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CAPTARAM MUITO MAIS DO QUE ENTROU
Vret(hm3) Vaf(hm3) deficit
jan 88,49 37,12 51,38
fev 78,96 21,95 57,01
mar 65,00 35,69 29,31
abr 61,69 34,89 26,80
mai 60,39 18,82 41,58
jun 60,13 17,16 42,98
jul 61,23 10,81 50,42
ago 58,22 16,28 41,94
set 59,07 18,79 40,28
out 60,40 10,26 50,13
nov 53,58 16,77 36,81
dez 44,27 33,10 11,17
Soma 751,44 271,64 479,80
Observando-se acima as médias de vazões afluentes e retiradas e comparando-as às finanças
de um indivíduo qualquer, podemos afirmar, a grosso modo, que se trata de alguém que
recebe um salário médio anual de R$ 9.000,00 mensais e gasta R$ 24.000,00 por mês . É óbvio
que uma situação desta não se sustenta.
33,04 32,64
24,27 23,80 23,30 23,20 22,86 22,46 22,79 22,55 20,67
18,54
24,18
14,32
8,47
13,77 13,46
7,26 6,62
4,17 6,28
7,25
3,96
6,47
12,77
8,73
jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 Média
Balanço Hídrico
Qret(m3/s) Qaf(m3/s)
De sua conta bancária será consumido o saldo positivo (Volume Útil em Janeiro de 2014), os
depósitos efetuados, o saldo do cheque especial (Volume Morto I) e parte do cartão de crédito
(Volumes Morto II ).
BALANÇO HÍDRICO CONTA BANCÁRIA
Volume total retirado em 2014
-751,44 Saques
Volume útil em 01/01/2014 (hm3) 264,31 Saldo Positivo
Volume afluente em 2014 (hm3) 263,96 Depósitos
Deficit Hídrico (hm3)
-223,17 Saldo Negativo
Volume Morto I (hmm3) 182,00 Cheque Especial
Volume Morto II (hm3) 106,00 Cartão de Crédito
Volume Morto II em 01/01/2015(hm3) 64,83 Cartão de Crédito
O VOLUME MORTO II ESGOTA EM MEADOS DE ABRIL DE 2015
2014
Vi(hm3) Qaf(m3/s) Vaf Qret Vret Vf
fev/15 49,45 8,5 22,03 16,53 42,85 28,63
mar/15 28,63 13,8 35,77 16,53 42,85 21,56
abr/15 21,56 13,5 34,99 16,53 42,85 13,70
mai/15 13,70 7,26 18,82 16,53 42,85 -10,32
ORIGEM DA CRISE
1444,7 1447,6
1090,1 998,4
1580,9
2011 2012 2013 2014 SH
PLUVIOMETRIA (mm/ano)
O gráfico acima mostra que a partir de Maio de 2011, até hoje, as vazões afluentes ocorridas
apresentaram valores inferiores às das Médias de Longo Termo da Série Histórica, exceto no
Mês de Junho de 2012, sendo que a partir de Janeiro de 2014 estas vazões afluentes passaram
a apresentar valores abaixo das Mínimas da Série Histórica!!!!
0
20
40
60
80
100
120
140
jan
/11
mar
/11
mai
/11
jul/
11
set/
11
no
v/1
1
jan
/12
mar
/12
mai
/12
jul/
12
set/
12
no
v/1
2
jan
/13
mar
/13
mai
/13
jul/
13
set/
13
no
v/1
3
jan
/14
mar
/14
mai
/14
jul/
14
set/
14
no
v/1
4
Vazões Afluentes ao Sistema Equivalente (m3/s)
Vazão Afluente (m3/s)
Série Histórica de Vazões Afluentes (m3/s)
50% min SH
min SH
PODERIA TER SIDO DIFERENTE?
CURVAS DE AVERSÃO A RISCO
A SABESP não aplicou a regra operacional especificada pelo Modelo Operacional do
Sistema Cantareira, de acordo com a Outorga de 2004, como segue:
Pg 39
Os cálculos foram baseados no Cenário Hidrológico das vazões afluentes ocorridas no ano de
1953: a pior estiagem em 83 anos, antes da que ora acontece, em 2014, conforme a Tabela 1,
abaixo.
Tabela 1 – Vazões Médias Mensais Afluentes ao Sistema Equivalente em 1953 (m3/s)
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez MÉDIA
24,5 29,1 26,8 30,4 21,5 18,5 15,6 14,2 14,1 15,4 23,7 27,9 21,8
Tabela 2 – Curvas de Aversão a Risco – Sistema Equivalente do Cantareira
MÊS Qret (m3/s) Qind 5% (m3/s)
Qind 10% (m3/s)
Qpret – Qind Qret - Qind
5% (m3/s) 10% (m3/s)
jun/13 30 35,9 34 -5,9 -4
jul/13 30,03 36,15 34,7 -6,12 - 4.67
ago/13 36,01 37 35,4 -1 0,61
set/13 38,06 35 33,5 3,06 2,56
out/13 33,7 32,8 31,3 0,9 2,4
nov/13 38,38 31,7 30,1 6,68 8,28
dez/13 37,41 30,1 28,5 7,31 8,91
jan/14 33,04 28,7 27,2 4,34 5,84
fev/14 32,64 27,1 25,54 5,54 7,1
mar/14 24,27 25,3 23,7 -1,03 0,57
abr/14 23,3 24,35 22,75 -0,35 1,05
mai/14 23,3 23,5 21,9 -0,2 1,4
jun/14 23,2 27,7 22,1 1,1 2,65
jul/14 22,9 21,2 19,6 1,7 3,3
(*) Qret = Vazão média mensal retirada do Sistema Equivalente, m3/s.
(**) Qind 5% = Vazão indicada pelo cálculo da Curva de Aversão a Risco a ser retirada, para
que o Sistema Equivalente ao final de 1 ano tenha 5% ou mais de Volume Útil acumulado,
(m3/s).
(+) Qind 10% = Vazão indicada pelo cálculo da Curva de Aversão a Risco a ser retirada, para
que o Sistema Equivalente ao final de 1 ano tenha 10% ou mais de Volume Útil acumulado,
(m3/s).
(++) Qret – Qind5% = Diferença entre a vazão média mensal retirada do Sistema Equivalente e
a vazão indicada pelo cálculo da Curva de Aversão a Risco. Se positiva indica que a CAR não foi
atendida. Se negativa ou zero, a CAR foi atendida, (m3/s).
(+++) Qret – Qind10% = Diferença entre a vazão média mensal retirada do Sistema Equivalente
e a vazão indicada pelo cálculo da Curva de Aversão a Risco. Se positiva indica que a CAR não
foi atendida. Se negativa ou zero, a CAR foi atendida, (m3/s).
A Tabela 2 deixa claro que a SABESP não aplicou, a partir de Setembro de
2013 a regra operacional especificada pelo Modelo Operacional do Sistema
Cantareira, de acordo com a Outorga de 2004, retirando vazões do Sistema
Equivalente acima das indicadas pelo critério da Curva de Aversão a Risco.
SITUAÇÃO DO SISTEMA EQUIVALENTE DO CANTAREIRA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013
1. O Volume Útil acumulado era de 264,31 hm3, que corresponde a 27,14% do Volume
Útil Total;
2. De 01/10/2013 a 31/12/2013 foram retirados 126,8 hm3, 42,3 hm3/mês do Sistema
Equivalente;
3. Foram retiradas vazões acima das indicadas pelas Curvas de Aversão a Risco, sendo
que nos meses de Novembro e Dezembro essas vazões foram retiradas em valores
muito acima que os indicados pelas Curvas de Aversão a Risco, (ver Tabela 2);
4. As chuvas ocorridas no trimestre de Outubro a Dezembro de 2013 tiveram valores
inferiores aos valores médios da serie histórica (Ver Figura 1);
5. A pluviometria ocorrida em Dezembro de 2013 apresentou um valor
significativamente inferior aos cinco anos anteriores (Ver Figura 2);
6. As vazões médias mensais afluentes ao Sistema Equivalente já vinham apresentando
valores abaixo da Média da Série Histórica desde Janeiro de 2012. Esta diferença se
acentuou nos meses de Novembro e Dezembro (Ver Tabela 4), exatamente quando
foram retiradas vazões muito acima das indicadas pelas Curvas de Aversão a Risco (Ver
Tabela 2)
7. Figura 1
8.
9.
10. Figura 2 11. PLANO DE RODÍZIO
12. Figura 3
13. 14. A capa do relatório mostrado na Figura 3, acima descreve um plano de rodízio
tradicional, setorizado, na RMSP, que previa a redução de 4,5 m3/s da vazão retirada
do Cantareira, a partir de Janeiro de 2014. Esta previsão de redução de vazão, (4,5
m3/s) é um valor próximo dos determinados pela Curva de Aversão a Risco, que indica
vazões a serem retiradas na faixa de 28,70 a 27,20 m3.
15. Ao invés de implantar o rodízio planejado, foi retirada do Sistema Equivalente, no
mês de Janeiro de 2014, a vazão de 33,05 m3/s, respectivamente 4,3 e 5,8 m3/s acima
das indicadas pela Curva de Aversão a Risco.(Ver Tabela 2)
16. No mês de Fevereiro de 2014 a vazão retirada do Sistema Equivalente foi 32,64 m3/s,
respectivamente 5,5 e 7,1 m3/s acima das indicadas pela Curva de Aversão a Risco.
.(Ver Tabela 2)
17.
18. Ao final de Janeiro de 2013 a situação era preocupante. O volume acumulado no
Sistema Cantareira era de apenas 206,5 hm3, 21,2% do total e a vazão afluente ao
Sistema Equivalente foi de apenas 14,3 m3/s, muito abaixo da média da Série Histórica,
que é 63,4 m3/s (ver Tabela 4).
19. Em 13 de Fevereiro de 2014 foi publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo a
criação do GTAG – Cantareira, Grupo Técnico de Assessoramento para Gestão do
Sistema Cantareira, conforme abaixo:
Em seu Relatório 1, de 18/02/14 o GTAG recomenda que a SABESP inicie estudos para
o aproveitamento do Volume Morto.
VISÃO AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (VICENTE ANDREU) x VISÃ0 GOVERNO DE SP
(MAURO ARCE)
VISÃO AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (VICENTE ANDREU)
JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO
20.
Em 13 de Fevereiro de 2014 foi publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo a
criação do GTAG – Cantareira, Grupo Técnico de Assessoramento para Gestão do Sistema
Cantareira, conforme abaixo:
Em seu Relatório 1, de 18/02/14 o GTAG recomenda que a SABESP inicie estudos para
o aproveitamento do Volume Morto.
Jan Fev Mar Abr Mai
2014 14,3 8,5 13,8 13,5 7,3
50% Min SH 12,3 12,4 11,8 11 9,1
0
2
4
6
8
10
12
14
16
VAZÕES AFLUENTES AO SISTEMA EQUIVALENTE (m3/s)
Proposta da ANA 50%minSH
Vi(hm3) Qaf(m3/s) Vaf Qret Vret Vf
jun/14 240,5 7,2 18,6624 16,5 42,768 216,3944
jul/14 216,3944 5,9 15,2928 16,5 42,768 188,9192
ago/14 188,9192 5,4 13,9968 16,5 42,768 160,148
set/14 160,148 4,8 12,4416 16,5 42,768 129,8216
out/14 129,8216 5,8 15,0336 16,5 42,768 102,0872
nov/14 102,0872 6,3 16,3296 16,5 42,768 75,6488
dez/14 75,6488 9,8 25,4016 16,5 42,768 58,2824
jan/15 58,2824 12,3 31,8816 16,5 42,768 47,396
fev/15 47,396 12,4 32,1408 16,5 42,768 36,7688
mar/15 36,7688 11,8 30,5856 16,5 42,768 24,5864
abr/15 24,5864 11 28,512 16,5 42,768 10,3304
mai/15 10,3304 9,1 23,5872 16,5 42,768 -8,8504
VAZÕES AFLUENTES AO SISTEMA EQUIVALEN TE
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Med
75% 43,4 48,2 43,1 30,5 25,8 22,4 19,4 16,4 15,0 19,2 23,5 32,5 28,3
50% 61,0 63,5 56,3 40,5 32,5 28,3 25,1 21,2 19,6 23,1 29,1 40,4 36,7
25% 76,3 77,9 76,3 53,5 38,3 35,0 28,7 23,9 25,0 32,7 36,7 53,6 46,5
2014 14,3 8,5 13,8 13,5 7,3 6,6 3,9 6,2 7,3 4,1 6,0 8,1 8,3
50% Min SH 12,3 12,4 11,8 11,0 9,1 7,2 5,9 5,4 4,8 5,8 6,3 9,8 8,5
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Vazões Afluentes ao Sistema Equivalente (m3/s)
75% 50% 25% 50%Mínima Q2014
BALANÇO HÍDRICO CONTA BANCÁRIA
Volume total retirado em 2014
-751,44 Saques
Volume útil em 01/01/2014 (hm3) 264,31 Saldo Positivo
Volume afluente em 2014 (hm3) 263,96 Depósitos
Deficit Hídrico (hm3)
-223,17 Saldo Negativo
Volume Morto I (hmm3) 182,00 Cheque Especial
Volume Morto II (hm3) 106,00 Cartão de Crédito
Volume Morto II em 01/01/2015(hm3) 64,83 Cartão de Crédito
O VOLUME MORTO II ESGOTA EM MEADOS DE ABRIL DE 2015
2014
Vi(hm3) Qaf(m3/s) Vaf Qret Vret Vf
fev/15 49,45 8,5 22,03 16,53 42,85 28,63
mar/15 28,63 13,8 35,77 16,53 42,85 21,56
abr/15 21,56 13,5 34,99 16,53 42,85 13,70
mai/15 13,70 7,26 18,82 16,53 42,85 -10,32
33,04 32,64
24,27 23,80 23,30 23,20 22,86 22,46 22,79 22,55 20,67
18,54
24,18
14,32
8,47
13,77 13,46
7,26 6,62
4,17 6,28
7,25
3,96
6,47
12,77
8,73
jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 Média
Balanço Hídrico
Qret(m3/s) Qaf(m3/s)
Vi(hm3) Qaf(m3/s) Vaf Qret Vret Vf
fev/15 49,45 8,5 22,03 11 28,51 42,97
mar/15 42,97 13,8 35,77 11 28,51 50,23
abr/15 50,23 13,5 34,99 11 28,51 56,71
mai/15 56,71 7,26 18,82 11 28,51 47,01
jun/15 47,01 6,62 17,16 11 28,51 35,66
jul/15 35,66 4,17 10,81 11 28,51 17,96
ago/15 17,96 6,28 16,28 11 28,51 5,72
set/15 5,72 7,25 18,79 11 28,51 -4,00
Vi(hm3) Qaf(m3/s) Vaf Qret Vret Vf
set/15 41,00 7,25 18,79 11 28,51 31,28
out/15 31,28 3,96 10,26 11 28,51 13,03
nov/15 13,03 6,04 15,66 11 28,51 0,18
dez/15 0,18 12,77 33,10 11 28,51 4,76
CONCLUSÃO
PREPARAR-SE PARA O PIOR E ESPERAR O MELHOR
NÃ0 HOUVE PREPARAÇÃO PARA O PIOR, ESPERANDO-SE O MELHOR