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NATAL .Aproxima-se a passos lar- gos a gra• nde festa do Na.tal, que ao •recordar-nos o nasci- men1 to de Cris1 to para o Mundo nos t.r·az a sua Mensagem de P az e amor. Neste tempo 'elo dvento nas devemos ir preip rando para a •vinda do S en•hor. P.re- paramos os seus camnnhos, en- direitemos as veredas, p la verdade e autemik'da nossa vrda. Bvitando e no •viver, >assumindo sss •responsaibilidad tãos e de homens, respejp. a libe.rdade e o o dos os prepa 1 s a chegada de Orist ·a •to os os irmãos. .preparemos a he gada de Cristo a todos oa ueles que ain· da o não receber. m. Aoesar dos .esfor9 s dos Pr ofetas ·e outros enviados de D eus, q11a.ndo Jesus 1nasceu os homem·s não estavam prepara- •dos para O aceitarem e assim a maior par·te «não O recebeu ». H oje .podemos sfirmar o mesmo: a maior parte não está Ê ; !iii 11111111111 que todos o seu , 11111111111111111 Aos amigos 1elfores e benfeitores do Boletim Paro- li; qulal, desejamos Natal Feliz, vl'!'ldo segundo a menia· S gem anunciada pelos Anjos - em boa e na paz dulcfflca · qtHJ · do Céu dimana - e Ano Novo multo . . . · =. · . : · · .. _ .... . .. ' . ;; ... , ... : ANO XIII D·E 1970 N.º 151 REDACÇAO: Secretariado Paroquial - LORIGA Dir ector, Edi to r e Propri eitá rio : Serra da Estrela P.e ANTONIO DO N.A.SCfMENTO BARREIROS Com.posição e Impr essão: GRAFrCA DE GOUVEIA. L.DA Aspectos da Pastoral do Baptismo Verificam os sociólogos que uma das maiores perdas de sen- tido cristão é o facto de muitas pessoas baptizadas não se dar em bem conta, nem terem consciên- cia clara de qu e pertencem e es- tão inseridas no Povo de Deus. Vivem uma religião egoista, iso- la da, muito p essoal, qu e pode concretizar-se nesta ou seme- lhantes afirmações tolas: eu tenho a minha religião; não vou à igreja mas sou cristão como os que lá vão, etc. Frases deste gé- nero revelam ignorância religio- sa, mas confirm am um cristiani s- mo envelheci do ou mal compr e- endido. Estes que assim pensam vão, baptizar os filhos porqu e teriam vergonha de que os vizinhos o censurassem por não o terem feito. Mas não têm consciência da responsabilidade que lhes acar r eta o baptismo quando o pedem à Igreja de Deus. Eles não vivem a cristã, não parti- cipam d os sacramentos. Como podem comprometer-se a fazer qu e os filh os sejam autênticos cristãos, se eles os pais não pra- ticam? Grave e tremenda to- mada de posição... As crianças que vão ser bap- tizadas .não podem responder n e m comprometer -se pessoal- mente perante a Igreja . A res- posta pessoal de adesão a Cristo faz-se através do comoromisso d os pais que pedem o Baptismo para os seus filhos. São os pais que se comprometem pela sua própria profissão de fé. agora in- serida no novo ritu al do Baptis- mo. Importa portanto qu e os pais saibam primeiro naquilo que se vão comprometer a res- peito dos seus filhos. Isto exige uma preparação d os pais, pois o Baptismo é o sacra- mento da conversão primeira e da adesão a Cristo. cabeça do Corpo Místico que é a Igre,ia de Deus, na qual os filhos ficam in- scridos como novos membros, os quai s são e serão chamados fi- lhos de Deus. O Bapti&rrlo é um dom de Deus tão grande que um cris o conscie nt e e qu e o sabe apr eciar, não pode demorar a ministrá-lo aos seus filho s. Até porque uma criança tão frágil pod e morrer quando menos se espera, sem ba- ptismo, sem ter adquirido antes o dom da filia ção divina e a li- bertação do pecado original. Razão mais do que forte para que o Baptismo seja administra- do quanto a ntes, mas a fanúlia d eve p ensar primeiro se ela vive na prática da fé de tal maneira que possa assumir a responsabi- na 2. 0 1póg.) A Penitência - O cristão que depois do Baptis· mo caiu em pecado, encontrará a graça baplismal pelo sacramento da Penitência. Este sacramento apaga os pecados cometidos de· pois do Baplismo. O facto de Jesus o ler instituído obriga-nos a ler consciência da nossa miséria, e so bretudo a des- cobrir a riqueza do amor de Deus c1ue tem pie· dade de nós e nos per- doo. Jesus verteu o seu sangue pela rem is são dos pecados . Crer na re- missão dos pecados é um artigo de fé. Jesus perdoou os pecados e con- fiou à Igreja o poder de os per• doar. O exercício deste poder da Igreja é o gesto do juiz que deci- de: é um sacramento, a acção do próprio Cristo. Têm o poder de perdoar os pe- cados : os Bispos, sucessores dos Apóstolos, e os sacerdotes depois de receberem a necessária jurisdi- ção do seu Bispo. Para todos os que cometeram pecados mortais, o sacramento da Penitência é obrigatório antes de comungar, ou receber . outro sacra- men1o do9 Vivos; e ao menos, uma vez por ano.

Aspectos da Pastoral do Baptismogentesdeloriga.wdfiles.com/local--files/jornal-a-neve/ANeve-1970.12... · .Aproxima-se a passos lar ... Têm o poder de perdoar os pe ... plano sobrenatura·I

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NATAL .Aproxima-se a passos lar­

gos a gra•nde festa do Na.tal, que ao •recordar-nos o nasci­men1to de Cris1to para o Mundo nos t.r·az a sua Mensagem de Paz e amor.

Neste tempo 'elo dvento nas d evemos ir preip rando para a •vinda do S en•hor. P.re­paramos os seus camnnhos, en­direitemos as veredas, p la verdade e autemik 'da nossa vrda.

Bvitando e no •viver, >assumindo sss •responsaibilidad ~-is tãos e de hom ens, respejp. a libe.rdade e o di~eitc5dé' o dos os .frmã~s prepa 1 s a chegada de Orist ·a •to os os irmãos. .preparemos a he gada de Cristo a todos oa ueles que ain·da o não receber. m.

Aoesar dos .esfor9 s dos Profetas ·e outros enviados de D eus, q11a.ndo Jesus 1nasceu os homem·s não estavam prepara­•dos para O aceitarem e assim a maior par·te «não O recebeu ».

H oje .podemos sfirmar o mesmo: a maior parte não está

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que todos

o seu

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~ ~ Aos amigos 1elfores e benfeitores do Boletim Paro- ~ li; qulal, desejamos Natal Feliz, vl'!'ldo segundo a menia· ~ S gem anunciada pelos Anjos - em boa vontad~ e na paz ~ ~ dulcfflca · qtHJ ·do Céu dimana - e Ano Novo multo ~ ~" pr9spero~ . . . . · =. · . : · · ~

.:.~.,_ .. _ .... . .. ' . ;; ... , ... ~llllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll#.

: ANO XIII DElE:M~3R-O D·E 1970 N.º 151

REDACÇAO: Secretariado Paroquial - LORIGA

Directo r, Edito r e Proprieitário :

Serra da Estrela

P.e ANTONIO DO N.A.SCfMENTO BARREIROS

Com.posição e Impressão: GRAFrCA DE GOUVEIA. L.DA

Aspectos da Pastoral do Baptismo Verificam os sociólogos que

uma das maiores perdas de sen­tido cristão é o facto de muitas pessoas baptizadas não se darem bem conta, nem terem consciên­cia clara de que pertencem e es­tão inseridas no Povo de Deus. Vivem uma religião egoista, iso­lada, muito pessoal, que pode concretizar-se nesta ou seme­lhantes afirmações tolas: eu cá tenho a minha religião; não vou à igreja mas sou cristão como os que lá vão, etc. Frases deste gé­nero revelam ignorância religio­sa, mas confirmam um cristianis­mo envelhecido ou mal compre­endido.

Estes que assim pensam vão, baptizar os filhos porque teriam vergonha de que os vizinhos o censurassem por não o terem feito. Mas não têm consciência da responsabilidade que lhes acarreta o baptismo quando o pedem à Igreja de D eus. Eles não vivem a fé cristã, não parti­cipam dos sacramentos. Como podem comprometer-se a fazer que os filhos sejam autênticos cristãos, se eles os pais não pra­ticam? Grave e tremenda to­mada de posição ...

As crianças que vão ser bap­tizadas .não podem responder n e m comprometer-se pessoal­mente perante a Igreja. A res­posta pessoal de adesão a Cristo faz-se através do comoromisso dos pais que pedem o Baptismo para os seus filhos. São os pais que se comprometem pela sua própria profissão de fé. agora in­serida no novo ritual do Baptis­mo. Importa portanto que os pais saibam primeiro naquilo que se vão comprometer a res­peito dos seus filhos.

Isto exige uma preparação dos pais, pois o Baptismo é o sacra­mento da conversão primeira e da adesão a Cristo. cabeça do Corpo Místico que é a Igre,ia de Deus, na qual os filhos ficam in-

scridos como novos membros, os quais são e serão chamados fi­lhos de Deus.

O Bapti&rrlo é um dom de Deus tão grande que um cristão consciente e que o sabe apreciar, não pode demorar a ministrá-lo aos seus filhos. Até porque uma criança tão frágil pode morrer quando menos se espera, sem ba­ptismo, sem ter adquirido antes o dom da filiação divina e a li­bertação do pecado original.

Razão mais do que forte para que o Baptismo seja administra­do quanto antes, mas a fanúlia deve pensar primeiro se ela vive na prática da fé de tal maneira que possa assumir a responsabi-

~Cont. na 2.0 1póg.)

A Penitência-O cristão que depois do Baptis·

mo caiu em pecado, encontrará a graça baplismal pelo sacramento da Penitência. Este sacramento apaga os pecados cometidos de· pois do Baplismo.

O facto de Jesus o ler instituído obriga-nos a ler consciência da nossa miséria, e so bretudo a des­cobrir a riqueza do amor de Deus c1ue tem pie·dade de nós e nos per­doo.

Jesus verteu o seu sangue pela remissão dos pecados. Crer na re­missão dos pecados é um artigo de fé.

Jesus perdoou os pecados e con­fiou à Igreja o poder de os per• doar. O exercício deste poder da Igreja é o gesto do juiz que deci­de: é um sacramento, a acção do próprio Cristo.

Têm o poder de perdoar os pe­cados : os Bispos, sucessores dos Apóstolos, e os sacerdotes depois de receberem a necessária jurisdi­ção do seu Bispo.

Para todos os que cometeram pecados mortais, o sacramento da Penitência é obrigatório antes de comungar, ou receber .outro sacra­men1o do9 Vivos; e ao menos, uma vez por ano.

Para ler e meditar Criancinha. Enfermo. - Ao escrever estas linhas,

não sentes a tentação de as começar com maisúsculas? ~ que para uma alma enamorada as criancinhas

e os enfermos são Ele. ' Que pouco. é uma vida para oferecê-la a Deusl. ..

Um amigo é um tesouro... E se é o Amigo . .. Onde está o teu tesouro, aí est€ja o teu coração. Jesus é o teu amigo. O Amigo. Com um Coração de carne como o teu. - Com uns olhos de olhar amabilíssimo que cho-

raram por Lázaro. E que tanto como a Lázaro tiambém t.e quer a ti. '

Meu Deus, eu Amo-Te, mas ... ensina-me a amar! Castigar por Amor: é o segredo para elevar a um

plano sobrenatura·I a pena imposta a quem a tenha me­recido. Aquele que a sofrer aceite-a por expiação; aquele que a impuser nunca seja por vingança mas co­mo medicina salutar.

Saber que me quer€s tanto, Deus meu, e.. como não tenho enlouquecido?

Em Cristo temos todos os ideais: porque é Rei, é Amor, é Deus.

Senhor, que eu t€nha peso e medida em tudo me-nos no amor '

(ESCRIVA)

Aspectos de Pastoral de Baptismo (Con•t. doa 1.~ pág.}

)idade futura de a transmitir à criança que vai baptizar.

De facto, a criança está, atra­vés da sua família, inserida nu­ma autêntica comunidade da Igreja, quer dizer, de comunica­ção do testemunho da fé e de participação litúrgica, que deve fazer-se nó lar, que foi santifica­do pelo sacramento do matrimó­nio.

Família que não reza a Deus e vive pela oração comunitária na fé do Senhor, é família pagani­zada, que não ·tem ambiente para a educação cristã dos filhos.

Família que não participa da Santa Missa, nos domingos e dias santos de guarda, juntamen­te com todos os outros cristãos, que na Celebração Eucarística, unidos na mesma fé, louvam e glorificam a Deus na celebração dos mistérios insondáveis da Pai­xão, Morte e Ressurreição de Cristo, é família que não está preparada nem pode comprome­ter-se ao que exige o Baptismo dos seus filhos.

"Família que não se abeira da Mes~ da Comunhão com _certa

frequência, que não participa do grande e celestial dom de Deus aos homens, que é o Pão do Céu é família que não dá garantia~ de fazer crescer e frutificar a fé nos seus filhos.

Fa!lllília que não se abeira do sacramento da Confissão para obter o perdão dos pecados, e não tem vivo desejo de estar sempre na graça e na amizade de Deus, é família que não pode conservar a fé e a graça baptis­mal na alma dos seus filhos, é família ainda não preparada pa­ra assumir o compromisso do baptismo.

Família que não manda os seus filhos à catequese, nem em casa lhes fala do amor de Deus e da Igreja, que não os prepara pelo exemplo para serem verda­deiros cristã'ls, é família ainda não preparada para assumir o compromisso de outros filhos que tem de baptizar.

As grandes responsabilidades de barptizar uma criança deviam levar os pais a repensarem o seu modo de viver e se não é ainda o que devem ser como cristãos, primeiro então devell) dispôr-se à reforma da própria vida para serem capazes da educação cristã das crianças que vão baptizar.

Culinária CONSELHOS úTEIS

As rendas pretas, já sujas há t>empo, limpam-se mergu­lhando-as num banho de leite mungido recentemente e frio, e conservando-as nele tms dez mL mitos. Renova-se a operação até ·que elas não sujem o banho, e depois põem-se a secar

Para que as cortinas de organdi, depois de lavadas, se conservem com bom aspecto e branquinhas, devem-se passar por dgua fort•emente salgada.

.-A rollpa preta lavn-se com m -·is facilidade, retomando o seu bonito aspeclo, se a deixarmos algum tempo de molho numa infusão de folhas de hera.

REGRA DE ETIQUETA

Talvez já não venha a tempo, mas aproveita sempre e o saiber não ocupa 1 ugar, inem tempo. Aí vai.

À beira-mar, abstenha-se de dar beiios ao cwnprimentar as suas amigas.

O beija-mão, então, é simples_ mente ridículo. quando ela e ele es.tão em traje de banho. ocasião Vlllgar que abdica de todos es­tes gestos tão próprios nll1n sa­lão de festas ...

UTILIDADES CASEIRAS

Dd-se brilho à mesa d·e mármo1'e, esfregan!do-a a seco com 6xbdo de z~nco.

Os objeotos de metal f i­cam limpos e brilhantes se se esfregarem com um tmpo embe_ bido numa solução de ácido elo_ 1-ldrJco e água.

RECEIT.A OE CULINARIA

SOBA SiALOfA Batatas. 300 f!.I'.: al7óbora. 300 fl.r.: cenou­ras. 3: {!.rãos 1/4 de litro: toma­tes. 2: ·oebolas, 1: couve lombar­da. 1/4; azeite 1 1/2 dl.

Põe-se o {!.rão a demolhar d11_ mnte 12 horas com uma mão cheia de snl. Esfrega-se e lnvn_ -se em várias df!.1rns para lhe tirar o f!.OSto do snl. Levn-se ao lume nu.ma panela os vãos. as batatas. cenouras, cebolas. ab6_ bora. tomates. azeite. dg11n su­ficiente e deixa-se ferver dtll'a11.­te 1 hora. Passa-se tudo pelo passador volta ao lume e, ao começar a ferver. junta-se a cou_ ve lombarda cortada em tirinhas muito f ímas, 1deixa-se ferver te serve-se assim que a couve es· tiver oozida.

Há anos, numas .manobras, o sar­gento chama o Manuel, que era sol­dado, e diz-J.he:

- Vês aquela estação do cami­nho de ferro? É necessário tor­ná-la inutilizá'Vel pelo inimj.go. Marcha.

' .

Uma hoiia mais tarde o Manuel apresenta-se sorridente, perante o sargento e anuncia :

- .Pronto, meu sargento; a esta­ção não será utiliZ'ad·a pelo i:nlmi­go.

- Parabéns. Como conseguiste ÍS'50?

- Foi fác.U. Tenho todos os bi­Lheles dentro do saco!. ..

.... No restaurante: - A ·salada que nos trouxe agora

é de certe7ia ipaiia duas pe5'5oas? - Sim, senhor! - Então como se compreende

que só tenha uma lagarta?

.. Entre marido e muiher: Ela - l'magina que esta noite so­

nhei que ra fer·a cuja ipele trago ao pescoço me tinha devoraoo.

'Ele - Credo, ·filha! Um coetho não come gente!

.. O médi,co para o pratkanre

de enfermagem: Eh ipá! Tfraste a febre ao

enfermo a1leijado da cama n.º 12?

Tirei sim, Sr. Douitor. E como o barómetiro acusava {muL •to s·eco) dei-lhe <luas cervejas e o enformo começou a a•ndar.

- Está lá? É o s-enhor António Manuel?

- Não, não; daqui é o Manuel António.

.. - Já :fizeste a lista tlos homens

mai·s ·importantes do mundo? - Já, sim. Mas não sei quem é

que hei-de pôr •a •guarda-redes ...

A cr i·n'da para a se<nhora: - Entã:i a senhora despede-me

pelo simples facto de eu ter comi­do duas maçãs?

- Por terem comido apenas uma, Adão e Eva fol'am expulsos do Paraíso ...

.. Se tem paciência, procure adivi­

nhar:

Gerobico, 'bico bico, Não tem ·rabo nem <bi'Co;

Mas o !filho do cerobico Tem rabo, penas e bico.

Decifração .da úUima adivinha: A CABAÇA

Cantinho

~o 'imi9r.ant~ Caro Emigranl·e:

A poucos dias da ojesta do Natal, ao pensai· ei(t todos aqueles que o S·enhor me coTIJfiou, ~u esMs bem presente, porque o J<eu lugar está vazio, esperando sempre por aque. le nwmeno que venhas pl'eenchê­Jo. E nestes <dias solenes, é quaq1-do a 1amf,lia, 110 meio da alegria dos prese.ntes, sent·e mais a sauda. de dos ausentes Tu entras ne-ste número. !Para '.tornar presente a ausência, vai est·e .pequeno ccanti­nho do emigrante> unir as distân­cias e fazer ·da ausência uma pre­sença.

Dia de Natal, à meia noite, qua11. do tocb a 4'F'amília Lorigue11se> es­tiver reunida a celebrar a Euca­ristia, peço-te pa·ra nessa m·esma hora, em qua'lque'!· paNe , do mun­do <em que te s111Contres, te unas connosco. Pede •:io Senhor que se fez Homem para nos ensinar a vi­ver como homens com H grande, que 1nos ensine a amar. e a desen­volver a fé que recebemos fia Igre. ja M al'riz de Loriga.

Desejo e peço a Cri9to para -ti e teus familiares, uma festa de Na­tal cheia de Arelluias, passada na paz e ahegrfa do amor ·de tua fa­m!lia.

Procura sempre, que Cristo, que veio ao mundo à procura do ho­mem, encontre ena tua ofamllia esse lugar para viver e não enco11l·rado nas •fami'lias de Belém.

A•braco-te no Senhor, com mui­tos alelluias d·e Boas F'estas.

.Pe. Amtónfo N. IBarreiros.

Nos dias 27, .28 e 29 do mês de Norem'bro, i-eaii:rou-se nesta paró­qufa, um Cll'l'SO de noiv<is, no qual tomairam parte 43 jove!lls iLoriguen. ses.

Grand·e agitação! ... T.rês dias em cheio, imas '!l'a1'sa­

dos com o maior intereS'se, entu­siasmo, aleg.ria ie camaradagem.

Qs temas 'tratados nas conferên­cia'S, foram. irr~re\s'san~es, pois vi~ saraim a uma boa :prepairação ao no~vado o matrimónio.

O confol"enbe !foi Ide g•rainde com­petência, :tta'~a'll'Clo os .temas com a maior~ lclarez.a, <S·imlplicida'Cle e compreensão.

:Depois de exipostas os .temas se. guiraim-se cs inquéritos arnl·e o en­tusiasmo e a dispu'ba eram maio. res, com o fim de todos acei1tarmos o melhor possível. ·

O Cuirso foi encerrado com o 'Sa­c!iiofi'Cio da '!Mi·ssa, oforecido por \o_ dos os rpar'tic]pantes. IDm seguid·a houve um alm090 de confraterniza­ção. •Falou lll'e's'te o nosso R·e-v.0

Pã,roco, Sr. Pe. Barrefros, que mos­rrou a s'Ua saüsfação pella maneka como 'ludu !decorreu e camo em tão girain:de número \i'n'ham acorri'Clo ao curso, ·aipesaT d:e grand·e iparte ain. da não 'llamorarem. Oapois di<rigiu pMaivoras de ag·radecime.IJto au Rev.0 Smhar Cóne·go Ainacleto, de Cas'telo Branco.

Agora, todos nós, ccursi!stas> sai­'bamos 1pôr ~m iprã'ttca ·o que ou­vi;mos re não, ol'istaiiremos, poi1' só assim é qU:e 'C'onseguiremos algo de bom. '

Bern haja ·ao nO'sso Rev.0 Pãroco que 'tanto se 'bem sacrificado para que a· juve~tu'de da nossa Loriga nakia if-aJte rpara qll'e· sie sai!l>a 'V'a.Jo­.riz&r.

Bem haja ·por nos iprorporciona:r a todos este curso, que cremos !fica a maorcair a nassa 'V'ida.

(Uma Cursista)

·Por ofa~ta de es·paço não são pu­bücados <l'S nomeis neste mês.

o~s , NO CENTRO DE ASSISTêNCIA

Como noticiámos ~10 · úUilno nú­mero do nosso jornal, encontr:J-se em plena elaboração, a remodela­ção Ido nosso <Centro» Estas obras obedecem a um estudo cujo pro­j20lo de.pois de a.provado, foi al­terado em virtllde do parecer <es­cbrecido da Ex.ma Sr.ª E}11genheira D. !Maria Ter·esa Penha, que como orientadora dos serviços téc_ nicas, veio a Loriga e julgou con­venient.e ampliar as obras, para to­do o conjwnto vir a •beneficiar. Re. conhecemos quanto ~h'e ficamos a dever, oem como ao Sr. José de 'Mourn Ca'bral, que junto das en­tidades campetentes, têm acarinha_ do ·e lembrado a necessidade in­genM que havia nestas obras para receber -as 73 crianças e 14 •bébés que ali são acolhidos ·todos os dias, além da cawtina escol•ar e outros serviços que ali fimcion!lm.

. Bem hajam, pois, e ei;peranws qu2 continuem -a ajudar,nos, pois sabem quanto traba.zhamos ldesinte-1-essadamante, pçira. que ., a tantas cria.nças não falte um pouco de amor e confo111o duran·te o tempo que ·eS'lão separtidas de seus pais.

Recebemos para o Centro:

Anánima .. .... .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . 100$00 Plácido Alves Fernandes ... 50$00 Uma pdbrezinha .. .. .. .. .. .. .. . 50$00 Anonima .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . 50$00 2.0 Subsidio da Assistência.

50.000$00.

AG:RiA'OBCtMENTO

A Dh'ecção do Cen1To de Assis: tência, vem rpoir este meio agrade­cier ip\iblica:merlte, mui sensibiliza­da ao Sr. IA'bllio Ide 1Moura Pina e sua· l~osa, •por col<JCarem a sua casa à ldfaiposiçã·o da <Cong·regação Religiosa d:e N. 'Senhora Rai'll'ha>. ell'quanto durarem ·as obras IJ'O Centro Pa<roquiat

CONIFERêNClA DE S. V~CENTE DE PAULO

Ao :aproximar-se o Natal, as nos_ sas vicentinas, 1w cdia do pobre> recolherão as ofertas que queiram ·entregar para distribuir pelos que mais necessitam.

Já .receberam de a:lgumas firmas de ·lwnifícios, oferJas que irão li· bertar do frio muttos pobres. Ou. tras virão ·como nos anos anterio­res ·Com sua generosidade ao en­contro da «conferência> que na pa­róquia p1'0ctira ajudar a m;tig·ar a dor dos que passam privações.

Aos sócios subscritores da nos­sa canferência queremos, bem al­to, 1estemunhar-lhes a nossa gra­tidão pela forma como está-O sem­pre presentes com seus óbolos.

·CURSO DE DON.AIS DE CASA

Começou nos rprimeirQs dias d'e Dezem'bro, mafa um Cilrso de Do· na'S 'Cle Casa> sdb a wi'entação Ida Irmã Mairia PoJioca:!1PO. Coimo hã muitas iraparigas qU:e ~rahalham eim !turnos nas lf á;bricas, a Ir. iPo­lica·rpo tl!ve que destlo'brar o curso da!ll'do aUl:as na :parte da manhã 'e de ttarcle.

OxaJã que ot:odas lpoosam disipor a sUa vilda a lfini 'Clê e.prcnreitaorem ·este cw:so.

·AICÇÃO CATóLICA

A ifesta de Oristo Rei, foi o gran. de dia de reflexão pai<.a os quatro organismos operdrios oda A. Cató­.zica.

Na véspera llouve vigília de Adoração ao SS. Sacramento ter­minando cam Missa d meia noite.

Na Missa do dia houve ;uramen-10 de todos os Dirigentes. A noite teve lugar uma «assembleia> com tddos os dirigentes e associados em que na amizad·e, diálogo e estudo, se encontram soluções para uma re1wvação da Acção Católka no nosso meio aperário e organizou o programa de acção a:posiólica do ano, com a presença do nosso Rev.0

Assisten·'.e.

,DOAÇÃO

Deipois kle ·a'l·gumat; dúvidas le­'Vantada•s no espki'to d·e uns e $pe. !l"aonçais ma'!ltidas no ânimo de ou­tros, qu·Mno à duação do 'toel"rmo para a futura clgreja Nova>, vi­mas a 1todos kiiZ'Ell', que !tuido es<tã sanado.

O Seonhoor Emídio Fernandes Con­de ·e sua esposa Maria de Jesus Fe11no11de.ç Conde, fizeram doação, oreservando !para 'Si o uso4'iruito, Ide duas ca:sas e qu·mtal, snuadas no lu·ga1r ond·e se faz a praça. A 'E!1'­

cri'ura foi •fei'~a 1110 Nota'l'ia'Clo de Oüveka do Hospiltal

Em 'llOme da Paróquia de Loirí­ga, ;fEQickamos 'e ag.ral!l'ecemos :aos benl'teiloret;, que assim oferecem a iprimeira oportru•nida'Cl'e :para que a «Igreja Nova> de que 'ta:r1'to 'Se tehm lata'Clo, venha a 15er uma realidade.

AO SOl illA GRAÇA

liiligressaTam na Coimuni'Clad>e de cPovo d:e 'Deus> pelo sacramento do 'ba:p~ismo que receberam:

- !Paulo Jorg·e Mendes Marques, fi'lho dos Srs. José IA:d'eliono !Ma:r­quoes e Irene Mendes ld.e Brito. Fo­ram ·padrinhos os Srs. foãdo Ade­lino !Marques e Maria do Céu A'l­ves de 1MouTa 'Marques.

- Maria Madalena Brit.o F'errei­ra Penas, filha 'Cios Srs. Antóniio Ferreka Penas e Laurinda de Bri­to . Aparício Fle1'1r'eira. Fcram ipa­drnrhos ·os Srs. António GaU'Vão Pi_ na e Mairia Teresa de Bri·'o .Melo.

1Aos il"mã<is mais novos tia c:Co­muni'dade Paroqui:aJ>, pais e pa'Clri­nhos, os nO'SSos parabéns.

!RUMO À PAJR.LA

Regressaram à Pátria oda Céu: - !Lúcia Moura Marques, de um

uno de wade, filha dos Srs. Antó­nio Adelii110 M•arques ·e Maria de Lurdes Pinto de Moura.

- Maria Cândida :Mal'tins As­censão, de 7'3 anos de idade, casa­da com o Sr. José Mendes Garcia, e filha , dos ISrs. António Pinto Abranches e 'de Am Ma1'tins de Ascensão.

As famtlias feridas pela dor da morte, endereçamos o nasso senti­do pesar.

ESTltADA DO FONTÃO

Depoi'S tle mu'itos a'llos isolados, é com ·a:leg·l'ia que os 'lra'bt~anres do Fon'tão vêm C<l'll'Cluir e ireotiificar a est.ra'da que · agora os 1fi'ca ·a Hgair à sede de freguesia.

Estamos certos qu·e dentro em breve, ltambém o F ootão, vai ter luz eléc'trica. P a!l"8.béns amigos, jã

era. t'elJlilO.

QUADRO D E HONRA

Em-regaram suas ofertas para a «Neve>, os Ex.mos Amigos, a quem agrad·ecemos e Envi!:i.mos Boa·s -Festas de Natal:

Mário dos Sam.os Pina ..... . 20$00 António dos SaTitos Galvão

<(•Pará) ...... .. : .......... .-.... .. 100$00 Amónio F'ernand'es Reis Lei-

tão - Vuanda ...... .... ..... 100$00 Virgílio MMdes Ferreira ... 20$00 Jcnquim Alves Simá-0 Brito -15$00 José Guilherme ........ .. ..... 15$00 P~lmira Moura Pina Prata· 50$00 José Mendes .Frade 15$00 José Jorge Romano (fg.

1971) ...... .. .... ....... .. .... .. .. 25$00 Ma·ria do Carmo Brito Mar-

tins .... .. ........................ 15$00 Augusto dos Santos Brioto ... 20$00 Mário Antunes Correi:J ...... 20$00 José Luís ISarntos Firmino .. . 10$00 José Luís Santos .. ............. 15$00 Urbana F'ernand·es Gomes 15$00 Eduarda Antunes Gouveia 12$00 José !Pina Gonçalves .. ....... 20$00 Manuel Cardoso, Lx. 30$00 E)duardo Brito Ribeiro .... .. 15$00 C:ar!os Gomes Conde .... .. .. . 15$00 AJbano Fernandes Conde .. . 15$00

•DOENTES Em oLisboa - Est'eve ·alogum item .

po i•mernatla num hospiltal reg.res­sando jã a casa, o!rene- [)iniz Pra'ta, deipoits de várias ~ntervenções ci­nírgic-at;.

- Fátima - ®ncont.ra--se inter­nada na ·Ca'Sa Idos 'R'Eitkos em Fã­tima •a kmã IMa·ria do :Aonjo Lou­renç:o.

- Oliveira do Hospital - Passa. ca:m pello hosp1ta.l desta Jocaolida­tte- cnde oviram os 0$E!Us lares enri­quecildos 'COlll novas vida'S: 'Mar.ia Helena Mouira IPJ1'e!S; IPalmill'a Lourenço Pina; La:u.dnda Bl'ito Alparioio: Amã:Iia Bn1o Romano.

- Encontira-se presenteman'te no mesmo hospital para ser ap'erada a imenill1a JsaJbel !Neves Simão.

- Em Coimora - Num tlos hos­pHais desta cidade está internada Maria dos Anjo,s 1Mauricio.

- Em Loriga - A'Cfoeceram uPti. mameIJte Albllio Dua·r'le P~n:a e Ma­ria dos Anjos Sa:ritos Conde. A to­dos desejamos l!'ápirlas . me'lhora1', ped~ndo ao Senhor que lihes dê co­rageim ipaTa sofrerem com re&i•gna. ção :nes'ta Santa Quadra Ido Natal.

Para o ULtramar em serviço mi. litar: Amónio Mmiuel Brito N. Pi­na.

- Pard : Sr. Macnuel João Lopes de Brito, acompanh!:Ulo de sua es­posa, Joaquim Martins Pina e José Pinto I~ucas.

- AngCYla: Floripes Ainttones Gail­vão ·e seu filho.

Sacavém: Fixaram residên­cia nesta localidade, lldebrando Lopes de Pina e famllia e José Go­mes Ferreira e famiia .

A todos desejamos mufta saúde e graça de Deus.

CHEGA'OAS

:EnoontTam-se entre os familia­res: Augusto Bn'lto Col'll'ei:a, esposa e filh<l'S; F\emaondo Brito Ascensão, António Gomes 'de Brito e regres­sou deipol,s do servi90 militar cum­prido, ildu!ia'do Fonseoa La:ges.

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A ·Virg.em Santíssima

Num sonho todo f eito de incerteza, De noct11rna e indizível ansiedade, É que eu vi teu olh~r de piedade E (mais que piedade) de tristeza ...

Não era o vulgar brilho da beleza, Nem o ardor banal da mocidade .. . Era outra l11z, er~ outra suavidade, Que até nem sei se as há na natu-

[reza ...

Um mí·stico sofrei'. .. Uma ventura Feita só do perdão, só da i ernura E da paz d~ nossa hora derradeira ...

ó visão, v isão triste e :piedosa! Fita-me assim calada, assim cho-

[rosa ... E deixa-me sonhar a vida intera.

Antero de Quental ( 1842-1891) Sonetos Completos

* Esteve reunida a Conjerên_ eia Episcopal dos Bispos da Me_ trópole. Trataram de diversos as­suntos que dizem ·respeito à vi­.da da Igreja em Portugal, entre os quais das bases ·dos novos Es_ tat1Dtos da Acção Católica, da vida do Clero, da Liturgia, etc ..

No final, além dum Conwni­cado em que .deram conheci_ mento dos assuntos tratados, pu_ blical'Om uma ·declaração so­bre a liberdade religiosa, que é um documento muito bem -e fo ­bomdo e •de grande ünportdn.cia para o qual -chamamos a ·a•te11-ção dos nossos leitores.

* Estão publicados e vão en­·trar em uso os novos Rituais das Exéquias e -do Sacr·amento do 1'1atrimónio. Espera-se para bre_ ve o novo Ritual do Baptismo.

Estes Rituais v isam a lewr os cristãos a uma maior consci·en­cializ·ação das suas respo11sabili_ dades e a uma vivência mitênti­ca •do cristimiismo.

* A ·par-tir -do Lº de Dezem­bro, os oardeai$ que te11ham mais de 80 ·anos náo·poderão ter i;oto .. 110 conclave que elege o Pap~; ·as.~Jrn. #te.1~mino_11. (!gora Pa.1110 VI . ·

::p~JlJ.~.;s~.:. g:ue_:-estci. ·.17àJ.Ç/.idii .pi; sard:'a'..-diu·· iiiâlor'es"' prà?Yaii.dà"de~

de eleição dum Papa que não seja de nacionalid'{].d-e italiana. Sabe-se que alguns card-eafa ido. sos não gostaram desta deter­·minação.

Pelo que diz respei•to a Portti­gal, nenhum dos dois nossos oar_ deais terá ·direito a voto, po1-que ambos já ultra-passaram os 80 anos.

* ·Mais uma vez Paulo VI dei­xou o Vaticano e foi. visíf:1ar os filhos, que_, dispersos pelo 1mw1_ do, se con•gregaram à volta do Romano Pontífice, ou11indo-o e aclammildo o f renêtioamente. Nas Fí.lípinas, 011de11ou 'Oel'Ca d.e 140 sacerdotes.

Em. ,f\f.anifo, ia senldo vítima de mn atentado, que, f eli.zimet11-~e, foi frustrado , sendo preso o se u autor Paulo VI, mal 6e ape11cebe11 do qu•e o ia vitiman­do, mas, ao -ter disso conheci­m ento apressou-se a pedil' às aulori-d!ddes que lh e 1perdoassem No Paquistão, d eixou cem mil dó/.ares •para soco11ro às ·r.;ltiimas do temporal.

Nestes gestos do Papa, au.tên_ tico Vigário de Cristo, vejamos o gesto -carinhoso do •pai que vai encon.trar-se com seus filhos, chorando -com os que choram e alegrando-se ·com os. que se ale_ gram, não deixando d e aconse­lhar a. •prál~ca· da justiça social e cristã entre os home~1s. Con~

tij,uw .a-"insjs(ir pam: os-.respons4~

t-.flis ' âiii-· iJOi!ÓF plÚa qj1~ .. lufem pela paz e -concó11dia.' .... -: · -

O TRABALHO

Con•ta o liv ro do Gé nesis que Deus criou o ho­nem para trabalhar, como a <We pa ra voar. Logo o tra­balho antes do primeiro pecado não devia ter o cunho de castigo, de violento, d e cu-stoso. O trabalho então seiia uma distracção, um passa-tempo.

Depois do pec a·do ·tomou, por mandato divino, um cunho bem fi rme de castigo. <JComerás -0 pão com o suor do teu ros to». Depois disto o trabalho é uma im­periosa necessidade pa:a viver.

PODER CRIADOR

Todo o tnabalho horresto é digno, ainda o mais hu­milde. É uma participação no poder criador de Deus, transformando a matéria, dominando-a.

MUITOS ·FOGEM AO TR.ABALHO

Como já vimos, o trabalho, depois do pecado, tem um cunho bem vincado de castigo. O ra ninguém deseja ser castigado. Por isso muitos fog em, por todos os meios, ao trabalho. Porém, se esse trabalho for acei­te e realizado com amor certamente redime e salva, por­que •não há recordação de sangue, no dizer de S. Paulo.

Doutrinando EXEMPLO -DE TRABALHO

Todos nós devíamos sentir vergonha ao fugir ao trabalho, quando sabemos que Cristo trabalhou, durante vários anos, em Nazaré. Nas mãos de Jesus o trabalho profissional, semelhante ao de milhões de 1homens no mundo, converte-se em tarefa divinia, em actividade redentora, em caminho de salvação.

VERD·ADE E.SQUECIDA

Esta formosíssima verdade foi esquecida, durante séculos, por muitos que se dizem cristãos. Aos olhos de Deus não há ofícios de pouca categoria. Qualquer tra­balho, digno, humilde e humano, se pode converter em obra divina.

!Para amar e servir a Deus não é preciso fazer coisas extravaga•nt-es. A t-odos os homens sem excepção, Cristo pede que sejam perfeit-os como o seu Pai celeste é per­feito . (Mal. 5-48). Para a gra nde maioria dos homens, ser sanfo supõe santificar o seu trabalho de cada dia, santificar-se no seu trabalho e san•tificar os outros com o seu trabalho, encontrando assim 'Deus no caminh-0 das suas vidas.

SOCIEDADE CONT-EIMPORANEA

A sociedade contemporânea valoriza cada vez mais o l·rabalho humano. Todo aquele que -não ·ajuda a cons­truir é impecilho. A mentalidade moderna facilita a compreender este iaspecto da mensagem cristã.. Mas o mais importante ainda é o influxo ·do Espírito Santo no movimento de renovação do Cristianismo pela reva­lorização do -trabalho ordinário e da digniéfade da voca-

- ~ão d_ó çristãC? que vive e trabalha !'}o muodo.