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Esprito Santo
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CPM - Programa de Certificao de Pessoal de Manuteno
Mecnica Leitura e Interpretao de Desenho Tcnico Mecnico
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 3
Esprito Santo
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Leitura e Interpretao de Desenho Tcnico Mecnico
SENAI - ES, 1996
Trabalho realizado em parceria SENAI / CST (Companhia Siderrgica de Tubaro) Coordenao Geral Superviso Elaborao Aprovao Francisco Lordes (SENAI) Marcos Drews Morgado Horta (CST) Paulo Srgio Teles Braga (SENAI) Rosalvo Marcos Trazzi (CST) Evandro Armini de Pauli (SENAI) Fernando Saulo Uliana (SENAI) Jos Geraldo de Carvalho (CST) Jos Ramon Martinez Pontes (CST) Tarcilio Deorce da Rocha (CST) Wenceslau de Oliveira (CST) Ricardo Jos da Silva (SENAI)
Editorao
SENAI - Servio Nacional de Aprendizagem Industrial DAE - Diviso de Assistncia s Empresas Departamento Regional do Esprito Santo Av. Nossa Senhora da Penha, 2053 - Vitria - ES. CEP 29045-401 - Caixa Postal 683 Telefone: (027) 325-0255 Telefax: (027) 227-9017
CST - Companhia Siderrgica de Tubaro AHD - Diviso de Desenvolvimento de Recursos Humanos AV. Brigadeiro Eduardo Gomes, s/n, Jardim Limoeiro - Serra - ES. CEP 29160-972 Telefone: (027) 348-1322 Telefax: (027) 348-1077
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Esprito Santo
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Sumrio
Identificao de vistas ................................................................................................... 03 Exerccios ................................................................................................................. 12 Supresso de vistas ...................................................................................................... 39 Exerccios ................................................................................................................. 41 Identificao e Leitura de Cotas, Smbolos e Materiais..................................................................................................... 43 Regras de Cotagem ...................................................................................................... 45 Exerccios ................................................................................................................. 49 Cotagem de Detalhes ............................................................................................... 53 Smbolos e Convenes................................................................................................ 55 Smbolos em Materiais Perfilados............................................................................. 56 Convenes para Acabamento de Superfcie ........................................................... 57 Exerccios ................................................................................................................. 59 Indicao de estado de superfcie................................................................................. 63 Rugosidade .............................................................................................................. 63 Qualidade da superfcie de acabamento................................................................... 71 Interpretao ............................................................................................................ 72 Exerccios ................................................................................................................. 74 Tolerncia .....................................................................................................................75 Indicaes de tolerncia ........................................................................................... 77 Tolerncia ISO (International Organization for Standardization) ............................... 78 Cotagem com indicao de tolerncia ...................................................................... 82 Exerccios ................................................................................................................. 87 Leitura e Interpretao de Desenho Tcnico Mecnico - Avaliao .............................. 88
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Identificao de vistas
Uma pea que estamos observando ou mesmo imaginando, pode ser desenhada (representada) num plano. A essa representao grfica se d o nome de Projeo. O plano denominado plano de projeo e a representao da pea recebe, nele, o nome de projeo. Podemos obter as projees atravs de observaes feitas em posies determinadas. Podemos ento ter vrias vistas da pea.
Tomemos por exemplo uma caixa de fsforos. Para representar a caixa vista de frente, consideramos um plano vertical e vamos representar nele esta vista. A vista de frente , por isso, tambm denominada projeo vertical e/ou elevao.
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Reparemos, na figura abaixo, as projees verticais ou elevaes das peas. Elas so as vistas de frente das peas para o observador na posio indicada.
Voltemos ao exemplo da caixa de fsforos. O observador quer representar a caixa, olhando-a por cima. Ento usar um plano, que denominaremos de plano horizontal, e a projeo que representa esta vista de cima ser denominada projeo horizontal vista de cima ou planta.
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A figura abaixo representa a projeo horizontal, vista de cima ou planta das peas, para o observador na posio indicada.
O observador poder representar a caixa, olhando-a de lado. Teremos uma vista lateral, e a projeo representar uma vista lateral que pode ser da direita ou da esquerda.
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Reparemos que uma pea pode ter, pelo que foi esclarecido, at seus vistas; entretanto, uma pea que estamos vendo ou imaginando, deve ser representada por um nmero de vistas que nos d a idia completa de pea, um nmero de vistas essenciais para represent-la a fim de que possamos entender qual a forma e quais as dimenses da pea. Estas vistas so chamadas de vistas principais. Ao selecionar a posio da pea da qual se vai fazer a projeo, escolhe-se para a vertical, aquela vista que mais caracteriza ou individualiza a pea; por isso, comum tambm chamar a projeo vertical (elevao) de vista principal. As trs vistas, elevao, planta e vista lateral esquerda, dispostas em posies normalizadas pela ABNT nos do as suas projees. A vista de frente (elevao) e a vista de cima (planta) alinhamse verticalmente.
A vista de frente (elevao) e a vista de lado (vista lateral esquerda) alinham-se horizontalmente._________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 9
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Finalmente, temos a caixa de fsforos desenhada em trs projees.
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Por esse processo podemos desenhar qualquer pea.
Na vista lateral esquerda das projees das peas abaixo, existem linhas tracejadas. Elas representam as arestas no visveis.
Arestas no visveis quando vista na lateral
Linhas tracejadas
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Nas projees abaixo, aparecem linhas de centro.
Nas projees abaixo, foram empregados eixos de simetria.
As projees desenhadas anteriores apresentaram a vista lateral esquerda, representando o que se v olhando a pea pelo lado esquerdo, apesar de sua projeo estar direita da elevao.
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Nos casos em que o maior nmero de detalhes estiver colocado no lado direito da pea, usa-se a vista lateral direita, projetandoa esquerda da elevao, conforme exemplos abaixo:
Vista lateral direita
Elevao
Planta
Vista lateral direita
Elevao
Planta
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Os desenhos abaixo mostram as projees de vrias peas com utilizao de apenas uma vista lateral. De acordo com os detalhes a serem mostrados, foram utilizadas as laterais esquerda ou direita.
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Em certos casos, porm, h necessidade de se usar duas laterais para melhor esclarecimento de detalhes importantes. Quando isso acontece, as linhas tracejadas desnecessrias podem ser omitidas, como nos exemplos abaixo.
LD
LE
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Exerccios: Complete, mo livre, as projees das peas apresentadas e coloque nome em cada uma das vistas.
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Complete, mo livre, as projees das peas apresentadas e coloque nome em cada uma das vistas.
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Complete, mo livre, as projees das peas apresentadas.
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Desenhe, mo livre, as plantas e as vistas laterais esquerdas das peas apresentadas.
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Complete, mo livre, as plantas e as vistas laterais esquerdas das peas apresentadas.
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Desenhe a mo livre as projees das peas apresentadas.
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Identifique e numere as projees correspondentes a cada pea apresentada em perspectiva.
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Identifique e numere as projees correspondentes a cada pea apresentada em perspectiva.
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Identifique as vistas de frente, de cima e as laterais esquerda e direita nas projees apresentadas.
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Identifique as vistas de frente, de cima e as laterais esquerda e direita nas projees apresentadas.
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Coloque em baixo de cada vista, as iniciais correspondentes: VF - Vista de Frente VS - Vista Superior VLE - Vista Lateral Esquerda VLD - Vista Lateral Direita
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Coloque em baixo de cada vista, as iniciais correspondentes: VF - Vista de Frente VS - Vista Superior VLE - Vista Lateral Esquerda VLD - Vista Lateral Direita
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Desenhe, mo apresentadas.
livre,
a terceira vista das projees
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Desenhe, mo apresentadas.
livre,
a terceira vista das projees
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Complete as projees abaixo.
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Complete as projees abaixo.
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Procure nos desenhos abaixo as vistas que se relacionam entre si, (Elevao e Planta) e coloque os nmeros correspondentes como no exemplo n 1. Elevaes
Plantas
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Procure nos desenhos abaixo as vistas que se relacionam entre si, (Elevao e Planta) e coloque os nmeros correspondentes como no exemplo n 1. Elevaes
Laterais esquerdas
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Complete as projees abaixo desenhando a vista lateral direita.
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Supresso de vistas
Quando representamos uma pea pelas suas projees, usamos as vistas que melhor identificam suas formas e dimenses. Podemos usar trs ou mais vistas, como tambm podemos usar duas vistas e, em alguns casos, at uma nica vista. Nos exemplos abaixo esto representadas peas com duas vistas. Continuar havendo uma vista principal - vista de frente - sendo escolhida como segunda vista aquela que melhor complete a representao da pea.
Vista lateral direita
Elevao Elevao
Planta Elevao Vista lateral esquerda
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Nos exemplos abaixo esto representadas peas por uma nica vista. Neste tipo de projeo indispensvel o uso de smbolos.
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Exerccio: Empregando duas vistas, desenhe, mo livre, as peas apresentadas.
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Identificao e Leitura de Cotas, Smbolos e Materiais
Para execuo de uma pea, torna-se necessrio que se coloque no desenho, alm das projees que nos do idia da forma da pea, tambm as suas medidas e outras informaes complementares. A isto chamamos Dimensionamento ou Cotagem. A Cotagem dos desenhos tem por objetivos principais determinar o tamanho e localizar exatamente os detalhes da pea. Por exemplo, para execuo da pea ao lado necessitamos saber as suas dimenses e a exata localizao do furo.
A Anotao - ESP. 8 - Refere-se Espessura da Pea. Para a Cotagem de um desenho so necessrios trs elementos: Linhas de Cota Linhas de Extenso Valor Numrico da Cota
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Como vemos na figura acima, as Linhas de Cota so de espessura fina, trao contnuo, limitadas por setas nas extremidades. As linhas de extenso so de espessura fina, trao contnuo, no devem tocar o contorno do desenho da pea e prolongam-se um pouco alm da ltima linha de cota que abrangem. o nmero que exprime o valor numrico da cota pode ser escrito: acima da linha de cota, eqidistante dos extremos; em intervalo aberto pela interrupo da linha de cota.
No mesmo desenho devemos empregar apenas uma destas duas modalidades. O valor numrico colocado acima da linha de cota mais fcil e evita a possibilidade de erros.
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Regras de Cotagem
Em desenho tcnico, normalmente, a unidade de medida o milmetro, sendo dispensada a colocao do smbolo junto ao valor numrico da cota. Se houver o emprego de outra unidade, coloca-se o respectivo smbolo ao lado do valor numrico, conforme figura ao lado.
As cotas devem ser colocadas de modo que o desenho seja lido da esquerda para a direita e de baixo para cima paralelamente dimenso cotada.
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Esprito Santo
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Cada cota deve ser indicada na vista que mais claramente representar a forma do elemento cotado. Deve-se evitar a repetio de cotas.
As cotas podem ser colocadas dentro ou fora dos elementos que representam, atendendo aos melhores requisitos de clareza e facilidade de execuo.
Nas transferncias de cotas para locais mais convenientes, devemos evitar o cruzamento das linhas de extenso com linhas de cota. As linhas de extenso so traadas perpendicularmente dimenso cotada ou, em caso de necessidade, obliquamente, porm paralelas entre si.
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Evite a colocao de cotas inclinadas no espao hachurado a 30
No utilize as linhas de centro e eixos de simetria como linhas de cota. Elas substituem as linhas de extenso.
Cotagem por meio de faces de referncia (Fase A e B)
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Cotagem de elementos esfricos
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Exerccio: Localize as cotas necessrias para execuo das peas abaixo representadas. No coloque o valor numrico das cotas. Trace, mo livre, apenas as linhas de cota e de extenso.
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Localize as cotas necessrias para execuo das peas abaixo representadas. No coloque o valor numrico das cotas. Trace, mo livre, apenas as linhas de cota e de extenso.
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Localize as cotas necessrias para execuo das peas abaixo representadas. No coloque o valor numrico das cotas. Trace, mo livre, apenas as linhas de cota e de extenso.
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Faa, mo livre, a cotagem completa dos desenhos abaixo._________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 57
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Cotagem de Detalhes As linhas de cota de raios de arcos levam setas apenas na extremidade que toca o arco.
Conforme o espao disponvel no desenho, os ngulos podem ser cotados assim:
A Cotagem de Chanfros se faz como indicam as figuras abaixo. Quando o chanfro for de 45, podemos simplificar a cotagem usando um dos sistemas apresentados na figura abaixo.
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A Cotagem de Crculos se faz indicando o valor de seu dimetro por meio dos recursos apresentados nas figuras abaixo, que so adotados conforme o espao disponvel no desenho.
Para cotar em espaos reduzidos, colocamos as cotas como nas figuras abaixo:
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Smbolos e Convenes
A ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas), em suas Normas NB-8 e NB-13, recomenda a utilizao dos smbolos abaixo, que devem ser colocados sempre antes dos valores numricos das cotas. R
Indicativo de Dimetro Indicativo de Quadrado Indicativo de Raio
Estas duas linhas finas cruzadas indicam que se trata de superfcie plana.
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Quando, nas vista cotada, for evidente que se trata de dimetro ou quadrado, os respectivos smbolos podem ser dispensados. Exemplos:
Smbolos em Materiais Perfilados Os smbolos abaixo, devem ser colocados sempre antes da designao da bitola do material.SMBOLOS INDICATIVO DE Redondo Quadrado Chato EXEMPLO DE LEITURA
x 1 x 85Barra chata de 1/4 de espessura por 1 de largura e 85 mm de comprimento
L T
Cantoneira Te Duplo T
[ #
U Nmero de Bitolas em Chagas, Fios, etc.
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Convenes para Acabamento de Superfcies
~
Superfcies em bruto, porm limpas de rebarbas e salincias.
Superfcies apenas desbastadas.
Superfcies alisadas.
Superfcies polidas
Para outros graus de acabamento, devendo ser indicada a maneira de obt-los.
Superfcies sujeitas a tratamento indicado sobre a linha horizontal. Ex.: cromado, niquelado, pintado, etc.
especial,
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Esprito Santo
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_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito 64 Santo
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Quando todas as superfcies de uma pea tiverem o mesmo acabamento, o respectivo sinal deve ficar em destaque.
Se, na mesma pea, houver superfcies com graus de acabamento diferentes dos da maioria, os sinais correspondentes sero colocados nas respectivas superfcies e tambm indicados entre parnteses, ao lado do sinal em destaque.
Exemplo de aplicao dos smbolos e convenes Exemplo de aplicao dos Smbolos e Convenes ()
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Esprito Santo
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Exerccio: Localize as cotas necessrias para execuo das peas abaixo representadas. No coloque o valor numrico das cotas. Tracem, mo livre, apenas as linhas de cota, de extenso e os smbolos necessrios.
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Esprito Santo
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Qual o tipo de acabamento utilizado nas superfcies indicadas pelas letras:
ABC-
DEF-
Qual o tipo de acabamento geral da pea abaixo? Resp.: _____________________ Qual o tipo de acabamento para as partes torneadas com 25 mm de dimetro? Resp.: ______________________
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Esprito Santo
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Para cada material h uma hachura determinada
Hachurado convencional
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Esprito Santo
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Indicao de estado de superfcie
O desenho tcnico, alm de mostrar as formas e as dimenses das peas, precisa conter outras informaes para representlas fielmente. Uma dessas informaes a indicao dos estados das superfcies das peas. Acabamento Acabamento o grau de rugosidade observado na superfcie da pea. As superfcies apresentam-se sob diversos aspectos, a saber: em bruto, desbastadas, alisadas e polidas. Superfcie em bruto aquela que no usinada, mas limpa com a eliminao de rebarbas e salincias. Superfcie desbastada aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta so bastante visveis, ou seja, a rugosidade facilmente percebida. Superfcie alisada aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta so pouco visveis, sendo a rugosidade pouco percebida._________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 69
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Superfcie polida aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta so imperceptveis, sendo a rugosidade detectada somente por meio de aparelhos. Os graus de acabamento das superfcies so representados pelos smbolos indicativos de rugosidade da superfcie, normalizados pela norma NBR 8404 da ABNT, baseada na norma ISO 1302. Os graus de acabamento so obtidos por diversos processos de trabalho e dependem das modalidades de operaes e das caractersticas dos materiais adotados.
Rugosidade Com a evoluo tecnolgica houve a necessidade de se aprimorarem as indicaes dos graus de acabamento de superfcies. Com a criao de aparelhos capazes de medir a rugosidade superficial em m (micrometro; 1m = 0,001mm), as indicaes dos acabamentos de superfcies passaram a ser representadas por classes de rugosidade. Rugosidade so erros superfcies das peas. microgeomtricos existentes nas
A norma ABNT NBR 8404 normaliza a indicao do estado de superfcie em desenho tcnico por meio de smbolos. Smbolo sem indicao de rugosidade Smbolo Significado
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Esprito Santo
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Smbolo bsico. S pode ser usado quando seu significado for complementado por uma indicao. Caracterizao de uma superfcie usinada sem maiores detalhes.
Caracteriza uma superfcie na qual a remoo de material no permitida e indica que a superfcie deve permanecer no estado resultante de um processo de fabricao anterior, mesmo se esta tiver sido obtida por usinagem ou outro processo qualquer.
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Esprito Santo
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Smbolos com indicao da caracterstica principal da rugosidade RaSmbolo A remoo do material Significado
facultativa 3,2 OU N8
exigida 3,2 OU N8
no permitida 3,2 OU N8 Superfcie com uma rugosidade de um valor mximo: Ra = 3,2m N9 N7 OU Superfcie com uma rugosidade de um valor: mximo: Ra = 6,3m mnimo: Ra = 1,6m
6,3 1,6 OU
N8 N9
6,3 1,6 OU
N9 N7
6,3 1,6
Smbolos com indicaes complementares Estes smbolos podem ser combinados entre si ou com os smbolos apropriados. Smbolofresado
Significado Processo de fabricao: fresar
Comprimento de amostragem: 2,5 mm2,5
Direo das estrias: perpendicular ao plano de projeo da vista.
Sobremetal para usinagem: 2mm2
(Rt = 0,4)
Indicao (entre parnteses) de um outro parmetro de rugosidade diferente de Ra, por exemplo Rt = 0,4m.
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito 72 Santo
Esprito Santo
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Smbolos para direo das estrias Quando houver necessidade de definir a direo das estrias, isto , a direo predominante das irregularidades da superfcie, deve ser utilizado um smbolo adicional ao smbolo do estado de superfcie. A tabela seguinte caracteriza as direes das estrias e os smbolos correspondentes. Smbolos para direo das estrias Smbolo Interpretao Paralela ao plano de projeo da vista sobre o qual o smbolo aplicado. Perpendicular ao plano de projeo da vista sobre o qual o smbolo aplicado. Cruzadas em duas direes oblquas em relao ao plano de projeo da vista sobre o qual o smbolo aplicado. Muitas direes
= X M
C
Aproximadamente central em relao ao ponto mdio da superfcie ao qual o smbolo referido. Aproximadamente radial em relao ao ponto mdio da superfcie ao qual o smbolo referido.
R
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 73
Esprito Santo
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A ABNT adota o desvio mdio aritmtico (Ra) para determinar os valores da rugosidade, que so representados por classes de rugosidade N1 a N12, correspondendo cada classe a valor mximo em m, como se observa na tabela seguinte. Tabela - Caracterstica da rugosidade Ra Classe de rugosidade N12 N11 N10 N 9 N 8 N 7 N 6 N 5 N 4 N 3 N 2 N 1 Desvio mdio aritmtico (Ra) 50 25 12,5 6,3 3,2 1,6 0,8 0,4 0,2 0,1 0,05 0,025
Exemplos de aplicao
a)
N8
1
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito 74 Santo
Esprito Santo
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b)
2
(
N6
N9
)
Interpretao do exemplo a
1 o nmero da pea.N8 , ao lado do nmero da pea, representa o acabamento geral, com retirada de material, vlido para todas as superfcies. N8 indica que a rugosidade mxima permitida no acabamento de 3,2m (0,0032mm).
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 75
Esprito Santo
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Interpretao do exemplo b
2 o nmero da pea.: o acabamento geral no deve ser indicado nas superfcies. O smbolo significa que a pea deve manter-se sem a retirada de material . N6 N9 e dentro dos parnteses devem ser indicados nas respectivas superfcies. N6 corresponde a um desvio aritmtico mximo de 0,8m (0,0008mm) e N9 corresponde a um desvio aritmtico mximo de 6,3m (0,0063mm). Os smbolos e inscries devem estar orientados de maneira que possam ser lidos tanto com o desenho na posio normal, como pelo lado direito. Se necessrio, o smbolo pode ser interligado por meio de uma linha de indicao.
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito 76 Santo
Esprito Santo
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O smbolo deve ser indicado uma vez para cada superfcie e, se possvel, na vista que leva a cota ou representa a superfcie.
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 77
Esprito Santo
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Qualidade da superfcie de acabamentoPROFUNDIDADE DA RUGOSIDADE Ra = X (1X = 0,001mm) Grupo MximoN1 Baseada na NBR 8004 e ISO 1302
0,1N3
0,8N5 N7
6,3N9
5,0N10N11
~1000N12
N2
N4
N6
Classe
OPERAOALARGAR
ACABAMENTOFino De preciso Pr-aplainar Desbastar Alisar Brochar Fino Escarear Alargar Forjamento sem matriz Forjamento com matriz Forjamento de presso Desbastar Alisar Fino De preciso Fundio em areia Fundio em coquilha Fundio sob presso A quente A frio Desbastar Alisar Fino De preciso Desbastar Alisar Translimar Polir com mquina Polir Polimento de aperto Polimento com rolos Prensar Cunhar 2 1 a 3 marcaes por cm 2 3 a 5 marcaes por cm Retificar grosso Retificar Fino De preciso Rodagem simples Superacabamento Superacab. com rolos Com jato de areia grossa Com jato de areia mdia Com jato de areia fina Com jato de esferas Pr-tornear Desbastar Alisar T.fino com vdia T.de precis. com diamante Estirar e repuxar Estirar com preciso
APLAINAR BROCHAR ESCAREAR
FORJAR
FRESAR
FUNDIR LAMINAR
LAPIDAR
LIMAR POLIR POLIR SOB PRESSO PRENSAR RASQUETEAR
RETIFICAR
RODAR
SOPRAR
TORNEAR INT. e EXT. TREFILAR
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0,025 0,04 0,05 0,10 0,16 0,20 0,40 0,63 0,80 1,60 2,50 3,20 6,30 10,0 12,50 25,0 40,0 50,0 100 160 250 400 630 1000
N8
Esprito Santo
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Informaes complementares
Interpretao
4 o nmero da pea.N11 , ao lado do nmero da pea, representa o acabamento geral, vlido para todas as superfcies sem indicao. N11 indica que a rugosidade mxima permitida no acabamento de 25m (0,025mm). N9 , representado dentro dos parnteses e nas superfcies que devero ser usinadas, indica rugosidade mxima permitida de 6,3m (0,0063mm). N5 indica superfcie usinada com rugosidade mxima permitida de 0,4m (0,0004mm).
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 79
Esprito Santo
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O smbolo dentro dos parnteses representa, de forma simplificada, todos os smbolos de rugosidade indicados nas projees. alargar N7 N8 N9 N10
Disposio das indicaes do estado de superfcie no smboloprocesso de fabricao
classe de rugorsidade
fresado
sobremetal para usinagem
N8 2
2,5
comprirmento da amostragem
direo das estrias
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Esprito Santo
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Exerccios 1) Escreva, nas linhas indicadas, a rugosidade das peas em sua grandeza mxima, conforme o exemplo a.
a. N8 = 3,2m
b.
____________ ,_____________
c.
____________ ,_____________
2) Analise o desenho tcnico e responda s perguntas a seguir.
a) Que classe de rugosidade a maioria das superfcies da pea dever receber? ___________________________________________ b) Que outras classes de rugosidade a pea dever receber? ___________________________________________ c) Que tratamento a pea dever receber? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 81
Esprito Santo
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Tolerncia
Tolerncia o valor da variao permitida na dimenso de uma pea. Em termos prticos a diferena tolerada entre as dimenses mxima e mnima de uma dimenso nominal.
A tolerncia aplicada na execuo de peas em srie e possibilita a intercambiabilidade delas.
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Esprito Santo
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Conceitos na aplicao de medidas com tolerncia Medida nominal: a medida representada no desenho.
30Medida com tolerncia: a medida com afastamento para mais ou para menos da medida nominal.
2 30 +0,,1 0
Medida efetiva: a medida real da pea fabricada.
Ex. 30,024Dimenso mxima: a medida mxima permitida.
30,2Dimenso mnima: a medida mnima permitida.
29,9Afastamento superior: a diferena entre a dimenso mxima permitida e a medida nominal.
30,2 - 30 = 0,2Afastamento inferior: a diferena entre a dimenso mnima permitida e a medida nominal.
29,9 - 30 = -0,1_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 83
Esprito Santo
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Campo de tolerncia: a diferena entre a medida mxima e a medida mnima permitida.
30,2 - 29,9 = 0,3
Indicaes de tolerncia Afastamentos, indicados junto das cotas nominais.
Afastamentos gerais, indicados abaixo do desenho.
As tolerncias podem ser representadas por afastamentos ou pela norma ISO adotada pela ABNT.Por afastamento Pela norma ISO
+ 30 00,025
30H7
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Esprito Santo
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Tolerncia ISO Standardization)
(International
Organization
for
O sistema de tolerncia ISO adotado pela ABNT, conhecido como sistema internacional de tolerncia, consiste numa srie de princpios, regras e tabelas que permitem a escolha racional de tolerncias na produo de peas. A unidade de medida para tolerncia ISO o micrmetro (m = 0,001mm). A tolerncia ISO representada normalmente por uma letra e um numeral colocados direita da cota. A letra indica a posio do campo de tolerncia e o numeral, a qualidade de trabalho.Posio do campo de tolerncia Qualidade de trabalho
m 40
6
Dimenso nominal
Campo de tolerncia o conjunto dos valores compreendidos entre as dimenses mxima e mnima. O sistema ISO prev 28 campos representados por letras, sendo as maisculas para furos e as minsculas para eixos: Furos A, B, C, CD, D, E, EF, F, FG, G, H, J, JS, K, M, N, P, R, S, T, U, V, X, Y, Z, ZA, ZB, ZC Eixos a, b, c, cd, d, e, ef, f, fg, g, h, j, js, k, m, n, p, r, s, t, u, v, x, y, z, za, zb, zc Qualidade de trabalho A qualidade de trabalho (grau de tolerncia e acabamento das peas) varia de acordo com a funo que as peas desempenham nos conjuntos. O sistema ISO estabelece dezoito qualidades de trabalho, que podem ser adaptadas a qualquer tipo de produo mecnica._________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 85
Esprito Santo
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Essas qualidades so designadas por IT 01, IT 0, IT 1, IT 2... IT 1.6 (I - ISO e T = tolerncia). Grupos de dimenses O sistema de tolerncia ISO foi criado para produo de peas intercambiveis com dimenses compreendidas entre 1 e 500mm. Para simplificar o sistema e facilitar sua utilizao, esses valores foram reunidos em treze grupos de dimenses em milmetros. Grupos de dimenses em milmetros 1 a 3 3 a 6 6 a 10 10 a 18 18 a 30 30 a 50 50 a 80 80 a 120 120 a 180 180 a 250 250 a 315 315 a 400 400 a 500
Ajustes O ajuste a condio ideal para fixao ou funcionamento entre peas executadas dentro de um limite. So determinados de acordo com a posio do campo de tolerncia.
Ajuste mvel
Ajuste incerto
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Ajuste fixo Para no haver diversificao exagerada de tipos de ajustes, a tolerncia do furo ou do eixo padronizada. Geralmente, padroniza-se o furo em H7. A origem dos termos furo e eixo provm da importncia que as peas cilndricas tm nas construes mecnicas. Na prtica, porm, os termos furo e eixo so entendidos como medida interna e medida externa, respectivamente.
Para estabelecer a tolerncia, usa-se a tabela a seguir:
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AJUSTESTIPO DE AJUSTE
RECOMENDAESMECNICA ORDINRIA
MECNICA PRECISA
MECNICA MDIA
EXTRA PRECISO
EXEMPLO DE AJUSTE
EXEMPLO DE APLICAO
LIVRE
H6 e7 Montagem mo, com facilidade.
H7 e7 H7 e8
H8 e9
H11 a11
Peas cujos funcionamentos necessitam de folga por fora de dilatao, mau alinhamento, etc. Peas que giram ou deslizam com boa lubrificao. Ex.: eixos, mancais, etc.
ROTATIVO
H6 f 6 Montagem mo podendo girar sem esforo.
H7 f 7
H8 f 8
H10 d10 H11 d11
DESLIZANTE
H6 g5 Montagem mo com leve presso.
H7 g6
H8 g8 H8 h8
H10 h10 H11 h11
DESLIZANTE JUSTO
H6 h5 Montagem mo, porm, necessitando de algum esforo.
H7 h6
Peas que deslizam ou giram com grande preciso. Ex.: anis de rolamentos, corredias, etc. Encaixes fixos de preciso, rgos lubrificados deslocveis mo. Ex.: punes, guias, etc. rgos que necessitam de freqentes desmontagens. Ex.: polias, engrenagens, rolamentos, etc. rgo possveis de montagens e desmontagens sem deformao das peas.
ADERENTE FORADO LEVE
H6 j 5 Montagem com auxlio de martelo.
H7 j 6
FORADO DURO
H6 m 5 Montagem auxlio de pesado. com martelo
H7 m 6
PRESSO COM ESFORO
H6 p5 Montagem com auxlio de balancim ou por dilatao
H7 p6
Peas impossveis de serem desmontadas sem deformao. Ex.: buchas presso, etc.
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Esprito Santo
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Cotagem com indicao de tolerncia Peas em geral.
Peas que sero montadas
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Esprito Santo
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Nos desenhos de conjuntos, onde as peas aparecem montadas, a indicao da tolerncia poder ser feita do seguinte modo:
Tolerncia de forma e posio Smbolos, inscritos e interpretao sobre o desenho Este um resumo da norma proposta pela ABNT. As tolerncias de forma e posio podem ser adicionadas s tolerncias de dimenses para assegurar melhor funo e intercambiabilidade das peas. As tolerncias de forma limitam os afastamentos de um dado elemento em relao sua forma geomtrica ideal. As tolerncias de posio limitam os afastamentos da posio mtua de dois ou mais elementos por razes funcionais ou para assegurar uma interpretao inequvoca. Geralmente um deles usado como referncia para a indicao das tolerncias. Se for necessrio, pode ser tomada mais de uma referncia. O elemento de referncia deve ser suficientemente exato e, quando necessrio, indica-se tambm uma tolerncia de forma. As tolerncias esto relacionadas dimenso total dos elementos, a no ser no caso de excees, indicadas no desenho (por exemplo: 0,02/100 significa que a tolerncia de 0,02mm aplicada numa extenso de 100mm de comprimento, medida em posio conveniente no elemento controlado). Se a_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito 90 Santo
Esprito Santo
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indicao ou o tringulo de referncia devem ser colocados sobre a linha de cota.
Caso a identificao esteja relacionada como uma superfcie ou linha de contorno, a seta de identificao ou o tringulo de referncia no devem ser colocados sobre a linha de cota.
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Esprito Santo
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Exerccios 1) Escreva, junto s cotas dos desenhos abaixo, as tolerncias ISO-ABNT de acordo com os tipos de ajuste indicados.Forado duro Deslizante
Livre Rotativo
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A presso com esforo
Deslizante justo
Leitura e Interpretao de Desenho Tcnico Mecnico Avaliao 1) Em qual dos trs desenhos a colocao das cotas est de acordo coma as normas?
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2) Em qual dos trs desenhos a colocao das cotas est de acordo com as normas?
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Esprito Santo
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Esprito Santo
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3) Em qual dos trs desenhos a colocao das cotas est de acordo com as normas?
4) Em qual dos quatro desenhos a cotagem est correta?
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Esprito Santo
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5) Em qual dos quatro desenhos a cotagem est correta em funo da face de referncia?
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Esprito Santo
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Esprito Santo
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6) Qual das cinco figuras representa a elevao correta da perspectiva abaixo desenhada?
Fig. A
Fig. B
Fig. C
Fig. D
Fig. E
7) Qual das cinco figuras representa a planta correta da perspectiva abaixo desenhada?
Fig. A
Fig. B
Fig. C
Fig. D
Fig. E
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Esprito Santo
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8) Qual das cinco figuras representa a elevao correta da perspectiva abaixo desenhada?
Fig. A
Fig. B
Fig. C
Fig. E
9) Qual das cinco figuras representa a planta correta da perspectiva abaixo desenhada?
Fig. A
Fig. B
Fig. C
Fig. D
Fig. E
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito 100 Santo
Esprito Santo
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10) Qual das cinco figuras representa corretamente a vista indicada pela seta na perspectiva abaixo desenhada?
Fig. A
Fig. B
Fig. C
Fig. D
Fig. E
11) Qual das cinco figuras representa corretamente a vista indicada pela seta na perspectiva abaixo desenhada?
Fig. A
Fig. B
Fig. C
Fig. D
Fig. E
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Esprito Santo
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12) Qual das cinco figuras representa corretamente a vista indicada pela seta na perspectiva abaixo desenhada?
Fig. A
Fig. B
Fig. C
Fig. D
Fig. E
13) Qual das cinco figuras corresponde planta correta das duas vistas (elevao e lateral) abaixo desenhadas?
Fig. A
Fig. B
Fig. C
Fig. D
Fig. E
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito 102 Santo
Esprito Santo
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14) Qual das cinco figuras corresponde planta correta das duas vistas (elevao e lateral) abaixo desenhadas?
Fig. A
Fig. B
Fig. C
Fig. D
Fig. E
15) Qual das cinco figuras corresponde planta correta das duas vistas (elevao e lateral) abaixo desenhadas?
Fig. A
Fig. B
Fig. C
Fig. D
Fig. E
16) A tolerncia, conforme a norma ISO, est representada corretamente na figura:
(A)
(B)
(C)
(D)
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Esprito Santo
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17) As tolerncias, conforme a norma ISO, esto representadas corretamente na figura:
(A)
(B)
(C)
18) A tolerncia, conforme a norma ISO, est representada corretamente na figura:
(A)
(B)
(C)
(D)
19) Em qual figura a medida mxima menor que a medida nominal?
(A)
(B)
(C)
(D)
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Esprito Santo
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20) O que significa a representao no desenho abaixo? a) Elemento de referncia b) Tolerncia de forma c) Tolerncia de posio d) Campo de tolerncia e) Elemento tolerado 21) A seta indica o/a: a) Elemento de referncia b) Tolerncia de forma c) Tolerncia de posio d) Campo de tolerncia e) Elemento tolerado
22) Qual o smbolo que deve ser colocado na indicao de tolerncia? a) b) c) d) e)
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Esprito Santo
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23) Qual o smbolo que deve ser colocado na indicao de tolerncia? a) b) c) d) e)
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Esprito Santo
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24) A pea representada pelo desenho abaixo, produzida em srie e o dimetro de 20 foi trefilado a frio. Qual smbolo que deve ser colocado no lugar de x e que indica o estado superficial do dimetro de 20?
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
25) Em qual superfcie permitida uma maior rugosidade ? a) Superfcie cilndrica 20 b) Superfcie cilndrica 25 c) Superfcie cilndrica 40 d) Superfcie da face 20 e) Superfcie da face 25
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Esprito Santo
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_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito 108 Santo
Esprito Santo
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_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 109
Esprito Santo
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_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito 110 Santo