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BIBLIOTECA ESCOLAR DE CAXINAS COM TURMA 1º ANO PROFESSORA MANUELA

As perguntas de Joaninha

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História inventada na Biblioteca com a turma do 1º ano da professora Manuela. Este trabalho foi realizado para responder ao Concurso da Semana de leitura denominado "Vamos Inventar... Histórias sobre o Mar"

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Page 1: As perguntas de Joaninha

BIBLIOTECA ESCOLAR DE CAXINASCOM

TURMA 1º ANOPROFESSORA MANUELA

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A Joaninha passava a vida a contar os dias da semana.

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Quando entrou para a Escola quis logo aprender a escreve-los. Ficava sempre zangada pois nunca escrevia o seu dia preferido.

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Um dia, pediu à professora:- Porque não escrevemos também a palavra “ Sábado”?A professora explicou-lhe que ao Sábado não havia escola e por isso não escreviam o sábado na data..

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Numa ocasião, em que a professora estava a ensinar a menina, perguntou-lhe:- Porque é que Sábado é o teu dia preferido Joaninha?- Porque é o dia que o meu pai é todinho para mim!- Como amanhã é sábado, hoje vou ensinar-te a escrever essa palavra -prometeu-lhe a professora.

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A Joaninha ficou radiante porque ia realizar dois desejos: escrever essa palavra tão querida para ela e também porque faltavam poucas horas para o seu pai chegar.

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A Joaninha levantou-se cedo, vestiu um fato de treino, calçou as sapatilhas, e correu à garagem. Lá estavam as duas bicicletas. Mais sossegada, voltou ao andar de cima e foi à cozinha. Deitou um pouco de leite numa caneca, pô-la no micro-ondas, foi buscar os cereais e sentou-se a tomar o pequeno-almoço.

Esta história aconteceu, nessa manhã de sábado, do mês de Fevereiro.

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Depois, sem fazer barulho, ligou a televisão pôs o som baixinho e sentou-se no sofá. Passado pouco tempo ouviu o chuveiro da casa de banho e deu um salto de alegria. O Pai já tinha acordado e em breve iriam os dois passear. Assim aconteceu. A Joaninha e o Pai foram dar uma volta de bicicleta até à marginal.

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O céu tinha algumas nuvens e era de um azul carregado. O sol brilhava por entre as nuvens. Não fazia frio nenhum. Se não fosse uma neblina lá longe, para os lados do mar, até parecia um dia de Primavera.

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Pai e filha chegaram à Avenida junto ao mar. Este estava calmo, macio e liso. Perto da praia andavam barquinhos pequenitos a pescar.

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A Joaninha pediu:- Pai, vamos até à praia? Queria sentir as coceguinhas que a areia faz nos nossos pés. Vamos pai, o mar está tão macio! Tão calminho! E a água não deve estar muito fria.

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O pai aceitou.Prendeu as bicicletas com os cadeados,ajudou a Joaninha a descalçar-se e correramambos pela areia fora, em direcção à água.A Joaninha pôs-se logo a apanhar

conchinhas e a procurar beijinhos, enquantoo pai saltava de pedra em pedra lá mais paradiante.

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A certa altura, saiu do meio das rochas um caranguejo muito vagaroso e a Joaninha assustada deu um grito. O Pai veio logo a correr aflito e quando soube a causa explicou à filha que os caranguejos não fazem mal. Ficou com ela a brincar e a explicar-lhe muitas coisas sobre o mar. Ensinou-lhe o nome das algas, e dos animais que havia nas pocinhas da maré.

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O tempo passou, a maré foi subindo e aquela neblina ao longe já cobria agora tudo em redor. Parecia que a terra e o mar estavam cheios do fumo.O pai da menina disse:_ Joaninha, é melhor irmos embora! A maré subiu e este nevoeiro pode passar a chuva.

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A menina meteu nos bolsos o monte deconchinhas que tinha apanhado e muitopreocupada perguntou ao pai:- Pai, nós temos pernas e sabemos sair dapraia que é já ali. E os barquinhos queestavam a pescar? Como vão eles encontrar ocaminho para virem para terra?- Não te preocupes com isso Joaninha. Elesnão se vão perder. Anda aqui limpar os péspara te calçares.

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O pai tirou um lenço do bolso, limpou os pés da menina , calçou-lhe as meias e a joaninha calçou as sapatilhas enquanto o pai tratava de si . Quando ambos estavam calçados e subiam a rampa começou a chover bem forte

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Eles correram para se abrigarem. Foram ter a uma cabana dos pescadores. Esta cabana não era uma cabana qualquer. Era uma cabana muito bonita, toda de vidro, enfeitada com fotografias antigas e lá dentro os pescadores jogavam às cartas. Os dois sentaram-se e a menina voltou-se de novo para o pai e perguntou:

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Os pescadores tem sempre alguém que os guie. - Oh pai, como pode ser isso? Tu estás a dizer-me isso para eu me esquecer.- Nada disso. Anda cá filha. Senta-te aqui. Vou então explicar-te melhor. Vou contar-te uma história.

- Óh pai, eu tenho medo que aqueles barcos batam num rochedo e vão ao fundo. Ninguém vai saber daqueles pescadores. Eles podem morrer, não podem?- Oh filha, não penses nisso! Não fiques

assustada.

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- Que história pai?O pai ficou um pouco atrapalhado porque não tinha ali nenhum livro, mesmo assim disse-lhe:- Olha filha, não tenho aqui o livro, mas depois vou ler a história para ti.Chama-se “ Um farol só meu” e foi o Chico que a escreveu.

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