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Alexandre Tombini
Presidente do Banco Central do Brasil
Dezembro de 2011
Audiência Pública
Comissão de Assuntos Econômicos
do Senado Federal
2
Roteiro
• Cenário internacional
• Balanço da economia em 2011
• Perspectivas para a economia em 2012
• Considerações finais
3
Balanço da economia
em 2011
4
● Descompasso entre demanda e oferta
Como iniciamos o ano de 2011
● Inflação em ascensão
Commodities agrícolas
Reajuste do transporte urbano
Fatores climáticos mais intensos
Choque do preço do etanol
Inflação de serviços
● Riscos à estabilidade financeira
Intenso e volátil fluxo de capitais
Crédito ao consumo em rápida expansão, com garantias
incompatíveis
● Cenário internacional já era complexo
5
Políticas adotadas – Reação abrangente
• Uma série de medidas foram tomadas a fim de
combater a inflação e fortalecer os fundamentos da
economia brasileira e proteger o sistema financeiro:
− Ações de política monetária
− Ações de política fiscal
Desequilíbrio
entre oferta e
demanda e
inflação
Crescimento
não sustentável
do crédito e
intenso e volátil
fluxo de capitais
− Medidas macroprudenciais
6
● Convergência da inflação para o centro da meta
Resultados
Inflação mensal em patamar mais baixo desde junho
Inflação acumulada em 12 meses, após alcançar o pico no
3º trimestre, está em trajetória de queda
● Moderação do crescimento do crédito, com estruturas
de garantias mais compatíveis
● Menor exposição cambial das Instituições Financeiras
● Moderação do fluxo financeiro de capitais
estrangeiros de curto prazo, com aumento da
participação de investimento direto e capitais de mais
longo prazo
Essa dinâmica terá continuidade nos próximos meses
7
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0,63
0,83 0,80 0,79
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0,15 0,16
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1
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ou
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no
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1
%
Fonte: IBGE / BCB
Inflação mensal recuou
Média mensal: 0,77% out/10 a abr/11
Média mensal: 0,38% mai/11 a nov/11
8 Fonte: IBGE / BCB
Inflação 12 meses inicia trajetória de queda
*Focus: 16/dez
-1,87 p.p.
0,75
0,83
0,63
0,83 0,80 0,79
0,77
0,47
0,15 0,16
0,37
0,53
0,43
0,52 0,53
0,60 0,61
0,50 0,47
0,44
7,31
6,64
5,44
0,0
1,0
2,0
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4,0
5,0
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2
mar
12
abr
12
mai 12
% e
m 1
2 m
eses %
mensal
mensal (E) 12 meses (D) expectativa
9 Fonte: BCB
Moderação do crescimento do crédito
As medidas macroprudenciais adotadas pelo Banco Central e pelo
governo contribuíram para a moderação do crescimento do crédito,
convergindo para um ritmo sólido e sustentável.
Crédito de empréstimo pessoal e financiamento de veículos
(média diária em 30 dias)
0,75
0,85
0,95
1,05
1,15
1,25
1,35
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11
mai 11
jun 1
1
jul 11
ago 1
1
set 11
out 11
R$ b
ilhões
10 Fonte: BCB
Redução da exposição cambial dos bancos O Banco Central impôs compulsório sobre a posição cambial líquida,
induzindo as instituições financeiras a reduzirem essa exposição
gradualmente ao longo de 2011.
7,3
1,0
-0,5
3,4
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-16,8 -14,7
1,0
-20
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jun
10
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mar
11
jun 1
1
set 11
posição líquida vendida
US
$ b
ilhões
posição líquida comprada
no
v 1
1
11 Fonte: BCB
Recomposição do fluxo de capitais
*até 14/dez
As medidas adotadas pelo governo moderaram o fluxo financeiro de
capitais de curto prazo. Ademais, temos observado um aumento do
fluxo comercial nos últimos meses.
(Ajuste em posições cambiais dos bancos em agosto: US$ 7,1 bilhões)
-6
-4
-2
0
2
4
6
8
10
12
14
1T10 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 4T11*
US
$ b
ilhões
Fluxo financeiro líquido Fluxo comercial líquido Total
médias mensais
12 Fonte: BCB
Maior participação do investimento direto Em 2011, o ingresso de investimento direto vem prevalecendo
sobre o fluxo de entrada dos demais tipos de capitais.
*de janeiro a outubro de 2011
37,4
71,7
62,6
28,3
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
2010 2011*
% d
o tota
l
Investimento Direto Demais (títulos de renda fixa, ações, empréstimos, etc.)
13 Fonte: BCB
Ingresso de capitais de prazos mais longos
As medidas também contribuíram para alongar o prazo dos fluxos de
capitais.
*até 14/dez
25
-21
21
37
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
50
jul 10 - mar 11 abr 11 - nov 11*
US
$ b
ilhões
Curto Prazo Longo Prazo
14
Cenário
internacional
15
Cenário internacional
• Estados Unidos - Crescimento econômico melhor do
que o esperado no curto prazo, mas permanecem
entraves estruturais ao crescimento no longo prazo
• Zona do Euro – Negociações políticas avançam, mas
ainda faltam os detalhes e a implementação. Problemas
ainda sem solução definitiva
• China - Desaceleração do crescimento econômico
• Economias emergentes – Políticas de combate à
inflação e redução da demanda global afeta crescimento
das economias emergentes
Mundo – Baixo crescimento nos próximos anos
16
Estados Unidos
• Crescimento econômico melhor do que o
esperado no curto prazo
• Mas permanecem entraves estruturais ao
crescimento no longo prazo:
Endividamento do setor público
Mercado de trabalho
Mercado imobiliário
Endividamento das famílias
17 Fonte: Bloomberg
Estados Unidos
Expectativa de crescimento 2012
-1,0
-0,8
-0,6
-0,4
-0,2
0,0
0,2
0,4
0,6
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jul 11
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Desemprego EUA (esq.) Criação de empregos EUA (dir.)
0,1
0,2
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0,4
0,5
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0,8
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Índice de preço de imóveis (esq.) Venda de imóveis novos (dir.)
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55
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Percepção positiva
Percepção negativa
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2,90
2,35 2,20
2,00
2,20
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1
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1
%
Mercado imobiliário
Atividade econômica (PMI)
Mercado de trabalho
18
Zona do Euro
• Negociações políticas avançam rumo a uma
união fiscal na União Europeia / Zona do Euro
• Detalhes fundamentais ainda não estão claros e
implementação não é imediata
• Plano aprovado não representa uma solução
definitiva para a crise. Falta pacote financeiro
emergencial
• Crises de endividamento fiscal demandam tempo
para serem definitivamente solucionadas
19
Zona do Euro (... continuação)
• Bancos europeus ainda apresentam
vulnerabilidades
• Adequação do capital dos bancos tem ocorrido via:
Mercados devem continuar voláteis
Redução da alavancagem
Estagnação da expansão do crédito
Venda de ativos (inclusive no exterior)
Europa deve ter baixo crescimento nos
próximos anos, com alguns países em
recessão
20
Efeitos da demora na resolução da crise
Grécia + Irlanda
+ Portugal + Espanha + Bancos + Itália
Complexidade & custo
21
Zona do Euro – Dívida soberana
Fonte: Bloomberg
Cronograma de vencimento
39
84 84
76
36
29
54
45
33
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25
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-
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2
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ilhões
Grécia Espanha Itália Irlanda Portugal
22 Fonte: Bloomberg
Zona do Euro
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1
Alemanha França Zona do Euro
Percepção positiva
Percepção negativa
Atividade econômica (PMI)
1,7%
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1
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Itália França Alemanha Espanha
Risco dos bancos
Expectativa de crescimento 2012
Risco soberano
23
China
• Desaceleração do ritmo de crescimento
econômico
• Principal questão – Desaceleração suave?
• Desafios
Solidez do sistema financeiro
Situação fiscal das províncias
Setor imobiliário
Crescimento Emprego
24
China – Atividade econômica (PMI)
Fonte: Bloomberg
PMI (Purchasing Managers Index) - Índice dos Gerentes de Compras
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mar
11
mai 11
jul 11
set 11
nov 1
1
Percepção
positiva
Percepção
negativa
índic
e
25
Economias emergentes
• Redução da demanda global
• Volatilidade do fluxo de capitais
Preços das commodities em queda
Redução do comércio internacional
As economias emergentes também devem
crescer a um ritmo menor em 2012
• Políticas de combate à inflação
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-20
-10
0
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20
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US
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Ações Renda Fixa
Fonte: Bloomberg, IIF e CPB (World Trade Monitor)
Economias emergentes
Fluxo de capitais para emergentes
2011
-26
-16
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4
14
24
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39
44
49
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64
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Mundo - PMI Industrial (esq.)
EME - Volume de Exportação e Importação (dir.)
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350
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* ouro, cobre e alumínio ** trigo, soja e milho
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500
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800
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1000
1100
35
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09
fev 1
0
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10
fev 1
1
ago
11
po
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s
po
nto
s
China PMI Industrial (esq.) CRB Metais (dir.)
China e commodities
Comércio e crescimento global Preço das commodities
2010 2009
27
Economia Brasileira Perspectivas para 2012
28
Brasil – Perspectivas econômicas 2012
• Política macroeconômica consistente, sistema
financeiro sólido e colchões de liquidez conferem
robustez e credibilidade à economia brasileira
• Ações tempestivas de política macroeconômica
minimizam os efeitos da crise internacional na
economia brasileira
• Inflação de 2012 será menor do que a de 2011
A inflação acumulada em 12 meses já está em
convergência para a meta
• Crescimento econômico no Brasil em 2012 será
maior do que o crescimento observado em 2011
29 Fonte: BCB
Brasil
Endividamento externo
*out/2011
1,50
1,65
1,80
1,95
2,10
2,25
2,40
2,55
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5
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19
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19
95
19
97
19
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20
09
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11
*
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120
140
dívida de curto prazo/reservas
serviço da dívida / exp. de bens e
serviços
dívida total / PIB
dez 03 out 11*
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55 51
48 47 46
39 43
40 38
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30
40
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20
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20
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20
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11
*
% d
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Dívida externa líquida
Dívida pública líquida
Câmbio flutuante
*estimativa
30 Fonte: BCB
Brasil
86
180 205 194
239
289
352
0
50
100
150
200
250
300
350
400 d
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+ US$ 147 bi.
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200
250
300
350
400
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9
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0
ma
r 11
se
t 11
R$
bilh
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s
Regra vigente Regra anterior à crise
Depósitos compulsórios R$ 441 bi
dados até 4/nov
13,8 14,8
16,6 19,0 18,5
17,4 17,8 17,3 17,7 18,8
16,9 16,4
0
5
10
15
20
2000 2002 2004 2006 2008 2010
%
Índice de capital do bancos brasileiros Índice de capital mínimo regulatório (11%)
Índice de capital
Reservas internacionais
*em 12/dez
*
R$ 246 bi
Inadimplência e provisões
3
4
5
6
7
de
z 0
6
jun
07
de
z 0
7
jun
08
de
z 0
8
jun
09
de
z 0
9
jun
10
de
z 1
0
jun
11
%
Inadimplência Provisão requerida Provisão atual
31
Administração das reservas internacionais
1º Semestre/2011 -44.466
2º Semestre/2011* 70.480
Total do ano* 26.014
Resultado com administração das reservas COM variação cambial
*Até 30/11/2011
R$ mil
Resultado com administração das reservas SEM variação cambial
1º Semestre/2011 -15.659
2º Semestre/2011* -11.666
Total do ano* -27.325
R$ mil
32
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
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2
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no
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3
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no
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4
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no
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5
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no
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6
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no
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7
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no
v 0
8
mai 09
no
v 0
9
mai 10
no
v 1
0
mai 11
nov 1
1
US
$ b
ilhões
Fonte: BCB
Posição líquida em swaps cambiais
posição vendida em US$
posição comprada em US$
33 Fonte: BCB
Resultado dos swaps cambiais
0,0 -0,2
-0,4
-1,0
0,1
-0,3 -0,2
0,2
2,3
-0,2
0,2
0,6
-3
-2
-2
-1
-1
0
1
1
2
2
3
3
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1
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1
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abr
11
mai 11
jun 1
1
jul 11
ago 1
1
set 11
out 11
nov 1
1
R$ b
ilhões
no mês acumulado em 2011
34
Política econômica – Medidas tempestivas
• Política monetária – Redução da meta da taxa
básica de juros em 150 pontos nas últimas três
reuniões, ajustando as condições monetárias ao viés
desinflacionário do cenário internacional, visando a
convergência da inflação à meta.
• Política fiscal – Ampliação de R$ 10 bilhões da meta
de superávit fiscal em 2011 e reforço do compromisso
com a geração de superávits primários nos próximos
anos.
• Medidas macroprudenciais – Adequação das
medidas, mantendo o foco na mitigação de riscos à
economia e ao sistema financeiro.
35 Fonte: BCB
Crescimento acelera a partir do 2º sem. 2012
variação acumulada do PIB
em quatro trimestres – previsão de mercado*
3,0
2,6 2,5
2,9
3,4
3,7
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4T
11
1T
12
2T
12
3T
12
4T
12
1T
13
%
*Construído a partir das previsões interanuais do boletim Focus
36
0
2
4
6
8 ja
n 0
4
jan 0
5
jan 0
6
jan 0
7
jan 0
8
jan 0
9
jan 1
0
jan 1
1
jan
12
jan 1
3
% e
m 1
2 m
eses
Fonte: BCB
Inflação – Convergência ao centro da meta
expectativa
de mercado
*Focus: 16/dez
37
5,35
5,40
5,45
5,50
5,55
5,60
5,65
14
ou
t 11
21
ou
t 11
28
ou
t 11
04 n
ov 1
1
11 n
ov 1
1
18 n
ov 1
1
25 n
ov 1
1
02 d
ez 1
1
09 d
ez 1
1
16
de
z 1
1
%
Inflação 2012 – Expectativas de mercado
Fonte: BCB
• Em queda há 9 semanas
(redução de 17 pb)
38
Considerações
Finais
39
Arcabouço da política econômica
• O Brasil vem adotando uma política macroeconômica
consistente, baseada em três pilares:
− Controle da inflação
− Responsabilidade fiscal
− Câmbio flutuante
• A moderna regulação do Sistema Financeiro Nacional
tem sido essencial para a estabilidade financeira
• Esse arcabouço tem sido bem sucedido, permitindo:
− Aumento da renda per capita
− Redução da desigualdade
40 Fonte: BCB / IBGE
PIB per capita
10.000
11.000
12.000
13.000
14.000
15.000
16.000
17.000
18.000
19.000
20.000
19
90
19
91
19
92
19
93
19
94
19
95
19
96
19
97
19
98
19
99
20
00
2001
20
02
20
03
20
04
20
05
20
06
20
07
20
08
20
09
20
10
2011*
R$
(201
0)
R$ 19.600
*Projeções do Banco Central do Brasil (Relatório de Inflação – jun 11)
41
Desemprego
Fonte: IBGE
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14 ja
n 0
3
jan 0
4
jan 0
5
jan 0
6
jan 0
7
jan 0
8
jan 0
9
jan 1
0
jan 1
1
dados até out 11
% (
dessazonaliz
ado
)
out 11
6,0%
42 Fonte: IBGE
Índice de Gini – Desigualdade de renda
0,630
0,600
0,518
0,565
0,573
0,509 0,50
0,52
0,54
0,56
0,58
0,60
0,62
0,64
19
81
19
83
19
84
19
85
19
86
19
87
19
88
19
89
19
90
19
92
19
93
19
95
19
96
19
97
19
98
19
99
20
01
20
02
20
03
20
04
20
05
20
06
20
07
20
08
20
09
índic
e (
de 0
a 1
)
rendimento do trabalho (pessoas) todos os rendimentos (domicílios)
43
Política econômica – Avaliação positiva
• Mesmo diante de um cenário internacional
complexo:
A classificação de risco da economia
brasileira tem sido elevada
O custo do financiamento soberano no
mercado internacional é menor dos
últimos 40 anos
44
Classificação de risco da economia brasileira
Elevação da classificação do risco da dívida
soberana do Brasil em 2011
• Fitch (4/4): BBB- → BBB
• Moody's (20/6): Baa3 → Baa2(↑)
• S&P (17/11): BBB- → BBB
45
5
6
7
8
9
10
11
12
13
jan 9
4
jan 9
5
jan 9
6
jan 9
7
jan 9
8
jan 9
9
jan 0
0
jan 0
1
jan 0
2
jan 0
3
jan 0
4
jan 0
5
jan 0
6
jan 0
7
jan 0
8
jan 0
9
jan 1
0
jan 1
1
Moody's S&P Fitch
Baa1 / BBB+
Baa2 / BBB
Baa3 / BBB-
Ba1 / BB+
Ba2 / BB
Ba3 / BB-
B1 / B+
B2 / B
B3 / B-
Classificação de risco da economia brasileira
Fonte: Moody’s / S&P / Fitch
grau de investimento
upgrades em 2011:
• abril: Fitch
• junho: Moody’s
• novembro: S&P
46
Brasil – Custo das emissões externas
5,0
4,5
4,2
3,3
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
5,5
6,0
abr/2010 jul/2010 jul/2011 atual*
Global 2021
5,8
5,2
4,7 4,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
5,5
6,0
set/2009 set/2010 nov/2011 atual*
Global 2041
O custo das emissões externas vem caindo a cada ano e os
rendimentos (yields) estão em níveis historicamente baixos.
*Rendimento no mercado secundário em 13 de dezembro
Fonte: MF / Bloomberg
47
Considerações finais
• O crescimento econômico brasileiro será
maior em 2012 do que em 2011
• A inflação será menor em 2012. Estamos no
processo de convergência para o centro da
meta
48
Muito Obrigado!