Apostila MAT236 Primeira Unidade

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE MATEMTICA DEPARTAMENTO DE ESTATSTICA NOTAS DE AULA MAT236 MTODOS ESTATSTICOS 1 UNIDADE Elaborada pelos professores:Giovana Silva, Lia Moraes,Rosana Castro e Rosemeire Fiaccone Revisada em 2011.1Monitora: Tatiana Felix da Matta Revisada em 2012.1 Gecynalda e Silvia Regina 1 1.INTRODUO 1.1. O que estatstica e suas divises Para muitos a Estatstica no passa de conjuntosde tabelas de dados numricos. Mas ser que a estatstica s isso?A Estatstica originou-se com a coleta e construo de tabelas de dados para o governo. A situao evoluiu e esta coleta de dados representa somente um dos aspectos da Estatstica. Hoje em dia podemos adotar a seguinte definio para a Estatstica:AEstatsticaconstitui-senumconjuntodetcnicasemtodoscientficosquetratamda coleta,anliseeinterpretaodeinformaesnumricas,cujoobjetivoprincipal auxiliar na tomada de decises ou tirar concluses em situaes de incerteza, a partir de informaes numricas. A Teoria Estatstica moderna se divide em dois grandes campos: EstatsticaDescritiva-consistenumconjuntodemtodosqueensinamareduziruma quantidadededadosbastantenumerosaporumnmeropequenodemedidas,substitutase representantes daquela massa de dados. EstatsticaIndutivaouInfernciaEstatstica-consisteeminferir(deduziroutirar concluses a respeito das) propriedades de um universo a partir de uma amostra. O processo de generalizao,quecaractersticodomtodoindutivo,estassociadoaumamargemde incerteza. A medida da incerteza tratada mediante tcnicas e mtodos que se fundamentam na Teoria das Probabilidades. AEstatsticaDescritivaabrangemtodosgrficosenumricos,utilizadospararesumir dados de maneira que caractersticas importantes da amostra possam ser expostas.A disponibilidade de uma grande quantidade de dados e de mtodos computacionais muito eficientes revigorou a rea da Estatstica denominada Estatstica Descritiva. Na maioria das vezes no podemos investigar o fenmeno que estamos interessados em estudar em todos os elementos da populao por ser o custo muito alto, por necessitar de muito tempoparaolevantamentodosdados.Pararesolveroproblemadevemostrabalharcomum subconjunto da populao, chamado de AMOSTRA. Seselecionarmososelementosdaamostradeacordocomcritriosestatsticos, podemos conhecer as informaes relativas populao atravs da amostra. 2 A inferncia estatstica procuracom base nos dados amostrais tirar concluses sobrea populao. Considere o exemplo abaixo para ilustrar as definies dadas. Exemplo: (Notas de Aula da Disciplina MAT116 - USP) Numa pesquisa eleitoral um Instituto dePesquisaprocuracombasenosresultadosde umlevantamentoaplicadoaumaamostrada populao prever o resultado da eleio. Considere o candidato A: a) Denomine por p a proporo de pessoas que votaro em A na eleio. b)Denomineporp aproporodepessoasnolevantamentodeopinio(amostra)que expressam inteno de voto em A.Podemos usar o valor deppara estimar a proporo p da populao. O esquema a seguir resume as etapas de um trabalho estatstico: 1.2. Por que precisamos aprender Estatstica? Quasetodaatividadeeexperinciahumanaenvolvemcoletaeanlisedealgumtipode informao(dados).Nacoletadedadosrelativosaocomportamentoououtrascaractersticas deumgrupodeindivduos,amostrasaleatriasdeumprocessoouresultadosderepetitivas medies, sempre envolvem variao.Mtodosestatsticosrepresentamasferramentasbsicasparacompreenderasvariaes, porque a anlise estatstica a nica base para tentar entender variabilidade.Osmtodosestatsticossoconscienteouinconscientementeusadosemvriassituaes, especialmentenaapresentaodeinformaesoriundasdedadosnumricos.Diversasvezes, apresentaessobaseadas,principalmente,emalgumtipodetcnicautilizandoteorias Tcnicas de Amostragem Populao Amostra Anlise Descritiva Concluses sobre as caractersticas da populao Inferncia Estatstica Informaescontidas nos dados 3 matemticas;pormduranteapreparaoeapresentaodosdados,mtodosestatsticosso utilizadosparadefiniratcnicadecoletadedadosechegaraumaconclusoatravsdas informaes coletadas. Os mtodos estatsticos tm aplicaes em: Indstrias:coletadedadosnalinhadeproduo,paramanterecontrolaroprocesso produtivo,oqueasseguraonveldeproduoeospadresdequalidade;otimizaodo processoprodutivo;detecodasvariveisquerealmenteinfluenciamoprocesso, viabilizando-seasexperinciasquepossamlevaraalteraesefetivasnesseprocesso; planejamento deexperimentos viveis, com vistas economia de observaese, portanto, de custo; planejamento de mtodos de coleta e anlise de dados para a explorao mineral;Instituiespblicas:planejamentodacoleta,doarmazenamentoedoprocessamentode informaes;processamentodedadoscomoobjetivodesintetizaredivulgarresultados; montagemdetecnologiaadequadadegeraodeindicadoreseconmicos;previsode safras, projeo de demandas;Hospitais e instituies de pesquisa mdica: prestao de assessoria estatstica no exame da validadedetestesclnicos;noestabelecimentodepadresdereferncia;nadeterminao defatoresderiscodedoenas;nacomparaoderesultadosdediversostratamentos clnicos e no planejamento de experimentos clnicos controlados, de estudos de casos e de estudos prospectivos;Empresasdepesquisadeopinioemercado:prestaodeassessoriaestatsticano levantamentodeaudinciasdeprogramasdeteleviso,dapopularidadedecandidatosa cargospolticos;naavaliaodaaceitaodenovosprodutos;narealizaodepesquisas para determinao do perfil do consumidor e noplanejamento eexecuo e pesquisa para determinao das caractersticas scio-econmicas dos habitantes da regio;Bancosecompanhiasdeseguro:elaboraodeprevisesaseremutilizadascomo instrumentogerencial;trabalhoemassociaocomaaturianosclculosdas probabilidadesdemorte,doena,roubodecarro,etc.;otimizaodeprocedimentosde atendimento ao pblicoCentros de pesquisa: prestao de assessoria estatstica em todas as fases de um projeto de pesquisa que envolva coleta, tratamento e anlise de dados. Os empregados de uma empresa devem tornar-se mais familiarizados com estatstica. Eles devementendereconhecerastcnicasestatsticasdisponveis,eadaptaodedadosde experimentosparaaanliseestatstica.UmprofissionaltreinadoemEstatsticatermaior 4 facilidadeemidentificarumproblemaemsuareadeatuao,determinarostiposdedados queirocontribuirparaasuaanlise,coletarestesdadoseaseguirestabelecerconclusese determinarumplanodeaoparaasoluodoproblemadetectado.Qualquerumquederive informaes a partir de dados est agindo como um estatstico. 2.PROBABILIDADE 2.1. Breve histrico. Dizsegeralmentequeateoriadaprobabilidadeoriginou-secomBlaisePascal(1623-1662)ePierredeFermat(1601-1665),devidocuriosidadedeumcavalheiroChevalierde Mer,jogadorapaixonado,queemcartasdiscutiucomPascalproblemasrelativos probabilidadedeganharemjogosdecartas.DespertadopeloassuntoPascaldiscutiucom Fermatsobreoquehojechamaramosdeprobabilidadesfinitas.Masemverdadeateoria elementar das probabilidades j tinha sido objeto de ateno bem antes, uma vez que os jogos de azar sempre exerceram fascnio sobre os homens. A primeira obra conhecida em que se estudam as probabilidades o livro De Ludo Aleae (Sobreosjogosdeazar)deGirolamoCardano(1501-1576),publicadoem1663.Tambm Galileu(1564-1642)preocupou-secomasprobabilidades,estudandoosjogosdedadospara responder a pergunta de um amigo. Ateoriadasprobabilidadespassouadesenvolver-sedemaneiramaisorganizadaapartir do sculo XVII e importantes contribuies de ilustres matemticos devem ser registradas. No famosolivro,ArsCnjectandideJaimeBernoulli(1654-1705)encontramosumteoremade importnciadecisivaparaateoriadasprobabilidades,conhecidocomaLeidosGrandes Nmeros,nomequelhefoidadopelomatemticofrancsSimonPoisson(1781-1840). Poderamoscitarmuitosoutroscomimportantescontribuies,mascertamenteomatemtico quemaiscontribuiuparaateoriadasprobabilidadesfoiLaplace(1749-1827).Seusinmeros trabalhossobreasprobabilidadesforamincorporadosemseumonumentalTratadoAnaltico das Probabilidades. Atualmente as teorias das probabilidades tm extrema importncia nas mais diversas reas desdeaengenharia,medicina,epidemiologia,demografia,economia,administrao, meteorologia,fotografiasdesatlites,marketing,prediodedesastresnaturais,cincias sociais entre outras.Alm das muitas aplicaes formais, oconceitode probabilidade est no nosso dia a dia. Sempre ouvimos e falamos frases como: Provavelmente vai chover amanh, provvel que 5 o avio se atrase, H boas chances de que eu possa comparecer. Cada uma desta expresses est baseada no conceito de probabilidade de que certo evento ocorra. 2.2. Conceitos bsicos Fenmenosouexperimentosaleatrios(E):Soaquelesemqueoprocessode experimentao est sujeito a incertezas, logo, no possvel controlar todas as circunstncias relevantes e, portanto, no possvel prever com exatido os resultados individuais. Caractersticas de um experimento aleatrio: a)Poder ser repetido um grande nmero de vezes sob as mesmas condies; b)Nopodemosafirmarqueumresultadoparticularocorrer,porm,podemosdescrevero conjunto de todos os resultados possveis do experimento - as possibilidades de resultado; c)Quandooexperimentorepetidoumgrandenmerodevezes,surgirumaregularidade nos resultados. Esta regularidade, chamada de regularidade estatstica, que torna possvel construir um modelo matemtico preciso com o qual se analisar o experimento. ATeoriadaProbabilidadeutilizadaparadescrevermatematicamenteexperimentoscujos resultadosnopodemsercompletamentepr-determinados,ouseja,visadefinirummodelo matemtico que seja adequado descrio e interpretao de fenmenos aleatrios. Exemplo 1: Considere o experimento aleatrio de jogar uma moeda umanica vez. Antes da moeda ser jogada no se sabe o resultado. Conhecem-se apenas os possveis resultados: cara ou coroa.Admitindo-sequeamoedahonesta,cadaresultadotemamesmachancedeocorrer. Nesteexemplo,modelospodemserestabelecidosparaquantificarasincertezasdasdiversas ocorrncias. Fazendo-se algumas suposies adequadas, possvel escrever distribuies de probabilidades (modelosprobabilsticos)querepresentemmuitobemasdistribuiesdefreqncias,ques so obtidas quando o fenmeno observado. Modelo probabilstico definido por: a)Um espao amostral (); b)Uma probabilidade, P( ), para cada ponto amostral. 6 Espao amostral ( ): conjunto de todos os resultados possveis de um experimento aleatrio. Exemplos de experimentos aleatrios e seus respectivos espaos amostrais: E1: Jogar uma moeda e observar a face superior. 1 = { Cara, Coroa } E2: Jogar um dado e observar a face superior. 2 = { 1, 2, 3, 4, 5, 6 } E3: Determinar o tempo de vida til de uma lmpada. 3 = { t / t 0 } Espaos amostrais podem ser finitos ou infinitos. Evento:Qualquersubconjuntodeumespaoamostral.Representadopelasletraslatinas maisculas A, B, C,... Exemplo 2: No lanamento de um dado consideremos o evento ocorrer um nmero par. A: ocorrer um nmero par, em que = {1, 2, 3, 4, 5, 6}.A = {2, 4, 6} Exemplo 3:Vai chover no litoral baiano no fim de semana? = {chove, no chove} Em geral, temos interesse em eventos particulares do experimento. O evento A pode representar a ocorrncia de chuva A = {chove} Os conjuntos e tambm so eventos: o evento certo o evento impossvel Exerccio: Descreva o espao amostral para cada um dos seguintes experimentos a seguir: a)Numa linha de produo conta-se o nmero de peas defeituosas num perodo de 1 hora; Resp.: ={0,1,2,...,N}emqueNonmeromximodepeasquepodemserproduzidasno perodo de 1 hora. b)Mede-se a durao de lmpadas, deixando-as acesas at que queimem; 7 Resp.: ={t / 0 t t0 } em que t0 o tempo mximo de durao da lmpada acesa, at que ela se queime ou ={t / t 0 }. c)Lanar uma moeda trs vezes, sucessivamente, e anotar a seqncia de caras e coroas; Resp.: ={ (ca, ca, ca); (ca, ca, co); (ca, co, ca); (co, ca, ca); (ca, co, co); (co, ca, co); (co, co, ca); (co, co, co)}. d)Escolher ao acaso um ponto do crculo de raio um centrado na origem. Resp.: ={( )2, y x ;12 2 + y x }. 2.3. Operaes com eventos Aorealizarumexperimentoaleatriodiz-sequeoeventoAocorreuseoresultado observado for um elemento do subconjunto A. Dados dois eventos A e B de um mesmo espao amostral: AB o evento em que A e B ocorrem simultaneamente;AB o evento em que A ocorre ou B ocorre (ou ambos ocorrem); AcA ou o evento em que A no ocorre. Exemplo 4: E: Lanamento de um dado = {1, 2, 3, 4, 5, 6} Evento B: representa sair face par => B = {2, 4, 6} Evento C: representa sair uma face mpar => C = {1, 3, 5} Evento D: representa sair uma face maior que 3 => D = {4, 5, 6} Evento E: representa sair face 1 => E = {1} Evento B D: representa sair uma face par e maior que 3 => {2, 4, 6} {4, 5, 6} = {4, 6} Evento B C: representa sair uma face par e mpar => {2, 4, 6} {1, 3, 5} = Evento B D: representa sair uma face par ou maior que 3 => {2, 4, 6} {4, 5, 6} = {2, 4, 5, 6} Evento B C: representa sair uma face par ou mpar => {2, 4, 6} {1, 3, 5} = {1, 2, 3, 4, 5, 6}.O Evento Bc = Ceo Evento Cc = BSedoiseventosquaisquertmintersecovazia,isto,elesnopodemocorrer simultaneamente, dizemos que eles so mutuamente exclusivos ou disjuntos. No exemplo 4, os eventos B e C so mutuamente exclusivos ou disjuntos, visto que B C = . 8 2.4. Como atribuir probabilidade a um evento? Calcularumaprobabilidademediraincertezaouassociarumgraudeconfianaaos resultados possveis de um experimento. Por exemplo, ao escolher, ao acaso, uma carta de um baralho comum (bem embaralhado), o que mais provvel, sair uma figura ( K, Q, J ) ou sair o dois de copas?As probabilidades associam aos eventos um valor no intervalo [0,1]. Quanto maior o valor associado ao evento, maior a certeza de sua possibilidade de ocorrncia.Sejaumespaoamostral.UmafunoPdefinidaparatodosossubconjuntosde (chamados eventos) chamada de probabilidade se: 1)0 P(A) 1, para todo evento A 2)P() = 1 3)Se A1, A2,..., An forem, dois a dois, eventos mutuamente exclusivos, isto , (Ai Aj) = para todo i j, ento ( ) ) ( ... ) ( ) ( 2 11nnii A P A P A P A P + + + ==U = =nii A P1) ( Existem vrias maneiras de atribuir probabilidade a um evento do espao amostral. Vamos estudar duas formas. Uma das formas baseada em espaos amostrais finitos.Umespaoamostralequiprovvelquandotodososelementostmamesma probabilidade de ocorrer, isto , todos os seus elementos so igualmente provveis. Definio: Seja A um evento associado ao espao amostral finito , no qual todos os resultados so igualmente possveis (ou equiprovveis). Vamos definir a probabilidade do evento A, P(A) como o quociente entre o nmero de elementos em A e o nmero de elementos em : =##) (AA P , isto , a razo entre os casos favorveis ao evento e o total de casos possveis. Limitaes: Dificuldade em enumerar #A e # em alguns casos; infinito; 9 Modeloadequadoapenasparaaclassedefenmenoscujoespaoamostral equiprovvel. Exemplo 5: Qual a probabilidade de obter um nmero par no lanamento de um dado? = {1,2,3,4,5,6} A = nmero par = {2, 4, 6} P(A) = 63

Para calcular probabilidade utilizando a definio clssica, em geral utilizam-se os mtodos de enumerao: Combinaes, arranjos e permutaes. Resumo de algumas tcnicas sistemticas de enumerao 1 Princpios bsicos da multiplicao Dadosdoiseventos,oprimeirodosquaispodeocorrerdemmaneirasdistintaseo segundopodeocorrerdenmaneirasdistintas,entoosdoiseventosconjuntamentepodem ocorrer de m.n maneiras distintas. Exemplo6:Umabandeiraformadapor7listrasquedevemsercoloridasusandoapenasas cores verde, azul e cinza. Se cada listra deve ter apenas uma cor e no se pode usar cores iguais em listras adjacentes, de quantos modos se pode colorir a bandeira? Soluo: Colorir a bandeira equivale a escolher a cor de cada listra. H 3 modos de escolher a cor da primeira listra e, a partir da, 2 modos de escolher a cor de cada uma das outras 6 listras. A resposta 3x26 = 192. 2 PermutaesUma coleo de n objetos diferentes pode ser ordenada de n! maneiras distintas. Portanto, o nmero de permutaes de n objetos diferentes dado por Pn=n! (Essa regra de permutao, traduz o fato de que o primeiro objeto pode ser escolhido de n maneiras diferentes, o segundo objeto pode ser escolhido de n-1 maneiras distintas, e assim por diante). Exemplo 7: De quantos modos podemos arrumar em fila 5 livros diferentes de Matemtica, 3 livrosdiferentesdeEstatsticae2livrosdiferentesdeFsica,demodoquelivrosdeuma mesma matria permaneam juntos? 10 Soluo:Podemosescolheraordemdasmatriasde3!Modos.Feitoisso,h5!Modosde colocaroslivrosdeMatemticanoslugaresquelheforamdestinados,3!Modosparaosde Estatsticas e 2! Modos para os de Fsica. A resposta : 3!5!3!2!= 6 x 120 x 6 x 2 = 8640. 3 - Arranjos o nmero de maneiras de escolher p objetos dentre n objetos diferentes (sem repetio), sendo a ordem importante, e permutar os escolhidos (0 p n). Portanto, o nmero de arranjos dado por: )! (!p nnApn= Exemplo8:NoplanejamentodeumprogramanoturnodarededetelevisoNBC,devemser escolhidos 6 shows dentre 30 disponveis. Quantas programaes diferentes so possveis? Soluo:Devemosselecionarp=6dentren=30programasdisponveis.Aquiaordemtem importncia,porqueosespectadoresvariamnodecorrerdotempo.Logodevemoscalcularo nmero de arranjos000 . 518 . 427)! 6 30 (! 30)! (!===p nnApn. 4 Combinao o nmero de maneiras de selecionar p objetos distintos dentre n objetos distintos dados, sem considerarmos a ordem. Cada seleo de p objetos chamada de uma combinao simples de classe p dos n objetos. Representamos o nmero de combinaes simples de classe p de n elementospor pnC ou|||

\|pn.Assimonmerodecombinaesdepobjetosextradosdeum conjuntodenobjetosdiferentes )! ( !!p n pnCpn= .(Bastanotarqueselecionarpentreosn objetos equivale a dividir os n objetos em um grupo de p objetos, que so selecionados, e um grupo de n-p objetos, que so os no-selecionados.) Exemplo 9: Com 5 homens e 4 mulheres, quantas comisses de 5 pessoas, com exatamente 3 homens, podem ser formadas? Soluo:Paraformaracomissodevemosescolher3dos5homense2das4mulheres.H60! 2 ! 2! 4.! 2 ! 3! 524.35.2435= =|||

\||||

\|= C C 11 Exemplo10:Umloteformadode2artigosperfeitose1defeituoso.Doisartigosso selecionados ao acaso: a)Quantos lotes de 2 artigos diferentes podem ser formados sem considerarmos a ordem? Soluo: Trata-se aqui do nmero de combinaes de p=2 artigos a serem selecionados dentre 3. Temos3! 1 ! 2! 323= = C , (P1P2, DP1, P2D) b)Quantos lotes de 2 artigos diferentes podem ser formados considerando a ordem? Soluo:Aqui,desejamosonmerodeseqncias(oupermutaes)dep=2artigosaserem escolhidos dentre os 3. Temos6! 1! 323= = A , (P1P2, P2P1, D1P1, P1D1, D1P2, P2D1). Exerccios: 1)Trs garotos e 3 garotas sentam-se em fila. Encontre a probabilidade das 3 garotas sentarem juntas. Resp.: 0,2. 2)Um lote formado de 10 artigos bons, 4 com defeitos menores e 2 com defeitos graves. Dois artigos so escolhidos (sem reposio) ache a probabilidade de que: a)Ambos tenham defeitos graves? Resp.: 0,00833. b)Exatamente um seja perfeito? Resp.: 0,5. 3)Um produto montado em 3 estgios. No primeiro estgio, existem 5 linhas de montagem; no segundo estgio, existem 4 linhas de montagem e no terceiro estgio, existem 6 linhas de montagem. De quantas maneiras diferentes poder o produto se deslocar durante o processo de montagem?Resp.: 120 4)Um inspetor visita 6 mquinas diferentes durante um dia. A fim de evitar que os operrios saibam quando ele os ir inspecionar, o inspetor varia a ordenao de suas visitas. De quantas maneiras isto poder ser feito? Resp.: 720 5)Um mecanismo complexo pode falhar em 15 estgios. De quantas maneiras poder falhar em exatamente 3 desses estgios? Resp.: 455 6)Em uma sala, 10 pessoas esto usando emblemas numerados de 1 at 10. Trs pessoas so escolhidas ao acaso e convidadas a sarem da sala simultaneamente. O nmero de seu emblema anotado. a)Qual a probabilidade de que o menor nmero de emblema seja cinco?Resp.: 0,0833 b)Qual a probabilidade de que o maior nmero de emblema seja cinco? Resp.: 0,05 12 As limitaes da definio clssica de probabilidade, que s se aplica a espaos amostrais finitoseequiprovveis,levaramaconsideraroutraformadecalcularprobabilidadedeum eventopartindodafreqnciarelativadoeventoaoserepetiroexperimento,nvezes,sobas mesmas condies. Em linguagem matemtica, quando n cresce, o limite da freqncia relativa de ocorrncia de A igual a P(A), isto , P(A)nocorre Aque repeties de #lim ) ( lim = = nnnA f . Exemplo11:Suponhaquevamosrealizarumexperimentodelanar20vezesumamoedae observaronmerodecaras.Acadalanamentovamosconsideraronmerodecarasqueat ento ocorreram (na) dividido pelo nmero de lanamentos (n), ou seja, a freqncia relativa de caras. Os resultados referentes a esse experimento encontram-se na tabela abaixo: nnafa= na/nnnafa= na/n 1111166/11 211/21277/12 322/31377/13 433/41488/14 533/51588/15 633/61688/16 733/71788/17 844/81888/18 955/91999/19 1055/102099/20 Vejamos o comportamento das freqncias relativas por meio do grfico a seguir: A partir desta Figura vemos que a medida que aumenta o nmero de lanamentos, a freqncia relativa se aproxima de 0,5. Em linguagem matemtica dizemos que a freqncia Lanamentos sucessivos de uma moedaNmero de repeties versus freqncia relativa de carasFreqncia0,00,10,20,30,40,50,60,70,80,91,01 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 2013 relativa converge para 0,5. Dificuldade do ponto de vista matemtico: o nmero do limite real pode no existir.

Exerccio(TRIOLA):Emumapesquisaentreestudantesdeumafaculdade,1162afirmaram quecolavamnosexames,enquanto2468afirmaramnocolar[combaseemdadosdo JosephsonInstituteofEthics(InstitutoJosephsondetica)].Selecionandoaleatoriamenteum desses estudantes, determine a probabilidade deste estudante ter colado em um exame. Resp.: 0,3201. Teoremas: 1)P() = 0 2)Se Ac o evento complementar de A, ento P(Ac) = 1- P(A) 3)Sejam A e B dois eventos quaisquer, ento: P (A B) = P(A) + P(B) - P(A B) Demonstrao: AB = A[BAc] B = (A B) (BAc) P(AB) = P(A) + P (BAc) -P(B) = -P(A B) - P (BAc) P (AB) = P(A) + P(B) - P(A B) 4)Se A, B e C forem trs eventos quaisquer, ento: P (A B C)=P(A) + P(B) + P(C) - P(A B) - P(A C) - P(B C) + P(A B C)

Generalizao: ( ) ( ) ( ) ( ) ( )nnnr j ir j inj ij inii nA A P A A A P A A P A P A A P + + + = < < < = K K K11111 ) ( Exemplo 12: Se P(ABc)=0,2 e P(Bc)=0,7. Achar P(AB)? (Use diagrama de Veen) P(ABc)= P(A) P(AB) 0,2 = P(A) - P(AB) P(A) = 0,2 + P(AB) P(Bc)= 1 P(B) 0,7 = 1 - P(B) P(B)= 0,3 P (A B) = 0,2 + 0,3 = 0,5 14 Exerccios: 1)Umloteformadopor10peasboas,4comdefeitosmenorese2comdefeitosgraves. Uma pea escolhida ao acaso. Calcule a probabilidade de que: a)a pea no tenha defeito grave? Resp.:0,875. b)a pea no tenha defeito? Resp.:0,625. c)a pea seja boa ou tenha defeito grave? Resp.:0,75. 2)DoisprocessadorestipoAeBsocolocadosemtestepor50milhoras.Aprobabilidade que um erro de clculo acontea em um processador do tipo A de 301, no tipo B, 801e em ambos, 10001 . Qual a probabilidade de que: a)Pelo menos um dos processadores tenha apresentado erro? Resp.:0,045. b)Nenhum processador tenha apresentado erro? Resp.:0,955. c)Apenas o processador A tenha apresentado erro? Resp.:0,032 3)O seguinte grupo de pessoas est numa sala: 5 homens maiores de 21 anos; 4 homens com menosde21anosdeidade;6mulheresmaioresde21anose3mulheresmenoresde21 anos.Umapessoaescolhidaaoacaso.Define-seosseguinteseventos:A:apessoa maior de 21anos;B: a pessoa menor de 21anos; C: a pessoa homeme D: a pessoa mulher. Calcule: a)P(B D) b)P(C A ) c)P(A B) Resp.: a)0,722; b)0,167; c)0 4)Umaremessade30arruelascontm5peasdefeituosase25perfeitas.Dezarruelasso escolhidas ao acaso (sem reposio) e classificadas. a)Qual a probabilidade de que sejam encontradas exatamente 3 peas defeituosas? Resp.:0,160 b)Qual a probabilidade de que se encontrem ao menos 2 peas defeituosas? Resp.: 0,5512 2.5. Probabilidade condicional Considere o exemplo abaixo: Dados do Censo Demogrfico de 91 publicado pelo IBGE relativos aos habitantes de Sergipe, na faixa etria entre 20 e 24 anos com relao s variveis Sexo e Leitura. 15 SexoLNo lTotal Masculino39.5778.67248.249 Feminino46.3047.29753.601 Total85.88115.969101.850 E: Um jovem entre 20 e 24 anos escolhido ao acaso em Sergipe. : conjunto de jovens de Sergipe, com idade entre 20 e 24 anos. #=101.850. Eventos de interesse: M: jovem sorteado do sexo masculino F: jovem sorteado do sexo feminino L: jovem sorteado sabe ler M L: jovem sorteado do sexo masculino e sabe ler M L: jovem sorteado do sexo masculino ou sabe ler Podemos obter algumas probabilidades: 843 , 0850 . 101881 . 85de jovens de nlersabem que jovens de ) ( = ==nL P473 , 0850 . 101245 . 48de jovens de nmasculino sexo do jovens de ) ( = ==nM PP(F) = P(Mc) = 1 - P(M) = 1 - 0,473 = 0,527 850 . 101557 . 39jovens de nlersabem que e masculino sexo do jovens de ) ( == nL M P P (M L) = P(M) + P(L) - P(M L) = 0,473 + 0,843 - 0,388 = 0,928 Noexemploanterior,sesoubermosqueojovemsorteadodosexomasculino,quala probabilidade de que saiba ler? Temos uma informao parcial: o jovem do sexo masculino. Vamos designar a probabilidade de que o jovem sabe ler quando se sabe que o jovem do sexo masculino por P (L M) e denomin-la probabilidade condicional de L dado M. natural atribuirmos: 0,82048.24939.577masculino sexo do jovens de total nmasculino sexo do aqueles dentre lersabem que jovens de n) M (L P = == = = == = = == =16 Note que: Por exemplo, a probabilidade de ser do sexo masculino dado que l dada por: 0,460850 . 101881 . 85850 . 101577 . 39(L) PL) (M P) L (M P = == Definio de probabilidade condicional: Sejam A eBeventos de umexperimento aleatrio qualquer,comP(B)>0.AprobabilidadecondicionaldeAdadoB(denota-seporP(A B) definida como: P(B)B) P(AB) P(A = 2.6. Regra ou Teorema do produto Comoconseqnciadadefiniodeprobabilidadecondicional,podemoscalculara probabilidade da ocorrncia conjunta de dois eventos A e B. ( ) ( ) ) ( | ) () () (| B P B A P B A PB PB A PB A P = = Exemplo 13: Uma urna contm fichas numeradas de 1 a 4. Retira-se uma ficha da urna ao acaso e anota-se o nmero. Esta ficha ento recolocada na urna, e retira-se novamente uma ficha, ao acaso, da urna. Qual a probabilidade de ter sado a ficha com nmero 1, na primeira retirada, e de ser 5 a soma dos nmeros das duas fichas retiradas? Soluo: Evento A: sair o nmero 1 na primeira retirada =>P(A) = 41 Evento B: soma = 5

(M) PL) (M P) M (L Pjovens de total nmasculino sexo do jovens njovens de total nlersabem que e masculino sexo do jovens n) M (L P==17 Evento B|A: {soma = 5 | a primeira ficha 1}, se queremos que a soma seja 5, ento preciso que a segunda ficha seja o nmero 4 P(B|A) = 41 Pelo teorema do produto temos que, ( )1614141) ( | ) ( = = = A P A B P B A P Exemplo 14: Duas vlvulas defeituosas se misturam com duas vlvulas perfeitas. As vlvulas so ensaiadas, uma a uma, at que ambas defeituosas sejam encontradas. Qual a probabilidade de que a ltima vlvula defeituosa seja encontrada no segundo ensaio? Soluo: Evento A: sair uma vlvula defeituosa =>P(A) =2/4 Evento B: a ltima vlvula defeituosa Evento B|A: sair a ltima vlvula defeituosa | saiu uma vlvula defeituosa P(B|A) = 31 Pelo teorema do produto temos que, ( )1223142) ( | ) ( = = = A P A B P B A P De modo geral, considere 3 eventos A, B e C, tem-se que Esta relao pode ser estendida para um nmero finito qualquer de eventos. Exerccios: 1)Asfalhasnafundaodeumgrandeedifciopodemserdedoistipos:A(capacidadede suportar) e B (fundao excessiva). Sabendo-se que P(A)=0,001, P(B)=0,008 e P(A|B)=0,1, determinar a probabilidade: a)De haver falha na fundao? Resp.:0,0082 b)De ocorrer A e no B?Resp.:0,0002 2)Um sistema eletrnico consta de dois sub-sistemas digamos A e B. De testes prvios sabe-se que: P(A falhe)=0,20; P(A e B falhem)=0,15 e P(B falhe sozinho)=0,15. Calcule: a)P(A falhe | B falhou); Respostas: 0,5 18 b)P(A falhe sozinho); Respostas: 0,05 3)Duaslmpadasqueimadasforamacidentalmentemisturadascomseislmpadasboas.Se vamostestandoaslmpadas,umaporuma,atencontrarduasdefeituosas,quala probabilidade de que a ltima defeituosa seja encontrada no quarto teste? Resp.: 3/28 2.7. Regra da Probabilidade Total SejamAeBdoiseventosdeumexperimentoqualquer.HduasmaneirasdeBocorrer, considerando a ocorrncia ou no do evento A: ou A e B ocorrem (A B) ou Ac e B ocorrem (Ac B). Deste modo, B = (A B) (Ac B), em que A B e Ac B so conjuntos disjuntos. Ento, P(B) = P(A B) + P(Ac B). Pela regra do produto P(B) = P(A). P(B | A) + P(Ac) P(B | Ac) DEFINIO DE PARTIO: Tem-se uma partio de um espao amostral em um nmero finito de eventos Ai ( i = 1,2,...,n) se: 1)SeA1,A2,...,An forem,doisadois,eventosmutuamenteexclusivos,isto,(AiAj)= para todo i j. 2) ==UniiA1, isto , os eventos A so exaustivos. B AC B A A Ac B 19 Regra da Probabilidade Total: se a seqncia de eventos aleatrios A1, A2,..., An formar uma partiode , ento: ( ) ( ) ( ) ( ) = =niiiiiA B P A P B A P B Pn Exemplo 15: Um lote de 100 peas compostade 20 peas defeituosase 80 peas perfeitas, do qual extrairemos 2 peas sem reposio. Qual a probabilidade da segunda pea extrada ser defeituosa? Soluo: Evento A: a primeira pea extrada defeituosa Evento B: a segunda pea extrada defeituosa Pela regra da probabilidade total temos que, P(B) = P(A). P(B | A) + P(Ac) P(B | Ac) = 519920.100809919.10020= + Exemplo16:Emumafbricadeparafusossoutilizadasnmquinas.SejamP(Ai)a probabilidadedeumparafusoprovirdai-simamquina,i=1,2,...,neP(BiA)indicaa probabilidade do parafuso ser defeituoso sabendo-se que foi produzido pela isima mquina. Dototaldeparafusosproduzidospelafbrica,escolhe-seaoacasoumparafuso.Quala probabilidade de que o parafuso seja defeituoso?Soluo:SeBrepresentaoeventoparafusoescolhidodefeituoso,pelaregrada probabilidade total, temos que: P(B) = P(B 1A ) P(A1) + P(B 2A ) P(A2) + ......+ P(B nA ) P(An) Podemos ainda estar interessados em saber a probabilidade da i-sima mquina ter produzido o parafuso defeituoso. 2.8. Eventos Independentes Dois eventos so ditos independentes quando a ocorrncia de um deles no interfere na probabilidade de ocorrncia do outro.Em linguagem matemtica, dados A,B , A e B so ditos independentes, se e somente se: P( AB) = P(A) e P( BA) = P(B) B A1A2 A3 .....An 20 Nesse caso, temos que P(A B) = P(A). P(B) Exemplo 19: A probabilidade de que A resolva um problema de 2/3 e a probabilidade de que B resolva de 3/4. Se ambos tentarem independentemente, qual a probabilidade do problema ser resolvido? Soluo: A: A resolve B: B resolveA B: A e B resolvemA B: A ou B resolvem => o problema resolvido Como so eventos independentes, P(A B) = P(A).P(B) eP(A B) = P(A) +P(B) - P(A).P(B) = 2/3 + 3/4 (2/3)(3/4) = 2/3 + 3/4 2/4 = 125123 8=. Generalizando: Os eventos A1, A2,..., An , so independentes se e somente se a independncia for verificada para todos os subconjuntos de dois ou mais eventos desta famlia.Para que trs eventos sejam independentes necessrio verificar quatro igualdades: P(A B) = P(A) P(B) P(A C) = P(A) P(C) P(B C) = P(B) P(C) P(A B C) = P(A) P(B) P(C) que corresponde 4 1 33332= + = ||

\|+ ||

\|, igualdades a serem verificadas Para quatro eventos necessrio verificar onze igualdades que so: 11 1 4 6444342= + + = ||

\|+ ||

\|+ ||

\| Para n eventos necessrio verificar: 1 n2nknn2 k = ||

\|= igualdades 21 Se Ai`, i= 1, 2, 3,..., n, uma famlia finita de eventos independentes, ento =||

\|= =n1 in1 i) A ( P A P i i IObservar que: = = ) ( ) | ( ) () ( ) | ( ) (B P B A P B A PA P A B P B A Ppara eventos quaisquer (condicional) { ) ( ) ( ) ( B P A P B A P = para eventos independentes Comoconseqnciadosresultadosacima,tm-sequeesoindependentesdequalquer evento A,A . Para ver isto note que: 1)P( A) = P( ) = 0 = P() P(A) 2)P( A) = P(A) = P() P(A) Exerccios: 1)Uma mquina consiste de 4 componentes ligados em paralelo de tal forma que a mquina falhaapenasquandotodososcomponentesfalharem.Supondoqueasfalhasso independentes entre si e se cada componente tem respectivamente as probabilidade 0,1, 0,2, 0,3,e0,4defalharquandoamquinaligada,qualaprobabilidadedamquinano falhar ? Resp.: 0,9976. 2)A probabilidade de um homem viver, mais dez anos e a probabilidade de uma mulher viver mais dez anos 1/3. Encontre a probabilidade de ambos estarem vivos dentro de dez anos e de ao menos um estar vivo dentro de dez anos. Resp.: 1/12 e 1/2. 1 LISTA DE EXERCCIOS 1)Descreveroespaoamostral(S)eeventosassociadosacadaumdosexperimentosa seguir: E1: Lanam-se dois dados perfeitos e observam-se os nmeros nas faces voltadas para cima;A1: A soma das faces sete; E2: Lanar uma moeda trs vezes, sucessivamente, e anotar a seqncia de caras (K) e coroas (C ); A2: Sair pelo menos duas caras; 22 E3: Lanar uma moeda e um dado, simultaneamente, e registrar os resultados; A3: Obteno de face impar no dado;E4: Lanar uma moeda trs vezes, sucessivamente, e registrar o nmero de caras ocorrido; A4: Sair pelo menos duas caras;E5: Numa linha de produo conta-se o nmero de peas defeituosas num perodo de 1 hora; A5: Obter menos de 3 defeituosas E6: Mede-se a durao de lmpadas, deixando-as acesas at que queimem;A6: O tempo de vida da lmpada inferior a 30 horas; E7: Um fabricante produz um determinado artigo. Da linha de produo so retirados 3 artigos e cada um classificado como bom(B) ou defeituoso(D). A7: Pelo menos dois artigos so bons. E8:Umlotededezpeascontmtrsdefeituosas.Aspeassoretiradasumaauma,sem reposio, at que a ultima pea defeituosa seja encontrada. O nmero total de peas retiradas registrado. A8: Menos de cinco peas foram retiradas. E9: Peas so fabricadas at que dez peas perfeitas sejam produzidas. O nmero total de peas fabricadas anotado. A9: Quinze ou mais peas foram fabricadas 2)Suponha-se duas urnas contendo, cada uma, quatro bolas numeradas de 1 a 4. Considera-seoexperimentoqueconsiste,emretirar,aoacaso,umaboladecadaurna.Descrevao espao amostral. Determine os seguintes eventos: a) a soma do nmero de pontos mpar; b) a bola extrada da primeira urna contm o nmero dois. 3)Sejam A, B e C trs eventos quaisquer. Estabelea uma expresso para os eventos abaixo: a)A e B ocorrem;b)A ou B ocorrem;c)B ocorre, mas A no ocorre;d)A no ocorre; e)no ocorre A e no ocorre B;f)A e B ocorrem, mas C no corre;g)somente A ocorre, mas B e C no ocorrem. 4)Dados P(A) = 1/2; P(B) = 3/8; P(A B) =1/8, calcule: a)P(A B); b) P(A B); c) P(A B); d) P(A B); e) P(A B). 23 5)Uma empresa de fundos mtuos oferece a seus clientes diversos fundos: um de mercado, trs de ttulos diferentes (curto, mdio e longo prazos), dois fundos de aes (moderado e dealtorisco)eummisto.Dentreosusuriosquepossuemcotasemapenasumfundo, seguem as probabilidades de clientes dos diferentes fundos. Mercado0,20 Ttulo curto prazo0,15 Ttulo mdio prazo0,10 Ttulo longo prazo0,05 Ao de alto risco0,18 Ao de risco moderado0,25 Misto0,07 Um cliente que possui cotas em apenas um fundo selecionado aleatoriamente. a)Qual a probabilidade de o indivduo selecionado ao acaso possuir cotas do fundo misto? b)Qualaprobabilidadedeoindivduoselecionadoaoacasopossuircotasemumfundo de ttulos? c)Qualaprobabilidadedeoindivduoselecionadoaoacasonopossuircotasemfundo de aes? 6)Certo tipo de motor eltrico falha se ocorrer uma das seguintes situaes: emperramento dosmancais,queimadosenrolamentos,desgastedasescovas.Suponhaqueo emperramentosejaduasvezesmaisprovveldoqueaqueima,estasendoquatrovezes mais provvel do que o desgaste das escovas. Qual ser a probabilidade de que a falta seja devida a cada uma dessas circunstncias? 7)Uma urna U1 contem 5 bolas brancas e 2 pretas; outra urna U2 contem 3 bolas brancas e 6 bolas pretas; e outra urna U3 contem 4 bolas brancas e 4 bolas pretas. Tira-se uma bola de cada urna. Calcular a probabilidade de que saiam uma bola branca e duas bolas pretas. 8)Lana-seumamoedaviciadademodoqueaprobabilidadedecara(K)iguala2/3ea probabilidadedecoroa(C)iguala1/3.Seaparecercara,entoseleciona-se aleatoriamenteumnmerodentreosde1a9;seaparecercoroa,seleciona-se aleatoriamente um nmero dentre os de 1 a 5. Ache a probabilidade de um nmero par ser selecionado. Construa o diagrama em rvore. 9)SuponhaqueAeBsejameventosindependentesassociadosaumexperimento.Sea probabilidadedeAouBocorreremforiguala0,6,enquantoaprobabilidadede ocorrncia de A for igual a 0,4 determine a probabilidade de ocorrncia de B. 24 10) SeAeBsodoiseventosrelacionadoscomumaexperinciaEesoconhecidasas probabilidadesP(A),P(B)eP(AB),deseja-seemfunodestas,asexpressesdas probabilidades dos seguintes eventos: a)(A B);b) (AB);c) (A B);d) (A B).11) Certo aparelho eletrnico tem duas lmpadas que podem estar acesas ou apagadas, tendo sidoobservadasasseguintesprobabilidadesapresentadanoquadroadiante.Oquadro mostra por exemplo, que ambas as lmpadas estavam simultaneamente apagadas 30% do tempo. Lmpada 1 Lmpada 2 AcesaApagada Acesa0,150,45 Apagada 0,100,30 Pergunta-se a)O fato Lmpada 1 acesa independente de Lmpada 2 acesa? Justifique a resposta. b)O fato Lmpada 1 apagada independente de Lmpada 2 acesa? Justifique a resposta. 12) Umaassociaodeindstriastransformadorasderesinasplsticascompostade20 empresasqueproduzemsacosplsticos(S),10queproduzemgarrafas(G),8que produzemutensliosdomsticos(U)e2queseencarregamdebrinquedos(B).Ao escolhermos uma empresa ao acaso, achar a probabilidade de que: a)seja uma indstria que produza sacos plsticos ou utenslios domsticos; b)seja uma indstria produtora de sacos plsticos ou brinquedos;c)no seja uma indstria que produza garrafas. 13) Trsalarmesestodispostosdetalmaneiraquequalquerumdelesfuncionar independentemente,quandoqualquercoisaindesejvelocorrer.Secadaalarmetem probabilidade 0,9 de trabalhar eficientemente, qual a probabilidade de se ouvir o alarme quando necessrio?14) Suponhaquetodososcomponentesdafiguraaseguirtenhamamesmaconfiabilidade (probabilidade de funcionar) p e funcionem independentemente, obtenha a confiabilidade do sistema. 25 15) Suponha que X represente o nmero de horas de atividades fsicas por semana. Considere a tabela a seguir: Sexo Nmero de horas de atividades fsicas 0 X < 33 X < 5X 5 Feminino2287 Masculino346 a)Qual a probabilidade de sortear aleatoriamente uma menina com atividade fsica semanal na faixa de [3, 5) horas? b)Calcule P(X 5) c)Calculeaprobabilidadedeumindivduodedicarpelomenos5horasdeatividadefsica, sabendo-se que ele do sexo masculino? d)Calculeaprobabilidadedeumindivduodedicarpelomenos5horasdeatividadefsica, sabendo-se que ele do sexo feminino? 16) SejamAeBdoiseventosassociadosaumexperimento.SuponhaqueP(A)=0,4, enquanto P(AUB) =0,7. Seja P(B) = p. a)Para que valor de p, A e B sero mutuamente exclusivos? b)Para que valor de p, A e B sero independentes?17) SobaaodeumaforaF,asprobabilidadesdefalhanasbarrasa,becdaestrutura mostrada na figura a seguir so respectivamente 0,06; 0,05 e 0,04. Se ocorrer a falha em qualquer uma das barras, isto leva a falha em toda a estrutura. Supondo que as falhas nas barrassoestatisticamenteindependentes,acheaprobabilidadedeocorrerafalhada estrutura.

ba c

18) Umsistemacompostode3componentes1,2e3,comconfiabilidade0,9,0,8e0,7, respectivamente. O componente 1 indispensvel ao funcionamento do sistema; se 2 ou 3 26 no funcionam, o sistema funciona, mas com rendimento inferior. A falha simultnea de 2 e3implicaonofuncionamentodosistema.Supondoqueoscomponentesfuncionem independentemente, calcular a confiabilidade do sistema. 19) Umprocessoindustrialproduz4%deitensdefeituosos.Aexperinciamostraque25% dos itens defeituosos produzidos no so percebidos pelo inspetor de qualidade. Os itens bons sempre so aceitos satisfatoriamente pela inspeo. Qual a probabilidade de que, se voc comprar um desses itens,seja um item defeituoso?20) Umafbricadispede3mquinasparafabricaromesmoproduto.Essasmquinasso antigaseapresentamfreqentementedefeitosdefuncionamentocomasseguintes percentagens do tempo de utilizao:

MQUINATEMPO COM DEFEITO (%) A40 B35 C25 Verificam-se nas peas produzidas as seguintes porcentagens de peas defeituosas: MQUINAPEAS DEFEITUOSAS (%) A2 B4 C5 Agernciadecidesubstituirumadasmquinasafimdediminuiraporcentagemde peas defeituosas. Qual das trs mquinas deve ser substituda?21) Um artigo manufaturado que no pode ser usado se for defeituoso, devepassar por duas inspeesantesdereceberembalagem.Aexperinciamostraqueumdosinspetores deixarpassar5%dosdefeituosos,aopassoqueosegundoinspetordeixarpassar4% dostaisartigos.Seosartigossemdefeitosemprepassampelainspeoese10%dos artigos processados so defeituosos, que percentagem dos artigos que passaram pelas duas inspees so defeituosos? 22) Numa faculdade 30% dos homens e 20% das mulheres estudam matemtica. Alm disso, 45%dosestudantessomulheres.Seumestudanteselecionadoaleatoriamenteest estudando matemtica, qual a probabilidade de que este estudante seja mulher?23) Atabelaaseguirapresentainformaesdealunosdeumauniversidadequantos variveis: Perodo, Sexo, e Opinio sobre a Reforma Agrria. Com base na tabela adiante, determine a probabilidade de escolhermos: a)Uma pessoa do sexo masculino e sem opinio sobre a reforma agrria? 27 b)Uma mulher contrria a reforma agrria? c)Dentre os estudantes do noturno, um que seja a favor da reforma agrria? d)Uma pessoa sem opinio, sabendo-se que ela do sexo feminino? PerodoSexo Reforma Agrria ContraA FavorSem Opnio Diurno Feminino282 Masculino898 Noturno Feminino482 Masculino12101 24) Em uma provacaram dois problemas. Sabe-se que 132 alunosacertaram o primeiro, 86 erraramosegundo,120acertaramosdoise54acertaramapenasumproblema.Quala probabilidade de que um aluno, escolhido ao acaso: a)no tenha acertado nenhum problema? b)Tenha acertado apenas o segundo problema 25) Umagrandeempresatemdoisdepartamentosdeproduo:ProdutosMartimose Produtos para Oficinas. A probabilidade de que a diviso de Produtos Martimos tenha no correnteanofiscal,umamargemdelucrosdenomnimo10%estimadaem0,30;a probabilidadedequeadivisodeEquipamentosparaOficinastenhaumamargemde lucros de pelo menos 10% 0,20; e a probabilidade de que ambas as divises tenham uma margem de lucros de no mnimo 10% 0,06. Determine a probabilidade de que a diviso de Equipamentos para Oficinas tenha uma margem de lucros de no mnimo 10% dado que a diviso de Produtos Martimos tenha alcanado tal nvel de lucro.26) Suponha que temos duas urnas 1 e 2, cada uma com duas gavetas. A urna 1 contm uma moeda de ouro em uma gaveta e uma moeda de prata na outra gaveta; enquanto a urna 2 contm uma moeda de ouro em cada gaveta. Uma urna escolhida ao acaso; a seguir uma de suas gavetas aberta ao acaso. Verifica-se que a moeda encontrada nesta gaveta de ouro. Qual a probabilidade de que a moeda provenha da urna 2? 27) Trsfbricasfornecemequipamentosdeprecisoparaolaboratriodequmicadeuma universidade.Apesardeseremaparelhosdepreciso,existeumapequenachancede subestimaoousuperestimaodasmedidasefetuadas.Atabelaaseguirapresentao comportamento do equipamento produzido em cada fbrica: 28 Fbrica ISubestimaExataSuperestima Probabilidade0,010,980,01 Fbrica IISubestimaExataSuperestima Probabilidade0,0050,980,015 Fbrica IIISubestimaExataSuperestima Probabilidade0,000,990,01 AsfbricasI,II,IIIfornecem,respectivamente,20%,30%e50%dosaparelhos utilizados. Escolhemos, ao acaso, um desses aparelhos e perguntamos a probabilidade de: a)Haver superestimao de medidas b)Sabendo que as medidas do exatas, ter sido fabricado em III c)Ter sido produzido por I, dado que no subestima as medidas. 28) Uma companhia produz circuitos integrados em trs fbricas, I, II e III. A fbrica I produz 40% dos circuitos, enquanto a II e III produzem 30 % cada uma. As probabilidades de que umcircuitointegradoproduzidoporestasfbricasnofuncioneso0,01,0,04e0,03, respectivamente.Escolhidoumcircuitodaproduoconjuntadastrsfbricas,Quala probabilidade de o mesmo no funcionar?29) Considereasituaodoproblemaanterior,massuponhaagoraqueumcircuito escolhidoaoacasoesejadefeituoso.Determinarqualaprobabilidadedeeletersido fabricado por I. 30) Umaindstriaqumicaproduzumagrandevariedadedeprodutosusandoquatro diferentes processos; amo de obra disponvel suficiente somente para queapenas um processo seja executado num dado instante. O gerente da indstria sabe que a descarga de uma poluio perigosa no rio que passa em volta da mesma, depende do processo que est emoperao.Asprobabilidadesdeocorrerpoluioperigosaparaosvriosprocessos, denotandoporFumadescargadepoluioperigosa,so:P(F|A)=0,40;P(F|B)=0,05; P(F|C)=0,30;P(F|D)=0,10.Todososoutrosprodutosdafbricasoconsiderados inofensivos.Emumdeterminadomssabe-sequeem20%,40%,30%e10%dotempo respectivamente usam-se os processos A, B, C e D. Deseja-se saber qual a probabilidade de no termos uma descarga de poluio perigosa no determinado ms? 29 Gabaritoda 1 Lista de Exerccios l)E1: 1 = {(1,1); (1,2);.....; (1,6); (2,1); (2,2);.....; (2,6);.........; (6,1); (6,2);.... ; (6,6) } A1 = {(1,6): (2,5); (3,4); (4,3); (5,2); (6,1) } E2: 2 = {KKK; KKC: KCK; CKK; KCC; CKC; CCK; CCC } A2 = {KKK, KKC, KCK, CKK } E3: 3 = {(K,1); (K,2);......;(K,6); (C,1); (C,2).....; (C,6) }A3 = {(K,1); (K,3); (K,5); (C,1); (C,3); (C,5) } E4: 4 = {0, 1, 2, 3 } A4 = {2, 3} E5: 5 = {0, 1, 2, 3, ..., N }, N o n. mximo de peas defeituosas no perodo de 1 h A5 = {0, 1, 2} E6: 6 = {t: t 0 } ou 6 = {t: 0 t to} onde to o tempo mximo de vida da lmpada. A6 = {t: t < 30 } ou A6 = { t: 0 t < 30} E7: 7 = {BBB, BBD, BDB, DBB, BDD, DBD, DDB, DDD } A7= {BBB; BBD; BDB; DBB } E8: 8 = {3, 4, 5,...., 10 } A8 = { 3, 4} E9: 9 = {10, 11, 12,....} A9 = { 15, 16, 17,...} 2)={(1,1),(1,2),(1,3),(1,4),(2,1),(2,2),(2,3),(2,4),(3,1),(3,2),(3,3),(3,4),(4,1),(4,2), (4,3), (4,4)} a) A={(1,2), (1,4), (2,1), (2,3), (3,2), (3,4), (4,1), (4,3)} b) B = {(2,1), (2,2), (2,3), (2,4)} 3) a)A B; b)A B; c)AB; d)A; e)A B; f) ABCg) (ABC). 4)a)0,70; b) 0,80; c) 0,20; 5)a)0,07b)0,30 c)0,576)8/13, 4/13 e 1/13 7)8/218) 0,4296 9)0,3333 10) a) 1 - P(AB);b) 1 - P(A) - P(B) + P(AB);c) 1 - P(A) + P(AB);d) P(B) - P(AB). 11)a)Sim b)Sim 12)a) 0,7b) 0,55c) 0,75 13) 0,999 14) p + 2p2 - 2p3 - p4 + p515) a)0,16; b) 0,26; c) 0,462;d) 0,189. 16) a )0,3b ) 0,517)0,1427 18) 0,84619) 0,0120) B 21)0,02%22) 0,352923) a)0,122b)0,081 c)0,486 d)0,154 24)a) 0,298 b ) 0,16925) 0,226) 0,6667 27)a)0,012b)0,503c)0,199 28)0,025 29)0,1630) 0,8 30 3.VARIVEL ALEATRIA 3.1. Conceitos bsicos Definio1.SejamEumexperimentoeumespaoamostralassociadoaoexperimento. UmafunoXqueassocieacadaelementowiumnmeroreal,X(wi),denominada varivel aleatria. Uma varivel aleatriaX , portanto, uma funo cujo domnio o espao amostral e contra-domnio conjunto dos nmeros reais, ou seja, X:R Exemplo 1: a) E: Lanamento de uma moeda.Assim, = {cara, coroa}={w1, w2} ( )===coroa der se secara der ou sew Xseja, ou, w w , 0, se seja , w w , 121 b) E: Lanamento de duas moedas. Seja X o nmero de caras obtidas no experimento. Vamos denotar c: cara e k: coroa. Assim, = { cc, ck, kc, kk }= { w1, w2, w3, w4 } X(w1) = 2;X(w2 ) = X(w3) = 1;X(w4) = 0 c) E: Escolher um ponto ao acaso no intervalo [0,1] . Seja X o quadrado do valor escolhido. Assim = [0,1], e X(w)= w2 w d) E: Escolher um ponto ao acaso no crculo unitrio. Seja X a distncia do ponto escolhido origem. Assim, = { (x,y) / x2 + y2 1} e X(w)= 2 2y x + 31 Definio 2.Seja X uma varivel aleatria. Se X assume valores em um conjunto finito ou infinito enumervel, ento X denominada varivel aleatria discreta. Exemplo 2: Sorteio de n indivduos de uma populao. Seja X o nmero de indivduos do sexo masculino sorteados => X() = {0, 1, 2, 3,..., n} Definio 3.Seja X uma varivel aleatria. Se X assume valores em um conjunto infinito no enumervel, ento X denominada varivel aleatria contnua. Exemplo 3: Retirada ao acaso um parafuso da produo diria de uma fbrica e registro de seu dimetro (em mm) e comprimento (em mm).Suponha que esta fbrica produza parafusos com dimetro entre 3 e 10 mm e comprimento entre 20 e 35 mm X = Dimetro do parafuso => X() = [ 3, 10] Y = Comprimento do parafuso Y() = [20, 35] 3.2. Distribuio de probabilidade de uma varivel aleatria discreta SejaXumav.a.discretaqueassumeosvaloresx1,x2,...,xn....Adistribuiode probabilidades de X o conjunto de pares de valores que associa a cada valor da varivel xi a probabilidade P(X = xi): (x1, P(X = x1)), (x2, P(X = x2)),..., (xn, P(X = xn)),... De maneira que, a) 1 ) x (1= == = = == = = == = iiX P b) P(X = x) = p(x) 0 Exemplo 4: E: lanamento de um dado honesto. X: nmero da face observada => X() = {1, 2, 3, 4, 5, 6} A distribuio de probabilidade (ou funo de probabilidade) de X dada por: X123456 P(X=x)1/61/61/61/61/61/6 32 Exemplo 5: Considere novamente o exemplo do lanamento de duas moedas. Seja X o nmero de carasResultados (w)X (w)Probabilidade P (X = xi) (Cara, Cara)2 (Cara, Coroa)1 (Coroa, Cara)1 (Coroa, Coroa)0 Obtemos ento, P (X = 0) = P (X = 1) = + = P (X = 2) = Exemplo6:(MorettineBussab,2006)Umempresriopretendeestabelecerumafirmapara montagem de um produto composto de uma esfera e um cilindro. As partes so adquiridas em fbricasdiferentes,eamontagemconsistiremjuntarasduaspartesepint-las.Oproduto acabadodeveterocomprimento(definidopelocilindro)eaespessura(definidapelaesfera) dentrodecertoslimites,eissospoderserverificadoapsamontagem.Paraestudara viabilidade do seu empreendimento, o empresrio quer ter uma idia da distribuio dos lucros por pea montada. Sabe-se que cada componente pode ser classificado como BOM, LONGO ou CURTO, conformesuamedidaestejadentrodaespecificao,sejaelamaioroumenorquea especificada.Almdisso,foramobtidosdosfabricantesopreodecadacomponente(5 unidadesdedinheiro)easprobabilidadesdeproduodecadacomponentecomas caractersticas BOM, LONGO e CURTO. Estes valores esto na tabela abaixo: DistribuiodaproduodasfbricasAeB,deacordocomasmedidasdaspeas produzidas ProdutoFbrica A Cilindro Fbrica B Esfera Dentro das especificaes...... BOM (B)0,800,70 Maior que as especificaes...... LONGO (L)0,100,20 Menor que as especificaes...... CURTO (C)0,100,10 Fonte: Retirada das especificaes tcnicas das fbricas A e B 33 SeoprodutofinalapresentaralgumcomponentecomacaractersticaC,eleser irrecupervel,eoconjuntoservendidocomosucataaopreode5unidades.Cada componentelongopodeserrecuperadoaumcustoadicionalde5unidades.Seopreode venda de cada unidade de 25 unidades, como seria a distribuio das frequncias da varivel X: lucro por conjunto montado? Aconstruodestadistribuiodefrequnciasvaidependerdecertassuposiesque faremossobreocomportamentodosistemaconsiderado.Emvistadessassuposies, estaremos trabalhando com um modelo da realidade, e a distribuio que obteremos ser uma distribuio terica, tanto mais prxima da distribuio de frequncias real quanto mais fiis realidade forem as suposies. Primeiramente,vejamosaconstruodoespaoamostralparaamontagemdos conjuntossegundoascaractersticasdecadacomponenteesuasrespectivasprobabilidades. Desdequeoscomponentesvmdefbricasdiferentes,vamossuporqueaclassificaodos cilindrossegundosuascaractersticassejameventosindependentes;assim,obtemosa configurao abaixo. CilindroEsferaB 0,70P(BB) = 0,56 B0,20 LP(BL) = 0,16 0,100,80 C P(BC) = 0,08 0,70B P(CB) = 0,07 0,10C 0,20L P(CL) = 0,02

0,10 CP(CC) = 0,01 BP(LB) = 0,07 0,10 0,70 L 0,20 L P(LL) = 0,02 0,10 C P(LC) = 0,01 O espao amostral em questo est apresentado na tabela adiante, junto com as respectivas probabilidades. 34 Tabela: Distribuio de probabilidade das possveis composies das montagens MontagemProbabilidadeLucro por montagem (X) BB0,5615 BL0,1610 BC0,08-5 LB0,0710 LL0,0205 LC0,01-5 CB0,07-5 CL0,02-5 CC0,01-5 Fonte: Informaes no texto Assim, com os dados da tabela acima, vemos que X pode assumir um dos seguintes valores: 15se ocorrer o evento A1 = {BB} 10se ocorrer o evento A2 = {BL,LB} 05se ocorrer o evento A3 = {LL} -5se ocorrer o evento A4 = {BC,LC,CB,CL,CC} Cada um desses eventos tem uma probabilidade associada, ou seja, P(A1) = 0,56P(A2) = 0,23P(A3) = 0,02P(A4) = 0,19 o que nos permite escrever adistribuio de probabilidade da varivel X, que o empresrio poder usar para julgar a viabilidade econmica do projeto que ele pretende realizar. xP(X = x) 150,56 100,23 050,02 -50,19 Total1,00 Exerccios: 1)Suponha que X seja uma v.a. discreta e sua funo distribuio de probabilidade seja P(X = k) = ck, para k = 1,2,3,4 e 5. Determine o valor da constante c. Res. 1/15. 2)Considere um lote de peas que contm 20% de defeituosas. Extramos ao acaso trs peas comreposioparaanlise.SejaXavarivelaleatriaquerepresentaonmerodepeas defeituosas. Estabelea a funo distribuio de probabilidade de X.Resp.: x0123 P(X = x)0,5120,3840,0960,008 35 3)Determine o valor de c para que p(x)= = ||

\|contrrio caso , 0,.... 3 , 2 , 1 x para ,32cx

seja uma funo distribuio de probabilidade. Resp.1/2 3.3. Distribuio de probabilidade de uma varivel aleatria contnua Seja X uma varivel aleatria contnua. A distribuio de probabilidade dada na forma de uma funo, chamada de densidade de probabilidade e denotada por f(x).Uma funo de densidade de probabilidade (fdp) satisfaz as seguintes condies: a)f(x) 0,R x b) + = 1 f(x)dx Exemplos de funes de densidade: 0 1 2 3 4 5 6 70.00.10.20.30.40.50.60.7xf(x)-4 -3 -2 -1 0 1 2 30.00.10.20.30.4xf(x) A funo densidade, por definio, possui rea sob a curva limitada pelo eixo x igual a 1eaprobabilidadedeXtomarumvalorentreaebobtidacalculando-searea compreendida entre esses dois valores. Isto , para qualquer a < b em R ( ) ( )= < > < b X < b/2). Resp.:8 b7b33+ b)Calcule E(Y) e V(Y), em que Y = 2X 3/5. Resp.:203V(Y) e1021E(Y) == 2. LISTA DE EXERCCIOS 1)Considere uma v.a. X com resultados possveis: 0,1,2,.... Suponha queP( X = j) = (1-a) aj, j=0,1,2,...Paraquevaloresdeaomodelorepresentaumalegtimadistribuiode probabilidade. 2)Umaurnacontm5bolasdegudebrancase3pretas.Se2bolasdegudesoextradas aleatoriamentesemreposioeXdenotaonumerodebolasbrancasobtidas,encontrea distribuio de probabilidades de X.3)OnmerodecarrosvendidossemanalmentenumstandumavarivelaleatriaXcoma seguinte funo de probabilidade: X1234 P(X=x)cc/2c/3c/4 a)Encontre o valor de c. 45 b) Determine a funo de distribuio de X. c)Calcule a probabilidade do nmero de carros vendidos no chegar a 4, sabendo que este valor superior a 1.d) Se os custos fixos semanais so de 30 unidades monetrias (u.m.) quando so vendidos 2 ou menos carros e 15 u.m. quando se vende mais de 2 carros e, alm disso, por cada carro vendido h um lucro de 35 u.m., determine a funo de distribuio da receita lquida semanal. 4)OsvaloresabaixorepresentamadistribuiodeprobabilidadedeD,aprocuradiriade certo produto. Calcule E(D) e V(D): D12345 P(D=d)0,10,10,30,30,2 a)Calcule E(D) e V(D); b)Estabelea a funo de distribuio acumulada. 5)Onmerodevendasrealizadasporumagentedesegurosdiariamenteumav.a.com funo de probabilidade: x01234 P(X=x)wztzw

a)Sabendo que em 10% dos dias as vendas so inferiores a um e que em 70% dos dias so superiores a um, determine w, z e t. b)Determine o nmero mdio de seguros vendidos diariamente. c)Determine E[2X 1] e V [2X 1]. d)Determineaprobabilidadedeque,quandoconsideradosdoisdias,asvendassejam superiores, em cada um deles, a duas unidades. e)Secadasegurofeitopor15000unidadesmonetrias,determineafunode probabilidade da receita obtida com a venda dos seguros num dia. f)Senumdiaareceitaforinferiora50000unidadesmonetrias,determinea probabilidade de que seja superior a 20000 unidades monetrias. 6)Considere a varivel aleatria discreta com a seguinte funo distribuio: < < < 0). d)Determine a funo de distribuio acumulada de X. 11) Seja X uma v.a. contnua, que representa o tempo necessrio para a pintura de uma pea de automvel, em horas, com funo densidade de probabilidade dada por: > s) =t1- -s1-t) s (1eees) P(X) ts P(Xs) P(Xs) X e ts P(X= =>+ >=>> + >+ para quaisquer s, t > 0 Esteltimoresultadomostraqueadistribuioexponencialapresentaapropriedadede no possuir memria.Isto significa que a probabilidade desobreviver mais t unidades de tempo a mesma, quer j se tenham passado s unidades de tempo, ou 0 unidades. Ou seja, no henvelhecimento.Estahiptesefrequentementerazovelparaavidademateriais eletrnicos. Exemplo5:Umalmpadatemaduraodeacordocomadensidadeexponencialcom =1000. Determinar: a)a probabilidade de que essa lmpada queime antes de 1.000 horas; b)a probabilidade de que ela queime depois de sua durao mdia; c)a varincia da distribuio do tempo de durao dessa lmpada. Soluo: Seja T o tempo de durao da lmpada. a) P( T < 1.000) == =1 -10000t10001 e - 1 dt e100011 - 0,3679 = 0, 6321 b) P( T > 1000) = 0,3679 c) V(T) = (1000)2

4.2.2.Distribuio Weibull A distribuio Weibull tem uma aplicao importante em Teoria de Confiabilidade. 63 Ohistogramaaseguirfoiconstrudoapartirdedadosprovenientesdeumadistribuio Weibull.Acurvadesenhadasobreohistogramarepresentaafunodensidadedesta distribuio, que tambm do tipo assimtrico positivo. Grfico da funo densidade da Distribuio Weibull com parmetros =2 e =2 xf(x)0 1 2 3 40.00.10.20.30.4 UmavarivelaleatriacontnuaX,queassumevaloresno-negativos,teruma distribuio Weibull com parmetros > 0 e > 0, se sua fdp for dada por: contrrio caso ,00 x,xexp x) f(x1 -)`||

\|= Propriedades:a) E(X) = |||

\|+ 11 b) V(X) = )`((

|||

\|+ |||

\|+ 221112 c) )`||

\|=0 x xexp - 10 x0,F(x) 64 d)Se=1tem-se xe x f=1) ( .Portanto,adistribuioexponencialumcasoparticularda distribuio Weibull. Obs: O smbolo denota a funo gama, que dada por: ( ) > = 0x 1 k0. kpara definida dx, e x kPode-se mostrar que se k for um nmero inteiro positivo, obtm-se que (k) = (k-1)! Exemplo7:Otempodevida,emhoras,deumcomponenteeletrnicosegueadistribuio Weibull com = 0,4 e = 0,5. a)Qual a vida mdia? b)Calcule a varincia do tempo de vida desse componente. c)Qual a probabilidade do tempo de vida desse componente ultrapassar 30 horas? Soluo: T: tempo de vida do componente eletrnico em horas a) E(T) =( ) 8 , 0 3 ) 4 , 0 ( = b) V(T) =( ) [ ] { } 2 , 3 3 ) 5 ( ) 4 , 0 (2= c) P( T> 30 ) = )`||

\|5 , 00,430exp = 0,8909 4.2.3.Distribuio Normal (ou Gaussiana) Existemvriasdistribuiestericasquepodemserusadaspararepresentarfenmenos reais.Dentreestas,umadasmaisimportantesadistribuionormal.Aseguirfaremosum breve estudo desta distribuio.Importncia da distribuio normal: 1.Representa com boa aproximao as distribuies de freqncias observadas de muitos fenmenos naturais e fsicos; 2.Distribuies importantes, como por exemplo a binomial e Poisson, podem ser aproximadas pela normal, simplificando o clculo de probabilidades; 3.A distribuio amostral das mdias (e propores) em grandes amostras se aproxima da distribuio normal, o que nos permite fazer estimaes e testes estatsticos. 65 Uma varivel aleatria X, que assume valores em R, tem distribuio normal com parmetros e 2 se sua funo de densidade probabilidade dada por: 0 e , x , x21exp21f(x)22> < < < < (((

||

\| = Notao: X~N(, 2 ) Ohistogramaaseguirfoiconstrudoapartirdedadosprovenientesdeumadistribuio normal.Acurvadesenhadasobreohistogramarepresentaafunodensidadedeuma distribuio normal. Vemos que este grfico do tipo simtrico. Grfico da funo densidade da distribuio normal com parmetros =10 e 2=4 importante ressaltaradiferena que existe entre o histograma ea curva: o histograma umarepresentaodadistribuiodoselementos(dados)deumaamostraextradadeuma populao,enquantoacurvarepresentaadistribuiotericaquemelhorseaproximado histograma observado.Propriedades: a)E(X) = e V(X) = 2( - desvio-padro); b)A curvanormal simtrica com relao a sua mdia , ou seja: f(+x) = f (- x); 66 P( - x X ) = P( X x+ ); P(X> ) = P (X < ) = 0,5. c)A moda e a mediana de X so iguais a; d)A distncia entre e os pontos de inflexoda curva igual a ; Distribuio NormalN( ,,,, 2)-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 + Exemplos de curvas da distribuio normal para diferentes valores dos parmetros mdias diferentes, desvios padro iguais ( = 10 cm) 0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045 123130137144151158165172179186193200207 altura (cm) = 165 = 179 67 mesma mdia, desvios padro distintos = 172 cm 0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07 0.08 0.09 128132136140144148152156160164168172176180184188192196200204208 altura (cm) = 12 = 7 = 5 Clculo das probabilidades de uma distribuio normal A probabilidade de uma varivel aleatria normal X assumir valores entre dois nmeros a e b (a < b) igual rea sob a curva no intervalo [a,b], isto , P(a < X < b) =dx(((

||

\| ba2x21exp21 Esta probabilidade pode ser obtida atravs de uma transformao na varivel aleatria X como veremos a seguir. Adistribuionormalpossuiumimportantepropriedadequepermitequequalquer varivelaleatriacomestadistribuiopossasertransformadaemumaoutravarivelcom distribuio normal com parmetros = 0 e 2=1. Teorema:Se X ~ N (, 2) ento a varivel transformada( ) =XZtem distribuio N(0,1), isto ,

Portanto,) ( ) ( z Z Pa XP a X P = ||

\| = com( ) =XZ 68 As probabilidades para a distribuio normal (0,1) tambm chamada de Normal Padro ou Normal Padronizada esto tabeladas. Pelo exposto acima vemos que atravs desta tabela podemos obter as probabilidades para qualquer outra distribuio normal. H vrios tipos de tabelas que nos fornece as probabilidades para a distribuio normal padro. Faremos uso do tipo que est em anexo. Essa tabela fornece a rea sob a curva no intervalo de zero at o ponto z, isto , P(0 Z z).Os elementos dessa tabela so: Na primeira coluna encontra-se a parte inteira e a primeira casa decimal do valor de z; A primeira linha refere-se segunda casa decimal do valor de z; As probabilidades so encontradas no cruzamento das linhas com as colunas. Graficamente, a probabilidade fornecida pela tabela a seguinte: A rea sombreada no grfico corresponde seguinte probabilidade: Como a curva normal padro uma funo simtrica em relao 0: f(z)=f (- z); P(- z Z 0)= P(0 Z z ); P(Z > 0 ) = P (Z < 0) = 0,5. Exemplos de uso da tabela da distribuio normal padro: Calcule P(0 Z 0,51 )A rea que representa esta probabilidade : z0 f(z) 69 A seguir, como obter essa probabilidade na tabela da distribuio normal padro z0.000.010.020.030.040.050.060.070.080.09 0.00.00000000.00398940.00797830.01196650.01595340.01993880.02392220.02790320.03188140.0358564 0.10.03982780.04379530.04775840.05171680.05567000.05961770.06355950.06749490.07142370.0753454 0.20.07925970.08316620.08706440.09095410.09483490.09870630.10256810.10641990.11026120.1140919 0.30.11791140.12171950.12551580.12930000.13307170.13683070.14057640.14430880.14802730.1517317 0.40.15542170.15909700.16275730.16640220.17003140.17364480.17724190.18082250.18438630.1879331 0.50.19146250.19497430.19846820.20194400.20540150.20884030.21226030.21566120.21904270.2224047 0.60.22574690.22906910.23237110.23565270.23891370.24215390.24537310.24857110.25174780.2549029 Calcule P(-2,35 Z 0) Calcule P(-1 Z 1)A rea que representa esta probabilidade : Esta rea pode ser separada em duas subreas, que so: P(-1 Z 1) = P(-1 Z 0) + P(0 Z 1) = 0, 3413 + 0, 3413 = 0, 6826 e 70 Calcule P(Z 1,62) Esta rea pode ser pensada da seguinte forma: P(Z 1,62) = 0,5 P(0 Z 1,62 ) = 0,5 0,4474 = 0,0526 Calcule P(1,03 Z 2,01 ) A rea que representa esta probabilidade : Esta rea pode ser pensada da seguinte forma: P(1,03 Z 2,01 ) = P(0 Z 2,01) - P(0 Z 1,03) 71 Determine z tal que P(0 Z z0) = 0,395

Para encontrar o ponto z0, que corresponda probabilidade P(0 Z z0)= 0,395, procure no meio da tabela da curva normal padro o valor da rea exata ou o mais prximo possvel da requerida.Neste caso, o ponto procurado 1,25. Logo, z0= 1,25 Exemplos: 1) Usando a tabela da normal padro podemos obter: P(0 Z 1) = 0,3413P(-2,55 Z 1,2) = 0, 4946+ 0,3849 = 0,8795 P(Z1,93) =0,5 0, 4732 = 0,0268 2)Acaractersticadaqualidadedeinteresse,associadaaumprocessoqueestsobcontrole estatstico,normalmentedistribudacommdia100edesvio-padro5.Asespecificaes estabelecidas para esta caracterstica da qualidade so 95 10. a)Qual e a proporo de no-conformidade referente a esta caracterstica? b)Qualeaproporodeno-conformidadereferenteaestacaracterstica,seoprocesso passasse a operar centrado no valor 95, chamado valor nominal da especificao? Soluo: a)P(X > 105) + P(X < 85) = ||

\| < + ||

\| >5100 85Z P5100 105Z P== P(Z > 1) + P(Z < -3) =(0,5 - 0,3413) + (0,5 - 0,4987) = 0,1600 b) = 95 P(X > 105) + P(X < 85) = ||

\| < + ||

\| >595 85Z P595 105Z P== P(Z > 2) + P(Z < -2)=2 (0,5 0,4772) = 0,0456 72 4 LISTA DE EXERCCIOS 1)Seja Z uma varivel aleatria com distribuio normal padro. Determine o valor de z: a)P(Z