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Aula 02‐ Biossegurança ...Con4nuação da aula 01. 1. Biossegurança e biosseguridade. 2. Bioé4ca 3. Ações de terrorismo, bioterrorismo e biopirataria. 4. BIODIVERSIDADE 5. Riscos Ocupacionais e métodos de contenção . 6. Legislação atual de proteção ao trabalhador . 7. Equipamentos e disposi4vos de proteção EPI/EPC. DPI, DPC. 8. Introdução aos mapas de a4vidade ocupacional e Mapas de risco.

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Aula02‐Biossegurança...Con4nuaçãodaaula01.

1.  Biossegurançaebiosseguridade.2.  Bioé4ca3.  Açõesdeterrorismo,bioterrorismoebiopirataria.

4.  BIODIVERSIDADE5.  RiscosOcupacionaisemétodosdecontenção.

6.  Legislaçãoatualdeproteçãoaotrabalhador.7.  Equipamentosedisposi4vosdeproteçãoEPI/EPC.DPI,DPC.8.  Introduçãoaosmapasdea4vidadeocupacionaleMapasderisco.

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Biossegurança‐Conceitosdiversos

CursodeTransportedeSubstanciasInfecciosas,2010–TelmaAbdalaNUBio‐Fiocruz‐RJ.

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ManualOMS–SegurançaemLaboratório–

•  Nesta terceira edição sublinha‐se devidamente a importância da responsabilidade pessoal;acrescentaram‐se novos capítulos sobre a avaliação dos riscos, a u4lização segura datecnologia ADN recombinante e o transporte de materiais infecciosos. Os recentesacontecimentosmundiaisrevelaram novasameaçasàsaúdepública,atravésdau8lizaçãoe libertação intencionais de agentes microbiológicos e toxinas; em consequência, nestaedição introduziram‐se conceitos de protecção biológica – protecção dos recursosbiológicoscontraroubo,perdaoudesvioquepossamlevaràu8lizaçãoinapropriadadessesagentes comoameaçaà saúdepública.Estanovaediçãoengloba igualmente informaçõessobresegurançaextraídasdapublicaçãodaOMS“SafetyinHealthCareLaboratories”(1997).

•  A terceira edição do Manual da OMS sobre Segurança Biológica em Laboratórios é umareferência ú4l e um guia para os países que aceitam o desafio de elaborar e estabelecercódigos nacionais de procedimentos para um manuseamento seguro dos recursosmicrobiológicos, assegurando simultaneamente a sua disponibilidade para fins clínicos,epidemiológicosedeinves8gação.

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hkp://www.opas.org.br/gentequefazsaude/bvsde/bvsacd/cd49/Bioseguranca.pdf

OrganizaçãoPanAmericanadeSaúde–OPAS

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BiossegurançaBiosafetyBiosecurity

Biossegurança Biosseguridade

Expressão u+lizada para descreveros pr inc ip ios de contenção,tecnologias e prá+cas que sãoimplementadas para prevenir umaexposição não intencional aagentes toxicos e patogenicos ousualiberaçãoacidental.

Refere‐se a coordenação e regulaçãoadministra+va e procedimentos desegurançafisicanoambientede trabalho,comboasprá+casdebiossegurança,enaqual as responsabilidades são claramentedefinidas.Ousosistemá+codeprincípioseprá+cas da biossegurança reduz os riscosdeexposiçãoacidentaleabreo caminhoparaareduçãoderiscosdeperda,furtoouu+lizaçãoindevidacausadapormágestãoou pouca defesa, irresponsabilidade oupoucaresponsabilidade.

MASSAOCOMPLEMENTARES

WHO,BioriskmanagementLaboratorybiosecurityguidanceSeptember2006

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Biossegurança

SELVAGEM TRANSGÊNICOAvançoTecnológico

Globalização

INDIVÍDUO PROFISSIONAL INSTITUCIONAL

Biosseguridade

Individual,Ocupacional,Ins8tucionalAÇÃO

Cidadão,Estado–País–MundoINTENÇÃO/AÇÃO

DEFESA,PRODUÇÃO,CIENCIA,ATENÇÃOASAÚDE

Conjunto de ações, medidas, leis, recomendações, indicações, e tomadas de decisões para aminimizaçãoecontrolederiscoedeacidentequecomprometamahumanidade,abiodiversidade,omeioambiente, omundoeavidadoindivíduotrabalhadorecidadão,nasdiversas situaçõesnosâmbitospessoal,ocupacionalesocial.SMFreire,2009

SMFreire,2009

MASSAOCOMPLEMENTARES

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ModificadoeAdequadopeloautorapar8rdehjp://www.upmc‐biosecurity.org/bin/d/i/2003‐03‐15‐biosecurityresponsFig1.jpg

MINISTERIOS

FONTESDEINFORMAÇÕES

COMITESDEETICA

AGENCIASDEFOMENTO

INSTITUIÇÕESDEPESQUISA

COMITESCIENTIFICOS

COMISSÕESDEBIOSSEGURANÇA

INSTITUIÇÕESDEENSINO

Compromisso e Fiscalização

Biosseguridade PESQUISADOR

CIENTISTA

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ModificadoeAdequadopeloautorapar8rdehjp://www.biosecurity.sandia.gov/subpages/images/venn.jpg

DeTransporte

DeInformação

Ambiental

ControledeMaterial

PessoalGERENCIAMENTO

DE

BIOSSEGURIDADE

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MINISTERIOS

SISBIN

ABIN

IES

INST.PESQUISAS

SOCIEDADECIDADÃO

AGENCIASPUBLICAS

AGENCIASPRIVADAS

BIOSSEGURANÇAE

BIOSSEGURIDADE

SMFreire,2009

CIRCUITOCÍCLICOEINTEGRADO

NoâmbitodoSistemaBrasileirodeInteligência(SISBIN),portantosoba......deaplicaçãobélicaedeusoduplonasáreasnuclear,químicaebiológica,...

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TELMAABDALLADEOLIVEIRACARDOSO,MARLIB.M.DEALBUQUERQUENAVARRO,BERNARDOELIASCORREASOARESEANAMARIATAPAJÓS.IntercienciaAUG2008,VOL.33Nº8p.561‐568

BIOSSEGURIDADEEBIOSSEGURANÇA:APLICABILIDADESDASEGURANÇABIOLÓGICA

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TELMAABDALLADEOLIVEIRACARDOSO,MARLIB.M.DEALBUQUERQUENAVARRO,BERNARDOELIASCORREASOARESEANAMARIATAPAJÓS.IntercienciaAUG2008,VOL.33Nº8p.561‐568

BIOSSEGURIDADEEBIOSSEGURANÇA:APLICABILIDADESDASEGURANÇABIOLÓGICA

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TELMAABDALLADEOLIVEIRACARDOSO,MARLIB.M.DEALBUQUERQUENAVARRO,BERNARDOELIASCORREASOARESEANAMARIATAPAJÓS.IntercienciaAUG2008,VOL.33Nº8p.561‐568

BIOSSEGURIDADEEBIOSSEGURANÇA:APLICABILIDADESDASEGURANÇABIOLÓGICA

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SituaçãoatualnoBrasil

CursosCapacitaçãoTreinamentoHabilitação

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RiscoePerigoRiscoeperigo“Riscoéaprobabilidadeouchancedelesãooumorte”(SanderseMcCormick,1993,p.675).“Perigoéumacondiçãoouumconjuntodecircunstânciasquetêmopotencialdecausaroucontribuirparaumalesãooumorte”(SanderseMcCormick,1993,p.675).“Umperigoéumagentequímico,biológicoouqsico(incluindo‐searadiaçãoeletromagné4ca)ouumconjuntodecondiçõesqueapresentamumafontederiscomasnãooriscoemsi”(Kolluru,1996,p.1.13).“(…)riscoéumresultadomedidodoefeitopotencialdoperigo”(Shinar,GurioneFlascher,1991,p.1095).

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As várias áreas, matérias e disciplinas das ciências da saúde e biológicas oferecem riscos.

Para a segurança de cidadãos trabalhadores, que têm ou desenvolvem atividades e de cidadãos que, como clientes ou pacientes, usufruem dos serviços nas instituições, CABE: ORIENTAÇÃO e SINALIZAÇÃO:

RISCOS

trabalhadores / profissionais técnicos administrativos,

técnicos laboratoriais, pessoal de apoio,

pessoal de limpeza, clientes e pacientes

e estudantes.

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Instituições de Ensino

FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM BIOSSEGURANÇA, SMFreire - 2000.

Bioética Biossegurança

Direito do Cidadão

Direito do Trabalhador Profissional / Estudante

Direito Individual Direito Coletivo

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Barreirasfisiológicasnão‐específicas:

Saliva

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MINISTÉRIODOTRABALHOEEMPREGOSECRETARIADESEGURANÇAESAÚDENOTRABALHOPORTARIAN.º25,DE29DEDEZEMBRODE1994‐(Republicadaem15/12/95–Seção1–págs1.987a1.989)

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RISCO BIOLÓGICO

O risco biológico, pode ser minimizado utilizando-se as medidas de biossegurança, recomendas atualmente de acordo com a Classificação de risco dos microorganismos determinada na Instrução Normativa no. 7 da CTNBio, publicada no Diário

Oficial de 09/06/1997, pp. 11827- 11833.

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• Oseventosprincipaisduranteocursodeumainfecçãoincluem:

– Agressão/Entradadomicrorganismo

– Invasão e colonização dos tecidos dohospedeiro

– Evasão /Fuga do sistema imune dohospedeiro

– Lesão tecidual ou comprome8mentofuncional

InfecçãoeDoença

SongeliM.Freire

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•  AgentesBiológicos(Patogênicos):•  Produtosdeagentes(toxinas)

–  Vírus–  Bactérias–  Fungos–  Parasitos(protozoáriosevermes)

–  Priones (proteína com capacidade demodificar outras proteínas tornando‐ascópiasdesiprópria.Umpríonnãopossuiacidonucléico.Sãoconhecidas trezeespéciesdepríons,dasquaistrêsatacamfungos,dezatacammamiferos.Ateomomento sete atacam o homem. As doenças prionicas são tremendamenteperigosas,semmedidasdeprevenção.

Encefalopa8asEspongiformesTransmissíveis(proteinasdeprion,PPr)ScrapieDoençadeCreutzfeldt‐Jakob(DCJ)KuruEncefalopa8aEspongiformeBovina(BSE)ouMaldaVaca‐LoucaSíndromedeGerstmann‐Sträussler‐ScheinkerInsôniaFamiliarFatal

InfecçãoeDoença

SongeliM.Freire

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PrincipaisEncefalopa8asEspongiformesTransmissíveis(proteinasdeprion,PPr):‐ Scrapie(éumadoençaneurodegenera4vafatalqueafetaSNCdogadoovinoecaprino)nãosetemno4ciasdehaverinfecçãotransmi4daporesteprionaohomem.‐DoençadeCreutzfeldt‐Jacob(DCJ)‐éumadesordemcerebralcaracterizadaporperdadememóriaetremores,desordemnamarcha,posturarígidaeataquesepilep4cos(aserconfirmada!)devidoaumarápidaperdadecelulascerebraiscausadaporestaproteínatransmissívelPRION.Adoençaincideemtodas as populações humanas com um incidência upica da doença de 1 caso para 1.000.000 dehabitantesporano.Normalmenteaparecenameia‐idadecomopicodeincidênciaentre50a70anos.Asduasmanifestaçõescardinaissãodemênciarapidamenteprogressivaemioclonia.UmepidemiadeDCJ clássica ocorreu nas décadas de 1950 e 1960 entre pessoas do povo Papua – Nova Guiné porpra4cantes de canibalismo. Nova Variante da Doença de Creutzfeldt‐Jakob (nCJD) ‐ causada pelatransmissão de príons adquiridos através do consumo de carne e vísceras bovinas provenientes deanimaisafetadospeladoençadavacalouca–descritos95%doscaosatuaisnoReinoUnido.‐KuruéonomelocaldaDoençadeCreutzfeldt‐Jakobclássica(canibalismo).– Encefalopa8aEspongiformeBovina(=BSE)ouMaldaVaca‐Louca‐doençaneurodegenera4vaqueafetao gado bovino domes4co. A doença surgiu emmeados dos anos 80 na Inglaterra e tem comocaracterís4ca o fato de ter como agente o Prion uma forma especial de proteina transmissível aohomem, causando uma doença semelhante, a nova variante da Doença de Creutzfeldt‐Jakob,abreviadamentevCJD.‐Sindrome de Gerstmann‐Sträussler‐Scheinker – sintomas:Ataxia, demência, Surdez, cegueira,neuropa4a‐ Insônia Familiar Fatal ‐Doença que costuma manifestar‐ se a par4r da meia idade. Inicialmenteocorreumadificuldadeemdormir,evoluindoparauma insônia intensa. Issoocorreporqueotálamo(responsávelpelocontroledosono‐vigíliaeauxiliarnarespostadossen4dos)écomprome4do.Doençadeevoluçãorápida

InfecçãoeDoençaPriônica

SongeliM.Freire

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Referencias:‐ Okamoto, Ivan Hideyo. Encefalopa8a Espongiforme Sub‐aguda: Demências priônicas. Revistaneurociências.(hjp://www.unifesp.br/dneuro/neurociencias/vol12_1/encefalopa8a.htm)‐CORREIA,JoséHenriqueR.D.,CORREIA,AntónioA.D.Ini8a8onandreplica8onofprionpathogenicsynthesisintransmissiblespongiformencephalopathy.RevistaPortuguesadeCiênciasVeterinárias– DAVIDR.TAYLOR&NIGELM.HOOPER.Theprionproteinandlipidra�s(Review)– ERICM.NORSTROMandJAMESA.MASTRIANNI.TheChargeStructureofHelix1inthePrionProteinRegulatesConversiontoPathogenicPrPSc– BRIANJ.BENNION,MARIL.DEMARCO,andVALERIEDAGGETT.Preven8ngMisfoldingofthePrionProteinbyTrimethylamine– VINCENZACAMPANA,DANIELASARNATAROandCHIARAZURZOLO.N‐OxideThehighwaysandbywaysofprionproteintrafficking

InfecçãoeDoençaPriônica

Diagnós8codiferencial(hjp://www.unifesp.br/dneuro/neurociencias/vol12_1/encefalopa8a.htm)Embora o quadro da CJD seja muito caracterís4co, outras doenças podem produzir quadrossemelhantes,aindamaisqueaCJDpodetercaracterís4casclínicasaupicas.Adoençamaiscomumquese confunde com CJD é a doença de Alzheimer (DA), especialmente a DA familiar, com presença demioclonias. Processos granulomatosos e infecções (neuro‐sífilis, fungos, sarcoidose, HIV‐1, doença deLyme), tumores, vasculites e alterações endócrinas (4reoidite de Hashimoto) podem levar a quadrosclínicos que se pareçam como de CJD. Podemos ter ainda doenças relacionadas á toxinas (mercúrioinorgânico), síndromesparaneoplásicas (degeneraçãocerebelarouencefalite límbica),outrasdoençasneurodegenera4vas(Parkinsoncomdemência,ELAcomdemência,demênciafronto‐temporal,doençadeKuff;doençaespinocerebelar,doençadeHun4ngton).ApresençadeEEGcaracterís4copodeauxiliarnodiagnós4co9.

SongeliM.Freire

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NR32‐SEGURANÇAESAÚDENOTRABALHOEMSERVIÇOSDESAÚDE

Glossário:

•  Viasdeentrada:tecidosouórgãosporondeumagentepenetraemumorganismo,podendoocasionarumadoença.Aentradapodeserporviacutânea(porcontatodiretocomapele),percutânea(atravésdapele),parenteral(porinoculaçãointravenosa,intramuscular,subcutânea),porcontatodiretocomasmucosas,porviarespiratória(porinalação)eporviaoral(poringestão).

•  Viasdetransmissão:percursofeitopeloagentebiológicoapar4rdafontedeexposiçãoatéohospedeiro.Atransmissãopodeocorrerdasseguintesformas:

•  1.Direta:transmissãodoagentebiológico,semaintermediaçãodeveículosouvetores.

•  2.Indireta:transmissãodoagentebiológicopormeiodeveículosouvetores.

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InfecçãoeDoença

ContatohumanodiretocomafonteOU

SongeliM.Freire

Veiculação:Água

Alimento

Ar

Inseto

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•  Vetoresbiológicos‐transmissores:–  VetoresporpicadaMosquitos Aedes ‐ algumas vezes chamado de mosquitos de "enchentes",

porqueaenchentefavoreceaincubaçãodosovos.OsmosquitosAedestêmabdomenscompontassalientes.Sãoexemplosomosquitodafebreamarela(Aedes aegypA) e o mosquito 8gre asiá8co (Aedes albopictus). Voadoresresistentes,sãocapazesdeviajaragrandesdistâncias(deslocamentosdeaté120km) de seus viveiros. Eles persistentemente picam mamíferos(especialmenteossereshumanos),principalmentedemadrugadaenoiníciodatarde.Aspicadassãodolorosas.Obs.:dengueefebreamarela

Anoféles‐tendemaprocriaremcorpospermanentesdeáguadoce.Osmosquitosanoféles também têm abdomens com pontas salientes. Incluem diversasespécies, tais como a do mosquito comum da malária (anophelesquadrimaculatus),quepodetransmi8ramaláriaaossereshumanos.

Flebotomíneo–Ex:Lutzomyialongipalpis.Obs.:LeishmanioseCulex ‐ tendem a procriar em corpos tranqüilos de água parada. Osmosquitos

culextêmabdomenssempontassalientes.Incluemdiversasespéciescomoaque mais existe na América do Norte, o (em inglês) "northern housemosquito" (Culex pipiens). Voam pouco e tendem a viver poucas semanas,apenasduranteosmesesdeverão.Persistentementepicam(preferemmaisos pássaros do que os seres humanos) e atacamna alvorada ou depois docrepúsculo.Aspicadassãodolorosas.Obs.:virosesefilariose

–  CaramujosEsquistosomose–  CarrapatoDoençadeLymeaohomem–  PiolhoTifo–  RatosMordedura(febres)Urina(bruceloseeleptospirose)Fezes(Salmonelosesetriquinose)–  SuinoseBovinosparasitoses–  Peixesemoluscoshepa4teA

hkp://www.watchtower.org/t/20030522/ar4cle_01.htm

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Introdução - 1

Os grupos de Risco Biológico: 1, 2, 3 e 4 classificam os microorganismos de acordo com: a patogenicidade para o homem, a virulência, os modos de transmissão, a disponiblidade de medidas profiáticas eficazes, a disponibilidade de tratamento eficaz e endemicidade.

Os riscos no trabalho (Portaria do Ministério do Trabalho de número MT 3.214, de 8 de junho de 1978) podem ser de alguns tipos : acidente, ergonômico, físico, químico, biológico.

Os níveis de laboratórios que trabalham em contenção biológica: 1, 2, 3 e 4, são classificados de acordo com necessidade de contenção do microorganismo patogênico de grupo de risco correspondente.

Os níveis de biossegurança (NB) NB-1, NB-2, NB-3 e NB-4, classificados de acordo com o grau de contenção e de complexidade do nível de proteção.

Os níveis de biossegurança (NB) NB-5 - agentes não permitidos em Universidade do Novo México: Envolve por ex.: patógenos de animais estrangeiros. Há restrição por lei dos E.U. Use a classe III de segurança biológica Exemplos : os vírus da peste suida africana, da varíola e rinovírus

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risco individual e coletivo ou comunitário ausente ou muito baixo.

Microorganismos que tem pouca probabilidade de causar doenças no homem e nos animais. Ex.: Bactéria: Bacillus subtillis; B. thuringiensis ; B. sphareous; Lactobacillus spp Fungo: Trichoderma , Helminthosporium spp

Grupo de Risco I

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*Risco individual moderado e baixo risco coletivo ou comunitário

Microorganismos que tem probabilidade de causar doença no homem e em animais, mas com o risco de propagação é limitado (não transmissível pelo ar). Risco de contaminação é pequeno, atualmente existem medidas de prevenção e tratamento. Ex.: Bactéria – Bacilo Calmette Guerin (BCG), enteropatogênicas, Corynebacterium, Campilobacter, Escherichia, Bordetella pertussis, Mycobacterium leprae, Neisseria, Pseudomonas, Salmonella ,Vibrio Fungo – Aspegillus spp, Candida, Malassezia, Microsporum spp, Paracoccidioides Parasita (protozoário)- Endotrypanum sp, Leishmania sp, Plasmodium sp, Trypanosoma sp;// ** Toxoplasma */ Neóspora* Parasita (helminto) – Ancylostoma, Ascaris, Dirofilaria, Onchocerca, Schistosoma, Trichuris, Wuchereria, Hymeolepis, Vírus – CMV, dengue, enterovírus, Hepatite A, B, C, G, Polio,

Grupo de Risco II

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Elevado risco individual e moderado risco coletivo ou comunitário. Exige contenção para impedir a contaminação / transmissão pelo ar!

Microorganismos patogênicos que geralmente provocam doença grave no homem e/ou em animais, mas não se propagam de um indivíduo infectado a outro, sendo o risco de propagação limitado, existindo atualmente medidas de prevenção e tratamento eficazes.

Bactéria – Brucella sp, Mycobacterium tuberculosis, M. bovis,Yersinia Fungo – Histoplasma sp, Coccidioidis immitis Rickéttsia sp Vírus – rábico, HIV, Arbovírus,

Grupo de Risco III

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Risco elevado individual, coletivo e comunitário. Microorganismos patogênicos que provocam doença grave no homem e/ou em animais, e se propagam direta e indiretamente de um indivíduo infectado a outro, sendo o risco de propagação grande. Não existem atualmente medidas de prevenção e tratamento eficazes. Ex.: Vírus – Ébola, Junin e Mapucho (família ARENAVIRIDAE)

Obs.: De acordo com o aconselhamento do CDC e da OMS, os agentes de risco III que forem multiresistentes devem ser considerados e tratados como Risco Biológico IV.

Grupo de Risco IV

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Classificação das CAPELAS/CABINES Instrução Normativa no. 7 - CTNBio

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Qual o seu propósito real?

O que se faz para alcançar um sistema seguro?

Com quem se faz ?

Qual a população alvo?

No serviço/na escola o que se faz?

Qual a massa critica envlvida passiva e ativamente?

COMO SE TENTA, COMO SE COMEÇA e COMO SE FAZ?

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Causasdeacidentes•  Errodoprofissional,errodochefe,errodaempresa,...

1.  FaltadeHabilitação2.  Faltadecapacitação3.  Faltadetreinamento(*mudançadea4vidade/subs4tuiçãodecolega/mudançadesetor)(*emsituaçõesdeurgênciaoudeemergência4.Ignorânciadosriscos(*faltadeinformaçãodotécnico,dosupervisor)(*faltademapadea4vidadesnaempresa)(*faltademapaderiscosnaempresa)5.Condutaehábito(inadequado/errado–doprofissionaloudaempresa)6.Faltadeadequaçãodeinfra‐estrutura,edificação/faltadesinalização/provisão–usoEPI/EPC7.Faltademanutençãodeequipamentosdetrabalho8.Faltademanutenção‐adequação‐subs4tuiçãodeEPI/EPC9.FaltadecapacitaçãodeusodeEPI/EPC10.Pressa(sobrecargadea4vidade,causadaempresaoucausapessoal...)11.Cansaço(repe44vidade,inadequaçãodoespaçoedotempo,turnosexcessivos)12.Doença(adquiridanoambitopessoalouocupacional)13.Irresponsabilidade(profissionalouempresa)14.Faltadeatençãoecuidado(descuido,usodedrogaslicitasouilicitas‐alteraraciocínio

crí4co/rápido)15.‐outras?

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MétodoseetapasdePREVENÇÃOECONTROLEDEACIDENTES.

1.  Preparaçãodaequipe:‐Habilitação,capacitaçãoetreinamentotécnicoatualizado‐Imunização,atendimentoeacompanhamentodasaúde(Examesetratamentos,seguros,Mudançadefunção;

Retornoaotrabalho...‐Higienizaçãodosetoredoindividuo2.Determinação/delineamento/programaçãodos4posedimensãodea4vidadesaseremdesenvolvidas

3.Preparaçãodaárea–Infra‐estrutura:‐Iden4ficaçãodoespaçoqsicoedistribuiçãodesetores‐Indicaçãodofluxodea4vidades‐Indicaçãodofluxodeindivíduostrabalhadores‐Indicaçãodofluxodeindivíduosvisitantesepacientes

4.Listadea4vidades–mapadea4vidadesporsetoreporprofissional‐ProcedimentoOperacionalPadrãoparacadaregistrodea4vidadedecadasetor

5.Lista‐Levantamentodosriscos‐MapadeRiscoporsetoreporprofissional‐  Iden4ficaçãoderiscospotenciaisparaosvários4posdeacidentes

6.Indicaçãodeprovidênciasaseremadotadasemsituaçõesdeacidentes‐emergenciais‐Registrodeacidentes/incidentes7.Avaliaçãodacausa//Deve‐sefazerabuscaa4va(*registrodeocorrências,colegas)8.Desenvolvimentoeaplicaçãodemétodosdevigilânciaecontroledeacidentes9.Implementaçãodemedidascorre4vasepreven4vas10.Planodeemergência11.ProgramadePrevençãodeRiscosAmbientais=PPRA11.Planodesegurançaeproteçãodaáreaedosprofissionais(Biosseguridade=“Biosecurity”)

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EsquemasdeVacinaçãoporriscoocupacional

VACINASDEUSOGERALCOMINDICAÇÃOESPECIAL,devidoànaturezadotrabalho,sãoindicadasespecificamente.Porexemplo:

•  Contatocomopúblico:rubéola,varicela,sarampo,influenza,di�eriaetétano.

•  Trabalhomanual/braçal:tétano.•  Contatocomsangueecomsecreçõeshumanas:hepa4teB.•  Contatocomalimentos:hepa4teAefebre4fóide(paraáreas

endêmicas).•  Contatocomcrianças:sarampo,rubéola,influenza,hepa4te

Aevaricela.•  Etc...

GUIAPARAAVACINAÇÃODETRABALHADORESADULTOSSAUDÁVEIS,2006.ASSOCIAÇÃONACIONALDEMEDICINADOTRABALHO(ANAMT)edoDEPARTAMENTOCIENTÍFICODAASSOCIAÇÃOMÉDICABRASILEIRA.EDITORES:ARLINDOGOMES‐MÉDICODOTRABALHODIRETORCIENTÍFICODAANAMTePAULOSOARESDEAZEVEDO‐MÉDICODOTRABALHO.SANOFIPASTEURLTDA

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hkp://www.cedipi.com.br/media/image/Calend%C3%A1rio%20de%20Vacina%C3%A7%C3%A3o%20Ocupacional%202.jpg

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ProgramadePrevençãodeRiscosAmbientais–NR9

•  ANormaRegulamentadora9(NR9)estabeleceaobrigatoriedadedaelaboraçãoeimplementaçãodoPPRA,porpartedetodososempregadoreseins4tuiçõesqueadmitamtrabalhadorescomoempregados(independentementedonúmero)regidospelaCLT(registradosemCarteiradeTrabalho).

•  Esteprogramaéparteintegrantedoconjuntomaisamplodas

inicia4vasdeprevençãodasaúdeedaintegridadedostrabalhadores.

•  Istodecorredaantecipação,reconhecimento,avaliaçãoecontrole

dosriscosambientaisexistentesouquevenhamaocorrernoambientedetrabalho.

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EquipamentosdeProteçãoIndividualeCole4voEPIeEPC–NR6

•  Des4nam‐se a proteger o analista de laboratório nasoperações com riscos de exposição ou quando houveremanações de produtos químicos, riscos de quebra ouexplosãodeaparelhosdevidro,riscodecortescomvidrarias,lâminas,ferramentasperfurocortantes.

•  EPIpodemserconsideradosumdisposi4vodeusoindividualdes4nado a proteger a integridade qsica e a saúde dotrabalhador.

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Temporfinalidadeestabelecerasdiretrizesbásicasparaaimplementaçãodemedidasdeproteçãoàsegurançaeàsaúdedostrabalhadoresemestabelecimentosdeassistênciaàsaúde,bemcomodaquelesqueexercema4vidadesdepromoçãoeassistênciaàsaúdeemgeral.

•  Informaçõesnoambientedetrabalho

•  Garan4adeintegridadedotrabalhador•  Descartesdemateriaispotencialmenteperigosos(perfurocortantes,químicosetc)

•  PGRSS

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Acidente:éumeventosúbitoeinesperadoqueinterferenascondiçõesnormaisdeoperaçãoequepoderesultaremdanosaotrabalhador,àpropriedadeouaomeioambiente.

Incidente:éumeventosúbitoeinesperadoqueinterfiranaa4vidadenormaldotrabalhosemdanoaotrabalhador,àpropriedadeouaomeioambiente.

Descontaminação:remoçãodeumcontaminantequímico,qsicooubiológico.

Desinfecção:processodeeliminaçãooudestruiçãodemicrorganismosnaformavegeta4va,independentedeserempatogênicosounão,presentesnosar4goseobjetosinanimados.Adesinfecçãopodeserdebaixo,médiooualtonível.Podeserfeitaatravésdousodeagentesqsicosouquímicos.

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NormaRegulamentar6

OrientaçãosobreosEPI’sDefiniçãodeEPI’s

Deveresdosempregados

Deveresdoempregadores

Exigênciasquantoacer4ficaçãodosequipamentos

Fiscalizaçãofederalquantoascondiçõesecer4ficadosdosEPI’s

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Chuveiro de emergência

Mangueira

Lava olhos

Lava-olhos Fixo

Lava-olhos Portátil

Fischer

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DPI / EPI Diferentes tipos de máscaras

Fisher Scientific

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DPI / EPI

Fischer

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DPI / EPI

Fischer

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DPI / EPI

Anteparo de acrílico P a r a t r a b a l h o s c o m radioatividade (emissão tipo beta).

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Classificação das CAPELAS/CABINES Instrução Normativa no. 7 - CTNBio

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As diferentes classes de cabine I e II são recomendadas para patógenos de grupo de risco biológico de 1 a 3. As cabines de classe III são recomendadas para os trabalhos com nível de biossegurança 4 onde se trabalha com patógenos de risco biológico 4.

As cabines de classe II podem ser utilizadas para o risco 4 quando o trabalhador se equipa com roupa ventilada com sistema de ar purificado.

Introdução - 2 Os Fluxos laminares ou cabines de contenção biológica são de dois tipos:

Horizontal Vertical

cultivo “limpo” material livre de patógenos

Cultivo e trabalho com patógenos dependendo do NB

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Cabines de Classe I PODE SER UTILIZADA PARA MANIPULAÇÃO DE MICROOR- GANISMOS DE RISCO BIOLÓGICO 1, 2 e 3.

• FUNCIONAL PARA PROTEÇÃO DO OPERADOR E DO MEIO

• As cabines são modificações a partir das originais de laboratórios químicos e devem ter ventilação de fluxo de ar. A frente é totalmente aberta ou com painel frontal que pode ser parcialmente aberto ou totalmente fechado com luvas de borracha conectadas.

• Deve conter Lâmpada UV e exaustor com filtro HEPA

HEPA = HIGH EFFICIENCY PARTICULATE AIR

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Modelos de Cabines de segurança biológica de abertura frontal de classe I

Tipo Convencional Com placa anexa de manipulação

Com luva de borracha presa a porta

de manipulação

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Cabines de Classe II

PODE SER UTILIZADA PARA MANIPULAÇÃO DE MICRO- ORGANISMOS DE GRUPO DE RISCO BIOLÓGICO I, II e II.

Tipos: II A / II B-1, II B-2 , II B-3.

• Deve conter Lâmpada UV e exaustor com filtro HEPA

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Cabines de Classe II A

PODE SER UTILIZADA PARA MANIPULAÇÃO DE MICRO- ORGANISMOS DE GRUPO DE RISCO BIOLÓGICO I e II.

• Fluxo de ar de 75 pés por minuto • o ar filtrado é reciclado no ambiente (NÃO RECOMENDADO PARA SUBSÂNCIAS TÓXICAS, EXPLOSIVAS E INFLAMÁVEIS)

Att.: Pés - unidade de medida equivale a doze (12) polegadas, pode variar de acordo com o país. No Brasil = 0.3248m (Koogan /Housse, 1999).

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lfpm:

Janela de visualização

Pressão positiva Pressão negativa

Em média

Filtros HEPA

Modelos Simplificados do sistema de fluxo de ar de cabines de segurança biológica Classe II Tipo A

Filtro HEPA Principal

Pré-filtro

Filtro HEPA de suprimento

Filtro HEPA de Exaustão

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Modelo de sistema de ventilação do fluxo laminar de classe II tipo A

Ducto de exaustâo curto e flexível de 20 e cabine de diâmetro de 1,2 m ou ducto de 25 cm com uma cabine de diâmetro de 1,8 m.

Ducto de Exaustão P

AREDE

Moldura do filtro HEPA

Capela de exausão

Setor de balanço

Parte superior do fluxo laminar/ Cabine biológica de classe II

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Cabines de Classe II Tipo B1 PODE SER UTILIZADA PARA MANIPULAÇÃO DE MICRO ORGANISMOS DE GRUPO DE RISCO BIOLÓGICO I, II, III e alguns produtos radiomarcados de baixo nível e poucos reagentes químicos, por haver recirculação e um grau de mistura de ar interno na área de trabalho, o uso de materiais tóxicos fica restrito.

• Fluxo de ar de 100 pés por minuto (0,5 m / s). • O ar entra ABAIXO da área de trabalho • Do ar filtrado 30% recircula no ambiente e 70% sai através do exaustor (NÃO RECOMENDADO PARA SUBSÂNCIAS TÓXICAS, EXPLOSIVAS E INFLAMÁVEIS) • Filtro Hepa Att.: Pés - unidade de medida equivale a doze (12) polegadas, pode variar de acordo com o país. No Brasil = 0.3248m (Koogan /Housse, 1999).

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Cabines de Classe II tipo B-2

PODE SER UTILIZADA PARA MANIPULAÇÃO DE MICROORGANISMOS DE GRUPO DE RISCO BIOLÓGICO I, II, III, produtos radiomarcados e produtos químicos.

• Fluxo de ar de 100 pés por minuto • O ar entra ACIMA da área de trabalho • Total esgotamento do ar através do exaustor • Pré-filtro e Filtro Hepa

Pés - unidade de medida equivale a doze (12) plegadas e pode variar de acordo com o país - no Brasil = 0.3248m (Koogan /Housse, 1999).

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Cabines de Classe II tipo B-3

IGUAL A DE TIPO B2 PODE SER UTILIZADA PARA MANIPULAÇÃO DE MICROORGANISMOS DE GRUPO DE RISCO BIOLÓGICO I, II, III, produtos radiomarcados e produtos químicos.

• Fluxo de ar de 75 a 100 pés por minuto • O ar entra ACIMA da área de trabalho • Total esgotamento do ar através do exaustor filtrado pelo Hepa • Pré-filtro e Filtro Hepa

Pés - unidade de medida equivale a doze (12) plegadas e pode variar de acordo com o país - no Brasil = 0.3248m (Koogan /Housse, 1999).

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Cabine de segurança biológica de classe IIB1

Janela de visualização

Pressão positiva Pressão negativa

lfpm: level

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Modelos Simplificados do sistema de pressão de cabines de segurança biológica

Pressão positiva Pressão negativa

Classe IIB2 Classe IIA Pressão positiva Pressão negativa

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Cabines de Classe III UTILIZADA PARA MANIPULAÇÃO DE MICROORGANISMOS DE GRUPO DE RISCO BIOLÓGICO IV e DNA DE ALTO RISCO.

• Contenção total • Revestimento de aço inoxidável s/emendas e a prova de escape de ar • Ventilação própria • Pressão negativa • Luva de borracha presa • Dois (2) filtros Hepa em série ou um (1) hepa e um incinerador • O esgotamento do ar passa através do filtros de segurança máxima • Introdução e retirada de material passa por um autoclave de dupla porta com recipiente para imersão de desinfetante. • Instalação hidráulica e rede de resíduos e esgotos sem comunicação externa prévia à descontaminação e controle de germes . • Recomenda-se o uso de roupa ventilada

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Modelos de Cabine de segurança biológica de classe III

Vista frontal V.Lateral

Ar filtrado HEPA

Ar contaminado

A: Porta de luvas B: Visor C: Filtro HEPA de exaustão D: Filtro HEPA de suprimento E: Autoclave de dupla saída ou box de passagem

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Emplificação simplificada Tipos de cabines / fluxos laminares

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SISTEMA DE SEGURANÇA Kit de emergência para acidentes com químicos

Fischer Scientific

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SISTEMA DE SEGURANÇA SISTEMA DE LIMPEZA A VÁCUO

Fischer Scientific

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OMS

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MAPADERISCO–NR‐5PORTARIAN.º25,DE29DEDEZEMBRODE

1994MAPADERISCOS‐éumarepresentaçãográficadeumconjuntodefatorespresentesnoslocaisdetrabalho

capazesdeacarretarprejuízosàsaúdedostrabalhadores:acidentesedoençasdetrabalho.Ëfeitosobreaplantabaixadaempresa,podesercompletoousetorial.

Taisfatorestêmorigemnosdiversoselementosdoprocessodetrabalho(materiais,equipamentos,instalações,suprimentoseespaçosdetrabalho)eaformadeorganizaçãodotrabalho(arranjoqsico,ritmodetrabalho,métododetrabalho,posturadetrabalho,jornadadetrabalho,turnosdetrabalho,treinamento,etc.)

PORTARIAN.º25,DE29DEDEZEMBRODE1994‐ANEXOIV–NORMAREGULAMENTADORA–No.5

1.OMapadeRiscostemcomoobje4vos:a)reunirasinformaçõesnecessáriasparaestabelecerodiagnós4codasituaçãodesegurançaesaúdenotrabalho

naempresa;b)possibilitar,duranteasuaelaboração,atrocaedivulgaçãodeinformaçõesentreostrabalhadores,bemcomo

es4mularsuapar4cipaçãonasa4vidadesdeprevenção.

2.Etapasdeelaboração:

a)conheceroprocessodetrabalhonolocalanalisado:‐ostrabalhadores:número,sexo,idade,treinamentoprofissionaisedesegurançaesaúde,jornada;

‐osinstrumentosemateriaisdetrabalho;‐asa4vidadesexercidas;‐oambiente.

hkp://www.trabalhoseguro.com/Portarias/port_25_1994_mapa_de_risco.html

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MAPADERISCOPORTARIAN.º25,DE29DEDEZEMBRODE

1994b)iden4ficarosriscosexistentesnolocalanalisado,conformeaclassificaçãodatabelaI;c)iden4ficarasmedidaspreven4vasexistentesesuaeficácia:‐medidasdeproteçãocole4va

‐medidasdeorganizaçãodotrabalho‐medidasdeproteçãoindividual‐medidasdehigieneeconforto:banheiro,lavatórios,ves4ários,armários,bebedouro,refeitório,áreadelazer.

d)iden4ficarosindicadoresdesaúde:‐queixasmaisfreqüentesecomunsentreostrabalhadoresexpostosaosmesmosriscos;

‐acidentesdetrabalhoocorridos;‐doençasprofissionaisdiagnos4cadas;

e)causasmaisfreqüentesdeausênciaaotrabalho.f)conheceroslevantamentosambientaisjárealizadosnolocal;g)elaboraroMapadeRiscos,sobreolayoutdaempresa,incluindoatravésdecírculo:h)ogrupoaquepertenceorisco,deacordocomacorpadronizadanaTabelaI;i)onúmerodetrabalhadoresexpostosaorisco,oqualdeveseranotadodentrodocírculo;j)aespecializaçãodoagente(porexemplo:químico>silica,hexano,ácidoclorídrico,ouergonômico>repe44vidade,ritmo

excessivo)quedeveseranotadatambémdentrodocírculo;‐Aintensidadedorisco,deacordocomapercepçãodostrabalhadores,quedeveserrepresentadaportamanhos

proporcionalmentediferenciadosdecírculos.‐Apósdiscu4doeaprovadopelaCIPA,oMapadeRiscos,completoousetorial,deveráserafixadoemcadalocalanalisado,de

formaclaramentevisíveledefácilacessoparaostrabalhadores.

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PORTARIAN.º25,DE29DEDEZEMBRODE1994

•  3.Nocasodasempresasdaindústriadaconstrução,oMapadeRiscosdoestabelecimentodeveráserrealizadoporetapadeexecuçãodosserviços,devendoserrevistosemprequeumfatonovoesupervenientemodificarasituaçãoderiscosestabelecida.

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EXEMPLOS–MODELOSDEMapaderisco

hkp://www.areaseg.com/sinais/mapaderisco.html

Page 77: Aula02-Biosseguranca2011-1.pdf

EXEMPLOS–MODELOSDEMapaderisco

hkp://isegnet.porta80.com.br/siteedit/site/pg_materia.cfm?codmat=54

Page 78: Aula02-Biosseguranca2011-1.pdf

EXEMPLOS–MODELOSDEMapaderisco

hkp://www.agecom.go.gov.br/sesmt/index.php?op4on=com_content&view=ar4cle&id=55&Itemid=56

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Interessantesparatodos:

Anexosrecomendados:hjp://bvsms.saude.gov.br/bvs/popup/estrutura/ministros/galeria.htmlLegislaçãosobreoÉ8ca:

Decretonº1.171‐AprovaoCódigodeÉ8caProfissionaldoServidorPúblicoCivildoPoderExecu8voFederalPortarianº2.524‐Ins8tuiaComissãodeÉ8cadoMinistériodaSaúde

Portarianº3.179‐DesignaosmembrosdaComissãodeÉ8cadoMinistériodaSaúde

PortariaSGEPnº4‐DesignaaSecretária‐execu8vadaComissãodeÉ8cadoMinistériodaSaúde

InformaçõesSecretariadeGestãoEstratégicaePar8cipa8vaSecretariaExecu8vadaComissãodeÉ8cadoMinistériodaSaúde([email protected])MariadoCarmoGomesKell‐Secretária‐execu8va([email protected])Telefones:(61)3315‐3904/3616MesaNacionaldeNegociaçãoPermanentedoSUS(hkp://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1254)Secretária‐Execu8va‐ElianaPontesdeMendonçaEsplanadadosMinistérios,BlocoG,Ed.Sede,sala752ZonaCívico‐Administra8va‐Brasília/DF‐70058‐900Telefones:(61)3315.2581‐3315.3284E‐mail:[email protected]ça:umaquestãodaBiomedicinaAnaPauladeTorresSantos1,GláuciaGomesdeAlmeida1,CláudiaJaquelineMar4nez2,Cá4aRezende2‐NewsLab‐edição75–2006.hjp://www.newslab.com.br/newslab/ed_anteriores/75/art02.pdf

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Pandemiaéenfermidadeepidêmicaamplamentedisseminada.

Epidemiaédoençageralmenteinfecciosa,decarátertransitório,queatacasimultaneamentegrandenúmerodeindivíduosemumadeterminadalocalidade.Podesertambémsurtoperiódicodeumadoençainfecciosaemdadapopulaçãoouregião.

Endemiaédoençainfecciosaqueocorrehabitualmenteecomincidênciasignifica4vaemdadapopulaçãoouregião.

Seumadoençaocorrecomfreqüênciaemdeterminadaregiãosempreacometendograndenúmerodehabitantes,chamamo‐ladeendemiaoudeepidemia.Há,porexemplo,endemia(ouepidemia)dedenguenasgrandescidadesbrasileiras.Todoano,natemporadadechuvas,muitaspessoassãoacome4daspeladengue.

Seumadoençaocorreemdeterminadaépoca(masnãocomfreqüência,ouseja,nãotodoano)acometendograndenúmerodehabitantes,chamamo‐laapenasdeepidemia.Porexemplo:Emumano,váriaspessoasforamacome4daspelosarampo.Nosanospassadosissonãohaviaocorrido:epidemiadesarampo.

Quandoumaendemiaouumaepidemiaa4ngegrandesproporções,chamamo‐ladepandemia.Porexemplo:muitaspessoasdealgunsbairrosdacidade4veramdengue:epidemiaouendemia.Muitasemuitaspessoasdetodososbairrosdacidade,inclusivedocentro,4veramdengue:pandemia.

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EpidemiasFESP‐Seocoeficientedeincidênciadeumadoença,emumaregião,ultrapassarafreqüênciaesperadaparaoperíodoestaráacontecendoumaepidemiaAsepidemiasdefontecomum(ofatorextrínseco,p.ex.bactéria,éveiculadoporumveículocomoágua,alimentoouar;neste4podeepidemianãoexistetransmissãodepessoaparapessoa)podemserdefontepontual(emumsómomento,p.ex.:comidaestragada)oupersistente(p.ex.:águacontaminada).UFF–Comrelaçãoàvariaçãonotempodastoxiinfecçõesecontaminaçõesalimentarespode‐seafirmarque:oÝincidênciapodeocorreremtempocurtoedeclinardemaneirarápida,definindo‐secomoepidemiainstantânea(pointepidemic)oumaciça;enquantoepidemiainstantânea(pointepidemic)oumaciça,oscasosaparecememintervalodetempocorrespondenteaoperíododeincubação,sugerindoexposiçãomaciçadapopulação;seoÝincidênciasedáemperíodosmaislongos,podemosdefini‐lacomoepidemiaprogressiva;enquantoepidemiaprogressiva,aascensãodonúmerodecasossefazdemaneirapaula4na,sugerindoexposiçãocon4nuadaaofatordeterminante.FESP–UmaSecretariaEstadualdeSaúderecebe,emumdadomêsdoano,acomunicaçãode200novoscasosdesaramponomunicípioA,ede400novoscasosdamesmadoençanomunicípioB.Oexpostoacimaindicaque:éimpossívelconcluirsobreaexistênciadeumsurtodesaramposemconhecerapopulaçãoexpostaaoriscodeadoecer.ClassificaçãodasEpidemiasDistribuiçãoEspacialSurto:epidemiarestritaaumespaçoextremamentedelimitado:quartel,colégio,edi�cio,bairro.Pandemia:epidemiacaracterizadaporumalargadistribuiçãoespacial,a8ngindováriasnações.Velocidade:EpidemiaExplosiva:asmanifestaçõesdadoençaocorremenvolvendoempoucotempoaquasetotalidadedaspessoasa8ngidas.Ex:intoxicaçõesporprodutosquímicos,bioagentesouprodutosdeseumetabolismo(toxinaestafilocócica).EpidemiaLenta:avelocidade"lenta"refere‐seàvelocidadecomqueéa8ngidaaincidênciamáxima.Ex:doençascomlongoperíododeincubação,AIDS.MecanismodeTransmissão:EpidemiaProgressiva,Propagada,deContatooudeContágio:ocritériodiferenciadoréaexistênciadeummecanismodetransmissãohospedeiro‐hospedeiro.Ex:doençastransmissíveisrespiratórias,astransmi8dasporinsetoseasDSTs.EpidemiadeFonteComumouVeículoComum:nãoexistetransmissãodehospedeiro‐hospedeiro.Neste8podeepidemia,ofatorextrínseco(agenteinfeccioso,fatores�sico‐químicosouprodutosdometabolismobiológico)sãoveiculadospelaágua,alimentos,arouintroduzidoporinoculação.Ex:contaminaçãodaáguadistribuídaapopulaçãoporRotavírus.EpidemiaporFontePontual:naepidemiaporumafontepontual(notempo),aexposiçãosedáduranteumcurtointervalodetempoecessa,nãoserepe8ndo.Ex:exposiçãoagasestóxicos.EpidemiaporFontePersistente:naepidemiaporfontepersistente(notempo),afontetemexistênciadilatada,eaexposiçãodapopulaçãoprolonga‐seporumlongoperíododetempo.Ex:epidemiasporfebre8fóidedevidoàfontehídricacontaminada;enquantomedidasefe8vasnãoforemtomadas,aepidemia,persis8rá.

hkp://www.tudoresidenciamedica.hpg.ig.com.br/epidemias.htm

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Oqueéumaepidemia?“Hipócrates:“EpidemosEpidemos”eraotermousadopelos”eraotermousadopelosgregosparaaspessoasquenãomoravamnasgregosparaaspessoasquenãomoravamnascidades,masquevinhamepar4am.DaíHipócratescidades,masquevinhamepar4am.DaíHipócratesrelacionouessetermocomasdoençasinfecciosasquerelacionouessetermocomasdoençasinfecciosasqueseestabeleciamsobreumacidadeedepois“par4am”.seestabeleciamsobreumacidadeedepois“par4am”.

• Umsurtoresultadosurgimentodevárioscasosdeumadoença,causadapelomesmoagenteinfeccioso,nummesmoterritórioouregiãoeemcurtoespaçodetempo.Umaepidemiaresultadaincidênciaalta,acimadamédiadeanos/períodosanteriores,degrandenúmerodecasosdamesmadoença,emáreasgeográficaedetempoemconunuoalargamento.Asepidemiassãoprovocadasporagentesinfecciosos,vírusebactérias,mas,eventualmente,amesmadefiniçãopodeseru4lizadaparacaracterizarcomportamentossociaisquesereplicam–comoossuicídios.Aendemiaéumasituaçãodedoençaqueéprevalentenumdeterminadoterritório,ounumapopulaçãoespecífica.Acausapodeserassociadaaumvectorlocal,como,porexemplo,ummosquitoquehabitanaregião,ouacondiçõesgeográficasedeclimadoterritório.Adefiniçãotambéméu4lizadaparacaracterizarcontextossociais,comoafomeouamalnutrição.Umapandemiacorrespondeaosurgimentodeumadoençaaumaescalaglobal.Pordefiniçãoaspandemiassãogeradasporumfactorantesinexistente,ouseja,provocadasporumagente(vírus,bactériaououtro)novooutransformado–casosdasida,nosanos80,oudasmutaçõesdovírusdagripede1918(oH1N1),1958