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1 ELABORADA PELO PROFESSOR: José Marcondes O. Machado.

Apostila de Frezagem I

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Page 1: Apostila de Frezagem I

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ELABORADA PELO PROFESSOR: José Marcondes O. Machado.

Page 2: Apostila de Frezagem I

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Produção Mecânica

FRESAGEM

Como poderíamos imaginar o mundo moderno, em nossos dias, sem

as grandes descobertas e principalmente sem o auxílio das estupendas

máquinas criadas pelo homem no intuito de facilitar nossas vidas.

É o que poderíamos dizer da mecânica: com certeza, incompleta, se

até então a máquina fresadora universal não tivesse sido inventada.

Porque então ela é tão importante e indispensável no que se refere à

produção mecânica?

Vejamos:

Máquina fresadora Universal As fresadoras são ferramentas de

grandes recursos e que se destacam pela forma e modo de trabalho:

Obs.: O nome universal, estar relacionado aos movimentos

operacionais executados pela a mesma no momento da usinagem, sendo

eles:

Movimento Longitudinal – feito pela MESA

Movimento Transversal – feito pela SELA

Movimento de Rotação – feito pela SELA

Movimento Vertical – feito pelo CONSOLE

Obs.: Estes movimentos podem serem manuais e ou automáticos,

sendo que

o movimento de rotação da SELA só é feito manualmente.

Obs.: Os movimentos automáticos não poderão serem dois

simultâneos,

quando se estar executando um, a outra alavanca deverá estar

neutra.

Obs.: MESA – Situa-se na parte de cima da frente da fresadora,

para seu

movimento manual, coloca-se a alavanca na posição de

proteção ,

destrava-se e roda-se o volante situado do lado direito da

mesa. Sobre a

mesa podemos encontrar os seguintes acessórios: cabeçote

divisor,

contra ponto, morsa, platô, limitadores de curso, etc.

Page 3: Apostila de Frezagem I

3

Obs.: SELA – Situa-se na parte de baixo da mesa na frente da

fresadora,

para seu movimento manual, procede-se da mesma forma

feito para a

mesa, só que a alavanca que faz seu movimento deverá estar

acoplada

no fuso de cima na frente do console, ainda podemos

encontrar os

seguintes comandos: trava da mesa e da própria sela, colar

micrométrico (em ângulo), parafusos de fixação do

movimento

circular da sela, limitadores de curso.

Obs.: CONSOLE – Situa-se na parte de baixo da sela na frente da

fresadora, para seu movimento manual, procede-se da

mesma forma

feito para a mesa, só que a alavanca que faz seu movimento

deverá

estar acoplada no fuso de baixo na frente do console, ainda

podemos

encontrar os seguintes comandos: trava da própria console,

colar

micrométrico, limitadores de curso, planilha de avanços,

alavancas

seletoras de avanços, chave de acionamento da fresadora

NOSSA MÁQUINA

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ACESSORIOS

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Vejamos agora exemplos de alguns dos trabalhos que podem ser

executados pela máquina fresadora:

Engrenagens;

Rasgos de chaveta;

Rasgos de Andorinhas;

Estrias;

Polígonos Regulares;

Rasgos em “V” e em “T” ;

Cremalheiras;

ETC.

Para melhor compreensão e estudo dessa importante invenção,

fabricada e desenvolvida pela capacidade humana, a máquina fresadora foi

dividida didaticamente em partes, tais como:

1ª PARTE

PARTE SUPERIOR DA MÁQUINA.

Travessão;

Mandril (Sustentado pelo travessão através de um mancal ):

Alimentador de óleo lubrificante ( bulbo de lubrificação da máquina).

Obs.: Através do movimento de retração do travessão é permitido:

Acesso ao alimentador lubrificante;

Colocação de acessórios como:

- ESCATELADOR: que trabalha com movimento retilíneo

alternado.

- CABEÇOTE VERTICAL: que trabalha com ferramentas

de topo.

2ª PARTE

COLUNA DA MÁQUINA.

Lado Direito: - Visor de óleo (nível);

- Chave Elétrica ou botão de energização (Liga/Desliga);

Lado de Trás: - Motor principal (que gira a árvore do mandril);

Ou - Bomba de circulação de óleo refrigerante.

Posterior - Parafuso do tirante (que pega no fundo do cone do

Mandril);

- Dreno de óleo lubrificante do carter;

Lado Esquerdo: - Lâmpada piloto ou Led;

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- Botão inversor de movimento;

- Botão de torque da máquina;

- Botão do óleo refrigerante;

- Denominação da máquina e marca do fabricante;

- Tabelas de rotação da árvore.

- Alavancas seletoras de velocidades da arvore;

Lado da Frente: Mesa – com movimento longitudinal para esquerda e

direita.

Ou Sela – com movimento transversal para frente e para trás

e o de

Anterior rotação para esquerda e direita.

Console – com movimento vertical para cima e para

baixo.

Obs.: A mesa, sela e console, tem dispositivos limitadores

de

movimento e travas.

Obs.: No console encontraremos: alavancas seletoras dos

avanços

automáticos, botão de acionamento elétrico e ábaco

dos

avanços automáticos.

3ª PARTE

BASE DA MÁQUINA.

PÉ DA MÁQUINA: Depósito de óleo refrigerante;

Ou

SUPORTE DA MÁQUINA Bomba de oleo refrigerante

APARELHO DIVISOR: tem a função de posicionar a peça a ser

trabalhada de maneira eqüidistante, valendo-se para isso de recursos

matemáticos como descrito abaixo:

Divisão direta .................................... Fatoração

“ indireta ................................. Equação 1°

C.D “ diferencial ............................ Equação 1°

“ combinada ........................... Fração

“ Sist. de Bloco ...................... Fração

Page 13: Apostila de Frezagem I

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COMPOSIÇÃO DO APARELHO DIVISOR.

Placa: Onde se fixa a peça;

Carcaça: Formada pelo suporte e cilindro, no cilindro temos:

Engrenagens de movimento do disco divisor.

Arvore principal de movimento da peça.

Conjunto parafuso de rosca Sem-fim e engrenagens.

Arvore secundaria de movimento do disco divisor perfurado.

Semi-arvore complementar para acoplamento do trem de

engrenagens no

processo da divisão diferencial.

Conjunto parafuso de rosca sem-fim e engrenagens.

Alavanca excêntrica do parafuso sem-fim

Discos divisores.

Trava da arvore e do disco divisor.

OBS: Os discos divisores (discos) podem serem, rasgados ou

furados em suas faces, formando circunferências

concêntricas. Em geral as fresadoras são equipadas com

dois discos de cada.

OBS: Nos discos rasgados, estes rasgos são feitos em cada

face:

Ex.: 36 rasgos de um lado e 18 rasgos do outro lado

(correspon -

dendo a um disco)

OBS: Nos discos perfurados, os furos são transpassantes, tendo:

Disco 1: 49; 43; 33; 29; 24; 21; 19; 17.

Disco 2: 47; 41; 39, 37; 31; 27; 23; 20; 18; 15

TREM DE ENGRENAGEM (viola): que é usado como recurso na

divisão diferencial e na execução de engrenagens helicoidais;

ALAVANCA EXCÊNTRICA: que desengrena o conjunto parafuso

de rosca Sem-fim e engrenagem, tornando livre o movimento da árvore

PROCESSO DA DIVISÃO DIRETA

O posicionamento da peça é feito diretamente com as mãos, na placa

do aparelho divisor.

Page 14: Apostila de Frezagem I

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MECANISMO MATEMÁTICO DO PROCESSO

Fatoração

Com o disco divisor com uma certa quantidade de rasgo no disco,

faz-se a fatoração e obtém-se assim todos os seus submúltiplos que

representam a capacidade de trabalho do disco. Dividi-se o número de

rasgos do disco pelo sub-múltiplo que satisfaça a divisão na peça ser

trabalhada.

EXEMPLO: Dividir uma peça cilíndrica em 8 partes iguais. Tendo-

se um disco divisor de 24 rasgos.

24 2 Sub-múltiplos: 1,2,3,4,6,8,12,24

12 2 Divisor desejado: 3

6 2

3 3 Obs.: O divisor na pratica representa o nº que nos

indicará de

1 quantos rasgos deve-se deslocar o disco

divisor.

Resposta: Toma-se, no disco de 24 rasgos, de 3 em 3 rasgos.

EXECUÇÃO PRÁTICA DO PROCESSO DA DIVISÃO DIRETA.

1. Escolher o disco adequado e fixá-lo na árvore do aparelho divisor;

2. Fixar a peça na placa e contraponto do aparelho divisor;

3. Desengrena o conjunto engrenagem e parafuso Sem-fim;

4. Zerar a peça com auxílio da ferramenta;

5. Marcar no disco divisor, o início da operação;

6. Registrar no colar micrométrico do fuso do console a profundidade do

corte;

PROCESSO DA DIVISÃO INDIRETA.

O posicionamento da peça é feita através de uma relação de

movimentos entre o parafuso de rosca Sem-fim e a engrenagem do

aparelho divisor.

MECANISMO MATEMÁTICO DO PROCESSO.

Equação do 1° grau

Onde:

N = número de voltas na manivela do

aparelho divisor

Page 15: Apostila de Frezagem I

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N = n

Kc kc = Constante do cabeçote divisor

n = Número de divisões na peça.

RELAÇÃO DE MOVIMENTO (Rm) – Aparelho divisor

Rm = Z

e

e = n° de entradas do parafuso de rosca sem fim: 1

Z = n° de dentes: 40

Rm = Z

e =

40

1 1: 40 Obs.: A interpretação

mecânica da relação de movimento, é a constante do cabeçote ( KC ), que o

inverso da relação do movimento ( Rm ).

Kc = Rm

1 =

Z

e

1 =

40

1

1= 40 KC = 40.

1° Caso: RESULTADO EXATO ( INTEIRO ):

O “N” refere-se ao parafuso de rosca Sem-fim.

EXEMPLO: Dividir uma peça cilíndrica em 4 partes iguais,

utilizando-se de um aparelho divisor cujo constante é Kc = 40.

n = 4

Kc = 40 N = n

Kc =

4

40N = 10.

N = ?

Resposta: terei que dar 10 voltas na manivela do aparelho divisor.

2° Caso: RESULTADO NÃO EXATO.

a) Fração redutível: O “N” refere-se ao Disco Divisor.

EXEMPLO: Dividir uma peça cilíndrica em 60 partes iguais,

utilizando-se de um cabeçote divisor cuja constante é Kc = 40.

n = 60

Kc = 40 N = n

Kc=

60

40 =

10:60

10:40=

6

4=

2:6

2:4=

3

2=

73

72

x

x =

21

14

N =?

Olha-se para a

furação

Page 16: Apostila de Frezagem I

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do disco.

OBS: Procurar transformar a fração em outra equivalente, de modo

que o denominador coincida com o Nº DE FUROS que formam as

circunferências do disco e escolher, aquele que coincidir.

Resposta: tomarei na circunferência de 21 furos de 14 em 14 furos

que corresponde ao intervalo dentro do esquadro.

b) Número Misto: O “N” refere-se ao disco e ao parafuso de rosca

Sem-fim.

EXEMPLO: Dividir uma peça cilíndrica em 3 partes iguais

utilizando-se de um cabeçote divisor cuja constante é K c = 40.

n = 3

Kc = 40 N = n

Kc=

3

40= 13

3

1 13

3

1 = 13

73

71

x

x= 13

21

7

N = ?

Olha-se para a furação

do disco.

OBS: Procurar transformar a parte fracionária do número misto em

outra equivalente, de modo que o denominador coincida com o Nº DE

FUROS que formam as circunferências do disco e escolher, aquele que

coincidir.

Resposta: Dar 13 voltas na manivela e tomar na circunferência de 21

furos de 7 em 7 furos.

DIVISÃO DIFERENCIAL

É chamada assim porque através do sistema de engrenagens, fazemos

com a rotação do disco no sentido horária ou ante–horária e a rotação

relativa da manivela, uma aproximação para mais ou para menos

compensando a diferença do número escolhido

1° Passo: Determinar o trem de engrenagens

OBS:

1. Este trem será acoplado a árvore secundária do cabeçote divisor, para

assim poder rodar o disco divisor, no sentido horária ou ante–horária.

Rm = kc '

'

n

nn =

BxD

AxC ou

D

A

2. (n’) é um número fictício que terá um valor próximo ao “ n ”, podendo

ser maior ou menor.

3. As letras A, B, C, D representam as engrenagens do trem, sendo as do

numerador, as motrizes e as denominador as conduzidas.

Page 17: Apostila de Frezagem I

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4. As engrenagens B e C estarão no mesmo eixo.

Obs.: Substituído os valores de Kc, n e n’, opera –se a fração (

simplifican-

do-se ou multiplicando-se por tentativa os valores de Kc,

n e n’ ),

tendo como objetivo encontrar os valores de A, B, C e D

que

representam o número de dentes das engrenagens do trem.

Obs.: Sendo o valor de n’ maior do que n, o resultado será um

numero

negativo, então quando isso acontecer, o disco terá

obrigatoriamente

o sentido de rotação inverso da manivela.

Obs.: A montagem do trem de engrenagens, segue a seguinte

ordem:

- O parafuso sem fim ( manivela ), é o inicio do sistema,

sendo

considerado motriz.

- A engrenagem central interna acoplada à arvore do

cabeçote , é

conduzida pelo parafuso sem fim.

- A engrenagem calculada “A”, será acoplada à arvore do

cabeçote através de uma semi-arvore ( por ela estar na

mesma arvore de uma engrenagem conduzida ela é

considerada motriz ).

- As engrenagens calculadas “B” e “C”, estarão no

mesmo pino-arvore e a engrenagem “B” é conduzida

pela a engrenagem “A”e a engrenagem “C” é motriz. (

por ela estar na mesma arvore de uma engrenagem

conduzida ela é considerada motriz ).

- A engrenagem “D”, que é conduzida pela engrenagem

“C”, é acoplada na arvore secundária do cabeçote

divisor.

2° Passo: determinar o cabeçote divisor.

N = 'n

Kc (MACETE) escolher para o valor de n’, uma

engrenagem cujo

número de dentes seja próximo ao n’ estabelecido.

Page 18: Apostila de Frezagem I

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EXEMPLO: Dividir uma peça cilíndrica em 51 partes iguais,

utilizando-se de um cabeçote divisor cuja constante é K c = 40.

n = 51.

Kc = 40.

n’ = 52.

1° Passo: Cálculo das Engrenagens

Rm = Kc '

'

n

nn =

BxD

AxC Rm = 40

52

5251 =

BxC

AxC.

Rm = 40 52

1 =

BxD

AxCRm = -

52

40=

BxD

AxC.

Obs.: Toda fresadora vem com seu conjunto de engrenagens, para

esta fresadora, temos: 24; 24; 28; 32;36; 38; 40; 44; 48; 52; 54;56; 58;

62;64; 68; 72; 78; 80;84; 86; 92; 98 e100.

Obs.: Como o objetivo é encontrar as engrenagens do trem,

vemos pêlos resultados acima, que os valores encontrados na operação

matemática, satisfaz esse objetivo, visto que os valores 40 e 52 representam

as engrenagens do conjunto da máquina fresadora.

A = 40.

Rm = - 52

40=

D

A

D = 52.

CONCLUSÃO:

1. O trem será formado por duas engrenagens principais e duas

intermediárias, sendo que as engrenagens principais, uma na

arvore principal e a outra na arvore secundária e as duas

intermediárias, uma para interligar as engrenagens principais e a

outra para fazer o movimento relativo contrário entre o disco e a

manivela.

2. O sinal negativo na equação, nos indica que o disco terá

movimento contrário à manivela.

3. As engrenagens intermediária poderão terem qualquer valor,

desde que façam parte do conjunto da fresadora.

2º Passo: Cálculo do Cabeçote Divisor

Page 19: Apostila de Frezagem I

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N = 'n

Kc N =

52

40=

2:52

2:40=

2:26

2:20 =

13

10 =

313

310

x

x =

39

30.

Olha-se para a furação do

disco

Resposta: tomarei na circunferência de 39 furos de 30 em 30 furos.

FERRAMENTAS DE CORTE DA FRESADORA

1. TIPOS:

Quanto a Forma:

- Cilíndricas.

- Disco.

- Cônicas.

- Perfiladas.

Quanto ao Corte:

- Um.

- Dois.

- Três.

Quanto ao Sistema de Usinagem:

- Gerador.

- Perfil Constante.

Quanto ao Sistema de Unidades:

- Modulo ( inglês e métrico ).

- Diametral Pitch.

- Cicloidal Pitch.

CARACTERIZAÇÃO DA FERRAMENTA DE PERFIL CONSTANTE

• A caracterização destas ferramentas, se dar pelas as informações

gravadas nas

suas faces, como:

INFORMAÇÕES QUE CONSTAM NAS FRESAS:

Sistema de Unidade - Diametral Pitch:

Page 20: Apostila de Frezagem I

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Altura do dente – (Depth .180 = h) altura do dente em milésimo

de

polegada (h = 0,180”)

Diametral Pitch (12P) P = 12

Capacidade de corte ( Nº da fresa ) - 14 TO 16T engrenagens de

14 à 16

dentes podem ser

fresadas

Material da Fresa HS

Fabricante da Fresa MORSE

Sistema de Unidade - Módulo:

Altura do dente – (Depth .106 = h) altura do dente em milésimo

de

polegada (h = 0,106”)

MODULO – (1.25 mm MOD) M = 1,25 mm

Capacidade de corte ( Nº da fresa ) - 135 TO RACK engrenagens

de 135 ou

mais dentes e cremalheiras podem

ser fresadas

Material da Fresa HS

Fabricante da Fresa MORSE

ENGRENAGENS

1. TIPOS

Quanto a Forma do corpo:

- Cilíndricas.

- Disco ( elípticas ).

- Cônicas.

- Retas ( cremalheiras ).

Quanto a Forma do dente:

- Retos.

- Helicoidais.

Page 21: Apostila de Frezagem I

21

- Elípticos.

COMO FAZER ENGRENAGENS.

Processo Teórico – Neste caso, precisa-se das seguintes

informações :

- Tamanho do equipamento.

- Relação de transmissão.

- Material.

- Aplicação ( para dimensionamento ).

Processo Prático – Neste caso, copia-se os dados da original.

Obs.: Nesta apostila só trataremos da usinagem pelo

processo de perfil

constante e o prático.

2. FAZER PELO PROCESSO PRÁTICO, ENGRENAGEM

CILÍNDRICA DE

DENTES RETOS:

Sistema Módulo (mm):

M = modulo.

Øe = M ( Z + 2 ) onde Øe = diâmetro

externo.

Z = nº de dentes.

h = 2,25 x M h = altura do dente

p = passo do

dente.

M = Ǿp/Z = p/π

Ǿp = diâmetro

primitivo

Sistema Diametral Pitch – polegadas

h = 2,157/P P = diametral pitch

P = Z/Ǿp = π/p

Page 22: Apostila de Frezagem I

22

Exemplo:

- Dados:

Z = 22

M = 2

Øe = M ( Z + 2 )

- Execução:

1- Determinar diâmetro: Øe = M ( Z + 2 ) = 2 ( 22 + 2 )

= 48 Øe = 48 mm.

2- Determinar a altura do dente: h = 2,156 x M = 2,156

x 2 = 4,31mm.

3- Usinar a peça no diâmetro calculado.

4- Selecionar ferramenta de acordo com dados.

5- Preparar cabeçote divisor.

6- Alinhar a peça.

7- Zerar a peça.

8- Selecionar profundidade de corte.

9- Usinar.

3. FAZER PELO PROCESSO PRÁTICO, ENGRENAGEM

CILÍNDRICA DE

DENTES HELICOIDAIS:

- Parâmetros de Caracterização:

Passo circular (Pc ) = É a medida entre o vão de dois

dentes

adjacentes no diâmetro primitivo.

Passo da hélice ( Ph ) =

g

px

tan

.

Passo do fuso da mesa ( Pf ) = É dado da fresadora, ou,

medido no

próprio fuso.

Modulo circular ( Mc ) = Z

p.

Obs.: p , é o diâmetro primitivo da engrenagem.

Page 23: Apostila de Frezagem I

23

Capacidade da fresa ( Z’) = 3Cos

Z.

Obs.: Z’, representa a quantidade de dentes que se deve

escolher a fresa, para usinar uma engrenagem, com uma

quantidade real de dentes Z.

Modulo Normal ( Mn ) = Mc X Co-seno

Obs.: é o angulo da hélice da engrenagem ( inclinação

da mesa ).

ENGRENAGENS A MONTAR

- Formulas:

cf

h

xKP

P=

BxD

AxC.

Øe = M ( Z + 2 cos ).

Obs.: Øe Diâmetro externo da engrenagem.

COMO FAZER

1º PASSO: Determinar o M

2º PASSO: Determinar o p .

3º PASSO: Determinar o Ph.

4º PASSO: Determinar as engrenagens do trem.

Obs.: Verificar antes de começar a usinar, o sentido de corte da

ferramenta

se a mesma acompanha o passo da hélice no angulo de

inclinação,

caso isto não aconteça, coloque mais uma engrenagem

intermediaria

no trem.

5º PASSO: Determinar as características da engrenagem a fresar pelas;

- Formulas: Mc = modulo

circular.

Øe = Mc( Z + 2 cos ) onde Øe = diâmetro

externo.

Page 24: Apostila de Frezagem I

24

Z = nº de

dentes.

Øe = Mn( cos

Z + 2 )

H = 2.157 x Mn. altura do dente.

P= passo do dente.

M c= Z

p=

P onde

= valor de pi.

6º PASSO: Execução:

1- Determinar diâmetro.

2- Determinar a altura do dente.

3- Usinar a peça no diâmetro calculado.

4- Selecionar ferramenta de acordo com dados.

5- Preparar cabeçote divisor.

6- Alinhar a peça.

7- Zerar a peça.

8- Fazer a inclinação da mesa.

9- Verificar sentido de corte.

10- Selecionar profundidade de corte.

11- Usinar.