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Ativação Neurohumoral na Ativação Neurohumoral na Insuficiência CardíacaInsuficiência Cardíaca
Determinantes do débito Determinantes do débito cardíacocardíaco
Freqüência cardíaca Pré-carga ventricular Pós-carga ventricular Função sistólica ventricular (contratilidade) Função diastólica ventricular
Relaxamento Rigidez
Fluxo sanguíneo miocárdico
Determinantes do débito Determinantes do débito cardíacocardíaco
Freqüência cardíaca Pré-carga ventricular Pós-carga ventricular Função sistólica ventricular
(contratilidade) Função diastólica ventricular
Relaxamento Rigidez
Fluxo sanguíneo miocárdico
Influência da PDInfluência da PD22 do VE sobre o do VE sobre o volume sistólico - “relação de volume sistólico - “relação de
Frank-Starling”Frank-Starling”Vo
lum
e si
stól
ico
Volu
me
sist
ólic
o
Pressão diastólica final do V.E.Pressão diastólica final do V.E.
6060
4040
2020
55 1010 15 15 20 20 25 30 25 30
Influência das variações da pré-carga Influência das variações da pré-carga sobre o volume sistólico nos diversos sobre o volume sistólico nos diversos
graus funcionais de I.C.graus funcionais de I.C.
AABB PRÉ-CARGAPRÉ-CARGA
NormalNormalIIIIII
IIIIII
IVIV
II
IVIVVolu
me
sist
ólic
oVo
lum
e si
stól
ico
Determinantes do Determinantes do débito cardíacodébito cardíaco
Freqüência cardíaca Pré-carga ventricular Pós-carga ventricular Função sistólica ventricular
(contratilidade) Função diastólica ventricular
Relaxamento Rigidez
Fluxo sanguíneo miocárdico
Influência da resistência Influência da resistência periférica sobre o volume periférica sobre o volume
sistólicosistólicoVo
lum
e si
stól
ico
Volu
me
sist
ólic
o
Resistência periféricaResistência periférica
6060
4040
2020
1010 30 30 5050 70 70
Influência da variações da pós-carga Influência da variações da pós-carga sobre o volume sistólico nos diversos sobre o volume sistólico nos diversos
graus funcionais de I.C.graus funcionais de I.C.
AA BB PÓS-CARGAPÓS-CARGA
NormalNormal II IIII IIIIIIIVIV
II
IVIV
Volu
me
sist
ólic
oVo
lum
e si
stól
ico
Determinantes do Determinantes do débito cardíacodébito cardíaco
Freqüência cardíaca Pré-carga ventricular Pós-carga ventricular Função sistólica ventricular
(contratilidade) Função diastólica ventricular
Relaxamento Rigidez
Fluxo sanguíneo miocárdico
Função sistólica do Função sistólica do coraçãocoração
É avaliada pela fração de ejeção FE Normal >55% Na IM a regurgitação para o AE
superestima a FE O débito cardíaco (2,5 a 3,5l/min/m2) é
uma determinação imprecisa da função sistólica porque sofre influências da FC., resistência periférica e grau de dilatação de VE
InfluênciaInfluência da da PDPD22 do VE do VE sobre sobre a fração de ejeção.a fração de ejeção.
Pressão diastólica final do V.E.Pressão diastólica final do V.E.
Fraç
ão d
e ej
eção
(%)
Fraç
ão d
e ej
eção
(%) 3030
2020
1010
5 10 15 20 25 305 10 15 20 25 30
Determinantes do Determinantes do débito cardíacodébito cardíaco
Freqüência cardíaca Pré-carga ventricular Pós-carga ventricular Função sistólica ventricular
(contratilidade) Função diastólica ventricular
Relaxamento Rigidez
Fluxo sanguíneo miocárdico
Determinantes do Determinantes do débito cardíacodébito cardíaco
Freqüência cardíaca Pré-carga ventricular Pós-carga ventricular Função sistólica ventricular
(contratilidade) Função diastólica ventricular
Relaxamento Rigidez
Fluxo sanguíneo miocárdico Miocárdio atordoado Miocárdio hibernante
Fisiopatologia e Progressão da Insuficiência CardíacaFisiopatologia e Progressão da Insuficiência CardíacaEvolução HistóricaEvolução Histórica
MODELOMODELO MÉTODOMÉTODO SISTEMA ORGÂNICOSISTEMA ORGÂNICO
CARDIORRENALCARDIORRENAL
HEMODINÂMICOHEMODINÂMICO
NEURO-HORMONALNEURO-HORMONAL
CELULARCELULAR
SEMIOLOGIASEMIOLOGIA
CATETERISMOCATETERISMO
LAB. CLÍNICOLAB. CLÍNICO
BIOLOGIA BIOLOGIA MOLECULARMOLECULAR
CORAÇÃO e RINSCORAÇÃO e RINS
+ CIRCULAÇÃO+ CIRCULAÇÃO
+ ENDOTÉLIO e + ENDOTÉLIO e GLÂNDULASGLÂNDULAS
+ CÉLULAS e + CÉLULAS e ORGANELASORGANELAS
18321832
19501950
19701970
19801980
ÉPOCAÉPOCA
FISIOPATOLOGIA PRÁTICA CLÍNICAFISIOPATOLOGIA PRÁTICA CLÍNICA
CONSENSUS CONSENSUS PRAISE I/II PRAISE I/II RALES RALES BEST BEST CIBIS-IICIBIS-II MERIT-HF MERIT-HF V HeFT V HeFT I/II/III I/II/III CAPRICORN CAPRICORN . .SOLVD trat SOLVD trat COPERNICUS COPERNICUS PROMISEPROMISE VEST VEST PRECISE PRECISE ATLAS ATLAS US-CarvedilolUS-Carvedilol
HOPE HOPE
Fisiopatologia e Progressão da Insuficiência CardíacaFisiopatologia e Progressão da Insuficiência CardíacaMecanismos de AdaptaçãoMecanismos de Adaptação
CURTO PRAZOCURTO PRAZO(minutos a horas)(minutos a horas)
LONGO PRAZOLONGO PRAZO(semanas a meses)(semanas a meses)
REMODELAMENTO REMODELAMENTO
ATIVAÇÃO ATIVAÇÃO SIMPÁTICA e SIMPÁTICA e
NEURO-HORMONALNEURO-HORMONAL
FRANK-STARLINGFRANK-STARLING
EXPRESSÃO GÊNICA EXPRESSÃO GÊNICA
EFEITOSEFEITOS COMPENSAÇÃOCOMPENSAÇÃO DESCOMPENSAÇÃODESCOMPENSAÇÃOCAUSASCAUSAS
PROGRESSÃOPROGRESSÃO
MORTALIDADEMORTALIDADE
MORBIDADEMORBIDADE
Insuficiência CardíacaInsuficiência CardíacaMecanismo de Frank-StarlingMecanismo de Frank-Starling
SSIISSTTOOLLEE
DDIIAASSTTOOLLEE Z= 2,1 Z= 2,1 mm
Z= 1,8 Z= 1,8 mm
PRÉ-CARGA = VOLUME TELEDIASTÓLICO = PERFORMANCE CARDÍACAPRÉ-CARGA = VOLUME TELEDIASTÓLICO = PERFORMANCE CARDÍACA
normal em repouso
normal com exercício
ICC em repouso
ICC com exercício
repouso
andando
PER
FOR
MA
NC
E V
ENTR
ICU
LAR
dispnéiaedema agudo
VOLUME DIASTÓLICO FINAL
ESTADO CONTRÁTIL DO MIOCÁRDIO
ESTIRAMENTO DO MIOCÁRDIO==
Mecanismo de Frank-StarlingMecanismo de Frank-Starling
Z> 2,3 Z> 2,3 mm
INSUFICIÊNCIA CARDÍACAFISIOPATOLOGIA
Ativação Neuro-hormonalAtivação Neuro-hormonalINSUFICIÊNCIA CARDÍACA
ATIVAÇÃO DOS BARORRECEPTORESATIVAÇÃO DOS BARORRECEPTORES
HIPERATIVIDADE SIMPÁTICA HIPERATIVIDADE SIMPÁTICA
SÍNDROME DE BAIXO DÉBITO
ALTO DÉBITO RVP total
BLOQUEIO PARASSIMPÁTICO BLOQUEIO PARASSIMPÁTICO
SIST. REN-ANG-ALDOSTERONASIST. REN-ANG-ALDOSTERONA
ARGININA-VASOPRESSINAARGININA-VASOPRESSINA
PEPTÍDEOS NATRIURÉTICOSPEPTÍDEOS NATRIURÉTICOS
REMODELAMENTO REMODELAMENTO
Ativação Neuro-hormonalAtivação Neuro-hormonal• ATIVAÇÃO SIMPÁTICAATIVAÇÃO SIMPÁTICA• BLOQUEIO PARASSIMPÁTICOBLOQUEIO PARASSIMPÁTICO• SENSIBILIDADE DO BARORREFLEXOSENSIBILIDADE DO BARORREFLEXO
HIPOPERFUSÃO MUSCULAR ESQUELÉTICA:HIPOPERFUSÃO MUSCULAR ESQUELÉTICA:• METABOLISMO ANAERÓBICO . ACIDOSE LÁTICA METABOLISMO ANAERÓBICO . ACIDOSE LÁTICA • ASTENIA . FADIGAASTENIA . FADIGA
SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA:SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA:• RETENÇÃO DE SAL E ÁGUA (EDEMA)RETENÇÃO DE SAL E ÁGUA (EDEMA)
PROGRESSÃO, ARRITMIAS e MORTE SÚBITA CARDÍACAPROGRESSÃO, ARRITMIAS e MORTE SÚBITA CARDÍACA
NA VARIABILIDADE DA FREQ. CARDÍACA e da P. ARTERIALNA VARIABILIDADE DA FREQ. CARDÍACA e da P. ARTERIAL
Mecanismos de Mecanismos de Compensação da I.C.Compensação da I.C.
Sistema nervoso autônomo (Noradrenalina)
Taquicardia Aumento da contratilidade
miocárdica Vasoconstrição periférica: arteriolar
e venular Redistribuição do débito do VE
Retenção de Sódio e Água Remodelamento Outros mecanismos
Freqüência CardíacaFreqüência Cardíaca Na Insuficiência Cardíaca a FC. é o
principal determinante do débito cardíaco
A taquicardia acentuada diminui o débito, por encurtar o tempo de enchimento ventricular
A taquicardia crônica compromete o desempenho ventricular
Mecanismos de Mecanismos de Compensação da I.C.Compensação da I.C.
Sistema nervoso autônomo ( ↑ Noradrenalina)
Taquicardia Aumento da contratilidade
miocárdica Vasoconstrição periférica: arteriolar
e venular Redistribuição do débito do VE
Retenção de Sódio e Água Remodelamento Outros mecanismos
MecanismosMecanismos de de Compensação da I.C.Compensação da I.C.
Sistema nervoso autônomo ( Noradrenalina)
Taquicardia Aumento da contratilidade
miocárdica Vasoconstrição periférica: arteriolar
e venular Redistribuição do débito do VE
Retenção de Sódio e Água Remodelamento Outros mecanismos
Sistema Renina-Angiotensina-AldosteronaSistema Renina-Angiotensina-Aldosterona
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Ativação Neuro-hormonalAtivação Neuro-hormonal SRRA e Aplicação ClínicaSRRA e Aplicação Clínica
TECIDUALTECIDUAL CIRCULATÓRIACIRCULATÓRIA
ANGIOTENSINOGÊNIOANGIOTENSINOGÊNIO
ANGIOTENSINA IANGIOTENSINA I
ANGIOTENSINA IIANGIOTENSINA II
AT-1AT-1 AT-2AT-2
ALDOSTERONAALDOSTERONA
RENINARENINA
ECAECA QUIMASESQUIMASES
(CATEPSINA G)(CATEPSINA G)
BRADICININABRADICININA
ÓXIDO ÓXIDO NÍTRICONÍTRICO
GMP cíclicoGMP cíclico
VASODILATAÇÃOVASODILATAÇÃOANTI-PROLIFERAÇÃOANTI-PROLIFERAÇÃO
• VASOCONSTRICÇÃOVASOCONSTRICÇÃO
• PROLIFERAÇÃO PROLIFERAÇÃO CELULARCELULAR
• RETENÇÃO DE SAL RETENÇÃO DE SAL ÁGUAÁGUA
IECAIECA
BLOQ. AT1BLOQ. AT1
VASODILATADORESVASODILATADORESESPIRONOLACTONAESPIRONOLACTONA
AngAng IIII
ReceptorReceptor ATAT11
**Dados pré-clínicos adaptados de Keidar et al. Dados pré-clínicos adaptados de Keidar et al. Biochem Biophys Res CommBiochem Biophys Res Comm 236:622-625, 1997 236:622-625, 1997 Adaptado de Anderson S. Adaptado de Anderson S. Exp NephrolExp Nephrol 4(suppl 1):34-40, 1996; Willenheimer R et al. 4(suppl 1):34-40, 1996; Willenheimer R et al. Eur Heart JEur Heart J 20:997-1008, 1999 20:997-1008, 1999
AVC
Hipertensão
Aterosclerose*VasoconstriçãoHipertrofia vascular
Hipertrofia de VEFibroseRemodelamentoApoptose
Proteinúria Liberação de aldosterona Esclerose glomerular
Angiotensina IIAngiotensina II
InsuficiênciacardíacaIM
Insuficiênciarenal
MORTE
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
AldosteronaAldosterona
Sistema Renina AngiotensinaSistema Renina Angiotensinae Interações com outros Sistemas Endócrinose Interações com outros Sistemas Endócrinos
Sistema Renina Angiotensina Sistema Renina Angiotensina
AldosteronaAldosterona VasopressinaVasopressina
AtividadeAtividadeSimpáticaSimpática
HipopotassemiaHipopotassemiaAumento daAumento da pós-cargapós-carga
Redução daFunção Miocárdica
Arritmias
Willembrock R et al jraas 2000; 1 (suppl 1): 24-30Willembrock R et al jraas 2000; 1 (suppl 1): 24-30
Ativação Neuro-hormonalAtivação Neuro-hormonalLiberação Não Osmótica de Arginina-Vasopressina (AVP)Liberação Não Osmótica de Arginina-Vasopressina (AVP)
• HORMÔNIO HIPOFISÁRIOHORMÔNIO HIPOFISÁRIO
• REGULA ÁGUA LIVRE E OSMOLALIDADEREGULA ÁGUA LIVRE E OSMOLALIDADE
• NA ICC, MESMO EM ASSINTOMÁTICOSNA ICC, MESMO EM ASSINTOMÁTICOS
• ELEVAÇÃO DE CATECOLAMINAS E ELEVAÇÃO DE CATECOLAMINAS E RENINARENINA
• RECEPTORES V1 e V2RECEPTORES V1 e V2
ATIVAÇÃO DE BARORRECEPTORES
INSUFICIÊNCIA CARDÍACAINSUFICIÊNCIA CARDÍACA
NA LIBERAÇÃO DE AVP
INIBE A DIURESE
RETENÇÃO DE ÁGUARETENÇÃO DE ÁGUA
HIPOSMOLARIDADE
FISIOLÓGICOFISIOLÓGICO
INIBE A LIBERAÇÃO DE AVP
DIURESE DE ÁGUA DIURESE DE ÁGUA LIVRELIVRE
VASOPRESINA
Normal CHF
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
Plas
ma
AV
P, p
g/m
L
Ativação Neuro-hormonalAtivação Neuro-hormonalEndotelinas (ET)Endotelinas (ET)
1985 – POTENTE VASOCONSTRICTOR, PRODUZIDO POR CÉLULAS 1985 – POTENTE VASOCONSTRICTOR, PRODUZIDO POR CÉLULAS ENDOTELIAIS E LIBERADO NA CIRCULAÇÃO. ENDOTELIAIS E LIBERADO NA CIRCULAÇÃO. INDUZIDA POR ANGIOTENSINA II, AVP, HIPÓXIA, ENDOTOXINAS, ... INDUZIDA POR ANGIOTENSINA II, AVP, HIPÓXIA, ENDOTOXINAS, ...
ET-1ET-1
ET-2ET-2
ET-3ET-3
POTENTE POTENTE VASOCONSTRICTOR VASOCONSTRICTOR AUMENTADA NA ICAUMENTADA NA IC
NÃO DETECTADA NO HOMEMNÃO DETECTADA NO HOMEM
MENOS POTENTEMENOS POTENTEPAPEL INDEFINIDOPAPEL INDEFINIDO
ET-AET-A
ET-BET-B
ET-CET-C
RECEPTORRECEPTOR PEPTÍDEOSPEPTÍDEOS
Ativação Neuro-hormonalAtivação Neuro-hormonalEndotelinas (ET)Endotelinas (ET)
PRÉ-PRÓ-ENDOTELINA 1PRÉ-PRÓ-ENDOTELINA 1
PROTEÓLISEPROTEÓLISE
GRANDE ET-1GRANDE ET-1ENDOTELINA 1ENDOTELINA 1
ENZIMA ENZIMA CONVERSORA DE CONVERSORA DE
ENDOTELINA ENDOTELINA (ECE)(ECE)
VASOCONSTRICÇÃOVASOCONSTRICÇÃO
BLOQUEIO ET-A BLOQUEIO ET-A PArt.PArt. DILATAÇÃO DILATAÇÃO
VENTRICULARVENTRICULAR EFEITO EFEITO
ADITIVO AO ADITIVO AO IECAIECA
METALOPROTEINASEMETALOPROTEINASE
INIBIÇÃO ECE INIBIÇÃO ECE
Insuficiência CardíacaInsuficiência Cardíaca
0
5
10
15
20
25
< 5 pg/ml > 5 pg/ml
Pousset F et al Eur Heart J 1996; 17 (supl ):318Pousset F et al Eur Heart J 1996; 17 (supl ):318
MortalidadeMortalidadeEndotelina-1Endotelina-1
Antagonista doAntagonista doReceptor E-AReceptor E-A
Sakai S et al Nature 1996; 384: 353-4Sakai S et al Nature 1996; 384: 353-4Infarto em ratos - DIAS
BOSENTANBOSENTAN
PLACEBOPLACEBOSo
brev
ida
(%)
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Disfunção EndotelialDisfunção EndotelialFisiopatologia da Insuficiência CardíacaFisiopatologia da Insuficiência Cardíaca
ESTRESSEISQUEMIA VASODILATAÇÃO
ÓXIDO NÍTRICO SINTETASE (N0S)
ÓXIDO NÍTRICO
FISIOLÓGICOFISIOLÓGICO
I. CARDÍACAI. CARDÍACA ÓXIDO NÍTRICO:ÓXIDO NÍTRICO:
• DIMINUIÇÃO DE RECEPTORES ENDOTELIAIS PARA DIMINUIÇÃO DE RECEPTORES ENDOTELIAIS PARA NONO
• EXPRESSÃO GÊNICA ANORMAL DA EXPRESSÃO GÊNICA ANORMAL DA NOSNOS
• AUMENTO DA DEGRADAÇÃO DO FATOR DE LIBERAÇÃOAUMENTO DA DEGRADAÇÃO DO FATOR DE LIBERAÇÃO DE ÓXIDO NÍTRICO DERIVADO DO ENDOTÉLIODE ÓXIDO NÍTRICO DERIVADO DO ENDOTÉLIO
AUMENTO DE ENDOTELINASAUMENTO DE ENDOTELINAS
DIMINUIÇÃO DAS PROSTAGLANDINASDIMINUIÇÃO DAS PROSTAGLANDINAS
Fisiopatologia da Insuficiência CardíacaFisiopatologia da Insuficiência CardíacaSistema Endógeno VasodilatadorSistema Endógeno Vasodilatador
• PEPTÍDEOS NATRIURÉTICOSPEPTÍDEOS NATRIURÉTICOS• ÓXIDO NÍTRICOÓXIDO NÍTRICO• PROSTAGLANDINASPROSTAGLANDINAS
• VASODILATAÇÃOVASODILATAÇÃO
• NATRIURESENATRIURESE
• INIBIÇÃO DO CRESCIMENTO CELULARINIBIÇÃO DO CRESCIMENTO CELULAR
• SIST. REN-ANG-ALDOSTERONASIST. REN-ANG-ALDOSTERONA
• ENDOTELINAENDOTELINA
• SIMPÁTICOSIMPÁTICOXX X
VASOPEPTIDADES = DEGRADAÇÃOVASOPEPTIDADES = DEGRADAÇÃO
INIBIDORES DA VASOPEPTIDADEINIBIDORES DA VASOPEPTIDADE OMAPATRILATOOMAPATRILATO
Ativação Neuro-hormonalAtivação Neuro-hormonalPeptídeos NatriuréticosPeptídeos Natriuréticos
• ANP – Peptídeo natriurético ATRIAL• BNP - Peptídeo natriurético CEREBRAL
ANPANP
BNPBNP
CNPCNP
AA
CC
BB
RECEPTORRECEPTORPEPTÍDEOPEPTÍDEO
• CNP – tipo C• DNP - ???
VASODILATAÇÃO VASODILATAÇÃO NATRIURESENATRIURESE
VASODILATAÇÃO VASODILATAÇÃO NATRIURESENATRIURESE
REGULAÇÃO
ANTAGONISTAANTAGONISTASRAASRAA
Peptídeos natriuréticosPeptídeos natriuréticosOrigem e estímulo de Origem e estímulo de
liberaçãoliberação
Adapted from Burnett JC, Adapted from Burnett JC, J HypertensJ Hypertens 2000;17(Suppl 1):S37-S43 2000;17(Suppl 1):S37-S43
ANP = Atrial Natriuretic PeptideANP = Atrial Natriuretic PeptideBNP = B-type Natriuretic PeptideBNP = B-type Natriuretic PeptideCNP = C-type Natriuretic PeptideCNP = C-type Natriuretic Peptide
PeptídeoPeptídeo Origem primáriaOrigem primária Estímulo para liberaçãoEstímulo para liberação
ANPANP átrioátrio Distensão atrialDistensão atrial
BNPBNP miocárdio ventricularmiocárdio ventricular sobrecarga ventricular sobrecarga ventricular
CNPCNP endotélio endotélio estresse endotelialestresse endotelial
Ativação Neuro-hormonalAtivação Neuro-hormonalPeptídeos Natriuréticos na Insuficiência CardíacaPeptídeos Natriuréticos na Insuficiência Cardíaca
SOBRECARGA VOLUME / PRESSÃOSOBRECARGA VOLUME / PRESSÃO
ESTIRAMENTO PAREDE ATRIAL / VENTRICULARESTIRAMENTO PAREDE ATRIAL / VENTRICULAR
AUMENTO NA PRODUÇÃO AUMENTO NA PRODUÇÃO ANP / BNPANP / BNP
INDUÇÃO FENÓTIPO FETAL INDUÇÃO FENÓTIPO FETAL PRODUÇÃO VENTRICULAR DE BNPPRODUÇÃO VENTRICULAR DE BNP
ANP / BNP / CNP (x 10)ANP / BNP / CNP (x 10)
• VASODILATAÇÃO ART. E VENOSAVASODILATAÇÃO ART. E VENOSA• ANTAGONIZA A NOREPINEFRINAANTAGONIZA A NOREPINEFRINA• INIBE PRODUÇÃO DE ENDOTELINAINIBE PRODUÇÃO DE ENDOTELINA• INDUZ RELAXAMENTO MIOCÁRDICOINDUZ RELAXAMENTO MIOCÁRDICO• INIBE SISTEMA RENINA-ANG-ALDOST.INIBE SISTEMA RENINA-ANG-ALDOST.
• NATRIURESE:NATRIURESE: - VASOCONSTRICÇÃO A. EFERENTE- VASOCONSTRICÇÃO A. EFERENTE - VASODILATAÇÃO ART. AFERENTE- VASODILATAÇÃO ART. AFERENTE - TX. DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR- TX. DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR - REABSORÇÃO TUBULAR DE Na+ - REABSORÇÃO TUBULAR DE Na+
Ativação Neuro-hormonalAtivação Neuro-hormonalPeptídeos Natriuréticos na Insuficiência CardíacaPeptídeos Natriuréticos na Insuficiência Cardíaca
ANP / BNP / CNP (x 10)ANP / BNP / CNP (x 10)
RESISTÊNCIA RESISTÊNCIA
LONGO PRAZOLONGO PRAZO• ADAPTAÇÃO RENALADAPTAÇÃO RENAL
• NA DEGRADAÇÃO DOS PEPTÍDEOSNA DEGRADAÇÃO DOS PEPTÍDEOS
• SATURAÇÃO / BLOQUEIO DE SATURAÇÃO / BLOQUEIO DE RECEPTORES (DOWNREGULATION)RECEPTORES (DOWNREGULATION)
IMPLICAÇÕES CLÍNICASIMPLICAÇÕES CLÍNICAS
• PRODUÇÃO PROPORCIONAL AO ESTRESSE MECÂNICO PARIETAL
• MARCADOR DIAGNÓSTICO SENSÍVEL
• A RESISTÊNCIA É FACILMENTE ROMPIDA COM A ADMINISTRAÇÃO DE BNP EXÓGENO RECOMBINANTE (NESIRITIDE)• POUCO ou NENHUM EFEITO SOBRE A FREQÜÊNCIA CARDÍACA
DEGRADAÇÃODEGRADAÇÃOENDOPEPTIDADESENDOPEPTIDADES
Efeitos da ativação simpática na Insuficiência Efeitos da ativação simpática na Insuficiência CardíacaCardíaca
Atividade simpática central
Atividade simpática cardíaca Atividade simpática renal e vasos sanguíneos
Ativação do sistema renina-angiotensina
Vasocontrição Retenção do sódio
Receptores Receptores Receptores
β-1 β –2 α-1
Morte celular (miócito) Arritmias
Progressão da doença
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
IC – “Downregulation” ou IC – “Downregulation” ou DessensibilizaçãoDessensibilização
AMPcAMPcFOSFORILAÇÃOFOSFORILAÇÃO
FOSFOLAMBANFOSFOLAMBAN
INIBEINIBE
SERCA 2SERCA 2
RECAPTAÇÃO DO Ca++ RECAPTAÇÃO DO Ca++ PELO RET. PELO RET.
SARCOPLASMÁTICOSARCOPLASMÁTICO
INIBEINIBE
GsGs
GiGi INIBEINIBE
ESTIMULAESTIMULA
DISPONIBILIZAR Ca+DISPONIBILIZAR Ca++ PARA A SÍSTOLE+ PARA A SÍSTOLE
RELAXAMENTO RELAXAMENTO DIASTÓLICODIASTÓLICO
NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA:NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA:• RECEPTORES RECEPTORES -ADRENÉRGICOS (-ADRENÉRGICOS (• RECEPTORES RECEPTORES -ADRENÉRGICOS (-ADRENÉRGICOS (• PROTEÍNA G INIBITÓRIAPROTEÍNA G INIBITÓRIA• NA RELAÇÃO Gi / GsNA RELAÇÃO Gi / Gs• ARCARC
““DOWNREGULATION”DOWNREGULATION”
ARCARC
ESTÍMULO ADRENÉRGICO
BARORRECEPTORBARORRECEPTOR
Receptores Receptores 1 1 e e 2 2 nas membranas extraídas do miocárdio nas membranas extraídas do miocárdio ventricular humano esquerdo e direito com e sem ICventricular humano esquerdo e direito com e sem IC
Bristow MR et al. Circulation, 1990; 82 (Suppl I): 12-25Bristow MR et al. Circulation, 1990; 82 (Suppl I): 12-25
0
20
40
60
80
normalICC
Den
sida
de d
e re
cept
ores
(fm
ol/m
g)D
ensi
dade
de
rece
ptor
es (f
mol
/mg)
NSNS
p < 0,05p < 0,05
Insuficiência CardíacaInsuficiência CardíacaPapel das CitocinasPapel das Citocinas
0
1
2
3
4
5
6
7
Fator de Necrose Tumoral Interleucina -6
Controle CF I CF II C IIIControle CF I CF II CF III
Torre-Amione G et al JACC 1996; 27:1201-6Torre-Amione G et al JACC 1996; 27:1201-6
Dados do Estudo SOLVDDados do Estudo SOLVD
Remodelamento do MiocárdioRemodelamento do MiocárdioFisiopatologia da Insuficiência CardíacaFisiopatologia da Insuficiência Cardíaca
SOBRECARGA SOBRECARGA DE PRESSÃODE PRESSÃO
SOBRECARGA SOBRECARGA DE VOLUMEDE VOLUME
ESTRESSE PARIETAL ESTRESSE PARIETAL SISTÓLICOSISTÓLICO
ESTRESSE PARIETAL ESTRESSE PARIETAL DIASTÓLICODIASTÓLICO
REPLICAÇÃO DE REPLICAÇÃO DE SARCÔMEROS EM SÉRIESARCÔMEROS EM SÉRIE
REPLICAÇÃO DE REPLICAÇÃO DE MIOFIBRILAS EM PARALELOMIOFIBRILAS EM PARALELO
ESPESSAMENTO DE ESPESSAMENTO DE CADA MIÓCITOCADA MIÓCITO
ALONGAMENTO DE ALONGAMENTO DE CADA MIÓCITOCADA MIÓCITO
SINALIZADORES MOLECULARESSINALIZADORES MOLECULARES
DILATAÇÃODILATAÇÃOHIPERTROFIAHIPERTROFIA
NORMALNORMAL
Remodelamento do MiocárdioRemodelamento do MiocárdioHIPERTROFIAHIPERTROFIA DILATAÇÃODILATAÇÃO
Alterações Celulares do Remodelamento Alterações Celulares do Remodelamento
NORMALNORMAL HIPERTROFIAHIPERTROFIA
• NÚCLEOS AUMENTADOS e LOBULADOS
• MÚLTIPLOS DISCOS INTERCALADOS
• PADRÕES ANORMAIS DE BANDA Z
• FIBRAS COLÁGENAS PROEMINENTES
Remodelamento do MiocárdioRemodelamento do Miocárdio
REGIONALREGIONAL(PÓS IAM)(PÓS IAM)
GLOBALGLOBAL(CMP)(CMP)
Remodelamento do Miocárdio Remodelamento do Miocárdio Mecanismos de Morte Celular Mecanismos de Morte Celular
NECROSE• SEGMENTAR= DÇA. CORONARIANA• DIFUSA= CARDIOMIOPATIA DILATADA IDIOPÁTICA
APOPTOSE MORTE CELULAR PROGRAMADA
FAGOCITOSEFAGOCITOSE
DÉFICIT ENERGÉTICODÉFICIT ENERGÉTICO
DEGENERAÇÃO DO DNADEGENERAÇÃO DO DNA
INVOLUÇÃO CELULARINVOLUÇÃO CELULAR
PROGRAMA GENÉTICO ESPECÍFICO
Alterações Celulares do Remodelamento Alterações Celulares do Remodelamento Metabolismo do Colágeno Metabolismo do Colágeno
CCOOLLÁÁGGEENNOO
DILATAÇÃODILATAÇÃO
ANGIOTENSINA ANGIOTENSINA IIII
ALDOSTERONAALDOSTERONA
NOREPINEFRINANOREPINEFRINA
AUMENTO DE 2 A 3 AUMENTO DE 2 A 3 VEZESVEZES
AUMENTO > 4 AUMENTO > 4 VEZESVEZES
DISFUNÇÃO DISFUNÇÃO DIASTÓLICADIASTÓLICA
DISFUNÇÃO DISFUNÇÃO SISTÓLICASISTÓLICA
Alterações Celulares do Remodelamento Alterações Celulares do Remodelamento Metabolismo do Colágeno Metabolismo do Colágeno
CCOOLLÁÁGGEENNOO
SÍNTESESÍNTESEDEGRADAÇÃODEGRADAÇÃO
INIBIDORES TECIDUAIS DAS METALOPROTEINASES METALOPROTEINASES
• FIBROSE
• ENDURECIMENTO
• AUMENTO DA DISTÂNCIA CAPILAR–MIÓCITO
• AUMENTO DO ESPESSAMENTO
• DIMINUIÇÃO DAS “ESCORAS” DO COLÁGELO
• MAIOR DESLIZAMENTO ENTRE MIÓCITOS• DESORGANIZAÇÃO DOS MIÓCITOS
REMODELAMENTOREMODELAMENTO
RELAÇÃO COLÁGENO TIPO I / III DIMINUÍDARELAÇÃO COLÁGENO TIPO I / III DIMINUÍDA
Alterações Celulares do Remodelamento Alterações Celulares do Remodelamento
NORMALNORMAL
AUMENTO DA AUMENTO DA FIBROSEFIBROSE
INTERSTICIALINTERSTICIAL
INSUFICIÊNCIA INSUFICIÊNCIA CARDÍACACARDÍACA
AUMENTO DA AUMENTO DA FIBROSE FIBROSE
PERIVASCULARPERIVASCULAR
DISFUNÇÃODISFUNÇÃOVENTRICULAR e VENTRICULAR e
PROGRESSÃOPROGRESSÃO
EstimulaçãoEstimulaçãoNeuro-hormonalNeuro-hormonal
RemodelamentoRemodelamentoVentricularVentricular
CitocinasCitocinas
Apoptose / NecroseApoptose / Necrose
IsquemiaIsquemiaMiocárdicaMiocárdica
EstimulaçãoEstimulaçãoSimpáticaSimpática
Sistema ReninaSistema ReninaAngiotensinaAngiotensinaAldosteronaAldosterona
Disfunção Disfunção EndotelialEndotelial
Fisiopatologia da Insuficiência CardíacaFisiopatologia da Insuficiência CardíacaIntegraçãoIntegração
TromboemboliaTromboemboliaPulmonarPulmonar
DIAGNOSTICO CLINICO E DIAGNOSTICO CLINICO E LABORATORIAL DA ICLABORATORIAL DA IC
Epidemiologia Definição e Classificação da IC
• Não há uma definição para Insuficiência Cardíaca aceita por todos.
• A Insuficiência Cardíaca é uma síndrome clinica,mais que um diagnostico de uma simples patologia.
• Os elementos básicos são sintomas e sinais amplamente conhecidos.
• Condições não cardíacas ( DPOC, Obesidade) podem simular IC.
Heart 2007;93:1137–1146
II Diretrizes para o Diagnóstico e Tratamento da Insuficiência Cardíaca Arq Bras Cardiol volume 79, (suplemento IV), 2002
ACC/AHA 2005 Guideline Update for theDiagnosis and Management of Chronic
Heart Failure in the Adult• Heart failure is a complex clinical syndrome that can
result from any structural or functional cardiac disorder that impairs the ability of the ventricle to fill with or eject blood.
• HF is defined as a clinical syndrome that is characterized by specific symptoms (dyspnea and fatigue) in the medical history and signs (edema, rales) on the physical examination.
• There is no single diagnostic test for HF because it is largely a clinical diagnosis that is based on a careful history and physical examination.
Hunt et al ACC/AHA Practice Guidelines Circulation September 20, 2005
ESC Guidelines for the diagnosis and treatment
of acute and chronic heart failure 2008
SemiologiaSemiologiaIC esquerda e direitaIC esquerda e direita
Sintomas Sintomas retrógradosretrógrados
Sintomas Sintomas anterógradosanterógrados
SintomasSintomas
SemiologiaSemiologiaIC esquerdaIC esquerda
Confusão, dificuldade de concentração, cefaléia, insônia e ansiedade
Cardiomegalia, taquicardia, Pulso alternante, arritmias, baixa reserva
OligúriaNictúria
Fadiga, astenia
Dispnéia, ortopnéia, Dispnéia paroxística noturna, Respiração de Cheyne – Stokes, Edema agudo
Porto – 4ª Ed. 2001Harrison - 15ª Ed. 2002
SemiologiaSemiologiaIC direitaIC direita
Confusão, dificuldade de concentração, cefaléia, insônia e ansiedade Estase jugular
(vídeo)
Hepatomegalia, dor , pulsátil e esplenomegalia(Refluxo hepatojugular)
Cardiomegalia, taquicardia, Pulso alternante, arritmias, baixa reserva
Nictúria
Fadiga, astenia
Derrames CavitáriosEdema em MMII
Cianose
Porto – 4ª Ed. 2001Harrison - 15ª Ed. 2002
Insuficiência Insuficiência CardíacaCardíacaValor Valor dosdos Sinais Sinais ClínicosClínicosestase jugular
0102030405060708090
100
0 500 1000 1500
dias
Sem estaseCom estase
terceira bulha
0102030405060708090
100
0 500 1000 1500
dias
Sem B3Com B3
Dados do estudo SOLVDDados do estudo SOLVDDrazner MH et al. N Engl J Med 2001; 345:54-74-81Drazner MH et al. N Engl J Med 2001; 345:54-74-81
Avaliação laboratorial Avaliação laboratorial básicabásica Hemograma, Glicemia, Cr, Na, K, EASHemograma, Glicemia, Cr, Na, K, EAS Peptídeo natriurético cerebral (BNP)Peptídeo natriurético cerebral (BNP)
– excelente marcador de disfunção do VE excelente marcador de disfunção do VE e IC: diagnóstico e prognóstico e IC: diagnóstico e prognóstico (gravidade) (gravidade)
Radiografia de tórax em PA e PerfilRadiografia de tórax em PA e Perfil EletrocardiogramaEletrocardiograma Ecocardiograma com dopplerEcocardiograma com doppler
LABORATORIOLABORATORIO
LABORATORIOLABORATORIO
Exames Complementares em Exames Complementares em Insuficiência CardíacaInsuficiência Cardíaca
Eletrocardiograma Infarto do miocárdio
Mesmo sem dor (diabéticos) Radiografia do Tórax
Área Cardíaca Circulação Pulmonar
Ecocadiograma Função ventricular
Dosagem de peptídeos natriuréticos Peptídeo natriurético cerebral B (BNP)
Produzido pelos ventrículos
Radiografia de Radiografia de TóraxTórax
RADIOGRAFIA DE RADIOGRAFIA DE TORAXTORAX
EletrocardiograEletrocardiogramama
ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA
ECOCARDIOGRAMAECOCARDIOGRAMA
Avaliação Avaliação ComplementarComplementar HolterHolter Teste da caminhada dos 6 Teste da caminhada dos 6
minutos.minutos. Teste ergo-espirométricoTeste ergo-espirométrico Cardiologia NuclearCardiologia Nuclear Estudo HemodinâmicoEstudo Hemodinâmico Biópsia endomiocárdicaBiópsia endomiocárdica Estudo EletrofisiológicoEstudo Eletrofisiológico
Escores Clínicos
• Sinais e sintomas de IC quando avaliados isoladamente,tem baixo valor preditivo para o seu diagnostico.
• Sistemas de Escores,combinando dados da historia ,exame físico,e em alguns casos Rx e dados do tratamento,foram desenvolvidos para melhorar a acurácia para o diagnóstico de insuficiência cardíaca e proporcionar um padrão para estudos epidemiológicos e de intervenção.
Epidemiologia
• Escore de Framingham• Escore de Goteborg• NHANES• Escore de Boston• Escore de Duke• Escore de Walma • Escore de Georghiade
CRITERIOS DE FRAMINGHAMCRITERIOS DE FRAMINGHAM
• MAIORESMAIORES– Dispnéia paroxística noturnaDispnéia paroxística noturna– Estase jugularEstase jugular– Estertores pulmonaresEstertores pulmonares– Cardiomegalia(radiológica)Cardiomegalia(radiológica)– Edema agudo de pulmãoEdema agudo de pulmão– B3B3– Refluxo hepatojugularRefluxo hepatojugular– Perda de peso >4,5kg após tratamentoPerda de peso >4,5kg após tratamento
CRITERIOS DE FRAMINGHAMCRITERIOS DE FRAMINGHAM
• MenoresMenores– Edema bilateral de MMIIEdema bilateral de MMII– Tosse noturnaTosse noturna– Dispnéia para esforços habituaisDispnéia para esforços habituais– HepatomegaliaHepatomegalia– Derrame pleuralDerrame pleural– Taquicardia.Taquicardia.
CRITERIOS DE FRAMINGHAMCRITERIOS DE FRAMINGHAM
• Diagnostico:Diagnostico:
– -Dois critérios maiores-Dois critérios maiores
– -Um critério maior e dois menores-Um critério maior e dois menores
Diagnóstico clínico da Diagnóstico clínico da Insuficiência CardíacaInsuficiência CardíacaCritérios de BostonCritérios de Boston
Categoria I – HistóriaCategoria I – HistóriaNº Nº ptoptoss
Categoria II – Exame Categoria II – Exame físicofísico
Nº Nº ptoptoss
Dispnéia em repousoDispnéia em repousoOrtopnéiaOrtopnéiaDispnéia paroxística Dispnéia paroxística noturnanoturnaDispnéia ao andar no Dispnéia ao andar no planoplanoDispnéia ao subir Dispnéia ao subir escadasescadas
4444332211
Taquicardia: 91-110 Taquicardia: 91-110 bpmbpm> 110 bpm> 110 bpmElevação da pressão Elevação da pressão venosa PV < 6 cm de venosa PV < 6 cm de H2OH2O> 6 cm de H2O> 6 cm de H2O+ hepatomegalia ou + hepatomegalia ou edemaedemaDor membros Dor membros inferioresinferioresCrepitação pulmonar Crepitação pulmonar basalbasalCrepitação pulmonar Crepitação pulmonar acima das basesacima das basesTerceira bulhaTerceira bulhaSibilosSibilos
1122
2233333311
334422
Categoria III – Raios X de Categoria III – Raios X de tóraxtóraxEdema alveolar pulmonarEdema alveolar pulmonarEdema intersticial Edema intersticial pulmonarpulmonarDerrame pleural bilateralDerrame pleural bilateralÍndice cardiotorácico > Índice cardiotorácico > 0,50,5Inversão do padrão Inversão do padrão vascular pulmonarvascular pulmonar
44333333
22
InsuficiênciInsuficiência Cardíacaa Cardíaca
Definida: 8 a 12 pontosDefinida: 8 a 12 pontosPossível: 5 e 7 pontosPossível: 5 e 7 pontosPouco provável: < 4 pontosPouco provável: < 4 pontos
Escores ClínicosA utilidade dos questionários parece limitada para o diagnostico clinico devido a sua inadequada sensibilidade.
Apresentam um grande valor preditivo negativo,podendo ser usado para identificar pacientes que não requerem mais investigação.
Com um valor preditivo positivo em torno de 30% (comparado com uma probabilidade pré-teste de 4,6%), pacientes que tem questionários positivos apresentam uma em três chances de apresentarem algum importante problema cardíaco.
Guidelines for the diagnosis and treatment of chronicheart failure: executive summary (update 2005)
The Task Force for the Diagnosis and Treatment ofChronic Heart Failure of the European Society of Cardiology
European Heart Journal (2005) 26, 1115–1140
ESC Guidelines for the diagnosis and treatment
of acute and chronic heart failure 2008
Classificação Funcional da Classificação Funcional da Insuficiência CardíacaInsuficiência Cardíaca
CLASSE ICLASSE I Assintomático em atividades habituais.Assintomático em atividades habituais.
CLASSE IICLASSE II Assintomático em repouso. SintomasAssintomático em repouso. Sintomasnas atividades habituais.nas atividades habituais.
CLASSE IIICLASSE III Assintomático em repouso.Assintomático em repouso.Sintomas nas atividades menores queSintomas nas atividades menores queas habituais.as habituais.
CLASSE IVCLASSE IV Sintomas em repouso exacerbadosSintomas em repouso exacerbadospelas menores atividades.pelas menores atividades.
ESTÁGIOS DA IC CRÔNICA NO ADULTOESTÁGIOS DA IC DESCRIÇÃO FATORES
ETIOLÓGICOS(EXEMPLOS)
A(Paciente de alto risco)
Pacientes com alto risco de desenvolver IC pela presença de fatores de risco.Estes pacientes não apresentam nenhuma alteração funcional ou estrutural do pericárdio, miocárdio ou de valvas cardíacas e nunca apresentaram sinais ou sintomas de IC
Hipertensão arterial, coronariopatia, diabetes, abuso de álcool
B(Disfunção ventricular
assintomática)
C(IC sintomática)
Pacientes que já desenvolveram cardiopatia estrutural sabidamente associada à IC, mas que nunca exibiram sinais ou sintomas de IC.
Pacientes com sintomas prévios ou presentes de IC associados com cardiopatia estrutural subjacente
Hipertrofia ventricular esquerda; dilatação ventricular esquerda ou hipocontratilidade; valvulopatia ou IAM
Dispnéia ou fadiga por disfunção ventricular esquerda sistólica; pacientes assintomáticos sob tratamento para prevenção de IC
D(IC Refratária)
Pacientes com cardiopatia estrutural e sintomas acentuados de IC em repouso, apesar da terapia clínica máxima, e que requerem intervenções especializadas
Pacientes hospitalizados por IC ou que não podem receber alta; pacientes hospitalizados esperando transplante; pacientes em casa sob tratamento de suporte IV ou sob circulação assistida.
Tratamento
Objetivos do tratamento Objetivos do tratamento da insuficiência cardíacada insuficiência cardíaca
Reduzir a progressãoReduzir a progressão Melhorar os sintomasMelhorar os sintomas Melhorar a qualidade de vidaMelhorar a qualidade de vida Reduzir a mortalidadeReduzir a mortalidade Prevenir a morte súbitaPrevenir a morte súbita Reduzir o remodelamento Reduzir o remodelamento
miocárdicomiocárdico
Prognóstico e critérios Prognóstico e critérios de gravidadede gravidade Idade > 65 anosIdade > 65 anos CF III e IV ( NYHA)CF III e IV ( NYHA) Cardiomegalia Cardiomegalia
acentuadaacentuada FE do VE < 35%FE do VE < 35%
( ECO )( ECO ) HipotensãoHipotensão BRE no ECGBRE no ECG Consumo de O2 < Consumo de O2 <
15 ml/kg/min no 15 ml/kg/min no TEE.TEE.
Níveis elevados Níveis elevados de catecolaminasde catecolaminas
IC por Doença de IC por Doença de Chagas ou Chagas ou AmiloidoseAmiloidose
Fibrilação Atrial Fibrilação Atrial Arritmias complexas Arritmias complexas
(TV ou FV) e/ou (TV ou FV) e/ou síncope.síncope.
Níveis elevados de Níveis elevados de BNPBNP
Débito cardíaco Débito cardíaco reduzidoreduzido
Hiponatremia (Na < Hiponatremia (Na < 132 mEq)132 mEq)
Insuficiência CardíacaInsuficiência CardíacaCausas de descompensaçãoCausas de descompensação
Michalsen A et al Michalsen A et al Heart 1998Heart 1998; 80: 437-; 80: 437-4141
Fatores precipitantes Fatores precipitantes da ICda IC
Má aderência à restrição hidrossalina ou à Má aderência à restrição hidrossalina ou à medicaçãomedicação
Hipertensão arterial sistêmica não Hipertensão arterial sistêmica não controladacontrolada
Arritmias cardíacas (fibrilação atrial, por ex.)Arritmias cardíacas (fibrilação atrial, por ex.) Isquemia ou infarto agudo do miocárdioIsquemia ou infarto agudo do miocárdio Infecção, incluindo endocardite infecciosaInfecção, incluindo endocardite infecciosa Tromboembolismo pulmonarTromboembolismo pulmonar AnemiaAnemia HipertireoidismoHipertireoidismo Estresse físico ou psíquicoEstresse físico ou psíquico Dosagem insuficiente de medicaçãoDosagem insuficiente de medicação GravidezGravidez ObesidadeObesidade
Tratamento não Tratamento não farmacológicofarmacológico
Identificar etiologia. Identificar etiologia. Eliminação/correção de fatores Eliminação/correção de fatores
agravantes. agravantes. Modificações no estilo de vida: (IIa/B) Modificações no estilo de vida: (IIa/B)
– DietaDieta– Ingestão de álcoolIngestão de álcool– Atividade FísicaAtividade Física– Atividade SexualAtividade Sexual– Atividades LaborativasAtividades Laborativas– Vacinação: gripe e pneumoniaVacinação: gripe e pneumonia
Esquema terapêutico para o Esquema terapêutico para o tratamento da ICCtratamento da ICC
Classe I Classe II Classe III Classe IVCirurgia
TransplanteOtimização terapêutica
Nitrato-hidralazinaEspironolactona
DiuréticosDigitálicos
BetabloqueadoresInibidores da Enzima Conservadora Angiotensina
Restrição de sódio (3 a 4
g/dia)
2 g/dia restrição hídrica
Adequação da Atividade Física
Princípios do tratamento Princípios do tratamento da insuficiência cardíacada insuficiência cardíaca
Manuseio Manuseio não-não-farmacológicofarmacológico
Medidas Medidas farmacológicasfarmacológicas
Cirurgia e Cirurgia e marcapassomarcapasso
Identificação da Identificação da etiologia e remoção etiologia e remoção das causas das causas subjacentessubjacentes
Eliminação ou Eliminação ou correção de fatores correção de fatores agravantesagravantes
Medidas não-Medidas não-farmacológicas e farmacológicas e aconselhamentos aconselhamentos sobre a doença sobre a doença (auto-assistência)(auto-assistência)
Exercício físicoExercício físico Vacinação para Vacinação para
vírus da gripe e vírus da gripe e pneumoniapneumonia
Inibidores da ECAInibidores da ECA DiuréticosDiuréticos Beta-bloqueadoresBeta-bloqueadores Antagonistas dos Antagonistas dos
receptores de receptores de aldosteronaaldosterona
Antagonistas dos Antagonistas dos receptores de receptores de angiotensina IIangiotensina II
DigitálicosDigitálicos Agentes Agentes
vasodilatadoresvasodilatadores InodilatadoresInodilatadores AnticoagulantesAnticoagulantes AntiarrítmicosAntiarrítmicos
RevascularizaçãRevascularização miocárdicao miocárdica
Marcapasso/ Marcapasso/ ressincronizaçãoressincronização
ventricularventricular Cirurgia de Cirurgia de
correção da correção da insuficiência insuficiência mitralmitral
VentriculectomiVentriculectomiaa
CardiomioplastiCardiomioplastiaa
Transplante Transplante cardíacocardíaco
Suporte Suporte mecânicomecânico
Células-troncoCélulas-tronco
Agentes InotrópicosAgentes Inotrópicos– Aumentam a contratilidade miocárdicaAumentam a contratilidade miocárdica
Farmacologia da ICCFarmacologia da ICC
DigitálicosDigitálicos
– Glicosídeos esteróides cardioativos. Extraídos de plantas como Glicosídeos esteróides cardioativos. Extraídos de plantas como DigitalisDigitalis lanatalanata
– Ação – Inibe a NaAção – Inibe a Na+ + – K– K+ + – ATPase, impede a retirada do Na– ATPase, impede a retirada do Na++, favorecendo indiretamente o acúmulo de Ca, favorecendo indiretamente o acúmulo de Ca++++ intracelular no miócito. Além disso promove alentecimento da condução átrio ventricular. intracelular no miócito. Além disso promove alentecimento da condução átrio ventricular.– Na ICC, ajuda o enchimento ventricular, fortalece o coração e ajuda na inibição da fibrilação atrialNa ICC, ajuda o enchimento ventricular, fortalece o coração e ajuda na inibição da fibrilação atrial– Ex. DIGOXINAEx. DIGOXINA
Penildon - 6ª Ed. 2002Penildon - 6ª Ed. 2002
Farmacologia da ICCFarmacologia da ICC Agentes DiuréticosAgentes Diuréticos
TiazídicosTiazídicos– Inibem a reabsorção de NaInibem a reabsorção de Na++++ no túbulo contorcido distal (diurese leve) no túbulo contorcido distal (diurese leve)– Ex. CLOROTIAZIDAEx. CLOROTIAZIDA
De AlçaDe Alça– Atuam na ramo ascendente da alça de Henle, age no trocador NaAtuam na ramo ascendente da alça de Henle, age no trocador Na++/K/K++/2Cl/2Cl--. São . São
os diuréticos mais potentes, agem mesmo no rim comprometido.os diuréticos mais potentes, agem mesmo no rim comprometido.– Ex. FUROSEMIDAEx. FUROSEMIDA
Poupadores de KPoupadores de K++
– Ex. ESPIRONOLACTONA – É antagonista da aldosterona, bloqueando os Ex. ESPIRONOLACTONA – É antagonista da aldosterona, bloqueando os receptores desta no túbulo contorcido distal, facilitando a excreção de receptores desta no túbulo contorcido distal, facilitando a excreção de NA+ e retenção de K+NA+ e retenção de K+
Penildon - 6ª Ed. 2002Penildon - 6ª Ed. 2002