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Inflação IBGE Fonte: portal economia Wikipédia Prive economia Igf gestão financeira Métodos de calculo 7 edição A medição da inflação é feita através de uma cesta de consumo média da população. Geralmente é realizada uma Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) para determinar a cesta de consumo média dessas famílias. Ou seja, é realizada uma média ponderada das cestas de produtos consumidas por estas famílias. A maioria dos índices de preços ao consumidor utiliza o Índice de Laspeyres para calcular a variação dos preços de um mês para o outro. As quantidades consumidas nos índices de Laspeyres são fixas. Assim, os índices de preços ao consumidor calculam a variação dos preços de bens e serviços entre dois períodos, ponderados pela participação dos gastos com cada bem no consumo total. Repare que o índice calcula o gasto com o mesmo consumo em dois períodos diferentes, o que faz com que não ocorra substituição no consumo. O mais importante índice no Brasil é o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) do IBGE que é utilizado para determinar as metas de inflação. O IPCA apura a variação de preços nos bens consumidos por famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos, no período de aproximadamente 30 dias, em nove regiões metropolitanas (Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo), no Distrito Federal e no município de Goiânia. Para se medir o andamento dos preços sem o efeito de distúrbios resultantes de choques temporários, exclui-se do IPC o preço do petróleo e dos bens alimentares não

Atividade Estruturada 2014.3

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Inflao IBGEFonte: portal economia WikipdiaPrive economia Igf gesto financeiraMtodos de calculo 7 edioA medio da inflao feita atravs de uma cesta de consumo mdia da populao. Geralmente realizada uma Pesquisa de Oramento Familiar (POF) para determinar a cesta de consumo mdia dessas famlias. Ou seja, realizada uma mdia ponderada das cestas de produtos consumidas por estas famlias.A maioria dos ndices de preos ao consumidor utiliza ondice de Laspeyrespara calcular a variao dos preos de um ms para o outro. As quantidades consumidas nos ndices de Laspeyres so fixas.Assim, os ndices de preos ao consumidor calculam a variao dos preos de bens e servios entre dois perodos, ponderados pela participao dos gastos com cada bem no consumo total. Repare que o ndice calcula o gasto com o mesmo consumo em dois perodos diferentes, o que faz com que no ocorra substituio no consumo.O mais importante ndice no Brasil o IPCA (ndice de Preos ao Consumidor Amplo) do IBGE que utilizado para determinar as metas de inflao. O IPCA apura a variao de preos nos bens consumidos por famlias com renda de 1 a 40 salrios mnimos, no perodo de aproximadamente 30 dias, em nove regies metropolitanas (Belm, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e So Paulo), no Distrito Federal e no municpio de Goinia.Para se medir o andamento dos preos sem o efeito de distrbios resultantes de choques temporrios, exclui-se doIPCo preo do petrleo e dos bens alimentares no transformados chamando-se esta medida "ncleo de inflao", ou "inflao subjacente".ndices da inflao (IBGE)

Grfica inflao no Brasil entre1930e 2005 Dcada de 1930 = mdia anual de 6,1%; Dcada de 1940 = mdia anual de 12,3%; Dcada de 1950 = 19,5% Dcadas de 1960 e 1970 = 40,1% Dcada de 1980 = 330% Entre 1990 a 1994 =mdia anual de 764% Entre 1995 a 2000 = mdia anual de 8,6%

Os trs ndices de preos de ampla utilizao para correo e atualizao de preos ou de contratos so:* o IGP-M (ndice geral de preos do mercado),* o IPCA (ndice de preos ao consumidor amplo)IPCA de agosto fica em 0,25%PerodoTAXA

AGOSTO 20140,25%

Julho 20140,01%

Agosto20130,24%

Acumulado 20144,02%

Acumulado 12 meses6,51%

Ondice Nacional de Preos ao Consumidor Amplo(IPCA) de agosto variou 0,25%, bem acima da taxa de 0,01% de julho. Com isso, oacumulado no anofechou em 4,02%, acima dos 3,43%.

*o INPC (ndice nacional de preos ao consumidor).Aps a implantao da estrutura de ponderaes a partir da POF 2002-2003,Em julho de 2006, passou-se a utilizar, como base para os ponderadores das regies,As estimativas do rendimento monetrio mensal familiar disponvel para as famliasResidentes nas reas urbanas das regies do SNIPC.Para o IPCA, a frmula de clculo dos pesos a mesma aplicada no INPC descrita.Na seo anterior, ou seja, a ponderao de cada regio do SNIPC leva em conta.Caractersticas da respectiva Grande Regio brasileira no que se refere aos rendimentos.A utilizao da varivel rendimento compatvel com o objetivo do IPCA, qual seja,Ser o estimador da inflao sob a tica do consumo final familiar, pois, por hiptese,Onde h mais volume de rendimentos ser maior o montante de despesas de consumo.CORREAO MONETRIAAtualizao Monetria (AOS 1945: Atualizao Monetria) o nome que se d no Brasil para os ajustes contbeis e financeiros, realizados com o intuito de se demonstrar os preos de aquisio em moeda em circulao no pas (atualmente o Real), em relao ao valor de outras moedas (ajuste cambial) ou ndices de inflao ou cotao do mercado financeiro (atualizao monetria propriamente dita).

Em Economia tambm chamado de "Correo Monetria", ou seja, um ajuste feito periodicamente de certos valores na economia tendo em base o valor da inflao de um perodo, objetivando compensar a perda de valor da moeda.

Em termos de contabilidade tributria, a atualizao monetria pode ser uma receita (denomina-se variao monetria ativa), ou uma despesa (variao monetria passiva).

Exemplo de clculo de uma variao monetria passiva

Emprstimo em dlar = US$ 100,00Cotao Cambial na data do emprstimo: 2,00Cotao Cambial na data do vencimento da amortizao: 4,00Valor a ser contabilizado na data do recebimento do emprstimo:

Obrigao a Pagar = US$ 100,00 x 2,00 = R$ 200,00Valor a ser contabilizado na data do vencimento da amortizao:

Ajuste da variao monetria passiva = R$ 400,00 (US$ 100,00 x 4,00) (-) valor principal (R$ 200,00) = R$ 200,00Embora atualmente a questo no tenha implicaes em termos de contabilidade tributria, uma vez que ambos so "Despesas", a questo se torna relevante tendo em vista uma converso de um balano em reais para um balano em dlar, por exemplo. Na primeira hiptese, o balano em dlar apresentaria a despesa de juros de US$ 10,00 (40,00 / 4,00), enquanto na segunda, a despesa a ser demonstrada seria de US$ 5,00 (20,00 / 4,00), considerando-se o critrio de eliminao dos ajustes cambiais contbeis para fins da referida converso.Como calcular atualizao monetria

1) Antes de tudo preciso estar ciente de que a correo monetria (ou atualizao monetria como denominada pela lei 6404/76) diz respeito aos ajustes da moeda em circulao relacionando seu valor inflao e ao mercado financeiro internacional. Logo uma varivel no fixa, logo no varia com a mesma regularidade a cada ano.2) 3) Porque o saldo devedor cresce?4) Tm sido muito frequentes reclamaes de muturios questionando o fato de, mesmo aps o pagamento de numerosas prestaes, o saldo devedor serem maior que o valor de referncia do financiamento contrado. Esta uma ocorrncia bastante comum na maioria dos emprstimos em longo prazo, em que tambm so comuns mecanismos de correo monetria. Financiamentos imobilirios em geral so liquidados de acordo com metodologia correspondente ao Sistema Francs de Amortizao, popularmente conhecido como Tabela Price. Esse sistema caracteriza-se por ser constante, exceto pelos efeitos da correo monetria, a prestao que, no prazo contratado, liquida o valor financiado.5) 6) De forma geral, os sistemas de amortizao so construdos de acordo com os seguintes princpios:7) a prestao compe-se de duas parcelas: juros e amortizao do principal, ou seja, no valor total da prestao parte paga os juros e parte abate o saldo devedor.8) os juros so calculados pela incidncia da taxa correspondente sobre o saldo devedor remanescente da operao.9) Com a tabela Price10) Em um sistema como a Tabela Price no qual, lembre-se, a prestao constante , isso implica dizer que o peso relativo dos juros nas prestaes iniciais maior que nas prestaes finais. Ou seja, as amortizaes de principal so menores no incio do prazo do financiamento que em seu final.11) Tomemos o exemplo da seguinte operao de emprstimo, a ser liquidada pela Tabela Price:12) Valor do principal: R$ 50.000,0013) Juros: 3% ao ms14) Prazo: 60 meses15) Prestao calculada: R$ 1.806,6516) Algumas importantes concluses podem ser tiradas do exemplo acima:17) o somatrio das prestaes R$ 108.398,88 2,17 vezes o valor do principal.18) o total de juros pagos R$ 58.398,88 superior ao valor do principal;19) natural que o quociente entre o somatrio das prestaes e o valor do principal seja superior a 1. Isso se deve ao fato de que uma das contrapartidas do emprstimo a cobrana de juros, os quais, como mencionado anteriormente, parte componente de cada prestao;20) dessa forma, o quociente entre o somatrio das prestaes e o valor do principal no constitui, necessariamente, referncia para se aferir a justia econmica de um contrato de emprstimo;21) apenas na 38 prestao, ou seja, decorridos quase 2/3 do prazo, os juros passam a ser menores que as amortizaes;22) 23) quanto maior for taxa de juros de um emprstimo, maior ser o quociente entre o somatrio das prestaes e o valor do principal. A ttulo de ilustrao, mantidos os demais parmetros do exemplo e variando-se a taxa de juros, o quociente seria de:24) 2,65 para uma taxa de juros de 4% AM.25) 1,73, para uma taxa de juros de 2% AM.26) 27) o mesmo se pode dizer em relao ao prazo de pagamento. A propsito, prazos mais extensos normalmente favorecem a sensao de que se est pagando demais pelos recursos tomados. Na verdade, o elastecimento do prazo em geral est associado ao objetivo de reduzir o valor da prestao. Para que isso ocorra necessrio que a amortizao se d mais devagar e, de forma correspondente, que o volume de juros a pagar seja superior ao observado no caso de prazos mais curtos. Assim, tomando-se por base os demais parmetros de nosso exemplo, o quociente entre somatrio das prestaes e valor do principal seria de:28) 29) 1,84, caso o prazo fosse de 45 meses;30) 2,53, caso o prazo fosse de 75 meses.31) 32) Com Correo Monetria33) At aqui trabalhamos com um contrato sem atualizao monetria. Introduzimos, agora, essa varivel, comum em operaes de longa durao, como acontece na Carim. Nesses casos, o fornecedor dos recursos, alm da remunerao pelo capital emprestado, tem como objetivo tambm proteger o valor real de seu ativo:34) os contratos trazem clusulas estabelecendo reajustes peridicos de prestaes e saldos devedores;35) o uso de indexadores e periodicidades uniformes para reajustes de saldos devedores e prestaes de uma carteira de financiamentos garante o equilbrio financeiro dos contratos e sua liquidao no prazo originalmente pactuado.36) Admitindo-se correo monetria, taxa de 9% a.a., aplicada ao saldo devedor e prestao com periodicidade anual, teremos o que se segue:37) o somatrio das prestaes R$ 108.398,88 2,17 vezes o valor do principal.38) o total de juros pagos R$ 58.398,88 superior ao valor do principal;39) natural que o quociente entre o somatrio das prestaes e o valor do principal seja superior a um. Isso se deve ao fato de que uma das contrapartidas do emprstimo a cobrana de juros, os quais, como mencionado anteriormente, parte componente de cada prestao;40) dessa forma, o quociente entre o somatrio das prestaes e o valor do principal no constitui, necessariamente, referncia para se aferir a justia econmica de um contrato de emprstimo;41) apenas na 38 prestao, ou seja, decorridos quase 2/3 do prazo, os juros passam a ser menores que as amortizaes;42) 43) Que outra concluso pode tirar a partir da anlise do quadro acima?44) o quociente entre o somatrio das prestaes (R$ 129.747,12) e o principal 2,59, superior, portanto ao do caso do financiamento sem a correo monetria (2,17).45) Como as doze prestaes iniciais contm pouca amortizao, ao se reajustar o saldo devedor, no final do 12 ms, este praticamente retornou ao valor do principal. Devido correo monetria, em contratos mais longos comum se observarem crescimentos do saldo devedor para nveis acima do principal, e a persistncia dessa situao mesmo aps o pagamento de numerosas prestaes.46) Em suma, a correo monetria alavanca a formao de convices muitas vezes equivocadas quanto a pagamentos excessivos, mesmo no caso de contratos equilibrados como o do exemplo.Rentabilidade real de uma aplicao financeiraRentabilidade real aquela obtida descontando-se da rentabilidade efetiva o percentual correspondente inflao do perodo da aplicao.Suponhamos que a rentabilidade efetiva (no considerada a inflao do perodo) da caderneta de poupana tenha sido de 12,68% ao ano. Para sabermos a rentabilidade real, necessrio considerarmos os efeitos da inflao no mesmo perodo da aplicao.Supondo que a inflao, no mesmo perodo, medida pelo IPCA do IBGE tenha atingido 7,67%, a rentabilidade real ser calculada aplicando-se a frmula:Rentabilidade real = (1 + i) / (1 + I) - 1

Onde:i = Taxa efetiva da aplicaoI = Taxa de inflao do perodo

Rentabilidade real = (1 + 0,1268) / (1 + 0,0767) - 1 = 4,65%