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Afinal, qual a Perspectiva Educacional Dentro do Museu ? Conforme definição do Instituto Brasileiro de Museus: "Os museus são casas que guardam e apresentam sonhos, sentimentos, pensamentos e intuições que ganham corpo através de imagens, cores, sons e formas. Os museus são pontes, portas e janelas que ligam e desligam mundos, tempos, culturas e pessoas diferentes. Os museus são conceitos e práticas em metamorfose.“ Elisabete Bragatti Sanson

Apresentação dos alunos

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Page 1: Apresentação dos alunos

Afinal, qual a Perspectiva Educacional Dentro do Museu ?

Conforme definição do Instituto Brasileiro de Museus: "Os museus são casas que guardam e apresentam sonhos, sentimentos, pensamentos e intuições que ganham corpo através de imagens, cores, sons e formas. Os museus são pontes, portas e janelas que ligam e desligam mundos, tempos, culturas e pessoas diferentes. Os museus são conceitos e práticas em metamorfose.“

 

Elisabete Bragatti Sanson

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O professor: mediador! organizador, estimulador, questionador...

A escola: como ponto de partida! Abrindo portas, para uma educação além de seus muros.

O Aluno: como protagonista no processo do ensino e aprendizagem.

O Museu: Não mais visto como local de guardar coisas velhas, mas como um local privilegiado de experimentação e conhecimento ajudando na construção de identidade.

Objetivo

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Uma visita com alunos do 2º e 3º ano (EJA) ao MCB – Museu da Casa Brasileira:

1- O passeio ao museu da Casa Brasileira, foi algo muito importante, pois resgatou em mim um sonho já esquecido: o sonho de estudar Historia. Voltei de lá com nova esperança e uma vontade de realizar meu sonho. Contemplei e ouvi muitas coisas que nunca havia visto ou ouvido, foi uma experiência diferente para mim. Estou muito feliz! (Tiovarlina Neto, 3ºTB , 43 anos )

 

2- Eu nunca tinha visitado um museu, foi maravilhoso! Fui com pessoas bacanas, as guias foram muito gentiz, fui bem recepcionada. Vi coisa do tempo da minha avo, tendo boas recordações, lembrou-me da minha infância e eu só posso agradecer minha professora por esta oportunidade que ela me proporcionou. (Roziana Fernandes, 3ºTB, 36 anos)

 

Metodologia

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Nossos alunos como protagonistas deste processo, pontuando seus

sentimentos...

3- No passeio ao Museu da Casa Brasileira, aprendi a não julgar o “livro pela capa”, pois quando falamos em museu, junto com a palavra vem o tédio. E graças à oportunidade cedida por minha professora de Artes, Elisabete, pude mudar totalmente o meu conceito. Lá, vi muitas coisas interessantes, coisas legais... e mais ainda do que os objetos, tem a história de cada um. Como foram feitos, quem fez, de onde veio e muito mais. Tivemos a chance de viajar para todas as partes do Brasil, sem sair do lugar. Aprendemos um pouco de cada região. Gostei tanto que no domingo da mesma semana, voltei lá para ouvir moda de viola e outras atrações. O jardim é muito lindo e desperta o desejo de conhecer outros lugares, como o MASP, Pinacoteca, Museu do Ipiranga e por aí vai. Agradeço o passeio, que foi maravilhoso. (Adão Teixeira de Queiroz, 2º TA, 14/06/2012)

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Conclusão

Referências Bibliográficas :BARBOSA, Ana Mae (org.) Inquietações e mudanças no ensino da Arte, São Paulo, Cortez, 2008;BOURDIEU, Pierre; DARBEL, Alain. O amor pela arte: os museus de arte na Europa e seu público, 2003;SUANO, Marlene. O que é museu. São Paulo: Brasiliense, 1986.

Observamos que realmente uma visita ao museu faz diferenças, deixando marcas tanto para nós como educadores e como pessoa, e aos nossos alunos, marcas estas que carregamos por toda nossa vida. Sentimos isso nos depoimentos. Realmente a mediação cultural tem o poder de transformação. Assim, o museu transformando nossos alunos em consumidores de arte críticos. Não somente para a arte de ontem e de hoje, mas ajudando na construção de um futuro melhor.Eis um desafio! Então, vamos repensar nossas práticas pedagógicas?