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aula de controle ambiental Numero 2
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AULA 2 - POLUIÇÃO DO AR
AÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA
UNISANTA
Fator de Emissão
O fator de emissão é a relação entre a quantidade de poluição gerada e a quantidade de matéria prima transformada ou queimada, de acordo com a sua especificidade.
Objetivo: Servem para calcular uma estimativa das emissões provenientes de várias fontes de poluição do ar
Eleni Stark Rodrigues
CÁLCULO DAS EMISSÕES
Eleni Stark Rodrigues
As emissões podem ser calculadas pela seguinte fórmula:
Fator de Emissão Unidades
Expressa a emissão em função de um parâmetro da fonte, como por exemplo, kg/t de combustível, kg/t de produto ou matéria prima.
No caso de veículos automotores o padrão de emissão, normalmente é dado em g/km rodado (veículos Otto) ou g/kwh (veículos Diesel).
Eleni Stark Rodrigues
Fatores de Emissão da US.EPA
• Publicação AP42 - A Agência de Proteção Ambiental dos EUA (US.EPA) publicação que trata de fatores de emissão, tanto para fontes estacionárias como para fontes móveis (Compilation of Air Pollutant Emission Factors – AP 42)
• Disponível on-line em:
http://www.epa.gov/ttn/chief/ap42/index.html
Eleni Stark Rodrigues
Fatores de Emissão: Publicação AP42 da US.EPA
• Essa publicação tem sido aceita pelos órgãos ambientais para previsão da emissão de determinadas fontes, na ausência de dados nacionais confiáveis.
• Os fatores de emissão em geral representam valores médios de emissão para uma determinada fonte de poluição do ar.
• São muito úteis, por exemplo, no inventário de emissões de determinada região e na previsão da emissão de determinada fonte.
Eleni Stark Rodrigues
Qualidade dos fatores de emissão AP-42
Eleni Stark Rodrigues
Os fatores de emissão do tipo A baseiam-se em um grande
número de dados experimentais de boa confiabilidade.
EXERCÍCIO 1
• Calcule a emissão de CO de um queimador industrial, que consome 90000 litros de óleo destilado por dia. Consultando a Secção 1.3 da AP-42, “Fuel Oil Combustion”, o fator de emissão para queimadores industriais que utilizam óleo destilado é 0,6 kilogramas de CO por 103 litros de óleo queimado. Então as emissões de CO são:
Eleni Stark Rodrigues
Exercício 2
• Calcular a emissão de material particulado e monóxido de carbono e comparar a redução na emissão com a substituição de óleo combustível por gás natural, para uma caldeira que queima atualmente 5 m3/dia de óleo com 2,5% de enxofre.
Considerar a substituição na base do Poder Calorífico superior dos dois combustíveis.
Eleni Stark Rodrigues
22/10/2009 Eleni Stark Rodrigues
22/10/2009 Eleni Stark Rodrigues
EXERCÍCIO
3.Calcular a emissão de material particulado de uma indústria de fabricação de cimento que produz 30 t/dia de cimento e utiliza em seus fornos 50.000 kg/dia de óleo combustível , tipo A com 3% de teor de enxofre: Densidade=850 kg/m³
Eleni Stark Rodrigues
EXERCÍCIO
4.Calcular as emissões de material particulado, SOx, NOx, VOC de fornos industriais do processo de sinterização, que queimam num total combustível 250.000m³/dia (com teor de 2% de enxofre). Mencionar também o total das emissões cujos compostos são precursores de ozônio:
Eleni Stark Rodrigues
CONTROLE DA POLUIÇÃO DO AR
• Historicamente tem-se utilizado o termo “controle de poluição” para todas as ações preventivas ou corretivas ou diretas ou indiretas, que eliminam ou reduzem a geração de poluentes e para aquelas de tratamento das emissões.
• Dentro deste enfoque as medidas de controle da poluição do ar envolvem desde o planejamento do assentamento de núcleos urbanos e industriais e do sistema viário, até a ação direta sobre a fonte de emissão.
Eleni Stark Rodrigues
Importância dos instrumentos de gestão
Inventário das
Fontes de
Emissão
Eleni Stark Rodrigues
Monitoramento (medição) Modelos de estimativa de emissão
Fiscalização
Monitoramento (medição)
Gestão do controle de poluição do ar
Eleni Stark Rodrigues
Gestão do processo de poluição
Eleni Stark Rodrigues
PADRÃO DE EMISSÃO
PADRÃO DE QUALIDADE DO AR
PROCESSO DE POLUIÇÃO DO AR
Eleni Stark Rodrigues
MÉTODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO DO AR
Métodos diretos ou técnicas de tratamento.
Métodos indiretos : como modificação do processo e/ou equipamento.
Eleni Stark Rodrigues
Eleni Stark Rodrigues
O meio tradicional de combate à poluição : o tratamento de
resíduos e efluentes.
Em muitos casos, estes tratamentos são bastante sofisticados
e efetivos.
Para cada efluente haverá várias opções de tratamentos,
igualmente aceitáveis, com diferenças na qualidade, no custo
e na performance ambiental.
Porém, há também casos em que os resíduos e emissões não
são eliminados, mas somente transferidos de um meio para
outro.
CONCEITO END-OF-PIPE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO
PRODUÇÕA MAIS LIMPA
SISTEMA DE GESTÃO DE QUALIDADE
PROGRAMA 5S
AGENDA 21
PROTOCOLO MONTREAL
PROTOCOLO DE KYOTO
CERTIFICAÇÃO LEED
Eleni Stark Rodrigues
MEDIDAS PREVENTIVAS
Eleni Stark Rodrigues
PREVENÇÃO À POLUIÇÃO –P2 O programa de Prevenção à Poluição lançado pela
EPA (Environmental Protection Agency).
Esta iniciativa visa reduzir a poluição por meio de esforços cooperativos entre indústrias e agências governamentais, com base na troca de informações e na oferta de incentivos.
Prevenção à Poluição é um termo usado para descrever atividades que minimizam impactos ambientais.
Eleni Stark Rodrigues
PRODUÇÃO MAIS LIMPA
Eleni Stark Rodrigues
PRODUÇÃO MAIS LIMPA
Eleni Stark Rodrigues
• Aplicação de uma estratégia ambiental preventiva integrada, aplicada a processos, produtos e serviços, para aumentar a eficiência global e reduzir riscos para a saúde humana e o meio ambiente.
PRODUÇÃO MAIS LIMPA • A P+L visa melhorar a eficiência, a lucratividade e a
competitividade das empresas enquanto protege o ambiente, o consumidor e o trabalhador.
• É um conceito de melhoria contínua que tem por conseqüência tornar o processo produtivo cada vez menos agressivo ao Homem e o Meio Ambiente.
• Implementação de práticas de P+L resulta na redução significativa dos resíduos, emissões e custos.
• Cada ação, pode aumentar a produtividade e trazer benefícios econômicos para a empresa.
Eleni Stark Rodrigues
Eleni Stark Rodrigues
Eleni Stark Rodrigues
CETESB- PUBLICAÇÃO DE ESTUDOS DE CASOS
Eleni Stark Rodrigues
Eleni Stark Rodrigues
TECNOLOGIAS MAIS LIMPAS
Eleni Stark Rodrigues
ECO-EFICIÊNCIA
Eleni Stark Rodrigues
Sistemas de Gerenciamento Ambiental (SGA)
• O Sistema de Gerenciamento Ambiental fornece uma visão estruturada para planejar e implementar medidas de proteção ambiental.
• O padrão para implantar um SGA é a ISO 14001, desenvolvida dentro da série ISO14000 pela International Organization for Standardization (ISO).
• Trata-se de uma coletânea de procedimentos padrão que auxilia às empresas na implementação de um sistema de gerenciamento ambiental efetivo.
Eleni Stark Rodrigues
Sistema de Gestão de Qualidade • Os benefícios da implementação de um SGA
incluem a maximização da eficiência no uso de reservas naturais, redução de resíduos,
• melhoria da imagem da empresa,
• melhoria da educação ambiental dos funcionários,
• melhora do entendimento quanto aos impactos causados pelas atividades da empresa,
• aumento dos lucros como consequência da melhor performance ambiental devida à implantação de operações e processos mais eficientes.
Eleni Stark Rodrigues
ISSO 14000
Eleni Stark Rodrigues
Programa 5S • DE ONDE VEM E O QUE É O 5S?
Criado no Japão após a Segunda Guerra Mundial com o objetivo de auxiliar na reconstrução e reestruturação do país que necessitava reorganizar suas indústrias e melhorar a produção devido à alta competitividade do mundo pós-guerra.
O programa 5S visa conscientizar todos da organização, da necessidade e da importância da qualidade no ambiente de trabalho, proporcionando condições de bem estar e maior produtividade.
Eleni Stark Rodrigues
Programa 5S
O Programa baseia–se em cinco conceitos, conceitos estes que na verbalização em japonês, sua língua original, começam com a letra S:
• 1.º S – Seiri – Senso de Utilização e Descarte
• 2.º S – Seiton – Senso de Arrumação e ordenação
• 3.º S – Seiso – Senso de Limpeza
• 4.º S – Seiketsu – Senso de Saúde e Higiene
• 5.º S – Shitsuke – Senso de Auto-Disciplina
Eleni Stark Rodrigues
Eleni Stark Rodrigues
AGENDA 21
PROTOCOLO MONTREAL
• Protocolo de Montreal - tratado entre 31 países para eliminação substâncias carbonofluorcarbonados, que afetam a camada de ozônio.
Eleni Stark Rodrigues
PROTOCOLO DE KYOTO
O Protocolo de Kyoto é um instrumento internacional, ratificado em 15 de março de 1998, que visa reduzir as emissões de gases poluentes. Estes, são responsáveis pelo EFEITO ESTUFA e o aquecimento global. O Protocolo de Kyoto entrou oficialmente em vigor no dia 16 de fevereiro de 2005, após ter sido discutido e negociado em 1997, na cidade de Kyoto (Japão).
Eleni Stark Rodrigues
Certificação LEED
LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) é um sistema internacional de certificação e orientação ambiental para edificações, utilizado em 143 países.
Incentivar a transformação dos projetos, obra e operação das edificações, sempre com foco na sustentabilidade de suas atuações.
Eleni Stark Rodrigues
LEED - BENEFÍCIOS AMBIENTAIS
• Uso racional e redução da extração dos recursos naturais
• Redução do consumo de água e energia
• Implantação consciente e ordenada
• Mitigação dos efeitos das mudanças climáticas
• Uso de materiais e tecnologias de baixo impacto ambiental
• Redução, tratamento e reúso dos resíduos da construção e operação.
Eleni Stark Rodrigues
Certificação LEED -DIMENSÕES • Sustainable sites (Espaço Sustentável)
• Water efficiency (Eficiência do uso da água)
• Energy & atmosphere (Energia e Atmosfera)
• Materials & resources (Materiais e Recursos) - Encoraja o uso de materiais de baixo impacto ambiental (reciclados, regionais, recicláveis, de reuso, etc.) e reduz a geração de resíduos, além de promover o descarte consciente, desviando o volume de resíduos gerados dos aterros sanitários.
• Indoor environmental quality (Qualidade ambiental interna)–conforto
térmico e priorização de espaços com vista externa e luz natural.
• Innovation in design or innovation in operations (Inovação e Processos)
• Regional priority credits (Créditos de Prioridade Regional) – Incentiva os créditos definidos como prioridade regional para cada país, de acordo com as diferenças ambientais, sociais e econômicas existentes em cada local.
Eleni Stark Rodrigues
LEED - PONTUAÇÃO
Eleni Stark Rodrigues
Eleni Stark Rodrigues
MEDIDAS INDIRETAS - AÇÃO PREVENTIVA
1. Impedir à geração do poluente
Substituição de matérias primas e reagentes
Mudanças de processos ou operação
2. Diminuir a quantidade de poluentes geradas
Mudança de processos, equipamentos e operações
Mudança de combustíveis
Diluição através de chaminés elevadas ???
Eleni Stark Rodrigues
MEDIDAS INDIRETAS
Eleni Stark Rodrigues
1. Impedir à geração do poluente:
Substituição de matérias primas e reagentes:
enxofre por soda na produção de celulose
eliminação da adição de chumbo tetraetila na gasolina
uso de resina sintética ao invés de borracha
Substituição do tetracloreto de carbono por mercaptanas no processo de fabricação de latex
MEDIDAS INDIRETAS (cont.)
Eleni Stark Rodrigues
1. Impedir à geração do poluente:
Mudanças de processos ou operação:
utilização de operações contínuas automáticas
uso de sistemas completamente fechados (retorno de vapores)
condensação e reutilização de vapores (indústria petroquímica)
processo úmido ao invés de processo seco
processo soda ou termoquímico ao invés de processo KRAFT na produção de celulose (soda reduz emissão de gás sulfídrico)
2. Diminuir a quantidade de poluentes geradas:
Operar os equipamentos dentro da capacidade nominal
Boa operação e manutenção de equipamentos produtivos
Mudança de comportamentos (educação ambiental)
Eleni Stark Rodrigues
MEDIDAS INDIRETAS (cont.)
2. Diminuir a quantidade de poluentes geradas:
Mudança de processos, equipamentos e operações:
forno cubilô por forno elétrico de indução
fornos à óleo por fornos elétricos de indução (fundições)
umidificação (pedreiras)
evaporação de contato direto por evaporação de contato indireto na recuperação do licor negro na produção de celulose
Eleni Stark Rodrigues
MEDIDAS INDIRETAS (cont.)
2. Diminuir a quantidade de poluentes geradas:
Mudança de processos, equipamentos e operações:
Processo oxi-combustão – utilização de oxigênio como comburente ao invés do ar em fornos industriais e caldeiras
Utilização de combustível auxiliar nos fornos de cimento (coprocessamento) e em caldeiras, fornalhas desde que tenham capacidade calorífica ≥ ao do combustível
Eleni Stark Rodrigues
MEDIDAS INDIRETAS (cont.)
2. Diminuir a quantidade de poluentes geradas:
Mudança de processos, equipamentos e operações:
controle da temperatura de fusão de metais
operação de equipamentos com pessoal treinado
Utilização de processos, equipamentos e operações de menor potencial poluidor
Eleni Stark Rodrigues
MEDIDAS INDIRETAS (cont.)
2. Diminuir a quantidade de poluentes geradas:
Mudança de combustíveis:
combustível com menor teor de enxofre (óleo BPF por BTE)
combustível líquido por combustível gasoso
combustível sólido por combustível líquido ou gasoso
substituição de combustíveis fósseis por energia elétrica ou outros menos poluentes
Eleni Stark Rodrigues
MEDIDAS INDIRETAS (cont.)
Exemplo medida indireta
Eleni Stark Rodrigues
2. Diminuir a quantidade de poluentes geradas:
Mudança de combustíveis (cont.) - utilização de energia de fontes renováveis:
solar térmica (aquecimento)
hidráulica (grandes e médias hidrelétricas, bem como pequenas centrais hidrelétricas)
eólica (dos ventos)
maremotriz (das marés) e das ondas
biomassa (como o bioetanol, biodiesel, biogás de resíduos, lenha de reflorestamento, lixívia da indústria de papel etc.)
Eleni Stark Rodrigues
MEDIDAS INDIRETAS (cont.)
Substituição de energia – eólica e solar São Francisco-EUA
22/10/2009 Eleni Stark Rodrigues
3. Diluição através de chaminés elevadas :
Eleni Stark Rodrigues
MEDIDAS INDIRETAS (cont.)
Não aplicável
3. Diluição através de chaminés elevadas :
Eleni Stark Rodrigues
MEDIDAS INDIRETAS (cont.)
Fatores a serem considerados: • Relacionados com o processo: quantidade emitida temperatura de emissão estado dos poluentes concentração, distrib. de tamanho das partíc.; propr. químicas e toxicológicas dos poluentes; • Relacionados com a fonte: altura e diâmetro da chaminé, velocidade dos gases na chaminé e relação da chaminé com as demais; • Meteorológicas: direção e velocidade dos ventos, temperatura, estabilidade atmosférica e aspectos topográficos
4. Mascaramento do poluente:
Eliminação da percepção nasal humana de um odor pela superposição de outro odor.
5. Localização seletiva Fonte/Receptor (planejamento urbano/territorial)
Transporte público (ônibus e metrô)
Fiscalização nas regiões onde ocorrem queimadas
Adoção de políticas ambientais eficientes que visem diminuir o nível de poluição do ar nos grandes centros urbanos.
Eleni Stark Rodrigues
MEDIDAS INDIRETAS (cont.)
6. Relocação e/ou paralisação da fonte;
7. Adequada construção (lay-out) e manutenção dos edifícios industriais:
armazenamento de produtos
adequada disposição de resíduos sólidos e líquidos
Adequado armazenamento de materiais pulverulentos e/ou fragmentados, evitando a ação dos ventos sobre o mesmo
Ruas pavimentadas e limpas reduzem a emissão de poeira para a atmosfera, o que pode ser reduzido ainda mais pela umectação.
Eleni Stark Rodrigues
MEDIDAS INDIRETAS (cont.)
Ex.:
I. Separador de óleos e graxas cobertos ou tanques com controle das emissões
II. Armazém de sólidos preferencialmente com sistema de exaustão e o portão com cortina de ar ou em armazém inflável
Eleni Stark Rodrigues
MEDIDAS INDIRETAS (cont.)
As medidas, ações ou métodos diretos de controle incluem técnicas que envolvem duas etapas:
1. Concentração dos poluentes na fonte para tratamento efetivo antes do lançamento na atmosfera:
sistemas de ventilação
local exaustora:
Eleni Stark Rodrigues
MEDIDAS DIRETAS – ação corretiva
2. Retenção/tratamento do poluente após geração através de equipamentos de controle de poluição do ar (ECP).
Eleni Stark Rodrigues
MEDIDAS DIRETAS
COMPONENTES DO SISTEMA DE CONTROLE DE POLUIÇÃO DO AR
Eleni Stark Rodrigues
COMPONENTES DO SISTEMA DE CONTROLE DE POLUIÇÃO DO AR
Eleni Stark Rodrigues
CORREÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES
Eleni Stark Rodrigues
TRANSFORMAÇÃO DE ppm para mg/Nm³
1mol de gases ocupa 22,4L na CNTP
PM= Peso molecular
C(mg/Nm³)=PM* C(ppm)/22,4
Exercício 4 -Calcule a concentração de material particulado a partir dos dados amostrados com massa de 500mg?
Eleni Stark Rodrigues
CORREÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES
Eleni Stark Rodrigues
Exercício 5
Eleni Stark Rodrigues
Calcule a concentração de material particulado na condição CNTP de uma
fonte monitorada, que resultou em 60 mg/m³ nas condições da chaminé
com temperatura de 25º C e 758 mmHg:
Exercício 6 -Cálculo da correção
das concentrações
Eleni Stark Rodrigues
Uma caldeira provida de sistema de controle de poluição
foi monitorada e as concentrações de material particulado
na saída foi de 50 mg/Nm³. O oxigênio medido foi de 8%,
calcule a concentração sem considerar o efeito da
diluição:
Eleni Stark Rodrigues
Exercício 7
Calcule a eficiência de uma fonte cuja concentração na entrada do equipamento de
controle resultou em 1200 mg/m³ e na saída 100mg/m³?
Exercício 8
Calcule a concentração em mg/Nm³ de uma fonte com emissão de álcool que
apresentou valor de 1000ppm :
TRANSFORMAÇÃO DE ppm para mg/Nm³
1mol de gases ocupa 22,4L na CNTP
PM= Peso molecular
C(mg/Nm³)=PM* C(ppm)/22,4
TAXA DE EMISSÃO
• o valor representativo que relaciona a massa de um poluente específico lançado para a atmosfera por unidade de tempo (massa/tempo) exemplo kg/h, g/s.
• Cálculo da taxa:
TE =CONCENTRAÇÃO (mg/Nm³) X vazão (Nm³/h)
Eleni Stark Rodrigues
Exercício 6
• Calcule a taxa de emissão de uma fonte cujo resultado da concentração foi de 80 mg/Nm³ e a vazão dos gases no fluxo gasoso medida foi de 1500 Nm³/h:
Eleni Stark Rodrigues
PADRÃO DE EMISSÃO
RESOLUÇÃO No 436, DE 22 DE dezembro DE 2011
Estabelece limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos para fontes fixas instaladas antes de 2 de janeiro de 2007 ou que solicitaram Licença de Instalação -LI anteriormente a essa data.
Eleni Stark Rodrigues
Níveis de Referência
Padrões de Qualidade do Ar
Padrões de Emissão
Padrões de Condicionamento e Projeto
Eleni Stark Rodrigues
PADRÃO DE EMISSÃO NA FONTE
Eleni Stark Rodrigues
Padrão de Emissão do Ar LIMITES MÁXIMOS DE EMISSÃO
Entende-se por padrão de emissão ou limite máximo de emissão a quantidade de poluentes permissível de ser lançada por fontes poluidoras para a atmosfera.
Eleni Stark Rodrigues
PADRÃO DE EMISSÃO
RESOLUÇÃO CONAMA no 382, de 26 de dezembro de 2006
• Estabelece os limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos para fontes fixas novas
Eleni Stark Rodrigues
Eleni Stark Rodrigues
PADRÃO DE EMISSÃO
PADRÃO DE EMISSÃO RESOLUÇÃO CONAMA no 436, de 22 DE
dezembro de 2011 • Estabelece os limites máximos de emissão de
poluentes atmosféricos para fontes fixas instaladas ou com pedido de licença de instalação anteriores a 02 de janeiro de 2007.
Eleni Stark Rodrigues
EXPRESSÃO DO RESULTADO • concentração: relação entre a massa de um
poluente e o volume em que ele está contido (C = m/V),
• miligramas por normal metro cúbico(Nm3), isto é, referido às condições normais de temperatura e pressão (CNTP), em base seca e, quando aplicável, na condição referencial de oxigênio estabelecida, utilizando-se sempre a notação - mg/Nm3, CNTP - Condições Normais de Temperatura e Pressão:
• Pressão = 1013 mBar (correspondente a 1 atmosfera ou 760 mmHg); e
• Temperatura = 273 K (correspondente a 0°C). Eleni Stark Rodrigues
PADRÃO DE QUALIDADE DO AR
Eleni Stark Rodrigues
PADRÃO DE QUALIDADE DO AR
Os parâmetros regulamentados pela legislação ambiental são os seguintes:
partículas totais em suspensão
fumaça
partículas inaláveis
dióxido de enxofre
monóxido de carbono
ozônio
dióxido de nitrogênio. Eleni Stark Rodrigues
conceitos
Capacidade de suporte: a capacidade da atmosfera de uma região receber os remanescentes das fontes emissoras de forma a serem atendidos os padrões ambientais e os diversos usos dos recursos naturais;
Controle de emissões: procedimentos destinados à redução ou à prevenção da liberação de poluentes para a atmosfera;
Eleni Stark Rodrigues
conceitos
Emissão fugitiva: lançamento difuso na atmosfera de qualquer forma de matéria sólida, líquida ou gasosa, efetuado por uma fonte desprovida de dispositivo projetado para dirigir ou controlar seu fluxo;
Emissão pontual: lançamento na atmosfera de qualquer forma de matéria sólida, líquida ou gasosa, efetuado por uma fonte provida de dispositivo para dirigir ou controlar seu fluxo, como dutos e chaminés;
Equipamento de controle de poluição do ar: dispositivo que reduz as emissões atmosféricas;
Eleni Stark Rodrigues
conceitos
Prevenção à geração da poluição: conceito que privilegia a atuação sobre o processo produtivo, de forma a minimizar a geração de poluição, eliminando ou reduzindo a necessidade do uso de equipamento de controle, também conhecido como as denominações de Prevenção à Poluição e Produção mais Limpa;
Compostos orgânicos voláteis: compostos orgânicos que possuem ponto ebulição de até 130 ºC na pressão atmosférica e podem contribuir na formação dos oxidantes fotoquímicos;
Eleni Stark Rodrigues
conceitos
Concentração: relação entre a massa de um poluente e o volume em que ele está contido (C = m/V), devendo ser sempre relatada em miligramas por normal metro cúbico (mg/Nm3).
Nm3 condições normais de temperatura e pressão (CNTP - Condições Normais de Temperatura e Pressão)
Pressão = 1013 mBar (correspondente a 1 atmosfera ou 760 mmHg); e
Temperatura = 273 K (correspondente a 0 ºC).
Nm³ = m³ na CNTP (0ºC, 1 atm)
Eleni Stark Rodrigues
PADRÕES DE QUALIDADE DO AR Um padrão de qualidade do ar define
legalmente as concentrações máximas de um componente atmosférico para garantir a proteção da saúde e do bem estar das pessoas.
Os padrões de qualidade do ar são baseados em estudos científicos dos efeitos produzidos por poluentes específicos e são estabelecidos em níveis que possam propiciar uma margem de segurança adequada.
Eleni Stark Rodrigues
• I - Padrões Primários de Qualidade do Ar são as concentrações de poluentes que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde da população. Podem ser entendidos como níveis máximos toleráveis de concentração de poluentes atmosféricos, constituindo-se em metas de curto e médio prazo.
Eleni Stark Rodrigues
conceitos
conceitos
• II - Padrões Secundários de Qualidade do Ar são as concentrações de poluentes abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem estar da população, assim como o mínimo dano à fauna, à flora, aos materiais e ao meio ambiente em geral.
Podem ser entendidos como níveis desejados de concentração de poluentes, constituindo-se em meta de longo prazo.
Eleni Stark Rodrigues
• Os parâmetros contemplados pela estrutura do índice utilizado pela CETESB são:
- partículas inaláveis (MP10) - partículas inaláveis finas (MP2,5) - fumaça (FMC) - ozônio (O3) - monóxido de carbono (CO) - dióxido de nitrogênio (NO2) - dióxido de enxofre (SO2)
Eleni Stark Rodrigues
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Episódios Críticos de Poluição:
É a presença de altas concentrações de poluentes na atmosfera, em curto período de tempo, resultante da ocorrência de condições meteorológicas desfavoráveis a dispersão dos mesmos. São definidos três níveis:
Nível de Atenção
Nível de Alerta
Nível de Emergência
Eleni Stark Rodrigues
22/10/2009 Eleni Stark Rodrigues
DECRETO Nº 59.113, DE 23 DE ABRIL DE 2013
Novos padrões de qualidade do ar por intermédio de um conjunto de metas gradativas e progressivas para que a poluição atmosférica seja reduzida a níveis desejáveis ao longo do tempo.
Eleni Stark Rodrigues
Novos critérios I. Metas Intermediárias - (MI)
-valores a serem cumpridos em etapas, visando à melhoria gradativa da qualidade do ar no Estado de São Paulo, baseada na busca pela redução das emissões de fontes fixas e móveis,
-alinhados com os princípios do desenvolvimento sustentável;
Eleni Stark Rodrigues
Novos critérios II. Padrões Finais (PF) - Padrões determinados pelo melhor conhecimento científico para que a saúde da população seja preservada ao máximo em relação aos danos causados pela poluição atmosférica.
Eleni Stark Rodrigues
Eleni Stark Rodrigues
A tabela a seguir apresenta os padrões de qualidade do ar estabelecidos no DE nº
59113/2013, sendo que os padrões vigentes estão assinalados em vermelho.
As Metas Intermediárias devem ser obedecidas em 3 (três) etapas, assim determinadas
I. Meta Intermediária Etapa 1 - (MI1) - Valores de concentração de poluentes atmosféricos que devem ser respeitados a partir de 24/04/2013;
Eleni Stark Rodrigues
As Metas Intermediárias devem ser obedecidas em 3 (três) etapas, assim determinadas
II. Meta Intermediária Etapa 2 - (MI2) - Valores de concentração de poluentes atmosféricos que devem ser respeitados subsequentemente à MI1, que entrará em vigor após avaliações realizadas na Etapa 1, reveladas por estudos técnicos apresentados pelo órgão ambiental estadual, convalidados pelo CONSEMA;
Eleni Stark Rodrigues
As Metas Intermediárias devem ser obedecidas em 3 (três) etapas, assim determinadas
III. Meta Intermediária Etapa 3 - (MI3) - Valores de concentração de poluentes atmosféricos que devem ser respeitados nos anos subsequentes à MI2, sendo que o início de sua vigência e seu prazo de duração será definido pelo CONSEMA, com base nas avaliações realizadas na Etapa 2.
Eleni Stark Rodrigues
Eleni Stark Rodrigues
Eleni Stark Rodrigues
OBJETIVOS: fornecer dados para avaliar ações de controle durante períodos de estagnação atmosférica; avaliar a qualidade do ar à luz de limites estabelecidos para proteger a saúde e o bem estar das pessoas; Obter informações que possam indicar os impactos sobre fauna, flora e materiais em geral;
MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO
AR
OBJETIVOS: Acompanhar as tendências e mudanças na qualidade do ar devidas às alterações nas emissões dos poluentes para auxiliar no planejamento das ações de controle; informar à população, órgãos públicos e sociedade em geral os níveis de contaminação do ar
MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO
AR
Eleni Stark Rodrigues