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Autor: Nilse Dockhorn Hitz NRE: Toledo Escola: Colégio Estadual Marechal Gaspar Dutra Disciplina: Língua Portuguesa
( x) Ensino Fundamental ( ) Ensino Médio
Disciplina da relação interdisciplinar 1: História Disciplina da relação interdisciplinar 2: Física Conteúdo estruturante: O discurso como prática social Conteúdo específico: Ortografia Título: Línguas em Contato: interferências, diagnose de erro e ensino.
Texto/ Chamada Diagnose de erro: proposta pedagógica de ensino contrastivo, gerativo da língua
escrita com base na sociolingüística.
1- Recurso de Expressão;
Buscamos uma prática alternativa do ensino da língua escrita. Através do mapeamento
dos erros ortográficos da escrita dos alunos, organiza-se estratégias didáticas de ensino da
língua escrita na variedade mais prestigiada da Língua Portuguesa. Para isso, é necessário
fazer um levantamento dos traços mais comuns, erros, permitindo ao professor promover
um diagnóstico das possíveis interferências dialetais, bem como elaborar métodos e
material didático que atendam ao problema da variação lingüística no espaço geográfico e
social do aluno.
O ensino da língua escrita mais prestigiada também denominada de culta ou padrão, já
enfrentou várias controvérsias de ensino. Entretanto, através da diagnose de erro se pode
investigar os erros e interferências na língua escrita.
A nossa prática de diagnose de erro/ interferências configura-se através de exemplos
extraídos de textos dos alunos da quinta série do Col. Est. Marechal Gaspar Dutra de Nova
Santa Rosa, colonizado por descendentes de alemães da região Sul do Brasil, falantes da LP
(Língua Portuguesa) e LA (Língua Alemã), denominada de Brasildeutsch (Heye, 1986;
Damke, 1997) por apresentar uma sobreposição de dialetos alemães e as variedades da LP.
A tentativa de localizar e descrever os usos da língua nesse contexto étnico e social
mostra o multiculturalismo brasileiro, revelando uma diversidade intercultural e
sociolingüística, que muitas vezes, é motivo de descriminação e desvalorização de seus
2
usuários. Problema que pode ser administrado por professores, quando desenvolvem
estratégias intuitivas e têm a compreensão de erro.
Este estudo se baseia no contexto sociolingüístico de Línguas em Contato (LC), ou
seja, o uso de duas línguas e mais as variedades da língua portuguesa, do qual emergem três
situações distintas:
1 - Aluno que teve como língua materna, a LA;
A socialização inicial foi através da LM (Língua Materna) dos pais e avós. A segunda
língua é aprendida em contexto escolar.
2 - Com duas LMs, a portuguesa e a alemã, houve uma socialização simultânea nas
duas línguas. Os falantes não conseguem identificar qual foi a primeira língua aprendida,
tiveram acesso ao mesmo tempo às duas variedades, portanto ambas as línguas L1 (Alemão)
e L2 (Português), são LMs (Línguas Maternas).
A LA, geralmente, é utilizada em contexto familiar, com parentes, vizinhos e
conhecidos, ela é um elo de identidade entre os membros desse grupo étnico majoritário, em
espaços públicos usa-se a LP.
3 - Língua Materna, a Língua Portuguesa: os falantes têm contato com a LA através do
falar esporádico dos colegas na sala de aula.
A diversidade lingüística tem lugar na escola e em outros domínios da sociedade, o
processo de interação verbal é estruturado, mas também é estruturante, pois o falante está
embebido em questões de: gênero; sócio-econômica; faixa etária; rede de relações sociais;
nível de instrução e o uso da fala urbana ou rural. Esses fatores cristalizam a comunicação
entre os indivíduos.
A linguagem identifica o falante e sua produção escrita, as interferências se
manifestam, fazendo surgir um dialeto local: Foi o vô que derubô o mato.
Portanto, devem-se considerar os fatores sócio-ecológicos (Bortoni-Ricardo, 2005):
rede social, grupo de referência são pressupostos para comportamento lingüístico do falante,
as situações de uso da língua estão em duas extremidades, o contínuo de urbanização, que
abrange comunidades urbanas de influência padronizada em língua, a mídia, instituições
públicas em oposição aos falares rurais, considerando que não há fronteiras rígidas, pois a
língua é fluida, contínua, em forma de mixagem.
3
• Sítio;
Título; Hino de Nova Santa Rosa.
Disponível em: www.youtube.com
Acessado em: 17/02/2008.
Comentários: Um grupo de adolescentes da cidade vizinha tomou a iniciativa de
produzir um vídeo, no qual se ironiza o dialeto da região Oeste do PR, principalmente, se
referindo ao município de Nova Santa Rosa. O vídeo ao mesmo tempo em que reproduz o
estigma em relação aos falantes deste dialeto regional, reproduz na escrita a fala local, se faz
na mídia uma parodia da peculiaridade do falar desta comunidade. Veja em;
www.youtube.com , procure por Hino de Nova Santa Rosa. Acessado em: 17/01/08
Título;. É hora de escrever certo
Disponível: http://novaescola.abril.com.br/index.htm?ed/159_fev03/html/portugues
Acessado em: 17/02/2008.
Comentários: A revista Nova Escola On-line apresenta o artigo É hora de escrever
certo, destacando que há vários motivos para você ensinar seus alunos a escrever de forma
correta.
Além de estimular o aprendizado da língua oficial do país — que todos
temos a obrigação de conhecer bem —, o conhecimento das normas
ortográficas ajuda a garotada a superar o medo de se expressar por
escrito e, diferentemente do que muitos acreditam, não afeta em nada a
criatividade. Ao contrário. No momento em que dominam as palavras
com segurança, as crianças não precisam parar a toda hora para
verificar a grafia e podem voltar toda a atenção para o desenvolvimento
da história.
O artigo se fundamenta em vários especialistas, principalmente, de Artur Gomes
de Moraes, destacando a reflexão sobre o ensino da ortografia, além disso, traz uma
sugestão de prática de ensino reflexivo sobre a escrita.
• Proposta de atividade;
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1-Esta atividade deve ser realizada pelo professor, pois tem como objetivo fazer uma
análise comparativa. Observar os erros nos textos dos alunos é o passo inicial para mensurar
e analisar a ocorrência de interferências do contexto bilíngüe situacional, de LC e demais
interferências orais na escrita do contínuo rural, ou rurbano no processo de letramento,
devido a dinâmica geográfica e social que fazem surgir no micro contexto da sala de aula
muitas variedades da LP.
Geralmente, a prática de ensino da MT se alterna entre o contínuo rural/oral e o
letramento/urban /monitorado, mas percebe-se na prática que essa dicotomia não dá conta
das variedades lingüísticas. Por isso, é interessante, o professor fazer o mapeamento do
perfil sociolingüístico da escrita do aluno. Esta análise colabora no entendimento do
processo de aquisição do letramento do aluno, avaliando suas tentativas de acerto, as
relações de pertinência e contraste entre os fonemas.
Define-se como erro, ainda, quando se tem para o ensino LP uma concepção limitada
de ensino da escrita, sendo que é necessário um conhecimento maior sobre o letramento do
aluno, para fazer um encaminhamento didático planejado baseado na condição sócio-
histórica e lingüística do falante/redator de texto, considerando o estilo dos diversos gêneros
discursivos, destinatário e objetivo da comunicação.
A proposta é demonstrar num texto como esses fenômenos lingüísticos ocorrem, assim
demonstra-se a identificação das dificuldades mais correntes na escrita deste aluno, é
interessante destacar que ao mensurar o erro, o professor se sensibiliza para a compreensão,
mas não a omissão, da necessidade de mudar sua estratégia de letramento para o domínio da
variedade mais prestigiada, monitorada.
Apresentamos a seguir alguns exemplos de erros em textos de alunos 5ª e 6ª séries.
Amigo para toda hora
Eum amigo para toda hora é aquele que se a gente conta o segredo ele não falam para
ninquem, e também é aquele que na ora do aporo ele cempre esta lá para nós concolar e
os amigos para estuda e não para colar e também aquele que vai na nossa casa e nós
ajudam a fazer os temas.
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É aquele amigo que quando nós ajudam ele paca para nós e quando nós cainos ele
nos lefanta e diz uso não foi naca.
È aquele amigo que, quando nós convercamos ele não fala besteira e ele sate o como
confersar com os amigos.
E o amigo para viajem é aqueles que não tem, vercoia de sentar do lado e que com
verca com nosco.
O amigo para brincar é aquele que quanto nós estamos brincando ele brinca de bola
de esconde-esconde e não aquele que brinca de luta e de um bate no outro.
O amigo para nós, consolar e aquele que quando nós estamos triste ele conversa e
sentre deija nos mais feliz e senpre nos alegra e deijas nós com um sorizo de um amigo do
peido e para toda hora. Fim
O autor do texto é um adolescente, retido na quinta série, apresenta distúrbios de
comportamento, já foi encaminhado para medidas reeducativas, várias vezes, os referencias
de escola, estudo, amigos que apresenta em seu discurso estão longe dos seus padrões de
comportamento, no entanto, sabe reproduzi-los de forma enfática.
Ele usa o discurso do professor, da instituição, repete o ideário de aluno perfeito
e assume o papel de menino bem comportado, ético, pois se ele reproduzir o discurso da
escola terá grandes possibilidades de ser aprovado, então se põe a redigir de acordo com o
ideário de aluno que o professor deseja, já descobriu as redes de poder dentro da instituição.
O texto é de tipologia argumentativa, muito comum no ambiente escolar. Através do
registro escrito do texto é analisado, inicialmente, o domínio da convenção da escrita e
interferência do contínuo oral/rural, em seguida as interferências orais referentes ao
contexto de LC. Destaca-se que estas análise estão embasadas em estudos de Ricardo-
Bortoni (2005) e Damke (2005), já sugeridas como leituras.
Observe que os erros são analisados sob a perspectiva fonética, é essencial ter
esse domínio como professor de português.
6
1-Eum conhecimento, demonstra-se domínio insuficiente da convenção
ortográfica; duas formas fonológicas escritas como um único vocábulo, sua identificação é
mais cultural, pois está sob a influência da oralidade;
2- ele não falam/ nós estamos triste, erro decorrente do contínuo rural oral;
supressão do s no plural; assim como em bate, supressão da desinência verbal r; aqueles
que não tem; é necessário fixar o contexto de uso, entre, tem, singular e têm, plural;
viajem som arbitrário de /j/ e /g/ , se escreve a viagem (substantivo) e viajar ( forma
verbal) , há necessidade, também, do conhecimento do contexto de uso de uma ou de outra
forma;
3- ninquem; falta de domínio ortográfico, não distingue o som de /K/ (que) de
/gue/ ;
4- ora; falta de domínio ortográfico, principalmente, neste caso é necessário
usar o recurso da memorização, pois é uma forma arbitrária, assim como: honra horta,
hospital;
5-aporo; neutralização do /o/ e /u/ , transposição da fala para a escrita;
6-senpre; forma arbitrária do sistema de convenção, ele fez uma tentativa de
acerto;
8- concolar falta de distinção entre as oclusivas ca, co, cu e fricativas ce, ci, além
disso esta palavra tem uma situação arbitrária, pois têm som fricativo os fonemas /s/; /c/ e /ç;
/, no entanto é grafada consolar, uma alternativa para aprendizagem com sentido é associá-
la com outras palavras da mesma etimologia, consolo, consolada, consolamos.
O mesmo erro ocorre em convercamos; com verca usou a oclusiva /K/ no lugar da
fricativa surda /s/, há a tentativa de acerto entre / s /e /ç/, ambas fricativas surdas, ou seja,
isso nos leva a concluir que , ainda, não faz a distinção entre ce e ci (fricativas surdas) ; ca,
co, cu.(oclusivas velares); vercoia, também repete a troca da oclusiva e acrescenta a
informação de que não há a distinção entre a palatal /λ/ e /i/.
9-paca; (passa), forma arbitrária, pois temos Paço Municipal, no entanto, passa
vem de passar, passeio, passamos; mas assim mesmo, falta um monitoramento da escrita,
ele não usou nem o cedilha para fazer o fonema /ç/, fricativo (ce-ci) , na verdade, reproduz o
fonema /k/; oclusiva (ca-co-cu), acentua-se o diagnóstico da falta domínio das oclusivas e
fricativas;
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10-nós ajudam (duas vezes); Uso incorreto do pronome, é necessário fixar o
contexto de uso, também pode ser enfatizado a pronúncia para fazer a distinção.
2- Também se evidencia a interferência lingüística do contexto de LC, o aluno
apresenta na linguagem escrita a troca de fonemas, devido à alternância de código, vale
destacar que o uso de duas línguas nesta região não prejudica a alfabetização dos alunos,
várias pesquisas já comprovaram isso, derrubando o preconceito em relação as minorias
étnicas. Neste caso, se houver uma comparação, percebe-se que há muito mais interferências
devido a falta de domínio da LP que influência do uso de outra língua, de uso estritamente
oral.
Vejamos:
1-nós cainos; troca do fonema bilabial sonoro, final de sílaba, para a consoante
nasal sonora [m] em [n] e vice-versa [n] em [m], isso ocorre devido a pronúncia muito
próxima nasalizada desses fonemas na LA;
2-confersar;; lefanta Troca das labiodentais: da sonora /v/ pela surda /f/,
comum neste contexto de línguas em contato, mesmo não sendo falante da língua alemã,
convive com falantes do dialeto local, há a interferência da língua oral na escrita;
3-sorizo; troca do fonema vibrante linguodental sonoro simples em múltiplo ou
fricativo velar, [r] →[rr] e vice-versa [rr] → [r]; troca do fonema consonantal fricativo
alveolar surdo em sonoro [s] → [z] e vice-versa [z] → [s], na LA não há distinção fonética,
na LP necessita de uma prática de fixação contextualizada.
4-deija; deijas troca do fonema fricativo palato-alveolar surdo em sonoro [∫] →
[] e vice-versa [],
5-peido (peito)/ quanto(quando), troca do fonema oclusivo linguodental (
línguo-alveolar, alveolar) surdo em sonoro [t] → [d] e vice-versa [d]→[t].
Sugestões de atividades:
• O ensino da ortografia deve ser sistematizado, planejado, para conseguir promover
no aluno a competência ortográfica, portanto é necessário estabelecer metas,
planificar a ação, a primeira parte é mensurar os erros mais freqüentes, lembrando
que estamos trabalhando com alunos que já compreendem o sistema de escrita
alfabética, selecionar as dificuldades mais comuns, ou seja, fazendo a diagnose de
erro, com o auxílio da psicolingüística, propõe-se a seqüenciação dos conteúdos
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ortográficos a serem trabalhados com os alunos, utilizado a regularidade. Por
exemplo, o tipo contextual (G ou GU, R ou RR, M ou N), ou irregularidades das
correspondências fonográficas e a freqüência de uso na língua escrita.
• Para Morais (2001) a grafia de p, b, t, d, f e v são consideradas regulares, segundo o
autor há um princípio gerativo, ou seja, uma correspondência regular, no entanto,
isso não se confirma pela descrição acima, devido ao contexto sociolingüístico
peculiar de alguns alunos bilíngües, além disso, a articulação desses fonemas é muito
próxima, se não houver um exercício articulatório dos fonemas, facilmente se troca
/p /por /b/,/ t/ por /d/ e /f/ por /v/. Na primeira parte da análise, fica evidente a falta
de domínio da variedade padrão, as interferências da fala oral são mínimas, portanto,
neste caso recomenda-se um atendimento individual, usando técnicas de
alfabetização, a pronúncia na frente do espelho dos fonemas que o aluno tem
dificuldade em distinguir para o posterior registro escrito.
• Uma proposta para a distinção da escrita de sons regulares, como os citados na
questão anterior, é estabelecer um paralelo fonológico entre as palavras. Distribuir
cartelas com a palavra enfocando a letra e som, por exemplo, fixar a letra-som de F,
”F” e V, “V”. Enfocado no início da palavra, (“foto”, “feira”, “voto”, “viagem”),
mas também em posição medial ( “javali”, “cavalo”, “fiado”, “tarefa), ou final (
“cova”, “avó”, “farofa”, ‘tarefa’). Misture as cartelas e o aluno deve separá-las em
dois conjuntos, após a separação, solicita-se que leia para identificar se há alguma
palavra fora do lugar. Sugere-se o acréscimo mais palavras, aumentando o grau de
dificuldade.
• Um bom ensino precisa levar o aluno a elaborar, num nível de consciência, seus
conhecimentos ortográficos. Uma estratégia de ensino reflexivo é propor como a
palavra X pode ser redigida de forma errada, ao plantar alternativas, dúvida nos
alunos, se está criando a consciência sobre as regularidades/gerativas e
irregularidades da nossa língua. Ao criar o contraste explícito entre as formas
corretas e errôneas, inicia-se uma aprendizagem reflexiva sobre os porquês de uma
forma ser a correta e outra ser a incorreta..A proposta de Morais (ibid) é em sempre
se estabelecer sentido para o ensino da ortografia, segundo ele é necessário tratar a
9
ortografia como objeto de conhecimento, como algo que se aprende, que se
internaliza por meio da reflexão
� Imagem ;
a- Uma estratégia de correção utilizada pelos alfabetizadores é a articulação dos
fonemas na frente do espelho, o aluno consegue mais facilmente distinguir o local de
articulação do fonema, da acústica e audição.
b- Uma estratégia, muito interessante também, para identificar interferências do uso
da linguagem oral na escrita é gravar a leitura de um texto, ou fragmento de texto, para
verificar junto com o aluno a sua leitura, entonação, ritmo e pronúncia. Fazê-lo ouvir várias
vezes. Com essa atividade se desenvolve no aluno a audição e a articulação dos fonemas das
letras.
2- Recurso de Informação.
� Sugestão de leitura;
10
Categoria; Livro
Sobrenome: BORTONI-RICARDO,
Nome: Stella Maris
Título do livro: Nós cheguemu na escola, e agora?
Edição: 1ª edição
Local de Publicação: São Paulo - SP
Editora: Parábola editorial
Disponível em (endereço WEB): www.parabolaeditorial.com.br
Ano de Publicação: 2005
Comentário: A leitura do livro nós cheguemu na escola, e agora? revela que o ensino da
língua materna requer mais que a criação de uma gramática variacionista, é necessário criar
no professor uma postura de investigação dos vários falares dos seus alunos, uma postura
didática sensível as minorias, entendo a lógica de seus falares e escritos para daí organizar
uma atividade didática que dê conta da sua tarefa de ensinar a variedade mais prestigiada
sem estar estigmatizando ou achando que seus alunos têm alguma deficiência cognitiva.
Categoria: Livro
Sobrenome: MORAIS,
Nome: Artur Gomes de
Título do livro: Ortografia: ensinar e aprender
Edição: 1ª edição
Local de Publicação: São Paulo - SP
Editora: Ática
Disponível em (endereço WEB): http://www.ática.com.br
Ano de Publicação: 2001
Comentário: Ao ler Ortografia: ensinar e aprender o professor/ leitor vai identificar
quais aspectos podem colaborar na aprendizagem das normas ortográficas de seus alunos.
Correspondências ortográficas regulares e diretas que podem ser compreendidas;
correspondências regulares e contextuais e morfológico-gramaticais e correspondências
irregulares através da memorização.O livro oferece conhecimento e estratégias de ensino,
especialmente, os capítulos 7, 8 e 9.
11
Categoria: Livro
Sobrenome: BAGNO,
Nome: Marcos
Título do livro: Preconceito lingüístico
Edição: 19ª edição
Local de Publicação: São Paulo - SP
Editora: Edições Loyola
Disponível em (endereço WEB): www.loyola.com.br
Ano de Publicação: 2002
Comentário: Leia, também, Preconceito lingüístico. O autor critica a concepção de que o
aprendizado da língua portuguesa é difícil, segundo ele, esse pensamento tolhe o fluir natural da
linguagem, da língua/ rio, usada na vida prática, cotidiana por qualquer usuário brasileiro. Isso
ocorre devido a excessiva preocupação com a forma normativa/ gramatical da língua, sendo que
o processo de ensino deveria considerar muito o processo intuitivo da aquisição da língua e sua
adequação aos níveis de fala, sem uma atitude policialesca e preconceituosa da escola. Ele
recomenda:
É preciso abandonar essa ânsia de tentar atribuir a um único local ou a uma única
comunidade de falantes o “melhor”ou “pior” português e passar a respeitar igualmente
todas as variedades da língua que constituem um tesouro precioso da nossa cultura.
Vale lembrar que o autor não defende a idéia da irregularidade ortográfica, mas
analisa os princípios gerativos das variedades lingüísticas, questiona a obediência cega às
regras gramaticais, em detrimento das individualidades lingüísticas, recomenda o
entendimento e a aplicação das variedades mais prestigiadas e menos nas várias
modalidades discursivas.
� Notícias;
Categoria; Revista On-line.
Nome: Língua Portuguesa
Editora:Segmento
Endereço: http://revistalíngua.uol.com.br/textos.asp?
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Acessado em : 17/02/08
Sobrenome: BARROS,
Nome: Isabela
Publicação: 02/04/2007.
Código; 11302
Comentário: Recomendamos a leitura do texto publicado na revista, porque confirma nossas
reflexões destacando que os erros cometidos pelos alunos são o melhor material para ensinar a
língua.
� Destaques;
A língua é fluida, mas a ortografia tem normas.
Para Bagno (2000), nós somos muito mais do que meros usuários da língua, isso nos
remete a reflexão de que não somos meros depositários de um código que está à disposição
para o uso, essa questão vai muito mais além, principalmente quando se tem no micro
espaço de sala de aula alunos com uma educação familiar bilíngüe e alunos monolíngües, do
perímetro urbano, ou rural, segmentos de baixo poder econômico da sociedade e a cultura
lingüística escolar com a função de assegurar uma educação lingüística da variedade padrão,
mais prestigiada, ou culta, sem estigmatizar nenhuma delas.
Os fatores sócio-ecológicos: rede social, grupo de referência são pressupostos para
comportamento lingüístico do falante, as situações de uso da língua estão em duas
extremidades, o contínuo de urbanização, que abrange comunidades urbanas de influência
padronizada em língua, a mídia, instituições públicas, nessa se inclue a escola, nela está uma
das redes de relações com mais possibilidades de troca monitorada.
- A língua e a cultura - Artesão do cotidiano - Os nomes dos oceanos - Quando a cultura é só
Debater e não apenas condenar deslizes de gramática e ortografia viram pontos de partida para o aprendizado padrão do idioma
Isabela Barros, Da revista Educação
A noção de certo e errado em português pode estar com dias contados, e a lingüística contemporânea tem mostrado que todo erro gramatical cometido por uma grande faixa da população não ocorre por acaso, mas deve ter uma motivação por trás dele. Mesmo no mais convencional ensino da norma padrão, brincar com o erro pode revelar-se uma ferramenta útil ao aprendizado.
Professores de português de escolas brasileiras têm explorado as possibilidades pedagógicas oferecidas pelos "erros" dos próprios alunos e de personagens de ficção.
Nas livrarias, o erro de grafia faz a delícia dos protagonistas de As Aventuras do Capitão Cueca, escrita pelo norte-americano Dav Pilkey e publicada no Brasil pela Cosac Naify. Em seu oitavo volume brasileiro (Capitão Cueca e a Sina Ridícula do Povo do Penico Roxo, 176 págs., R$ 28), a série ficou conhecida pelos diálogos cheios de falhas de gramática e ortografia dos protagonistas da trama, dois estudantes da quarta série.
Capitão Cueca pode ter o mesmo impacto - ou seja, nenhum - que, nos anos 70, tiveram os personagens de Maurício de Souza, que falavam de forma deliberadamente trôpega, como Cebolinha e o caipira Chico Bento. Na prática, não estimulam equívocos e fazem muita gente prestar atenção à grafia das palavras.
- Os textos do Capitão Cueca imitam a maneira de escrever dos alunos da quarta série, inclusive em suas hesitações e erros. Ao perceber os equívocos, as crianças reconhecem o jeito de grafar as palavras, segundo a norma culta - explica Isabel Lopes Coelho, editora de livros infanto-juvenis da Cosac.
Entre as recomendações que faz às escolas, em relação ao uso do personagem como recurso pedagógico, a editora destaca a leitura orientada. A medida tornaria mais divertida a tarefa de identificar deslizes em palavras como "assidentalmente" e "aveintura", entre muitos outros. Fenômeno vivo
Tradutor de três dos oito volumes da série com o herói em trajes íntimos, o estudante da segunda série do ensino médio Daniel Schiller, de 15 anos, garante nunca ter escrito uma palavra errada por causa dos livros.
- São erros básicos, colocados para causar efeito humorístico - conta.
A norma que finge ser erro
13
A classificação, rural ou urbana não está em fronteiras rígidas que separam os falares
rurais dos urbanos. As fronteiras são fluidas e há muita sobreposição entre esses tipos de
falares, por isso o termo contínuo, pois há uma mixagem, não se é estritamente um ou outro.
Os erros de escrita podem ser muito bem administrado por professores, quando
desenvolvem estratégias intuitivas e têm a compreensão de erro, assumindo uma postura
respeitosa no trato das diferenças socioculturais e lingüísticas.
Segundo Bortoni-Ricardo (2005), a padronização não deixa de ser necessária, ela é a
base de todo estado moderno, pois pesquisas na área de planejamento lingüístico mostram
que existe uma relação positiva entre o grau de padronização lingüística de um país e seu
estágio de modernização. O problema não está no código, mas no acesso a ele, portanto a
escola tem o dever de auxiliar o aluno ao domínio da forma padrão de escrita.
Paraná - Como se escreve? Coritiba ou Curitiba?
Curitiba, capital do estado.
"Cidade Sorriso"
14
Consulta: janeiro de 2008.
Coritiba Foot Ball Club, time paranaense.
3- Recursos de Investigação:
� Investigação Disciplinar;
Interferências e Diagnose de erro.
Hino
Aniversário
Fundação 29 de março de 1693 Gentílico curitibano
Lema
Prefeito(a) Carlos Alberto Richa
PSDB, no cargo até 2008
Localização
12 de outubro de 1909. Esta é a data da fundação registrada pelos historiadores do Coritiba Foot Ball Club.
Dia do primeiro jogo em Ponta grossa. Os doze pinhões no escudo e bandeira registram a data oficial do início dessa modalidade esportiva no Paraná.
15
As interferências mais recorrentes encontradas nos textos dos alunos, devido ao
contexto de LC, são organizadas por Damke (2005), os exemplos em negrito estão no texto
analisados anteriormente, os demais ilustram as trocas mais freqüentes:
1-troca do fonema consonantal oclusivo bilabial surdo em sonoro [p] →[b] e vice-versa
[b] → [p], bassou, peijava;
2-troca do fonema oclusivo linguodental ( línguo-alveolar, alveolar) surdo em sonoro [t] →
[d] e vice-versa [d]→[t], amigo do peido , presende, tirigindo;
3-troca do fonema consonantal oclusivo velar surdo em sonoro [k] → [g] e vice-versa
[g]→[k], vercoia, rigasso, ipiranca;
4-troca do fonema consonantal fricativo alveolar surdo em sonoro [s] → [z] e vice-versa [z]
→ [s], aselerou, dicia;
5-troca do fonema fricativo palato-alveolar surdo em sonoro [∫] → [ ] e vice-versa [ ],
deija barajoque, achuda;
6-troca do fonema vibrante linguodental sonoro simples em múltiplo ou fricativo velar, [r]
→[rr] e vice-versa [rr] → [r], sorizo, carrona, cachoron;
7-troca do fonema bilabial sonoro, final de sílaba, para a consoante nasal sonora [m] em [n]
e vice-versa [n] em [m], senpre, límgua;
8-troca do ditongo nasal decrescente [áu] para [õ?] e [á?], vichon (feijão), irman;
9-expressões ganhemo (ganhamos) , di (dar);
10- troca das labiodentais: da sonora /v/ pela surda /f/.
Segundo Pereira (1999), é pertinente a tomada de conhecimento dessas interferências
para repensar o ensino de língua portuguesa, e assim evitar a reprodução de imagens
negativas sobre a capacidade cognitiva dos bilíngües, muitas vezes tratados como menos
dotados, o que os leva a vivenciar situações de constrangimento e sentimento de
inferioridade.
Diagnose de erro: Análise do erro de forma contrastiva entre a variedade lingüística
menos prestigiada com a variedade prestigiada, a qual a instituição escolar
representa.(Bortoni-Ricardo, 2005, p.53-59)
Interferência: Introdução de elementos estrangeiros nos campos fonéticos,
morfológicos, sintático e lexical de uma língua. (Calvet, 2002)
16
Conforme Bortoni-Ricardo (2005, p.53-59), os erros se classificam em quatro
categorias, sendo a primeira de domínio cognitivo de alfabetização as demais são de
interferência oral na escrita dos alunos.
1- Erros decorrentes da própria natureza arbitrária do sistema de convenção. A
convenção que unifica a escrita da língua portuguesa exige algum esforço para ser
compreendida, os erros resultam do conhecimento insuficiente das convenções que regem a
língua escrita.
2- Erros decorrentes da interferência de regras fonológicas categóricas do dialeto rural.
Observa-se que Bortoni-Ricardo faz uso do termo interferência, referindo-se a mistura de
variedades rurais e urbanas, enquanto que, anteriormente definiu-se o termo interferência
como uma mistura entre a LA e LP.
a- vocábulos fonológicos constituídos de duas ou mais formas livres ou dependentes:
uque, levalo, janotei, etc.
b-crase entre vogal final de uma palavra e vogal idêntica ou foneticamente próxima da
palavra seguinte: a tenção.
c- neutralização das vogais anteriores /e/ e /i/ e das posteriores /o/ e/u/ em posição pós-
tônica ou pretônica: alegria >> aligria; cabeludo >> cabiludo; assobio >> assubio; coruja
>> curuja.
d- nasalização do ditongo muito por assimilação progressiva.
3- A categoria três compreende erros decorrentes de interferência de traços
fonológicos graduais, ou seja, estão numa estratificação contínua e estão presentes no
repertório de quase todos os brasileiros.
a- despalatalização das sonoras palatais (lateral e nasal): carinhoso >> cariõsu,
olhar>>oliar;
b- monotongação de ditongos decrescente: beira >>bera, outro >> outro; caixa>
caixa >caxa; baixo >baxo; carangueijo >caranguejo
c- desnalização das vogais átonas finais: homem >> homi;
d- assimilação e degeminação do /nd/: nd >>nn >> /n/: mostrando>> mostranu;
e- queda do /r/ final das formas verbais;
f- supressão do morfena no plural.
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4- Nesta categoria são analisados os traços descontínuos, de regiões mais isoladas,
variedades rurais e/ ou submetidas a forte avaliação negativa:
a- semivocalização do /lh/: velho >> veio;
b- epítese do /i/ após sílaba final travada: paz>> pazi, pessoal >> pesuali;
c- troca do/r/ pelo /l/: sirva>silva;
d- monotongação do ditongo nasal em muito >> muntu;
e- supressão do ditongo crescente em sílaba final. Ocorrem dois casos, em ditongo oral
e nasal: veio >> vei, padrinho>> padrim;
f- simplificação dos grupos consonantais no aclive de sílaba com a supressão da
segunda consoante: dentro >> dentu.
A análise das categorias sociolingüísticas permite a classificação dos erros, traz para o
professor o entendimento do processo de domínio que o aluno já tem adquirido na língua
escrita, também desvela sua fragilidade e tentativas de acerto.
Através da classificação de Bortoni -Ricardo (2005) e Damke (2006) se têm à leitura
dos vários falares regionais brasileiros, fica evidente que fatores sociológicos se manifestam
na linguagem do usuário. As duas pesquisas buscam elucidar o contexto brasileiro de
plurilingüístico e multicultural.
� Perspectiva interdisciplinar;
História
Todas as línguas mudam no curso do tempo esse fenômeno é denominado
pela lingüística estrutural como diacrônico, realiza uma análise histórica da evolução da
palavra.
Os registros escritos deixam claro que a língua portuguesa do século XV é
diferente, de maneira bastante notável, da língua portuguesa do século XXI, por
exemplo, o verbo cortejar, caiu em desuso, tomou o seu lugar: namorar, ficando, este
último originou-se do termo ficar, que tem o significado de uma relação efêmera, sem
compromisso.
Daí vem a interrogação de como as leis lingüísticas surgem e se mantêm na
consciência coletiva dos falantes?
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Muitas palavras são fruto de comportamentos lingüísticos que guardam
palavras e sentidos através de gerações nos grupos sociais e geográficos. No entanto, a
nivelação é necessária para manter a unicidade lingüística que num fluxo e refluxo vai
disciplinando, e também produzindo mudanças de acordo com os contextos sociais e
ideológicos de cada tempo, por isso a língua é um fenômeno sócio-histórico.
• Estimular os alunos a produzir um pequeno dicionário de gírias comuns nos
grupos de adolescentes. Observar o contexto de uso e a origem das palavras para
fixar a grafia.
Física
A Gazeta do Povo é um jornal de circulação estadual diária, sediado em Curitiba. Foi
fundado em 3 de fevereiro de 1919 e é considerado o maior jornal do Paraná. Em 3 de
fevereiro de 1923 foi publicada a seguinte notícia:
Não à Teoria da Relatividade
“Não há profetas sobre a Terra”, era o mote de um manifesto assinado por 50
“phisicos”, “mathematicos”, e “philosophos” reunidos em Berlim, que contestava a
teoria da Relatividade de Einstein. Para os sábios, tratava-se de uma ficção que não
podia ser logicamente sustentada, ou seja, era “uma teoria duvidosa no mais alto grau”.
O certo é que até o hoje ela é de muito difícil compreensão.
• O texto inicia com uma afirmativa “Não há profetas sobre a Terra”. A quem se
refere esse enunciado? Você sabe quem é ele? Pesquise de redija uma pequena
biografia desse físico.
• Explique a grafia de phisicos, mathematicos e philosophos, não deixe de
relacionar a grafia com a data da publicação. Como são grafadas essas palavras
hoje?
� Contextualização;
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Ortografia, sob a influência da fala e da lei.
O topônimo Curitiba, nome da capital paranaense, tem origem em três étimos guaranis,
curiy, designativo de pinheiro, curé e coré, que significam porco.
O resultado destes radicais associados ao sufixo tupi tiba, que designa quantidade ou
abundância, concorreu para a formação de dois substantivos parecidíssimos: Curitiba e
Coritiba.
Diferentes apenas por uma letra. Mas até chegar a estas formas passaram, ao longo dos
três últimos séculos, por incontáveis variações:
• Curitiba - Curetiba, Curiyatiba, Curiyatuba, Curiytiba, Curituba, Curutiba,
Curityba e Curitiba
• Coritiba - Coré-etuba, Curityba, Coreitiba, Coritiba, Corituba e Coritiba
Os radicais guaranis curiy e curé ou coré, o primeiro designando pinheiro e os
demais porco, portanto, Curitiba, variante sincopada de Curiytiba, quer dizer abundância
de pinheiros e Coritiba, curé + tiba ou coré + tiba, abundância de porcos.
A ortografia atual e oficial – Curityba/ Curitiba - foi estabelecida por decreto do
então presidente do estado do Paraná, Affonso Alves de Camargo, em 1919, significando
abundância de pinheiros.
A grafia de Curityba, com ípsilon foi alterada em 1943, quando a reforma
ortográfica permutou os ípsilons pelos is, transformando o sufixo tyba em tiba, portanto:
Curitiba.
Como se pode observar as palavras sofrem transformações através da fala dos
usuários e ações políticas que determinam a grafia oficial de um vocábulo.
Já, Coritiba é o nome da sociedade Coritiba Football Club, que, por razões de
conservadorismo com base na tradição, fundada que foi, em 1909, prefere manter ainda
hoje, a forma original, inclusive os componentes da língua inglesa.
O ensino da ortografia requer o domínio cognitivo dos fonemas, mas para fixá-lo o
aluno usa as mais variadas tentativas de acerto para redigir o fonema de cada palavra de
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forma adequada. A Análise dos erros dos alunos através da diagnose de erro sugerida neste
OAC com um ensino reflexivo da ortografia, através do contexto sociolingüístico realizar
uma análise do perfil lingüístico do aluno elaborar estratégias de ensino que contemplem as
principais dificuldades de escrita.
• Questão para o fórum:
A proposta de diagnose de erro sugere a análise do perfil lingüístico do aluno, a
mensuração dos erros, por conseguinte o planejamento da intervenção, isso é
possível?
• Referências bibliográficas;
BAGNO, Marcos. A Norma Oculta. São Paulo: Parábola, 2003.
______________. Preconceito lingüístico. 19ª ed. São Paulo: Edições Loyola, 2002.
BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Nós cheguemu na escola, e agora? São Paulo:
Parábola, 2005.
____________, Stella Maris. Educação em Língua Materna. 4ª ed. São Paulo: Parábola ,
2006.
CALVET, Louis-Jean. Sociolingüística.. São Paulo: Parábola, 2002.
DAMKE, Ciro. Línguas em contato: o caso do alemão x português. EDUNIOESTE,
Cascavel, 2006.
HITZ, Nilse Dockhorn. Línguas em contato no contexto sociolingüístico de Nova Santa
Rosa. Cascavel: UNIOESTE, 2003. (Dissertação de Mestrado).
MORAIS Artur Gomes de. Ortografia: ensinar e aprender. São Paulo: Ática, 2001.