Automação Predial de Baixo Custo

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    SESI/SENAI APARECIDA DE GOIÂNIA

    CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA

    AUTOMAÇÃO PREDIAL DE BAIXO CUSTO

    Dinamismo e Controle de Acesso 

     ALUNOS

     Adolfo Aires Schneider, Amanda Oliveira, Isaque Francisco de Oliveira, Karinny

    Gonçalves da Silva, Kesley Severo, Lucas Rodrigues da Cruz e Talyson Martins

     APARECIDA DE GOIÂNIA, 2014

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    SESI/SENAI APARECIDA DE GOIÂNIA

    CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA

    AUTOMAÇÃO PREDIAL DE BAIXO CUSTODinamismo e Controle de Acesso 

    Alunos

     Adolfo Aires Schneider, Amanda Oliveira, Isaque Francisco de Oliveira, Karinny

    Gonçalves da Silva, Kesley Severo, Lucas Rodrigues da Cruz e Talyson Martins

    Orientador

    Prof. Eng. Eletricista Danilo Moreira de Oliveira

     APARECIDA DE GOIÂNIA, 2014

    TCC apresentado ao SESI/SENAI Apa-recida de Goiânia, como parte dos re-

    quisitos necessários para a conclusão

    do curso técnico em Eletrotécnica.

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    SESI/SENAI APARECIDA DE GOIÂNIA

    CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA

    AUTOMAÇÃO PREDIAL DE BAIXO CUSTO

    Dinamismo e Controle de Acesso 

    TCC apresentado ao SESI/SENAI Aparecida de Goiânia para obtenção do título de

    técnico em Eletrotécnica pelos alunos Adolfo Aires Schneider, Amanda Oliveira, Isa-

    que Francisco de Oliveira, Karinny Gonçalves da Silva, Kesley Severo, Lucas Rodri-

    guesgues da Cruz e Talyson Martins. Aprovada em ___ de ____________ de

     _______ pela banca examinadora constituída pelos professores:

     _______________________________________________

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     Aos nossos pais, pelo amor dedicado durante estes anos, pelos seus incansáveis

    esforços e pela nossa formação, sempre pautada nos bons valores.

     A dedicação dos autores.

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    AGRADECIMENTOS

     Ao nosso orientador, Prof. Eng. Eletricista Danilo Moreira de Oliveira, pelos esforços

    e pela ajuda para que este trabalho pudesse ser realizado.

     Ao SESI/SENAI Aparecida de Goiânia, como um todo, pela educação e pela forma-

    ção concedidas durante estes anos.

     Aos nossos amigos que auxiliaram na confecção da maquete.

     Aos nossos professores, que sempre estiveram ao nosso lado, motivando-nos a se-

    guir em frente e buscar nossos sonhos.

    Os agradecimentos sinceros dos autores.

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    “  A mente que se abre a uma nova ideia, jamais voltará ao seu tamanho original .”  

    Albert Einstein

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    RESUMO

    Este trabalho apresenta um protótipo de automação predial, visando, principalmente,

    dois aspectos que a automação apresenta: dinamismo e controle de processos. Um

    fator que também deve ser levado em consideração é o baixo custo da implantação

    dos componentes, sendo viável não só para poucas pessoas, mas até para as clas-

    ses mais populares. Tal processo de automação consiste no uso do micro controla-

    dor Arduino e seus respectivos complementos, como, por exemplo, o shield Ether-

    net, que possibilita que todo o controle de uma residência e/ou prédio seja feito por

    meio de um computador ou celular.

    Por meio do uso de diferentes sensores e complementos, há a possibilidade de di-

    versas construções de automação, abrindo a possibilidade de processos específicos

    para diferentes locais e situações.

    PALAVRAS-CHAVE

     Automação, Controle de Processos, Arduino

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    ABSTRACT

    This paper presents a prototype building automation, aimed mainly two aspects that

    automation features: dynamism and process control. One factor that must also be

    taken into consideration is the low cost of deployment of components, and not only

    feasible for a few people, but even the most popular classes. Such automation pro-

    cess is the use of micro controller Arduino and their complements, such as Ethernet

    Shield, which enables full control of a home and/or building is done by means of

    computer or mobile phone.

    KEY-WORDS

     Automation, Process Control, Arduino

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    LISTA DE FIGURAS

    Figura 1 - Construção estrutural da maquete 2 

    Figura 2 - Construção da rampa da maquete 3 

    Figura 3 - Repartições da maquete 3 

    Figura 4 - Maquete em etapa de pintura 4 

    Figura 5 - Arduino 5 

    Figura 6 - Shield Ethernet 5 

    Figura 7 - Sensor Ultrassônico 6 

    Figura 8 - Tipos de servo motor 6 

    Figura 9 - Reed switch 7 

    Figura 10 - LEDs 7 

    Figura 11 - Buzzers 8 

    Figura 12 - Página de programação do Arduino 8 

    Figura 13 - Exemplo de automação residencial 9 

    Figura 14 - Central de controle 10 

    Figura 15 - Relação de equipamentos na domótica 10 

    Figura 16 - Arduino e Ethenet Shield 13 

    Figura 17 - Diagrama de LED com o Arduino 14 

    Figura 18 - LED instalado na maquete 14 

    Figura 19 - Arduino e lâmpada incandescente 15 

    Figura 20 - Comando em navegador 15 

    Figura 21 - Modelo de portão 16 

    Figura 22 - Arduino e servo motor 17 

    Figura 23 - Arduino e ampola magnética 18 

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    Figura 24 - Cartões Magnéticos 18 

    Figura 25 - Funcionamento do sensor ultrassônico 19 

    Figura 26 - Sensor ultrassônico 20 

    Figura 27 - Buzzer e Arduino 20 

    Figura 28 - Buzzer instalado na maquete 21 

    Figura 29 - Sensores de presença externos 21 

    Figura 30 - Sirenes 22 

    Figura 31 - Datasheet Arduino 29 

    Figura 32 - Datasheet Ethernet Shield 29 

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    LISTA DE TABELAS

    Tabela 1 - Orçamento do projeto 27 

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    LISTA DE ABREVIATURAS E DE SIGLAS

    IDE – Ambiente de Desenvolvimento Integrado

    LED – Diodo Emissor de Luz

    Mhz – Mega Hertz

    USB – Universal Serial Bus

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    ÍNDICE

    1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1 

    1.1 Tema do projeto final 1 

    1.2 Aplicações 1 

    1.3 Metodologia 2 

    1.3.1 Maquete 2 

    1.3.2 Equipamentos Elétricos 4 

    1.3.3 Programação 8 

    2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................... 9 

    2.1 Domótica 9 

    3 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DO PROJETO ..................................................... 12 

    3.1 O Projeto 12 

    3.1.1 Sistema de Iluminação 13 

    3.1.2 Sistema de Controle de Acesso Principal 16 

    3.1.3 Sistema de Locomoção 17 

    3.1.4 Sistema de Segurança 19 

    4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 23 

    4.1 Conclusão 23 

    4.2 Sugestões para novos projetos 23 

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 25 

     APÊNDICES ............................................................................................................. 27 

    Orçamento 27 

     ANEXOS................................................................................................................... 29 

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    1 INTRODUÇÃO

    1.1 Tema do projeto final

     Ao longo do tempo, a computação vem ajudando pessoas comuns a faze-

    rem seus trabalhos de forma cada vez mais rápida e eficiente. Com o advento da

    automação, tarefas repetitivas podem ser realizadas por máquinas.

    Nos últimos anos, as pessoas tem procurado levar a automação para seu

    ambiente domiciliar, buscando maior comodidade e mais tempo para descanso.

    Tendo isso em vista, foi desenvolvida uma nova área de automação, a domótica.

     A domótica é uma nova tecnologia que consiste em um sistema integrado

    capaz de controlar os ambientes de uma residência através de um só equipamento,incluindo temperatura, luminosidade, som, segurança, entre outros.

    Com o uso do micro controlador Arduino, o projeto consiste na aplicação da

    domótica na unidade de ensino Sesi Senai Aparecida. Por meio de sensores e atua-

    dores se faz possível o total controle no respectivo prédio da unidade, propiciando

    maior tempo para as atividades desenvolvidas da instituição de ensino e um maior

    dinamismo e controle dos processos feitos na mesma.

    1.2 Aplicações

     A automação já é uma realidade na indústria há muitos anos, dada a neces-

    sidade de automatizar atividades e de reduzir custos, objetivando também a realiza-

    ção de tarefas inadequadas ao ser humano, como, por exemplo, o controle de tem-

    peratura de auto fornos em siderúrgicas.

    Um bom exemplo de que as pessoas estão buscando certo grau de automa-

    ção em suas residências é a instalação de soluções que permitam a integração de

    funcionalidades como acionamento de luzes, equipamentos de climatização, televi-sores e travas de segurança. Estas soluções normalmente são acionadas por um

    dispositivo central que pode ser fixo ou móvel.

    Outros ambientes que possibilitam a domótica são alguns prédios, em que

    há um grande fluxo de pessoas por dia e que, por isso, necessitam que o controle de

    seus equipamentos sejam delimitados a certos colaboradores, para que evite-se o

    mau uso por meios das inúmeras pessoas que estão ali.

    Podemos destacar como exemplo desses tipos de prédios, a unidade inte-

    grada Sesi Senai que possui uma grande quantidade de fluxo de pessoas por dia.

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    Um dos equipamentos que necessitam que seu uso seja feito por um número restrito

    de pessoas é o elevador de deficientes, pois, não cabe as demais pessoas o utiliza-

    rem.

    1.3 Metodologia

    1.3.1 Maquete

    O objetivo do projeto realizado foi a construção de uma maquete do prédio

    da unidade integrada Sesi Senai para que fosse possível uma melhor visualização e

    entendimento de nossas propostas de automação do prédio por meio da utilização

    do arduino. A seguir temos a Figura 1 que apresenta a primeira parte da construção

    da maquete, com madeira MDF:

    Figura 1 - Construção estrutural da maquete

    Para que a maquete apresentasse semelhanças com o verdadeiro pré-

    dio da unidade de ensino Sesi/Senai, houve a confecção da rampa lateral. Em pri-

    meiro plano na Figura 2 temos a rampa em sua fase inicial:

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    Figura 2 - Construção da rampa da maquete

    No intuito de se obter duas áreas principais na maquete para suas res-

    pectivas automações, foram construídas duas repartições na maquete. Na Figura 3

    vemos tais repartições:

    Figura 3 - Repartições da maquete

     Após a etapa de construção estrutural, a maquete seguiu para a etapa

    de acabamento, sendo pintada e obtendo os últimos itens para que tivesse a maior

    verossimilhança com o prédio real. Na Figura 4 temos a maquete nesta etapa:

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    Figura 4 - Maquete em etapa de pintura

    1.3.2 Equipamentos Elétricos

    Certos equipamentos elétricos empregados na eletrônica foram utilizados na

    maquete para simular componentes maiores utilizados no prédio real. Neste projeto

    foram utilizados o Arduino, o Ethernet shield, sensor ultrassônico, servo motores, red

    swich e LEDs.

    O Arduino é uma placa de controle de entrada e saída de dados. Possui um

    cristal oscilador de 16 Mhz, um regulador de tensão de 5V, botão de reset, plugue de

    alimentação, pinos, conectores e alguns LEDs para facilitar a verificação do funcio-namento. A porta USB já fornece alimentação enquanto estiver conectado ao com-

    putador e a tensão de alimentação quando desconectado pode variar de 7V a 12V,

    graças ao regulador presente na placa. Na Figura 31 é possível visualizar o da-

    tasheet do arduino.

    No projeto de automação, aqui desenvolvido, o Arduino se faz de suma im-

    portância, pois, ele será o controlador de todo o sistema, decidindo quais ações to-

    mar de acordo com a programação e de acordo com os dados que recebe. Na Figu-

    ra 5 vemos a estrutura física deste componente em sua versão UNO:

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    Figura 5 - Arduino

    O Ethernet Shield é um complemento desenvolvido exclusivamente para o

     Arduino, possibilitando que este micro controlador possua funções relacionadas a

    comandos e ações, via internet ou via intranet. Na Figura 32 temos o datasheet des-

    te componente.

    Este shield é muito importante no projeto, pois será ele o responsável por

    possibilitar que a automação do prédio seja acessada de qualquer lugar do edifício,

    por meio de uma intranet. Na Figura 6 temos a estrutura física do ethernet shield:

    Figura 6 - Shield Ethernet

    Os sensores de proximidade ultrassônicos podem ser usados como disposi-

    tivos de detecção sem contato, em muitas áreas da automação. Eles permitem de-tectar de forma precisa, flexível e confiável objetos de materiais, formas, cores e tex-

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    turas diversos. Na figura Figura 7 temos, a visualização dos aspectos construtivos

    de um sensor ultrassônico:

    Figura 7 - Sensor Ultrassônico

    Na simulação de objetos móveis como o portão do edifício houve a necessi-

    dade do uso de algum motor de corrente contínua. Neste trabalho os servos motores

    demostraram-se aplicáveis para este fim. Os servo motores são máquinas, mecâni-

    ca ou eletromecânica, que apresentam movimento proporcional a um comando, sem

    girar livremente sem um controle maus efetivo de posição como a maioria dos moto-

    res. Na Figura 8 temos os diversos modelos de servos motores:

    Figura 8 - Tipos de servo motor

    No desenvolvimento do elevador, uma das peças chaves era o controle de

    acesso. Para isso, a red switch foi empregada. O red switch ou interruptor de lâmina

    consiste em um dispositivo formado por um bulbo de vidro no interior do qual exis-

    tem lâminas flexíveis feitas de matérias que podem sofrer a ação de campos magné-

    ticos. O bulbo de vidro é cheio com um gás inerte de modo a evitar a ação corrosiva

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    do ar sobre as lâminas, o que afetaria o contato elétrico em pouco tempo. Na Figura

    9 temos alguns exemplos de reed switch:

    Figura 9 - Reed switch

    Para a simulação da iluminação do prédio, o componente utilizado foi o LED.

    O LED (diodo emissor de luz) é um semicondutor que quando energizado emite luz

    visível. Na figura Figura 10 temos, diversos LEDs de alto brilho:

    Figura 10 - LEDs

    No sistema de segurança , para simular um alarme utilizamos um buzzer. O

    buzzer é um componente que emite sons que podem ser usados em campainhas,

    toques, dentre outras aplicações. Na Figura 11 temos diversos modelos de buzzers:

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    Figura 11 - Buzzers

    1.3.3 Programação

    Na programação houve o uso do respectivo software para o Arduino. Tal software é

    uma IDE que permite a criação de sketches para a placa Arduino. A linguagem de

    programação é modelada a partir da linguagem Wiring. Quando pressionado o botão

    upload da IDE, o código escrito é traduzido para a linguagem C e é transmitido para

    o compilador que realiza a tradução dos comandos para uma linguagem que pode

    ser compreendida pelo micro controlador. A IDE do Arduino possui uma linguagem

    própria baseada na linguagem C e C++. Na Figura 12 podemos visualizar um exem-

    plo de programação realizado na IDE do Arduino:

    Figura 12 - Página de programação do Arduino

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    2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

    2.1 Domótica 

    O termo domótica é originado da junção das palavras Domus, que em latim

    significa casa, e robótica, que representa a tecnologia capaz de controlar ambientes

    e certos componentes de um local através de um só equipamento, incluindo tempe-

    ratura, luminosidade, som, segurança, ou seja, automação residencial.

     A domótica é um processo ou sistema que prioriza a melhoria do estilo de

    vida(das pessoas), do conforto, da segurança e da economia da residência, através

    de um controle centralizado das funções desta, como água, luz, telefone e sistema

    de segurança, entre outros. Na Figura 13 temos um exemplo de uma automaçãoresidencial:

    Figura 13 - Exemplo de automação residencial

    O controle centralizado é um componente importante na automação residen-

    cial, afinal, será a central de todas as ações possíveis do sistema. Na figura Figura14 temos um exemplo de central de controle:

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    Figura 14 - Central de controle

    Para responde as exigências, a domótica faz uso de vários equipamentos

    distribuídos pela residência de acordo com as necessidades dos moradores. Estesequipamentos podem ser divididos em três grupos:

    ●  Atuadores: controlam os aparelhos da residência como, por exemplo, luz

    e ventilador;

    ●  Sensores: capturam informações do ambiente como, por exemplo, lumi-

    nosidade, umidade e presença;

    ●  Controladores: são responsáveis pela administração dos atuadores e

    sensores, ou seja, coordenam todos os aparelhos e equipamentos da re-

    sidência que fazem parte da automação.

    Na Figura 15 podemos visualizar o controle dos equipamentos na domótica:

    Figura 15 - Relação de equipamentos na domótica

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    Segundo Angel(1993), os projetos de domótica podem ser divididos em três

    tipos de acordo com o nível de integração e complexidade do sistema. Tais tipos

    são:

    ●  Sistemas autônomos: cada cômodo possui um módulo de sistema que é

    independente dos demais, tendo o seu controlador do próprio local;

    ●  Sistemas integrados com controle centralizado: existe apenas um

    controlador para todos os cômodos da residência que estão incluídos na

    automação;

    ●  Sistemas de automação complexos: alto nível de automação na resi-

    dência, trazendo assim um grau de complexidade e a necessidade da re-

    sidência ser projetada com o intuito de ser totalmente automatizada.

    Com a diminuição dos custos de equipamentos como computadores pesso-

    ais e componentes eletrônicos, utilizados para a fabricação de hardwares, bem co-

    mo o advento da internet e o avanço tecnológico utilizado para o desenvolvimento

    de softwares, tornou-se inevitável o surgimento da automação residencial. Inicial-

    mente, foi uma adaptação da automação industrial a residências que devido as visí-

    veis diferenças entre um ambiente residencial e um industrial, veio a tornar-se uma

    nova linha de pesquisa e investimentos (BOLZANI, 2004).

     A grande guinada da domótica foi após o surgimento e aprimoramento de

    dispositivos como os microprocessadores, relés e sensores, pois, todas as áreas em

    que a automação estava presente sofreram significativas mudanças quanto à quali-

    dade dos equipamentos, principalmente, a área da automação residencial. Os novos

    equipamentos não exigiam grandes espaços reservados, passaram a ser capazes

    de interagir com outros equipamentos e, talvez o mais importante, não precisavam

    de manutenção constante de técnicos (BOLZANI, 2004).

     Atualmente, as pesquisas no setor de automação, incluindo a domótica, ten-dem para a área da inteligência artificial, visando acrescentar às residências a capa-

    cidade de “aprender” com os seus moradores e de se autoconfigurar para proporcio-

    nar um maior conforto, segurança e praticidade (BOLZANI, 2004).

     A automação residencial propõe uma alteração da infraestrutura da residên-

    cia para centralizar os diversos tipos de serviços e de dispositivos que executam ta-

    refas em um único equipamento, o integrador (BOLZANI, 2004).

    Segundo Angel (1993), a domótica oferece uma maior satisfação em relação

    ao conforto, segurança e outras necessidades através das funções da domótica, que

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    podem ser divididas em três principais grupos de acordo com o serviço. Tais grupos

    são:

    ●  Função de gestão: é responsável pela automação de eventos sistemáti-

    cos que são pré-programados pelo usuário.

    ●  Função de controle: é responsável por fornecer ao usuário o poder de

    atuar sobre equipamentos e obter informações sobre os mesmo.

    ●  Função de comunicação: é responsável pela interatividade entre usuá-

    rio, o sistema e o ambiente.

     Assim como toda nova tecnologia, a domótica também encontra dificuldades

    para ser difundida. A seguir, algumas dificuldades estruturais e conceituais serão

    analisadas.

    Segundo Bolzani (2004), um dos primeiros problemas encontrados no plane-

     jamento de uma residência automatizada é o local no qual serão acomodados os

    equipamentos necessários para o controle da residência.

    Outra dificuldade estrutural encontrada é o fato de que nem sempre o plane-

     jamento da automação residencial pode ser feito juntamente com a construção da

    residência. Desta forma, há a necessidade de alteração na estrutura física do local,

    como, por exemplo, a modificação de quadros embutidos, alargamento de vias de

    cabeamento e inserção de novos equipamentos.

     A necessidade de uma reforma estrutural numa residência, com certeza,

    gera gastos que, na maioria das vezes, serão considerados muito altos. Talvez, o

    alto custo seja considerado a maior dificuldade enfrentada pela domótica (BOLZANI,

    2004).

    Outro grande problema enfrentado pela domótica é a troca de informações

    entre equipamentos de diferentes marcas que pode ser resolvido utilizando apenas

    equipamentos de uma mesma marca ou que utilizem o mesmo padrão de comunica-ção.

    3 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DO PROJETO

    3.1 O Projeto

    O objetivo do projeto além de demonstrar uma implantação de automação

    predial, enfoca-se em um caso especifico: a automação do prédio de ensino da uni-

    dade integrada Sesi Senai Aparecida. Apesar de possuir algumas semelhanças comuma residência quanto a algumas estruturas, um prédio possui algumas necessida-

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    des especificas. Para atender todas as necessidades estruturais que concernem ao

    prédio, no projeto, foram desenvolvidos quatro principais sistemas: iluminação, segu-

    rança, locomoção e controle de acesso. Na construção destes sistemas vários com-

    ponentes foram adquiridos. No Tabela 1 podemos ver o orçamento de tais compo-nentes.

    3.1.1 Sistema de Iluminação

     A iluminação é um dos fatores imprescindíveis para o conforto das pessoas

    que utilizarão um local. A sua falta ou o seu excesso podem determinar o bem estar

    das pessoas e influenciar de forma direta o desempenho das atividades ali realiza-

    das. Tratando-se de um sistema básico e tão importante de um local, a sua automa-

    ção foi realizada.No objetivo de demonstrar o sistema de iluminação na maquete construída,

    o sistema de iluminação fora construído por meio de LEDs. Com a comunicação

    com o arduino e seu complemento ( ethernet shield) os LEDs são controlados dire-

    tamente pelo celular ou computador, por meio ou da intranet ou da internet. Na Figu-

    ra 16 temos, o Arduino e seu complemento:

    Figura 16 - Arduino e Ethenet Shield

    O processo de construção físico do sistema de iluminação consiste na

    conexão do LED no Arduino. Para o LED é necessário o uso de um resistor, tendo

    assim, a corrente correta para utiliza-lo. Tal processo está detalhado na Figura 17: 

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    Figura 17 - Diagrama de LED com o Arduino

    Na maquete foram utilizados LEDs de alto brilho, pois, possuem uma

    intensa de luz maior, com melhor visibilidade. Na Figura 19 podemos visualizar um

    destes LEDs:

    Figura 18 - LED instalado na maquete

    Contudo, apesar deste sistema ser condizente com a simulação da

    maquete, ele não representa um diagrama que seria utilizado na realidade. Na situa-

    ção real, a tensão é alternada e, relativamente alta, (compara a tensão utilizada no

     Arduino). No sistema real, há o uso de um relé, um dispositivo preparado para traba-

    lhar com diferentes tensões. O relé possui terminais diferentes que são conectados

    na parte de comando (Arduino) e de força (lâmpada). Desta forma, não haverá pro-

    blemas nas diferentes correntes entre o sistema de comando e força. Neste sistematambém há o uso do transistor, assegurando ainda mais a segurança do circuito e

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    possibilitando o correto funcionamento do mesmo. Na Figura 19 temos, há o dia-

    grama do Arduino trabalhando diretamente com o sistema real.

    Figura 19 - Arduino e lâmpada incandescente

    Por meio de comandos, devidamente escolhidos na programação, fei-

    tos na página do navegador, temos o acionamento ou o desligamento do LED. Para

    a demonstração os comandos escolhidos foram “On” para ligar o sistema e “off” para

    desliga-lo. Na Figura 20 há a visualização do uso do comando para ligar o sistema:

    Figura 20 - Comando em navegador

    Sintetizando o sistema de iluminação, por meio do celular ou pelo computa-

    dor, os colabores que fazem uso das dependências do prédio poderão acionar as

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    luzes em qualquer lugar. Desta forma, diminui-se o tempo para realizar ações no

    sistema e sabe-se exatamente como ele está.

    3.1.2 Sistema de Controle de Acesso Principal

    O sistema de controle de acesso principal, que se posiciona na entrada dainstituição ainda possui seu sistema sendo feito de forma manual e, por isso, gas-

    tando capital e tempo. Levando isso em consideração, houve a confecção de um

    sistema automático para essa atividade.

    Para demonstrar o sistema na maquete foi utilizado um modelo em escala

    pequena de portão e a presença de servos motores para a sua movimentação. A

    Figura 21 apresenta o portão e nas laterais os servos motores:

    Figura 21 - Modelo de portão

    Os servos motores além de conectados com a estrutura do modelo de por-

    tão estão conectados eletricamente com o Arduino, para que a automação seja rea-

    lizada. Na Figura 22 temos, o diagrama de conexão do servo motor com o Arduino:

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    Figura 22 - Arduino e servo motor

    Na implantação real, analogamente ao sistema de iluminação, sua constru-

    ção baseia-se no uso de relés que possibilitam o trabalho com diferentes tensões.

    Concluindo o sistema de controle de acesso, o portão que antes era movido

    manualmente, agora possui um sistema automático, bastando apenas um aciona-

    mento na rede para que funcione normalmente, sem muitos esforços.

    3.1.3 Sistema de Locomoção

     Atualmente, o sistema de locomoção interno do prédio (elevador) está desativado.

    Em busca de respostas, descobrimos que o motivo da ausência do sistema é a au-

    sência de um método de controle do seu acesso. Diante disso, surge a necessidade

    de buscar uma forma de controlar o acesso e, enfim, possibilitar que a unidade te-

    nha um sistema de locomoção funcional e automático.

    Construindo um método de demostrar a automação do sistema de locomo-

    ção na maquete, um modelo de elevador em escala se fazia necessário. Desta for-ma, com um modelo de elevador auxiliado por um servo motor foi possível visualizar

    como o sistema funcionaria. O maior enfoque do sistema foi não em sua área de

    força (motor), mas em sua área de comando. Para que houvesse um modo de acio-

    nar o modelo foi utilizado com uma ampola magnética que se aciona por meio de um

    campo magnético próximo. Na Figura 23 temos o diagrama da ampola sendo usada

    com o Arduino:

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    Figura 23 - Arduino e ampola magnética

    Para a implantação no prédio, as conexões continuam as mesmas, contudo,

    a forma de acionamento da ampola se altera. Sua implantação seria feita por meio

    de cartões magnético que acionariam a ampola. Na Figura 24 podemos ver modelos

    destes cartões:

    Figura 24 - Cartões Magnéticos

     Assim, no sistema de locomoção, os cartões magnéticos seriam distribuídos

    apenas para os colaboradores que são permitidos de fazerem uso do elevador ( de-

    ficientes) conseguindo, desta forma, um melhor controle sobre o uso deste meio de

    locomoção.

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    3.1.4 Sistema de Segurança

    No prédio da unidade, ao pesquisar sobre o sistema de segurança, verificou-

    se que apesar de haver câmeras, não há nenhum sistema que supervisione as de-pendências externas, especialmente, os limites da unidade. No intuito de se obter

    um sistema mais seguro e confiável, houve a construção de um sistema de seguran-

    ça com o Arduino.

    Simulando os componentes em tamanho real, na maquete foram utilizados

    os seguintes componentes para o sistema de segurança: um sensor ultrassônico e

    um buzzer. O sensor ultrassônico possui a função de detecção e demonstra como

    seria o monitoramento do sistema. Na Figura 25 vemos, o funcionamento de um

    sensor ultrassônico:

    Figura 25 - Funcionamento do sensor ultrassônico

    Na Figura 26 podemos ver o sensor ultrassônico devidamente instalado na

    maquete:

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    Figura 26 - Sensor ultrassônico

    Sendo acionado pelo Arduino, o Buzzer, possui o objetivo de simular o alar-

    me que é acionado caso o Arduino receba alguma informação positiva do sensor

    ultrassônico quanto a presença de algum corpo estranho na área. Na Figura 27 te-

    mos o diagrama da conexão do buzzer com o Arduino:

    Figura 27 - Buzzer e Arduino

    Na Figura 28 vemos o buzzer instalado na maquete e um LED auxiliar para a

    visualização do funcionamento do sistema de segurança:

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    Figura 28 - Buzzer instalado na maquete

    Para a implantação no prédio, os componentes de eletrônico citados acima

    seriam trocados por outros, maiores e com um campo de atuação maior. No caso do

    sensor ultrassônico, sua substituição seria feita por um sensor de presença escolhi-

    do de acordo com a sua capacidade de atuação. Na Figura 29 temos um modelo de

    sensor de presença externo:

    Figura 29 - Sensores de presença externos

    No caso do componente de alarme, o buzzer seria substituído por um entre

    diversos componentes com características sonoras. Um componente que pode ser

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    citado é a sirene, muito utilizada em sistemas de segurança. Na Figura 30 temos

    modelos de sirene:

    Figura 30 - Sirenes

     Assim, de forma simples, pode ser implantado um sistema de segurança na

    unidade, utilizando um sensor de presença para monitoramento e um dispositivo so-

    noro para alertas, tornando a unidade mais segurança, principalmente, contra incon-

    venientes tentativas de roubos que poderiam ocorrer.

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    4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

    4.1 Conclusão

    Com a finalização do projeto é possível perceber que a automação do prédio

    ou de uma residência (domótica) pode ser feita de uma forma simples e de baixo

    custo e que por meio dela temos um maior dinamismo de todos os atuadores do lo-

    cal. Com a automação do elevador, percebemos que o método aqui desenvolvido, é

    um método viável para possuir um melhor controle de acesso do mesmo, por meio

    de cartões magnéticos que as devidas pessoas que o necessitem teriam.

    Diferente de outros sistemas de domótica, com o Arduino pode-se empregar

    uma automação de forma menos dispendiosa e com uma atuação semelhante a ou-tros tipos de sistemas utilizados nessa área, embora, seja menos confiável.

    4.2 Sugestões para novos projetos

     A plataforma Arduino possui uma enorme gama de componentes compatí-

    veis. Diante disso, sistemas com a mesma função, porém, com componentes dife-

    rentes podem até chegar a resultados mais precisos e satisfatórios. Os diversos

    complementos para o Arduino (Shields) permitem um leque ainda maior de oportuni-

    dades, com diferentes versões para determinados casos.

    Para comunicação remota, por exemplo, além do ethernet shield (utilizado

    no projeto) há outros shields com a mesma função, mas com capacidades diferentes

    (como o shield bluetooth). Dependendo do local de automação, diferentes sistemas

    podem ser feitos, permitindo a escolha entre os diversos componentes, melhorando

    o seu desempenho ou diminuindo o seu gasto.

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    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    [1] ARAUJO, Ícaro Bezerra Queiroz. Desenvolvimento de um protótipo de auto-

    mação predial utilizando plataforma arduino. João Pessoa, 2010.

    [2] HERNANDEZ, Ruben. Oficina de Arduino. São Paulo, 2010

    [3] LEITTE, Jamieson da P. Automadroid: Automação Residencial com Dispositi-

    vos Móveis. Belém, 2012.

    [4] TORTURELL, Marcela Rocha. Apostila de introdução à linguagem C. Juiz de

    Fora, 2009.

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    APÊNDICES

    Orçamento

    Tabela 1 - Orçamento do projeto

    Componente Preço

    Arduino R$ 100.00

    Ethernet Shield R$ 169.00

    Relé R$ 13.50

    LED R$ 0,50

    Resistor R$ 0,50

    Buzzer R$ 9.00

    Sensor Ultrassônico R$ 10.00

    Ampola Magnética R$ 5.00

    Servo Motor R$ 20.00

    Total R$ 327.50

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    ANEXOS

    Figura 31 - Datasheet Arduino

    Figura 32 - Datasheet Ethernet Shield