Apostila Técnicas Aplicação de Injetáveis

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  • 8/11/2019 Apostila Tcnicas Aplicao de Injetveis

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    Vacina da hepatite B;

    Precaues universais;

    Descarte de perfuro cortante. Toda medicao injetvel

    condicionada emampolas ou frascos-ampola

    Equipamentos de proteo individual e coletivo;

    Identificao de material de risco, dentre outros.

    Armazenar, adequadamente, as substancias controladas na

    unidade;

    Manter registro detalhados de cada dose liberada e da

    quantidade em estoque;

    Relatar as discrepncias nas contagens de medicamentospara substancias controladas.

    Definio de atividades privativas da profisso;

    Uma assertiva de que algum que realiza essas atividades,

    sem possuir registro no conselho da profisso, est burlandoa lei.

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    Quando voc acredita que a dosagem prescrita est

    incorreta;

    Quando voc conclui que o medicamento est

    contra-indicado pela condio do cliente/paciente ou por

    interaes possivelmente perigosas com outros

    medicamentos ou substancias (como lcool);

    Quando voc acredita que a via de administrao est

    incorreta ou no est no mbito da sua prtica profissional

    Notif ique a deciso aos superior imediato, de modo que ele

    possa fazer outros arranjos, como designar outro profissional

    ou esclarecer sobre a prescrio;

    Notifique ao mdico que efetuou a prescrio, caso outro

    profissional j no o tenha feito;

    Registre que o medicamento no foi administrado,

    informando o motivo pelo qual ele no foi fornecido e a quem

    voc notificou.

    Autonomia: diz respeito ao direito que toda pessoa tem de

    tomar decises racionais sobre sua prpria vida;

    Paternalismo: ocorre quando algum decide o que melhor

    para outra pessoa;

    Honestidade: refere-se a ser verdadeiro. Voc deve

    responder a todas as perguntas com sinceridade e fornecer

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    ou procurar informaes adicionais, quando necessrio;

    Beneficncia: refere-se ao conceito de que as aes do

    profissional de sade sempre devem gerar efeitos

    benefcios, nunca lesivos. Devem sempre planejar e

    implementar as aes que garantam resultados seguros para

    o cliente/paciente e evitem conseqncias negativas, que

    poderiam provocar leses;

    Fidelidade: exige que voc seja fiel e honesto, alm de

    manter a palavra dada a voc mesmo, aos seus

    clientes/pacientes, aos familiares deles, aos seus

    colaboradores e aos seu empregador. No faa promessas

    aos cliente/paciente sem estar absolutamente certo de que

    poder cumpri-las;

    Respeito propriedade: refere-se salvaguarda das posses

    pessoais do cliente/paciente.

    Existem vrios tipos de clientes/pacientes e para cada um

    deles deve ser dispensado um tipo de tratamento.

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    Palavra Chave

    Assepsia

    Esterilizao

    Tcnica

    o conjunto de processos utilizados para diminuir ou eliminar

    os agentes causadores de doenas de uma determinada

    superfcie.

    INTRAMUSCULAR SUBCUTNEA/INTRADRMICOS

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    SUMRIO

    Parte 1 Conceitos Bsicos, 9

    Conduta do Profissional, 11

    Riscos, 11

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    tica e Legalidade, 12

    Conduta com o Cliente / Paciente, 17

    Noes de Assepsia, 18

    Assepsia, 18

    Anti-sepsia ou Lavagem das Mos, 20

    Anatomia e Fisiologia, 23

    Pele, 23

    Sistema Venoso, 24

    Sistema Muscular, 26

    Parte 2 Aplicao de Injees, 27

    Administrao de Medicamentos Via Parenteral, 29

    Instrumentos e suas caractersticas, 33

    Tcnica para lavagem das mos, 36

    Tcnica para o preparo da injeo, 37

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    Vias de Administrao de Medicamentos Injetveis, 40

    Via intramuscular (IM), 40

    Tcnica para aplicao no brao ou regio deltodeana, 44

    Tcnica para aplicao na ndega ou regio dorsogltea, 51

    Tcnica de aplicao na regio ventrogltea ou hostchetter,

    56

    Tcnica de aplicao na regio vastolateral da coxa, 60

    Via Subcutnea (SC), 61

    Tcnica para aplicao via subcutnea, 63

    Via Intradrmica (ID), 64

    Tcnica para aplicao via intradrmica, 66

    Via Intravenosa (IV) ou Endovosa (EV), 68

    Tcnica para aplicao intravenosa ou endovenosa, 70

    Referncias Bibliogrficas, 76

    Parte 1

    Conceitos Bsicos

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    O profissional da sade algum que exercita o seu

    conhecimento, na busca da soluo do problema do outro e

    faz a mediao possvel para resolv-lo. Conhecendo a

    realidade social na qual est inserido, atua a partir de uma

    viso crtica sobre esta realidade e est comprometido com

    sua transformao. Deve possuir competncia

    tcnico-cientifica e poltica para intervir nos determinantes do

    processo sade-doena, respeitando os princpios ticos elegais da profisso.

    O termo tica refere-se aos padres de conduta moral, isto ,

    padres de comportamento relativos ao paciente e aos

    colegas de trabalho. Ter boa capacidade de discernimento

    significa saber o que certo e o que errado, e como agir

    para chegar ao equilbrio.

    c

    Os processos usados para a realizao da Assepsia so:

    Degermao: remoo ou reduo de bactrias da pele

    por limpeza mecnica e/ou agentes qumicos.

    aplicada sobre tecidos vivos;

    Anti-sepsia: aplicao de anti-spticos sobre a pele

    com a finalidade de remover, destruir ou impedir o

    crescimento de microrganismos causadores de

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    doenas;

    Desinfeco: destruio dos microrganismos

    patognicos, no matando necessariamente os

    esporos existentes em superfcies inertes. realizada

    mediante aplicao de agentes qumicos ou fsicos.

    aplicada em pisos, mesas, paredes, moveis, utenslios,

    sanitrios etc;

    Desinfestao: destruio de insetos, roedores ou

    outros que possam transmitir infeco ao homem ou

    animal, da superfcie corporal dos hospedeiros, de

    suas roupas ou meio ambiente, por processos fsicos

    ou qumicos. Geralmente realizada por servios

    especializados;

    Esterilizao: a destruio ou remoo de todas as

    formas de vida dos microrganismos. Divide-se em:

    Qumica: feita com produtos como glutaraldedo e

    xido de etileno. Age sobre artigos previamente

    lavados com sabo ou detergentes, enxaguados

    copiosamente, e secos. utilizada em materiais

    que no suportam altas temperaturas.

    Fsica: atravs de calor seco (estufa 120minutos a 170 C) ou calor mido, com vapor

    dgua sob presso (autoclave).

    lcool a 70%: utilizado em superficies; deve-se fazer frico

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    por 30 segundos;

    Hipoclorito de sdio a 1%: deve-se deixar a soluo agir

    sobre a superfcie, previamente lavada, por 20 minutos. Os

    objetos devem ser mergulhados na soluo por 30 minutos,

    no mnimo. Porm, quando mantida por muito tempo, a

    soluo tem ao corrosiva devendo ser removida e os

    objetos copiosamente enxaguados aps o processo.

    Os homeUsar roupas limpas e em ordem;

    Estar com os cabelos bem penteados;

    Ter unhas curtas e limpas;

    No ter mau hlito e odor de suor;

    Ter aparncia e modos que demonstrem maturidade;

    ns devem estar sempre com a barba feita ou bem aparada;

    As mulheres devem usar maquiagem discreta e cabelos

    presos.

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    Drogas em forma lquida. Pode estar em veculo aquoso ou

    oleoso, solvel ou suspenso a ser cristalina ou coloidal;

    Solues absolutamente estreis e isentas de substancias

    pirognicas;

    O material utilizado na aplicao deve ser estril e

    descartvel, de preferncia;

    A introduo de lquidos deve ser lenta, a fim de evitar rutura

    de capilares, dando origem a microembolias locais ougeneralizadas.

    Pea a receita mdica na hora de aplicar injees e

    observe os seguintes itens: nome e n do CRM do

    mdico, nome do cliente, data, posologia, nome do

    medicamento, dosagem, via de aplicao e concentrao,

    se houver;

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    Siga rigorosamente as orientaes constantes de receita e

    da bula dos medicamentos;Observe rigorosamente as

    normas de higiene no preparo e aplicao das injees;

    No medique pessoas alcoolizadas

    Identifique cuidadosamente, pela leitura do rtulo no

    frasco-ampola e pela gravao do nome na ampola, a via

    de validade, a integridade da embalagem e o aspecto do

    medicamento;

    Observe a seringa, data de validade, tamanho adequado e

    integridade;

    Use tcnicas que minimizem o desconforto da aplicao;

    O material deve estar integro e com perfeito encaixe (entre

    mbolo/corpo e seringa e agulha);

    O material utilizado e a soluo a ser injetada devem

    permanecer estreis at o momento da administrao.

    Retire objetos como anis, pulseiras e relgio de pulso;

    Fique em posi confortvel , sem tocar na pia, e abra a

    torneira;

    Use 20 ml de sabo lquido;

    Ensaboe as mos e friccione-as por um tempo de 15 a 30segundos, em todas as suas faces, espaos interdigitais,

    articulaes, unhas e extremidades dos dedos;

    Repita o procedimento com a outra mo;

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    Enxgue-as retirando a espuma e os resduos do sabo;

    Enxugue-as com papel toalha;

    Feche a torneira usando o papel-toalha, sem encostar na pia

    ou mesmo na torneira.

    Prepare uma seringa e uma agulha adequadas ao cliente e

    paciente, via e ao volume do lquido que ser injetado e

    verifique a data de validade da esterilizao;

    Higienize o local para preparar a medicao e separe uma

    pequena bandeja com algumas gases estreis onde se deve

    colocar a seringa com o medicamento para levar at o

    cliente/paciente;

    Lave as mos de acordo com a tcnica descrita neste

    material;

    Com as mos limpas, separe o medicamento, a seringa, as

    agulhas, o lcool, o algodo e as gazes. Retire as ampolas

    ou frascos da caixa;

    Abra a embalagem da seringa pela barbatana que existe na

    extremidade oposta ao bico. No toque no bico nem deixe

    que este encoste em nenhum lugar. Empurre o mbolo.

    Deixe a seringa sobre a parte transparente da embalagem;

    Abra a embalagem da agulha encaixando-a na seringa, semretira a cobertura protetora. Certifique-se de que a ponta da

    agulha no esteja estragada.

    Faa anti-sepsia do gargalo da ampola com algodo em

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    lcool 70% e baixe o lquido com movimentos giratrios,

    aps abrir com a mo protegida com gaze ou algodo;

    Despreze o gargalo da ampola e o algodo na cuba-rim ou

    descartex;

    Coloque a ampola entre os dedos indicador e mdio da mo

    no dominante e pegue a seringa com a outra mo;

    Aspire o contedo da ampola, puxando o mbolo para fora,

    tomando o cuidado de no colocar o canho da agulha dentro

    da ampola;

    Retire o ar da seringa, mantendo-a verticalmente com a

    agulha protegida e voltada para cima, girando o mbolo

    lentamente;

    No toque na agulha e no bico da seringa, ou na parte da

    haste;

    Deixe a agulha o menor tempo possvel sem protetor,

    evitando falar prximo agulha descoberta;

    Ao reencapar a agulha, tenha cuidado para no tocar a ponta

    contaminado-a ou se ferindo;

    Faa reencape passivos, ou seja, utilizando apenas uma das

    mos;

    Gire rapidamente a seringa para desfazer bolhas de ar; Expulse o ar, deixando a seringa somente com o lquido, e

    verifique o volume aspirado;

    Troque a agulha e coloque a seringa na bandeja;

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    Coloque tambm na bandeja algodo e lcool para a

    assepsia do local onde ser aplicada a injeo.

    Lave as mos;

    Verifique o medicamento;

    Retire o lacre de proteo do frasco-ampola;

    Faa anti-sepsia da tampa de borracha de proteo do

    frasco-ampola com algodo embebido em lcool 70%;

    Limpe a ampola com algodo 70% abra a ampola do diluente

    com a mo protegida e aspire o contedo;

    Introduza a agulha no frasco e injete o lquido;

    Segure o frasco com a tampa para cima e retire a agulha,

    protegendo-a com reencape passivo e colocando a seringa

    na embalagem;

    bem o p com o diluente, rolando suavemente o frasco entre as

    mos ou fazendo movimentos circulares (carrossel) tomando ocuidado de no tocar na borracha;

    Aspire a soluo preparada para seringa e coloque o protetor

    da agulha com reencape passivo;

    Troque a agulha sempre que possvel;

    Expulse o ar, acertando e conferindo o volume final;

    Gire rapidamente a seringa para desfazer eventuais bolhasde ar.

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