136
1 WWW.SINDAN.ORG.BR Negócio de quase US$ 2 bi/ ano no Brasil e de US$ 34 bi no mundo SINDAN, entidade estruturada para defesa da saúde animal no Brasil Brasil cresce em produção e exportação de proteínas animais para o mundo Pets avançam, são membros da família e estão presentes em 1 a cada 2 lares Saúde, elo indispensável da produção e do bem-estar animal ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE PRODUTOS PARA SAÚDE ANIMAL Publicação oficial do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (SINDAN) 2 0 1 8 ANO 1

ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

  • Upload
    others

  • View
    5

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

1WWW.SINDAN.ORG.BR

Negócio de quase US$ 2 bi/ano no Brasil e de US$ 34 bi no mundo

SINDAN, entidade estruturada para defesa da saúde animal no Brasil

Brasil cresce em produção e exportação de proteínas animais para o mundo

Pets avançam, são membros da família e estão presentes em 1 a cada 2 lares

Saúde, elo indispensável da produção e do bem-estar animal

ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE PRODUTOS PARA SAÚDE ANIMALPublicação oficial do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (SINDAN)

2018

ANO 1

Page 2: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

2 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

saúde animalMais de 250 mil entregas por ano em mais de 2.300 cidades.

entregamos

agv.com.br (19) 3876-9000 fb.com/agvlogistica @agvlogistica

O que sua empresa precisa? Nós entregamos.

Somos a AGV Logística Saúde, o maior provedor de inteligência

e operação logística do país no mercado de saúde e nutrição animal.

Somos a AGV Logística Saúde, o maior provedor de inteligência

e operação logística do país no mercado de saúde e nutrição animal.

Page 3: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

3WWW.SINDAN.ORG.BR

COORDENAÇÃO GERALEmílio Salani

JORNALISTA RESPONSÁVELAltair Albuquerque (MTb 17.291)

EDIÇÃO E REDAÇÃOTexto Comunicação Corporativawww.textoassessoria.com.br

REVISÃOEquipe SINDAN

PROJETO GRÁFICO E DESIGNRodrigo Bonaldo

DEPARTAMENTO COMERCIALEder Benício

ADMINISTRAÇÃO E FINANÇASKelly BorgesSandra Albuquerque

FOTOSGessulli EditoresPxhere ShutterstockSINDAN Texto

TIRAGEM3 mil exemplares

WWW.SINDAN.ORG.BR

[email protected]

www.facebook.com/EntSINDAN

+55 11 4130-8440 | +55 11 3044-4749

Rua do Rocio, 313 - 9º andar

Vila Olímpia - São Paulo/SP - Brasil

CEP 04552-904

EXPEDIENTE

3WWW.SINDAN.ORG.BR

Page 4: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

4 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

EDITORIAL

4 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Page 5: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

5WWW.SINDAN.ORG.BR

O Brasil exportou US$ 15,47 bilhões em carnes no ano passado. Nosso país é líder na expor-tação de carne bovina e de frangos e o quarto colocado em carne suína. A saúde animal é um fator essencial para esse sucesso. Sem sanidade, nosso país simplesmente estaria fora do mer-cado internacional de proteínas animais.Temos terras, clima, empreendedores rurais capacitados, genética de qualidade e soluções nu-tricionais eficazes. Tudo isso, porém, seria em vão se não fôssemos competentes na prevenção, controle e tratamento das doenças em bovinos, aves, suínos e demais espécies produtivas.Nos gratifica saber, também, que os criadores reconhecem a qualidade dos medicamentos veterinários colocados à sua disposição. Eles confiam e usam com regularidade, fazendo a sua parte na cadeia da produção de alimentos de origem animal.Essa confiança decorre de sólidos investimentos em pesquisa e desenvolvimento há décadas. A indústria de produtos para saúde animal instalada no Brasil é uma das mais avançadas do mundo. Aqui são oferecidas as mais modernas tecnologias para todos os animais de produção, animais de companhia, equinos e outras espécies.O governo também faz a sua parte, com normas, regulamentos e fiscalização, que permitem às indústrias programar os seus investimentos de acordo com a legislação interna e também para atendimento das regras internacionais para comercialização de alimentos de origem animal.O sucesso da sanidade animal é, assim, resultado de três componentes essenciais: o governo, os produtores e a indústria.A indústria de produtos para saúde animal renova o seu compromisso com as boas práticas, pesquisas e inovação para contribuir ainda mais com o aumento da produtividade da pecuá-ria, da avicultura, da suinocultura e das demais atividades produtivas.Isso não é tudo. Nosso país tem a segunda maior população de cães e gatos do mundo, atrás somente dos Estados Unidos. Praticamente uma em cada duas famílias tem um pet em casa. A indústria veterinária é muito competente também na proteção dos animais de companhia e equinos contra as enfermidades que estão à espreita. Como profissional da indústria de produtos para saúde animal há vários anos e dirigente, isso me enche de orgulho.

Elcio InhePresidente do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (SINDAN)

A sanidade é essencial para o sucesso da produção de alimentos de origem animal

During last year, meat exports have generated revenues of USD 15.5 billion for Brazil. Our country is the global leader in beef and chicken exports, and ranks fourth in pork exports. Animal health is a crucial component of this success. Without strict animal health control, our country would have been excluded from the international animal protein market.Brazil has plenty of land available, favorable climate, skilled farmers, quality genetics, and effective nutritional solutions. All of this would be of no avail without effective disease prevention, control, and treatment in beef, poultry, swine, and other production animals.For us, from SINDAN, it is quite reassuring to know that far-mers recognize the quality and trust veterinary healthcare pro-

ducts available in the Brazilian market, and use these products regularly along the animal protein production chain.This level of trust is a result of solid investment in resear-ch and development for many decades. The animal health industry in Brazil is one of the most advanced in the world, offering state-of-the-technologies for production animals, companion animals, horses, and other species.The government authorities are also very active, issuing standards, rules, and inspecting the levels of compliance. Companies know what to expect and plan their invest-ments according to the domestic and international regula-tory environments, and according to the requirements set by importing countries. A successful animal health pro-gram requires alignment of the three key players: gover-

nment, farmers, and pharmaceutical industry. The animal health products industry is committed to good practices, research, and innovation, contributing to improve produc-tivity of beef, poultry, swine, and other involved sectors.However, there is more. Our country has the second largest population of dogs and cats in the world, second only to the US, and one in every two households owns a pet. The vete-rinary industry is extremely active in this area, protecting companion animals and horses from potential diseases. I am very proud of the success of the animal health indus-try, and of the evolution I have seen in my many years of activity as a professional and as a manager in the field.Elcio InheChairman of SINDAN

For profitable animal production, good health status is essential

Page 6: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

6 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

CONSULTIVOCONSELHOEXECUTIVA EDIRETORIA

6 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Page 7: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

7WWW.SINDAN.ORG.BR

Presidente: Elcio Inhe (Zoetis) Vice-Presidente: Edival José dos Santos (MSD)Vice-Presidente: Fausto Eduardo Fonseca Terra (Ourofino)Diretor Tesoureiro: Hugo Scanavini Neto (Biovet)Diretor Secretário: Fernando Luiz de Mori (Ceva)

Ary Rodrigues Junior (Virbac)Carlos Alberto Kuada (Elanco) Cristiano dos Santos Cardoso de Sá (Vetnil)Delair Ângelo Bolis (Vallée)Edival José dos Santos (MSD)Elcio Inhe (Zoetis)Fausto Eduardo Fonseca Terra (Ourofino)Fabio Barone (Boehringer Ingelheim)Fernando Antônio Falcão Paixão (Labovet)Fernando Luiz de Mori (Ceva)Hugo Scanavini Neto (Biovet)Marcelo Alejandro Bulman (Biogénesis-Bagó)Marco Rogério Dalalio (União Química)Maurício Beck Graziani (Phibro)Osmar Cossi Junior (Ipanema)Sérgio Alves Dias Filho (Coveli)Sergio Schuler (Bayer)Urias de Souza (UCB – Uzinas Chimicas Brasileiras)Virgílio Almeida Santos Filho (Bravet)Willians César Pitelli Turco (Des-Vet)Wolfgang Haag (Vetoquinol)

Cristiano dos Santos Cardoso de Sá (Vetnil)Virgílio Almeida Santos Filho (Bravet)Wolfgang Haag (Vetoquinol)

Diretoria ExecutivaGestão 2017/2019

Conselho Consultivo

Conselho Fiscal

Fernando Antônio Falcão Paixão (Labovet)

Suplente

Emílio Carlos Salani

VicePresidente Executivo

Page 8: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

8 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

EMPRESAS ASSOCIADAS

8 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Page 9: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

9WWW.SINDAN.ORG.BR

Page 10: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

10 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

ÍNDICE

10 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Page 11: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

11WWW.SINDAN.ORG.BR

13 O SINDAN, sua estrutura organizacional e serviços prestados em defesa da indústria de produtos para saúde animal no Brasil

18 COMPÊNDIO DE PRODUTOS VETERINÁRIOS: produtos autorizados à comercialização no Brasil

20 CENTRAL DE SELAGEM DE VACINAS recebe 100% das vacinas contra febre aftosa produzidas no Brasil, além das vacinas contra brucelose e raiva dos herbívoros

24 MERCADO GLOBAL DE SAÚDE ANIMAL em crescimento. Faturamento deve chegar a US$ 40 bilhões em 2020

30 MERCADO GLOBAL DE PRODUTOS VETERINÁRIOS PARA ANIMAIS DE COMPANHIA é o que mais cresce no planeta

34 MERCADO GLOBAL DE BIOLÓGICOS E SUPLEMENTOS avança; segmento de Fármacos com ligeira queda

38 MERCADO BRASILEIRO DE SAÚDE ANIMAL atingiu R$ 5,34 bilhões em 2017, com crescimento de 8% sobre o ano anterior

42 FÁRMACOS permanecem na liderança no mercado brasileiro. Mas tendência é de aumento dos Biológicos

46 AGRO, A RIQUEZA DO BRASIL: setor produtivo responde por 23,5% do Produto Interno Bruto do país

52 CARNES participam com 16,35% das exportações brasileiras de produtos agropecuários

56 PROTEÍNAS ANIMAIS representam 5,86% do Produto Interno Bruto do Brasil

60 PRODUÇÃO ANIMAL representa 33% do Valor Básico da Produção Agropecuária do Brasil

64 PECUÁRIA DE CORTE brasileira tem desafios a enfrentar em 2018

70 LEITE: produtores brasileiros em busca de aumento da produtividade

74 AVICULTURA: retomada do crescimento econômico do Brasil pode ajudar a atividade

80 SUINOCULTURA brasileira aposta nas exportações para melhoria do desempenho

86 AQUACULTURA retomou ritmo de crescimento. Boa expectativa para 2018

90 ANIMAIS DE COMPANHIA: população de cães e gatos avança, puxando demanda por medicamentos

96 EQUINOS com maiores investimentos e geração de negócios

100 SAÚDE ANIMAL é indispensável para o bem-estar dos animais

108 CÃES E GATOS são muito mais que os melhores amigos das pessoas

116 PREVENÇÃO é o melhor remédio. Indústria veterinária aumenta portfólio para atender mercado em expansão

122 PESQUISA E DESENVOLVIMENTO na indústria de produtos para saúde animal no Brasil

130 INVESTIMENTO EM P&D contribui positivamente para aumento da oferta de novas tecnologias

13

25

54

81

91

Page 12: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

12 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

O SINDAN

12 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Page 13: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

13WWW.SINDAN.ORG.BR

Em defesa da indústria de produtos para saúde animal

Page 14: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

14 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

SINDAN: 52 anos em defesa da indústria de saúde animal

SINDAN was created originally as the Professional Association of the Animal Health Pro-ducts Industry of the State of São Paulo. On November 30, 1966, the name was changed to Union of the Veterinary Products Industry of the State of São Paulo. On January 14, 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the Animal Health Products Industry was officially created.SINDAN is responsible for studies, coordination, defense, protection, and legal represen-tation of the Animal Health Products Industry. Currently, the 80 members are responsible for supplying more than 90% of the animal health products sold in the domestic market. All companies are officially registered at the Brazilian Ministry of Agriculture, Livestock and Supply. SINDAN activities cover the Brazilian territory as a whole, and aim at creating links between the authorities and other associations, promoting social solidarity and com-pliance with the Brazilian regulatory environment.

MISSIONTo act as a representative of the Animal Health companies in the interaction with officials and authorities, always working on behalf of their interests, and towards ensuring the sustainability of the activity.

VISIONAs a Union, to be a reference for the category and to represent other related associations, always aligned and committed to the needs and goals of its members.

VALUESTo provide quality professional services and to contribute to the development of the in-dustry.To develop actions aiming at strengthening and developing the industry.

To ensure the sustainability of the industry through partnerships and agreements with national and international associations, federations and confederations as to contribute to the formulation of public policies.

Vaccine Certification Central: part of the National Plan for Foot and Mouth Disease Eradication (PNEFA)

The Vaccine Certification Central was created by the Ruling 229, on December 7, 1998 (D.O.U., 04/01/1999), issued by the Agricultural and Livestock Defense Secretary of the Ministry of Agriculture, Livestock and Supply (MAPA), with the following objectives:

• Authentication: all Foot and Mouth Disease vaccine vials, manufactured by the partici-pating companies in Brazil receive a self-destructive, holographic seal, approved by MAPA. • Traceability: statistical reports are issued for the monitoring of the use of the Foot and Mouth Disease Vaccine in Brazil by the officials responsible for the National Plan for Foot and Mouth Disease Eradication (PNEFA/MAPA), indicating the exact location of the use of the vaccine in Brazil, by State and municipality. This allows for the effective control of the performance of the Plan, and realignment in case of failures.

The Vaccine Certification Central (VCC) is a service provided by AGV – Armazéns Gerais Vinhedo - logistics operator (specialized in the storage of animal health products), located in Vinhedo (State of São Paulo). AGV, under the joint supervision of SINDAN and manufac-turers, applies the seal, stores, and delivers the vaccine. Sales, invoicing, and distribution are responsibility of the manufacturers. All FMD vaccines produced by Brazilian companies are sent to the VCC, undergo the official tests, and are approved for sale. Brazil has an estimated installed capacity to produce 500 million doses per year, and sales are close to 320 million annual doses.

SINDAN - National Union of the Animal Health Products Industry, supporting the animal health industry in Brazil

Page 15: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

15WWW.SINDAN.ORG.BR

Fale com o SINDAN

www.sindan.org.br [email protected]

Rua do Rocio, 313 - 9º andar - Vila Olímpia - São Paulo/SP - CEP 04552-904

EntSindan 11 4130-8440 | 3044-4749@_sindansindan

O SINDAN defende e fomenta boas práticas de saúde animal, contribuindo para o aumento da produtividade das cadeias produtivas e o

bem-estar e a saúde dos pets, equinos e demais espécies animais.

O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (SINDAN), entidade de âmbito nacional, foi fun-dado em 04.03.1966, tendo como pilares de atuação:

• Estudar, coordenar e representar a Indústria de Produtos para Saúde Animal no território nacional

• Promover eventos, visando o desenvolvimento do setor e de seus associados

• Colaborar com os Poderes Públicos e com as demais entida-des de classe, no sentido da solidariedade social e da subor-dinação aos interesses nacionais

• Representar, perante as autoridades constituídas, os inte-resses gerais de sua categoria econômica

• Colaborar com o Estado, como órgão técnico e consultivo, nos estudos e soluções dos problemas sanitários e tributá-rios e igualmente com sua categoria econômica

• Elaborar convênios com entidades e órgãos públicos, sem-pre que legalmente possível, visando melhor desempenho a favor do setor

A entidade nasceu como Associação Profissional da Indústria de Produtos Veterinários do Estado de São Paulo. Em 30.11.1966, passou a ser Sindicato da Indústria de Produtos Veterinários no Estado de São Paulo.

Em 14.01.1974, ganhou a designação de Sindicato Nacional da Indústria de Defensivos Animais e, finalmente, em 29.04.1996, tornou-se o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal.

O SINDAN foi constituído e mantém as seguintes atribuições:

estudo, coordenação, defesa, proteção e representação legal da Indústria de Produtos para Saúde Animal.

Atualmente, a entidade congrega mais de 80 empresas respon-sáveis por mais de 90% do mercado brasileiro de produtos para saúde animal. Todas as empresas são devidamente registra-das no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O SINDAN tem atuação em todo o território nacional e colabora com os Poderes Públicos e as demais entidades de classe, no sentido da solidariedade social e da sua subordinação aos inte-resses nacionais.

MISSÃORepresentar as empresas de Saúde Animal perante outras enti-dades e órgãos do governo, buscando defender os interesses da classe e da sustentabilidade da atividade

VISÃOSer um Sindicato que serve de referência para a categoria que representa e demais categorias, sempre integrado e comprome-tido com os anseios e objetivos de seus associados

VALORES• Prestar serviços com profissionalismo e qualidade e contri-

buir para o desenvolvimento setorial• Desenvolver ações objetivando o crescimento e o fortaleci-

mento do setor• Garantir a sustentabilidade do setor por meio de parcerias

e convênios com associações nacionais e internacionais, fe-derações e confederações com participação na formulação de políticas públicas

Page 16: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

16 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Estrutura operacional preparada para atender bem os associados

SINDAN conta com profissionais qualificados e experientes, que entendem o negócio de saúde animal e podem, assim, contribuir para o sucesso da atividade.

O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (SINDAN) tem como Presidente Elcio Inhe, que está à frente da Diretoria Executiva – Ges-

tão 2017/2019 e do Conselho Consultivo da entidade.

A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ATUAL CONTA COM:Conselho Consultivo: Formado por representantes de em-presas associadas. A presidência é exercida pelo Presidente eleito para dirigir a entidade.

Diretoria Executiva: Responsável pelo comando da entida-de, é formada pelo Presidente, dois Vice-Presidentes, Diretor Tesoureiro e Diretor Secretário.

Vice-Presidente Executivo: Comanda as atividades da enti-dade, com conexão direta com o Presidente.

Coordenação: Responsável pela administração de pessoal, departamento financeiro e análise contábil.

Departamento Financeiro: Responsável por contas a pagar e a receber, compras e importações.

Secretaria Geral: Engloba comunicações, recepção, atendi-mento aos associados, arquivos e outras atividades.

Área Técnica: Formada por Médicos Veterinários, responde pelas atividades técnicas e pelo apoio às Comissões.

Área Jurídica: Responsável pelos contatos com Secretarias da Fazenda dos estados e Ministérios diversos e órgãos da Justiça, para orientação dos associados.

Assessoria Fiscal e Tributária: Responsável pela análise e po-sicionamentos relacionados às questões fiscais e tributárias.

Assessoria de Comunicações: Responsável pelo atendimen-to da imprensa e coordenação das mídias da entidade.

PRESIDENTESDO SINDAN

Elcio Inhe Janeiro de 2017 a Dezembro de 2019

Emílio Carlos Salani Junho de 2002 a Junho de 2011

Manoel Ricardo Pinto dos Santos Junho de 2011 a Dezembro de 2016

Nelson AntunesJunho de 1978 a Junho de 2002

Sebastião Cantuária Alves Torres Março de 1966 a Junho de 1978

Page 17: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

17WWW.SINDAN.ORG.BR

Presença em todas as áreas de atuação da indústria

SINDAN conta com Comissões especializadas nos temas mais relevantes da atividade.

O SINDAN atua em todas as áreas de interesse da indústria de produtos para saúde animal. Para isso, conta com a colaboração de várias Comissões, com atribuições espe-

cíficas. São elas:

COMISSÃO PARA ASSUNTOS DE AFTOSA (CAS)Discute assuntos relacionados à área da vacina contra febre af-tosa, incluindo relacionamento com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, além de coordenação da Central de Selagem de Vacinas contra AftosaCoordenador: João Drumond (Vallée)Vice-coordenador: Sergio Balsamão (Ceva)

COMISSÃO DE ANIMAIS DE COMPANHIA (COMAC)Tem como missão estruturar um ambiente de intercâmbio de informações e ideias, propondo e executando ações que estimu-lem o desenvolvimento do mercado pet brasileiro, em especial nas áreas ligadas à saúde animal, além de trabalhar em estreita parceria com outras entidades e indústrias ligadas ao setor ali-nhadas com os mesmos objetivosCoordenador: Cristiano Sá (Vetnil)Vice-coordenador: Leonardo Brandão (Ceva)

COMISSÃO TRIBUTÁRIA E FISCAL (COMTRIF)Fórum de discussões sobre as questões tributárias e fiscais das empresas de produtos para saúde animal, com troca de experi-ências sobre os procedimentos adotados, gerando, ainda, orien-tações para os associadosCoordenador: Carlos E. S. Leme (Zoetis)Vice-coordenadoras: Juliana Prates (Ourofino) e Priscila Ferreira da Costa (Elanco)

COMISSÃO DE INFORMAÇÕES DE MERCADO (COINF)Administra os assuntos referentes à pesquisa e às informações de mercado da indústria de produtos para saúde animalCoordenadores: Vanessa Nardy (Boehringer Ingelheim) e Carlos Augusto Bedani (Ourofino)

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO AMBIENTALGera conhecimento sobre a legislação ambiental e suas implica-ções, responsabilidades, possibilidades de negócios e orienta as empresas associadas nos problemas do dia a dia. Também tem como atribuição o fornecimento de subsídios às autoridades na elaboração de legislações pertinentesCoordenador: Fábio Feitosa (Zoetis)Vice-coordenador: Alessandro Barbosa (Ourofino)

COMISSÃO DE LOGÍSTICA (COLOG)Discute assuntos pertinentes à área de Logística das empresas as-sociadas à entidade, tendo, inclusive, coordenado a elaboração do Manual de Logística da indústria de produtos para saúde animalCoordenador: Tadeu Marcel David (Vallée)

COMISSÃO DE RECURSOS HUMANOSPossibilita a troca de conhecimento e informações entre as em-presas filiadas à entidade, analisa as questões relevantes de in-teresse geral, promove orientações às ações que devam ser ado-tadas e discute gestão de pessoasCoordenador: Roberto Cezar Fattori (Phibro)Vice-coordenadora: Lidia Brancaccio (Chemitec)

COMISSÃO TÉCNICA DE ADITIVOS ALIMENTARES (COTAL)Discute assuntos pertinentes à legislação vigente e elabora pro-postas de alteração de normas de registro e fiscalizaçãoCoordenadora: Clea Camargo (Zoetis)Vice-coordenador: Christopher White (Phibro)

COMISSÃO TÉCNICA DE REGISTRO (CTR)Fomenta a criação de um ambiente regulatório previsível, har-monizado, baseado em ciência e inovação. A Comissão apoia ativamente a elaboração e a atualização da regulamentação de produtos para saúde animal, por meio do trabalho conjunto com as autoridades regulatórias e fomentando a geração e dissemi-nação de conhecimento técnico entre as empresas associadasCoordenador: Leonardo Bruno Ribeiro Costa (MSD)Vice-coordenadora: Caroline Pistoni (Ourofino)

Page 18: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

18 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Compêndio de Produtos Veterinários à disposição do mercado

SINDAN oferece plataforma para inclusão dos produtos para saúde animal autorizados à comercialização no Brasil.

Por iniciativa do Sindicato Nacional da Indústria de Pro-dutos para Saúde Animal (SINDAN), com apoio da Coor-denação de Fiscalização de Produtos Veterinários (CPV),

Departamento de Fiscalização de Insumos Pecuários (DFIP) e Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agri-cultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), foi desenvolvida a plataforma digital do Compêndio de Produtos Veterinários.

Todas as indústrias de produtos para saúde animal, inclusive as não associadas ao SINDAN, podem inserir os seus produtos, faci-litando a consulta dos dados das rotulagens e registro no MAPA.

A edição eletrônica do Compêndio de Produtos Veterinários permite que os profissionais envolvidos com o setor, como médicos veterinários, fiquem ainda melhor informados sobre novos produtos, ampliando as opções para prescrição, reco-

mendação ou uso na profilaxia, controle e tratamento das en-fermidades, bem como no incremento da produção e produti-vidade animal.

A atualização do Compêndio é realizada de forma constante pe-las próprias empresas fabricantes.

“Além do registro dos produtos no MAPA, considerando as exi-gências e avaliações que a instituição faz e do padrão de qua-lidade das próprias indústrias, um terceiro componente faz-se necessário para que os medicamentos veterinários cumpram sua função com a eficácia e a segurança pretendidas: o uso adequado e responsável, obedecidas as prescrições do médico veterinário e as informações da rotulagem”, destaca o SINDAN.

Mais informações: www.cpvs.com.br

Page 19: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

19WWW.SINDAN.ORG.BR

Page 20: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

20 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Todas as vacinas contra febre aftosa passam por aqui

Central de Selagem de Vacinas faz parte do Plano Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA).

A Central de Selagem de Vacinas foi criada pela Instru-ção Normativa 229, de 7 de Dezembro de 1998 (D.O.U., 04/01/1999), da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mi-

nistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Seus objetivos principais são:

• Autenticação: aposição de selo holográfico de segurança e auto destrutivo, em todos os frascos de vacina contra febre aftosa produzidos no Brasil pelos laboratórios parti-cipantes e aprovados para comercialização. O selo é apro-vado pelo MAPA

• Rastreabilidade: preparo de relatórios estatísticos para for-necer aos responsáveis pelo Plano Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA/MAPA) a localização exata da utili-

Page 21: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

21WWW.SINDAN.ORG.BR

zação dessa vacina no Brasil, com separação por estados e municípios. Com isso, é possível controlar, com eficiência, o desempenho do Programa e corrigir possíveis falhas

A Central de Selagem de Vacinas não é uma empresa (pessoa ju-rídica) para distribuição e venda das vacinas, mas, sim, um ser-viço prestado pelo operador logístico Armazéns Gerais Vinhedo – AGV (especializado no armazenamento de produtos para saúde animal), com sede em Vinhedo (SP), o qual, sob a supervisão do SINDAN e dos laboratórios, providencia selagem, armazenagem e entrega da vacina. A comercialização, o faturamento e a distri-buição são inerentes a cada laboratório fabricante.

VACINAS CONTRA BRUCELOSE – O Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (PNCEBT) foi instituído em 2001 pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) com o objetivo de diminuir o impacto negativo dessas zoonoses na saúde humana e animal, além de promover a competitividade da pecuária nacional.

O PNCEBT introduziu a vacinação obrigatória contra a brucelo-se bovina e bubalina em todo o território nacional.

O SINDAN e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abasteci-mento (MAPA) firmaram compromissos para a rastreabilidade da vacina contra a brucelose pela Central de Selagem de Vaci-nas (AGV – Vinhedo/SP).

Nesse processo, os laboratórios fabricantes fornecem informações sobre a produção e a distribuição da vacina em nível nacional.RAIVA DOS HERBÍVOROS – Considerando os objetivos, metas e atividades do Programa Nacional de Controle da Raiva dos

Herbívoros (PNCRH), previstos nas “Normas Técnicas para o Controle da Raiva dos Herbívoros Domésticos”, aprovadas pela Instrução Normativa nº 5, de 01.03.2002, a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do MAPA publicou a IN 69, de 13.12.2002, que determinou o uso de um selo de garantia (holográfico) em todos os frascos de vacinas contra a raiva dos herbívoros das partidas aprovadas e liberadas para comercialização pelo Mi-nistério, de forma a assegurar sua conformidade com as nor-mas de controle da produção e comercialização de vacinas con-tra a raiva dos herbívoros no Brasil.

Além disso, diz a IN que o selo de garantia utilizado pelos labora-tórios fabricantes e estabelecimentos importadores das vacinas contra raiva dos herbívoros foi previamente aprovado pelo De-partamento de Defesa Animal da SDA, tendo características de resistência e inviolabilidade.

A partir da data de entrada em vigor da Instrução Normativa, a comercialização e o emprego de vacinas contra a raiva dos herbí-voros somente são autorizados quando os frascos contiverem o selo de garantia afixado na rotulagem.Esta IN foi publicada considerando que:• A comercialização e a distribuição de produtos de uso vete-

rinário são de responsabilidade da iniciativa privada, obe-decendo à regulamentação específica

• A necessidade de otimizar o sistema de armazenamento e distribuição das vacinas contra a raiva dos herbívoros, em todo o território nacional

• A necessidade de contar com dados estatísticos atualizados sobre a distribuição desse imunógeno para apoiar as ações da Coordenação de Vigilância e Programas Sanitários e a Coordenação de Fiscalização de Produtos Veterinários.

Page 22: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

22 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

1950

INÍCIO DAPRODUÇÃO DE VACINA CONTRAAFTOSA NOBRASIL

1970

VACINA AQUOSA ATINGE PRODUÇÃO ANUAL DE 100 MILHÕES DOSES

1996

ESTABELECIDA A OBRIGATORIEDADEDA VACINAÇÃO CONTRA A FEBRE AFTOSA NO BRASIL COM VACINA OLEOSA

MAIO 2018:VACINABIVALENTE ÀDISPOSIÇÃODO MERCADO

2018

INÍCIO DA COMERCIALIZAÇÃODE VACINAS LIVRES DE PROTEÍNAS NÃO ESTRUTURAIS: FIM DO FALSO-POSITIVO

2008

MAIO 2019: VACINA DE 2 ML À DISPOSIÇÃO DO MERCADO

20192017

LANÇADO O PLANOESTRATÉGICO DOPNEFA 2017-2026.FASE FINAL DAERRADICAÇÃO DAAFTOSA DO BRASIL

LINHA DO TEMPO AFTOSA

2ml

Page 23: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

23WWW.SINDAN.ORG.BR

Status de país livre da aftosa com vacinação também é mérito da vacina

“A vacina é uma das principais responsáveis pela conquista do status de país livre da febre aftosa com vacinação, outorgado pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) para o Brasil. A vacina é essencial nesse processo, que enche de orgulho todos os brasileiros que trabalham direta ou indiretamente na produção de alimentos de origem animal, particularmente na pecuária, suinocultura e bubalinocultura”.

A afirmação é de Emílio Carlos Salani, vice-presidente executivo do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (SINDAN), entidade que reúne os fabrican-tes de medicamentos veterinários que atuam no mercado brasileiro, incluindo as oito indústrias que comercializam mais de 300 milhões de doses/ano de vacina contra aftosa em todo o território nacional.

“O SINDAN e as indústrias fabricantes de vacina contra aftosa são parceiros de primeira hora do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e dos produtores brasileiros. Essa conquista é de todos e deve ser comemorada”, ressalta Salani, desta-cando que a indústria apoia o Plano Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA) desde sua implantação 20 anos atrás.

“A história mostra que a indústria veterinária sempre atendeu às solicitações do MAPA. Montou fábricas biosseguras, desenvolveu a vacina oleosa, posteriormente purificou ainda mais a vacina, retirando as proteínas não estruturais, retirou o vírus C e está em fase final para fazer a mais complexa alteração em três décadas, com a redução da dose de 5ml para 2ml, mantendo a mesma qualidade, potência, praticidade e segurança”, in-forma Emílio Salani.

O vice-presidente executivo do SINDAN esclarece que a vacina bivalente de 2ml cumpre perfeitamente o seu objetivo de imunizar os animais contra os vírus A e O, não sendo empecilho para a decisão do MAPA de retirada da vacinação nos próximos anos.

“A indústria investiu muito para ter uma das melhores vacinas contra aftosa do mundo no Brasil. E se sente recompensada pelo reconhecimento dos pecuaristas e do governo por sua qualidade. Importante destacar que a vacinação contra a febre aftosa é impor-tante para os criadores fazerem o correto manejo sanitário dos bovinos. Esse processo possibilita aumento da produtividade, o que é positivo para a cadeia da pecuária como um todo”, assinala Emílio Salani.

A vacina brasileira é uma das melhores do mundo. O status sanitário do rebanho nacio-nal comprova essa qualidade.

Emílio SalaniVice-Presidente Executivo do Sindicato

Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (SINDAN)

A vacina brasileira é uma das melhores do mundo. O status sanitário do rebanho nacional comprova essa qualidade.

Page 24: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

24 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

ANIMALDE SAÚDEGLOBALMERCADO

GLOBAL ANIMAL HEALTH MARKET

24 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Page 25: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

25WWW.SINDAN.ORG.BR

Saúde animal:cada vez mais prioridade

Page 26: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

26 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 201826 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2017

Page 27: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

27WWW.SINDAN.ORG.BR

Negócio de produtos para saúde animal cresce acima da média da economia mundial, puxado por proteínas animais e animais de companhia.

A indústria de produtos para saúde animal fechou 2017 com faturamento global em torno de US$ 34 bilhões, segundo a consultoria especializada Vetnosis. Esse resultado é 6%

superior a 2016 (US$ 32 bilhões), o que confirma as expectativas de crescimento do negócio acima da média da economia global. Os analistas apostam que o mercado pode atingir US$ 40 bilhões em 2020.Estados Unidos, Japão e Europa são, pela ordem, os principais mercados de produtos para saúde animal no mundo. De acordo com a consultoria International Pharma Marketing, juntos repre-sentam cerca de 65% do total. A América Latina participa com 8% a 10% - sendo a metade desse percentual do Brasil.O desempenho crescente do mercado de produtos para saúde animal está respaldado por diversos fatores, dentre os quais des-tacam-se dois. Por um lado, nunca se consumiu tanta proteína animal como nos últimos anos. Segundo a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), em 2011 o consumo per capita global médio de proteínas animais (somente carnes, exceto leite e ovos) era de 59,3 quilos. A previsão para 2018 é de 62,7 kg/hab/ano.Essa constatação é respaldada pela FAO, instituição da ONU que cuida da alimentação mundial, para quem o consumo global de carnes (bovina, suína e avícola) cresceu 37% desde 2000. Mais do

que isso, a produção não para de evoluir, tendo saído de 191,2 milhões de toneladas (2000) para 240,5 milhões/t (2010) e 262,8 milhões/t (2017). Nesse cenário, nunca a preocupação com a se-gurança alimentar foi tão grande.Outro ponto importante é a urbanização da população global. O mundo tem atualmente cerca de 7,5 bilhões de pessoas e mais de 55% já vivem nas cidades. E o percentual continua aumentan-do. No Brasil, um dos maiores produtores de alimentos do mun-do, há mais gente nos centros urbanos que no meio rural desde a década de 1960.Entram em cena o risco das zoonoses, doenças transmitidas pe-los animais aos seres humanos. É o caso da raiva, leishmaniose, H1N1 e outras. O alerta está ligado nas pessoas e o controle sani-tário dos animais torna-se prioridade.Além disso – e aqui se destaca o segundo motivo para o cresci-mento consistente do mercado de produtos para saúde animal –, as pessoas buscam a companhia nos pets (cães, gatos, aves, pei-xes etc). O Brasil, por exemplo, tem a segunda maior população de cães e gatos do mundo. Consequência lógica, aumentam os investimentos na saúde dos animais de companhia, que já estão presentes em mais de 44% das casas no Brasil – o mesmo per-centual é detectado nos Estados Unidos, onde são mais de 150 milhões de cães e gatos.

27WWW.SINDAN.ORG.BR

Page 28: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

28 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

MERCADO GLOBAL DE PRODUTOS VETERINÁRIOS (% DO TOTAL)

JAPÃO 12%

ÁSIA, ÁFRICA, AUSTRÁLIA 18%

Fonte: Vetnosis 2016

AMÉRICA DO NORTE 38%

1O

EUROPA 24%

2O

3O

4O

AMÉRICA DO LATINA 8%

5O

2017

262,82010

240,5

Fonte: FAO/ONU

PRODUÇÃO MUNDIAL DE CARNES (MI T/ANO)

2000

191,2

Page 29: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

29WWW.SINDAN.ORG.BR

Fonte: OCDE

CONSUMO PER CAPITA GLOBALDE CARNES (KG/HAB/ANO)

2011 59,32015 61,0 2017 61,8

2018 62,7

According to Vetnosis, global animal health products sales were of USD 34 billion in 2017, a 6% growth when compa-red to 2016 (USD 32 billion), and higher than the average growth of the global economy. Analysts believe that, by 2020, the sales will reach USD 40 billion.The United States, Japan and Europe are the major global animal health markets, in this order. According to Inter-national Pharma Marketing, their share represents about 65% of the total market. Latin America has a share of 8% to 10% - and half of it comes from Brazil.There are many drivers supporting the good performance

of animal health products, but two are worth stressing. First, animal protein consumption has grown significantly in recent years. According to the OCDE (Organization for Co-operation and Economic Development), average per capita consumption of animal protein was 59.3 kg in 2011 (only meats, not considering milk and eggs). For 2018, the esti-mates are that this level will grow to 62.7 kg/person/year.Other important aspect is the urbanization of the global population. From the current world population of 7.5 billion people, more than 55% live in urban areas, and the percentage keeps growing. In Brazil, one of the major food

producers in the world, the urban population has outgrown the rural during the 60’s.The second important driver for the consistent growth of animal health products are companion animals (dogs, cats, birds, fish, etc.). Brazil, for example, has the se-cond largest dog and cat population in the world, Conse-quently, investments in the health of pets keep growing, and more than 44% of the Brazilian households have at least one companion animal – the same percentage applies to the US, with a population of more than 150 million cats and dogs.

Consumption of animal protein, urbanization, and companion animals drive business

Page 30: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

30 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

ANIMALDE SAÚDEGLOBALMERCADO

GLOBAL ANIMAL HEALTH MARKET

30 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Page 31: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

31WWW.SINDAN.ORG.BR

Produtos para Pets:os que mais crescem

Page 32: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

32 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 201832 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Page 33: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

33WWW.SINDAN.ORG.BR

População de cães e gatos aumenta e pessoas cuidam melhor dos seus animais de estimação.

Mesmo com o aumento da população mundial e, por-tanto, da produção global de alimentos para atender à demanda, os animais de companhia ganham espaço no

mercado mundial de saúde animal.De acordo com a consultoria Vetnosis, os pets representaram 43% do mercado global de produtos para saúde animal em 2017. Eram 39% em 2011. Segundo analistas, o crescimento do seg-

mento está diretamente ligado ao avanço dos animais de com-panhia no mundo – especialmente países desenvolvidos e em desenvolvimento.Os grandes animais são, em termos globais, o segundo maior mercado, com 27,5% do total. Seguem a suinocultura (14,5%) e a avicultura (12%). A suinocultura perde força e a avicultura avan-ça, mesmo que em ritmo menor.

MERCADO GLOBAL DE PRODUTOS PARA SAÚDE ANIMAL POR NEGÓCIO (%)

PETS RUMINANTES AVES SUÍNOS

3941

43

3028 27,5

11 11 12

1816 14,5

OUTROS

24 3

2011

2014

2017*

Fonte: Vetnosis*Estimativa

The share of animal health products dedicated to compa-nion animals is steadily growing.According to Vetnosis consultants, pets represented 43% of the global market in 2017, compared to 39% in 2011. Market

analysts believe that the growth of this industry is directly linked to the expansion of the companion animal population – especially in developed and developing countries.Large animals represent, in global terms, the second lar-

gest market, with a share of 27.5%. Next follow the swine industry (14.5%), and the poultry industry (12%), although the swine industry is loosing momentum, while the poultry industry is slowly expanding.

Pet health products sales grow above the average

Page 34: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

34 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

ANIMALDE SAÚDEGLOBALMERCADO

GLOBAL ANIMAL HEALTH MARKET

34 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Page 35: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

35WWW.SINDAN.ORG.BR

Biológicos e suplementosavançam globalmente

MERCADO GLOBAL POR SEGMENTOS (%)

2013

2017*

Fonte: Vetnosis*Estimativa

FÁRMACOS

6257

BIOLÓGICOS

2926

SUPLEMENTOS

12 14

Page 36: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

36 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 201836 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Page 37: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

37WWW.SINDAN.ORG.BR

Prevenção e produtos menos invasivos ganham a preferência em termos mundiais.

Os fármacos tradicionais, incluindo antibióticos e antipa-rasitários, perdem força no mercado global de produtos para saúde animal. Segundo a consultoria Vetnosis, o

segmento representava 62% em 2013 e já está na faixa dos 57%.

Na outra direção, crescem os produtos biológicos (vacinas) e os suplementos (feed aditives). No mesmo período, as vacinas passaram de 26% para 29% e os suplementos, de 12% para 14%, informa a consultoria.

Conventional pharmaceutical products, as antibiotics and parasiticides, are loosing share in the global animal health products market. According to Vetnosis, this share was 62% in 2013, and has been reduced to 57%.

On the other hand, biologicals (vaccines) and supplements (feed additives) are gaining sha-re. During the same period of time, vaccines have grown from 26% to 29%, and supplements from 12% to 14%, according to the consultants.

Biologicals and supplements are growing globally

Em busca de novas fronteiras produtivas, a Biogénesis Bagó iniciaum novo ciclo e reafirma o seu compromisso diário com omercado brasileiro. Com um novo modelo de gestão, aBiogénesis Bagó entende que o futuro só se constrói juntos.Seja bem-vindo a um novo tempo. Seja bem-vindo àBiogénesis Bagó de hoje e do futuro.

Para atingir novos resultados, é preciso fazer algo diferente.

www.biogenesisbago.com

Page 38: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

38 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

ANIMALDE SAÚDEBRASILEIROMERCADO

BRAZILIAN ANIMAL HEALTH MARKET

38 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Page 39: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

39WWW.SINDAN.ORG.BR

Crescimento em 2017 foi puxado pelas proteínas animais

Page 40: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

40 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

In 2017, the Brazilian animal health products sales rea-ched R$ 5.34 billion, according to the survey conducted by the National Union of the Animal Health Products Industry (SINDAN), that represents 80 pharmaceutical companies responsible for more than 90% of the manufacturing and sales of animal health products in the country.This market has grown 8% when compared to 2016, and Brazil now has a 5% share of the global veterinary pro-ducts market.In 2017, animal production in Brazil has faced some

challenges, as the scandal known as “Operação Carne Fraca” (Operation Weak Meat), and the suspension of beef exports to the US and Russia (meats in general). These issues, together with the slow recovery of the Brazilian economy and high unemployment rates, have slowed down the expansion of the production of meat, eggs, and milk. The demand for animal health products is directly linked to the economic performance of animal protein, that re-present about 80% of the business. Companion animals

(mostly cats and dogs) and horses have the other 20%.According to SINDAN, ruminants have 55,2% of the animal health products. In 2011, this share was 58%. Poultry oscillated ±1,5% between 2011 and 2017, and closed last year having a 13,2% share. The swine indus-try had a moderate performance in 2017, and reached a 10,9% share of the total market. The pet segment, on the other hand, has grown from 12% to 18,5% during the last seven years, and it was the most successful business during this period – in synch with the global trend.

The growth is driven by animal protein

Page 41: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

41WWW.SINDAN.ORG.BR

Segmento pet também ganha importância no país, acompanhando a tendência global.

O mercado brasileiro de produtos para saúde animal movi-mentou R$ 5,34 bilhões em 2017, de acordo com levan-tamento do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos

para Saúde Animal (SINDAN), entidade que reúne mais de 80 la-boratórios responsáveis por mais de 90% da produção e comer-cialização no país.Esse resultado representa evolução de 8% sobre 2016 e dá ao Brasil cerca de 5% do mercado global de produtos veterinários.Em 2017, a produção animal enfrentou desafios, como a Operação Carne Fraca e a suspensão de exportações para os Estados Unidos (carne bovina) e Rússia (carnes em geral). Essas questões, aliadas à lenta recuperação da economia e ao elevado desemprego, com-prometeram o aumento da produção de carnes, ovos e leite.

A maior ou menor demanda de produtos para saúde animal está diretamente ligada ao desempenho econômico das proteínas animais, que representam cerca de 80% do negócio. Os animais de companhia (cães e gatos, principalmente) e os equinos repre-sentam os demais 20%.Segundo o levantamento do SINDAN, os ruminantes responde-ram por 55,2% do mercado de produtos para saúde animal. Em 2011, o segmento participava com 58%. A avicultura oscilou 1,5% para menos entre 2011 e 2017, com 13,2% do total no ano pas-sado. A suinocultura teve desempenho moderado em 2017, com 10,9% do mercado total. Já os pets, saltaram de 12% para 18,5% nos últimos sete anos, tornando-se o negócio que mais cresceu no período – em sintonia com o movimento global.

FATURAMENTO DA INDÚSTRIA DE PRODUTOS PARA SAÚDE ANIMAL NO BRASIL (MI R$)

PARTICIPAÇÃO POR ATIVIDADE NO MERCADO BRASILEIRO (%)

3,4

2011

3,6

2012

4,0

2013

4,4

2014

4,9

2015

4,9

2016

5,3

2017

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

RUMINANTES 58,0 56,0 55,9 56,2 54,0 54,7 55,2

ANIMAIS DE COMPANHIA 12,0 14,0 14,5 14,7 16,4 17,6 18,5

AVICULTURA 14,0 14,0 14,6 14,6 15,1 14,1 13,2

SUINOCULTURA 14,0 14,0 12,8 12,3 12,3 11,2 10,9

OUTRAS ESPÉCIES 2,0 2,0 2,2 2,2 2,2 2,4 2,2

Fonte: SINDAN

Fonte: SINDAN

Page 42: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

42 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

ANIMALDE SAÚDEBRASILEIROMERCADO

42 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

BRAZILIAN ANIMAL HEALTH MARKET

Page 43: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

43WWW.SINDAN.ORG.BR

Fármacos lideram no Brasil.E biológicos vêm a seguir

Page 44: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

44 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 201844 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Page 45: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

45WWW.SINDAN.ORG.BR

Suplementos também ganham mercado no país, em linha com tendência do mercado global.

Em relação aos segmentos de negócios, os fármacos par-ticipam com 64,5% do mercado brasileiro de produtos para saúde animal. Em 2013, eram 61%, o que respalda

o maior uso de produtos veterinários nas atividades produ-tivas, uma vez que o Brasil se torna um player cada vez mais

importante no fornecimento de proteínas animais.Os produtos biológicos (vacinas) já chegaram a representar 26,7% do mercado e, agora, estão em 23,3%. Quanto aos su-plementos, em 2011 participaram com 6%, percentual que su-biu para 14,1% em 2015 e, em 2017, passou a 12,2%.

PARTICIPAÇÃO POR SEGMENTO NO MERCADO BRASILEIRO (%)

Fonte: SINDAN

FÁRMACOS

61,064,5

BIOLÓGICOS

26,723,3

SUPLEMENTOS

12,312,2

As to the different product categories, pharmaceuticals have a 64,5% share of the Brazilian veterinary market. In 2013, the share was 61%, supporting more intensive use of veterinary medications in animal production, since Brazil is becoming an increasingly important player as an animal protein supplier.

Biological products (vaccines) have already had a 26,7% share of the market, and are cur-rently at 23,3%. Supplements participated with the share of 6% in 2011, grown to 14% in 2015, and in 2017, felt to 12,2%.

Pharmaceuticals lead in Brazil; biologicals and supplements are growing

2013

2017

Page 46: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

46 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

ECONÔMICODESEMPENHO

ECONOMIC PERFORMANCE

46 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Page 47: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

47WWW.SINDAN.ORG.BR

Agro,a maior riqueza do Brasil

Page 48: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

48 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 201848 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Page 49: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

49WWW.SINDAN.ORG.BR

Setor produtivo representa mais de 44% das exportações brasileiras e participa com a maior parcela do superávit da balança comercial.

Longe de eufemismo, falar da força do agronegócio bra-sileiro é exaltar um dos mais importantes segmentos da economia brasileira que – os números mostram – tem

sustentado o país há muito tempo. Há dezenas de indicadores que, juntos ou isoladamente, comprovam a importância do se-tor primário para o Brasil. Entre eles, está a força do agro na balança comercial.Levantamento feito nos últimos sete anos (2011 a 2017) confir-ma que o Brasil é um dos mais importantes exportadores mun-diais – em que pesem políticas restritivas às importações que motivam reações adversas de outros países. Nesse período, o superávit acumulado da balança é de extraordinários US$ 182 bilhões, considerando exportações de US$ 1,560 trilhão e im-portações de US$ 1,378 trilhão. Somente em 2014, houve défi-cit (US$ 3,9 bi) devido ao recuo das vendas internacionais e ao aumento das compras.O agronegócio brasileiro participa com extrema relevância do comércio global. Em 2011, o agro foi responsável por 37,1% das exportações nacionais. Esse percentual subiu até 46,2% em 2015, recuando ligeiramente para 44,1% em 2017. Isso significa que 4,4 dólares em cada 10 gerados com a venda de produtos brasileiros no exterior saíram do campo no ano passado.

Trazendo para números, as exportações de produtos agropecu-ários namoram os US$ 100 bilhões por ano há bastante tempo. Em 2013, chegaram a US$ 99,97 bilhões. Em 2017, foram US$ 96,01 bilhões.Mais relevante ainda é saber que em todos esses anos analisa-dos (2011 a 2017) o saldo do agro foi superior ao saldo da ba-lança comercial brasileira como um todo. Em outras palavras, o agronegócio, sozinho, gerou mais divisas para o Brasil do que qualquer outro segmento da economia. Ou, com clareza ainda maior, foi o responsável pelo impressionante superávit comer-cial obtido nos últimos anos.Vamos aos números. Em 2011, o agro exportou US$ 94,59 bi e foram importados US$ 17,08 bi em produtos agropecuários: saldo de US$ 77,51 bilhões – nesse ano, o saldo total da balança comercial brasileira foi de US$ 29,79 bilhões.Em 2014, ano em que o Brasil teve déficit de US$ 3,9 bilhões na balança comercial, o saldo do agro foi impressionante: US$ 80,1 bilhões! As exportações do setor primário foram de US$ 96,75 bi e as importações, de US$ 16,6 bi.Em 2017, o agro obteve resultado espetacular, com saldo de US$ 81,86 bilhões, com exportações de US$ 96,01 bi e importa-ções de US$ 14,15 bilhões.

Page 50: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

50 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

EXPORTAÇÕES TOTAIS (US$ BI) 256,03 242,57 242,18 225,1 191,13 185,24 271,74

IMPORTAÇÕES TOTAIS (US$ BI) 226,24 223,15 239,62 229 171,45 137,55 150,74

SALDO TOTAL (US$ BI) 29,79 19,42 2,56 (-) 3,93 19,69 47,69 67

AGRO NO TOTAL (%) 37,1 39,5 41,3 43 46,2 45,80 44,10

EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO (US$ BI) 94,59 95,81 99,97 96,75 88,2 84,93 96,01

IMPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO (US$ BI) 17,08 16,41 17,06 16,6 13 13,63 14,15

SALDO AGRO (US$ BI) 77,51 79,41 82,91 80,1 75,1 71,3 81,86

PIB AGRO NO PIB BR (%) 20,81 19,82 20,24 20,56 21,46 23,26 23,50

PARTICIPAÇÃO DO AGRONEGÓCIO NA BALANÇA COMERCIAL

Fontes: Fonte: Secex, CEPEA, CNA

A survey conducted during the last seven years (from 2011 to 2017) confirms that Brazil is one of the major global exporters – in spite of the restrictions to imports, that trigger adverse reactions from other countries. During this period, the accumulated trade balance surplus was of surprising USD 182 billion, considering USD 1.560 trillion coming from exports and USD 1.378 trillion spent in imports. In 2014, the net result was a deficit of USD 3.9 billion, as sales have been reduced and imports have grown.The Brazilian agribusiness is becoming extremely relevant for the global trade. In 2011, agribusiness was responsible for 37.1% of the exports. This percentage peaked at 46.2% in 2015, and was slightly reduced to 44.1% in 2017. That is, from every 10 dollars gene-rated with Brazilian exports last year, 4.4 dollars came from the field.Expressing this in numbers, exports of agricultural products are close to get to the level of USD 100 billion per year. In 2013, exports generated USD 99.97 billion, and in 2017, USD 96.01 billion.

Even more relevant is the fact that during this period (2011 to 2017), the trade balance of agriculture was higher than that of the general trade in Brazil. In others words, the agribu-siness has generated more income to Brazil than any other segment of the economy, and was the sole responsible for the expressive surplus of the Brazilian trade balance during the last few years.Let’s check the numbers: in 2011, agricultural exports totaled USD 94.59 billion, and im-ports were USD 17.08 billion: balance of USD 77.51 billion – during this year, total trade balance for all products in Brazil was USD 29.79 billion.In 2014, the trade balance deficit was of USD 3.9 billion, but agricultural surplus was impressive: USD 80.1 billion! Exports of the primary sector totaled USD 96.75 billion, and imports were USD 16.6 billion.In 2017, agriculture did amazingly well, and produced a surplus of USD 81.86 billion, after exports of USD 96.01 billion, and imports of USD 14.15 billion.

Agribusiness, Brazil’s major wealth

Page 51: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

51WWW.SINDAN.ORG.BR 51WWW.SINDAN.ORG.BR

Page 52: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

52 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

ECONÔMICODESEMPENHO

ECONOMIC PERFORMANCE

52 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Page 53: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

53WWW.SINDAN.ORG.BR

Carnes contribuem parasuperávit do agronegócio

Page 54: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

54 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

The soybean complex is undoubtedly the leader of agricultural exports, and generates more than USD 30 billion a year. Meats (chicken, beef, and pork), however, also contribute subs-tantially for the exceptional results of the trade balance.According to the Secretary of Foreign Trade (Secex), of the Ministry of Industry, Foreign Trade, and Services (MDIC), meats represented 16% of the exports of agricultural products in 2017, or USD 15.47 billion.This share has been maintained relatively stable during the last few years. The best year for meat exports was 2014, and exports totaled USD 17.43 billion – a share of 18% of all primary sector exports.Brazil is the major chicken exporter in the world, and one of the top poultry producers. Brazil

has sold 4.3 million/tons in 2017, generating revenues of USD 6.7 billion. This has not been, however, the best year for poultry exporters. During the period from 2011 to 2017, 2011 was the top year in regards to volume (4.386 million tons), but 2014 was the most profitable year (USD 8.253 billion).Brazil is also the global leader in beef exports since 2003, when Brazilian beef exports sur-passed Australia. The best year was 2014, with 1.575 million tons exported, generating an income of USD 7.25 billion.Our country is also a major player in the international trade of pork, and ranks among the top 4. In 2017, exports of 683 thousand tons of pork generated USD 1.6 billion, in one of the best years in terms of income, but not in volume. In 2016, Brazil has exported 732.9 thousand tons.

Meats contribute to the surplus generated by the agribusiness

Page 55: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

55WWW.SINDAN.ORG.BR

Proteínas animais participam com mais de 16% das exportações de produtos agropecuários, contribuindo bastante para a entrada de divisas.

O complexo soja é, invariavelmente, o líder do agro em exportações, com mais de US$ 30 bilhões por ano. Po-rém, as carnes (frangos, bovinos e suínos) também con-

tribuem fortemente para o excepcional resultado da balança comercial do setor produtivo.De acordo com dados da Secretaria do Comércio Exterior (Se-cex), do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), as carnes representaram 16% das exportações de pro-dutos agropecuários em 2017, com US$ 15,47 bilhões.Esse percentual tem se mantido relativamente estável nos últi-mos anos. O melhor resultado das carnes ocorreu em 2014, com vendas externas de US$ 17,43 bilhões – equivalentes a 18% de todas as exportações do setor primário.Maior exportador de carne de frangos do mundo e um dos maiores produtores mundiais, o Brasil comercializou no exte-

rior cerca de 4,3 milhões/t em 2017, com receita superior a US$ 6,7 bilhões. Não foi o melhor resultado da atividade nos últi-mos anos. Considerando o período 2011/2017, 2011 foi a ano de mais volume (4,386 mi t), porém 2014 foi o ano de melhor receita (US$ 8,253 bilhões).O Brasil também é o número um em exportação de carne bo-vina, posição alcançada em 2003, quando superou a Austrália. O melhor ano do período analisado foi 2014, com a venda de 1,575 mi t e receita superior a US$ 7,25 bilhões.Nosso país também tem participação importante no comércio internacional de carne suína, permanecendo entre os quatro maiores fornecedores globais. Em 2017, a receita brasileira com exportação atingiu US$ 1,6 bilhão. Foram vendidas 683 mil to-neladas. Foi um dos melhores anos em receita, porém não em volume. Em 2016, foram embarcadas 732,9 mil t.

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO (US$ BI) 94,59 95,81 99,97 96,75 88,20 96,01 96,01

EXPORTAÇÕES DE CARNES (US$ BI) 15,64 15,74 16,80 17,43 14,70 14,21 15,47

PARTICIPAÇÃO DAS CARNES (%) 16,53 16,43 16,81 18,02 16,67 16,73 16,35

EXPORTAÇÕES DE CARNES X PIB AGRO Fontes: Banco Central, MAPA, IBGE, Abiec

Page 56: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

56 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

ECONÔMICODESEMPENHO

ECONOMIC PERFORMANCE

56 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Page 57: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

57WWW.SINDAN.ORG.BR

Proteínas animais representam 5,86% do PIB brasileiro

Page 58: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

58 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

PIB PROTEÍNAS ANIMAIS NO PIB AGRO (%) 25 24 28 31 32 30 30

PIB PROTEÍNAS ANIMAIS NO PIB BRASIL (%) 4,70 4,08 4,74 5,25 5,78 6,05 5,86

PROTEÍNAS ANIMAIS NO PIB BRASILEIRO

Fontes: Banco Central, MAPA e CEPEA

In 2017, the Brazilian agribusiness reached a share of 23.5% of the Gross Domestic Product (PIB), the sum of the total wealth of the country.According to data reported by the Brazilian Confederation for Livestock and Agriculture (CNA), GDP of the agribusiness was R$ 1.55 trillion in 2017 – while de domestic GDP was R$ 6.6 trillion, 1% higher than in the previous year.Agriculture is gradually becoming a major driver of the Brazilian economy. It’s contri-bution to the GDP was 20.81% in 2011, 23.26% in 2016, and in 2017, surpassed the

23.5% barrier.Animal proteins have a significant share of the Agro GDP. According to CNA data, meats, milk, and eggs represented 30% of the revenues of the Brazilian agribusiness in 2017, lower than the 32% reported in 2015, the best result of the decade.Considering the contribution of animal proteins to the GDP in Brazil, the results are quiet significant. In 2017, meats, milk, and eggs generated 5.86% of the wealth produ-ced in the country, down from 6.05% in 2016.

Animal proteins represent 5.86% of Brazilian GDP

Page 59: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

59WWW.SINDAN.ORG.BR

Agronegócio já participa com 23,5% do Produto Interno Bruto do país, com receita superior a R$ 1,55 trilhão por ano.

Em 2017, o agronegócio conquistou outro resultado espe-cial, atingindo pela primeira vez o expressivo percentual de 23,5% do Produto Interno Brasileiro (PIB), a soma de

riquezas do país.De acordo com dados da Confederação da Pecuária e Agricultura do Brasil (CNA), o PIB do Agro em 2017 foi de R$ 1,55 trilhão – o PIB nacional atingiu R$ 6,6 trilhões, com crescimento de 1% so-bre o ano anterior.A força do campo é constatada, também, pelo aumento gradati-vo de sua relevância para a economia brasileira. Em 2011, repre-sentou 20,81% do PIB total. Em 2016, foi de 23,26% e, agora em 2017, superou a barreira dos 23,5%.

O segmento de proteínas animais também ganha importância no PIB nacional e no PIB Agro. Segundo da CNA, em 2017, as carnes, leite e ovos já representaram 30% da receita do agronegócio bra-sileiro. Em 2015, havia sido o melhor resultado da década: 32%.Considerando a participação das proteínas animais no PIB brasi-leiro, o resultado também é bastante considerável. Em 2017, car-nes, leite e ovos geraram 5,86% das riquezas do país. Em 2016, o percentual chegou a 6,05%.Isso significa que R$ 6,00 em cada R$ 100,00 gerados no Brasil saem da pecuária de corte, pecuária leiteira, avicultura (corte e postura), suinocultura, piscicultura, ovinocultura e demais ativi-dades animais.

MAIS QUE PRODUTOS.Soluções completas para toda a cadeia produtiva.

A SANPHAR® oferece produtos e serviços com soluções de última geração que promovem saúde e bem-estar em condições sanitárias ideais para a produção animal.

Page 60: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

60 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

ECONÔMICODESEMPENHO

ECONOMIC PERFORMANCE

60 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Page 61: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

61WWW.SINDAN.ORG.BR

Produção animal movimenta 33,2% do agro dentro da porteira

Page 62: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

62 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

According to the Ministry of Agriculture, Livestock, and Supply (MAPA), agriculture in general (crops + animal production) peaked last year, mainly driven by the record grain harvest of more than 237 million tons.The Gross Production Value, combining all goods and services generated by the more than 5 million rural properties in the country, totaled R$ 545.8 billion in the last year. Animal production – including beef, dairy, poultry (broilers + layers), swine, and aquiculture (fish and shrimp) – contributed with a 33.2% share, with gross revenues of R$ 181.22 billion.

The survey conducted by MAPA shows that the agribusiness sector has been growing con-sistently as a whole, but animal production grows at a higher rate. In 2012, for example, total GPV was R$ 470.8 billion, being R$ 158.3 billion (33.6%) the contribution given by animal proteins. In 2016, the GPV was slightly reduced by 0.04%, from a total of R$ 540 billion to R$ 538 billion. During that year, animal proteins also lost value and the GPV fell from R$ 194.36 billion to R$ 188.35 billion.

Live animal production has a 33.2% share of the agribusiness

Page 63: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

63WWW.SINDAN.ORG.BR

Carnes, ovos e leite tiveram receita de R$ 181,22 bilhões em 2017, segundo o MAPA.

Dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abasteci-mento (MAPA) mostram que a produção agropecuária como um todo (agrícola + animal) atingiu o seu maior va-

lor no ano passado, puxada pela safra de mais de 237 milhões de toneladas de grãos.O Valor Bruto da Produção (VBP), termo que designa todos os bens e serviços gerados nas mais de 5 milhões de propriedades rurais espalhadas pelos mais de 5,7 mil municípios brasileiros, foi de R$ 545,8 bilhões. A produção animal – incluindo pecuária de corte, pecuária lei-teira, avicultura de corte, avicultura de postura, suinocultura e

aquacultura (peixes de cultivo e camarão) – representou 33,2% desse total, com receita bruta de R$ 181,22 bilhões.O levantamento do MAPA constata um consistente crescimento do agronegócio brasileiro como um todo e da produção animal em particular nos últimos anos. Em 2012, por exemplo, o VBP to-tal foi de R$ 470,8 bilhões e das proteínas animais, de R$ 158,3 bi (33,6%). Em 2016, o VBP apresentou pequena redução de 0,04%, caindo de R$ 540 bilhões para R$ 538 bilhões. Nesse ano, as proteínas animais também perderam valor dentro das propriedades rurais, com VBP passando de R$ 194,36 bi para R$ 188,35 bilhões.

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

BOVINOS 60.38 65.43 75.17 77.75 72.78 69.71 71.08

SUÍNOS 12.10 14.01 14.71 15.72 14.51 14.91 15.75

FRANGOS 46.70 51.98 50.93 53.76 54.78 49.03 49.44

LEITE 26.13 30.24 32.66 29.48 27.35 29.94 28.69

OVOS 9.46 11.13 12.50 12.73 13.73 11.09 10.23

PISCICULTURA 2.80 3.10 3.60 4.00 4.30 4.07 5.00

CAMARÃO 0.74 0.77 0.79 0.91 0.89 0.85 0.82

PRODUÇÃO ANIMALTOTAL 158.31 176.66 190.36 194.36 188.34 181.22 181.00

VBP TOTAL 470.80 516.66 534.72 539.98 538.33 545.82 527.52

PRODUÇÃO ANIMAL NO VBP TOTAL (%) 33.63 34.19 35.60 36.00 35.00 33.32 34.31

VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO (BI R$)

Fonte: MAPA

Page 64: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

64 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

ANIMAISPROTEÍNAS

PECUÁRIA DE CORTEBEEF INDUSTRY

ANIMAL PROTEINS

64 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Page 65: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

65WWW.SINDAN.ORG.BR

Exportações em alta e consumo instável

Page 66: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

66 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

PREÇOS DO BOI GORDO EM SP (US$/ARROBA)

54,34

2011

47,31

2012

48,71

2013

54,14

2014

36,67

2015

46,00

2016

44,12

2017

44,00

2018*Fonte: CEPEA/USP

*Estimativa para Dez 2018

After a difficult year because of the Carne Fraca scandal, suspension of exports to the US and Russia, corruption accusations involving the largest packer, and reduction of the loans available to farmers, the Brazilian beef industry expected 2018 to be a positive year, and preliminar indicators shown a positive scenario.Although beef supply has grown in Brazil because more beef cows were slaughtered, domestic consumption was expected to grow, and exports had a positive trend, ac-cording to Rabobank and CEPEA/USP. Rabobank analysts believe that per capita beef consumption would grow 4 kg between 2018 and 2019, being close to return to the level of 40 kg/person/year. But, the reality is not so good, and domestic consumption doesn´t grow so far. The good news would be very welcome after a difficult past year. In 2017, beef prices were lower than in 2016, and the first six months of the year were terrible. The recovery

started with improved prices and higher exports during the second half of the year. According to Abiec (Brazilian Association of Meat Exporters), in 2017 the country has exported 1.534 million tons to 150 countries, generating a revenue of USD 6.28 billion. This result was only second to 2014 during the period from 2011 to 2017, when 1.574 million tons were exported, with revenues of USD 7.25 billion.Even with this unexpected scenario, beef production will supposed to grow 0.9% in 2017, totaling 9.71 million tons. According to the survey conducted by the IBGE (Bra-zilian Institute of Geography and Statistics), in spite of the ups and downs, the total number of cattle (beef and dairy) has grown, and Brazil has currently a herd of 219 million heads. IBGE projects further growth in 2018, and beef production is expected to reach 10 million tons. Abiec is also optimistic and believes that exports will grow at least 4%, but domestic prices of cattle should fall a little bit.

Favorable expectations in the international market

Page 67: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

67WWW.SINDAN.ORG.BR

Produção de carne bovina pode crescer ligeiramente em 2018, porém a retomada da economia não está tão sólida como esperado. As exportações vão bem.

Após um ano conturbado, com a operação Carne Fraca, suspensão das exportações para Estados Unidos e Rússia, delação da maior indústria e desconto do Funrural para

os produtores rurais, a pecuária tinha expectativa positiva para 2018. E os indicadores contribuíam para esse cenário.Em que pese o aumento da oferta de carne por conta do maior abate de fêmeas, o consumo interno deveria aumentar e as ex-portações manter a rota de crescimento, confiavam o Rabobank e o CEPEA/USP. Para o Rabobank, aliás, o consumo per capita de carne bovina deve aumentar 4 kg entre 2018 e 2019, aproximan-do-se novamente dos 40 kg/ hab/ano. Mas até maio de 2018 o quadro é diferente. A demanda interna não reagiu e segurou o otimismo da atividade.O economista Alexandre Mendonça de Barros, da MBAgro, tam-bém confiava que a carne bovina teria bom desempenho no ano, citando a retomada da economia, com volta – mesmo lenta – do emprego e as boas perspectivas para exportação. O desemprego, porém, teima em não recuar.O cenário positivo seria muito bem-vindo após um ano contur-bado. Em 2017, a arroba do boi gordo permaneceu abaixo dos níveis de 2016 durante praticamente todos os meses. O pri-

meiro semestre foi terrível. Com o aumento das exportações e preços na segunda metade do ano, recuperou-se boa parte dos prejuízos. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), em 2017 o Brasil vendeu 1,534 milhão de toneladas para cerca de 150 países, com receita de US$ 6,28 bilhão. Este resultado foi o segundo melhor do perío-do 2011/2017, perdendo apenas para as 1,574 milhão/t em 2014, que proporcionaram receita de US$ 7,25 bilhões para os frigorí-ficos brasileiros.A produção de carne bovina aumentou 0,9% no ano passado em relação a 2016, atingindo 9,71 milhões de toneladas. Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mesmo com altos e baixos, o rebanho bovino total (corte e leite) cresceu ligeiramente, atingindo 219 milhões de cabeças. O IBGE projeta novo aumento da produção para 2018, aproxi-mando-se de 10 milhões de toneladas. A Abiec confia que as ex-portações avancem pelo menos 4%. Tudo depende, porém, da melhoria do consumo interno e dos preços do boi gordo no segundo semestre. Segundo o CEPEA/USP, a arroba atingiu US$ 44,12 no final de 2017, mas caiu para US$ 39 no final de maio de 2018.

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018*

REBANHO (MI/CAB) 212,8 211,3 211,7 212,4 215,2 218,2 219,0 220,0

PRODUÇÃO (MI/T) 9,03 9,30 9,67 9,72 9,42 9,62 9,71 10,00

EXPORTAÇÃO (MI/T) 1,098 1,244 1,513 1,575 1,399 1.401 1,534 1,600

EXPORTAÇÃO (MI/US$) 5,379 5,772 6,711 7,250 5,939 5,516 6,284 7,000

VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO (BI R$)

Fonte: IBGE, MAPA, ABIEC*Estimativa

Page 68: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

68 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 201868 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Page 69: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

69WWW.SINDAN.ORG.BR 69WWW.SINDAN.ORG.BR

Page 70: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

70 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

PECUÁRIA DE LEITEDAIRY INDUSTRY

ANIMAISPROTEÍNAS

ANIMAL PROTEINS

70 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Page 71: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

71WWW.SINDAN.ORG.BR

Preços melhores e perspectiva de rentabilidade

Page 72: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

72 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

PREÇOS DO LEITE AO PRODUTOR EM SP (R$/LITRO LÍQUIDO)

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

0,8392 0,8494 0,9679 0,9449 1,0107 1,2419 1,0915 1,1300

2018*Fonte: CEPEA/USP

*Estimativa para Dez 2018

Page 73: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

73WWW.SINDAN.ORG.BR

Produtor ajusta oferta à demanda e espera ano mais estável para trabalhar com rentabilidade.

Tudo o que o produtor de leite deseja em 2018 é menos oscilação de preços em relação ao que ocorreu no ano passado. Em 2017, as cotações iniciaram o ano no melhor

patamar desde 2004 no painel do CEPEA/USP, a partir da menor oferta de meses anteriores. Porém, em junho, chegaram ao fun-do do poço. De acordo com o CEPEA, entre junho e outubro, os preços ao produtor caíram, em média, 22%.A recuperação da economia, com aumento do consumo interno de lácteos – que deve atingir 173 litros contra 171 l no ano passa-do – e a esperada queda do desemprego, é vista com expectativa pelos produtores. Além disso, eles vêm descartando fêmeas me-

nos produtivas e comercializando bezerros para o corte. Segun-do o IBGE, o plantel brasileiro de vacas ordenhadas, que chegou a 21 milhões/cab em 2017, deve recuar para 20 milhões em 2018.Essa adequação da base de produção deve contribuir para me-lhoria dos preços médios. Segundo o CEPEA, o litro na granja fe-chou 2017 a R$ 1,0915 e pode crescer até 3% em 2018, superando R$ 1,13 (média nacional).Mesmo assim, o IBGE confia na manutenção da produção nacio-nal no patamar de 35 bilhões de litros de leite em 2018. A pro-dutividade por vaca também deverá melhorar ligeiramente, atin-gindo 1.760 litros/ano – contra 1.677 litros em 2017.

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018*

PRODUÇÃO (BI/L) 31,100 32,304 34,255 35,124 34,610 33,625 35,000 34,200

VACAS PROD. (MI/CAB) 23,230 22,803 22,955 23,028 21,111 19,679 21,000 20,000

PROD/VACA (L/ANO) 1,382 1,417 1,492 1,525 1,639 1,708 1,667 1,760

GRANDES NÚMEROS DA PECUÁRIA DE LEITE

Fontes: IBGE, MAPA*Estimativa

What dairy producers really wish for 2018 is less price variation than last year. According to the CEPEA/USP panel, prices started 2017 at the best level since 2004, as a result of restricted supply during the previous months. In June, however, prices have plummeted and reached the lowest levels ever. According to CEPEA, between June and October, the income of dairy farmers was reduced on average by 22%.The recovery of the economy, increased domestic consumption of dairy products – expected to reach 173 liters, compared to 171 liters during last year – and lower unemployment rates, are reasons for producers to feel optimistic. Farmers have been culling less productive cows

and sending weaker calves to slaughter. According to IBGE, the Brazilian dairy herd is expec-ted to be reduced from 21 to 20 million heads in 2018.These adjustments of the production will contribute to raise average prices. According to CEPEA, the dairy farmer was being paid R$ 1,0915 per liter of milk in late 2017, and this might be improved by up to 3% in 2018, getting to R$ 1,13 (national average).IBGE confirms that domestic production will be maintained at 35 billion liters in 2018. Pro-ductivity per cow is also expected to be slightly improved, reaching 1,760 liters/year – com-pared to 1,677 liters in 2017.

Stable prices, profitable milk production

Page 74: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

74 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

AVICULTURAPOULTRY INDUSTRY

ANIMAISPROTEÍNAS

ANIMAL PROTEINS

74 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Page 75: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

75WWW.SINDAN.ORG.BR

Desempenho depende do aumento do consumo

Page 76: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

76 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

In 2017, there was a reduction of 1.5% in production volume, and chicken exports lost 2.2% in value. However, the supply and demand balance of this important protein source was not affected, as there was no pressure on production costs thanks to the low corn and soybean meal prices. Considering the above facts, we can conclude that 2017 was a good year for broiler production in Brazil.For the layer industry, last year was unremarkable. Prices paid to egg producers were higher during the first six months of the year, and lower during the second half. Accor-ding to the survey conducted by CEPEA/USP, the average price of an egg box in Greater São Paulo was R$ 76.72 in 2017, a reduction of 5% when compared to the previous year. The losses were attenuated by low costs of inputs, mainly corn and soybean meal.In 2018, the scenario is expected to change. Chicken and eggs are usually the first foods to recover when the economy resumes growth. According to estimates by the

Central Bank, Brazilian GDP is expected to grow 3% this year, driving consumption of foods.On the other hand, packers believe that chicken exports will fall a little bit. The Brazilian Association of Animal Proteins (ABPA) expects revenues close to USD 6,5 billion. But there are optimistic expectations concerning to increase exports to China and Saudi Arabia, and to one new major buyer, South Africa.Chicken and egg industries are concerned, however, with production costs. Conab has already confirmed that the corn harvest will be 5% lower, and the concern is whether the carryover stocks will be able to meet the demand of the most important input for broiler and layer feeds. The analysts from CEPEA/USP say that costs could have a slight effect on gains in the second semester of the year, but is difficult to guess the magnitude of this impact

Betting on the recovery of the economy and increased consumption

Page 77: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

77WWW.SINDAN.ORG.BR

Frangos e ovos esperam sair vitoriosos na retomada do crescimento interno em 2018.

O recuo de 1,5% em volume e de 2,2% em receita nas exportações de carne de frangos em 2017 não teve grande impacto no balanço de oferta/demanda desta

importante proteína animal. Afinal, por conta dos preços baixos do milho e do farelo de soja, os custos de produção não foram pressionados. Sob esse raciocínio, pode-se dizer que 2017 te-nha sido um bom ano para a avicultura de corte.Para o segmento de postura, foi um ano de empate técnico. Os preços ao produtor oscilaram para cima na primeira metade do ano e para baixo na segunda parte. De acordo com levanta-mento do CEPEA/USP, a cotação média da caixa de ovos (30 dz) posta na Grande São Paulo fechou 2017 em torno de R$ 76,72, com perda de 5% sobre o fechamento do ano anterior. Também aqui os custos baixos do milho e do farelo de soja contribuíram para amortizar as perdas.Em 2018, o cenário mostra-se diferente. Frangos e ovos são, normalmente, os primeiros alimentos de origem animal a se recuperar em períodos de crescimento da economia. Segundo previsão do Banco Central, o PIB pode evoluir até 3% no ano,

puxando o consumo dos alimentos.Por outro lado, as agroindústrias iniciaram o ano confiando em aumento das exportações ao patamar de 4,4 milhões de toneladas de carne de frangos, atingindo o recorde histórico do segmento. Porém, devido a restrições da UE, a previsão da Associação Brasileira de Proteínas Animais (ABPA) pode não se confirmar – o objetivo era se aproximar de US$ 7 bilhões. Há, ainda, boas perspectivas em relação a aumento de compras da China e da Arábia Saudita e também da recém-chegada África do Sul, en-tre outros grandes clientes.Tanto pelo lado do corte quanto da postura, a atenção é de-positada nos custos de produção. A Conab já confirmou que a safra de milho será ligeiramente menor. A questão é saber se os estoques e a demanda serão suficientes para segurar as cota-ções do insumo mais importante para a alimentação de frangos de corte e aves de postura. Para o CEPEA/USP, os custos pode-rão impactar um pouco mais os ganhos somente no segundo semestre. Porém, dizem os especialistas, ainda não é possível prever a intensidade dos custos.

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018*

PRODUÇÃO FRANGOS (MI/T) 13,06 12,65 12,31 12,69 13,15 12,90 13,06 13,10

EXPORTAÇÃO (MI/T) 3,943 3,918 3,892 4,099 4,304 4,386 4,319 4,200

EXPORTAÇÃO (MI/US$) 8,253 7,703 7,967 8,085 7,168 6,848 6,700 6,500

ALOJTO MATRIZES (MIL/UN) 50,0 46,5 46,1 49,3 50,7 50,5 50,7 50,5

PRODUÇÃO PINTOS (MI/UN) 5,92 6,05 6,15 6,25 6,51 6,45 6,42 6,40

GRANDES NÚMEROS DA AVICULTURA DE CORTE

Fontes: IBGE, ABPA*Estimativa

Page 78: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

78 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018*

PRODUÇÃO (MI/DZ) 31,55 31,77 34,12 37,25 39,51 39,18 39,92 40,00

AVES POSTURA (MI/UN) 216,2 213,2 219,7 223,9 222,0 218,7 220,0 222,0

ALOJTO MATRIZES (MIL/UN) 928,2 907,4 977,0 1,073 981,8 990,0 995,0 1,000

GRANDES NÚMEROS DA AVICULTURA DE POSTURA

Fontes: IBGE, ABPA*Estimativa

PREÇO DO FRANGO RESFRIADO EM SP (US$/KG)

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

1,61 1,90 1,52 1,26 1,03 1,22 1,12 1,18

2018*Fonte: CEPEA/USP

*Estimativa para Dez 2018

PREÇO DO OVO POSTO EM SP (R$/CX 30 DZ)

2016 2017

80,88 76,72 80,50

2018*Fonte: CEPEA/USP

*Estimativa para Dez 2018

Page 79: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

79WWW.SINDAN.ORG.BR 79WWW.SINDAN.ORG.BR

Page 80: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

80 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

SUINOCULTURASWINE INDUSTRY

ANIMAISPROTEÍNAS

ANIMAL PROTEINS

80 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Page 81: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

81WWW.SINDAN.ORG.BR

Expectativa de melhores preços

Page 82: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

82 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

In 2018, the positive outlook for the Brazilian economy is expected to be reflected in the results obtained by the swine industry. According to CEPEA/USP, average live hog prices in São Paulo are expected to grow 10% this year, reaching R$ 4.20 per kg.Brazilian swine production can get to 3.83 million tons, compared to 3.76 million tons in 2017: almost 2% growth. Exports until April are lower than in 2017. However, last year was a record year for exports, with revenues of USD 1.6 billion.The recent issues with exports to Russia might be a concern. China and South Korea are also expected to increase pork imports.

Positive factors favoring the swine industry are stable production costs, as corn and soybean meal prices are not expected to vary significantly, specially during the second part at the year.The number of sows has grown 0.06% during last year, and is expected to grow another 0.4% in 2018.According to the IBGE, the combination of renewed growth of the economy, control of in-flation rates, and the expected increase of consumption of meats can lead to a per capita consumption of pork to 15 kg/person/year, a growth of 2% when compared to last year.

Bets on exports and better prices

Page 83: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

83WWW.SINDAN.ORG.BR

A suinocultura espera custos de produção estáveis no segundo semestre.

O cenário de recuperação econômica do país pode favo-recer a suinocultura em 2018. Segundo o CEPEA/USP, os preços médios do suíno vivo em São Paulo devem

subir até 10% no ano, atingindo R$ 4,20 o quilo.A produção brasileira poderá atingir até 3,83 milhões/t conta 3,76 milhões/t em 2017: crescimento de quase 2%. As exporta-ções estão abaixo dos níveis de 2017. Ressalte-se que as ven-das externas arrecadaram US$ 1,6 bi no ano passado – receita recorde.O impasse da Rússia pode prejudicar, mas os dirigentes man-têm confiança na recuperação das compras da China, da pró-

pria Rússia e no aumento de vendas para a Coréia do Sul, im-portantes parceiros comerciais.Contribui a favor da atividade a estabilidade dos custos de pro-dução, já que o milho e o farelo de soja não devem pressionar muito as despesas, especialmente no segundo semestre.O alojamento de matrizes subiu 0,06% no ano passado e deve voltar a crescer outros 0,4% em 2018.Segundo o IBGE, é possível que a combinação de crescimento econômico com menor inflação e o esperado aumento do con-sumo de carnes eleve a demanda per capita para o patamar de 15 kg/hab/ano, com ganho de 2% sobre o ano passado.

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018*

PRODUÇÃO (MI/T) 3,40 3,49 3,41 3,47 3,64 3,73 3,76 3,83

EXPORTAÇÃO (MI/T) 516,4 581,5 517,3 505,8 555,1 732,9 683,0 717,0

EXPORTAÇÃO (MI/US$) 1,434 1,495 1,359 1,606 1,279 1,483 1,600 1,650

REBANHO (MI/CAB) 39,31 38,79 36,74 37,93 39,79 39,95 40,00 40,50

ALOJTO MATRIZES (MIL/CAB) 4,35 4,50 4,62 4,75 4,83 4,82 4,85 4,87

GRANDES NÚMEROS DA SUINOCULTURA BRASILEIRA

Fontes: IBGE, ABPA*Estimativa

PREÇO DO SUÍNO VIVO EM SP (US$/KG)

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

3,06 3,48 4,07 4,64 4,06 4,55 3,83 4,20

2018*Obs.: Preços no fechamento do ano

Fonte: CEPEA/USP*Estimativa

Page 84: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

84 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 201884 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Page 85: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

85WWW.SINDAN.ORG.BR 85WWW.SINDAN.ORG.BR

Page 86: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

86 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

AQUACULTURAAQUACULTURE

ANIMAISPROTEÍNAS

ANIMAL PROTEINS

86 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Page 87: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

87WWW.SINDAN.ORG.BR

Piscicultura cresce, camarão recua

Page 88: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

88 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

In 2017, Brazilian fish farming has grown 8%, after stagnated levels of production in 2016 and 2015. According to the Brazilian Fish Farming Association (Peixe BR), the country has produced 697 thousand tons of farmed fish. For 2018, the expectations are of maintaining the performance and reaching 750 thousand tons.Tilapia represents 51.7% of total fish production, with more than 357 thousand tons/year. With this performance, Brazil ranks as fourth major global tilapia producer.The diversity of species and prices is a positive factor for fish farming in Brazil. “The country can produce fish for all types of consumers”, says Francisco Medeiros, executive chairman of Peixe BR.

Another positive aspect is the potential of the market to be explored. Per capita con-sumption of fish in Brazil is less than 10 kg/person/year, including all species (farmed, extracted, and imported fish).The activity is also starting to export, with a few isolated initiatives by some companies. Numbers are still low, but the potential is quite significant.Another important species facing major challenges is shrimp. The exotic disease known as white spot disease reduced shrimp production by half in Brazil, and the current production is currently less than 50 thousand tons/year. In 2017, there were signs of recovery, but there is still a long way to go. In the meanwhile, imported shrimp is competing with the small domestic production.

Fish farming grows, shrimp production declines

Page 89: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

89WWW.SINDAN.ORG.BR

Tilápia puxa avanço dos peixes de cultivo, porém carcinocultura ainda sofre com mancha branca.

Em 2017, a piscicultura brasileira retomou o caminho do crescimento, saltando 8% após fechar 2016 com números praticamente iguais aos de 2015. Segundo a Associação

Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), o país produziu 691,7 mil toneladas de peixes cultivados. A expectativa para 2018 é, pelo menos, repetir o avanço e atingir 750 mil toneladas.A tilápia representa 51,7% do total, com mais de 357 mil t/ano. Esse desempenho já coloca o Brasil como o quarto maior produ-tor mundial de tilápia.A diversidade de espécies e, portanto, de preços é um fator po-sitivo para a piscicultura. “Há peixes para todos os perfis de con-sumidores”, destaca Francisco Medeiros, presidente executivo da Peixe BR.Outro ponto positivo é o tamanho do mercado a ser conquistado. O consumo per capita de peixes no Brasil é inferior a 10 kg/hab/ano, incluindo todos as espécies (cultivo, extração, importados).A atividade também engatinha nas exportações, com iniciativas isoladas de empresas. Os números ainda são pouco expressivos, apesar de o potencial ser grande.Outra importante espécie aquática enfrenta grandes problemas. Devido à doença exótica mancha branca, o camarão brasileiro perdeu praticamente metade de produção, que atualmente é inferior a 50 mil toneladas/ano. 2017 representou o início do pro-cesso de recuperação da atividade. Mas ainda há um logo cami-nho a percorrer. Enquanto isso, a espécie enfrenta a concorrên-cia do camarão importado.

PEIXES DE CULTIVO CAMARÃO

2014 587,8 65

2015 638 70

2016 640 52

2017 691,7 50

2018* 750 50

PRODUÇÃO BRASILEIRA DE PEIXES DE CULTIVO E CAMARÃO (MIL T)

Fontes: Peixe BR e IBGE*Estimativa

Page 90: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

90 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

CÃES E GATOS

COMPANION ANIMALS

COMPANHIAANIMAIS DE

90 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Page 91: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

91WWW.SINDAN.ORG.BR

Mercado emconstante expansão

Page 92: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

92 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Brazil is the third largest global pet market. According to a survey, Brazil owns a share of 5.14% of the global business. The US is the absolute leader in this market, with 42.4%, followed by the United Kingdom (5.8%), Brazil, Germany (5.09%), Japan (4.9%), and France (4.7%).Brazil has the fourth largest pet population in the world, with 132 million pets, inclu-ding dogs, cats, fish, birds, reptiles, and others. However, we rank second if we consider just dogs and cats (52.2 million dogs and 22.1 million cats). The US has the largest dog and cat population, 78 million and 86 million, respectively.

A survey conducted by the Pet Commission of SINDAN (COMAC) gives further detail regarding this growing and exciting pet market in Brazil. According to the Radar Pet study, veterinary pet products (Pet Vet) own a 7.8% share of this R$ 17.9 billion market. COMAC also created Radar Vet, an excellent source of information on pet health. Ac-cording to the survey, 44% of Brazilian households keep at least one pet. Dogs (75%) are still the preference over cats (15%), but this situation has been changing, as the cat population has been growing lately. Brazilian pet business grown 13.6% in 2017, after a 8% increase in 2016.

Constantly growing segment

FREQUÊNCIA DE VISITAS AO VETERINÁRIO/ANO

GATOS CÃES

2,1 2,2

RAZÕES DA ESCOLHA DE UM VETERINÁRIO

RELAÇÃO CÃO X SER HUMANO

72% CONCORDAM QUE O TRATAM COMO GENTE / MEMBRO DA FAMÍLIA

60% CONCORDAM QUE PESSOAS QUE TÊM CÃO TENDEM A RESPEITAR MAIS O OUTRO

27% SEMPRE COMEMORAMO ANIVERSÁRIO DO CÃO

28% AFIRMAM QUE O CÃO DORME NA CAMA DO DONO OU DE SEUS FAMILIARES

Fonte: COMAC

Fonte: COMAC

Fonte: QUALIBEST

COMPETÊNCIA

65%LOCALIZAÇÃO DA CLÍNICA

64%ATENDIMENTO

50%INDICAÇÃO

20%OUTROS SERVIÇOS NO MESMO LOCAL

19%CUSTO BAIXO

19%

Page 93: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

93WWW.SINDAN.ORG.BR

Segmento cresceu 13,6% em 2017. Expectativa é manter o ritmo de recuperação em 2018.

2 017 apresentou crescimento moderado do mercado de me-dicamentos para animais de companhia. Segundo os dados da COMAC (Comissão de Animais de Companhia do SINDAN),

o segmento de saúde animal pet fechou o ano com crescimento de 13,6%, fortemente impulsionado pelas categorias ectoparasi-ticidas (20%), terapêuticos (20%) e endoparasiticidas (16%). Esse resultado demonstrou recuperação em relação a 2016 (quando o mercado cresceu 8%). “Vale lembrar que esse mercado apresen-ta, historicamente, forte crescimento (18% em taxa composta de 2010 a 2015) e os sinais recentes de recuperação econômica po-dem ser um indício de melhores ânimos para o setor”, explica Leo-nardo Brandão, vice-coordenador da COMAC.O mercado pet é um negócio relativamente novo e está em cons-tante evolução. As razões são várias, com destaque para as mu-danças sociais e comportamentais da sociedade, dando cada vez mais espaço para que os pets não só entrem definitivamente nos lares, mas também na família. “Mudanças demográficas apontam o importante papel dos pets para casais sem filhos e idosos, além da forte urbanização da sociedade (o que impacta diretamente a procura por animais de pequeno porte e o forte crescimento da população de gatos)”, ressalta Brandão.O mercado de saúde animal pet é marcado pela necessidade de inovação, não apenas por medicamentos mais seguros e eficazes, como também por produtos práticos e de fácil administração, o que aumenta fortemente a adesão dos tutores, favorecendo o tratamento dos animais (especialmente aqueles que necessitam de tratamento por longos períodos). As empresas cada vez mais necessitam lançar produtos inovadores.

Mas vale ressaltar que esse não é um mercado para amadores. Os custos de distribuição, armazenagem e, especialmente, os custos tributários dessa categoria de produtos podem minar a lucrati-vidade dos diferentes players da cadeia (do produtor ao lojista). Por essa razão, sobrevive quem souber vender também serviços. A venda nesse setor é fortemente associada a serviços (de cuida-dos com a saúde à estética animal) e, por essa razão, não se trata apenas de vender um produto, mas atender às necessidades dos médicos veterinários e proprietários de animais de companhia. O mercado de saúde para animais de companhia no Brasil ainda tem muito espaço para crescer. “Temos a terceira maior popula-ção de cães e gatos do mundo (52,2 milhões de cães e 22,1 milhões de gatos), segundo o IBGE. Ainda assim, poucos animais recebem medicamentos ou fazem visitas regulares ao médico veterinário. Muitas doenças ainda não foram erradicadas (parvovirose e cino-mose caninas, por exemplo) e a grande maioria dos animais ca-rece de cuidados básicos (vacinação regular, controle de pulgas e carrapatos ou parasitos intestinais). A COMAC está finalizando estudo para mensurar o “índice de medicalização” dos pets no Brasil. Esse índice vai permitir conhecer a porcentagem de cães e gatos que recebe minimamente algum tratamento veterinário ao longo do ano”, informa o vice-coordenador da COMAC.Espera-se que a tendência de recuperação do desempenho do segmento se mantenha em 2018, com resultados superiores aos de 2017, numa tendência de crescimento gradativo. “Há muitas oportunidades para evolução e o setor pet está apenas se recupe-rando de uma ‘ressaca’. Acreditamos que retornaremos à tendên-cia histórica de crescimento”, diz Leonardo Brandão.

AF_an210x74.indd 1 14/11/17 17:05

Page 94: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

94 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

CRESCIMENTO DO MERCADO DE SAÚDE DE CÃES E GATOS (%)

PERFIL DOS ESTABELECIMENTOS VETERINÁRIOS DE ATENDIMENTO AOS PEQUENOS ANIMAIS NO BRASIL (%)

2014

12,1

2015

25,4

2016

2017

7,3

13,6 ECTOS

20TERAPÊUTICOS

20ENDOS

16

10% DOS PROPRIETÁRIOS DE CLÍNICAS E PET SHOPS SÃO RESPONSÁVEIS POR 41% DOFATURAMENTO MENSAL TOTAL DA CATEGORIA.

PET SHOP E CLÍNICA VETERINÁRIA

PET SHOP

CLÍNICA VETERINÁRIA

OUTROS

68%

20%

8%4%

Fonte: COMAC

Fonte: COMAC

Page 95: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

95WWW.SINDAN.ORG.BR

QUANDO PERGUNTADOS SE SEU CÃO TEM ALGUM PROBLEMA DE SAÚDE

80% NÃO TÊM NENHUM PROBLEMA DE SAÚDE

MOTIVOS QUE MAIS LEVAM O ANIMAL AO VETERINÁRIO DE ACORDO COM OS TUTORES

VACINAÇÃO

ROTINA

PROBLEMAS DE PELE

DIARREIAS E VÔMITOS

CASTRAÇÃO

FERIMENTOS/FRATURAS

PRINCIPAIS RAÇAS NOS LARES BRASILEIROS

VIRA-LATA POODLE PINSCHER LABRADOR PIT BULL LHASA APSO

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

Fonte: QUALIBEST

Fonte: QUALIBEST

Fonte: COMAC

24%

41%

11%

7%5% 3% 3%

20%

8%

6%

5%

4%

Page 96: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

96 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

EQUINOSHORSES

PRODUÇÃOANIMAIS DE

PRODUCTION ANIMALS

96 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Page 97: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

97WWW.SINDAN.ORG.BR

Lazer, competição e negócios

Page 98: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

98 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Brazil is one of the major players in the global horse market. According to the survey con-ducted by the Brazilian Confederation of Livestock and Agriculture (CNA), annual business is at the level of R$ 16 billion.The Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE) estimates the Brazilian horse po-pulation as being constituted by 5.6 million animals from different breeds, a slight growth during the last few years, from 5.5 million in 2011.Sports, competition, exhibits and leisure, there are horse breeds appropriate for the most

diverse activities.The Quarter Horse and Mangalarga breeds are the most popular ones in Brazil, followed by Crioulo, Thoroughbreds, Arabian, Campolina, and at least 20 other breeds, making Brazil one of the major global horse markets.This business is expected to perform well in 2018, as the economy is recovering. In times of prosperity, people are willing to invest in leisure and welfare, and horses are always a good choice as companion animals.

Leisure, competition, and business

Page 99: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

99WWW.SINDAN.ORG.BR

População supera 5,6 milhões de cavalos no Brasil, aponta IBGE.

O Brasil é um dos grandes players do mercado mundial de equipes. Segundo levantamento da Confederação da Pe-cuária e Agricultura do Brasil (CNA), o cavalo movimenta

cerca de R$ 16 bilhões por ano no país.O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que há no Brasil cerca de 5,6 milhões de animais de dezenas de raças, número que apresenta ligeira evolução nos últimos anos: eram 5,5 milhões em 2011.Esporte, competições, exposição e lazer. Há raças equinas gene-ticamente apropriadas para as mais diferentes atividades.As raças Quarto de Milha e Mangalarga Marchador têm as maio-res populações de cavalos no Brasil. Crioulo, Mangalarga, Puro Sangue Inglês, Árabe, Campolina e mais duas dezenas de ra-ças contribuem para fazer do Brasil um dos maiores mercados equestres do planeta.Esse negócio também tem boas expectativas para 2018, devido à recuperação econômica do país. Em momentos de ganhos finan-ceiros, as pessoas tendem a investir em lazer e bem-estar e o cava-lo é um parceiro sempre desejado para caminhadas e companhia.

POPULAÇÃO DE CAVALOSEM CRESCIMENTO (EM MILHÕES DE CABEÇAS)

2011

5,51

2012

5,36

2013

5,31

2014

5,45

2015

5,55

2016

5,57

2017

5,58 5,60

2018*Fonte: IBGE*Estimativa

Page 100: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

100 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

ESPECIAISREPORTAGENS

100 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Page 101: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

101WWW.SINDAN.ORG.BR

A importância da saúde para a produção e obem-estar dos animais

Page 102: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

102 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018102 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Page 103: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

103WWW.SINDAN.ORG.BR

Mais produtividade e menos riscos de zoonoses estão entre os pontos importantes, destacam os especialistas.

O Brasil é um dos cinco maiores produtores e exportado-res de produtos agropecuários do mundo. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), em 2017 o país

exportou US$ 96,01 bilhões de alimentos (origens vegetal e ani-mal). Deste total, US$ 15,47 bilhões referem-se a carnes (bovina, avícola e suína). Nesse quesito, aliás, o Brasil é líder mundial em exportação de carne de frangos (4,3 mi t) e de carne bovina (1,5 mi t) e o quarto maior em carne suína (0,68 mi t).Vários fatores contribuem, simultaneamente, para colocar o Brasil nessa posição privilegiada em relação ao agronegócio como um todo e, particularmente, às carnes. Um dos elos mais fortes é a sanidade.Há vários momentos da história recente em que a sanidade foi responsável por diferenciar as proteínas animais do Brasil no cenário internacional. Alberto Pessina, presidente do Conselho de Administração da Associação Nacional da Pecuária Intensiva (Assocon), lembra que em 2000, por exemplo, o aparecimento da vaca louca na Europa jogou luz sobre o controle sanitário dos grandes produtores de carne bovina.O Brasil esteve no centro da disputa, especialmente com o Cana-dá. Saiu ileso devido à inexistência da enfermidade em nossas fronteiras. “Esse acontecimento é um dos responsáveis pelo au-mento das nossas exportações de carne bovina. A partir de 2003, por exemplo, o país assumiu a liderança mundial no comércio in-ternacional e nunca mais perdeu essa posição”, constata Pessina.Francisco Turra, presidente da Associação Brasileira de Proteí-na Animal (ABPA), destaca a ocorrência da influenza aviária, em 2004. “Quando o mundo sofria uma grave crise de influenza, o Brasil seguia livre da enfermidade, o que permitiu ao país assu-mir a liderança mundial das exportações de carne de frangos a

partir daquele momento. Como um país livre de diarreia suína epidêmica e peste suína clássica, também temos a possibilidade de embarcar carne suína para diversos mercados no mundo”.Essas ocorrências contribuem, e muito, para reconhecer a impor-tância da saúde animal para a cadeia das proteínas animais, en-tende o prof. Amauri Alfieri, da Universidade Estadual de Londri-na (UEL). Mas, em sua opinião, há muito mais o que considerar.“A importância da saúde animal para as carnes, ovos e leite en-volve duas vertentes. A primeira refere-se à oferta de produtos de origem animal para a alimentação humana propriamente dita. Sem dúvida, a saúde é o esteio da produção animal. Particular-mente, quando estamos falando de produção em escala temos de pensar em termos de rebanho. Ou seja, a criação de lotes de animais de forma intensificada para que tenhamos giro mais rá-pido de produção. A saúde dos rebanhos possibilita outra análise – esta, relacionada à produtividade. Como estamos falando de cadeias de negócios, sem dúvida alguma a produção sem produ-tividade conduz ao prejuízo econômico. Enfim, estamos diante de uma tríade representada por rebanho x produção x produti-vidade. Nessa situação, devemos ter em mente que quanto mais intensificado e produtivo for o rebanho maiores são também os riscos sanitários. Ou seja: a probabilidade da ocorrência de even-tos sanitários indesejáveis, como a presença de infecções epidê-micas e/ou endêmicas, que proporcionam redução na produção, na produtividade e, consequentemente, na lucratividade da ca-deia produtiva”, diz o especialista da UEL.Alfieri assinala também que infecções epidêmicas são impor-tantes por poder atingir vários animais do rebanho simultanea-mente, ocasionando sinais clínicos que comprometem o desen-volvimento dos animais, aumenta os custos de produção e são

Os cuidados com a saúde e o bem-estar

animal são fundamentais para garantir a segurança alimentar e têm grande impacto econômico, considerando que países importadores de proteínas animais possuem rígidos critérios para compra de alimentos de origem animal. É impossível falar na produção de alimentos sem falar em saúde animal”.AGV Logística

O Brasil possui posição de destaque no mercado mundial de

proteínas animais, com grande potencial de crescimento. Para manter este destaque e atender à crescente demanda por alimentos seguros e de qualidade, é de importância fundamental a saúde animal na cadeia produtiva, além de bem-estar animal, nutrição, biossegurança e técnicas de manejo adequadas. A sanidade afeta diretamente a produção e é essencial para garantir bons desempenhos zootécnicos e reprodutivos”Evance

Page 104: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

104 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

responsáveis por mortes ocasionais. “Em algumas situações, na dependência das normas sanitárias, há necessidade do descarte (abate sanitário) dos animais acometidos”. Já as infecções endêmicas, explica o professor da UEL, são as principais responsáveis por perda em produtividade. “Em mui-tas situações, apesar de os animais sequer apresentarem sinais clínicos, as infecções endêmicas são responsáveis por alterações substanciais na conversão alimentar, redução no ganho de peso, refugagem, comprometimento do bem-estar animal, custos adi-cionais com tratamentos ocasionais e maior suscetibilidade a infecções secundárias”.A segunda vertente a ser analisada com relação à saúde de ani-mais de produção, explica Amauri Alfieri, refere-se às infecções que comprometem os animais, mas que também podem atingir os seres humanos, caracterizando assim as infecções com poten-cial zoonótico. Ou seja, infecções que devido à suscetibilidade de ambas as espécies podem trazer riscos à saúde dos seres huma-nos que os manipulam ou que se alimentam de seus produtos e/ou subprodutos, comprometendo a segurança alimentar.

Antonio Pitangui de Salvo, presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da Confederação da Agricultura e Pecu-ária do Brasil (CNA), concorda que a “saúde animal é imprescin-dível na produção pecuária”. Ele enfatiza que “além de assegurar a fisiologia do indivíduo a sanidade também protege o rebanho de possíveis moléstias, inclusive que podem oferecer riscos ao ser humano”. De Salvo destaca que a saúde é um dos fatores – ao lado da nutrição e da genética – que “possibilitaram ao Brasil passar da condição de país importador para o de maior exporta-dor de carne bovina”.O pesquisador Paulo Cançado, da Embrapa Gado de Corte, cita dois aspectos principais relacionados à saúde animal. “Em pri-meiro lugar, está a segurança alimentar. Ou seja: animais saudá-veis produzem alimentos seguros. Em segundo lugar, porém não menos importante, estão as doenças da produção, aquelas que impactam a produtividade do animal. Neste caso, a prevenção e o controle de forma eficiente reduzem custos de produção, gerando alimentos mais baratos e de melhor qualidade para o consumidor final”.

A higiene e o manejo sanitário fornecem, ao lado da genética,

as condições necessárias à criação animal, tornando a produção economicamente viável, pois, caso contrário, o animal reduz o rendimento, deixa de produzir economicamente ou simplesmente não produz, mesmo sob condições ambientais favoráveis e adequada tecnologia zootécnica. Usada corretamente, a higiene melhora índices de conversão alimentar, aumenta taxas de crescimento e reduz a mortalidade”Dominus

A saúde animal tem papel fundamental entre todos

os elos da cadeia de produção de alimentos. Temos de nos ater a pontos de suma importância: pesquisa e desenvolvimento, distribuição, oferta e procura até o atendimento total da necessidade do produtor em caráter preventivo e/ou curativo. Estabelecer um padrão de sanidade animal que atenda a todos os requisitos de excelência na produção de alimentos é a garantia de que todo o nosso potencial pode ser explorado”Biogénesis-Bagó

A sanidade é um dos pilares fundamentais para a produção,

visando a saúde dos animais e permitindo que eles expressem todo o seu potencial genético, respeitando o bem-estar e obtendo alimentos de qualidade para o consumidor”Ceva Saúde Animal

A saúde animal é um dos quatro pilares que sustentam

a produção de proteína animal, juntamente com nutrição, ambiência e genética. A saúde atua como um seguro para os investimentos feitos em animais e instalações, garantindo resultados”MCassab

Page 105: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

105WWW.SINDAN.ORG.BR

A saúde animal é a garantia da qualidade de uma mesa farta

em proteína animal, produzida de forma saudável, com boa relação de manejo e procedência. É a garantia que os consumidores procuram e merecem”Bravet

É vital que os animais tenham saúde, pois assim podem

expressar toda a sua genética e produzir o máximo de alimentos com qualidade, visto que no final da pirâmide estão os seres humanos”Real H

‘A sanidade é muito importante na cadeia produtiva. Os prejuízos com doenças que ocorrem em organismos aquáticos são eleva-dos, pois a taxa de mortalidade é alta, podendo inviabilizar ciclos inteiros de produção – primária e na parte de processamento”, menciona o prof. Henrique Figueiredo, da Universidade Federal de Minas Gerais, especialista em aquacultura.Nelson Morés, pesquisador da Embrapa Aves e Suínos, reforça a relevância da saúde para a suinocultura, atividade na qual atua na instituição. Ele volta ao ponto de que não se trata apenas de proteger os animais, mas também as pessoas. “As zoonoses es-tão aí e merecem sempre uma atenção muito especial. O eficien-te manejo sanitário é indispensável. Importante destacar que os medicamentos são ferramentas, porém é preciso se preocupar com a qualidade da mão de obra e a própria estrutura das gran-jas, em termos de biosseguridade, lotação e fluxo da criação, en-tre outros fatores”.Dois especialistas de ovinos e caprinos também concordam com a importância da saúde animal para a produção de alimentos de origem animal. “Trata-se de tema importante e transversal

A saúde animal é um pré-requisito para a cadeia da produção de

alimentos saudáveis. Esses representam parte importante da nossa vida diária e são essenciais para a saúde pública global. À medida que a população mundial cresce aumenta também a demanda por produtos animais seguros e de alta qualidade, como leite, ovos, carnes e peixe. Para suprir essa demanda, aumentar a produtividade futura e garantir a rentabilidade dos produtores por meio de proteínas animais de melhor qualidade, é essencial garantir aos animais uma melhor condição de vida pela higiene, boas práticas em gestão sustentável e transporte adequado, bem como cuidado com a saúde, oferecendo medicamentos veterinários que previnem doenças, tratam e controlam surtos”Bayer

O Brasil é um dos maiores produtores globais e exportadores

de alimentos de origem animal. Estamos entre os poucos países do mundo com potencial de terra, gente e know-how para produzir mais e melhor e ajudar a saciar a fome da crescente população mundial. O aumento da produtividade é um dos maiores benefícios da saúde animal. Animais saudáveis são mais produtivos. Além disso, quando os animais são saudáveis, os seres humanos são mais saudáveis também. Trabalhamos para oferecer soluções inovadoras, que ajudam os produtores de proteínas animais a ser mais eficientes e a obter maior produtividade nos seus negócios”Boehringer Ingelheim

nas cadeias produtivas de alimentos, além de estratégico para qualquer país, principalmente para o Brasil, líder na produção de alimentos”, dizem Francisco Selmo Fernandes Alves e Raymundo Rizaldo Pinheiro, pesquisadores da Embrapa Caprinos e Ovinos.“As notícias da incidência de surtos de doenças nos animais cau-sam preocupação à saúde pública e prejuízos aos mercados na-cional e internacional. É fundamental ter um plano e uma agen-da estratégica em sanidade animal, compostos por normativas, laboratórios adequados, técnicos treinados, bem como tecnolo-gias e insumos para o diagnóstico precoce de enfermidades nos animais. Esta agenda deve ser ampla, envolvendo a cooperação das instituições nacionais e internacionais frente a problemas na agropecuária e interfaces com a saúde humana. Para isso, é ne-cessário ampliar a base de conhecimento sobre as doenças nas espécies animais frente aos novos desafios quanto aos aspectos ambientais e de mudanças climáticas, o que permitirá entender o complexo doença, agente e sua ecopatogenia, no sentido de me-lhorar métodos de controle e erradicação das enfermidades ani-mais”, enfatizam os especialistas da Embrapa Caprinos e Ovinos.

Page 106: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

106 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores

globais de proteínas animais, capaz de suprir as demandas crescentes geradas pelo aumento da população mundial. A qualidade de um alimento começa em sua origem e está totalmente relacionada à sanidade animal e ao investimento constante em pesquisas e desenvolvimento para atender às demandas de mercado e aos consumidores cada vez mais exigentes. A indústria de saúde animal tem papel fundamental na oferta de produtos e serviços que contribuem para a produção de alimentos saudáveis, com qualidade e em quantidade para o consumidor”MSD Saúde Animal

Para que se tenha segurança em relação ao consumo de

alimentos, é de suma importância não só o acompanhamento desde o início de sua cadeia produtiva até o produto final, mas da saúde do próprio animal visando a prevenção de patologias e a proteção dos rebanhos. O controle higiênico, sanitário e tecnológico constitui-se em fator de grande importância para a indústria alimentar”Duprat

A saúde animal é de suma importância para a cadeia de

produção de alimentos, uma vez que carnes, leite e ovos são consumidos pelos seres humanos. É necessário utilizar medicamentos de qualidade com alta eficácia”Vetoquinol

A saúde animal tem papel fundamental na cadeia produtiva

de alimentos, já que ela é requisito-chave para o aumento da produtividade e o controle das doenças dos animais, consequentemente garantindo o suprimento de alimentos seguros para a humanidade”Sanphar

O objetivo final é garantir alimento de qualidade, saudável

e seguro para o consumidor. É necessário que os profissionais envolvidos na cadeia de produção tenham a consciência de implementar uma abordagem de segurança na produção e ter uma conduta multidisciplinar completa, que integre o manejo das rações, da granja, da sanidade e da entrega do produto na mesa do consumidor. Para ter um alimento que garanta saúde é necessário garantir a saúde dos animais”Trouw Nutrition

A saúde animal é um dos pilares que sustentam o aumento

de produção de alimentos. Animais saudáveis terminam o seu ciclo produtivo de maneira mais rápida e eficiente. Enxergamos a saúde animal como um dos pilares de crescimento sustentável e eficiente da oferta de proteínas de origem animal”Venco

A saúde animal é preocupação global, assim como a redução de

resíduos, a contaminação ambiental, a logística reversa. A sanidade na cadeia da produção não esbarra apenas no custo dos alimentos. Cabe a nós, indústrias de saúde animal, sermos zelosos desta função. É a nossa missão”Arenales

Page 107: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

107WWW.SINDAN.ORG.BR

“A saúde animal está ligada à segurança alimentar e à própria humanidade”, diz Luizinho Caron, pesquisador da Embrapa Aves e Suínos e especialista em avicultura. “E isso representa que quando falamos em saúde estamos nos referindo não apenas aos animais, mas também às pessoas. Portanto, o cuidado deve ser redobrado sempre”.Maristela Pituco, pesquisadora do Instituto Biológico de São Pau-

Produzir alimentos tem se tornado uma tarefa cada vez

mais complexa. Em primeiro lugar, pela necessidade de aumentar a produção sem impactar os recursos naturais. Em segundo lugar, os alimentos precisam ser produzidos com segurança, livres de doenças, para que possam ser consumidos tranquilamente. Essa questão envolve toda a cadeia de produção e fornecimento, até que os alimentos cheguem à mesa das famílias. Finalmente, o bem-estar animal comprovadamente aumenta a produtividade, além de ser uma exigência dos consumidores”Zoetis

Para produzir alimentos de qualidade, os cuidados começam

nas propriedades rurais. A saúde animal é parte importante deste processo e a indústria fornece para os produtores rurais as ferramentas necessárias para controlar e tratar com segurança as principais enfermidades que acometem os rebanhos, garantindo a produção de um alimento com qualidade e seguro para o consumo”Bimeda

A saúde animal é um fator preponderante para o sucesso

do processo de criação animal, pois os parâmetros produtivos e o status sanitário do rebanho estão intrinsicamente ligados à saúde. Animais saudáveis proporcionam ganhos produtivos expressivos a partir da melhoria da conversão alimentar e diminuição da mortalidade e também diminui a necessidade de uso de medicamentos, seja de forma preventiva ou curativa, garantindo a qualidade do produto que será consumido pela população”Vetanco

lo, segue a mesma linha de raciocínio. Para ela, “alimentos segu-ros são os que não apresentam riscos de causar danos à saúde do consumidor. Portanto, devem ser produzidos e preparados em condições que garantam o controle de perigos e agentes de doenças ao homem. A segurança dos alimentos é consequência do controle de todas as etapas e de cada elo da cadeia produtiva: da produção primária até a mesa do consumidor”.

Page 108: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

108 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

ESPECIAISREPORTAGENS

108 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Page 109: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

109WWW.SINDAN.ORG.BR

Muito mais do que melhores amigos das pessoas

Page 110: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

110 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018110 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Page 111: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

111WWW.SINDAN.ORG.BR

Os pets estão assumindo a posição de membros da família. Fenômeno global está ligado a uma série de fatores, que vão do menor número de filhos ao mundo virtual.

Os brasileiros estão casando menos, se divorciando mais e decidindo ter menos filhos. Essa fotografia da socieda-de brasileira está nas Estatísticas do Registro Civil, pu-

blicação do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Segundo os últimos dados disponíveis, em 2016 houve no país quase 42 mil matrimônios a menos que em 2015. Por outro lado, as separações aumentaram 4,7% e o número de nascimentos caiu 5,1%. Há dez anos, os casais brasileiros tinham em média 2 filhos; agora, têm 1,7 filhos.Na outra direção, a população de pets no país não para de cres-cer. Segundo os dados disponíveis, há no Brasil cerca de 74,3 mi-lhões de cães e gatos. É a segunda maior população do mundo, somente atrás dos Estados Unidos. Qual a relação entre as duas informações? “A decisão de se ter menos filhos do que no passado é, sem dúvida, um dos pontos de maior relevância para que as pessoas tenham a percepção de que os pets são cada vez mais importantes no seu dia a dia”, en-tende Marcelo Alejandro Bulman, CEO da Biogénesis-Bagó.“Os pets assumiram o papel de membros da família uma vez que a tendência é cada vez mais as pessoas morarem sozinhas, não terem filhos e/ou filhos que saíram de casa. O pet acaba preen-chendo esse ‘vazio’, trazendo companhia e alegria para a vida das pessoas. Outro ponto é que os pets são considerados menos de-pendentes que crianças, e nos dias de hoje muitas pessoas têm a sua fase de melhor produção profissional na mesma época de ter filhos. Com isso, priorizam a vida profissional ou mesmo ou-tras escolhas, como viagens ou cursos. Os pets são considerados mais ‘flexíveis’ nestas situações”, entende Luciana Nishi, gerente de marketing da Vetoquinol.Para Fernando Luiz de Mori, presidente da Ceva Saúde Animal, trata-se de uma combinação de fatores, que inclui o aumento do número de casais sem filhos, idosos cada vez mais indepen-dentes, maior urbanização, entre outros itens. “Tudo isso faz com que o papel dos pets seja cada vez mais relevante na vida das pessoas. Compreender essa relação e participar dela é par-te fundamental para o sucesso das empresas. Nosso objetivo é oferecer produtos e serviços que ajudem as pessoas a ter seus companheiros (pets) saudáveis e protegidos de doenças”, des-taca o dirigente.“A relação com os pets tem se tornado mais intensa, em grande parte devido à mudança no padrão de vida das pessoas e no pa-drão familiar nos últimos anos”, expressa Sérgio Takano, presi-dente da Venco. Para ele, em famílias cada vez menores e com o aumento do número de pessoas que vivem sozinhas, o animal de estimação ocupa papel importante, sendo o responsável por su-prir parte das necessidades humanas relacionadas à companhia, segurança, autoestima e afeto. “As pessoas parecem ter se cons-cientizado sobre a contribuição dos animais em seu convívio, devido às suas experiências pessoais e às pesquisas na área, que comprovam os benefícios para o bem-estar não somente emo-

cional, mas também físico e social, independente da faixa etária”. “A mudança de hábitos da população com a diminuição dos nú-cleos familiares leva os animais de companhia a ter maior prota-gonismo nas famílias, como membros formais. Esse comporta-mento tem forte influência na tomada de decisão na aquisição de produtos e serviços. A indústria de animais de companhia passa a ser, então, muito próxima da saúde e nutrição huma-nas, com grande investimento em produtos mais sofisticados e marketing especializado”, expressa Otto Schumacher, diretor da MCassab.Alessandro Faber, gerente nacional do Bravet, concorda. “Os pets são companheiros incondicionais, cujo amor e carinho são demonstrados a cada gesto, a cada olhar. Investir em relações boas, saudáveis e duradouras é a base de sustentação da indús-tria, que encontra no mercado pet os alicerces da longevidade. Prevenir, cuidar e querer bem”. “As pessoas encontram nos pets o desejado companheirismo incondicional e absoluto. Por isso, eles privam da intimidade dos lares. É uma tendência irreversí-vel, que não atinge apenas cães e gatos, mas aves, peixes, ani-mais exóticos e outros”, destaca Maria do Carmo Arenales, dire-tora da Arenales.Mario Renck Real, diretor técnico da Real H, define os pets como “extensão da família e, por vezes, a única família das pessoas”. Ele entende que o modo de vida moderno, ao individualizar e buscar o exclusivo, afasta as pessoas do convívio e as torna mui-to solitárias. Já Victor Hugo Simão, diretor da Dominus Química, destaca que "os pequenos animais são os verdadeiros amigos que confortam e permitem às pessoas não ficarem sós. Eles têm um valor cada vez mais importante inclusive para a saúde men-tal das pessoas, substituindo a falta de relações desse mundo virtual”.“Dentro das casas e muito próximos das pessoas, que os amam como filhos, os pets passaram a ser mais bem cuidados por seus donos”, concorda Edival José dos Santos, presidente da MSD. “Com o passar do tempo, mudou o comportamento do proprietário e a relação com o animal de companhia passou a ser humanizada, tornando a saúde e a prevenção de doenças grandes preocupações. Com o crescimento e envelhecimento da população e o aumento da expectativa de vida, a tendência é essa importância continuar crescendo. E o pet irá cada vez mais ocupar o espaço vazio nos lares, tornando-se membro es-sencial na família”.Para Sandra Pires, coordenadora técnica do laboratório Coveli, o crescimento do mercado pet decorre de todos os fatores já citados. Ela se apega ao fato de que “a tecnologia nos conecta ao mundo virtual e nos distancia muitas vezes das relações de afeto e amor”. É aí que entram os pets, ela diz. “Animais de com-panhia são excelentes companhias, principalmente no mundo agitado e muitas vezes solitário em que vivemos”, complemen-ta. Porém, ela enfatiza, “não podemos esquecer nunca que os

Page 112: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

112 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

animais necessitam de atenção, cuidados veterinários, cuida-dos com higiene, alimentação”. “Os pets passaram a ter o seu espaço dentro das casas, ocupam o posto de membros da família e, consequentemente, passam a receber mais cuidados dos seus donos”, raciocina Mylena Mon-teiro de Carvalho de Paula, farmacêutica-bioquímica dos labo-ratórios Duprat. Com isso, “passaram a representar uma impor-tante oportunidade de negócio para as empresas que investem no setor, trazendo valor agregado aos produtos e rápido cresci-mento em volume de vendas”, conclui Mauricio Motta, CEO da AGV Logística.Paco Ortiz, vice-presidente sênior e diretor presidente da Zoetis Brasil e Sul-América, detecta duas tendências convergentes neste segmento. “A primeira é um aumento significativo na quantidade de famílias que possuem pets, o que é reflexo de núcleos familiares urbanos menores e também do aumento da idade dos casais ao ter o primeiro filho. A segunda é a consideração desses pets como integrantes da família. Além de conviver dentro de casa, muitos dormem com os tutores. Por isso, a atenção e a preocupação dos

tutores com a saúde dos seus pets também cresceram”.Cães, gatos e outros animais ocupam o status de membros da família, destaca Sérgio Schuler, diretor Latam da Bayer. Dessa forma, diz, eles “precisam de suporte para manter sua qualida-de de vida. É comum que os cuidados prestados aos animais se-jam realizados visando tanto o seu bem-estar quanto o de toda a família, que se liga emocionalmente a eles. Nesse sentindo, o papel das empresas que atuam com pets vem se tornando cada vez mais relevante”. A Boehringer Ingelheim tem paixão por saúde animal e ajuda os animais de estimação a viver mais e melhor. A maioria das pessoas tem uma relação afetiva com seus animais de estima-ção e os considera membros da família. Essa relação ocorre com crescente intensidade. “Nosso papel é contribuir para manter a saúde dos pets. Para isso, desenvolvemos produtos eficazes, modernos e seguros para os animais e para os tutores. Estamos profundamente empenhados em oferecer soluções inovadoras para os animais de companhia, assim como para os animais de produção”, expressa a Boehringer Ingelheim.

Page 113: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

113WWW.SINDAN.ORG.BR

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

Institucional_Ceva_Apr.pdf 1 01/11/2017 13:37:05

Page 114: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

114 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

POR QUE OS PETS SÃO CADA VEZ MAIS IMPORTANTES PARA AS PESSOAS?

Dr. Lucas Freitas (Anclivepa-SP) – Os pets tornaram-se membros da família. Cada vez mais as famílias os veem como se fossem filhos. Esses sentimentos mais profundos, como o que temos pelos filhos, acabam sendo transferidos para os animais de estimação por uma série de fa-tores – a começar pela ausência de filhos ou pela sua saída de casa.

QUAL A IMPORTÂNCIA DO CORRETO CUIDADO COM A SAÚDE DOS PETS?

Dr. Lucas Freitas – É fundamental prevenir não só as doenças dos pets, mas também as zoonoses. Trabalhamos na medicina veteriná-ria com o conceito de saúde única: saúde dos animais e saúde huma-na. É preciso pensar assim devido à proximidade e até a cumplicidade dos pets com as pessoas.

QUAL SUA AVALIAÇÃO SOBRE O NÍVEL TECNOLÓGICO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL NO BRASIL?

Dr. Lucas Freitas – A indústria da saúde para pets no Brasil não perde em nada para o nível de tecnologia da saúde humana. Temos labora-tórios modernos, novas moléculas surgindo sempre, novas tecnolo-gias em medicamentos. Com isso, o médico veterinário tem mais segu-rança no seu trabalho.

QUAIS OS PRINCIPAIS DESAFIOS DA SAÚDE DOSPETS A CURTO PRAZO?

Dr. Lucas Freitas – O maior desafio de pequenos animais é a prevenção. Vejo aqui a necessidade de mais pro-gramas de educação da população para conscientização das pessoas. É preferível prevenir do que tratar por vários motivos: do aspecto eco-nômico ao sanitário. Mais uma vez, não se pode esquecer das zoonoses.

A visão do especialista

Como o Dr. Lucas Freitas, diretor da Anclivepa-SP (Associação Nacional dos Clínicos Veterinários Especializados em Pequenos Animais), analisa o crescente interesse das famílias em ter um pet.

Page 115: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

115WWW.SINDAN.ORG.BR

“A INDÚSTRIA DA SAÚDE PARA PETS NO BRASIL NÃO PERDE EM NADA PARA O NÍVEL DE TECNOLOGIA DA SAÚDE HUMANA. TEMOS LABORATÓRIOS MODERNOS, NOVAS MOLÉCULAS SURGINDO SEMPRE, NOVAS TECNOLOGIAS EM MEDICAMENTOS. COM ISSO, O MÉDICO VETERINÁRIO TEM MAIS SEGURANÇA NO SEU TRABALHO”Dr. Lucas Freitas, diretor da Anclivepa-SP

Page 116: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

116 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

ESPECIAISREPORTAGENS

116 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Page 117: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

117WWW.SINDAN.ORG.BR

A prevenção é o melhor remédio

Page 118: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

118 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018118 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Page 119: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

119WWW.SINDAN.ORG.BR

Em todo o planeta, cresce a preocupação com a prevenção em detrimento da cura e do tratamento das enfermidades animais. Os especialistas da Embrapa, Instituto Biológico e Universidade Federal

de Londrina concordam com essa tendência por vários motivos: pelo custo e pela eficácia.

O sucesso da saúde animal só é obtido pela combinação de profilaxia/controle e cura. Ao reduzir o número de indiví-duos doentes há menor probabilidade de transmissão de

patógenos dentro de um mesmo rebanho. Por sua vez, conside-rando a limitação de novas fronteiras agrícolas e o cenário mun-dial de demanda crescente por proteínas de origem animal, sus-tentado pelo aumento do poder aquisitivo da população de baixa renda chinesa nos próximos 20 anos, e, em um segundo momen-to, nos 10 anos subsequentes sustentados por indianos, os atuais sistemas produtivos passarão por processos de intensificação produtiva. Nessa condição, invariavelmente teremos de ter maior produção por unidade de área, o que só se consegue com animais mais produtivos e adensamento animal. Esta situação estimula o consumo de vacinas, antibióticos e antiparasitários, seja para uso profilático ou terapêutico. Projeções matemáticas estimam au-mento do consumo mundial de antibióticos de até 4% ao ano até 2030, sendo que nos países do BRICS este percentual pode ser o dobro do restante do mundo. Apesar da ausência de dados mais confiáveis, o mesmo raciocínio pode ser válido para antiparasitá-rios e vacinas, porém em proporções diferentes”.Alessandro de Sá Guimarães, Humberto de Mello Brandão e Márcio Roberto Silva Pesquisadores da Embrapa Gado de Leite

“A prevenção é uma tendência mundial. Já se falava nisso há 30 anos. Atuar na prevenção, na biossegurança, é essencial. Sem isso, os prejuízos são muito grandes, além das perdas zootécni-cas. Por outro lado, há a pressão da opinião pública por menor uso de antibióticos. Essa corrente é crescente e coloca como caminho o foco na prevenção e não na cura. Porém, é preciso cuidado, já que o excesso de vacinas também pode ser um pro-blema”. Luizinho CaronPesquisador da Embrapa Aves e Suínos (Aves)

“A prevenção já é o foco e deve continuar sendo. Este é um dos principais fatores que deve ser olhado com atenção pelo pro-dutor. Veja bem, é comum o criador estar muito atento à nu-trição e à genética. E isso é realmente importante. Entretanto, animais que não têm boa saúde não demonstrarão todo o seu potencial genético, tampouco toda a resposta a um manejo nu-tricional diferenciado. Por isso, é importante o manejo preven-tivo. Quando o animal fica doente ou não apresenta todo o seu potencial produtivo, o pecuarista já perdeu”.Paulo CançadoPesquisador da Embrapa Gado de Corte

Page 120: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

120 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

“Sim, é fato que a saúde animal caminha para a prevenção em detrimento da cura e do controle. Por vários fatores. A preven-ção é sempre menos onerosa que a cura e o controle. Além disso, deve-se considerar a prevenção como investimento, pois proporciona a garantia da saúde dos animais e do ser hu-mano. Veja o caso da vacinação contra a febre aftosa. O apare-cimento de um surto no Brasil pode impedir as exportações de carne bovina e suína do país, inviabilizando as cadeias produ-tivas. Nesse cenário, é preciso haver constante investimento em pesquisas para o desenvolvimento de novas moléculas, vacinas, estratégias de manejo e controles epidemiológicos para assegurar a manutenção da saúde dos rebanhos e a se-gurança dos alimentos e dos consumidores”.Francisco Selmo Fernandes Alves e Raymundo Rizaldo PinheiroPesquisadores da Embrapa Caprinos e Ovinos

“Parodiando os termos prevenção e cura, desde os primór-dios já existe o ditado popular de que ‘Prevenir é melhor do que remediar’. Ou seja, a prevenção é realmente o melhor re-médio. Sem dúvida alguma, sempre que pudermos devemos prevenir. Ao iniciar um tratamento curativo presume-se que já houve a ocorrência de um processo infectocontagioso e que vamos usar produtos para eliminar os organismos patogêni-cos invasores e, com isso, minimizar ou eliminar os efeitos de-

letérios desse processo patogênico. Ou seja, quando partimos para a cura é porque a porta da casa já foi arrombada”. Amauri AlfieriProfessor da Universidade Estadual de Londrina

“A prevenção é importante, tem de ser feita sempre que pos-sível e, no final das contas, sai menos onerosa para o produ-tor. Porém, em termos de saúde é preciso sempre considerar a dobradinha prevenção e cura para obter o melhor resultado possível. Há aí, também, a necessidade de obter novas tecno-logias em vacinas, desafio constante da indústria veterinária”.Nelson MorésPesquisador da Embrapa Aves e Suínos

“O ideal é a prevenção, sem dúvida. Muitas doenças animais estão presentes e são endêmicas no Brasil e programas de controle e/ou erradicação devem ser implementados. Cito duas doenças de bovinos: diarreia viral bovina e rinotraqueíte infecciosa. Além disso, o controle e a erradicação de algumas doenças após sua disseminação nos rebanhos se torna difícil e caro. O prejuízo pode ser incalculável”.Maristela PitucoPesquisadora do Instituto Biológico de São Paulo

Page 121: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

121WWW.SINDAN.ORG.BR

profissionaissabem quehigiene e belezasão muito maisdo que ser lindo.

é ser bemcuidado!

43 3432.9500DOMINUS QUÍMICAwww.dominusquimica.com.brRua Giacomo Stabile, 7 - Pq. Industrial86.900-000 Jandaia do Sul, Paraná

EFICÁCIATESTADA E

COMPROVADAPESQUISA

E INOVAÇÃO

Page 122: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

122 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

ESPECIAISREPORTAGENS

122 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Page 123: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

123WWW.SINDAN.ORG.BR

Pesquisa e Desenvolvimento em saúde animal: desafios e conquistas

Page 124: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

124 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018124 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Page 125: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

125WWW.SINDAN.ORG.BR

Os avanços são reconhecidos por todos: de criadores a pesquisadores, passando pela própria indústria de produtos para saúde animal. Porém, todos concordam que é preciso investir sempre mais em P&D.

As cadeias produtivas da carne bovina, leite, aves, suínos, peixes, ovinos e caprinos, além das entidades que repre-sentam os veterinários especializados em pets confiam

e valorizam o intenso trabalho das indústrias de produtos para saúde animal presentes no Brasil. Mesmo entendendo que há muito ainda a fazer em prol da saúde dos pequenos, médios e grandes animais, a avaliação geral é de avanço consistente nos últimos anos.O presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Cor-te da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antonio Pitangui de Salvo, destaca que a grandeza pecuária do Brasil motivou muitas indústrias de produtos para saúde ani-mal a se instalarem no Brasil. “Essas indústrias investem em pesquisas, adotam tecnologias de ponta e oferecem produtos eficazes no mercado. Além disso, as empresas geram concor-rência entre si, fato que beneficia o produtor no custo-benefício de cada medicamento. Outro aspecto importante é a assistên-cia técnica especializada cedida ao produtor, mesmo em locais mais remotos de exploração pecuária. Sem dúvida, a indústria

de saúde animal é um elo importantíssimo na cadeia da carne bovina”, ressalta de Salvo.Francisco Turra, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), segue a mesma linha de raciocínio. Para ele, “a indústria de saúde animal caminha lado a lado com o setor de proteína animal. Novas tecnologias desenvolvidas pela indústria de saúde animal garantem um plantel mais saudável, com me-lhores índices de produtividade e perdas reduzidas”, diz. Alessandro de Sá Guimarães, Humberto de Mello Brandão e Márcio Roberto Silva, pesquisadores da Embrapa Gado de Lei-te, reconhecem “avanços no desenvolvimento de novos me-dicamentos e vacinas no Brasil”. Contudo, pedem mais inves-timentos no país, “uma vez que a grande maioria do rebanho bovino nacional é composta por zebuínos e seu cruzamentos, em detrimento do rebanho de países de clima temperado, que possuem bovinos com raças europeias”. Eles também pedem maior aproximação entre indústria e academia. “Os benefícios são de todos”. Luizinho Caron, pesquisador da Embrapa Aves e Suínos, é claro.

Page 126: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

126 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Para ele, “os níveis de pesquisas estão evoluindo muito bem. O acesso às tecnologias no Brasil não é diferente de outros países e nos deixam em condição vantajosa. Nossa competividade é boa e a exportação de carne de frangos é excelente. Saúde ani-mal tem papel preponderante neste mercado de exportação e mantém nossa indústria de pé; é nossa válvula de escape”.“É fundamental pesquisar, desenvolver e gerar novos produtos para a saúde animal. A avaliação sistemática do impacto das mudanças climáticas e ambientais, além da complexidade dos sistemas de produção animal sobre as doenças, quanto à sua ecopatogenia, hospedeiros e agentes patogênicos, requer es-tudos contínuos sobre novos produtos que possam melhorar a prevenção, o controle e o tratamento”, lembram os pesqui-sadores Francisco Selmo Fernandes Alves e Raymundo Rizaldo Pinheiro, da Embrapa Caprinos e Ovinos.O prof. Henrique Figueiredo, da Universidade Federal de Minas Gerais, informa que as pesquisas aplicadas nos animais aquáti-cos “têm crescido significativamente”. Ele defende as “parcerias público-privadas como forma de as indústrias de insumos pros-pectarem tecnologias inovadoras na parte científica, visualizan-do produtos comerciais e participação ativa neste segmento”.Maristela Pituco, pesquisadora do Instituto Biológico de São Paulo, reconhece “melhora da pesquisa nos últimos anos”. Po-rém, ela diz, “é necessário ter mais investimento e agilidade para essa área, além de investir nos pesquisadores, já que o Brasil possui equipes qualificadas que nem sempre conseguem competir em produtividade com especialistas de outros países em vista dos entraves burocráticos, além de poucos recursos”.

Maristela também amplia o coro para a maior sinergia de ações entre instituições de pesquisas públicas, universidades e setor privado para desenvolver produtos com inovação tecnológica, atendendo à demanda atual do mundo, que requer aumento de produtividade com redução de custo, mais oferta de medi-camentos para prevenção, controle e erradicação de doenças. “Pesquisas e desenvolvimento representam o ponto crucial para o crescimento da indústria brasileira. Se olharmos o investimen-to do setor em pesquisas veremos que ainda há muito espaço para crescimento. O Brasil possui mão de obra altamente quali-ficada para o desenvolvimento de tecnologias. Existe um exérci-to de doutores esperando boas oportunidades. Nada se faz sem investimento. O ponto importante aqui são as parcerias público-privadas. As tecnologias precisam chegar ao produtor”, expressa Paulo Cançado, pesquisador da Embrapa Gado de Corte.“A suinocultura brasileira é privilegiada. Estamos muito bem em termos sanitários. Por exemplo, não temos aqui a PED e a PRRS, enfermidades com grande impacto econômico. Porém, não podemos dizer que a pesquisa atende às necessidades. É preciso investir mais. Afinal, trata-se de uma atividade animal, que é dinâmica por natureza”, diz Nelson Morés, da Embrapa Aves e Suínos.Em pets, o dr. Lucas Freitas, diretor da Anclivepa-SP, destaca que “a indústria da saúde animal não perde em nada no que se refere à saúde humana. Temos laboratórios modernos, molé-culas novas. Pode-se dizer que os pets contam com as mesmas linhas de produtos das pessoas, sem contar as linhas tecnoló-gicas próprias”.

Page 127: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

127WWW.SINDAN.ORG.BR

Agener é a divisão da saúde animal da União Química. Com uma ampla linha de produtos atuando em três segmentos (Pet, Animais de Grande Porte e Tecnopec – Linha Reprodutiva), oferecendo a você, produtor e médico veterinário, um dos mais extensos, completos e diferenciados portfólios do mercado. Não importa qual seja a sua necessidade, a Agener tem o que você precisa.

Tecnologia e ciência desenvolvidas para garantirem máxima eficácia, qualidade e segurança à sua produção.

Não só a maior, comoa melhor linha de produtos.Exclusiva como o seu cuidado.

PIT_2141C_AGE_17_Anuncio Inst_A4.indd 1 06/12/2017 12:07:02

Page 128: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

128 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018128 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Page 129: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

129WWW.SINDAN.ORG.BR

WWW.MCASSAB.COM.BR

MCASSABS0LUÇÕES EM SANIDADE ANIMAL

CONSULTE-NOS!

20171222 Anuncio-Anuario_SINDAN 1742.indd 1 22/12/17 17:45

Antimicrobianos

Anticoccidianos

Melhoradores de Desempenho

Ácidos Orgânicos

11 2162-7976

MCASSABUÇ

MCASSABUÇÕES EM DADE ANIMANIM

A MCassab conta com uma linha de alta tecnologia terapêutica que auxilia na manutenção das melhores condições de saúde e explora ao máximo o potencial genético de aves, suínos, bovinos de leite e de corte.

Além disso, os clientes podem contar com os benefícios do Programa Plantel Sadio, que oferece treinamentos, visitas técnicas, monitorias sanitárias e exames laboratoriais, a fim de acompanhar preventivamente o status sanitário dos animais.

Conheça nossa linha de produtos:

Page 130: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

130 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

ESPECIAISREPORTAGENS

130 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Page 131: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

131WWW.SINDAN.ORG.BR

Alto investimento em P&D

Page 132: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

132 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018132 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

Page 133: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

133WWW.SINDAN.ORG.BR

As indústrias de produtos para saúde animal investem cada vez mais em pesquisas e desenvolvimento de produtos. Muitas definem percentuais de até 10% da receita para a área de P&D.

A Ceva conta com um centro de pesquisas no Japão, des-tinado exclusivamente para pesquisa e desenvolvimen-to de vacinas vetorizadas. Isso nos permitiu obter um

portfólio com mais de 20 produtos. Além disso, a empresa de-tém a tecnologia de vacinas imunocomplexo e convencionais. Com a aquisição da Hertape e Inova, passamos a ter uma im-portante plataforma de biológicos para ruminantes no Brasil, tendo uma das maiores e mais modernas fábricas de vacina contra aftosa. A Ceva também investe forte no desenvolvimen-to de soluções para suínos. Em 2017, adquirimos globalmente o portfólio de vacinas de suínos da antiga Merial”, informa Fer-nando Luiz de Mori, presidente da Ceva no Brasil.“As parcerias com entidades científicas, tecnológicas e com autoridades sanitárias em diversas partes do mundo contri-buem para o desenvolvimento dos projetos liderados pela Biogénesis-Bagó. A empresa desenvolve e comercializa pro-dutos veterinários que garantem a saúde e melhoram a pro-dutividade dos rebanhos bovinos de corte e leite. O portfólio conta com mais de 70 produtos e 650 registros em distintos países da América Latina, China e Ásia. No Brasil, o portfólio da empresa é composto por 34 produtos, contemplando 45 apre-sentações. Um dos destaques é a vacina contra febre aftosa. Hoje, quatro em cada dez bovinos da América do Sul recebem nossas vacinas”, informa Marcelo Alejandro Bulman, presiden-te da Biogénesis-Bagó no Brasil.“Um dos fatores do sucesso da Sanphar é a forte experiên-cia em diagnóstico e gestão de saúde animal. Dessa forma, oferecemos soluções que promovem a saúde dos animais, aumentando a eficiência e a sustentabilidade na criação. Buscamos contribuir com a produção de alimentos seguros e com qualidade. Para isso, investimos em pesquisas, estudos e principalmente em nossa equipe de profissionais. O portfólio é composto por quatro importantes grupos de produtos: anti-microbianos, antiparasitários, aditivos nutricionais e uma di-ferenciada linha de biossegurança (desinfetantes). A Sanphar deu início ao desenvolvimento de uma tecnologia inovadora em vacinas, que trará significativos ganhos para os produtores no controle de doenças que afetam a produção animal”, infor-ma Marco Aurélio Gama, diretor da Sanphar.“Entre os diferenciais da Dominus Química em relação à pes-quisa podemos incluir medicamentos e produtos de higiene para bovinos, suínos, aves e animais de companhia (pets). O foco de atuação da empresa está também estabelecido em pesquisa e desenvolvimento de medicamentos e produtos de higiene para a saúde animal, além de novas indicações para produtos já estabelecidos, de acordo com a estratégia de criar novos valores, visando à inovação. O compromisso com P&D é colocado em prática por meio de apoio a entidades assisten-ciais, pesquisas científicas, projetos educacionais e de saúde, ressaltando o compromisso da empresa com a busca de solu-

ções de saúde de grande valor para pessoas e animais”, explica Victor Hugo Simões, diretor da Dominus. “A Vetoquinol preza pela pesquisa e desenvolvimento de pro-dutos inovadores que proporcionem saúde, bem-estar dos animais, rentabilidade e segurança aos consumidores. Por exemplo, os veículos dos nossos antibióticos possuem cariz de produção comparados com os da medicina humana. Nossos nutracêuticos proporcionam alta biodisponibilidade e nossos anti-inflamatórios são eficazes e muito seguros até mesmo para os cães mais idosos”, explica Luciana Nishi, gerente de marketing da Vetoquinol.“A Coveli foi pioneira na área de higiene para pets, assim como no desenvolvimento de produtos específicos para aves de companhia. A visão ímpar dos fundadores, associada a uma equipe multidisciplinar gabaritada, investida com o que há de mais moderno e inovador em equipamentos, proporciona pesquisas de ponta e o desenvolvimento de novos produtos com incontestáveis padrões de excelência”, diz Sandra Pires, coordenadora técnica do laboratório Coveli.A AGV é uma empresa focada na logística de produtos para saúde animal. Para o desenvolvimento dessa logística, cria-mos uma estrutura nacional de atendimento a esse mercado, possuindo atualmente filiais distribuídas em 15 estados no Brasil e com capacidade de entrega acima de 3.000 pontos em todo o território nacional. Com essa estrutura, a AGV atende hoje mais de 30 indústrias do setor de saúde e nutrição animal, tendo atualmente 86% de market share na logística desse ne-gócio. A AGV tem uma agenda permanente de inovação e de-senvolvimento de novos produtos, para melhoria nos proces-sos de armazenagem e distribuição para o setor veterinário, pois é desta forma que a companhia contribui com o agrone-gócio nacional. Como exemplos, participamos da elaboração do Manual de Logística de Produtos Veterinários e estamos contribuindo com a implantação da logística reversa para em-balagens pós consumo de medicamentos veterinários”, desta-ca o CEO Mauricio Motta.Otto Schumacher, diretor da MCassab, destaca que a empresa atua no mercado de distribuição há muitos anos, sempre bus-cando estabelecer parcerias para o desenvolvimento de tec-nologias. “A excelência técnica da equipe da MCassab supor-ta parcerias de décadas que temos com empresas líderes de atuação internacional. Nosso portfólio de serviços e produtos está em linha com o nosso compromisso de ajudar a alimentar o mundo de forma segura, acessível e sustentável”, diz.“Por mais de 125 anos, a MSD tem trazido inovações para o mercado. Por meio do nosso compromisso com a Ciência para Animais mais Saudáveis, oferecemos a veterinários, produto-res, proprietários de animais de estimação e governos uma das linhas mais amplas de produtos veterinários, vacinas e serviços para gerenciamento da saúde. A MSD dedica-se a

Page 134: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

134 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

preservar e melhorar a saúde, o bem-estar e o desempenho dos animais, investindo em pesquisas e desenvolvimento de projetos em biológicos e farmacêuticos. Globalmente, a em-presa investe aproximadamente 10% do seu faturamento. Além disso, possui rede de suprimentos global e moderna, com 17 centros de pesquisas em todo o mundo, sendo 2 des-ses localizados no Brasil”, destaca o presidente Edival José dos Santos.“Investimos cerca de 8% de nosso faturamento em pesquisas e desenvolvimento, com mais de mil profissionais dedicados diariamente à inovação. Nossos centros de pesquisas ficam localizados junto às unidades de manufatura, de forma a en-curtar ao máximo o tempo entre a descoberta e o registro de um produto e sua disponibilização comercial. Essas atividades de pesquisa são abastecidas com dados coletados por nossa equipe de campo em milhares de propriedades, clínicas e con-versas com veterinários em todo o Brasil, o que ajuda a asse-gurar que nossos produtos tenham eficácia comprovada nas condições específicas do país”, assinala o diretor presidente da Zoetis Paco Ortiz.Diante da questão dos antibióticos promotores de crescimen-to, somada à maior ênfase que se tem dado aos processos de prevenção de doenças e controle sanitário dos rebanhos, “a Vetanco vem se destacando como uma das empresas que mais traz ao mercado inovações tecnológicas nesse segmento. Na última década, apresentamos ao mercado diversos produ-tos que cumprem a missão de substituir os antibióticos pro-motores de crescimento e aumentar a resposta imunológica dos animais frente a desafios sanitários, além de produtos que trabalham ativamente na melhoria da ração consumida pelos animais, bem como no ambiente onde esses são criados”, es-clarece Daiane Müssnich, gerente de planejamento e adminis-tração da Vetanco.”O negócio de saúde animal faz parte de uma empresa global com divisões nas áreas humana e agrícola, o que nos propor-ciona interação para o desenvolvimento inicial de moléculas, ampliando as possibilidades de produtos na área veterinária”, enfatiza Sérgio Schuler, diretor Latam da Bayer. “Trabalhamos alinhados com tendências globais de novas tecnologias para medicamentos e prestação de serviços neste segmento e con-tamos com diversos centros de desenvolvimento de produtos ao redor do mundo, o que nos possibilita oferecer soluções inovadoras direcionadas a atender necessidades locais. No Brasil, possuímos um time altamente qualificado para imple-mentar os produtos globais e propor novos projetos, além de uma estrutura de marketing complexa para fazer uma conexão entre o campo e o desenvolvimento”.Já a Bimeda possui cinco laboratórios de pesquisa e desen-volvimento no mundo e, com constante investimento, busca desenvolver soluções inovadoras para a saúde animal ali-nhadas às tendências dos diversos mercados onde atua. “A Bimeda foi pioneira no desenvolvimento da tecnologia de selante de tetos para a prevenção de mastite em bovinos”, informa Rodrigo da Cruz Costa Santos, gerente de produto da empresa. Segunda maior empresa de saúde animal do

mundo, a Boehringer Ingelheim tem mais de 10 mil funcio-nários, atua em 99 países e seus produtos são comercializa-dos em mais de 150 mercados. Seu foco é a pesquisa, o de-senvolvimento, a fabricação e a comercialização de novos medicamentos de alto valor terapêutico para a medicina veterinária. O faturamento em 2017 foi de € 4 bilhões. O pla-no da empresa é dobrar de tamanho até 2025, atingindo € 8 bilhões de faturamento anual. Para atingir esse objetivo, é preciso crescer 9% ao ano, uma meta extremamente arrojada, mas factível. Para chegar a esse resultado, a empresa desen-volve o seu trabalho com atenção à prevenção, ao bem-estar animal e à produtividade, reforçando a proximidade com os clientes, investindo muito no aumento do portfólio e aplican-do de 8% a 10% da receita em pesquisa e desenvolvimento. Nesse sentido, inovação é uma das palavras de ordem da Boehringer Ingelheim.Para o gerente nacional Alessandro Faber, o Bravet em termos de P&D pensa “na liquidez, eficiência e praticidade, susten-tada pela qualidade, transformando produtos em soluções acessíveis para todos os criadores”. Já Mario Renck Real, di-retor técnico da Real H, que atua no ramo de medicamentos homeopáticos para animais, diz que “nosso trabalho técnico e todas as ações buscam evitar o uso abusivo de moléculas perigosas e potencialmente prejudiciais aos animais, aos ho-mens e ao meio ambiente”. Nesse sentido, “a formação técni-ca da Real H é baseada fortemente no diagnóstico clínico, que sempre será soberano aos exames laboratoriais. Dessa forma, ao desenvolver produtos ou fórmulas, os testamos em casos clínicos, sempre comparando com os resultados obtidos nos tratamentos convencionais”.Empresa do grupo Alivira, sediado na Índia, a Evance Saúde Animal é especialista em ingredientes ativos farmacêuticos e formulações do segmento de saúde animal. “Há mais de 27 anos no mercado veterinário, temos departamento de P&D e laboratório próprios, que estão em constante atividade para desenvolver novos produtos com diferenciais inovadores”, ex-plica Lídia Uehara, coordenadora de marketing da Evance.“A Trouw Nutrition é líder mundial em especialidades inova-doras para rações, premixes, aditivos nutricionais e serviços de nutrição para o setor de produção animal. Com soluções únicas e específicas para cada espécie animal, atendemos às necessidades do mercado mundial e buscamos destaque na pesquisa e desenvolvimento de soluções diferenciadas. Altos investimentos em centros de pesquisas e em times de pes-quisadores garantem a excelência na busca por entender os rumos que a nutrição animal e a segurança alimentar estão tomando”, diz o presidente Stefan Mihailov. Maria do Carmo Arenales, diretora da Arenales, explica que a empresa foca no desenvolvimento de produtos dinamizados para todas as es-pécies animais, com o objetivo de reduzir o impacto ambiental e ofertar alimentos sem resíduos. “Conferindo qualidade de vida para os animais e seres humanos, produzimos alimentos livres de antibióticos, antiparasitários e promotores de cresci-mento, conforme as restrições governamentais globais e ex-pectativas dos consumidores”.

Page 135: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

135WWW.SINDAN.ORG.BR 135WWW.SINDAN.ORG.BR

Page 136: ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE - SINDAN · 1974, the scope of action was broadened to National Union of Animal Defense Products and, finally, on April 29, 1996, the National Union of the

136 ANUÁRIO DA INDÚSTRIA DE SAÚDE ANIMAL 2018

[email protected]

www.facebook.com/EntSINDAN+55 11 4130-8440 | +55 11 3044-4749

Rua do Rocio, 313 - 9º andarVila Olímpia - São Paulo/SP - Brasil

CEP 04552-904