240
Cornelis van Eesteren La experiencia de Amsterdam 1929-1958 JULIÁN GA LIND O GON ZÁLEZ : V I A « A - v

ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

Embed Size (px)

Citation preview

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 1/240

Cornelis van EesterenLa experiencia de Amsterdam 1929-1958

J U L I Á N G A L I N D O G O N Z Á L E Z

: VIA«

A - v

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 2/240

Ju l i án Gal i n d o Go n zál ez

Nace en Barcelona en 1961. Es arquitecto y profesor del Departamento de Urbanística y

Ordenación del Territorio de la Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Barcelona en

el que desarrolla también la actividad de investigación. Ha sido profesor en diversos cur-

sos y workshops internacionales y en el master "Proyectar el territorio" de la Universidad

Politécnica de Cataluña. Ha coordinado, con el Amsterdams Historisch Museum, la expo-

sición La construcción de la ciudad abierta.Amsterdam 1934-1995, que se presentó en

diversas universidades españolas, y fue invitado por las Universidades de Palermo y

Venecià a los seminarios que a compañ aron la exposición en Italia. Sus trabajos y artículos,

han sido reconocidos en publicaciones, revistas y en premios nacionales e internacionales.

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 3/240

Cornelis van EesterenLa experiencia de Amsterdam 1929-1958

J U L I Á N G A L I N D O G O N Z Á L E Z

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 4/240

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 5/240

C o l e c c i ó n A r q u í t h e s i s n ú m . 1 4

Cornelis van EesterenLa experiencia de Amsterdam 1929-1958

J U L I A N G A L I N D O G O N Z A L E Z

Qf u n d a c i ó n caja de arquitectos

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 6/240

Corne l is van EesterenL a e xp e r ie n c ia d e A m st e r d a m 1 9 2 9 - 1 9 5 8

JULIÁN GALINDO GONZÁLEZ

Colección Arquíthesis, núm. 14

D I R E C T O R D E L A C O L E C C I O N

Carlos Martí Arís

E D I C I Ó N

F U N D A C I Ó N C A J A D E A R Q U I T E C T O S

Ares, 1 , 08002 BARCELONAFax: 93 482 68 01

e-mail: [email protected] 

E D I T O R

Jaime J. Ferrer Forés

D I S E Ñ O G R Á F I C O

Tere Moral

I M P R E S I Ó N

Grup 3, S.L.

F O T O M E C Á N I C A

Tecnoart

A S E S O R A M I E N T O L I N G Ü Í S T I C O

Joaquina Bailarín

D.L .B-9821-03

ISBN: 84-932542-8-2

© de esta edición,

Fundación Caja de Arquitectos, 2003.

© del texto, Julián Galindo González.

© de las fotografías, sus autores.

Portada: Campo de fútbol en el extrarradiode la ciudad.

Contraportada: Croquis de la zona oeste de

Amsterdam, 1829. C. van Eesteren.

P A T R O N A T O F U N D A C I O N

C A J A D E A R Q U I T E C T O S

PRESIDENTE

Javier Navarro Martínez

VICEPRESIDENTE 1°

Gerardo García-Ventosa López

VICEPRESIDENTE 2°

Santiago de la Fuente Viqueira

SECRETARIO

Antonio Ortiz Leyba

PATRONOSJosé Álvarez GuerraJavier Díaz-Llanos La RocheMarta Cervelló CasanovaCovadonga A lonso LandetaSol Candela AlcoverFederico Oreilana OrtegaCarlos Gómez Agust íJosé Argudín Gonzá lezAlberto Alonso SaezmieraManuel Ramírez Navarro

PATRONO DELEGADO

Antonio Ferrer Vega

DIRECTORA

Queralt Garriga Gimeno

La edición de este libro ha sido posiblegracias a la financiación obtenidadel Fondo de Educación y Promociónde la Caja de Arquitectos.

La Tesis Doctoral Un proceso abierto. Expe-

riencia y evolución del método

de proyectación del Plan de Extensión

de Amsterdam de 1934, dirigida por Joa-

quim Sabaté Bel, fue leída en mayo de

2001 en la ETSAB ante un tribunal

formado por Manuel de Solà-Morales

Rubió, Joaquim Español Llorens,

Helio Piñón Pallarès, Luís Moya González

y Franziska Bollerey y obtuvo el Premio

Extraordinario de la Universidad Politécnica

de Cataluña. Fue premiada en el Tercer

Concurso de Tesis de la Fundación Caja

de Arquitectos en 2001.

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 7/240

I N D I C E

7 A g r a d e c i m i e n t o s

9 N ota B iográ f ica

11 PREFA CIO, Joaqu im Sabaté Bel

2 1 L a s l e c c i o n e s d e A m s t e r d a m

Primera parte

2 5 L A C O N S T R U C C I Ó N DE U N M É T O D O D E P R O Y E C T A C I Ó N U R B A N A

2 7 L o s f u n d a m e n t o s d e l m é t o d o d e p r o y e c t a c l ó n e n e l P l a n d e E x t e n s i ó nd e A m s t e r d a m

5 5 U n a u t o p í a c o n c r e t a . E l P l a n d e E x t e n s i ó n d e A m s t e r d a m d e 1 9 3 4

9 7 A n e x o . L a c o n c e p c i ó n d e n u e s t r o s a s e n t a m i e n t o s y p a i s a j e s a g r í c o l a s .S u s f o r m a s d e e x p r e s i ó n y c o n f i g u r a c i ó n . C o r n e l i s v a n E e s t e r e n , 1 9 4 8

S e g u n d a p a r t e

1 1 5 E X P E R I E N C I A Y E V O L U C I Ó N D E L M É T O D O D E P R O Y E C T A C I Ó N

1 17 H a c i a u n n u e v o s i s t e m a d e c o m p o s i c i ó n u r b a n a . L a t é c n i c a s e r i a l

1 4 9 H a c i a u n a p r o s a u r b a n a . L a i n t e r a c c i ó n c o m o o b j e t i v o

2 2 3 U N P R O C E S O A B I E R T O

2 3 3 B i b l i o g r a f í a

2 3 5 C r é d i t o s d e l a s i l u s t r a c i o n e s

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 8/240

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 9/240

A G R A D E C I M I E N T O S

Este trabajo es fruto de una insistente y siempre intencionada mirada a un Plan que representa un hito en la evolución

de la Urbaníst ica moderna. Volver sobre ese período de t iempo corto y agitado, sobre ese momento complejo y rico en

interpretaciones, comporta retomar una experiencia que ha abierto muchos caminos. Una experiencia aleccionadora,

sobre todo por su valor como trabajo unitario y coherente, ut i l izada en los ú lt imos años en la e laboración del programa

de algunas asignaturas en la ETSAB y gracias a la cuales este trabajo ha tenido continuidad.

En este sentido, la labor, primero como becario y posteriormente como profesor, me ha permitido mantener siempreviva la inquietud en busca de nuevas perspectivas. Así pues, se trata de un trabajo madurado en el t iempo, f ruto de un

constante aprendizaje, fuertemente vinculado a una labor académica y con una cierta apl icabi l idad. Por todo el lo estoy

agradecido a aquel los que con paciencia y perseverancia me ayudaron a reconducir constantemente mi trabajo, a mis

compañeros de la Universidad Pol i técnica que muchas veces, más intuyendo que entendiéndome, me escucharon y

crit icaron. En part icular he de dar las gracias a Bruno Huís, miembro del Consejo de Urbanismo del Ayuntamiento de

Amsterdam, quien con sorprendente entusiasmo me faci l i tó un mejor conocimiento del objeto de estudio. Asimismo he

de agradecer las preguntas de un compañero de viaje, David IVlartínez, quien durante los últimos tres años vivió la

experiencia de este trabajo compartido con mi paciente esposa Annal isa. Finalmente he de reconocer la dirección de mi

tutor de tesis, Joaquim Sabaté, quien me ha conducido y mostrado la ngurosa discipl ina de una investigación.

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 10/240

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 11/240

N O T A B I O G R A F I C A

Van Eesteren y Le Corbusierdurante la celebración del 7° CIAM

en Bérgamo (1947).

1 8 9 7 Na ce e l 4 d e ju l i o e n K i n d e rd i jk (A l b l a s s e rd a m ) , Ho l a n d a .

1 9 1 7 D i p l o m a co n m e n ci ó n h o n o r í f i ca d e l a Aca d e m i a d e Art e s P l á s ti ca s y C i e n c i a s

Té cn i ca s d e R o t t e rd a m .

1 9 1 8 I n v e s t i g a c i o n e s y t ra za d o s d e p l a n e s p a ra A l b l a s s e rd a m . S u m u n i c i p i o n a t a l .

192 0 Viaje de estudio s a Ita l ia .

1 9 2 1 Beca Prix de Rome.

1 9 2 3 Co l a b o ra co n V a n D o e s b u rg e n P a r ís . Ex p o s i c i ó n d e l g ru p o D e S t ij I e n l a Ga l e r i e

L ' E f fo r t Mo d e rn e .

1 9 2 3 -1 9 2 4 En P a r ís a s i s te a l a s c l a s e s d e l a Éco l e d e s Ha u t e s Ét u d e s U rb a in e s e t d ' Ad m i n i s t ra -

t i o n Mu n i c i p a l e .

1 9 2 4 P l a n s o b re e l t rá f i co d e P a r ís e n co l a b o ra c i ó n co n Ge o rg e s P in e a u .

P ro y e ct o p a ra e l co n cu rs o d e l á re a d e R o k i n e n Am s t e rd a m .

1 9 2 5 P r i m e r p re m i o e n e l co n cu rs o i n t e rn a c i o n a l U n t e r d e n L i n d e n e n B e r l ín .

1 9 2 7 -1 9 3 0 P ro fe s o r i n v i t a d o e n l a B a u h o c h s ch u l e , W e i m a r .1 9 2 9 -1 9 5 8 Arq u i t e ct o d i re ct o r d e l a s e cc i ó n d e p ro y e ct o s d e l D e p a rt a m e n t o d e U rb a n i s m o

d e A m s t e r d a m .

1 9 3 0 -1 9 4 7 P re s i d e n t e d e l o s Co n g re s o s I n t e rn a c i o n a l e s d e Arq u i t e ct u ra Mo d e rn a (C I AM ) .

1 9 3 4 Algemeen Uitbreidingsplan van Amsterdam (AU P ) , P l a n Ge n e ra l d e Ex t e n s i ó n

d e A m s t e r d a m .

1 9 4 7 -1 9 6 7 Ca t e d rá t i co d e U rb a n i s m o e n l a Es cu e l a Té cn i ca S u p e r i o r d e D e i f t .

1 9 5 9 -1 9 6 4 P re s i d e n t e d e l Co n s e jo d e U rb a n i s m o d e l a c i u d a d d e Am s t e rd a m .

1 9 8 5 Ho m e n a je d e l a c i u d a d d e Am s t e rd a m co n m o t i v o d e l o s c i n cu e n t a a ñ o s d e

e x i s t e n c i a d e l AU R

1 9 8 8 El 21 d e fe b re ro m u e re e n s u ca s a d e W e l d a m , a l s u r d e Am s t e rd a m .

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 12/240

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 13/240

P R E F A C I O

UN PROCESO DE INVESTIGACIÓN EN CURSO

Un artículo en UR y unas primeras hipótesis de interpretación (1986-1989)

Un primer antecedente de la investigación que ha dado lugar a este l ibro se remonta a 1986,

cuando se dec ide dedicar un número ext raordinar io de Urbanismo Revista al Plan de

Extensión de Amsterdam de 1934 (en adelante AUP) y a su principal impulsor, el arquitecto

Cornelis van Eesteren' .

Hace uno s meses se publ icó un anál i si s que rea l izamos sobre la com posic ió n urbanade los barrios del AUP, para un l ibro encargado desde la Escuela de Arquitectura de Delft .

Asimismo, hemos conclu ido una nueva edic ión de una as ignatura sobre la cons t rucc ión

de la c iudad de los b loques , en t re Bui tenvelder t y Chadot tenburg2.

Durante estos últ imos dieciocho años el análisis del AUP y de su construcción, de los

escritos y obras de Van Eesteren y del urbanismo holandés de la primera mitad del siglo XX,

ha consti tuido para nosotros un tema de atención recurrente y motivo de muy diversas acti-

vidades. Ha dado lugar, entre otras varias actividades, a asignaturas troncales en las que

tomamos e l proyecto de Amsterdam Oeste como ámbi to de re f lexión y proyecto ; a cursos

optativos en los que analizamos la evolución de la ciudad y de sus barrios; al estudio dela producción de los urbanistas holandeses del primer tercio del siglo XX; al montaje de una

expos ic ión sobre la cons t rucc ión de la c iudad abier ta en la exper ienc ia de Amsterdam, en

la que tuvimos la opor tunidad de colaborar con e l Museo de His tor ia y con e l Conse jo

de U rban ism o de esta ciudad ; a viajes, seminarios, publicacion es, debates y, además, a la ela-

boración de esta tesis doctoral sobre el proceso de proyectación del AUP. Todo ello jalona

una atenta mirada a uno de los episodios más relevantes del urbanismo del siglo XX.

Durante todo es te t iempo hemos re tomado repet idamente un proyecto de inves t i -

gación que dene que ver con las reglas de composición urbana en la ciudad de los bloques.

Y todo ello ha alimentado el texto que ustedes t ienen ahora en sus manos. Éste, lejos deconsrituir el punto final de una invesrigación, supone de hecho un nuevo hito en una l ínea

de trabajo aún abierta, que seguirá reclamando nuestra atención en el futuro, y que afor-

tuna dam ente ha a t ra ído ya la a tenc ión de una nueva g enerac ión de jóvenes inves t igadores .

La preparac ión de aquel número de Urbanismo Revista no sólo nos brindó la posi-

bil idad de aproximarnos a la f igura de Cornelis van Eesteren, de conocer sus confesiones,

t ras una in tensa v ida profes ional y docente , y de acceder a muchos documentos de su

1. "Cornel is van Eesteren de cerca" , Urbanismo RtnisUi

(Laborator io de Urbanismo de Barcelona. Barcelona) , núm. 8

(1989).

2 . G A L I N D O , J u l i á n , y j o a q u í n S A B A T É : " T h e e v o l u ti o n

o t a n o p e n u r b a n d e s i g n m e t h o d " , e n STEEN B ER G EN ,

C. (ed. ) : Aráilecliim! Design and Composilion, Bussuin,

TH O T H Pu b l i s h e r s , p á g s . 1 4 6- 1 5 5 .

11

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 14/240

archivo, sino que nos llevó a analizar la continuidad del Plan con su obra anterior, con la

ciudad heredad a y con la idea de ciudad surgida en el debate de los años veinte sobre el Gran

Amsterdam. Pero también la continuidad en su ejecución, que sigue una línea coherente de

desarrollo a lo largo de unos cincuenta años.

El AUP es , s in duda, un proyecto colect ivo, pero para es tudiar su evolución nos

resultó muy útil identificar un sujeto (Van Eesteren) sobre el que fijar nuestra atención,valorar sus real izaciones y pensamiento. A l tomar e l Plan de Amsterdam como obje to de

es tudio, lo que emp ezó a in teresarnos , más que e l docu me nto en s í, f iae su valor c om o

punto de inf lexión en la exper iencia de un nuevo método de proyectación urbana.

En un pr imer momento, con mot ivo de la preparación de un ar t ículo-^ anal icé los

proyectos urbanos desarrol lados por Van Eesteren durante los años veinte : la reordenación

del cent ro de Par ís , una remodelación a l rededor del canal del Rokin en Amsterdam, e l

concurso de la avenida Unter den Linden en Ber l ín y e l proyecto de un barr io de of ic inas

en La Haya. Intenté demostrar la existencia de una clara l ínea de continuidad entre dichos

proyectos y e l Plan de 1934. En todos e l los descubr í un cr i ter io común de proyectación:la interacción estructural de los elementos urbanos. Esta experiencia previa permitirá a Van

Eesteren afi-ontar la elaboración del AUP a partir de un método basado en la relación entre

elementos, actividades y sistemas a diferentes escalas.

En el Rokin, en el centro de París, en Unter de n Lind en y en La Haya aparecen todos los

temas fundamentales del urbanismo modemo: el protagonismo de la circulación, las nuevas

actividades (oficinas, comercios, hoteles), los nuevos elementos (grandes edificios, autovías,

infraestructuras), los nuevos materiales (asfalto, hormigón, vidrio), la gran escala propia de las

intervenciones en grandes ciudades, la composición con volúmenes simples (bloques y torres)

y su contraposición formal con edificios históricos valiosos y con tejidos tradicionales.

Otra hipótesis que intentamos demostrar en aquel momento fiae la absoluta conri-

nuidad del Plan de 1934 con toda una serie de propuestas y discusiones sobre el crecimiento

de la ciudad en la década de los veinte: el Esquema para el Gran Amsterdam del Director del

Departamento de Obras Públicas, las propuestas de Witteveen, Miranda y Kepler, con los

debates sobre las ciudades jardín en el Congreso de 1924 y los estudios sobre el sistema de

ciudades (que hoy se conoce como Randstad), la organización de los espacios libres y la cir-

culación viaria. Y lo hicimos viendo cómo el AUP acaba incorporando determinadas conclu-

siones y elementos que en todos ellos se habían postulado. Asimismo, nos interesó verificar

cómo el equipo de Van Eesteren avanza progresivamente en la definición del Plan desde unos

primeros bocetos, en 1929, hasta su presentación cinco años después, que no significa un punto

de llegada, sino una inflexión en un interesante proceso qu e se extendería duran te casi med io siglo.

Finalmente, con motivo de aquel estudio intenté destacar alguna de las aportaciones

más singulares del Plan, entre ellas: su carácter pretendidamente científico, basado en una

toma de decisiones escalonada y racional; en el preciso estudio de las necesidades de creci-

miento y en el dimensionado acotado de éste; en la definición procesual del proyecto de

ciudad, en la que cada barrio va siendo objeto de un proceso de diseño sumamente ela-

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 15/240

horado , deba t ido y d i la tado en e l t iempo; su a l te rna t iva a la con t rapos ic ión en t re un c rec i -

mien to concen t rado o descen t ra l izado ; su hab i l idad para la compos ic ión de la c iudad a base

de bloques y torres, que se muestran en unas perspectivas meramente orientativas; y la dife-

rencia fundamental con el r ígido esquematismo que se derivaría de la aplicación li teral de los

precep tos de la Car ta de A tenas . . .

Todo e l lo jus t i f icaba su re iv ind icac ión como un h i to fundamenta l de la U rban ís t ica

m od em a, más que su alineació n conf usa dentr o de los planes fiancionalistas.

Amsterdam, el proyecto de las piezas en la construcción de la ciudadcontemporánea, una primera traducción docente (1994-1996)

En una segunda e tapa ver i f icamos has ta qué pun to e l p roceso de p royec tac ión de l A U P

es taba es t rechamente re lac ionado con la evo luc ión u rban ís r ica de A mste rdam y con la

es fo rzada cons t rucc ión de la geogra f ía de aque l pa ís , con e l te r r i to r io de los pó lder . Pe ro

también con los g randes deba tes y movimien tos cu l tu ra les en la soc iedad ho landesa de p r in -

c ip ios de s ig lo , y muy par t icu la rmente con e l movimien to D e S t i j l , en cuyo a r ranque V an

Ees te ren juega un pape l tan des tacado . A l mismo t iempo , e laboré un a r r ícu lo en e l que ana-l izaba a lgunos para le l i smos en t re la evo luc ión de los movimien tos p ic tó r icos y los s i s temas

de composición urbana en el siglo XX'*.

A va lo ra r es tas h ipó tes is ded icamos unos años después una as igna tu ra op ta t iva : "A ms-

te rdam, e l p royec to de las p iezas en la cons t rucc ión de la c iudad con temporánea" . En su

t e rc e ra e d i c i ó n s e i n c o r p o r ó u n e n t o n c e s j o v e n p r o f e s o r d e U r b a n i s m o , J u l i á n G a l i n d o ,

qu ien descubr ió e l e spec ia l in te rés de es te p royec to , a cuyo es tud io ded ica r ía los p róx imos

años . A que l la as igna tu ra op ta t iva la desa r ro l lamos en var ias ocas iones en t re 1994 y 1996 ,

y su ob je t ivo fundamenta l fue p ro fund iza r en e l conoc imien to de los c r i te r ios , los ins t ru -

mentos y la s leyes de compos ic ión u rbana que d ie ron lugar a la cons t rucc ión de l A U P.Q uis imos d iscu t i r la s nuevas reg las u rbanas en la t rans ic ión de la c iudad t rad ic iona l a la

c iudad de los b loques , que tan b ien e jempl i f ica A mste rdam.

Entre el interés del plan y del método de proyecto y los desajustes de la ciudad

construida. Una exposición, un readery un seminario (1995-1997)

L a e j e c u c i ó n d e l P l a n d e A m s t e r d a m d e 1 9 3 4 d i s t a d e h a b e r a l c a n z a d o u n r e s u l t a d o

e jempla r . Saber d is t ingu i r en t re e l in te rés de l P lan y de l método de d iseño que se fue des -

a r r o l l a n d o d u r a n t e s u e j e c u c i ó n y l a c i u d a d r e s u l t a n t e ; e v a l u a r l o s d e s a j u s t e s e n t r e u n o s

y o t ra ; conocer la p rob lemát ica ac tua l de los ba r r ios de l O es te y la s a l te rna t ivas que see s t á n p l a n t e a n d o p a r a s u r e m o d e l a c i ó n , f u e e l o b j e t i v o d e u n a t e r c e r a e t a p a d e e s t u d i o ,

en la que ya Ju l iá n G al i ndo to m a un pape l p ro tago n is ta . Es ta invesr ig ac ión se desa r ro l la rá

esenc ia lmente en t re 1995 y 1997 .

D escubr imos que e l desa jus te más no tab le en t re p royec to y e jecuc ión se p roduce a

par t i r de los años c incuen ta , cuando los d i fe ren tes e lementos u rbanos empiezan a ganar

autonomía con respecto a la estrecha interrelación que los caracterizaba en el Plan. El sistema

3 . S A B A T É , J o a q u í n : " E n n o v i e m b r e d e 1 9 3 4 . . . V a n

E e s t e r e n y e l P l a n d e E x t e n s i ó n d e A m s t e r d a m " , Urhiimsmo

( B a r c e l o n a ) , n ú m . 8 ( 1 9 8 9 ) , p á g s . 2 8 - 3 9 .

4 . S A B A T É , J o a q u í n : " U n a l e c t u r a i n t e n c i o n a d a d e l P l a n

d e E x t e n s i ó n d e A m s t e r d a m ( A U P ) " , e n La construcció de

la cinta! oberta. Lexperiència d'Amsterdam, B a r c e l o n a , U n i -

v e rs id ad P o l i técn ica d e Ca ta l u ñ a , 1 9 9 7 .

13

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 16/240

de cana les se t ransfo rma con e l cambio de co ta de l te r reno . Aparecen las p r imeras v ías

segregadas . Los espac ios l ib res empiezan a reduc i r se a s imples super f ic ies no ed i f icadas y

d i s m i n u y e n n o t a b l e m e n t e l a d e n s i d a d y la o c u p a c i ó n . E s ci e r t o q u e m u c h o s d e e s t o s

c a m b i o s v e n d r á n f o r z a d o s p o r l a s e n o r m e s d i f i c u l t a d e s y l a s u r g e n c i a s d e l p r o c e s o d e

reco ns t ru cc ión . Pero lo ve r dad eram ent e re levan te es la len ta d iso luc ión de la un i dad con

q u e h a b í a s i d o c o n c e b i d o e s t e f r a g m e n t o d e c i u d a d .

N o o b s t a n t e , c r e e m o s q u e f u e f u n d a m e n t a l m e n t e la r e s o l u c i ó n a i s l a da d e c a d a u n a

de las cues t iones (v iv ienda , v ia r io , cana les , e spac ios l ib res ) , en de t r imen to de una v is ión de

co n j un to , lo que p rov ocará los desa jus tes má s no tab les , sobre to do a pa r t i r de los años

s e t e n t a . P r o n t o í b a m o s a t e n e r la o p o r t u n i d a d d e v a l o r a r e n p r o f u n d i d a d d i c h a s i t u a c i ó n .

E l conoc imien to de los es tud ios que es tábamos rea l izando supuso un ac ica te pa ra que

e l Con se jo de Urb an i sm o de Am ste rd am par t ic ipa ra en la o rgan izac ión de una ex pos ic ión ,

jun to con e l Museo de His to r ia de Amste rdam, apor tando e l mate r ia l exp l ica t ivo de aque l

p royec to , de su ac tua l s i tuac ión u rban ís f ica y de las p ropues ta s pa ra su re mod e lac ió n .

Tras cerca de dos años de preparación, se inauguró en Barcelona esta exposición con el

t í tu lo La construcción de la ciudad abierta. La experiencia de Amsterdam. Duran te e l año s igu ien te

viajó por diversas Escuelas de Arquitectura españolas e i talianas.

A l o b j e t o d e f a ci l it a r l a m e j o r c o m p r e n s i ó n d e l p r o c e s o d e c o n s t r u c c i ó n d e l o s

bar r ios de l AUP, de los p rob lemas que hoy en d ía p resen tan y de las a l te rna t ivas de t ra ta -

m i e n t o q u e s e e s t a b a n d e b a t i e n d o , p r e p a r a m o s u n a p u b l i c a c i ó n q u e r e c o gí a la i n t e r p r e -

t a c i ó n d e l p r o y e c t o , el p r o c e s o d e e j e c u c i ó n y la p r o b l e m á t i c a v i g e n t e ^ R e u n i m o s e n d i c h a

pub l icac ión la v is ión de h is to r iad ores , a rqu i tec t os , p ro fesore s y es tud iosos , de l coor -

d i n a d o r d e l p r o y e c t o d e r e m o d e l a c i ó n , d e d i v e r s o s p r o y e c t i s t a s i n v o l u c r a d o s e n e l m i s m o ,

de represen tan tes de coopera t ivas de v iv ienda y de va r ios responsab les munic ipa les .

Co n ocas ió n de la inau gura c ión de la expo s ic ión se ce lebró en Barce lon a u n

s e m i n a r i o e n e l q u e p a r t i c i p a r o n v a r i o s d e a q u e l l o s a u t o r e s , a sí c o m o n u m e r o s o s

m i e m b r o s d e l C o n s e j o d e U r b a n i s m o d e A m s t e r d a m . T a n t o e n l as j o r n a d a s e n la E s c u e l a

d e A r q u i t e c t u r a c o m o e n l a s r e u n i o n e s c e l e b r a d a s d u r a n t e a q u e l l o s d í a s , t u v i m o s l a o p o r -

t u n i d a d d e d e b a f i r a l g u n as c u e s t i o n e s c l av e p ar a la m e j o r c o m p r e n s i ó n d e l p r o y e c t o .

El futuro de los barrios del Oeste, una segunda reflexión docente (1997-1999)

H a b í a m o s v e r i f i ca d o y a p o r q u é A m s t e r d a m c o n s t i t u ía u n e j e m p l o p a r a d i g m á t i c o d e l a c o n s -

t rucc ió n de la c iudad m ode rna , m uy adec uado ad emás para exp l ica r cues t iones de es t ruc tu ra

urbana . Por e l lo , duran te e l cu rso 1997-1998 p ropus imos como tema cen t ra l de l ta l le r de la

as igna tu ra Urban ís t ica V la rees t ruc tu rac ión de un á rea res idenc ia l y de se rv ic ios a l rededor

del eje viario princip al qu e atraviesa los barrios del Oes te.

Un a p r im era fase de l t raba jo cons isdó en ay udar a los es tud ian te s a dedu c i r los cr i -

te r ios que se ap l ica r on para fo rm ula r e l P lan y có m o se fue p ro yec tan do suc es iva men te su

desar ro l lo . Para e l lo se ana l iza ron las p ropues tas re la t ivas a los espac ios l ib res y la s do ta -

c iones , a s í como la red v ia r ia , los s i s temas de cana les , e l t ranspor te y la o rdenac ión de las

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 17/240

p ie z a s r e s id e n c ia le s . E s t e a n á l i s i s h a b ía d e se r v ir p a r a v a lo r a r el se n t id o d e la s a l t e r a c io n e s

i n t r o d u c i d a s . S e p r o p u s o a c o n t i n u a c i ó n u n e s t u d i o p a u t a d o d e l o s d i s t i n t o s b a rr i o s ( S l o -

t e r m e e r , B o s e n L o m m e r , S l o t e r v a a r t , O v e r t o o m s e v e l d , O s d o r p , G e u z e v e l d , B u i t e n -

v e l d e r t) , q u e p o d r á n r e c o n o c e r e n e s t e l i b r o , c o m p a r a n d o e l p r o y e c t o o r i g i n a l c o n l as

p r ime r a s p r o p u e s t a s d e l a p o sgu e r r a y co n su e s t a d o a c t u a l . Igu a lme n t e se a n a l iz a r o n la s

d i f e r e n t e s u n id a d e s d e a gr e g a c ió n y su r i ca co m bin a t o r ia .E n l a f a s e s i g u i e n t e se r e c o m e n d ó p r e s t a r e s p e c i a l a t e n c i ó n a d e t e r m i n a d o s t ó p i c o s ,

a g r u p a d o s d e a c u e r d o c o n t r es t ip o s d e p r o c e s o s : d e f r a g m e n t a c i ó n a p a r ti r d e l á m b i t o

g l o b a l d e l a e x t e n s i ó n u r b a n a , d e a g r e g a c i ó n d e s d e l as u n i d a d e s m á s e l e m e n t a l e s y d e

r e l a c i ó n e n t r e a m b o s . E l o b j e t i v o f u n d a m e n t a l e r a s e g u i r l a s m i s m a s p a u t a s q u e la s q u e

h a b í a m o s d e d u c i d o s e u t i l i z a r o n p a r a a b o r d a r e l p r o y e c t o d e a q u e l l o s b a r r i o s . A s í , se

t r a t a ba d e co m p r e n d e r me j o r l a s c la v e s d e u n a d e la s p ie z a s m á s r e p r e se n t a t iv a s d e l a

U r b a n í s t i c a m o d e r n a .

Experiencia y evolución del método de proyectación del Plan de Extensiónde Amsterdam. Una tesis doctoral (1994-2001)

P e r o s e g u r a m e n t e l a c o n s e c u e n c i a f u n d a m e n t a l d e e s te la r g o p r o c e s o d e i n v e s t i g a c i ó n s e a

la d e h a b e r t r a n sm i t id o la p a s ió n p o r e l e s t u d io d e l A U P a a q u e l e n t o n c e s j o v e n p r o f e so r

d e n u e s t r o D e p a r t a m e n t o , q u e é l a c r e c e n t ó c o n e l p a s o d e l t i e m p o y c o n v i r t i ó e n e j e

ce n t r a l d e l d e sa r r o l lo d e su t e s i s d o c t o r a l .

E n su t e s is , q u e a h o r a se p r e se n t a e n e s t e l ibr o , J u l iá n G a l i n d o a n a l iz a e l P la n d e

E x t e n s i ó n d e A m s t e r d a m y s u d e s a r r o l l o , n o p a r a r e c l a m a r l a e j e m p l a r i d a d d e u n a p r o -

p u e s t a , s i n o p a r a r e i n t e rp r e t a r l a c o m o p u n t o d e i n f l e x i ó n e n l a e x p e r i e n c i a d e u n m é t o d o

s i n g u l a r d e p r o y e c t a c i ó n u r b a n a . N o s l a p r e s e n t a c o m o u n p r o c e s o a b i e r t o y a b s o l u -

t a m e n t e v i g e n t e , m o s t r á n d o n o s c r i t e r i o s e i n t u i c i o n e s p a r a s e g u i r a v a n z a n d o e n l a d i s -

cu s i ó n d e u n a n u e v a s in t a x i s e n e l u r b a n i sm o d e la c iu d a d d e lo s b lo q u e s .

L o h a ce a n a l iz a n d o , e n t r e o t r o s a sp e c t o s f u n d a me n t a le s , e l p r o ce so d e p r o ye c t a c ió n d e

lo s d i f e r e n t e s ba r r io s d e l A U P y mo st r á n d o n o s e l p r o gr e s iv o r e f in a mie n t o d e u n mé t o d o d e

co mp o s ic ió n u r ba n a q u e d e n o min a " t é cn ica se r ia l " . L o h a ce , a s imismo , f i j á n d o se e n la t r a n s -

f o r ma c ió n d e a lgu n o s e le me n t o s r e le v a n t e s ( e j e , t ip o lo g ía , mo d e lo d e o r d e n a c ió n , u n id a d

v e c in a l . . . ) y e n su co me t id o v a r ia b le co n e l p a so d e l t i e mp o . L a a p a r i c ió n d e n u e v o s e le -

me n t o s : " mo t iv o s" y " p a t r o n e s" ( s igu ie n d o la t e r min o lo gía d e V a n E e s t e r e n ) , a s í co mo la in t e -

gr a c ió n e n e s t o s ú l t imo s d e las d if e r e n t e s e sca la s d e p r o ye c t a c ió n , se d e scu br e n co m o a sp e c t o s

bá s i co s d e e s te n u e v o m é t o d o . N o s in d ica có m o se p a sa de l e je u r ba n o — al q u e A n n a V o s

d e n o min a " cu a d r o e sco cé s" — , d e l a ma n z a n a y e l b lo q u e a lo s mo t iv o s y p a t r o n e s ; y d e l a

unidad vecinal a la ser ie .

A b o r d a a co n t i n u a c ió n e l a n á l i s i s d e t e n id o d e cu a t r o d e lo s ba r r io s ; p o r u n la d o , d e

su o r ga n iz a c ió n f u n c io n a l , d e sd e la e sca la s imp le d e lo s mo t iv o s o l a s f r a n j a s p a r a le la s a

la p lu r i f u n c io n a l d e l a u n id a d v e c in a l , e l d i s t r i t o o f r a gme n t o d e c iu d a d . P o r o t r o l a d o ,

n o s d e s c u b r e u n a u t i l i z a c i ó n c a d a v e z m á s r e f i n a d a d e h e r r a m i e n t a s c o m p o s i t i v a s b á s i c a s .

5. Ln wnslriiidó de la ciulíU ohcrUi. La experiència de Am s-krdam. op. eit. Es ta publ icación s e pr e s e ntó e n Bar ce lona

con m otiv o de la e xpos ición y m ás ade lante s e tr adu jo al

i ta l iano , inglé s y ho landé s . La cosiriizione d elta allá dei

Moechi ¡iperli, A m s t e r d a m , A m s t e r d a m s H i s t o ri s c h

Mus e um , Am s te r dam s e Raad v oor de Stads ontwikke l i r ig ,

Univ e r s idad Pol i té cnica de C ataluña, 1998, y Biiildinf; ihe

Modern Cily, Am s te r dam , De par tam e nto de Ur banis m o y

Ordenación del Territorio. Universidad Politécnica de Cataluña,

2 0 0 0 .

1 5

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 18/240

l a repe t ic ión y cont rapos ic ión de e lementos , has ta e laborar s in taxis urbanas c rec ien-temente complejas: hitos, al ineaciones, r i tmos, contrapuntos, retruécanos, trazados regu-ladores, secuencias. . .

La tesis acaba mostrando cómo se va produciendo una creciente interacción estructural

ent re organizac ión form al y f l inc ional, base de un m étod o evolu t ivo de proyectac ión urbana ,

de unas reglas actualizadas de la forma urbana.

«The Qualities of the Western Carden Cities». Un informe para el Consejo

de Urbanismo de Amsterdam, balance y alternativas (1999-2000)

A raíz de unas conferencias sobre "Las ciudades jardín en 2010" se inicia, a parrir de 1992,

una nueva etapa en el devenir de los barrios del AUP, con interesantes debates y la reali-

zac ión de var ios proyectos p i lo to para su renovación . Unos años después , e l Conse jo de

Urbanismo de Amsterdam nos invi ta a preparar un informe sobre e l fu turo de aquel los

barrios y dichos proyectos. Para su elaboración, nos facil i tó diversas reuniones con las ins-

rituciones que estaban desa rrollán dolo s y con m uc hos de los autores de los mis mo s. Ellonos permi t ió conocer de pr imera mano in teresant í s imos es tudios sobre e l fu turo de la

d e n o m i n a d a Parkstad, l as propues tas de las Corporac iones de Vivienda , los proyectos

pi lo to y o t ras muchas propues tas y rea l izac iones .

Presentamos nues t ro informe en una conferencia en la Real Academia Holandesa de

Ci e n c i a s , e n e l a c t o d e d e s p e d i d a y h o me n a j e a l q u e h a b í a s i d o d i r e c t o r d e l Co n s e j o

de Urbanismo de Amsterdam durante muchos años^ . En é l se rea l iza una va lorac ión s in-

tética del proyecto de 1934 y de su ejecución, que señala los desajustes existentes en

aquel los bar r ios pero también sus enormes potencia l idades .

Con e l lo in tentamos demost rar que e l verdadero va lor pa t r imonia l de l AUP era , laexper ienc ia de l método proyectua l . És te evoluc iona hac ia la cons t rucc ión de una nueva

s in taxis urbana . Se t ra ta de un método que in tegra un número cada vez mayor de esca las

y que ensaya nuevas re lac iones mediante una técnica ser ia l . La capacidad de cont inua

adaptac ión de l método de l AUP a par t i r de la técnica ser ia l nos permi te hablar de l mismo

en té rminos de evoluc ión . Y es prec isamente la pos ib i l idad de dar cont inuidad a l método

lo que nos in teresó explorar en nues t ro informe.

Resultó imprescindible, en primer lugar, analizar la evolución del método en la cons-

trucción de los barrios del AUP, análisis que se recoge detalladamente en este l ibro. El lector

que lo s iga podrá aprec iar que , poco a poco, e l espac io urbano resul tante va de jando de

corresponderse con experiencias fragmentarias para converrirse en una secuencia delica-

damente a r t icu lada . Es ta nueva manera de af rontar e l proyecto de l espac io urbano nos

permite referirnos al esfuerzo del AUP para construir una sintaxis urbana basada en la art i-

culac ión formal y funcional de sus d is t in tos componentes .

Es te esquema in terpre ta t ivo nos s i rv ió para cumpl i r la segunda par te de l comet ido

que nos habían encomendado. Teníamos que va lorar los proyectos rec ientes y las rea l i -

zac iones en curso . Más a l lá de la capacidad para dar respues ta a de terminados problemas

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 19/240

c o nc re t o s , no s in t eres ó c o m pro b ar has t a qué punt o c ad a uno d e aquel lo s pro yec t o s eran

coherentes con la lógica evolut iva del AUP, y analizarlos de acuerdo con las diferentes

escalas de proyectac ión.

Muchas de las actuales propuestas de renovación de los barrios de posguerra evi-

dencian los peligros de una confianza exces iva en la arquitectura. La evolución del AUP

nos ha mostrado otro camino, el t rabajo sobre una matriz de relac iones en la que las diversas

par t es y es c a las es t án es t rec ham ent e in t erre lac io nad as . A lguno s pro yec t o s ac t úan c o nfo rm e

a dichos princ ipios metodológicos . Establecen relac iones a diversas escalas , desde las t ipo-

logias edif icatorias y sus s is temas de agregación hasta las unidades vec inales y el dis tri to , y

añad en c o m ple j id ad es po s i t ivas , c o n una es t rec ha in t erd epend enc ia func io nal y fo rm al .

D efend im o s en e l in fo rm e que enr iquec er e l l egad o d e l A U P im pl ic a in t ro d uc i r c o m ple-

j idades sut i les , no s implif icar los lugares , ni el iminar relac iones , ni plantear autóno-

m am ent e las in t ervenc io nes .

A part ir de todo lo expuesto intentamos apuntar algunos criterios para responder al

re t o que no s hab ían p lant ead o d es d e e l Co ns e jo d e U rb anis m o d e A m s t erd am : ¿ c ó m o

afro nt ar ho y e l pro yec t o d e lo s b arr io s d e l Oes t e d e A m s t erd am ? Pro pus im o s que t o m and o

en c o ns id erac ió n b ás ic am ent e t res c ues t io nes : f i em po , es c a la y m ét o d o .

La dimensión temporal no es externa al proceso de proyectac ión de estos barrios .

D em o s t ram o s c ó m o e l equipo d e l A U P ac t ual iza c o ns t ant em ent e e l m ét o d o d e pro yec -

tac ión. No se puede plantear una intervención exc lus ivamente en el momento en que surgen

desajustes funcionales . El f iempo debe entenderse como un factor intrínseco del proyecto , no

como algo externo que lo vaya condenando a la obsolescencia. El AUP es bás icamente el

diseño de un proceso proyectual y su actualizac ión debe entenderse pues de manera confinua,

no forzada por dis ft inc iones o desajustes , s ino buscando equil ibrios s iempre cambiantes .

En segundo lugar, cualquier proyecto coherente con las reglas de los barrios del AUPexige la considerac ión de escalas de proyectac ión de barrio y c iudad. Resulta conveniente

que su transformación se aborde desde escalas diferentes , s iempre que se garantice entre

e l las una ad ec uad a int erac c ió n . Cualquier pro pues t a d eb e in t ent ar res po nd er no t an s ó lo

a s u ent o rno m ás inm ed iat o , s ino t am b ién va lo rar s u re lac ió n c o n las unid ad es vec inas ,

su efecto a escala del dis tri to y del conjunto de los barrios del Oeste.

En tercer lugar, para ser coherente con el AUP, el método de proyectac ión debe ser

c apaz d e evo luc io nar c o n e l pro yec t o . D eb e perm i t i r l a s us f i t uc ió n e inc o rpo rac ió n d e

nuevo s e lem ent o s urb ano s . D eb e t rab a jar es enc ia lm ent e en las re lac io nes ent re e lem ent o s ,

t ant o o m ás que s o b re lo s e lem ent o s m is m o s .La propuesta del AUP y la construcc ión hasta nuestros días de los barrios del Oeste

han supuesto , como podrá aprec iar el lec tor en este l ibro , una página bri l lante de la his toria

del urbanismo del s iglo XX. Aun a pesar de los desajustes que hoy presentan, aun a pesar

de las dudas y vaci lac iones al afrontar en estos momentos su proyecto , cabe confiar en un

es fuerzo reno vad o r que las l l eve a s eguir s iend o una herm o s a lec c ió n d e urb anis m o en e l

s ig lo XXI .

6 . S A B A T É , J o a q u í n , y G A L I N D O J u l i á n : " D e k w a l i t e i te n

v a n d e W e s t e l i j k e T u i n s t e d e n " . T h e Q u a l i t i e s o f t h e

W e s t e r n C a r d e n C i t i e s , A m s t e r d a m , A m s t e r d a m s e R a a d

v o o r d e S t a d s o n t w i k k e l i n g , 2 0 0 0 .

17

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 20/240

7. AS TE NG O, Giov anni : "La lezione urbanís t ica di Ams-

terdam. Formazione s tor ica e nuovi ampl iament i" , Urbaniílica

(Roma), núm. 2 (octubre 1949) ,

8. I íkm\ "La revis ione e l ' a t tuazione del piano di Ams-

terdam", Urkinisticíi, núm. 38 (marzo 1963) .

9. Véase la reclamac ión de Bern ardo Secchi acerca de la

t r a s c e n d e n t a l d i f e r e n c i a e n t r e U r b a n í s t i c a m o d e r n a y M o v i -

m i e n t o M o d e r n o e n " L ' U r b a n i s t i c a d e l M o v i m i e n t o

M o d e r n o " . Hoiishig, núm. 4 (1990); "Una lectura inten-

cionada del Plan de Extensión de Amsterdam (AUP)" , op.

17/ .; SABATÉ. Joa quí n: "Morfo logía urb ana y orden anza" ,

en La Pnkliai del Pltnienmicnlo. D e p a r t a m e n t o d e A r t e ,

C iudad y Terr i tor io, Univers idad de Las Palmas de Gran

Canar ia , 1995.

10. Gronddagen voor de Sledehouwkiwd ige Onlmkkeüng van

Amsterdam, A m s t e r d a m , A l g e m e n U i t b r e i d i n g s p l a n B i j l a g e n .

S t a d s d n j k k e r i j A m s t e r d a m . 1 9 8 4 . Grondslagen voor de Slede-

homi'kiindige Onlwikkeling van Amsterdam. A l g e m e n U i t b r e i -

d i n g s p l a n N o t a v a n To e l i c h t i n g . S t a d s d r u k k e r i j A m s t e r d a m .

A m s t e r d a m , 1 9 8 4 .

11. Véase, ent re ot ros:

A A . W . : Het Nietmv Bouwen. Amsterdam 1920-1960, D e l f t

Univers i ty Press . Stedel i jk Mus eum Am sterd am, 1983.

AA. VV.: Algemceii Uithreidingsplaii Amsterdam 50 Jaar, A m s -

t e r d a m , A m s t e r d a m s e R a a d v o o r d e S t e d e b o u w . 1 9 8 5 .

I B ELI N G S, H a n s : The modernJifties am ¡sixties. The spreading

of eontemporaty archileetme ojier tbe Netherlaiids. R o t t e r d a m ,

NAi Ui tgevers . 1996.

12. BLljST RA, R . : C. Kw &7<tot , , Amste rdam, M eulen hoff ,

1971 (Col . Arte plás t ico y arqui tectura en Holanda) .

13. Entre ot ros: FANELLl. G iovanni : Architettnra, Eddizm,

Urbanistiea Olanda 1917/1940, Florencia , Francesco Papafava,

1978; CASCIATO, Maris te l la e t a l t . : Olanda 1870-1940,

Milán, Electa Editrice, 1980,

14. BOLLEREY, Franziska: "Comel is van Eesteren de cerca"

y "Los decorados se han vuel to superf inos" Urbanismo Rinista( B a r c e l o n a ) , n ú m , 8 ( 1 9 8 9 ) ; SA B A TÉ. J o a q u í n : " En

noviembre de 1934. , . " , op. cit.

15. BOLLEREY, Franziska: Comelis van Eesteren Urhanismiis

zwisehen de Stijl imd C.I.A.M.. Wiesbaden, Fr iedr ich Verlag &

Sohn, 1999.

1 6. V A N EESTE R EN , C o m e l i s : The idea ofthefunctiomdeity,

Amsterdam, NAI Ui tgevers y EFL Publ icar ies , 1997

Cuatro generaciones de estudios sobre Van Eesteren y e l AUP

C o r r e s p o n d e a G i o v a n n i A s t e n g o e l m é r i t o d e h a b e r n o s l l a m a d o p o r v e z p r i m e r a l a

a tenc ión sobre la s ingu la r ca l idad de l A U P. Lo h izo en un hermoso a r t ícu lo , "La lez ione

urban ís t ica d i A mste rdam", en 1949^ Y lo vo lverá a hacer ca to rce años después pa ra

va lo ra r la apor tac ión de aque l los ba r r ios de la ex tens ión O es te^ S in embargo , a es tas

l lamadas de a tenc ión in ic ia les s igu ie ron años de s i lenc io , cuando no de t r iv ia l izac iones oc r í t i c a s d e s p i a d a d a s q u e , a d e m á s , i n c l u í a n e l A U P d e n t r o d e l a p r o d u c c i ó n g e n e r a l d e l

M o v i m i e n t o M o d e r n o .

Creo que la rev is ión c r í t ica de d icha e tapa de la cons t rucc ión de la c iudad se ha

ven ido p roduc iendo las más de las veces sobre una base e r rónea . Las c r í t icas a los e fec tos

a d v e r s o s d e l u r b a n i s m o d e l M o v i m i e n t o M o d e r n o s e d i r i g e n , e n ú l t i m a i n s t a n c i a , a u n a

de te rminada fo rmulac ión de la c iudad que nace de a lgunas obras concre tas '^ . En par t icu la r

a una de las d iversas tendenc ias que deparó e l quehacer de a lgunos a rqu i tec tos , la que , pa ra

e n t e n d e r n o s , e n c a b e z a n G r o p i u s , H i l b e r s e i m e r o L e C o r b u s i e r , q u i e n e s , c o n s u e n o r m e

c a p a c i d a d d e s u b y u g a r , d i s t r a j e r o n l a a t e n c i ó n d e l o b j e t i v o c e n t r a l d e l U r b a n i s m o

M o d e r n o d e l o s C I A M y d e l P l a n d e A m s t e r d a m : c o n t r i b u i r a f o r m u l a r u n n u e v o o r d e n

en la c iudad de l b loque ab ie r to .

Y no será hasta la década de los ochenta, al acercarse el 50 aniversario de la apro-

bac ión de l A U P, cuando a r rancará o t ro es fuerzo impor tan te pa ra rev isa r la no tab le con t r i -

b u c i ó n a l a h i s t o r i a d e l u r b a n i s m o c o n t e m p o r á n e o d e a q u e l P l a n y d e l a c o n s t r u c c i ó n d e

sus ba r r ios . Se in ic ia rá de hecho con dos expos ic iones , una sobre e l Movimien to Moderno

e n A m s t e r d a m y o t r a s o b r e e l p r o p i o P l a n , a c o m p a ñ a d a d e u n a p r e c i o s a r e i m p r e s i ó n d e l a

memor ia o r ig ina l ' " . Pa ra le lamente , aparecerán a lgunos l ib ros donde d iversos au to res ana-

l iza rán las c i rcuns tanc ias en que se p roduce y g losa rán e l p royec to y su e jecuc ión" .

U na segunda ba te r ía de es tud ios se r ían aque l los de ca rác te r b iográ f ico , que p re tenden

reconocer la t rascendenc ia de la obra a rqu i tec tón ica y u rban ís t ica de l p r inc ipa l impulsor

de l P lan . En t re los muchos ensayos , e l p r imero que cayó en nues t ras manos es un l ib r i to

de R . B l i j s t ra , pub l icado en 1971 en la co lecc ión A r te p lás t ico y a rqu i tec tu ra en H olanda ,

q u e r e ú n e o b r a s d e d i v u l g a c i ó n p r o m o v i d a s p o r e l p r o p i o E s t a d o h o l a n d é s ' ^ . D u r a n t e

u n o s a ñ o s c o n s t i t u y ó u n t e x t o f u n d a m e n t a l p a r a n o s o t r o s , q u e p a u l a t i n a m e n t e f u e c o m -

p lementado por la s re fe renc ias en o t ros es tud ios de ca rác te r genera l

Q uince años después y desde e l Labora to r io de U rban ismo, se ded ica r ía aque l la

mirada in tenc ionada a la pe rsona y la obra de Comel is van Ees te ren las pág inas de

Urbanismo Revista^"^. F r a n z i s k a B o l l e r e y p r o s e g u i r í a s u e s t u d i o y c o m p l e m e n t a r í a a q u e l l o s

a r t í c u l o s e n u n l i b r o p u b l i c a d o e n 1 9 9 9 d e n t r o d e l a c o l e c c i ó n U r b a n i s m o y A r q u i t e c t u r a

d e l o s c l á s i c o s m o d e r n o s ' ^

Poco an tes V incen t van Rossem, uno de los p r inc ipa les es tud iosos de la obra de V an

Ees te ren , reed i ta un tex to c lás ico , una confe renc ia que e l a rqu i tec to hab ía d ic tado en 1928

e n B e r l í n , c o n e l h e r m o s o t í t u l o " E i n e S t u n d e S t a d t e b a u " ( U n a h o r a d e u r b a n i s m o ) ' ^ .

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 21/240

La cu lm inac ión d e es te co n j un to de es tud ios de cor te b iográ f ico se a lcanza con una

magna t r i log ía (de momento) de l ib ros pub l icados desde 1993 con e l impulso de l Ins t i tu to

Ho land és de Arq u i tec tu ra y de la Fun dac ión EFL , c reada por e l p ro p io Van Ees te ren . En

ésta se analiza a fondo el proyecto del AUP, las obras previas de Van Eesteren y los pro-

yec tos u rban ís t icos en los pó lders '^ .

Un a te rce ra ap ro x im ac ió n a l AU P y a su con s t ru cc ió n se p lan te a desde una pers -

p e c t i v a q u e p o d r í a m o s d e n o m i n a r m o r f o l ó g i c a , y a q u e i n t e n t a c o m p r e n d e r e s t os b a r r i o s

desde e l aná l i s i s p rec iso de sus componen tes . Un p r imer rep resen tan te lo cons t i tuye un

m a g n í f i c o e n s a y o d e C a s p e r v a n d e r H o e v e n y J o s L ow e "* , q u e c o n t i e n e u n i n t e n c i o n a d o

r e c o r r i d o p o r la e v o l u c i ó n u r b a n í s t i c a d e A m s t e r d a m , d e t e n i é n d o s e e n la d e s c o m p o s i c i ó n

de la ciudad de los tres canales y en algunos de los principales planes entre f inales del siglo

XIX y el año 1934.

Se t ra ta de un es fuerzo para le lo a los in te resan t í s imos t raba jos que Anna Vos ha

ven ido desa r ro l lando es tos ú l t imos años '^ . Es ta a rqu i tec ta ha apor tado a lguna de las lec tu ras

más es t imu lan tes de l p royec to de los ba r r ios de l Oes te de Am ste r dam . Y lo ha hech o ,

además , desde e l compromiso con la in te rvenc ión . Sus tex tos marcan e l sa l to a la cuar ta y

ú l t ima generac ión de es tud ios sobre Van Ees te ren y su obra . Aque l la que in ten ta p lan tea rse

a pa r t i r de una in te rp re tac ión de la es t ruc tu ra de l p royec to . Aque l la que , más a l lá de la s

re lac iones b iográ f icas o de los aná l i s i s morfo lóg icos de la c iudad cons t ru ida , sospecha la

r i q u e z a de u n m é t o d o d e a p r o x i m a c i ó n e i n t e n t a d e s c u b r i r l o .

Ahí rad ica u no d e los p r inc ipa le s mér i to s de la te s is de Ju l ián Ga l ind o y de o t ros

t raba jos desa r ro l lados en nues t ro Depar tamento . En ver i f ica r la t rascendenc ia de l p royec to

d e c o n s t r u c c i ó n d e l o s b a r r i o s d e l P l a n d e A m s t e r d a m e n e l u r b a n i s m o m o d e r n o a n a -

l izand o los ba r r ios resu l tan tes de l mi sm o y rec ono c ien do qu é t ipo de c r i te r ios s i rv ie ron

para p royec ta r los ; en reconocer e l nuevo o rden impl íc i to en la c iudad de los b loques y con

q u é p a r á m e t r o s f u e p r o y e c t a d o .

Creo que es te tex to resu l ta rá de espec ia l in te rés pa ra reconocer e l e s fo rzado y r ico

proceso de e laborac ión de una nueva s in tax is u rbana ; e l d iseño de unas es t ruc tu ras

fo rm ales adecuadas a los requer im ien t os de la c iuda d ac tua l , basadas en el mate r ia l t ipo -

lóg ico generado en e l s ig lo XX; e l p roceso , has ta ahora insuf ic ien temente a tend ido , de e la -

b o r a c i ó n d e u n a t eo r í a d e c o m p o s i c i ó n u r b a n a d e l a c i u d a d c o n t e m p o r á n e a .

1 7. V A N R O S S E M, V i n c e n t : He! Altame» Uilhreií/ingíplm

van Amsterdam, R o t t e r d a m , N a i U i t g e v e r s y D e n H a a g ,

E F L S t i c h t i n g , 1 9 9 3 . H E ME L , Z e f : Hct Landschap de Ipsd-

meerpolders. Planning, Inrichiing en Vomigcring, R o t t e r d a m ,

N a i U i t g e v e r s , y D e n H a a g , E F L S t i c h t i n g , 1 9 9 4 . B O C K ,

M a n f r e d , V i n c e n t V A N R O S S E M y K E E S S o m e r :

Boiiwkunst, Slijl, Stcdebouw Van Eesteren en de Avant- Carde,

N a i U i t g e v e r s , R o t t e r d a m y E F L S t ic h t i n g , D e n H a a g ,

2001.

1 8 . V A N H O E V E N , C a s p e r y J o s L O W E : Amsterdam ah

stedeüjk hoimiyierk, N i j m e g e n , S U N , 1 9 8 5 .

19. Véase ent re ot ros escr i tos de Anna Vos: "Parkstad, een

veeiz i jd ig perspect ief voor de Weste l i jke Tuinsteden" , dR O

( A m s t e r d a m , 1 9 9 5 ) ; " V a n t u i n s t a d n a a r p a r k s t a d . P l a n

A m s t e r d a m " , / í W^ r t f f^ 2 , n u m . 2 ( m a r z o 1 9 9 6 ); " I n t r a c i t y ,

E e n o n t w i k k e l i n g s p e r s p e c t i e l v o o r R i n g - W e s t " , dR O

( A m s t e r d a m ) , ( a g o s t o 1 9 9 6 ) .

J o a q u i m S a b a t é B e l

1 9

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 22/240

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 23/240

LAS LECCIONES DE A MS TE RD AM

"F rut o de un a sing ular si t uac ión geog ráfic a, exp res ión de un a sing ular me nt al id ad i Landiust, i938. Merkeibach

co lec t iva , sus ta nc ia lme nte p rác t ica , a jena a la re tó r ica y ten den te a l o rd en formal y a la

d isc ip l ina espac ia l , e l desa r ro l lo p lan i f icado de Amste rdam cons t i tuye una lecc ión de r igor

y m o d e s t i a , q u e t e n d r í a q u e s e r l a r g a m e n t e m e d i t a d a , s o b r e t o d o p o r p a r t e d e l a s a d m i -

n i s t r a c i o n e s d e n u e s t r a s c i u d a d e s . "

Así conc luye e l a r t ícu lo "Vein te años de exper ienc ia" que Giovann i As tengo esc r ibeen 1949 , en e l número 2 de la rev is ta Urbanística. Añ os má s ta rde , en 1963 , se vue lve a

d e d i c a r u n n ú m e r o c o m p l e t o d e es t a r e v is t a a A m s t e r d a m . E n é s t e , A s t e n g o d e s t a c a o t r a

de las lecciones de Am ste rda m, la f lexibi lidad de l AU P (P lan Genera l de Ex tens i ón) de

1934 : e l P lan "ha s ido ada p ta do ; en su ac tua l izac i ón ha es tado ob l iga do a mu ta r , pe ro su

esenc ia pe rmanece ina l te rada y puede se r le ída , b ien v iva , en las rea l izac iones y en los

t raba jos en curso" como " tes t imonian los numerosos ba r r ios res idenc ia les , de severa implan-

tac ión vo lum étr ic a [ .. .] t an le janos de las fác i les ra rezas espac ia les de mu ch os de nues t ros

bar r ios y de la mo ns t ruo sa e i r resp onsab le dens id ad de nues t ras pe r i fe r ias u rbanas" .

En 1986, en el número 85 de la misma revista , Bernardo Secchi vuelve a reflexionarsobre el contenido de las lecciones de Amsterdam u t i l izando nu evam ente la s pa labras de

A s t e n g o :

E n a q u e l p r i m e r m o m e n t o l a lección era dob le . La p r imera e ra inmedia ta y se pod ía

a p r e n d e r r e c o r r i e n d o l a c i u d a d : " a q u e l l a s e n s a c i ó n t a n a d m i r a b l e d e c o n t i n u i d a d y

ho mo ge ne i da d en t re sus pa r tes [ . . .] c la ra men te d is t in tas [ . . .] s in zon as oscuras n i inc ie r tas

s o l d a d u r a s " q u e " d e n o t a n [ .. .] la p r e s e n c i a d e u n o r d e n y u n p e n s a m i e n t o " . L a s e g u n d a

se re fe r ía a l m od o en el cua l "o rde n y pe nsa mi en to" se ma n if es t aba n en la la rga h is to r ia

de la c iudad .

Secch i des taca es ta dob le lecc ión en la que un resu l tado f í s ico , conf inuo y homogéneosurge de un o rde n a r ra igado a un pe nsam ien to . Algo que S ig f r ied Gie d ion ya hab ía

a v a n z a d o e n Espacio, tiempo y arquitectura. Am sterd am "es una de las pocas c iudades eu ropeas

que pueden vanag lo r ia rse de una t rad ic ión u rban ís t ica con t inua" y por lo tan to " la c iudad

más ap ta pa ra un es tud io de las p r inc ipa les tendenc ias en tom o a es te pe r ío do" (Mo vim ien t o

M o d e m o ) .

C o n t i n u i d a d , h o m o g e n e i d a d y o r d e n i n t e l e c t u a l c o n t r a p u e s t o a l a r a r e z a, a l a m o n s -

t ruos idad y a la i r resp onsa b i l id ad : de es ta opos ic ión , des taca Secch i , nac en las lecciones y

21

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 24/240

el puesto excepcional que en la historia del Movimiento Moderno han ocupado siempre

Amsterdam y su política urbanística.

Pero por qué, en los inicios del siglo XXI, volver a reflexionar sobre el urbanismo

de Amsterdam cuando el Plan de 1934 y su desarrollo ya ha perdido el calificativo de

"ejemplar", cuando los resultados del mismo no son hoy en día directamente aplicables

en nuestra sociedad, bajo nuestra administración y en nuestro contexto cultural. ¿Quéotras lecciones podemos extraer de ese momento crucial? ¿Qué podemos aprender hoy

de este legado de una modernidad supuestamente superada? ¿Tiene sentido elegir Ams-

terdam como ejemplo paradigmático para desarrollar una tesis? Quizá sí, si entendemos

que es una de las pocas muestras válidas, por su continuidad y coherencia, para entender

ese momento inicial de nuestro urbanismo, ese tiempo de evolución en el que se refleja

la capacidad de supervivencia de toda civilización y su cultura.

Es en este sentido en el que se toma el Plan de extensión de la ciudad de Amsterdam

como objeto de estudio, si bien lo que interesa no es tanto el Plan en sí mismo como su

valor en cuanto punto de inflexión en la experiencia de un nuevo método de proyec-tación urbana. Es en la construcción del método y su evolución donde podemos des-

cubrir pautas que nos permitan avanzar hoy en día. Así, nuestro trabajo busca posibles

caminos, indicadores, signos en la evolución de nuestra propia historia cultural. Se

buscan las lógicas de un proceso abierto, todavía vigente, razones e intuiciones que nos

permitan dar salida a la situación actual.

Pero para seguir la evolución de una manera de pensar es necesario identificar un

sujeto sobre el que fijar un modus operandi. Así, a pesar de que el Plan de extensión es

el resultado de una labor colectiva, se toma la figura de Cornelis van Eesteren, director de

la sección de proyectación del Departamento de Urbanismo de Amsterdam, como guíade la consecución del orden intelectual inmanente en los barrios de posguerra desarro-

llados a parfir del AUP.

Por ello, las inquietudes y propósitos de este personaje se convierten en el hilo con-

ductor de la tesis. Y la evolución de su nueva manera de entender y proyectar la ciudad

nos descubre una lección aún hoy vigente. Una lección que se aparta voluntariamente de

cualquier doctrina o disciplina y que, por el contrario, quiere acercarse a la esencia y natu-

raleza del hombre.

En síntesis, la lección que podemos sacar de la experiencia de Van Eesteren es una

lección de poética, en el senfido griego de poíesis, es decir, generación y producción de una

obra que se vierte en el conjunto de la ciudad. Una obra que supone uno de los últimos

esfuerzos por reunir nuevamente cultura y civilización, por recuperar la sintonía entre la

ciudad y sus ciudadanos. Desde los primeros ensayos de composición urbana (concurso

para la cubrición del canal del Rokin, 1924) a la úlfima de sus obras en el Ayuntamiento

de Amsterdam (distrito de Buitenveldert, 1958) vemos esbozarse en su trabajo una dia-

léctica que no pertenece sólo a sus personales vicisitudes intelectuales, sino a toda la evo-

lución de nuestra cultura.

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 25/240

Arte y técn ica , s imbol ismo y rea l i smo, h is to r ia y ac tua l idad , abs t racc ión y rea l idad ,

o rden y pos ib i l idad , son té rminos con t inuos de una tens ión v i ta l . Pe ro es ta d ia léc t ica no se

a r t icu la con purez a , no se p resen ta de mane ra b rusca y rom ped ora , n o p re ten de s i tua rse en

opos ic ión a l pasado . Muy a l con t ra r io , la s re fe renc ias a és te son tan fue r tes como audaces

las p royecc iones so bre e l fu tu ro . Van Ees te ren par te de l o rd en de la c iudad ex is ten te pa ra

fo rmar la imagen de un un iverso en expans ión . La e lecc ión def in i t iva no se p roduce , y su

d ia léc t ica no nos b r ind a más que una f ilosof ía , e l desa r ro l lo de una po la r idad c on dn ua , de

un juego de opos ic ione s e impl ic ac iones q ue se re f le jará en su mane ra de hacer . La cons tan te

renov ac ión l levará a la va r iac ión in tegra l , a la inven c ión in cesa n tem ente renov ada .

En la obra de Van Ees te ren se consuma, en def in i t iva , la c r i s i s u rbana nac ida de la

revo luc ión indus t r ia l , que evo lu c iona h as ta la s ú l t imas p ropu es tas de Hen r ik Pe t rus Ber lage

para el P lan Sur de Am ste rda m en 1915 , y se f ragua e l nac im ien to de un nue vo m od e l o

d e p r o y e c t a c i ó n u r b a n í s f i c a . L o q u e V a n E e s t e r e n n o s p r o p o n e e s u n a n u e v a f o r m a d e

o r g a n i z a r l a c i u d a d , c o n r e l a c i o n e s m ú l t i p l e s , a r f ic u l a d a s e g ú n el r i t m o d e m u t a c i o n e s

i m p a r a b l e s q u e , si n e m b a r g o , v u e l v e n a c o n f i r m a r , u n a y o t r a v e z , l a u n i d a d d e l c o n j u n t o

u r b a n o .

Es ésa la lección d e o r d e n q u e es t a i n v e s t i g a c i ó n p r e t e n d e m o s t r a r , r e c o n o c i e n d o e n

la secuenc ia de una exper ien c ia la s pau ta s de nues t ra p ro p ia evo luc ió n .

23

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 26/240

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 27/240

P R I M E R A P A R T E

LA CONSTRUCCIÓN DE UN MÉTODO DE PROYECTACIÓN URBANA

"Lo que es tá a r ra igado no puede se r a r rancado ,

lo que es tá b ien ab raza do no se pu ed e so l ta r ,

y as í los h i jos y los n ie to s por gene rac io nes ce lebra r án

e l cu l to de los an tepasados . "

Lao Tse: Tao te king XVII (L IV)

A ii ' Í ' . f ^

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 28/240

A-t'

Í-pori03ÍT€

f f *

' ÜZl fcl

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 29/240

C A P Í T U L O I

LOS FUNDAMENTOS DEL METODO DE PROYECTACION ENEL PLAN DE EXTENSIÓN DE AMSTERDAM

L A I D E A D E U R B A N I S M O D E V A N E E S T E R E N

La incorporación de Cornelis van Eesteren al Departamento de Desarrollo Urbano en

1929, justo cuando la ciudad afronta la elaboración del nuevo Plan de Extensión, signi-

ficará un importante cambio en la manera de plantear y resolver los problemas urba-

nísticos de esta ciudad. A lo largo de la preparación del Plan y de la construcción de los

diferentes barrios se va desarrollando un nuevo método de proyectación urbanística, cuya

evolución es el objeto central de estudio de este trabajo.

Este método no nace, sin embargo, en aquel momento. La propia trayectoria de Van

Eesteren y sus trabajos teóricos y prácticos anteriores a 1929 contienen los elementos

necesarios para fundamentar una nueva manera de entender y abordar los problemas de

la ciudad moderna. Otros proyectos posteriores, los mismos barrios del oeste de Ams-

terdam o la conferencia pronunciada en Delft con motivo de su nombramiento como cate-

drático de Urbanismo (que se incluye traducida como anexo), nos ofrecen ciertas claves para

situar el método en una línea de pensamiento continua, coherente y compromerida con su

tiempo -y con el nuestro- .

La función del urbanismo

Para Van Eesteren, la práctica del urbanismo forma parte de las actividades que el hombre

lleva a cabo en relación con la ciudad. En este sentido, se trata de una tarea indesligable

de los deseos y las aspiraciones de una sociedad. Sin embargo, a diferencia de otras acti-

vidades, la del urbanista se caracteriza tanto por la complejidad del material que trata

como por la capacidad que necesita para proyectar e imaginar en un tiempo futuro la evo-

lución de una situación presente.

En efecto. Van Eesteren apunta la relación estrecha que debe existir entre las nece-

sidades de la sociedad y las propuestas urbanísticas. Dado que la ciudad es la expresión

de una estructura social, un plan urbanístico no puede ser más que la expresión de lo que

la sociedad quiere ser. Por ello, uno de los deberes del urbanista consiste en aprehender

los valores sociales y proyectados hacia el futuro'.

Además, la peculiar magnitud del objeto que maneja el urbanista, la ciudad, obliga

a una visión general de la misma para poder alcanzar la unidad de concepción, es decir, una

2 Van Eesteren y Nel ly van Doesburg preparanla maqueta para la exposición De Sty/, 1923.

1. Las prácticas del urbanismo son exponentes de ja

com unidad y e s table ce n te r m as de acue r do con s us de s e os

y objetivos, de manera que la culminación de esos deseos y

la cons e cución de un dis e ño ar m onios o s ó lo s on pos ible s

cuando los miembros de la sociedad trabajan juntos en ello.

V A N E E S T E R E N , C o r n e l i s : " L a c o n c e p c i ó n d e n u e s t r o s

asentamientos y paisajes agrícolas. Sus formas de expresión

y conf igur ación" . C onf e r e ncia , D e l f t 1948.

27

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 30/240

3 Amste rdam Sur. Vista aérea del sector construido

según el Plan Berlage.

4 Plan Zuid de H. P. Berlage, 1915.

5 Cornelis van Eesteren con el plano de Amsterdam

Oeste como fondo, 1987.

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 31/240

pro pue s ta ún i ca que tenga en cue n ta los múl t ip le s aspec tos de la rea l idad u rbana^ . Para

Van Ees te ren , toda modif icac ión de la c iudad y de l te r r i to r io debe par t i r de su iden t idad ,

p u e s t o q u e u n o r g a n i s m o t a n s ó lo p u e d e e v o l u c i o n a r d e s d e su p r o p i a r e a l i d a d m a t e r i a l .

Antes de la época de la indus t r ia l izac ión , la t ransfo rmac ión f í s ica de las c iudades y de los

te r r i to r ios se rea l iza de fo rma len ta y au to r regu lada . Sus fo rmas se ca rac te r izan por lo que

V a n E e s t e r e n d e n o m i n a « u n o r d e n o r g á n i c o » , e s t o e s , l a c o r r e c t a c o r r e s p o n d e n c i a e n t r e

l as p a r t e s q u e d a l u g a r a u n c o n j u n t o a r m ó n i c o . S i n e m b a r g o , l a v e l o c i d a d d e l a s t ra n s -

f o r m a c i o n e s u r b a n a s t i e n e c o m o c o n s e c u e n c i a l a r u p t u r a d e e s e o r d e n , la a p a r i c i ó n d e l

c a o s e s p a c i a l y l a p r o l i f e r a c i ó n d e s i t u a c i o n e s q u e e m p e o r a n g r a v e m e n t e l a s c o n d i -

c iones de v ida^ .

L a a c t i v i d a d u r b a n í s t i c a c o n s i s t e , p u e s , e n o r d e n a r e s p a c i a l m e n t e l a s a c t i v i d a d e s

d e la c i u d a d y d e l t e r r i t o r i o d e a c u e r d o c o n e l p r o g r a m a d e n e c e s i d a d e s q u e p l a n t e e l a

s o c i e d a d y , c o n e l l o , p r o p o r c i o n a r l a s c o n d i c i o n e s a d e c u a d a s p a r a e l d e s a r r o l l o d e la v i d a

c o l e c t i v a .

Los medios que han de emplearse

L a p r i n c i p a l a p o r t a c i ó n d e V a n E e s t e r e n - q u e e s t e t r a b a j o p r e t e n d e a r g u m e n t a r - e s l a e l a-

b o r a c i ó n y e x p e r i m e n t a c i ó n d e u n n u e v o m é t o d o d e p r o y e c t a c i ó n , y n a c e c o m o r e s p u e s t a

a la n e c e s i d a d d e a b o r d a r l o s p r o b l e m a s u r b a n í s t i c o s d e u n a f o r m a t o t a l m e n t e d i s t i n t a d e

l a d e s a r r o l l a d a h a s t a e n t o n c e s , e i n c l u s o e n d e c l a r a d a c o n f r o n t a c i ó n c o n é s t a.

L a e v o l u c i ó n d e l u r b a n i s m o h a i d o a s u m i e n d o n u e v a s i de a s e i n c o r p o r a n d o n u e v a s

her ramien tas pa ra reso lver con más e f icac ia los p rob lemas fundamenta les de la c iudad

moderna . En e l ámbi to ho landés , uno de los más ade lan tados y ab ie r tos con respec to a la s

innovaciones, destaca el avance de su legislación, la calidad de algunas realizaciones y la ela-

borac ión de a lgunos es tud ios u rbanos y te r r i to r ia les . Aun as í , en op in ión de Van Ees te ren ,

s igue hac ien do fa l ta una re nov ac ió n to ta l , t an to de las ideas co m o de los mé tod os , p a ra

alca nzar con éxito los obj etiv os que la nue va soci eda d se ha fi jado '' . Esta act i tud tan

dec id ida la compar ten los miembros de l g rupo De S t i j l , a l que Van Ees te ren es tá v incu lado ,

y e s l a q u e d e f i e n d e e n l o s C o n g r e s o s I n t e r n a c i o n a l e s d e A r q u i t e c t u r a M o d e r n a ( C I A M ) ,

en los que par t ic ipa ac t ivamente y p res ide en t re 1930 y 1947 .

Co n resp ec to a la ma ner a en que se l levan a cab o las rea l izac i ones u rb an ís t ic as . Van

E e s t e r e n t o m a e l e j e m p l o d e la a c ti v i d a d d e l m a e s t r o B e r la g e , p o r e n t o n c e s a m p l i a m e n t e

r e c o n o c i d o y d e g r a n i n f l u e n c i a e n l as r e a li z a c i o n e s h o l a n d e s a s . U n a d e l a s g r a n d e s a p o r -

t a c i o n e s d e s u s p r o y e c t o s c o n s i s t e e n i n c o r p o r a r l a d i m e n s i ó n s o c ia l . S i n e m b a r g o , p a r a

V a n E e s t e r e n , e l r e s u l t a d o n o s a t i s f a c e c o m p l e t a m e n t e l a s n e c e s i d a d e s d e l a s o c i e d a d

a c t u a l y p o r t a n t o d e l u r b a n i s m o a c t u a l ; la c u e s t i ó n h i g i é n i c a n o s e s o l u c i o n a t o t a l m e n t e ,

e l f u n c i o n a m i e n t o d e l t r á f i c o n o e s c l a r o , l o s e s p a c i o s p ú b l i c o s n o s e d i s t r i b u y e n a d e -

c u a d a m e n t e . E n d e f i n i t i v a , e l p r o y e c t o c o n t i e n e l as i n t e n c i o n e s p e r o c a r e c e d e l os m e d i o s

ade cuad os para l levar las a cabo . En defen sa de Ber lage , Van Ees te ren a lega que e l ma es t r o

t o d a v í a n o d i s p o n e d e l a p a r a t o a n a l í t i c o n e c e s a r i o . N o o b s t a n t e , l e r e c r i m i n a e l u s o d e l

2. En es te sent ido, Van Eesteren re toma el e jemplo de la

catedral como real ización, en la cual , a pesar de los múl-

t i p l e s a v a n c e s t é c n i c o s q u e c o n t i n u a m e n t e s e s u c e d e n e n

s u c o n s t r u c c i ó n , s e m a n t i e n e i n t a c t a u n a i d e a d e c o n -

c e p c i ó n c l a r a y c o m ú n , u n o b j e t i v o i n d e p e n d i e n t e d e l a

forma f inal que acabe resul tando de su desarrol lo . En

ibídem.

3. En sus c lases de Weimar , Van Eesteren ins is t ía también en

el con cep to de orden orgánic o y most r aba diaposi t ivas de

escenas urbanas y paisa j í s t icas que ref le jaran la cual idad

u n i t a r ia o n a t u r a l d e e s e o r d e n . V A N R O S S E M, V i c e n t : The

idea offunctionalcity. A lecSure with slides 1928, R o t t e r d a m , N a i

Ui tgevers , 1997, págs . 66-68.

4 . "Ni ngú n prob lem a es té t ico puede resolverse s in un pen-

sam iento s is te mát ico, a l igual que no se pued e resolver

n i n g ú n p r o b l e m a t é c n i c o s i n i m a g i n a c i ó n . . . L o s m é t o d o s

parcia les , rac ional is tas y mecá nicos obstac ul izan nuest ro

c a m i n o h a c i a l a r e a l i d a d . Q u e r e m o s e n c o n t r a r o t r o s

mét odo s ." BOL LERE Y, F. : "C. van Eesteren de cerca" , UR

n ú m . 8 ( 19 8 9 ) , B a r c e l o n a , L a b o r a t o r i o d e U r b a n i s m o ,

ETSAB, pág. 14.

29

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 32/240

6 Los modernos contrastes en el planeamiento dela ciudad. Place de i 'Étoile, París.

7 Espacio ferroviario. Infraestructurascontemporáneas. Leipzig.

8 Campo de fútbo l en el extrarradio de la ciudad.

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 33/240

fo rmal ismo para resolver un p royecto cuya so lución pasaba por determinar adecuada menteotras cuestiones' .

Van Eesteren reivindica constantemente el uso de los medios técnicos, los conoci-mien tos y los métodos actuales para afron tar los p rob lemas u rban ís t icos . La const ruccióny la modif icación del en to rno que el hombre real iza constan temente só lo pueden eje-cutarse adecuadamente con la utilización de la ciencia y de las posibilidades técnicas delmomento , lo que no sucede n i en el u rban ismo n i en la arqu i tectu ra hab i tuales a p r in -cipios de siglo; pero sí en la actividad de otras disciplinas, la de los ingenieros. A pesar delas continuas referencias a la aplicación de la ciencia en el campo de la urbanística. VanEesteren d is ta mucho de p roponer un u rban ismo exclusivamente c ien t í f ico , p recisamenteporque en esta actividad reconoce el valor de la imaginación y la creatividad tanto comoel del conocimien to técn ico . Su p lan teamien to metodo lóg ico postu la un equ i l ib r io en treestas dos tendencias, técnica y arte, ciencia e intuición, tal y como reconoce que sucedíaantes de la irrupción imparable de la máquina en la vida del hombre. El nuevo método deproyectación aplicado a los barrios del oeste de Amsterdam se caracteriza por esta dualidad,

y el propio Plan de Extensión constituye un ejercicio realizado con aportaciones metodo-lógicas científicas e intuitivas, que se enriquecen y complementan.

Una consecuencia de este planteamiento, que también se verá reflejada en la orga-nización de los trabajos del Plan de Extensión, es la necesidad del trabajo multidisciplinar.Dado que la c iudad y e l ter r i to r io son en t idades sumamente complejas , una ún ica d is-ciplina es incapaz de abarcar todas las relaciones que inciden en su transformación '" . Porel lo , cada vez es más necesar io e l in tercambio constan te de datos y conocimien tos cono tros campos de la c iencia , que pueden o r ien tar los parámetros de un p royecto e inclusodesestimar una solución. Esta innovación metodológica puede llevarse a cabo a partir de

1929 en el p rop io Depar tamento de Desarro l lo Urbano de Amsterdam, que cuen ta en sucomposición con el anal is ta y p ro fesor de derecho admin is t ra t ivo Th . K. van Lohu izencomo responsab le de la invest igación , G. Th . J . Delfgaauw en la sección económica y C.van Eesteren en la sección de proyectación urbana.

Se ha de destacar, asimismo, una cuestión que Van Eesteren plantea con respecto ala nueva manera en que el urbanismo debe programar su actividad: la incorporación delfactor tiempo^ Esta preocupación por lo procesual estaba implícita en La Ley de Viviendade 1901, en la que se distinguía entre planes generales y planes parciales. Con ello seasumía por p r imera vez la necesidad de no cond icionar de fo rma def in i t iva e l desarro l lo

de un p lan , puesto que la velocidad de los cambios en la t ransfo rmación de la c iudadcon l leva el con t inuo reajuste de los p rogramas y la a tención a nuevas s i tuaciones . VanEesteren incide en la exigencia de plantear propuestas generales abiertas, capaces de ir asu-miendo los cambios que necesar iamente se van a p roducir , p recisamente porque lo quedefiende es la continuidad del proceso de transformación de la ciudad**. Una de las con-d iciones del nuevo método de p royectación consis t i rá , pues , en asumir e l carácter p ro -cesual de la definición de los planes en las distintas escalas. Igualmente, dado que el trabajo

5 . V A N R O S S E M , V i c e n t : Cormlh van Eeslereii. Archited,

Urbanií!. He! Algemeen Uilbreidinpplun van Amiienlam, R o t -

t e r d a m , N a i U i t g e v e r s , p á g s . 1 5 2 - 1 5 6 .

6 . " S e h a r á u n e s t u e r z o p a r a o b t e n e r r e s u l t a d o s r e s p o n -

s a b l e s, t r a b a j a n d o c o n j u n t a m e n t e y e n c o n s u l t a s c o n s -

t a n t e s c o n o t r a s d i s c i p l i n a s y c o n l a s a u t o r i d a d e s T a n t o

e l i n v e s t i g a d o r c o m o e l r e s t o d e l a g e n t e i m p l i c a d a

a p o r t a r á n s u i n f o r m a c i ó n y c o n c l u s i o n e s p a r a e l c o n o c i -

m i e n t o d e l d i s e ñ a d o r . É s t e , p o r s u p a r t e , i n f o r m a r á a c e r c a

d e q u é d i r e c c i ó n t o m a r á e l p l a n , c u y a i m a g e n e s t o d a v í a

m u y i n c o m p l e t a y e s q u e m á t i c a . " V A N E E . S T E R K N ,

C o r n e l i s : " L a c o n c e p c i ó n d e n u e s t r o s a s e n t a m i e n t o s . . . " ,

op. cil. 1.

7 . L a i n c o r p o r a c i ó n d e l t i e m p o e n e l n u e v o m é t o d o d e

p r o y e c t a c i ó n p r o v i e n e , s i n d u d a , d e l a n u e v a v i s i ó n d e l a

r e a l i d a d q u e V a n E e s t e r e n h a o b t e n i d o d e l e l e n i e n t a r i s m o

d e V a n D o e s b u r g . E n " P i n t u r a y P l á s t i c a . E l e m e n t a r i s m o

( f r a g m e n t o s p a r a u n M a n i f i e s t o ) " p o d e m o s l e e r : " E l e l e -

m e n t a r i s m o r e c o n o c e q u e e l T i e m p o e s u n e l e m e n t o

p l á s t i c o m o d e r n o , e n t a n t o q u e h a d a d o n u e v a s p o s i b i -

l id ad es c rea t iv a s a l c in e , a la p lá s t ica y a l t e a t ro " , y más

a d e l a n t e , " F r e n t e a c u a l q u i e r d o g m a r e l i g i o s o , e l e l e m e n -

t a r i s m o s ó l o v e e n l a v i d a u n a ' t r a s f o r m a t i o n p e r p é t u e l l e ' " .

V A N D O E S B U R G , T h e o ; Principios de!numo arlepLíslico y

oíros escritos. M u r c i a , C o l e g i o O f i c i a l d e A r q u i t e c t o s

T é c n i c o s y A p a r e j a d o r e s d e M u r c i a , 1 9 8 5 ( C o l e c c i ó n d e

A r q u i t e c t u r a , 1 8 ) , p á g s . 1 4 6 - 1 4 7 .

8 . E n u n a d e l a s p o n e n c i a s p r e s e n t a d a s e n el IV C I A M ,

V a n E e s t e r e n a p u n t a q u e " e l u r b a n i s t a d e b e i n t e n t a r

a d q u i r i r el m é t o d o q u e le p e r m i t a e n t e n d e r la c i u d a d e n

b r e v e t i e m p o . U n a v e z a d q u i r i d o e s t e c o n o c i m i e n t o , h a d e

p r o c e d e r a e f e c t u a r u n c á l c u l o a p r o x i m a t i v o p a r a e l f u t u r o ,

d e t a l m o d o q u e o b t e n g a a q u e l l a s i n d i c a c i o n e s c o n l a s

c u a l e s r e o r d e n a r y s i s t e m a t i z a r e l p r o y e c t o Y m á s

a d e l a n t e : " E n n i n g ú n c a s o s e t r a t a d e e s t a b l e c e r p l a n e s

r í g i d o s e i n m u t a b l e s , s i n o , m u y a l c o n t r a r i o , s o n i n d i c a -

c i o n e s d e l í n e a s d e d i r e c c i ó n . E l p r i n c i p i o b á s i c o e s q u e

t o d o h a d e d e s a r r o l l a r s e p o s t e r i o r m e n t e . D e s a r r o l l o s i g-

n i f i c a c a m b i o . B a j o l a b a s e d e l p r o g r a m a s e d e b e e s t u d i a r

e l p l a n g e n e r a l d e s d e e l p u n t o d e v i s t a d e s u d e s a r r o l l o

t e m p o r a l . L a p r e v i s i ó n t e m p o r a l d e l c r e c i m i e n t o d e m o -

g r á f i c o p u e d e s e r v i r p a r a c a l c u l a r el a u m e n t o r e l a t i v o e n

c a d a m o m e n t o . C o n o c i e n d o l a s e x i g e n c i as se p u e d e n e s t a -

b l e c e r c o n p r e c i s i ó n l a s d i m e n s i o n e s d e l o s d i f e r e n t e s e l e -

m e n t o s u r b a n o s y a d e c u a r l o s e n p o c o t i e m p o a l p l an " .

V A N E E S T E R E N , C o r n e l i s : " U r b a n í s t i c a f u n z i o n a l i s t a :

l ' e s p e r i e n z a d i A m s t e r d a m " , Parameíro, n i l m . 5 2 ( 1 9 7 6 ) ,

p á g s . 3 8 - 4 0 .

31

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 34/240

TH -

9 Puerto de Kiel, 1922 y perfil de Estocolmo, 1922.

Apuntes de C. van Eesteren durante el viaje del Prix

de Rome.

urbanís t ico debe incorporar s iempre los avances metodológicos d isponib les en cada

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 35/240

época, el propio método de proyectación y la técnica que desarrolla están sujetos a un

proceso de evolución, en correspondencia con la evolución de la ciudad en todos sus

aspectos.

L A E X P L O R A C I Ó N DE U N N U E V O M É T O D O D E P R O Y E C T A C I Ó N

El nuevo parad igma u rban í s t i co: los e lementos u rbanos y su s re lac ionesAntes de su incorporac ión a l equipo de t r aba jo de l Ayuntamiento de Amsterdam, Van

Eesteren se ha provisto del bagaje suficiente para cuestionar los métodos de proyectación

urbana utilizados en aquel momento y poder desarrollar una alternativa más ef icaz. En

su viaje por Europa Central y los países escandinavos en 1922, con motivo de la beca que

le fiie concedida al ganar el Prix de Rome^, comienza a detectar que las cuestiones que

inciden en el desarrollo de las ciudades van muc ho m ás allá de los argum ento s formales.En los dibujos que realiza durante este viaje comienza a interesarse ya por las relaciones

que se establecen entre los diferentes protagonistas de una escena urbana, más que por el

aspecto estético de los objetos en sí.

En la Bauhochschule de Weimar, donde imparte clases en 1928, f iene la opor-

tunidad de elaborar teóricamente las bases de la nueva manera de plantear los problemas

urbanísticos. Por medio de diapositivas, muestra a sus alumnos la esencia de estos pro-

blemas, la existencia en la ciudad de elementos urbanos sumamente heterogéneos y com-

plejos y la inexistencia de una correcta relación entre ellos. Ahí s itúa Van Eesteren la

cuestión clave para desarrollar un urbanismo ef icaz, la atención a las relaciones entre loselem entos urban os y no a su apariencia formal. D e hech o, en sus clases ilustra cóm o a lo

largo de la histor ia y en diferentes culturas la configuración del entorno humano, la trans-

formación de los asentamientos y los terr itor ios son ref lejo de las necesidades y las aspi-

raciones concretas de una sociedad determinada. Las actividades, las funciones que una

sociedad desarrolla, están en la base de toda ordenación espacial urbana y rural '°. Las rela-

ciones funcionales son, por tanto, las que explican y expresan de una forma más directa

las actividades de una sociedad.

Analizar el fenómeno urbano desde el punto de vista de las funciones no signif ica,

para Van Eesteren, dejar de lado las cuestiones formales. Muy al contrar io, se interesa porlas enormes pos ib i l idades compos i t ivas que of recen los nuevos e lementos urbanos , en

especial por la comb ina ció n de edif icios bajos y en altura, pero insiste en que la com po-

sición formal debe atender s iempre a las aspiraciones reales de la sociedad actual y, sobre

todo, desarrollarse paralelamente a las necesidades de ésta. De esta forma desacredita

aque l los métodos que , como en Ber lage o Haussmann, par ten de neces idades func iona les

reales pero acaban resolviendo el proyecto mediante decorados formales, tras los cuales

se esconde una realidad que sigue sin funcionar". En estas s ituaciones. Van Eesteren

9. Este via je resul ta t remendamente pedagógico para e l

joven Van Eesteren. En é l v is i ta numerosos edi f ic ios memo-

rables y también real izaciones recientes y , además, conoce a

ar t i s tas com o Tzara , Richter , Chagal l o El Liss i t tzky, y arqui -

tec tos como Gropius , Saar inen, Asplund o Loos. Precisamente

es te úl t imo le enseña la c iudad de Viena du rante se is d ías en

novi emb re de 1922. BOLL EREY , R: "C. van Eesteren de

cerca" , op. al. 4, págs. 16 -20.

1 0 . V A N R O S S E M, V i c e n t : op. cit. 3, págs. 154, 155 y 159.

1 1 . E n " C i n c o m i n u t o s d e u r b a n i s m o " , V a n E e s t e re n d i c e :

"La c iudad y e l paisa je const ruidos por e l hombre son

formas de expres ión de la sociedad. Hoy es ta expres ión es

caót ica . Los escenar ios de car tón apenas s i pue den dis imular

ese caos . El hombre que percibe pref iere la real idad incluso

cua ndo és ta es fea" . Y f inaliza e l escr i to con un con tund ente

" L a c i u d a d d e c a r t ó n s e h a v u e l t o s u p è r f l u a " . V A N

E E S T E R E N , C o m e l i s : Stddtebau, A m s t e r d a m , i l O , I I , n ú m .

21-22 ( junio 1929) .

3 3

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 36/240

cIn. ^ T ^ F -

ILODKER*e n c n a

1

s

10 Axonometría y perspectiva del proyecto

presentado al concurso para una galer ía de t iendas en

La Haya, 1925. Cornelís van Eesteren y Theo van

Doesburg.

habla de fa l ta de correspondencia ent re un exter ior aparentemente armonioso y un

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 37/240

in ter ior caót ico y desordenado. Por e l lo , e l nuevo método de proyectación ha de t rabajar

la re lación correcta y armoniosa ent re los e lementos urbanos , tanto en su carácter fun-

cional como en e l formal .

Al hablar de la función de los e lementos urbanos , Van Eesteren es tablece una di fe-

renciación. En primer lugar, se refiere a la función práctica que cada e l em en to desem peña

a raíz de una necesidad social de este t ipo. Así, las principales funciones prácticas que se

real izan en la c iudad mod erna -y q ue se fi jan a par t i r del IV CIA M - son la res idencia ,

el trabajo, el transporte y el ocio. En segundo lugar, se refiere a la función simbólica, q u e

tan sólo desempeñan a lgunos e lementos urbanos , y a di ferentes escalas , en re lación con

necesidades de t ipo espi r i tual o sent imental . Así , una vivienda, una igles ia o un lago son

ep i sod ios u rbanos que desem peña n una func ió n s im bó l i ca en de t e rm inados con t ex tos

hu ma no s y a c ier tas escalas '^. Por úl t im o, cada e leme nto u rba no pos ee un valor diferencial

a consecuencia de su re lación f í s ica con ot ros e lementos urbanos . Esta úl t ima categor ía

adquiere gran impor tancia cuando se t ra ta de la lec tura de la c iudad y su exper imentación

visual. Van Esteren comienza a trabajar las posibilidades de relación de los elementosbasándose en su valor di ferencia l en e l seno del grupo De St i j l , concretamente junto con

Van Doesburg. Este desarrol la un nuevo enfoque operat ivo en e l ar te , e l e lementar ismo.

Basa su t rabajo en la producción de tens iones dinámicas ent re e lementos dispuestos pre-

c isamente en función de su valor di ferencia l ' ^ En e l e lementar ismo, cada obje to de la

composic ión aparece en su esencia , en su forma e lemental , cual idad que Van Eesteren

apl icará igualmente a la com posic ión de e leme ntos u rbano s .

En los dis t in tos t rabajos que real iza antes de incorporarse a l Plan de Extensión de

Amste rdam (AUP) muest ra c laram ente los nuev os cr i ter ios de la com pos ic ión urba na.

Entre los años 1924 y 1926, Van Eesteren par t ic ipa en t res concursos: la remodelacióndel canal del Rokin en e l cent ro de Amsterdam, la t ransformación del Unter den Lmden

en Ber l ín y una propuesta de reorganización del t ráf ico en Par ís . En e l los podemos

adver t i r la preocupación por descubr i r , por un lado, cuáles son los e lementos urbanos de

la c iudad moderna y qué act ividades a lbergan, y por ot ro , qué re laciones es tablecen ent re

s í . Las di ferentes propuestas pueden leerse como un progres ivo acercamiento a la esencia

de esas relaciones. Son ejercicios proyectuales que ahondan en el conocimiento de los

nuevos e lementos urbanos y que buscan las dis t in tas escalas y formas con las que re la-

c ionarse .

Sin embargo, a di ferencia de lo que sucede en e l proyecto arqui tectónico de laMaison d'artiste, real izado junto con Van Doesburg en 1923, en ninguno de los concursos

se logra alcanzar un orden global que regule la multiplicidad de relaciones que van

entrando en juego. En Rokin y Unter den Linden es e l orden formal e l que acaba def i -

niendo y dando unidad a los proyectos . Van Eesteren es consciente de e l lo y no es tá

sat i s fecho de los resul tados porque intuye que hay a lgo más. En e l concurso para la reor-

ganización del tráfico en París, al tener que actuar en el conjunto de la ciudad, en su glo-

1 2 . " L a c a n t i d a d d e o b j e t o s d e u n p l a n u r b a n í s t i c o p l a n t e a n

v a l o re s y s ig n i f i c ad o s i n f i n it o s . T i e n e n p r e d o m i n a n t e m e n t e

u n p r o p ó s i t o p r á c t i c o y s o n a l m i s m o t i e m p o l o s s í m b o l o s

de la f l ie rza que lo s t rae a la v ida . E l én fa s is puede se r en

u n c a s o m á s p r á c t i c o y e n el o t r o m á s s i m b ó l i c o , p e r o

s iem pre s im bo l i s mo y f i jnc ional i smo es tán en t r e laz ado s ."

V A N E E S T E R E N , C o r n e l i s, op. di. 1, pág. 10.

13 . E l e lem en ta r i smo , com o en gene ra l toda la ob ra de l m ov i -

m i e n t o D e S t i jl , t r a t a d e r e o r i e n t a r l a c o m u n i c a c i ó n e n t r e e l

a r te y la soc ie dad a pa r t i r de la F o rm u lac ión de un nue vo

l e n g u a j e o b j e t i v o . D a d o q u e e s t a c o m u n i c a c i ó n h a d e s e r l o

m á s d i r e c t a p o s i b l e , e l n u e v o l e n g u a j e d e b e r á s e r a b s t r a c t o y

c o n s t r u i r u n a g r a m á t i c a e n b a s e a u n o s p o c o s e l e m e n t o s

y u n a s p o c a s r e g l a s s i n t á c t i c a s . { F U S C O , R e n a t o d e : Sloria

ddVark conkmporanca. Bar i , ed . L a te rza , 1981 , pág . 146 ) .

L a cues t ión la fo rmu la V an Doesb u rg de la s igu ie n te m ane ra :

" ¿c óm o pod r í a e l p r o fa no e leva rse has ta e l n ive l de l a r t i s ta o

de lo que p ro duc e s i no e s a j -uda do po r e l a r t i s ta , en o t ra s

pa lab r as , s i e l a r t i s ta no en seña a l p ro fan o a ve r , a e scuc ha r y

a c o m p r e n d e r l o q u e él p r o d u c e ? " ( T h e o V a n D o e s b u r g up.

di. 7 , pág . 31 ) . E n de f i n i t iva , se t ra ta de cons t ru i r un n uev o

c ó d i g o c o n e l q u e p o d e r e l a b o r a r i n f i n i t o s m e n s a j e s o e x p e -

r ienc ia s : " U na vez que e l ind iv id uo , g rac ia s a la s mi i l t ip le s

e x p e n e n c i a s , s a b e d i s t i n g u i d a s , c o m p a r a r l a s y o r d e n a r l a s ,

e m p i e z a a u n i r a e s a p e r c e p c i ó n d e l a v i d a l a c o n c i e n c i ar a c i o n a l " . {Ihiílcm, pág . 36 . )

L a d i f e r e n c i a f u n d a m e n t a l e n t r e el e l e m e n t a r i s m o d e V a n

D o e s b u r g y el n e o p l a s t i c i s m o d e M o n d r i a n c o n s i s t e e n l a

i n t r o d u c c i ó n d e l f a c t o r t i e m p o p o r p a r t e de l p r i m e r o , c o n l o

q u e s e c o n s i g u e s u p e r a r e l e s t a t i s m o d e e s t e ú l t i m o : " A

m e d i a d o s d e l o s a ñ o s 2 0 V a n D o e s b u r g d e s c u b r e q u e e s t a

p l á s t i c a d e la r e l a c i ó n ( l a d e l n e o p l a s t i c i s m o ) c o n d u c e a u n

es ta do e s tá f ico , que t iene com o idea l e l equ i l ib r i o f ina l ,

l a r e c o n c i l i a c i ó n d e l o s c o n t r a r i o s . F r e n t e a e l l o p r o p o n e u n a

p lá s r ica de la ten s ión , en la que e l pun to f ina l , co m o en la

d i a l é c t i c a h e g e l i a n a , t i e n e q u e s e r s i e m p r e s u p e r a d o d e

n u e v o , e n u n p r o c e s o i m p a r a b l e ". ( C R E G O , C h a r o : " I n t r o -

d u c c i ó n " a V A N D O E S B U R G , l l i e o , op. di. 7, págs.

2 2 - 2 3 ) .

V a n D o e s b u r g a s u m e t o t a l m e n t e l a i n t e r p r e t a c i ó n d i a -

l é c t i c a q u e h a c e H e g e l d e la r e a l i d a d c o m o e s t a d o d e

s í n t e s i s y s u p e r a c i ó n d e d o s e s t a d o s p r e v i o s y c o n t r a r i o s .

V a n E e s t e r e n u t il i z a r á e l m i s m o e s q u e m a i n t e r p r e t a t i v o

p a r a i n c o r p o r a r el f a c t o r t i e mp o a l m é t o d o p r o y e c t u a l s i n

q u e e s o c o m p o r t e l a p é r d i d a d e u n i d a d y c o h e r e n c i a d e l

c o n j u n t o d e l o r g a n i s m o u r b a n o .

35

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 38/240

11 Maqueta de la Maison d'artiste para

la exposición en la Galerie L'Effort Moderne. París,

1923. Theo van Doesburg.

12 Co mpo sición con colores primarios para

la Maison d'artiste, 1923. Theo van Doesburg.

13 Axonometr ía de la Maison particulière, 1923.

C. van Eesteren y Theo van Doesburg.

b a l i d a d , se v e i n c a p a z d e r e s o l v e r l o s p r o b l e m a s q u e p l a n t e a l a c i u d a d m o d e r n a u t i -

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 39/240

l i z a n d o ú n i c a m e n t e l o s i n s t r u m e n t o s d e f o r m a l i z a c i ó n . A d e m á s , e l t r a b a j o d e n t r o d e

c o n t e x t o s h i s t ó r i c o s c o n d i c i o n a d e f o rm a r e d u c t i b l e l a e x p e r i m e n t a c i ó n s o b r e o t r o s t i p o s

de re lac ión que no sean las fo rmales . Como consecuenc ia de es ta insa t i s facc ión , V an

Ees te ren p lan tea , a f ina les de 1926 , un mode lo s in ub icac ión concre ta : ba jo e l t í tu lo "Á rea

d e n e g o c io s p a ra u n a c i u d a d c o n t e m p o r á n e a " , n o s m u e s t r a u n f r a g m e n t o d e c i u d a d

c o m o m o d e l o e n e l q u e c o n s i g u e p l a n t e a r u n a c o r r e c t a c o r r e s p o n d e n c i a d e r e l a c i o n e s

e n u n c o n j u n t o u r b a n o .

A s í p u e s , p o d e m o s h a c e r u n a l e c t u r a d e e s t o s e j e r c i c i o s c o m o s u c e s i v a s a p r o x i m a -

c i o n e s ; p r i m e r o a e s c al a a r q u i t e c t ó n i c a , d o n d e se d e f i n e u n n u e v o c o n c e p t o d e e s p a c i o

a r q u i t e c t ó n i c o ; p o s t e r i o r m e n t e a e s c a l a d e p r o y e c t o u r b a n o , d o n d e s e e s t a b l e c e n l a s c o n -

d i c i o n e s d e i n s e r c i ó n d e u n o b j e t o , t o d a v í a a r q u i t e c t ó n i c o , r e s p e c t o a l c o n j u n t o u r b a n o ; y

finalmente a escala de ciu dad , do nd e se def ine el obj etiv o de la urba níst ica co m o la inter-

acc ión es t ruc tu ra l de la s func iones u rbanas . A prox imac iones necesa r ias pa ra poder i r de f i -

n iendo los e lementos que se han de re lac ionar y los t ipos de re lac ión , que a medida que

v a n s i e n d o m á s g l o b a l e s p r e c i s a n s e r p e n s a d a s a p a r t i r d e l a s c o n d i c i o n e s d e i n t e r a c c i ó ne n t r e l a s d i f e r e n t e s f u n c i o n e s y e s c a l a s d e t r a b a j o .

U n p l a n t e a m i e n t o q u e a b a n d o n a d e f i n i t i v a m e n t e e l c o r s é d e l a s f o r m a s a r q u i t e c -

t ó n i c a s , d el d i s c u r s o i m p u e s t o , d e la r e d a c c i ó n j e r á r q u i c a , d e la c o n d i c i ó n d e d e p e n d e n c i a

un ívoca , pa ra conver t i r se en ca ta l izador de la p lu ra l idad fenoménica de la c iudad

m o d e r n a , e n u n a d i a l é c f i c a a b i e r t a e n t r e t o d o s y c a d a u n o d e l o s e l e m e n t o s u r b a n o s , c o n -

s i d e r a d o s c o m o u n c o n j u n t o d e a r f i c u l a c i o n e s m á s q u e u n e s q u e l e t o .

U N N U E V O C O N C E P T O D E E S P A C I O A R Q U I T E C T Ó N I C O .MA I SON PAR T I CUL I ÈR E Y LA MA I SON D 'AR T I ST E

V an Ees te ren par te de la s re lac iones en t re los e lementos como base de su método p ro -

y e c t u a l , d e s c a r t a n d o e l m é t o d o t r a d i c i o n a l b a s a d o e n l a f o r m a . D e l a m i s m a m a n e r a , e l

c o n c e p t o d e e s p a c i o u r b a n o a d q u i e r e u n n u e v o s i g n i f i c a d o , s e p a s a d e l a representación del

espac io a su configuración como e l lugar donde se es tab lecen las re lac iones

La noc ión de es te nuevo concep to de espac io es pues ta en p rác t ica en 1923 por V an

D oesburg y V an Ees te ren en los d ibu jos y maque tas de t res ed i f ic ios que e laboran para unaexpos ic ión en la ga le r ía de a r te L 'E f fo r t Moderne , de Léonce Rosenberg , en Par ís . Se t ra ta

de la expres ión g rá f ica de l man if ies to de D e S t i j l "H ac ia una cons t rucc ión co lec t iva" '^

E l nuevo concep to de espac io se funda en la teo r ía de la descompos ic ión de la a rqu i -

tec tu ra y su in te rp re tac ión d inámica , e s dec i r , a pa r f i r de una mulf ip l ic idad de con t ras tes

q u e d e t e r m i n a n t e n s i o n e s , l a s c u a l e s , p o r s u p r e s i ó n r e c í p r o c a , a l c a n z a n e l e q u i l i b r i o

global. De esta manera, lo que hace visible el proyecto son las relaciones entre las caracte-

rísticas de las cosas y no la relación entre las cosas en sí mismas.

1 4 . B ER G ER , J . : He! moment van het kuhisme, N i j m e g e n ,

SU N , 1 9 7 6 .

15. DE STIJL: "Hacia una const rucción colect iva" , revis ta

Df S/ />7Leiden, núm. VI , 1924.

37

»iTu«kT«t MtT xxe n*. oea

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 40/240

B •e3i»«>ioe tN ToeiTOMsrnse •eeouwms scxíkal i

V

QOí m I»» j t v*aAg«

M O TT O . E L e M t N T A I B .

14 Axonometría de la propuesta del concurso para la

ordenación del área de Rokin, Amsterdam, 1924.

C. van Eesteren.

L a c o n c e p c i ó n d e D e S t ij l s o b r e l a r e a l i z a c i ó n e n el e n t o r n o h u m a n o e s t á b a s a d a

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 41/240

e n e l r e c o n o c i m i e n t o d e lo s h e c h o s , e n e l a n á l is i s d e la s l e y es d el p e n s a m i e n t o h u m a n o .

A la e s p e c u l a c i ó n , a l m i s t i c i s m o d e M o n d r i a n , l a n u e v a t e n d e n c i a d e D e S t ij l o p o n e u n

n u e v o m é t o d o , l a e x p e r i e n c i a ' ^ . E s t a n u e v a m a n e r a c i e n t í f i c a d e r e s o l v e r l o s p r o b l e m a s

a r q u i t e c t ó n i c o s , e s t a a p r o x i m a c i ó n a l a r e a l i d a d , e s l a c o n t r i b u c i ó n d e l j o v e n V a n E e s t e r e n

a l g r u p o D e S t i j l y t a m b i é n e l f a c t o r d e c a m b i o y e v o l u c i ó n q u e p e r m i t i r á e l a b o r a r u n

s is tema co mp os i t iv o en la c iud ad desd e la p rop ia rea l idad f í s ica y soc ia l .

La maque ta de la Manon d'artiste e s t á c o n f i g u r a d a m e d i a n t e u n e s q u e l e t o m e t á l i c o ,

c a si i m p e r c e p t i b l e ( a u s e n t e ) , s o b r e el q u e s e h a n m o n t a d o u n a s e r ie d e p l a n o s , e n f o r m a

d e p a n e l e s d i v e r s o s ( e l e m e n t o s b á s i c o s d e l a a r q u i t e c t u r a ) , a l g u n o s m e t á l i c o s p i n t a d o s y

o t r o s d e v i d r i o c o l o r e a d o . N o h a y u n a c l a r a j e r a r q u í a d e l o s p l a n o s n i u n a d e l i m i t a c i ó n

d e f i n i d a d e lo s a m b i e n t e s , t o d o s e f u n d e y s e s u p e r p o n e , d a n d o l u g a r a u n a c o n t i n u i d a d

e s p a c i a l s u b d i v i d i d a r í t m i c a m e n t e p o r e l d i n a m i s m o d e l o s c o l o r e s ( p r i m a r i o s ) ' ^ . E s , e n

p n m e r l u g a r , u n a c u e s t i ó n d e r e l a c i ó n y n o d e f o r m a . S e p o n e a s í e n c r i s i s e l c o n c e p t o

de represen tac ión para sus t i tu i r lo por e l de conf igurac ión . E l espac io ya no es e l lugar en

e l que se rep resen ta una escena s ino la a r t icu lac ión de l p rop io espac io , basada exc lus i -v a m e n t e e n e l " v a l o r d i f e r e n c i a l " d e l o s r e c i n t o s .

La experiencia del proyecto urbano. Rokin, Amsterdam (1924)

La p ropues ta , p resen tada a l concurso para e l á rea de l Rok in , cons is te en la inse rc ión de

u n f r a g m e n t o d e n u e v a c i u d a d d e n t r o d e l c a s c o a n t i g u o d e A m s t e r d a m .

Se trata de un espacio abierto l ineal a lo largo del eje del canal del Rokin donde el

Ayuntamien to p lan tea e l cubr imien to de pa r te de l cana l pa ra c rea r un á rea de aparca -

m i e n t o . E l p r o y e c t o d e V an E e s t er e n es s i m p l e p e r o c o n t u n d e n t e . S u a r g u m e n t a c i ó n

se basa en e l cambio de secc ión que p rovoca e l cubr imien to de l cana l . Pa ra e l joven

arqu i tec to , e l hecho de cambia r la an t igua secc ión , con sus mue l les de ca rga para le los a la s

fachadas , s ign i f ica un impor tan te cambio de esca la . Lo que an tes e ra un con jun to de

pequeños en t ran tes y sa l ien tes con mate r ia les y super f ic ies d iversas aparece ahora como

un a inm en sa sup erfic ie de asfalto '®. Este nue vo estad o de relacio nes visuales y f iancionales

ob l iga a ac tuar en consecu enc ia . Pero la acc ión n o ha de l imi ta rse a un a opera c ión conc re ta

y a is lada , s ino que de be re f le ja rse en e l co n j un to de la c iud ad . Se ha de pensar en la nuev a

d im ens ión de la c iuda d desde la g loba l id ad . "La be l leza de cada mo m en to h is tó r ico f iene

sus p rop ias med idas , la a l tu ra de las ed i f icac iones co r respond ía a la anchura de l an t iguo

c a n a l , e s ta p r o p o r c i ó n h a c a m b i a d o y el n u e v o d i s e ñ o u r b a n o h a d e a s u m i r l o . D e s p u é s d esacar el agua de Rokin , la s re lac iones v isua les y func io na le s ya no so n las mism as . " '^

Es te cam bio se re f le ja , en p r i me r lugar , en la fach ada qu e p resen ta e l cana l . La

a n t i g u a a l i n e a c i ó n d e e d i f i c io s c o n a l t u r a s v a r i a b le s , p r o d u c t o d e l as c o n d i c i o n e s p a r t i -

c u l a r e s d e c a d a p r o p i e t a r i o , s e h o m o g e n e i z a s e g ú n u n a a l t u r a u n i f o r m e ; u n a a l t u r a y u n a

p r o f u n d i d a d q u e i n t e n s i f i c a n e l u s o d e e s e e s p a c i o e n c o r r e s p o n d e n c i a c o n l o s i n t e r e s e s

c o m e r c i a l e s . U n a s e c c i ó n d e 1 2 m e t r o s d e al t u r a y 1 2 m e t r o s d e p r o f u n d i d a d r e s p o n d e a l

16 . Ibídem, pág. 153.

1 7. B L O T K A MP , C . : De Stijl: nascila di un mmimen lo,

Milán, Electa , 1989.

18. Van Eestere n expl ica en un ar t ículo cuá les son los pre-

s u p u e s t o s b a j o l o s q u e s e a b o r d a s u p r o y e c t o .

V A N E E S T E R E N , C o r n e l i s : op. cit. 15, págs . 162-168.

19. Ibídem.

39

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 42/240

W U K n A A T l

SHOSamoon

15 Café-taller. Rokin, 1924.

16 P lanim etría del proyecto par a el área de Rokin,

1924. C. van Eesteren.

m á xim o rend im ient o d e esos s o lares , a l a form a id ónea d e l es pac io c om erc ia l d i s pon ib le

en el centro de la c iudad.

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 43/240

Pero es t a ac t uac ión en s í m is m a prod uc e un exc es ivo d om inio d e la hor izont a l id ad

en e l es pac io urb ano res ul t ant e . Se requiere un c ont ras t e ver t i c a l , s e nec es i t a una c om -

pens ac ión v i s ua l , por lo que s e d i s pone una t orre d e of i c inas en e l ex t rem o s ur d e l ám b i t o

cubierto, en el cruce con el canal Spui . Una torre de 22 pisos de altura y de planta rec-

t ang ular (15 X 35 m et ros ) , c o n una b as e d e 4 p lant as que en laza c o n e l ent o rno d e jan d o

s ólo una ar i s t a ver t i c a l en la in t ers ec c ión d e l Rok in c on e l Spui . E s t e nuevo e lem ent o

urb ano as um e la nueva es c a la d e la c iud ad , l as m ed id as d e l nuevo m om ent o h i s t ór i c o , l as

pos ib i l id ad es t éc n ic as , l as nec es id ad es s oc ia les y la s im b olog ia d e la renovac ión c ul t ura l .

Es una cuest ión de proporc ión y no de forma: "La bel leza urbana se origina a través

d e un equi l ib r io v i s ua l ent re los c om ponent es d e un f i -ag m ent o d e c iud ad , un c am b io en

uno de és tos provoca un desajuste de ese equil ibrio general"^" . Para explicar es te equi-

l ib r io , V an E es t eren c om para e l c onc ept o d e func ión en urb anis m o c on s u s ig ni f i c ad o

m at em át i c o , " aquí l a F unc ión es una var iab le que d epend e en s us c am b ios d e ot ra u ot ras

variables"^ ' . Así el pro yec to se mue stra a través de la f igurac ión de un esque ma o cro quisen e l que s e t rab a jan los d i s f in t os c om ponent es c om o un s i s t em a d e va lores . Des d e una

ab s t rac c ión , l im i t ad a por e l ent orno h i s t ór i c o , s e expres a la c lara volunt ad d e a le jars e d e

una repres ent ac ión arqui t ec t ónic a para c ons t ru i r un s i s t em a g lob al d e re lac iones v i s ua les

y func ion ales c ons ec u ent es c on e l nuev o m o m en t o t éc n ic o y c u l t ura l . L a propues t a es una

ab s t rac c ión , una f ig urac ión , d on d e s ó lo se d et a l la y form al iza arq ui t ec t ó nic am ent e un

p e q u e ñ o c a f é .

L os c am b ios no s on únic am ent e d e c arác t er v i s ua l , s ino t am b ién fu nc ion al . S ob r e

la s uper f i c ie hor izont a l que c ub re e l c anal ob s ervam os una es t r i c t a d ef in ic ión prog ra-

m át i c a que es pec ia l iza y c arac t er iza e l es pac io urb ano. L a p la t a form a d e as fa l t o s e c on-vier t e en un aparc am ient o púb l i c o , l im i t ad o en e l t i em po, para aut oc ares t ur í s f i c os y

aut om óvi les . E l área qued a d iv id id a en t res s ec t ores c arac t er izad os por los e lem ent os

arqui t ec t ónic os que los ac om pañan es t ra t ég ic am ent e . E l s ec t or c ent ra l es t á pres id id o por

la cabina del guarda, que e jerce el control visual ; en el extremo norte se s i túa una pequeña

c ons t ruc c ión para los t ax i s t as , que oc upan es e s ec t or d e l aparc am ient o ; a l s ur , f rent e a l

edif ic io alto y en el l ímite con el Spui , se s i túa el café-tal ler , que lo convierte en un espacio

m ás peat onal , c ont ro lad o y s ig ni f i c a t ivo . F ina lm ent e m ás a l s ur , a l o t ro lad o d e l Spui ,

c ua nd o e l c anal vue lve a rec uperar su ant ig ua s ec c ión , s e s it úa la es t ac ión t rans form ad o ra

y d e es t a m anera s e c o loniza e l es pac io ex t er ior a l ám b i t o d e l proy ec t o .E l proy ec t o d e Rok in res pond e a la id ea d e p lan m od erno que t i ene V an E es t eren .

E s un e jem plo d e m e jora func ional d e un c ent ro , d ond e s e ord enan las c a l l es (v iar io) , los

ed i f i c ios (of i c inas , c om erc io s y equ ipam ient os ) y e l parque m ó vi l ( t rá f ic o) . " L a func ión d e

Rok in c om o pr inc ipa l ac c es o rod ad o a l c ent ro d e la c iud ad t i ene que s er e l t em a pr inc ipa l

d e c u a l q u i e r p r o y e c t o . L a s f u n c i o n e s se m a t e r ia l i z an e n fo r m a s a r q u i te c t ó n i c a s , e l r as -

c ac ie los d e of i c inas en e l c ruc e c o n e l Spui , l a a l ineac ión d e las fac had as c om erc ia les a lo

2 0. Ibídem.

2 1. Ibídem.

22 VAN EESTEREN, Cornel i s : "Sobre el problema del

Rokin", InternationalRe^me i -IO, Ams terdam , 1927.

4 1

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 44/240

KtHKWORT ••ALL·lCHaC ^iCHT

17 Axonometría. Concurso Unter den Linden, Berlín,

1925. C. van Ees teren.

Ol t UMGtSTAl_TUM( i VON" U N T t B D tN L l N O t N " »a tUL IN . MASZSTA» I : looo

1. T. T.

l a rgo del canal y los pequeños equipamientos d i s t r ibuidos en l a super f i c i e i n t ensa de c i r -

culación y aparcamiento sobre e l canal def inen e l punto de acceso a l cent ro de Ams terdam.

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 45/240

Las formas se t ens ionan ent r e s í , s e agrupan y equi l ibr an r especto a su pos i c ión, t amaño

y f u n c i ó n .

"Puente , automóvi l es , t r anvías , aparcamientos , ca l l es rodadas , of i c inas , as f a l to , és t a

es l a r ea l idad, l a base para l a so lución del puzzle de Rokin . El l ema del proyecto es Ele-

mental po rqu e com pre nd e los e l em ento s de es t e f i- agmento de c iud ad ." " Se t r a t a de unaco l ecc i ón de ob j e t o s con una c i e r t a au t onom í a que e s t ab l ecen una conex i ón v i s ua l en e l

e s pac i o . S on r econoc i b l e s un o a uno , pe r o e s te i nd i v i dua l i s m o des apa r ece cua nd o

obs e r vam os e l con j un t o , en t onces pe r c i b i m os un p r oy ec t o g l oba l . E s aqu í , en e l con j un t o ,

do nd e e l valor d i f er encia l de los obje tos a l canza su máxim a expres ió n.

Unter den Linden, Berl ín (1925)

En el proy ecto para l a aven ida Un ter den L inden , el t ema pr in cipal es l a po nd era ció n, e l

" equi l ibr io" , el cont r as t e ent r e lo ant ig uo y lo nue vo. Del ám bi to d el con cur s o , una par t e

con t i ene edi f i cac iones mon um en tal e s a i sl adas ; l a o t r a , l a nuev a, es un a r e in t erpre t ac iónde los cont r as t es exi s t entes en es t e s ector de c iudad. En e l anál i s i s de los e l ementos y sus

re l ac iones s e busca e l comet ido de l as preexi s t encias en e l es t ado or ig inal .

El proyecto s e fundamenta en l a h i s tor i a . Se r espeta l a l ógica propia de los e l e-

m en t os que en e l t i em po han i do ganando y a f i anzando s u pos i c i ón y s u r e l ac i ón con e l

contexto . Van Ees t er en r ea l i za un cuidadoso es tudio de l a Prachs t r as se , ent r e l a puer t a de

Branderburgo, l a Par i s er Pl a t z y e l cas f i l l o , una inves t igación met i culosa donde r eúne

plan os de las ca l les , p in tura s y d ib ujos de la avenid a Un ter den L inde n, fo tos del con ju nt o

y de l as edi f i cacion es que p ide a los mu seos de Win ter thu r y de Ha nn ov er co n e l fi n de

comparar l a función y e l caráct er de l a ca l l e en l as ú l t imas décadas . Tras es t e es tudio , l l egaa l a conclus ión que nada debía cambiar en e l Schlos s ( cas t i l l o) , en l a Fr i edr i chs t r as se n i

en la puer t a de Bra nde rburg o.

Las bases del concur so er an s imples , ¿qué forma debe t ener l a pr incipal ca l l e de

Ber l ín en e l s ig lo XX? La r espues t a , s egún Van Ees t er en , es t á en e l propio enunciado.

Deben crear se l as condic iones para dotar de unidad a l a ca l l e , unidad ent r e l a par t e

exi s t ente en proceso de ext inción y l a par t e nueva en proceso de cr ecimiento .

La pro pue s t a de Van Ees t er en p l antea nu evas r e l ac iones , i n t ernas y externas , ent r e

l o s nuev os e l em en t os . E n l a p l an t a pod em os obs e r va r cóm o s e s u s t it uye un f r ag m e n t o

ente ro de c iuda d en t r e dos p i ezas h i s tór i cas . De nt ro de és te se busca e l d i á logo ent r e l anueva pi eza de c iudad y l as exi s t entes . Es una r e l ac ión ent r e f ac tores muy di spares ( fun-

c ionales , h i s tór i cos , es t é t i cos ) , por l o que l a r e l ac ión se es t ablece por cont r as t e , a t r avés

de un equi l ibr io de t ens ione s , y no po r hom og ene iza ció n. Se t r a t a de cr ear un s i s t ema de

re l ac iones basa do en l as d i f er encias , ent r e v ida pasad a y fu tura , ent r e fo rma ant igu a y

forma moderna, ent r e lo bajo y lo a l to , l a super f i c i e de l as ca l l es y l a de los muros , l a

fun ció n hi s tór i ca r epresenta t iva y l a mo de rna fun ció n eco nó mic a . En def in i t i va , en e l 23. ihídem.

43

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 46/240

K&NNwoar

i

m

S M *ÍSL

t M»»*eiTA».TUP»« VO«* -OM Tl» 0 «H k . «UKIKSCHniTr. nA»X «rA » I :soo .

18 P lanimetría. Concur so Unter den L inden, 1925. C.

van Eesteren.

19 Sección t ransversal. Concu rso Unter den L inden,

1925. C. van Eesteren.

20 Perspect iva aérea. Concur so Unter den L inden,

1925. C. van Eesteren.

á m b i t o d e U n t e r d e n L i n d e n s e p e r s i g u e u n e q u i l i b r i o p o r m e d i o d e l c o n t r a s t e e n t r e u n

m o n u m e n t o h i s t ó r i c o y u n a f u t u r a c a ll e c o m e r c i a l .

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 47/240

E l p r o y e c t o p r o p o n e u n i n g e n i o s o i n t e n t o d e r e c o n c i l i a c i ó n e n t r e l a f a c h a d a

con t inua de la ca l le co r redor y los a l tos rascac ie los de o f ic inas y comerc ios de la c iudad

m o d e r n a e n u n s ó l i d o c o n t e x t o h i s t ó r i c o - m o n u m e n t a l . S e d i s p o n e u n a s e ri e d e c o n s -

t r u c c i o n e s b a j a s , a l a a l t u r a d e l o s e d i f i c i o s m o n u m e n t a l e s e x i s t e n t e s , c o n u n m a r c a d o

c o m p o n e n t e h o r i z o n t a l q u e l i ga el c o n j u n t o h i s t ó r i c o c o n l a n u e v a p r o p u e s t a . D e t r á s ,a u n a c i e r t a d i s t a n c i a , p u e d e d e s a r r o l l a r s e l a c i u d a d m o d e r n a . C o n e s t a d i s p o s i c i ó n d e

l a e d i f i c a c i ó n s e a c o g e l a n u e v a a c t i v i d a d u r b a n a d e n t r o d e u n o s l í m i t e s s e ñ a l a d o s p o r

l o s e l e m e n t o s h i s t ó r i c o s y a c o n s o l i d a d o s . E s t a s c l a v e s d e l p r o y e c t o q u e d a n e x p l i c i t a d a s

en la secc ión p resen tada a l concurso donde las dos esca las , la de la ca l le h is tó r ica y la

de la nueva ( la ca l le comerc ia l ) , se encuen t ran desp lazadas respec to a l e je de la v ía^"* .

Pero n i la p lan ta n i la secc ión reve lan e l e squema proyec tua l . És te lo descubr imos

en la axonometr ía , aqu í la s dos esca las de l p royec to mues t ran sus d is f in tos s i s temas com-

positivos^^.

La esca la de la nueva c iudad p resen ta dos a l ta s to r res que marcan e l p r inc ip io y f ina ld e l a n u e v a o p e r a c i ó n , e s t a b l e c i e n d o e l v í n c u l o c o n l o s e s p a c i o s h i s t ó r i c o - m o n u m e n t a l e s

colindantes. Una se sitúa en el l ímite de la Pariser Platz (20 plantas); la otra, en la acera

opues ta , en e l c ruce con la F r iedr ichs t rasse , adqu ie re aún mayor envergadura (30 p lan tas ) .

A ambos lados de la aven ida , la nueva c iudad s igue e l p r inc ip io de la as imetr ía . U n lado

q u e d a p a u t a d o p o r 5 t o r r e s d e a l t u r a m e d i a ( 1 5 p l a n t a s ) y p l a n t a r e c t a n g u l a r d i s p u e s t a s

perpend icu la rmente a l e je , a excepc ión de la que se s i túa f ren te a la to r re de la F r ie -

d r ichs t rasse que g i ra 90 g rados . A l o t ro lado encon t ramos un ed i f ic io conünuo a lo la rgo

de la aven ida , un b loque l inea l de 10 p lan tas y 400 metros de long i tud .

La esca la de la c iudad h is tónca es tá p resen te en toda la p ropues ta en fo rma de c in taq u e v a e n v o l v i e n d o l o s d i s f i n t o s e l e m e n t o s d e l p r o y e c t o . S e t r a t a d e u n a e d i f i c a c i ó n p e r i -

metra l de 20 metros de a l tu ra , la misma que la puer ta de Branderburgo . Es ta ed i f icac ión

c o n s t r u y e u n f r e n t e c o n t i n u o y u n i f o r m e , u n e s p a c i o p o r f i c a d o q u e d o t a d e u n a e s c a l a

c o h e r e n t e a t o d o e l c o n j u n t o , y q u e s e r o m p e s ó l o e n u n p u n t o , e n l a a l t a t o r r e d i s p u e s t a

en el cruce con la Friedrichstrasse. Éste será un aspecto muy crit icado. Por ello Van Eesteren

s e v e r á o b l i g a d o a p r e s e n t a r , u n a v e z g a n a d o e l c o n c u r s o , u n a p e r s p e c t i v a d o n d e m u e s t r a

l a n e c e s i d a d v i s u a l d e e s a r u p t u r a , p a r a c o n t r a p o n e r u n a v e r t i c a l i d a d a t o d o e l c o n j u n t o

de l íneas hor izon ta les que def inen e l e spac io u rbano^* ' .

E l concurso supone una rup tu ra con respec to a la t rad ic iona l Escue la de A mste rdamen la que V an Ees te ren se hab ía fo rmado , pe ro a l mismo f iempo s iembra se r ias dudas en e l

joven a rqu i tec to . En una ca r ta a F r ieda F luck conf iesa : "Mi equ i l ib r io , ¿qué p iensas de é l? ,

p res ien to que es tá a l l í , pe ro todav ía no es toy convenc ido . La ba ta l la todav ía no es tá

ganada"^^ . E l camino es tá marcado , pe ro las re lac iones v isua les t ienen todav ía un g ran peso

sobre la s re lac iones de t ipo func iona l , soc ia l o h is tó r ico . A pesa r de e l lo empieza a es ta r

c la ro que e l u rban ismo es la búsqueda de re lac iones equ i l ib radas en t re fac to res muy

2 4 . V A N R O SSEM , V i c e n t : op. al. 7, pág. 136.

2 5. Ihidcm, pág. 137.

2 6. Ihidem, pág. 138.

11 . V A N R O S S E M , V i c e n t : op. cit. 3, págs. 15 y 17

45

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 48/240

21 Alternativa para la reorganizac ión del centro

de Paris, 1926. C. van Eesteren y G. Pineau.

d i s p a r e s y q u e e s t e e q u i l i b r i o n o s e p u e d e c o n s e g u i r c o n u n a d i s t r i b u c i ó n u n i f o r m e d e

v o l ú m e n e s e d i f i c a d o s y f u n c i o n e s , s i n o p o r m e d i o d e u n a r e l a c i ó n d e c o n t r a s t e q u e

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 49/240

p r o v o c a l a t e n s i ó n e n t r e lo s e l e m e n t o s u r b a n o s .

La escala g lobal de la c iudad. Plan sobre e l tráf ico . Parí s (1926)

E s é s te u n p r o y e c t o q u e V a n E e s t e r e n r ea l iz a j u n t o c o n s u c o m p a ñ e r o d e e s t u d i o s G e o g e s

P i n e a u , c o n q u i e n c o m p a r t e c l as e s e n la É c o l e d ' H a u t s É t u d e s U r b a i n s . E l l e m a d e lc o n c u r s o e s Continuidad, e n r e f e r e n c i a a l a t e o r í a d e l t r á f i c o e l a b o r a d a p o r L é o n J a u s s e l y ,

a c u y a s c la s e s a s i s t e n y a c u y a i n v e s t i g a c i ó n d a n c o n t i n u i d a d c o n e s t e e s t u d i o . T r a b a j a n

p o r s e p a r a d o e l t e m a d e r e c o g i d a d e d a t o s e i n f o r m a c i ó n y l o q u e e s p r o p i a m e n t e e l

d i s e ñ o u r b a n o , la f o r m a l i z a c i ó n d e la p r o p u e s t a . P i n a u s e e n c a r g a d e r e a l i z a r l a p r i m e r a

p a r t e r e d a c t a n d o u n i n f o r m e u r b a n o a p a r t i r d e u n e s t u d i o p r e l i m i n a r . L os d i b u j o s

p r e v i o s a l P l a n i n c l u y e n m a t e r i a l s o b r e e l L a k e S h o r e D r i v e e n C h i c a g o , a s í c o m o u n

n u e v o m o d e l o d e c ar r e t er a p r o y e c t a d a p a r a u n i r H a m b u r g o , F r a n k f u r t y B a s il e a, " L a

H a f r a b a " , p r e s e n t a d a e n B a s i l e a y Z ú r i c h e s e m i s m o a ñ o . La i n v e s t i g a c i ó n s o b r e el t r á f i c o

e v i d e n c i a q u e e l e s p a c i o f í s ic o o c u p a b l e p o r lo s a u t o m ó v i l e s e s t á e n p e l i g r o d e c o n -g e s f i ó n . F r e n t e a l 7 5 % d e e s p a c i o u f i l i z a b l e e n 1 9 1 0 s e p a s a a u n 2 5 % e n t a n s ó l o d i e c i s é i s

a ñ o s . P o r e ll o s e i d e n t i f i c a n y l o c a l i z a n l o s n u m e r o s o s p u n t o s n e g r o s d o n d e s e i n i c i a e l

c o l a p s o . L a c o n g e s t i ó n d e l t r á f i c o e s e l p r i n c i p a l p r o b l e m a q u e r e s o l v e r , p o r t a n t o , e s

n e c e s a r i o p l a n t e a r u n a n u e v a e s t r u c t u r a v i a r i a p a r a p o d e r e s t a b l e c e r u n f l u j o c o n t i n u o , t a l

y c o m o e x p l i c a b a J a u s s e l y e n s u s c l a s es s o b r e e l t r á f i c o f e r r o v i a r i o . E l a c e r c a m i e n t o a n a -

l í ü c o a l p r o b l e m a p a r a p o s i b i l i t a r e l d i s e ñ o , la n u e v a m a n e r a d e r e c o g e r s i s t e m á t i c a m e n t e

t o d a l a i n f o r m a c i ó n r e f e r e n t e a u n p r o y e c t o , a sí c o m o l o s e s t u d i o s s o b r e l o s n u e v o s e l e -

m e n t o s y c o n d i c i o n a n t e s u r b a n o s , l a s i n f r a e s t r u c t u r a s y e l t r á f i c o , s o n f o r m a s d e t r a b a j o

n o v e d o s a s p a r a V a n E e s t e r e n .

E n P a r í s a p r e n d e a v a l o r a r l a i m p o r t a n c i a d e l o s e l e m e n t o s c o n l o s q u e s e f ie ne q u e

c o n s t r u i r l a c i u d a d m o d e r n a ; i n v e s t ig a el t e m a d e la c i r c u l a c i ó n c o m p a r a n d o p l a n o s h i s -

t ó r i c o s y a c t u a l e s , a s í c o m o f o t o s y c i f r a s d e t r á f i c o . L o s n u e v o s m a t e r i a l e s y e l e m e n t o s

u r b a n o s q u e a p a r e c e n e n l a c i u d a d i n d i c a n u n a n u e v a m a n e r a d e v e r l a y e n t e n d e r l a . L a

u t i l i z a c i ó n d e l a s f a l t o , t a n d i f e r e n t e d e l o s t r a d i c i o n a l e s a d o q u i n e s , s u p o n e u n n u e v o i n s -

t r u m e n t o d e d i s e ñ o , c o n v e n t a j a s t é c n i c a s r e s p e c t o a l t r á f i c o r o d a d o p e r o c o n a l g u n a s d e s -

v e n t a j a s e s t é ti c a s d e b i d o a s u h o m o g e n e i d a d . L a a p a r i c i ó n d e la r o t o n d a c o m o n u e v o

c o m p o n e n t e e s p a c ia l e n la c i u d a d , s u r g id a c o m o s o l u c i ó n p a r a la i n t e r s e c c i ó n d e d i v e r s as

c a l l e s , de j a a l ma rg e n l a v i e j a i de a de p l a z a u rba na ^ ** . T o do s e s t o s c a m bi os r e pr e se n t a n un

v e r d a d e r o e s f u e r z o d e a b s t r a c c i ó n p a r a e s t a b l e ce r u n e s q u e m a v i a r i o c la r o c a p a z d e

a f r o n t a r e l e x p o n e n c i a l i n c r e m e n t o d e v e h í c u l o s . V a n E e s t e r e n s e p l a n t e a c u á l h a d e s e r

e l ó p t i m o e s q u e m a d e t r á f i c o , l o q u e le l l ev a a p r o y e c t a r e n u n p r i n c i p i o u n a u t ó p i c a r e d

de a r t e r i a s e n t e r ra da s , s i b i e n l a s e c c i ón que f inal me nt e s e p r e se n t a mu e s t r a un nu e v o t i p o

d e b u l e v a r q u e s i g u e l a r e f e r e n c i a p r e p o n d e r a n t e e n a q u e l m o m e n t o , l a n o r t e a m e r i c a n a ^ ^ . 28, ibídem, págs. 90-9i .

E n l a s e c c i ó n s e o p t a p o r e l e v a r l a s v í a s p e a t o n a l e s d a d o q u e r e s u l t a m á s e c o n ó m i c o q u e 29. ibídcm, pág. 97,

4 7

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 50/240

ï s r y ,

— -•• •

22 Esquema d e tráfico de París, 1926. C. van Eesteren

y G. Pineau.

23 Seccio nes de calles, París, 1926. C. van Eesteren

y G. Pineau.

24 Estudio sobre la reorg aniza ción del centro

de la ciudad, La Haya, 1926. C. van Eesteren.

enterrar a seis metros de profundidad las del tránsito rodado. Esta reorganización del

tráfico en el interior de la ciudad se encaja en un esquema general en el que se presenta

la relación de París con su territorio^".

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 51/240

Este trabajo marca el punto a partir del cual, después de años de duda, abandona la

línea de proyectación de Berlage, su maestro de la Escuela de Amsterdam. La inform ación

precisa con la que trabaja el proyecto parisino le muestra que la relación entre el espacio

histórico urbano y las nuevas necesidades programáticas no se podía seguir produciendosólo a través de la formalización espacial. Es necesaria una nueva manera de pensar y pro-

yectar la ciudad basada en el papel de los nuevos elementos urbanos, en las relaciones

entre éstos y en la confrontación con la ciudad existente. Frente a las posturas radicales

que planteaban la demolición de la ciudad histórica para dar vía libre al tráfico y a las

nuevas tipologías edificatorias. Van Eesteren se esfuerza por integrar la ciudad moderna

de los rascacielos en las leyes y maneras de la ciudad tradicional, si bien este esfuerzo

resulta cada vez más difícil.

Van Eesteren es incapaz de hallar una solución satisfactoria. No consigue establecer

una equilibrada relación entre el tráfico y la edificación dentro del tejido histórico. A pesarde ello, encuentra una nueva manera de trabajar con la que se siente cómodo.

La imposibil idad de establecer un correcto diálogo entre las nuevas necesidades y

la fuerte presencia de una realidad construida le obligan a abandonar el escenario de la

ciudad construida para plantear un estudio teórico en el que poder trabajar ex novo co n

las nuevas actividades urbanas y los más recientes instrumentos de proyectación.

Área de negocios para una c iudad contemporánea. La Haya (1926)Consiste en trata de una propuesta teórica^' y sin ningún objetivo práctico, sin escala

métrica. Es una imagen que parece haber sido concebida como la pieza principal de unaexposición. Van Eesteren muestra esta visión de las relaciones que se establecen entre

los nuevos elementos urbanos, unas relaciones esquemáticas entre los edificios en altura

y las vías de tráfico. Consiste en una axonometría en la que sobre una trama isótropa

emergen rascacielos que presentan cuatro fachadas diferentes. Son distintas configura-

ciones de un plano vertical que responden a la orientación solar y que se tensionan con

el plano opuesto al otro lado de la calle , formalizando a una cota elevada dos modelos

asimétricos que corresponden a los e jes de la trama. En la cota cero la configuración

cambia. Se presenta una banda continua edificada de baja altura que encinta los rasca-

cielos generando distintos espacios semipúblicos entre los planos verticales y la l ínea deborde. A estos espacios se accede desde el centro de la cuadrícula creando una segunda

trama doble de carácter peatonal sobre el centro de los ejes de la trama básica. En

cuanto al tráfico, se sitúa sobre las líneas de la retícula principal a una cota inferior

respecto de la cota peatonal. Con ello se permite el paso segregado de la circulación

peatonal en los e jes intermedios y el cubrimiento de las intersecciones en la cota cero.

Allí se genera un espacio público al converger las distintas aceras, que, acompañadas de

30. Ibídem, pág. 98.

3 1 . E l d i b u j o , j u n t o a u n p e q u e ñ o c o m e n t a r i o d e l p r o p i o

V a n E e s t e r e n , a p a r e c e p o r p r i m e r a v e z e n u n n ú m e r o

e s p e c i a l d e l a r e v i s t a D e Slijl q u e c o n m e m o r a s u d é c i m oa n i v e r s a r i o . « l O j a a r S t i j l » , r e v i s t a De Stij! V i l , n ú m . 7 9 -

8 4 , ( 1 9 2 7 ) . L a n o t a s o b r e e l d i b u j o d i c e a s í : " D i b u j o s i n -

t é t i c o d e u n á r e a d e n e g o c i o s t a l y c o m o d e b e r í a s e r e n l a

c i u d a d a c t u a l . E l o r i g e n e s t á e n e l e s t u d i o q u e P i n e a u y

y o m i s m o r e a l i z a m o s p a r a l a r e o r g a n i z a c i ó n d e l c e n t r o d e

P a r í s . N o e s , p u e s , u n a r e a l i d a d , s i n o u n a i m a g e n q u e

p o d r í a l l e g a r a s e r r e a l i d a d d e d i s t i n t a s m a n e r a s , e n

h o r m i g ó n o e n a c e r o . L a c o n c l u s i ó n s e r í a é s t a : p a r a l l e g a r

a s e r r e a l i d a d d e b e r í a d e s a r r o l l a r s e e n c o n s o n a n c i a c o n l a

v i d a p r á c t i c a [ . . . ] . S i n e s t a a b s t r a c c i ó n d e l a r e a l i d a d , q u e

e s u n a i m a g e n p e n s a d a d e l a r e a l i d a d q u e h a y d e t r á s , n o

s e r í a p o s i b l e e n f r e n t a r s e a l a r e a l i d a d y c o n t r o l a r l a . "

T a n t o e l d i b u j o c o m o l a n o t a b r e v e a n u n c i a n , a n u e s t r o

m o d o d e v e r, e l e m e n t o s c l a v e d e l m é t o d o d e p r o y e c -

t a c i ó n q u e e n b r e v e s e a p l i c a r á a l o s t r a b a j o s d e l A U P , a

s a b e r , u n p r i m e r m o v i m i e n t o d e a b s t r a c c i ó n d e la

r e a l i d a d , u n s e g u n d o m o v i m i e n t o d e i m a g i n a c i ó n s i n -

t é t i c a q u e c o n d e n s a l a s m ú l t i p l e s r e l a c i o n e s y u n t e r c e r

m o v i m i e n t o d e m a t e r i a l i z a c i ó n d e l a c o n c r e c i ó n , p a r a l o

c u a l es i m p r e s c i n d i b l e l a i n t e r v e n c i ó n d e l o s c o n d i c i o -

n a n t e s r e a l e s .

49

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 52/240

25 Á rea de negocios para una ciudadcontemporánea. La Haya. 1926. C. van Eesteren.

WM »W «*W*«T>U» •t»t* ae»c»iÁrT»v'

•CTIOH or 6UVir«K»»

un muro vege ta l en la banda l imí t ro fe con e l t rá f ico rodado , bordean cada una de las

un idades ed i f icadas . La iden t i f icac ión de t res esca las de t raba jo , que cor responden a los

t r e s g r a n d e s s i s t e m a s d e l a c i u d a d m o d e r n a , y s u s u p e r p o s i c i ó n d e n t r o d e u n a h i p o t é t i c a

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 53/240

re t ícu la nos mues t ra una vez más e l t raba jo sobre los d is t in tos t ipos de re lac ión que t ienen

lugar en la c iudad : re lac iones in te rnas de s i s temas más o menos coheren tes y re lac iones

ex te rnas en t re e lementos o s i s temas de ca rác te r con t rapues to (e l lugar de l t raba jo , e l

espac io a esca la de l hombre sobre una co ta ce ro y la s l íneas de comunicac ión y t ranspor te ) .Es te es tud io pa ra la reo rgan izac ión de l cen t ro de La H aya no responde , pues , a una

d e m a n d a r e a l , s i n o q u e c o n s t i t u y e u n a i m a g e n d e l o q u e p o d r í a s e r u n a a b s t r a c c i ó n d e

u n a i n t u i c i ó n n e c e s a r i a p a r a c o n t r o l a r y a c o m e t e r u n a n u e v a r e a l i d a d , a l g o q u e , p a r a c o n -

ver t i r se en c iudad , debe desa r ro l la rse en consonanc ia con la v ida p rác t ica .

E n e s t o s e j e r c ic i o s d e p r o y e c t a c i ó n u r b a n a h e m o s p o d i d o o b s e r v a r c ó m o s e v a a c o -

m e t i e n d o e l d i s e ñ o c o n u n a v o l u n t a d i n n o v a d o r a . E n e l l o s a p a r e c e l a c i u d a d d e l s i g l o X X

con sus nuevas ac t iv idades (o f ic inas , comerc ios , ho te les ) , sus nuevos e lementos ( rasca -

c ie los , v ías de t rá f ico , in f raes t ruc tu ras ) y los nuevos mate r ia les (as fa l to , hormigón , v id r io ) .

P e r o a l m i s m o t i e m p o m u e s t r a n u n a c i e r t a d i f i c u l t a d p o r l a c o n d i c i ó n d e l c o n t e x t o h i s -t ó r i c o e n e l q u e s e p l a n t e a n , u n e n t o r n o q u e r e d u c e n o t a b l e m e n t e l a s p o s i b i l i d a d e s d e

reconocer y t raba ja r la s nuevas re lac iones den t ro de la c iudad .

En Rokin , e l cubr imien to de l cana l p rop ic ia una nueva esca la de t raba jo den t ro de l

cen t ro de la c iudad . Es te hecho es ap rovechado para inse r ta r en con t igü idad las nuevas

ac t iv idades u rbanas que p rec isan de esa o t ra esca la . En U nte r den L inden se op ta por

der r iba r un f ragmento de c iudad , a un lado y o t ro de l bu levar , pa ra genera r la nueva esca la

de la c iudad que queda desdob lada en dos s i s temas . E l p r imero mant iene una esca la

c o n o c i d a e n r e l a c i ó n c o n l o s m o n u m e n t o s h i s t ó r i c o s , e l s e g u n d o s e d e s a r r o l l a c o n u n a

c ie r ta l ibe r tad en un p lano a t rasado y emergen te . En e l Á rea de negoc ios pa ra una c iudad

con temporánea , después de la ins t ruc t iva exper ienc ia de Par ís , en la que se descubren con

d e t a l l e l o s n u e v o s e l e m e n t o s u r b a n o s , a p a r e c e n c l a r a m e n t e d e f i n i d a s y d i f e r e n c i a d a s t r e s

esca las de re lac ión l ibe radas de l con tex to h is tónco . D esde un p lano a la esca la de la c iudad

conoc ida , con sus ace ras a rbo ladas y sus fachadas conf inuas de poca a l tu ra , se desa r ro l lan

las otras dos escalas. Son la de los rascacielos, que albergan las más diversas actividades

(ho te les , o f ic inas , apar t ame ntos) , y la de las v ías de com uni cac ión , que f luyen en e l subsue lo

conec tando en poco f iempo la rgas d is tanc ias en e l te r r i to r io . Se t ra ta de t res s i s temas de

r e l a c i ó n q u e r e s p o n d e n a a c f i v i d a d e s d i v e r s a s , s i s t e m a s q u e c o n d e n e n r e l a c i o n e s i n t e r n a s

p e r o q u e , a l m i s m o t i e m p o , e s t a b l e c e n u n d i á l o g o e n t r e s í . S o n s i s t e m a s q u e c o n f i e n e n

e lementos u rbanos que han de sa t i s face r la s neces idades p rác f icas de la v ida moderna , que

han de se r re fe renc ia y s ímbolo iden t i f icab le de la nueva soc iedad y que deben cons t i tu i r

u n c o n j u n t o e q u i l i b r a d o d e s d e l a t e n s i ó n e n t r e l o s m u y d i v e r s o s e l e m e n t o s y a c t i v i d a d e s .

V an Ees te ren exp l ica en su axonometr ía cuá les van a se r los nuevos jugadores y e l nuevo

r e g l a m e n t o d e l " e n c u e n t r o " d e l a p r o y e c t a c i ó n u r b a n a . E s t a n u e v a m a n e r a d e e n t e n d e r l a

c iudad permi t i rá a l joven a rqu i tec to a f ron ta r , en 1929 , e l p royec to de l P lan de Ex tens ión

5 1

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 54/240

<Z. esfi^nM^ . «•M-W··-íío

.MÍttMlV

«e i í t - i t V : OjftA?^'»''^Ttn/u'n^·^^

kJ.'/Ci- l

w i i / e u \

U.OEV-O

SLSe^ -TEnJUntíM

/

Q QÍ J v ' v t L ^

j c ;

N

— ^ ^

CàWiwEÍ- Z

26 Área de negocios para una ciudadcontemporánea, La Haya, 1925.Interpretación de elementos y relaciones

d e A m s t e r d a m d e s d e u n a ó p t i c a e n q u e l as r e l a c i o n e s e n t r e lo s e l e m e n t o s , e n t r e l o s

s is temas y los n ive les que és tos conf iguran se rán e l pun to de pa r t ida de l d iseño u rbano .

D e e s ta m a n e r a p o d e m o s e n t e n d e r e l P l a n e n c o n t i n u i d a d c o n e s t o s e je r c i c i o s d e p r o -

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 55/240

yec tac ión u rbana . Es la pues ta en consonanc ia con la v ida p rác t ica , con la rea l idad , de

u n a o r g a n i z a c i ó n d e la c i u d a d p r e s e n t e e n el d i b u j o Area de negocios para una ciudad con-

temporánea r e a l i z a d o e n 1 9 2 6, d o n d e V a n E e s t e r e n n o s m u e s t r a u n m o m e n t o i n i c i a l de l

" j u e g o " d e l a u r b a n í s t i c a . A q u í l a c i u d a d s e e n t i e n d e c o m o u n c o m p l e j o d i a g r a m a d e r e l a -c i o n e s e n t r e a c t i v i d a d e s ; e l t rá f i c o , e n f o r m a d e ví a s p a s a n t e s e n t e r r a d a s ; e l c o m e r c i o ,

f igurado po r ed i f ic io s ba j os y co n t inu os en re lac ión con las ca l les pea tona les a rbo lada s ;

y e l t rab a jo , en forma d e a l tos rascac ie los de o f ic inas y ho te l es . E l los cons t i tuy en las

p iezas de l juego . E l t raba jo de l u rban is ta cons is t i rá en a rgumenta r la s re lac iones en t re

és tos , den t ro y f iae ra de cada s i s tema , a la s d is t in tas esca las de la c iudad , de f in iendo las

reg las de cons t rucc ión de la misma.

53

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 56/240

C A P I T U L O I I

UNA UTOPIA CONCRETA.

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 57/240

EL PLAN DE EXTENSIÓN DE AMSTERDAM DE 1934

Es en e l AUP donde e l guión de proyectación anunciado se apl ica sobre una real idad,

donde la utopía encerrada en un esquema gráf ico, la axonometr ía para un área de nego-

cios en la c iudad contemporánea, se t ransforma en utopía concreta . La lucidez del d ibujo

de 1926 se materializa, se transforma al entrar en contacto con el territorio de Amsterdam

para conver t i rse en práct ica . Aquí , los e lementos urbanos y sus re laciones son real idades

presentes y futuras que convergen en una propuesta con obje t ivos y es t ra tegias .Encontramos por vez pr imera un t rabajo sobre los t ipos de re lación ent re e lementos

urbanos , en e l que re laciones y act ividades son anal izadas y dimensionadas con referen-

cia a un contexto real . Si a tendemos a l momento y a l ter r i tor io en e l que se l leva a cabo

la exper iencia del AUP, podemos comprobar cómo en e l método proyectual , todavía

embrionar io , se hace f rente a las di f icul tades de una real idad ext remadamente conf l ic t i -

va y com plej a. Se trata de un m ét od o ate nto al conte xto físic o y social, f lexible y abier-

to a la evolución, al cambio. Las lógicas de proyectación se extraen del propio lugar,

entendiendo la acción proyectual como el proceso de aproximación desde una real idad

existente a otra nueva. En el AUP se elabora una definición progresiva en la que los nue-

vos e lementos urbanos van apareciendo y las nuevas re laciones se in tegran con las re la-c iones de l con t ex to , t r ans fo rm ándo lo . E l d i á logo m é todo-con t ex to pa r t e de una dob l e

s íntes is , in te lectual e his tór ica , que se desarrol la a par t i r de diversas confrontaciones dia-

lécficas.

Cuando Eugenio Tr ías nos muest ra en su l ibro El artista y la ciudad cómo la síntesis

platónica de Eros y de Píesis ha sido destruida, desmembrada en una doble esfera separa-

da: el área subjetiva del deseo y el área objetiva de la praxis productiva, destaca que los pen-

sadores y poetas más lúcidos y responsables de la modernidad t ra tan, s in embargo, de res-

taurar dicha síntesis, pero, al tener que parfir de la experiencia de una escisión, se ven en

la necesidad de presentar la com o tarea de futuro, co mo idea reguladora de la acción, com outopía concreta , como sueño racional ' .

Van Eesteren real iza en el AU P un o de esos úk im os int ento s de reco nci l iac ión

entre cul tura y c ivi l ización mediante un e jerc ic io dia lécf ico en e l que enfrenta : conf i -

nuid ad y disc ond nuid ad, u nidad y plura l idad, razón e in tuic ión, r ig idez y f lexibil idad,

senci l lez y complej idad, forma y función, s intef izando pasado y futuro en un nuevo

código basado en las re laciones ent re los dis t in tos e lementos urbanos . El t rabajo sobre las

re laciones permi te const rui r una utopía que se concreta con e l anál is i s y e l conocimiento

27 P l an de Ext en s i ón de Annst erdam de 1934.

1. TRIAS, E.: El artista y ¡a ciudad, B a r c e l ona , C om pa c t o s

Anagrama, 1997, págs. 49-50.

55

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 58/240

H M H M I Ü i l I I I

;

1 b r - ^ —

;

íl

;

\l

28 Ciudad vertical, 1927. L. Hilberseimer.

29 Ciudad contemporánea, 1922. Le Corbusier.

30 Praun heim, 1926-1930. E. May.

31 Dessau Torte n, 1928. W. Gropius.

32 Freiescholle, 1924-1931. B. Taut.

33 Amsterdam Sur, 1915-1932. H. P.. Berlage.

de la realidad existente. Esta utopía concreta permite basar el futuro, el progreso y la civil i-

zac ión en e l pasado , la t rad ic ión y la cu l tu ra , e s tab lec iendo un v íncu lo en t re la t rad ic ión

cu l tu ra l y e l p rogreso c ien t í f ico . Es a t ravés de la d ia léc t ica co m o se in ic ia e l p roce so e n e l

q u e s e e s t a b l e c e n , p a r a u n a d e t e r m i n a d a e x p e r i e n c i a , l as r e l a c i o n e s u r b a n a s .

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 59/240

UN E JER C IC IO D IALE CT IC O

El P lan debe se r le ído co m o un d iá logo en t re opues tos^ , ta l y co m o e l p ro p io Van Ees te ren

m a n i f i e s t a : " N u e s t r a s c i u d a d e s c o n s t i t u y e n u n a e n t i d a d i n t e g r a l q u e c o m p r e n d e a c c i ó n y

r e p o s o , v e g e t a c i ó n y a s f a l t o , p r o d u c c i ó n y c o n s u m o L a n u e v a r e a l i d ad s e m a t e -

r ia l iza me d ia n te un p roce so de d i fe r enc ia c ión que va f ijando la pos ic ió n y e l con t en ido

de los e lem ent os cons t i tu t iv os de la c iuda d . E l m ét od o es tab lece as í un p roc eso de p ro -

yec ta c ión sobre la base de la d ia léc t ica en t re a r te y v ida , s im bol ism o y rea l i sm o, m u nd o

c l ás i co y m u n d o c o n t e m p o r á n e o , o r d e n y p o si b i l i da d , e n c u a n t o t é r m i n o s c o n t i n u o s d e

u n a t e n s i ó n q u e g e n e r a n u n p r o y e c t o : c o n t i n u o y d i s c o n t i n u o , ú n i c o y p l u r a l , r í g i d o y

f lexible, c ien t í f ico e in tu i t ivo , senc i l lo y com ple jo , fo rm al y fun c io na l Es te m ét od o

d e f i n e , a d e m á s , u n a m p l i o m a r c o e n el q u e d e s a r r o l l a r u n p r o y e c t o c o n c r e t o .

Continua - D i scontinua

En un m om en to h is tó r ico co mp le jo y r ico en in te rp re tac iones sobre la c iudad , e l AU P se

presen ta com o un p lan team ien to p lu ra l , ab ie r to y coheren te en un con tex to espec í f ico . Se

t ra ta de un p lan de ex tens ión que p lan tea una rup tu ra man ten iendo una con t inu idad respec to

a la t rad ic ión u rban ís t ica ho landesa . Asume con e l lo , en un p roceso de con t inua ree labo-

ración, las inquietudes y resultados de las diferentes experiencias europeas. Es en el trabajo de

s ín tes is que l leva a cabo e l a rqu i tec to je fe de l Depa r tam ent o de P royec tac ió n , Com el is van

Ees te ren , do nd e pod em os ver , en p r imer lugar , e l uso de la fo rm a com o her ram ien ta de co ns-

truc ción del esp acio exterior de la ciud ad, ya presen te en H . P. Berlage y B. Taut. D efi en de

as imism o la cons t ru cc ión de una u top ía , a l m od o de Le Corb us ie r y L. Hi lbe rse imer . P ros igue

también los trabajos de investigación sobre la vivienda y la parcela de E. May y W. Gropius,

apo r tan do un ca rác te r más abs t rac to a l p r inc ip io de o rd enac ión de l parcela rio ' . En e l A UP se

realiza un trabajo de relectura de las principales posiciones respecto a la ciudad, en un

momento h is tó r ico de pos tu ras con t rapues tas , recog iendo de cada una de e l la s aque l lo que

le pe rm i te cons t ru i r un d iscurso coher en te , tan t o con la rea l idad com o con los nuevos idea les ,

cons t ruy endo la den om ina da "u rban ís f ica moder na ' ' ^ Se t ra ta de una s ín tes is en la que se

p lan tea la con t inu id ad o la d isco nf inu id ad con a lgunos aspec tos de es tas mane ras de en tend er

y construir la ciudad. Esta dialécüca hace de la ruptura con la tradición y con el f iancio-

na l i smo que acaba de empezar a lgo pos i t ivo^ . No cons is te s implemente en la negac ión de una

e tapa an te r io r , s ino en la pos ic ión c r ídca que permi te da r ie una con t inu idad p ropos i t iva .

2 . L a a g l o m e r a c i ó n u r b a n a s e c o n v i e r t e e n l u g a r d e c o n -

f r o n t a c i ó n . " ' C o n f r o n t a c i ó n ' e s l a p a l a b r a q u e r e s u m e l a

manera de hacer en los barr ios de posguerra ." VAN

H O E V E N , C a s p e r , y J o s L O W E : Amslerdam. Ais Skddijk

Bouwuierk. Ecn morfologiese atialyse. N i j m e g e n , S U N , 1 9 8 5 ,

pág. 145.

3 . B O C K , Ma n f r e d : " D e S t i j l a n d t h e C i t y " , e n De Slijl:

1917-1931. Visions of Utopia, Mi n n e a p o l i s , Wa l t e r A r t

C e n t r e , 1 9 8 2 , p á g . 2 0 3 .

4 . G A L I N D O , J u l i án : " U r b a n í st i c a M o d e r n a . C . v a n

Eesteren y e l AUP" , en La construcción de ¡a ciudad alnerta,B a r c e l o n a , E T S A B . U P C , 1 9 9 7.

5 . S E C C H I , B e r n a r d o : "L ' u r b a n i s ti c a d e l Mo v i m i e n t o

M o d e r n o " , Housing, núm. 4 (1990) , pág. 155.

6 . L a m a n e r a d e e n t e n d e r e l p r o c e s o d e p r o y e c t a c i ó n e n e l

A U P m u e s t r a c o n t u n d e n t e m e n t e e l b r u s c o c o r t e c o n l a

t r a d i c i ó n d e l d i s e ñ o u r b a n o c l á s i c o y c o n e l f u n c i o n a l i s m o

q u e a c a b a d e e m p e z a r . E n op. eil. 2, pág. 145.

57

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 60/240

34 Pr opues t a de c iudad ja r d ín p r óx ima

a Ams terda m, 1926. S. R. de IVl i randa.

35 " Gr oep 32 " . P lan de ex t ens ión a l t e r n a t i vo

p a r a A m s t e r d a m .

El p ro p io V an Ees te re n , en su a r t ícu lo en m em or i a de H . P . Ber lage ' , va lo ra la apor -

tac ión de és te a la c iudad a l da r por vez p r imera un con ten ido soc ia l a la a rqu i tec tu ra ,

cons t ruyendo la nueva c iudad a pa r t i r de la v iv ienda de la c lase t raba jadora . Pero en e l

mismo a r t ícu lo se c r i t ica la fa l ta de p rograma y , como consecuenc ia , la exces iva p reocu-

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 61/240

pac ión formal p or la p ro yec t ac ió n de la c iud ad . V an Ees te re n , que cono c ía e l u rb an ism o

a través de Berlage, se da cuenta de que la estética heredada de la ciudad del siglo XIX

c a r e c e d e s e n t i d o e n e l c o n j u n t o d e p r o b l e m á t i c a s q u e a p a r e c e n e n l a n u e v a a g l o m e r a c i ó nurbana** . En és ta d is t ingue , por un lado , la c iudad an t igua , acabada , b ien re lac ionada y

e q u i l i b r a d a e n s í m i s m a , q u e s e v a r o m p i e n d o a c a u s a d e la i n t r o d u c c i ó n d e l as n u e v a s

n e c e s i d a d e s . P o r o t r o l a d o , r e c o n o c e l a p e ri f e r ia , a n t e s i n d e p e n d i e n t e d e l a c i u d a d y a h o r a

c o n v e r t i d a e n e s p a c i o u r b a n o d e s i n t e g r a d o , d o n d e p r o l i f e r a n l a s u p e r p o s i c i ó n d e r e d e s d e

t rá f ico y los ed i f ic ios pa ras i ta r ios . A nte es ta rea l idad resu l ta impos ib le segu i r pensando en

té rminos l inea les de ca l les y e jes , y se da paso a té rminos abs t rac tos como la dens idad de

p o b l a c i ó n o l o s e s t á n d a r e s . " N o e s s u f i c i e n t e e l m é t o d o b i d i m e n s i o n a l d e l t a b l e r o , n i e l

t r id imens iona l de l ba r roco" ' pa ra supera r la "c iudad-car tón" . Para p royec ta r la c iudad es

necesa r io un nuevo gu ión en e l que la re lac ión en t re los e lementos u rbanos , en t re lo ed i -

ficado y lo no edi fic ado , ent re cana les, verde y viari o, pasa a ser la clave de la orde-

n a c i ó n ' " . D e t o d a s f o r m a s , a p e s a r d el c a m b i o e n el m é t o d o d e p r o y e c t a c i ó n , l a p r o p u e s t a

de l A U P mant iene e l va lo r t rad ic iona l de los h i tos y de la ca l le como e lementos de re fe -

r e n c i a , u t i l i z á n d o l o s n o c o m o u n f in e n sí m i s m o s s i n o c o m o u n i n s t r u m e n t o m á s e n la

o r g a n i z a c i ó n d e l a c i u d a d . A s í p u e s , n o e s t a m o s h a b l a n d o d e o p o s i c i ó n , s i n o d e v a l o -

r a c i ó n d i f e r e n c i a d a . N o s e n c o n t r a m o s n o t a n t o a n t e u n a c o n t r a p o s i c i ó n c o m o f r e n t e a

u n a i n t e g r a c i ó n d e n t r o d e u n p r o c e s o d e p r o y e c t a c i ó n m á s c o m p l e j o .

T a m b i é n r e s p e c t o al m o d e l o d e c i u d a d e l A U P r e p r e s e n t a u n a s í n t e s is . D u r a n t e l o s

a ñ o s v e i n t e s e p l a n t e ó l a d i s c u s i ó n s o b r e e l m o d e l o d e c i u d a d m á s a d e c u a d o p a r a

A m s t e r d a m y s e v a l o r a r o n d o s p o s i b i l i d a d e s : b i e n s e g u i r e l m o d e l o c e n t r a l i z a d o , e s t a -

b l e c i e n d o u n a r e l a c i ó n d i r e c t a y d e c o n t i g ü i d a d c o n l a c i u d a d e x i s t e n t e , o p a s a r a l

n u e v o m o d e l o d e s c e n t r a l i z a d o a n g l o s a j ó n , c o n s t r u y e n d o n u e v o s n ú c l e o s u r b a n o s p e r i-

f é r i c o s , d i s p e r s o s e n e l t e r r i t o r i o c e r c a n o a l a c i u d a d , e l m o d e l o d e n o m i n a d o " c i u d a d

j a r d í n " " .

D u r a n t e 1 9 2 3 , e n A m s t e r d a m , s e c o n t r a p o n e n a q u e l l a s d o s t e n d e n c i a s . P o r u n l a d o

e l d i r e c t o r d e l D e p a r t a m e n t o d e V i v i e n d a , D e M i r a n d a , p r o p o n e u n a c i u d a d d e s c e n t r a -

l i z a d a , s i g u i e n d o e l m o d e l o i n g l é s d e c i u d a d j a r d í n . E n c a m b i o , l a c o m i s i ó n e n c a r g a d a d e l

e s t u d i o s o b r e e l G r a n - A m s t e r d a m , la T u i n s t a d c o m m i s s i e ' ^ e n c u e n t r a i n c o n v e n i e n t e s a

es te f ipo de c rec imien to den t ro de l con tex to ho landés , dado que p rec isa de una g ran

i n v e r s i ó n e n i n f r a e s t r u c t u r a s d e c o m u n i c a c i ó n y n o c o n t e m p l a l a l o c a l i z a c i ó n c o n -

cen t rada , en to rno a l cen t ro -c iudad , de la s á reas económicas y p roduc t ivas . En 1924 se

c e l e b r a u n c o n g r e s o i n t e r n a c i o n a l d e u r b a n i s m o , e n e l q u e p a r f i c i p a n E . H o w a r d y R .

U n w i n y d o n d e s e p l a n t e a u n d e b a t e e n t r e lo s p e r s o n a j e s m á s d e s t a c a d o s d e l u r b a n i s m o

holandés : H . P . Ber lage , G ranpé Mol ié re , Th . K . van Lohuizen y L . S . P . Schef fe r . Los con-

7 . V A N E E S T E R E N , C o r n e l i s : " I n m e m o r i a m d r . H . P.

B e r l a g e " , e n « T i j d s c h r i f f v o o r V o l k s h u i s v e s t i n g - Stedehouw,

n ú m . 1 5 ( 1 9 3 4 ) , p á g s . 1 3 5- 1 3 7 . C i t a d o e n V A N R O S S E M ,

V i c e n t : Cornelis van Eesteren. Archilecl, Urbanis!. He!

Algemeen Uilhreidinpplan van Amsterdam, R o t t e r d a m , N a i

U i t g e v e r s , 1 9 9 3 , p á g . 1 5 2 .

8 . El h i s t o r i a d o r V . v a n R o s s e m , e n s u l i b r o s o b r e e l A U P

y V a n E e s t e r e n (op. dt. 7 ) , d e d i c a u n a p a r t a d o ( " B e r l a g e e n

Van E s te ren " p ág s , 1 5 2 a 1 5 6 ) a la ex p l ica c ió n d e l r e sp e to

q u e é s t e p r o f e s a b a a l m a e s t r o B e r l a g e , l o c u a l n o i m p i d e

u n a v o l u n t a d d e s u p e r a c i ó n q u e o b l i g a , a t r a v é s d e u n a

n u e v a v i s i ó n d e l o s p r o b l e m a s y l a s n e c e s i d a d e s d e l a

c i u d a d , a p r o p o n e r l a n e c e s i d a d d e u n n u e v o m é t o d o d e

p r o y e c t a c i ó n u r b a n a .

9 . G I E D I O N , S . : " E s p a c i o - T i e m p o e n l a u r b a n í s t i c a " , e n

Espacio, tiempo arquitectura, M a d r i d , e d . D o s s a t S . A . ,

1 9 8 0 .

1 0 . " L a i m a g e n d e l a n u e v a c i u d a d : A m s t e r d a m - W e s t " . e n

op. cit. 7 , p ág . 3 0 5 .

1 1 . E l t r a b a j o d e r e v i s i ó n c r i t i c a d e l a c i u d a d i n d u s t r i a l s e

d e s a r r o l l a e n d o s g r a n d e s f r e n t e s : e l d e l a c i u d a d j a r d í n ,

e n t e n d i d a c o m o m e c a n i s m o d e d i f u s i ó n d e la c i u d a d e n el

c a m p o m e d i a n t e l a i m p l a n t a c i ó n d e á re a s r es i d e n c i a le s d e

b a j a d e n s i d a d , y e l d e l a c i u d a d c o n c e n t r a d a , q u e t r a t a d e

s u p e r a r l as c o n t r a d i c c i o n e s d e l m o d e l o o c h o c e n t i s t a , s i

b i e n a c e p t a n d o s u s p r i n c i p a l e s d a t o s : a l t a d e n s i d a d y c o n s -

t r u c c i ó n d e g r a n d e s e d i f i c i o s c o l e c t i v o s . M A R T Í , C a r l o s :

" P r o p u e s t a s d e r a c i o n a l i z a c i ó n d e la c i u d a d i n d u s t r i a l " , e n

Las formas de la residencia en la ciudad m oderna, B a r c e l o n a ,

E T S A B . U P C , p á g . 2 0 .

1 2 . G r u p o d e d i r i g e n t e s d e d i s t i n t o s d e p a r t a m e n t o s

p t i b l i c o s r e s p o n s a b l e s d e u n e s t u d i o s o b r e E l G r a n

A m s t e r d a m q u e s i g u e e l m o d e l o d e e x p a n s i ó n p r e s e n t a d o

e n A l e m a n i a p a r a e l G r o l s B e r l í n .

59

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 62/240

IFCXIAL I

Rond a

CoTBXtón n/s (Shiphol-Puerto) (1)

El viario cruza el Sloterplas (Zona verde)

I W D I A L l

Rond a ( R )

Vía de oonexkSn (C) -

Conexión N/S (desp lazada) (1 ) -

a viario se separa del Sloterplas -

Desplaza el trazado del fefrocarril (

[ M A U ^

Boschpari< 1926

S h ip ho l

A . W. B o s 1 9 2 6

Ronda (R)

Ceinlureweg (C)

C onex i< inN « ( G eer ) ( 1 )

El viario rodea el SkXerplas ( Lago)

P ue r to

S h i p h o l - '

A . K e p p l e r ( 1 9 2 4 )

3 6 P r o p u e s t a s p r e v i a s . P l a n d e E x t e n s i ó n

d e A m s t e r d a m .

3 7 E s p a c i o s l i b r e s . A U P 1 9 3 4 .

3 8 V i a r i o . A U P 1 9 3 4 .

gresos y los deba tes po l í t ico s pa ra le los l levan a que la Tu i ns ta dco mm iss ie se p r on un c ie a

favor de un mod e l o in te r me dio . E l ju r i s ta M . G. Lev enba ch esc r ibe en e l in f o rm e f ina l de

la c o m i s i ó n , e n 1 9 2 5 : " U n a c i u d a d a n e x a t i e n e v e n t a j a s i m p o r t a n t e s s o b r e u n a c i u d a d

sa té l i te . En la ac tua l idad , en Amste rdam, una c iudad ja rd ín s ign i f ica una c iudad sa té l i te ,

pe ro es necesa r io tener en cuen ta desde un p r inc ip io la pos ib i l idad deseab le de u t i l iza r la

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 63/240

c o m o e l e m e n t o d e e s t a b i l i z a c i ó n d e l c e n t r o e c o n ó m i c o d e l a c i u d a d " ' ^ . A s í , l a i d e a d e

c iudad ja rd ín acaba u f i l izándose por su s ign i f icado , basado en la re lac ión con la na tu -

ra leza , la ba ja dens idad y la expres ión de la ind iv idua l idad ; pe ro no por su con ten ido , e s

d e c i r , s u s p a u t a s y ló g i c as d e p r o y e c t a c i ó n , q u e o b l i g a n a u n c r e c i m i e n t o a t o m i z a d o , c o n

u n a a l t a o c u p a c i ó n d e s u e l o e i m p o r t a n t e s i n f i - a e st r u c tu r a s d e c o n e x i ó n .

Al f inal , pa ra e l P lan de Ex tens ió n de Am ste rda m, se ado p ta un m od e l o u rb an o cen-

t r a l i z a d o , e n c o n e x i ó n d i r e c t a c o n la e s t r u c t u r a e c o n ó m i c a d e l c e n t r o - c i u d a d , p e r o m a n -

ten iendo las p r inc ipa les ven ta jas de la c iudad ja rd ín , e s dec i r , su ca rác te r más

independ ien te , su c la r idad es t ruc tu ra l y la u t i l izac ión de la t ipo log ía un i fami l ia r . En la

me mo r ia de l AU P se expresa c la ram ente es ta pos ic ió n : "Es pos ib le un en lace en los

l ími tes de la c iudad , o rdenar la s super f ic ies necesa r ias pa ra de f in i r á reas res idenc ia les ,

á r e a s d e t r a b a j o y d e r e c r e o d e m a n e r a o r g á n i c a . C a d a á r e a r e s i d e n c i a l f o r m a u n c o m p l e t o

c o m p l e j o u r b a n í s t i c o , p e r o s u s n e c e s i d a d e s d e i n t e r c a m b i o h a c e n n e c e s a r i o u n d e s a r r o l l o

i n t e g r a d o d el c o n j u n t o u r b a n o . A s í e n c o n t r a m o s u n a f o r m a c e n t r a l i z a d a d e e x p a n s i ó n ,

con las ven ta jas de la c iudad ja rd ín , su ca rác te r a i s lado ; y ev i tamos las desven ta jas de una

ub ic ac ió n d is tan te , po co eco nó mi ca y p ràcnca" ' "". E l p r op io Van Ees te ren expresa es ta

d u a l i d a d a l d e f i n i r e l e n c a r g o d e l A U P c o m o u n p r o y e c t o e n e l q u e i m p l a n t a r l a c a l i d a d

d e u n a c i u d a d j a r d í n d e n t r o d e l a f r o n t e r a d e la c i u d a d ' ^ S e a p u e s t a p o r u n a f o r m a c e n -

t r a l i z a d a d e c r e c i m i e n t o e n r e s p u e st a a u n c o n t e x t o e c o n ó m i c o c o n c e n t r a d o . P e r o p o r

o t r o l a d o s e b u s c a u n a f o r m a d e v i v i r d e s c e n t r a l i z a d a , p l a n t e a n d o u n a c i u d a d j a r d í n h a s t a

c i e r t o p u n t o a u t ó n o m a " ^ .

C o n r e s p e c t o a l a s p r o p u e s t a s p r e c e d e n t e s a l A U P y a l o s t r a b a j o s r e a l i z a d o s e n

l o s a ñ o s v e i n t e p o r la T u i n s t a d c o m m i s s i e p a r a el G r a n - A m s t e r d a m , e l P l a n d e

E x t e n s i ó n d e 1 9 3 4 p r o p o n e , a s i m i s m o , c o n t i n u i d a d y r u p t u r a . E x i st e u n t a m a ñ o y u n a

i d e a p r e v i a d e c i u d a d p r e s e n t e s e n l a s p r o p u e s t a s d e A . K e p p l e r ( 1 9 2 4 ) y A . W . B o s

( 1 9 2 6 ) '^ q u e e l p r o y e c t o d e 1 9 3 4 r e c o g e . E n e s t a s p r o p u e s t a s s i e m p r e s e d e f i n e el s e c t o r

o e s t e c o m o e l á m b i t o d e e x t e n s i ó n e n r e l a c i ó n c o n el n u e v o c e n t r o d e d e s a r r o l l o e c o -

n ó m i c o , e l p u e r t o ; y t a m b i é n e n t o d a s e l la s s e p l a n t e a u n c r e c i m i e n t o b á s i c a m e n t e r e si -

d e n c i a l , e n e l q u e l o s e s p a c i o s l i b r e s d e s e m p e ñ a n u n p a p e l c a d a v e z m á s i m p o r t a n t e .

Las t res p ro pue s tas ( f ig . 36) p res en ta n una f ra n ja de ve rde co m o separ ac ión e n t re la

zo na ind us t r ia l y la res idenc ia l a l noroes te de la c iud ad (1 ) , un es pac io na tu ra l en to r no a

e lementos s ign i f ica t ivos como e l Nieuwe meer a l sudoes te (2 ) , e l l ími te con e l r ío Amste l

a l su r (3) , y el Am ste rda m Ri jkana a l a l sudes t e (4) , un es pac io de co lch ón e n t re la c iu dad

y e l te r r i to r io a l oes te (5 ) y un es pac io cen t ra l res pec to a la nueva c iu dad c o in c id en t e con

e l S lo te rp las (6 ) y que en e l caso de l AUP se desdob la con e l Rembrandpark en e l l ími te

1 3 . H E L L I N G A , H e l m a : " L o s a ñ o s v e i n t e : c e n t r a l i z a c i ó n -

d e s c e n t r a l i z a c i ó n " , e n Algeimai Uithrcidin^ípUw van

Amsterdam (50¡aar), A m s t e r d a m , A m s t e r d a m s e R a a d v o o r

S t e d e b o u w , 1 9 8 5 , p á g . 2 2 .

1 4 . " A t ' d e l i n g S t a d s o n t w i k k e l i n g v a n P i i b l i e k e W e r k c n

( S O ) " , " A l g e m e e n U i t b r e i d i n g s p l a n v a n A m s t e r d a m " ,

A m s t e r d a m 1 9 3 4 ( A U P ) , c i t a d o e n Ptirksliul, A m s t e r d a m ,

1 9 9 5 , p á g . 3 3

L o s b a r r i o s d e b e n t e n e r su p r o p i a e x i s t e n c i a y n o d e b e n s e r

d e l t o d o d i f e r e n t e s d e l a c m d a d m a t e r n a , a s i e s p o s i b l e

r e a l i z a r u n a c i u d a d j a r d í n c o n l a v e n t a j a d e l a a u t o n o m í a

p e r o d e f o rm a m e n o s c o s t o s a . ( A U P , p á g . 7 5 ) . L a i n t e n c i ó n

d e b u s c a r u n a f o r m a p a r a e l e n s a n c h e d e l f u t u r o e n el q u e

s e p u e d e n o b t e n e r l a s m á x i m a s v e n t a j a s d e l a c i u d a d d e s -

c e n t r a l i z a d a e v i t a n d o s u s d e s v e n t a j a s s e m u e s t r a e n el

AU P . L os ba r r io s de v iv ien da fue ra de l r í iixhua» son p r o -

y e c t a d o s c o m o g r a n d e s u n i d a d e s , c o m p l e j o s m á s o m e n o s

a u t ó n o m o s q u e se s u b d i v i d e n c o n t e r r e n o s d e p o r t i v o s y

e s p a c i o s l i br e s d e c a r á c t e r c a m b i a n t e , r e l a c i o n á n d o s e c o n

l a c i u d a d e x i s t e n t e y c o n l a s á r e a s p r o d u c t i v a s a t r a v é s d e l

v i a r i o . ( A U P , p á g . 7 6 . )

1 5 . V O S , A n n a : Parkslad, A m s t e r d a m , 1 9 9 5 , p á g . I .

1 6 . L o s d i b u j o s d e l A U P n o s p r e s e n t a n u n c o n j u n t o d e

b a r r i o s e n t r e l o s c u a l e s se p r o d u c e u n s i s t e m a d e c i r c u -

l a c i ó n y c o n e x i ó n a u t ó n o m a e n p l a n t a b a j a . P e r o n o s e

t r a t a d e u n a c i u d a d a u t ó n o m a d o n d e l a p r o d u c c i ó n y el

c o n s u m o s e d e s a r r o l l a n i n t e r n a m e n t e s i n o de u n a

e x t e n s i ó n d e A m s t e r d a m . E n op. cit. 2 , pág . 130 .

1 7. A . K e p p l e r , D i r e c t o r d e l W o n i n g d i e n s t ( D e p a r t a m e n t o

d e l a V i v i e n d . 1) 1 9 1 5 - 1 9 3 7 y s u b c o m i s a r i o d e l a v i v i e n d a

e n l a T u i n s t a d c o m m i s s i e y A . W . B o s , D i r e c t o r d e l P u b l i k

W e r k e n ( D e p a r t a m e n t o d e O b r a s P ú b l i c a s ) 1 90 7 - 1 92 6 y

s e c r e t a r i o d e l a T u i n s t a d c o m m i s s i e .

61

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 64/240

• /

-7'

39 Dens ida d y te j idos res idenciales . AU P 1934.

en t re la c iuda d ex is ten te y la nuev a ex ten s ión (6 ' ) . Pe ro mien t ras e l A U P y la p rop ues ta

de Kepp le r co i nc id en tan to en la d isp os ic i ón de los g rand es espac ios l ib res co m o en la

a tenc ión a la re lac ión en t re és tos , e l P lan Bos p lan tea una o rgan izac ión d iversa , más r íg ida

y ce r rada ( f ig . 37) . Es te ú l t im o def ine en e l p ro yec to de espac ios l ib res de 1925 un an i l lo

verde con t res g randes p iezas de más de 600 hec tá reas cada una de e l la s , d ispues tas en e l

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 65/240

l i m i t e o e s te y s u r d e la c i u d a d ; c o m p l e m e n t a d o c o n u n á r e a c e n t r a l e n el e s p a c i o o c u p a d o

po r el an t iguo lago S lo te r , un espac io l ib re que en la p ro pue s ta de 1926 que da subd i -v id ido por una v ía que lo a t rav iesa . S in embargo , e l P lan Kepp le r p ropone t res p iezas

es t ra tég icas de ca rác te r muy d i fe ren te : un verde cen t ra l en e l lugar que ocupaba e l

S lo te rp las , un verde "na tu ra l" en to rno a l Nieuwemeer y una ancha f i -an ja en e l l ími te

oes te de la c iud ad c om o f il tro en t re e l e spac io agr íco la de los pó ld ers y e l e spac io u r ba no

d e l n u e v o c r e c i m i e n t o r e s i d e n c i a l . El A U P r e c o g er á e s ta d i f e r e n c i a c i ó n y r e l a c i ó n e n t r e

zonas ve rdes , pe ro además def in i rá t res p iezas es t ra tég icas . Es tas p iezas es tán , como en e l

caso an te r io r , con ec ta das en t re e l la s a t ravés de f ran jas ve rdes , e s ta vez asoc iadas nor -

ma lm en te a cana les , que es tab l ecen ru tas ve rdes desde e l casco h is tó r ic o .

Es ta a tenc i ón a la s zon as l ib res no res ta impo r tan c ia a l v ia r io , que s igue p ro t ago -n i za nd o los d i fe re n tes p roye c tos ( f ig . 38) . S i nos f ijamos e n los d is t in tos e lem ent os de l

v i a r i o , v e m o s q u e a l g u n o s s e m a n t i e n e n o c o r ri g e n y o t r o s d e s a p a r e c e n . L a p r i m e r a p r o -

pues ta d ispone una v ía de ronda para le la a l t razado de l fe r rocar r i l a la que se asoc ia una

es t recha f ran ja ve rde . La agru pac ión de es tas t res l íneas cons t r uye u na f ra n ja de se parac ión

de n t r o de l sue lo u rb an o a l oes te y su r de la c iudad , a pesa r de que e l v ia r io p r in c ipa l

cone c ta los dos márge nes . Al sudes te , la f ran ja de in f rae s t ruc tu ras se s i túa fue ra de l l ími te

de la c iudad . En las p ropues tas de Kepp le r y de l AUP se in ten ta supera r e l e fec to ba r re ra

de l t razado de l fe r rocar r i l a so c ian do a és te una f ra n ja ve rde y cana les , pe ro ev i tan do un a

v ía rod ada para le la . Tan to e l P lan Kepp le r com o e l A U P presen tan u na v ía de rond a en e l

ex t ra r ra d io de la c iud ad , qu e s igue e l l ími te d e los pó ld ers s i t uado s en las a fuer as de la

nuev a ex tens i ón . En cua n to a la re lac ión en t re la zon a por tu a r ia y la ex te ns ión res idenc ia l ,

e n l a p r o p u e s t a d e B o s é st a q u e d a g a r a n t i z a d a m e d i a n t e d o s v í a s e n d i r e c c i ó n n o r t e - s u r ,

de las cua les , la s i tuada más a l e s te (1 ) t iene conf inu idad también hac ia e l su r . Una

s i t u a c i ó n s i m i l a r c o n d o s v í a s d e c o n e x i ó n p e r o d e s e g u n d a c a t e g o r í a la e n c o n t r a m o s e n

e l P lan Kepp le r , m ien t r as en e l A UP la re lac ión se l imi ta a una v ía de ca rác te r in t e ru rba no

que a t rav iesa los d is t r i tos oes te en d i recc ión nor te -su r y conec ta e l puer to y e l ae ropuer to ,

similar a la vía principal del Plan Bos (1).

Hemos ver i f icado cómo se p lan tea la d ia léc t ica respec to a l t ipo de c iudad , a la manera

de en tende r la , y a los t raba jos p receden tes a l P lan . Ah ora es e l m om en to d e ana l iza r c óm o

se pasa de esa s ín tes is ideo lóg ica y tempora l a la cons t rucc ión de l AUP. Una vez de te r -

mi nad a la con d ic i ón de ex tens ión en conf igü idad a la c iuda d ex is ten te , veam os cóm o se

es tab lece la re lac ión en t re la c iudad ex is ten te y la nueva ex tens ión a t ravés de la con t inu idad

o d isconf inu idad morfo lóg ica de l te j ido res idenc ia l , de la d ispos ic ión de las ac t iv idades y de

la conexión que establecen el viario, los espacios l ibres y los canales de agua (fig. 39).

63

rimm: Tí . g

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 66/240

i ©11

40 C on cu r s o de o r de n ac i ón de u n a u n i da d vec i n a l ,

An n s t e r dam, 1933 .

41 La apa r i c i ón de l mo t i v o . D i s t ri t o de F r an ken da l ,

Ams t e r dam, 1933 - 1947 .

J

" ' L li

1„ J» 4

r p i

1 I

n r r ^ ïimr

SI-

i - t

L U - i

m

n f i

L l ' S O M^ r E M

u .

Todas las ca l les ex is ten tes quedan recog idas en un ún ico d ibu jo que inc luye tan to la

c iudad an t igua como la nueva . En és te se es tab lece una ca tegor izac ión de las v ías en

f u n c i ó n d e s u c o n t i n u i d a d y t i p o l o g í a . P o r u n l a d o , l a c o n e x i ó n v i a r i a q u e d a a s e g u r a d a

d a n d o c o n t i n u i d a d a l as v í a s r a d i a le s d e l p r o p i o c a s c o a n t i g u o . E l e j e m p l o m á s e m b l e -

m á t i c o e s e l r e c o r r i d o i n i n t e r r u m p i d o e n t r e e l S l o t e r p l a s , c e n t r o d e l a n u e v a c i u d a d , y e l

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 67/240

D a m , c e n t r o d e a c t i v i d a d e s d e l a c i u d a d c o n s o l i d a d a . O t r o e j e m p l o l o c o n s t i t u y e n

a lgunas v ías comerc ia les que , como la V lug t laan en e l d is t r i to de S lo te rmeer , dan con t i -

nu idad f í s ica y func iona l a v ías ex is ten tes en las zonas más a is ladas de l casco an t iguo . Por

o t r o lado , el t ra tam ien to de las v ías en su secc ión se rea l iza de fo rm a mu y d i fe ren t e

cuando se p royec ta la ex tens ión . Se busca la conex ión en t re los d i fe ren tes sec to res de la

c iudad , inc luso en s i tuac iones tan des favorab les como en la esc is ión que p roduce la t raza

de la impor tan te in f raes t ruc tu ra de l fe r rocar r i l '®. Pero e l t ra tamien to de los e lementos en

s í cambia , cada v ía de f ine su ca rác te r por la d ispos ic ión y p roporc ión de las ac t iv idades

q u e s e c o n c e n t r a n t a n t o e n s u i n t e r i o r c o m o e n e l p e r í m e t r o q u e l a s d e l i m i t a , c o n f i -

g u r a n d o n u m e r o s a s p o s i b i l i d a d e s d e n t r o d e u n a e s t r i c t a c a t e g o r i z a c i ó n d e v í a s

nac iona les , u rbanas y de d is t r i to .

Tam bién en la d ispos ic ión de las f ran jas ve rdes , pa rques y á reas depor t iv as se busca

una continuidad fisica al norte y al sur de la extensión hacia el oeste de la ciudad. Ésta se

cons igue a t ravés de dos ru tas ve rdes f ragmentadas , d ispues tas a lo la rgo de los t razados de

los cana les , dos ru tas se lec t ivas a d i fe renc ia de la múl t ip le conex ión de l v ia r io . S in embargo ,

las ca rac te r í s t icas de los nuevos espac ios l ib res son d is f in tas , tan to por la manera de conf i -

gura rse como por la s func iones que con t ienen . O tro fac to r que favorece la conf inu idad es

e l hecho de que en e l pa rque que de l imi ta la s dos c iudades , e l Rembrand tpark , se ub iquen

los equ ipamien tos de los que es de f ic i ta r ia la c iudad ex is ten te , por lo que un e lemento que

p r o v o c a u n a d i s c o n t i n u i d a d e n e l t e j i d o u r b a n o e s , a l m i s m o t i e m p o , u n e l e m e n t o d e c o n -

t i n u i d a d f u n c i o n a l a l a l b e r g a r a c t i v i d a d e s q u e c o m p a r t e n a m b a s e n t i d a d e s .E n c u a n t o a l t e j i d o r e s i d e n c i a l , s e p r o d u c e n u e v a m e n t e c o n t i n u i d a d y d i s c o n f i -

nu ida d en t r e la s dos pa r tes de la c iud ad , según e l a spec to y e l ám bi t o ana l iz ado . Se f iene

e s p e c i a l c u i d a d o e n d a r c o n t i n u i d a d m o r f o l ó g i c a a l o s e x t r e m o s n o r o e s t e y s u d o e s t e d e

l a c i u d a d e x i s t e n t e , s e c t o r e s p a r c i a l m e n t e s e p a r a d o s d e l n ú c l e o u r b a n o p o r e l M e r c a d o

Centra l a l nor te y por e l Á rea o l ímpica jun to a l N ieuw emeer a l su r . S in embargo , la pa r te

cen t ra l p resen ta un vac ío que separa la densa c iudad a l e s te de la nueva ex tens ión a l oes te ,

f o r m a l i z a d o c o n u n f r e n t e d e e d i f i c i o s e n a l t u r a . L a c o m p l e j a r e l a c i ó n f o r m a - f u n c i ó n d e l

te j ido ex is ten te t iende a espec ia l iza rse y a p rovocar la segregac ión t ipo lóg ica según las ac f i -

v i d a d e s e n e l n u e v o t e j i d o u r b a n o . R e s p e c t o a l a c o n c e n t r a c i ó n d e v i v i e n d a s e n e lR ingw es t , ámbi to en t re e l l ími te de la c iudad y la l ínea de l fe r rocar r i l , se p ropone una

dens idad in te rmedia en t re la de la c iudad ex is ten te y la de los nuevos bar r ios res idenc ia les

para favorecer la t rans ic ión en t re ambos sec to res .

El tra ba jo sob re las nu eva s t ipo log ías resid enci ales será la clave en el ca m bi o de la pi / i , j u • j' r o 18 El rm^baun es un elem ent o que deber í a ser proy ecta do

m o r f o l o g í a u r b a n a . D e s d e u n p u n t o d e v i s ta p r a g m á t i c o , e l A U P se p r e s e n t a p r u d e n t e y c o m o SI no estuviera , (AUP , pág.77.)

65

I / V - - K I 4'I ' Tf^'"!

, ~~ odLA

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 68/240

42 La c iudad com o proyecto unitar io . Ej ercic ios

en la Bauhochschule de Weimar.

43 La c iudad como entidad plura l. Posta l navideña de

un constructor norteam ericano.

c o n s e r v a d o r , p u e s t a n t o l as c o o p e r a t i v a s d e v i v i e n d a c o m o el D e p a r t a m e n t o d e O b r a s

P ú b l i c a s c a r e c e n d e l o s d a t o s n e c e s a r i o s q u e a v a l e n l a o p e r a t i v i d a d t é c n i c a y e c o n ó m i c a

d e l a s n u e v a s t i p o l o g í a s . P e r o a l m i s m o t i e m p o s e m u e s t r a i n n o v a d o r , d a d o q u e s e

co nv oca n con curs os , co m o e l de 1933' ' en e l que se e s tu d ian d e ta l lad am en t e lo s cos te s y

l a s t é c n i c a s c o n s t r u c t i v a s d e l a s o r d e n a c i o n e s p r o p u e s t a s . D e s d e u n p r i n c i p i o s e r e c o n o c e

l a n e c e s i d a d d e c a m b i o , ta l y c o m o e x p r e s a el d i r e c t o r d e l D e p a r t a m e n t o d e U r b a n i s m o ,

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 69/240

W . A . d e G r a a f : " P a r a a p l i c a r l a s ú l t i m a s i n n o v a c i o n e s , p r o d u c t o d e l o s C I A M , t e n e m o s

q u e r e a l i z a r p e q u e ñ o s c a m b i o s d e n t r o d e l P l a n q u e p e r m i t a n i n c o r p o r a r p a r t e d e e s t a s

ideas"^" , o e l p rop io Van E es te ren : "Soy consc ien te de la va l idez de la nueva manera de

c o n s t r u i r , p e r o al m i s m o t i e m p o c r e o q u e se t i e n e p o c a e x p e r i e n c i a . D e b e m o s e s t a r

a t e n t o s p a r a e v it a r e rr o r e s , c o m o l o s c o m e t i d o s e n A l e m a n i a [ se re f i e r e a l o s p r o b l e m a s

técn icos de lo s nuevos ma te r ia le s ]^ ' . Fa l ta una inves t igac ión que nos oñ"ezca ga ran t ía s .

A pesa r de e l lo e s toy convenc ido de la neces idad de l cambio"^^ . E s ta pos ic ión , que

p o d r í a m o s c a l i fi c a r d e p r u d e n t e m e n t e i n n o v a d o r a , p e r m i t e d i g e r ir y a c o m o d a r l as

d e m a n d a s d e l M o v i m i e n t o M o d e r n o a l c o n t e x t o f ís ic o y s o c i a l h o l a n d é s " .

L a r e l a ti v a d e s c o n f i a n z a h a c e q u e e n e l A U P s e l l ev e a c a b o u n a e x p e r i m e n t a c i ó n

t i p o l ó g i c a a p a r t i r d e l a m a n z a n a t r a d i c i o n a l h o l a n d e s a {Gestolen blockbouw), y que se des -

a r r o l l e s e g ú n e l c o n c e p t o d e " b l o q u e a b i e r t o " {Zuidkoppen open) h a s t a l a c o m p o s i c i ó n d e l

" m o t i v o " . E s ta t r a n s i c i ó n e n c o n t i n u i d a d c o n l a t i p o l o g í a a n t e r i o r s e v e c o n f r o n t a d a c o n

l a i n c o r p o r a c i ó n d e l a e d i f i c a c i ó n e n " f r a n j a s p a r a l e l a s " {Geheel open bebouwing), p r o p i a s

d e la s i n v e s f i g a c i o n e s d e l M o v i m i e n t o M o d e r n o . E s t a ú l t i m a f ip ol og ía s e c a r a c t e r i z a p o r

la d ispos ic ión repe f ida de b loques l inea le s en cuyo in te rva lo , de te rminado por e l a so lea -

mien to , s iempre se co loca una e s t recha f ran ja ve rde y un v ia r io de se rv ic io . E l b loque

a b i e r t o , s in e m b a r g o , d i s p o n e l a e d i f i c a c i ó n e n t o r n o a u n e s p a c i o v e r d e c o m u n i t a r i o d e l i-

m i t a d o p o r u n v i a r i o d e a cc e s o . C o m o e v o l u c i ó n y s í n t e si s d e a m b o s , e l m o t i v o i n t r o d u c e

en e l in te r io r de e se e spac io ve rde una v ía de se rv ic io e inv ie r te la o r ien tac ión de pa r te dela ed i f icac ión pa ra re sponder a la o r ien tac ión so la r^ ' ' .

Única - Plural

C o n s e g u i r la u n i d a d d e l a c i u d a d e n l a c r e c i e n t e d e s c o m p o s i c i ó n d e la m i s m a , s in p e r d e r

la r iqueza , p lu ra l idad y d ive rs idad de s i tuac iones y c i rcuns tanc ia s que en e l la t i enen luga r ,

e s una de la s g randes apues ta s de l equ ipo redac to r de l AUP. E n sus c la ses en Weimar

(1927-1930) , Van E es te ren pa r t ía de e s ta p remisa a la ho ra de p roponer lo s e je rc ic ios a sus

a l u m n o s . S i e m p r e s e p l a n t e a b a u n a n á l is i s c o n j u n t o d e l a c i u d a d , u n a i n t e r p r e t a c i ó n

ú n i c a q u e a y u d a s e a e s t a b le c e r u n c o n j u n t o d e p r o p u e s t a s c a p a c e s d e r e s p o n d e r a l a g l o -b a l i d a d , al o r g a n i s m o c i u d a d e n t e n d i d o c o m o u n ú n i c o se r ( f ig . 4 2 ) . A l m i s m o t i e m p o ,

e n l a s c l a s e s t e ó r i c a s p r e s e n t a u n a s e r i e d e d i a p o s i t i v a s e n l a s q u e v a n a p a r e c i e n d o

u n o a u n o l os n u e v o s e l e m e n t o s u r b a n o s q u e d e m a n d a l a n u e v a s o c i e d a d . A l fi na l

m u e s t r a u n a d i a p o s i t i v a , u n a p o s t a l n a v i d e ñ a d e u n c o n s t r u c t o r n o r t e a m e r i c a n o ( f ig . 4 3 ) ,

q u e c o n f i e n e t o d o s l o s e d i f i c i o s q u e h a c o n s t r u i d o e n e l ú l t i m o a ñ o u n o a l l a d o d e o t r o .

1 9 O T T E N H O F , F. : Goedkoope arbfidmwoningm ¡936.

AWeeldingen van 28 projecten, ingezonden <>¡> de door de

gemeente Amsterdam gehouden prijsvraag, A m s t e r d a m , V a n

G e n n e p , 1 9 8 1 .

2 0 . " L a c o n s t r u c c i ó n e n é p o c a d e c r i s i s : E l n o r t e d e l P l a n -

W e s t " , e n op. cit. 7 , págs . 253-257 .

2 1 L a r e l a t i v i d a d c o n l a q u e s e a s u m e n l a s n u e v a s t i p o -

l o g i a s e s t á d i r e c t a m e n t e r e l a c i o n a d a c o n l a s d u d a s c o n q u e

s e a f r o n t a n l os ú l t i m o s a v a n c e s t e c n o l ó g i c o s . V a n E e s t e r e n

e n s u a r t í c u l o " K u n s t , T e c h n i e k " e n Stedekmw "¡O jaar

Stijl" m u e s t r a c ó m o e l h o m b r e , p o c o a p o c o , s e e s t á c o n -

v i r t i e n d o e n v i c t i m a d e l d e s a r r o l l o t e c n o l ó g i c o , i n c o m -

p r e n d i d o y f u e r a d e c o n t r o l . " L a n o c i ó n d e t é c n i c a n o e s

e q u i v a l e n t e a l p o d e r d e é s t a , l o q u e n o s l l e v a a u n a

s i t u a c i ó n c a ó t i c a d e n u e s t r o e n t o r n o , l o s á m b i t o s c u l -

t u r a l e s m o d e r n o s , y n u e s t r o s l u g a r e s d e r e s i d e n c i a , l a s

c i u d a d e s [ . . . ] l a m a l a u t i l i z a c i ó n e s l a c o n s e c u e n c i a d e l a

f a l t a d e c o m p r e n s i ó n l . . . | E l d e s a r r o l l o d e la t é c n i c a h a

d a d o a l h o m b r e u n a l i b e r t a d d e s c o n o c i d a , d e g r a n p o d e r ,

q u e h a s t a el m o m e n t o n o s a b e c ó m o u t i l i z a r . E s t e h e c h o

e s m á s v i s i b l e e n n u e s t r a s c i u d a d e s o e n n u e s t r a s á r e a s

i n d u s t r i a l e s q u e m u e s t r a n u n a s p e c t o c a ó t i c o . E n l u g a r d e

m e j o r a r e l b i e n e s t a r d e l h o m b r e , la t é c n i c a l o p r e s i o n a

h a s t a a h o g a r l o . " E n op. cit. 7.

2 2 . Ihídem, p á g . 2 3 .

2 3 . E l s i s t e m a d e e d i f i c a c i ó n m i x t a h a c e p o s i b l e l a

v i v i e n d a u n i f a m i l i a r p a r a l a c l a s e o b r e r a . E s t a c o n c e p c i ó n

m á s r a c i o n a l y e c o n ó m i c a d e s e p a r a r l a e d i f i c a c i ó n a l t a d e

l a b a j a o f r e c e t a m b i é n l a p o s i b i l i d a d d e a g r u p a r d i s t i n t o s

t i p o s d e e d i f i c a c i ó n , l o q u e c r e a i m á g e n e s u r b a n a s d e

c a r á c t e r c a m b i a n t e . ( A U P , p á g . 8 5 . )

2 4 M O N E S T I R O L l , A . : " E l e m e n t i u r b a n i c n o r m e a r c hi -

t e t t o n i c h e n e l l a c o s t r u z i o n e d e l l a c i t t á o l a n d e s e , 1 8 7 0 -

1 9 4 0 " y G R E G O T T I , V .: " A v a n g u ar d i a e p r o f e s s i o n e ¡ n

r i f e r i m e n t o a l l ' e s p e r i e n z a o l a n d e s e n e g l i a n n i ' 2 0 " , e n

Architettura -Casii-Cittá. Fttnzione e semo, N á p o l e s , S o c i e t á

E d i t r i c e N a p o l i t a n a , 1 9 8 0 , p á g s . 4 2 y 4 9 . E n e s t o s a r t í c u l o s

s e i n s i s t e e n la c o n t i n u i d a d b a s a d a t a n t o e n e l v i a r i o e n

c u a n t o e l e m e n t o d e c o n e x i ó n c o m o e n l a e v o l u c i ó n d e l a

t r a d i c i o n a l m a n z a n a h o l a n d e s a , c o n c e p t o q u e n o c a m b i a

s u s t a n c i a h n e n t e s i n o q u e s e a m p h a y e n r i q u e c e c o n

n u e v a s p o s i b i l i d a d e s e x p r e s i v a s .

67

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 70/240

Pijp, 1873 Plan Sur, 1921 Landiust, 1937

- I

44 Cuad ro comparat ivo de tej idos residenciales

en Amsterd am. W . T. Duyf f y K. W. van der Lee.

y c o m e n t a : " é s t o s s o n l o s e l e m e n t o s u r b a n o s d e l a n u e v a c i u d a d , a l t u r a s , t a m a ñ o s , t i p o -

l o g í a s , a r q u i t e c t u r a s m u y d i v e r s a s q u e r e s p o n d e n a l a m p l i o a b a n i c o d e a c t i v i d a d e s d e l a

s o c i e d a d a c t u a l , e l t r a b a j o d e u n u r b a n i s t a e s o r d e n a r l o s " " . A s í es c o m o V a n E e s t e r e n

p l a n t e a l a n e c e s i d a d d e p e n s a r g l o b a l m e n t e l a c i u d a d p a r a d e s p u é s p o d e r a c t u a r d e t a l l a -

da me nt e en la d ive rs ida d de cada rea l idad co ncre ta . En el A U P la un id ad es la c iu dad de

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 71/240

t rucc ión de los ba r r ios a l oes te de la c iudad . Por tan to , e l P lan de Ex tens ión no es uns i m p l e e n s a n c h e , u n a p r o p u e s t a d e c r e c i m i e n t o u r b a n o , s i n o u n p r o y e c t o c o m p l e t o d e

c i u d a d q u e i n c o r p o r a u n a r e a l i d a d e x i s t e n t e c o m o p a r t e f u n d a m e n t a l d e l a p r o p u e s t a .

La un ic i dad c on q ue se p iensa la c iudad qu eda re f le ja da en los d ib u jo s a esca la

1 :25 .000 , do nd e se p resen ta un p royec to g loba l reg ido por una conc epc ión ún i ca capaz de

d e s a r r o l l a r s e f r a g m e n t a r i a m e n t e . D e u n i c i d a d n o s h a b l a G i o v a n n i A s t e n g o e n l a r e v i s t a

Vrbanistica cu an do nos descu bre la p resenc ia de un o rden in te le c tua l en el AU P, de un a

ún ica concepc ión f ragmenta r ia y p lu ra l en su rea l izac ión y desa r ro l lo . En e l mismo sen t ido ,

Bern ardo Secch i des taca " la con t in u id ad , ho mo gen e id ad y el o rd en in te lec tua l"^^ al

re fe r ir se a l AUP . Ese o rd en ag lu t inad or no im po ne un a es té t ica de la sub ord inac ión ba j o

una es t r ic ta je ra rqu ía . Tan to en e l AU P com o en su desa r ro l lo hay u n es fue rzo por d e f in i r

una "es té t ica de la d ive rs idad"^^ , superando e l ego ísmo de l ob je to a t ravés de un p roceso de

f r a g m e n t a c i ó n y d i fe r e n c i a c i ó n c a p a z d e c o n s t m i r u n a c i u d a d r i c a y a m b i g u a , y a l m i s m o

t i e m p o g l o b a l y c o h e r e n t e . E l P l a n se o r g a n i z a c o m o " u n c o n j u n t o d e e l e m e n t o s r e la t i-

v a m e n t e a u t ó n o m o s q u e i m p l i c a n u n a c i e r t a f r a g m e n t a c i ó n . E s t a f r a g m e n t a c i ó n d e s -

a p a r e c e c u a n d o p e n s a m o s e n e l e l e m e n t o p r o y e c t a d o y n o e n e l d i b u j a d o " ^ ^ D e e s ta f o r m a

s e d i b u j a n f r a g m e n t o s e n e l A U P , p e r o é s t o s se p i e n s a n s i e m p r e r e s p e c t o a l c o n j u n t o d e

la c iud ad . No son im por tan t es en sí mi sm os s ino respec to a los dem ás . Cad a un o de esos

f ragm ento s deb en lee rse desde las t res esca las de p royec tac ió n que e l A U P p lan tea - la

c iudad , e l d is t r i to y la un idad vec ina l - , y desde las d i fe ren tes lec tu ras es tab lecer la co r res -

p o n d e n c i a e n t r e e s c al a d e p r o y e c t a c i ó n y u n i d a d d e p r o y e c t o . E st e m e c a n i s m o p e r m i t e

la un idad de l p royec to en su con jun to y e l desa r ro l lo pa rc ia l de f ragmentos has ta l legar a

l a s i n g u l a r i d a d d e l o s e l e m e n t o s u r b a n o s . P r o y e c t o ú n i c o y m a t e r i a l i z a c i ó n d i v e r s a e s u n a

c o n s e c u e n c i a d e l a i d e a o r g á n i c a d e c i u d a d p r e s e n t e e n el A U P . U n a ú n i c a c o m p o s i c i ó n

q u e u t il i z a e l e m e n t o s d i v e r s o s a g r u p a d o s p a r a f o r m a r s i s t e m a s í n t i m a m e n t e r e l a c i o n a d o s

e n t r e s í. L o s d i s t i n t o s f r a g m e n t o s , d e l i m i t a d o s p o r e l e m e n t o s n a t u r a l e s o g r a n d e s i n f r a e s -

t r u c t u r a s , e s t a b l e c e n c o n e x i o n e s d i r e c t a s a t r a vé s d e l v i a r i o o m e d i a n t e a s o c i a c i o n e s

f o r m a l e s y f u n c i o n a l e s q u e g e n e r a n g r u p o s d e i d e n t i d a d e n l a s d i s t i n t a s e s c a l a s d e p r o -

y e c t a c i ó n . L a u n i d a d A m s t e r d a m d e f i n e d e n t r o d e sí n u e v a s u n i d a d e s a e s c al a d e d i s t r i t o .Hac ia fue ra es tab lece con ex i one s con o t ras un i dad es c iuda d ( l íneas fé r reas , v ías

nac i ona les o cana les de t ran spo r te f luvial ) has ta conf i gur a r una u n id ad a esca la te r r i to r ia l ,

e l R a n d s t a d .

R e s p e c t o a l s i st e m a c o m p o s i t i v o , d e b e m o s v a l o r a r n u e v a m e n t e s u h o m o g e n e i d a d

dado e l uso con t inuado que se hace de la repe t ic ión , la p ro fusa u f i l izac ión de r i tmos y la

2 5 . " E i n e S t u n d e S t a d t e b a u " . E n e s t a c o n f e r e n c i a . V a n

E e s t e r e n m u e s t r a , c o n l a a y u d a d e u n a s er i e d e i m á g e n e s ,

l a n u e v a f o r m a d e v iv i r d e l a s o c i e d a d d e l m o m e n t o , l a

n e c e s i d a d d e u b i c a r l as n u e v a s f u n c i o n e s (e l m o v i m i e n t o

d e l a s m a s a s , l o s n u e v o s m e d i o s d e t r a n s p o r t e , e n d e f i -

n i t i v a , l o s n u e v o s e l e m e n t o s q u e i n t e r v i e n e n e n l a c i u d a d )

y l a s r e l a c i o n e s q u e s e e s t a b l e c e n e n t r e e l l a s . E n op. cil. 7,

p á g . 1 6 8 .

2 6 . C o n t r a p u e s t o a la e x t r u s i ó n , a l a m o n s t r u o s i d a d y a l a

i r r e s p o n s a b i l i d a d d e n u e s t r a s p e r i f e r i a s . S E C C H I , B .: " L a

l e z i o n e u r b a n í s t i c a d i A m s t e r d a m " , Urbanislica n ú m . 8 5

( R o m a ) ( n o v i e m b r e 1 9 8 6 ) , p á g s . 1 8 8 - 1 9 3 .

27 Ibídem.

2 8 Op. cil. 2, pág . 132 .

69

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 72/240

Bos en Lommer, 1938 Frankendal, 1947 Buitenveldert, 1959

"L "

I

r

j i .

I

J

•l ^ B i LbB L

i r y ü ^ i

45 C uadro comp arativo de tejidos residenciales

en Amsterdam. W. T. Duyff y K. W. van der Lee.

m a r c a d a v o l u n t a d c o n t r a p u n t í s t i c a o r i e n t a d a , n o a l a e x u b e r a n c i a o r n a m e n t a l d e l o s

m a e s t r o s c l á s i c o s , s i n o a t o d o l o c o n t r a r i o : l a c o n s e c u c i ó n d e u n a e x t r e m a c o n t e n c i ó n .

P e r o a l m i s m o t i e m p o d e b e m o s s u b r a y a r l a d i v e r s i d a d d e c o m b i n a c i o n e s , l a c o n s t a n t e

r e n o v a c i ó n , e l t o n o s i e m p r e c a m b i a n t e g r a c i a s a l o q u e e n m ú s i c a s e d e n o m i n a

"var iac ión in tegra l"^ ' ' . En e l A U P se u t i l iza la segur idad que da la repe t ic ión de un de te r -

m i n a d o p a t r ó n y l a p o s i b i l i d a d d e m a n i p u l a r l o s e l e m e n t o s y s u r e l a c i ó n m a n t e n i e n d o

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 73/240

la s ca rac te r í s t icas que def inen e l pa t rón como ta l . Como d ice C . van H oeven^" , lo

i m p o r t a n t e e s " l a r e c o m p o s i c i ó n d e l o i d é n t i c o a l o ú n i c o " , e s d e c i r , l a t r a n s f o r m a c i ó nde una s imple técn ica de repe t ic ión en una técn ica se r ia l en la cua l la un idad no la da

e l o b j e t o e n s í , s i n o e l p r o p i o s i s t e m a c o m p o s i t i v o . E s t e s i s t e m a e v o l u c i o n a t a n t o e n l a

m a n e r a d e d e f i n i r l a s u n i d a d e s d e s d e e l p u n t o d e v i s t a s o c i a l ( u n i d a d e s v e c i n a l e s ,

b a r r i o s , d i s t r i t o s ) c o m o a l a h o r a d e c o m b i n a r l o s e l e m e n t o s a r q u i t e c t ó n i c o s a g r u -

p á n d o l o s e n m o t i v o s . L a r e p e t i c i ó n s i s t e m á t i c a d e b l o q u e s r e s i d e n c i a l e s s o b r e l a b a s e d e

u n o s p o c o s p a t r o n e s q u e p r e s e n t a l a ú n i c a p e r s p e c t i v a d e t a l l a d a d e l A U P d e 1 9 3 4 c o n -

t ras ta con las exper ienc ias de o rdenac ión res idenc ia l que se desa r ro l lan en la cons t rucc ión

de los ba r r ios , don de , tam bié n a pa r f i r de un os pa t ro nes , se busc a una respue s ta a cada

s i tuac ión . Es as í co m o ese ún ico o r den in te lec tua l p resen te en el A U P se t rad uce en u nap l u r a l i d a d d e s o l u c i o n e s e n l a r e s o l u c i ó n d e l p r o y e c t o .

U n i d a d y p l u r a l i d a d r e s p o n d e n a l e j e r c i c i o d e t r a n s p o s i c i ó n d e u n m o d e l o s o c i a l

e n e l q u e s o c i e d a d e i n d i v i d u o s e c o n f r o n t a n . E l p r o y e c t o d e c i u d a d s e e n t i e n d e c o m o

u n p r o c e s o d e a p r o x i m a c i ó n a u n a n u e v a r e a l i d a d s o c i a l q u e b u s c a e l e q u i l i b r i o e n t r e l o

u n i v e r s a l y l o i n d i v i d u a P ' . E n é l s e p r o c u r a e l b e n e f i c i o d e l a c o l e c t i v i d a d , a l m i s m o

t iempo que se asegura la l ibe r tad de l ind iv iduo . Es ta d ia léc t ica soc ia l , u rban ís t ica y p ro -

yec tua l se re f le ja c la ramente en e l equ ipo redac to r y en e l apara to de ges t ión de l P lan .

E l D e p a r t a m e n t o d e D e s a r r o l l o U r b a n o c e n t r a l i z a e l p r o y e c t o y l a g e s t i ó n d e l P l a n , s e

e x p r o p i a n l o s t e r r e n o s y d e s d e l a A d m i n i s t r a c i ó n s e u n i f i c a e l p r o y e c t o d e n u e v a c i u d a d .P e r o es t e d e p a r t a m e n t o e s p l u r i d i s c i p l i n a r e n su c o m p o s i c i ó n . S u e s t r u c t u r a i n t e r n a s e

enr ique ce con e l f iempo , d e f in i en do d is t in tos g rupo s de t raba jo . Por e l lo e l A U P, a pesa r

d e c o n t a r c o n u n ú n i c o m é t o d o d e p r o y e c t a c i ó n , n o e s e l f i - u t o d e l " g o l p e d e g e n i o d e

un só lo ind iv iduo , s ino e l p roduc to de la co laborac ión , la obra co lec t iva de l inves t igador ,

e l d iseñador , e l func ionar io y e l po l í t ico"^^ .

Ríg ida - F le x ib le

Se ha tend ido a p res en ta r e l A U P co m o un p lan f inal is ta , en el sen t ido de co ncr e to ,

a c a b a d o e n s u s d e t e r m i n a c i o n e s ^ ^ f i j o y p r e c i s o p e r o a l a v e z p l a n t e a d o c o m o u np r o y e c t o a b i e r t o y f le xi bl e^ "* . E s t á f o r m a l i z a d o c o m o u n d e s a r r o l l o p r e c i s a m e n t e d e f i n i d o

respec to a l c rec imien to de la c iudad^^ , pe ro a l mismo t iempo los p rop ios au to res de l P lan

re la t iv izan la neces idad de segu i r r íg idamente la s pau tas marcadas . Se dan cuen ta de que

en e l desa r ro l lo de l P lan su rg i rán aspec tos que ob l iga rán a cambia r la c iudad imaginada .

La p rop ia Memor ia de l P lan p roc lama: "Las l íneas bás icas de l P lan son muy senc i l la s .

2 9 . R O S T A N D , C l a u d e : Anlun Weherti, A l i a n z a E d i t o r i a l ,

M a d r i d , 1 9 8 6 , p á g . 6 3 .

30 . Op. cit. 2 , p ág . 1 3 6 .

3 1 . P r i m e r m a n i f i e s t o d e D e S t i j l , n o v i e m b r e d e 1 9 1 8 .

J A F F É , L . C . : " I n t r o d u c c i ó n " , e n op. al. 3 , p ág . 1 2 .

3 2 . " E l P l a n e s u n t r a b a j o d e e q u i p o , e x i s t e u n a r e l a c i ó n

m u y í n t i m a e n t r e i n v e s t i g a d o r y p r o y e c t i s t a , V a n E e s t e r c n y

V a n L o u h i z e n f or m an l a s c a b e z a s d e l e q u i p o . E l u r b a n i s m o

e s g e s t i ó n p o l í t i c a , r e l a c i o n e s e c o n ó m i c a s y s o c i a l e s [ . . .) , e s

u n p r o c e s o l e n t o d e b i í s q u e d a d e u n e q u i l i b r i o . S e t r a t a d e

i n t e r p r e t a r l o s d i f e r e n t e s p u n t o s d e v i s t a s o b r e l a v i d a

u r b a n a , c u a n t i f i c a n d o y a g r u p a n d o p o r t e m a s l a s d i f e -

r e n t e s t e n d e n c i a s . " " T o p o g r a f i a h i s t ó r i c a y el o r d e n d e l a

c i u d a d f u n c i o n a l , 1 9 32 " , e n op. al. 7 , p ág . 2 8 9 .

3 3 . H e l m a H e l l i n g a , e n s u a r t í c u l o " H e t A U P a i s

e i n d p l a n " , d e f i n e e l A U P c o m o u n p r o y e c t o c e r r a d o e n el

s e n t i d o d e q u e e s t á p e r f e c t a m e n t e d e f i n i d o y d e l i m i t a d o .

Op. al. 1 3 , p ág . 5 1 .

3 4 . V a n E e s t e r e n , e n u n a c o n f e r e n c i a i n f o r m a t i v a s o b r e e l

A U P c e l e b r a d a e n la s e d e d e l g r u p o D e 8 e n O p b o u w ,

m a n i f i e s t a : " E l P l a n h a d e se r l o s u f i c i e n t e m e n t e f ie xi bl e y

p e r m i t i r e l d e s a r r o l l o r e s i d e n c i a l a t r a v é s d e l p r o y e c t o

a r q u i t e c t ó n l c o " . [ . . . ] I D e m a n e r a q u e n o m á s p l a n e s u r b a -

n í s t i c o s r í g i d o s y p r o y e c t a d o s s e g i i n e j e s ! S o l a m e n t e s e n -

c i l l o s e s q u e l e t o s u r b a n o s f l e x i b l e s y a d a p t a b l e s h a r á n

p o s i b l e u n a u r b a n i z a c i ó n r a c i o n a l " . " M é t o d o s r a c i o n a l e s

d e u r b a n i z a c i ó n " , 3 e r c o n g r e s o C I A M ( F r a n k f u r t 1 9 3 0 ) .

3 5 . C u a n d o H . E n g e l a n a l i z a l a s d i s t i n t a s t e n d e n c i a s e n D e

S t i j l , a i c o m p a r a r l a p i n t u r a d e V a n D o e s b u r g y e l d i s e ñ o

u r b a n o d e V a n E e s t e r e n p o n e é n f a s i s e n l a m a n e r a t a n

d i f e r e n t e d e t r a b a j a r y d e f i n e el d i s e ñ o u r b a n o c o m o a l g oc o n c r e t o , c o m o e l e s q u e m a d e u n a c i u d a d q u e h a y q u e

r e a l i z a r : " S e p u e d e v e r u n a p i n t u r a c o m o l a i m a g e n d l a -

g r a m á t l c a d e u n o b j e t o c o n c r e t o , m i e n t r a s q u e e n e l

d i s e ñ o u r b a n o s e v e la I d e a e s q u e m á t i c a d e u n a c i u d a d a

r e a l i z a r . La p i n t u r a I n t e n t a r e d u c i r e l o b j e t o a s u e s e n c i a ,

m i e n t r a s q u e e l d i s e ñ o u r b a n o p r o p o n e l a c o n s t r u c c i ó n d e

a l g o l i n l c o y c o n c r e t o " . E n op. al. 2 , p ág . 1 3 2 .

71

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 74/240

46 F l e x i b i l i d a d d e l P l a n . D i s t r i t o d e O sd o rp , 1935 ,

1950, 1953, 1958.

s i e m p r e q u e r e s p e t e m o s e s t o s t r a z a d o s p r i n c i p a l e s , l o s d e s a r r o l l o s e n d e t a l l e p o d r á n

inco rpo ra r cambios"^* '. El r igor y la p rec is ión co n que se lleva a cab o e l p ro yec to mu es t ran

l a v o l u n t a d d e d e f i n i r l a n u e v a c i u d a d d e m a n e r a f ia bl e y c o n c r e t a , a v a l a d a p o r e s t u d i o s

c ien t í f icos y po r una cu id ado sa lec tu ra de la rea l id ad . En es te sen f id o el A U P es

c o m p a c t o , a c a b a d o , ú n i c o y c e r r a d o , b u s c a l a s o l u c i ó n a l o s r e t o s d e la c i u d a d m o d e r n a .

L a p r o p u e s t a s e o r g a n i z a e n d o s v o l ú m e n e s . E n u n o s e p r e s e n t a n l o s d a t o s y a r g u m e n t o s

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 75/240

de las inves f igac iones , as í co m o las jus t i f icac i ones de las dec is iones tom adas^^ . Y en e l

o t r o , n u e v e p l a n o s t e m á t i c o s a e s c al a 1 : 5 0 .0 0 0 a m p l i a m e n t e c o m e n t a d o s y j u s t i f i c a d o s ^ ^

u n p l a n o r e s u m e n a 1 : 2 5 .0 0 0 , d o n d e s e m u e s t r a d e f o r m a s in t é t i c a la n u e v a c i u d a d

exp l icada median te una leyenda en la que se espec i f ican los d is t in tos usos , ex is ten tes y

p r o p u e s t o s , y s i et e p e r s p e c t i v a s a ér e a s q u e m u e s t r a n l a r e l a c i ó n d e l a e x t e n s i ó n c o n l a

c i u d a d e x i s t e n t e y c o n e l t e r r i t o r i o c i r c u n d a n t e . E n e l A U P h a y u n a v o l u n t a d d e

d e l i m i t a r l a c i u d a d , d e c o n t r o l a r e l c r e c i m i e n t o , d e b i d o a l t i p o d e c i u d a d q u e s e q u i e r e

c o n s e g u i r . E n l os e s t u d i o s p r e v i o s , la c o m p a r a c i ó n e n t r e d i s t i n t a s c i u d a d e s p e r m i t e

r e c o n o c e r l o s c a m b i o s s i g n i f i c a t i v os q u e s u f r e u n a c i u d a d c u a n d o s e c o n v i e r t e e n

m e t r ó p o l i y q u e h a c e n i m p o s i b l e e l c o n t r o l y, p o r t a n t o , l a p r o y e c t a c i ó n u n i t a r i a . L o s

es tud io s soc ia les y eco nó mi cos a esca la reg iona l rea l izados por Van Lohu ize n p rese n tan un

mode lo te r r i to r ia l po l icén t r ico , un con jun to de c iudades de d is f in tas ca tegor ías , d is tan -

c i a d a s p e r o b i e n c o n e c t a d a s q u e c o n f i g u r a n l o q u e h o y e n d í a s e d e n o m i n a e l R a n d s t a d .

E l l ími te en t re c iudad y metrópo l i se f i ja en un mi l lón de hab i tan tes^^ y e l cá lcu lo sobre

e l c r e c i m i e n t o p o b l a c i o n a l d e A m s t e r d a m e s t a b l ec e u n a p o b l a c i ó n p a r a el a ñ o 2 0 0 0 d e

960 .000 hab i tan tes . A par t i r de es te da to se ca lcu lan las super f ic ies de las á reas económicas

y res idenc ia les p re f i jan do una de ns id ad aco rde con la idea de c iud ad ja rd ín cen t ra l . As í ,

adm ite un a in te nc i ona l ida d en las p rev is io nes , au nq ue se haya pues t o en dud a la f ia -

b i l i d a d d e la i n f o r m a c i ó n y s e h a y a d e m o s t r a d o l a d i f i c u l t a d d e d e t e r m i n a r c o n e x a c f i t u d

e l c rec imien to de la pob lac ión a tan la rgo p lazo , sesen ta y c inco años , y por tan to la re la -

f iv id ad d e l n ú m e r o e n q u e s e f u n d a m e n t a t o d o e l d i m e n s i o n a d o d e l P la n'* ". I g u a l m e n t e

es necesa r io espec i f ica r e l uso que se hace de esa in fo rmac ión . Los números y da tos de

l a i n v e s f i g a c i ó n s o n u t i l i z a d o s s i e m p r e c o m o u n a r e f e r e n c i a m á s , d e f o r m a r e l a t i v a , y a

q u e , a u n q u e se c u e n t a c o n l a p o s i b i l i d a d d e e st a b l e c e r u n m o d e l o d e c o m p o r t a m i e n t o ,

e v i d e n t e m e n t e n u n c a s e p u e d e e l i m i n a r la i n c e r f i d u m b r e d e u n f u t u r o t a n l e j a n o .

Alg unas dec is iones son c la ras y de f in i t iv as , po r e jem plo , e l c re c im ien to hac ia e l

o e s t e v i n c u l a d o a l d e s a r r o l l o d el n u e v o p u e r t o c o m o m o t o r e c o n ó m i c o d e l a c i u d a d .

O t r a s , s i n e m b a r g o , s o n m á s a b i e r ta s , p o r e j e m p l o , e l d i m e n s i o n a d o d e la s z o n a s v e r d e s ,

q u e e l p r o p i o d i r e c t o r d e l A U P p r e s e n t a c o n r e l a t i v i d a d : " S u p o n g o q u e h e m o s p r o -

y e c t a d o p a r q u e s y j a r d i n e s e n e x c e s o , p e r o n o i m p o r t a p o r q u e e n e l f u t u r o s e r á n m á s

fác i les de t ransfo rmar" -^ ' . Por tan to , e l A U P se mu es t ra de te rm in is t a en los ob je t i vos y la s

es t ra teg ias que se han de segu i r y ab ie r to respec to a la s so luc iones y pos ib i l idades . Afron ta

l o s p r o b l e m a s p e r o n o i m p o n e u n a s o l u c i ó n , e x p o n e a r g u m e n t o s d e p r o y e c t a c i ó n s i n

36. (AUP, pig . 167. )

37. "AUP Bi j lagen" . índice: En los dis t in tos capí tulos se

plantean las necesidades de la nueva c iudad. Las áreas de

t r a b a j o : e x p a n s i ó n d e l p u e r t o , n u e v a s á r e a s i n d u s t r i a l e s y

agr icul tura in tensiva; las unidad es res idencia les ; los espacios

l ibres : parques , jardines , áreas depor t iv as y de recreo; el

s i s t e m a h í d r i c o , s o b r e t o d o , e l d e s a g ü e y e l s a n e a m i e n t o

del agua de los canales ; la necesidad y dimensión de ser -

vic ios co mo los cem ente r ios y , f inalmente, una ref lexión

sobre e l proceso de preparación del suelo para los di fe-

r e n t e s u s o s : e d i f i c a c i ó n , i n f r a e s t r u c t u r a s o p a r q u e s y á r e a s

d e p o r t i v a s .

38. AUP, vol . I .

3 9 . V A N E E S T E R E N , C o r n e l is : Hel Plan 2000 van 's-

Cravenhage. D e n H a a g , 1 9 4 6 .

40 . Op. di. 13, pág. 51.

41 . Ibídem, pág. 52.

73

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 76/240

fii . U

LLL -

an-r-'-r

í f l l l l

¿ l i r r í 'üHi iú

r r r : . .

iLf

L" ïiïüaii..'

lltlll J

• i : ,

47 Modi f ica c iones del P lan de Geuzen veld .

neces idad de es tab lecer normat ivas de con t roH^. La c la r idad y r ig idez en la de f in ic ión y

de l imi tac i ón de l P lan , a s í co m o la f lex ib il idad p re pos i t iv a que e l p ro ces o p ro yec tua l

i n c o r p o r a , es c o n s t a t a d a p o r n u m e r o s o s e s t u d i o s o s : L . B e n é v o l o , " S e d e t e r m i n a n l as

l í n e a s f u n d a m e n t a l e s s i n c o n s i d e r a r l a s c o m o u n e s q u e m a r í g i d o " ; P . S i c a , " D e s t a c a l a

f á c il c a p a c i d a d d e a c t u a c i ó n y a d a p t a c i ó n a l o s c a m b i o s t é c n i c o - e c o n ó m i c o s s o b r e -

v e n i d o s d e s p u é s d e l a g u e r r a , s o b r e t o d o r e s p e c t o a l v i a r i o " ; G . A s t e n g o , " H a d e b i d o

c a m b i a r e n e l t i e m p o , p o r l a s n u e v a s e x i g e n c i as , p e r o s u e se n c i a se m a n t i e n e i n a l t e r a d a

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 77/240

y se puede lee r b ien v iva , en las rea l izac iones y los t raba jos en curso" ; C . van Hoeven ,

"Lo im po rt an te en el A U P es la co nf ig ur ac ió n elegi ble, la f lexibilidad [ . . . ]. Se fijan los

parámetros y cond ic iones pe ro no los con ten idos" '^^ Se def inen los l ími tes y la s pos ib i -

l i d a d e s d e u n p l a n q u e e s p e n s a d o c o m o d e n o m i n a d o r c o m ú n d e d i s t i n t o s p l a n e s d e

de ta l le con los que con s t ru i r la c iud ad en el t iem po .

Van Ees te ren mues t ra su pos ic ión ab ie r ta cuando manif ies ta : "No más p lanes r íg idos y

proyec ta dos según e jes , so lam ente senc i l los esque le tos u rban os f lexibles y adap tab les h a rán

posib le una urba niz aci ón racional" '* '^. Pero al m ism o fiempo reclam a la nece sidad de c om -

prom iso : "E l P lan debe se r sugeren te por su d iseño , por la s so luc iones rac iona les que abor dan

prob lemas rea les , por de f in i r los med ios pa ra c rea r la s bases que permi tan la co r rec ta cons-

truc ción de la ciudad""^^ Rigidez y flexibilidad significa acep tar las reglas de un j uego para

después jugar. El tablero, las piezas y las reglas son la base rígida consensuada por la

comunidad , e l AUP; la in f in i tud de movimien tos y re lac iones en t re la s p iezas es la l ibe r tad

del individuo, las posibilidades de los planes de detalle , y al f inal, de la arquitectura. Las

p iezas , los e lem entos u r banos , se mu eve n cam bian do las re lac iones de l con jun to , v ías,

cana les , áreas depor t ivas , f ran jas ve rdes o f r agm entos res idenc ia les se res i túan y g eneran

nuevos es tad ios de ese o rgan ismo ún ico l lamado c iudad . A medida que e l p lan def ine nuevas

escalas de proyectación, las reglas de juego se enriquecen y las piezas y el tablero se definen

con m ayor p rec is ión . Los f ipos y cr i te r ios de re lac iones en t re e lem ento s y g rupos van te j ien douna matr iz re lac iona l que a jus ta cada par te cons igo misma y respec to a l con jun to .

Desaparecen o se red imens ionan e l v ia r io y e l ve rde , la s p iezas res idenc ia les es tab lecen su

te rce ra d im ens i ón co n t r apo n ie nd o y equ i l ib ran do las masas ed i f icadas . F ina lm ente , la a rqu i -

tec tu ra aparece reso lv iendo cada un idad vec ina l con d is t in tas combinac iones Apológ icas .

Científ ica - Intuit iva

En la confe renc ia que Van Ees te ren da en la Cámara de Comerc io de Atenas con mot ivo de l

I V C I A M , t i t u la d a " U r b a n i s m o f ú n c i o n a l i s t a . L a e x p e r ie n c i a d e A m s t e r d a m " , p o d e m o s

cons ta ta r c óm o en la p royec tac ión de l AU P una de las claves bás icas es e l d im ens ion ado ,

para lo cual es necesario el mrvey, es decir , los estudios de base sobre la ciudad' '^. La necesidad

de conocer con p rec is ión e l con tex to en e l que se enmarca e l P lan l leva a p lan tea r un

programa genera l de inves t igac ión sobre es t ruc tu ras g loba les económicas , c rec imien to de la

pob lac ión y d is t r ibuc ión de és ta en e l pa ís (c iudad-campo) , o rgan izado en t res n ive les : casco

an t iguo , p lan de ex tens ión (AUP) y p lan reg iona l .

42. El contexto pol í t ico socia l y las leyes holandesas

faci l i tan la expropiación de los ter renos pero las di f i -

cul tades técnicas del ter r i tor io obl igan a una invers ión de

c a r á c t e r p ú b l i c o q u e a s e g u r a l a c o n t i n u i d a d d e l p r o y e c t o .

4 3 . B E N E V O L O , L . : Historia de la arquitedura moderna,

Barcelona, Ed. Gustavo Gi l i , 1974, pág. 830; SICA, R:

" L a s v i s i c i t u d e s u r b a n í s t i c a s d e A m s t e r d a m " , e n Historia

del urbanismo. Siglo XX, Ma d r i d , I n s t i t u t o d e e s t u d i o s d e

l a a d m i n i s t r a c i ó n l o c a l , 1 9 8 1 ; A S T E N G O , G . : " V e i n t e

a ñ o s d e e x p e r i e n c i a " . Urbanística ( R o m a ) n ú m . 2 ,

( o c t u b r e 1 9 4 9 ) ; V A N H O E V E N , C a s p e r : " B a r ri o s y

p a r q u e s " , e n op. cil. 2, pág. 132.

44 . Op. cit. 25, pág. 42.

45 . Op. cit. 39, pág. 2 .

4 6 . " E x a m i n a r a f o nd o l o s f e n ó m e n o s u r b a n o s y s u d es -

ar rol lo para deduci r las l íneas esencia les en cada caso, [ . . . ]

L a u r b a n í s t i c a m o d e r n a p u e d e l l e v a r a r e s u l t a d o sposi t ivos sólo s i se basa en un preciso conocimiento de la

s o c i e d a d h u m a n a [ . . . ] U n a v e z a d q u i r i d o e s t e c o n o c i -

m i e n t o , t i e n e e l d e b e r d e h a c e r l o s c á l c u l o s a p r o x i m a t i v o s

p a r a e l f u t u r o y a s í o b t e n e r l a s i n d i c a c i o n e s q u e d e s p u é s

s e d e b e r á n o r d e n a r y s i s t e m a t i z a r e n e l p r o y e c t o , t r a d u -

c i é n d o l o e n m e d i d a s d e s u p e r f i c i e [ . . . ] C u a n d o d e f i n i m o s

e l n ú m e r o d e h a b i t a n t e s p o r h e c t á r e a , o e s t a b l e c e m o s

u n a n o r m a r e l a t i v a a l a s o l e a m i e n t o , y a e s t a m o s p r o c e -

die nd o a una ut i l iza ción precisa del ter r i tor io [ . .. ] Cada

área res idencia l requiere espacios propios para e l ocio:

p a r q u e s p ú b l i c o s , p a s e o s , á r e a s d e j u e g o , z o n a s v e r d e s ,

c a m p o s d e p o r t i v o s . P o r e s o se d e b e c a l c u la r c o r r e c t a m e n t e

las superf ic ies , basá ndos e en el nú me ro de personas qu e

ocup arán es tas áreas . Asim ismo , debem os es tablecer dis-

t a n c i a s m á x i m a s e n t r e v i v i e n d a s y p a r q u e s [ . .. ] N o

p o d e m o s p e n s a r q u e t o d o s e s t o s e s t u d i o s l l e v e n a p l a n e s

r í g i d o s , s i n o t o d o l o c o n t r a r i o . " V A N E E S T E R E N , C . :

"Ur ban ism o f i jncionalis ta . La exper iencia de Am sterdam ",

Parametro (Tienza) n ú m . 5 2 ( d i c i e m b r e 1 9 7 6 ), p á g s. 3 8 4 0 .

( C o n f e r e n c i a d a d a e n e l I V C I A M . )

7 5

O n t w i k k o l i n g d e r C o n g r a s a « n .

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 78/240

1. E T A P P E

1 . a m f r t L A S M M I * « 1 9 2 8

1 o ot if ra t F M M R P I M r r a . - M . 1 9 2 9 H S T W O O M B L · I M N TPMMMIÍV

J. con(rn B M U S S n . 1 9 3 1 M W O O W W M K

FMMMIMrattwwfte katoviMif

4. confrM A T N B H B 1 9 3 3

«RAlyM van d*bMUand* ttad

2 . E T A P P E pregramma vanáa nituwa ttad

O m P U M O T I O N U L B S T A O

3 . E T A P P Ev*rw*fk«liik>nt«•r «rvarineanurt anatyM «nprogrammi.

v*rw*fk«liik>nt«•r «rvarineanurt anatyM «nprogrammi.

' « / . I I , » . . . /

P

P u b l i c a t i o v a n h e t 2 o C o n g r e s .

4 8 O r g a n i z a c i ó n C o n g r e s o s C I A M .

4 9 L a c i u d a d f u n c i o n a l , 1 9 3 5 . G r u p o d e 8 e n O p b o u w .

Los es tud ios se in ic ian con una se r ie de p regun tas que e l p rop io V an Lohuizen , je fe

d e l g a b i n e t e d e i n v e s t i g a c i ó n d e l D e p a r t a m e n t o d e U r b a n i s m o , f o r m u l a : " ¿ Q u é t e r r e n o s

e s t á n d i s p o n i b l e s ? ¿ D ó n d e s e e n c u e n t r a n ? ¿ D u r a n t e c u á n t o t i e m p o s e r á n s u f i c i e n t e s ?

¿ D ó n d e e x i s t e l a n e c e s i d a d d e u n e n s a n c h e ? ¿ Q u é t a m a ñ o d e b e t e n e r ? ¿ E n q u é b a r r i o s

no ex is te su f ic ien te espac io l ib re? ' " '^ una se r ie de p regun tas que in ten tan descubr i r la

nueva rea l idad f í s ica , soc ia l y económica . Th . K . van Lohuizen , un teó r ico , p ro fesor de

d e r e c h o a d m i n i s t r a t i v o , p e r o a p a s i o n a d o p o r e l u r b a n i s m o d e s d e e l p u n t o d e v i s t a

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 79/240

técn ico , desa r ro l la rá desde los años ve in te y de fo rma p ionera g ran par te de la teo r ía ana-

l í f i c a u r b a n a h o l a n d e s a , c o n v e n c i é n d o s e y c o n v e n c i e n d o d e l a i m p o r t a n c i a d e l c o n o c i -

mien to de la soc iedad como base de la d isc ip l ina u rban ís t ica . Su inves t igac ión se

fundamenta en t raba jos rea l izados en o t ros p royec tos , como e l G ro í? - Ber l in (1910) o e l

p l a n d e N u e v a Y o r k y s u e n t o r n o ( 1 9 2 9 ) y e n e s t u d i o s , c o m o l o s d e W e r n e r H e g e m a n n ' ' ^

q u e s e r á n u n a c o n f i n u a r e f e r e n c i a p a r a a f r o n t a r l o s p r o b l e m a s p r o p i o s d e l a s o c i e d a d

h o l a n d e s a . E n t r e l a s p u b l i c a c i o n e s q u e u f i l i z a c a b e d e s t a c a r e l Berliner Stadtebaustudien,

1926 d e R o m a n H e i l i g e n t h a l , q u e r e p r e s e n t a u n c a m b i o r a d i c a l e n l a m a n e r a d e v e r l a

c iudad^^ as í como e l Stadtebau de S tübben y la Handbibliotek für Bauingenieure d e O t t o

B l u m , G . S c h i m p f f y W . S c h m i d t , q u e m u e s t r a n u n u r b a n i s m o p r á c ü c o y ra c io n a l' ® . T h .

K . v a n L o h u i z e n n o v e í a e l f e n ó m e n o u r b a n o d e s d e e l i n t e r é s f o r m a l , s i n o a p a r t i r d e

da tos que , b ien ana l izados , pod ían se rv i r pa ra exp l ica r la comple ja v ida soc ia l y eco-

n ó m i c a d e l a c i u d a d . E n t e n d í a l a c i u d a d c o m o u n c o n j u n t o s o c i a l y e c o n ó m i c a m e n t e

i n t e r r e l a c i o n a d o q u e d e b í a a l c a n z a r u n e q u i l i b r i o e n s u c o n j u n t o . L a f a l t a o d e s p r o -

p o r c i ó n d e c u a l q u i e r e l e m e n t o s u p o n e l a r u p t u r a d e l a n a t u r a l a r m o n í a d e l c o n j u n t o y

ob l iga a rep lan tea r e l s i s tema en su g loba l idad . La s i tuac ión caóf ica de l momento e ra ,

según V an Louhizen , e l resu l tado de la fa l ta de ese equ i l ib r io , por lo que cua lqu ie r

a c t u a c i ó n o b l i g a a p l a n t e a r u n m o d e l o f u t u r o d e o r g a n i z a c i ó n g l o b a l c a p a z d e i n t e g r a r l a s

nuevas neces idades soc ia les . Se rá és te e l pun to de co inc idenc ia con V an Ees te ren y lo que

permi t i rá poner en p rác t ica es ta nueva v is ión de la c iudad en e l desa r ro l lo de l A U P en

A m s t e r d a m .

C . v a n E e s t e r e n , c o m o j e fe d e l g a b i n e t e d e p r o y e c t a c i ó n , c o m p a r t e e s t a n e c e s i d a d

d e u n p r o f u n d o c o n o c i m i e n t o d e l a s o c i e d a d . E s t á c o n v e n c i d o d e e s t a n u e v a m a n e r a d e

pensar e l u rban ismo desde una ac f i tud teó r ica y c ien t í f ica^ ' . A dquie re es ta v is ión de la

c iud ad en los es tud ios rea l izad os en Par ís con Léo n Jausse ly , en la Éco le d ' H a u t s É tude s

U r b a i n s , q u e l e p e r m i t e n e n t e n d e r e l d i s e ñ o u r b a n o s e g ú n u n m o d e l o t e ó r i c o q u e h a s i d o

c o n c e b i d o t e n i e n d o e n c u e n t a l o s m ú l t i p l e s p r o b l e m a s t é c n i c o s q u e p r e s e n t a l a a n a -

lí t ica^^. En el curso sobre Ensembles urbains. V a n E e s t e r e n t o m a d e f i n i t i v a m e n t e c o n c i e n c i ad e q u e l a a g l o m e r a c i ó n m o d e r n a e s e s e n c i a l m e n t e d i s f i n t a d e l a c i u d a d h i s t ó r i c a , y

c o n f i r m a l a n e c e s i d a d d e l o s e s t u d i o s c i e n t í f i c o s a l m o s t r a r c ó m o l a a p a r i c i ó n d e n u e v o s

e l e m e n t o s u r b a n o s - e l t r á f i c o r o d a d o , l o s f e r r o c a r r i l e s , l a n u e v a i n d u s t r i a , l o s e s p a c i o s

d e p o r t i v o s y d e r e c r e o o l a s n u e v a s t i p o l o g í a s r e s i d e n c i a l e s - p r o v o c a l a t r a n s f o r m a c i ó n

de las c iudades , l levándo las a una s i tuac ión caóf ica y descon t ro lada . Por e l lo busca y

47. "El inic io de la invest igación" , en op. d!. 13, págs. 38-

39 .

4 8 . H E G E M A N N , W e r n e r: £ / « Parkbuch. Zur Watider-

ausstellung van Bildern und Planen amertkanhcher Park-

anlagen, Berl ín 1911, y Amerikanische Archilektur íp-

Sladtbaukunsl, Berl ín 1925.49. En es te l ibro, la c iudad se presenta como un grupo de

a g l o m e r a c i o n e s c o n u n a a m p l i a r e d d e c o m u n i c a c i o n e s ,

viar ia , ferroviar ia , f luvial , co mo una agrupaci ón h um ana

e n r e l a c i ó n c o n e l d e s a r r o l l o e c o n ó m i c o .

5 0 . So n l i b r o s d o n d e s e h a b l a d e u r b a n i s m o c o m o d e

algo que t iene que ver más con la ingenier ía , con los pro-

b l e m a s s o b r e e l d i s e ñ o d e l a s i n s t a l a c i o n e s u r b a n a s q u e

con la es té t ica .

5 1 . " Lo s m é t o d o s c i e n t í f i c o s r e s u l t a n a s í i n d i s p e n s a b l e s

p a r a e l n u e v o p r o y e c t o d e c i u d a d . " V A N EESTER EN ,

C o r n e l i s , e n op. cit. 25, pág. 10.

5 2 . Lé o n J a u s s e l y t e n í a u n a v i s i ó n m u y a m p l i a y

p r o f u n d a d e l a c i u d a d , e r a u n c o n o c e d o r d e l a p r á c t i c a d e

l a c o n s t r u c c i ó n d e l a c i u d a d . N u n c a e x p l i c a b a l a f o r m a

d e a p a r e c e r d e l a c i u d a d s i n o c ó m o f u n c i o n a b a y c ó m o

se cons t ruía . Para Jaussely, e l resul ta do del urba nism o es

la es t ructura que ha de permit i r e l plan de la c iudad.

" Pe n s a r e s m á s i m p o r t a n t e q u e d i b u j a r . " En op. di. 7,

pág. 157

77

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 80/240

50 Esquemas de concentr ación y radial para el GroB-

Berlín, 1910. B. Mohring, R. Eberstadt y R. Petersen.

51 Análisis del entorno territorial de Amsterdam.

IV CIAM, 1933.

52 Análisis urbano de Amsterdam. Departamento

de Obras Públicas.

a n a l i z a l o s d a t o s e s e n c i a l e s d e l o s a s e n t a m i e n t o s h u m a n o s . E s a p a r t i r d e e s e m o m e n t o

c u a n d o i n t e n t a s i n t e t i z a r l a d i s p e r s i ó n d e f e n ó m e n o s u r b a n o s q u e p r e s e n t a b a R o m a n

H ei l igen tha l , con e l fin de encon t ra r pau tas pa ra la formal izac ión de la c iud ad . "V an

E e s t e r e n , a r t i s t a , a r q u i t e c t o y u r b a n i s t a d e v a n g u a r d i a , e s t á c o n v e n c i d o d e q u e l a m o d e r -

n i z a c i ó n d e l os m é t o d o s d e l u r b a n i s m o s ó l o p u e d e s e g u i r u n c a m i n o , v o l v e r a c o n o c e r l a

r e a l i d a d , e l e n t o r n o , l a m a t e r i a , c o m o ú n i c a m a n e r a d e s u p e r a r l a i m p r o d u c t i v i d a d d e l a s

fo rmas s in inves t igac ión . "^^

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 81/240

La dob le neces idad c ien t í f ica y a r t í s t ica ob l iga a separa r los aspec tos func iona les de

los es té f icos . "E l p r inc ip io es té t ico no r ige la s ca rac te r í s t icas func iona les as í como los

r e q u e r i m i e n t o s f u n c i o n a l e s n o i m p l i c a n m o d i f i c a c i o n e s s o b r e l o s p r i n c i p i o s e s t é t i c o s . " ^ ' '

E n e s t e p u n t o , h a y q u e d e s t a c a r l a r e l a c i ó n q u e e s t a b l e c e V a n E e s t e r e n e n t r e e l u r b a n i s m o

e n t e n d i d o c o m o c i e n c ia y e l u r b a n i s m o e n t e n d i d o c o m o a r t e . A l a p r e g u n t a ¿ q u é t i e n e

q u e v e r e l u r b a n i s m o c o n e l a r t e ? . V a n E e s t e r e n r e s p o n d e : " L a i n t u i c i ó n e s u n a c o n d i c i ó n

prev ia pa ra e l desa r ro l lo de una obra de a r te [ . . . ] e l a r te es un juego , a r te es l ibe r tad , inde-

pendenc ia [ . . . ] , l a in tu ic ión da un ca rác te r a r t í s t ico a l ac to c rea t ivo [ . . . ] . E l u rban ismo es

e s e n c i a l m e n t e l a o r g a n i z a c i ó n d e l a t i e r r a c o n e l f i n d e h a l l a r u n a m á x i m a h a b i t a b i l i d a d

( la t ie r ra es una buena cosa dec ía B . Tau t ) . S i uno se p lan tea la o rgan izac ión no só lo

c o m o u n p r o b l e m a t é c n i c o y r a c i o n a l , h a b r á e n c o n t r a d o l a c l a v e d e l u r b a n i s m o " " . E s t a

d o b l e p e r s p e c t i v a d e l a u r b a n í s t i c a , p r e s e n t e e n e l p e n s a m i e n t o d e V a n E e s t e r e n , a s í

c o m o e n l a p r o p i a e s t r u c t u r a o r g a n i z a t i v a d e l D e p a r t a m e n t o d e U r b a n i s m o , c o n s u s s e c-

c i o n e s d e i n v e s t i g a c i ó n y p r o y e c t a c i ó n , s e t r a d u c e e n u n m é t o d o d e p r o y e c t a c i ó n q u e

busca la p rec is ión y e l r igor (expues tas en la memor ia de l p lan) jus t i f icando con t i -

n u a m e n t e l a s d e c i s i o n e s , a l m i s m o t i e m p o q u e s e e x p o n e n l a s i d e a s y p r e t e n s i o n e s d e l a s

m i s m a s , l o q u e s u p o n e u n o d e l o s v a l o r e s m á s d e s t a c a b l e s d e l A U P .

A s í , a u n q u e e l A U P s e h a v a l o r a d o e s p e c i a l m e n t e p o r s u " f u n d a m e n t a c i ó n a n a -

l í t i c a " ' ^ l o v e r d a d e r a m e n t e i m p o r t a n t e e s l a s í n t e s i s d e s d e l o s c á l c u l o s " , l a t r a d u c c i ó n y

t r a n s p o s i c i ó n d e l a s i n v e s t i g a c i o n e s , d e l o s e s t á n d a r e s o b t e n i d o s , e n p a u t a s d e p r o y e c -

tac ión que r i jan la nueva fo rma de la c iudad . Será la in tu ic ión la que permi ta ese paso

f u n d a m e n t a l e n l a c r e a c i ó n d e u n " o r g a n i s m o d e l a s p o s i b i l i d a d e s y c o n d i c i o n e s e x i s -

t e n t e s " , d e l q u e n o s h a b l a G i e d i o n , y d o n d e e n c o n t r a r e m o s e l v e r d a d e r o c a r á c t e r c i e n -

t í f ico de l A U P. Es ta dob le en t rada conv ie r te e l P lan en un t raba jo de equ ipo , en e l que se

e s t a b l e c e u n a r e l a c i ó n í n t i m a e n t r e i n v e s t i g a d o r y p r o y e c t i s t a , u n a c o n s t a n t e a s i m i l a c i ó n

d e l a v i d a u r b a n a d e s d e p u n t o s d e v i s t a d i f e r e n t e s , c u a n f i f i c a n d o y a g r u p a n d o p o r t e m a s

l a s d i s t i n t a s t e n d e n c i a s . E l u r b a n i s m o t o m a e l c a r á c t e r d e c i e n t í f i c o c o m o " m a t r i m o n i o

per fec to en t re c ienc ia y a r te"^^ . Es desde es ta dob le pe rspec t iva desde la que V an Ees te ren

va lo ra los es tud ios c ien t í f icos . És tos " represen tan para e l u rban is ta aque l lo que para e l

navegan te represen ta e l sex tan te y la s es t re l la s , ind ican d i rec t r ices y p rev ienen equ ivoca-

c iones"^ ' . La re la t iv idad , pe ro a l mismo f iempo e l ca rác te r impresc ind ib le con que se

v a l o r a l a a n a l í t i c a , p e r m i t e e n t e n d e r l a c o n t i n u a i n t e r a c c i ó n q u e b u s c a V a n E e s t e r e n e n t r e

l a i n v e s t i g a c i ó n c i e n t í f i c a y e l p r o c e s o p r o y e c t u a l . " N i n g ú n p r o b l e m a e s t é t i c o p u e d e

53 . Ibídem, pág. 63.

54. Van Eesteren nos habla de sus verdaderos intereses en

su diar io y, sobre todo, en sus informes per iódicos a l Prix

de Rome: "Las c iudades deben sat isfacer las necesidades

mater ia les e inte lectuales de los seres humanos. Para l legar

a ta l f in , se pueden tomar dos caminos di ferentes . Por un

l a d o , d i a g n o s t i c a r c o m o u n m é d i c o o u n q u í m i c o , p o r o t r o ,

a l g o m u c h o m á s e s p e c u l a t i v o , d i s e ñ a r u n p l a n o f u t u r o

ideal , que enr iquecer ía e l entero desarrol lo de la planif i -

cación urbana [ . . . ] . En op. cil. 25, pág. 16.

55 . Ibídem, pág. 65.

56. "El plan se basa en un cuadro completo de datos ana-

l í t icos ." (SICA, P: op. cit. 43, pág. 596. ) "Está fonda-

m e n t a d o e n u n a m p l i o p r o g r a m a d e i n v e s t i g a c i ó n . "

( S E C C H I , B . : op. cit. 26, pág. 190. ) "El carácter del plan.

Se t ra ta , de hecho, de un plan cient í f ico." (SABATÉ, J . :

"En noviembre de 1934. . . " , UR (Barcelona LUB), núm. 8

(1989) pág. 28. "Quizá lo más destacable es la invest i -

gación, los es tudios anal í t icos de observaciones re la t ivas a

la vida asociat iva. No se tra ta de dar form a intu i t iva men te

s i n o d e u n a p r e v i a l o c a l i z a c i ó n y d i m e n s i o n a d o f u n c i o n a l

extraído de los resul tados de las invest igaciones , lo que

p r o d u c e u n a r u p t u r a c o n e l u r b a n i s m o a n t e r i o r e n e l q u e

l a e s t r u c t u r a d e l b a r r i o s e b a s a b a e n l a f o r m a . " ( LO C H ER ,

Fr i t z : " C a m b i o s d e l a e s t r u c t u r a u r b a n a e n l o s e n s a n c h e s

u r b a n o s " , e n op. cil. 13, pág. 80. )

57. Op. cit. 2, pág. 132.

58 . Op. cit. 7, pág. 289.

59 . Ibídem, pág. 56.

79

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 82/240

53 Análisis urbanos. AUP 1928-1934.

54 Planos temáticos (áreas de recreo, tráfico,

densidad) de información. AUP 1934.

r e s o l v er s e si n u n p l a n t e a m i e n t o s i s t e m á t i c o , a l i g u a l q u e n o s e p u e d e r e s o l v e r n i n g ú n

p r o b l e m a t é c n i c o s i n i m a g i n a c i ó n [ . . . ] . L o s m é t o d o s p a r c i a l e s , r a c i o n a l i s t a s y m e c á n i c o s

o b s t a c u l i z a n n u e s t r o c a m i n o h a c i a l a r e a l i d a d . "

En apar ienc ia , en el A U P se m an t ie ne la d isoc iac ión e n t re la fase ana l í t ica y la p ro -

p o s i t i v a , u n a s e g r e g a c i ó n q u e l l e v a a a f r o n t a r e l p r o y e c t o d e s d e u n a d o b l e p e r s p e c t i v a , l a

de l inves t ig ador y la de l p royec t i s ta , que se in tegr an en e l p ro yec to . Y es p re c isa me nte en

e s e m o m e n t o d e e n c u e n t r o d o n d e e l d i s c u r s o c i e n t í f i c o , q u e v a l o r a y d e t e r m i n a l a s f u n -

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 83/240

c ion es , y la inq u ie tud a r t í s t ica , qu e e labora e l s i s tema com po s i t i vo , se s in te t izan en u n

s ó l o m é t o d o d e p r o y e c t a c i ó n . P e r o la d i f i c u l t a d e s tá e n s a b e r h a s t a q u é p u n t o y d e q u é

manera in f luyen es tos aná l i s i s en e l p roceso p royec tua l . Van Ees te ren hace un uso f re -

c u e n t e d e l a i n f o r m a c i ó n q u e lo s i n v e s t i g a d o r e s l e p r o p o r c i o n a b a n . S u í n t i m a r e l a c i ó n

c o n V a n L o h u i z e n m u e s t r a e l g r a d o d e c o m p r e n s i ó n a l q u e se l l e g ó e n t r e e l t e ó r i c o

a n a l i s t a y e l a r q u i t e c t o p r o y e c t i s t a . T a b l a s c o m p a r a t i v a s l l e n a s d e n ú m e r o s y c o n c e p t o s ,

m u c h a s v e c e s n o v e d o s o s , f o r m a n p a r t e , j u n t o a l a a t e n t a p e r c e p c i ó n d e l a r e a l i d a d , d e l

m a t e r i a l d e p a r t i d a p a r a e x p o n e r u n a d e t e r m i n a d a p r o p u e s t a . E n l o s d i b u j o s d e V a n

E e s t e r e n l a s f o r m a s v i e n e n r e g l a d a s p o r l o s e s t u d i o s p r e v i o s . L o s p r o b l e m a s p r e s e n t a d o s

m e d i a n t e e s t a d ís t i c a s s e r e s u e l v e n p l a n t e a n d o n u e v a s d i s p o s i c i o n e s y a s o c i a c i o n e s f u n -

c i o n a l e s y f o r m a l e s . L a s i n f r a e s t r u c t u r a s s e p i e n s a n a l m i s m o t i e m p o q u e l a s z o n a s v e r d e s

y los f ragmentos res idenc ia les , los t razados v ia r ios o los h i tos . E l número fo rma par te de l

d i b u j o m a t e r i a l i z á n d o s e c o m o u n e l e m e n t o m á s d e l p r o y e c t o , s i b i e n e l v a l o r d e é s t e e s

s i e m p r e r e l a t i v o , s i e n d o u n a r e f e r e n c i a m á s e n la c o m p o s i c i ó n . T o d a s e s a s e s t a d í st i c a s

d e b í a n p l a s m a r s e e n f o r m a s c o n c r e t a s , q u e d a r r e f l e j a d a s e n el d i s e ñ o d e lo s e l e m e n t o s

u r b a n o s . E n u n a c o n f e r e n c i a d a d a e n S t u t t g a r t c o n m o t i v o d e la W e r k b u n d , V a n E e s t e r e n

m a n i f e s t ó l a i m p o r t a n c i a d e l o s a n á l is i s p a r a e n c o n t r a r l a s n u e v a s f o r m a s : " M e g u s t a r í a

d e f i n i r e l u r b a n i s m o c o m o l a c i e n c i a q u e c o n o c e l a v i d a p e r f e c t a m e n t e . E n e s te s e n t i d o ,

s e t r a t a d e u n a h a b i l i d a d p a r a p e n s a r , p e r o t a m b i é n c o m o a r t e d e c r e a c i ó n d e f o r m a s q u e

acogen la ex is tenc ia y que in tu i t ivamente se ha de an t ic ipa r a los desa r ro l los fu tu ros"^" .

E n e l A U P e l d i m e n s i o n a d o i n i c ia e l p r o c e s o d e p r o y e c t a c i ó n . S e tr a t a , u n a v e z

i d e n t i f i c a d a s y c u a n t i f i c a d a s l a s a c t i v i d a d e s q u e d e f i n e n e l p r o g r a m a , d e r e l a c i o n a r la s c o n

las c i rcun s tanc ia s de l lugar do nd e se desa r ro l la rán . E l p ro yec to pa r te de la c iuda d ex is ten te

y s e m a t e r i a l i z a e n u n lu g a r c o n c r e t o , h e c h o q u e i m p l i c a u n c o n o c i m i e n t o t a n t o d e l

p r o p i o l u g a r q u e p r o y e c t a r c o m o d e lo s a lr e d e d o r e s . E l p r i m e r d i m e n s i o n a d o e s f í s i c o y

se es tab lece in ic ia lm en te en re lac ión co n e l te r r i to r io , desp ués con la c iu dad ex is te n te y

f ina lmente se de t e rm ina e l ám bi t o te r r i to r ia l de l p ro yec to . E l seg und o es tab lece la co r res -

po nd en c ia en t re los es tud ios y el lugar , sobre la base de una abs t racc i ón de l aná l i s i s c ien -

t í f i c o m u l f i d i s c i p l i n a r q u e i n t e n t a h a c e r , a p a r t i r d el c o n o c i m i e n t o d e u n a s i t u a c i ó n f í s i c a ,

soc ia l y económica , una p rognos is vá l ida a lo la rgo de l t iempo para e l que se p royec ta . Es

e n e s t e m o m e n t o c u a n d o l a r a z ó n , a t r a v és d e la i n t u i c i ó n d e l p r o y e c t i s t a , d e l i m i t a

pr i me ro e l á rea de t rab a jo y desp ués o rga n iza las p rev is iones en su in te r io r .

E l aná l i s i s se d i r ige , en p r im er lugar , a la loc a l iz ac i ón de l e spa c io f í s ic o , en

re la c ión co n un p r oy ec to de esca la supe r io r , en es te caso la reg io na l . E l A U P reco ge 60./¿/'rfm, pág .i si .

81

S T A A T X h.

Berekening van de toekomstige grootte en leefti jdsopbouw van de Amsterdamfche bevoiking (vrouwen) van 1920 tot 2000.

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 84/240

L«eftijdR groepen G«borenpn tijdens het

det-ennium

W a a r -

de

van X

Sterfte pro mitle

der O—1-jarigen

in X jaren

Sterfte der

O—1-jarigen in

X jaren

Vn t ig ings- (+) o fvertrekoverschot(—) in X jaren pro

mille dergeborenen in

ieder jaar

H

Vestigi ngs- (+ ) of

vertrekoverscfaot

( ) in X jaren

Sterfte der

gevestigden in

X j a ren ' )

Sterfteverminderd met

vestigings-chot

(E f H — G )

Geborenen tijdenshet decennium, vol-gend op den vollu-tellingádatum.

Vrouwen van 15j—49J jaar!op 31 Dec. 1990 : 20 9. «5.Vrucfatbaarheid

1991—2000 : 29,61. !Mei sjesgeboorten per

jaarSterfte in het geboor-tejaar 26,51

6201

I164

6037

Vestiging in het ge-boortej aar + 0 ,7= iSterfte der geves-tigden in het geb.j aar 26,51 » /„ = — 4

Aanw. ieder jaar op31 Dec. O—1-jarigen 6041

22,4230,6034,4536,9038,8440,4741,9643,3544,64

135185208223235244253262270

13,118,418.420.5

— 17,1

- 81

— 114— 114— 127— 76— 91

106

— 121

— 136

215297320348310333357380403

Leeft i jdsgroepen Bevoik ing op 31 December 1990 ; Sterfte pro mille

in 10 jaren

Sterft e in 10 Vesti gings- (-+-) of Vestigings- (- f) ofjaren vertrekoverschot vertrekoversrhot

(— ) pro mi l lein 10 jaren

(- ) in 10 jaren

Sterfte der

gevestigden in

10 jaren')

Sterfte vermin-derd met vesti-gingsoverschot(F - I H - G )

Bevoiking op

31 Dec. 2000

0 — 1 jaar 6100

1 — 2 58762 — 3 57943 — 4 5771

4 — 5 57435 — 9 2867010 —1 4 „ 2860015 —1 9 2978720 — 29 6370230 - 3 9 5986340 —4 9 5608350 —59 4926460 — 69 4041470 —79 2715180 — 89 %9 090 — 99 „ 1091

100 + H 11

Totaal 423610

45,83

25,07

17,98

15.30

14,1213.73

j 20,05

33,48

46,78

75,82

151,26

3,34,18

625,37

869,84

987,63

280

147

104

88

81394

j 1171

2133

2800

4252

7452

13506

16979

8429

1078

Totaal verwachtebevoiking op grondv a n S t aa t X I . . . .

In deze kolom beteekent: sterfte te Ams terdam van zich tijdens de periode te Ams terdam gevestigd hebbenden,

— sterfte buiten Amater dam van tijdens de periode uit Ams terdam vertr okkenen.

/ — 7 ,8

+ 44,1

i + 97,4

— 35,7— 29,9— 29,7— 38,8

— 18,3— 13,0

— 27.0— 30,3

— 48— 46— 45— 45

— 45-)- 1264

¡ 5687

— 2274— 1790

— 1666

— 1911— 740— 353

— 252

— 33

— 38

— 42— 63— 145

— 124

— 110

— 114— 33

327

192

149

133

126— 861

j— 4459

4369454858559218

141221722285771078

60415822574057175689

28402

28357» , , „„„29531»"®®"628465933355315302284004626292

99291113

13

420414

55 A nális is y previs ión demográf ica , Amsterdam ,

1920-2000.

t o d a l a i n f o r m a c i ó n r e f e r e n t e a l o s e s t u d i o s r e g io n a l e s^ ' q u e m a r c a n e n b u e n a m e d i d a

l a p o s i c i ó n e s t r a t é g i c a d e l a n u e v a e x t e n s i ó n , c e r c a d e l o s f u t u r o s c e n t r o s d e a t r a c c i ó n

y d e s a r r o l l o e c o n ó m i c o , p u e r t o , a e r o p u e r t o , e j e s u r y c i u d a d c e n t r a l . D e s p u é s s e e s t a -

b l e c e n l a s r e l a c i o n e s c o r r e s p o n d i e n t e s , c o n e x i ó n i n f r a e s t r u c t u r a l e i n t e r a c c i ó n c o n l a

n a t u r a l e z a y e l p a i s a j e " p o l d e r i z a d o " h o l a n d é s . P a r a p o d e r e s t a b l e c e r e s t a s r e l a c i o n e s ,

e s n e c e s a r i o d e f i n i r á m b i t o s d e r e f e r e n c i a d o n d e e l e n t e u r b a n o p a s a a f o r m a r p a r t e d e

u n s i s t e m a t e r r i t o r i a l m á s c o m p l e j o , c o n j u n t a m e n t e c o n o t r a s c i u d a d e s y e s p a c i o s t r a -

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 85/240

d i c i o n a l m e n t e e x t r a m u r o s . S o n n e c e s a r i o s p l a n e s d e g r a d o s u p e r i o r al m u n i c i p a l q u ed e f i n a n e l m a r c o s o b r e e l q u e d e s a r r o l l a r e l A U P , t a l y c o m o e x p r e s a e l p r o p i o V a n

L o h u i z e n : " Q u i e r o p r i m e r o e n t e n d e r l o s p l a n e s d e l e s t a d o , d e l a p r o v i n c i a , d e l o s

í e r r o ca r r i le s y d e l a y u n t a m i e n t o , t o d o a q u e l l o q u e n o p u e d e a s u m i r c a m b i o s i m p o r -

t a n t e s y q u e p o r t a n t o s e r á n n u e s t r a s p r e m i s a s " " . E l o r d e n d e l a c i u d a d c o n t e m p o r á n e a

y a n o s e p u e d e b a s a r e n u n a s i m p l e r e t í c u l a e n d ó g e n a , s i n o q u e d e b e r á e n c o n t r a r e l

o r d e n e n e l d i á l o g o e n t r e e l s i s t e m a u r b a n o y e l s i s t e m a t e r r i t o r i a l , h a s t a el m o m e n t o

i n d e p e n d i e n t e s . É s t e s e r á e l p u n t o d e p a r t i d a d e l n u e v o m o d e l o d e c i u d a d , q u e

e n g l o b a u n a e x t e n s i ó n s u p e r i o r a l a d e la p r o p i a a g l o m e r a c i ó n u r b a n a , e x t e n d i é n d o s e

e n e l t e r r i t o r i o y f o r m a n d o u n a r e d t e r r i t o r i a l c l a r a m e n t e d e f i n i d a e n H o l a n d a p o r e lR a n d s t a d . P a r a l e l a m e n t e s e e s t a b l e c e u n p r o g r a m a a p a r t i r d e l o s e s t u d i o s r e a l i z a d o s

p o r e l e q u i p o d e i n v e s t i g a c i ó n . E l c o n o c i m i e n t o d e t a l l a d o d e l a s i t u a c i ó n e s t á d i r i g i d o

a l a d e f i n i c i ó n d e l p r o g r a m a d e n e c e s i d a d e s q u e d e b e r á r e s o l v e r l a c i u d a d f u t u r a , a l g o

q u e e n e l A U P q u e d a d i m e n s i o n a d o e s e n c i a l m e n t e p o r lo s e s t u d i o s d e p o b l a c i ó n , q u e

d e t e r m i n a n u n c r e c i m i e n t o h a s t a e l a ñ o 2 0 0 0 d e 3 1 0 . 0 0 0 h a b i t a n t e s , m á s d e l o s e x i s -

t e n t e s e n 1 9 2 0 ( 7 5 0 . 0 0 0 ) . P e r o n o s e t r a t a d e c o n o c e r l o s u f i c i e n t e p a r a d i s e ñ a r c o n p r e -

c i s i ó n e l n u e v o o b j e t o , s i n o d e e s t a b l e c e r c r i t e r i o s q u e e v i t e n c a m i n o s e r r ó n e o s ,

p r e f i j a n d o e l n i v e l d e d e f i n i c i ó n a l q u e s e d e b e l l e g a r y e l m o m e n t o . E s t a c o n c e p c i ó n

p r o g r a m á t i c a c o n f i e r e a l n ú m e r o , c o m o r e s u l t a d o a n a l í t i c o , u n v a l o r n o t a n t o c u a n t i -t a t i v o s i n o c o m o r e f e r e n c i a f le xi bl e s o b r e l a q u e p o d e r t r a b a j a r . N o s e e n t i e n d e e l

p r o g r a m a c o m o d e s c r i p c i ó n d e l a s a c t i v i d a d e s y s u m a g n i t u d , s i n o q u e l a i n t e n c i ó n d e l

a n á l i s i s u r b a n o e s l a d e p o s i b i l i t a r l a c o n s t r u c c i ó n d e u n o r g a n i g r a m a o r i e n t a t i v o c o n

e l q u e p o d e r e s t a b l e c e r l a s r e l a c i o n e s e n t r e a c t i v i d a d e s y e s p a c i o f í s i c o e n u n a

s e c u e n c i a t e m p o r a l . A n á l i s i s y p r o y e c t o s i n t e t i z a n r a z ó n e i n t u i c i ó n e n b u s c a d e la

d i r e c c i ó n q u e p e r m i t a d e t e r m i n a r l o s p o s i b l e s c a m i n o s q u e p o d r á t o m a r la n u e v a

c i u d a d .

Senci l la - Compleja" F r u t o d e u n a s i t u a c i ó n g e o g r á f i c a , e x p r e s i ó n d e u n a s i n g u l a r m e n t a l i d a d c o l e c t i v a ,

s u s t a n c i a l m e n t e p r á c t i c a y t e n d e n t e a l o r d e n f o r m a l y a l a d i s c i p l i n a e s p a c i a l , e l d e s -

a r r o l l o p l a n i f i c a d o d e A m s t e r d a m c o n s t i t u y e u n a l e c c i ó n d e r ig o r y m o d e s t i a , q u e

t e n d r í a q u e s e r l a r g a m e n t e m e d i t a d a , s o b r e t o d o , p o r p a r t e d e l a s a d m i n i s t r a c i o n e s d e

n u e s t r a s c i u d a d e s .

61. Los t rabajos de invest igación del AUP se inic ian a

mediados de los años veinte a escala regional . Entre 1927

y 1930 se real iza un plan de ini :uencia urbana H-U sobre

el ter r i tor io del Randstad. En 1928 se e labora un

p r o g r a m a d e i n v e s t i g a c i ó n s o b r e la e v o l u c i ó n e c o n ó m i c a

y d e m o g r á f i c a e n l a r e g i ó n s u d o e s t e : " S t u d i e g e b i e d

G e w e s t e l i j k o n d e r z o e k " , y c o i n c i d i e n d o c o n e l i n i c i o d e l

A U P s e d e s a r r o l l a u n p r i m e r p r o g r a m a d e u r g e n c i a d o n d e

se plantea la extensión de la c iudad desde la ampl iación

del puer to, de las zonas indust r ia les y las res idenciales ; y

u n s e g u n d o p r o g r a m a g e n e r a l s o b r e l a e s t r u c t u r a e c o -

n ó m i c a y e l c r e c i m i e n t o d e l a p o b l a c i ó n e n A m s t e r d a m .

A par t i r de 1930 se t rabajarán temas más concretos des-

a r r o l l a n d o e s t u d i o s e s p e c í f i c o s s o b r e l a c i u d a d e x i s t e n t e ,e s t a d o y n e c e s i d a d d e v i v i e n d a , i n v e n t a r i a d o y c a t a l o -

g a c i ó n d e m o n u m e n t o s , r e c u e n t o d e v e h í c u l o s y v a l o -

ración del t ráf ico. En 1932 se inic ian los es tudios sobre e l

p a r c e l a r i o . Op. cit. 1.

62. "El inic io de la invest igación" , en op. cit. 13, págs. 38-

39 .

6 3 . A S T E N G O , G . : op. ai. 43 .

83

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 86/240

^ rz .

li" U

9SLSLSL

r - \ O

o o

: 9 Q Q

5 6 V i s t a a vue l o d e pá j a ro , d e sde e l sudo e s te , d e l o s

ba r r i o s r e s i d enc i a l e s p ro pu e s to s po r e l AU P 1 9 3 4 .

5 7 De ta l l e d e l a s po s i b l e s se c c i o ne s v i a r i a s .

AUP 1 9 3 4 .

i ; 9 - - y-

\f

Esta lecc ión de r igor y modes t ia es e l f ru to de una s ín tes is en la que V an Ees te ren

b u s c a l a c o r r e s p o n d e n c i a e n t r e l a s c é l u l a s e l e m e n t a l e s , l a s u n i d a d e s m í n i m a s d e a s o -

c i a c i ó n f u n c i o n a l , y e l o r g a n i s m o u r b a n o d o n d e s e p r o d u c e n l a s m ú l t i p l e s r e l a c i o n e s

en t re és tas . En e l A U P se es tud ian , por un lado , los e lementos , su esenc ia y pos ib i l idades ,

y p o r o t r o , l a s d i s t i n t a s u n i d a d e s e n q u e s e a s o c i a n h a s t a f o r m a r e l c o m p l e j o o r g a n i s m o

u r b a n o . P a r a c o n s t r u i r e s t a u n i d a d s e g e n e r a n d i s t i n t a s e s c a l a s d e a p r o x i m a c i ó n e n l a s q u e

se a f ron tan , paso a paso , la s re lac iones u rbanas . E l A U P no p re tende def in i r la c iudad , só lo

t raba ja sobre aque l las re lac iones que es tab lecen la co r respondenc ia en t re te r r i to r io y

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 87/240

c iudad , y en t re la s d is t in tas pa r tes de la c iudad , l legando inc luso a f igura r la un idad mín ima

d e a s o c i a c i ó n f u n c i o n a l , l a u n i d a d v e c i n a l . N o s e a f r o n t a l a c i u d a d c o m o u n a u n i d a d

e s t á t i c a y c e r r a d a , s i n o c o m o u n o r g a n i s m o v i v o e n c o n s t a n t e t r a n s f o r m a c i ó n , y a t r a v é s

de l e s tud io de las pa r tes , de los e lementos p lu ra les que lo conf iguran , se l lega a en tender

l a c o m p l e j i d a d d e l c o n j u n t o .

G rac ias a la abs t racc ión , p resen te en e l A U P, es pos ib le da r una respues ta c la ra y

s e n c i l l a a e s e c o m p l e j o o r g a n i s m o . E l p r o g r a m a , t o d a v í a a g r e g a d o , e s f á c i l m e n t e m a n i -

p u l a b l e . L a s r e l a c i o n e s s o n b á s i c a m e n t e e n t r e g r u p o s d e e l e m e n t o s . E l p r o y e c t o m u e s t r a

una "senc i l lez y lóg ica matemát ica , cada l ínea y cada super f ic ie es tá re lac ionada con e lc o n j u n t o , c o m o , p o r e j e m p l o , l a s v i s t a s a t r a v é s d e l l a g o q u e r e l a c i o n a n n o r t e y s u r

median te ed i f ic ios en a l tu ra"^ ' ' . La senc i l lez ca rac te r í s t ica de l e lementa r i smo y la regu-

la r idad con que se p resen ta la imagen de la nueva c iudad en las pe rspec t ivas aé reas que

d o c u m e n t a n e l P l a n c o n t r a s t a c o n l a c o m p l e j i d a d i n h e r e n t e a la s r e l a c i o n e s q u e c o n s t r u y e n

l a s a s o c i a c i o n e s y d e t e r m i n a n l a y u x t a p o s i c i ó n d e l o s e l e m e n t o s u r b a n o s . A s o c i a c i o n e s

q u e , p o r e j e m p l o , s e e x p l i c a n p o r m e d i o d e s e c c i o n e s q u e m u e s t r a n l a s d i f e r e n t e s s i t u a -

c i o n e s y c o n t e x t o s e n q u e l o s e l e m e n t o s u r b a n o s , s e g ú n s u v a l o r y d i s p o s i c i ó n , f o r m a n

c o n j u n t o s d i f e r e n c i a d o s . " C o n j u n t o s d e o b j e t o s , s e r i e s , r e l a c i o n e s i n t e r n a s , g r u p o s y s u b -

g r u p o s d e n t r o d e c o n j u n t o s . R e l a c i o n e s c a m b i a n t e s e n t r e e l e m e n t o s , s i e m p r e d i f e r e n t e scombina to r ias . "^^ És ta es la o t ra ca ra de ese e lementa r i smo, la p lu ra l idad de s i tuac iones

d i v e r s a s e n l a s q u e l o s e l e m e n t o s , s i e n d o l o s m i s m o s , c o n s t r u y e n r e a l i d a d e s m u y d i s t i n t a s ,

r icas y comple jas .

Pero e l P lan en s í no es comple jo , no mues t ra d i rec tamente la r iqueza de todas la s

p o s i b l e s c o m b i n a c i o n e s d e e l e m e n t o s , s i m p l e m e n t e d i s p o n e l o s e l e m e n t o s b á s i c o s d e

m a n e r a q u e p u e d a i n i c i a r s e u n p r o c e s o d e p r o y e c t a c i ó n , e n e l q u e a l m i s m o t i e m p o q u e

s e i n t r o d u c e n n u e v a s e s c a l a s s e a f r o n t a n l a s r e l a c i o n e s y l o s e l e m e n t o s c o r r e s p o n d i e n t e s

a esas esca las. "E l P lan se l imi ta a da r un pa t ró n de e jes v ia r ios y f ran ja s ve rdes d en t ro de l

cua l se s i túan los te r renos pa ra la v iv ienda , en fo rmas bás icas , rec tangu la res y senc i l la s .E s u n p l a n q u e s e r e d u c e a l o e s e n c i a F , e s q u e m á t i c o , p e r o a l a v e z c o n s f i t u y e l a m a t r i z

in ic ia l , e l cód igo genéf ico de un o rgan ismo^®. Só lo de es te modo , l legando a la esenc ia de

l o s e l e m e n t o s u r b a n o s y r e o r g a n i z a n d o l a s r e l a c i o n e s q u e e n t r e e l l o s s e e s t a b l e c e n , e s

p o s i b l e a f r o n t a r l a n u e v a c i u d a d . L a s e n c i l l e z d e l P l a n , d e s u p l a n t e a m i e n t o y m e t o -

d o l o g í a , p e r m i t e c o n c e n t r a r e l a m p l i o a b a n i c o d e p o s i b i l i d a d e s q u e d e s a r r o l l a l a c i u d a d

64. "La imagen de la c iudad" , en op. dt. 7, pág. 303.

65. Op. c i t . 2 .

66. (AUP, pág. 87.)

6 7 Op. dt. 2.

68. "En el AUP no tenemos que pensar más en la idea de

c i u d a d f u n c i o n a l s i n o e n l a c i u d a d c o m o m o d e l o d es i m u l a c i ó n . En e s t e m o d e l o d e s i m u l a c i ó n e l e l e m e n t o

n o t i e n e u n p a p e l c o m o t o r m a f u n c i o n a l , p e r o sí c o m o

c ó d i g o " . D e H e e r , op. al. 2 . " D e l a s m u c h a s c o m b i n a -

c i o n e s e n t r e l o s c o l o r e s b á s i c o s n a c i ó u n t e j i d o m u y

c a r a c t e r i s t i c o q u e p o r s u c o m p l e j i d a d y c a p a s s e d i s t i n g u e

de organizaciones s ingulares de ot ros barr ios de pos-

guerra ." En op. cil. 15.

85

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 88/240

58 Forma - Función. Nueva York, 1925.

K. Lonberg-Holm.

moderna , de ta l manera q ue l a comple j idad urbana puede se r r eproyectada a t r avé s de los

e lementos y re l ac iones bá s i ca s q ue , por inducc ión , or i entan e l conjunto de l org ani smo.

El Plan busca en lo e senc ia l , en lo e l ementa l y bá s i co , l os mínimos comunes ( l a unic idad)

con los q ue a frontar l a comple j idad y p lura l idad de l a c iudad .

F u n c i o n a l - F o r m a l

F unc ión y forma se s inte t i zan en el AU P en lo q ue M . Bock den om ina " fu nc io na l i sm o

figurativo" ''^ , las fun cio ne s prec isan de form as don de albergarse y desarro l larse , per o estas

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 89/240

formas re sponden a l a s d i s t inta s inte rpre tac iones de l a func ión .

Van Eeste ren se preocupa tanto por los a spectos func iona le s como por los formale s .

Su trabajo dentro del AUP es e l de dar forma a la investigación científica desarrol lada por Van

Lohuizen, por lo que se esfuerza en construir imágenes que refle jen los razonamientos lógicos

y numéricos del grupo investigador^®. Esta formalización no busca ser e l refle jo de la fl inción

pura, sino del contexto, del conjunto de fl inciones que deforman e idenfi fican las flanciones

en un lugar y un t iempo determinados. Busca formas senci l las que expresen si tuaciones, sin

entrar a resolver las formas de los e lementos en sí . Para Van Eesteren, " la bel leza urbana

consiste en un equi l ibrio figurativo de los componentes de los que está hecha la ciudad"^' , es

decir , en la armónica relación de las dist intas formas de los e lementos. Es, pues, en primer

lugar una cuestión de relación y no de forma. Es por e l lo por lo que cr i t ica la imagen por la

imag en: "Le Corbusie r y Hi lber se imer en sus propuesta s ( c iudad contemporánea y c iudad

vertical ) no resuelven los problemas de la ciudad, no se trata de ofrecer una imagen a través

de arquitecturas"^^, Van Eesteren renuncia a la forma como objetivo, a forzar una deter-

minada imag en como re f l e jo de modernidad . De l mi smo modo y con i g ua l convicc ión

rechaza la fl inción por la función: "No crea usted que entonces éramos tan inocentes que sólo

ve íamos l a s nece s idades func iona le s . Una c iudad e s mucho más . En e l marco de los CIAM

siempre hemos reca l cado q ue debe ana l i za r se toda l a d iver s idad de a spectos urbanos"^^

Van Eesteren expl ica en una conferencia en Berl ín en 1928: "La forma apropiada no hay que

buscarla con referencia a un repertorio geométrico, sino con el uso de la intuición y con refe-

rencia a un programa"^**. Las relaciones urb anas s ólo pu ed en trab ajarse a través de figuras,

entendidas como formas en las cuales se desarrol lan las actividades urbanas, de manera que

en la nueva organización de la ciudad tan importante serán las re laciones formales entre edi-

ficios como las re laciones fi incionales entre actividades. Forma y función no son, pues, dis-

cur sos independiente s s ino dos a spectos de un mi smo proyecto^^ En e l AUP func ión y

fomia se funden gracias a l factor t iempo, e l dinamismo de las funciones en la ciudad moderna

acaba de f in iendo l a forma y l a e s t ructura de l org ani smo urbano. Van Eeste ren intentórea li za r una pro ducc ión c inematog rá fi ca^^ en la q ue poder re f l eja r e se d inamis mo , bu sca nd o

en la actividad de la sociedad, enmarcada en las formas de la ciudad, la cuarta dimensión, e l

movimiento, que ofrecía e l cine '" . Es sólo de esta manera como podemos l legar a entender la

disposición de formas y funciones en el AUP, desde los dist intos movimientos (a pie , en

tranvía , bicicleta o automóvil ) que nos permiten vivir la ciudad y formar parte de e l la .

6 9 . V a n E e s t e r e n d e s a r r o l l a s u c o n c e p t o d e " f u n c i o -

na l i sm o f igura t ivo" e n l a pr es ent a c i ón d el co ncu r so pa r a

u n a g a l e r í a c o m e r c i a l e n L a H a y a ( 1 9 2 4 ) : " L a s f o r m a s

espa c i a l es es tá n d et er m i na d a s por d i ver sa s f ti nci ones [ . . . ] .

La s f ij nci ones , u na vez a b s t r a í d a s , pued en ma ne j a r se y

c o n t r o l a r s e a l m i s m o t i e m p o , y e s p o s i b l e e n c e r r a r l a s e n

f o r m a s q u e c o n t i e n e n l a m á x i m a c l a r i d a d . L a s f o r m a sa r q u i t e c t ó n i c a s r e s u l t a n t e s n o d e s c r i b e n s u s R i n c i o n e s ,

n o t r a d u c e n l a e s t a d í s t ic a e n e s t é t i c a , s i n o q u e s o n u n

r e t r a t o d e l a s f u n c i o n e s . " E n op. al. 3 , p á g . 2 0 4 .

7 0 . " S a b e m o s q u é e s u n c a n a l , q u é e s u n p u e n t e , t e n e m o s

i m á g e n e s y s a b e m o s b u s c a r e l s e n t i d o d e e s o s e l e m e n t o s ,

d e f i n i é n d o l o s d e s d e l a r a z ó n y v i v i é n d o l o s c o n

i m á g e n e s . " E n op. cit. 7 , p á g . 2 9 7

7 1 . D e S t i jl 1 0 / 1 1 .

72 . Op. cit. 1.

7 3 . B O L L E R E Y , F r a n z i s k a : " C o r n e l i s v a n E e s t e r e n d e

c e r c a " , UR, n ú m . 8 , B a r c e l o n a , L a b o r a t o r i o d e

U r b a n i s m o , E T S A B , 1 9 8 9 , p á g . 42 .

7 4 . R O S S E M , V i n c e n t v a n : T}x idea qf funclional cily, A

lecture wilh südes 1928, R o t t e r d a m , N a i U i t g e v e r s , 1 9 9 7 ,

p á g . 4 7

7 5 . V é a s e e n l a s e g u n d a p a r t e e l a p a r t a d o " D e l t e m a a l a

ser i e" .

7 6 . V a n E es ter en exp l i ca l a i n te nc i ón d e ha cer es ta

p e l í c u l a e n u n a c a r t a a F r i e d a F l u c k f e c h a d a e l 8 . 3 . 1 9 3 0

{op. cit. 7 , p á g . 2 8 9 ) . E s t a i n t e n c i ó n a c a b ó s i e n d o u n a

c o l e c c i ó n d e d i a p o s i t i v a s q u e u t i l i z a b a p a r a s u s c o n f e -

r e n c i a s y s e m a t e r i a l i z ó e n u n a p u b l i c a c i ó n t i t u l a d a

Amsterdam. Townplanning and Housiiig Pictures, c o nm o t i v o d e l 2 0 C o n g r e s o d e l a F e d e r a c i ó n I n t e r n a c i o n a l

d e V i v i e n d a y P l a n e a m i e n t o q u e s e c e l e b r ó e n P a r is e n

1 9 5 0 .

7 7 . M e d i a n t e l a c á m a r a s e i n t e n t a c o n o c e r d e n u e v o l a

c i u d a d , c a p t a r e s a c u a r t a d i m e n s i ó n q u e e s e l m o v i -

m i e n t o , r e s u l t a d o d e la f u n c i ó n e s p a c i o - t i e m p o . " L a p e r -

c e p c i ó n d e l o s e l e m e n t o s " , op. cit. 1.

87

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 90/240

' 3.

59 Sistema A. (AU P) Boceto, 1929.

L A S R E L A C I O N E S EN E L A U P

Veamos cómo se construye esta utopía a través de la formación de una matriz re lacional

q u e , a m e dida q u e va con cr e ta n d o la s con di c ion e s de p roye c ta c ión , va con vir t ié n dose e n

una realidad. Si en e l dibujo Area de negocios para una ciudad contemporánea a n u n c i á b a m o s

u n n u e vo gu ión de p roye c ta c ión q u e p e rm it ía e n te n de r la u rba n ís t ica com o u n j u e go

abier to, co m o el inici o de una partida de a jedrez don de se nos prese ntaba n las piezas (e le-

m e n tos u rba n os ) y su s p os ib le s m ovim ie n tos ( re la c ion e s ) , a q u í se in ic ia u n a p a rt ida re a l ,

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 91/240

tene mo s un contr inca nte , e l territorio, la realidad física que nos obligará a mo ver las

piezas de una determinada manera. En los primeros croquis realizados por Van Eesteren

e n tre 1 9 2 9 y 1 9 3 1 p ode m os re con oce r u n a p r im e ra e s t ra te gia : la d iv is ión e n f ra gm e n tos

de c iu da d y u n ida de s fu n c ion a le s , q u e p re c isa n de con dic ion e s de re la c ión m u y dis t in ta s .

En e l oe s te de Am ste rda m p ode m os re con oce r t re s f ra gm e n tos q u e con s t i tu ye n t re s

sistemas claramente diferenciados. Un sistema A, entre la c iudad existente y e l trazado

del ferrocarril , un s istema B delim itado p or la vía de conex ión terr itoria l en dir ecció n

oeste , e l trazado del ferrocarril y dos canales que l imitan los pólders s ituados hacia e l

oeste y e l sur de la c iudad, y por últ imo un tercer s istema en e l extremo sur del trazado

del ferrocarril , por debajo de la vía de conexión con La Haya.

S i stema A

El trabajo del AUP se inicia en e l s istema que hace de bisagra entre la c iudad existente

y su extensión. Ya en 1929 se plantea un e je urbano central , s ituado entre la c iudad

existente y la traza del ferrocarril , como elemento de referencia en la disposición de las acti-

vidades. Se diferencian tres zonas: norte , centro y sur, en las que la re lación con la c iudad

es diferente . Al norte se propone una continuidad formal y funcional entre e l barrio del

La n dlu s t y e l n u e v o Bos e n Lom m e r, ya q u e e l M e rca d o Ce n t ra l , s i tu a do a l n oroe s te

de la c iudad, supone una barrera que de jaría a is lado e l sector norte . En e l centro se

propone, s in embargo, una clara fractura fís ica entre la nueva y la vie ja c iudad: un gran

parque y una serie de edific ios en altura a lineados al este del e je central marcan e l paso

entre la realidad existente y la futura. Aun así , la ubicación de los equipamientos, que

cubren la defic iencia de éstos en la c iudad existente , provoca que este vacío se convierta ,

desde e l punto de vista funcional, en una rótula en la que convergen e l centro histórico

y la nueva extensión. En e l sur se plantea otro grupo residencial separado de la c iudad,

al nort e por un canal y a l sur po r una peque ña área industria l frente a l Nie uwe mee r, a l

otro lado del Estadio olímpico. Cada una de estas tres áreas residenciales es atravesada y

delimitada por dist intas vías . El sector norte es atravesado en su centro por e l e je de refe-

rencia en dirección norte-sur y por una vía de carácter comercial en dirección este-oeste .

El sector central está l imitado al este por e l e je urbano, mientras es atravesado por dos

vías radiales que acaban en la oril la este del lago. Y a norte y sur queda limitado por las

dos vías de conexión con los barrios s ituados al oeste de la traza del ferrocarril .

89

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 92/240

60 Sistema B. (AUP ) Boceto, 1931.

F i n a l m e n t e , e l s e c t o r s u r e s e n p a r t e l i m i t a d o y e n p a r t e a t r a v e s a d o p o r e l e j e u r b a n o

cen t ra l , en d i rec c ión n or te -su r , y po r la v ía de con ex i ón co n La Ha ya en d i rec c ión es te -

oes te . As í , la s d is t in tas cond ic iones de l lugar de f inen y ca rac te r izan cada ámbi to de

t r a b a j o , d e t e r m i n a n e l t i p o d e r e l a c i o n e s c o n l as q u e t r a b a j a r y c o n d i c i o n a n e l p r o y e c t o

e n s u g l o b a l i d a d . E l p r o y e c t o e n t i e n d e l o s r e q u e r i m i e n t o s d e l c o n t e x t o y l o s u t i l i z a e n l a

e l a b o r a c i ó n d e u n a n u e v a r e a l i d a d , r e e s t a b l e c i e n d o e l e q u i l i b r i o y l a a r m o n í a . A l m i s m o

t i e m p o q u e s e d e f i n e n t r es u n i d a d e s r e s i d e n c i a le s s e d i s p o n e n , a n o r t e y su r d e l P a r q u e

C e n t r a l , d o s a r f i c u l a c i o n e s e n t r e é s t a s . C a d a u n a d e e l l a s e s t á f o r m a d a p o r u n a c a d e n a d e

z o n a s v e rd e s , e q u i p a m i e n t o s y á r e as d e p o r t i v a s e n d i r e c c i ó n e s t e - o e s te q u e b u s c a n

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 93/240

v ínc u los con la c iud ad ce n t ra l : E r asm uspa rk (1 ) y el R i jp (2 ) a l nor te y Vo nde l park (3 ) y

l a S u r i n a m p l e i n ( 4) a l s u r . N o r t e y s u r q u e d a n t e n s i o n a d o s a tr a v é s d e u n d o b l e c e n t r o d e

c a r á c t e r y f o r m a l i z a c i ó n c o n t r a p u e s t o s . A l n o r t e , l a B o s e n L o m m e r p l e i n ( 5 ) , u n e s p a c i o

es tá f ico , ce r rado , de f in ido por e l c ruce de l v ia r io p r inc ipa l y la s a l ineac iones de ed i f ic ios ,

e n c o n t i n u i d a d c o n l a c i u d a d t r a d i c i o n a l ; a l s u r u n meeting terrain (6 ), un nue vo e spac io

d e r e l a c i ó n y r e p r e s e n t a c i ó n d e l a n u e v a s o c i e d a d , u n e s p a c i o d i n á m i c o , a b i e r t o , t e n -

s ionado por ed i f ic ios en a l tu ra y l íneas de agua , ve rde y t rá f ico que le do tan de una

máxima acces ib i l idad . Es tas d is f in tas re lac iones : con la c iudad ex is ten te , con las in f i -aes -t r u c t u r a s , e n t r e u n i d a d e s r e s i d e n c i a l e s , e n t r e e s p a c i o s l i b r e s , e q u i p a m i e n t o s y e s p a c i o s

depor t ivos , en t re e l s i s tema v ia r io y los cana les de agua , se man tendrán has ta la p resen-

t a c i ó n d e l A U P e n 1 9 3 4 . S ó l o a l g u n o s p e q u e ñ o s a j u s t e s , c o m o l a s t o r r e s q u e a p a r e c e n a l

su r de la v ía in fe r io r de cone x ió n con los ba r r ios de l oes te , mu es t ran la co n t i nu a evo-

l u c i ó n d e l p r o y e c t o .

Sistema B

En cua n to a l s i s tema B , qu e se de f ine por p r ime ra vez en e l c roq u is e la bor ado en 1931 ,

ocur re a lgo s imi la r , s i b ien en es te caso la evo luc ión en t re e l c roqu is y la p resen tac ión en

1 9 3 4 es m á s e v i d e n t e , s e g u r a m e n t e p o r l a m a y o r l i b e r t a d d e a c c i ó n e n e s t e f r a g m e n t o y a

a le jad o de la c iud ad cen t ra l . La ma ne ra de o rg an i za r la ex t ens ión a l oes te de la l ínea d e l

f e r r o ca r r i l n o s m u e s t r a l a d o b l e c o n d i c i ó n d e d e p e n d e n c i a y a u t o n o m í a r e s p e c t o a l

p r o y e c t o p r e c e d e n t e . S e e s t a b l e c e u n a c o n e x i ó n a t r a v é s d e d o s e j e s, p e r p e n d i c u l a r e s

a l f e r r o c a r r i l y p o r t a n t o a l e j e u r b a n o d e l s i s t e m a a n t e r i o r , q u e a g l u t i n a n l a s u n i d a d e s

res idenc ia les en dos ámbi tos a l nor te y a l su r de l lago . Es ta vez e l e je se desdob la , una

l í n e a f ie ne u n c a r á c t e r m a r c a d a m e n t e d e t r á f i c o y l a o t r a se f o r m a l i z a m e d i a n t e u n c a n a l

a s o c i a d o a u n a f r a n j a v e r d e . A m b o s s e c t o r e s q u e d a n c o n e c t a d o s a l o e s t e d e l l a g o

p o r m e d i o d e u n a n u e v a d o b l e l í n e a . E l p e r í m e t r o d e l o s s e c t o r e s d e t e r m i n a l a r e l a c i ó nen t re e l te r r i to r io y la c iudad . Al oes te se u f i l izan t razas te r r i to r ia les como cana les y

c a m i n o s d e a n t i g u o s l í m i t e s d e p ó l d e r ; a l n o r t e e l l í m i t e e s u n a d o b l e i n f r a e s t r u c t u r a , u n a

v ía in te ru rbana y la l ínea de l fe r rocar r i l . Al su r se in ten ta implan ta r á reas de in te rcambio

d o n d e c o e x i s t a n e l e s p a c i o u r b a n o y el a g r í co l a m e d i a n t e z o n a s d e h u e r t o s f a m i l i a r e s .

En t re ambos sec to res se de f ine una cuña que regu la la re lac ión en t re e l te r r i to r io y e l

91

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 94/240

61 Con ju nto de e lementos y s is temas de re lac ión .

AUP 1934.

nuevo cent ro-c iudad, e l lago Sloterplas . En e l d ibujo resumen de 1934 observamos cómo

evoluciona es te pr imer esquema re lacional : aparecen piezas de equipamiento, servic ios ,

espacios l ibres y áreas de s igni f icación en torno a l lago, prolongándose hacia e l oes te con

una gran área deportiva, hacia el norte con una fi-anja de parque que divide el sector norte

en dos unidades-dis t r i to de tamaño y carácter d is t in to , y hacia e l sur con ot ra f ranja de

parque que enlaza con un área depor t iva y con la zona de huer tos , y divide as imismo

el sector sur en dos unidades-dis t r i to contrapuestas a las anter iores .

Sistema C

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 95/240

En el tercer s i s tema se dispone en re lación con e l N ieuwemeer un cementer io y áreas

deportivas unidas con franjas verdes, así se crea una rótula de dotaciones en el extremo

sudoeste de la c iudad que conecta , superando dos l íneas de inf raes t ructuras ( fer rocarr i l y

carre tera nacional ) , los dos s is temas anter iores con e l gran parq ue a escala s upram unicip al ,

el Boschpark, situado al sur del Nieuwemeer (7).

Un conjunto de s istemas y su evolución

Estos t res s i s temas const i tuyen un conjunto ar t iculado que determina las condic iones deextensión a l oes te de la c iudad. Son s is temas con ident idad propia que aglut inan las dis-

t in tas par tes del proyecto y las di ferentes funciones (viar io , agua, zonas verdes , v ivienda,

equipamientos) , creando cent ros de referencia que organizan los e lementos de cada

sis tema y ar t iculaciones qu e perm iten es tablecer re laciones ent re los dis t in tos s is temas. De

esta manera , las unidades res idencia les se re lacionan ent re s í const i tuyendo un te j ido dis-

con t inu o pero coherente , in ter re lacionado di recta o indi re ctam ente a t ravés de espacios

y act ividades de carácter especí f ico. Es es ta lec tura la que nos permi te entender e l AUP

com o un con jun t o de i den t i dades , es dec i r, de g rupos hom ogén eos , cohe ren t e s , con

carácter pro pio , que es tablecen re laciones ent re sí de t ipo muy diverso, crean do te n-s iones por la confrontación de esas dis t in tas ident idades . Los e lementos de re lación:

zonas depor t ivas , f ranjas de parque, parques , canales , v ías de conexión, espacios s in-

gulares , const i tuyen e l conjunto de piezas de ar t iculación que favorecen la re lación ent re

unidades res idencia les , una re lación, pues , ar t iculada y mat izada por esos e lementos que

nos permiten ident i f icar t res s i s temas, t res lógicas de re lación dis t in tas en e l sector oes te

de Amsterdam. Así , de unas in ic ia les re laciones de carácter bás ico, en torno a un e je

urb ano , se llega a una co mple ja matr iz re lacional en la que cada e leme nto o grup o con s-

t i tuye una par te esencia l del conjunto urbano. Todo es tá re lacionado con todo y cualquier

cam bio impl ica un a jus te global . Dado q ue las decis iones se argu men tan en e l contex tode la composic ión, podemos cambiar los e lementos , crear nuevos grupos y es tablecer

nuevas re laciones reco nst ru yend o en cada mo me nt o e l s i s tema orgánico a que obede ce e l

conjunto. En es te sent ido, la evolución del proyecto a t ravés del proceso de proyectación

nos muest ra la exper imentación del método. Las dia léct icas planteadas en 1934 a modo

de una utopía concreta se mater ia l izan en una nueva real idad en la extensión oes te de

93

'Ñ-.- '-f i mH^ * Si'iü'- ••

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 96/240

7/ j.y¡í¡o-

'.\\'··'· ^^Ana t • • - í iV : : - .- JT '

in i i i -

n.; Jr iTi ' r ; . - r i - f .

ffli?^:. yT r m l i . ¡ i l ' - i l f i !

• • '· -1

62 Conju nto de elementos y s istemas de relac ión.

AUP 1963.

Am ste rda m. Pero s i rea l iz amo s una lec tu ra ag regada de los d is t i n tos p lan es de d is t r i to rea -

l i z a d o s h a s ta 1 9 6 3 , p o d e m o s c o m p r o b a r c ó m o s e m a n t i e n e n l o s t r e s s i s t e m a s d e r e l a ci ó n

en la ex ten s ión o es te , si b ien , en la cons t r ucc ión de l p roye c to , a lg unas de las p iezas es t ra -

t é g i ca s d e r e l a c ió n h a n p e r d i d o s u f u n c i ó n , m i e n t r a s q u e o t r a s la h a n p o t e n c i a d o , p r o -

v o c a n d o u n c i e r t o d e s e q u i l i b r i o e n el c o n j u n t o q u e g e n e r a u n a m a y o r s e g r e g a c i ó n d e

cada uno de los s i s temas . Los dos cen t ros con t rapues tos de l s i s tema A se d i luyen , e l á rea

d e u s o e s p e c í f i c o a l n o r t e d e l l a g o S lo t e r p l a s se t r a n s f o r m a e n u n c o n j u n t o d e e q u i p a -

m i e n t o s y u n p e q u e ñ o p u e r t o d e p o r t i v o , l as n u e v a s i n f r a e s t r u c t u r a s i m p o s i b i l i t a n l a

r e l a c i ó n c o n e l s i s t e m a C . C a d a s i s t e m a s e r e o r g a n i z a y d e f i n e n u e v o s e l e m e n t o s y n u e v a s

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 97/240

r e l a c i o n e s i n t e r n a s y e x t e r n a s . S o n n u m e r o s o s l o s c a m b i o s , c o m o c o n s e c u e n c i a d e l o s

acon tec im ien to s t ranscu r r idos en t re in ta d i f íc i le s año s ®, pe ro a pesa r de e l lo po de m os

r e c o n o c e r u n m i s m o m é t o d o , u n i d é n t i c o t r a b a j o s o b r e l o s e l e m e n t o s y s u s r e l a c io n e s

q u e p e r m i t e c o n s t r u i r u n a r e a l i d a d d iv e r s a e n c o n t i n u i d a d c o n e l p r o y e c t o o r i g i n a l .

7 8 . E n e l c o n j u n t o d e t e x t o s p u b l i c a d o s c o n m o t i v o d e l a

e x p o s i c i ó n La construcción de la ciudad abierta ( U P C 1 9 9 7 )

s e m u e s t r a , d e s d e d i s t i n t a s d i s c i p l i n a s , l a s d i f i c u l t a d e s d e

l a p o s g u e r r a y lo s i n n u m e r a b l e s c a m b i o s a l o s q u e e l d e s -

a r r o l l o d e l P l a n t u v o q u e h a c e r f r e n t e .

95

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 98/240

LA CONCEPCION DE NUESTROS ASENTAMIENTOS Y PAISAJESAGRÍCOLAS. SUS FORMAS DE EXPRESIÓN Y CONFIGURACIÓN*

C o r n e l i s v a n E s t e r e n , 1 9 4 8

Señores tu to res , p ro fesores y lec to res , señoras y señores docen tes pa r t icu la res , a s i s ten tes y 6 3 P a i s a j e h o l a n d é s c e r c a d e K i n d e r d i j k .

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 99/240

es tu d ian tes de la Escue la Técn ic a Super io r , y tod os us tedes , que co n su p rese nc ia da n fe

de su interés.

D i s t i n g u i d o s o y e n t e s :

E l poe ta f ran cés Apo l l ina i re ten ía una g ran in f luen c ia en el m u nd o de la p in tu ra y la

l i te ra tu ra . In f luyó , por e jemplo , en e l joven P icasso , en Coc teau , en Aragón . Fue é l qu ien

n o s d e s c u b r i ó a l p i n t o r R o u s s e a u y a l m i s m o t i e m p o e s t i m u l ó l a m i r a d a c u b i s t a .

A p o l l i n a i r e , al i g u al q u e el p o e t a a m e r i c a n o W h i t m a n , e n c o n t r ó e n l as c i u d a d e s u n a f u e n t e

m u y e s p e c i a l d e i n s p i r a c i ó n . P o d e m o s c o n s t a t a r l o p e r f e c t a m e n t e e n u n o d e s u s t e x t o s

de 1912 .

« ¡ C i u d a d e s ! S o is la e x p r e s i ó n m á s s u b l i m e d e l a r t e h u m a n o . E l m o v i m i e n t o i n d e -

f in ido de l t ranscu r r i r de l se r hu m an o se a lza hac ia la inm ovi l ida d in f in i ta . E l abu r r im ien to

y e l can san c io ha cen q ue e l m u nd o desee e l repo so l leno de ac t iv idad d e la v ida vege-

t a t iv a . L os v a g a b u n d o s s e p a r a n y , p o n i é n d o s e l o s u n o s a l l a d o d e l o s o t r o s c o m o l o s

á rbo les en un bos que , echan ra íces a r t i f ic ia les , sus casas se levan tan y la c iu dad p roy ec ta

s u s s o m b r a s . La m a r a v i l lo s a u n i d a d d e l n u e v o a s e n t a m i e n t o , c o n s u s t o r r e s y m o r a d a s ,

sus acueduc tos y a lcan ta r i l la s , sus a rqu i tec tos y sus pon t í f ices , hace aparecer en toda su

i n t e n s i d a d e l n o m b r e : C i u d a d . »

S i n o s p a r a m o s a p e n s a r e n c ó m o a p a r e c i e r o n l a s c i u d a d e s m o d e r n a s y l o s p a i s a j e s

c r e a d o s p o r e l h o m b r e , n o s d a m o s c u e n t a d e q u e s o n d i f e r e n t e s c o n r e s p e c t o a lo s d e l

bar roc o o la Eda d Me dia . De la mis ma m ane ra , en el s ig lo XVII la s c iud ades ch in as te n ían

formas d i fe ren tes de las de las c iudades eu ropeas de la misma época .

C u a n d o u n a c u l t u r a e m p i e z a a e x t e n d e r s e e s p a c i a l m e n t e , c o m o , p o r e j e m p l o , la

v ie ja cu l tu ra g r iega a l rededor de l Medi te r ráneo en e l comienzo de nues t ra e ra , se ex t ienden

as imismo sobre toda esa á rea fo rmas que l levan las ca rac te r í s t icas , la impron ta , de d icha

cu l tu ra . Las fo rmas de las c iudades de la Edad de P iedra e ran d i fe ren tes de las de los incas ;

l o s a s e n t a m i e n t o s d e l o s p u e b l o s p r i m i t i v o s t o d a v í a e x i s t en t e s d i f i e r e n m u c h o e n t r e e l l o s

e n a p a r i e n c i a y e x p r e s i ó n .

T a n p r o n t o c o m o l a i n f l u e n c i a o c c i d e n t a l s e p r o y e c t a s o b r e e s t o s p u e b l o s p r i -

m i t i v o s , s u s a s e n t a m i e n t o s a d o p t a n a s p e c t o s d e l s i g lo X X , a u n q u e c o n s u s p r o p i a s c a r a c-

t e r í s t i c a s . C u a n d o o b s e r v a m o s d e c e r c a l a s f o r m a s e n q u e a p a r e c e n e s t o s e j e m p l o s , n o s

d a m o s c u e n t a - y e s t o e s m u y i m p o r t a n t e p a r a n o s o t r o s e n es t e m o m e n t o - d e q u e la

expres ión de esas fo rmas d i f ie re en cada una de e l la s . Se t ra ta de d i fe renc ias en cuan to a

Conferencia que Van Eesteren pronuncia en 1948, en laUnivers idad de Del r t , con mot ivo de su nombramiento

c om o C a t e d r á t i c o de l D e pa r t a m e n t o de U r ba n i s m o . Es t e

documento es impor tante para entender aquel los aspectos

del Plan de Extens ión de 1934 y de su exper imentación en

la proyectación de los planes de di s t r i to que no se dedu-

cen di rectamente del anál i s i s de l a documentación gráf ica .

Algunas de las ideas que en la conferencia se articulan

como lección magis t ra l ya aparecían en documentos ante-

riores, como las clases de Weimar.

97

apariencia y expresión, es decir, estilo, lo que muestra que hay una diferencia en los con-

tenidos y en los principios de la vida.

El arquitecto finlandés Saarinen, afincado en los Estados Unidos, compara en su

libro La Ciudad asentamientos humanos con dos fenómenos de la vida orgánica: la

existencia de la célula individual y el funcion am iento recíproco de esas células en el te j ido

vivo, en un organismo. La forma de un organismo vivo, según él , es la materialización y

la expresión de su principio de vida. Así, el roble y el haya son formas de diferentes prin-

cipios de vida dentro del mundo vegetal . Hasta aquí los comentarios sobre Saarinen.De acuerdo con esta teoría -que yo comparto- las ciudades pueden ser consi-

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 100/240

deradas materializaciones, formas de principios de vida en el mundo social . Ahora bien,

las plantas crecen en la naturaleza, mientras que las ciudades son construidas por el

hombre y éste es el responsable de su contenido y su forma de aparecer .

La aceptación de esa responsabilidad es la esencia de la cultura. La conciencia de la

misma ha l levado al desarrollo del urbanismo como el modo de controlar el diseño y

la construcción de paisajes, pueblos y ciudades. El desarrollo del urbanismo requiere,

de aquellos que lo practican, la búsqueda de la esencia y la influencia de las formas de

aparecer , de manera que el dar forma pueda llevarse a cabo en una constante interacciónentre investigación científica e intuición.

Quienes trabajan en urbanismo son representantes de la comunidad, y sus trabajos

son consecuencia de los deseos de la misma. No obstante, la culminación de esos deseos

y la consecución de un diseño armonioso sólo son posibles cuando los miembros de la

sociedad cooperan.

La renovación del contenido y la forma de la sociedad son en la actualidad causa de

una gran lucha y división de opiniones, tanto en la estructura como en la disposición y

la forma de nuestros paisajes y ciudades. Son la materialización de nuestra estructura

social y sus expresiones.Igual que en cualquier otro aspecto de la vida, vemos cómo esa lucha tiene lugar en

la arquitectura y en las áreas de las artes liberales relacionadas con ésta, donde se suceden

direcciones o ismos que en su esencia son conservadores o renovadores.

El joven urbanista querrá y deberá determinar su lugar en esa lucha. Le interesará

saber sus causas, así como el origen de las diferencias en las formas de aparecer y en la

expresión del diseño urbano. Querrá dir igir de la mejor manera posible el desarrollo de

sus habilidades para proyectar . Observará la necesidad de una visión general que l leve

a una unidad de concepción, capaz de dar a nuestros paisajes agrícolas y a nuestros asen-

tamientos su propia forma y expresión. Entendemos por paisaje agrícola un paisaje cons-truido por el hombre, por e jemplo, el Wieringermeer, y opuesto a un paisaje natural, por

ejemplo, la jungla.

El urbanista, pues, una vez reconocida y obtenida esta visión general, será capaz de

practicar la «unidad del trabajo urbanístico», a favor de la cual se abogó hace poco en este

mismo lugar .

E l h o m b r e t i e n e n u l a o l i m i t a d a i n c i d e n c i a e n l a s c a u s a s d e c a r á c t e r n a t u r a l q u e

in f lu y e n e n las f o r mas y e x p r e s io n e s d e n u e s t r a s c iu d a d e s y p a i sa j e s a gr í co la s , ta l e s c o m o

la co n d ic i ó n d e l su e lo o l a e s t r u c t u r a ge o ló g ica d e l p a i sa j e .

S e r ía f a sc in a n t e e in s t r u c t iv o ( y n o m e n o s e n lo q u e se r e f i e r e a l a p r á c t i ca u r ba -

n í s t i c a en n u e s t r o p a í s ) e s t u d i a r l a i n t e r a c t i v i d a d e n t r e c o n d i c i o n e s n a t u r a l e s , c o m o , p o r

e j e mp lo , l a s i t u a c ió n d e u n a gr a n p a r t e d e H o la n d a b a j o e l n iv e l d e l ma r , y e l e s f u e r z o

h u ma n o p o r co n t r o la r , ca d a v e z má s , l a s f u e r z a s d e l a n a t u r a le z a co n e l f in d e u sa r la s p a r a

s u p r o p i o b i e n e s t a r . P er o e s t o n o s l le v a r í a d e m a s i a d o l e j o s d e m i o b j e t i v o : « L a c o n c e p c i ó n

d e n u e s t r o s a s e n t a m i e n t o s y p a is a j e s a g r í c o l a s . S u s f o r m a s d e e x p r e s i ó n y c o n f i g u r a c i ó n » .

E s e l p r o p i o s e r h u m a n o q u i e n g e n e r a l a s c i u d a d e s y c o n s t r u y e y f o r m a l o s p a i s a j e s

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 101/240

a g r í c o l a s . C o m o y a h e d i c h o a n t e r i o r m e n t e , e l u r b a n i s m o h a s u r g i d o a l t o m a r c o n c i e n c i a

d e u n a r e sp o n s a b i l i d a d e n lo q u e se r e f i e r e al co n t e n id o y a l a s f o r m a s d e la c iu d a d y el

p a i s a j e . E s u n a t a r e a s o c i a l . D e b e r e s o l v e r c u e s f i o n e s d e u b i c a c i ó n , d e c a r á c t e r a r q u i t e c -

t ó n i c o , c i e n t í f i c o y t é c n i c o , q u e s u r g e n e n e l e s p a c i o y e n e l t i e m p o . E s t o s p r o b l e m a s

c a m b i a n c o n l a e s t r u c t u r a s o c i a l , y t a m b i é n c a m b i a n l o s m e d i o s c o n l o s q u e l o s o b j e t i v o s

d e l u r b a n i s m o s e l l ev a n a c a b o .

E s t o s m e d i o s s e h a n v i s t o c o n d i c i o n a d o s p o r e l d e s a r r o l l o d e l a c i e n c i a y d e l at é c n i c a . H o y e n d ía , l o s p r o b l e m a s u r b a n í s t i c o s s ó l o p u e d e n s e r r e s u e l t o s c o n l o s m e d i o s

a c t u a l e s y d e la m a n e r a a c t u a l . E x i s t e e n e s t o u n a i n t e r a c c i ó n : l as n u e v a s n e c e s i d a d e s

s o c i a l e s n o s p l a n t e a n n u e v o s p r o b l e m a s t é c n i c o s , a l a v e z q u e l as n u e v a s a d q u i s i c i o n e s

t é c n i c a s c o n l l e v a n n u e v o s p r o b l e m a s s o c i a l e s . E n g e n e r a l , p o d e m o s c o n s t a t a r q u e el d e s -

a r r o l l o d e la s o c i e d a d e s t á r e a l i z a n d o u n a e s p e c i e d e c a r r e r a c o n e l a v a n c e t é c n i c o . E x i s t e

s i e m p r e u n c i e r t o r e t r a s o . D e s p u é s d e q u e l o s e f e c t o s n e g a t i v o s - r e s u l t a d o d e la n u e v a

e x p l o r a c i ó n d e l o s r e c u r s o s d e l a n a t u r a l e z a - s e h a y a n v u e l t o v i s i b l e s p a r a l a s o c i e d a d ,

e m p e z a m o s a p e n s a r c ó m o p o d r í a n s e r u s a d o s d e m a n e r a p o s i t i v a p a r a l o s s er e s

h u m a n o s . E s t o es m u y a ct u a l . H e m o s s u f r i d o u n a t r a n s f o r m a c i ó n d e p r o c e s o s t é c n i c o sy t o d a v í a n o h e m o s a p r e n d i d o c ó m o o b t e n e r l o s v a l o r e s p o s i t i v o s d e d i c h a t r a n s f o r -

m a c i ó n .

E l s i g l o X I X n o s t r a j o d o s f a c t o r e s q u e c a m b i a r o n p r o f u n d a m e n t e l a s o c i e d a d : l a

m á q u i n a y , c o n e l l a , l a i n d u s t r i a l i z a c i ó n d e la p r o d u c c i ó n . A l m i s m o t i e m p o , s i n l l e g a r

a s e r c o n s c i e n t e s d e e l l o , el i n s t i n t o i m a g i n a t i v o s e p e r d i ó , j u s t o c u a n d o e r a t a n

n e c e s a r i o , e n u n t i e m p o d e g r a n d e s c a m b i o s . L a m á q u i n a y l a i n d u s t r i a d e s t r o z a r o n l a

e s t r u c t u r a e se n c ia l d e p a i sa j e s y a se n t a mi e n t o s . E l d e s o r d e n e sp a c ia l e n e l q u e v iv im o s e s

u n a c o n s e c u e n c i a i n e v i t a b l e d e u n m u n d o q u e , c o m o s i e m p r e , c a m b i a . P e r o a c a u s a d e l

r i t m o - c a d a v e z m á s a c e l e r a d o - d e e s t o s c a m b i o s , l o p e r c i b i m o s h o y e n d í a m á s i n t e n -s a m e n t e .

E n c u a l q u i e r c a s o , e s t o y c o n v e n c i d o d e q u e el o r d e n p o d r á v o l v e r . S u r g i r á d e l a

n a t u r a l e z a m i s m a d e l as c o s a s y d e s u s e n t i d o m á s p r o f u n d o . A m b o s d e b e r á n s e r r e c o -

n o c i d o s , a s u m i d o s y e x p e r i m e n t a d o s d e m a n e r a q u e e n c u e n t r e n e x p r e s i ó n e n t o d o t i p o

d e m a n i f e s t a c i o n e s d e la a c t i v i d a d h u m a n a y , p o r c o n s i g u i e n t e , t a m b i é n e n el u r b a n i s m o .

9 9

Hilberseimer, antiguo profesor de Urbanismo de la Bauhaus y actualmente cate-

drático en los Estados Unidos, escribe en su libro La nueva ciudad-, «Si queremos salir del

caos y volver al orden, es imprescindible conocer los poderes que en el pasado, así como

en el presente, han influido en el origen y el desarrollo de los asentamientos».

El desarrollo y la decadencia de todo asentamiento dependen de sus poderes espiri-

tuales, sociales, políticos y económicos. Estos poderes influyen en varios factores, como

son la posición de la técnica, las formas de producción y consumo, y los medios de

transporte disponibles. Pero, a su vez, están también influidos por dichos factores. Esta

interdependencia entre diferentes poderes y la posición de la ciencia y la técnica, las

formas de producción y consumo y los medios de transporte, se expresa en todos los

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 102/240

períodos de la civilización, y varía según van cambiando los elementos dominantes.

Así, las diferencias en las formas de aparecer, su expresión e intensidad —su estilo-

no nos deberían sorprender, y menos aún si pensamos en las distintas condiciones, mate-

riales e inmateriales, bajo las cuales empezaron a existir tales formas.

La aparición de las formas de la ciudad y el paisaje creadas por el hombre es la

expresión del espíritu, que inspira al ser humano y a la sociedad, y de los poderes que

ambos mueven y crean.

El racionalismo del siglo XVIII abrió el camino para que las ciencias naturales

dominaran en el siglo XIX. La idea de evolución que caracterizó esta rama de la ciencia

se convirtió en norma para toda investigación; también en el estudio de la arquitectura y

el urbanismo, no sólo en cada uno de los diferentes períodos de la historia, sino también

en los actuales pueblos primitivos.

Así, las comunidades y los pueblos de estos períodos no son vistos como colectivos

de personas cuyo modo de vida ha estado determinado por un entorno y unas circuns-

tancias, sino más bien como etapas de un desarrollo en conexión progresiva.

La cultura de Egipto sería, según esta teoría, una precursora primitiva de la culturagriega y así hasta el presente. Hasta aquí los comentarios sobre Hilberseimer.

A pesar de que Hilberseimer no niega el valor de la teoría de la evolución para

nuestra profesión, también opina - y creo que corre ctam ent e- que ésta t iene que ser

completada con la forma de ver expuesta anteriormente, que está basada en una deter-

minada filosofía de la vida.

Si estudiamos el efecto combinado de los poderes activos en el mundo, espiri-

tuales, sociales, políticos y económicos, a lo largo de la historia y en los pueblos pri-mitivos existentes en la actualidad, seremos capaces, en mi opinión, de comprender sus

formas de aparecer y expresarse en el urbanismo y en la arquitectura a través de los asen-

tamientos existentes.

No nos podemos permitir ahora un estudio de tales características. Pero es

importante subrayar que una investigación de este tipo revelaría la existencia tanto de

a se n ta m ie n tos con u n a e s t ru c tu ra orgá n ica com o ta m bié n de a se n ta m ie n tos con u n a

estructura geométrica , en diferentes lugares y durante e l mismo período, pero ba jo c ir-

cu n s ta n c ia s d i fe re n te s .

Se p u e de p e n sa r e n c iu da de s de la te m p ra n a Eda d M e dia , p or e j e m p lo , Roth e n bu rg,

co m o c iu da de s orgá n ica s , y e n o tra s com o M o n tp a z ie r , co m o c iu da de s de e s t ru c tu ra ge o-

métrica . En diferentes períodos, por e jemplo, en la Edad de Piedra, se produjeron las

m ism a s d i fe re n c ia s . La s form a s de a p a re ce r y de e xp re s ión de los e j e m p los m e n c ion a dos ,

a u n q u e con p a tron e s de con s t ru cc ión d i fe re n te s , corre sp on de n e n toda s su s form a s a late m p ra n a Eda d M e dia .

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 103/240

Seguidamente me gustaría abordar la cuestión de cómo deberían ser las formas de

aparecer de nuestras c iudades, con sus diferentes patrones de construcción, para que su

expresión fuera la propia del s iglo XX. No tengo una respuesta plenamente satisfactoria ,

p e ro con s ide ro q u e m á s a de la n te p odre m os a f i rm a r q u e n os h e m os a ce rca do u n p oco m á s

a estas formas y habremos revelado algo más de e llas .

S in e n tra r e n p or q u é u n a s c iu da de s t ie n e n form a orgá n ica y o t ra s form a ge o-m é tr ica , m e gu sta r ía m e n c i on a r q u e e l e sp e c ta do r b ie n e n tre n a do de scu bre a t ra v é s de

la form a de las c iudad es las c irc uns tanc ias b a jo las cuales éstas em pez aro n a exist ir . M e

gu s ta r ía e n fa t iz a r q u e , obse rv a n do , e l e sp e c ta dor e n tra rá e n con ta c to con los v a lore s

e m oc ion a le s q u e se e xp re sa n p or m e dio de la s form a s , l ín e a s cu rv a s y re c ta s , fo rm a s re c -

tangulares y c irculares u otras formas geométricas básicas y se dará cuenta de que éstas

p u e de n se r a p l ica da s con e xp re s ion e s a bso l u ta m e n te d i fe re n te s . O bs e rv a rá q u e la

re la c ión m u tu a e n tre l ín e a s y p la n os , e n tre m a te r ia le s y form a s , e n tre m a te r ia le s y

co lore s , y e n tre todos e s tos gru p os , igu a l q u e su u so , e s d i fe re n te e n ca da p e r íodo y q u e ,

de la m ism a m a n e ra , ta m bié n su e xp re s ión ca m bia . Se p odría de c ir q u e la m a n e ra cóm ose util iza , la re lación mutua entre e l materia l y la técnica y entre las formas y los colores ,

de te rm in a la e xp re s ión .

De sp u é s de e s to , n os p ode m os p la n te a r la s igu ie n te cu e s t ión : ¿e s la fa l ta de

e x p r e s i ó n y de c a r á c t e r e n , p o r e j e m p l o , l a s e x p a n s i o n e s y r e c o n s t r u c c i o n e s d e

n u e s t r a s c i u d a d e s y p u e b l o s c o n s e c u e n c i a d e a p l i c a r u n a t é c n i c a , u n o s m a t e r i a l e s ,

u n a s f o r m a s y u n o s c o l o r e s e n c o n f l i c t o c o n l o s v a l o r e s e m o c i o n a l e s d e n u e s t r o

t i e m p o ? E n r e l a c i ó n c o n e s t a p r e g u n t a , m á s a d e l a n t e t e n d r e m o s q u e i n t e n t a r

r e c o n o c e r s i , e n e l c a m p o d e l a s a r t e s , l o s v a l o r e s e m o c i o n a l e s e s p e c í f i c o s d e n u e s t r o

t ie m p o e n cu e n tra n su e xp re s ión , y dón de . Un a de la s ca u sa s de la fa l ta de e xp re s ióne n n u e s t ro s n u e v o s ba rr ios , y e n la s c iu da d e s y p u e blo s re con s t ru ido s , e s la a p l i-

c a c i ó n d e f o r m a s d e c o n s t r u c c i ó n h i s t ó r i c a s y n o v i g e n t e s , e n p a r te p o r r a z o n e s i d e -

a l i s ta s y e n p a rte p or e scoge r e l ca m in o q u e o fre ce m e n os re s is te n c ia . En e l la s a v e ce s

e n c o n t r a m o s d e f e c t o s , c o m o l as d i s t r i b u c i o n e s p o c o c l a r as o l a o b s t r u c c i ó n d e la

e n tra da de lu z e n los e di f ic ios .

101

L a h i s t o r i a d e la a r q u i t e c t u r a y el u r b a n i s m o d e l s ig l o X I X n o s m u e s t r a h a c i a d ó n d e

c o n d u j o e l u s o d e f o r m a s a n t i c u a d a s y , m á s t a r d e , m u e r t a s . L l e v a a l a r t e e c l é c t i c o , q u e

t u v o s u o r i g e n e n el R e n a c i m i e n t o y e n el b a r r o c o , c o n e l u s o d e f o r m a s h i s t ó r i c a s q u e

y a n o t i e n e n v a l o r e s e m o c i o n a l e s , p e r o q u e s i n e m b a r g o t o d a v í a h o y e s t á n a h í p a r a

n o s o t r o s , e n a u t é n t i c a s y a n t i g u a s o b r a s d e a r t e .

E l h is to r iad or de a r te Gi ed ion es un a de las figuras pun te r as de los C IA M( C o n g r e s o s I n t e r n a c i o n a l e s d e A r q u i t e c t u r a M o d e r n a ) . E s c r i b i ó Espacio, tiempo y arqui-

tectura, d o n d e t r a t a e s p e c i a l m e n t e l a a r q u i t e c t u r a y el u r b a n i s m o d e l o s s i g lo s X I X y X X

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 104/240

y n o s m u e s t r a e l c r e c i m i e n t o d e u n a n u e v a t r a d i c i ó n . G i e d i o n e x p l i c a q u e al f in al d e l

s i g l o X V I I I , c u a n d o e l a r f i s t a e m p e z ó a p e r d e r c o n t a c t o c o n l a s o c i e d a d , e l s í m b o l o

p e r d i ó s u s c o n t e n i d o s . L o s c o n t e n i d o s e r a n a q u e l l o s a t r a v é s d e l o s c u a l e s el o b s e r v a d o r

t o m a b a c o n t a c t o c o n l a s f o r m a s y l o s c o l o r e s d e s us c i u d a d e s y p u e b l o s , c o n l o s p a i s a j e s

agr íco las , los ed i f ic ios y los ob je tos .

G i e d i o n l l a m a a e s t e h e c h o « la d e v a l u a c i ó n d e l s í m b o l o » . D i c e q u e e l c r e c i m i e n t o

d e l a i n d u s t r i a y e s t a p é r d i d a d e c o n t a c t o v a n u n i d o s . D e s d e e n t o n c e s n o s e n c o n t r a m o sc o n l a f a l t a d e h a b i l i d a d e s i m a g i n a t i v a s e n l o s f a m o s o s y c e l e b r a d o s a r t i s t a s t r a d i c i o n a l e s

v i v o s , p e r o t a m b i é n e n el h o m b r e c o m ú n . T o d o l o c o n t r a r i o a l o q u e o c u r r í a e n l o s

pe r ío dos f lo rec ientes de la c iv i l i zac ió n , cu an do los a r t i s tas esco g ido s y e l hom br e

c o m ú n , c a d a u n o e n s u c a m p o , p o s e í a n u n a g r a n c a p a c i d a d p a r a l a i m a g i n a c i ó n .

Es ta rup tu ra tuvo lugar en e l pe r íodo de los «sa lones» , de la s meda l las de o ro , de l

Prix de Rome, de la ru t ina en e l a r te y de la p rác t ica ec léc t ica de l mismo.

E s t o t a m b i é n o c u r r i ó e n e l u r b a n i s m o , y a ú n p e r d u r a p a r c i a l m e n t e e n u n a é p o c a

c a r a c t e r i z a d a p o r u n a f u e r t e l u c h a e n t r e l o s l l a m a d o s t r a d i c i o n a l i s t a s y l o s m o d e r n o s .

S i m u l t á n e a m e n t e , c o n e l f e n ó m e n o d e l a r f i s t a d e l m o m e n t o , e l r e s t o d e l o s a r f i s t a s ,c o m o a p u n t a G i e d i o n , v i v i e r o n , y t o d a v í a v i v e n — e s p e c i a l m e n t e p i n t o r e s , e s c u l t o r e s y

e s c r i t o r e s — , e l p r o b l e m a d e q u e s u t r a b a j o s e r á r e c o n o c i d o d e s p u é s d e v a r i a s d é c a d a s .

A h o r a e m p e z a m o s a c o m p r e n d e r a V a n G o g h . D e la m i s m a é p o c a q u e V a n G o g h ,

p e r o e n el c a m p o d e l u r b a n i s m o , E b e n e z e r H o w a r d e s c r i b ió Las Ciudades Jardín del

Mañana. E l l a s c o n c i b i ó f u n c i o n a l m e n t e , m u c h a s v e c e s e n c o n t r a s t e c o n l as a c t u a c i o n e s

r o m á n f i c a s d e o t r o s , c o n u n c e n t r o a b i e r t o , g a l e r í a s c o m e r c i a l e s d e c r i s t a l , e t c é t e r a . P o c o

d e s p u é s T o n y G a r n i e r d i s e ñ ó s u « C i u d a d I n d u s t r i a l » c e r c a d e L y ó n .

De ca ra a l ex tenor , e s tos a r t i s tas , y o t ros de los que hab la ré más ade lan te , v iv ie ron

y s i g u e n v i v i e n d o e n u n g r a n a i s l a m i e n t o . E s el c a s o d e l o s u r b a n i s t a s a c t u a l e sH i l b e r s e i m e r y M i l y u t i n , e i n c l u s o d e a l g u i e n c o m o L e C o r b u s i e r , c u y o n o m b r e e s tá e n

b o c a d e t o d o el m u n d o . D e e s ta m a n e r a , e m p e z ó a s u r g i r u n t i p o d e a r ti s t a c u y a f o r m a

de t raba ja r se pa rec ía cada vez más a la de l inven to r , e l inv es t i gad or y e l desc ubr ido r .

C u a n t o m e n o s t e n g a p u e s t a e l a r t i s t a s u a t e n c i ó n e n e l p ú b l i c o , q u e h a p e r d i d o e l

c o n t a c t o v i v o c o n l a s a r t e s , m á s e x i st e l a p o s i b i l i d a d d e q u e t o m e v e r d a d e r o c o n t a c t o

con la s fu e n te s ocu l ta s , de la s cu a le s se a l im e n ta e l con te n ido e m oc ion a l de la s obra s

de arte .

La inte racc ión entre la realidad y los s ím bol os em oci on ale s es tan fluctuante , en e l

sentido de fluir, como la que existe entre e l acto y e l sentimiento.

El objet ivo del urbanismo, y de las artes en general , es dar expresión a un mundo

de e m oc ion e s q u e e l h om bre a c tu a l e xp e r im e n ta com o su ya s .

Aquí se plantea la dificultad de que entre una obra de arte moderna, que expresa e l

m u n do de e m oc ion e s m ode rn o , y e l p ú bl ico e xis te u n in te rv a lo de t ie m p o.

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 105/240

Destaco aquí la re lación diferida en e l t iempo entre e l público y Van Gogh, entre e l

público y Mondrian, Van Doesburg, Van der Leck, la re lación entre e l público y Kruyder,

Will ink y muchos otros. Incluso este e lemento de desfase se puede percibir en e l contacto

tardío que e l público en general experimenta en la actualidad con obras de arte de períodos

muy anteriores , por e jemplo, los tapices franceses o las obras maestras de Viena. Este

desfase sólo puede ser salvado poniendo a las nuevas generaciones, desde temprana edad,

en contacto con e l arte moderno, es decir, pintura, escultura y arquitectura , así como conla música y la l i teratura , a través de la educación y otros métodos, como las actividades del

Museo de Arte Moderno de Nueva York (MOMA). Si existe negligencia en este aspecto,

permanecerán inaccesibles las c laves que permiten al hombre moderno acercarse a la

esencia y a los posibles valores emocionales posit ivos de sus asentamientos, sus paisa jes

agrícolas y otros e lementos de la vida moderna, como los objetos hechos con la producción

en serie o los edific ios prefabricados. Porque nuestra generación sólo será capaz de captar

su esencia de la misma manera que el arte moderno capta y expresa la esencia de las cosas.

Estoy seguro de que nuestra sociedad será capaz de compensar los retrasos en la

m e n c ion a da ca rre ra con e l de sa rro l lo té cn ico , de sc i f ra n do los v a lore s e m oc ion a le s de sua lre de dor . En ton ce s se rá p os ib le u n d ise ñ o m ode rn o m á s con sc ie n te . M e re f ie ro a u n a

manera de construir y diseñar en la que cada miembro de la sociedad pueda implicarse

a c t iv a m e n te de u n a form a p rá c t ica y e m oc ion a l .

De esta manera se puede evitar ese peligro amenazante de sofocar los mejores planes

u rba n ís t icos e n u n m on tón de p a p e le o a dm in is t ra t iv o , y q u e h a ce q u e e l u rba n ism o se

a h ogu e e n u n m a r de re gu la c ion e s y p roh ib ic ion e s q u e n o p u e de n se r com p r e n dida s p or

el hombre de la calle .

Es to ú l t im o n o p a re ce fá c i l , n i com o ide a n i com o re a l iz a c ión . P e ro s i p e n e tra m os

e n el m u n d o de p e n sa m ie n tos y e m oc ion e s q u e se e n glob a n e n e l t é rm in o « u n ida d de lt ra ba j o u rba n ís t ico» , v e re m os la s m ú lt ip le s op ortu n ida de s y p os ib i l ida de s c re c ie n te s q u e

contiene. La unidad de lo múltiple en la concepción urbaníst ica , que caracterizará este

m om e n to , h a rá p os ib le u n a m a yor a rm on ía e n p a isa j e s y c iu da de s .

La armonía de las formas de aparecer y de expresión será más perfecta en la medida

en que la imp regn ación mutu a entre individu o y socied ad se vuelva real .

103

¿ C ó m o p o d r í a m o s i m a g i n a r e s ta u n i d a d d e c o n c e p c i ó n ? T a n p r o n t o c o m o

p o d a m o s i m a g i n á r n o s l a a l s a b e r l o q u e c o n t i e n e , s e r e m o s c a p a c e s d e d e s v e l a r y d i b u j a r l a

i m a g e n d e n u e s t r o s m o d e r n o s a s e n t a m i e n t o s y p a i s a j e s .

Para poder tomar pa r te en e l t raba jo u rban ís t ico , se neces i ta una c ie r ta capac idad de

v is ión de fu tu ro , que va un ida a l conoc imien to y a la hab i l idad . Es to ha de ap l ica rse a l

gobernan te , a l inves t igador , a l técn ico espec ia l i s ta y a l d iseñador , los cua les deben tener , cada

uno en su campo espec í f ico , e l ta len to su f ic ien te pa ra poder hacer p red icc iones razonab les

s o b r e el f u t u r o ; p e r o t a m b i é n p a r a p o d e r v e r c o n e x i o n e s m u t u a s e n e l c o n j u n t o , e n o t r a s

pa labras , pa ra exper imen ta r .

La exper ienc ia de la ma dur ez es una ve n ta ja , si b ien pu ede se r superad a po r u na

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 106/240

prof ianda capac id ad de percep c ión .

¿Q ué es lo que sucede? Los asen tam ien to s y pa isa jes ag r íco las , inc luso cu an do su cons-

t r u c c i ó n e s c o m p l e t a m e n t e n u e v a , e s t án s u j e t o s a c a m b i o s c o n t i n u o s , a l c o n t r a r i o d e lo q u e

ocur re con un ed i f ic io , que en un espac io de t iem po re la t ivam ente co r to se mate r ia l iza según

las p rev is iones de l p roy ec to a rqu i te c tón ic o .

E s t o s c a m b i o s s e r e f l e j a n e s p e c i a l m e n t e e n l a p r e p a r a c i ó n d e l os g r a n d e s p l a n e s

d e e x p a n s i ó n , p l a n e s r e g i o n a l e s o p l a n e s d e r e c o n s t r u c c i ó n . E n e l l o s , u n o se d a c u e n t a

d e q u e el t r a b a j o u r b a n í s t i c o t a n t o p r o y e c t a e l f u t u r o s o b r e e l p r e s e n t e c o m o e m p u j a

e l p r e s e n t e h a c i a e l f u t u r o .

S i ya es d i f íc i l obe dece r a la s dem and as de l p resen te , p royec ta r e l fu tu r o sobre e l

p resen te conv ie r te e l u rban ismo en una de las ta reas más fasc inan tes de la v ida . E l cons-

t r u c t o r d e u n e d i f i c io tr a b a j a c o n u n p r o g r a m a d e d e m a n d a s y m a t e r i a l e s m á s o m e n o s

conc re to . Un u rban is ta t raba ja adem ás con tendenc ias , que deber ía n se r rea l idades pa ra é l ,

ten iendo en cuen ta que , aunque más ta rde se rea l icen o no , cons ta rán en los p lanes y se

gu ia rán por la s regu lac iones .

La inves t igac ión u rban ís f ica t ra ta rá de descubr i r e s tas tendenc ias y la s es tud ia rá c r i t i -

cam ente . Los p royecf is tas in ten tan , a t ravés de boce tos y jun to a un p rog ram a de d em and as

concre tas , hacer rea l idad esas demandas .

S e re a li z a u n e s f i ie r z o p a r a o b t e n e r r e s u l t a d o s r e s p o n s a b l e s t r a b a j a n d o c o n j u n t a m e n t e ,

y en consu l tas cons tan tes , con o t ras ins tanc ias y con las au to r idades , abarcando los campos

esp i r i tua l , soc ia l , po l í t ico y económico .

Tan to e l inves t igador como e l res to de los p ro fes iona les impl icados apor tan in fo r -

ma c ión , conc l us ione s y supos ic iones pa ra que el p royec t i s ta la s tom e en cons iderac ió n . Es te ,

por su pa r te , in fo rma acerca de qué d i recc ión debe tomar e l p lan , cuya imagen es todav ía

m u y i n c o m p l e t a y e s q u e m á t i c a .

Co n es to , so lam ente p re tend o mos t ra r e l t raba jo con j un to de tan tas pe rsonas , s in

o lv idar a los que en e l s igu ien te es tad io debe rán mate r ia l iza r los p lanes , e s to es, la d isp os ic ión

de la red de d rena je , la cons t rucc ión de cana les y ca r re te ras , puen tes y ed i f ic ios que de te r -

minarán la imagen de una par te de l pa ís o de la c iudad . Es te t raba jo con jun to só lo puede se r

f ruc t í fe ro s i ex iste una un id ad de co ncep c ión , que es tá en la esenc ia de todo , y que inc luso

pue de l legar a tener una vaga imagen v isua l . Es te t raba jo co n ju n to só lo puede vo lver a f lo recer

en un t iem po c om o el nue stro , en el que , a pesar de o a causa de las luchas en las qu e n os

hem os en con t rado , se ha desa r ro l lado un sen t ido de la v ida co lec tiva que es tá c rec ie ndo .

E l a r q u i t e c t o F r i t z S c h u m a c h e r p r o y e c t ó e n 1 9 2 4 u n p l a n d e e x t e n s i ó n p a r a

C o l o n i a . E s te p l a n t u v o u n a i n e q u í v o c a i n f l u e n c i a e n e l d e s a r r o l l o d e l u r b a n i s m o e n

H o l a n d a . U n d í a , t r as u n a r e u n i ó n d e c i s i v a a c e r c a d e e st e p l a n , se f u e a c a m i n a r p o r

e l D o m k e r k e . T o d a v í a c o n l a c a b e z a l l e n a d e u r b a n i s m o y p l a n e s , le v i n o a l a m e n t e

l a s i g u i e n t e a s o c i a c i ó n , r e f l e ja d a e n s u s m e m o r i a s : « C u a n d o e l D o m e m p e z ó a e xi s ti r ,

e n c a r n a b a e n s u o r g a n i s m o , e n sí m i s m o , t o d a s la s c o s a s n o m e n c i o n a b l e s y l as f u e r z a s

q u e m o v í a n a q u e l l a é p o c a . A h o r a e s t o e s d i f e r e n t e . Y a n o e s p o s i b l e q u e e n u n ú n i c o

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 107/240

e d i f i c i o s e r e ú n a t o d o . L o q u e m u e v e n u e s t r a é p o c a e s l a a p a r i c i ó n d e u n g r a n o r g a n i s m o

s o c i al e n t o d o e l a s e n t a m i e n t o , e n cu y a i m a g e n y d i s e ñ o h e m o s r e c o n o c i d o f in al me nt e

n u e s t r a t a re a m á s i m p o r t a n t e : la t a r e a d e e n c o n t r a r u n a n u e v a f o r m a p a r a l a c o m u n i d a d .

O t r a v e z u n a s g e n e r a c i o n e s c o n s t r u i r á n e l s í m b o l o d e s u e x is t e n c ia » . H a s t a a q u í l o s

c o m e n t a r i o s s o b r e S c h u m a c h e r .

Las ca tedra les fue ron des t ru idas más de una vez y en su lugar aparec ie ron unas

n u e v a s m á s e s p l é n d i d a s . ¿ C ó m o f u e p o s i b l e q u e a p a r e c i e r a n c a t e d r a l e s c a d a v e z m á s

e s p l é n d i d a s ? P u d o o c u r r i r p o r q u e e n e l d e s a r r o l l o d e l a c a t e d r a l s u b y a c e u n a u n i d a d d e

c o n c e p c i ó n . V i s i ó n y u n i d a d d e c o n c e p c i ó n , i n s p i r a d a s p o r u n a l t o p r i n c i p i o , c o n d u j e r o n

a l desa r ro l lo de la ca tedra l de sde la bas í l ica rom ana a l apo geo de l gó t ic o en la Al ta Eda d

M e d i a .

D u r a n t e v a r i o s s ig l o s, m u c h o s d e l os a r q u i t e c t o s y c o n s t r u c t o r e s l u c h a r o n p o r l a

c o n c e p c i ó n c o m p l e t a d e la c a t e d r a l . U n p r o c e s o f a s c i n a n t e d e c o n t i n u a p e r f e c c i ó n q u e

a t r a v e s ó E u r o p a O c c i d e n t a l y C e n t r a l . L a c o m u n i d a d i n v i s i b l e d e a r q u i t e c t o s t r a b a j ó c o n

l a c o n v i c c i ó n d e u n a i d e a d e c a t e d r a l , s i n s a b e r d e a n t e m a n o l a c u l m i n a c i ó n d e s u d i s e ñ o

y s in tene r an t e sus o jos , téc n ic am en te c la ra , la ima gen f inal izada desd e el p r inc ip io .

T r a b a j a r o n u n a r e a li d a d d e s de s u m u n d o d e e m o c i o n e s y p e n s a m i e n t o s , b a s á n d o s e

en una idea co m ún , una co nce pc i ón q ue em pe zó a ex is t i r en e l á rea de las fue rz as psí -

q u i c a s , so c i a le s , e c o n ó m i c a s y p o l í ti c a s d e la E d a d M e d i a . E s t o n o e s t á l i g a d o ú n i c a m e n t e

a las ca tedra le s o a la Eda d Me dia . Tam bié n han s ido tes t igos de un p ro ces o aná l ogo de

d e s a r r o l l o o t r o s p e r í o d o s y á m b i t o s d e la c i v i l i z a c i ó n , c o m o C h i n a , B a l i , Y u k a t a n , T í b e t

o el a n t i g u o E g i p t o .

L a m a n e r a d e t r a b a j a r q u e a h o r a l l a m a m o s « t r a b a j o e n e q u i p o » e s i d é n f i c a a a q u e l l a

d e l o s a r q u i t e c t o s y c o n s t r u c t o r e s d e c a t e d r a le s .

Un buen equ ipo de t raba jo u rban ís f ico ha de rep resen ta r la s pa r tes esenc ia les de la

soc ie dad y d i r ig i r sus fue rza s esp i r i tua les , soc iales , po l í t icas y ec onó mi cas h ac ia un f in

u r b a n í s t i c o . P e r o n i n g ú n e q u i p o d e t r a b a j o h a r á n u n c a n a d a i m p o r t a n t e si n o t i e n e d e s d e

e l i n i c i o c o n o c i m i e n t o d e u n a i d e a c o m ú n . A s í , s ó l o se o b t e n d r á n r e s u l t a d o s c u a n d o e n

10 5

e l s u b c o n s c i e n t e d e l a c o m u n i d a d d e u r b a n i s t a s , g o b e r n a n t e s , e s p e c i a l i s t a s e i n v e s t i -

g a d o r e s h a b i t e u n a p r e c o n c e p c i ó n q u e e m p u j e a u n d e s p e r t a r . L a c o n v i c c i ó n p r o f u n d a d e

que uno se d i r ige hac ia un f in común deseado y una to ta l idad pos ib le reve la rá la f igura y

la ima gen de l pa isa je y de l a sen t am ien to , de la mi sm a ma ne ra qu e la f igura e ima gen de

la ca tedra l f iae reve lándose a lo la rgo de los s ig los mien t ras se t raba jaba en su cons-

t r u c c i ó n .

N o s r e f e r i m o s a la c o n v i c c i ó n d e l a s a u t o r i d a d e s , l a s c o m i s i o n e s , l o s d i s e ñ a d o r e s , l o s

i n v e s t i g a d o r e s y l os g o b e r n a n t e s q u e p r e p a r a n y d i r i g e n n u e s t r o s p l a n e s e s p a c i a l e s a es c a lan a c i o n a l , r e g io n a l y l o c a l - y p r o n t o t a m b i é n i n t e r n a c i o n a l - y q u e t i e n e n q u e d i r i gi r a l o s

que harán rea l idad es tos p lanes a t ravés de sus encargos u o t ros medios .

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 108/240

I m p r e g n a d o s d e u n p r i n c i p i o d e v i d a g e n e r a l , n u e s t r o s a s e n t a m i e n t o s y p a i s a j e s

a l c a n z a r á n p o r e s t e c a m i n o l a p e r f e c c i ó n d e s u d i s e ñ o , c o m o a n t e s h a b í a o c u r r i d o c o n l a s

c a t e d r a l e s .

E n r e l a c i ó n c o n l a c o l o n i z a c i ó n d e l m u n d o , d e s t a c a m o s t r e s t i p o s d e a c t i v i d a d e s ,

o r i e n t a d a s e n u n s e n t i d o s o c i o e c o n ó m i c o y u r b a n í s t i c o : l a e x p l o r a c i ó n , l a e x p l o t a c i ó n

y l a o c u p a c i ó n . G r a n d e s z o n a s d e l a T i e r r a , c o m o e l P o l o S u r , p a r t e s d e S i b è r i a , Á f r i c a ,

C a n a d á y S u d a m é r i c a , t o d a v í a e s tá n s i e n d o e x p l o r a d a s . A l m i s m o f ie m po , ü e n e l u g a r u n ac r e c i e n t e f u e r z a d e e x p l o t a c i ó n y o c u p a c i ó n . T o d a v í a s e e s t á n f u n d a n d o a l l í n u e v a s

c i u d a d e s .

H o y e n d í a l a e x p l o t a c i ó n c o m i e n z a i n m e d i a t a m e n t e d e s p u é s d e l a e x p l o r a c i ó n ,

y s u e l e s e r b a s t a n t e a b u s i v a , a u n q u e c o m i e n z a a i m p o n e r s e l a i d e a d e q u e l a e x p l o t a c i ó n

a b u s i v a n o e s t o l e r a b l e y d e q u e d i c h a e x p l o t a c i ó n s e t i e n e q u e d i r i g i r h a c i a u n a c o n -

se rvac ión de la fe r t i l idad de la t ie r ra .

L a f a l t a d e m a t e r i a p r i m a , a s í c o m o l a d e s o r g a n i z a c i ó n r e s u l t a d o d e l a s ú l t i m a s

guer ras , e s tán re t rasando la t rans ic ión de la fase de exp lo tac ión a la de ocupac ión .

L o s E s t a d o s U n i d o s d e A m é r i c a s e e n c u e n t r a n e n u n a e t a p a d e t r a n s i c i ó n f o r z o s a :d e l a s f o r m a s d e e x p l o t a c i ó n a l a s d e o c u p a c i ó n . E s t á n f o r z a d o s a l l e v a r a c a b o i n m e n s o s

t r a b a j o s d e í n d o l e t é c n i c a , f o r e s t a l y a g r í c o l a p a r a d e t e n e r , o c o m o m í n i m o f r e n a r , l o s

d e s a s t r e s n a t u r a l e s c a u s a d o s p o r l a e x p l o t a c i ó n i l i m i t a d a d e l s u e l o y d e l o s r e c u r s o s

fo res ta les . Me gus ta r ía des taca r aqu í los t raba jos en e l V a l le de Tennessee .

E u r o p a O c c i d e n t a l , i n c l u y e n d o H o l a n d a , se e n c u e n t r a e n la a c t u a l i d a d e n u n e s t a d o

p r i n c i p a l m e n t e d e o c u p a c i ó n . E s t o s i g n i f i c a q u e e n E u r o p a , c u a n d o o b s e r v a m o s l a s l í n e a s

p r i n c i p a l e s d e n u e s t r o s p r o b l e m a s u r b a n í s f i c o s , t r a b a j a m o s e s p e c i a l m e n t e e n c a m b i a r l a s

f o r m a s d e o c u p a c i ó n . D e t o d a s m a n e r a s , s e rí a e r r ó n e o a s u m i r - y e s t o e xp l i c a m i d i s e r -

t a c i ó n p r e v i a - q u e e n H o l a n d a n o s h a l l a m o s e n u n a c o n d i c i ó n e s t a b l e . L a i n d u s t r i a l i -z a c i ó n , l a m e c a n i z a c i ó n y l a r a c i o n a l i z a c i ó n d e l a p r o d u c c i ó n d e p r o d u c t o s y m a t e r i a s

pr imas , a s í como, en t re o t ros , los cambios en la ag r icu l tu ra , la hor t icu l tu ra y la ganader ía ,

s e l l e v a n a c a b o a u n r i t m o a c e l e r a d o . E s t e r i t m o n e c e s i t a u n a c o n d u c t a c o n s c i e n t e e n e l

á r e a d e l a p l a n i f i c a c i ó n . L o s n u e v o s a s e n t a m i e n t o s y l a e x p a n s i ó n d e l a i n d u s t r i a , j u n t o

con un a l to índ ice de c rec imien to de la pob lac ión , pa ra la cua l la indus t r ia debe c rea r la s

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 109/240

mundo intuitivo se plasma especialmente en las artes, en particular, en las artes liberales.

Por el contrario, en la técnica se plasma más el cerebro. «No dejéis que exista un conflicto

interior».

El matemático y filósofo Poincaré escribió: «No podemos conocer las cosas

totalmente, pero a través de la observación de sus relaciones mutuas podemos saber algo

de ellas».

Los art istas de los que les acabo de hablar -quienes t ienen una manera de trabajar

y de vivir que se acerca cada vez más a la de un investigador, un descubridor y uninventor- han observado en su aislamiento las relaciones mutuas de cosas y personas

y han aprendido algo al respecto.

Piet Mondrian escribe en Artey vida, después de haber tratado sobre la armonía y la

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 110/240

felicidad: «Construyo todo observando: la pintura implica toda una cultura, y por ello es

tan apropiada para mostrar armonía y felicidad».

Vale la pena m encio nar la prosa de Jam es Joy ce. En el Ulysses, refleja íntegramente

la penetración de las experiencias interiores y exteriores de sus personajes, y cómo los

seres físicos y psíquicos se enfrentan entre ellos y con su entorno.

Mencionemos asimismo a Hans Arp, poeta y pintor, así como a Kandinsky, Klee,Braque, Calder y Van-t-ongerloo.

Los cubistas pintaron diferentes proyecciones de objetos de dist inta forma y color,

juntándolas, superponiéndolas o atravesándolas. Así, podían mostrar en una sola

imagen la experimentación simultánea de diferentes aspectos y cualidades de esos

objetos. Se basaban en la creciente realidad, con la cual el arte ha tomado un contacto

emocional. El futurismo, por ejemplo, igual que el cubismo, expresaba la conciencia del

movimiento y la simultaneidad de acción en pinturas y obras plásticas.

El constructivismo observaba la posibilidad de armonía en las tensiones espaciales.

El dadaísmo mostraba especialmente la idea de relatividad. El tactilismo materia-lizaba los valores emocionales de las características, la estructura y la textura de la materia,

en relación con su percepción a través de los ojos y las manos. Y por último, el surrealismo

relaciona el inconsciente y el subconsciente con la realidad a través de su expresión.

Apollinaire reconoció en esto un Esprit nouveau y escribió: «Sus investigaciones

serán útiles, y fundarán una nueva realidad, que podría no ser inferior en poética y

sabiduría a la antigua tierra de los griegos».

El grupo De Stijl y otros defienden y defendieron en Holanda esta nueva realidad,

que está siendo reconocida cada vez más.

El arte se vuelve multidimensional, supera la reproducción del mundo tridimen-sional, como se ve muy claramente en la pintura, la escultura y la música.

El artista desea expresar valores que no pueden ser mostrados de ninguna otra

manera. Estas expresiones son consecuencia de una presión interior a la cual los artistas

no se pueden resistir.

Resulta un poco difíci l explicar estos conceptos sin mostrar imágenes de obras de

arte, pero me veo obligado a hacerlo porque sólo así puedo exponer los orígenes del

d iseño moder no.

Lo s ismos no son, co mo a veces se ha dicho, signos de fragmentación o atom ización .

Al contrario, juntos forman, en un amplio sentido, la moderna unidad del arte. Y los dife-

rentes ismos expresan distintas facetas y motivos del arte moderno.

La experiencia de las relaciones observadas se lleva a cabo a través de los sentidos,

igual que la transferencia, y gracias a ello seremos capaces de experimentar el contenidoy la expresión de las obras de arte. Los objetos urbanos y sus relaciones son experi-

mentados mentalmente, pero también pueden ser experimentados por los sentidos. Así,

éstos penetrarán en los objetos, y lo harán más, a medida que podamos formarnos una

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 111/240

imagen más clara de ellos.

Hablemos de los objetos y sus relaciones.

Las funciones urbanas t ienen, para los sentidos, una forma concreta: viviendas, edi-

ficios públicos, carreteras, canales, vías férreas, fábricas, parques, granjas, bosques, camposde deporte, etc. , esto es, objetos. C uan do las relaciones m utuas entre las funcion es vitales,

que tienen objetivos espirituales, productivos, culturales, paisajísticos, industriales, circu-

latorios, agrícolas, recreativos, etc., no están ordenadas, se crea un caos espacial.

El urbanista, inmerso en la gran aventura de la convivencia humana, intenta

alcanzar el orden espacial por medio de planes y proyectando, en constante interacción,

el presente en el futuro y el futuro en el presente.

La c ienc ia de l ur banismo nos enseña a conocer las funciones y a f i jar ob je t ivos .

El arte del urbanismo nos da el poder de agrupar en el espacio y diseñar, en mutua

influencia, los objetos ya nombrados con elementos como el agua, las plantas, las dife-rencias de altura, etcétera. La manera como se hace todo esto define la forma en que

aparecen y se expresan -el esti lo- los asentamientos y los paisajes agrícolas.

Al inicio de mi conferencia he resaltado que las formas y la expresión de las

ciudades y los paisajes agrícolas en distintos períodos de la civil ización eran siempre

diferentes. He citado a Hilberseimer, para quien toda emergencia y declive de los asen-

tamientos dependen de fuerzas espir ituales, sociales, polít icas y económicas que se pre-

sentan en diversas combinaciones y con una fuerza dominadora cambiante. En este

campo de fuerzas, e influenciada por ellas, surge y se for ja la visión y la concepción de

la apariencia de la forma y su expresión, igual que en el arte.Al igual que el artista l ibre, que crea -experimentando la vida en pensamiento- , el

diseñador urbanístico también l lega a una concepción. La preparación de este proceso de

creación conlleva, por supuesto, mucho tiempo, y difíci lmente podríamos determinar

cuándo y dónde empieza exactamente.

109

L o s m u c h o s o b j e t o s d e u n p l a n u r b a n í s t i c o p o s e e n i n f i n i t o s v a l o r e s y s i g n i f i c a d o s .

T i e n e n p r e d o m i n a n t e m e n t e u n p r o p ó s i t o p r á c t i c o y s o n al m i s m o t i e m p o l os s í m b o l o s

de l poder que los c rea .

E l én fas is puede se r en un caso más p rác t ico y en e l o t ro más s imból ico , pe ro cas i

s iem pre s im bol ism o y f iancional ismo es tán en t re me zc la dos .

A medida que una de las f iae rzas esp i r i tua les , soc ia les , po l í t icas o económicas p re -

s e n t e s e n e l o b j e t o d o m i n e , s e i m p o n d r á u n o u o t r o v a l o r . L a f o r m a d e u n a v i ó n , p o r

e jemplo , se de f ine por la u t i l idad p rác t ica , a l con t ra r io de lo que sucede con un

m o n u m e n t o d e g u e r r a , q u e e s u n o b j e t o d e c l a r o v a l o r s i m b ó l i c o .

R e c u e r d e n l a d e v a l u a c i ó n d e l s í m b o l o e n e l s i g l o X I X s e ñ a l a d a p o r G i e d i o n y l o q u e

h e m e n c i o n a d o a l r e s p e c t o . L o q u e h e q u e r i d o m o s t r a r h a s t a a h o r a e s c ó m o e l a r t e

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 112/240

m o d e r n o c o n t i e n e l a r e v a l o r i z a c i ó n d e l o s s í m b o l o s ( d e l o s v a l o r e s e m o c i o n a l e s ) .

T a m b i é n e l a r t e d e l u r b a n i s m o e s t á i n v o l u c r a d o e n e s t e p r o c e s o .

C o n s i d e r e m o s a c o n t i n u a c i ó n a l g u n o s o b j e t o s u r b a n o s r e l a c i o n a d o s c o n e s t o.

U na casa o un ed i f ic io de v iv iendas , apar te de da r cob i jo a la s pe rsonas que en e l los

h a b i t a n , d e b e n p o s i b i l i t a r e l d e s a r r o l l o d e s u p e r s o n a l i d a d . S e h a n e s c r i t o l i b r o s m u y

e x t e n s o s s o b r e c a s a s y e d i f i c i o s d e v i v i e n d a s y t o d o s l o s o b j e t o s y e l e m e n t o s u r b a n í s t i c o s

q u e b r e v e m e n t e s e ñ a l a m o s a c o n t i n u a c i ó n . E l d i s e ñ a d o r d e b e c o n o c e r t a n t o su s c a ra c t e -

r í s t i c a s c o m o s u s d e m a n d a s p r á c t i c a s e n r e l a c i ó n c o n s u u b i c a c i ó n , y t i e n e q u e t r a n s f o r -

m a r l a s j u n t o c o n s u s v a l o r e s e m o c i o n a l e s e n u n a s í n t e s i s d e f o r m a , t r a s l a q u e p o d r á

u s a r l a s c o m o c o m p o n e n t e s d e l p l a n .

U na escue la es un ed i f ic io que puede tener ca rác te r s i e s una buena escue la y es to ,

l ó g i c a m e n t e , e s a p l i c a b l e a c u a l q u i e r o t r o e d i f i c i o . L a p a l a b r a « e s c u e l a » r e p r e s e n t a p a r a

t o d o el m u n d o u n a i m a g e n c o n c r e t a . C i e r t a m e n t e , p a r a e l u r b a n i s t a , e s ta i m a g e n f ie ne

más face tas que para un p ro fano , pe ro a l f ina l pa ra é l también cu lmina en una idea de

r e p r e s e n t a c i ó n s i n t é t i c a d e l o b j e t o " e s c u e l a " .

Las ca r re te ras , la s v ías fé r reas y los cana les son para e l u rban is ta ob je tos de t rá f ico ,

con fo rma de bandas , a lo la rgo de los cua les se rea l iza un movimien to y e l hombre se

d e s p l a z a . E n e l p a i s a j e e n s í s o n e x p e r i m e n t a d o s c o m o e s t á t i c o s , p e r o p a r a e l v i a j e r o , e n

c a m b i o , s o n d i n á m i c o s , e s d e c i r , s e c r e a n i m p r e s i o n e s s i m u l t á n e a s . É s t a e s l a s i m u l t a -

ne idad de los cub is tas y fu tu r i s tas . Más ta rde veremos que los dada ís tas nos reve la ron la

r e l a t i v i d a d a l a m a n e r a d e l a r t e . E l u r b a n i s t a , c u a n d o r e f l e x i o n e s o b r e e l l u g a r d o n d e d e b e

t r a z a r u n a c a r r e t e r a , t e n d r á q u e t r a b a j a r c o n e s t o s d o s a s p e c t o s e n s u c o n c e p c i ó n .

L o s p a i s a j e s a g r í c o l a s s i r v e n p a r a l a p r o d u c c i ó n d e a l i m e n t o s y t a m b i é n c o m o

z o n a s p a r a v i v i r . L a r a c i o n a l i z a c i ó n y m e c a n i z a c i ó n d e l a s e m p r e s a s a g r í c o l a s a u m e n t a

l a s u p e r f i c i e d e l o s c a m p o s d e c u l t i v o , y é s t a e s l a c a u s a d e l a d e s a p a r i c i ó n d e m u c h a s

p l a n t a c i o n e s .

P a r a i n t r o d u c i r l a e s c a la h u m a n a e n e l p a i s a j e — lo q u e e s i m p o r t a n t e d e s d e e l

p u n t o d e v i s t a d e l a h a b i t a b i l i d a d — y t a m b i é n p a r a m a n t e n e r l a a r m o n í a b i o l ó g i c a , s e

r e q u i e r e u n a i n t e r v e n c i ó n c o n v i s i ó n d e f u t u r o q u e e s t é j u s t i f i c a d a e n e l p l a n . E l

h o m b r e se e n c u e n t r a , c o m o e n l a p r o s a d e J o y c e , e n f r e n t a d o c o n e l p a i s a j e d e u n a f o r m a

m o d e r n a .

L o s b o s q u e s p r o p o r c i o n a n m a d e r a , p e r o t i e n e n , e n z o n a s d e g r a n d e n s i d a d d e

p o b l a c i ó n c o m o l a s n u e s t r a s , u n s i g n i f i c a d o e x c e p c i o n a l c o m o l u g a r e s d e r e c r e o , y r e p r e -

s e n t a n v a l o r es b i o l ó g i c o s y c l i m a t o l ó g i c o s . P o n e n a l h o m b r e e n c o n t a c t o c o n l a c o n f i -

d e n c i a l i n t i m i d a d d e l a v i d a , c o n c o m u n i d a d e s d e v i d a a n i m a l y v e g e t a l , c o n s u c r e a c i ó n

y d e s a p a r i c i ó n .

U n a ig le s ia e s , t a n t o p a r a e l c r e ye n t e co m o p a r a el q u e n o lo e s , a lgo má s q u e u ne d i f i c i o c o n u n o s c u a n t o s a s i e n t o s d e s d e lo s q u e s e p u e d e o b s e r v a r c ó m o d a m e n t e e l

s e r v i c i o r e l i g i o s o . D e s d e u n p u n t o d e v i s t a u r b a n í s t i c o , la s i g l e s i a s , e s c u e l a s , b i b l i o t e c a s

y o t r o s o b j e t o s d e la v i d a e s p i r i t u a l y c u l t u r a l t i e n e n q u e s i t u a r s e , o b v i a m e n t e , e n l a

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 113/240

a t m ó s f e r a d e l a r e l a t i v i d a d , d e b i d o a l o s m u c h o s m a t i c e s q u e h a y e n l a v i d a e s p i r i t u a l ,

c u l t u r a l y s o c i a l .

P o r o t r a pa r t e , t e n e m o s l o s m a r e s y l o s la g o s , q u e n o s p r o p o r c i o n a n u n a e x p e r i e n c i a

d e l e s p a c i o .

L a c o m b i n a c i ó n d e p a r a j e s c e r r a d o s , c o m o u n b o s q u e , y d e e s p a c i o s a b i e r t o s c o n

v is t a s e s ca r a c t e r í s t i ca d e p a i sa j e s d e r e cr e o co mo lo s d e V e lu w e . U n p a i sa j e a s í u n e la

r e a l i d ad y e l i n c o n s c i e n t e , y d e e s t a m a n e r a c r e a a r m o n í a d e n t r o d e n o s o t r o s . Y t a n

p r o n t o c o m o c o m p r e n d a m o s l a e s e n c i a d el s u r r e a l i s m o , la r e l a c i ó n e n t r e i n c o n s c i e n t e

y r e a l id a d , d e la cu a l so n f a c t o r e s l a v id a y l a mu e r t e , se r e m o s ca p a ce s d e r e a l iz a r má s

c o n s c i e n t e m e n t e e l t r a b a j o u r b a n í s t i c o c o m p l e t o , i n c l u s o e l p a i s a j e d e r e c r e o .

U n p a r q u e , u n e d i f i c i o d e o f i c i n a s , u n m o n u m e n t o , u n g a r a je , u n h o s p i t a l , u n a s a la

d e c o n c i e r t o s , u n c a m p o d e d e p o r t e s , u n m e r c a d o , u n c e m e n t e r i o , u n p u e r t o , u n

d e p ó s i t o , u n v e r t e d e r o , u n a p a r t a d e r o , u n a f á b r i c a , u n o s h u e r t o s f a m i l i a r e s , u n a e m p r e s a

a g r í c o l a u h o r t í c o l a c o n s u s e d i f i c a c i o n e s , t a m b i é n l a s p l a y a s , b o s q u e s , m a r i s m a s y

c i é n a g a s , t o d o e s t o e s e x p e r i m e n t a d o e m o c i o n a l m e n t e y a t r a v és d e l p e n s a m i e n t o p o r el

d i s e ñ a d o r u r b a n í s t i c o .

P o r c o n s i g u i e n t e , l o s o b j e t o s y e l e m e n t o s d e l p l a n u r b a n í s t i c o ( y a s e a d e c a r á c t e r

i n t e r n a c i o n a l , n a c i o n a l o l o c a l ) t i e n e n , a d e m á s d e l a s c a r a c t e r í s t i c a s p r á c t i c a s d e s u s

v a l o r e s , u n c o n t e n i d o e m o c i o n a l . P a r a e l h o m b r e i n s p i r a d o , s i g n i f i c a n , c a d a u n o e n s í

m i s m o y e n r e l a c i ó n c o n l o s o t r o s , a l g o m á s q u e s u s i m p l e u s o y s u c o n t e n i d o m a t e r i a l .

C o n t i e n e n u n a c a r g a .

L a id e a y la s i n t e n c i o n e s d e l p l a n t i e n e n u n a e n o r m e i n f l u e n c i a s o b r e l a s r e l a c i o n e s

m u t u a s e n t r e o b j e t o s y e l e m e n t o s . L a e x p r e s i ó n d e l p l a n s e v e r á b e n e f i c i a d a p o r l a p u r e z a

d e l a e x p e r i e n c i a d e la s fu e r z a s q u e s e e s t á n f o r m a n d o . L a r e n o v a c i ó n d e l o s v a l o r e s

bá s i co s e n la d i r e cc ió n d e lo e le me n t a l , q u e t u v o lu ga r e n e l a r t e l ibr e , t a m bié n f ie ne u n

r e s u l t a d o f r u c t í f e r o p a r a e l u r b a n i s m o .

D e s p u é s d e t o d o e l l o , q u e d a c l a r o q u e la a r m o n í a d e n u e s t r o s a s e n t a m i e n t o s y

p a i s a j e s d e p e n d e d e l a a r m o n í a d e l as fu e r z a s s o c i a l e s . R e c o n o c i e n d o y a c e p t a n d o l a

l u c h a , la d e c a d e n c i a y la m u e r t e c o m o p a r t e s e s e n c i a l e s d e la v i d a - a l g o q u e t a m b i é n

111

ocurre en las formas de los asentamientos y paisa jes agr ícolas- , l lego a la ac t i tud y res-

ponsabi l idad en e l devenir de la vida , aunque es to ya es un tema en s í mismo. Ya que he

no mb rad o la lucha de las tenden cias y tam bién e l hec ho de t rabajar en equ ipo, tendr é que

expl icar les cómo imagino la real idad del urbanismo y la arqui tectura .

En e l r econoc im ien to com ún y m utuo , y en l a com prens ión de l o s va lo r e s y p r i n -

c ipios e lementales que determinan las formas de los obje tos y la ut i l ización de e lementos

natura les como par tes y componentes de las c iudades y paisa jes agr ícolas , yace la posi -

bi l idad del t rabajo conjunto ent re los di ferentes sectores de la arqui tectura y e l urbanismo.

Deber ía ser posible que colegas con di ferentes opiniones sobre e l ar te y la vida y

di ferentes or ígenes espi r i tuales pudieran t ra tar los temas esencia les de un proyecto , por

ejemplo, una of ic ina , en in terés de la to ta l idad del urbanismo.

He com pro bad o, a t ravés de la práct ica , que cua ndo u no t iene volun tad e in ten ta

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 114/240

He com pro bad o, a t ravés de la práct ica , que cua ndo u no t iene volun tad e in ten ta

realmente entender los puntos de vis ta de los demás, e l derecho a tener una opinión

diferente es aceptado. Es necesar io , s in embargo, que las discusiones se produzcan, en

términos razonables , no sólo en las re laciones profes ionales s ino también en las per-

sonales . Seguro que habrá t iempos di f íc i les , en los que e l sent imiento de re la t iv idad de

las cosas pueda l levar a soluciones insuf ic ientes . Pero s i todos dan opor tunidades a los

demás, necesar ias para un resul tado sa t i s factor io , tanto del conjunto como de las par tes

individuales , y s i todo s aceptan las pr ior idad es de aquel lo que es razonable , ento nces

tendrá éxi to e l t rabajo conjunto. Mi posic ión con respecto a es te t ipo de colaboración es

ya conocida y no necesi ta expl icación.

En e l campo de la educación, me gustar ía apuntar que e l ar te moderno podr ía tener

una inf luencia posi t iva en las habi l idades para proyectar del futuro urbanis ta , igual que en

las de los ingenieros que const ruyan o proyecten. Con es to quiero ins is t i r en la necesidad

de que e l ar te moderno también aquí , en nuest ra Hogeschool Techniek, tenga su lugar .

En la educ ación , com o en cualquier o t ra s i tuación de la vida en la que se produc e

un t rab ajo creativo, es necesar io , para tener éxito , un m íni mo de int rospec ción y esfuerzo

que t rabajen en la di rección de una vis ión común. Es como t rabajar en un plan.

Las posibi l idades que ve e l proyect is ta cuando es tá t rabajando en una tarea y la

i n sp i r ac ión que encuen t r a en el equ ipo de t r aba jo po nen en fun c io nam ien to sus

pode re s c r ea t i vos .

Así , tam bién la educ ación se pue de conc ebir co mo u na uni dad en la cual la cons-

t rucción, los métodos , e l aparato y los docentes son de máxima impor tancia . Porque de

no ser así , más tarde, en la práctica, no será capaz de desarrollarse y la «Arquitectura

M oderna y sus p rom esas» no se cum pl i r án .

C onocem os l a d i f e r enc i a que ex i s t e en t r e e l b i en y e l m a l , y en t r e l a j u s t i c i a y

la in jus t ic ia . Todo e l mundo posee un sent ido para los valores humanos e lementales , y la

educac ión p r e t ende da r a t odo e l m un do una op in ión pa ra pod e r d i s t ingu i r e sos va lo r e s .

El sentido para los valores elementales de forma, color y sonido es innato. La edu-

cación y la formación tienen que estar más que nunca dirigidas a desarrollar ese sentido, así

como el despliegue de las habilidades creativas. Entonces se desarrollará una habilidad ima-

ginativa general y se hará más profundo el sentido de responsabilidad hacia la forma de la

arquitectura y el urbanismo. Quizá va yamo s tan le jos que se considere inaprop iado construir

en contra de un plan urbanístico ya aprobado, o crear erróneas situaciones espaciales.

C om o meta para su trabajo, e l urba nism o mo der no quiere resaltar los valores éticos.

Quiere servir y promover el buen hacer espir i tual , moral y material de los habitantes del

terr i torio urbano y rural . Lucha por la real idad de una civi l ización l lena de tensiones entre

la vida y la muerte, por unaCitédu bon accord,

como tan acertadamente la bautizó Reclus.La medida de la armonía de las formas en ciudades y paisajes dependerá de la medida de

la pureza de las relaciones sociales. Sus formas de aparecer y de expresión, su esti lo,

dependerán de la medida en que experimentemos la vida en la total idad de sus fuerzas.

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 115/240

1 13

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 116/240

SEGUND A P AR TE

EXPERIENCIA Y EVOLUCION DEL MÉTODO DE PROYECTACIÓN

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 117/240

"Yo s ien t o pas ión po r la s d iv is io nes y un io nes

a f in de se r capaz de pensar y hab la r , mas s i descubro

en a lgu ien la ap t i tud para l levar sus mir adas

en d i recc ión a una u n id ad y veo qu e ésa es la un id ad

na tu r a l de la mu l t ip l ic id ad , s igo las hue l las de

e s e h o m b r e c o m o si f u e r a u n d i o s . "

P l a t ó n : Fedro o de la belleza.

• ( V

r r

//

/1 1 ^

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 118/240

/• ^ I - v h

^ / i '

/ u l ?

/• / ¿ i

d / . ^

à & V

/ . ; / • f ^ L ' - ' V

r /

/ /

7nr x

ñ

y ,

C A P Í T U L O I

HACIA UN NUEVO SISTEMA DE COMPOSICIÓN URBANA.LA TÉCNICA SERIAL

En el proceso de proyectación del AUP podemos ver un constante cambio en la forma

en que son ut i l izados los e lementos y las herramientas de proyectación. Cabe des tacar en

éstos: el eje urbano, la unidad vecinal y el sistema de ordenación. La d i f e r en t e m ane ra com o

64 Croquis de la zona oeste de Amsterdam, 1929.C. van Eesteren.La resoluc ión de esta pieza estratég ica entre la c iudadexis tente y su futura extens ión parte de la prolonga-

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 119/240

éstos in tervienen en e l proyecto permi te comprobar cómo se avanza hacia una nueva

t écn ica de com po s i c ión u rbana .

La impor tancia que t iene la técnica de composic ión ut i l izada para e l método de pro-

yectación se debe, principalmente, a la progresiva transformación que, sobre ésta, va a pro-

duci rse : e l paso de un proceso re lacional fundamentalmente adi t ivo a ot ro completamentedistinto, cuya característica principal es la elaboración de una matriz de relaciones. Preci-

samente, en la forma de establecer las relaciones entre los elementos urbanos es donde

radica la evolución y e l cambio del nuevo método de proyectación urbana. Las re laciones

pasan de "bidimensionales" a " t r id imensionales" , espacia les , a l in tegrar niveles de pro-

yectación di ferentes .

Es una evolución posible gracias a la sus t i tución de una técnica de composic ión,

que ut i l iza la repet ic ión s imple por t ras lación, por ot ra que opera por repet ic ión var iada

y contrapunto, es to es , la técnica serial.

Desde e l punto de vis ta del anál is i s , la consta tación de la in t roducción de es ta nueva

técnica de composic ión urbana es necesar iamente induct iva: exis te una real idad que

obl iga a preguntarse por su natura leza e indagar en sus posibles causas . Esta consta tación

no es ot ra que la desapar ic ión del e je urbano como tema pr incipal , y en ocasiones único,

en la composic ión urbana y la apar ic ión de , en palabras de Anna Vos, e l cuadro escocés,

do nd e los di ferentes e lementos urb ano s se re lacionan l ibrem ente uno s con o t ros .

En s íntes is , lo que provoca la disolución del e je urbano es la u t i l ización que se hace

de la unidad vecinal , que deja de ser una unidad de const rucción para conver t i rse en la

unidad de referencia en la composic ión urbana, gracias , como veremos, a una cont inua

invest igación sobre la misma y a la incorporación de un número cada vez mayor de

escalas de proyectación.

Para verificar estas transformaciones es necesario realizar, en primer lugar, un

análisis de los ensayos y proyectos desarrollados en el marco del AUP, entre 1929 y 1957,

previos a la aprobación def ini t iva de los planes de dis t r i to .

c ión de las v ías radiales del centro de Amsterdam, que,a su paso por la l inea del ferrocarr i l (1. R ingspoorba-an) , adquieren una direcc ión ortogonal respecto adicho trazado. E l terr itor io queda as í d iv id ido ensuperf ic ies regulares , en las que se disponen usosdiversos , agrupados en tres grandes áreas res idencialesseparadas por terrenos deportivos , un parque y unespacio de encuentro (un meeting terrain, según losautores del P lan) . E l e je urbano central , la Ceintur-eweg, d iv ide e l R ingwest en dos sectores . En losextremos se s i túan dos cabezas que, junto con e lcuerpo central , resuelven e l enlace con la c iudadexis tente a través de la concatenación de espaciospúbl icos de diversa índole. As í , a l norte se uti l izan e lErasmuspark, una zona deportiva y una nueva área deocio en la or i l la urbana del lago Sloterplas . Al sur seproduce un complejo encadenamiento de espacios queparte del Vonde lpark, pasa por la Sur inam plein ydesem boca en un espacio abierto . En la parte centralse abre un gran parque, e l Rembrandtpark, comomecanismo de trans ic ión entre la nueva c iudad y e ll ímite de la exis tente, a lgo que acarreará muchas

cr ít icas debido al destino como zona verde de unosterrenos con un e levado coste de expropiac ión. En lazona central se uti l iza la nueva t ipolog ía de la c iudadmoderna, e l edif ic io en altura, para s imbol izar laentrada a la futura c iudad, d isponiendo s iete torres ,se is de e l las emparejadas a ambos lados de las v íasradiales . Finalmente, a l sur , un área de equipamientosentre la v ía que parte de la Sur inamplein hac ia losbarr ios del oeste y la Sloterweg s irve tanto a la c iudadcentral como a su nueva extens ión.

117

•"«'ís.

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 120/240

65 P royecto para el oeste de Ams terdam, en ero 1930.

Departamento de Obras Públicas.

En enero de 1930 se presenta el Plan detallado para

el Ringwes t y el Merka naal . Este plano mues tra, sobre

la cartografía de la ciudad existente, las lineas que

corresponden al ferrocarril, el viario y los canales y que

encierran distintas áreas destinadas a residencia,

parque, lago o espacio público; también se indican

las nuevas tipologías edificatorias. Pero el valor

del documento está en la hábil resolución de

las diferentes partes del eje urbano, que si bien

en ciertos aspectos nos puede recordar el trabajo

de Berlage, desde el punto de vista formal no contiene

el mismo significado. Al norte, la confluencia de dos

vías en dirección norte-sur con una radial procedente

del centro de Amsterdam se resuelve mediante un

tridente (1) que recuerda la Victoriaplein del Plan Sur

de Berlage. Esta plaza, junto al Erasmuspark (2),

una zona deportiva y el nuevo frente urbano del lago

Sloterplas (4), constituye un punto de referencia y

la puerta de entrada a los nuevos barrios del oeste

en el sector norte. Este punto de tensión encuentra su

réplica y equilibrio en otro situado al sur (5),

que incluye una zona de equipamientos y una gran

lámina de agua, en la que se reflejan los edificios

en altura. Es un nuevo espacio para la ciudad, un lugar

de encuentro donde poder realizar grandes

concentraciones (conciertos, meetings). Es un espacioque refleja las necesidades de la nueva sociedad.

La composición de este lugar responde igualmente

a la nueva manera de entender el espacio. La tensión

provocada por el desplazamiento de los distintos

sistemas (agua, edificación en altura y amplias zonas

verdes) que se contraponen es lo que genera el orden

espacial.

DEL E JE URBANO AL CUADRO ESCOCES

L a t r a n s f o r m a c i ó n d e l p r o c e s o d e p r o y e c t a c i ó n , q u e l l e v a d e l a u t i l i z a c i ó n c o n s t a n t e d e l

e j e u r b a n o c o m o p i e z a o e l e m e n t o o r d e n a d o r d e l c r e c i m i e n t o a l a c o m p l e j i d a d d e l c u a d r o

e s c o c é s c o m o c o n s t a t a c i ó n d e l a v o l u n t a d d e h a c e r e q u i v a l e n t e s l o s e l e m e n t o s q u e i n t e r -

v ien en en e l e je rc ic io de la p ro yec tac i ón , se rea l iza a pa r t i r de pequ eñ os ca mb ios la r -

g a m e n t e e n s a y a d o s . E s ta t r a n s f o r m a c i ó n e s c o n s t a t a b l e t a m b i é n e n e l t i p o d e

her ramien tas que se u t i l izan para e labora r e l p royec to , ta les como e l d i fe ren te uso de la

s e c c i ó n o la p r o g r e s iv a i n c o r p o r a c i ó n d e l t r a b a j o e n m a q u e t a .

La supe rac i ón de la ma ner a t rad ic i ona l de o rga n iza r la c iu dad , basa da en la forma-

l i z a c i ó n d e e j es u r b a n o s e h i t o s d e r e f e r e n c i a , n o s e p r o d u c e d e m a n e r a b r u s c a , s i n o p a u -

l a t i n a m e n t e , t r a b a j a n d o s o b r e la s i t u a c i ó n p r e c e d e n t e y r e u t i l i z a n d o i n c l u s o l as

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 121/240

h e r r a m i e n t a s d e c o m p o s i c i ó n c l á si c a s.

Se desmonta a s i, p r o g r e s i v a m e n t e , u n a m a n e r a d e t r a b a j a r, u n m é t o d o q u e a r r a n c a d e

la t rad i c ión ho la nde sa m ás a r ra igada , la de H. P . Ber lage , y se es tab lece un a transiciónpro-

yectual, q u e i rá d e s p r e n d i é n d o s e d e l a f u e r z a o r d e n a d o r a d e l e j e u r b a n o p a r a a p r o x i m a r s e

a la in teg rac ión de todos los e lementos , donde , s in se r n inguno de e l los e l p r iv i leg iado ,

cada un o será igua lme nte vá l ido y rem i t i rá a todo s los dem ás .

E l e j e u r b a n o d e b e s er e n t e n d i d o , e n c o n s e c u e n c i a , c o m o u n a v í a d e s o p o r t e y o r g a -

n i z a c i ó n d e u n a g r a n d i v e r s i d a d d e a c t i v i d a d e s , p e r o , s o b r e t o d o , d e b e s e r e n t e n d i d o

c o m o u n a d e t e r m i n a d a s u c e s i ó n d e l a s m i s m a s e n e l t i e m p o y e n e l e s p a c i o .

E n l o s p r i m e r o s c r o q u i s d e l A U P ( 1 9 2 9 , 1 93 0 ) e x i st e t o d a v í a u n a d e p e n d e n c i a

respec to de l e je u rbano . Es te es u t i l izado en e l sen t ido an te r io rmente expues to , e s to es ,

c o m o o r g a n i z a d o r y r e f e r e n t e d e d i v e r s a s a c t i v i d a d e s . U n e j e m p l o d e e l l o l o t e n e m o s e n

l a C e i n t u r e w e g ( h o y , l a a u t o p i s t a A - 1 0 ) , d o n d e s e a l t e r n a n e q u i p a m i e n t o s , z o n a s v e r d e s ,

res idenc ia y espac ios púb l i cos a lo la rgo de su re cor r id o .

Pos t e r io rm ente , en 1930 , se t raba ja en la de f i n ic i ón de los ex t re mo s . S i nos f ijamos

e n e l m i s m o e j e , l a C e i n t u r e w e g , p o d e m o s d i s t i n g u i r : a l n o r t e , l a B o s e n L o m m e r p l e i n ,

un t r id en te p r oye c ta do a sem ejan za de la Vic to r iap le in d e Ber lage ; y a l su r , un esp ac io d e

e n c u e n t r o , u n meeting terrain, según los au to res de l P lan .

E l paso s igu ien te cons is te en t ra ta r igua lmente los ex t remos , pe ro es ta vez no como

límites s i n o c o m o nodos. E s t a d i s t i n c i ó n e n t r e e x t r e m o c o m o límite y e x t r e m o c o m o nodo,

a u n q u e s u t i l , n o e s tr i v ia l . C o m o límite, e l e x t r e m o c a r e ce d e r e l a c i ó n c o n o t r o s e l e m e n t o s

s a l v o c o n a q u e l l o s d e l o s q u e c o n s t i t u y e e l l í m i t e , m i e n t r a s q u e , c o m o nodo, s e c o n v i e r t e

en un espac io do nd e a r f icu la r los e le me nto s de uno o va r ios s i s tema s a la vez .

C o n l a i n c o r p o r a c i ó n d e o t r o s e j e s d e s o p o r t e y l a s u c e s i ó n y el e n c a d e n a m i e n t o d e

ac t iv idades se in ic ia dos años después , en e l que se denomina "P lan Wes t" , e l desdob la -

m ie n t o de l e je t rad i c iona l en dos de las v ías pe rp end icu l a res a l t raz ado de l fe r rocar r i l

(Roe l l s t raa t , a l nor te ; y Le ly laan , a l su r ) . Cada una de e l la s se desdob la a su vez en un e je

v ia r io y una f r an ja ve rde de s imi la r im por tan c ia . En to rn o a es tas l íneas es t ruc t u rad oras se

119

66 Plan Oeste, febrero 1931. Departam ento de Obras

Públicas (C. van Eesteren).

Una vez definidas las líneas básicas que articulan el

paso de la ciudad central al nuevo ensanche, se avanza

en la definición de éste a partir de la elaboración

de lo que la nueva ley de la vivienda de 1931

denomina Plan Primario: un documento que, dentro

de los limites municipales, regula de forma básica el

viario, las zonas verdes, las áreas de residencia y

las de trabajo. Asi, en febrero de este año se presenta

el Plan Oeste como marco de referencia para

desarrollar posteriormente sectores según el Plan de

este distrito. Van Eesteren da una respuesta clara ysencilla a un programa funcional que solicita 50.000

viviendas, sobre una superficie de 900 hectáreas. Este

esquema, que ya había quedado apuntado en la

resolución del Ringwest, parte de dos líneas que

generan dos nuevos ejes urbanos en dirección este-

oeste y que estructuran dos grandes bandas edificadas

de 350 hectáreas. Cada uno de los ejes -de 3

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 122/240

kilómetros de longitud y 1.500 metros de anchura,

dimensionados a partir de un recorrido en bicicleta al

centro de la ciudad inferior a la media hora— queda

desdoblado en forma de viario y de canal. Sobre estos

ejes se definen dos sectores residenciales a norte y sur

del lago servidos por vías paralelas que conectan con

las vías radiales que provienen de la ciudad existente,distanciadas regularmente entre 300 y 400 metros.

67 Secciones del viario principal, noviembre 1934.

AUP. Departamento de Obras Públicas.

68 Interpretación de los barrios de posguerra

del oeste de Amsterdam. Anna Vos: Parkstad. Una

perspectiva polifacética de los barrios de A dam oeste,

1995.

Al no quedar fijadas y formalizadas a priori, la posterior

configuración de las franjas estructuradoras, definidas

en la memoria del Plan, ha generado lo que la

arquitecta holandesa Anna Vos ha denominado "el

cuadro escocés", una realidad rica y diversa, productode una labor de diferenciación sobre la base de unas

mínimas reglas de composición.

El sistema de agua, los flujos de tráfico y las franjas

verdes, así como los planos de edificación, no sólo son

interesantes en si mismos, sino, sobre todo, en su

conjunto. Su relación tiene un carácter ambiguo. Por un

lado, las diferentes tramas de líneas verdes, negras y

azules son autónomas: cada una tiene su propio

recorrido, su anchura dentro de la trama y sus leyes. Los

planos dentro de éste sistema también existen en sí

mismos y el relleno se puede sustituir. El AUP se limita a

indicar unas tramas (azul, verde, negro) y entre ellas

dispone islas de viviendas (rojo) de formas sencillas y

rectangulares situadas como unidades sueltas.La combinación de estos tres colores básicos junto con

el rojo (la edificación) dará lugar a una pluralidad de

tipos de espacio dentro de una clara y simple trama

básica. Las relaciones de los edificios con la malla

definen la forma de la ciudad, la imagen característica,

siempre cambiante, de estos barrios.

d i s p o n e l a r e s i d e n c i a f o r m a n d o d o s g r a n d e s b o l s a s a l n o r t e y s u r d e l l a g o , y d i b u j a n d o a l

oes te una cuña co n respec to a los pó ld ers . D e es ta fo rma q ued a d iv id ido e l te r r i to r io en

c inco sec to res que a l te rnan espac ios ed i f icados y ampl ias f i -an jas de ve rde y agua , adqu i -

r i e n d o c a d a v e z m a y o r i m p o r t a n c i a e s t a a l t e r n a n c i a d e g r u p o s d e a c t i v i d a d , a s í c o m o s u

re lac ión con respec to a l t razado de e jes v ia r ios .

A l m i s m o t i e m p o , g r a c i a s a l t r a t a m i e n t o d e l o s e x t r e m o s c o m o n o d o s y a l a i n c o r -

porac ión de nuevos e jes , como las f i -an jas ve rdes y los cana les de agua , se en t re te je una

r e d s is t é m i c a d e re l a c i o n e s q u e d e s c e n t r a l i z a l a c o n c e n t r a c i ó n t r a d i c i o n a l d e a c t i v i d a d e s

a lo la rgo de l e je v ia r io y do ta de au tonomía p rop ia a cada uno de e l los . Pe ro a la vez los

in tegra en una esca la super io r , con su p rop ia lóg ica , pa ra conformar una se r ie de redes

(v ia r io , ve rde , agua , ed i f icac ión) que in te rac túan en t re s í .

A s í , a u n q u e e l e j e u r b a n o s e c o n f i n u a r á u t i l i z a n d o i n c l u s o e n l a s ú l t i m a s r e a l i z a -

c i o n e s , y a s ó l o s e e n t e n d e r á d e s d e e s t a n u e v a p e r s p e c t i v a , e s d e c i r , c o m o e l e m e n t o

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 123/240

a u x i li a r , u n v í n c u l o m á s e n t r e l as u n i d a d e s q u e c o n f i g u r a n e l d i s t r i t o d e n t r o d e u n s i s t e m a

ú n i c o d e c o n t r a p o s i c i o n e s .

E l r e s u l t a d o d e e s t e p r o c e s o d e d i s o l u c i ó n d e l e j e s e r á u n n u m e r o s o r e p e r t o r i o d e

s e c c i o n e s t i p o , i n c l u i d a s e n l a d o c u m e n t a c i ó n d e l P l a n . É s ta s a y u d a n a e n t e n d e r l a s

nuevas l íneas de es t ruc tu ra como f i -an jas con una g ran d ivers idad de pos ib i l idades de con-

f iguración , do nd e se es tud ian los d iversos m od os de co m bi na c ió n de los e lem ent os

(en ten d id os co m o con ten ed ore s de ac t iv idades ) qu e las formal izan . A s í , la p ro po rc ión y

pos ic ión de los veh ícu los p r ivados , de l t ranspor te púb l ico , los pea tones , la s b ic ic le tas , e l

ve rde y e l agua cambian para c rea r nuevas imágenes de c iudad . Es dec i r , se es tá ima-

g i n a n d o l a c i u d a d a n t e s d e p r o y e c t a r l a .

E s t a p r e o c u p a c i ó n p o r r e c o n o c e r p o s i b i l i d a d e s d e n t r o d e u n p a t r ó n , m á s q u e p o r

es tab lecer f ipo logías p re f i ja das (d iseñ os u rbanos ) , da lugar a un a conf i gur ac i ón ab ie r ta ,

a lgo que la a rqu i tec ta ho landesa A nna V os , en su t raba jo de aná l i s i s sobre los ba r r ios de l

o e s t e d e A m s t e r d a m ( P a r k s t a d ) , h a d e n o m i n a d o cuadro escocés. "E l negro (v ia r io ) , e l azu l

( a g u a ) , e l v e r d e ( r e c r e o ) s e r e l a c i o n a n p u n t u a l m e n t e e n t r í o s o p a r e j a s p a r a c o n t i n u a r p o s -

t e r i o r m e n t e c a d a u n o s u p r o p i o c a m i n o . L a c o m b i n a c i ó n d e e s t o s t r e s c o l o r e s b á s i c o s

j u n t o c o n e l r o j o ( l a e d i f i c a c i ó n ) g e n e r a u n a n c a p l u r a l i d a d d e e s p a c i o s d e n t r o d e u n a

c la ra y s imple t rama bás ica . "

DE LA MANZANA Y EL BLOQUE AL MOTIVO

El es fuerzo in ic ia l pa ra de f in i r la un idad vec ina l (que veremos en e l s igu ien te apar tado) y

p o s t e r i o r m e n t e i n t e g r a r l a e n el s i s t e m a c o m p o s i t i v o o b l i g a a b u s c a r n u e v a s o r d e n a c i o n e s ,

b á s i c a m e n t e r e s i d e n c i a l es , m á s f le xi bl es y al m i s m o t i e m p o m á s c o m p l e j a s f o r m a l y f u n -

c i o n a l m e n t e .

121

69 Tuind orp Uitwe g I y II. Ensayo de ordena ciónres idencial en un fragmento de c iudad s i tuado alnoroeste de la traza del ferrocarril, enero 1930.Departamento de Obras Públ icas .Uno de los primeros ensayos se realiza en enero de1930 sobre la Tuindorp Uitweg, un fragmentotriangular de unas 60 hectáreas, delimitado al nortepor la Haar lemeerweg y f lanqueado por la l ínea delferrocarril que va hacia el puerto y su desviación haciaHaarlem. Suf ic ientemente ais lado de la c iudad como

para facilitar este tipo de ejercicios, sobre él se aplicauna trama básica de bloques aislados, de 60 a 100metros de longitud, distanciados 20 metros unos deotros y orientados este-oeste, que quedapuntualmente modif icada por la presencia deelementos perimetrales y del viario.

70 Plan del distrito de Bos en Lommer, julio 1930.

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 124/240

Departamento de Obras Públ icas .En este plan se mantienen todavía muchasherramientas tradicionales de composición, porejemplo, la alineación de la edificación respecto a lasvías urbanas y la parcelación en forma de manzanaalargada. E l hecho de que se trabaje sobre uno de los

extremos de la Ceintureweg (1 en el esquemainterpretativo) , eje urbano que organiza esefragmento estratégico de c iudad, permite estableceruna aproximación entre el esquema abstracto, laorganización funcional del dibujo del año 1929, y laforma urbana. El proyecto sigue las reglascomposit ivas ber lagiana s y la manera de hacer de laEscuela de Am sterdam, aspecto que tran qui l iza y l lenade optimismo al propio Van Eesteren. Frente a lainseguridad de adoptar el bloque l ineal , este plan deBos en Lommer de 1930 se basa en la definición delviario, en la configuración de sus secciones y en laresolución de los cruces y giros, donde se amplía lasección.

71 Revisión del Plan del distrito de Landiust, 1933.Merkelbach y Van Eesteren,La propuesta sobre este sector es la primera puesta aprueba de la nueva manera de construir la c iudad,dado que van a ser los primeros barrios construidosdespués del Plan Sur de Berlage, donde se ensayará elbloque lineal.

Es posible recorrer en esta revisión la transición quelleva de la manzana cerrada tradicional a laordenación en bloque abierto , que comporta uncambio radical en la función y el valor del espaciointerior en forma de patio privado, el cual acabatransformándose en espacio semipúbl ico.

El carácter social del Plan Landiust queda plasmado enesta voluntad de insistir en las posibilidades de laordenación en bloque abierto como proyectoexperimental de vivienda social, aunque continúasiendo, en primera instancia, un plan viario, basado enlas diferentes secciones de las calles, sobre el que seordenan fragmentos ais lados de edif icaciónresidencial.

. í . Ò X Í

• ü^ten; ..VJ^ -- i.-; ; ' '

A M I t k l A K n .

AMSTCREftMl<r «TflBCOM'JiaA:»

wOCR MfT oeRlCD TUSSCHCN IW ARI Wt6MU ce Bul|Itlh*4~K£ST\t» '.0«C **-VftWT rN CXfiT HABKTi^AMAA..

:ir--3=:—

l ' g

E n u n p r i m e r m o m e n t o , l a u n i d a d v e c i n a l n o e s o t r a c o s a q u e e l r e f l e j o d e l a

n u e v a e s t r u c t u r a so c i al r e su l t a n t e d e l as p r o f u n d a s t r a n s f o r m a c i o n e s s o c i o e c o n ó m i c a s

d e f i na le s d e l s i g lo X I X . A h o r a b i e n , s u a p l i c a c i ó n c o m p o r t a u n a p r o f u n d a m o d i f i -

c a c i ó n d e l a s r e l a c i o n e s e n t r e l o s d i s t i n t o s e l e m e n t o s u r b a n o s . L a i d e a d e u n i d a d v e c i n a l ,

a s í como las d is f in tas esca las de re lac iones soc ia les que és ta compor ta , repercu te d i rec -

t a m e n t e e n l a c o m p o s i c i ó n u r b a n a . L a s r e l a c i o n e s d e j a n d e s er j e r á r q u i c a s y u n i d i r e c -

c iona les pa ra en r iquecerse con e l desa r ro l lo de las ca tegor ías y la mul t id i recc iona l idad .

T o d o e l l o c o m p o r t a u n a p r o f u n d a r e v i s i ó n d e c a d a e l e m e n t o u r b a n o y u n a e x p e r i m e n -

tac ió n de las nuev as re lac iones .

Pued e a f i rmarse que ex is te un a inves t igac ión en la ag r upa c ión t ip o lóg ic a y en e l

s i s t e m a d e a g r e g a c i ó n , q u e s e d e s a r r o l l a , a u n q u e c o n s e c u t i v a m e n t e , e n tr e s m o m e n t o s

b i e n d i f e r e n c i a d o s c a r a c t e r i z a d o s p o r l o s c o r r e s p o n d i e n t e s p l a n e s . E s u n a e v o l u c i ó n e n l a

q u e e l m o d e l o d e o r d e n a c i ó n r e s i d e n c i a l b u s c a s u r e l a c i ó n t a n t o c o n l o s e j e s u r b a n o s

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 125/240

c o m o c o n l a n u e v a u n i d a d v e c i n a l . L o s d i s t i n t o s c o m p r o m i s o s e s t a b l e c i d o s e n t r e e st a s

t r e s e n t i d a d e s u r b a n a s n o s m u e s t r a n e l c a m b i o s e g u i d o e n el p r o y e c t o y p o s t e r i o r m e n t e

en e l desa r ro l lo de l AUP.

U n p r i m e r g r u p o d e p r o p u e s t a s , l a s q u e s e p r e s e n t a n p a r a a l g u n o s f r a g m e n t o s a l

n o r o e s t e d e l a c i u d a d , t o d a s e l la s a p r i n c i p i o s d e l o s a ñ o s t r e i n t a ' , e v i d e n c i a n m o m e n t o s

de dud a acerca de las f ipo log ías que h an de se rv i r pa ra e l desa r ro l lo de los nuev os bar r ios .

E n e s t e s e n f i d o . D e G r a a f , d i r e c t o r de l D e p a r t a m e n t o d e O b r a s P ú b l i c a s , s i b i e n d e s d e u n

p u n t o d e v i st a m á s p r a g m á f i c o q u e c o n s e r v a d o r , m a n i f i e s t a , e n la e n t r e v i s t a q u e m a n f i e n e

c o n V a n E e s t e r e n a p r o p ó s i t o d e l p r o y e c t o p a r a e l L a n d l u s t ( b a r r i o c o n t i g u o a l a c i u d a d

ex is ten te y p r imera ac tuac ión u rban ís f ica desde la rea l izac ión de l P lan Sur de Ber lage) , la

n e c e s i d a d d e m a n t e n e r l a f o r m a t r a d i c i o n a l d e c o n s t r u i r e n m a n z a n a s c e r r a da s ^ . Si n

em bar go , la nue va d im ens ión d e la ex te ns ió n y las ex igenc ias h ig ién icas pa ra la s nuev as

v i v i e n d a s o b l i g a n a i n t r o d u c i r c a m b i o s , q u e p o r o t r a p a r t e d e b e n a s u m i r l a n e c e s a r i a l i m i -

t a c i ó n e c o n ó m i c a . A s í , la a d q u i s i c i ó n y p r e p a r a c i ó n d e l s u e l o , l o s a l t o s c o st e s d e u r b a n i -

zac ión , además de l p rop io ca rác te r soc ia l de los ba r r ios , no permi te excederse en e l

n ú m e r o d e e s p a c i o s li b r e s q u e l a s n u e v a s c o n d i c i o n e s h i g i é n i c a s y d e a s o l e a m i e n t o

d e t e r m i n a n .

E l r e s u l t a d o e s q u e e n e s te p r i m e r m o m e n t o s e a b o r d a n l as p r o b l e m á t i c a s i n d i v i -

du a lm ent e . La inves t igac ión t ipo lóg ica t iene com o ob je to el ed i f ic io en sí mi sm o, o sea , la

v iv ienda y la fo rma de agregar la (e l b loque l inea l o la manzana ce r rada) ; de modo que la

o rgan izac ión func iona l (de se rv ic io a la res idenc ia ) en to rno a un idades vec ina les no de ja

de ser un en sayo , mi en t ra s e l e je u r ba no s igue s iendo e l e le me nto de ap oy o en la o rde-

nac ión fo rm al y en las ac t iv idad es econ óm icas (co mer c io y o f ic inas ) de l d is t r i to . A pesa r

d e e l l o , p u e d e o b s e r v a r s e l a i n q u i e t u d p o r b u s c a r n u e v a s p i e z a s d e c o n s t r u c c i ó n q u e s u s -

t i t u y a n l a m a n z a n a c e r r a d a y p o r c o n s e g u i r u n a r e o r g a n i z a c i ó n f u n c i o n a l q u e r e e m p l a c e

la t rad ic iona l d ispos ic ión l inea l a lo la rgo de la ca l le co r redor , conforme a los ensayos ya

rea l izados en las Siedlungen a l e m a n a s .

1 . T u i n d o r p U i t w e g I ( e n e r o d e 1 9 3 0 ) , T u i n d o r p U i t w e g I I

( ju l io de 1931) , Bos en Lom me r (1930) , Land lust (1930) ,

S I o t e r m e e r ( 1 9 3 2 ) .

2 . C u a n d o V a n E e s t e r e n t i e n e s u p r i m e r a e n t r e v i s t a c o n

D e G r a a f ( D i r e c t o r d e l D e p a r t a m e n t o d e O b r a s P ú b l i c a s)

respe cto a l t rab ajo que és te debía real izar , le com ent a: "El

p r o y e c t o n o p u e d e i n t r o d u c i r u n c o r t e r a d i c a l, se ha d e

m a n t e n e r l a f o rm a t r a d i c i o n a l d e c o n s t r u i r h o l a n d e s a d e

m a n z a n a s c e r r a d a s " . V A N R O S S E M, V i c e n t : " E l i n i c i o d e l

Plan - West , 1929" , en Cornelis van Eeskren. ArchitecU

Urhanisl. Het Algemeen Uithreidingsplan van Amsterdam,

R o t t e r d a m , N a i U i t g e v e r s , 1 9 9 3 , p á g . 2 2 4 .

123

^ [ L

V a j v ^ . . 0 0 J

proB*! l proflti X proAt >

; ' " J f e I I I J ] f ® ©fír—i

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 126/240

fe:

¿ 3

/O

u

o Q O O

i r r ^ [ i z

••

•poo

72 Ensayo de ordenación sobre una unidad vecinal

imaginaria. Concurso 1933.

Seguidamente , en 1933, se convoca en Amsterdam el concurso para un barr io de

viviendas pop ulares , con come rcios en planta baja y una pe qu eña escuela , sobre una

superf ic ie de unas s ie te hectáreas^ Los 92 proyectos presentados , c las i f icados según a se is

categor ías t ipológicas di ferentes , of i^ecen un n otab le aba nico de solu ciones qu e son exa-

m inadas , e s tud i adas y com paradas m inuc iosam en te du ran t e t r e s años , a l t é rm ino de l o s

cuales se pub l ican los resul tados . El es tud io com par at ivo da fe , en una tabla r esu me n,

de las posibi l idades técnicas , económicas , pero sobre todo t ipológicas (combinación de

viviendas de dos , t res , cuat ro y c inco personas , d is tancia in ter ior ent re edi f ic ios , condi-

c iones de soleamiento, número de piezas de a lqui ler , número de t iendas , superf ic ie

l iberada y ter renos depor t ivos , ent re ot ras muchas) con que puede af rontarse e l re to de la

nueva organización de la c iudad.

Entre los proyectos presentados, cabe destacar los de Van Tijen y Van den Broek. El

pr imero propone diez bloques semiabier tos , separados en dos grupos , con los comercios

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 127/240

s i tuados perpendicularmente . La resolución de la const rucción de las viviendas es e l tema

del proyecto , mient ras que la def inic ión de los espacios l ibres es apenas tes t imonial .

El segundo, en camb io, p lantea la const rucció n en f ranjas , or ien tando s iempre las

viviendas de la misma manera en relación con el espacio público: al norte, la edificación es

en altura; al este, la banda es continua; al oeste y al sur, se presenta abierta. Es decir, para

Van den Broek, la disposición y la distribución formal y fimcional son el tema del proyecto.

Lo interesante de es te concurso es que, como consecuencia de ser una pr imera apro-

ximación a la proyectación de la unidad vecinal , comporta , a su vez , un pr imer ensayo

del s i stema de agregación de los e lementos e di f ica tor ios más a llá de la t radic ional m anz ana

cerrada holandesa , pero también a c ier ta dis tancia de las propuestas racional is tas del

M ov im ien to M o derno , que ab re la s pue r t a s a un segund o g rupo de p ropues t a s don de l a

un idad vec ina l , com o en f idad d i f e r enc i ada , i r á t om ando p ro t agon i sm o .

Este segundo grupo de proyectos , rea l izados con anter ior idad a la Segunda Guerra

Mundial , corresponde a los planes de los dis t r i tos de Bos en Lommer ( revis ión de 1935)

y Slotermeer de 1939.

Ambas propuestas se caracter izan por incorporar la unidad vecinal a la composic ión

del p lan, s i b ien todavía como un e lemento superpuesto a l d iseño de las di ferentes cate-

gor ías de secciones viar ias , evaluando deta l ladamente los costes económicos que supone

el cambio por las nuevas t ipologías y a jus tando las dimensiones de los bloques , del v iar io

y de los espacios l ibres.

Bos en Lommer, 1935

En la revis ión y aprobación def ini t iva del p lan de Bos en Lommer se t ienen en cuenta dos

de los puntos planteados por e l grupo De 8 en Opbouw en sus es tudios : la unidad vecinal

y las nuevas tipologías residenciales. La asociación de la residencia en unidades vecinales

y la ut i l ización del b loque l ineal permi ten af rontar la nueva organización de la futura

ciudad, sin recurrir a la manzana cerrada ni a la disposición lineal de las actividades.

3. Las bases y los resultados del concurso están publicados

en : O T T E N H O F , R : Goedkoope arheidenwoningen (1936),

Alheeldingen van 28 projecten, ingezonden op de door de gemeenle

Amsterdam gehouden prijsvraag, Amsterdam, Van Gennep ,

1981.

12 5

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 128/240

73 Revisión del Plan del distrito de Bos en Lommer,

diciembre 1935.Departamento de Obras Públicas (Van Eesteren).

La valoración del proyecto resultarà en general muy

positiva por la cuidadosa distribución del verde y

los espacios abiertos cerca de las escuelas y otros

edificios públicos, y en particular por:

a) La construcción con bloques abiertos, dentro d e

los cuales el verde d e los jardines contribuye a la

nueva imagen de la ciudad.

b) La variedad lograda a través de la buena

distribución de los diferentes elementos (escuelas,

complejos para gente mayor, campos de juego,

edificios en altura).

c) La estricta separación entre calles para vivir y vías

de tráfico rodado con la posibilidad de jugaren las calles residenciales.

d) La posibilidad de dar un paseo a través de

las franjas verdes alejado d e la concurrencia

de las vías principales.

Pero se criticarán dos aspectos: la distancia entre

losbloques, que se juzga pequ eña, y la

monumentalidad de la Bos en Lommerplein.

E l p r o c e s o e s s e n c i l l o : p r i m e r o s e d e f i n e n y d e l i m i t a n l as u n i d a d e s v e c i n a l e s , l u e g o

s e b u s c a n v í n c u l o s e n t r e e ll a s . L a s r e l a c i o n e s e n t r e u n i d a d e s s e e s t a b l e c e n m e d i a n t e u n a

b u e n a d i s p o s i c i ó n d e l v e r d e o c a m b i a n d o l a p o s i c i ó n d e l as es c u e l a s, q u e d e j a n e l c e n t r o

d e la u n i d a d v e c i n a l pa r a p a s a r a s e r c o m p l e j o s s e m i a u t ó n o m o s u b i c a d o s c o m o a r t i c u -

lac ión en t re e l e spac io res idenc ia l y la s f i "an jas de ve rde . Otro t ipo de re lac ión lo es ta -

b l e c e n l o s s e n d e r o s p e a t o n a l e s , q u e a t r a v i e s a n d e u n i d a d a u n i d a d i n t e r f i r i e n d o i n c l u s o

e n e l t r á f i c o r o d a d o .

Co n res pec to a la t ipo log ía res idenc ia l , e s pos i b le recor re r la t rans i c ión q ue l leva de

la m an za na ce r rada t rad i c iona l a la o rd ena c ió n en f ran jas pa ra le las y b lo que s ab ie r tos .

Es ta t ran s ic ió n com po r ta u n cam bio rad ica l en la f ianc ión y e l va lo r de l e spac io in te r io r

- e l p a t i o p r i v a d o - q u e a c a b a t r a n s f o r m á n d o s e e n u n e s p a c i o c o m u n i t a r i o s e m i p ú b l i c o .

En e l d iseño de los b loques ab ie r tos se pone un énfas is e spec ia l en e l con t ro l de la a l i -

nea c ión in te r io r , po r lo que se reg la me nta la pos i b i l ida d qu e t ienen los come rc io s y la s

o f i c i n a s d e d a r m á s p r o f u n d i d a d a la s p l a n t a s b a j a s . S e d e f i n e u n g á l i b o l i m i t a d o a l 1 0 %

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 129/240

de l to ta l de la long i tud de l b loque y loca l izado en e l te s te ro de l mismo.

L a s m a n z a n a s c e r r a d a s s e s u s t i t u y e n p o r b l o q u e s a b i e r t o s o f r a n j a s p a r a l e l a s s e g ú n

su s i tuac ión respec to a l v ia r io , y los d is t in tos l ími tes de la un idad vec ina l se de f inen por

p a r a l e l i s m o o p e r p e n d i c u l a r i d a d . E s t e c a m b i o v i e n e a c o m p a ñ a d o d e u n e x h a u s t i v o

es tu d io sobre la repe rcus ión de los inc rem ent os en e l a lqu i le r de la s v iv ien das . Se de f ine

c o n e x a c t i t u d l a r e l a c i ó n a l t u r a / a n c h u r a d e l b l o q u e , d a t o q u e s e c o n s i d e r a d e s u m a

i m p o r t a n c i a , m á s q u e l a a n c h u r a d e la ca l le o la p r o f u n d i d a d d e l a m a n z a n a . L a a l t u r a d e

los b loques es de 4 p lan tas y la d is tanc ia en t re fachadas , tan to en la ca l le como en e l ja rd ín ,

es de 20 metros . La p ro fund idad de l ed i f ic io es de 13 metros , s i b ien la idónea , desde e l

pu n t o de v is ta de ven ü la c ió n y so l eam ien t o , e s de 10 me tros . Para la s f ran jas pa ra le las , la

d is tanc i a en t re fach adas se fi ja en 20 ,5 met ros . E l P lan se com ple ta c on aná l i s i s q ue

abar can desd e los gas tos de u rb an i zac ión has ta los de f inanc iación , ade má s de s ie te tab las

compara t ivas en las que se demues t ra que e l cos te de á reas de juego o zonas ve rdes no ess ign i f ica t ivo .

Slotermeer, 1939

En e l P lan de la c iu dad ja rd ín de S lo te rm eer de be mo s f ijarnos, sobr e todo , en el e s f uer zo

d e c o m p o s i c i ó n y d i f e r e n c i a c i ó n d e l as u n i d a d e s v e c i n a l e s . S e b u s c a n o r g a n i z a c i o n e s

q u e r e s p o n d a n a l a d i f e r e n t e c o n d i c i ó n d e c a d a u n a d e e l la s . H a y d i f e r e n t e s t i p o s d e

e s c u e l a s a g r u p a d a s e n c o m p l e j o s , s e g ú n la s n e c e s i d a d e s d e c a d a b a r r i o o d el c o n j u n t o

d e l d i s t r i t o , s i t u a d a s e n l a s t r a n s i c i o n e s e n t r e l a s u n i d a d e s v e c i n a l e s y l a s f r a n j a s v e r d e s .

S e d a i d e n t i d a d a c a d a u n i d a d d i s t r i t o , p o r u n l a d o , d i s e ñ a n d o u n c e n t r o q u e p u e d a

c o n s ü t u i r u n e l e m e n t o t í p i c o y c a r a c t e r ís f i c o , e l á m b i t o d e la p l a z a d e l m e r c a d o , d o n d e

se co loc a la ig les ia y o t ros ed i f ic ios espec ia les ; y , po r o t ro lad o , me d ia n te la fo rm al iz ac ió n

d e c i e r t o s p u n t o s e s t r a t é g i c o s , la s p u e r t a s o h i t o s , d o n d e s e u t i l i z a n g r a n d e s e d i f i c i o s

res idenc ia les de más de 12 p lan tas .

12 7

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 130/240

7 4 P l a n d e l a c i u d a d j a r d í n d e S l o t e r m e e r , s e p t i e m b r e

1 9 3 9 . D e p a r t a m e n t o d e O b r a s P ú b l i c a s ( V a n E e s t e r e n ) .

Los estudios de 1932 se modi f i can y la propuesta

d e 1 9 3 9 s e t i t u l a l i t e r a l m e n t e " P l a n d e e x p a n s i ó n p o r

p a r t e s " , u n t í t u l o s i g n i f i c a t i v o y a q u e s e a b a n d o n a

l a z o n i f i c a c i ó n r i g u r o s a , l a d e t a l l a d a a s i g n a c i ó n

de usos sobre áreas , y en cada d i s t r i to se procede

a r e a l i z a r d i f e r e n t e s o r d e n a c i o n e s q u e s e d e s a r r o l l a n

c o n u n a c i e r t a i n d e p e n d e n c i a e n e l m o m e n t o e n q u e

e s n e c e s a r i a s u c o n s t r u c c i ó n .

E n la leyenda de l p lano 1/5. 000 se puede observar

e l detal le con e l que se def ine e l P lan. Las d i s t intas

c o l u m n a s m u e s t r a n e l t i p o d e e d i f i c a c i ó n , n ú m e r o d e

p l a n t a s , s u p e r f i c i e s m í n i m a y m á x i m a d e l a s v i v i e n d a s ,

a n c h o m á x i m o d e f a c h a d a d e l a s v i v i e n d a s ,

p r o f u n d i d a d m á x i m a d e la s m i s m a s , d is t a n c i a s m í n i m a s

e n t r e b l o q u e s y a r t í c u l o s d e l a n o r m a t i v a q u e l o s

a f e c t a n .

AMSTERDAU I T B R E I O I N O S P L A N V O O R H E T G E B I E D T E NW E STE N V AN DE RINQSPOOR BAAN E N TE NZUIDE N V AN DE HA AR LE MME RT RE KV AART

PLAN J U IN5TA D SLOTERMEER"

Tras diferentes pruebas de ordenación se decide que, para rentabil izar la operación,

es necesario un mayor porcenta je de edific ios en altura que e l planteado en un principio.

Entr e un 55 y un 60 % de las viviendas pasará a ubicars e en edific ios de 4 plantas o m ás.

Todos los edific ios están formados por franjas parale las o bloques abiertos . La dirección

característ ica es norte-sur y sólo para otras t ipologías (vivienda unifamiliar) no es obli-

gatoria esta orientación. La densidad prevista , una media de 70 viviendas/hectárea, está

en re lación con la esperada prosperidad de los habitantes . No es fácil su diseño, ya que

no existen distritos de este t ipo en la c iudad en ese momento, pero es cuestión de poner

a prueba un deseo de la población: casas unifamiliares , mucho verde y a lquileres ba jos .

E s u n a c o m b i n a c i ó n d e t i p o l og í a s n ec e s a r ia e c o n ó m i c a m e n t e , a j u s ta d a f u n c i o n a l m e n t e

y e xp lo ta da e s té t ica m e n te .

El ensayo sobre s istemas de ordenación (franjas parale las , bloque abierto) y herra-

m ie n ta s de com p os ic ión (a l in e a c ion e s , h i tos , p e rp e n dicu la rida de s ) e s con s ta n te . Al m ism o

t ie m p o, la c iu da d se f ra gm e n ta , se de scom p on e e n p e da z os q u e v a n re sp on die n do in di -

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 131/240

v idu a lm e n te a e s tos e n sa yos . Se bu sca n se cu e n c ia s q u e p e rm ita n e n ca de n a r la s d i fe re n te s

p a rce la c ion e s , se e s ta ble ce n v ín cu los fu n c ion a le s p a ra re cu p e ra r la u n ida d y coh e s ión de

la c iudad tradicional. La casuíst ica y la necesidad de a justar la ordenación a la s ingularidad

de ca da u n ida d v e c in a l con du ce n a u n a in su f ic ie n te in te gra c ión de l co n j u n to .

V a n Ee s te re n e s a u tocr í t i co y lo de f in e com o e xce s iv a m e n te f ra gm e n ta r io , "a to -

m iz a do" . Es f im a q u e n o a ca ba de e n con tra r u n a corre c ta re la c ión e n tre los d is t in tos com -

ponentes , entre las dist intas directrices y los condicionantes de la nueva ciudad. El Plan de

la c iudad jardín de Slotermeer resulta de una superposición de circunstancias y criterios

toda v ía p oco re la c ion a dos e n tre s í , lo q u e p rov oca u n ida de s de p roye c to e xce s iv a m e n te

p e q u e ñ a s . Fa l ta n n u e v a s e sca la s de p roye c ta c ión q u e p e rm ita n u n a m a yor coh e s ión orga -

nizativa y la interacción de todos sus e lementos.

Fin alm ente , e l tercer mom en to y el tercer grupo de propuestas l lega una vez fina-

lizada la Guerra , y está constituido tanto por los ensayos previos a las aprobaciones defi-

nit ivas de los Planes de Distrito del AUP como por éstos .

E l m om e n to in ic ia l de e s te ca m in o p u e de s i tu a rse e n Cop e n h a gu e a l t é rm in o de la

actividad bélica , donde se realizan una serie de estudios sobre la apHcación de las nuevas

técnicas a los estudios t ipológicos en los que, además de la re lación entre las a lturas edi-

ficatorias , se presta especial atenc ión al sole am ient o, así co m o al pro ble ma de la

m on oton ía e n la re p e dc ión s is te m á t ica de los e di f ic ios re s ide n c ia le s ' ' .

El resultado de estas investigaciones se manifiesta en Amsterdam en la propuesta que

Merkelbach y Karsten presentan para Frankendal, un barrio s ituado al sudeste de la

ciudad , en el distrito de Watergra afsmeer. Los ensayos l levados a cab o entre 1 933 y 193 9

a partir de la manzana cerrada y del bloque l ineal evidencian la incapacidad de estas orde-

n a c ion e s p a ra re so lv e r la s n e ce s ida de s de la n u e v a soc ie da d. P or e s ta ra z ón , e l p roye c to

de 1 9 4 7 v a m á s a l lá de la s im p le re p e t ic ión de u n e le m e n to a rq u i te c tón ico e n ce rra do e n

4 En un artículo sobre el barrio de Frankendal, se hace unareflexión sobre el problema de la monotonía causado por

la ut i l izac ión continuada de la repetic ión como

mecanismo de composic ión . VAN EESTE REN , Cornel is :

"Frankendaal: een woonbuurt in de Watergraafsmeer te

Amsterdam", en Forum, Amsterdam, enero 1952, pág. 188.

129

75 Revisión de la orde nac ión de la unid ad vecinal de

Frankenda l , 1947 . M erke lbach y Kars ten .

76 Revisión del Plan del dist r i to de Slotermeer, 1952-

1955 . D epar tam ento de O bras Púb l i cas .

En los proyectos para el barr io de Slotermeer se

encuen t ran num erosos e jem p los de o rdenac ión

residencial basados en la repet ic ión y el encad enam ien-

( r t M M I t U t m m B t C

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 132/240

to de mot iv os. El jue go de las f ranjas o bloque s

com binado con e l reper to r i o de a l tu ras da p ie a una

m ul t i p l i c i da d de resu l tados cuya carac te r í s ti ca c om ún

es la búsqueda de la ar t iculación espacial a part i r de la

d i spos i c i ón y com bina c ión de b loques de d i s t i n tas

t i po log ías . Las apor tac iones de a rqu i tec tos com o VanEyck, Van Ti jen, Bakema, R ietveid o Berghoef

enr i quecen y d i ve rs i f i can no tab lem ente e l m ecan ism o

com pos i t i vo de l a repe t i c i ón , t raba jando sobre

unidades de proyecto más al lá del mot ivo. Sin

em barg o , l a exper im entac ió n p royec tua l se ve f renada

tan to por l as im i tac iones im pues tas desde e l

D epa r tam e nto de l a V i v i enda com o p or e l exces ivo

in te rvenc ion i sm o de l as asoc iac iones coopera t i vas .

L im i tac iones de t i em po, económ icas , t i po lóg i cas y de

prom oc ión p rovocan que a lgunos a rqu i tec tos , com o

Oud, rechacen repet idas veces la invi tación a part ic ipar

en estos proyectos, mientras que otros t ienen ser ios

en f ren tam ien tos con Van Ees te ren por l a fa l t a de

l i be r tad para exper im enta r nuevas agrupac ionest i po lóg i cas .

Los fac to res de te rm ina n tes en l a com pos i c ión

de m ot i vos es tán per fec tam ente de f i n i dos :

a) La or ie nta ción de las v iv ienda s (norte-sur o este-

oes te ) , que de te rm ina una t i po log ía .

b) La al tura de los bloques, que def in e una som bra

sobre el espacio públ ico.

c) Las dimen siones de la nueva pieza, que com por tan

un nuevo espac io en func ión de l núm ero , l a d i spos i -

c i ón y e l t i po de b loques que l o con f i gu ran .

d ) La hom ogene idad o d i ve rs idad de l os com ponentes

y su si tuac ión de ntro d e la unid ad vecinal , así com o

su relación con el v iar io y las f ranjas verdes.

Todas estas var iables hacen que no sea necesar iorepe t i r un m ism o m ot i vo en m ás de un superb ioque y ,

a l m ism o t i em p o, perm i te n en tender que todos par ten

de un m ism o s i s tem a com pos i t i vo .

77 Desa rrol lo de los planes del dist r i to de Amste rdam

Oeste. Geuz enve id 1952 - Sloterv aart 1953.

Departamento de Obras Públ icas (Van Eesteren).

r - r l . ' I i |

7fiñi¡E

Z'^LV^ • i. I l i l i I I I l l l l l l l l [

11 i 11 i 11 i I I 11 í I l i 1 1 i

m m i . q

s í mismo (manzana o b loque) e in ic ia e l t rabajo con un nuevo elemento u rbano , e l

motivo'', com o sín tesis de la evo lución del b loque ab ier to p rove n ien te de las f ran jas

paralelas y la manzana cerrada; un elemento que consis te en la ag rupación de v iv iendasen doble "L" alrededor de un espacio semiabierto, con los jardines y las salas de estaro r ien tados a sudeste o sudoeste .

La repetición de este motivo da lugar a un espacio diferenciado que permite construiruna secuencia espacial nueva, que aporta más posibilidades a la composición urbana. Será,pues, este espacio, y no la edificación, el que adquiera el protagonismo en la posterior

construcción de los barrios del oeste de Amsterdam. Y, del mismo modo, a partir de lasucesión , la categor ización , e l encadenamien to y la d i ferenciación de los espacios l ib res ,podrá ser def in ida una con t inu idad espacial en el nuevo te j ido u rbano .

En los sucesivos planes de distrito del oeste de Amsterdam, desde Slotermeer en1952 hasta Wesdandgrach t en 1956^ puede comprobarse cómo la invest igación t ipo lóg icasupera la escala del b loque de v iv iendas , p rop ia del momento p rebél ico , para cen trar la

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 133/240

atención, gracias a la experiencia de Frankendal, en el sistema de agregación de esas edi-ficaciones.

Durante este fiempo se realiza un continuo esfuerzo tanto para adaptar la agre-

gación t ipo lóg ica a las nuevas técn icas de const rucción como para o rgan izar un s is temaú n ico : motivo - unidad vecinal - distrito.

La variación de alturas, el tamaño y la proporción de los espacios comunitarios y lamezcla de tipologías son las variables con las que se generarán nuevos motivos, en res-

puesta a un determinado con tex to . Dif ic i lmen te se encon trará un mismo mot ivorepefido, excepto las tres o seis veces necesarias para construir el superbloque o la super-ma nzan a. La repet ic ión de mot ivos se l imi ta a la const rucción de una enf id ad casi s iempre

cambian te con la que componer la un idad vecinal . Esto hace de la innovación unaconstan te , sobre todo en los p r imeros barr ios . Más tarde és ta d isminu irá , en par te por un

empeño en controlar la excesiva fragmentación del barrio , en parte para adaptarse a lasnuevas técn icas de const rucción , como el encofrado túnel .

En la t ransfo rmación de la manzana en el b loque observamos el cambio de funcióndel espacio interior, es decir, el patio , y la diferencia, cada vez mayor, entre la "calle paravivir" y la "dilatación del barrio" , haciéndose patente la diferencia entre el espacio para la

v iv ienda y e l espacio económico o comercial .

Cada vez más el espacio comercial se separa de la v iv ienda. P r imero se s i túa enlas cabezas de los b loques (por e jemplo , en Bos en Lommer) . Después és tos se a is lan

en las puer tas de las un idade s vecinales (por e jem plo , S lo termeer) . Más tarde desaparecen

dentro de las ordenaciones residenciales. Si nos fijamos en lo realmente importante de laexper iencia de Amsterdam, e l espacio l ib re , veremos que és te toma cada vez mayor p ro -

tagonismo. Y no sólo desde fuera, desde el perímetro de las áreas residenciales, sinotambién desde el interior, desde las nuevas piezas de construcción de la ciudad. Así set rabaja un nuevo te j ido u rbano , un te j ido f ís icamente d isconf inuo a causa del e lemento

5 "Las viviendas son el mater ia l básico, aquel que debemos

m a n i p u l a r h a s t a c o n s e g u i r i a s f o r m a s u r b a n a s . U n a f r a n j a ,

a u n q u e b i e n p e n s a d a , e s u n a p r i m e r a d i s p o s i c i ó n

p r i m i t i v a . La s f r a n j a s p u e d e n u n i r s e d e f o r m a b á s i c a , p o r

e j e m p l o e n 'L ' , c r e a n d o a s í u n p r o t o t i p o . D o s p r o t o t i p o sp u e d e n f o r m a r u n m o t i v o . És t e , q u e t i e n e u n t a m a ñ o m á s

gran de que la f ranja , no deb e ser repe t ido tanta s veces y

c o n t i e n e u n a c a n t i d a d d e v i v i e n d a s l i m i t a d a , l o q u e n o s

p e r m i t e e v i t a r la m o n o t o n í a . E l m o t i v o s e p u e d e r e p e t i r

hasta e l l ími te de la percepción visual (300-500 metros

según el mot ivo y la categor ia de la vía) . Asi nace una nueva

u n i d a d , q u e l o s a m e r i c a n o s l l a m a n ' s u p e r b l o q u e '

(supe rman zana) , que a su vez pue de apl icarse r í tmicamente ,

h a c i e n d o a l g u n a s r e p e t i c i o n e s e i n t r o d u c i e n d o a l g u n a s

i n t e r r u p c i o n e s c o n g r a n d e s e s p a c i o s l i b r es o c o n e d i f i c a c i ó n

de escala especial u ot ra t ipología edif icator ia . Así , en lugar

d e t e n e r m o n o t o n í a , s e c r e a t r a n q u i l i d a d y a r m o n í a g r a c i a sa la repet ic ión controlada del mot ivo. De es ta manera, e l

c o n c e p t o d e i g u a l d a d i n t e r p r e t a d o d e f o r m a p o s i t i v a s e

c o n v i e r t e e n u n f a c t o r v i s u a l d e v a l o r a c i ó n . " En Ibúlem.

6. Slotemieer (1952-55) , Slotervaart (1953-54) , Over too mseveld

( 1 9 5 4 ) , O s d o r p ( 1 9 5 5 - 5 8 ) , W e s t i a n d g r a c h t ( 1 9 5 6 - 5 8 ) ,

Bui tenvelder t (1957-60) .

1 3 1

<-608.49' - ->

+Òs

o

„os'K .

/ ¡• ! »

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 134/240

•• 2 6 4 0 ' - >

78 Radio de cobertura de las dotaciones

en una unidad vecinal.

79 Planta de una unidad de barrio. Radburn,1929.

básico ut i l izado, e l b loque l ineal , buscando las re laciones formales y funcionales que lo

dot en de cont inu idad . Las dis t in tas agregaciones tipológicas const i tuy en una pr imera

escala de agrupaciones que const ruyen una sucesión de espacios di ferenciados , l ineales y

dinámicos , acotados y representa t ivos , semiabier tos y es tá t icos , d ispersos y mul t i fun-

cionales , que tension an y ar t iculan la unid ad vecinal , e l d is t r i to o el conj un to de la c iudad.

En las numerosas revis iones se puede observar un t rabajo lento y preciso en e l que

se va ges tando la solución def ini t iva que se const rui rá . Es seguramente un t rabajo inde-

finido en el que sólo la nece sidad de materializ arse fija un ti em po y det erm ina la solu ción

que se adoptará . Sin embargo, e l proceso pasa de dis t r i to a dis t r i to , como por inducción,de ta l m ane ra que podem os ve r i fi ca r cóm o un m i sm o m é tod o de p royec t ac ión va evo lu -

cionando a l def ini r nuevas re laciones ent re los e lementos urbanos con los que se t rabaja .

Las leyendas de los dis t in tos planos nos muest ran e l reducido número de e lementos en

juego, mient ras las ordenaciones nos abren un numeroso reper tor io de soluciones , una

evolución con un s inf ín de posibi l idades .

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 135/240

DE LA UNIDAD VECINAL A LA SERIE

Una vez consta tados los cambios en e l s i s tema de ordenación, pueden af rontarse los

cambios en e l s i s tema de composic ión urbana. La respuesta a los in ter rogantes planteados

al hablar del paso del e je urbano a l cuadro escocés se anunciaba ya a l in ic io del apar tado.

Se verá, por lo tanto, que la causa de este cambio se debe a la nueva interpretación y al

uso que se hace de la unidad vecinal . Es preciso es tablecer entonces , antes de cont inuar ,

qué se ent iende por unidad vecinal, cuál es su or igen y a qué nos refer imos cuando se

util iza la expresión unidad vecinal.

Esta def inic ión servi rá com o pu nto de referencia a par t i r del cual com pro bar có mose modif icará es te pr imer senf ido y cómo esa t ransformación será determinante para la

evo luc ión de l m é todo p royec tua l .

Unidad vecinaF y sociología urbana

La integrac ión de las re laciones socia les en el mé to do pro yect ual que da de man if ies to

en la a tención que e l equipo de Van Eesteren pres ta a la problemát ica socia l de la

época**, as í co mo en e l cui dad oso se guim iento qu e e l gru po ho lan dés D e 8 en O pb ou w

hace de los es tud ios de sociología urb ana real izado s en Nor te amé r ica a pr inc ipios del

siglo XX.Este esfuerzo pre tendía , por un lado, ver i f icar cómo se ref le jaban las re laciones

socia les en las asociaciones ent re e lementos urbanos y , por ot ro , es tablecer los vínculos

en t r e d i chas a soc i ac iones o , d i cho de o t ro m od o , i n t en t ab a t r aduc i r a pa r ám e t ros u rb a -

n í s t i cos una de t e rm inada o rgan i zac ión soc i a l .

7 L l a m a r e m o s mudad vecitui! a a q u e l l a a s o c i a c i ó n m í n i m a

r e s i d e n c i a l d o n d e t i e n e l u g a r u n a p r i m e r a o r g a n i z a c i ó n

f u n c i o n a l a t ra v é s d e l e l e m e n t o e s c u e l a , y d o n d e s e

e s t a b l e c e n , e n c o n s e c u e n c i a , l a s p r i m e r a s r e l a c i o n e s

f u n c i o n a l e s e n t r e s u s e l e m e n t o s . L a r e s i d e n c i a e s l a

f u n c i ó n s e r v i d a , y e l c o n j u n t o d e e q u i p a m i e n t o s y

d o t a c i o n e s , a s i c o m o e l e s p a c i o c o m e r c i a l y d e t r a b a j o , l a s

f u n c i o n e s s e r \ ' i d o r a s q u e d e f i n e n e l n ú c l e o o c o r a z ó n d e l a

u n i d a d a la q u e s i r v e n .

8 . "Ha sta e l f inal de su vida [Van Eesteren ] cons ideró e l

a p r e n d i z a j e c o n t i n u o c o m o u n v e r d a d e r o d e b e r . F i el a e s t a

m á x i m a , s e m a n t e n í a i n f o r m a d o c o n t i n u a m e n t e d e l o s

n u e v o s a v a n c e s e n l o s c o n c e p t o s b á s i c o s ; y n o s e l i m i t a b a

e x c l u s i v a m e n t e a l r e d u c i d o c a m p o d e l a a r q u i t e c t u r a y la

u r b a n í s t i c a » . B O L L E R E Y , F r a n z i s k a : " C o r n e l i s v a n

E e s t e r e n d e c e r c a " , UR, B a r c e l o n a , L a b o r a t o r i o d e

U r b a n i s m o , E T S A B , n ú m . 8 ( 1 98 9 ) , p ág . 6 .

133

i * b u u r t « n

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 136/240

I I I 1 1 l l i

i» ftlríitgméñí**)

tinhxt v»n*r4t zíltwollf úr^t

X A B • :• »

K , X X A *

• • X X• A. X . i SK «B'

, X X

• « A

A * A *X X

w a ^^ i ( « Íw /

<1 jtMt tui ; ,

- o

u x

r

O —

t

tSi

ktrnvo/minf • víjksehtmé

C T "

p l

f—-

L J B , Bm F ñ i a

- "TI• 1

n

^ i r ' i r

hík WMtfí. Zfttr itHr ftim M» vtailt»m

H td

U»'f o *

H K t i t t a z E i E H ^ ^

80 Esquema de la ciud ad orgànic a, 1947.W. E. GeyI.

81 Esquema abs trac to para la cons trucc iónde la c iudad, 1931. W. Shwagensche id t-Lu thner.

82 Ordenac ión de una siediung para 10.000hab i tan tes , 1931. W. Shw agensche id t-Lu thn er.

83 Organ igram a func ion a l de la c iudad, 1946. GrupoDe 8 en Opbouw.

A s í , l as i n v e s t i g a c i o n e s s o c i a le s l l ev a d a s a c a b o c o m o t r a b a j o p r e l i m i n a r c o n d u c i r á n

a u n n u e v o m é t o d o p r o y e c t u a l q u e t e n d r á la u n i d a d v e c i n a l c o m o u n i d a d b á s ic a d e

re lac ión con la que construir la c iudad . Es dec i r , l a un idad vec ina l se rá en tend ida , en un

p r i m e r m o m e n t o , c o m o u n a unidad de agrupación d o n d e l a s f u n c i o n e s s o c i a le s c o n s t i -

t u i r á n el n u e v o e l e m e n t o a g l u t i n a d o r .

D e l a s e x p e r i e n c i a s n o r t e a m e r i c a n a y a n g l o s a j o n a d e p r i n c i p i o s d e l s i g l o X X s u r -

g i e r o n al g u n a s h ip ó t e s i s q u e , g e n é r i c a m e n t e , f u e r o n d e f i n i d a s c o m o " u r b a n i s m o

o r g á n i c o " ' . A s í , d e a c u e r d o c o n e l p o s i c i o n a m i e n t o a n t i m e c a n i c i s t a d e l a s o c i o l o g í a n o r -

t e a m e r i c a n a d e e s a é p o c a , s e d e f i n e l a f a m i l i a c o m o u n m i c r o c o s m o s , e s d e c i r, c o m o u n a

u n i d a d d e b a s e e n t e n d i d a c o m o i n s t i t u c i ó n q u e e s t r u c t u r a l a s a g r u p a c i o n e s h u m a n a s y

q u e c o n s t i t u y e e l e l e m e n t o " n a t u r a l " d e c o n t r o l s o c i al q u e se d e s a r r o l l a e n u n á m b i t o m á s

a m p l i o l o c a l i z a d o e n e l v e c i n d a r i o {neighborhood). El mér i to de l desa r ro l lo de es ta idea en

l o s p r i m e r o s a ñ o s v e i n t e s e a d j u d i c a a C l a r e n c e A . P e r r y ' ° , q u i e n f o r m u l a e l c o n c e p t o

d e neighborhood unit ( u n i d a d v e c i n a l ) e n e l s é p t i m o v o l u m e n d e l Regional Survey of New

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 137/240

York and its Environs".

La repercu s ión de es tos es tud ios en el fo ro ho la ndé s es inm edia ta , p r im ero a través de

los múl t ip les congresos que se convocan en esos años ve in te a l rededor de l deba te sobre e l

G r a n A m s t e r d a m y e l p l a n e a m i e n t o r e g i o n a l (e n el q u e t o m a n p a r t e , e n t r e o t r o s , T h o m a s

Adams, d i rec to r de l Plan orNew York and its Environments, R a y m o n d U n w i n y P a tr i ck A b e r -

c rom bie ) , y , pos t e r io rme nte , a pa r f i r de la s inves t igac iones l levadas a cabo en la década

s igu ien te por los mi em bro s de l g ru po De 8 en Op bo uw acerca de la o rgan ic idad d e la

c iudad , la s es t ruc tu ras soc ia les de agrupac ión y su ex t rapo lac ión a mode los f í s icos u rbanos .

L a a p o r t a c i ó n d e l g r u p o D e 8 e n O p b o u w m á s i n m e d i a t a , y a l a v e z m á s i n t e r e s a n t e ,

e s l a r e i n t e r p r e t a c i ó n o r g á n i c a d e l a c i u d a d , p l a n t e a n d o s u c o n s t r u c c i ó n d e s d e t r es

f ren tes : la s re lac iones func iona les , la s re lac iones t ipo lóg icas y la s re lac iones en t re esca las

de p royec tac ión ( f ig . 80) .

Es dec i r , l a co nce pc ión o rgán ica de la c iud ad ob l iga a re fe r i r la un ida d vec ina l a un

m a r c o t i p o l ó g i c o , f u n c i o n a l y a s o c i a t i v o a d i f e r e n t e s n i v el e s , d e n t r o d e l a p r o p i a c i u d a d .

Es as í co m o és ta se conv ie r te en un a un i da d con la qu e l levar a cab o la con s t ru cc i ón de

los ba r r ios res idenc ia les qu e se p roy ec ta rán en la posg uer ra y , en conse cue nc ia , u na

u n i d a d c o n l a q u e l l e v a r a c a b o l a c o n s t r u c c i ó n d e la c i u d a d m o d e r n a . E l g r u p o D e 8 e n

O p b o u w r e e l a b o r a e n 1 9 4 6 u n e s q u e m a o r g á n i c o e n el q u e r e l a c i o n a h o m b r e y t e r r i t o r i o

de acuer do con la v in cu la c ión d e las d is t in tos esca las de asoc iac ión : fami l i a , un i dad

v e c i n a l , d i s t r i t o , c i u d a d , p r o v i n c i a , t e r r i t o r i o . P e r o e s t a v i s i ó n c o m p l e m e n t a e l e s q u e m a

de c í rcu los y sec to res que unos años an tes , en 1944 , mat iza la s d i fe ren tes esca las a la s que

se desa r ro l lan las d is t in tas func iones u rbanas y que , en s ín tes is , p ropone las esca las de

p r o y e c t a c i ó n c o m o r e s p u e s t a a l a i d e a d e o r g a n i c i d a d , y l as f u n c i o n e s u r b a n a s c o m o

ref le jo de una ac t iv idad soc ia l .

E n r e s u m e n , la t r a d u c c i ó n u r b a n í s f i c a d e l a s o c i e d a d h o l a n d e s a e n l a s e g u n d a p o s -

g u e r r a s e m u e s t r a e n f o r m a d e g r u p o s y s u b g r u p o s : l a ciudad e s e l c o n j u n t o d e d i s t r i t o s

9. "La arqui tect ura y el urban ism o ent re las dos guerras

m u n d i a l e s " , " L o s l o g r o s d e l e m p i r i s m o a n g l o s a j ó n . E l

c o n c e p t o d e ' n e i g h b o r h o o d u n i t ' " , e n Hisloriu de!

urbanismo. Siglo XX, Ma d r i d , I n s t i t u t o d e E s t u d i o s d e l a

Adm inis t r ació n Local , 1981, pág. 173.

1 0 . P E R R Y , C . : " T h e N e i g h b o r h o o d U n i t . A S c h e m e o f

A r r a n g e m e n t f 'o r t h e F a m i l y L i f e C o m m u n i t y " , e n A

Regional Plan ofNew York and ils Environs, vol . VII , Nueva

Y o r k , R o u t l e d g e / T h o e m m e s P r e s s , 1 9 2 8 .

11. «Los con ten ido s socioló gicos se amp l ían en la

f o r m u l a c i ó n d e P e r r y, e n l a z á n d o s e c o n u n a s e r ie d e

c o n c e p t o s t é c n i c o - f u n c i o n a l e s , c o m o p u e d e s e r l a

re lación en t re es t ructur as del t ráf ico y res idencia , y ent re

e s t a ú l t i m a y lo s e q u i p a m i e n t o s c o l e c t i v o s . L o s r e q u i s i to s

de la neighborhood unit s e i d e n t i f i c a n p o r l a s ' f u n c i o n e s

s o c i a l e s ' l o c a l i z a d a s q u e p u e d e n d e f i n i r s e e n r e la c i ó n c o n

las necesidades de la vida cot idiana de la famil ia : escuelas

e l e m e n t a l e s , p e q u e ñ o s p a r q u e s y playgroiinds, t i e n d a s d e

á m b i t o l o c a l y a m b i e n t e r e s i d e n c i a l [ . . . ]. L as d i m e n s i o n e s

d e l v e c i n d a r i o h a b r á n d e c a l c u l a r s e , p o r t a n t o , t e n i e n d o

e n c u e n t a l a p o b l a c i ó n e s c o l a r e l e m e n t a l , s u p e r í m e t r o

será def inido por las ca l les mayores {arterial roads), su s

e s p a c i o s l i b re s h a b r á n d e o r g a n i z a r s e d e s t i n á n d o s e a

p a r q u e s o a a c t i v i d a d e s d e p o r t i v a s , l o s e q u i p a m i e n t o s

c o m u n e s ( e s c u e la s y o t r a s i n s t i t u c i o n e s c o m p a t i b l e s ) s ereagruparán en un área cent ra l , a no más de ^00-800

metros de dis tancia de las res idencias , y las t iendas de

a r t í c u l o s d e p r i m e r a n e c e s i d a d s e d i s p o n d r á n e n la

p e r i f e r i a d e la a g l o m e r a c i ó n , e n l a s p r o x i m i d a d e s d e l o s

cen t ros com ercia les y de servic ios de ot ras neighborhood

units." En op. cit. 9, págs . 175-176.

13 5

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 138/240

84 Esquema de círculos y sectores segúnel principio de idea de barrio, 1944.

85 Het Plan 2000. Contraprop uesta al Plan deLa Haya, 1946. C. van Eesteren.La unidad vecinal {buurt) se constituye a partirde una relación funcional de dependencia respecto aun complejo escolar primario que define su centro.El tamaño obedece a la distancia máxima recorriblea pie para acceder a ese centro, unos 400 metros,y e l número de habi tantes queda también vincu ladoal número de escolares necesarios para que funcioneel equipamiento escolar, unos 1.000.De forma análoga, un espacio público centralcon una importante actividad comercial asociadaa algunos centros institucionales (representacionesdel gobierno municipal) aglutina varias unidadesvecinales configurando el distrito {wiken). Al igualque en el caso anterior, se determina una superficiede entre 100 y 300 hectáreas, y una población critica

que oscila entre los 10.000 y 20.000 habitantes.Entre la unidad vecinal y el distrito existela posibil idad de crear unidades intermedias en tornoa pequeños comercios de carácter vecinal máspróximos a la residencia, a unos 800 metros, queabastecen a una población de unos 2.000 ó 4.000habitantes .

. ; v « t

que están separados o relacionados entre s í por las líneas principales que la es tructuran;el distrito, el conjunto de unidades vecinales; y la unidad vecinal, e l g rupo bás ico (con jun tode relaciones básicas en la c iudad) definido a partir de una relación de dependencia conun comple jo e sco la r p r imario que cons t i tuye su cen tro .

De la unidad de agrupación a la unidad de composición

Es importan te d i fe renc ia r e l mecan ismo de f ragmentac ión asoc iado a una idea o rgán ica

de c iudad de l mismo mecan ismo asoc iado a una idea de s is temat izac ión de la u rba -

n ís t ica . Es ta d i fe renc iac ión pe rmite va lo ra r los e lementos compos i t ivos de la s un idadespor enc ima de l componen te cons truc t ivo de la s mismas . En e l AUP, la un idad vec ina l

no se u t i l iza como p ieza con una c ie r ta au tonomía , e laborada en e l labora to r io ,

adecuada pa ra la cons trucc ión s is temát ica de la c iudad en tend ida como suma de p iezas ,

s ino como asoc iac ión que recoge un de te rminado t ipo y e s tado de re lac iones en un

momento y en un con tex to f ís ico y soc ia l . Las un idades a s í en tend idas deben componerse,

en consecuenc ia , den tro de un con jun to o rgán ico y no agregarse s implemente a un

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 139/240

e n s a m b la j e m e c á n ic o .

Cuando Manfredo Tafur i ana l iza la s p ropues tas de Hilbe rse imer pa ra e l desa rro l lo

de la c iudad moderna, indica que la relación que se establece entre la unidad y elconjunto es de tipo aditivo '^.

En e fec to , la un idad es p red iseñada e inse r tada en un con jun to pe rfec tamente

definido. Se trata de un modelo de ciudad en la que se produce un control absoluto sobre

los procesos sociales a través del plan (proyecto), que contiene una propuesta arquitec-

tónica en la que se fija e l tamaño, e l lugar y la función de todos los elementos del plano.

S in embargo , los d ibu jos de l P lan de Amste rdam mues tran una re lac ión d is t in ta

en tre la un idad y e l con jun to . En es te caso , e l con jun to se de f ine como una articulación

de un idades donde la un idad se de f ine en cada momento , en cada s i tuac ión y s iempre

en con t inua exper imentac ión y en re lac ión con la s demás como un mínimo semiológico.Es te concep to , in t rodu c ido por S ig fr ied Gied io n en e l V Congreso de l CIA M de

1937, se refiere a la unidad mínima de orma, significado y medida'^

De es ta manera , a l en tender la c iudad como un o rgan ismo, e l P lan no inven ta una

nueva ciudad s ino que da continuidad a la ya exis tente mediante la extensión y la recon-

vers ión de la misma . Desde e l pun to de v is ta de la o rgan izac ión fo rmal y func iona l , no

se trata de una máquina: e l Plan no es la suma de partes , no es un artilugio como la

c iudad ve rf ica l de Hilbe rse imer (1927) o la c iudad con temporánea de Le Corbus ie r

(1922); el Plan es una composición, es dec ir , un con jun to de re lac iones e idenf idades o rga -

n izadas , en es te caso , a l rededor de un cue rpo p r inc ipa l -e l lago S lo te rp las - , donde pormedio de ejes visuales, áreas de vegetación, canales de agua y la red viaria se logra la con-

t inu idad en tre los d is t in tos ba rr ios .

Leonardo Benevolo , en su l ib ro Laproyectación de la ciudad m oderna, plantea la inves-

figación que lleva a cabo el Mo vim ien to M od ern o sobre las unid ades m ínim as y máxi mas

1 2 . L o s d i b u j o s d e H i l b e r s e i m e r m u e s t r a n l a t o r n i a

p r e c i s a y c l a r a d e l a c i u d a d m o d e r n a . T a f u r i l o l l a m a e l

m o d e l o d e ciudad-nuiquma, en e l qu e la cé lu l a v iv ien da e s

e s e n c i a l : e s l a a d i c i ó n c o n t i n u a d a d e l as c é l u l a s l o q u e

c o n s t r u y e l a c i u d a d . V A N H O E V E N , C a s p e r , y |o s

L O W E : " L a c i u d a d m . i q u i n a " , e n Amsíndam: Ais SiMi/k

Bointmiek een morfolo^iese analyíc, N i j m e g e n , S U N , 1 9 8 5 ,pág . 130 .

1 3 . S . G i e d i o n , e n el V C o n g r e s o d e l C I A M ( P a r í s , 1 9 3 7 ) ,

v a l o r a e l t r a b a j o q u e r e a l i z a e l g r u p o h o l a n d é s s o b r e l a

b i i s q u e d a d e u n a u n i d a d m i n i m a q u e a y u d e a c o m p o n e r

l a c i u d a d d e u n a m a n e r a u n i t a r i a . " U n m í n i m o c o m o

r e s u l t a d o d e u n p r o c e s o d e s i m p l i f i c a c i ó n e n l a

i n v e s t i g a c i ó n d e u n e l e m e n t o p r i m a r i o ; m í n i m o c o m o

t e m a m o r a l d e l e s e n c i a l i s m o , d o n d e l o e s e n c i a l n o e s l a

c o n s e c u e n c i a d e d e t e r m i n a d a s c o n d i c i o n e s e c o n ó m i c a s ,

s i n o l o n e c e s a r i o p a r a d e s a r r o l l a r la v i d a m o d e r n a . "

S P I R I T O , F a b r i z i o : " P a r t i c o l a r i t à d e l i a r i c e r c a d i n o r m e

a r c h i t e t t o n i c h e n e l l a p o l í t i c a d e g l i a l l o g g i r i s c o n t r a b i l en e l l a c o s t r u z i o n e d e l l a c i t tá o l a n d e s e " e n Arihitcllnm-

Casa-Cillá. Fiwzionc e sensn. Ñ a p ó l e s , S o c i e t á E d i t r i c e

N a p o l i t a n a , 1 9 8 0 , p á g . 3 9 . U n t é r m i n o a c t u a l s o b r e el q u e

s e si g u e t r a b a j a n d o : B O E R I , S . y E . S E R R A : " S i n t ax i s

u r b a n a . F r a s e m í n i m a y p r i n c i p i o d e r e p e t i c i ó n " ,

B a r c e l o n a , C o n g r e s o U I A , 1 9 9 6 .

1 3 7

1 ondertouw over wif lagen, arbéicJsdoelemden2 bovenbouw over vijftien laqen, bewonmq3 werkeerscifculatieplan, sneirramu bouwbiJh 6>0»100 me*e-

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 140/240

• • • • . . .

S y i í t H F P R t t O N I > r .

86 Ciudad ver tical, 1925. L. Hilberseimer.

87 Ciudad contemporánea. Sysféme précon/sé, 1922.

Le Corbusier.

88 Interpretación de la organicidad en el AUP

de 1934.

d e a g r e g a c i ó n ' ' ^ . P e r o e n A m s t e r d a m , m á s q u e p l a n t e a r e l t a m a ñ o m á x i m o o m í n i m o d e

las un idades de agregac ión , lo que se busca es do ta r de lóg ica y cor respondenc ia a la s d is -

t in tas un idades respec to a la esca la de p royec tac ión que desa r ro l lan . Es dec i r , la agregación

d e e l e m e n t o s o g r u p o s a d i s t i n t a s e s c a l a s s e c o n v i e r t e e n u n a c o n t i n u a asociación de los

m i s m o s , s u s t i t u y e n d o l a s r e l a c i o n e s u n í v o c a s p r o p i a s d e l a j e r a r q u i z a c i ó n p o r r e l a c i o n e s

m ú l t i p l e s q u e l l e v a n a l a i n t e r a c c i ó n d e l o s e l e m e n t o s u r b a n o s .

E l t e r r i t o r i o , e l c o n j u n t o d e c i u d a d e s ( R a n d s t a d ) , l a c i u d a d , u n f r a g m e n t o d e c i u d a d ,

e l d is t r i to , la un idad vec ina l , la supermanzana , e l mot ivo , e l b loque l inea l o la v iv ienda

n o s o n s i n o u n i d a d e s d o n d e s e p r o d u c e n a s o c i a c i o n e s e n t r e i n d i v i d u o s o c o m u n i d a d e s .L a s e c u e n c i a d e u n i d a d e s n o e s , p o r t a n t o , u n a s i m p l e s u m a d e p a r t e s d o n d e e n c a d a

e s c a l a s e i n t r o d u c e n y r e s u e l v e n a s p e c t o s d i f e r e n t e s d e l a v i d a e n c o m u n i d a d , s i n o q u e s e

d e s a r r o l l a d e f o r m a e x p o n e n c i a l , a c o t a n d o y d e f i n i e n d o , c a d a v e z c o n m a y o r p r e c i s i ó n

{concentración) y r e s p e c t o a u n n ú m e r o c a d a v e z m a y o r d e v a r i a b l e s (expansióríf^, las rela-

c i o n e s e n t r e e l e m e n t o s u r b a n o s . E s t a d o b l e d i r e c c i ó n , c e n t r í p e t a y c e n t r í f u g a , o b l i g a a

cons t ru i r un a matr i z re lac iona l ún ic a en la que qu ed en re f le jadas toda s la s esca las , de

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 141/240

a c u e r d o c o n l a i d e a d e o r g a n i c i d a d q u e o b l i g a a t o d o s c o n t o d o s .

N o s e p u e d e h a b l a r , e n d e f i n i t i v a , d e u n i d a d m í n i m a o m á x i m a e n e l A U P , s i n o s i m -

p l e m e n t e d e u n i d a d e s r e s p e c t o a l a s d i f e r e n t e s e s c a l a s d e p r o y e c t a c i ó n . M i e n t r a s l a su n i d a d e s p e r m i t e n d e t e r m i n a r y d e f i n i r l o s g r u p o s s o c i a l e s y e s t a b l e c e r l a s r e l a c i o n e s

in te rnas , la s esca las pos ib i l i tan la re lac ión en t re esos mismos g rupos generando sus re la -

c iones ex te rnas , que se cor responden con las re lac iones in te rnas de l g rupo soc ia l que las

e n g l o b a .

Y e n e s t e c o n t e x t o e s d o n d e l a u n i d a d v e c i n a l d e j a d e s e r ú n i c a m e n t e u n a u n i d a d

d e c o n s t r u c c i ó n p a r a e n t e n d e r s e , a d e m á s , c o m o u n a u n i d a d d e c o m p o s i c i ó n .

En un p r inc ip io , en los ensayos de 1930 sobre lo que hoy es e l ba r r io de S lo te rmeer ,

l as u n i d a d e s s o n d i f í c i l m e n t e r e c o n o c i b l e s , l o s e j e s v i a r i o s m a r c a n t o d a v í a l a e s t r u c t u r a

y lo s e l e m e n t o s b á s i c o s q u e l as c o m p o n e n s e r e d u c e n a f r a n j a s p a r a l e l as o b l o q u e sa b i e r t o s e x t r e m a d a m e n t e e n s i m i s m a d o s ( f i g . 8 9 ) .

En 1932 , un p r imer es fuerzo de s ín tes is pe rmi te de f in i r la un idad vec ina l con la u t i -

l izac ión de los dos f ipos de o rdenac ión an te r io res según e l l ími te que es tén def in iendo ,

m i e n t r a s e n e l c e n t r o s e e n c u e n t r a n e l e s p a c i o l i b r e y l o s e q u i p a m i e n t o s ( f i g s . 9 0 y 9 1 ) .

E s a s í c o m o s e i n i c i a l a d e l i m i t a c i ó n y d e f i n i c i ó n d e e s t a u n i d a d p l u r i f u n c i o n a l .

E l t raba jo sobre es tas un idades y sobre la combina to r ia y la s ca rac te r í s t icas fo rmales

d e s u s e l e m e n t o s c o n d u c i r á n a u n a c o n t i n u a e x p e r i m e n t a c i ó n e n p l a n e s d e d i s t r i t o c o m o

e l d e S l o t e r m e e r ( 1 9 3 9 ) . E n e s t e p l a n e n t r a e n j u e g o u n m a y o r n ú m e r o d e e l e m e n t o s

- a p a r e c e n l a t o r r e y l a p a n t a l l a e n a l t u r a - y s e e n r i q u e c e l a c o m b i n a c i ó n d e b l o q u e s c o np a r a l e l i s m o s y p e r p e n d i c u l a r i d a d e s . T o d o e l l o , j u n t o c o n e l b l o q u e a b i e r t o , v a c o n -

f o r m a n d o u n v o c a b u l a r i o c a d a v e z m á s a m p l i o .

Lo impor tan te , en cua lqu ie r caso , e s e l e s fuerzo que se rea l iza pa ra d i fe renc ia r la s

u n i d a d e s v e c i n a le s b u s c a n d o o r g a n i z a c i o n e s q u e r e s p o n d a n a l a d i f e r e n t e c o n d i c i ó n d e

14. «Le Corb usie r inten ta def in i r una nueva relación

entre c iudad y servicios [ . .. ] de Forma cual i ta t iva. Para

el lo , a l anal izar las funciones de la vida asociada, def ine

l o s e l e m e n t o s m í n i m o s p a r a c a d a f u n c i ó n . E s t a

a s o c i a c i ó n y e l s i g n i f i c a d o f u n c i o n a l q u e l e e s a t r i b u i d o

p u e d e n c o n s i d e r a r s e c o m o e l l í m i t e s u p e r i o r d e u n a

invest igación t ipológica que arranca de cada una de las

par tes y termina en el t ipo de edif ic io; o bien, como la

m e t a i n t e r m e d i a d e u n a i n v e s t i g a c i ó n m á s a m p l i a ,

c o n s i d e r a d e l m i s m o m o d o t o d a la g a m a d e

invest ig acione s poster iore s y, en perspect iva , incluso la

a g r e g a c i ó n m á s c o m p l e j a , q u e s e l l a m a c i u d a d . »

B E N E V O LO , L . : " La i n v e s t i g a c i ó n d e l a u n i d a d m í n i m a

de agregación" , en Lu proycctaciim de la ciuílnil moderiia,

Barcelona, Gustavo Gi l i , 1978, págs. 94-95.

15 De esta forma, a l igual que en la música de Webern

"una sola nota l lega a conver t i rse en expresión de todo el

c o n t e n i d o d e u n a i d e a m u s i c a l " , p o n i e n d o e n p r á c t i c a e l

a f o r i s m o d e Sc h o n b e r g " c o n c e n t r a c i ó n s i g n i f i c a s i e m p r e

e x p a n s i ó n " , e n e l P l a n d e Ex t e n s i ó n c a d a e l e m e n t o

u r b a n o s e v a c o n t a m i n a n d o d e t o d o s l o s d e m á s h a s t a

l legar a poseer , todos e l los , e l mismo código genét ico, es

d e c i r , h a s t a p e r t e n e c e r a l m i s m o o r g a n i s m o . G A R C Í A

L A B O R D A , J O S E M . : Forma y eslructum en la música de!

íiglo XX. Una aproximación analílica, M a d r i d , Ed i t o r i a l

A l p u e r t o , 1 9 9 5 .

139

89 Tuindo rp Ui twe g I y II . Ensayo de ordena c iónres idenc ia l en un f ragmento de c iudad s i tuadoa l noroes te de la v ia de l fe rrocarr i l , ju l io 1931.Departamento de Obras Púb l icas .La duda acerca de la inconsistencia y pobrezade la ap l icac ión dogmát ica de los p r inc ip iosque de terminan las Siediungen a lemanas, en unode los p r imeros ensayos sobre la Tu indorp Ui tweg en1930, con l levará la rea l izac ión de una segundapropues ta en ju l io de 1931, en la que se recuperala manzana es trecha y a la rgada de 140 por 40 metroscomo p ieza bás ica de cons trucc ión de la c iudad.La propues ta cont iene una mayor r iqueza t ipo lóg ica ,

resu l tado de la descompos ic ión de la manzana cerrada.Se es tab lecen d i fe ren tes a l tu ras ed i f ica to r ias (v iv iendasen h i le ra de una o dos p lan tas y ed i f ic ios lu r i fami l ia resde tres p lan tas), además de incorporar d i fe ren tesac t iv idades , como e l comerc io o los equ ipamientos ,que do ta n de carác ter p ro p io a cada grupo demanzanas y ayudan a d i fe renc ia r y de f in i r las d is t in tasun idades vec ina les . E l v ia r io es aquí e l p r in c ipa le lem ento es t ruc tu r ador y se a t iend e con espec ia lcu idado a l d iseño de las secc iones , pero apareceta m b ié n im p l í c i to o t ro t i p o d e o rd e n : e l q u e

TOINDOPP .CIITWCQ-X n A A L i . t o o o -

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 142/240

carac ter iza la s is temat izac ión de escue las ,e q u ip a m ie n to s y te r re n o s d e p o r t i v o s .

90 Ensayo de ordenac ión sobre e l d is tr i to deSlo termeer, ju l io 1932. Departamento de Obras Púb l icas .Los ensayos sobre la ap l icac ión de las nuevas t i po log ía sy las p r imeras asoc iac iones en to rno a las un idadesv e c ina les a d q u ie re n m a y o r r i g o r y a u to n o m ía c u a n d ose producen sobre espac ios menos compromet idos ,como podemos comprobar en los p royec tos rea l izadosen e l margen oes te de l t razado de l fe rrocarr i l .

Éste es el caso de Slotermeer, un sector de 130hec táreas , que corresponde en parte a la loca l izac iónde los p r imeros ensayos sobre la Tu indorp Ui tweg.Es te p lan es ob je to de c rí t icas por su ordenac ióne x c e s i v a m e n te m o n ó to n a y e s q u e m á t i c a . A lg u n o sarqu i tec tos como Merke lbach y Bakema p iden unam a y o r d i v e rs id a d y e x p e r im e n ta c ió n t i p o ló g i c a .Pero a pesar de e l lo , lo in te resante de es te t raba joes que va pers igu ie ndo la de f in ic ión de los d is t in tosn ive les en que se subd iv id e un sec tor de c iudad,de l d is tr i to a la un idad vec ina l , as í como los c r i te r iosde agregac ión de los e lementos bás icos quela cons truyen, de l b loque a la supermanzana.

91 In te rpre tac ión de los n ive les de asoc iac ión . D is tr i tode S lo te rmeer, ju l io 1932.La pos ic ión de los equ ipamientos y ed i f ic ios s ingu la resjuega aquí un pape l importan te en la ident i f icac ióny d i fe renc iac ión de las un idades vec ina les . Es to sucedeen dos n ive les : por un lado, se asoc ia un equ ipamiento

a un espac io l ib re para de f in i r e l cen tro de la un idadvec ina l , en to rn o a la cua l se d ispone n b loques l inea les(fran jas para le las ) o manzanas semiab ie rtas (b loquesab iertos ). Por o tro , a n ive l de d is tr i to , se s i túanes tra tég icamente las ac t iv idades serv idoras cerca delas intersecciones entre las franjas verdes y laspr inc ipa les l ineas de acces ib i l idad , como e lementosde re fe renc ia y d is t inc ión de cada ámbito res idenc ia l .

interoreiacion de los niveles de asociación

cada una de e l las ; es deci r , se da ident idad a cada f ragmento de c iudad mediante la mani-

pulación de una re tór ica par t icular : a l ineaciones , s imetr ías , h i tos y , por encima de todo,

mediante la disposic ión de las funciones compat ibles con la res idencia y complementar ias

de la misma, a saber , equi pam iento s , com ercio , of ic inas o peq ueñ a indust r ia . Todo e l lo

permite resolver los dis t in tos tamaños, formas y posic iones de cada una de las unidades

vecinales. Eso sí , siempre util izando el eje urbano como referencia, en este caso, la inter-

sección de los ejes princip ales co n los accesos a las un ida de s ve cinales.

Hasta aquí se ha vis to cómo la exper iencia en e l proceso de proyectación conduce

a la ident i f icación de los e lementos c lave en la nueva organización de la c iudad: e l e jeurbano como conector de las di ferentes par tes de la c iudad, la ordenación, con un ampl io

abanico de posibles combinaciones t ipológicas , y la unidad vecinal como asociación fun-

cional bás ica que ref le ja la nueva organización socia l . Pero ninguno de e l los por s í mismo

es capaz de organizar la c iudad. Los esfuerzos para re lacionar unos con ot ros no permiten

superar la excesiva f ragmentación del proyecto , debido a la respuesta múl t ip le de cada

uno de e l los , por lo que resul ta di f íc i l la in teracción ent re los e lementos .

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 143/240

Las escalas de proyectación

De acuerdo con la reinterpretación orgánica de la ciudad, a la que se l lega tras los dis-t i n tos encuen t ros , con venc ione s y congresos que se cel eb ran en H o l anda a p r inc ip ios de l

s iglo XX, las escalas de proyectación surgen como conjuntos de re laciones ent re los dis-

t i n tos e l em en tos que se encuen t r an den t ro de una de t e rm inada e sca l a . N o obs t an t e , e l

t rabajo sobre los e lementos de cada una de e l las se real iza con independencia de los

de las demás. Durante e l proceso de proyectación se ha vis to e l esfuerzo para def ini r esas

escalas y, sobre todo, para idenfificar cuál es la escala básica. Pero la autonomía de las aso-

ciaciones funcio nales , jun to con la ut i lización del b loqu e l ineal , ha prov oca do un a c lara

f ragmentación del te j ido urbano y, en consecuencia , una segregación y atomización de la

c iudad que la asemejan más a un collage que a un o rgan i sm o .En re lación con es to úl t imo, dos de las novedades que apor ta la exper iencia de los

planes de dis t r i to son e l t rabajo s imul táneo sobre var ias escalas de proyectación y e l f ipo

de mecanismo ut i l izado para formal izar las di ferentes unidades dent ro de una misma

escala de proyectación, que será s iempre e l mismo.

El mecanismo opera , en pr imer lugar , del imi tando la unidad mediante las di rect r ices

marcadas por la escala de orden super ior , normalmente f i jadas por preexis tencias o por e l

anál is i s del contexto . En segundo lugar , se def ine la idenf idad de la unidad dotándola de

un programa propio y de unas funciones que se organizan en torno a un cent ro de refe-

rencia funcional donde se in tensi f ica e l uso servidor . Finalmente , se vincula es ta unidada las demás es tableciendo re laciones de t ipo funcional , formal o , s implemente , dando

accesibi l idad viar ia , o generando permeabi l idad a t ravés de una vía peatonal o un canal

de agua (fig. 93).

141

EI»fTwntoa btelcos

Torre' panto ia

A3P2

Fragmento de ciudad

Distrito A3

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 144/240

A2

92 Interpre tac ión de los n ive les de asoc iac ión. P lan

de la c iudad jard ín de S loternneer , sept iembre 1939.

93 Las esca las en e l proceso de proyectac ión .

Fragmento de c iudad, d istr i to y un idad vec ina l .

94 Plan de l d istr i to de Bu itenv e ldert , 1957.

C.Van Eesteren.

En 1957 se produce un cambio en e l Plan de

Buitenve ldert: la asoc iac ión func ional se rea l iza antes

que e l mecanismo de repetic ión.

En este caso se proyecta una nueva un idad l lamada

patrón. En e l la , la forma es def in ida a través de

la comb inac ió n de d i ferentes motivo s que a su vez

c o m b i n a n d i f e r e n t e s t i p o l o g í a s , d e s d e l a v i v i e n d a

unifami l iar hasta e l apartamento en torres de más

de 12 p lantas. La asoc iac ión func ional es comple ja ;

d ist intos equipamientos, serv ic ios, comerc ios

y e s p a c i o s d e t r a b a j o c o m p o n e n u n a u n i d a d c o n

un c ierto grado de autonomía. La repetic ión

de l patrón se produce de forma siempre var iada,

y c o m p o n e n u n a n u e v a u n i d a d a u n a e s c a l a

intermedia entre la un idad d istr i to y la un idad

vec ina l .

E s u na u n i d a d p l u r i f u n c i o n a l q u e c o n t i e n e t o d o s

los datos para constru ir un fragmento de c iudad.

Lo más destacable es que la repet ic ión var ia da

de esta un idad forma un conjunto cuya estructura

ya ha s ido anunc iada por e l propio patrón.

Unidad vecinal

L o i m p o r t a n t e e s q u e e s t a s t r e s a c c i o n e s ( d e l i m i t a c i ó n , i d e n t i f i c a c i ó n y v i n c u -

l a c i ó n ) , r e p e t i d a s e n la s d i s t i n t a s e s ca l a s d e p r o y e c t a c i ó n , p e r m i t e n c o n s t r u i r u n a o b r a

c e n t r í f u g a y c e n t r í p e t a a l a v e z . Es d ec i r , t o d a a c c i ó n s e c o n c e n t r a e n u n ú n i c o m é t o d o

s i m p l e y r e p e t i t i v o , y , a l m i s m o t i e m p o , c o n d u c e a l d e s c u b r i m i e n t o d e u n a n u e v a e x p e -

r i e n c i a a b i e r t a a l c a m b i o .

E l t rab a jo sobre la s un i dad es v incu lada s a la o rg an i zac ión soc ia l a t ravés de las fu n-

c ione s y sobr e la s re lac ion es en t re un i dad es en las d is t in ta s esca las de p ro yec tac i ón l lega

a s u p u n t o c u l m i n a n t e , e n c u a n t o a l a t r a s c e n d e n c i a q u e p a r a e l m é t o d o d e p r o y e c t a c i ó n

t iene la apar ic ión de l patrón, en e l P lan de l d is t r i to de Bui tenv e lde r t (1957) .S i has ta e l momento , en la mayor ía de los ba r r ios , la s un idades vec ina les se hab ían

c o n s t r u i d o a p a r t i r d e l a a d i c i ó n d e d i s f i n t o s m o t i v o s r e s i d e n c i a l e s , g e n e r a d o s p o r l a r e p e -

t i c i ó n d e u n e l e m e n t o b á s i c o , a l o s q u e s e s u m a b a u n m o t i v o d o t a c i o n a l a e s c a la v e c i n a l ,

en e l d is t r i to de Bui tenve lder t la un idad vec ina l se fo rma por la repe t ic ión de un patrón

que con t iene en s í mismo las ca rac te r í s t icas de toda la un idad vec ina l . De e l lo resu l ta , y es to

e s l o i m p o r t a n t e , u n a d o b l e l ó g i c a e n l a c o m p o s i c i ó n d e la s u n i d a d e s v e c i n a l e s : u n a

in te rna , que re lac iona los e lementos de la un idad vec ina l ; y o t ra ex te rna , que genera y fo r -

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 145/240

maliza la es t ruc tu ra de espac ios púb l icos y e l v ia r io .

E s t e n u e v o s i s t e m a d e c o m p o s i c i ó n e s t a b l e c e u n a m a t r i z r e l a c i o n a l q u e c o m p o r t a l asus t i tuc ión de las re lac iones un ívocas , impl íc i ta s en e l e je u rbano , por la s re lac iones

var iab les p rop ias de l cuadro escocés.

L a a p a r i c i ó n d e l p a t r ó n d e t e r m i n a u n a m a y o r i n t e r a c c i ó n e n t r e lo s e l e m e n t o s

urbanos , la pos ib i l idad de reso lver , en una so la se r ie , la s re lac iones en t re e lementos a d i fe -

r e n t e s e s c a l a s d e p r o y e c t a c i ó n .

E s t o es p o s i b l e p o r q u e e n l a m e d i d a e n q u e e l p a t r ó n h a s i d o d e f i n i d o c o m o u n a

e n t i d a d s u s c e p t i b l e d e r e l a c i o n a r s e n o s ó l o c o n l o s e l e m e n t o s d e s u p r o p i o s i s t e m a

( r e l a c i ó n " b i d i m e n s i o n a l " ) s i n o t a m b i é n c o n a q u e l l o s o t r o s d e d i f e r e n t e s s i s t e m a s

( r e l a c i ó n " t r i d i m e n s i o n a l " ) , e s d e c i r , e n la m e d i d a e n q u e e l p a t r ó n p u e d e i d e n t i f i c a r s ec o m o u n e l e m e n t o q u e pertenece a d i fe ren tes s i s temas ( t ipo y esca la de re lac ión) , a la vez

a m p l í a l a s p o s i b i l i d a d e s d e l m e c a n i s m o d e r e p e t i c i ó n u t i l i z a d o e n la c o m p o s i c i ó n

urb an a . Es ta un ida d , que en e l su r de Bui ten ve ld er t l lega a me d ir 14 hec tá reas , ya no es tá

p e n s a d a p a r a r e p e t i r s e p o r t r a s l a c i ó n s i m p l e , c o m o o c u r r í a c o n l o s m o t i v o s . E l m e c a n i s m o

d e r e p e t i c i ó n e v o l u c i o n a c o n la i n c o r p o r a c i ó n d e u n a n u e v a f ig ur a d e c o m p o s i c i ó n q u e

e n r i q u e c e e l c o n t r a p u n t o c l á s i c o : l a variación desarrollada'^, q u e i n t r o d u c e h e r r a m i e n t a s

c o m o e l retruécano'''. A m b a s s o n f o r m a s d e r e p e t i c i ó n d e l a técnica serial'^, q u e s u r g e n

n e c e s a r i a m e n t e c o m o e v o l u c i ó n d e la t é c n i c a d e c o m p o s i c i ó n c l á s ic a , f u n d a m e n t a d a e n

e l t e m a .

L a t é c n i c a n o e s n u e v a . E s c r i t o r e s c o m o J a m e s J o y c e o m ú s i c o s c o m o A n t o n

W e b e r n y a l a h a b í a n u t i l i z a d o a n t e s e n su s c o m p o s i c i o n e s . W e b e r n e x p l i c a e n q u é

cons is te es ta técn ic a a t ravés de los f r i sos de l Pa r te nó n con ser vad os en e l M us eo Br i -

t á n i c o , d e l o s q u e c o m e n t a : " E s l a r é p l i c a e x a c t a d e n u e s t r a m é t o d o d e c o m p o s i c i ó n .

16. La variación desarrollada c o n s i s t e e n l a r e p e t i c i ó n d e u n

m i s m o d i s e ñ o e n el q u e se v a n p r o d u c i e n d o c a m b i o s

s e n s i b l e s s o b r e a l g u n a d e l a s p a r t e s d e l m i s m o p a r a d a r

r e s p u e s t a o a d e c u a r s e c o n m a y o r p r e c i s i ó n a u n a s i t u a c i ó n

d e t e r m i n a d a .

17. El retruécano, p o r s u p a r t e , c o n s i s t e e n i n v e r t i r l o s

e l e m e n t o s d e u n a c o m p o s i c i ó n q u e h a b í a s id o d e f i n i d a

c o n a n t e r i o r i d a d p a r a d a r l e s e n t i d o p o r c o n t r a p o s i c i ó n a

a q u é l .

1 8 . L a t é c n i c a s e ri a l c o n s i s t e e n a p l i c a r el m e c a n i s m o

c o m p o s i t i v o d e l a r e p e r i c i ó n , n o s o b r e e l e m e n t o s

s i n g u l a r e s , s i n o s o b r e u n c o n j u n t o d e e l e m e n t o s b á s i c o s ,

s o b r e u n a s s e r i e s . E n l a r e p e t i c i ó n , e s t a s s e r i e s p u e d e n

c a m b i a r l a r e l a c i ó n i n t e r n a e n t r e s u s e l e m e n t o s

e s t a b l e c i e n d o n u e v a s r e l a c i o n e s c o n e l e m e n t o s e x t e r n o s

s i n p e r d e r la u n i d a d y c o h e r e n c i a i n t e r n a .

143

Coro demujeres de Ruvo. s.Va.C.

A L ' >• * • • ! ) « ! . •

Opus S. Anton WetMrn 1909

S l o t e rm ee r S l o t e r v aa i l

c a l l e a c c e so i c a i l e i n t e r i o r c a l l e a c c es o

HiOLJ P l I r c a ll e c o m er c i a l

d e s p l o z a m i e n t o

Bu i t env e l d e r t

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 146/240

Friso Partenóft, s.V a.C

iiss l iifej ffiEi m^ I K lA r r- n-

O O O O O O f l O

Tipologia de espacios libres

1 . H i t o , pue r t a

2 . Z o n a v e r d e s e m i p ú b l i c a3 . A s o c i a d o a e s c u e l a

4 . A s o c i a d o a e q u i p o m i e n t o

5 . Zo n a v e r de púb l i c a

6 . A s o c i a d o o c o m e r c i a l

7 . A so c i ad o o o f i c i n a s

8 . C o n e x i ó n p e o t o n o l

9 . L ím i t e inf raest ruc tura

"1 0 . Apa r c am i en t o

95 Técn i ca se r ia l de compos i c ión .

96 Art i cula c ión de los espac ios l ibres en los distr i tos

de l oes te de Amste rdam en comparac ión con

lo sde l d i s t r i t o de Bu i tenve lder t .

s iempre la misma cosa, que aparece bajo mil aspectos , todos d i feren tes" '^ Así , se def ine

la técnica serial como la ordenación surgida a partir de series compuestas por los ele-mentos mín imos (12 son idos) que, combinados de maneras d iversas , dan a una var iacióncon t inuada. En cualqu ier caso , e l in terés , más que la novedad , res ide en el hecho de que

esta técn ica de composición permite t rabajar las más d iversas combinaciones de e le-mentos u rbanos man ten iendo la un idad de la obra (un o rden) , g racias a las asociacionesque establecen las series al tener un mismo origen^".

En este sentido, a pesar del papel trascendental del patrón desde el punto de vista

de su fo rmal ización y de las posib il idades de repet ic ión , e l hecho com posi t ivo va más al láde es tos dos aspectos , s iendo de mayor importancia la capacidad de es t ructu ración , esdecir , la capacidad para o rgan izar re laciones con d i feren tes e lementos del mismo s is temao de o t ros d is t in tos , pero también la capacidad para generar nuevas re laciones .

Esta nueva escala y fo rma de asociación , la nueva combinación de elementos y ,

sobre todo , la in teg ración de la es t ructu ra de e jes u rbanos en la p royectación del pat róndo tan al nuevo modelo de o rdenación de una con t inu idad y una ar t icu lación espacial queno se hab ía consegu ido hasta e l momento .

1 9 . R O S T A N D , C l a u d e ; Anton Webem, M a d r i d , A l i a n z a

Edi tor ia l , 1986, pág. 63.

Es a l g o p a r e c i d o a l f a m o s o y v i e j o p r o v e r b i o :

SA TO R E l s e m b r a d o r t i e n e a l a o b r a SA TO R R O TA S

A R E P O L a o b r a t i e n e a l s e m b r a d o r A R E P O O P E R A

T E N E T T E N E T T E N E T

O P E R A O P E R A A R E P O

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 147/240

Con el pat rón como ser ie en la composición de la c iudad se a lcanza el más al to

grado de o rgan icidad del método p royectual exper imen tado en el desarro l lo del AUP, unaorgan icidad que genera una nueva morfo log ía u rbana. De la segregación y f ragmentación

espacial de las p r imeras exper iencias se pasa a una ar t icu lación y con t inu idad espacial .Los d is t in tos espacios l ib res se crean por combinación de t ipo log ías , dando lugar anuevos t ipos de espacio , en una sucesión con tras tada de tamaños, fo rmas, l ími tes y usos

que posib i l i ta una g ran d ivers idad de i t inerar ios .

De esta fo rma, la tan reclamada con t inu idad espacial ya no se basa exclusivamente

en la repet ic ión del e lemento arqu i tectón ico ( f ran ja res idencial ) y de un espacio l ib reasociado a és te , s ino en la a l ternancia y con traposición de ed if icaciones , con d is t in tos

usos y tipologías, y de espacios libres con distinta actividad y carácter (fig . 96).La in teracción en tre las d i feren tes escalas de p royectación perm ite a una nueva o rga-

n ización fo rmal y funcional que se ref le ja en una nueva espacial idad u rbana. E l nuevopatrón , s i tuado en tre e l mot ivo y la un idad vecinal , es un buen ejemplo , pero son muchaso tras las re laciones que se es tab lecen en tre los d is t in tos e lementos u rbanos.

En los trabajos previos a la publicación del Plan en 1934, y en aquellos que poste-

riormente sirvieron para la realiza ción de los Planes de Dist rito , se ha verifica do c óm olos e lementos u rbanos abandonan las re laciones jerárqu icas respecto a los e jes u rbanos.Al mismo t iempo , la invest igación t ipo lóg ica y parcelar ia permite generar nuevas re la-

ciones en to rno a las un idades vecinales . Éstas asumen un papel cada vez más importan teen la composición u rbana, l legando a es tab lecer un dob le o rden jun to a los e jes u rbanos.Así, a la aprobación definitiva del primer plan de distrito en la posguerra se llega con unasuperposición de un dob le o rden ; uno " sal ien te" (e l tema, e l e je u rbano) y o t ro "en tran te"

(la serie, la unidad vecinal).

R O T A S R O T A S S A T O R

Es t a c u r i o s a i n s c r i p c i ó n s e d e n o m i n a t r a d i c i o n a l m e n t e e l" c u a d r o m á g i c o " . En c o n t r a m o s y a a l g u n a s m u e s t r a s e n l o s

pompeyanos (s iglo I d . C . ) , en las ruinas de la Bretaña

romana en C irecester y en las ruinas mesopotámicas de

Dou ra - Eur opos (s iglo I I I ) ; en las inscr ipcion es coptas en

Nubia (siglos VI y VII), en la pintura de las iglesias de

Capadocia (s iglo VIII) y en toda una ser ie de textos

medievales , desde una bibl ia carol ingia hasta textos de

ast rologia y magia del s iglo XVI. ECO, Umberto: Las

poéticas deJoyce, Ed. Lume n, 1998, págs. 120-122.

To d o s e s t o s p r o c e d i m i e n t o s d e i n v e r s i ó n d e l a s e n t e n c i a

e m p e z a n d o p o r e l f i n a l o p o r e l m e d i o o p o r u n p u n t o

c u a l q u i e r a ( q u e g o z a n d e u n a s i n g u l a r a f i n i d a d c o n l a

i n v e r s i ó n d e l a s s er i es d o d e c a f ó n i c a s ) {op. cil., págs. 84-85) ,

l o s e n c o n t r a m o s t a m b i é n e n l a s i n t a x i s d e l o s d i f e r e n t e s

b a r r i o s d e l a e x t e n s i ó n d e A m s t e r d a m , c o m o v e r e m o s e n

l o s s i g u i e n t e s a p a r t a d o s .

2 0 . A l g u n a s e n r i d a d e s m a t e m á t i c a s , c o m o l a s s e r i e s d e

Fo u r i e r , s o n e j e m p l o s d e o r d e n g e n e r a t i v o . D e h e c h o , e l

o r d e n g e n e r a t i v o y a h a b í a s i d o i n t u i d o p o r G o e t h e e n s u s

estudios sobre la f i lotaxis de las plantas , en los que unos

p a t r o n e s g e n e r a l e s a b s t r a c t o s g o b i e r n a n t o d a s l a s

p o s i b i l i d a d e s d e d e s a r r o l l o ( c ó d i g o g e n é t i c o ) .

" C o n o c i e n d o e s t os p a t r o n e s - h a b i a e s c ri t o a H e r d e r - u n o

p o d r í a i n t e r m i n a b l e m e n t e i r i n v e n t a n d o p l a n t a s q u e ,

a u n q u e n o e x i s r i e s e n , p o d r í a n e x i s t i r s i n s e r p r e c i s a m e n t eu n a f a n t a s í a a r t í s t i c a , p o r q u e t e n d r í a n u n a r a z ó n y u n a

n e c e s i d a d i n t e r n a s ." E S P A Ñ O L , J o a q u i m : " E l o r d e n

g e n e r a t i v o " , e n El orden frágil de la arquitectura, B a r c e l o n a ,

F u n d a c i ó n C a j a d e A r q u i t e c t o s , 2 0 0 1 ( C o l e c c i ó n

Arquí thesis) , pág. 138.

14 5

y '

• V ^

/ ' i ~' . -

«

i

l ' r ^ : '

• ^ '

í N ^

"i f \ \ 1

Banne Buiksloot

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 148/240

97 Dis tr i tos de Amsterda m.

Esta situación evoluciona en el transcurso de las distintas experiencias que se

realizan durante la posguerra, ya que la técnica de composición clásica, fundamentada en

el tema, se va desprendiendo progresivamente de su fuerte valor de atracción para dejar

paso a los nuevos centros de interés dentro de las unidades sociales emergentes. De esta

manera, las relaciones sociales tejen una nueva estructura, más flexible, capaz de evolu-

cionar en el tiempo, y es en este momento cuando las neighborhood units desarrollan ple-

namente su papel estructurador.

Sin embargo, como veremos a continuación, el cambio se produce paulat inamente.

En un primer momento todavía se organizan respecto a ejes viarios o franjas verdes, porlo que el tema continúa estando presente. Será en distrito de Buitenveldert, gracias a la

aparición del patrón, donde desaparecerá definitivamente esta técnica de composición

clásica -el tema- y, por tanto, cualquier relación de dependencia.

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 149/240

147

« P l l^ ^^ ss ^ ta

«¡I ! S »

a m jtSKfB i i j » * S n i i » - • B a ç ç j- • -. T - ^ - S - : ; : . i ^ ^ f ^ i ' ü r

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 150/240

- T i Ñ ^ ' ^ '-PÁÍX- V . ^ — P S S O i . ú f B l S » - p - ' n

f _

' ú i i r . " I ' l

. í • • I

• U l l l l l l l ü üI I I m i l i - » . I I I I I I I - ! ,

y \\

C A P I T U L O I

HACIA UNA PROSA URBANA:

LA INTERACCIÓN COMO OBJETIVO

Aho ra qu e los tradic ionales e lem entos es t ructurado res (e jes viar ios , inf raes t ructuras y 98 P ro pu e s ta de l o s ba r r i o s de po s g u e r ra de 1963

f ranjas verdes) dejan de ser los temas pr incipales en la com posi c ión urba na y se conv ier ten ^^^

en una p i eza m ás den t ro de l nuev o m ecan i sm o co m pos i t i vo , ¿cóm o se cons igue que

todos los e lementos urbanos l leguen a in teractuar ent re s í? En ot ras palabras , ahora que

la composic ión urbana se asemeja más a una prosa , donde las múl t ip les re laciones ent re

los e lementos urbanos te jen la cont inuidad de las dis t in tas real idades urbanas , ¿cómo se

es tablece la in teracción de re laciones en y ent re los di ferentes niveles de composic ión?

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 151/240

Será importante precisar, en este sentido, con qué criterios se establecen las rela-c iones ent re los e lementos y las agrupaciones urbanas . Para e l lo habrá que detenerse en

aquel los conjuntos de re laciones que, por su mayor correspondencia socia l y arqui tec-

tónica , nos acercan más, a su vez , a l modelo de c iudad ensayado en e l AUP.

En d i chos con jun tos de r e l ac iones s e d i s t i nguen fundam en ta lm en te dos : l a s rela-

cionesfuncionales y las relacionesformales. Las pr imeras - las más inmediatas- es tán en la base

de la organización socia l urbana, dado e l t ipo de re laciones que se es tablece ent re las dis-

t in tas ac t iv idades que real iza e l hombre. Las segundas han s ido y son, has ta e l momento,

las más t rabajadas por la urbanís t ica t radic ional en e l proyecto de c iudad.

Lo que se pre tende demostrar en es te anál is i s de la propuesta publ icada en 1963 es

cómo la dis t in ta organización formal y funcional de las unidades de proyecto (desde la

t ipología has ta e l f rag me nto de c iudad) , a pesar de seguir un mi sm o proce so y cr iter ios de

re lación semejantes , es capaz de generar exper iencias urbanas diversas .

Escalas y s istemas funcionales

Antes de abordar la organización formal y funcional de los dis t r i tos desarrol lados por e l

AUP será út i l comprobar la evolución de a lgunos s is temas urbanos bás icos (viar io , verde,

agua) en cada uno de es tos dis t r i tos , desde la aprobación del Plan de Extensión en 1934

hasta la e laboración def ini t iva de los Planes de Dis t r i to .

En Slotermeer, la relación entre los tres sistemas urbanos en las dos escalas de pro-

yectación ( f ragmento de c iudad y dis t r i to) conducen en 1939, por un lado, a la v incu-

lación del sistema de espacios l ibres y de canales de agua, y por otro, a la definición de

una es t ructura in terna superpuesta que conecta las di ferentes unidades vecinales . Cada

sis tema def ine sus puntos de máxima tensión: e l v iar io pasante en e l in ic io de la

149

t v í l t

li

• - - j r - w - N j i l i A

r - f W6

1 '

/

n í |

B

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 152/240

O f im

FRAGMENTO DE CIUDAD DISTRITO

v ia r io v ia r io espoc ios l ib res v ia r io

VECINAL

v ior io

W8

1934

1 1

99 Slotermeer. Superpos ic ión.

S l o t e r v a a r t . C o m p l e m e n t a r i e d a d .L " . i

Ròel ls t raa t (A) , y el v ia r io de d is t r i to en la in te rsec c ión de la v ía come rc ia l (V lug t laan) co n

una v ía de ca tegor ía nac iona l (B) . Respec to a l s i s tema de espac ios l ib res y cana les , e l

én fas is se pone en e l ex t remo nor te de l lago S lo te rp las (C) . Se de f inen as í t res á reas donde

e d i f i c i o s e n a l t u r a f o r m a l i z a n l o s c o r r e s p o n d i e n t e s h i t o s .

E n l a p r o p u e s t a d e f i n i t i v a s e m a n t i e n e e s t a s u p e r p o s i c i ó n d i f e r e n c i a d a d e s i s t e m a s

y esca las : e l v ia r io pasa n te , a le j ado de la v ía nac ion a l qu e de l im i ta e l d is t r i to a l nor te , con

su puer ta en la in te rsecc ión con la l ínea de l fe r rocar r i l (A) , la s dos v ías de l d is t r i to cen-

t radas respe c to a és te que se enc uen t ra n en la p laza 40-45 (cen t ro de l d is t r i to ) , con su

pu ert a a la vía na cio na l (B), y f inalmente el siste ma de fran jas verd es y cana les, con un ad i rec t r iz p r inc ip a l pa ra le la y p róx im a a la v ía comerc ia l qu e a t rav iesa e l d is t r i to de es te a

oes te , en e l que d i s t in gu i mo s t res espac ios s ingu la res b ien d i fe ren c iad os : (1 ) un o en

re lac ión co n la p laza 40-45 , (2 ) o t r o en e l ex t r em o oes te co m o e lem ent o de sepa rac ió n

c o n e l d i st r i t o v e c i n o y al m i s m o t i e m p o d e v í n c u l o c o n e l S l o t e r p a r k , y o t r o e n f o r m a

de h i to (3 ) qu e marca e l l ími te sup er io r de l lago . A esca la vec in a l su rgen un c on ju n t o de

c e n t r o s s e c u n d a r i o s q u e c o n e c t a n l as u n i d a d e s v e c i n a l e s c o n l o s e s p a c i o s m á s r e p r e s e n -

ta t ivos de l d is t r i to . As í , los s i s temas de re lac iones se enc ie r ran en sus p rop ias esca las de

p r o y e c t a c i ó n s i n m á s i m p l i c a c i o n e s . P o d e m o s d e c i r q u e e n S l o t e r m e e r l o s s i s t e m a s s e p r o -

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 153/240

y e c t a n a u t ó n o m a m e n t e s u p e r p o n i é n d o s e e n l as d i s t i n t a s e s c a la s , s i e n d o la s c o n e x i o n e spun tua les la s ún icas re lac iones en t re la s d i fe ren tes esca las de p royec to .

En S lo te rvaar t , l a p ro pue s ta de 1934 def in e c la r am ente d os s i s temas a esca la de

f ra gm en to de c iu dad : un v ia r io a esca la de c iudad (W 8) en e l cen t ro , en d i recc ión es te -

oes te y un ca na l a l su r en la mism a d i r ecc i ón ; y o t ro s dos s i s temas a esca la de d is t r i to :

f ran jas de pa rq ue en los l ími tes y un e je cen t ra l en d i re cc ió n nor te -su r .

Pos te r io rme nte , en abr i l de 1953 , e l v ia r io pas an t e se fo rm al iz a con un a sec uenc i a

r í tmica de ed i f ic ios en a l tu ra . La nueva d ispos ic ión más a l su r de l cana l p r inc ipa l pe rmi te

con s t ru i r un ún ico s i s tem a de de l im i tac ión de l d is t r i to a pa r t i r de los espac ios l ib res y e l

agua . La v ía cen t ra l de l d is t r i to reconoce las in te rsecc iones con e l s i s tema vec ina l ,m i e n t r a s q u e s o b r e l o s e je s s e c u n d a r i o s s e f o r m a l i z a n d i s t i n t a s p u e r t a s e n l a i n t e r s e c c i ó n

con e l t razado de l fe r rocar r i l . Es to pe rmi te in tegra r e l s i s tema vec ina l en e l de d is t r i to , e l

r e s u l t a d o e s u n c o n j u n t o d e s i s t e m a s r e l a c i ó n a l e s c o m p l e m e n t a r i o s .

En e l P lan de 1934 para Osdorp vo lvemos a reconocer los cua t ro s i s temas . E l v ia r io

pas an te ( W1 3c) en e l ex t rem o es te de l d is t r i to y e l v ia r io de d is t r i to co n dos v ías p r in -

c ipa les (W 8 y W 4) y o t ra de l ími te (L ) que co nec tan c on los o t ros d is t r i tos . E l s i s tem a de

espac ios l ib res se de f ine a t ravés de una g ran f ran j a cen t ra l que re la c iona la res idenc ia co n

e l lago y en cuy o ex t re mo se p revé un espac io s ign i f ica t ivo (A) . F ina lme nte , e l cana l

p r inc ipa l c ru za e l d is t r i to de nor t e a su r en una pos ic ió n in te rm edi a en t re la v ía pas an te

y un a de las v ías de d is t r i to (W 4) , y se con ec ta c on e l lago por un c ana l sec und ar io qu e

form al iz a el l ími te no r te de la f ran ja ve rde en su ex t rem o or ien ta l .

En es te caso , apar te de los cambios s ign i f ica t ivos respec to a l s i s tema de espac ios

l ib res al jun ta r se con e l de d ren a je , lo má s des tacab le de la p ro pue s ta de 1958 es que co n

151

ESCAIA FR AGMENTO DE CIU DAD

v i a r i o ca ñ ó l e s

DISTRITO

e s p o c i o s l i b re s

VECINAL

v i a r i o v i o r i o

L

W6

- f S f . i j B a a i . u í ^ ' ^

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 154/240

Z2 Z4

100 Osdorp. Intersección.

Buitenveldert. Continuidad.

la def inic ión de la escala vecinal se incorpora un nuevo s is tema de escala in termedia

(distri to-vecinal). Se trata de tres ejes (El, E2, E3) que hacen de puente entre las escalas

vecinal y dis t r i to . A di ferencia de Slotervaar t donde la re lación era de complementa-

r iedad, aquí e l nuevo s is tema permite d ef ini r v ínculo s ent re escalas a l forma l izar hi tos

comunes . Se producen as í encuentros e in tersecciones ent re s i s temas en las dis t in tas

escalas de proyectación y contrapuntos ent re los dis t in tos s is temas como, por e jemplo,

entre los ejes verticales y los horizontales.

Por úl t imo, en Bui tenvelder t podemos ver i f icar cómo se pasa de la in ic ia l segre-

gación de s is temas urbanos a la más completa in tegración de escalas y s is temas en la reso-

lución def ini t iva del d is t r i to .

En el Plan se apuntan los cuatro sistemas básicos: el viario a escala de ciudad

formado por la v ía de conexión con Rot terdam (Zl) , que se desdobla en las dos vías de

acceso a la c iudad (Z2 y Z4); e l v iar io de dis t r i to con st i tu id o po r dos vías de cone xión con

la c iudad en los ext remos es te y oes te y un e je cent ra l perpendicular a los anter iores que

une los parques s i tuados en los márgenes or ienta l (Amstelpark) y occidenta l (Boschpark)

y que es tá vinc ulad o a una f ra nja de parqu e y a edi f icación en a l tura ; e l s i s tema de

espacios l ibres y áreas dep ortiva s que señ ala los l ímites no rte y sur; y finalmente el sistema

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 155/240

de canales que completa la t rama básica que es t ructura e l d is t r i to .

En la propuesta de 1940 se mant ienen los s is temas independizados , enfat izándose

la segregación con la incorporación de un nuevo s is tema viar io vecinal autónomo y en

forma de ani l lo cent ra l que conecta las di ferentes unidades vecinales .

En e l proyecto , aprobado en los años sesenta , d is t inguimos las t res escalas donde los

s is temas urbanos se re lacionan de manera diversa: a escala de f ragmento de c iudad, e l

viar io de t ráf ico pasante def ine un hi to en correspondencia con las ot ras dos escalas en la

intersección con e l e je cent ra l del d is t r i to y uno de los e jes pr incipales de las unidades

vecinales (A); a escala de distri to tenemos, por un lado, las vías de conexión con la ciudad

si tuadas en e l cent ro y los ext remos (1 t ranspor te públ ico, 2 puer ta verde, 3 puer ta azul ) ,

por ot ro , e l e je cent ra l que las conecta y re laciona con los parques s i tuados en los l ími tes

es te y oes te ( todos e l los reforzados por secuencias de edi f ic ios en a l tura que se c ontr apo nen

tensionando e l conjunto) ; y a escala vecinal lo más des tacable es que no aparece ya un

sis tema independiente s ino la cont raposic ión de dos grupos de unidades vecinales a l

nor te y sur del e je cent ra l con sus vínculos in ternos , y conectados a t ravés de un t r ip le

sistema: viario, peatonal y de agua (E).

En Bui tenvelder t ver i f icamos cómo en las dis t in tas escalas de proyectación los

s is temas re laciónales se com ple me nta n uno s a ot ros por cont inui dad o contra posic ión, se

equi l ibran y compensan. Desaparece , pues , la f ragmentación de las dis t in tas escalas de

proyectación y as is t imos a una integración de s is temas y escalas que hará posible la in ter -

acción ent re las re laciones de los e lementos urbanos que las conf iguran. La reorgani-

zación form al y funcio nal se hace única para las dis tin tas escalas y respecto a los di ferentes

s is temas de e lementos urbanos .

153

p K D V I N a i . N c K M l M l l U A V I )

e R A F I E K V

VEHSPREIOINC OER BEDRIJVEN OVER DE WI)KEN NAAR GROOTT6KLAS5EN

• KOlUIV iN MtT lOOO W ^

• KOUJIVEN HET SM -• SEDniVIN MET 2» —

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 156/240

101 Am ste rdam . P lan Reg iona l , 1929 .

102 Amste rdam. E squema de la d i s t r ibuc ióndemográ f i c a , 1925 .

103 D iag rama demográ f i co , 1921 -1930 .

• BCORlVÏN nCT too -KOWIVIN MT JO -UORQVCN MCT IS -UOUIVEN HET 10 -tEOlUJVEN MET S -KDMIVEN HET I -lEDWIVEN MCT 1CIUNSUIN STADSGtOEtLlGRtNSLtIN WtK

Es así como en la experiencia del AUP tiene lugar la progresiva aproximación a una

prosa urbana, a la continuidad del proceso proyectual que tiene en la interacción su

objet ivo.

O R G A N I Z A C I O N F U NC IO N A L ^

El punto de partida del nuevo método de proyectación urbana es la investigación. En

efecto, se trata de localizar y dimensionar funcionalmente^ los diferentes elementos y acti-

vidades de acuerdo con las investigaciones elaboradas tras una cuidadosa coordinación de

todos aquellos factores que determinan la composición social de una colectividad.

Aunque esta forma de pensar recibe críticas por parte de arquitectos como J. J. P.

Oud^, ello no hace sino reafirmar la novedosa posición que supone, respecto a las

posturas tradicionales, a la hora de abordar el crecimiento de la ciudad.

En la conferencia que Van Eesteren presenta en la Cámara de Comercio de Atenas

con motivo del IV CIAM, se constata que la construcción del Plan parte de un problema

1. Organización funcional significa relación entre funciones,

algo muy diferente de la división funcional característica de la

técnica del zoning. HELLINGA, Helma: "AUP y CIAM", en

Algemeen Uitbrcidingsplan van Amsterdam (SO jaar), Amsíerdamse

Raad voor Stedehouw, Amsterdam, 1985, pág. 56.

2. Van Eesteren comparó el concepto de función en urbanismo

con su significado matemático: "Aquí la fianción es una variable

que depende en sus cambios de otra u otras variables". La ciudad

fijncional ofrecía, para él, "la mejo r oportunidad para crear, en

armoniosas proporciones, un entorno global, tísico y psico-

lógico, para el hombre." BOCK, Mantred: "De Sti j l and the

City", en De Stijl: 1917-1931. Visions of Utopia, Minneapolis,Walter Art Centre, 1982, pág. 202.

3. "El plan no es un diseño real sino un cartograma como

resultado de una investigación científica." VAN ROSSEM,

Vicent: Comelius van Eesteren. Architeet, Urhanist. Het Algemeen

Uitbreidingsplan van Amsterdam, Rotterdam, Nai Uitgevers,

1993, pág. 293.

4."Examinar a fondo los fenómenos urbanos y su desarrollo

para deducir las líneas esenciales en cada caso, [...] La urbanística

moderna puede llevar a resultados positivos sólo si se basa sobre

un preciso conocimiento de la sociedad humana [...]Una vez

adquirido este conocimiento, tiene el deber de hacer los cálculos

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 157/240

de dimensionado, lo que conduce, a proponer un programa general de investigaciones,

según tres escalas distintas (ciudad existente, municipio y región), acerca de las estructuras

económicas globales del crecimiento demográfico (dinámica y localización), así como

sobre las posibilidades de desarrollo futuro^.

Para organizar este trabajo se buscan, por un lado, referencias en otros países^ y, por

otro, se confecciona un guión sobre la base de las preguntas que el propio Van Lohuizen

formula a partir de sus continuas reuniones con la sección de proyectación, de la que era

director Van Eesteren". De este modo, la unidad de investigación termina por definir un

diálogo continuo entre intuición (qué preguntas se deben hacer) y conocimiento (cómo

responderlas científicamente).

Sin embargo, a pesar de la voluntad de entendimiento para llevar a cabo una inves-

tigación completa, las dificultades para realizar estudios más extensos, como el de des-

arrollo económico a escala regional, obligan a centrarla casi exclusivamente en los

aspectos demográficos. No obstante, la investigación se integrará en el método proyectual

como una importante referencia numérica, flexible y cambiante, que permitirá en cada

momento ajustar el modelo a la realidad social.

Como bien dice De Graaf, director del Departamento de Obras Públicas, el Plan no

puede ser un reflejo directo de los números ni de la economía. No puede convertirse en

la expresión gráfica ni de la estadística ni del valor monetario. La ciudad no puede ser

entendida como la formalización de un organigrama económico con sus consabidas osci-

laciones, sino todo lo contrario, porque la ciudad sobrevive, en cierta manera, a estos

altibajos económicos. Si no fuese así, sólo sería un conjunto de elementos mal enlazados

de años prósperos y años decadentes^

aproximativos para el fiituro y así obtener las indicaciones quedespués se deberán ordenar y sistematizar en el proyecto, tradu-

ciéndolo en medidas de superficie [...] Cuando definimos el

número de habitantes por hectárea, o establecemos una norma

relativa al asoleamiento, ya estamos procediendo a una utili-

zación precisa del territorio [...] Una vez establecida la extensión

superficial de las áreas residenciales, debemos proyectar de

manera más racional teniendo en cuenta la naturaleza, las con-

diciones del tráfico, las áreas de recreo y de trabajo. [...] Cada

área residencial precisa de espacios propios para el ocio: parques

públicos, paseos, áreas de juego, zonas verdes, campos

deportivos. Por eso se debe calcular correctamente las super-

ficies, basándose en el número de personas que ocuparán esas

áreas. Asimismo, debemos establecer distancias máximas entreviviendas y parques. [...] No debemos pensar que todos estos

estudios llevan a planes rígidos, sino todo lo contrario, repre-

sentan para el urbanista aquello que para el navegante significan

el sextante y las estrellas." VAN EESTEREN, Cornelis:

"Urbanismo firncionalista. La experiencia de Amsterdam", en

Parametro, (Faenza), núm. 52 (diciembre 1976), págs. 38-40.

(Conferencia dada en el IV CIAM.)

5. Las más importantes serán los estudios publicados en los

años veinte sobre Nueva York y Berlín.

6. "¿Qué terrenos están disponibles? ¿Dónde se encuentran?

¿Durante cuánto tiempo soportarán la demanda? ¿Dónde

existe la necesidad de un ensanche? ¿Qué tamaño debe tener?

¿En qué barrios no existe suficiente espacio libre?"

HELLINGA, Helma: "El inicio de la investigación", en op. cil.

1, págs. 38-39.

7. DE GRAAF, W. A., en op. al. 1, pág. 93.

155

I ï 1 J»

A -

Lt »

Ullllli ni]IIIIIIII -I .

ijüilOJlilIDJIJIJ

-I .

ijü

100 120 120

w

QSLIa8r1

. . . J

p ~ p • p. -

Pa trón ( P)

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 158/240

104 Prop uesta para Buiks lotermeer, norte

de Amsterdam, 1963. Bakema y A. van Eyck.

105 Buitenveldert. Esquemas de conf igu rac ión

de las unidades vecinales, 1999.

120 170

mi •m i

.m iB A

Motivo Prototipo Elem. Básico Motivo Prototipo Elem Básico

U n i d a d v e c i n a l

B u i t e n v e l d e r t n o r t e

A g r e g a c i ó n d e m o t i v o s

U n i d a d v e c i n a l

B u i t e n v e l d e r t s u r

R e p e t i c i ó n d e u n p a t r ó n

En el AUP, los estudios y análisis de investigación se reflejan y concretan en la orga-

nización funcional que se lleva a cabo en las diferentes unidades de proyecto (asociación®

de tipologías edificatorias, unidad vecinal, distrito y fragmento de ciudad) y en el

diferente valor que se le da a la función, el cual será distinto para cada una de las escalas

de proyectación.

Así, por ejemplo, si nos fijamos en la escala tipológica, sólo cabe hablar de organi-

zación monofuncional, de agregación, exceptuando el caso de Buitenveldert donde se da

una asociación de tipologías. A escala de unidad vecinal, en cambio, la disposición de las

funciones servidoras en relación con la residencia permite diferenciar cada unidadvecinal, si bien las grandes diferencias entre tamaño y tipo de actividad dificultan una

organización independiente de unidad por unidad. A escala de distrito, la función es el

criterio básico con el que se compone la unidad, cuya identidad queda definida por la

concentración o la dispersión respecto a los elementos de estructura. Por último, a escala

de fragmento de ciudad, la función se convierte en un estándar, es decir, un número que

muestra el grado de autonomía de ese fragmento y, como consecuencia, caracteriza el tipo

de ciudad.

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 159/240

T i p o l o g í a e d i f i c a t o r i aEn la medida en que la unidad vecinal se compone, además de con otros elementos,

también a parfir de diferentes tipologías edificatorias, interesa verificar qué relación existe

entre la investigación tipológica, las nuevas agregaciones monofuncionales y la propia

unidad vecinal.

Aunque en realidad existe una evolución paralela, incluso dependiente, entre los

estudios y ensayos fipológicos y los trabajos realizados sobre las unidades vecinales, es

preciso individualizar el análisis dado que uno trabaja sobre la unidad mínima de agre-

gación (adición monofuncional) y el otro lo hace sobre la unidad mínima de asociación

(agrupación plurifuncional) .En cuanto a la tipología edificatoria y desde el punto de vista de la organización

funcional, se ha de disfinguir entre todo aquello que se refiere, por un lado, a la agregación

tipológica, es decir, el sistema de ordenación, y, por otro, al sistema de agregación.

En relación con la agregación tipológica debe destacarse la pureza funcional de los

bloques del oeste de Amsterdam. Esta pureza funcional (en la zona oeste de Amsterdam

los edificios son funcionalmente puros en el senddo de que no existe en ellos ninguna

mezcla de actividades diferentes, para las cuales se reservan edificaciones específicas), cri-

ticada por muchos arquitectos de la época, es diametralmente opuesta a lo que Bakema y

otros arquitectos experimentan en Rotterdam en la misma época.En el AUP, las distintas maneras de desarrollar la función residencial consisten en

crear unidades de agregación en las que cada edificio responde a una determinada

tipología; en Rotterdam, en cambio, se confia esta disparidad al propio edificio, desarro-

llando en él distintos programas residenciales. En el oeste de Amsterdam, por tanto, un

8 . S e u t i l i z a l a p a l a b r a " a s o c i a c i ó n " p a r a e x p l i c a r l a f o r -

m a c i ó n d e u n g r u p o p l u r i f u n c i o n a l ( s í n t e s i s d e d i f e r e n t e s

r e l a c i o n e s ) , y la p a l a b r a " a g r e g a c i ó n " p a r a e x p l i c a r l a f o r -

m a c i ó n d e g r u p o s m o n o f u n c i o n a l e s (d e r e l a c i o n e s i n m e -

d i a t a s ) .

157

rí l

¿fJtíU

¥r c j

1

I

l *

Íi>, iL -' l i r a i i

iSíT'íF'É

[ j \ n

r . ' i T i

i f T l01

iiliIh

m

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 160/240

L e ^ ^

ai

ffl e # I

S lo te r m eer O s d o r p

106 Categorías y t ipos de mot ivos .

107 Sistemas de agregac ión por dist r i tos : - "mot ivos

y pat ron es" .

D

Slotervaart

1

A

» 1

ÜE

I

DI D2

Buitenveldert

edif ic io es única y exclus ivamente una cosa , un e lemento urbano en su esencia , o sea ,

a lbe rga ún i ca y exc lus ivam en te una de t e rm inada fun c ión . Po r t an to , m ien t r a s que en

e l ca so de una p lu r i t unc iona l i dad de l a s ed i f i cac iones t om a p ro t agon i sm o e l ed i f i c i o

en sí com o ob j e to com ple jo , en e l ca so del A U P es e l co n ju n to de l o s e l em en tos

u rbanos (den t ro de l o s cua l e s s e enm arcan l a s ed i f i cac iones ) e l que a sum e l a com -

p l e j i dad de l a com pos i c ión^

Esta complej idad se in t roduce a t ravés de la invest igación sobre las agregaciones

t ipológicas , que en Amsterdam tendrán su máximo exponente en e l motivo (agregación

res idencia l en forma de doble gancho que def ine un espacio abier to in terno, de carácter

com uni ta r io , con todo s los jardines y sa lones or ientad os a sudeste o sudoeste . Sin

embargo, és te no añade nada nuevo respecto a la organización funcional , exceptuando e l

e spac io com un i t a r i o de l im i t ado po r l o s b loques , pues l a m o nofu nc io na l i d ad de l b loq ue

se mant iene en e l motivo.

En es te sent ido, puede hablarse de dos e tapas bien di ferenciadas: una monofun-

cional en e l oes te de Amsterdam y ot ra plur i funcional en Bui tenvelder t con la apar ic ión

del patrón. En la pr imera e tapa, la res idencia con e l espacio comuni tar io asociado es la

única función exis tente , s i b ien con mat ices di ferentes según e l t ipo edi f ica tor io , mient ras

los equipamientos forman grupos segregados . En una segunda e tapa, res idencia , comercio

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 161/240

y equ ipam ien tos con f igu ran e l nuevo patrón, una vez supe rada l a m onofunc iona l i dad de l

motivo, convir t iendo de es te modo las agregaciones t ipológicas en asociaciones plur i fun-

cionales , a pesar de que la pureza funcional del edi f ic io en s í se mant iene intacta .

Respecto a l sistema de agregación, que se prod uce s iemp re por repet ic ión, debe dis-

tinguirse la repetición monofuncional por traslación simple, característica del motivo o de los

bloques l ineales {zielenbau), de la repetición plurifuncional propia del pat rón, resul tado de la

función s imul tánea de dos escalas de proyectación: la agregación t ipológica y la unidad

vecinal .

Unidad vec ina l

La disposic ión, proporción, concentración o dispers ión de las di ferentes act iv idades ( res i -

dencia , t rabajo , equipamientos , comercio y espacio l ibre) que se produce en cada unidad

vecinal t iene su lógica dent ro de cada dis t r i to y de acuerdo con un mismo esquema.

Dis t r i to a dis t r i to , podemos observar en las propuestas publ icadas en 1963 una disf inta

def inic ión de la unidad vecinal y de sus re laciones .

En Slotermeer , la organización funcional de la unidad vecinal queda determinada

por la disposic ión de la ac t iv idad comercia l que, tomando la a l ineación del v iar io

pr incipal , conforma e l acceso a la unidad. Esta ordenación del comercio e jerce , a su vez ,

una fuer te a t racción sobre e l res to del conjunto, provocando que la colocación de los

equipamientos o de las of ic inas se produzca en conf inuidad con la "f i sura" que la 9. BOLTE , w., y j . M E I J E R : "De B„imer : Woorspel"

ac t i v idad p r eceden t e de t e rm ina . Van Bcrlagc loi Bijlmer, pág. 192.

15 9

Slotermeer Slotervaart O s d o r p Buiíenveldert

j s : : . . !

Ti'i

B

C ! ' - -_-

nD

a

C m•

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 162/240

yF V..^

WJ

TEMA, eje / hito

/ /íí Iei

D

!r 1T

iI

SERIE, unidad vecinal

H

3

n

G

ü

108 Tabla: E lementos Funcionales por d is tr i tos .

L o m á s d e s t a c a b l e e s c ó m o l a s f u n c i o n e s s e r v i d o r a s s e a g r u p a n c o n r e s p e c t o a e j e s

e h i t o s . A l r e d e d o r d e e s e t r o n c o p r i n c i p a l o tema s e d i s p o n e n p o r a d i c i ó n , d i f e r e n t e s

g r u p o s d e a g r e g a d o s r e s i d e n c i a l e s .

En cu an to a la d is t r ibuc ión d e las ac t iv ida des , la res iden c ia se p rese n ta en las d is -

t i n t a s u n i d a d e s d e m a n e r a h o m o g é n e a , c o n u n a p r o p o r c i ó n m a y o r i t a r i a e n r e l a c i ó n c o n

l a s d e m á s , m i e n t r a s l o s e q u i p a m i e n t o s y e l c o m e r c i o t i e n e n u n a p r e s e n c i a v a r i a b l e , s i b i e n

m i n o r i t a r i a , y l as o f i c i n a s y p e q u e ñ a s i n d u s t r i a s a p a r e c e n o c a s i o n a l m e n t e .

S l o t e r v a a r t , e n c a m b i o , p r e s e n t a u n e s q u e m a d e a c t i v i d a d e s d e f i n i d o a p a r t i r d e u n a

unidad genérica d e a p r o x i m a d a m e n t e 2 5 h e c t á r e a s d e s u p e r f i c i e y f o r m a r e c t a n g u l a r . E l

c a m b i o f u n d a m e n t a l r e s p e c t o a l c a s o a n t e r i o r es q u e a q u í e l t e m a ( el e j e u r b a n o ) n o

i n t e r v i e n e e n l a c o m p o s i c i ó n d e l a u n i d a d v e c i n a l . L as f u n c i o n e s s e r v i d o r a s y lo s g r u p o s

r e s i d e n c i a le s p a r t i c i p a n p o r i g u al e n la o r g a n i z a c i ó n d e l a u n i d a d , d i s p o n i é n d o s e u n o s

r e s p e c t o d e o t r o s h a s t a c o n s t r u i r u n ú n i c o p a t r ó n v e c i n a l o serie. Sin embargo , la s ac t i -

v i d a d e s s u f r e n d e s p l a z a m i e n t o s c o n t r o l a d o s e n r e l a c i ó n c o n el c o n j u n t o d e l as u n i d a d e s

d e l d i s t r i t o , r e s p o n d i e n d o , d e e s t a m a n e r a , a l as r e la c i o n e s d e v e c i n d a d y c o n t i g ü i d a d q u e

se p r od uc en e n t re e l la s ; a s im ism o, se in ic ia un p roce so de in te ra cc ió n a t ravés de la com -

p l e m e n t a r i e d a d d e l as d i s t i n t a s u n i d a d e s .

E n c u a n t o a la d i s t r i b u c i ó n , l a p r e s e n c i a d e r e s id e n c i a y e q u i p a m i e n t o s e n c a d a u n a

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 163/240

d e l as u n i d a d e s es h o m o g é n e a , a u n q u e e n d i s t i n t a p r o p o r c i ó n .

O s d o r p , e n c a m b i o , o r g a n i z a l a s d i f e r e n t e s f u n c i o n e s a p a r t i r d e u n e s q u e m a t r i -

p a r t i t o f r u t o d e l a m u t u a d e p e n d e n c i a d e la s u n i d a d e s , q u e f o r m a n a s o c i a c i o n e s f u n -

c iona l es a una esca la in te rm edi a en t r e e l d is t r i to y la p ro p ia u n id ad , a lo la rgo de un e je

urb an o . As í , la co m po s ic ión de cada una de e lla s se rea l iza , en p r im er lugar , de a cue rdo

c o n s u p o s i c i ó n , s e g ú n s e c o r r e s p o n d a c o n l o s e x t r e m o s , q u e d e n o m i n a m o s cabeza o pie,

o el c e n t r o , q u e d e n o m i n a m o s cuerpo, d e l a a s o c i a c i ó n d e u n i d a d e s , p e r o t a m b i é n , e n

s e g u n d o l u g a r , s e g ú n la p o s i c i ó n q u e e s ta a s o c i a c i ó n o c u p a d e n t r o d e l c o n j u n t o d e l

d i s t r i t o .

Así, las cabezas c o n c e n t r a n l a m a y o r p a r t e d e l a s u p e r f i c i e c o m e r c i a l , d a d a s u

pos ic ión per i fé r ica en e l ex t remo más p róx imo a l lago S lo te rp las o a los o t ros d is t r i tos .

Los cuerpos, p o r s u p a r t e , p r e s e n t a n a m p l i a s s u p e r f i c i e s d e e q u i p a m i e n t o s ( s i b i e n e n e l

c a s o d el e je c e n t r a l se d i s t r i b u y e n m á s h o m o g é n e a m e n t e ) , a d e m á s d e l c o m e r c i o y la s

o f i c i n a s . P o r ú l f i m o , l o s pies p r e s e n t a n d i f e r e n t e s s o l u c i o n e s e n c a d a r e a l i z a c i ó n , c o n d i s -

t in tas ac t iv idades en cada caso , en func ión de l e je de l que se t ra te .

E n c u a n t o a l c o n j u n t o d e u n i d a d e s v e c i n a l e s , l a o c u p a c i ó n d e l a s a c t i v i d a d e s s e d a

d e f o r m a d i s p e r s a y l o c a l i z a d a , a s u m i e n d o e n c a d a c a s o u n a p r o p o r c i ó n p r e d o m i n a n t e

respe c to a la s dem ás .

E n B u i t e n v e l d e r t , e l c a m b i o q u e s e p r o d u c e e n l a o r g a n i z a c i ó n f u n c i o n a l es si g n i fi -

ca t ivo deb ido a que , por e l ca rác te r mulf iesca la r de l patrón, l a u n i d a d v e c i n a l ya n o p u e d e

s e r e n t e n d i d a c o m o h a s t a a h o r a . La p a r t i c u l a r n a t u r a l e z a d e l p a t r ó n ( p l u r i f u n c i o n a l ) , as í

c o m o l as n u e v a s e s ca l as d e p r o y e c t a c i ó n i n t e r m e d i a s q u e é s te i n c o r p o r a , p r o v o c a n q u e

161

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 164/240

1. equip, singular2. equip, grupo3. comercio sing.

4. comercio grupo5. irabojo sirtgutoró. trobajo grupo

a. alturob. mediac. bajod. unifamiliares

plurifam

109 Anál is is funcio nal . S lotermmer.

110 Anál is is funcio nal . S lotervaart .

l as d i s t i n t a s a c t iv i d a d e s n o s e o r g a n i c e n y a d e a c u e r d o c o n u n ú n i c o e s q u e m a , s i n o q u e

l o h a g a n c o n f o r m e a v a r i o s e s q u e m a s c o n t r a p u e s t o s .

E n e s t e s e n t i d o , t a n t o e l p o s i c i o n a m i e n t o d e l as a c t i v i d a d e s c o m o l o s e s p a c i o s q u e

l as c o h e s i o n a n c o n s t i t u y e n u n i d a d e s q u e , a l r e p e t i rs e , a r t i c u l a n l a s d i f e r e n t e s f u n c i o n e s .

E s t a a r t i c u l a c i ó n r e s p o n d e a l h e c h o d e p o d e r s u s t i t u i r u n a a c t i v i d a d p o r o t r a s i n q u e p a r a

e l lo sea necesa r io va r ia r , en esenc ia , e l e squema de ac t iv idades , pues e l t ipo de re lac iones

s e m a n t i e n e , l o q u e e s p o s i b l e g r a c ia s a l a o r g a n i z a c i ó n i n t e r n a d e l p a t r ó n .

C o n r e s p e c t o a l a p r o p o r c i ó n d e l as a c t iv i d a d e s e n e l c o n j u n t o d e l d i s t r i t o , e n B u i -

tenv e lde r t se observ a una o cu pac ión me dia s im i la r a la de los o t ros ba r r io s , si b ien la d is -

p o s i c i ó n d e la s m i s m a s e n c a d a u n i d a d v e c i n a l n o r e s p o n d e y a a u n a e s c a l a c o n c r e t a s i n o

a m uch as a la vez , al t ie mp o que fav orece la a r t ic u lac ión en t re la s d is t in ta s u n id ade s

vec ina les .

Distrito

E s s i n d u d a a e s c al a d e d i s t r i t o d o n d e s e d e s a r r o l l a f u n d a m e n t a l m e n t e l a o r g a n i z a c i ó n

func iona l que es tab lece las re lac iones en t re la func ión res idenc ia y la s func iones se r -

v idoras . Es po r e l lo po r lo que en e l a r t ícu lo sobre la o rd en ac i ón de los d is t r i tos ,

pub l icado en 1963 en la rev is ta Urbanística, s e h a n d i f e r e n c i a d o l a s d i s t i n t a s f u n c i o n e s y

s u n i ve l d e a g r e g a c i ó n ( e l e m e n t o s i n g u l a r o g r u p o ) : e q u i p a m i e n t o s ( 1 , 2 ) , c o m e r c i o ( 3 , 4 ) ,

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 165/240

of ic in as o peq ueñ as indus t r ias (5 , 6 ) y d is t in tas t ipo log ías res idenc ia les , desd e v iv ien das

un i fami l ia res has ta ed i f ic ios p lu r i fami l ia res en a l tu ra (a , b , c , d ) .

A s í s e o b t i e n e u n g r á f i c o d o n d e a p a r e c e n f í s i c a m e n t e s i t u a d o s l o s d i s t i n t o s e l e -

mentos func iona les , a pa r t i r de l cua l e s pos ib le in ic ia r e l e s tud io de las re lac iones que se

e s t a b l e c e n e n t r e e l l o s, l a c o m p l e m e n t a r i e d a d o c o n t r a p o s i c i ó n , s u á m b i t o d e i n f l u e n c i a ,

su concen t rac ión o d ispers ión , y la s i tuac ión re la t iva de las func iones se rv idoras respec to

a la res idenc ia , reconoc iendo las d i fe ren tes esca las de asoc iac ión .

E s a p a r t i r d e es t o s p r i m e r o s e s q u e m a s f u n c i o n a l e s d e l os d i s tr i t o s , y s i g u i e n d o u n

s i s t e m a a n a l í t i c o s im i l a r al u t i l i z a d o p o r l o s m u s i c ó l o g o s n o r t e a m e r i c a n o s e n l o s a ñ o s

c i n c u e n t a y s e s e n t a (Pitch - dass - sets) para es tud ia r la mú s ica de la Escue la de Viena

( S c h ò n b e r g , B e r g y W e b e r n ) , c o m o p o d e m o s a f r o n t a r l a e v o l u c i ó n d e la o r g a n i z a c i ó n f u n -

c iona l de es tos ba r r ios .

A c a d a f u n c i ó n s e l e a s i g n a u n c ó d i g o q u e s e a g r u p a c o n o t r o s p a r a f o r m a r c o n -

j u n t o s . E s t o s c o n j u n t o s e s t a b l e c e n r e l a c i o n e s c o n o t r o s o c o n e l e m e n t o s q u e c u m p l e n

f u n c i o n e s a u n a e s ca l a s u p e r i o r c o n s t r u y e n d o u n a m a t r i z r e l a c i o n a l .

Organizac ión por d i s tr i tos

S i l a d i s p o s i c i ó n d e l as a c t i v id a d e s e m p e z a b a a p e r c i b i r se c o n m a y o r d e f i n i c i ó n a e s ca l a

d e u n i d a d v e c i n a l , a e s c al a d e d i s t r i t o la o r g a n i z a c i ó n f u n c i o n a l p r o v i e n e d e a e s q u e m a s

t o d a v í a m á s c la r o s , p u d i e n d o h a b l a r d e l os v í n c u l o s q u e s e e s t a b l e c e n d e n t r o d e l p r o p i o

d is t r i to y de aque l lo s o t ros que se con s t i t uye n a esca las super io res o in fe r io r es .

163

i S m ¡gi"!Hl l i^

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 166/240

•1 i u u j U B i ! l i n i i i i e

H f i B B f f l i

1 _S I im

111 Análisis funcional. Osdorp.

112 A nálisis funcional. Buitenveldert.

En S lo te rm eer , la d isp os ic ión l im í t ro f e o ex te rna de las ac t iv id ades en cada una de

l as u n i d a d e s v e c i n a l e s se c o n v i e r t e , d e n t r o d e l d i s tr i t o , e n u n c o n j u n t o f r a g m e n t a d o d e

p e q u e ñ o s g r u p o s r e s i d e n c i a l e s cosidos p o r u n h i l o d e a c t i v i d a d e s c o m p l e m e n t a r i a s q u e

siguen la directriz de la calle o de la franja verde.

P a r t i c u l a r m e n t e , p u e d e n d i s t i n g u i r s e d o s e s q u e m a s : u n o a l n o r t e d e l c a n a l c e n t r a l y

o t r o a l s u r. El s e c t o r n o r t e f u n d a m e n t a s u o r g a n i z a c i ó n e n l a a c t i v i d a d c o m e r c i a l q u e , d i s -

pues ta sobre un e je u rbano , en fa t iza los nodos de d is t in ta ca tegor ía . E l sec to r su r , po r su

p a r t e , d i s p o n e l a s a c t i v i d a d e s c o m p l e m e n t a r i a s d e l a r e s i d e n c i a c o m o puertas o pasillos d e

e n t r a d a a c a d a u n a d e l a s u n i d a d e s v e c i n a l e s .

En es te p r i me r d is t r i to , la ún i ca re fe ren c ia func io na l a un a esca la sup er io r es la

p i e z a q u e f o r m a l i z a la e n t r a d a m á s s i m b ó l i c a a l a u n i d a d , d o n d e s e c o m b i n a n c o m e r c i o ,

o f i c i n a s y r e s i d e n c i a . E l l o n o e v i d e n c i a s i n o e l h e c h o d e q u e c a d a s i s t e m a d e a c t i v i d a d e s

s igue una lóg ica d is t in ta : e l nodo respec to a l f ragmento de c iudad (A) , e l e je respec to a l

d is t r i t o (B) y la in te r secc ión o puer ta resp ec to a la un id ad ve c ina l (C ) .

S l o t e r v a a r t p r e s e n t a u n e s q u e m a m á s e l a b o r a d o , d e f i n i d o a p a r t i r d e tr e s c o n f i g u r a -

c i o n e s c o m p l e m e n t a r i a s q u e se c o r r e s p o n d e n c o n l o s d i s t i n t o s s i s te m a s d e o r g a n i z a c i ó n

d e c a d a u n a d e l a s f u n c i o n e s .

La p r imera o rgan iza la ac t iv idad comerc ia l ( sobre e l e je nor te -su r de l d is t r i to ) y la

d i s p o s i c i ó n d e l os e q u i p a m i e n t o s ( s o b r e u n e je p e r p e n d i c u l a r a l a n t e r i o r ) , f o r m a l i z a n d o

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 167/240

u n e s q u e m a e n c r u z .

L a s e g u n d a c o n f i g u r a c i ó n , e n n o d o s ( B ), c o m p l e m e n t a l a a n t e r i o r c o n u n a s e r i e

d e s u b c e n t r o s a i sl a d o s , b á s i c a m e n t e t a m b i é n d e e q u i p a m i e n t o s , y c o n u n g r a n c e n t r o

m o n o f u n c i o n a l e n el e x t r e m o s u d e s t e ( u n c o m p l e j o h o s p i t a l a r i o a e s ca l a d e c i u d a d ) .

P o r ú l t i m o , l a t e r c e r a c o n f i g u r a c i ó n s i t ú a e q u i p a m i e n t o s y o f i c i n a s a l o l a r g o d e

l a s f r a n j a s l i m í t r o f e s d e l d i s t r i t o , y a se a c o n e l f e r r o c a r r i l o c o n e l e x t r e m o s u d e s t e .

E s t e t r i p l e e s q u e m a , q u e m u e s t r a l a c o m p l e m e n t a r i e d a d d e d i f e r e n t e s ló g i c a s p r o -

y e c t u a l e s , a u n q u e t o d a v í a f u n d a m e n t a d a e n e l t e m a d e l e j e , c o n s t i t u y e e l m o m e n t o e n

q u e , p o r v e z p r i m e r a , s u r g e l a n e c e s i d a d d e e s t a b l e c e r r e l a c i o n e s e n t r e l o s d i s t i n t o s

s i s t e m a s f u n c i o n a l e s y s u s e s c a l a s d e p r o y e c t a c i ó n .

E l t e m a d e l e j e s e m u l t i p l i c a e n O s d o r p e n u n s e g u n d o i n t e n t o d e i n t e g r a r l o

m e j o r e n la u n i d a d d i s t r i t o , o r g a n i z a n d o l a s a c t i v i d a d e s p o r f r a n j a s d e s i s t e m a s d i f e -

r e n c i a d o s s e g ú n el m i s m o e s q u e m a u t i l i z a d o e n l a o r g a n i z a c i ó n f u n c i o n a l d e l as

u n i d a d e s v e c i n a l e s q u e h e m o s d e n o m i n a d o : cabeza, cuerpo y pie. E s t a c o n f i g u r a c i ó n

p e r m i t e a p r e c i a r p o r v e z p r i m e r a u n a o r g a n i z a c i ó n f u n c i o n a l c o n s t r u i d a m e d i a n t e l a

técnica serial. A s í , l a s t r e s s e r i e s d i f e r e n c i a d a s , d i s p u e s t a s u n a e n c i m a d e o t r a , p o s e e n

u n m i s m o e s q u e m a l i n e a l r e s p e c t o a l e j e u r b a n o q u e d e s a r r o l l a n , c o n u n a cabeza q u e

c o n c e n t r a l a s f u n c i o n e s q u e s e v i n c u l a n c o n o t r o s d i s t r i t o s , e n el l a d o d e l l a g o S l o -

t e r p l a s ; u n cuerpo c e n t r a l q u e , c o n e x c e p c i ó n d e l a s e r ie c e n t r a l , es f u n d a m e n t a l m e n t e

d o t a c i o n a l , y u n pie f in al q u e s e r e s u e l v e e n f u n c i ó n d e l l í m i t e al q u e d e b e r e s p o n d e r .

165

e l

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 168/240

C3

113 S lo te rmeer . O rgan i zac ión f unc iona l , compos i c ión

temática: dos ejes en "L" .

114 S lo te rvaar t . O rgan i zac ión f unc iona l , compos i c ión

temática: dos ejes en cruz.

115 Osdo rp . O rgan i zac ión f unc iona l , compos i c ión

temática: tres ejes parale los.

116 Bu i tenve lder t . O rgan i zac ión f unc iona l ,

compos i c ión se r ia l .

Es in te resan te observar , en es te caso , cómo cada una de las se r ies puede se r iden t i -

f icada co n d i fe r en tes esca las de p roye c tac ión . As í , la se r ie cen t ra l (E2) co r re spo nd e a l

co n j un to de l d is t r i to , si b ien su cabeza pe r tene ce a la esca la de c iu dad ; mien t ras la s se r ies

super io r (E l ) e in fe r io r (E3) responden a una esca la in te rmedia , en t re la vec ina l y e l

d is t r i to , aunque a lgunas de sus p iezas (como las s i tuadas a l nor te o e l á rea rese rvada para

un g ran comple jo esco la r , a l su r ) buscan una esca la super io r a la de l p rop io d is t r i to .

S e e s t a b l e c e , d e e s t e m o d o , u n m a y o r g r a d o d e i n t e r r e l a c i ó n e n t r e e l s i s t e m a d e o r g a -

n i z a c i ó n d e l a s a c t i v i d a d e s y l as d i s t i n t a s e sc a l a s d e p r o y e c t a c i ó n , m a n t e n i e n d o t o d a v í a e l

e j e u r b a n o c o m o e l e m e n t o d e r e f e r e n c i a e n la c o m p o s i c i ó n d e l d i s t r i t o .

S i has ta ahora la s ac t iv idades de los ba r r ios an te r io res , con independenc ia de la fo rma

u t i li z a d a , s e h a b í a n o r g a n i z a d o t e m á t i c a m e n t e a p a r ti r d e u n e s q u e m a l i n e a l f u n d a m e n t a d o

en e l e je u rbano , en Bui tenve lder t la p r inc ipa l t ransfo rmac ión se p roduce por e l abandono de

ese mismo tema en favor de la con t rapos ic ión de se r ies de ac t iv idades según la esca la de p ro -

yec tac ión , pud iendo d i fe renc ia r en t re dos sec to res p r inc ipa les : e l sec to r nor te y e l sec to r su r .

En e l sec to r nor t e las ac t iv id ades se co nce n t r an en cu a t ro g ran des p iezas : la un i -

vers idad (1 ), el rec in to fe r ia l (2 ) , e l área depo r t iva (3 ) y e l cen t ro c u l tu ra l -com erc ia l (4 ) de l

d i s t ri t o , q u e s o n c o m p l e m e n t a d a s c o n p e q u e ñ a s a g r u p a c i o n e s f u n c i o n a l e s d e a p o y o .

E n e l s e c t o r s u r , e n c a m b i o , l a c o n f i g u r a c i ó n d e l c e n t r o d i r e c c i o n a l , u n c o n j u n t o d e

ed i f ic ios des t inados a la Admin is t rac ión loca l , se rv ic ios y espac ios comerc ia les (5 ) , se

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 169/240

in teg ra en un s i s tem a que cons igu e d is t r ibu i r las ac t iv id ades de l sec to r de fo r ma m ás

h o m o g é n e a . A s í , a e s t e y o e s t e d e l c e n t r o d i r e c c i o n a l s e o r g a n i z a n d o s s i s t e m a s r e p e t i t i v o s

d e p e q u e ñ o s c e n t r o s a r f i c u l a d o s e n t r e sí , c o m p u e s t o s p o r c o m e r c i o , o f i c i n a s y e q u i p a -

m i e n t o s , q u e l o g r a n c o n s f i t u i r u n s i s t e m a c o n f i n u o d e a c t i v i d a d e s , e n t o d o e l s e c t o r s u r ,

d e n t r o d e u n a c o n f i g u r a c i ó n f í s i c a m e n t e d i s c o n ü n u a d e t a m a ñ o s d i f e r e n c i a d o s ( 6 ) .

Las p iezas de l sec to r nor te , por un lado , de l imi tan e l d is t r i to según la esca la de

c iud ad y , po r o t ro , pos ib i l i t an su in tegrac ión en la c iu dad ce n t ra l . A esca la de d is t r i to , en

c a m b i o , se c o n t r a p o n e n y c o m p l e m e n t a n d o s c e n t r o s q u e c o m b i n a n , a u n q u e e n p r o p o r -

c i o n e s d i s t i n t a s y d e f o r m a s d i f e r e n t e s , c o m e r c i o y o f i c i n a s . U n o ( 5 ) c o n s t r u y e u n v í n c u l o

con la c iud ad cen t ra l y e l o t ro (4 ) , un ce n t r o idenf i f ica t ivo de l d is t r i to .

Elementos bás icos

S e l le g a a s í a u n a c o m p o s i c i ó n f u n d a m e n t a d a e n la c o n f i n u a c o n t r a p o s i c i ó n d e a s o c i a -

c iones ( se r ies ) en las d is f in tas esca las de p royec tac ión . A esca la de d is t r i to es fác i l

r e c o n o c e r c u á l e s s o n l o s e l e m e n t o s b á s i c o s q u e s e u f i l i z a n e n l a o r g a n i z a c i ó n f u n c i o n a l .

A s í , m i e n t r a s e n l o s p r i m e r o s b a r r i o s e l c e n t r o c o m e r c i a l y e l e j e u r b a n o c o n s t i t u y e n e l

n ú c l e o ( c e n t r o d e a t r a c c i ó n ) , e n B u i t e n v e l d e r t e s l a c o n f r o n t a c i ó n d e l c o m e r c i o , l o s e q u i -

p a m i e n t o s , l o s e je s v i a r i o s y la s f r a n j a s v e r d e s l o q u e c o n s t i t u y e u n p r i m e r e s q u e m a g l o b a l

f u e r t e m e n t e t e n s i o n a d o .

167

1 1

íe^l iv v w v

»

-! -1-r - - -

CJi '

V v V w M v v - - ^

( I jWrI

M / X A V Í

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 170/240

f1V £

Buitenveldert O s d o r p Slotervaart Slotermeer

; I-r-i :

GCC

ODO '^ ^

r,n- ' i c - ^

117 E lementos bás icos en la organización funcional .E jes pr incipales , centros comercia les y equipamientos .

A esta misma escala es interesante comparar la disposición y proporción de las acti-

vidades en el conjunto de cada distrito para tratar de descubrir si existe una lógica de com-

posición común o, en el caso de no haberla, si puede hablarse de una transformación

significativa o no.

La ocupación del suelo correspondiente a cada una de las actividades se mantiene

constante, si bien con ligeras variaciones dentro de unos márgenes muy pequeños. En general,

se observa una progresiva reducción de la residencia que coincide, además, con una dismi-

nución de la densidad construida. Este comportamiento no es del todo extraño si atendemos

a la cada vez mayor implicación de unas actividades con otras en cada nuevo distrito.

De este modo, en Slotermeer y Slotervaart se s igue una lógica de superposición

para los diferentes s istemas de actividades (residencia, equipamientos, trabajo,

comercio), se van sumando hasta crear una composición que dif iculta su lectura

conjunta, aunque son fácilmente reconocibles por separado. En Osdorp, s in embargo,

se puede apreciar un primer esfuerzo para responder a otras escalas de proyectación

intermedias, donde las distintas actividades empiezan a vincularse, s i bien todavía pre-

valece y predomina la superposición de escalas y t ipos de actividad en la lógica compo-

sitiva. En Buitenveldert, en cambio, se l lega a una yuxtaposición de cr iter ios que

conducen a una única lógica de composición con numerosos marices. Así, la comple-

mentariedad y correspondencia entre funciones, del mismo modo que la encadenacióny arriculación de las diferentes escalas de proyectación, dan lugar a una organización sin-

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 171/240

tética y unificada, a la vez que variada y diferencial, donde el tema del eje desaparece

definitivamente y se obedece, por igual, a las relaciones que establecen todos los ele-

mentos entre sí. De esta forma se consigue el equilibrio y la unidad en Buitenveldert, sin

recurrir a la jerarquía que imponen elementos como el eje urbano ni a las relaciones uni-

direccionales que se producen sobre los mismos.

En la evolución de los proyectos puede comprobarse cómo, en relación con la ubi-

cación de las actividades, se han ido incorporando o perdiendo nuevas relaciones entre

las mismas, sea respecto a las unidades vecinales, sea respecto al conjunto del distrito.Estos cambios son significativos, sobre todo, en los primeros barrios (Slotermeer y

Geuzenveld), mientras que en el resto se producen de forma puntual dentro del ámbito de

las actividades terciarias.

S i g n i f i c a c i ó n f u n c i o n a l

El estudio de la génesis de las distintas organizaciones funcionales de los barrios de pos-

guerra de Amsterdam muestra el valor de su significación fiincional en la urbanística

moderna. El funcionalismo del AUP no f iene mucho que ver con la interpretación con

la que se ha leído en numerosas ocasiones el Movimiento Moderno. Al contrario, en laexperiencia de Amsterdam se encuentra la razón de ser de un funcionalismo que busca la

significación a través de la disposición de las actividades. Esta caracterísrica le permite

16 9

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 172/240

11 8 Signif icac ión func ion al. Slotermeer, 1939.

11 9 Significación funcional. Sloternneer, 1953.

centrar la atención en las relaciones que se establecen entre esas actividades al t iempo que

do t a de i den t idad a un g rupo soc ia l en un m o m e n to h i s t ó r ico de t e rm inad o .

A t i tu lo de e jemplo, es in teresante descubr i r cómo se l lega a es ta significación fiin-

cional en uno de estos distri tos.

En e l Plan de Slotermeer de 1939 debe dis t inguirse e l papel que juegan e l comercio

y los equipamientos , as í como su ubicación dent ro del conjunto ( f ig . 118) .

El comercio se caracteriza por su disposición concentrada. En el sector norte, éste se

apoya sobre el eje urbano o bien marca la puerta de entrada a la unidad vecinal. En el sector

sur, constituye además el vínculo entre las diferentes unidades vecinales, incluso llega a

atravesar una vía parque (con una flinción fundamentalmente de tráfico). Así, la actividad

comercial adquiere un valor representativo por cuanto su posición está directamente rela-

cionada, casi siempre, con el viario principal, ya sea paralela o perpendicularmente, defi-

niendo el frente o la puerta de enlace de la unidad vecinal. Esta posición reftierza el carácter

de los ejes urba nos defin iend o los punto s de articulación d e la escala de distri to con la vecinal.

En cuanto a los equipamientos , cont rar iamente a lo que sucedía en e l caso anter ior ,

se observa un fenómeno de dispersión, ya que se sitúan bien en relación con alguna secuencia

comercia l , en uno de sus ext remos, b ien en e l per ímetro de una unidad vecinal para

buscar la re lación con ot ras unidade s , b ien a lo largo de una f ra nja de parq ue, in te-

grándose en e l s i s tema de espacios l ibres y del imi tando de es te modo e l espacio públ ico,al situarse en las interseccion es co n otro s sistemas (viario, canales, otras franja s de p arqu e).

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 173/240

En 1963, la evolución del proyecto conduce a una mayor di ferenciación ent re los

sectores norte y sur (fig. 119).

Así , mient ras a l nor te se consol ida la Plaza 40/45 como cent ro de dis t r i to a f in de

lograr una ma yor re lación con e l canal , la f ranja de parq ue y la vía urbana , y def ini r un

esquema l ineal con nodo y puer ta cerca de los ext remos completado con pequeños equi-

pam iento s y zonas com ercia les dispersas , en e l sur esta l ineal idad desaparece: las unida des

se cierran sobre sí mismas y se vinculan a través del eje comercial de la unidad contigua.

Es deci r , de un esquema en árbol se pasa a un esquema alveolar donde e l t ipo de re lacióndependerá de la escala de proyectación. En es te segundo esquema, e l comercio y los equi-

pamientos se concentran en grandes bolsas o bien se disponen en cont igüidad con los e jes

comercia les in ternos , reforzándolos .

Fragmento de ciudad

A escala de f ragmento de c iudad, en e l oes te de Amsterdam pueden dis t inguirse dos

esque mas de orga nización c larame nte di fere nciados ( f igs . 120 y 121) : un o sobre la f ranja

límite de la ciudad, entre el trazado del ferrocarril y la ciudad existente, y el otro más allá

de la vía férrea, al oeste de la misma.Es interesante comprobar qué t ransformaciones se producen en la organización de las

diferentes actividades al incorporar nuevos elementos y relaciones. Para ello, resulta útil

analizar los cambios producidos entre las versiones del Plan que se presentan en 1934 y 1963.

171

> 1

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 174/240

120 El R ingwest, AUP 1934.

121 El R ingwest, oeste de Amste rdam , 1963.

E l á m b i t o o c u p a d o p o r lo s d i s t r i t o s d e B o s e n L o m m e r , O v e r t o o m s e v e l d y W e s-

t landgrach t , en t re la v ía de l fe r rocar r i l y la c iudad ex is ten te (R ingwes t ) , se o rgan iza en

1934 a pa r t i r de un e je nor te -su r , la Ce in tu reweg (1 ) , que recoge todas la s a r te r ias rad ia les

q u e p a r t e n d e l c e n t r o d e A m s t e r d a m e n d i r e c c i ó n o e s t e . A l n o r t e t i e n e c o n t i n u i d a d t e r ri -

to r ia l a t ravés de l Co en tu ne l , qu e le pe r mi te a t ravesa r e l lago I j. Al su r con ec ta con la

Na c ion a l IV en d i recc ión a La Haya . A cada uno d e los lados de es te e je u r ba no se van

a l te rna ndo , de nor te a su r y de es te a oes te , e l e spac io res idenc ia l , lo s eq u ip am ien tos ,

p a r q u e s y e s p a c i o s r e p r e s e n t a t i v o s , a t e n d i e n d o e n c a d a c a s o a l a d i s t i n t a s i t u a c i ó n d e

l í m i t e r e s p e c t o a l a c i u d a d e x i s t e n t e . E l c o n j u n t o r e s u l t a n t e q u e d a p e r f e c t a m e n t e e q u i -

l i b r a d o c o n s i g o m i s m o y c o n l a c i u d a d m e d i a n t e l a c o n t r a p o s i c i ó n d e a c t iv i d a d e s y l a

b u e n a c o n e x i ó n a t ra v é s d e l os d i s t i n t o s m e d i o s d e t r a n s p o r t e . P o r s e r u n á r e a a u t ó n o m a

y c e n t r a l , j u e g a u n p a p e l s u m a m e n t e i m p o r t a n t e e n c u a n t o a l a c o m p e n s a c i ó n d e e q u i -

p a m i e n t o s y e s p a c i o s l i b r e s d e f i c i t a r i o s d e la c i u d a d c e n t r a l . T o d o e l l o l a d e f i n e c o m o u n a

p e r f e c t a bisagra en t re la c iudad ex is ten te y la nueva expans ión hac ia e l oes te , un espac io

i n t e r m e d i o c u y a s i n f r a e s t r u c t u r a s d e t r a n s p o r t e l o c o n v i e r t e n e n u n á r e a e s t r a t ég i c a d e

desar ro l lo , un no do a esca la te r r i to r ia l .

En 1963 , e l p r inc ipa l cambio que se rea l iza en es te ámbi to es la reconvers ión de l e je

u r b a n o d e r e f e r e n c i a , l a C e i n t u r e w e g ( 1 ), e n u n a a u t o p i s t a s e g r e g a d a ( A l O ) p e r t e n e c i e n t e

a l s i s tema te r r i to r ia l de ca r re te ras , que a t rav iesa Amste rdam para le lamente a la l ínea de l

fe r rocar r i l , s i tuad a a un os escasos 600 metro s de la mi sm a. La ten s ión q ue se genera en t re

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 175/240

a m b o s t r a z a d o s d e t e r m i n a u n c a m b i o d e e s c al a p a r a l as a c t i v i d a d e s q u e , a d e m á s d e a l a

c i u d a d , p a s a n a p e r t e n e c e r a h o r a a l c o n j u n t o d e l te r r i t o r i o . E l l o s i g n i fi c a u n a u m e n t o d e

l a s u p e r f i c i e d o t a c i o n a l y u n i n c r e m e n t o p r o g r e s i v o d e l e s p a c i o d e s t i n a d o a o f i c i n a s e n

de t r imen to , sobre todo , de l sue lo res idenc ia l . S i b ien e l d is t r i to de Bos en Lommer (2 )

a p e n a s r e f i e j a n i n g u n a t r a n s f o r m a c i ó n s i g n i f i c a t i v a, d e b i d o a s u a p r o b a c i ó n a n t e r i o r a la

S e g u n d a G u e r r a M u n d i a l , O v e r t o o m s e v e l d ( 3) y W e s t l a n d g r a c h t ( 4) c a m b i a n n o t a -

b l e m e n t e ; e l p r i m e r o r e d u c i é n d o s e al n o r t e , al d i s p o n e r s e u n á re a d e e q u i p a m i e n t o s p o r

deba jo de la zona depor t iva ; y e l segundo queda a is lado a l su r por e l c ruce de dos g randesi n f r a e s t r u c t u r a s , l o q u e p r o v o c a u n a f a l t a d e a c c e s i b i l id a d q u e l l ev a a t r a n s f o r m a r g r a n

p a r t e d e l s u e l o r e s i d e n c i a l e n i n d u s t r i a l . F i n a l m e n t e , e l q u e s e h a d e n o m i n a d o meeting

terrain (5 ) se des f igura y p ie rde su rep resen ta t iv idad , conv i r t iéndose en una g ran super f ic ie

p a r a e m p r e s a s d e d i s f i n t a í n d o l e .

En resumen , e l R ingwes t p ie rde su pape l de bisagra en t re la c iudad ex is ten te y e l

n u e v o c r e c i m i e n t o h a c i a e l o e s t e y s e t r a n s f o r m a e n u n a f r a n j a e s p e c i a l i z a d a , u n a i n f r a e s -

t ruc tu ra v ia r ia con c la ras repercus iones te r r i to r ia les .

P o r o t r o l a d o , la o r d e n a c i ó n d e l f r a g m e n t o d e c i u d a d s i t u a d o a l o e s t e d e l f e r r o ca r r i l

( f ig . 122) se o rgan iza , en 1934 , en to rn o a un g ran espac i o l ib re que es tab lece , me d ia n te

un g ran parque , e l S lo te rpark (0 ) , y una g ran á rea depor t iva (7 ) , una re lac ión en t re los

e s p a c i o s n a t u r a l e s y r u r a l e s y e l e s p a c i o u r b a n o a l r e d e d o r d e u n e l e m e n t o n a t u r a l d e a r t i -

cu la c ión : e l lago S lo te rp las (1 ). A es te lago qued an v in cu la dos e l s i s tema de espac ios l ib res

173

4 í

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 176/240

tOOHos BosenLommer 650 Hos 38% Infroeslructuras y espocios libres

122 O este de Amsterd am, 1934.

123 Oeste de Amsterdam, 1963.

124 Ocupac ión de l sue lo .

1.578 Has Amsterdom oeste246 Hos Slotenneer120 Hos Geozenveid148 Hos Slotervoort320 Hos Osdoro126 Hos Overtoom seveld/Westloridgrachl

1.048 Has 62% Distritos

120 Has InÍTuestrudura183 Hos Porques (aguo)11S Has Parques (verde)088 Has Compleios deportivc091 Hoj Equipomienfos053 Hos Trobojo

y canales , además de permit i r e l acceso a las dos vías pr incipales de conexión ent re e l

centro y el oeste de Amsterdam: Ròellstraat, al norte (2), y Cornelis Lelylaan, al sur (3).

Am bas par ten de la c iudad exis tente y se cruzan c on e l tercer ani l lo de c i rcunvalación que

une la zona por tuar ia con los nuevos barr ios res idencia les has ta conectar con la Nacional

IV (4) y el aeropuerto en el extremo sudoeste, atravesando a su paso los distri tos de Slo-

tervaart (5) y Slotermeer (6) paralelamente al trazado de los canales. De esta forma, con-

figuran, jun to al viario sec und ario, la retícula básica de estos dos distri tos. Así, los

dis t in tos s is temas de verde, agua y viar io termina n p or vincular las unidades res idencia les

de cada distri to , mien tras el ferrocarril , las franja s de par que y el suelo agrícola d efin en los

límites de los nuevos distri tos.

En la propuesta de 1963 (fig. 123), se observa una redefmición del perímetro de esos

distri tos, si bien, como en el caso del Ringwest, se mantiene el esquema organizativo. El Slo-

terplas (1) y el Sloterpark (0), junto con la zona deportiva de Ookmeer (7) consfituyen ahora

el cora zón y la cuña con los pólders, defin ien do nuevas fran jas de parqu e que separan los

disfintos barrios. Con todo, Osdorp (8) y Slotermeer (6) pierden su relación directa con el

lago, pues las franjas verdes qu e les perm itían el acceso son sustituidas p or u n gran eje

comercia l y una sucesión de equ ipamie ntos , respect ivamente . A escala de c iudad, cada un o

de estos distri tos genera una serie de dotaciones: Slotermeer en el extremo norte del lago

(12), Osd orp en el extremo sudoe ste (13) y Slotervaart (5) al sur, en la franja de parque quelo separa de Osdorp (14). También pueden reconocerse, a esa misma escala, una serie de

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 177/240

espacios para empresas al sudoeste de Slotervaart (10) y al noroeste de Osdorp (11). Por

último, en el extremo este del eje comercial de Osdorp, en el punto de contacto con el lago,

aparece un gran centro comercial para todo el sector oeste de la ciudad de Amsterdam (9).

En resumen, cada dis t r i to ha ido apor tando par tes de s í mismo a la organización

general del conjunto, def iniendo dis t in tos vínculos funcionales ent re és te y cada una de

sus partes.

Los cr i ter ios ut i l izados en e l proceso de proyectación cambian con e l t iempo, evo-

liiáonan, basándose en las re laciones comunes es tablecidas por e l Plan y en las var iablesint rodu cidas p or la exper iencia de los Planes de Dis t r i to , así como en la nueva perspect iva

de t iempo en la que se desarrol lan.

Esta evolución conduce a la in teracción de re laciones; se pasa de considerar secto-

r ia lmente todos y cada uno de los temas de proyectación y sus escalas a la const rucción

de un ún ico pro yecto que integra las di ferentes var iables . Todo e l lo pued e resumirse en

unas pocas ideas :

- A escala vecinal , la p lura l idad de re laciones descubre un aban ico qu e di f íc i lm ente

puede ser ordenado s i no es haciendo referencia a l conjunto del d is t r i to .

- A escala de dis t r i to , las re laciones fu ncion ales const i tuy en la organiz ación de és ta ,y es donde, de acuerdo con e l carácter del d is t r i to , se def inen unos porcenta jes que se dis-

t r i buyen según un de t e rm inado e squem a o m ode lo . La com pa rac ión en t r e d i s tr i to s

permite de scubr i r la var iación del mode lo as í com o su tende ncia .

175

M Í I P

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 178/240

imi'^ ir « J I N

0N

r V 1 1 • t

M t

125 D is tr i tos AUP. Slotermeer, Slotervaart, Osdorp, Buiten veldert

- A e s c a l a d e f r a g m e n t o d e c i u d a d , l a s r e l a c i o n e s f u n c i o n a l e s s o n e s t a b l e s y s e b a s a n

e n la p r o p o r c i ó n d e f u n c i o n e s q u e c o r r e s p o n d e a la c o n d i c i ó n d e es e f r a g m e n t o e n e l

c o n j u n t o d e l a c i u d a d .

O R G A N I Z A C I O N F O R M A L

F o r m a y f u n c i ó n

C o m o y a s e h a s e ñ a l a d o e n l o s c a p í t u l o s p r e c e d e n t e s , e l A U P es u n t r a b a j o m u l t i d i s c i -

p l i n a r d e i n v e s t i g a d o r e s y p r o y e c t i s t a s , u n a c o n s t a n t e i n t e r a c c i ó n e n t r e i n t u i c i ó n y c o n o -

c i m i e n t o . A s í, a p e s a r d e q u e l a c o m p o s i c i ó n d e l D e p a r t a m e n t o d e O b r a s P ú b l i c a s

m u e s t r a u n a c l a ra d i s t i n c i ó n e n t r e l a s s e c c i o n e s d e i n v e s t i g a c i ó n y p r o y e c t a c i ó n , é s ta es

m e r a m e n t e o r g a n i z a t i v a .

E n e s t e s e n t i d o , e l t r a b a j o d e l i n v e s t i g a d o r y e l d e l p r o y e c t i s t a n o p u e d e n s e r e n c a -

s i l l a d o s , p u e s t a n t o V a n E e s t e r e n c o m o V a n L o h u i z e n c o m p a r t e n e l a n á l i s i s y l a p r o y e c -

t a c i ó n , el p r i m e r o e n c a u z a n d o e s e a n á l is i s m e d i a n t e b o c e t o s y e n s a y o s d e o r d e n a c i ó n q u e

r e s p o n d a n a la i n f o r m a c i ó n r e c o g i d a h a s t a e l m o m e n t o , y e l s e g u n d o s u m i n i s t r a n d o e s a

i n f o r m a c i ó n , i m p o r t a n t e materia prima c o n l a q u e e n s a y a r la s n u e v a s o r d e n a c i o n e s .

S i n e m b a r g o , p a r a V a n E e s t e r e n , l o s a s p e c t o s f o r m a l y f u n c i o n a l se d e s a r r o l l a n p o r

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 179/240

s e p a r a d o y t i e n e n m o m e n t o s y e s c a l a s d i f e r e n t e s . D e e s t e m o d o , e l p r i n c i p i o e s t é t i c o n o

s u b o r d i n a n i r i ge la s c a r a c te r í st i c a s f u n c i o n a l e s , y t a m p o c o l o s r e q u e r i m i e n t o s f u n c i o n a l e s

i m p l i c a n m o d i f i c a c i o n e s s o b r e l o s p r i n c i p i o s e s t é ti c o s . N o o b s t a n t e , a p e s a r d e q u e

a m b o s p r o c e s o s s e i n i c i a n y d e s a r r o l l a n p o r s e p a r a d o , l le g a u n m o m e n t o e n e l q u e

c o i n c i d e n e n u n m i s m o e s p a c i o y t i e m p o ; e n t o n c e s f o r m a y f u n c i ó n s e c o n v i e r t e n e n l a

m i s m a e n t i d a d .

F o r m a e i m a g e nL a u t i l i z a c i ó n d e i m á g e n e s d e o t r o s p r o y e c t o s , c o m o e l P l a n S u r p a r a A m s t e r d a m ( 1 9 1 5 )

de H . P . Ber l age y e l W as t hau sen en F r a nkf u r t ( 1929) de E . Ma y , pa r a l a de f in i c ión de l a s

p e r s p e c t i v a s a é r e a s p r e s e n t a d a s e n e l A U P , m u e s t r a l a d i f i c u l t a d i n h e r e n t e a la f o r m a l i -

z a c i ó n d e u n a d e t e r m i n a d a p r o p u e s t a .

Pue de a f i r m ar se , en con sec uen c i a , qu e l a f o r m a es má s un a f igu ración qu e un a

i m a g e n e n es t e p r i m e r m o m e n t o . E n e s t e s e n d d o , e l P l a n a c t ú a c o m o u n c a t a l i z a d o r p a r a

l a c r e a c i ó n d e " i m á g e n e s a r q u i t e c t ó n ic a s " ' ® .

L a n e c e s i d a d d e v iv i r l a c i u d a d c o n i m á g e n e s e s u n h e c h o q u e p o d e m o s c o n s t a t a r e n

l a i n t e n c i ó n , p o r p a r t e d e V a n E e s t e r e n , d e r e a l i z a r u n a p e l í c u l a s o b r e l a c i u d a d d e A m s -t e r d a m , p r o y e c t o q u e n o l le v ó a e f e c t o p e r o d e l q u e q u e d a n , c o m o t e s f i m o n i o , n u m e r o s a s

d i apos i t i vas en l a s que se exp l i ca l a c iudad y su P l an .

E s t as d i apos i t i vas l a s u t i l i za r í a más ade l an t e pa r a l a p r e sen t ac ión de l P l an a l o s

m i e m b r o s d e l g r u p o D e 8 e n O p b o u w , a sí c o m o e n u n a c o n f e r e n c i a q u e d i o p o s t e - lo.Op. ai. 2, pág. 202.

177

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 180/240

126 V i s ta aé rea de Bu i tenve lder t , 1934 . Amste rd am,

P lan de Ordenac ión AUP .

127 Perspec t i va aérea de Ce in turweg , 1934 .

Amste rda m, P lan de Orden ac ión A UP

nórmente en la Univers idad de Delf t . En ambos casos , los comentar ios de Van Eesteren

sobre e l Plan fueron s iempre una narración visual , una exper iencia en imágenes" .

Pero, ¿por qué esa necesidad de figurar, de recrear posibles imágenes futuras enca-

denadas? La respuesta es tá en e l v ínculo exis tente ent re la imagen y e l proyecto c inema-

tográf ico que no es ot ro que e l movimiento. Pero lo que es más impor tante , esa imagen

y ese movimiento quedan vinculados por e l t iempo. La impor tancia de es te úl f imo es

capi ta l , pues da la c lave para entender la nueva c iudad desde una doble perspect iva: e l

m o v i m i e n t o t e m p o r a l c o m o evolución, fi-uto de un Plan flexible que permite una actuali-

zac ión con t i nua , y e l m ov im ien to t em pora l com o imagen dinámica, s i em pre cam bian t e ,

que descubre en cualquier r incón de la nueva c iudad en su exper iencia cof idiana, lo que

le l levará a realizar un análisis formal desde distintos puntos de vista y en el que todos los

eleme ntos , s in excepción, deberán ser valorados po r igual .

De este modo, la ciudad ya no se vive desde la perspectiva clásica, selectiva y

es tá t ica , s ino desde una constante y conr inuada t ransformación del punto de vis ta , y , en

consecuencia , las formas resul tantes no per tenecen ya a un único lugar pref igurado s ino

a una secuencia de lugares s iempre di ferentes . Esta idea in t roduce numerosas re laciones

formales en las más diversas di recciones , por lo que la t radic ional noción de equi l ibr io

formal debe ser superada por e l denominado equilibrio dinámico, es decir, un orden físico

relacionad o con la mane ra de ver y vivi r la c iudad que se busca d ent ro de cada unida d de

proyecto en las distintas escalas de proyectación'^ .

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 181/240

Forma y escala

Es im por t an t e obse rva r que en l o s d ibu jos de l A U P no se de f ine l a o rdenac ión . Los

vo lúm enes que m ues t r an l as pe r spec ti vas a vue lo de pá j a ro ev idenc i an l a r e l a ti v idad

con qu e se a f ron t a e st e a spec to . Es to e s a sí po r que , com o ya hem o s exp l i cado ,

m ien t r a s en l a s expe r i enc i a s que B akem a l l eva a cabo en R o t t e rda m tom a p ro t a -

gon i sm o e l ed i f i c i o com o ob j e to com ple jo , en e l A U P l a com ple j i dad se co r r e sponde

c o n todo el conjunto de los e lem ent os urb ano s , y de ahí que la indi cac ión de la for ma

de l nuevo t e j i do no sea m ás que un m arco pa ra desa r ro l l a r e l p royec to de c iudad . Po r

el lo , en la me did a en que la imp or ta nci a n o se otorg a a la con cre ció n de la form a de

los edi f ic ios , únicamente en e l desarrol lo de los planes de dis t r i to podrán ser ana-

l i zadas la s ve rdade ra s im p l i cac iones de l a s r e l ac iones fo rm a le s . Es ah í don de po dem os

ana l i za r t an to l a s he r r am ien t a s de com pos i c ión u t i l i z adas com o e l va lo r de l as m i sm a s ,

es deci r , cuáles son los cr i ter ios que se s iguen en las disr intas escalas de proyectación

(fig. 128).

Co n to do , es im po r tan te sub rayar que es te anál is i s , a pesar de mater ia l izarse a la

e scal a del ed i fi c i o , ún i c am en te a dqu i e r e s en t i do com o com pos i c ión a e scal a de d i s t r i to

o de f rag me nto de c iud ad. Así , s i b ien su lógica se ve f ís icamente l imi tad a a la unid ad

vec ina l , no t i ene m uc ho sen t i do hab l a r de o rgan i za c ión fo rm a l , n i a e scal a de agre -

gació n t ipo lógica , n i a escala vecinal (espa cio vi ta l para la repet ic ión) .

1 1 . V a n E e s t e r e n c o m e n t a a l r e s p e c t o ; " S a b e m o s q u é es

u n c a n a l , q u é e s u n p u e n t e , t e n e m o s i m . i g e n e s y s a b e m o s

q u é h a c e r c o n e l lo c o m o o b j e t o ú t i l, p e r o c u a n d o

t e n e m o s l a s d i s t i n t a s p a r te s d e u n p l a n u r b a n o d e b e m o s

b u s c a r e l s e n t i d o d e e s o s e l e m e n t o s , d e t i n i é n d o l o s d e s d e

l a r a z ó n y v i v i é n d o l o s c o m o i m á g e n e s . " V A N R O S S E M ,

V i c e n t : Conniiits van Eesteren. Architcct, Urlmnisl. Hel

Algemeen lüthreidingsplan van Amsterdam, R o t t e r d a m , N a i

U i t g e v e r s , 1 9 9 3 , p á g . 2 9 7.

1 2 . " [ . . . ] la b e l l e z a u r b a n a s e o r i g i n a e n e l e q u i l i b r i o v i s u a le n t r e l os c o m p o n e n t e s d e u n f r a g m e n t o d e c i u d a d

E n V A N E E S T E R E N , C . : " O v e r l i e t R o k in - V r a a g s t u k ",

International Rtime, i-10, ( A m s t e r d a m ) , n ú m s . 1 y 3 ( 1 9 27 ) .

" N o p r e t e n d o u n e q u i l i b r i o m e d i a n t e la c o m p e n s a c i ó n ,

s i n o p o r m e d i o d e l o s c o n t r a s t e s . " E n <>/>. eit. 9 , pág . 22 .

179

¡: L

S l o t e r m e e r

- O

t ema e je u rba no

I r i'?

í I .

ji

r — . - I

SlotervG crt

n i

ser i e complementar i o

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 182/240

-C ïïF^ -•p i i

' - L . i

O s d o r p

•i il ^

, 1®' I

Lie

Bu i tenve lder t

- s

ser i e depend iente

I

pat rón

128 O rganiza ció n forma l por distritos, escala vec inal.

L a e x c e p c i ó n e s S l o t e r m e e r d o n d e , a u n r e s p o n d i e n d o s o b r e t o d o a l a e s c a l a d e

d is t r i to , la o rg an iz ac ió n fo rm al se desa r ro l la en rea l idad a todas la s esca las de fo rm a s is-

t e m á t i c a y r e p e t i t i v a . A e s ca l a v e c i n a l d e s c u b r i m o s e l m o d e l o o r g a n i z a t i v o a t r a vé s d e

h i t o s , a l i n e a c i o n e s y s e c u e n c i a s r í t m i c a s q u e g e n e r a n e s p a c i o s r e p r e s e n t a t i v o s e n e l

in te r io r y en e l acceso a la s un idades . Es una o rgan izac ión s imple en to rno a l tema de l e je

u r b a n o , l o s e j e s e s t r u c t u r a n y s u b d i v i d e n l a u n i d a d .

L o s o t r o s b a r ri o s d e l o e s t e d e A m s t e r d a m ( S l o t e r v a a r t , O s d o r p ) m a n t i e n e n t a m b i é n

es te v ín cu lo f í s ico en t re la un ida d vec ina l y la o rg an iz ac i ón fo rm al , a pesa r de su reper -

cus i ón en esca las super io res , s iend o la ún ica d i fe renc ia en t re e l los e l t ipo de he r ram ien t as

u t i l i z a d a s y l a i m p o r t a n c i a q u e s e o t o r g a a c a d a u n a d e e ll a s e n l a c o m p o s i c i ó n d e f i n i t i v a

de la fo rma de l d is t r i to . Pe ro en e l los , a d i fe renc ia de S lo te rmeer , ya no son los e jes

vec ina les los que o rg an iz an la co mp os i c ió n fo r ma l s ino los ex te rn os , e s dec i r , lo s que

cor res po nde n a la s esca las de d is t r i to y f ra gm en to de c iud ad , y qu e de l im i tan las se r ies

q u e c o n f i g u r a n l as u n i d a d e s v e c i n a l e s .

Inc luso en Bui tenve lder t , l a cé lu la bás ica que o rgan iza la fo rma de los d is f in tos

e s p a c i o s s e e n c u e n t r a e n e l p r o p i o patrón. N o o b s t a n t e , d e b e s e ñ a l a r s e q u e , d e b i d o a la

p e c u l i a r i d a d d e l m i s m o , c o n c e b i d o c o m o e n t i d a d i n t e r e s ca l a r , l a o r g a n i z a c i ó n f o r m a l l o

t r a s c i e n d e c o i n c i d i e n d o c o n l a d e l d i s tr i t o . N o s e e n t i e n d e , p o r t a n t o , e l p a t r ó n s i n l a

un idad vec ina l o e l d is t r i to , pe ro tampoco a l revés .

Todo e l lo p roporc iona los a rgumentos necesa r ios pa ra cen t ra r e l aná l i s i s en e l

d is t r i to , pe ro s in de ja r de lado las o t ras esca las , po rq ue la con f igu rac i ón de su esq uem a

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 183/240

fo rmal só lo es ap rec iab le a pa r t i r de es ta esca la . E l lo es lóg ico s i se a t iende , por un lado ,

a l a e v o l u c i ó n d e l p r o p i o A U P , d o n d e l a i n t e r a c c i ó n e n t r e e s c a l a s y e l e m e n t o s u r b a n o s e s

c rec ien te y p rogres iva , y , po r o t ro , a la nue va co nce pc i ón de l e spac io , en la cua l e l movi-

m ien to es la c lave para su in te rp re ta c ión .

Forma y espacio

E l m é t o d o d e p r o y e c t a c i ó n d e l A U P s e f u n d a m e n t a , a d e m á s d e e n l a i n v e s t i g a c i ó n y e l

aná l i s i s c ien t í f ico , en una nueva concepc ión espac ia l . En és ta , e l e spac io de ja de se r un

lugar de representación para conver t i r se en un código de proceso def in ido por la s leyes de

re lac ión '^ . U n có d igo e n e l que se re f le ja e l equ i l ib r io y la au to no mí a en t re la s pa r tes y de

és tas con e l tod o , de mane ra qu e es pos ib le en te nd er una par t e respec to a s í mi sm a y

r e s p e c t o a l c o n j u n t o , y e n c u y a c o m p o s i c i ó n l o q u e i m p o r t a e s l a o r g a n i z a c i ó n d e l o s

c o m p o n e n t e s , d e t a l f o r m a q u e t o d o a c a b a e x i s t i e n d o e n r e l a c i ó n c o n a l g o m á s .

E l e s p a c i o y a n o e s ú n i c o s i n o m ú l f i p l e y e s t á d e t e r m i n a d o p o r u n e q u i l i b r i o

d i n á m i c o . E n é l , c a b e l a p o s i b i l i d a d d e g e n e r a r d i s t i n t a s c o n f i g u r a c i o n e s y e s t a b l e c e r u n

s i s t e m a d e r e l a c i o n e s a p a r t i r d e l as t e n s i o n e s e n t r e d i s t i n t o s e l e m e n t o s . E s t o s e l e m e n t o s

n o t i e n e n y a u n c o m e t i d o d e forma funcional, s ino de esencia, t a l y c o m o V a n D o e s b u r g

mu es t ra en su e lem enta r i sm o. Ya no se t ra ta , pue s , de de f i n i r los e lem ent os , s ino d e

1 3. V A N H O E V E N , C a s p e r , y j o s L O W E : " J. B er g er , H e tm o m e n t v a n h e t k u b i s m e " , e n Amsterdam: Als Stcdelijk

Boimm/ek cen motfologicse atmlyse, N i j m e g e n , S U N , 1 9 8 5 ,

pág. 132,

18 1

r

L

«ISIR P hTOW l lf ^ vor«? ti

HROPEL A. VffíLEseoe JÍÍN SALENSTKAAT

PRonEL B . VCRLENGPE BOÍCH EN tCMM£RWEQ

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 184/240

129 S lotermeer. Secc iones , 1952.

130 Geuzenve ld . Maque ta , 1957 .

131 Bu itenve ld ert. Perspect iva, 1957.

. " c

- 'o ^

A

de te rminar cuá les son las re lac iones ex is ten tes en t re e l los como par tes que , por sus ca rac -t e r í s t i c a s f u n c i o n a l e s y f o r m a l e s , p o r s u u s o , t a m a ñ o y l o c a l i z a c i ó n , s o n d i s t i n t a s e n t r e s í ,

pa ra genera r re lac iones de equ iva lenc ia basadas en sus d i fe renc ias y no en sus semejanzas .

E l sopor te de l p royec to u rbano es un espac io d is imétr ico , e l lugar de la s tensiones-relaciones

e n t r e e l e m e n t o s u r b a n o s , u n a e s t r u c t u r a c i ó n q u e r e l a c i o n a f i g u r a s g e o m é t r i c a s e l e -

m e n t a l e s q u e e n c u e n t r a n s u c o n t r a p u n t o e n o t r a s n o n e c e s a r i a m e n t e c o n t i g u a s .

D e e s t e m o d o , e n e l m o m e n t o e n q u e e l código s e t r a d u c e e n u n a p r o p u e s t a ú n i c a y

c o n c r e t a e s c u a n d o q u e d a d e f i n i d a l a i m a g e n u r b a n a .

A hora b ien , e s necesa r io ins is t i r en lo e f ímero y rac iona l de esa imagen que su rge de

u n a c o n c e p c i ó n d e l a c i u d a d c o m o u n a e n t i d a d í n t e g r a q u e c o n f r o n t a l o c o n s t r u i d o y l on o c o n s t r u i d o , a c c i ó n y p a u s a , p r o d u c c i ó n y c o n s u m o . . . ; e s d e c i r , c o m o lugar de tensiones

d o n d e c u a l q u i e r c a m b i o s u p o n e u n a t r a n s f o r m a c i ó n d e l c o n j u n t o , p e r o d o n d e c u a l q u i e r

dec is ión es tá jus t i f icada desde los más d iversos pun tos de v is ta . A s í , la c iudad , de l mismo

m o d o q u e l a m ú s i c a o l a p i n t u r a , e s u n a c o l e c c i ó n d e t e n s i o n e s q u e v e e l r e p o s o c o m o e l

equ i l ib r io de la s tens iones , o como e l s i lenc io o la ausenc ia de la s mismas ' ' ' .

P e r o e s t e m o d o d e e n t e n d e r y p r o y e c t a r l a c i u d a d n o s e i m p o n e i n m e d i a t a m e n t e ,

s i n o q u e se v a a s u m i e n d o p o c o a p o c o , e v o l u c i o n a n d o a p a r t i r d e la s i t u a c i ó n p r e c e d e n t e .

U n a b u e n a m a n e r a d e i l u s t r a r l a p r o g r e s i v a e v o l u c i ó n d e l a o r g a n i z a c i ó n f o r m a l e s

m o s t r a r c ó m o s e p r o d u c e o p e r a t i v a m e n t e e l c o n t r o l e s p a c i a l . D e s d e l a s p r i m e r a s s e c -c i o n e s d e l a s v í a s h a s t a l a s ú l t i m a s m a q u e t a s d e t r a b a j o , p a s a n d o p o r l a s n u m e r o s a s p e r s -

p e c t i v a s q u e m u e s t r a n l o s d i s t i n t o s e s p a c i o s y s u e n c a d e n a c i ó n , s e r e v e l a e l e s f u e r z o 14. Cuando en 1943 se pregunta a Van Eesteren por la

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 185/240

r e a l i z a d o p a r a e n c o n t r a r n u e v a s h e r r a m i e n t a s q u e p e r m i t a n e l c o n t r o l d e l n u e v o e s p a c i o .

N o e s d e e x t r a ñ a r e n t o n c e s q u e e l e q u i p o d e V a n E e s t e r e n p u d i e r a p a s a r m e s e s e n t e r o s ,

i n c l u s o a ñ o s , v a r i a n d o d e f o r m a s u t i l l a u b i c a c i ó n o l a f o r m a d e u n d e t e r m i n a d o

e l e m e n t o , u n a y o t r a v e z , m a q u e t a t r a s m a q u e t a , h a s t a d a r c o n a q u e l l a s o l u c i ó n q u e

m e j o r r e s p o n d í a a t o d a s l a s e s c al a s , t a n t o e n s u i n m e d i a t e z c o m o e n e l c o n j u n t o d e l a

c i u d a d .

La organización formal en el proceso de proyectación

E n l o s t r a b a j o s q u e s e r e a l i z a n c o n a n t e r i o r i d a d a l A U P p o d e m o s v e r i f i c a r e l c a m b i o q u e

s e p r o d u c e e n l a o r g a n i z a c i ó n f o r m a l ( d e n t r o d e l p r o c e s o d e p r o y e c t a c i ó n ) y q u e o b e d e c e

a la sus t i tuc ión de a lgunos de los p r inc ip ios de la u rban ís t ica c lás ica por los que apor ta la

u rban ís t ica moderna : la s imetr ía por e l equ i l ib r io , la igua ldad por la equ iva lenc ia y la

j e r a r q u í a p o r l a c a t e g o r í a ' ^

L o s e j e m p l o s m á s s i g n i f i c a t i v o s p a r a i l u s t r a r e s t a e v o l u c i ó n s o n l o s q u e f o r m a l i z a n

puertas, límites, nodos y ejes.

En re fe renc ia a la s puertas ( f ig . 132) , en e l P lan de S lo te rmeer (1939-1955) puedeo b s e r v a r s e c ó m o e n a l g u n o s c a s o s s e p a s a d e u n a c o n f i g u r a c i ó n p o r s i m e t r í a y a l i n e a c i ó n

a o t r a p o r a s i m e t r í a y c o n t r a p o s i c i ó n , o c ó m o u n o s e l e m e n t o s p e r p e n d i c u l a r e s a l e j e s e

r e f u e r z a n c o n o t r o s a l i n e a d o s a l m i s m o . T a m b i é n e n e l P l a n d e S l o t e r v a a r t ( 1 9 5 3 - 1 9 5 4 )

i n t e r d e p e n d e n c i a e n t r e e l b a r r i o r e s i d e n c i a l y e l c o m p l e j o

u r b a n o , é s t e r e s p o n d e r á : " C é z a n n e , B r a q u e , P i c a s s o ,

M o n d r i a n . La p i n t u r a e s u n a c o l e c c i ó n d e t e n s i o n e s q u e

v e e l r e p o s o c o m o e l e q u i l i b r i o d e l a s t e n s i o n e s , o c o m o

el s i lencio o ausencia de tensiones . Nuest ras c iudades

c o n s t i t u y e n u n a e n t i d a d i n t e g r a l , q u e c o m p r e n d e a c c i ó n

y r e p o s o , v e g e t a c i ó n y a s f a l t o , p r o d u c c i ó n y c o n s u m o

[. . . ]" . C . van Eesteren, c i tado en op. a!. 2, págs. 197-205.

1 5 . So n l o s m i s m o s p r i n c i p i o s q u e d i f e r e n c i a n l a a r q u i -t e c t u r a m o d e r n a d e l a c l á s ic a , c o m o e n u n c i a H e l i o P i ñ ó n .

( P I Ñ Ó N , H e l i o : Miradas Intensivas, B a r c e l o n a , U PC ,

1999) . Lo mismo sucede en el campo de la música o de la

l i t e r a t u r a .

En la obra de A . Webern, "ya no habrá ni una nota que

n o s e a i m p o r t a n t e . Po r l o q u e r e s u l t a q u e t o d o d e b e s e r

i n v e s t i g a d o " , d i r á D i e t t e r d e l a M o t t e . G A R C Í A

L A B O R D A , J os é M . : Forma y estructura en la música del siglo

XX. Una aproximación analítica, Madrid, Ed i t o r i a l

A l p u e r t o , 1 9 9 5 .

U m b e r t o Ec o c o m e n t a r e s p e c t o a Ulysses y Finnegans Wake

d e J . J o y c e : " U n a j e r a r q u í a e s s ó l o u n a s i m p l i f i c a c i ó n

f o r m a l , p e r o a q u i t e n e m o s e n c o n c r e t o u n c a m p o d ea c o n t e c i m i e n t o s e n r e c í p r o c a i n t e r a c c i ó n . [ . .. ] J o y c e n o

establece una jerarquía de valores: e l único valor per-

m a n e n t e e s l a op o s i c i ó n ". E C O , U m b e r t o : Las poéticas de

Joyce, Barcelona, Ed. Lumen 1998, págs. 102 y 126.

183

i I: i i i l Ji

V i

'I ;i :

- . - í l

' 3 9

Slotermeer

r — - i

' 5 2 ' 3 9

Slotermeer

Jü '

. I l

Sloten/aart '53 ' 6 3

' 5 2

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 186/240

' 3 4S l o t e r m e e r

r~ -V--

' 5 4lotervoart '53

S l o te r v a a r t ' 5 3 ' 6 3

132 For mal izac ión de puertas .

133 F ormal iz ac ión de l imites .

puede observarse un caso similar en el que la configuración se construye mediante unasecuenci a a l i nead a rematad a por un e l emento perpend i cul ar .

En cuanto a los límites ( f ig. 133) , se recurre a varias estrategias para su configuración.

En Slotermeer, la repetición por traslación simple reforzada con la al tura de los edif icios,

como muestra la estudiada resolución de la fachada norte del lago Sloterplas, o la

inclusión de accidentes dentro de una secuencia para formalizar una puerta secundaria. En

Slotervaart, la susti tución de algún elemento para provocar una inf lexión, como ocurre

en el frente norte de la Cornel is Lelylaan (Slotervaart) en su encuentro con el lago.

El trabajo sobre los nodos ( f ig. 134j se manif iesta en Osdorp al marcar las intersec-

ciones de las principales l íneas de estructura mediante la contraposición de elementos per-pendiculares y al ineados, así como en la susti tución de unas tipologías por otras al

cambiar las funciones. Por otro lado, el centro de cada distr i to también es objeto de ese

tratamiento diferencial como nodo o punto singular , pero en este caso la al ineación de

los elementos y la separación de funciones es susti tuida por una contraposición de los

mismos y una mezcla de las actividades.

Por úl tim o, la casuística más interesante la presenta la form alizac ión de ( f ig. 135) .

Aquí se siguen varias estrategias: contraste en lugar de homogeneidad para configurar una

puerta; asimetría y contraposición de secuencias, en lugar de simetría y sucesión frag-

mentaria, en la configuración de la Vlugtlaan en Slotermeer; insubordinación respecto ale je en lugar de subo rdina ción al mis mo , y, f inalmente, asimetría y desp lazam iento de

secuencias y r i tmos para crear tensiones en las dos direcciones del plano, en lugar de una

asimetría axial respecto al eje.

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 187/240

La visión conjunta de todos los elementos urbanos l leva al abandono progresivo del

eje como elemento de referencia y a la investigación sobre la contraposición de las series

de elementos urbanos con las que se construye el nuevo te j ido de la ciudad. La compo-

sición urbana ya no se real iza en torno al e je urbano sino que hace referencia a las dis-

tintas asociaciones que determinan las escalas de proyectación, dentro de las cuales

segui remos encontrand o l os e j es urbanos .

Her r am ientas de com posic ión

L a nueva conc epci ó n d e l espaci o cond uc e a anal i zar l a organi zac i ón f ormal no tanto

desde las escalas de proyectación sino desde las herramientas uti l izadas, que básicamente

se reducen a dos: la repetición y su interrupción, el contrapunto.

La repetición es la garantía para vencer la discontinuidad espacial ; es el principio

compositivo básico caracterizado por la regularidad, ya sea creando un r i tmo o por la

ausencia, interrupción o variación del mismo a través del contrapunto. Por lo que repe-

t i c i ón y contra pun to acaban f orm and o par te de una mi sma herrami enta .El origen de la repetición debe buscarse en un sistema consri tuido por unidades

homogéneas y por reglas gramaficales y sintácf icas precisas que permiten el funciona-

miento del mismo en diferentes contextos. Al igual que en el lenguaje, con unos pocos

18 5

O

Q IO ^

. 1 1

¡ . L l C c j C D I

O s d o r p ' 5 8

rL ü / f =

O s d o r p

L .

' 5 8 ' 6 3

í l L J

' 6 3

1— — 1

S l o t e r v a a r t ' 5 3 ' 5 4

i ü

^ • 1 1VTJ E r I r

' 3 9 ' 5 2 S l o te r n n e e r

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 188/240

134 Formal izac ión de nodos.

135 For mal izació n de ejes.

•52

4 0

J J J ¡ ,

\ \ \

'5 9 1O

1' 11

- V

•39

'5 2

e l e m e n t o s y u n a s p o c a s re g la s c o m b i n a t o r i a s s e c o n s t r u y e u n v e r d a d e r o c ó d i g o c o n e lc u a l s e l o g r a n c o n f o r m a r , p o t e n c i a l m e n t e , i n f i n i t o s m e n s a j e s ' ^ .

L a s u n i d a d e s h o m o g é n e a s s e c o n s t r u y e n a p a r t i r d e u n a p r i m e r a c o m b i n a c i ó n d e l o s

e le me nto s bás icos (ed i f ica c ión y espac i o l ib re ) con vo lú me nes , f iinc iones , ocu pa c ió n ,

c a r á c t e r y d i m e n s i o n e s d i s t i n t o s . La p r i m e r a c o m b i n a c i ó n d e e st a s u n i d a d e s e n f o r m a d e

d o b l e " L " d a l u g a r a l a a g r e g a c i ó n t i p o l ó g i c a d e n o m i n a d a motivo-, " la repef ic ión de l

m o t i v o c o n d u c e a l o q u e l os a m e r i c a n o s d e n o m i n a n superbloque, q u e a su v e z p u e d e

r e p e t i r s e u n a y o t r a v e z r í t m i c a m e n t e , i n t r o d u c i e n d o e s p a c i o s m á s a m p l i o s o r o m p i e n d o

la repef ic ión con ed i f icac iones de una c ie r ta esca la o cambiando e l ca rác te r de la s

v iv iendas . As í , la secuenc ia unidad-motivo-superbloque-serie, e n l u g a r d e m o n o t o n í a , c r e at r a n q u i l i d a d y a r m o n í a g r a c i as a l a r e p e f i c i ó n c o n t r o l a d a d e u n m i s m o e l e m e n t o " ' ^ .

E v i t a r la m o n o t o n í a p e r o m a n t e n e r l a u n i d a d , é s t e e s e l o b j e t i v o . V a r i a c i ó n - r e p e -

f ic ión es la d ia léc f ica con la qu e se t raba ja , pue s to qu e se rechaz a la repe t ic ió n m on ót on a

y la s imet r ía cen t ra l y b i la te ra l en favor de un o rden menos ev iden te , una estructura

ausente^^, su rg ido de la repe t ic ión d e fo r ma s que f ienen la m ism a matr iz y que se mul t i -

p l i c a n a m e d i d a q u e el p r o y e c t o d e c i u d a d s e f o r m a l i z a , h a c i e n d o d e la c o m p o s i c i ó n

u r b a n a un juego abierto^'^ en e l que la evo luc ión (e l t iempo) va a fo rmar pa r te in tegran te a

t ravés de las suces ivas exper ienc ias .

El contrapunto, l a h e r r a m i e n t a c o n l a q u e s e e q u i l i b r a n l o s d i s f i n t o s e l e m e n t o su r b a n o s , b u s c a la a r m o n í a e n t r e l o s e l e m e n t o s , n o s ó l o e n el p l a n o s i n o t a m b i é n e n l as

d i s t i n t a s e s c a la s d e p r o y e c t a c i ó n . D e e s te m o d o s e a s i m i l a la r ig ur os a c o n t r a p o s i c i ó n

c l á s ic a a l as f o r m a s se r i a le s f u n d a m e n t a l e s , c o n s i g u i e n d o q u e el c o n t r a p u n t o s e i n t e g r e

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 189/240

c o m o e l d e s e n c a d e n a n t e d e l as p o s i b l e s v a r i a c i o n e s d e l m e c a n i s m o d e r e p e t i c i ó n .

G r a c i a s a e s t a u f i l i z a c i ó n d e l c o n t r a p u n t o e n u n s i s t e m a c o m p o s i r i v o b á s i c a m e n t e r e p e -

t i t i v o , se d e s a r r o l l a e l c o n c e p t o d e variación perpetua o continuada q u e p e r m i t e c o n t r o l a r

e l e f e c t o h o m o g e n e i z a d o r , l a m o n o t o n í a d e l a r e p e t i c i ó n s i m p l e , y p o r t a n t o e n c o n t r a r

l a r e l a c i ó n a d e c u a d a e n t r e la u n i d a d d e l c o n j u n t o y l a p l u r a l i d a d d e l o s e l e m e n t o s q u e

l o c o n f i g u r a n .

N o o b s t a n t e , p a r a c o m p r o b a r e l m o d o c o m o se u t i l i z a n d i c h a s h e r r a m i e n t a s e s

p rec iso recur r i r a la s en f idades a t ravés de las cua les se man if ies tan , ag rupándo las según e l

t i p o d e c o m p o s i c i ó n g e o m é t r i c a a la q u e d a n l u g a r, d i s t i n g u i e n d o e n t r e punto, línea, plano

y volumen.

Así , por punto deb e en ten der se tod a suer te de h i tos y re fe renc i as que en e l AU P, a

d i fe re nc ia de la c iud ad t rad i c ion a l , se d is pon en la t e ra lm ente sob re el v ia r io , lo que hace

d e l m o v i m i e n t o u n a e x p e r i e n c i a e n c a d a i n s t a n t e .

C o n línea se des ignarán los d is f in tos r i tmos , a l ineac iones y secuenc ias que es ta -

b l e c e n r e l a c i o n e s e n t r e f r a g m e n t o s d e s d e s u s l ím i t e s .E l plano s e c o r r e s p o n d e c o n l a g a m a d e p o s i b i l i d a d e s q u e o f r e c e n lo s t r a z a d o s r e g u -

l a d o r e s , as í c o m o c o n l a o r i e n t a c i ó n y la r e p e f i c i ó n b i d i r e c c i o n a l c o m o f o r m a d e d a r c o n -

f inu idad a la d is con f in u id ad f ís ica de l e spac io .

16 Op. cit. 13, pág. 146,

1 7. V A N E E S T E R E N , C o r n e l i s : " F r a n k e n d a a l : e e n

w o o n b u u r t i n d e Wa t e r g r a a f s m e e r t e A m s t e r d a m " , Forum,

( A m s t e r d a m ) , ( e n e r o 1 9 5 2 ) , p á g . 1 8 8 .

1 8 . E C O , U m b e r t o ; " P e n s a m i e n t o e s t r u c tu r a l y p e n s a -

miento ser ia l" , en La estructura ausente, Barcelona, Edi tor ia l

Lumen, 1989, pág. 367.

1 9 . " Al p r o y e c t i s ta c o n t e m p o r á n e o l e c o r r e s p o n d e l a t a r e a

de ordenar e l p lan de ta l manera que, en e l caso de que sea

n e c e s a r i o o d e s e a b l e , se p u e d a n i n t r o d u c i r m o d i f i c a c i o n e s

e n é l . E l l o p u e d e h a c e r s e e n c u a l q u i e r m o m e n t o s i n v io -

l e n t a r el m a r c o q u e d e t e r m i n a l a e s t r u c t u r a d e la c i u d a d .

E n s e n t i d o m o d e r n o , el p r o y e c t o u r b a n o p e r s i g u e n o s ó l oel ord en espacia l s ino tambi én e l orde n temp oral [ . .. ] Esto

p e r m i t i r á , e n c a d a p e r í o d o d e c r e c i m i e n t o , m a n t e n e r l a

a r m o n i o s a r e l a c i ó n e n t r e l as f u n c i o n e s s o c i a l e s ." A U P ,

págs . 29-167 En op. cit. 2, pág. 201.

187

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 190/240

136 Hitos, a l ineac iones, r i tmos y secuenc ias.

S lo te rmeer , S lo te rvaar t , Osd o rp .

1 /\f

Lz ^ ili.-

(

1 IIIII IMIji!' J . ;

c «

s ;

F F

1 It*.íi j

UP

P o r ú l t i m o , e l volumen s e r e f i e r e a l a i n c o r p o r a c i ó n d e l a t e r c e r a d i m e n s i ó n c o m oe l e m e n t o c o m p o s i t i v o d e t e r m i n a n t e d e l c a r á c t e r d e l o s d i f e r e n t e s e l e m e n t o s u r b a n o s .

Punto (hito)

- El hito como nodo y articulación entre la ciudad existente y las nuevas área s de expansión

se desar ro l la a esca la de c iudad . En es te caso debe des tacarse e l es fu erz o para dar co n t i -

n u i d a d , e n l o s n u e v o s b a r r i o s , a l a c i u d a d y a c o n s t r u i d a . U n e j e m p l o e s l a S u r i n a m p l e i n .

La Sur inample in es una p laza s i tuada en e l l ími te sudoes te de la c iudad , quearticula-^^ u n p u e n t e s o b r e u n c a n a l y u n a i m p o r t a n t e a v e n i d a m e d i a n t e u n n o d o a s i-

métr ico que def ine c la ramente e l acceso a l cen t ro de la c iudad . Dos ed i f ic ios en a l tu ra se

s i t ú a n p e r p e n d i c u l a r e s a l a n u e v a a v e n i d a e n e l l a d o s u r , p r o y e c t a n d o s u s o m b r a s o b r e e l

v i a r i o d e a c c e s o a l a c i u d a d . U n a a m p l i a s e c c i ó n p e r m i t e d e s a r r o l l a r m á s a l n o r t e u n a

f r a n j a d e p a r q u e q u e a t r a v ie s a el c a n a l d e l R e m b r a n d t p a r k h a s t a d e s e m b o c a r e n l o s e q u i -

p a m i e n t o s d e é s t e . L a t e n s i ó n e n t r e l a s d o s p a n t a l l a s y l a l í n e a e d i f i c a d a c o n ü n u a , d e

a l t u r a m e d i a , s i t u a d a a l n o r t e , c o n c e n t r a e n e s t e á m b i t o e l e n c u e n t r o e n t r e l o s d o s f r a g -

m e n t o s de c i u d a d , c o n t r a p o n i é n d o l o s .

- El hito como elemento definidorde

puertas deacceso

a la ciudad ode

paso entre sus distintosfragmentos o distritos. Tiene lugar a esca la de f ragmento de c iudad y de d is t r i to y puede

encontra rse en los l ími tes de la c iudad o a lo la rgo de los e jes p r inc ipa les que unen la

c i u d a d y s u e x t e n s i ó n . L a f o r m a l i z a c i ó n d e p u e r t a s c o n h i t o s t a m b i é n s e p r o d u c e a e s c a l a

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 191/240

v e c i n a l , a u n q u e ú n i c a m e n t e e n S l o t e r m e e r , d o n d e s e u t i l i z a d e m a n e r a r e c u r s i v a . E n e s t e

d i s t r i t o , l a c o m b i n a c i ó n d e e l e m e n t o s p u n t u a l e s y o r d e n a c i o n e s s i n g u l a r e s c o n l a r e pe -

t ic ión de e lementos en a l tu ra s i rve para fo rmal iza r las puer tas de acceso a las un idades

v e c i n a l e s , d o n d e s e a p o y a l a a c t i v i d a d e c o n ó m i c a d e l a u n i d a d . N o o b s t a n t e , l a u t i l i -

zac ión de un mismo recurso , aun a d is f in tas esca las y s iempre d i r ig ido sobre los e jes

u r b a n o s y s u s i n t e r s e c c i o n e s , d a l u g a r a u n a o r g a n i z a c i ó n e x c e s i v a m e n t e j e r á r q u i c a yr í g i d a q u e d i f í c i l m e n t e d a c o n t i n u i d a d a l t e j i d o u r b a n o . E n c a m b i o e n o t r o s d i s t r i t o s ,

c o m o O s d o r p o B u i t e n v e l d e r t , p u e d e r e c o n o c e r s e u n a r i c a c o m b i n a c i ó n d e h i t o s y r e p e -

t i c i o n e s l i n e a l e s q u e s i e m p r e r e s p o n d e n , s i m u l t á n e a m e n t e , a m á s d e u n a e s c a l a . E s t o d e j a

s i e m p r e a b i e r t o e l e s q u e m a a u n j u e g o d e c o n t r a s t e s e n t r e p o l a r i d a d e s ( n o d o s y p u e r t a s )

q u e p e r m i t e u n a m e j o r r e l a c i ó n e n t r e t o d o s l o s e l e m e n t o s u r b a n o s .

- El hito como elemento de inflexión o de articulación de un eje. Se d ispone a esca la de

d i s t r i t o , a c o m p a ñ a n d o r e p e t i c i o n e s l i n e a l e s d e p r o t o t i p o s o e l e m e n t o s b á s i c o s d e g r a n

a l t u r a q u e p a u t a n s e c u e n c i a l m e n t e e l e j e . L a c o m b i n a c i ó n d e h i t o s y r e p e t i c i o n e s e s

d is t in ta en cada caso deb ido a que s iempre se responde a l con tex to en e l que se desar ro l la .

E n S l o t e r m e e r e n c o n t r a m o s n u m e r o s a s i n f l e x i o n e s q u e f o r m a l i z a n p u e r t a s o r e f e -

renc ias . En e l ex t remo sudes te , una se s i túa respec to a l lago (1 ) , mien t ras o t ra se d ispone

respec to a la v ía p r inc ipa l de t rá f ico (2 ) , de f in iendo una puer ta a esca la de f ragmento de

20 ."La a r t icu lac ión como recurso composi t ivo consiste en

p ro y e c t a r e l e m e n t o s a rq u i t e c t ó n i c o s o u rb a n o s q u e

t ienen , po r un lado , una en t idad p rop ia o lóg ica fo rma l y ,

po r o tro , la capac idad de en laza r dos o más e lemen tos

d ispa res. Son , po r lo tan to , p iezas que en e l e je rc ic io p ro -

yec tua l hacen de b isag ra en tre d ife ren te s miembros i rre -

d u c t i b l e s o d i f í c i l m e n t e i n f í e x i o n a b l e s . " E S P A Ñ O L

L L O R E N S , Jo a q u i m : E l o rd e n frágil de la arquikctum, Bar-

ce lona , Fundac ión Ca ja de Arqu i tec tos, 2001 (Co lecc ión

Arquíthesis), pág. 132.

2 ¡ . " In f l e x i ó n e s a q u e l f e n ó m e n o p ro p i o d e l a s c o m p o s i -c iones comple ja s en la s que un com pro mi so e spec ia l con

e l todo re fue rza la s pa rte s. O d icho de o tra manera , la s

pa rte s de un todo se modif ican o de fo rman en func ión de l

c o n j u n t o . " E n ibídem, pág. 122.

189

P2r." i m

n E6

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 192/240

E4

ES

E9

E7

ES

137 Am sterdam. Axonometr ía del proyecto para

Bos en Lommerplein 1930, Surinamplein, 1933

y meeting terra/n, 1934.

138 Oeste de Amsterdam. Escala de fragmento

de ciudad, puertas y enlaces.

139 Oeste de Amsterdam . Escala de distrito, enlaces.

c i u d a d . A l n o r t e , e n el l ím i t e d e l d i s t r it o e n c o n t r a m o s d e n u e v o d o s i n f l e x i o n e s ( 3 y 4)respec to a la v ía nac iona l que l imi ta e l ba r r io , y una te rce ra (5 ) se s i túa en e l g i ro de la

p r i n c i p a l v í a c o m e r c i a l . A s i m i s m o , l a s p u e r t a s d e a l g u n a s u n i d a d e s v e c i n a l e s q u e d a n f o r -

m a l i z a d a s p o r a l i n e a c i o n e s c o n p e q u e ñ o s g i r o s e n l a i n t e r s e c c i ó n c o n l a s v í a s p r i n c i p a l e s

(6 , 7 y 8) . C o m o a r t ic u lac ió n má s s ign i f ica t iva d is t ing u im os la p laza 40-45 (9 ) en e l

e n c u e n t r o d e l a s d o s ví a s d e d i s t r it o , p e r o t a m b i é n a e s c al a v e c i n a l p o d e m o s r e c o n o c e r

u n s u b c e n t r o ( 1 0 ). F i n a l m e n t e , u n a s er i e d e e q u i p a m i e n t o s a c t ú a n c o m o a r t i c u l a c i o n e s

de n t r o de l co n j un to de f i-an jas ve rdes y pa rq ues l inea les que c ruza n e l d is t r i to . C o m o

p o d e m o s o b s e r v a r , e n S l o t e r m e e r e l h i t o s e u t i l i z a p r o f u s a m e n t e e n l a s d i s t i n t a s e s c a l a s

d e p r o y e c t a c i ó n y d e f o r m a a u t ó n o m a e n c a d a c as o , p o r l o q u e p i e r d e f u e r z a c o m o h e r r a -m i e n t a a l m i s m o t i e m p o q u e g e n e r a c o n f u s i ó n y f r a g m e n t a c i ó n e n r e l a c i ó n c o n e l

c o n j u n t o . E n O s d o r p v u e l v e a u ti l i z a r s e e l h i t o , p e r o e s t a v e z , a d i f e r e n c i a d e S l o t e r m e e r ,

c o n s t r u y e u n d i s c u r s o ú n i c o e n r e l a c i ó n al d i s t r i t o . T o d a a c c i ó n v i e n e c o n t r a r r e s t a d a p o r

o t r a , g e n e r a n d o u n a ú n i c a c o m p o s i c i ó n q u e e n g l o b a l a s d i f e r e n t e s e s c a l a s d e p r o y e c -

tac ió n . T res in f lex iones a esca la de f rag m ent o de c iud ad y de ca rác te r d ive rso d ia log an con

e l lago (1 ) y con las p r inc ipa le s v ías u rban as q ue l legan o a t rav iesan e l ba r r io (2 y 3 ) . En

c o r r e s p o n d e n c i a c o n e s t as d o s ú l t i m a s , o t r a s d o s i n f l e x i o n e s a e s c al a d e d i s t r i t o d e f i n e n

o t ras puer tas a través de dos secuen c ias de mot ivo s en d i recc ión no r te -su r (4 y 5) . En

cu an t o a la s a r t icu la c ione s , é s tas se s i túan en los e jes hor izo n ta les qu e re lac io nan f un c io -

na lmente la s d is t in tas un idades vec ina les , de la s cua les cabe des taca r un g ran cen t ro

com erc ia l a esca la de f rag m ent o de c iud ad en la in te rs ecc ió n de la v ía cen t ra l con la

au top is ta u rbana s i tuada más a l e s te (6 ) .

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 193/240

A s í , m i e n t r a s e n e l p r i m e r c a s o v e m o s c ó m o l a u t i l i z a c i ó n d e l h i t o , a p e s a r d e

m a n i f e s t a r s e e n d i s t i n t a s es c a l as d e p r o y e c t a c i ó n , c o n d u c e a u n a f r a g m e n t a c i ó n d e l

p r o y e c t o , a u n a c o m p o s i c i ó n c o m o s u p e r p o s i c i ó n d e a c c i o n e s i n d i v i d u a l e s , e n e st e

ú l t i m o la c o o r d i n a c i ó n y l a s d i f e r e n t e s a s o c i a c i o n e s d e c a d a h i t o c o n d u c e n a u n

p r o y e c t o ú n i c o q u e r e f u e r za s i m u l t á n e a m e n t e , a u n q u e d e f o r m a m u y d i s t in t a , l o s d o s

e j e s p r i n c i p a l e s d e t r á f i c o , e n d i r e c c i ó n n o r t e - s u r , y l o s t r e s ej e s u r b a n o s , e n d i r e c c i ó ne s t e - o e s t e .

P o r ú l t i m o , e n B u i t e n v e l d e r t n o s e n c o n t r a m o s n u e v a m e n t e a n t e u n p r o y e c t o

ú n i c o , p e r o e s t a v e z si n la n e c e s i d a d d e c o n f i g u r a r e je s . E n e s t e c a s o e l p u n t o d e m á x i m a

ten s ió n se s i túa en la nue va pue r ta su r de la c iud ad , en la in te rsec c ión co n una de las

v í a s p r i n c i p a l e s d e l d i s t r i t o y u n e j e v e c i n a l ( 1 ). E s t a p u e r t a e s t á c o n f r o n t a d a c o n d o s

a r t i c u l a c i o n e s a e s ca l a d e f r a g m e n t o d e c i u d a d e n e l l í m i t e n o r t e ( 2 y 3) . E s t a s i t u a c i ó n

e s e q u i l i b r a d a p o r d o s i n f l e x i o n e s e n lo s e x t r e m o s n o r d e s t e y s u d o e s t e a e s c a l a d e

d is t r i to (4 y 5) qu e con f ig ura n las v ías de acceso en los ex t r em os de l ba r r io , y o t ra sob re

e l e j e u r b a n o p r i n c i p a l e n d i r e c c i ó n e s t e - o e s t e (6 ) . C o n t r a p u e s t o s a e st a s s e c u e n c i a s d e

m o t i v o s s e s i t ú a n e n l a p r o x i m i d a d d e a l g u n a s v í a s ( d e t r á f i c o o a c c e s o ) d o s a r t i c u l a -

c i o n e s , u n a d e m a y o r t a m a ñ o y d e t i p o c o m e r c i a l ( 7 ) e n e l s e c t o r n o r t e y o t r a d e c a r á c t e r

i n s t i t u c i o n a l e n e l s e c t o r s u r ( 8 ) . C o m p l e t a n d o e s t e c o n j u n t o d e e l e m e n t o s s e s i t ú a n

191

T " Q' r h - 2i ' "

í r j

1 S lo termeer. Autónomos

Ii ,

Slotervaarl . Refuerzo de ejes

I

" ^ f v ^

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 194/240

Osd orp . Refuerzo de ejes

irï!

h - - r l

Bu i tenve lder t . Confron tac ión

140 El ( l i to com o element o de inf lex ión

o art iculación.

o t r a s a r t i c u l a c i o n e s e n f o r m a d e e q u i p a m i e n t o e n l o s e x t r e m o s n o r d e s t e y s u d o e s t e ( 9 y1 0 ) . F i n a l m e n t e a e s c a l a v e c i n a l a p a r e c e n u n a s e r i e d e a r t i c u l a c i o n e s q u e d e f i n e n l a s d i s -

t i n t a s c o n f i g u r a c i o n e s d e l a s u n i d a d e s v e c i n a l e s d e l s e c t o r n o r t e y s u r ; m i e n t r a s a l n o r t e

s o n d e m a y o r e n v e r g a d u r a y e s t á n m á s d i s t a n c i a d a s , a l s u r s o n d e m e n o r t a m a ñ o p e r o

más fi-ecuentes.

A s í , e s t a c o n t i n u a d a c o n t r a p o s i c i ó n d e i n f l e x i o n e s y a r t i c u l a c i o n e s a c a b a p o r c o n -

f ig ur ar u n a ú n i c a c o m p o s i c i ó n , e q u i l i b r a d a y c o h e r e n t e , a p e s a r d e u t i l i z a r e l e m e n t o s

m u y d i s t i n t o s . É s t e e s e l c a m b i o s u s t a n c i a l q u e s e p r o d u c e e n l a m a n e r a c o m o s e u t i l i z a

e s t a h e r r a m i e n t a e n l o s d i s f i n t o s b a r r i o s d e p o s g u e r r a d e l a c i u d a d d e A m s t e r d a m . E l h i t o

p a s a d e d a r e x c l u s i v i d a d y j e r a r q u í a a u n e l e m e n t o o c o n j u n t o d e e l e m e n t o s u r b a n o s ac o n v e r t i r s e e n u n a m a n e r a d e a g l u t i n a r l o s a t o d o s , d e i m p l i c a r u n o s c o n o t r o s h a s t a t r a b a r

u n a i n t e n s a t r a m a d e r e l a c i o n e s .

Línea (secuencias y ritmos)

E l r i t m o s u p o n e l a p e r c e p c i ó n d e u n m i s m o e l e m e n t o o g r u p o e n i n t e r v a l o s r e g u l a r e s d e

tiempo ^^. Las rep eti cio nes rí tm icas l ineal es se uti l izan fi jndamentalmente a escala vec inal

p a r a c o n f i g u r a r t a n t o e l i n t e r i o r c o m o l o s l í m i t e s d e l a s u n i d a d e s v e c i n a l e s , a u n q u e e n

a lgu nos casos res pon den a l m is m o f iempo a l d is t r i to e inc l uso a l f i -agmento de c iuda d . E n

c o m b i n a c i ó n c o n h i t o s y a e s c a l a d e d i s t r i t o , c o m o y a s e h a v i s t o e n e l a p a r t a d o a n t e r i o r ,s i r v e n a d e m á s p a r a f o r m a l i z a r p u e r t a s y a c c e s o s a l a s d i s f i n t a s u n i d a d e s d e p r o y e c t o .

- La línea como configurador de las unidades vecinales. P u e d e n d i s t i n g u i r s e d o s s i t u a -

c iones d is t in tas en las que opera la he r ramien ta l inea l a esca la vec ina l : e l interior y el

perímetro d e u n f r a g m e n t o d e d i s t r i t o . P a r a l a f o r m a l i z a c i ó n d e l p r i m e r o s e r e c u r r e a m e c a -

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 195/240

n i s m o s d e repetición bidireccionales, q u e h a n d e e n t e n d e r s e m á s c o m o d u p l i c a c i ó n d e u n a

l í n e a q u e c o m o c o n s t r u c c i ó n d e u n p l a n o , m i e n t r a s q u e p a r a l a d e l ú l t i m o e s l a repetición

lineal l a q u e r e s p o n d e d i r e c t a m e n t e a u n e j e e s t r u c t u r a l o u n l í m i t e u r b a n o , e n c u y o c a s o

cas i s iempre se u t i l iza ed i f icac ión de ba ja a l tu ra .

- La línea como secuencia rítmica. En e l caso de la repe t ic ión l inea l en la fo rmal izac iónd e ejes ( l íneas es t ruc tu radoras ) , la p r inc ipa l ca rac te r í s f ica se p roduce a l en tenderse és ta

como una suces ión en la que se u f i l izan r i tmos d is f in tos . La d ivers idad de pos ib les reco-

r r idos hace que los e jes pa r f ic ipen unos de o t ros , por lo que se busca más la pos ib le

re lac ión r í tmica en t re e jes que la fo rmal izac ión ind iv idua l y ce r rada de cada uno de e l los .

E l r i t m o m á s f r e c u e n t e e s e l b i n a r i o , q u e r e p i t e a l t e r n a t i v a m e n t e u n e l e m e n t o b á s i c o d e

m a y o r o m e n o r c o m p l e j i d a d ( f r a n j a o m o t i v o ) y u n e s p a c i o c o m o i n t e r v a l o . E st e f ip o d e

n t m o s e d e s a r r o l l a n o r m a l m e n t e d e f o r m a a s i m é t r i c a r e s p e c t o a l a l í n e a e s t r u c t u r a d o r a .

E n c a m b i o , a l l í d o n d e d e b e e n f a f i z a r s e l a i m p o r t a n c i a d e u n e j e u r b a n o , s e u s a n c o m -

p o s i c i o n e s m á s c o m p l e j a s p a r a s i g n i f i c a r l o s , p o r e j e m p l o r i t m o s t e r n a r i o s . E n e s e c a s o ,como sucede en e l e je cen t ra l de Bui tenve lder t , l a s pausas de los vac íos es tán pau tadas

p o r u n e l e m e n t o p u n t u a l q u e g e n e r a d o s e s p a c i o s d i f e r e n c i a d o s e n t r e d o s e l e m e n t o s

re p ef id o s . 1989, pág. 84.2 2 . A R G A N , G . C . : UArte Moderna, Florencia , Sansoni

193

DJ J B UB S B S S S

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 196/240

Leeumen laan (vecinal) Van Deyssel (vecinal) Vlugtlaan (comercial)

Slotermeerloan (conexión) Roellstraat (tráfico)

141 Zu id er - A ms t e l ka na a l .

142 E jes S loterm eer urbanos

En cu an to a la pos ic ió n de los e le me nto s en el e je , é s tos sue len d isp one rse pa ra le lao p e r p e n d i c u l a r m e n t e a l m i s m o , e n f u n c i ó n d e s u c a r á c t e r . A l g u n o s p r e c e d e n t e s d e e s t e

t i p o d e c o m p o s i c i ó n l o s e n c o n t r a m o s y a e n el P l a n d e Z u i d e r - A m s t e l k a n a a l , q u e V a n

Ees te r en rea l iza en 1940 (f ig . 141) . En es te p lan se u t i l iz an se le c t iva men te e l b lo qu e l in ea l ,

la s a l ine ac io nes y la v iv ien da un i fam i l ia r a i s lada para ca rac te r iza r e iden t i f ica r cada un o

de los e jes que , p roven ien tes de l P lan Zu id de Ber lage , a t rav iesan es te sec to r . La o rde-

nac ión de es tos e jes se rea l iza de acuer do co n la je ra rqu ía y la s ac t iv ida des aso c iadas a cada

uno de e l los . Por e jemplo , en la Bee thovens t raa t (1 ) , una v ía ráp ida de conex ión con Rot-

te r dam s i tuada a l e s te , la respues ta se p ro du ce a pa r t i r de b lo que s co r tos d isp ues to s pe r -

p e n d i c u l a r m e n t e , d e m a n e r a q u e s e e v i t a e l r u i d o y o t r o s i n c o n v e n i e n t e s d e l t r á f i c orodado . En cambio , en la Parnasusweg (2 ) , una v ía loca l a l oes te p ropues ta como e je

ur ba no co me rc ia l , l a s facha das se a l ine an a lo la rgo de la ca l le pa ra o f r ece r g ran c an t i dad

d e b a j o s c o m e r c i a l e s . P o r ú k i m o , l a M i n e r v a l a a n ( 3 ) , c o n t i n u a c i ó n d e u n a r a m b l a , a d o p t a

l a v i v i e n d a u n i f a m i l i a r c o m o t i p o l o g í a e d i f i c a t o r i a p a r a r e f o r z a r e l c a r á c t e r m á s t r a n q u i l o

de este eje.

Ya de n t r o de los ba r r ios de posgu er ra , en las v ías de acceso a la s un ida des vec ina les ,

l as e d i f i c a c i o n e s se d i s p o n e n a l i n e a d a s c o n e l v i a r i o , s i m é t r i c a m e n t e o m á s f r e c u e n -

t e m e n t e d e f i n i e n d o u n a s e c c ió n a s i m é t r i c a , c o n u n l a d o a l i n e a d o y e l o t r o p e r p e n d i c u l a r

( f ig .142) . En las v ías u rb ana s de t rá f ico med io , con un fu er te ca rác te r come rc ia l ap oy ad op o r e l t r a n s p o r t e p ú b l i c o , l a s i t u a c i ó n s e r e p it e , p e r o a e s c a la d e d i s t r i t o , i n c o r p o r a n d o

i n f l e x i o n e s o a r t i c u l a n d o e l ej e c o n d i s t i n t a s s er i es r í tm i c a s , t a l c o m o s u c e d e , p o r e j e m p l o ,

a lo la rgo de la Vlug t laan , en S lo te rme er . Pero cua nd o se t ra ta de una v ía de t rá f ico

i m p o r t a n t e , l a s e d i f i c a c i o n e s s u e l e n d i s p o n e r s e p e r p e n d i c u l a r e s a l a m i s m a y l e jo s d e e ll a

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 197/240

p a r a e v i ta r , p r e c i s a m e n t e , l o s i n c o n v e n i e n t e s d e la c i r c u l a c i ó n r o d a d a . S i n e m b a r g o , e s t a

senc i l la reg la en t ra muchas veces en con t rad icc ión por la neces idad de enfa t iza r o con-

t r a p o n e r o r d e n a c i o n e s , p o r l o q u e n o s i e m p r e se c u m p l e . E n o t r a s o c a s i o n e s , e l e l e m e n t o

o el r i t m o c a m b i a n a l o l a r g o d e u n e j e , f o r m a l i z a n d o s e c u e n c i a s c o n v a r i a c i o n e s q u e

b u s c a n r o m p e r la m o n o t o n í a , m a r c a r u n a r e f e re n c i a o f o r m a l i z a r u n a p u e r t a , l o q u e d alugar a secuen c ias más regu la res o to t a lm en t e i r regu la res .

Es to exp l ica que la evo luc ión n o es té tan to en la regu la r idad o i r regu la r id ad co n la

q u e s e c o n f i g u r a n l o s e j e s u r b a n o s , y m e n o s a ú n e n l a r e s o l u c i ó n d e f i n i t i v a d e lo s m i s m o s ,

s ino en e l hecho de que e l e je de ja de se r la p r inc ipa l re fe renc ia , e l ún ico e lemento ag lu -

t i n a d o r , y s e i n t e g r a c o m o u n e l e m e n t o m á s e n l a c o m p o s i c i ó n d e l c o n j u n t o ( d i s t r i t o ,

f r a g m e n t o d e c i u d a d o c i u d a d ) , c o m o v e r e m o s a c o n f i n u a c i ó n .

Por d is t r i tos , S lo te rm eer nos mu es t ra u n es tado in ic ia l en el qu e e l e je toda v ía t iene

c i e r ta a u t o n o m í a . E l b a r r i o p r e s e n t a u n a d i s c o n t i n u i d a d d e r i t m o s m u y a c u s a d a , p u e s h a y

m u c h o s y m u y d i f e r e n t e s y a m e n u d o n o e x i s te n i n g ú n t i p o d e r e l a c i ó n e n t r e el l o s p o r

q u e d a r e n t r e c o r t a d o s . L a m a y o r c o n f i n u i d a d s e d a a l o la r g o d el e je c o m e r c i a l V l u g d a a n

( 1 ), a u n q u e t a m b i é n p u e d e n r e c o n o c e r s e a l g u n o s f r a g m e n t o s s o b r e la s v í a s r á p i d a s

R o e l l s t r a a t (3 ) y H a a r l e m m e r w e g ( 2) .

195

Slo te rmeer

Slo te r vaa r t

i "

d iscont inuidad

a O

comp lemen ta r iedad

[ c n i P

secuencias encadenadas

L ü A . . l i r r r r T T t v r r T T T

a l -

S l o t e r m e e r v l u g t l o a n

i I - J c a ' r r

S l o t e r v a a r t h u i z i n g a l a a n

í- - - ^ t '1 J - -

O s d o r p t u s s e n m e e r

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 198/240

O s d o r p

mMM l Ú P Ü S f 'i

c a n

contraposición

a l ineac iónH repet ición

" í r fPe^ l fe í® !®^

-í - respecto a límitesreí lèno

Bu i tenve lde r t

O j o ' B | n - | — n

B u i t e n v e l d e r t b o s h u i z e n s t r o o t

1 4 3 S e c u e n c i a s r í t m i c a s p o r d i s t r i t o s .

1 4 4 S e c u e n c i a s r í t m i c a s .

En S lo te rvaar t , e l r i tmo se empieza a u t i l iza r como un v íncu lo , en es te caso en t redos un idades vec ina les , la s cua les se unen dos a dos en d i recc ión es te -oes te , s iendo e l

e jemplo más s ign i f ica t ivo la superpos ic ión de dos r i tmos b inar ios en e l f i "en te nor te de la

C o r n e l i s L e l y l a a n ( 1 ) . L a s d i r e c c i o n e s r í t m i c a s e n d i r e c c i ó n n o r t e - s u r q u e d a n s i e m p r e

l imi tadas a la un idad vec ina l , por lo que se manif ies ta un c la ro con t ras te en t re la o rgan i -

zac ión fo rmal que marca la d i recc ión es te -oes te y la ac t iv idad comerc ia l a lo la rgo de l e je

de en lace de l d is t r i to en d i recc ión nor te -su r , la H uiz inga laan (2 ) .

En O sdorp , la s repe t ic iones l inea les só lo se ap l ican a la s un idades vec ina les , pe ro los

r i t m o s s e c o m b i n a n u n o s c o n o t r o s g e n e r a n d o s e c u e n c i a s . E n e s t e c a s o , l o s r i t m o s s e c o n -

t r a p o n e n d e e x t r e m o a e x t r e m o d e l d i s t r i t o , y e n d o m á s a ll á d e l o i n m e d i a t o p a r a e s t a -b l e c e r r e l a c i o n e s f o r m a l e s s ó l o p e r c e p t i b l e s d e s d e e l m o v i m i e n t o .

P o r ú l t i m o , e n B u i t e n v e l d e r t l o s r i t m o s o b e d e c e n , d e f o r m a i n t e g r a d a , a d i s t i n t a s

e s c a l a s . A s í , t a n t o p u e d e h a c e r s e u n a l e c t u r a d e s d e e l e j e u r b a n o c o m o d e s d e e l c o n j u n t o

de una un idad vec ina l o desde e l d is t r i to . Se da una p ro fusa u t i l izac ión de r i tmos , que

s o n e l r e s u l t a d o d e u n a c o n s t a n t e d i f e r e n c i a c i ó n , a l t i e m p o q u e s e r e a l i z a u n a c a t e g o r i -

z a c i ó n d e l o s m i s m o s , y a s e a e n f o r m a d e r i t m o t e r n a r i o s o b r e l a f r a n j a e s t r u c t u r a d o r a q u e

cruza e l d is t r i to de es te a oes te (1 ) , ya sea en fo rma de in f lex ión sobre los p r inc ipa les e jes

nor te -su r (2 y 3) . Más qu e en cua lqu ie r o t ro lugar , e s en Bui te nve lder t do nd e se hace

e v i d e n t e l a c o n t r a p o s i c i ó n d e r i t m o s , e q u i l i b r á n d o s e u n o s c o n o t r o s e n c a d a u n i d a d

def in ida por la s esca las de p royec tac ión ( f ig . 143) .

A s í , e n l a s d i s f i n t a s e x p e r i e n c i a s d e l A U P p o d e m o s c o m p r o b a r u n a c a d a v e z m a y o r

c o r r e s p o n d e n c i a e n t r e l a s s e c u e n c i a s r í t m i c a s e n l a c o m p o s i c i ó n u r b a n a . É s t a s d e j a n d e

se r rep resen tac iones en to rno a un e je o l ínea es t ruc tu radora pa ra conver t i r se en par te

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 199/240

i n t e g r a n t e d e l o s m u c h o s p o s i b l e s m o v i m i e n t o s d e n t r o d e l a c i u d a d . D e a h í e l e s f u e r z o

p a r a e n c o n t r a r l a m a n e r a d e r e s p o n d e r s i m u l t á n e a m e n t e a m á s d e u n a c o m p o s i c i ó n , y e l

r e s u l t a d o e s u n a c o n t i n u a c o n t r a p o s i c i ó n d e s e c u e n c i a s r í t m i c a s .

Plano (trazados reguladores y repetición)

L a b ú s q u e d a d e la g l o b a l i d a d c o m o e x p r e s i ó n f o r m a l d e u n i d a d e n e l p r o y e c t o d e

c i u d a d , m a n t e n i e n d o l a d i s p a r i d a d d e f o r m a s y e l e m e n t o s q u e l a c o n s t i t u y e n , l l e v a a

b u s c a r e n la h o m o g e n e i d a d ( c o m o p r e d o m i n i o d e u n a m i s m a c o n d i c i ó n o i m a g e n e n

c u a l q u i e r p u n t o d e l c o n j u n t o ) e l l í m i t e d e l o r d e n i d e n t i f i c a b l e ^ ^ . D o s s o n l o s u s o s f u n -

damenta les que e l p lano f iene en la conf igurac ión de una idea s in té f ica respec to a la o rgan i -

zac ión fo r mal : por un lado , co m o base geom étr ica ; por o t ro , pe ro de un id ades de p roye c to .

- El plano como base geométrica de referencia. En e l caso de la compos ic ión sobre e l

p l a n o , l a r e t í c u l a j u e g a u n p a p e l d e t e r m i n a n t e , p u e s p e r m i t e e s t a b l e c e r u n o r d e n g l o b a l a

p a r f i r d e l a f o r m u l a c i ó n d e l m ó d u l o c o m o d i m e n s i ó n r e p e t i b l e y d i v i s i b l e . É s t e s u p o n e

u n a c l a v e d e r e f e r e n c i a q u e c o n f i e r e h o m o g e n e i d a d a l c o n j u n t o .

E n e l o e s t e d e A m s t e r d a m , l a r e t í c u l a s e d e f i n e c o n u n a g e o m e t r í a s i m p l e f o r m a d a 23 . ibídem, pág. 138.

197

,aO 60 80 60 60 120

/ i ! 1-

/ 1 1 1

T7 T

-+-•1—

-

! 1

i i

Ò A I

150 120 1M I

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 200/240

C l - r \ j

I i

60 100 100 eo 100 100.

I ' I :

I I

a s a í T

145 Slotermeer, Slotervaart, Osdorp, B uitenveldert.

Trazado regulador.

a p a r t i r d e c u a d r a d o s o r e c t á n g u l o s , c o n d i v i s i o n e s o a s o c i a c i o n e s e n f o r m a d e m ú l t i p l o sy s u b m ú l t i p l o s , q u e f o r m a l i z a n t r a z a d o s r e g u l a d o r e s c u y o m ó d u l o se e n c u e n t r a e n t r e l o s

4 0 0 y l o s 6 0 0 m e t r o s ( d i m e n s i ó n d e l o s s u p e r b l o q u e s ) , m i e n t r a s l a s d i v i s i o n e s o s c i l a n

en t re los 80 y los 150 metros (d imens ión de los mot ivos) .

E n S l o t e r m e e r q u e d a n p a t e n t e s n u m e r o s a s d i r e c c i o n e s d e l a t r a m a q u e c o i n c i d e n

con las d i recc iones de l v ia r io p r inc ipa l . En es te caso , los t razados só lo v incu lan a lgunas

r e p e t i c i o n e s d e m o t i v o s d e n t r o d e l as u n i d a d e s v e c i n a l e s , p o r l o q u e n o s e c o n s i g u e d o t a r

d e a r m o n í a a l c o n j u n t o . L o s t r a z a d o s d e d i f e r e n t e s t a m a ñ o s y d i r e c c i o n e s s e s u p e r p o n e n

u n o s s o b r e o t r o s , lo c u a l g e n e r a c o n f u s i ó n y a c e n t ú a l a f r a g m e n t a r i e d a d d e l c o n j u n t o .

C o n t r a r i a m e n t e , e n S l o t e r v a a r t e x is t e u n a r e t í c u l a s i m p l e a e s c a la d e d i s t r i t o d o n d es e e n c a j a n l as u n i d a d e s v e c i n a l e s . D e n t r o d e c a d a u n a d e e l l a s, la s d i r e c c i o n e s n o r t e - s u r

y e s t e - o e s te m a r c a n e l p a t r ó n q u e o r d e n a c a d a u n a o c a d a d o s u n i d a d e s v e c i n a l e s .

E n O s d o r p q u e d a i g u a l m e n t e d e t e r m i n a d a u n a d o b l e d i r e c c i ó n d e l a r e t í c u l a , p e r o

g i rada 15 g rad os respe c to a la de S lo te rva ar t , s i b ien e n es te caso la d i re cc ió n nor te -s u r

t i e n e m a y o r i m p o r t a n c i a q u e l a e s t e - o e s t e . E x i s te , p o r t a n t o , u n a m a y o r r e l a c i ó n , a es c a l a

v e c i n a l y d e d i s t ri t o , e n e s a d i r e c c i ó n . E s t o n o h a c e s i n o c o m p l e m e n t a r la o r g a n i z a c i ó n

f u n c i o n a l q u e s e d e s a r r o l l a e n s e n t i d o e s t e - o e st e s i g u i e n d o l o s t r e s e j e s u r b a n o s . D e e l l o

r e s u l ta u n a t r a b a z ó n d e l c o n j u n t o q u e p o t e n c i a l a s r e l a c i o n e s e n u n o u o t r o s e n t i d o ,

según e l t ipo de re lac ió n con la qu e se t raba je . As í , de acue rdo c on e l t raz ado reg u lad ory s i g u i e n d o u n p r i n c i p i o m u y s e n c i l l o : l a o r i e n t a c i ó n s o l a r, s e d i s p o n e n l a s d i f e r e n t e s

t ipo lo g ías , p ro to t ip os o mot ivo s res idenc ia les . Las v iv ie ndas se s i tú an a l su r , hac ia e l so l

de l med iod ía , o a l oes te , hac ia e l so l de la ta rde . La d is tan c ia qu ed a regu l ada a 45 m etr os ,

m e d i d a q u e s e c o r r e s p o n d e c o n l a p r o y e c c i ó n d e la s o m b r a d e u n e d i f i c i o d e 5 p l a n t a s

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 201/240

d e a l tu r a b a j o u n á n g u l o d e 1 5 g r a d o s . E s ta d i s t a n c i a d e t e r m i n a e l n ú m e r o m á x i m o d e

b l o q u e s d e n t r o d e u n a u n i d a d . E l e s p a c i o d e e q u i p a m i e n t o s e d i s p o n e p r e f e r i b l e m e n t e

en la f ran ja su r , de es te mo do se ev i ta la p ro yec c ió n de la so mb ra de los ed i f ic ios d e

m a y o r a l t u r a .

En Bui ten ve lde r t vue lve a repe t i r se la re t ícu la o r to gon a l de dos d i recc iones pe r pen -

d icu la res , co inc iden te con la o r ien tac ión geográ f ica . S in embargo , e l sec to r su r es tá l ige -

ram ent e g i rado uno s 5 g rados pa ra adap ta rse a la d i recc ión de l cana l de desagü e de l pó ld er

que de l im i ta e l d is t r i to . Una vez más , que da pa te n te que e l t raz ado no es tan to una im po-

s i c i ó n g e o m é t r i c a a b s t r a c t a c o m o u n i n t e n t o d e r e g u l a r i z a c i ó n y h o m e g e n e i z a c i ó n d e l a

rea l idad p lu ra l y c i rcuns tanc ia l de l con tex to en e l que se desa r ro l la e l p royec to . As í , a pesa r

de que e l t razado es té p resen te en las d is f in tas esca las , la re t ícu la que def ine cada una de

e l las no es la misma, pe ro , aun as í , se es tab lece una cor respondenc ia en t re la s d is f in tas

r e f i c ul a s q u e d o t a n d e c o n f i n u i d a d a l c o n j u n t o a u n q u e é s t a n o s e a u n i f o r m e . El r e s u l t a d o ,

e n c o n s e c u e n c i a , n o e s t a n t o u n a c o n f i n u i d a d f í si c a e n s e n t i d o e s t r i c to c o m o u n a c o n f i -

n u i d a d d e r i v a d a d e u n a h á b i l c o n t r a p o s i c i ó n y a r t i c u l a c i ó n e n t r e l as h e r r a m i e n t a s d e c o n -

f iguración fo rm al y la d ispo s ic ión de las d i fe ren tes ac t iv idades . For ma y fu nc ió n van po co

a p o c o c o n s f i t u y e n d o u n a ú n ic a c o m p o s i c i ó n .

199

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 202/240

146 S l o t e rme e r , S l o t e r v a a r t . R e p e t i c i on e s .

R 1 r ep e t i c i ó n p o r o d a r c o n t i nu i d a d

a un f r en te u r b a no

R 2 r ep e t i c i ó n p o r o d o r ho m o g e ne i d a d { r e l l eno )

R3 r epet ic ión par a def ini r el l ími te

R t r ep e t i c i ó n p o r t ra s l a c i ó n s i mp l e

R v r ep e t i c i ó n c o n v o r i a c i ó n

R h r ep e t i c i ó n p o r ho mo t ec i a

Rd repet ic ión fuera del d i st r i to

- El plano como base para la repetición. A d e m á s d e l o s t r a z a d o s r e g u l a d o r e s , s eu t i l i z a n o t r a s h e r r a m i e n t a s p a r a d o t a r d e c o n t i n u i d a d a l a f r a g m e n t a r i e d a d e s p a c i a l d e l

n u e v o t e j i d o r e s i d e n c i a l , p o r e j e m p l o , la s r e p e t i c i o n e s u n i d i r e c c i o n a l e s y b i d i r e c -

c i o n a l e s , e l t e s e l a d o .

E l te se lado de ia super f ic ie se u t i l iza cas i exc lus ivamente den t ro de las un idades

v e c i n a l e s , p e r o g e n e r a u n a h o m o g e n e i d a d q u e e n c i e r t o s c a s o s p u e d e c o n v e r t i r s e e n

m o n o t o n í a , c o m o s u c e d e e n el e x t r e m o o e s te d e O s d o r p . E n o t r a s o c a s i o n e s , e n c a m b i o ,

e s p o c o m á s q u e u n d u p l i c a d o d e u n a r e p e t i c i ó n l i n e a l q u e , a m o d o d e r e l l e n o , p e r m i t e

i n t r o d u c i r m e n o s v a r i ab l e s e n la c a m b i a n t e u n i d a d v e c i n a l , c o m o s u c e d e e n S l o t e r m e e r .

La repe t ic ión de una f t -an ja , un p ro to t ipo o mot ivo en o t ra un idad vec ina l de l mismo u

o t r o d i s t r i t o c o n s t i t u y e u n r e c u r s o s i n g u l a r q u e e s t a b l e c e u n a r e l a c i ó n e n t r e u n i d a d e s d i s -

t a n t e s a t r a v é s d e la m e m o r i a . D e t o d o s m o d o s , l a r e p e t i c i ó n n o s e d a s i e m p r e d e l a m i s m a

m a n e r a n i p o r la s m i s m a s r a z o n e s .

En S lo t e rm eer se recur re a es ta es t ra teg ia y a la repe t ic ió n co n var iac i ón ( repe t ic ión

d e u n m i s m o a g r e g a d o c a m b i a n d o a l g u n o s d e s u s e l e m e n t o s p a r a a d a p t a r l o al c o n t e x t o )

c o m o m e d i o d e e c o n o m i z a r i o s g a s t o s c o n s t r u c t i v o s , d a d a la d i f i c u l t a d d e e x p e r i m e n t a r

dur an t e la segu nda pos guer ra y e l m ie do a una f i-agmentac ión exces iva . E l resu l tad o es

u n a a u s e n c i a d e v o c a b u l a r i o y u n a m o n o t o n í a i n c a p a z d e r e s o l v e r e l p r o b l e m a d e la

f i-agmentación . La respue s ta es m on ot em át ic a y só lo pa ra s i tuac i ones tipo: l ímite, f i-ente

u r b a n o y r e l l e n o .

En S lo te rvaar t , e s tas s i tuac iones f ipo es tán per fec tamente en s in ton ía con la com-

p o s i c i ó n d e la u n i d a d v e c i n a l . A q u í l a r e p e f i c i ó n o b e d e c e a u n a d o b l e l ó g i c a : p o r u n l a d o ,

se rep i ten los mot ivo s que de f in en los e jes en d i recc ión es te -oes te , los l ími tes no r te y su r

y los dob les e jes cen t ra les , e l p r i me ro a t ravés de una pe qu eñ a var iac ión y e l segu nd o

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 203/240

i n t r o d u c i e n d o l a r e p e t i c i ó n d e f o r m a d a d e u n m i s m o m o t i v o ( h o m o t e c i a ) . Y p o r o t r o , s e

r e p i t e n l o s m o t i v o s q u e c o n s t i t u y e n l o s r e l le n o s a t r a v é s d e r e p e f i c i o n e s b i d i r e c c i o n a l e s .

C a s i d e f o r m a a n e c d ó t i c a , p u e d e e n c o n t r a r s e t a m b i é n a l g ú n c a s o d e r e p e t i c i ó n c o n

var iac ión , aqu í de un mot ivo rea l izado en e l d is t r i to an te r io r .

E n O s d o r p , p e s e a q u e s e m a n f i e n e n l a s s i t u a c i o n e s t i p o , l o q u e m á s s e b u s c a e s l a

r e l a c i ó n d e l c o n j u n t o a tr a v é s d e l a v i n c u l a c i ó n d e l as u n i d a d e s v e c i n a l e s y n o d e l o s

l í m i t e s d e é s t a s. L a r e p e t i c i ó n d e e d i f i c i o s p a n t a l l a p e r m i t e r e l a c i o n a r n o d o s e i n f l e x i o n e s

d e d i s t i n t o s e j e s. A d e m á s , t a m b i é n s e u t i l i z a c o n f r e c u e n c i a la homotecia, m a n i p u l a n d o

l as d i m e n s i o n e s i n t e r i o r e s d e l e s p a c i o c o m u n i t a r i o e n r e l a c i ó n c o n l a s a l t u r a s d e l o s e d i-

f ic io s q u e f o r m a l i z a n lo s m o t i v o s . D e e s t a f o r m a se v a n c r e a n d o n u e v o s m o t i v o s q u e

r e c u e r d a n a o t r o s d e n t r o d e l e s q u e m a c o m p o s i t i v o , p e r o d e lo s q u e s e d i f e r e n c i a n p o r

l a s d i m e n s i o n e s y l a s t i p o l o g í a s . E l t i p o d e d e f o r m a c i ó n a l a q u e e l m o t i v o s e v e

s o m e t i d o d e p e n d e d e l n u e v o c o n t e x t o e n el q u e s e i n s e r t a : u n a f r a n j a l í m i t e , u n e j e

e s t r u c t u r a l o u n a s i t u a c i ó n d e impasse s e r e s u e l v e n d e f o r m a m u y d i s t i n t a a l a r g a n d o o

c a m b i a n d o u n a d e t e r m i n a d a t i p o l o g í a . E n O s d o r p , la h o m o t e c i a s e u t i li z a p a r a r e f o r z a r

l a u n i d a d . A s í , s i l o s t r a z a d o s r e g u l a d o r e s v i n c u l a b a n l a s u n i d a d e s v e c i n a l e s e n d i r e c c i ó n

2 0 1

O s d o r p

B u i t e n v e l d e r t

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 204/240

147 Osdorp , Bu i t enve lde r t . Repe t i c i ones .

- l ' I R v 3

A l

• i .

1

R U E

'

1

Rr .

R 1 re p e t ic ió n p o ro ma rco r u n U e n ie u rb a n o

R 3 re p e t ic ió n p o ro d e f in i r u n l imi t e

R 4 re p e t ic ió n p o ro mo rco r u n h i t o

R t re p e t ic ió n p o r t ro s lo d ó n s imp le

R v re p e t ic ió n co n vo r io c ió n

R h re p e t ic ió n p o r h o mo te c io

R r re p e t ic ió n p o r re t ru é co n o

Rd repetición fuera del d istrito

norte-sur y las actividades lo hacían en sentido este-oeste, la homotecia construye uncosido en diagonal (A). En este caso hay un esfuerzo para trabar las unidades y dotar al

te j ido residencial de la máxima continuidad sin que necesariamente esa continuidad

deba resolverse físicamente con alineaciones.

La repetición simple y la homotecia también están presentes en Buitenveldert

dentro de las unidades vecinales, pero también como vínculo entre éstas. Sin embargo,

hay que señalar la aparición de un nuevo mecanismo, el retruécano, que consiste en la

inversión de los elementos de un diseño previamente definido para darle sentido por con-

traposición a aquél. Es una repetición con variación en la que el cambio obedece a una

lógica compositiva del conjunto y no sólo al contexto inmediato o a la ruptura de la

monotonía; el orden ya no reside en la repetición sino en las leyes de variación. Se trata

de una poderosa herramienta, aunque sutil , con la que fácilmente se pueden componer

nuevas series a partir de los elementos de una serie madre, ya que ofrece la posibilidad de

dotar de continuidad a la diversidad mediante la metamorfosis de una composición

básica de la que forman parte todos los elementos urbanos; es así como el contrapunto

llega a la más elemental unidad de composición. Es un mecanismo que, util izado sobre

todo en el patrón, permite introducir cambios al mismo tiempo que se refuerza la unidad

del conjunto. En este distrito, las repeticiones dentro y fuera de las unidades vecinales

establecen diferentes vínculos en todas las escalas de proyectación. Así, cada unidad

adquiere coherencia en sí misma a la vez que se relaciona directa o indirectamente con

las demás. Estas relaciones pueden ser externas (entre unidades) o internas (dentro de la

propia unidad). En las primeras distinguimos la contraposición de motivos en el eje

central entre el sector este y oeste (A) y entre las dos puertas situadas en los extremos

sudoeste y nordeste (B), y la repetición de motivos fuera de la propia unidad (C). Inter-

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 205/240

namente, en cambio, las relaciones obedecen, sobre todo, a repeticiones por traslación

simple de motivos (D) o a la repetición por retruécano de un patrón (E).

De este modo, puede afirmarse que en Buitenveldert cada unidad está compuesta

por repetición o contraposición de motivos de unas unidades respecto a otras. Sólo de

esta manera es posible conseguir la máxima coheren cia del distr ito, resolviéndolo siempre

de forma distinta según las diferentes unidades que lo componen.

Volumen (altura edificatoria)

Desde un principio, la altura es una herramienta de composición formal con un des-

arrollo paralelo a la organización de las distintas actividades. De hecho, en el dibujo del

Plan de Slotermeer de 1939, las funciones y las alturas edificatorias se expresan en un

único plano.

La proporción de la edificación agrupada según la altura de los edificios está rela-

cionada tanto con la evolución de las técnicas constructivas como con el devenir de la

economía. Así, existe una progresiva presencia de la edificación alta o muy alta, que pasa

del 10% en Slotermeer y Slotervaart a superar el 20% en Osdorp o Buitenveldert . Sin

203

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 206/240

J

-J nü

-

y

nJ i-r ®

148 S lotermeer, S lotervaart , Osdorp, B uitenveldert .

Dispos ic ión f ís ica de diferentes alturas .

e m b a r g o e x i s te t a m b i é n u n a f u e r t e p r e s e n c i a d e e l e m e n t o s c o m p o s i t i v o s q u e s e d e s a r r o l l a

pa r a l e l a men te a l a a n ter io r . E n es te s en t id o , s i en S lo ter meer l a ed i f i c a c ió n en a l tur a

a c o m p a ñ a l o s e j e s u r b a n o s y f o r m a l i z a y r e f u e r z a l o s n o d o s y l a s i n t e r s e c c i o n e s , e n l a s

e x p e r i e n c i a s s u c e s i v a s p i e r d e e s a c o n d i c i ó n d e d e p e n d e n c i a c o n r e s p e c t o a l o s e j e s p r in -

c ipa les y pa s a a e s t a b lec er r e l a c io n es d e c o n j un to en c o r r es po n d en c i a c o n l a s o t r a s a l tur a s .

E s t e c a m b i o p r o g r e s i v o s e h a c e m á s e v i d e n t e a l e s t u d i a r i a d i s p o s i c i ó n f í s i c a d e l a s

d i f er en tes a l tur a s (1- 2 p l a n ta s , 3- 5 p l a n ta s , má s d e 6 p l a n ta s ) en c a d a un o d e lo s d i s t r i to s .

E n S l o t e r m e e r s e d i s t i n g u e u n a d o b l e d i s p o s i c i ó n q u e o b e d e c e t a n t o al d i s t i n t o

c a r á c ter d e lo s e j e s n o r te y s ur d e l d i s t r i to c o mo a l a pr o x imid a d d e l l a go S lo ter p l a s y a l a

v o l u n t a d d e d a r c o n t i n u i d a d a u n t e j i d o u r b a n o f r a g m e n t a d o . A l n o r t e , l a a l t u r a se

m a n t i e n e f ie l a l a j e r a r q u í a d e l o s e j e s u r b a n o s y su s n o d o s , m a r c a n d o e s p e c i a l m e n t e l a s

puer ta s d e l a c iud a d o lo s l ími tes d e s us f r a gmen to s . A l s ur , en c a mb io , l a ed i f i c a c ió n

med ia s e s i túa h a c i a e l o es te , mien t r a s l a ed i f i c a c ió n d e má s a l tur a s e d i s po n e a l e s te , e s pe-

c i a lm en t e en c o n ta c to c o n e l l a go S lo te r p l a s y c o n l a pue r ta d e a c c es o a l d i s t r i to , equ i l i -

b r a n d o el s e c t o r s u d o e s t e , m á s h o m o g é n e o , c o n el s u d e s t e , m á s c o n t r a s t a d o .

E n S lo te r v a a r t , l a a l tur a má x im a s e c o l o c a en lo s e j e s pr in c ipa l es , l a a l tur a me d ia en

lo s l ími tes d e c a d a un a d e l a s un id a d es y l a a l tur a mín ima en l a s má r gen es d e c o n ta c to

c o n e l l a go S lo te r p l a s y c o n e l pa r qu e .

E n Os d o r p , l a ed i f i c a c ió n d e má s a l tur a s e empla za en lo s e j e s pr in c ipa les y en lo s

n o d o s , y l a ed i f i c a c ió n d e a l tur a med ia en e l r e s to , c o n l a ex c epc ió n d e lo s ex t r emo s o es te y

s ud o es te d o n d e d o min a l a ed i f i c a c ió n b a j a . La v o lun ta d d e t en s io n a r e l c o n j un to a t r a v és d e l

c o n t r a s te en t r e ma n c h a s y f i a n j a s d e d i s t in ta s a l tur a s qued a pa ten te en e l equi l ib r io d in á mic o

resultante, que es tablece relac iones a esca la vecinal , de dis tr i to y de c iudad. En es te caso , la

o r d en a c ió n v o lumétr i c a s e c o n v ier te en a l go que t i en e muc h o que v er c o n lo s d i s t in to s mo v i -

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 207/240

mien to s a l o l a r go d e l a s f r a n j a s e s t r uc tur a d o r a s . E s un a o r ga n iza c ió n muy s en c i l l a que v a

r es p o n d ien d o a l c o n t ex to a l m i s m o f iempo que s e equi l ib r a r es pec to a s í mi s ma .

E s te t r a b a j o s o b r e l a d i s po s i c ió n d e l a s a l tur a s t i en e c o n t in uid a d en Bui ten v eld er t ,

e s pec i a lmen te en e l s ec to r s ur . E n é l , l a e s c a l a d e c iud a d qued a r epr es en ta d a po r e l

e n c u e n t r o d e l a a u t o p i s t a R o t t e r d a m c o n e l l í m i t e d e la c i u d a d , e x p r e s a d o c o n u n a d i s p o -

s i c ió n s imét r i c a d e to r r es y pa n ta l l a s ( a ) . P o r s u pa r te , l a e s c a l a d e d i s t r i to s e ma n i f i e s t a en

l a s r e p e f i c i o n e s d e p r o t o t i p o s y m o t i v o s q u e d e f i n e n l o s a c c e s o s e n lo s e x t r e m o s s u d o e s t e

y n o r d es te (b ) , mien t r a s en l a f r a n j a s ur d e l pa r que , que a t r a v ies a e l d i s t r i to d e e s te a o es te ,

s e d i s p o n e u n a d o b l e r e p e t i c i ó n r í t m i c a (c ) . U n a , la d e m a y o r l o n g i t u d , e s t á c o m p u e s t a

a l t er n a t iv a men te po r un a pa n ta l l a y un a to r r e d e gr a n a l tur a ; l a o t r a , s i tua d a a l o es te , po r

d o s to r r es g i r a d a s un id a s en p l a n ta b a j a . P o r ú l t imo , l a s pa n ta l l a s y l o s a l to s y s in gula r es

ed i f i c io s un iv er s i t a r io s d e l s ec to r n o r te c o n s t i tuyen un a b a r r er a , un l ími te r es pec to a l

t r a za d o d e l a s in f r a es t r uc tur a s (d ) . Ta mb ién s e ma r c a n c i er to s h i to s c o n ed i f i c io s a l to s d e

o f i c in a s d en t r o d e c a d a un o d e lo s d o s c en t r o s d e l d i s t r i to ( e ) , mien t r a s a e s c a l a v ec in a l s e

u t i l i z a n p e q u e ñ a s t o r r e s d e s ie t e p l a n t a s , e n c o m b i n a c i ó n c o n p a n t a l l a s d e t re s p l a n t a s ,

pa r a ma r c a r e l e j e pr in c ipa l d e un a un id a d v ec in a l ( f ) .

20 5

Slotermeer

• i

/ X-*

nodal

Slotervaari

- ».gs5B$ü¡a -

IS¡3é- -

axial

Íiíl

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 208/240

Osdorp

Ir I -

reticular

14 9 Organización fornnal. Buitenveldert contrapuntística

Finalmente , l a ed i f i cación de a l turas media y ba ja se d i spone de fo rma s imi lar a l ade Osdorp, equi l ib rando las un idades entre s i y , a l mismo t iempo , e l con junto de l

d i s tr i to . E s te hecho es importante ya que dentro de l a un idad repet ib le encontramos todo

el aban ico de a l turas pos ib les , lo que do ta a l proyecto de una mayor coherencia gracias a

la incorporación de una nueva var iab le (a l tura) que enr iquece la matr iz re lac ional .

De la sectorización de Slotermeer (l íneas y nodos) y la especial ización de Slotervaart

(centro y per ímetro ) se pasa en Osdorp a l a conf rontación de grandes p iezas ( super-

bloques) a escala de distrito , que en Buitenveldert se ajustará hasta l legar al patrón, d o n d e

acabarán integrándose las distintas escalas de proyectación. Es en la construcción del

patrón donde se confirma la evolución de las distintas experiencias , donde se integra en

una un idad mín ima todo e l proceso de compos ic ión urbana , cuyo resul tado es una ser ie

que a l repet i r se generará un nuevo te j ido urbano más cont inuo y armónico .

La técnica seria l

En def in i t iva , l a s c laves de la o rgan ización fo rmal debe n buscarse en la pro fusa ut i l i z ac ión

de la repet ic ión r i tmada de e lementos o ser ies y en e l cada vez mayor pro tagoni smo de l

contrapunto como herramientas bás icas de compos ic ión . Respecto a l a s herramientas ,

éstas se uti l izan de forma distinta y con diferente regularidad en cada uno de los distritos

para def inir una matriz de relación con base en la forma, la función-forma y la escala.

En Slotermeer se uf i l iza repef idamente el hito no sólo a escala de ciudad o de

distrito s ino incluso en la def inición de las unidades vecinales . En Slotervaart, en cambio,

es un recurso muy poco usado , mientras en Osdorp y Bui tenvelder t se ut i l i z a pun-

tualmente ba jo d iverso s cr i ter io s . Con o tras herramientas , como lo s t razados reguladores ,

ocurre lo contrar io : mientras en S lo termeer se uf i l i z an exclus ivamente dentro de l as

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 209/240

unidades vecinales , en Osdorp se emplean a e sca la de d i s t r i to . S in embargo , lo más des -

tacab le es , s in duda , l a ut i l i z ac ión de l contrapunto y l a t rans formación de l mecan i smo de

repet ic ión .

En la evolución de las disf intas experiencias puede comprobarse que s i en Slotermeer

la asociac ión fo rmal era todav ía f ragmentar ia y só lo a lgún e lemento es tructura l (como un

e je urbano comercia l ) ten ía capacidad para poner o rden mediante re lac iones un ívocas , en

Slo tervaar t y , sobre todo en Osdorp, termina por def in i r se una lóg ica de con junto que

abarca todo el distrito . En el primero destaca la direccionalidad este-oeste resaltando los

ejes pasantes para posteriormente def inir los l ímites , mientras en el segundo la dirección

norte- sur es tá en faf izada por l as repef ic iones de pro to t ipos y l a fo rmal ización de nodos ,

tanto en altura como en planta baja, a lo largo del canal central . Esta direccionalidad

queda contrastada por las al ineaciones a lo largo del eje central en dirección este-oeste,

polarizado en sus extremos en el encuentro con los ejes verf icales . De esta manera, la

organ ización fo rmal y l a funcional empiezan a tens ionar e l d i s t r i to y permiten la enca-

denación de los distintos f ipos y escalas de relación. Por último, en Buitenveldert se

asimila el contrapunto riguroso de la ciudad tradicional a las formas seriales funda-

207

rr

'i . •s- :o

II

' i " '

o

n I Ia »

I5. Ii j

t3 1fD «

Q

• 0 2

• d. n s L

i :

r z i r

• S Í

Ratwaoon pw KM

V

£

v .

T r ^ oe s <5

n

o <

M

f

j í.

0

&

í" í• X .

c l J« -

1 :1 •

1

• L - i -j

••

1

•• B.t it IÏÏ 1es " ®

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 210/240

c á

U I

a Ii l L

I b

¡ - ^ r 'M - M

•I'

S«nalt««grad IQ

_

150 Cuadro resumen. Del tema a la serie.

m e n t a l e s ( m o t i v o , p a t r ó n y u n i d a d v e c i n a l ) . A s í , f r e n t e a l a e x u b e r a n c i a o r n a m e n t a l d e l a

u r b a n í s t i c a t r a d i c i o n a l , e n el A U P s e u t il i z a e l c o n t r a p u n t o p a r a c o n s e g u i r l a m á x i m a p a r -

q u e d a d y a u s t e r i d a d d e r e c u r s o s . L a c o n c i s i ó n p e r m i t e a b a n d o n a r la t é c n i c a t r a d i c i o n a l

d e e n c a d e n a m i e n t o a tr a v é s d e la s r e l a c i o n e s d e d e p e n d e n c i a , p a r a i n i c i a r l a e x p e r i e n c i a

d e la v a r i a c i ó n d e s a r r o l l a d a . D e e s t e m o d o , f r e n t e al c a n o n c l á s i c o q u e p a r t e d e l a n o c i ó n

d e t e m a , c o n l a s r e p e t i c i o n e s q u e e l l o s u p o n e , s e p l a n t e a l a c o m p o s i c i ó n p o r s e r ie s q u e

d e s p l i e g a n u n m a t e r i a l s i n r e p e t i c i o n e s .

A s í , d e u n a r e p e t i c i ó n i n i c i a l m o n ó t o n a s e l l e g a a l a c o n t i n u a m u t a c i ó n d e la s e r ie

r e p e t i d a , y d e u n a r e p e t i c i ó n s i s t é m i c a , d i r i g i d a a c o h e s i o n a r l a d i s c o n t i n u i d a d f í s i ca d e l

t e j id o r e su l t a n t e a l su s t i t u i r l a m a n z a n a ce r r a d a p o r el b l o q u e , se p a sa a u n a r e p e t i c ió n

d o n d e l a id e a d e v a r i a c i ó n i n t e g r a l p e r m i t e a l c a n z a r l a m á x i m a u n i d a d e n l a p l u r a l i d a d ,

e s d e c i r , a l c a n z a r el o r d e n d e s d e la c a m b i a n t e c o m p o s i c i ó n d e l o s e l e m e n t o s u r b a n o s . E n

p a la br a s d e A n t o n W e b e r n , se t r a t a d e " d e sa r r o l la r t o d a c la se d e co sa s d iv e r sa s a p a r t i r d e

u n a id e a p r in c ip a l : a h í e s t á l a má x im a u n id a d " - ' ^ .

L a b ú s q u e d a d e e s te p r i n c i p i o c o n d u c i r á a V a n E e s t e r e n a t r a n s f o r m a r e l m e c a n i s m o

d e r e p e t i c i ó n e n l a m á s p u r a t é c n i c a s e r i a l y a u t i l i z a r e l c o n t r a p u n t o c l á s i c o c o m o h e r r a -

m i e n t a b á s i c a e n l a c o m p o s i c i ó n d e la s se r i e s.

D E L T E M A A L A S E R I E

H e m o s v i s t o c ó m o l o s d i f e r en t e s e l e m e n t o s u r b a n o s - e j e , p a r c el a r i o y u n i d a d v e c i n a l -

c o n s i g u e n i n t e r a c t u a r e n t r e s í m e d i a n t e e l e s t a b l e c i m i e n t o d e r e l a c i o n e s d e t i p o f u n c i o n a l

y f o r m a l q u e s e d e s a r r o l l a n e n la s d i f e r e n t e s e s c a l as d e p r o y e c t a c i ó n .

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 211/240

E l a n á l i s i s i n d e p e n d i e n t e d e e s a s r e l a c i o n e s p r e t e n d í a m o s t r a r la l ó g i c a i n t e r n a q u e

c a r a c t e r i z a a c a d a u n o d e e s o s d o s c o n j u n t o s y p r e s e n t a r l o s p r i n c i p a l e s m e c a n i s m o s y

h e r r a m i e n t a s d e l o s q u e s e s i r v e e l m é t o d o p r o y e c t u a l . P e r o e n la m e d i d a e n q u e a m b o s

t i p o s d e o r g a n i z a c i ó n s e d e s a r r o l l a n s i m u l t á n e a m e n t e e n c a d a e x p e r i e n c i a , e s n e c e s a r i op r e g u n t a r s e s i, e f e c t i v a m e n t e , t a m b i é n e x i s t e u n a r e l a c i ó n e n t r e e ll a s c o n u n a l ó g i c a

p r o p i a q u e d é lu g a r a l a a p a r i c i ó n o t r a n s f o r m a c i ó n d e n u e v o s e l e m e n t o s o n u e v a s r e l a -

c i o n e s .

A u n q u e s e p u e d e a d e l a n t a r q u e , e n e f e c t o , s í s e p r o d u c e , p a r a r e s p o n d e r a e s t a

c u e s t i ó n s e r á p r e c i s o a n a l i z a r l a e v o l u c i ó n d e l a e x p e r i e n c i a m e t o d o l ó g i c a q u e s e l l e v a a

c a b o e n l o s b a r r i o s d e p o s g u e r r a p r e v i s t o s e n el A U P ( 1 9 3 4 ) .

Tipología edificatoria

E l in t e r é s q u e el e q u ip o d e V a n E e s t e r e n m u e s t r a e n e l t r a t a m ie n t o d e la t ip o l o g í a e d i f i -c a t o r i a q u e d a d e m a n i f i e s t o e n l a d i f e r e n t e o r g a n i z a c i ó n q u e d e la m i s m a h a c e d e s d e e l ROSTAND , c i a u d e :

p r i m e r o d e l o s b a r r i o s p r o y e c t a d o s ( S l o t e r m e e r ) h a s t a e l ú l t i m o ( B u i t e n v e l d e r t ) . Aillo)! Webern, Madrid, Alianza Editorial, 1986, pág. 63.

20 9

ISSSiïl

llü.lf

íüDDDs ,

•^^DDifff

rr

l i ••

S' 1

a

ü -

fn

ca

° 11

0 IIa *•

"3

1 fLI

n 1

m m

m

, r r

• d• m v r

i : i , 1

g ]1

3 1

• • n

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 212/240

S

l íS j j j í laSN A í í SIIIMM-IiGUflr

Li I

n I

i è

C«mpoMMne paron

!LLJ

•Tl

j J

r~t I v r 'c:" i m iu I J J l

cComposoon delaunúaa w

151 Tipologia. Agregaciones y asociaciones.

Así , en S lo te rmeer , e l t raba jo sobre la s nuevas re lac iones u rbanas que Van Ees te ren

e n u n c i ó e n s u Area de Negocios para una ciudad contem poránea, se in ic ia con un a d ob l e

i n v e s t i g a c i ó n a p a r t i r d e l a m a n z a n a c e r r a d a t r a d i c i o n a l h o l a n d e s a y d e l b l o q u e l i n e a l

p r o p i o d e l M o v i m i e n t o M o d e r n o , q u e c u l m i n a c o n la t r a n s f o r m a c i ó n d e l o s m i s m o s e n

el Moque abierto. Sin embargo , conv iene seña la r , en p r imer lugar , que es te p roceso no es

i n m e d i a t o , si n o f r u t o d e u n a m a n i p u l a c i ó n i n t e n c i o n a d a q u e d e s e m b o c a r á , c o m o

síntesis , en el motivo e n d o b l e " L" q u e M e r k e l b a c h y K a r s t e n h a b í a n a n t i c i p a d o y a e n

F r a n k e n d a l . Y , e n s e g u n d o l u g a r , q u e s e p r o d u c e e s t r i c t a m e n t e s o b r e e l e m e n t o s r e s i d e n -

ciales.

A d e m á s , e s i n t e r e s a n t e o b s e r v a r c ó m o e n S l o t e r m e e r y S l o t e r v a a r t , a d i f e r e n c i a d e

l o s o t r o s b a r r i o s , e l e l e m e n t o o a g r e g a d o r e s i d e n c i a l ( f r a n j a , b l o q u e , p r o t o t i p o o m o t i v o )

e s f á c i l m e n t e r e c o n o c i b l e , y a q u e t o d o s e l l o s u t i l i z a n d e i g ua l m a n e r a e l m i s m o s i s t e m a

d e a g r e g a c i ó n : l a r e p e t i c i ó n s i m p l e . E l r e s u l t a d o e s u n t a n t o c o n f u s o d e b i d o a l a g r a n

d i v e r s i d a d d e c o m b i n a c i o n e s t i p o l ó g i c a s , a l g o q u e s e r e d u c i r á i n t e n c i o n a d a y p r o g r e s i -

v a m e n t e e n l a s e x p e r i e n c i a s p o s t e r i o r e s al m i s m o t i e m p o q u e s e e n r i q u e c e r á e l s i s t e m a d e

a g r e g a c i ó n .

E n O s d o r p , a u n q u e l a t r a s la c i ó n c o n t i n ú a s i e n d o l a h e r r a m i e n t a f u n d a m e n t a l p a r a

f o r m a l i z a r la r e l a c ió n e n t r e l a s d i f e r e n t e s t i p o l o g í a s , s e u t i l i z a u n n u e v o m e c a n i s m o , l a

h o m o t e c i a , q u e c o n s i s t e e n la r e p e t i c i ó n d e f o r m a d a d e u n m i s m o m o t i v o , y q u e v a a

e n r i q u e c e r d e f o r m a n o t a b l e l a i n v e s t i g a c i ó n s o b r e l a a g r e g a c i ó n d e t i p o l o g í a s l l e v a d a a

c a b o p o r e l e q u i p o d e V a n E e s t e r e n , p u e s p e r m i t e d e s a r r o l l a r u n a n u e v a l í n e a d e t r a b a j o

c o n l a i n c o r p o r a c i ó n d e u n a n u e v a e s c a la i n t e r m e d i a e n t r e l a u n i d a d v e c i n a l y el d i s t r i t o .

E n B u i t e n v e l d e r t , e n c a m b i o , l a a p o r t a c i ó n q u e se p r o d u c e e s d o b l e : la i n c o r p o -

r a c i ó n d e l r e t r u é c a n o y l a a p a r i c i ó n d e l p a t r ó n . E s t e ú l t i m o t r a e c o n s i g o u n n u e v o

s i s t e m a d e a g r e g a c i ó n r a d i c a l m e n t e d i s t i n t o d e l a t r a s l a c i ó n q u e s e o b s e r v a b a e n l o s

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 213/240

b a r r i o s a n t e r i o r e s .

E s t e n u e v o s i s t e m a d e a g r e g a c i ó n p r e s e n t a la n o v e d a d d e q u e ya n o e s r í g i d a m e n t e

a d i t i v o y s e g r e g a t i v o , s i n o q u e p e r m i t e i n t e g r a r e l c o n j u n t o d e f u n c i o n e s u r b a n a s e n e l

p r o p i o d i s e ñ o d e la " u n i d a d m í n i m a " : s e t r a t a d e la variación desarrollada, es decir , la repe-

t i c i ó n c o n v a r i a c i ó n .

As í , con re spec to a la evo luc i ón de los e le me nto s y de l s i s tema de agreg ac ión ,

pu ed en d is t ingu i rse la s s igu ien tes cua t r o ca rac te r í s t icas :

- Existe una investigación tipológico-parcelaria en relación con el sistema de agreg ación.

C o m o se acaba de ve r , la s ín tes is en t re f ran jas pa ra le las y p ro to t ipo s , po r un lado , y e l

b l o q u e a b i e r t o c o m o e v o l u c i ó n d e la m a n z a n a t r a d i c i o n a l h o l a n d e s a , p o r o t ro , d e s e m b o c a n

e n el u s o p r e d o m i n a n t e d e m o t i v o s .

- Existe un mecanismo común de composición: la repetición. L o s e l e m e n t o s r e s i d e n c i a le s

se ag regan por repe t ic ión s imple y t ras lac ión para da r lugar a con jun tos l inea les o b id i -

r e c c i o n a l e s . El u s o d e l a r e p e t i c i ó n p e r m i t e t a n t o e l o r d e n v i s u a l c o m o l a r a c i o n a l i z a c i ó n

c o n s t r u c t i v a .

211

UNDAD VECINAL

a J 3

H

Co<v»w«>6n punua a

I

m

' rn'niii

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 214/240

Ofmcón 06 ws neonn»ww y rmo»

LJLlRLii r - j í z i _ i

Cotpos*»" Oe « umoM vean» po« fepewOn Oe parón

- - -I!

415 tíHIIII1

152 Unid ad vec ina l. Organizac ió n formal

y func iona l.

- Existe una evolución en la utilización de las tipologías. D e s d e S l o t e r m e e r h a s t a

O s d o r p s e d a u n a e v o l u c i ó n e n e l p r o p i o u s o d e lo s e l e m e n t o s , a l r e d u c i r p r o g r e s i -

v a m e n t e su d i v e r s i f i c a c i ó n c o m o c o n s e c u e n c i a d e l a i n d u s t r i a l i z a c i ó n y s e r i a l i z a c i ó n d e

l o s s i s t e m a s c o n s t r u c t i v o s . D e a l g u n a m a n e r a , e s t o p r o v o c a q u e e n l o s ú l t i m o s b a r r i o s s e

i m p o n g a u n u s o m a y o r i t a r i o d e l a e d i f i c a c i ó n e n a l t u r a .

E n B u i t e n v e l d e r t , e n c a m b i o , c o n e l a u m e n t o d e l n i v e l d e v i d a u n a v e z s u p e r a d o e l

pe r íod o de posg uer ra , e s pos ib le una ma yo r d ivers idad t ipo lóg ic a , pe ro es ta vez , a d i fe -

renc ia de S lo te rm eer , la d ive rs ida d se o rga n iza resp ec to a un a com po s ic ión p rev ia de e le -

m e n t o s r e s i d e n c i al e s , c o m e r c i a l e s y d o t a c i o n a l e s : el patrón.

- Existe una evolución en el mecanismo común de composición que da lugar a la variación

desarrollada. E n l o s p r i m e r o s b a r r i o s , S l o t e r m e e r y S l o t e r v a a r t , lo s e l e m e n t o s r e s i d e n c i a le s

s e a g r e g a n p o r r e p e t i c i ó n s i m p l e . E n O s d o r p a p a r e c e , a d e m á s , la h o m o t e c i a c o m o

v a r i a n t e e n l a s f o r m a s d e r e p e t i c i ó n , y e n B u i t e n v e l d e r t , e l r e t r u é c a n o .

En es te ú l t im o bar r io , no ob s tan te , e s e l pa t ró n la en t ida d qu e se ag rega por repe-

t ic ión , y és ta no se p ro du ce ya de fo rm a s imple s ino que var ía ( sus t i tuc ió n , s im et r ía ,

a d i c i ó n , p e r m u t a ) p a r a a d e c u a r l o s e l e m e n t o s d e l p a t r ó n r e s p e c t o a l c o n j u n t o , s in p e r d e r

en n ingún caso su lóg ica in te rna .

Unidad vec ina l

E n S l o t e r m e e r , S l o t e r v a a r t y O s d o r p , la u n i d a d v e c i n a l e s e n t e n d i d a c o m o u n c o n j u n t o

d e a g r u p a c i o n e s d e t i p o l o g í a s e d i f i c a t o r i a s c o n u n a d e t e r m i n a d a o r g a n i z a c i ó n f o r m a l y

func iona l . La ca rac te r í s t ica común de es tas un idades vec ina les es e l hecho de se r f rag -

m e n t a r i a s , s i b i e n e s a f r a g m e n t a c i ó n e s m e n o s p e r c e p t i b l e e n O s d o r p q u e e n S l o t e r v a a r t

o S l o t e r m e e r , d o n d e s e p r o d u c e d e f o r m a m á s a c u s a d a .

A d e m á s , c o m p a r a n d o e n t r e sí l a t o t a l i d a d d e u n i d a d e s v e c i n a l e s d e u n d i s t r i t o , s e

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 215/240

p u e d e a p r e c i a r u n a h e t e r o g e n e i d a d u h o m o g e n e i d a d r e s p e c t o a s u o r g a n i z a c i ó n i n t e r n a .

E n S l o t e r m e e r , l a s u n i d a d e s v e c i n a l e s s o n d i s p e r s a s e i n d i p e n d i e n t e s e n t r e s í : a u n q u e

c o m p a r t e n l o s m i s m o s e l e m e n t o s d e o r g a n i z a c i ó n ( h i t o s y e j e s) . E n S l o t e r v a a r t , e n

c a m b i o , p u e d e o b s e r v a r s e e l e s f u e r z o p a r a r a c i o n a l i z a r e sa d i v e r s i d a d . A s í , l as u n i d a d e s

n o s ó l o p r e s e n t a n u n o s e l e m e n t o s d e o r g a n i z a c i ó n c o m u n e s , s i n o q u e la d i s p o s i c i ó n d e

é s t o s r e s p o n d e a u n p a t r ó n , p o r l o q u e a p e n a s p r o d u c e d i f e r e n c i a s s i g n i f i c a t iv a s e n t r e

e l la s . P o r o t r o l a d o , e n O s d o r p s e v u e l v e a e n c o n t r a r u n a g r a n d i v e r s i d a d e n l a o r g a n i -

z a c i ó n i n t e r n a d e l as u n i d a d e s v e c i n a l e s , a u n q u e e n e s t a o c a s i ó n n o o c u r r e c o m o e n S l o -

t e r m e e r . S i e n a q u é l l a d i v e r s i d a d e r a r e s u l t a d o d e u n a o r g a n i z a c i ó n i n t e r n a p a r t i c u l a r ,

p r o p i a d e la u n i d a d , a q u í la d i v e r s i d a d e s c o n s e c u e n c i a d e u n a o r g a n i z a c i ó n externa-, es

d e c i r , l a o r g a n i z a c i ó n i n t e r n a d e c a d a u n a d e l a s u n i d a d e s v e c i n a l e s e s t á e n re l a c i ó n c o n

l a o r g a n i z a c i ó n g e n e r a l d e l d i s t r i t o .

E n B u i t e n v e l d e r t o c u r r e a l g o m u y d i f e r e n t e c o n r e s p e c t o a l o s b a r r i o s a n t e r i o r e s

p o r q u e e l p a t r ó n y la u n i d a d v e c i n a l d e j a n d e se r e n t i d a d e s d i f e r e n c i a d a s . El r e s u l t a d o

e s q u e l o q u e a n t e s se p o d í a i d e n t i f i c a r c o m o u n i d a d v e c i n a l d e s a p a r e c e d e b i d o a la

21 3

• :OnOANZACON ESPACAL

f•gmntrto «f torno «

-rniifi" ASOCACON DE UNDAO VECNAL

n m

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 216/240

ConmMM susl Osdorp

jc^Gla

Conrspo»c*dn btaua

153 U nidad vecinal. Asociaciones.

p r o p i a n a t u r a l e z a d e l p a t r ó n y , p o r t a n t o , y a n o s e p u d e h a b l a r d e u n i d a d v e c i n a l e n

s e n t i d o e s t r i c t o . M i e n t r a s l a u n i d a d v e c i n a l s e d e f i n e c o m o a s o c i a c i ó n r e s i d e n c i a l e n

t o r n o a u n n ú c l e o o c o r a z ó n q u e le d a se r v i c i o ( e q u i p a m i e n t o , c o m e r c i o ) , l a n u e v a

u n i d a d s u r g i d a d e la r e p e t i c i ó n d e u n p a t r ó n e n c u e n t r a e s e s e r v i ci o d e n t r o d e l p r o p i o

p a t r ó n , a u n q u e d e f o r m a p a r c i a l , d e m a n e r a q u e e l c o n j u n t o d e s e r v i c i o s o f r e c i d o s e n l o s

d i f e r e n t e s p a t r o n e s e q u i v a l e n a l n ú c l e o o c o r a z ó n d e l a u n i d a d v e c i n a l .

Por lo que respec ta a la fo r m a de re lac ionar la s d ive rsas un ida de s vec ina les de un

m i s m o d i s t r i t o , l o m á s i n t e r e s a n t e e s c o m p r o b a r c ó m o s e p a s a p r o g r e s i v a m e n t e d e u n a

asociación d e u n i d a d e s p o r a d i c i ó n a u n a integración d e l a s m i s m a s . D e b e e n t e n d e r s e l o s

d i s t i n t o s g r a d o s d e a s o c i a c i ó n q u e p u e d e n e s t a b l e c e r s e e n t r e d o s o m á s u n i d a d e s d e s d e

l a r e l a c i ó n l in e a l s i m p l e m e n t e a d i t i v a a t r a v é s d e e l e m e n t o s u r b a n o s i n d e p e n d i e n t e s

h a s t a l a s r e l a c i o n e s m ú l t i p l e s q u e r e l a c i o n a n a l m i s m o t i e m p o e l e m e n t o s y e s c a l a s

d iversas . La d i fe renc ia en t re uno s ba r r ios y o t ro s es ta rá , po r tan to , en la can t ida d d e

v í n c u l o s q u e s e e s t a b l e c e n , p e r o t a m b i é n e n la f o r m a c o m o s e c o n s t i t u y e n e s o s m i s m o s

v í n c u l o s .

A s í , e n S l o t e r m e e r a p e n a s p u e d e d e c i rs e q u e s e p r o d u z c a u n a a s o c i a c i ó n b i e n

d e f i n i d a , p u e s m á s q u e e l e m e n t o s d e r e l a c ió n e n t r e u n i d a d e s , é s t o s a p a r e c e n c o m o

" i n t e r s t i c i o s " e n t r e l as m i s m a s c o n s t r u y e n d o u n a e s t r u c t u r a p a s i v a . E s e n S l o t e r v a a r t

d o n d e e s t a a s o c i a c i ó n va a e n s a y a r s e c o n s c i e n t e m e n t e , s i b i e n l o s e l e m e n t o s d e v í n c u l o

son todav ía escasos , lo que da lugar a asoc ia c iones senc i l la s en t re un m áx im o de dos

u n i d a d e s .

P e r o O s d o r p a b r e e l c a m i n o h a c i a u n a integración. Esta integración se man if ies ta en la

fo rma de re lac ionar la s d ive rsas un idades vec ina les , que de ja de se r puramente ad i t iva . Por

p r i m e r a v e z , l a s u n i d a d e s v e c i n a l e s n o s e r e l a c i o n a n m e d i a n t e e n l a c e s u r b a n o s puntuales,

s i n o q u e s e c o n s t r u y e n alrededor d e e s o s e n l a c e s . E s t a p a r t i c i p a c i ó n c o n s i g u e t r a n s f o r m a r

l a o r g a n i z a c i ó n f o r m a l y f u n c i o n a l d e l as p r o p i a s u n i d a d e s , q u e a h o r a s e e n t e n d e r á n

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 217/240

c o m o p a r t e i n d i s o l u b l e d e u n a e n t i d a d m a y o r e n u n a e s c a l a i n t e r m e d i a , n o v e c i n a l , p e r o

t a m p o c o d e d i s t r i t o .

Es ta mi sm a f ilosofía de t raba jo , au nq ue l levada a sus úk im as cons ecue nc ia s , e s laq u e e n c o n t r a m o s e n B u i t e n v e l d e r t . A q u í , la p a r t i c u l a r n a t u r a l e z a d e l p a t r ó n t r a n s f o r m a ,

a d e m á s , e l s e n t i d o e n q u e s e e s t a b l e c e n l o s v í n c u l o s , p u e s n o s ó l o c o n t i n ú a e s t a b l e -

c i é n d o l o s d e f o r m a horizontal e n t r e d i v e r s o s e l e m e n t o s c o n t i g u o s , s i n o t a m b i é n d e f o r m a

vertical en t r e la s d i fe r en te s esca las de p royec tac i ón . S i en Os do rp se hab lab a de un a esca la

i n t e r m e d i a , e n B u i t e n v e l d e r t s e d e b e n t e n e r e n c u e n t a t o d a s l a s e s c a la s a l m i s m o t i e m p o .

P o d e m o s a s í a f i r m a r q u e :

- Existe una composición de la unidad vecinal a partir de grupos de agregaciones. L a c o m -

p o s i c i ó n d e la u n i d a d v e c i n a l s e re a l iz a e n S l o t e r m e e r d i s p o n i e n d o l o s g r u p o s d e a g r e ga -

c i o n e s d e e l e m e n t o s r e s i d e n c i a l e s a l r e d e d o r d e n o d o s d o t a c i o n a l e s y c o m e r c i a l e s , y c a d au n i d a d v e c i n a l e s t á o r g a n i z a d a d e m a n e r a d i f e r e n t e e n t o r n o a s u s p r o p i o s e j e s . E n S l o -

t e r v a a r t , s i n e m b a r g o , e x i st e u n e s q u e m a c o m p o s i t i v o c o m ú n a t o d a s la s u n i d a d e s

2 1 5

í K Í i n r r . E 1

i j f i ü l l l "

r " "i : ;

f f í H í i

" t t t o ^ ij

P o T

Slotervaart

Unidad vecinalanalizada

Distritos AUP Propuesta 1963(Uitanistica N 38

_ ¡ p i j i m -

j y r . ü L i r ; | l o n i q í ' q

F I

• • • . í i

I . r r . Ij i T m

I l i l i l i l ü U í d i i

/

L" • 1^ _ 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 - 1 . 1

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 218/240

j - 1 " ~ — — -

- í l i

1 = rf - - i J ] ,

H O Q D I i l !

n P i

¡ l l l l l , ^Wúí

ü Q O i D

Osdorp,T n

I r T ï ï Ï Ï l U l

f ^ - Q Q D í

i L ü i j i n i i i i j

- l ' - J j i L ^ f e - ^ T l

l l l l l l l - J f :

l O O I i p

nnniO

Distritos AUP

155 Un idad es vec ina les , 1963.

vecinales y, además, las agregaciones son tanto de elementos residenciales como de no

residenciales, si bien por separado. En Osdorp, la composición de cada unidad vecinal es

de nuevo diferente, pero, como en Slotervaart, los grupos de agregaciones son tanto resi -

d enci a l es como d e f unci ones servi d oras .

- Existe una evolución en la composición de la unidad vecinal. Esta evolución es apreciable

en el t ipo de agregaciones que se uti l izan en las unidades vecinales de cada distr i to y se

manif iesta en la relación que establecen entre el las.

Así, en Slotermeer la composición resulta temática porque uti l iza las funciones ser-

vidoras como única referencia, dado que las agregaciones residenciales son jerárqui-

camente dependientes de éstas. En Slotervaart, al igual que en Osdorp, la composición

de la unidad vecinal , como ya se ha visto, incluye tanto agregaciones residenciales como

no residenciales; así pues las composiciones uti l izan todos los elementos por igual cre-

ándose múltiples relaciones entre el los.

Es posible apreciar también una evolución en las relaciones que establecen entre sí

las unidades vecinales, que consiste en asociar cada vez un mayor número de unidades y

de manera más cruzada. Por eso, en Slotermeer, las unidades vecinales carecen de relación

funcional entre el las. Cada una se organiza con independencia de las demás.

En cuanto a la relación formal , se establecen a lo sumo referencias comunes a partir

de la formalización de e jes y nodos en posiciones siempre exteriores a la unidad vecinal .

E n S l otervaar t hay una re l ac i ón f unci onal entre pare j as d e uni d ad es vec i na l es .

E sto es as í tanto por l a composi c i ón ser i a l d e és tas como por su s i tuac i ón s i métr i ca con

respecto a un eje del distr i to. Respecto a su relación formal , la formalización de ciertos

e j es re f uerza es ta asoc i ac i ón, ta l como suced e en S l otermeer .

E n Osd orp, l a composi c i ón d e l as uni d ad es vec i na l es se rea l i za d e manera que

cad a uni d ad l oca l i za sus e l ementos comerc i a l es y d otac i onal es buscand o una re l ac i ón

axial con otras dos unidades. Esta relación funcional , que se da en dirección este-oeste,

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 219/240

se compl ementa con l as re l ac i ones f ormal es que , a t ravés d e r i tmos compar t i d os y d e l a

f ormal i zac i ón d e e j es secuenci a l es , t i enen l ugar en d i recc i ón nor te - sur .

Por úl timo, se puede apreciar una evolución en el resultado espacial de la unidadveci na l .

En Slotermeer, el espacio de la unidad vecinal resulta totalmente segregado de los

espacios propios de la unidad distrito. La función residencial está todavía separada de las

funciones comerciales, dotacionales y laborales.

En Slotervaart y Osdorp se produce también una fragmentación espacial , pero en

este caso el espacio residencial de la unidad vecinal comienza a relacionarse mejor con el

espacio funcional del distr i to hasta integrarse completamente.

- Existe una disolución de la unidad vecinal como entidad expresamente compuesta. En Bui-

tenveldert, la unidad vecinal ya no se construye a partir de grupos de agregaciones mono-funcionales, es decir , repeticiones de un mismo elemento o agregación, sino que se compone

a partir de la repetición variada de un patrón previamente compuesto, que incluye ele-

21 7

UNIDAD Disrnrro

I OHGANIZACON K3RMAL

Mr|fnTT]

üHHiÍJiüPi?..

B f t l tO?

4 ^ i.

Cancemraconsobre ees y eementos <(spersos

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 220/240

Os d o r p Concentracón sobre tres etes (uraeos

1 5 5 D i s t r i t o . O r g a n i z a c i ó n f o r m a l y f u n c i o n a l .

( l ü I S t S ò \ ü lU D I r l G2)

IMCE >

Conceotracór» en rn

mentos residenciales y no residenciales organizados de acuerdo con la escala a la que

responde su repetición.

Se puede afirmar, por tanto, que en este distr i to la unidad vecinal que se genera

constituye un grado ulterior de evolución en tanto en cuanto aporta una asociación plu-

ri funcional de tamaño más pequeño y consigue establecer un mayor grado de relación

con todas las unidades del distr i to por contraposición, tanto formal como funcio-

na l mente , construyendo un espac io urbano compl etamen te ar t i cul ado que permi te l a con-

tinuidad desde el e lemento arquitectónico hasta la escala del distr i to.

Distr i to

La experiencia de las anteriores escalas de proyectación tiene en el distrito la manifes-

tación más clara y di ferenciada en cuanto a organización formal y funcional se ref iere,

pudiendo extraer una serie de consecuencias. En primer lugar, la organización temática es

susti tuida por una organización serial .

En segundo, como resultado, el espacio urbano deja de ser una experiencia frag-

mentada para convertirse en una experiencia continua {assemblagé).

Esta nueva manera de desarrol lar el espacio urbano es lo que nos permite hablar ,

en de f in i t i va , de prosa urbana, de acuerdo con l a a r t i cul ac ión func iona l y formal de l as

relaciones.

La síntesis entre organización funcional y formal del distr i to se resume en las

siguientes tres caracterísficas:

- Existe una composición del distrito a partir de ejes. En Sl otermeer , l a compos ic ión de l

distr i to se real iza mediante la organización de las unidades vecinales alrededor de ejes y

nodos. Estos elementos concentran los esfuerzos de organización funcional , ya que en

el los se ubica la mayor parte de las actividades no residenciales. Además, sobre el los se

l leva a cabo un trabajo de signif icación formal a través de hitos y al ineaciones.

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 221/240

En Slotervaart, la composición del distr i to se real iza también a partir de una orga-

nización de las unidades vecinales con dependencia de los e jes. La organización funcional

agrupa en este caso gran parte de las actividades no residenciales a lo largo de dos ejes per-pendiculares. El trabajo de signif icación formal , s in embargo, no consiste en el refuerzo

de estos e jes funcionales s ino de las franjas complementarias de los mismos.

En Osdorp, la composición del distr i to se l leva a cabo, igualmente, a través de la

subordinación de la unidad vecinal a los elementos axiales. En este caso, la organización

funcional concentra las actividades no residenciales a lo largo de tres e jes paralelos en

dirección este-oeste. La organización formal , por su parte, aunque trabaja algunas al inea-

ciones y nodos de estos e jes, se concentra principalmente en la construcción de

secuencias fuertemente signif icadas en dirección norte-sur, además de establecer r i tmos

que relacionan las distintas unidades vecinales en esta misma dirección.- Existe una evolución en la composición del distrito a partir de ejes. Si bien desde Slo-

termeer hasta Osdorp la composición del distr i to se real iza a parfir de ejes que les dan

2 1 9

Tamatca conadento SfcJtormaef

/ J I M -

ütülüll lülüiü?

' ' iJ- fnj tn r

n

Temátca conMemamra SotervaaT

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 222/240

Tsmaca et eazada

i l l U l i l l l E i ' N 0 ;' ll i l l inn '-i .1.) ^

156 D i s t r i t o . Compos i c ión .

u n i d a d , l a m e d i d a e n q u e l a p r o p i a c o m p o s i c i ó n d e l a u n i d a d v e c i n a l p a r t i c i p a e n l a f o r -

mal izac ión de es tos e jes es d i fe ren te .

E n S l o t e r m e e r , la f o r m a l i z a c i ó n d e l ej e s u b o r d i n a p o r c o m p l e t o l a c o m p o s i c i ó n d e

l a u n i d a d v e c i n a l . E n S l o t e r v a a rt , la c o m p o s i c i ó n d e la u n i d a d v e c i n a l , p r e c i s a m e n t e

p o r q u e h a a d q u i r i d o m a y o r g r a d o d e r a c i o n a l i z a c i ó n , c o n t r i b u y e e n m a y o r m e d i d a a l a

c o n f i g u r a c i ó n d e l o s e j es d e l d i s t r i t o , a u n q u e c o n t i n ú a s u b o r d i n a d a a l o s m i s m o s . E n

O s d o r p , l a u n i d a d v e c i n a l t i e n e e n c u e n t a e n s u c o m p o s i c i ó n l a c o n f i g u r a c i ó n d e l ej e , d e l

c u a l p a r t ic i p a e n g r a n m e d i d a . A s í, v a d e s a p a r e c i e n d o l a d e p e n d e n c i a d e la u n i d a d v e c i n a l

r e s p e c t o a l e j e u r b a n o , a m e d i d a q u e l a s u n i d a d e s v e c i n a l e s s o n c a p a c e s d e d e f i n i d o s .

- Existe una disolución del eje como elemento de composición del distrito. E n B u i t e n v e l d e r t ,

l a c o m p o s i c i ó n d e l d i s t ri t o se re a l iz a p o r c o n t r a p o s i c i ó n d e l as d i s t i n t a s u n i d a d e s y g r u p o sq u e l a c o n f i g u r a n . L a f o r m a l i z a c i ó n d e e j e s s u r g e a q u í c o m o r e s u l t a d o d e e s t e r e c u r s o

c o m p o s i t i v o u n i d o a l a p r o p i a c o m p o s i c i ó n d e l a u n i d a d v e c i n a l , d e t a l m a n e r a q u e é s t a

p a r t i c i p a p o r c o m p l e t o e n l a c o n f i g u r a c i ó n d e l e j e u r b a n o .

E n r e s u m e n , e l e j e e s t á p r e s e n t e c o m o e l e m e n t o u r b a n o c a r a c t e r í s t i c o e n t o d o s l o s

d i s t r i to s , si b i e n e l p a p e l q u e d e s e m p e ñ a e n l a p r o y e c t a c i ó n e s d i s t i n t o . D e s d e S l o t e r m e e r

h a s t a O s d o r p , s e c o n f í a l a u n i d a d d e l d i s t r i t o a la c o n f i g u r a c i ó n d e e s t e e l e m e n t o ; e n B u i -

t e n v e l d e r t a p a r e c e s ó l o c o m o r e s u l t a d o . E s t o ú n i c a m e n t e s e c o n s i g u e c u a n d o l a c o m p o -

s ic ión de la un i dad vec ina l de ja de se r f ragm enta r ia y se rea l iza a pa r t i r de un pa t rón

p l u r i f u n c i o n a l c u y a r e p e f i c i ó n p o r c o n t r a p o s i c i ó n e s c a p a z d e f o r m a l i z a r l o s e l e m e n t o sde la es t ruc tu ra u r ban a .

L a v i s i ó n s i n t é fi c a d e lo s c o n j u n t o s d e r e l a c i o n e s f u n c i o n a l e s y f o r m a l e s p r o p o r c i o n a

los e lem ento s necesa r ios pa ra in te rp re ta r cuá les son las p r inc i pa les cons ecue nc ias q ue se

der ivan de una conce pc i ón s im ul tán ea a la esca la de l pa t rón .

E n e f e c t o , a p a r e c e u n n u e v o e l e m e n t o u r b a n o , e l p a t r ó n , p e r o s i e n d o é s t e u n a e v o -

l u c i ó n d e l a u n i d a d v e c i n a l , l a t r a n s f o r m a c i ó n c o m p o r t a c a m b i o s d e s u m a t r a s c e n d e n c i a ,

n o s ó l o d e s d e l o s a s p e c t o s f u n c i o n a l y f o r m a l , v i s t o s e n lo s d o s a p a r t a d o s p r e c e d e n t e s ,

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 223/240

s i n o c o m o v e r d a d e r a catástrofe, en el sen t ido a r i s to té l ico de l té r mi no (convu ls ión) , r espec to

a l s i s t e m a d e c o m p o s i c i ó n q u e u t i l i za r á el m é t o d o a p a r t i r d e e n t o n c e s .La p r inc ipa l co nsec uenc ia de to do e l lo es la sus t i tuc ió n de l tema po r la se rie .

H a s t a e l m o m e n t o , la u n i d a d v e c i n a l n o h a b í a d e j a d o d e s e r u n a a s o c i a c i ó n t o d a v í a

d e p e n d i e n t e d e u n a c o m p o s i c i ó n u r b a n a r e g id a p o r e je s u r b a n o s . L a i n t r o d u c c i ó n d e la

t é c n i c a s er i al p e r m i t e d e s a r r o l l a r la u n i d a d v e c i n a l c o m o u n i d a d b á s i c a d e c o m p o s i c i ó n a

t r a vé s d e s e r ie s r e p e t id a s y a b a n d o n a r e l t e m a h e r e d a d o d e l a c o m p o s i c i ó n c l á si c a .

E s t o s ó l o e s p o s i b l e , c o m o y a h e m o s v i s t o , p o r l a e v o l u c i ó n q u e s u f r e la p r o p i a

u n i d a d v e c i n a l .

2 2 1

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 224/240

UN PROCESO ABIERTO

« U n t e x t o , e n s e n t i d o m o d e r n o , s e d i s t i n g u e

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 225/240

f u n d a m e n t a l m e n t e d e u n a o b r a l i t e r a r i a e n q u e :

no es un p roduc to es té t ico , e s una p rác t ica s ign i f ican te ;n o e s u n a e s t r u c t u r a , e s u n a e s t r u c t u r a c i ó n ;

no es un ob je to , e s un t r aba j o y un juego ;

n o e s u n c o n j u n t o d e s i g n o s c e r r a d o s ,

d o t a d o d e u n s e n t i d o q u e s e t r a t ar í a d e e n c o n t r a r ,

e s u n v o l u m e n d e h u e l l a s e n t r a n c e d e d e s p l a z a m i e n t o . »

R o l a n d B a r t h e s : La aventura semiológica, París, 1985.

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 226/240

UN PROCESO ABIERTO

C o n t i n u i d a d , s í n t e s i s y e v o l u c i ó n s o n é s t a s l a s t r e s p a l a b r a s c l a v e q u e n o s h a n s e r v i d o 1 5 7 B u i t e n v e l d e r t , 1970.

para exp l ica r el P lan de Ex ten s ión d e 1934 y la expe r ienc ia d e los ba r r io s de pos guer ra

d e l a c i u d a d d e A m s t e r d a m .

H e m o s h a b l a d o d e c o n t i n u i d a d f í s i c a c o m o c r e c i m i e n t o e n c o n t i g ü i d a d a l a c i u d a d

e x i s t e n t e , p e r o t a m b i é n d e c o n t i n u i d a d h i s t ó r i c a d e s d e e l p u n t o d e v is t a d e la u n i d a d

cu l tu ra l en la que se desa r ro l la e l P lan , y sobre tod o de con t inu ida d te mp ora l a l pasa r de l

p r o y e c t o c o m o a c t o d e c r e a c i ó n i n d i v i d u a l al p r o c e s o p r o y e c t u a l c o m o e l a b o r a c i ó n

co lec t iva de l e spac io en e l t iempo .

Se ha ins is t ido en e l e s fuerzo de s ín tes is , tan to por lo que respec ta a la capac idad

de avanza r sobre lo ya con s t r u id o co m o a la nece s idad d e in tegra r la cada vez más d iversa

r e a l id a d e n u n ú n i c o e n t e . E s t o h a p e r m i t i d o e n t e n d e r m e j o r e s a p a r t i c u l a r v is i ó n o r g á n i c a

de la c iudad y e l te r r i to r io , tan p róx ima a la cu l tu ra o r ien ta l en la cua l la búsqueda de

la a rmonía , e s dec i r , l a equ i l ib rada re lac ión en t re e lementos , e s e l ob je t ivo de toda t rans-

f o r m a c i ó n . Es g r a c i as a e s e c o n t i n u a d o e s f u e r z o d e s í n t e s is , l e c c i ó n f u n d a m e n t a l d e

D e S t i j l, c o m o se s u p e r a la c o n d i c i ó n d e l o b j e t o p a r a a b o r d a r la i n t e r a c c i ó n e n t r e l a s

re lac ione s que se es tab le cen en los d i fe re n tes con te x to s u rba nos . Dar va lo r a la s re la -

c ion es y no a los e le me nto s en s í pos ib i l i ta la sus t i tu c ión de l c lás ico va lo r de ig ua lda d

p o r e l d e e q u i v a l e n c i a . E s t e e s , s i n d u d a , u n o d e l o s a s p e c t o s q u e n o s p e r m i t e n h a b l a r

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 227/240

de u rban ís t ica m od er na , ya qu e a pa r t i r de es ta nue va re lac ió n de va lo res se desa r ro l la rá

e l s i s t e m a d e c o m p o s i c i ó n u r b a n a q u e r e g i rá el A U P . E l c o n c e p t o d e e q u i v a l e n c i a a b r e

l as p u e r t a s a u n s i n f í n d e p o s i b i l i d a d e s y p e r m i t i r á i n c o r p o r a r l o s m á s v a r i a d o s e l e m e n t o s

a l n u e v o p r o y e c t o d e c i u d a d .

S i n e m b a r g o , s e rá la e v o l u c i ó n , e n t e n d i d a c o m o s u c e s i ó n d e e x p e r i e n c i a s , l a a p o r -

tac ión espec í f ica a l desa r ro l lo de la u rban ís t ica por pa r te de l P lan de Ex tens ión de

A m s t e r d a m , y e n c o n c r e t o d e u n o d e s u s a u t o r e s , C o r n e l i s v a n E e s t e r e n . S i e l A U P d e

1 9 3 4 s u p o n e u n i m p o r t a n t e h i t o e n la u r b a n í s t i c a , p o d e m o s a f i r m a r q u e la s d i s ti n t a s

e x p e r i e n c i a s q u e le d i e r o n c o n r i n u i d a d s i g n i f i c a n l a c o n s t a n t e a c t u a l i z a c i ó n d e a q u e l

o rg an i sm o. Es en la exper ie nc ia do nd e se man if ies t a la in teg rac ió n de l fac to r r iempo en

l a p r o y e c t a c i ó n u r b a n a .

Y es a t r a v é s d e l a n ál i s is d e e sa e x p e r i e n ci a c o m o d e s c u b r i m o s e l m e c a n i s m o c o m -

p o s i t i v o q u e h a c e p o s i b l e u n t r a b a j o e n c o n r i n u o p r o g r e s o , u n a e x p e r i e n c i a q u e s e s u p e r a

2 25

u n a y o t r a v e z b u s c a n d o l a c o r r e s p o n d e n c i a c o n s u t i e m p o . C o n i a u t i l i z a c i ó n d e l a s e ri e

y la p rogres iva ad ap t ac i ón de la técn ica se r ia l en la co m po s ic ió n u r ban a se de f i ne un a

d i rec c ión en la t ra nsf o rm ac i ón de la c iud ad , que sus t i tuy e el tem a c lás ico po r e l con -

t rapun to de se r ies . Pe ro , más a l lá de la técn ica en s í , lo que se ve r i f ica en esa exper ienc ia

e s e l c a m b i o d e p e n s a m i e n t o , d a d o q u e es e n el p e n s a m i e n t o s e r ia l d o n d e c o n f i n u i d a d ,

s í n te s i s y e v o l u c i ó n s e d e s a r r o l l a n p l e n a m e n t e . E s a s í c o m o u n a d e t e r m i n a d a m a n e r a d e

p e n s a r e n c u e n t r a e l c o n t e x t o y la s h e r r a m i e n t a s c o n l a s q u e m a t e r i a l i z a r s e , l l e g a n d o a

c o n s t r u i r b a r r i o s c o m o B u i t e n v e l d e r t , a l s u r d e A m s t e r d a m .

E s a q u í d o n d e p o d e m o s c o n s t a t a r , a t r a v é s d e l a ná l i s is d e l o s r e s u l t a d o s , e l c a m b i o

d e p e n s a m i e n t o , d o n d e p o d e m o s t r a s l a d a r la s p a l a b r a s d e R o l a n d B a r t h e s a l a u r b a n í s t i c a

y r e c o n o c e r l o q u e d i s f i n g u e e l u r b a n i s m o m o d e r n o d e l c l á s ic o . Es e n lo s b a r ri o s d e p o s -

g u e r r a d e A m s t e r d a m d o n d e h e m o s p o d i d o d e s c u b r i r la d i f e r e n c i a e n t r e e s t r u c t u r a

e n t e n d i d a c o m o j e r a r q u í a , c o m o c o n j u n t o s u b o r d i n a d o d e e l e m e n t o s f ís ic os , y e s t r u c t u r a

e n t e n d i d a c o m o r e l a c i ó n d e c a t e g o r í a s , c o m o a s o c i a c i o n e s s u s c e p t i b l e s d e t r a n s f o r -

ma c ió n . As í , a la es t ruc tu ra f ís ica es tá t ica se co n t r ap on e la es t r uc tu rac i ón co m o de sa r ro l lo

de un mo de lo . F ren te a la f lexibi lidad inh ere n te a los e le me nto s que es t ru c tu r an , c om o

ca l les o pa rce las , el AU P exper ime nta la f lexibi lidad o rga n iza t iva o comp os i t iva , es dec i r ,

l a p o s i b i l i d a d d e s u p e r a r la p r o p i a m a n e r a d e h a c e r . E n e s t e s e n t i d o p o d e m o s c a l i f ic a r e l

P l a n d e E x t e n s ió n d e A m s t e r d a m c o m o u n proceso abierto, e n el q u e e l t r a b a j o c o n t i n u a d o

y e l " juego" logran supera r e l ego ísmo de l ob je to .

Continuidad, s íntesis y evolución

H a s t a a h o r a s e h a v i s t o q u e l a i m p o r t a n c i a d e l m é t o d o r a d i c a e n s u s c a r a c t e r í st i c a s c o n s -

t i t u t i v a s ; e n p r i m e r l u g a r, c o m o m a r c o o f il os of ía d e t r a b a j o q u e p e r m i t e d o t a r d e c o h e -

r e n c i a o r g á n i c a a c a d a u n o d e l o s p a s o s d e l p r o y e c t o , y e n s e g u n d o l u g a r , c o m o

h e r r a m i e n t a d e s i n t a x is c o n la c u a l a b o r d a r la e l a b o r a c i ó n y a n o d e e n u n c i a d o s formales

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 228/240

s i n o d e e n u n c i a d o s relaciónales. E l m é t o d o , p o r t a n t o , e s orgánico y relacional. Pero e l

m é t o d o t a m b i é n e s procesual e n la m e d i d a e n q u e i n t e g r a c a d a v e z m á s u n m a y o r n ú m e r od e e s c a l a s d e p r o y e c t a c i ó n , y abierto e n t a n t o e n c u a n t o b u s c a n u e v a s e s c a la s y r e l a c i o n e s .

E n e s t e s e n f i d o , e l m é t o d o c o n s i g u e a l c a n z a r n o s ó l o e l o b j e t i v o d e a r t i c u l a r l a s

d i s t i n t a s e s c a l a s d e p r o y e c t a c i ó n , c r e a n d o e s c a l a s i n t e r m e d i a s e n u n a interacción p e r -

m a n e n t e y p r o g r e s i v a , s i n o q u e p e r m i t e d o t a r d e continuidad temporal, o b j e t i v o

p r i n c i p a l , al p r o p i o p r o c e s o d e p r o y e c t a c i ó n , a d e m á s d e u n m a y o r g r a d o d e organicidad

a l c o n j u n t o d e l a c i u d a d .

Desde e l pun to de v is ta de la exper ienc ia de l método , la consecuc ión de es tos t res

o b j e t i v o s ( c o n t i n u i d a d , o r g a n i c i d a d e i n t e r a c c i ó n ) n o e s a j e n a a l a p r o p i a e v o l u c i ó n d e

aqué l , pues es p re c is am ente la sus t i tuc i ón de l tema c lás ico po r la se r ie , co m o se p lan tea baa l fina l de l cap í tu lo an te r io r , la resp ons ab le de que se desa r ro l len los meca n is m os n ece-

sa r ios que van a pe rm i t i r e s tos logros .

Serie

E n e f e c t o , l a u t i l i z a c i ó n c o m o series d e l a s u n i d a d e s v e c i n a l e s e n l a c o m p o s i c i ó n d e l a

c iudad se t raduce en un cambio en e l t ipo de re lac ión que se es tab lece en t re e l la s ,

p a s a n d o d e l a relación por contigüidad ( e n u n a m i s m a e s c a l a ) d e l o s p r i m e r o s e n s a y o s a

la relación por integración ( e n t r e d i s t i n t a s e s c a l a s ) , c o m o s e h a p o d i d o c o m p r o b a r e n e l

s e c t o r s u r d e B u i t e n v e l d e r t . E s t o es d e t e r m i n a n t e , y a q u e e s t a t r a n s f o r m a c i ó n a p a r e n -

t e m e n t e s e nc i l l a c o n v u l s i o n a p o r c o m p l e t o la m a n e r a d e e n t e n d e r y p r o y e c t a r la c i u d a d

m o d e r n a . L a s c o n s e c u e n c i a s s o n i n m e d i a t a s : c o n t i n u i d a d e s p a c i a l , c a p a c i d a d d e i n t e -

g r a c i ó n y c a p a c i d a d d e a c t u a l i z a c i ó n .

E f e c t i v a m e n t e , u n a d e la s c a r a c t e rí s t i c a s m á s s o b r e s a l i e n t e s d e l m é t o d o d e p r o y e c -

tac ión , como se ha v is to a lo la rgo de es te t raba jo , e s la incorporac ión de la técn ica se r ia l

c o m o m e c a n i s m o d e c o m p o s i c i ó n . A l p r m c i p i o a e s c a la v e c i n a l y m á s t a r d e a e s c a la d e

d is t r i to g rac ias a la inc orp ora c ió n de l patrón c o m o u n i d a d m í n i m a d e c o m p o s i c i ó n . L a

v a r i a c i ó n d e s a r r o l l a d a ( r e p e t i c i ó n c o n v a r i a c i ó n d e u n patrón) p e r m i t e l a c o n t i n u i d a d d e l

espac io u r ban o , no só lo a t ravés de los e lem ent os c lás icos de re lac ión , s ino t am bié n

m e d i a n t e e l e s t a b l e c i m i e n t o d e v í n c u l o s e n t r e e n t i d a d e s f í s i c a m e n t e d i s c o n t i n u a s , e s

d e c i r, m e d i a n t e l a t e n s i ó n c o n t r o l a d a e n t r e e l e m e n t o s f í s i c a m e n t e s e p a r a d o s .

E s t a c a p a c i d a d s e m a n i f i e s t a , s o b r e t o d o , e n B u i t e n v e l d e r t - y m á s e s p e c í f i c a m e n t e

en e l sec to r su r - donde la técn ica se r ia l , ensayada en e l res to de los ba r r ios de posguer ra ,

e s a h o r a u t i l i z a d a c o n p l e n o c o n o c i m i e n t o . Y e l r e s u l t a d o e s l a c o m p o s i c i ó n d e u n an u e v a e n f i d a d q u e c o n t i e n e e n s í m i s m a e l c ó d i g o d e u n o r g a n i s m o d e e sc a l a s u p e r i o r .

P r o y e c t a r u n patrón perm i te , a t ravés de la va r iac ió n , la sus t i tuc ió n in te rna de a lgu no d e

sus e lementos s in que la en f idad super io r p ie rda su p rop ia lóg ica , de donde resu l ta , a l

repe t i r lo , una mu lf ip l i c ida d de las pos ib i l idad es de re lac ió n que no supo ne un r iesgo para

l a u n i d a d d e l c o n j u n t o s i n o q u e , t o d o l o c o n t r a r i o , l a r e f u e r z a .

As í , la s tens ione s que se gen eran d an lugar a un n ue vo contínuum u r b a n o q u e v a

más a l lá de las en t i dad es f í s icas y que só lo es pos ib le por la cap ac id ad de in te grac ión que

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 229/240

e l m é t o d o d e s a r r o l l a . S e l o g r a d e e s te m o d o i n c o r p o r a r l a r e a l i d a d p l u r a l e n u n a u n i d a d

d e c o n c e p c i ó n .S i s e t o m a , p o r e j e m p l o , e n B u i t e n v e l d e r t , u n a e n f i d a d c u a l q u i e r a ( e d i f i c a c i ó n ,

m o t i v o , u n i d a d v e c i n a l ) , s e p u e d e c o m p r o b a r f á c i l m e n t e l o di f í ci l q u e r e s u l t a i d e n f i f i c a r l a

c o m o e l e m e n t o d e u n c o n j u n t o d e t e r m i n a d o c o n u n a s c a r a c t e r í s t i c a s c o m u n e s . E l l o s e

deb e a que , de hec ho , cua lqu ie ra de esas en t id ades es tá resp on d ie nd o a la vez a va r ios

s is temas d i fe ren tes , e s dec i r , que cua lqu ie r en f idad pertenece p o r i g ua l t a n t o a u n c o n j u n t o

c o m o a o t r o . E s t o n o e s c a s u a l. La pr o g r e s i va i n c o r p o r a c i ó n d e u n n ú m e r o c a d a v e z

m a y o r d e e s c al a s d e p r o y e c t a c i ó n c o n v i e r t e l o s e l e m e n t o s e n e n t i d a d e s q u e s e i m b r i c a n

c o n i n d e p e n d e n c i a d e l s i s te m a a l q u e p e r t e n e c e n , c r e a n d o c o m p l e j a s r e l a c i o n e s e n l as q u e

l as m o d i f i c a c i o n e s m á s s u fi l e s d e u n o r d e n c o m p o r t a n s i e m p r e g r a n d e s c a m b i o s e n

ó r d e n e s i n f e r i o r e s o s u p e r i o r e s .

22 7

T i empo

De es te modo, e l resul tado ( la cont inuidad espacia l y la capacidad de in tegración) no es

ot ro que una constante actual ización en e l t iempo.

En efecto , e l papel que dese mpe ña e l t iem po en e l mé to do de proye ctación es

doble . Por un lado, e l t iempo se toma como referencia de la exper iencia urbana moderna,

que deja de ser estática para convertirse en dinámica; esto es, esa experiencia se abre a la

mul t ip l ic idad de puntos de fuga a la manera de un cuadro cubis ta , s iendo la to ta l idad de

todos e l los los que conforman la unidad y a t ravés de los cuales la cont inuidad, como

experiencia real, es posible. En otras palabras, la prosa urbana se escr ibe con y en cada uno

de los e leme ntos urb anos , pues és tos ya no se ent ie nde n co mo ta les s ino com o p oten -

cia les re laciones , ya que no pueden exis t i r los unos s in los ot ros . El t iempo, por tanto ,fo rm a l i za l a con t i nu idad .

Pero, por ot ro lado, e l t iempo obl iga a la maduración de la propia exper iencia

urba na, lo que da lugar a consta ntes mod if icacio nes , mucha s de e l las apa rente men te

casuales aunque s iempre determinantes , que revelan la capacidad de cambio de las

ent idades f í s icas -del resul tado global - s in abandonar e l código pr imi t ivo.

Evolución

Y es es ta úl t ima caracter ís t ica , la capacidad de cont in ua actu al ización del pro pio mé tod o,

la que permite hablar del mismo en términos de evolución. Se llega, de esta manera, a lade f in i c ión de un m é todo que e s abierto en tanto en cuanto es suscept ible de ser constan-

temente renovado s in renunciar por e l lo a sus propios axiomas. En es te sent ido, e l

mé tod o no es f i jo y con esos poco s axiomas acoge una mul t ip l ic idad de soluciones , ta nto

conc re t a s com o de l con jun to , que hacen que e l r e su l t ado ob t en ido pueda evo luc iona r y ,

en consecuenc i a , que e l p rop io m é tod o se e s té de f in i endo con s t an t em en te en una e spec i e

de perpetuum mobile-. l o que U m be r to Eco ha ven ido a denom ina r , a p ropós i t o de l t r aba jo

de Joyce, como work in progress.

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 230/240

Modelo estructuralYa en los t rabajos inmediatamente poster iores a 1926, Van Eesteren había buscado

siempre la conf iguración de lo que ahora l lamamos un modelo estructural f u n d a m e n t a d o

en las re laciones que es tablecían ent re s í los dis t in tos e lementos que componían la

c iudad. El modelo, en cuanto código, incorporaba en su def inic ión tanto las necesidades

de la c iudad y la sociedad moderna como el complejo mundo cul tura l heredado. Es deci r ,

e l modelo af rontaba las demandas del futuro incorporando las exper iencias pasadas a las

que tenía que dar cont inuidad. El modelo se conver t ía , de es te modo, en una referencia ,

o sea , en un conjunto de axiomas que daban coherencia y unidad, pero s in def ini rse

f ie lmente en una propue sta conc reta .Sin embargo , la exper ime ntació n que se real izará en e l Plan de Extensió n de

Amsterdam resul tará c lave para hacer evolucionar ese modelo y por e l lo será cont i -

n u a m e n t e p u e s t o a p r u e b a e n d i b u j o s a d i s t i n t a s e s c a l a s d o n d e s e a p l i c a r á n h e r r a m i e n t a s

d e c o m p o s i c i ó n q u e c o n f i r m a r á n o i n v a l i d a r á n e l a j u s t e d e l a p r o p u e s t a .Es ta con t inua d ia léc t ica en t re e l mode lo y la rea l idad represen ta , en de f in i t iva , la

pos ib i l idad de en tab la r una d ia léc t ica en t re un idad y p lu ra l idad o en t re g loba l idad y f lex i -

b i l i d a d , q u e p e r m i t e e n t e n d e r e l A U P c o m o u n a b a n i c o d e p o s i b i l i d a d e s c o n t i n u a m e n t e

r e v i s a d a s y r e a j u s t a d a s . E l m o d e l o , p o r t a n t o , p o s i b i l i t a r e c u p e r a r l a o r g a n i c i d a d d e l a

c i u d a d a l i n c o r p o r a r e l f a c t o r t i e m p o a t r a v é s d e l a e x p e r i e n c i a , u n a o r g a n i c i d a d f u n d a -

menta l en e l desa r ro l lo pa ra le lo de una cu l tu ra y su c iv i l izac ión .

A h o r a b i e n , e l m o d e l o e n c u a n t o e s t r u c t u r a p o s e e u n a l ó g i c a i n t e r n a y u n a s e n s i -

b i l i d a d p r o p i a s y p u e d e s e r c o n c e b i d o c o m o u n s i s t e m a c o n c i e r t a a u t o n o m í a . E s s u s -

cep t ib le de acep ta r va r iac iones y compos ic iones d is t in tas en su in te r io r man ten iendo lacoherenc ia g loba l . Pa ra Manue l de So là -Mora les , e l ve rdadero mode lo , do tado de es t ruc tu ra ,

capac idad de manipu lac ión , cons is tenc ia in te rna y au tonomía , e s capaz de modif ica r la na tu -

ra leza de las re lac iones in ic ia les ' . Y ah í rad ica uno de los p r inc ipa les va lo res de l mode lo ,

es to es , en su capac idad de mediac ión en t re e l aná l i s i s e s t ruc tu ra l de un s i s tema comple jo

y la t ransfo rmac ión de las re lac iones que en é l se dan para p roduc i r una rea l idad nueva ,

d o t a d a i g u a l m e n t e d e e s t r u c t u r a y c o h e s i ó n i n t e r n a .

E n e s te p u n t o e s p r e c i s o d e f i n i r la e s tr u c t u r a n o c o m o l a m a t e r i a l i z a c i ó n d e u n a

r e a l i d a d f í s i c a , c o m o o b j e t o , s i n o c o m o u n s i s t e m a d e r e l a c i o n e s , c o m o u n a m a t r i z d e

pos ib i l idades . Y en cuan to ta l , se u t i l iza e l té rmino estructuración para referirse a ésteú l t i m o , y a s í s u b r a y a r e l v a l o r c o m o a c c i ó n q u e p o s i b i l i t a l a c o n t i n u a r e n o v a c i ó n d e l a

e s t r u c t u r a c o m o o b j e t o .

A demás , la s re lac iones de una es t ruc tu ra en e l sen t ido f í s ico se de f inen como rela-

ciones estructurales, es dec i r , de te rminan tes en e l seno de una organización concreta, m i e n t r a s

q u e l a s r e l a c i o n e s d e u n a e s t r u c t u r a c i ó n s e d e f i n e n c o m o relaciones estructurantes, s u s c e p -

t i b l e s d e p o d e r r e a l i z ar s e d e m o d o s d i v e r s o s e i g u a l m e n t e d e t e r m i n a n t e s en más de una

organización. A lgo que en e l id ioma f rancés se d is t ingue c la ramente a l u t i l iza rse respec t i -

v a m e n t e l a s p a l a b r a s structurale y structurelle^.

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 231/240

Con la sus t i tuc ión de l tema por la se r ie , e l método de p royec tac ión de l A U P pasa de

se r un mode lo fundamentado en la es t ruc tu ra a es ta r reg ido por la es t ruc tu rac ión : lo

imp or tan te , un a vez más , son las re lac iones en t re e leme ntos y no los e lemen tos en s í , y se rán

las comple jas re lac iones que es tab lecen las que de te rminarán e l o rden es t ruc tu ra l de l

con jun to , s in neces idad de ap l ica r pos te r io rmente o con an te r io r idad un o rden fo rmal o fun-

cional que asegure la unidad de las piezas.

Urbanismo y sociedad

L a p r e o c u p a c i ó n d e V a n E e s t e r e n n o e s t á e n e l u r b a n i s m o e n s í , c o m o d i s c i p l i n a t é c n i c o -

a r t í s r ica , s ino en la co r rec ta in te rp re tac ión u rban ís t ica de los cambios soc ia les , en la

c o r r e s p o n d e n c i a e n t r e u r b a n i s m o y s o c i e d a d , t a l y c o m o h e m o s v i s t o e n e l p r i m e r

cap í tu lo de es te t raba jo . Pero e l e je rc ic io va más a l lá de la t ransc r ipc ión d i rec ta y busca en

1 . S O L À - M O R A L E S , M a n u e l d e : " S o br e m e t o d o l o g í a

u r b a n í s t i c a " , UR , ( B a r c e l o n a , La b o r a t o r i o d e U r b a n i s m o ) ,

(mayo 1969) , pág. 27.

2 . E C O , U m b e r t o : La es/ruciara auícntc, B a r c e l o n a ,

Edi tor ia l Lumen, 1989, pág. 360.

2 29

e l u r b a n i s m o l a h e r r a m i e n t a c o n l a q u e d o m i n a r e l p r o g r e s o t e c n o l ó g i c o y a u n a r d e

nu ev o cu l tu ra y c iv i l izac ió n , y en es te sen t ido po de m os de c i r que és te se rá un o de losú l t i m o s i n t e n t o s p o r a l c a n z a r e l i d e a l s o c i a l q u e f u n d a m e n t ó t o d a l a v a n g u a r d i a .

S i « [ .. .] en la mús ica de An to n We ber n no ha y ras t ros de la d iv is ió n en t re p r im er

p lano y fondo , no hay tens ión y re la jac ión a rmónica» . S i « [ . . . ] a l o í r e s ta mús ica , la un idad

d e la p r o g r e s i ó n d e l o s a c o r d e s , c a d a v o z , c a d a s o n i d o , t i e n e la m i s m a i m p o r t a n c i a q u e

cua lqu i e r o t ro y , s in em bar go , cada un o só lo a lcanza su s ign i f icac ión má s p lena en sus

r e l a c i o n e s c o n l os o t r o s s o n i d o s , c o m o s u c e d e c o n l o s m i e m b r o s d e u n a s o c i e d a d v e r d a -

d e r a m e n t e j u s t a » \ e n e l t r a b a j o d el a r q u i t e c t o - u r b a n i s t a C o r n e l i s v a n E e s t e r e n t a m b i é n

p o d e m o s h a c e r e sa m i s m a l e c t u r a . A s u m i ó l a r e s p o n s a b i l i d a d d e i n t e r p r e t a r es a s o c i e d a d

v e r d a d e r a m e n t e j u s t a y l l e v ó a c a b o l a m á s c o h e r e n t e y c o n t i n u a d a e x p e r i e n c i a d e lu r b a n i s m o m o d e r n o e n l a p r o y e c t a c i ó n y g e s t i ó n d e l P l a n d e E x t e n s i ó n d e A m s t e r d a m

desd e m ay o de 1929 has ta su jub i lac ió n en 1958 .

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 232/240

3 . S MA L L , C h r i s t o p l i e r ; Miísica, Socieiltul. Educación,

Ma d r i d , A l i a n z a Mú s i c a , 1 9 8 0 , p á g . 1 2 4 .

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 233/240

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 234/240

B I B L I O G R A F Í A

C I T A D A

AA. VV.: "De Bruxelles a Atenas:La c iudad funcional" , Parametro

(Faenza), núm. 52 (diciembre 1976).

AA. VV.: La construcció de la ciutat

oberta. L'experiència d'Amsterdam ,

Barcelona, ETSAB, UPC, 1997.

AA. VV.: "Olanda fra città e

c ampag na" , Parametro (Faenza),núm. 51 (noviembre 1976).

Afdel ing Stadsontwikkel ing vanPublieke Werken (SO), Aigemeen

Uitbreidingsplan van Amsterdam,

Bijiagen, Amsterdam 1934.

ARGAN, Giulio Cario: L'arte moderna,

Florencia, Sansoni, 1989.

ASTENGO, G iovanni: "El plan generalde Amsterdam. Conceptos básicos 20años de experiencia", Urbanística

(Roma), núm. 2 (octubre 1949).

BENEVOLO, Leonardo: Historia de la

arquitectura moderna, Barcelona,Editorial Gustavo Gili, 1974.

- Orígenes del Urbanismo moderno,

Madrid, Ediciones Celeste, 1992.

BERGER, J.: Het moment van het

¡(ubisme, Nijmegen, SUN, 1976.

BLOTKAMP, Carel: De Stíjl: nasdta di

ECO, Umberto: La estructura ausente,

Barcelona, Editorial Lumen, 1989.- Las poéticas de Joyce, Barcelona,Editorial Lumen, 1998.

ESPAÑOL, Joaquim: El orden frágil dela arquitectura, Barcelona, FundaciónCaja de Arquitectos, 2001 (ColecciónArquithesis).

GARCÍA LABORDA, José M.: Forma y

estructura en la música del siglo XX.

Una aproximación analítica, Madrid,Editorial Alpuerto, 1995.

GIEDION, Siefried: Espacio, tiempo yarquitectura, Madrid, ed. Dossat S.A.,1980.

GREGOTTI, V., MONESTIROLI, A. ySPIRITO F.: Architettura-Casa-Cittá.

Funzione e senso, Nápoles, SocietáEditrice Napolitana, 1980.

HEGEMANN, Werner: "La calle comounidad", Stadtebau 20 (Leiden), núm.5-6 (1925).

HELLINGA, Helma, y R de RUIJTER:Algemeen Uitbreidingsplan van

Amsterdam (50 jaar), Amsterdam,Amsterdamse Raad voor Stedebouw,1985.

JAFFÉ, Hans L.C.: D e StijI 19T7-1931.The Dutch contribution to modern art,Amsterdam, J. M. Meulenhoff, 1956.

MARTÍ, Carlos: Las formas de laresidencia en la ciudad moderna,

Barcelona, Ediciones UPC, 1991.

SABATÉ, Joaquim: "En noviembre de

1934...", UR (Barcelona, Laboratoriode Urbanismo), núm. 8 (1989).

SECCHI, Bernardo: "L'urbanistica delMovimiento Moderno", Housing(Londres), núm. 4 (1990).

- "La lezione urbanística diAmsterdam", Urbanística (Roma)núm. 85 (noviembre 1986).

SICA, Paolo: Historia del urbanismo.

Siglo X X , M adrid, Instituto deestudios de la administración local,

1981.

SOLÀ-MO RALES I RUBIÓ, Manuel de:"La forma urbana de orden abierto,'urbanismo moderno' de bloquesaislados", en Ciutat funcional i

morfologia urbana, Barcelona,Ediciones UPC, 1994.

TRÍAS, Eugenio: El artista y la ciudad,

Barcelona, Compactos Anagrama,1997.

VAN DER WAL, Coen: In praise ofcommon sense, Rotterdam, 010Publishers, 1997.

VAN DOESBURG, Theo: "Tot eenbeeldende architectuur. Paris 1924,Hacia una arquitectura plástica", DeStijI (Leiden), núm. V (1924).

- Principios del nuevo arte plástico yotros escritos, Murcia, Colegio Oficialde Arquitectos Técnicos yAparejadores de Murcia, 1985(Colección Arquitectura, 18).

VAN EESTEREN, Cornelis:

"De conceptie van onze hedendaagsenederzettingen en cultuurlandschap-pen, hun verschijningsvormen enuitdrukking". Conferencia, Delft,1948.

- "Moderne Stedebouwbeginselen inde p ract ijk". D e St/yV VI, núm s. 10-11 y12 (1925).

- "10 jaar StijI. Kunst, Techniek enStedebouw", De St/y/VII, núms. 79-84(1927).

- Het Plan 2000 van 's-Gravenhage, LaHaya, 1946.

- "Over het Rokin-Vraagstuk",International Revue, i-10(Amsterdam), núms. I y 3 (1927).

-"Frankendaal : een woonbuurt in deWatergraafsmeer te Amsterdam",Forum (Amsterdam), (enero 1952).

VAN EXUDEN, Thijs: Tuinstad van 21E

EEUW, TUDelft, 1995.

VAN HOEVEN, Casper, y Jos LOWE:Amsterdam . Als Stedelijk Bouww erk.

Een morfologiese analyse, Nijmegen,SUN, 1985.

VAN ROSSEM, Vicent: Cornelis van

Eesteren. Architect, Urbanist HetAlgemeen Uitbreidingsplan vanAmsterdam

Rotterdam, Nal Uitgevers, 1993.

- The idea of functional city. A lecture

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 235/240

un movimento, Milán, Electa, 1989.

BOCK, Manfred: "De StijI and theCity", en De Stiji: 1917-1931. Visionsof Utopia, Minneapolis, Walter ArtCenter, 1982.

BOLLEREY, Franziska: "Cornelis vanEesteren de cerca", UR (Barcelona,Laboratorio de Urbanismo), núm. 8(1989).

DE FUSCO, Renato: Storia dell'arte

contemporánea, Bar¡, Editori Laterza,1989.

OTTENHOF, F.: "Goedkoopearbeiderswoningen (1936)", en

Albeeldingen van 28 projecten,

ingezonden op de door de geme ente

Amsterdam gehouden prijsvraag,

Amsterdam, Van Gennep, 1981.

PERRY, Clarence A.: A Regional Plan

of New York and its Environs, NuevaYork, Routledge/Thoemmes Press,vol. Vll,1928.

PIÑÓN, Helio: Miradas Intensivas,

Barcelona, Ediciones UPC, 1999.

ROSTAND, Claude: Anton Webern,

Alianza Música, Madrid, 1986.

- y VAN EESTEREN, Cornelis:"Vers une construction collective".De StyV VI (Leiden, 1924).

with slides 1928, Rotterdam,

Nal Uitgevers, 1997.

VOS, Anna: Parkstad. Una perspectiva

polifacética de los barrios de A'dam

oeste, Amsterdam, 1995.

2 3 3

B I B L I O G R A F I A

C O N S U L T A D A

AA. VV.: Townplanning and Housing

in pictures Dév eloppemen t de la Villeet de l'Habitation par l'image,

Amsterdam, Munic ipal PrintingOffice, 1950.

AA. VV.: Tuinstad - Slotermeer.

Gemeentebestuur van Amsterdam

1952, Amsterdam, 1952.

AA. V V : "Tuinstad Buitenveldert",Ons Amsterdam, núm. 4 (1958).

AA. V V ; "Tuinstad Buitenveldert",Ons Amsterdam, núm. 11 (1961).

AA. VV..- "Het Gijsbrecht vanAmstelpark", Ons Amsterdam, núm.10 (1965).

AA. VV.; Architectuur en Planning.

Nederland 1940-1980, Rotterdam,Electa, 1983.

A A . V V ; Antología dell'architetturamoderna . Testi, manifesti, utopie,Bolonia, Zanichelli, 1988.

AA. VV.; Dutch Arts. Architecture inthe Netherlands, La Haya, Ministry ofcultural affairs, 1991.

AA. VV.: IrJakoba M ulder (1900-1988), Amsterdam, dRO, 1994.

AA. V V : "In Buitenveldert" , On s

Amsterdam, núm. 7 (1994).

ASTENGO, Giovanni: "Revisión yactuación del Plan de Amsterdam",

Urbanística (Roma), núm. 38 (marzo1963).

BARBIERI, S. Umberto: "Van Eesteren,ovvero l'arte della quantità",Casabella (Milán), núm. 625 (julio-agosto 1995).

BARTHES, Roland; La aventura semio-lógica, Barcelona, PaidósComunicación, 1993.

BLIJSTRA, R.: "C. van Eesteren,

Amsterdam", en Beeldende kunst enbouwkunst in Nederland,

Amsterdam, Meulenhoff, 1971.

DE CARLO, Giancarlo: Ouestioni di

architettura e urbanística, Urbino,Argalia, 1965.

DE FUSCO, Renato: Historia de laarquitectura contemporánea, Madrid,Biblioteca básica de arquitectura,1991.

DI BIAGI, Pacía: "Lo spazio abitabi le

nei Congressi internazionali di archi-tettura moderna". Urbanística(Roma), núm. 106 (enero-junio 1996).

DIETRICH, Dorotea: "The fragmentreframed: Kurt Schwitters's MerzC ol umn" , Assemblage (Cambridge),núm. 14 (1991).

FANELLI, Giovanni: Architetturamoderna in Olanda. 1900-1940, Bari,Editori Laterza, 1983.

LAO TSE: Tao te king (trad. de J. I.PRECIADO), Madrid, Alfaguara, 1990.

MERKELBACH, B.: "Na-oorlogseA msterdamse woni ng bouw" , enBouwkunding Week-Blad,

s'Gravenhage, 1955.

- y B., DUIKER y LOGHEM: "Wonen teAmsterdam", Opbouw (Amsterdam),(1932-1943).

MONTEYS, Xavier: La gran máquina.

La ciudad en Le Corbusier, Barcelona,Ediciones del Serbal, 1996.

RIJNAARTS, P. M.: Verwoest.

Stuctuurvisie Buitenveldert,

Amsterdam, Satdsdeel Buitenveldert,1995.

SAZBÓN, José: Saussure y los funda-

mentos de la lingüística, BuenosAires, Ed. Nueva visión, 1996.

SCHEFFER, L. S. P.: "Het uitbreidings-plan - Slotermeer", Stedebouw

(Amsterdam), núm. 20 (1939).

SMALL, Christopher: Música,Sociedad Educación, Madrid, Al ianzaMúsica, 1980.

SOLÀ - MORALES I RUBIÓ, Manuelde: Sobre metodo logía urbanística,Barcelona, Laboratorio de Urbanismo,ETSAB, 1969.

- La ciudad y los juegos, Barcelona,Laboratorio de Urbanismo, ETSAB.1970.

VAN EESTEREN, Cornells:"Amerikaansche indrukken",

Bouwkundíg Weekbl ad(s'Gravenhage), núm. 45 (1924).

-"Uit de stad van Ford", HetBouwbedrijf (la Haya), núm. 2 (1925).

- "Amerikaansche torenhuizen", Hetbouwbedrijf (La Haya), núm. 2 (1925).

- "In memoriam Dr. H. P Berlage", enTijdchrift voor Volkshuísvesting yStedebouw (Amsterdam), núm. 15(1934).

- "De Functioneele Stad", De 8 enOpbouw (Amsterdam), núm. 10-11(mayo 1935).

- "Le Plan Directeur d'Amsterdam(Résumé)", Conferencia, Amsterdam,1956.

- "Tuinstad Buitenveldert" , On s

Amsterdam (1958).

VAN WALRAVEN, Albertus: "La revi-sión y actuación del plan de Amster-

dam" , Urbanística (Roma), núm. 38(marzo 1963).

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 236/240

AA. V V ; Ruimtelijk Functionele

Analyse, Amsterdam, SatdsdeelBuitenveldert, 1995.

Afdel ing Stadsontwikkel ing vanPublieke Werken (SO), Algemeen

Uitbreidingsplan van Amsterdam.Nota van Toelichting, Amsterdam,1934.

Afdel ing Stadsontwikkel ing vanPublieke Werken (SO),

Uitbreidingsplan Bosch en Lomm er,Amsterdam, 1935.

HELLINGA, Helma: "The GeneralExpansión Plan for Amsterdam", enHet Nieuw/e Bouwen in Amsterdam

1920-1960, Amsterdam, StedelijkMuseum,1983.

- "StijI - architectuur?", Futura,Den Haaag, 1984.

HOGENES, Jos: En het Algemeen

Uitbreidingsplan van Amsterdam.Osdorp, Amsterdam, Stadsdeel,Osdorp, 1985.

KUPKA, KarI: "Amsterdam: un hilan-do tra nuova urbanizzazione e recu-pero", Parámetro (Faenza), núm. 208(mayo-junio1995).

- Cuatro lineas, tres artículos, siete

ideas: Las formas de la ProyectaciónUrbanística, Barcelona, Master enProyectación Urbanística, UPC, 1995.

TAFURI, Manfredo, M. CACCIARI, y F.DAL CO: De la vanguardia a la met ró-

poli.Crítica radical a la arquitectura,

Barcelona, Gustavo Gili, 1972.

VAN DOESBURG, Theo:"L'elementarisme et son o rigine".De StijI (Leiden),VIII (1928).

- "Élémentarisme,(les éléments de lanouvelle peinture)". De StijI (Leiden),(dernier numéro, 1932).

C R É D I T O S D E

L A S I L U S T R A C I O N E S

LA CONSTRUCCIÓN DE UN MÉTODO DEPR OY E CT AC I ÓN UR B AN A

AA. VV. : Dutch Arts, Ministry of cul turalaffairs, La Haya, 1991.35 (pág. 13), 63 (pág. 5)

AA. VV.: Tuinstad - Slotermeer,

Amsterdam, 1952.46 (pág. 6)

Afdel i ng S tadsontwikkel i ng vanPubl i eke Werken ( SO) , Algemeen

Uitbreidingsplan van Amsterdam,

Amsterdam, 1934.27 (pág. 164), 52 (afb 33), 53 (afb 35,afb 25), 56 (afb 19), 57 (afb 14c)

BOCK, Manf red: De StijI: 1917-1931.

Visions of Utopia, Minneapo l l s , Wal t erArt Centre, 1982.

11 (pág. 189), 13 (pág. 86)

BOLLEREY, Franceska: "Cornel ls van

Ees teren de cerca" , UR , ( Barce lona,LUB), núm. 8, 1989.

2 (pág. 7), 5 (pág. 1), 9 (pág. 4), 10(págs. 11-12), 15, 17 (pág. 32), 21 (pág.33), 23 (pág. 33), 54 (pág. 37)

BOLLEREY, Franceska: Van Eesteren.

Urbanismus Zwischen de StijI und

C.I.A.M., Wiesbaden , V I eweg & Sohn ,1999.

12 (pág. VI), 16 (págs. XIV y XVI)

GAL INDO GONZÁLEZ, Ju l i án :" I n terpretac ión " , en Un proceso abier-

OTTENHOF, F.: Goedkoope arbeiders-

woningen (1936), Amsterdam,

Van Gennep, 1981.40 (págs. 46 y 74)

SABATÉ, Joaqu ín : La construcció de la

ciutat oberta (II). La experièn cia d'

Amsterdam, Barcelona, UPC, 1997.28, 29, 30, 31, 32, 33 (pág. 1)

VAN EESTEREN, Corne l l s: F rankendaa l :een wo o n b u u r t i n d e Wa t e r g r aa f s mee rte Amsterdam, en Fòrum, (Amsterdam) ,enero 1952.

41 (pág. 188)

VAN HOEVEN, Casper y Jos LOWE:Amsterdam. Als Stedelijk Bouwwerk.

Een morfologiese analyse, Ni jmegen ,SUN, 1985.

39 (pág. 135), 4 (pág. 37)

VAN ROSSEM, V i cent : Cornells van

Eesteren. Architect, Urbanist,

Rotterdam, Nai Ui tgevers, 1993.6 (pág. 170), 7 (pág. 184), 8 (pág. 172),14, 24 (pág. 161), 42 (pág. 164), 36(págs.122 y 123), 43 (pág. 172), 50 (pág.52), 51 (pág. 106), 58 (pág. 173)

VAN ROSSEM, V i cent van : The idea of

functional city, Ro t terdam, Na iUi tgevers, 1997.

18 (pág. 135), 19 (pág. 136), 20 (pág.138), 22 (págs. 96-97)

E X PE R I E N C I A Y E V OL UC I ÓN DE LM É T ODO DE PR OY E CT AC I ÓN

AA. VV.: Tuinstad - Slotermeer,

Amsterdam, 1952.76 (págs. 8, 9, 12 y 13)

BI JHOUWER, R. , E . VAN EGERAAT, S .GALL y H. ENGEL: "De vo rm van de

herha l i ng . Arch i t ec tuur " , en Planning.

Nederland 1940-1980, Ro t terdam,Electa, 1983.

80 (pág. 140), 81, 82 (pág. 139), 83(pág. 71), 84 (pág. 141)

Van der Broek en Bakema 1948-1988.

Architectuur en stedenbouw. NA IUitgevers, Rotterdam, 2000.104 (pág. 164)

HELLINGA, Helma, y R DE RUI JTER:Algemeen Uitbreidingsplan van

Amsterdam (50 jaar), Ams t e r d am,Amsterdamse Raad voo r S tedebouw,1985.69, 90 (pág. 42), 103 (pág. 50), 97 (pág.81), 131 (pág. 101), 157 (pág. 103)

GAL INDO GONZÁLEZ, Ju l i án :" I n terpretac ión " , en Un proceso abier-

to, Barcelona, UPC, 2000.65, 88, 91, 92, 93, 95, 96, 97, 98, 100,105, 107, 108, 109, 110, 111, 112, 113,114, 115, 116, 117, 118, 119, 120, 121,122, 123, 124, 128, 132, 133, 134, 135,138, 139, 140, 141B, 142, 143, 144,

145B, 145D, 146, 147, 148, 149, 150,151, 152, 153, 154, 155, 156,

HOGENES , Jos : Osdorp, Osdorp,Stadsdeel , 1985.77a (pág. 20), 130 (pág. 21)

M O NTE Y S , Xav i e r: La gran máguina.

Ediciones del Serbal, 1996.87 (pág. 35)

Neder l ands A rch i tec tuur ins t i tuut(archivo), Rotterdam.77 b

SCHEFFER, L S. R: "Ti jdchri ft voorVolkshuisvest ing" , en Stedebouw,

(Amsterdam), núm. 20 (1939).129 (pág. 173)

SICA, Paolo: Historia del urbanismo.

Siglo XX , Madrid, Inst i tuto de Estudiosde la Administración Local , 1981.78 (pág. 174)

V AN E E S T E R E N , Cornel is: " F rankendaa l :een woonbuur t i n de Watergraafsmeerte Amsterdam" , en Forum, Amsterdam,enero 1952.75 (pág. 188)

V AN E E S T E R E N , Cornelis: Het Plan 2000

van 's-Gravenhage, La Haya, 1946.

85 (págs. 11 y 13)

V AN E E S T E R E N , Cornel is: "TuinstadBu i t enve lder t " , en Ons Amsterdam,

Amsterdam, 1958.94 (págs. 113 y 114)

V AN E E S T E R E N , Cornel is: "TuinstadBu i t enve lder t " , Ons Amsterdam,

Amste rdam , 1958.131 (pág. 113)

V AN H OE V E N , Casper, y Jos L O W E :Ais Stedelijk Bouww erk. Een morfolo-

giese analyse, Nijmegen, SUN, 1985.86 (pág. 131), 106B (pág. 143)

V O S , A n n a : Parkstad. Una perspectiva

polifacética de los barrios de A'dam

oeste, Amsterdam, 1995.68 (pág. 106), 106A (pág. 79), 136A(pág. 110), 136B (pág. 122), 136C(pág.113), 145A (pág. 94), 145C (pág. 96)

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 237/240

to, Barcelona, UPC, 2000.26, 37, 38, 39, 59, 60, 61, 62.

HELL INGA, H elma y P. DE RUI JT ER:Algemeen Uitbreidingsplan van

Amsterdam (BOjaar), Ams t e r d am,Amsterdamse Raad voo r S tedebouw,1985.

44, 45 (págs. 152, 154, 156, 157, 158,159), 48 (pág. 56), 49 (pág. 57), 34(pág. 24), 55 (pág. 49)

MARTÍ, Carlos: Las formas de la resi-

dencia en la ciudad moderna,Barcelona, ETSAB. UPC, 1991.

3 (pág. 28)

Neder l ands A rch i tec tuur ins ti tuut(archivo), Rotterdam. 47

Afdel i ng S tadsontwikkel i ng vanPubl i eke Werken ( SO) , Algemeen

Uitbreidingsplan van Amsterdam,

Amsterdam, 1934.

67 (pág. 127), 126 (afb 18), 127 (afb 21)

Afdel i ng S tadsontwikkel i ng vanPubl i eke Werken ( SO) , Uitbreidingsplan

Bosch en Lommer, Amsterdam, 1935.73 (págs. 39, 32 y 33)

ASTENGO, G iovann i : "Revis ión y actua-c ión del P l an de Amste rdam" , en

Urbanística, núm. 38, Roma, marzo1963125

OTTENHOF, F. : Goedkoope arbeiders-

woningen (1936), Amsterdam,Van Gennep, 1981.72 (págs. 39, 42, 43, 54 y 55)

PERRY, Clarence A. : A Regional Plan of

New York and its Environs, vol. VII,Nueva York, 1928.79 (pág. 46)

VAN ROSSEM, V i cent : Cornells van

Eesteren. Architect, Urbanist,

Rotterdam, Nai Ui tgevers, 1993.64 (pág. 212), 65 (pág. 220), 66 (pág.301), 70 (pág. 260), 71 (pág. 281), 74(pág. 309), ), 89 (pág. 235), 101 (pág.198), 102 (pág. 203), 137A (pág. 240),137B (pág. 263), 137C (pág. 24)

235

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 238/240

A R Q U I T H E S I S

La Fundac ión Ca ja de Arqu i tec tos se const i tuye en 1990 con e l ob je to de promover y fomentar

activ idades de carácter cultural en el campo de la arquitectura. Uno de los ejes de la tarea edito-

r ia l que la Fundación se ha propuesto desarrol lar, lo constituye la colección Arquíthesis, or ientada

a la publicación de algunas de las tesis doctorales más relevantes que se hayan realizado en las

escuelas de arquitectos, revisadas y adaptadas al formato l ibro por sus respectivos autores.

Estos textos surgen de la desti lación de un largo trabajo de investigación y contienen aportacio-

nes orig inales sobre los temas que afrontan: trascienden el ámbito de su estr icta especial idad yadq uieren u n interés gener al para la discipl ina arquite ctón ica. La colección Arquíthe sis pr etend e,

así, poner al a lcance del público interesado en los estudios sobre arquitectura un valioso materia l

que, de o t ro modo, resu l ta r ía d i f íc i lmente acces ib le .

T Í T U L O S P U B L I C A D O S

ts 1 La lección de las ruinas, Alber to Ustarrozts 2 Nuevas Poblaciones de la España de la Ilustración, Jordi Oliveras Samitier

ts 3 Sueño de habitar, Blanca Lleóts 4 El proyecto de la calle sin nombre, Joaquín Sabaté

ts 5 El claro en el bosque, Fernando Espuelas Cidts 6 Las unités d'habitation de Le Corbusier, Eduard Calafel l

ts 7 Berlin-Potsdamer Platz, Carlos García Vázquez

ts 8 La columna y el muro, ÍVlanuel iñiguezts 9 El orden frágil de la arquitectura, Joaquín Español

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 239/240

ts 10 Apuntes de viaje al interior del tiempo, Luis Moreno iVIansillats 11 /.a arquitectura de Gunnar Asplund, José Manuel López Peláez

ts 12 Coderch, variaciones sobre una casa, Rafael Diez Barreñadats 13 /.a representación de la ciudad en el Renacimiento, Federico Arévalo

E n p r e p a r a c i ó n :

ts 15 f/ árbol, el camino, el estanque, ante la casa, Luís Martínez Santa-María

Este trabajo es fruto de una insistente y siennpre intencionada nnirada a un Plan que representa laconsolidación de la urbanística moderna. Un monnento histórico muchas veces mal interpretado

y demasiadas veces vinculado a esa imagen de desolación que presentan nuestras periferias, donde

las edificaciones, en forma de bloque abierto, se disponen unas junto a otras de manera más o

menos próxima, pero incapaces de dialogar entre sí y ajenas a la idea de conjunto.

C ontinuidad, síntesis y evolución son las tres características que determinan el Plan de E xtensión

de 1934 (AUP), y su experiencia, los barrios de posguerra de la ciudad de Amsterdam.

C ontinuidad física como crecimiento en contigüidad a la ciudad existente, pero también conti-

nuidad histórica, desde el punto de vista de la unidad cultural en la que se desarrolla el Plan, y,

sobre todo, continuidad temporal al pasar del proyecto como acto de creación individual al pro-

ceso como elaboración colectiva del espacio en el tiempo.

Síntesis, tanto por lo que respecta a la capacidad de avanzar sobre lo ya construido como a la

necesidad de integrar, cada vez más, la diversa realidad. Gracias a ese continuado esfuerzo de sín-

tesis, lección fundamental de De StijI, se supera la condición del objeto para abordar la interac-

ción entre las relaciones que se establecen en los diferentes contextos urbanos.

Sin embargo, la evolución entendida como sucesión de experiencias será la aportación específica

al desarrollo de la urbanística por parte del AUP y en concreto de uno de sus autores, Cornelis

van Eesteren. Si el AUP de 1934 supone un importante hito en la urbanística, podemos afirmarque las distintas experiencias que le dieron continuidad significan la constante actualización de

aquél. Es en la experiencia donde se manifiesta la integrac ión del factor tiempo en el proyecto

de ciudad.

r í M l

7/22/2019 ATS14 Cornelis+Van+Eesteren

http://slidepdf.com/reader/full/ats14-cornelisvaneesteren 240/240

ción caja de arquitectos