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luciano-dasilva
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Instalaes eltricas nas indstrias de petrleo
IntroduoPresena de produtos inflamveis na indstria de petrleo:inerente sua atividade.
A instalao eltrica nesses locais necessita ter tratamento especial:de forma a evitar exploses.
Classificao de reaDetermina:
o tipo de substncia que pode estar presente no local;a probabilidade com que essa substncia pode ocorrer eo volume de risco.
Equipamento eltricoImplementar a seleo e aplicao dos equipamentos eltricos. Deve-se saber:que cuidados especiais devem ter os equipamentos eltricos e seus acessrios para que no se constituam em uma fonte de ignio.
Equipamento eltrico
Propriedades bsicas das substncias inflamveisMetodologia para a classificao de reas:pode ser encontrada nas normas tcnicas.
Como as substncias inflamveis comportam-se ao serem liberadas para o meio externo:de crucial importncia para a primeira avaliao do grau de risco (classificao de reas).
Propriedades bsicas das substncias inflamveisPropriedades:
ponto de fulgor;limites de inflamabilidade;densidade etemperatura de ignio.
Lquido combustvel Lquido que possua ponto de fulgor igual ou maior do que 37,8 C (100F).
Lquido inflamvel
Lquido que possua ponto de fulgor igual ou inferior a 37,8C (100 F).
Limites de inflamabilidadeMistura pobre:
durante o processo de evaporao de um lquido inflamvel com a formao de uma mistura acima da superfcie livre do lquido, acontecem fases diferentes de concentrao, de modo que com baixa concentrao a mistura ainda no inflamvel.
Limites de inflamabilidadeLimite inferior de inflamabilidade:
mnima concentrao na qual a mistura torna-se inflamvel; ponto inferior de inflamabilidade:temperatura a ela associada.
Limites de inflamabilidadeLimite superior de inflamabilidade:
atinge-se um grau de concentrao em que a mistura possui uma alta percentagem de gases ou vapores, de modo que a quantidade de oxignio to baixa que uma eventual ignio no consegue se propagar pelo meio. ponto superior de inflamabilidade:temperatura a ela associada.mistura rica:acima dessa concentrao.
Limites de inflamabilidadeFaixa de inflamabilidade:
faixa entre o limite inferior de inflamabilidade (LII) e o limite superior de inflamabilidade (LSI).
DensidadeSaber se o gs ou vapor inflamvel, quando liberado para o meio externo, dirige-se para baixo ou para cima:
extrema importncia.
Temperatura de ignioAs substncias inflamveis podem iniciar um processo de combusto:
se tiverem contato com alguma superfcie aquecida e a temperatura dessa superfcie for superior sua temperatura de ignio.
Classificao de uma reaBrasil:incio da indstria caracterizado pela importao de projetos americanos. Instalaes eltricas em atmosferas potencialmente explosivas:documentos: NEC-National Electrical Code;publicaes do API-American Petroleum Institute.Incio da dcada de 80:ABNT- Associao brasileira de normas tcnicas.
Classificao de uma reaMeno s duas linhas de atuao:
americana e brasileira/internacional.
Classificao de uma reaClasse
Diviso
Grupo
Conceituao conforme prtica americana
Conceituao conforme prtica americana
Classes Classe I
subdiviso em grupos feita tendo em vista a similaridade de propriedades das substncias com relao ao seu comportamento durante um processo de combusto.
Classes Classe IIsubdiviso em grupos leva em conta a propriedade que tem as poeiras combustveis de conduzirem ou no eletricidade.
Classe IIIde menor risco:materiais inflamveis esto sob a forma de fibras mais pesadas, praticamente no havendo em suspenso no ar.
Conceito de diviso para a classe IGrau de risco (alto ou baixo).
Extenso do grau de risco: volume desse risco.
Grau de riscoNveis Alto mistura inflamvel em condies normais de operao do equipamento de processo e alta probabilidade de presena de mistura inflamvel.baixosomente esperado haver mistura inflamvel externamente ao equipamento de processo se houver uma falha ou operao anormal desse equipamento e a probabilidade de presena de mistura inflamvel associada baixa.
Grau de riscoDiviso 1locais com alta probabilidade de presena de mistura inflamvel.
Diviso 2locais com baixa probabilidade de presena de mistura inflamvel.
rea de diviso 1Os gases ou vapores inflamveis podem existir:
continuamente, intermitentemente, ou periodicamente, em condies normais de operao do equipamento de processo;freqentemente, devido a vazamentos provocados por reparos de manuteno freqentes equando o defeito em um equipamento provoca o aparecimento de uma mistura explosiva e uma fonte de ignio de origem eltrica.
rea de diviso 2Os gases e vapores inflamveis podem existir:
somente em caso de quebra acidental ou operao anormal do equipamento de processo;em reas adjacentes s de diviso 1 eem locais onde exista um sistema de ventilao forada.
Conceito de zonaEstabelecidos trs nveis de grau de risco
zona 0:local onde a ocorrncia de mistura inflamvel contnua ou existe por longos perodos.zona 1:local onde a ocorrncia de mistura inflamvel provvel de acontecer em condies normais de operao do equipamento de processo.zona 2:local onde a ocorrncia de mistura inflamvel pouco provvel de acontecer e, se acontecer, por curtos perodos, estando associada operao anormal do equipamento de processo.
Conceito de zona
Extenso das reas classificadas (volumes de risco)Determinao da rea classificada:representa o volume de risco que o equipamento de processo, que contm o produto inflamvel, apresenta para o meio externo. Volume de risco denominado (de acordo com a filosofia utilizada):zona 0; zona 1; zona 2; diviso 1 ediviso 2.
Extenso das reas classificadas (volumes de risco)Deve-se estabelecer critrios para a determinao do volume de risco.Fonte de risco de magnitude relativa:diferenas que o porte e o tipo do equipamento de processo apresentam para a determinao do volume de risco.Condies de ventilao:um dos fatores mais importantes a ser considerado.
As figuras de classificao de reasDuas abordagens completamente diferentes:adotada pela normalizao americana:aplica figuras padronizadas, j levando em conta os diversos aspectos que influenciam na determinao desses volumes. adotada pela normalizao brasileira e internacional:no utiliza figuras padronizadas, deixando a cargo do usurio a escolha do melhor critrio para a determinao da extenso das reas classificadas.
Metodologia americanaConsidera velocidades de vento, tipos de indstria, definindo, ento, figuras aplicveis a:
refinarias de petrleo;unidades de transporte e armazenamento de produtos de petrleo;unidades de produo de petrleo eindstrias qumicas.
Figuras aplicveis a refinarias de petrleoRefinarias de petrleo:
fontes de risco de magnitude relativa alta.
reas de transporte e armazenamento de petrleoFiguras aplicveis.Diferena nas dimenses da rea classificada. Fontes de risco de um mesmo tipo, ou seja: tanques de armazenamento;bombas;tubulaes e seus acessrios;compressores;esferas de GLP;separadores de gua e leo;vasos de presso einstalaes de carregamento e descarregamento de navios e de caminhes.
reas de transporte e armazenamento de petrleoSe no interior do prdio houver uma tubulao com vlvulas, acessrios roscados, flanges ou similares:as distncias so modificadas para menos.
A mudana dos americanosAmericanos adotam a filosofia de classificao de reas com base nos conceitos das normas internacionais (iec):conceitos de zona 0, zona 1 e zona 2 como aceitveis para a classificao de reas, praticada nos EUA.
A mudana dos americanosA metodologia utilizada para a determinao da extenso das reas classificadas permanece a mesma:
o API continua aplicando figuras padronizadas.
A mudana dos americanosPrincipal modificaointroduo do conceito de zona 0, zona 1 e zona 2, numa forma genrica; zona 1:corresponde diviso 1.zona 2: corresponde diviso 2. zona 0:partes internas dos equipamentos de processo, em que pode ocorrer mistura inflamvel.
Tipos de proteo Variam em funo das tcnicas construtivas que so incorporadas ao equipamento.
A prova de exploso;Invlucro pressurizado;Imerso (leo, areia e resina);Segurana aumentada;Segurana intrnseca;No acendvel