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ECONOMIA DO TRABALHO AFT
Prof. Manuel Piñon – Aula DEMO 01
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Aula Demonstrativa 01: Economia do Trabalho – conceitos básicos e definições. População e força de
trabalho. População economicamente ativa e sua
composição: empregados, subempregados e
desempregados. Rotatividade da mão de obra.
Indicadores do mercado de trabalho. Mercado formal e
informal.
SUMÁRIO
1– Conceitos Fundamentais de Economia
2– Economia do Trabalho: considerações iniciais
3– Trabalho
4 – PIA
5 – PINA
6 – Datas de referência
7 – PEA
8 –PNEA
9 – Subemprego
10 – Indicadores do mercado
10.1 – Taxa de Atividade
10.2 – Taxa de Inatividade
10.3 – Nível de Ocupação
10.4 – Nível de Desocupação
10.5 – Taxa de Ocupação
10.6 – Taxa de Desocupação
11 – Rotatividade
12 – Mercado de Trabalho
13 - Resumo da Aula
14 – Questões que foram comentadas em aula
15 – Questões Propostas
16 – Gabarito
17 17 – Glossário de Siglas
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Aula 01
Olá, amigo(a) concurseiro(a)!
Seja bem-vindo ao Curso de Economia do Trabalho para o concurso ao
cargo de Auditor Fiscal do Trabalho - AFT.
Estudar para um concurso de Auditor Fiscal, especialmente para o cargo
de AFT – Auditor Fiscal do Trabalho, não é tarefa das mais fáceis. Os
concursos apresentam um elevado grau de dificuldade em suas provas,
além do alto nível dos candidatos. Por isso, torna-se necessária uma
preparação com planejamento e muita disciplina.
A preparação do candidato hoje em dia não deve se limitar à simples
leitura do material. O nível de preparação dos concorrentes não permite
mais que você seja aprovado em algum certame apenas livrando a nota
de corte. É necessário fazer a diferença em todas as matérias.
E, sem dúvida, a disciplinas economia do trabalho, tendo em vista o nível
elevado de complexidade, representa um dos diferenciais da prova.
Nessa linha, buscaremos aqui detalhar todo o conteúdo programático da
matéria, numa linguagem simples e objetiva, sem, contudo, ser
superficial.
Nosso curso atenderá tanto aos concurseiros do nível mais básico, ou
seja, aqueles que estão vendo a matéria pela primeira vez, como àqueles
mais avançados, que desejam fazer uma revisão completa e detalhada da
matéria.
Uma das dificuldades que percebo na preparação para concursos é
encontrar um material que possa atender por completo, acompanhando o
candidato do nível básico ao avançado.
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Tenho percebido essa dificuldade entre os concurseiros. Acompanhando
os fóruns especializados, é possível perceber indicações do tipo: “se você
for iniciante, utilize o livro tal e quando estiver mais avançado,
recomendo o PDF tal...”
Diante dessa dificuldade, nosso objetivo é oferecer um curso completo
de economia do trabalho, contemplando todos os temas cobrados
em seu concurso.
Além disso, resolveremos aqui muitas questões, de tal forma que
você ficará bastante afiado na matéria, ao ponto de chegar à prova com
bastante segurança.
Antes de iniciar os comentários sobre o funcionamento do nosso curso,
gostaria de fazer uma breve apresentação pessoal.
Sou Administrador de Empresas com especialização em Finanças pela
Fundação Getúlio Vargas-FGV e Auditor Fiscal da Receita Federal do
Brasil, aprovado no concurso nacional de 2009/2010.
Atuei inicialmente na Área de Arrecadação e Administração Tributária,
passando pelo setor de Planejamento e Controle da Atividade Fiscal até
chegar à atividade de Fiscalização propriamente dita.
Porém, antes de tomar posse no meu atual cargo, eu já o havia exercido
anteriormente entre 1999 e 2001. É que fui aprovado no concurso de
para Auditor Fiscal da Receita Federal (na época AFTN) de 1998, e, após 2
anos de exercício na atividade de fiscalização de empresas da Região
Norte do país, recebi e aceitei um convite para voltar a trabalhar na
iniciativa privada em minha cidade: Salvador.
Após alguns anos na área privada, vivendo momentos de alta satisfação
alternados com momentos de insatisfação, resolvi voltar a estudar para
concursos públicos em 2006.
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Essa fase foi muito difícil. Eu tinha uma jornada dura, mas tinha que ser
discreto, já que trabalhava e estudava muito, mas sem “poder dar muita
bandeira” dessa dupla jornada.
Sei que muitos de vocês vivem situações parecidas, mas acreditem que
essa situação é transitória.
No meu caso, fui recompensado com a aprovação para o cargo de
Analista de Finanças e Controle – AFC da Controladoria Geral da União –
CGU no ano de 2008.
Entretanto, mesmo já trabalhando em bom cargo e com um excelente
ambiente de trabalho na CGU, eu não me acomodei.
Continuei com meus estudos rumo ao sonho de voltar a ser Auditor Fiscal
da Receita Federal, que, como já dito, pode ser realizado com a
aprovação no concurso de 2009/2010.
É isso meu amigo!
Espero dividir com você a experiência adquirida ao longo da minha
preparação, pois sei exatamente o que se passa “do outro lado”: as
angústias, as expectativas, as dificuldades, mas também os sonhos.
Não se esqueçam que são os sonhos que nos movem.
Acredite e se esforce ao máximo.
Esse é o segredo!
Estou me esforçando ao máximo para disponibilizar o melhor material de
Economia do Trabalho para concursos.
Feitas as apresentações iniciais, passemos à proposta do nosso curso.
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Programação do Curso
Aula Conteúdo
1 Economia do Trabalho. Conceitos básicos e definições. População e força
de trabalho. População economicamente ativa e sua composição: empregados, subempregados e desempregados. Rotatividade da mão-
de-obra. Indicadores do mercado de trabalho. Mercado formal e
informal.
2 Noções sobre demanda e oferta no mercado de bens e visão geral da
demanda e oferta de trabalho. Teoria da produção.
3 Demanda por trabalho. O modelo competitivo e modelos não competitivos, as decisões de emprego das empresas, custos não
salariais, elasticidades da demanda.
4 Teoria do consumidor. Oferta de trabalho. A decisão de trabalhar e a
opção renda x lazer, a curva de oferta de trabalho, elasticidades da oferta. O equilíbrio no mercado de trabalho.
5 Os diferenciais de salário. Diferenciação compensatória. Capital humano:
educação e treinamento. Discriminação no mercado de trabalho. Segmentação no mercado de trabalho.
6 Introdução: modelo clássico, keynesiano, modelo de oferta e demanda
agregada. Desemprego. A taxa natural de desemprego. Tipos de
desemprego e suas causas. Salário eficiência e modelos de procura de emprego.
7 Instituições e mercado de trabalho. A intervenção governamental:
política salarial e políticas de emprego. Assistência ao desemprego. Modelos tradicionais sobre o papel dos sindicatos e modelo de
preferência salarial. Sindicato: monopólio bilateral e monopsônio. O
mercado de trabalho no Brasil.
Apresentado o conteúdo programático e a distribuição das aulas,
analisemos agora a importância dessa matéria.
O último concurso para AFT, ocorrido em 2013, teve o CESPE como Banca
Examinadora, quebrando uma sequência de 4 concursos elaborados
seguidamente pela ESAF.
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Nossa matéria individualmente, no que tange às questões objetivas, não
teve um peso muito relevante. Mas a Economia do Trabalho é uma
matéria que também passou a ser potencialmente cobrada nas questões
subjetivas.
Assim, o acerto das questões objetivas e uma boa preparação para uma
eventual questão subjetiva, certamente separará os que serão aprovados
dos que não o serão.
Analisados todos os itens que nortearão o nosso curso, vamos ao que
interessa!!!
O nosso objetivo hoje nessa aula 01 é conhecer alguns, ou melhor,
muitos conceitos fundamentais para a Economia do Trabalho, além de
entender os termos técnicos mais usados, evoluir no entendimento da
matéria, enfim, criar uma base para o resto curso.
De início já os alerto que, como hoje vamos ter um volume considerável
de informações e, especialmente de conceitos muito importantes,
provavelmente você terá que fazer mais de uma leitura desse material.
Ao final dessa aula quero ver tanto eu quanto você com uma sensação
boa, de que estamos no caminho certo.
Como diria Mahatma Gandhi:
“Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer
nada, não existirão resultados.”
Então, vamos nessa!
Prof. Manuel Piñon
E-mail: [email protected]
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1- Conceitos Fundamentais de Economia.
Existem muitas maneiras de conceber a economia como um ramo do
conhecimento.
Mas afinal, o que é isso?
O que a economia estuda?
Para os economistas clássicos, que tem como seus expoentes maiores
Adam Smith (e a sua famosa ideia da “mão invisível”), David Ricardo e
John Stuart Mill, a economia é o estudo do processo de produção,
distribuição, circulação e consumo dos bens e serviços (riqueza).
A ideia principal desse grupo de economistas é que o mercado é auto
ajustável. Assim, automaticamente qualquer desequilíbrio seria
neutralizado pelas forças naturais desse mercado, sem, portanto, haver
necessidade de intervenção do Governo.
Outro aspecto que merece destaque em relação à teoria econômica
clássica é a ideia de que a oferta agregada cria a sua própria demanda
(Lei de Say).
Já para os autores ligados ao pensamento econômico neoclássico, a
economia pode ser definida como a ciência das trocas ou das
escolhas.
Neste caso, a economia lidaria com o comportamento humano
enquanto condicionado pela escassez dos recursos: a economia
trata da relação entre fins e meios (escassos) disponíveis para
atingi-los.
Deste modo, o foco da ciência econômica consistiria em estudar os
fluxos e meios da alocação de recursos para atingir determinado
fim, qualquer que seja a natureza deste último.
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A crise de 1929 e a quebra da bolsa de Nova York contrariaram a ideia de
que a oferta agregada cria sua própria demanda. Houve naquela época
um excesso de oferta em relação à demanda agregada e as
consequências foram a recessão e o alto desemprego.
Dessa crise surgiu uma nova escola: a keynesiana, cuja ideia principal é
a de que a demanda agregada cria sua oferta. Assim, cabia ao Governo,
por meio de políticas fiscais que estimulem o aumento da demanda,
especialmente por meio de obras públicas visando o aumento do emprego
e da renda.
De qualquer modo, seja qual for a teoria econômica ou a escola, o certo é
que a Economia é uma Ciência Social, pois se ocupa do
comportamento humano e estuda como as pessoas e as organizações na
sociedade se empenham na produção, troca e consumo de bens e
serviços.
É isso mesmo galera!
A economia não é uma ciência exata!
Apesar de envolver números, a Ciência Econômica é uma ciência social!
Por isso que os economistas erram tanto em suas previsões...
Outra ideia que você deve logo ficar atento é que a Economia,
especificamente o estudo da Ciência Econômica, para fins didáticos, divide
seu campo de atuação em 2 áreas específicas principais:
A Microeconomia – que estuda o comportamento das unidades
produtivas (empresas ou firmas), dos indivíduos, de determinados
mercados, etc. Pertence ao campo da Microeconomia, por exemplo, o
estudo de um determinado mercado, as causas do desequilíbrio entre
oferta e procura (se os preços estão altos ou baixos, por exemplo), os
tipos de mercado (por exemplo, se ocorre monopólio ou se existe a
concorrência perfeita), etc.;
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E a Macroeconomia – que estuda o comportamento dos grandes
agregados econômicos de forma global: Produto Interno Bruto (PIB),
inflação, desemprego, etc.
Uma forma simples de melhor definir essas 2 áreas (Microeconomia e
Macroeconomia) é fazendo-se uma comparação entre ambas, caso o
objeto de estudo fosse, por exemplo, a nossa maravilhosa Floresta
Amazônica.
Assim, enquanto a Microeconomia se ocuparia apenas do estudo de
determinada árvore ou tipo de árvores, a Macroeconomia teria como
objeto de atuação o estudo da floresta como um todo, de uma forma
ampla.
1. (ESAF/MPOG/APO/2010 – adaptada) Julgue a afirmativa:
A macroeconomia trata os mercados de forma global.
Comentários:
Certo ou errado?
Tenho certeza que você marcou certo, não é verdade?
Como dito acima a Macroeconomia estuda o comportamento dos grandes
agregados econômicos de forma global.
2. (CESGRANRIO/BNDES/Economista/2013) Macroeconomia é o
estudo da estrutura de economias nacionais e das políticas econômicas
exercidas pelos seus governos, com o objetivo de melhorar o
desempenho econômico doméstico. NÃO se considera como uma questão
pertencente ao ramo da Macroeconomia aquela que:
a) causa desemprego.
b) causa aumento de preços.
c) causa o desequilíbrio entre oferta e demanda de produtos.
d) causa volatilidade da atividade econômica de uma nação.
e) determina o crescimento econômico de uma nação ao longo do tempo.
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Comentários:
Bem, com exceção da letra c), todas as demais alternativas tratam de
temas ligados ao campo de atuação da Macroeconomia. A preocupação
com a causa de um desequilíbrio entre oferta e procura de determinados
produtos está inclusa na área Microeconômica. Atenção! Vamos agora
aprender mais um importante conceito!
Um dos princípios fundamentais da Economia, talvez o seu Princípio
basilar, é a chamada lei da escassez que nos diz que os recursos são
escassos, mas as necessidades são ilimitadas.
Guardem bem esse “mantra”: RECURSOS ESCASSOS,
NECESSIDADES ILIMITADAS!
Ou seja, as necessidades humanas são ilimitadas, enquanto que os
recursos necessários à produção dos bens capazes de satisfazer a essas
necessidades são escassos (existem em quantidades limitadas).
A Economia é chamada então por muitos como a ciência da escassez!
As necessidades humanas variam desde as mais elementares, tais como
comida, moradia, etc., até as mais sofisticadas, como assistir a um
concerto de música clássica em Viena, fazer uma cirurgia plástica ou
obter determinado conhecimento especializadíssimo (imagine alguém que
faz um curso que aborda a reprodução das girafas na África Oriental).
Essas necessidades humanas são consideradas infinitas, basicamente,
por dois motivos principais:
a) porque se renovam dia a dia, exigindo contínuo suprimento de bens
para atendê-las (por exemplo, alimentação, vestuário, transporte, etc.);
b) porque tendem a seguir uma escala de sofisticação: a cada dia
surgem novos desejos e novas necessidades, motivadas pelas
perspectivas de aumento do padrão de vida da sociedade (por exemplo,
os “smart phones” e seus aplicativos, carros automáticos, roupas da
moda, etc).
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Na verdade, a ideia básica aqui é “o homem é um eterno
insatisfeito”.
Para suprir à inúmera quantidade e diversidade de desejos humanos, é
preciso que sejam produzidos certos bens. Entende-se o conceito de bem
de uma forma ampla, sendo tudo aquilo capaz de atender a uma
necessidade humana. Os bens podem ser materiais (quando é possível
atribuir-lhes características físicas, tais como tamanho, forma e cor) e
imateriais (os chamados bens intangíveis como, por exemplo, os diversos
tipos de serviços).
Como sabemos, a produção dos bens, por sua vez, exige o uso de certo
conjunto de recursos, os chamados fatores de produção, que
usualmente são classificados naqueles três grandes grupos, já vistos por
nós anteriormente:
a) O fator de produção “Terra”, incluindo o solo e as diversas riquezas
naturais: minérios (incluindo o petróleo), florestas, recursos hídricos,
etc);
b) O fator de produção “Trabalho”, representado pela força de trabalho
humano, seja ele físico ou intelectual;
c) O fator de produção “Capital”, que corresponde às máquinas,
equipamentos, ferramentas, instrumentos, infraestrutura, enfim, bens
que foram produzidos anteriormente e que continuam a ser utilizados
durante algum tempo para a produção de outros bens.
Aqui é importante destacar que, num dado momento, toda sociedade
possui um estoque limitado desses recursos ou fatores de produção. Isto
significa que não é possível produzir uma quantidade infinita de bens,
porque os recursos são limitados.
Assim, surge o problema econômico da escassez: de um lado, as
necessidades humanas são ilimitadas; de outro, os recursos/fatores de
produção que devem ser utilizados para produzir os bens – que irão
atender a essas necessidades - são limitados.
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Conclui-se, meu caro amigo, que não é possível produzir todos os
bens de que a sociedade necessita, mas é possível utilizar os
recursos da melhor maneira possível, para produzir o máximo de
bens e desse modo atender ao maior nível possível de necessidades.
Isso nos leva a uma das ideias-chave na Economia, que é a ideia da
eficiência: maximizar a produção de bens e serviços, dadas as
restrições colocadas pela quantidade limitada de fatores de
produção.
Assim, a sociedade como um todo se organiza de modo a tentar produzir
os bens e serviços de forma eficiente, ou seja, empregando de forma
racional os recursos disponíveis, visando otimizar (melhorar) seus
resultados, maximizando (aumentando) o nível de bem-estar da
população.
Nesse contexto, a Economia se apresenta como a ciência social
que se ocupa da administração dos recursos escassos entre usos
alternativos e fins competitivos.
2. Economia do Trabalho: considerações iniciais.
Não tenho a pretensão de ensinar profundamente o conteúdo do estudo
da economia do trabalho. Minha meta aqui é fazer você saber o suficiente
para ir bem no dia da sua prova.
Assim, meu objetivo aqui é explicar os conceitos e as definições básicas
relacionados ao mercado de trabalho, em especial aqueles utilizados nas
pesquisas realizadas pelos institutos econômicos para aferir o desemprego
na economia.
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Dentre as inúmeras pesquisas existentes, as mais relevantes para
concursos são a PME (Pesquisa Mensal de Emprego), realizada pelo IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e a PED (Pesquisa de
Emprego e Desemprego), realizada pelo DIEESE (Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Para que os resultados reflitam a realidade e sirvam como subsídio para a
análise da situação do desemprego, a conceituação das diversas camadas
e subdivisões da força de trabalho deve ser precisa e criteriosa, de forma
que sua aplicação na metodologia de pesquisa não cause distorções sobre
o que realmente se passa no mercado de trabalho.
Não teremos como foco falar sobre as metodologias usadas nessas
pesquisas e muito menos aprendê-las.
Minha ideia é fazer vocês guardarem os conceitos importantes e cobrados
em prova, em especial a composição da PEA (População Economicamente
Ativa), da PNEA (População Não Economicamente Ativas) e os indicadores
da força de trabalho.
Os conceitos e definições apresentados nem sempre são iguais para o
IBGE, DIEESE e OIT (Organização Internacional do Trabalho). A fim de
adotar um rumo a seguir e escolher aquela instituição de onde a banca
retira as questões de prova, usaremos os conceitos do IBGE, tendo
em vista ser o órgão oficial do governo para as pesquisas de
emprego.
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1
3. Trabalho
Como mencionado, a base aqui é a conceituação do IBGE, beleza?
Então vamos nessa!
Para iniciar a conceituação do dia, vamos ver o que significa, para o IBGE,
trabalho em atividade econômica.
ATENÇÃO!
Preste atenção: trabalho em atividade econômica significa o
exercício de:
a) Ocupação remunerada em dinheiro, produtos, mercadoria ou
benefícios (moradia, alimentação, roupas, treinamento, etc.) na
produção de bens e serviços;
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b) Ocupação remunerada em dinheiro ou benefícios (moradia,
alimentação, roupas, etc.) no serviço doméstico; ou
c) Ocupação econômica sem remuneração na produção de bens e
serviços, em ajuda na atividade econômica de membro da unidade
domiciliar.
Pelo conceito acima, observamos que para o trabalho ser considerado
atividade econômica, ele deve ser obrigatoriamente remunerado e essa
remuneração não necessita ser em dinheiro, pode ser em forma de outros
benefícios.
ATENÇÃO
Chamo a sua atenção para a única exceção, que é quando a pessoa ajuda
na atividade econômica de um membro da unidade domiciliar (não
confunda membro da unidade domiciliar com parente, são conceitos
distintos). Assim, mesmo não recebendo nenhum tipo de
remuneração em troca, a pessoa possui trabalho.
Fique ligado que não se incluem no conceito de trabalho em
atividade econômica o exercício de:
a) Ocupação sem remuneração desenvolvida em ajuda a
instituição religiosa, beneficente ou de cooperativismo; e
b) Ocupação na produção para o próprio consumo ou uso de
membro(s) da unidade domiciliar.
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ATENÇÃO
Mais uma vez chamo a sua atenção: não confunda trabalho em
atividade econômica, conceituado acima, com ocupação ou
emprego.
Amigo(a), por exemplo, se uma pessoa dedica várias horas de sua
semana em ajuda a instituições religiosas ou beneficentes, ela
será considerada ocupada ou empregada (ocupada = empregada)
para o IBGE, entretanto, para este mesmo IBGE, ela não estará
exercendo trabalho em atividade econômica.
4. PIA
Simploriamente falando, é a população em idade ativa.
Na verdade, a PIA deveria referir-se às pessoas com mais de 16 anos,
mas no entanto, segundo o IBGE e o DIEESE, a PIA incorpora as
crianças de 10 a 14 anos, segmento com idade inferior à idade
constitucionalmente estipulada como mínima para trabalhar no
país.
ATENÇÃO
Atenção então ao fato de que aqui no Brasil, a idade ativa para
efeito de mensuração da PIA começa aos 10 anos.
Amigo(a), destaco que embora tenha pouco efeito quantitativo sobre os
indicadores globais, a inclusão deste segmento decorre da consideração
de que a presença dessa parcela populacional no mercado de trabalho é
resultado da própria realidade social do país.
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5. PINA
Aqui é a população em idade não ativa.
É constituída basicamente pelas crianças menores de 10 anos e pelos
aposentados que não pretendem mais trabalhar.
Chamo a atenção para o fato de se um aposentado decide procurar
emprego ou trabalhar ele ingressa na PIA.
6. Datas de referência
Guarde os conceitos abaixo sobre datas e períodos de referência, pois
eles serão úteis já para o entendimento do item que vem pela frente.
Semana de referência – é a semana, de domingo a sábado, que
precede a semana definida como de entrevista para a unidade domiciliar.
Cada mês da pesquisa é constituído por quatro semanas de referência.
Data de referência – é a data do último dia da semana de referência.
Mês de referência – é o mês anterior ao que contém as quatro semanas
de referência que compõem o mês da pesquisa.
Período de referência de 365 dias – é o período de 365 dias que
finaliza no último dia da semana de referência.
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7. PEA
Importantíssimo conceito para fins de concurso, a PEA é a população
economicamente ativa, também chamada de força de trabalho.
A PEA/força de trabalho compreende o potencial de mão-de-obra
com que pode contar o setor produtivo.
Ela é composta de:
7.1 População ocupada: as pessoas que exerceram trabalho,
remunerado ou sem remuneração, durante pelo menos uma hora
completa na semana de referência ou que tinham trabalho remunerado do
qual estavam temporariamente afastadas nessa semana.
Vale colocar em destaque que considera-se como ocupada
temporariamente afastada de trabalho remunerado a pessoa que não
trabalhou durante pelo menos uma hora completa na semana de
referência por motivo de férias, greve, suspensão temporária do contrato
de trabalho, licença remunerada pelo empregador, más condições do
tempo ou outros fatores ocasionais.
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Nessa toada, também foi considerada a pessoa que, na data de
referência, estava afastada: por motivo de licença remunerada por
instituto de previdência por período não superior a 24 meses; do próprio
empreendimento por motivo de gestação, doença ou acidente, sem ser
licenciada por instituto de previdência, por período não superior a três
meses; por falta voluntária ou outro motivo, por período não superior a
30 dias.
A população ocupada compreende:
os empregados: aquelas pessoas que trabalham para um
empregador ou mais de um, cumprindo uma jornada de trabalho,
recebendo em contrapartida uma remuneração em dinheiro ou
outra forma de pagamento (moradia, alimentação, vestuário, etc.).
Incluem-se entre os empregados os recrutas que prestam o serviço
militar obrigatório e os clérigos (pertencentes ao clero).
aqueles que exploram uma atividade econômica ou exercem uma
profissão ou ofício sem empregados, ou seja, trabalham por conta
própria (os autônomos).
os empregadores: são aquelas pessoas que exploram uma
atividade econômica ou exercem uma profissão ou ofício, com
auxílio de um ou mais empregados.
não remunerados são aquelas pessoas que exercem uma
ocupação econômica, sem remuneração, em ajuda a membro da
unidade domiciliar em sua atividade econômica, ou em ajuda a
instituições religiosas, beneficentes ou de cooperativismo, ou, ainda
como aprendiz ou estagiário, todos por pelo menos 01 hora na
semana de referência.
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Fique ligado que aqueles que, sendo não remunerados, se ocupam
prestando ajuda a instituições beneficentes por pelo menos 01 hora
semanal, apesar de não realizarem trabalho segundo o conceito do item
3, são consideradas pessoas ocupadas (empregadas), pertencentes à
PEA.
Amigo(a), outra importante observação a se fazer é sobre o fato
de que, para o IBGE, não importa se a ocupação segue regras do
mercado formal ou informal.
Percebam e guardem a ideia de que trabalhadores do mercado
informal de trabalho, sem carteira assinada, e do mercado formal
são indistintamente considerados como ocupados.
7.2 População desocupada: aqui são classificadas na semana de
referência as pessoas sem trabalho na semana de referência, mas que
estavam disponíveis para assumir um trabalho nessa semana e que
tomaram alguma providência efetiva para conseguir trabalho no período
de referência de 30 dias, sem terem tido qualquer trabalho ou após terem
saído do último trabalho que tiveram nesse período.
Amigo(a), chamo ainda sua atenção para mais um bizú, ou melhor uma
importante conclusão, é que para ser considerado um desocupado, o
indivíduo deve se ocupar buscando trabalho. Se, por acaso, ele não
possui trabalho nem o busca, não pertencerá à PEA, mas sim à PNEA
(População Não Economicamente Ativa).
Em suma, uma pessoa só deve ser classificada como desocupada
somente se já tiver sido estabelecido que ela não seja ocupada.
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O objetivo deste critério é assegurar que ocupação e desocupação sejam
mutuamente excludentes, com precedência dada à ocupação. Assim, se
alguém estiver inserido em um trabalho eventual, e procurando trabalho
simultaneamente, será classificado como ocupado.
Galera, sobre a PEA de uma forma geral (ocupados + desocupados), é
interessante lembrar que o fato de o indivíduo estar em idade ativa e/ou
capacitado para trabalho não o torna membro da PEA.
Ele(a) pode estar em idade ativa e capacitado para trabalho, mas pode
nem estar trabalhando nem procurando emprego, desta forma pertencerá
à PNEA.
3. (CESPE/Mte/AFT/2013) Determinada economia apresenta os
seguintes dados.
população total: 200 milhões de habitantes
população acima de 65 anos: 60 milhões de habitantes
população abaixo de 18 anos: 65 milhões de habitantes
população abaixo de 14 anos: 50 milhões de habitantes
população abaixo de 10 anos: 40 milhões de habitantes
população empregada: 70 milhões de habitantes
população fora do mercado de trabalho (desalentados): 20
milhões de habitantes
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Considerando que a essa economia se aplique a mesma abordagem
conceitual e metodológica adotada no Brasil, julgue o item a seguir
A população economicamente ativa, de acordo com a classificação do
IBGE, é de 70 milhões de pessoas.
Comentários:
Amigo(a), para quem guardou bem o conceito de População
Economicamente Ativa (PEA) essa questão foi ponto certo no último
certame.
Esse item está equivocado, pois a PEA é composta pelas pessoas com
mais de 10 anos de idade.
8.PNEA
PNEA é a chamada população não economicamente ativa. É
constituída pelas pessoas em idade ativa (PIA) que não foram
classificadas como ocupadas nem como desocupadas. Estas pessoas são
chamadas também de inativas (lembre-se então que inativos são aqueles
pertencentes à PNEA, e não à PINA).
Chamo a sua atenção para a importância de não confundir também o
inativo, indivíduo pertencente à PNEA, com desocupado, indivíduo
pertencente à PEA.
Assim, a PNEA inclui aqueles que não trabalham e não buscam emprego
(estudantes, donas de casa, desalentados, presos, inválidos, preguiçosos,
“periguetes”, “filhinho(a)s de papai”, etc.), e aqueles que exercem
atividade não remunerada por menos de 01 hora na semana de
referência.
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ATENÇÃO
As provas de concurso adoram a figura do desalentado! Então
vamos conhece-lo!
Os desalentados são aquelas pessoas que não possuem trabalho e que
procuraram trabalho por um tempo, mas desistiram por não encontrar
qualquer tipo de trabalho, trabalho com remuneração adequada ou
trabalho de acordo com as suas qualificações, desta forma, ficaram
desestimuladas, desalentadas ou desencorajadas.
Sendo mais técnico e preciso, os desalentados podem ser definidos como
pessoas marginalmente ligadas à PEA na semana de referência da
pesquisa que procuraram trabalho ininterruptamente durante pelo menos
seis meses, contados até a data da última providência tomada para
conseguir trabalho no período de referência de 365 dias, tendo desistido
por não encontrar qualquer tipo de trabalho, trabalho com remuneração
adequada ou trabalho de acordo com as suas qualificações.
ATENÇÃO
Chamo novamente a sua atenção, pois para o IBGE, os
desalentados não fazem parte da PEA, por não estarem mais
procurando emprego. Já para o DIEESE, os desalentados fazem
parte da PEA constituindo um tipo de desemprego denominado
desemprego oculto pelo desalento.
Apesar da divergência, devemos guardar em mente o entendimento do
IBGE.
Concluindo sobre o conceito de desalentados, lembre-se que eles
fazem da parte da PNEA, por não estarem mais buscando
emprego.
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4. (ESAF/MTE/AFT/2003) De acordo com o IBGE, os trabalhadores
desalentados são aqueles que desistem de procurar emprego porque:
a) não encontram qualquer tipo de trabalho ou não encontram trabalho
com remuneração adequada ou de acordo com suas qualificações.
b) não pertencem a nenhum sindicato.
c) não estão dispostos a trabalhar, independentemente do salário, pois
valorizam o lazer acima de todas as coisas.
d) trabalharam efetivamente menos de 40 horas em todos os trabalhos
da semana de referência.
e) trabalharam efetivamente mais de 40 horas em todos os trabalhos da
semana de referência.
Comentários:
Amigo(a), guarde de uma vez por todas a ideia de que desalentados são
pessoas que não possuem trabalho e que procuraram trabalho por um
tempo, mas desistiram por não encontrar qualquer tipo de trabalho,
trabalho com remuneração adequada ou trabalho de acordo com as suas
qualificações, desta forma, ficaram desestimuladas, desalentadas ou
desencorajadas.
9. SUBEMPREGO
Colega fiscal, você sabe o que é subemprego?
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Na verdade, subemprego significa a subutilização da mão de obra.
Essa subutilização deve-se a várias causas, entre elas, podemos destacar
a insuficiência de demanda agregada da Economia, atraso econômico e
social, além de questões estruturais e conjunturais (mercados sazonais ou
de época, como o agrícola, por exemplo).
O IBGE considera dois tipos de sub ocupação/subemprego:
Pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas: são
as pessoas que trabalharam efetivamente menos de 40 horas na semana
de referência, no seu único trabalho ou no conjunto de todos os seus
trabalhos, mas gostariam de trabalhar mais horas que as efetivamente
trabalhadas na semana de referência e estavam disponíveis para
trabalhar mais horas no período de 30 dias, contados a partir do primeiro
dia da semana de referência.
Pessoas sub-remuneradas: são as pessoas ocupadas na semana de
referência cuja relação do rendimento mensal habitualmente recebido de
todos os trabalhos por horas semanais habitualmente trabalhadas em
todos os trabalhos é inferior à relação do salário mínimo por 40 horas
semanais.
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Além da classificação acima do IBGE, os especialistas do assunto
costumam conceituar os tipos de subemprego da seguinte forma:
Subemprego visível: é a diferença entre o volume real de horas
trabalhadas pelo indivíduo e o volume de horas que ele poderia/gostaria
de ofertar.
Geralmente acontece quando a demanda agregada (o consumo da
população em geral) é baixa, fazendo com que as firmas contratem
menos horas de trabalho.
Subemprego encoberto: é a quantidade de mão-de-obra que seria
possível liberar melhorando-se a organização e a distribuição das tarefas
de trabalho, mantendo-se a mesma produção, a mesma quantidade de
máquinas, ferramentas, computadores (o capital da empresa).
Na verdade, este tipo de subemprego reflete o nível de produtividade da
mão-de-obra. Imagine que haja um alto nível de subemprego encoberto
na Economia.
Imaginou? Então, o que isto significaria?
Pode-se ver que há muita mão-de-obra produzindo bem menos do que
poderia se o trabalho fosse mais organizado e racional, em outras
palavras, há baixa produtividade.
Subemprego potencial: é a quantidade de mão-de-obra que pode ser
liberada, dado um nível de produção, por meio de mudanças nas
condições de exploração dos recursos ou transformações nas indústrias
ou agricultura. Implica reduzir gradualmente a proporção de mão-de-obra
ocupada em atividades de baixa produtividade, elevando esta
simultaneamente.
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5. (ESAF/MTE/AFT/2010) Avalie as seguintes considerações sobre o
subemprego e emprego, oriundas da Resolução Relativa à Medição do
Subemprego e das Situações de Emprego Inadequado, da Organização
Internacional do Trabalho - OIT, e assinale a opção incorreta.
a) A medição do subemprego e dos indicadores de emprego
inadequado devem basear-se, principalmente, nas atuais capacidades
dos trabalhadores e na sua situação de trabalho de acordo com o que
for descrito por esses trabalhadores.
b) O conceito de subemprego é baseado em modelos teóricos relativos
a capacidades potenciais e aos desejos de trabalho da população em
idade de trabalhar.
c) O subemprego reflete a subutilização da capacidade produtiva da
população com emprego, incluindo a que resulta de um sistema
econômico deficiente ao nível nacional ou regional.
d) O subemprego, ligado à duração do trabalho, existe quando a
duração do trabalho de uma pessoa com emprego é insuficiente em
relação a uma situação de emprego possível, que essa pessoa está
disposta a ocupar e disponível para fazê-lo.
e) O emprego inadequado ligado ao rendimento resulta de uma
organização insuficiente do trabalho ou de uma fraca produtividade de
utensílios, equipamentos ou formação insuficientes, ou de uma
infraestrutura deficiente.
Comentários:
Amigo(a), exceto o item B, todos os demais estão corretos.
O item B está errado, pois a medição do conceito de subemprego não
deve ser baseada em modelos teóricos relativos a capacidades potenciais
e aos desejos do trabalho da população em idade de trabalhar, devendo
ser baseado na verdade nas atuais capacidades dos trabalhadores e na
sua situação de trabalho de acordo com o que for descrito por esses
trabalhadores.
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10. Indicadores do Mercado
Os Indicadores do Mercado de Trabalho são um conjunto de informações
sobre o comportamento e tendências de emprego no Brasil.
Esses indicadores revelam dados sobre a situação de oferta e demanda de
trabalho e são uma rica fonte de informações para os diversos atores
envolvidos.
10.1- Taxa de atividade
Conhecida também como de taxa de participação na força de
trabalho, é o percentual de pessoas economicamente ativas (PEA)
na semana de referência em relação às pessoas em idade ativa
(PIA).
Galera, aqui podemos extrair algumas conclusões prévias e que serão
revistas quando estudarmos a discriminação e segmentação no mercado
de trabalho:
a taxa de atividade/participação masculina é maior que a feminina,
pois além do homem estar mais presente no mercado de trabalho,
os afazeres domésticos não são consideradas atividades
economicamente ativas.
a taxa de atividade/participação adulta é maior que a participação
jovem ou idosa, por motivos bastante óbvios: os jovens ainda estão
em treinamento e os idosos, em sua grande maioria, estão se
aposentando, além de enfrentarem discriminação e certas
limitações no mercado de trabalho.
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à medida que a economia e o país cresçam e se desenvolvam, é
uma forte tendência a taxa de atividade/participação feminina
atingir valores mais próximos à taxa masculina.
6. (ESAF/MTE/AFT/2006) Analise as afirmações que seguem, com
relação ao mercado de trabalho brasileiro e marque, a seguir, a opção
correta.
I. A taxa de atividade feminina cresceu no Brasil durante os últimos vinte
anos, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (PNAD).
II. A taxa de desocupação entre os homens, em 2004, era maior que a
taxa de desocupação entre as mulheres, segundo os dados da PNAD.
III. A taxa de desocupação, em março de 2006, foi maior para homens de
25 a 49 anos do que para jovens de 15 a 17 anos, nas regiões
metropolitanas pesquisadas pela Pesquisa Mensal de Emprego/IBGE.
a) I e II estão corretas e III está incorreta.
b) I, II e III estão corretas.
c) I está correta; II e III estão incorretas.
d) I e III estão incorretas; II está correta.
e) I, II e III estão incorretas.
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Comentários:
Vamos analisar cada uma das assertivas.
I. A taxa de atividade masculina é maior que a feminina, no entanto, a
tendência, à medida que a sociedade avança, é o crescimento da taxa de
atividade feminina. Assertiva correta.
II. Esta está errada, pois a taxa de desocupação masculina é menor que a
feminina, apesar desta diferença estar diminuindo ao longo dos anos.
III. Também errada, já que taxa de desocupação de jovens e idosos é
maior que a taxa de desocupação de adultos.
10.2- Taxa de inatividade
É o inverso da taxa de atividade. É o percentual de pessoas não
economicamente ativas em relação às pessoas em idade ativa.
Importante lembrar que as observações feitas no item acima sobre a taxa
de atividade valem para a taxa de inatividade de forma inversa, temos
então:
a taxa de inatividade feminina é maior que a masculina.
a taxa de inatividade entre jovens e idosos é maior que entre
adultos.
o desenvolvimento econômico tende a diminuir a taxa de
inatividade feminina.
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10.3- Nível de ocupação
Amigo(a), o nível de ocupação é o percentual de pessoas ocupadas
(empregadas) em relação às pessoas de 10 anos ou mais de idade (PIA).
10.4- Nível de desocupação
Situação inversa ao nível de ocupação. É o percentual de pessoas
desocupadas em relação às pessoas em idade ativa (PIA).
10.5- Taxa de desocupação
Também conhecida como de taxa de desemprego, ou ainda taxa
de desemprego aberto, ela certamente é o indicador mais importante e
também o mais conhecido da população em geral.
Em suma, é o percentual de pessoas desocupadas em relação às pessoas
economicamente ativas (PEA).
Ela contabiliza aqueles indivíduos que têm capacidade para trabalhar,
desejam trabalhar, buscam trabalho, mas não encontram uma ocupação.
Vale a informação de que quando a taxa de desemprego se situa em
torno de 5%, o mercado de trabalho é considerado rígido, indício de que
os empregos são abundantes, de que é difícil para os empregadores
preencher as vagas e de que a maioria dos desempregados encontrará
trabalho rapidamente.
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Por outro lado, quando a taxa de desemprego é mais alta –
aproximadamente 7% ou mais – o mercado de trabalho é descrito como
folgado, os trabalhadores são abundantes e os empregos são
relativamente fáceis de preencher pelos empregadores.
Aqui vale o mesmo raciocínio exposto quando estudamos taxa de
atividade.
A taxa de desocupação dos homens é menor que a das mulheres, no
entanto, com o avanço econômico a tendência é cada vez mais esta
diferença diminuir. E a taxa de desocupação dos adultos é menor que a
de jovens e idosos.
ATENÇÃO
Atenção para não a confundir taxa de desocupação com nível de
desocupação.
A taxa de desocupação, o indicador mais importante, reflete o
percentual de desocupados em relação à PEA, enquanto nível de
desocupação reflete o percentual de desocupados em relação à
PIA.
Isto quer dizer que o nível de desocupação é sempre menor que a
taxa de desocupação, já que a PEA é sempre menor que a PIA.
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7. (CESPE/MTE/AFT/2013) Determinada economia apresenta os
seguintes dados.
população total: 200 milhões de habitantes
população acima de 65 anos: 60 milhões de habitantes
população abaixo de 18 anos: 65 milhões de habitantes
população abaixo de 14 anos: 50 milhões de habitantes
população abaixo de 10 anos: 40 milhões de habitantes
população empregada: 70 milhões de habitantes
população fora do mercado de trabalho (desalentados): 20
milhões de habitantes
Considerando que a essa economia se aplique a mesma abordagem
conceitual e metodológica adotada no Brasil, julgue o item a seguir.
Não será enquadrado nas estatísticas de desemprego o indivíduo em
idade ativa que estiver fora do mercado de trabalho.
Comentários:
Já vou logo adiantando que o item em tela está correto! Vamos ver o
porquê?
Guarde a ideia que na metodologia usada no Brasil, está desempregado
(desocupado) aquele trabalhador em idade ativa que estava sem
trabalho, mas que estava disponível para arrumar um trabalho e que,
efetivamente, fez alguma coisa para consegui-lo durante o período de
referência da pesquisa.
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Os casos de um(a) sujeito(a) em idade ativa que não procura trabalho ou
de outro(a)que está fora do mercado (caso em tela) não são objeto de
inclusão na estatística de desemprego.
10.6- Taxa de ocupação
Também conhecida como de taxa de emprego, é o inverso da taxa de
desocupação.
Essa taxa reflete o percentual de ocupados em relação às pessoas
economicamente ativas (PEA).
8. (ESAF/MTE/AFT/2006) Suponha uma economia que possua as
seguintes características:
População total = 1000 pessoas;
População em idade ativa = 800 pessoas;
População desocupada = 200 pessoas;
População economicamente ativa =600 pessoas.
Podemos afirmar que, nessa economia, a taxa de desocupação e a taxa
de inatividade são (aproximadamente), respectivamente:
a) 33% e 25%
b) 25% e 25%
c) 20% e 20%
d) 33% e 40%
e) 25% e 20%
Comentários:
Vamos fazer umas continhas:
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PIA = 800
Desocupados = 200
PEA = 600
PNEA = ?
Sabendo que:
PIA = PEA + PNEA
Temos:
PNEA = 800 – 600 = 200
Como foram pedidas a Taxa de desocupação e a Taxa de inatividade,
temos:
Taxa de desocupação = desocupados / PEA = 200 / 600 = 33,3%
Taxa de inatividade = inativos (PNEA) / PIA = 200 / 800 = 25%
11. Rotatividade
No mundo real, o mercado de trabalho é bastante dinâmico, de maneira
que diariamente há milhares de trabalhadores sendo admitidos e outros
milhares sendo demitidos.
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Rotatividade significa substituição. Assim, traz o conceito que um
trabalhador que foi demitido ou pediu voluntariamente sua dispensa será
substituído.
De modo distinto, caso ele seja dispensado e não haja reposição da mão-
de-obra, estaremos falando do desemprego convencional e não sobre
rotatividade.
Prestem atenção que o conceito de rotatividade é bastante simples, mas,
no entanto, sua mensuração macroeconômica é complexa e exige bom
uso dos recursos da estatística.
Isto porque ao dispensar um trabalhador ou este pedir voluntariamente
sua dispensa, a substituição da mão-de-obra pode demorar e não ser
imediata, dificultando o aferimento da rotatividade ou até mesmo
ocasionando erros na medição.
Sobre o tema rotatividade, são amplamente aceitas pelos mestres no
tema as seguintes relações:
a) Mantendo-se os outros fatores constantes, um trabalhador
dado terá maiores possibilidades de sair de um emprego de baixo
salário do que um de alto salário.
Isto quer dizer que trabalhadores que sentem que poderiam ganhar
salários maiores em outro emprego, de fato, têm mais possibilidades de
sair e procurar outro emprego, ocasionando rotatividade.
b) As taxas de saída tendem a declinar à medida que aumenta o
tamanho da empresa.
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Existem várias explicações para este fenômeno. Uma delas é a de que
grandes empresas oferecem mais possibilidades de transferências,
remoções e promoções.
Outra explicação se baseia no fato de que grandes empresas investem
mais no capital humano, através de cursos e treinamentos, de forma que
o custo de substituição de um trabalhador já treinado e ambientado nos
processos de produção é bastante alto. Consequentemente, vale a pena
para estas empresas pagar salários mais altos e evitar, desta maneira,
rotatividade, já que salários mais altos, tudo o mais constante, diminuem
a rotatividade.
c) As mulheres geralmente têm taxas de saída maiores e períodos
mais curtos de emprego do que os homens.
Em função do papel histórico que a mulher sempre desempenhou e ainda
desempenha na criação dos filhos e na produção doméstica, as empresas
são tendenciosas a investir menos no capital humano da mulher.
Este investimento na educação e treinamento do trabalhador é bastante
custoso para as firmas, e é um investimento que apresenta retorno a
longo prazo.
Tendo em vista as mulheres apresentarem uma duração de atividade no
mercado de trabalho menor que a dos homens, as firmas acabam por
investir menos na sua profissionalização.
Logo, elas possuirão, na maioria das vezes, menores salários e sua
rotatividade será maior que a dos homens.
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d) A rotatividade em determinado segmento do mercado de
trabalho é maior quando for relativamente fácil e rápido para os
trabalhadores, ao saírem de um emprego, encontrar outro
emprego.
Assim, quando os mercados de trabalho são rígidos (empregos
abundantes), as taxas de saída são maiores do que quando esses
mercados são folgados (menos empregos à disposição).
Percebam e guardem a idéia, portanto, que há uma relação inversa entre
a taxa de desemprego e a rotatividade. Quanto menor o desemprego,
maior será a rotatividade e vice-versa.
e) As taxas de rotatividade caem à medida que aumenta a idade e
o tempo no emprego.
A mobilidade é bastante elevada quando os trabalhadores são jovens
porque nesta fase tanto as firmas como os jovens trabalhadores buscam
o entendimento e satisfação recíprocos.
Conforme estas vinculações mútuas são alcançadas ao longo do tempo, a
rotatividade cai.
Por outro lado, o declínio de saídas também está relacionado ao fato de
que os trabalhadores não sabem de todas as informações e características
dos empregos oferecidos.
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Apenas após iniciar o trabalho é que ele conhecerá todas as nuances do
emprego. Se o emprego não lhe agradar, ele buscará posições em outro
emprego, mesmo que isso possa demorar um pouco. No entanto, se o
trabalhador gostar do emprego e este lhe trouxer satisfação, ele
permanecerá por um longo período e a rotatividade será baixa.
f) As taxas de saída serão maiores quando os custos de sair são
mais baixos.
Se, para sair de um emprego, o custo envolvido é alto, a rotatividade será
menor.
Imagine um trabalhador que trabalha para uma fazenda de gado em uma
pequena cidade, onde a pecuária é quase a única atividade que gera
empregos.
Imagine agora um trabalhador de um centro urbano.
Qual dos dois terá maior custo de sair?
Certamente será o trabalhador na fazenda de gado, pois se ele sair do
emprego, terá que mudar de cidade com toda a sua família,
provavelmente ainda terá que aprender outro ofício.
Já o trabalhador do grande centro urbano não terá este custo, pois não
precisará mudar de cidade e terá um enorme leque de opções disponíveis
de empregos na cidade.
11.1- Taxa de rotatividade
É a relação percentual entre empregos substituídos e o número
inicial de empregados.
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Imagine uma firma com 10 empregados. Suponha que foram demitidos 3
funcionários e admitidos 4.
Qual a taxa de rotatividade?
Destes 4 admitidos, 3 foram destinados à substituição dos demitidos,
então a taxa de rotatividade será 30/100 = 30%.
O outro (1) funcionário excedente admitido faz parte do aumento de
emprego.
Imagine agora esta mesma firma com 10 empregados. Suponha que
foram demitidos 5 funcionários e admitidos 2.
Qual a taxa de rotatividade?
Destes 5 demitidos, 2 foram substituídos pelo admitidos, a taxa de
rotatividade será 2/10 = 20%. Os outros 3 demitidos que ficaram sem
emprego ingressaram na triste estatística do desemprego.
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12. Mercado de Trabalho
Vamos ver o que vem mercado de trabalho e a distinção entre o mercado
formal e o informal.
Mercado informal é aquele que vive à marginalidade da legislação, e
mercado formal seria aquele que vive de acordo com a legislação vigente.
Já no mercado de trabalho formal estariam aqueles trabalhadores que,
sendo empregados, possuem carteira de trabalho assinada, os servidores
públicos civis e militares, e aqueles que trabalham por conta própria e
contribuem para a previdência social.
Assim, em contraponto, o mercado de trabalho informal seria constituído
por aqueles empregados sem carteira assinada, por conta própria não
contribuinte, o trabalhador não remunerado e o envolvido em construção
para o próprio uso e produção para autoconsumo.
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O mercado informal é o que mais se aproxima de um mercado
competitivo, tendo em vista haver grande facilidade à entrada e saída de
novas empresas e o fato de que cada indivíduo ou empresa não tem
condições de influir no preço de equilíbrio do mercado.
Chamo a atenção também ao de que os mercados informais são
caracterizados pelo baixo uso de tecnologia e, em função disso, baixa
produtividade, escala e produção reduzidas.
Em relação à qualificação do trabalhador, o mercado de trabalho informal
está associado a uma mão-de-obra de baixa qualificação e treinamento, o
que, somada à inexistência de direitos sociais e trabalhistas no setor, é
responsável por baixos níveis de remuneração.
Some-se também a baixa remuneração e ao fato de o setor informal
registrar altas taxas de rotatividade e subemprego (seja pela baixa
remuneração, seja carga horária baixa).
Na verdade são muitos os motivos que fazem, cada vez mais, as pessoas
buscarem o setor informal do mercado de trabalho. Entre eles, o
principal, certamente, é a burocracia necessária e os altos custos do setor
formal de produção.
Basta ver nos noticiários que para se abrir uma empresa no Brasil e
contratar empregados, leva-se tempo e, principalmente, o valor que se
tem a pagar de impostos e taxas são muito elevados, desencorajando as
pessoas a ingressar no mercado formal e encorajando-as a permanecer
ou até mesmo ingressar no mercado informal, já que os custos são muito
mais baixos.
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9. (ESAF/TEM/AFT/2003) No Brasil, o mercado informal de trabalho
tem crescido porque:
a) a demanda de mão-de-obra do setor informal é infinitamente inelástica
em relação ao salário real.
b) as empresas que operam no setor informal estão operando a plena
capacidade.
c) os trabalhadores do setor informal são mais eficientes que os do setor
formal.
d) os custos trabalhistas do setor formal são muito elevados.
e) os salários pagos no setor informal são mais elevados.
Comentários:
A burocracia e os altos custos do setor formal são os principais motivos
do crescimento do mercado informal.
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10. (CESPE/MTE/AFT/2013) Determinada economia apresenta os
seguintes dados.
população total: 200 milhões de habitantes
população acima de 65 anos: 60 milhões de habitantes
população abaixo de 18 anos: 65 milhões de habitantes
população abaixo de 14 anos: 50 milhões de habitantes
população abaixo de 10 anos: 40 milhões de habitantes
população empregada: 70 milhões de habitantes
população fora do mercado de trabalho (desalentados): 20
milhões de habitantes
Considerando que a essa economia se aplique a mesma abordagem
conceitual e metodológica adotada no Brasil, julgue o item a seguir.
A taxa de desemprego da economia em apreço corresponde a 12,5%.
Comentários:
Colega, para resolver essa questão inicialmente usando a metodologia do
IBGE, vamos calcular a PEA da seguinte forma:
PEA = População total - desalentados – menores de 10 anos
PEA = 200 – 20 – 40
PEA = 140 milhões
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A População Não Empregada (PNE), por sua vez, é calculada pela
diferença entre a PEA e a População empregada.
Logo, temos:
PNE = 140 – 70
PNE = 70
Assim, a taxa de desemprego é 70/140 = 50%
No entanto, o CESPE, sabe-se lá porque, exclui da PEA a população com
mais de 65 anos (60 milhões de pessoas) e fazendo o cálculo da seguinte
forma:
PEA = Pop total - desal – menores de 10 anos – maiores de 65 anos
PEA = 200 – 20 – 40 - 60
PEA = 80 milhões
A População Não Empregada (PNE), por sua vez, foi assim calculada pelo
CESPE:
PNE = 80 – 70
PNE = 10
Assim, a taxa de desemprego considerada pelo CESPE é 10/80 = 12,5%
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11. (ESAF/MTE/AFT/1998) Com relação aos conceitos básicos
envolvendo o mercado de trabalho, podemos afirmar que:
a) é considerado desempregado todo o membro da população residente
que não possui emprego.
b) não se incluem no conceito de desemprego aquelas pessoas que, não
estando empregadas, abandonaram a busca de emprego.
c) é considerado desempregado todo o membro da população residente
que não possui carteira de trabalho assinada.
d) não são computadas no desemprego aquelas pessoas que nunca
trabalharam.
e) o fato de um indivíduo estar em idade ativa caracteriza-o como sendo
membro da PEA (População Economicamente Ativa).
Comentários:
Vamos analisar cada uma das alternativas:
a) Está errada, pois para ser considerado desempregado, ele precisa estar
em idade ativa e buscando emprego que lhe pague remuneração.
b) Essa é a correta, visto que se a pessoa desiste de procurar emprego,
ela sai da força de trabalho (PEA), não passando mais a figurar no
conceito de desempregado.
c) falsa.
d) Também equivocada, pois se a pessoa nunca trabalhou, mas está em
idade ativa e buscando emprego, ela é considerada desempregada.
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e) Errada, já que para ser considerado membro da PEA ou força de
trabalho, o indivíduo deve estar empregado ou buscando emprego
remunerado.
12. (ESAF/TEM/AFT/1998) Em relação ao mercado de trabalho
brasileiro, no período recente, é incorreto afirmar que:
a) se verifica uma precarização do emprego, especialmente no setor de
serviços privados.
b) se observa um crescimento das taxas de desemprego aberto e do grau
de informalização do pessoal ocupado.
c) apesar de se verificar um aumento nas taxas de desemprego, constata-
se uma diminuição nas taxas de subemprego e rotatividade da mão-de-
obra.
d) se verifica uma tendência à desregulamentação no mercado de
trabalho.
e) se verifica uma tendência à sonegação fiscal no mercado de trabalho.
Comentários:
Para resolvermos essa questão temos que voltar no túnel do tem e
considerar que na época de aplicação da prova, no século passado ...
1998, o Brasil enfrentava uma tendência de crescimento não só nas taxas
de desemprego, mas também do mercado informal (o crescimento deste
último há quem diga que perdure até hoje).
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O crescimento do mercado informal traz embutida a precarização do
emprego, aumento do subemprego, sonegação fiscal, desregulamentação
do mercado de trabalho e aumento da rotatividade, assim como constam
nas assertivas A, B, D e E.
Já a assertiva C está incorreta, pois afirma que houve diminuição do
subemprego e da rotatividade, o que é errado, já que houve crescimento
do mercado informal.
13. (FGV/ DPT-MT/ANALISTA/2015) O Instituto Brasileiro de
Geografia Estatística (IBGE) é responsável por diversos indicadores que
mensuram condições de emprego e renda no Brasil.
Sobre as mudanças metodológicas introduzidas, em 2002, no cálculo da
taxa de desemprego pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), assinale a
afirmativa correta.
a) A incorporação de crianças no cômputo da população economicamente
ativa, como forma de mensurar o trabalho infantil.
b) O período de referência passou a ser os trinta dias anteriores à
pesquisa.
c) A classificação do indivíduo como desempregado deveria considerar a
procura por emprego por sete dos trinta dias anteriores à pesquisa.
d) A mudança no cálculo da população em idade ativa, que passou a
considerar a idade mínima de quinze e não mais dez anos.
e) A inclusão das regiões metropolitanas de Brasília e de Curitiba.
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Comentários:
Temos uma questão da FGV sobre taxa de desemprego! Vamos analisar
as alternativas e marcar a correta!
a) Falsa. Alternativa ilegal! Não existe isso!
b) Verdadeira. Isso! Passou para os 30 dias anteriores à pesquisa!
c) Falsa. São 20 dias!
d) Falsa. São 10 e não 15 anos!
e) Falsa. As 2 ainda não entram!
14. (CESPE/AE-ES/ECONOMISTA/2013) Considerando aspectos
relativos à previdência social e os principais conceitos relativos ao
mercado de trabalho no Brasil, assinale a opção correta.
a) Pessoas desocupadas são as que não estejam empregadas e estejam
efetivamente procurando trabalho ou emprego.
b) Aproximadamente 90% da população economicamente ativa
contribuem para o regime de previdência social no Brasil.
c) As contribuições sociais, receitas vinculadas à área de seguridade
social, são calculadas exclusivamente com base na folha de pagamento.
d) A partir da entrada em vigor da atual CF, passou-se a exigir dos
trabalhadores rurais, para a aposentadoria por idade, a mesma idade
mínima exigida para a aposentadoria dos trabalhadores urbanos.
e) No Brasil, a população em idade ativa corresponde à fração da
população que, com mais de vinte anos de idade e menos de sessenta e
cinco anos de idade, esteja apta a trabalhar.
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Comentários:
Vamos analisar as alternativas e escolher a correta.
a) verdadeira. De acordo com o IBGE, as pessoas que são classificadas
como desocupadas são aquelas que não exerceram trabalho na semana
de referência da pesquisa, mas que procuraram trabalho nesta mesma
semana.
b) falsa. Na verdade, na População Economicamente Ativa – PEA existem
trabalhadores ocupados e desocupados. Além disso, mesmo dentre os
ocupados, tem os informais e os autônomos, o que não nos permite
chegar ao elevado percentual da alternativa em tela.
c) falsa. Além da folha, temos como outras bases de cálculo o
faturamento das empresas, os concursos de prognósticos (loterias) e o
lucro das empresas.
d) falsa. Na verdade, nossa Carta Magna exige cinco anos a menos em
termos de idade para os trabalhadores classificados como sendo rurais
em relação aqueles classificados como urbanos.
e) falsa. Galera, a chamada População em Idade Ativa, apelidada de PIA,
são os residentes no Brasil que com 10 anos ou mais de idade.
15. (CESPE/SENADO/CONSULTOR/2002) Julgue o item abaixo, com
relação às diferentes teorias acerca do desenvolvimento regional.
Na perspectiva da economia neoclássica, as disparidades na produtividade
do trabalho em cada região são resultado da tecnologia adotada e da taxa
de crescimento do montante de capital por trabalhador.
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Comentários:
Caro(a), a teoria econômica defendida pelos economistas da corrente
denominada neoclássica entende que o fator trabalho é homogêneo, ou
seja, existe equilíbrio entre a capacidade produtiva dos trabalhadores.
Entretanto, a produtividade do trabalho é influenciada tanto pelo capital
empregado quanto pela tecnologia aplicada.
Nessa linha de pensamento, podemos concluir que a assertiva é
CORRETA!
16. (CESPE/MJ/ECONOMISTA/2013). Julgue o item que se segue,
com base na teoria macroeconômica.
A lei de Okun relaciona a variação na taxa de desemprego ao desvio da
taxa de crescimento do produto, em relação à taxa de crescimento
normal.
Comentários:
Embora essa tal de “lei de Okun” não apareça explicitamente na maioria
dos Editais, isso não garante que o examinador não vai colocar em sua
prova.
Então vamos aprender o básico sobre ela!
Esta formulação teórica (não é uma lei no seu sentido denotativo)
formaliza uma relação entre o desvio padrão do crescimento do produto
de uma país e o desvio da taxa efetiva de desemprego.
Nessa linha de pensamento, podemos concluir que a assertiva é
CORRETA!
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17. (CESGRANRIO/IBGE/TÉCNICO/2013) Em certo país, a
participação na população total do grupo formado pelas pessoas maiores
de 60 anos e pelas menores de 15 anos diminuiu durante um certo
período. Tal fato tem uma influência sobre o crescimento da economia,
sendo conhecido como
a) efeito Pigou
b) divisor demográfico
c) externalidade demográfica
d) bônus demográfico
e) aumento da dependência
Comentários:
Fala-se que um país vive uma espécie de “bônus demográfico” quando a
relação as pessoas em idade ativa de um lado e o número de crianças e
idosos é alta, ou seja, existem proporcionalmente muitas pessoas em
idade ativa comparativamente ao número de crianças e idosos.
Em outras palavras, podemos dizer que se a participação na população
total do grupo formado pelas pessoas maiores de 60 anos e pelas
menores de 15 anos diminuiu durante um certo período, este país está
vivendo um bônus demográfico.
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18. (CESPE/SENADO/CONSULTOR/2002) No que se refere ao
comportamento da produção e do emprego nos estados e regiões
brasileiras na década passada, julgue o item seguinte.
Embora tenha havido uma queda considerável no emprego industrial no
país como um todo, esse impacto foi diferenciado regionalmente, com
forte queda nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e significativo
crescimento nas regiões Sul e Nordeste.
Comentários:
Colega, temos que levar em conta para responder essa questão o
contexto histórico da época, ou seja, ano de 2002, final do governo FHC.
Nessa época houve queda no emprego industrial na região nordeste, e no
Sudeste houve redução do desemprego.
19. (CESPE/SENADO/CONSULTOR/2002) Julgue o item abaixo,
relativo à dinâmica do processo de descentralização industrial ao longo da
última década.
A dinâmica espacial do emprego industrial nos últimos 10 anos não foi
marcada por movimentos importantes, já que a distribuição regional e
estadual do emprego industrial se manteve, fundamentalmente,
inalterada.
Comentários:
De novo, temos que levar em conta para responder essa questão o
contexto histórico da época, ou seja, ano de 2002, final do governo FHC.
Em verdade, ocorreram mudanças na dinâmica espacial do emprego, com
o surgimento de novos polos industriais, especialmente no interior dos
estados mais desenvolvidos, gerando migração de postos de trabalho
nesta direção e, assim, alterando a distribuição estadual e regional do
emprego.
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20. (CESPE/SEFAZ-AC/AUDITOR/2006) As empresas podem reagir a
um aumento da demanda agregada de várias maneiras. Em consonância
com a reação a ser adotada pelas empresas, a hipótese mais plausível
consiste em:
a) diminuir a produção física, aumentando os preços, ampliando a
capacidade ociosa.
b) aumentar os preços sem aumentar a produção física, se os recursos
estiverem plenamente empregados.
c) aumentar a produção, diminuindo os preços, até atingir a
capacidade plena.
d) reduzir preços e produção, se as empresas estiverem operando a
plena capacidade.
Comentários:
Amigo(a), se aumentou a procura pelos produtos, as empresas vão tentar
aumentar a produção e/ou aumentar os preços.
A única alternativa nesse sentido é a letra b.
Nessa alternativa, aumenta-se apenas os preços, se as empresas já
estiverem no pleno emprego (100% da capacidade).
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13. RESUMO
Amigo(a), vamos nos lembrar que Economia é uma Ciência Social, pois
se ocupa do comportamento humano e estuda como as pessoas e as
organizações na sociedade se empenham na produção, troca e consumo
de bens e serviços
Lembre-se também que estudo da Ciência Econômica, para fins didáticos,
divide seu campo de atuação em 2 áreas específicas principais:
A Microeconomia – que estuda o comportamento das unidades
produtivas (empresas ou firmas), dos indivíduos, de determinados
mercados, etc. Pertence ao campo da Microeconomia, por exemplo, o
estudo de um determinado mercado, as causas do desequilíbrio entre
oferta e procura (se os preços estão altos ou baixos, por exemplo), os
tipos de mercado (por exemplo, se ocorre monopólio ou se existe a
concorrência perfeita), etc.;
E a Macroeconomia – que estuda o comportamento dos grandes
agregados econômicos de forma global: Produto Interno Bruto (PIB),
inflação, desemprego, etc.
Conceitos iniciais: no âmbito da ECONOMIA DO TRABALHO
usaremos os conceitos do IBGE, tendo em vista ser o órgão oficial do
governo para as pesquisas de emprego.
Conceito de trabalho em atividade econômica significa o exercício de:
a) Ocupação remunerada em dinheiro, produtos, mercadoria ou benefícios
(moradia, alimentação, roupas, treinamento, etc.) na produção de bens e
serviços;
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b) Ocupação remunerada em dinheiro ou benefícios (moradia,
alimentação, roupas, etc.) no serviço doméstico; ou
c) Ocupação econômica sem remuneração na produção de bens e
serviços, em ajuda na atividade econômica de membro da unidade
domiciliar.
Fique ligado que não se incluem no conceito de trabalho em atividade
econômica o exercício de:
a) Ocupação sem remuneração desenvolvida em ajuda a instituição
religiosa, beneficente ou de cooperativismo; e
b) Ocupação na produção para o próprio consumo ou uso de membro(s)
da unidade domiciliar
PIA é a população em idade ativa.
PINA é a população em idade não ativa.
PEA é a população economicamente ativa, também chamada de força de
trabalho. A PEA/força de trabalho compreende o potencial de mão-de-
obra com que pode contar o setor produtivo. Ela é composta de:
População ocupada: as pessoas que exerceram trabalho, remunerado
ou sem remuneração, durante pelo menos uma hora completa na semana
de referência ou que tinham trabalho remunerado do qual estavam
temporariamente afastadas nessa semana.
População desocupada: aqui são classificadas na semana de referência
as pessoas sem trabalho na semana de referência, mas que estavam
disponíveis para assumir um trabalho nessa semana e que tomaram
alguma providência efetiva para conseguir trabalho no período de
referência de 30 dias, sem terem tido qualquer trabalho ou após terem
saído do último trabalho que tiveram nesse período.
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Para ser considerado um desocupado, o indivíduo deve se ocupar
buscando trabalho. Se, por acaso, ele não possui trabalho nem o busca,
não pertencerá à PEA, mas sim à PNEA (População Não Economicamente
Ativa).
ESQUEMA
O IBGE considera dois tipos de sub ocupação/subemprego:
1 Pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas: são
as pessoas que trabalharam efetivamente menos de 40 horas na semana
de referência, no seu único trabalho ou no conjunto de todos os seus
trabalhos, mas gostariam de trabalhar mais horas que as efetivamente
trabalhadas na semana de referência e estavam disponíveis para
trabalhar mais horas no período de 30 dias, contados a partir do primeiro
dia da semana de referência.
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2 Pessoas sub-remuneradas: são as pessoas ocupadas na semana de
referência cuja relação do rendimento mensal habitualmente recebido de
todos os trabalhos por horas semanais habitualmente trabalhadas em
todos os trabalhos é inferior à relação do salário mínimo por 40 horas
semanais.
Taxa de atividade: conhecida também como de taxa de
participação na força de trabalho, é o percentual de pessoas
economicamente ativas (PEA) na semana de referência em relação
às pessoas em idade ativa (PIA).
Taxa de inatividade: o inverso da taxa de atividade. É o percentual
de pessoas não economicamente ativas em relação às pessoas em
idade ativa.
Nível de ocupação: é o percentual de pessoas ocupadas (empregadas)
em relação às pessoas de 10 anos ou mais de idade (PIA).
Nível de desocupação: percentual de pessoas desocupadas em relação
às pessoas em idade ativa (PIA).
Taxa de desocupação: também conhecida como de taxa de
desemprego, ou ainda taxa de desemprego aberto, ela certamente é o
indicador mais importante e também o mais conhecido da população em
geral. Em suma, é o percentual de pessoas desocupadas em relação às
pessoas economicamente ativas (PEA).
Taxa de ocupação: conhecida como de taxa de emprego, é o inverso
da taxa de desocupação. Essa taxa reflete o percentual de ocupados em
relação às pessoas economicamente ativas (PEA).
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Rotatividade significa substituição. Assim, traz o conceito que um
trabalhador que foi demitido ou pediu voluntariamente sua dispensa será
substituído.
Espero que você tenha gostado dessa aula inicial. Sei que foram muitos
conceitos novos, muita informação mesmo. Mas é para todo mundo!
Quem se esforçar, consegue! Como diria, Thomas Jefferson:
“Eu acredito demais na sorte. E tenho constatado que, quanto mais duro
eu trabalho, mais sorte eu tenho.”
Espero você na aula 02!
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14. Questões comentadas durante a aula.
1. (ESAF/MPOG/APO/2010 – adaptada) Julgue a afirmativa:
A macroeconomia trata os mercados de forma global.
2. (CESGRANRIO/BNDES/Economista/2013) Macroeconomia é o
estudo da estrutura de economias nacionais e das políticas econômicas
exercidas pelos seus governos, com o objetivo de melhorar o
desempenho econômico doméstico.
NÃO se considera como uma questão pertencente ao ramo da
Macroeconomia aquela que:
a) causa desemprego.
b) causa aumento de preços.
c) causa o desequilíbrio entre oferta e demanda de produtos.
d) causa volatilidade da atividade econômica de uma nação.
e) determina o crescimento econômico de uma nação ao longo do tempo.
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3. (CESPE/TEM/AFT/2013) Determinada economia apresenta os
seguintes dados.
população total: 200 milhões de habitantes
população acima de 65 anos: 60 milhões de habitantes
população abaixo de 18 anos: 65 milhões de habitantes
população abaixo de 14 anos: 50 milhões de habitantes
população abaixo de 10 anos: 40 milhões de habitantes
população empregada: 70 milhões de habitantes
população fora do mercado de trabalho (desalentados): 20
milhões de habitantes
Considerando que a essa economia se aplique a mesma abordagem
conceitual e metodológica adotada no Brasil, julgue o item a seguir
A população economicamente ativa, de acordo com a classificação do
IBGE, é de 70 milhões de pessoas.
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4. (ESAF/MTE/AFT/2003) De acordo com o IBGE, os trabalhadores
desalentados são aqueles que desistem de procurar emprego porque:
a) não encontram qualquer tipo de trabalho ou não encontram trabalho
com remuneração adequada ou de acordo com suas qualificações.
b) não pertencem a nenhum sindicato.
c) não estão dispostos a trabalhar, independentemente do salário, pois
valorizam o lazer acima de todas as coisas.
d) trabalharam efetivamente menos de 40 horas em todos os trabalhos
da semana de referência.
e) trabalharam efetivamente mais de 40 horas em todos os trabalhos da
semana de referência.
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5. (ESAF/MTE/AFT/2010) Avalie as seguintes considerações sobre o
subemprego e emprego, oriundas da Resolução Relativa à Medição do
Subemprego e das Situações de Emprego Inadequado, da Organização
Internacional do Trabalho - OIT, e assinale a opção incorreta.
a) A medição do subemprego e dos indicadores de emprego
inadequado devem basear-se, principalmente, nas atuais capacidades
dos trabalhadores e na sua situação de trabalho de acordo com o que
for descrito por esses trabalhadores.
b) O conceito de subemprego é baseado em modelos teóricos relativos
a capacidades potenciais e aos desejos de trabalho da população em
idade de trabalhar.
c) O subemprego reflete a subutilização da capacidade produtiva da
população com emprego, incluindo a que resulta de um sistema
econômico deficiente ao nível nacional ou regional.
d) O subemprego, ligado à duração do trabalho, existe quando a
duração do trabalho de uma pessoa com emprego é insuficiente em
relação a uma situação de emprego possível, que essa pessoa está
disposta a ocupar e disponível para fazê-lo.
e) O emprego inadequado ligado ao rendimento resulta de uma
organização insuficiente do trabalho ou de uma fraca produtividade de
utensílios, equipamentos ou formação insuficientes, ou de uma
infraestrutura deficiente.
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6. (ESAF/MTE/AFT/2006) Analise as afirmações que seguem, com
relação ao mercado de trabalho brasileiro e marque, a seguir, a opção
correta.
I. A taxa de atividade feminina cresceu no Brasil durante os últimos vinte
anos, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (PNAD).
II. A taxa de desocupação entre os homens, em 2004, era maior que a
taxa de desocupação entre as mulheres, segundo os dados da PNAD.
III. A taxa de desocupação, em março de 2006, foi maior para homens de
25 a 49 anos do que para jovens de 15 a 17 anos, nas regiões
metropolitanas pesquisadas pela Pesquisa Mensal de Emprego/IBGE.
a) I e II estão corretas e III está incorreta.
b) I, II e III estão corretas.
c) I está correta; II e III estão incorretas.
d) I e III estão incorretas; II está correta.
e) I, II e III estão incorretas.
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7. (CESPE/MTE/AFT/2013) Determinada economia apresenta os
seguintes dados.
população total: 200 milhões de habitantes
população acima de 65 anos: 60 milhões de habitantes
população abaixo de 18 anos: 65 milhões de habitantes
população abaixo de 14 anos: 50 milhões de habitantes
população abaixo de 10 anos: 40 milhões de habitantes
população empregada: 70 milhões de habitantes
população fora do mercado de trabalho (desalentados): 20
milhões de habitantes
Considerando que a essa economia se aplique a mesma abordagem
conceitual e metodológica adotada no Brasil, julgue o item a seguir.
Não será enquadrado nas estatísticas de desemprego o indivíduo em
idade ativa que estiver fora do mercado de trabalho.
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8. (ESAF/MTE/AFT/2006) Suponha uma economia que possua as
seguintes características:
População total = 1000 pessoas;
População em idade ativa = 800 pessoas;
População desocupada = 200 pessoas;
População economicamente ativa =600 pessoas.
Podemos afirmar que, nessa economia, a taxa de desocupação e a taxa
de inatividade são (aproximadamente), respectivamente:
a) 33% e 25%
b) 25% e 25%
c) 20% e 20%
d) 33% e 40%
e) 25% e 20%
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9. (ESAF/TEM/AFT/2003) No Brasil, o mercado informal de trabalho
tem crescido porque:
a) a demanda de mão de obra do setor informal é infinitamente inelástica
em relação ao salário real.
b) as empresas que operam no setor informal estão operando a plena
capacidade.
c) os trabalhadores do setor informal são mais eficientes que os do setor
formal.
d) os custos trabalhistas do setor formal são muito elevados.
e) os salários pagos no setor informal são mais elevados.
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10. (CESPE/TEM/AFT/2013) Determinada economia apresenta os
seguintes dados.
população total: 200 milhões de habitantes
população acima de 65 anos: 60 milhões de habitantes
população abaixo de 18 anos: 65 milhões de habitantes
população abaixo de 14 anos: 50 milhões de habitantes
população abaixo de 10 anos: 40 milhões de habitantes
população empregada: 70 milhões de habitantes
população fora do mercado de trabalho (desalentados): 20
milhões de habitantes
Considerando que a essa economia se aplique a mesma abordagem
conceitual e metodológica adotada no Brasil, julgue o item a seguir.
A taxa de desemprego da economia em apreço corresponde a 12,5%.
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11. (ESAF/MTE/AFT/1998) Com relação aos conceitos básicos
envolvendo o mercado de trabalho, podemos afirmar que:
a) é considerado desempregado todo o membro da população residente
que não possui emprego.
b) não se incluem no conceito de desemprego aquelas pessoas que, não
estando empregadas, abandonaram a busca de emprego.
c) é considerado desempregado todo o membro da população residente
que não possui carteira de trabalho assinada.
d) não são computadas no desemprego aquelas pessoas que nunca
trabalharam.
e) o fato de um indivíduo estar em idade ativa caracteriza-o como sendo
membro da PEA (População Economicamente Ativa).
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12. (ESAF/TEM/AFT/1998) Em relação ao mercado de trabalho
brasileiro, no período recente, é incorreto afirmar que:
a) se verifica uma precarização do emprego, especialmente no setor de
serviços privados.
b) se observa um crescimento das taxas de desemprego aberto e do grau
de informalização do pessoal ocupado.
c) apesar de se verificar um aumento nas taxas de desemprego, constata-
se uma diminuição nas taxas de subemprego e rotatividade da mão-de-
obra.
d) se verifica uma tendência à desregulamentação no mercado de
trabalho.
e) se verifica uma tendência à sonegação fiscal no mercado de trabalho.
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13. (FGV/ DPT-MT/ANALISTA/2015) O Instituto Brasileiro de
Geografia Estatística (IBGE) é responsável por diversos indicadores que
mensuram condições de emprego e renda no Brasil.
Sobre as mudanças metodológicas introduzidas, em 2002, no cálculo da
taxa de desemprego pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), assinale a
afirmativa correta.
a) A incorporação de crianças no cômputo da população economicamente
ativa, como forma de mensurar o trabalho infantil.
b) O período de referência passou a ser os trinta dias anteriores à
pesquisa.
c) A classificação do indivíduo como desempregado deveria considerar a
procura por emprego por sete dos trinta dias anteriores à pesquisa.
d) A mudança no cálculo da população em idade ativa, que passou a
considerar a idade mínima de quinze e não mais dez anos.
e) A inclusão das regiões metropolitanas de Brasília e de Curitiba.
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14. (CESPE/AE-ES/ECONOMISTA/2013) Considerando aspectos
relativos à previdência social e os principais conceitos relativos ao
mercado de trabalho no Brasil, assinale a opção correta.
a) Pessoas desocupadas são as que não estejam empregadas e estejam
efetivamente procurando trabalho ou emprego.
b) Aproximadamente 90% da população economicamente ativa
contribuem para o regime de previdência social no Brasil.
c) As contribuições sociais, receitas vinculadas à área de seguridade
social, são calculadas exclusivamente com base na folha de pagamento.
d) A partir da entrada em vigor da atual CF, passou-se a exigir dos
trabalhadores rurais, para a aposentadoria por idade, a mesma idade
mínima exigida para a aposentadoria dos trabalhadores urbanos.
e) No Brasil, a população em idade ativa corresponde à fração da
população que, com mais de vinte anos de idade e menos de sessenta e
cinco anos de idade, esteja apta a trabalhar.
15. (CESPE/SENADO/CONSULTOR/2002) Julgue o item abaixo, com
relação às diferentes teorias acerca do desenvolvimento regional.
Na perspectiva da economia neoclássica, as disparidades na produtividade
do trabalho em cada região são resultado da tecnologia adotada e da taxa
de crescimento do montante de capital por trabalhador.
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16. (CESPE/MJ/ECONOMISTA/2013). Julgue o item que se segue,
com base na teoria macroeconômica.
A lei de Okun relaciona a variação na taxa de desemprego ao desvio da
taxa de crescimento do produto, em relação à taxa de crescimento
normal.
17. (CESGRANRIO/IBGE/TÉCNICO/2013) Em certo país, a
participação na população total do grupo formado pelas pessoas maiores
de 60 anos e pelas menores de 15 anos diminuiu durante um certo
período. Tal fato tem uma influência sobre o crescimento da economia,
sendo conhecido como
a) efeito Pigou
b) divisor demográfico
c) externalidade demográfica
d) bônus demográfico
e) aumento da dependência
18. (CESPE/SENADO/CONSULTOR/2002) No que se refere ao
comportamento da produção e do emprego nos estados e regiões
brasileiras na década passada, julgue o item seguinte.
Embora tenha havido uma queda considerável no emprego industrial no
país como um todo, esse impacto foi diferenciado regionalmente, com
forte queda nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e significativo
crescimento nas regiões Sul e Nordeste.
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19. (CESPE/SENADO/CONSULTOR/2002) Julgue o item abaixo,
relativo à dinâmica do processo de descentralização industrial ao longo da
última década.
A dinâmica espacial do emprego industrial nos últimos 10 anos não foi
marcada por movimentos importantes, já que a distribuição regional e
estadual do emprego industrial se manteve, fundamentalmente,
inalterada.
20. (CESPE/SEFAZ-AC/AUDITOR/2006) As empresas podem reagir a
um aumento da demanda agregada de várias maneiras. Em consonância
com a reação a ser adotada pelas empresas, a hipótese mais plausível
consiste em:
a) diminuir a produção física, aumentando os preços, ampliando a
capacidade ociosa.
b) aumentar os preços sem aumentar a produção física, se os recursos
estiverem plenamente empregados.
c) aumentar a produção, diminuindo os preços, até atingir a
capacidade plena.
d) reduzir preços e produção, se as empresas estiverem operando a
plena capacidade.
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15 – Questões Propostas
21. (ESAF/MTE/AFT/1998) Considerando o modelo neoclássico sobre o
mercado de trabalho, podemos afirmar que:
a) a hipótese que faz com que a curva de demanda seja negativamente
inclinada é a de rendimentos constantes de escalas.
b) a curva de demanda por trabalho é idêntica à curva que relaciona um
determinado nível de emprego à sua produtividade média.
c) a demanda por trabalho relaciona salário nominal e nível de emprego,
ao passo que, na construção da oferta, o salário relevante é o real.
d) o fato de a curva de demanda por trabalho ser negativamente
inclinada depende da hipótese de rendimentos marginais decrescentes.
e) se os rendimentos de escala são decrescentes, a curva de demanda é
necessariamente horizontal.
22. (CESPE/MTE/AFT/2013) Julgue o item que se segue, com base na
teoria macroeconômica.
A lei de Okun relaciona a variação na taxa de desemprego ao desvio da
taxa de crescimento do produto, em relação à taxa de crescimento
normal.
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23. (CESPE/TCDF/AUDITOR/2002) A escolha em situação de escassez e
as interações entre o governo e os mercados privados, assim como as
questões do meio ambiente, são temas relevantes em economia. A esse
respeito, julgue o item a seguir.
A redução da demanda de mão-de-obra não-qualificada, em decorrência
da crescente informatização das empresas, aliada à expansão do setor de
alta tecnologia, empregador de trabalhadores qualificados, pode acentuar
as desigualdades salariais, contribuindo, assim, para agravar as
disparidades de renda nas modernas economias de mercado.
24. (ESAF/MTE/AFT/1998) Considerando a abordagem keynesiana em
relação ao mercado de trabalho, podemos afirmar que
a) os trabalhadores não aceitam perdas nos salários reais, mas estão dispostos a experimentar variações nos salários nominais.
b) por esta teoria temos que os salários nominais são rígidos, mas não os
salários reais, devido à flexibilidade dos preços dos produtos finais na economia.
c) não há como comprimir os salários reais já que os trabalhadores não
têm ilusão monetária.
d) os salários nominais são determinados pelo mercado de trabalho, não
tendo sentido a existência de sindicatos.
e) os salários nominais são flutuantes de acordo com os movimentos no mercado de trabalho, ao passo que os salários reais são relativamente
estáveis em decorrência da estabilidade dos preços relativos na
economia.
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25. (FGV/ALBA/TÉCNICO-AUDITOR/2014) No mercado de trabalho, a
oferta é determinada pelos trabalhadores que oferecem a sua força de
trabalho em troca de um salário. Por sua vez, a demanda é determinada
pelas empresas que desejam adquirir essa força de trabalho pagando um
salário. Assim, o produto oferecido neste mercado é o trabalho, e o seu
preço é o salário. Considere que oferta e demanda não são perfeitamente
elásticas e inelásticas.
A partir do texto acima assinale a opção que completa corretamente o
fragmento a seguir.
Em uma situação de equilíbrio de oferta e demanda, quando o governo
fixa um salário mínimo _______________.
a) abaixo do salário de equilíbrio, o excedente de trabalhadores e
empresas diminui.
b) abaixo do salário de equilíbrio, o excedente das empresas diminui,
mas o efeito é ambíguo sobre o excedente dos trabalhadores.
c) acima do salário de equilíbrio, o excedente das empresas diminui, mas
o efeito é ambíguo sobre o excedente dos trabalhadores.
d) acima do salário de equilíbrio, o excedente de trabalhadores e
empresas diminui.
e) acima do salário de equilíbrio, o excedente de trabalhadores e de
empresas não se altera.
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26. (CESPE/TCE-PA/ACE/2016) Julgue o item que se segue, relativo a
mercado de trabalho e comércio exterior.
A taxa de atividade é apurada pela relação entre a população
economicamente ativa (PEA), na qual se incluem a população ocupada e a
população desocupada, e a população em idade ativa (PIA).
27. (CESPE/TCE-PA/ACE/2016) A propósito do mercado de trabalho e do
comércio exterior, julgue o item seguinte.
Para se calcular a taxa de desemprego, é necessário precisar o
quantitativo de desempregados no país, que é obtido pela diferença do
número de pessoas empregadas pela população em idade ativa (PIA).
28. (CESPE/MRE/DIPLOMATA/2016) Julgue o item subsecutivo, referente
a mercado de trabalho.
Uma das principais diferenças entre a Pesquisa Mensal de Emprego (PME)
e a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-
Contínua) — pesquisas periódicas sobre mercado de trabalho no Brasil
realizadas pelo IBGE — reside no fato de a PNAD-Contínua ser mais
abrangente do ponto de vista geográfico que a PME.
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29. (CESPE/MRE/DIPLOMATA/2016) Julgue (C ou E) o item subsecutivo,
referente a mercado de trabalho.
Em decorrência da metodologia utilizada pelo IBGE, é possível que haja
diminuição do número de desocupados durante conjuntura econômica
recessiva.
30. (CESPE/MRE/DIPLOMATA/2016) Julgue (C ou E) o item subsecutivo,
referente a mercado de trabalho.
A curva de Phillips descreve a relação direta entre maior taxa de
desemprego e maior taxa de variação dos salários nominais.
31. (CESPE/MRE/DIPLOMATA/2016) Julgue (C ou E) o item subsecutivo,
referente a mercado de trabalho.
As causas do desemprego natural, decorrente do tempo necessário para
que o mercado de trabalho se ajuste, incluem a desinformação e a falta
de mobilidade dos agentes que ofertam e buscam trabalho.
32. (CESPE/TCE-PA/ACE/2016) No que se refere às funções do Estado
como regulador da atividade econômica e produtor de bens e serviços,
julgue o item subsecutivo.
Para incrementar a produção de empregos, a atuação do Estado como
produtor geralmente ocorre em setores intensivos em trabalho e de prazo
mais curto de maturação do investimento.
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33. (CESPE/TCE-PA/ACE/2016) A respeito das desigualdades de renda e
das políticas econômicas adotadas pelos últimos governos no Brasil,
julgue os itens subsequentes. 97 O aumento no número de vagas formais
no mercado de trabalho e o aumento do salário mínimo tiveram como
consequências, de 2001 a 2009, aumento da concentração da renda e
elevação do índice de Gini.
34. (FGV/ALBA/TÉCNICO-AUDITOR/2014) Em relação à evolução das
condições do emprego e renda do trabalho, a partir de 2003, analise as
afirmativas a seguir.
I. A renda do trabalho cresceu fortemente a partir de 2004/2005, de tal
modo que as margens de lucro das empresas se reduziram, pois a
evolução da produtividade não acompanhou esse crescimento.
II. A taxa de informalidade do emprego caiu consideravelmente entre
2003 e 2012, como reflexo do crescimento econômico e da aceleração
educacional.
III. O crescimento do emprego formal ocorreu devido ao aumento do
tamanho médio dos estabelecimentos, da bonança externa e das políticas
de incentivo tributário e de maior fiscalização que estimularam a
formalização das empresas e dos trabalhadores.
Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
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35. (ESAF/MPU/ANALISTA/2004) São considerados como remuneração
dos fatores de produção trabalho, capital de empréstimo, capital de risco
e propriedade física dos bens de capital, respectivamente,
a) salário, lucros, lucros e lucros.
b) salário, aluguéis, juros e lucros.
c) salário, juros, lucros e aluguéis.
d) salário, juros, juros e juros.
e) aluguéis, juros, lucros e lucros.
36. (CESPE/MTE/ECONOMISTA/2008) A teoria microeconômica estuda o
processo de decisão dos agentes econômicos, incluindo-se, aí,
consumidores e produtores. A esse respeito, julgue o item a seguir.
O crescimento simultâneo da automação, dos salários e do emprego, em
uma determinada indústria, colide com a existência de uma curva de
demanda de trabalho negativamente inclinada.
37. (CESPE/FUB/ECONOMISTA/2008) Julgue o item a seguir.
Em situação de desemprego, a relação salário-emprego se desloca para
baixo, implicando, assim, que a contração da demanda agregada
reduzirá, subsequentemente, os salários.
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38. (CESPE/MPOG-ENAP/ECONOMISTA/2015) A respeito de mercado e de
condições de emprego e renda no Brasil, julgue os itens subsequentes.
Qualquer indivíduo em idade ativa que não trabalhe enquadra-se nas
estatísticas de desemprego.
39. (CESPE/MPOG-ENAP/ECONOMISTA/2015) A respeito de mercado e de
condições de emprego e renda no Brasil, julgue os itens subsequentes.
A taxa de desemprego reportada pela pesquisa nacional por amostra de
domicílios (PNAD) contínua, calculada com o último dado mensal sobre a
força de trabalho, apresenta maior abrangência geográfica em relação à
pesquisa mensal de emprego (PME).
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40. (CESPE/TJ-RO/ANALISTA-ECONOMISTA/2012) No tocante ao mercado
de trabalho, assinale a opção correta.
A) Desemprego friccional é o desemprego decorrente das fricções
ocorridas no mercado financeiro. Nesse sentido, avalia-se o desemprego
decorrente dos efeitos de crises financeiras internacionais sobre a
economia brasileira.
B) O hiato do produto é medido pela diferença entre o PIB potencial e o
PIB efetivo, sendo este último definido como aquele que poderia ser
alcançado e sustentado com o uso eficiente e pleno dos fatores de
produção.
C) Se o hiato do produto aumenta, espera-se que alguns dos fatores
produtivos estejam acima de sua capacidade de utilização, isto é, que
todos os fatores estão, pelo menos, a pleno emprego.
D) A taxa de participação da força de trabalho é representada pela razão
entre a população economicamente ativa (PEA) e a população em idade
ativa (PIA).
E) A denominada Lei de Okun corresponde à relação entre a taxa de
desemprego e a inflação: maior inflação implica em menor desemprego.
41. (CESPE/BASA/ECONOMISTA/2010) Julgue os itens a seguir acerca dos
conceitos fundamentais de economia.
Se toda a população economicamente ativa da região amazônica estiver
empregada, então os pontos de possibilidades de produção dessa
economia regional estarão sobre a sua curva de possibilidades de
produção.
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42. (FGV/CODEBA/ECONOMISTA/2016) O mercado de trabalho brasileiro
sofreu mudanças profundas e importantes nas últimas décadas.
Considerando as mudanças ocorridas a partir da segunda metade da
década de 1990, assinale a afirmativa correta.
(A) O aumento contínuo da informalidade – trabalhadores sem carteira
assinada – que levou a uma precarização das relações trabalhistas.
(B) A maior flexibilização das leis trabalhistas, estimulada pelas elevadas
taxas de desemprego no fim da década de 1990 e início da década de
2000.
(C) O aumento da taxa de participação da força de trabalho rural – razão
PEA sobre PIA – que estimulou o crescimento da força de trabalho ao
longo de toda a década de 2000.
(D) O aumento do percentual de trabalhadores mais escolarizados, que
contribuiu para o crescimento real dos salários na década de 2000.
(E) A implementação de políticas públicas de incentivo tributário – como o
Simples Nacional e Federal – que contribuiu para formalização de
empresas em todos os setores.
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43. (FGV/AL-MT/ECONOMISTA/2013) Em relação às características e
condições recentes do mercado de trabalho brasileiro, assinale V para a
afirmativa verdadeira e F para a falsa.
( ) O mercado de trabalho apresenta uma elevada taxa de rotatividade,
fruto dos incentivos gerados pela legislação trabalhista, que poderá ser
reduzida pela alteração das regras do seguro‐desemprego.
( ) Há indícios de que o mercado de trabalho em 2012 encontrava‐se no
pleno emprego, devido ao forte crescimento real da renda do trabalho.
( ) Uma das hipóteses levantadas para explicar o baixo nível de
desemprego e fraca atividade econômica em 2011/2012 foi a “retenção
de mão‐de‐obra”, ou seja, na expectativa de retomada da economia, os
empresários evitam demissões devido ao elevado custo de demissão e ao
baixo número de desempregados.
As afirmativas são, respectivamente,
(A) V, F e V.
(B) V, V e V.
(C) V, V e F.
(D) F, V e F.
(E) F, V e V.
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44. (CESPE/MDS/ECONOMISTA/2006) A respeito de mercado e de
condições de emprego e renda, julgue o item subsequente.
De acordo com a teoria dos salários eficiência, dificuldades na avaliação
do verdadeiro potencial dos trabalhadores levam os empregadores a
pagar salários superiores àqueles oferecidos pelo mercado, provocando,
assim, desemprego.
45. (ESAF/MTE/AFT/2003) No Brasil, o mercado informal de trabalho tem
crescido porque:
a) a demanda de mão-de-obra do setor informal é infinitamente inelástica
em relação ao salário real.
b) as empresas que operam no setor informal estão operando a plena
capacidade.
c) os trabalhadores do setor informal são mais eficientes que os do setor
formal.
d) os custos trabalhistas do setor formal são muito elevados.
e) os salários pagos no setor informal são mais elevados.
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46. (ESAF/MTE/AFT/1998) Considere as seguintes afirmações:
I − Uma das explicações para a piora na distribuição de renda na fase de
crescimento econômico nos anos 70 foi o desequilíbrio no mercado de
trabalho em que houve um forte crescimento da demanda por mão-de-
obra qualificada, frente a uma oferta de mão-de- obra qualificada
relativamente constante;
II − Uma das explicações para a piora na distribuição de renda na fase
de crescimento econômico nos anos 70 pode ser encontrada na política
salarial e no fechamento de sindicatos impostos pelo regime militar;
III − Uma das explicações para a piora na distribuição de renda na fase
de crescimento econômico nos anos 70 foi o aumento da taxa de
desemprego.
Podemos afirmar que:
a) somente a I e a III são corretas
b) I, II e III são corretas
c) somente a II é correta
d) somente a I e a II são corretas
e) somente a III é correta
47. (FCC/SEAD-PI/ANALISTA/2013) Quanto ao perfil da população, o
Brasil começará a enfrentar daqui 10 anos um problema presente em
países europeus que é a diminuição da população
a) economicamente ativa.
b) ociosa.
c) com capacidade técnica.
d) rural.
e) urbana.
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48. (CESPE/CADE/ECONOMISTA/2014) No que diz respeito ao
comportamento recente da economia brasileira, julgue o item que se
segue.
A taxa de desemprego atual no Brasil encontra-se em níveis superiores
aos de alguns países europeus, como Espanha e Portugal.
49. (CESPE/ANTT/ESPECIALISTA/2013) Julgue o próximo item, referente
à previdência social e ao mercado de trabalho.
De acordo com a última PNAD, mais da metade da população ocupada
está na categoria dos empregados. Parcela considerável dos empregados,
principalmente no setor privado, ainda não tem carteira assinada. É o que
caracteriza a grande heterogeneidade do mercado de trabalho brasileiro.
Relações informais e baixas remunerações precarizam o financiamento de
um sistema embasado no modelo contributivo dependente da folha
salarial.
50. (CESGRANRIO/IBGE/TECNOLOGISTA/2013) A População
Economicamente Ativa (PEA) do Brasil aumentou, de um ano para o
seguinte, de 100 milhões para 101 milhões de pessoas.
Como a taxa de desemprego não sofreu alteração, permanecendo em
6%, o número de pessoas ocupadas
a) aumentou de 1%.
b) aumentou de 0,6%.
c) aumentou de 1 milhão de indivíduos.
d) permaneceu constante.
e) diminuiu de 60 mil indivíduos.
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16 - GABARITO
1 – C 26 – C
2 – C 27 – E
3 – E 28 – C
4 – A 29 – C
5 – B 30 – E
6 – C 31 – E
7 – C 32 – C
8 – A 33 – E
9 – D 34 – E
10 – C 35 – C
11 – B 36 – E
12 – C 37 – C
13 – B 38 – E
14 – A 39 – C
15 – C 40 – D
16 – C 41 – E
17 – D 42 – D
18 – E 43 – B
19 – E 44 – C
20 - B 45 – D
21 – D 46 – D
22 – C 47 – A
23 – C 48 – E
24 – B 49 – C
25 – C 50 – A
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17 – GLOSSÁRIO DE SIGLAS
PME - Pesquisa Mensal de Emprego
IBGE -Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego
DIEESE -Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos
PEA - População Economicamente Ativa = Força de Trabalho
PNEA - População Não Economicamente Ativa
OIT - Organização Internacional do Trabalho
PIA - População em idade ativa
PINA - População em idade não ativa
Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais
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