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CURSO ESPECÍFICO . ESCOLA DE LEIGOSRAMADA . 2018 2019
VIDA EM CRISTO
WWW.TEOLOGIAMORAL.WEEBLY.COM
PARA REZAR
17Quando se punha a caminho, alguém correu para Ele e ajoelhou-se, perguntando: «Bom Mestre, que devo fazer para alcançar a vida eterna?» 18Jesus disse: «Porque me chamas bom? Ninguém é bom senão um só: Deus. 19Sabes os mandamentos: Não mates, não cometas adultério, não roubes, não levantes falso testemunho, não defraudes, honra teu pai e tua mãe.» 20Ele respondeu: «Mestre, tenho cumprido tudo isso desde a minha juventude.» 21Jesus, fitando nele o olhar, sentiu afeição por ele e disse: «Falta-te apenas uma coisa: vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no Céu; depois, vem e segue-me.» 22Mas, ao ouvir tais palavras, ficou de semblante anuviado e retirou-se pesaroso, pois tinha muitos bens.
Mc 10, 17-22
Parte I
III. A moralidade dos atos humanos.
• As fontes da moralidade: meios, fins, circunstâncias • Opção fundamental e atos concretos• A consciência moral: o juízo da consciência, a formação da consciência• A adesão de fé como evento de consciência moral.• As virtudes humanas, as virtudes teologais, os dons e os frutos do Espírito Santo • O drama do pecado e a alegria da conversão: algumas figuras bíblicas de conversão
ONDE ESTAMOS?
PALAVRAS CHAVE
COMO DISTINGUIR
O BEM DO MAL?
Dignidade da consciência moral, Gaudium et spes, 16.
No fundo da própria consciência, o homem descobre uma lei que não se impôs a si mesmo, mas à qual deve obedecer; essa voz, que sempre o está a chamar ao amor do bem e fuga do mal, soa no momento oportuno, na intimidade do seu coração: faz isto, evita aquilo. O homem tem no coração uma lei escrita pelo próprio Deus; a sua dignidade está em obedecer-lhe, e por ela é que será julgado. A consciência é o centro mais secreto e o santuário do homem, no qual se encontra a sós com Deus, cuja voz se faz ouvir na intimidade do seu ser. Graças à consciência, revela-se de modo admirável aquela lei que se realiza no amor de Deus e do próximo…
CONSCIÊNCIA
Dignidade da consciência moral, Gaudium et spes, 16.
… Pela fidelidade à voz da consciência, os cristãos estão unidos aos demais homens, no dever de buscar a verdade e de nela resolver tantos problemas morais que surgem na vida individual e social. Quanto mais, portanto, prevalecer a recta consciência, tanto mais as pessoas e os grupos estarão longe da arbitrariedade cega e procurarão conformar-se com as normas objectivas da moralidade. Não raro, porém, acontece que a consciência erra, por ignorância invencível, sem por isso perder a própria dignidade. Outro tanto não se pode dizer quando o homem se descuida de procurar a verdade e o bem e quando a consciência se vai progressivamente cegando, com o hábito do pecado.
CONSCIÊNCIA
TUDO O QUE ACONTECE CONTRA A CONSCIÊNCIA É PECADO.
São Tomás de Aquino
CONSCIÊNCIA
A EXPERIÊNCIA MORAL
é qualificada pela unidade pessoal de conhecimento, liberdade,
responsabilidade.
Actus hominis:Qualquer acto realizado por uma pessoa
Actus humanus: Acção realizada pela pessoa enquanto pessoa,
no exercício da sua consciente e livre responsabilidade
Cfr. São Tomás de Aquino, S.Th. I-II, q.1, a.1
ACTO HUMANO
=
ACTO PESSOAL
=
ACTO MORAL
O AGIR MORAL
Quando se empenha propriamente a pessoa
(actus humanus)
enquanto livre, consciente e responsável,
diretamente diante de um «tu» pessoal,
ou em relação a realidades não pessoais
que de variadas formas
implicam o viver pessoal de alguém.
1. Aquilo que faço deve ser bom; não basta uma boa intenção.
(MEIOS)
2. Mesmo que aquilo que eu faça seja realmente bom, a má intenção com que o faço torna má toda a acção.
(FINS)
3. As circunstâncias em que uma pessoa actua podem diminuir a responsabilidade, embora não mudem substancialmente o bom ou mau carácter dessa acção.
(CIRCUNSTÂNCIAS)
A BOA AÇÃO
• Critério de hierarquia– Em base ao conhecimento dos valores em
questão, da relação entre eles, da suamaior ou menor importância
• Critério de urgência:– Em base às condições reais das pessoas
nas situações concretas
CRITÉRIOS DO AGIR
FIM - MEIOS
O FIM não justifica
qualquer acção ou qualquer meio, Mas o MEIO,
enquanto meio,é justificado apenas pelo fim que
qualifica a acção.
• A relação entre meios e fins dá-se sempre em circunstâncias concretas,
• e exige uma avaliação comparativa entre os diversos bens em jogo.
• Esta avaliação deve ser objectiva e proporcionada,
• Segundo a possibilidade objectiva e segundo a intencionalidade moral do agente
FIM E MEIOS
UMA VIRTUDE É… UMA ATITUDE INTERIOR, UM HÁBITO POSITIVO, UMA PAIXÃO POR SERVIR O BEM.
AS VIRTUDES
VIRTUDES CARDEAIS (lat. Cardo = gonzo/eixo; cardinalis = importante)
- Prudência- Justiça- Fortaleza- Temperança
AS VIRTUDES
VIRTUDES TEOLOGAIS
- Fé- Esperança- Caridade
AS VIRTUDES
- Sabedoria- Inteligência - Conselho- Fortaleza- Conhecimento- Piedade- Temor de Deus
OS DONS DO ESPÍRITO SANTO
- Caridade- Alegria- Paz- Paciência- Amabilidade- Bondade- Longanimidade- Mansidão- Fidelidade - Modéstia- Sobriedade- Castidade
OS FRUTOS DO ESPÍRITO SANTO
VIRTUDEbondade habitual – continuidade ordenada
Pecado mortal Destrói, no coração, a força divina do amor. Rompe a relação com Deus.Está relacionado com um valor significativo.Dirige-se contra a vida ou contra Deus.Cometido com total conhecimento e consentimento.
Pecados veniaisAgravam/ferem/perturbam a relação mas não nos separam de Deus.Relacionados com valores subordinadosOu não ocorrem cm total conhecimento e consentimento
O PECADO
Vício tendencialmente negativo – sem centro e sem fim
É PERGUNTA ACERCA DO MEU«ESTADO» DE GRAÇA OU DE PECADO
A realidade interior reconhece-seAtravés dos sinais verificáveis que são
os comportamentos
QUAL É O MEU ESTADO?
A venialidade habitual constitui a pecaminosidade pessoal,
corrompe a opção fundamental e a sinceridade da conversão,
tende a tornar-se sempre mais critério e estilo de vida,
preparando com isso o caminho ao pecado grave, até ao pecado mortal.
A VENIALIDADE
O BEM E O MAL TÊM UMA EFICÁCIA HISTÓRICA
Na sua génese e na sua eficácia
o acto moral
é sempre pessoal
mas nunca solitário
ENCONTRO COM DEUS E CONVERSÃO
O REI DAVID
Alguns dizem: «Fiz demasiado mal. O bom Deus não me pode perdoar.» Isso é, todavia, uma grande blasfémia. Significa colocar um limite à misericórdia de Deus. Mas ela não tem nenhum, é ilimitada. Nada ofende tanto o bom Deus como duvidar da Sua misericórdia.
São João Maria Vianney
A FORÇA DA MISERICÓRDIA
PRÓXIMA SESSÃO 29 DE OUTUBRO
A COMUNHÃO HUMANA
PARA REZARÓ Maria, Mãe de misericórdia, velai sobre todos para não se desvirtuar a Cruz de Cristo, para que o homem não se extravie do caminho do bem, nem perca a consciência do pecado, mas cresça na esperança em Deus «rico de misericórdia» (Ef 2, 4), cumpra livremente as boas obras por Ele de antemão preparadas (cf. Ef 2, 10) e toda a sua vida seja assim «para louvor da Sua glória» (Ef 1, 12).
São joão Paulo II, Carta Encíclica Veritatis Splendor