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As Indústrias Químicas
Brasileiras no Período da Crise
Mundial.
As Indústrias Químicas
Brasileiras no Período da Crise
Mundial.
O “Efeito cascata”
Num mudo globalizado como o que vivemos as causas de uma crise econômica podem ser incontáveis. Se lá no Japão alguém der um espirro, nós aqui no Brasil dizemos “saúde”.
Como a crise dos EUA afeta o Brasil?Como a crise dos
EUA afeta o Brasil?
• Iniciou-se nos Estados Unidos como uma crise no pagamento de hipotecas, provocando quebras de bancos;
• As quebras e os problemas enfrentados por bancos geraram o que se chama de "crise de confiança".
Consequências:
• Num mundo de incertezas, o dinheiro pára de circular! quem possui recursos sobrando não empresta, quem precisa de dinheiro para cobrir falta de caixa não encontra quem forneça.
• Isso fez cair e encarecer o crédito disponível. E numa economia globalizada, a falta de dinheiro em outro continente afeta empresas no mundo todo.
Qual a situação do Brasil?
Embora o Brasil possua um potencial de consumo interno e nossas matrizes energéticas sejam inúmeras e promissoras, o país está entre os mais atingidos pela crise: Afetando o consumos das famílias e os investimentos.
As Indústrias
As indústrias química e petroquímica são
indústrias que fazem indústrias, já
que estamos presentes nos mais
variados segmentos da
economia.
Em 2008, sobretudo o último trimestre, afetou fortemente vários setores, resultando em queda de produção e vendas, falta de crédito, redução no faturamento e o desfecho final na questão do emprego. É evidente que esse movimento atingiu a nossa cadeia produtiva.
As Indústrias no Brasil
• Até a chegada da crise financeira internacional, no último trimestre de 2008, a indústria química brasileira vinha muito bem, num rítmico forte de crescimento, acompanhando toda a economia nacional.
• A crise acabou afetando este desempenho, quando os movimentos de mercado e de consumo caíram, assim como as exportações.
• A falta de crédito acabou atrapalhando também a carteira de investimentos do setor, boa parte já em andamento.
Previsões
• A ABIQUIM (Associação Brasileira das Indústrias Químicas) previu, no final do ano passado, que a partir de janeiro de 2009 o setor passaria a se recuperar, pois começaria a entender melhor tudo o que aconteceu.
• Resultado: Olhando os níveis de produção, janeiro sobre dezembro cresceu quase 4%, fevereiro sobre janeiro registrou uma alta de 12%, percentual que se repetiu em março.
• Conclusão: No primeiro semestre de 2009 o setor demonstrou uma recuperação considerável no nível de produção.
Combate aos efeitos da Crise
• Reduzir temporariamente o Imposto de Importação sobre alguns produtos, quando não houver produção nacional ou similar do bem.
• Redução do IPI.
• Os principais setores beneficiados pela importação são: geração de energia (53,86%), petroquímica (8,67%) e têxtil (7,17%).
Balanço:
• A produção do setor químico obteve crescimento de 40% nos seis primeiros meses de 2009 em relação a dezembro de 2008, mas é ainda inferior comparando-se com o primeiro de semestre de 2008.
• Vendas internas: o comparativo semestral aponta para uma queda de 21% contra o volume dos seis primeiros meses de 2008.
• Para compensar esta menor demanda interna, o setor direcionou o excedente de produção para o comércio exterior.
Balanço:
• Em 2009 houve uma queda de 43,5% nas importações e um aumento de 15,9% nas exportações em relação a igual período de 2008.
• Para atingir este patamar, as indústrias direcionaram esforços para incrementar as vendas externas, mesmo porque não dá para diminuir a produção, uma vez que as plantas químicas precisam trabalhar em nível elevado de capacidade para não ter perda de rendimento.
Foco
• Segundo a ABIQUIM as empresas devem, a partir de agora, focar mais o mercado interno, pois as exportações não demonstram sustentabilidade pelo aspecto das margens obtidas.
• As empresas que já conquistaram esses mercados devem procurar mantê-los. Mas, em função do crescimento de renda, a melhor opção será o mercado interno.
Influência no Brasil
• No Brasil, a indústria química tem a terceira maior participação na formação do PIB, respondendo por 3,1% do PIB em 2008.
• O setor químico brasileiro situa-se entre os 10
maiores do mundo.
Fatores positivos:
• O mercado interno é um canal importante para nossa produção, enquanto os demais mercados voltam ao normal.
• O salário mínimo teve aumento.
• Para o empresário não é um bom negócio demitir e sim investir em treinamento, qualificação e disseminação da cultura organizacional, desejando uma relação mais estável com o trabalhador.
Inovações
• Empresas buscam a inovação: Novos processos mais sustentáveis e novas alternativas aos seus clientes;
• Buscam levar a voz do cliente a todos os níveis da empresa para que ela direcione o envolvimento de toda a equipe em benefício do cliente;
• Fornecem produtos, tecnologias competitivas e inovadoras para o mercado.
Inovações
• Oferecem aos Clientes , serviços técnicos que viabilizem seus objetivos;
• Proporcionam treinamento continuado para os seus funcionários visando seu aprimoramento profissional;
• Promovem atualização tecnológica do corpo técnico e processos aplicativos.
Pequenos empresários: Grandes geradores de
emprego.
• Deve-se focar o desenvolvimento sustentável das pequenas empresas, já que elas são parte importante da riqueza gerada no Brasil.
A Petrobras
Lema:“Uma empresa integrada de energia que
atua com responsabilidade social e ambiental”
A Petrobras
A empresa está em quarto lugar no ranking das maiores petrolíferas de capital aberto do mundo, é a terceira maior empresa do continente americano em valor de mercado (ultrapassando a Microsoft) e ocupa o quinto lugar entre as maiores empresas do mundo em valor de mercado.
A Petrobras diante a crise
• Segundo o diretor financeiro da Petrobras a crise econômica só afetaria a companhia caso se prolongasse para depois de 2010
• Para os investimentos de curto prazo, ou seja, até para os próximos três anos, há recursos próprios gerados a partir do caixa da empresa.
A Petrobras como uma fuga da crise
• Em um cenário global no qual a Europa e os EUA reduziram sua capacidade de produção de petroquímicos, passaram a importar, abrindo oportunidades para a América Latina, em países dotados de matérias-primas com custo aceitável.
• O Brasil já conta com parques petroquímicos instalados. Mas carecia de petróleo e gás.
O Pré-Sal
• A descoberta do petróleo no pré-sal abriu uma perspectiva fantástica para toda a cadeia petrolífera e petroquímica, mas
ainda depende de análises de viabilidade econômica.
O Pré-Sal
• Pré-sal é a denominação das reservas petrolíferas encontradas abaixo de uma profunda camada de sal no subsolo marítimo, também chamada de subsal.
O Pré-Sal
• A primeira reserva petrolífera em área pré-sal no mundo ocorreu no litoral brasileiro, onde passaram a ser conhecidas simplesmente como "petróleo do pré-sal" ou "pré-sal". Estas também são as maiores reservas conhecidas em zonas da faixa pré-sal.
O Pré-Sal
• A companhia detém reservas em quantidade suficiente para suprir a demanda doméstica por combustíveis e insumos petroquímicos durante décadas.
O Pré-Sal e o Meio Ambiente
• A Petrobrás tem o plano de em 2010 já começar a operar no campo de Tupi com a tecnologia de reintrodução do gás carbônico, que é liberado na exploração de gás natural e de petróleo.
• O gás reinjetado na rocha onde se encontra o óleo potencializa a produção e ameniza a emissão do gás.
• A Petrobrás já faz a injeção de CO2 em exploração de reservas terrestres na Bahia.
Consequências:
• Por conta do problema do aquecimento global, alguns setores avaliam que a exploração do pré-sal pode ser menos lucrativa do que o governo espera.
• O Ministério de Minas e Energia afirmou que há uma tendência mundial de taxação da exploração de petróleo para favorecimento de fontes de energia limpas.
O que o governo diz...
• O governo afirma que o Brasil foi o último país a entrar na crise financeira global e o primeiro a sair dela. Um dos motivos para isso foi a criação de um forte mercado interno no país, ancorado por um crescimento na classe média (hoje composta, por 52,9% da população brasileira).
• Com os recursos advindos do pré-sal, o governo vai antecipar o combate à pobreza e cumprir com o desafio de melhorar a educação no país.
Reflexões:
Será que os mercados são capazes de se
auto-regular? Por que o mercado não divide os lucros com
a sociedade, mas a sociedade divide os lucros com o mercado?
Será justo os governos ajudarem as instituições financeiras sem assumir parte do seu capital?
Conclusão:
• A sociedade deve ajudar, desde que seja recompensada por isso, caso contrário, é dinheiro público apenas para salvar instituições privadas.