Upload
lamdien
View
214
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM, 2012 1
ARTE E DEFICIENCIA
FELICIO, Paula Gonçalves
MARTINS, Jéssica Pires
RIGOLDI, Jéssica Aparecida
MOREIRA, Mariana Rúbia
ALENCAR, Gizeli Aparecida Ribeiro de (orientadora)
Universidade Estadual de Maringá
Educação e Diversidade
A arte está presente na cultura de todos os povos e em diferentes épocas. Ela é a
expressão humana e, por isso, reflete uma determinada visão de mundo e sociedade,
dependendo do contexto que foi criada. As relações estabelecidas pelo ser social no ambiente
que o cerceia, bem como o contato com a arte influenciam o desenvolvimento da expressão e
da sensibilidade (MENDES e CUNHA, 2001).
Em pleno século XXI, a palavra de ordem no cenário educacional é a inclusão e nele
acredita-se que dentre as patologias ou necessidades educacionais especiais existentes a
deficiência intelectual é a mais desafiadora.
Dessa forma, uma indagação se faz presente: A arte pode beneficiar ou possibilitar o
desenvolvimento da pessoa com deficiência intelectual.
Buscando responder a esse questionamento esse estudo, desenvolvido em um ateliê de
artes, tem como objetivo descrever as atividades desenvolvidas no ateliê de artes, planejadas
de acordo com a proposição da Metodologia da Mediação Dialética (ARNONI, 2007) e as
possibilidades do processo de criação e desenvolvimento da imaginação.
Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM, 2012 2
Enquanto graduandas do curso de pedagogia na Universidade Estadual de Maringá e
participantes do projeto de extensão: “Atividades alternativas para pessoas com necessidades
especiais” nos impomos também o desafio de conhecer a deficiência intelectual,
desmistificando mitos, estudando o processo de desenvolvimento, as práticas pedagógicas,
dentre outros.
Acredita-se que estudo dessa natureza em muito contribuirá para formação
profissional possibilitando-nos um contato mais direto com a deficiência intelectual, suas
possibilidades e desafios.
Arte, imaginação e deficiência intelectual
Em Vygotski1 (2001), o desenvolvimento cognitivo se realiza por meio da linguagem
e, para que essa a linguagem se efetive, faz-se necessário a mediação, que só é concebida nos
processos de interação, ao passo que o desenvolvimento humano está intimamente ligado a
história individual e a história social.
Desde o tempo dos primatas, o homem se mostrou diferenciado dos animais por
demonstrar capacidades específicas de pensar e agir. O animal por não se comunicar e nem
pensar, segundo Sozim (2010), não possui capacidade de aprimorar suas atitudes e, melhorar
sua condição de vida. Entretanto, o homem para se comunicar fez desenhos com tinta tirada
de plantas, criou a roda, o fogo, matava para sua sobrevivência. Isso prova, segundo o autor,
que o homem busca melhorar a cada dia sua condição de vida e o seu modo de pensar e agir.
Assim, para entender melhor o mecanismo psicológico da imaginação criativa e a
atividade associada a ele, de acordo com Vygotski (2003) é preciso entender a ligação entre a
fantasia e a realidade no comportamento humano.
Seguindo essa mesma linha de raciocínio, Strazzacappa (2001), afirma que a arte
possibilita expressar o que não se consegue comunicar de outras formas. Elas contemplam as
diferentes necessidades de expressão do homem o qual pode manifestar-se por meio da
música, da poesia, das artes plásticas, da dança, do teatro entre outros.
A prática artística, de acordo com Vianna e Strazzacappa (2001), proporciona o
1 Dependendo da obra consultada a grafia do nome do autor aparece escrita de várias formas. Para esse texto optamos pelo nome adotado na edição em espanhol.
Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM, 2012 3
exercício da imaginação, função psicológica superior fundamental para que o homem
investigue e crie diferentes possibilidades para comunicar-se e compreender a realidade na
qual está inserido. Estabelecer relações com o outro, afirmam, é uma necessidade do ser
social, que busca diferentes formas de comunicação. Nesse sentido, a arte atua como
facilitadora, possibilitando ao homem meios diversos para sua expressão, criação e recriação
do mundo do qual faz parte.
Sob esse prisma, a imaginação não está dissociada da realidade, o homem não cria
algo sem ter elementos reais para isso. A atividade criadora da imaginação sempre toma
elementos da realidade, construída sempre a partir de conhecimentos que foram apropriados
pelo homem no decorrer de suas experiências, pois o cérebro humano, não está limitado a
repetir, ele pode reelaborar, criar novas normas e projetos a partir das informações que foram
memorizadas. Nesse sentido, o homem não está passivo ao que acontece a sua volta, ele
estabelece relações, participa da construção dos saberes e modifica seu presente de forma a
contribuir com a sociedade da qual pertence (VYGOTSKI, 2003).
A imaginação, de acordo com o autor, vincula-se à realidade de quatro maneiras, ou
seja, pela relação direta com as experiências, fantasia vinculada a realidade, emocional e por
fim pela imaginação humana.
Na primeira maneira, as atividades criadoras da imaginação se encontram em relação
direta com as experiências acumuladas pelo homem. Deste modo, a fantasia se
constrói sempre com materiais do mundo real.
A segunda, por sua vez, vincula fantasia e realidade, é mais complexa e distinta, pois
não está entre os elementos de fantasia e realidade em construção, mas entre os produtos
preparados a partir de fantasia e alguns fenômenos da realidade complexa. Se no primeiro
caso, a imaginação é baseada na experiência, no segundo caso, é a experiência que se baseia
na fantasia. (grifos nossos)
A terceira forma de ligação é a emocional, que se manifesta de duas maneiras: por um
lado, qualquer sentimento, qualquer emoção tende a ser exibido em algumas imagens
compatíveis com o que a pessoa está sentido. De acordo com o estado emocional você escolhe
impressões, imagens, idéias, e as transfere dando visibilidade a ela por meio da arte.
Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM, 2012 4
A quarta forma de relacionamento entre a fantasia e a realidade é a origem da
imaginação humana, ou seja, por meio da fantasia cristalizada, a imaginação adquire realidade
plena e concreta.
Portanto, para a atividade criadora é fundamental que o indivíduo interaja com o
mundo em que vive, pois sua experiência é instrumento para a imaginação.
Cuanto más vea, oiga y experimente, cuanto más aprenda y asimile, cuanto más elementos reales disponga em su experiência, tanto más considerable y produtiva será, a igualdad de las restantes circunstancias, la atividade de su imaginación (VYGOTSKI, 2003 p.18).
A imaginação, mediante o exposto, constitui-se como uma função necessária para o
desenvolvimento humano, pois ajuda a ampliar as experiências do ser social, visto que o
homem pode se apropriar de acontecimentos históricos que não vivenciou e a medida que os
imagina, ou seja, baseado em relatos e descrições e não somente em sua experiência direta.
A imaginação, assim sendo, apresenta-se como instrumento para a criação artística,
cientifica e técnica, pois as produções humanas antes de se concretizarem são constituídas na
mente. Dessa forma, toda e qualquer atividade de artes, ciência e técnica está vinculada à
imaginação e, por meio desta, os homens descobrem e produzem tudo o que está a sua volta.
A percepção de formas artísticas contribui para o desenvolvimento dos sentidos
humanos, o contato com uma obra de arte permite que o homem experimente novos meios de
comunicação (VYGOTSKI, 2003).
As artes Plásticas, por exemplo, segundo Meira (2003), propicia conhecer,
compreender e expressar o mundo humanizado, por meio da leitura dos objetos e da realidade,
caracterizando formas e espaços -posição, proporção e movimento. Valoriza-se o saber
estético quanto aos elementos visuais -forma, cor, linha, textura -e os elementos de
composição -bidimensional e tridimensional.
Seguindo essa mesma linha de raciocínio, para Strazzacappa (2001), a arte possibilita
expressar o que não se consegue comunicar de outras formas. Elas contemplam as diferentes
necessidades de expressão do homem o qual pode manifestar-se por meio da música, da
poesia, das artes plásticas, da dança, do teatro entre outros.
Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM, 2012 5
A proposta metodológica do plano de aula
Na intenção de intervir na educação voltada aos educando com necessidades especiais,
buscou-se uma proposta de ensino condizente com a valorização do ser pensante, tanto dos
educando com deficiência intelectual, quanto dos considerados normais pela sociedade.
Na perspectiva da Metodologia da Mediação Dialética – M. M. D. (Arnoni, 2008), a
aula dever ser pensada como uma totalidade dentro do contexto da sociedade, ou seja, garantir
a aprendizagem dos conhecimentos produzidos socialmente pelos indivíduos.
Cabe ressaltar que faz parte da aula planejar, desenvolver e avaliar. Estes fatores
geram um trabalho, por meio do qual caminham juntos teoria e prática, promovendo o
processo de ensino-aprendizagem, entre professor e aluno, gerando por fim, a autonomia do
aluno.
A proposição da Metodologia da Mediação Dialética, proposta pela autora, para
realização do plano de aula contempla quatro momentos: Resgatando/Registrando;
Problematizando; Sistematizando e Produzindo. (ARNONI, 2007) Nesta perspectiva, o
planejamento da aula é o primeiro passo para que a potencialização de conhecimentos ocorra.
A M. M. D. que visa fatores a serem trabalhados na vida de um homem, tem por objetivo a
intencionalidade e organização do que se realiza em sala de aula por meio de uma relação
dialética entre professor, aluno e conteúdo. O planejamento, de acordo com essa proposição,
evidencia como primeiro passo a etapa registrando/ resgatando, na qual o professor irá
conhecer a visão de mundo que o aluno possui, ou seja, suas idéias iniciais do conteúdo. Essa
etapa é composta por questionamentos simples sobre o tema. Posteriormente o professor deve
levar o aluno a problematizar, solucionar as idéias apresentadas e potencializar novos
conhecimentos instrumentalizados para o processo de ensino. Essa etapa é denominada pela
autora como problematizando. Esse segundo momento contempla questionamentos mais
elaborados provocando no aluno a reflexão, a tensão entre o que sabe e o que está faltando
para conseguir elucidar ou responder ao questionado.
O professor deve utilizar o método dialético em sala de aula. Pois, por meio desse
método o professor passa a elaborar planejamentos na escola com intenção humana, na qual a
aula visa a práxis educativa, ou seja, engloba a atuação do professor para com o ensino do
Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM, 2012 6
aluno, além da intencionalidade de uma socialização mais elaborada em uma sociedade de
classes.
A terceira etapa compreende a sistematização do conteúdo de referência. Nesse
momento, o professor deve retomar e discutir as questões-problema associada às informações
cientificas do conteúdo. Não se configura, portanto na declamação do conteúdo nem em sua
supressão e sim no estabelecimento de uma conversão sobre o mesmo de forma a tornar o
conteúdo ensinável.
A quarta e última etapa denominada produzindo refere-se à expressão das sínteses
cognitivas elaboradas pelos alunos. Dito de outra maneira, esta etapa, por meio de diferentes
linguagens evidenciará a apropriação ou não do conteúdo trabalhado. Ela poderá ser realizada
por meio de questionamentos, registros escritos, debates, dramatizações, maquetes, etc.
Metodologia
Este estudo configura-se em teórico empírico respaldado em estudiosos como Vigotski
(2003), Meira (2003),Vianna e Strazzacappa (2001), Arnoni (2007). dentre outros. Conta com
a participação de seis adultos diagnosticados com deficiência intelectual, cujos nomes
expressos no corpo textual são fictícios para preservar suas identidades, com idades variando
entre vinte e cinquenta e três anos de idade. A coleta de dados vem sendo realizada uma vez
por semana no ateliê de artes do Projeto de Extensão: Atividades Alternativas para pessoas
com necessidades especiais, situado no Colégio de Aplicação da UEM. Os pressupostos
teóricos que embasam as analises estão respaldados nos estudos de Vygotski (1997, 2001,
2003), Arnoni e Silva (2008), Arnoni (2007).Meira (2003),Vianna e Strazzacappa (2001),
dentre outros.
Alguns Resultados
Para este artigo fez-se um recorte dos dados coletados até a presente data. Os dados
foram coletados a partir de um dos planejamentos de aula do ateliê de artes e das respostas
emitidas pelos sujeitos da pesquisa durante a intervenção. Dentre as atividades desenvolvidas
Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM, 2012 7
foi proposta a leitura, interpretação e reprodução artística do texto dobre história intitulado
“Zequinha e as nuvens”.
Num primeiro momento, contemplando a etapa resgatando/registrando do
planejamento, questionou-se aos sujeitos sobre determinados elementos presentes no texto
para que pudéssemos constatar que conhecimento tinham sobre o mesmo, como por exemplo,
se distinguiam animais domésticos dos selvagens, uma vez que estes estavam presentes no
texto.
Essa verificação foi feita por meio de desenho como ilustrado abaixo:
Na etapa problematizando foram realizados questionamentos para verificar se os
alunos discerniam os habitats desses animais. Na seqüência, etapa sistematizando, os alunos
ouviram a estória “Zequinha e as nuvens”.
Em seguida foi solicitado que ilustrassem a estória.
Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM, 2012 8
Mediante a criação artística foi realizado uma interpretação oral dos fatos narrados na
estória, como ilustrado na tabela abaixo, em que se constataram as seguintes falas:
Resgatando e Registrando Professora(s) Sujeito
1. O texto que nós lemos fala sobre o que? Alguém lembra?
Sujeito T: “o nome do texto é foca”. Sujeito A: “do prefeito de londrina”. Sujeito M: “da água”. Sujeito T: “a foquinha, Zequinha, lua, baleia”. Sujeito L1: “nuvem”. Sujeito L2: “estrelinhas”.
2. Com que as nuvens se pareciam mesmo?
Sujeito T: “leão”. Sujeito L2: “winter, do filme da globo”. Sujeito L1: “tartaruga” Sujeito A: “no recife”
3. Que tipo de animais as nuvens formavam?
Sujeito T: “animal, passarinhos, baleia, foquinha, peixinhos e macaco”.
4. Quando o Zequinha dobrou a folha, várias vezes, o que apareceu?
Sujeito T: “passarinho, foquinha, quadrado, a foca”.
Após a interpretação do texto, foi relembrado as figuras geométricas que foram
apresentadas na estória.
Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM, 2012 9
Problematizando Professora Sujeitos
A professora mostra as figuras geométricas (quadrado, triângulo e círculo) de vários tamanhos e cores. E faz o seguinte questionamento: 1. Quem lembra quais são as figuras geométricas que aparecem na estória?
Sujeitos: “sim”. Sujeitos: eu
Apresentando o quadrado, pergunta-se: 2. Que figura é essa? Qual o nome dela?
Sujeito L1: “quadrado, porque tem quatro lados iguais”. Sujeito C: “é uma foca”. Sujeito A: “quadrado”. Sujeito L2: “é um quadrado”.
Foi mostrado um circulo na cor verde. 3. Que figura é essa? Qual o nome dela?
Sujeito C: “verde, redondo”. Sujeito L1: “circulo verde”. Sujeito A: “circulo redondo” Sujeito L2: “um circulo”
Foi mostrado um triangulo na cor azul. 4. Que figura é essa? Qual o nome dela?
Sujeito A: “triângulo verde”. Sujeito L1: “triângulo, porque tem três lados iguais”. Sujeito L2: “triângulo”. Sujeito C: “triângulo”.
As formas foram assim utilizadas para compor desenhos de acordo com a criatividade
dos alunos.
Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM, 2012 10
Solicitou-se também, na semana subseqüente, que os alunos realizassem a dobradura
da foca, um dos personagens da história
Os resultados evidenciaram, além dos traços característicos de cada participante que as
pessoas com deficiência intelectual também possuem uma grande capacidade de abstração,
compreensão, apropriação de conceitos formais e informais, sistemáticos e assistemáticos.
Por meio da interação mediada pela linguagem, seja ela postural, gestual ou
lingüística, diferentes significações podem ser construídas, partilhadas e também modificadas.
Os dados revelaram que os alunos ao responderem os questionamentos traziam em suas falas
conhecimentos já adquiridos e conceitos sobre o assunto de referencia, bem como
acrescentavam características para definir os objetos, como por exemplo, “circulo verde”,
círculo redondo”.
Algumas Considerações
O professor, ao planejar sua aula, levando em consideração o conhecimento do aluno,
neste caso com deficiência intelectual, os resultados podem ser positivos, pois além das
relações dialógicas presentes há ênfase nas potencialidades desses educandos e não em suas
Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM, 2012 11
limitações. A deficiência não deve ser concebida como uma forma de demarcar limites, mas
de apontar possibilidades. O ato educacional, seja ele ofertado em instituições escolares ou
espaços alternativos, precisa ser concebido como um processo interativo entre o educando, o
objeto de conhecimento e o mediador.
A arte desenvolvida nas aulas proporcionou um processo de criação e
desenvolvimento da imaginação como evidenciado nas imagens das atividades realizadas, em
que cada aluno demonstra um traçado próprio, predileções por cores, etc. Segundo a teoria de
Vygotski (2003), a atividade criadora do sujeito e a sua imaginação se relacionam diretamente
com a riqueza e a variedade das experiências acumuladas pelo homem. Constatamos que as
atividades aplicadas estimularam a interpretação e entendimento do texto, desenvolvimento
do raciocínio e criação e imaginação por meio dos desenhos e dobraduras solicitadas.
A luz dessas constatações, e de acordo com a literatura estudada, a pessoa com
deficiência intelectual não deve ser concebida apenas como receptora, mas como quem está
condicionada a conhecimentos que lhes são alheios, ela, no entanto, também pensa, age, cria e
participa da construção de outros saberes.
REFERENCIAS
ARNONI, M. E. B., OLIVEIRA, E. M.; ALMEIDA, J. L. V. Mediação Dialética na Educação Escolar: teoria e prática. São Paulo: Edições Loyola. 2007.
ARNONI, M. E. B.Metodologia da Mediação Dialética e a operacionalização do método dialético no trabalho em sala de aula. In: VII Seminário da Rede de Estudos sobre Trabalho Docente (RedEstado) “Novas Regulações na América Latina”. 7 ed, 2008.
GÓES, M. C. F de. As contribuições da abordagem histórico-cultural para a pesquisa em educação especial. In Educação especial: diálogo e pluralidade. Claudio Roberto Baptista; Regina Moreno. Caiado; Denise Meyrelles de Jesus; et alii. Porto Alegre: Mediação, 2008. p.37 – 46.
SOZIM, M. Alfabetização e letramento – uma possibilidade de intervenção. Ponta Grossa: Revista Conexão, UEPG, 4 ed. Disponível em: <http://www.uepg.br/revistaconexao/revista/edicao04/index.htm>. Acesso em:11 maio. 2010.
Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM, 2012 12
STRAZZACAPPA, M. Dançando na chuva... e no chão de cimento. In. O ensino das artes: construindo caminhos. Sueli Ferreira (org). Campinas. São Paulo: Papirus, 2001. Cap. 2, p. 39-78.
VIANNA, T.; STRAZZACAPPA, M. Teatro na educação: reinventando mundos. In O ensino das artes: construindo caminhos. Sueli Ferreira (org). Campinas. São Paulo: Papirus, 2001. Cap. 2, p. 115-138.
VIGOTSKI, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins fontes, 2001.
VIGOTSKI, L.S. La imaginación y el arte en la infância. Madri. Akal, S. A., 2003.
VYGOTSKI, L. S. Obras escogidas V – Fundamentos de defectología. Madrid. Visor Dis., S. A., 1997.