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Rotinas de trabalho – Proc edimentos Instalações Desenergizadas: De acordo com a NR-10, a medida de controle prioritária é a desenergização do circuito, entretanto, ao contrário do que muitos acreditam, desenergizar um circuito não consiste apenas em desligar o disjuntor. Segundo o item 10.5.1 da NR-10, somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para o trabalho mediante os procedimentos apropriados, obedecida a sequência: Seccionamento; Impedimento de reenergização; Constatação da ausência de tensão; Instalação do aterramento temporário com equipotencialização dos condutores do circuito; Proteção dos elementos energizados; Instalação de sinalização de impedimento de reenergização.

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  • Rotinas de trabalho Procedimentos

    Instalaes Desenergizadas: De acordo com a NR-10, a medida de controle prioritria a desenergizao do circuito, entretanto, ao contrrio do que muitos acreditam, desenergizar um circuito no consiste apenas em desligar o disjuntor.

    Segundo o item 10.5.1 da NR-10, somente sero consideradas desenergizadas as instalaes eltricas liberadas para o trabalho mediante os procedimentos apropriados, obedecida a sequncia: Seccionamento; Impedimento de reenergizao; Constatao da ausncia de tenso; Instalao do aterramento temporrio com equipotencializao dos condutores do circuito; Proteo dos elementos energizados; Instalao de sinalizao de impedimento de reenergizao.

  • Impedimento de equipamento: Isolamentos eltricos dos equipamentos ou instalao eliminando a possibilidade de energizao indesejada, inviabilizando a operao enquanto permanecer a condio de impedimento.

    Responsvel pelo servio: Empregado da empresa ou de terceirizada que assume a coordenao e superviso efetiva dos trabalhos. responsvel pela viabilidade da execuo da atividade e por todas as medidas necessrias segurana dos envolvidos na execuo das atividades, de terceiros e das instalaes, bem como por todos os contatos em tempo real com a rea funcional e responsvel pelo sistema ou instalao. Assim como responsvel pela conduo do preenchimento da APR.

  • Pedido para Execuo de Servio PES: Documento emitido para solicitar a rea funcional responsvel pelo sistema ou instalao o impedimento de equipamento, sistema ou instalao visando a realizao dos servios.Deve conter as informaes necessrias realizao dos servios tais como;- Descrio do servio, Nmero do projeto, Local, trecho ou Equipamento isolado, Data e horrio, Condies do isolamento, Responsvel, emitente;

    Autorizao para Execuo de Servio AES : a autorizao fornecida pela rea funcional ao responsvel pelo servio, liberando e autorizando a execuo dos servios. A AES parte integrante do documento PES.

  • Desligamento Programado: Toda interrupo programada do fornecimento de energia eltrica deve ser comunicada aos clientes afetados, formalmente e com antecedncia, contendo data, horrio e durao pr-programada do desligamento.

    Desligamento de Emergncia: Interrupo do fornecimento de energia eltrica sem aviso prvio aos clientes afetados e se justifica por motivos de fora maior, caso espordico ou pela existncia de risco iminente integridade fsica de pessoas, instalaes e equipamentos. Interrupo Momentnea: Toda a interrupo provocada pela atuao de equipamentos de proteo com religamento automtico.

  • Liberao para Servios: Constatada a necessidade da liberao de determinado equipamento ou circuito, dever ser obtido o maior nmero possvel de informaes para subsidiar o planejamento.No planejamento ser estimado o tempo de execuo dos servios, adequao dos materiais, previso de ferramentas, nmero de empregados levando-se em conta o tempo disponibilizado na liberao.As equipes sero dimensionadas e alocadas garantindo a agilidade necessria obteno do restabelecimento dos circuitos com a mxima segurana no menor tempo possvel.Na definio das equipes e dos recursos alocados, sero considerados todos os aspectos tais como: Extenso do circuito, Dificuldade de acesso, Perodo de chuvas, Existncia de cargas e clientes especiais.

  • Na definio e liberao dos servios, sero considerados: Os pontos estratgicos dos circuitos, Tipo de defeito, Tempo de restabelecimento, Importncia do circuito, Comprimento do trecho a ser liberado, Cruzamento com outros circuitos, Sequncia de manobras necessrias para liberao dos circuitos envolvidos.

    Antes de iniciar qualquer atividade, o responsvel pelo servio deve reunir os envolvidos na liberao e execuo da atividade e:A. certificar-se de que os empregados envolvidos na liberao e execuo dos servios esto munidos de todos os EPIs necessrios,B. explicar aos envolvidos as etapas da liberao dos servios a serem executados e os objetivos a serem alcanados,C. transmitir claramente as normas de segurana aplicveis, dedicando especial ateno execuo das atividades fora de rotina,D. certificar de que os envolvidos esto conscientes do que fazer, onde fazer, como fazer, quando fazer e porque fazer.

  • Procedimentos Bsicos para Liberao: O programa de manobra deve ser conferido por um empregado diferente daquele que o elaborou.A liberao para execuo de servios (manuteno, ampliao, inspeo ou treinamento) no poder ser executada sem que o empregado responsvel esteja de posse do documento especfico, emitido pela rea funcional responsvel, que autoriza a liberao do servio.Havendo a necessidade de impedir a operao ou condicionar as aes de comando de determinados equipamentos, deve-se colocar sinalizao especfica para esta finalidade, de modo a propiciar um alerta claramente visvel ao empregado autorizado a comandar ou acionar os equipamentos.As providencias para retorno operao de equipamentos ou circuitos liberados para manuteno no devem ser tomadas sem que o responsvel pelo servio tenha devolvido todos os documentos que autorizavam sua liberao.

  • Isolamento Duplo ou Reforado

    Este tipo de proteo normalmente aplicado a equipamentos portteis (tais como furadeiras eltricas manuais), que podem ser empregados nos mais variados locais e condies de trabalho, e mesmo por suas prprias caractersticas, requerem outro sistema de proteo que permita uma confiabilidade maior do que aquela oferecida exclusivamente pelo aterramento eltrico.A proteo por isolao dupla ou reforada realizada quando utilizamos uma segunda isolao para suplementar aquela normalmente utilizada, e para separar as partes vivas do aparelho de suas partes metlicas.

  • Isolamento das partes vivas

    So elementos construdos com materiais dieltricos (no condutores de eletricidade) que tem por objetivo isolar condutores ou outras partes da estrutura que esto energizadas para que os servios possam ser executados com efetivo controle de riscos para o trabalhador.O isolamento deve ser compatvel com os nveis de tenso do servio.Esses dispositivos devem ser bem acondicionados para evitar o acmulo de sujeira e umidade que comprometam a isolao e possam torn-los condutivos, devendo ser inspecionados a cada uso e submetidos a testes dieltricos anualmente.

  • Obstculos e Anteparos

    Os obstculos so destinados a impedir o contato involuntrio com partes vivas mas no o contato que pode resultar de uma ao deliberada e voluntria de ignorar ou contornar o obstculo.Os obstculos devem impedir:uma aproximao fsica no intencional das partes energizadas.contatos no intencionais com partes energizadas durante atuaes sobre o equipamento, estando o equipamento em servio normal. mas devem ser fixados de forma a impedir qualquer remoo involuntria.Os obstculos podem ser removveis sem o auxlio de ferramenta ou chave.

  • Bloqueios e Impedimentos

    Bloqueio a ao destinada a manter, por meios mecnicos, um dispositivo de manobra fixo numa determinada posio de forma a impedir uma ao no autorizada, em geral utilizando cadeados.Dispositivos de bloqueio so aqueles que impedem o acionamento ou religao de dispositivos de manobra (chaves, interruptores etc.). importante que tais dispositivos possibilitem mais de um bloqueio, ou seja, a insero de mais de um cadeado por exemplo, para trabalhos simultneos de mais de uma equipe de manuteno.Toda a ao de bloqueio deve estar acompanhada de etiqueta de sinalizao com o nome do profissional responsvel, data, setor de trabalho e forma de comunicao.As empresas devem possuir procedimentos padronizados do sistema de bloqueio, documentado e de conhecimento de todos os trabalhadores, alm de etiquetas, formulrios e ordens documentais prprias.

  • Barreiras e Invlcuros

    So dispositivos que impedem qualquer contato com partes energizadas das instalaes eltricas. So componentes que visam impedir que pessoas ou animais toquem acidentalmente as partes energizadas, garantindo que as pessoas sejam advertidas de que as partes acessveis atravs das aberturas esto energizadas e no devem ser tocadas.As barreiras devem ser robustas, fixadas de forma segura e tenham durabilidade, tendo como fator de referncia o ambiente em que est inserido. S podero ser retiradas com chaves ou ferramentas apropriadas e tambm como predisposio a uma segunda barreira ou isolao, que no possa ser retirada sem ajuda de chaves ou ferramentas apropriadas.O uso de barreiras ou invlucros como meio de proteo bsica destina-se a impedir qualquer contato com partes vivas.

  • Dispositivos Corrente de Fuga

    Este dispositivo, conhecido como diferencial residual, tem a finalidade de desligar da rede de fornecimento de energia eltrica o equipamento ou instalao que ele protege na ocorrncia de uma corrente de fuga que exceda determinado valor e sua atuao deve ser rpida.A funo do dispositivo DR, seja ele interruptor ou disjuntor proteger as pessoas contra possveis choques eltricos causados por corrente de fuga.Seu princpio de funcionamento relativamente simples, a corrente que entra em um circuito igual a corrente que sai desse circuito. Se a corrente que entra diferente da corrente que sai, isso significa que houve uma fuga de corrente e neste caso o diferencial residual secciona automaticamente a alimentao do circuito. Logo o dispositivo diferencial residual soma vetorialmente as correntes em um circuito e quando o valor diferente de zero o circuito seccionado para conferir proteo.

  • O dispositivo diferencial residual (DR) incompatvel com o aterramento que utiliza um cabo comum para neutro (N) e proteo (PE), pois neste tipo de aterramento (TN-C) a corrente de fuga passar pelo DR e isso o impedir de atuar.De acordo com a NBR-5410 o uso de dispositivo diferencial residual de alta sensibilidade (corrente diferencial residual nominal igual ou inferior a 30mA) obrigatrio nas seguintes situaes:Circuitos que sirvam a pontos situados em locais contendo banheiro ou chuveiro;Circuitos que alimentem tomadas de corrente situadas em reas externas a edificao;Circuitos e tomadas de corrente situados em reas internas que possam vir a alimentas equipamentos no exterior; eCircuitos de tomadas de corrente de cozinhas, copas, cozinhas, lavanderias, reas de servio, garagens e, no geral, de todo local interno molhado em uso normal ou sujeito a lavagens.Este dispositivo, conhecido como diferencial residual, tem a finalidade de desligar da rede de fornecimento de energia eltrica o equipamento ou instalao que ele protege na ocorrncia de uma corrente.

  • Seccionamento Automtico da Alimentao

    O seccionamento automtico da alimentao uma medida de controle do risco eltrico. De acordo com o texto da NBR-5410 um dispositivo de proteo deve seccionar automaticamente a alimentao do circuito por ele protegido sempre que uma falta entre parte viva e massa der origem a uma tenso de contato perigosa.O seccionamento automtico se d atravs de um dispositivo de proteo (disjuntores, fusveis) que dever interromper automaticamente a alimentao do circuito ou equipamento por ele protegido sempre que uma falta (contato entre parte viva e massa, entre parte viva e condutor de proteo e ainda entre partes vivas) no circuito ou equipamento provocar a circulao de uma corrente superior ao valor ajustado no dispositivo de proteo.

  • O tempo de atuao do dispositivo de seccionamento automtico depende da tenso de alimentao do circuito e da localizao do ponto de alimentao (rea interna ou externa). Sendo que quanto maior for a tenso de alimentao, maior o risco, logo menor deve ser o tempo de atuao do dispositivo de seccionamento automtico. E ainda em reas externas o tempo de atuao deve ser menor do que em reas internas.

    importante ressaltar que estas medidas de proteo requerem a coordenao entre o esquema de aterramento adotado e as caractersticas dos condutores e dispositivos de proteo.

  • Equipotencializao

    O objetivo do aterramento de proteo de uma instalao direcionar possveis correntes de fuga para a terra, impedindo que tais correntes venham a provocar acidentes (choques eltricos).O choque eltrico ocorre sempre que uma diferena de potencial (tenso), tem um valor tal que seja capaz de vencer a resistncia do corpo de um indivduo e fazer circular uma corrente eltrica.Fato curioso que, entre carcaas, massas ou estruturas aterradas por aterramentos distintos, pode aparecer uma diferena de potencial. Caso isso acontea possvel , por exemplo, que uma dona de casa sofra um choque eltrico ao encostar na carcaa da mquina de lavar e no registro da torneira ao mesmo tempo, pois haveria a uma diferena de potencial. Para evitar esse tipo de acidente preciso estabelecer o mesmo potencial (equipotencializao) entre todas as massas e estruturas metlicas independente de fazerem parte da rede eltrica.

  • Anlise de risco

    Primeiramente convm definir o que risco e distingui-lo de perigo. O risco uma medida da perda ou dano, seja econmico, ambiental ou da vida humana que est relacionado a frequncia com que o dano ou perda ocorre e a magnitude que ele atinge. O risco pode ser reduzido com a implementao de medidas de segurana.J o perigo, diz respeito a condies com possibilidade de causar danos, ou seja, o perigo existe como uma condio muitas vezes at do ambiente ou da natureza do trabalho, mas o risco pode ser diminudo atravs de medidas de segurana.Como exemplo, podemos citar o caso de um trabalhador que atua em uma subestao que fica em um local isolado e cercado por vegetao e permanece a maior parte do tempo sem a presena de seres humanos. O perigo de existncia de animais peonhentos que tem potencial para causar dano a vida do indivduo existe, entretanto, o risco ser reduzido se o trabalhador adotar as medidas de segurana cabveis, como uso de roupas e sapatos adequadas e iluminao devida do ambiente de trabalho.

  • Para reduzir os acidentes de trabalho preciso conhecer, analisar, avaliar e controlar os riscos. A anlise de riscos consiste em diversas tcnicas utilizadas para criar um cenrio para realizao de uma determinada atividade, atravs deste cenrio e conhecendo atividade possvel identificar os riscos, assim como sua frequncia e magnitude.Uma anlise de riscos completa deve contemplar tambm, as medidas de preveno e as medidas de controle das consequncias de acidentes.

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