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PROJETO ACADEMIA DA SAÚDE
Avenida do Comércio – Centro do Guilherme - MA
Modalidade intermediária
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS
PEÇAS GRÁFICAS
São Luís - MA
Fevereiro / 2019
2
S U M Á R I O
1. SERVIÇOS PRELIMINARES .......................................................................... 4
1.1. PLACA DE OBRA ....................................................................................................................... 4 1.2. LOCAÇÃO DA PRAÇA COM PIQUETES DE MADEIRA ..................................................................... 4 1.3. EXECUÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS E ALMOXARIFADO ............................................................. 4 1.4. TAPUME DE OBRA ..................................................................................................................... 4
2. SERVIÇOS DE ADMINISTRAÇÃO ................................................................ 6
2.1 TÉCNICO DE SEGURANÇA, ENGENHEIRO DE SEGURANÇA, ENGENHEIRO CIVIL, MESTRE DE OBRAS,
VIGIA NOTURNO, AUXILIAR TÉCNICO / ASSISTENTE DE ENGENHARIA ....................................................... 6 2.2 DEMAIS FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVOS E TÉCNICOS ............................................................... 7
3. DEMOLIÇÃO E RETIRADAS ......................................................................... 7
3.1 REMOÇÃO MECANIZADA DA CAMADA GRANULAR PAVIMENTO. .................................................... 7 3.2 REMOÇÃO DE ÁRVORE, PORTE MÉDIO, COM UTILIZAÇÃO DE RETROESCAVADEIRA ......................... 8
4. VEDAÇÃO ...................................................................................................... 8
5. ESQUADRIAS EM ALUMÍNIO ....................................................................... 8
6. COBERTURA ................................................................................................. 8
7. FORRO ........................................................................................................... 9
8. REVESTIMENTO DE PAREDES INTERNAS ................................................. 9
9. PAVIMENTAÇÃO ........................................................................................... 9
9.1 PISO DA ÁREA DE EQUIPAMENTOS ................................................................................................ 9 9.2 PISO DA ÁREA DE VIVENCIA COBERTA, BANHEIROS E DEPOSITO .................................................... 9 9.2.1 PREPARAÇÃO DO SOLO ............................................................................................................. 9 9.2.2 DRENAGEM ............................................................................................................................ 10 9.3 RAMPA PARA ACESSO DE DEFICIENTES, EM CONCRETO SIMPLES .................................................. 10 9.4 GUIAS ....................................................................................................................................... 10 9.5 CONTROLE DOS MATERIAIS ........................................................................................................ 12 9.6 CONTROLE DA FABRICAÇÃO DOS MEIOS-FIOS ............................................................................. 13 9.7 SARJETA TRIANGULAR DE CONCRETO ........................................................................................ 13 9.8 INSTALAÇÃO DAS GUIAS DE REFERÊNCIA ................................................................................... 14
10. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS .................................................................... 14
10.1 QUADROS .............................................................................................................................. 14 10.2 DISJUNTORES ......................................................................................................................... 14 10.3 CONDUTORES ......................................................................................................................... 14 10.4 ELETRODUTOS ....................................................................................................................... 15 10.5 CAIXAS .................................................................................................................................. 15 10.6 ENSAIOS DE RESISTÊNCIA E ISOLAMENTO ................................................................................ 15 10.7 ATERRAMENTO ...................................................................................................................... 15
11. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS ............................................................... 16
11.1 ESCAVAÇÕES MANUAL DE VALAS. .......................................................................................... 16 11.2 CAIXA DE PASSAGEM 30X30X40 COM TAMPA E DRENO BRITA.................................................. 16 11.3 LIGAÇÃO DA REDE 50MM AO RAMAL PREDIAL 1/2" ................................................................. 17 11.4 REATERRO DE VALA COM COMPACTAÇÃO MANUAL................................................................. 17
12. PINTURA .................................................................................................. 17
3
13. URBANIZAÇÃO ........................................................................................ 18
13.1 LIXEIRA EM PVC COM SUPORTE (POSTE), ................................................................................ 18 13.2 BANCO DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO, CONFORME APRESENTADO EM PROJETO; ....................... 18 13.3 PINTURA DE GUIAS, RAMPAS E VAGAS ..................................................................................... 18 13.4 EQUIPAMENTOS...................................................................................................................... 19 FONTE: INFRAESTRUTURA DOS POLOS - PROGRAMA ACADEMIA DA SAÚDE ................................ 19
14. DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................................... 22
15. SERVIÇOS COMPLEMENTARES ............................................................ 23
VOLUME II .......................................................................................................... 24
PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS ........................................................................ 24
VOLUME III.......................................................................................................... 25
PEÇAS GRÁFICAS ............................................................................................. 25
4
1. SERVIÇOS PRELIMINARES
Os serviços e obras serão realizados em rigorosa observância aos desenhos dos
projetos e respectivos detalhes, bem como as recomendações e exigências contidas
nestas Especificações Técnicas, nas instalações dos equipamentos para a Academia
da Saúde e nas Normas da ABNT.
1.1. Placa de obra
A placa da obra deverá ser executada em chapa de aço galvanizado sobre
armação de madeira com seção de 2,0 cm x 3,00 cm. Deverá conter na placa as
seguintes identificações título da obra, prazo de execução, empresa e responsáveis
técnicos.
1.2. Locação da praça com piquetes de madeira
Consistirá em fixar a obra no terreno de acordo com plantas de locação deverá ser
global.
Deverão ser executadas guias de locação construídas de tábuas e sarrafos
nivelados, solidamente pregados, as estacas fincadas no terreno, totalmente travadas,
para que não haja distorção ou deslocamento. A marcação deverá ser clara não
admitindo interpretações dúbias e permitindo o fácil controle.
A locação será feita por instrumentos topográficos, preferencialmente, admitido o
uso de outros de acordo com o porte da obra e a critério do PROPRIETÁRIO, a quem
caberá dirimir as eventuais discrepâncias encontradas.
1.3. Execução do canteiro de obras e almoxarifado
A partir de projeto pré-elaborado, será executado o Canteiro de Obras onde serão
definidos os locais e dimensões de escritórios, almoxarifados, oficinas de carpintaria e
armação, locais para confecção de blocos, argamassas e concretos, locais para
estoque de materiais, sanitários, metais, telhas cerâmica, e demais materiais inclusos
nas instalações e cobertura.
1.4. Tapume de obra
Aplicação:
Para todo o entorno da obra de forma a garantir que toda a área sob intervenção
esteja devidamente resguardada e protegida.
Características Técnicas / Especificação:
5
a. Altura do tapume será de 2,50m, acabada. Em caso do terreno inclinado o
tapume deverá seguir a inclinação do terreno na parte inferior e na parte
superior deverá ser alinhado e nivelado. A altura de 2.50m deverá ser
respeitada e seguida pelo nível mais alto do terreno.
b. Deverá ter afastamento de 5cm do piso, para a passagem de águas e para
proteção contra a umidade.
c. Os montantes principais – peças inteiras e maciças com 75x75mm de seção
transversal, espaçado de 1,60m, serão em Peroba-Rosa ou madeira
equivalente, solidamente fixado no solo, com fixação mínima de 60cm.
d. Travessas – peças inteiras e maciças com 50x50mm de seção transversal,
serão de pinho do Paraná ou madeira equivalente e obrigatoriamente deverão
estar fixadas, nas duas extremidades da chapa de compensado e no centro.
e. As chapas de vedação serão de madeira compensada laminada, de 15mm de
espessura, com acabamento lixado em ambas as faces, sua superfície deverá
ser completamente reta e bem fixada, em hipótese nenhuma poderá
apresentar descontinuidade, emendas ou “barriga”.
f. As placas de compensado deverão ter dimensões de 1.60 x 2.20m, a madeira
compensada laminada deverá ser constituída por um número ímpar de lâminas
de 3, 5 ou 7, colocadas sobre pressão, com as fibras em sentido ortogonal, de
forma que o movimento higroscópico transversal de uma lâmina é compensado
pelas fibras ortogonais da lâmina adjacentes, considerando que no sentido
longitudinal é praticamente nula a deformação de madeira.
g. A união das lâminas de uma mesma camada será perfeita, para evitar defeitos
ou ondulações nas chapas exteriores. H. No caso de emprego de placas em
locais sujeitos a molhaduras frequentes, o adesivo empregado será do tipo à
prova d’água e o material será caracterizado com a designação de
“compensado naval”.
I. Portões, alçapões e portas, para descarga de materiais e acesso de
operários, respectivamente, terão as mesmas características do
tapume, com esquadrias de Peroba-Rosa, devidamente contra
ventadas, ferragens robustas, de ferro, com trancas de segurança.
h. Todo o tapume, inclusive os montantes, portão e porta, serão imunizados com
produto a base de naftenato de zinco e penta clorofenol, aplicado com pistola
ou pincel.
i. A superfície deve estar perfeitamente preparada e lixada, para a aplicação da
pintura, nos encontros das placas de compensado deverá ser aplicada fita de
poliéster 10cm, em todo o tapume deve ser aplicado massa acrílica, duas
6
demãos, para posterior aplicação de tinta acrílica, cor branco gelo, da Suvinil
ou equivalente.
j. A construção do tapume, de acordo com as especificações acima, será
executada em todo o perímetro do terreno, exceto quando já houver muros
limítrofes.
k. Fica a cargo da CONTRATADA a revisão e manutenção do tapume, para que
permaneça com suas características iniciais, até o termino da Obra.
Observações:
A CONTRATADA deverá apresentar croquis do canteiro de obras, com a indicação
dos locais de instalação do tapume e dos barracões para aprovação da
FISCALIZAÇÃO.
2. SERVIÇOS DE ADMINISTRAÇÃO
2.1 Técnico de segurança, engenheiro de segurança, engenheiro civil, mestre
de obras, vigia noturno, auxiliar técnico / assistente de engenharia
Aplicação:
Mão de obra necessária para Administração da obra, formada pelos funcionários
acima citados para administração, controle e segurança da obra
Características técnicas / especificação:
A contratada deverá manter funcionários (engenheiro e mestre de obras)
residentes, com o cargo comprovado na carteira profissional e que faça parte
do quadro de funcionários da CONTRATADA, durante todo o período da obra.
Cópia da carteira de trabalho, comprovando a função, deverá ser entregue à
FISCALIZAÇÃO num prazo máximo de 5 (cinco) dias após a assinatura do
contrato.
A FISCALIZAÇÃO poderá solicitar o afastamento ou substituição do
funcionário, caso julgue necessário.
Caso a ausência do funcionário durante visita da FISCALIZAÇÃO não seja
julgada procedente, haverá glosa do valor correspondente ao dia na fatura.
Caso haja afastamento justificável do funcionário (férias, licença médica, etc.) a
Contratada deverá providenciar substituto durante o período.
7
O engenheiro responsável deverá estar presente sempre que a
FISCALIZAÇÃO solicitar.
Observações:
Não será justificativa de aditivo financeiro a prorrogação do prazo da obra em virtude
do descumprimento do cronograma da obra.
2.2 Demais funcionários administrativos e técnicos
Aplicação:
Mão de obra necessária para Administração da obra, além do engenheiro e mestre de
obras supracitados. Inclui também visitas pontuais de engenheiros especialistas para
determinadas especificidades.
Características Técnicas / Especificação:
O corpo administrativo será formado por equipe a ser dimensionada pela
CONTRATADA, podendo possuir almoxarifes, apontadores, estagiários,
vigilantes e todo aquele profissional que julgar necessário.
Todos os funcionários da equipe deverão fazer parte do corpo funcional da
CONTRATADA, comprovado por carteira de trabalho.
A CONTRATADA deverá prever visitas periódicas de profissionais técnicos
gabaritados e especialistas nas diversas áreas das obras (estrutura, elétrica,
lógica, etc.) de forma a dirimir dúvidas de execução bem como garantir a
qualidade da execução dos serviços.
A CONTRATANTE ou a FISCALIZAÇÃO também poderão solicitar tais visitas,
sempre que julgarem necessárias.
3. DEMOLIÇÃO E RETIRADAS
3.1 Remoção mecanizada da camada granular pavimento.
A limpeza do terreno compreenderá os serviços limpeza mecanizada com moto
niveladora, removendo toda camada de pavimento existente no terreno de acordo com
a espessura indicada na memória de cálculo da planilha orçamentária do mesmo item.
As atividades deverão ser executadas respeitando todas normas de segurança NR 8,
e os operadores possuir os equipamentos de proteção individual EPI.
Será procedida periódica remoção do entulho e detritos que venham a acumular no
terreno, no decorrer da obra.
8
3.2 Remoção de árvore, porte médio, com utilização de retroescavadeira
O corte de árvores quando necessário e após autorizado pela FISCALIZAÇÃO,
deve ser executado dentro da mais perfeita técnica, tomados os devidos cuidados de
forma que sejam evitados danos a terceiros. O serviço deve incluir a retirada total de
raízes, bem como a remoção dos detritos para fora do terreno.
Toda a vegetação original existente na área a ser trabalhada pelo projeto da
praça, bem como na envoltória do mesmo, conforme planta de implantação e locação
da obra, deverá ser removido manual ou mecanicamente, nas operações normais de
desmatamento, destocamento e expurgo ou bota fora da matéria orgânica, resultante
da operação de limpeza, deixando o terreno isento de resíduos orgânicos
indesejáveis.
Não será permitida a queima de resíduos dentro do canteiro de obras, em
obediência à legislação ambiental vigente.
Para isso, o expurgo deverá ser executado com equipamento mecânico (pá-
carregadeira e caminhões-basculantes), adequadamente.
Os resíduos expurgados deverão ser descartados em local adequado fora da
cidade e com a devida autorização ou licença municipal e/ ou permissão do
proprietário do local do descarte, para que não haja contratempos de reclamantes.
4. VEDAÇÃO
Alvenaria. As alvenarias serão executadas com espessura de 10 cm utilizando
tijolo cerâmico 10x20x20 cm, definidas no projeto arquitetônico. Todas as alvenarias
serão assentadas com argamassa mista à base de cimento e areia.
5. ESQUADRIAS EM ALUMÍNIO
Portas. As portas serão em alumínio. Os seus tipos de abertura e as suas medidas
são definidos pelo quadro de esquadrias do projeto arquitetônico. As portas de
alumínio deverão ser fornecidas com todos os acessórios originais e componentes
necessários ao seu funcionamento perfeito.
Janelas. Os Basculantes e janelas serão de alumínio de vidro. Os seus tipos de
abertura e a suas medidas são definidos pelo quadro de esquadrias do projeto
arquitetônico. As janelas deverão ser fornecidas com todos os acessórios originais e
componentes necessários ao seu funcionamento perfeito.
6. COBERTURA
Telhado. Com estrutura de madeira e telhas de cerâmica.
9
7. FORRO
Forro. Em placas de 20cm em PVC na cor Branca com fixação em armação de
alumínio.
8. REVESTIMENTO DE PAREDES INTERNAS
Chapisco, Emboço e Reboco. Todas as superfícies das paredes internas serão
revestidas com chapisco de cimento e areia, na espessura de 5 mm, emboço com
argamassa mista à base de cimento e areia, na espessura de 20 mm, e reboco com
argamassa pré-fabricada, na espessura de 5 mm.
Revestimentos Cerâmicos. Nos ambientes que possuem possibilidade de contato
com água (banheiros e deposito) as paredes dos banheiros serão revestidas com
revestimento cerâmico, h=1.50m sobre argamassa mista pré-fabricada e largura
mínima das juntas de 2 mm.
9. PAVIMENTAÇÃO
9.1 Piso da área de equipamentos
Executar de acordo com detalhe indicado no projeto arquitetônico.
Conforme a proposta no Projeto o piso será em Korodur – piso industrial de alta
resistência
9.2 Piso da área de vivencia coberta, banheiros e deposito
Executar de acordo com detalhe indicado no projeto arquitetônico.
Conforme a proposta no Projeto será em piso cerâmico 40x40 PEI 4 com
espaçamento de 5mm.
9.2.1 Preparação do solo
O solo (subleito e sub-base) é compactado com a ajuda de um rolo compactador
e/ou um equipamento vibratório. Em seguida, verifica-se a altura da caixa (contenção
lateral) para receber a estrutura do pavimento, normalmente feita com bica corrida -
material usado como base de pavimentação de ruas e pistas de concreto. A altura da
contenção varia conforme a altura do bloco utilizado. Depois, a bica corrida também é
compactada e, então, avalia-se o caimento mínimo para coleta das águas
(recomenda-se 1,5% de caimento). Como a pressão exercida em calçadas é
considerada baixa, é possível obter um bom desempenho dos blocos de concreto
apenas por meio de seu assentamento sobre um colchão de areia, aplicado sobre um
subleito adequadamente regularizado e compactado, sendo dispensável a execução
de uma camada de reforço da fundação.
10
9.2.2 Drenagem
Para garantir a perfeita drenagem em sistemas de piso intertravado, indica-se o
cuidado com as inclinações longitudinais e com os caimentos transversais de
pavimentos intertravados. Para calçada, está recomendado caimentos transversais
de 2%, com caimento transversal máximo de 4%. Os pavimentos também devem
prever interrupções como poços de visita, caixas de passagem, hidrantes, trilhos e
padrões de luz. O detalhe de uma caixa de passagem pode ser simplificado
preenchendo-se o entorno da interrupção com concreto de 30 MPa.
9.3 Rampa para acesso de deficientes, em concreto simples
As rampas para acesso de deficiente serão executadas em concreto simples fck 25
Mpa, desempenada, com pintura indicativa em duas demãos conforme as normas em
vigor NBR 9050/04, que prevê a implantação e/ou adequação de rampas de acesso
nas esquinas e locais estratégicos (praças, igrejas, órgãos públicos, etc.) para
pessoas portadoras de deficiência física ou dificuldade de locomoção. Os passeios
existentes serão demolidos e removidos, a área do terreno substrato nivelada,
compactada e preparada para construção das rampas em concreto com acabamento
áspero e antiderrapante.
9.4 Guias
Guia (meio-fio) e sarjeta conjugados de concreto, moldada “in loco” em trecho curvo com extrusora, guia 12,5 cm base x 22 cm altura, sarjeta 30 cm base x 8,5 cm altura.
São dispositivos com a função de limitar a área da plataforma dos terrenos
marginais, principalmente em segmentos onde se torna necessária a orientação do
tráfego como: canteiros centrais, interseções, obras de arte e outros pontos singulares,
cumprindo desta forma importante função de segurança, além de orientar a drenagem
superficial.
Para efeito desta especificação, não será feita distinção entre meios-fios e
guias, sendo considerados os seguintes serviços:
Execução de meios-fios de concreto, contínuos, isolados ou fundidos
juntamente com a sarjeta, com forma deslizante e mecanicamente.
11
Na ausência de projetos específicos deverão ser utilizados os dispositivos
padronizados apresentados a seguir:
Figura 01. Meio-fio conjugado com sarjeta
Assentamento de meios-fios pré-moldados de concreto
Este processo envolverá as seguintes etapas construtivas:
Materialização do alinhamento e cota de projeto com a utilização de estacas de
madeira ou de ponteiros de aço e linha fortemente distendida entre eles;
Escavação, obedecendo aos alinhamentos e dimensões indicadas no projeto;
Regularização e execução de base de 5,0 cm de concreto, para regularização
e apoio dos meios-fios, nos casos de terrenos sem suporte e quando previsto
em projeto;
Assentamento das peças pré-moldadas de concreto, de acordo com os níveis
do projeto;
Rejuntamento com argamassa de cimento e areia no traço 1:3.
Execução de meios-fios moldados "in loco" com fôrmas deslizantes, este
procedimento refere-se ao emprego de formas metálicas deslizantes, acopladas a
máquinas automotrizes adequadas à moldagem do concreto na execução de meios-
fios, sarjetas, ou de ambos de forma simultânea e monolítica, por extrusão,
compreendendo as etapas de construção relacionadas a seguir:
Materialização do alinhamento e cota de projeto com a utilização de estacas de
madeira ou de ponteiros de aço e linha fortemente distendida entre eles;
Escavação, obedecendo aos alinhamentos e dimensões indicados no projeto;
Regularização ao longo da escavação;
12
10
40
R = 5
30
10
5
PAVIMENTO SARJETA
12
Lançamento do concreto por extrusão, através de equipamento adequado. O
concreto utilizado deverá ser dosado experimentalmente para uma resistência
característica à compressão de 11 MPa.
Interrupção da concretagem e execução de juntas de dilatação a intervalos de
12,00m.
Molhação regular durante o período de cura do concreto;
Preenchimento das juntas de dilatação com asfalto.
Recomendações gerais quanto à execução de meios-fios
Em caso de pavimentos asfálticos, os meios-fios serão executados após a sua
conclusão. No caso de pavimentos com paralelepípedos, serão executados
previamente, delimitando a plataforma da via a ser implantada.
Para garantir maior resistência dos meios-fios a impactos laterais, quando estes
não forem contidos por canteiros ou passeios, serão aplicadas escoras de concreto
magro, espaçadas de 2 metros, constituídos de cubos de 25 cm da aresta.
Em qualquer dos casos, o processo eventualmente utilizado será adaptado às
particularidades de cada obra e submetido à aprovação da Fiscalização.
9.5 Controle dos materiais
As dimensões das guias serão controladas por medições diretas, com trena. As
guias que não apresentarem as dimensões previstas em projeto serão rejeitadas.
As peças deverão ter no máximo 1,0 m de comprimento, devendo esta
dimensão ser reduzida para segmentos em curvas.
Para os meios-fios pré-moldados de concreto deverão ser utilizadas formas
metálicas ou de madeira revestida, que conduzam a igual acabamento, sendo
submetidos a adensamento por vibração.
Os meios-fios graníticos deverão apresentar regularidade nas dimensões e ser
provenientes de rochas graníticas de boa qualidade e resistência, além de não
apresentar fendilhamentos nem alterações, e possuir boas condições de dureza e
tenacidade. As dimensões mínimas recomendadas para meios-fios graníticos são:
Largura - 10 a 15 cm;
Comprimento - 80 a 100 cm;
Altura - 40 a 50 cm.
13
O material que não atender as especificações será rejeitado e imediatamente
retirado da obra.
9.6 Controle da fabricação dos meios-fios
Deverá ser estabelecido, previamente, o plano de retirada dos corpos de prova
de concreto e das amostras de aço estrutural, cimento, agregados e demais materiais,
de forma a satisfazer às especificações referidas.
O concreto utilizado deverá ser preparado de acordo com o prescrito nas normas
NBR 6118 e NBR-7187 da ABNT. O controle tecnológico do concreto empregado será
realizado pelo rompimento de corpos de prova à compressão simples, aos 7 dias com
base no que dispõe a ABNT NBR-5739.
O ensaio de consistência do concreto será feito de acordo com a ABNT NBR-
7223 ou a ABNT NBR9606, sempre que ocorrer alteração no teor de umidade dos
agregados, na execução da primeira amassada do dia após o reinicio dos trabalhos,
desde que tenha ocorrido interrupção por mais de duas horas e cada vez que forem
moldados corpos de prova.
Será controlado o valor mínimo da resistência à compressão ou à flexão do
concreto. Neste controle, o número de determinações será definido em função do risco
de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser assumido pela CONTRATADA,
conforme a seguinte tabela:
Os resultados de controle serão registrados nos relatórios periódicos de
acompanhamento.
Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.
9.7 Sarjeta triangular de concreto
A execução das sarjetas revestidas de concreto moldadas “in loco”
compreenderá as seguintes etapas:
Preparo e regularização da superfície de assentamento
Esta etapa será executada mediante operações manuais que envolverão cortes
e/ou aterros de forma a se atingir a geometria projetada para cada dispositivo. No caso
de valetas de proteção de aterros ou cortes, admite-se, opcionalmente, a associação
mecânica mediante emprego de lâmina de motoniveladora ou pá carregadeira
equipada com retro-escavadeira. Os materiais empregados nesta etapa serão os
próprios solos existentes no local, ou mesmo material excedente da pavimentação, no
caso de sarjetas de corte. De qualquer modo, a superfície de assentamento deverá
resultar firme e bem desempenada.
14
9.8 Instalação das guias de referência
As guias de madeira que servirão de referência para a concretagem serão
colocadas segundo a seção transversal de cada dispositivo, espaçadas de 2,0 metros.
Concretagem
A concretagem envolverá o seguinte plano executivo:
Lançamento de concreto com fck = 18,0 MPa, em panos alternados;
Espalhamento e acabamento do concreto mediante emprego de ferramentas
manuais, em especial de uma régua que, apoiada nas duas guias adjacentes,
permitirá a conformação da sarjeta à seção pretendida;
Retirada das guias dos panos concretados, tão logo se constate o suficiente
endurecimento do concreto aplicado;
Espalhamento e acabamento do concreto nos panos intermediários, utilizando-
se como apoio para a régua de desempeno o próprio concreto dos panos
anexos.
10. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Instalações Elétricas – Todo equipamento será preso firmemente no local em que
deve ser instalado, prevendo-se meios de fiação ou suspensão condizentes com a
natureza do suporte, e com o peso e das dimensões do equipamento considerado.
10.1 Quadros
O quadro geral será de embutir de fabricação atestada em chapa metálica n 16
provido de espelhos de identificação de circuitos, com vazamento para a alavanca dos
disjuntores, porta com trinco e chassi de montagem de equipamentos. Terá estrutura
para barramento de cobre, com espera para disjuntor geral e dimensionada para
abrigar os disjuntores conforme o diagrama unifilar.
10.2 Disjuntores
Deverão ser empregados disjuntores monopolares, bipolares ou tripolares,
conforme o caso. Serão do tipo quik-lag, com proteção contra sobrecarga e curto
circuito, com as amperagens de acordo com o projeto.
10.3 Condutores
Deverão ser empregados sempre condutores de cobre eletrolítico, sendo vedados
os que utilizarem outros metais A bitola mínima utilizada para confecção dos circuitos
15
será de # 2,5 ou 1,5 mm². Os fios e cabos deverão ter isolamento do tipo antichama de
PVC.
10.4 Eletrodutos
Toda a tubulação e conexões para instalações elétricas serão executadas com
eletrodutos rígidos rosqueados ou soldados em PVC, de fabricação atestada. Todos
os eletrodutos embutidos serão instalados apropriadamente, de modo que, em todos
os pontos de derivações as entradas e saídas das caixas sejam feitas
perpendicularmente. Os cortes em eletrodutos deverão ser feitos com ferramentas
apropriadas, retirando-se cuidadosamente todas as rebarbas.
Qualquer emenda deverá sempre, garantir à resistência mecânica equivalente a
tubulação, vedação suficiente e continuidade e regularidade da superfície interna. Os
eletrodutos embutidos em concreto deverão ser instalados de modo a não sofrerem
deformações nem ficarem sujeitos a esforços. Onde houver necessidade de aberturas
nos pisos ou nas paredes, para passagem de eletrodutos as mesmas não deverão ser
maiores do que o absolutamente necessário, sendo a localização e tamanho
determinados de acordo e em coordenação com o projeto estrutural.
10.5 Caixas
Todas as caixas deverão ser de plástico e de fabricação atestada, com orelhas
estampadas, quadradas, retangulares ou octogonais, nas dimensões especificadas no
projeto elétrico. As caixas embutidas nas paredes deverão facear o parâmetro de
alvenaria, de modo a não resultar excessiva profundidade após o revestimento,
devendo ser niveladas e aprumadas. As caixas de in
10.6 Ensaios de resistência e isolamento
O ensaio de aceitação da Instalação quanto à resistência de isolamento,
obedecerá às prescrições de item 11.1 da norma NBR - 5410/ 80 da ABNT, feito
comegger de 500 V.
10.7 Aterramento
O aterramento deverá ser executado através de hastes de cobre de ¾” x 3,00 m,
interligadas entre si, por meio de cordoalha de cobre nú em número de três, sendo
esta cordoalha de # 10 mm² no mínimo. A medida da resistência de aterramento terá
valor de no mínimo 10 ohms, em tempo seco.
16
No caso de não ser obtido este valor, aumentar o número de hastes e ou tratar o
terreno quimicamente, através de gel. Deverá ser prevista a confecção de caixa de
inspeção 30 cm x 30 cm. em alvenaria, com tampa, ao redor de cada haste de terra,
para que com isso seja possível a medição periódica da resistência de aterramento.
11. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
11.1 Escavações manual de valas.
A escavação manual das valas será feita de acordo com o indicado no projeto
hidráulico e as necessidades do terreno. Não poderão ocasionar danos à vida, a
propriedade ou a ambos.
Todas as cavas em solo residual terão seus leitos nivelados e apiloados antes
do lançamento das fundações.
O material escavado será depositado ao lado das cavas, valas e furos
guardando distância conveniente da borda das mesmas, e com a finalidade de
aproveitamento posterior nos reaterros.
Os materiais inadequados para reaterro e aqueles excedentes deverão ser
transportados a locais de “bota-fora” indicados pela FISCALIZAÇÃO.
Durante a execução dos trabalhos de escavação, as cavas e furos deverão ser
mantidos secos. A água retirada deverá ser encaminhada para a rede de drenagem
natural da região, a fim de evitar o alagamento das áreas vizinhas ao local de trabalho.
Será adotada para segurança das escavações a Norma NBR-9061, que fixa as
condições de segurança exigíveis a serem observadas na elaboração do projeto e
execução de escavações de obras civis.
11.2 Caixa de passagem 30x30x40 com tampa e dreno brita
Serão de alvenaria de tijolos ceramicos, com fundo de brita e tampo de
concreto.
Terão tampa premoldada de concreto, com marco em chapa metálica e fechamento
hermético. As caixas de passagem terão a formato quadrada. As normas quanto a
confeccção desta caixa de passagem obedecerá os mesmos creitérios de produção de
concreto armado, tais normas ja foram cidas em varios serviços supracitados.
17
11.3 Ligação da rede 50mm ao ramal predial 1/2"
Como os ramais prediais de água deverão ser executados perpendiculares ao
alinhamento predial, desde a derivação da tomada de água até o ponto de conexão
com o cavalete, a escavação deverá propiciar condições para tal.
A largura da vala correspondente à ligação deverá ser tão reduzida quanto
possível, visando restringir a ação de cargas acidentais à tubulação, não devendo
exceder 0,40 m.
Na hipótese de se encontrar material rochoso, a remoção do mesmo deverá
ser efetuada com a utilização de equipamentos apropriados.
Escavações de ramais cuja rede apresente profundidade superior a 1,00 m
também deverão ser executadas com a utilização de equipamentos adequados.
A escavação deverá ser feita com toda a precaução necessária, de modo a
garantir a segurança de pessoas e veículos, como também diminuir o tempo de
execução. Os danos causados às instalações ou imóveis de terceiros serão de
exclusiva responsabilidade da Contratada.
11.4 Reaterro de vala com compactação manual
O reaterro de valas será processado até o restabelecimento dos níveis
anteriores das superfícies originais ou de forma designada pela FISCALIZAÇÃO, e
deverá ser executado de modo a oferecer condições de segurança às estruturas e as
tubulações e bom acabamento da superfície.
O reaterro de valas para assentamento das canalizações compreende um
primeiro aterro e um aterro complementar.
O reaterro das valas será feito de acordo com as linhas, cotas e dimensões
mostradas nos desenhos, como especificados neste item ou a critério da
FISCALIZAÇÃO.
Todo reaterro deverá ser compactado, exceto se for especificado
diferentemente no desenho, ou determinado pela FISCALIZAÇÃO.O material de
reaterro deverá ser colocado em torno do tubo, de forma a manter as juntas expostas,
até a pressurização da linha para os testes de estanqueidade.
12. PINTURA
As tintas serão aplicadas sobre substrato isento de óleo, graxa, fungos, algas,
bolor, eflorescências e materiais soltos, sendo indispensável a aplicação de tinta de
fundo para homogeneizar a porosidade da superfície e ser pintada, da seguinte forma:
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Pintura em forros e paredes. Os forros serão em PVC, na cor branca, as
paredes externas receberão emassamento com massa corrida à base de PVA com
duas demãos e o acabamento final será com tinta acrílica com três demãos. As
paredes internas receberão emassamento com massa corrida à base de PVA com
duas demãos e o acabamento final será com tinta látex com três demãos. As paredes
externas receberão emassamento com massa acrílica com duas demãos e o
acabamento final será com tinta látex acrílica com três demãos.
13. URBANIZAÇÃO
13.1 Lixeira em PVC com suporte (poste),
Lixeira em PVC (conforme desenho) – nas cores correspondentes da coleta
seletiva:
1. Cinza – não reciclável;
2. Amarelo – metal;
3. Azul – papel;
4. Vermelho – plástico.
Todos o suporte deve ser fabricado em aço eletro galvanizado; material
diferenciado do aço comum, devido um processo de galvanização que permite uma
durabilidade e qualidade apuradas na fabricação dos produtos. A pintura final deverá
ser a pó eletrostática que garante uma proteção contra ferrugem e corrosão.
13.2 Banco de concreto pré-moldado, conforme apresentado em
projeto;
Os bancos de concreto, obedecerão ao detalhe e especificações da obra de
urbanização do entorno da praça. Serão em concreto pré-moldado conforme projeto.
Não serão aceitos elementos de concreto que não apresentem uniformidades de
coloração, homogeneidade de textura, regularidade das superfícies e resistência ao pó
e agressões ambientais em geral
13.3 Pintura de guias, rampas e vagas
Os serviços serão executados por profissionais de comprovada experiência neste
trabalho.
As superfícies a pintar serão cuidadosamente limpas e convenientemente
preparadas para o tipo de pintura a que se destinam. Só poderão ser pintadas
superfícies perfeitamente enxutas.
Os meios fios, serão pintados com tinta à base d’água duas demãos. Em áreas
determinadas em projeto será aplicada camada de NOVACOR em tonalidades pré-
definidas.
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13.4 Equipamentos
fonte: INFRAESTRUTURA DOS POLOS - Programa Academia da Saúde
“É recomendado que os equipamentos, da área de equipamentos, sejam
dispostos em formato de circuito, que é uma forma de organização espacial. Essa
disposição permite a utilização dos equipamentos de forma autônoma e sequencial
pelos profissionais e usuários do polo.
Necessidade de dispor de espaços verdes na elaboração do projeto do polo,
pensando nos ambientes que permeiam esta área, a acessibilidade ambiental e
funcional, as relações deste espaço com o entorno, de forma a contribuir na
realização de algumas atividades, tais como: capoeira, cirandas, tai chi chuan,
entre outras.”
Tabela – Programa de necessidades do polo de modalidade intermediária – ambientes
Programação arquitetônica proposta
Ambientes Quantidade
Mínima (unid.)
Espaço com equipamentos
1 Área para equipamentos
1.1 Barras paralelas 1*
1.2 Espaldar simples 1
1.3 Banco 3
1.4 Prancha para abdominal 2
1.5 Barra horizontal tripla 1
1.6 Barras marinheiro 2**
1.7 Barra fixa de apoio 2
Total
Espaço de vivência com estrutura de apoio
2 Área de vivência (Construção coberta)
3 Estrutura de apoio
3.1 Depósito 1
3.2 Sanitário masculino adaptado para PCD 1
3.3 Sanitário feminino adaptado para PCD 1
Subtotal
Áreas externas
Circulação
Estacionamento
Área total
Fonte: (BRASIL, 2013ª). *Cada unidade equivale a um par de barras paralelas. **Cada unidade equivale a um par de barras marinheiro.
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Descritivo equipamentos:
Barra(s) paralela(s)
Uma unidade consiste na composição de duas barras metálicas, com as bases na
posição vertical e as que serão efetivamente utilizadas para a realização da atividade
na posição horizontal. Também permite atividades nas quais o usuário fica em
suspensão, contudo a posição dos braços é diferente, já que as barras ficam na altura
do tronco (mais para baixo ou para cima, a depender da estatura do usuário). Assim,
as mãos ficam nas barras e o corpo, da cintura para cima, fica acima da altura das
mãos.
Há a orientação de que as barras possuam distâncias diferentes nas suas
extremidades, assim não estão literalmente dispostas de forma paralela. É importante
que as duas tenham a convergência para formar as distâncias sugeridas nas
extremidades, a saber: 50 cm e 60 cm. Optamos por permanecer na sua nomenclatura
mais usual para facilitar a compreensão. Tal sugestão objetiva contemplar usuários
que possuam diferentes comprimentos de troncos e ombros.
Espaldar
Consiste em barras que darão suporte na posição vertical e na horizontal.
São inúmeras as possibilidades de atividades neste equipamento, sendo mais utilizado
para alongamentos. No polo de modalidade ampliada, as unidades do espaldar podem
ser construídas juntas, ou cada unidade pode ser estabelecida em locais distintos.
Bancos
Consistem em estruturas semelhantes aos que encontramos em diversos espaços
públicos. Possui uma base e um local, que fica na posição horizontal, no qual ocorrerá
o contato com o corpo do usuário.
Permitem a prática de exercícios para as pernas nos quais os usuários podem sentar
e levantar (e suas variações); também possibilitam a realização de exercícios
abdominais, entre outros. Há a sugestão de construção de bancos com três alturas
para aumentar a dificuldade da atividade.
Pranchas para abdominais
Consistem em equipamentos nos quais a base e consequentemente o corpo do
usuário ficam na posição inclinada. Há uma barra em formato de T na extremidade
mais alta do equipamento na qual o usuário poderá apoiar os pés ou as mãos, a
depender da posição do corpo e do tipo de abdominal: elevando o troco (tradicional),
fixar os pés no T; levando as pernas estendidas em direção ao tronco, fixar as mãos
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no T. Permite, conforme a denominação, a realização de exercícios abdominais, com o
usuário acessando-a pelo lado, com a direção da cabeça para cima ou para baixo.
A construção de pranchas com diferentes inclinações possui o objetivo de alterar a
dificuldade da atividade.
Barra horizontal tripla
Este equipamento permite a realização de atividades nas quais o indivíduo fica em
suspensão, ou seja, com os braços esticados para cima, segurando a barra com as
mãos voltadas para si ou para fora, mais próximas ou mais distantes, e “puxa”
suspendendo o próprio corpo. Outra possibilidade é a realização do exercício para a
região abdominal ao segurar a barra com os braços esticados e “trazer” a coxa, com
as pernas dobradas, em direção ao abdômen.
A construção em três alturas distintas possui o objetivo de contemplar usuários de
diferentes estaturas e comprimentos de braços.
Barras marinheiro
Consistem em barras com a estrutura na qual as mãos serão apoiadas para a
realização do exercício, possuindo uma parte na horizontal e outra inclinada. As
diferentes inclinações/alturas sugeridas alteram a dificuldade da atividade.
Permitem a realização do movimento mais conhecido como flexão de braços, em que
o usuário apoia as mãos na barra e desce o corpo, retornando à posição inicial.
Espaço de vivência e estrutura de apoio da modalidade intermediária
Na modalidade intermediária, existe o espaço de vivência com estrutura de apoio,
conforme descrição:
● depósito – ambiente interno destinado a guarda de materiais para o
desenvolvimento das atividades relacionadas aos eixos de atividades do Programa
Academia da Saúde;
● sanitário feminino – ambiente interno, com lavatório e bacia sanitária,
destinado ao uso do sexo feminino e adaptado à pessoa com deficiência (ABNT
NBR 9050/2004);
● sanitário masculino – ambiente interno, com lavatório e bacia sanitária,
destinado ao uso do sexo masculino e adaptado à pessoa com deficiência (ABNT
NBR 9050/2004).
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Espaço multiuso
O espaço multiuso é a área ao ar livre. Os locais de acesso e o paisagismo
deverão ser organizados, planejados e construídos de acordo com os elementos
existentes no ambiente, tais como edifícios, vegetação, praças, ruas, calçadas,
entre outros, visando uma paisagem construída e humanizada.
Este espaço poderá ser integrado com a área de equipamentos desde que eles
sejam preservados. Para o desenvolvimento das atividades propostas, é
necessário que neste ambiente não existam obstruções de árvores, postes ou
qualquer barreira física.
14. DISPOSIÇÕES GERAIS
São obrigações da construtora:
Transporte, carga e descarga de todos os materiais até o local da obra;
Executar as instalações previstas nesta especificação e nos desenhos e
plantas de detalhes;
Os materiais a serem fornecidos e instalados devem estar de acordo com as
especificações ou, quando similares, devem ser equivalentes em qualidade;
Limpeza e desobstrução diária das áreas de serviços, após a conclusão;
Levar ao conhecimento da Fiscalização todas as modificações que se fizerem
necessárias nas instalações; estas modificações somente poderão ser
executadas com a prévia autorização da Fiscalização;
Prever em seus fornecimentos os materiais e/ou ferramentas que possam
atender melhor as condições locais;
Todos os equipamentos de segurança, e a observância de todos os critérios e
condições para proteção do pessoal, serão de inteira responsabilidade da
construtora;
A ART de execução da obra é de responsabilidade da construtora, o qual deve
entregar uma via à supervisão;
Todas as instalações devem ser executadas em conformidade com os
requisitos de segurança, economia, funcionalidade.
A Contratada deverá, no final da obra, antes do recebimento provisório,
entregar todos os projetos atualizados e cadastrados de acordo com a
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execução da obra, em sistema computadorizado tipo Auto Cad com
extensão.dwg.
15. SERVIÇOS COMPLEMENTARES
Os serviços de limpeza geral deverão satisfazer aos seguintes requisitos: Será
removido todo o entulho do terreno periodicamente, sendo cuidadosamente limpos e
varridos todos os excessos.
Todas as alvenarias, pavimentações, revestimentos, cimentados, etc. serão
limpos, abundante e cuidadosamente lavados, de modo a não serem danificadas
outras partes da obra por esses serviços de limpeza.
Limpeza e remoção de argamassa endurecida das superfícies, sobretudo das
alvenarias e revestimentos cerâmicos. Remoção de todas as manchas e salpicos de
tinta, não sendo permitido o uso de soluções ácidas. Serão desfeitas as ligações
provisórias após a efetivação das ligações definitivas.
Será procedida cuidadosa verificação, por parte da FISCALIZAÇÃO, das
perfeitas condições de funcionamento e segurança de todas as instalações elétricas,
de água e drenagem, equipamentos diversos e ferragens. Na verificação final serão
obedecidas as normas da ABNT.
O prazo de execução da obra está prevista para 120 (cento e vinte) dias e o
período de vigência do contrato é de 30 (trinta) dias, contados a partir da data de
assinatura do instrumento contratual, podendo ser prorrogado mediante comum
acordo entre as partes.
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VOLUME II
PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS
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VOLUME III
PEÇAS GRÁFICAS
Piso cerâmico 40x40
RESERVADO
PARA
IDOSOS
2.502.50
ÁREA DE EQUIPAMENTOS
área 217.23m²
1.50 2.50
Basculante em aluminio e vidro
Pilar em concreto
projeção telhado
I=30%
Piso industrial de alta resitência
(Korodur) na cor cinza escuro
Piso industrial de alta resitência
(Korodur) na cor cinza telha
I=30%
PERCURSO PARA CAMINHADA
90.00m
15.16
30.08
RESERVADO
PARA
IDOSOS
2.502.50
ÁREA DE EQUIPAMENTOS
área 217.23m²
1.50 2.50
ESTACIONAMENTO
projeção telhado
Piso industrial de alta resitência
(Korodur) na cor cinza escuro
Piso industrial de alta resitência
(Korodur) na cor telha
PERCURSO PARA CAMINHADA
90.00m
15.16
30.08
barra de
apoio
PNE fem.
área: 3,45m²
barra de
apoio
.90 x 2.10
.90 x 2.10
PNE masc.
área: 3,45m²
.90 x 2.10
Depósito
área: 5.89m²
ESPAÇO MULTIUSO
área 69.59m²
CIRCULAÇÃO
área 8.69m²
3.34
.15
1.60 1.60
.15
.15
1.77
.15
2.17
.15
.96
3.49
.15
10.10
5.35
1.43
2.00
1.35
ESTACIONAMENTO
2,20
,50
1
7
0
°
,80
1,08
1,20
CO
RT
E
A
,50
,28
CO
RT
E
A
1,50
Corte AA - Rampa PNE
DETALHE - Rampa PNE
9,00
3,0
03
,0
03,0
0
DETALHE - Poste Metálico 4 pétalas
DETALHE - Lixeira PVC
1,0
0
,1
0
,4
5,5
5
,1
0
,4
5
,30
,30
,3
0
,1
5
Poste em ferro com altura de 9 metros e
luminária 04 petalas em led alumínio
fundido com braços e braçadeiras
4 unidades
Rampa de acesso PNE
1 unidades
Piso cerâmico 40x40
Piso usinado industrial de alta resitência
(Korodur) na cor cinza escuro
Jogo de lixeira PVA coleta seletiva
04 unidades
Piso usinado industrial de alta resitência
(Korodur) na cor telha
1.00
.40
1.20
DETALHE - Banco em concreto
.40
RESP. TÉC.:
FOLHA Nº.
SEDE DO MUNICÍPIO
PROJ.:
ESC.:
DATA:
DES.:
INDICADA
fevereiro.2019
LOGRADOURO:
Área de Construção:
Área Coberta:
01/02
HIDRAELE
TÍTULO:
CLIENTE:
EMPREENDIMENTO:
IMPLANTAÇÃO, PLANTA BAIXA E DETALHES
ACADEMIA DA SAÚDE - modalidade intermediária
PREFEITURA MUNICIPAL DE CENTRO DO GUIHERME- MA
Projetos e Serviços LTDA.Engenharia Sanitária e Ambiental - Projetos e Serviços
Home Page: www.hidraele.com.br - Email: [email protected] das Avencas, nº01 Renascença 01- São Luís/MA Cep: 65.077-620
Fone / Fax: (98) 3235 5557