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1 AULA 6 – Criacionismo 1. Objetivos Ter certeza de que Deus é o Criador. No que implica em nossa vida diária saber que tudo foi criado por Deus? INTRODUÇÃO: Em várias instituições de ensino o evolucionismo é apresentado como um fato cientificamente comprovado e infalível. A teoria da evolução tem sido aceita sem nenhuma crítica. Não aceitá-la é sinônimo de ignorância. Acreditamos facilmente em qualquer coisa. A sociedade pós-moderna não é treinada para questionamentos e meditações. Pesquisar, estudar é sempre trabalhoso e toma tempo. Assim, aceitamos facilmente qualquer coisa que nos ensinam. Quando se fala em debate sobre CRIAÇÃO X EVOLUÇÃO, há pessoas que entendem que é um debate sobre RELIGIÃO X CIÊNCIA. É preciso ficar claro que não há um texto bíblico que contradiz algum fato científico. Apesar disso, a Bíblia não é um livro científico. Muitos professores cientificamente mal preparados estão dando aulas para nossos filhos, sem se quer questionar aquilo que ensinam. Nas escolas não se fala sobre aquilo que a Bíblia e a ciência concordam plenamente. Não se fala, por exemplo, que no livro de Jó 26.7 está registrado que Deus “... estende o norte sobre o vazio, e faz pairar a terra sobre o nada”. Mas fala-se que cientistas como Copérnico, Kepler e outros descobriram que a Terra movia-se livremente em sua órbita em torno do sol e, literalmente, pendurada no nada. Além disso, quando iniciaram as grandes navegações e as descobertas do Novo Mundo (1500), foi confirmado que a terra era redonda. Isto já havia sido afirmado por Isaias 40.22: “Ele está assentado sobre a redondeza da Terra”. Se um cientista refutar a teoria da evolução, não terá outro caminho a não ser aceitar a criação especial. Crer na evolução implica em não ter uma verdade absoluta, nem moral e nem ética. A vida perde o seu sentido. Começa a haver um descaso para com a dignidade humana (aborto, eutanásia, genocídio-racial, suicídio); um desrespeito aos valores (casamento entre pessoas do mesmo sexo, filhos fora do casamento) e reversão a Deus. Além disso, a teoria da evolução se constitui numa barreira ao progresso científico.

AULA Criacionismo

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AULA 6 – Criacionismo

1. Objetivos

� Ter certeza de que Deus é o Criador. � No que implica em nossa vida diária saber que tudo foi criado por Deus?

INTRODUÇÃO:

Em várias instituições de ensino o evolucionismo é apresentado como um fato cientificamente comprovado e infalível. A teoria da evolução tem sido aceita sem nenhuma crítica. Não aceitá-la é sinônimo de ignorância.

Acreditamos facilmente em qualquer coisa. A sociedade pós-moderna não é treinada para questionamentos e meditações. Pesquisar, estudar é sempre trabalhoso e toma tempo. Assim, aceitamos facilmente qualquer coisa que nos ensinam.

Quando se fala em debate sobre CRIAÇÃO X EVOLUÇÃO, há pessoas que entendem que é um debate sobre RELIGIÃO X CIÊNCIA. É preciso ficar claro que não há um texto bíblico que contradiz algum fato científico. Apesar disso, a Bíblia não é um livro científico.

Muitos professores cientificamente mal preparados estão dando aulas para nossos filhos, sem se quer questionar aquilo que ensinam. Nas escolas não se fala sobre aquilo que a Bíblia e a ciência concordam plenamente. Não se fala, por exemplo, que no livro de Jó 26.7 está registrado que Deus “... estende o norte sobre o vazio, e faz pairar a terra sobre o nada”. Mas fala-se que cientistas como Copérnico, Kepler e outros descobriram que a Terra movia-se livremente em sua órbita em torno do sol e, literalmente, pendurada no nada. Além disso, quando iniciaram as grandes navegações e as descobertas do Novo Mundo (1500), foi confirmado que a terra era redonda. Isto já havia sido afirmado por Isaias 40.22: “Ele está assentado sobre a redondeza da Terra”.

Se um cientista refutar a teoria da evolução, não terá outro caminho a não ser aceitar a criação especial. Crer na evolução implica em não ter uma verdade absoluta, nem moral e nem ética. A vida perde o seu sentido. Começa a haver um descaso para com a dignidade humana (aborto, eutanásia, genocídio-racial, suicídio); um desrespeito aos valores (casamento entre pessoas do mesmo sexo, filhos fora do casamento) e reversão a Deus. Além disso, a teoria da evolução se constitui numa barreira ao progresso científico.

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2. Base Bíblica

Definição dos Termos:

a) Evolucionismo: Crê na existência eterna da matéria e em sua suposta capacidade de se auto-organizar e de atingir níveis cada vez mais elevados de complexidade.

� O homem é o resultado de um processo natural não proposital, que não visava a sua criação.

� Criação destituída de propósito; o A evolução é um mero produto do acaso.

� Criação constante; o O universo encontra-se em plena evolução.

b) Evolucionismo Teísta: Gênesis não têm a intenção de esclarecer como o universo veio a existir, mas apenas revelar a existência do Criador que tudo fez.

� Defendem que o dilúvio foi local e não universal. � Defendem que já existiam homens antes de Adão. � Defendem que Deus não criou em seis dias, e sim em seis períodos ou eras.

c) Criacionismo Bíblico: Defende que Deus é o único Criador. Todas as coisas foram criadas segundo o relato do livro de Gênesis;

� A criação é dotada de propósito; o O Criador trouxe o universo à existência para um certo fim.

� A criação de Deus foi concluída no sexto dia; os três primeiros foram criação preparatória. Os três últimos de preenchimento.

o O Criador completou sua obra. � O texto de Gênesis dá especial ênfase ao fato de cada animal e cada vegetal ter sido

criado de modo a se reproduzir segundo a sua espécie. o Isto nega a evolução. o Gatos geram apenas gatos, coelhos geram coelhos, e cada ser vivo, enfim, se

reproduz somente segundo a sua própria espécie.

História:

O Humanismo surgiu no século XVI como reação à Teologia e Filosofia da época. Apesar de haver no movimento muitas coisas positivas, houve também coisas negativas. Ele deu ênfase exagerada ao homem, e serviu de base para o Iluminismo. Com o Iluminismo o homem passou a ser considerado o centro do universo em lugar de Deus. Além disso, este terrível Racionalismo acrescentou a descrença em Deus e nos milagres. O lema passou a ser o “ver para crer”. Assim, estava preparado o caminho para Charles Darwin, tentar explicar os mistérios da vida e do Universo, excluindo a criação divina.

Em 1859 Charles Darwin publicou o livro “A Origem das Espécies”. As suas idéias encontraram aceitação porque as pessoas estavam preparadas para aceitá-las. Darwin começou a verificar que há variações de animais da mesma espécie. Ele concluiu que ocorrem variações em todos os animais e plantas. Através de uma seleção natural o animal (macaco) foi se transformando até chegar ao homem. Assim, a doutrina da seleção natural é tida como a base da evolução.

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Entretanto, Darwin nunca conseguiu provar cientificamente suas teorias. Cientificamente é impossível que cromossomos, genes, enzimas e o DNA, se desenvolveram por acaso e por seleção natural.

O próprio Darwin possuía muitas dúvidas e incertezas. Em 1870, ele escreveu dizendo: “minha teologia é uma completa confusão; não posso ver o universo como resultado de um cego acaso, embora não consiga enxergar detalhes”. Darwin reconhecia que, ao olhar para as coisas criadas era impossível não ver a hipótese de uma mente criadora.

Hitler e Mussolini foram, de certa forma, influenciados pelo pensamento evolucionista. Eles desprezaram o fato de que todo ser humano foi criado por Deus e é a sua imagem e semelhança.

Darwin foi influenciado por homens totalmente amorais. Ele viveu num período em que os donos de indústrias na Inglaterra não estavam debaixo de leis. Estes empresários faziam fortunas forçando mulheres e crianças a um trabalho quase escravo. Estes empresários gostaram das idéias de Darwin. Podiam justificar seus erros na teoria da seleção natural, a qual defende que o homem é produto da luta egoísta das variações mais úteis encontradas no macaco.

No final da sua vida Darwin reconheceu que suas teorias não podiam ser verdade. Ele era um homem frustrado com a vida. Formou-se em Teologia pela Universidade de Cambridge, mas não conseguiu ser pastor. Depois tentou ser médico e também não conseguiu. Por isso, durante um período de sua vida se insurgiu contra Deus e contra a Ciência.

Datação do Universo:

Os cientistas deixam o Universo mais velho a cada ano. Há alguns anos falavam que o Universo tinha alguns milhões de anos. Atualmente já se fala que o Universo tem em torno de 20 bilhões de anos. Mas, qual será a verdadeira idade do Universo? Como funciona a datação do Universo? Quais as provas científicas de que o Universo não é tão velho como crêem alguns cientistas?

Primeiro precisamos entender o que é o Universo:

O Universo é um imenso conjunto de astros ou corpos celestes. Alguns astros possuem luz e calor próprios, como é o caso das estrelas. Outros não possuem luz própria; os planetas, os satélites, os asteróides e os cometas. Estes podem ser vistos pois refletem a luz das estrelas.

O sol é uma das estrelas da nossa galáxia. Ele é 431 vezes maior do que a Lua. Sua maior parte é constituída do gás hidrogênio. Na sua superfície, a temperatura é de aproximadamente 6000 ºC. Já no miolo do sol a temperatura chega a 30 000 000 ºC. A explosão de uma bomba atômica chega perto da temperatura do centro do sol.

Acredita-se que o Universo possua bilhões de galáxias. Galáxia é um agrupamento de estrelas, planetas, satélites, gás, poeira, etc. As galáxias giram em torno de si mesmas. A nossa galáxia é chamada de Via-Láctea. Ela possui 100 bilhões de estrelas. Recentemente cientistas descobriram galáxias que estão distantes da Terra, há cerca de 20 bilhões de anos luz.

Os evolucionistas acreditam que as galáxias foram formadas a partir de um redemoinho de nuvem de gás e poeira há bilhões de anos atrás. Entretanto, quando olhamos os detalhes de todo

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o Universo, assim como sua imensidão, cremos que há uma mente criadora (Deus) por trás de tudo isso.

A estrela mais próxima do sol é a Alfa-Centauro. Ela está a 4 anos luz do sol. A estrela mais perto da Terra está a 4 anos luz da Terra. O centro da nossa galáxia está a mais ou menos 50 mil anos luz da Terra.

Ano luz é a velocidade com que a luz se desloca de um ponto a outro em um ano. Esta velocidade é 300 mil km/s. Isto corresponde a dar seis voltas e meia em volta da terra em um segundo, ou ir até a lua e voltar em um segundo.

A datação do Universo é feita calculando a distância das Galáxias mais distantes da Terra. Assim, a galáxia mais distante está há 20 bilhões de anos luz. Isto quer dizer que a luz dessa galáxia demora 20 bilhões de anos para chegar até a Terra. Sendo assim, o Universo, por enquanto, teria supostamente 20 bilhões de anos.

Este cálculo, na verdade, é errado. É preciso entender que Deus criou o Universo com idade aparente. Adão já foi criado adulto, assim como todo o Universo. Quando Adão olhou para o sol no sexto dia, este não tinha mais que dois dias de vida.

Uma outra prova de que o Universo não é tão antigo é com relação à poeira cósmica na Lua. Quando a NASA estava planejando ir à Lua, a grande preocupação era com a quantidade de poeira cósmica que deveria estar acumulada na superfície da Lua. Sabemos que cai toneladas por ano de poeira cósmica nos planetas. Essa poeira é formada basicamente por moléculas de hidrogênio. O universo é quase todo vazio mas, em alguns lugares, a poeira cósmica se acumula, o que vai gerar uma nova estrela.

Acreditava-se que, se a Lua tem bilhões de anos de existência, então, deve haver, no mínimo, 15 metros de poeira cósmica acumulada em sua superfície. Entretanto, quando o homem pousou na Lua, verificou-se que havia apenas 15 cm de poeira. Esta é uma das provas de que a Lua não é tão velha quanto parece.

Poeira cósmica: imagens do novo telescópio infravermelho Spitzer construído pela NASA.

Imagens da galáxia espiral M 81 tirada pelo telescópio Spitzer.

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Fósseis:

O que são fósseis?

São restos de pessoas, animais ou vegetações encontrados na natureza, os quais morreram por processos não naturais. Se tivessem morrido por processos naturais, teriam se decomposto. Dizemos que esses restos estão fossilizados, pois se encontram junto à lama a qual envolveu a ossada que, com o passar do tempo tornou-se rocha.

Quando um animal ou pessoa morre, seus elementos se dissolvem, tornando-se alimento para organismos e plantas. Porém, se logo após a morte eles forem soterrados rapidamente por água, argila, areia ou cascalho, os elementos mais duros dos mortos se endurecem, transformando-se em rochas, evitando o ataque de bactérias.

No caso dos vegetais, para se tornarem fósseis, precisam ser soterrados em rios ou lagos. Este fato é interessante, pois um dilúvio universal explicaria a descoberta de vários fósseis, visto que causaria um congelamento rápido nos seres mortos.

É muito difícil que os organismos se tornem fósseis. A maioria dos animais, plantas ou pessoas mortas e soterradas rapidamente, acabam por se desfazer totalmente. Somente poucos tornam-se fósseis.

É importante ressaltar que o processo de petrificação se completa em apenas alguns anos e não em milhões de anos. Assim, vejamos o que ocorreu com os animais no dilúvio:

� O animal morreu afogado.

� Com o tempo, a carne apodreceu e sobre os ossos e outras partes duras do corpo acumulou-se areia e barro. Isto impediu que estes restos se estragassem.

� À medida que o tempo passa os poros vão se enchendo de minerais trazidos pela água, até se transformar em pedra.

� Isto ocorreu em poucos anos. Como são datados os fósseis?

Os fósseis são datados de acordo com a idade da rocha em que se encontram, em comparação com a quantidade de desintegração do Carbono 14.

Como o animal adquiriu o Carbono 14?

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i. Existem moléculas de nitrogênio na atmosfera. A radiação solar bate no nitrogênio e ele vira carbono 14. O carbono se une com duas moléculas de oxigênio, formando o dióxido de carbono.

ii. As plantas consomem o dióxido de carbono que contém o carbono 14.

iii. O animal come a planta que possui carbono 14, além de adquirir pela sua própria respiração. Agora este elemento faz parte do corpo do animal.

iv. O carbono 14 é radioativo, ou seja, ele vai voltar a ser nitrogênio. Quando o animal morre não entra mais carbono 14 em seu organismo. Assim, a taxa de carbono 14, com o passar dos anos, vai diminuindo gradativamente.

Quando os cientistas encontram fósseis, eles medem a quantidade de carbono 14 que há no fóssil. Assim, ele supõe ter a idade do mesmo. Isto se dá, pois pressupõe-se que a concentração de Carbono 14 na atmosfera, oceanos, rios e lagos permanece constante. Com a morte do organismo, cessa o intercâmbio de carbono 14 com o meio onde se encontra. Se a quantidade de carbono 14 na amostra do animal for metade da quantidade de carbono 14 encontrada no meio onde está localizada a amostra, então a idade desse animal corresponde a 5730 anos, e assim suscessivamente.

Entretanto os métodos de datação não são confiáveis. Perguntas precisam ser respondidas:

Qual a quantidade de carbono 14 que existia no animal no dia em que ele morreu?

R: Não há como responder a essa pergunta, pois é impossível de saber a quantidade de carbono 14 que o animal acumulou durante toda a sua vida. Pressupõe-se que a quantidade de carbono permanece uma constante. Todavia, sabe-se que isto não é uma realidade.

Será que os restos do animal não sofreram algumas contaminações diminuindo a quantidade de carbono 14?

R: A hipótese da constante taxa de declínio do carbono 14, depende do meio ambiente em que se encontram os fósseis. Se a amostra de fósseis estiver longe de um riacho, é provável que a amostra não recebeu contaminação. O dilúvio, por exemplo, mudaria drasticamente a concentração de C14. Com o dilúvio o C14 seria intensamente diluído por grandes quantidades de C12. Isto reduziria grandemente a concentração de C14 na amostra. Assim, a amostra apresentar-se-ia muito mais velha do que realmente é.

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Fósseis não servem para defender o Evolucionismo:

Alguns animais foram, durante muitos anos, tidos como extintos. Segundo os evolucionistas, vários animais desapareceram a milhões de anos. Será que isso é realmente verdade?

O Tuatara, segundo os evolucionistas, viveu na era

dos dinossauros, há bilhões de anos antes do homem.

Entretanto, descobriu-se que existem vários Tuataras vivendo em algumas ilhas da Nova Zelândia.

Em 1938 um pescador sul-africano capturou um peixe

agressivo, de cor azul-clara arroxeada, com manchas

prateadas, que media um metro e meio de comprimento.

Este peixe chamado Celacantos, segundo os evolucionistas,

deixou de existir há 60 milhões de anos.

Outros exemplos poderiam ser dados. Em 1911 descobriu-se um camarão do tipo Anaspida vivendo em grande quantidade nos riachos das montanhas da Tasmânia. Outro exemplo é um tipo de peixe conhecido como Latimeria, o qual nove foram encontrados em fins de 1958, no oceano da ilha de Madagascar. Segundo os evoluciosnistas, tanto o camarão Anaspida como o peixe Latimeria, deixaram de existir há milhões de anos.

Estes animais provam pelo menos duas coisas: Primeiro, se as coisas realmente evoluíssem, tanto o Tuatara quanto o Celacantos, além de outros animais, seriam diferentes dos seus fósseis encontrados na natureza. Em segundo lugar, a datação tão antiga desses fósseis precisa de uma boa revisão.

Os fósseis e o dilúvio;

Os geólogos sempre defenderam que houve períodos em que a Terra passou por várias glaciações, ou seja, vários locais foram cobertos por gelo. Entretanto, atualmente, bons geólogos defendem a monoglaciologia em vez da poliglaciologia. Ou seja, houve uma só glaciação e não várias.

Outra questão importante é que esta glaciação deve ter ocorrido há alguns mil anos e não há milhões de anos atrás como muitos defendiam.

Alguns geólogos afirmam que o período do derretimento do gelo na Terra se deu há cerca de 6 a 5 mil anos. O nível do mar teria parado de subir nesta época. Outros defendem que esse derretimento terminou há cerca de somente 8.000 anos. Ainda outros dizem que o principal

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levantamento do nível do oceano terminou há cerca de 5.500 anos. Essas datas estão próximas da época do Dilúvio.

Estudos feitos sobre mapas dos antigos reis navegadores, defendem um período de clima quente na Antártida, somente há pouco mais de 6.000 anos. Artefatos descobertos por arqueólogos no litoral congelado do Ártico argumentam a favor de um gelo ártico recente. Ambos estes fatores sugerem glaciação rápida e recente naquelas áreas. Observando a rapidez da extinção glacial recente no Alasca, poderíamos dizer que bastassem quarenta dias e quarenta noites de neve ou chuva para o início de uma idade glacial ou de um dilúvio.

Mas de onde veio tanta água para a formação de gelo em muitos continentes? Como resposta damos que o Dilúvio bíblico supre a água necessária para a conseqüente glaciação continental.

É interessante que o dilúvio explica a descoberta de vários fósseis encontrados atualmente. Metade dos restos de animais encontrados vieram da Sibéria. O ponto mais frio da Terra hoje está na Sibéria. A temperatura cai a menos de 70ºC abaixo de zero. Além dessa queda de temperatura há o fator de congelamento resultante da ação do vento. Os ventos de oitenta quilômetros por hora, soprando sobre os duzentos mil quilômetros quadrados de encostas do Alasca, a 30ºC abaixo de zero, criariam um congelamento igual a 75ºC abaixo de zero. Nesse ambiente sem proteção, a carne congela em menos do que trinta segundos.

Após o Dilúvio, informa-nos o livro de Gênesis, capitulo 8, verso 1, que “Deus fez soprar um vento sobre a Terra, e baixaram as águas”. Seria possível que esse vento fosse acompanhado de uma queda de temperatura em locais como o Alasca e a Sibéria.

Além disso, o Dilúvio foi acompanhado de escoamentos de lama que tanto afogaram como soterraram os animais. Os ventos causaram o abaixamento das águas e em seguida o rápido congelamento profundo da lama com os vários restos dos animais. A conseqüência disso foi a formação de uma vasta área que atinge a profundidade de cerca de 1500 metros. Esse local é como um grande cemitério de incontáveis milhões de animais afogados. Somente uma catástrofe como o dilúvio poderia explicar as enormes extinções de animais no Alasca e na Sibéria.

O ponto de vista defendido pelos criacionistas é que a glaciação continental seguiu-se ao Dilúvio bíblico. Assim, as glaciações foram menores do que popularmente têm sido concebidas.

Dinossauros

A palavra dinossauro provém de duas palavras gregas, a saber: “deinos” + “sauros”, cujos significados são “terrível”+ “lagarto”, respectivamente.

Em primeiro lugar, é preciso deixar bem claro que os restos de animais encontrados na natureza não são achados intactos e bem preservados. A grande maioria é encontrada em vários pedaços misturados com madeira e detritos vegetais. Os restos apresentam-se quase sempre em condições de semi-decomposição.

Além disso, muitas vezes há a possibilidade de encontrar, no mesmo lugar, mais do que um esqueleto da mesma espécie, o que dificulta a montagem correta de um fóssil.

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Sabemos que Deus tinha poder para criar animais enormes, de qualquer tamanho ou espécie. O problema é que ninguém pode garantir como eram os supostos dinossauros. É evidente que os ossos existentes provam que animais diferentes dos que conhecemos existiram. O que ninguém sabe é que dos 300 fósseis de supostos dinossauros já encontrados, nem todos são grandes. Eles possuem tamanhos diversos, até mesmo do tamanho de uma galinha, como é o caso da maioria.

Um outro problema é que esses mesmos ossos não permitem uma reconstrução factual e na íntegra, da forma esquelética da maior parte dos “dinossauros”. Mesmo que se pudéssemos recolher 40% dos ossos de um dinossauro, não seria possível afirmar qual a sua fisionomia, qual a cor da sua pele, ou de que se alimentava.

A grande prova da falha dos cientistas em reconstruir dinossauros é a reconstrução do Brontossauro. Este animal foi reconstruído com um longo pescoço. Entretanto, poucos sabem que essa reconstrução foi um erro. Os cientistas descobriram que colocaram o osso da cabeça errada no abdômen do dinossauro errado. O interessante é que este fato não é contado nos livros.

Quase todas as reconstruções são fictícias. As que se baseiam em fósseis são mais exatas, como é o caso de aves como o Archaeornis. O filme Jurassic Park, filme de ficção científica de Steven Spielberg, fala de um parque cujos habitantes são dinossauros diversos, extintos a sessenta e cinco milhões de anos. Estes dinossauros foram criados em laboratório, através do DNA encontrado num inseto fossilizado. Este inseto teria sugado sangue destes dinossauros. Contudo, isto é impossível. Mesmo nas condições mais favoráveis, o DNA não consegue manter-se mais do que algumas centenas ou mil anos. Além disso, para o renascimento laboratorial de um dinossauro, além do DNA perfeito, é necessário um dinossauro-feminino vivo que ceda as cédulas correspondentes e da mesma espécie. Onde está ela ?

O que a Bíblia diz sobre os dinossauros?

É preciso dizer que a Bíblia não fala especificamente sobre dinossauros, mas cita alguns animais que são desconhecidos da atualidade. Nós não temos dificuldades em aceitar que, com o passar dos anos, alguns animais possam deixar de existir. Basta olharmos para o meio ambiente que veremos muitos animais ameaçados de extinção. Isto ocorre por vários motivos. Um deles é que o homem é um grande causador da extinção de muitos animais.

Os textos bíblicos que veremos falam de animais que provavelmente não existam mais e, por isso, alguns chamam de “dinossauros”.

Em Gn 1.21 encontramos a referência à criação de grandes animais marinhos. Alguns dizem que o texto se refere às baleias. Entretanto, a palavra hebraica usada para se referir a esses grandes animais é “tanniym”. Ela também pode significar monstros marinhos. Esta palavra surge mais de 20 vezes em toda a Bíblia.

Outra passagem relativa a animais desconhecidos é Isaías 27.1. O texto fala de um dragão marinho que é chamado de Leviatã (Salmo 74.14; 104.25-26). Este animal foi descrito pelo próprio Deus em Jó 41.1-34.

O Leviatã vivia no mar. Alguns traduziram a palavra Leviatã por crocodilo. Contudo, estudiosos acreditam que o crocodilo não se pode comparar ao ser descrito nas passagens bíblicas. O Salmo 104.26 compara o Leviatã a um grande navio. Este animal é apresentado em Jó 41 como um ser

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temido, saindo chama (calor) da poderia ser usada contra ele. Estudiosos acreditam que Jó 41.9 já falava da extinção desse poderoso animal. Deus falou a Jó que só Ele poderia destruir um Leviatã. Por isso, sua extinção deve ter acontecido com o dilúvio.

Também Jó 40:15-24 fala do Beemote, o qual alguns traduziram como hipopótamo. Este Beemote era um ser herbívoro (v.15). Movia a sua cauda como o cedro (v.17), tinha ossos fortes (v.18) e era impossível de capturar (v.24). Pelarefere ao hipopótamo. Refere-se a um animal desconhecido, provavelmente já extinto.

Há ainda outras passagens que precisam ser verificadas, as quais podem referiranimais desconhecidos e extintos (Is

Como vimos, a palavra dinossauro significa

lagarto terrível. Poderíamos dizer que existem

alguns desses lagartos vivos até hoje?

Na Ilha de Komodo, na Indonésia, vivem os maiores lagartos do mundo.

Provas Científicas:

Quem está certo? Os Evo

A Evolução supõe que os primeiros seres vivos surgiram no mar há mais ou menos 4 bilhões de anos. Vários fatores causaram a evolução das espécies: falta de alimento, do meio ambiente, mutações e a seleção natural.

O termo seleção é utilizado na agricultura num sentido restrito. Um bom fazendeiro não planta qualquer semente da sua colheita, mas escolhe as das plantas que apresentam as melhores características. Também escolhem os melhores animais para serem essas restrições, a geração seguinte de plantas ou animaiseficaz; se, entretanto, a progênie não for diferente da resultante de cruzamerestrições, a seleção não terá sido eficaz.denominada de seleção artificial. Se as forças da natureza consigam produzir resultados semelhantes, são chamados de seleção natural.

Charles Darwin, quem praticamente estabeleceu a teoria da evolução, notou que existiam na cidade de Manchester, Inglaterra, mariposas brancas e escuras. Com o tempo as mariposas brancas morreram, sobrando só as escuras. Manchester possuía muitas fábricas, o que causava muita poluição. As árvores ficaram escurecidas pela poluição. As mariposas brancas que pousavam nas árvores escuras ficavam bem visíveis e eram comidas pelos pássaros.

sua boca (v.21), com pele tão grossa (15-17) que nenhuma arma poderia ser usada contra ele. Estudiosos acreditam que Jó 41.9 já falava da extinção desse

Deus falou a Jó que só Ele poderia destruir um Leviatã. Por isso, sua extinção er acontecido com o dilúvio.

24 fala do Beemote, o qual alguns traduziram como hipopótamo. Este Beemote era um ser herbívoro (v.15). Movia a sua cauda como o cedro (v.17), tinha ossos fortes (v.18) e era impossível de capturar (v.24). Pelas referências do texto muitos acreditam que não se

se a um animal desconhecido, provavelmente já extinto.

Há ainda outras passagens que precisam ser verificadas, as quais podem referirtos (Is 34.13; Mq 1.8; Ml 1.3).

Como vimos, a palavra dinossauro significa

Poderíamos dizer que existem

alguns desses lagartos vivos até hoje?

Na Ilha de Komodo, na Indonésia, vivem os maiores lagartos do mundo.

Eles medem 3 metros e pesam 1

Quem está certo? Os Evolucionistas ou os Criacionistas?

A Evolução supõe que os primeiros seres vivos surgiram no mar há mais ou menos 4 bilhões de anos. Vários fatores causaram a evolução das espécies: falta de alimento, do meio ambiente, mutações e a seleção natural.

O termo seleção é utilizado na agricultura num sentido restrito. Um bom fazendeiro não planta qualquer semente da sua colheita, mas escolhe as das plantas que apresentam as melhores

cas. Também escolhem os melhores animais para serem os reprodutores. Serestrições, a geração seguinte de plantas ou animais for melhor, diz

eficaz; se, entretanto, a progênie não for diferente da resultante de cruzamerestrições, a seleção não terá sido eficaz. Essa escolha dos progenitores, pelo homem, é denominada de seleção artificial. Se as forças da natureza consigam produzir resultados semelhantes, são chamados de seleção natural.

, quem praticamente estabeleceu a teoria da evolução, notou que existiam na cidade de Manchester, Inglaterra, mariposas brancas e escuras. Com o tempo as mariposas brancas morreram, sobrando só as escuras. Manchester possuía muitas fábricas, o que causava muita poluição. As árvores ficaram escurecidas pela poluição. As mariposas brancas que pousavam nas árvores escuras ficavam bem visíveis e eram comidas pelos pássaros.

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17) que nenhuma arma poderia ser usada contra ele. Estudiosos acreditam que Jó 41.9 já falava da extinção desse

Deus falou a Jó que só Ele poderia destruir um Leviatã. Por isso, sua extinção

24 fala do Beemote, o qual alguns traduziram como hipopótamo. Este Beemote era um ser herbívoro (v.15). Movia a sua cauda como o cedro (v.17), tinha ossos fortes

s referências do texto muitos acreditam que não se se a um animal desconhecido, provavelmente já extinto.

Há ainda outras passagens que precisam ser verificadas, as quais podem referir-se a

Na Ilha de Komodo, na Indonésia, vivem os maiores lagartos do mundo.

Eles medem 3 metros e pesam 150 Kg.

A Evolução supõe que os primeiros seres vivos surgiram no mar há mais ou menos 4 bilhões de anos. Vários fatores causaram a evolução das espécies: falta de alimento, modificações

O termo seleção é utilizado na agricultura num sentido restrito. Um bom fazendeiro não planta qualquer semente da sua colheita, mas escolhe as das plantas que apresentam as melhores

os reprodutores. Se devido a for melhor, diz-se que a seleção foi

eficaz; se, entretanto, a progênie não for diferente da resultante de cruzamentos sem as tais Essa escolha dos progenitores, pelo homem, é

denominada de seleção artificial. Se as forças da natureza consigam produzir resultados

, quem praticamente estabeleceu a teoria da evolução, notou que existiam na cidade de Manchester, Inglaterra, mariposas brancas e escuras. Com o tempo as mariposas brancas morreram, sobrando só as escuras. Manchester possuía muitas fábricas, o que causava muita poluição. As árvores ficaram escurecidas pela poluição. As mariposas brancas que pousavam nas árvores escuras ficavam bem visíveis e eram comidas pelos pássaros.

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Por causa da extinção de mariposas brancas, Darwin elaborou suas teorias. Contudo, o problema com as mariposas é um caso óbvio. Se houvesse evolução, as mariposas brancas não morreriam. Antes elas se tornariam mais escuras por algum processo biológico.

Na verdade, quando olhamos para as provas científicas, temos a certeza de que há um ser superior (Deus) que criou todas as coisas. É impossível que as coisas vieram do acaso, ou de algum acidente.

Vejamos algumas provas científicas:

� Nas rochas designadas como sendo do período Cambriano, há milhões de anos, encontram-se importantes filos como esponjas, corais, medusas, estrelas do mar, moluscos, crustáceos e alguns vermes. A questão é que todos eles aparecem em suas formas típicas e definidas; crustáceos continuam sendo crustáceos, moluscos continuam moluscos, etc.

� Experiências feitas com beterrabas provaram que uma beterraba vai sempre ser beterraba. A aplicação da seleção natural pode modificar o conteúdo do açúcar na beterraba, mas ela sempre será beterraba. A seleção natural não pode produzir alterações além de certos limites.

� Um dos principais argumentos criacionistas contra a evolução é seu evidente conflito com a Segunda lei da termodinâmica. O mero influxo de calor externo (tal como a energia solar entrando no sistema Terra) não aumentaria a ordem (ou “complexidade” ou “informação”) naquele sistema, mas, na verdade, aumentaria sua entropia (ou “desordem”) mais rapidamente1. Por isso, as leis da termodinâmica afirmam, em perfeito acordo com o modelo criacionista, que o Universo encontra-se em contínuo estado de degradação. A teoria da evolução, entretanto, afirma exatamente o oposto. Afirma que temos progredido, do completo caos, para estados cada vez mais complexos.

� O ornitorrinco põe ovos como os répteis e os golfinhos; tem pele recoberta de pelos; bico parecido com o dos patos e dedos ligados por membranas;

é mamífero, pois possui glândulas mamarias

com as quais alimenta suas crias assim que elas

saem dos ovos; e tem rabo e corpo de castor.

Não há como descobrir qual a árvore genealógica

desse animal. Ele tem características de vários

animais. Isto prova a impossibilidade

da evolução das espécies.

1 É significativo que, segundo Gênesis 1, antes do dilúvio, havia uma camada de água ou vapor d’agua sobre o

firmamento (céus). Esta camada, além da camada de ozônio, diminuia em muito a incidência dos raios solares sobre a terra. Isto pode explicar algumas coisas bastante significativas: A) Antes do dilúvio as pessoas viviam muito mais. B) Antes do dilúvio as pessoas e animais cresciam mais. Isto poderia ser causado pela relação dos raios solares nos seres vivos.

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o As estruturas responsáveis pela produção dos ovos, bem como as das glândulas mamarias do ornitorrinco são completamente desenvolvidas; Nenhum dos fósseis encontrados, supostamente muito antigos revela qualquer diferença em relação ao animal de hoje; Ornitorrincos só fazem seu surgimento no registro fóssil quando mamíferos já eram uma realidade; Seu sistema nervoso altamente desenvolvido, não permite seu posicionamento na escala da evolução, antes dos mamíferos ou das aves.

o O ornitorrinco é a prova viva da existência do Criador que fez os seres vivos completos, distintos, prontos para o pleno desempenho de suas funções.

� Os evolucionistas defendem que o homem veio do macaco devido às semelhanças que há entre ambos os seres.

o Essa linha de pensamento é falha. Como explicar o fato de que, do ponto de vista da gravidade específica do sangue, homens e sapos sejam tão similares, e homens e macacos tão dissimilares?

o Como explicar as similaridades encontradas na anatomia do coração dos homens e dos porcos?

o Do ponto de vista da anatomia dos olhos, homens e polvos teriam que ser considerados espécies muito próximas.

o No que diz respeito ao citocromo C, o ser vivo que mais se assemelha ao homem é o girassol.

o Por que são homens e carneiros tão dissimilares, no que diz respeito à concentração de células vermelhas no sangue, e homens e peixes são similares?

o Similaridades não são prova da evolução. Similaridades são prova de planejamento, e planejamento, a evidência concreta da existência de um Planejador.

� É claro que os seres vivos mudam. Entretanto, as mudanças entre os seres têm um limite. Macaco sempre será macaco e homem sempre será homem. Reconhecemos que só Deus é imutável (Sl. 102.25-27). Alguém que vive em terra de muito calor, com certeza terá uma pele mais queimada de sol. Quem vive em ambiente de roça não tem a pele como um artista de cinema, etc.

� A lei da biogênese afirma que todos os organismos vivos são descendentes de outros organismos vivos. No decorrer da história da humanidade, acreditou-se, na Idade Média, que organismos vivos podiam surgir da matéria não viva. Esta idéia ficou conhecida como a teoria da geração espontânea, e foi, durante anos, um sério obstáculo ao progresso científico. Quando caiu esta teoria, descobriu-se a comprovada lei da biogênese, também ampla e universalmente reconhecida como uma das leis da natureza.2

� Como os evolucionistas explicariam que os protozoários (seres constituídos de uma única célula) deram origem aos metazoários (seres dotados de mais de uma célula)? A dificuldade se prende ao fato de que o menor metazoário de que se tem notícia, tanto na natureza quanto no registro fóssil, têm mais de mil células. Admitindo-se, então, que não existiram os seres da faixa intermediária, como teriam surgido os metazoários a partir de organismos unicelulares? Que extraordinária mutação teria causado essa transformação? Como não há condições de responder a estas questões, os evolucionistas afirmam que protozoários passaram a viver em grupo e, com o tempo através de uma extraordinária adaptação (não mutação), deram origem aos metazoários.

2 Os evolucionistas, embora admitam como verdadeira a lei da biogênese, afirmam que, no passado, há bilhões de anos atrás, houve um momento em que, da matéria não viva, surgiu o primeiro ser vivo.

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� Existe uma bactéria criada por Deus, cuja velocidade chega até 100.000 RPM e dá ré de repente. Nenhum motor feito pelos homens tem essas características.

� O sol tem o tamanho e a distância certos para suprir luz, calor e energia na medida certa das necessidades da terra. Se o sol desaparecer durante 72 horas provavelmente não haverá vida animal ou vegetal na terra. É por isso que o Sol foi criado no quarto dia, pois a vida vegetal surge no terceiro dia. A ciência afirma que primeiro veio a luz (energia) e depois os corpos celestes (matéria).

o Nas primeiras 48 horas sem sol todos os átomos de umidade do ar se transformariam em torrentes de chuva e avalanches de neve. Isto causaria um congelamento universal com uma temperatura superior a -150º C.

� A distância entre a Terra e o Sol é a adequada para prover a medida exata de fotossíntese para a produção de carboidratos.

o A energia armazenada no petróleo, gás natural, carvão e lenha, que são utilizados como combustíveis, além da madeira, vieram a partir do sol, via fotossíntese.

o Todas as formas de energia que usamos, menos a nuclear, provém do sol.

o Compreender bem os processos de fotossíntese, ajuda no desenvolvimento de computadores e na cura de tumores cancerígenos.

� O movimento de rotação da terra é o que controla as marés, devido à distância da terra em relação à lua. A Lua dista cerca de 384000 Km da Terra.

o Se a lua estivesse a apenas 80000Km da Terra, ou se a Lua tivesse o dobro do seu tamanho, a terra seria, na sua maior parte, submersa pelas águas das grandes ondas, duas vezes por dia.

� Se o diâmetro da Terra aumentasse em cerca de 1/6, o dobro do oxigênio atual aumentaria a quantidade de água e cobriria o planeta.

� Se a temperatura média fosse aumentada em 2 ou 3 graus, o gelo dos pólos e outras geleiras se derreteriam e aumentariam o nível dos oceanos em 45 metros, o que seria o fim de todas as cidades construídas ao nível do mar.

o Se o inverso ocorresse, diminuindo a temperatura, aumentariam o gelo e a neve roubando as águas dos oceanos e aumentando a porção seca da terra, formando grandes desertos.

� O eixo da Terra (linha imaginária em torno da qual realiza sua rotação) forma com o plano de sua órbita em torno do Sol um ângulo de 23º e 27º. Por causa desta inclinação e do movimento de translação em torno do Sol resultam as estações do ano (Dn 2.20-22).

o As estações do ano são importantes tanto para dar suprimento em gêneros alimentícios, quanto para conceder uma estação na qual o solo descansa, absorve e aumenta a sua fertilidade.

o Sem a inclinação da Terra, o vapor d’água dos oceanos se expandiria para os pólos, Norte e Sul, empilhando verdadeiras montanhas de gelo em detrimento do restante do planeta.

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� A Terra no seu movimento de rotação leva 24 horas para completar uma volta sobre si mesma. Se a velocidade de sua rotação fosse reduzida a 1/10, o tempo de duração dos dias e das noites seria aumentado dez vezes.

o Durante o dia o sol abrasador queimaria literalmente toda a vegetação, enquanto que as baixíssimas temperaturas à noite congelariam o que tivesse sobrevivido.

� A Terra está à distância conveniente do Sol para a sobrevivência da vida animal e vegetal.

o Se estivéssemos à distância de Mercúrio e Vênus, seríamos torrados pelo calor,

enquanto que os planetas de Marte e Plutão são gelados demais para superar as formas de vida conhecidas.

� A atmosfera terrestre compõe-se de uma mistura de gases, entre os quais dois têm maior importância: o oxigênio (21%) e o azoto ou nitrogênio (78%), embora muitos outros existam (gás carbônico, hidrogênio, argônio, hélio, etc.). A atmosfera (atmo = gás, vapor) é uma grossa camada de ar que abriga as nuvens e dá calor ao céu. Fornece o ar que respiramos e atua como um "cobertor", protegendo e cobrindo a Terra.

o Sem esta atmosfera, a vida seria impossível tanto para os homens como para os animais e plantas.

o Nitrogênio demais na atmosfera haveria de reduzir todas as funções do organismo resultando em sua morte.

o Oxigênio demais aumentaria as atividades do organismo a um ritmo tal que a vida não poderia persistir por muito tempo. Não nos parece que esta proporção equilibrada na atmosfera tenha se desenvolvido acidentalmente, como defendem os evolucionistas.

� A atmosfera terrestre possui densidade adequada para proteger-nos da chuva de milhões de meteoritos que diariamente nela penetram, à velocidade aproximada de 45 Km por segundo, sendo queimados.

o Se a atmosfera fosse mais rarefeita, sofreríamos um constante e terrível bombardeio.

o A atmosfera nos serve como um escudo protetor contra radiações letais. o Informações de satélites especiais americanos indicam que as radiações chegam a

10 roentgens por hora a uma distância de 2 000 Km da superfície terrestre. Se estas radiações atingissem a Terra, a vida humana seria virtualmente impossível.

� O tamanho físico da Terra é justamente adequado para a subsistência da vida como a

conhecemos.

o Se a terra fosse do tamanho da Lua, sua força de gravidade seria incapaz de manter a água e a atmosfera que a circundam.

o Se o seu diâmetro fosse duplicado, a força de gravidade também seria duplicada e a violenta pressão atmosférica afetaria seriamente toda a forma de vida.

� Enquanto a maioria dos elementos se contraem no ponto de congelação, a água, ao

contrário, se espande em cerca de 1/11 o seu volume. o Isto faz com que o gelo flutue na superfície dos lagos e mares, impedindo o seu

congelamento total e o aniquilamento de todos os peixes.

� Vivemos sobre a litosfera (lito = pedra), ou crosta terrestre, fina camada que, provavelmente, não tem mais que 100 Km de espessura.

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Poderíamos dizer que a terra é como um abacate. O caroço seria a parte central da Terra chamada de Núcleo ou nife, composto principalmente por níquel (Ni) e ferro (Fé), além de material nuclear do urânio. Acredita-se que a temperatura dessa camada seja superior a 6000ºC. O miolo do planeta é uma grande bola de rocha ardendo em fogo.

A Camada Intermediária, seria a casca do caroço de abacate. Ela é composta de sulfetos e óxidos. A parte do abacate que a gente come seria a camada chamada Manto. Esta é formada pelo magma, que é uma massa quente e pastosa (a palavra magma vem do grego "mágma", que quer dizer pasta de farinha de trigo amassada). Por fim vem a casca do abacate que seria a litosfera ou crosta terrestre, que é onde vivemos. A litosfera é a camada sólida que envolve a Terra. As riquezas estão na crosta: petróleo, ouro e pedras preciosas.

A litosfera é dividida em duas partes:

Sial;

É a camada superior da crosta terrestre. Possui de 50 a 100 km de espessura. Ela é chamada de sial por ser constituída, principalmente, por sílicio (Si) e alumínio (Al). O sílicio é o material mais abundante da litosfera: é ele que dá a coloração clara aos grãos de areia.

Sima;

A camada inferior da crosta terrestre é chamada de sima por ser formada, especialmente, por silício e magnésio. O magnésio é um material leve e resistente muito utilizado para fabricar ferramentas, peças de avião etc.

o O raio médio da Terra mede 6.367 Km. Agora, se a crosta terrestre fosse apenas um pouco mais grossa, os elementos metálicos da crosta teriam se combinado com todo o oxigênio livre na atmosfera. Isto excluiria qualquer possibilidade de vida animal.

o Se os oceanos fossem mais profundos, absorveriam tanto bióxido de carbono que impediriam a existência das plantas.

� O nosso corpo possui em torno de 100 trilhões de células. Cada célula contém o DNA

(ácido desoxirribonucléico). O DNA humano chega a ter 2,10metros de comprimento. É um filamento invisível a olho nu, pois é muito fino. Se multiplicarmos o comprimento do DNA (2,10 mt) pela quantidade de células do nosso corpo (100 trilhões), obtemos (21 milhões de km) o equivalente a percorrer a distância entre a Terra e a Lua umas 550.000 vezes, aproximadamente.

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3. Contextualização

No seu cotidiano você:

� Você tem reconhecido o amor e o cuidado de Deus por sua vida? � Tem confiado em Deus não só como o Criador de todas as coisas, mas o governador de

cada detalhe de sua criação? � Tem procurado viver em obediência e gratidão ao Deus que tudo fez para Sua Glória?

4. Aplicação Prática

� Podemos viver em plena certeza de que a nossa vida é preciosa. � Deus nos criou com propósitos éticos específicos. � Não temos motivos para temer as dificuldades. Além de criaturas, somos filhos de Deus em

Cristo Jesus (João 1.12). CONCLUSÃO:

Como vimos, é impossível que o Universo tenha sido criado por acaso, num acidente, explosão, ou união de átomos. O Universo, com sua complexidade e perfeição, revela a Criação de um ser superior.

Crer nas teorias da Evolução requer mais fé do que crer na Criação segundo a Bíblia. Assim como um finíssimo relógio suíço não provém de uma explosão ocorrida num monte de sucatas, nós fomos criados pelo Senhor Soberano, o Rei do Universo.

“A fé é a certeza de fósseis que se esperam; a convicção de elos que se não vêem” - Arnold Lunn.

BIBLIOGRAFIA

Dr. ADAUTO LOURENÇO, PALESTRAS, VÍDEOS E ARTIGOS.

TENO GROPPI, DEZ PERGUNTAS AOS EVOLUCIONISTAS.

JOEL PEREIRA, OS DINOSSAUROS E A BÍBLIA.

REVISTA “CAMPUS ALERT” DA UNIVERSIDADE DE ORLANDO NA FLÓRIDA, U.S.A. – A MORTE DO DARWINISMO.

GUSTAVO CORÇÃO, CONTRA O EVOLUCIONISMO DOS EVOLUCINISTAS.

MOZART HASSE, CRIACIONISMO VS. EVOLUÇÃO.

Outros artigos.