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•e«r<* ANUO XVIII RIO OE JANEIRO, QUARTA-FEIRA. 24 DE JANEIRO DE 1923 N. b03 A Semanário fAííÇAS (gj) pUBLSüferAS'FE,RAs í RfDACWO t AOMINISTRf.CÃtA -Mààtè./NUMERO ftVUJ^flBr30C» r\5 VgOft Do OUVIDOR, 16^/lN.HER. PiTRP^Vlt, S^feo Ky ESTE JOH2V.T, PUBLICA OS HETHATO S DE TODOS OS SEUS LEITORES ERA UMA VEZ O CARTOLA E O BORBOLET ' --- , ._....______.___¦_. _. ,.æ, .-.__- ._•¦¦¦ m .._._.__ ______g|^* ——--_¦___¦»-,i ¦ -i ¦¦—¦i¦¦ .. ..—»¦.. i æi-—ii—i,-i..._ *'^^^B\W^^^^ Borboleta convenceu . Jujuba de que elle devia pregar ,Jujuba, ante pé, veiu pôr em execução o plano, em- um rabo no guarda da zona. Borboleta trataria de distrahir ,quanto Borboleta dizia baixinho ao guarda : * Eu achei este Pelo espelho o guarda viu o que se passava Pelas coitas e de um salto voltou-se para Jujuba, a -uem não... ...conseguiu pegar, porquanto o garoto sahiu em perseguição de Borboleta, com quem jurou nunca mais entrar em combinações.

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ANUO XVIII RIO OE JANEIRO, QUARTA-FEIRA. 24 DE JANEIRO DE 1923 N. b03

A Semanário fAííÇAS (gj) pUBLSüferAS'FE,RAs

í RfDACWO t AOMINISTRf.CÃtA -Mààtè. /NUMERO ftVUJ^flBr30C» r\5VgOft Do OUVIDOR, 16^/ lN.HER. PiTRP^Vlt, S^feo Ky

ESTE JOH2V.T, PUBLICA OS HETHATO S DE TODOS OS SEUS LEITORES

ERA UMA VEZ O CARTOLA E O BORBOLET' --- , ._....______.___¦ _. _. ,. , .-.__- ._•¦¦¦ m .. _._.__ ______g|^* —— --_¦___¦»-, i ¦ -i ¦¦—¦i ¦¦ .. ..—»¦.. i i- —ii—i,-i..._ *'^^^B \W^^^^

Borboleta convenceu . Jujuba de que elle devia pregar Jujuba, pé ante pé, lá veiu pôr em execução o plano, em-um rabo no guarda da zona. Borboleta trataria de distrahir quanto Borboleta dizia baixinho ao guarda : * Eu achei este

Pelo espelho o guarda viu o que se passavaPelas coitas e de um salto voltou-se para Jujuba, a-uem não...

...conseguiu pegar, porquanto o garoto sahiu emperseguição de Borboleta, com quem jurou nuncamais entrar em combinações.

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— Ali está o amigo eiephante !— disse o jumento, vou fazer-lheuma pergunta :—Qual o bicho maisvalente ? Naturalmente elle dirá queé o leão e o tigre ! — respondeu oburro. — E se tal o fizer...

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... dirá uma grande tolice!— pro-testou o jumento, ponque esqueceráque o homem é o mais valente. As-sim, chegando-se.^ ao grande pachy-derrr lançaram a pergunta e o ele-•phante respondeu : — E' a formiga!

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O jumento deu uma- gargalhada,riu até cahir em cima de um montede terra, que outra cousa não era,senão um formigueiro. Não tarda-ram as formigas a enxotar o '"-vasor...

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... ás dentadas e;í>rigal-o a sa-hir aos corcovos. Imaginem se asformigas fossem do tamanho do ho-mem ou do eiephante...

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O conceituado Sr. capitão Pu-blico de Carvalho, residente no RioGrande, escreve o seguinte: " Sr.Eduardo C., Sequeira — Pelotas —Saudações respeitosas — Num im-pulso de gratidão, vos escrevo; mi-nba afilhada Urania, de 2 annos deidade, soffria horrivelmente da pelle,assaduras, etc, incommodos de cre-anca e o vosso panto PO' PELO-J

(TENSE (nSo exaggero), tornou-a sã por compíeto,I .despida de doenças. Se poderá vel-a, comprovan-' [do o que digo, na rua Zalony n. 81, residência dejjneu compadre Sr. Constantino Fábio Ribeiro, que[mais do que eu, por ser pae, abençoa agora oPO' PELOTENSE, fruetificante de saúde parasuá filhinha. Rio Grande, çi de Novembro def](jo.16 — Com estima — Capitão Publico de Car-valho.

O preço do PO PELOTENSE é muito mo-iico. E' í.rmula de um velho medico. Não lave

lesão com sabão. Leia a bulla que ensina como_cve íazer.Fabrica e deposito geral; Drogaria EDUARDO Cs|l

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TICO-TÍCÒ -!^<>4<>*<>*<>*<>*^-<>t*<>*De pharmaceutico a

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O illustrado pharmaceutico Sr. Her-eulano Ribeiro, muitíssimo conhecida e es-timado em Pelotas, relata nos termos abai-xo um caso de cura importantissima rea-lisada em pessoa de sua Exma familia,cura obtida exclusivamente pelo Peitoralde Angico Pelotense.

Eis a carta:" Sr. pharmaceutico Eduardo C. Se-Os benefícios colhidos em mi-

tiha esposa com o vosso Peitoral de An-XV.maiS barato que em qualquer JJ.» Telotense contra as moléstias das

vias respiratórias, mormente para asthma,, me fazem vir por meio deste testemunhar

a minha gratidão por alguns vidros de queella se utilisou e com bastante aproveita-mento.

Soffrendo ha 30 annos, são passadosdois que accessos não tem tido 1

Agradecendo-vos, assigno-me como aíni-go collega obrigado — HERCULANORIBEIRO. — 3 de Maio de 1916 — Pe-lotas. Rio Grande do Sul".

Ao comprar, fazer questão que seja oPelotense, pois ha outros xaropes de an-gico, etc.

O Peitoral de Angico Pelotense vende-çe em todas as casas de drogas e phar«macias. Não exige resguardo, cura ao arlivre e não tem dieta.

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ANNO XVII RIO DE JANEIRO, QUARTA-Fi.i RA, 24 DE JANEIRO DE 1923 N. 003

f0*0*0*O*O-:-O*O*0*<>*0*0*0v<>+O*O*<H^^

I 11/^V^Sa^àw^cvovô;0^>^51'--35 lf;

o-i-o-:-o *

jsMeus netinhos: Devendo, pois, conünual-a 05 indi- vista de baixo, parecer-nos-ha yet/ne- V

viduos da geração seguinte, cem gera- na, embora tenha grandes dimensões; ÇEMPRE que se oííercce oc- ^)Ci (je ccu, annos cada uma, ainda acontece outro tanto com o Sol: julga-casião, tenho falado a vocês na0 ua5tariatll para concluir a viagem, mol-o pequeno por estar muito afãs-dos astros e das éstrellas, mas E uma locorhotiva moderna, um des- tado.

c claro que no pequeno espaço desta ges mastoc]antes de aço que possuem Ora, é preciso que elle tenha umdos astros e das éstrellas, mas é cia- veiocidade excessiva quanto tempo \olume prodigioso para que, apesar daro que 110 pequeno espaço desta gastaria para; sem parar, chegar ao grande distancia a que nos achamos

£pagina não posso, como pretendo ás gol? 'Je!le,seja visível da terra,vezes, ,alongar-mc em considerações Vencendo quinze léguas por hora, se assim não fora, não só nos nãomuitas ds quaes interessantes, esta locomotiva ainda assim, gastaria pareceria apenas um disco luminoso,

Limito-me a, numa palestra, resumir mais de tres secul0s para chegar ao mas deixaria até de ser visível para

Mas não é sú a distancia que separao indispensável para que vocês fiquem astrQ que ms ^ calor e luzsenhores do assumpto escolhido para

A thema.0 Ora, já uma vez falei a vocês doX Sol, o grande astro, o. soberano radiante

f dos espaços, mas é claro que não podia2 dizer tudo que vocês deviam conhecerv a respeito delle.§ Hoje, que o Jorge, meu estudioso, ne-

thiho, vae dar ao professor a sua pri-j. meira lição de astronomia, achei op-

Portuno falr-lhe da distancia que nossepara, que separa o planeta que habi-tamos, do astro rei e da velocidadeque possue a sua luz.

Sabem os meus netinhos a que dis-0 tanciia da Terra sc encontra o SolBX Não sabem, mas ficarão conhecendoX agora.

^Rp^ii' ItlllPiBHaP-;- ¦ <-' 1 M.'. i

i

...

, ¦ • í

WmmwWâssm

O sol

nosNós o vemos e os sábios já calcula-

ram que elle é um milhão e quatro i£centas mil vezes maior do que a terra. 0' Como vocês sabem, a luz se propa- Á

ga com rapidez incrível. 'X

Um raio de luz do sol para chegar á Yterra» para percorrer a distancia de *30.400.000 léguas gasta apenas oitominutos.

A astronomia ensina-nos que as es-trellas são outros tantos soes de vo-lumes comparados ao do sol; diz-noscila que esses soes, cuja luz é apenas

perceptível, são tão numerosos que é*™ impossível çontal-os e que as distan- A

cias a que se acham é tal, que a luz Yemittida por ellas gasta séculos para X

iX

Segundo os cálculos feitos pelos as- 0 Sol da Terra que nos enche de ad- chegar á terra e acerescenta que estas v

,. Ironomos a Terra está separada do

Ç Sol pela distancia de 30.400.000 le-X Suas.X O pequeno cérebro de vocês n«o po-A de fazer um idéa de tal distancia

1111 ração.

O tamanho desse astro em fogo écolossal.

Vocês, no entanto, o veeni do tama-nho de um prato.y nlla eqüivale a 3.800 vezes a cir- •

5 curnferencia da Terra. Um homem que Por 1ue?

J conseguisse andar dez léguas por dia Porque os objectos parecem-nos tan-

não são ainda as mais afastadas; ora,depois disto, avaliem os meus netinhosa distancia que nos separa desses soeslongínquos; imaginem qual não deveser o seu numero e o seu volume.

Avaliem apenas porque calcular se-ria impossível.

A intelligencia humana não conse- Xi- gastaria 8340 annos para ir da Terra to menores quanto mais afastados se gue decifrar os mysterios da vastidão| ao Sol. . acham de nós, até se tornarem invisi- dos espaços onJe se revela a magnim-

A vida humana seria curta para que veis. Uma montanha muita elevada, ^ ^ 0^ra p0rtentosa do Criador.Utn só homem podesse effectuar uma vista de longe, aiigura-se-nos uma ele-Viagem de tal duração. vação medíocre; a cruz de uma tone, VOVÔ t

i

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'•• o*ox>* rt TIC õ -TIC O'^^fr^*^*^*^*^*^*^*^^^^ ^ow^k^w+o-WoW^oWí

I O IlCO-llC<mnnu»io|iHtiiiMiiiiMinituiiiM»'iiitiiiniii

fVmdcanoiiiniiiiiiiiMiiiM i iiiiiiiiiüiiuiitii ii i Hiiiiiiit'

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annivkrsariosFez annos quarta-feira ultima a In-

telllgente íris Tarquinio, dilecta filhado nosso confrade de imprnsa, Dr. Ed-mundo Tarquinio, residente' em Ouro

1 Preto.Passa amanhã a data natalieia do

- travesso Oscar Pereira Santos.Depois de amanhã festeja sua data

, natalieia o galante menino Paulo Vc-reira Santos.

Completa hoje três annos o meni-' no Luiz, filhinho do Sr. Dr. Salvador' Nogueira.i — Cüde, encantadora íilhinha do Dr.• Álvaro Bittencourt, feií annos hontcni., — Romeu Saraiva da Cruz, nosso T-i-, telllgente amiguinho residente em São

Paulo, viu ipassar a 19 do coriente odia de seu anniversario natalicio.

NASCIMENTOSRecebeu o nome de Luiz o gorducho-menino aue veiu augmentar o lar do

Sr. Luiz de Brto e do sua esposa D.Constança Torres de Brito.Nasceu a 6 do corrente a meninaMaria do Belém, íilhinha do Sr. capitãoAlmir Cruz e de D. Eugenia Braga daCruz.BAPTISADOS

•Foi levada ã pia do baplismo no dia14 do miií do corrente o. menino "Mario,filho do Sr. Astolpho Cunha e de D.Olga Sarmento Cunha.

Foram padrinhos de Mario o Sr. Dr.Máximo Pereira e D. Maria MagdalenaNogueira Pereira.

EM LEILÃO, ..Leilão das moças e rapazes do Ria-

chuelo e Rocha :Quanto dão pela altivez da IrinÉa Mar-

ta ? pólos olhos feiticeiros de Lueilia Go-mes ? pelos cabellos da Laura P. San-tos? pela elegância da Maria FerreiraGuimarães; .pela "bonequinha de biscuit'Luiza Ferreira Guimarães, pela graça da.Odaléa Thompson? pelo porte gracil deEsther (B. Guimarães? pejo andar doMario Pacheco? pelos óculos á HaroldLloyd do Aldrowando? pelo modo retra-hido do Arlowaldo D. Ferrrelra ? pelo"chie" do Julio Pereira? pela sinceridadede Hernani Costa, pelo andar do OswaldoPimentel? jiela delicadeza do César To-var? pelos ollíinhos do José B. Guima-rães? pela sympathla do Dino Moita? -pe-los modos do Anuindo Motta? pelo andai-do Fernando Mentfces? pelo ar desde-nhoso do Luiz Mello? e finalinente.qiian-to dâo pela—PRINCEZA DOS DOLLARS?

Estão cm leilão as dislinetas sonho-ritas e rapazes que conheço no Meyer:

Quanto dão pela belleza da Elza Mot-rondes ? pelos sorrisos do Ayrio Mello ?pela bondade da Elza Lopes? :pcla ami-zado do Julio Santos? pela cor morenada Maria Muniz ? pela elegância do Yal-to Pinto ? pela pose da Yara Pragana ?pela ajuizada do Julio Santos? pela mel-gulce da Dulce Soares pelo andar gar-boso do llaroldo Peçanha ? pelas gracl-nhas da Helena Santos? -pelo "chie doNelson Gomes ? pela belleza de Andalit-f.ia da Zaira Ararlpo ? pelos lábios doLuiz Pereira,? pela graça da Carmen.Soures ? pelos dentes do Carlos Abreu ?pela camaradagem da Iracema r.allard ?pelas gaiatleos do orgu Nazareth ?

Estão em leilão as seguintes senho-ritas do Maracanã :

Quanto dao pela sisudez da ArchlderneCardla ? pelo andar da Julii-ta de saltoalto ? .pelos caclilnhos de Gracimla Pe-reira ? pelo modo do tocar piano da Ire-ne Pereira ? por um dente da Nadyr Sil-va ? pela voz da Aeniée Alvim? pelagraça Ua lima Leal ? pelos Bandos daDagmar Cosia? pela gordura da Ollmli-na Conta? pula bequinha da Alzira Pira-glbe" e finalmente quanto dão pelo mcjtalento ?

Estão om leilão as seguintes moçase rapazes -«lo Bumsuccesso :

Quanlo dão pela mimosa llutli ? peloporte do Ro«alina ? pelos olhos da Ju-lia? pelos cacho* 'Ia Nair? pela belleza

da Yolanda? pela melgulce da urmllia'!5>ela gordura da Mocinha '.' pela vaidadeda Maria de Lourdes ? pela tagarellieeda Iracema ? .pela. indif ferença da Ara-cy ? pela syinpauhia da Maria da Picda-de? pelo desemabaraco da Maria? pelastrancas da Carmen? pelo sorriso da Lau-ra? pelos cabellos louros da Dagmar?pela voz da Aluirá? pelo sorriso de Ame-linha? pela lealdade d'e Alice? -pelos bel-los cabellos de Judith? pela côr morenade Cecilia? pela sbrfplicidade de Jura-cy ? pelo antór da Olga ? pela voz apres-sada de Castorina ? pelas graças de Ne-nem ? pelo riso do José Vasconcellos ?pelo modo de falar do Oswaldo? pelasbrincadeiras do Sylvio? pelo andar doLafayétte ? :c-elo falar do Heitor? pelasympathla do Os-iffany ? pelos olhos doAldo ? pela sinceridade do Menezes ? pelaelegância do Sevlrino ? pela crelieadezado Alberto? pela elegância do Walde-mar ? pelo conhecimento do Jayme ? :pe-Ias meias do Carlitos? enifim pela indis-cripção da — MYS.TERIOSA ?

Leilão dos alumnos do 4o anno da Es-cola Modelo Benjamin Constant :

Quanto dão pela cabelleira de M. doCarmo; pela pequenez de Iara Heitor;pelo íositinho mimoso de Elza; ipelo co-que do Josepha; pelo cabellnho de Cie-lia: -pela belleza de Lueiana; pela sym-patliia de Xicia; pela altura de Iracema;

o modelo da mimava

*^£ _P tfn^ M\ / /

Tnblier para eollegUes

pela bondado de Leonor; pelos louroscabellos da Sylvia; pelos cachos da Ira-eema L., pelo penteado de Olaia; pelaconvorsa da Diva; pelo comportamentode Ssvio; pelo buço de M.Mery;ã pelagordura de M. de Lourdes; pela meigui-ce de M. Helena; pelaa diabruras de Ja-not; pelo amorenado de Enedina; pelo ri-so de Noemia; -pela gravatinha do Mical-das; pela camaradagem de Gustavo; pe-Ias notas de Carmen; ;pdas gracinhas deGtiomar; pelos nervos de Anesia; pela ap-plicaçâo de Fedulo..

NA BERLINDA . ..

Estão na berlinda os seguintes rapazesresidentes em Santos :

Quintino Brasil, por ser um morenobonito; Mario, por eer muito elegante;Antônio da D. Colombo, por ser multoalto; Chiquinho, por ser multo risonho;Christiano, por sei gordo; J. V. de Mon.ia, por ser sincero; Baptista, por ser ele-gante; Rocho, por ser amável; AbílioMaxta, por ser risonho; Renato, por sorattrahente; e eu por ser a fada do bos-que.

— Estão na berlinda as seguintes se-nhoritas e jovens de Olaria :

Cecy A., por ser a sympathica: Gui-lhermina B., por Ber sincera; Odette,por ser retrahida; Míini, por ser riso-nha; Nair M., por ser a travessa; Ma-thllde por ser engraçadinha, Maria deI.ouriíes ML, por ter uns lindos olhos:Uraeinda, por ser meiga; Iracema, por

«cr mimosa; Nilza, por ser elegante.

— Kstao na berlinda os seguintesmeninos e meninas do Engenho-Novo:Jorge, por ser brincalhão; Julhinho, -porsoltar de cinema; Léo, por ser querido;Aloysio. por ser gordo; Ulysses. por sersympathico; Irene, por ser alta; Olga,

],..i- ser estudiosa; Noemia, (Mlmi), porser meiga e eu por ser m-eiga e eu porsr mysteriosa. '— QUEM SOU?

Estão na berlinda os seguintes me-nison e meninas de Santa Gruu :

Aracy, por ser risonha; Hayflée, porser boa; Ada Coelho, ipor ser sympatm-ca; Carmen Pinto, por ter os cabellos ca-cheados; Dulce Pontes Cancio, por ser-nita; Ivonnc Coelho, por -ser a mais bel-Ia; Argeiitina Bama, por Ser a mais at-trahenté; Josepha Gama, por ser a mais

querida; Luzia Bama, por falar muitoMaria da Bama. por ser a mais alta;Ninita Olyva, por ser a mais bella; NiniSanfAnnã, por ser a mais ingrata; Ot-tilia Cruz, por ser a menor; Almir Ama-ral, por ter olhos verdes; Benedicto Frei-tas, por ser alto; Fuede por falar mui-to; Francisco Valente, por^ ser o maisquerido; Eurydes Moiira Maia, por ter os

cabellos russos; Francseo Gama, por s.eresperto; Gabriel, por ser bom; HUario.porser risonho; Hilário de Barros. Silva, .porser o mais sério; Sylvio da Fonseca, porser alegre; João Baptista, por gordo;Jijão Gama, por ser travesso; SebastiãoAmaral, por ser o níais bonito; — QUEMSOU EU ?

Estão na berlinda as segfUiníes pes-Boas qne conheço :

Edina, per ser muito bonita; Maria C.O. por £Sr muito acanhada; Edméa O.

por ser multo viva; Clarindinho, O. D.,por sev muito engraçadinha; Iberê G. G..por ser um exee.ellente .pianista; AltairN., por ser multo delicada; EdmundoClerot, por ser muito attrahente: Paulo

B., por ser bonito; Vicente A. V., porser muito gordo; Antônio A. N., por serintelligente; Maria Isabel, por ser multoquieta; e eu por ser indiscreto. — A.O. D.

Es'ão na berlinda as senhoritus erapaues da rua Paula Brito :

MagnoMa, por sev alta; Aida, por serbonitinha; Ary, por ser sympathico; II-ka por ser mimosa; Maria de Lourdes,por ser elegante; Uva, por gostar debalas; Maria Hilda, por ser elegante;Aliplo, por ser elegante; os Meirel.les, iporserem bonitos; Mercedes, por gosíar depassear; Arnaldo por ser gallo de briga;Carmen Marquez, por ser risonha; e eupor ser fallador.XO JARDIM...

Avistei no jardim as segintes flores :Faziam parte os seguintes alumnos da

10» Escola Mixta do 10° districto, 2o anno(a cargo da professora Leopoldina Vas-concellos :

Meninas — Meriti. por ser uma carne- .-lia; Ariarn, por ser uma aetiva rosa prin- £cipó negro; Stella B., por ser um ciu- Y_mento cravo; Ida, por ser retrahldo gi-ra-sol; Avanny, por ser uma humildeciavina; Maria Angelioa, por ser umtriste amor-rperfelto; Nadyr, por ser umarubra margarida; Maria Penha, por serum yaldeso resedá; Aida. por ser umagraciosa angélica; Lucy, por.ser um pre-

cioso jasmln; Célia, por ser uma amáveldahlia; Islanda L, loor ser uma bondosasaudade; Esther, por ser um garbosoflose; Dorvallna, por ser uma trisíonbavioleta; Maria Amélia, por ser uma pe-quena sempre-viva; Leontina, por ser umvivd ntyosotis; Marai L., por ser vis-tosa magnolla.

A,chei um ramalhete composto dasseguintes flore :

Pedro Leal, por ser um mimoso rayo-sotís: Blanche Guerim, por ser a maisperfeita rosa; João de Oliveira, j>or serium bello copo de leite; Jalvora CorrOa,por ser a mais simples papoula; EulallaLeal, por ser um jasm-ln ao cabo; Ara-cy Karl. por ser uni gyrasol: Rômulo,por ser'um amor-perfeito.

\0+<>rO*0-rO-I-<>I^*0*<>*0*

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^<>^:-<>*<>*<hv&..ck.<x.^ TICO-TICO *o*o*o *

r—| /a^Q^zbt^t/-aS^o)ot/|—---¦ ¦-¦¦ I ¦ ¦¦ .1 ¦¦ lll-l.l- I .-¦¦— I .11 ¦ MU» — ¦¦ I «—.—- — ¦—¦¦—.

SÃO PATRICK E AS COBr^ÀS#

~$~PATRICK foi ura grande be-

neficiador da Irlanda, e 03 re-sultados de sua obra benemérita

Perduram ainda*¦ facto curioso a não existência de co-

^4ÍS>«. ^^^ÕÇgJe»».

. as ilc especit; alguma nessa formosa."a- Póçfc se hoje transitar pelas florestas"'. Manda sem o mínimo receio dc ser pi-i

Y j. a"*ck, que de uma vez para sempre

-Uo por uma cobra, e isto graças a São. ütr' '

, 'ou a ilha desses venenosos inimigos do«posem.»/*>oinente ama velha giboia conseguius

•U5lrar os planos dc S. Patrick é con-jar-sc na ilha por mais algum tempo.

oti am varias tentativas de prendel-ag

uaatal-a, porém cm vão. Comtudo,¦ l atrick tomou a firme resolução dc¦»¦>. a 'ma desse único especimen c. gra-ao seu poder mágico, o conseguiu.

sa telha serpente vivia na encanta-região a que chairram " County Cia-

£ todos a temiam. E não era paraUin>°S

' ^'m '°Sar ta0 lhado, porém ondeUton

eni 1)0''''a a-iver tranquillo devida aeVÕra 1*

C1.ue serPeava l1c'as florestas de-pf!d ° indefesos animaes e impedindo,liri ror- que as creanças cor.¦1cando

pelas campinas.Caj

eai; S. Patrick tinha tuna grandehrr

a,c 'cvou comsigo, como auxiliar, umcrcü'es pescador.

6l

ò «oraA

fí"

Havia nessa região una grande lago dcáguas tranquillas em cuja margem SãoPatrick encontrou, estendida sobre a areia,a celebre giboia.

—' Bom dia, D. Giboia — disse S. Pa-trick — está uma tarde liellissinia, nãoé? Como teta passado .a senhora ?

Bem, respondeu a cobra — porémmuito solitária depois que o senhor levoutodas as minhas companheiras.

Oh, eu tambem ando muito solita-rio, pois são raros os santos hoje na nos-sa ilha.

Que é aquillo ali dentro do bote ?—perguntou a cobra, levantando o longopescoço para melhor examinar a caixa.Será alguma armadilha ?

Absolutamente — respondeu o san-to — trata-se apenas de uma caixa vaziaforrada de volludo.

A cobra arrastou-se pela areia e subiupelo bote para examinar o interior dacaixa.

Oh, é uma linda caixa — observoua giboia — c seria uma excellente habi-tação para as noites frias que temos tidoagora.

r— Asjcnte-se, por favor — disse S. Pa-trick, tenho algo a lhedizer. Estava ha diaspensando na senhora clembrei-me que precisa-va de alguma fôrma

proporciona r-}he algum con-forto, já que adeixei tão sóaqui na ilha.Por isso man-dei fazer estacaixa que lheservirá de mo-rada durante oinverno, que cs-te anno está ri-goroso. a.'-,.— -

w1

Br ' IfeáL '.2*C I

dentro da caixa. Não sei como agradecer- 'lhe tamanha gentileza. \

Se não lhe agradar o velludo ver- ,melho mandarei forrar a caixa de azul. ,Faça o obséquio de reparar se o traves- 'seiro está bem macio.

Finalmente a giboia enroscou-se dentro \da caixa; porém, por precaução, deixou ,a ponta da cauda do lado dc fora.

Rápido como um relâmpago, S. Patrickbateu a tampa da caixa, prendendo-a.

Abra a caixa — gritou ella — aquiestá muito bom, mas desejo botar o resto .de minha cauda para dentro.

S. Patrick não quiz saber de conversas.Soltou o barco e mandou remar para omeio i\o lago.

Para onde nós vamos ? — gritou uma ]voz abafada, tao fundo da caixa. ,

Estamos fazendo um passeio pelolago, e a senhora vae para o fundo. F, di-zendo isto atirou a caixa 110 lago onde ellamergulhou para sempre.

E assim a formosa Irlanda ficou livreda ultima cobra.

® * »Ha uma curiosa ilhota cm Eong Dcrg,

a que deram o nomede Purgatório de SãoPatrick. No altarigreja principal,uma reliquia guardadaha muitos an-nos, a qual di-zem ser a pontada cauda da gi-'boia. Isto tal-vez seja vertia-de, ou talveznão seja. MasWe qual querfôrma até hojelá está no fun-

S^^^^í 'f?'".; "ffffi

/Jk^rmjMpá^ffavor de entrar e vêr sc tudo está a seu

— Oh, mas o senhor é muito amável —respondeu a cobra, já escorregando para

do do lago tama caixa e ao fundo da cai-xa a ultima cobra da Irlanda

Tudo isto graças ao poder mágico deSão Patrick.

Pj m»,.* 1IS0 antigo na Itália, e principal- dade. fresca como agaaa dc fonte. —. Tho-I " CHI íramtj f'i-?í*i* urriniiiarlír n í>«***_ fi\ma,uÇas Cm. Roma, fazer pronunciar a cre- rciut

de'",".' "aautas das quaes não tinham maisa prr!^ -011 '"eis annos' ¦>etniínos} sermões Os egoístas sahcra sempre dc melhor«iirani Mt0- do n;lscim™to do Salvador, saiule do (Jllart0 áíy_ doentes.*mi- a oatava do Natal.

•ir ir *

js " r-r Os tímidos raras vezes são tolos, masevem°s banhar-nos diariamente na ver- têm a infelicidade dc pare,cel-o.

A ociosidade é imagem da morte, c o 1íicioso é imagem do morto:corrompe a'saúde do homem, como as águas estagna- 'das, que se não movem, se corrompem c \fcdcni. — Oliva Sabuco de Nantes.•d ¦¦'

Não sejamoá ciosos d'aqueltes que fazemmelhor do que nós; procuremos, simples-mente, fazer melhor do que elles.

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AFFONSO E DALINDA OU O ENCANTO DA. ARTE E DA N A T U R E Z A — (74J.

j I Z hEUSMak, porém, explicando-lhe que aquella ma-ravilhosa calçada era obra exclusiva da natureza(1). Os dois viajantes passaram á Escossia; não

encontraram ali Dalinda, que estava na Inglaterra; foramvisitar as ilhas da Escossia e, todos os dias, liam com umencanto inexprimivel as melancólicas poesias de Ossian.Abordaram a ilha de Staffa e alojaram-se em casa deuma mulher de noventa e cinco annos, cuja physionomiacheia de alegria e doçura os interessou: numa idade tãoavançada conservava todas as faculdades intellectuaes,caminhava sem se apoiar ao bordão, tinha ainda boavista e não era surda. De resto, essa espécie dé phe-íiomeuo é cominum nessas ilhas. Encontram-se ahi muitoscentenários que gosam de perfeita saúde devido á pu-reza de costumes, ao trabalho e á simplicidade da vidaque levam. Todas as noites, a boa velhinha, cercada dafamília, contava longas historias de gigantes e appari-ções. Um interprete as traduzia para os viajantes, quemuitas vezes nellas encontravam idéa de Ossian. Disse-ram também aos viajantes que a velhinha predizia o fu-turo. Affonso quiz consultal-a sobre seu futuro; ellapronunciou uma longa prophecia de que o interpretedeu a seguinte producção :

a— "Não encontrará a affirmação de tua felicidadesenão numa caverna immensa e maravilhosa, sustentadano mar por columnas de uma substancia preciosa, e naqual só poderás entrar naufragando.

«— Decididamente, disse Affonso, é isto um oráculocom todas as regras: é muito obscuro porque supponlioser figurado.

Não, replicou o interprete, a sibylla assegura quea caverna existe e se offerece para conduzir-vos láamanhã.

Como?! Uma caverna sustentada por columnasque estão no mar ?

Sim, ella diz que é assim.E, para nella entrar, é preciso que se soffra uni

naufrágio ?1— Não ha outro meio, diz ella; vae-se de barco e

faz-se-o afundar a entrada da caverna de modo tal queatire os viajantes docemente na gruta.

Encontrarei ahi a affirmação de minha felici-dade ?

A velha diz que sim.Vale bem a pena tentar a aventura.

Irei amanhã.Com effeito, a boa mulher conduziu

no dia seguinte os viajantes á gruta mys-teriosa; ella os deixou no momento que en-traram no barco. Os viajantes embarca-ram, não pedindo aos céos senão um feliznaufrágio, desejo verdadeiramente mode-rado e que foi satisfeito.

Atiraram os navegantes tão bem á en-trada da gruta, que elles só sentiram uni -y'forte abalo e um pouco de emoção. A ca- *®verna é immensa; os estrangeiros que a *-?têem visitado orgulhosos de sua coragem,traçaram seus nomes na rocha. Não havia,então, senão dezesete nomes e, neste pc-queno numero, contavam-se sete de mulhe-res, facto que causou muito espanto e ad-miração aos viajantes. Affonso, entretanto,rindo-se, queixava-se da sybilla : — Ella

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me enganou; procurava a felicidade, ella m'a prometteue não encontrei senão um rochedo.

E', respondeu Thelismar; nem sempre nos acon-tecem dessas cousas.

Deve-se estar ao abrigo desses enganos se vostem como guia.

Quando dizia estas palavras entrou numa espécie desala escura, mas percebeu uma luz brilhante num buracopara o qual dirigiu os passos. Viu então, um altar daAmizade, ornado de flores que nunca fenecem; umaguirlanda de perpétuas cercava elegantemente um car-tucho illuminado e transparente sobre o qual se liam aspalavras : Thelismar promctle solemnemente unir Af-fonso e Dalinda. Esta promessa escripta no altar daAmizade é irrevogável/'

Affonso, num transporte de alegria e gratidão, ati-rou-se aos braços de Thelismar.

Sim, caro Affonso, disse o sábio, sois meu filho.'Não podeis desposar Dalinda senão com o consenti-mento de D. Ramiro; mas, quando a verdes, não sereismais obrigado a esconder-lhe vossos sentimentos.

O' meu pae, exclamou o ditoso Affonso, encon-tro aqui mais do que a affirmação de minha felicidade,encontro a própria felicidade!...

Quando Affonso tornou a ver a boa velhinha fez-lhe muitos presentes bem como ás suas netinhas; e, an-tes de deixar a ilha, pintou um quadrinho da entrada dagruta para offertar a Dalinda.

Os viajantes passaram-se para a Islândia, foram aChalholt e dahi a Geizer. Admiraram primeiramenteneste logar selvagem uma cascata natural de uma pro-digiosa elevação; mas um espectaculo mais novo fixou-lhes a attenção.

Olhae para este lado, disse Thelismar, e vedeessas soberbas columnas de rubis, de marfim e de crys-tal que cobrem esta planície immensa !

Affonso voltou-se e numa vasta extensão de terrenocheia de pedras e de rochedos, via elevar-se a altura edistancias deseguaes uma infinidade de jactos d'agua dediversas cores : uns de um vermelho vivo, outros de umabrançura jaspeina, outros de uma água pura e limpida equasi todos pareciam elevar-se até as nuvens.

Affonso e Thelismar não podiam deixar de con-templar espectaculo tão brilhante e tãobello; admiraram ainda na mesma ilhamuitos outros phenomenos também curió-sos e, depois de terem visto tudo que a Is-landia offerecia de extraordinário e inte-ressante, embarcaram de volta á Ingla-terra. Affonso reviu Dalinda e as triste-zas da separação foram esquecidas.

A felicidade de exprimir um senti-mento guardado desde tanto tempo no co-ração da doce sensibilidade da meiga Da-linda o consolaram de tudo que havia sof-frido. Dalinda, sabendo que era amada hacinco annos conheceu o império supremoque a honra e a gratidão exerciam sobreseu noivo.

{Continua no próximo numero)

(1) E' o que se chama a cabeça dosGigantes, uma das maiores curiosidades d;iIrlanda.

A MAO SINISTRA OU RESURREIÇAO DE .UMA BE HYENA — Aeha.ae á venda ás quartas-feiras• <_>4-<>*0*O-K>*0*<v>*^^^

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—UM ESQUELETO ÚTILr."w-j^r-^r»-.-^-^^.'_v-,v"^^.^,_v-.^n.-j_,-,--."-,,^_-.-,j".-."w-.-j_^.-. j_^í_^j_>_^j»_^_-_^«5__*j_Í w*^nràrkrai*^"Vi_VV-rirtr%ii|f"ia, .»«

Vu^r_n¦v_^rvv^vv__^vrvv^,

s^^^Egc—"",;,...; ^~* * ,7177,.Sabem vocês de onde

vêm as esponjas e de quesão ellas feitas ? Na verda-de, o que usamos não é aesponja e sim o seu esque-leto. Se as esponjas falas-sem, contar-nos-iam u m ahistoria assás interessante.

As regiões por ellas ha-bitadas estão muito distan-tes de nós, pois vivem noMediterrâneo, no Mar Ver-nielho, no Golfo do Méxicoe nas índias Occidentaes.

Façamos uma viagem ao Golfo do México para queaprendamos o que fôr possível a respeito de esponjas.

A cidade de Tarpon. Springs, Florida, é o portopreferido pelos pescadores de esponjas em toda essa re-gião.

Pescadores ? Sim, pescadores. As esponjas são ani-mães que vivem no fundo do mar. São animaes exquisi-tos, pois não têm pernas nem braços e, por isso, nãose podem mover. Se vocês examinarem uma esponja no-tarão uns furos que ella tem, porém que não a atra-vessam. E' por esses furosque as esponjas se alimen-tam.

Se vocês vissem uma es-ponja viva não a reconhece-riam como tal. O esquele-to( é coberto por uma pelli-cuia avermelhada e se-melhante á borracha, sob aqual se encontra uma sub-stancia amarella e tenra,Tudo se assemelha a um fi-gado e,tem máo odor.

Vamos ao porto de Tarpon Springs, onde os pes-cadores atracam seus barcos e pecamos a um delles quenos leve a uma pesca de esponjas. Antes de mais nadaprecisamos encontrar um que fale inglez, pois essespescadores são gregos. Encontrámos um velho que falainglez correntemente, pois está no paiz ha muitos annos,e lhe manifestámos o nosso desejo.

^ Minutos após, elle veiu dizer-nos que a "Oly ixfâ!iii£restá prompta para partir e com ella poderemos ir.Seguindo o nosso guia, entrámos na "Olympias", umlindo navio a velas. Desusando pelas mansas aguas dabahia, em breve estrámos no Golfo do México.

A nossa embarcação é pintada de cores vivas. Pai-sámos o olhar^ em torno e contámos os narizes. A tri-pulação compõe-se de seis homens, dois dos quaes sãomergulhadores.

Após sessenta milhas do porto, chegámos á regiãoda pesca. Um dos mergulhadores veste seu escaphandro eapresta-se para descer ao fundo do mar. Passa parafora do barco e, com uma corda por sob os braços, mer-gulha nas aguas.

Alcançando o fundo do mar, apanha as esponjas comum ^ ferro em forquilha e as colloca em um sacco demalha, que para esse fim levara comsigo. Após uma horade trabalho volta ao barco e desce então o outro mer-gulhador.

E assim fazem até o pôr do sol todos os dias, atéque o barco esteja cheio.

Todos nós nos approximámos do mergulhadorquando entra no barco. Esvazia o sacco de malha es-palhando pelo chão as esponjas.

Os outros homens pi-sam sobre ellas para lim-pal-as da substancia ama-rella a que me referi eque se assemelha á ge-léa.

Mas que cheiro des-agradável !

Vamos para o outrolado do barco, porém oodor ainda nos persegue.

As esponjas são emseguida presas numa cor-

da e collocadas fera do navio até que a água do maras lave completamente.

São então levadas para o barco, onde os homens aslimpam cuidadosamente c as espremem para cjfvtrahira água.

Eis ahi as esponjas que compramos e que tão ex-cellentes serviços nos prestam.

AS ARVORES

Eil-as: germinam e crescem;Erguem-se, alteiam nos ares.Dão sombras, acolhem ninhosDos mais amorosos pares.

Pipilos, gritos, gorgeiosDe avesinhas delicadas,Ha pelos campos e rnattas,Entre as folhas enlaçadas.

Aves maiores repousamNos galhos, por toda a parte.Macacos, micos, quatis,Por elles saltam com arte.

A fauna procura a matta;Em sua sombra se abriga ¦Desde a avesinha modesi?Até a fera inimiga.

Vède-as: são bellas, são fortes.Que majestade na fronde,No encanto das fíores lindas,Nos ifructos maduros, ondt

Surgem sementes — promessasDe arvores, perenneCyclo da vida amoravel,¦Na renovação isolennc!

São os arbustos do campeE as arvores da florestaO encanto da naturezaE o seu esplendor de festa.

Dos continentes fecundosNos seus mantos de verdores.Os vegetaes são a bençam,JScflorindo em seus primores.

O mysterio da florestaEmbevece, abysma, encanta

Na seiva das folhas verdes,A vida palpita e canta.

Fructos, abrigos, remédios,Desde o berço á sepultura,Os vegetaes dão ao homemOs dons da sua fartura.

Arvores não destruiSem que seja necessário.Por ellas outras plantae,Haveis de ter bom fadario

Conservamos a floresta,Nume da terra opu'.enta.A vida amável das selvasUm thesouro representa.

(Do livro O Prêmio das Creanças, de

Fausto Gonzaga).

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DE GRANDE VALOR PARA OS ESCOTEIROS SERÁ* O ALMANACH DO "TICO TICO" PARA 1028 2' <H<>* <>t<>-5-<r>t»ç^;<>-K>-K>4*<v>-K>*f •*

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JOVEN AVARENTO (Ipanema) — i" — Não com-prchendi totalmente a sua pergunta, por falar em juros ccondições para comprar acções de bancos. Por isso, c sendoo amiguinho residente nesta capital, nada lhe será mais fácildo que dirigir-se a qualquer corretor que o informará. Apenasadeanto que as acções do Banco do Brasil estão cotadas a325^000; as do Popular não têm. tido movimento; e os di-videndos, e nâo juros, costumam ser dc 12 °|°, sendo que,ha dois annos ò Banco do Brasil dá muito mais. 2* — Urados que dão mais juros e gosa dc confiança é o Banco doDistricto Federal. 3* — Não; não merece confiança senãomuitíssimo limitada. 4* — Só conheço o Manual de Galva-noplastia, de Boulanger. Custa 5^000. 5" — Não ha necessidadedc dissolver o carbonato de magnesta. Usa-?e passar a pe-dra nos cabellos molhados, até fazer bastante espuma. Por-tanto, opera como sabonete.

VENUS (Bahia) —• A sua letra denuncia um tempera-mento bastante orgulhoso e ainda mais arrebatado, ou, me-lhor, vibrante. Sem embargo', possue bastante perspicácia;para se defender de qualquer excesso que porventura a pre-judique. E' pouco, ou quasi nada sonhadora, pouco volunta-riosa e pouco bondosa de coração.

— O horóscopo de 19 dc Maio diz que a mulher nasci-da nessa data será muito.desejada, cuidadosa e boa dona dccasa. Gostará de viajar, casará por mais de uma vez e terámuitos filhos. Dará uma grande queda e terá doenças sériasaos 15, aos 30 e aos 33 annos. Mas viverá até cerca de70 annos.

R. S. F. (Rio) — E' dc seis annos o curso completona Escola de Bellas Artes. Mas se tomar um professor oufreqüentar um curso particular, pódc aprender em menostempo. Tanto num caso como noutro, é escusada a indicaçãode livros, porque ou o programma da Escola ou o methododo professor particular é que supprcm essa indicação. Livrossó se indicam quando a pessoa quer aprender em casa. Masisso não ó curso e muito menos completo.

CAVALCANTE (Maceió) — i° — O Tico-Tico fazo possivel para satisfazer o maior numero de leitores. Toda-via, levarei ao conhecimento dc quem de direito o seu desejode ver um paquete e um couraçado na pagina de armar.2* — Como escreveu em papel pautado só tem direito aohoróscopo. Diz elle: O homem nascido a 6 dc Dezembro seráde caracter envergonhado, affavel, honesto cm suas acções,inconstante e feliz. Será inclinado á navegação, pela qualadquirirá alguma fortuna. Padecerá danmo por algum ani-mal. Será falador c alegre, podendo viver até avançada idade,

SAUDADES (Rio) — Logo se percebe uma grande de-licadeza dc palavras e modos, e uma grande correcção dc es-pirito. Este, pbrem, é um tanto, frio, prcsumpçoso e positivo.Não se prcoecupa com idealismos. O seu coração é cgoist.i,não só cm amor, mas também a respeito de sentimentos phi-lantropicos. Sua vontade c firme e ambiciosa, mas se exercede maneira suave. Tem grandeza d'alma no soffrimcnto.Reage bem c prosegue nos seus intuitos sem se dar porvencida.

D. C. (Rio) — Considero brincadeira a sua carta sobretratamento para engordar ou para cmmagrcccr as pessoas.E respondo na mesma clave: compre veutosas e uma bombade ar. Conforme o caso, applique a inflacção ou a sucção...

ESTRELLA DALVA (Districto Federal) — 1» —Sim; o córte á ingteia está sendo muito usado, mormentepelas_scnhQi'inhás. 2° — Já tenho aconselhado muitas vezes:'passe glycerina inglcza dc manhã c á noite. A água salgadatambem endurece muito.

JOJU' (?) — 1° — Nâo posso d.ixar de aconselhar oPilocida Giffoni, cujos cf leito; conheço. 2' — Para o tal

c a t arrho Indico*lhe o Pr.lmoseruin.ii' tiro <¦ queda.Experimente.

ZfiZÊ (S. Pau-Io) — A tônica da

ra —- maça-ora — cae na se-gunda syllaba.

—<Quanto ás oiu-:tras palavras "quenão sejam por

mim muito conhecidas"... ora, essa ! Eu não posso adivi-nhar quaes sejam. Vá o amiguinho mandando as de que selembrar, que terá immediatamentc resposta.

M, M. MINTER (Magdalena) — Revela a sua graphiaum espirito bastante torturado, pois ao mesmo tempo que sésente forte e audacioso, tambem se enche dc receios e dehesitações. Ha falta de orientação, em contraste com muitaexuberância, e, d'ahi, aquellas alternativas inevitáveis. Nãoé dissimulação, porque o todo grap'hico indica fraiique-za esinceridade. E' sonhadora, idealista e muito bondosa dc co-ração.

— E diz o horóscopo de 16 dc Janeiro: A mulher seráde _indole um tanto, perversa, inclinada a leviandades e gos-tara muito de eòrcs garridas. Apreciará muito bailes ç thea-tros. Fará versos. Casará, mas não terá prole. Procuraráhonrariás para si c para seu marido. Viverá até avançadaidade.

ERI.S MEIRELLES (?) — A mini,a cara amiguinhaperturbou-me com 03 seus elogios c muito me intrigou comas suas censuras. Eu, que me lembre, ainda não recebi cartanenhuma assignada pelo nome acima. E, como, apezar de cs-crever tanto, não disse o que desejava, fiquei no — ora,veja! — como se costuma dizer. Aguardo suas ordens.

THEORIS (Rio) — Não tem direito a estudo gra-phologico: escreveu em papel pautado. — Acho do romance—• Os Três Mosqueteiros —• que é uma obra digna de serlfda. —_0 seu horóscopo é este: A mulher nascida nessadata será leviana e timida emquanto solteira. Depois dc ca-sada ficará muito desembaraçada, intrigante e ciumenta. Gos-tara de viajar e dc discutir. Viverá muito.. _ ZARA (São Paulo) — Está patente na sua letra o de-sejo immoderado do dinheiro c das grandezas. Tem a vou-tade muito firme c audaciosa para conseguir o que deseja,mas a fraqueza do espirito será um obstáculo á consecuçãodos seus fins. Qualquer contratempo lhe perturbará a acçãopelo desnorteamento espiritual que lhe produzirá. Todavia,sempre conseguirá alguma cousa. E, como é egoísta, essepouco valerá dc muito — é claro que só para si.

CECY (?) — i" — A minha edade ?... Mas foi a ami-gumha quem ganhou os bombons. Bom proveito e muito obri-gado pela sua sympatíiia. 2* — Se o amiguinho só conhece o"Tico-Tico" ha 8 annos não pôde ter saudades 3o "primei-ro creador c desenhista do Chiquinho". 'Esse, lha uns 12annos que não desenha essa pagina. Portanto, a quem se re-fere ainda vive, mas não trabalha mais na casa. 3* — A sina

de 9 de Maio é esta : A muEier será energica, decidida, vo>limtariosa. Tratará bem de seus negócios, fará a sua for-tuna e a da sua casa. Quando solteira, terá genio independen-te e um tanto estouvado; mas casando-sc tornar-sc-á esposafiel, cuidadosa e dedicada comquanto por vezes violenta eimpertinente.

ALINA M. (S. Paulo) — Os traços predominantes dosei caracter são a rectidão do espirito, a fraqueza, a sim-phçidadc de modos, bem como a energia da vontade, aliásmuito discreta, incapaz dc affrontar quem quer que seja. E'muito penetrante a sua intclligcncia. Sabe evitar quaesquersurpresas com que pretendam perturbar a sua existência. E'expansiva com os seus mas tem pouca bondade cordial.

T1GL0NE (Sergipe) — Sonhadora, de espirito víbran-te e apaixonado. Vontade poderosa, é ccrlo que mal orientadapor falta de ponderação espiritual. Desejos intensos entre*cortados de cofíapsos cm que a vontade cede o poder ágtiiça e impera o mais absoluto cómrnodisino. Expansildarto e melancolia alternadas conforme 05 momentos. :ção com muito amor c pouca philanfropia,

Horóscopo — Amulher nascida a 17de _ Setembro serátimida e casta, ("a-sara crdo e rica.Se-rá boa mãe de fami-lia piedosa e dedica-da. Terá mais filhasque 'fritos, as qtiac3serão como sitamae, dc uma hei-Jeza rara.-

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O Uma graciosa leitora d'" Tico-Tico" cujo nome não nos foi possível obter; 2) Waldemar D'Este; 3) Annibal,4. filho do Sr. Ubaldo Lima, de Victoria; 4) Henriqueta e Manoel, filhos do Sr. Indalecio Villa; 5) Homero, filho d&

Sr. Seraphim Fernandes Carriço.*¦KM*0•K>*^<>•^<>•^<>-^<>-K>-r<^ *04^>t<>.<>K>«>4<>«>+0+<>í-WM^

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X3 .EC C20fintebraço esquedo

__lBraço esquerdo

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EXPLICAÇÃO

Preguem tudo em cartolina. Armem primeiro a mesa do carro, pre-parem as rodas como mostram os schemas. A fig. I é fixa sobre o

carro no ponto I. O burro é collado na cabeça, pescoço e extremidade das mãos,bem como na anca, na cauda e nas pernas trazeiras, ficando sem collar as partespróximas dos pontos C e D, por onde devem passar a fig. I e a fig. II. A fig. Ipassa por entre as duas metades do burro, e uma linha atravessando o ponto Ccom dois nós prenderá as tres peças. A fig. II será ligada do mesmo modo ás duasmetades do burro, na letra D, e a outra extremidade atravessará a mesa do carroda vanguarda. Os braços serão presos com linhas e nas mãos -uma linha grossa ser-virá de rédeas prendendo-se ao queixo do burro, de modo que o burro quando abai-xar a cabeça, estique os braços do Chiquinho.

O traço preto sobre o carro X X deve ser aberto a canivete.

I _f >v £i \ j- mmm™****nmmmm7^EmmmmM '•'¦'¦ "tr^CTHBBSlflIBfrTfc ^UBEBB

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"Sr&n\t3Lirol3L Tp&LirsL o ^r&ir^LOFPENTE

SCHEMADO

CABO

EXPLICAÇÃONum golpe de vista, percebe-se como

se arma a ventarola. Preguem tudo emcartolina, recortem e abram os claros dosolhos; depois preguem a frente com as cos-tas, deixando sem collar uma faixa quepassa pelos olhos entre os pontos C D eE F. Cortem depois a "faixa dos olhos",dobrem certo, pela linha ABC, enfiempelo vão que ficou sem collar. Arrangem

depois um pedaço de flexa grossa com o comprimento de om,i8,e preparem-n'a como mostra o schema. Puxando pela faixa, asfiguras mexem com os olhos e até os fecharão para dormir.

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ESTA PAXÁ DeV£f?A SER DOBRADA ^ PELA LINHA Jj'B rQRMANDO ffí£Nrs E COSTAS'.Y'/lV'\y.;*..WaV*aa'lVaaVJ

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BejjII» —¦v 7 (^ J v^- L* —,,mw.y

tectwo, reatisaaa na seue ao ytmro j«".«m *«;»»»»««/. ¦dLhB»;-.: ¦¦¦^ jAlumnos e alumnas do Externato Coração de Jesus, de Bota-fogo, que tomaram parte na festa de terminação do anno

lectivo, realisada na sede do Centro Social Feminino.

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Creanças que to-moram parte n afesta infantil reali-sada, pelo Natal,

no Palácio dasFestas.

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* ^+C^<^K>*0*<>*<>.'^^ *0*0*<>^-b<>+OlOi<>i<>*<><i-0'bO* Q TICO-TICO *0*0*o.

LVI

0

o bezouro dois. Era um exercício qtie nãofaziam pela primeira ve*.

Tinham dado alguns passos e Paulomostrava um lindo bem-te-vi.

Ah! um bodoque aqui... — excla-niou João, sem sentir.

Ura bodoque ?! — exclamou o chefe,espantado, E para que queria você um bo-doqtie, João ?

Sob a pelle preta de João percebeu-se queelle corou.

Pense bem, João, na barbaridade que

á bocea do gato. E sem mais palavra so- ybre o caso proseguiram a marcha. XCaminharam mais algum tempo obser- X

vanvjo, quando Anronjo a,pontou: — lá òestá o rio. X

Mais algumas passadas e estavam na ymargem de córrego de cerca de 5 metros Xde largura que limitava de um lado as Xterras ele Antônio. A

Atravessaram-no por uma estreita piti- •*•gttéía sem corrimão nem protecção alguma, V

Oswaldo teve medo mas depois de ai- Xg: lhe perpassou ,pelo espirito. Pois você con- guma cxhortação por parte dos compa-scientemente teria coragem de atirar sobre nheiros venceu o receio. Então cncrrndo-se Aum pássaro?, esses pequenos e lindos can- de energia passou-o e repassou-o

'varias Xtores que não nos fazem mal algum, que vezes, dominando o medo <Ssó concorrem para encher de mais alegri- - Oswaldo. falou n chefe ™.'i a„. X

as essas mattas soberbas que nos abrigam uma prova dc força de caracter que muito 0á sua sombra bem faze; a nao, o_ João alegrou-me. Era visível na sua physionomia %nao pensou. Sem elle sentir, o João de 0 esforço que você fazia para conter o receio £

•RESUMO PARA OS QUfi NÃO LfiRAM OS AN-TERloat-ts — c7//;<i 'patrulha de seis esco-teiros (Octavio, Paulo, João, Raul, Os-K'aldo e Armando), foi ortfanisada numa

¦ avenida. Ella segue cm vida normal, di-'igida por um enthusiasia que nada en-tendia dc escótismo, mas que leu um ma-nual, aprehendeu bem a ¦ idéa de B.Pozirll c transformou-se hüm oplimoinstruetor. (1) A patrulha rcalisa a sua3a excursão. No ultimo numero deixa-mol-a murchando por uma picada que iater ao sitio do Antônio da Pinguela.Lslc excellente homem é um tropeiro a'lueiu auxiliaram durante uma excursãoc que por isso lhes ficou muito grato.

dantes, de antes de ser escoteiro, o Joãomáo. indifferente ao seu aperfeiçoamentomoral esteve ahi.

Meus amigos não nos esqueçamos doartigo (f do nosso código c sigamos nesseparticular o exemplo dos nossos irmãos dos o têm. E' n uitoamericanos. r]e

com que atravessava a pinguela, mas atra- Qvesjou-a as vezes que quiz. E' nisso exa- ¦:•elamente que consiste a coragem — sa-ler vencer o medo.

O medo éutn sentimento nervoso e to- ,,conhecida a historia A

valente eondestavel (marechal) -Só elles não só protegem as aves, im- francez que durante uma batalha, estando X

pedindo que ellas sejam maltratadas como "um. ponto muito perigoso, onde as balas Xainda plantam amoreiras para lhes darem zuiniam .cm todas as dirccçôes, como o Xalimento: os pássaros gostam muito de seu corpo tremesse elle falou, dirigindo-se a ò

si mesmo: "treme carcassa, tremerias ainda T.mais se sotibesses para onde te vou levar Vagora." E tocandb o cavallo foi para um a

Isso deve ser um exeniplo para nós. AO -escoteiro tem receios como todos tèm Xmas tem tambem uma energia de ferro ypara dominar qualquer pavor e portar-se Vcomo o valente que o seu código exige y

õ '(Continuação)Á . I roseguiram na marcha fazendo exer-•J. j-icio de observação para ver quem th co-

'r|a tmi ninho, um pássaro e um bezouro.T -' ninho valeria cinco pontos, o pássaro e

A , (1) Como est<*. tuialriuer Individuo comT* n!5l,ma caPacidaile, pôde se transformarA ,m excellente in.sti-uctor de escótismo

a orSanisar uma patrulha. O que reprs-X |

't:";'< isso «lc benefieio pura a Naçãocr. avaliar, pois "iiuem educa unia

v p*°ança crea uma taboa de multlplt-O "lio"¦í a„'P?1,f uturo a Pátria, abençoará a todos

raY 1" °-"a Podendo umas moucas ho-a r ¦ reorBÍO Por semana, se dediquem

O tlsm tar "a "levada escola do esco-X aW^?' aa creanças que lhe estiverem aoT ^oance. 6, 10 qUB sejam.y dos ? ,scoti3nl° Por si sô constituo umA* ''istr,;.1* attrahentes recreios para osC\ »w IK'I fi »'na

amoras.As amoreiras entre nós são raras mas

vocês podem benefic!al-os dando-lhes ai- ; 'T' .'< local?uo °.cava"° 101 Parapista, elementos para fabrico dos ninhos, V0^™?^ ?£!? f.!5'g!ülílXp??^etc. Os agricultores muitas vezes perse-guetn os pássaros achando que elles des-iroem as suas plantações. E' um engano.O beneficio eme os passarinhos trazem, co-metido certos insectos c lagartas destrui-deras valem muito mais do que o pequeno ^,fJa; ^L^ ^I^J^J^ljjrjejuizo dc comer algumas sem-entes cfruetos. . - j* «->;

Havemos de ter, com vagar, uma lon-ga conversa Sobre esses lindos companheí-ros dos escoteiros. João para se penitea-ciar dessa maldade que iiiscnsivelinentcpassou-lhe pelo espirito, fará durante quin-z.o dias, além da boa acção diária, umbeneficio nos pássaros

dadas as proporções, agiu com 'a mesmaenergia do eondestavel francez. Se você5$

í ruetores.

-^•"^•'*o^osov<>v<>':<>v<>^Ov<c>^<>

se tivesse deixado' vencer, passaria a ser "í*um escravo do medo. Mas não, agiu como 0um homem, dominou-se c muito mais fa- Xcilmente ha úc se dominar dc agora em Ydeante. X.

Nos olhos de Oswaldo lia-se um brilho Xde energia viril. As palavras do chefe ha- òviam alitátiçado o desejado effeito. No v

João, leal c sinceramente arrependido, caçula da patrulha a 'noção

do domínio do yaccrescentpu: — Sim senhor, c o meu pri- espirito sobre- o corpo crystàlisara. Era Ameiro gesto vae sor libertar um canário um grande passo ,pa*ra o seu ¦ aperfeiçoa»que tenho engaiolado e que me custou incuto moral. Agora era tratar ile desen-quinze mil réis. (O escoteiro c. sempre volver e o chefe haiva de o saber fazer. Xassim, reconhecendo a.falta não se envergu- Tanibcin para o.« outros as palavras r.ão Çnha delia deante dos companheiros, más foram inúteis. Elles ouviam concentradoscom energia c coragem resolve corrigir- num recolhimento de quem estava ;'i.\an-se e o faz). ,'do tão bons pitic'ipios.— Muito bem, João, maj você precisater cuidado para que em o libertando dagaiola não o vá entregar,, inexperiente,

— João, como' você mediria a largo»desse rio ? — ptarguntou o clicfe.

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ío*o*o* o TICO-TICO oi-o*o*o*o*o*o*o*o*oi^*ovoovoi?o*o*oi'0<-<>i<>i'0*0h0*o*-— Pelo processo que o senhor ensinou em conjuncto, iam construir uma ponte para comprar até uma casa, nem de leve ]

tentou o escoteiro, que, com a maior na- .turalidade, como quem cumpre o mais isimples dos deveres, correu a entregal-o ao ¦dono.

Com effeito, é um acto sem importan- 'cia /para um escoteiro, qualquer outro agi- |ria de idêntica maneira c, por isso mesmo, ,serve para caracterisar essas nobres cre-

ha pouco, de medição indirecta, respondeu para o Antônio,João.— Não, aquelle processo é applicavel ários largos, nos quaes não se possa alcan-çar a outra margem; aqui o processo in-tuitivo seria amarrar uma pedra na pon-"F ta de um fio, jogal-a á outra margem,

y puxal-a devagarinho até ficar bem naX beira, marcar o fio, puxal-o e medir oX comprimento da pedra á marca.Q — Qual é a profundidade do rio neste* ponto ? — pierguntou a Antônio.

— Anda assim por um metro e meio.X — Precisamos salier exactamente a pro-

fundidade d'esse rio; como você se des-Q venveilharia d'essa incumbência, Paulo ?X — Amarrava na ponta de um fio umaõ pedra, jogava-a no fundo e via o ponto emT que a água batia no fio, conservando-oy bem vertical; depois suspendia-o c media.a — E' um excellente processo, é o pru-.j. mo usado pelos marinheiros. Quem me9 dirá outro meio ?T — Utilisando em vez do fio um bastãoy ou outro pão mais longo, adeantou-sea Octavio.

— E se não tivéssemos pinguela e qui-Q zessemos medir da margem a profundida-*!• dc no meio do rio, que é geralmente o0 logar mais fundo ?T Depois de um curto silencio Raul lan-X çou a sua idéa : — Amarrava o fio comA a pedra na ponta, numa vara ou bastão,.t. como um caniço e assim podia pruinar no0 nieio do rio.

— Muito bem, Raul. K bem applicadatambem a expressão prumar. Prumar,pomo a própria palavra está ihdicandoé medir por meio de um fio á prumo, ou

X abeirando, de um prumo. Mas a ex-A pressão prumar é especialmente adoptada* para indicar a acção dc medir a profun-Ç didade das águas, seja no mar ou num

CORRESPONDÊNCIA

Bento Luiz Silva Araujo (Nicthcruy)—Sua correspondência chegou-nos um poucoatrazada. Muito boa e attrahente a historiado nosso camaradinha. Publical-a-hemcscom muito gosto, mas. «seria bom adaptal-a anças quc apoveitando .suas horas dc des-dando aos escoteiros nomes patrícios e ^^ vão s€ €ducar na mais ner feita es-scena desenrolando-sc cm Matto-Grosso ^^ ^ morai.p. e, com uma tribu que nunca tivera E> essa geraçao que esta forman,!o 0 es_contacto com o general Rondon. O official irito fm taes princinios que ha dc jevarsalvo será do nosso exercito em vez doamericano c o presidente Wilson, poderáser o próprio general Rondon.

¦Quer devolvamos o original ou man-dar-nos-á outro com estas alterações¦feitas?

NOTICIÁRIOGestos dignos de imitaçãt

o Brasil ao logar moral que lhe competeno concerto nas nações. Benditos cs-coteiros !

a # éASSOCIAÇÃO DE ESCOTEIROS CA-

THOLICOS DO BRASIL

No findo mez de Dezembro mais quatrogrupos foram fundados ou filiaram-se áAssociação de Escoteiros Catholicos doBrasil, a saber: Grupo 17, Associação dosEscoteiros de Petropolis, com sedo noCurso Werneck; Grupo 18, Rio Rtático,com sede tambem em Petropolis; Grupo19, na Parochia de Santa Thereza. nesta

Américo Simões — Escoteiro do mar,noviço da Commissão do Centro (Rio)da C. B. E. M,

Quando dirigia-se para o exercicio, dia11 ultimo, achou na rua Marechal Fio-riano um cheque ao portador, contra oBanco Nacional ultramarino, no valor dc cidade, e Grupo 20, no Curato de Bangu;vinte e dois contos (22:coo$ooo). Sobem assim a 23 as tropas filiadas a

0 cheque era emittido pela firma Fe- Associação num total approximativo dclix dos Santos & C, desta praça. 1-750 escoteiros.

Mal chegou á sédc o correcto escoteiro, Pel° Dr- Amaral Carvalno. deputadoentregou o cheque ao seu instruetor, P°r São Paulo, foi apresentado ao Con-aviador naval Gtelmirez Mello. Logo pela K«ssb um projeoto de lei, reconhecendomanhã do dia seguinte ô instruetor Gel- de utilidade publica a Asosciaçao e suamirez foi ao Banco informar-se do en-dereço da firma emissora do cheque eobtendo informação desejada correu aentregal-a.

O chefe da firma estava, como era na-1 uiuíccce uas aguáS, seja 110 mar ou num . . „„:,j.,,iu r„„„„„j„ „ ..•i-.-r.Tnr .. tura!, em grande anciedade suppondo per-X no. O João vae agora fazer uma prumada ,.,',- ,h „,,-., r,„- .'.„ v*.O „ u .- • j j- tuda tao elevada quantia, yuiz testemunharX com o bastão no meio do rio e me diráA a profundidade que tem.

João executou a ordem. mas o digno instruetor, renunciando de-

o seu agradecimento gratificando quemlhe havia prestado tão relevante beneficio,

Prompto, tem uni metro e sessenta.— Mas, Antônio, disse o chefe, 1 me licadantente a qualquer gratificação, ex-— iuds, .nuic/1110, ui.sse o cncie, 1 me- ,. ,, ,¦ . ,<

. tro C 60 cobre a carga dos animaes e pelo P»«ou-lhe que, tanto elle como o seu jo

Escola de Instruetores, fundada cm 1919e desde então sempre em funecionamento,já tendo diplomado 56 instruetores emquatro turmas suecessivas.

Estão actualmente matriculados na Es-cola 27 alumnos instruetores, que termi-narão seus cursos em Maio próximo.

Serão fundados em breve mais 6 gru-pos de escoteiros e a Associação está or-ganisando para Abril próximo o segundo"Jamboree" e segundo Congresso Esco-teiro do Brasil.

que vejo o vâo (1) é ali mesmo, ondese distinguem os signaes de patas...Nem me fale, disse Antônio, é umamassada; quando o rio enche molha todaa carga.

Mas porque você não faz uma pon-te?

—- Cadê tempo... ?O chefe correu de relance os olhos pe-

Iqs cinco escoteiros e todos o entenderam;tinham uma excellente boa acção a fazer m,e tcnha dinheiro depositado 110 Banco,__^ vale esse que pódc ser recebido por qual-

(X) Víio — logar num rio que dá pas- llu,c.r Pcssoa lue ° apresente.' «agem a pé.

ven escoteiro, haviam simplesmente cum-prido o seu dever *e pediam-lhe apenasque não exaggerasse o acontecimento.

Um acaso fez com que Velho Lobo sur-prehcndiease esse bellissimo caso, o qual, jjle.como um nobre exemplo de honestidadeescoteira, traz aos queridos leitores.

Todos sabem certamente o que vem aser uma letra ao portador. E' um valedo valor indicado, assignado por alguém

VELHO LOBO

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!oioí!

%

Sem os dedos, a mão seria uma co-

# â »Quando somos novos, o desejo de agra-

dar faz-nos amáveis; e quando velhos, odesejo de sermog amados leva-nos a pra-ticar o bem. — Madame Lannier.

Usa a linguagem que quizeres; nunca po-Essa grossa quantia, que recebida daria deras dizer senão o que fores. — Emerson.

GOSÃKDO A TJL]RIDK'6 (vaum ftoiAH a tarde f^°~^^C^tfíj^) (£Ü!^l£ixíÍ *U5ftiíí£iM} //y/^y^"^

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^0-I*O*O*O«r<>*<>r^W*<?'r*Ç^^ 0 Ti CO-TI CO "K>«r-«>K>*

IIICoro: — Eis as cores do arco-íris, etc.Amarellos — Ocre...Azul: — Azul...Encarnado: — E o encarnado,Juntas: — Tres primarias somos nós;Verde : — Verde...Roxo — Roxo...Laranja: — Alaranjado,Juntas: — Secundarias vêm após

Todas :Entre nós, porém, milharesHa de bellas gradações.P'ra «mcantar os teus olharejE alegrar os corações.

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O ARCO-ÍRIS(CORO INFANTIL)

Musica e versos de EUSTORGIO WANDERLEV

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A ... ani es. Cée ée/n ("</ cioj <_» Vi/-. »— ac d. g-o..wcm/w..m/.

Oàr CO cue no ceo Se rfè «*i _'inr» ÍV"' í*V*í'A f«4 «*«*.

&__^____. Io 0 U..i-4n.jáfr £o <n...c*.r.. "<'¦<*' |' '{'"ã""}.

/»«//• ... e«f /to-.me. f«et./e pue e/n nos tff S ¥^''*.

Coro:Eis as cores do arco-irisJuntas, como estão no céo,Traz a chuva quando o vires.Sem fazer muito cscarcéo.Dizem uns que somos sete,Quando, apenas, somos seis;Mas, tal cousa não repete,Que contar de tres em tres.

Roxo: — Roxo...,Azul : — Azul...Verde: — Verde...Amarello : — Amarello...Juntas:— Aqui estão, bem, lado a lado;Verde: — Verde, agora, em parallelo.Laranja — O laranja...Encarnam: — E o encarnado...Juntas:

Nós formamos da alliança

O arco que no céo se vê,Signal certo de bonançaPara aquelle que em nós crê.

II

Ce.ro :Eis as cores do arco-iris, etc

Roxo:Eu, — o roxo, — sou saudade;

Azul:Eu, — o azul, — canto de céo,

Verde :Eu, — o verde, — alacridadc;Da esperança ethereo véo.

Amarello:Amarello, — a côr dourada,Desespero dizem ser.

Laranja:Eu sou — doce alaranjada.....

Encarnado :E eu, — vermelho, — amor, prazer.

'C^O^^-^-S-íVI-O^-.-O+O**^^^

Nota — As seis creanças devem trajar 4.com as seis cores do arco-iris: roxo, azul, òverde, amarello, laranja e encarnado T

Rio — XII — 922 X* * õVELtHICE FELtlZ 9senhor Peixoto está velho e é 0muito feliz. Os seus filhos estão Tcreados, os rapazes empregaram- $rse, a Alice c_sou-se c também se Â

casaram mais alguns dos seus irmãos. 4.Aquelle nosso amigo vive hoje em sua Q

casa, na companhia dos filhos mais moços *e tem sempre cemsigo uns dois ou tres ynetos. JC

Todos os seus filhos homens liic dão Vuma mezada. A

O Sr. Peixoto faz em tasa algum ser- ..viço da sua profissão de marceneiro, po- yrém, sem preoecupação de ganhar a vida, aporque a sua idade não lhe permitte dc- Xdicar-se mais ao trabalho, senão como 0distracção. T

Também os seus filhos, que são bem yeducados e ganham bastante dinheiro, não r.consentiriam que seu velho pae se sacri- 4.ficasse mais na faina diária. ò

Os bous filhos, isto é, aquelles que sa- *bem ser gratos aos seus paes, não podem yter melhor prazer neste mundo do que Xserem úteis a quem fez por elles os mais j.ingentes sacrifícios. A

Os filhos do Sr. Peixoto são ditosos, vporque receberam boa educa«-lo, porque 0tiveram um bom pae que os guiou ua sen- Tda da honradez, do trabalho e do temor Xa Deus. A

Hoje, elle colhe os bons fruetos do seu *trabalho, na amizade e na gratidão dos ôfilhos, que o veneram. V

Elle vê os seus filhos bem encaminha- ydos, honestos e trabalhadores: eis a sua afelicidade. Por isso, o Sr. Peixoto dá 4graças ao Céo; e está eati-feito. Q

Hoje, elle vive para os netinhos, conta- *lhes historias, passeia com elles; a um ydá o brinquedo, que acabou de comprar,ensina a lição a outra, diitribue docespara estes, de todos cuida sempre alegre ebem disposto.

Os netos gostam muito do Sr. Peixoto:o vovô está ao lado delles, para os <k-tender dos castigos e procura proporcio- Vnar-lhes divertimentos. A

Aos domingos, leva-os ao circo ou ao 4cinema, c 03 pequenos ficam doidos de Ãalegria, assistindo ás cambalhotas do p;v- *lhaço e dos seus ajudantes, que fingem yde bobos. X

Ura avô é uma creança respeitável e JLdc cabellos brancos. A

Era interessante vêr-sc o Sr. Peixoto, *um velho sympathico e bondoso, rodeado 0dos seus netinhos e a contar-lhes a histo- *£ria: "O menino desobediente". V

(Do livro "O Prêmio das Crcanca1.'', Adc Fausto Gonzasra). •£

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RESULTADO DO GRANDE CONCURSO DE NATALOS 003SrTJ_G_\>_:_?_l.A._DOS

Conforme noticiámos, realisou-se no dia 16 do corrente,na sala de nossa redacção, com a assistência de vários concor-rentes, o sorteio dos prêmios do Grande Concurso de Natal,cujo primeiro prêmio era uma matricula gratuita de alumnointerno, por três annos, no importante Gymnasio Anglo-Bra-sileiro, ofíerta dos Srs. Creten & Bruce, directores do mesmocollegio, e um enxoval completo para o alumno, dádiva dofundador do. Gymnasio, Sr. Charles Armstrong.

Durante o sorteio, foram tiradas photographias c distri-buidos bombons aos assistentes.

Foi o seguinte o resultado :i° prêmio—"NEWTON RADAGAZIO PARAGUASSÚ,

residente á rua Barão do Bom Retiro, SS, Engenho Novo./ _• prêmio—FRANCISCO SOARES DE MOURA, mo-rador á rua Conde de Bomfim a. 171, nesta capital.

3' prêmio — 'ERNESTO SITA'A, residente á rua Dr.Nieineyer 72, nesta capitai.

4o prêmio — ALBINO CRUZ, morador á rua do Saln. 77, em S. Luiz do Maranhão.

5* prêmio — HENRIQUE CARUSO, residente á ruaSant'Anna n. 195, capital.

6* prêmio — MOACYR FARIA, residente á rua Clara deBarros n. 13, Riachuelo.

7* prêmio — DANILO DE SOUZA MELLO, morador áAvenida João Pinheiro n. 194, em Bello Horizonte.

8» prêmio — OECY QUEIROZ DE FREITAS, moradoraá rua D. Anna Nery n. 620, Capital. T

9" prêmio — JOSÉ DE SOUZA PEREIRA, morador árua Alegre, n. 71, Villa Isabel.¦10° prêmio — NESTOR MAGALHÃES TOUSSAINT,

morador á rua Ferreira Pontes n. 17, nesta capital.Ii' prêmio — JOSÉ FERREIRA FERNANDES, mora-

dor á rua Màranga, Jacarepagtrú..12° prêmio — FUNICE LEITÃO, residente á rua Caroli-

na Santos, 137.13' prêmio — ALCIDES ALMEIDA SILVA, residente

á rua Conselheiro Ncbias, 72. em Santos.14o prêmio — GASTAO MANDO DA SILVA, morador árua Mamado Coelho n. go.15* PRÊMIO — TOSE KGYDIO MENDES DE CAS-TRO, morador á rua Consolação n. 417, S. Paulo.lóV prêmio — CLÁUDIO TOUSSAINT FILHO, resi-

dente á rua Ferreira Pontes n. 17, nesta capital.¦ 17° prêmio — JOÃO GUILHERME FRAZAO PRIMO,morador á rua Carlos Sampaio 11. 41 A.

iS" prêmio — NICIA CHAGAS CARVALHAL, morado-ra á rua Ardiias Cordeiro n; 650.

1.9* prêmio — OSMAIL BASTOS ROCHA, residentecm Cruzeiro.

O contemplado com o primeiro prêmio deve comparecerá nossa redacção para receber uma carta que o apresente á di-recção do Gymnasio Anglo-Brasileiro, afim de tomar possedo prêmio.

Todos os concorrentes ao concurso, que não foram con-templados, têm direito á reducção de 10 "i* cm despezas de'ensino como alumno do Crymr.asio Anglõ Brasileiro.

DESErirlO PARA COLORIR$

Os meninos devem colorir o desenhoao lado, a lápis de côr ou aquarella, ecnvial-o a esta redacção. Publicaremos 03nomes dos melhores trabalhos recebidos,

Recebemos desenhos coloridos com mut-to gosto dos leitores: Cinira de Oli-veira, Francisco Ribeiro Nunes, MarioNogueira Gerem, Geraldo Xavier, Ar-marido Détadi, João Farias, Maria LuizaAlves Carneiro, Edith Magalhães. Mari-na Stanisci, Maria Alice Carneiro Pereira,Marina Amélia Simões Freire, Eloy Sil-reira da Rosa, Ruy Alves Lago, JoséAry Alves Lago, Ernestina Foggiani. Au-rea Barroso Aurco, Oscar Martins, MariaAntonina, Manoel José de O! i veira, \Van-tia Vieira da Cruz, Maria Elizabeth C.Leão, Nena NalHer, Joffre. da Lima eSouza, Thereza Basrink, Sebastião Anto-nio da Silva, Elayda de O. Penna, HeitorBarbosa Nathçrly, Sebastião Cunha, Cul-nara de Moraes, Humberto Coppini, An».sio Amaral, Ànfonio Coutinho do Valle,ArüiKlo Corrêa de Souza, M. Antoniettacio Amaral, Isa K. Arnoldi, Dorxlice Al-vares, Elvira Gambassi, Libio MachadoMonteiro, Newton Guimarães, Oswaldoda Costa Ramos, Alplicu Machado Mon-teiro, Lúcia Alvarciwa, Isabel dc Flavis,Arlcmisia Julieta Goidschmidi, Chysan-

. tlio Teixeira, Romeu Narbirg, Maria jo-sé de Oliveira, Luiz Antônio SampaioMarieugenia Faria, Nair dc Oliveira tor-ièa, Euphebio Jayme da Fonseca, Miltoj»dc Guimarães Rezende Faria. WaldehiarQuaresma, Joviano Rezende Filho, Al-mir M. Vidigal, Álvaro Martins, AntônioJosé de Araújo Pessoa, Alfredo de Mel-Io, Arnaldo Ribeiro, Edmir Andrade, JoséFrancisco Fernandes Caldas, Samuel Ba-gby, Manoel Nogueira Soares, Clatidiuiode Souza c Maria Gadret.

<><"Ç>lObOlO-l O*O I-Ol-OvO 1'C>1--'>*<>*0*0*0*0-*^* ^O-t-O-frO-I-O-^-I-O-fcO* <>+0*<>*Ç> •»•<>*

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7<>i-<>v<>i<>'r<>i-<>:<>h<>u>^<>^<>^<>í?o+õW^R^f-í*<>*^-!<>J04-OÍ-0-:-<$* 0 TICO-TICO *<í>*o*orOs -iios sos ConcursosftESJJLTADO DO CONCURSO X., 17C5Solncioniatag — Joaquim de CaldasN<-xéo Filho, Arnaldo Vasconcellos, Z--

?é Fleúry Curado, Jorge Fellppe Jltezua-ni, Alplieu MaeRado Monteiro, Castellarde Mattos e Silva Brandão, Almeria Ri-beiro Vidal Cícero Neves, Alice Chavesde Mello, Jorge do Souza Figueiredo,Ruy F. Osório, Marianna K. M. Azeve-do, Adrlão Martins Vidal Júnior, Aehll-les Areco, Antônio Mafra Alves. Vãrdo-

Xüva FrOes Garrido. Clieia de Andrade,Petrohjo da Rocha Azevedo. Ernani Ma-rins Serrat, Fillppo Borgonovo, Levy daNobrega Lima, Daura Quadros de Sá,João Benedicto Costa, Annita Gomes daSilva, Cvro de I.auro júnior. Xicola Eon-saglia Cod'? Feseel.. Walter Dlogo dcAlmeida Campos, Zuila Ramos da Costa,Antônio Xavier, Cid Etienne Dessanne,Fernando Rornfím Pontes, Maria Lorcna,Maria Belfort Duarte, Gilda Guedes deSouza Zilda valle Maria do Lourdes

Barbosa, Ernesto Silva. Z«:é Simões,Paulo Silva. Olavo de Oliveira CamposCorina Alveo B., Atila Bebiano, Mario d(Siqueira, Ary Ferreira Fernandes,Helena

f y 1^__, vl^\.

A soluçRo exaeta do concurso n. IT<>!>

miro Henrique Pinto, Osny! Gonçalves.Gabriella Machado Ribeiro, Almyr Fur-Jado, Augusto Cítmpos, Almir F. Duarte,Verônica Ferreira VIanna.Diogo F. Gar-cez, Delba Mattoso Cunha, Edialêda X»-vier de Brito Alda Brito, José DantasRibeiro, Denata Machado, Henrique Pau-Io Azevedo Marques. Antônio Salvia. Lu-cia Alvarenga, ldyllio Leal Tauia, MiltonBraga Hor-Mevel Alvares, Maria JoséBraga Hor-Meyd Maria Helena Gitahy-« Alencastro, Amélia Pereira Cabral daHora, Wanda Abreu, Eduardo R. Mo-reira, Henrique Hi.falgo, Júlio Venas,

Pereira de Almeida, Lillian l^ia de AssisTavora, Clotilde Molinare, Lucy Barbosado Lin.a. Lea Vasconcellos Damaso, Mar-cia Guimarães Nery, Mysís Nigro, Lu:_Mendes Braz da Silva FiVho. Cybele deGuimarães Rezende Faria, Suzanno Bri-gole, Asdrubal Nunes, Nino Hollender,Maria da Gloria Vianna, José Balloti,J. SouzaRaul C. Magalhães, tlbira Da-cacio Maria Uzéda- Pereira,- AntônioCunha, Cleoniec Leal. Newton Luiz Fei-jó GuimarSes, Gilberto de Aquino, AtroAmaral Fontoura, Álvaro Oliveira, Na-dir Ramos Henrique Domingos Ribeiro

JIUC o,ju.i, iCUílP. Gallerani, Carmen Flores Garcia, Di-no Volanl, Dldi Leoni, Paulo Anatoles daSilva Ferreira, Maria Lamas Silv-a. Ar-•thur Carlos Peralta, Maria da GloriaFerreira Pinto, Jayme Antônio do Valle,Maurício Costa, Alexandrino de Olivei-ra. Luiz Prat, Eba Vieira, João Cardosoda Silva,- Itaribf' Pimentciru Lins, Estel-Ia de Castro, Consuelo da Silva Mesquita,Walter Reis de Freitas. Guilherme Mon-tiro, Eduardo Areco. Jacyr Pontes deAndrade, Leandro Cuffari. Lei ia Totta,Célia Leães, Maria Arnst de Moraes, Au-gusto Remir Costa Gouvéa, Mario A.Pubenx, Ebe Meniüzi. Basilio .SanfAnna,José Bonifácio Lyra, .Sylvio Fraiu;a, Her-mes Blanco Gomez, Fausto Kugawskl.Manoel Paiva,. Saul Pinto Cintra, EdgardDias de Moura Júnior, Maria Esmerai-da Almeida, Leonor da Costa Mattos,Amelio Bonfioli, Atalla Iaaias, Wald.c-mar D^Este/ Abdias P. Ferreira, CarlosEugênio Balihazar da llüvelra, *maHohnsberg, Jurifndyr Espíndola de Ma-galhaes.. Nellv, Leonardo, Marina Rapha-.Ia llerschell Porto da, Fonseca C.sta,Oswaldo Xavier da S-i Luca, MariadaCcneêisâo Silva, Lauro Slcrobot. VlanteIBerrtl, A,lmitS iVigariano -Aititnine»,, Zul-inlrà Pereira de Oliveira,. Luela Quei-rez de Amorim Garcia, Valdete CaldasMotta, Clarita Caldas Motta, Adal-berto da Silva, Maria de Lourdes de Qli-veira, Alfredo geixas Teixeira Filho.Ma-rio Caldas^ Edison Pinho, Adelaide Soa-res Toja, EwlclvlUX G- da gUvs, Sylvioc.onva de Sa, Caralos Braíta Aranha deMoura Itsa Monteiro de Castro, WalterVillas

' Boas Machado,' L-ur* Espirití»

Santo, Aguida Emiüo de Oliveira Terei-ra -Rolando Nogueira, Ernesto do Sou-«a Carvalho Monteiro, Ninic Povoas.Vera Pinto José Arlosto Barbosa de

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Pó de Arroz L&DY ó ° nielhor e não é o mais caro.*<Hc*0-_-<>_-O-K>-l^frO-í"_C'4<^^

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TICO-TICO *:<>-:<H*o*o*o+o*o*••<>^•<>^•<>*^<>*-<>•^*km-o*:«ch*o*o*o*o*o*x>*o*o*o*2' premio *

ENÉAS V. DE MESQUITA \ Vde ií annos e morador á rua Zeferina Aa. 146, nesta capital.

RESULTADO DO CONCUIISO X. 1774ltcsiiostns certas

3» — Cão —' Mao.2» — Taranü — Para.3« __ Coração — Cora.4» — Sapato — Pato.E* — Olsa — Volga.Solnclonistas—Leoniilas CarvaUio Fer-

tianiles Pereira, Violeta Mello. Maria *Uzeda Pereira, Célia LeS.es, Alcides Tei-xeira, Cecy Queiroz de Fritas, Jorge M.Porto, Moacyr M. Porto, José Wander-ley Filho, J. Cruz, Nilton de Oliveira.Maria Ferreira, Martha Cardoso dos San-tos, Roberto de Oliveira Beeerra, Dulcedo Souto Camera, Alayde Monteiro Dias,Alcyon Doria, Guiomar Fernandes, Joséde Albuquerque Guilarducci, Maria Kel-linger, José Capeto de Azeredo Couti-nho, Emilia Gitahy de Alencastro, Syl-via Jardim da Cunha, Antônio ChinchilhaLimeiros, Josemar Pessoa de Castro,Lucy Barbosa de Lima, Maria do CarmoDias T-ieal, Homero Dias Leal. MariliaLeal, Itubem Dias Leal, Cecília Dias Leal,Idyllio Leal de Paula, Antônio Cunha,Walter Diogo de Almeida Campos, Wal-dyr C. Vasconcellos, Jorge de Souza Fi-gueiredo. Alice Chaves de Mello, ErnestoSilva, LÚiz Machado Filho, Floracy Ar-tiaga, Brasil Falcão, Castellar de Mattos,Genebaldo Rosas, Maria Luiza AlvesCarneiro, Maria de Lourdes Pereira deAlmeida, Apparecida do Castro Fonseca,Pedro da Silva Porto Filho, Antônio Jor-sre Coelho, Edlaleda Xavier de Brito,Odette Souza Carvalho, Ruy Fernandes,Álvaro Pinto, José de Castro, Renée No-gueira, Maria Noemia Botelho de Mace-do, Alvir de Freitas Duarte, EurydicePereira, Nino, Hollaender.Carlinhos Day-reli, Guiomar Teixeira da Costa, ArgomI-ra Corrêa, Afíonso de Paula Lim Sobri-nho, Olavo de Oliveira Campos, JulietaBrasileiro, Amélia Tendler Alcyon Da-rio, Leonardo Barraalto, Nair Costa Ra-mos, Almir Vigglano Antunes JoséAbreu dos Santos, Paulo G. Pereira, Au-rea Domtnguea Colgado, Zuil G. Silva,

et. <gArx>- tâAj>4pYÍ3& J^JpB 1^<>t,rO*£rtjU*J. 8 r%yU Xò^rí^írCyK^cr cAjL&JlAs

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OÒ-Y^sirC^O;*^W?{fU3l/CW Ma^U^Xr\tAÁAJs^r^Q,

Souza, Nair Pol Nogueira, Anthero \ lei-ra de Souza Lemos, Amélia Amorim.Hen-rique Câmara Junior. Eurlpldes de Cas-tro Chaves, Zull Gonçalves da Silva,Maria do Lourdes de Castro Menezes,Maria de Lourdes F. Mattos, Octavio/yranha Lac-aze, Bertinha Armando Pe-reira, José Adalfran de Sã Couto, HildaPereira, Alclndo Nunes Chaves, ZildaSilva, Fansterlo José Alves Filho. HehoRosa Teixeira, Ieddlna Juracy ChouinPinheiro, Jorge de Camargo, José Gon-çalves Filho, Judith A. Botelho, NairFereira da Silva, João Mello Pureza.Dur-valina Me.irelles Maria de Lourdes Al-lan, Cesario Carneiro, André Negreiros,Benedicto Serra, Inah A. de AlmadaHorta, Otto Azevedo Ewald, TheoclesTellesplres de Soaza Brasil, Vira P.ur-bosa de Oliveira, Armando Füinto Kilva.Leonor Borges Vieira. Julieta F. Manei-nelli, Ely Freire da Rocha, Joanna Men-zione, Hemrlque Caruso, Elisabeth líue-no, José Sablno Prieto, Geraldo Bourro-cel de Queiroz. Miguel Couri, Edson deFigueiredo, Maria Luiiza Alves Carneiro,Maria Souza, Roberto Pessoa, HelenaCruz, Aug-usto Gomes, Sarah Samatl,Américo Rrandy, Maria José Forjaz Cou-tinho. Luiz Philippe do Araujo Pereira,Humberto Sprovierl, Moacyr Pasons doNascimento, Salvador Bernarilelll, An-tonlo de Carvalho, José Gonzaga de Ar-ruda, Annita Marzeo Ielpo, Mila Carme-Una Chlapipazeo, Jorge Mlla CarmellnaOhlappaezo, Jorge Maia Jacyra Antonia,do Oliveira, Leonam Ache Pular, Euge-nto Motta, Francisco Ferreira Valle,Moacyr Silveira, Marina Salles de Mel-lu, Francisco Botelho Filho, LourdesBraginl, Maria José de Freitas, ZuleikaTeixeira, Leopoldo Rastro, Alice do Mou-ra, Maria do Carmo Dias Leal, Homerol^las Leal, Marilia Dias Leal, RulieinDias Leal, Cecília Dias Leal, Sylvio Dias

de Aguiar, Albino Mendes, Leonor Mur-tinho de Castro Santos, Américo Triíi-dade, Mariazlnha Costa, Violeta Reis.Américo Alvarez, Accilio Alves, CecyQueiroz de Freitas, José Capeto de Aze-redo Coutinho, Antônio Brandão Filho,Maria Esther do Macedo, Josemar Pes-soa de Castro Ierecê dc Moraes Lagden,Enéas W. de

"Mesquita, Martha Loefíler,Antônio Ashton, Antônio Ashton, Anto-nio Jorge Coelho, Carlos Moreira Hess deMello, Palmira Valladarea, Belmiro doaSantos, Jorge M. Torto. Moacyr M.Porto, Margarida de Paula Lima Edel,Arithuza Aguiar, Jayine Salles, J. Souza.

FOI O SEGUINTE O RESULTADOFINAL DO CONCURSO :

i* premio :JAYME DE SALLES

de ií annos de idade e residente á ru*Moraes Barbosa n. 25, em Barra do Pi.raòy.

FOI PREMIADO O SOLUCIONIS-TA ;AFFONSO DE PAULA LIMA SOBRI- ¦

MIOde 4 annos de idade e residente á rua Ju- |lio de Castiüios n. 100, em São Paulo. ]

CONCURSO N. 17Í4para os leitores desta capital e dos

Estados próximosPerguntas :1* — Qual a parte do vestuário formada

.'v.v-•^•\.'^AJ"U»«•vv¦J,v^rVU^^^^

O TICO-TICOranço DU ASSIGHS-ATT7RAS PRBÇO DA. TrartíDA AVC7I.9A

Um anno (Serio do 62 na.) «$000 *aoo- «emeatra (2» na.). . , 8$00t No R1°

Estrangeiro ....... 80*000 I Noa LC&tadoa $400A» n»li;oirtiiriii começam aenipre no dia 1 do mea em «rae forem lomadai• »o «erfto accelta» nnnual ou ¦eme»tralniente. Toda a correspondência»como toda a teme»» de dinheiro, (fltic pode »er feita por vaie po»(al oncarta rciclatrnda eoni valo* declarado), deve »er «Hrlrclda A Socledad»Anonyma O MALHO — Rua do Ouvidor, 104. Endereço teleeraphlco IOMALIIO—RIO. Telephone»! Gerenciai Norte 6403i Escrlptorlot Norte 6S18.Annunelo» l Norte 0131.

Succuraol «m 8. Panloi Rtra Direita n. T, ¦ODrado, Tei. Cent. 8832LCalx* Poatnl d.

OU? An

www.'w^rt^Jv^ívwwl."wvvlv^ftffrfvvvvrVVwv^fl^^^

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%lK O DA. K

DIVERTIMENTO IDEAL E ÜT1E PAllA CRIANÇASComprae uma Kodak c com cila obtereís nítidas o perfeitas photographias

Preço ao alcance de todos, desde iç>$oooEncarregamo-nos do trabalho dc revelações e oopia.;. o qual executamos

com esmero e rapidez. ,T II Ji D E N T A L M F G . Co. (BRASIL) L T D,

TELS. NORTE, H-'--( - 6697 CAIXA TOSTAL, 10241 ,..«-.-.*vi.*.*v.-*«-vv%.-.---«---.-

*'c>i-0*Oi>C>.\.0*<>±<>J*0*O'l<>*0-'t'O*<>'r<>l'O^^ IO'

1

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* :,6*õ*ó*&*o*£?q^ T| c O - TIC O *<>*o*o

P«lp sobrenome e pela ave domestica ?(3 syllaba^

Eli? Halembeck.JV1-" Qu*1 a serventia da casa que coma wicial trocada é uma jóia ?(2 syllabas) Ada Cruz

i. .3* — Qual a parte do corpo que com a¦ m'cial trocada é medida ?

W syllabas)•Oswaldo Soares de Souza

5* — Qual a orulodicc que é fonpada pclSparte do corpo e pelo sobrenome ?

(4 syllabas)Antônio Teixeira da Oosta

Ahi está o novo concurso de perguntas,todas fáceis. As soluções devera ser eu-viadas a esta redacção acompanhadas dasdeclarações de idade « residência, as-signatura do próprio punho do concorren-

4* -- Qual a capital de paiz da Europa te e ainda do vale do concurso, aue tem. 5**. lida ás avessas, é substanttivo abstra- o n. 1.784.1 «o para est(! concurso, que será encerrado

(2 syllabas) no dia 14 de Fevereiro corrente, daremosHugo Delayti como prêmio um rico. HVro íllustrado.

CONCURSON. 1.785

r.ULÃ pS LEltOHÊSDfiSTA CAPITAL fi DOS

SSTADOS

E' bem fácil einteressante o nossoconcurso de hoje.Para achar a suasolução basta quevocês tracem a la-

pis ou a tinta, re-ctas partindo do

ponto A ao B, aoC, etc. Ligados to-idos os pontos, deveapparecer um bi-cho. O ponto maioré o olho do bicho.

As soluções elevem ser enviadas a esta redacção acom-panhadas das declarações de idade e residência, assignaturado próprio punho do concorrente e ainda do vale que vaepublicado a seguir e tem o n. I.785.

Nenhuma outra solução de outro concurso deve vir nomesmo papel em que esta nos fôr enviada.

Para este concurso, que será encerrado no dia 21 deMarço vindouro, daremos como prêmios de i* c 20 logares,por sorte, dois ricos livros illustrados.

J LL

PA!^\ oCOnCUP/0!

' • \* \

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.7Li nunERoO X-7H >l*i>

DAR,A O (V~Q 6nuriERO J*J /O» t

1.785 J$/\v!$3pJ \

IsVá- e nao me ponha, mais os pês nestacaca, se nfto trouxar o Elixir d» Inhame ...Que DSírura. — Fortaleça — Engorda. Ç

?

a-b«--.-..

AVISOPedimos aos caros solucionistas, pára facilitar o nosso

trabalho de selecção de correspondenôia, escrever sempre porfora do envcloppe onde enviarem suas soluções a palavraCONCURSO. Melhor será ter o endereço: Redacção d'1'OTico-Tico" — Rua do Ouvidor, 164 — Rio.

írti'v.^.-.-------.--'Vw--.-.---.-.-.--T.-.-.'.-.i."/ A

\ BALAS SP0R1SMEN Uà* A tod03 os seus amiguinhos .d'"0 $ y'

Tico-Tico" a GRANDE MANUFA- > £CTURA BRASILEIRA DE BON- .« OBONS proporciona bellos retratos, JP »?•em cetloloiide, dos melhoras cam- a" <>peões de Football, que serio encon- a" J.tradoa nos envoltorloa das deliciosasBALAS SPORTSMEN.

As BALAS SPORTSMEN encon-txam-ee em toaa. parte.Fabrica —"Rua do Gazometro, 3i

S. Paulo.

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^f^MmmW^i^y ç^T ^t!f>(Gi«i^_#??í!r ^^^fc-^V^. Ap _Sr_IB^*""_Kj\\VíiJ S»nhoritss, se quercls tor umalí?^^3H»il^B™k^v_^^iBEjí/Tr bello. cutis avelludada e com todo? ,_*TÍrAlnT n^\^0nTl J*V. ^W i (JH attrtbtttoa de uma belleza impo-

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Ico. sob va- ivaliosa medi- A

lento anti-; - V

associado a um tratamento intensivo de.uísenio—injecções hjpodermieas ou en*.do-venosa» de m-ethylarsinato ou de

caeodylato de sódio. )•; o Dis. Miliarie Blum têm obtití-, evidente suecesso,fazendo combinadamente o tratamentousual ,r.e!o soro antl-asthmatico e as in-jècções intra-musoulares de 914 utili-sando-sa de unia nova preparação arse-nical, o "Musclarsc-iiol" Gorblére" de «'"feitos seguros e completamente indol-or.Conseguintemonte o arsênico, sob v;'-rias fôrmas consticue uma vi

o adjuvante do tratamentothmatico pela sorotherapia.

Em synthese, conhecida a etlologia àa 'rtsthma, não ha motivo para desanimo do.clinico, por mais aterradores que sejani ,os symptomas. O sOi o antl-asthmatico.» alguns efficazes medicamentos au.'.i-liares eondu/.iião quasi sempre a umacura definitiva, não deixando de pro-duzlr allivlos bem notáveis, nos casosilironicos de gravidade excepcional, em

i;ue a doença attingindo ao seu gi"âomáximo, já não permitte mais o restai.. - ..-lecimnto da saúde.

CONSULTAS DA SEMANA

Zilda (P.io) — Applique em lavagens/no ouvido, a ftgua borioada, morna. In-ternamente empregue: arrhenal 40 cen;tÍRraiiiini)s. lacto-phosphato de cálcio 13grs., glycerina 30 grs., xarope de proto-iodin-í-to de ferro S.",0 grs., — uma colherdepois do cada refeição.

E. Bnrcc-llo» (Rio) — Além da me-dicagão interna que esta usando, empre-tjue pela manhã e ã noite, a "InjecsãoMarinho".

DR. DTJRVAL DE BRITO

Agencia So Pó de Arroz Mondei: Riia Stto de Sttombro n. 107, i° andar.Tel. C. 2741. Rio do Janeiro. (

Deposito em São Paulo: Rua Earão de Itapetininga n. 60. MENDEL A C.;

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combater sem demora as adenopathiastracheo-brohciiicas, empregando os ba-nhos de mar,, a gysmnastlea respiratóriae os compoi.tos de arsênico, em doses li-mitadas. Para os adultos, e Dr. Heckelfreqüentemente prescreve o aso do sOro,

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5 para 1923

¦ Preço 45000 — Pelo correio 4$íú0 í I»-j-.w.*^*^-vi.'w".".'J"."J.."w^."^-.-j^-'.---w? I

DE GRAÇA!

iClioica Medica M Tico-Tico»A A S T H M A

<CoiivIa*fio)A rápida extinc.jão do

cada uma das crises per-mitte o descongestiona-mento dos pulmões o doa

bronchios e faz diminuir a•secreção calarrlial. Entretan-to, nos canos inveterados enos antigos asthmaticos énecessário associar ao trata-mento. ipelo soro que faz des-ap.pareccr a sensação de an-gustla, um tratamento pro-prlo ao estado catarrhal eainda um outro tratamentocomplementar, para vencer achronica fraqueza.

O Dr. Heckel recominenda,nesses casos o uso da ipéca

em doses reduzidas, o em-/ prego modorado o passageiro da digl-r talis e applicacões mais prolongadas doj outros medicamentos, como a espartel-í> na, o estrophantjs e a stryclinlna. se-p gundo as indicações naturalmente vaii-|. antes, cm cada espécie dc asthnia o 1 ¦ ¦ • i -

vada.Assim, estudando o caso que se apr«-

\ senta a sua argúcia, e tendo percebido aorigem da asthma, devo o medico insti-tulr um tratamento racional, destinado ajugular Inteiramente as pausas nioil.idas. Entro as creanças, ê indlspenPav i

o•:•o•^o-^<í>•^o•^o•¦•?•"^•I-<>•^o•K>•^o-^<>^o•^o•^o•¦^

TOPAS fl5 CRÇflHÇflS IDTELL|t3€«TÇSP0 BRASIL DCVErt LCR;

Estamos continuando a enviar as figurinhas c outros brindes. Já estão

promptas as lindas medalhas prêmios, do glorioso XAROPE DAS CRE-ANCAS, de E. Queiroz, o soberano remédio contra coqueluche, catarrho?,

bronrjtiitcs, tosses, etc. da infânciaEscrevam hoje mesmo á SECÇÃO DE PROPAGANDA ELEKEI-

ROZ — Rua de S. Bento, 21 — 2* Andar — S. Paulo, dizendo cm quepharmacia da sua localidade já está á venda o sob:rauo XAROPEDAS CREANÇAS, dc Queiroz.

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Simão, um macaco sabido, en-contrando-se com a girafa, convi-dou-a para jantar. Calculou ellelogo pregar uma partida á gira-fa e...

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...apresentou-lhe um prato razocheio de caldo, no chão. E qual nãofoi a sua decepção quando viu agirafa ageitar-se á mesa e lambertodo o caldo.

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Quando terminou, a girafa convidou o macaco para co-mer umas fructas em seus campos, mas lhe avisou que eraprohibido trepar ás arvores.

O macaco, que conheciao costume das girafas,não ligou ao aviso e, nahora, subiu pelo pescoçoda girafa. Esta, quandosentiu que o símio ia ai-cançar as fructas...

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...abaixou rapidamente a cabeça até ao solo. atirando-ocom as ventas no chão.

Os espertos têm o seu dia.

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l^^Ei^^^l-iít^íAA^SO. ^S*-*\^> *0<^^!t^^LJEA"*-3tX.-*0

Quando Benjamimindisciplinado e, variastigal-o, prendendo-o no

esteve no collegiovezes, o reitor foi"salão dos presos

dos padres, eraobrigado a cas-

Uma das vezes a falta fora grave . --um macaco, da altura de Ben-Benjamim foi preso por uma semana. Só jamim, muito estimado pelos meninos.sahia do " salão" para as aulas e as re- Poi este macaco que despertou no Boni- o preso pelo macaco, sem que ninguém desse" pela extravafeições. Ora, no collegio havia... *facio, cozinheiro do collegio... gante troca.

...a idéa de salvar o Benjamim da prisão. Bonifácio« primo do Benjamim e, na ausência do reitor, substituiu

E Benjamim, em vez da solidão do cárcere, passava os E o bom reitor, passando pela porta da prisão, olhava sempre para No segundo dia, o reitor descobriu a troca. Bo-dias junto do primo, a provar de todas as panellas, de to- «preso'*, ignorando a troca do esperto Bonifácio. O macaco, vestido de Benjamim, nifacio foi despedido do collegio e Benjamim mandado par»dos os petiscos que o Bonifácio fazia. ganhava bananas para se portar como gente. casa, a ajustar contas com o pae do Chiquinho.