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TEMAS DE ENSINO RELIGIOSO APOSTILA ORGANIZADA PELO PROFESSOR LUIZ ANTONIO BURIM APUCARANA PR. ANO DE 2004

Aulas de Ensino Religioso

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  • TEMAS DE ENSINO RELIGIOSO

    APOSTILA ORGANIZADA PELO PROFESSOR

    LUIZ ANTONIO BURIM

    APUCARANA PR.

    ANO DE 2004

  • SUMRIO.

    Introduo... .........................................................................................03 Carta aos pais.................................................................................................04 Aula 1 Motivao..........................................................................................05 Aula 2 Falemos s a verdade.......................................................................08 Aula 3 Aprendendo a orar.............................................................................09 Aula 4 O rei e a f.........................................................................................10 Aula 5 O conhecimento pessoal...................................................................11 Aula 6 Analisando sua auto-estima...............................................................11 Aula 7 O que estraga a vida..........................................................................13 Aula 8 Oraes espontneas...................................................................;....14 Aula 9 A parbola do Perdo.........................................................................14 Aula 10 Os tesouros do cu...........................................................................15 Aula 11 Mensagem para reflexo...................................................................17 Aula 12 Amar o prximo? Como?..................................................................18 Aula 13 Humor.................................................................................................19 Aula 14 Diferentes idias sobre o Transcendente...........................................19 Aula 15 As diferentes formas de representao do Transcendente................21 Aula 16 Idias sobre o Transcendente nas diferentes Tradies Religiosas..22 Aula 17- Superando os preconceitos e aprendendo a arte do conhecimento.....24 Aula 18 - Natal....................................................................................................26 Aula 19 Pscoa.................................................................................................29 Aula 20 - Eu Tenho Valor....................................................................................30 Aula 21 O carter..............................................................................................31 Aula 22 Virtude, caminho certo na vida............................................................32 Aula 23 Analisando voc..................................................................................33 Aula 24 tica, relacionamento e vida...............................................................34 Aula 25 Respeitando as diferenas.................................................................36 Aula 26 Ritos e Rituais das tradies religiosas..............................................38 Aula 27 Valorizando a vida..............................................................................40 Aula 28 Conhecendo as Tradies de nossa comunidade.............................42. Aula 29 As prticas religiosas na vida das pessoas.......................................43 Aula 30 Mandamentos contra o uso do chiclete............................................44. Aula 31 Voc quer ser um Profissional de Sucesso?...................................45 Aula 32 Abecedrio das Drogas....................................................................46 Aula 33 O pardal e a Lebre............................................................................47 Aula 34 Faa o que eu Fao.........................................................................47 Aula 35 Reflexo.............................................................................................48 Aula 36 Conhecendo se.............................................................................48 Aula 37 Gostos e desgostos.........................................................................49 Aula 38 Amigos de monto..........................................................................49 Aula 30 As qualidades da turma ...............................................................50 Aula 40 Respeito..........................................................................................51 Aula 41 Celebrao....................................................................................52 RECREAES DIVERSAS..........................................................................54 Concluso e Mensagem final Eu pedi a Deus...........................................59

  • INTRODUO

    Esta a Segunda apostila de Temas de Ensino Religioso. Na primeira apostila, constavam 40 aulas essencialmente elaboradas para auxiliar o colega professor de Ensino Religioso.

    Nesta segunda apostila, tambm consta 42 temas que muito auxiliar voc, meu querido professor, na ministrao das aulas de Ensino Religioso, porm, com uma novidade, este ano, muitos professores que amam lecionar a Disciplina de Ensino Religioso, compartilharam suas experincias, as quais contam nesta apostila. Tambm foram catalogadas, neste material de Apoio, aulas elaboradas pela Equipe Pedaggica da ASSINTEC, que com certeza, iro auxiliar e muito nas aulas, no Ncleo Regional de Educao de Apucarana.

    Juntamente com este Material, segue uma carta, que dever ser enviada para os pais que tm seus filhos matriculados nos Estabelecimentos de Ensino, para que os mesmos tomem cincia do que o Ensino Religioso.

    A apostila, ser iniciada com uma mensagem que se intitula Vigie Sempre, pois temos que ter prudncia em todos os atos e fatos que realizamos em nossas vidas.

    VIGIE SEMPRE,

    Por que o seu defeito sempre do outro. Por que o defeito sempre do outro. Quando o outro no faz, preguioso. Quando voc no faz, est muito ocupado. Quando o outro fala, intrigante. Quando voc fala, crtica construtiva, Quando o outro decide a favor de um ponto, cabea dura. Quando voc faz o mesmo, est sendo firme. Quando o outro no cumprimenta, mascarado. Quando voc passa sem cumprimentar, apenas distrado. Quando o outro fala de si mesmo, egosta. Quando voc faz isso, porque precisa desabafar. Quando o outro de esfora para ser agradvel, tem um segunda inteno. Quando voc age assim, gentil. Quando o outro faz alguma coisa sem ordem, est excedendo. Quando voc faz, iniciativa. Quando o outro progride, teve oportunidade. Quando voc progride, fruto de muito trabalho. Quando o outro luta pelos seus direitos, teimoso. Quando voc o faz, prova de carter. Quando o outro encara os dois lados do problema, est sendo fraco. Quando voc o faz, est sendo compreensivo. Vigie os seus pensamentos, porque eles se tornaro palavras.

    Vigie as palavras, porque se tornaro atos. Vigie os seus pensamentos, porque eles se tornaro seus hbitos e seu carter. Vigie seu carter, porque ele ser o seu destino.

    Ns educadores, temos que estar sempre alertas e vigilantes, pois o nosso

    magistrio um ministrio.

    O ENSINO RELIGIOSO NA ESCOLA PBLICA HOJE

    Prezada(o) aluna(o), pai, me ou responsvel.

  • Voc j conhece as importantes mudanas que

    aconteceram no Ensino Religioso? Leia este texto para conhec-las. De acordo com a atual legislao, o Ensino Religioso ou

    Educao Religiosa parte integrante da formao bsica do cidado. Este ensino deve ser ministrado, respeitando a diversidade cultural religiosa do Brasil e so vedadas (proibidas) quaisquer formas de proselitismo (converso). Isso significa que a escola no pode fazer catequese ou doutrinao de nenhuma religio ou igreja, mas ensinar um contedo que ajude os alunos a conhecer e entender as diferentes religies e conviver de forma respeitosa com pessoas das diversas crenas.

    A escola tem como funo, trabalhar com os diversos conhecimentos, entre os quais o matemtico, o artstico, o histrico e inclusive o conhecimento religioso, contribuindo assim para a formao de cidados conscientes e participativos na construo de uma sociedade justa, fraterna e solidria.

    O conhecimento com o qual o Ensino Religioso trabalha no exclui ningum, e ajuda os alunos a perceberem o valor e a importncia das religies na vida das pessoas e os pontos comuns que elas tm, tais como: a promoo da paz, da solidariedade, da justia, da defesa da vida, entre outros.

    Como voc percebe, o contedo do Ensino Religioso bastante amplo, abrange uma variedade de assuntos importantes para a formao bsica do cidado. Seu principal objetivo que o aluno se torne uma pessoa esclarecida quanto diversidade religiosa presente no Brasil e no mundo, e dessa forma, aprenda a respeitar os outros nas suas diferenas e a conviver, respeitosamente, com pessoas de diferentes religies e culturas.

    Carta enviada no Boletim 12 da Assintec e reenviada pelo Professor Luiz Antonio Burim, Coordenador do Ensino Religioso , a todos os professores e diretores.

    AULA 1

  • MOTIVAO

    Colaborao Prof Luiz Antonio Burim - Apucarana

    OBJETIVO Levar o aluno a buscar a motivao do seu ideal-vocao, pois percebemos em nossas escolas, que j na 5 srie encontramos alunos que so completamente desmotivados e sem um ideal de vida que vise um futuro melhor. Iniciar a aula, perguntando para os alunos: O QUE MOTIVAO E O QUE DESMOTIVAO? Escrever no quadro o que dizem.

    MOTIVAO :

    Estar de bem consigo mesmo.

    Realizao pessoal.

    Contagiar os outros com exemplos positivos.

    Transmitir energias...etc.

    DESMOTIVAO :

    Pessoa negativista.

    Transmite e fala ms noticias. O ser humano movido pela motivao. A pessoa tem que adquirir um certo equilbrio, isso que chamamos de maturidade.

    Procurar manter Equilbrio

    A= positivo B= negativo Aprender a se comunicar; Procurar dar o melhor de si; devemos procurar ser uma guia, no um pardal. Para ser uma guia, devemos ter talentos e procurar crescer sempre. Eis os talentos que devemos ter:

    a) Conhecimento; b) Sabedoria; c) Dedicao; d) Perseverana e) Coragem; f) Maturidade

    Temos que aprender a trabalhar juntos para vencer; ser um time unido (alunos e professores);

    Ter uma meta comum, danar a mesma msica: (aprendizado constante);

    Aprender a se comunicar com os outros; dizer coisas boas, sem sarcasmos. Dizer coisas ruins, sem porm o outro.

    PESSOA DESMOTIVADA E PESSOA MOTIVADA

  • Nadas podes ensinar a um homem, podes ajuda-lo a descobrir coisas dentro dele mesmo (Galileu Galilei 1638).

    No h nada de pensamento exceto a mudana (Herclito 450 a.C). As pessoas diferem no s pela sua capacidade, mas tambm pela sua vontade de fazer as coisas, isto MOTIVAO. QUAL A IMPORTNCIA DA MOTIVAO ? Os mtodos tradicionais de motivao vm de um passado autoritrio, baseado em prmios e castigos, devemos mudar essa atitude.

    a) Motivao por estmulo exterior.

    Presses externas raramente produzem comportamento desejvel se o indivduo no decidir por si prprio. Prmios e castigos no produzem motivao permanente.

    b) Motivao por estimulo interior.

    Desde que o indivduo escolha voluntariamente a direo correta como resultado de sua motivao intrnseca, as probabilidades so que ele v continuar a faz-la sem qualquer influncia externa.

    Na motivao da vida, o que o indivduo decide fazer depende em grande parte: a) Dos seus prprios conceitos. b) Das percepes de si prprio. c) Dos seus mtodos de encontrar o seu espao. d) Enquanto o indivduo for desencorajado em seus esforos para se integrar, utilizar meios

    socialmente aceitveis e construtivos. Entretanto, se perder a confiana em seu comportamento positivo...

    e) A falta de estmulo gera desajustamento e deficincias de comportamento. f) O estimulo o ingrediente bsico para o desenvolvimento educacional.

    MOTIVAR-SE PARA MOTIVAR.

    S motiva quem est motivado.

    Aprender a automotivar-se pela (o)

    a) Valorizao pessoal; b) Auto-investimento; c) Gostar de si; d) Autodesenvolvimento; e) Cultivo do corpo f) Cultivo do esprito g) Vida em harmonia consigo, com os outros e com Deus. *To decisivo o processo de motivao, que vem revolucionando procedimentos

    educacionais nas famlias e nas escolas. *Freqentemente falta confiana na capacidade dos indivduos, justamente quando se faz

    necessrio.

    * valorizando o que h de bom em cada individuo que se poder estimul-lo. Este o ponto fundamental do processo de MOTIVAO.

    *O Educador deve acreditar na sua capacidade de influenciar positivamente o educando.

    *Evitar a onda crescente do derrotismo e desnimo.

    O desenvolvimento da personalidade

    Princpios

  • 1)Todo comportamento tem significado social. 2) Todo comportamento tem como pano de fundo um objetivo. 3) O indivduo deve ser visto subjetivamente; 4) Toda pessoa tem poder criador , sendo mais que um simples receptor de estmulos. 5) O relacionamento uma necessidade bsica. 6) O Comportamento deve ser analisado sempre em bases mais amplas. 7) Cada pessoa traz um estmulo de vida, herdado do ambiente familiar. 8) Toda pessoa tem necessidades, que so: Auto realizaco, estima e segurana

    Princpios de motivao

    1) Capacidade de aceitao da realidade. 2) A pessoa sempre espera mais e melhores aes de si prprias. 3)Colaborao para que as pessoas tenham oportunidade de testar sua

    capacidade. 4) Valorizao dos indivduos . Todos precisam sentir que tm valor, atitudes

    que conferem segurana. a)Voc pode fazer isso. b)Tente erro no crime. c) No colocar padres to elevados que os indivduos estejam sempre a cair

    quando tentam alcan-lo. d) Confiar na capacidade que se tem. Tornar-se competente. e) Aceitar e gostar das pessoas como elas so, pois assim elas podem se

    apreciar tambm. f) Garantir os direitos. 5) Reconhecer uma atitude de esforo. 6) Utilizar-se do grupo para facilitar e ampliar o desenvolvimento da pessoa. 7) Valorizar as manifestaes de interesse da pessoa. 8) Reconhecer e focalizar os pontos fracos e qualidades da pessoa que so

    positivas.

    Obstculos motivao.

    Pessimismo

    Falta de sinceridade

    Tradio autoritria Frases sobre motivao

    *Toda pessoa precisa de motivao como a planta precisa de gua. Sem ela o crescimento paralisado e seu potencial solapado (Rudolf Dreikurs)

    *A Motivao to e to decisiva para o desenvolvimento do indivduo que suas aes so realmente determinada pelo grau em que ele (a) foi ou no motivada. (Don Dinkmeyer)

    *O Estmulo o ingrediente bsico para o desenvolvimento educacional (L.A. B).

  • AULA 02

    FALEMOS S A VERDADE.

    Objetivo Juntamente com os alunos, fazer uma reflexo sobre o valor de falar a verdade, sempre, mesmo diante de circunstncias que nos comprometem.

    O oitavo mandamento da Lei de Deus nos convida a dizermos sempre a

    verdade. Assim diz o Mandamento NO LEVANTAR FALSO TESTEMUNHO. Quem diz a verdade merece a confiana e a estima de todos.

    Dizendo a verdade, mostramos que amamos uns aos outros. A pessoa mentirosa, fingida, hipcrita, engana os outros e a si mesma. No confiemos nela.

    H diversas maneiras de mentir, como enganar os outros, contar vantagens, colar nas provas, acusar algum de faltas que no cometeu, exagerar.

    O corao de Jesus foi bondoso e misericordioso para com os pecadores, mas aos fingidos fariseus, dirigiu palavras bem duras, como estas: A de vs que sois semelhantes a sepulcros calhados.

    Nem Jesus que todo bondade agenta pessoas fingidas, falsas, mentirosas. Jesus no suporta mascarados(as).

    Quem aponta os defeitos dos outros, ou inventa , comete o pecado da calnia. A mentira tem sempre frutos amargos como: Fofocas; Brigas; Injustias; Desentendimentos.

    Ningum acredita nas coisas que os mentirosos contam. Por isso, sejamos sempre honestos, dizendo sempre a verdade.

    Resolva a Cruzadinha sobre o texto acima.

    V A N T A G E N S

    P E C A D O R E S

    V E R D A D E

    D U R A S

    C A L U N I A

    A C R E D I T A

    E N G A N A

    1. Uma das maneiras de mentir contar : VANTAGENS; 2. O corao de Jesus foi misericordioso com os PECADORES 3. Forma como devemos falar, para merecer a confiana das

    pessoas: VERDADE. 4. Como Jesus usou as palavras quando se dirigiu aos fariseus

    DURAS 5. Quem inventa ou aponta defeitos dos outros comete o pecado da

    CALUNIA 6. Ningum ACREDITA nas coisas que os mentirosos contam 7. H pessoas que ENGANA os outros e a si mesma.

  • AULA 3. APRENDENDO A ORAR

    (Texto de Tercio Sarli colaborao do Prof. Edmo Martinandes - Apucarana)

    Objetivo Atravs dessa aula, o professor deve ensinar os alunos que existem diversas maneiras de se interligar com Deus atravs da orao.

    Todas as coisas essenciais da vida so passveis de serem aprendidas. A orao uma delas. At mesmo os discpulos pediram a Jesus: Ensina-nos a orar!. Sendo assim, como orar e tornar a orao um hbito na vida? Isso pode acontecer com voc. Se j no aconteceu. Alm do mais, qualquer arte e a orao tambm uma arte pode ser aprimorada infinitamente. Da a razo dessa pgina do tema de hoje. A escritora Kris Coffin Stevenson, autora de um livro sobre orao, escreveu interessante artigo intitulado Como Orar. Resumiremos em nossa aula para orientao e incentivo de nossos alunos. Como orar Orai sem cessar (Itessalonicenses 5,17). Mas possvel orar sem cessar? Creio que sim, se compreendermos o sentido dessa declarao do apostolo Paulo. O apelo de Paulo para que oremos continuamente no significa que devamos passar o dia ajoelhados. O que o apstolo est advogando um estilo de vida que esteja bem sintonizado com Deus, que a orao se torne to natural, e to essencial, como a respirao. Essa vontade de Deus. O texto completo diz: Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo, da graas, porque esta vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco (Itess. 5:1618). Para compreender a orao, estude nas Escrituras o que a orao e o que ela envolve. Aprender a conhecer outra pessoa leva tempo. Quanto mais para nos familiarizarmos com Deus! Por isso necessrio perseverar. Tiago diz: A perseverana deve ter ao completa, para que sejais perfeitos e ntegros, em nada deficientes (Tiago 1:4). Pea a Deus que o ajude a aprender a orar e a ter f. (Ele promete atender: E, se algum de vs tem falta de sabedoria, pea a Deus, que a todos d literalmente e no lana em rosto; e ser-lhe- dada Tg 1,5). E comece a orar da maneira que voc sabe, e continue orando, porque orar falar com Deus, como se fala com um amigo. Faa da orao um hbito A orao para a alma o que o alimento para o corpo. Sua vida espiritual no pode sobreviver sem

  • orao. Experimente o poder da orao cada dia. Crescimento na orao no o resultado de estudo terico, mas o de pratic-la diariamente. Encontre um bom lugar Do mesmo modo que voc tem um lugar especial para as refeies do dia, escolha um bom lugar para a orao particular, livre de distraes e barulho. Tenha um horrio regular Ache o tempo mais conveniente para estar a ss com Deus. Pode ser qualquer horrio, contanto que seja um encontro regular que voc manter com seu Criador. Decida quanto tempo deseja passar em orao e meditao, e o mantenha. aqui que muitas pessoas tm problemas. Quando no pode cumprir a obrigao que tinha em mente, desanima e experimenta culpa. Voc deve compreender que manter um horrio regular de orao um hbito que deve ser cultivado, estabelecido, estabelecido. Leva tempo, e est sujeito a uma ou outra falha. Mas no se entristea, volte a insistir. Com o tempo essa prtica se tornar fcil. E natural. Estruture sua orao H modos diferentes de faz-lo. Escolha o qu melhor se adapte a voc. Eis algumas sugestes:

    1. Anote num caderno seus pensamentos, suas necessidades. Anote os nomes das pessoas pelas quais voc deseja orar. Anote suas alegrias e preocupaes, bom como suas oraes respondidas. Esse caderno no apenas ajudar a estruturar suas oraes, como servir de registro de sua jornada espiritual

    2. Cante em louvor para expressar sua felicidade de estar na presena de Deus.

    3. Medite sobre um texto bblico ou sobre um trecho de um livro devocional.

    Busque inspirao na natureza Olhe pela janela, contemple as flores, oua os passarinhos, olhe para o cu e, se possvel, caminhe em meio natureza e aprecie as belezas de Deus. Ligue seus pensamentos a Deus, que tudo fez to bem para nossa felicidade.

    AULA 4

    O REI E A F; (Colaborao prof Dora Jandaia do Sul).

    Objetivo Esta aula tem por objetivo, mostrar o valor da crena e da f neste ser Transcendente que nunca nos abandona, por mais difcil que seja a situao vivencial de nosso cotidiano.

    Certa vez, um rei foi caar com um sdito que tinha muita f e um imenso amor por Deus.

    Este sdito sempre dizia ao rei que seu Deus era maravilhoso e tudo o que Ele fazia era correto.

    Durante a caada foram surpreendidos por um animal feroz, que atacou o rei. O rei logo gritou ao sdito que pedisse ao seu Deus que o

  • salvasse, apesar de sua incredibilidade. Eis, que a vida do rei foi salva, porm a fera comeu-lhe um dedo. O rei ficou furioso e mandou prend-lo por trinta dias na masmorra. Novamente, o rei foi caar, perdendo-se na mata e deparou-se com uma tribo de canibais, que o aprisionou para devor-lo. Ao passar pela apreciao da hierarquia da tribo, perceberam que o rei era imperfeito, pois lhe faltava um dedo. Ento soltaram-no. Ao chegar no palcio, foi logo solto o sdito que muito feliz, repetiu como sempre: - Meus Deus maravilhoso e tudo o que ele faz correto.

    O Rei perguntou: - Se o seu Deus to maravilhoso e correto, porque ele permitiu que eu o prendesse? Meu rei, se eu no estivesse preso, eu estaria com o senhor na caada, e como eu tenho o corpo perfeito, a quem os canibais devorariam?

    OBSERVAO REFLEXO INFORMAO 1. Na sua opinio, em que momento o rei valorizou a f do seu

    sdito? 2. Na sua opinio, pode-se identificar no texto a manifestao do

    sagrado? Que situao essa? 3. O que o rei entendeu como manifestao do sagrado, pode ser

    explicado de outra forma? Qual? 4. Em que momentos voc pensa num ser superior? 5. Quem nesse texto vivencia sua f?

    AULA 5

    O CONHECIMENTO PESSOAL (o grfico da minha vida) (Colaborao Prof Celina Rastelli Marilndia do Sul)

    Objetivo Dar a todos os participantes uma oportunidade de fazer um feedback de sua vida. Todos podero expressar suas vivncias e sentimento ao grupo; Promover autopercepo. Material Folhas de papel em branco, lpis ou caneta.

    Desenvolvimento: O educador inicia, explicando os objetivos do exerccio. A seguir,

    distribuir uma folha em branco para cada participante. Todos procuraro traar uma linha que, atravs de ngulos e curvas, represente fatos da prpria vida. Os fatos limitam-se a um determinado perodo da vida: por exemplo, os ltimos trs meses ou o ltimo ano.

    O grfico pode expressar vivncias e sentimentos do tipo religioso, familiar, grupal ou social.

    A seguir, um a um ir expor ao grupo seu grfico, explicando os pontos mais importantes.

  • Terminado o exerccio, seguem-se comentrios e depoimentos dos participantes. Fechamento: Fechar com a questo do autoconhecimento, atravs de uma reflexo

    de momentos de sua vida, onde voc quer chegar e o qu voc tem feito para isso, analisando a importncia de Deus em todos os momentos de sua vida.

    AULA 6

    ANALISANDO SUA AUTO-ESTIMA. (Colaborao Prof Evelise Apucarana)

    Objetivo - Conhea-te a ti mesmo essa a mxima milenar mais congruente com o desenvolvimento humano. Aqui, testes importantes, carinhosamente e cientificamente estudados por quem entende dos assuntos, para voc se conhecer ainda mais.

    COMO ANDA SUA AUTO-ESTIMA? (Responda todas as perguntas) 1. Voc o melhor amigo que voc tem? ( )sim ( )no 2. Voc incentiva a si mesmo sempre? ( )sim ( )no 4. Voc abandonou a expectativa de ser perfeito? ( )sim ( )no 5. Voc reserva tempo para gozar a vida? ( )sim ( )no 6. Voc escolhe algo que gosta e programa isso dentro do seu

    tempo? ( )sim ( )no 7. Voc desmarcaria uma inscrio para um curso de auto-estima

    importante? ( )sim ( )no

    8. Voc desmarcaria uma consulta mdica tambm importante? ( )sim ( )no 9. Para voc, sade mental, emocional e fsica prioridade? ( )sim

    ( )no 10. Voc pe em prtica o sim dado resposta n.9. ( )sim ( )no. 11. Voc vive apegado ao passado? ( )sim ( )no 12. Voc abre mo da dor, da raiva, das desiluses e da culpa?( )sim

    ( )no 13. Quando uma raiva anterior volta sua vida, voc se livra dela com

    facilidade? ( )sim ( )no 14. Voc tem metas para sua vida? ( )sim ( )no 15. Voc rev suas metas regularmente principalmente as de curto e

    longo prazo? ( )sim ( )no 16. Voc parou com o medo de buscar coisas difceis? ( )sim (

    )no 17. Voc fala positivamente consigo mesmo? ( )sim ( )no

  • 18. Voc usa afirmaes para dar ao seu subconsciente uma mensagem forte e positiva? ( )sim ( )no

    19. Voc visualiza seu comportamento de sucesso ininterruptamente? ( )sim ( )no 20. Voc se visualiza atingindo sua meta em cada aspecto da sua

    vida? ( )sim ( )no 21. Voc canaliza a energia que tem dentro de si para lev-lo sua

    meta escolhida? ( )sim ( )no 22. Voc sente as emoes e o prazer de realizar aquilo a que voce se

    props? ( )sim ( )no 23. Voc est conseguindo aquilo que voc quer? ( )sim ( )no 24. Voc se sente livre para mudar, crescer e escolher como ir viver

    o resto de sua vida? ( )sim ( )no 25. Voc transcende as brigas do passado e volta a aliar-se

    positivamente com aquelas pessoas? ( )sim ( )no Confira as respostas.

    Voc marcou menos que 8 respostas Sim. Amigo (a) sua auto-estima est tremendamente lesada. Os infortnios da vida esto para ns exatamente na proporo da nossa auto-estima. Sugiro uma busca imediata de ajuda. Procure o Pai Celeste e pea para que Ele ilumine a sua vida e ajude a encontrar solues para os seus problemas. Perguntas:

    a) Qual o papel que voc desempenha no filme da sua famlia? Voc segue o script que escreveu para viver a sua vida ou voc segue o script preparado pelas expectativas e decises dos outros/Explique.

    b) Voc se aceita como ? Ama a si mesmo fsico, mental e emocional como amaria a um amigo querido? Voc encoraja esse amigo a crescer?

    c) Voc se critica ou voc evolui com uma carinhosa aceitao? Seja sincero, o que voc est fazendo (ou vai fazer) para dar mais carinho e ateno criana interior que voc tem dentro de si?

    d) Com honestidade: Sabia que quanto menos VOC se aceita mais difcil ser aceitar o erro do prximo? Sabia ou No?

  • AULA 7

    O QUE ESTRAGA A VIDA;

    (Colaborao Prof. Joo Luiz Calegari Apucarana). Objetivo Atravs do quadro comparativo do Bem X Mal, questionar e refletir com os alunos a Moral tica de sua vivncia na sociedade e na famlia.

    Vamos montar o Quadro do Bem e do Mal: FAZ BEM AO HOMEM FAZ MAL AO HOMEM

    OBSERVANDO O NOSSO QUADRO O QUE VEMOS? Por que estas coisas foram colocadas na coluna do bem? O que

    acrescentam vida? ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    --- O que est na coluna do mal? Quais as conseqncias desses males na vida? --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Vamos ler o texto bblico Romanos 12,9-21

    1. Como devem se comportar os cidados? ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 2. Reflita sobre estas recomendaes de So Paulo: Mas, se o inimigo

    tiver fome, d-lhe de comer, se tiver sede, d-lhe de beber Desse modo, voc far o outro corar de vergonha. No se deixe vencer pelo mal, mas vena o mal com o bem. (Rom 12,20-21).

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

  • A BBLIA TAMBM FALA DA PRESENA DO BEM E DO MAL NO MUNDO. VAMOS OUVIR O QUE ELA NOS FALA EM MATEUS 13,24-30. Faamos um momento de silncio para pensar e descobrir os males presentes no mundo e sermos tolerantes com os que no pensam como ns para podermos conscientiza-los;

    AULA 8

    ORAES ESPONTNEAS (Colaborao prof Eugnia Menegazzo Sabudia)

    Tema Valorizao da orao reflexiva. Observao Reflexo Informativo Objetivo Fazer da orao algo reflexivo e no mecnico; Comece com uma conversa sobre as diferentes formas de orao, no s da religio Crist, mas tambm de outras Crenas. Pergunte aos alunos um a um como eles fazem suas oraes no decorrer do dia-a-dia.

    Aceite todas as respostas. Ento pea para fazerem, no caderno, uma orao personalizada,

    no algo convencional (Pai-nosso, Ave Maria, Santo Anjo). Depois de personalizar a orao, pode finalizar ou comear com uma convencional, de acordo com as crenas, com as quais estamos trabalhando em Sala de Aula.

    A Orao pode ser de Agradecimento, pedido ou Ao de Graas, com, no mnimo 10 linhas.

    Quando todos terminarem, cada um l a sua para os demais colegas de sala.

    AULA 9

    A PARBOLA DO PERDO (Colaborao Prof Dora Jandaia do Sul).

    Objetivo Trabalhar com os alunos a questo do Perdo. Pode-se inclusive refletir sobre a orao do Pai-nosso, de modo especial a frase Perdoai as nossas ofensas, assim como ns perdoamos a quem nos tem ofendido.

  • Quem ama perdoa. Mas, quantas vezes devemos perdoar? Foi o que o Apstolo Pedro perguntou certa vez a Jesus.

    - Mestre, quantas vezes devo perdoar aquele que me ofende? At sete vezes est bom?

    - No at sete vezes, Pedro, mas at setenta vezes sete. Setenta vezes sete, na maneira de falar dos judeus significa, sempre.

    Jesus nos manda amar o prximo assim como Deus nos ama. Dou-vos um mandamento novo: Que vos ameis uns aos outros,

    como eu vos amei, amai-vos tambm uns aos outros (Joo 13,34) Certo rei resolveu acertar as contas com os seus devedores. O

    primeiro a ser chamado devia-lhe dez talentos, uma quantia astronmica. O devedor no podia pagar nem os juros da fabulosa dvida. Por isso o rei ordenou que seus bens fossem tomados. Pior ainda: ele, a mulher e os filhos deveriam ser vendidos como escravos. Desesperado, o devedor ajoelhou-se diante do rei e suplicou-lhe, chorando: - Tende compaixo de mim bom rei! Dai-me um prazo que voz pagarei tudo! Comovido o rei perdoou-lhe toda a dvida. O devedor deixou o palcio pulando de alegria. Na primeira esquina, encontrou um velho conhecido que lhe devia uma quantia insignificante de dinheiro. Voc pode pensar que ele tenha dito ao devedor: - Voc no precisa me pagar coisa alguma. Perdo-lhe em homenagem ao misericordioso rei que me perdoou tudo o que lhe devia. Mas est enganado! Na verdade, ele se aproximou do devedor, agarrou logo pelo pescoo e ps-se a sufoc-lo, enquanto gritava: - Paga o que me deves velhaco, se no te mato. O pobre homem caiu aos seus ps, rogando-lhe em prantos: - Tm pacincia comigo! D-me um prazo que lhe pagarei a dvida com juros e tudo! Mas o credor cruel de nada quis saber. Mandou-o logo para a priso, dando ordens para que ficasse at que lhe pagasse a dvida. Informado do que havia ocorrido, o rei mando chamar o credor cruel, e disse-lhe: - Eu te perdoei uma imensa dvida, porque no perdoastes uma pequena dvida de teu irmo? Pois tambm irs para a priso at que me pagues o ltimo centavo (Mateus 18,23-35).

    Atividades 1. O que nos ensina a parbola do perdo? 2. Aquele rei da parbola foi muito severo com o devedor que no

    perdoou seu irmo. O que voc tem a nos dizer sobre isso? 3. Quantas vezes Jesus manda perdoar as pessoas que nos

    ofendem? Explique? 4. Escolha uma destas frases abaixo e escreva-a numa faixa de

    cartolina e exponha-a em sua classe. Seja criativo! Quem ama perdoa. O Perdo filho do amor. O amor a maior fonte

    de perdo. E outras frases que podem ser criadas pelos alunos;

  • 5. Faa um desenho representando como voc j perdoou ou perdoar seu amiguinho.

    AULA 10

    OS TESOUROS DO CU. (Colaborao Prof Dora Jandaia do Sul)

    Objetivo Reforar a questo da busca do Transcendente, na vivncia religiosa de cada um, no importando qual a crena que cr e vive.

    O Primeiro Mandamento claro: amar a Deus sobre todas as coisas, sobre todos os tesouros. Quem desrespeita esse mandamento acaba se preocupando mais com os tesouros terrenos que com o Reino de Deus.

    O Primeiro Mandamento foi reforado vrias vezes por Jesus. Por Exemplo:

    Ningum pode servir a dois senhores: ou odiar um e amar o outro, ou se apegar ao primeiro e desprezar o segundo. No podeis, pois servir a Deus e s riquezas (Mateus 6,24) Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justia, e todas as outras coisas sero dadas por acrscimo (Mateus 6,33)

    Jesus no era contra as riquezas. Ele s quer nos ensinar que os

    bens materiais devem ser usados e no adorados. As pessoas que s pensam em acumular riquezas vivem to

    preocupadas, com medo de perd-las, que se esquecem dos ensinamentos de Deus, das riquezas do seu reino e da forma de cultiv-las, atravs do amor, da gratido, da justia e da bondade.

    No juntem para vocs tesouros na Terra, onde a traa e a ferrugem os corroem e onde os ladres os roubam. Juntem para vocs tesouros nos cus, onde nem a traa, nem o caruncho corroem e onde os ladres no roubam; pois, onde estiver o seu tesouro, a estar o seu corao (Mateus 6,20-21)

    Na poca de Jesus, no havia bancos. A forma mais segura de

    guardar o dinheiro era, para muitos, enterrando. s vezes, o dono do tesouro morria e ningum sabia onde estava a fortuna.

    Uma vez, Jesus comparou o Reino de Deus a um tesouro escondido. Um homem resolveu comprar um terreno para plantar e viver. Passou um tempo procurando uma terra como queria. Quando

    achava, era muito cara. Se era barata, porque tinha muitas pedras ou muitos outros problemas.

  • Um dia, foi ver uma terra e se sentou debaixo de uma rvore, para pensar e decidir o que fazer.

    De um lado, a terra era como ele queria. De outro, era muito cara. Para compra-la teria de vender o que tinha e ainda fazer um emprstimo. Como resolver o problema?

    Enquanto pensava, sua ateno foi atrada por uma coisa brilhante. Foi ver o que era, cavou e viu que tinha descoberto um tesouro.

    Feliz, foi correndo vender todos os seus bens para comprar aquela terra.

    O Reino de Deus um tesouro valioso. As riquezas desse tesouro so: o amor, a bondade, a f, a alegria, a paz, a fraternidade, a amizade, o carinho...etc.

    Quem encontra o Reino de Deus no quer perde-lo. Esquece todas as falsas riquezas. Quem encontra o Reino de Deus jamais se afasta dele.

    Onde est o nosso tesouro, ali est o nosso corao (Mateus 6,21)

    Atividades

    1. Assinale a alternativa que completa a frase corretamente; a) O primeiro mandamento de Deus ...

    ( ) amar a Deus sobre todas as coisas. ( ) amar todas as coisas criadas por Deus. b) Quem desrespeita o Primeiro Mandamento acaba se preocupando

    cada vez mais com... ( ) O Reino de Deus ( ) os tesouros terrenos 2. Responda com ateno;

    a) fcil encontrar o tesouro sobre o qual Jesus falou? Por qu?

    b) O que voc pode fazer para encontrar esse tesouro? c) Quais as riquezas desse tesouro?

    3. Numero a segunda coluna de acordo com a primeira, formando

    frases. 1) Um homem comprava e vendia ( ) todos os lugares 2) Ele tinha clientes em ( ) tinha 3) Quando ouviu falar de uma prola inigualvel ( ) Prola maravilhosa 4) Vendeu tudo o que ( ) prolas

  • 5) E partiu em busca dessa ( ) no teve dvida 4. Leia as afirmaes abaixo. Voc concorda com elas? Por qu?

    a) Os tesouros da terra podem nos ajudar a conseguir os tesouros do cu.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    b) Onde estiver o seu tesouro, a estar o seu corao --------------------------------------------------------------------------------------- -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    AULA 11

    MENSAGEM PARA REFLEXO (Colaborao Prof Dora Jandaia do Sul).

    Objetivo Fazer com que os alunos, antes de criticar o seu coleguinha, vendo seus defeitos, primeiramente faa uma anlise de sua vida e veja primeiro as suas falhas, pois o prprio Jesus nos diz Tire primeiro a trave quem tem em seu olho, antes de ver o cisco que tem no olho do teu prximo.

    Um casal recm-casado mudou-se para um bairro muito tranqilo. Na primeira manh que passavam na casa, enquanto tomavam caf, a mulher reparou em sua vizinha que pendurava lenis no varal e comentou com o marido:

    - Que lenis sujos ela est pendurando no varal! Est precisando de um sabo novo. Se eu tivesse intimidade com ela perguntaria se quer que eu a ensine a lavar as roupas!

    O marido observou calado. Trs dias depois, tambm durante o caf da manh, a vizinha pendurou lenis no varal, e novamente a mulher comentou com o marido:

    Nossa vizinha continua colocando os lenis sujos! Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar roupas!

    E assim, a cada trs dias, a mulher repetia o seu discurso enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal.

    Passando um ms a mulher se surpreendeu ao ver os lenis brancos, sendo estendidos, e empolgada foi dizer ao marido:

    - Veja, ela aprendeu a lavar as roupas, ser que a outra vizinha emprestou sabo?

    - O marido calmamente respondeu:

  • - No, hoje eu levantei mais cedo e lavei a vidraa da nossa janela! E assim . Tudo depende da janela, atravs da qual observamos os

    fatos. Antes de criticar os outros, verifique se voc faz alguma coisa para contribuir, verifique seus prprios defeitos e limitaes. Devemos olhar, antes de tudo, para nossa janela.

    Atividades

    1. Fazer uma auto-avaliao de sua vida, o modo como voc age para com os outros.

    2. Como voc est sendo como pessoa? Como amigo? Como vizinho? Como Filho ? (Deixar os alunos falarem, sem os interromper) Fazer uma orao em silncio pedindo a proteo do nosso Criador, para sermos melhor a cada dia que vivemos.

    AULA 12

    AMAR AO PRXIMO? COMO? (Colaborao Prof Dora Jandaia do Sul).

    Objetivo Mostrar aos educando, o valor do amor a si mesmo e, acima de tudo, o amor ao prximo no relacionamento que temos na Escola, na nossa comunidade e na nossa famlia. Voc sabe quem o seu prximo e porque deve am-lo? Muitas

    pessoas no sabem como importante amar o prximo. Pensam apenas em si mesmas, vivem em torno dos seus prprios egos. Mas a melhor maneira de demonstrar amor ao Senhor amando o prximo. A palavra de Deus diz: Ora, aquele que possuir recursos deste mundo e vir seu irmo passando necessidade e fechar-lhe o seu corao, como pode permanecer nele o amor de Deus (Joo 3,17). De que modo devemos amar a Deus? O que o amor? O dicionrio define amor como sendo: Sentimento que impulsiona as pessoas para que o que se lhes parece belo, digno ou grandioso.Mas, no s isso. Segundo a Bblia, amar significa renunciar ao egosmo. S amamos de verdade quando pensamos primeiro no prximo em detrimento de nossa prpria vontade. Se Deus fosse egosta, a humanidade no mais existiria. Isso ficou evidenciado na atitude de Deus ao enviar o seu nico Filho ao mundo. Ele estava irado quando o homem pecou. Apesar disso, suprimiu a sua prpria ira, atravs de um sentimento altrusta: o amor. Porque Deus amor e prova o seu amor para conosco ao enviar o seu nico filho para morrer por ns. A quem devemos amar? Se o amor pressupe ao, a quem devemos amar e como podemos demonstrar esse amor?

  • a) Quem ama ao Senhor guardar a sua palavra Bblia. b) Quem ama ao Senhor pratica a lei de Deus. c) Quem ama ao Senhor demonstra isso atravs de atitudes

    bondosas. d) Mas, a melhor forma de demonstrar o amor ao Senhor amar a

    quem nos odeia, quem quer o nosso mal, pois amar quem nos ama fcil. Difcil a tarefa de amar o inimigo.

    Atividades Quem o seu prximo?

    AULA 13

    HUMOR (Colaborao Prof Dora Jandaia do Sul).

    Objetivo Incentivar os educandos a vivenciarem o humor, atravs de brincadeiras que levem construo de cada um, e no o tipo de humor que nos conduz para o caminho do mal. Da DES-GRAA. Isto , sem a graa de Deus.

    O humor a capacidade do ser humano de ver, discernir o lado bom ou ruim das coisas. O homem sbio e de viso ampla tem mais facilidade de perceb-lo. O bom humor pode ser a capacidade natural do temperamento ou comportamento, isto implica que no se pode desenvolve-lo e adquiri-lo como qualquer outro costume. O brilho nos olhos derrama claridade, beleza e alegria aos coraes. Os piores so os rabugentos e avarentos, que esto sempre descontentes de suas fortunas, que acreditam que tudo vai mal e no fazem nada para que possam ir bem e assim somente conhecem o mau humor, perdendo as inmeras oportunidades de se ter humor. H pessoas que, de tanto procurar as causas, esquecem ou no percebem os efeitos. Muitas vezes o mau humor no passa do fruto da nossa imaginao. Pequenos vexames e pequenas aflies no podem ser transformados em grandes desgraas. Devemos sorrir para a vida, para que ela possa sorrir para ns, e , atravs do sorriso e expresso da face que se pode mostrar o humor. Estando ou no felizes, devemos procurar transmitir sempre uma boa expresso facial, para que nosso mau-humor seja amenizado ou eliminado. Procure promover a felicidade para o maior nmero possvel de pessoas e ver que estar ampliando os seus dias felizes e resumir suas noites tristonhas. Procure ter sempre um esprito jovem, o homem s envelhece com a perda de seus ideais.

    PLANOS DE AULA SUGERIDOS PELA EQUIPE PEDAGGICA DA

    ASSINTEC Borres Guilouski, Din Raquel D. da Costa, Emerli Schlngl

    AULA 14

    Tema: Diferentes idias sobre o Transcendente. Eixo/contedo: Teologias A idia do Transcendente Objetivo: Propiciar momentos de reflexo sobre a realidade religiosa,

    enfocando as diferentes idias sobre o Transcendente. Sensibilizao: Todos em p, em uma roda. O professor inicia um texto,

    pedindo a participao dos alunos na representao.

  • No centro desta roda, h um lindo jardim, com flores muito perfumadas e diferentes. Vamos imaginar estas flores!

    Escolha a sua flor preferida. Agora nos abaixamos e aproximamos o nariz dessa flor. Devagar, inspiramos o seu delicioso perfume. Enquanto soltamos o ar, damos as mos e levantamos o corpo. Repetir esse gesto por trs vezes consecutivas.

    Aps esta prtica, segue uma cantiga de roda do folclore brasileiro: A MO DIREITA TEM UMA ROSEIRA A MO DIREITA TEM UMA ROSEIRA (bis) QUE D FLOR NA PRIMAVERA (bis) ENTRAI NA RODA, LINDA ROSEIRA (bis) ABRAAI A MAIS FACEIRA (bis) A MAIS FACEIRA EU NO A QUERO (bis) QUERO A BOA COMPANHEIRA (bis) (melodia Ciranda,cirandinha) Observao, informao e reflexo: Escrever no quadro de giz a seguinte problematizao, ler e orientar um

    momento de reflexo: VOC GOSTA DE JARDINS? COMO SERIA O SEU JARDIM? TERIA LUGAR PARA DIFERENTES

    CORES, PERFUMES E FORMAS? QUANTAS RELIGIES EXISTEM REPRESENTADAS AQUI NA NOSSA

    SALA DE AULA? PODEMOS COMPARAR ESTAS DIFERENTES RELIGIES DA TURMA

    COM UM JARDIM DE DIFERENTES FLORES? Sugerimos que se apresente aos alunos o seguinte texto. Este poder ser

    lido de forma interpretativa pelo professor, ou ainda lido coletivamente pelos alunos depois refletido.

    AS PESSOAS TM DIFERENTES IDIAS SOBRE O TRANSCENDENTE Din Raquel D. da Costa OI AMIGUINHO!

    D UMA OLHADA SUA VOLTA, SOMOS TO DIFERENTES UNS DOS OUTROS, NO ? DIFERENTES FISICAMENTE, SOCIALMENTE, PENSAMOS DIFERENTE, AGIMOS DIFERENTE... E OLHE S, TEMOS IDIAS DIFERENTES SOBRE O TRANSCENDENTE (DEUS).

    UNS PENSAM NELE COMO LUZ, COMO CAMINHO, COMO AMOR, COMO VIDA, OUTROS COMO ALGUM QUE EST SEMPRE VIGIANDO, OUTROS AINDA COMO UMA FORA QUE EST PRESENTE EM TODA A NATUREZA.

    E VOC, QUE IDIA FAZ DO TRANSCENDENTE? Represente sua idia num desenho no retngulo abaixo ou num poema,

    depois compartilhe com os colegas a sua idia.

  • Compromisso de vida: Concretize a sua idia numa ao amorosa ajudando uma pessoa, um animal, uma planta. Faa algum se sentir mais feliz.

    AULA 15

    Tema: As diferentes formas de representao do Transcendente. Eixo/Contedo: Teologias A Representao da Idia do

    Transcendente Objetivo: Reconhecer a representao do Transcendente nas

    diferentes Tradies Religiosas, vivenciando a alteridade, o respeito mtuo e o dilogo inter-religioso na sala de aula e na sociedade.

    Sensibilizao: Com os alunos posicionados numa grande roda, orientar automassagens, comeando pelas pernas, indo at a cabea. Propor, em seguida, que todos flexionem o corpo abaixando-se at ao cho, deixando os braos soltos, bambos. Os joelhos devem estar flexionados. Ento, medida que erguem os braos, ao mesmo tempo, vo enchendo os pulmes de ar. Quando os braos estiverem levantados o mximo possvel devero solt-los, exalar o ar e deixar o corpo relaxado. Repetir trs vezes. Convidar os alunos a se sentarem numa postura meditativa para ouvirem a leitura pelo professor da mensagem abaixo. Terminar a vivncia, propondo a troca de abraos ou cumprimentos.

    CUIDE BEM DE VOC MESMO

    Borres Guiloiusk PROCURE OCUPAR-SE COM COISAS QUE LHE TRAGAM

    SATISFAO E BEM-ESTAR.

  • CRIE MOMENTOS DE PAZ E TRANQUILIDADE PARA SENTIR DENTRO DE VOC O PODER DA VIDA E DO AMOR.

    APRECIE E RESPEITE A NATUREZA, CONTEMPLE AS RVORES, AS FLORES, OUA COM ATENO O CANTO DOS PSSAROS.

    RESPEITE AS PESSOAS COMO ELAS SO. PROCURE COMPREEND-LAS, SEJA AMIGO E COMPANHEIRO.

    ANIME-SE, TENHA CORAGEM PARA MUDAR E SER MAIS RESPONSVEL, FAA COM BOA VONTADE O QUE PRECISA SER FEITO.

    ACENDA A SUA LUZ INTERIOR E ESPALHE SEU REDOR AS SEMENTES DE AMOR E COMPREENSO.

    Observao, reflexo e informao: Orientar um momento de leitura coletiva e individual do texto abaixo: A IDIA DO TRANSCENDENTE. Depois, conduzir o dilogo, dando oportunidade para cada aluno apresentar a sua resposta a partir da problematizao: COMO REPRESENTADO O TRANSCENDENTE (DEUS) EM SUA RELIGIO? Os alunos podero fazer um desenho antes do dilogo. A IDIA DO TRANSCENDENTE

    Emerli Schlgl As religies surgem em diferentes regies geogrficas, inspiradas

    pelas histrias vividas pelos povos, pela arte, pela poltica, pelo pensamento filosfico de uma determinada poca, e por tantas outras influncias. Sendo assim, cada uma delas tem expressado a prpria identidade. O Transcendente tambm concebido com caractersticas peculiares. Muitas vezes ele concebido como feminino, sendo reconhecido como uma Deusa, como Divina Me, como Deusa primordial, etc. Outras vezes sua face masculina, sendo concebido ento como: o Deus dos judeus, dos cristos, dos muulmanos, etc. Mas, mesmo nessas culturas, o Transcendente pode ser reconhecido como tendo aspectos do feminino e do masculino. As divindades Hindustas possuem esposas que lhes complementam, as religies de Afro-descendentes possuem Orixs1 femininos, como Iemanj, por exemplo. Mesmo para alguns telogos cristos, Deus Pai e Me. Esse Transcendente sempre nos d a indicao da necessidade principal de seu povo. Para os judeus que viviam como escravos, Deus o Senhor dos exrcitos que elegeu este povo como escolhido, podendo desse modo livr-lo da escravido. Para os cristos, Deus se manifesta por meio de Jesus Cristo como Amor Absoluto, ajudando-os a conviver em meio diferena; para os povos da floresta, o Transcendente aparece como fora da natureza.

  • As religies se utilizam de smbolos para representar as diferentes idias de Transcendente. Uma cruz faz com que alguns cristos se lembrem de seu Deus e de Jesus, uma esttua de Buda, pode lembrar aos budistas sobre os ensinamentos de seu guia espiritual; uma determinada cor usada na roupa pode lembrar a proteo de determinado Orix para um candomblecista e, assim, por diante. No so apenas os idiomas que diferem, ou a cor da pele, tambm a forma de cultuar, de nominar, de simbolizar a representao do Transcendente.

    Atividade: Com os desenhos dos alunos (da aula 13) organizar um painel ou um lbum tendo ttulos e legendas descritivas dos desenhos. Socializar com outras turmas.

    Compromisso de vida: Elaborar coletivamente, em papis ou cartolinas, uma lista de valores humanos que apontem atitudes que nos ajudam a conviver harmoniosamente com pessoas de diferentes religies e culturas. Expor os cartazes na sala.

    AULA 16

    Tema: Idias sobre o Transcendente nas diferentes tradies religiosas.

    Eixo/Contedo: Teologias A construo da idia do Transcendente

    Objetivo: Possibilitar aos alunos a identificao de diferentes concepes de Transcendente, construdas ao longo do tempo por determinadas tradies religiosas.

    Sensibilizao: Colocar uma msica instrumental e orientar movimentos em roda; depois propor a formao de duas rodas, trs, quatro e quantas forem possveis at que se formem duplas ou trios e ento voltar a formar a grande roda em forma de abrao grupal. Em seguida, todos repetiro a afirmao: QUE TODOS OS SERES SEJAM FELIZES. QUE TODOS OS SERES VIVAM EM PAZ.

    Observao, reflexo e informao: Escrever no quadro de giz a problematizao: QUAL A IDIA

    DO TRANSCENDENTE PARA A MAIORIA DAS PESSOAS QUE VIVEM EM SUA COMUNIDADE, CIDADE OU VILA?

    Promover o dilogo entre os alunos sobre esta questo informando-os sobre como aconteceu o processo de construo da idia do Transcendente em algumas tradies religiosas do mundo.

    Elaborar coletivamente um roteiro para pesquisar as diferentes idias do Transcendente com pessoas de diversas religies ou igrejas existentes na comunidade. Organizar os alunos em equipes para a realizao da tarefa.

  • Numa aula posterior, promover a socializao das pesquisas e organizao de lbuns do conhecimento religioso de cada equipe. Socializar o conhecimento construdo numa exposio dos lbuns na escola.

    O TRANSCENDENTE NAS DIFERENTES RELIGIES

    Borres Guilouski e Emerli Schlgl O Transcendente nas diferentes religies Pode ter diferentes faces e representaes Ser homem, mulher, criana, animal... Ter tantos nomes, tantas cores, tantas formas Ser um pouco parecido com cada um Nhander ou Mara, o Grande Av ou o Grande Pai, para algumas

    tribos indgenas Patcha Mama, a deusa Me Terra para alguns povos andinos Olorum o Criador Supremo para os afro-descendentes Os hindustas concebem trs poderes transcendentes Brahma que pelo seu sopro, cria Vishnu que pela sua forma, preserva Shiva, que destri para renovar Buda, para os budistas, no Deus um iluminado que mostra o caminho que todos podem seguir Para os judeus Jav, o Criador e Senhor Todo-Poderoso Para os muulmanos Allh, o nico Clemente e Misericordioso Muitos cristos O concebem como Amor e Luz Que se revelou em Jesus E adorado como Pai, Filho e Esprito, a Trindade indivisvel Os nomes so tantos, as idias e imagens to diferentes! Compondo um jardim de culturas religiosas diversas Um mundo plural Onde o outro nos enriquece

    Com seu jeito de ser, de crer e cultuar Compromisso de vida: Cada aluno da turma se comprometer a

    vivenciar uma atitude que favorea sua convivncia com aquele que diferente. Num outro momento, em grupo, os alunos faro o relato de suas experincias.

    SUGESTO DE LEITURATURA INFANTIL PARA TRABALHAR A

    ALTERIDADE OTERO, Regina; RENN, Regina. Ningum igual a ningum O ldico no conhecimento do ser. Editara do Brasil, So Paulo, 1994.

  • AULA 17

    SUPERANDO OS PRECONCEITOS E APRENDENDO A ARTE DO

    ACOLHIMENTO.

    Objetivo: Refletir e vivenciar valores que favoream a convivncia com as diferenas, analisando os elementos bsicos que compem o fenmeno religioso nas diferentes tradies religiosas. Contedos em rede: Alteridade Culturas e Tradies Textos sagrados verbais e no verbais Rituais e Espiritualidade

    A ARTE DO ACOLHIMENTO Borres Guilouski

    Se olharmos com mais ateno para o mundo que nos cerca, vamos perceber a riqueza das diferenas dos seres na natureza. Cada ser, seja pessoa, animal, rvore, rio, estrela, montanha, flor ou pedra, possui suas prprias caractersticas e sua prpria essncia. A isso chamamos de singularidade, pois cada um nico no Universo, singular, no existe um outro totalmente semelhante ou igual, embora muitos possam ser parecidos, ainda assim h detalhes que os tornam diferentes uns dos outros. Vivemos num mundo de diversidade. A diversidade torna o nosso mundo rico e variado. Querer que todos sejam iguais, empobrece o nosso modo de viver, limitando a possibilidade da criatividade, da expresso, do novo e do diferente. Em relao s pessoas, essa pluralidade se manifesta no modo ou jeito de ser de cada um, de pensar, de acreditar, de compreender o mundo e de viver a vida, a partir de uma determinada cultura, tradio, religio ou filosofia de vida. Existem os que acham que somente a sua religio ou Igreja a dona exclusiva da verdade, que o seu modo de ver o mundo, de acreditar e cultuar a Deus, de interpretar o Livro Sagrado, o melhor e o mais verdadeiro, por isso, consideram as outras formas de crena no verdadeiras e at inferiores, tratando-as com preconceito e discriminao. Querem, muitas vezes, converter e convencer os outros a aderirem ao seu modo de pensar ou acreditar. Gente que tem essa postura de intolerncia, geralmente, no teve oportunidade de refletir um pouco para compreender que Deus, o Universo e a Vida bem maior do que as nossas convices, experincias e crenas, a partir das quais muitas vezes, limitamos a nossa viso e compreenso sobre a Grande Vida da qual fazemos parte. Na essncia, ningum est separado desta Grande Vida, apesar das diferenas, sejam elas quais forem. Est por chegar o dia em que a

  • Humanidade finalmente compreender, que por meio do Amor Incondicional, todos, no importa a cultura, a religio ou igreja, podemos ser uma grande famlia. Ento, a paz em nosso mundo, ser uma realidade. A vida se expressa na diversidade, sem perder de vista o equilbrio na unidade do TODO, portanto, a prpria vida nos desafia a sairmos de ns mesmos, e nos abrirmos para o outro, para o novo, para o diferente, sem receio de perdermos as razes de nossa prpria identidade, seja ela pessoal, cultural ou religiosa. Saber respeitar e valorizar as diferenas so atitudes a serem desenvolvidas por cada um de ns, a partir do dilogo, da reflexo, do estudo, buscando superar os preconceitos e mudar para melhor o nosso modo de ser, de pensar e de agir em relao a ns mesmos e aos outros. Precisamos aprender a ter um olhar de respeito, compaixo e afeto para com o outro, seja esse outro uma pessoa, um grupo religioso ou tnico. Conviver harmoniosamente com as diferenas cultivar a arte do acolhimento.

    SUGESTO DE ATIVIDADES. SUGESTO 1 Problematizao Nossa sociedade marcada por

    uma imensa pluralidade cultural e religiosa. Convivemos com pessoas de diferentes crenas e filosofias de vida. Como devemos nos comportar diante dessa realidade plural?

    Orientar um momento de reflexo a partir da problematizao, depois trabalhar a leitura e interpretao oral do texto: A ARTE DO ACOLHIMENTO. Os alunos ilustraro o texto com desenhos.

    SUGESTO 2 Distribuir papel e giz de cera e deixar livre para que os alunos escolham as cores que mais gostam e criem formas abstratas. Depois, sentar-se-o em duplas e tentaro identificar formas nominando-as, assim, percebero que cada um deles pode ver formas diferentes e pode at mostrar e fazer o outro ver o que ele v. Deste modo, o professor orientar para a reflexo de que as pessoas compreendem o mundo e a religio conforme seu modo de ser e que no h inconvenientes na diversidade, desde que a maneira de ver de cada um seja respeitada. Em seguida, podero produzir texto ou histrias em quadrinhos sobre o tema: CONVIVENDO NA DIVERSIDADE. Os alunos transcrevero seus textos em pedaos de papel bobina com ilustraes. Se possvel, organizar uma exposio na escola destes cartazes num varal didtico.

    SUGESTO 3 Elaborar uma lista de nomes de tradies religiosas (religies) do mundo, Religies Indgenas, Afro-descendentes, Cristianismo (igrejas), Judasmo, Islamismo, Hindusmo, Budismo, F Bah, Espiritismo...Em equipe, os alunos realizaro pesquisas sobre estas tradies. O professor sortear uma tradio para cada equipe. Assuntos a serem pesquisados:

  • Origem histria; O que a tradio ensina sobre o respeito, a solidariedade, a paz

    e o amor? Que texto sagrado usa (oral, escrito, pictrico)? Quais os

    nomes dos livros sagrados? Pesquisar um mito indgena sobre a criao do mundo ou do ser humano.

    Descrever alguns rituais da tradio. Exemplo: batismo catlico, batismo evanglico, cerimnias de casamento nas diferentes culturas religiosas.

    Quais as principais celebraes? Pscoa por exemplo como celebrada, com quais smbolos?

    Que prticas devocionais so realizadas por seus seguidores? Orao, meditao, cnticos de louvor, danas sagradas, etc.

    Qual a idia sobre Deus (Transcendente)? As fontes de pesquisa: Internet, livros, revistas disponveis na escola,

    entrevistas com lderes religiosos ou pessoas que tm conhecimento sobre os assuntos em estudo. O conhecimento produzido (resultado das pesquisas) sero socializados entre todas as turmas da escola por meio de: Confeco de lbuns do conhecimento religioso, cartazes, maquetes, entre outros.

    SUGESTO DE LIVROS PARA PESQUISA As Grandes Religies do Mundo Benoit Marchon e Jean-Franois

    Kieffer Paulinas. Redescobrindo o Universo Religioso Vrios autores de 1 a 8

    sries- Editora Vozes. Alegria de Viver Maria Izabel de Oliveira Tongu 8 srie Editora

    Moderna; Para entender as Religies John Bowker Editora tica

    AULA 18

    SUGESTES PARA TRABALHAR O TEMA NATAL

    Objetivo fazer com que os alunos conheam atravs de uma viso crtica e histrica a festa do Natal, na religio Crist. Muitas tradies Religiosas possuem cerimnias especiais para celebrar os grandes acontecimento que marcam momentos importantes de trajetria histria. As religies que tm a preocupao e o zelo em celebrar os grandes acontecimentos de sua histria, preservam com mais facilidade sua memria, porque o rito ou cerimnia ajuda aos adeptos a reafirmar valores e manter viva a tradio.

  • O Natal celebrado em grande parte no mundo cristo um exemplo do que estamos falando. Mas preciso entender que nem todos os grupos cristos tem o hbito de comemorar o Natal. Alguns afirmam que tal comemorao no tem fundamentao bblica, porque na Bblia no h nenhum relato de que os cristos, no incio do Cristianismo, tenham celebrado o nascimento de Cristo, e que no h registro histrico da verdadeira data do seu nascimento, por isso vem o Natal como uma festa que teve origem no paganismo da antiga Roma. Enquanto os Cristos catlicos romanos e alguns cristos evanglicos celebram o Natal em 25 de dezembro, os cristos ortodoxos o celebram no dia 7 de janeiro. Diante dessa variedade de posies sobre a comemorao do Natal por parte dos diferentes grupos cristos, qual deve ser a postura da escola, j que o Natal uma festa que alm de religiosa tambm um componente cultural que mexe com a sensibilidade de muitas pessoas? A escola tem como funo principal, informar o aluno sobre o que acontece na sociedade. Alm de propor aos alunos pesquisa sobre os modos de celebrar o nascimento de Jesus Cristo entre os diversos grupos tnicos, pode-se tambm pesquisar quando e como celebrado o nascimento dos fundadores de outras religies do mundo.

    ORIGEM HISTRICA DO NATAL. No existem registros histricos para fixar com exatido a data do nascimento de Cristo. O Natal s comeou a ser celebrado pela Igreja durante o sculo IV, sem que houvesse para tanto uma data especfica fornecida pela Tradio. Os cristos do Oriente, celebram o Natal, conforme o calendrio Juliano no dia 7 de janeiro. A escolha do dia 25 de dezembro para celebrar o aniversrio de Cristo ocorreu em Roma, entre 325 e 354 da nossa era. A festa crist do Natal teria comeado a ser celebrada na capital do Imprio Romano a partir dos ltimos anos do reinado de Constantino, que se estendeu de 306 a 337.

    As razes que contriburam tambm para esta escolha esto ligadas ao culto do Sol existente entre os romanos. Algumas dcadas antes, em 274, o culto do Sol Invictus como religio oficial do Imprio Romano, fora criado pelo Imperador Aureliano, que se proclamou encarnao viva do deus Sol. Na mesma data, os adoradores de Mitra a divindade persa que alcanou grande popularidade entre os romanos, celebravam o seu nascimento que, segundo aquela crena teria nascido da pedra e era adorado como portador da nova luz. Na vspera do dia 25 de dezembro, os mitrastas e outros que os imitavam, acendiam fogueiras para ajudar o Sol a subir mais alto no horizonte.

  • Os Cristos de Roma passaram a celebrar nesta data o nascimento do Sol da Justia ou a Luz do mundo, que Jesus Cristo representava para eles. Assim foram mudados os antigos motivos pagos da celebrao do deus Sol para os motivos cristos a celebrao do Natal de Jesus Cristo, a Luz do mundo. A escolha do dia 25 de dezembro para a celebrao do aniversrio de Jesus Cristo, o Sol Divino ou Luz do mundo, tem razo meramente simblica. Nada mais natural do que fazer coincidir a celebrao do seus nascimento com o pice do ano solar. Esta celebrao coincide com o solstcio de inverno do hemisfrio norte e o solstcio de vero do hemisfrio sul. Os cristos no pretendem comemorar o nascimento histrico de Jesus, mas a manifestao de uma realizao divina para eles: a Encarnao do Filho de Deus, a Luz do mundo, que veio trazer a esperana da salvao e incio de uma nova era de paz para os homens e mulheres de boa vontade.

    ALGUNS SMBOLOS DO NATAL. 1. PRESPIO O prespio de Natal uma tradio antiga, surgiu no sculo XIII, e ainda est presente em muitos lares cristos. So Francisco de Assis, na Itlia em 1224 construiu o primeiro prespio, na Igreja de Assis, com figuras que representavam o ambiente do nascimento de Jesus, as figuras foram moldadas com barro. Na vspera do Natal, foi celebrada uma missa, a qual foi descrita como tendo um ambiente verdadeiramente divino. A partir dessa poca, a idia foi se propagando para os conventos e casas nobres, onde as representaes se tornavam cada vez mais luxuosas. E assim, o prespio chegou at nossos dias. 2. PAPAI NOEL A figura do Papai Noel est associada a So Nicolau, um santo da Igreja Catlica Romana e Ortodoxa, que segundo a tradio nasceu na sia Menor, no ano de 271 da era crist. Foi filho de pais ricos, desfez-se da herana para presentear crianas pobres. Tornou-se bispo e depois de sua morte foi considerado santo. Os marinheiros dos quais era grande amigo, tanto quanto das crianas, escolheram-no, como seu patrono e espalharam sua lenda pelo mundo todo. Na Idade Mdia, So Nicolau transformou-se em Santo Claus para os povos da Europa do Norte e adotou o tren puxado pelas renas como meio de transporte. H cinco sculos mudou o nome para Papai Noel e associou-se definitivamente ao Natal. A imagem que conhecemos do simptico velhinho de barbas brancas e roupas vermelhas nasceu de um quadro do pintor norte americano Thomaz Nast, XIX.

  • E nada impediu que Papai Noel se adaptasse ao ritmo do sculo XXI, andando cada vez mais de helicptero e avio a jato.

    3. RVORES ENFEITADAS. O costume de enfeitar um pinheiro com velas se originou de uma mistura de crenas dos povos germnicos com tradies crists. H quem diga que foi Martinho Lutero, o reformulador da Igreja Protestante, quem pela primeira vez enfeitou um pinheiro na poca do Natal, em 1525. Mas a rvore de Natal ou rvore de Cristo, como conhecida em algumas regies da Europa, com velas, doces e enfeites coloridos, entrou em moda na Alemanha, no decorrer do sculo XIX.

    4. CARTES DE NATAL. Os cartes de Natal so outro aspecto importante da quadra natalcia e foram criados h relativamente pouco tempo. Foi um ingls, Henri Cole, que foi o responsvel pela criao desta forma original de enviar votos de boas festas pelo correio. A inovao surgiu devido substancial reduo que os custos do envio de correio sofreram em meados do sculo XIX. Desta forma, era acessvel a todos o envio das felicitaes. Embora a tradio religiosa tivesse demorado algum tempo a habituar-se a este costume, ele bastante popular hoje em dia.

    5. A TROCA DE PRESENTES Seriam os modernos comerciantes os responsveis pelo costume de

    troca de presentes no Natal? Sabe-se que a primeira loja especializada em presentes de Natal surgiu em Paris, em 1875. A histria, entretanto,indica que essa troca de objetos e lembranas era costume popular desde a Roma antiga.

    No sculo VII, o Papa Bonifcio criou o costume de dar presentes no Natal, no dia 25 de dezembro, terminada a missa, os sacerdotes benziam os pes e distribuam populao

    Bibliografia consultada - WATSON Carol. O que sabemos sobre o Cristianismo? Callis, So Paulo, 1998.

    UMA CANO DE NATAL. Quero ver voc no chorar Nem olhar pra trs Nem se arrepender do que faz Quero ver o amor crescer E se a dor nascer Voc resistir e sorrir...

  • Se voc pode ser assim To enorme assim, eu vou crer. Que o Natal existe, Que ningum triste E no mundo h sempre amor! Bom Natal, um Feliz Natal. Muito amor e paz pra voc Pra voc!

    UM NATAL DIFERENTE Borres Guilouski

    Procura-se um Natal diferente Um Natal que tenha o fascnio e o mistrio da noite de luar A sublime magia do nascer do sol Que tenha a harmnica sinfonia Do canto dos ventos e dos pssaros Para acordar a Divina Criana Dentro de cada um de ns Um Natal que tenha a agradvel sombra das rvores O perfume aprazvel das flores A ternura e a simplicidade De todos os homens e mulheres de boa vontade Um Natal diferente Que acenda dentro de cada um de ns A chama sagrada do Amor Universal.

    AULA 19

    PSCOA: A RESSURREIO DO SENHOR

    Colaborao Prof. Luiz Antonio Burim Apucarana. OBJETIVO Compreender que no h libertao sem cruz, sem doao, sem sacrifcio.

    Leia e reflita com os alunos. Pscoa significa passagem da escravido para a situao de libertao Significa Vitria, conquista, passagem da morte para a vida. Significa no se deixar escravizar pelo egosmo, pelo desamor. Significa ter coragem de, no dia-a-dia, escolher sempre o melhor, o que nos faz crescer no amor de Deus. Jesus, depois de sua paixo e morte, ressuscita glorioso. Sua cruz, seu amor, caminho para a libertao.

    No tenhais medo, buscais Jesus de Nazar, que foi crucificado;

  • ressurgiu, j no est mais aqui; eis o lugar onde o depositaram (Marcos 16,6). Disse Jesus: eu sou a ressurreio e a vida. Aquele que cr em mim, anda que esteja morto, viver (Joo 11,25).

    Curiosidades Voc sabia...

    Que a Pscoa uma palavra de origem bblica e tambm uma festa comemorada por cristos judeus. Que a palavra Pscoa traduz-se por passagem e, para os judeus, significa a data da sada do cativeiro do Egito h muitos sculo. Para os Cristos, a Pscoa comemora a ressurreio de Cristo, isto , a passagem da morte para a vida. Que a tradio de presentear com ovos de Pscoa, vem de um antigo costume chins. Os chineses tinham o hbito de colorir ovos de galinha e de pata para presentear parentes e amigos na festa da primavera lembrando a contnua renovao da vida. Que o ovo no o nico smbolo da Pscoa. Ao seu lado est o coelho, smbolo da fertilidade e rapidez com que reproduz a vida. Algumas lendas europias dizem que junto com o ovo de Pscoa era ofertado um coelho, hbito que foi modificando atravs dos tempos at chegar Revoluo industrial no sculo XIX que introduziu ovos de chocolate e coelhos de enfeite. Hoje, alm de belos ovos de chocolate e coelhos de enfeite costuma-se, tambm presentear com livros, Cds e cartes.

    Responda 1. O que significa Pscoa para voc? 2. Como no seu dia-a-dia voc poder crescer no seu progresso de libertao? 3. Leia e transcreva 2 Corintios 5,15

    AULA 20

    EU TENHO VALOR. Colaborao Prof. Luiz Antonio Burim Apucarana.

    OBJETIVO Levar os alunos a fazerem uma reflexo sobre o seu papel dentro da escola, da famlia e da sociedade. Deix-los falar, quando forem responder s questes. No final, o professor faz o fechamento. Trabalhar com os alunos em dupla, para um auxiliar o outro na elaborao correta do texto. A seguir, fazer uma reflexo sobre a COOPERAO, em todos os mbito de convivncia humana.

    SEJA FELIZ E CADA VEZ MAIS REALIZADO.

  • Um homem s no ningum. Melhor dizendo, no nada. Sozinho ningum pode realizar trabalho algum. Haver sempre a necessidade de algum mais. Ou para ajudar ou para ser ajudado. Para dar ou para cumprir ordens. o que se chama trabalho de equipe. A valorizao de cada, um, resultando na valorizao de todos. O trabalho de cada um em proveito do conjunto. Em resumo: o Tcham, palavra inglesa conhecida por todos os povos da terra. Todos tm a sua tarefa especfica e tanto importante o conjunto, como importante o elemento, isoladamente. Vejamos um exemplo tpico deste quadro de idias; uma redao datilografada numa mquina em que faltava a tecla do E Apxsar dx minha mquina dx xscrxvxr sxr um modxlo antigo, funciona bxm, com xxcxsso dx uma txcla. H quarxnta x duas txclas qux funcionam bxm, mxnos uma x isso faz uma grandx difxrxna. s vxzxs parxcx qux o mxu grupo x como a minha mquina dx xcrxvxr qux nxm todos xsto dxsxmpxnhando suas funxs como dxvxriam. Vocx dir: Afinal sou apxnas uma pxa sxm xxprxsso x sxm dvida no farxi difxrxna comunidade ou ao mxu local dx trabalho. Xntrxtanto, uma organizao para podxr progrxdir xficixntxmxntx, prxcisa da participao ativa dx todos os sxus componxntxs. Na prxima vxz qux vocx pxnsar qux no precisam dx vocx, lxmbrx-sx da vxlha mquina dx xscrxvxr x diga a si prprio: Eu sou uma pea importante no Grupo e os meus servios so muito necessrios, portanto devo ser um bom aluno ou um bom profissional e acima de tudo um bom filho. O defeito foi sanado. Agora a leitura fcil. A mensagem clara e positiva. Sinta a diferena de uma simples pea. Poucas coisas unem tanto os homens como o trabalho em conjunto. Identifique-se Integre-se; Aja em prol da aquisio de bons hbitos.

    Atividades 1. Por que um homem S no ningum? 2. O que voc entendeu por trabalho em equipe? 3. Voc est cumprindo sua tarefa, na Escola, em casa, no trabalho? Como?

    AULA 21

    O CARTER Colaborao Prof.Luiz Antonio Burim Apucarana.

    OBJETIVO Refletir com os educandos o valor do carter e da personalidade do ser humano, em seus atos e suas atitudes. Voc um jovem de carter? J percebeu como as pessoas de carter so estimadas, valorizadas e servem de modelo para a nossa conduta? Noutras ocasies, talvez, tenha ouvido comentar Ele um mau carter.

  • Pessoas de mau carter causam muitos problemas para si mesmas e para os outros. Ningum gosta de conviver com pessoas assim. Mas o que vem a ser carter?

    Carter uma marca que distingue uma pessoa de outra, pelo seu modo de ser, de sentir e de agir. Uma pessoa de carter possui fora de vontade, convices e princpios firmes e se orienta por eles, tanto nas situaes comuns como nas difceis. muito importante que uma pessoa tenha princpios e aja de acordo com eles. Porque aquele que muda de idias e opinies, conforme as circunstncias, na sociedade e com os amigos, demonstram ter um carter fraco. Parece um barco sem rumo ou uma Maria-vai-com-as-outras. Um bom carter no surge por acaso. fruto de uma conquista diria, de um trabalho contnuo e de uma vontade firme. obra pessoal de cada um de ns.

    Para a formao de um bom carter, concorre uma boa educao familiar, religiosa e escolar. Tambm tm grande influncia as diverses e lazer, a vida ao ar livre, os jogos, as leituras formativas e o convvio com a sociedade. A pessoa sem carter, sem princpios, torna-se vulgar. J a de carter escolhe um ideal e luta por ele para se realizar na vida.

    Atividades Responda.

    1) Que carter? 2) Que qualidades possui uma pessoa de carter? 3) Como agem as pessoas de carter fraco? 4) Um bom carter surge por acaso? 5) O que concorre para a formao de um bom carter?

    AULA 22

    VIRTUDE CAMINHO CERTO NA VIDA Colaborao Prof. Luiz Antonio Burim Apucarana.

    Objetivo Refletir com os alunos e ensina-los sobre o que virtude, e como cada um deve viv-la no seu cotidiano. O ser humano, para ser feliz, deve procurar aperfeioar-se, realizar-se. Porm, essa realizao s possvel, mediante o aprimoramento do carter e a prtica das virtudes. VIRTUDE um hbito bom, uma disposio permanente da vontade para o bem. HBITO So atos repetidos tantas vezes que o se tornam costume. Se o hbito for bom, chamamos de virtude, se for mau dizemos que um vcio. H vrios tipos de virtudes: religiosas, morais e cvicas.

    VIRTUDES: FORTALEZA uma fora interior que nos d disposio e vontade de sempre agir, corretamente, mesmo diante das dificuldades. PRUDNCIA Virtude que nos leva a escolher a melhor soluo para cada situao da vida e a controlar os prprios atos para evitar conseqncias desagradveis. TEMPERANA ser moderado nos prprios atos (comer, beber, praticar esportes) para no prejudicar a sade. JUSTIA uma virtude que consiste em dar a cada um o que lhe pertence, como: direitos, objetos,respeito, obedincia, amor, compreenso... SINCERIDADE Virtude que nos leva a dizer o que realmente pensamos e sentimos. TOLERNCIA Esta virtude nos ensina a conviver bem com as pessoas, apesar de seus defeitos e idias contrrias s nossas. Ningum perfeito, neste mundo. CIVISMO Leva o cidado a cumprir seus deveres para a ptria, a respeitar as leis e as autoridades constitudas, a ter esprito democrtico, a trabalhar pelo bem comum e pelo progresso da nao.

  • OBEDINCIA Virtude que nos leva a receber e cumprir de bom grado, ordens, normas, leis... e a respeitar as autoridades. HUMILDADE reconhecer os prprios limites.

    Para refletir e responder. 1) O que preciso para ser feliz? 2) O que virtude? 3) Quais as vantagens das virtudes?

    AULA 23

    ANALISANDO VOCE. Colaborao Prof Luiz Antonio Burim Apucarana.

    OBJETIVO atravs de questionamentos, fazer uma reflexo com os alunos sobre o medo, dio, cime, inveja, fingimento, inconstncia.

    1. VOCE TEM MEDO? Da morte, de ser pobre, de ser rico, de ser trado, de ser fraco, de ser

    feio, de ser tmido, de ficar doente, de ficar sozinho, da vida, de ter inimigos, de cobra, de escuro, de defunto, de que se torne pblico algum segredo seu, de mulher muito avanada, de cirurgia, de anestesia, de envelhecer, de andar de avio, de gua, de rio, do mar, de ficar invlido, de altura, de ficar impotente,de perder algum da famlia, de ser mal interpretado, de magoar os outros, de ser prejudicado, de cemitrio, de amar, de separao conjugal, do futuro, de no ser amado, de policia, do fogo, de engordar, de passar fome, de no ser querido, de no ser aceito, de ficar solteiro, de ser abandonado, de brigas, de temporal, de fazer dvidas, de animais, de chuva, de fantasmas, de ver sangue, da noite, do entardecer, do dentista, de certas cores, da faca, de revlver, de multido, de ficar com pessoas doentes, de no andar mais, de dormir, de relmpagos, de ficar invalido surdo, cego...etc.

    2. VOC TEM DIO.... Por estar estudando, quando quer fazer alguma coisa e no d certo ou

    no d tempo, de trabalhar muito e ganhar pouco, de deixar tudo limpo e algum bagunar e sujar tudo, de querer comprar as coisas e no ter dinheiro, de morar em casa dos outros, de marcar um compromisso e a pessoa no ir, quando sente que as pessoas esto falando de voc, de no ser inteligente, por ter sido trado (a) por no admitir que perdeu a razo, por no ser competente, de pessoas falsas, de polticos, por no ter percebido que te enganaram, da idade, do mundo, da famlia, de pessoas intrometidas, de tirar fotografia, porque no sai de casa, da cidade onde mora, da cidade onde nasceu, da profisso que tem, de ser pobre, de ficar em filas, por no ter conseguido atingir um objetivo, por ter sido roubado, por ter perdido tudo o que tinha, da casa onde mora, de crianas.

    3. VOC TEM CIUMES ... Dos amigos, dos pertences pessoais, das pessoas que amam, do papai, da mame, do

    irmo (a), do vizinho, do amigo (a) , do carro, do seu material, da casa, das plantas, da bicicleta, de sua bolsa, dos livros, das ferramentas, do seus brinquedos...

    4. VOCE TEM INVEJA...

  • De quem tem liberdade de fazer o que quer, de pessoas versteis, de pessoas que sabem cantar, dos que tm estabilidade financeira, de quem sabe viver, de quem inteligente, de quem dirige veculos, de quem tem carro, de quem tem casa prpria, de quem bonito, de quem fala bem diante das pessoas, de quem tem liberdade para falar e agir, das pessoas que estudaram, de quem tem poder, de pessoas simples e felizes, de pessoas equilibradas e seguras, de quem tem liderana, de pessoas que tm muitos amigos (as), de pessoas que so muito amadas, de pessoas altas, de pessoas magras, de pessoas que crescem na vida, de pessoas capacitadas, de pessoas que sabem danar, de pessoas que podem descansar, de pessoas que tm o carinho e o amor dos filhos, de pessoas que vo alm de voc, de pessoas fortes...

    6. VOC FINGIDO... No amor, quando diz que est sentindo dor, quando recebe visitas

    desagradveis, quando voc aceita idias s para no desagradar a pessoa, por convenincia, na f, no trabalho, com os irmos, com os pais, com os tios, com os avs, nos sentimentos, para conseguir algo, para fazer negcios, para se sentir superior aos outros, quando est nervoso, para com voc mesmo, para satisfazer um desejo, quando est triste, com o patro, com o professor, com o seu amiguinho (a), com os seus subordinados.

    7. VOC INCONSTANTE... De temperamento, na vida, com as amizades, no desejo das coisas, no humor, em querer bem, nas convices, emocionalmente, nas decises, nos sentimentos, na doao de si mesmo, nas idias, no amor, no trabalho, na f, nas responsabilidades, nas atitudes, para conversar, nos desejos, nas reaes nervosas, nos estudos, na maneira de se expressar...

    AULA 24.

    EIXO: Ethos

    TICA, RELACIONAMENTO E VIDA.

    TEMA: f E VIDA - COERNCIA ENTRE O QUE SE ACREDITA E O QUE SE VIVE.

    OBJETIVOS:

    -Identificar a diversidade religiosa presente na realidade sociocultural, analisando o

    fenmeno religioso como um dado da cultura.

    -Desenvolver o dilogo, a tolerncia e o respeito s diferenas.

    SENSIBILIZAO:

    Sugesto 1: Cano O PASSARINHO

    Se o passarinho canta, eu tambm quero cantar.

    Se o passarinho bica, eu tambm quero bicar.

    Se o passarinho pula, eu tambm quero pular.

    Se o passarinho voa, eu tambm quero voar.

    DE QUE JEITO?

    REFRO Com o biquinho p/o cho e o rabinho para o ar (bis)

    O p, o p, o p, a mo, a mo, a mo (bis).

    D uma volta meu amigo e aperte a mo do seu irmo (bis)

    BIS

  • Se o passarinho bica, eu tambm quero bicar (bis).

    REFRO Com o biquinho...

    Se o passarinho pula...

    Voa...

    TEXTO: O REI E A F

    Certa vez, um rei foi caar com seu sdito que tinha muita f e um imenso amor por seu

    Deus.

    Este sdito sempre dizia ao rei que seu Deus era maravilhoso e tudo o que ele fazia era

    correto.

    Durante a caada, foram surpreendidos por um animal feroz, que atacou o

    rei. O rei logo gritou ao sdito que pedisse ao seu Deus que o salvasse, apesar de

    sua incredibilidade. Eis, que a vida do rei foi salva, porm a fera comeu-lhe um

    dedo. O rei ficou furioso e mandou prend-lo por trinta dias na masmorra.

    Novamente o rei foi caar, perdendo-se na mata e deparou-se com uma tribo de

    canibais, que o aprisionou para devor-lo. Ao passar pela apreciao da

    hierarquia da tribo, perceberam que o rei era imperfeito, pois lhe faltava um dedo.

    Ento, soltaram-no e, ao chegar no palcio, foi logo soltando o sdito que, muito

    feliz repetiu como sempre: - Meu Deus maravilhoso e tudo o que ele faz

    correto.

    -Se o seu Deus to maravilhoso e correto, porque ele permitiu que eu o prendesse?

    -Meu rei, se eu no estivesse preso, eu estaria com o senhor na caada e, como eu tenho o corpo

    perfeito, quem os canibais devorariam?

    Adaptado do Texto O Rei e a f.

    OBSERVAO- REFLEXO- INFORMAO

    1) Quem neste texto vivencia sua f?

    2) Na sua opinio, em que momento o rei valorizou a f do seu sdito?

    3) Na sua opinio pode-se identificar no texto a manifestao do sagrado? Que situao essa?

    4) O que o rei entendeu como manifestao do sagrado pode ser explicado de outra forma? Qual?

    5) Em que momentos voc pensa num ser superior?

    COMPROMISSO DE VIDA

    Os alunos devero ilustrar a frase abaixo, e em seguida, fix-la num local, onde as pessoas

    possam ler a mensagem que a mesma contm.

    O RESPEITO S DIFERENTES CULTURAS RELIGIOSAS, ESSENCIAL AO

    RELACIONAMENTO E AO CONVVIO.

    Participantes

  • Din Silvana Senger Laranjeiras do Sul, Inajara Jenisch Lucena Umuarama, Maria Odete Rosa

    Rodrigues Cascavel, Margarida Jordo Volpato - Cianorte, Angelina Isaura P. Cechin - Unio da

    Vitria, Cleide Monteiro Franchin Paranava

    AULA 25

    Eixo: Ethos

    Contedo: Alteridade

    TEMA: RESPEITANDO AS DIFERENAS

    Sensibilizao:

    O professor separa os alunos de dois em dois e os orienta para que, ao sinal dado os

    companheiros virem-se de costas um para o outro, fazendo, em si mesmo, alguma alterao.

    Ento devero voltar-se um para o outro e descobrir no colega, qual foi modificao que o

    mesmo realizou.

    Ao final, o professor destaca para os alunos a importncia de se

    perceber no outro a diferena.

    Observao Reflexo Informao

    O professor leva o texto Alegoria das ferramentas e entrega para sete

    alunos, os quais o utilizaro para uma dramatizao. Em seguida, o professor

    apresenta aos alunos as ferramentas e brinquedos que sero utilizados para a

    realizao da atividade. Cada aluno ser uma ferramenta.

    Texto Alegoria das Ferramentas DIGITAR

    Narrador (professor)

    O carpinteiro recebeu uma encomenda de trabalho, para fazer uma

    mesa que seria usada em uma igreja. Ento, saiu para comprar as madeiras

    que seriam necessrias Quando comeou a construir a mesa as ferramentas

    comearam a falar.

    Martelo (1. personagem).

  • Ateno! Precisamos de uma reunio. No agento mais a dona rgua,

    pois est sempre querendo avaliar os outros pelo seu comprimento. Por

    estas razes, quero que ela saia do nosso meio.

    Rgua (a rgua se levanta) (2. personagem).

    Se algum tiver de sair no sou eu, o arco de pua, que vive

    incomodando a gente, porque faz buraco em todos os lugares e deixa sujeira

    por onde passa.

    Arco de Pua (3. personagem).

    Silncio! verdade que fao buracos, a minha funo, se algum

    tem que sair o senhor Serrote que num vai e vem infernal, diminui o

    tamanho dos outros. Ele quem pode ficar fora do grupo.

    Serrote (4. personagem).

    De modo nenhum diz o serrote quem perturba mesmo a plaina.

    Ela tem o costume de querer tudo igual. Isto impossvel.

    Plaina (fica em p tremendo de raiva e se justifica) (5. personagem).

    Como sero pintados e envernizadas se eu no deixar tudo

    aplainadinho?

    Intil mesmo o formo, pois to pouco usado que se sair do nosso meio

    no far falta nenhuma.

    Formo (d um pulo) (6. personagem).

    Como no fao falta? Se no fosse os encaixes, tudo seria impossvel.

    Como as partes seriam encaixadas umas s outras? Como seriam montados

    os mveis. Intil mesmo a chave de fenda, que s vive apertando os

    parafusos.

    Chave de fenda (chorando diz) (7. personagem).

    S porque sou magrinha, vocs esto zombando de mim! Nem

    pensaram no martelo que sempre vive batendo nos outros. Ele que tem

    que sair.

    Martelo (levanta-se) (1. personagem).

    Silncio! Silncio! Ordem na casa.

    Professor (narrador)

  • Neste momento o carpinteiro retorna com as madeiras, pega a rgua e

    usa, pega o serrote e o usa... E faz, assim, com cada uma das ferramentas.

    Depois do mvel pronto, entrega para o dono.

    As ferramentas se olham, caem em si e compreendem que cada

    uma delas tem o seu valor, sua importncia e seria impossvel a construo

    de algo se uma delas faltar. Ao final, percebem que, para construrem um

    mundo melhor, precisam da participao de todos.

    Adaptado do Texto Alegoria das Ferramentas

    Compromisso de Vida

    Os alunos em crculo se cumprimentam e dizem para o colega

    ao lado: Eu o aceito como voc O professor prope que se

    abracem e voltem aos seus lugares.

    Participantes:

    Anglica Oliveira Londrina, dimo Martinez Fernandez Apucarana, Eliza

    Anita Genero Cardoso - Campo Mouro, Joo Maria da Rocha Santana -

    Ivaipor, Maria Sueli Alves de Morais - Dois Vizinhos, Neusa Custdio

    Barbosa dos Santos - Londrina.

    AULA 26

    Eixo: RITOS

    Contedos: RITUAIS

    Tema: RITOS e RITUAIS das TRADIES RELIGIOSAS

    SENSIBILIZAO

    - Levar os alunos a uma sala diferente da habitual, para ouvirem uma msica e, a partir

    dela, representar com gestos e palavras, os sentimentos despertados pela mesma O professor vai

    anotando no quadro as palavras escolhidas.

    OBSERVAO- REFLEXO - INFORMAO

    Inicia-se uma conversao com os alunos:

    - Vocs observaram como estamos hoje?

    - Foi diferente dos outros dias?

    - Qual a diferena?

  • - O que voc faz desde o momento em que acorda?

    - Quais so seus hbitos dirios em casa, na escola e em outros locais?

    - Conceituar com alunos sobre o que Rito e Rituais, partindo das atividades

    desenvolvidas na Sensibilizao e Reflexo;

    - Leitura do Texto Os Ritos, de Borres Guilouski e Din Raquel D. da Costa

    Ritos so gestos simblicos, repetidos sempre pelas pessoas. Existem os ritos sociais e

    culturais, como os diversos modos de cumprimento, a celebrao do aniversrio, casamento civil,

    etc.

    Os ritos cvicos esto ligados ao culto da ptria. Exemplo: hasteamento da Bandeira

    Nacional, posio especial para cantar o Hino Nacional, etc.

    Os ritos religiosos so gestos usados pelos adeptos de uma determinada religio em suas

    cerimnias e espiritualidades. O sinal da cruz, por exemplo, um rito presente em alguns grupos

    cristos. Existem muitos outros gestos simblicos que aparecem nas danas, nos atos de

    oferenda que so usados para expressar e celebrar a f no Transcendente.

    Um conjunto de ritos usados numa cerimnia chamado de ritual. Cada Tradio Religiosa

    possui rituais para realizar suas cerimnias em diferentes ocasies.

    Existem os rituais litrgicos, como a missa, o culto, as reunies de orao; os rituais de

    passagem, que tem a finalidade de celebrar e marcar a mudana de uma fase da vida para outra

    como, por exemplo, o batismo, a cerimnia de o