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Informativo SIMECS | Novembro e Dezembro 2016 | 1 AINDA NESTA EDIÇÃO Boletim Informativo do SIMECS | Ano XXI | Nº 235 | Novembro e Dezembro de 2016 Ausente PARA USO DOS CORREIOS Falecido Recusado Mudou-se Outros Não existe número indicado Desconhecido Não procurado Informação escrita pelo carteito ou síndico Reintegrado no serviço postal em ___ /___ /___ ___ /___ /___ _____________________ Rubrica do carteiro LIDANDO COM A INCERTEZA EM TEMPOS DE CRISE AS EMPRESAS E O RISCO CLIMA DE EMOÇÃO MARCA A ENTREGA DO MÉRITO GIGIA BANDERA 2016

AS EMPRESAS E O RISCO - simecs.com.br com reflexos para empresas, trabalhadores e sociedade. Terminaremos 2016, novamente, com queda na ativida- de econômica, que irá se somar aos

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Informativo SIMECS | Novembro e Dezembro 2016 | 1

AINDA NESTA EDIÇÃO

Boletim Informativo do SIMECS | Ano XXI | Nº 235 | Novembro e Dezembro de 2016

Ausente

PARA USO DOS CORREIOS

Falecido

Recusado

Mudou-se

Outros

Não existe número indicado

Desconhecido

Não procurado

Informação escrita pelo carteito ou síndico

Reintegrado no serviço postal em ___ /___ /___

___ /___ /___ _____________________ Rubrica do carteiro

LIDANDO COM A INCERTEZA EM TEMPOS DE CRISE

AS EMPRESAS E O RISCO

CLIMA DE EMOÇÃO MARCA A ENTREGA DO MÉRITO GIGIA BANDERA 2016

2 | Informativo SIMECS | Novembro e Dezembro 2016 Informativo SIMECS | Novembro e Dezembro 2016 | 3

PALAVRA DO DIRETOR

Que bons ventos soprem em 2017

Livro que retrata aimportância daindustrialização em Caxias do Sul e região é lançadono SIMECS

SIMECS defende mudanças na Norma que trata da segurança do trabalho em máquinas e equipamentos

NR 12

Evento sobreproatividadereúne empresários no SIMECS

PRESIDENTE: Reomar Angelo SlavieroDIRETOR EXECUTIVO: Odacir ConteEDITOR RESPONSÁVEL: Moacir Luiz Brehn - MTB 6945FOTOGRAFIA: Assessoria de Comunicação do SIMECS,Júlio Soares.

TIRAGEM: 2.600 exemplares PLANEJAMENTO GRÁFICO: BAG PublicaçõesIMPRESSÃO: Gráfica Editora Nordeste

O Informativo SIMECS é uma publicação mensal do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul.Rua Ítalo Victor Bersani, 1134 - Fone/Fax: (54) 3228.1855 - Bairro Jardim América - CEP 95050-520 - Caxias do Sul - RSwww.simecs.com.br - [email protected]

O ano que está terminando e não foi nada fácil. Turbu-lência política, impeachment, denúncias de corrupção, desemprego, vendas em queda livre, juros nas nuvens, inflação, endividamento, confiança em baixa. Um coque-tel nefasto e indigesto. A verdade é que estamos vivendo uma crise econômica, política e institucional inequívoca, com reflexos para empresas, trabalhadores e sociedade. Terminaremos 2016, novamente, com queda na ativida-de econômica, que irá se somar aos números negativos de 2015 e estagnados de 2014. Em resumo, três anos se passaram e nosso PIB só an-dou para trás. A vida, no en-tanto, deve andar para frente. Nesse sentido, 2017 tem tudo para ser o ano do início da recuperação. Os indicadores econômicos já apontam para um pequeno, mas significati-vo, crescimento no próximo ano. E a inflação, ao que tudo indica, ficará bem mais próxima do centro da meta esti-pulada pelo governo. São notícias tímidas quando olha-das à luz da realidade, mas que ao menos espelham que a crise, ao que parece, finalmente começa a dar trégua. É preciso, portanto, voltar a acreditar. A indústria caxiense sofreu muito e ainda sente o impacto da crise econômi-ca. Apesar de todos os esforços das empresas em não demitir, os desligamentos foram inevitáveis também neste ano. A geração de empregos por parte de nossas empresas nunca recuou tanto. O desemprego, sabemos, é sempre a face mais perversa de toda crise econômica. É preciso, pois, que voltemos a empregar, mas isso só se

O SIMECS promoveu em 1º de dezembro, em seu auditório, o lançamento do livro Empre-endedorismo e Desenvolvimento Econômico Regional – As ações dos industriais de Caxias do Sul (1950/1970) do escritor Claudio Balta-zar Corrêa de Mello. O evento, que contou com o apoio da UCS, foi alusivo aos 10 anos do Programa de Pós-Graduação Stricto Sen-su em Administração. O lançamento contou com a participação do presidente do SIMECS, Reomar Slaviero, e do reitor da UCS, Eval-

Um expressivo público composto de empre-sários e profissionais dos segmentos auto-motivo, eletroeletrônico e metalmecânico de Caxias do Sul e região participou de um evento especial sobre a NR12. Promovido pelo SIMECS, em seu auditório, o encontro contou com a apresentação do executivo Boris Júnior, representante do Conselho de Relações do Trabalho e Previdência Social da FIERGS (Contrab/Fiergs). Boris lembrou que a NR12 foi publicada pelo Ministério do Trabalho e Emprego e trata da segurança do trabalho em máquinas e equipamentos. Boris

Em encontro realizado pelo SIMECS, em Caxias do Sul, o professor Rogério Gava palestrou sobre a importância da proatividade de mer-cado para as empresas. Empresários e empreendedores prestigiaram o evento realizado no auditório da entidade. Gava, que é assessor de Planejamento do SIMECS, falou sobre a relevância da criação de valor para o mercado e da inovação, em tempos de recessão e clientes re-ceosos. A palestra abordou a relevância da inovação e da antecipação da mudança no cenário atual dos negócios. Casos de sucesso foram apresentados e um público atento ouviu com atenção tópicos como

dará a partir do momento que voltarmos a crescer. Não se geram vagas por decreto. Precisamos reconquistar a confiança dos agentes econômicos. Os níveis de confian-ça da sociedade e dos empresários nunca esteve tão bai-xo e isso é prejudicial a qualquer economia. É fato, pois, que a recuperação da confiabilidade é um dos pontos fundamentais a ser perseguido. Isso vale tanto para os in-vestimentos internos, quanto para o afluxo de capital es-trangeiro em nosso país. Finalmente, em relação a 2017, tenho a esperança de que o famoso “tripé” macroeconô-

mico – inflação, ajuste fiscal e câmbio – entre nos eixos. Já está mais do que na hora de o governo parar de gastar mais do arrecada, gerando superávit primário e não dé-ficit, como tem acontecido. O ajuste nas contas da União é condição indispensável para que os indicadores econômi-

cos voltem a ser positivos. O orçamento público não pode ser apenas uma peça de ficção, como há muito ocorre.São essas as considerações e expectativas para o ano que já bate à porta. Crises são cíclicas, elas vêm e vão. O importante é não esmorecer diante delas. Não perder a confiança, tão em baixa nos últimos tempos. Quando o temporal da crise chegar ao fim, os ventos do desenvolvimento e do crescimento não tardarão a so-prar. Com esse pensamento, o SIMECS, sempre fiel ao seu lema de acreditar no trabalho, continuará fazendo a sua parte, na busca por um país mais competitivo, de-senvolvido e justo.

Quando o temporalda crise chegar ao fim, os

ventos do desenvolvimento e do crescimento não

tardarão a soprar.

do Antonio Kuiava. Na oportunidade houve mesa redonda com os professores e convida-dos – Maria Emilia Camargo, Vânia Herédia, Eric Dorion, João Francescutti, Mércio Saretta e Cláudio Baltazar Correa de Mello. Confor-me Claudio Mello, o livro resgata a história da industrialização da região nordeste do Rio Grande do Sul, especialmente de Caxias do Sul. Segundo ele, a obra sobre as ações dos industriais de Caxias, no período de 1950 a 1970, fornece uma contribuição única em ter-

orientou as empresas metalmecânicas repre-sentadas pela entidade na busca de soluções para atender aos requisitos previstos nesta Norma, bem como promover a capacitação de gestão e implantação da NR12 através de uma metodologia prática. Por sua vez, o dire-tor executivo do SIMECS, Odacir Conte, sa-lientou que as empresas metalmecânicas es-tão enfrentando muitas dificuldades quanto à adequação a nova NR12 para qualquer tipo de máquina, independentemente do modelo ou ano de fabricação. “Máquinas com mais de 15 ou 20 anos estão, agora, sujeitas às normas

criação de valor, inovação, análise de tendências e sinais de mercado e a elaboração de estratégias proativas. Histórias de empresas que fi-caram pelo caminho por não terem inovado proativamente também pautaram a apresentação. Ao final, Gava apresentou as principais li-ções estratégicas que devem ser aplicadas na prática da gestão. Co-mentou como a aversão ao risco e ao erro, muitas vezes, atua como bloqueador da inovação e da busca por novas oportunidades. Ques-tões como escolha estratégica, diferenciação e modelos de negócio, também deram tônica e enriqueceram o debate junto ao público.

Reomar SlavieroPresidente do SIMECS

mos de investigação sobre forças socioeco-nômicas e desenvolvimento regional. Nesta época, as empresas contribuíram na aproxi-mação entre as ações dos empreendedores com as condições do desenvolvimento eco-nômico regional. Claudio Baltazar Corrêa de Mello é graduado em Licenciatura Plena em Filosofia pela Universidade de Caxias do Sul. É especialista em marketing pelo programa de pós-graduação em Administração da Univer-sidade Federal do Rio Grande do Sul.

Evento contou com a apresentação do executivo Boris Júnior, representante do Conselho de Relações do Trabalho e Previdência Social da FIERGS

Assessor de Planejamento do SIMECS falou sobre a relevância da criação de valor para o mercado e da inovação, em tempos de recessão

atuais. Na visão do SIMECS, faltou à NR12 uma moderação das obrigações; ou seja, es-tabelecer uma divisão no tempo – isto é, que os equipamentos antigos fiquem ao abrigo da legislação até então praticada e que os novos equipamentos adquiridos após a publicação da NR12 fiquem à mercê da referida Norma”, enfatizou. O SIMECS propugna também por um maior prazo para aplicação da mesma. Nesse sentido, a entidade está encaminhan-do documento solicitando apoio neste pleito às maiores entidades representativas da in-dústria (FIERGS e CNI).

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As empresas e o risco: lidando com a incerteza em temposde crise

A fuga do risco

O aprendizado sobre o risco

Superando o medo do risco

Aprendendosobre o risco

Uma verdade mal compreendida: riscos sãooportunidades.

Gerenciando o risco estratégico

O risco é um dos grandes tabus da gestão. Nas empresas, assim como na vida, a busca por oportunidades não poucas vezes é pos-ta de lado pelo medo de arriscar. E isso não acontece por acaso. O fato é que, da mes-ma forma como acontece com as pessoas, empresas não respondem ao risco de igual maneira. Enquanto algumas assimilam melhor as incerte-zas que permeiam toda ação estra-tégica, outras são altamente relutan-tes em confron-tar-se com aquilo que desconhecem. E esse medo de arriscar se acentua ainda mais em momentos de crise e incerteza econômica. Assim, embora o risco seja um elemento potencial no processo de gestão estratégica, a realidade mostra que ele está longe de ser bem gerenciado. A relutância em interagir com o desconhecido – e os ris-cos a ele inerentes – é fato em grande parte das empresas. Esse é um grande entrave no

• Concentre-se no que a empresa pode perder se não assumir o risco e não somente no que ela pode perder se o assumir. Lem-bre-se que deixar de ganhar é também uma forma de perder.• Riscos representam ameaças, mas também oportunidades. Focar somente no lado negativo do risco levará a empresa a evi-tar todo e qualquer risco e as consequentes oportunidades de ganho a ele relacionadas. • Diante do risco, considere e avalie as consequências de sua

• Aprenda sobre o risco antecipadamente. Gere familiaridade a respeito dele, ga-nhando terreno para ações futuras.• Lembre que poucos riscos são realmen-te imprevisíveis; riscos dão pistas de sua ocorrência. • Aprenda sobre o risco, mas tenha em mente que esse aprendizado pode dar a

Muitas empresas têm uma postura defen-siva excessiva em relação ao risco. Em ou-tras palavras, fogem dele de forma quase obsessiva. Nesse caso, diante de alguma

A lógica do senso comum entende o risco como um elemento indeterminado, e, por isso, imprevisível. Afinal, um risco é um ris-co justamente por sua natureza aleatória e acidental. Em consequência, muito se acre-dita que nenhum conhecimento irá reduzir a incerteza a ele atrelada, sendo difícil apren-der sobre suas causas, probabilidades de ocorrência e consequências. Esse raciocínio é equivocado: entende-se que poucos ris-cos são realmente imprevisíveis. Isso ocorre por um simples motivo: o que chamamos de incerteza, em suma, depende do nível

Uma premissa inicial: pesquisas mostram que as empresas que li-dam melhor com o risco desenvolvem uma postura analítica e não emocional em relação à incerteza. Elas compartilham atitudes que são fundamentais para que não seja criada uma cultura de aversão ao risco, mas que ao mesmo tempo não lancem a empresa na to-mada de risco inconsequente e desenfreada. Nesse contexto, duas questões básicas surgem quando tratamos do risco no mundo cor-

Entender esse fato é o grande pri-meiro passo para uma empresa sa-ber conviver com os riscos estraté-gicos do negócio. Uma boa gestão dos riscos não pressupõe evitá-los a toda prova, mas, sim, saber diferen-ciar entre os riscos positivos (aqueles que devem ser explorados), dos ne-gativos (os que realmente devem ser evitados). Trata-se de uma capacida-de baseada em boa informação, ra-pidez na ação, experiência, recursos e flexibilidade. Isso deixa claro que nenhuma empresa lida bem com os riscos por acaso. Ao contrário, o ge-renciamento de riscos é uma habili-dade gerencial, e como tal deve ser aprimorada. E a sua empresa, como lida com os riscos do negócio?

Nenhuma empresa lida bem com os riscos por acaso. Ao contrário, o ge-renciamento de riscos é uma habili-dade gerencial, e como tal deve ser aprimorada.

caminho da inovação e da competitividade; tudo indica que quanto mais avessa ao risco for a empresa, menor será a possibilidade de que essa venha a atuar de forma inova-dora e proativa. Nesta edição do informati-vo, o assessor de Planejamento do SIMECS, Rogério Gava, analisa a questão do risco e

suas implicações no contexto em-presarial. Gava aborda os motivos que fazem com que algumas em-presas sejam mais, ou menos, avessas ao risco nos negó-cios.

Nessa linha, levantam-se questões como: o que determina a disposição, ou aversão, em assumir riscos? Por que algumas empresas assumem riscos estratégicos de forma efi-caz e em grau muito maior do que outras? O que elas fazem de diferente? Enfim, qual é o segredo? As respostas a essas questões poderão ajudar a sua empresa a lidar melhor com os riscos e tirar proveito deles.

ocorrência, e não somente a probabilidade de que venha a ocorrer. • Crie uma cultura de risco compartilhado, estimulando a co-laboração e a divisão de responsabilidades. Isso encorajará as pessoas à tomada de risco.• Recompense a atitude positiva diante do risco. Lembre-se que se as pessoas não forem motivadas a assumir os riscos do ne-gócio, a tendência é que permaneçam na zona de segurança.

sensação de um ilusório controle sobre a incerteza. Riscos nunca devem ser subes-timados: cuidado com o otimismo desme-dido e o excesso de confiança.• Não exagere na busca de informações. O aprendizado em relação ao risco pressu-põe também saber filtrar tudo o que chega aos ouvidos da empresa.

oportunidade, a empresa preocupa-se mais com o que pode perder do que com aquilo que pode deixar de ganhar. Esse medo da perda faz com que os gestores procurem por decisões mais seguras e em consequên-cia menos arrojadas. Focando em demasia na ameaça da perda, negligenciam uma promissora oportunidade. Eles, na verdade,

porativo: a chamada fuga do risco e a atitude de aprender sobre os riscos.

O fato é que, assim como as pessoas, empresas não

respondem da mesma forma ao risco.

reproduzem o padrão de pergunta que todo gestor articula ao defrontar-se com o risco: o que posso perder se fizer essa ação? É pre-ciso, no entanto, que os gestores aprendam a fazer uma segunda pergunta complemen-tar, geralmente subestimada: o que posso perder – deixar de ganhar – se não fizer?O foco no prejuízo ocorre por um motivo

de informação que temos a respeito de de-terminado evento. Assim, quanto mais co-nhecimento uma empresa gerar a respeito das ameaças e oportunidades atreladas a uma estratégia de mercado, maior será a precisão com que saberá avaliar se é válido executá-la. Isso ajudará a aprimorar a sele-ção entre os riscos estratégicos que valem a pena ser incorridos daqueles que tudo apon-ta podem trazer sérios prejuízos à organiza-ção, encorajando a empresa a agir. O apren-dizado sobre o risco traz outro benefício importante: ele ajuda a minimizar o excesso

Pesquisas mostram que as empresas que lidam melhor com o risco desenvolvem uma postura analítica e não emocional em relação à incerteza.

simples: a maioria de nós pesa mais as per-das do que os ganhos ao se defrontar com a incerteza. De forma simples: a dor que asso-ciamos ao fracasso revela-se maior do que o prazer que associamos ao sucesso, mes-mo que em graus equivalentes (pense por um momento e compare a sua aflição com a possibilidade de perder a quantia de R$ 1.000,00 com o prazer potencial de ganhar esses mesmos R$ 1.000,00). Assim, embora perdas e ganhos sejam sempre ponderados quando se lida com a incerteza, isso ocorre quase que invariavelmente em desequilíbrio de valor. Isso ajuda a explicar por que os ges-tores, ao depararem-se com o risco, preocu-pam-se geralmente e antes de tudo com o que podem perder, em detrimento do que podem deixar de ganhar. A simples possibi-lidade da perda, por menor que seja, afasta por completo a chance de apostar no ganho.Para superar o medo do risco a empresa deve colocar em prática três atitudes funda-mentais:

Avaliar não só nas possibilidades de perda.

É preciso entender que o risco não tem so-mente uma faceta nociva como geralmente se apregoa; todo risco possui possibilidades positivas e negativas. Dessa forma, não se trata de evitar riscos ao máximo, mas sim, compreender que todo risco assumido traz consigo também a possibilidade de algum ganho. A renúncia a esse ganho potencial pode se revelar mais nociva do que uma possível perda que se tentou desviar.

Ponderar as consequências em assu-mir determinado risco.

Um equívoco que paralisa muitos gestores: ao lidarem com a incerteza, preocupam-se tanto em entender de forma absoluta as potencialidades de ocorrência de algum re-vés, que se esquecem de ponderar as reais consequências de sua concretização. Assim, é mais produtivo investir as energias ava-liando se as consequências de determinado risco assumido poderão ser graves (então é

melhor declinar do risco) ou não (se posso perder pouco e ganhar muito, então talvez valha a pena arriscar).

Motivar os gestores em relação ao risco.

Se os tomadores de decisão não forem esti-mulados a assumir os riscos de uma estraté-gia, a tendência é que se mantenham afas-tados de tal responsabilidade. A criação de uma cultura de risco compartilhado e o de-senvolvimento de uma estrutura equilibra-da de recompensa ao risco são ferramentas úteis para fomentar o apetite dos estrategis-tas à tomada de risco. O compartilhamento parte do princípio de que a aversão ao risco tende a diminuir quando os riscos são as-sumidos de forma conjunta e colaborativa, repartindo-se o medo da incerteza a eles embutido. Deve-se entender que lidar com o risco é uma tarefa e responsabilidade que diz respeito a todos dentro da empresa, pelo simples motivo de que ninguém está imune aos seus efeitos negativos ou positivos.

de otimismo e a ilusão de controle, vieses cognitivos psicológicos que geralmente as-saltam os tomadores de decisão quando no trato com a incerteza. Esse comportamen-to muitas vezes leva ao extremo oposto da aversão ao risco, traduzido na exposição impetuosa ao desconhecido, quase sempre uma postura inconsequente e prejudicial. Estima-se que esse sentimento de confian-ça exagerada seja ainda mais superestima-do diante de decisões difíceis e de relativa ambiguidade, caso justamente das decisões estratégicas inovadoras.

6 | Informativo SIMECS | Novembro e Dezembro 2016 Informativo SIMECS | Novembro e Dezembro 2016 | 7

GIGIA BANDERA 2016

Entrega do Mérito Metalúrgico pelo SIMECS é marcado peloreconhecimento e emoção

Empresários são homenageados

Balanço Social do SIMECS

Presidente do SIMECS faz avaliação de 2016

Relatório de Gestão

Prefeito valoriza espírito empreendedor dos homenageados

O evento teve o seu momento mais aguardado quando o presidente do SIMECS, Reomar Slaviero, acompanhado de sua esposa Margarete Sla-viero, promoveu entrega do Mérito. A distinção foi conferida ao diretor executivo da Máquinas Sanmartin, José Bernardo Sanmartin; ao dire-tor da Perfilline Componentes Metálicos, Getulio da Silva Fonseca e ao fundador e diretor da Indústria Mecânica Theodosio Randon, Humberto

Num clima de reconhecimento e emoção mais de 300 pessoas prestigiaram no Intercity Pre-mium Hotel, em Caxias do Sul, a solenidade do Mérito Metalúrgico Gigia Bandera. Promo-vido pelo SIMECS, que completou 59 anos na mesma data, o evento contou com a presen-ça de autoridades, empresários e convidados. Na solenidade, o presidente do SIMECS Ges-

tões 2010/2013 e 2013/2016, Getulio Fonseca fez a entrega do seu Relatório de Atividades ao atual presidente, Reomar Slaviero, desenvolvi-das no período em que esteve à frente da enti-dade. Este trabalho também foi distribuído aos convidados do Mérito Gigia Bandera.

Ao reconhecer o Mérito Gigia Bandera para Caxias do Sul e região o prefeito municipal, Alceu Barbosa Velho, disse que é um impor-tante evento porque cumpre com o papel fun-damental de destacar lideranças do segmento empresarial metalmecânico as quais têm uma contribuição especial para o progresso das co-munidades onde estão inseridas. Segundo ele, valorizar a vida e o trabalho dessas pessoas é motivo de orgulho. BarbosaVelho parabeni-zou os homenageados deste ano, bem como as suas empresas, por terem sido escolhidos para receber uma premiação importante no cenário econômico como é o Mérito Gigia Ban-

Em seu pronunciamento, o presidente do SIMECS, Reomar Slaviero fez um relato sobre as principais ações desenvolvidas pelo SIMECS em 2016. Conforme o dirigente, a queda mar-cante nas receitas continuou a dar o compasso dos números em 2016. Em consequência, tere-mos neste ano queda no faturamento do setor industrial. No acumulado do ano o recuo das re-

O Mérito Gigia Bandera que chegou à sua 24ª edição desde 1987 reconhece personalidades empresariais que, com sua visão estratégica, representação institucional, empresária e de defesa da livre iniciativa, conseguem projetar suas organizações. Os nomes foram escolhidos por uma comissão especial do SIMECS.

dera. “Saibam que vocês transformaram-se em importantes empresários e administradores mundiais e através do seu trabalho e compe-tência, estimulam o progresso econômico e social desta terra. A outorga do Mérito Gigia Bandera, conferido de forma justa e oportuna pelo SIMECS, desce como uma luz de espe-rança para nossa sociedade, particularmente num momento crucial para o mundo produtivo brasileiro. O desalento diante de imperiosos e aparentemente intransponíveis obstáculos econômico e político, necessita apoiar-se em histórias de cidadãos do mundo como os agra-ciados deste prêmio”, concluiu.

ceitas da indústria local já chega a mais de 20%. Não é exagero afirmar que nosso setor enfrenta a maior recessão vivida em toda a sua história. Essa realidade, infelizmente, tem no emprego a sua faceta mais perversa. Apesar de todos os esforços dos empresários para não demitir, a indústria de Caxias fechou, no período de 2014 a setembro de 2016, aproximadamente 20 mil postos de trabalho. Esse é um número grave e preocupante. O Brasil, como um todo, aliás, vive o fantasma do desemprego, que já afeta mais de 12% da força de trabalho. Na verdade, a indústria nacional vem se ressentindo for-temente da retração econômica. A retomada do crescimento só se dará de forma sólida a partir do ajuste nas contas públicas e das re-formas imprescindíveis para recolocar o país nos trilhos. Um melhor ou pior desempenho da

Evento contou com a presença de autoridades e convidados

Empresários receberam o Mérito Gigia Bandera

Presidente Reomar Slaviero entregou a Alceu Barbosa Velho Balanço Social 2016

Alceu Barbosa reconhece trajetória dos homenageados

Getulio Fonseca fez a entrega do seu Relatório de Gestão ao presidente Reomar Slaviero

Reomar Slaviero destacou as principais ações do SIMECS e a preocupação com a crise econômica

Humberto Christovão Randon e esposa Catarina Randon Getulio Fonseca e esposa Liris Fonseca Bernardo Sanmartin e esposa Milagros Goni

indústria, neste ano e no próximo, estará em ações da união sobre o chamado tripé macro-econômico: ajuste fiscal, geração de superávit primário e controle da inflação com ajuste para a meta estipulada. Esse será o grande desafio para o governo em 2017. “Nossa esperança, no entanto, segue forte. Apesar de tudo, vemos as empresas e os trabalhadores lutando por dias melhores. Crises são cíclicas, vem e vão. O importante é não esmorecer diante delas. Não perder a confiança, tão em baixa nos últimos tempos. Quando o temporal da crise chegar ao fim, os ventos do desenvolvimento e do cres-cimento não tardarão a soprar. É nisso em que acreditamos. Com esse pensamento, o SIMECS continuará sempre fazendo a sua parte, na bus-ca por um país mais competitivo, desenvolvido e justo”, concluiu.

Christovão Randon. Na sequência, houve a apresentação de um vídeo documentário com imagens e fatos marcantes de cada um dos home-nageados. Outro momento importante foi a apresentação do vídeo de Gigia Bandera, com imagens e texto narrando a sua história que impul-sionou o progresso industrial no segmento metalmecânico de Caxias do Sul e Região.

O evento também contou com o lan-çamento do Balanço Social do SIMECS 2015. Na oportunidade, o presidente do SIMECS, Reomar Slaviero, entre-gou ao prefeito de Caxias do Sul, Alceu Barbosa Velho, a 17ª edição deste im-portante trabalho da entidade eviden-ciando investimentos superiores a R$ 370 milhões realizados pelas empresas metalúrgicas em benefícios sociais a 52 mil trabalhadores e seus dependentes. Entre os benefícios concedidos, desta-cam-se: salários, programas de saúde, educação, transporte, alimentação, participação nos lucros e resultados.

8 | Informativo SIMECS | Novembro e Dezembro 2016 Informativo SIMECS | Novembro e Dezembro 2016 | 9

SIMECS divulga benefíciosinvestidos pelas empresasmetalmecânicas

Balanço Social

As empresas dos segmentos automotivo, eletroeletrônico e metalmecânico investi-ram mais de R$ 370 milhões em benefícios sociais no ano de 2015. A informação faz parte do Balanço Social 2016, lançado re-centemente durante o Mérito Gigia Bandera pelo SIMECS. O Balanço, que chega à sua 17ª edição, confirma importantes investi-mentos, entre os quais, salários, programas de saúde, educação, transporte, alimenta-ção, participação nos lucros e resultados. Segundo o presidente do SIMECS, Reomar Slaviero, as empresas metalmecânicas tam-bém estão valorizando cada vez mais os programas de participação nos lucros e se-

sultados (muitas empresas oportunizaram este benefício para os seus empregados). O PLR é sem dúvida uma das ações sociais das empresas do SIMECS que visa melhor qualidade de vida para milhares de traba-lhadores metalúrgicos e seus dependentes. Por sua vez, os investimentos em alimenta-ção e transporte totalizaram mais de R$ 138 milhões, incentivos fundamentais para ga-rantir qualidade de visa aos trabalhadores. Na área da saúde, foram investidos mais de R$ 93 milhões. As empresas também in-vestiram em creche, seguro de vida, auxílio escolar, equipamentos de segurança, meio ambiente, treinamento e capacitação.

OPINIÃO

Licenciamento Ambiental: Estadual ou Municipal? Como saber?

Clóvis Reis ClaudinoComissão de Meio Ambiente SIMECS

Para o empresário ou contador da em-presa sempre fica aquela dúvida, e ago-ra quem licencia minha empresa o Esta-do ou o Município? Inicialmente, é preciso entender que ti-

pos de atividades devem ser licenciadas. Dessa forma, a Resolução Federal CONAMA 237/97 elenca em seu Anexo I as atividades/ em-preendimentos considerados potencial ou efetivamente poluidoras, e que são, passíveis de licenciamento ambiental, de acordo com o Parágrafo 2º do Artigo 2º:“Artigo 2º. – A localização, construção, instalação, ampliação, modi-ficação e operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluido-ras, bem como os empreendimentos capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento do órgão ambiental competente, sem prejuízo de outras licenças legal-mente exigíveis. ”Parágrafo 2º. – Caberá ao órgão ambiental competente definir os cri-térios de exigibilidade, o detalhamento e a complementação do Anexo I, levando em consideração as especificidades, os riscos ambientais, o porte e outras características do empreendimento ou atividade. ”Dessa forma, a FEPAM e o Conselho Estadual de Meio Ambiente (CONSEMA) no Estado do Rio Grande do Sul, estão organizados por meio de legislações como a Lei Nº 11.520/00 que institui o Código Es-tadual do Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências, e a Resolução CONSEMA N.º 288/2014 que atualiza e define as tipologias, que causam ou que possam causar impacto de âmbito local, para o exercício da competência municipal para o licen-ciamento ambiental, no Estado do Rio Grande do Sul.Por meio da Lei 11520/00 estabeleceu em seu artigo 69, “caberá aos municípios o licenciamento ambiental dos empreendimentos e atividades consideradas como de impacto local, bem como aquelas que lhe forem delegadas pelo Estado por instrumento legal ou Con-vênio”, e assim proporcionou que os administradores municipais se responsabilizassem pelo licenciamento ambiental. Para realizar esta classificação do que compete a cada um dos en-tes foram separados os tipos e ramos de atividades através do cru-zamento de duas variáveis referentes ao porte do empreendimento (mínimo, pequeno, médio, grande e excepcional) e ao seu potencial

poluidor (pequeno, médio e alto), de que resultaram mais de seis-centas tipologias com as quais podem ser identificados o tipo de em-preendimento.Com isso, a partir da identificação do código de ramo especifico de cada atividade, o (CODRAM) é possível que sejam determinados quais são os empreendimentos ou atividades impactantes que ne-cessitam de licenciamento ambiental no Rio Grande do Sul.

LICENCIAMENTO AMBIENTAL MUNICIPAL CAXIAS DO SULNo município de Caxias do Sul foi a constituída a Lei Complementar nº 376, de 22 de dezembro de 2010, que consolida a legislação relati-va à Política Municipal do Meio Ambiente e, recentemente, depois de firmado acordo entre prefeitura e Estado, foi sancionado o Decreto Nº 17.809, de 26 de outubro de 2015.Este decreto oficializa a prefeitura municipal a licenciar empreendi-mentos de impacto local e ampliando os empreendimentos licenci-áveis pelo município. Para cumprir esta migração das competências em realizar os licenciamentos ambientais de sua região, a prefeitura está seguindo 3 etapas, estando duas delas já concretizadas entre elas a estruturação de seu quadro técnico para poder realizar avali-ção dos pedidos de licenciamento. Esta ação vem agilizando assim muitos processos que como estavam parados ou levavam mais de 6 meses para ser analisando, passando segundo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA) alguns a ser liberado em pouco mais de 15 dias.

ONDE E COMO REQUERERPode ser analisado de forma simples no jornal do município datado de 30/10/2015 na página 21, pelo site: https://www.caxias.rs.gov.br/_uploads/jornal/jornal_221.pdf se o código do ramo do empreen-dimento enquadra-se junto ao Decreto 17.809/15, ou ainda pode ser analisado o órgão ou entidade que licencia cada empreendimento podendo ser consultado diretamente no site da FEPAM. Também é possível contatar o órgão Ambiental – FEPAM da sua região através do endereço: http://www.fepam.rs.gov.br/institucional/regionais.asp para esclarecimento de dúvidas. De outro modo o empresário, contador ou assessor pode saber quem realiza o seu licenciamento, se é o estado o ou próprio município, acessando o site: http://www.li-cenciamentoambiental.rs.gov.br/enquadramento e seguir os passos que determinam o roteiro para o licenciamento.

O presidente do SIMECS destaca que com a divulgação deste trabalho, a entidade no-vamente dá mais um importante passo em mostrar as ações sociais de suas empresas, salientando que as indústrias não têm ape-nas o compromisso de criar empregos e ge-rar impostos, mas fundamentalmente zelar pelo bem estar de seus trabalhadores e fa-miliares. “Com a divulgação dos números do Balanço Social, mostrando os investimen-tos feitos pelas empresas metalmecânicas, esperamos que esta ação sirva de exemplo para que as organizações privadas e estatais promovam e aumentem os investimentos sociais” afirmou o dirigente do SIMECS.

Benefícios SociaisASSISTÊNCIA MÉDICA, ASSISTÊNCIA HOSPITALAR E ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA

2013 2014 2015

ASSISTÊNCIA MÉDICA, HOSPITALAR E ODONTOLÓGICA R$ 105.240.556,00 R$ 115.175.035,00 R$ 93.010.918,00

ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE

2013 2014 2015

ALIMENTAÇÃO

TRANSPORTE

R$ 94.524.873,00

R$ 79.220.134,00

R$ 93.084.246,00

R$ 77.415.998,00

R$ 73.794.075,00

R$ 64.211.979,00

CRECHE, SEGURO DE VIDA, AUXÍLIO ESCOLAR, EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA E OUTROS

2013 2014 2015

CRECHE

SEGURO DE VIDA

AUXÍLIO ESCOLAR

EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

OUTROS

R$ 2.449.450,00

R$ 8.474.689,00

R$ 8.522.443,00

R$ 47.676.894,00

R$ 16.790.381,00

R$ 2.870.621,00

R$ 12.674.858,00

R$ 10.069.765,00

R$ 41.821.211,00

R$ 22.905.460,00

R$ 3.144.313,00

R$ 15.263.721,00

R$ 8.694.730,00

R$ 33.108.208,00

R$ 18.563.646,00

10 | Informativo SIMECS | Novembro e Dezembro 2016 Informativo SIMECS | Novembro e Dezembro 2016 | 11

Diversos profissionais das áreas de segurança e saúde ocupacional das empresas dos segmentos automotivo, eletroeletrônico e me-talmecânico representadas pelo SIMECS participaram no auditório da entidade do evento Atualização em Proteção Respiratória 2016. O objetivo do SIMECS, neste encontro realizado em parceria com a 3M, foi atualizar os profissionais de segurança e saúde ocupacional sobre as recentes novidades do PPR 2016, editado pela Fundacen-tro. A apresentação esteve a cargo Emílio Gouvêa, gerente de Servi-ços Profissionais, há 20 anos na 3M do Brasil, Técnico de Segurança do Trabalho com especialização em Proteção Respiratória, Auditiva e Visual, em cursos da 3M, Fundacentro e ABHO. Conforme Gouvêa, é importante nesse momento auxiliar os profis-sionais na compreensão das exigências do Programa de Proteção

“O Paraguai está oferecendo diversas opor-tunidades às empresas brasileiras que de-sejam expandir seus negócios para aquele País”, foi o que declarou o ministro da In-dústria e Comércio do Paraguai, Gustavo Leite, que acompanhado do Embaixador do Paraguai em Brasília, Manuel María Cáceres, participou nesta terça-feira, 29, de um even-to com industriais no SIMECS. Conforme Gustavo Leite, não se pretende substituir a produção brasileira. O objetivo é substituir a importação de fora do Mercosul, no caso, da China. “Aí é que está o segredo dessa par-ceria entre o Paraguai e o Brasil”, defendeu. Em vez de se fechar uma fábrica na América do Sul e virar um distribuidor de produtos asiáticos, (a ideia é que) a empresa possa fazer parte de sua produção no Paraguai, onde alguns tipos de produtos têm custos comparáveis aos da Ásia. A intenacionali-zação possibilita a abertura de novos mer-cados, com muita facilidade, na América, Arábia Saudita e Estados Unidos. Os níveis de produção das indústrias se elevam a um padrão internacional de preço e de quali-dade o que beneficia o consumo no Brasil. O Paraguai oferece baixa pressão tributá-ria. Através da lei Maquila, indústrias que

EVENTOS SIMECS

SIMECS promove evento sobre atualização em proteção respiratória

Em evento no SIMECS, ministro divulga oportunidades comerciais do Paraguai às empresas metalmecânicas

Ministro Gustavo Leite e presidente do SIMECS, Reomar Slaviero

Evento no SIMECS abordou as principais informações sobre proteção respiratória

se instalam no Paraguai podem importar a matéria prima de qualquer país do mundo, com isenção total de impostos de entrada e pagar apenas 1% na saída, incluindo o Brasil, Mercosul e qualquer país do mundo. O cus-to da energia elétrica é 80% mais barata se comparada a do Brasil. Mão de obra: 75% da população têm até 38 anos de idade e o cus-to final da folha de pagamento comparado ao Brasil é 40% menor. O Paraguai é o único país do Mercosul com acesso preferencial a 28 países e 500 milhões de consumidores da União Europeia, além dos EUA, Japão e Arábia Saudita. Um total de 6.500 produtos não tem qualquer barreira alfandegária na entrada destes países e pagam zero de im-posto. Com relação às taxas e juros bancá-rios, as empresas brasileiras, conseguem ca-pital de giro pagando 4,5% ao ano e 1,7% ao ano para máquinas, tornando o pais muito atrativo para obter financiamentos. Todos estes pontos fazem do Paraguai uma plata-forma de negócios altamente competitiva, que além de baratear a produção é a porta de entrada para muitos mercados ainda não explorados pela indústria Brasileira. Por sua vez, o presidente do SIMECS, Reomar Slaviero disse que o encontro com os repre-

Respiratória permitindo seguir todas as diretivas para escrever, implantar e gerenciar a utilização de equipamentos de proteção respiratória – EPR, de forma a estruturar e aplicar de maneira mais assertiva os investimentos necessários para a redução de riscos a saúde do trabalhador. Adianta o profissional que os respiradores são utilizados em ambientes com poeiras, gases e vapores.Durante o evento, Emílio Gouvêa mostrou exemplos de situações de trabalho e tipos de respiradores a serem usados. Disse que a proteção de um respirador só é alcançada com a seleção correta, o trabalhador treinado, o respirador bem ajustado e a utilização dele durante todo o tempo em que se está na área contaminada.No final do evento, os participantes interagiram, esclarecendo suas dúvidas a respeito.

Preparação para perícias trabalhistas foi o tema dos eventos de interio-rização que o SIMECS realizou no mês de novembro nos municípios de Garibaldi e Veranópolis. Em ambas oportunidades, diversos profissio-nais das empresas do setor metalmecânico conferiram as informações repassadas pelo engenheiro de segurança do trabalho, Vitor Hugo Fac-chin que abordou os cuidados que as empresas devem ter de forma per-manente sobre a correta gestão dos seus riscos ambientais e com a saú-de dos trabalhadores, via exames médicos adequados e completos. Nos dois eventos realizados, os representantes das empresas debateram a respeito das dificuldades operacionais para que programas de seguran-ça e saúde, de aplicação obrigatória tais como o PPRA e o PCMSO, se-

Perícias trabalhistas foi tema de eventos de interiorização em Garibaldi e Veranópolis

SIMECS promove evento de orientação às empresas

Evento realizado em Garibaldi

Expressivo público conferiu no auditório do SIMECS as informações sobre o Bloco K

Evento realizado em Veranópolis

jam executados de forma integrada e em consonância com as áreas de recursos humanos e as pessoas que diretamente são responsáveis pela gestão da aplicação das normas regulamentadoras. Além de enfatizar a necessidade de manutenção adequada dos registros relativos a todos os treinamentos, desde os de integração aos novos trabalhadores até controles de adequada manutenção dos Equipamentos de Proteção Co-letiva – EPC, e do correto fornecimento dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI. As consequências diretas e indiretas advindas do paga-mento do adicional de insalubridade sem comprovada base legal, bem como os impactos às empresas decorrentes da implantação do eSocial, a partir de janeiro de 2018.

sentantes paraguaios serviu para conhecer melhor os atrativos que aquele país está oferecendo para quem deseja abrir algum negócio. “Queremos é expandir os negó-cios das nossas empresas com outros paí-ses, sem perdê-las para outros mercados”, sentenciou.• Mais informações sobre a parceria com o Paraguai, devem entrar em contato com Ricardo Lima através do e-mail [email protected] ou telefone 51 99380 0294.

A partir de janeiro de 2017, todas as empre-sas terão uma nova obrigação tributária. Trata-se do Bloco K, que exige a prestação de informações sobre os insumos de tudo o que é produzido pelas indústrias. Para esclarecer melhor os impactos da medida e

como ela deve ser adotada, o SIMECS, com o apoio da FIERGS, realizou um evento em seu auditório. Participaram diversos profis-sionais das empresas dos segmentos auto-motivo, eletroeletrônico e metalmecânico de Caxias do Sul e região. Na oportunidade, os integrantes da equipe técnica da CCA Bernardon Consultoria Contábil e Tributária, Alexandre da Rocha Silva e Luís Antônio dos Santos, transmitiram as orientações sobre a preparação da base de dados para a geração das informações necessárias ao preenchi-mento do Bloco K. Conforme Luís Antônio dos Santos, o Bloco K é uma versão digital do Livro de Controle de Produção e Esto-que; ou seja, todas as organizações deverão apresentar os relatórios de estoque e produ-ção no SPED Fiscal, nome dado ao processo de escrituração digital da Receita Federal,

que é por onde os órgãos fazendários esta-duais receberão dos contribuintes todas as informações que são necessárias para a apu-ração de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadoria) e IPI (Imposto sobre Produto Industrializado). “Com o Bloco K, a Receita Federal tem como objetivo diminuir ou mes-mo acabar com a sonegação fiscal (fraude que viola diretamente a lei e todos os proce-dimentos fiscais. Ato considerado crime de acordo com a lei N° 4.729, de 14 de julho de 1965). Mas, com o Bloco K, empresas idône-as que podem não apresentar um controle preciso de produção e estoque também se-rão impactadas, já que variações e diferen-ças de inventários irão atrair a fiscalização, o que consequentemente pode gerar multas, além de outras sanções”, esclareceu o con-sultor Alexandre da Rocha Silva.

12 | Informativo SIMECS | Novembro e Dezembro 2016 Informativo SIMECS | Novembro e Dezembro 2016 | 13

“Nós agregamos tecnologia e qualidade”. Motivados por esse slogan a equipe da ComLink trabalha há 17 anos focada em atender às necessidades de seus clientes. Situada na rua Bortolo Zani, 585, no bairro Bela Vista em Caxias do Sul, RS, conta com 18 colabo-radores e a atuação direta de seu proprietário. Atua em diversas áreas da tecnologia da informação e das engenharias. Desenvolve equipamentos eletrônicos, softwares e aplicativos em soluções integradas que atendem às necessidades específicas. Dessa forma, a ComLink atende o mercado com uma linha de produtos próprios para implementos rodoviários e o desenvolvimento de projetos sob demanda de seus clientes. Em seu início, a ComLink atuou local-mente atendendo emissoras de rádio e automação industrial e, através de um crescimento sólido e con-tínuo, tornou-se uma empresa global. Atualmente, a ComLink exporta 30% de seu faturamento para paí-ses como Chile, Peru, Uruguai e Argentina.

Atualmente, os smartphones estão presentes na vida de todos os brasileiros e a cada dia que passa se conectam a mais equipamentos. Buscando atender esta demanda, a ComLink oferece soluções com-pletas, que vão muito além do desenvolvimento de aplicativos. A ComLink pode conectar equipamen-tos à Internet das Coisas (IoT) desenvolvendo tam-bém o hardware necessário utilizando interfaces eletrônicas que tornam possível integrar tablets e smartphones a diversos tipos de equipamentos, se-jam eles residenciais, industriais ou veiculares. Além disso, a empresa também desenvolve os aplicativos customizados, com todas as funções necessárias, lo-gotipo e cores do cliente.

GALERIA DE HONRA

Para a históriada indústriametalúrgica da região

Comlink Equipamentos Eletrônicos

A ComLink também desenvolve e fornece produtos eletrônicos em regime OEM (Original Equipment Ma-nufacturer); ou seja, fornece produtos ou componen-tes que serão vendidos e incorporados aos produtos de outras empresas, que atingem o mercado com suas marcas próprias. Sendo assim, alguns produtos chegam na mão do usuário final sem que este saiba que está utilizando a tecnologia da ComLink. Isso ocorre com frequência nas montadoras de automóveis, implementos ro-doviários e ônibus, mas também nos fabricantes de máquinas e equipamentos.

Os produtos de destaque da ComLink são: inclinô-metros para diversos tipos de equipamentos e con-troles remotos versáteis, que se adequam a diversas aplicações. Dentro da linha de controles remotos, um exemplo de aplicação são os caminhões roll on roll off (imagem). Este controle remoto facilita a operação para o usuário, dando maior mobilidade e segurança já que é possível realizar a operação à distância e observar a caixa sem ajuda de terceiros. Sem o controle remoto, a operação é realizada de dentro da cabine e necessita da ajuda de uma segun-da pessoa. Além disso, a central receptora tem grau de proteção IP67, resistente a água e poeira e é apta aos segmentos automotivo e agrícola.

PRINCIPAIS PRODUTOS

DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

DESENVOLVIMENTO DE APLICATIVOS

RETROSPECTIVA2016

14 | Informativo SIMECS | Novembro e Dezembro 2016 Informativo SIMECS | Novembro e Dezembro 2016 | 15

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

AÇO

MOBILIZAÇÃO

AssessoriaTrabalhista doSIMECS

Eventos realizados em 2016 pelo SIMECS

Descentralização de recursosdas Bases doSIMECS

AtendimentosTelefônicos

Durante o ano de 2016, a Assessoria Trabalhis-ta do SIMECS realizou diversos atendimentos diários, por telefone e e-mail, com o objetivo de orientar as empresas dos segmentos auto-motivo, eletroeletrônico e metalmecânico com relação à Legislação Trabalhista vigente e escla-recer dúvidas relativas à Convenção Coletiva de Trabalho.

• No decorrer do ano de 2016, o SIMECS re-alizou 124 eventos para as empresas do seu segmento. • A média foi de 10 eventos mensais, com mais de 4.000 participantes nos principais municípios que compõem a sua base regio-nal. • Somente em Caxias do Sul foram realiza-dos, em média, 2,7 eventos por semana e 4 eventos mensais, reunindo mais de 2.000

• O SIMECS registrou em 2016 uma média de 600 ligações telefônicas mensais e uma média de mais de sete mil ligações por ano.• Os contatos ocorreram com as diversas áre-as de atuação da entidade, o que evidencia o importante trabalho de atendimento ao longo deste ano.

Retrospecitva 2016

Relatório técnico contra o aumento doimposto de importação do produto atendeureivindicação do SIMECS

Projeto Focem qualifica empresasmetalmecânicas na área de petróleo e gás

SIMECS lançou campanha de conscientização, declarando guerraao mosquito Aedes aegypti

SIMECS avaliou preocupação do segmento metalmecânico com o ano de 2016

Indústria caxienseretrai 28,9% em 2015

Como entidade proativa no meio em que atua, o SIMECS lançou campanha declarando guer-ra ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus e que é combatido no Brasil desde o início do século

A notícia sobre o relatório do grupo de trabalho formado por técnicos da Casa Civil e dos ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior se posicionando contra o aumento da alíquota do Imposto de Importação do aço, repercutiu positivamente junto ao setor metalmecânico de Caxias do Sul e região. O grupo foi criado para estudar os impactos de possível elevação da tributação. O SIMECS havia reivindicado junto ao governo federal para que não fosse praticado nenhum aumento da alíquota de importação do aço, tendo em vista que qualquer reajuste nesse momento de crise dificultaria ainda mais

Com o objetivo de qualificar empresas fornecedoras para a cadeia produ-tiva de petróleo e gás, representantes da Agência Brasileira de Desenvol-vimento Industrial (ABDI) estiveram no SIMECS promovendo um encon-tro com empresários e executivos do segmento metalmecânico de Caxias do Sul e região. Conforme o especialista em projetos da ABDI, Alexandre Silveira, o Projeto FOCEM P&G visa o fortalecimento da competitividade de pequenas e médias empresas provedoras de bens e serviços para o se-tor. Ao todo, serão capacitadas 100 empresas selecionadas nos países da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. O projeto possui orçamento de US$ 3,6 milhões e prazo de execução de dois anos. No Brasil, o foco dos traba-

“Quando cai a cadeia metalmecânica, cai tam-bém a economia em geral. É o que estamos as-sistindo atualmente num país em crise como o Brasil. Portanto, tem que haver previsibilidade para o crescimento industrial voltar a crescer”. A declaração foi do presidente da ANFAVEA – As-sociação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Luiz Moan, ao participar do Se-minário Perspectivas Econômicas - 2016, reali-

O ano de 2015 foi um dos mais difíceis dos últimos tempos para a indústria de Caxias do Sul. Dados do SIMECS, apresentados em 28 de janeiro para a imprensa, evidenciaram a queda no faturamento e a erosão dos empre-gos no setor. A estagnação econômica e principalmente o recuo nas ven-das de veículos pesados repercutiram na atividade industrial da cidade e região. Os doze meses do ano passado mostram um retrocesso de quase 29% no faturamento em relação ao ano anterior. A queda abrupta nas re-ceitas se deu nos três setores básicos de nossa economia industrial local: automotivo, eletroeletrônico e metalmecânico. No automotivo, segmen-to de maior impacto econômico em nossa cidade e região, a queda no faturamento das empresas chegou a 32,82% a menos do que o mesmo período de 2015. Ou seja, um recuo de praticamente 1/3 nas receitas. A

a já complicada situação das 3.400 empresas do setor metalmecânico da região, as quais empregam 66 mil trabalhadores. Foi entregue ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC documento reforçando o pedido para a não elevação do imposto de importação do produto. O problema para a indústria, grande usuária do aço, é que a elevação das alíquotas, para proteger um único setor da economia em detrimento de vários outros, não faz sentido, ainda mais neste momento em que a indústria nacional bate níveis históricos de demissões.

lhos será no Rio Grande do Sul e na região do ABC Paulista. “O projeto faz parte de uma estratégia para aumentar a competitividade das empresas do Mercosul com o objetivo de ampliar mercados e expandir a carteira de negócios por meio da internacionalização e estímulo à exportação”, assi-nala Alexandre Silveira.Entre as ações de qualificação, as empresas serão capacitadas em áreas como processo de produção, gestão e internacionalização, além de par-ticiparem de intercâmbios para conhecimento de novos processos tecno-lógicos e rodadas de negócios, como empresas âncoras dos quatro países beneficiários.

zado pelo SIMECS. Moan salientou que 2015 foi um ano difícil para a produção de veículos. “O cenário mostra que se faz cada vez mais neces-sário resolver os entraves políticos, que corroem a economia brasileira, com o estabelecimento de uma agenda positiva para alavancar os pila-res de sustentação da confiança e da retomada do crescimento”. Para tanto, 40 entidades em-presariais elaboraram documento, intitulado

queda se deu tanto nas vendas internas (-38,17%), quanto para fora do es-tado (-33,54%). Em relação às exportações, ao analisar-se o crescimento (14,47%), deve-se levar em consideração a significativa desvalorização do real diante da moeda americana ocorrida em 2015 (48,5%), o que ajuda a explicar a variação positiva.

Efeito Dólar

US$ subiu 48% em

2015

VENDASMês

Atual/Mês Ant.

Mesmo Mês Ano Anterior

Acumulado Ano

Acumulado 12 Meses

Dentro do Estado -28,12% -30,98% -38,17% -38,17Fora do Estado -33,43% -44,68% -33,54% -33,54Exportações -12,02% -0,88% 14,47% 14,47

TOTAL -27,83% -34,83% -28,90% -28,90

MERCADOSMês

Atual/Mês Ant.

Mesmo Mês Ano Anterior

Acumulado Ano

Acumulado 12 Meses

Automotiva -31,59% -36,23% -32,82% -32,82Eletro-Eletrônica -11,03% -23,05% -10,42% -10,42Metal-Mecânica -19,98% -34,79% -19,48% -19,48

TOTAL -27,83% -34,83% -28,90% -28,90

“Compromisso com o Desenvolvimento”, que foi entregue aos governantes. No documento, as entidades de classe pedem que as questões políticas sejam separadas das questões econômicas. Outra reivindicação é a volta dos financiamentos retomando o cresci-mento industrial. “Precisamos parar de brincar para construir um novo Brasil”, sentenciou o di-rigente da Anfavea.

passado. A estratégia do SIMECS foi intensifi-car a mobilização junto as 3.400 empresas dos segmentos automotivo, eletroeletrônico e me-talomecânico, nos 17 municípios da sua base regional e na sociedade. O SIMECS orientou

as empresas metalmecânicas através da di-vulgação de material publicitário e eventos de conscientização, envolvendo principalmente os responsáveis pelas áreas do meio ambiente, segurança e saúde do trabalho.

• Em 2016, foram realizados 70 projetos, nos munícipios de base do SIMECS, envolvendo aproximadamente 2.000 pessoas, com uma média de 1,5 eventos por semana. • As empresas metalúrgicas instaladas nos municípios de Carlos Barbosa, Farroupilha, Garibaldi, São Marcos e Veranópolis utiliza-ram 100% dos recursos em diversas ações referentes ao projeto de Descentralização

de Recursos, proposto pela entidade. • Entre estas ações constam cursos (metro-logia, CNC, soldador, trigonometria, entre outros), palestras e visitas técnicas. O processo de Descentralização das Bases do SIMECS é uma ação pioneira do sindicato há quase uma década. A integralidade da contribuição sindical é aplicada neste projeto.

mil participantes.• Público participante dos eventos: empre-sários e profissionais das empresas do seg-mento metalmecânico, especialmente as de pequeno porte. • Tipos de eventos: palestras, seminários, cursos, entre outros. Todos os eventos fo-ram realizados de forma gratuita, sem ne-nhum custo para as empresas em dia com suas obrigações junto ao SIMECS.

16 | Informativo SIMECS | Novembro e Dezembro 2016 Informativo SIMECS | Novembro e Dezembro 2016 | 17

RETROSPECTIVA 2016

SIMECS figurou entre os sindicatospatronais mais lembrados do Estado

O SIMECS ficou entre os sindicatos patronais mais lembrados no Rio Grande do Sul. A pesquisa Marcas de

Quem Decide foi realizada pelo Jornal do Co-mércio de Porto Alegre. A pesquisa completou 18 anos e, durante esse período, novas redes sociais reescreveram as regras para os profissionais de marketing. Tor-

nou-se um desafio cuidar de uma marca em tempos de Facebook, Youtube, Twitter e diver-sas outras plataformas digitais. Exatamente por todas as transformações ocorridas no mundo do branding, a pesquisa do JC, em parceria com a Qualidata, só cresceu de importância, sem nunca deixar de inovar para acompanhar os movimentos das marcas gaúchas. Foram reali-

zadas 527 entrevistas, que ocorreram em mais de 40 municípios do Estado, da única pesquisa que aponta as marcas que lideram não só a lem-brança como também a preferência de empre-sários, executivos e gestores. Este ano, uma das novidades foi a inclusão da categoria Sindicato Patronal, apontando o SIMECS como um dos mais lembrados.

Brasília em pauta

Dirigentes do SIMECS apresentam naCapital Federal demandas que preocupam o setor metalmecânicoEm busca de alternativas para com-bater a crise que afeta o setor me-talmecânico de Caxias do Sul e re-gião, o presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul (SIMECS), Getulio Fonseca, e o diretor executivo, Odacir Conte, estiveram em Brasília, mantendo importantes contatos com autori-dades do governo federal. Acom-panhados pelo deputado federal Mauro Pereira (PMDB-RS), os di-rigentes do SIMECS estiveram em vários ministérios em Brasília.

Audiência no BNDESA primeira reunião foi com o diretor de Áre-as de Infraestrutura Social, Meio Ambiente, Agropecuária e Inclusão Social do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), José Henrique Paim Fer-nandes, quando foi negociada a liberação de U$ 22,5 milhões para empresas brasileiras que irão exportar máquinas e equipamentos para a construção de casas populares no Qu-ênia. A negociação está adiantada e o finan-ciamento deve ser liberado para a conclusão das obras.

Reunião com ministro Armando MonteiroUm dos contatos mais importantes foi com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto. Na pauta, a inclusão do SIMECS nos pro-gramas de promoção de exportação da APEX-BRASIL. O ministro, que deve visitar as indústrias de Caxias nos próxi-mos meses, encaminhou a demanda à APEX-BRASIL para estudar a forma de incluir a promoção. “Sabemos da força das indústrias de Caxias e da necessidade de ampliar os mer-cados. Vamos estudar qual a melhor forma de apoiar”, disse o ministro.

Reabertura do Programa de RecuperaçãoFiscal (REFIS)

Os representantes do SIMECS solicitaram ainda ao ministro Armando Monteiro, que o governo aceite negociar a reabertura do Programa de Recuperação Fiscal (REFIS) por acreditar que a medida será capaz de reduzir o número de inadimplentes no País. Getulio lembra que as muitas empresas me-talúrgicas não estão mais conseguindo hon-rar seus compromissos fiscais em função da crise que assola o setor industrial. Fonseca disse que o cenário vivenciado no ano que passou evidenciou um retrocesso de quase 29% no faturamento em relação

Encontro no ItamaratyNo Itamaraty, a reunião ocorreu com o secretário-geral, embaixador Sérgio Danese, para solicitar a facilitação de visto para empresários e investidores africanos. Em muitos casos, o visto de entrada no Brasil chegou a demorar 50 dias. “Estamos há três anos negocian-do com empresários, em missões e rodadas de negócios. No atual momento do país, que precisamos fechar mais negócios, é preciso facilitar a entrada de investidores com real interesse em negócios”, pediu o presidente do SIMECS, Getúlio Fonseca. Conforme Getulio, a parceria do SIMECS com a África, iniciada há mais de três anos, já

está rendendo frutos. Muitas empresas do setor metalmecânico de Caxias e região já estão realizando importantes negócios com paí-ses como o Quênia, Angola, Etiópia, Namíbia e Nigéria. Portanto, é fundamental o apoio do governo brasileiro em ser o agente facilita-dor destas negociações.

SIMECSapoiou Rodada de Negóciosdo APL MMeA

Contando com o apoio do SIMECS, o Ar-ranjo Produtivo Local Metalmecânico e Automotivo da Serra Gaúcha - APL MMeA promoveu importante Rodada de Negócios. Conforme Oscar de Azevedo, presidente do APL, o objetivo da Rodada de Negócios foi proporcionar aos participantes novos con-tatos comerciais e geração de negócios mú-tuos entre micro, pequena, média e grande empresa das diversas cadeias produtivas da indústria da Serra Gaúcha. Através da metodologia desenvolvida pelo SEBRAE, a

Rodada de Negócios facilitou que cada em-presário devidamente inscrito apresentasse a sua empresa para todos os 122 presentes durante três horas seguidas de troca de car-tões, nas 11 mesas redondas. Participaram 10 empresas âncoras de mé-dio e grande porte da Serra Gaúcha e 112 pequenas empresas de vários segmentos da indústria. No encontro as empresas tiveram a oportunidade de conhecer, formar parce-rias e aumentar as possibilidades de intera-ção comercial.

ao ano anterior. A queda abrupta nas recei-tas se deu nos três setores básicos de nossa economia industrial local: automotivo, ele-troeletrônico e metalmecânico. No automotivo, segmento de maior impac-to econômico em nossa cidade e região, a queda no faturamento das empresas che-gou a 32,82% a menos do que o mesmo período de 2015. Ou seja, um recuo de pra-ticamente 1/3 nas receitas. Em termos de empregos a situação de 2015 foi altamente preocupante, e com certeza trará sua heran-ça para 2016.

18 | Informativo SIMECS | Novembro e Dezembro 2016 Informativo SIMECS | Novembro e Dezembro 2016 | 19

RETROSPECTIVA 2016

“Não podemos culpar os outros países do mundo pela crise política e econômica que assola o Brasil. A nossa crise é interna, é domés-tica. Foi criada pelos próprios governantes e nada tem a ver com o desempenho de outras nações que estão em pleno desenvolvi-mento”, foi o que afirmou o economista e doutor em Economia pela USP – Universidade de São Paulo, Antônio Lanzana, ao abrir o evento que abordou o atual cenário político e econômico brasileiro. Lanzana falou para um expressivo público de empresários e execu-tivos do segmento metalmecânico de Caxias do Sul e região que

Economista Antônio Lanzana afirmou que a crise brasileira é doméstica

participou do encontro promovido pelo SIMECS. Conforme o econo-mista, o cenário internacional mostra a economia mundial crescen-do. O FMI revisou para baixo suas projeções (de 3,4% para 3,2%), mas o crescimento é favorável. Problemas do início do ano (incerteza so-bre o crescimento da China, solvência dos bancos europeus e menor crescimento dos Estados Unidos) foram encaminhados e reduziram a volatilidade. Portanto, o problema brasileiro é doméstico. “O Brasil têm problemas graves na área econômica, irresponsabilidade na con-dução da política econômica”, afirmou o economista.

Especialistas afirmaram que trabalhotemporário é uma alternativa para a criseEm tempos de crise, o Brasil ainda continua entre os maiores contratantes de trabalho temporário no mundo, segundo a Confede-ração Internacional de Empresas de Traba-lho Temporário (CIETT).O mercado mundial é responsável pela con-tratação de cerca de mais de 36 milhões de pessoas ao ano. O fator que mais con-tribuiu para o desenvolvimento desse tipo de prestação de serviços foi a necessidade

das empresas industriais e comerciais se readaptarem às contingências do mercado. Essas informações foram divulgadas duran-te o evento sobre o trabalho temporário, promovido pelo SIMECS. Participaram do encontro os advogados João Cordeiro, es-pecialista em Recursos Humanos e Direito e Processo do Trabalho e Cristian Giuriato, que atua há mais de 18 anos nas áreas jurí-dica empresarial e trabalhista.

SIMECS lançou aplicativopara consulta de empresas,produtos e serviçosO SIMECS colocou no ar o seu aplicativo. Trata-se de uma impor-tante ferramenta de suporte e informação das 3.600 empresas do seu segmento para a comunidade em geral. Com o lançamento deste importante serviço, o SIMECS pretende atender às necessi-dades dos utilitários com uma ampla gama de informações sobre

empresas, produtos e serviços do seu segmento. O aplicativo tem o propósito de facilitar o dia a dia do seu usuário, fornecendo-lhe as mais diversas funcionalidades com diversas informações sobre a en-tidade. O aplicativo está disponível gratuitamente para download direto nas lojas virtuais Google Play e Apple Store.

Empresas do SIMECS visitaram FeiraInternacional da Mecânica em São Paulo Um grupo de 23 empresários e representan-tes de empresas do segmento automotivo de Caxias do Sul e região participou da 31ª Feira Internacional da Mecânica, em São Paulo. O evento que contou com 2.100 ex-positores, reuniu um público qualificado no Pavilhão de Exposições do Anhembi, que entrou em contato com 2.100 marcas que tiveram como foco a inovação e produtivi-dade que a indústria 4.0 pode proporcionar. Cerca 76.500 pessoas circularam pelo pavi-lhão, dentre eles, mais de 1.100 comprado-

res internacionais de 71 países. Mais de 40 mil compradores visitaram a feira e, pela primeira vez, receberam recomendações personalizadas sobre produtos e empresas, a partir do aplicativo mobile e do site da Mecânica. A Mecânica 2016 recebeu três pavilhões internacionais: Alemanha, Taiwan e China. A missão do SIMECS teve como ob-jetivo oportunizar aos empresários do setor metalmecânico conhecimento técnico so-bre os últimos avanços tecnológicos deste segmento. O SIMECS também oportunizou

ao grupo uma visita técnica ao Centro Tec-nológico da empresa Mazak Sulamericana Ltda, em Vinhedo – São Paulo. O Open Hou-se Mazak demonstrou 13 equipamentos, entre eles: tornos verticais e horizontais, centros de usinagem, equipamentos multi-tarefa 5 eixos e um equipamento de corte laser com fibra. Além dos equipamentos em demonstração, o evento contou com a participação das empresas Reninshaw, Sandvik, Mitutoyo e SKA.

A palestra foi apresentada pelo advogado João Alberto Cordeiro, que definiu clara-mente, os vínculos do trabalhador tempo-rário, além das responsabilidades entre, empresas-clientes, Agências privadas de trabalho temporário e os trabalhadores temporários. Destacou a importância dos papéis nas relações de trabalho e apresen-tou exemplos para se entender melhor os vínculos empregatícios.

O SIMECS, através da sua Comissão de Meio Ambiente promoveu o evento Painel Ambiental: pequenas ações sustentáveis de boas práticas que geram oportunidades que geram redução de custos nos processos industriais. Conforme a coordenadora da Comissão, Eliana Paula Zanol de Oliveira, o objetivo deste encontro foi o de proporcio-nar aos participantes uma reflexão sobre as oportunidades para minimizar perdas nos processos a partir da observação dos re-sultados do sistema de gestão ambiental. Partindo da premissa da obrigatoriedade da empresa em atender aos requisitos da sua

Empresas do SIMECS participaram de Painel Ambiental

O SIMECS realizou evento com a participa-ção da RGE sobre a composição da conta de energia elétrica. O encontro, ocorrido no au-ditório da entidade, também contou com a participação da gerência de Eficiência Ener-géticas da concessionária. A engenheira Daiana Wichmann da Silva foi

Evento esclareceu dúvidas sobretarifas de energia

Empresas do SIMECS e empresários africanos prospectaram oportunidades comerciais

As portas das relações técnico-comerciais entre as empresas metal-mecânicas de Caxias do Sul e o setor industrial do Kenya, Ruanda, Sul da África e Tanzânia estão abertas. O SIMECS foi palco de impor-tante rodada de negócios envolvendo oito empresários africanos, dois representantes do BNDES e mais de 30 empresas de Caxias do Sul e região. O encontro foi muito importante, porque estreitou ainda mais o relacionamento entre as empresas metalúrgicas locais com a África. Na primeira parte do evento, houve a apresentação do SIMECS mostrando o potencial metalmecânico regional e, a seguir, os técnicos do BNDES, Ítalo Belmonte e Gustavo Lorena falaram so-bre as linhas de créditos disponíveis pelo banco para as empresas in-teressadas na exportação de seus produtos para a África. O BNDES

dispõe de 22 milhões de dólares para incentivar a exportação de produtos brasileiros para o continente africano. O diretor da empre-sa Brasafric, Marcos Brandalise, coordenou a rodada de negócios, promovendo a apresenção individual das empresas africanas e bra-sileiras. Na terceira parte do evento, as empresas participantes fo-ram divididas em grupos de representação, interagindo diretamen-te com os representantes africanos. As áreas de interesse foram: agrícola - metalmecânica (máquinas, equipamentos e componen-tes); automotivo (guindastes, ônibus, carretas); eletroeletrônico (equipamentos da linha predial, residencial e industrial); construção civil (produtos para habitação); infraestrutura (equipamentos para construção e manutenção de estradas).

licença de operação a prática mais utilizada é a coleta seletiva de resíduos. Primeira-mente, para poder atender o relato junto ao órgão ambiental licenciador quanto à tipo-logia, quantidade e destinação final. A par-tir do momento que a empresa possui esta informação é possível classificar também o percentual de perda das diferentes maté-rias-primas. Neste momento, inicia análise critica dos processos. Pode-se questionar se aquele percentual de perda é o correto para o processo em si; se há falta ou deficiência no treinamento dos operadores; se a maté-ria-prima possui o melhor dimensionamen-

a palestrante para o grupo de empresários do segmento metalomecânico e deu de-talhes de todas as etapas do sistema ener-gético até a composição da tarifa, desde a contração pela distribuidora até a chegada ao consumidor industrial. A engenheira também falou sobre os reajustes e a revi-

são tarifária. Na oportunidade, o gerente de Relacionamento com o Grupo A da RGE, Edson Severo Braz, que levou ao SIMECS a equipe de analistas para os atendimentos de demandas específicas, reafirmou o compro-misso da companhia com o atendimento a esse público.

to; se o equipamento ou ferramenta estão nas condições próprias para a operação; se a tecnologia utilizada é a mais indicada, ou existe outra disponível no mercado; se a energia e outros insumos consumidos na operação estão adequados. Com os dados deste balanço é possível identificar e avaliar muitas oportunidades de melhoria dentro dos processos industriais. Na sequência, foram apresentados diversos exemplos de melhorias implantadas pelas empresas par-ticipantes da Comissão de Meio Ambiente do SIMECS, entre elas Guerra, Marcopolo, Mundial, Randon, Sabresul e Tramontina.

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RETROSPECTIVA 2016

O SIMECS esteve em Nairóbi, capital do Quênia, na África Oriental, participando da 19ª edição da Buildexpo. O objetivo foi fomentar a presença brasileira no leste da África e divulgar o potencial do segmento metalmecânico de Caxias do Sul e região. A Buildexpo África apresentou a mais ampla gama de tecnologia em materiais, máquinas de mineração, máquinas de construção e equipamentos pesados de construção. O evento reuniu expositores de mais de 40 países. Além de excelentes perspectivas de negócios durante o evento de três dias, a feira teve a exposição de mais de 10 mil pro-

SIMECS divulgou potencial metalmecânico em feira na África

Buildexpo 2016

dutos, equipamentos e máquinas através de uma extensão de mais de 10 mil metros quadrados. Países como a Índia, Turquia, China, Itália, Malásia e Alemanha participaram do evento, que reuniu visi-tantes de toda a África Oriental e profissionais do Quênia, Tanzânia, Etiópia, Uganda, Somália, Moçambique e Congo. O Quênia é certa-mente um dos maiores mercados da África. De acordo com o Banco Mundial, a infraestrutura é a chave para a recuperação econômica da África e irá desempenhar um papel ainda mais importante no desenvolvimento contínuo do continente.

Nova diretoria do SIMECS tomou posse

Getulio Fonseca empossou o novo presidente do SIMECS Reomar Slaviero

Diretores do SIMECS para a Gestão 2016 / 2019Estão ausentes na foto: Edson D’Arrigo, Daniel Randon, José Antonio Fernandes Martins, José Alceu Lorandi, Luiz Carlos Tonet, Rogério Vacari e Ricardo Borghetti

O SIMECS empossou sua nova diretoria em 1º de julho. O em-presário Reomar Angelo Slavie-ro assumiu a presidência da en-tidade em substituição a Getulio Fonseca. Também assumiu a nova diretoria, Conselho Consul-tivo, Delegados Representantes junto à FIERGS, Câmaras Seto-riais para o triênio 2016/2019. A eleição aconteceu em 30 de maio e a posse jurídica foi reali-zada em 30 de junho. A Gestão 2016/2019 - Diretoria: Reomar Angelo Slaviero – Diretor Presi-dente; Norberto José Fabris - Di-retor Secretário e Paulo Antonio Spanholi - Diretor Tesoureiro. Diretores: Carlos Zignani, Edson D’Arrigo e Enio Luiz Martinaz-zo. Conselho Fiscal - Diretores: Getulio da Silva Fonseca, João Francescutti, Rogério Vacari,

Durante a solenidade de posse da nova dire-toria, o presidente Getulio Fonseca aprovei-tou para agradecer o apoio que recebeu de seus diretores e de toda a equipe executiva de trabalho da entidade. Fonseca afirmou que sua gestão esteve fo-

Alexandre Carlos Vanin Neto, José Alceu Lorandi e Ricardo Letti Borghetti. Delegados Representantes Junto a Fiergs - Getulio da Silva Fonseca; Re-omar Angelo Slaviero, Daniel Randon e José Antonio Fernan-des Martins. Convidados para compor as Câmaras Setoriais: Câmara Setorial Automotiva - Luciano Moisés Bado e Daniel Martin Ely. Câmara Setorial Eletroeletrônica - Rudinei Su-zin e Luiz Carlos Tonet. Câmara Setorial Metalmecânica - José Paulo Medeiros e Antonio Car-lo Cali. Câmara Setorial Micro e Pequenas Empresas - Rogério Luis de Antoni e Jackson Felipe Camana. O mandato passa a ser contato a partir de 1º de ju-lho de 2016, devendo terminar em 30 de junho de 2019.

cada sempre no trabalho e ações desenvol-vidas durante os seis anos em que esteve à frente do SIMECS certamente serão uma contribuição para que esta entidade con-tinue no rumo de crescimento e reconhe-cimento. Depois, evidenciou o trabalho do

seu sucessor Reomar Slaviero, a quem agra-deceu por ter aceitado o convite de presidir o sindicato para o próximo triênio. Em seu último ato como presidente, Getulio Fonse-ca empossou Reomar Slaviero como novo presidente do SIMECS.

Especialista defendeu atualização das empresas frente aos desafios da gestão de segurança e saúde do trabalho

Empresas apresentaram cases sobre segurança

“Alguém já se deu conta que o mundo mudou e não é mais o mes-mo de 20 anos atrás? Há trinta anos a parada nos boxes na Formula 1, durava em torno de três minutos e hoje este tempo é menos de três segundos. O telefone celular, 20 atrás só realizava e recebia li-gações e, hoje, até realiza e recebe ligações, mas, na realidade do dia a dia usamos inúmeras outras funções tornando praticamente secundárias as primeiras. Carros: cada lançamento anual coloca no mercado unidades com equipamentos e assessórios que na década passada constavam como ficção. Isto mostra que o mundo se atua-

liza.” Foi citando estes exemplos de mudança do empresário futuro frente à segurança do trabalho que o especialista em Segurança do Trabalho, engenheiro Sérgio Luiz Macedo Ussan, abriu o Seminário: Impactos da Saúde e Segurança nas Relações do Trabalho em 2016, promovido pelo SIMECS. O evento alusivo ao Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Tra-balho (27 de julho) lotou o auditório da entidade por profissionais das áreas de segurança e saúde ocupacional das empresas metal-mecânicas.

• Abordagem participativa na prevenção de acidentes• Apresentação: Luciane Sartori, coordenadora de segurança e meio ambiente da Randon As empresas têm mudado a postura em relação à questão de segurança e saúde, di-recionando ações voltadas ao envolvimen-

CASE GRUPO RANDON

to de todos os níveis da força de trabalho, fortalecendo o conceito que todos somos responsáveis por esta questão. Engajar to-dos os públicos internos no compromisso de zelar pela segurança e fomentar o de-senvolvimento da cultura de prevenção em segurança e saúde ocupacional é um dos focos da empresa para obtenção efetiva de resultados.

• Título: Gestão Aplicável do SESMT• Apresentação: Gustavo Mendes Nery, supervisor do setor de segurança e medi-cina do trabalho da Neobus

O objetivo deste case foi demonstrar como foi criado na empresa um SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança

CASE NEOBUS

e Medicina do Trabalho, eficiente e confiá-vel, com autonomia de ação no âmbito da segurança ocupacional. Também apresen-tou a forma de como é feita a busca dos profissionais e como são sensibilizados para aderirem à equipe. Além disso, foram apre-sentados resultados de ações que beneficia-ram a empresa e os trabalhadores.

• Título: Sistemas de Gestão em Seguran-ça do Trabalho e seus Ganhos• Apresentação: Ricardo Grando, enge-nheiro de segurança do trabalho da Irwin

O case focou basicamente as vantagens que o empregador tem ao investir na gestão de segurança. Comentou, também, sobre os di-versos tipos de gestão existentes no merca-

CASE IRWIN

do e as necessidades para se iniciar e manter um sistema de gestão. Após ressaltada a estrutura básica de um sistema de gestão e como ele funciona, fi-nalizando com o sistema de gestão SEAL da Irwin, onde fica demonstrado claramente os ganhos que se obtiveram na redução de aci-dentes a partir da adoção deste sistema de gestão corporativo.

• Título: Exaustão de Fumos de Solda - Formas de Atuar• Apresentação: Clóvis Reis Claudino, engenheiro de segurança do trabalho da GuerraA apresentação teve como objetivo mostrar as melhores práticas a serem adotadas para solucionar desafios frente aos processos de

CASE GUERRA

exaustão de fumos de solda. Este processo envolve técnicas de engenharia, aliadas aos cuidados com a higiene ocupacional e saúde do trabalhador. O segmento metalmecâni-co utiliza muito este processo. Portanto, é fundamental o conhecimento e aperfeiço-amento em novas técnicas com relação às atividades de soldagem.

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RETROSPECTIVA 2016

SIMECS ouviu candidatos à Prefeitura de Caxias do Sul

Eleições 2016

O SIMECS ouviu, em agosto, os candidatos à Prefeitura de Caxias do Sul. Conforme o presidente da entidade, Reomar Slaviero, o objetivo do encontro, foi questionar e sugerir aos candidatos algumas melhorias estruturais para a cidade. Esta iniciativa da entidade foi uma forma de contribuir com a futura administração do município, elencando assun-tos de interesse para toda a comunidade. Muitos assuntos são urgen-tes e merecem uma atenção especial do poder público, especialmente neste momento em que o setor metalmecânico atravessa a sua pior crise econômica. “É hora de pensarmos coletivamente visando a recu-peração deste importante segmento produtivo e que já perdeu muito ao longo dos últimos anos”, destacou o dirigente. Reomar Slaviero es-clareceu que não foi um debate mas, sim, um encontro em que cada

um foi questionado a respeito de temas de interesse do setor industrial metalmecânico. “Coincidentemente, em 2017, o SIMECS completará 60 anos de fundação, momento em que o novo prefeito de Caxias do Sul estará também cumprindo o seu primeiro ano de mandato”, enfati-zou. Compareceram ao encontro os candidatos Edson Néspolo (PDT), Pepe Vargas (PT) e Vitor Hugo Gomes (Rede) e os candidatos a vice Ricardo Fabris de Abreu (PRB) e Paulo Freitas (PCdoB). Durante duas horas, os candidatos responderam perguntas elaboradas pela entidade e direcionadas ao setor, sobre a Manutenção das Empresas em Caxias do Sul; Enxugamento da Máquina Pública; Distrito Industrial; Infraes-trutura (Aeroporto Regional - Rota do Sol); Meio Ambiente; Projeto para Caxias.

O presidente do SIMECS, Reomar Slaviero participou em Vitória (ES) e em Curitiba (PR) de dois eventos relacionados ao Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA) ini-ciativa da CNI, que visa promover encontros entre dirigentes de Estados diferentes para aproximar instituições e compartilhar boas práticas sindicais. Em 16 de agosto, foi na Federação das Indústrias do Espírito Santo

Empresários e gestores das empresas me-talmecânicas de Caxias do Sul e região lo-taram o auditório do SIMECS para receber informações sobre a nova ISO 9001:2015. A apresentação foi do Engenheiro Químico e MBA em Controladoria e Finanças, Evan-dro Cristofoli. A nova ISO 9001:2015 chegou trazendo alterações significativas que visam tornar o sistema de gestão da qualidade uma ferramenta muito mais atuante no alcance dos objetivos estratégicos das organizações.

Presidente do SIMECS participou de encontros com sindicatos empresariais do país

Empresas receberam informações sobre a nova ISO 9001:2015

e, em 17, na sede da Federação das Indús-trias do Paraná. Nas duas oportunidades, Slaviero fez uma apresentação mostrando a representati-vidade do polo metalmecânico de Caxias do Sul e região, considerado com um dos mais importantes do Brasil e também falou dos números do desempenho econômico e social do setor e o atual momento de crise

Por isso, a nova versão da ISO 9001 busca fa-zer com que a gestão estratégica do negócio seja realizada também através do sistema de gestão de qualidade; ou seja, de forma integrada. Além disso, ela passa a abordar conceitos que, embora extremamente úteis para os negócios, até então eram pratica-mente desconsiderados pelo sistema de gestão, como a mentalidade de risco. Hoje em dia, para sobreviver em um merca-do tão competitivo, afetado muitas vezes

enfrentado pelas mais de 3.400 indústrias re-presentadas pelo SIMECS. “O que ficou claro nestes eventos, é que mesmo que represen-tem setores e regiões distintos, os desafios cotidianos dos sindicatos industriais são muito parecidos. É bem provável, portanto, que as soluções e inovações desenvolvidas por um sindicato possam servir para outros”, comentou o presidente do SIMECS.

por crises econômicas severas, é crucial con-trolar os riscos que podem afetar os diversos objetivos e metas planejados. Muitas vezes, é a diferença entre o sucesso e o fracasso. Para fazer a gestão dos riscos, é necessário estabelecer um processo que envolve a análise do ambiente (externo e interno), identificação das partes interessa-das e seus requisitos, identificação, análise, avaliação e tratamento e monitoramento dos riscos.

Use estas Bandeiras!

SIMECS incentiva através deselo, o resgate e valorizaçãodos Símbolos Nacionais Setembro é dedicado às comemorações cívicas alusivas à Independência do Brasil e a Revolu-ção Farroupilha, no Rio Grande do Sul. Com o objetivo de valorizar os símbolos nacionais, o SIMECS incentiva as empresas do seu segmen-to, e a sociedade, ao uso das bandeiras e à uti-lização dos hinos nacional e estadual, além de outras formas de expressão de patriotismo. Os símbolos e hinos são manifestações gráficas e musicais, de importante valor histórico, criadas

para transmitir o sentimento de união nacional e mostrar a soberania do país. Segundo a Cons-tituição, os quatro símbolos oficiais da Repúbli-ca Federativa do Brasil são a Bandeira Nacional, o Hino Nacional, o Brasão da República e o Selo Nacional. Para o SIMECS, valorizar estes símbo-los é fundamental para a consolidação do país e para o desenvolvimento do conceito de cidada-nia e patriotismo. Através deles os cidadãos são chamados a celebrar o patriotismo e o espírito

nacionalista, sendo importante que, quando estamos diante desses símbolos, assumamos uma postura de respeito e reconhecimento do seu valor. A iniciativa cívica do SIMECS ressal-ta a importância do amor à pátria e o valor ao trabalho, bandeiras utilizadas e defendidas pela entidade há quase seis décadas, para estimular o progresso e desenvolvimento econômico e social do Rio Grande do Sul e do Brasil. Use es-tas bandeiras.

Secretário apresentou oportunidades do Polo Naval de Rio Grande para as empresasmetalmecânicasO Secretário de Desenvolvimento, Inovação, Emprego e Renda de Rio Grande e também presidente do APL – Arranjo Produtivo Local daquele município, Jordano dos Santos Marques, visitou o SIMECS. Ele foi recebido pelo diretor Executivo da entidade, Odacir Conte, e por Oscar de Azevedo, presidente do APL MMeA da Serra Gaúcha. O objetivo da visita foi apresentar o Polo Naval de Rio Grande bem como as oportunidades de negócios que o complexo pode gerar para as empresas dos segmentos automotivo, eletroeletrônico e metalmecânico. O Polo Naval e Offshore de Rio Grande e Entorno é essencialmente composto pelos estaleiros Rio Grande – ERG 1 e ERG 2, Honório Bicalho e Estaleiros do Brasil – EBR e sua cadeia de fornecedores, e vem sendo um dos principais atores na retomada da indústria naval brasileira. Oscar de Azevedo afirmou que todas as oportunidades oferecidas às empresas que compõem o APL MMeA da Serra Gaúcha serão bem-vindas, porque acima de tudo, irão ge-rar desenvolvimento para a região e para o Estado como um todo.

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RETROSPECTIVA 2016

História do segmento metalmecânico tornou-se atrativo para alunos do Cristóvão de Mendoza Aproximadamente 50 alunos do ensino médio do Instituto Educa-cional Cristóvão de Mendoza trocaram a sala de aula pelo auditório do SIMECS. Conforme a professora Denise Souza, o objetivo da vi-sita dos alunos à entidade foi de colocar em prática o Projeto “Pro-cesso Industrial e Sindical”, implantado recentemente pela escola. Denise salienta que este projeto visa analisar o processo industrial historiográfico, caracterizando a transformação dos modelos pro-dutivos, observando a importância econômica de inúmeros países, bem como investigar o amadurecimento dos movimentos sindicais. Segundo a educadora, esta iniciativa também pretende disponibili-zar a reflexão e o crescimento intelectual, social através dos fatores locacionais industriais e sindicais. Tem ainda como objetivo, opor-tunizar a analise de fontes de pesquisa (oral, escrita, iconográfica,

sonora e tecnológica). A atividade consiste em desenvolver o mo-vimento crítico e analítico de cada aluno, instigando o mesmo a ob-servar, averiguar, sondar e indagar seus direitos e deveres. Os alunos conheceram a história do SIMECS, a maneira como a entidade atua no dia a dia e a importância de sua representatividade no meio em que atua. Um dos temas que chamou a atenção dos alunos foi o das relações do trabalho. O coordenador administrativo do SIMECS, Volnei de Azevedo, fez uma abordagem geral sobre a participação do sindicato patronal neste campo. O Cristóvão completou 86 anos de fundação em 15 de junho deste ano. A escola possui 100 professores e um total de 1.673 alunos. O Cris-tóvão possui um prédio de 8.314 metros quadrados, que o torna o maior colégio construído do Estado.

O Presidente do SIMECS, Re-omar Slaviero e o diretor Ge-tulio Fonseca participaram no dia 27 de setembro em Vacaria de uma reunião que teve como objetivo discutir o Projeto do Terminal de Transbordo Ferro-viário para o Aço, naquele mu-nicípio. Conforme Reomar, a participação do SIMECS neste assunto tem sido constante, uma vez que as empresas do segmento metalmecânico de Caxias do Sul e região absor-vem 60% do aço consumido

Transbordo Vacariano Rio Grande do Sul e em ní-vel nacional o consumo local corresponde a aproximada-mente 3% do aço plano co-mercializado no Brasil e a uti-lização do Terminal de Vacaria pode tornar-se uma opção importante para o transporte desta matéria-prima. Após a reunião que foi coordenada pela Câmara de Indústria, Co-mércio, Agricultura e Serviços de Vacaria (CIC) houve uma visita às áreas disponíveis para investimento do terminal. Dirigentes do SIMECS participaram do encontro em Vacaria

Getulio Fonseca faz parte da galeria de ex-presidentes do SIMECS

O SIMECS promoveu o descerramento da foto oficial do diretor Getulio Fonseca na Galeria dos ex-presidentes da entidade. O ato foi prestigiado pelo presidente Reomar Slaviero, equipe executiva do sindicato e familiares de Getulio. Na oportunidade, Re-omar Slaviero reconheceu o trabalho e de-dicação de Getulio durante as duas gestões em que esteve à frente da entidade. Estas ações, segundo Slaviero, ficarão registradas na história do SIMECS. Por sua vez, Getulio Fonseca falou da emoção deste momento que irá ficar registrado para a história do SI-MECS e especialmente para a sua vida pes-soal e profissional.“É uma honra e motivo de orgulho ver a mi-nha imagem estampada entre importantes personagens industriais que marcaram a trajetória de seis décadas desta entidade”, sentenciou.

SIMECS lançou Programa Especial de apresentação de suas empresasO SIMECS lançou o Programa Especial de apresentação de suas empresas, através da realização de eventos técnicos. O objetivo da entidade é divulgar ainda mais as empresas do seu segmento junto ao setor econômico onde estão inseridas, promovendo também a troca de experiên-cias e conhecimento entre as indústrias par-

ticipantes. O primeiro evento contou com a apresentação da Sumig Soluções para Sol-da e Corte. Na oportunidade, Fábio Tiburi, Diretor da Divisão de Robótica e Antônio Branco responsável pela Pesquisa de Desen-volvimento da empresa, abordaram o tema sobre aplicações de soldagem para Indústria 4.0. Os representantes da Sumig também

apresentaram a Intelitocha, produto desen-volvido pela empresa quanto às soluções para solda e corte.A Sumig é a primeira empresa no mundo a oferecer uma completa linha de produtos inteligentes para gerenciamento da solda-gem manual e robotizada, prontos para in-dústria 4.0.

Convenção coletiva 2016

A Convenção Coletiva 2016 envolvendo as empresas metalúrgicas de Caxias do Sul, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, São Marcos, Nova Pádua e Nova Roma do Sul foi assinada no dia 22 de setembro. O acordo foi assinado pelos representantes do SIMECS e Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Caxias do Sul. Após a ofi-cialidade do acordo, houve o registro da convenção junto ao Ministério do Trabalho. Representaram o SIMECS na assinatura, o presidente Reomar Slaviero e o diretor exe-cutivo, Odacir Conte. Assinou em nome do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos,

Acordo foi assinado no SIMECSo presidente em exercício, Claudecir Mon-sani. O acordo aconteceu após três reuniões de mediação realizadas no Tribunal Regional do Trabalho - TRT da 4ª Região (RS). As reu-niões foram presididas pelo desembargador João Pedro Silvestrin, vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS). Segundo o presidente do SIMECS, Re-omar Slaviero, as empresas do segmento metalmecânico fizeram um grande esforço para compor o acordo deste ano uma vez que ainda continuam amargando a perda de lucratividade e sem perspectivas de recu-peração. “O ano de 2016 está sendo para o

setor metalmecânico um dos períodos mais difíceis dos últimos tempos”, enfatizou o di-rigente.

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RETROSPECTIVA 2016

A representante da empresa afri-cana, Ronami Holdings, Zaynah Kanbai fez visita ao SIMECS, para

divulgar a Conferência de Negócios “La-tin América Caribbean and África Business Summit”, evento que aconteceu em novem-bro de 2016, em Nairóbi, capital do Quênia. Ela foi recebida pelo presidente do SIMECS,

O SIMECS participou como expositor da feira Busworld Latin America, entre 5 e 7 de dezembro de 2016, no Plaza Mayor, em Me-dellín, Colômbia. A entidade esteve repre-sentada pelo presidente Reomar Slaviero e por Odacir Conte, diretor executivo. Os dirigentes do SIMECS aproveitaram o evento para divulgar o potencial das suas empresas representadas em Caxias do Sul e região. Com uma área de mais de 8 mil me-

Representante divulgou oportunidades de negócios para empresas caxiensesna África

SIMECS expõe na Busworld LatinAmérica, na Colômbia

Representante da África foi recebida no SIMECS

Reomar Slaviero, e os diretores da entidade, Getulio Fonseca e Odacir Conte. Zaynah Kanbai fez uma apresentação sobre as novas oportunidades de negócio para os continentes da África do Sul e América do Sul, especialmente para as empresas do segmento metalmecânico de Caxias do Sul e Região. Conforme Zaynah, o Quênia é um

tros quadrados a Busworld Latin America re-cebeu em torno de 80 expositores de 12 pa-íses e mais de 7.500 visitantes. A Busworld é a maior feira do setor de ônibus. Na opor-tunidade, partiparam empresas fabricantes ônibus e miniônibus, além de peças, compo-nentes e serviços. A primeira exposição da Busworld teve lugar na cidade de Kortrijk, na Bélgica, em 1971. Enquanto isso, tornou-se referência inter-

nacional da indústria de ônibus e ônibus. Em 2015, a Busworld Kortrijk acolheu 411 expositores de 36 países e 34.932 visitantes de 118 países. Desde 2001, a Busworld desenvolveu sua ex-pansão internacional com shows na Turquia (abril de 2016), na China (maio de 2016), na Rússia (outubro de 2016), na Índia (novem-bro de 2016) e agora também na América Latina (dezembro de 2016).

Vínculos empregatícios foi tema de eventos de Interiorização do SIMECS Dando sequência ao Programa de Relações Trabalhistas, o SIMECS promoveu encontros nos municípios de Caxias do Sul, São Marcos e Vila Flores. Os encontros tiveram a participação de profissionais de recursos humanos das empresas representadas pela entidade e representantes dos escritórios contábeis. Nas três oportunidades a assessora trabalhista do SIMECS, Kelem Keiber, abordou o tema vínculos empregatícios: processo admissional – documentos, exa-mes, integração, readmissão; contratos de trabalho: contrato de experiência, prazos; Menor Aprendiz; estagiário e temporários. Ke-lem, que também é professora de Legislação Trabalhista, afirmou

que o programa tem a finalidade de propiciar às empresas e escri-tórios contábeis a oportunidade de debater temas relevantes, rela-cionados à área de relações trabalhistas. “Acreditamos que estamos fortalecendo nossa parceria passando credibilidade e segurança aos nossos associados e representantes. É gratificante perceber que estamos contribuindo e construindo uma relação de compromisso. Esperamos atingir um número cada vez maior de participantes no decorrer do Programa de Relações Trabalhistas”, afirmou Kelem. Entre os assuntos a serem focados estão: contratos, folha de paga-mento, férias, entre outros.

Evento realizado em Caxias do Sul Encontro também aconteceu em São Marcos Vila Flores igualmente recebeu a Interiorização do SIMECS

grande beneficiário das relações comerciais com o Brasil e a conferência permitiu um intercâmbio direto com as empresas latino--americanas. O mercado industrial africano está interessado em comprar produtos do Brasil, especialmente implementos agríco-las para competir com a Colômbia na expor-tação de café.

Programa de Segurança Continuada abordou preparação para perícias trabalhistasO SIMECS, através de sua assessoria em Segurança e Saúde do Tra-balho realizou mais uma edição do programa Segurança Continua-da. O evento realizado no auditório da entidade recebeu um expres-sivo público de profissionais das empresas do setor metalmecânico. O encontro Preparação para Perícias Trabalhistas teve a apresenta-ção do engenheiro de segurança do trabalho, Vitor Hugo Facchin. A partir de alguns pontos importantes, relativos aos cuidados que as empresas devem ter de forma permanente sobre a correta gestão dos seus riscos ambientais e com a saúde dos trabalhadores, via exa-mes médicos adequados e completos, representantes das empresas presentes ao evento ilustraram e debaterem sobre as dificuldades operacionais para que programas de segurança e saúde, de aplica-ção obrigatória tais como o PPRA e o PCMSO sejam executados de forma integrada e em consonância com as áreas de recursos huma-nos e as pessoas que diretamente são responsáveis pela gestão da aplicação das Normas Regulamentadoras.

28 | Informativo SIMECS | Novembro e Dezembro 2016

São os votos do

Que o Natal seja pleno de esperanças.E que o ano novo seja repleto de realizações e conquistas!

Em 2017, vamos juntos seguir

trabalhando pelo futuro, acreditando

no amanhã próspero e feliz!