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Aula: Árvores MCTA027-17 - Teoria dos Grafos Prof. Maycon Sambinelli [email protected] Centro de Matemática, Computação e Cognição – Universidade Federal do ABC Basedo no material da Profa. Carla Negri Lintzmayer 1

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Aula: ÁrvoresMCTA027-17 - Teoria dos Grafos

Prof. Maycon [email protected]

Centro de Matemática, Computação e Cognição – Universidade Federal do ABC

Basedo no material da Profa. Carla Negri Lintzmayer1

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Introdução

Dada uma rede com n computadores, qual o menor número deligações diretas que deve existir para que seja sempre possívelfazer comunicação (não necessariamente direta) entrequaisquer dois computadores?

• Qual o menor número de arestas de um grafo conexo?

2

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Introdução

Dada uma rede com n computadores, qual o menor número deligações diretas que deve existir para que seja sempre possívelfazer comunicação (não necessariamente direta) entrequaisquer dois computadores?

• Qual o menor número de arestas de um grafo conexo?

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Teorema 23. Se G é um grafo conexo, então m(G) ≥ n(G)− 1.

• Base: n(G) = 1. resultado vale de forma trivial.• Passo: Se δ(G) ≥ 2, então

2m =∑v∈V(G)

dG(v) ≥∑v∈V(G)

2 = 2n

2m ≥ 2n⇔ m ≥ n, e o resultado segue.

• Então podemos supor que ∃v ∈ V(G) t.q. d(v) = 1.• Seja G′ = G− v, e note que G′ é conexo, |V(G′)| = n− 1,|E(G′)| = m− 1.

• Pela hipótese de indução, |E(G′)| ≥ |V(G′)| − 1. Assim,

m− 1 = |E(G′)| ≥ |V(G′)| − 1 = n− 1− 1 = n− 2.

• Como m− 1 ≥ n− 2⇔ m ≥ n− 1, o resultado segue.

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Teorema 23. Se G é um grafo conexo, então m(G) ≥ n(G)− 1.

• Base: n(G) = 1. resultado vale de forma trivial.

• Passo: Se δ(G) ≥ 2, então

2m =∑v∈V(G)

dG(v) ≥∑v∈V(G)

2 = 2n

2m ≥ 2n⇔ m ≥ n, e o resultado segue.

• Então podemos supor que ∃v ∈ V(G) t.q. d(v) = 1.• Seja G′ = G− v, e note que G′ é conexo, |V(G′)| = n− 1,|E(G′)| = m− 1.

• Pela hipótese de indução, |E(G′)| ≥ |V(G′)| − 1. Assim,

m− 1 = |E(G′)| ≥ |V(G′)| − 1 = n− 1− 1 = n− 2.

• Como m− 1 ≥ n− 2⇔ m ≥ n− 1, o resultado segue.

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Teorema 23. Se G é um grafo conexo, então m(G) ≥ n(G)− 1.

• Base: n(G) = 1. resultado vale de forma trivial.• Passo: Se δ(G) ≥ 2, então

2m =∑v∈V(G)

dG(v) ≥∑v∈V(G)

2 = 2n

2m ≥ 2n⇔ m ≥ n, e o resultado segue.

• Então podemos supor que ∃v ∈ V(G) t.q. d(v) = 1.• Seja G′ = G− v, e note que G′ é conexo, |V(G′)| = n− 1,|E(G′)| = m− 1.

• Pela hipótese de indução, |E(G′)| ≥ |V(G′)| − 1. Assim,

m− 1 = |E(G′)| ≥ |V(G′)| − 1 = n− 1− 1 = n− 2.

• Como m− 1 ≥ n− 2⇔ m ≥ n− 1, o resultado segue.

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Teorema 23. Se G é um grafo conexo, então m(G) ≥ n(G)− 1.

• Base: n(G) = 1. resultado vale de forma trivial.• Passo: Se δ(G) ≥ 2, então

2m =∑v∈V(G)

dG(v) ≥∑v∈V(G)

2 = 2n

2m ≥ 2n⇔ m ≥ n, e o resultado segue.

• Então podemos supor que ∃v ∈ V(G) t.q. d(v) = 1.

• Seja G′ = G− v, e note que G′ é conexo, |V(G′)| = n− 1,|E(G′)| = m− 1.

• Pela hipótese de indução, |E(G′)| ≥ |V(G′)| − 1. Assim,

m− 1 = |E(G′)| ≥ |V(G′)| − 1 = n− 1− 1 = n− 2.

• Como m− 1 ≥ n− 2⇔ m ≥ n− 1, o resultado segue.

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Teorema 23. Se G é um grafo conexo, então m(G) ≥ n(G)− 1.

• Base: n(G) = 1. resultado vale de forma trivial.• Passo: Se δ(G) ≥ 2, então

2m =∑v∈V(G)

dG(v) ≥∑v∈V(G)

2 = 2n

2m ≥ 2n⇔ m ≥ n, e o resultado segue.

• Então podemos supor que ∃v ∈ V(G) t.q. d(v) = 1.• Seja G′ = G− v, e note que G′ é conexo, |V(G′)| = n− 1,|E(G′)| = m− 1.

• Pela hipótese de indução, |E(G′)| ≥ |V(G′)| − 1. Assim,

m− 1 = |E(G′)| ≥ |V(G′)| − 1 = n− 1− 1 = n− 2.

• Como m− 1 ≥ n− 2⇔ m ≥ n− 1, o resultado segue.

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Teorema 23. Se G é um grafo conexo, então m(G) ≥ n(G)− 1.

• Base: n(G) = 1. resultado vale de forma trivial.• Passo: Se δ(G) ≥ 2, então

2m =∑v∈V(G)

dG(v) ≥∑v∈V(G)

2 = 2n

2m ≥ 2n⇔ m ≥ n, e o resultado segue.

• Então podemos supor que ∃v ∈ V(G) t.q. d(v) = 1.• Seja G′ = G− v, e note que G′ é conexo, |V(G′)| = n− 1,|E(G′)| = m− 1.

• Pela hipótese de indução, |E(G′)| ≥ |V(G′)| − 1. Assim,

m− 1 = |E(G′)| ≥ |V(G′)| − 1 = n− 1− 1 = n− 2.

• Como m− 1 ≥ n− 2⇔ m ≥ n− 1, o resultado segue.

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Teorema 23. Se G é um grafo conexo, então m(G) ≥ n(G)− 1.

• Base: n(G) = 1. resultado vale de forma trivial.• Passo: Se δ(G) ≥ 2, então

2m =∑v∈V(G)

dG(v) ≥∑v∈V(G)

2 = 2n

2m ≥ 2n⇔ m ≥ n, e o resultado segue.

• Então podemos supor que ∃v ∈ V(G) t.q. d(v) = 1.• Seja G′ = G− v, e note que G′ é conexo, |V(G′)| = n− 1,|E(G′)| = m− 1.

• Pela hipótese de indução, |E(G′)| ≥ |V(G′)| − 1. Assim,

m− 1 = |E(G′)| ≥ |V(G′)| − 1 = n− 1− 1 = n− 2.

• Como m− 1 ≥ n− 2⇔ m ≥ n− 1, o resultado segue.

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Teorema 23. Se G é um grafo conexo, então

m(G) ≥ n(G)− 1.

Questões:

• É verdade que se m ≥ n− 1, então G é conexo?

• Existem grafos com m ≥ n− 1 que são conexos?• Como são os grafos com exatamente n− 1 arestas?

Vamos relacionar:

• ser conexo;• não conter ciclos; e• ter exatamente n− 1 arestas.

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Teorema 23. Se G é um grafo conexo, então

m(G) ≥ n(G)− 1.

Questões:

• É verdade que se m ≥ n− 1, então G é conexo?• Existem grafos com m ≥ n− 1 que são conexos?

• Como são os grafos com exatamente n− 1 arestas?

Vamos relacionar:

• ser conexo;• não conter ciclos; e• ter exatamente n− 1 arestas.

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Teorema 23. Se G é um grafo conexo, então

m(G) ≥ n(G)− 1.

Questões:

• É verdade que se m ≥ n− 1, então G é conexo?• Existem grafos com m ≥ n− 1 que são conexos?• Como são os grafos com exatamente n− 1 arestas?

Vamos relacionar:

• ser conexo;• não conter ciclos; e• ter exatamente n− 1 arestas.

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Teorema 23. Se G é um grafo conexo, então

m(G) ≥ n(G)− 1.

Questões:

• É verdade que se m ≥ n− 1, então G é conexo?• Existem grafos com m ≥ n− 1 que são conexos?• Como são os grafos com exatamente n− 1 arestas?

Vamos relacionar:

• ser conexo;• não conter ciclos; e• ter exatamente n− 1 arestas.

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Teorema 23. Se G é um grafo conexo, então

m(G) ≥ n(G)− 1.

Questões:

• É verdade que se m ≥ n− 1, então G é conexo?• Existem grafos com m ≥ n− 1 que são conexos?• Como são os grafos com exatamente n− 1 arestas?

Vamos relacionar:

• ser conexo;• não conter ciclos; e• ter exatamente n− 1 arestas.

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Lema 24. Seja G um grafo conexo. Se m(G) = n(G)− 1, então Gnão contém ciclos.

• Suponha, para uma contradição, que G contém ciclos, eseja C um ciclo em G.

• Seja e ∈ E(C), e seja G′ = G− e.• G′ é conexoTeorema 15. Sejam G um grafo e e ∈ E(G). A aresta e é decorte se e somente se e não pertence a nenhum ciclo.

• Note que

m(G′) = m(G)− 1 = (n(G)− 1)− 1 = n(G)− 2 = n(G′)− 2

• Logo, m(G′) = n(G′)− 2, uma contradição ao

Teorema 23. Se G′ é um grafo conexo, então m(G′) ≥ n(G′)− 1.

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Lema 24. Seja G um grafo conexo. Se m(G) = n(G)− 1, então Gnão contém ciclos.

• Suponha, para uma contradição, que G contém ciclos, eseja C um ciclo em G.

• Seja e ∈ E(C), e seja G′ = G− e.• G′ é conexoTeorema 15. Sejam G um grafo e e ∈ E(G). A aresta e é decorte se e somente se e não pertence a nenhum ciclo.

• Note que

m(G′) = m(G)− 1 = (n(G)− 1)− 1 = n(G)− 2 = n(G′)− 2

• Logo, m(G′) = n(G′)− 2, uma contradição ao

Teorema 23. Se G′ é um grafo conexo, então m(G′) ≥ n(G′)− 1.

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Lema 24. Seja G um grafo conexo. Se m(G) = n(G)− 1, então Gnão contém ciclos.

• Suponha, para uma contradição, que G contém ciclos, eseja C um ciclo em G.

• Seja e ∈ E(C), e seja G′ = G− e.

• G′ é conexoTeorema 15. Sejam G um grafo e e ∈ E(G). A aresta e é decorte se e somente se e não pertence a nenhum ciclo.

• Note que

m(G′) = m(G)− 1 = (n(G)− 1)− 1 = n(G)− 2 = n(G′)− 2

• Logo, m(G′) = n(G′)− 2, uma contradição ao

Teorema 23. Se G′ é um grafo conexo, então m(G′) ≥ n(G′)− 1.

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Lema 24. Seja G um grafo conexo. Se m(G) = n(G)− 1, então Gnão contém ciclos.

• Suponha, para uma contradição, que G contém ciclos, eseja C um ciclo em G.

• Seja e ∈ E(C), e seja G′ = G− e.• G′ é conexoTeorema 15. Sejam G um grafo e e ∈ E(G). A aresta e é decorte se e somente se e não pertence a nenhum ciclo.

• Note que

m(G′) = m(G)− 1 = (n(G)− 1)− 1 = n(G)− 2 = n(G′)− 2

• Logo, m(G′) = n(G′)− 2, uma contradição ao

Teorema 23. Se G′ é um grafo conexo, então m(G′) ≥ n(G′)− 1.

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Lema 24. Seja G um grafo conexo. Se m(G) = n(G)− 1, então Gnão contém ciclos.

• Suponha, para uma contradição, que G contém ciclos, eseja C um ciclo em G.

• Seja e ∈ E(C), e seja G′ = G− e.• G′ é conexoTeorema 15. Sejam G um grafo e e ∈ E(G). A aresta e é decorte se e somente se e não pertence a nenhum ciclo.

• Note que

m(G′) = m(G)− 1 = (n(G)− 1)− 1 = n(G)− 2 = n(G′)− 2

• Logo, m(G′) = n(G′)− 2, uma contradição ao

Teorema 23. Se G′ é um grafo conexo, então m(G′) ≥ n(G′)− 1.

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Lema 24. Seja G um grafo conexo. Se m(G) = n(G)− 1, então Gnão contém ciclos.

• Suponha, para uma contradição, que G contém ciclos, eseja C um ciclo em G.

• Seja e ∈ E(C), e seja G′ = G− e.• G′ é conexoTeorema 15. Sejam G um grafo e e ∈ E(G). A aresta e é decorte se e somente se e não pertence a nenhum ciclo.

• Note que

m(G′) = m(G)− 1 = (n(G)− 1)− 1 = n(G)− 2 = n(G′)− 2

• Logo, m(G′) = n(G′)− 2, uma contradição ao

Teorema 23. Se G′ é um grafo conexo, então m(G′) ≥ n(G′)− 1.

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Lema 24. Seja G um grafo conexo. Se m(G) = n(G)− 1, então Gnão contém ciclos.

• Suponha, para uma contradição, que G contém ciclos, eseja C um ciclo em G.

• Seja e ∈ E(C), e seja G′ = G− e.• G′ é conexoTeorema 15. Sejam G um grafo e e ∈ E(G). A aresta e é decorte se e somente se e não pertence a nenhum ciclo.

• Note que

m(G′) = m(G)− 1 = (n(G)− 1)− 1 = n(G)− 2 = n(G′)− 2

• Logo, m(G′) = n(G′)− 2, uma contradição ao

Teorema 23. Se G′ é um grafo conexo, então m(G′) ≥ n(G′)− 1.

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Lema 24. Seja G um grafo conexo. Se m(G) = n(G)− 1, então Gnão contém ciclos.

• Suponha, para uma contradição, que G contém ciclos, eseja C um ciclo em G.

• Seja e ∈ E(C), e seja G′ = G− e.• G′ é conexoTeorema 15. Sejam G um grafo e e ∈ E(G). A aresta e é decorte se e somente se e não pertence a nenhum ciclo.

• Note que

m(G′) = m(G)− 1 = (n(G)− 1)− 1 = n(G)− 2 = n(G′)− 2

• Logo, m(G′) = n(G′)− 2, uma contradição ao

Teorema 23. Se G′ é um grafo conexo, então m(G′) ≥ n(G′)− 1.

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Lema 25. Seja G um grafo conexo. Se G não contém ciclos,então m(G) = n(G)− 1.

• Por indução em n.• Se n = 1, o grafo não tem arestas e, de fato, m = n− 1.• Existe um vértice v com dG(v) = 1Teorema 9. Todo grafo que não contém ciclos tem pelomenos dois vértices de grau 1.

• G′ := G− v é conexo, não tem ciclos e tem n− 1 vértices.• Pela h.i. m(G′) = n(G′)− 1.

m(G) = m(G′) + 1 = (n(G′)− 1) + 1 = n(G′) = n(G)− 1.

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Lema 25. Seja G um grafo conexo. Se G não contém ciclos,então m(G) = n(G)− 1.

• Por indução em n.

• Se n = 1, o grafo não tem arestas e, de fato, m = n− 1.• Existe um vértice v com dG(v) = 1Teorema 9. Todo grafo que não contém ciclos tem pelomenos dois vértices de grau 1.

• G′ := G− v é conexo, não tem ciclos e tem n− 1 vértices.• Pela h.i. m(G′) = n(G′)− 1.

m(G) = m(G′) + 1 = (n(G′)− 1) + 1 = n(G′) = n(G)− 1.

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Lema 25. Seja G um grafo conexo. Se G não contém ciclos,então m(G) = n(G)− 1.

• Por indução em n.• Se n = 1, o grafo não tem arestas e, de fato, m = n− 1.

• Existe um vértice v com dG(v) = 1Teorema 9. Todo grafo que não contém ciclos tem pelomenos dois vértices de grau 1.

• G′ := G− v é conexo, não tem ciclos e tem n− 1 vértices.• Pela h.i. m(G′) = n(G′)− 1.

m(G) = m(G′) + 1 = (n(G′)− 1) + 1 = n(G′) = n(G)− 1.

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Lema 25. Seja G um grafo conexo. Se G não contém ciclos,então m(G) = n(G)− 1.

• Por indução em n.• Se n = 1, o grafo não tem arestas e, de fato, m = n− 1.• Existe um vértice v com dG(v) = 1Teorema 9. Todo grafo que não contém ciclos tem pelomenos dois vértices de grau 1.

• G′ := G− v é conexo, não tem ciclos e tem n− 1 vértices.• Pela h.i. m(G′) = n(G′)− 1.

m(G) = m(G′) + 1 = (n(G′)− 1) + 1 = n(G′) = n(G)− 1.

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Lema 25. Seja G um grafo conexo. Se G não contém ciclos,então m(G) = n(G)− 1.

• Por indução em n.• Se n = 1, o grafo não tem arestas e, de fato, m = n− 1.• Existe um vértice v com dG(v) = 1Teorema 9. Todo grafo que não contém ciclos tem pelomenos dois vértices de grau 1.

• G′ := G− v é conexo, não tem ciclos e tem n− 1 vértices.

• Pela h.i. m(G′) = n(G′)− 1.

m(G) = m(G′) + 1 = (n(G′)− 1) + 1 = n(G′) = n(G)− 1.

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Lema 25. Seja G um grafo conexo. Se G não contém ciclos,então m(G) = n(G)− 1.

• Por indução em n.• Se n = 1, o grafo não tem arestas e, de fato, m = n− 1.• Existe um vértice v com dG(v) = 1Teorema 9. Todo grafo que não contém ciclos tem pelomenos dois vértices de grau 1.

• G′ := G− v é conexo, não tem ciclos e tem n− 1 vértices.• Pela h.i. m(G′) = n(G′)− 1.

m(G) = m(G′) + 1 = (n(G′)− 1) + 1 = n(G′) = n(G)− 1.

6

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Lema 25. Seja G um grafo conexo. Se G não contém ciclos,então m(G) = n(G)− 1.

• Por indução em n.• Se n = 1, o grafo não tem arestas e, de fato, m = n− 1.• Existe um vértice v com dG(v) = 1Teorema 9. Todo grafo que não contém ciclos tem pelomenos dois vértices de grau 1.

• G′ := G− v é conexo, não tem ciclos e tem n− 1 vértices.• Pela h.i. m(G′) = n(G′)− 1.

m(G) = m(G′) + 1 = (n(G′)− 1) + 1 = n(G′) = n(G)− 1.

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Lema 25. Seja G um grafo conexo. Se G não contém ciclos,então m(G) = n(G)− 1.

• Por indução em n.• Se n = 1, o grafo não tem arestas e, de fato, m = n− 1.• Existe um vértice v com dG(v) = 1Teorema 9. Todo grafo que não contém ciclos tem pelomenos dois vértices de grau 1.

• G′ := G− v é conexo, não tem ciclos e tem n− 1 vértices.• Pela h.i. m(G′) = n(G′)− 1.

m(G) = m(G′) + 1 = (n(G′)− 1) + 1 = n(G′) = n(G)− 1.

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Lema 26. Se G não tem ciclos e vale que m = n− 1, então G éconexo.

• Sejam G1, . . . ,Gk as componentes de G.• Note que

∑ki=1 n(Gi) = n e

∑ki=1m(Gi) = m.

• Cada Gi não tem ciclos e é conexo, então m(Gi) = n(Gi)− 1.• Lema 25. Seja G um grafo conexo. Se G não contém ciclos,então m(G) = n(G)− 1.

m =k∑i=1

m(Gi) =k∑i=1

(n(Gi)− 1) = n− k.

• Por hipótese m = n− 1, e assim, k = 1.• Logo, G é conexo.

7

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Lema 26. Se G não tem ciclos e vale que m = n− 1, então G éconexo.

• Sejam G1, . . . ,Gk as componentes de G.

• Note que∑k

i=1 n(Gi) = n e∑k

i=1m(Gi) = m.• Cada Gi não tem ciclos e é conexo, então m(Gi) = n(Gi)− 1.• Lema 25. Seja G um grafo conexo. Se G não contém ciclos,então m(G) = n(G)− 1.

m =k∑i=1

m(Gi) =k∑i=1

(n(Gi)− 1) = n− k.

• Por hipótese m = n− 1, e assim, k = 1.• Logo, G é conexo.

7

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Lema 26. Se G não tem ciclos e vale que m = n− 1, então G éconexo.

• Sejam G1, . . . ,Gk as componentes de G.• Note que

∑ki=1 n(Gi) = n e

∑ki=1m(Gi) = m.

• Cada Gi não tem ciclos e é conexo, então m(Gi) = n(Gi)− 1.• Lema 25. Seja G um grafo conexo. Se G não contém ciclos,então m(G) = n(G)− 1.

m =k∑i=1

m(Gi) =k∑i=1

(n(Gi)− 1) = n− k.

• Por hipótese m = n− 1, e assim, k = 1.• Logo, G é conexo.

7

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Lema 26. Se G não tem ciclos e vale que m = n− 1, então G éconexo.

• Sejam G1, . . . ,Gk as componentes de G.• Note que

∑ki=1 n(Gi) = n e

∑ki=1m(Gi) = m.

• Cada Gi não tem ciclos e é conexo, então m(Gi) = n(Gi)− 1.

• Lema 25. Seja G um grafo conexo. Se G não contém ciclos,então m(G) = n(G)− 1.

m =k∑i=1

m(Gi) =k∑i=1

(n(Gi)− 1) = n− k.

• Por hipótese m = n− 1, e assim, k = 1.• Logo, G é conexo.

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Lema 26. Se G não tem ciclos e vale que m = n− 1, então G éconexo.

• Sejam G1, . . . ,Gk as componentes de G.• Note que

∑ki=1 n(Gi) = n e

∑ki=1m(Gi) = m.

• Cada Gi não tem ciclos e é conexo, então m(Gi) = n(Gi)− 1.• Lema 25. Seja G um grafo conexo. Se G não contém ciclos,então m(G) = n(G)− 1.

m =k∑i=1

m(Gi) =k∑i=1

(n(Gi)− 1) = n− k.

• Por hipótese m = n− 1, e assim, k = 1.• Logo, G é conexo.

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Lema 26. Se G não tem ciclos e vale que m = n− 1, então G éconexo.

• Sejam G1, . . . ,Gk as componentes de G.• Note que

∑ki=1 n(Gi) = n e

∑ki=1m(Gi) = m.

• Cada Gi não tem ciclos e é conexo, então m(Gi) = n(Gi)− 1.• Lema 25. Seja G um grafo conexo. Se G não contém ciclos,então m(G) = n(G)− 1.

m =k∑i=1

m(Gi) =k∑i=1

(n(Gi)− 1) = n− k.

• Por hipótese m = n− 1, e assim, k = 1.• Logo, G é conexo.

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Lema 26. Se G não tem ciclos e vale que m = n− 1, então G éconexo.

• Sejam G1, . . . ,Gk as componentes de G.• Note que

∑ki=1 n(Gi) = n e

∑ki=1m(Gi) = m.

• Cada Gi não tem ciclos e é conexo, então m(Gi) = n(Gi)− 1.• Lema 25. Seja G um grafo conexo. Se G não contém ciclos,então m(G) = n(G)− 1.

m =k∑i=1

m(Gi) =k∑i=1

(n(Gi)− 1) = n− k.

• Por hipótese m = n− 1, e assim, k = 1.• Logo, G é conexo.

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Lema 26. Se G não tem ciclos e vale que m = n− 1, então G éconexo.

• Sejam G1, . . . ,Gk as componentes de G.• Note que

∑ki=1 n(Gi) = n e

∑ki=1m(Gi) = m.

• Cada Gi não tem ciclos e é conexo, então m(Gi) = n(Gi)− 1.• Lema 25. Seja G um grafo conexo. Se G não contém ciclos,então m(G) = n(G)− 1.

m =k∑i=1

m(Gi) =k∑i=1

(n(Gi)− 1) = n− k.

• Por hipótese m = n− 1, e assim, k = 1.

• Logo, G é conexo.

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Lema 26. Se G não tem ciclos e vale que m = n− 1, então G éconexo.

• Sejam G1, . . . ,Gk as componentes de G.• Note que

∑ki=1 n(Gi) = n e

∑ki=1m(Gi) = m.

• Cada Gi não tem ciclos e é conexo, então m(Gi) = n(Gi)− 1.• Lema 25. Seja G um grafo conexo. Se G não contém ciclos,então m(G) = n(G)− 1.

m =k∑i=1

m(Gi) =k∑i=1

(n(Gi)− 1) = n− k.

• Por hipótese m = n− 1, e assim, k = 1.

• Logo, G é conexo.

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Lema 26. Se G não tem ciclos e vale que m = n− 1, então G éconexo.

• Sejam G1, . . . ,Gk as componentes de G.• Note que

∑ki=1 n(Gi) = n e

∑ki=1m(Gi) = m.

• Cada Gi não tem ciclos e é conexo, então m(Gi) = n(Gi)− 1.• Lema 25. Seja G um grafo conexo. Se G não contém ciclos,então m(G) = n(G)− 1.

m =k∑i=1

m(Gi) =k∑i=1

(n(Gi)− 1) = n− k.

• Por hipótese m = n− 1, e assim, k = 1.• Logo, G é conexo.

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Definições

• Um grafo é acíclico ou floresta se não contém ciclos

• Uma árvore é um grafo acíclicos conexo• Uma folha é um vértice com grau 1

8

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Definições

• Um grafo é acíclico ou floresta se não contém ciclos• Uma árvore é um grafo acíclicos conexo

• Uma folha é um vértice com grau 1

8

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Definições

• Um grafo é acíclico ou floresta se não contém ciclos• Uma árvore é um grafo acíclicos conexo• Uma folha é um vértice com grau 1

8

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Lema 24. Seja G um grafo conexo. Se m(G) = n(G)− 1, então Gnão contém ciclos.

Lema 25. Seja G um grafo conexo. Se G não contém ciclos,então m(G) = n(G)− 1.

• Uma árvore é um grafo acíclicos conexo

Corolário 27. Seja G um grafo conexo. O grafo G é uma árvorese e somente se m(G) = n(G)− 1.

Lema 28 (exercício). Toda árvore G com n ≥ 2 possui pelomenos duas folhas.

9

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Lema 24. Seja G um grafo conexo. Se m(G) = n(G)− 1, então Gnão contém ciclos.

Lema 25. Seja G um grafo conexo. Se G não contém ciclos,então m(G) = n(G)− 1.

• Uma árvore é um grafo acíclicos conexo

Corolário 27. Seja G um grafo conexo. O grafo G é uma árvorese e somente se m(G) = n(G)− 1.

Lema 28 (exercício). Toda árvore G com n ≥ 2 possui pelomenos duas folhas.

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Árvores são grafos bipartidos

FatoToda árvore é um grafo bipartido (por quê?)

Teorema 6. Um grafo G é bipartido se e somente G não contémciclos ímpares.

• Uma árvore é um grafo acíclicos conexo

10

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Árvores são grafos bipartidos

FatoToda árvore é um grafo bipartido (por quê?)

Teorema 6. Um grafo G é bipartido se e somente G não contémciclos ímpares.

• Uma árvore é um grafo acíclicos conexo

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Notações

Seja P = (u1,u2, . . . ,uℓ) um caminho

• Dizemos que Q = (ui,ui+1, . . . ,uj) é um subcaminho de P.

• Denotamos Q = P[ui,uj].• “P pode ser escrito como P = (u1, . . . ,ui−1,Q,uj+1, . . . ,uℓ)”

• Seja R = (w1,w2, . . . ,wt) um caminho t.q.V(P) ∩ V(R) = {x}, onde x = uℓ = w1

• Dizemos E(P) ∪ E(R) é um caminho: o subgrafo induzidopor essas arestas é um caminho.

E = E(P) ∪ E(R) e V = {u : uv ∈ E(P) ∪ E(R)}

• Terminologia pode ser estendida pra passeios e trilhas.

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Notações

Seja P = (u1,u2, . . . ,uℓ) um caminho

• Dizemos que Q = (ui,ui+1, . . . ,uj) é um subcaminho de P.• Denotamos Q = P[ui,uj].

• “P pode ser escrito como P = (u1, . . . ,ui−1,Q,uj+1, . . . ,uℓ)”• Seja R = (w1,w2, . . . ,wt) um caminho t.q.V(P) ∩ V(R) = {x}, onde x = uℓ = w1

• Dizemos E(P) ∪ E(R) é um caminho: o subgrafo induzidopor essas arestas é um caminho.

E = E(P) ∪ E(R) e V = {u : uv ∈ E(P) ∪ E(R)}

• Terminologia pode ser estendida pra passeios e trilhas.

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Notações

Seja P = (u1,u2, . . . ,uℓ) um caminho

• Dizemos que Q = (ui,ui+1, . . . ,uj) é um subcaminho de P.• Denotamos Q = P[ui,uj].• “P pode ser escrito como P = (u1, . . . ,ui−1,Q,uj+1, . . . ,uℓ)”

• Seja R = (w1,w2, . . . ,wt) um caminho t.q.V(P) ∩ V(R) = {x}, onde x = uℓ = w1

• Dizemos E(P) ∪ E(R) é um caminho: o subgrafo induzidopor essas arestas é um caminho.

E = E(P) ∪ E(R) e V = {u : uv ∈ E(P) ∪ E(R)}

• Terminologia pode ser estendida pra passeios e trilhas.

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Notações

Seja P = (u1,u2, . . . ,uℓ) um caminho

• Dizemos que Q = (ui,ui+1, . . . ,uj) é um subcaminho de P.• Denotamos Q = P[ui,uj].• “P pode ser escrito como P = (u1, . . . ,ui−1,Q,uj+1, . . . ,uℓ)”

• Seja R = (w1,w2, . . . ,wt) um caminho t.q.V(P) ∩ V(R) = {x}, onde x = uℓ = w1

• Dizemos E(P) ∪ E(R) é um caminho: o subgrafo induzidopor essas arestas é um caminho.

E = E(P) ∪ E(R) e V = {u : uv ∈ E(P) ∪ E(R)}

• Terminologia pode ser estendida pra passeios e trilhas.

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Notações

Seja P = (u1,u2, . . . ,uℓ) um caminho

• Dizemos que Q = (ui,ui+1, . . . ,uj) é um subcaminho de P.• Denotamos Q = P[ui,uj].• “P pode ser escrito como P = (u1, . . . ,ui−1,Q,uj+1, . . . ,uℓ)”

• Seja R = (w1,w2, . . . ,wt) um caminho t.q.V(P) ∩ V(R) = {x}, onde x = uℓ = w1

• Dizemos E(P) ∪ E(R) é um caminho: o subgrafo induzidopor essas arestas é um caminho.

E = E(P) ∪ E(R) e V = {u : uv ∈ E(P) ∪ E(R)}

• Terminologia pode ser estendida pra passeios e trilhas.

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Notações

Seja P = (u1,u2, . . . ,uℓ) um caminho

• Dizemos que Q = (ui,ui+1, . . . ,uj) é um subcaminho de P.• Denotamos Q = P[ui,uj].• “P pode ser escrito como P = (u1, . . . ,ui−1,Q,uj+1, . . . ,uℓ)”

• Seja R = (w1,w2, . . . ,wt) um caminho t.q.V(P) ∩ V(R) = {x}, onde x = uℓ = w1

• Dizemos E(P) ∪ E(R) é um caminho: o subgrafo induzidopor essas arestas é um caminho.

E = E(P) ∪ E(R) e V = {u : uv ∈ E(P) ∪ E(R)}

• Terminologia pode ser estendida pra passeios e trilhas.

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Teorema 29. Seja G um grafo. As seguintes afirmações sãoequivalentes:

(a) G é uma árvore.

(b) Existe um único caminho entre quaisquer dois vértices deG.

(c) G é conexo e para toda e ∈ E, G− e é desconexo. (G éconexo minimal.)

(d) G é conexo e m = n− 1.(e) G é acíclico e m = n− 1.(f) G é acíclico e para todo par de vértices não adjacentes

u, v ∈ V, G+ uv tem exatamente um ciclo. (G é acíclicomaximal.)

Vamos mostrar que (a) ⇒ (b) ⇒ (c) ⇒ (d) ⇒ (e) ⇒ (f) ⇒ (a)

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Teorema 29. Seja G um grafo. As seguintes afirmações sãoequivalentes:

(a) G é uma árvore.(b) Existe um único caminho entre quaisquer dois vértices de

G.

(c) G é conexo e para toda e ∈ E, G− e é desconexo. (G éconexo minimal.)

(d) G é conexo e m = n− 1.(e) G é acíclico e m = n− 1.(f) G é acíclico e para todo par de vértices não adjacentes

u, v ∈ V, G+ uv tem exatamente um ciclo. (G é acíclicomaximal.)

Vamos mostrar que (a) ⇒ (b) ⇒ (c) ⇒ (d) ⇒ (e) ⇒ (f) ⇒ (a)

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Teorema 29. Seja G um grafo. As seguintes afirmações sãoequivalentes:

(a) G é uma árvore.(b) Existe um único caminho entre quaisquer dois vértices de

G.(c) G é conexo e para toda e ∈ E, G− e é desconexo. (G é

conexo minimal.)

(d) G é conexo e m = n− 1.(e) G é acíclico e m = n− 1.(f) G é acíclico e para todo par de vértices não adjacentes

u, v ∈ V, G+ uv tem exatamente um ciclo. (G é acíclicomaximal.)

Vamos mostrar que (a) ⇒ (b) ⇒ (c) ⇒ (d) ⇒ (e) ⇒ (f) ⇒ (a)

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Teorema 29. Seja G um grafo. As seguintes afirmações sãoequivalentes:

(a) G é uma árvore.(b) Existe um único caminho entre quaisquer dois vértices de

G.(c) G é conexo e para toda e ∈ E, G− e é desconexo. (G é

conexo minimal.)(d) G é conexo e m = n− 1.

(e) G é acíclico e m = n− 1.(f) G é acíclico e para todo par de vértices não adjacentes

u, v ∈ V, G+ uv tem exatamente um ciclo. (G é acíclicomaximal.)

Vamos mostrar que (a) ⇒ (b) ⇒ (c) ⇒ (d) ⇒ (e) ⇒ (f) ⇒ (a)

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Teorema 29. Seja G um grafo. As seguintes afirmações sãoequivalentes:

(a) G é uma árvore.(b) Existe um único caminho entre quaisquer dois vértices de

G.(c) G é conexo e para toda e ∈ E, G− e é desconexo. (G é

conexo minimal.)(d) G é conexo e m = n− 1.(e) G é acíclico e m = n− 1.

(f) G é acíclico e para todo par de vértices não adjacentesu, v ∈ V, G+ uv tem exatamente um ciclo. (G é acíclicomaximal.)

Vamos mostrar que (a) ⇒ (b) ⇒ (c) ⇒ (d) ⇒ (e) ⇒ (f) ⇒ (a)

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Teorema 29. Seja G um grafo. As seguintes afirmações sãoequivalentes:

(a) G é uma árvore.(b) Existe um único caminho entre quaisquer dois vértices de

G.(c) G é conexo e para toda e ∈ E, G− e é desconexo. (G é

conexo minimal.)(d) G é conexo e m = n− 1.(e) G é acíclico e m = n− 1.(f) G é acíclico e para todo par de vértices não adjacentes

u, v ∈ V, G+ uv tem exatamente um ciclo. (G é acíclicomaximal.)

Vamos mostrar que (a) ⇒ (b) ⇒ (c) ⇒ (d) ⇒ (e) ⇒ (f) ⇒ (a)

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Teorema 29. Seja G um grafo. As seguintes afirmações sãoequivalentes:

(a) G é uma árvore.(b) Existe um único caminho entre quaisquer dois vértices de

G.(c) G é conexo e para toda e ∈ E, G− e é desconexo. (G é

conexo minimal.)(d) G é conexo e m = n− 1.(e) G é acíclico e m = n− 1.(f) G é acíclico e para todo par de vértices não adjacentes

u, v ∈ V, G+ uv tem exatamente um ciclo. (G é acíclicomaximal.)

Vamos mostrar que (a) ⇒ (b) ⇒ (c) ⇒ (d) ⇒ (e) ⇒ (f) ⇒ (a)

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(a) G é uma árvore⇒ (b) Existe um único caminho entrequaisquer dois vértices de G.

• Para fins de contradição, suponha que ∃u, v ∈ V(G) t.q. ∃dois caminhos P e Q distintos entre u e v.

• Sejam P = (u1, . . . ,uk) e Q = (v1, . . . , vℓ), onde u1 = v1 = ue uk = vℓ = v.

• Seja ui o primeiro vértice de Q que não pertence a P, enote que x := vi−1 ∈ V(P) ∩ V(Q).

• Seja Q′ = (vi, vi+1, . . . , vt) o subcaminho maximal de Q t.q.V(Q′) ∩ V(P) = ∅, e note que y := vt+1 ∈ V(P) ∩ V(Q).

• Assim, E(P(x, y)) ∪ E(Q(x, y)) é um ciclo, uma contradição.

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(a) G é uma árvore⇒ (b) Existe um único caminho entrequaisquer dois vértices de G.

• Para fins de contradição, suponha que ∃u, v ∈ V(G) t.q. ∃dois caminhos P e Q distintos entre u e v.

• Sejam P = (u1, . . . ,uk) e Q = (v1, . . . , vℓ), onde u1 = v1 = ue uk = vℓ = v.

• Seja ui o primeiro vértice de Q que não pertence a P, enote que x := vi−1 ∈ V(P) ∩ V(Q).

• Seja Q′ = (vi, vi+1, . . . , vt) o subcaminho maximal de Q t.q.V(Q′) ∩ V(P) = ∅, e note que y := vt+1 ∈ V(P) ∩ V(Q).

• Assim, E(P(x, y)) ∪ E(Q(x, y)) é um ciclo, uma contradição.

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(a) G é uma árvore⇒ (b) Existe um único caminho entrequaisquer dois vértices de G.

• Para fins de contradição, suponha que ∃u, v ∈ V(G) t.q. ∃dois caminhos P e Q distintos entre u e v.

• Sejam P = (u1, . . . ,uk) e Q = (v1, . . . , vℓ), onde u1 = v1 = ue uk = vℓ = v.

• Seja ui o primeiro vértice de Q que não pertence a P, enote que x := vi−1 ∈ V(P) ∩ V(Q).

• Seja Q′ = (vi, vi+1, . . . , vt) o subcaminho maximal de Q t.q.V(Q′) ∩ V(P) = ∅, e note que y := vt+1 ∈ V(P) ∩ V(Q).

• Assim, E(P(x, y)) ∪ E(Q(x, y)) é um ciclo, uma contradição.

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(a) G é uma árvore⇒ (b) Existe um único caminho entrequaisquer dois vértices de G.

• Para fins de contradição, suponha que ∃u, v ∈ V(G) t.q. ∃dois caminhos P e Q distintos entre u e v.

• Sejam P = (u1, . . . ,uk) e Q = (v1, . . . , vℓ), onde u1 = v1 = ue uk = vℓ = v.

• Seja ui o primeiro vértice de Q que não pertence a P, enote que x := vi−1 ∈ V(P) ∩ V(Q).

• Seja Q′ = (vi, vi+1, . . . , vt) o subcaminho maximal de Q t.q.V(Q′) ∩ V(P) = ∅, e note que y := vt+1 ∈ V(P) ∩ V(Q).

• Assim, E(P(x, y)) ∪ E(Q(x, y)) é um ciclo, uma contradição.

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(a) G é uma árvore⇒ (b) Existe um único caminho entrequaisquer dois vértices de G.

• Para fins de contradição, suponha que ∃u, v ∈ V(G) t.q. ∃dois caminhos P e Q distintos entre u e v.

• Sejam P = (u1, . . . ,uk) e Q = (v1, . . . , vℓ), onde u1 = v1 = ue uk = vℓ = v.

• Seja ui o primeiro vértice de Q que não pertence a P, enote que x := vi−1 ∈ V(P) ∩ V(Q).

• Seja Q′ = (vi, vi+1, . . . , vt) o subcaminho maximal de Q t.q.V(Q′) ∩ V(P) = ∅, e note que y := vt+1 ∈ V(P) ∩ V(Q).

• Assim, E(P(x, y)) ∪ E(Q(x, y)) é um ciclo, uma contradição.

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(a) G é uma árvore⇒ (b) Existe um único caminho entrequaisquer dois vértices de G.

• Para fins de contradição, suponha que ∃u, v ∈ V(G) t.q. ∃dois caminhos P e Q distintos entre u e v.

• Sejam P = (u1, . . . ,uk) e Q = (v1, . . . , vℓ), onde u1 = v1 = ue uk = vℓ = v.

• Seja ui o primeiro vértice de Q que não pertence a P, enote que x := vi−1 ∈ V(P) ∩ V(Q).

• Seja Q′ = (vi, vi+1, . . . , vt) o subcaminho maximal de Q t.q.V(Q′) ∩ V(P) = ∅, e note que y := vt+1 ∈ V(P) ∩ V(Q).

• Assim, E(P(x, y)) ∪ E(Q(x, y)) é um ciclo, uma contradição.

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(a) G é uma árvore⇒ (b) Existe um único caminho entrequaisquer dois vértices de G.

• Para fins de contradição, suponha que ∃u, v ∈ V(G) t.q. ∃dois caminhos P e Q distintos entre u e v.

• Sejam P = (u1, . . . ,uk) e Q = (v1, . . . , vℓ), onde u1 = v1 = ue uk = vℓ = v.

• Seja ui o primeiro vértice de Q que não pertence a P, enote que x := vi−1 ∈ V(P) ∩ V(Q).

• Seja Q′ = (vi, vi+1, . . . , vt) o subcaminho maximal de Q t.q.V(Q′) ∩ V(P) = ∅, e note que y := vt+1 ∈ V(P) ∩ V(Q).

• Assim, E(P(x, y)) ∪ E(Q(x, y)) é um ciclo, uma contradição.

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(a) G é uma árvore⇒ (b) Existe um único caminho entrequaisquer dois vértices de G.

• Para fins de contradição, suponha que ∃u, v ∈ V(G) t.q. ∃dois caminhos P e Q distintos entre u e v.

• Sejam P = (u1, . . . ,uk) e Q = (v1, . . . , vℓ), onde u1 = v1 = ue uk = vℓ = v.

• Seja ui o primeiro vértice de Q que não pertence a P, enote que x := vi−1 ∈ V(P) ∩ V(Q).

• Seja Q′ = (vi, vi+1, . . . , vt) o subcaminho maximal de Q t.q.V(Q′) ∩ V(P) = ∅, e note que y := vt+1 ∈ V(P) ∩ V(Q).

• Assim, E(P(x, y)) ∪ E(Q(x, y)) é um ciclo, uma contradição.

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(b) Existe um único caminho entre quaisquer dois vértices deG⇒ (c) G é conexo e para toda e ∈ E, G− e é desconexo. (G éconexo minimal.)

• G é conexo.• Suponha, para uma contradição, que a aresta e não é decorte.

• e pertence a um ciclo C = (u, . . . , v,u) de G.Teorema 15. Sejam G um grafo e e ∈ E(G). A aresta e é decorte se e somente se e não pertence a nenhum ciclo.

• existem dois caminhos entre u e v, uma contradição.

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(b) Existe um único caminho entre quaisquer dois vértices deG⇒ (c) G é conexo e para toda e ∈ E, G− e é desconexo. (G éconexo minimal.)

• G é conexo.

• Suponha, para uma contradição, que a aresta e não é decorte.

• e pertence a um ciclo C = (u, . . . , v,u) de G.Teorema 15. Sejam G um grafo e e ∈ E(G). A aresta e é decorte se e somente se e não pertence a nenhum ciclo.

• existem dois caminhos entre u e v, uma contradição.

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(b) Existe um único caminho entre quaisquer dois vértices deG⇒ (c) G é conexo e para toda e ∈ E, G− e é desconexo. (G éconexo minimal.)

• G é conexo.• Suponha, para uma contradição, que a aresta e não é decorte.

• e pertence a um ciclo C = (u, . . . , v,u) de G.Teorema 15. Sejam G um grafo e e ∈ E(G). A aresta e é decorte se e somente se e não pertence a nenhum ciclo.

• existem dois caminhos entre u e v, uma contradição.

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(b) Existe um único caminho entre quaisquer dois vértices deG⇒ (c) G é conexo e para toda e ∈ E, G− e é desconexo. (G éconexo minimal.)

• G é conexo.• Suponha, para uma contradição, que a aresta e não é decorte.

• e pertence a um ciclo C = (u, . . . , v,u) de G.Teorema 15. Sejam G um grafo e e ∈ E(G). A aresta e é decorte se e somente se e não pertence a nenhum ciclo.

• existem dois caminhos entre u e v, uma contradição.

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(b) Existe um único caminho entre quaisquer dois vértices deG⇒ (c) G é conexo e para toda e ∈ E, G− e é desconexo. (G éconexo minimal.)

• G é conexo.• Suponha, para uma contradição, que a aresta e não é decorte.

• e pertence a um ciclo C = (u, . . . , v,u) de G.Teorema 15. Sejam G um grafo e e ∈ E(G). A aresta e é decorte se e somente se e não pertence a nenhum ciclo.

• existem dois caminhos entre u e v, uma contradição.

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(b) Existe um único caminho entre quaisquer dois vértices deG⇒ (c) G é conexo e para toda e ∈ E, G− e é desconexo. (G éconexo minimal.)

• G é conexo.• Suponha, para uma contradição, que a aresta e não é decorte.

• e pertence a um ciclo C = (u, . . . , v,u) de G.Teorema 15. Sejam G um grafo e e ∈ E(G). A aresta e é decorte se e somente se e não pertence a nenhum ciclo.

• existem dois caminhos entre u e v, uma contradição.

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(b) Existe um único caminho entre quaisquer dois vértices deG⇒ (c) G é conexo e para toda e ∈ E, G− e é desconexo. (G éconexo minimal.)

• G é conexo.• Suponha, para uma contradição, que a aresta e não é decorte.

• e pertence a um ciclo C = (u, . . . , v,u) de G.Teorema 15. Sejam G um grafo e e ∈ E(G). A aresta e é decorte se e somente se e não pertence a nenhum ciclo.

• existem dois caminhos entre u e v, uma contradição.

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(c) G é conexo e para toda e ∈ E, G− e é desconexo. (G éconexo minimal.) ⇒ (d) G é conexo e m = n− 1

• Toda aresta é de corteTeorema 15. Sejam G um grafo e e ∈ E(G). A aresta e é decorte se e somente se e não pertence a nenhum ciclo.

• G é acíclico• Resultado segue pelo lemaLema 25. Seja G um grafo conexo. Se G não contém ciclos,então m(G) = n(G)− 1.

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(c) G é conexo e para toda e ∈ E, G− e é desconexo. (G éconexo minimal.) ⇒ (d) G é conexo e m = n− 1

• Toda aresta é de corteTeorema 15. Sejam G um grafo e e ∈ E(G). A aresta e é decorte se e somente se e não pertence a nenhum ciclo.

• G é acíclico• Resultado segue pelo lemaLema 25. Seja G um grafo conexo. Se G não contém ciclos,então m(G) = n(G)− 1.

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(c) G é conexo e para toda e ∈ E, G− e é desconexo. (G éconexo minimal.) ⇒ (d) G é conexo e m = n− 1

• Toda aresta é de corteTeorema 15. Sejam G um grafo e e ∈ E(G). A aresta e é decorte se e somente se e não pertence a nenhum ciclo.

• G é acíclico

• Resultado segue pelo lemaLema 25. Seja G um grafo conexo. Se G não contém ciclos,então m(G) = n(G)− 1.

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(c) G é conexo e para toda e ∈ E, G− e é desconexo. (G éconexo minimal.) ⇒ (d) G é conexo e m = n− 1

• Toda aresta é de corteTeorema 15. Sejam G um grafo e e ∈ E(G). A aresta e é decorte se e somente se e não pertence a nenhum ciclo.

• G é acíclico• Resultado segue pelo lemaLema 25. Seja G um grafo conexo. Se G não contém ciclos,então m(G) = n(G)− 1.

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(c) G é conexo e para toda e ∈ E, G− e é desconexo. (G éconexo minimal.) ⇒ (d) G é conexo e m = n− 1

• Toda aresta é de corteTeorema 15. Sejam G um grafo e e ∈ E(G). A aresta e é decorte se e somente se e não pertence a nenhum ciclo.

• G é acíclico• Resultado segue pelo lemaLema 25. Seja G um grafo conexo. Se G não contém ciclos,então m(G) = n(G)− 1.

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(c) G é conexo e para toda e ∈ E, G− e é desconexo. (G éconexo minimal.) ⇒ (d) G é conexo e m = n− 1

• Toda aresta é de corteTeorema 15. Sejam G um grafo e e ∈ E(G). A aresta e é decorte se e somente se e não pertence a nenhum ciclo.

• G é acíclico• Resultado segue pelo lemaLema 25. Seja G um grafo conexo. Se G não contém ciclos,então m(G) = n(G)− 1.

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(d) G é conexo e m = n− 1⇒ (e) G é acíclico e m = n− 1.

• Resultado segue peloLema 24. Seja G um grafo conexo. Se m(G) = n(G)− 1,então G não contém ciclos.

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(d) G é conexo e m = n− 1⇒ (e) G é acíclico e m = n− 1.

• Resultado segue peloLema 24. Seja G um grafo conexo. Se m(G) = n(G)− 1,então G não contém ciclos.

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(d) G é conexo e m = n− 1⇒ (e) G é acíclico e m = n− 1.

• Resultado segue peloLema 24. Seja G um grafo conexo. Se m(G) = n(G)− 1,então G não contém ciclos.

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(d) G é conexo e m = n− 1⇒ (e) G é acíclico e m = n− 1.

• Resultado segue peloLema 24. Seja G um grafo conexo. Se m(G) = n(G)− 1,então G não contém ciclos.

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(e) G é acíclico e m = n− 1⇒ (f) G é acíclico e para todo parde vértices não adjacentes u, v ∈ V, G+ uv tem exatamente umciclo. (G é acíclico maximal.)

• G é conexoLema 26. Se G não tem ciclos e vale que m = n− 1, entãoG é conexo.

• G é uma árvore• Sabemos que (a)⇒ (b), i.e., se G é uma árvore, então todopar de vértices possui um único caminho entre eles.

• Se u e v são dois vértices de G que não são adjacentes,então G+ uv tem um único ciclo.

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(e) G é acíclico e m = n− 1⇒ (f) G é acíclico e para todo parde vértices não adjacentes u, v ∈ V, G+ uv tem exatamente umciclo. (G é acíclico maximal.)

• G é conexoLema 26. Se G não tem ciclos e vale que m = n− 1, entãoG é conexo.

• G é uma árvore• Sabemos que (a)⇒ (b), i.e., se G é uma árvore, então todopar de vértices possui um único caminho entre eles.

• Se u e v são dois vértices de G que não são adjacentes,então G+ uv tem um único ciclo.

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(e) G é acíclico e m = n− 1⇒ (f) G é acíclico e para todo parde vértices não adjacentes u, v ∈ V, G+ uv tem exatamente umciclo. (G é acíclico maximal.)

• G é conexoLema 26. Se G não tem ciclos e vale que m = n− 1, entãoG é conexo.

• G é uma árvore

• Sabemos que (a)⇒ (b), i.e., se G é uma árvore, então todopar de vértices possui um único caminho entre eles.

• Se u e v são dois vértices de G que não são adjacentes,então G+ uv tem um único ciclo.

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(e) G é acíclico e m = n− 1⇒ (f) G é acíclico e para todo parde vértices não adjacentes u, v ∈ V, G+ uv tem exatamente umciclo. (G é acíclico maximal.)

• G é conexoLema 26. Se G não tem ciclos e vale que m = n− 1, entãoG é conexo.

• G é uma árvore• Sabemos que (a)⇒ (b), i.e., se G é uma árvore, então todopar de vértices possui um único caminho entre eles.

• Se u e v são dois vértices de G que não são adjacentes,então G+ uv tem um único ciclo.

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(e) G é acíclico e m = n− 1⇒ (f) G é acíclico e para todo parde vértices não adjacentes u, v ∈ V, G+ uv tem exatamente umciclo. (G é acíclico maximal.)

• G é conexoLema 26. Se G não tem ciclos e vale que m = n− 1, entãoG é conexo.

• G é uma árvore• Sabemos que (a)⇒ (b), i.e., se G é uma árvore, então todopar de vértices possui um único caminho entre eles.

• Se u e v são dois vértices de G que não são adjacentes,então G+ uv tem um único ciclo.

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(e) G é acíclico e m = n− 1⇒ (f) G é acíclico e para todo parde vértices não adjacentes u, v ∈ V, G+ uv tem exatamente umciclo. (G é acíclico maximal.)

• G é conexoLema 26. Se G não tem ciclos e vale que m = n− 1, entãoG é conexo.

• G é uma árvore• Sabemos que (a)⇒ (b), i.e., se G é uma árvore, então todopar de vértices possui um único caminho entre eles.

• Se u e v são dois vértices de G que não são adjacentes,então G+ uv tem um único ciclo.

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(e) G é acíclico e m = n− 1⇒ (f) G é acíclico e para todo parde vértices não adjacentes u, v ∈ V, G+ uv tem exatamente umciclo. (G é acíclico maximal.)

• G é conexoLema 26. Se G não tem ciclos e vale que m = n− 1, entãoG é conexo.

• G é uma árvore• Sabemos que (a)⇒ (b), i.e., se G é uma árvore, então todopar de vértices possui um único caminho entre eles.

• Se u e v são dois vértices de G que não são adjacentes,então G+ uv tem um único ciclo.

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(f) G é acíclico e para todo par de vértices não adjacentesu, v ∈ V, G+ uv tem exatamente um ciclo. (G é acíclicomaximal.) ⇒ (a) G é uma árvore

• G é acíclico, resta mostrar que ele é conexo.• Se para todo par u, v de vértices não adjacentes vale queG+ uv tem um único ciclo, então existe um uv-caminho.

• Logo, G é conexo.

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(f) G é acíclico e para todo par de vértices não adjacentesu, v ∈ V, G+ uv tem exatamente um ciclo. (G é acíclicomaximal.) ⇒ (a) G é uma árvore

• G é acíclico, resta mostrar que ele é conexo.

• Se para todo par u, v de vértices não adjacentes vale queG+ uv tem um único ciclo, então existe um uv-caminho.

• Logo, G é conexo.

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(f) G é acíclico e para todo par de vértices não adjacentesu, v ∈ V, G+ uv tem exatamente um ciclo. (G é acíclicomaximal.) ⇒ (a) G é uma árvore

• G é acíclico, resta mostrar que ele é conexo.• Se para todo par u, v de vértices não adjacentes vale queG+ uv tem um único ciclo, então existe um uv-caminho.

• Logo, G é conexo.

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(f) G é acíclico e para todo par de vértices não adjacentesu, v ∈ V, G+ uv tem exatamente um ciclo. (G é acíclicomaximal.) ⇒ (a) G é uma árvore

• G é acíclico, resta mostrar que ele é conexo.• Se para todo par u, v de vértices não adjacentes vale queG+ uv tem um único ciclo, então existe um uv-caminho.

• Logo, G é conexo.

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(f) G é acíclico e para todo par de vértices não adjacentesu, v ∈ V, G+ uv tem exatamente um ciclo. (G é acíclicomaximal.) ⇒ (a) G é uma árvore

• G é acíclico, resta mostrar que ele é conexo.• Se para todo par u, v de vértices não adjacentes vale queG+ uv tem um único ciclo, então existe um uv-caminho.

• Logo, G é conexo.

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(f) G é acíclico e para todo par de vértices não adjacentesu, v ∈ V, G+ uv tem exatamente um ciclo. (G é acíclicomaximal.) ⇒ (a) G é uma árvore

• G é acíclico, resta mostrar que ele é conexo.• Se para todo par u, v de vértices não adjacentes vale queG+ uv tem um único ciclo, então existe um uv-caminho.

• Logo, G é conexo.

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Teorema 29. Seja G um grafo. As seguintes afirmações sãoequivalentes:

(a) G é uma árvore.(b) Existe um único caminho entre quaisquer dois vértices de

G.(c) G é conexo e para toda e ∈ E, G− e é desconexo. (G é

conexo minimal.)(d) G é conexo e m = n− 1.(e) G é acíclico e m = n− 1.(f) G é acíclico e para todo par de vértices não adjacentes

u, v ∈ V, G+ uv tem exatamente um ciclo. (G é acíclicomaximal.)

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ExercícioTeorema 30. Seja T uma árvore. Um vértice v ∈ V(T) é decorte se e somente se ele não é uma folha.

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Árvore geradora

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Árvore geradora

Seja G um grafo

• Um subgrafo H ⊆ G é gerador se V(H) = V(G)

• Uma árvore geradora de G é um subgrafo gerador T de Gtal que T é uma árvore

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Árvore geradora

Seja G um grafo

• Um subgrafo H ⊆ G é gerador se V(H) = V(G)• Uma árvore geradora de G é um subgrafo gerador T de Gtal que T é uma árvore

21

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Teorema 31. Todo grafo conexo contém uma árvore geradora.

• Seja G um grafo conexo com m arestas.• Demonstração por indução em m.• Se m = 0, então n = 0 e o resultado vale trivialmente.• Seja uv ∈ E(G), e seja G′ = G− uv• Se G′ é conexo, então pela h.i., existe uma árvore geradoraT de G′.

• Como T ⊆ G′ ⊆ G e V(G′) = V(G), temos que T também éuma árvore geradora de G.

• Assim, suponha que G′ é desconexo, e sejam G′1 e G′2 asduas componentes conexas de G′.

• Pela h.i., G′1 contém uma árvore geradora T′1 e G′2 contémuma árvore geradora T′2.

• Assim T = E(T1) ∪ E(T2) ∪ {uv} é uma árvore geradora de G.

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Teorema 31. Todo grafo conexo contém uma árvore geradora.

• Seja G um grafo conexo com m arestas.

• Demonstração por indução em m.• Se m = 0, então n = 0 e o resultado vale trivialmente.• Seja uv ∈ E(G), e seja G′ = G− uv• Se G′ é conexo, então pela h.i., existe uma árvore geradoraT de G′.

• Como T ⊆ G′ ⊆ G e V(G′) = V(G), temos que T também éuma árvore geradora de G.

• Assim, suponha que G′ é desconexo, e sejam G′1 e G′2 asduas componentes conexas de G′.

• Pela h.i., G′1 contém uma árvore geradora T′1 e G′2 contémuma árvore geradora T′2.

• Assim T = E(T1) ∪ E(T2) ∪ {uv} é uma árvore geradora de G.

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Teorema 31. Todo grafo conexo contém uma árvore geradora.

• Seja G um grafo conexo com m arestas.• Demonstração por indução em m.

• Se m = 0, então n = 0 e o resultado vale trivialmente.• Seja uv ∈ E(G), e seja G′ = G− uv• Se G′ é conexo, então pela h.i., existe uma árvore geradoraT de G′.

• Como T ⊆ G′ ⊆ G e V(G′) = V(G), temos que T também éuma árvore geradora de G.

• Assim, suponha que G′ é desconexo, e sejam G′1 e G′2 asduas componentes conexas de G′.

• Pela h.i., G′1 contém uma árvore geradora T′1 e G′2 contémuma árvore geradora T′2.

• Assim T = E(T1) ∪ E(T2) ∪ {uv} é uma árvore geradora de G.

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Teorema 31. Todo grafo conexo contém uma árvore geradora.

• Seja G um grafo conexo com m arestas.• Demonstração por indução em m.• Se m = 0, então n = 0 e o resultado vale trivialmente.

• Seja uv ∈ E(G), e seja G′ = G− uv• Se G′ é conexo, então pela h.i., existe uma árvore geradoraT de G′.

• Como T ⊆ G′ ⊆ G e V(G′) = V(G), temos que T também éuma árvore geradora de G.

• Assim, suponha que G′ é desconexo, e sejam G′1 e G′2 asduas componentes conexas de G′.

• Pela h.i., G′1 contém uma árvore geradora T′1 e G′2 contémuma árvore geradora T′2.

• Assim T = E(T1) ∪ E(T2) ∪ {uv} é uma árvore geradora de G.

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Teorema 31. Todo grafo conexo contém uma árvore geradora.

• Seja G um grafo conexo com m arestas.• Demonstração por indução em m.• Se m = 0, então n = 0 e o resultado vale trivialmente.• Seja uv ∈ E(G), e seja G′ = G− uv

• Se G′ é conexo, então pela h.i., existe uma árvore geradoraT de G′.

• Como T ⊆ G′ ⊆ G e V(G′) = V(G), temos que T também éuma árvore geradora de G.

• Assim, suponha que G′ é desconexo, e sejam G′1 e G′2 asduas componentes conexas de G′.

• Pela h.i., G′1 contém uma árvore geradora T′1 e G′2 contémuma árvore geradora T′2.

• Assim T = E(T1) ∪ E(T2) ∪ {uv} é uma árvore geradora de G.

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Teorema 31. Todo grafo conexo contém uma árvore geradora.

• Seja G um grafo conexo com m arestas.• Demonstração por indução em m.• Se m = 0, então n = 0 e o resultado vale trivialmente.• Seja uv ∈ E(G), e seja G′ = G− uv• Se G′ é conexo, então pela h.i., existe uma árvore geradoraT de G′.

• Como T ⊆ G′ ⊆ G e V(G′) = V(G), temos que T também éuma árvore geradora de G.

• Assim, suponha que G′ é desconexo, e sejam G′1 e G′2 asduas componentes conexas de G′.

• Pela h.i., G′1 contém uma árvore geradora T′1 e G′2 contémuma árvore geradora T′2.

• Assim T = E(T1) ∪ E(T2) ∪ {uv} é uma árvore geradora de G.

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Teorema 31. Todo grafo conexo contém uma árvore geradora.

• Seja G um grafo conexo com m arestas.• Demonstração por indução em m.• Se m = 0, então n = 0 e o resultado vale trivialmente.• Seja uv ∈ E(G), e seja G′ = G− uv• Se G′ é conexo, então pela h.i., existe uma árvore geradoraT de G′.

• Como T ⊆ G′ ⊆ G e V(G′) = V(G), temos que T também éuma árvore geradora de G.

• Assim, suponha que G′ é desconexo, e sejam G′1 e G′2 asduas componentes conexas de G′.

• Pela h.i., G′1 contém uma árvore geradora T′1 e G′2 contémuma árvore geradora T′2.

• Assim T = E(T1) ∪ E(T2) ∪ {uv} é uma árvore geradora de G.

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Teorema 31. Todo grafo conexo contém uma árvore geradora.

• Seja G um grafo conexo com m arestas.• Demonstração por indução em m.• Se m = 0, então n = 0 e o resultado vale trivialmente.• Seja uv ∈ E(G), e seja G′ = G− uv• Se G′ é conexo, então pela h.i., existe uma árvore geradoraT de G′.

• Como T ⊆ G′ ⊆ G e V(G′) = V(G), temos que T também éuma árvore geradora de G.

• Assim, suponha que G′ é desconexo, e sejam G′1 e G′2 asduas componentes conexas de G′.

• Pela h.i., G′1 contém uma árvore geradora T′1 e G′2 contémuma árvore geradora T′2.

• Assim T = E(T1) ∪ E(T2) ∪ {uv} é uma árvore geradora de G.

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Teorema 31. Todo grafo conexo contém uma árvore geradora.

• Seja G um grafo conexo com m arestas.• Demonstração por indução em m.• Se m = 0, então n = 0 e o resultado vale trivialmente.• Seja uv ∈ E(G), e seja G′ = G− uv• Se G′ é conexo, então pela h.i., existe uma árvore geradoraT de G′.

• Como T ⊆ G′ ⊆ G e V(G′) = V(G), temos que T também éuma árvore geradora de G.

• Assim, suponha que G′ é desconexo, e sejam G′1 e G′2 asduas componentes conexas de G′.

• Pela h.i., G′1 contém uma árvore geradora T′1 e G′2 contémuma árvore geradora T′2.

• Assim T = E(T1) ∪ E(T2) ∪ {uv} é uma árvore geradora de G.

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Teorema 31. Todo grafo conexo contém uma árvore geradora.

• Seja G um grafo conexo com m arestas.• Demonstração por indução em m.• Se m = 0, então n = 0 e o resultado vale trivialmente.• Seja uv ∈ E(G), e seja G′ = G− uv• Se G′ é conexo, então pela h.i., existe uma árvore geradoraT de G′.

• Como T ⊆ G′ ⊆ G e V(G′) = V(G), temos que T também éuma árvore geradora de G.

• Assim, suponha que G′ é desconexo, e sejam G′1 e G′2 asduas componentes conexas de G′.

• Pela h.i., G′1 contém uma árvore geradora T′1 e G′2 contémuma árvore geradora T′2.

• Assim T = E(T1) ∪ E(T2) ∪ {uv} é uma árvore geradora de G.

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Conjectura (Hoffmann-Ostenhof, 2011)Se G é um grafo conexo 3-regular, então G pode serdecomposto em uma árvore geradora, um conjunto de ciclos,e um conjunto de K2.

ExercícioTeorema 31. Sejam T e T′ duas árvores geradoras de G. Paracada e ∈ E(G) \ E(T′), existe f ∈ E(T′) \ E(T) tal que T− e+ f eT′ − f+ e são árvores geradoras de G.

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Conjectura (Hoffmann-Ostenhof, 2011)Se G é um grafo conexo 3-regular, então G pode serdecomposto em uma árvore geradora, um conjunto de ciclos,e um conjunto de K2.

ExercícioTeorema 31. Sejam T e T′ duas árvores geradoras de G. Paracada e ∈ E(G) \ E(T′), existe f ∈ E(T′) \ E(T) tal que T− e+ f eT′ − f+ e são árvores geradoras de G.

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Árvore geradora de custo mínimo

Um problema clássico em otimização combinatória é oproblema da árvore geradora mínima:

Entrada: G e w : E(G) → R.Objetivo: encontrar árvore geradora T tal que

∑e∈E(T) w(e) é

mínimo.

• Polinomial• Algoritmos: Kruskal, Prim, ou Boruvka.

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Árvore geradora de custo mínimo

Um problema clássico em otimização combinatória é oproblema da árvore geradora mínima:

Entrada: G e w : E(G) → R.Objetivo: encontrar árvore geradora T tal que

∑e∈E(T) w(e) é

mínimo.

• Polinomial• Algoritmos: Kruskal, Prim, ou Boruvka.

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