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2016
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AVALIAÇÃO DO RISCO DE AUDITORIA
13-04-2016 Mestre J.Ribisse 1
AVALIAÇÃO DO RISCO DE AUDITORIA
PROCESSO COMPLETO DE AUDITORIA
Avaliação do risco de Auditoria
Risco de auditoria
É o risco que o auditor tem de emitir uma opinião
inapropriada / incorrecta sobre as demonstrações
financeiras.
Mestre J.Ribisse 3 13-04-2016
Avaliação do risco de Auditoria
Componentes do risco de auditoria (RA):
Risco inerente (RI)
Risco de controlo interno (RC)
Risco de detecção (RD)
RA =RI x RC x RD
Mestre J.Ribisse 4 13-04-2016
Avaliação do risco de Auditoria
Risco inerente
É a possibilidade de que o saldo de uma conta ou uma
classe de transacções estar incorrecto e que possa ser
materialmente relevante, individualmente ou quando
agregado com erros noutros saldos ou classes,
assumindo que não há controlos internos relacionados.
Mestre J.Ribisse 5 13-04-2016
Avaliação do risco de Auditoria
Exemplos de riscos inerentes:
1. Dificuldade em fazer uma verificação física do
produto em vias de fabrico numa fábrica de
refregerante;
2. Impacto de uma nova tecnologia, produto, serviço
nas operações e nos rendimentos da empresa;
3. Item determinado com base em estimativas;
4. Alto nível de possibilidade de desvio/roubo do
activo.
Mestre J.Ribisse 6 13-04-2016
Avaliação do risco de Auditoria
Risco de controlo interno
É o risco, erro ou outras irregularidades que
possam ocorrer sem que sejam detectados
ou prevenidos pelo sistema de controlo
interno instalado.
Mestre J.Ribisse 7 13-04-2016
Avaliação do risco de Auditoria
Risco de detecção
É o risco que existe de que os testes substantivos
do auditor não sejam capazes de detectar erros ou
outras irregularidades cometidas.
Nota:
O RI e RC são da responsabilidade da administração
enquanto que o RD é da exclusiva responsabilidade
do auditor.
Mestre J.Ribisse 8 13-04-2016
Avaliação do risco de Auditoria
Relacionamento entre os riscos:
Quanto maior for o RI ou RC, os níveis aceitaveis de
RD devem ser baixos, para se reduzir o risco de
auditoria e vice-versa.
Exemplo:
RA=5%
RI<100%
10<RC<100%
PA>50%
.
Mestre J.Ribisse 9 13-04-2016
Avaliação do risco de Auditoria
Risco de Auditoria é o risco em que o auditor
incorre ao emitir uma opinião favorável quando
existem erros financeiros materiais.
Mestre J.Ribisse 10 13-04-2016
Avaliação do risco de Auditoria
O Risco de auditoria (RA) emerge em primeiro lugar
pela ocorrência de erros contabilisticos, transacções
ilegais ou irregulares, ou casos de gestão financeiras.
Quando isso acontecer estamos perante o Risco
Inerente (Risco inerente –RI)
quando ocorrem erros que não são evitados ou
detectados e corrigidos pelos procedimentos de
controlo internos (Risco de Controlo –RC)
e que por fim Quando os erros não são detectados
pelos procedimentos de testes substantivos do auditor
(Risco de detecção –RD)
Mestre J.Ribisse 11 13-04-2016
Avaliação do risco de Auditoria
À medida que aumenta o risco inerente ou
de controlo, o auditor necessita de
incrementar os testes substantivos de forma
a reduzir o risco de detecção e dessa forma
manter o risco de auditoria a um nível
aceitável.
Mestre J.Ribisse 12 13-04-2016
Avaliação do risco de Auditoria
O Risco de detecção pode ser decomposto em
duas componentes:
Procedimentos Analíticos (PA) – Risco de os erros
não serem detectados através de procediemntos
analíticos, como sejam a analíse de tendência,
revisão de margens brutas, comparação de preços
de custos e vendas, variação de saldos, etc.
Teste de detalhes (TD) – Risco de os erros não
serem detectados através dos testes estatísticos.
Mestre J.Ribisse 13 13-04-2016
Avaliação do risco de Auditoria
Conclusão:
RA, deve ser 5%;
RI, deve ser fundamentada a utilização de um valor
inferior a 100%;
RC, resulta do julgamento do auditor com base nos
questionários e observações efectuadas, podendo
variar entre 10% e 100%, não deve ser considerado
um valor abaixo de 10%, uma vez que até o melhor
sistema de controlo interno tem as suas limitações
inerentes;
Risco dos procedimentos Analíticos(PA), depende
da quantidade e qualidade dos procediemntos
utilizados mas não deve ser inferior a 50%.
Mestre J.Ribisse 14 13-04-2016
Avaliação do risco de Auditoria
Procedimentos para identificar e avaliar o risco
inerente:
1) Identificar os riscos inerentes;
2) Avaliar o impacto desses riscos;
3) Relacionar o impacto desses riscos com as contas,
classes de transações e objectivos da empresa e da
auditoria.
Mestre J.Ribisse 15 13-04-2016
Avaliação do risco de Auditoria
1) Identificação dos riscos inerentes
Deve-se ter em conta os seguintes factores:
(a) Compreensão do negócio da empresa;
(b) Revisão analítica preliminar;
(c) Políticas contabilísticas importantes;
(d) As características das contas ou transacções;
(e) Historial de fraude ou erros.
Mestre J.Ribisse 16 13-04-2016
Avaliação do risco de Auditoria
1) Identificar os riscos inerentes
(a) Pela compreensão do negócio da empresa:
Factores macro-económicos (ex risco associado a flutuações das taxas de câmbio);
Factores da indústria (Uma empresa cuja actividade é de alta tecnologia pode incluir obsolescência repentina dos produtos o que implica riscos nos stocks);
Factores internos da empresa (ex decisões erradas nos investimentos feitos).
Mestre J.Ribisse 17 13-04-2016
Avaliação do risco de Auditoria
1) Identificar os riscos inerentes
(b) Pela revisão analítica preliminar
Exemplos:
No decorrer da revisão analítica pode se constatar que parte significativa das remunerações da gestão estão relacionados com os lucros;
Os clientes aumentaram desproporcionalmente às vendas;
Identificar itens invulgares ou inesperados.
Mestre J.Ribisse 18 13-04-2016
Avaliação do risco de Auditoria
1) Identificar os riscos inerentes
(c) Riscos identificados pelas políticas contabilísticas
importantes;
Um maior risco de fraude ou erro será, geralmente,
indicado através da utilização de novas políticas.
Mestre J.Ribisse 19 13-04-2016
Avaliação do risco de Auditoria
1) Identificar os riscos inerentes
(d) Pelas próprias características das contas ou
transacções;
Contas relacionadas com activos susceptíveis de roubo;
Riscos associados com o processo contabilístico.
Tipos de transacções:
(i) Contas que derivam de estimativas;
(ii) Regularizações;
(iii) Invulgares e complexas.
Mestre J.Ribisse 20 13-04-2016
Avaliação do risco de Auditoria
1) Identificar os riscos inerentes
(d) Pelo historial de fraude ou erros
Ter o histórico de fraude no passado é indicativo
de possíveis fraudes no ano corrente.
Existência de correcções frequentes.
Mestre J.Ribisse 21 13-04-2016
Avaliação do risco de Auditoria
2) Avaliação do impacto dos riscos inerentes
O risco é normalmente medido em “Alto”, “Médio” e “Baixo” considerando o seguinte:
A probabilidade de o risco se concretizar, antes de se ter qualquer controlo;
A magnitude do impacto caso se concretize.
Mestre J.Ribisse 22 13-04-2016
Avaliação do risco de Auditoria
3) Relacionar o impacto desses riscos com as contas,
classes de transações e objectivos da empresa e da
auditoria
Deverão relacionar-se as consequências exactas do
risco inerente com os objectivos de auditoria e do
negócio da empresa.
Mestre J.Ribisse 23 13-04-2016