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Teologia Sistemática
Patriarcado de Lisboa| Instituto Diocesano de Formação CristãPatriarcado de Lisboa| Instituto Diocesano de Formação Cristã Escola de Leigos | 1º Semestre 2014/2015Escola de Leigos | 1º Semestre 2014/2015
Fernando Catarino
Docente: Docente:
Juan Ambrosio Juan Ambrosio
PATRIARCADO DE LISBOA
ESCOLA DE LEIGOS
2014 | 2015
Tema da sessãoTema da sessão
1.Cristologia e História.
1.1. O problema.
1.2. A identidade de Jesus na História e na fé.
2. Jesus e o Reino de Deus.
2.1. Esperanças veterotestamentárias e expetativas salvíficas.
2.2. Os sinas do Reino de Deus.
2.3. Os destinatários do Reino de Deus.
TRIÉNIO
Nossa Senhora do Amparo
PATRIARCADO DE LISBOA
ESCOLA DE LEIGOS
2014 | 2015
Cristologia e históriaCristologia e história
O Problema:
Vias de acesso a Jesus:
História.
Testemunho/Comunidade.
Fé.
As expressões:
Jesus da história.
Cristo da fé.
TRIÉNIO
Nossa Senhora do Amparo
PATRIARCADO DE LISBOA
ESCOLA DE LEIGOS
2014 | 2015
Cristologia e históriaCristologia e história
As interpretações de Jesus à margem da fé sucumbiram, de uma
maneira geral a dois perigos de sentido inverso, mas de iguais
consequências: a rejudaização (Jesus é só um judeu daquele tempo); a
atualização (Jesus é só um expoente dos ideais de cada tempo).
TRIÉNIO
Nossa Senhora do Amparo
PATRIARCADO DE LISBOA
ESCOLA DE LEIGOS
2014 | 2015
Cristologia e históriaCristologia e história
A identidade de Jesus na história e na fé.
Princípio de suspeita e princípio de confiança.
Critérios para estabelecer a identidade das palavras e gestos de
Jesus:
• Realidade da tradição oral;
• Continuidade da comunidade de Jesus;
• Testemunho múltiplo;
• Descontinuidade com o judaísmo;
• Descontinuidade (dificuldades) com a comunidade crente;
• Coerência de Jesus com o contexto em que vive;
• Coerência de Jesus no seu viver.
TRIÉNIO
Nossa Senhora do Amparo
PATRIARCADO DE LISBOA
ESCOLA DE LEIGOS
2014 | 2015
Cristologia e históriaCristologia e história
A vida de Jesus, tal como aparece no NT, oferece tal coerência com o
contexto palestiniano, por uma lado, e, por outro, tal coerência com a
totalidade da sua vida e do seu anúncio do reino, que somos levados a
dar crédito àqueles que redigiram a tradição evangélica. Construir tal
imagem de Jesus sem um fundamento histórico concreto e real não seria
de todo possível. O NT é um ‘livro’ complexo, mas convergente em todas
as suas afirmações acerca de Jesus. A diversidade de testemunhos
nasce da fé num mesmo Jesus, Messias e Filho de Deus.
TRIÉNIO
Nossa Senhora do Amparo
PATRIARCADO DE LISBOA
ESCOLA DE LEIGOS
2014 | 2015
Cristianismo e históriaCristianismo e história
Essa veracidade da tradição evangélica, que devolve a confiança no
testemunho evangélico apostólico, frente ao critério da suspeita,
pressupõe sempre a ressurreição, o dom do Espírito e a fé. Por isso, não
fundamenta automaticamente a fé como consentimento do ser humano. A
lógica do cristianismo pressupõe os factos e o testemunho, a graça de
Deus e a liberdade e generosidade do ser humano. A fé em Jesus Cristo
é uma possibilidade da liberdade pessoal e não uma necessidade da
razão.
TRIÉNIO
Nossa Senhora do Amparo
PATRIARCADO DE LISBOA
ESCOLA DE LEIGOS
2014 / 2015
Cristianismo e históriaCristianismo e história
Jesus foi conhecido pelos seus discípulos ao longo da sua vida pública e
reconhecido como Messias e Filho de Deus a partir da ressurreição. A
identidade entre o Jesus pregador e o Jesus ressuscitado é o
pressuposto da Igreja, do evangelho e da missão. Jesus é o mesmo na
diversidade das suas fases de existência e formas de realidade.
«Es el mismo Jesús pero no lo mismo»
TRIÉNIO
Nossa Senhora do Amparo
PATRIARCADO DE LISBOA
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2014 | 2015
Jesus e o Reino de DeusJesus e o Reino de Deus
A esperança veterotestamentária e as expectativas salvíficas.
O Povo de Israel esperava a intervenção de Deus.
Num primeiro momento encontra resposta em Jesus.
Depois rejeita Jesus.
Finalmente alguns reconhecem Jesus como o Messias.
Tríplice sentido do termo ‘Basileia’.
Território.
Prestígio.
Relação.
TRIÉNIO
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2014 | 2015
Jesus e o Reino de DeusJesus e o Reino de Deus
O que chega à história humana com o Reino é a própria realidade de
Deus, oferecendo-se e interpelando a liberdade humana como:
Senhorio que cria graça e liberdade;
Amor que supera todos os limites e imperfeições;
Misericórdia e perdão que recria o ser humano;
Justiça que suscita justificação interior;
Paz que abre para uma nova ordem da realidade.
TRIÉNIO
Nossa Senhora do Amparo
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2014 | 2015
Jesus e o Reino de DeusJesus e o Reino de Deus
O Reino não se identifica totalmente com a pessoa de Jesus, mas é dela
inseparável. O Reino vem de mais atrás (de Deus) e continua para além
dele (Igreja e mundo).
O Reino de Deus tem Deus por conteúdo e por agente, mas o ser
humano pode preparar-se para recebê-lo, bem como preparar as
condições para a sua chegada e concretização. Não pode, contudo,
programá-lo nem induzi-lo pela violência ou pela força.
O Reino de Deus chega e acontece simultaneamente a partir de Deus e
do ser humano.
TRIÉNIO
Nossa Senhora do Amparo
PATRIARCADO DE LISBOA
ESCOLA DE LEIGOS
2014 | 2015
Jesus e o Reino de DeusJesus e o Reino de Deus
Os sinais do Reino.
O anúncio do Reino era acreditado com sinais.
Palavras, gestos, acontecimentos…
… milagres.
Não são portentos gratuitos, para acreditar Deus ou Jesus e o seu
poder.
São sempre um agir salvifíco de Deus mediante a pessoa de Jesus
em favor do ser humano.
Mais do que intervirem na natureza intervêm no ser humano,
transformando-o.
Os milagres pressupõem a fé e orientam à fé.
O ser humano é interpelado e chamado a um diálogo a partir do
qual a salvação futura já começa a acontecer.
TRIÉNIO
Nossa Senhora do Amparo
PATRIARCADO DE LISBOA
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2014 | 2015
Jesus e o Reino de DeusJesus e o Reino de Deus
Os destinatários do Reino.
O Reino pressupõe uma conversão e uma aceitação livre.
O Reino é anúncio para a totalidade das pessoas…
… dando especial atenção aos mais fragilizados.
“Bem aventurados os pobres porque deles é o Reino de Deus”
O motivo da bem-aventurança…
… não é a pobreza…
… mas a promessa do Reino.
TRIÉNIO
Nossa Senhora do Amparo