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RELATÓRIO ANUAL 2014 Demonstrações Financeiras METAS 2020/2030 Meta Status 2013 Status 2014 Atingir a marca de zero fatalidade 0 0 Alcançar a taxa de 0,68 de incidentes registráveis até 2020 e 0,19 até 2030 0,526 0,536 Tendo como base 2005, reduzir em 25% a intensidade média de consumo de água doce em cada negócio até 2020; 30% até 2030 53% -18% Reciclar ou reutilizar 75% dos resíduos ainda destinados a aterro até 2020; 100% até 2030 86% 92% Tendo como base 2005, reduzir em 30% o total (direta e indireta) da intensidade de emissões de dióxido de carbono equivalente (CO 2 ) na BU de produtos primários até 2020; 35% até 2030 36% 16% NOSSA VISÃO Avançando cada geração. NOSSOS VALORES Vivenciamos diariamente nossos Valores, em todos os lugares, colaborando em benefício de nossos clientes, investidores, funcionários, comunidades e parceiros. São eles: Integridade; Saúde, Segurança e Meio Ambiente; Inovação; Respeito; e Excelência. ESTRATÉGIA DE SUSTENTABILIDADE Para a Alcoa, a sustentabilidade permeia a estratégia da companhia e é parte integrante das atividades. Todas as ações estão baseadas na equação que envolve excelência ambiental, responsabilidade social, sucesso financeiro e parceria com os públicos de interesse. No Brasil, para garantir que as ações sigam os critérios acima, a empresa conta com o apoio das equipes do Comitê Corporativo de Sustentabilidade. OS 7+2 TEMAS DE SUSTENTABILIDADE A companhia consultou clientes, fornecedores, funcionários, jornalistas, organizações não governamentais e integrantes do setor governamental para entender a percepção que esses públicos tem sobre a estratégia de sustentabilidade da companhia. Com base na combinação dessas várias visões, a companhia identificou as questões mais relevantes para o negócio, que estão refletidas em sete temas materiais e dois temas transversais. A Alcoa opera no Brasil em toda a cadeia de produção de alumínio, da mineração de bauxita até produtos transformados e de alto valor agregado. A estratégia de transformação da companhia tem como foco ampliar os negócios de valor agregado e buscar mais competitividade nos segmentos de commodities. A Alcoa possui seis unidades produtivas, centro de distribuição e escritórios nos estados de Maranhão, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Santa Catarina e São Paulo, além do Distrito Federal. A companhia também é acionista da Mineração Rio do Norte (MRN) e de quatro usinas hidrelétricas: Machadinho, Barra Grande, Serra do Facão e Estreito. A ALCOA GOVERNANÇA A Alcoa Inc., localizada nos Estados Unidos, é a matriz, e o seu Conselho de Administração é o mais alto órgão da estrutura administrativa da empresa, que determina as diretrizes estratégicas de todos os negócios da companhia no mundo. No Brasil, há um conselho consultivo (Brazil Advisory Board), composto de nove membros. O Comitê Corporativo de Sustentabilidade e o Conselho do Instituto Alcoa orientam as estratégias de sustentabilidade e de relações comunitárias. INOVAÇÃO GESTÃO DE FORNECEDORES 58,5% SATISFAÇÃO DOS CLIENTES FOI A NOTA DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE MEDIDA PELO CX A Alcoa opera no Brasil em toda a cadeia de produção do alumínio, oferecendo soluções eficientes para os mercados aeroespacial, automotivo, de bens de consumo, de construção civil, de embalagens e de transportes, entre outros. CARGA SECA EM ALUMÍNIO Com base no Sistema de Fixação Alcoa (AFS), a Alcoa lançou uma carroceria aberta de carga seca de grande porte fabricada 100% em alumínio. O objetivo é substituir o processo de soldagem e tornar a carroceria mais segura. O uso do alumínio na carroceria permite a redução de até 50% no peso da caixa de carga do caminhão, o que a torna a mais leve do mercado e diminui os custos de manutenção, em virtude do menor desgaste de peças. ARQUITETURA SUSTENTÁVEL Por meio da sua divisão de produtos extrudados, a Alcoa desenvolveu a Liga Sustentável Vert, destinada às construções que empregam critérios de sustentabilidade. O material é produzido com 80% de alumínio reciclado – proveniente do mercado de construção civil e coletado por meio do programa de engenharia reversa adotado pela empresa em parceria com seus distribuidores e clientes em mais de 50 lojas em todo o Brasil. A companhia atua por meio do programa Compras Sustentáveis, que visa à escolha de fornecedores para além de critérios convencionais como preço, qualidade e durabilidade do produto e pontualidade na entrega, incluindo aspectos socioambientais e de direitos humanos e a saúde financeira da empresa. Com o objetivo de estimular o empresariado regional e o desenvolvimento das comunidades onde atua, a Alcoa atua por meio do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores, no Maranhão e no Pará, e do Programa Vínculos, em Pernambuco. A Alcoa utiliza mundialmente o Customer Experience (CX), antigo Net Promoter Score (NPS), ferramenta criada para conhecer a percepção dos compradores sobre os produtos e os serviços da companhia. O índice é composto dos resultados de uma pesquisa realizada com clientes. As notas variam de 0 a 10 quanto à disposição do cliente de recomendar ou não a empresa. 5.110 FUNCIONÁRIOS 2.157 mil t DE ALUMINA 117,2 mil t DE ALUMÍNIO PRIMÁRIO Ocorreu redução da capacidade de produção em Poços de Caldas (62 mil toneladas) e São Luís (85 mil toneladas), para adequação ao mercado. Temas materiais Gestão e desenvolvimento de pessoas Estratégia das relações de trabalho Cadeia de valor Acesso e uso eficiente de energia Gestão ambiental de resíduos, efluentes e emissões Conservação dos recursos naturais e da biodiversidade Diálogo com as partes interessadas Transparência e responsabilidade CARTA DO PRESIDENTE O ano de 2014 foi representado pela evolução na estratégia de transformação dos negócios da Alcoa em todo o mundo. Foi um ano de crescimento para nossos negócios de midstream e downstream, com investimentos nas unidades de Itapissuma (PE) e Tubarão (SC). Também trabalhamos fortemente para desenvolver a presença da Alcoa em novos negócios, como de fixadores, de petróleo e gás, de rodas e de construção civil, por meio da atuação da Kawneer (divisão especializada em soluções para arquitetura de fachadas) nos mercados brasileiros. Ao mesmo tempo, atuamos para tornar nosso negócio de upstream mais competitivo. Apesar disso, foram grandes os desafios para a indústria de alumínio no país. Uma combinação de fatores como a redução na demanda e a consequente queda nos preços, a taxa de câmbio e o aumento dos custos de produção reduziu a competitividade da produção de alumínio no Brasil. A Alcoa buscou enfrentar esse cenário atenta ao mercado e, ao mesmo tempo, empenhou os esforços de seus melhores talentos para melhorar a eficiência. Ainda assim, diante desse cenário foi preciso readequar o volume de produção de alumínio primário às condições atuais do mercado, com o fechamento temporário das linhas de produção em Poços de Caldas (MG) e de parte delas em São Luís (MA). A medida implicou também a necessidade de redução no quadro de funcionários. Para minimizar os impactos dos desligamentos, oferecemos suporte para recolocação dos profissionais em outras empresas e cursos profissionalizantes e de aperfeiçoamento, além de outras compensações financeiras. Por outro lado, o ano trouxe grandes motivos para comemoração: melhoramos o desempenho econômico e financeiro e nossos indicadores de segurança atingiram as melhores marcas de todos os tempos. No que se refere a questões ambientais, superamos as metas e aprimoramos programas de redução de emissões de gases de efeito estufa e de destinação de resíduos. Na área social, liderada pelo Instituto Alcoa, continuamos crescendo: R$ 6 milhões investidos nas comunidades onde a Alcoa está presente para viabilizar projetos locais, com destaque para o ECOA, programa que oferece educação ambiental voltada para a construção de sociedades sustentáveis. Esta prestação de contas é um breve resumo dos esforços que os profissionais da Alcoa fazem diariamente para honrar os compromissos da companhia. Boa leitura. José A. Drummond Presidente da Alcoa América Latina PRÊMIOS E RECONHECIMENTOS A Alcoa conquistou mais uma vez a certificação Ouro do Programa Brasileiro do GHG Protocol e foi reconhecida como uma das Melhores Empresas para Começar a Carreira, pela revista Você S/A. Foi incluída, pela oitava vez consecutiva, entre as empresas do Guia Exame de Sustentabilidade e, pela 13ª vez, figurou no ranking das Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil, segundo o Great Place to Work da Revista Época. Ainda nesse contexto, a companhia foi considerada a que mais investe em responsabilidade social no ranking da IstoÉ Dinheiro e eleita a melhor empresa na dimensão responsabilidade socioambiental do anuário Época Negócios 360 o . ÍNDICE DOW JONES DE SUSTENTABILIDADE A companhia é integrante do índice há 12 anos e foi eleita cinco vezes consecutivas uma das empresas mais sustentáveis do mundo no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça. em patrimônio líquido R$ 6,8 bi em receita líquida consolidada aumento de 34% em relação a 2013 R$ 3,7 bi em lucro R$ 343 mi DESEMPENHO FINANCEIRO Desenvolvimento local e regional Temas transversais 84 FORNECEDORES FORAM AVALIADOS EM 2014 PELO PROGRAMA COMPRAS SUSTENTÁVEIS, QUE TAMBÉM VISITOU 20 EMPRESAS

Balanco Alcoa 2014 -analysis aluminum industry

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balanço financeiro, informações relevantes. Informações sobre mercado do aluminio no mundo. detalhamento das metas futuras. material suficiente para fazer matrizes swot. swot analysis aluminum industry

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RelatóRio anual 2014Demonstrações Financeiras

Metas 2020/2030

Meta Status 2013 Status 2014

Atingir a marca de zero fatalidade

0 0

Alcançar a taxa de 0,68 de incidentes registráveis até 2020 e 0,19 até 2030

0,526 0,536

Tendo como base 2005, reduzir em 25% a intensidade média de consumo de água doce em cada negócio até 2020; 30% até 2030

53% -18%

Reciclar ou reutilizar 75% dos resíduos ainda destinados a aterro até 2020; 100% até 2030

86% 92%

Tendo como base 2005, reduzir em 30% o total (direta e indireta) da intensidade de emissões de dióxido de carbono equivalente (CO

2)

na BU de produtos primários até 2020; 35% até 2030

36% 16%

nossa VisÃo Avançando cada geração.

nossos ValoResVivenciamos diariamente nossos Valores, em todos os lugares, colaborando em benefício de nossos clientes, investidores, funcionários, comunidades e parceiros. São eles: Integridade; Saúde, Segurança e Meio Ambiente; Inovação; Respeito; e Excelência.

estRatégia De sustentabiliDaDePara a Alcoa, a sustentabilidade permeia a estratégia da companhia e é parte integrante das atividades. Todas as ações estão baseadas na equação que envolve excelência ambiental, responsabilidade social, sucesso financeiro e parceria com os públicos de interesse. No Brasil, para garantir que as ações sigam os critérios acima, a empresa conta com o apoio das equipes do Comitê Corporativo de Sustentabilidade.

os 7+2 teMas De sustentabiliDaDeA companhia consultou clientes, fornecedores, funcionários, jornalistas, organizações não governamentais e integrantes do setor governamental para entender a percepção que esses públicos tem sobre a estratégia de sustentabilidade da companhia.

Com base na combinação dessas várias visões, a companhia identificou as questões mais relevantes para o negócio, que estão refletidas em sete temas materiais e dois temas transversais.

A Alcoa opera no Brasil em toda a cadeia de produção de alumínio, da mineração de bauxita até produtos transformados e de alto valor agregado. A estratégia de transformação da companhia tem como foco ampliar os negócios de valor agregado e buscar mais competitividade nos segmentos de commodities.

A Alcoa possui seis unidades produtivas, centro de distribuição e escritórios nos estados de Maranhão, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Santa Catarina e São Paulo, além do Distrito Federal. A companhia também é acionista da Mineração Rio do Norte (MRN) e de quatro usinas hidrelétricas: Machadinho, Barra Grande, Serra do Facão e Estreito.

a alcoa

goVeRnanÇaA Alcoa Inc., localizada nos Estados Unidos, é a matriz, e o seu Conselho de Administração é o mais alto órgão da estrutura administrativa da empresa, que determina as diretrizes estratégicas de todos os negócios da companhia no mundo.

No Brasil, há um conselho consultivo (Brazil Advisory Board), composto de nove membros. O Comitê Corporativo de Sustentabilidade e o Conselho do Instituto Alcoa orientam as estratégias de sustentabilidade e de relações comunitárias.

inoVaÇÃo

gestÃo De FoRneceDoRes

58,5%

satisFaÇÃo Dos clientes

foi a nota de satisfação do cliente medida pelo cX

A Alcoa opera no Brasil em toda a cadeia de produção do alumínio, oferecendo soluções eficientes para os mercados aeroespacial, automotivo, de bens de consumo, de construção civil, de embalagens e de transportes, entre outros.

caRga seca eM aluMínioCom base no Sistema de Fixação Alcoa (AFS), a Alcoa lançou uma carroceria aberta de carga seca de grande porte fabricada 100% em alumínio. O objetivo é substituir o processo de soldagem e tornar a carroceria mais segura. O uso do alumínio na carroceria permite a redução de até 50% no peso da caixa de carga do caminhão, o que a torna a mais leve do mercado e diminui os custos de manutenção, em virtude do menor desgaste de peças.

aRquitetuRa sustentáVelPor meio da sua divisão de produtos extrudados, a Alcoa desenvolveu a Liga Sustentável Vert, destinada às construções que empregam critérios de sustentabilidade. O material é produzido com 80% de alumínio reciclado – proveniente do mercado de construção civil e coletado por meio do programa de engenharia reversa adotado pela empresa em parceria com seus distribuidores e clientes em mais de 50 lojas em todo o Brasil.

A companhia atua por meio do programa Compras Sustentáveis, que visa à escolha de fornecedores para além de critérios convencionais como preço, qualidade e durabilidade do produto e pontualidade na entrega, incluindo aspectos socioambientais e de direitos humanos e a saúde financeira da empresa.

Com o objetivo de estimular o empresariado regional e o desenvolvimento das comunidades onde atua, a Alcoa atua por meio do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores, no Maranhão e no Pará, e do Programa Vínculos, em Pernambuco.

A Alcoa utiliza mundialmente o Customer Experience (CX), antigo Net Promoter Score (NPS), ferramenta criada para conhecer a percepção dos compradores sobre os produtos e os serviços da companhia. O índice é composto dos resultados de uma pesquisa realizada com clientes. As notas variam de 0 a 10 quanto à disposição do cliente de recomendar ou não a empresa.

5.110FuncionáRios

2.157 mil tDe aluMina

117,2 mil tDe aluMínio pRiMáRio

Ocorreu redução da capacidade de produção em Poços de Caldas (62 mil toneladas) e São Luís (85 mil toneladas), para adequação ao mercado.

temas materiais

Gestão e desenvolvimento de pessoas

Estratégia das relações de trabalho

Cadeia de valor

Acesso e uso eficiente de energia

Gestão ambiental de resíduos, efluentes e emissões

Conservação dos recursos naturais e da biodiversidade

Diálogo com as partes

interessadas

Transparência e responsabilidade

caRta Do pResiDente O ano de 2014 foi representado pela evolução na estratégia de transformação dos negócios da Alcoa em todo o mundo. Foi um ano de crescimento para nossos negócios de midstream e downstream, com investimentos nas unidades de Itapissuma (PE) e Tubarão (SC). Também trabalhamos fortemente para desenvolver a presença da Alcoa em novos negócios, como de fixadores, de petróleo e gás, de rodas e de construção civil, por meio da atuação da Kawneer (divisão especializada em soluções para arquitetura de fachadas) nos mercados brasileiros. Ao mesmo tempo, atuamos para tornar nosso negócio de upstream mais competitivo.

Apesar disso, foram grandes os desafios para a indústria de alumínio no país. Uma combinação de fatores como a redução na demanda e a consequente queda nos preços, a taxa de câmbio e o aumento dos custos de produção reduziu a competitividade da produção de alumínio no Brasil. A Alcoa buscou enfrentar esse cenário atenta ao mercado e, ao mesmo tempo, empenhou os esforços de seus melhores talentos para melhorar a eficiência. Ainda assim, diante desse cenário foi preciso readequar o volume de produção de alumínio primário às condições atuais do mercado, com o fechamento temporário das linhas de produção em Poços de Caldas (MG) e de parte delas em São Luís (MA).

A medida implicou também a necessidade de redução no quadro de funcionários. Para minimizar os impactos dos desligamentos, oferecemos suporte para recolocação dos profissionais em outras empresas e cursos profissionalizantes e de aperfeiçoamento, além de outras compensações financeiras.

Por outro lado, o ano trouxe grandes motivos para comemoração: melhoramos o desempenho econômico e financeiro e nossos indicadores de segurança atingiram as melhores marcas de todos os tempos. No que se refere a questões ambientais, superamos as metas e aprimoramos programas de redução de emissões de gases de efeito estufa e de destinação de resíduos.

Na área social, liderada pelo Instituto Alcoa, continuamos crescendo: R$ 6 milhões investidos nas comunidades onde a Alcoa está presente para viabilizar projetos locais, com destaque para o ECOA, programa que oferece educação ambiental voltada para a construção de sociedades sustentáveis.

Esta prestação de contas é um breve resumo dos esforços que os profissionais da Alcoa fazem diariamente para honrar os compromissos da companhia.

Boa leitura.José A. Drummond presidente da alcoa américa latina

pRêMios e ReconheciMentos

A Alcoa conquistou mais uma vez a certificação Ouro do Programa Brasileiro do GHG Protocol e foi reconhecida como uma das Melhores Empresas para Começar a Carreira, pela revista Você S/A. Foi incluída, pela oitava vez consecutiva, entre as empresas do Guia Exame de Sustentabilidade e, pela 13ª vez, figurou no ranking das Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil, segundo o Great Place to Work da Revista Época.

Ainda nesse contexto, a companhia foi considerada a que mais investe em responsabilidade social no ranking da IstoÉ Dinheiro e eleita a melhor empresa na dimensão responsabilidade socioambiental do anuário Época Negócios 360o.

ínDice Dow Jones De sustentabiliDaDe

A companhia é integrante do índice há 12 anos e foi eleita cinco vezes consecutivas uma das empresas mais sustentáveis do mundo no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça.

em patrimônio líquidoR$ 6,8 bi

em receita líquida consolidada –

aumento de 34% em relação a 2013

R$ 3,7 bi

em lucroR$ 343 mi

DeseMpenho FinanceiRo

Desenvolvimento local e regional

temas transversais

84 FoRneceDoResforam avaliados em 2014 pelo pRogRaMa coMpRas sustentáVeis, que tamBém visitou 20 eMpResas

nossas pessoas

atuaÇÃo nas coMuniDaDes

peRspectiVas

ínDice De engaJaMento(em %, medido pela Global Voices)

campanha pare de FumarA campanha Pare de Fumar busca orientar e acompanhar aqueles que decidem acabar com a dependência do cigarro.

Com o apoio de uma equipe médica especializada, a Alcoa identifica os setores com maior número de fumantes e promove reuniões e palestras para incentivá-los a eliminar esse hábito. A adesão é totalmente voluntária. Em 2014, houve uma redução de 11% na prevalência de tabagismo em todas as localidades do Brasil.

O projeto é desenvolvido dentro do pilar Tabaco Zero, do Programa Alcoa Bem-Estar, desenvolvido pela empresa desde 2013 para incentivar a melhoria da qualidade de vida por meio de mais três pilares: Alimentação Saudável, Ser Ativo e Equilíbrio.

programa de apoio a projetos locaisA iniciativa, que acontece em todas as localidades onde a Alcoa está presente, tem como principal objetivo apoiar projetos comunitários de organizações da sociedade civil e do setor público que contribuam para o desenvolvimento sustentável local. Em 2014, foram 46 projetos apoiados, nas áreas de educação, trabalho e renda, saúde, meio ambiente, governança e segurança.

A Alcoa vive um momento de transformação em todo o mundo. A estratégia da companhia é buscar mais competitividade nos segmentos de commodities e alavancar o crescimento dos negócios de produtos de valor agregado. Isso inclui ajustes em unidades com alto custo operacional, o que já vem ocorrendo nos últimos anos em diversas unidades ao redor do mundo. Continuaremos trabalhando para alcançar as condições de competitividade necessárias para tornar a produção de alumínio viável no Brasil.

Para reduzir os impactos ambientais e aumentar a produtividade, a Alcoa atua com projetos de ecoeficiência relacionados a consumo de energia e de água, emissões de gases de efeito estufa e geração de resíduos. Em 2014, a Alcoa obteve resultados positivos na área de meio ambiente, conforme abaixo especificado.

Com o apoio do Instituto Alcoa, a companhia promove iniciativas focadas em educação, trabalho e renda, saúde, meio ambiente, governança e segurança nas comunidades onde está presente. Entre as iniciativas promovidas estão o Programa de Apoio a Projetos Locais, o voluntariado, o Educação Comunitária Ambiental (ECOA) e as iniciativas globais.

A Alcoa entende que as pessoas são parte fundamental do seu sucesso e, por isso, valoriza o público interno e o desenvolvimento e a retenção de talentos.

foram investidos nas comunidades onde a Alcoa está presente

R$ 6 mi

projetos apoiados46

voluntáriosMais de

2.000horas de trabalho voluntário

Mais de

22.000

foi o número de pessoas beneficiadas135.000

funcionários participaram dos treinamentos realizados em 2014, que somaram 117.889.35 horas4.791

pRogRaMa De RecupeRaÇÃo De áReas MineRaDas eM JuRutiCom o objetivo de garantir a reabilitação do local utilizado, o Programa de Recuperação de Áreas Mineradas da unidade da Alcoa em Juruti (PA) consolidou o uso da técnica da nucleação no ano de 2014.

A Alcoa é pioneira na aplicação desse método, que cria microbacias utilizando o solo superficial e parte da floresta original coletada durante a supressão de vegetação fazendo com que haja maior aproveitamento do banco de sementes e da matéria orgânica disponível na floresta original. Essa técnica forma uma topografia ondulada que armazena água superficial, aumentando a umidade disponível para as plantas no período de seca, evita a erosão e acelera o processo de formação natural do solo. Resulta também em um ambiente heterogêneo com maior potencial para a biodiversidade.

ResíDuosA Alcoa vem avançando ano a ano nas iniciativas que se referem à redução de resíduos. Em 2014, a companhia reduziu 92% dos resíduos destinados a aterros em relação ao ano-base de 2005. Nossa meta é atingir 100% de reciclagem dos resíduos destinados a aterros até 2030.

eneRgia e eMissõesDiversas iniciativas foram realizadas em 2014, como na unidade de São Luís (MA), onde foi possível reduzir a emissão de gases PFC (perfluorcarbonetos) em 75%, apenas com otimizações de processo, sem nenhum investimento adicional. Considerando a capacidade total da planta, isso representa uma redução de emissões de cerca de 70 mil toneladas de CO

2e por ano.

Com a substituição do óleo combustível por gás natural nos fornos de refusão da fábrica em Poços de Caldas, em 2014 não ocorreu a emissão de cerca de 3.071 toneladas de CO

2 equivalente.

águaA conservação de água sempre foi uma prioridade da companhia e faz parte da Estratégia Global de Sustentabilidade da Alcoa, cuja meta é reduzir em 30% a intensidade média de consumo de água doce em cada negócio até 2030. Em 2014, foram realizadas campanhas educativas voltadas a funcionários e contratados que possibilitaram a identificação, a correção e a eliminação de vazamentos, com economia significativa de água em todas as unidades.

Nas operações de primários, apesar do fechamento temporário de parte das linhas de produção, houve a necessidade de manter em funcionamento as torres de resfriamento e outros sistemas. Isso impediu que o consumo fosse reduzido proporcionalmente à diminuição da produção, levando a um aumento na intensidade do consumo de água no período.

Como parte de um programa de longo prazo para melhorar o desempenho dos sistemas, ajustes e reformas estão sendo feitos gradualmente para reduzir o consumo de água nas operações.

pRogRaMa ecoaPara estimular mudança de comportamento e promover atitudes sustentáveis entre alunos, professores e comunidade, a segunda fase do programa foi iniciada em 2014 e abrangeu 30 escolas municipais localizadas nas comunidades onde a Alcoa atua no Brasil. Entre os principais resultados estão a participação de 298 professores no curso de formação para a temática socioambiental e de 400 alunos nas Missões ECOA, além da distribuição de diversos materiais de apoio – como kits da formação, jogos de tabuleiros e livros. No total, aproximadamente 9 mil pessoas foram beneficiadas em 2014 por meio da iniciativa.

água

6,1

2005

7,2

2014

5,0

2012

5,5

2013

4,6

intensiDaDe De consuMo De água (Operação primários m3/t)

4,5

3,83,4

4,3

2005 2014 2020 20302012 2013

3,1

Meta

2,9

Meta

intensiDaDe De eMissões (Operação primários tCO

2e/t)

taxa De inciDentescom afastamento ou restrição de trabalho (DART)

saúDe e seguRanÇa

a operação da alcoa foi totalmente livre de fatalidade em 2014

zero acidente

A Política de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da Alcoa é seguida com rigor por todas as unidades e acompanhada pelos responsáveis da área. Em 2014, a companhia registrou o menor índice de incidentes dos últimos três anos.

0,25 0,250,19

2012 2013

2014

7582 88

2012

2013 2014

Meta2020

4,3

Meta2030

ResíDuos ReciclaDos ou ReutilizaDos (% de reciclagem de resíduos que seriam destinados a aterros)

é a quantidade de resíduos destinados a aterros que foram reciclados ou reutilizados pela Alcoa

2.598,78 t

75

2011

77

2012

86

2013

92

2014

Redução 2005-2011 Redução 2005-2012 Redução 2005-2013 Redução 2005-2014

75

Meta2020

100

Meta2030

O ano de 2015 é muito especial para nós: celebramos os 50 anos da Alcoa no Brasil e 25 anos de fundação do Instituto Alcoa. Esses importantes marcos, por si sós, já revelam o compromisso da companhia com o país, nossas pessoas e nossas comunidades. Somos muito orgulhosos de nossa história no Brasil e temos comprovado nosso compromisso com o país por meio dos grandes investimentos realizados nos últimos anos.

pReseRVaÇÃo Dos RecuRsos natuRais

Controladora Consolidado Reserva de capital Reservas de lucros Prêmio de Participação Total do Capital opções de Plano de Incentivos Para Lucros dos não patrimônio social ações pensão fi scais Legal investimentos acumulados Total controladores líquidoEm 31 de janeiro de 2012 .................................................................. 4.345.346 17.941 (13.335) 80.915 139.026 952.911 - 5.522.804 4 5.522.808 Total de contribuições aos acionistas e distribuições aos acionistas

Prejuízo do exercício ........................................................................ - - - - - - (103.465) (103.465) - (103.465)Integralização de capital ................................................................... 688.484 - - - - - - 688.484 - 688.484Prêmio de opção de ações ................................................................ - 5.124 - - - - - 5.124 - 5.124Obrigações com benefícios de aposentadoria .................................. - - 2.757 - - - - 2.757 - 2.757Dividendos prescritos de não controladores .................................... - - - - - 326 - 326 - 326Absorção de prejuízos ...................................................................... - - - 5.564 - (109.029) 103.465 - - -

Em 31 de dezembro de 2013 .............................................................. 5.033.830 23.065 (10.578) 86.479 139.026 844.208 - 6.116.030 4 6.116.034 Total de contribuições aos acionistas e distribuições aos acionistas

Lucro líquido do exercício ............................................................... - - - - - - 343.739 343.739 2 343.741Integralização de capital (Nota 18(a)) .............................................. 455.812 - - - - - - 455.812 - 455.812Prêmio de opção de ações ................................................................ - 3.665 - - - - - 3.665 - 3.665Obrigações com benefícios de aposentadoria .................................. - - 2.695 - - - - 2.695 - 2.695Constituição de reserva de incentivos fi scais ................................... - - - 31.712 - - (31.712) - - -Constituição de reserva legal ........................................................... - - - - 15.601 - (15.601)Dividendos mínimos obrigatórios .................................................... - - - - - - (74.107) (74.107) - (74.107)Constituição de reserva para investimentos ..................................... - - - - - 222.319 (222.319) - - -

Em 31 de dezembro de 2014 .............................................................. 5.489.642 26.730 (7.883) 118.191 154.627 1.066.527 - 6.847.834 6 6.847.840As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações fi nanceiras consolidadas e individuais.

continua

Balanço patrimonial em 31 de dezembro - Em milhares de reais

Relatório da AdministraçãoDe acordo com as disposições legais e estatutárias, temos a satisfação de submeter a V.Sas. as Demonstrações Financeiras em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 acompanhadas das Notas Explicativas. A Diretoria está a disposição dos senhores Acionistas para as informações que julgarem necessárias.

Poços de Caldas, 30 de março de 2015.

Controladora ConsolidadoATIVO 2014 2013 2014 2013CirculanteCaixa e equivalentes de caixa (Nota 6) ................................ 249.024 114.553 318.509 177.548Contas a receber (Nota 7) ..................................................... 240.657 157.325 240.681 157.276Estoques (Nota 8) ................................................................. 464.738 379.550 464.738 380.924Transações com partes relacionadas (Nota 16) .................... 52.847 52.125 48.516 58.844Créditos fi scais a compensar (Nota 9) .................................. 137.349 3.342 157.105 24.528Dividendos a receber ............................................................ 45.208 15.871 2.325 8.144Outros ativos ........................................................................ 25.413 12.631 25.730 13.110

1.215.236 735.397 1.257.604 820.374Não circulante Realizável a longo prazo

Depósitos judiciais ............................................................. 9.162 14.540 9.530 15.192Créditos fi scais a compensar (Nota 9) ................................ 26.450 38.994 54.237 90.404Impostos de renda e contribuição social diferidos (Nota 19(a)) ....................................................... 701.160 726.963 701.469 727.419Outros ativos ...................................................................... 934 42 941 41

737.706 780.539 766.177 833.056Investimentos em controladas (Nota 10(a)) ......................... 1.576.475 1.573.191 - -Investimento em coligadas (Nota 10(b)) .............................. 3.901.121 3.993.944 3.901.121 3.993.944Imobilizado (Nota 12) .......................................................... 1.640.318 1.798.055 3.069.386 3.278.499Intangível (Nota 13) ............................................................. 31.084 34.614 32.322 36.528

7.886.704 8.180.343 7.769.006 8.142.027

Total do ativo ......................................................................... 9.101.940 8.915.740 9.026.610 8.962.401

Controladora ConsolidadoPASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2014 2013 2014 2013CirculanteFornecedores (Nota 14) ........................................................ 336.862 259.828 356.299 274.818Obrigações tributárias e trabalhistas .................................... 181.050 106.187 185.519 123.723Empréstimos e fi nanciamentos (Nota 15) ............................ 61.205 59.976 61.205 59.976Transações com partes relacionadas (Nota 16) .................... 600.286 139.545 470.131 111.897Provisão para contingências (Nota 17) ................................ 28.792 31.467 29.403 32.149Provisão para restauração ambiental .................................... 3.849 8.820 3.849 8.820Dividendos a pagar (Nota 18) .............................................. 74.107 - 74.107 -Outros passivos .................................................................... 74.774 35.831 82.484 58.922

1.360.925 641.654 1.262.997 670.305Não circulanteEmpréstimos e fi nanciamentos (Nota 15) ............................ 759.929 816.504 759.929 816.504Transações com partes relacionadas (Nota 16) .................... 39.984 1.250.769 39.984 1.250.769Provisão para restauração ambiental .................................... 53.139 57.226 54.461 58.640Provisão para contingências (Nota 17) ................................ 7.366 1.937 7.586 2.151Outros passivos .................................................................... 32.763 31.620 53.813 47.998

893.181 2.158.056 915.773 2.176.062Total do passivo ..................................................................... 2.254.106 2.799.710 2.178.770 2.846.367Patrimônio líquido (Nota 18) Capital social ........................................................................ 5.489.642 5.033.830 5.489.642 5.033.830 Reserva de capital ................................................................ 26.730 23.065 26.730 23.065 Reserva de lucros ................................................................. 1.331.462 1.059.135 1.331.462 1.059.135 6.847.834 6.116.030 6.847.834 6.116.030Participação dos não controladores ........................................ - - 6 4Total do patrimônio líquido.................................................... 6.847.834 6.116.030 6.847.840 6.116.034Total do passivo e patrimônio líquido .................................... 9.101.940 8.915.740 9.026.610 8.962.401

Demonstração do resultado - Exercícios fi ndos em 31 de dezembroEm milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Notas explicativas da administração às demonstrações fi nanceiras consolidadas e individuais em 31 de dezembro de 2014 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Demonstração das mutações do patrimônio líquido - Em milhares de reais

Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013 Receita (Nota 20) ..................................................................... 3.743.334 2.779.863 3.719.803 2.779.864 Custo das vendas (Nota 21)..................................................... (2.607.955) (2.247.019) (2.423.284) (2.096.543)Lucro bruto .............................................................................. 1.135.379 532.844 1.296.519 683.321 Despesas administrativas (Nota 21) ........................................ (292.794) (423.086) (397.811) (469.201) Despesas com vendas (Nota 21) ............................................. (53.841) (48.558) (53.841) (48.558) Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas (Nota 22) .. (196.180) (20.937) (197.449) (21.231) Participação nos lucros de controladas (Nota 10(a)) .............. 52.260 91.483 - -Lucro (prejuízo) operacional.................................................. 644.824 131.746 647.418 144.331 Receitas fi nanceiras (Nota 23) ................................................ 16.133 15.013 22.068 18.050 Despesas fi nanceiras (Nota 23) ............................................... (184.101) (185.785) (179.467) (185.948) Variações monetárias e cambiais, líquidas (Nota 23) ............. (9.713) 3.327 (10.539) 3.588Despesas fi nanceiras, líquidas ................................................ (177.681) (167.445) (167.938) (164.310) Participação nos lucros de coligadas (Nota 10(b)) ................. (16.359) (106.301) (16.359) (106.301)Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social ......................................................... 450.784 (142.000) 463.121 (126.280) Imposto de renda e contribuição social (Nota 19(d)) ............. (107.045) 38.535 (119.380) 22.814Lucro (prejuízo) do exercício ................................................. 343.739 (103.465) 343.741 (103.466)Atribuível a Acionistas da Companhia ........................................................ - - 343.739 (103.466) Participação de Não Controladores ......................................... - - 2 - - - 343.741 (103.466)Ações do capital social no fi nal do exercício - milhares (Nota 18) 21.225 19.737Lucro (Prejuízo) por ação do capital social no exercício - R$ . 16,45 (5,58)A demonstração de resultado abrangente não está sendo apresentada, uma vez que não há outros resultados abrangentes além do lucro (prejuízo) do exercício.As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações fi nanceiras consolidadas e individuais.

Demonstração dos fl uxos de caixaExercícios fi ndos em 31 de dezembro - Em milhares de reais

Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013Fluxos de caixa das atividades operacionaisPrejuízo antes do imposto de renda e contribuição social .. 450.784 (142.000) 463.121 (126.280)AjustesDepreciação e amortização...................................................... 173.818 260.333 233.108 291.781Provisões .................................................................................. (11.066) (1.064) (11.066) (2.018)Prêmio de opção de ações ....................................................... 3.665 5.124 3.665 4.740Resultado na venda de ativos .................................................. (8.528) (244) (8.528) (244)Equivalência patrimonial ......................................................... (35.901) 14.818 16.359 106.301Marcação a mercado dos derivativos embutidos .................... - (493) - (493)Juros capitalizados ................................................................... 39.961 (3.169) 31.988 (3.169)Juros, variações monetárias e cambiais, líquidas .................... 146.906 (67.889) 142.607 (68.153) 759.639 65.416 871.254 202.465Variações no capital circulanteContas a receber..................................................................... (83.332) 38.012 (83.126) 38.078Estoques ................................................................................. (85.188) (36.007) (85.188) (37.381)Partes relacionadas (ativo e passivo)..................................... (37.605) 35.542 (36.535) 32.305Em créditos fi scais a compensar ........................................... (121.463) 9.117 (103.129) (12.069)Outros ativos operacionais .................................................... (3.029) (31.080) (1.736) (34.691)Fornecedores .......................................................................... 77.034 19.981 84.417 18.008Obrigações tributárias e trabalhistas ..................................... 74.863 (2.596) 70.460 (26.594)Contas a pagar e provisões .................................................... 40.086 14.335 31.808 34.592Pagamentos de imposto de renda e contribuição social ....... (74.844) - (86.871) -

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais ...... 546.161 112.720 661.354 214.713Fluxos de caixa das atividades de investimentosAquisição de ativos.................................................................. (121.846) (434.063) (129.961) (487.847)Recebimentos por vendas de ativos ........................................ 98.596 1.192 98.596 1.192Caixa líquido referente a redução de capital em subsidiária .. 60.872 - 60.872 -Dividendos recebidos .............................................................. 8.588 111.329 - 8.402

Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento ....... 46.210 (321.542) 29.507 (478.253)Fluxos de caixa das atividades de fi nanciamentosIntegralização de capital (aporte realizado pela controladora) ..................................... 455.812 688.484 455.812 688.484Empréstimos tomados de instituições fi nanceiras .................. 2.522 1.960 2.522 1.960Pagamentos de empréstimos a instituições fi nanceiras .......... (57.939) (57.410) (57.939) (57.410)Juros pagos por empréstimos a instituições fi nanceiras ......... (54.307) (58.192) (54.307) (58.192)Empréstimos liberados a partes relacionadas ......................... 92.000 - - -Recebimento de empréstimos com partes relacionadas ......... (811.140) (458.263) (811.140) (395.119)Juros pagos por empréstimos a partes relacionadas ............... (84.848) (130.998) (84.848) (130.998)

Caixa líquido gerado pelas atividades de fi nanciamento .... (457.900) (14.419) (549.900) 48.725Aumento (redução) do caixa e equivalentes de caixa .......... 134.471 (223.241) 140.961 (214.815)Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício (Nota 6) ................................................... 114.553 337.794 177.548 392.363Caixa e equivalentes de caixa no fi m do exercício (Nota 6) ....................................................... 249.024 114.553 318.509 177.548Em 16 de janeiro de 2013 foi extinta a investida MAESA - Machadinho Energética S.A. Deste modo, à parcela dos ativos referente à participação nessa investida foi reconhecida nos livros da Companhia, remanescendo a fi gura do Consórcio MAESA, sendo este dedicado à gestão dos ativos e produção de energia, reconhecidos por meio da consolidação proporcional.As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações fi nanceiras consolidadas e individuais.

1 Informações gerais As atividades da Alcoa Alumínio S.A. (“Companhia”) e suas controladas (conjuntamente, o “Grupo”),

concentram-se na fabricação e comercialização de alumina, alumínio, pó de alumínio, laminados e extrudados de alumínio, produtos químicos, direcionados aos mercados externo e interno.

A Companhia é uma sociedade anônima com sede no município de Poços de Caldas, estado de Minas Gerais. A Alcoa Inversiones España S.L. (Espanha) possui 99,96% do seu capital social e esta sociedade é uma subsidiária integral da Alcoa Inc. (Estados Unidos). A Companhia, em conjunto com sociedades ligadas, compartilha as estruturas e os custos corporativos, gerenciais e operacionais.

Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia apresenta um capital circulante líquido negativo no montante de R$ 145.689 (positivo de R$ 93.743 em 2013). A administração avalia que a capacidade de geração de caixa da Companhia permite a renovação dos empréstimos de curto prazo ou a troca para linhas de crédito de longo prazo, se necessário.

A emissão destas demonstrações fi nanceiras consolidadas e individuais da Alcoa Alumínio S.A. foi autorizada pela diretoria em 30 de março de 2015.

2 Resumo das principais práticas contábeis As principais práticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações fi nanceiras estão defi nidas abaixo. Essas

práticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo disposição em contrário.2.1 Base de preparação As demonstrações fi nanceiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor, e ativos

fi nanceiros disponíveis para venda e passivos fi nanceiros, inclusive instrumentos fi nanceiros de derivativos embutidos em contrato, mensurados ao valor justo (fair value).

A preparação de demonstrações fi nanceiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis do Grupo. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são signifi cativas para as demonstrações fi nanceiras consolidadas, estão divulgadas na Nota 3.

(a) Demonstrações fi nanceiras consolidadas As demonstrações fi nanceiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas

contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).

(b) Demonstrações fi nanceiras individuais As demonstrações fi nanceiras individuais da controladora foram preparadas conforme as práticas contábeis

adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e são apresentadas juntas com as demonstrações fi nanceiras consolidadas.

2.2 Consolidação(a) Demonstrações fi nanceiras consolidadas As seguintes práticas contábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações fi nanceiras consolidadas.(i) Controladas Controladas são todas as entidades nas quais o Grupo tem o poder de determinar as políticas fi nanceiras e

operacionais, geralmente acompanhada de uma participação de mais do que a metade dos direitos a voto (capital votante). A existência e o efeito de possíveis direitos a voto atualmente exercíveis ou conversíveis são considerados quando se avalia se o Grupo controla outra entidade. As controladas são totalmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para o Grupo. A consolidação é interrompida a partir da data em que o controle termina.

Transações entre companhias, perdas e ganhos não realizados entre empresas do Grupo são eliminados. Os prejuízos não realizados também são eliminados a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das controladas são alteradas, quando necessário, para assegurar a consistência com as políticas adotadas pelo Grupo.

(ii) Transações e participações não controladoras O Grupo trata as transações com participações não controladoras como transações com proprietários de ativos do

Grupo. Para as compras de participações não controladoras, a diferença entre qualquer contraprestação paga e a parcela adquirida do valor contábil dos ativos líquidos da controlada é registrada no patrimônio líquido. Os ganhos ou perdas sobre alienações para participações não controladoras também são registrados no patrimônio líquido.

Quando o Grupo para de ter controle, qualquer participação retida na entidade é remensurada ao seu valor justo, sendo a mudança no valor contábil reconhecida no resultado. O valor justo é o valor contábil inicial para subsequente contabilização da participação retida em uma coligada, uma joint venture ou um ativo fi nanceiro. Além disso, quaisquer valores previamente reconhecidos em outros resultados abrangentes, quando aplicável, relativos àquela entidade são contabilizados como se o Grupo tivesse alienado diretamente os ativos ou passivos relacionados. Isso signifi ca que os valores reconhecidos previamente em outros resultados abrangentes são reclassifi cados no resultado.

(iii) Coligadas Coligadas são todas as entidades sobre as quais o Grupo tem infl uência signifi cativa, mas não o controle,

geralmente em conjunto com uma participação acionária de 20% a 50% dos direitos de voto. Os investimentos em coligadas e joint ventures são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial e são, inicialmente, reconhecidos pelo seu valor de custo. O investimento do Grupo em coligadas e joint ventures inclui o ágio identifi cado na aquisição, líquido de qualquer perda por impairment acumulada.

Acordos em conjunto são todas as entidades sobre as quais o Grupo tem controle compartilhado com uma ou mais partes. Os investimentos em acordos em conjunto são classifi cados como operações em conjunto (joint operations) ou empreendimentos controlados em conjunto (joint ventures) dependendo dos direitos e das obrigações contratuais de cada investidor.

Em 16 de janeiro de 2013 foi extinta a investida MAESA - Machadinho Energética S.A. Deste modo, a parcela dos ativos referente à participação nessa investida foi reconhecida nos livros da Companhia, remanescendo a fi gura do Consórcio MAESA, sendo este dedicado à gestão dos ativos e produção de energia, reconhecidos por meio da consolidação proporcional.

A administração avaliou os investimentos nas empresas BAESA (Energética Barra Grande S.A.) e SEFAC (Serra do Facão S.A.) e concluiu, sob o ponto de vista do CPC 18 (R2) Investimento em Coligada e Controlada, que a BAESA e a SEFAC devem ser tratadas ao custo com subsequente reconhecimento na participação societária sobre os ativos líquidos das investidas.

As operações em conjunto são apresentadas nas demonstrações fi nanceiras para representar os direitos e as obrigações contratuais do Grupo. Dessa forma, os ativos, passivos, receitas e despesas relacionados aos seus interesses em operação em conjunto são apresentadas individualmente nas demonstrações fi nanceiras.

A participação do Grupo nos lucros ou prejuízos de suas coligadas e joint ventures pós-aquisição é reconhecida na demonstração do resultado e sua participação na movimentação em reservas pós-aquisição é reconhecida nas reservas. As movimentações cumulativas pós-aquisição são ajustadas contra o valor contábil do investimento. Quando a participação do Grupo nas perdas de uma coligada for igual ou superior a sua participação na coligada, incluindo quaisquer outros recebíveis, o Grupo não reconhece perdas adicionais, a menos que tenha incorrido em obrigações ou efetuado pagamentos em nome da coligada.

Os ganhos não realizados das operações entre o Grupo e suas coligadas são eliminados na proporção da participação do Grupo nas coligadas. As perdas não realizadas também são eliminadas, a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das coligadas são alteradas, quando necessário, para assegurar consistência com as políticas adotadas pelo Grupo.

Se a participação acionária na coligada for reduzida, mas for retida infl uência signifi cativa, somente uma parte proporcional dos valores anteriormente reconhecidos em outros resultados abrangentes será reclassifi cada no resultado, quando apropriado.

Os ganhos e as perdas de diluição, ocorridos em participações em coligadas, são reconhecidos na demonstração do resultado.

O ágio, de acordo com as práticas contábeis anteriormente adotadas no Brasil, é representado pela diferença positiva entre o valor pago e/ou a pagar pela aquisição de uma investida e seu patrimônio líquido no momento da aquisição. O ágio de aquisições de coligadas é registrado como “Investimento”. Se a adquirente apurar deságio, deverá registrar o montante como ganho no resultado do período, na data da aquisição. O ágio é testado anualmente para verifi car perdas (impairment). O ágio é contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment. Perdas por impairment reconhecidas sobre ágio não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valor contábil do ágio relacionado com a entidade vendida.

(b) Demonstrações fi nanceiras individuais Nas demonstrações fi nanceiras individuais as controladas são contabilizadas pelo método de equivalência

patrimonial. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas demonstrações fi nanceiras individuais quanto nas demonstrações fi nanceiras consolidadas para chegar ao mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos acionistas da controladora.

2.3 Conversão de moeda estrangeira(a) Moeda funcional e moeda de apresentação Os itens incluídos nas demonstrações fi nanceiras de cada uma das empresas do Grupo são mensurados usando a

moeda do principal ambiente econômico, no qual ela atua (“a moeda funcional”). As demonstrações fi nanceiras estão apresentadas em R$, que é a moeda funcional da Companhia e de todas as suas investidas.

(b) Transações e saldos As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio

vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do fi nal do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto quando qualifi cados como hedge accounting e, portanto, diferidos no patrimônio como operações de hedge de fl uxo de caixa e operações de hedge de investimento líquido.

Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com o contas a receber, contas a pagar e de instrumentos fi nanceiros derivativos estão reconhecidos como “Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas”.

Os demais ganhos e perdas cambiais representados principalmente pelo caixa e equivalentes de caixa e empréstimos estão demonstrados como “Variações monetárias e cambiais, líquidas”.

2.4 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta

liquidez, com vencimentos originais de três meses, ou menos e com risco insignifi cante de mudança de valor, e contas garantidas. As contas garantidas são demonstradas no balanço patrimonial como “Empréstimos”, no passivo circulante, quando aplicável.

2.5 Ativos fi nanceiros2.5.1 Classifi cação O Grupo classifi ca seus ativos fi nanceiros sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo através do

resultado e empréstimos e recebíveis. A classifi cação depende da fi nalidade para a qual os ativos fi nanceiros foram adquiridos. A administração determina a classifi cação de seus ativos fi nanceiros no reconhecimento inicial.

(a) Ativos fi nanceiros ao valor justo por meio do resultado Os ativos fi nanceiros ao valor justo por meio do resultado são ativos fi nanceiros mantidos para negociação. Um

ativo fi nanceiro é classifi cado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fi ns de venda no curto prazo. Os ativos dessa categoria são classifi cados como ativos circulantes. Os derivativos também são categorizados como mantidos para negociação, a menos que tenham sido designados como instrumentos de hedge.

(b) Empréstimos e recebíveis Os empréstimos e recebíveis são ativos fi nanceiros não derivativos com pagamentos fi xos ou determináveis, que não

são cotados em um mercado ativo. São apresentados como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classifi cados como ativos não circulantes).

2.5.2 Reconhecimento e mensuração As compras e as vendas normais de ativos fi nanceiros são reconhecidas na data de negociação - data na qual o

Grupo se compromete a comprar ou vender o ativo. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos fi nanceiros não classifi cados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos fi nanceiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos fi nanceiros são baixados quando os direitos de receber fl uxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que o Grupo tenha transferido, signifi cativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros.

Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos fi nanceiros mensurados ao valor justo através do resultado são apresentados na demonstração do resultado em receitas ou despesas fi nanceiras no período em que ocorrem.

2.5.3 Impairment de ativos fi nanceiros O Grupo avalia na data do balanço, se existe evidência objetiva de perda (impairment) em algum ativo fi nanceiro

ou em algum grupo de ativos fi nanceiros. O teste de impairment das contas a receber de clientes está descrito na Nota 7.2.6 Instrumentos fi nanceiros derivativos e atividades de hedge Inicialmente, os derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos é

celebrado e são, subsequentemente, remensurados ao seu valor justo. As mudanças no valor justo dos derivativos que não se qualifi cam para a contabilização como instrumentos de hedge são reconhecidas imediatamente na demonstração do resultado.

Quando aplicável, o Grupo documenta, no início da operação, a relação entre os instrumentos de hedge e os itens protegidos por hedge, assim como os objetivos da gestão de risco e a estratégia para a realização de várias operações de hedge. O Grupo também documenta sua avaliação, tanto no início do hedge como de forma contínua, de que os derivativos usados nas operações de hedge são altamente efi cazes na compensação de variações no valor justo ou nos fl uxos de caixa dos itens protegidos por hedge.

O valor justo total de um derivativo de hedge é classifi cado como ativo ou passivo não circulante, quando o vencimento remanescente do item protegido por hedge for superior a 12 meses, e como ativo ou passivo circulante, quando o vencimento remanescente do item protegido por hedge for inferior a 12 meses. Os derivativos de negociação são classifi cados como ativo ou passivo circulante.

(a) Hedge de fl uxo de caixa A parcela efetiva das variações no valor justo de derivativos designados e qualifi cados como hedge de fl uxo de

caixa é reconhecida no patrimônio líquido, na conta “Ajustes de avaliação patrimonial”. O ganho ou perda relacionado com a parcela não efetiva é imediatamente reconhecido na demonstração do resultado como “Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas”.

Os valores acumulados no patrimônio são realizados na demonstração do resultado nos períodos em que o item protegido por hedge afetar o resultado (por exemplo, quando ocorrer a venda prevista que é protegida por hedge). O ganho ou perda relacionado com a parcela efetiva dos swaps de taxa de juros que protege os empréstimos com taxas variáveis é reconhecido na demonstração do resultado como “Despesas fi nanceiras”. O ganho ou perda relacionado com a parcela não efetiva é reconhecido na demonstração do resultado em “Outras receitas (despesas) operacionais líquidas”. Entretanto, quando a operação prevista protegida por hedge resultar no reconhecimento de um ativo não fi nanceiro (por exemplo, estoques ou ativos fi xos), os ganhos e as perdas previamente diferidos no patrimônio são transferidos do patrimônio e incluídos na mensuração inicial do custo do ativo. Os valores diferidos são, fi nalmente, reconhecidos no custo dos produtos vendidos, no caso dos estoques, ou na depreciação, no caso de bens do ativo imobilizado.

Quando um instrumento de hedge vence ou é vendido, ou quando um hedge não atende mais aos critérios da contabilidade de hedge, todo ganho ou perda acumulado existente no patrimônio naquele momento permanece no patrimônio e é reconhecido no resultado quando a operação for reconhecida na demonstração do resultado. Quando não se espera mais que uma operação ocorra, o ganho ou a perda acumulado que havia sido apresentado no patrimônio é imediatamente transferido para a demonstração do resultado em “Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas”.

(b) Derivativos mensurados ao valor justo por meio do resultado Certos instrumentos derivativos não se qualifi cam para a contabilização de hedge. As variações no valor justo de

qualquer um desses instrumentos derivativos são reconhecidas imediatamente na demonstração do resultado em “Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas”.

Desde 2004 a companhia mantinha um contrato de compra de energia com a Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. - Eletronorte, e este contrato indexava parcialmente (20%) o preço da energia comprada ao London Metal Exchange (LME) e a parcela remanescente ao Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M). O contrato foi alterado em Abril 2013 eliminando a indexação ao LME dos 20% mencionados anteriormente. Consequentemente, encerrou-se o derivativo embutido que foi calculado e contabilizado até a data mencionada.

A planta da Alumar é abastecida por autogeração e um contrato de longo prazo de suprimento de energia com a Eletronorte com vencimento original em 2024. A Eletronorte tem fornecido energia para a Alumar desde o início de suas operações em 1984. Em 2004 foi renovado o contrato por mais 20 anos para fornecimento de 463 MW. Desde 2006 parte da energia da Alumar provém de autogeração. Com o início das operações do consórcio Estreito, o Contrato da Eletronorte foi reduzido em março de 2011, e uma nova redução foi realizada em janeiro de 2014, considerando a energia gerada pela investida Serra do Facão Energia S.A. Além disso, em março de 2012, a Eletronorte foi notifi cada pela companhia a antecipar o vencimento do contrato para março de 2014.

2.7 Contas a receber de clientes As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela venda de mercadorias ou

prestação de serviços no decurso normal das atividades do Grupo. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classifi cadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante.

As contas a receber de clientes são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a provisão para devedores duvidosos.

Os programas de vendor são contabilizados como venda, após atingidas determinadas condições, sendo que nessa situação os respectivos recebíveis não são excluídos das demonstrações fi nanceiras, uma vez que o valor recebido da instituição fi nanceira é reconhecido como empréstimo até a liquidação do ativo. O desconto fi nanceiro, que representa a diferença entre o valor recebido e o valor do crédito na data da cessão, é apropriado ao resultado na conta de despesas fi nanceiras no momento da transação por regime de competência.

2.8 Estoques Os estoques são demonstrados ao custo ou ao valor líquido de realização, dos dois o menor. O custo é determinado

pelo método do custo médio de avaliação dos estoques. O custo dos produtos acabados e dos produtos em elaboração compreendem os custos de projeto, matérias-primas, mão de obra direta, outros custos diretos e as respectivas despesas diretas de produção (com base na capacidade operacional normal), excluindo os custos de empréstimos. O valor líquido de realização é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios, menos os custos estimados de conclusão e os custos estimados necessários para efetuar a venda.

2.9 Ativos intangíveis(a) Marcas registradas e patentes As marcas registradas e as licenças adquiridas separadamente são demonstradas, inicialmente, pelo custo histórico.

Posteriormente, as marcas e licenças, uma vez que têm vida útil defi nida, são contabilizadas pelo seu valor de custo menos a amortização acumulada. A amortização é calculada pelo método linear para alocar o custo das marcas registradas e das licenças durante sua vida útil.

(b) Softwares As licenças de software adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e

fazer com que eles estejam prontos para serem utilizados. Esses custos são amortizados durante sua vida útil estimada de três a dez anos.

Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento que são diretamente atribuíveis ao projeto e aos testes de produtos de software identifi cáveis e exclusivos, controlados pelo Grupo, são reconhecidos como ativos intangíveis quando os seguintes critérios são atendidos:• É tecnicamente viável concluir o software para que ele esteja disponível para uso.• A administração pretende concluir o software e usá-lo ou vendê-lo.• O software pode ser vendido ou usado.• Pode-se demonstrar que é provável que o software gerará benefícios econômicos futuros.• Estão disponíveis adequados recursos técnicos, fi nanceiros e outros recursos para concluir o desenvolvimento

e para usar ou vender o software.• O gasto atribuível ao software durante seu desenvolvimento pode ser mensurado com segurança.

Os custos diretamente atribuíveis, que são capitalizados como parte do produto de software, incluem os custos com empregados alocados no desenvolvimento de softwares e uma parcela adequada das despesas diretas aplicáveis. Os custos também incluem os custos de fi nanciamento incorridos durante o período de desenvolvimento do software.

Outros gastos de desenvolvimento que não atendam a esses critérios são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento previamente reconhecidos como despesa não são reconhecidos como ativo em período subsequente.

Os custos de desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos são amortizados durante sua vida útil estimada, não superior a três anos.

2.10 Imobilizado Terrenos e edifi cações compreendem, principalmente, fábricas e escritórios. O imobilizado é mensurado pelo seu

custo histórico, menos depreciação acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens. Tal custo inclui todos os gastos necessários à formação do ativo imobilizado, o qual pode conter eventuais encargos de natureza fi nanceira necessários para viabilizar a aquisição dos ativos.

Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fl uam benefícios econômicos futuros associados a esses custos e que possam ser mensurados com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos.

A depreciação dos ativos é calculada usando o método linear para alocar seus custos aos seus valores residuais durante a vida útil estimada, como segue: AnosEdifi cações e benfeitorias 4 a 50Equipamentos e instalações 3 a 40Veículos 5 a 25Móveis e utensílios 4 a 20

Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao fi nal de cada exercício. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for

maior do que seu valor recuperável estimado (Nota 2.11). Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e são

reconhecidos em “Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas” na demonstração do resultado.2.11 Impairment de ativos não fi nanceiros Os ativos que têm uma vida útil indefi nida, como o ágio, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente

para a verifi cação de impairment. Os ativos que estão sujeitos à amortização ou depreciação, são revisados para a verifi cação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo

excede seu valor recuperável, o qual representa o maior valor entre o valor justo de um ativo menos seus custos de venda e o seu valor em uso. Para fi ns de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fl uxos de caixa identifi cáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGC)). Os ativos não fi nanceiros, exceto o ágio, que tenham sofrido impairment, são revisados subsequentemente para a análise de uma possível reversão do impairment na data de apresentação do relatório.

2.12 Contas a pagar aos fornecedores As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de

fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classifi cadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante.

Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros.

2.13 Empréstimos Os empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são,

subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros.

As taxas pagas no estabelecimento do empréstimo são reconhecidas como custos da transação do empréstimo, uma vez que seja provável que uma parte ou todo o empréstimo seja sacado. Nesse caso, a taxa é diferida até que o saque ocorra. Quando não houver evidências da probabilidade de saque de parte ou da totalidade do empréstimo, a taxa é capitalizada como um pagamento antecipado de serviços de liquidez e amortizada durante o período do empréstimo ao qual se relaciona.

Os empréstimos são classifi cados como passivo circulante, a menos que o Grupo tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço.

2.14 Provisões As provisões para restauração ambiental, custos de reestruturação e ações judiciais (trabalhista, civil e impostos

indiretos) são reconhecidas quando: (i) o Grupo tem uma obrigação presente ou não formalizada (constructive obligation) como resultado de eventos já ocorridos; (ii) é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e (iii) o valor puder ser estimado com segurança. As provisões para reestruturação compreendem multas por rescisão de contratos de aluguel e pagamentos por rescisão de vínculo empregatício. As provisões não incluem as perdas operacionais futuras.

Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada, levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena.

As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes dos efeitos tributários, a qual refl ita as avaliações atuais de mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específi cos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa fi nanceira.

2.15 Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem os impostos corrente e diferido.

Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido ou no resultado abrangente.

O encargo de imposto de renda e contribuição social corrente é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço. A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pelo Grupo nas declarações de imposto de renda com relação às situações em que a regulamentação fi scal aplicável dá margem a interpretações. Estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fi scais.

O imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivo sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fi scais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações fi nanceiras. Entretanto, o imposto de renda e contribuição social diferidos não são contabilizados se resultar do reconhecimento inicial de um ativo ou passivo em uma operação que não seja uma combinação de negócios, a qual, na época da transação, não afeta o resultado contábil, nem o lucro tributável (prejuízo fi scal). O imposto de renda e contribuição social diferidos são determinados, usando alíquotas de imposto (e leis fi scais) promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço, e que devem ser aplicadas quando o respectivo imposto diferido ativo for realizado ou quando o imposto diferido passivo for liquidado.

O imposto de renda e contribuição social diferidos ativos são reconhecidos somente com probabilidade de que haverá lucro tributável futuro contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas.

O imposto de renda e contribuição social diferidos ativos e passivos são compensados quando há um direito exequível legalmente de compensar os ativos fi scais correntes contra os passivos fi scais correntes e quando os impostos de renda diferidos ativos e passivos se relacionam com os impostos de renda incidentes pela mesma autoridade tributável sobre a entidade tributária ou diferentes entidades tributáveis onde há intenção de liquidar os saldos numa base líquida.

A Companhia e sua coligada Alcoa World Alumina Brasil Ltda., gozam de incentivos fi scais do imposto de renda sobre o resultado auferido na comercialização de produtos produzidos nas unidades do Maranhão, condicionados à constituição de reserva de capital por montante equivalente. Esses incentivos foram concedidos pela Agência de Desenvolvimento do Nordeste (ADENE), e consistem na isenção ou redução de imposto de renda sobre resultados apurados nas unidades individualmente, até o ano-base de 2017.

2.16 Benefícios a empregados(a) Obrigações de aposentadoria A Companhia patrocina um plano de pensão de contribuição defi nida para seus funcionários, e realiza os

pagamentos de contribuições a planos de pensão de administração pública ou privada em bases compulsórias, contratuais ou voluntárias. A Companhia não tem qualquer obrigação adicional de pagamento depois de que a contribuição é efetuada. As contribuições são reconhecidas como despesa de benefícios a empregados, quando devidas. As contribuições feitas antecipadamente são reconhecidas como um ativo na proporção em que um reembolso em dinheiro ou uma redução dos pagamentos futuros estiver disponível.

Um plano de contribuição defi nida é um plano de pensão segundo o qual a Companhia faz contribuições fi xas a uma entidade separada e não tem obrigações legais nem construtivas de fazer contribuições se o fundo não tiver ativos sufi cientes para pagar a todos os empregados os benefícios relacionados com o serviço do empregado no período corrente e anterior.

O passivo reconhecido no balanço patrimonial com relação aos planos de pensão de benefício defi nido é o valor presente da obrigação de benefício defi nido na data do balanço, menos o valor justo dos ativos do plano. A obrigação de benefício defi nido é calculada anualmente por atuários independentes, usando o método da unidade de crédito projetada. O valor presente da obrigação de benefício defi nido é determinado mediante o desconto das saídas futuras estimadas de caixa, usando taxas de juros condizentes com os rendimentos de mercado, as quais são denominadas na moeda em que os benefícios serão pagos e que tenham prazos de vencimento próximos daqueles da respectiva obrigação do plano de pensão.

Os ganhos e perdas atuariais decorrentes de ajuste pela experiência e nas mudanças das premissas atuariais são registrados diretamente no patrimônio líquido, como outros resultados abrangentes, quando ocorrerem.

Os custos de serviços passados são imediatamente reconhecidos no resultado.(b) Outras obrigações pós-emprego Algumas empresas do Grupo oferecem benefícios de assistência médica pós-aposentadoria a seus empregados. O

direito a esses benefícios é, geralmente, condicionado à permanência do empregado no emprego até a idade de aposentadoria e à conclusão de um tempo mínimo de serviço. Os custos esperados desses benefícios são acumulados durante o período do emprego, usando a mesma metodologia contábil usada para os planos de pensão de benefício defi nido. Essas obrigações são avaliadas, anualmente, por atuários independentes qualifi cados e registradas contabilmente se relevantes.

(c) Plano de ações A controladora da Companhia, Alcoa Inc., outorgou opções de compra de suas ações de emissão própria a parte

dos diretores e executivos da Companhia empregados, as quais somente poderão ser exercidas após prazos específi cos de carência.

O valor justo das opções concedidas é reconhecido como despesa, durante o período no qual o direito é adquirido; período durante o qual as condições específi cas de aquisição de direitos devem ser atendidas. A contrapartida é registrada a crédito na “Reserva de capital - prêmio de opção de ações”. Na data do balanço, a Companhia revisa suas estimativas da quantidade de opções cujos direitos provavelmente serão adquiridos com base nas condições. Esta reconhece o impacto da revisão das estimativas iniciais, se houver, na demonstração do resultado, em contrapartida à reserva de capital, prospectivamente.

(d) Benefícios de rescisão Os benefícios de rescisão são exigíveis quando o emprego é rescindido pelo Grupo antes da data normal de

aposentadoria ou sempre que o empregado aceitar a demissão voluntária em troca desses benefícios. O Grupo reconhece os benefícios de rescisão quando está, de forma demonstrável, comprometido com a rescisão

dos atuais empregados de acordo com um plano formal detalhado, o qual não pode ser suspenso ou cancelado, ou o fornecimento de benefícios de rescisão como resultado de uma oferta feita para incentivar a demissão voluntária. Os benefícios que vencem em mais de 12 meses após a data do balanço são descontados a seu valor presente.

(e) Participação nos lucros O Grupo reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base em uma fórmula que leva

em conta o lucro atribuível aos acionistas da Companhia após certos ajustes. O Grupo reconhece uma provisão quando está contratualmente obrigado ou quando há uma prática passada que criou uma obrigação não formalizada (constructive obligation).

2.17 Capital social As ações ordinárias e as preferenciais são classifi cadas no patrimônio líquido. Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções são demonstrados no

patrimônio líquido como uma dedução do valor captado, líquido de impostos.

ALCOA ALUMÍNIO S.A.CNPJ/MF 23.637.697/0001-01

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações fi nanceiras consolidadas e individuais.

ALCOA ALUMÍNIO S.A.CNPJ/MF 23.637.697/0001-01

continuação

Notas explicativas da administração às demonstrações fi nanceiras consolidadas e individuais em 31 de dezembro de 2014 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

continua

2.18 Reconhecimento da receita A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos e

serviços no curso normal das atividades do Grupo. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos, bem como das eliminações das vendas entre empresas do Grupo.

O Grupo reconhece a receita quando o valor da receita pode ser mensurado com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros fl uirão para a entidade e quando critérios específi cos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades do Grupo, conforme descrição a seguir. O Grupo baseia suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especifi cações de cada venda.

(a) Venda de produtos O reconhecimento da receita de vendas nos mercados interno e externo, que substancialmente referem-se à venda

de alumínio primário, se baseia nos princípios a seguir:(i) Mercado interno - as vendas são feitas à vista ou a prazo, em período de, no máximo, 30 dias.(ii) Mercado externo - normalmente são vendas feitas a empresas ligadas localizadas no exterior, seguindo

prazo de recebimento de, no máximo, 30 dias. Essas vendas, tanto para o mercado interno como o externo, são reconhecidas quando os riscos e benefícios são

transferidos para o cliente.(b) Receita fi nanceira A receita fi nanceira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa efetiva de juros. Quando

uma perda (impairment) é identifi cada em relação a um contas a receber, o Grupo reduz o valor contábil para seu valor recuperável, que corresponde ao fl uxo de caixa futuro estimado, descontado à taxa efetiva de juros original do instrumento. Subsequentemente, à medida que o tempo passa, os juros são incorporados ao contas a receber, em contrapartida de receita fi nanceira. Essa receita fi nanceira é calculada pela mesma taxa efetiva de juros utilizada para apurar o valor recuperável, ou seja, a taxa original do contas a receber.

2.19 Arrendamentos Os arrendamentos nos quais uma parcela signifi cativa dos riscos e benefícios da propriedade é retida pelo

arrendador são classifi cados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais (líquidos de quaisquer incentivos recebidos do arrendador) são reconhecidos na demonstração do resultado pelo método linear, durante o período do arrendamento.

Os arrendamentos do imobilizado, nos quais o Grupo detém todos os riscos e benefícios da propriedade, são classifi cados como arrendamentos fi nanceiros. Estes são capitalizados no início do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento.

Cada parcela paga do arrendamento é alocada, parte ao passivo e parte aos encargos fi nanceiros, para que, dessa forma, seja obtida uma taxa constante sobre o saldo da dívida em aberto. As obrigações correspondentes, líquidas dos encargos fi nanceiros, são incluídas em outros passivos a longo prazo. Os juros das despesas fi nanceiras são reconhecidos na demonstração do resultado durante o período do arrendamento, para produzir uma taxa periódica constante de juros sobre o saldo remanescente do passivo para cada período. O imobilizado adquirido por meio de arrendamentos fi nanceiros é depreciado durante a vida útil do ativo.

2.20 Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio A distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio para os acionistas da Companhia é reconhecida como um

passivo nas demonstrações fi nanceiras do Grupo ao fi nal do exercício, quando aplicável, com base no estatuto social da Companhia. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que é aprovado pelos acionistas, em Assembleia Geral.

O benefício fi scal dos juros sobre capital próprio é reconhecido na demonstração de resultado como redutor da despesa corrente com imposto de renda e contribuição social.

2.21 Consórcio Alumar (“Alumar”) A administração avaliou o investimento no Consórcio Alumar na qual detém uma participação proporcional em

determinados ativos e passivos e concluiu que este empreendimento deve ser classifi cado como empreendimento controlado em conjunto.

Conforme Nota 11, a Companhia é membro do Consórcio Alumar do qual detém uma participação proporcional em determinados ativos e passivos, bem como na produção de alumina e alumínio. Portanto, a contabilização das participações da Companhia no consórcio incorpora as contas de ativo, passivo e resultado, proporcionalmente à respectiva participação detida no empreendimento e os respectivos custos de aquisição, conforme estipulados nos contratos.

3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em

outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, considerados razoáveis para as circunstâncias. Com base em premissas, o Grupo faz estimativas com relação ao futuro. Por defi nição, as estimativas contábeis

resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco signifi cativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, são:(a) provisões para contingências;(b) imposto de renda e contribuição social diferidos ativos;(c) impacto de impairment em investidas;(d) provisão ambiental;(e) revisão de vida útil do ativo imobilizado;(f) ajuste a valor presente do PIS, Cofi ns e ICMS sobre ativo imobilizado; e(g) mensuração do valor justo dos contratos de hedge.

4 Gestão de risco fi nanceiro4.1 Fatores de risco fi nanceiro As atividades do Grupo o expõem a diversos riscos fi nanceiros: risco de mercado (incluindo risco de moeda,

risco de taxa de juros de valor justo, risco de taxa de juros de fl uxo de caixa e risco de preço), risco de crédito e risco de liquidez.

A gestão de risco é realizada pela tesouraria do Grupo, segundo as políticas aprovadas pela matriz (Alcoa Inc.). A tesouraria do Grupo identifi ca, avalia e protege a Companhia contra eventuais riscos fi nanceiros em cooperação com as unidades operacionais do Grupo.

(a) Risco de mercado(i) Risco cambial O Grupo atua internacionalmente e está exposto ao risco cambial decorrente de exposições de algumas moedas,

principalmente com relação ao dólar dos Estados Unidos. O risco cambial decorre de operações comerciais futuras e ativos e passivos reconhecidos.

Considerando os ativos e passivos denominados em moeda estrangeira, reconhecidos em 31 de dezembro de 2014, uma eventual desvalorização do real em relação ao dólar, sendo mantidas todas as outras variáveis constantes, resultaria no reconhecimento de um ganho líquido de aproximadamente R$ 6.828 para cada 10 pontos percentuais (em 2013 o impacto foi negativo em R$ 930), dado que na data da presente demonstração fi nanceira, existe uma exposição passiva inferior aos ativos denominados em dólar.

Salientando que o preço de venda das mercadorias e produtos comercializados pela entidade é substancialmente atrelado a cotação do alumínio primário na London Metal Exchange (LME), a qual é denominada em dólares dos Estados Unidos. Portanto, uma eventual valorização da moeda americana resultaria em um incremento das receitas da Companhia em moeda local, impactando positivamente seu resultado.

Adicionalmente, o Grupo possui operações de hedge para proteger suas receitas de eventuais fl utuações cambiais.(ii) Risco do fl uxo de caixa associado com taxa de juros O risco de taxa de juros do Grupo decorre de empréstimos de curto e de longo prazo. Os empréstimos emitidos a

taxas variáveis expõem o Grupo ao risco da taxa de juros no fl uxo de caixa. Durante 2014 e 2013, os empréstimos do Grupo às taxas variáveis eram mantidos em reais e em dólares dos Estados Unidos.

O Grupo analisa sua exposição à taxa de juros de forma dinâmica. São simulados diversos cenários levando em consideração refi nanciamento, renovação de posições existentes, fi nanciamento e hedge alternativos. Com base nesses cenários, o Grupo defi ne uma mudança razoável na taxa de juros e calcula o impacto sobre o resultado. Para cada simulação, é usado o mesmo percentual de mudança na taxa de juros para todas as moedas. Os cenários são elaborados somente para os passivos e ativos que representam as principais posições com juros.

Durante o exercício fi ndo em 2014, se as taxas de juros sobre os empréstimos aumentassem 0,25%, considerando que todas as demais variáveis fossem mantidas constantes, o lucro do exercício após o cálculo do imposto de renda e da contribuição social apresentaria redução de R$ 1.898 (2013 - R$ 4.106), principalmente, em decorrência de despesas de juros mais altas nos empréstimos de taxa variável.

(iii) Risco de valor justo do derivativo embutido Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia não possuía derivativos embutidos em seus contratos. Todavia, até

abril de 2013, a Companhia possuía um contrato de compra de energia indexado parcialmente à LME, que se enquadrara na defi nição de derivativo embutido, o qual teve seus efeitos reconhecidos nos termos do CPC 38 - Instrumentos Financeiros até a data retro mencionada.

Deste modo, não há risco de valor justo do derivativo embutido para a data da presente demonstração fi nanceira.(b) Risco de crédito O risco de crédito é administrado corporativamente. O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa,

depósitos em bancos e instituições fi nanceiras, bem como de exposições de crédito a clientes. Para bancos e instituições fi nanceiras, são aceitos somente títulos de entidades independentemente classifi cadas

com rating mínimo “A” na escala de Standard & Poor’s. A área de Análise de Crédito avalia a qualidade do crédito do cliente, levando em consideração sua posição fi nanceira, experiência passada e outros fatores. Os limites de riscos individuais são determinados com base em classifi cações internas de acordo com os limites predefi nidos. A utilização de limites de crédito é monitorada regularmente.

(c) Risco de liquidez A previsão de fl uxo de caixa é realizada nas entidades operacionais do Grupo e compilada pelo departamento de

Finanças. Este departamento monitora as previsões contínuas das exigências de liquidez do Grupo para assegurar que ele tenha caixa sufi ciente para atender às necessidades operacionais. Essa previsão leva em consideração os planos de fi nanciamento da dívida do Grupo, cumprimento de cláusulas, exigências regulatórias externas ou legais, se aplicável - por exemplo, restrições de moeda.

Para garantir liquidez imediata e manter as necessidades de investimento nos projetos de crescimento, o Grupo conta com o apoio imediato da matriz. Assim, além das linhas de crédito disponíveis, o Grupo pode negociar a qualquer momento as condições de pagamento e recebimento com partes relacionadas, bem como solicitar novos aportes de capital ou empréstimos à matriz, minimizando qualquer risco momentâneo de liquidez. Em 31 de dezembro de 2014, o Grupo apresentou capital circulante líquido negativo de R$ 5.393.

O excesso de caixa mantido pelas entidades operacionais, além do saldo exigido para administração do capital circulante, é transferido para o grupo de tesouraria. O grupo de tesouraria investe o excesso de caixa em contas-correntes com incidência de juros e depósitos de curto prazo, escolhendo instrumentos com vencimentos apropriados ou liquidez sufi ciente para fornecer margem sufi ciente conforme determinado pelas previsões acima mencionadas.

A tabela a seguir analisa os passivos fi nanceiros não derivativos do Grupo, por faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente no balanço patrimonial até a data contratual do vencimento. Controladora Menos de um ano Entre um e três anos Acima de três anosEm 31 de dezembro de 2014 Empréstimos ............................................... 61.205 172.344 587.585 Empréstimos - partes relacionadas ............ 498.029 39.984 - Garantias fi nanceiras .................................. 8.253 21.189 33.777Em 31 de dezembro de 2013 Empréstimos ............................................... 57.606 172.818 644.943 Empréstimos - partes relacionadas ............ 1.539 - 1.250.769 Garantias fi nanceiras .................................. 8.833 22.954 40.227 Consolidado Menos de um ano Entre um e três anos Acima de três anosEm 31 de dezembro de 2014 Empréstimos ............................................... 61.205 172.344 587.585 Empréstimos - partes relacionadas ............ 404.591 39.984 - Garantias fi nanceiras .................................. 8.253 21.189 33.777Em 31 de dezembro de 2013 Empréstimos ............................................... 57.606 172.818 644.943 Empréstimos - partes relacionadas ............ - - 1.250.769 Garantias fi nanceiras .................................. 8.833 22.954 40.227As garantias fi nanceiras representam garantias de passivos de investidas, e são os valores máximos. Não é esperada nenhuma perda com essas garantias.

4.2 Estimativa do valor justo Pressupõe-se que os saldos das contas a receber de clientes e contas a pagar aos fornecedores pelo valor contábil,

menos a perda (impairment), estejam próximas de seus valores justos. O valor justo dos passivos fi nanceiros, para fi ns de divulgação, é estimado mediante o desconto dos fl uxos de caixa contratuais futuros pela taxa de juros vigente no mercado, que está disponível para o Grupo para instrumentos fi nanceiros similares.

O Grupo aplica o CPC 40(R1) para instrumentos fi nanceiros mensurados no balanço patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação das mensurações do valor justo pelo nível da seguinte hierarquia de mensuração pelo valor justo:• Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos (nível 1).• Informações, além dos preços cotados, incluídas no nível 1 que são adotadas pelo mercado para o ativo ou

passivo, seja diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, derivados dos preços) (nível 2).• Informações para os ativos ou passivos que não são baseadas em dados observáveis pelo mercado (ou seja,

premissas não observáveis) (nível 3). Na data das demonstrações fi nanceiras, o Grupo não possuía instrumentos fi nanceiros mensurados pelos critérios

acima, com exceção de caixa e equivalente de caixa (Nota 6) que se enquadra no nível 2.5 Instrumentos fi nanceiros por categoria

Controladora Consolidado Ativos ao Ativos ao valor justo valor justo Empréstimos por meio do Empréstimos por meio do e recebíveis resultado Total e recebíveis resultado Total31 de dezembro de 2014 Ativos, conforme o balanço patrimonial Contas a receber de clientes e demais contas a receber excluindo pagamentos antecipados ........................... 293.504 - 293.504 289.197 - 289.197 Caixa e equivalentes de caixa .... - 249.024 249.024 - 318.509 318.509 293.504 249.024 542.528 289.197 318.509 607.706 Controladora Consolidado Passivos Passivos mensurados mensurados ao valor justo Outros ao valor justo Outros por meio do passivos por meio do passivos resultado fi nanceiros Total resultado fi nanceiros Total31 de dezembro de 2014 Passivo, conforme o balanço patrimonial Empréstimos ............................... - 821.134 821.134 - 821.134 821.134 Fornecedores e outras obrigações, excluindo obrigações legais .................... - 1.084.674 1.084.674 - 1.002.705 1.002.705 - 1.905.808 1.905.808 - 1.823.839 1.823.839

Controladora Consolidado Ativos ao Ativos ao valor justo valor justo Empréstimos por meio do Empréstimos por meio do e recebíveis resultado Total e recebíveis resultado Total31 de dezembro de 2013 . Ativos, conforme o balanço patrimonial Contas a receber de clientes e demais contas a receber excluindo pagamentos antecipados ........................... 240.435 - 240.435 247.243 - 247.243 Caixa e equivalentes de caixa .... - 114.553 114.553 - 177.548 177.548 240.435 114.553 354.988 247.243 177.548 424.791 Controladora Consolidado Passivos Passivos mensurados mensurados ao valor justo Outros ao valor justo Outros por meio do passivos por meio do passivos resultado fi nanceiros Total resultado fi nanceiros Total31 de dezembro de 2013 Passivo, conforme o balanço patrimonial Empréstimos ............................... - 876.480 876.480 - 876.480 876.480 Fornecedores e outras obrigações, excluindo obrigações legais .................... - 1.650.142 1.650.142 - 1.637.485 1.637.485 - 2.526.622 2.526.622 - 2.513.965 2.513.965

6 Caixa e equivalentes de caixa Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013Caixa e bancos .................................................................... 107.824 2.427 109.079 3.555Depósito interbancário internacional ................................. 99.102 35.755 99.102 35.755Certifi cados de depósitos bancários ................................... 42.098 76.371 110.328 138.238 249.024 114.553 318.509 177.548Em 31 de dezembro de 2014, caixa e equivalentes de caixa incluíam substancialmente saldo de caixa e banco, complementados com certifi cados de depósitos bancários pós-fi xados, denominados em reais e dólares dos Estados Unidos, com alto índice de liquidez de mercado, vencimentos não superiores a 90 dias e mensurados a valor justo por meio do resultado.Os certifi cados de depósitos bancários são remunerados em aproximadamente 90% do CDI.

7 Contas a receber Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013Mercado interno .................................................................. 237.329 169.702 237.353 169.653Mercado externo ................................................................. 20.822 13.558 20.822 13.558 258.151 183.260 258.175 183.211Provisão para devedores duvidosos de contas a receber de clientes ......................................... (17.494) (25.935) (17.494) (25.935) 240.657 157.325 240.681 157.276A provisão para devedores duvidosos está reconhecida em bases consideradas sufi cientes pela administração para a cobertura de eventuais perdas na realização dos créditos.A exposição máxima de risco de crédito na data de apresentação do relatório é o valor contábil do contas a receber acima. O Grupo não mantém nenhum título como garantia.As movimentações na provisão para devedores duvidosos de contas a receber de clientes do Grupo são as seguintes: Controladora e Consolidado 2014 2013Em 1º de janeiro ........................................................................................................ 25.935 24.708Provisão para devedores duvidosos de contas a receber ........................................ 5.201 2.597Contas a receber de clientes baixadas durante o exercício como incobráveis ....... (12.423) (837)Contas a receber de clientes baixadas por recebimento .......................................... (1.352) (803)Outros ........................................................................................................................ 133 270Em 31 de dezembro .................................................................................................. 17.494 25.935A constituição e a baixa da provisão de devedores duvidosos para o contas a receber foram registradas no resultado do exercício. Os valores debitados à conta de provisão são geralmente baixados quando não há expectativa de recuperação dos recursos.Em 31 de dezembro de 2014, no consolidado o contas a receber de clientes no montante de R$ 53.034 (2013 - R$ 42.435) estava vencido, mas nem todo o saldo estava provisionado. Os montantes não provisionados referem-se a clientes sem histórico de inadimplência relevante para os quais a administração considera remoto o risco de não recebimento. Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013Saldos vencidos Até três meses ................................................................... 28.851 3.245 34.836 3.249 De três a seis meses .......................................................... 302 58 310 58 Acima de seis meses ......................................................... 17.852 39.128 17.888 39.128 47.005 42.431 53.034 42.435Provisionado ....................................................................... (17.494) (25.935) (17.494) (25.935)Vencidos e não provisionados ............................................ 29.511 16.496 35.540 16.500

8 Estoques Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013Produtos acabados .............................................................. 91.766 57.243 91.766 57.243Produtos em processo ......................................................... 137.804 129.136 137.804 129.136Matérias-primas .................................................................. 141.084 100.870 141.084 100.870Suprimentos operacionais .................................................. 88.467 83.495 88.467 84.869Outros estoques ................................................................... 5.617 8.806 5.617 8.806 464.738 379.550 464.738 380.924O custo dos estoques reconhecidos como despesas e incluídos em “Custos das vendas” totalizou R$ 1.856.126 em 2014 (2013 - R$ 1.837.452).A Companhia possui compromisso formalizado por contrato de take or pay para adquirir 2.016 mil (2013 - 1.472 mil) toneladas métricas anualmente de bauxita da Mineração Rio do Norte S.A. (“MRN”), estando acordado entre as partes a permissão da variação desta quantidade contratada até 12% a mais ou a 8% menos por opção da Companhia. O preço será calculado com base na cotação do alumínio na Bolsa de Valores de Londres (London Metal Exchange (LME)).Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, a Companhia cumpriu com o compromisso acordado com a MRN.

9 Créditos fi scais a compensar Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013Antecipação de imposto de renda e contribuição social ............................................... 86.660 1.763 87.423 15.292PIS e COFINS (i) ................................................................ 32.609 31.367 79.352 90.434IPI (ii) .................................................................................. 5.084 - 5.084 -ICMS (iii) ............................................................................ 49.685 13.355 49.722 13.355Ajuste a valor presente ....................................................... (10.239) (4.149) (10.239) (4.149) 163.799 42.336 211.342 114.932Circulante ............................................................................ 137.349 3.342 157.105 24.528Não circulante ..................................................................... 26.450 38.994 54.237 90.404(i) Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS).(ii) Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).(iii) Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS).

Os créditos de PIS, COFINS e ICMS referem-se substancialmente aos direitos adquiridos sobre aquisições de ativo fi xo.

A administração da Companhia possui planos operacionais que garantem a realização da totalidade dos créditos fi scais de longo prazo.

10 Investimentos em controladas e coligadas(a) Investimentos em sociedades controladas

Controladora 2014 2013Em 1º de janeiro ................................................................................................................ 1.573.191 1.576.902 Participação nos lucros de controladas .......................................................................... 52.260 91.483 Capitalização de juros de controladas, líquida de amortização .................................... (7.973) 4.162 Dividendos declarados de controladas .......................................................................... (40.735) (98.758) Outras variações.............................................................................................................. (268) (598)Em 31 de dezembro .......................................................................................................... 1.576.475 1.573.191 Participações nas ações%Nome País Negócio Direta IndiretaCompanhia Geral de Minas (CGM) .................................... Brasil Mineração 99,99Estreito Energia S.A. ............................................................ Brasil Energia 99,9999 0,0001Novo Horizonte Empreendimentos Imobiliários Ltda. ...... Brasil Imobiliário 99,99 0,01A seguir a participação do Grupo nos resultados das controladas diretas, todas companhias de capital fechado, como também no total de seus ativos e passivos: Lucro Ativo Passivo Receita (prejuízo)31 de dezembro de 2014 Companhia Geral de Minas (CGM) ................................. 45.701 (11.229) 9.199 (2.138) Estreito Energia S.A. (i)(ii) ................................................ 1.395.198 (90.563) 222.622 53.875 Novo Horizonte Empreendimentos Imobiliários Ltda. .............................. 8.311 (61) - 48831 de dezembro de 2013 Companhia Geral de Minas (CGM) (ii) ............................ 54.388 (17.775) 14.680 3.358 Estreito Energia S.A. (i) ..................................................... 1.355.964 (64.470) 208.898 87.835 Novo Horizonte Empreendimentos Imobiliários Ltda. .............................. 7.815 (53) - 291(i) Estão reconhecidos em 2014 os juros capitalizados no montante de R$ 229.082 (2013 - R$ 237.055) na

controlada Estreito Energia S.A.(ii) Foram reconhecidos em 2014 dividendos a receber no montante de R$ 40.735 da Estreito Energia S.A.

(2013 - R$ 531 da Companhia Geral de Minas).(b) Investimentos em sociedades coligadas

Controladora e Consolidado 2014 2013Em 1º de janeiro ................................................................................................................ 3.993.944 4.298.477 Redução de capital em coligada..................................................................................... (60.872) - Participação nos lucros de coligadas ............................................................................. (16.359) (106.301) Capitalização de juros de coligadas, líquidas de amortização ...................................... (12.761) (12.010) Dividendos declarados de coligadas .............................................................................. (2.775) (12.572) Outras variações no patrimônio de coligadas................................................................ (56) (173.650) 3.901.121 3.993.944

A seguir a participação do Grupo nos resultados das coligadas, todas companhias de capital fechado, como também no total de seus ativos (incluindo ágio) e passivos: Percentual de participação Lucro (direta eNome País Ativo Passivo Receita (prejuízo) indireta)2014 Alcoa World Alumina Brasil Ltda. (i) ................... Brasil 3.252.238 (208.534) 493.676 (29.952) 45,70 BAESA - Energética Barra Grande S.A. (iii) ..................... Brasil 512.062 (157.953) 168.344 20.357 42,18 MRN - Mineração Rio do Norte S.A. (ii)(iii) ................. Brasil 175.617 (123.546) 85.332 3.659 10,69 Pai Querê ............................................. Brasil 11.471 - - - 35,00 Serra do Facão Energia S.A. (i)(iii) ... Brasil 379.574 (219.724) 93.644 (10.667) 34,972013 Alcoa World Alumina .Brasil Ltda. (i) Brasil 3.279.616 (211.087) 457.654 (133.237) 45,70 BAESA - Energética Barra Grande S.A. (iii) ..................... Brasil 529.616 (195.727) 118.053 12.977 42,18 MRN - Mineração Rio do Norte S.A. (ii)(iii) ................. Brasil 189.910 (137.664) 81.188 4.599 10,69 Pai Querê ............................................ Brasil 17.232 - - - 35,00 Serra do Facão Energia S.A. (i)(iii) ... Brasil 372.434 (201.917) 87.889 6.811 34,97(i) Estão reconhecidos em 2014 juros capitalizados no montante de R$ 327.070 (2013- R$ 339.831) sendo

R$ 281.213 (2013 - R$ 292.449) na AWA Brasil e R$ 45.857 (2013 - R$ 47.382) em Serra do Facão Energia S.A.

(ii) Estão reconhecidos em 2014 as reclassifi cações do ágio de intangível para investimento no montante de R$ 20.060 (2013 - R$ 20.060) na MRN.

(iii) Foi reconhecido em 2014 dividendos a receber no valor de R$ 2.775 (2013 - R$ 5.034), sendo R$ 2.612 (2013 - R$ 3.335) da MRN e R$ 163 (2013 - R$ 81) da BAESA (de Serra do Facão Energia S.A. em 2013 - R$ 1.618).

(c) Projeto Minas de Juruti e Expansão Refi naria linha 2 Alumar - Alcoa World Alumina Brasil Ltda. (“AWA Brasil”) A AWA Brasil foi constituída com o objetivo de coordenar as atividades relacionadas com os projetos de expansão

de bauxita e refi naria do Grupo Alcoa no Brasil. A concepção inicial do Projeto Integrado e a sua respectiva aprovação pelo Conselho de Administração da Alcoa

Inc. contemplou três fases distintas, sendo que a primeira fase do projeto iniciou as suas operações em 2009, com a previsão inicial de alcançar a sua capacidade total de produção em 2010. No entanto, em 2010, no início das operações da expansão da refi naria da Alumar, ocorreram incidentes desfavoráveis na produção de alumina. Dessa forma a planta atingiu a sua capacidade produtiva total somente em 2011.

A bauxita utilizada como matéria-prima na nova linha de produção da refi naria é proveniente das minas de bauxita de Juruti. O investimento nas minas de Juruti na primeira fase do projeto é sufi ciente para fornecer a bauxita necessária para a expansão da refi naria da Alumar. O investimento em Juruti foi uma iniciativa estratégica para permitir que o Grupo Alcoa equilibre mundialmente sua oferta atual e projetada de bauxita. O investimento inicial contemplou, entre outros, a construção da infraestrutura em porto e ferrovia. Futuras expansões na estrutura da mina permitirão o aumento de extração em Juruti em até quatro vezes a capacidade prevista ao fi nal da conclusão da primeira fase do Projeto Integrado.

Em 31 de dezembro de 2014, a investida AWA Brasil possuía prejuízos acumulados de R$ 1.548.860 (2013 - R$ 1.490.122). A administração, de acordo com estimativas e projeções contidas no plano de negócios relacionados com a AWA Brasil, espera que as receitas futuras advindas das operações da AWA Brasil, serão sufi cientes para atender aos compromissos de curto prazo, assegurar a realização de seus ativos não circulantes, assim como absorver os prejuízos acumulados da AWA Brasil até 31 de dezembro de 2014.

Os investimentos são subsidiados pelos quotistas, que coordenam fi nanceiramente os planos de expansão ocorridos no Brasil. Nesse contexto, a AWA Brasil contará com o apoio de seus quotistas caso exista a necessidade de suporte fi nanceiro adicional para cumprir com obrigações de curto ou longo prazo.

(d) Projetos hidrelétricos A Companhia participou de licitações de concessões para exploração do potencial hidrelétrico existente no País em

anos anteriores a fi m de aumentar sua autossufi ciência de energia e fornecer suprimento assegurado no longo prazo. Juntamente com outras empresas, formou consórcios e sociedades para a construção de hidrelétricas, como segue:

(i) Projetos hidrelétricos concluídos Não auditado Consórcio Consórcio BAESA MAESA SEFAC EstreitoCapacidade total em MW ............................ 690 1.140 210 1.087Investimento total incorrido ........................ 1.442.604 1.177.751 1.006.000 4.570.298Participação da Companhia - % .................. 42,18 30,99 34,97 25,49Início da construção ..................................... 2001 1998 2007 2007Término da construção ................................ 2005 2002 2010 2012BAESA e SEFAC são avaliados pelo método de equivalência patrimonial, sendo a participação no Consórcio Estreito (CESTE) consolidado proporcionamente via Estreito Energia S.A.Todas as licenças ambientais da SEFAC, BAESA e Estreito foram obtidas.

(ii) Projetos hidrelétricos em fase de construção ou obtenção de licença Não auditado Pai QuerêCapacidade total em MW ............................................................................................................... 292Investimento total previsto ............................................................................................................. 1.500.000Participação da Companhia - % ..................................................................................................... 35Início da construção ........................................................................................................................ 2017Prazo do término estimado ............................................................................................................. 2021A Companhia participa em consórcio que recebe concessão para o projeto hidrelétrico de Pai Querê no Sul do Brasil (participação da Companhia de 35%).O início da construção de Pai Querê está estimado para 2015, entretanto, a Companhia está aguardando a licença de instalação requerida pelas autoridades. Conforme avaliações efetuadas, não foi identifi cada necessidade de provisões para perdas referente a este projeto.

(iii) Contratos de concessão onerosa - Uso do Bem Público Os contratos de concessão dos empreendimentos BAESA, SEFAC e Consórcio Estreito determinam o pagamento

do encargo denominado como Uso do Bem Público (UBP). Normalmente os pagamentos ocorrem após o início da operação até o fi nal do contrato, atualizado anualmente pelo Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M).

A administração, amparada pelos seus consultores legais, entende que os pagamentos a título de Uso do Bem Público constituem obrigação inserida no contrato de concessão, paga mensalmente enquanto a concessionária estiver na exploração do aproveitamento hidrelétrico defi nido, portanto, como um contrato de execução.

Considerando que as concessionárias irão cumprir o contrato de concessão até o seu término, o valor presente das obrigações decorrentes da UBP em 31 de dezembro de 2014 seria de R$ 482.216 (SEFAC - R$ 343.673, Estreito Energia S.A. - R$ 31.766 e BAESA - R$ 106.777) e em 2013 seria de R$ 622.410 (SEFAC - R$ 486.935, Estreito Energia S.A. - R$ 29.934 e BAESA - R$ 105.541), considerando a proporção da participação nas respectivas investidas.

(iv) Depreciação Os ativos imobilizados de SEFAC, Estreito, BAESA e Machadinho utilizam as taxas de depreciação do ativo fi xo

em consonância com as regras específi cas determinadas pela Resolução Normativa ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) nº 474/2012.

A administração da Companhia entende ser apropriada a utilização das taxas de depreciação fi xadas pela ANEEL, limitadas ao prazo do contrato de concessão. Portanto, em 2013 e 2014, foram realizadas revisões das taxas de depreciação praticadas (mudança de estimativa contábil). Eventuais alterações nos aspectos regulatórios ou outras questões que futuramente venham a afetar essa estimativa serão acompanhadas e seus efeitos, se existentes, serão oportunamente analisados e refl etidos nas demonstrações fi nanceiras.

Em atenção ao Comunicado Técnico IBRACON nº 02/09, de 20 de fevereiro de 2009, a administração das investidas solicitou a seus assessores jurídicos parecer sobre a previsão de indenização do valor residual do ativo imobilizado referente ao “Projeto Básico”, no término da concessão. A conclusão do parecer é no sentido que são indenizáveis todos os bens reversíveis de titularidade da Companhia, que se encontrarem nessa situação ao fi nal da concessão.

Visando dirimir qualquer dúvida quanto a esta questão, em 28 de maio de 2009 foi enviada carta à ANEEL, solicitando a posição ofi cial do órgão regulador. Em 5 de maio de 2010, a ANEEL respondeu ao questionamento, informando que os investimentos vinculados ao Projeto Básico não são passíveis de indenização ainda que não totalmente depreciados, devendo ser indenizados somente os investimentos ainda não depreciados realizados posteriormente, a fi m de garantir a continuidade e qualidade do serviço. A administração entende que é correto utilizar as taxas de depreciação estabelecidas pela ANEEL, tendo em vista a aplicabilidade do § 2º do artigo 4º da Lei nº 9.074/1995, com a redação da Lei nº 10.848/2004, por considerar a prorrogação da concessão como um evento provável e, no advento da prorrogação, os investimentos vinculados ao Projeto Básico terão até mais 20 anos para serem depreciados.

(e) Garantias A Companhia é garantidora de contratos para os seguintes projetos hidrelétricos, proporcionalmente à sua

participação, nos seguintes montantes: Não auditado Controladora e Consolidado 2014 2013Estreito ...................................................................................................................... 51.821 23.673Pai Querê ................................................................................................................... 5.852 5.852 57.673 29.525

11 ConsórcioAlumarA Companhia é membro do Consórcio Alumar, do qual detém uma participação proporcional em determinados ativos e passivos, bem como na produção de alumina e alumínio proveniente do Consórcio Alumar.Em 2014 e 2013 as participações da Companhia no Consórcio Alumar foram de 14.04% na refi naria (processo onde o minério (bauxita) é transformado em alumina (subproduto do alumínio)) e de 60% na redução (processo onde a alumina é transformada em metal (alumínio)).O valor líquido dos ativos e passivos do Consórcio Alumar, consolidado proporcionalmente à participação da Companhia, estão apresentados abaixo: Controladora e Consolidado 2014 2013Ativo Circulante Estoques ................................................................................................................ 55.506 52.861 Outros ativos ......................................................................................................... 724 1.464 56.230 54.325 Não circulante Imobilizado (*) ..................................................................................................... 1.949.571 1.882.788 Outros ativos ......................................................................................................... 792 3.118 1.950.363 1.885.906Passivo Circulante Fornecedores ......................................................................................................... 32.646 41.746 Outros passivos ..................................................................................................... 22.724 28.562 55.370 70.308(*) A depreciação do ativo imobilizado do consórcio é registrada diretamente na Companhia. A depreciação

acumulada em 31 de dezembro de 2014 é de R$ 1.110.687 (2013 - R$ 1.053.365).12 Imobilizado

Composição do saldo Controladora Terrenos Edifi cações e Equipamentos Móveis e Desmobilização Total em Obras em Imobilizado e jazidas benfeitorias e instalações Veículos utensílios de ativos operação andamento totalSaldos em 31 de dezembro de 2012 ................................................ 28.884 586.620 635.723 123.784 5.682 12.571 1.393.264 240.623 1.633.887 Aquisição ......................................................................................... 6.203 141.824 165.250 31 116 2.883 316.307 92.924 409.231 Alienação (líquido) ......................................................................... (159) (605) (942) (276) (6) - (1.988) - (1.988) Depreciação .................................................................................... (55) (105.818) (131.967) (9.362) (1.999) (4.891) (254.092) - (254.092) Capitalização de juros .................................................................... - - 6.090 - - - 6.090 4.927 11.017 Transferências ................................................................................. - 24.041 34.902 13.524 2.279 - 74.746 (74.746) -Saldos em 31 de dezembro de 2013 ................................................ 34.873 646.062 709.056 127.701 6.072 10.563 1.534.327 263.728 1.798.055 Custo total ....................................................................................... 37.519 1.471.062 1.955.090 283.856 63.943 66.764 3.878.234 263.728 4.141.962 Depreciação acumulada ................................................................. (2.646) (825.000) (1.246.034) (156.155) (57.871) (56.201) (2.343.907) - (2.343.907) Valor residual .................................................................................. 34.873 646.062 709.056 127.701 6.072 10.563 1.534.327 263.728 1.798.055Saldos em 31 de dezembro de 2013 ................................................ 34.873 646.062 709.056 127.701 6.072 10.563 1.534.327 263.728 1.798.055 Aquisição ......................................................................................... - - 19.137 - - 3.844 22.981 97.663 120.644 Alienação (líquido) ......................................................................... - - (643) (13.886) (6) - (14.535) (75.533) (90.068) Depreciação .................................................................................... (55) (63.684) (88.183) (10.385) (2.588) (4.191) (169.086) - (169.086) Capitalização de juros .................................................................... - 2.888 2.750 - - - 5.638 (24.865) (19.227) Transferências ................................................................................. (6) 27.531 44.475 4.832 4.071 - 80.903 (80.903) -Saldos em 31 de dezembro de 2014 ................................................ 34.812 612.797 686.592 108.262 7.549 10.216 1.460.228 180.090 1.640.318 Custo total ....................................................................................... 37.511 1.496.745 2.019.058 269.424 65.191 63.942 3.951.871 180.090 4.131.961 Depreciação acumulada ................................................................. (2.699) (883.948) (1.332.466) (161.162) (57.642) (53.726) (2.491.643) - (2.491.643) Valor residual .................................................................................. 34.812 612.797 686.592 108.262 7.549 10.216 1.460.228 180.090 1.640.318Taxas anuais de depreciação - % ..................................................... 2 2 a 25 3 a 33 4 a 20 5 a 25 Consolidado Terrenos/ Edifi cações e Equipamentos Móveis e Desmobilização Total em Obras em Imobilizado direito de uso benfeitorias e instalações Veículos utensílios de ativos operação andamento totalSaldos em 31 de dezembro de 2012 ................................................ 136.266 1.328.765 1.103.083 124.005 6.202 14.137 2.712.458 395.166 3.107.624 Aquisição ......................................................................................... 6.204 144.144 166.415 31 123 2.883 319.800 143.215 463.015 Alienação (líquido) ......................................................................... (161) (2.646) (14.601) (277) (7) - (17.692) - (17.692) Depreciação .................................................................................... (5.231) (134.705) (128.863) (9.387) (2.001) (5.279) (285.466) - (285.466) Capitalização de juros .................................................................... - - 6.090 - - - 6.090 4.928 11.018 Transferências ................................................................................. 40.334 124.207 95.057 13.762 2.308 - 275.668 (275.668) -Saldos em 31 de dezembro de 2013 ................................................ 177.412 1.459.765 1.227.181 128.134 6.625 11.741 3.010.858 267.641 3.278.499 Custo total ....................................................................................... 209.179 2.360.068 2.466.212 290.475 80.079 68.754 5.474.767 267.641 5.742.408 Depreciação acumulada ................................................................. (31.767) (900.303) (1.239.031) (162.341) (73.454) (57.013) (2.463.909) - (2.463.909) Valor residual .................................................................................. 177.412 1.459.765 1.227.181 128.134 6.625 11.741 3.010.858 267.641 3.278.499Saldos em 31 de dezembro de 2013 ................................................ 177.412 1.459.765 1.227.181 128.134 6.625 11.741 3.010.858 267.641 3.278.499 Aquisição ......................................................................................... - 4.981 19.137 - - 3.844 27.962 100.395 128.357 Alienação (líquido) ......................................................................... - - (660) (13.886) (6) - (14.552) (75.532) (90.084) Depreciação .................................................................................... (3.896) (103.600) (103.164) (10.422) (2.590) (4.487) (228.159) - (228.159) Capitalização de juros .................................................................... - 2.888 2.750 - - - 5.638 (24.865) (19.227) Transferências ................................................................................. (46.918) 228.796 (105.569) 4.634 3.553 - 84.496 (84.496) -Saldos em 31 de dezembro de 2014 ................................................ 126.598 1.592.830 1.039.675 108.460 7.582 11.098 2.886.243 183.143 3.069.386 Custo total ....................................................................................... 155.328 2.597.507 2.412.162 269.686 65.266 65.931 5.565.880 183.143 5.749.023 Depreciação acumulada ................................................................. (28.730) (1.004.677) (1.372.487) (161.226) (57.684) (54.833) (2.679.637) - (2.679.637) Valor residual .................................................................................. 126.598 1.592.830 1.039.675 108.460 7.582 11.098 2.886.243 183.143 3.069.386Taxas anuais de depreciação - % ..................................................... 2 a 10 2 a 25 3 a 33 4 a 20 5 a 25Em construções em andamento constam principalmente os custos referentes aos projetos de expansão das atividades da planta de Itapissuma e áreas de disposição de resíduos de bauxita.Parcela signifi cativa da depreciação, R$ 116.678 em 31 de dezembro de 2014 (2013 - R$ 110.330) foi alocada ao custo dos produtos vendidos e aos estoques.O Grupo efetuou revisão da vida útil estimada do imobilizado durante o ano, e não identifi cou alterações signifi cativas, com exceção as empresas hidrelétricas conforme mencionado na Nota 10(d, iv).Despesas de arrendamento nos valores de R$ 17.190 (2013 - R$ 18.855) referentes a arrendamento operacional de máquinas e bens, foram registradas no resultado.

13 Ativo intangível Controladora Softwares Marcas e Outros adquiridos patentes intangíveis TotalSaldos em 31 de dezembro de 2012 ......................... 5.969 144 13.327 19.440 Aquisição .................................................................. 1.372 - 23.460 24.832 Alienação/baixa........................................................ (1.116) - (2.301) (3.417) Amortização ............................................................. (2.467) (30) (3.744) (6.241)Saldos em 31 de dezembro de 2013 ......................... 3.758 114 30.742 34.614 Custo total ................................................................ 129.844 299 47.970 178.113 Amortização acumulada .......................................... (126.086) (185) (17.228) (143.499) Valor residual ........................................................... 3.758 114 30.742 34.614Saldos em 31 de dezembro de 2013 ......................... 3.758 114 30.742 34.614 Aquisição .................................................................. 1.202 - - 1.202 Alienação/baixa Amortização ............................................................. (2.435) (30) (2.267) (4.732)Saldos em 31 de dezembro de 2014 ......................... 2.525 84 28.475 31.084 Custo total ................................................................ 131.046 299 47.970 179.315 Amortização acumulada .......................................... (128.521) (215) (19.495) (148.231) Valor residual ........................................................... 2.525 84 28.475 31.084Taxas anuais de amortização - % .............................. 33 10 3 a 25 Consolidado Softwares Marcas e Outros adquiridos patentes intangíveis TotalSaldos em 31 de dezembro de 2012 ......................... 6.857 144 14.427 21.428 Aquisição .................................................................. 1.371 - 23.461 24.832 Alienação/baixa........................................................ (1.116) - (2.301) (3.417) Amortização ............................................................. (2.493) (30) (3.792) (6.315)Saldos em 31 de dezembro de 2013 ......................... 4.619 114 31.795 36.528 Custo total ................................................................ 130.772 299 49.155 180.226 Amortização acumulada .......................................... (126.153) (185) (17.360) (143.698) Valor residual ........................................................... 4.619 114 31.795 36.528Saldos em 31 de dezembro de 2013 ......................... 4.619 114 31.795 36.528 Aquisição .................................................................. 1.202 - 402 1.604 Alienação/baixa........................................................ (861) - - (861) Amortização ............................................................. (2.435) (30) (2.484) (4.949)Saldos em 31 de dezembro de 2014 ......................... 2.525 84 29.713 32.322 Custo total ................................................................ 131.388 299 49.986 181.673 Amortização acumulada .......................................... (128.863) (215) (20.273) (149.351) Valor residual ........................................................... 2.525 84 29.713 32.322Taxas anuais de amortização - % .............................. 33 10 3 a 25

14 Fornecedores O saldo a pagar a terceiros registrado no grupo de fornecedores refere-se primordialmente aos valores devidos pela

Companhia pela aquisição de matérias-primas e serviços recebidos relacionados ao processo produtivo principalmente pelas fábricas de alumina e alumínio.

15 Empréstimos e fi nanciamentos Principal

Controladora e ConsolidadoDescrição Taxas contratuais - % 2014 2013Moeda nacionalBNDES, efetuado originalmente TJLP acrescido de um percentual em 2008 (Projeto Estreito) de risco anual de 2,02 ao ano 819.086 875.368Leasing - Equipamentos 865 - 819.951 875.368Juros a pagar 2.441 2.455Custos a amortizar (1.258) (1.343)Total de empréstimos e fi nanciamentos 821.134 876.480 Controladora e Consolidado 2014 2013Principal .................................................................................................................. 58.849 57.606Juros a pagar ........................................................................................................... 2.441 2.455Custos a amortizar .................................................................................................. (85) (85)Passivo circulante ................................................................................................... 61.205 59.976Principal .................................................................................................................. 761.102 817.762Custos a amortizar .................................................................................................. (1.173) (1.258)Não circulante ......................................................................................................... 759.929 816.504Total de empréstimos e fi nanciamentos ................................................................. 821.134 876.480Os montantes de longo prazo em 31 de dezembro de 2014 têm a seguinte composição por ano de vencimento: Controladora e Consolidado 2014 20132015 ......................................................................................................................... - 57.6062016 ......................................................................................................................... 57.984 57.6062017 ......................................................................................................................... 57.984 -2018 ......................................................................................................................... 56.376 -2019 a 2029 ............................................................................................................. 588.758 702.550 761.102 817.762A Companhia está adimplente com as cláusulas contratuais existentes relativas aos empréstimos e fi nanciamentos em 31 de dezembro de 2014. Como garantia aos fi nanciamentos foram dadas cartas de crédito e garantia corporativa da Alcoa Inc.O valor justo dos empréstimos atuais se aproxima consideravelmente ao seu valor contábil, uma vez que o impacto do desconto não é signifi cativo. Os valores contábeis dos empréstimos do Grupo são mantidos em reais: Controladora e Consolidado 2014 2013Reais ........................................................................................................................ 819.086 875.368 819.086 875.368

16 Transações com partes relacionadas Os principais saldos de ativos e passivos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, assim como as transações que

infl uenciaram o resultado do exercício, relativas a operações com partes relacionadas, decorrem de transações entre a Companhia e sua controladora, controladas, coligadas, profi ssionais-chave da administração e outras partes relacionadas.

A controladora direta da Companhia é a Alcoa Inversiones España S.L. (sede na Espanha) e a controladora fi nal é a Alcoa Inc. (sede nos Estados Unidos da América).

Os saldos referentes às transações comerciais de compra e venda de produtos, matérias-primas e contratação de serviços, assim como as transações fi nanceiras de empréstimos e captação de recursos entre as Companhias do grupo estão detalhados a seguir:

(a) Transações e saldos Controladora Ativo circulante Passivo circulante Passivo não circulante Empréstimos e Valores a receber de contas a pagar com Empréstimos com sociedades ligadas sociedades ligadas sociedades ligadas 2014 2013 2014 2013 2014 2013Moeda estrangeira AGTS Swiss Branch ......................... 10 9 4.978 3.574 39.984 35.140 Alcoa África ...................................... - 10 - - - - Alcoa América do Norte ................... 42.933 48.690 32.910 26.601 - - Alcoa Ásia ......................................... - - 17 - - - Alcoa Austrália .................................. 633 430 1.544 17.322 - - Alcoa Europa .................................... 158 37 144 215 - - Caribbean .......................................... 259 538 - 10 - - 43.993 49.714 39.593 47.722 39.984 35.140Moeda local Alcoa World Alumina Brasil Ltda. .. 4.404 2.382 22.676 55.571 - - Companhia Geral de Minas (CGM) 3 20 830 970 - - GEVOY S.A ..................................... - - 407.635 8.304 - 1.215.629 Novo Horizonte ................................ - - 6.930 6.339 - - Reyco Ltda ........................................ 109 9 101 24 - - Estreito Energia S.A ......................... 4.328 - 122.521 20.615 - - Outros ................................................ 10 - - - - - 8.854 2.411 560.693 91.823 - 1.215.629 52.847 52.125 600.286 139.545 39.984 1.250.769 Consolidado Ativo circulante Passivo circulante Passivo não circulante Empréstimos e Valores a receber de contas a pagar com Empréstimos com sociedades ligadas sociedades ligadas sociedades ligadas 2014 2013 2014 2013 2014 2013Moeda estrangeira AGTS Swiss Branch ......................... 10 9 4.978 3.574 39.984 35.140 Alcoa África ...................................... - 10 - - - - Alcoa América do Norte ................... 42.933 55.267 32.935 26.852 - - Alcoa Ásia ......................................... - - 17 - - - Alcoa Austrália .................................. 633 517 1.648 17.339 - - Alcoa Europa .................................... 158 37 144 215 - - Caribbean .......................................... 259 538 - 10 - - 43.993 56.378 39.722 47.990 39.984 35.140Moeda local Alcoa Inc. Alcoa World Alumina Brasil Ltda. .. 4.404 2.382 22.676 55.570 - - GEVOY S.A. .................................... - - 407.632 8.304 - 1.215.629 Reyco Ltda. ....................................... 109 9 101 24 - - Outros ................................................ 10 75 - 9 - - 4.523 2.466 430.409 63.907 - 1.215.629 48.516 58.844 470.131 111.897 39.984 1.250.769 Controladora Receita de vendas, Variação Receitas Despesas produtos e serviços cambial fi nanceiras fi nanceiras 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013Moeda estrangeira AGTS Swiss Branch ........ 122 121 - - - - 828 587 Alcoa Africa ..................... 5 9 - - - - - - Alcoa América do Norte .. 371.063 140.251 - - - - - - Alcoa Austrália ................. 122 121 - - - - - - Alcoa Europa ................... 243 210 - - - - - - Caribbean ......................... 4.320 4.737 - - - - - - Outros ............................... - - 3.735 5.952 - - - - 375.875 145.449 3.735 5.952 - - 828 587Moeda local Alcoa World Alumina Brasil Ltda. ..... 63.821 40.333 - - - - - - Companhia Geral de Minas (CGM) ........... 208 160 - - - - - - GEVOY S.A. ................... - - - - - - 79.588 132.999 Novo Horizonte ............... - - - - - - 692 491 Reyco Ltda ....................... 327 181 - - - - - - Estreito Energia S.A - Maranhão ....................... 15.185 - - - - - 4.299 - Outros ............................... 1 - - - - - - - 79.542 40.674 - - - - 84.579 133.490 455.417 186.123 3.735 5.952 - - 85.407 134.077 Consolidado Receita de vendas, Variação Receitas Despesas produtos e serviços cambial fi nanceiras fi nanceiras 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013Moeda estrangeira Alcoa Africa ........................ 5 9 - - - - - - Alcoa Austrália .................... 122 121 - - - - - - Alcoa Europa ...................... 243 210 - - - - - - Alcoa América do Norte ..... 371.063 140.251 - - - - - - AGTS Swiss Branch ........... 122 121 - 5.952 - - 828 587 Caribbean ............................ 4.320 4.737 - - - - - - Outros .................................. - - 3.735 - - - - - 375.875 145.449 3.735 5.952 - - 828 587Moeda local Alcoa World Alumina Brasil Ltda. ........ 63.821 40.333 - - - - - - Reyco Ltda. ......................... 327 181 - - - - - - GEVOY S.A. ...................... - - - - - - 79.588 132.999 Outros .................................. 1 160 - - - 491 - 491 64.149 40.674 - - - 491 79.588 133.490 440.024 186.123 3.735 5.952 - 491 80.416 134.077

ALCOA ALUMÍNIO S.A.CNPJ/MF 23.637.697/0001-01

continuação

Notas explicativas da administração às demonstrações fi nanceiras consolidadas e individuais em 31 de dezembro de 2014 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra formaOutra consideração, é a limitação sobre a compensação dos prejuízos fi scais até o máximo de 30% do lucro tributável de exercícios subsequentes, que amplia consideravelmente o total dos resultados tributáveis necessários para extinguir os prejuízos acumulados.Ainda sobre esse tópico, cabe ressaltar que embora a legislação vigente tenha determinado que os prejuízos fi scais só possam ser compensados até o limite de 30% do lucro tributável, esta o fez de modo a assegurar sua utilização a qualquer tempo, permitindo assim que o saldo passível de compensação possa ser conservado pelo contribuinte por prazo indeterminado.Por fi m, não há uma correlação imediata entre o lucro líquido da Companhia e as bases de cálculo do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro. Portanto, a expectativa da utilização dos créditos fi scais não deve ser tomada como único indicativo de resultados futuros da Companhia.A administração da Companhia possui planos operacionais que garantem a realização da totalidade dos ativos fi scais diferidos de longo prazo.

(c) Movimentação líquida do imposto de renda diferido Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013Em 1o de janeiro ................................................................. 726.963 683.914 727.419 684.755 Benefício registrado no resultado .................................... (27.616) 29.227 (27.924) 33.497 Outros ................................................................................ 1.813 13.822 1.974 9.167Em 31 de dezembro ............................................................ 701.160 726.963 701.469 727.419

(d) Reconciliação do benefício de imposto de renda e da contribuição social Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013Prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social .................................................... 450.784 (142.000) 463.121 (126.280)Alíquota nominal combinada do imposto de renda e da contribuição social - % ................ 34 34 34 34Imposto de renda e contribuição social às alíquotas da legislação ................................................. (153.267) 48.280 (157.461) 42.935Ajustes para cálculo pela alíquota efetivaBenefi cio Fiscal de Redução de IRPJ ................................ 31.712 - 42.124 18.954Reintegra (Créditos sobre receitas de exportação) ............ 1.316 - 1.316 -Ajuste entidades tributadas pelo lucro presumido ............ - - 318 730Participações em sociedades controladas e coligadas ....... 12.206 (5.038) (5.562) (36.142)Incorporação do investimento MAESA ............................ - (7.088) - (7.088)Outros (*) ............................................................................ 988 (2.273) (115) 3.425Benefício de imposto de renda e contribuição social no resultado do exercício ....................................... (107.045) 33.881 (119.380) 22.814Corrente ............................................................................... (74.844) - (86.871) (15.337)Outros ajustes aos saldos de IRPJ e CSLL (*) .................. (4.585) 4.654 (4.585) 4.654Diferido ............................................................................... (27.616) 29.227 (27.924) 33.497 (107.045) 33.881 (119.380) 22.814(*) Valores referentes à multas, contribuições e doações não dedutíveis, gratifi cações a dirigentes, lucro

infl acionário, extensão da licença maternidade e plano verão.(e) Incentivos fi scais - subvenção para investimentos A Companhia e sua investida AWA Brasil gozam de incentivos fi scais do imposto de renda sobre o resultado

auferido na comercialização de produtos produzidos nas unidades do Maranhão. Esses incentivos, foram concedidos pela Agência de Desenvolvimento do Nordeste (ADENE) e consistem na isenção ou redução de 75% de imposto de renda sobre resultados apurados nas unidades individualmente, por um período de dez anos.

A Companhia e a investida Estreito S.A. gozam de incentivos fi scais do imposto de renda sobre os investimentos realizados em setor da economia considerado, em ato do Poder Executivo, prioritário para o desenvolvimento regional, nas áreas de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) e da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM). Esses incentivos consistem em redução de 75% de imposto de renda sobre resultados apurados na unidade individualmente, por um período de dez anos.

No presente exercício, bem como no exercício anterior, como a Companhia não apresentou lucro fi scal, o incentivo não foi aplicável.

As subvenções e assistências governamentais são registradas contabilmente contra a demonstração do resultado e submetidas à Assembleia dos acionistas para aprovação de sua destinação.

20 Receitas Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013Receita bruta de vendas Mercado interno ................................................................ 3.919.736 2.988.528 3.919.775 2.988.529 Mercado externo ............................................................... 466.141 398.516 466.141 398.516 Impostos e deduções sobre vendas .................................. (642.543) (607.181) (666.113) (607.181)Receita líquida das vendas ................................................. 3.743.334 2.779.863 3.719.803 2.779.864

21 Despesas por natureza Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013Matérias-primas e materiais de consumo ........................... 981.910 839.798 821.425 750.745Custo de energia elétrica ..................................................... 181.314 448.101 181.367 405.999Outros custos de produção .................................................. 492.045 549.553 406.072 521.961Despesa de benefícios a empregados (Nota 24)................. 303.791 286.300 305.870 288.338Encargos de depreciação e amortização (Notas 12 e 13) .. 173.818 260.334 233.107 291.780Despesas de frete ................................................................. 67.881 72.290 67.881 72.290Despesas comerciais ............................................................ 35.357 33.529 35.357 33.529Despesas com arrendamentos operacionais (Nota 12) ...... 17.190 18.855 17.190 18.855Despesas de marketing ........................................................ 4.773 2.756 4.773 2.756Ociosidade ............................................................................ 66.215 44.527 66.018 44.524Custo da energia vendida .................................................... 314.210 23.985 314.210 23.985Custo de revenda (metal importado) .................................. 200.857 - 200.857 -Outras despesas .................................................................... 115.229 138.638 220.809 159.540Custo total das vendas, custos de distribuição e despesas administrativas ............................ 2.954.590 2.718.663 2.874.936 2.614.302

22 Outras receitas (despesas) operacionais, líquidasAs outras receitas (despesas) operacionais, líquidas dos exercícios fi ndos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 estão representadas como segue: Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013Pesquisa e desenvolvimento............................................... 1.778 (11.304) 1.778 (11.304)Despesas e provisões com reestruturação (i) ..................... (193.443) (16.357) (194.274) (16.469)Marcação a mercado derivativo embutido Eletronorte ..... - (5.505) - (5.505)Variação cambial do derivativo embutido Eletronorte ..... - 1.052 - 1.052Reversão de contingências ................................................. 5.224 13.682 5.224 13.682Reversão reclass. ativos e passivos mantido para venda .. (6.060) - (6.060) -Outras receitas (despesas), líquidas ................................... (3.679) (2.505) (4.117) (2.687) (196.180) (20.937) (197.449) (21.231)

(i) Em função dos atuais patamares de precifi cação do alumínio primário, os quais se encontram muito abaixo daqueles experimentados nos anos que antecederam a crise econômica de 2008 e, considerando que as projeções relativas ao preço desta commodity para os próximos três anos não apresentam perspectivas substanciais de recuperação, a Companhia desligou temporária e parcialmente a linha do smelter da Alumar, em São Luis do Maranhão e integralmente o smelter da planta de Poços de Caldas.

23 Resultado fi nanceiro Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013Receitas fi nanceiras Juros sobre aplicações fi nanceiras ................................... 6.864 5.588 12.798 7.944 Juros sobre mútuos com partes relacionadas .................. - - - 491 Ajuste a valor presente ..................................................... 7.026 6.992 7.026 6.993 Outras receitas fi nanceiras ................................................ 2.243 2.433 2.244 2.622 16.133 15.013 22.068 18.050Despesas fi nanceiras Juros empréstimos ............................................................ (54.293) (57.893) (54.293) (57.893) Juros sobre mútuos com partes relacionadas .................. (85.407) (134.077) (80.416) (134.077) Despesas com garantias de empréstimos com BNDES . (7.431) (7.922) (7.431) (7.922) Ajuste a valor presente ..................................................... (14.207) (2.894) (14.207) (2.894) Outras despesas fi nanceiras .............................................. (3.628) (5.156) (3.985) (5.319) Capitalização de juros (Nota 12) ..................................... (19.135) 22.157 (19.135) 22.157 (184.101) (185.785) (179.467) (185.948)Variações monetárias e cambiais Partes relacionadas, líquida .............................................. (5.420) (4.973) (5.420) (4.973) Empréstimos (terceiros) ................................................... (1.913) (1.888) (1.913) (1.888) Caixa e equivalentes de caixa .......................................... 18.410 13.760 18.440 13.760 Saldos de contas a pagar e receber (terceiros), líquida ... (20.661) (3.072) (21.516) (2.811) Outros ................................................................................ (129) (500) (130) (500) (9.713) 3.327 (10.539) 3.588

24 Despesa de benefícios a empregados Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013Salários, incluindo custos de rescisão ................................ 174.886 183.865 176.443 185.448Custos previdenciários ....................................................... 69.854 58.758 70.150 59.022Custos com plano de aposentadoria e pensões (i)(ii) ........ 12.916 10.009 12.970 10.082Demais benefícios (iii) ....................................................... 33.784 31.525 33.957 31.643Opções de ações (iv) ........................................................... 12.248 2.143 12.248 2.143 303.688 286.300 305.768 288.338Número de empregados...................................................... 2.847 3.458 2.857 3.477

(i) Plano de aposentadoria e pensões A Companhia e algumas investidas (“Patrocinadoras”) mantêm um Plano de Seguridade Social (“Plano”) que

cobre substancialmente todos os seus funcionários. O Plano é de contribuição defi nida, denominado Alcoa Previ. Esse Plano é constituído pelas contribuições mensais dos funcionários (“participantes”) e das Patrocinadoras. As Patrocinadoras contribuem com 1% do salário aplicável do participante (“contribuição geral”) e com 50% da contribuição básica do funcionário. Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, a Companhia efetuou contribuição extraordinária de 50% da contribuição básica do funcionário em função da rentabilidade auferida nesses anos. Plano de Pensão Controladora e ConsolidadoMudança do teto do Passivo Oneroso ................................................................ 4.085Imposto de Renda ................................................................................................ (1.389) 2.696

(ii) A Companhia não registrou em seu balanço patrimonial o ativo e suas contrapartidas decorrentes de avaliação atuarial de planos superavitários, por não haver claramente uma evidência de realização do ativo.

(iii) Demais benefícios A Companhia oferece aos seus funcionários assistência médica, odontológica, farmacêutica, refeição, transporte e

seguro de vida.(iv) Prêmio de opção de ações A opção de recebimento de prêmios baseados em ações é disponibilizada a alguns empregados da Companhia pela

emissão de ações da Controladora fi nal, a Alcoa Inc. A Companhia reconhece o resultado de compensação (da participação concedida aos funcionários),

proporcionalmente, com base no período determinado de permanência do empregado na Companhia e no valor justo do instrumento patrimonial outorgado apurado na data da mensuração. A determinação do valor justo da ação requer julgamento, que inclui estimativas para a taxa de juros livre de riscos, volatilidade esperada, prazo de vida da opção, dividendos e rotatividade esperada. Caso algumas dessas premissas variem signifi cativamente das informações atuais, a despesa com o pagamento baseado em ações pode ser impactada.

O prêmio de opção de ações determinado pelos planos de compensação da Alcoa Inc. é disponibilizado a preço de mercado na data da opção e apenas a funcionários específi cos.

Em 2014 e 2013 o número defi nitivo de opções concedidas se baseia no fl uxo de caixa da Alcoa contra um alvo preestabelecido. As opções de ações caracterizam-se conforme segue: Condições Prazo do específi cas contrato - Opção de MetodologiaData da opção de aquisição anos recarga de liquidação2004 a 2009 .................. Três anos (1/3 ao ano) Seis Não há Patrimônio2010 em diante ............. Três anos (1/3 ao ano) Dez Não há PatrimônioAdicionalmente, as opções de pagamento com base em ações descritas acima, a Alcoa Inc. também disponibiliza prêmios com base em unidades de ações restritas que têm prazo de validade de três anos da data de emissão.Os participantes do plano de compensação com base em ações da Companhia têm a opção de receber sua gratifi cação em ações regulares, ações restritas ou a combinação de ambos, sendo que a opção deve ser defi nida antes da emissão e é irrevogável.O saldo fi nal em quantidade de opções de ações em 31 de dezembro de 2014 é de 410 opções (2013 - 782).

25 Seguros (não auditados) As coberturas de seguros, em 31 de dezembro de 2014, foram contratadas pelos montantes a seguir indicados,

consoante apólices de seguros: Importâncias seguradasRamos Controladora ConsolidadoDanos materiais e lucros cessantes ........................................................................ 8.750.453 8.750.453Risco de engenharia ................................................................................................ 88.754 88.754Responsabilidade civil geral .................................................................................. 15.000 15.000Responsabilidade civil obras .................................................................................. 10.000 10.000D&O ........................................................................................................................ 28.000 28.000Riscos operacionais hidrelétricas (*) ..................................................................... 353.262 993.779Responsabilidade civil hidrelétricas (*)................................................................. 36.149 72.873(*) Para as modalidades de hidrelétricas os valores referem-se somente ao share Alcoa.

26 Eventos subsequentesEm função dos atuais patamares de precifi cação do alumínio primário, os quais ainda se encontram muito abaixo daqueles experimentados nos anos que antecederam a crise econômica de 2008 e, considerando que as projeções relativas ao preço desta commodity para os próximos três anos não apresentam perspectivas substanciais de recuperação, a Companhia anunciou no dia 30 de março do presente exercício que desligará a Linha # 1 do Smelter da Alumar, em São Luis do Maranhão.Assim, a Companhia encerra temporariamente sua produção de metal primário no Brasil.Ressalta-se, todavia, que tal encerramento não compromete as atividades desenvolvidas no âmbito da refi naria de alumina de São Luis, bem como não inviabiliza a retomada da produção de metal, tão logo as condição de mercado se mostrem favoráveis. Ademais, os custos decorrentes dessa decisão ja foram apurados e reconhecidos em Março de 2015.

Compras de insumos de produção e serviços Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013Moeda estrangeira Alcoa Austrália .................................................................. 7.841 8.116 8.144 8.116 Alcoa Caribbean ............................................................... - 22 - 22 Alcoa Europa .................................................................... 2.199 1.271 2.199 1.271 Alcoa América do Norte ................................................... 63.656 59.940 64.360 59.940 Alcoa Ásia ......................................................................... 14 - 14 - 73.710 69.349 74.747 69.349Moeda local Alcoa World Alumina Brasil Ltda. .................................. 180.085 703.562 180.251 703.562 Companhia Geral de Minas S.A. ..................................... 5.841 14.960 - - Serra do Facão Energia S.A. ............................................ 95.830 92.726 95.830 92.726 Energética Barra Grande S.A. - BAESA ......................... 170.699 122.520 170.699 122.520 Estreito Energia S.A ......................................................... 239.707 - - - Mineração Rio do Norte S.A. - MRN ............................. - 254.974 - 254.974 Reyco................................................................................. 277 - 277 - 692.439 1.188.742 447.057 1.173.782 766.149 1.258.091 521.804 1.243.131As transações de empréstimos entre a Companhia e as sociedades controladas e ligadas são suportadas por contratos gravados com cláusulas de atualização monetária e juros.

(b) Remuneração do pessoal-chave da administração Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013Benefícios de curto prazo a administradores ..................... 12.417 7.657 13.744 8.818Outros benefícios de longo prazo a administradores ........ 8.272 5.029 8.374 5.107 20.689 12.686 22.118 13.925

17 Provisão para contingências(a) Nas datas das demonstrações fi nanceiras, a Companhia apresentava os seguintes passivos, e correspondentes

depósitos judiciais, relacionados a contingências: Controladora 2014 2013 Provisões para Provisões para Provisão para Depósitos contingências contingências contingências judiciais líquidas líquidasTributários ........................................ 11.093 (1.693) 9.400 7.225Trabalhistas ...................................... 22.821 (4.110) 18.711 18.639Cíveis ................................................ 8.774 (727) 8.047 7.540 42.688 (6.530) 36.158 33.404 Controladora 2014 2013 Provisões para Provisões para Provisão para Depósitos contingências contingências contingências judiciais líquidas líquidasTributários ........................................ 11.313 (1.693) 9.620 7.548Trabalhistas ...................................... 23.183 (4.110) 19.073 18.809Cíveis ................................................ 9.023 (727) 8.296 7.943 43.519 (6.530) 36.989 34.300

(b) A movimentação da provisão está demonstrada a seguir: Controladora ConsolidadoSaldo em 31 de dezembro de 2012 ............................................................... 43.775 45.214 Adições ......................................................................................................... 5.766 5.770 Baixas ........................................................................................................... (15.046) (15.592) Atualizações monetárias .............................................................................. 1.420 1.420Saldo em 31 de dezembro de 2013 ............................................................... 35.915 36.812 Adições ......................................................................................................... 11.943 12.185 Baixas ........................................................................................................... (6.871) (7.179) Atualizações monetárias .............................................................................. 1.701 1.701Saldo em 31 de dezembro de 2014 ............................................................... 42.688 43.519

(c) Natureza das contingências A Companhia é parte envolvida em processos trabalhistas, cíveis, tributários e outros em andamento, e está

discutindo essas questões tanto na esfera administrativa como na judicial, as quais, quando aplicáveis, são amparadas por depósitos judiciais ou por garantias. As provisões para as eventuais perdas decorrentes desses processos são estimadas e atualizadas pela administração, amparada pela opinião de seus consultores legais externos e internos. Com base nas opiniões dos consultores jurídicos, para os casos em que a perda é considerada provável, a Companhia reconhece a provisão em suas demonstrações fi nanceiras.

Os principais processos de natureza tributária em discussão estão apresentados a seguir:(i) IRPJ/CSLL - questionamento acerca da dedutibilidade de amortização de ágio nos exercícios de 2007, 2008 e 2009 oriundo

de reorganização societária ocorrida em 2003, registrado como perda possível devida a autuação recebida em 2014.(ii) ICMS - questionamento acerca da existência de corresponsabilidade tributária por descumprimento de regra de

diferimento por parte de seu ex-cliente.(iii) IRPJ/CSLL - discussão acerca da ilegalidade da glosa de despesa efetuada com o pagamento de juros sobre capital

próprio no ano de 2007.(iv) Contribuição previdenciária ao INSS - discussão acerca da ilegalidade da exigência de contribuição previdenciária

sobre aportes efetuados a plano de previdência privada em benefício de seus empregados.(v) Contribuição previdenciária ao INSS - discussão acerca do atendimento aos requisitos legais para pagamento de

participação nos lucros e resultados(vi) PIS-PASEP/COFINS - discussão acerca de tomada de crédito por discordância do emprego de itens como insumo

ou por apropriação extemporânea de créditos. Contingências trabalhistas e previdenciárias - consistem, em reclamações cujos pleitos são: horas extras e refl exos,

expurgos infl acionários, indenização por dano moral e material, adicional de periculosidade e insalubridade e seus refl exos, verbas salariais oriundas de responsabilidade subsidiária pela contratação de prestação de serviços, caracterização de verbas salariais.

As ações cíveis referem-se a casos de indenizações, sustação de protesto e anulatória de título de crédito, ambas provenientes de venda mercantil.

(d) Perdas possíveis, não provisionadas no balanço A Companhia mantinha ainda em andamento em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 outros processos, cuja

materialização, na avaliação dos consultores jurídicos, é possível de perda, mas não provável, para os quais a administração da Companhia entende não ser necessária a constituição de provisão para eventuais perdas. Os valores envolvidos são: Controladora ConsolidadoEm 31 de dezembro de 2014 ......................................................................... 770.315 772.034Em 31 de dezembro de 2013 ......................................................................... 652.598 655.693Estes valores referem-se basicamente a processos tributários, envolvendo principalmente demandas com relação a matérias relacionadas a ICMS, PIS, COFINS e IPI.

18 Patrimônio líquido(a) Capital social O capital social, em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, é composto de ações sem valor nominal, conforme a

seguir discriminado: Quantidade de ações Ordinárias Preferenciais TotalEm 31 de dezembro de 2013 País .................................................................................... 428 6.051 6.479 Exterior .............................................................................. 19.730.029 724 19.730.753 19.730.457 6.775 19.737.232Novas ações originadas de aumento de capital em 2014 País .................................................................................... - - - Exterior .............................................................................. 1.487.996 - 1.487.996 1.487.996 - 1.487.996Em 31 de dezembro de 2014 País .................................................................................... 428 6.051 6.479 Exterior .............................................................................. 21.218.025 724 21.218.749 21.218.453 6.775 21.225.228A Companhia é controlada pela Alcoa Inversiones España S.L. que possui 99,96% do capital social da Alcoa Alumínio S.A. e é uma subsidiária integral da Alcoa Inc.As ações preferenciais não têm direito a voto mas, de acordo com o Estatuto Social da Companhia possuem direitos de preferência na distribuição de dividendos e prioridade no reembolso de capital, observando-se os requerimentos da Lei das Sociedades por Ações.Em ata de assembleia geral ordinária e extraordinária de 30 de abril de 2009, a administração, nos termos do artigo 194 da Lei no 6.404/76, criou a reserva estatutária para investimento em projetos de energia elétrica e destinou o valor remanescente dos lucros acumulados para a respectiva reserva.Em 2014, foram realizados aportes de capital no montante de R$ 455.812 devidamente aprovados em ata, conforme segue: Data Valor Númerode açõesAssembleia Geral Extraordinária 07 de janeiro de 2014 106.826 347.050Assembleia Geral Extraordinária 03 de fevereiro de 2014 145.542 472.401Assembleia Geral Extraordinária 01 de abril de 2014 203.444 668.545 455.812 1.487.996

(b) Distribuição de dividendos A legislação societária brasileira, por meio da Lei nº 6.404/76 determina a distribuição de dividendo mínimo

obrigatório (25%) aos acionistas. Em 2014 a companhia constituiu os dividendos mínimos obrigatórios no valor de R$ 74.107. Por ter apurado prejuízo contábil no exercício de 2013, não foi constituído, nem tampouco distribuído dividendos para o referido período.

(c) Reserva legal A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício e não poderá

exceder a 20% do capital social. A reserva legal tem por fi m assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo e aumentar o capital.

No ano de 2014 foi constituída a reserva legal no valor de R$ 15.601, de acordo com os critérios acima mencionados.(d) Reserva para incentivos fi scais Constituída de acordo com o estabelecido no artigo 195-A da Lei das Sociedades por Ações (emendado pela Lei

no 11.638, de 2007), essa reserva recebe a parcela dos incentivos fi scais, descritos na Nota 19(e), reconhecidos no resultado do exercício e a ela destinados a partir da conta “Lucros acumulados”. Esses incentivos não entram na base de cálculo do dividendo mínimo obrigatório.

No ano de 2014 foi contituída a reserva para incentivos fi scais no valor de R$ 31.712, de acordo com os critérios acima mencionados.

(e) Juros sobre o capital próprio As Companhias têm a opção legal de atribuir aos acionistas juros calculados com base na Taxa de Juros a Longo

Prazo (TJLP) sobre o patrimônio líquido que, dedutíveis para fi ns tributários, podem ser imputados aos dividendos obrigatórios quando distribuídos.

Os juros calculados são alocados, quando aplicável, diretamente ao patrimônio líquido, e para fi ns fi scais tratados como despesa fi nanceira, reduzindo a base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

(f) Reserva de lucro para investimentos A reserva de lucros para investimentos refere-se à retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, a fi m de

atender ao projeto de crescimento dos negócios estabelecido em seu plano de investimentos, conforme orçamento de capital aprovado e proposto pelos administradores da Companhia, para ser deliberado na Assembleia Geral dos acionistas, em observância ao artigo 196 da Lei das Sociedades por Ações.

Em 2014 foi constituída reserva para investimentos no valor de R$ 222.319. O saldo desta reserva de investimento será destinado para projetos de energia elétrica, conforme deliberado em

Assembleia Geral, sendo:(i) investimentos nos projetos de exploração de aproveitamento hidrelétrico nos quais a Companhia tem participação;(ii) novas oportunidades de negócio relacionadas à geração de energia elétrica. Adicionalmente, essa reserva pode ser realizada para a distribuição de dividendos.19 Imposto de renda e contribuição social(a) Composição do imposto de renda e contribuição social diferidos

Os saldos de ativos e passivos diferidos apresentam-se como segue: Controladora 2014 2013 Ativo Passivo Ativo PassivoProvisão desmobilização ........................................................ 9.789 - 16.136 -Provisão de contingência ........................................................ 15.469 - 11.552 -Outras diferenças temporariamente indedutíveis .................. 47.201 - 26.863 -Prejuízos fi scais e base negativa de CSLL ............................ 628.701 - 672.412 -Não circulante ......................................................................... 701.160 - 726.963 -Total do imposto de renda e contribuição social diferidos ... 701.160 - 726.963 - Consolidado 2014 2013 Ativo Passivo Ativo PassivoProvisão desmobilização ........................................................ 9.789 - 16.136 -Provisão de contingência ........................................................ 15.469 - 11.552 -Outras diferenças temporariamente indedutíveis .................. 47.252 - 27.046 -Prejuízos fi scais e base negativa de CSLL ............................ 628.959 - 672.685 -Não circulante ......................................................................... 701.469 - 727.419 -Total do imposto de renda e contribuição social diferidos ... 701.469 - 727.419 -

(b) Período estimado de realizaçãoOs valores dos ativos diferidos líquidos dos passivos fi scais diferidos apresentam as seguintes expectativas de realização: Valor líquido dos créditos Controladora Consolidado2015 ......................................................................................................................... 56.360 56.3602016 a 2018 ............................................................................................................. 90.693 90.6932019 a 2022 ............................................................................................................. 221.681 221.681Após 2023 ............................................................................................................... 332.426 332.735 701.160 701.469A estimativa de realização dos impostos diferidos ativos encontra-se respaldada pelo plano de negócios da Companhia, o qual pode conter informações sobre eventos futuros sujeitos a incertezas e fatores que fogem do seu controle, tais como cotação do preço do metal em bolsa, fl utuações de moeda e condições de mercado. Mencionados fatores poderão diferir das premissas adotadas pela administração na elaboração do seu plano de negócios, podendo resultar em diferenças materiais quando comparados aos montantes aqui apresentados.

Diretoria

Aos Administradores e AcionistasAlcoa Alumínio S.A. Examinamos as demonstrações fi nanceiras individuais da Alcoa Alumínio S.A.

(“Companhia”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fl uxos de caixa para o exercício fi ndo nessa data, bem como as demonstrações fi nanceiras consolidadas da Alcoa Alumínio S.A. e suas controladas (“Consolidado”) que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fl uxos de caixa para o exercício fi ndo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações fi nanceiras A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada

apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro.

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações fi nanceiras consolidadas e individuaisResponsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações

fi nanceiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações fi nanceiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações fi nanceiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações fi nanceiras, independentemente se causada por fraude ou por erro.

Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações fi nanceiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a efi cácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das

demonstrações fi nanceiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é sufi ciente e apropriada para

fundamentar nossa opinião com ressalvas.Base para opinião com ressalvaDireito de outorga ou direito de concessão - Uso do Bem Público (UBP) Conforme mencionado na Nota 10(d)(iii) às demonstrações fi nanceiras, as

investidas Serra do Facão Energia S.A., BAESA - Energética Barra Grande S.A. e Estreito Energia S.A. não registraram o valor de obrigação a pagar do direito de exploração (concessão onerosa), denominado Uso do Bem Público (UBP), a qual é contabilizada no resultado quando dos efetivos pagamentos. As práticas contábeis adotadas no Brasil determinam que seja feito o registro de uma obrigação e do direito de uso correspondente para contratos com essas características. Consequentemente, em 31 de dezembro de 2014, os ativos e passivos consolidados estão apresentados a maior e a menor em R$ 124.663 mil (R$ 100.017 mil em 31 de dezembro de 2013) e R$ 31.763 mil (R$ 27.615 mil em 31 de dezembro de 2013), respectivamente, e o patrimônio líquido e o resultado individual e consolidado do exercício estão apresentados a maior em R$ 156.426 mil (R$ 127.632 mil em 31 de dezembro de 2013) e R$ 27.381 mil (R$ 31.642 mil em 31 de dezembro de 2013), respectivamente, líquidos dos efeitos tributários.

Opinião com ressalva Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito no parágrafo “Base

para opinião com ressalva”, as demonstrações fi nanceiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e fi nanceira da Alcoa Alumínio S.A. e da Alcoa Alumínio S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fl uxos de caixa, bem como o desempenho consolidado de suas operações e os seus fl uxos de caixa consolidados para o exercício fi ndo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Ênfases Conforme descrito na Nota 16 às demonstrações fi nanceiras, a Companhia

mantém relações e transações em montantes signifi cativos com companhias associadas. Consequentemente, o desempenho de suas operações pode ser diferente daqueles que seriam obtidos de transações efetuadas apenas com partes não relacionadas. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto.

São Paulo, 31 de março de 2015

PricewaterhouseCoopers Sérgio Antonio Dias da SilvaAuditores Independentes Contador CRC 2SP000160/O-5 CRC 1RJ062926/O-9 “S” SP

Contadora

Ricardo de Barros Moraes Sayão - Diretor Presidente Carlos Eduardo Mahfuz - Diretor Gisele Fernanda Salvador - CRC nº 1SP261669/O MG

Nota explicativa 2014 2013Fluxo de Caixa das Atividades OperacionaisLucro antes do imposto de renda e da contribuição social ............................................... 65.482 102.667Ajustes para reconciliar o lucro ao caixa gerado pelas atividades operacionais Depreciação e amortização ......................................... 15 49.538 46.542 Provisão para riscos cíveis e trabalhistas .................... - -(Aumento) redução nos ativos operacionais: Transações com partes relacionadas ........................... 5 (5.606) (1.630) Seguros a apropriar ..................................................... 19 32 604 Despesas antecipadas .................................................. (479) 15 Impostos a recuperar ................................................... 6 18.433 16.718 Outros ativos de curto prazo ....................................... 147 (15) Depósitos judiciais ...................................................... 283 167Aumento (redução) nos passivos operacionais: Fornecedores ............................................................... 8 5.419 (4.210) Salários, encargos e provisões .................................... 38 226 Tributos a recolher ...................................................... (5.693) (23.101) Pagamento de riscos cíveis e trabalhistas .................. 12 188 (806) Encargos regulatórios .................................................. 10 1.275 1.700 Outras contas a pagar .................................................. (8.530) -Caixa gerado nas operações .......................................... 120.527 138.877Imposto de renda e contribuição social pagos .............. (11.607) (15.771)Caixa líquido gerado nas atividades operacionais ........ 108.920 123.106Fluxo de Caixa das Atividades de InvestimentoAquisição de imobilizado ............................................ 7 (6.323) (17.850)Baixa de intangível ....................................................... 7 459 -Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (5.864) (17.850)Fluxo de Caixa das Atividades de FinanciamentoEmpréstimos com partes relacionadas .......................... 5 (96.300) -Dividendos pagos .......................................................... 13 - (98.758)Caixa líquido aplicado nas atividades de fi nanciamento ........................................ (96.300) (98.758)Aumento Líquido do Saldo de Caixa e Equivalentes de Caixa ................................. 6.756 6.498Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício ... 53.228 46.730Caixa e equivalentes de caixa no fi nal do exercício ..... 59.984 53.228Aumento Líquido do Saldo de Caixa e equivalentes de Caixa .................................. 6.756 6.498A Sociedade realizou as seguintes atividades de investimento e financiamento não envolvendo caixa; portanto, estas não estão refletidas na demonstração dos fluxos de caixa: 2014 2013Provisão de custos socioambientais contra imobilizados - 35.931As notas explicativas são parte integrante das demonstrações fi nanceiras.

Demonstração dos fl uxos de caixa - Exercícios fi ndos em 31 de dezembroEm milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Nota explicativa 2014 2013Receita líquida operacional ................................ 14 222.622 208.898Custo do serviço prestado .................................. 15 (164.651) (106.544)Lucro bruto ....................................................... 57.971 102.354 Despesas administrativas .................................. 15 (1.634) (1.465)Lucro operacional antes do resultado fi nanceiro .................................. 56.337 100.889Resultado fi nanceiro Receitas fi nanceiras ........................................... 9.400 1.941 Despesas fi nanceiras ......................................... (254) (160) Variações monetárias e cambiais, líquidas ........ (1) (3)Lucro antes do imposto de renda e contribuição social ....................................... 65.482 102.667Imposto de renda e contribuição social corrente 16 (11.607) (14.832)Lucro líquido do exercício ............................... 53.875 87.835Lucro líquido por ação ....................................... 0,16 0,26A demonstração do resultado abrangente não está sendo apresentada, uma vez que não há resultados abrangentes além do lucro líquido do exercício.As notas explicativas são parte integrante das demonstrações fi nanceiras.

Demonstração do resultado - Exercícios fi ndos em 31 de dezembroEm milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

NotaATIVO explicativa 2014 2013CirculanteCaixa e equivalentes de caixa ................... 4 57.319 51.004Aplicação Financeira ................................ 4 2.665 2.224Partes relacionadas .................................... 5 122.521 20.615Impostos a recuperar ................................. 6 18.956 21.186Seguros a apropriar ................................... 18 277 309Outros ativos de curto prazo ..................... 495 163Total do ativo circulante ............................ 202.233 95.501Não CirculanteImpostos a recuperar ................................. 6 27.786 43.862Imposto de renda diferido ......................... 49 176Depósitos judiciais .................................... 76 359Imobilizado ............................................... 7 1.163.816 1.206.814Intangível .................................................. 7 1.238 1.914Total do ativo não circulante ..................... 1.192.965 1.253.125

Total do Ativo .......................................... 1.395.198 1.348.626

NotaPASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO explicativa 2014 2013CirculanteFornecedores ............................................. 8 9.668 4.249Salários, encargos e provisões .................. 584 546Tributos a recolher .................................... 9 3.047 8.740Encargos regulatórios ................................ 10 7.336 6.061Outras obrigações socioambientais ........... 11 7.216 19.896Dividendos a pagar ................................... 13 41.048 313Outros passivos ......................................... 5 - 68.904 39.805Não CirculanteProvisão para riscos cíveis e trabalhistas .. 12 611 423Outras obrigações socioambientais ........... 11 21.048 16.904 21.659 17.327Patrimônio LíquidoCapital social ............................................. 13 1.235.229 1.235.229Reservas de lucros ..................................... 13 69.406 56.265 1.304.635 1.291.494Total do Passivo e Patrimônio Líquido . 1.395.198 1.348.626

Balanço patrimonial - Exercícios fi ndos em 31 de dezembro - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Relatório da AdministraçãoDe acordo com as disposições legais e estatutárias, temos a satisfação de submeter a V. Sas. as demonstrações fi nanceiras em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 acompanhadas das notas explicativas. A diretoria está à disposição dos acionistas para as informações que julgarem necessárias.Poços de Caldas, 30 de Março de 2015. - A Diretoria

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações fi nanceiras.

Notas explicativas da Administração às demonstrações fi nanceiras em 31 de dezembro de 2014 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Reservas de lucros Capital Incentivos Reserva para Reserva Lucros social Fiscais investimento legal acumulados TotalSaldos em 31 de dezembro de 2012............................................... 1.235.229 1.314 62.165 3.709 - 1.302.417Lucro líquido do exercício ............................................................... - - - - 87.835 87.835 Destinação do lucro: Reserva legal ................................................................................ - - - 4.392 (4.392) - Reserva de investimento .............................................................. - 18.828 (18.828) - - - Dividendos ................................................................................... - - (15.314) - (83.443) (98.757)Saldos em 31 de dezembro de 2013............................................... 1.235.229 20.142 28.023 8.101 - 1.291.495Lucro líquido do exercício ............................................................... - - - - 53.875 53.875 Destinação do lucro: Reserva legal ................................................................................ - - - 2.728 (2.728) - Reserva de incentivos fi scais ....................................................... - 10.412 - - (10.412) - Dividendos .................................................................................. - - - - (40.735) (40.735)Saldos em 31 de dezembro de 2014............................................... 1.235.229 30.554 28.023 10.829 - 1.304.635As notas explicativas são parte integrante das demonstrações fi nanceiras.

Demonstração das mutações do patrimônio líquido - Exercícios fi ndos em 31 de dezembro - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

ESTREITO ENERGIA S.A.CNPJ/MF 07.089.298/0001-05

1. Contexto operacional: A Estreito Energia S.A. (“Sociedade”), constituída em 1º de abril de 2008, é uma sociedade por ações de capital fechado, de propósito específi co, que foi criada com o objetivo de explorar por meio de compartilhamento com outras empresas o potencial de energia hidráulica localizado no Rio Tocantins, Município de Estreito, Estado do Maranhão, divisa dos Municípios de Aguiarnópolis e Palmeiras do Tocantins, Estado do Tocantins, bem como as respectivas instalações de interesse restrito à central geradora Aproveitamento Hidrelétrico de Energia - Estreito (“AHE Estreito”), mediante a construção, implantação, operação e manutenção da AHE Estreito e comercialização da energia correspondente, nos termos do Contrato de Concessão nº 094, celebrado em 27 de dezembro de 2002 com a União Federal por meio da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL e seus aditivos. A Sociedade é uma subsidiária integral da Alcoa Alumínio S.A.. Inicialmente, a Alcoa Alumínio S.A. detinha o direito de exploração compartilhada da cota-parte de 25,49% da concessão da AHE Estreito. Contudo, através da Resolução Autorizativa ANEEL nº 1.262, de 26 de fevereiro de 2008, foi autorizada a transferência dessa cota-parte detida pela Alcoa Alumínio S.A. na concessão do AHE Estreito para a Sociedade, passando esta última a deter os direitos emergentes da concessão e integrando diretamente o Consórcio Estreito Energia – CESTE. O Consórcio Estreito Energia – CESTE (doravante denominado “CESTE” ou “Consórcio”) foi constituído em 20 de maio de 2002. Com sede em Florianópolis – SC, o Consórcio tem como objetivo a implantação e a exploração do AHE Estreito em consonância com as regras emanadas do edital de licitação do empreendimento, de seu contrato de concessão e demais regras aplicáveis. O empreendimento abrange a construção de uma usina hidrelétrica localizada no Rio Tocantins, Município de Estreito, Estado do Maranhão e divisa dos Municípios de Aguiarnópolis e Palmeiras do Tocantins, Estado do Tocantins. O projeto tem capacidade instalada total de geração de 1.087 MW, constituído de 8 (oito) turbinas Kaplan. A energia elétrica produzida pela usina é utilizada ou comercializada pelas consorciadas na condição de produtores independentes de energia elétrica. 1.1. Questões ambientais: O órgão ambiental licenciador do empreendimento é o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA. Em 14 de dezembro de 2006, o IBAMA concedeu a Licença de Instalação nº 414/06, com validade de quatro anos, para a implantação da Usina Hidrelétrica Estreito (“UHE Estreito”). Em 24 de novembro de 2010, o Consórcio obteve a Licença de Operação nº 974/10 (“LO”), com validade de quatro anos a partir daquela data. Em 16 de julho de 2014, o Consórcio encaminhou correspondência ao IBAMA solicitando a renovação da LO. Novas condicionantes e a validade da nova licença serão defi nidas pelo IBAMA. Conforme resolução nº 237/97 emitida pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), a renovação da LO de uma atividade ou empreendimento deverá ser requerida com antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias da expiração de seu prazo de validade, fi xado na respectiva licença, fi cando este automaticamente prorrogado até a manifestação defi nitiva do órgão ambiental competente. A Licença de Operação estabelece as condicionantes que devem ser executadas durante a fase de operações da UHE Estreito e se referem basicamente à continuidade de determinados programas ambientais e implementação de novos programas socioeconômicos e físicos bióticos, ao monitoramento do Plano de Enchimento do reservatório, bem como à apresentação periódica de relatórios sobre tais programas aos órgãos competentes. Os compromissos socioambientais assumidos pela Sociedade já estão sendo executados e as obrigações relativas a tais compromissos com seus fornecedores estão descritas na Nota Explicativa 11. Considerando que até o momento o IBAMA não se manifestou quanto às condicionantes que farão parte da renovação da LO, o Consórcio continua cumprindo com as condicionantes atuais, até que o IBAMA se manifeste. 1.2. Concessão Onerosa: O Contrato de Concessão de Uso do Bem Público (“UBP”), relativo ao projeto para geração de energia elétrica, regido pelo Decreto nº 2.003, de 10 de setembro de 1996, foi outorgado pelo Decreto de 26 de novembro de 2002, publicado no Diário Ofi cial em 27 de novembro de 2002. Seu prazo é de 35 anos, contados da data de assinatura do contrato. O prazo da concessão poderá ser prorrogado, com base nos relatórios técnicos específi cos preparados pela fi scalização da ANEEL, nas condições que forem estabelecidas, a critério da ANEEL, mediante requerimento das concessionárias. No advento do termo fi nal do contrato de concessão, todos os bens e instalações vinculados ao Aproveitamento Hidrelétrico passarão a integrar o patrimônio da União, mediante indenização dos investimentos realizados e ainda não amortizados, desde que autorizados pela ANEEL, e apurados em auditoria da ANEEL. Para determinação do montante da indenização a ser paga, serão considerados os valores dos investimentos posteriores, aprovados e realizados, não previstos no projeto original, e a depreciação apurada por auditoria do poder concedente. Para efeitos de registro contábil, a Sociedade entende que é um contrato de execução, sendo os pagamentos do UBP, desembolsados durante o prazo da concessão, contabilizados como despesa à medida que são efetuados. O valor pelo UBP devido pela Sociedade, vem sendo pago em parcelas mensais proporcionais ao valor anual reajustado pelo IPCA, no montante de R$3.031 em 31 de dezembro de 2014 (R$2.820 em 31 de dezembro de 2013). 1.3. Compromissos com as consorciadas: Em 5 de novembro de 2002, as consorciadas fi rmaram Contrato de Constituição de Consórcio para Implantação e Exploração do AHE Estreito – Consórcio Estreito Energia – CESTE. O objetivo do CESTE é a execução do empreendimento, o qual não tem e nem terá personalidade jurídica. As consorciadas devem realizar e conduzir o empreendimento em plena observância da legislação aplicável e dos seguintes instrumentos: edital, contrato de concessão, contrato de consórcio, estudo de viabilidade, orçamento e implantação, cronograma de implantação, cronograma de aporte de recursos e orçamento anual de operação. A Companhia Energética Estreito S.A. (nova razão social da Suez Energia Renovável S.A.), como consorciada líder, é a responsável pelo cumprimento do contrato de concessão perante a ANEEL e o Poder Concedente. Não será devida à líder nenhuma remuneração pela representação do Consórcio nos termos do disposto na cláusula 6.1 do acordo das consorciadas, ressalvadas as despesas incorridas pela líder com tal representação, que serão tratadas como despesas do Consórcio. A cada consorciada será atribuído um voto, independentemente de sua participação percentual, nas deliberações das matérias previstas na cláusula 8.2 do contrato de constituição. Cada consorciada arcará, às suas expensas exclusivas, com a remuneração dos membros do Conselho Deliberativo que tiver nomeado. Não será alocada ao CESTE nenhuma despesa das consorciadas, exceto quanto a eventuais despesas de representação diretamente ligadas às obrigações dele. Operação e manutenção da usina: Após o início da operação comercial da primeira unidade geradora, que ocorreu em maio de 2011, as consorciadas, na proporção de suas respectivas participações percentuais, passaram a arcar e a pagar todos os custos e despesas de operação e manutenção da usina, bem como os relativos à administração e ao funcionamento do Consórcio, conforme previsto no Orçamento Anual de Operação. A operação e manutenção da usina fi cam a cargo da Tractebel Energia S.A., operadora escolhido e contratado pelo Consórcio. As consorciadas comercializam e/ou utilizam suas respectivas parcelas de Energia do Projeto Rateada e correspondente Potência Associada no regime de produção independente, conforme defi nidos na legislação aplicável. Cada consorciada é exclusivamente responsável pela comercialização e/ou utilização de sua respectiva parcela da Energia do Projeto Rateada e correspondente Potência Associada. 1.4. Risco de não renovação da concessão: A Sociedade detém a concessão para exploração de serviços de geração de energia elétrica com a expectativa, da Administração, de que seja renovada após o primeiro termo da concessão pela ANEEL e/ou pelo Ministério de Minas e Energia. Caso a renovação da concessão não seja deferida pelos órgãos reguladores ou a mesma ocorra mediante a imposição de custos adicionais para a Sociedade (nova licitação), os níveis de rentabilidade futura e atividade poderão ser alterados. 1.5. Destinação da energia: A Sociedade celebrou em 20 de julho de 2010, com a sua controladora, o Contrato de Compra e Venda de Energia Elétrica, com o objetivo de compra de energia elétrica gerada pelo empreendimento hidrelétrico. O contrato prevê a compra de 158,51 MW médios, por mês, pela controladora, o que corresponde a 100% do total da energia gerada pelo AHE Estreito a que a Sociedade tem direito. 2. Apresentação das demonstrações fi nanceiras: 2.1. Declaração de conformidade: As demonstrações fi nanceiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas em consonância com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nos pronunciamentos técnicos e nas orientações e interpretações técnicas emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC. 2.2. Base para elaboração: As demonstrações fi nanceiras foram elaboradas com base no custo histórico. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos. 3. Resumo das principais práticas contábeis: Consórcios: A Sociedade é uma das consorciadas do CESTE, do qual detém uma participação proporcional de 25,49% em ativos e passivos e na receita oriunda da geração de energia. Como consequência, as demonstrações fi nanceiras incluem, substancialmente, a consolidação proporcional de 25,49% das demonstrações fi nanceiras do CESTE. As principais práticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações fi nanceiras são as seguintes: a) Caixa e equivalentes de caixa: Os equivalentes de caixa são mantidos com a fi nalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e compõem-se de saldo de caixa, depósitos bancários à vista e aplicações fi nanceiras com liquidez imediata em montante sujeito a um insignifi cante risco de mudança de valor. São classifi cados como instrumentos fi nanceiros destinados à negociação e estão registrados ao valor justo do instrumento fi nanceiro. b) Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro: O imposto de renda e a contribuição social são registrados pela Sociedade, sendo observadas as disposições aplicáveis quanto à inclusão de despesas não dedutíveis, receitas não tributáveis e consideração de diferenças intertemporais, e reconhecidos pelo regime de competência. Os ativos e passivos fi scais correntes e diferidos são compensados caso haja direito legalmente executável para compensar os valores reconhecidos, e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela mesma autoridade tributária, sobre a mesma entidade sujeita à tributação. c) Imobilizado: Avaliado ao custo de aquisição ou de construção do empreendimento. O resultado na alienação ou na retirada de um item do ativo imobilizado é determinado pela diferença entre o valor de venda e o saldo contábil do ativo e é reconhecido no resultado do exercício. Com o advento do término do período de construção, com a entrada em operação comercial da última turbina (8ª unidade) em março de 2013, a depreciação dos ativos passou a ser feita de forma linear, com base nas taxas defi nidas pela ANEEL, limitada ao prazo de concessão. d) Intangível: Ativos intangíveis com vida útil indefi nida, adquiridos separadamente, são registrados ao custo, deduzido das perdas por redução ao valor recuperável. e) Provisão para

redução ao provável valor de realização dos ativos não circulantes (ativo imobilizado e intangível): A Administração revisa a recuperação do valor contábil dos ativos não circulantes ou de longa duração, principalmente o imobilizado e o intangível mantidos e utilizados nas operações da Sociedade, especifi camente os ativos do empreendimento hidrelétrico. O objetivo dessa revisão é determinar e avaliar a ocorrência de eventos ou mudanças nas circunstâncias indicando que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos poderá não ser recuperado. Os ativos são agrupados e avaliados segundo a possível não recuperação, com base nos fl uxos de caixa descontados do negócio projetados para o período correspondente à vida útil remanescente estimada dos ativos. Uma perda é reconhecida com base no montante pelo qual o valor contábil excede o valor provável de recuperação de um ativo de longa duração. O valor provável de recuperação é determinado como sendo o maior entre: (i) o valor de venda estimado dos ativos menos os custos estimados para venda; e (ii) o valor em uso, determinado pelo valor presente esperado dos fl uxos de caixa futuros do ativo ou da unidade geradora de caixa. Quando uma provisão para redução ao provável valor recuperável é revertida em períodos subsequentes, o valor contábil do ativo é aumentado para refl etir a estimativa revisada do valor de realização. O valor da reversão da provisão para redução ao provável valor de realização dos ativos de vida longa está limitado ao valor da provisão constituída em períodos anteriores e é registrado no resultado do exercício em que houve a revisão da estimativa. f) Fornecedores: A rubrica registra os valores a pagar a fornecedores, com base em faturas recebidas ou por estimativa, na ausência de documentação pertinente. g) Provisão do custo remanescente de implantação: O registro da provisão de custos remanescentes de implantação no ativo imobilizado, em cumprimento com a orientação técnica OCPC 05, é depreciado pelas taxas defi nidas pela ANEEL e limitado ao prazo da concessão. A contrapartida desta provisão foi registrada na rubrica de Provisões do custo remanescente de implantação no passivo, e serão realizados em sua totalidade até 2020, de acordo com as expectativas da Administração. h) Provisão para riscos tributários: As provisões são reconhecidas para obrigações presentes (legal ou presumida) resultantes de eventos passados, em que seja possível estimar os valores de forma confi ável e cuja liquidação seja provável. O valor reconhecido como provisão é a melhor estimativa das considerações requeridas para liquidar a obrigação no fi m de cada período de relatório, considerando-se os riscos e as incertezas relativos à obrigação. Quando alguns ou todos os benefícios econômicos requeridos para a liquidação de uma provisão são esperados que fossem recuperados de um terceiro, um ativo é reconhecido se, e somente se, o reembolso for certo e o valor puder ser mensurado de forma confi ável. i) Provisão para custos socioambientais: Registrada à medida que a Sociedade assume obrigações formais com reguladores ou tenha conhecimento de potencial risco relacionado às questões socioambientais. Durante a fase de implantação do empreendimento, os valores provisionados são registrados em contrapartida ao ativo imobilizado em curso. Após a entrada em operação comercial do empreendimento, todos os custos ou despesas incorridos com programas socioambientais relacionados com as licenças de operação e manutenção do empreendimento são registrados diretamente no resultado do exercício. j) Reconhecimento da receita: A receita operacional advinda do curso normal das atividades da Sociedade é medida pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é reconhecida quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais signifi cativos foram transferidos para o comprador e é provável que os benefícios econômicos fi nanceiros fl uirão para a Sociedade, de que os custos e o valor da receita operacional possam ser mensurados de maneira confi ável. k) Demonstração do resultado: Representada pela receita da venda de energia

gerada, gastos relacionados com a operação e manutenção da usina, correspondente à participação da Sociedade no CESTE e por gastos administrativos não atribuíveis diretamente à construção da UHE Estreito, rendimento de aplicações fi nanceiras provenientes de investimentos de curto prazo e mútuo realizado com sua controladora e tributos sobre o lucro. Tais valores são contabilizados de acordo com o regime de competência. l) Uso de estimativas: A elaboração do balanço patrimonial de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração se baseie em estimativas para o registro de certas transações que afetam os ativos e passivos da Sociedade, bem como a divulgação de informações sobre dados do seu balanço patrimonial. Os resultados fi nais dessas transações e informações, quando de sua efetiva realização em períodos subsequentes, podem diferir dessas estimativas. As principais estimativas relacionadas ao balanço patrimonial referem-se basicamente a depreciação e amortização, provisão para riscos cíveis e trabalhistas, custos socioambientais e valor de recuperação dos ativos. m) Moeda funcional e moeda de apresentação: Os itens incluídos nas demonstrações fi nanceiras são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico, no qual ela atua (“a moeda funcional”). As demonstrações fi nanceiras estão apresentadas em R$, que é a moeda funcional da Sociedade.4. Caixa e equivalentes de caixa e aplicação fi nanceira 2014 2013Caixa e bancos ......................................................................... 862 948Aplicação fi nanceira (a) ........................................................... 56.457 50.056Aplicação fi nanceira vinculada (b) .......................................... 2.665 2.224 59.984 53.228Instituição Tipo de Vencimento fi nanceira aplicação original Remuneração 2014 2013Bradesco S.A. (a) ..... CDB 26/06/14 70% do CDI - 14.536Bradesco S.A. (a) .... Compromissada 29/04/15 95% do CDI 7.312 -Itaú BBA. (a) ............ CDB 17/11/16 92% do CDI 24.835 -Itaú BBA. (a) ........... CDB 20/12/16 95% do CDI 24.310 -Itaú BBA. (a) ............ CDB 21/12/15 90% do CDI - 35.520Banco do Brasil (b) .. CDB 19/11/15 100% do CDI 2.665 2.224 59.122 52.280(a) Os CDB’s são todos pós-fi xados emitidos pelas instituições fi nanceiras acima e preveem a possibilidade de resgate antecipado a qualquer momento desde a data da aplicação até a data do vencimento, sem que haja perda da rentabilidade contratada ou quaisquer custos adicionais.(b) Em 14 de outubro de 2010, o Consórcio fi rmou um compromisso defi nitivo com a FUNAI – Fundação Nacional do Índio, e a Associação WYTY CATE das Comunidades Timbira do Maranhão e Tocantins, objetivando a execução do programa de apoio às comunidades indígenas no âmbito da UHE Estreito. Esse compromisso visa atender o componente indígena do processo de licenciamento ambiental da UHE Estreito, envolvendo as terras indígenas Kraolândia, Apinajé, Krikati e Governador, por meio de repasse dos valores acordados no referido termo. Em função desse compromisso, o Consórcio mantém em 31 de dezembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013, aplicação fi nanceira em Certifi cado de Depósito Bancário (“CDB”) emitido pelo Banco do Brasil com vencimento em 23 de novembro de 2012 e renovado até 19 de novembro de 2015 com possibilidade de resgate antecipado a qualquer momento desde a data da aplicação até a data do vencimento ou renovação. Considerando que tal aplicação está vinculada à obrigação do Consórcio junto à FUNAI, o Consórcio constituiu um Contas a Pagar – FUNAI, classifi cado no passivo não circulante, reconhecendo assim que essa aplicação será resgatada pela Associação WYTY CATE à medida que o programa de apoio às comunidades indígenas for sendo executado.5. Partes relacionadas 2014 2013Contas a receber (a) ................................................................. 26.221 20.615Empréstimos (b) ....................................................................... 92.000 -Juros sobre empréstimos .......................................................... 4.300 - 122.521 20.615a) Saldo a receber de transações de venda de energia à controladora Alcoa Alumínio S.A.b) Empréstimo concedido à Controladora Alcoa Alumínio S.A. com vencimento em 10/07/2015.6. Impostos a recuperar: O saldo da rubrica “Impostos a recuperar” é composto por créditos de PIS e COFINS relativos às operações de compra de cimento, aço e equipamentos eletromecânicos para a construção da UHE Estreito. Esses créditos não são remunerados e, portanto, são recuperados pelos seus valores nominais. 2013 Adições Utilização 2014PIS a recuperar ............................... 11.604 1.471 (4.737) 8.338COFINS a recuperar ...................... 53.444 6.778 (21.818) 38.404 65.048 8.249 (26.555) 46.742Classifi cado como: 2014 2013 Circulante ............................................................................... 18.956 21.186 Não-circulante ........................................................................ 27.786 43.862 46.742 65.048O saldo não circulante de PIS e COFINS deverão ser realizados em 2016, segundo estimativas da administração.

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações fi nanceirasAos Administradores e AcionistasEstreito Energia S.A.Examinamos as demonstrações fi nanceiras individuais da Estreito Energia S.A. (“Companhia”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fl uxos de caixa para o exercício fi ndo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações fi nanceiras: A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações fi nanceiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações fi nanceiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações fi nanceiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com

as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações fi nanceiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações fi nanceiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações fi nanceiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações fi nanceiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a efi cácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações

fi nanceiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é sufi ciente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalvas. Base para opinião com ressalva: Direito de outorga ou direito de concessão - Uso do Bem Público (UBP): Conforme mencionado na Nota 1.2 às demonstrações fi nanceiras, a Estreito Energia S.A. não registrou o valor de obrigação a pagar do direito de exploração (concessão onerosa), denominado Uso do Bem Público (UBP), a qual é contabilizada no resultado quando dos efetivos pagamentos. As práticas contábeis adotadas no Brasil determinam que seja feito o registro de uma obrigação e do direito de uso correspondente para contratos com essas características. Consequentemente, em 31 de dezembro de 2014, os ativos e passivos estão apresentados a menor em R$ 21.195 mil (R$ 24.085 mil em 31 de dezembro de 2013) e R$ 31.766 mil (R$ 28.563 mil em 31 de dezembro de 2013), respectivamente, e o patrimônio líquido e o resultado do exercício estão apresentados a maior em R$ 6.977 mil (R$ 2.955 mil em 31 de dezembro de 2013), líquidos dos efeitos tributários. Opinião com ressalva: Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito no parágrafo “Base para opinião

com ressalva”, as demonstrações fi nanceiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e fi nanceira da Estreito Energia S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fl uxos de caixa, para o exercício fi ndo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Outros Assuntos: As demonstrações fi nanceiras da Companhia em 31 de dezembro 2013 foram auditadas por outros auditores, cujo relatório, datado de 17 de março 2014, expressa uma opinião com ressalvas devido à discordância com a administração quanto ao reconhecimento do Direito de Outorga ou direito de concessão – Uso do Bem Público “UBP”, como mencionado na “Base para opinião com ressalva” e quanto ao reconhecimento da Licença de Operação, liquidada em 2014.

São Paulo, 31 de março de 2015PricewaterhouseCoopers Sérgio Antonio Dias da SilvaAuditores Independentes Contador CRC 2SP000160/O-5 CRC 1RJ062926/O-9 “S” SP

Presidente: Ricardo de Barros Moraes Sayão Diretor: Carlos Eduardo Mahfuz Gisele Fernanda Salvador - Contadora CRC nº 1SP261669/O MG

7. Imobilizado e intangível: A composição e movimentação do ativo imobilizado e intangível MovimentaçõesImobilizações Nota explicativa 2013 Adições(baixas) Depreciação/amortização Transferências 2014Imobilizado em operação ........................... 7.7. - - - - -GeraçãoTerrenos ...................................................... 7.2 3,75% 78.805 - (2.368) (19.856) 56.581Veículos ...................................................... 14,29% 213 - (37) 22 198Móveis e utensílios .................................... 6,25% 34 - (2) - 32Reservatórios, barragens e adutoras ........... 3,75% 738.568 4.312 (30.265) 9.591 722.206Edifi cações, obras civis e benfeitorias ....... 7.4 4,00% 15.624 - (582) - 15.042Máquinas e equipamentos .......................... 7.3 3,75% 279.067 (2) (11.584) 2.187 269.668ICMS sobre imobilizados .......................... 0,36% 33.826 669 (2.091) 10.265 42.669 1.146.137 4.979 (46.929) 2.209 1.106.396Sistema de transmissão de conexãoEdifi cações, obras civis e benfeitorias ....... 3,79% 763 - (31) - 732Máquinas e equipamentos .......................... 3,75% 56.002 (14) (2.361) 8 53.635 56.765 (14) (2.392) 8 54.367Total do imobilizado em operação ............. 7.7. 1.202.902 4.965 (49.321) 2.217 1.160.763Imobilizado em cursoCustos de construção .................................. 7.5. - - - - -Máquinas e equipamentos .......................... 7.3. 2.255 1.808 - (1.661) 2.402Adiantamentos a fornecedores ................... 7.6. 283 181 - (464) -Outros em curso ......................................... 1.374 (631) - (92) 651Total do imobilizado em curso ................... 3.912 1.358 - (2.217) 3.053Total das imobilizações .............................. 1.206.814 6.323 (49.321) - 1.163.816 Diferido ..................................................... 7.8 - 402 (172) - 230IntangívelDireito de uso de software ......................... 861 (861) - - -Terrenos para servidão ............................... 3,88% 1.053 - (45) - 1.008Total do intangível ..................................... 1.914 (459) (217) - 1.2387.1. Indisponibilidade dos bens: De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto nº 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, e ainda especifi camente com o artigo 19 do Decreto nº 2.003, de 10 de setembro de 1996, os bens e as instalações utilizados na produção de energia elétrica a partir do aproveitamento de potencial hidráulico e as linhas de transmissão associadas, desde o início da operação da usina, não poderão ser removidos, alienados, cedidos nem dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização do órgão regulador e fi scalizador do Poder Concedente. 7.2. Terrenos: Referem-se às propriedades das áreas utilizadas na construção da UHE Estreito. 7.3. Máquinas e equipamentos: Referem-se à compra de equipamentos e sistemas eletromecânicos, incluindo serviços de engenharia, materiais e equipamentos, fabricação, transporte e respectivo seguro de itens que compõem a UHE Estreito. 7.4. Obras civis principais: Referem-se em sua maior parte ao custo da mão de obra aplicada na construção da UHE, tendo como principal fornecedor o Consórcio Rio Tocantins – CRT, que ao término da obra foi rateado para efeito de valoração da mesma. Em 31 de dezembro de 2013, ocorreu a liquidação fi nanceira com o fornecedor CRT, restando a pagar em 2014 o valor de R$765. Esse valor foi liquidado em 06 de Janeiro de 2014. 7.5. Demais custos de construção: Referem-se a custos incorridos na construção da usina que foram alocados às demais contas de imobilizado na conclusão do projeto. Todas as despesas com advogados e outros especialistas que são diretamente relacionadas e associadas ao projeto foram consideradas capitalizáveis. 7.6. Adiantamentos a fornecedores: Os principais adiantamentos foram feitos aos fornecedores Voith – Siemens Hydro Power Generation Ltda. e Alstom Hydro Energia Brasil Ltda. e referem-se à preparação dos equipamentos eletromecânicos. Esses adiantamentos foram liberados após aferição dos eventos, pelo Consórcio, quando foi emitida Autorização de Faturamento para emissão de nota fi scal “pro forma”, e serão compensados na ocasião do faturamento e da entrega de partes dos equipamentos ou equipamentos completos. O adiantamento feito ao Consórcio Rio Tocantins - CRT é relativo ao contrato de execução, sob o regime de empreitada de obras civis que inclui a execução e o fornecimento de itens de consumo, ressalvando os itens de consumo expressamente assumidos pelo Consórcio. Em 31 de dezembro de 2013, ocorreu a liquidação fi nanceira com o fornecedor CRT e Alstom, sendo baixados os valores registrados na conta de adiantamento a fornecedores. 7.7. Imobilizado em operação - geração e transmissão/conexão: Este grupo de contas registra o valor dos bens em serviço de geração de energia e estão sendo depreciados pelas vidas úteis dos bens defi nidas pela ANEEL e limitado ao prazo de concessão, a partir da entrada da 8ª turbina em operação. 7.8. Diferido: Despesas administrativas ocorridas até dezembro de 2008 e que estão sendo amortizadas em 60 parcelas.8. Fornecedores: Os principais contratos de fornecimento e prestação de serviços assinados pelo Consórcio e com saldos a pagar estão listados a seguir: 2014 2013Fornecedor de operação ........................................................... 4.762 2.948Fornecedores de energia (8.1) .................................................. 4.330 -Outros ....................................................................................... 576 1.301 9.668 4.2498.1. Fornecedores de energiaDevido à intensa seca na região Sudeste, as usinas não estão gerando 100% de sua capacidade, e para reduzir o défi cit na geração Estreito Energia S.A comprou energia no mercado para suprir a necessidade contratual do fornecimento de energia.9. Tributos a recolher 2014 2013IRPJ .......................................................................................... - 1.727CSLL ........................................................................................ 2.821 6.706PIS ............................................................................................ - 1COFINS ................................................................................... 1 5Outros ....................................................................................... 225 301 3.047 8.74010. Encargos regulatórios 2014 2013TUST (a) .................................................................................. 1.983 1.653COFURH (b) ............................................................................ 1.490 1.231P&D (c) .................................................................................... 3.367 2.169Outros ....................................................................................... 496 1.008 7.336 6.061(a) Refere-se aos encargos pelo uso do sistema de transmissão e distribuição. (b) Refere-se à compensação fi nanceira pela utilização de recursos hídricos. (c) Refere-se ao saldo das cotas de P&D - Programa Anual de Pesquisa e Desenvolvi-mento a serem recolhidas pela Sociedade, para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científi co e Tecnológico – FNDCT e para a Empresa de Pesquisa Energética – EPE,

bem como ao saldo de recursos destinados a projetos de Pesquisa e Desenvolvimento.11. Outras obrigações socioambientais 2013 Pagamentos Baixa/Transferência 2014 Curto Prazo .......................... 19.896 (8.585) (4.095) 7.216 Longo Prazo ......................... 16.904 - 4.144 21.048Com a entrada da última máquina em operação e, consequentemente, fi nalização da chamada fase de construção do projeto, em cumprimento ao item 119 do OCPC 05, o Consórcio provisionou no segundo trimestre de 2013, a melhor estimativa de desembolsos remanescentes, previstos no projeto de implantação da usina, aprovado, em 8 de abril de 2013, pelo Conselho Deliberativo do Consórcio.12. Provisão para riscos cíveis e trabalhistas: Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia mantém o registro das provisões referentes às causas com probabilidade de perda considerada provável em suas demonstrações fi nanceiras, conforme recomendado pelo CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, no montante de R$611 (R$423 em 31 de dezembro de 2013). A variação apresentada no exercício refere-se principalmente à atualização dos valores das causas e alterações nos prognóstico de perda (de possível para provável) conforme informado pelos assessores jurídicos da Sociedade e demonstrado em detalhes abaixo. 12.1. Causas cíveis: O Consórcio possui processos cíveis referentes, principalmente, à indenização por danos materiais e morais (ações em que é Réu) e ações de desapropriação (ações em que é Autor). Consubstanciada na opinião de seus consultores legais externos, a Administração da Sociedade e do Consórcio consideram as probabilidades de perda conforme demonstrado a seguir: Participação da Sociedade 25,49% Valor econômico 2014 2013Classifi cação remota ................................................................ 6 11Classifi cação possível .............................................................. 14.776 16.497Classifi cação provável ............................................................. 249 252 15.031 16.76012.2. Causas trabalhistas: Consubstanciada na opinião de seus consultores legais externos, a Administração da Sociedade e do Consórcio consideram as probabilidades de perda conforme demonstrado abaixo: Participação da Sociedade 25,49% Valor econômico 2014 2013Classifi cação possível .............................................................. 698 1.276Classifi cação provável ............................................................. 362 171 1.060 1.44712.3. Causas fi scais: O Consórcio possui autos de infração cujas matérias são: Imposto sobre serviços de qualquer natureza – ISS – cobrança de multa pela não retenção do ISS devido sobre serviços contratados de terceiros, emitidos pela Secretaria da Fazenda do Município de Estreito – MA, e ICMS – exigência de imposto e multa pelo não recolhimento do imposto ou diferencial de alíquota devido em operações tributáveis: nas aquisições de mercadorias, operações não registradas no RMS e substituição tributária, emitidos pela Secretaria da Fazenda do Estado do Maranhão – UFRE do Município de Imperatriz. Consubstanciada na opinião de seus consultores legais externos, a Administração da Sociedade e do Consórcio consideram as probabilidades conforme demonstrado abaixo: Participação da Sociedade 25,49% Valor econômico 2014 2013Classifi cação remota ................................................................ - 1.884Classifi cação possível .............................................................. 2.209 5.881 2.209 7.76513. Patrimônio líquido: a) Capital social: Em 31 de dezembro de 2014, o capital social da Sociedade, totalmente integralizado, é de R$1.235.229 (R$1.235.229 em 31 de dezembro de 2013), representado por 336.501.331 ações, no valor nominal de R$1,00 cada ação, conforme segue:Acionistas Quantidade PercentualAlcoa Alumínio S.A. ......................................................... 336.501.330 99,999%Companhia Geral de Minas – CGM ................................. 1 0,001% 336.501.331 100,000%

b) Dividendos: O estatuto social da Sociedade estabelece que no fi m do exercício social sejam levantados o balanço geral e a demonstração do resultado com observância das prescrições legais. As demonstrações fi nanceiras anuais serão apreciadas pela Assembleia Geral Ordinária, que deliberará sobre a distribuição de, no mínimo, 1% do lucro líquido anual, ou até sobre sua retenção, total ou parcial.Não houve integralização de capital em 2014 e 2013.Lucro Líquido ........................................................................................ 53.875Reserva Legal ......................................................................................... 2.728Reserva Incentivos Fiscais ..................................................................... 10.412Base de dividendos ................................................................................ 40.735Dividendos mínimos obrigatórios .......................................................... 407Dividendos adicionais ............................................................................ 40.328 c) Reserva legal: A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício e não poderá exceder a 20% do capital social. A reserva legal tem por fi m assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo e aumentar o capital. (d) Reserva para incentivos fi scais: Constituída de acordo com o estabelecido no artigo 195-A da Lei das Sociedades por Ações (emendado pela Lei nº 11.638, de 2007), essa reserva recebe a parcela dos incentivos fi scais, reconhecidos no resultado do exercício e a ela destinados a partir da conta “Lucros acumulados”. Esses incentivos não entram na base de cálculo do dividendo mínimo obrigatório. e) Reserva de Lucro para investimentos: A reserva de lucros para investimentos refere-se à retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, a fi m de atender ao projeto de crescimento dos negócios estabelecidos em seu plano de investimentos, conforme orçamento de capital aprovado e proposto pelos administradores da Companhia, para ser deliberado na Assembleia Geral do acionistas, em observância ao artigo 196 da Lei da Sociedades por Ações. Em 2014 não houve constituição de reserva para investimentos. O saldo desta reserva de investimentos será destinado a novas oportunidades de negócios relacionados à geração de energia elétrica ou também pode ser realizada para a distribuição de dividendos, conforme deliberado em Assembléia Geral.14. Receita líquida operacional 2014 2013Receita Bruta ........................................................................... 245.314 230.191Impostos Incidentes: PIS ......................................................................................... (4.048) (3.798) COFINS ................................................................................ (18.644) (17.495) 222.622 208.89815. Custos e despesas por natureza 2014 2013Funcionários ............................................................................. 2.489 2.225Depreciação e Amortização ..................................................... 49.538 46.542Operação e manutenção de usinas ........................................... 4.476 7.954Liquidação fi nanceira – Compra de energia elétrica ................ 52.585 15.598Encargos regulatórios ............................................................... 48.943 27.447Outras despesas ........................................................................ 8.254 8.243 166.285 108.009Classifi cados como: Custo do serviço prestado ...................................................... 164.651 106.544 Despesas administrativas ....................................................... 1.634 1.46516. Reconciliação do imposto de renda e da contribuição social 2014 2013 Imposto Contribuição Imposto Contribuição de renda social de renda socialLucro antes dos impostos ........ 65.482 65.482 102.667 102.667Alíquota vigente ...................... 25% 9% 25% 9%Expectativa de despesas de acordo com a alíquota vigente .......... (16.371) (5.893) (25.667) (9.240)a) Efeito da redução de 75% do imposto de renda sobre o lucro de exploração (*): ... 10.412 - 18.954 -b) Benefício de reinvestimento (SUDENE) ... - - 1.314 -c) Reconhecimento de despesas diferidas ............. - - (276) (100)d) Efeito do IRPJ e da CSLL sobre as diferenças permanentes:Contribuições e doações não dedutíveis ....................... (75) (27) - -Incentivo Lei Rouanet ............. 300 - - -Isenção sobre adicional de 10% do IRPJ ..................... 24 - 24 -Outros ...................................... 23 - 17 142 Imposto de renda e contribuição social ................ (5.687) (5.920) (5.634) (9.198)Alíquota efetiva ....................... 8,68% 9,04% 5,49% 8,96%(*) Em 29 de agosto de 2013, a Sociedade obteve o reconhecimento ao direito de redução de 75% do imposto de renda, inclusive adicional, calculado com base no lucro da exploração do empreendimento de energia pelo prazo de dez anos, iniciando-se em 1 de janeiro de 2013 até 31 de dezembro de 2022.17. Participação no CESTE: Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, a participação da Sociedade e das demais consorciadas no CESTE era: 31/12/2014 31/12/2013 Quantidade de Quantidade deConsorciada cotas-partes Percentual cotas-partes PercentualCompanhia Energética Estreito S.A. ............................. 2.248.807 40,07% 2.202.264 40,07%Companhia Vale do Rio Doce ... 1.683.659 30,00% 1.648.812 30,00%Estreito Energia S.A................... 1.430.549 25,49% 1.400.941 25,49%Intercement do Brasil S.A. ........ 249.182 4,44% 242.692 4,44% 5.612.197 100,00% 5.494.709 100,00%18. Seguros (não auditados): As coberturas de seguros, em 31 de dezembro de 2014, foram contratadas pelos montantes a seguir: Vigênciada Limite deTipo de seguro apólice indenizaçãoRiscos operacionais (danos morais e lucros cessantes) .. 31/05/2015 370.919Responsabilidade civil de operações .............................. 28/02/2015 29.730Responsabilidade civil de diretores e administradores (D & O) ............................. 13/12/2015 7.647 408.29619. Instrumentos fi nanceiros: A utilização de instrumentos fi nanceiros pela Sociedade está restrita a caixa e bancos, aplicações fi nanceiras, contas a receber de cliente e fornecedores. Todos esses instrumentos fi nanceiros são registrados em contas patrimoniais, que se destinam a atender às necessidades da Sociedade, bem como a reduzir a exposição a riscos de mercado e outros. A administração desses riscos, bem como dos respectivos instrumentos, é realizada por meio de defi nição de estratégias, as quais são monitoradas diretamente pelos acionistas controladores. 19.1. Considerações sobre riscos: Gestão do risco de capital: A Sociedade administra seu capital, para assegurar que possa continuar com suas atividades normais, ao mesmo tempo em que maximiza o retorno a todas as partes interessadas ou envolvidas em suas operações. Risco de crédito: Decorre da possibilidade de a Sociedade sofrer perdas decorrentes de inadimplência de suas contrapartes e de instituições fi nanceiras depositárias de recursos ou de investimentos fi nanceiros. Para mitigar esses riscos, a Sociedade adota como prática somente realizar operações com instituições fi nanceiras de baixo risco avaliadas por agências de “rating”. Em 31 de dezembro de 2014, o saldo de contas a receber de clientes está concentrado na Alcoa Alumínio S.A., sua controladora, no montante de R$122.521 (R$20.615 em 31 de dezembro de 2013). 19.2. Valorização dos instrumentos fi nanceiros: O CPC 40 e IFRS 7 requerem a classifi cação em uma hierarquia de três níveis para mensurações a valor justo dos instrumentos fi nanceiros, baseada em informações observáveis e não observáveis referentes à valorização de um instrumento fi nanceiro na data de mensuração. O CPC 40 e IFRS 7 também defi nem informações observáveis como dados de mercado obtidos de fontes independentes e informações não observáveis que refl etem premissas de mercado. Os três níveis de hierarquia de valor justo são: Nível 1: Preços cotados em mercado ativo para instrumentos idênticos; Nível 2: Informações observáveis diferentes dos preços cotados em mercado ativo que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (como preços) ou indiretamente (derivados dos preços); Nível 3: Instrumentos cujos fatores relevantes não são dados observáveis de mercado. A Sociedade classifi ca suas aplicações fi nanceiras no montante de R$59.122 em 31 de dezembro de 2014 (R$52.280 em 31 de dezembro de 2013) como sendo mensurações de valor justo de Nível 2. A Administração considera que o valor de mercado dos ativos e passivos em 31 de dezembro de 2014 não difere substancialmente daquele registrado nas demonstrações fi nanceiras. 19.3. Instrumentos fi nanceiros derivativos: A Administração não negociou com instrumentos fi nanceiros derivativos durante 2014 e 2013. 20. Eventos Subsequentes: Até 30 de março de 2015, foram distribuídos dividendos no valor total de R$64.830.000. Em março de 2015 a presidência da Companhia foi assumida por José Drummond. 21. Autorização para conclusão das demonstrações fi nanceiras: A conclusão das demonstrações fi nanceiras foi autorizada pela Diretoria em 30 de março de 2015.

COMPANHIA GERAL DE MINASCNPJ/MF 60.580.396/0001-15

Reservas de Capital Reserva de Lucros Capital Social Subscrito e Incentivos Reserva para Lucros Integralizado Fiscais Especial Legal Investimentos Acumulados TotalEm 31 de dezembro de 2012 .................. 16.775 8 1.505 2.558 13.208 - 34.054Lucro líquido do exercício ....................... - - - - - 3.358 3.358Dividendos mínimos obrigatórios ............ - - - - - (798) (798)Reserva legal ............................................ - - - 168 - (168) -Reserva para investimentos ...................... - - - - 2.392 (2.392) -Em 31 de dezembro de 2013 .................. 16.775 8 1.505 2.726 15.600 - 36.614Lucro líquido do exercício ....................... - - - - - (2.138) (2.138)Dividendos mínimos obrigatórios ............ - - - - - - -Reserva legal ............................................ - - - - - - -Reserva para investimentos ...................... - - - - (2.138) 2.138 -Em 31 de dezembro de 2014 .................. 16.775 8 1.505 2.726 13.462 - 34.476

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações fi nanceiras.

Demonstração das mutações do patrimônio líquido - Valores expressos em milhares de reais

Notas explicativas da administração às demonstrações fi nanceiras em 31 de dezembro de 2014 e 2013Valores expressos em milhares de reais

Fluxos de caixa das atividades operacionais 2014 2013Lucro líquido antes do imposto de renda e contribuição social ........................................................ (1.775) 3.966 Ajustes: Depreciação e amortização e exaustão ........................... 1.778 3.395 Provisões .......................................................................... (92) (954) Variação cambial ............................................................. - (265) Equivalência patrimonial ................................................ (291) (285) (380) 5.857Variações nos ativos e passivos (Aumento) redução de contas receber............................... 78 43 (Aumento) redução em contas a receber Intercia ............. 6.840 361 (Aumento) redução em créditos fi scais ............................. (38) (28) (Aumento) redução outros ativos ...................................... (16) (5) Aumento (redução) em fornecedores ................................ 1.964 (367) Aumento (redução) em outros a pagar .............................. 303 3 Aumento (redução) obrigações tributárias ........................ (61) (123) Aumento (redução) em contas a pagar Intercia ................ (163) 254 Pagamento de imposto de renda e na contribuição social (422) (608)Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 8.105 5.387 Fluxos de caixa das atividades de investimentos Dividendos pagos ............................................................ (8.588) (4.169) Caixa líquido utilizado nas atividades de investimentos .......................................... (8.588) (4.169) Aumento (redução) do caixa e equivalentes de caixa .. (483) 1.218Demonstração do aumento do caixa e equivalentes de caixa No início do exercício ....................................................... 3.064 1.846 No fi m do exercício ........................................................... 2.581 3.064

As notas explicativas da administraçãosão parte integrante das demonstrações fi nanceiras.

Demonstração dos fl uxos de caixa - Exercícios fi ndos em 31 de dezembro Valores expressos em milhares de reais

2014 2013Operações continuadasReceitas líquidas ............................................................. 9.200 14.680 Custo das vendas ............................................................ (7.561) (9.684)Lucro bruto ..................................................................... 1.639 4.996 Despesas administrativas ............................................... (3.056) (1.714) Participação em sociedades controladas ........................ 291 285Lucro operacional .......................................................... (1.126) 3.567Resultado fi nanceiro Receitas fi nanceiras. líquidas ......................................... 179 134 Variaçoes monetárias e cambiais. líquidas ..................... (828) 265Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social (1.775) 3.966 Imposto de renda e contribuição social .......................... (363) (608)Lucro líquido do exercício ............................................. (2.138) 3.358Ações do capital no fi nal do exercício (em milhares) .................................... 11.061 11.061Lucro (prejuízo) por ação do capital social no fi m do exercício R$ ............................. (0,19) 0,30

As notas explicativas da administraçãosão parte integrante das demonstrações fi nanceiras.

Demonstração do resultado dos exercícios fi ndos em 31 de dezembroValores expressos em milhares de reais

ATIVO 2014 2013 (Reapre- sentado)Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 6) .......................... 2.581 3.064 Contas a receber ............................................................. 23 101 Transações com partes relacionadas (Nota 11) .............. 850 7.690 Créditos fi scais a compensar .......................................... 44 6 Outros ativos .................................................................. 25 9 Dividendos a receber ...................................................... 1.118 861 4.641 11.731Não circulanteDepósitos judiciais ........................................................... 293 293Investimentos (Nota 7) ..................................................... 4.601 4.567Imobilizado (Nota 8) ........................................................ 36.170 37.949 41.064 42.809

Total do ativo .................................................................. 45.705 54.540

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2014 2013 (Reapre- sentado)Circulante Fornecedores (Nota 9) .................................................... 6.795 4.831 Obrigações tributárias e trabalhistas .............................. 569 630 Provisão para imposto de renda e contribuição social ... 85 144 Transações com partes relacionadas (Nota 11) .............. 114 277 Dividendos a pagar (Nota 12) ........................................ 1.638 10.226 Outros passivos .............................................................. 487 190 9.688 16.298Não circulanteProvisão FIN 48 ............................................................... 219 214Provisão para restauração ambiental ................................ 1.322 1.414 1.541 1.628Patrimônio líquido (Nota 12) Capital social .................................................................. 16.775 16.775 Reservas de capital ......................................................... 1.513 1.513 Reserva para investimentos ............................................ 16.188 18.326 34.476 36.614Total do passivo e patrimônio líquido .......................... 45.705 54.540

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro - Valores em milhares de reais

Relatório da AdministraçãoDe acordo com as disposições legais e estatutárias, temos a satisfação de submeter a V. Sas. as demonstrações fi nanceiras em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 acompanhadas das notas explicativas. A diretoria está à disposição dos acionistas para as informações que julgarem necessárias.

Poços de Caldas, 30 de março de 2015. A Diretoria

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações fi nanceiras.

1 Informações gerais As atividades da Companhia Geral de Minas (“Companhia”) concentram-se na

pesquisa, lavra, exploração de jazidas minerais de bauxita e outras de qualquer espécie, e como atividade acessória agrícola e pastoral.

A Companhia é uma sociedade anônima com sede no município de Poços de Caldas, estado de Minas Gerais, e é controlada pela Alcoa Aluminio S.A. que possui 99,99% do capital social da Companhia Geral de Minas S.A., a qual por sua vez é uma subsidiária integral da Alcoa Inc. (Estados Unidos). A Companhia em conjunto com sociedades ligadas, compartilha as estruturas e os custos corporativos, gerenciais e operacionais.

A emissão destas demonstrações fi nanceiras da Companhia Geral de Minas S.A. foi autorizada pela diretoria em 30 de março de 2015.

2 Resumo das principais práticas contábeis As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações

fi nanceiras estão defi nidas abaixo. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados.

2.1 Base de preparação A preparação de demonstrações fi nanceiras requer o uso de certas estimativas

contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis da Companhia. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais, premissas e estimativas são signifi cativas para as demonstrações fi nanceiras, estão divulgadas na Nota 3.

(a) Demonstrações fi nanceiras consolidadas e individuais A Companhia controla a entidade Tampas Plásticas Mecesa S.A através da

participação de 99,29% em seu capital social. A Companhia optou por não apresentar as demonstrações fi nanceiras consolidadas pelo fato de sua controladora, a entidade Alcoa Aluminio S.A., ter apresentado as demonstrações fi nanceiras consolidadas.

As demonstrações fi nanceiras individuais foram preparadas e estão apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).

Não há novos pronunciamentos ou interpretações de CPCs vigindo a partir de 2013 que poderiam ter um impacto signifi cativo nas demonstrações fi nanceiras da Companhia.

2.2 Conversão de moeda estrangeira(a) Moeda funcional e moeda de apresentação Os itens incluídos nas demonstrações fi nanceiras da Companhia e de sua

investida são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico, no qual a Companhia atua (“a moeda funcional”). As demonstrações fi nanceiras estão apresentadas em reais(R$), que é a moeda funcional da Companhia e todas as suas investidas. Portanto, sendo a moeda de apresentação do Grupo.

(b) Transações e saldos As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional,

utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do fi nal do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado.

Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com empréstimos, caixa e equivalentes de caixa são apresentados na demonstração do resultado como receita ou despesa fi nanceira. Todos os outros ganhos e perdas cambiais são apresentados na demonstração do resultado como “Outros ganhos (perdas), líquidos”.

2.3 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros

investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de três meses, ou menos e com risco insignifi cante de mudança de valor, e contas garantidas.

2.4 Ativos fi nanceiros2.4.1 Classifi cação A Companhia classifi ca seus ativos fi nanceiros sob as seguintes categorias:

mensurados ao valor justo através do resultado e empréstimos e recebíveis. A classifi cação depende da fi nalidade para a qual os ativos fi nanceiros foram adquiridos. A administração determina a classifi cação de seus ativos fi nanceiros no reconhecimento inicial.

(a) Ativos fi nanceiros ao valor justo por meio do resultado Os ativos fi nanceiros ao valor justo por meio do resultado são ativos fi nanceiros

mantidos para negociação. Um ativo fi nanceiro é classifi cado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fi ns de venda no curto prazo.

Os ativos dessa categoria são classifi cados como ativos circulantes.(b) Empréstimos e recebíveis Os empréstimos e recebíveis são ativos fi nanceiros não derivativos com

pagamentos fi xos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São apresentados como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classifi cados como ativos não circulantes).

2.4.2 Reconhecimento e mensuração As compras e as vendas de ativos fi nanceiros são normalmente reconhecidas na

data da negociação. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos fi nanceiros não classifi cados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos fi nanceiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos fi nanceiros são baixados quando os direitos de receber fl uxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Companhia tenha transferido, signifi cativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros.

Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos fi nanceiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são apresentados na demonstração do resultado em “Outros ganhos (perdas), líquidos” no período em que ocorrem.

Quando os títulos classifi cados como disponíveis para venda são vendidos ou sofrem perda (impairment), os ajustes acumulados do valor justo, reconhecidos no patrimônio, são incluídos na demonstração do resultado como “Receitas e despesas fi nanceiras”.

Os juros de títulos disponíveis para venda, calculados pelo método da taxa efetiva de juros, são reconhecidos na demonstração do resultado como parte de outras receitas.

2.4.3 Impairment de ativos fi nanceiros A Companhia avalia na data do balanço, se existe evidencia objetiva que um ativo

fi nanceiro ou grupo de ativos fi nanceiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos fi nanceiros está deteriorado e as perdas por impairment são incorridas somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um “evento de perda”) e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fl uxos de caixa futuros estimados do ativo fi nanceiro ou grupo de ativos fi nanceiros que pode ser estimado de maneira confi ável.

2.5 Contas a receber de clientes As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes

pela venda de mercadorias ou prestação de serviços no decurso normal das atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classifi cadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante.

As contas a receber de clientes e sociedades ligadas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a provisão para devedores duvidosos “PDD” (impairment).

2.6 Imobilizado Terrenos e edifi cações compreendem, principalmente, fábricas, jazidas minerais e

escritórios. O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, menos depreciação acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens. O custo histórico também inclui os custos de fi nanciamento relacionados com a aquisição de ativos qualifi cados.

Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fl uam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos.

Os terrenos não são depreciados. As jazidas minerais são exauridas individualemente, com base na estimativa de produção da mina. A depreciação de outros ativos é calculada usando o método linear para alocar seus custos aos seus valores residuais durante a vida útil estimada, como segue: AnosEdifi cações e benfeitorias .................................................................... 5 a 40Equipamentos e instalações ................................................................. 10 a 30Veículos ................................................................................................ 5 a 8Móveis e utensílios .............................................................................. 5 a 10

Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao fi nal de cada exercício.

O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado.

Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos em “Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas” na demonstração do resultado.

2.7 Impairment de ativos não fi nanceiros Os ativos que têm uma vida útil indefi nida, como o ágio, não estão sujeitos à

amortização e são testados anualmente para identifi car eventual necessidade de redução ao valor recuperável (impairment). Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verifi cação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida quando o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável, o qual representa o maior valor entre o valor justo de um ativo menos seus custos de venda e o seu valor em uso. Os ativos não fi nanceiros, exceto o ágio, que tenham sido ajustado por impairment, são revisados subsequentemente para a análise de uma possível reversão do impairment na data do balanço.

2.8 Contas a pagar aos fornecedores As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços

que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classifi cadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante.

Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros.

2.9 Provisões As provisões para restauração ambiental, custos de reestruturação e ações

judiciais (trabalhista, civil e tributária) são reconhecidas quando: (i) A Companhia tem uma obrigação presente ou não formalizada (constructive obligation) como resultado de eventos já ocorridos; (ii) é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e (iii) o valor puder ser estimado com segurança. As provisões para reestruturação compreendem multas por rescisão de contratos de aluguel e pagamentos por rescisão de vínculo empregatício. As provisões não incluem as perdas operacionais futuras.

Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada, levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena.

As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes de impostos, a qual refl ita as avaliações atuais de mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específi cos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa fi nanceira.

2.10 Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem

os impostos corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado.

O encargo de imposto de renda e contribuição social corrente é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço. A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Companhia nas declarações de impostos de renda com relação às situações em que a regulamentação fi scal aplicável dá margem a interpretações. Estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fi scais.

O imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivo sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fi scais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações fi nanceiras. Entretanto, o imposto de renda e contribuição social diferidos não são contabilizados se resultar do reconhecimento inicial de um ativo ou passivo em uma operação que não seja uma combinação de negócios, a qual,

na época da transação, não afeta o resultado contábil, nem o lucro tributável (prejuízo fi scal). O imposto de renda e contribuição social diferidos são determinados, usando alíquotas de imposto (e leis fi scais) promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço, e que devem ser aplicadas quando o respectivo imposto diferido ativo for realizado ou quando o imposto diferido passivo for liquidado.

O imposto de renda e contribuição social diferidos ativo são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas.

O imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos sobre as diferenças temporárias decorrentes dos investimentos em controladas e coligadas, exceto quando o momento da reversão das diferenças temporárias seja controlado pelo Grupo, e desde que seja provável que a diferença temporária não será revertida em um futuro previsível.

O imposto de renda e contribuição social diferidos ativos e passivos são compensados quando há um direito exequível legalmente de compensar os ativos fi scais correntes contra os passivos fi scais correntes e quando os impostos de renda diferidos ativos e passivos se relacionam com os impostos de renda incidentes pela mesma autoridade tributável sobre a entidade tributária ou diferentes entidades tributáveis onde há intenção de liquidar os saldos numa base líquida.

2.11 Benefícios a empregados(a) Obrigações de aposentadoria A Companhia patrocina um plano de pensão de contribuição defi nida para seus

funcionários, segundo o qual a Companhia faz contribuições fi xas a uma entidade separada e não tem obrigações legais nem construtivas de fazer contribuições se o fundo não tiver ativos sufi cientes para pagar a todos os empregados os benefícios relacionados com o serviço do empregado no período corrente e anterior.

As contribuições são reconhecidas como despesa de benefícios a empregados, quando devidas. As contribuições feitas antecipadamente são reconhecidas como um ativo na proporção em que um reembolso em dinheiro ou uma redução dos pagamentos futuros estiver disponível.

(b) Benefícios de rescisão Os benefícios de rescisão são exigíveis quando o emprego é rescindido pela

Companhia antes da data normal de aposentadoria, ou sempre que o empregado aceitar a demissão voluntária em troca desses benefícios.

A Companhia reconhece os benefícios de rescisão quando está, de forma demonstrável, comprometido com a rescisão dos atuais empregados de acordo com um plano formal detalhado, o qual não pode ser suspenso ou cancelado, ou o fornecimento de benefícios de rescisão como resultado de uma oferta feita para incentivar a demissão voluntária. Os benefícios que vencem em mais de 12 meses após a data do balanço são descontados a seu valor presente.

(c) Participação nos lucros A Companhia reconhece um passivo e uma despesa de participação nos

resultados com base em metodologia, que leva em conta o lucro atribuído aos acionistas da Companhia após certos ajustes A Companhia reconhece uma provisão quando estiver contratualmente obrigado ou quando houver uma prática anterior que tenha gerado uma obrigação não formalizada (contructive obligation).

2.12 Reconhecimento da receita A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela

comercialização de produtos e serviços no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos.

A Companhia reconhece a receita quando o valor da receita pode ser mensurado com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros fl uirão para a entidade e quando critérios específi cos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Companhia, conforme descrição a seguir. A Companhia baseia suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especifi cações de cada venda.

(a) Venda de produtos O reconhecimento da receita de vendas nos mercados interno, basicamente para a

controladora Alcoa Aluminio S.A., que substancialmente refere-se à venda bauxita, se baseia nos princípios a seguir:

(i) Mercado interno - as vendas são feitas à vista ou a prazo, em período de, no máximo, 30 dias.

Essas vendas são reconhecidas quando os produtos são entregues ao transportador e/ou riscos e benefícios são transferidos para o cliente.

(b) Receita fi nanceira A receita fi nanceira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método

da taxa efetiva de juros. 3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e

baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias.

Com base em premissas, a Companhia faz estimativas com relação ao futuro. Por defi nição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais.

4 Gestão de risco fi nanceiro4.1 Fatores de risco fi nanceiro As atividades da Companhia o expõem a diversos riscos fi nanceiros: risco de

mercado (basicamente risco de moeda), risco de crédito e risco de liquidez. A gestão de risco é realizada pela tesouraria da controladora, segundo as políticas

aprovadas pela controladora. (a) Risco de mercado(i) Risco cambial A Companhia está exposta ao risco cambial decorrente de exposições de algumas

moedas, principalmente com relação ao dólar dos Estados Unidos. O risco cambial decorre de operações comerciais futuras e ativos e passivos reconhecidos.

(b) Risco de crédito O risco de crédito é administrado corporativamente. O risco de crédito decorre de

caixa e equivalentes de caixa, depósitos em bancos e instituições fi nanceiras, bem como de exposições de crédito a clientes. Para bancos e instituições fi nanceiras, são aceitos somente títulos de entidades independentemente classifi cadas com rating mínimo “A” na escala de Standard & Poors.

(c) Risco de liquidez A previsão de fl uxo de caixa é realizada pela tesouraria da controladora. Este

departamento monitora as previsões contínuas das exigências de liquidez da Companhia para assegurar que ele tenha caixa sufi ciente para atender às necessidades operacionais. Essa previsão leva em consideração os planos de fi nanciamento da dívida da Companhia, cumprimento de cláusulas, se aplicável, exigências regulatórias externas ou legais - por exemplo, restrições de moeda.

Para garantir liquidez imediata e manter as necessidades de investimento nos projetos de crescimento, a Companhia conta com o apoio imediato de sua controladora. Assim, a Companhia pode negociar a qualquer momento as condições de pagamento e recebimento com partes relacionadas, bem como solicitar novos aportes de capital ou empréstimos à matriz, minimizando qualquer risco momentâneo de liquidez.

O excesso de caixa mantido pelas entidades operacionais, além do saldo exigido para administração do capital circulante, é transferido para o grupo de tesouraria. A Companhia de tesouraria investe o excesso de caixa em contas correntes com incidência de juros e depósitos de curto prazo, escolhendo instrumentos com vencimentos apropriados ou liquidez sufi ciente para fornecer margem sufi ciente conforme determinado pelas previsões acima mencionadas.

5 Instrumentos fi nanceiros por categoria Os principais instrumentos fi nanceiros da Companhia estão relacionados a contas

a pagar e a receber com partes relacionadas e outros fornecedores e compreendem-se basicamente de bauxita.

6 Caixa e equivalentes de caixa 2014 2013Caixa e bancos ................................................................ 351 86Aplicações fi nanceiras .................................................... 2.230 2.978 2.581 3.064

Em 31 de dezembro de 2013, caixa e equivalentes de caixas incluíam substancialmente saldo de caixa e banco e aplicações fi nanceiras com alto índice de liquidez de mercado, vencimentos não superiores há 90 dias e mensurados a valor justo por meio do resultado.

Os certifi cados de depósitos bancários são remunerados em aproximadamente 100% do CDI.

7 Investimentos Resultado equivalência Saldos do investimento patrimonial em 31 de dezembro 2014 2014 2013

Investimento em sociedade controladaTampas Plásticas Mecesa S.A 291 4.601 4.567A Companhia possui participação de 99,29% na controlada Tampas Plásticas Mecesa S.A.A Companhia optou por não publicar as demonstrações fi nanceiras consolidadas pelo fato dessa publicação ter sido feito pela sua controladora, a entidade Alcoa Alumínio S.A.

Ricardo de Barros Moraes Sayão - Diretor Presidente Carlos Eduardo Mahfuz - Diretor Gisele Fernanda Salvador - Contador CRC nº 1SP261669/O MG

8 Imobilizado Equipa- Desmobi- Terrenos mentos e Móveis e lização Total em Imobilizado e jazidas Edifi cações benfeitorias Veículos utensílios de ativos operação Total

Saldos em 31 de dezembro de 2012 ....... 39.679 101 - - - 1.566 41.343 41.343 Depreciação ............................................ (2.997) (10) - - - (388) (3.395) (3.395)Saldos em 31 de dezembro de 2013 ....... 36.679 91 - - - 1.178 37.948 37.948 Custo total ............................................... 61.236 505 15 2 38 1.990 63.786 63.786 Depreciação acumulada .......................... (24.557) (414) (15) (2) (38) (812) (25.838) (25.838) Valor residual .......................................... 36.679 91 - - - 1.178 37.948 37.948Saldos em 31 de dezembro de 2013 ....... 36.679 91 - - - 1.178 37.948 37.948 Depreciação ............................................ (1.473) (8) - - - (297) (1.778) (1.778)Saldos em 31 de dezembro de 2014 ....... 35.206 83 - - - 881 36.170 36.170 Custo total ............................................... 61.236 505 15 2 38 1.990 63.786 63.786 Depreciação acumulada .......................... (26.030) (442) (15) (2) (38) (1.109) (27.616) (27.616) Valor residual .......................................... 35.206 83 - - - 881 36.170 36.170

9 Fornecedores 2014 2013Aquisição bauxita ........................................................... 6.397 4.295Outras contas a pagar ...................................................... 398 536 6.795 4.831

10 Provisão para contingências A provisão para contingências passivas é estabelecida por valores atualizados das

questões trabalhistas, tributárias, cíveis e comerciais em discussão nas instâncias administrativa e judicial, com base nas opiniões dos consultores jurídicos da Companhia, para os casos em que a perda é considerada provável.

Conforme opiniões dos consultores jurídicos da Companhia, as probabilidades de perda para determinados processos são tidas como remotas, sendo assim, a Companhia não constitui provisões para esses casos. Em alguns processos tributários decorrentes das operações normais da Companhia, foram depositados em juízo os montantes envolvidos.

11 Transações com partes relacionadas A Companhia mantém transações comerciais com sociedades ligadas, na compra

e venda de produtos. Tais transações são efetuadas dentro de condições, incluindo preços e prazos, normais de mercado. A Companhia possuía o montante a receber de R$ 6.664 em 2013 da matriz (Alcoa Inc), relacionado à venda de uma antiga participação na entidade ALAHC realizada em 2007, sendo que em 2014 o montante total foi recebido.

12 Patrimônio líquido(a) Capital social O capital social em 31 de dezembro de 2013 e 2014 é composto por 11.061.095

ações ordinárias sem valor nominal.(b) Dividendos Propostos A legislação societária brasileira, por meio da Lei nº 6.404/76 determina a

distribuição de dividendo mínimo obrigatório (25%) aos acionistas. Durante 2014 não foi constituído Dividendos a pagar devido a apuração de

prejuízo.

Em 2013 foi constituído a título de dividendos obrigatórios o montante de R$ 798, referente a 25% do lucro líquido do exercício descontado a reserva legal do período de 2013. O restante do Lucro Líquido foi destinado para a conta reservas e reserva para investimento no montante de R$ 2.561. 2014 2013Lucro líquido do exercício ............................................. (2.138) 3.358Constituição de reservas Legal (5%) .................................................................... - (168) Base de cálculo dos dividendos mínimos obrigatórios .. (2.138) 3.190Dividendos mínimos obrigatórios (25%) ....................... - 798

(c) Reserva legal A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido

do exercício e não poderá exceder a 20% do capital social. A reserva legal tem por fi m assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo e aumentar o capital.

(d) Reserva de lucro para investimentos A reserva de lucros para investimentos refere-se à retenção do saldo remanescente

de lucros acumulados, a fi m de atender ao projeto de crescimento dos negócios estabelecido em seu plano de investimentos, conforme orçamento de capital aprovado e proposto pelos administradores da Companhia, para ser deliberado na Assembleia Geral dos acionistas, em observância ao artigo 196 da Lei das Sociedades por Ações.

O saldo desta reserva de investimento será destinado para projetos de exploração de reservas de bauxita e outros projetos que visam a melhoria da efi ciência operacional da Companhia.

Adicionalmente, essa reserva pode ser realizada para a distribuição de dividendos.13 Seguros A Companhia mantém cobertura de seguros em montantes considerados

sufi cientes, pela administração, para cobrir eventuais riscos sobre seus ativos e suas responsabilidades.

10 – São Paulo, 125 (96) Diário Ofi cial Empresarial terça-feira, 26 de maio de 2015

Balanço patrimonial em 31 de dezembro - Em milhares de reais

Demonstração das mutações do patrimônio líquido - Em milhares de reais

Notas explicativas da administração às demonstrações fi nanceiras em 31 de dezembro de 2014Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Demonstração do resultadoExercícios fi ndos em 31 de dezembro - Em milhares de reais

Demonstração dos fl uxos de caixaExercícios fi ndos em 31 de dezembro - Em milhares de reais

ALCOA WORLD ALUMINA BRASIL LTDA.CNPJ/MF 06.167.730/0001-68

Relatório da AdministraçãoDe acordo com as disposições legais e estatutárias, temos a satisfação de submeter a V.Sas. as Demonstrações Financeiras em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 acompanhadas das Notas Explicativas. A Diretoria está a disposição dos senhores Acionistas para as informações que julgarem necessárias. São Paulo, 14 de maio de 2015.

1. Informações gerais: As atividades da Alcoa World Alumina Brasil Ltda. (“Empresa” ou “AWA Brasil”), com sede em São Paulo, concentram-se prin-cipalmente na exploração econômica das atividades minerárias, como pes-quisa, lavra, benefi ciamento e comércio de minério de alumínio e outros minerais, e também na fabricação e comercialização de alumina, direciona-das ao mercado externo e interno, com investimentos em uma mina de bauxita em Juruti, Estado do Pará e refi narias em São Luís, Maranhão (Consórcio Alumar - Nota 11). A AWA Brasil foi constituída com o objetivo de coordenar as atividades relacionadas com os projetos de expansão do Grupo Alcoa no Brasil. O investimento nas minas de Juruti é sufi ciente para fornecer a bauxita necessária para a expansão da refi naria da Alumar e foi uma iniciativa estratégica para permitir que o Grupo Alcoa equilibre mun-dialmente sua oferta atual e projetada de bauxita. O investimento inicial contemplou, entre outros, a construção da infraestrutura em porto e ferro-via. Futuras expansões na estrutura da mina permitirão o aumento de ex-tração em Juruti em até quatro vezes a capacidade prevista ao fi nal da con-clusão da primeira fase do Projeto Integrado. Em 31 de dezembro de 2014, a AWA Brasil possuía prejuízos acumulados de R$ 1.549.238 (2013 - R$ 1.490.122). A administração, de acordo com estimativas e projeções contidas nos planos de negócios com a AWA Brasil, espera que as receitas advindas de operações referente a futuras expansões serão sufi cientes para atender aos compromissos de curto prazo, assegurar a realização dos seus ativos não circulantes, assim como absorver os prejuízos acumulados até 31 de dezembro de 2014. Os investimentos vêm sendo suportados pe-los quotistas, que coordenam fi nanceiramente os planos de expansão ocorridos no Brasil. Nesse contexto, a AWA Brasil contará com o apoio de seus quotistas caso exista a necessidade de suporte fi nanceiro adicional para cumprir com obrigações de curto ou longo prazo. A emissão destas demonstrações fi nanceiras da Alcoa World Alumina Brasil Ltda. foi autori-zada pela diretoria em 14 de maio de 2015. 2. Resumo das principais políticas contábeis: As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações fi nanceiras es-tão defi nidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. 2.1. Base de preparação: A preparação de demonstrações fi nanceiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Empresa no processo de aplicação das po-líticas contábeis da Empresa. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são signifi cativas para as demonstrações fi nancei-ras, estão divulgadas na Nota 3. (a) Demonstrações fi nanceiras: As de-monstrações fi nanceiras foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronuncia-mentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 2.2. Conversão de moeda estrangeira: (a) Moeda funcional e moeda de apresentação: Os itens incluídos nas demonstrações fi nanceiras da Em-presa são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico, no qual a empresa atua (“a moeda funcional”). As demonstrações fi nancei-ras estão apresentadas em reais, que é a moeda funcional da Empresa. (b) Transações e saldos: As operações com moedas estrangeiras são con-vertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensu-rados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do fi nal do exercício, re-ferentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são re-conhecidos na demonstração do resultado. Os ganhos e as perdas cam-biais relacionados com o contas a receber, contas a pagar e de instrumen-tos fi nanceiros derivativos estão reconhecidos como “Receitas fi nanceiras” e “Despesas fi nanceiras”. Os demais ganhos e perdas cambiais represen-tados principalmente pelo caixa e equivalentes de caixa e empréstimos, quando aplicável, são demonstrados como “Variações monetárias e cam-biais, líquidas”. 2.3. Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com risco insignifi cante de mudança de valor. As contas garantidas são demonstradas no balanço patrimonial como “Em-préstimos”, no passivo circulante, quando aplicável. 2.4. Ativos fi nancei-ros: 2.4.1. Classifi cação: A Empresa classifi ca seus ativos fi nanceiros sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado e empréstimos e recebíveis. A classifi cação depende da fi nalidade para a qual os ativos fi nanceiros foram adquiridos. A administração determina a classifi cação de seus ativos fi nanceiros no reconhecimento inicial. (a) Ati-vos fi nanceiros ao valor justo por meio do resultado: Os ativos fi nan-ceiros ao valor justo por meio do resultado são ativos fi nanceiros mantidos para negociação. Um ativo fi nanceiro é classifi cado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fi ns de venda no curto prazo. Os derivati-

Ativo 2014 2013CirculanteCaixa e equivalentes de caixa (Nota 6) 134.307 144.606Contas a receber de clientes 135 1Estoques (Nota 7) 178.002 155.962Transações com partes relacionadas (Nota 15 (a)) 123.356 111.418Créditos fi scais a compensar (Nota 8) 50.798 42.939Dividendos a receber (Nota 10) 1.406 1.796Outros ativos (Nota 9) 65.251 71.890

553.255 528.612Não circulante Realizável a longo prazo

Depósitos judiciais 783 2.185Créditos fi scais a compensar (Nota 8) 358.261 357.826Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 20) 677.962 621.253

1.037.006 981.264 Investimentos (Nota 10) 34.744 34.838 Imobilizado (Nota 12) 5.306.928 5.594.337 Intangível (Nota 13) 67 108 6.378.745 6.610.547

Total do ativo 6.932.000 7.139.159

Passivo e patrimônio líquido 2014 2013CirculanteFornecedores (Nota 14) 156.431 145.397Obrigações tributárias e trabalhistas 28.315 24.029Transações com partes relacionadas (Nota 15 (a)) 5.425 9.994Arrendamento mercantil fi nanceiro (Nota 16) 13.440 20.893Provisão para contingências (Nota 17) 9.817 8.377Provisão para gastos ambientais (Nota 18) 216 188Outros passivos 10.443 5.605

224.087 214.483Não circulante Arrendamento mercantil fi nanceiro (Nota 16) 7.832 19.338 Provisão para gastos ambientais (Nota 18) 24.304 33.725 Outros passivos 15.970 12.688 48.106 65.751Total do passivo 272.193 280.234Patrimônio líquido (Nota 19) Capital social 8.208.625 8.341.825 Reserva de capital 420 420 Reserva de lucros - 6.802 Prejuízos acumulados (1.549.238) (1.490.122)Total do patrimônio líquido 6.659.807 6.858.925Total do passivo e do patrimônio líquido 6.932.000 7.139.159

2014 2013Receita líquida de vendas (Nota 21) 1.080.253 1.001.432 Custo das vendas (Nota 22) (1.115.117) (1.113.035)Prejuízo bruto (34.864) (111.603) Despesas administrativas (Nota 22) (69.304) (78.012) Outras despesas operacionais (Nota 23) (5.593) (9.163)Prejuízo operacional (109.761) (198.778) Receitas fi nanceiras (Nota 24) 6.625 2.256 Despesas fi nanceiras (Nota 24) (40.493) (93.977) Variações monetárias e cambiais líquidas (Nota 24) 19.166 19.217Despesas fi nanceiras líquidas (14.702) (72.504) Participações em sociedades coligadas (Nota 10) 1.970 2.370Prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social (122.493) (268.912) Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 20(d)) 56.575 (22.636)Prejuízo líquido do exercício (65.918) (291.548)Quotas do capital social no fi nal do exercício - milhares (Nota 19) 8.341.825 8.341.825Prejuízo líquido por quota do capital social no fi m do exercício - R$ (0,01) (0,03)

As notas explicativas da administraçãosão parte integrante das demonstrações fi nanceiras

2014 2013Fluxos de caixa das atividades operacionaisPrejuízo antes do imposto de renda e contribuição social (122.493) (268.912)Ajustes porDepreciação e amortização 307.543 306.419Ajuste a valor presente 35.973 86.113Provisões (2.639) (2.281)Ganho na alienação de ativos 241 410Equivalência patrimonial (1.970) 2.370 216.655 124.119Variações nos ativos e passivosContas a receber (136) 672Estoques (22.040) 37.287Partes relacionadas (ativo e passivo) (17.052) (45.638)Outros ativos operacionais (24.273) (88.467)Fornecedores 11.829 15.447Contas a pagar e demais provisões 14.413 22.916

Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 179.396 66.336Fluxos de caixa das atividades de investimentosAquisição de ativo imobilizado e intangível (45.203) (75.417)Recebimento por venda de ativos 7.354 -Amortização de empréstimos concedidos a partes relacionadas - 81.932Juros recebidos de empréstimos com partes relacionadas - 1.560Dividendos recebidos 2.454 2.557

Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades de investimento (35.395) 10.632Fluxos de caixa das atividades de fi nanciamentos Redução de capital (133.200) - Pagamento de arrendamento mercantil (21.100) (21.743)Caixa líquido aplicado das atividades de fi nanciamentos (154.300) (21.743)Aumento (diminuição) do caixa e equivalentes de caixa (10.299) 55.225Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício (Nota 6) 144.606 89.381Caixa e equivalentes de caixa no fi m do exercício (Nota 6) 134.307 144.606

As notas explicativas da administraçãosão parte integrante das demonstrações fi nanceiras

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações fi nanceiras

Reserva de capital Reserva de lucros Capital Prêmio de Incentivos Prejuízos social opções de ações fi scais acumulados TotalEm 31 de dezembro de 2012 8.341.825 249 6.802 (1.198.406) 7.150.470 Reserva de capital - 171 - (168) 3 Prejuízo líquido do exercício - - - (291.548) (291.548)Em 31 de dezembro de 2013 8.341.825 420 6.802 (1.490.122) 6.858.925 Redução de capital (Nota 19(a)) (133.200) - - - (133.200) Incentivos fi scais absorção de prejuízo - - (6.802) 6.802 - Prejuízo líquido do exercício - - - (65.918) (65.918)Em 31 de dezembro de 2014 8.208.625 420 - (1.549.238) 6.659.807

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vos, quando aplicável, também são incluídos nessa categoria a menos que tenham sido designados como instrumentos de hedge, o que não é aplicá-vel para a Empresa na data do fechamento destas demonstrações fi nan-ceiras. Os ativos dessa categoria são classifi cados como ativos circulantes. (b) Empréstimos e recebíveis: Os empréstimos e recebíveis são ativos fi -nanceiros não derivativos com pagamentos fi xos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São apresentados como ativo cir-culante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classifi cados como ativos não circulantes). 2.4.2. Reconhecimento e mensuração: As compras e as vendas regulares de ativos fi nanceiros são reconhecidas na data de nego-ciação, data na qual a Empresa se compromete a comprar ou vender o ati-vo. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos fi nanceiros não classifi cados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos fi nancei-ros são baixados quando os direitos de receber fl uxos de caixa tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Em-presa tenha transferido, signifi cativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros. Os ganhos ou as perdas decor-rentes de variações no valor justo de ativos fi nanceiros mensurados ao va-lor justo através do resultado são apresentados na demonstração do resul-tado em receitas ou despesas fi nanceiras no período em que ocorrem. 2.4.3. Impairment de ativos fi nanceiros: A Empresa avalia na data do ba-lanço se há evidência objetiva de perda (impairment) em algum ativo fi nan-ceiro ou o grupo de ativos fi nanceiros e reconhece contabilmente se a mes-ma for necessária. 2.5. Contas a receber de clientes: As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela venda de mercadorias no decurso normal das atividades da Empresa. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classifi cadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ati-vo não circulante. As contas a receber de clientes são, inicialmente, reco-nhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros, menos a provi-são para crédito de liquidação duvidosa (“PCLD”) . 2.6. Estoques: Os es-toques são demonstrados ao custo ou ao valor líquido de realização, dos dois o menor. O custo é determinado pelo método do custo médio de ava-liação dos estoques. O custo dos produtos acabados e dos produtos em elaboração compreende os custos de projeto, matérias-primas, mão de obra direta, outros custos diretos e as respectivas despesas diretas de pro-dução (com base na capacidade operacional normal). O valor líquido de realização é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios, menos os custos estimados de conclusão e os custos estimados necessá-rios para efetuar a venda. 2.7. Investimentos: Coligadas são todas as en-tidades sobre os quais a Empresa tem infl uência signifi cativa, mas não o controle. Os investimentos em coligadas são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial e são, inicialmente, reconhecidos pelo seu va-lor de custo. O ágio é representado pela diferença positiva entre o valor pago e/ou a pagar pela aquisição de uma investida. O ágio de aquisições de coligadas é registrado como “Investimento”. Se a adquirente apurar de-ságio, deverá registrar o montante como perda no resultado do período, na data da aquisição. O ágio é testado anualmente para verifi car perdas (im-pairment). O ágio é contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment. Perdas por impairment reconhecidas sobre ágio não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma enti-dade incluem o valor contábil do ágio relacionado com a entidade vendida. 2.8. Ativos intangíveis: As licenças de software adquiridas são capitaliza-das com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para serem utilizados. Esses custos são amorti-zados durante sua vida útil estimável de três anos. 2.9. Imobilizado: Terre-nos e edifi cações compreendem, principalmente, minas, fábricas e escritó-rios. O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, menos deprecia-ção acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens. O custo histórico também inclui os custos de fi nancia-mento relacionados com a aquisição de ativos qualifi cáveis, quando aplicá-vel. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou re-conhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quan-do for provável que fl uam benefícios econômicos futuros associados a es-ses custos e que possam ser mensurados com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manu-tenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos. Para a Refi naria, a depreciação de outros ativos é calculada usando o método linear para alocar seus custos aos seus valores residuais durante a vida útil estimada. Para Juruti, utiliza-se o método de deprecia-ção por unidade produzida:

Anos Juruti Refi nariaEdifi cações e benfeitorias 7 a 50 5 a 50Equipamentos e instalações 5 a 30 5 a 30Veículos 5 a 25 5 a 25Móveis e utensílios 4 a 10 4 a 10Mina/Direito de Uso 47 25 a 47Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao fi nal de cada exercício. O valor contábil de um ativo é ime-diatamente baixado ao seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado (Nota 2.10). Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resul-tados com o valor contábil e são reconhecidos em “Outras despesas ope-racionais” na demonstração do resultado. 2.10. Impairment de ativos não fi nanceiros: Os ativos que têm uma vida útil indefi nida, como o ágio, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para a veri-fi cação de impairment. Os ativos que estão sujeitos à amortização são re-visados para a verifi cação de impairment sempre que eventos ou mudan-ças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recu-perável. Uma perda por impairment é reconhecida quando o valor contá-bil do ativo excede seu valor recuperável, o qual representa o maior valor entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fi ns de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fl uxos de caixa identifi cá-veis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGC)). Os ativos não fi nanceiros, exceto o ágio, que tenham sofrido impairment, são revi-sados subsequentemente para a análise de uma possível reversão do im-pairment na data do balanço. 2.11. Contas a pagar aos fornecedores: As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos ne-gócios, sendo classifi cadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, re-conhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo cus-to amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. 2.12. Provi-sões: As provisões para recuperação ambiental, custos de reestrutura-ção e ações judiciais (trabalhista, civil e tributária) são reconhecidas quando: (i) a Empresa tem uma obrigação presente ou não formalizada (constructive obligation) como resultado de eventos já ocorridos; (ii) é pro-vável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obriga-ção; e (iii) o valor pode ser estimado com segurança. As provisões para reestruturação compreendem multas por rescisão de contratos de arren-damento e pagamentos por rescisão de vínculo empregatício. As provi-sões não incluem as perdas operacionais futuras. Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é determi-nada, levando-se em consideração a classe de obrigações como um

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Active International do Brasil S.A.CNPJ/MF n° 03.545.458/0001-14 - NIRE 35.300.174.917

Edital de Convocação da Assembleia Geral ExtraordináriaFicam os senhores acionistas da Companhia convocados a comparecer à AGE a ser realizada, em 2ª convocação, no dia 28 de maio de 2015, às 10:00 horas, na sede social da Companhia, localizada na Rua Flórida, nº 1.703, 10º andar, conjunto 102, Brooklin, CEP 04565-909, a fim dedeliberar sobre a seguinte ordem do dia: (i) o aumento de capital da Com-panhia; (ii) a alteração do objeto social da Companhia, estabelecendo-se a segregação das atividades desenvolvidas na sede social e na filial daCompanhia; (iii) o fim da exigibilidade da condição de acionista da Companhia para exercer o cargo de membro do Conselho de Administração; e (iv) a alteração de endereço da sede da Companhia.

Paulo Aluisio de Souza Horta Junior - Diretor Presidente

Logbras Participações e Desenvolvimento Logístico S.A.CNPJ/MF nº 13.790.409/0001-09 - NIRE nº 35.300.414.888

Aviso de Extravio de Livro SocietárioLogbras Participações e Desenvolvimento Logístico S.A., sociedade por ações de capital fechado com seus atos constitutivos devidamente ar-quivados perante a Junta Comercial do Estado de São Paulo sob o NIRE 35.300.414.888, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 13.790.409/0001-09, com se-de social na Avenida das Nações Unidas, 8501, 31º andar, CEP 05425-070, Cidade de São Paulo, Estado de São Pa-ulo, comunica à praça e ao mer-cado em geral, para todos os fins de direito, o extravio de seu Livro de Atasde Reuniões do Conselho de Administração nº de ordem 1, com o objetivo de realizar a abertura de novo livro. São Paulo, 22 de maio de 2015.

Pasama Participações S.A.NIRE 35.300.314.557 - CNPJ/MF Nº 60.540.499/0001-51

Edital de Convocação para Assembleia Geral Ordinária Ficam os senhores acionistas da PASAMA PARTICIPAÇÕES S.A.,convocados a comparecer à Assembleia Geral Ordinária da Companhiaque, nos termos do §2º do artigo 124 da Lei 6404/76, por motivos deforça maior, será realizada na Avenida Juscelino Kubitschek, nº 1830,Torre 1, 11º andar, São Paulo-SP, no dia 01.06.2015, às 16:00, paradeliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: (a) exame, discussão evotação das demonstrações fi nanceiras relativas ao exercício socialencerrado em 31.12.2014; (b) deliberação sobre a destinação do lucrolíquido do exercício. Presidente: Paulo Salim Maluf

terça-feira, 26 de maio de 2015 Diário Ofi cial Empresarial São Paulo, 125 (96) – 11

Notas explicativas da administração às demonstrações fi nanceiras em 31 de dezembro de 2014 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra formaALCOA WORLD ALUMINA BRASIL LTDA. - CNPJ/MF 06.167.730/0001-68

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...continuação

todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquida-ção relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obriga-ção, usando uma taxa antes dos efeitos tributários, a qual refl ita as ava-liações atuais de mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos es-pecífi cos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da pas-sagem do tempo é reconhecido como despesa fi nanceira. 2.13. Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido: As despesas de im-posto de renda e contribuição social do período compreendem os impos-tos corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado. O encargo de imposto de renda e contribui-ção social corrente é calculado com base nas leis tributárias promulga-das, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço. A adminis-tração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Empresa nas apurações de impostos sobre a renda com relação às situações em que a regulamentação fi scal aplicável dá margem a interpretações. Estabele-ce provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pa-gamento às autoridades fi scais. O imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivo sobre as dife-renças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fi scais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações fi nancei-ras. Entretanto, o imposto de renda e contribuição social diferidos não são contabilizados se resultar do reconhecimento inicial de um ativo ou pas-sivo em uma operação que não seja uma combinação de negócios, a qual, na época da transação, não afeta o resultado contábil, nem o lucro tributável (prejuízo fi scal). O imposto de renda e contribuição social diferi-dos são determinados, usando alíquotas de imposto (e leis fi scais) pro-mulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço, e que devem ser aplicadas quando o respectivo imposto diferido ativo for reali-zado ou quando o imposto diferido passivo for liquidado. O imposto de renda e contribuição social diferidos ativo são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponí-vel e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas. O im-posto de renda e contribuição social diferidos ativos e passivos são apre-sentados pelo líquido no balanço quando há um direito legal e a intenção de compensá-los quando da apuração dos tributos correntes e quando os impostos de renda diferidos ativos e passivos se relacionam com os im-postos de renda incidentes pela mesma autoridade tributável sobre a en-tidade tributária ou diferentes entidades tributáveis onde há intenção de liquidar os saldos numa base líquida. A Empresa goza de incentivos fi s-cais do imposto de renda sobre o resultado auferido na comercialização de produtos produzidos na unidade do Maranhão, condicionados à cons-tituição de reserva de lucros por montante equivalente. Esses incentivos foram concedidos pela Agência de Desenvolvimento do Nordeste (ADE-NE), e consistem na isenção ou redução de imposto de renda sobre re-sultados apurados na unidade, até o ano-base de 2021. 2.14. Benefícios a empregados: (a) Obrigações de aposentadoria: A Empresa patroci-na um plano de pensão de contribuição defi nida para seus funcionários, segundo o qual a Empresa faz contribuições fi xas a uma entidade sepa-rada e não tem obrigações legais nem construtivas de fazer contribuições se o fundo não tiver ativos sufi cientes para pagar a todos os empregados os benefícios relacionados com o serviço do empregado no período cor-rente e anterior. As contribuições são reconhecidas como despesa de be-nefícios a empregados, quando devidas. As contribuições feitas antecipa-damente são reconhecidas como um ativo na proporção em que um reembolso em dinheiro ou uma redução dos pagamentos futuros estiver disponível. (b) Benefícios com base em ações: A controladora da Em-presa, Alcoa Inc., outorgou opções de compra de suas ações de emissão própria a parte dos diretores e executivos da Empresa, as quais somente poderão ser exercidas após prazos específi cos de carência. O valor justo das opções concedidas é reconhecido como despesa, durante o período no qual o direito é adquirido; período durante o qual as condições especí-fi cas de aquisição de direitos devem ser atendidas. A contrapartida é re-gistrada a crédito na “Reserva de capital - prêmio de opção de ações”. Na data do balanço, a Empresa revisa suas estimativas da quantidade de op-ções cujos direitos provavelmente serão adquiridos com base nas condi-ções. Esta reconhece o impacto da revisão das estimativas iniciais, se houver, na demonstração do resultado, em contrapartida à reserva de ca-pital, prospectivamente. (c) Benefícios de rescisão: Os benefícios de rescisão são exigíveis quando o emprego é rescindido pela Empresa an-tes da data normal de aposentadoria ou sempre que o empregado acei-tar a demissão voluntária em troca desses benefícios. A Empresa reco-nhece os benefícios de rescisão quando está, de forma demonstrável, comprometida com a rescisão dos atuais empregados de acordo com um plano formal detalhado, o qual não pode ser suspenso ou cancelado, ou o fornecimento de benefícios de rescisão como resultado de uma oferta feita para incentivar a demissão voluntária. Os benefícios que vencem em mais de 12 meses após a data do balanço são descontados a seu valor presente. (d) Participação nos lucros: A Empresa reconhece um passi-vo e uma despesa de participação nos resultados com base em uma fór-mula que leva em conta o lucro atribuível aos quotistas da Empresa após certos ajustes. A Empresa reconhece uma provisão quando está contra-tualmente obrigada ou quando há uma prática passada que criou uma obrigação não formalizada (constructive obligation). 2.15. Reconheci-mento da receita: A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos no curso normal das atividades da Empresa. A receita é apresentada líquida dos impos-tos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos. A Empresa reco-nhece a receita quando o valor da receita pode ser mensurado com segu-rança, é provável que benefícios econômicos futuros fl uirão para a enti-dade e quando critérios específi cos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Empresa, conforme descrição a seguir. A Empre-sa baseia suas estimativas em resultados históricos, levando em conside-ração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especifi cações de cada venda. (a) Venda de produtos: O reconhecimento da receita de vendas nos mercados interno e externo, que substancialmente refere-se à venda de alumina, se baseia nos princípios a seguir: (i) Mercado interno - as vendas são feitas à vista ou a prazo, em período de, no máximo, 30 dias. (ii) Mercado externo - normalmente são vendas feitas a empresas ligadas localizadas no exterior, seguindo prazo de recebimento de no máximo 30 dias. Essas vendas, tanto para o mercado interno quanto no mercado ex-terno, são reconhecidas, quando os riscos e benefícios são transferidos para o cliente. (b) Receita fi nanceira: A receita fi nanceira é reconhecida conforme o prazo decorrido pelo regime de competência, usando o méto-do da taxa efetiva de juros. Quando uma perda (impairment) é identifi ca-da em relação a um contas a receber, a Empresa reduz o valor contábil para seu valor recuperável, que corresponde ao fl uxo de caixa futuro es-timado, descontado à taxa efetiva de juros original do instrumento. Subse-quentemente, à medida que o tempo passa, os juros são incorporados às contas a receber, em contrapartida de receita fi nanceira. Essa receita fi -nanceira é calculada pela mesma taxa efetiva de juros utilizada para apu-rar o valor recuperável, ou seja, a taxa original do contas a receber. 2.16. Arrendamentos: Os arrendamentos nos quais uma parcela signifi cativa dos riscos e benefícios da propriedade é retida pelo arrendador são clas-sifi cados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais (líquidos de quaisquer incentivos rece-bidos do arrendador) são reconhecidos na demonstração do resultado pelo método linear, durante o período do arrendamento. Os arrendamen-tos do imobilizado, nos quais a Empresa detém todos os riscos e benefí-cios da propriedade, são classifi cados como arrendamentos fi nanceiros. Estes são capitalizados no início do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos míni-mos do arrendamento. 2.17. Distribuição de lucros e juros sobre capi-tal próprio: A distribuição de lucros e juros sobre capital próprio para os quotistas da Empresa é reconhecida como um passivo nas demonstra-ções fi nanceiras ao fi nal do exercício, quando aplicável e devidamente aprovada até essa data. 2.18. Consórcio: Conforme Nota 11, a Empresa é membro do Consórcio Alumar (“Alumar”) do qual detém uma participa-ção proporcional em determinados ativos e passivos, bem como na pro-dução de alumina. A contabilização das participações da Empresa no consórcio incorpora as contas de ativo, passivo e resultado, proporcional-mente à respectiva participação detida pela Empresa no empreendimen-to e os respectivos custos de aquisição, conforme estipulado no contrato.3. Estimativas e julgamentos contábeis críticos: As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na ex-periência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. Com base em premissas, a Empresa faz estimativas com relação ao futuro. Por defi ni-

ção, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos res-pectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco signifi cativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, são as provisões para contingências e o imposto de renda e a contribui-ção social diferidos ativos.4. Gestão de risco fi nanceiro: 4.1. Fatores de risco fi nanceiro: As atividades da Empresa a expõem a diversos riscos fi nanceiros: risco de mercado (incluindo risco de moeda e risco de preço), risco de crédito e risco de liquidez. A gestão de risco é realizada pela tesouraria da Em-presa, segundo as políticas aprovadas pela matriz. A tesouraria identifi -ca, avalia e protege a Empresa contra eventuais riscos fi nanceiros em cooperação com as unidades operacionais do Grupo. (a) Risco cam-bial: A Empresa atua internacionalmente e está exposta ao risco cam-bial decorrente de exposições de algumas moedas, principalmente com relação ao dólar dos Estados Unidos. O risco cambial decorre de opera-ções comerciais futuras e ativos e passivos reconhecidos. Consideran-do os ativos e passivos reconhecidos em 31 de dezembro de 2014, se o real tivesse se desvalorizado 10% em relação ao dólar, sendo mantidas todas as outras variáveis constantes, o prejuízo do exercício após o cál-culo do imposto de renda e contribuição social teria um decréscimo de R$ 13.589 (2013 - R$ 9.964), principalmente em decorrência de perdas cambiais sobre transações com partes relacionadas e outros passivos denominados em dólares. O preço de venda da Empresa é substancial-mente atrelado ao valor da alumina, que por sua vez, é atrelado a cota-ção vigente da London Metal Exchange (LME) denominado em dólar dos Estados Unidos. Portanto, oscilações de cotação e do dólar dos Es-tados Unidos, impactam diretamente as receitas da Empresa, e conse-quentemente o seu resultado. (b) Risco de crédito: O risco de crédito é administrado corporativamente. O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, depósitos em bancos e outras instituições fi nan-ceiras, bem como de exposições de crédito a clientes. Para bancos e outras instituições fi nanceiras, são aceitos somente títulos de entidades independentemente classifi cadas com rating mínimo “A”. Desconside-rando as transações com empresas do Grupo, ou seja, todas as inter-companies da Alcoa Inc, disposto na Nota 15, quando relevante, a área de Análise de Crédito avalia a qualidade do crédito do cliente, levando em consideração sua posição fi nanceira, experiência passada e outros fatores. Os limites de riscos individuais são determinados com base em classifi cações internas de acordo com os limites predefi nidos. A utiliza-ção de limites de crédito é monitorada regularmente. (c) Risco de liqui-dez: A previsão de fl uxo de caixa é realizada nas entidades operacio-nais da Empresa e agregada pelo departamento de Finanças. Este de-partamento monitora as previsões contínuas das exigências de liquidez da Empresa para assegurar que ela tenha caixa sufi ciente para atender às necessidades operacionais. Essa previsão leva em consideração pla-nos de fi nanciamento, cumprimento de cláusulas, exigências regulató-

rias externas ou legais, se aplicável - por exemplo, restrições de moeda. Para garantir liquidez imediata e manter as necessidades de investi-mento nos projetos de crescimento, a Empresa conta com o apoio ime-diato de seus quotistas. Assim, além das linhas de crédito disponíveis, a Empresa pode negociar a qualquer momento as condições de paga-mento e recebimento com partes relacionadas, bem como solicitar no-vos aportes de capital ou empréstimos aos quotistas, minimizando qual-quer risco momentâneo de liquidez. O excesso de caixa mantido pelas unidades operacionais, além do saldo exigido para administração do ca-pital circulante, é transferido para o grupo de tesouraria. O grupo de te-souraria investe o excesso de caixa em contas correntes com incidência de juros e depósitos de curto prazo, escolhendo instrumentos com ven-cimentos apropriados ou liquidez sufi ciente para fornecer margem sufi -ciente conforme determinado pelas previsões acima mencionadas. A ta-bela a seguir analisa os passivos fi nanceiros não derivativos da Empre-sa, por faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescen-te no balanço patrimonial até a data contratual do vencimento. Menos de Entre um e um ano três anosEm 31 de dezembro de 2014 Fornecedores 156.431 - Arrendamento mercantil fi nanceiro 13.440 7.832 Contas a pagar - partes relacionadas 5.425 -Em 31 de dezembro de 2013 Fornecedores 145.397 - Arrendamento mercantil fi nanceiro 20.893 19.338 Contas a pagar - partes relacionadas 9.994 -4.2. Estimativa do valor justo: Pressupõe-se que os saldos das contas a receber de clientes e contas a pagar aos fornecedores pelo valor con-tábil, menos a perda (impairment), estejam próximos de seus valores justos. O valor justo dos passivos fi nanceiros, para fi ns de divulgação, é estimado mediante o desconto dos fl uxos de caixa contratuais futuros pela taxa de juros vigente no mercado, que está disponível para a Em-presa para instrumentos fi nanceiros similares. A Empresa aplica o CPC 40 para instrumentos fi nanceiros mensurados no balanço patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação das mensurações do valor jus-to pelo nível da seguinte hierarquia: (a) Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos (Nível 1). (b) Infor-mações, além dos preços cotados, incluídas no Nível 1 que são adota-das pelo mercado para o ativo ou passivo, seja diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, derivados dos preços) (Nível 2). (c) Inserções para os ativos ou passivos que não são baseadas nos dados adotados pelo mercado (ou seja, inserções não observáveis) (Ní-vel 3). Na data das demonstrações fi nanceiras, a Empresa não possuía instrumentos fi nanceiros mensurados pelo critério acima, com exceção de caixa e equivalente de caixa (Nota 6) que se enquadra no Nível 2.

5. Instrumentos fi nanceiros por categoria 2014 2013 Empréstimos Ativos ao valor justo Empréstimos Ativos ao valor justo e recebíveis por meio do resultado Total e recebíveis por meio do resultado Total31 de dezembro de 2014 Ativos, conforme o balanço patrimonial Contas a receber de clientes e demais contas a receber excluindo pagamentos antecipados 165.573 - 165.573 151.389 - 151.389 Caixa e equivalentes de caixa - 134.307 134.307 - 144.606 144.606 165.573 134.307 299.880 151.389 144.606 295.995 2014 2013 Passivos mensurados Passivos mensurados ao valor justo por Outros passivos ao valor justo por Outros passivos meio do resultado fi nanceiros Total meio do resultado fi nanceiros Total31 de dezembro de 2014 Passivos, conforme o balanço patrimonial Arrendamento mercantil fi nanceiro - 21.272 21.272 - 40.231 40.231 Fornecedores e outras obrigações, excluindo obrigações legais 169.887 - 169.887 155.391 - 155.391 169.887 21.272 191.159 155.391 40.231 195.6226. Caixa e equivalentes de caixa 2014 2013Caixa e bancos 93.978 1.034Depósito interbancário internacional 21.428 115.439Certifi cados de depósitos bancários 18.901 28.133 134.307 144.606Em 31 de dezembro de 2014, caixa e equivalentes de caixa incluíam substancialmente saldo de depósito interbancário internacional que consiste em aplicações overnight provenientes de exportações inter-company, complementados com certifi cados de depósitos bancários pós-fi xados, denominados em reais, com alto índice de liquidez de mer-cado e mensurados a valor justo por meio do resultado. Os certifi cados de depósitos bancários foram remunerados em 2014 a base de 92% do CDI (em 2013 - entre 98% e 100,25%).7. Estoques 2014 2013Produto acabado 39.535 19.354Produtos em processo 43.007 44.085Matérias-primas 38.534 30.990Materiais de manutenção e consumo 49.696 38.934Outros 7.230 22.599 178.002 155.962O custo dos estoques reconhecidos como despesas e incluídos em “Custos dos produtos vendidos” totalizou R$ 711.188 em 2014 (2013 - R$ 728.084). A Empresa possui compromisso formalizado por contrato de take or pay para adquirir 88 mil toneladas métricas (informação não auditada) anualmente de bauxita da Mineração Rio do Norte S.A. (“MRN”), estando acordada entre as partes a permissão da variação desta quantidade contratada de até 12% a mais ou a 8% menos por opção da Empresa. O preço será calculado com base na cotação do alumínio na Bolsa de Valores de Londres (London Metal Exchange (LME)). Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, a Empresa cumpriu com o compromisso acordado com a MRN.8. Créditos fi scais a compensar 2014 2013Créditos de IRPJ e CSLL 14.047 13.559Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) 666.567 641.812Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) 6.980 5.428Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) 107.346 101.828Ajuste a valor presente (385.881) (361.862) 409.059 400.765Circulante 50.798 42.939Não circulante 358.261 357.826 409.059 400.765Os créditos de PIS, COFINS e ICMS referem-se substancialmente aos di-reitos adquiridos sobre aquisições de ativo fi xo. A administração da Empre-sa possui planos operacionais que garantem a realização da totalidade dos créditos fi scais de longo prazo, conforme mencionado na Nota 1. Em 2014 a Empresa monetizou R$ 12 milhões (em 2013 R$ 25 milhões) referentes a créditos de PIS e COFINS vinculados às receitas de exportação contem-plados pelos pedidos de restituição relacionados aos anos de 2009, de 2010 e de 2011. Respectivos créditos foram recebidos nos termos da Por-taria MF nº 348/2010, a qual introduziu no âmbito do ordenamento jurídico pátrio a possibilidade das pessoas jurídicas solicitarem a restituição de cré-ditos tributários vinculados às receitas de exportação por meio de um pro-cedimento acelerado, no qual a requerente estaria sujeita a receber 50% do valor pleiteado antes mesmo da realização de procedimento fi scalizató-rio por parte de Receita Federal do Brasil. Esta medida teve por fi nalidade conferir maior competitividade às empresas exportadoras em virtude da deterioração de condições macroeconômicas tal como a volatilidade rela-cionada à taxa de câmbio.9. Outros AtivosOutros ativos curto prazo 2014 2013Adiantamento a fornecedores 6.902 12.424Despesas antecipadas 19.668 10.534Contrato CCC 27.761 33.053Outros ativos a receber 10.920 15.879 65.251 71.890

A Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) é o encargo do setor elétri-co brasileiro, cobrado nas “tarifas de distribuição” e nas “tarifas de uso” dos sistemas elétricos de distribuição e transmissão - TUSD e TUST, que é pago por todas as empresas concessionárias de distribuição de energia elétrica e pelas concessionárias de transmissão de energia elétrica, para cobrir os custos anuais da geração termelétrica eventualmente produzida no país, principalmente na região norte do Brasil (onde está localizada a planta de Juruti) em áreas que ainda não estão integradas ao Sistema In-terligado Nacional, chamadas de “sistemas isolados”, e cujo montante anual é fi xado pela Aneel para cada empresa em função do seu mercado, e também da maior ou menor necessidade do uso das usinas termelétri-cas. A energia elétrica gerada por usinas termelétricas é, aproximada-mente, de três a quatro vezes mais cara do que aquela gerada por usinas hidrelétricas e os habitantes da região norte do Brasil não tem acesso a esta energia mais barata. Assim, a CCC foi criada pelo artigo 13, inciso III da Lei nº 5.899, de 5 de julho de 1973, tendo como objetivo subsidiar a energia elétrica gerada nos “sistemas isolados” para que o consumidor possa ter uma tarifa de energia elétrica semelhante à dos consumidores servidos por geração hidráulica.10. InvestimentosInvestimentos em sociedade coligada 2014 2013Em 1º de janeiro 34.838 36.821 Participação nos lucros de coligada 1.970 2.370 Dividendos declarados de coligada (1.406) (1.796) Dividendos recebidos de coligada (658) (2.557)Em 31 de dezembro 34.744 34.838Segue a participação da Empresa nos resultados da coligada, companhia de capital fechado, como também no total do seu ativo (incluindo ágio) e passivo: Percentual de participa-Nome País Ativo Passivo Receita Lucro ção direta2014 MRN - Mineração Rio do Norte S.A. (i)(ii) Brasil 94.563 (66.525) 45.948 1.970 4,62

2013 MRN - Mineração Rio do Norte S.A. (i)(ii) Brasil 102.259 (74.127) 43.716 2.476 4,62(i) Está reconhecido em 2014 o ágio no montante de R$ 6.706 (2013 - R$ 6.706) na MRN. (ii) Foi reconhecido em 2014 dividendos a receber da MRN no valor de R$ 1.406 (2013 - R$ 1.796). 11. Consórcio: A Empresa é membro do Consórcio Alumar, do qual detém uma participação proporcional em determinados ativos e passivos, bem como na produção de alumina. Em 2014 e 2013, as participações no Con-sórcio Alumar são de 39,96% na refi naria em atividade e 54% no projeto de expansão (concluído em 2012). O valor líquido dos ativos e passivos do Consórcio Alumar, consolidado proporcionalmente à participação da Em-presa, totaliza os seguintes montantes: 2014 2013Ativo Circulante Contas a Receber 115.883 99.730 Estoques 126.425 102.554 Outros créditos 113.221 365.848 355.529 568.132 Não circulante Imobilizado (*) 2.272.662 2.425.815 Outros créditos 318.109 96.519 2.590.771 2.522.334Passivo Circulante Fornecedores 89.728 73.474 Outros valores a pagar 20.792 26.305 110.520 99.779 Não circulante Provisão para gastos ambientais 20.664 31.773 20.664 31.773

12 – São Paulo, 125 (96) Diário Ofi cial Empresarial terça-feira, 26 de maio de 2015

Notas explicativas da administração às demonstrações fi nanceiras em 31 de dezembro de 2014 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra formaALCOA WORLD ALUMINA BRASIL LTDA. - CNPJ/MF 06.167.730/0001-68

con

tinu

a...

...continuação

(*) A depreciação do ativo imobilizado do consórcio é registrada diretamente na Empresa. A depreciação acumulada em 31 de dezembro de 2014 é de R$ 903.033 (2013 - R$ 754.200).12. ImobilizadoComposição do saldo Desmo- Terrenos/ Edifi cações e Equipamentos Móveis e bilização Total em Obras em Imobilizado Minas/DU (*) benfeitorias e instalações Veículos utensílios de ativos operação andamento totalSaldos em 31 de dezembro de 2012 55.576 4.164.672 946.367 433.226 16.551 9.492 5.625.884 199.894 5.825.778Aquisição - - - - - 7.853 7.853 67.479 75.332Depreciação (584) (188.808) (77.930) (34.815) (3.479) (747) (306.363) - (306.363)Alienação (75) - (29) (304) (2) - (410) - (410)Transferências 12.221 165.785 17.183 14.881 10.974 - 221.044 (221.044) -

Saldos em 31 de dezembro de 2013 67.138 4.141.649 885.591 412.988 24.044 16.598 5.548.008 46.329 5.594.337Custo total 71.830 4.936.755 1.221.079 557.238 35.125 30.040 6.852.067 46.329 6.898.396Depreciação acumulada (4.692) (795.106) (335.488) (144.250) (11.081) (13.442) (1.304.059) - (1.304.059)Valor líquido 67.138 4.141.649 885.591 412.988 24.044 16.598 5.548.008 46.329 5.594.337

Saldos em 31 de dezembro de 2013 67.138 4.141.649 885.591 412.988 24.044 16.598 5.548.008 46.329 5.594.337Aquisição - - - 219 - 319 538 44.644 45.182Depreciação (612) (184.737) (78.669) (36.352) (3.925) (3.186) (307.481) - (307.481)Alienação - - (390) (685) (17) (11.794) (12.886) (12.224) (25.110)Transferências - 15.657 5.114 15.897 1.016 - 37.684 (37.684) -

Saldos em 31 de dezembro de 2014 66.526 3.972.569 811.646 392.067 21.118 1.937 5.265.863 41.065 5.306.928Custo total 71.830 4.952.759 1.221.207 575.176 36.005 16.871 6.873.848 41.065 6.914.913Depreciação acumulada (5.304) (980.190) (409.561) (183.109) (14.887) (14.934) (1.607.985) - (1.607.985)Valor líquido 66.526 3.972.569 811.646 392.067 21.118 1.937 5.265.863 41.065 5.306.928

Taxas anuais de depreciação - % 2 a 4 2 a 50 3 a 24 4 a 25 8 a 31(*) Direito de Uso.Em obras em andamento constam principalmente custos de projetos em Juruti que visam a estabilidade e confi abilidade do processo produtivo, bem como projetos de manutenção das operações da Mina de Juruti e Re-fi naria de São Luis. Tais custos são transferidos para as respectivas contas do imobilizado no momento de sua entrada em operação. Parcela signifi ca-tiva da depreciação, R$ 285.880 em 31 de dezembro de 2014 (2013 - R$ 287.969) foi alocada ao custo dos produtos vendidos e aos estoques. A Empresa efetuou revisão da vida útil estimada do imobilizado, e não identi-fi cou alterações signifi cativas. Despesas de arrendamento nos valores de R$ 14.278 (2013 - R$ 12.459) referentes a arrendamento operacional de máquinas e bens, foram registradas no resultado.13. Ativo intangível Softwares adquiridosSaldos em 31 de dezembro de 2012 79 Aquisição 85 Amortização (56)Saldos em 31 de dezembro de 2013 108 Aquisição 21 Amortização (62)Saldos em 31 de dezembro de 2014 67Taxas anuais de amortização - % 3314. Fornecedores 2014 2013Operação e construção das minas de bauxita - Juruti 66.746 72.379Operação da refi naria - Alumar 89.085 73.195Ajuste a Valor Presente (AVP) (1.650) (874)Outros 2.250 697 156.431 145.39715. Transações com partes relacionadas: Os principais saldos de ati-vos e passivos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, assim como as transações que infl uenciaram o resultado do exercício, relativas a opera-ções com partes relacionadas, decorrem de transações entre a Empresa e sua controladora, entidades ligadas e outras partes relacionadas. A Al-coa Alumínio S.A. presta serviços administrativos e de contabilidade e compartilha as estruturas e os custos corporativos, gerenciais e operacio-nais, sem contraprestação fi nanceira para a AWA Brasil. Os saldos refe-rentes às transações comerciais de compra e venda de produtos, maté-rias-primas e contratação de serviços, assim como as transações fi nan-ceiras de empréstimos e captação de recursos entre as empresas do gru-po estão detalhados a seguir:(a) Transações e saldos Ativo circulante e Passivo circulante e valores a receber de contas a pagar de sociedades ligadas sociedades ligadas 2014 2013 2014 2013Moeda estrangeira Alcoa World Alumina LLC 100.189 55.512 - - Alcoa of Austrália Ltda. 54 - - - Caribe 373 231 22 19 Outros - - - 2 100.616 55.743 22 21Moeda local Alcoa Alumínio S.A. 22.734 55.675 4.448 2.389 Reyco Ltda. 6 - 955 - Outros - - - 7.584 22.740 55.675 5.403 9.973 123.356 111.418 5.425 9.994 Receita bruta de Compras de Variação vendas de pro- insumos de pro- cambial duto e serviços dução e serviços de coligadas 2014 2013 2014 2013 2014 2013Moeda estrangeiraAlcoa World Alumina LLC 885.744 868.894 32.543 5.840 - (2.951)Alcoa of Austrália Ltd. - - 3.781 3.770 - -Alcoa Inc. - - - 1.144 - -Alcoa Knoxville - - - 4.108 - -Alcoa Streamship Company Inc. - - - 6.101 - -Caribe 2.349 3.228 - - - -Outros - - - 18 3.870 - 888.093 872.122 36.324 20.981 3.870 (2.951)

Moeda local Alcoa Alumínio S.A. 253.463 164.190 - 56.422 - - Outros 351 613 - - - - 253.814 164.803 - 56.422 - - 1.141.907 1.036.925 36.324 77.403 3.870 (2.951)A Empresa mantém transações comerciais com sociedades ligadas na compra e venda de produtos. Durante o exercício fi ndo em 31 de dezembro de 2014, a receita líquida proveniente de produtos vendidos para partes re-lacionadas representou aproximadamente 99% (2013 - 99%) do total da re-ceita líquida da Empresa.16. Arrendamento mercantil fi nanceiro: No exercício de 2008, foi assina-do contrato de arrendamento mercantil fi nanceiro com o fornecedor Petro-bras Distribuidora S.A. responsável pela construção de estruturas de forne-cimento de energia termal para abastecer o projeto de Juruti. O contrato assinado tem duração de 66 meses, com início no exercício de 2009, com opção de compra ao fi nal de sua vigência (prevista para maio de 2015) e sofrendo atualização anual com base no Índice Geral de Preços do Merca-do (IGP-M). Os ativos relacionados a esse contrato estão classifi cados como “Equipamentos e instalações” no grupo do “Imobilizado”, no montan-te de R$ 86.143 (R$ 90.399 em 2013), sendo que a totalidade dos ativos relacionados ao contrato está em operação. Os pagamentos futuros míni-mos estão segregados da seguinte forma: Valor presente - pagamentos mínimos 2014 2013Até um ano 13.440 20.893De um ano até cinco anos 7.832 19.338 21.272 40.23117. Provisão para contingências: (a) Nas datas das demonstrações fi -nanceiras, a Empresa apresentava os seguintes passivos, e corresponden-

tes depósitos judiciais, relacionados a contingências: 2014 2013 Provisão Provisões Provisões para contin- Depósitos para contin- para contin- gências judiciais gências líquidas gências líquidasTributários 8.383 (115) 8.268 7.562Trabalhistas 1.777 (228) 1.549 815 10.160 (343) 9.817 8.377(b) A movimentação da provisão neste exercício está demonstrada a seguir:Saldo em 31 de dezembro de 2013 8.768 Adições 2.454 Baixas (pagamentos e reversões) (1.128) Atualizações monetárias 66Saldo em 31 de dezembro de 2014 10.160(c) Natureza das contingências: A Empresa é parte envolvida em proces-sos trabalhistas, cíveis, tributários e outros em andamento, e está discutin-do essas questões tanto na esfera administrativa como na judicial, as quais, quando aplicáveis, são amparadas por depósitos judiciais. As provi-sões para as eventuais perdas decorrentes desses processos são estima-das e atualizadas pela administração, amparada pela opinião de seus con-sultores legais externos e internos. Com base nas opiniões dos consultores jurídicos, para os casos em que a perda é considerada provável, a Empre-sa reconhece a provisão em suas demonstrações fi nanceiras. Os principais processos de natureza tributária em discussão estão apresentados a se-guir: (i) Multa isolada por conta de pedido de ressarcimentos de créditos de COFINS e PIS vinculados a receitas de exportação referentes ao período compreendido entre 2009 e 2011, à razão de 50% do valor requerido e in-deferido. Contra as decisões que indeferiram parte dos créditos pleiteados foram apresentadas as competentes manifestações de inconformidade e contra a autuação que formaliza a exigência desta multa isolada foi apre-sentada defesa administrativa, acolhida em 2014 por conta da MP 656 ter revogado o dispositivo legal em que pautada a aplicação da penalidade. Aguarda-se a apreciação do recurso de ofício pelo CARF. (ii) ICMS.PA. - Exigência de diferenças de ICMS em operações de transferência de bauxi-ta do estabelecimento minerador (Juruti - PA) para o estabelecimento in-dustrializador (São Luís - MA), sob alegação de suposto subfaturamento por parte da Empresa. O critério adotado para determinação da base de cálculo nesta transferência é o custo de mercadoria produzida, tal como previsto e defi nido na Lei Complementar nº 87/1996. (iii) CFEM. De 2011 a 2013 a Empresa recebeu do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) notifi cações fi scais de lançamento de débito formalizando exigên-cias de diferenças de Compensação Financeira pela Exploração de Recur-sos Minerais (CFEM) referentes ao período de setembro de 2009 a dezem-bro de 2012. A Empresa recolhe a CFEM sobre o custo agregado de lavra, benefi ciamento e todos os custos e despesas para a entrega da bauxita úmida (benefi ciada) no Porto de Juruti - PA. O DNPM entende que a CFEM deve considerar base mais ampla, adicionando à base utilizada pela Em-presa todos os custos e despesas (incluído frete fl uvial-marítimo) referen-tes à transferência da bauxita do estabelecimento onde se dá a mineração e o benefi ciamento (Pará) ao estabelecimento onde se dá sua transforma-ção industrial (Maranhão), até a etapa em que obtido o subproduto alumi-nato de sódio, sem quaisquer deduções previstas na legislação de regên-cia. Contingências trabalhistas - consistem em reclamações cujos pleitos são: horas extras, horas in itineres, adicional de periculosidade para eletri-citários e diferenças salariais oriundas de responsabilidade subsidiária e caracterização de verbas salariais. (d) Perdas possíveis, não provisionadas no balanço: A Empresa mantinha ainda em andamento em 31 de dezem-bro de 2014 outros processos, cuja materialização, na avaliação dos con-sultores jurídicos, é possível de perda, mas não provável, no valor aproxi-mado de R$ 344.887 (2013 - R$ 307.970), para os quais a administração da Empresa, baseada na opinião de seus assessores, entende não ser ne-cessária a constituição de provisão para eventuais perdas. Estes valores referem-se basicamente a processos tributários, envolvendo principalmen-te demandas com relação a matérias relacionadas a ICMS, PIS e COFINS. 18. Provisões para gastos ambientais: O montante de R$ 24.520 (2013 - R$ 33.913) desta nota refere-se a gastos e provisões referentes à recupe-ração ambiental sobre as áreas de mineração e fábricas.19. Patrimônio líquido: (a) Capital social: O capital social, em 31 de dezembro de 2014, totalmente subscrito e integralizado em moeda cor-rente nacional e bens está dividido em 8.341.825.437 quotas, as quais têm o valor nominal unitário de R$ 0,98, distribuídas entre os quotistas da seguinte forma: Número Percentual PercentualQuotista de quotas de quotas Valor de valorAlcoa Alumínio S.A. 3.812.441.666 45,70 3.751.566 45,70Alumina Limited do Brasil S.A. 2.541.627.767 30,47 2.501.044 30,47Alcoa International Holdings Company 583.872.614 7,00 574.549 7,00Alumina Brazil Holdings PTY Limited 389.248.406 4,67 383.033 4,67Alcoa World Alumina LLC 275.270.279 3,30 270.875 3,30Grupiara Participações S.A. 443.618.827 5,32 436.535 5,32Butiá Participações S.A. 295.745.878 3,55 291.023 3,55 8.341.825.437 100,00 8.208.625 100,00Conforme estipulado no contrato social, para efeito do exercício do direito de voto e para cálculo do montante a ser distribuído a cada quotista a títu-lo de distribuição de lucros, bem como para a atribuição de outros direitos econômicos às quotas representativas do capital social, será considerado o número de quotas detido por cada quotista, independentemente de seu valor nominal. Em 2014 a Empresa efetuou redução de capital no montan-te de R$ 133.200, por entender não ser mais necessário um montante de capital tão alto, haja vista os processos de startup, estabilização da opera-ção e expansão da refi naria já foram concluídos. (b) Reserva para incen-tivos fi scais: Em 2014 foi utilizada a reserva para incentivos fi scais no va-lor de R$ 6.802 para compensação de prejuízos acumulados de acordo com o § 3º do artigo 11 da portaria número 283 de 04 de julho de 2013. (c) Prêmio de opções de ações: A opção de recebimento de prêmios basea-dos em ações é disponibilizada a alguns empregados da Empresa pela emissão de ações da Controladora fi nal da AWA Brasil, a Alcoa Inc. Em 1º de janeiro de 2008, baseada nas normas descritas no CPC 10, a Empresa passou a reconhecer o resultado de compensação (valor líquido de perdas

estimadas) da participação concedida aos funcionários, proporcionalmen-te, com base no período determinado de permanência do empregado na Empresa e no valor justo do instrumento patrimonial outorgado apurado na data da mensuração. A determinação do valor justo da ação requer julga-mento, que inclui estimativas para a taxa de juros livre de riscos, volatilida-de esperada, prazo de vida da opção, dividendos e perdas esperadas. Caso algumas dessas premissas variem signifi cativamente das informa-ções atuais, o pagamento baseado em ações pode ser impactado.20. Imposto de renda e contribuição social diferidos(a) Composição dos tributos diferidos ativos 2014 2013Prejuízos fi scais e base negativa de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) 614.519 571.825Despesas pré-operacionais (Diferenças Temporárias) 27.994 34.102Outros 35.449 15.326Não circulante 677.962 621.253(b) Período estimado de realização: Os valores dos ativos diferidos apre-sentam as seguintes expectativas de realização:Ano 20142017 7582018 13.2132019 29.7832020 35.444Após 2020 598.764 677.962A estimativa de realização dos impostos diferidos ativos encontra-se res-paldada pelo plano de negócios da Empresa, o qual pode conter informa-ções sobre eventos futuros sujeitos a incertezas e fatores que não estão sob o seu controle, tais como cotação do preço do metal em bolsa, fl utua-ções de moeda e condições de mercado. Mencionados fatores poderão di-ferir das premissas adotadas pela administração na elaboração do seu pla-no de negócios, podendo resultar em diferenças materiais quando compa-rados aos montantes aqui apresentados. Outra consideração é a limitação sobre a compensação dos prejuízos fi scais até o máximo de 30% do lucro tributável de exercícios subsequentes, que amplia consideravelmente o prazo necessário para que os resultados tributáveis necessários passem a extinguir os prejuízos acumulados. Todavia, cabe ressaltar que embora a legislação vigente tenha determinado que os prejuízos fi scais só possam ser compensados até o limite de 30% do lucro tributável, esta o fez de modo a assegurar sua utilização a qualquer tempo, permitindo assim man-ter o saldo passível de compensação conservado pelo contribuinte por pra-zo indeterminado. Por fi m, não há uma correlação imediata entre o lucro lí-quido da Empresa e as bases de cálculo do imposto de renda e da contri-buição social sobre o lucro. Portanto, a expectativa da utilização dos crédi-tos fi scais não deve ser tomada como único indicativo de resultados futuros da Empresa. A administração da Empresa possui planos operacionais que garantem a realização da totalidade dos ativos fi scais diferidos de longo prazo, descritos na Nota 1.(c) Movimentação líquida do imposto de renda diferido 2014 2013Em 1º de janeiro 621.253 644.312 Benefício registrado no resultado 56.709 (23.059)Em 31 de dezembro 677.962 621.253(d) Reconciliação do imposto de renda e da contribuição social 2014 2013Prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social (122.493) (268.912)Alíquota nominal do imposto de renda e da contribuição social - % 34 34Imposto de renda e contribuição social às alíquotas da legislação 41.648 91.430Ajustes para cálculo pela alíquota efetivaParticipações em sociedades controladas e coligadas 670 806Ajuste conforme perspectiva de realização (*) 11.684 (114.884)Reintegra 2.773 -Outros (200) 12

Benefício de imposto de renda e contribuição social no resultado do exercício 56.575 (22.636)Diferido 56.575 (22.636)(*) Em 2013, em função de mudanças de cunho macroeconômico, a es-timativa de realização do saldo de prejuízo acumulado foi reavaliado de modo que apenas uma parcela deste montante será compensada den-tro do período de vigência do benefício fi scal descrito na Nota 20(f). Desse modo, a administração recalculou os valores estimados de reali-zação, utilizando o percentual de 34%, sendo anteriormente considera-do o percentual de 15,25%. (e) Revisão das autoridades fi scais: As declarações de imposto de renda das pessoas jurídicas estão sujeitas à revisão por um período de cinco exercícios. Outros impostos, contribui-ções e encargos de natureza fi scal e previdenciária estão, também, su-jeitos à revisão por diferentes períodos prescricionais. (f) Incentivos fi scais - subvenção para investimentos: A Empresa goza de incenti-vos fi scais do imposto de renda sobre o resultado auferido na comercia-lização de produtos produzidos na unidade do Maranhão. Esses incen-tivos foram concedidos pela Agência de Desenvolvimento do Nordeste (ADENE) e consistem na isenção ou redução de 75% de imposto de renda sobre resultados apurados nas unidades individualmente, até o ano-base de 2021. Em 2014 como a Empresa não apresentou lucro fi s-cal, o referido incentivo não foi aplicável àquele período.21. Receitas 2014 2013Receita bruta de vendas Mercado interno 257.645 168.245 Mercado externo 885.598 872.948 Impostos e deduções sobre vendas (62.990) (39.761)Receita líquida das vendas 1.080.253 1.001.43222. Despesas por natureza 2014 2013Matérias-primas e materiais de consumo 479.885 487.099Custo de energia elétrica e combustíveis 69.133 47.716Outros custos de produção 162.170 188.331Despesa de benefícios a empregados (Nota 25) 64.948 57.490Despesas de depreciação e amortização (Notas 12 e 13) 307.543 286.544Despesas de frete 2.069 1.001Outras despesas 98.673 122.866Custo total das vendas, custos de distribuição e despesas administrativas 1.184.421 1.191.04723. Outras despesas operacionais: As outras despesas operacionais dos exercícios fi ndos em 31 de dezembro 2014 e de 2013 estão representadas como segue: 2014 2013Gasto de operação de projetos 68 (54)Gastos de serviços com operações de exportação 2.068 2.535Gastos de serviços com P&D 4.656 6.018Gastos com reestruturação 368 2.916Reversão de contingências (Fiscal) (1.075) (2.634)Outras (492) 382 5.593 9.16324. Resultado fi nanceiro 2014 2013Receitas fi nanceiras Juros sobre aplicações fi nanceiras 1.721 1.400 Juros sobre partes relacionadas - 1.099 Ajuste a valor presente 2.758 (1.044) Outras receitas fi nanceiras 2.146 801 6.625 2.256Despesas fi nanceiras Juros do arrendamento mercantil fi nanceiro - Juruti (1.762) (8.933) Ajuste a valor presente (38.731) (85.044) (40.493) (93.977)Variações monetárias e cambiais líquidas Aplicações fi nanceiras 14.795 17.685 Partes relacionadas - 3.930 Outros 4.371 (2.398) 19.166 19.217 (14.702) (72.504)

terça-feira, 26 de maio de 2015 Diário Ofi cial Empresarial São Paulo, 125 (96) – 13

1. Informações gerais: A Inova Saúde Sorocaba SPE S.A. (“Companhia” é uma sociedade anônima de capital fechado, com sede à Rua Bela Cintra, 24, São Paulo - SP, constituída em julho de 2014, tendo como objeto a fina-lidade específica, única e exclusiva sob o regime de concessão, realizar a construção, fornecer equipamentos, bem como, realizar a manutenção e gestão dos serviços não assistenciais em Complexos Hospitalares no Esta-do de São Paulo, o qual inclui a elaboração de todos os projetos de enge-nharia e arquitetura necessários à construção e implantação do Hospital Estadual de Sorocaba. O Governo do Estado de São Paulo, via sua Secre-taria de Estado da Saúde, com o interesse em aumentar a oferta de servi-ços assistenciais de saúde prestados à população, identificou especialida-des ainda não supridas pelo Poder Público. Diante disso, transferiu à iniciativa privada a construção de novos Complexos Hospitalares, aquisição e instalação de equipamentos e mobiliário, bem como a prestação dos ser-viços “Bata Cinza”, visando aprimorar a gestão administrativa e melhorando o atendimento e a oferta de serviços e, nessas condições, a opção que melhor se adequou aos interesses do Estado de São Paulo e ao interesse público foi a contratação de Parceira Público-Privada, no modelo de Con-cessão Administrativa. O Conselho Gestor do Programa de Parcerias Públi-co-Privadas do Estado de São Paulo autorizou a contratação desta Conces-são Administrativa, aprovando sua modelagem e incluindo o projeto no Programa de Parcerias Público-Privadas do Estado de São Paulo, em ato publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo, edição de 17/10/2014 - Poder Executivo - Seção I - página 5. O objeto do Contrato da Concessão Administrativa dos Serviços “Bata Cinza” no Complexo Hospitalar é a reali-zação das obras e investimentos para a construção, aquisição e instalação de equipamentos e mobiliário, nos termos das disposições do Contrato, assim resumido: (i) Elaboração de todos os projetos de engenharia e arqui-tetura necessários à construção e implantação do Complexo Hospitalar, objeto do Contrato; (ii) Construção e implantação do Complexo Hospitalar; (iii) Fornecimento, instalação, comissionamento, atualização e manutenção dos equipamentos médico-hospitalares necessários ao Complexo Hospita-lar objeto do Contrato; (iv) Fornecimento, instalação, atualização e manu-tenção dos mobiliários necessários ao funcionamento do Complexo Hos-pitalar objeto do Contrato; (v) Prestação dos Serviços “Bata Cinza”; e (vi) Obtenção, aplicação e gestão de todos os recursos financeiros necessários à execução do objeto do Contrato. O prazo desta Concessão Administrativa será de 20 (vinte) anos, contados a partir da data de assinatura do Termo de Transferência Inicial pelas Partes, prorrogável pelo mesmo período, me-diante justificativa apresentada pelo Poder concedente. Atualmente, o pro-jeto encontra-se em fase pré-operacional, com previsão de início de execu-ção a partir do 2º Semestre de 2015. 2. Sumário das principais políticas contábeis: As principais políticas contábeis aplicadas na preparação des-sas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas fo-ram aplicadas de modo consistente no período apresentado, salvo disposi-ção em contrário. A emissão dessas demonstrações financeiras foi autorizada pela diretoria da Companhia em 22 de maio de 2015. 2.1 Base de preparação: As demonstrações financeiras foram preparadas utilizando o custo histórico como base de valor. A elaboração de demonstrações fi-nanceiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o período de julgamento por parte da administração da Companhia no pro-cesso de aplicação das práticas contábeis. 2.2 Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa incluem caixa e aplicações financeiras

Inova Saúde Sorocaba SPE S.A.CNPJ nº 20.815.868/0001-57

Relatório da DiretoriaSenhores acionistas: Dando cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sªs., os Balanços Patrimoniais levantados em 31/12/2014, bem como as Demonstrações de Resultados dos Exercícios, Mutações do Patrimônio Líquido e dos Fluxos de Caixa, os quais se acham acompanhados do Relatório dos Auditores Independentes. A Diretoria coloca-se à disposição dos prezados acionistas para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários.

São Paulo, 22 de maio de 2015 A Diretoria

Notas Explicativas da Administração

de curto prazo e de alta liquidez, com vencimentos originais em até três meses, e com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado e são mantidos com a finalidade de atender aos compromissos de caixa de curto prazo e não para investimento ou outros propósitos. 2.3 Imposto de renda e contribuição social: O encargo de imposto de renda e a contribui-ção social é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou subs-tancialmente promulgadas, na data do balanço. A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Companhia nas apurações de impostos sobre a renda com relação às situações em que a regulamenta-ção fiscal aplicável dá margem a interpretações; e estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às au-toridades fiscais. 2.4 Capital social: Composto exclusivamente por ações ordinárias, classificadas no patrimônio líquido, conforme Nota 6(a). 2.5 Receita financeira: A receita financeira é reconhecida conforme o pra-zo decorrido pelo regime de competência, usando o método da taxa efetiva de juros. 3. Gestão de risco financeiro: 3.1 Fatores de risco financeiro: As atividades da Companhia a expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado, risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestão de risco global da Companhia concentra-se na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro. A Companhia não utiliza instrumentos financeiros derivativos para proteger exposições a risco. A gestão de risco é realizada pela tesou-raria central do Grupo, segundo as políticas aprovadas pelo Conselho de Administração. A Tesouraria da Companhia identifica, avalia e protege a Companhia contra eventuais riscos financeiros em cooperação com as uni-dades operacionais da Companhia. (a) Risco de mercado: (i) Risco cam-bial: Considerado praticamente nulo em virtude da Companhia não possuir ativos ou passivos significativos denominados em moeda estrangeira, bem como não possui dependência significativa de materiais importados para cumprimento dos contratos de construção. Adicionalmente, a Companhia não possui contratos de construção indexados em moeda estrangeira. (ii) Risco de taxa de juros: As taxas de juros contratadas sobre aplicações financeiras estão mencionadas na Nota 4. Adicionalmente, como mencio-nado na Nota 5, os saldos com partes relacionadas não estão sujeitos a encargos financeiros. A Companhia analisa sua exposição à taxa de juros de forma dinâmica. São simulados diversos cenários levando em conside-ração refinanciamento, renovação de posições existentes e financiamento. Com base nesses cenários, a Companhia define uma mudança razoável na taxa de juros e calcula o impacto sobre o resultado. (b) Risco de crédito: O risco de crédito é administrado corporativamente. O risco de crédito de-corre de caixa e equivalentes de caixa, depósitos em bancos e outras insti-tuições financeiras, bem como de exposições de crédito a clientes, incluin-do contas a receber em aberto. Se não houver uma classificação independente, a área de análise de crédito avalia a qualidade do crédito do cliente, levando em consideração sua posição financeira, experiência pas-sada e outros fatores. A análise de riscos individuais são determinados por ocasião de cada uma das contratações. (c) Risco de liquidez: A previsão de fluxo de caixa é realizada pelo departamento de Finanças. Este departa-mento monitora as previsões contínuas das exigências de liquidez da Com-panhia para assegurar que ele tenha caixa suficiente para atender às ne-cessidades operacionais. O excesso de caixa é investido em contas bancárias com incidência de juros, depósitos a prazo, depósitos de curto prazo e títulos e valores mobiliários, escolhendo instrumentos com venci-mentos apropriados ou liquidez suficiente para fornecer margem suficiente conforme determinado pelas previsões acima mencionadas. 3.2 Gestão de capital: Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade da Companhia para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo.

4. Caixa, equivalentes de caixa:Banco 2014 Banco do Brasil S.A. 11Aplicações financeiras (a) Banco do Brasil S.A. 355

366(a) As aplicações financeiras são substancialmente compostas por aplica-ções em debêntures dos respectivos bancos com compromisso de recom-pra e rendem juros que variam entre 99% a 99,5% do CDI. 5. Partes rela-cionadas: Os saldos das contas-correntes passivas representam operações em conta-corrente e adiantamentos para futuros aumentos de capital sem vencimento predefinido e não há incidência de encargos finan-ceiros: Construcap CCPS Engenharia e Comércio S.A. - 140. 6. Patrimônio líquido: (a) Capital Social: O capital social subscrito e não integralizado da Companhia é de R$ 26.000, representado por 26.000.000 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, parcialmente integralizado no valor de R$ 2.600 em 29 de julho de 2014; (b) Dividendos: Observadas as condi-ções do Edital e do Contrato de Concessão com a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, a Companhia poderá efetuar livre distribuição de divi-dendos a seus acionistas com base em balanço levantado em cada ano civil, podendo, porém, levantar balanços extraordinários para esse fim; os acionistas terão direito a um dividendo mínimo obrigatório correspondente a 1% do lucro líquido. 7. Despesas comerciais, gerais e administrativas: 2014Serviços contratados (124)Tributos (2)

(126)8. Outras despesas: Indenizações contratuais - (2.106). 9. Receitas (despesas) financeiras: Receitas financeiras: Juros sobre aplicações financeiras - 14. Despesas financeiras: Fianças bancárias e despesas bancárias - (138). 10. Seguros: A Companhia possui um programa de gerenciamento de riscos com o objetivo de delimitá-los, contratando no mercado coberturas compatíveis com o seu porte e operação. As cobertu-ras foram contratadas por montantes considerados suficientes pela administração para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza da sua atividade, os riscos envolvidos em suas operações e a orientação de seus consultores de seguros. A Companhia mantém apólices específicas, como a seguir demonstrado:Projeto Riscos cobertos CoberturaSecretaria de Estado da Saúde

Construção, fornecimeto ou prestaçãode serviços 11.180

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

Balanço Patrimonial 2014AtivoCirculante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 4) 366 Outros ativos 18

384Total do ativo 384

Balanço Patrimonial 2014Passivo e patrimônio líquidoNão Circulante Partes relacionadas (Nota 5) 140Total do passivo 140Patrimônio líquido Capital social (Nota 6) 2.600 Prejuízos acumulados (2.356)Total do patrimônio líquido 244Total do passivo e patrimônio líquido 384

Demonstração do Resultado 2014Despesas operacionais Despesas comerciais, gerais e administrativas (Nota 7) (126) Outras despesas operacionais (Nota 8) (2.106)

(2.232)Prejuízo operacional antes do resultado financeiro (2.232)Resultado financeiro (Nota 9) Despesas financeiras (138) Receitas financeiras 14

(2.356)Prejuízo do período (2.356)Prejuízo básico e diluído por mil ações - R$ (0,09)

Capital socialSubs-

critoA inte-

gralizarIntegra-

lizadoPrejuízos

acumuladosPatrimônio

líquidoCapital social 26.000 (23.400) 2.600 – 2.600Prejuízo do período – – – (2.356) (2.356)Saldos em 31 de dezembro de 2014 26.000 (23.400) 2.600 (2.356) 244

Demonstração dos Fluxos de Caixa 2014Prejuízo do período (2.356) Variações em saldos de ativos e passivos Outros ativos (18)Disponibilidades geradas pelas operações (2.374)Caixa líquido gerado nas atividades operacionais (2.374) Capital Social 2.600 Contas-correntes com partes relacionadas 140Caixa líquido gerado nas atividades de financiamentos com acionistas 2.740Aumento de caixa e equivalentes de caixa 366Caixa e equivalentes de caixa No início do período – No fim do período 366Aumento de caixa e equivalentes de caixa 366

Aos Administradores e Acionistas - Inova Saúde Sorocaba SPE S.A. - Examinamos as demonstrações financeiras da Inova Saúde Sorocaba SPE S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, das mu-tações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras: A administração da Companhia é responsá-vel pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações fi-nanceiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, in-dependentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais

de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimen-tos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divul-gações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, indepen-dentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e ade-quada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circuns-tâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia des-ses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a ava-liação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação

da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião: Em nossa opinião, as demons-trações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Inova Saúde Sorocaba SPE S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o período findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

São Paulo, 22 de maio de 2015

PricewaterhouseCoopersAuditores Independentes Eduardo Rogatto LuqueCRC 2SP000160/O-5 Contador CRC 1SP166259/O-4

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras

Diretoria

Demonstrações Financeiras - Exercícios findos em 31 de Dezembro de 2014 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Susana Cabarcos Pawletta - Diretora Presidente Celso Verri Villas Boas - Diretor Administrativo Financeiro Roberto Carlos Ventura - Contador - CRC 1SP 153.887/O-4

Notas explicativas da administração às demonstrações fi nanceiras em 31 de dezembro de 2014 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra formaALCOA WORLD ALUMINA BRASIL LTDA. - CNPJ/MF 06.167.730/0001-68...continuação

25. Despesa de benefícios a empregados 2014 2013Salários, incluindo custos de rescisão 41.586 39.965Custos previdenciários 10.974 10.526Custos com plano de aposentadoria e pensões (i) 2.111 1.043Demais benefícios (ii) 10.277 5.956 64.948 57.490Número de empregados 476 479(i) Plano de aposentadoria e pensões: A Empresa e outras empresas liga-das (“Patrocinadoras”) mantêm um Plano de Seguridade Social (“Plano”) que cobre substancialmente todos os seus funcionários. O plano é de con-tribuição defi nida, denominado Alcoa Previ. Esse Plano é constituído pelas contribuições mensais dos funcionários (“participantes”) e das Patrocina-doras. Todos os funcionários são elegíveis ao Plano. As Patrocinadoras

contribuem com 1% do salário aplicável do participante (“contribuição ge-ral”) e com 50% da contribuição básica do funcionário. Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, a Empresa efetuou contribuição extraordinária de 50% da contribuição básica do funcionário em função da rentabilidade auferida nesses anos. (ii) Demais benefícios: A Empresa oferece aos seus funcioná-rios assistência médica, odontológica, farmacêutica, refeição, transporte e seguro de vida.26. Seguros (não auditado): As coberturas de seguros, em 31 de dezem-bro de 2014, foram contratadas pelos montantes a seguir indicados, con-soante apólices de seguros:Ramos Importâncias seguradasDanos materiais e lucros cessantes 5.914Responsabilidade civil 1.526D&O 18

A cobertura dos seguros é considerada sufi ciente, pela administração, para cobrir eventuais riscos sobre seus ativos e suas responsabilidades.27. Eventos subsequentes: (a) Redução de capital social: Em 12 de março de 2015 a Empresa efetuou uma redução de capital no valor de R$ 114.912, pois os processos de startup, estabilização da operação e expansão da refinaria já foram concluídos. (b) Realização do ativo de longo prazo: No primeiro trimestre de 2015 a Empresa apresentou lucro e iniciou a compensação do prejuízo fiscal acumulado até 31 de dezembro de 2014. Conforme descrito na Nota 20 (b), a estimativa de início de compensação desse prejuízo se daria a partir de 2017. Dessa forma, a Empresa demonstra sua capacidade de gerar resultados e realizar seus ativos de longo prazo.

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações fi nanceirasAos Administradores e Quotistas daAlcoa World Alumina Brasil Ltda.Examinamos as demonstrações fi nanceiras da Alcoa World Alumina Brasil Ltda. (“AWA Brasil” ou “Empresa”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fl uxos de caixa para o exercício fi ndo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstrações fi nan-ceiras: A administração da Empresa é responsável pela elaboração e ade-quada apresentação dessas demonstrações fi nanceiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstra-ções fi nanceiras livres de distorção relevante, independentemente se cau-sada por fraude ou por erro.Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilida-de é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações fi nanceiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasi-

leiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimen-to de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e exe-cutada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstra-ções fi nanceiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações fi nanceiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas de-monstrações fi nanceiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles inter-nos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demons-trações fi nanceiras da Companhia para planejar os procedimentos de audi-toria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a efi cácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela adminis-tração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações fi nan-ceiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria

obtida é sufi ciente e apropriada para fundamentar nossa opinião.Opinião: Em nossa opinião, as demonstrações fi nanceiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e fi nanceira da Alcoa World Alumina Brasil Ltda. em 31 de de-zembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fl uxos de caixa para o exercício fi ndo nessa data, de acordo com as práticas contá-beis adotadas no Brasil.Ênfase: Chamamos atenção para a Nota 15 às demonstrações fi nancei-ras, que descreve que a Empresa mantém um elevado grau de dependên-cia com parte relacionada, seu único cliente. Dessa forma, as demonstra-ções fi nanceiras devem ser analisadas nesse contexto. Nossa opinião não está ressalvada em relação a esse assunto.

São Paulo, 14 de maio de 2015

PricewaterhouseCoopers Sérgio Antonio Dias da SilvaAuditores Independentes Contador CRC 2SP000160/O-5 CRC 1RJ062926/O-9 “S” SP

DIRETORIARicardo de Barros Moraes Sayão - Diretor Presidente Carlos Eduardo Mahfuz - Diretor

CONTADORAGisele Fernanda Salvador - CRC nº 1SP261669/O