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PROJECTO TIPO ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 1. CONDIÇÕES TÉCNICAS GERAIS 1.1 Generalidades 1.2 Implantação 1.3 Diversos 2. MOVIMENTO DE TERRAS 2.1 Classificação dos materiais 2.2 Medições e escavações 2.3 Desabamento ou aluimentos sobre as escavações ou caboucos 2.4 Aviso à Fiscalização 2.5 Aterros 2.6 Empolamento 2.7 Preços 3. BETÕES 3.1 Armazenamentos dos materiais 3.2 Cimento 3.3 Água 3.4 Areia 3.5 Pedra 3.6 Aditivos 3.7 Obras de betão 3.7.1 Fundações

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PROJECTO TIPO

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

1. CONDIÇÕES TÉCNICAS GERAIS

1.1 Generalidades1.2 Implantação1.3 Diversos

2. MOVIMENTO DE TERRAS

2.1 Classificação dos materiais2.2 Medições e escavações2.3 Desabamento ou aluimentos sobre as escavações ou caboucos2.4 Aviso à Fiscalização2.5 Aterros2.6 Empolamento2.7 Preços

3. BETÕES

3.1 Armazenamentos dos materiais3.2 Cimento3.3 Água3.4 Areia3.5 Pedra3.6 Aditivos3.7 Obras de betão

3.7.1 Fundações3.7.2 Pavimentos em betão3.7.3 Vigas, pilares, linteis

4. BETONILHAS

4.1 Composição4.2 Aplicação

5. AÇOS

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Anexo 9/a. Especificações Técnicas

5.1 Classes de aço5.2 Aplicação

6. ALVENARIAS

6.1 Alvenarias do pojecto6.2 Aplicação6.3 Argamassa de cimento e juntas

7. REBOCOS

7.1 Dosagens7.2 Preparação de superfícies7.3 Aplicação de chapisco/salpico7.4 Aplicação de rebocos

7.4.1 Condições atmosféricas7.4.2 Espessura7.4.3 Defeitos

7.5 Tirolez externo7.6 Cura dos rebocos

8. CARPINTARIAS E MARCENARIAS

8.1 Madeira da terra8.2 Contraplacados8.3 Acabamento da madeira de esquadria e marcenarias8.4 Protecção das madeiras8.5 Carpintarias e marcenarias

8.5.1 Janelas8.5.2 Portas

9. FERRAGENS

9.1 Geral9.2 Chaves9.3 Ferragens

10. SERRALHARIA

11. ESTRUTURA DE COBERTURA

11.1 Madeiras11.2 Tratamentos11.3 Execução do trabalho

12. COBERTURA

12.1 Material de cobertura12.2 Armazenagem e manuseamento12.3 Execução do trabalho

13. PINTURAS E VERNIZES

13.1 Materiais

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Anexo 9/a. Especificações Técnicas

13.2 Preparação de superfícies13.3 Aplicação

14 OBRA DE VIDRACEIRO

15. DIVERSOS

15.1 Tubos PVC15.2 Águas pluviais

16. ARRANJOS EXTERIORES

16.1 Árvores e arbustos16.2 Níveis16.3 Remoção e conservação do solo16.4 Preparação final dos terrenos

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Anexo 9/a. Especificações Técnicas

PLANO DE ACÇÃO PARA CONSTRUÇÃO ACELERADADE INFRAESTRUTURAS ESCOLARES(Fase Piloto 2005)

PROJECTO TIPO

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

1. CONDIÇÕES TÉCNICAS GERAIS

1.1 Generalidades

O Empreiteiro deve certificar-se de que possui todos os desenhos que constam na lista de desenhos referida no Resumo do Projecto.

1.2 Implantação

Na lista dos desenhos, que constituem um projecto tipo, não consta a planta de implantação, sendo esta dependente do terreno disponível. Uma planta de implantação será preparado pelo Fiscal e entregue ao Empreiteiro. O esquema de implantação passará a ser um documento contratual, tal como as outras plantas e dará lugar a uma menção assinada no Livro da Obra, ou a uma correspondência oficial.

Em todos os casos a implantação dependerá dos seguintes factores:

Orientação dos edifícios

Com o objectivo de eliminar ou minimizar os efeitos prejudiciais do clima e conter os custos, os edifícios deverão ser orientados em função de 3 factores:

SolA fim de evitar a entrada longitudinal do sol no interior das salas e o subsequente incômodo dos alunos sentados ao sol e aquecimento do ambiente interior, as janelas e portas não devem ser expostas aos raios solares directos. Portanto o eixo longitudinal, isto é das empenas do edifício, deve ser alinhado, na medida do possível, no sentido Leste-Oeste.

VentoO mesmo acontecerá em relação aos ventos fortes predominantes: o edifício deverá ser implantado de modo a que as aberturas principais sejam protegidas. Caso contrário a cobertura poderia ser levantada por ventos fortes. As latrinas só devem ser implantadas depois de avaliada a direcção do vento dominante, de modo a afastar os odores.

DecliveCaso o terreno apresente declives importantes, os edifícios compridos deverão ser na medida do possível implantados paralelamente às cotas de nível. O empreiteiro e a Fiscalização deverão tomar em consideração estes factores e, em casos de contradição entre eles, encontrar um compromisso aceitável.

Distâncias entre edifícios

Por regra, a implantação dos edifícios deve tomar em consideração factores tais como: a privacidade e a qualidade de vida do professores a funcionalidade do conjunto salas de aulas – latrinas a preservação da higiene das fontes de água

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Anexo 9/a. Especificações Técnicas

a separação das tarefas administrativas e pedagógicas na escola

As distâncias entre os edifícios dependerão da forma e da superfície do terreno, mas poder-se-ão considerar os seguintes afastamentos como base de referência:

Salas de aulas – Casas de professores 50 metrosCasas de professores entre elas 30 metrosSalas de aulas – Latrinas 30 metrosSalas de aulas – Bloco administrativo 50 metrosLatrinas – Fonte de água 50 metrosLatrinas masculinas –femininas 20 metros

No caso da implantação das latrinas em relação à fonte de água, dever-se-á controlar o assunto da pendente: as latrinas deverão ser implantadas do lado da cota mais baixa de entre os dois pontos.

1.3 Diversos

Mesmo quando não claramente definido na Especificação respectiva, é obrigatória a aplicação de materiais certificados e/ou homologados.

Sempre que a Fiscalização o exigir, o Empreiteiro obriga-se a apresentar - dentro do prazo por aquela entidade estabelecido - documentos comprovativos de estar a aplicar em obra, materiais certificados e/ou homologados; bem assim como, os trabalhos estarem a ser executados por pessoal ou aplicadores habilitados para tal.

Independentemente da existência desses documentos a Fiscalização poderá - sempre que o entender mandar proceder a inspecções e ensaios de carácter geral ou outros.

O Empreiteiro é responsável pela protecção adequada de toda a obra quanto a tempestades e trovoadas, chuvas ou tempo inclemente em geral, águas superficiais ou freáticas. Para além disso, deverá possuir uma apólice de seguro profissional válida, conforme os termos contratuais. Deverá ainda fornecer e operar todos os sistemas de bombagem necessários a manutenção, das fundações livres de água, bem assim como qualquer protecção de trabalhos acabados.

Em caso de danos provocados por qualquer daquelas causas ou ainda por incúria dos seus trabalhadores ou visitantes, o empreiteiro deverá executar as necessárias reparações à sua custa.

O Empreiteiro é responsável pela montagem de instalações provisórias destinadas ao armazenamento de materiais perecíveis ou não, e de um escritório e abrigo, para o pessoal, que demolirá e removerá do local da obra antes da sua recepção provisória.

O Empreiteiro manterá um encarregado geral da obra, de comprovada competência, no estaleiro durante as horas normais de trabalho, que estará autorizado para receber e cumprir ordens do Dono da Obra ou do seu representante.

O Empreiteiro deverá colocar todas as encomendas de materiais necessários à obra atempadamente e será inteiramente responsável por qualquer atraso na entrega de qualquer material.

O Empreiteiro deverá fornecer, o mais cedo possível, todas as amostras exigidas pelo Dono da Obra ou o seu representante, que poderá rejeitar qualquer material ou trabalho que não corresponda às amostras aprovadas. O Empreiteiro é responsável por entregar a Obra para a sua recepção provisória em perfeito estado de limpeza, com todas as peças móveis e equipamentos lubrificados e operacionais, vidros limpos, tubagens desobstruídas e sem areias ou resíduos, pingos de tinta removidos das superfícies, etc.

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Anexo 9/a. Especificações Técnicas

2. MOVIMENTO DE TERRAS

2.1 Classificação dos materiais

A classificação dos materiais a ser escavados deve ser tomada como guia para estabelecimento do seu grau de dureza. O Empreiteiro deve certificar-se, por exame directo, da natureza dos materiais a escavar. Não serão satisfeitos quaisquer pagamentos extras que resultem da falta de consideração por este ponto.

2.2 Medições e escavações

As escavações foram medidas considerando as dimensões acabadas dos alicerces em betão e de qualquer outro elemento enterrado. Ao medir as escavações será estritamente considerada esta regra e não haverá pagamento de qualquer custo extra se as escavações ou caboucos forem com maior largura ou profundidade, qualquer que seja o material em que tenha sido executadas.

2.3 Desabamento ou aluimentos sobre escavações ou caboucos

Caso haja desabamentos ou aluimentos em terreno junto à escavação para lá do necessário à abertura desta, o material deslocado não será pago como escavação e deve ser retirado e depositado no local, removido ou reutilizado e compactado como para tal for indicado pelo Fiscalização.

Onde haja aluimentos ou onde a escavação exceda em profundidade as cotas previstas e necessárias, em posições onde o terreno deveria suportar estruturalmente a construção, o Empreiteiro deve proceder ao enchimento e correcção de níveis em betão maciço (classe “E”) à sua custa.

Na medição da escavação presume-se que o terreno será nivelado à cota necessária à betonagem dos pavimentos, sapatas, bases, betão de limpeza, etc., antes do seu enchimento. Este método de medição será sugerido em todos os ajustes ou novas medições das escavações independentemente de qualquer método que tenha sido usado pelo Empreiteiro.

A escavação para as fundações terão uma profundidade minima de 72 cm, e uma largura de 60 cm ou 55 cm, dependendo dos edifícios, conforme os projectos.

Os materiais removidos abaixo das cotas de projecto, deverão ser substituídos por solos devidamente compactados.

Deverá atender-se à conveniência de reduzir ao mínimo possível, o tempo que medeia entre a abertura dos caboucos ou valas e o seu enchimento, de modo a evitar o desmoronamento ou desagregação dos paramentos das trincheiras e o alagamento demorado destas.

Os fundos das escavações serão regularizados, nivelados e bem compactados. No caso de dúvida da devida compacidade do leito de fundação, a fiscalização poderá recomendar ensaios para a sua verificação.

O material escavado não aplicado em aterros, será transportado ao vazadouro

2.4 Aviso à Fiscalização

O Empreiteiro avisará a Fiscalização quando as escavações ou caboucos estão prontos para receber as fundações e não encherá qualquer escavação até que tenha sido inspeccionada e aprovada pela Fiscalização para tal.

2.5 Aterros

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Anexo 9/a. Especificações Técnicas

Os materiais para aterro devem estar isentos de dêtritos orgânicos ou lixos e devem provir de solos seleccionados da escavação.

Os solos a empregar nas camadas de aterro, serão quando necessário, regados, devendo procurar-se sempre que possível, conferir aos solos a humidade e grau de compactação necessários.

Sempre que se verificar que a humidade dos solos excede os valores óptimos a uma boa compactação, de acordo com a Fiscalização, tomar-se-ão as providências necessárias à sua correcção.

Os aterros serão cuidadosamente executados em camadas. A espessura das camadas deve estar de acordo com os meios de compactação. Quando os meios utilizados não forem mecânicos a espessura da camada não deverá exceder os 0,20m.

Não se deverá proceder ao espalhamento de uma camada sem que a anterior se encontre com o grau de compactação exigido.

A execução de aterro sobre peças enterradas somente deve ser efectuada após a aprovação da fiscalização.

A medição das quantidades de aterro será efectuada em função da cota de fundação aprovada pela fiscalização e tendo em conta que as escavações foram efectuadas como anteriormente especificado

Qualquer dano causado por assentamento resultante de consolidação e compactação defeituosa será corrigido pelo Empreiteiro e à sua custa.

2.6 Empolamento

Em elementos tais como o enchimento ou remoção de material excedente, será apenas medido o volume consolidado. O Empreiteiro deverá contar com o empolamento nos seus preços.

2.7 Preços

Os preços para todas as escavações incluem os nivelamentos e formação dos níveis exteriores do terreno, curvas, etc, acertos de bermas e passeios, nivelamentos, regas e compactação dos fundos dos caboucos para aprovação da Fiscalização; e consideram ainda todos os faseamentos e remoções, carregamentos e transporte á distância até 100m do perímetro da obra e deposição em montes para reutilização e espalhamento e nivelamento como seja necessário.

Os preços para o espaço de manobra e trabalho devem incluir o necessário para a escavação a mais, para o risco de desabamento ou aluimento e para o reenchimento e compactação do material escavado.

Os preços para todos os tipos de enchimento por baixo de pavimentos, á volta da obra, etc, devem ainda incluir o carregamento do material a mais ou a menos como descrito nas Medições. Caso o Empreiteiro siga qualquer outro método não previsto tal deverá por si ser considerado extra em relação ao método considerado nas Medições.

3. BETÕES

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Anexo 9/a. Especificações Técnicas

3.1. Armazenamento dos materiais

O aço das armaduras, o cimento e os agregados serão armazenados na obra por forma a evitar a sua deterioração ou contaminação.

O cimento será armazenado em local protegido, bem ventilado e com pavimento acima do nível do solo. Os agregados das várias granulometrias serão amontoados em volumes separados e numa superfície dura e limpa. Qualquer material que, na opinião da Fiscalização, esteja deteriorado e tenha sido contaminado ou estragado será imediatamente removido do local da obra pelo Empreiteiro após a recepção de instrução escrita pela Fiscalização.

3.2. Cimento

O cimento a utilizar na obra será Portland de presa normal e em conformidade com os regulamentos portugueses ou sul-africanos.

O Empreiteiro deve submeter à Fiscalização quando requerido um certificado de fabrico de qualquer dos lotes de cimento entregues na obra. A Fiscalização pode á sua discrição, solicitar que sejam feitos testes ás amostras colhidas na obra.

3.3 Água

A água a empregar nas amassaduras ou na lavagem de inertes, deverá ser doce e limpa, isenta de substâncias orgânicas, de cloretos, sulfatos e outros sais em percentagens prejudiciais, bem como óleos ou outras impurezas.

As águas captadas na zona das obras poderão ser utilizadas, desde que obedeçam aos documentos normativos sobre o seu uso e após aprovação da Fiscalização.

3.4 Areia

A areia a empregar no fabrico de betão, deverá, de preferência, ser natural, de grãos siliciosos e arredondados, de dimensões compreendidas entre 0,06 e 5 mm de diâmetro, sem conter elementos alongados ou achatados. A curva granulométrica da areia deve englobar, quase na totalidade, o intervalo das dimensões de areias apresentado, ou seja, não será permitida o uso somente, nem de areias muito finas, nem muito grossas.

Deverá ser isenta de quaisquer substâncias que prejudiquem a boa ligação com os outros materiais, tais como: argila (especialmente as aderentes ao grão ou em nódulos), mica, carvão, conchas, detritos, partículas vegetais ou outras matérias orgânicas, cloretos, sulfatos, ou outros sais em percentagem prejudicial.

3.5 Pedra

A pedra para o fabrico de betão, poderá ser obtida por britagem ou pela simples extracção de depósitos naturais. Sempre que possível, deverá ser dada preferência à pedra britada. Britas provenientes de rochas ígneas, poderão ser aceites, quando satisfaçam o exigido nos documentos normativos.

Pedra proveniente de depósitos naturais, deverá tanto quanto possível, ser de natureza siliciosa, e as superfícies não devem apresentar-se excessivamente polidas.

A pedra a utilizar deverá ser isenta de quaisquer substâncias que prejudiquem a boa ligação com os outros materiais, tais como: argila, (especialmente as aderentes à pedra ou em nódulo), mica solta, carvão, detritos, partículas vegetais ou outros materiais orgânicos, cloretos, sulfatos ou outros sais em percentagens prejudiciais. Deverá ser rija, apresentar aspecto homogéneo, não ser margosa nem geladiça, porosa ou quebradiça.

Os tamanhos da pedra a utilizar são:

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Anexo 9/a. Especificações Técnicas

Enrocamentos: 1”a 2” Fundações em betão simples e pavimentos: 3/4” a 2” Fundações em betão armado, vigas, pilares e linteis: 3/4”

3.6 Aditivos

O uso de aditivos tais como plastificantes, aceleradores de presa, retardantes de presa, agentes expansivos, acrantes, colorantes ou impermeabilizantes, ou qualquer material que substitua parcialmente o cimento deve ser submetido á aprovação da Fiscalização e qualquer teste que eles possam requerer a esse respeito.

Quando forem aprovados aditivos contendo cloreto de cálcio este não pode exercer a 2% do peso do cimento na mistura.

3.7 Obras de betão

Para todos os trabalhos de betão dos projectos, as dosagens serão de 1:4:8 – cimento, areia, pedra – para o betão de limpeza, 1:3:6 classe B180 - cimento, areia, pedra - para as fundações não armadas e de 1:2:4 classe B225 - cimento, areia, pedra – para as fundações de betão armado. A pedra terá as medidas recomendadas no Artigo 3.5 acima e nas Medições.

3.7.1.Fundações

Serão em betão simples ou armado segundo cálculos e desenhos do projecto. Só estará previsto um betão de limpeza, com 5 cm de espessura, no leito das fundações no caso em de estas serem de betão armado. Os calços das armaduras serão colocados directamento no betão de limpeza.

3.7.2. Pavimentos em betão

Os pavimentos serão fundidos até as faces exteriores dos socos, após cofragem. A fase de alvenaria terá portanto lugar depois da conclusão dos pavimentos dos respectivos edifícios.

O pavimento térreo será em betão simples, fundido com a espessura de 10 cm sobre o enrocamento nivelado e compactado de 10 cm. O betão será aplicado em superfícies contínuas que não ultrapassarão 30 m2, separadas por juntas de construção acabadas com argamassa de dosagem 1:5, 7 dias após a betonagem inicial.

Nas áreas das divisões internas em blocos de cimento de 15 cm, indicadas nos desenhos, a escavação terá uma profundidade de 20 cm e largura conforme os desenhos, a fim de permitir o enchimento de uma porção de pavimento com uma espessura reforçada de 20cm.

Não deverão ser feitos quaisquer enchimentos para realizar pendentes após a fundição do massame de pavimento, em particular para a construção das rampas de acesso.

3.7.3.Vigas, Pilares e Lintéis

Serão fundidos em betão armado ao traço indicado com as armaduras pormenorizadas nos respectivos desenhos.

4. BETONILHAS

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Anexo 9/a. Especificações Técnicas

As betonilhas destinam-se a construir superfícies de desgaste ou a estabelecer transição entre um pavimento resistente e um revestimento de acabamento final.

4.1 Composição

A composição da argamassa para a betonilha, deverá garantir o máximo de compacidade, que poderá ser aumentada, particularmente se se preparar as superfícies de desgaste, à custa da incorporação de elementos destinados a esse fim. A dosagem de argamassa para as betonilhas será de 1:3 – cimento, areia - a que corresponde uma dosagem aproximada de 380Kg/m3.

Quando a base de assentamento já tenha feito presa ou não garanta uma perfeita ligação, deve ser previamente picada, limpa e bem molhada.

A espessura das betonilhas no presente projecto é de 38 mm.

A aplicação de qualquer aditivo ou produto destinado a melhorar a ligação, carecerá da aprovação da Fiscalização.

4.2 Aplicação

As betonilhas destinadas a dar inclinações para efeito de escoamento ou quando haja necessidade de vencer desníveis acentuados, serão executadas sobre enchimentos de betão leve.

Previamente à execução das betonilhas serão realizadas mestras em número suficiente, que garantam um bom nivelamento e desempeno da superfície. A argamassa deverá ser aplicada tão depressa quanto possível, após o seu fabrico, devendo ser aplicada antes de iniciar a presa. Durante o período em que se aguarde a sua aplicação, deverá estar protegida do sol, chuva ou vento.

Será interdito o aproveitamento de argamassa já endurecida, não sendo permitida a adição 'de água para lhe tornar a conferir trabalhabilidade. A argamassa endurecida será retirada do local de trabalho. Considera-se que a argamassa está endurecida, quando apresentar quebra de trabalhabilidade ou tiver sido amassada há mais de uma hora na estação quente e duas horas na estação fria. A alteração deste período de tempo está sujeita à aprovação da Fiscalização.

Não será permitido executar betonilhas com mais de 4cm de espessura em cada camada, seja qual for a espessura de enchimento a executar para cumprimento das cotas de projecto.Cada camada será aplicada antes de a precedente ter terminado a presa e deverá ser fortemente apertada e comprimida.

Haverá o cuidado de manter as betonilhas húmidas durante um período mínimo de sete dias subsequentes à sua execução. A superfície de acabamento das betonilhas deve Ser queimada à colher.

Em qualquer caso, porém, ficará devidamente desempenada e de aspecto uniforme, com uma tolerância de 2mm de flecha, observada sobre um mesmo ponto com uma régua de 2 m de comprimento colocada em diversas direcções.

Nos casos de execução de betonilhas em zonas com juntas de dilatação o assentamentos, essas juntas deverão ser formadas também na betonilha

5. AÇOS

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Anexo 9/a. Especificações Técnicas

5.1 Classes de aço

As classes e características dos aços, deverão obedecer às condições estipuladas no "REGULAMENTO DE ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO", Decreto n047723, de 20 de Maio de 1967 rectificado pelo Decreto n047842, de 11 de Agosto de 1967. As classes e diâmetros a utilizar, serão os que constam dos desenhos de execução do projecto. As armaduras devem ser executadas dentro das tolerâncias dimensionais admissíveis.

5.2 Aplicação

Durante o período de betonagem, dever-se-á evitar o mais possível a deslocação e deformação das armaduras. Será por isso obrigatória a utilização de arames recozidos a fim de atar os varões das armaduras de forma a manter entre os varões o posicionamento e o afastamento indicado em projecto, como também, de forma a que o conjunto de armaduras apresente a rigidez suficiente para não sofrer deformações (além das tolerâncias admissíveis, quer durante a betonagem e a respectiva vibração e compactação, quer durante as operações complementares da betonagem). Recorrer-se-á a ferros complementares, mesmo quando não indicados em projecto, sempre que necessários à manutenção da indeformabilidade necessária às armaduras.

De igual modo, recorrer-se-á a calços, os quais serão intercalados entre as armaduras e a face interior dos moldes, que assegurem um recobrimento mínimo das armaduras de 3 cm. De preferência, estes calços serão pré-fabricados com material que possa ficar incorporado na peça a betonar - desde que não interfiram na sua estabilidade - de espessura constante e contendo já o arame de atar.

Os varões colocados em obra devem estar convenientemente limpos de ferrugem solta, de qualquer material destacável, de matérias orgânicas, óleos ou outros materiais que possam afectar a aderência dos varões ao betão ou a sua durabilidade.

A dobragens dos varões deve ser executada com os diâmetros de curvatura mínimos referidos na regulamentação e expresso em função do diâmetro dos varões.

A amarração dos varões, salvo indicação expressa do projectista, deverá ser feita, prolongando-se dos comprimentos de amarração indicados na regulamentação será no mínimo equivalente a 40 vezes o diâmetro do varão utilizado.

As amarrações dos varões do tipo liso, serão terminados por ganchos, excepto em armaduras longitudinais de pilares quando as armaduras não estejam especialmente indicadas em projecto. Nas amarrações de varões de tipo nervurado é dispensável o uso de ganchos, excepto no caso de armaduras de tirantes.

Os varões devem ser emendados o menos possível. As emendas a executar sê-Io-ão em zonas em que a tensão seja relativamente baixa. Numa mesma secção não será permitida a emenda de mais do que um terço dos varões lá existentes.

Nas emendas por sobreposição, os comprimentos de sobreposição dos varões, devem, no mínimo, ser os correspondentes aos comprimentos de amarração, sendo obrigatório que os varões do tipo liso, terminem por ganchos, excepto no caso dos pilares.

Secções consecutivas onde existam emendas por sobreposição, devem ficar separadas pelo menos de uma distância igual ao comprimento de amarração dos varões.

Estas emendas devem ficar sempre convenientemente envolvidas por armaduras transversais (estribos ou cintas). Dever-se-á ainda evitar o contacto directo entre varões, pois tal conduz, regra geral, a dificuldades em realizar o conveniente envolvimento das armaduras pelo betão.

6. ALVENARIAS

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Anexo 9/a. Especificações Técnicas

6.1 Alvenarias do projecto

As espessuras das paredes a construir corresponderão às indicadas no projecto.

5 tipos de paredes se encontram no presente projecto:

Fornecimento e assentamento de blocos maciços, ou enchidos com betão, em paredes de 20 cm

Fornecimento e assentamento de blocos maciços, ou enchidos com betão, em paredes de 15 cm

Fornecimento e assentamento de blocos vazados em paredes de 20 cm Fornecimento e assentamento de blocos vazados em paredes de 15 cm Fornecimento e assentamento de blocos vazados em paredes de 10 cm

O material a utilizar será o bloco de areia e cimento para alvenaria, de superior qualidade, com uma tensão de compressão não inferior a 15 Kg/cm2. Quando fabricados no local, os blocos de cimento e areia não deverão ter dosagem inferior a 300 kg/m3 (1:5) com areia de granulometria grossa. Os blocos de cimento e areia não deverão ser fabricados com areia fina.

(Sujeito a aprovação por escrito a utilização de blocos de solo-cimento ou tijolos burros poderá ser permitido. Quaisquer destes materiais deverá ser rigorosamente testado antes de ser aplicado na obra.)

Após a fabricação os blocos deverão, durante 7 dias no mínimo, ser humidificados duas vezes por dia e postos a secar na sombra. Após este prazo, poderão ser armazenados em pilas.

6.2 Aplicação

Na execução das alvenaria, ter-se-á cuidado de não utilizar bloco sem estar completamente molhado, não se devendo assentar nenhuma fiada sem se ter assegurado a ligação da precedente.

Estender-se-á argamassa em camadas mais espessas do que o necessário, a fim de que, comprimidos os blocos contra as juntas e leitos, a argamassa ressuma por todos os lados. A espessura das juntas horizontais não deve exceder 1 cm e as verticais 1 cm

Nos casos de execução de alvenaria em zonas adjacentes a construções já existentes, as juntas entrea construção existente e a nova deve ser convenientemente tratada como junta de modo a prever os movimentos diferenciais devido as variações de temperatura e/ou assentamentos que porventura possam ocorrer. As juntas devem ser marcadas (riscadas) ao longo de todo o seu comprimento de modo a evitar a fendilhação de elementos adjacentes as juntas.

6.3 Argamassa de cimento e juntas

Caso não haja indicações em contrário a argamassa de assentamento será composta de 5 partes de areia para uma parte de cimento, em volume, misturados a seco e em pequenas quantidades e utilizada dentro de uma hora, no máximo, depois de sua amassadura. As juntas de assentamento terão uma espessura média de 1 cm.

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Anexo 9/a. Especificações Técnicas

7. REBOCOS

7.1 Dosagens

As dosagens das argamassas a aplicar serão, usualmente:

- Chapiscos/salpicos – cimento e areia ao traço 1:3- Rebocos interiores - cimento e areia ao traço 1:5- Rebocos exteriores - cimento e areia ao traço 1:5

-7.2 Preparação de superfícies

As paredes base deverão estar devidamente preparadas para receber o reboco. A superfície a cobrir deverá estar totalmente desembaraçada de partículas mal aderentes ou de quaisquer outros corpos que possam afectar a argamassa do reboco, bem como isentas de pó, gorduras ou fuligem de fogo.

A superfície a cobrir deverá apresentar a rigidez necessária e estar perfeitamente desempenada para que se não tenha de empregar espessura de reboco superior a 1,5cm.

Imediatamente antes da aplicação do reboco, a parede deverá ser abundantemente molhada de modo a encontrar-se totalmente húmida na altura da aplicação da argamassa, sem, contudo, apresentar qualquer cavidade com água retida.

Quando não tenha sido possível evitar irregularidades no desempeno da parede da base, superiores às tolerâncias, deverão todas as depressões ser cheias previamente, com argamassas idênticas à do reboco, como base ao reboco a colocar posteriormente. A espessura de cada camada não deverá exceder 2cm.

7.3 Aplicação de chapisco/Salpico

Parede de AlvenariaSempre que a Fiscalização não tenha dispensado a aplicação do salpico, este deverá ser feito imediatamente após a conclusão da parede, depois de esta ter sido bem molhada. A argamassa a utilizar deverá ter o traço de 1:3, que será projectada com força contra a parede, formando uma camada rugosa e aderente de espessura, compreendida entre 1e 3mm.

Parede de BetãoAs superfícies das peças de betão existentes, e nas quais não for possível executar o salpico, deverão ser picadas de modo a permitir a aderência da argamassa de reboco.

7.4 Aplicação de rebocos

A argamassa deverá ser utilizada imediatamente após o seu fabrico, devendo ser totalmente aplicada antes de iniciar a presa. Durante o período em que se aguarda a sua aplicação, a argamassa deverá estar protegida do sol, chuva ou vento. Será interdito o aproveitamento de argamassa já endurecida, mesmo com adição de água. A argamassa endurecida deverá ser retirada do local de trabalho.

Considera-se que a argamassa está endurecida quando apresentar quebra de trabalhabilidade ou tiver sido amass'ada há mais de uma hora, na estação quente, e 2 horas na outra. A relação destes períodos será sujeita à aprovação da Fiscalização.

7.4.1 Condições AtmosféricasA aplicação de rebocos exteriores é interdita sempre que se verifique vento forte ou chuva.

7.4.2 Espessura de Reboco

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Anexo 9/a. Especificações Técnicas

Salvo determinação em contrário da Fiscalização, sempre que a espessura total do reboco exceda 1,5cm, deverá ser aplicado em duas camadas intervalados no mínimo de 24 horas. A primeira camada deverá ter 1 a 1,5cm de espessura e a segunda a diferença para a espessura total. No caso não seja previamente fixada pela Fiscalização, a espessura total não deverá exceder 1,5cm.

Caso, nada em contrário esteja expresso, a areia da camada superficial não deverá conter grãos de dimensões superiores a 1,5mm e o seu acabamento será, após desempeno, à talocha, de modo a obter uma superfície fechada, não riscada e de aspecto homogéneo.

Os rebocos deverão ser interrompidos contra os aros de portas e janelas por uma junta de 5 mm de largura e 5 mm de profundidade. Um calço de madeira com estas dimensões deverá ser utilizado a fim de obter uma junta homogénea.

7.4.3 DefeitosO Empreiteiro é responsável inteiramente pela correcção de qualquer defeito tal como fissuras, bolhas, camadas ocas, juntas falsas, mesmo que seja causadas pela execução de qualquer trabalho de qualquer sub empreitada, que deverá por ele ser coordenada.

7.5 Tirolez externo

Após uma preparação de superfície idêntica à de um reboco, a aplicação de uma primeira demao em salpico seguida de uma secagem mínima de 7 dias, o tirolez, de mistura 1:4, com areia grossa, bastante líquido, será projectado de forma homogênea nas superfícies previamente molhadas, com a ferramenta rotativa manual. A camada deverá ter de 8 a 10 mm de espessura.

7.6 Cura dos rebocos

Quando se verifiquem temperaturas elevadas, sol forte ou vento, deverão os rebocos recém-colocados manter-se permanentemente húmidos, durante o mínimo de três dias, o que poderá ser feito por meio de rega, de aspersão ou qualquer outro sistema adequado. Só a Fiscalização poderá dispensar o cumprimento desta determinação.

8. CARPINTARIAS E MARCENARIAS

8.1 Madeira da terra

A madeira para as portas, rodapés, corrimãos, armários, mata-juntas, etc, será CHANFUTA (Afzelia Quanzensis), seca ao teor da humidade correcta, sem borne ou nós soltos, empenos ou outros defeitos, bem esquadriada e nos comprimentos necessários para evitar juntas; serrada e preparada nas dimensões correctas para se obterem peças acabadas nas dimensões indicadas nos desenhos. Caso um outro tipo de madeira for proposto pelo Empreiteiro, deverá ser devidamente aprovado pela Fiscalização.

8.2 Contraplacados Serão da melhor qualidade, colocados á pressão com colas resistentes á humidade para o trabalho no interior e resistentes á água para o trabalho exterior.

8.3 Acabamento da madeira de esquadria e marcenarias

Todas as esquadrias e marcenarias acabadas deverão apresentar superfícies bem lisas e afagadas, com arestas ligeiramente boleadas completamente livres de marcas de máquinas ou ferramentas manuais.

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Anexo 9/a. Especificações Técnicas

O boleado das arestas será da ordem dos 2 mm de raio segundo indicação do Fiscalização para cada caso.

8.4 Protecção das madeiras

Todas as marcenarias serão protegidas depois de assentadas para se evitarem estragos nas arestas e nas superfícies, manchas de cimento ou tinta, etc.

8.5 Carpintarias e marcenarias

As peças de marcenaria devem ser preparadas imediatamente após a sua encomenda. Serão armazenadas em local sêco de forma a aprovar pela Fiscalização. No caso de abrirem quaisquer juntas por empeno ou contracção antes da obra acabar essas peças devem ser removidas e substituídas á custa do Empreiteiro.

A menos que doutra forma indicada todas as marcenarias serão construídas segundo as melhores práticas, armadas com respigas e malhetes, cavilhadas e com juntas de rabo de andorinha coladas, aparafusadas, etc, como melhor se requeira para cada caso.

Em todo o trabalho serão usados os maiores comprimentos possíveis em todos os elementos. Quando necessária qualquer junta ela será feita á meia madeira por sobreposição e cavilhada e os topos sempre o melhor casados possível.

Estes serão executados segundo desenho de pormenor sendo a maioria tratada como descrito. O trabalho a executar neste Contrato compreende:

8.5.1 Janelas janelas com batentes de madeira e barras de aço em bandeiras, incluindo todos

acessórios e ferragens. Conforme desenho no. P/1. janelas de vidro com bandeiras de vidro fixo, incluindo todos acessórios e ferragens.

Vidro de 4 mm de espessura, assente com massa vidraceira, sem barras de segurança. Conforme desenho no. P/2.

janelas de vidro com bandeiras de vidro fixo, incluindo todos acessórios e ferragens. Vidro de 4 mm de espessura, assente com massa vidraceira, com barras de segurança. Conforme desenho no. P/2.

janelas com batentes de rede e bandeira de vidro fixo, incluindo todos acessórios e ferragens. Vidro de 4 mm de espessura, assente com massa vidraceira. Conforme desenho no. P/3.

janela interior alta de vidro fixo entre a sala dos professores e o gabinete do director pedagógico

janela interior alta de vidro fixo entre o armazém e a secretaria.

8.5.2 Portas tipo A, com aro e bandeira aberta com barras de segurança, incluindo todos

acessórios e ferragens, conforme desenho no P/4. . tipo A, com aro e bandeira aberta sem barras de segurança. incluindo todos

acessórios e ferragens, conforme desenho no P/4 tipo B, com caixilho de abrir com vidro em bandeira, incluindo todos acessórios e

ferragens, conforme desenho no P/5. tipo C, com vidro fixo em bandeira, incluindo todos acessórios e ferragens, conforme

desenho no P/6. porta de latrinas e banho conforme o desenho P/7, incluindo todos acessórios e

ferragens.

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Anexo 9/a. Especificações Técnicas

9. FERRAGENS

9.1 Geral

Todas as ferragens a utilizar na obra serão dos tipos, dimensões, acabamentos como descritos nestas Especificações, e nos desenhos.

Todas as peças serão montadas, com parafusos adequados que no tamanho, quer no material, quer no formato da cabeça sendo a regra que os parafusos serão do mesmo meta que as peças que fixam. Todas as peças deverão ser perfeitamente limpas e lubrificas para a entrega da obra.

9.2 Chaves

Todas as fechaduras serão fornecidas com três chaves (um original e duas cópias).

9.3 Ferragens

O Empreiteiro deverá fornecer e montar nas posições respectivas todas as ferragens que se descrevem nos desenhos das portas e janelas, tais como:

fechaduras dobradiças para portas e janelas manípulos e reguladores para as janelas etc.

Todas as fechaduras serão com canhão, tipo 3-lever para portas exteriores e tipo 2-lever para portas interiores (quartos de casas). Union ou similar de 1ª escolha sujeito a aprovação do fiscal.

Os reguladores serão de latão, com fixação por parafuso e não por mola.

10. SERRALHARIA

Os preços unitários para os trabalhos de serralharia devem incluir tudo o necessário para que se cumpram as especificações atrás definidas e para qualquer corte em comprimento, elevação e montagem em posição, perfurações, soldadura, etc, como descritos.

Todo o aço macio a utilizar em geral deve poder suportar as tensões de segurança estabelecidas como mínimas no Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios (R.E.A.E.) em vigor na R.M. artigo 91.

Em todos os casos, o Empreiteiro será responsável pela conferência e precisão das dimensões, quer as gerais quer as parciais e por todos os detalhes de execução e a sua aprovação pelo Engenheiro não retira ao Empreiteiro a sua responsabilidade.

Todas as peças e barras serão acabadas a tinta de esmalte sobre primário adequado á base metálica galvanizada, e serão pintadas e acabadas antes de colocadas em posição. Apenas será permitido fazer pequenos retoques após a montagem.

11. ESTRUTURA DE COBERTURA

11.1 Madeiras

Todas as madeiras a empregar na obra serão de boa qualidade, bem secas, sem nós, empenos, ou outros defeitos e serão serradas segundo as Boas Regras da Arte, bem

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Anexo 9/a. Especificações Técnicas

esquadriadas, nos comprimentos necessários, e nas dimensões que permitam o acabamento segundo as especificações dos pormenores. Poderão ser madeiras da terra ou madeira de pinho mas a madeira maciça terá um peso específico maior de 450 kg pôr m3.

As secções utilizadas no projecto são 15x5 cm (asnas) , 10x5 cm e 7.5x5 cm (madres)

As fibras devem ser direitas e unidas. Os nós serão sãos, não passantes e com um diâmetro inferior a 15mm e as espessuras dos anéis de crescimento uniformes.

Não deve conter sinais de ataque de insectos ou fungos. Madeiras de falso borne serão rejeitadas.

Dever-se-á seguir, para determinação da qualidade e de acordo com a finalidade destinada, as Normas Portuguesas e Sul Africanas:NP 180 : Anomalias e Defeitos da MadeiraNP 987 : Madeiras Serradas – Medição de DefeitosSABS 1245 : Características das Madeiras de Alta Resistência

Caso a madeira utilizada para a construção das asnas for de pinho da África do Sul, será do tipo V8/M8 de acordo com a Norma SABS 1245.

11.2 Tratamentos

Toda a madeira empregue na obra deverá ser aprovada previamente pela Fiscalização , devidamente tratada contra o ataque de insectos e fungos em particular as térmites, através de métodos aprovados, como por exemplo o tratamento sobre pressão ou outro método semelhante, de comprovada qualidade. Serão protegidas sempre com produtos de solvente orgânico, tendo como preservador ou substância activa Naftalenos Clorados, especialmente indicados como preventivos e curativos contra Fungos da Podridão e Insectos Xilófagos: carunchos e térmites.

Quando for madeira pre-imunizada em autoclave ou outros processos especificamente ali indicados, dispensar-se-á o tratamento acima indicado.

A madeira serrada pelo empreiteiro deve secar à sombra pelo menos 2 meses ou em estufa apropriada até atingir o grau de humidade adequado à região para depois ser trabalhada. Toda a madeira será seca com a porcentagem de humidade entre 12% e 15% e não poderá apresentar empenos nem flechas.

11.3 Execução do trabalho

Em todos os casos, a montagem das referidas asnas será feita com base nos desenhos P/16 a P/19, dependendo da escolha de ligação das peças de madeira. As asnas deverão ser aprovadas pela Fiscalização antes da colocação. É de notar que as asnas são ligeiramente asimétricas, com uma projecção mais importante do lado das varandas (salas de aulas)

Todas as peças de madeira serão cuidadosamente executadas segundo os preceitos técnicos e as indicações fornecidas ao empreiteiro, a que compete, antes da execução, apresentar á Fiscalização os respectivos detalhes e as amostras que forem julgadas necessárias.

Todas as partes de madeira em contacto com as alvenarias ou betão serão, nas faces que fazem contacto, pintada no local de contacto com um impermeabilizante, salvo quaisquer outras disposições indicadas.

12. COBERTURA

12.1 Material de cobertura

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Anexo 9/a. Especificações Técnicas

O material de cobertura será a chapa de cobertura ondulada de aço galvanizado. As projecções laterais e frontais serão conforme os desenhos.

As chapas deverão ter as seguintes características:- Espessura 0,60 mm- Largura 686 mm- Acabamento: Galvanizado.- Secção constante e desempeno em todas as ondas de modo a obterem-se encaixes sem folgas acentuadas.

12.2 Armazenagem e manuseamento

As chapas serão manuseadas, transportadas e armazenadas de modo a não sofrerem danos por choque, perfurações, nem flechas provocadas por deformações permanentes.

As chapas armazenar-se-ão de preferência sob áreas cobertas. Quando ao abrigo das águas, as chapas colocar-se-ão em pilhas não muito altas sobre calços de madeira, em número suficiente para que a carga se transmita o mais uniformemente possível.

12.3 Execução do trabalho

O manuseamento das chapas com um comprimento superior a 3,00 m será executado por mais de 2 homens tendo em vista evitar deformações ou mesmo que quebre. O assentamento começará do lado oposto ao sentido dos ventos e chuvas dominantes e de baixo para cima.

As sobreposições laterais e longitudinais das chapas e das peças de remate obedecerão às indicações fornecidas para o efeito pelo fabricante.

A fixação das chapas à estrutura será efectuada através de pregos roscados (tipo parafuso) e anilha de estanqueidade. O número de fixações será de 3 por madre em cada chapa e em 1 em cada 2 ondas nas madres das beiras. O aperto dos elementos de fixação será firme sem todavia provocar a deformação de qualquer parte dos elementos que fixar.

Os cortes e furações a efectuar nas chapas, executar-se-ão cuidadosamente e serão realizados por meios mecânicos apropriados. Estas operações nunca serão executadas sobre zonas já revestidas.

As cumieiras, remates de empena, de vertente, etc., serão executados em peças moldadas e fornecidas pelo mesmo Fabricante das chapas e as suas especificações serão correspondentes às das chapas que rematam. Todas as chapas, peças de remate e acessórios serão convenientemente colocados, de forma a observar-se uma vedação conveniente das peças e do seu conjunto.

A estanqueidade da cobertura, será ainda asseguarada pela aplicação de massas vedantes em todas as juntas e locais onde a sua aplicação seja necessária.

13. PINTURAS E VERNIZES

13.1 Materiais

Todas as tintas, primários, isoladores, óleos, terebintina, vernizes, massas, secantes, etc, serão da melhor qualidade e deverão ser aprovados pelo Fiscalização. O revestimento das peças de carpintaria, quando requerido pelo projecto, serão vernizes celulósicos.

O Empreiteiro deverá indicar atempadamente quais as marcas e tipos de tintas e outros materiais de acabamento para a aprovação pelo Fiscalização, obedecendo, contudo ás linhas mestras pré-definidas pelo Fiscalização.

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Anexo 9/a. Especificações Técnicas

Qualquer marca que venha a ser aprovada os tipos de materiais a usar neste Contrato serão sempre os de melhor qualidade do respectivo fabricante.

Todos os materiais a usar nos trabalhos de pintura deverão ser trazidos para a obra em latas ou tambores fechados e selados e não será permitida qualquer adulteração.

Todos os trabalhos de pintura serão executados de acordo com os esquemas de cor definidos pelo Fiscalização

13.2 Preparação das superfícies

Em todos os casos a preparação das superfícies e a aplicação das tintas, vernizes, óleos, etc, será feita rigorosamente segundo as instruções do fabricante para cada tipo de superfície e para cada tipo de acabamento especificado. Todas as superfícies a pintar deverão estar perfeitamente secas e limpas, sem resíduos de óleos ou gorduras, pó ou areias e preparadas para a pintura.

As superfícies rebocadas serão bem escovadas e todas as fissuras refechadas e amassadas.

As superfícies de madeira serão perfeitamente acabadas, lixadas e afagadas até se obterem faces lisas antes da pintura ou envernizamento; entre cada demão dever-se-á também passar lixa fina.

13.3 Aplicação

Nas superfícies em acabamento PVA, será aplicada uma sub-capa de tinta diluida com água, em proporções 1/10

Nas superfícies em acabamento a tinta de óleo, será uma sub-capa de tinta com diluente aprovados, em proporções 1/4

Após a sub-capa, as superfícies serão pintadas em duas demaos. Cada demão de pintura ou qualquer outro acabamento será então aplicada sem diluição ou então o Empreiteiro deverá á sua custa, aplicar mais demãos até á perfeita cobertura das superfícies.

Cada demão de pintura será deixada secar completamente, lixada até se obter uma superfície perfeitamente lisa homogénea e limpa, antes da aplicação de demão seguinte.

A menos que doutra maneira indicada pela Fiscalização, a última demão de tinta ou acabamento será aplicada só depois de todos os outros trabalhos, incluídos neste Contrato, estarem completos e a obra estiver perfeitamente limpa de detritos e pó.

Todos os elementos de madeira serão pintados ou envernizados, conforme especificado no Resumo do projecto, em ambas faces.

As superfícies metalizadas serão tratadas com anticorrosivos apropriados.

14. OBRA DE VIDRACEIRO

Todo o vidro a utilizar será liso sem defeitos na espessura mínima de 4mm.

Todo o vidro será assente com massa vidraceiro fresca, retirada da sua embalagem no dia da sua utilização e apropriada ao material das portas ou janelas (madeira). A massa será limpa ao nível dos bordos das peças a envidraçar.

15. DIVERSOS

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Anexo 9/a. Especificações Técnicas

15.1 Tubos PVC para ventilação das latrinas

Serão da melhor qualidade de fabricante a aprovar pelo Fiscalização, com todos os acessórios necessários para cada acaso e com juntas executadas estritamente segundo as especificações de fabricante.

15.2 Águas pluviais

O terreno em volta dos edifícios deverá ser formado de modo a eveitar a erosão pelas águas pluviais de superfície

16. ARRANJOS EXTERIORES

16.1 Árvores e arbustos

Todas as árvores e arbustos existentes no terreno e fora do limite das fundações serão conservados e protegidas contra qualquer dano que possam a vir sofrer durante a construção. A Fiscalização determinará quais as árvores e arbustos a abater fora daqueles limites. O material lenhoso resultante deverá ser removido á custa do Empreiteiro, após acordo com a Direcção local da Educação..

16.2 Níveis

O terreno será nivelado para as cotas constantes no projecto quer nas zonas pavimentadas quer nas zonas não pavimentadas. O Empreiteiro terá o máximo cuidado em assegurar que as cotas finais serão obtidas á superfície do terreno pronto a plantar.

16.3 Remoção e conservação do solo

A terra orgânica será retirada da superfície de qualquer área e nível, amontoada em local conveniente e voltada a espalhar depois do nivelamento geral da base estar completo.

16.4 Preparação final dos terrenos

Na preparação do nivelamento do terreno haverá o máximo cuidado por forma a assegurar-se que não haverá enterramento ou espalhamento de detritos da obra, orgânicos ou inorgânicos, e de que a cobertura e protecção de tubagens esta completa antes do fechar das valas.

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