!os. 6mm...st#vamos admirandoa vista. 0... é 8ouliari o povo que se v l#7

Alex deixou a >inda, quem assinalava % &axineira quais eram suas malas, e se aproximou do et!.-0 8ouliari, sim -expressou com vo normal-. esse que est# mais atr#s, é o 2a$o lannis -depoismurmurou-K 8-te muito $em, com as $oc!ec!as ru$oriadas. Posso supor que estar em meu paíste sinta $em7

-9en!o calor, isso é tudo -replicou, e l!e perguntou em vo $aixa-K O que &a aqui7 sse não &oinosso trato@

- ão7 -Alex entrecerró os ol!os e a ol!ou com &ixide. *epois l!e sujeitou um $raço com &orçae intimidade-. ão recordo ter comentado que não estaria aqui -sussurrou-l!e com vo sensual e&ixou o ol!ar em sua $oca-. 2reíste que te deixaria &ugir de mim sem me deitar contigo outrave7 et!, desejo-te. Pensou que sou incapa de dirigir a >inda eu soin!o7

O sol &icou em meio de um resplendor laranja e ouro, as estrelas piscavam em um céu aveludado.ra uma cena de incrível $elea, entretanto, et!, quem ol!ava pela janela da !a$itação, nãoestava de !umor para apreci#-la.

stava &uriosa, e se sentia muito tola. *urante o tempo que tomou dar um regaderao e secar oca$elo, procurou um modo de sair desse em$rul!o.

6as, no momento, sua situação não tin!a uma solução &#cil. Pensava que apesar do que Alex l!eassegurou, não tivesse sido singelo para ele, dirigir a >inda. A jovem ainda protestava por estarali, ainda com a presença de seu sogro. *e maneira que se et! se ia, tin!a a suspeita que >indapartiria com ela.

:sso tivesse sido um consolo, entretanto, era uma opção impossível. stavam ali, porque o av+ do

9on= desejava con!ecer linda. :sso não trocou, nem trocaria, até que o ancião retornasse.et! suspirou, porque l!e resultava muito inc+modo estar na ?récia, sa$endo que Alex tomavaaquilo como uma oportunidade para aproveitar-se dela.

Agitou a ca$eça com impacincia, porque se deu conta que dramatiava. ão estava nem a mercdo Alex, nem o estaria jamais de nen!um !omem. 2ometeu o engano de que quando planejou terum &il!o não tomou em consideração todos as conseqBncias possíveis, mas era um equívoco quese podia remediar.

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Ao escutar um golpe na porta, precaveu-se de que ainda não se vestia, e que só levava posta suamin)scula roupa interior.

&icou uma $ata e ajustou o cinturão. - 5uem é7

-u -respondeu >inda-. Posso passar7

et! se ol!ou. m $ata de $an!o, com os pés descalços e sem maquiagem, não se via como atípica catedr#tica universit#ria. 6as, claro, não estavam em uma situação normal. Além disso,desde que >inda apresentou seus exames, j# não era sua aluna. Assim que pu$licassem osresultados dos mesmos, a garota seria tam$ém uma licenciada em >ínguas :nglesas.

-'im. Adiante. -respondeu reticente. ão tin!a &alado com >inda a sós desde que c!egaram umpar de !oras antes, e suspeitou que queria averiguar o que Alex l!e comentava de uma maneiratão con&idencial.

>inda estava vestida com roupa de noite com uma calça de algodão com pernas amplas e uma$lusa com gravata, o que revelava sua incertea em relação ao que seria correto vestir na 8ila8ouliari. surpreendeu-se ao ver que >inda ainda estava em $ata, &ec!ou a porta e a ol!ou comapreensão.

-<eunir#-te com eles para jantar, verdade7 -perguntou ansiosa-. ão esperar# que eu v# soin!a.

-Ai, não. ada mais me pon!o um vestido e umas sapatil!as -sorriu.

-6mm ->inda inclinou a ca$eça para &rente-. 8-te...distinta.- *istinta7 -tratou que a repentina inquietação não se re&letisse em sua vo.

-'im ->inda a o$servou com um sotaque de inveja-. 6ais jovem, e como mais &eminina. Acreditoque j# me acostumei a verte com sua imagem de executiva. em sequer no... &uneral, sentia-tetão acessível como agora.

-Ai -et! se relaxou um pouco-. Por um momento me preocupou.

- por que7 ->inda &e um gesto de desagrado-. ão pensei que meu coment#rio te inquietasse.9en!o a impressão que se sente muito $em aqui.

-u não diria isso.

-u sim ->inda se aproximou da enorme cama e se sentou em uma de suas esquinas-. ste lugarnão te intimida como a mim. *ava-me conta, por exemplo, quando conversava com o papai do9on=. a tudo isto, do que &alaram7 Porque, depois, quando entrou na casa, via-te muito molesta.

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-6mm. 1# não me lem$ro. 6as não... ão acredito me !aver angado, porque ele nada mais memostrava a paisagem, isso era tudo.

- 'im7 -ão a convenceu essa resposta- 6e diga como é em realidade7 8oc &alaste com elemuito mais que eu. 2ulpa-me do acontecido7 st# molesto porque 9on= e eu nos casamos7

-Acredito, que voc mesma dever# perguntar-l!e >inda -et! se deu volta, e começou a maquiar-se-. Parece-me uma pessoa muito acessível, e depende de ti convenc-lo que 9on= e voc &oram&elies juntos.

A jovem emitiu um som como de $rincadeira, por isso et! a ol!ou.

- Pensa que me vai acreditar7 por que 9on= não l!es comentou nada nem a seu pai, nem a seu av+7:sso é o que queria sa$er. 'e de verdade me amava e desejava que nosso matrim+nio durasse,por que alguma ve con!eci sua &amília7

-6as, se voc me comentou que...

- 5ue 9on= l!e tin!a medo a seu av+7 Assim &oi. tam$ém me assegurou que não comentou aninguém o nosso porque sua &amília o o$rigaria a retornar a ?récia, mas, que tal se isso não eracerto7 5ue tal se 9on= mentiu7 Ai, et! j# não sei o que acreditar. 5uão )nico desejaria é nãoter vindo.

et! aspirou pro&undo.

-scuta -pediu-l!e com tom a&etuoso-. 'e estivesse em seu lugar não me preocuparia -disse-l!e,e considerou que ela era a menos indicada para expressar algo assim-. ;iemos uma viagem muitacomprido e est# cansada. 0 natural que ten!a d)vidas. por que não espera até que con!eça estagente para julg#-los7

-'upon!o que tem raão. ste é o vestido que vais usar7 -ol!ou o decote do o$jeto, as mangas detrs quartos e a saia com v+o-. 'eda negra. 5ue $elea@ 9ivesse-me gostado de ter algo assim.

-*e &ato, é de poliester -e posto que se deu conta que não ia convencer a >inda que se &ora, tirou

um par de meias negras de uma mala, as p+s e procedeu a &aer o mesmo com o vestido.depois de que aca$ou de maquiar-se, anunciou que j# estava preparada. escovou-se o ca$elo, esorriu a >inda com uma expressão de con&iança.

- 8amos7 . .

- 8ejo-me $em7 ->inda &icou em pé.

-0 o$vio -et! o$servou a aparncia da jovem com aprovação-. 8-te muito $em, e muito

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&ormosa.

- 8oc crie7

-0 o$vio que sim -conduiu-a para a porta-. 1# deixa de preocupar-se. les não l!e podemmac!ucar.

2apítulo V

* 6A:<A 5C j# est# aqui@ -xclamou 2onstantine 9!iarc!os, ol!ou a seu &il!o desde seuescritório de mogno, e desliou um dedo so$re a $orda de seu copo-. &alaste com ela7 -6uito

pouco.

Alex não queria comprometer, e o$servava cauteloso a expressão de seu pai. 2on!ecia-o osu&iciente para sa$er que nada poderia ler naquelas toscas &acç"es, pois seu pai era umpro&essor para dissimular seus verdadeiros pensamentos.

--..7

O ancião esperava que Alex l!e praticasse tudo com luxo de detal!es, em$ora ele era um !omem

muito pouco sincero. O que seria o que sa$ia em relação % morte do 9on= e não con&essava7-ada -respondeu Alex, enquanto pensava que a c!egada do et! o a&etou tanto que todo oresto passou a segundo plano-. 5uase não conversamos. stavam cansadas depois da viagem,assim que &icaram em suas !a$itaç"es.

- 2ansadas7 -'eu pai &e um gesto de desagrado-. A!, sim. 8eio acompan!ada por uma mul!er.squeci-o. 2omo se c!ama7 A sen!orita Farve=7

-Fale= -corrigiu-o Alex, em$ora sa$ia que seu pai jamais esquecia um nome-. 2!ama-se lia$et!

Fale=. et!, para seus amigos.

- a esposa de meu neto a considera seu amiga7 -&raniu os l#$ios-. u entendi que era suapro&essora, ou algo pelo estilo.

-0-o... era.

- agora é seu amiga. 5ue conveniente, não te parece7 m especial, porque com essa amiadeo$teve uma viagem gr#tis a ?récia, não7

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-la não é assim -assinalou Alex, $rusco.

- 8oc como sa$e7

-ada mais sei -ao Alex incomodou que seu tom de vo soasse irritada, pois se não tomavacuidado, seu pai suspeitaria que tin!a algo o que ocultar-. u a convidei, porque do contr#rio,>inda não tivesse vindo.

-'e crie isso, então é capa de acreditar o que &or -&e uma careta sarc#stica-. Acaso não l!ein&ormou o da !erança7

-0 o$vio -replicou com durea no ol!ar.

-L...7

-ão l!e interessa.

-ão acredito.

-st# em seu direito.

-vamos supor que seja certo. O que quer7 5uais são suas am$iç"es7

-O$ter sua licenciatura -Alex encol!eu os om$ros.

- depois7

-Cm emprego isso que importa7 >inda assegura que deseja seguir independente.-6mm -o ancião ol!ou a seu &il!o com os ol!os entrecerrados-. 6as, todo mundo tem um preço,Alexander. 8oc o deveria sa$er mel!or que ninguém.

2onstantine se re&eria ao matrim+nio do próprio Alex, e a &acilidade com que o li$erou de este,quando as in&idelidades de >uia começaram a ameaçar a !onra da &amília. Ao &il!o não l!ea&etou, pois não a amava. *e &ato, jamais tin!a amado a nen!uma mul!er, % exceção de sua mãe.a atualidade, >uia estava contente com o jogador de pólo com quem su$stitu=ó a seu marido, e

Alex não l!e guardava rancor por ter posto dist(ncia de por meio entre ela e 2onstantine. Acasoele mesmo não tin!a dedicado toda sua vida a &aer o mesmo7

-'e tiver tão m# opinião da moralidade de >inda, por que quis con!ec-la7 -:nquiriu com asso$rancel!as arqueadas-. A que l!e teme7

-9ome cuidado com sua língua -repreendeu-o, mas ao temer ser indiscreto, acrescentou-.esqueceste que sua avó tin!a aç"es da corporação7 2rie que estou disposto a permitir que caiamnas mãos equivocadas7

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-'eus advogados se podiam ter encarregado disso -encol!eu os om$ros.

-6as, decidi &a-lo eu -acomodou-se em sua cadeira-. Além disso, era a esposa do 9on=, por issoten!o... responsa$ilidade dela.

-*e acordo -Alex estava molesto-. O que me pergunto é como pensa as cumprir7

- O que se sup"e que signi&ica isso7 -ol!ou-o ressentidamente.-diga-me isso voc -Alex a$andonou sua $e$ida com um sotaque de n#usea-. stava in&ormado dovício do 9on=7 ;oi por isso que ameaçou deserdando-o7

-om, eu... -durante uns momentos 2onstantine &icou calado, mas conseguiu recuperar-se-. ãosa$ia nada so$re...

-1# sei -interrompeu-o seu &il!o de maneira cortante-. ão o$stante, &i algumas indagaç"es. sa$e o que7 -;raniu a $oca-.ão acredito que 9on= &ora capa de &aer algo sem que sou$esse@

-Alex...

- o que !# respeito a essas cartas que l!e enviou7 'ei que l!e escreveu, assim é in)til que onegue.

- por que teria que neg#-lo7 por que não teria que l!e escrever a meu neto7 ão !# nen!uma leique o pro!í$a, ou sim7

-steve na :nglaterra uns dias antes da morte do 9on= -&raniu o so$recen!o.- sa$e por que -seu pai exalou com &orça-. stive dois dias em >ondres, porque assisti %2on&erncia uropéia so$re cologia, antes de voar a 6adrid para visitar sua tia 'op!ie. Alex,por &avor. Acaso não tivemos j# $astante dor nesta &amília7 o que nos $ene&icia nos voltar unscontra outros7

-'e me inteirasse que teve algo o que ver com a morte do 9on=... -advertiu-l!e Alex, depois devoltar-se.

-ão tive nada o que ver -de repente, 2onstantine &icou em piei Anda. 1# é !ora de reunimos comnossas convidadas.

Para surpresa e alívio do et!, ninguém as aguardava no salão ao que as conduiu uma &axineira.ra o momento de colocar-se em posição para en&rentar-se ao inimigo.

9alve era uma idéia a$surda, mas sem d)vida, >inda estaria de acordo com ela. A jovem tremiade pés a ca$eça quando avançaram por um corredor para a enorme sala de recepção. As duas

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estavam muito tensas, mas et! tin!a a esperança de controlar seus temores, e dar a >inda oapoio que necessitava.

2ompreendia que qualquer se sentiria intimidado em um sítio como esse. Cma só !a$itação eratão grande como a planta $aixa de sua casa na :nglaterra, e imaginava que o apartamento de>inda tam$ém devia ser pequeno.

ntretanto, o salão no que se encontravam agora, não tin!a comparação com o que tin!am vistoaté esse momento. 'e não tivesse móveis, seria per&eito como salão de $aile. ão o$stante, como mo$ili#rio que tin!a, semel!ava ao salão de algum 6useu rit(nico.

m$ora não era uma o$servação muito atinada por parte do et!, pois esta sala tin!a estilo6editerr(neo.

- ão te parece &ormoso7 -murmurou ao ouvido de >inda, e ela a ol!ou com pesar.

  -Para quem goste deste tipo de coisas -cruou os $raços, e ol!ou o salão de soslaio-. Onde crieque estejam7

- stejam7 -inquiriu-. A!, re&ere-te ao sen!or 9!iarc!os e a seu pai.

- A quem mais7 -assinalou com naturalidade, em$ora et! sa$ia que >inda estava muitoangustiada.

-Pois... -et! camin!ou so$re um toal!a de mesa turco-, talve, ele ainda não retorna. <e&iro ao

2onstantine. Possivelmente ainda est# em Atenas. :sso era o que et! desejava, mas >inda adesanimou. -Aca$o de escutar o motor de um automóvel -anunciou com pesar, e seguiu ao et!até as janelas-, 5uem mais poderia ser7 -inquiriu-. *eus@ por que não vm para aca$ar com istode uma $oa ve7

>inda &icou petri&icada ao escutar uns passos, e et! se aproximou dela, em$ora não sou$e separa proteger a jovem ou para resguardar-se. ;ieram &rente ao !omem que entrou, e quem semd)vida devia ser o pai do Alex. ão era tão alto como seu &il!o, mas sim menos vel!o do que et!imaginou. 'uas &acç"es eram mais toscas que as do Alex e era mais moreno.

- A!, j# estão aqui@ -exclamou 2onstantine, sorridente, e se dirigiu a elas com as mãosestendidas. Ol!ou ao et! de soslaio, antes de posar os ol!os so$re a outra jovem-. 8oc deveser >inda -ela tirou as mãos de seus $olsos, e ele as sujeitou, ao tempo que l!e $eijou am$as as$oc!ec!as-, em-vinda a ?récia@ -O$rigado ->inda passou saliva.

->#stima que ten!a vindo em circunst(ncias tão tristes -acrescentou, e l!e sustentou as mãosenquanto o$servava seu rosto com aqueles atrativos ol!os escuros-. Acompan!o-te em sua pena.

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et! se deu conta que o !omem não &alava com sinceridade, e o est+mago l!e contraiu, porquesuspeitava que essa &arsa era para que alguém mais saísse $ene&iciado. Pelo mesmo, não l!esurpreendeu ver o Alex, quem as o$servava da porta. A. di&erencia de seu pai, ele não vestia deetiqueta. Possivelmente devido ao calor, levava posta uma camisa &olgada de seda, e sua peleescura contrastava com o $ranco tecido. 'eu aspecto sempre a inquietava, de modo que l!ecustou tra$al!o concentrar a atenção na conversação de >inda. -0 voc muito am#vel.

A vo da jovem tremia, &aendo que seu nervosismo &ora evidente. et! o atri$uiu, em parte, aque >inda não esperava ser rece$ida dessa maneira pelo !omem que l!e &ieram acreditar,opun!a-se a sua relação com o 9on=4 e admitiu que 2onstantine era muito ardiloso aodesconcert#-la com sua amistosa atitude. >inda começava a duvidar da imagem que tin!a so$re oav+ do 9on=, e so$re se a versão que l!e deram tin!a sido muito imparcial.

- voc deve ser... a sen!orita Fale= -expressou, e ao et! desagradou de maneira instintiva.2ustava-l!e tra$al!o admitir que ele seria av+ do &il!o que esperava, e que existia uma relaçãode sangue com esse !omem, em$ora ele o ignorasse-. ;oi muito am#vel de sua parte sacri&icarseu tempo para acompan!ar % esposa de meu neto. 'em d)vida, ela deve l!e estar muitoagradecida -&e uma pausa-. 2omo o estou eu, é o$vio.

6as, et! sa$ia que não só não o agradecia, mas tam$ém levava a mal sua presença nessa casa.Ol!ava-a &ixamente com aqueles &rios ol!os cinas, tão parecidos, e de uma ve tão di&erentesaos de seu &il!o, 2onstantine queria que et! notasse sua moléstia. O que esperava7 5ue se&ora7 ;aria-o se pudesse.

-9emo-me que &oi idéia de seu &il!o -esclareceu com &riea, com o$jeto de su$lin!ar que nãodesejava estar ali. Ao recordar que Alex a o$servava, encol!eu os om$ros-. u não planejei vir a?récia, sen!or 9!iarc!os, porque para mim, esta temporada do ano resulta muito quente, mas,como podia me negar7

-'em d)vida, sen!orita Fale=, esta inesperada viagem a ?récia não &oi de tudo desagrad#vel-su$lin!ou, depois de apertar os l#$ios.

-*esagrad#vel não... A não ser um pouco inconveniente -respondeu corts, ao ver o rosto!orroriado de >inda-. 'en!or 9!iarc!os, voc sa$e que um não sempre pode &aer o que quer-assinalou, ao recordar que 2onstantine não assistiu ao &uneral de seu neto.

-0 o$vio -replicou, #spero. voltou-se para >inda-. 6e permita te o&erecer um aperitivo, querida.provaste nosso vin!o local7 9em que sa$er que l!e d# sa$or com a resina dos pin!eiros. 8eremoso que opina.

>inda acompan!ou ao !omem, pois temia que et! voltasse a &aer algum coment#rio que a

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envergon!asse, e imediatamente, Alex tomou seu lugar.

-ravo -desliou um dedo pelas costas do et!-. 6eu pai muito poucas vees d# marc!a atr#s.

et! se estremeceu com a carícia, porque expressava posesividad e, além disso, a &aia estarmuito consciente de sua proximidade. Perce$ia o aroma de sa$ão misturado com seu aroma de!omem, e teve o impulso louco de aproximar-se mais a ele4 % cínico amparo que l!e $rindava.

-ão deu marc!a atr#s -contradisse-o, tensa, enquanto que ele o$servava seu rosto aceso-. 6assim decidiu não insistir. 9alve tomou em conta os sentimentos de >inda.

-6eu pai não toma em conta os sentimentos de ninguém, exceto os seus -replicou em vo $aixa-. não te su$estime, porque ao vel!o não l!e agradou que pusesse em tecido de julgamento suaopinião.

-esse caso, possivelmente não devi &a-lo -respondeu et! com ansiedade, e ol!ou a >inda,

quem sa$oreava o vin!o que l!e serve-. ste não é meu assunto. 'eu pai tem raão, quanto a quenão deveria eu estar aqui.

-u queria que viesse -o &+lego do Alex a$anicó a p#lida pele que aparecia pelo decote dovestido-. st# muito &ormoso. su$iste um pouco de peso, mas te sinta muito $em.

-Por &avor... -&icou sem &+lego.

-Por &avor o que7 -ol!ou-a com expressão $rincal!ona ao perce$er sua inquietação, e ela deveu

&aer um es&orço para não imaginar como &icava o ental!ado vestido. Alex desliou uma mão porsuas costas, quadris e uma coxa, sem que seu pai se desse conta-. 9em idéia do que me provoca7meu deus@, quando estou contigo me sinto como um jovenin!o ardente L...

- ?ostaria de provar o vin!o, sen!orita Fale=7 et! jamais imaginou que l!e daria tanto gostoescutar a vo do 2onstantine 9!iarc!os. 2om certa estupide, mas decidida, avançou para onde>inda e o !omem se encontravam.

-6mm. Possivelmente só um pouco -aceitou, mas tremeu assim que Alex se parou a seu lado-.

ste lugar é precioso, sen!or 9!iarc!os. 8ive aqui todo o ano72onstantine se mostrou surpreso por seu tom amistoso, entretanto tin!a a su&iciente diplomaciapara não mencion#-lo.

-'empre que posso -.respondeu, l!e deu uma taça, e a o$servou sa$ore#-lo com ol!osespeculativos-. 9en!o uma casa em Atenas, e claro, em v#rias capitais do mundo, aonde possorece$er visitas sempre que é necess#rio. ão o$stante, a vila 8ouliari é meu lar, meu larespiritual. asci aqui, sen!orita Fale=, ao igual a meu pai. 6eus &il!os nasceram aqui, e seus

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&il!os tam$ém. ?eração detr#s geração... 0 uma... como l!e c!ama7... tradição. -ntendo.

- ão est# de acordo, sen!orita Fale=7

A loira recon!eceu que era um !omem muito intuitivo, por isso, enquanto 2onstantine 9!iarc!osandasse perto, deveria evitar cometer enganos.

-Ao contr#rio -respondeu, re&ugiando-se atr#s de sua taça, e lamentou ter atraído a atençãodesse modo-. 'on!a um tanto... &eudal.

-Assim é -acordou Alex com tranqBilidade, e a ol!ou aos ol!os com a$erta expressão sensual-.6eu pai pensa que tem direito a intervir na vida de todos nós -ol!ou a seu pai-. 8erdade, papai7-ão acredito que a >inda interesse escutar sua opinião a esse respeito, Alexander -desviou ool!ar para a jovem a seu lado-. A meu &il!o gosta de &aer $rincadeiras.

-u não diria isso -insistiu Alex com severidade-. O que &aço, é p+r so$re aviso a min!a nora

so$re sua tendncia a tratar de controlar %s pessoas, papai -ol!ou a >inda-. 6eu pai é maisperigoso quando se mostra am#vel, como a maioria dos depredadores. 9ome cuidado de que nãodescu$ra seu ponto dé$il@

ra evidente que a garota não tin!a nem a mais remota idéia do que responder, por isso et!compreendeu a grande vantagem que era que ela estivesse presente.

-Parece-me que exagera, sen!or 9!iarc!os -assinalou, e se voltou para o Alex-. Arrumado a queseu pai não é nem a metade de perigoso do que voc di. me d# a impressão de que é $astante

dócil.

2omo um golpe de sorte, nesse momento a &axineira anunciou que o jantar estava servido. Oupelo menos isso &oi o que et! sup+s, pois 2onstantine 9!iarc!os sugeriu que acontecessemcomilão, não sem ol!#-la de soslaio com &riea, por isso sou$e que ele não esqueceria esse veladoinsulto.

devido a que a mesa do comilão era enorme, o serviço estava colocado só em um extremo desta.2onstantine tomou assento na ca$eceira, com o Alex e >inda a sua direita e esquerda

respectivamente, e et! um pouco mais apartada.

O jantar esteve delicioso, e em$ora et! acreditou que não poderia comer nada, limpou o prato./9in!a apetite, isso é tudo/, consolou-se e se convenceu que não tin!a nada o que ver com seuem$araço,We enquanto acariciava o a$ultamiento de seu ventre.

- 2omeu muito7

- Perdão...7 -Alex a ol!ou com serenidade, e-ela colocou as mãos so$re seus joel!os, com uma

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sensação de culpa$ilidade.

-Acreditei que se sentia mau -acrescentou-, porque se sovou o ventre. Hs vees, a comida gregaé um pouco pesada para o gosto europeu,

-A!@, não.

et! se ru$oriou, mas 2onstantine e >inda não se deram conta. ;alavam so$re o vin!o e osvin!edos que eram propriedade da &amília 9!iarc!os. *ava a impressão de ser uma conversainocente. ntretanto, et! se perguntou se a advertncia do Alex tin!a &undamento. 'eu paiestava muito resolvido a gan!#-la con&iança de >inda, e de &ato, estava-o o$tendo.

- 9in!a provado a comida grega antes7 ão me ocorreu l!e pergunte se alguma ve esteve na?récia.

-Cma ve -et! passou saliva, pois não queria que Alex sou$esse algo de seu passado.

- 5uando7 Onde esteve7

-;oi &a muitos anos -esclareceu, para l!e su$trair import(ncia ao assunto-. *e menina.stivemos no 9e$as.

- stivemos7

-'im, meu pai, min!a irmã e eu.

- 9em uma irmã7-1# não -$aixou a ca$eça.

- 2omo que j# não7 -Alex a ol!ou de maneira penetrante.

-;aleceu.

- Algum acidente7

-Pois... sim -sua vacilação &oi um engano.

-ntão, não morreu em um acidente. adoeceu-se7

-'e de verdade l!e interessar tanto sa$er... morreu de uma overdose -suspirou.

-2ompreendo -a$riu mais os ol!os.

- 2ompreende7 6in!a irmã não era viciada, sen!or 9!iarc!os. 9eve um acidente aéreo, &icoumuito mac!ucada, e até sua morte teve dores muito intensos -et! recordou que não só &ísicos,

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mas tam$ém emocionais, pois durante os meses anteriores a sua morte, sua aparncia sedeteriorou por completo.

->amento-o -Alex encol!eu os om$ros.

-Aconteceu &a muito tempo -inclinou a ca$eça para &rente.

- P+de ser &a muito tempo, mas era sua irmã@-ramos de mães di&erentes. 1o= era doe anos maior que eu.

- que idade tin!a voc quando morreu7

-5uine -vacilou de novo, antes de responder.

-ntretanto, ainda a estran!a -ol!ou-a com ternura.

'eus ol!os se umedeceram de l#grimas. ;aia muito tempo que não &alava do 1o= com ninguém.'eu pai passou os )ltimos anos de sua vida muito concentrado em sua própria amargura, comopara que l!e importasse .

et! resolveu, muito tempo atr#s que jamais se mostraria &raco ante um !omem, para evitar quea dominassem, de maneira que sorriu ampliamente

-Hs vees a estran!o -com o ol!ar l!e advertiu que não continuasse o interrogatório. >evantou ataça e com atitude $rincal!ona, expressou-K rindo pela vida... 2om todas suas grandes

contradiç"es@

2apítulo X

9F se sentou na cadeira &rente ao penteadeira e se começou a escovar o ca$elo, pois isso a

relaxava. /ão &oi uma noite &#cil/, re&letiu, e se inclinou para &rente para ol!ar as ol!eirasaulinas que tin!a so$ os ol!os. stava esgotada de vigiar os movimentos do 2onstantine9!iarc!os, e ao mesmo tempo, de&ender-se dos coment#rios de seu &il!o.

aquilo ainda não terminava, porque camin!o a suas !a$itaç"es, >inda l!e in&ormou que o av+ do9on= queria que &icassem uma semana, e não dois dias, como era o projeto original. O !omemsugeria que >inda con!ecesse $em a #rea, e que tomasse a viagem como uma &érias.

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?eorge, o irmão do Alex, sua esposa e &il!os, c!egariam o &im de semana, e >inda consideravaque l!es devia uma atenção, no nome do 9on=.

ssa atitude era oposta a que tin!a em >ondres, mas quando tentou recordar-l!e >inda reagiu deum modo inesperado.

-nvergon!ou-me esta noite -&ec!ou as mãos dentro dos $olsos de sua calça e inclinou a ca$eçapara tr#s para demonstrar seu ressentimento-. ão sei o que pretendeu ao acusar ao pai do 9on=de te !aver o$rigado a vir, e discutir com seu av+ a respeito@ meu deus, é que não sa$ia onde mecolocar@ sta é min!a &amília, et!. Possivelmente não os queria con!ecer, mas sem d)vida, nãoquero mac!uc#-los, quando eles &oram tão cordiais. Além disso, &oi uma ama$ilidade de sua parteque l!e permitissem vir, j# que nem sequer l!e con!ecem, e acredito que deveria tomar isso emconta.

et! permaneceu calada, porque sa$ia que se &alava aca$ariam discutindo. Por outra parte,

pensou com amargura que seria ir+nico que a mesma >inda l!e pedisse que se &ora. perguntou-seo que sentiria ela se et! l!e con&essar# a verdade7

*eixo de escovar seu ca$elo e colocou as mãos so$re sua saia. 'entada &rente ao penteadeira,invadiu-a o silncio que a rodeava. Acreditou escutar o murm)rio do mar a dist(ncia, mas dentrodessas quatro paredes se sentia muito soin!a. O qual era uma tolice, pois não podia estar em umlugar mais $elo.

2ada um de seus desejos &oi tomado em conta, dos o$jetos que estavam no quarto de $an!o, até

os per&umes que se encontravam so$re o penteadeira. ão era lament#vel que ela não odes&rutasse7

et! apagou todas as lues, exceto o a$ajur de noite so$re uma escrivanin!a, e descalçacamin!ou para o ventanal. A &axineira tin!a &ec!ado as cortinas, de maneira que ela as &e a umlado para ol!ar ao exterior. A prisão &orti&icada da cortina roçou seu tornoelo e se estremeceu>evava posta uma $ata, atada com soltura, mas esta se a$riu e deixou nua a perna, do tornoeloaté a coxa. ssa noite, toda sua pele tin!a uma estran!a sensi$ilidade, por isso o sutil contato do

#spero tecido da cortina provocou que seus nervos se esticassem um pouco. stava inquieta, einclusive o quente ar da !a$itação &aia reagir sua pele.

<esultava-l!e incrível que ao estar nesse sítio sua atenção se en&ocasse mais para si mesmo. Osmamilos endurecidos se so$ressaíam contra o cetim de cor nata de sua $ata, e os m)sculosestavam tensos e ansiosos. ra uma idéia a$surda, mas sentia como se todo seu corpo suspirassepelo Alex, e a &rustração que l!e provocava essa necessidade se voltou quase intoler#vel.

'oltou as cortinas como se estas l!e queimassem, voltou-se e cruou os $raços. *epois secou as

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)midas Palmas de suas mãos com as mangas da $ata. /:sto é uma loucura/, repreendeu-se comimpacincia, porque Alex 9!iarc!os não &e nada para despertar essa reação nela. Pelocontr#rio, comportou-se tão atento que ninguém podia ter suspeitado a intimidade quecompartil!aram.

/9alve, esse é o pro$lema/, re&letiu com sinceridade. Possivelmente no &undo, des&rutava dos

en&rentamentos com ele, e responder a seus coment#rios. 'em d)vida, a vida não era nadaa$orrecida quando Alex estava presente, e ao mel!or, ela lamentava que ele não tivesse completosua ameaça de l!e &aer o amor. - ão@

A só idéia era a$surda. O &ato de que essa noite ele se comportasse com decncia, não eramotivo para que trocasse sua opinião respeito a sua m# conduta. Além disso, tanto Alex como>inda, insinuaram que sua presença estava de mais, assim, o que a detin!a para ir-se % man!ãseguinte7

'ua $oca estava seca, por isso &oi ao $an!o para $e$er um copo com #gua. ão o$stante, asecura que sentia, assim como seu péssimo estado de (nimo, eram tanto de ordem psicológica,como &ísico. *eixou o copo e retornou % !a$itação.

As cortinas tin!am &icado um pouco a$ertas, de maneira que se aproximou para as &ec!ar, e odistante murm)rio do mar &e voar sua imaginação. além dos jardins da vila, seduia-l!e a $eleaindom#vel do mar. por que não saía a camin!ar, em lugar de aceitar sua melancolia, encerrada ali7ra possível que o exercício a cansasse e a&ugentasse seus desejos eróticos.

m uns quantos minutos, tirou-se a $ata e &icou uma camiseta solta e umas calças curtas.scol!eu cores escuras, para evitar que alguém a visse a$andonar a vila. ão queria que aacompan!assem.

'aiu por um dos ventanales da !a$itação, para a terraço que conduia a um dos jardins,$ordeados por uma grade muito $aixa.

ão l!e ocorreu pensar que sistema de segurança teria a residncia. ão era muito prov#vel queos dois !omens que viu o c!egar, &oram-se ao o$scurecer. Pelo contr#rio, sem d)vida, devia !aver

mais deles, e possivelmente alguns cães. et! passou saliva e esteve a ponto de retornar %!a$itação. ão o$stante, o sentido comum... ou a o$stinação7... &ieram-na continuar. *e verdadenão acreditava que &ora perigoso camin!ar so$ a lu da lua. Favia lua enc!e e era muito gratorece$er o ar &resco.

Apesar disso, surpreendeu-l!e um pouco não encontrar-se a alguém escondido em meio dassom$ras.

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além dos jardins, estava uma piscina iluminada. Aos lados desta estavam colocadas uma série detum$onas, so$ o amparo de uns pin!eiros.

Avançou por volta do mar, cujo murm)rio era muito mais intenso de ali, e quando um de seus pés,calçados com sand#lias, golpeou contra uma pedra, deu-se conta que estava no topo de umamontan!a, de onde se via a enseada.

;e uma $reve pausa para aspirar no ar salgado. Além do ruído do mar e o sussurro do ventoentre os pin!eiros, não se escutava nada mais. Parecia que Atenas se encontrava a muitosquil+metros de dist(ncia. Ali, em troca, !avia uma grande calma e uma pesada sensação de

isolamento.

et! desviou os ol!os para $aixo, e ol!ou a lu que se re&letia nas roc!as da montan!a. /por alise c!ega % enseada/, pensou. 'e os !óspedes da &amília 9!iarc!os se a$orreciam na piscina,podiam $aixar a nadar no mar pela escada que estava a seus pés. A enseada era privada, e a viuquando c!egaram essa man!ã.

ão tin!a a intenção de $aixar % praia, pois &oi um dia extenuante, tanto no &ísico como nomental, assim decidiu ir-se dormir, uma ve que sua inquietação desaparecesse.

6as ao ol!ar por volta do mar, viu que algo se movia na pro&undidade. 'e não se deu conta quenão !avia pessoal de vigil(ncia, não l!e tivesse emprestado atenção. Acreditou que o queimaginava ver era produto da lu da lua, ou que seus ol!os a enganavam.

de repente, acreditou ver um !omem moreno e $ril!ante, como se tivesse posto um traje demergul!ador.

6as, quem era e ela o que devia &aer7 'e tão somente se encontrou com algum dos vigilantes,porque, ainda com seu de&iciente grego se &eito entender.

;oi então que o !omem se moveu e ela &icou sem &+lego. 2omo se se tratasse de um deus grego,saiu de entre as ondas para a praia. 'ua identidade l!e resultou indiscutível quando levantou os$raços para tirar o excesso de #gua dos largos ca$elos. ra Alex 9!iarc!os a quem viu dentro da

#gua, e quem avançava pela areiaK magro, musculoso e totalmente nu.

et!, exalou tremente. 1amais tin!a visto um !omem nu dessa maneira tão natural edespreocupado, apesar de que alguém o pudesse ver. *eus 'anto@ Aquela noite no apartamento...@5uase não recordava sua aparncia...

'ua respiração se voltou irregular, e com isso, a conscincia do que sentia nesses momentos. Anecessidade que reprimiu quando estava em sua !a$itação, e que a conduiu a camin!ar so$ a lu

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da lua, avivou-se de novo.

Aquele ardente desejo começou a invadir suas pernas, assim como uma estran!a de$ilidade, asquais se multiplicaram no momento que ele se inclinou para &rente para recol!er sua toal!a e secomeçou a secar o corpo. et! permaneceu onde estava, apan!ada por uma emoção tão antigacomo o princípio dos tempos. A curiosidade e o praer proi$ido de ol!#-lo sem que se desse

conta a mantiveram ali, e uma série de estremecimentos percorreram suas pernas quando Alexse secou o peito e as coxas.

/6eu deus, como eu gostaria de &a-lo eu@/, pensou. 9ivesse querido enredar os dedos entre os&inos plos que se reuniam em seu peito, e descendiam como uma &lec!a escura entre as pernas.Os dedos do et! desejavam toc#-lo, l!e acariciar os om$ros, desliar-se so$re seu a$d+men emoldar sua durea...

xalou trmula, e teve uma sensação de umidade/ entre as pernas. :ncrédula, &ec!ou os ol!os um

momento, pois compreendeu que começava a excitar-se. 'e nesse instante Alex su$isse etomasse entre seus $raços, ela se entregaria a ele sem opor resistncia. O em$araço planejadopelo et! começava a converter-se em um caos. equivocou-se quando acreditou que não a podiammac!ucar. depois de tudo, não era tão distinta a sua mãe e a sua irmã.

/:sto não pode ser/, pensou desesperada, porque Alex só estava interessado nela no aspecto&ísico. stava segura que o atraía, mas nada mais.

et! compreendia o super&icial deste tipo de relaç"es. A $elea de sua mãe a conduiu a ter

muitas aventuras que romperam o coração de seu marido. que !ouvesse &alecido em um acidenteao esquiar, quando et! logo que tin!a oito anos de idade, não mitigou a dor de seu marido.*epois, a morte de sua irmã, &e-l!e aprender a lição. 1o= &oi uma modelo $em-sucedida, antesde so&rer o acidente aéreo. ntretanto, o !omem com quem ia casar se não tolerou as cicatries&aciais que ela so&reu...

et! a$riu os ol!os, umedecidos pela dor que ainda experimentava ao recordar a sua irmã, eol!ou por )ltima ve para a praia. Pelo menos, o pensar no 1o= dissipou a de$ilidade de suas

pernas. iria % cama e tiraria da ca$eça qualquer pensamento so$re o Alex.6as ele tin!a desaparecido. Pestanejou com rapide, e se limpou os ol!os com as mãos, poisacreditou que as l#grimas nu$lavam sua vista. ão o$stante, con&irmou que a praia estavadeserta.

perguntou-se se &oi só um son!o. Acaso suas emoç"es &rustradas &oram as que a &ieramimaginar que Alex estava ali7 Porque só

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XX

&ec!ou os ol!os uns segundos, assim não p+de desaparecer. ão era possível. 6as, não estava ali,isso era indiscutível.

*e novo, tin!a os nervos de ponta, como antes. O e&eito de recordar ao 1o= se desvaneceu porcompleto. /Onde est#7/, perguntou-se e ol!ou com certa apreensão a seu redor. /por que me &eisto7/ pois estava segura que ele tin!a estado ali, e não iria se dormir-atéW comprov#-lo.

2om impacincia e medo começou a descer pelos degraus. 'ó ia c!egar % $ase da escada paracomprovar que não tin!a sido um son!o. 'em d)vida, ele utiliou outro camin!o para su$ir dapraia %

casa.

A areia se sentia &irme so$ seus pés, e a #gua do mar c!egava muito perto aos pen!ascos. /6uito

perto/, temeu, porque não queria &icar apan!ada.

- uscava-me7 -escutou uma vo a suas costas, e quase se deprimiu pela surpresa-. Pois, o queoutra coisa posso pensar7 -inquiriu ele e se separou das roc!as-. ;a quine minutos que meo$serva, verdade7 -levantou uma so$rancel!a-. *evo supor que voc gostou do que

viu7

et! aspirou pro&undo. ão sa$ia o que responder ao o ter &rente a ela, enquanto a ol!ava como

um es&inge. Por &ortuna para o et!, Alex traia uma toal!a enredada % cintura, e ao recordarcomo se comportou durante o jantar, suspeitou que se co$ria o corpo por consideração dela,

e não por pudor.

-ão sei a que te re&ere -respondeu murc!a, e ele sorriu com ironia-. u... só saí a camin!ar,porque não podia dormir.

.-u tampouco -respondeu Alex e l!e permitiu sair do apuro-. Por isso saí a nadar. A #gua est#deliciosa a esta !ora da noite.

-:magino que sim -passou saliva-. st# morna7

- por que não o averigua7 -sugeriu-l!e em vo $aixa.

-ão posso -l!e cortou o &+lego.

- por que não7

-om, por... porque não trago traje de $an!o.

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- o que7 -Alex percorreu com ol!ar sensual a curva dos seios, e ela rogou ao céu que não l!enotasse sua excitação-. A praia é privada, de maneira que não !# ninguém.

-st# voc -respondeu quase o&egante, e ele &raniu os l#$ios outra

ve.

-Assim é. 6as, voc e eu não temos nada que nos ocultar o sim, et!7XY

-tirou-se a toal!a e a deixou cair so$re a areia-. Anda. O que pode perder7

- ão tem... vergon!a@ -voltou a ca$eça.

-'ou um descarado -assegurou, estendeu a mão e l!e sujeitou a nuca-. A que l!e teme, et!7 1#se esqueceu que &oi voc a que me seguiu até aqui7

-u não l!e se...

- st# $em@ -levantou as mãos expressando rendição-. ão me seguiu. ada mais veio a me$uscar, sim7

-ão... -voltou a ca$eça para v-lo e de novo desviou o ol!ar-. st# $em. 8i-te da escada, masdepois ol!ei e j# não estava.

- *epois ol!ou e j# não estava7 -Alex se mostrava perplexo-. 0 curioso, acreditei que me tin!a

visto passar junto aos degraus. u ia su$ir quando te vi.

-Pois, não te vi -replicou molesta, e ele encol!eu os om$ros.

-stava imóvel.

-O que acontece é que &ec!ei os ol!os -ol!ou-o um instante, outra Z ve-. <é... recordava a min!airmã, e não me importa se me crie ou não, porque é a verdade.

-me diga... por que $aixou7-inquiriu.

-Por nen!uma raão em particular -respondeu para l!e su$trair import(ncia.

-Ai, vamos -Alex tomou uma mec!a de ca$elos loiros e o colocou so$re seus l#$ios-. 9in!acuriosidade de sa$er aonde me tin!a ido. Admite-o. uscava-me. Acredito que... que me desejatanto como eu a ti.

- ão@

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et! começou a su$ir pelos degraus, mas não estava concentrada em nada, exceto no &ato queele devia pensar que era uma autntica parva, porque se j# tin!am &eito o amor, que mais l!epodia &aer

ele7

possivelmente, devido a sua &alta de atenção, de repente se escorregou e &oi dar contra Alex.Alcançou a escutar que ele inalou com &orça ao tentar sustent#-la e ao mesmo tempo manter oequilí$rio, mas a &orça de gravidade o venceu. /9alve não se empen!ou o su&iciente/, re&letiuet!, mais tarde, quando p+de pensar de modo racional.

et! recordou a queda como se tivesse acontecido em c(mara lenta. ão se preocupou nem porela nem pelo menino, o qual não deixava de ser estran!o, por ser uma queda tão s)$ita, mas simpor que Alex se pudesse mac!ucar.

O caso &oi que caiu em cima dele e quase o deixou sem ar. ntretanto, sua condição &ísica eramuito mel!or que a de qualquer !omem de sua idade, de maneira que ela perce$eu como osm)sculos de seu peito amorteceram o golpe, sem so&rer maior dano.

Alex só emitiu uma espécie de grun!ido, e quando et! se recuperou o su&iciente para &aer-se aum lado, viu que ele tin!a os ol!os muito a$ertos e $ril!antes de alegria.

-scuta, queria que te des&iera entre meus $raços, mas não &oi assim -$rincou, e entrecerró osol!os ao ver a expressão consternada do et!-. ão te mac!ucou7 >amento não ter podido

conservar o equilí$rio.-ão &oi sua culpa -apressou-se a responder, e se ajoel!ou. ;e a ca$eça a um lado e colocou umamec!a de ca$elo detr#s de uma orel!a-. ;oi min!a culpa, porque estava distraída. st# $em7

- 8ai dar um $eijo para que volte para a vida7 -perguntou com tranqBilidade, mas ao ver que deverdade estava preocupada, endireitou-se so$re a areia-. 'igo de uma só peça -assegurou-. 'óme torci um pouco. voc7

et! encol!eu os om$ros, e se deu conta que-ainda apoiava as mãos contra o ante$raço )mido e

quente do Alex. *esviou o ol!ar de sua cintura para os plos de seu peito e viu que ainda tin!aalgumas gotitas de #gua.

mol!ou-se os l#$ios, ao tempo que se perguntava o que sentiria se sa$oreasse sua pele )mida esalgada7 /'a$eria a ele/, pensou, e seje acelerou a respiração por pensar em um ato tão íntimo./meu deus, por que me vm estes pensamentos7

-ão me respondeste -recordou-l!e Alex, e sujeitou sua nuca com uma mão-. et! -sua vo soava

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sensual-, não me ol!e assim. tratei que me comportar como voc quer, mas não me &acilita ascoisas.

-u... pois... não sei a que te re&ere -assegurou, enquanto uma sensação de excitação a envolvia-.ão me mac!uquei, se é que &alas disso -passou saliva-. 6e deixe te ajudar para que pon!a empé. 'ó *eus sa$e o que pensariam se nos vissem aqui.

-inguém nos vai ver -sussurrou e começou a l!e &aer um movimento circular com um polegar, aum lado de sua orel!a-. Pedi-l!e ao vigilante que se &ora enquanto me ia nadar. ão retornar# atéque l!e c!ame por tele&one -com a mão que tin!a livre, revisou se ainda tin!a o tele&one celulardentro do $olso posterior de sua calça-. 2laro, sempre que não o ten!a que$rado.

- 9ra... tem um tele&one7-umedeceu os l#$ios.

ra uma pergunta tola, mas Alex não podia pensar com claridade nesses momentos. 'a$ia quedevia a&astar-se dele o antes possível, entretanto, seu corpo não a o$edecia. *e maneirainstintiva, inclinou-se para o Alex, ao tempo que estava muito consciente de que sua canção erauma dé$il $arreira para seus generosos e avultados seios.

YJ

-'im, trago um tele&one -respondeu, e começou a acariciar seu ouvido- 5u-lo ver7

-ão... não acredito.

- Porqu não7-Alex...

- A!, j# te lem$rou de meu nome@

-Alex... deveríamos retornar % casa.

-u não te estou detendo, ou sim7

era certo, mas Alex se comportava de uma maneira irracional. O tin!a o ol!ar cravado so$re

ela, quem estava concentrada na parte de seu joel!o que estava em contato com o peito nu dele.Ao estirar a perna para não toc#-lo mais, os dedos de seus pés roçaram a pele do Alex, da coxaaté o joel!o.

ão o &e a propósito, mas quando l!e sujeitou uma $oneca, compreendeu que &oi muitodescuidada.

- 5ue tr#&icos de &aer comigo7 -atraiu-a para si, e com a mão que tin!a so$re a nuca dela,

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sujeitou os loiros ca$elos de maneira possessiva.

Alex aproximou a $oca do et! para a sua, e quando a começou a $eijar, ela compreendeu que nãotin!a a &orça de vontade para resistir. Além disso, com a )mida calide do peito so$ os seios, e adurea a uns quantos centímetros de dist(ncia da coxa, et! não podia assegurar que se queriaapartar. 'ujeitou-a entre seus $raços e começou a l!e acariciar as costas de maneira sensual,

até que ela teve o impulso de apoiar seu corpo contra o do Alex, para mitigar o desejo que surgiuem seus seios e as pernas.

Alex tirou a prisão &orti&icada da canção, de suas calças curtas, e desliou uma mão contra apele das costas curveada dela.

- Ai, 6eu deus, et!@ -exalou e a tendeu so$re a areia para &icar so$re ela-. por que lutas contraisto7 'a$e que me deseja, e eu a ti. 'ei que !# lugares mais apropriados para &aer isto, masagora isso não tem import(ncia.

*e novo a $eijou com ardor e paixão. *esliou a língua entre a $oca do et!, em $usca de umaunião mais estreita que imediatamente encontrou resposta. la se estremeceu e ardia com um&ogo tão violento que ameaçava consumi-la.

Alex a ol!ava com tranqBilidade enquanto se endireitava, mas ao l!e tirar a canção, seus ol!os$ril!aram de paixão. 2om uma mão l!e acariciou um om$ro até descender a um seio, e logo seinclinou para roçar com os l#$ios um dos mamilos endurecidos, antes de sa$ore#-lo dentro da$oca.

et! gemeu e seu coração se acelerou. 'eus sentidos vagavam em meio da sensualidade, e secomeçou a mover com lentidão, mas com intensidade.

As mãos do Alex descenderam pelo corpo. xplorou a curva da cintura, antes de desliaria peloel#stico das calças curtas, para acarici#-la entre as trmulas pernas. Os dedos tocaram a &enda)mida que assinalava a excitação da loira.

- Ai, *eus, Alex@ -gemeu, pois não p+de permanecer calada com o que o &aia, e Alex sorriu para

expressar seu próprio deleite. Ao es&regar-se contra ela satis&aia sua necessidade e a própria.et! perce$ia as ardentes investidas da durea dele contra seu est+mago.W

- Para que permitiu que me pusesse esta maldita roupa7 -perguntou ele com vo sensual, aomesmo tempo que lutava para tirar a calça.

O &ec!amento se o$struiu, e quando se $eliscou um dedo, amaldiçoou. ão o$stante, unsmomentos mais tarde, &icou nu e tirou as calças curtas a ela. *epois, recostou o musculoso corpocontra et! de maneira muito possessiva.

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- 6mm, que maravil!oso se sente@ -grun!iu, pois por um instante o deleitou o só &eito de estarcom ela. et! desliou uma mão para acarici#-lo. O corpo ardente e l!e pulsem do Alex tin!a umaincrível suavidade de veludo. 2om a outra mão, logo que roçou a ponta de sua durea para, coma$soluta inocncia, explor#-lo-. et!, não &aça isso@

-'into muito -&raniu as so$rancel!as.

-ão te desculpe comigo -sussurrou, com um sorriso um tanto $rincal!ona-. ão é que eu nãogoste. O que acontece é que... que é muito para mim, porque nestes momentos não ten!ocontrole.

-Acreditei que... -umedeceu-se com a língua o l#$io superior.

-'im. :magino o que pensou -endireitou-se um pouco para ol!#-la-. ão tem nem a mais remotaidéia do que me provoca, verdade7 ão posso deixar de te acariciar.

- ão7

et! sussurrou, e ele se inclinou para $eij#-la. *epois, com um imenso controle, separou-l!e aspernas e se acomodou entre elas. mitiu um sussurrou que ecoou na alma do et!.

ra maravil!oso o ter aí dentro e como uma parte dela. 'ó ele podia enc!er o espaço vaio de seuinterior. 2omo podia tratar de &ingir

YR

que não o desejava, quando cada nervo de seu corpo suplicava um desa&ogo que nada mais Alexl!e podia proporcionar7

O a moldava com as mãos, acariciava-a, e cada lugar que tocava era seguido pela $oca 2omlentidão, mas com intensidade, começou-se a mover. O retirar-se do et! &oi para ela a torturamais deliciosa, e quando l!e encaixou as un!as nos om$ros para que não a a$andonasse, ele ainvestiu com mais pro&undidade.

et! quase não se precaveu que acelerava os movimentos, porque todo seu ser estava

concentrado naquela sensação de praer e dor em seu interior4 no desejo tão doce que ameaçavasua prudncia e, ao mesmo tempo, prometia tanto. 5uando Alex se endireitou para ol!ar o pontoonde estava unido a ela, et! perdeu o controle que até tnia. 2om dedos nervosos se a&errou ao&ornido pescoço, &e-o descender e entrelaçou as pernas ao redor da cintura dele.

Passado esse momento, j# não pensou em nada que não &ora Alex. O desejo, desejo e necessidadese apoderaram dela, e o intenso movimento dos corpos, conduiu-os % c)spide do xtase. mquando a espiral de ardente paixão aumentou mais, ela começou a gritar de alvoroço. Alex &e o

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mesmo ao c!egar ao climax, e tremeu entre os $raços do et!, muito tempo depois de esvaiarseu praer.

2apítulo Y

Asa aman!ã seguinte, et! despertou com a $oca seca e uma leve dor de ca$eça. 'entia como setivesse dormido pro&undamente. 6as ao ol!ar o relógio que estava so$re a mesa de noite,

precaveu-se que essa podia ser a raão de seu mal-estar. >ogo que eram as sete e trinta, edormiu depois das duas da madrugada.

Assim que a$riu os ol!os para encontrar-se com a $ril!ante lu matinal grega, de repenterecordou o motivo. 'eu corpo sou$e de maneira instintiva e visceral, pela leve in&lamação dosseios e a quase imperceptível dor entre as coxas. 'ou$e por aquela persistente sensação de$em-estar... que desapareceu assim que se sentou e sentiu uma tremenda n#usea.

>ogo que p+de c!egar ao $an!o, e quando endireitou a ca$eça de novo, quão )nico &icava daquelas

sensaç"es, eram a $oca seca e a dor de ca$eça. sentia-se e se via como um cad#ver, assimumedeceu uma toal!a e a p+s so$re a &rente.

Aquela &rescura &oi como uma $nção, e quando cedeu a n#usea, sentiu &ome. 9emeu que osexcessos da noite anterior tivessem sido muito para uma mul!er em seu estado, porque j# &aiauma semana que não tin!a vomitado, em$ora sim padecia alguns mal-estares durante o dia.

depois de tudo, considerava que &oi um acerto não permitir ao Alex

que dormisse com ela na !a$itação, como ele queria e ela desejava a .madrugada l!e resultoumuito tentador que &iessem o amor na !a$itação, depois de !av-lo &eito so$re a areia. *epoisl!e permitiu que a levasse em $raços até o mar, onde nadaram e se entregaram de novo. ãoo$stante, quanto a dormir juntos, et! não cedeu.

- O que pensaria >inda se se inteira7 -protestou ela, e a pesar-que a ele isso importava muitopouco, ao &inal aceitou a decisão do et!.

a madrugada, et! se meteu nua % cama, e agora, de aman!ã, ol!ou seu ventre e compreendeu

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que seu a$ultamiento j# era muito not#vel. /O resto do corpo segue tão magro/, pensou, e separou &rente aos enormes e alargados espel!os para o$servar-se. Os seios se viam maiores epesados, com as veias auis mais proeminentes e os

mamilos o$scurecidos.

O corpo da jovem se trans&ormava, não só por dentro, e j# não o

poderia ocultar por muito tempo.

lavava-se os dentes no quarto de $an!o quando escutou que $atiam na porta, e o p(nico seapoderou dela. *eus 'anto@, que tal se era Alex7 5ue tal se com o acontecido, a noite anterior,sentia-se com direito para invadir sua privada cada ve que quisesse7 et! necessitava tempopara pensar, antes de volt#-lo para ver. 9empo para assimilar o que &aria, o que podia &aer, semsacri&icar aquela independncia pela que lutou tanto.

- et!, et!@, onde est#7

ra >inda, e et! sentiu alívio. 9omou uma toal!a e se envolveu nela. -Aqui estou -gritou,aproximou-se da porta do $an!o, e sorriu &orçada-. $om dia. >evantou-te cedo.

-'im ->inda se aproximava do corredor, e j# não estava molesta como a noite anterior-. ãopodia dormir, assim &ui explorar. 'a$ia que !# uma piscina7 O sen!or 9!iarc!os estava l#.<e&iro-me ao papai do 9on=. adava, e quando me viu me convidou a que o acompan!asse. osvestidores tm trajes de $an!o de todas classes -&e uma careta-. Por desgraça, não tm

secadora para o ca$elo, por isso meu ca$elo ainda esta )mido.

-A!, j# vejo -et! teve um arre$atamento de inveja. /ão são ci)mes/, assegurou-se, e seconvenceu que compartil!ar ao Alex era o que a inquietava-. *eve ser um ave madrugadora,tam$ém.

-6mm ->inda colocou as mãos nos $olsos de seu jeans e arqueou as costas-. *or... dormiu $em7

-'im, mais ou menos -et! &ingiu que secava seu rosto para ocultar

YV

suas $oc!ec!as ru$oriadas. <u$oriei[. A min!a idade@ O que me acontece7

- st# segura7 -o$servou-a com &ixide-. Parece como se tivesse &e$re.

-0 o$vio que não -et! tentou rir-. O que acontece é que me aca$o de levantar. Ainda nem me$an!o.

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-A! ->inda aceitou sua explicação-. Pois, alegra-me que não esteja doente, porque o sen!or9!iarc!os me perguntou se queremos sair a passear com ele, porque nos quer mostrar algunstemplos, povoados e os vin!edos.

-A!... -et! se umedeceu os l#$ios-. 'em d)vida o vais des&rutar. sta é uma das partes maisencantadas da ?récia, e o sen!or 9!iarc!os a deve con!ecer como a palma de sua mão. Ontem %

noite me comentou..., durante o jantar, -acrescentou imediatamente-, que viveu a maior parte desua juventude aqui.

-'im, sei -assentiu a jovem-. tam$ém escutou que seu pai comentou que 9on= nasceu aqui.'a$ia que 9on= era )nico &il!o7 5ue pena, verdade7

-6mm -por alguma raão experimentou alívio-. ntão, a que !ora vai7

-8amos -su$lin!ou, >inda-. 8oc tam$ém est# convidada.

- ão@ -respondeu, in&lexível-. 0 muito am#vel, mas como assinalou ontem % noite, só sou seuacompan!ante. ão tem que me divertir. Pre&iro... pre&iro passar a man!ã na praia -esse era o)ltimo lugar em que desejava estar, mas >inda não podia adivin!#-lo, assim que l!e sorriu-. agora, se me desculpar, tomarei $an!o.

- spera@ ->inda avançou uns passos, e et!, quem camin!ava para o $an!o, deteve-se-. Arespeito do acontecido ontem % noite... -rep+s >inda, inc+moda-. Acusei-te de me !averenvergon!ado e todo isso, mas não era a sério. *eveu ser pelo vin!o que $e$i ou algo pelo estilo.

9em todo o direito de opinar... e te agradeço que me ten!a convencido de vir.->inda...

-Por isso, deve passear conosco.

-ão acredito.

-*eve vir -rep+s desesperada-. O sen!or 9!iarc!os insistiu muito em que nos acompan!e.Acredito... que l!e simpatia, porque me &e muitas perguntas so$re ti.

- *e verdade7 -a $oca do et! se secou imediatamente-. :sso não

YX

agrada-me.

-Ai, não seja tola -replicou >inda com impacincia-. ;oi algo inocente. O só est# interessado emseu tra$al!o e no que &a em seu tempo livre. Pratiquei-l!e que é uma magní&ica catedr#tica eque te vais tomar um ano de descanso para escrever um livro. :sso l!e interessou muitíssimo.

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et! &icou lívida. /meu deus, me vou deprimir outra ve/, pensou. /ão devo/, repreendeu-se,porque se ao Alex l!e ocorria c!amar o médico...

- 'egura que est# $em7

>inda outra ve a o$servava com atenção, por isso et! &e um es&orço so$re-!umano pararecuperar-se.

-'into-me muito $em -mentiu, e deveu aceitar ir ao passeio, pois a !orroriou pensar que, por umlado, deveria justi&icar sua ausncia ante o Alex, e pelo outro, que ele se passaria toda a man!ãperguntando por ela-. >!e d as graças ao sen!or 9!iarc!os de min!a parte, -&e uma careta,em$ora não pelas ra"es que >inda imaginou-. <eunirei-me com vocs assim que termine de meassear.

Cma das &axineiras deixou uma $andeja com ca&é e pão quente so$re uma mesa, ao lado das janelas. 9am$ém !avia leite, nata, manteiga, geléia e um copo com suco de laranja recém &eito.

et! tomou o ca&é da man!ã com grande entusiasmo, pois sentia muita &ome. Para tratar-se deuma mul!er que durante anos se con&ormou com pão torrado e ca&é, seu atual apetite não eranormal. :sso era algo que tam$ém devia cuidar. ão o$stante, comeu-se tudo o que contin!a a$andeja. Assim que terminou de comer, apoiou-se contra o respaldo da cadeira para repousar unsmomentos.

Para o passeio, escol!eu umas calças curtas, acompan!ados de uma t)nica de )ltima moda que l!e

co$ria os quadris. O tecido era suave de &undo amarelo e estampados aul marin!o, que &aia jogo com a prisão &orti&icada das calças. ão tin!a mangas, e os $raços do et! se viam$lanquísimos, em especial se l!es comparava com a cor morena de

Alex.

/1# não vou pensar no Alex/, ordenou-se, enquanto atava as agujetas de suas $otas de lona.*evia lutar com ele e isso não tin!a remédio. Além disso, não se podia passar todo o diaencerrada na !a$itação.

9omou suas lentes escuros contra o sol e saiu pelo corredor.

1# estava preparada para o encontro com o Alex, e quase se decepcionou ao não encontr#-lo aí. Asala tam$ém estava deserta, e se perguntou

o que devia &aer quando entrasse 2onstantine 9!iarc!os, pois se precaveu que estava &ora.

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-A!, 3alimera, sen!orita Fale= -saudou-a com &ormalidade-. 2omo se encontra esta man!ã7

-6uito $em, o$rigado -et! manteve a ca$eça erguida-. sta man!ã est# tão &ormosa como a deontem, verdade7 -ol!ou por cima do !omem, para o p#tio-. 0 um lugar tão $elo.

-Alegra-me que goste -2onstantine avançou para ela. :a vestido de $ranco, inclusive seus sapatoseram da mesma cor, por isso et! re&letiu se se tratava de um es&orço consciente por negar osaspectos escuros de sua personalidade-. *ormiu $em7

-u... sim. 6uito $em. 6uito o$rigado. 6in!a !a$itação é muito c+moda.

- 'im7 ão l!e resultou calorosa ou estran!a7 - Z

-... não. 2aí como pedra em um poço.

- 2omo pedra em um poço7 me explique. Acaso teve algum pro$lema7

-ão -a loira compreendeu que não deveu empregar um dito, pois 2onstantine não entendeu-.<e&iro-me a que dormi muito r#pido.

-1# vejo -respondeu ele, em$ora não convencido-. Peça ao pessoal que l!e mostre os jardins davila e,.é o$vio, a enseada. F# uns degraus de pedra que conduem a ela. 0 privada, sa$ia7

;oi nesse preciso instante que et! sou$e que 2onstantine estava in&ormado de seu passeio

noturno. /0 prov#vel que tam$ém sai$a aonde &ui/, re&letiu com mal-estar. Acaso ordenou a seupessoal que os vigiassem em todo momento7

*evia expressar algo, o que &ora, com tal de romper o silncio que caiu entre eles. O que estariapensando esse !omem7

-O$rigado -possivelmente um corts agradecimento não era o que esperava 2onstantine, mas elanão desejava discutir.

-ntendo... que meu &il!o as levar# a voc e a >inda de passeio -continuou ele, depois de uma

pausa-. Perdoe que o comente, mas não l!e parece mais apropriado que Alex passe algum temposó com sua nora7 u mesmo me o&ereceria a passe#-la a voc, entretanto, por desgraça devopassar o dia em Atenas. ntretanto, a vila est# ao seu dispor.

-u estava mais que disposta a não ir ao passeio, sen!or 9!iarc!os -esclareceu &uriosa e tensa-.6as seu &il!o insistiu que os acompan!asse.

-'im... $om. Hs vees Alex tende a ser um pouco... como se diria7 imprudente, sen!orita Fale=.

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ão sempre pensa antes de atuar, mas ten!o a certea que se voc insistir em &icar, ele não ao$rigar# a ir.

EDD

et! jamais se sentiu mais !umil!ada em sua vida. 2om raão os competidores de negócios odetestavam. ra néscio e cruel. 2onstantine não queria que ela estivesse em sua casa, e &aria atéo impossível por mant-la em seu lugar.

-u... -não sa$ia o que responder, pois como podia competir com alguém que recorreria ao que&ora com tal de conseguir seu o$jetivo7- >in... >inda não quer ir sem mim -explicou semconvicção.

->inda &ar# o que...

O que l!e indique@ As palavras &lutuaram no ar entre eles.

et! se voltou para tr#s.

ão l!e surpreendeu ver o Alex com um om$ro apoiado no marco da porta e com um leve sorrisoque não coincidia com a pro&unda seriedade de seus ol!os. >evava posta uma camisa negra demangas largas, do$radas para deixar % vista seus peludos $raços, e et! experimentou

verdadeira alegria de v-lo.

ntretanto, antes de que se pudesse so$repor % lem$rança palpitante da intimidade da noite

anterior, 2onstantine interveio.

-Ai, Alex -expressou com jovialidade, como se segundos antes não tivesse utiliado sua línguaviperina contra et!-. 2omentava a nossa !óspede que deve percorrer a vila !oje. 'a$ia quetemos piscina, sen!orita Fale=, e quadras de esportes de tnis7 Possivelmente 'piro, meusecret#rio, goste de jogar uma partida com voc se...

-scutei o que praticava com a sen!orita Fale=, papai -interrompeu-o Alex, com rostoinexpressivo. H medida que &alava, avançava ao interior da sala com os polegares dentro de seu

cinturão-. Parece-me que devo esclarecer algo de uma ve por todasK et! é min!a !óspede, não

tua.

2onstantine aspirou com raiva.

- 6as, esta é min!a casa@ -replicou, e &alou em grego, de maneira que et!, con!ecendo pouco oidioma, não compreendeu uma só palavra. ão o$stante, imaginava o que expressava, a julgarpelos ol!ares que dirigia ao Alex, e a cólera de sua vo. *esalentada, voltou-se para a porta para

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ir-se, com o propósito de mostrar que não l!e interessava o que &alavam. esse instantecompreendeu que &oi muito ingnua ao aceitar ir a ?récia. Onde estava aquele &r#gil patriarcaque pintou a >inda antes de sair da :nglaterra7 sse !omenin!o &urioso não era nen!um av+a$atido pela dor. ra duro, implac#vel, e sem d)vida, capa de ter escrito aquelas cartas das quel!e &alou >inda. 6as, antes de que pudesse ir-se, Alex l!e sujeitou uma $oneca.

-;ique -lepidio, ao ver incredulidade no et!, e depois se dirigiu a seu pai-. ;ala em ingls, papai,porque et! só entende um pouco de grego. 6as... -ol!ou-a de tal maneira, que ela sentiuderreter-se-, aprender#. u mesmo l!e ensinarei.

2onstantine expressou algo entre dentes, entretanto, o ol!ar de advertncia de seu &il!o, &e-orodear os l#$ios. m$ora, isso não evitou que acrescentasseK

- 0 um parvo, agora ão te pareceu su&iciente um equívoco7

-0 ó$vio que não -Alex &e uma careta, e et! compreendeu que não por diversão-. ão souin&alível, papai. voc tampouco.

- '!!@

2onstantine expressou seu pro&undo desgosto, e a pesar que et! o tivesse agradado de $omgrau, desco$riu que os dedos do Alex eram in&lexíveis, de maneira que não tin!a mais opção que&icar onde estava.

esse momento apareceu >inda, quem dissipou a tensão e et! &icou livre. 6as, antes de poderexperimentar esse troco na atmos&era, encontrou-se com o ol!ar !ostil do 2onstantine.nquanto Alex se aproximou de sua nora por cortesia, seu pai não mostrou delicadea.

-9ome cuidado, sen!orita Fale= -advertiu-l!e-. Posso ser muito $om amigo, entretanto não souum $om inimigo.

et! acreditou que depois daquela ameaça não des&rutaria de nada, não o$stante estava

equivocada. Alex resultou ser um guia de turistas &ant#stico, alguém que con!ecia todos os mitose lendas desse rincão de seu país.

detiveram-se $e$er ca&é em uma pequena !ospedaria, situado % $eira de um escarpado, onde ointenso aroma a pin!eiros acariciava seu nari, e o ar era mais doce e &resco que na costa. Opequeno ca&é estava se localiado entre muito altos pin!eiros, e os donos colocaram umas mesase $ancas de madeira para que a vista se pudesse apreciar em todo seu esplendor.

/0 incrível que ten!am construído a !ospedaria aqui/, pensou et!,.ao tempo que descia do

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automóvel.

-5ue &ormoso, verdade7 -murmurou >inda-. et! assentiu, mas não &alou, porque decidiu que j#não interviria em alguma conversação.

*urante as !oras seguintes, gostosa permitiu que >inda &ora o centro de atenção, e ao Alex não&icou mais remedeio que dirigir seus coment#rios a sua nora.

ntretanto, agora que se encontravam no ca&é, precaveu-se que Alex a o$servava, ao mesmotempo que l!e ordenava ao garçom.

6ais tarde, sentou-se &rente a uma das mesas e $e$eu limonada. A $risa que jogava com seusca$elos l!e resultou uma $nção, porque mitigava o e&eito do intenso sol. Perce$eu o calor so$reseus om$ros, e por isso se sovou a pele com uma mão. /5uente e sensual/, pensou ao ver o Alex.

/meu deus/, terei-me apaixonado por ele7

Ao o$servar seus ol!os entrecerrados, compreendeu que j# era muito tarde. Por isso temia tantoque ele retornasse a sua vida7 'entiu verdadeira atração por ele quando &ieram o amor em>ondres7

*esviou o ol!ar para o copo que tin!a entre as mãos, para tratar de recuperar o controle.scutou que Alex perguntava a >inda se o

agradava sua $e$ida.-6mm, est# deliciosa-respondió espont(nea, e Alex assentiu.

-Alegra-me que por &im te divirta -assinalou ele-. &oram dois meses tremendos para os dois.

-'im -aceitou a jovem, por isso ele decidiu aproveitar o momento.

- pensaste o que vais &aer7

-spero o$ter min!a licenciatura -$al$uciou, e ol!ou ao et!.

- depois7

-2onseguirei um emprego.

- 8oc gostaria de tra$al!ar na corporação 9!iarc!os7 -Alex se inclinou.

- re&ere-se A... -&e uma pausa-. <e&ere-se a tra$al!ar aqui7

-'e quiser -encol!eu os om$ros-. m$ora re&eria a um emprego em >ondres.

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-u... não -aspirou pro&undo-. O$rigado -&e uma pausa, e ao ver que >inda a o$servava, sorriu-.6as... eu gostei de muito.

-'im, est# muito sa$orosa -conveio ele, tomou o copo e começou a $e$er. Ao &a-lo, levantou aca$eça para tr#s, e et! admirou seu pescoço. Os m)sculos se moviam ao ritmo que $e$ia, e umcalor a invadiu.

de repente, seus ol!ares se entrelaçaram, e ela tratou de dissimular que estava &ascinada. Alexse dirigiu a >inda como se com isso queria dar tempo ao et! para que recuperasse o controle.

-me pratique so$re sua relação com o 9on= -pediu-l!e com tom suave-. ão é que queira memisturar, mas sim queria sa$er so$re os )ltimos meses de sua vida.

- O que gostaria de sa$er7 ->inda se mordiscou um l#$io.

-O que me queira praticar.

-O que deseja sa$er é se &or a respons#vel por seu vício, verdade7 -estalou de maneirainesperada.

-ão -respondeu ele, e ol!ou os ol!os ressentidos da jovem, com expressão serena-. et!...-vacilou ao empregar seu nome, e depois continuou-. et! me explicou que j# tin!a deixado o vícioquando vocs se &ieram... $om, quando começaram a viver juntos.

-'im... isso é certo.

- A&irmei o contr#rio7

-ão.

-st# $em -Alex prosseguiu com cautela-. ão posso negar que me !orroriei quando et! mecomentou o que l!e con&essou. sse era o motivo pelo que não queria ter nada que ver conosco72reíste que l!e culparíamos7

-'uspeitei-o.

-6mm -&raniu as so$rancel!as-. ntretanto, essa não &oi a )nica raão.

-ão -aspirou pro&undo.

- 5uer-me explicar o que outra raão teve7

-m realidade, não -negou com a ca$eça.

- por que7 -a ternura do Alex era in&inita-. 9em-me temor7

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-2laro que não.

- ntão7

-ão é &#cil -ol!ou ao et! de soslaio-. 1# nem sequer sei se acreditar o mesmo.

- <espeito a que7

et! se precaveu que Alex começava a perder a pacincia. Perce$ia sua &rustração e como sesentia. ão se perguntou como p+de sa$-lo, pois isso equivalia a admitir seus sentimentos paraele. ntretanto, deixou de lado as explicaç"es, e, sem sa$er por que, tocou o $raço de >inda.

-Acredito que l!e deveria praticar A... ao pai do 9on=, tudo o que me comentou -sugeriu-l!e emvo $aixa-. O merece sa$er.

- 8oc crie7 ->inda se umedeceu os l#$ios-. 6as, que tal se... 9on= mentiu7 'e as cartas nãocontin!am o que ele me assegurou7

- que tal se &orem verdade7 -apertou sua mão-. 9alve l!e ajudem a compreender o desesperodo 9on=.

O rosto do Alex se mostrava rígido, e et! compreendeu o es&orço que devia estar &aendo parapermanecer calado. ão o$stante, qualquer movimento em &also l!e podia custar a con&iança queconseguiu esta$elecer entre ele e sua nora.

-'upon!o que &alam das cartas que meu pai enviou ao 9on= -aventurou-se a intervir em vo $aixa

e >inda a$riu mais os ol!os.

- 8oc estava in&ormado7

stou-o. 2ausaram algum pro$lema7

-9on= o considerava um pro$lema -passou saliva e &e uma pausa-. Alteravam-no muito. stavaacostumado a... ler-me isso e sim... soavam espantosas. 6as, estavam escritas em grego, assim

nunca tive sa$or de cincia certa o que contin!am.

- Ainda conservas as cartas7 -inquiriu equ(nime.

-ão todas.

-6as, guardaste algumas7

-9en!o a que c!egou uma semana antes da morte do 9on= -explicou reticente-. 9on= estava

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acostumado %s queimar, mas conservo essa e outra mais.

- 9rouxe-a7 -perguntou Alex, e se umedeceu os l#$ios.

-0 possível.

- 9em-nas7

Por uns momentos, perdeu o controle, e >inda adotou um gesto mal-!umorado.

- por que quer sa$er7

-Porque queria as ver -respondeu, depois de respirar pro&undo-. Por &avor. Preciso sa$er o que&oi o que l!e escreveu meu pai.

>inda ol!ou ao et!.

-As cartas eram do 9on= -procurava o apoio do et!, mas ela não o podia dar, pois j# começava acon!ecer verdadeiro 2onstantine 9!iarc!os.

-9on= est# morto, de maneira que, que dano se pode &aer7

/6uito/, re&letiu a mesma et! para si, a julgar pela expressão do Alex, entretanto, não l!epodia dar as costas.

-em. 'e voc pensar assim -aceitou >inda e enrugou a $oca.

-'im -insistiu et!, e ao ol!ar ao Alex de soslaio, leu o agradecimento em seus ol!os-. 9rouxe-as7

-'im. >em$rança que as pus em min!a carteira, e devem seguir aí.

- a vila7 -perguntou ele, e >inda assentiu-. em -desen!ou um tenso sorriso-. 9alve, mepoderia mostrar isso quando retornar % vila7

2apítulo ED

9F ia sentada na seção de primeira classe do trem a >ondres. esses momentos estavaensimismada e não emprestava atenção a nada.

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'eus pensamentos estavam derru$ados para seu interior. 9in!a muito no que pensar. As cercas$an!adas pela inesperada c!uva nesse ms de agosto, não conseguiam &a-la esquecer o que>inda l!e comunicou. 2omo podia des&rutar da paisagem se a jovem l!e comentou que Alex seestava suicidando lentamente7

'uicídio...

9in!a a impressão que essa palavra sempre tin!a &ormado parte de sua vida, mas nessesmomentos seus próprios sentimentos eram secund#rios.

ão estava convencida de que o que pretendia &aer &ora o correto. Possivelmente era o moral,!onrado-o, mas, era o correto7 Perce$eu um movimento em seu ventre e de maneira instintiva secolocou uma mão. /ste é meu &il!o, mas tam$ém é do Alex/, recordou. O &ato de que oconce$esse sem sua permissão, nem con!ecimento, e que o mantivera em segredo, não signi&icavaque devesse algo ao Alex.

ntretanto, ele perdeu a seu )nico &il!o, e ela podia l!e o&erecer outro. Cma criatura quepossivelmente signi&icaria um novo motivo para seguir vivendo.

'eguir vivendo@

ssa &rase l!e resultava aterradora. ão podia aceitar que Alex tivesse

intenção de deixar morrer, como temia >inda. *ois dias antes l!e comentou por tele&one queAlex era a som$ra do que &oi. 5uase não dormia e tin!a perdido peso. seu mordomo l!e

assegurou que $e$ia em excesso.

:nclusive para o et! era di&ícil acredit#-lo. Alex sempre &oi um !omem muito &orte, c!eio devida. A morte do 9on= l!e a&etou muito, mas deu a impressão de que o superava muito $em.*irigiu toda aquela desa&ortunada situação com uma &ortalea admir#vel, e até o momento que>inda l!e mostrou as cartas, parecia mais preocupado pelo $em-estar de >inda que pelo seu.

0 o$vio, et! não sa$ia o que contin!am aquelas cartas, em$ora tin!a suas suspeitas e devido asua posição não p+de intervir. Além disso, não p+de voltar a ver-se a sós com o Alex, da man!ã

que conversaram so$re o $otequim. la e >inda tiveram que suspender suas &érias, e retornar a:nglaterra sem ele.

'upun!a que !ouve uma discussão, pois >inda o insinuou. ão o$stante, para esse então, a mesma jovem descon!ecia os motivos. ão &oi a não ser até depois, quando Alex &alou com ela e l!eexplicou a raão pela que deviam retornar a :nglaterra antes do previsto.

et! não estava inteirada de nada, até que >inda a c!amou por tele&one, dois dias antes. Até

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esse momento, et! pensava que sua relação com a jovem e sua &amília política tin!a concluído.Alex não l!e comentou que a queria voltar a ver, depois de que retornaram a :nglaterra. 'ó sedespediu dela com tensão, e com a mente posta em outras coisas, em lugar de tratar detranqBili#-la.

et! se mordiscou o l#$io in&erior com &orça. esse momento se perguntou como era possível

que ela acreditasse que o acontecido aquela noite na praia ia trocar algo7 Alex l!e expressou quea desejava, mas jamais pronunciou a palavra amor. Ctiliou-a, do mesmo modo que ela o &eantes, e depois a esqueceu, como l!e prometeu antes de que empreendessem a viagem a ?récia.

Apesar disso, et! o esperou durante duas semanas, depois que ela e >inda retornaram a:nglaterra, no caso de trocava de opinião. A loira se enganou com o pretexto de que queriaesperar para con!ecer os resultados dos exames de >inda, entretanto, as l#grimas que derramouem privado, porque ele não a $uscou, derru$aram sua desculpa.

m todo caso, esteve aí quando >inda l!e c!amou para inteir#-la so$re os resultados, e quandoet! l!e perguntou o que pensava &aer, esta se mostrou % de&ensiva. xplicou-l!e que nomomento viveria em casa do Mat!ie, até que o pai do 9on= l!e conseguisse um emprego em seusescritórios em >ondres, mas que ainda não sa$ia se aceitaria tra$al!ar para ele. Pre&eria nãoaceitar até ver outras opç"es.

0 o$vio, o que >inda não podia adivin!ar, era o que em realidade l!e importava ter sa$or do et!so$re o Alex, e o que ele &aria. 1# sa$ia que estava na :nglaterra, e que não tin!a a menor

intenção de comunicar-se com ela. por que teria que &a-lo7, perguntou-se, ao tempo quecolocava o auricular em seu lugar, ao terminar a conversação com >inda. Para ele, a aventuratin!a terminado, sem ressentimento de nen!uma das partes.

;oi quando et! compreendeu que não podia &icar no 'ullem 2ross os meses que &altavam paraque nascesse seu &il!o. stava rodeada de muitos lem$ranças, inclusive em sua mesma casa, demaneira que, com grande dor, c!amou um agente imo$ili#rio do orIic! para l!e perguntar setin!a alguma propriedade em rende neste costa.

A casa que l!e o&ereceu resultou per&eita para suas necessidades. m realidade, era umaca$ana, mas muito linda, $em mo$iliada e se localiada %s $ordas de um povoado, a muito curtodistancia dos escarpados. ada naquela ca$ana ou nas #guas cinas do 6ar do orte recordariaao Alex. o povoado ninguém duvidou da versão que deu et! a respeito de ser uma pro&essorade escola que aca$ava de enviuvar. 9odos se mostraram muito a&etuosos ao sa$er que esperavaum &il!o.

*eixou sua casa do Al$ert 9errace em erros de sua &axineira, a sen!ora >am$, quem tin!a

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ordens de l!e enviar toda sua correspondncia e manter poda a propriedade. <e&letiu muitoso$re se devia l!e deixar sua direção a alguém, e ao &inal, o sentido comum a convenceu. 'eriamuito imprudente perder a comunicação de uma maneira total.

Por outra parte, deu-l!e gosto que 1ustine estivesse de viagem quando ela partiu, pois l!etivesse resultado di&ícil explicar o motivo pelo qual não dava sua direção. *e &ato, ainda não

sa$ia o que diria a seu amiga, uma ve que tudo tivesse concluído. /O mais prov#vel é que l!econ&esse a verdade/, pensou, porque 1ustine não perdoaria o contr#rio.

Ao et! deu muito gosto que >inda &icasse em contato com ela, em$ora as ra"es da jovem para&a-lo eram muito distintas %s do et!. Para começar, &ingiu que só a c!amava para l!ein&ormar que j# estava contratada na 2orporação 9!iarc!os, em que !ouve uma reorganiação.Ao Alex 9!iarc!os l!e deu controle a$soluto das empresas &ora da ?récia, e em adiante estariade maneira permanente em >ondres. >inda tra$al!ava no escritório de <elaç"es P)$licas, so$ asordens do icol#s, primo do 9on=. >inda j# contava com seu próprio apartamento e tin!a um $omsal#rio, que era a mesma quantidade mensal que Alex dava ao 9on=. >inda estava muito ativa econtente em seu emprego, o que ao et! deu muito praer.

;oi então que >inda l!e con&essou o verdadeiro motivo de sua c!amada. 5ueria l!e &alar so$re oAlex, e tam$ém a respeito de que nunca l!e mentiu 9on=.

et! experimentou uma pro&unda repugn(ncia ao recordar tudo o que >inda l!e praticou. Ascartas que 2onstantine enviou a seu neto, eram ainda piores do que 9on= comentou a sua esposa.

O jovem não con&essou a >inda que seu av+ estava in&ormado de seu vício. O vel!o o despreoupor isso e o c!antageou, de maneira que 9on= devia &aer exatamente o que l!e ordenasse, ou docontr#rio o diria ao Alex.

unca se sa$eria quais &oram as verdadeiras intenç"es do 2onstantine, porque negou terameaçado a seu neto. ntretanto, Alex comentou a >inda que pensava que seu pai queria utiliarao 9on= para control#-lo a ele. Para o 2onstantine, o &ato de não poder dominar ao Alex como o&aia com o ?eorge, era como se levasse um espin!o cravado. Os planos eram que, j# que esseano 9on= se graduaria na universidade, iria tra$al!ar com o Alex. 9alve, 2onstantine planejava

utiliar ao 9on= para que espiasse a seu próprio pai.

9on= temia a seu av+, e possivelmente como re$eldia, contraiu matrim+nio com >inda, quemre&letia que em realidade quão )nico o$teve com isso &oi tornar-se outra carrega so$re ascostas. 'uas $aixas quali&icaç"es e seu terror ao &racasso deveram ser muito para o jovem.

9udo levava a conclusão de que sim era prov#vel que 9on= se !ouvesse suicidado, em$ora tam$émera possível que em seu desespero tin!a conduido com descuido. inguém sa$eria a verdade

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:sto expor uma perspectiva $astante desalentadora para o et!, pois para começar, ainda deviaaveriguar em que n)mero do \ilton 2ourt vivia, em$ora não supun!a que !ouvesse muitas casasnessa elegante rua. 6as, que tal se resultava o contr#rio7 O que &aria nesse caso7

Cma ve no carro de aluguel que a levava da rua >iverpool ao \ilton 2ourt, revisou sua aparncia.via-se como uma mul!er de negócios, com seu traje al&aiate aul marin!o e $lusa de seda de cor

nata. scol!eu esse traje tão &ormal, porque não queria que Alex supusera que esperava algo emtroca das notícias que ia dar, e além disso, a jaqueta solta do traje ocultava a evidncia de seuem$araço. m$ora, ainda sem a jaqueta, ainda estava muito magra, assim duvidava que eleaveriguasse a verdade se ela não a con&essava.

- A que n)mero do \ilton 2ourt7 -perguntou o condutor do carro de aluguel, e et! se umedeceuos l#$ios.

-ão... não estou segura-murmuró, e se ru$oriou. 2ruou os dedos e l!e sorriu. 9emo-me que

perdi a direção, assim deverei c!amar em qualquer porta.-<esultar# di&ícil -o condutor se compadeceu.

- 1# quase c!egamos7 -Ol!ou pela janela-. 0 uma rua muito larga7

-ão. 9em algum nome, para averiguar por voc7 ão é necess#rio que voc pergunte. estesdias j# não se sa$e com quem se est# tratando.

-0 muito am#vel de sua parte -et! se surpreendeu.

-ão é nada -ol!ou-a pelo espel!o retrovisor-. u &aço algo por uma mul!er &ormosa. me diga, aquem procuramos7

-Ao sen!or 9!iarc!os -respondeu imediatamente, antes de perder o valor e l!e pedir queretornassem % estação-. 0 um so$renome grego.

-'im, é o$vio -assentiu o !omem-. escutei esse so$renome antes. 9em algo que ver comem$arcaç"es, verdade7 ão &oi seu &il!o o que morreu em um acidente &a uns meses7

-om... sim. Assim é.

-'a$ia -o condutor se alegrou-. se não me equivoco, sua casa é a n)mero de. 5uando &aleceu o jovem, a casa estava repleta de repórteres. 'ão uns a$utres@ ão podem deixar %s pessoas empa, verdade7

-om... &aem seu tra$al!o -umedeceu seus l#$ios outra ve.

-'upon!o que sim -ol!ou-a com cautela-. 8oc não é repórter, ou sim7

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-2éus, não -respondeu com veemncia, e ele assentiu.

-:sso imaginei. ntão, soa-l!e $em7

- 2omo7 -et! esteve a ponto de delatar-se, mas recuperou o controle-. A!... a!, sim. O n)merode. 'em d)vida, tem raão -&e um gesto de desagrado-. *e milagre não perco a ca$eça@

-2omo todas as mul!eres -deteve-se &rente a uma casa ?eorgiana-. 1# c!egamos.et! l!e pagou, antes de descer do automóvel. 'entia as pernas como se &ossem de gelatina,ol!ou que o carro se a&astava e lentamente avançou para a grade4

esse momento teve a sensação de que alguém a ol!ava, e levantou a ca$eça. Favia trs janelase as percorreu com rapide sem ver ninguém, mas com a a$soluta segurança de que alguém ao$servava.

estremeceu-se, a pesar do calor )mido daquela man!ã do verão. /5ue tal se &or Alex7/,perguntou-se, e duvidou em $ater na porta. 5ue tal se a viu e l!e dava ordens a seu mordomopara que não a deixasse passar7 O que &aria nesse caso7

voltou-se para a rua, enquanto pensava que deveu l!e pedir ao condutor do carro de aluguel que aesperasse. esses momentos, compreendeu que &oi so$er$o de sua parte ir aí sem ser convidada

- vais entrar ou não7

As palavras pronunciadas com rudea e mau !umor a paralisaram, entretanto, voltou-se e se

a&errou % grade, para sustentar-se. Alex estava em pé, so$ o vão da porta, com rosto deamargura e sem $ar$ear, mas para o et! resultava maravil!oso. A$riu a $oca, incrédula.

- $em7 ntra ou não7 O que te acontece7 Assustei-te7 *eveu-me avisar que &oste vir para mep+r apresent#vel.

et! agitou a ca$eça.

-6e... viu-me -$al$uciou com inquietação.

-2laro que te vi -replicou-. Por isso estou aqui. 5uer passar para que me explique o que &a aqui7

-st# $em -assentiu.

-1# era !ora.

O tom de vo do Alex era cada ve menos cordial. la estava impressionada com seu aspecto,pois em realidade, >inda não exagerouK via-se doente.

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- $em7 -a$riu a grade.

-O$rigado -avançou pelos altos degraus, e Alex se &e a um lado para que passasse pelo estreitocorredor da casa. esse momento, ela alcançou a perce$er um &+lego alcoólico, assim como umaroma de suor e a roupa suja. /ão se trocou a calça e o suéter em v#rios dias/, deduiu. Oca$elo tam$ém se via em mal estado. /meu deus, o que est# &aendo7/.

Alex &ec!ou a porta e assinalou para a escada interior da casa. H medida que et! su$ia por ela,não p+de evitar comparar ao Alex com quem teve relaç"es íntimas e o !omem magro que agoravia.

/8-se vel!o/, re&letiu, e ol!ou com ansiedade para tr#s. et! sa$ia que tin!a pouco mais dequarenta anos, mas agora se via de anos maior. :nclusive tin!a cãs e seus ol!os entrecerrados esom$rios.

-Adiante -indicou, ao c!egar ao primeiro descanso, e a$riu uma porta que conduia ao estudo-.Aqui é onde rece$o %s pessoas com quem trato negócios -acrescentou tenso-. 'upon!o que viestepara ver-me por algum negócio, j# que não me ocorre nen!uma outra raão.

et! respirou &undo quando ele &ec!ou a porta e apoiou as costas nesta.

- en!uma, Alex7 -perguntou, ao compreender que não pensava cooperar com ela. Ol!ou asuper&ície do enorme escritório, o qual não tin!a nada, exceto uma garra&a de uísque e um copo-.Pois, parece que no momento não tiveste muitos negócios o que atender -tomou o copo e o ol!ou

com desagrado-. :sto era o que &aia quando apareceu na janela e me viu7- se assim &ora7 -ol!ou-a mal-!umorado-. 9ome cuidado, et!. *eixei-te entrar, mas talve nãoesteja tão disposto a te deixar Wsair.

- 0 uma ameaça7 -et! respirou trmula-. Ou é uma promessa7 -*eu um passo atr#s e apoiou osquadris contra uma esquina do escritório-. Por *eus, Alex@, por que te est# &aendo tanto dano7

Alex se endireitou e colocou as mãos nos $olsos da calça. -A ti, o que te importa7

-me acredite que não vale a pena, Alex. Acredita-o@ ada do que &aça trocar# o que aconteceu.9on= est# morto@ ão o pode reviver. ão te parece que deve a seu &il!o o tratar de ser omel!or possível7

- 5uem te enviou, et!7 5uem acreditou que voc sim pode o$ter o que os outros não7 ;oi?eorge7 Ou ico7 ão, j# sei. ;oi >inda, verdade7 ssa pequena orra@ 1urou-me que não sa$iaaonde te tin!a ido.

-inguém me enviou a verte -explicou et!, de uma ve que tratava de assimilar o que l!e

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aca$ava de in&ormar. *e maneira que sim tentou locali#-la7

-ão te acredito -a&irmou ele, com rancor.

-0 certo. u te queria ver.

- Porqu7

- por que7 -pergunta-a tomou por surpresa.

-'im, por que7 -<epetiu e cruou os $raços-. ão acredito que ten!amos algo do que &alar, ousim7 8oc j# me disse tudo... antes da viagem a ?récia.

et! deixou sua $olsa so$re o c!ão e apoiou as mãos so$re o escritório.

- <e&ere-te a que assegurei que não te queria voltar a ver quando retorn#ssemos da viagem7

-ão. <e&iro-me a que te negou a ir e me o$rigou a que te prometesse que não te $uscaria depoisda viagem -apertou os l#$ios-. sse &oi o trato, não7 Por isso convenceu a >inda para queaceitasse ir. -9alve -passou saliva.

- O que signi&ica /talve/7 -'eus ol!os se iluminaram pela cólera-. 6aldita seja, assim &oi. 8occumpriu sua parte do trato e te assegurou que eu cumprisse a min!a. Por certo, onde estiveste7Ou acaso segue sendo um segredo7

- por que quer sa$er7 -pestanejou.

-Por curiosidade -sua ira se agudió-. ão se preocupe, porque j# não te vou incomodar. ão souest)pido. rece$i sua mensagem.

- 5ual mensagem7 - et! se con&undia cada ve mais-. u não te mandei nen!uma mensagem. se quer sa$er, rendi uma ca$ana no or&ol3. a costa do orIic!@

- orIic!@ -<epetiu com impacincia-. Acreditei que não estava no país. 2om raão >indaassegurou que não sa$ia onde estava, pois. orIic! est# muito perto.

->inda não sa$ia onde estava -protestou com veemncia-. 1uro-te que não. 2onseguiu o$ter meutele&one através da sen!ora >am$, min!a &axineira. 6as, isso &oi só &a um par de dias. 'ua noraestava preocupada com ti, e precisava desa&ogar-se com alguém.

-*esa&ogar-se -repetiu sem convencimento, ao que et! assentiu. -'im -ol!ou-o com &ixide-.Alex, &oi ao Lor3s!ire7 - Para que &inge que não sa$ia7

-Porque não sa$ia -umedeceu-se os l#$ios e se a&errou com mais &orça ao escritório-. por que &oiao Lor3s!ire7 -não podia acreditar que tin!a ido porque a queria ver-. 9eve algum pro$lema

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so$re... so$re a investigação7

-st# $em, et!. 0 evidente que este jueguito te diverte, mas a mim não -avançou cam$aleantepara ela, e et! acreditou que l!e ia &aer mal, entretanto, ele só passou a seu lado e tomou agarra&a de uísque-. Assim... -ol!ou o conte)do da garra&a-. por que não me pratica o motivo desua visita e te larga depois7 ão necessito sua ajuda, nem sua l#stima. :rei ao dem+nio se me der

a vontade, e se aca$ou.-Pois, não -&icou quieta-. Alex, por &avor@ por que &oi ao 'ullem 2ross7 -respirou pro&undo-. ;oipara... para ver-me7

- O que quer... meu sangue7

-2omo te expliquei... 9on=... -encol!eu os om$ros antes de tentar &alar.

-9on= j# est# morto e enterrado -esticou a $oca-. 8oc mesma aca$a de dier que j# não posso

&aer nada. Amei-o e acredito que sa$ia. como comentou >inda, jamais sa$eremos a verdade.

-ntão...

-A!, sim. 1# sei. 5uer que te adule -&e uma careta ir+nica, e se inclinou para tomar o copo-.st# $em. ;ui ao 'ullem 2ross para verte. 6as, o que crie7 A dama de novo desapareceu.

-ão desapareci -a&astou-se do escritório.

-Pois, essa &oi min!a impressão -Alex se serve e amaldiçoou ao ver a garra&a quase vaia. Ol!ou

com inquietação ao redor do estudo em $usca de outra garra&a-. A primeira ve, não captei amensagem, mas a segunda sim@

-st# equivocado -umedeceu-se os l#$ios.

-ão, não estou equivocado -ol!ou-a com ira-. Perguntei a todos meus con!ecidos dauniversidade, e ninguém me p+de orientar so$re onde estava. 2o$riu seu rastro muito $em, et!.em sequer seus amigos sa$iam onde estava.

-'ei -suspirou e o sujeitou do suéter-. Alex, por que me queria ver7Alex escapou e se aproximou de uma vitrine de mogno. A$riu a porta, para deixar % vista umagrande quantidade de garra&as, e com ol!ar aterroriado, et! viu que tirava outra garra&a deuísque.

- Por *eus 'anto, Alex@ -aproximou-se dele sem que se desse conta e l!e tirou a garra&a-. *iga-me isso suplicou-l!e-. Para que me queria ver7

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- me retorne essa garra&a@ -ol!ou-a com &)ria.

-ão.

- 5ue me devolva isso@

aproximou-se para tratar de recuperar a garra&a, mas se cam$aleou e et! deveu sustent#-lo

para que não caísse.-et!, não me &aça isto -murmurou, e tentou escapar, mas ela deixou cair a garra&a ao c!ão e osujeitou da calça.

- 5ue não &aça o que7 -perguntou com vo sensual. :mediatamente, Alex inclinou a ca$eça paraela.

eijou-a de um modo &e$ril e ardente, enquanto l!e sujeitava o pescoço, até que se separou doAlex, porque o menino se moveu em seu ventre.

-'into muito -alisou-se os ca$elos com mão trmula. *epois, &e uma careta, com a intenção dedar a entender que o percalço anterior não tin!a import(ncia-. unca me pude resistir %smul!eres &ormosas@

- 'ó signi&ico isso para tí7 -inquiriu ela-. 'ó outra mul!er &ormosa7

- O que outra coisa poderia ser7

Alex levantou a ca$eça, e et! j# não p+de ler o que expressavam seus ol!os. stavam em$ranco, opacos, e apesar de que o coração l!e indicava que ele mentia, a raão sugeriu ocontr#rio. /ste é Alex 9!iarc!os/, recordou-se a$atida. /Os !omens como ele podem ter aqualquer mul!er que desejam/.

-st# $em -assentiu. 9omou sua $olsa e o acomodou em um om$ro-. O que outra coisa7

*escendia pela escada quando do &undo da planta $aixa apareceu um !omem magro, de médiaidade. surpreendeu-se ao ver o et!, mas l!e sorriu.

- Posso-l!e servir em algo7

et! não p+de &alar, assim só moveu a ca$eça de um lado a outro, e como se ele adivin!asse queestava a ponto de c!orar, aproximou-se dela.

-2onvém que ven!a e se sente uns minutos -sugeriu, com um ol!ar viva e compassivo-. >!e voupreparar c!#. *evo supor que o sen!or 9!iarc!os não l!e o&ereceu algo de $e$er7

-stou... -conseguiu pronunciar ao &im-. stou $em -aspirou &undo-. Acredito que vai dar gripe,

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isso é tudo.

O !omem se mostrou cético, mas antes de que l!e pudesse responder, Alex apareceu no alto daescada.

- 5ue dem+nios acontece l# a$aixo7 -Perguntou com tom exigente, e ao et! doeu muito ver quelevava na mão outro copo com uísque-. 6allor=@ 5uando retornou7

-Aca$o de c!egar &a apenas uns minutos, sen!or 9!iarc!os -explicou, sem mostrar-seimpressionado no mais mínimo pelo tom agressivo de seu patrão-. este momento l!e perguntava% sen!orita... -Fale= -murmurou Alex e ol!ou ao et!.

- Fale=7 -<epetiu 6allor=, muito surpreso, e esqueceu o que ia comentar ao Alex, ol!ando-o comincredulidade-. la é a sen!orita Fale=7 - te cale, 6allor=@ -$aixou apressado pela escada-. Asen!orita Fale= j# se vai. -6as, sen!or...

- 5ue te cale@ -gritou Alex e se voltou para en&rent#-lo. nquanto isso, et! avançou para aporta, pois se sentia muito dé$il e necessitava um pouco de ar &resco.

-6as, se voc ansiava v-la -6allor= protestou, ao tempo que ela lutava por a$rir a porta-. 8ocassegurou que...

ssas &oram as )ltimas palavras que et! escutou, antes de suspirar e desvanecer-se para cairao estou acostumado a deprimida.

2apítulo EE

5CA*O et! recuperou o con!ecimento, estava tendida so$re um so&# de veludo, em uma saladescon!ecida. ra um lugar elegante, não muito grande, e reinava um am$iente de pa etranqBilidade, oposto % cena que recordava antes de deprimir-seK

/6eu deus, ainda estou na casa do Alex7/, perguntou-se, e l!e angustiou compreender que lutoupor escapar daí, entretanto, a de$ilidade a traiu.

- 2omo se sente7 -perguntou 6allor=, e se colocou onde ela o pudesse ver.

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et! recordou seu nome, e sup+s que Alex l!e ordenou que a cuidasse e depois se des&iera dela.A vergon!a l!e impulsionou a incorporar-se so$re os cotovelos, não o$stante, 6allor= a o$rigou aque se voltasse a tender, com um suave movimento de mão.

-*escanse -pediu-l!e-. Alex não demora para vir. O a trouxe aqui, e quando se certi&icou queestaria voc $em, &oi se arrumar um pouco-. *eseja o c!#7

-'ó #gua, por &avor -passou saliva-. 1# dei muitas moléstias.

-A$solutamente -6allor= sorriu-. 9odos estivemos reando para que voc aparecesse, antes deque o sen!or cometesse uma loucura, levado pelo desespero.

- ão &alar# a sério@ -ol!ou-o com &ixide.

-me crie -o !omem se a&astou um pouco para servir #gua em um copo, e o entregou-. 8oc temidéia dos pro$lemas que provocou7

-6uito o$rigado, 6allor=.

A vo do Alex soou dura, mas j# estava só$rio, e et! se sentou imediatamente e tomou o copo.

- ão l!e o&erece nada mais, sen!or 9!iarc!os7 -inquiriu, mas ao ver um sorriso em seus l#$ios,et! compreendeu que entre os dois !omens existia um autntico a&eto, que ia além da relaçãoempregado-patrón.

-por agora, não -colocou-se a um lado do so&# em que et! estava sentada-. ntretanto, talve

mais tarde queiramos comer, u te aviso.

et! o ol!ou, e se deu conta que se aca$ava de $an!ar e raspar. 'eu ca$elo estava )mido e$ril!ante. 9in!a posto uma calça negra e uma camiseta negra, e em$ora ainda se via p#lido, seusol!os tin!am mais claridade.

-6uito $em.

antes de sair, 6allor= sorriu ao et! com alegria, e ela tivesse desejado ter a mesma con&iança

que ele, respeito a que Alex quisesse que permanecesse aí.Ao &ec!#-la porta, Alex &icou em cuclillas a um lado do et!.

- st# $em7 -seu ol!ar se via som$ria e preocupada-. ão era min!a intenção te alterar dessamaneira.

-'im, sei -apertou os l#$ios, e vacilou-. ;oi min!a culpa, porque não devi vir sem convite.

-ão seja tola -moveu a ca$eça de um lado a outro, e &alou com ternura-. 2omportei-me como um

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parvo e não ten!o justi&icação, exceto a )ltimas datas !ei sentido muito deprimido. 6as, isso nãoé tua culpa, e não devi des&orrar min!as &rustraç"es contigo.

- ão7 -et! respirou nervosa e colocou o copo a um lado-. 6allor= pensa que tudo &oi min!aculpa.

Alex amaldiçoou e depois l!e pediu uma desculpa.

-6allor= não deveu a$rir a $ocota -expressou com rudea-. Além disso, ele não sa$e nada so$reisto. 0 meu pro$lema, não o seu.

et! desviou o ol!ar para o toal!a de mesa, entre as coxas dele. ra evidente que Alex tentavaocultar seus sentimentos, assim em um ato de valor supremo, estendeu uma mão e l!e acariciouuma $oc!ec!a.

O !omem teve uma reação intensa. ?run!iu, co$riu a mão do et! com as suas, e depois a volteou

para $eijar com ardor a palma )mida, &icou de pé e se voltou.

- Alex@ -exclamou ela, e ele não se deu conta que et! se levantava apressada-. Alex... serviria-tede algo sa$er que não me ocultei de ti7

-ão minta, et!.

-0 a verdade -mas ao ver seu cepticismo, tomou o rosto com as duas mãos-. 6e escute. 5uando>inda e eu retornamos da ?récia, &ui ao 'ullem 2ross. >inda l!e deveu dier isso u estive

presente quando l!e deram os resultados de seus exames. ;oi então que ela me comentou quetin!a retornado a >ondres.

- o que7 -os ol!os do Alex se escureceram-. 9am$ém te comentou so$re o pleito que tive commeu pai7

-ão então, a não ser depois.

-em -Alex se moveu um pouco inquieto-. ;oi uma experincia muito duro para mim.

->osé.-'im7

-'im, compreendo-te.

-6as, não te interessou o su&iciente para me esperar.

- te esperar7 -et! acariciou o rosto com os polegares-. Alex, voc nunca me pediu que teesperasse.

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ntretanto, et! resistiu a que a atraíra para si, e em lugar disso, desliou uma mão so$re seupeito. 'o$ a camiseta, seus $icos da mamadeira se endureceram imediatamente, e ela perce$eu adurea contra seus quadris.

-8em aqui -repetiu Alex, sua vo era ardente como suas emoç"es, mas et! moveu a ca$eça deum lado a outro.

-*evemos &alar -esclareceu, em$ora morria por entregar-se a ele-. F# algo que te devocon&essar, e que é o verdadeiro motivo pelo que vim a verte.

- O verdadeiro motivo7 -le entrecerró os ol!os-. Acreditei que veio, porque queria lom$riga.

-Assim é, mas !# algo mais que deve sa$er, antes de ir mais longe.

Alex se sentou.

- antes de que vamos muito longe7 -<epetiu com tristea-.

5ue mais longe poderíamos ir, et!7 me desculpe, mas acaso não aca$amos de &aer o amor75ue mais poderíamos &aer, % exceção de repeti-lo7

-ão te angue -suspirou.

-Pois me diga do que se trata e então tentarei não me angar -replicou-. Anda, et!, não meten!a em suspense. 'e isto tiver o que ver com meu pai...

-ão -et! &alou apressada-. 'ó tem que ver contigo e comigo, e nada mais. u... eu... ao dem+nio@stou gr#vida@ 5ueria te dar a notícia de outro modo, mas voc não me permitiu isso.

Alex estava perplexo ao princípio, e depois incrédulo.

- ;ala a sério7

-ão $rincaria so$re algo assim, não te parece7 -replicou angada.

- meu deus@, vais ter um &il!o... meu &il!o7 2éus, et!, porqu creíste que me ia angar7

- *#-te gosto sa$-lo7 -aspirou pro&undo.

- 8oc o que crie7 -Ol!ou-a assom$rado, e tomou entre seus $raços-. 6aldição, et!, como nãovou estar contente - 'ou o !omem mais &eli do mundo@

-9alve troque seu estado de (nimo quando te praticar toda a !istoria-sonrió trmula.

- por que7 -o ol!ar do Alex se escureceu-. ão est# contente7 isto não vai inter&erir com seutra$al!o, verdade7 -passou-se a mão pelos ca$elos-. *eve !aver algum modo de resolv-lo.

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-ão...

-ão7

-ão... Ao que me re&iro é que para mim não é nen!um pro$lema -&e uma pausa-. Alex...precisamente isso era o que te queria explicar. u desejava ter a seu &il!o, muito tempo antes desa$er que te amava.

-*esejava ter a meu &il!o... pestanejou.

-'im.

-A ver se &icou claro. 8oc pretendia ter ao menino, inteirasse-me ou não7

-'im.

 o entendo -negou com a ca$eça.

 s uma larga !istória -respondeu com tristea-. A noite... essa noite que nos con!ecemos na&esta de seu so$rin!o...

- ;oi por isso que...7

-Alex, custa-me muito tra$al!o l!e explicar isso suspirou.

-6as, me diga, &oi por isso que me seduiu7 -e ao ler a resposta no rosto da loira, &icou sem&+lego-. 6eu deus, destrocei-me o cére$ro em $usca de uma explicação lógica so$re seu

comportamento. unca me convenceu a idéia de que só procurava uma experincia sexualdepravada@

-9in!a raão -aceitou, com o rosto ru$oriado pela vergon!a-. 6e ocorreu a loucura de ter um&il!o, e quando te vi...

-6as me explique, por que &e algo assim7 0 uma mul!er muito &ormosa, assim deve !aver maisde meia d)ia de !omens que se sentiriam a&ortunados de ser seus maridos.

-Pois, possivelmente -et! vacilou-, mas eu não queria um marido, a não ser só um &il!o.- por que7 -seus ol!os não a perdiam de vista.

-Pois... as mul!eres de min!a &amília não &oram muito a&ortunadas em suas relaç"es com os!omens -murmurou com tristea-. o comentou... a respeito de meu aspecto... sempre mepareceu uma desvantagem. unca con!eci algum !omem com quem quisesse... $om, com quem mequeria deitar, até que... con!eci-te. 6as compreendo que meu comportamento &oi vaidoso eingnuo.

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-8oc não é vaidosa -negou com a ca$eça-. ão posso acreditar isto. Assim por isso desapareceu.ão te ocorreu pensar que me podia sentir muito mal7

-Acreditei que te &oste angar.

-'im me incomodei -aceitou Alex-. ão o teria &eito voc, se te tivesse &eito o que me &e7-desliou os polegares por suas $oc!ec!as acesas-. 6as, so$retudo, sentia-me... respons#vel.

- <espons#vel7

-'im -suspirou-. et!, voc nunca tin!a estado com um !omem antes. 2omo crie que me senti7

-'upon!o que resultei uma sedutora $astante patética, não7-&e uma careta.

-u não diria isso -seu rosto se tornou sensual-. ão te quis encontrar tão somente porque me&e sentir como um parvo.

-ão7

-*#-me muito gosto que o ten!a &eito...que me encontrasse.

-'im -Alex &ec!ou os ol!os um momento-. u tam$ém -a$riu os ol!os e a ol!ou-. m$ora me deu aimpressão que não te deu muito gosto que aparecesse na casa da mãe de >inda.

-stava assustada -respondeu para de&ender-se-. 9emi que... depois do que aconteceu, seaveriguava o do menino me queria tirar isso.

-5ue opinião tin!a so$re o pai de seu &il!o, né7

-om... pertence % &amília 9!iarc!os.

- o que7

-5ue os !omens como voc, não se comprometem com mul!eres como eu.

- ão7 -perguntou-l!e em tom $rincal!ão, e ela sorriu nervosa.

-om... não é o comum -admitiu et!-. 6e... perdoa-me7- te perdoar7

-Por não !aver l!e con&essado isso antes.

-ntretanto, !oje veio a isso, não7

-'im -assentiu.

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- m$ora acreditava que não te queria7

-'a$e muito $em o motivo pelo que vim -ru$oriou-se.

- Porqu7

-Porque estava preocupada com ti -exclamou com veemncia-. 5uando >inda me comentou como

estava... senti-me se desesperada. 9ivesse sido capa de &aer algo com tal de o$ter que queriavoltar a viver. :nclusive se isso signi&icava renunciar ao menino...

- Ai, et!@ -eijou-a com ardor, e outra ve, rodeou-a entre seus $raços-. Para mim, acreditarque não me queria, &oi como estar no in&erno. 'e tão somente tivesse estado no 'ullem 2rossquando &ui. 9ivéssemo-nos economiado muita dor.

-6mm -et! l!e acariciou uma $oc!ec!a-. 6as temia ir porque o em$araço j# me começava anotar. ão muito, mas o su&iciente como para que a gente começasse a murmurar. temi que

>inda decidisse retornar.

- que depois me praticasse isso7 -Perguntou Alex em vo $aixa-. 'im, tivesse resultado muitosuspeito.

-ão crie que incomode a >inda, ou sim7 -sussurrou.

-2om toda &ranquea, não me interessa o que opine -assegurou-l!e com tom sensual-. O )nico queme importa é voc. agora me diga, quando vou ser papai7

et! jamais tin!a visitado as il!as gregas. Malos, a pequena il!a que Alex !erdou de sua avó, eque escol!eu para vacacionar, era a mais $onita delas.

/ão é um julgamento justo/, pensou contente, pois enquanto Alex, ela e sua &il!a Alexaestivessem juntos, qualquer lugar l!e pareceria um paraíso.

A primavera nas il!as era a temporada mais $ela do ano. stava ensolarado, em$ora não muito.m uma palavra, resultava um sítio encantador, e sua estadia aí era uma $nção.

;aia trs semanas que estavam na vila, e em$ora não tin!a muitas das comodidades de alguns!otéis de luxo, era uma experincia maravil!osa. 2ompraram seus mantimentos e coin!aram suaprópria comida4 de maneira que, depois das noites rom(nticas que aconteceram as velas, et!não tin!a grandes desejos de retornar ao mundo das comodidades.

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<etornariam a :nglaterra ao dia seguinte, mas não o lamentava, porque j# estava muito adaptada% casa do Alex e sa$ia que 6allor= estava ansioso por voltar a ver a Alexa e sa$er quanto tin!acrescido em sua ausncia.

Aos quatro meses e meio de idade, a menina j# começava a desenvolver uma personalidadeprópria. ra muito exigente, e por isso, Alex não o$jetou em que >inda os acompan!asse em suas

&érias. A jovem cuidava $em da Alexa, e isso permitiu a ele e ao et! dispor de algum tempopara eles.

0 o$vio, podiam ter levado a sen!ora 'ummers, mas et! desejava passar mais tempo com sua&il!a sem a intervenção da canção de ninar. :sto provocou que as primeiras semanas, depois deque a menina nasceu, a mãe se visse perdida sem a ajuda da canção de ninar, e em$ora ainda l!edava o peito % menina, não l!e incomodava que >inda se encarregasse %s vees da tare&as menosagrad#veis.

6as estas &érias, que eram as primeiras, posteriores % lua de mel no 9a!ití, resultaram umadelícia. >inda não os incomodou, e et! suspeitava que não era coincidncia que icol#s, o primodo 9on=, tivesse procurado todo tipo de pretextos para ir ver seu tio Alex % il!a. la estavasegura que icol#s tin!a interesse em >inda.

6as, a mais surpreendida com a notícia &oi 1ustine, porque considerava que et! se comportoude uma maneira que ela não tivesse imaginado, e quando sou$e que seu amiga esperava um $e$,sua atitude &oi tão maliciosa como de costume.

-Pois por sorte aconteceu a ti e não a mim, -comentou quando et! &oi ao 'ullem 2ross a l!eexplicar por que se ia viver a >ondres-. u tivesse acreditado que a experincia que Alex9!iarc!os teve com a paternidade, o teriam &eito decidir não repetir o engano@ 6as, é teuassunto4 é sua vida não a min!a.

/ que vida/, pensou et! com j)$ilo, ao tempo que se levantava da tum$ona a$ullonada so$re aque descansava, na terraço da vila. Ondeou a mão para saudar o Alex e >inda, quem jogava %$orda do mar e agora se aproximavam da casa. >evaram a Alexa a colocar os pés na #gua, pois

isso adorava. esses momentos, estava apoiada so$re o om$ro de seu pai e o &aia monerías a>inda, quem camin!ava a seu lado. /0 a cun!ada da Alexa/, re&letiu incrédula. ra maravil!osoque >inda contasse com outra &amília.

Ao c!egar a terraço, Alex l!e entregou sua &il!a a >inda.

-ecessito um descanso -expressou, tendeu-se so$re a tum$ona que et! aca$ava de desocupar,e atraiu a sua esposa so$re si-. >inda, quer ser um anjo e cuidar da Alexa durante a próxima meia!ora7 Preciso recuperar as &orças antes de que seja a !ora de preparar a comida.

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- Ai, sim, po$recito@ -$urlou-se com calide no ol!ar, ao posar os ol!os so$re o casal-. st# $em.:rei e veremos se esta pequena dama deseja tomar uma sesta. *epois, eu prepararei a comida,sempre e quando não l!es incomodar comer algo singelo.

-O que goste -respondeu com tranqBilidade, e apoiou a ca$eça entre o pescoço e om$ro do et!-.'empre que tam$ém me toque o mesmo privilégio -sussurrou ao ouvido de sua esposa, por isso a

 jovem &e uma careta e entrou na vila acompan!ada da menina.-Alex -protestou et!, mas ele a ignorou. 'ua esposa l!e resultava irresistível, com a peledourada pelo sol e seu $iquíni negro, assim que a $eijou com ardor.

-Amo-te -murmurou com tom sensual, e enredou os dedos entre os ca$elos loiros-. 6as, j# l!e!avia isso dito como de vees antes, verdade7

-Pelo menos, cem vees -corrigiu-o com suavidade, e se apóio contra o peito nu. 'ó tin!a posto ocalção de $an!o, e se via magro, musculoso e em muito $oa condição.

 A casa aman!ã -murmurou contra seu ca$elo-. >amenta-o7

-ada mais o que j# não vamos estar juntos cada minuto do dia -admitiu com pesar-. 6as,supon!o que me posso adaptar, porque Alexa me mantém muito ocupada.

- o que !# respeito a seu emprego7 -:nquiriu Alex-. tornaste a pensar nisso7 'a$e que não vouinter&erir. 'e quer voltar a tra$al!ar...

-6mm -et! suspirou-. stive-o pensando. 'e não te importa, a realidade é que não ten!o pressapor voltar a tra$al!ar. u gosto de me dedicar a ser sua esposa e a estar com nossa &il!a, ,quem sa$e7 9alve ten!amos outro menino. xiste essa possi$ilidade, sa$ia7

-'ei que é muito prov#vel -assentiu, e desliou as mãos de maneira possessiva so$re o pescoço doet!. O que acontece é que não quero te encadear, porque sei quanto valora sua independncia.

-stava acostumado a avaliar min!a independncia -corrigiu-o imediatamente-. 1# não penso omesmo. 5uando ama a alguém, p"e sua &elicidade antes que a tua. ão acredito que min!a mãe,

nem min!a irmã o ten!am sa$ido.- a propósito de &amília -assinalou, depois de suspirar-. ic3 me comentou que meu pai est#desesperado por con!ecer sua nova neta.

- 'im7 -et! levantou a ca$eça e o ol!ou-. voc o que opina7

-ão sei -&e uma careta-. Acredito no igual a voc, que durante estes meses me suaviei. Agoraten!o tantas coisas, e me perguntei se o que aconteceu não teria passado de qualquer modo,

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em$ora não tivesse intervindo meu pai. 9on= sempre &oi... $om, não gostava que o controlassem.parecia-se muito a sua mãe, quanto a que sempre queria provar coisas novas.

- 2omo ira % universidade na :nglaterra7

-'im, como isso. L... todo o resto.

- A ingestão de narcóticos7-6mm -suspirou ele-. 8oc o que opina7 *amos a meu pai outra oportunidade7

-'e voc quiser -voltou-se para acurrucar contra ele-. ão temos nada o que temer, e em certomodo, seu pai me inspira compaixão, porque ele tam$ém perdeu a um ser muito amado.

-ncarregarei-me de l!e &aer sa$er que voc &oi quem me convenceu que o perdoasse -$eijousua &rente-. 0 muito !#$il para isso... para persuadir %s pessoas.

-8oc tampouco o &a tão mal -respondeu et! sonolenta-. 6mm, não te parece que &a muitocalor7

-st# muito mais a&resco em nossa !a$itação -levantou-se e tomou entre seus $raços-. om,re&iro-me nada mais % temperatura da !a$itação, não comprometo a nada mais...

Anne Mather $ Rebelião secreta (Harlequ)n by Mariqui*a+