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LogWebR E F E R N C I A E M

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Logstica Supply Chain Transporte Multimodal Comrcio Exterior Movimentao Armazenagem Automao Embalagem

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LogWebR E F E R N C I A INVESTIMENTOS E M(Pgina 8) (Pgina 24)

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Logstica Supply Chain Transporte Multimodal Comrcio Exterior Movimentao Armazenagem Automao Embalagem

L O G S T I C A

Empilhadeiras: evitando acidentes em operaes nos Cds Movimentao de contineres no Rio de Janeiro cresce 14% Nova lei regulamenta o transporte rodovirio por terceiros(Pgina 28)

O IMPACTO NA LOGSTICA

Portos Secos: Portos Seguros para as mercadorias(Pgina 32)

Fumigao: uma breve anlise do mercado brasileiro(Pgina 36)

Multimodal

O Plano de Acelerao do Crescimento - PAC, anunciado no dia 22 de janeiro ltimo pelo presidente da Repblica, Luiz Incio Lula da Silva, tem como estratgia, entre outras, a superao de limites estruturais e a ampliao da cobertura geogrfica da infra-estrutura de transportes. (Pgina 26)

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Notciasr p i d a s

Scania abre 2007 com srie especial de caminhesA Scania (Fone: 11 4344 9131) iniciou em janeiro ltimo a comercializao de uma nova srie especial de caminhes, a Silver Line. Todos os veculos, cavalos-mecnicos do modelo R 420, contam com itens exclusivos, originais de fbrica. O pblico-alvo da nova srie, limitada a 400 unidades, so os motoristas autnomos e empresrios que procuram dar maior prestgio e identidade a suas frotas. Uma faixa decorativa e trs cores exclusivas personalizam os veculos Silver Line. Bancos de couro, friso prateado na grade frontal, plataforma dupla e iluminao para a quinta-roda, calota de ao inoxidvel, buzina a ar cromada no teto, retrovisor com ajuste eltrico, hodmetro digital e quebra-sol lateral so outros itens montados somente nesta srie. Os veculos Silver Line tambm possuem motor DC 12 01 com 420 cavalos de potncia e torque mximo de 2.000 Nm, a 1.900 rpm, e caixa de mudanas GRS900, de 14 velocidades.

SSI Schaefer produz separadores de pedidosA SSI Schaefer (Fone: 19 3826.8080) fabrica o Pick by Light, um sistema utilizado na separao de pedidos, ideal para produtos de alto giro e que no possuam forma regular. As caixas de um pedido so transferidas para a frente do operador por meio da leitura do cdigo de barra que contm as informaes do pedido, e automaticamente os displays fixados na frente de cada SKU (posio de picking) indicam a quantidade requerida no pedido. A velocidade de separao pode variar de operador para operador entre 800 e 1.200 pickings/pessoa/hora.

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EditorialCINCO ANOSms fevereiro, o jornal completa anos. Na verdade, o N estesurgiudecincoum Portal, porLogWeb nome como inspirao de Valria Lima, dois anos antes do impresso. Reunidos, em 2001 os scios chegaram concluso de que era preciso completar o portal com uma mdia impressa, j que muitos profissionais do setor de logstica ainda tinham a necessidade de sentir o cheiro da tinta de impresso. Assim, aps um projeto grfico diferenciado e de uma pesquisa de mercado, em fevereiro de 2002 foi publicado o primeiro nmero do LogWeb, j com uma proposta nova em relao ao que havia em termos de publicao voltada para a rea de logstica: o formato de um jornal e uma linguagem mais dinmica, objetiva e sucinta, mistura do texto caracterstico dos jornais com o empregado na internet. Vale destacar, tambm, a equipe do jornal j conhecida e experiente no setor de logstica e que no vislumbrou apenas uma forma de faturar em cima de um setor que naquela poca foi apresentado como uma nova salvao para as empresas. Se festa para ns, queremos dividi-la com nossos leitores, que fizeram do LogWeb uma referncia em logstica no Brasil a ponto de j termos recebido trs prmios em reconhecimento ao nosso trabalho. E, no poderamos deixar de lembrar e agradecer, tambm, aos nossos anunciantes, muitos deles desde o primeiro nmero. Graas confiana destes em nosso veculo, chegamos a esta marca representativa, considerando-se o nosso segmento de atuao. E esperamos continuar contando com o apoio de nossos leitores e anunciantes para comemorarmos, anos a fio, e promovermos o desenvolvimento da logstica. Wanderley Gonelli Gonalves Editor

TELECOMUNICAO

Easy Track lana rastreador de cargasesenvolvedora de produtos e servios na rea de telecomunicao, a empresa brasileira Easy Track (Fone: 11 4003-2562) anuncia o lanamento do rastreador de cargas Blob. O aparelho, j usado no mercado varejista, agora mais uma opo para grandes seguradoras, gerenciadoras de risco, transportadoras, operadores logsticos e profissionais autnomos. O Blob uma ferramenta eficiente para o mercado de rastreamento de cargas, j que conta com uma tecnologia de ponta, o sistema Super LBS (Location Based Services), explica o diretor comercial e de marketing da Easy Track, Marcelo Zylberkan. O Super LBS, criado pela prpria empresa, fornece ao usurio aplicaes personalizadas baseadas na sua localizao geogrfica, com transmisso a partir de antenas celulares. Basta um pequeno sinal para o Blob informar a localizao. preciso at no caso das carrocerias fechadas, as quais os sistemas como GPS via satlite no alcanam, destaca Zylberkan. Por apresentar menor tamanho, baixo peso, possuir uma bateria de longa durao para at 10 dias e tecnologia Super LBS, que propicia maior alcance no Brasil, o rastreador pode ser inserido diretamente na carga transportada, instalado na carreta do caminho ou, ainda, ser utilizado junto ao motorista. Essas vantagens so essen-

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Zylberkan: Blob conta com o sistema Super LBS (Location Based Services)

ciais, pois oferecem maior segurana para as empresas, alm de um software on-line disponvel para gesto e localizao do dispositivo, conta o diretor. Tudo isso porque o Blob auxilia no acompanhamento de cargas e facilita o gerenciamento de riscos em pequenas, mdias e grandes transportadoras. A principal vantagem em utilizar a tecnologia de rastreamento saber, imediatamente, a localizao exata da carga, sem que seja necessrio sair do escritrio. Basta apenas acessar a internet, salienta o diretor. Outro destaque a praticidade, por no ser instalado. O localizador porttil e pode ser facilmente colocado em outro veculo. Para os caminhoneiros autnomos, utilizados por muitas empresas, o aparelho tambm possui diversas funcionalidades, podendo ser utilizado como telefone fcil, dando maior poder de comunicao entre ambos, e como localizador de carga, oferecendo maior segurana em caso de roubo da carga transportada. q

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LogWeb

Editor (MTB/SP 12068) Wanderley Gonelli Gonalves [email protected] Assistente de Redao Carol Gonalves [email protected] Diagramao Ftima Rosa Pereira

Marketing Jos Luz Nammur [email protected] Diretoria Executiva Valeria Lima [email protected] Diretoria Comercial Deivid Roberto Santos [email protected] Assistente Comercial (Estagiria) Maui Nogueira [email protected] Administrao/Finanas Lus Cludio R. Ferreira [email protected]

Representantes Comerciais: SP: Nivaldo Manzano Cel.: (11) 9701.2077 [email protected] BH: Eugenio Rocha Fone: (31) 3278.2828 Cel.: (31) 9194.2691 [email protected] RJ/Salvador: Jader Pinto Fones: (24) 3354.6290 (21) 8221.5258 [email protected]

Publicao mensal, especializada em logstica, da LogWeb Editora Ltda. Parte integrante do portal www.logweb.com.br Redao, Publicidade, Circulao e Administrao: Rua dos Pinheiros, 234 - 2 andar - 05422-000 - So Paulo - SP Fone/Fax: 11 3081.2772 Nextel: 11 7714.5379 ID: 15*7582 Redao: Nextel: 11 7714.5381 - ID: 15*7949 Comercial: Nextel: 11 7714.5380 - ID: 15*7583

Os artigos assinados e os anncios no expressam, necessariamente, a opinio do jornal.

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EVENTO

CAMINHES

Delegao brasileira visita a ProMat 2007o perodo de 8 a 11 de janeiro ltimo, a Delegao Oficial Brasileira esteve presente na feira ProMat 2007 em Chicago, nos Estados Unidos, evento que reuniu 700 expositores e mais de 30.000 visitantes, de mais de 80 pases, espalhados em cerca de 28.000 m2. Organizada pelo Departamento Comercial do Consulado dos Estados Unidos em So Paulo, pela ABML Associao Brasileira de Movimentao e pelo jornal e portal LogWeb, a comisso brasileira contou com 32 participantes de 16 empresas, entre elas Delta Records, Artama Metalmecnica, Astro Tecnologia, Grupo Linx, K&D Logstica e PLM Plsticos. A ProMat considerada a mais abrangente em termos de equipamentos, sistemas e tecnologias em logstica, movimentao e manuseio de materiais nos Estados Unidos e, neste ano, apresentou novidades em automao e solues

Iveco entrega 12 Stralis 6x4 para a Gaforagendadas com expositores e auxlio de representantes do nosso escritrio, alm de seguir o programa geral do grupo que compreendia palestras gratuitas e visitas feira todos os dias, descreve. Mota considera que, com o auxlio do escritrio do consulado, tanto as empresas norte-americanas quanto as brasileiras sentiram-se mais seguras em negociar e estabelecer parcerias, uma vez que sabiam que o governo dos Estados Unidos, por meio do Servio Comercial dos Estados Unidos, estava presente para incentivar e dar suporte s negociaes atravs de nossos servios. E j antecipando o prximo evento, revela que devido ao sucesso da delegao para a feira ProMat 2007, ser organizada uma outra para a feira NA 2008, que ser em Cleveland, de 21 a 24 de abril do prximo ano. A NA realizada no intervalo da ProMat e abrange solues em armazenagem, movimentao e logstica. q

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Iveco (Fone: 0800 7023443) entregou 12 caminhes Stralis 6X4 para a Gafor Logstica (Fone: 11 3046.3590). Esta j a quarta vez que a Gafor adquire caminhes Iveco, contabilizando 130 unidades da marca na frota da empresa, entre leves, mdios e pesados.

Alguns dos integrantes da delegao brasileira

tecnolgicas para a cadeia de suprimentos, que, segundo Rodrigo Mota, Material Handling Equipment Specialist do Departamento Comercial do Consulado dos Estados Unidos em So Paulo, em breve estaro disponveis tambm no Brasil, devido a parcerias estabelecidas com os participantes da delegao brasileira.

O objetivo do consulado e dos participantes da delegao, de acordo com Mota, facilitar parcerias entre empresas norte-americanas e brasileiras. Conseguimos reunir um grupo de empresas brasileiras com alto potencial de realizar parcerias com as norte-americanas. Cada participante teve a opo de ter reunies pr-

Os novos Stralis estaro sendo utilizados no transporte de matria-prima da Coca-Cola para o grupo mexicano Femsa maior engarrafadora do refrigerante na Amrica Latina. Segundo Sandro Norberto, diretor de negcios da Diviso de Alimentos da Gafor, os Stralis 6X4 esto equipados com carrocerias sider e iro tracionar um equipamento do tipo rodotrem, com 30 metros de comprimento e 74 toneladas de PBTC (Peso Bruto Total Combinado). Os caminhes faro o transporte de insumos da CocaCola da regio de Ribeiro Preto, interior de So Paulo, para a capital, passando pelas fbricas de Jundia e Cosmpolis e voltando com o produto j acabado novamente para o interior. Os Stralis 6X4 iro operar 24 horas por dia, inclusive aos sbados, domingos e feriados, e rodar 17 mil quilmetros por ms. Para pilotar esses veculos e garantir a entrega das 53 toneladas de carga lquida (insumos e refrigerante), vamos contar com o trabalho de 40 motoristas, mais equipe interna responsvel em monitorar a operao. Todos os caminhes sero rastreados via satlite, explica Norberto. q

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DISTRIBUIO EXPRESSA

TNT adquire a Expresso Mercrio

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Linde Empilhadeiras participa da SPFWA Linde Empilhadeiras (Fone: 11 3604.4768) foi um dos patrocinadores do So Paulo Fashion Week. Na ocasio, a empresa demonstrou alguns de seus lanamentos e as tendncias para o mercado. Rodrigues, da TNT: a excelente rede da TNT na Europa e sia permite melhorar ainda mais os servios oferecidos aos clientes da Mercrio

Grupo alemo Mauser adquire o controle da TankpoolA Mauser do Brasil (Fone: 11 2168.0050), fabricante de origem alem de embalagens industriais, anunciou a aquisio de 51% das quotas da Tankpool Logstica do Brasil (Fone: 12 3627.4300), incluindo definitivamente o mercado brasileiro em sua estratgia de crescimento e internacionalizao no setor. No segundo semestre de 2006, a empresa comprou no Brasil a MBP (Metalrgica Barra do Pira), lder em embalagens industriais para as indstrias qumica, petroqumica e alimentcia. Agora, com a Tankpool, o grupo alemo praticamente fecha a cadeia de produtos e servios para o mercado de cargas lquidas e torna-se lder entre as empresas preparadas a agregar ao fornecimento da embalagem atividades de envase, armazenagem e distribuio do produto final at a logstica reversa das embalagens usadas. De acordo com o presidente da Mauser do Brasil, Cludio Parelli, a Tankpool e a Mauser se complementam no sentido mercadolgico. Fabricamos e comercializamos os IBCs, ficando a Tankpool com a logstica integrada, que permite a reciclagem e o retorno dessas embalagens.

TNT (Fone: 11 5564. 8600) acaba de anunciar a concluso da aquisio de 100% das aes da Expresso Mercrio (Fone: 51 3356.5000), considerada lder no mercado domstico brasileiro de distribuio expressa. A aquisio proporciona TNT uma plataforma ideal para o desenvolvimento de uma rede integrada de distribuio expressa rodoviria na Amrica do Sul. Segundo Peter Bakker, CEO da TNT N.V., depois das recentes aquisies na China (Hoau) e ndia (Speedage), o Brasil um importante passo em outro mercado emergente em rpido crescimento. Combinando a rede domstica rodoviria da Mercrio com as redes internacionais areas e rodovirias da TNT, estamos dando forma estratgia da TNT de Foco em Redes. Com a Mercrio, adquirimos a lder de distribuio domstica expressa no terceiro dos quatro pases BRIC (Brasil/Rssia/ndia/China) em um pe-

mente integrada no mercado brasileiro de distribuio expressa com uma cobertura nacional e conexes para o Chile, Argentina e Uruguai. Alm disso, uma vez que o mercado brasileiro se caracteriza por sua natureza fragmentada, os clientes da Mercrio podero se beneficiar da vasta gama de produtos que a TNT oferece. A combinao da rede domstica da Mercrio com a rede internacional da TNT oferecer, tambm, aos clientes um alcance global para suas encomendas.

MERCRIO E RENAULT/ NISSANRecentemente, a Mercrio foi nomeada transportadora exclusiva, no modal rodovirio, de peas e acessrios da montadora Renault/ Nissan do Brasil. O contrato prev a distribuio para as 145 concessionrias Renault e 63 concessionrias Nissan espalhadas pelo Brasil. O contrato prev, ainda, a implantao de dois escritrios nos armazns de peas e acessrios das montadoras So Jos dos Pinhais, PR, e Jundia, SP com o objetivo de acelerar o processo de liberao das trs carretas de produtos, em mdia, que devem ser embarcadas diariamente. A Mercrio tem 15% de participao no mercado domstico de distribuio expressa no Brasil. q

rodo de pouco mais de 12 meses. Roberto Rodrigues, presidente da TNT Express Brasil, acrescenta que os clientes da Mercrio iro certamente se beneficiar dessa transao. A excelente rede da TNT na Europa e sia permite melhorar ainda mais os servios que oferecemos a estes clientes, que muitas vezes desenvolvem seus negcios com base nas fortes ligaes histricas entre a Amrica do Sul e a Europa. Realmente, ele informa que os clientes da Mercrio e TNT tero vantagens nesta transao de diversas formas. A TNT conseguir oferecer uma rede completa-

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EMPILHADEIRAS

Evitando acidentes em operaes nos CDs e armaznsFUNDAMENTAIS NOS PROCESSOS LOGSTICOS DE CDS E ARMAZNS, AS EMPILHADEIRAS TAMBM PODEM SER FONTE DE SRIOS ACIDENTES, CAUSADOS POR USO INADEQUADO DO EQUIPAMENTO OU POR OPERADORES INABILITADOS A OPER-LO.

REGRASSobre se h regras estabelecidas para operar as empilhadeiras no interior dos CDs e armazns ou cada empresa estabelece as suas, Oliveira, da Transpiratininga, lembra que no Brasil no existe regra especfica para a operao de empilhadeira. Somente na Norma Regulamentadora NR 13 - Transporte, Movimentao, Armazenagem e Manuseio de Materiais so definidos alguns itens obrigatrios na operao de equipamentos utilizados na movimentao de materiais. Entre eles esto: indicao, em lugar visvel do equipamento, da carga mxima de trabalho permitida; o operador deve receber treinamento especfico, dado pela empresa, que o habilitar nessa funo; necessidade dos operadores portarem, durante o horrio de trabalho, um carto de identificao, com nome e fotografia, em lugar visvel este carto tem validade de um ano e, para sua revalidao, o operador deve passar por exame de sade completo, por conta do empregador; os equipamentos devem possuir sinal de advertncia sonora (buzina); os equipamentos devem ser permanentemente inspecionados e as peas defeituosas, ou que apresentem deficincias, devem ser imediatamente substitudas; controle da emisso de gases txicos emitidos pelos equipamentos em locais fechados ou com pouca ventilao no caso de equipamentos movidos por motores de combusto interna, sua utilizao proibida, salvo se providos de dispositivos neutralizadores adequados. O engenheiro de segurana da Transpiratininga destaca, ainda, que as regras so normalmente estabelecidas pelas prprias empresas, baseadas no manual de segurana para operadores de empilhadeira do SENAI, manuais de operaes fornecidos pelos fabricantes de empilhadeiras e em em normas internacionais. Baptista, da Empicamp, lembra que as regras existem apenas quanto s condies do equipamento, que devem atender legislao no que se refere segurana e operacionalidade. No entanto, estas regras pouco contribuem para a diminuio de batidas dos equipamentos. Na maioria dos casos, a soluo encontrada pelas empresas atravs de um melhor monitoramento da operao. Estas tambm implantam regras que ajudam neste monitoramento, como, por exemplo, apenas um operador utilizar o equipamento em seu turno e o operador seguinte fazer um check-list antes do incio de seu

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argamente utilizadas em CDs e armazns e tambm, em menor escala, no piso de fbricas , as empilhadeiras podem ser responsveis por srios acidentes, provocando ferimentos nos operadores e em outros funcionrios do local, alm de grandes prejuzos empresa. No Brasil, no temos estatsticas especficas, mas nos Estados Unidos, a OSHA - Occupational Safety an Health Administration estima que ocorram cerca de 85 fatalidades por ano envolvendo a operao de empilhadeiras. Estas fatalidades so assim distribudas: tombamento (42%); prensagem entre outro veculo ou outra superfcie (25%); prensagem entre empilhadeiras (11%); atropelamentos (10%); queda de materiais (8%); e queda de plataforma ou do garfo (4%), afirma Valdinei A. de Oliveira, engenheiro de segurana da Transpiratininga (Fone: 11 2137.8311), j citando alguns dos acidentes mais comuns que ocorrem nos CDs e armazns embora no citado na pesquisa, o acidente durante a realizao de manutenes tambm apontado por ele.

BATIDAS E ABALROAMENTOSQuando se refere aos acidentes mais comuns com empilhadeiras nas reas internas, Jean Robson Baptista, do departamento comercial da Empicamp (Fone: 19 3289.3712), destaca que, em geral, o que mais ocorre so batidas dos equipamentos contra o verticalizado. Este tipo de acidente bastante comum e perigoso,

pois a cada impacto diminui mais a resistncia da base da estrutura, podendo, com o tempo que varia de acordo com a quantidade de batidas , trazer parte ou at toda a estrutura para o cho, acarretando o que chamamos de efeito domin. Na maioria dos casos, o equipamento bate em algo parado por imprudncia, negligncia ou impercia do operador, diz Baptista. Eugenio Celso R. Rocha, consultor e instrutor em logstica, movimentao de materiais e segurana do trabalho (Fone: 31 3278.2828), concorda com este ponto de vista. Segundo ele, os acidentes que mais ocorrem certamente so as colises com as estruturas das edificaes (pilastras, colunas, etc.) e as estruturas de armazenagem, seguidos dos abalroamentos entre empilhadeiras e, em menor proporo, os atropelamentos de pessoas, sobretudo daquelas que no esto habituadas com a rotina operacional dos CDs. Realmente, algumas escoriaes em estrutura devido ao arranjo fsico, ausncia de sinalizao, cargas no estveis e dispositivos de transporte avariados tambm causam acidentes durante a movimentao, avaliam por sua vez, Lucas Alberto de Godoy, tcnico em segurana do trabalho da Selpa Prestao de Servio Logstico de Peas e Acessrios (Fone: 11 3826. 8112), e Nelson Magni Junior, do departamento comercial da Retrak (Fone: 11 6431.6464). Acidentes de colises que podem ocorrer entre estruturas porta-paletes, colunas do CD, pare-

Barros, da Somov: conceito de segurana, alm de ser um processo contnuo de orientao e fiscalizao, passa a fazer parte da cultura da organizao

des e, em alguns casos, pedestres, tambm so apontados como comuns por Eduardo Spaleta Junior, assistente da diretoria da Skam (Fone: 11 4582. 6755). Os acidentes so causados por distrao ou presso dos supervisores sobre os operadores para a execuo de um trabalho em um espao curto de tempo. Luciano Feij de Barros, tcnico de segurana do trabalho da Somov (Fone: 11 3718.5133), cita, ainda, outras colises que podem ocorrer, com hidrantes, paredes e lotes de produto armazenado, em razo, principalmente, do inadequado dimensionamento do espao fsico. Tambm podem ser citadas as colises entre equipamentos, que so ocasionadas devido grande quantidade de mquinas, caminhes e pedestres no mesmo local, e as derrapagens ocasiona-

das por piso molhado, normalmente em funo de falta de manuteno predial, diz Barros. Para Darci Santos, do setor de segurana do trabalho da Movicarga/Clere Intralogstica (Fone: 11 5014.2484), o acidente mais comum a queda de material. De fato, entre os acidentes j relacionados, devem ser citadas as quedas de cargas suspensas pelas mquinas ou das prprias estanterias, quedas de mquinas em docas fixas e mveis, queda de empilhadeiras da carroceria do caminho, acidentes devidos manipulao indevida de materiais estocados, queimaduras provocadas por manipulao de cidos de baterias em mquinas eltricas, queimaduras por combustveis inflamveis, etc. A anlise de Srgio Jos Quaglio, gerente comercial da Still (Fone: 11 4066.8126).

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namento de formao de operador, sem o qual no permitido exercer a funo, sob pena de multa trabalhista.

CONCEITO DE SEGURANAAlm da sinalizao, importante um trabalho de superviso e conscientizao na operao. O operador no deve pensar que natural bater ou raspar uma empilhadeira na carga ou em estruturas. Para isso fundamental a participao da superviso. Tivemos casos de clientes que somente conseguiram resolver o problema quando foram tomadas medidas mais enrgicas com os operadores com alto ndice de acidentes. Tambm importante manter os equipamentos com suas caractersticas originais ou seja, evitar adaptaes que comprometam a segurana deles. Esta a opinio de Baptista, da Empicamp, sobre como implementar o conceito de segurana entre os operadores de empilhadeiras. Para Rocha, o conceito de segurana, para ser efetivamente implantado, deve iniciar-se no processo de seleo destes profissionais, que devem atender a um perfil previamente estabelecido pela empresa para esta funo, passando em seguida por um rigoroso treinamento de formao e por

Spaleta Junior, da Skam: Os acidentes so causados por distrao ou presso dos supervisores sobre os operadores

turno, procurando marcas no equipamento, ensina. Rocha, por sua vez, lembra que algumas regras bsicas destinadas circulao de veculos em vias pblicas como mo de direo, velocidade compatvel com o local, vias principais e secundrias, sinalizao vertical e horizontal, hbito da utilizao da buzina em pontos estratgicos, etc. devem, tambm, ser implantadas e rigorosamente cumpridas no interior dos CDs que, em muitos casos, possuem um nmero elevado de empilhadeiras operando simultaneamente. Alm destas regras bsicas ainda segundo o consultor e instrutor , cada empresa deve estabelecer regras adicionais, considerando determinadas particularidades relativas s cargas, elementos unitizadores, altura dos empilhamentos, carga e descarga de caminhes e operaes em plataformas, dentre outras. Todas estas regras devem ser apresentadas aos operadores, por ocasio dos treinamentos, atravs da entrega de um manual individual, mediante recibo, explica Rocha. Realizamos integrao de segurana na admisso com leitura da IT - Instruo de Trabalho na operao de empilhadeira, onde esto contemplados todos os procedimentos de segurana, e, no dia a dia, realizamos DDS Dilogo Dirio de Segurana com assuntos variados, porm pr-estabelecidos pela rea de segurana do trabalho, exemplifica Santos, da Movicarga/Clere. Godoy, da Selpa, e Magni Junior, da Retrak, lembram que h regras gerais para uso correto de empilhadeira NR 11 e OSHA: cada equipamento desenvolvido com instrues de segurana para que esta esteja garantida, porm procedimentos diferentes so adotados dependendo da condio de trabalho e do tipo de material que se movimenta. Barros, da Somov, outro profissional do setor que lembra que, para operar empilhadeiras, existem regras estabelecidas, que constam no contedo programtico do trei-

treinamentos sistemticos de reciclagem, no mnimo a cada 10 meses. Alm destes procedimentos, necessrio que a empresa possua uma poltica geral de segurana devidamente implantada, divulgada e efetivamente cumprida em todos os nveis hierrquicos, demonstrando o seu real comprometimento com a segurana do trabalho. Resultados excelentes na implantao do conceito de segurana entre os operadores de empilhadeiras so obtidos quando a empresa valoriza o profissional e incentiva o seu desenvolvimento tcnico e organizacional, buscando a sua integrao, interao e comprometimento com os sistemas logsticos adotados por ela, completa o consultor e instrutor. Santos, da Movicarga/Clere, tambm aponta a conscientizao, os treinamentos, as palestras e as campanhas e posteriormente monitoramento, a fim de verificar a eficcia e o entendimento como formas de conscientizar o operador sobre a necessidade de segurana nos CDs e armazns. necessrio que se torne evidente ou se elabore uma Poltica de Segurana e implante-a de maneira participativa. Campanhas, quando bem-elaboradas e com esse foco, impactam na operao, pois quase sempre se movimenta a empresa inteira. A partir deste ponto, treinamento, reciclagem para operadores e um sistema de

Quaglio, da Still: Entre os acidentes devem ser citadas as quedas de cargas suspensas pelas mquinas ou das prprias estanterias

DDS fazem com que a segurana do trabalho esteja nas mos dos colaboradores antes de realizar uma tarefa. Tambm requer um ambiente de trabalho e uma empilhadeira seguros, trabalhador treinado, prtica de trabalho segura e administrao de trfego sistemtica. O equipamento e a manuteno so caros. Um conceito prevencionista deve ser trabalhado. Qualquer pessoa pode aprender a operar empilhadeira, mas nem todos o fazem com Segurana e Qualidade, a competncia tcnica num profissional avaliada pelas suas aes e seu bom senso. Nada to importante ou to urgente que no possa ser feito com segurana, afirmam Godoy, da Selpa, e Magni Junior, da Retrak. Spaleta Junior, da Skam, lembra que sempre quando se fala em

implantar conceitos sabe-se que no algo fcil, pois envolve vrios processos da empresa. Mas uma forma prtica, e de certa forma menos trabalhosa, inicialmente conscientizar os gerentes e os encarregados, pois no adianta o operador saber o que seguro, mas o gerente ou o encarregado cobrar dele rendimento, e no segurana, diz ele. Barros, da Somov, concorda que o conceito de segurana no deve ser implantado apenas entre os operadores, mas ser estendido para todos os transeuntes das reas de movimentao de empilhadeiras. Desta forma, segundo ele, o conceito de segurana, alm de ser um processo contnuo de orientao e fiscalizao, passa a fazer parte da cultura da organizao. Para implantar o conceito de segurana, preciso enfatizar a necessidade de manter a integridade fsica e psicolgica das pessoas que trabalham e sua importncia para suas famlias e colegas de trabalho, da sociedade, da empresa para a qual trabalham como mantenedora de seu emprego, das conseqncias de uma limitao funcional mais grave para todos os envolvidos causadas por acidentes, a manuteno da CIPA - Comisso Interna de Preveno de acidentes, treinamentos peridicos, criao e reforo de uma cultura de segurana dentro das empresas, completa Quaglio, da Still.

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Regras bsicas de segurana a serem seguidas em CDs e armaznsEquipamentos No usar a empilhadeira paraoutros fins que no os prprios;

Usar equipamentos adequadospara transportar a empilhadeira de um local para outro; Prestar ateno na utilizao dos freios; Equipar todos os equipamentos com buzina, Giroflex ou lmpadas estroboscpicas intermitentes, controle/bloqueio de velocidade, alarme sonoro e luz de r, cintos de segurana, faris, extintor de incndio, protetor de cabina, espelhos retrovisores e boto de parada de emergncia (empilhadeiras eltricas);

Manter todos os equipamentosem perfeitas condies operacionais por meio de um slido Programa de Manuteno Preventiva e Corretiva; Realizar, periodicamente, auditorias de segurana, incluindo entrevistas com o operador; Proteger de batidas as estruturas de armazenagem com protetores de base; Trocar a bateria ou fazer a recarga ao atingir 20% da carga restante, pois trabalhar com bateria baixa reduz a vida til do equipamento e o danifica;

Dirigir sempre com a luzvermelha apagada no caso de direo eltrica de 360 de ltima gerao, pois a luz vermelha indica que a roda ultrapassou 180; Empregar somente tcnicos treinados para realizar manuteno e reparos do equipamento (evitar improvisaes).

AgendaMaro 2007 EventosEXPO TRANSPORTE 2007 6 Exposicin Internacional de Equipamiento Y Tecnologia del Autotransporte de Carga Expo Utilitarios Exposicin Internacional de Vehculos Comerciales para el Transporte de Carga y de Pasajeros en la Ciudade Perodo: 7 a 10 de maro Local: Buenos Aires Argentina Realizao: Expotrade Informaes: www.expotrade.com.ar [email protected] Fone: (11) 5182.7933 EXPOCOMEX Exposio de Servios para o Comrcio Exterior CONCEX Congresso Nacional de Comrcio Exterior Perodo: 14 a 16 de maro Local: Florianpolis - SC Realizao: BF Three Feiras Informaes: www.latinevent.com.br/ expocomex [email protected] Fone: (11) 5548.9484

Tomar cuidado com rampas ediferenas de nvel;

Usar o equipamento dentro doseu limite de capacidade de carga; Adaptar o equipamento s condies ambientais: cmaras frigorficas, locais inseguros e com riscos de exploso ou incndio;

Pistas e rea de servio Marcar, no piso, faixas na coramarela, delimitando os corredores de circulao, reas de empilhamentos e reas de picking, entre outras (podem ser adotadas faixas exclusivas para pedestres); Manter placas com indicaes de trnsito com empilhadeiras, como mo de direo, reduo da velocidade, buzine e passagem de pedestres, entre outras; Usar placas para demarcar ambientes que contenham materiais com risco de exploso; Manter as pistas de trfego e as reas de servio em boas condies de uso;

Manter as dimenses daspistas apropriadas aos veculos (adicional de 0,50 m de cada lado do veculo utilizado em velocidade de at 20 km/hora para pista de mo nica. Folga mnima de 0,20 m para interferncias, tubulaes, vigas, etc. acima da cabine do operador); Instalar banners de conscientizao com os procedimentos gerais de operao segura; Assinalar claramente obstrues e obstculos; Declives e inclinaes devem ser suficientemente speras e no exceder 8%. Nas extremidades, devem conter uma transio suave para evitar contado da carga ou do chassi do veculo no cho;

Manter o acesso rea dearmazenamento restrito a pessoas autorizadas, e ainda assim com todo o aparato de proteo utilizado; Manter o CD com layout racional; Manter a ordem, arrumao, limpeza, ventilao, desobstruo das reas de circulao e boa iluminao; Operar com ferramentas adequadas, demarcao adequada de local para fixao de extintores de incndio, macas, material de pronto socorro, local apropriado para acondicionamento de botijes de gs, bombas de combustvel e carga de baterias; Estabelecer limites de velocidade de acordo com os riscos;

Eliminar os cruzamentos eesquinas cegas ou instalar espelhos convexos, tambm em pontos de baixa visibilidade; Manter nveis de iluminao adequados; Minimizar outros riscos, como interferncias areas (tubulaes, eletrocalhas, vigas estruturais); Manter os operadores devidamente treinados sobre os riscos e cuidados dos locais de operao; Utilizar paletes e embalagens adequadas ao tipo de material a ser movimentado; Padronizar empilhamentos (altura, capacidade de carga das prateleiras, condies de empilhamento e separao adequada entre os materiais estocados).

CursosPs-Graduao em Logstica Empresarial Perodo: 1 semestre de 2007 Local: So Paulo SP Realizao: Ceteal Informaes: www.ceteal.com.br [email protected] Fone: (11) 5581.7326 Supply Chain Management & Logstica Integrada: A Viso Estratgica & Econmico-financeira (MBA) Perodo: Incio em maro Local: So Paulo SP Realizao: Fipecafi Informaes: www.fipecafi.com.br/cursos/supply [email protected] Fone: (11) 2184.2020 Produtividade em Gesto e Operaes de Ptios de Contineres Perodo: 5 a 8 de maro Local: Itaja - SC Realizao: Trainmar Brasil Informaes: www.trainmar.com.br [email protected] Fone: (13) 3225.1181 Tecnologia da Informao Aplicada Logstica Perodo: 10 de maro Local: Recife PE Realizao: Focus Trigueiro Informaes: www.focustrigueiro.com.br [email protected] Fone: (81) 3432.7308

Operador Ter autorizao para dirigir otipo especfico de veculo;

Transportar um palete de cada vez, excetuando-se indicaes especficas; Contar com a assistncia de supervisores em situaes especiais; No iniciar o trabalho antes de inspecionar detalhadamente o equipamento; No transportar pessoas (carona); No elevar pessoas pelos garfos do equipamento; No elevar carga mais pesada do que a capacidade nominal do equipamento; No operar o equipamento sob efeito de medicao forte; No trafegar com os braos e as pernas para fora do equipamento; No passar sob os garfos (patolas) quando elevados;

No permitir que pessoas noautorizadas, devidamente treinadas e habilitadas, operem o equipamento; No levantar cargas somente com um garfo; No estacionar ou conduzir o equipamento com os garfos elevados; No efetuar ultrapassagens; Manter uma distncia segura em relao empilhadeira mais prxima; Circular de frente ou de marcha a r conforme a altura da carga transportada; no operar sem visibilidade; caso necessrio, use um guia; Dar sempre a preferncia ao pedestre; Dar a preferncia de passagem s empilhadeiras que estiverem circulando nos corredores considerados como principais;

Usar buzina ao entrar noscorredores ou cruzamentos, sempre com o equipamento em baixa velocidade; Usar capacete, culos e sapatos de segurana, protetor auricular e indumentria adequada; Fazer treinamento de segurana; Operar com observncia dos limites de velocidade e manobras adequadas com e sem carga; Passar por retreinamento peridico (pelo menos uma vez por ano); Elaborar e manter atualizados procedimentos de segurana na operao de empilhadeiras; Estacionar a empilhadeira de modo seguro: com freios de estacionamento acionados e em local adequado. q

Prevenir pessoas em reas de perigo quando operar o equipamento; Dirigir o veculo como se estivesse em via pblica e manter os respectivos cuidados; Nunca utilizar o volante para embarcar no equipamento; Transportar a carga sempre do lado mais alto em rampas; Aproximar-se de rampas devagar e com cuidado; Certificar-se da adequao e capacidade dos elevadores em caso de uso; Introduzir os garfos na carga e no palete no mnimo 75% de seu limite inferior e, preferencialmente, com sua ponta a 50 cm da extremidade da carga;

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MBA Logstica Incio em 12 de maro Local: Rio de Janeiro RJ Realizao: CEL - Coppead/RFRJ Informaes: www.centrodelogistica.com.br [email protected] Fone: (21) 2598.9812 4 Seminrio Internacional em Logstica Agroindustrial Perodo: 16 e 17 de maro Local: Piracicaba SP Realizao: ESALQ-LOG Informaes: Fone: (19) 3429.4580 Identificao de Unidades Logsticas com Cdigo de Barras (Curso Gratuito) Perodo: 19 de maro Local: So Paulo Realizao: GS1 Brasil Informaes: www.gs1brasil.org.br [email protected] Fone: (11) 3068.6229 Armazenagem e Logstica para Auditores Internos da Lei Sarbanes-Oxley: O que essencial e indispensvel saber Perodo: 20 de maro Local: So Paulo SP Realizao: Chermont Engenharia e Consultoria Informaes: www.chermont.com.br [email protected] Fone: (11) 3803.8900 Simpsio Supply Chain Perodo: 21 e 22 de maro Local: So Paulo SP Realizao: Ciclo Marketing & Comunicao Informaes: www.portalsupplychain.com.br [email protected] Fone: (11) 6941.7072 Simulao Logstica Perodo: 22 de maro Local: So Paulo SP Realizao: Log Intelligence Informaes: [email protected]

Fone: (11) 3285.5800 Oficina de Logstica Perodo: 27 de maro Local: Sapucaia do Sul RS Realizao: FAE Faculdades Equipe Informaes: [email protected]

Fone: (51) 3474.4515 No portal www.logweb.com.br, em Agenda, esto informaes completas sobre os diversos eventos do setor a serem realizados durante o ano de 2007.

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ARTIGO

Transporte integrado para o pas crescerpas quer crescer. Exportar mais. Desenvolver sua economia. Nas duas pontas dessa meta, a produo nacional e o mercado internacional, as condies so bastante favorveis e promissoras em inmeros itens agropecurios, minerais e industriais. Mas h um gargalo no meio do caminho. Ou melhor, um conjunto de gargalos que ameaam seriamente o crescimento das exportaes. Estamos falando dos gargalos logsticos. De nada adiantar o empenho por grandes safras agrcolas, ou por uma excelente produo agropecuria, se os produtos ficarem retidos por vrios dias nos caminhes em filas de at 130 quilmetros, para acesso aos portos. Ou se os navios tiverem que esperar at sessenta dias para atracar. Poder haver prejuzo vultoso e desgaste fatal para a imagem do Brasil como exportador de mi-

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Rodrigo Vilaa, Diretor-Executivo da ANTF Associao Nacional dos Transportadores Ferrovirios e-mail: [email protected]

nrios e de produtos industrializados se continuarem as invases nas faixas de domnio das ferrovias, obrigando os trens a trafegar a velocidades mnimas, em torno de 5 km/h, para evitar o risco de acidentes graves. E tambm o mercado interno pode ser fortemente prejudicado pelas estradas esburacadas que dificultam o trfego de caminhes, ou pelos cruzamentos perigosos (passagens em nvel) das ferrovias com ruas de todo tipo. O governo anuncia investimentos na infra-estrutura de transportes e o noticirio dos jornais destaca os valores a serem aplicados nas rodovias, nas ferrovias, nos portos e nas hidrovias. Mas pouca ateno se costuma dar a um aspecto decisivo, que a integrao entre os modos de transporte: a intermodalidade. Agora mais do que nunca, para que o Brasil seja competitivo no mercado externo e para que o mer-

cado interno tambm seja um fator de crescimento scio-econmico, essencial que a poltica de transportes seja integrada, assim como as decises de investimento na infra-estrutura. O desafio melhorar no apenas os modos de transporte, como tambm, principalmente, avanar nas reformas de segunda gerao, de forma que a multimodalidade e a integrao logstica sejam os eixos da poltica. Cabe ao governo a definio das polticas pblicas, mas a participao da sociedade fundamental. A iniciativa privada est fazendo a sua parte. No caso das ferrovias, por exemplo, o transporte intermodal cresceu mais de 20 vezes desde 1997, ano base de incio do processo de desestatizao do setor. Em 2006, de janeiro a setembro a movimentao de contineres pelas ferrovias chegou a quase 154 mil TEUs (twenty-

feet equivalent unity, unidade equivalente a um continer de 20 ps, ou seis metros de comprimento). Esses nmeros so resultados de fortes investimentos privados em terminais multimodais e intermodais, entre outros inmeros projetos que visam a uma logstica mais competitiva, sincronizando suprimento e demanda. Como se v, os trens de carga vm contribuindo para o crescimento da intermodalidade com um ndice bem acima do crescimento econmico em geral, e isso necessrio para ajudar a montar uma infra-estrutura que supere deficincias do passado e responda com eficincia aos desafios atuais. Quando o Governo Federal, pela voz da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirma que no podemos ficar a reboque de aes pontuais, mas sim montar uma infra-estrutura que garanta a acelerao do crescimento, vemos que h plena conscincia do caminho a ser trilhado. So anunciados investimentos importantssimos para expanso da malha como os projetos da Nova Transnordestina, Ferrovias Leste-Oeste (BA) e Litornea Sul (ES), trecho Alto-Araguaia-Rondonpolis (MT) e ampliao da malha ferroviria em Santa Catarina e para a eliminao dos gargalos fsicos, como o caso do Ferroanel de So Paulo. Mas alm disso h uma srie de gargalos operacionais, jurdicos, legais e ambientais a serem superados com urgncia. necessrio, por exemplo, que o poder pblico tome algumas providncias para que os operadores de transporte multimodal (OTM) possam atuar com menores custos e mais agilidade. O sistema tributrio e a legislao de uso de contineres esto defasados e precisam urgentemente de ajustes. A construo de novos terminais intermodais em vrias partes do pas precisa ser viabilizada com incentivos fiscais. E o Conselho Nacional de Infra-estrutura de Transportes (CONIT) precisa ser instalado, porque foi criado em 2001, pela lei federal n 10.233, mas at hoje no saiu do papel. Somente a implantao desse conselho permitir consolidar uma viso tcnica em questes que tm sido prejudicadas por interferncias polticas que mudam conforme os interesses partidrios e eleitorais. No podemos deixar passar a oportunidade de implantar definitivamente um modelo integrado de transportes em nosso pas, de modo que a logstica deixe de ser um ponto fraco e se transforme em plataforma segura para o to almejado crescimento econmico. q

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LOGSTICA REVERSA

BS Colway recebe prmio por programa de gesto de resduos

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o dia 29 de janeiro ltimo, data em que quebrou a marca dos 16 milhes de pneus inservveis transformados em combustvel no Brasil, o IBS - Instituto BS Colway Social, da BS Colway Pneus (Fone: 0800 6008000), recebeu o Prmio Brasil de Meio Ambiente pelo programa Rodando Limpo, considerado o melhor trabalho em gesto de resduos feito no pas.

O Programa Rodando Limpo j gerou aumento de renda para mais de 6 mil coletadores cadastrados Coletadores de resduos retiram pneus do meio ambiente e os levam para co-processamento nos fornos das cimenteiras

litana de Curitiba e, em um segundo momento, todos os 399 municpios paranaenses. Os resultados foram xitos na reduo da poluio de rios, matas e reas populacionais e contribuio decisiva para a reduo em 99,7%, em apenas um ano, dos casos autctones de dengue registrados no Paran, nmero to expressivo que o programa foi acolhido

pela ONU e indicado aos seus pases membros. E, j que estes ganhos despertaram a ateno de autoridades polticas e ambientalistas de outras regies do pas, a empresa, em parceria com indstrias do setor cimenteiro Cimpor, Lafarge e Votorantim , ampliou a rea de atuao para as Regies Nordeste e Sudeste.

Pelo processo operacional, os coletadores de resduos retiram os pneus do meio ambiente, que, por sua vez, so co-processados nos fornos das cimenteiras, substituindo, sem riscos ambientais, parte do coque de petrleo, combustvel importado normalmente utilizado. Com isso, reaproveita-se ainda as malhas de ao da estrutura dos pneus, utilizadas

na fabricao do cimento, reduzindo, assim, o consumo de minrio de ferro. Criado e mantido pela iniciativa privada, sem custos ao errio, o programa abrange 368 municpios nos trs estados onde foi implantado h mais tempo (mais de um milho de pneus foram recolhidos em pouco mais de um ano em Pernambuco e na Paraba) e est em fase inicial em Macei, AL, e cidades vizinhas, onde foi lanado pelo governador Lus Ablio em junho de 2006; e em Contagem, regio metropolitana de Belo Horizonte, onde foi oficialmente implantado pela prefeita Marlia Campos, em setembro do mesmo ano. De acordo com a empresa, alm de cumprir a legislao vigente no pas desdobramento de sugestes apresentadas pela empresa ao Congresso Nacional o Rodando Limpo promove, tambm, a gerao de renda alternativa para centenas de famlias de coletadores de papel, pneus e demais resduos slidos, que, assim, so elevados condio de agentes voluntrios de sade e do meio ambiente, atuando por meio das chamadas Ecobases, pontos de coletas, como agentes cadastrados no Programa Rodando Limpo, entregando pneus velhos para destinao ambientalmente correta. q

Coelho, do IBS, e Pedro Nonato, diretor do Grupo JB, na entrega do prmio Brasil de Meio Ambiente

A premiao foi entregue a Ozil Coelho, diretor do IBS, no evento realizado pelo Grupo JB no Copacabana Palace, Rio de Janeiro, RJ. Dessa forma, a BS Colway, empresa que reindustrializa pneus remoldados, foi reconhecida por sua conduta psconsumo no desenvolvimento da tecnologia adequada logstica reversa e destruio ambientalmente correta do pneu inservvel, tendo como subproduto importante e fundamental a insero a novos patamares de ganhos para pessoas carentes. Alis, segundo informaes da empresa, foi por iniciativa dos executivos e diretores da BS Colway que surgiu o conceito ambiental que definiu a Portaria 258/99, a qual trata da obrigao ps-consumo e destinao final do pneu inservvel. Criado em 2001, o programa Rodando Limpo, abrangeu, inicialmente, a Regio Metropo-

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SOFTWARE

IB e South Consulting fazem parceria em soluo para NF-e

volveram treinamento, implantao e aumento de funcionrios. J a South Consulting est em constante investimento. Aproveitamos as experincias com nossos clientes para aprimoramento da soluo, conta Mario Fernndes, diretor geral da empresa.

NAVEGADOR

CASEO primeiro case de Nota Fiscal Eletrnica com o Signature no Brasil foi a DHL (Fone: 11 5042.5707), que iniciou seu projeto em setembro de 2006 e comeou a emitir suas mais 3.000 Notas Fiscais mensais em novembro do mesmo ano. A empresa precisava adotar rapidamente o modelo de Nota Fiscal Eletrnica, exigido pelas entidades tributrias do Brasil, alm disso, a implementao da soluo teria de fazer as mnimas alteraes no sistema ERP da DHL. O Signature trouxe economia em papel e versatilidade, e foi implantado em apenas 2 meses, declara Ulisses lvares de Godoy, BPO & Quality Manager da DHL. Os usurios internos da empresa foram capacitados para operar funcionalmente a soluo e tambm para configurar novos requerimentos, tais como alteraes na estrutura da informao, configurao de novas unidades de negcio, etc. q

Lojas DPaschoal anunciam GPS com guia de entretenimento

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South Consulting (Fone: 11 3079.9894), desenvolvedora de solues em Nota Fiscal Eletrnica NF-e, e a IB Software (Fone: 11 5572. 5817), especializada em softwares para o segmento logstico, lanam soluo de NF-e no Brasil, a Signatute. O desenvolvimento do produto da South Consulting, que j o implantou em mais de 400 empresas no Chile e no Mxico. No Brasil, a implementao e o suporte tcnico ficam por conta da IB Software. O projeto Nota Fiscal Eletrnica um importante aliado no processo de reforma tributria no pas, aumentando a automao dos processos, reduzindo custos para as empresas e para o governo em todos os seus processo, sejam de apurao ou de fiscaliza-

o, e esse processo trar grandes benefcios para toda a sociedade com a reduo do nvel de informalidade, apostam os representantes de ambas as empresas. A inteno que esse projeto seja um regime especial, que gere benefcios em logstica, por exemplo. Imagine uma Nota Fiscal demorar trs dias para chegar ao destino? Pelo modo eletrnico haver grandes vantagens nesse sentido. As empresas tendem a entrar nesse regime de modo natural, aponta Duvilio Assis, gerente de canais da South Consulting. Segundo Flvio Donaire, diretor de tecnologia da IB Software, com esta soluo, todo o processo logstico ocorrer de forma mais fcil, j que o trfego ser eletrnico. Alm disso, dentro deste ano, o CTRC Conhecimento de Transporte Rodo-

virio de Cargas tambm se tornar eletrnico. A NF-e ser emitida juntamente com o CTRC-e. At a fiscalizao vai consultar a internet, deixando de olhar o papel para olhar o documento eletrnico, diz. A soluo Signature conta com dois componentes principais: xDOC e Server, que se comunicam entre si, de forma segura, e utilizando web services. O primeiro permite a integrao com o sistema de faturamento/ ERP do cliente e normalmente funciona dentro da mesma rede do mesmo. J o Server armazena e distribui os documentos eletronicamente, uma plataforma escalvel que pode funcionar na modalidade ASP. Os investimentos da IB Software foram de 200 mil reais em 6 meses de trabalho, que en-

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rede de servios automotivos DPaschoal (Fone: 0800.7705053), objetivando facilitar a locomoo nos grandes centros, economizar o tempo e ajudar a reduzir o desgaste do veculo de seus clientes, passa a comercializar o Navegador Guia 4 Rodas/DPaschoal. O GPS conta com mapas e trajetos transmitidos via satlite, facilitando a escolha do melhor caminho at o destino escolhido. Alm disso, uma opo de entretenimento, com indicaes de restaurantes, hotis, atraes, funes de MP3 player e exibidor de fotos em slide show. O funcionamento se d por meio de um simples toque no menu da tela, que oferece respostas por imagem e por voz. O destino pode ser determinado por endereo, ponto especfico (aeroporto ou shopping center, por exemplo) ou por ponto no mapa, onde o condutor aponta no prprio aparelho o local at onde quer ser guiado, sem ter de se preocupar com os sentidos das ruas. Pela parceria com o Guia 4 Rodas, o GPS conta ainda com a indicao de 2.170 hotis, restaurantes e atraes, como tambm mais de 13.300 servios, incluindo bancos, hospitais, postos de combustvel e lojas DPaschoal. De acordo com Fabio Basso, gerente de marketing da rede automotiva, o GPS deixou de ser um acessrio exclusivo para os praticantes de esportes fora-daestrada, tornando-se muito til tambm para quem trafega nos grandes centros. O produto vem acompanhado de um suporte que pode ser instalado no painel, em local de fcil visualizao para o condutor do veculo, tem garantia de um ano e sua atualizao feita facilmente pelo proprietrio.q

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BALANO

CAMINHES

MRS Logstica lucra R$ 540,9 milhes em 2006

Volvo alcana liderana no mercado de caminhes pesados em 2006Volvo (Fone: 0800. 411050) encerrou 2006 na liderana do mercado brasileiro de caminhes pesados, ao atingir a marca de 5154 veculos, resultado 9% superior s 4.724 unidades comercializadas em 2005. Segundo informa a empresa, ela foi a nica entre todas as montadoras a ter um resultado positivo na classe dos veculos pesados. Foram decisivos para esse desempenho o lanamento no ano passado da linha de caminhes pesados FH e FM e as vendas da linha VM, declara Tommy Svensson, presidente da Volvo do Brasil. No segmento de pesados, a Volvo fechou o ano com 26,2% de participao de mercado no Brasil. O setor de pesados brasileiro alcanou 19.666 unidades vendidas em 2006, uma queda de 2,6% na comparao com o perodo anterior, quando as montadoras ven-

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operadora ferroviria de cargas MRS Logstica (Fone: 0800.993636), que completou 10 anos de operao em 2006, apresentou naquele ano o quarto lucro e o maior de sua histria: R$ 540,9 milhes. No perodo, a produo cresceu 4,6%, atingindo 113,3 milhes de toneladas carregadas nos trens e 124 mil TEUs (continer de 20 ps). Nesse mesmo ano, na empresa, teve incio o transporte de acar e fundies para exportao, alm da criao de uma nova rota de Trem Expresso, ligando Sepetiba a So Jos dos Campos, cujo objetivo transportar produtos qumicos de exportao em contineres. Em 2006, a empresa aplicou R$ 493,8 milhes para aumento da frota (aquisio de 20 locomotivas GE-C38 desenvolvidas especialmente para as caractersticas da operao da MRS), compra de 433 vages GDT, recuperao de 19 locomotivas GE-C36, duplicao de 13,6 km de via, entre outros investimentos. No que diz respeito tecnologia, no citado ano, a MRS deu incio implantao do Projeto SIACO - Sistema Integrado de Automao e Controle da Operao para controle operacional e sinalizao da malha ferroviria, com sistema de comunicao mvel de dados e de controle de bordo nos veculos ferrovirios. Alm disso, tambm importou equipamentos para inspeo e manuteno da via permanente, como uma desguarnecedora de ombro de lastro. Entre os destaques da empresa em 2006 est a formao de pessoal e a manuteno do treinamento, de responsabilidade da Academia MRS, que formada por trs unidades: Escola de Operaes Ferrovirias, Escola de Tecnologia Ferroviria e Escola de Gerncia. Outro fator importante referente ao perodo foi a reduo do ndice de acidentes em 21,8% com relao ao ano anterior. Foram registrados 6,8 acidentes por milho de trens.quilmetro, infe-

ANo perodo, a produo cresceu 4,6%

Volvo: resultado 9% superior a 2005

rior a marca de 2005, que era de 8,7. O motivo foi a ampliao da segurana das populaes ao redor da ferrovia: a empresa fez obras de vedao de 36,6 quilmetros de faixas de domnio. A MRS opera 1.700 quilmetros de trilhos entre os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e So Paulo e tem acesso direto aos portos de Santos, Rio de Janeiro e Itagua. q

deram 20,2 mil veculos desta categoria. O VM 310, cavalo mecnico, e o VM 6x4, que tambm so veculos pesados, foram lanados pela Volvo no final de 2005 e, j no ano passado, suas vendas alcanaram 923 unidades. um excelente resultado para o primeiro ano, diz Reinaldo Serafim, gerente de vendas da linha VM. A nova linha de caminhes pesados FH e FM da Volvo

chegou ao mercado em outubro do ano passado com o conceito de Total Performance. Os veculos tm motor de 13 litros, nova caixa de transmisso eletrnica IShift com capacidade para at 60 toneladas, freio motor VEB410 e VEB 500, novos bancos e cama para o motorista, melhorias internas na cabine, suspenso a ar e freios a disco com EBS para alguns modelos e, para as verses do FM, uma cabine 15 centmetros mais longa. O FH oferecido nas faixas de potncias de 400, 440, 480 e 520 CV e a linha FM tem motores com potncias de 400, 440 e 480 CV. q

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VECULOS INDUSTRIAIS

Skam apresenta novidadesradicional fabricante de equipamentos para movimentao e armazenagem de materiais, a Skam (Fone: 11 4582.6755) est apresentando trs novidades. Por exemplo, recentemente foi firmada uma parceria entre a empresa e a ISA do Brasil (Fone: 47 3027.7773), subsidiria da ISA da Alemanha, especializada na produo de AGV (Automatic Guided Vehicle). Pelo acordo firmado, a Skam fica responsvel pela fabricao e fornecimento de equipamentos, e a ISA do Brasil pelo desenvolvimento e instalao da inteligncia nestas mquinas, tornando-as robotizadas. O primeiro resultado dessa parceria a transpaleteira eltrica POA-AGV, que apresenta como inovao a capacidade de se movimentar sozinha, diminuindo a possibilidade de acidentes, ocorridos, em geral, por falha do operador. Segundo Felipe Hoffmann, diretor da ISA do Brasil, para utilizar esse tipo de equipamento, as empresas no precisam fazer grandes mudanas no layout, basta determinar o caminho que ser percorrido pela transpaleteira e fazer um pequeno corte no cho para inserir o fio eltrico que ir gerar o sinal para o AGV se movimentar. Esta tecnologia tambm ser aplicada em outros modelos de equipamentos fabricados pela Skam, entre os quais empilhadeiras patoladas, retrteis e trilaterais. De acordo com Luiz Gallo, gerente de vendas da Skam, essas mquinas tanto podero trabalhar de forma automtica, dispensando o auxlio do operador, como tambm pelo comando manual.

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cais destinados armazenagem de cargas e produtos. As mquinas do tipo retrtil precisam de corredores com cerca de 3 m para poderem se movimentar. A EPL-OS, de outro lado, foi projetada para transitar em corredores de 1,4 a 1,6 m, o que permite otimizar o espao e ampliar a quantidade de produtos armazenados, explica Gallo. A nova empilhadeira, do tipo patolada e com operador sentado, possui capacidade para movimentar cargas de 600 a 1.600 kg, em alturas de at 7,3 m. O seu carro de translado permite rotacionar a carga at 180, diminuindo a necessidade de manobras dentro do corredor. Na verdade, esse tipo de equipamento movimenta-se apenas para frente e para trs. O giro feito pelos garfos frontais, detalha Gallo.

EMPILHADEIRAS PARA INDSTRIAS GRFICASA Skam tambm desenvolveu um novo tipo de empilhadeira capaz de transitar por corredores estreitos - de at 2,4 m - e de movimentar cargas de at 1.600 kg. Um dos seus principais diferenciais o clamp dispositivo que substitui os tradicionais garfos e que permite a movimentao em 360 de rolos e de bobinas, sendo por isso especialmente indicada para uso em indstrias e empresas do setor grfico. O gerente de vendas explica que a EPCLAMP uma empilhadeira patolada compacta que oferece maior segurana no manuseio de bobinas, uma vez que o operador pode rotacionar a carga em vrios ngulos e, dessa forma, pode executar suas tarefas com maior rapidez e produtividade. As empilhadeiras EP-CLAMP so dotadas de botoeiras, possibilitando a movimentao e trao de bobinas da posio horizontal para a vertical. Segundo Gallo, essas mquinas tambm permitem ao operador trabalhar embarcado ou em p, o que proporciona aumento significativo da produtividade. Seu sistema eletrnico proporciona uma operao suave, sem rudos, e sem emisso de gases, o que as torna recomendveis para uso em empresas que trabalham no padro ISO. q

EMPILHADEIRAS TRILATERAISOutro lanamento da empresa a empilhadeira EPL-OS trilateral. Desenvolvida especialmente para movimentar cargas leves em corredores estreitos, a nova mquina tambm apresenta como diferencial o baixo preo, que chega a ser cerca de 60% inferior ao de uma empilhadeira trilateral convencional, informa o gerente de vendas. Outro diferencial que torna a EPLOS bastante atraente ainda segundo Gallo - a sua capacidade de transitar por corredores estreitos, o que possibilita o melhor redimensionamento dos lo-

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SETOR EMPRESARIAL

ABTI: investimentos expressivos para atender crescente demanda por novas adeses

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diretoria eleita para o binio 2006-2007 da ABTI - Associao Brasileira de Transportadores Internacionais (Fone: 55 3413. 2828) - tendo como presidente Luiz Alberto Mincarone, diretor administrativo Jos Carlos Becker e gerente executivo Jos Elder Machado da Silva traou vrias metas para este ano. Elas abrangem expanso das atividades, instituio de ncleos da Associao nos principais pontos de fronteiras e capitais (Brasil e exterior), melhoria na qualidade dos servios, dinamizao das atividades, profissionalizao, reduo de custos no transporte internacional, intercmbio comercial com as entidades co-irms internacionais, modernizao na rea de Tecnologia da Informao, acelerao de estudos e pesquisas, articulaes junto aos rgos Governamentais e demais entidades intervenientes e desenvolvimento de novos produtos, sempre direcionados para suprir as necessidades dos associados. Tudo isto exigir investimentos mais expressivos, para atender crescente demanda por novas adeses, avalia o gerente executivo. Ele tambm destaca que, numa viso bastante modesta e conservadora, a ABTI busca um incremento mnimo de 15% sobre o volume das operaes do ano de 2006. Numa leitura mais analtica, podemos concluir que as metas so realmente ambiciosas, visando melhor atender s necessidades dos nossos associados, diz. Segundo Silva, a ABTI est convicta de que as aes tomadas com impacto previsto a mdio prazo j comearo a render dividendos a partir de 2007 e, apesar disso, no pra de buscar melhores alternativas de atuaes sintonizadas com os objetivos de seus associados. At porque, a curto prazo, os efeitos j podem ser materializados e testemunhados pelo mercado.

Silva: A ABTI busca um incremento mnimo de 15% sobre o volume das operaes do ano de 2006

uma forte articulao conjunta perante a direo geral de aduanas argentinas, em Buenos Aires, pela instituio de medidas mais severas capazes de coibir o roubo de cargas em trnsito naquele Pais. Um dos resultados foi a edio da Resolucin General n 2169, da Aduana Argentina, que estabeleceu a obrigatoriedade da utilizao de lacre eletrnico e monitoramento via satlite dos veculos de cargas a partir de janeiro de 2007. Alm disso, a ABTI luta pela criao de uma polcia especializada para atender a eventuais ocorrncias. Este conjunto de medidas, aliado a outras de longo prazo, certamente contribuir para a extino do delito, em benefcio dos seus associados, afirma Silva.

HISTRICOO surgimento da ABTI deriva das necessidades trazidas com o aparecimento da ALALC - Associao Latino-Americana de Livre Comrcio. Por fora da vontade de alguns empresrios do segmento do transporte rodovirio internacional de cargas, em 5 de dezembro de 1973 foi criada no Rio de Janeiro, RJ, a ABTI, entidade de classe sem fins lucrativos voltada para atender aos anseios do empresariado especializado e, por conseguinte, todos os intervenientes da rea, informa Silva. Ele tambm ressalta que a entidade logo assumiu a posio de entidade assessora do Governo Brasileiro para a formulao da poltica no sistema de transporte internacional. A ABTI exerce, tambm, importante papel como integrante da Delegao Brasileira em reunies internacionais bilaterais e/ou multilaterais, no planejamento, negociao e aplicao prtica de medidas envolvendo os interesses do setor. Aps ter sua sede em Braslia, DF, e So Paulo, SP, em decorrncia da forte necessidade imposta pelo funcionamento do Mercosul e por questes estratgicas, transferiu-se para Uruguaiana, RS. Dessa forma, no mais antigo portal de ligao entre Brasil e Argentina, muito prximo da fronteira do Uruguai e junto ao maior porto seco da Amrica Latina, pode imprimir maior celeridade ao trabalho prestado aos seus associados, completa o gerente. q

RETROSPECTIVASobre o ano que terminou, Silva diz que, como entidade representativa de categoria profissional, a ABTI manteve-se firme no propsito de bem atender ao seu quadro social. E ainda conseguiu fixar o rumo da consolidao de suas atividades na defesa dos interesses do grupo que representa. O cenrio econmico apresentou

um quadro no muito favorvel, mas a ABTI contraps-se a esta tendncia. A partir de uma postura empreendedora, focada no objetivo para o qual foi criada, conseguiu implementar uma srie de medidas emanadas do seu planejamento plurianual que, a mdio e longo prazos, traro reflexos favorveis para o setor e muito mais positivos para seus associados. Entre as atividades realizadas em 2006, pode ser destacado que a ABTI alavancou os nmeros de sua consultoria, assessoria, atendimentos e servios prestados; revitalizou importantes parcerias com as mais diferentes reas do mercado, envolvendo Receita Federal, Polcia Rodoviria Federal, Ministrio da Agricultura, IBAMA, EADI Sul, Co.Te.Car, Aduana Argentina, Gendarmeria Nacional e corpo consular; liderou o encaminhamento de importantes assuntos, como roubo de cargas, inspeo tcnica veicular, pesos e dimenses de veculos no mbito do Mercosul, etc.; e ingressou na rea de educao especializada, o que veio preencher uma importante necessidade do setor, j que a entidade defende a tese de que para haver o to necessrio desenvolvimento econmico tornam-se imprescindveis investimentos em infra-estrutura, dentre eles know-how, ou seja, educao, que ferramenta indispensvel para a expanso das atividades no mercado. Desde o incio do ltimo trimestre de 2006, a ABTI vem realizado

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TECNOLOGIA DA INFORMAO

Magic Software oferece tecnologias SOA e BPM

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Magic Software Brasil (Fone: 11 5085.5818) anuncia a construo de uma ampla rede de provedores da tecnologia SOA (Serviceoriented Architecture ou Arquitetura Orientada a Servios) e BPM (Business Process Management ou Gerenciamento de Processos de Negcios). Rodney Repullo, diretor geral da empresa, explica que o SOA vem sendo muito utilizado pelas grandes companhias para atingir a integrao total de seus processos de negcios, criando uma comunicao entre os diversos sistemas existentes em sua infra-estrutura de TI. A integrao de sistemas pode envolver solues de ERP, CRM, Cadeia de Suprimentos, Logstica e Distri-

buio, alm de outras aplicaes essenciais para a gesto dos negcios, tudo numa nica interface, a qual pode ser acessada via web, como um servio. O SOA, entre outras coisas, funciona como uma infra-estrutura para a aplicao do conceito de BPM. As siglas caminham juntas, mas so temas distintos. SOA algo mais tcnico, ou seja, de TI, e BPM a viso de Negcio, resume. Ambas as tecnologias so baseadas na oferta do iBOLT Integration Sute, plataforma de integrao de processos de negcios, e do eDeveloper, sute de desenvolvimento que permite criar novas solues e conectores a aplicaes legadas nas mais diversas tecnologias existentes, visando

Repullo: O SOA, entre outras coisas, funciona como uma infraestrutura para a aplicao do conceito de BPM

facilitar a integrao de processos para garantir nas empresas o BPM. Segundo Repullo, o foco atual da Magic desmistificar o SOA e mostrar que as pequenas e mdias empresas podem se beneficiar desta tecnologia, assim como do prprio BPM. Ele garante que o mercado das pequenas e mdias empresas poder se utilizar das novas tecnologias e, assim, enfrentar os desafios da gesto empresarial. Entretanto, a principal dificuldade nas pequenas empresas conseguir implementar o SOA de forma que consiga trazer benefcios ao negcio da empresa e, para isso, necessrio o envolvimento de pessoas especialistas nos negcios, o que, nas pequenas empresas, nem sempre disponvel, diz Repullo. Para ele, no porque apenas 5% das grandes companhias americanas, segundo a consultoria Gartner, possuem mais de um tero de seus programas baseados em SOA, atualmente, que os pequenos devam ver como algo inatingvel. Repullo acredita que as empresas brasileiras de uma forma geral esto em busca dessas tecnologias pelo mesmo motivo das do exterior, ou seja, maior

competitividade, busca de maior agilidade na execuo dos seus processos, menores custos, etc. Alm de alguns aspectos peculiares como Nota Fiscal Eletrnica que se utiliza dessas tecnologias, principalmente do SOA. As vantagens oferecidas pelos sistemas, de acordo com o diretor da Magic Software, so: maior grau de reutilizao dos sistemas desenvolvidos; maior agilidade e flexibilidade na execuo dos processos; menores custos por processo executado; e diferencial competitivo de mercado, como por exemplo, uma empresa que possui seus servios disponveis em SOA para integrao com parceiros de negcios leva significativa vantagem perante seus concorrentes, destaca.

PARCERIAA Magic Software fechou uma parceria mundial com a alem SAP para o fornecimento da plataforma de integrao iBOLT para os usurios do SAP Business One. No Brasil, esta parceria foi fechada em evento realizado aos parceiros, em setembro ltimo. Em 1 ms de trabalho j possuamos 4 parceiros SAP com contrato fechado e uma expectativa de fechar com mais 6, comemora Repullo. Segundo o executivo, o iBOLT Special Edition for SAP Business One 2005 complementa o arsenal de ferramentas de desenvolvimento existente para produto de gesto da SAP. O iBOLT permite que os usurios possam rapidamente melhorar o uso do software de gesto com uma srie de novas caractersticas como automatizar processos, implementar workflow de sistema, interfaces Web-Based, integrao com outros sistemas e plataformas, bem como realizar o monitoramento de atividades de negcios. Outros dois ERPs no Brasil j so beneficiados pela tecnologia de integrao baseada na arquitetura SOA e BPM: o ERP CIGAM e o ERP IFS, ambos com conector desenvolvido, que facilita o processo de integrao de seus produtos. Alm dos ERPs, j temos em nossa carteira de parceiros vrios outros provedores de solues como Workflow, GED, eProcurement entre outros, alm de vrias consultorias que atuam como integradores independentes e empresas como foco em otimizao de processos, finaliza Repullo.q

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TRANSPORTE AREO

Gat Logstica lana unidade de negcios de carga area

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Gat Logstica (Fone: 11 6488-2033), grupo de operaes logsticas de supply chain, armazns gerais e transporte rodovirio de cargas, lanou recentemente a sua unidade de negcios de carga area para todo o territrio nacional - a Gat Cargas Areas. Trata-se do produto que faltava em nosso portflio, envolvendo o transporte porta-a-porta para todo o territrio nacional, afirma Iltenir Jnior, gerente nacional de carga area. Num primeiro momento, a Gat est aperfeioando sua infra-estrutura operacional e de atendimento, priorizando o fechamento de contratos exclusivos para este modal de transporte, de modo a estar ampliando o leque de produtos ofertados pelo Grupo. Sobre as regies brasileiras que tero mais interesse no uso do Gat Cargas Areas, o gerente acredita que, considerando o fator distncia, so as regies Nordeste e Norte. Mas continua - por se tratar de um transporte seguro e de baixo ndice de avarias ou extravios, no haver regies especficas, uma vez que para as rotas curtas poderemos garantir s empresas com produtos de alto valor agregado um transporte rpido e seguro, da maneira que o mercado atualmente necessita.

Novo servio envolve o transporte porta-a-porta

de produtos, a fim de diversificar as suas atividades, revela. O gerente diz que a empresa tem condies de atender longas rotas em curtos prazos, independente da quantidade da carga, visto que tem contratos firmados com

as principais companhias areas. E, independente de 1 kg ou 50 toneladas, poderemos estar consolidando nosso pequeno volume no poro da aeronave com demais mercadorias, ou at mesmo realizarmos um fretamento, usufruin-

do de todo o espao da aeronave. A intermodalidade muito importante, pois o pas no tem aeroportos em todas as cidades, de modo que em determinadas condies realizamos o trajeto via rodovirio com veculo exclusivo compatvel com o volume de carga. E aproveita para falar sobre o recente apago areo. Seja ele caracterizado por atrasos e interrupo dos servios de transporte areo, seja em decorrncia de operao padro, seja em virtude de falhas no controle de trfego, seja por falhas de uma determinada companhia area, Iltenir diz que tudo leva a refletir sobre a responsabilidade civil do poder pblico neste episdio. A Unio, atravs do Ministrio da Defesa e da Aeronutica, bem como a ANAC, tem sua parcela de culpabilidade nos atrasos de vos, uma vez que depende dos controladores de vo a autorizao para pouso e decolagem. E os controladores so prepostos da Unio. Independente disso, as companhias areas so as mesmas para todos os agentes, as dificuldades fiscais so as mesmas, mas o atendimento e tratamento operacional o que certamente far a diferena no momento em que os clientes confiarem o transporte de suas cargas. Continuo confiante que o transporte areo e sempre ser o mais seguro do mundo.

FILIAISCom sede em Guarulhos, SP, e contando com unidades prprias nas cidades paulistas de Campinas, Ribeiro Preto e Marlia, alm de Rio de Janeiro, RJ, e Goinia, GO, a empresa dever ganhar novas filiais em Recife, PE, Salvador, BA, Fortaleza, CE, e Braslia, DF, para atender a demanda de importao e exportao local. A princpio estamos atuando operacionalmente nestas regies, com agentes devidamente homologados pela ANAC. Estamos iniciando um trabalho comercial de prospeco de clientes e divulgao de nossa empresa no mercado local. Como diziam muitos de meus amigos do transporte, carga parada prejuzo. Imagine ento as que so transportadas via area? Somente passaro pela nossa estrutura se realmente houver agendamento programado pelo cliente ou, caso contrrio, sair do aeroporto e seguir diretamente para o destinatrio final. Com isso podemos concluir que no se far necessrio um investimento alto em espao fsico, e sim na qualidade de infra-estrutura tecnolgica e de segurana. Confiante no atingimento de nossas metas, estamos prevendo a abertura destas unidades ainda em 2007. q

SURGIMENTOFalando sobre como surgiu a necessidade de prestao desde novo servio, Iltenir diz que a Gat uma operadora logstica que atua h 10 anos com clientes do segmento de petrleo (Shell, Ipiranga e Repsol, entre outros), realizando toda a logstica de seus produtos (lubrificantes), desde a sada da fbrica at a entrega no destinatrio final. Em virtude destes clientes exigirem uma estrutura de alto padro, considerando o grau elevado de cuidados com a sade, segurana e meio ambiente, a Gat se especializou neste tipo de operao e investiu pesado para atender s exigncias de HSSE destes clientes. Sendo assim, o corpo diretivo decidiu ampliar sua linha

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TRANSPORTE MARTIMO

Agrale certificada pela ISO/TS 6949:2002

FOTO: JLIO SOARES/OBJETIVA

Aliana revela problemas em 2006 e faz perspectivas para 2007

A Agrale Montadora (Fone: 54 3238.8000) acaba de receber a certificao ISO/TS 16949, verso 2002. A unidade subsidiria da Agrale S. A. localizada em Caxias do Sul, RS, e responsvel pela montagem de caminhes e cabines International, foi auditada pela DNV - Det Norske Veritas, e tornou mais eficientes os seus processos e indicadores do sistema de gesto do negcio. Para estar de acordo com as exigncias da ISO/TS, a Agrale promoveu o treinamento das diversas equipes envolvidas na implementao da norma e tambm dos auditores internos. Segundo Flvio Poletti, diretor da rea tcnica e industrial, responsvel pelas operaes da Unidade de Veculos, foram dez meses dedicados conquista da certificao, com o monitoramento de todas as operaes da unidade, incluindo as de suporte, e a normatizao desses processos. Como benefcios do novo sistema esto a eficcia no atendimento ao cliente, que torna os processos que envolvem a produo e os servios mais evidentes e transparentes, e o aumento de eficincia, por intermdio da melhoria da produtividade e dos indicadores de qualidade do processo.

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Aliana Navegao e Logstica (Fone: 11 5185. 5600), aps uma retrospectiva de 2006, conclui que foi um ano difcil para as empresas que atuam no setor de transporte martimo. Julian Thomas, diretorsuperintendente da empresa, expe problemas com o cmbio, que afetaram o volume de mercadorias transportadas, e diminuio do volume de cargas frigorificadas, em razo da gripe aviria e da febre aftosa, como alguns fatores que contriburam para essa questo. Ele tambm cita outro ponto negativo de 2006: o custo do combustvel, que chegou a 360 dlares a tonelada. A empresa gasta 1,7 milhes de toneladas de combustvel por ano. Este ano, pelo custo Da esquerda para a direita: ser de 290 dlares a Thomas e Balau tonelada, a perspectiva melhor, destaca. Apesar deste cenrio, a Aliana acredita em crescimento de 9% no faturamento e 11% na movimentao, que totalizar 514 mil TEUs transportados. Para 2007, o mercado prev um aumento de 10% na movimentao de cargas importadas e 7% nas exportaes, declara Thomas. Outro destaque negativo referente aos problemas na operao dos portos, que afetaram os custos da movimentao em geral. Entretanto, ao mesmo tempo, essa situao levou reduo dos fretes na exportao, entre 17% e 34%. Continuamos a enfrentar os grandes gargalos logsticos no porto. Esperamos perspectivas melhores para este ano, mas a situaes ainda crtica, declara. Para Jos Antnio Balau, diretor de operaes, logstica e cabotagem da Aliana, os problemas porturios, que envolvem falta de capacidade e, dessa forma, atrasam a entrega das mercadorias, acontecem, principalmente, nos Portos de Santos, Rio Grande, Paranagu, Itaja, Vitria e Sepetiba. Isso acaba obrigando a mudana na operao, deixando a carga comprometida, prejudicando a qualidade dos servios, alm de tambm gerar prejuzo para os exportadores, salienta. Para Balau, embora urgentes, so esperadas poucas mudanas na estrutura porturia. A grande torcida para que o PAC d certo e consiga incentivar a iniciativa privada a investir mais nos portos. Precisamos que eles funcionem bem num curto prazo. S assim podemos atender satisfatoriamente o cliente no servio porta-aporta, diz. Como projeto para 2007 est o servio de dois atendimentos semanais nos principais portos do Brasil, dando ao usurio condio de competio com o transporte rodovirio. q

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Baterias Moura lana vdeo para linha Log DieselA Baterias Moura (Fone: 11 5531.2800) est recorando o lanamento da linha Log Diesel com um vdeo de seis minutos sobre esses acumuladores, que foram especialmente desenvolvidos para veculos utilizados em servios logsticos e de transporte profissional de cargas e de passageiros. Elaborado pela produtora Maga Multimdia com projeto grfico da Guir Projetos, o vdeo conta com animao sobre os processos de fabricao e de utilizao das baterias. O objetivo principal informar ao pblico-alvo todas as vantagens da Log Diesel.

Terlogs destaque em gros em porto catarinense

A Terlogs Terminal Martimo (Fone: 47 471.4400), empresa do Grupo Agrenco, com operaes no porto de So Francisco do Sul, SC, foi responsvel por 100% das importaes de malte e cevada e 50% das importaes de trigo que passaram pelo porto em 2006. Naquele ano, as importaes de malte e cevada cresceram 45,2% em relao ao ano anterior e totalizaram 107.390 toneladas. J as importaes de trigo aumentaram 158%, para 357.848 toneladas. As importaes de cevada, malte e trigo representaram 50% do volume total de cargas (longo curso) importadas pelo porto no ano passado, que foi de 924.236 toneladas. Em 2005, esses itens representaram 31% do volume de importaes por So Francisco do Sul.

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LOGSTICA PORTURIA

MOVIMENTAO DE CONTINERES NO RIO DE JANEIRO CRESCE 14%

ferrovirias, aquisio de bias de sinalizao, dragagem dos canais de acesso e beros para atracao de navios, adequao ao sistema internacional de segurana (ISPS Code), entre outros pontos. o maior volume de investimentos pblicos nos ltimos 20 anos.

rea no bairro de Guaxindiba, em So Gonalo, com 1.500 mil m2, que funcionar como porto seco, declara Ricardo Chagas, presidente do consrcio.

ENCONTRO EM ANGRA REVELA PROPOSTAS PARA SETOR PORTURIOReunidos no Encontro Municipal de Desenvolvimento do Setor Porturio de Angra dos Reis, realizado em novembro ltimo, representantes da Companhia Docas do Rio de Janeiro, da Prefeitura, das concessionrias Angraporto e FCA Ferrovia Centro Atlntica, da Antaq Agncia Nacional de Transportes Aquavirios, de usurios do porto e dos sindicatos dos trabalhadores discutiram os problemas inerentes ao setor, apresentando diversas propostas. O engenheiro Adcio de Carvalho, assessor tcnico da Presidncia da Docas, reafirmou a disposio da Autoridade Porturia de construir o terceiro bero no porto da cidade. Angra precisa estar preparada para a expanso da atividade econmica que dever acontecer, nos prximos anos, nas regies prximas do Litoral Sul-Fluminense e do Mdio Paraba, disse Carvalho. A Companhia Docas far a dragagem do canal de acesso e da bacia de evoluo, que passaro a ter um calado de 13,50 metros. O assessor explicou que o aprofundamento do calado do cais tem limitaes tcnicas, j que poderia comprometer a estrutura do prprio cais. A melhor alternativa para Angra a construo do terceiro bero, afirma. Com investimentos pblicos e privados, o Porto de Angra tem condies de, em trs anos, atingir a movimentao de 1,1 milho de toneladas/ ano. A projeo de Docas para 2007 de que Angra poder movimentar 515 mil toneladas. q2005 326.174 187.402 513.576 2006* 312.750 271.562 584.312

NITERI SE TRANSFORMAR NO MAIS IMPORTANTE PORTO OFFSHORE DO PASO Porto de Niteri, arrendado pelas concessionrias Nitshore e Nitport, tornarse em 2007 a maior base de apoio s atividades offshore do pas e tambm ter papel fundamental para a construo e aes a serem desenvolvidas no futuro Complexo Petroqumico do Estado do Rio de Janeiro, que ser instalado nos municpios de Itabora e So Gonalo. Conclumos as obras de dragagem em dezembro a um custo de R$ 7,6 milhes. O posto no era dragado h 25 anos. O calado, que estava com uma mdia de 4 metros, voltou a seu nvel original, de 8 metros. E estamos estudando o alargamento do canal de acesso, que poder chegar a 10 metros, viabilizando a entrada de navios de maior porte, revela Antnio Carlos Soares, presidente da Docas. Por sua vez, o consrcio Nitshore/Nitport j investiu at agora aproximadamente R$ 3 milhes em melhorias no porto: Fizemos a demolio do antigo armazm 3 e, com isso, ganhamos uma rea livre de 1.800 metros para a movimentao de cargas. Instalamos uma nova subestao eltrica, ampliando a capacidade de energia do porto. Estamos reformando a antiga estao ferroviria, que, neste ano, funcionar como espao cultural. Alm disso, investimos R$ 2 milhes na compra e R$ 4 milhes em obras em uma2003 321.349 27.765 349.114 2004 344.441 133.476 477.917

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CDRJ Companhia Docas do Rio de Janeiro (Fone: 21 2219. 8617), administradora dos Portos do Rio de Janeiro, de Itagua, de Niteri e de Angra dos Reis, comemora uma marca histrica: os dois portos que movimentam contineres no Estado Rio de Janeiro e Itagua fecharam o ano de 2006 com 584,312 TEUs (unidade mtrica de continer), o que significa um crescimento de 14% com relao ao ano passado e 108% comparado com a movimentao de 2002. A movimentao geral de cargas do complexo porturio do Estado atingiu cerca de 38,3 milhes de toneladas. Comparando com 2002, ltimo ano da gesto anterior, o avano da movimentao de 68,4%.

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Os portos administrados pela Docas do Rio, at outubro ltimo, contriburam com US$ 18 bilhes para o comrcio exterior brasileiro, sendo US$ 11 bilhes de exportao e US$ 7 bilhes de importaes, o que corresponde a 12% do total comercializado por via martima. Desde 2004, os principais portos do pas entre eles, o do Rio de Janeiro e o de Itagua tm passado por um forte processo de melhorias em infra-estrutura, a partir de um conjunto de aes desencadeadas pelo Governo do Presidente Lula, por meio dos programas Agenda Portos e Projeto Piloto de Investimentos. Alm de um acelerado crescimento do comrcio exterior registrado nos ltimos anos, acompanhado de uma

estabilidade do pas. De acordo com esse resultado, em 2009, o complexo porturio fluminense ter uma movimentao de cargas superior a 100 milhes de toneladas. O Poder Pblico federal est investindo mais de R$ 216 milhes somente nos portos fluminenses. So obras de recuperao de pavimentao das pistas internas, modernizao do sistema de energia eltrica, implantao de balanas rodoPorto Rio de Janeiro Itagua Total 2002 263.085 19.089 282.174

* Estimativa (Fonte: CDRJ Companhia Docas do Rio de Janeiro)

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AGV Logstica vai construir novo CD em Vinhedo, SPA AGV (Fone: 19 3876. 9006), operadora logstica com matriz em Vinhedo, SP, e unidades em todo o Brasil, iniciou as obras do seu moderno centro de distribuio, localizado na cidade paulista e com uma rea construda de 57.000 m. Sero 44.000 m de rea destinada armazenagem de produtos secos, climatizados, frigorificados e congelados, 94 docas para movimentao destes produtos, alm de cerca de 13.000 m para reas administrativas e de suporte operacional, como vestirios, ambulatrio, auditrio, refeitrio e grmio, entre outras. Est previsto tambm o funcionamento de um Centro Logstico e Industrial Aduaneiro/EADI. O Projeto ser executado atravs do formato Built to Suit, comenta Vasco Carvalho Oliveira Neto, presidente da AGV.

Eichenberg estrutura Centro Logstico em Itaja, SCA inaugurao do terminal logstico da Eichenberg & Transeich (Fone: 51 3023. 1000) na cidade de Itaja, SC, marca a implantao do conceito LLP - Leading Logistics Providerda empresa, no Estado de Santa Catarina. A estrutura, com 25.000 m2 de rea, permitir a integrao dos servios de armazenagem, transporte rodovirio nacional e internacional, desembarao aduaneiro e operaes porturias de importao e exportao. Localizado s margens da BR 101, exatamente na divisa entre os municpios de Itaja e Navegantes, o novo Centro Logstico ter como rea de cobertura os principais portos e aeroportos daquele Estado.

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INVESTIMENTOS

O IMPACTO NA LOGSTICAO Plano de Acelerao do Crescimento - PAC, anunciado no dia 22 de janeiro ltimo pelo presidente da Repblica, Luiz Incio Lula da Silva, tem como estratgia, entre outras, a superao de limites estruturais e a ampliao da cobertura geogrfica da infra-estrutura de transportes.3

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sto previstos investimentos de 503,9 bilhes em infraestrutura at 2010. Do total, R$ 219,2 bilhes viro de estatais, R$ 216,9 bilhes do setor privado e R$ 67,8 bilhes sairo do oramento do governo central. Segundo informaes do Ministrio dos Transportes - MT, as aes em transportes objetivam aumentar a eficincia produtiva em reas consolidadas, a induo ao desenvolvimento em reas de expanso de fronteira agrcola e mineral, a reduo de desigualdades regionais em reas deprimidas, alm da integrao regional sul-americana. As execues previstas na esfera de competncia do MT incluem intervenes em rodovias, ferrovias, portos (martimos e fluviais) e hidrovias. O objetivo facilitar o transporte de cargas e mercadorias, de forma a ter um impacto positivo no custo dos produtos. Sero investidos R$ 58,3 bilhes em logstica, sendo R$ 13,4 bilhes s neste ano. Esto programadas realizaes em 45.337 quilmetros de rodovias, dos quais 42.090 recebero melhorias por meio da ao do prprio governo (obras de recuperao, adequao/duplicao e construo), enquanto o setor privado promover benefcios em 3.247 quilmetros de estradas. Em ferrovias, 2.518 quilmetros tero investimentos pblicos e privados. A desobstruo de gargalos logsticos vai tambm focar 12 portos martimos e 20 aeroportos, alm da previso de construo de 67 portos fluviais e uma eclusa. O objetivo contornar os gargalos ao desenvolvimento e obter um crescimento econmico de 4,5% em 2007 e 5% ao ano entre 2008 e 2010. Nas duas ltimas dcadas, a mdia de crescimento ficou entre 2% a 2,5%. Conforme dados do MT, a Regio Norte receber investimentos de R$ 6,2 bilhes; a Nordeste, R$ 7,3 bilhes; a Sudeste, R$ 6,1 bilhes; a Sul, R$ 3,9 bilhes; e a Centro-Oeste, R$ 3,5 bilhes. Alm disso, as concesses contaro com investimentos de R$ 3,8 bilhes; e os programas especiais, com R$ 24,5 bilhes.

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OS PROJETOS, POR REGIO, DE 2007 A 20103

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REGIO CENTRO-OESTE INVESTIMENTO TOTAL: R$ 3,5 bilhes BR-163-364-MT: Duplicao Rondonpolis - Cuiab Posto Gil/MT BR-158-MT: Pavimentao Ribeiro Cascalheira Divisa MT/PA BR-364-MT: Pavimentao Diamantino - Campo Novo dos Parecis/MT BR-242-MT: Pavimentao Ribeiro Cascalheira Sorriso/MT BR-158-MS-SP: Construo da Ponte Paulicia/SP Brasilndia/MS BR-070-GO: Duplicao Divisa DF/GO - guas Lindas BR-060-DF-GO: Concluso da Duplicao Braslia/DF Anp