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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
HEMOVIGILÂNCIA
Responsáveis:Enfª Cledes MoreiraEnfª Danielli S. BarbosaEnfª Luciana Paiva
HEMOVIGILÂNCIA
� Está inserida nas ações de Vigilância em Saúde no Brasil e representa uma das áreas estratégicas da ANVISA.
� Iniciou-se em 2001.� Avalia a segurança e
qualidade do sangue e hemocomponente, é um sistema de ALERTA e AVALIAÇÃO.
OBJETIVO
RECOLHER E AVALIAR INFORMAÇÕES SOBRE OS EFEITOS INDESEJÁVEIS OU INESPERADOS DA UTILIZAÇÃO DE HEMOCOMPONENTES, A FIM DE PREVENIR SEU APARECIMENTO OU RECORRÊNCIA.
VAMOS TRABALHAR HOJE
� Notificação de efeitos adversos (preenchimento da ficha),
� Informações gerais da hemovigilância.
REAÇÃO TRANSFUSIONAL
Toda e qualquer intercorrência que
ocorra como consequência da
transfusão sanguínea durante ou
após sua administração.
LEGISLAÇÃO
� LEI FEDERAL 10.205 de 21/03/2001:
artigo 3° - ítem V:
“ São atividades hemoterápicas a prevenção,
diagnóstico e atendimento inicial das reações
transfusionais”.
LEGISLAÇÃO
RDC Nº 153 DE 15/06/2004:
“ O serviço de saúde que tenha serviço de hemoterapia
deve constituir um comitê transfusional,
multidisciplinar, do qual faça parte um representante do
serviço de hemoterapia que o assiste. Função do comitê:
monitoramento da prática transfusional na instituição”.
LEGISLAÇÃO
RDC 153 de 15/06/2004
“ Todo serviço de hemoterapia deve ter um
sistema para a detecção, notificação, e avaliação
das complicações transfusionais, que inclua
procedimentos operacionais para a detecção,
tratamento e prevenção das reações”.
DETECTAR E NOTIFICAR
EM QUAL ETAPA HOUVE A FALHA?
1)Solicitação do hemocomponente
EM QUAL ETAPA HOUVE A FALHA?
� 2) Coleta, identificação e transporte das amostras de sangue do receptor
Coleta, identificação e transporte das amostras de sangue do receptor
� Grande fonte de erros, o que compromete todo o processo;
� Identificar corretamente o cliente. Caso não possa falar, indagar os familiares/acompanhantes;
� Identificação recomendada: nome completo, data, RG e assinatura do profissional que fez a coleta;
� 01 tubo com EDTA;� Exames realizados: ABO / Rh, PAI e PC;� Transporte: caixa térmica, fácil desinfecção;� Validade: 48 horas.
EM QUAL ETAPA HOUVE A FALHA?
3) Conferência do rótulo ou etiqueta de identificação da bolsa:
Conferência do Rótulo da Bolsa
� Nome e registro do paciente
� Número da bolsa� Tipificação ABO/Rh do
paciente e bolsa� Data do preparo� Nome do técnico
responsável� Resultado dos testes pré-
transfusionais
HEMOCOMPONENTES E SUA IDENTIFICAÇÃO
EM QUAL ETAPA HOUVE A FALHA?
4) Identificação do receptor: Nome, RG, Leito, Prescrição médica.
EM QUAL ETAPA HOUVE A FALHA?
5) Aferição dos Sinais Vitais do Cliente antes, após os 15 minutos do inicio da infusão e ao término da infusão.
AVALIAÇÃO DOS SSVV
� Se parâmetros normais: proceder a infusão dos hemocomponentes;� Se temperatura superior a 38°c: solicitar avaliação médica, retardar
a transfusão, medicar e utilizar compressas frias em região axilar e inguinal e aferir a temperatura axilar a cada 30 min;
� Elevação de 1ºC na temperatura inicial: interromper a transfusão e comunicar ao médico.
� Se temperatura inferior a 35°c: solicitar avaliação médica, manter o cliente aquecido, proceder à infusão do hemocomponente com gotejamento lento.
� Se PA elevada: solicitar avaliação médica, retardar a administração até controle de P.A,
� Em caso de necessidade imediata do procedimento, infundir lentamente o hemocomponente, monitorar a P.A e interromper transfusão em caso de elevação dos níveis pressóricos
EM QUAL ETAPA HOUVE A FALHA?
6) Manuseio da Bolsa do hemocomponente; acesso venoso inadequado; uso do equipo inadequado.
EM QUAL ETAPA HOUVE A FALHA?
7) Troca da bolsa do hemocomponente entre pacientes e/ou administração do hemocomponente em pacientes errados.
INFUSÃO
� Concentrado de hemácias: 1 a 2h e no máximo em 4horas.
� Concentrado de plaquetas e plasma:30 a 60 min.� Crio: 30 a 60 min.
� Em caso de reação: PARAR IMEDIATAMENTE.
REAÇÕES TRANSFUSIONAIS
- Toda e qualquer intercorrência que ocorra como
consequência da transfusão sanguínea durante ou após
sua administração.
- Classificação:Agudas: durante a transfusão até 24 hs após término
Tardias: após 24 hs do término
SINAIS E SINTOMAS
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PROCEDIMENTOS GERAIS ANOTADOS PELA ENFERMAGEM EM REAÇÃO TRANSFUSIONAL
� Suspender imediatamente a transfusão e comunicar o médico
assistente;
� Manter acesso venoso com soro fisiológico 0,9%;
� Verificar sinais vitais;
� Verificar todos os registros, formulários e identificação do receptor;
� Encaminhar bolsa e equipo ao Hemocentro;
� Colher amostras do paciente ( lado oposto a transfusão)
encaminhar ao Hemocentro.
PROCEDIMENTOS GERAIS ANOTADOS PELA ENFERMAGEM EM REAÇÃO TRANSFUSIONAL
� Notificar a reação ao serviço de hemovigilância através de impresso próprio que deverá ser encaminhado ao HRU juntamente c/ a bolsa e amostras de sangue do paciente.
� Registrar o ocorrido em prontuário.
� Locais onde se encontram os impressos para notificação:Postos de enfermagem, Diretoria de Enfermagem e
Hemocentro (setor prova cruzada).
COMO NOTIFICAR?
O QUE MUDOU
� A ETIQUETA DE IDENTIFICAÇÃO DO HEMOCOMPONENTE.
� LIVRO DE REGISTRO DA ENTRADA DE HEMOCOMPONENTES:
Preenchimento diário obrigatório em todos os setores; Será controlado pela hemovigilância.
Entrada dos Hemocomponentes no serviço de Enfermagem - abertura do livro realizada pela VISA
devendo contemplar os seguintes dados:
� Data� Nome do Paciente� Leito� RG� Hemocomponente que irá receber� Temperatura da frasqueira � Nº da Bolsa do Hemocomponente� ABO Rh da Bolsa� ABO Rh do Paciente� Reação Adversa� Notificado ao Hemocentro� Assinatura de quem recebeu o Hemocomponente� Horário do seu recebimento
INFORMAÇÕES DA HEMOVIGILÂNCIA
� Será realizado mensalmente “auditoria” da hemovigilância nos setores e prontuários de pacientes que receberam hemocomponentes. Seráavaliado:
� Prescrição legível do hemocomponente,� Checagem de horários pela enfermagem,� Colagem da etiqueta na prescrição pela
enfermagem,� Relatório de Enfermagem,� Livro de registro de recebimento de
hemocomponentes.
Referência bibliográfica
� Resolução ANVISA- RDC Nº153, de 14 de junho de 2004.Determina o Regulamento técnico para os procedimentos hemoterápiicos, incluindo a coleta, o processamento, a testagem, o armazenamento, o transporte, o controle de qualidade e o uso humano de sangue, e seus componentes, obtidos do sangue venoso, do cordão umbilical, da placenta e medula óssea.
� www.anvisa.gov.br/sangue, www.hemobanco.com.br� Brasil. Agência Nacional de vigilância sanitária- Hemovigilância: manual
técnico para investigação das reações transfusionais imediatas e tardias não infecciosas/ Agência nacional de Vigilância Sanitária - Brasília: Avisa,2007 124p.
� Brasil – Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à saúde. Departamento de Atenção Especializada. Guia para o uso de hemocomponentes /Ministério da Saúde- Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2009 140P.
TENHAM UM BOM DIA!
CONTAMOS COM A SUA COLABORAÇÃO
OBRIGADO!Hemovigilância HC-UFTM