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59ª Reunião Ordinária - 2020-04-08
------------------------------------- MANDATO 2017-2021 -------------------------------- ------------------------------------- ATA DA 59ª. REUNIÃO ORDINÁRIA ------------------------------------- DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES, ------------------------------------- REALIZADA EM 2020-04-08, POR
------------------------------------- VIDEOCONFERÊNCIA. ------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- O Sr. Presidente da Câmara declarou aberta a reunião eram catorze horas e
quarenta minutos, com a presença inicial do senhor Vice-Presidente, das
Senhoras Vereadoras e dos Senhores Vereadores: -------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- ANTÓNIO MANUEL LOPES MARCELINO --------------------------------------------
---- GONÇALO FILIPE VINTÉM CAROÇO --------------------------------------------------
---- IVONE DE FÁTIMA DA CUNHA GONÇALVES --------------------------------------
---- JOÃO MANUEL FERREIRA CALADO --------------------------------------------------
---- MARIA RITA COLAÇO LEÃO -------------------------------------------------------------
---- NUNO MIGUEL RIBEIRO VASCONCELOS BOTELHO ---------------------------
---- NUNO RICARDO CONCEIÇÃO DIAS --------------------------------------------------
---- SÓNIA ALEXANDRA DA SILVA PAIXÃO DOS SANTOS BERNARDO
LOPES -----------------------------------------------------------------------------------------------
---- TIAGO FARINHA MATIAS ------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------ RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------------------
--- Foi distribuído, por correio eletrónico, a todos os membros do Executivo
Municipal o Resumo Diário da Tesouraria (Mod. T2), de dois mil e vinte, abril,
seis, que registava um total de disponibilidades para o dia seguinte no
montante de vinte e seis milhões, oitocentos e três mil, trezentos e quarenta e
cinco euro e vinte e nove cêntimo. ------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Da Ordem do Dia previamente distribuída constavam os assuntos seguintes:
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 1. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 141/2020 – SUBSCRITA
--------------- PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO
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59ª Reunião Ordinária - 2020-04-08
--------------- DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO PAZ E
--------------- AMIZADE Á ASSOCIAÇÃO PORTUGESA DE KENPO
--------------- AMERICANO ----------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 142/2020 - SUBSCRITA
--------------- PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO
--------------- DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO PAZ E
--------------- AMIZADE Á AKS - ASSOCIAÇÃO KARATE SHOTO------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 3. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 143/2020 - SUBSCRITA
--------------- PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO
--------------- DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO PAZ E
--------------- AMIZADE À ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA E CULTURAL DO
--------------- CATUJAL ---------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 144/2020 - SUBSCRITA
--------------- PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO
--------------- DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO DO
--------------- ORIENTE À SACARÉPLICAS-ASSOCIAÇÃO DE MODELISMO
--------------- DA REGIÃO DE LISBOA -------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 5. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 145/2020 - SUBSCRITA
--------------- PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A
--------------- CELEBRAÇÃO DE ACORDO DE COLABORAÇÃO ENTRE O
--------------- MUNICÍPIO DE LOURES, A FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE
--------------- FUTEBOL E A ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE LISBOA -----------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 6. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 146/2020 - SUBSCRITA
--------------- PELO SR. VICE- PRESIDENTE, PARA APROVAR A MINUTA DE
--------------- CONTRATO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
--------------- DESPORTIVO A CELEBRAR ENTRE O MUNICÍPIO DE LOURES
--------------- E A UNIÃO DESPORTIVA DE PONTE DE FRIELAS ------------------
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PONTO 7. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 147/2020 - SUBSCRITA
--------------- PELO SR. VICE- PRESIDENTE, PARA APROVAR A MINUTA DE
--------------- CONTRATO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
--------------- DESPORTIVO A CELEBRAR ENTRE O MUNICÍPIO DE LOURES
--------------- E O SPORT CLUBE SANJOANENSE -------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 8. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 148/2020 - SUBSCRITA
--------------- PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR O
--------------- RELATORIO FINAL, A ADJUDICAÇÃO, E A MINUTA DE
--------------- CONTRATO RELATIVA À EMPREITADA DE REQUALIFICAÇÃO
--------------- DO EIXO VIÁRIO DO INFANTADO E PERCURSO CICLÁVEL -
--------------- LOURES (PROCº 1.641-C/DOM) --------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 9. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 149/2020 - SUBSCRITA
--------------- PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - OS
--------------- ERROS E OMISSÕES; - A NOTA TÉCNICA JUSTIFICATIVA
--------------- DOS PROJETISTAS, NOVO MAPA DE QUANTIDADES DE
--------------- TRABALHOS, NOVAS MEDIÇÕES DETALHADAS, NOVA
--------------- ESTIMATIVA ORÇAMENTAL E PEÇAS DESENHADAS
--------------- REVISTAS; - A ALTERAÇÃO DO PREÇO BASE; - A
--------------- PRORROGAÇÃO DO PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DAS
--------------- PROPOSTAS; - RELATIVAMENTE À EMPREITADA DE
--------------- “CONSOLIDAÇÃO ESTRUTURAL, RESTAURO E PROTEÇÃO
--------------- DE ELEMENTOS ARQUITETÓNICOS do PALÁCIO DE
--------------- VALFLORES – 2.ª E 3.ª FASES DA OBRA (PROCº 1305-E/DOM)
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 10. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 150/2020 - SUBSCRITA
--------------- PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - OS
--------------- TRABALHOS COMPLEMENTARES E A RESPETIVA ORDEM
--------------- DE EXECUÇÃO; - OS TRABALHOS A MENOS A DEDUZIR NO
--------------- CONTRATO INICIAL; - A PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE
--------------- EXECUÇÃO POR 90 DIAS; - A NOMEAÇÃO DE NOVO
--------------- TÉCNICO REPRESENTANTE DO DONO DA OBRA; NO
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--------------- ÂMBITO DA EMPREITADA “ESCOLA BÁSICA DA PORTELA -
--------------- REMODELAÇÃO E AMPLIAÇÃO DO EDIFÍCIO DE JARDIM DE
--------------- INFÂNCIA” (PROCº 597-P/DOM) --------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 11. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 151/2020 - SUBSCRITA
--------------- PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A
--------------- ISENÇÃO DE PAGAMENTO DE TAXA REFERENTE AO
--------------- LICENCIAMENTO DE CONSTRUÇÃO DE ESTABELECIMENTO
--------------- DE RESTAURAÇÃO E BEBIDAS NO PARQUE DESPORTIVO
--------------- DA ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DA PORTELA (PROCº Nº.
--------------- 64.037/LA/E/OR – ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DA
--------------- PORTELA) ------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 12. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 152/2020 - SUBSCRITA
--------------- PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A
--------------- ISENÇÃO DO CUMPRIMENTO DA TOTALIDADE DOS
--------------- LUGARES DE ESTACIONAMENTO EXIGÍVEIS POR VIA DO
--------------- PDM (PROCº. Nº 64.562/LA_E)----------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 13. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 153/2020 - SUBSCRITA
--------------- PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A
--------------- ISENÇÃO DO CUMPRIMENTO DA TOTALIDADE DOS
--------------- LUGARES DE ESTACIONAMENTO EXIGÍVEIS POR VIA DO
--------------- PDM (PROCº. Nº 66.376/URB_L_E) ---------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 14. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 154/2020 - SUBSCRITA
--------------- PELO SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR
--------------- A TRANSFERÊNCIA DE VERBA PARA O CENTRO DE
--------------- CULTURA E DESPORTO DO MUNICÍPIO DE LOURES -------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 15. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 155/2020 - SUBSCRITA
--------------- PELO SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR
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--------------- A TRANSFERÊNCIA DE VERBA PARA O CENTRO DE
--------------- CULTURA E DESPORTO DO MUNICÍPIO DE LOURES -------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 16. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 156/2020 - SUBSCRITA
--------------- PELO SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR:
--------------- - O RELATORIO FINAL; - A ADJUDICAÇÃO E A MINUTA DE
--------------- CONTRATO, - RELATIVA À EMPREITADA DE REPARAÇÃO E
--------------- BENEFICIAÇÃO DOS EDIFICIOS SITUADOS NA RUA
--------------- GONÇALO MENDES DA MAIA N.º 1,3,5 E 9 E RUA MARTIM
--------------- MONIZ Nº 2, 3 E 4, SÃO SEBASTIÃO DE GUERREIROS,
--------------- LOURES (PROC.º DH/D/6/2019) --------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 17. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 157/2020 - SUBSCRITA
--------------- PELO SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR:
--------------- - O INÍCIO, TIPO E AS PEÇAS DO PROCEDIMENTO; - A
--------------- DESIGNAÇÃO DO GESTOR DO CONTRATO - RELATIVO À
--------------- AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE ADAPTAÇÃO AO MEIO
--------------- AQUÁTICO-------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 18. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 158/2020 SUSCRITA PELO
--------------- SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR: - O
--------------- INÍCIO, TIPO E AS PEÇAS DO PROCEDIMENTO; - A
--------------- DESIGNAÇÃO DO JÚRI E DO GESTOR DO CONTRATO -
--------------- RELATIVO À AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE NO
--------------- ÂMBITO DO PROJETO ADAPTAÇÃO AO MEIO AQUÁTICO ------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 19. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 159/2020 - SUBSCRITA
--------------- PELO SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR
--------------- A ADMISSÃO DE 2 (DOIS) TRABALHADORES, PARA
--------------- CONSTITUIÇÃO DE VÍNCULO DE EMPREGO PÚBLICO, NA
--------------- MODALIDADE DE CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES
--------------- PÚBLICAS POR TEMPO INDETERMINADO NA CATEGORIA DE
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--------------- ASSISTENTE OPERACIONAL (COVEIRO), POR UTILIZAÇÃO
--------------- DE RESERVA DE RECRUTAMENTO INTERNA -----------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
I - PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA -------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Esteve presente o Sr. Delegado de Saúde do Agrupamento de Centros de
Saúde (ACES) de Loures e Odivelas, Dr. José Manuel Neto Almeida Calado,
para prestar informações ao Executivo Municipal sobre a pandemia provocada
pelo “COVID-19”. -----------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Neste ponto foram proferidas as seguintes intervenções: --------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR DELEGADO DE SAÚDE DO AGRUPAMENTO DE CENTROS DE
SAÚDE (ACES) DE LOURES E ODIVELAS, DR. JOSÉ MANUEL NETO
ALMEIDA CALADO: Senhor Presidente, relativamente aos lares existentes no
concelho de Loures, na Casa de Repouso dos Motoristas de Camarate há um
caso positivo em um residente e quatro casos em profissionais. Já foram feitos
alguns testes a profissionais e a residentes, os restantes vão ficar agendados
hoje de acordo com aquilo que foi decidido ontem e que é igual para todos os
lares, nomeadamente, em Camarate na Casa de Repouso dos Motoristas e na
Casa de Santa Maria, na Casa de Santa Tecla em Apelação, no Larhotel em
São João da Talha e no Centro de Reabilitação em Vale Figueira. Portanto, vou
enviar a listagem, de acordo com o que ficou combinado, dos profissionais que
têm de fazer testes, nomeadamente, médicos, enfermeiros, auxiliares,
psicólogos, para que façam o teste. Na primeira linha está o Instituto Nacional
de Saúde Doutor Ricardo Jorge, na segunda linha os laboratórios privados, ou
os respetivos pontos de colheita determinados para o concelho de Loures. -----
Relativamente aos residentes, o método está definido com o combinado ontem,
irei enviar a listagem para que esses residentes efetuem os testes, em
articulação com a Segurança Social que se comprometeu com esta situação.
As colheitas são efetuadas pelos senhores enfermeiros com habilitação para
isso, para que efetuem os testes no Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa. ---
Esta é a marcha processual e o que está previsto a partir de agora. ---------------
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O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, quero
clarificar que este procedimento que o Dr. José Calado está a referir foi
assertado ontem numa reunião entre a Autoridade de Saúde Pública, o
Agrupamento de Centros de Saúde, a Segurança Social e a Câmara Municipal.
Portanto, foi nesta reunião que definimos todos estes procedimentos para se
concretizarem todas estas ações. ------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR DELEGADO DE SAÚDE DO AGRUPAMENTO DE CENTROS DE
SAÚDE (ACES) DE LOURES E ODIVELAS, DR. JOSÉ MANUEL NETO
ALMEIDA CALADO: São estes procedimentos que vão ser levados à prática.
Já hoje fiz saber ao nosso Departamento de Saúde Pública a metodologia de
trabalho futura e vamos ver como é que vai fluir. -----------------------------------------
Relativamente aos dados, temos dois óbitos na Casa de Santa Maria, são
óbitos que ocorreram em ambiente hospitalar, mas penso que o mais
importante é salientar que tudo está a ser feito e desenvolvido de acordo com
as normas e orientações da Direção Geral de Saúde. ----------------------------------
Volto a frisar, e aproveito esta oportunidade, para referir que saiu ontem, dia
sete de abril, uma nova orientação da Direção Geral de Saúde que é muito
importante e dirigida aos lares, porque faz a atualização da orientação número
nove de dois mil e vinte, de onze de março. Esta orientação já chegou aos
lares, e toda a metodologia de trabalho está bem explicita nesta orientação. ----
Quero informar que já hoje enviei e falei para Hospital Beatriz Ângelo, com o
Dr. Carlos Paulos que já tomou em mãos esta situação, porque de acordo com
esta orientação os doentes com o vírus da “COVID” positivos, podem ter alta
desde que estejam equilibrados do ponto de vista clínico. Estes doentes que
saírem positivos podem ir para a suas residências, passam a ser seguidos
pelos respetivos médicos de família, e nós faremos chegar essa informação e a
nota de alta que o Hospital nos envia, mas não podem voltar para os lares
doentes com “COVID” positivos. Esta é uma atualização importante desta
orientação. ------------------------------------------------------------------------------------------
O Hospital é obrigado a informar-me desta alta e eu sou obrigado, de acordo
com o despacho que esta norma refere no último parágrafo, a articular com a
autarquia local e com a Segurança Social, porque não consigo fazer isto
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sozinho, para instalar estas pessoas e para serem seguidas, em termos de
vigilância ativa, pela medicina geral e familiar. Este é um aspeto importante que
esta orientação veio clarificar. -----------------------------------------------------------------
Portanto, enquanto não houver outra orientação o procedimento vai ser este.
Até agora não houve nenhuma alta do Hospital Beatriz Ângelo com “COVID”
positivo para qualquer lar, as que têm sido dadas foram para o domicílio do
doente, mas este é um aspeto importante que marca uma metodologia de
trabalho diferente que vai acontecer. Eu serei obrigatoriamente informado,
entrarei em contato com a Segurança Social de forma a articularmos e a
monitorizar esta situação e há vários cenários. Desde instalações que já estão
preparadas pela autarquia, instalações hoteleiras, etc.. ---------------------------------
Uma outra questão que quero deixar clarificada, já a referi ao senhor
Presidente da Câmara, é que só dou aquilo que posso dar e mais não consigo.
Mas peço-lhes que confiem em nós, porque temos experiência acumulada
neste tipo de situações. Até agora esta metodologia que o nosso Diretor
Executivo propôs, com a qual concordo, de semanalmente e eventualmente de
uma forma extraordinária se fazer uma videoconferência com a autarquia me
parece bem, e penso que também foi essa a sensação de todos, ontem,
nomeadamente, do senhor Presidente da Câmara. -------------------------------------
Relativamente aos lares com infeção por “COVID-19”, quando houver uma
situação que obrigue à evacuação de utentes do lar isso será articulado, e a
minha leitura é de que em primeiro lugar serão evacuados os que estiverem
negativos, que podem ser instalados sem grandes cuidados e os outros terão
de ficar confinados. Esta situação ainda não se pôs, mas, se se colocar, serão
analisadas as condições da instituição e, em primeiro lugar, evacuaremos os
utentes que estiverem negativos e ficam nas instalações os que estiverem
positivos. ---------------------------------------------------------------------------------------------
Já hoje enviei para todos os lares que temos listados esta orientação, que é
muito importante que seja levada à prática, porque separa circuitos, separa
profissionais para tratarem e prestarem cuidados a doentes suspeitos e
doentes confirmados. Faz esta separação que penso ser muito importante. -----
Quanto aos números, não há nenhuma situação em que tenhamos de atuar em
termos de evacuação, as situações estão monitorizadas. Vou enviar a listagem
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de todos os profissionais e residentes para o nosso Diretor Executivo, para
fazerem os respetivos exames, e depois atuaremos em conformidade com os
resultados. -------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Agradeço ao Dr. José Calado, e
penso que as informações foram muito importantes e de alguma forma
tranquilizadoras. -----------------------------------------------------------------------------------
Em relação à questão sobre a qual já falámos de manhã, as altas dos utentes
de lares com “COVID” positivo, já estamos a preparar e a analisar os locais que
estavam previamente selecionados em conjunto com a nossa Proteção Civil e
a Segurança Social, de forma a ver quais os mais adequados para esse tipo de
situações. São situações diferentes de utentes com “COVID” negativo, que
terão outro tipo e menores exigências. ------------------------------------------------------
Também quero partilhar com os senhores Vereadores que na reunião que
tivemos ontem, um dos problemas mais preocupante e para o qual a
Segurança Social tem algumas respostas a partir do banco de voluntariado da
Cruz vermelha e outras respostas, é quando os utentes tiverem que ser
integrados em outra infraestrutura porque o seu lar tem de ficar em
contingência, ou que venham dos hospitais com alta por estarem estabilizados
mesmo com “COVID-19” positivo, porque exigem um determinado tipo de
acompanhamento, mas na sua maioria não serão pessoas completamente
autónomas. Esse acompanhamento terá de ser dado, em primeiro lugar, pelos
funcionários do próprio lar e há outras alternativas que estão, também, a ser
equacionadas pela Segurança Social. -------------------------------------------------------
Também quero sublinhar a importância desta coordenação que estamos a
fazer, porque nenhuma destas situações é fácil de gerir. Só com a participação
de todos como foi referido, confiando nas Autoridades de Saúde Pública e
mobilizando os meios da Autarquia, do ACES e da Segurança Social, é que
vamos conseguir enfrentar o melhor possível esta situação. -------------------------
Como o Dr. José Calado sabe, tenho tido alguma reserva na partilha dos dados
que me envia, e penso que isso tem sido acertado. Coincidimos nessa opinião,
porque não há nenhuma vantagem em alimentar uma curiosidade um pouco
“mórbida” dos casos por Freguesia, que podem criar outros problemas. Tenho
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informado cada Presidente de Junta de Freguesia, pedindo reserva do seu
número de infetados, do seu número, e apenas do seu número. --------------------
No caso da Câmara Municipal tenho informado e partilhado com a senhora
Vereadora Sónia Paixão e o senhor Vereador Nuno Botelho, que são líderes
das respetivas bancadas, pedindo-lhes também a reserva dos números dos
infetados que o senhor Delegado de Saúde nos tem dado. Penso que destes
protagonistas nada temos a recear com o uso dos dados, e também lhes é
devido essa informação. -------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, quero fazer
uma saudação especial e um cumprimento ao Dr. José Calado pelo trabalho
que tem vindo a ser desenvolvido, e por aquele que vem aí para os próximos
dias. É com agrado que os Vereadores do Partido Socialista veem esta
disponibilidade para hoje estar junto de nós, neste Período de Antes da Ordem
do Dia. Gostávamos de já ter tido oportunidade para ter este momento, mas de
maneira nenhuma deixamos de valorizar este facto, e de demonstrar o
acreditar e a nossa confiança no Serviço Nacional de Saúde e em todos os
profissionais desta área. -------------------------------------------------------------------------
Assim, gostaria que nos desse nota, porque neste momento identificou que
estamos com problemas em cinco lares, mas não registei quantos são os
utentes positivos e os profissionais que estão positivos. -------------------------------
Em segundo lugar, gostaríamos de perceber, porque temos sido
recorrentemente abordados sobre esta questão da disponibilização dos dados
por Freguesia, porque nesta questão as opiniões divergem um pouco. Há quem
entenda que pode criar uma sensação de alarme, mas, por outro lado, pode ser
uma circunstância de alerta para as pessoas terem, ainda, mais cuidados. É
conhecido por todos que os mais idosos, quando estão em suas casas, muitas
das vezes são indisciplinados e andam na rua, e o facto de terem a noção que
na sua Freguesia há já determinado número de casos e que comparativamente
com outras é mais elevado, pode ser um fator que os leve a tomar como bons
os conselhos que são transmitidos quer pela Direção Geral de Saúde, as
Autarquias, as Freguesias e restantes entidades. ----------------------------------------
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Referiu-se ao plano “B”, no caso do cenário dos lares se agudizar, e esta é, de
facto, a situação que a todos mais preocupa. Damos boa nota desse
sentimento de coordenação entre as diferentes entidades com
responsabilidades e dependentes da Administração Central, e o senhor
Presidente vai-me permitir que diga que, em outras intervenções suas, nos
transmitiu que não existia essa coordenação e esses mesmos mecanismos.
Portanto, é bom que a situação esteja a evoluir e as entidades interajam. Ainda
bem que à data de hoje nos transmite que, efetivamente, essa coordenação
existe, para que possamos estar um pouco mais tranquilos relativamente a esta
situação dos lares. --------------------------------------------------------------------------------
Agradeço, mais uma vez, ao Dr. José Calado por estar connosco, desejo-lhe
muita força e estamos todos juntos para combater esta pandemia. ----------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR DELEGADO DE SAÚDE DO AGRUPAMENTO DE CENTROS DE
SAÚDE (ACES) DE LOURES E ODIVELAS, DR. JOSÉ MANUEL NETO
ALMEIDA CALADO: Relativamente aos dados por Freguesia, a taxa que
apresentamos por cem mil habitantes, na informação que enviamos ao senhor
Presidente da Câmara, é uma taxa que está um pouco sobrevalorizada, porque
tivemos que adotar como denominador a população residente em dois mil e
onze e, naturalmente, se o denominador é mais pequeno a taxa sobe.
Adotámos o denominador da população residente em dois mil e onze, porque
na base de dados PORDATA, as estimativas que são fiáveis da população
residente pelo Instituto Nacional de Estatísticas, em dois mil e dezoito, existem
por concelho, mas não existem por freguesia. De maneira que para termos o
mesmo critério adotámos a população de dois mil e onze. Se tivéssemos os
dados por freguesia como temos por concelho, em dois mil e dezoito, aquela
taxa seria mais pequena, porque a população é mais elevada. ----------------------
Durante algum tempo resisti a enviar os dados desagregados por freguesia,
sendo que no início não os tínhamos, e só depois articuladamente com o meu
Diretor Executivo pensamos em fornecer essa informação desagregada por
freguesias, com a recomendação aos dois Presidentes da Câmara, de Loures e
Odivelas, porque o tratamento é igual, que tivessem a máxima precaução na
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difusão da informação e que a gerissem da forma como entendessem melhor.
Essa foi a minha recomendação quanto aos dados das freguesias. ----------------
Quanto aos dados positivos em lares, há cerca de oito dias que existe uma
plataforma onde os lares têm de fazer diariamente um registo quanto ao ponto
de situação diária, em que validamos o que está bem e corrigimos o que está
mal. Aliás, já tive oportunidade de corrigir uma situação de um lar que registou
nove pessoas com “COVID” positiva, quando não tinha nenhuma,
provavelmente foi uma má manipulação a introduzir os dados. Portanto, os
dados são os seguintes: no Centro de Reabilitação de Vale Figueira há um
caso, em que a enfermeira responsável nessa altura tomou as medidas
adequadas. A utente não precisou de ser hospitalizada, encontra-se isolada, e
retirou o acompanhante do quarto para um outro, onde ficou em isolamento e
em vigilância ativa durante catorze dias, tendo o resultado do teste sido
negativo. É este o caso de “COVID” positivo na instituição. Relativamente aos
profissionais foram testados dezasseis e deram todos negativos. ------------------
Devo dizer, já exprimi isto ao senhor Presidente e digo-o em todo o lado, que
sou um adversário da generalização e da paralisação dos testes, porque eles
têm critérios, sendo que nos lares a situação tem de ser diferente e temos
como critério e como norma, quando existe um caso positivo, testar todos os
profissionais, porque o vírus é transportado para dentro do lar. Depois
analisamos situação a situação e quantos residentes são necessário testar,
mas a norma é testar todos os profissionais. ----------------------------------------------
A Casa de Santa Maria é um caso particular, porque esta associação tem uma
valência de lar e uma de cuidados continuados, foi nesta instituição que houve
dois óbitos e doze casos positivos em residentes confinados numa ala. Quanto
aos setenta e quatro profissionais, vinte foram testados, ontem faltava testar
cinquenta e quatro, sendo que nove dos vinte testados, de vários grupos
profissionais, estão positivos e encontram em isolamento nos seus domicílios. -
Na Casa de Repouso dos Motoristas há um caso positivo num residente, e dos
cinquenta e um profissionais falta testar dezasseis, sendo que há quatro que
até agora testaram positivo e encontram-se em isolamento, bem como os seus
contatos de elevado risco. ----------------------------------------------------------------------
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Na Casa de Santa Tecla, na Apelação, há dois casos confirmados em
residentes, que se encontram internados, e quatro casos em colaboradores,
sendo que faltam testar dezasseis profissionais. -----------------------------------------
No Larhotel em São João da Talha, não há no momento nenhum caso
confirmado em residentes, um caso confirmado num profissional, e está
programado fazer teste em dezassete profissionais. ------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Agradeço a disponibilidade do Dr.
José Calado por ter estado este tempo connosco, porque tem muito para fazer
por estes dias, mas penso que para os senhores Vereadores e para o órgão
que é a Câmara Municipal foi importante ter esta partilha de informação, que
todos vamos usar com a maior responsabilidade. Mais uma vez lhe agradeço. -
Senhores Vereadores vamos continuar no Período de Antes da Ordem do Dia,
e quero relembrar que concluímos, na última reunião, que tínhamos de ser
bastante objetivos para que não tenhamos quebras no decorrer da reunião. ----
Assim, vou prestar duas informações, uma relativamente ao reforço de meios
no plano financeiro, que se encontra na Ordem do Dia, em relação ao fundo de
emergência social e à compra de equipamentos. ----------------------------------------
Está programado e vai começar a execução, em relação aos bombeiros, de
três medidas. A primeira diz respeito ao apoio psicológico que se irá iniciar nos
próximos dias, estando já indicada a data a cada corpo de bombeiros, que será
prestado com os nossos trabalhadores de psicologia. A segunda é que logo
que se concretize a encomenda da Área metropolitana, porque chegou só uma
pequena parte, dez por cento, vamos poder reforçar os equipamentos de
proteção dos bombeiros e dos lares das Instituições Particulares de
Solidariedade Social. Por último, a Câmara resolveu assumir a recolha de
resíduos do tipo hospitalar nos quarteis de bombeiros, que resultam do seu
trabalho diário, para desonerar os bombeiros de mais este encargo, uma vez
que são resíduos que têm um tratamento especial. Agora esse tratamento tem
particular importância, porque se transportam situações de “COVID” que tem
de ter um tratamento específico. Assim, a Câmara, através de um
procedimento próprio vai fazer essa recolha em articulação com os bombeiros,
para que estes deixem de se preocupar com esta questão. --------------------------
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59ª Reunião Ordinária - 2020-04-08
O VEREADOR, SENHOR GONÇALO CAROÇO: Senhor Presidente,
relativamente ao trabalho que estamos a desenvolver em rede, de apoio à
população, quero dizer que já foram concretizados apoios financeiros para as
instituições e estamos, também, a preparar novos apoios para o corrente mês.
Sobre esta situação quero referir que houve novidades da parte do Governo,
na semana passada, uma vez que saiu uma portaria de apoios excecionais às
Instituições Particulares de Solidariedade Social, com boas e más notícias. -----
As boas notícias é que foi consagrado o apoio financeiro para todas as
instituições que passaram a ter os utentes de centro de dia, em serviço de
apoio domiciliário, que é bastante mais oneroso. Portanto, estas instituições
passaram a receber as verbas do serviço de apoio domiciliário, o que é
positivo. Este programa estava “em cima da mesa”, e a Câmara decidiu
também dar um apoio para ajudar as instituições a poderem continuar esse
serviço. -----------------------------------------------------------------------------------------------
Relativamente às creches e jardins de infância, essas não tiveram qualquer
resposta nesta portaria. Esta é uma questão muito preocupante. Estamos no
mês de abril, há pais e encarregados de educação que não têm dinheiro para
pagar as mensalidades, outros que tendo essa possibilidade financeira
decidiram não fazer o pagamento das mensalidades e casos em que os pais
pensam que não haverá retoma deste tipo de serviços e decidiram deixar de
pagar as suas prestações. -----------------------------------------------------------------------
O apoio que a Câmara deu foi um “balão de oxigénio” para que as instituições
pudessem negociar com os pais que estão numa situação mais complexa
devido à “lay-off”, ou de outras situações que, infelizmente, ocorrem, e para
poderem aumentar o desconto da mensalidade, o que aconteceu em muitos
casos. Mas esta é uma situação que não é possível, nem é sustentável. ---------
Ao longo deste mês teremos uma ideia de qual é a percentagem de
mensalidades que não foram padas, que deve ser bastante elevada, e não
havendo um apoio extraordinário, não havendo a reabertura das creches e dos
jardins de infância nos próximos tempos, estas instituições ficarão muito
desequilibradas em termos financeiros e económicos, o que é muito
preocupante. ----------------------------------------------------------------------------------------
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Assim, em conjunto com as Instituições Particulares de Solidariedade Social,
iremos solicitar uma reunião à senhora Ministra, no sentido de analisarmos que
medidas extraordinárias podem ser tomadas neste aspeto, porque se isso não
acontecer teremos problemas bastante complexos e graves em algumas
instituições do concelho e do país. ------------------------------------------------------------
Mantemos as nossas parcerias com várias empresas do concelho, no sentido
de abastecer as instituições que continuam a trabalhar, quer com utentes
internos, mas, também, com utentes externos e para a população em geral.
Alargámos também o apoio à Junta de Freguesia de Moscavide e Portela que
tem o seu Centro de Dia a funcionar, e continuamos a estar atentos a outras
necessidades que existam no terreno. ------------------------------------------------------
Abrimos também uma bolsa de voluntários onde já temos algumas dezenas,
estão a decorrer as entrevistas, e penso que teremos uma bolsa importante
para dar resposta às necessidades que venhamos a ter num futuro próximo. ---
O Pavilhão Dr. António Feliciano Bastos está preparado para receber pessoas
mal haja essa necessidade, e há outras hipóteses no concelho que a Proteção
Civil está a analisar em conjunto com a Segurança Social. ---------------------------
Em termos globais e gerais era isto que queria transmitir aos senhores
Vereadores. ------------------------------------------------------------------------------------------
Continuamos a divulgar a nossa linha de apoio, que já recebeu centenas e
centenas de pedidos e de telefonemas, que depois são tratados pela Câmara
Municipal, de forma a dar resposta à população. -----------------------------------------
Alargámos, também, as refeições às crianças com escalão “B” nos refeitórios
escolares. Neste momento estão a ser servidas cerca de quatrocentas e trinta
refeições nas escolas do nosso concelho a todos os níveis de ensino, o que é
bastante importante para a população que tem mais carências económicas
neste momento. ------------------------------------------------------------------------------------
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O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Quero informar que hoje de manhã
tivemos a oportunidade de acompanhar a visita ao MARL da senhora Ministra
da Agricultura, também com o objetivo de valorizar a manutenção das cadeias
de abastecimento e da produção agrícola. -------------------------------------------------
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Tendo em conta que o Partido Social Democrata enviou um Voto de Louvor
esta manhã, vou dar a palavra ao senhor Vereador João Calado para a
apresentar. ------------------------------------------------------------------------------------------
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O VEREADOR, SENHOR JOÃO CALADO: Senhor Presidente, passo a
apresentar o Voto de Louvor: ------------------------------------------------------------------
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PONTO UM -----------------------------------------------------------------------------------------
“Agradecimento público à HOVIONE e a todas as empresas sediadas no
concelho de Loures, que solidariamente têm prestado relevantes serviços à
comunidade ------------------------------------------------------------------------------------------
O COVID-19 está a transformar a forma como biliões de pessoas vivem,
trabalham, compram e se relacionam, sendo que as mudanças parecem
acontecer a cada minuto. Este flagelo imposto por uma pandemia global tem
inspirado tanto o medo como a esperança, fechando o comércio e estimulando
a inovação, forçando-nos a manter distância, ao mesmo tempo que nos
aproxima. ---------------------------------------------------------------------------------------------
O surto de COVID-19 tem impactado significativamente a cadeia de
abastecimento de produtos médicos em todo o mundo, provocando escassez
de certos produtos, utensílios e medicamentos críticos, aumentando os
desafios de reposição de produtos no mercado. Em resposta, muitas são as
empresas, incluindo alguns gigantes farmacêuticos, que estão a doar e a
financiar a doação de produtos médicos e de higiene essenciais. -------------------
É neste contexto que não podemos deixar de registar a louvável atitude de
solidariedade social, de uma empresa sediada no concelho de Loures, a
Hovione, disponibilizando-se para colaborar com as autoridades portuguesas,
colocando uma linha de produção da sua fábrica de Loures, a produzir gel
desinfetante, fabricado de acordo com as recomendações da Organização
Mundial de Saúde, e que está a ser doado a entidades públicas nacionais,
hospitais e outras organizações envolvidas na contenção da pandemia Covid-
19. ------------------------------------------------------------------------------------------------------
É neste contexto que o Partido Social Democrata submete à aprovação, um
agradecimento público e louvor, a todas as empresas sediadas no concelho de
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Loures, que solidariamente têm prestado relevantes serviços à comunidade,
mitigando os efeitos da situação que todos estamos a viver. -------------------------
A ser aprovado, este voto de louvor deverá ser enviado: ------------------------
1. À Assembleia Municipal de Loures, a todas as Juntas de Freguesia e
a todas as Assembleias de Freguesia do Concelho de Loures. ----------
2. A todos os órgãos de Comunicação Social Local e Nacional. ------------
3. À Hovione” -------------------------------------------------------------------------------
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--- AO VOTO DE LOUVOR APRESENTADO FOI ATRIBUÍDO O NÚMERO DE
PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO 160/2020. ------------------------------------------------
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O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, também me
associo ao teor deste Voto de Louvor. -------------------------------------------------------
A Hovione tem tido um grande destaque, eu próprio sugeri ao senhor
Presidente da República que fizesse a visita que acabou por ocorrer no fim de
semana anterior a esta empresa, porque tem tido um papel extraordinário e
muito para além das fronteiras do nosso concelho, no fornecimento de material
às Forças Armadas, aos Hospitais do Serviço Nacional de Saúde e de um
conjunto de outras entidades, incluindo autarquias e também a nossa
autarquia. --------------------------------------------------------------------------------------------
Também é justo dizer que outras empresas têm vindo a colaborar de forma
muito abnegada, nomeadamente, as empresas Gel Peixe, a Tété e a Sogenave
na parte alimentar, com grande importância neste momento para as Instituições
Particulares de Solidariedade Social, e outras empresas que se têm
disponibilizado, mesmo que ainda não tenha sido necessário, tendo em conta
as suas áreas de atividade. Mas estão disponíveis para podermos recorrer a
elas em qualquer altura, de forma a nos ajudarem em qualquer momento. ------
Este tem sido um sinal muito importante que é de sublinhar, e este Voto de
Louvor faz isso mesmo. -------------------------------------------------------------------------
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O VEREADOR, SENHOR NUNO DIAS: Senhor Presidente, vou apresentar a
seguinte Moção do Partido Socialista: -------------------------------------------------------
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PONTO DOIS - -------------------------------------------------------------------------------------
“Covid-19 – Por mais medidas de apoio -----------------------------------------------------
Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. Tempos excecionais requerem medidas excecionais onde todos
devemos contribuir para uma comunidade mais sólida e solidária, pondo
de lado divergências em prol de um bem maior para a nossa população;
B. A linha de apoio criada pelo Município para as Instituições Particulares
de Solidariedade Social, no âmbito do Fundo de Emergência Social,
deve ser replicada para todas as entidades que estão na linha da frente
no combate a esta pandemia tendo o Município a responsabilidade
moral de dotar estas organizações de todos os meios necessários para
um efetivo apoio à comunidade; ------------------------------------------------------
C. Ao Município de Loures caberia o papel de liderança e coordenação na
constituição de uma rede de apoio social que englobasse a rede
solidária, rede de emergência e forças de segurança e juntas de
freguesia, mobilizando meios e recursos a estas entidades de meios
para que possam de uma forma mais eficaz debelar as necessidades
dos nossos munícipes; ------------------------------------------------------------------
D. Deve o Município de Loures criar mecanismos que possibilitem o apoio
direto à população mais desprotegida do concelho e seguir os bons
exemplos dados por outros concelhos onde o mecanismo do Fundo de
Emergência Social, adequado à circunstância, é canalizado não só para
as IPSS, bem como para os cidadãos que comprovadamente se
encontram em carência de meios financeiros para a sua sobrevivência;
E. Deve o Município, a bem da comunidade, dotar as juntas de freguesia de
linhas de apoio financeiro para que estas possam continuar a ser as
entidades que, de uma forma mais direta, prestam o apoio à população
mais vulnerável e que nesta fase são o primeiro apoio no combate a
esta pandemia; ----------------------------------------------------------------------------
F. Foi criado um regime de excecionalidade para o limite do endividamento
municipal de todas as medidas e despesas realizadas pelas câmaras
municipais, no âmbito desta pandemia da doença Covid-19. Assim todas
as despesas realizadas pela Câmara Municipal de Loures,
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nomeadamente na criação de fundos sociais municipais, no apoio à
nossa população, no apoio às juntas de freguesia que estão na linha da
frente, em medidas de apoio às famílias, empresas, IPSS’s, bombeiros e
forças vivas do nosso concelho, não contam para o limite do
endividamento da Câmara Municipal de Loures; ---------------------------------
G. O cenário dramático de perda de receita das famílias bem como das
instituições, que de uma forma direta estão ao serviço da comunidade,
levará a um gradual enfraquecimento da capacidade de intervenção
junto das populações. --------------------------------------------------------------------
Entre outras medidas que carecem de atualização permanente para
salvaguarda da saúde pública face à situação epidemiológica e do
prosseguimento de sinergias entre as entidades que estão a atuar no terreno,
os Vereadores do Partido Socialista propõem que a Câmara Municipal de
Loures, reunida a 8 de abril de 2020, delibere: --------------------------------------------
− Criação de mecanismos de apoio financeiro que possam cobrir os custos
operacionais das IPSS nesta fase; ---------------------------------------------------
− Criação de linha de apoio financeiro para as juntas de freguesia para
que possam manter os níveis de apoio e fazer face à acentuada quebra
de receita que tiveram neste período; -----------------------------------------------
− Isentar todas as instalações das IPSS, bombeiros, forças de segurança
e juntas de freguesia o valor da fatura da água, recolha de resíduos e
saneamento nos meses de março, abril e maio, proporcionando o alívio
das suas tesourarias, com possibilidade de alargamento do horizonte
temporal em caso de necessidade.” -------------------------------------------------
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--- À MOÇÃO APRESENTADA FOI ATRIBUÍDO O NÚMERO DE PROPOSTA
DE DELIBERAÇÃO 161/2020. -----------------------------------------------------------------
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O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, não temos a
Moção e é difícil a Câmara analisar um documento que não tem, é verdade que
foi apresentado, mas há um conjunto de detalhes que precisamos de analisar.
Isto já aconteceu na última reunião e, como estamos reunidos de forma virtual,
é importante que as moções sejam distribuídas de forma a podermos analisá-
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las até ao momento de as deliberar, até porque não estamos no mesmo
espaço físico e as bancadas têm de ter tempo para articularem as suas
posições em relação a cada moção. Portanto, peço que esta situação seja tida
em consideração neste período em que estamos a reunir de forma virtual. ------
De outra forma é termos de decidir sem ler e sem podermos integrar a nossa
reflexão conjunta, de cada bancada, na análise de cada moção. -------------------
Os senhores Vereadores do Partido Socialista só reencaminham os
documentos depois de os apresentarem, é uma maneira de lidar com esta
situação, mas penso que não é a que melhor ajuda a uma decisão esclarecida
de todos os Vereadores. Portanto, fica o meu reparo para ser tido em conta se
houver essa disponibilidade em próximas reuniões. ------------------------------------
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O VEREADOR, SENHOR NUNO DIAS: Senhor Presidente, o Partido Socialista
enviou a moção eram quinze horas e quinze minutos, um pouco antes da sua
apresentação, mas está dado o reparo. ----------------------------------------------------
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O VEREADOR, SENHOR NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, gostaríamos
de apresentar algumas recomendações/sugestões, em relação a possibilidades
que o Município deve estudar, de modo a tentar minimizar o sofrimento que
esta epidemia está a causar, nomeadamente, às famílias e às empresas. -------
Ainda antes quero fazer um comentário sobre a decisão do Governo em seguir
em frente com a Linha Circular do Metro de Lisboa, que embora não influencie
diretamente a mobilidade do concelho, influencia as escolhas das grandes
obras que o Governo vai fazer nos próximos anos. --------------------------------------
O Partido Social Democrata considera que é necessário que haja um veemente
protesto da parte do Município por dois motivos: primeiro porque os princípios
norteadores da obra da linha circular para Lisboa, neste momento, esfumaram-
se com a epidemia do “COVID-19”. Os grandes argumentos económicos sobre
o turismo de Lisboa deixam de fazer sentido nesta obra, e deviam ser
claramente alterados os princípios e as prioridades do Metro de Lisboa e do
Governo. Por outro lado, esta obra vai influenciar que não haja projeto para
Loures e para a zona oriental do nosso concelho. ---------------------------------------
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Para além disto, o Governo está a fazer “tábua rasa” de uma decisão da
Assembleia da República, que embora a considere inconstitucional não há, que
se conheça, nenhuma decisão do Tribunal Constitucional, nem nenhum pedido
para a verificação da constitucionalidade deste artigo. Ora, não havendo, não
se percebe como é que o Governo ultrapassa uma lei da Assembleia da
República. Por estes motivos gostaríamos de ouvir a sua opinião sobre este
assunto, e que o Município tivesse uma intervenção junto do Governo muito
assertiva e rígida, em relação a esta matéria. ---------------------------------------------
O conjunto de sugestões que gostaríamos de apresentar ao Executivo do
Município, são no sentido de tentar minimizar algumas consequências desta
epidemia junto das famílias e dos nossos empresários, nomeadamente, dos
pequenos empresários. --------------------------------------------------------------------------
Senhor Presidente, começo pela fatura da água, porque pensamos que é da
mais elementar justiça que os SIMAR isentem de pagamento todas as
empresas que estejam encerradas. Bem sabemos que os custos estando
encerradas vão ser mínimos, mas, ainda assim, serão alguns e parece-nos que
os SIMAR poderão e deverão ir por este caminho, em relação às empresas que
fecharam neste momento as portas. ----------------------------------------------------------
Ainda em relação aos SIMAR, nas famílias em que um dos membros esteja em
“lay-off”, ou tenha sido despedido devido a esta situação que vivemos,
propomos um desconto de trinta e cinco por cento no total da fatura, mas que
este valor não deixe de entrar nos cofres dos SIMAR. Ou seja, consideramos
que deve ser o Município a cobrir estas verbas e, nas nossas contas, para dois
meses, serão necessários entre cerca de duzentos e cinquenta e trezentos mil
euros. -------------------------------------------------------------------------------------------------
Senhor Presidente, como sabe as famílias estão confinadas em casa e, por
isso, os consumos de energia e de água têm aumentado de uma forma muito
sentido por todas as famílias. Assim, em relação a isto a nossa proposta não é
para se fazerem descontos, ou para isentar o pagamento do consumo da água
e da energia, mas sim para deixar de se cobrar os escalões mais elevados das
tarifas. Ou seja, a partir do segundo escalão não existe terceiro, quarto e quinto
escalão, dependendo do tarifário. Todas as famílias pagariam o seu consumo
com base, no máximo, do segundo escalão, para tentar minimizar o aumento
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de consumo que deriva tanto da questão da higiene, mas também porque
estão em casa e acabam por consumir mais água. Tudo isto é um peso que
recai sobre as famílias. --------------------------------------------------------------------------
Em relação ao que o Município poderá fazer, já referi isto na última reunião,
sugerimos a suspensão de todas as novas obras e abertura de concursos, não
aquelas que estão já em andamento, a não ser aqueles que são essenciais
para apoiar o combate a esta crise, e a suspensão de todas as novas
iniciativas. Ou seja, a suspensão de todo este tipo de investimentos a curto
prazo, pelo menos durante três meses, de forma a percebermos como é que
nos próximos tempos vai decorrer a evolução económica da situação, e se
podemos continuar com alguns projetos e iniciativas que o Município tinha
previstas a curto prazo. --------------------------------------------------------------------------
Do mesmo modo o Município deviria suspender todas as transferências de
verbas para entidades que não estejam em setores essenciais, nesta fase de
apoio ao combate ao “COVID-19”, à exceção do pagamento a fornecedores.
Todos os acordos, ou protocolos, que o Município tenha estabelecidos com
entidades que não tenham como sua principal atuação o combate ao “COVID-
19” deviam suspensos, e canalizar essas verbas para as Instituições
Particulares de Solidariedade Social, para os bombeiros e outras entidades que
possam estar a colaborar, de uma forma efetiva e direta, no combate ao
“COVID-19”. -----------------------------------------------------------------------------------------
Quanto à Polícia Municipal, estivemos a consultar alguns juristas,
consideramos que é uma autoridade pública e, como tal, tem o dever de
manter a sua força no terreno a cem por cento a trabalhar, a ajudar e a apoiar
as decisões da Polícia de Segurança Pública na maior parte das freguesias,
mas também da Guarda Nacional Republicana nas freguesias da zona norte do
nosso concelho. Assim, apelamos ao senhor Presidente para que intervenha
junto da Polícia Municipal, de modo a que todos os agentes estejam
disponíveis. O Município deverá arranjar uma forma para compensar os
agentes que possam ter alguma limitação familiar, ou outra, não sabemos de
que forma se poderá traduzir esse apoio, mas propomos que seja financeiro.
Este apoio não seria apenas para os agentes da Polícia Municipal, mas para
todos os trabalhadores que tem de estar obrigatoriamente a trabalhar nesta
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altura, que não podem estar em teletrabalho, e que se traduza num subsídio de
cerca de vinte e cinco euros, nos próximos dois meses. -------------------------------
Ainda em relação às empresas municipais, nomeadamente à Loures Parque,
recomendamos ao Município para que os seus trabalhadores fiquem de
sobreaviso, se é que já não estão, para uma necessidade urgente se for
necessário ativar o hospital de campanha, com a utilização do Pavilhão Paz e
Amizade para o efeito. Portanto, deixamos esta recomendação, uma vez que
há falta de funcionários nessa área e estes não podem estar em teletrabalho. --
Em relação ao apoio de crianças e jovens que não têm acesso à “internet” nas
suas casas, não sei se o Município já fez esse levantamento no concelho, mas
se não o fez tem de o fazer, e tem de arranjar uma solução para disponibilizar a
estas crianças meios digitais para que possam aceder às aulas. Assim,
propomos que o Município estude a possibilidade de fazer um acordo com as
grandes empresas da área das telecomunicações e que por aluguer, ou por
compra de serviços de “internet” e de “tablets”, não de computadores porque
achamos que será exagerado, que ficam a custos relativamente baixos para
entidades e para empresas comparado com o mercado normal. Portanto,
gostaríamos que o Município fizesse este levantamento e esta monitorização
do número de crianças e jovens com esta dificuldade e quais os seus custos,
de forma a minimizar e a facilitar o estudo destas crianças nos próximos dois,
ou três meses. --------------------------------------------------------------------------------------
Falta-me ainda referir uma questão, o senhor Presidente já se referiu a ela na
última reunião, mas não desta forma, porque consideramos que deve haver, se
é que já não existe, um gabinete de apoio direto às empresas. Muitas delas
não sabem como se candidatar aos empréstimos e às possibilidades que o
Estado disponibilizou nesta fase, e de como aceder às verbas que se diz que a
União Europeia vai libertar diretamente para as empresas. Por isso seria
importante que houvesse um gabinete de apoio com dois, ou três técnicos de
apoio direto às empresas, porque muitas não têm meios técnicos, nem “know-
how”, para se poderem candidatar a este tipo de empréstimos e fundos. ----------
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O VEREADOR, SENHOR NUNO DIAS: Senhor Presidente, depois de ouvir a
intervenção do senhor Vereador Nuno Botelho, parece-me que a grande
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maioria das recomendações que apresentou agora a esta Câmara são
praticamente as mesmas, tirando algumas diferenças de forma, as mesmas
que o Partido Socialista apresentou na sua Moção há quinze dias e poderia, e
devia, quando teve oportunidade de o fazer, de se juntar ao Partido Socialista,
nomeadamente na questão da fatura da água. Até parece que estamos a ouvir
estas questões pela primeira vez numa reunião de Câmara, mas não. ------------
Senhor Presidente, gostaria de questionar aquilo que tem sido feito e qual a
ligação aos agentes que se encontram no terreno, nomeadamente as Juntas
de Freguesia. Tive o cuidado de lhe enviar uma exposição, desde já agradeço
o ofício com a resposta que me enviou, mas continuo com muitas dúvidas
relativamente ao procedimento e ao processo de como foi criada a chamada
“rede social”, pelo menos com alguns dos atores que nesta fase estão numa
linha de atuação diferente e de muito mais proximidade, do que propriamente
de interligação e de conjugar essas proximidades. --------------------------------------
Como sabe todos nós conhecemos a realidade das Juntas de Freguesia, mas
há um facto sobre o qual, ou não o informaram, ou lhe transmitiram de uma
outra forma, porque, de facto, quando lhe enviei o ofício com aquelas questões,
ainda as Juntas de Freguesia, na sua grande maioria, não tinham sido
contatadas, quer para integrarem essa “rede social”, quer para se
disponibilizarem para os serviços de entrega de medicamentos e de refeições.
Nem sequer tinham sido convocadas para qualquer reunião, ou pedido o apoio
para esse tipo de serviço, por parte do Município. É isto que gostava de
entender. ---------------------------------------------------------------------------------------------
Uma coisa é dizermos que criamos um mecanismo, e concordo em base e em
tese com a criação desse mecanismo, mas tem de ser claro à priori para todos.
O problema é que não foi claro à priori para todos, e certamente já tiveram o
cuidado de falar com todos os intervenientes. Por exemplo, faz hoje oito dias
que contataram, pela primeira vez, com um dos Presidentes de Junta sobre o
apoia às refeições. O que não me parece coincidente com a tão propalada
inauguração da linha de apoio, na criação de sinergias para o apoio às
populações. ------------------------------------------------------------------------------------------
Na última reunião de Câmara referi-me claramente e amplamente às lavagens
e desinfeção das ruas, o que foi completamente desvalorizado pelo senhor
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Vice-Presidente de que não era recomendado. Em parte compreendo essa
desvalorização, eu próprio referi que esse facto seria mais um fator psicológico
para as pessoas, quando logo imediatamente a seguir à reunião começa o
Município a fazer esse serviço, e muito bem. A questão que quero colocar é
nos seguintes moldes: em que fase é que está a desinfeção, por parte do
Município, se a conseguiu aplicar em todo o concelho, ou em que áreas. O
Município está articulado com as Juntas de Freguesias de forma a
complementar esse serviço? Porque as duas entidades devem estar a
trabalhar de forma próxima e eficaz, para não estarem a fazer exatamente a
mesma coisa, nos mesmos locais. -----------------------------------------------------------
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A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, retomo
novamente este assunto, porque temos tomado conhecimento das medidas
tomadas, mas a este órgão compete saber a dimensão daquilo que está a ser
levado a cabo no terreno. Quando solicitámos ao senhor Presidente para que
houvesse uma maior partilha de informação, era precisamente para
demorarmos menos tempo no Período de Antes da Ordem do Dia. Mas, como
não temos outra forma de falar neste tema que a todos tanto preocupa, temos,
naturalmente, que o fazer neste período para além daquele que está
estabelecido regimentalmente. Assim, desde já, em nome da nossa bancada
deixo-lhe esta nossa preocupação, também não gostamos de estar em
reuniões de cinco horas em frente ao computador, mas se tiver que ser a causa
é nobre e fomos eleitos para estar nesta defesa. ----------------------------------------
Assim, gostaria de solicitar ao senhor Presidente se nos pode transmitir, com
rigor quais foram, efetivamente, os equipamentos que foram disponibilizados às
Instituições Particulares de Solidariedade Social e aos bombeiros. Creio que na
passada semana, no dia três de abril, foi dada nota da distribuição de algum
material de proteção, e por isso solicito informação ao senhor Presidente, ou ao
senhor Vereador Gonçalo Caroço, quanto às quantidades que foram distribuías
às instituições e aos bombeiros. --------------------------------------------------------------
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O VEREADOR, SENHOR ANTÓNIO MARCELINO: Senhor Presidente, por
questões técnicas não tive oportunidade de colocar uma questão ao senhor
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Delegado de Saúde, porque houve uma parte da sua intervenção que não
entendi, relativamente à questão dos testes aos lares, se eles eram garantidos
a cem por cento quer em relação aos utentes, quer dos profissionais. Fiquei
com esta dúvida por dificuldade técnica. ---------------------------------------------------
A segunda nota que deixo já a foquei há quinze dias, e hoje não foi referida
pelo senhor Delegado de Saúde, é sobre o que está a ser feito, neste
momento, relativamente à população mais idosa que está confinada nas suas
casas. Sabemos que por vezes há abusos desta população e, neste contexto,
temos alguma dificuldade em perceber todos os meandros que estão por trás
do comportamento dos idosos. Portanto, gostaríamos de perceber o que está a
ser feito quanto a este grupo da população de idade mais avançada, e quanto
às pessoas que têm doenças crónicas. Era importante ter um retrato da
situação relativamente a esta população. --------------------------------------------------
Corroborando daquilo que já foi referido pelo senhor Vereador Nuno Dias,
porque não pude deixar de registar este avolumar de proposta, quando há
quinze dias o senhor Vereador Nuno Botelho dizia que não era altura para
apresentar propostas. Certamente o senhor Presidente irá dizer alguma coisa
sobre este assunto. -------------------------------------------------------------------------------
Por último, quero louvar o empenho de muitos profissionais que estão numa
primeira linha, não só a Hovione, a Gelpeixe e outras que o senhor Presidente
também já referiu, mas temos conhecimento de um conjunto de entidades que
não estando na linha da frente como os profissionais de saúde e todos os
elementos ligados à segurança e aos bombeiros voluntários, não deixam de
dar o seu contributo para que o país continue a funcionar e a apoiar este grupo
da população que está na linha da frente. --------------------------------------------------
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O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador António Marcelino,
em relação aos testes “COVID” em lares, aquilo que a autoridade de saúde
determinou, vou-lhe transmitir tal como tem sido transmitido pelo senhor
Delegado de Saúde, é que se fazem testes onde haja casos positivos e
suspeitos. Nesses lares onde há casos positivos é recomendado a realização
de testes a todos os profissionais e aos residentes com contatos mais próximos
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com os casos positivos. É esta a regra que as autoridades de saúde estão a
seguir. -------------------------------------------------------------------------------------------------
Relativamente ao equipamento distribuído pela Câmara Municipal, depois o
senhor Vereador Gonçalo Caroço dará outras informações relativamente aos
equipamentos de proteção individual para as Instituições Particulares de
Solidariedade Social, mas distribuímos aos bombeiros recentemente
seiscentas viseiras e dez litros, para cada corpo de bombeiros, de gel
desinfetante. Sendo recarregável quando nos solicitarem entregaremos mais. --
Estamos a aguardar que sejam entregues os equipamentos de proteção
individual próprios para os bombeiros e mascaras “FFP2”, que são essenciais
para a sua atividade e que não têm recebido da Autoridade Nacional, a não ser
em quantidades muito residuais que é quem lhes devia ter entregado esses
materiais. Da nossa parte, aquilo que chegar da encomenda da Área
Metropolitana será para distribuir, fundamentalmente, por bombeiros,
Instituições Particulares de Solidariedade Social e pelos nossos trabalhadores
que estejam em funções e que assim o justifiquem. ------------------------------------
Senhor Vereador Nuno Dias, houve a integração das Juntas de Freguesia, não
tenho informação de nenhum problema, e o que se lhes pede na plataforma é
se têm, ou não, disponibilidade para apoiar a entrega de compras. ----------------
Senhor Vereador Nuno Botelho, em relação ao gabinete de apoio direto às
empresas, já referi na última reunião que a nossa Divisão de Economia e
Inovação está a funcionar praticamente, apenas, para apoiar as empresas no
acesso a estas novas linhas de crédito. O senhor quer um gabinete à parte,
mas não há melhor gabinete que os técnicos que todos os dias trabalham com
as empresas e que estão a funcionar. É um dos serviços essências. Esta
Divisão está a funcionar, o que nos permite estar em contato com as empresas
e apoiá-las no acesso a todas estas medidas. --------------------------------------------
Quanto à questão dos computadores e do acesso à “internet”, vamos aguardar
decisões do Governo. Tenho estado em contato com o Ministério da Educação,
o senhor Vereador Gonçalo Caroço também, e vamos aguardar. De qualquer
maneira já fizemos os contatos necessários para esta fase, mas a
responsabilidade de resolver este problema será do Ministério da Educação,
mas a Câmara está disponível para participar. Neste momento não há
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nenhuma indicação do Ministério da Educação, pelo contrário, para que seja
necessário avançar para este tipo de equipamentos desde já. -----------------------
Quanto ao apoio de vinte e cinco euros por trabalhados, até podíamos discutir
esse assunto se encontrar uma base legal para o fazer. -------------------------------
Quanto à Polícia Municipal, o senhor Vice-Presidente irá informar as decisões
que, entretanto, tomámos. ----------------------------------------------------------------------
Relativamente aos trabalhadores da Loures Parque, eles estão desde o início
de prevenção para a necessidade de poderem vir a desempenhar as suas
funções, ou similares, sendo uma delas aquela que o senhor Vereador referiu,
se tivermos que organizar as entradas e o estacionamento à volta de um
Pavilhão com pessoas infetadas, ou não, pelo “COVID-19”. Portanto, isso está
equacionado e os trabalhadores estão conscientes disso. ----------------------------
Não estou de acordo com a suspensão dos acordos com todas as entidades
que não sejam exclusivamente “COVID-19”. O senhor Vice-Presidente poderá
referir-se a este assunto melhor do que eu, mas as coletividades de cultura,
desporto e recreio estão também a atravessar uma fase muito difícil, e revogar
os protocolos que temos com eles não é, de todo, uma boa ideia. Pelo
contrário, penso que devemos manter os protocolos para que possam manter o
seu funcionamento após esta fase de contingência, de forma a continuarem a
dar as importantíssimas respostas que têm vindo a dar. -------------------------------
Quanto à suspensão de novas obras é preciso alguma parcimónia na gestão
desta questão, mas não estamos de acordo que se deva parar as obras que
estão em curso e os concursos que estão lançados e, eventualmente, lançar
alguns que sejam inquestionáveis e que seja importante lançar desde já. --------
Quanto às questões relativas aos SIMAR, colocadas na Moção apresentada
pelo Partido Socialista e pelo senhor Vereador Nuno Botelho, já referi na última
reunião que essa questão está em estudo no Conselho de Administração, com
o senhor Presidente da Câmara de Odivelas e também em articulação com
outras entidades. É muito interessante que ninguém solicite que as entidades
que fornecem serviços e bens aos SIMAR, que são o fundamental da sua
despesa e que têm lucros, reduzam a sua margem de lucro. -------------------------
Os senhores Vereadores com toda a facilidade continuam a propor todos e
quaisquer abaixamentos de tarifas e isenções, sem qualquer cálculo do
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impacto dessas ações, e não se ouve uma palavra para que da Administração
Central haja medidas que ajudem a suportar essa questão. Os SIMAR tiveram
resultados líquidos negativos no último exercício orçamental, e tanto a EPAL,
como a empresa Águas do Tejo Atlântico continuam a ter lucros significativos.
Mas vejo que isso não é muito importante na reflexão dos senhores
Vereadores. -----------------------------------------------------------------------------------------
Ainda em relação às medidas propostas pelos Senhores Vereadores do Partido
Socialista, acho curioso que, como referiu o senhor Vereador Gonçalo Caroço,
ainda o Governo não ajudou as Instituições Particulares de Solidariedade
Social na questão das creches, que é a questão mais sensível de todas neste
momento em termos de financiamento, e os senhores Vereadores não têm
uma palavra nesse sentido. No entanto exigem que a Câmara, para além do
que já está a transferir e sabem que temos hoje uma proposta para admitir
sobre essa matéria, seja o suporte total de todo o encargo que as Instituições
Particulares de Solidariedade Social têm neste momento, já que da parte da
Segurança Social não parece haver essa disponibilidade. É muito interessante
e uma boa proposta para mostrar lá fora, mas pouco consentânea com o
equilíbrio que todas as medidas devem ter. -----------------------------------------------
Aprovámos o reforço do fundo de emergência social na última reunião, hoje
temos uma proposta para concretizar o apoio a cada Instituição Particular de
Solidariedade Social, e não houve ainda muitos Municípios que tenham
passado dos anúncios à prática da transferência de verbas para estas
entidades e nós passámos. Nesta fase, mais do que muitos anúncios, é
importante a concretização destas medidas. -----------------------------------------------
Quanto à linha circular não vou dizer nada de diferente daquilo que tenho
referido, porque essa não é a nossa questão fundamental. De faco, era
preferível que a prioridade de investimento tivesse vindo para o Metro de
Loures. Mas, neste momento, não havendo ainda projetos de execução
prontos, não podemos incluir esta obra no atual quadro comunitário, temos é
que garantir que ela entra como prioritária no próximo. ---------------------------------
Já agora chamo-lhe a atenção para a mensagem do senhor Presidente da
República na promulgação do Orçamento de Estado, em que ele retira
qualificação jurídica à norma aprovada na Assembleia da República, definindo-
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a como uma mera recomendação política. Não estou a dizer que estou de
acordo com isso, só lhe estou a dar mais esse facto para contextualizar esta
questão. ----------------------------------------------------------------------------------------------
Senhores Vereadores, penso que um dia terão de se pronunciar sobre como é
que se compatibilizam tantas medidas de aumento de despesa da Câmara,
com a quebra de receitas abrupta que vamos ter. Numas contas muito
preliminares, só no período de meados de março até ao início do mês de abril,
ainda a “procissão ia no adro”, tivemos uma quebra, fundamentalmente no
Imposto Municipal de Sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, de dois
milhões de euros. Portanto, proponho que se tenha alguma calma com aquilo
que se propõe, para que nos meses de setembro a dezembro e no ano de dois
mil e vinte e um tenhamos capacidade para apoiar a nossa população e as
instituições. O mundo não acaba no mês de abril e é preciso que a Câmara não
deixe de ter, nos próximos meses, capacidade financeira para acorrer às
necessidades que vão continuar a ser muitas. --------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, em primeiro lugar quero
prestar á Câmara algumas informações sobre matérias que me parecem ser
importantes, relacionadas com a atividade municipal, neste quadro que
atravessamos de combate à pandemia. ----------------------------------------------------
Em primeiro lugar, relativamente a um serviço essencial neste momento, a
recolha de resíduos sólidos, estamos a laborar nos SIMAR com cinquenta por
cento do efetivo, salvaguardando os outros cinquenta por cento, num esquema
de rotação semanal. Isto permite-nos evitar o perigo de contágio e manter
salvaguardados um conjunto de trabalhadores que são essenciais para
conseguirmos fazer a recolha de resíduos, que é uma missão da maior
importância no contexto dos concelhos de Loures e de Odivelas. -------------------
Tem sido muito gratificante perceber o envolvimento e o trabalho muito
empenhado de muitos dos nossos trabalhadores, no domínio dos resíduos
sólidos urbanos e há exemplos extraordinários de superação, relacionados com
este trabalho. Isso é visível em atitudes individuais e é visível nos números. Por
exemplo, há neste momento viaturas que saem para a recolha apenas com o
motorista, e esse motorista recolhe, numa noite, mais de trinta toneladas de
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resíduos, o que é um número absolutamente extraordinário. Mas, também num
contexto em que estamos a operar com metade dos trabalhadores, apenas
tivemos uma quebra de onze por cento no total de resíduos recolhidos nos dois
concelhos. Aliás, se compararmos esta última semana, em termos da
quantidade de resíduos recolhidos com a semana em que funcionámos dentro
do quadro normal com todos os trabalhadores ao serviço, a quebra nos
números totais, em termos da tonelagem transportada aos vários destinos do
sistema em alta, foi de apenas três por cento. Isto diz muito do envolvimento e
do trabalho de um lote muito alargado de pessoas. -------------------------------------
Saúdo igualmente os nossos trabalhadores que prestam serviço no domínio
dos piquetes, tanto de saneamento como de águas, que também trabalham no
mesmo sistema reduzido, mas que têm conseguido dar uma resposta cabal às
muitas solicitações com que diariamente estão confrontados. Portanto, não
podia deixar de fazer este elogio ao empenhamento, à vontade e ao esforço de
um conjunto muito alargado de pessoas, que continuam a fazer funcionar
serviços que são essenciais para toda a população do nosso concelho. ----------
Também quero referir que reforçámos a prestação de serviço relacionada com
os resíduos sólidos, procurando salvaguardar a manutenção do serviço num
bom nível. Os números que citei penso que são bem elucidativos disso. --------
Igualmente, tomaram-se um conjunto de medidas no domínio da higienização
complementar de contentores, tendo nos últimos dias o esforço de higienização
crescido de forma muito significativa, nomeadamente a lavagem de contentores
em todo o concelho. Neste momento, também estamos a procurar criar um
reforço das medidas de segurança para os nossos trabalhadores. Assim,
dentro em breve terá lugar uma oferta em termos de serviço, que é a
higienização e desinfeção dos fardamentos do nosso pessoal que está a lidar
com resíduos que sabemos que estão contaminados, porque uma boa parte
das pessoas cumpre a sua quarentena profilática em casa, despejando no
nosso sistema as máscaras, as luvas, etc.. ------------------------------------------------
Foi importante, do ponto de vista da motivação, para este conjunto de
trabalhadores o facto do senhor Presidente da República ter passado nas
instalações do Juncal, fez no passado sábado uma semana. Foi gratificante
para todos poder ter ali a presença do senhor Presidente da República, que
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reconheceu o esforço e o trabalho que tem vindo a ser realizado neste domínio
dos resíduos sólidos, tantas vezes esquecido e desvalorizado do ponto de vista
salarial. Portanto, foi gratificante para os trabalhadores ter ali a presença de um
alto responsável do país. ------------------------------------------------------------------------
Espero que dentro em breve se possa avançar com o subsídio de
insalubridade, penosidade e risco, que é uma reivindicação antiga que
gostávamos de ver finalmente resolvida. Fica mais claro, para aqueles que
tenham dúvidas, a importância que estes trabalhadores têm para o nosso
quotidiano, e nesta altura em particular ainda é mais evidente essa importância.
Relativamente à Polícia Municipal ela está a funcionar, como foi dado a
conhecer aos senhores Vereadores em anterior reunião. A partir de amanhã
vamos reforçar o efetivo em funções, fazendo uma adaptação em termos de
turnos, o que nos vai permitir ter em permanecia, por cada um dos turnos, duas
equipas de agentes, aumentando assim a nossa capacidade de fiscalizar.
Temos vindo a desempenhar esse papel em relação a espaços públicos e a
vários locais onde funcionam atividades comerciais, sensibilizando as pessoas
para proceder ao respetivo encerramento, ou para os cidadãos se manterem
em suas casas, conforme tem vindo a ser recomendado por parte de todas as
entidades com responsabilidade na área da saúde no nosso país,
nomeadamente, a Direção Geral de Saúde. -----------------------------------------------
Senhor Vereador Nuno Botelho, a Polícia Municipal tem o dever de estar no
terreno, e está. Neste momento, todos os agentes estão disponíveis para
trabalhar, e serão chamados sempre que isso se afigure necessário. O que
temos vindo a praticar é exatamente aquilo que se pratica com todas as forças
de segurança neste momento, procurando salvaguardar metade do seu
contingente porque se ficarem todos contaminados deixamos de ter este
conjunto de forças policiais no terreno, em que se insere, também, a Policia
Municipal e isso não pode acontecer. Não estamos a fazer diferente daquilo
que outras entidades estão a fazer, relativamente à salvaguarda do seu
pessoal. ----------------------------------------------------------------------------------------------
Relativamente à fiscalização tomámos a decisão, desde o dia um de abril, de
se manter também num esquema de rotação de cinquenta por cento, mantendo
assim uma presença no terreno, para evitar fenómenos negativos que sempre
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vão acontecendo, nestas alturas por vezes até crescem, como é o caso das
deposições ilegais em vários espaços do concelho, e a manutenção de obras
não licenciadas em algumas áreas. Recentemente tivemos ocasião de selar
uma obra que vinha decorrendo em Camarate, de um grande parque de
estacionamento, sobre o qual já tinha havido um conjunto de diligências não
respeitadas por parte de quem está a executar aquela obra, o que muito
lamentamos. ----------------------------------------------------------------------------------------
Quanto ao Departamento de Ambiente mantemos no terreno um conjunto de
operacionais, para além de mantermos duas equipas de recolha de resíduos
sólidos de objetos de grande dimensão, como é o caso de alguns monos e
outros materiais que são deixados no território de forma muito pouco cívica por
um conjunto de gente. Portanto, temos duas equipas a funcionar munidas com
as respetivas viaturas. ---------------------------------------------------------------------------
Temos em atividade os nossos sapadores florestais, e os cemitérios também
num esquema de rotação de pessoal. Hoje, se a Câmara assim o entender,
brevemente será reforçado este grupo de pessoal com mais dois
trabalhadores, para conseguirmos estar à altura dos desafios com que estamos
confrontados. ---------------------------------------------------------------------------------------
O Município tem levado a cabo um conjunto de ações de desinfeções de
espaços públicos, depois de ter contatado com as Juntas de Freguesia no
sentido de perceber exatamente o que estas estavam a fazer. Neste domínio
de atividade fizemos um levantamento rigoroso e exaustivo de quem é que
estava no terreno e a fazer o quê, de forma a evitarmos sobreposições. Ao
contrário do que diz o senhor Vereador Nuno Dias, o Município não
desvalorizou a questão da lavagem das ruas. Aliás, se alguém desvalorizou a
lavagem das ruas foi o senhor Vereador Nuno Dias, ao dizer que até se podia
deitar água com sabão porque era a mesma coisa, o que era preciso era dar
tranquilizantes à população do concelho, porque da parte do Município nunca
tivemos essa posição. ----------------------------------------------------------------------------
Nesta e em outras questões, seguimos sempre aquilo que são as orientações
da Direção Geral da Saúde, e esta entidade, numa circular assinada pela
Diretora Geral da Saúde, a circular número sete, faz uma análise critica em
relação à questão da desinfeção e diz, nomeadamente, que ainda não existem
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evidências, do ponto de vista científico, de que esta seja uma medida
necessária ou eficaz. Foi com base nisto que temos vindo a atuar. Mas, a
determinada altura, entendemos que não devíamos deixar de fazer aquilo que
outros também já estavam a fazer. Na última reunião tive ocasião de dizer que
estávamos preparados e que íamos começar dali a pouco tempo a desinfeção
de alguns espaços públicos, como é o caso de instalações municipais, do
acesso a cemitérios, do acesso a centros de saúde, de grandes superfícies
comerciais, ou de espaços públicos, como o Parque Adão Barata. Tudo estes
são espaços onde equipas do Departamento de Ambiente vêm fazendo este
trabalho de desinfeção e lavagem do espaço público, nomeadamente, com
hipoclorito, que se soma a outros esforços que têm vindo a ser feitos por parte
de outras entidades. ------------------------------------------------------------------------------
Portanto, não acordámos depois das Juntas de Freguesia terem acordado.
Aquilo que fizemos foi seguir as orientações da Direção Geral de Saúde, que
ainda nem sequer reviu essa circular número sete. Ou seja, ainda não passou
a recomendar a desinfeção dos espaços públicos e continua a dizer que é de
duvidosa eficácia a sua lavagem. Ainda assim, entendemos que devemos fazê-
lo, porque o hipoclorito não sendo eventualmente muito eficaz, acaba por ser
uma substância que do ponto de vista da fixação de determinado tipo de micro-
organismos dificulta mais essa mesma fixação. ------------------------------------------
Neste momento estamos à espera de uma quantidade de hipoclorito que nos
permitirá fornecer também algum desse carregamento às Juntas de Freguesia,
que estão a levar a cabo estas operações com regularidade, de forma a
prosseguirem este esforço. ---------------------------------------------------------------------
Relativamente à suspensão de acordos com as coletividades, partilho da
mesma opinião que o senhor Presidente já apresentou, e é basicamente esta
ideia que quero deixar muito clara. As coletividades, tal como qualquer outra
entidade, sofrem as consequências deste surto pandémico, e aquilo que
acontece é que têm, neste momento, as suas portas encerradas. Isso significa
que não fazem qualquer receita, nomeadamente do funcionamento dos seus
bares e das suas atividades, mas continuam a ter os encargos associados a
esses espaços. Continuam a ter de pagar a trabalhadores, a monitores e
professores de determinado tipo de atividades, a ter de cumprir as suas
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obrigações fiscais, a ter de pagar a eletricidade, e tudo isso são obrigações.
Suspender agora os acordos com essas entidades seria somar mais crise à
crise, arranjar mais dificuldades e aumentar até o nível de desemprego, porque
não sabemos quando é que a recuperação poderá ocorrer após esta
pandemia, mas estaríamos seguramente a dificultá-la se fôssemos por este
caminho. Portanto, não partilho e não subscrevo nenhuma iniciativa neste
sentido. Aliás, estamos neste momento a trabalhar noutro sentido, que é a
possibilidade de anteciparmos a transferência de um conjunto de apoios
municipais para as entidades, de forma a facilitar a sua liquidez em termos de
tesouraria. Trata-se de programas aos quais apresentaram candidaturas, cuja
análise está neste momento e ser acelerada, para conseguirmos fazer essas
transferências no mais curto espaço de tempo. ------------------------------------------
Li com grande atenção a Moção dos senhores Vereadores do Partido
Socialista, relativamente àquilo que propõem para o concelho, mas acho
curioso que, neste momento, todas as propostas que os senhores apresentam
não vão no sentido de fazer prevalecer aquilo que são as obrigações do
Estado. São todas no sentido de não dizer uma vírgula sobre as obrigações do
Estado, relativamente ao apoio a determinado tipo de entidades, que estão na
primeira linha do combate ao “COVID-19” e, ao invés disso, preferem seguir
outro caminho. E o caminho é sempre o mesmo. É o de responsabilizar a
Câmara Municipal por tudo aquilo que vai acontecendo no país, porem às
“costas” e à responsabilidade da Câmara Municipal um conjunto de obrigações,
sobre as quais não ouvimos uma palavra por parte dos responsáveis
governamentais. Isto é que é inaceitável, pouco curial e pouco correto, na
minha opinião. ---------------------------------------------------------------------------------------
Uma Câmara Municipal tem responsabilidades e atribuições muito claras, mas
o Governo, a Segurança Social, o Ministério do Trabalho e um conjunto de
outras entidades tuteladas pelo Estado também têm. Mas sobre isso não vimos
uma linha na Moção dos senhores Vereadores do Partido Socialista. Por
exemplo, propõem um mecanismo de apoio financeiro para cobrir os custos
operacionais das Instituições Particulares de Solidariedade Social, e a
Segurança Social dá o quê? Propõem que seja criada uma linha de apoio
financeiro para as Juntas de Freguesia, para que possam manter os níveis de
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apoio face à acentuada quebra de receita que tiveram neste período, e o
Município vai, ou não, ter uma quebra nas suas receitas? Ou a crise só existe
para as Juntas de Freguesia? Propõem isentar as instalações das Instituições
Particulares de Solidariedade Social, dos bombeiros, das forças de segurança
e das Juntas de Freguesia do valor da água, recolha de resíduos sólidos e
saneamento, mas em relação à EPAL e à isenção da fatura aos Municípios,
que neste momento estão a vender a água exatamente ao mesmo preço, que
teve cinquenta milhões de euros de lucro, propõem o quê? Sobre isto não há
nenhuma iniciativa do Partido Socialista. O que o Partido Socialista propõe é
que a Câmara Municipal poupe os consumidores, mas à Câmara Municipal
nada seja poupado por parte da EPAL, que é uma entidade tutelada pelo
Estado. -----------------------------------------------------------------------------------------------
O mesmo se aplica às taxas, porque não apresentam nenhuma proposta no
sentido de dizer que Associação Portuguesa de Ambiente deixará de cobrar as
taxas que são devidas pelos Municípios, para o tratamento dos resíduos e dos
efluentes líquidos. Sobre isto nada é dito, mas a Câmara Municipal que poupe
os munícipes. ----------------------------------------------------------------------------------------
Aliás, é curioso que sejam sempre as entidades, neste caso a autarquia local,
como a entidade que deve dar tudo a todos não tendo o mesmo nível de
receitas, mas não se diz nada, nem sobre o papel do Estado, nem sobre a
responsabilidade dos privados. Até hoje não ouvi nenhuma entidade propor,
por exemplo em relação à EDP, que deixasse de cobrar, ou para que existisse
uma baixa generalizada do preço da eletricidade. Ninguém tomou essa
iniciativa. Na minha opinião até deviam tomar outra, que era, de facto,
nacionalizar essa empresa. Esta empresa e alguns bancos. --------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR GONÇALO CAROÇO: Senhor Presidente começo
por me referir às questões da educação, sendo que o senhor já informou que
foram efetuados alguns contatos com responsáveis do Ministério da Educação
e com a Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares, e aguardamos por
orientações que sejam definidas para o terceiro período. No entanto, tomámos
medidas para algumas respostas essenciais, mas não é o Município que vai
resolver o problema, porque isso não é possível. Cá estamos para tomar as
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medidas necessárias, em coordenação com o Ministério da Educação e com a
Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares, para que o terceiro período
corra o melhor possível e que todos tenham acesso à educação, mesmo que
as escolas continuem fechadas. ---------------------------------------------------------------
Estamos a trabalhar com diversas entidades e empresas, no sentido de
perceber as condições objetivas que existem, e logo que haja decisões nós
próprios também as tomaremos, em coordenação com o Ministério da
Educação e com a Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares, para que o
terceiro período seja o melhor possível. ----------------------------------------------------
Quanto à questão das Juntas de Freguesia e da linha de apoio quero dizer o
seguinte: foi efetuado um primeiro contato com o Gabinete de Intervenção
Local, enviado um email perguntando que serviços estavam a prestar, e
divulgando o intuito da linha de apoio. Algumas Juntas de Freguesia
responderam, no sentido de dizer quais os serviços que estavam a ser
prestados, e as que não responderam falei com todos os Presidentes de Junta.
Com os que responderam não falei, porque parti do princípio que “todos
sabiam ao que vinham”. No entanto, percebi esta semana que houve um
Presidente de Junta, dos cinco que responderam, que não percebeu que
aquele era um trabalho em rede. Portanto, dos cinco que responderam houve
quatro que perceberam perfeitamente, apenas um que não percebeu. Mas,
também já falei com esse Presidente de Junta e está tudo esclarecido. Com os
outros falei já há bastante tempo, muito antes do senhor Vereador Nuno Dias
ter solicitado qualquer tipo de esclarecimento. --------------------------------------------
Nesse contato, aquilo que referi, claramente, foi que no funcionamento da rede
aquilo que podia ser solicitado às Juntas de Freguesia era o apoio para fazer
algumas compras, levá-las a casa das pessoas que não podiam sair por várias
razões, e que necessitariam desse apoio. Foi nesse sentido que foi efetuado o
contato, porque todas as outras necessidades que aparecem na linha são
resolvidas de outra forma. Não são resolvidas através da Junta de Freguesia,
porque existem outras respostas no concelho e no terreno que fazem parte da
rede e que dão essa resposta, para além do trabalho da Câmara Municipal e
da Segurança Social. -----------------------------------------------------------------------------
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Quanto à questão das refeições houve Presidentes de Junta que, contatados
pelos Agrupamentos de Escolas, decidiram fazer essa entrega e também falei
com alguns Presidentes. Mas, por exemplo, hoje fui informado que um
Presidente de Junta que há umas semanas atrás disse que deixaria de receber
as refeições na Junta de Freguesia, o que passou a ser feito na escola sede do
Agrupamento, e hoje fomos informados pelo Agrupamento de Escolas que o
Presidente de Junta quer as refeições a partir de amanhã, para ser ele a
entregá-las à população da sua freguesia. É claro que este Presidente de Junta
não me disse absolutamente nada, já tentei falar com ele, mas ainda não
consegui fazê-lo. Evidentemente que este tipo de tratamento não é o melhor,
mas todos nós podemos falhar numa, ou outra situação, admito que isso posso
acontecer nestas circunstâncias, mas tanto pode acontecer da nossa parte
como da parte dos senhores Presidentes de Junta. Isso não quer dizer que o
trabalho não esteja devidamente coordenado, que não tenham sido feitas as
conversas necessárias e transmitidas as informações necessárias para que a
coordenação exista. ------------------------------------------------------------------------------
Quanto à questão dos doentes crónicos, penso que já referi isto na última
reunião, o Agrupamento de Centros de Saúde tem um acompanhamento
especial e específico a esses doentes, de forma a que a sua deslocação aos
centros de saúde seja minimizada. Portanto, é uma situação que está a ser
acompanhada pelo Agrupamento de Centros de Saúde de Loures e Odivelas. --
Relativamente às questões dos equipamentos de proteção individual, ouvi na
última reunião a senhora Vereadora Sónia Paixão referir que aquilo que
interessa discutir são as competências da Câmara Municipal, e que é isso que
quer discutir. Mas não é isso que está a ser proposto. Eu não tenho cara de
Ministra da Solidariedade e do Trabalho, mas aquilo que é aqui
sistematicamente colocado são respostas que têm de ser dadas pelo Ministério
da Solidariedade e da Trabalho, e que não são dadas. --------------------------------
Os equipamentos de proteção individual para os lares e para as Instituições
Particulares de Solidariedade Social estão a ser fornecidos pela Câmara
Municipal, porque a Segurança Social não tem esses equipamentos para
entregar. Entregou alguns ontem, em parceria com a EDP e com o Correio da
Manhã. Este é um problema muito grave. --------------------------------------------------
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Relativamente às verbas para as Instituições Particulares de Solidariedade
Social, não podemos “assobiar para o lado”, porque se não tomamos medidas
urgentemente, iremos ter problemas gravíssimos nestas instituições.
Precisamos de dizer que é urgente tomar medidas agora, para que as
instituições continuem a estar devidamente equilibradas financeiramente. Se
não fizermos isso estamos a contribuir para que as instituições saiam deste
problema ainda mais fragilizadas do que aquilo que já estão, e é preciso que
isto fique muito claro. -----------------------------------------------------------------------------
Da parte da Câmara Municipal foram entregues duas mil e trezentas máscaras
“FFP2”, quarenta e quatro mil pares de luvas, quatrocentos e cinquenta litros
de desinfetante, seiscentos e setenta e quatro óculos, vinte mil duzentos e vinte
aventais, setecentos e setenta e nove protetores de pés e trezentos e oitenta e
nove toucas. Este é o equipamento entregue até ao momento pela Câmara
Municipal. --------------------------------------------------------------------------------------------
Amanhã será feita uma nova entrega de equipamento, em particular de
máscaras cirúrgicas, que chegou à Câmara Municipal durante o dia de hoje. É
este equipamento que tem possibilitado que as instituições protejam os seus
trabalhadores, porque não há no mercado, aquele que há é por um preço
exorbitante, e da parte do Governo e do Ministério da Solidariedade e do
Trabalho não há equipamentos de proteção individual para entregar. -------------
Relativamente ao apoio alimentar quero deixar a informação de que foi feita a
entrega de uma tonelada de peixe congelado, em parceria com a Gelpeixe, e
brevemente terei mais dados sobre a entrega, em parceria com a Sogenave,
que vai ser feita amanhã. -----------------------------------------------------------------------
Também quero referir que a entrega dos equipamentos de proteção individual
que foi efetuado no dia três foi a segunda, porque a primeira entrega já tinha
ocorrido no dia vinte e cinco de março, que foi devidamente noticiada, e
amanhã faremos a terceira. --------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, concordo
com o que disse o senhor Vice-Presidente em relação às competências do
Poder Central e do Estado. De facto, o Governo não tem atuado mediante
aquilo que podem e devem fazer, têm sido os Municípios a primeira linha de
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apoio junto dos que mais necessitam e, mais uma vez, são os Municípios a
substituir-se ao Poder Central. Mas eu preferi que seja assim, que o Município
assuma algumas das competências que são de outros, do que não se fazer
nada. ---------------------------------------------------------------------------------------------------
Senhor Presidente e senhor Vice-Presidente, ambos disseram que em breve
estaremos numa situação de grande perda de receitas. Em primeiro lugar, não
referi em revogar protocolos, ou obras já iniciadas. Referi-me a novas obras,
novos eventos, novas iniciativas e suspender os protocolos, o que é diferente
de revogar, ou terminar. Foi isto que referi. ------------------------------------------------
O senhor Presidente recordar-se-á que na última reunião de Câmara já falei na
questão da EPAL, em relação aos SIMAR. É evidente que as entidades que
vendem e fornecem água aos SIMAR deviam baixar o seu custo na origem,
para que os SIMAR pudessem refletir alguma redução junto dos seus clientes,
nomeadamente, das pequenas empresas e das famílias. Hoje, ao não fazer
esta referência foi no sentido de não me repetir, e não por me esquecer dessa
importante parte. Aliás, referi que os SIMAR não devem perder receita. A única
sugestão que fizemos em que se prevê a perda de receita nos SIMAR, e essa
é a grande diferença entre o Partido Social Democrata e o Partido Socialista é
que não propomos, sugerimos, e sugerimos que seja o Município a assumir
essa verba através de uma transferência para os SIMAR. Portanto, foi desta
forma que a situação foi apresentada na realidade e não de outra. O conjunto
de ideias e de sugestões que apresentámos são exequíveis, podem ser
rapidamente efetivadas e postas em prática. Concordo com o senhor
Presidente, em relação ao pequeno subsídio para aqueles que estão a
trabalhar para nos ajudar, porque, de facto, é uma questão jurídica. Por isso é
que referi que o Município devia estudar essa possibilidade, porque sabe que
não temos meios jurídicos nesta fase, até pelas limitações que temos em sair
de casa, de estudar as questões ao pormenor. Portanto, esta questão deve ser
verificada pelo Município. -----------------------------------------------------------------------
Senhor Vice-Presidente, concordo plenamente com a atribuição do subsídio de
salubridade, penosidade e risco para quem trabalha, tanto nos SIMAR, na
recolha de resíduos, como no Departamento de Ambiente da Câmara
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Municipal. Já o referi durante muitos anos, em várias reuniões de Câmara e até
em reuniões abertas em outros fóruns, de que somos a favor da sua atribuição.
Ficámos satisfeitos em saber, apesar da retorica do senhor Vice-Presidente,
que vamos reforçar a presença da Polícia Municipal e que o Município
percebeu que existe a necessidade de aumentar a sua presença na rua. --------
Relativamente ao gabinete de apoio aos empresários, se já existem técnicos
para esse fim, estamos esclarecidos e não precisamos de criar outro gabinete.
Os senhores Vereadores do Partido Socialista devem lembrar-se, se não se
lembrarem eu lembro-os, que na última reunião de Câmara propus que
passassem a proposta que apresentaram para recomendação. O que está em
causa é o Partido Socialista tentar impor as formas de trabalhar do Município,
porque nem os senhores, nem o Partido Social Democrata tem competências
delegadas do senhor Presidente. -------------------------------------------------------------
Esta é numa fase em que devemos estar todos unidos, colaborar e tentar
ajudar. Foi isso que hoje fizemos ao apresentar ideias concretas, e não
propostas genéricas como a criação de fundos para Juntas de Freguesia. Nada
disso. São propostas concretas onde é possível fazer a contabilização dos
seus custos. No entanto, referi que se passassem a vossa Moção para
Recomendação, teriam o apoio do Partido Social Democrata. Da mesma forma
que hoje digo exatamente a mesma coisa. Se os senhores passarem a vossa
Moção para Recomendação, excecionalmente até a poderemos votar, poderão
ver qual será o nosso sentido de voto. Mas não é isso que está em causa. O
que está em causa é que os senhores tentam fazer propaganda e populismo
com as vossas propostas, e tentam impor que o Executivo da Câmara aceite as
vossas propostas a qualquer custo. ----------------------------------------------------------
Já na última reunião disse aos senhores Vereadores do Partido Socialista que
estão a antecipar outro tipo de situações, mas nós não estamos a antecipar
nada, apenas queremos ajudar e colaborar com o Município e com o executivo
da Câmara, para tentar resolver os problemas que existem e estão à vista de
todos nós. É isto que queremos. Também lhes disse, e volto a dizer, que
chegará o tempo e a altura para avaliar o trabalho da Câmara, e não vale a
pena antecipar essa questão, porque não estamos numa fase de melhoria
suficiente para avaliar esse trabalho. Todos podemos achar que a Câmara fez
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uma ou outra boa iniciativa, que se atrasou em algumas e que podia ter feito
outras. Isso é evidente. Por isso é que estamos a fazer sugestões de trabalho,
mas quem está a gerir a Câmara, que não são os senhores Vereadores nem
nós, é que sabe as “linhas com que se cosem todos os dias”. Eu não queria
estar no papel do senhor Presidente da Câmara com a “pressão” das
populações e das instituições a sofrerem. Não estou a defender o Senhor
Presidente, não é o meu papel e não é com essa intenção que o faço, mas é
com a intenção de dizer que estamos numa altura que não é de “politiquices”. --
Da mesma forma anúncio já que a nossa votação, relativamente à Moção
apresentada pelo Partido Socialista, será exatamente igual à votação da última
reunião. Se os senhores querem manter as vossas propostas como Moção, o
nosso voto será de abstenção. Não porque as propostas não sejam boas, mas
penso que não são muito exequíveis e não são muito objetivas na sua
concretização e por isso pensamos que devem ser recomendações, ou
sugestões e não propostas concretas. ------------------------------------------------------
Ainda relativamente à suspensão dos protocolos, o senhor Presidente, o
senhor Vice-Presidente e o senhor Vereador Gonçalo Caroço referiram que a
Câmara irá ter um problema grave de receita. Então e não acham que
devemos suspender os protocolos com as entidades que não estão num
combate direto a esta pandemia que estamos a viver? Consideram que a perda
de receita se coaduna com a continuação de pagamentos a entidades que não
têm atividade neste momento, ou que se têm não está relacionada com este
combate? Eu penso que devemos suspender estas transferências para essas
entidades. -------------------------------------------------------------------------------------------
Salientei, e volto a salientar, que não está em causa o apoio que até deve ser
reforçado da forma como os senhores acharem mais coerente e mais correta
às Instituições Particulares de Solidariedade Social, às Associações
Humanitárias de Bombeiros e às entidades que trabalham todos os dias no
terreno. Não estamos a falar dessas, e concordo plenamente com o que disse
o senhor Vereador Gonçalo Caroço de que a situação que se vive em algumas
Instituições Particulares de Solidariedade Social começa a ser dramática. Aliás,
nesta reunião vamos votar vários pontos no sentido de melhorar estas
situações. --------------------------------------------------------------------------------------------
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Portanto, a nossa sugestão mantém-se. Consideramos que as transferências e
o apoio a atividades que não estejam diretamente ligadas ao combate ao
“COVID-19” deviam ser suspensas. O que não quer dizer que daqui a três
meses não haja condições para as voltar a pôr em prática. ---------------------------
Relativamente às obras, não me referi àquelas que estão no terreno, mas sim a
novas obras. ----------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR NUNO DIAS: Senhor Presidente, não posso deixar
de tecer algumas considerações que me parecem fundamentais para a
discussão. -------------------------------------------------------------------------------------------
Senhor Vice-Presidente, de forma simples e rigorosa, façam o apelo a todos os
Vereadores e acreditem que os do Partido Socialista se juntam do vosso lado,
para que a EPAL reveja as suas tarifas. Apresentem esse documento e os
Vereadores do Partido Socialista, certamente, se unem nessa questão. ----------
Aquilo a que me referi, de uma forma muito simples, é porque não compete só
aos outros, também nos compete a nós, e por isso digo que momentos
excecionais têm de ter medidas excecionais. Mas não podemos, que foi aquilo
que o Partido Comunista sempre nos fez, ser incongruentes em vários pontos.
Por exemplo, fale com os seus camaradas da Chamusca, de Braga e de
inúmeros locais, que já propuseram, em reunião de Câmara, o abaixamento
das tarifas de abastecimento de água e de recolha de resíduos. Ou eles
também são irresponsáveis? A redução das tarifas de água que propomos é
para as Instituições Particulares de Solidariedade Social, indo ao encontro,
também, daquilo que foi dito pelo senhor Vereador Gonçalo Caroço, quando
referiu que estas instituições vão ter uma quebra de receita acentuada. Ora,
este apoio municipal seria uma forma de mitigar essa mesma quebra de
receita. -----------------------------------------------------------------------------------------------
No que diz respeito à desinfeção das ruas e à coordenação que dizem existir,
que conversaram com todos os Presidentes de Junta e que fizeram um
levantamento exaustivo das necessidades, por exemplo, quando falaram com o
senhor Presidente da Junta de Freguesia de Sacavém para dizerem que
tinham ido fazer a desinfeção junto ao Centro de Saúde de Sacavém, este
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disse-lhes que já tinha sido feita a desinfeção nesse local, na sexta feira, e o
Município foi fazê-la novamente. --------------------------------------------------------------
Quando falei na água com sabão para desinfetar as ruas aquilo que quis dizer
é muito simples, porque a Direção Geral de Saúde também informa que a água
com sabão é um dos melhores elementos para desinfetar na questão deste
vírus. --------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, mas há uma
grande diferença entre lavar mãos e lavar ruas. -------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR NUNO DIAS: Senhor Presidente, eu sei o que estou
a dizer e, quando falei na água com sabão, era mais pelo impacto visual que
tinha nas populações. Certamente que isso foi percebido pelo senhor Vice-
Presidente e por todos. --------------------------------------------------------------------------
Relativamente a outro ponto, garanto-vos que os Vereadores do Partido
Socialista, eleitos nesta Câmara Municipal, se vão juntar a todas as
reivindicações que acharmos por justas o Estado apoiar. Mas, como sabem,
estamos numa reunião da Câmara Municipal e não numa reunião com o
Ministério da Segurança Social. Para além disso, era o que mais faltava que os
Vereadores do Partido Socialista, estejam eles na oposição, ou não, que numa
fase destas não possam tentar contribuir com propostas efetivas para apoio às
nossas comunidades. Era o que mais faltava que não o pudéssemos fazer da
forma regimental que existe para o podermos fazer, porque também somos
parte do órgão municipal, apesar de não estarmos na gestão da Câmara
Municipal. --------------------------------------------------------------------------------------------
Senhor Vereador Gonçalo Caroço, relativamente aos exemplos que deu sobre
os Presidentes de Junta, posso dizer-lhe que estava ao lado do senhor
Presidente de Junta quando foram entregues, há duas semanas e sem
qualquer articulação com a Junta de Freguesia, as refeições para distribuir pela
população, nomeadamente as refeições escolares. Sem qualquer articulação
com o senhor Presidente, com a Junta de Freguesia, nem com ninguém da
autarquia local. A Câmara mandou a empresa entregar as refeições, que as
deixou no chão sem que ninguém tivesse conhecimento do que era aquilo, com
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a única informação de que a Câmara as mandou ali entregar. Foi isto que
aconteceu. -------------------------------------------------------------------------------------------
Quando questiono a coordenação, todos podemos num ou noutro momento
não estar coordenados, mas tem que haver algum rigor nas informações e nas
questões que são aqui colocadas, porque o que aconteceu foi exatamente isto,
porque eu estava lá. ------------------------------------------------------------------------------
Quanto à linha de apoio, já esta tinha sido anunciada, quase há duas semanas,
quando os Presidentes de Junta receberam o contato para dizerem se estavam
disponíveis para prestar aquele serviço, nomeadamente a entrega dos bens
alimentares à população. ------------------------------------------------------------------------
As propostas que o Partido Socialista apresenta são propostas construtivas,
quer as aceitem ou não. São propostas em que, no seu debate, se percebeu
que podemos ter ideias diferentes, mas que o objetivo é comum e é o mesmo.
Por isso, pensamos que o que deve ser fundamental e importante é que todos
consigamos trabalhar de uma forma coordenada. Não precisam de aceitar
todas as nossas propostas, mas não precisam de as desvalorizar como se
fossem descabidas, quando em Municípios em que a força política que está na
oposição é a Coligação Democrática Unitária apresenta exatamente as
mesmas propostas que o Partido Socialista aqui está a apresentar. Na Câmara
de Loures é demagogia, nas Câmaras onde os senhores são oposição já não é
demagogia e é apoio às populações. É neste aspeto que deve haver algum
cuidado quanto ao que se diz e faz. ----------------------------------------------------------
Continuo a pensar que as nossas propostas, nesta fase, são aquilo que deve
ser enquadrado e deve ser pensado, e não quantificamos os valores na
proposta para que o Município possa fazer o levantamento de valores e a sua
aplicação da forma mais justa e equitativa possível. ------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, tenho-vos
ouvido a todos atentamente e ouvi as respostas às questões que coloquei, e
neste período que mediou entre a minha intervenção anterior e esta tenho
pensado se devo partilhar convosco, com estupefação, o que vou fazer. ---------
Senhor Presidente e senhores Vereadores, nomeadamente o senhor Vereador
Gonçalo Caroço e o senhor Vice-Presidente, que usam sempre a palavra
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“verdade” e que dizem que não se deve fazer política, quero dizer-lhes que
ninguém está a fazer política, e queremos que da vossa parte, que estão à
frente dos destinos do Município, também haja essa mesma “verdade”. ----------
Assim, gostaria de partilhar convosco o ecrã do meu computador, relativamente
ao vídeo lançado com a intervenção do senhor Presidente, do dia três de abril.
Nessa intervenção o senhor Presidente faz referência à distribuição de
equipamentos completos de proteção individual, por todas as instituições do
nosso concelho e pelas associações de bombeiros, disponibilizados pela
Câmara Municipal, porque da Administração Central nada chegou. ----------------
Senhor Presidente, aquilo que a bancada dos Vereadores do Partido Socialista
pretende é a verdade e seriedade. Ninguém está a querer fazer política. Aquilo
que queremos é que os senhores transmitam efetivamente aquilo que está a
acontecer. Quero dizer-lhe que os Vereadores do Partido Socialista e outros
eleitos no Município de Loures, mas nós falamos com convicção da nossa
bancada, em retorno daquele vídeo tivemos ecos de entidades que disseram
que nada lhes chegou, outros que apenas lhes deixaram umas luvas, ou umas
máscaras e que não deixaram equipamentos completos. Portanto, sem
prejuízo de reconhecermos que outros organismos também poderiam estar a
fazer chegar esse mesmo equipamento, sem prejuízo deste reconhecimento,
aquilo que exigimos aos senhores é que se tenha cautela com a mensagem
que se difunde. A mensagem que os senhores difundiram erradamente, no dia
três de abril de dois mil e vinte, foi que tinham garantido a disponibilização de
equipamentos completos, o que, para não dizer outra palavra feia e se calhar
não tão educada, não corresponde à verdade. Penso que esta tónica tem de
ser dada perante todos. -------------------------------------------------------------------------
Senhor Vereador Nuno Botelho, não aceitamos “lições de moral” do Partido
Social Democrata nesta matéria, porque desde a primeira hora quem tem
estado a apresentar sugestões concretas à Câmara e muitas delas foram
colhidas, porque muitas das propostas que a bancada do Partido Socialista
formulou numa comunicação enviada ao senhor Presidente da Câmara, no dia
dezoito de março, muitas delas, e bem, estão neste momento implementadas.
É isso que queremos. É com esse mesmo rigor que hoje dizemos que a
questão da distribuição dos equipamentos não corresponde à verdade e, mais
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uma vez, que não é verdade que tenha havido coordenação, desde o princípio,
com as Juntas de Freguesia. Não é verdade. ---------------------------------------------
A bem da transparência, uma vez que não temos outra possibilidade, gostava
que o link da nossa reunião de Câmara fosse partilhado com os senhores
Presidentes de Junta, porque assim tinham oportunidade de ouvir do senhor
Presidente e dos senhores Vereadores, dizerem que lhes tinham feito
telefonemas prévios, quando é mentira, porque também acredito na palavra
dos meus camaradas e dos eleitos que estão no terreno, desde a primeira
hora, com medidas. Portanto, não venha agora a Câmara dizer que partiu para
o terreno com tudo consertado, porque não é verdade. Assim como não é
verdade que os senhores já estejam, há uns dias a esta parte, em coordenação
com outros organismos da Administração Central, porque ainda hoje no início
da reunião percebemos que estão agora a ser efetivados. Bem sei que os
senhores são muito bons quando enchem a boca com a palavra “reivindicar”,
gostam bastante de utilizar a palavra “reivindicar” e o Partido Social Democrata
vai na mesma onda de “reivindicar” ao Governo. Mas o Governo, ou Estado,
somos todos nós e temos que ter ferramentas para chegar às nossas
populações. ------------------------------------------------------------------------------------------
Aquilo que exigimos desde a primeira hora, e utilizamos esta palavra “exigir”
que é muito querida à Coligação Democrática Unitária relativamente ao
Governo, é uma efetiva coordenação e uma seriedade em torno deste tema
que, infelizmente, assola o nosso país e o nosso concelho em particular, e há
grandes preocupações por parte de todas as instituições. ----------------------------
Senhor Presidente, vou reenviar a todos os eleitos que estão a participar na
reunião de Câmara o vídeo com a sua intervenção do dia três de abril, para
que percebam que quando se transmite uma informação ela deve ser
verdadeira e corresponder à realidade existente naquele momento, sob pena
de estarem a enganar os munícipes e que não merecem. ----------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR ANTÓNIO MARCELINO: Senhor Presidente, em
primeiro lugar gostaria de questionar que medidas estão a ser tomadas
relativamente à saúde mental, porque é uma preocupação no âmbito da rede
social do concelho, tal como em relação à violência doméstica. Saiu hoje uma
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notícia de que houve um aumento significativo em relação à violência
doméstica, na ordem dos cinquenta por cento, e neste sentido gostaríamos de
questionar que medidas estão a ser tomadas no sentido de proteger as vítimas
desta situação. -------------------------------------------------------------------------------------
Uma segunda nota, relativamente ao que referiu o senhor Vereador Nuno
Botelho, é no sentido de dizer que somos pró-ativos e não somos meramente
membros do Executivo Municipal, de forma passiva e ouvir apenas o que é que
a Câmara está a fazer. Queremos contribuir, e temos contribuído, com um
conjunto de sugestões, que por sinal vêm a ser assumidas um pouco mais
tarde que aquilo que gostaríamos e que deviam estar no terreno. ------------------
Penso que não estamos em tempo de recomendações, mas sim em tempo de
atuar. É isso que pedimos à Câmara Municipal, corroborando com muito
daquilo que a senhora Vereadora Sónia Paixão referiu, quero sublinhar, ainda,
a integração do Município. O Município parece ter um papel secundário, e
aquilo que ouvimos no terreno é que a linha de emergência é uma linha
importante, mas o que as Instituições Particulares de Solidariedade Social
dizem é que os pedidos que chegam a essa linha lhes estão a cair em cima
para que sejam elas a resolvê-los. Ora, quando verificamos que tipo de apoio é
que está a ser dado às Instituições Particulares de Solidariedade Social, na
mesma linha do que referiu a senhora Vereadora Sónia Paixão, a uma destas
instituições foi entregue uns quilos de peixe, uns litros e gel e cem pares de
luvas, e o que gostaríamos de ver na nossa autarquia era uma proatividade
maior, que correspondesse àquilo que são as expetativas da comunidade. -----
Não vou fazer referência àquilo que se passa em outros Municípios, faço
apenas referência ao que se pode observar no terreno, que é um conjunto de
atores sociais, com maior, ou menor responsabilidade. Desde as paróquias, a
grupos de bairro que se organizam, as Juntas de Freguesia em que esta
situação também não faz parte do seu caderno de encargos, nem das suas
funções, a desenvolverem um conjunto de medidas que estão a suprir algum
efeito junto da comunidade, garantindo-lhes maior segurança e apoio, não só
junto do grupo de pessoas como referiu o senhor Vereador Gonçalo Caroço.
Mais uma vez digo que não se está a fazer nada, em termos de Câmara
Municipal, para apoiar o grupo dos mais idosos e sabemos, através dos dados
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que são disponibilizados e através das Juntas de Freguesia, que estão já
infetadas, que continuam sem apoio, e se não for o apoio das Juntas de
Freguesia parece que não há nenhum apoio da autarquia. A Câmara Municipal
parece que não está presente. -----------------------------------------------------------------
Obviamente ninguém gostaria de se ver no papel do senhor Presidente,
sabemos que é um papel ingrato, mas não queremos demonstrar uma menor
colaboração e empatia com a situação que estamos a viver. -------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Simpáticas palavras senhor
Presidente, não me parece é que correspondam à realidade. ------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR JOÃO CALADO: Senhor Presidente, gostava de
deixar uma nota relacionada com o seguinte: o tempo que estamos a viver é
um tempo muito difícil, em que as diferentes organizações que constituem o
país, incluindo a Câmara Municipal de Loures, não estavam preparadas para o
enfrentar. Por isso, não me parece que seja o momento de dirimir se fizemos
melhor, ou pior, porque, de facto, estamos no meio de uma crise muito séria,
com consequências no futuro que são previsíveis, mas que ainda não
conseguimos quantificar. Portanto, parece-me que este é o momento de ajudar,
no sentido de que a Câmara Municipal de Loures consiga dar a melhor
resposta às situações dramáticas que se vivem hoje, e àquelas que se venham
a viver no futuro. -----------------------------------------------------------------------------------
É nesse sentido que o Partido Social Democrata vem defendendo que não
apresenta proposta vinculativas. Não o faz porque nos parece que não estando
o Município preparado para enfrentar esta situação, está numa situação de
emergência, as medidas que vão sendo tomadas certamente serão com bom
senso, e serão aquelas que quem está a gerir o Município entende serem as
mais adequadas para dar resposta a cada uma das situações que vão
surgindo. ----------------------------------------------------------------------------------------------
Assim, é neste sentido que fazemos recomendações e apelamos, porque
estamos convictos das recomendações que fazemos, que sejam ponderadas e
refletidas. --------------------------------------------------------------------------------------------
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Como o senhor Presidente referiu aquilo que se avizinha é uma quebra de
receita para o Município muito significativa, e o que se avizinha para a
população que vive no concelho, como para o resto do país, são situações
dramáticas de desemprego, de quebra de rendimentos que, eventualmente,
vão exigir do Município um apoio extraordinário para que não haja problemas
sociais graves no nosso concelho. Nesse sentido, o apelo que fazemos é que
tudo o que sejam despesas que não são consideradas prioritárias sejam
adiadas, para o momento em que se consiga contabilizar os estragos desta
crise, e se consiga perceber qual a resposta que o Município consegue
assegurar relativamente a esta matéria. Assim, pedimos que obras que não
estejam em curso sejam suspensas, bem como apoios que estavam previstos
num plano de atividades e num orçamento elaborado para um cenário que já
não existe e que não vai existir, no sentido de poderem ser avaliados os
estragos e o Município perceber, daqui por dois ou três meses, se tem
capacidade para continuar a honrar esses compromissos, sem por em causa a
sua sustentabilidade financeira. Se não tiver essa capacidade o Município terá
que refazer o seu plano de atividades e orçamento, num contexto que não é
este que vivemos hoje. --------------------------------------------------------------------------
Não estamos aqui a pretender dar lições de moral, queremos ser proativos e
colaborar com o Município no sentido de apresentar propostas e submetê-las à
reflexão de quem tem de tomar decisões, mas também não nos revemos na
asserção de que Governo somos todos nós, porque, de facto, o Partido Social
Democrata não é Governo. ----------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Como já referi na última reunião, é
evidente que vamos ter de fazer uma reavaliação do nosso plano de atividades
e orçamento mais adiante. Isso é absolutamente evidente para todos, mas não
é o momento de o discutir. No entanto, todas as decisões que temos vindo a
tomar prosseguem situações que já estavam em marcha, e outras que são
indispensáveis. Mas haverá um momento em que teremos de reequacionar
uma série de questões. --------------------------------------------------------------------------
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O VEREADOR, SENHOR GONÇALO CAROÇO: Senhor Presidente, quero
voltar a repetir que entregámos, até ao momento em Instituições Particulares
de Solidariedade Social duas mil e trezentas máscaras “FFP2”, quarenta e
quatro mil pares de luvas, quatrocentos e cinquenta litros de desinfetante,
seiscentos e setenta e quatro óculos, vinte mil duzentos e vinte aventais,
setecentos e setenta e nove protetores de pés e trezentos e oitenta e nove
toucas. Foi isto que foi entregue nas duas entregas que já fizemos. Amanhã,
serão entregues nas Instituições Particulares de Solidariedade Social nove mil
máscaras cirúrgicas, para além de outros reforços pontuais e mais algumas
máscaras “FFP2”, para algumas instituições que neste momento precisam
delas para o seu funcionamento adequado, conforme as normas da Direção
Geral de Saúde. Este foi o material que foi entregue. Mas, também vos quero
dizer que estas entregas foram aquelas que deram resposta às necessidades
dessas instituições para este espaço temporal. As entregas são efetuadas
quinzenalmente, tentamos articular com a Segurança Social, e é muito fácil
articular com a Segurança Social porque eles não entregam qualquer material.
Portanto, a Câmara entrega aquilo que tem para entregar. ---------------------------
Por falar em coordenação, quero dizer que o problema da coordenação no
terreno nunca foi da parte do Município, porque sempre esteve coordenado
com a Segurança Social, com o Agrupamento de Centros de Saúde e com
todos, o problema é a coordenação deles e entre eles. Esse é o maior
problema que temos no Município, que estamos a ajudar a resolver, mas não
pode ser o Município a fazê-lo sozinho. Infelizmente as entidades da
Administração Central têm muito pouca capacidade para conversar e para se
articularem entre elas, e esta é uma questão que estamos agora a perceber
ainda com mais força nesta situação em concreto. --------------------------------------
Quanto à questão de não se apoiarem as entidades que não têm, neste
momento, ação na questão do “COVID-19”, esperamos apresentar na próxima
reunião de Câmara os pagamentos das atividades de enriquecimento curricular
e de outros subsídios, a Instituições Particulares de Solidariedade Social,
Associações de País e outras, que têm de pagar os salários aos professores.
Espero que a proposta não seja rejeitada, porque senão estamos a aumentar o
problema social que já é muito grave. Este é um exemplo de pagamento que
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tem de ser efetuado, se não queremos agravar os problemas sociais que neste
momento temos no concelho.-------------------------------------------------------------------
Para a semana iremos entregar, em parceria com a Gelpeixe, mais duas
toneladas e meia de peixe congelado, em que o Município paga os produtos a
preços controlados. -------------------------------------------------------------------------------
A partir de amanhã serão entregues a vinte e duas instituições diversos
produtos da Sogenave, que respondeu ao pedido do Município. Iremos
entregar batatas, feijão, grão, tomate, arroz, massa, manteiga, óleo, azeite,
flocos de mel, bolacha maria, açúcar, chá, carne, peixe, sal, doces, cafés, entre
muitas outras solicitações. ----------------------------------------------------------------------
O nosso papel como Município não é andar no terreno, porque não temos
condições para responder a tudo. O papel do Município é fazer com que a rede
funcione, e que quem está no terreno tenha as condições necessárias para
responder às necessidades da população. É isso que estamos a fazer e que
vamos continuar a fazer. ------------------------------------------------------------------------
Quanto à questão da coordenação com os senhores Presidentes de Junta, a
informação que tenho é que o senhor Presidente de Junta foi informado antes
das refeições escolares chegarem à Junta de Freguesia, e confio naquilo que
me é transmitido pelos serviços do Município. --------------------------------------------
Informo, ainda, que a partir de segunda feira serão entregues oitenta refeições,
diariamente, no Hospital Beatriz Ângelo para médicos, enfermeiros e outros
profissionais de saúde, em coordenação com o Hospital. -----------------------------
Relativamente à saúde mental, continuamos a trabalhar com o Agrupamento
de Centros de Saúde, com os nossos técnicos de saúde mental, para
podermos ajudar a população que neste momento tem este problema ainda
mais agravado. -------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador as suas
informações foram muito esclarecedoras, porque quem estivesse a ouvir esta
reunião sem conhecer um pouco mais dos factos até iria parecer que a Câmara
não está a apoiar e que faz mensagens sem fundamento. Mas, pelos vistos,
quem está a apoiar é o Município e, sem hesitação, a cobrir as
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responsabilidades da Administração Central, porque temos plena consciência
das necessidades das instituições. É isso que está a acontecer.---------------------
Portanto, senhores Vereadores, não procurem virar a realidade ao contrário. ---
--- O VOTO DE LOUVOR A QUE FOI ATRIBUÍDO O NÚMERO DE
PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO 160/2020 FOI APROVADO POR
UNANIMIDADE. ------------------------------------------------------------------------------------
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----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- A MOÇÃO APRESENTADA A QUE FOI ATRIBUÍDO O NÚMERO DE
PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO 161/2020 FOI REJEITADA. ------------------------
VOTARAM CONTRA A APROVAÇÃO DA PROPOSTA O SENHOR
PRESIDENTE DA CÂMARA, O SENHOR VICE-PRESIDENTE E OS
SENHORES VEREADORES DA COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA; ----
ABSTIVERAM-SE A SENHORA VEREADORA E OS SENHORES
VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA; --------------------------------
VOTARAM A FAVOR AS SENHORAS VEREADORAS E OS SENHORES
VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA. ----------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA USOU DO VOTO DE QUALIDADE A
FAVOR DA REJEIÇÃO. --------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
II - PERÍODO DA ORDEM DO DIA ----------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------ PROPOSTAS DE DELIBERAÇÃO A ADMITIR ------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO TRÊS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº. 162/2020 - SUBSCRITA
PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA PARA APROVAR A RATIFICAÇÃO DO
DESPACHO DE 03.04.2020 RELATIVO À ATRIBUIÇÃO DE APOIO
FINANCEIRO ÀS INSTITUIÇÕES PARTICULARES DE SOLIDARIEDADE
SOCIAL. ----------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
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A. O Município de Loures decidiu proceder ao apoio extraordinário às
instituições particulares de solidariedade social (IPSS’s), procurando minorar
as dificuldades financeiras decorrentes das limitações ao funcionamento
impostas no âmbito do atual estado de emergência, como forma de combate
à pandemia do COVID-19; -------------------------------------------------------------------
B. É entendimento do Município de Loures ativar o Fundo de Emergência
Social e no imediato atribuir apoio financeiro às IPSS’s, de forma a ser
possível a estas diminuir os encargos dos utentes com a mensalidade a ser
paga no mês de abril, contribuindo também para minorar o desequilíbrio
financeiro que esta situação acarreta; ----------------------------------------------------
C. As medidas definidas neste âmbito consistem em: ----------------------------------
− apoiar com 50,00€ por criança, em Creche/Creche Familiar e
Estabelecimento de Educação Pré-Escolar (JI), no mês de abril de 2020,
de forma a ser possível a estas entidades aumentar o desconto na
mensalidade a cobrar aos pais, numa altura em que estes necessitam de
reduzir as suas despesas; --------------------------------------------------------
− apoiar com 50,00€ por utente, o serviço de apoio domiciliário que está a
ser prestado aos que se encontram integrados em resposta social de
Centro de Dia, com acordo de cooperação com a Segurança Social, no
mês de abril de 2020. ----------------------------------------------------------------------
D. A urgência na transferência do apoio financeiro às Instituições Sociais e, não
sendo possível reunir extraordinariamente a Câmara Municipal, proferi
despacho de aprovação da proposta em 3 de abril de 2020, com fundamento
em circunstância excecional e urgente, ao abrigo do disposto no n.º 3 do
artigo 35.º, da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual. -----
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures, ao abrigo do disposto no n.º 3, do artigo
35.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, delibere
ratificar do meu despacho de aprovação da proposta de atribuição de apoio
financeiro às IPSS’s, no valor total de 182.750,00€ (cento e oitenta e dois mil
setecentos e cinquenta euros), conforme abaixo identificadas. -----------------------
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NIPC Instituição Verba a atribuir
501 400 206 Associação “O Saltarico” 9.400,00 €
504 647 270 Associação Beneficente de Ajuda 4.050,00 €
503 666 602 Associação Cantinho da Pequenada 2.100,00 €
502 858 486 Associação Cantinho das Crianças do Prior Velho 4.050,00 €
501 513 671 Associação Comunitária de Reformados Pensionistas e Idosos de Sacavém
2.000,00 €
501 116 516 Associação de Moradores de Santo António dos Cavaleiros
4.600,00 €
503 180 360 Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos de São Julião do Tojal
2.000,00 €
503 045 020 Associação Dr. João dos Santos 9.900,00 €
501 354 760 Associação Jardim de Infância O Nosso Mundo 1.500,00 €
500 962 081 Associação Luiz Pereira Motta 19.300,00 €
501 626 026 Associação Pomba da Paz 7.050,00 €
502 337 265 Associação Vida Abundante 2.550,00 €
503 018 090 Associação Vida Cristã Filadélfia 3.550,00 €
500 906 904 Casa de Repouso dos Motoristas de Portugal e Profissões Afins
600,00 €
501 382 399 Centro Cultural e Social de Santo António dos Cavaleiros
8.250,00 €
501 391 509 Centro Popular Infantil “Nascer do Sol” 5.700,00 €
501 404 457 Centro Social de Sacavém 6.400,00 €
502 107 227 Centro Social e Paroquial da Bobadela 6.800,00 €
500 954 941 Centro Social e Paroquial de Moscavide 14.700,00 €
501 683 755 Centro Social e Paroquial de São Pedro de Lousa 2.500,00 €
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502 346 841 Centro Social e Paroquial Nuno Álvares Pereira de Santiago de Camarate
12.150,00 €
504 668 730 Centro Social e Paroquial São Saturnino de Fanhões 950,00 €
502 466 952 Comissão Unitária de Reformados, Pensionistas e Idosos da Freguesia do Prior Velho
1.250,00 €
501 706 410 Comissão Unitária de Reformados, Pensionistas e Idosos de Santa Iria de Azóia
3.000,00 €
501 687 246 Comissão Unitária de Reformados, Pensionistas e Idosos de São João da Talha
2.500,00 €
03 013 862 Conselho Português para os Refugiados - Espaço A Criança
4.050,00 €
504 665 065 Cooperativa de Solidariedade Social “Os Amigos de Sempre”, CRL
1.250,00 €
502 708 697 CREACIL - Cooperativa Reabilitação Educação Animação Comunidade Integrada do Concelho de Loures
1.400,00 €
501 116 028 CREVIDE - Creche Popular de Moscavide 8.200,00 €
500 073 395 Instituição de Apoio Social da Freguesia de Bucelas 8.250,00 €
500 846 740 Jardim de Infância Nossa Senhora dos Anjos 6.200,00 €
502 909 927 NUCLISOL – Jean Piaget, Unidade de Desenvolvimento Integrado de S. João da Talha
10.400,00 €
505 391 198 START.Social – Cooperativa Sócio Educativa Para Desenvolvimento Comunitário, CRL
6.150,00 €
TOTAIS 182.750,00 €
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- A PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO FOI ADMITIDA POR UNANIMIDADE. ---
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as intervenções
seguintes: ------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, esta proposta
é a concretização do reforço do Fundo de Emergência Social, que já foi
efetuado, e agora propõe-se a sua ratificação. -------------------------------------------
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Este reforço está de acordo com os critérios que foram estabelecidos e
anunciados na última reunião, e as verbas a distribuir estão explicitadas na
proposta. ----------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR GONÇALO CAROÇO: Senhor Presidente, já referi
no Período de Antes da Ordem do Dia o essencial sobre esta proposta.
Relembro que há quinze dias quando questionado sobre o porquê do valor de
duzentos mil euros para o Fundo de Municipal de Emergência, que seria
insuficiente, até em comparação com alguns Municípios que foram aqui
apresentados na última reunião de Câmara, também fui fazer as minhas
pesquisas para perceber melhor o que se estava a passar. --------------------------
De facto, houve uma diferença de metodologia por parte de alguns Municípios,
que não é aquela que estamos a utilizar no Município de Loures. Ou seja,
foram colocados nos Fundos de Emergência muitos apoios que não são apoios
financeiros diretos às instituições e entidades. Por exemplo, foram alocados a
esses fundos os gastos com equipamentos de proteção individual, o que não
está previsto no nosso concelho. Como todos os senhores Vereadores
puderem analisar, existe neste momento um reforço de rubrica para esses
equipamentos, à parte do Fundo Municipal de Emergência Social. -----------------
Para além disso, também, referi na última reunião, que o Fundo de Emergência
teria aquele valor, mas dependeria do apoio, ou das decisões, da Segurança
Social. Infelizmente, as decisões da Segurança Social não foram no sentido de
apoiar as instituições com aquilo que elas precisam. Por isso, como não foram
nesse sentido quase esgotámos o Fundo de Emergência, fazemos agora este
reforço, e vamos aguardar durante este mês para ver quais as decisões que
possam vir a acontecer por parte do Governo e da Segurança Social. A manter-
se estas decisões, se não houver alterações, faremos a transferência que
aconteceu no mês passado, mas alerto que a situação não se compadece com
as transferências que o Município pode fazer e a situação tem que ter uma
resposta mais global. Portanto, apelo a que todos possam fazer, na medida das
suas possibilidades, com que haja uma resposta diferente, para que as
instituições possam continuar a funcionar após esta pandemia. ---------------------
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A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, sobre esta
proposta penso que já falámos sobejamente sobre o entendimento do Partido
Socialista, desde a primeira hora, relativamente à criação do Fundo de
Emergência e à verba a alocar ao mesmo. No entanto, gostávamos de
perceber qual o critério subjacente para a não inclusão da valência de Apoio
aos Tempos Livres nestas comparticipações que o Município está a efetuar. ---
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR GONÇALO CAROÇO: O Município decidiu apoiar as
respostas que são absolutamente imprescindíveis, que não têm outro tipo de
resposta no concelho, e é o que se passa com as creches e com a resposta do
pré-escolar, que também não é completa no nosso concelho. -----------------------
Estes critérios foram debatidos com as Instituições Particulares de
Solidariedade Social do concelho, onde analisámos qual a melhor forma e o
melhor apoio que poderia ser dado, e concluímos que esta seria a melhor
forma. --------------------------------------------------------------------------------------------------
Com esta medida, conseguimos que algumas Instituições Particulares de
Solidariedade Social pudessem renegociar com alguns pais as suas
mensalidades, porque neste momento alguns estão no desemprego, ou em
“lay-off”. Com esta “almofada” as instituições puderam fazer esta negociação e
puderam aumentar, em alguns casos de forma significativa, o desconto das
mensalidades aos pais e encarregados de educação. ----------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO QUATRO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 163/2020 -
SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A 4ª
ALTERAÇÃO PERMUTATIVA AO ORÇAMENTO 2020 E OPÇÕES DO PLANO
2020-2023 --------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
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A. Se verifica, a continuidade da situação de emergência nacional decretada
por Sua Excelência, o Sr. Presidente da República, face às medidas de
contingência e de combate à situação epidemiológica provocada pelo
coronavírus SARS-CoV-2 e da doença COVID-19; -----------------------------------
B. Foi acionado o Plano de Municipal de Proteção Civil de Loures, a partir de 1
abril; ------------------------------------------------------------------------------------------------
C. É necessário o reforço dos meios e recursos na área do concelho, com vista
a satisfação das necessidades quer das autoridades locais de saúde, quer
das próprias populações e outras entidades, com especial predominância do
setor social e dos bombeiros; ---------------------------------------------------------------
D. É intenção da Camara, manter a concretização do plano de atividades e a
normalidade do cumprimento dos compromissos assumidos com os seus
fornecedores, entidades associativas, parceiros, etc. procedendo-se a
reajustamentos nas classificações e dotações do Orçamento 20120 e
Opções do Plano 2020-2023, nomeadamente, nas rubricas do regulamento
municipal apoio ao associativismo – RMAA, programa mais formação,
aquisição de terrenos, seguros, entre outras;-------------------------------------------
E. É necessário reforçar a ação denominada “Fundo de Emergência Social”
com o valor de 200.000€, no âmbito das transferências para a entidades do
setor social e cerca de 460 mil euros, para aquisição de equipamentos de
proteção individual (luvas, máscaras descartáveis, batas, óculos entre outras
necessidades). ---------------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de
12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3.1 do Decreto-Lei nº 54-
A/99, de 22 de fevereiro, na redação vigente, seja aprovada a 4ª Alteração
Orçamental Permutativa ao Orçamento 2020 e Opções do Plano 2020-2023,
(…)”. ---------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------- --- A PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO FOI ADMITIDA POR UNANIMIDADE. ---
------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as intervenções
seguintes: ------------------------------------------------------------------------------------------
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O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, esta proposta
tem como objetivo um novo reforço do Fundo de Emergência Social. -------------
Trata-se de um reforço com duas vertentes essenciais. Ou seja, duzentos mil
euros para ficarem disponíveis para reforçar o apoio às entidades do setor
social, e cerca de quatrocentos e sessenta mil euros para aquisição de
equipamentos, alguns para as entidades do setor social, para os bombeiros e
também se inclui, embora são seja a totalidade, a aquisição relativa do frete e à
encomenda da Área Metropolitana. -----------------------------------------------------------
Há, também, uma outra questão relevante, que é o reforço da compra de
terrenos na área do património, tendo em vista a compra que está em curso,
por acordo com os proprietários, dos terrenos para a rotunda de Á- Das-Lebres.
As compensações são, em geral, em algumas áreas de investimento que estão
prejudicadas nesta altura e onde se pode retirar alguma verba e, também, em
atividades que já não se realizarão. ----------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR NUNO DIAS: Relativamente a esta Alteração
Orçamental, quero deixar algumas notas que considero importantes, e que são
sinais políticos que o Município dá. ----------------------------------------------------------
Parece-nos que faz sentido o reforço da verba para aquisição de património
municipal camarário, no valor de cento e trinta e um mil euros, de forma a que
possamos resolver aquele problema da construção da rotunda há muito
desejada. ---------------------------------------------------------------------------------------------
Compreendo que devemos, cada vez mais, reforçar as rubricas de apoio
imediato, apesar de continuar a pensar que este apoio imediato se devia
estender, também, tal como referi na última reunião de Câmara, às pessoas,
porque outros Municípios estão a conseguir fazê-lo. Quando o senhor
Presidente refere que muitas vezes os outros Municípios falam e não avançam
com atitudes, posso dizer-lhe que vai ser aprovada uma proposta para apoio
direto às pessoas, por exemplo, no Município de Lisboa, que vai reforçar o
Fundo de Emergência Social só para esse apoio, no valor de dois ponto cinco
milhões de euros. Se quiser posso fazer-lhe chegar o regulamento, para que a
área social do Município se possa inspirar e o possa adotar, caso seja esse o
entendimento. ---------------------------------------------------------------------------------------
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Também quero deixar a nota de que há o esvaziar por completo da rubrica do
Orçamento Participativo, e penso que não é um bom sinal, nem é positivo,
porque há trabalho que podia ser levado a cabo. Bem sei que a execução
financeira nunca teria reflexo esta ano, mas deixar completamente a zero esta
rubrica não me parece ser um bom sinal, porque aquilo que defendemos no
Orçamento Participativo era importante, a apesar de compreender os motivos
para que isso aconteça. -------------------------------------------------------------------------
No entanto, há algo que me faz confusão, porque se concordo que haja uma
diminuição na parte da arte urbana e nas comemorações do Vinte e Cinco de
Abril, custa-me mais aceitar a redução no que respeita à criação do eco centro
municipal, porque é algo que pode vir a dar frutos proveitosos. Acredito que
não seja uma opção da execução atual, mas devia ser um dos objetivos do
Município. Não estou de acordo com o fecho da Câmara e com a suspensão de
tudo e mais alguma coisa, porque seríamos mais um agente na criação de
problemas a nível económico, e não é esse o interesse do Município. -------------
Uma outra nota que também me parece relevante, no que diz respeito às
comemorações do Vinte e Cinco de Abril, é a diminuição de dezoito mil e
quinhentos euros. Não sei o que está pensado o Município levar a cabo nas
celebrações do Vinte e Cinco de Abril, mas não me parece que se fizermos a
sua celebração fora da data, ainda esteja em causa para essas celebrações o
valor de trinta e dois mil euros. ----------------------------------------------------------------
Gostaria, ainda, de saber o porquê do reforço de mais vinte e um mil euros
para a Festa do Vinho e das Vindimas. Espero que seja possível levar a cabo
esta iniciativa, e que esta seja a reentrada social para que possamos todos, de
uma forma mais descansada, deixar o distanciamento social e nos possamos
ver e ouvir ao vivo. ---------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, procurámos
fazer reduções em áreas em que as suas iniciativas manifestamente não se
poderão realizar, ou que tendo em conta a situação destes meses a sua
execução já não seja a mesma este ano e se possa reduzir algum valor na sua
execução. --------------------------------------------------------------------------------------------
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Quanto ao Orçamento Participativo, o senhor Vereador tem de se decidir, ou é
compreensível que se retire uma vez que pensa que não haverá execução este
ano, ou não. Não se pode é dizer as duas coisas. Não há nenhum sinal de
abandono do Orçamento Participativo, mas parece-nos que, neste momento, é
uma rubrica em que se pode retirar a verba nos meses de abril, maio e junho,
sem nenhum prejuízo. Quando apresentarmos a Revisão Orçamental que
teremos de fazer para reconfigurar e reavaliar todo o Orçamento Municipal,
trataremos de todas estas questões. --------------------------------------------------------
Esta Alteração Orçamental visa, sobretudo, compensar reforço do Fundo de
Emergência Social, sem criar nenhum impacto negativo em situações que terão
de ser analisadas no seu tempo próprio. ---------------------------------------------------
Por outro lado, quero dizer-lhe que há um conjunto de alterações no
Departamento de Cultura, Desporto e Juventude, que são alterações que se
equilibram a si mesmas ao nível do Departamento. Portanto, são reajustes do
orçamento do Departamento. É disto que se trata. Outras considerações
poderão ser feitas quando apresentarmos a Revisão Orçamental. -----------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR VICE-PRESIDENTE: Em relação às comemorações do Vinte e
Cinco de Abril, o Município tenciona celebrar esta data e está a estudar o
modelo adequado para o fazer. Naturalmente não serão as celebrações com
espetáculos em pavilhões, nada disso, mas vamos encontrar forma adequada
de o fazer, nomeadamente, utilizando a tecnologia, para não esquecer esta
data tão importante na história do país. -----------------------------------------------------
Quanto à Festa do Vinho e das Vindimas, ao propor o reforço de verbas,
estamos a repor uma verba que teve de ser utilizada para um outro objetivo,
concretamente para o pagamento da escavação arqueológica em Bucelas, que
teve uma prestação de serviços para além daquilo que inicialmente estava
pensado que iria ter. Portanto, aquilo que agora se está a fazer é a repor a
verba que foi utilizada num outro objetivo. --------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR NUNO DIAS: Senhor Presidente, que não passe a
imagem que eu penso que não devem ser realizadas as comemorações do
Vinte e Cinco de Abril. Pelo contrário. Acho que é uma data importante demais
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para deixarmos passar em “branco”. Aquilo que questionei é se o valor inscrito
na rubrica não será exagerado, e o que está pensado fazer-se relativamente a
estas comemorações, porque é uma das datas em que devemos manter
sempre a sua celebração, cada vez com mais dinâmica e forma, mas deve ser
encarada com a realidade atual. ---------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM AS ABSTENÇÕES DAS SENHORAS VEREADORAS E DOS
SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA -----------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO CINCO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 141/2020 - SUBSCRITA
PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO
PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO PAZ E AMIZADE Á
ASSOCIAÇÃO PORTUGESA DE KENPO AMERICANO -------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. A Associação Portuguesa de Kenpo Americano, com o NIF 505 498 200,
solicitou a cedência do Pavilhão Paz e Amizade, nos dias 13 e 14 de abril de
2019, respetivamente, entre as 8h00 e as 24h00 e as 8h30 e as 24h00, para
a realização do International Training Camp; -------------------------------------------
B. A utilização do Pavilhão Paz e Amizade pressupõe o pagamento por hora
de 10,53€ (dez euros e cinquenta e três cêntimos) para a iniciativa e de
5,44€ (cinco euros e quarenta e quatro cêntimos) para
montagens/desmontagens de material, sem IVA incluído; --------------------------
C. A respetiva utilização teve a duração total de trinta e uma horas e trinta
minutos (das quais dezasseis horas foram para a realização da iniciativa e
quinze horas e trinta minutos para montagens/desmontagens),
correspondendo a um valor de 310,94€ (trezentos e dez euros e noventa e
quatro cêntimos), com IVA incluído à taxa legal em vigor; --------------------------
D. A entidade disponibilizou ao DCDJ comprovativo da sua legal constituição e
requereu a isenção de pagamento pela utilização acima indicada. ---------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
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Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo do artigo 12º do
Regulamento de Cedência e Utilização do Pavilhão Paz e Amizade, em
conjunção com a al. u) do nº1 do artigo 33º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de
12 de setembro, na sua redação atual, aprovar a isenção do pagamento pela
respetiva utilização, à Associação Portuguesa de Kenpo Americano, no valor
de 310,94€ (trezentos e dez euros e noventa e quatro cêntimos), com IVA
incluído à taxa legal em vigor. (…)” -----------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO SEIS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 142/2020 - SUBSCRITA
PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO
PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO PAZ E AMIZADE Á AKS -
ASSOCIAÇÃO KARATE SHOTO --------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. A AKS - Associação Karaté Shoto, com o NIF 504 831 178, solicitou a
cedência do Pavilhão Paz e Amizade, no dia 11 de janeiro de 2020, para a
realização do 1º Open de Karaté; ----------------------------------------------------------
B. A utilização do Pavilhão Paz e Amizade pressupõe o pagamento por hora
de 10,53€ (dez euros e cinquenta e três cêntimos) para a realização de
iniciativas e de 5,44€ (cinco euros e quarenta e quatro cêntimos), para
montagens/desmontagens, sem IVA incluído; -----------------------------------------
C. A respetiva utilização teve a duração total de treze horas (seis horas para a
realização da iniciativa e sete horas para montagens/desmontagens),
correspondendo a um valor de 124,55€ (cento e vinte e quatro euros e
cinquenta e cinco cêntimos), com IVA incluído à taxa legal em vigor; -----------
D. A entidade disponibilizou ao DCDJ comprovativo da sua legal constituição e
requereu a isenção de pagamento pela utilização acima indicada. ---------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
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59ª Reunião Ordinária - 2020-04-08
Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo do artigo 12º do
Regulamento de Cedência e Utilização do Pavilhão Paz e Amizade, em
conjunção com a al. u) do nº1 do artigo 33º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de
12 de setembro, na sua redação atual, aprovar a isenção do pagamento pela
respetiva utilização, à AKS - Associação Karate Shoto, no valor de 124,55€
(cento e vinte e quatro euros e cinquenta e cinco cêntimos), com IVA incluído à
taxa legal em vigor. (…)” -------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO SETE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 143/2020 - SUBSCRITA
PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO
PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO PAZ E AMIZADE À
ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA E CULTURAL DO CATUJAL --------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. A Associação Desportiva e Cultural do Catujal, com o NIF 507 790 162,
solicitou a cedência do Pavilhão Paz e Amizade, nos dias 29 e 30 de
novembro de 2019, para a realização do Campeonato Regional de
Taekwondo (combates); ----------------------------------------------------------------------
B. A ocupação do Pavilhão Paz e Amizade pressupõe o pagamento por hora
de 10,53€ (dez euros e cinquenta e três cêntimos), para a iniciativa e de
5,44€ (cinco euros e quarenta e quatro cêntimos) para
montagens/desmontagens de material, sem IVA incluído; -------------------------
C. A ocupação teve a duração total de vinte e nove horas e trinta minutos (das
quais dezanove horas são referentes a montagens/desmontagens e dez
horas e trinta minutos à realização da iniciativa) correspondendo a um valor
a pagamento de 263,13€ (duzentos e sessenta e três euros e treze
cêntimos), com IVA incluído à taxa legal em vigor; -----------------------------------
D. A entidade disponibilizou ao DCDJ comprovativo da sua legal constituição e
requereu a isenção de pagamento pela utilização acima indicada. ---------------
66/104
59ª Reunião Ordinária - 2020-04-08
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo do artigo 12º do
Regulamento de Cedência e Utilização do Pavilhão Paz e Amizade, em
conjunção com a al. u) do nº1 do artigo 33º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de
12 de setembro, na sua redação atual, aprovar a isenção do pagamento pela
respetiva utilização, à Associação Desportiva e Cultural do Catujal, no valor de
263,13€ (duzentos e sessenta e três euros e treze cêntimos), com IVA incluído
à taxa legal em vigor. (…)”----------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO OITO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 144/2020 - SUBSCRITA
PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO
PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO DO ORIENTE À
SACARÉPLICAS-ASSOCIAÇÃO DE MODELISMO DA REGIÃO DE LISBOA ---
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. A Sacaréplicas – Associação de Modelismo da Região de Lisboa, com o NIF
514 732 369, solicitou a cedência do Pavilhão do Oriente, nos dias 26 e 27
de outubro de 2019, para a realização do VI Encontro de Modelismo; ----------
B. A ocupação do Pavilhão do Oriente pressupõe, ao abrigo da deliberação
aprovada na 8ª reunião ordinária do executivo municipal de 14/02/2018, o
pagamento, por hora, de 13,14 (treze euros e catorze cêntimos), para
montagens/desmontagens e de 33,62€ (trinta e três euros e sessenta e dois
cêntimos), para a realização de iniciativas, IVA não incluído; ---------------------
C. A ocupação teve a duração de cinquenta e oito horas para
montagens/desmontagens (23, 24, 25 e 28 de outubro de 2019) e de vinte e
seis horas para a iniciativa (26 e 27 de outubro de 2019), perfazendo um
valor total a pagamento de 2.012,58€ (dois mil e doze euros e cinquenta e
oito cêntimos), com IVA incluído à taxa legal em vigor; ------------------------------
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D. A entidade disponibilizou ao DCDJ comprovativo da sua legal constituição e
requereu a isenção de pagamento pela utilização acima indicada. ---------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo da al. u) do nº1 do
artigo 33º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação
atual, aprovar a isenção do pagamento pela utilização do Pavilhão do Oriente,
à Sacaréplicas – Associação de Modelismo da Região de Lisboa, no valor total
de 2.012,58€ (dois mil e doze euros e cinquenta e oito cêntimos), com IVA
incluído à taxa legal em vigor. (…)” -----------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO NOVE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 145/2020 - SUBSCRITA
PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A CELEBRAÇÃO DE
ACORDO DE COLABORAÇÃO ENTRE O MUNICÍPIO DE LOURES, A
FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE FUTEBOL E A ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL
DE LISBOA ------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. Ao Município de Loures incumbem, entre outras, atribuições e competências
no domínio do desporto e tempos livres, nomeadamente, no que concerne
ao apoio a atividades com interesse para a população do Concelho; -----------
B. Nos termos do Decreto-Lei nº 45/2015, de 9/4 e com a publicação do
Comunicado Oficial nº 109 da Federação Portuguesa de Futebol, entrou em
vigor a obrigatoriedade de licenciamento por esta entidade, de jogos treino
ou particulares; ----------------------------------------------------------------------------------
C. É necessária uma maior agilização de procedimentos pelo Município,
sempre que seja responsável ou parceiro, na realização de eventos nas
modalidades de futebol, futsal e futebol de praia; -------------------------------------
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59ª Reunião Ordinária - 2020-04-08
D. O acordo de colaboração aprovado na 92ª reunião do executivo municipal,
em 14/06/2017, entre todas as partes, veio comprovar a eficiência deste
procedimento. -----------------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da al. u) do nº 1 do artigo 33º do
anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, aprovar a
minuta de acordo de colaboração a outorgar com a Federação Portuguesa de
Futebol e a Associação de Futebol de Lisboa. (…)” --------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as intervenções
seguintes: ------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, este é um protocolo que
vem na sequência de um anteriormente aprovado e, no fundamental,
corresponde a algo que já tinha sido deliberado, em tempos, pela Câmara.
Digamos que é um prolongamento com ligeiras “afinações”. -------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, nos
documentos que nos foram distribuídos consta uma proposta da jurista do
Departamento, que sugere alguma tomada de medidas relativamente à
proteção de dados. Parece-nos, pela minuta distribuída, que não foi acolhida
essa recomendação da técnica. Houve alguma razão para não se ter em conta
essa recomendação? ----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, o regulamento geral de
proteção de dados aplica-se neste protocolo e em todos os outros. Portanto,
direi que a chamada de atenção é redundante em relação àquilo a que já
estamos obrigados a fazer, e não valia a pena plasmá-lo no conteúdo do
protocolo. --------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, percebo a
situação. Porém, a própria técnica saberá, também, o que está a ser feito e não
deixa de o salvaguardar com a inclusão de uma alínea numa cláusula que já
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59ª Reunião Ordinária - 2020-04-08
existia. Portanto, não nos parecia mal acolher esta sugestão de forma a ficar
refletida em documentos futuros. --------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DEZ - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 146/2020 - SUBSCRITA
PELO SR. VICE- PRESIDENTE, PARA APROVAR A MINUTA DE CONTRATO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DESPORTIVO A CELEBRAR ENTRE
O MUNICÍPIO DE LOURES E A UNIÃO DESPORTIVA DE PONTE DE
FRIELAS ----------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. Ao Município de Loures incumbem, entre outras, atribuições nos domínios
dos Tempos Livres e Desporto, nomeadamente, no que concerne ao apoio a
atividades desportivas; ------------------------------------------------------------------------
B. É objetivo do Município o aumento da oferta de atividades desportivas que,
pelos meios adequados, potenciem a melhoria de qualidade de vida das
populações; --------------------------------------------------------------------------------------
C. A União Desportiva de Ponte de Frielas, fundado em 1991, tem sido um
polo de desenvolvimento desportivo e social de grande importância para a
zona do concelho em que se insere; ------------------------------------------------------
D. A parceria entre o Município e a União Desportiva de Ponte de Frielas, no
que respeita ao programa de desenvolvimento desportivo proposto pelo
clube, permitirá aos Munícipes de Loures usufruírem de um espaço
desportivo renovado, potenciando a prática desportiva de futebol. ---------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere ao abrigo da al. u) do nº 1 do
artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação
atual, em conjugação com o previsto na Lei nº 5/2007, de 16 de janeiro e no
Decreto-Lei n.º 273/2009, de 1 de outubro, aprovar a minuta de contrato
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programa de desenvolvimento desportivo a estabelecer entre o Município de
Loures e a União Desportiva de Ponte de Frielas. (…)” --------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as intervenções
seguintes: ------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, esta proposta, à
semelhança da anterior, visa formalizar uma situação que já existe. Já foram
aplicados os dois pisos sintéticos em ambas as instalações desportivas, de um
e outro clube, e aquilo que se apresenta à Câmara é o contrato programa que
vem regularizar os compromissos da contraparte da Câmara. Ou seja, há um
conjunto de obrigações da outra parte, que procuramos agora verter nestes
contratos programa. ------------------------------------------------------------------------------
O facto de os apresentar agora deveu-se ao atraso na formulação da proposta
por parte do serviço, que esteve mais preocupada em pôr em funcionamento
esta atividade, do que propriamente com os aspetos mais formais. ----------------
Esta proposta vem criar, também, obrigações por parte dos clubes, no sentido
da cedência e de um conjunto de missões associadas, em particular, à
dimensão formativa do projeto desportivo que ambos têm, que constituem
obrigação para o presente e para o futuro. -------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, estas
propostas vão no encaminhamento da primeira intervenção que efetuei no
Período de Antes da Ordem do Dia, embora estas iniciativas já estejam
realizadas e por isso não será possível adiar esta transferência. Mas
consideramos que este tipo de propostas tem de ser, nesta fase, suspensa,
pelos motivos todos que já explicitei anteriormente e que não vou repetir. -------
Não vamos votar contra esta transferência, mas queria que ficasse registado
que o Município tem de suspender, preventivamente, nos próximos três meses,
qualquer tipo de proposta de transferência de verbas para entidades que não
são objetivamente de cariz social e não estão a combater a “COVID-19”. --------
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59ª Reunião Ordinária - 2020-04-08
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES
VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA --------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO ONZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 147/2020 - SUBSCRITA
PELO SR. VICE- PRESIDENTE, PARA APROVAR A MINUTA DE CONTRATO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DESPORTIVO A CELEBRAR ENTRE
O MUNICÍPIO DE LOURES E O SPORT CLUBE SANJOANENSE ----------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. Ao Município de Loures incumbem, entre outras, atribuições nos domínios
dos Tempos Livres e Desporto, nomeadamente, no que concerne ao apoio a
atividades desportivas; ------------------------------------------------------------------------
B. É objetivo do Município o aumento da oferta de atividades desportivas que,
pelos meios adequados, potenciem a melhoria de qualidade de vida das
populações; --------------------------------------------------------------------------------------
C. O Sport Clube Sanjoanense, fundado em 1949, tem sido um polo de
desenvolvimento desportivo e social de grande importância para a zona do
concelho em que se insere; ------------------------------------------------------------------
D. A parceria entre o Município e o Sport Clube Sanjoanense, no que respeita
ao programa de desenvolvimento desportivo proposto pelo clube, permitirá
aos Munícipes de Loures usufruírem de um espaço desportivo renovado,
potenciando a prática desportiva de futebol. --------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere ao abrigo da al. u) do nº 1 do
artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação
atual, em conjugação com o previsto na Lei nº 5/2007, de 16 de janeiro e no
Decreto-Lei n.º 273/2009, de 1 de outubro, aprovar a minuta de contrato
programa de desenvolvimento desportivo a estabelecer entre o Município de
Loures e o Sport Clube Sanjoanense. (…)” -------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES
VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA --------------------------------
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59ª Reunião Ordinária - 2020-04-08
PONTO DOZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 148/2020 - SUBSCRITA
PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR O RELATORIO
FINAL, A ADJUDICAÇÃO, E A MINUTA DE CONTRATO RELATIVA À
EMPREITADA DE REQUALIFICAÇÃO DO EIXO VIÁRIO DO INFANTADO E
PERCURSO CICLÁVEL - LOURES (PROCº 1.641-C/DOM) --------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. Na sequência da aprovação pela Câmara Municipal de Loures da
empreitada de Requalificação de eixo viário do Infantado e percurso ciclável
– Loures, em 20.11.2019 na 50ª Reunião de Câmara, foi lançado o
concurso público em conformidade com o previsto no artigo 19º, alínea b)
do Código dos Contratos públicos, desenvolvido sob o número de processo
1641-C/DOM; -----------------------------------------------------------------------------------
B. O procedimento referente à obra supra identificada foi publicitado no dia
12.12.2019, no Diário da República nº 239, com o procedimento nº
13809/2019; -------------------------------------------------------------------------------------
C. Foi solicitado um pedido de esclarecimentos por parte do interessado
Protecnil – Sociedade Técnica de Construções, SA, em 19.12.2019, (o qual
incluía um pedido de prorrogação do prazo), no processo de contratação
pública em assunto, ao qual não foi possível responder dentro do prazo
previsto no CCP, tendo o Júri do procedimento elaborado ata de resposta
ao referido pedido em 02.01.2020, concedendo a prorrogação de prazo
solicitada; ---------------------------------------------------------------------------------------
D. Foi submetido um novo pedido de esclarecimentos por parte do mesmo
interessado Protecnil – Sociedade Técnica de Construções, SA, em
09.01.2020, que, não obstante ser extemporâneo por se encontrar fora do
prazo previsto no CCP, para tal, o Júri considerou, por unanimidade ser
pertinente responder, pelo que procedeu aos esclarecimentos solicitados
em ata no dia 15.01.2020;-------------------------------------------------------------------
E. Da análise conjunta dos esclarecimentos solicitados e prestados,
considerou o Júri do procedimento que o prazo de apresentação das
propostas devia ser prorrogado nos termos do disposto no nº1 do artigo 64º
do CCP, pelo que foi aprovada a prorrogação do prazo para apresentação
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59ª Reunião Ordinária - 2020-04-08
das propostas em 26 dias, a contar da data da publicitação do aviso de
prorrogação de prazo, em 20.01.2020 no da República nº 13; -------------------
F. Foi solicitado um novo pedido de esclarecimentos por parte do interessado
Sugaruop – Sociedade Algarvia de Obras Públicas e Particulares, Lda em
04.02.2020, no processo de contratação pública em assunto na sequência
do qual, embora extemporâneo, o Júri do procedimento elaborou ata de
resposta ao referido pedido em 11.02.2020, atento o facto de ter
considerado as questões pertinentes; ---------------------------------------------------
G. Elaborado o relatório preliminar de análise de propostas e realizada a
respetiva audiência prévia, não foram apresentadas quaisquer pronúncias
pelos concorrentes; ---------------------------------------------------------------------------
H. O Júri elaborou Relatório Final, que se anexa, e que cabe submeter à
Câmara Municipal de Loures com vista à sua aprovação, adjudicação da
proposta e aprovação da minuta do contrato; -----------------------------------------
I. Do teor do Relatório Final, dá-se nota, em síntese, que o mesmo propõe a
adjudicação à empresa Sugaruop – Sociedade Algarvia de Obras Públicas
e Particulares, Lda, pelo valor de 643 500,01€ (seiscentos e quarenta e três
mil e quinhentos euros e um cêntimo), com um prazo de execução de 10
meses seguidos; -----------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto na alínea f) do número
1 do artigo 33º, do Anexo I da Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, e do previsto
no nº 3 e no nº4 do artigo 148º, bem como nos artigos 73.º, 76.º e 98.º, todos
do Decreto-Lei 18/2008, de 29 de janeiro (CCP), na sua redação atual, aprovar:
1. O Relatório Final referente ao Concurso Público desenvolvido sob o
número de processo 1641-C/DOM;-------------------------------------------------------
2. A adjudicação da empreitada “Requalificação de eixo viário do Infantado e
percurso ciclável – Loures”, à empresa Sogaruop – Sociedade Algarvia de
Obras Públicas e Particulares, Lda, pelo valor de 643.500,01€ (seiscentos e
quarenta e três mil e quinhentos euros e um cêntimo) ao qual acresce o IVA
à taxa legal em vigor; ------------------------------------------------------------------------
3. A aprovação da minuta do contrato (…)” -----------------------------------------------
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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------- DECLARAÇÃO DE VOTO ----------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: O Partido Social Democrata votou
favoravelmente esta proposta porque a mesma já se encontra em fase final de
adjudicação e tem subjacente apoios comunitários. -------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO TREZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 149/2020 - SUBSCRITA
PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - OS ERROS E
OMISSÕES; - A NOTA TÉCNICA JUSTIFICATIVA DOS PROJETISTAS,
NOVO MAPA DE QUANTIDADES DE TRABALHOS, NOVAS MEDIÇÕES
DETALHADAS, NOVA ESTIMATIVA ORÇAMENTAL E PEÇAS DESENHADAS
REVISTAS; - A ALTERAÇÃO DO PREÇO BASE; - A PRORROGAÇÃO DO
PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS; - RELATIVAMENTE À
EMPREITADA DE “CONSOLIDAÇÃO ESTRUTURAL, RESTAURO E
PROTEÇÃO DE ELEMENTOS ARQUITETÓNICOS do PALÁCIO DE
VALFLORES – 2.ª E 3.ª FASES DA OBRA (PROCº 1305-E/DOM)------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. A Câmara Municipal de Loures pretende proceder à execução da empreitada
“Palácio de Valflores – Consolidação Estrutural, Restauro e Proteção de
Elementos Arquitetónicos – 2.ª e 3.ª Fases da Obra”, conforme aprovado na
29.ª Reunião ordinária, datada de 2019.01.16; ----------------------------------------
B. O procedimento encontra-se em fase de análise de erros e omissões e
pedidos de esclarecimentos às peças de concurso apresentados pelos
candidatos em 2019.07.30, os quais, após análise da equipa projetista se
propõem aceitar, conforme informação n.º 074/DO/FS de 2020.03.17 e ata
de reunião do Júri de 2020.03.13; ---------------------------------------------------------
C. As alterações propostas, a serem acolhidas, configuram uma alteração do
preço base do procedimento de 780.277,32€ (setecentos e oitenta mil,
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59ª Reunião Ordinária - 2020-04-08
duzentos e setenta e sete euros e trinta e dois cêntimos) para 905.200,00€
(novecentos e cinco mil e duzentos euros). ---------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto no nº 7 do artigo 50º e
do nº 1 e 4 do artigo 64º, ambos do Código dos Contratos Públicos, aprovado
pelo Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de janeiro, e ainda, da alínea f) do nº 1 do
artigo 33º da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, e alínea b) do nº 1 do artigo
18º do DL 197/99, de 08 de junho: ------------------------------------------------------------
1. Aprovar os erros e omissões às peças de concurso conforme informação
n.º 074/DO/FS; ----------------------------------------------------------------------------
2. Aprovar nota técnica justificativa dos projetistas, novo mapa de
quantidades de trabalhos, novas medições detalhadas, nova estimativa
orçamental e peças desenhadas revistas; -----------------------------------------
3. Aprovar a alteração do preço base do concurso da empreitada de
780.277,32€ para 905.200,00€; ------------------------------------------------------
4. Prorrogar o prazo para apresentação das propostas, nos termos do
disposto no n.º 1 do artigo 64.º do Código dos Contratos Públicos,
atendendo às alterações das peças do concurso, com notificação dos
candidatos. (…)” ---------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM AS ABSTENÇÕES DAS SENHORAS VEREADORAS E DOS
SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA E DO PARTIDO
SOCIAL DEMOCRATA --------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------- DECLARAÇÕES DE VOTO --------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: O Partido Social Democrata não votou
contra porque faz sentido que este projeto continue rapidamente a ser
efetivado, e absteve-se porque a primeira fase teve um conjunto de erros e
omissões que consideramos que podiam ter sido evitados. ---------------------------
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59ª Reunião Ordinária - 2020-04-08
A VEREADORA, SRA. SÓNIA PAIXÃO: A empreitada de Consolidação
Estrutural, Restauro e Proteção de Elementos Arquitetónicos do Palácio
Valflores, reveste-se de especial complexidade, face aos inúmeros processos
de restauro e recuperação que são necessários efetuar para manter a traça
arquitetónica original do Palácio Valflores. -------------------------------------------------
No decurso da 1ª Fase da empreitada, verificou-se um conjunto significativo de
“obras a mais”, que foram surgindo no decorrer da obra, que tecnicamente não
era possível prever quando foi elaborado o Programa de concurso da 1ª Fase
da Empreitada, as quais acarretaram custos significativos para o Município. ----
A presente proposta de alteração do preço base da empreitada de
“Consolidação, Restauro e Proteção de Elementos Arquitetónicos – 2ª e 3ª
Fases”, propõe uma alteração ao preço base inicial, aprovado na 29ª Reunião
de Ordinária de Câmara, realizada em 16.01.2019, de 780,277,32€ para
905.200,00€, um acréscimo de 124.992,68€. ---------------------------------------------
Foi com alguma estranheza, que os Vereadores eleitos pelo Partido Socialista,
constataram que passado mais de um ano, a justificação para este significativo
aumento do preço base inicial se encontre fundamentada essencialmente em
“erros e omissões” que fazem parte das peças do Programa de Concurso
inicial. -------------------------------------------------------------------------------------------------
A elaboração do Programa de Concurso, esteve a cargo da empresa Pedro
Pacheco ….LEB, a qual, não foi suficientemente diligente na sua elaboração,
como facilmente se depreende pelo acima exposto, onerando em mais
124.992,68€ os custos da empreitada. ------------------------------------------------------
Face ao acima exposto, os vereadores eleitos pelo Partido Socialista,
entenderam, de uma forma responsável, abster-se na votação desta proposta,
por considerarem que a empresa Pedro Pacheco …LEB não prestou um
serviço de qualidade para o qual foi contratada. -----------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO CATORZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 150/2020 -
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - OS
TRABALHOS COMPLEMENTARES E A RESPETIVA ORDEM DE
EXECUÇÃO; - OS TRABALHOS A MENOS A DEDUZIR NO CONTRATO
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59ª Reunião Ordinária - 2020-04-08
INICIAL; - A PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE EXECUÇÃO POR 90 DIAS; - A
NOMEAÇÃO DE NOVO TÉCNICO REPRESENTANTE DO DONO DA OBRA;
NO ÂMBITO DA EMPREITADA “ESCOLA BÁSICA DA PORTELA -
REMODELAÇÃO E AMPLIAÇÃO DO EDIFÍCIO DE JARDIM DE INFÂNCIA”
(PROCº 597-P/DOM)------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. O adjudicatário Lado Renovado-Construções Lda, apresentou a sua
proposta para execução de trabalhos extracontratuais no âmbito da
empreitada “Escola Básica da Portela - Remodelação e Ampliação do
edifício de Jardim de Infância”, na sequência da necessidade de executar
trabalhos resultantes de circunstâncias não previstas e imprevisíveis, as
quais não podem ser técnica ou economicamente separáveis do objeto do
contrato; -----------------------------------------------------------------------------------------
B. O expresso no conteúdo da informação n.º 88/DCME/MD, de 2020.04.01 e
Anexo; -------------------------------------------------------------------------------------------
C. O valor atribuído aos trabalhos complementares integrados no nº 2 do
artigo 370º do Código dos Contratos Públicos (CCP) corresponde a 8,88%
do preço contratual, e o valor atribuído aos trabalhos complementares
integrados no nº 4 do mesmo artigo 370º do CCP corresponde a 2,55% do
preço contratual, não se ultrapassando, assim, os limites legais definidos
no Código dos Contratos Públicos (CCP), de 10% e 40%, respetivamente; -
D. Houve alteração da macroestrutura no início do ano de 2020, tendo esta
empreitada sido incorporada na nova unidade orgânica denominada
Divisão de Obras; -----------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto no nº 1 do artigo 36º,
artigo 370º, 374º e 379º, todos do D.L. 18/2008, de 29 de janeiro (CCP), na sua
versão atual, e da alínea f) do nº 1 do artigo 33º da Lei nº 75/2013, de 12 de
setembro, e da alínea b) do nº 1 do artigo 18º do Decreto-Lei nº 197/99, de 8
de junho: ----------------------------------------------------------------------------------------------
1. A aprovação dos trabalhos complementares e da respetiva ordem de
execução no valor global de 108.717,23 € (cento e oito mil, setecentos e
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59ª Reunião Ordinária - 2020-04-08
dezassete euros e vinte e três cêntimos), ao abrigo do disposto no artigo
370º e 371º do CCP; -------------------------------------------------------------------------
2. A aprovação dos trabalhos a menos a deduzir no contrato inicial da
empreitada, no valor de 3.687,49€ (três mil seiscentos e oitenta e sete
euros e quarenta e nove cêntimos), ao abrigo do disposto no artigo 379.º
do CCP; -----------------------------------------------------------------------------------------
3. A aprovação de prorrogação do prazo de execução da empreitada por 90
dias; ----------------------------------------------------------------------------------------------
4. A nomeação de novo técnico representante do dono de obra, Engª. Fátima
Sil – Divisão de Obras, para assumir funções a partir da presenta data.
(…)” -----------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE ----------------------------------------------------------------------------- -----
---------------------------------------------------------------------------------------------------------- -----
---------------------------------------------------------------------------------------------------------- -----
PONTO QUINZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 151/2020 -
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A
ISENÇÃO DE PAGAMENTO DE TAXA REFERENTE AO LICENCIAMENTO
DE CONSTRUÇÃO DE ESTABELECIMENTO DE RESTAURAÇÃO E
BEBIDAS NO PARQUE DESPORTIVO DA ASSOCIAÇÃO DE MORADORES
DA PORTELA (PROCº Nº. 64.037/LA/E/OR – ASSOCIAÇÃO DE
MORADORES DA PORTELA) -----------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando:--------------------------------------------------------------------------------------
A. O teor da informação dos serviços municipais, a fls. 122, que conclui que a
requerente se enquadra nos critérios de isenção de pagamento de taxas
estabelecidos no Regulamento de Taxas do Município de Loures, e o
despacho do Sr. Diretor do DPGU, a fls. 123; -----------------------------------------
B. Os documentos apresentados, que certificam que Associação de Moradores
da Portela é uma associação sem fins lucrativos; -----------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
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59ª Reunião Ordinária - 2020-04-08
Que a Câmara Municipal delibere, relativamente à pretensão instruída com o
processo 64.037/LA/E/OR, em nome de Associação de Moradores da Portela,
com sede no Parque Desportivo da Portela, na Portela, na Freguesia da União
de Freguesias de Moscavide e Portela, nos termos do nº 1 do artigo 5º do
Regulamento de Taxas do Município de Loures (RTML), publicado em Diário
da República, 2ª Série, nº 187, de 25 de setembro de 2009, na redação atual: --
Aprovar a isenção do pagamento da taxa referente ao licenciamento de
construção de edifício para estabelecimento de restauração e bebidas para
apoio e integrando o Parque Desportivo da Associação de Moradores da
Portela, no valor total de 1.443,84€ (mil quatrocentos e quarenta e três euros e
oitenta e quatro cêntimos), referente à licença de obra e o valor de 180€ (Cento
e oitenta euros), correspondente à taxa de apreciação. (…)” --------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DEZASSEIS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 152/2020 -
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A
ISENÇÃO DO CUMPRIMENTO DA TOTALIDADE DOS LUGARES DE
ESTACIONAMENTO EXIGÍVEIS POR VIA DO PDM (PROCº. Nº 64.562/LA_E)
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando:--------------------------------------------------------------------------------------
A. O teor da informação dos serviços municipais a fl. 202, e o despacho do Sr.
Diretor do DPGU, a fl. 203; -----------------------------------------------------------------
B. Que o edifício em questão se se insere no tecido urbano consolidado da
cidade de Loures; ---------------------------------------------------------------------------
C. O esforço de mitigar a desconformidade da dotação de lugares de
parqueamento preconizada relativamente ao deduzido pelo critério
estabelecido pelo PDM, para o uso de comércio e serviços agora previsto
para parte da edificação; -------------------------------------------------------------------
D. Que, consultada a Junta de Freguesia de Loures, esta se pronunciou
favoravelmente, conforme parecer a fl.83. ---------------------------------------------
80/104
59ª Reunião Ordinária - 2020-04-08
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, relativamente ao processo 64.562/LA/E, em
nome de CA Património Crescente – Fundo de Investimento Imobiliário Aberto,
sito na Rua Martim Afonso de Sousa, nº41, 41 –A e 41 B, Quinta Sá Couto ,
Fanqueiro, na Freguesia de Loures, que se refere à alteração de utilização de
parte (1216,50 m2) de edifício destinado a armazém para uso terciário
(comercio/serviços) permanecendo os restantes 1.126,00 m2 com o uso
armazenal original, com obras isentas de controlo prévio, nos termos do nº 3
do artigo 150º do Regulamento do PDM, conjugado com o artigo 33º do RMEU,
aprovar: -----------------------------------------------------------------------------------------------
A isenção do cumprimento da totalidade dos lugares de estacionamento
exigíveis por via do PDM, designadamente 17 (dezassete) lugares privados de
estacionamento. (…)” -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta de Deliberação foi proferida a intervenção seguinte: -
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR JOÃO CALADO: Senhor Presidente, a minha
intervenção é no sentido de que se pretende deliberar uma isenção de lugares
de estacionamento, que é uma exigência do Plano Diretor Municipal, num
parque de estacionamento que está parcialmente ocupado, e suponho que
licenciado, por uma rulote que vende bifanas e que tem uma esplanada.
Perante esta situação, não me parece muito protocolar que se delibere isentar
os lugares de estacionamento, ao mesmo tempo que se permita que uma
rulote continue instalada nesse parque de estacionamento, ocupando lugares
que podiam ser de estacionamento e, que inclusivamente, para além da rulote
ainda tem uma esplanada. ----------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES
VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA --------------------------------
81/104
59ª Reunião Ordinária - 2020-04-08
PONTO DEZASSETE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 153/2020 -
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A
ISENÇÃO DO CUMPRIMENTO DA TOTALIDADE DOS LUGARES DE
ESTACIONAMENTO EXIGÍVEIS POR VIA DO PDM (PROCº. Nº
66.376/URB_L_E) ----------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando:--------------------------------------------------------------------------------------
A. O teor da informação dos serviços municipais no documento E/26564/2020
e o despacho do Sr. Diretor do DPGU, no documento E/36161/2020; ---------
B. Que a edificação proposta, está inserida na área urbana consolidada de
Sacavém, acompanha a cércea dos edifícios adjacentes, um dos quais a
Biblioteca Ary dos Santos a poente, recua para o plano marginal do edifício
confinante a nascente e substitui a atual construção devoluta; ----------------
C. Que o projeto do novo edifício explora toda a profundidade do logradouro
para parqueamento subterrâneo, garantindo 10 lugares, para os
preconizados 8 fogos e 1 unidade comercial, permitindo, simultaneamente,
a fruição do logradouro à superfície; ----------------------------------------------------
D. Que ainda assim, fica aquém dos 14 lugares que decorreriam da ocupação
proposta e que não é possível garantir no espaço disponível; -------------------
E. O parecer favorável da Junta de Freguesia da União de Freguesias de
Sacavém e Prior Velho, no documento E/40553/2019; ---------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, relativamente ao processo
66.376/URB_L_E/2019, em nome de Vertigosuccess, Lda., que se refere á
operação urbanística de licenciamento de edifício para habitação coletiva
(8fogos) e uma fração de comércio, na Avenida James Gilman, que substituirá
o nº12 daquela artéria, em Sacavém, na União de Freguesias de Sacavém e
Prior Velho, ao abrigo da exceção prevista nos termos do nº 3 do artigo 150º do
Regulamento do PDM, conjugado com o artigo 33º do RMEU, aprovar: -----------
A isenção do cumprimento da totalidade dos lugares de estacionamento
exigíveis por via do PDM, designadamente 4 (quatro) lugares privados. (…)” ----
82/104
59ª Reunião Ordinária - 2020-04-08
--- Sobre a Proposta de Deliberação foi proferida a intervenção seguinte: -
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR TIAGO MATIAS: Senhor Presidente partilhei com o
Executivo Municipal uma imagem do “Google Maps” relativa a esta proposta
em concreto, não pela questão da isenção de alguns dos lugares de
estacionamento, mas pela oportunidade de requalificação de uma zona que
confina com a Biblioteca Ary dos Santos, como podem verificar nessa imagem.
Portanto, de um edifício quase em ruína vamos conseguir melhorar e aumentar
o passeio, e requalificar o edifício confinante com a nossa Biblioteca. -------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DEZOITO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 154/2020 -
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR
A TRANSFERÊNCIA DE VERBA PARA O CENTRO DE CULTURA E
DESPORTO DO MUNICÍPIO DE LOURES -------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. O Centro de Cultura e Desporto do Município de Loures (CCDML) é uma
pessoa coletiva legalmente constituída e dotada de personalidade jurídica,
que se enquadra nas organizações previstas no artigo 4.º do Decreto-Lei
n.º 13/2011, de 25 de janeiro; -------------------------------------------------------------
B. De acordo com o estipulado no artigo 5.º deste diploma legal, o limite
máximo de apoio financeiro para instituições criadas pelos trabalhadores
dos municípios, visando o apoio de atividades culturais, recreativas e
desportivas vocacionadas para aqueles trabalhadores, seus funcionários e
seus familiares é de 3,5% do somatório das remunerações e pensões,
respetivamente dos trabalhadores e aposentados inscritos na instituição
beneficiária de transferência; --------------------------------------------------------------
C. No caso do CCDML, esse limite para o ano de 2020 é de 401.581,20€
(quatrocentos e um mil, quinhentos e oitenta e um euros e vinte cêntimos),
83/104
59ª Reunião Ordinária - 2020-04-08
conforme informado pela DARH através da informação n.º
06/DRH/DARH/AT/AR, de 24.03.2020; -------------------------------------------------
D. Na 50.ª reunião ordinária da Câmara Municipal, realizada a 20 de
novembro de 2019, foi aprovada por unanimidade a transferência de
21.005,73€ (vinte e um mil, cinco euros e setenta e três cêntimos) para
apoio à aquisição de prendas destinadas aos filhos dos trabalhadores, sem
prejuízo do acerto de contas a que houvesse lugar no ano corrente,
mediante a apresentação da respetiva fatura e deliberação em reunião de
câmara; ------------------------------------------------------------------------------------------
E. O CCDML vem através do ofício, com o registo de entrada E/20470/2020,
de 18.02.2020, informar que o valor despendido com a aquisição das
prendas totalizou 25.664,44 € (vinte e cinco mil, seiscentos e sessenta e
quatro euros e quarenta e quatro cêntimos) e solicitar a transferência de
4.658,71€ (quatro mil, seiscentos e cinquenta e oito euros e setenta e um
cêntimos), valor que corresponde à diferença entre o valor total gasto na
aquisição de prendas e o valor já transferido; ----------------------------------------
F. O CCDML enviou em anexo ao referido ofício cópia das faturas
FA2019/2190405 e FA2019/2190418, bem como da nota de crédito NC
2019/2190061 da empresa “Petit Ciel, Comércio de Brindes e Brinquedos,
Lda.”, correspondentes ao processo de aquisição em causa; --------------------
G. No orçamento do município, para o ano económico de 2020, está prevista
verba na classificação 03.03/04.07.01.01, plano 2016/A/1, destinada a
apoiar a aquisição das prendas para a Festa de Natal; ----------------------------
H. Se encontra cumprido o limite estipulado no Decreto-Lei n.º 13/2011, de 25
de janeiro. ---------------------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto no artigo 33.º, n.º 1,
alínea p), da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, conjugado com o artigo 4.º do
Decreto-Lei n.º 13/2011, de 25 de janeiro, aprovar a transferência de verba
para o Centro de Cultura e Desporto do Município de Loures, com o NIF
501284141, no valor de 4.658,71 € (quatro mil, seiscentos e cinquenta e oito
euros e setenta e um cêntimos). (…)” --------------------------------------------------------
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59ª Reunião Ordinária - 2020-04-08
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DEZANOVE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 155/2020 -
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR
A TRANSFERÊNCIA DE VERBA PARA O CENTRO DE CULTURA E
DESPORTO DO MUNICÍPIO DE LOURES -------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. No orçamento do município, para o ano económico de 2020, está prevista
uma dotação de 110.000,00€, na classificação 03.03/04.07.01.01, destinada
a apoiar a atividade cultural, recreativa e desportiva desenvolvida pelo
Centro de Cultura e Desporto do município de Loures; ------------------------------
B. O valor orçamentado é inferior ao estipulado no Decreto-Lei n.º 13/2011, de
25 de janeiro, que fixa como limite máximo de transferência, 3,5% do
somatório anual das remunerações e pensões, respetivamente dos
trabalhadores e aposentados inscritos na instituição beneficiária da
transferência, calculado pelo montante ilíquido multiplicado por 12 meses; ---
C. No caso do Centro de Cultura e Desporto do município de Loures, esse
limite para o ano de 2020 é de 401.581,20 €, conforme informação n.º
06/DRH/DARH/AT/AR, de 24.03.2020; ---------------------------------------------------
D. O Centro de Cultura e Desporto do Município de Loures é uma pessoa
coletiva legalmente constituída e dotada de personalidade jurídica, que se
enquadra nas organizações previstas no artigo 4.º do Decreto-Lei
n.º13/2011, de 25 de janeiro. ----------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da alínea p) do n.º 1 do artigo 33.º
da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar a transferência de verba para o
Centro de Cultura e Desporto do Município de Loures, com o NIF 501 284 141,
no valor de 110.000,00€ (cento e dez mil euros), a ser pago de acordo com o
seguinte calendário: -------------------------------------------------------------------------------
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59ª Reunião Ordinária - 2020-04-08
1. Abril – 1.ª tranche no valor de 36.666,64€ (Trinta e seis mil, seiscentos e
sessenta e seis euros e sessenta e quatro cêntimos), correspondente aos
meses de janeiro, fevereiro, março e abril; ----------------------------------------------
2. A partir do mês de maio - transferência mensal no valor de 9.166,66€ (nove
mil, cento e sessenta e seis euros e sessenta e seis cêntimos). (…)” -----------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO VINTE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 156/2020 – SUBSCRITA
PELO SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR: - O
RELATORIO FINAL; - A ADJUDICAÇÃO E A MINUTA DE CONTRATO, -
RELATIVA À EMPREITADA DE REPARAÇÃO E BENEFICIAÇÃO DOS
EDIFICIOS SITUADOS NA RUA GONÇALO MENDES DA MAIA N.º 1,3,5 E 9
E RUA MARTIM MONIZ Nº 2, 3 E 4, SÃO SEBASTIÃO DE GUERREIROS,
LOURES (PROC.º DH/D/6/2019) --------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. Na sequência da aprovação pela Câmara Municipal de Loures, da proposta
de deliberação n.º 683/2019, de 4 de dezembro de 2019, foi lançado o
concurso público, em conformidade com o previsto no artigo 19.º, alínea b) e
artigos 17.º e 18.º, todos do Código dos Contratos Públicos, desenvolvido sob o
número de processo 07.02.D.33, para execução da “Empreitada de Reparação
e Beneficiação dos Prédios Situados na Rua Gonçalo Mendes da Maia n.º 1, 3,
5 e 9 e Rua Martim Moniz n.º 2, 3 e 4, S. Sebastião de Guerreiros, Loures”; -----
B. Foi realizado o procedimento através da plataforma de contratação pública
Vortal, utilizada pelo Município, tendo sido publicado o correspondente anúncio,
n.º 494/2020, no Diário da República n.º 12, de 17 de janeiro de 2020; ------------
C. Tendo decorrido o prazo para a apresentação de propostas, o júri do
procedimento elaborou o Relatório Preliminar com análise, avaliação e
ordenação das propostas apresentadas pelos concorrentes, tendo-o submetido
86/104
59ª Reunião Ordinária - 2020-04-08
a audiência prévia com concessão de prazo que também já decorreu, tendo-se
verificado que nenhum dos concorrentes se pronunciou; -------------------------------
D. Entretanto o júri elaborou o Relatório Final que cabe submeter à Câmara
Municipal de Loures com vista à aprovação do mesmo; --------------------------------
E. Do teor do Relatório Final, dá-se nota, em síntese, que o mesmo propõe a
adjudicação à empresa Armando Ferreira & Filhos, Lda., cuja proposta prevê
um valor de 432.293,46 € (quatrocentos e trinta e dois mil, duzentos e noventa
e três Euro e quarenta e seis cêntimos), com um prazo máximo de execução
de 240 (duzentos e quarenta) dias. -----------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere ao abrigo do disposto na alínea i), do n.º 2 do
artigo 23.º, na alínea f), do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I à Lei n.º 75/2013, de
12 de setembro, na redação em vigor e no n.º 3 e 4 do artigo 148.º, bem como
nos artigos 73.º, 76.º e 98.º, todos do Código dos Contratos Públicos, aprovar:
1. O Relatório Final referente ao concurso público desenvolvido sob o
número de processo 07.02.D.33 - DH/D/6/2019, tendente à celebração do
contrato da “Empreitada de Reparação e Beneficiação dos Prédios
Situados na Rua Gonçalo Mendes da Maia n.º 1, 3, 5 e 9 e Rua Martim
Moniz n.º 2, 3 e 4, S. Sebastião de Guerreiros, Loures”; -------------------------
2. A adjudicação da “Empreitada de Reparação e Beneficiação dos Prédios
Situados na Rua Gonçalo Mendes da Maia n.º 1, 3, 5 e 9 e Rua Martim
Moniz n.º 2, 3 e 4, S. Sebastião de Guerreiros, Loures” à empresa
Armando Ferreira & Filhos, Lda., pelo valor de 432.293,46 € (quatrocentos
e trinta e dois mil, duzentos e noventa e três Euro e quarenta e seis
cêntimos), a que acresce o IVA à taxa legal em vigor e pelo prazo de
execução de 240 dias seguidos, incluindo sábados, domingos e feriados;
3. A minuta do contrato a celebrar. (…)” -------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta de Deliberação foi proferida a intervenção seguinte: -
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR GONÇALO CAROÇO: Senhor Presidente, felizmente
a proposta dos serviços, quanto ao valor do preço base, ao contrário do que foi
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59ª Reunião Ordinária - 2020-04-08
dito quando foi lançado o concurso, foi suficiente para que a obra possa
decorrer e, por isso, estamos a proceder à sua adjudicação. -------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------- DECLARAÇÃO DE VOTO ----------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: O Partido Social Democrata votou
favoravelmente porque considera este projeto importante e essencial para a
coesão social. --------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO VINTE E UM - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 157/2020 -
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR:
- O INÍCIO, TIPO E AS PEÇAS DO PROCEDIMENTO; - A DESIGNAÇÃO DO
GESTOR DO CONTRATO - RELATIVO À AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE
ADAPTAÇÃO AO MEIO AQUÁTICO ---------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. Na sequência da solicitação efetuada pela Divisão de Intervenção
Socioeducativa (DISE), através da Informação n.º 73/DISE/RC, de 17 de
março de 2020 (E/33777/2020), com despacho de concordância do Ex.mo Sr.
Vereador da Câmara Municipal de Loures, Gonçalo Caroço, datado de
19.03.2020, e pelas razões constantes de tal documento, vem manifestada a
necessidade de celebração de um contrato de aquisição de serviços para
garantir uma aula de Adaptação ao Meio Aquático uma vez por semana,
com a duração de 45 minutos, aos alunos do 1.º ano de escolaridade no
terceiro período, aos alunos do 2.º ano de escolaridade no segundo período
e aos alunos do 3.º e 4.º ano de escolaridade no primeiro período do ano
letivo 2020/2021; --------------------------------------------------------------------------------
B. Tendo presente que o preço base indicado na referida informação implica
um aumento face ao preço contratual pago no ano letivo 2019/2020, no
contrato 278/2019, em que o objeto contratual era idêntico ao do presente
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59ª Reunião Ordinária - 2020-04-08
procedimento, o serviço requisitante fundamentou aquele aumento conforme
se transcreve: “Como sendo um projeto de continuidade, e perspetivando-se
o seu crescimento, no ano anterior estiveram envolvidos 5.500 alunos cujo
valor global em caderno de encargos correspondeu a 402.439.02€, sendo o
valor unitário de 30€/mês para cada aluno durante o ano letivo. Para o
próximo ano, verifica-se um aumento de 2.500 alunos (número estimado)
face ao ano anterior, correspondendo à inclusão dos alunos do 1º ano,
mantendo-se o valor unitário inalterável de 30€/mês por aluno durante o ano
letivo, perspetivando-se assim um preço global de 585.365.85€ (acrescido
de IVA).”; ------------------------------------------------------------------------------------------
C. Nos termos conjugados do disposto nos n.os 1 e 4 do artigo 68.º da Lei do
Orçamento de Estado para 2020 (“LOE 2020”), os valores gastos com
contratos a celebrar no presente ano de 2020 não podem ultrapassar os
valores gastos no ano anterior de 2019, salvo em situações prévia e
devidamente fundamentadas pelos serviços e autorizadas pelo órgão da
autarquia com competência para contratar em função do valor do contrato,
nos termos previstos no artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho,
repristinado pela Resolução da Assembleia da República n.º 86/2011, de 11
de abril; --------------------------------------------------------------------------------------------
D. Nos termos do n.º 1 do referido artigo 18.º, sob a epígrafe, “Competência
para autorizar despesas no âmbito das autarquias locais”: -------------------------
“1. São competentes para autorizar despesas com locação e aquisição de bens
e serviços as seguintes entidades: --------------------------------------------------------
a) Até 30000 contos, os presidentes de câmara e os conselhos de
administração dos serviços municipalizados; --------------------------------------
b) Sem limite, as câmaras municipais, as juntas de freguesia, o conselho de
administração das associações de autarquias locais e o órgão executivo
de entidades equiparadas a autarquias locais.”; -----------------------------------
E. O preço contratual estimado a pagar pelo Município de Loures é de €
585.365,85 (quinhentos e oitenta e cinco mil, trezentos e sessenta e cinco
euros e oitenta e cinco cêntimos), acrescido de IVA à taxa legal em vigor,
caso este seja devido, sendo, pois, da competência da Câmara Municipal de
Loures a dispensa do disposto no n.º 1 do artigo 68.º da LOE de 2020; --------
89/104
59ª Reunião Ordinária - 2020-04-08
F. Tendo presentes os fundamentos aduzidos pelo serviço requisitante e
considerandos supra, torna-se necessário que a Câmara Municipal de
Loures autorize a dispensa do disposto no n.º 1 do artigo 68.º da LOE 2020.
Considerando ainda que: ------------------------------------------------------------------------
G. À luz da factualidade descrita na informação n.º 73/DISE/RC, mostra-se
adequado considerar não aplicável a parte II do Código dos Contratos
Públicos (CCP), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, na
sua redação atual, devendo qualificar-se a contratação, pois, como
contratação excluída, ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 5.º do referido
CCP; -----------------------------------------------------------------------------------------------
H. Pese embora, não seja obrigatório, em virtude de se estar perante
contratação excluída, a elaboração de quaisquer peças das da natureza dos
diversos tipos de procedimentos aquisitivos elencados no artigo 16.º do
CCP, ainda assim, foram elaborados, em sentido impróprio, um Convite à
apresentação de proposta, um Caderno de Encargos e uma Proposta de
autorização para início e tipo de procedimento e designação do gestor do
contrato, que integram as regras de relação entre a entidade a convidar e a
entidade adjudicante, regras essa que deverão ser aprovadas pelo órgão
competente para a realização da despesa e para a decisão de contratar; -----
I. Por ser o órgão competente para a contratação em apreço e,
consequentemente, para a aprovação dos documentos a que se alude no
considerando anterior, propõe-se que a aquisição pretendida seja sujeita a
deliberação da Câmara Municipal de Loures, uma vez que se estima que
com a execução de todas as prestações que constituem o objeto do contrato
a celebrar, o preço contratual a pagar pelo Município de Loures possa ser na
ordem de € 585.365,85 (quinhentos e oitenta e cinco mil, trezentos e
sessenta e cinco euros e oitenta e cinco cêntimos), acrescido de IVA à taxa
legal em vigor, caso este seja devido, tudo o exposto à luz do disposto nas
alíneas f) e dd), do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12
de setembro e na alínea b) do n.º 1 do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 197/99,
de 8 de junho, (repristinado pela Resolução da Assembleia da República n.º
86/2011, de 11 de abril); ----------------------------------------------------------------------
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59ª Reunião Ordinária - 2020-04-08
J. A entidade a convidar e a quem se pretende adquirir os serviços em causa
nesta proposta é a entidade Gesloures - Gestão de Equipamentos Sociais,
E.M., Unipessoal, Lda., com o número de identificação de pessoa coletiva
502 814 063, por ser a entidade que à luz da informação n.º 73/DISE/RC,
referida nos considerandos A e G anteriores, é a única que pode satisfazer
os requisitos de facto integrantes dessa mesma informação e que, quer pela
razão antedita, também vertida no documento “Proposta de autorização para
início e tipo de procedimento e designação do gestor do contrato” e respetivo
anexo, quer pela posição relativa das partes no contrato que se pretende
celebrar ou do contexto da sua própria formação, permite que se desenvolva
a contratação pretendida sem que lhe seja aplicável a parte II do CCP, ou
seja, que se considere a contratação excluída; ----------------------------------------
K. A respetiva despesa encontra-se prevista e ocorrerá pela rubrica
0504/20225 (2019) A-39, de acordo com a PRC 1249/2020, datada de
31.03.2020. ---------------------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto no artigo 18.º do
Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, repristinado pela Resolução da
Assembleia da República n.º 86/2011, de 11 de abril, nos artigos 16.º n.º 1,
alínea c), 17.º, 18.º e 20.º, n.º 1, alínea b), 36.º e 39.º, todos do Código dos
Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, e
do disposto, designadamente, no artigo 33.º, n.º 1, alínea f) do Anexo I, da Lei
n.º 75/2013, de 12 de setembro: ---------------------------------------------------------------
1. Autorizar, previamente, a dispensa do disposto no n.º 1 do artigo 68º da LOE
de 2020, tendo presentes os fundamentos aduzidos pelo serviço requisitante
e motivos expostos nos Considerandos B a F; -----------------------------------------
De seguida, ------------------------------------------------------------------------------------------
2. A aquisição de serviços para garantir uma aula de Adaptação ao Meio
Aquático uma vez por semana, com a duração de 45 minutos, aos alunos do
1.º ano de escolaridade no terceiro período, aos alunos do 2.º ano de
escolaridade no segundo período e aos alunos do 3.º e 4.º ano de
escolaridade no primeiro período do ano letivo 2020/2021; ------------------------
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3. Os documentos que se anexam e se designam como “Convite à
apresentação de proposta”, “Caderno de Encargos” e “Proposta de
autorização para início e tipo de procedimento e designação do gestor do
contrato”. (…)” -----------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as intervenções
seguintes: ------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR GONÇALO CAROÇO: Senhor Presidente, esta
proposta e a seguinte são para manter a oferta de adaptação ao meio aquático
às crianças do primeiro ciclo e é necessário lançar o concurso desde já. Este
projeto é alargado ao primeiro ano, aumentando para cerca de mais duas mil e
quinhentas crianças, embora este número não seja completamente certo.
Estamos a trabalhar com um universo máximo de oito mil crianças e, desta
forma, podemos acautelar aumentos de crianças a participar neste projeto que
possam vir a acontecer. -------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, de facto esta
proposta prevê cerca de duas mil e quinhentas crianças do primeiro ano, o que
nos parece manifestamente exagerado, uma vez que este ano são cerca de mil
e setecentas. Portanto, não se prevê que haja um aumento tão significativo de
crianças no primeiro ano. -----------------------------------------------------------------------
O Partido Social Democrata considera, no âmbito da nossa intervenção no
Período de Antes da Ordem do Dia e nos dois últimos pontos, que é
extemporâneo e intempestivo esta proposta ser apresentada hoje à Câmara.
Este é um projeto que sempre foi defendido pelo Partido Social Democrata, até
em termos programáticos e em conversas com a Coligação Democrática
Unitária sobre o Orçamento da Câmara Municipal propusemos que o primeiro
ano também fizesse parte deste projeto. No entanto, consideramos que nesta
fase este projeto não é essencial e, a somar a esta situação, estamos a assistir
a um conjunto de alterações a nível da educação, em que ninguém sabe como
vai ser o próximo ano letivo, nomeadamente, quanto ao número de crianças
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59ª Reunião Ordinária - 2020-04-08
que podem estar juntas, ao número de jovens nas salas de aula, como em
atividades complementares. --------------------------------------------------------------------
Assim, consideramos que o Município deve adiar este e o próximo ponto, pelo
menos dois meses, para depois avaliarmos a possibilidade de continuarmos
com este projeto, até porque se prevê, como o senhor Presidente referiu, uma
perda de receitas significativa. Por outro lado, nessa altura teremos um maior
conhecimento de como se vai processar o próximo ano letivo, nomeadamente,
em relação ao número de crianças e jovens que poderão estar juntos, e
podemos estar a aprovar um projeto por defeito em vez de ser por excesso. ---
Portanto, solicitamos ao senhor Presidente o adiamento deste ponto e do
seguinte pelo menos durante dois meses. --------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR GONÇALO CAROÇO: Senhor Presidente, relembro
que estamos a lançar o procedimento, que dois meses será o tempo para se
fazer a adjudicação e relembro, também, que só pagamos o serviço que for
efetivamente prestado. É isso que está previsto e não faz sentido este
processo não avançar, até porque isso pode pôr em causa que no dia um de
outubro o projeto avance. Portanto, é essencial que se possa aprovar hoje o
lançamento do concurso. ------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR JOÃO CALADO: Senhor Presidente, na sequência
da minha intervenção anterior, parece-me um pouco extemporâneo as
propostas que se apresentam para deliberação. -----------------------------------------
Estamos num quadro de incerteza relativamente ao futuro, com um conjunto de
variáveis que nos inibe de perceber o que vai acontecer, em termos de ensino,
no próximo ano letivo. Mesmo no pressupondo que vai correr tudo bem, e sem
querer ser o “profeta da desgraça”, quero deixar a questão: qual a urgência de
se deliberar sobre a matéria que está em apreciação nesta proposta? Porque
se trata de uma transferência direta de verbas do Município para uma empresa
municipal. Qual é a diferença de deliberarmos hoje, ou daqui a dois meses,
para uma iniciativa que vai ocorrer em setembro? ---------------------------------------
Não me parece que haja qualquer tipo de justificação, nem pressa, num quadro
de elevada instabilidade que o país está a viver e, por consequência, o
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Município de Loures, a necessidade de deliberar, neste momento, sobre esta
matéria. ----------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR NUNO DIAS: Senhor Presidente, ao contrário dos
senhores Vereadores do Partido Social Democrata a bancada do Partido
Socialista considera que esta proposta não é extemporânea dado os prazos
contratuais que têm de ser cumpridos no lançamento dos procedimentos. -------
Assim, uma vez que o programa de adaptação ao meio aquático neste terceiro
período teve de ser encerrado, vai haver restrição de verbas para a GesLoures
desse pagamento? Até para a empresa municipal saber com o que pode
contar, porque certamente já teve de contratar professores a auxiliares para
fazerem o acompanhamento das crianças. Questiono: a transferência do
terceiro período foi cortada, ou vai ser efetuado esse pagamento? ------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, em relação à
questão financeira da execução do programa de adaptação ao meio aquático,
ela está a ser analisada no sentido de dar a maior estabilidade à GesLoures e
para que não tenha nenhum sobressalto nesta matéria. Sobre essa questão
não tenho mais informações, é uma questão relevante, mas não pode ser
concretizada neste momento. ------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, compreendo
os constrangimentos que o senhor Vereador Gonçalo Caroço colocou ao
pedido de adiamento, nomeadamente, à prontidão em outubro de todo o
procedimento. Mas, para o Partido Social Democrata é preferível, até porque
vai acontecer agora no terceiro período, que o projeto comece dois ou três
meses mais tarde, garantindo que não existe nenhum tipo de condicionantes
que nos leve a anular o processo a meio. --------------------------------------------------
Com isto quero dizer que temos de ser muito cautelosos, as receitas do
Município vão descer tal como referiu o senhor Presidente, nomeadamente, o
Imposto Municipal de Transmissões e, para além disso, não sabemos o que vai
acontecer no próximo no letivo, nem como vão ser organizadas as turmas e as
aulas das crianças. Penso que é de bom senso adiarmos esta votação. ----------
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Este é um projeto que tem a nossa marca, sempre teve o nosso apoio e até é
uma proposta nossa. Portanto, não está em causa o projeto e a sua qualidade.
Mas, daqui a dois meses saberemos “com que linhas nos vamos coser”, com
certeza teremos informação sobre as escolas, e o senhor Presidente terá
dados concretos sobre a perda de receitas do Município. -----------------------------
Daqui por três meses senhor Presidente, o Município e todos os seus
responsáveis vão estar a pensar como é que vamos ajudar as empresas a
renascer, a voltar ao mercado e a vender os seus produtos e os seus serviços.
Não me querendo antecipar, de certeza absoluta, será essencial construir um
fundo, ou um plano de emergência económica para estas empresas. --------------
Portanto, não temos a noção do que vai ser necessário fazer daqui por dois
meses, não temos a noção da dimensão da perda de receitas do Município nos
próximos meses, e não temos a noção sobre o que o Ministério da Educação
irá fazer e de como vai “montar” as turmas nas escolas, nomeadamente, as do
primeiro ciclo, porque é sobre estas que estamos a conversar. ----------------------
Assim, parece-nos ser de bom senso adiar este ponto, porque, na nossa
opinião, não é grave que o procedimento se atrase um, dois, ou três meses. O
mais importante nesta fase é assegurar a curto e médio prazo outras
premências e outros apoios a entidades que deles necessitam e, se calhar,
com muito mais relevância que este projeto. Embora consideremos que este é
um projeto muito importante para as crianças, mas não é um projeto essencial
nesta fase de crise que vivemos. -------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, em relação à
relevância do projeto ele tem um enormíssimo impacto social, e numa altura
em que certamente vamos viver tempos socialmente mais difíceis, esse
impacto será ainda maior. -----------------------------------------------------------------------
Mas, independentemente das considerações sobre as prioridades que teremos
de ter no resto do ano e no próximo ano, nesta altura não estamos a tomar
nenhuma decisão definitiva. Estamos a iniciar um procedimento que, para a
entidade que virá a ser contratada neste procedimento, implica uma série de
outras questões, que levam o seu tempo. Quando tudo isso decorrer e
tivermos de tomar a decisão definitiva, já teremos o quadro completo do que
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vai acontecer e, nessa altura, estaremos em tempo de tomar as decisões que
entendermos. ---------------------------------------------------------------------------------------
Portanto, não vou agora discutir a priorização desta medida como o senhor
Vereador começou a discutir, porque penso que não é o momento. Mas, se não
decidirmos agora vamos adiar todos estes procedimentos, o que significa que
estamos a decidir que seja qual for o estado em que o país e a Câmara
estiverem em setembro não há projeto de adaptação ao meio aquático. ----------
Penso que não devemos tomar essa decisão hoje. Não tomar essa decisão
hoje é aprovarmos o início dos procedimentos, e no momento próprio fazer
uma avaliação definitiva em relação ao funcionamento do projeto no próximo
ano. ----------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR GONÇALO CAROÇO: Senhor Presidente, apenas
acrescento que nada nos diz que o ano letivo não terá início de forma normal,
nem nada nos diz o contrário. Portanto, aquilo que estamos aqui a prever é que
o ano letivo vai funcionar de forma normal, que é o que todos ansiamos e
queremos. Se for necessário alterar alguma coisa, cá estaremos para o fazer
no futuro. ---------------------------------------------------------------------------------------------
O não lançamento do procedimento agora impede a sua prossecução em
outubro, porque esta proposta necessita de ser validada pelo Tribunal de
Contas, não é, apenas, uma transferência de verbas. É um procedimento de
adjudicação e de aprovação pelo Tribunal de Contas, que leva tempo, e se
começar só em junho impede que o projeto possa começar no dia um de
outubro. ----------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR JOÃO CALADO: Senhor Presidente, dizer-se que o
facto de não aprovar hoje esta proposta e a seguinte, colocam o projeto em
causa, não me parece muito razoável, porque no ano passado demos início a
este procedimento no dia vinte e dois de maio, nomeadamente a aquisição do
serviço de transportes, e não foi por isso que o projeto foi posto em causa.
Portanto, insistir na deliberação num momento como o que estamos a viver,
que já hoje aqui foi referido por diversas vezes que é um momento dramático,
não me parece muito consentâneo com esta situação. ---------------------------------
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O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, não estou de
acordo consigo. Penso que temos de manter a possibilidade de podermos
tomar todas as decisões mais adiante no ano, e esta é também uma dessas
situações, porque todas as instituições que têm de intervir nesta matéria vão ter
prazos bastante mais dilatados do que até aqui, pelas razões que são
compreensíveis. Portanto, não estamos a antecipar demasiadamente este
processo em relação àquilo que virá a acontecer. ---------------------------------------
De qualquer forma, esta deliberação e a próxima voltarão à reunião de Câmara
para a sua validação definitiva, ou não. Nada está definitivamente decidido
neste momento. Mas, não podemos deixar de criar as condições para que
tenhamos toda a amplitude de decidir manter o projeto tal como está, alterá-lo,
ou tomar outra decisão qualquer em setembro próximo, e é por isso que estes
projetos têm de avançar desde já. ------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES
VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA --------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO VINTE E DOIS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 158/2020
SUSCRITA PELO SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR: -
O INÍCIO, TIPO E AS PEÇAS DO PROCEDIMENTO; - A DESIGNAÇÃO DO
JÚRI E DO GESTOR DO CONTRATO - RELATIVO À AQUISIÇÃO DE
SERVIÇOS DE TRANSPORTE NO ÂMBITO DO PROJETO ADAPTAÇÃO AO
MEIO AQUÁTICO ---------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. Através da informação n.º 77/DISE/RC, com o registo webdoc
E/37159/2020, datada de 01.04.2020, provinda da Divisão de Intervenção
Socioeducativa (DISE), com despacho de concordância do Exmo. Sr.
Vereador da Câmara Municipal de Loures, Gonçalo Caroço, datado de
02.04.2020 e pelas razões constantes de tal informação, foi manifestada a
necessidade de instrução e lançamento de um procedimento aquisitivo,
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com vista à celebração de contratos para aquisição de serviços de
transporte no âmbito do projeto AMA – Adaptação ao Meio Aquático, por
lotes, em número de 4, para o ano letivo de 2020/2021; ----------------------------
B. Tendo presente que o preço base global indicado na informação referida
no número anterior implica um aumento face ao preço contratual pago no
ano de 2019, no contrato 274/2019, em que o objeto contratual era
idêntico ao do presente procedimento, o serviço requisitante fundamentou
aquele aumento conforme se transcreve: “Informa-se ainda que este
montante é superior ao do ano anterior, considerando o aumento
significativo de participantes para o próximo ano pela inclusão dos alunos
do 1.º ano.”; --------------------------------------------------------------------------------------
C. Nos termos conjugados do disposto nos n.ºs 1 e 4 do artigo 68º da Lei do
Orçamento de Estado para 2020 (“LOE 2020”), os valores gastos com
contratos a celebrar no presente ano de 2020 não podem ultrapassar os
valores gastos no ano anterior de 2019 salvo em situações prévia e
devidamente fundamentadas pelos serviços e autorizadas pelo órgão da
autarquia com competência para contratar em função do valor do contrato
nos termos previstos no artigo 18º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de
junho, repristinado pela Resolução da Assembleia da República n.º
86/2011, de 11 de abril; -----------------------------------------------------------------------
D. Nos termos do n.º 1 do referido artigo 18º, sob a epígrafe “Competência
para autorizar despesas no âmbito das autarquias locais”: -------------------------
“1. São competentes para autorizar despesas com locação e aquisição de
bens e serviços as seguintes entidades: ---------------------------------------------
a) Até 30000 contos, os presidentes de câmara e os conselhos de
administração dos serviços municipalizados; -------------------------------------
b) Sem limite, as câmaras municipais, as juntas de freguesia, o conselho
de administração das associações de autarquias locais e o órgão
executivo de entidades equiparadas a autarquias locais.”; --------------------
E. O preço contratual estimado a pagar pelo Município de Loures é de €
530.787,52 (quinhentos e trinta mil, setecentos e oitenta e sete euros e
cinquenta e dois cêntimos), acrescido de IVA à taxa legal em vigor, caso
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este seja devido, sendo, pois, da competência da Câmara Municipal de
Loures a dispensa do disposto no n.º 1 do artigo 68.º da LOE 2020; ------------
F. Assim, tendo presentes os fundamentos aduzidos pelo serviço requisitante
e considerandos supra torna-se necessário que a Câmara Municipal de
Loures autorize a dispensa do disposto no n.º 1 do artigo 68º da LOE
2020. -----------------------------------------------------------------------------------------------
Considerando ainda que: ------------------------------------------------------------------------
G. Nos termos da regra geral de escolha do procedimento (prevista no artigo
18.º do Código dos Contratos Públicos) bem como do valor máximo do
benefício económico que pode ser obtido pela(s) entidade(s)
adjudicatária(s) com a execução do(s) contrato(s) a celebrar, estimado em
€ 530.787,52 (quinhentos e trinta mil, setecentos e oitenta e sete euros e
cinquenta e dois cêntimos), se mostra adequado adotar o procedimento do
tipo concurso público, com publicação de anúncio no Jornal Oficial da
União Europeia, tudo em conformidade, designadamente, com o previsto
nos artigos 16.º, n.º 1, alínea c), 17.º, 18.º, 20.º, n.º 1, alínea a) e 474.º, n.º
3, alínea c), todos do Código dos Contratos Públicos; -------------------------------
H. O órgão competente para contratar, autorizar a despesa, escolher o
procedimento, aprovar os documentos pré-contratuais (Programa do
Concurso, Caderno de Encargos e Minuta do Anúncio do procedimento),
designar o júri e o gestor do contrato, aprovar a minuta de contrato, bem
como para quaisquer outros atos inerentes ao procedimento aquisitivo em
apreço, é a Câmara Municipal, em razão do dito preço contratual estimado
em € 530.787,52 (quinhentos e trinta mil, setecentos e oitenta e sete euros
e cinquenta e dois cêntimos), a que deverá acrescer o IVA à taxa legal em
vigor, se devido, tudo à luz do disposto, designadamente, na alínea f), n.º
1, do artigo 33.º, do Anexo I, da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, no
artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, (repristinado pela
Resolução da Assembleia da República n.º 86/2011, de 11/04), e nos
artigos 16.º, n.º 1, alínea c), 17.º, 18.º, 20.º, n.º 1, alínea a), 36.º, 47.º, 67.º
a 69.º, 290.º-A e 474.º, n.º 3, alínea c), todos do Código dos Contratos
Públicos; ------------------------------------------------------------------------------------------
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I. Que é necessário, nomeadamente, identificar os fundamentos aduzidos
pelo serviço requisitante para a fixação do preço base que consta no
caderno de encargos, propor o júri a designar para o procedimento, bem
como propor o gestor do contrato a celebrar, foi elaborado documento
intitulado de “proposta de autorização para início e tipo de procedimento,
para nomeação de júri e nomeação do gestor do contrato” que se anexa,
também para efeitos de aprovação; -------------------------------------------------------
J. O referido montante de € 530.787,52 (quinhentos e trinta mil, setecentos e
oitenta e sete euros e cinquenta e dois cêntimos), estimado pagar pelo
Município de Loures, a que acrescerá o IVA à taxa legal em vigor, se
devido, mostra-se fixado no Caderno de Encargos como preço base global
do procedimento. Esse preço base global do procedimento € 530.787,52
(quinhentos e trinta mil, setecentos e oitenta e sete euros e cinquenta e
dois cêntimos) é resultante da soma dos seguintes montantes por lote: --------
Lote 1 (Piscina de Loures): € 172.744,00 (cento e setenta e dois mil,
setecentos e quarenta e quatro euros); --------------------------------------------------
Lote 2 (Piscina de Santo António dos Cavaleiros): € 109.376,00 (cento e
nove mil, trezentos e setenta e seis euros), acrescido da possibilidade de
ampliação de realização de despesa até ao máximo de 13,50%, o que
perfaz o montante máximo de € 124.141,76 (cento e vinte e quatro mil,
cento e quarenta e um euros e setenta e seis cêntimos); --------------------------
Lote 3 (Piscina da Portela): € 95.848,00 (noventa e cinco mil, oitocentos e
quarenta e oito euros), acrescido da possibilidade de ampliação de
realização de despesa até ao máximo de 6,00%, o que perfaz o montante
máximo de € 101.598,88 (cento e um mil, quinhentos e noventa e oito
euros e oitenta e oito cêntimos); ------------------------------------------------------------
Lote 4 (Piscina de Sta. Iria): € 111.648,00 (cento e onze mil, seiscentos e
quarenta e oito euros), acrescido da possibilidade de ampliação de
realização de despesa até ao máximo de 18,50%, o que perfaz o montante
máximo de € 132.302,88 (cento e trinta e dois mil, trezentos e dois euros e
oitenta e oito cêntimos). ----------------------------------------------------------------------
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Montantes por lote estes que também se encontram fixados no Caderno
de Encargos do procedimento enquanto preço base unitário do lote
respeitante. ---------------------------------------------------------------------------------------
K. Os valores percentuais, a que corresponde a possibilidade de ampliação
de realização de despesa referidos no número anterior, integram o objeto
contratual uma vez que a entidade adjudicatária fica adstrita à obrigação
do fornecimento de transporte, caso seja solicitado pela entidade
adjudicante, e destina-se a situações que o justifiquem, designadamente,
em virtude da ampliação do número de escolas ou de alunos e
inerentemente de viaturas a utilizar, que venham a ser destinatários do
fornecimento de transporte que integra o objeto contratual, observando-se
no caso dessa ampliação do objeto do contrato, todo o conjunto de regras,
requisitos e preços unitários adjudicados e contratualizados originalmente.
Sendo que tal fornecimento possui um carácter meramente eventual, na
medida em que dependerá de factos não antecipáveis, previstos ou
previsíveis, pelo que, não se verificando factos que o justifiquem não
haverá lugar à realização de despesa a coberto da previsão integrante
deste e do número anterior. -----------------------------------------------------------------
L. Propõe-se que a respetiva despesa ocorra pela rubrica 0504 20225 2019
A 39, conforme PRC n.º 1303/2020, datada de 03.04.2020. -----------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto no artigo 18º do
Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, repristinado pela Resolução da
Assembleia da República n.º 86/2011, de 11 de abril, nos artigos 16.º n.º 1,
alínea c), 17.º, 18.º e 20.º, n.º 1, alínea b), 36.º e 39.º, todos do Código dos
Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro,
e do disposto, designadamente, no artigo 33.º, n.º 1, alínea f) do Anexo I, da
Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro: ----------------------------------------------------------
1. Autorizar previamente a dispensa do disposto no n.º 1 do artigo 68º da
LOE 2020, tendo presentes os fundamentos aduzidos pelo serviço
requisitante e considerandos expostos nos Considerandos B a F. ---------------
De seguida, ------------------------------------------------------------------------------------------
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2. Aprovar o programa do concurso, o caderno de encargos e a minuta do
anúncio, enquanto peças do procedimento, que se anexam; ----------------------
3. Aprovar o proposto no documento sob o título “proposta de autorização para
início e tipo de procedimento, para nomeação de júri e nomeação do gestor
do contrato”, (…)” -------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES
VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA --------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------- DECLARAÇÃO DE VOTO ----------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: O Partido Social Democrata absteve-se
na votação destas duas propostas, porque as considera extemporâneas e
intempestivas face à crise que vivemos pelo “COVID-19”. Nas próximas fases
do processo estaremos aqui para anuir, para confirmar a nossa votação, ou
mudá-la, de forma a viabilizar e votar a favor da proposta se se mantiverem os
pressupostos do ano passado, porque não sabemos quais são nos próximos
meses. ------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO VINTE E TRÊS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 159/2020 -
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR
A ADMISSÃO DE 2 (DOIS) TRABALHADORES, PARA CONSTITUIÇÃO DE
VÍNCULO DE EMPREGO PÚBLICO, NA MODALIDADE DE CONTRATO DE
TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS POR TEMPO INDETERMINADO NA
CATEGORIA DE ASSISTENTE OPERACIONAL (COVEIRO), POR
UTILIZAÇÃO DE RESERVA DE RECRUTAMENTO INTERNA ----------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. Por deliberação tomada na 11.ª Reunião Extraordinária da Câmara
Municipal, realizada em 15 de novembro de 2019, e na 2.ª reunião da 5.ª
Sessão Ordinária da Assembleia Municipal, realizada em 12 de dezembro de
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2019, foram aprovados o Orçamento Municipal e o Mapa de Pessoal para o
ano de 2020; -------------------------------------------------------------------------------------
B. No Mapa de Pessoal estão previstos e não ocupados postos de trabalho na
categoria de Assistente Operacional da carreira geral de Assistente
Operacional, na área profissional de coveiro; -------------------------------------------
C. Em resultado do procedimento concursal para constituição de reserva de
recrutamento para a carreira de Assistente Operacional, aprovado por
deliberação da Câmara Municipal de Loures, na 35.ª reunião ordinária da
Câmara Municipal de Loures, realizada em 10 de abril de 2019 e publicado
em Diário da República, 2.ª série, n.º 136, de 18 de julho de 2019, Aviso n.º
11713/2019, foi constituída reserva de recrutamento interna, composta por
dois candidatos aprovados; ------------------------------------------------------------------
D. Nos termos do disposto no artigo 30.º da Lei Geral de Trabalho em Funções
Públicas, aprovada pela Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, o órgão ou serviço
pode promover o recrutamento de trabalhadores necessários ao
preenchimento dos postos de trabalho previstos no Mapa de Pessoal; ---------
E. O montante máximo a afetar ao recrutamento de trabalhadores necessários
à ocupação de postos de trabalho previstos e não ocupados no Mapa de
Pessoal foi aprovado pela Câmara Municipal de Loures e inscrito na
classificação económica do orçamento municipal 01.01.04.04 - recrutamento
de pessoal para novos postos de trabalho; ----------------------------------------------
F. Existe relevante interesse público no recrutamento de Assistentes
Operacionais, na área profissional de coveiro, de forma a assegurar a
operacionalidade dos cemitérios municipais. -------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal, ao abrigo das disposições supracitadas, de acordo
com o estabelecido no artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 209/2009, de 3 de
setembro, delibere aprovar a admissão de 2 (dois) trabalhadores, da categoria
de Assistente Operacional, na área profissional de coveiro, para constituição de
vínculo de emprego público na modalidade de contrato de trabalho em funções
públicas por tempo indeterminado, por utilização da reserva de recrutamento
interna do procedimento concursal publicado em Diário da República, 2.ª série,
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n.º 136, de 18 de julho de 2019, Aviso n.º 11713/2019, a afetar ao
Departamento de Ambiente. (…)” -------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
III) ASSUNTO PARA CONHECIMENTO------------------------------------------------
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- Atas da 15ª Reunião Extraordinária, 56ª, 57ª e 58ª Reuniões Ordinárias dos
SIMAR - Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios
de Loures e Odivelas, realizadas em 2020.02.26; 2020.02.21; 2020.03.06 e
2020.03.18, respetivamente. --------------------------------------------------------------------
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--- Nos termos do artigo quinto do Decreto-Lei n.º 45.362, de 21 de novembro
de 1963, todos os documentos referenciados nas propostas e não reproduzidos
na Ata dão-se aqui como transcritos, ficando arquivados, em suporte digital, na
plataforma eletrónica “Acesso à Ordem do Dia”, com exceção do documento a
seguir identificado, que ficam arquivados, em suporte de papel, junto às
propostas, em pasta anexa ao Livro de Atas: ----------------------------------------------
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- Proposta de Deliberação n.º 163/2020 – 4ª Alteração Permutativa ao
Orçamento 2020 e Opções do Plano 2020-2023 ------------------------------------------
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--- SEGUIDAMENTE, POR VOTAÇÃO NOMINAL E POR UNANIMIDADE, AO
ABRIGO DO ESTATUÍDO NO N.º 3 DO ARTIGO 57.º DO ANEXO I DA LEI N.º
75/2013, DE 12 DE SETEMBRO E NO N.º 4 DO ARTIGO 34.º DO CÓDIGO
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, FORAM APROVADAS EM MINUTA
AS PROPOSTAS DELIBERADAS NA PRESENTE REUNIÃO, APÓS PRÉVIA
DISTRIBUIÇÃO, EM SUPORTE DIGITAL, A TODOS OS MEMBROS DO
EXECUTIVO MUNICIPAL. ----------------------------------------------------------------------------
104/104
59ª Reunião Ordinária - 2020-04-08
--- Eram dezanove horas e dez minutos quando foram encerrados os trabalhos
constantes da Ordem do Dia, nos termos que ficam descritos. -----------------------
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--- A reunião foi secretariada pela Chefe da Divisão de Administração Geral. ----
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--- A PRESENTE ATA FOI APROVADA POR VOTAÇÃO NOMINAL E POR
UNANIMIDADE, NA REUNIÃO DE DOIS MIL E VINTE, MAIO, VINTE, TENDO
SIDO DISPENSADA A SUA LEITURA, UMA VEZ QUE A MESMA HAVIA SIDO
DISTRIBUÍDA PELOS MEMBROS DO EXECUTIVO, COM ANTECEDÊNCIA,
NOS TERMOS DO DISPOSTO NO ARTIGO 4.º DO DECRETO-LEI N.º 45 362,
DE 21 DE NOVEMBRO DE 1963. -------------------------------------------------------------
O Presidente da Câmara,
O Secretário,