Balanço Ambiental Gustavo Marim de Souza. Balanço Ambiental

Balanço AmbientalBalanço Ambiental

Gustavo Marim de Souza



Agenda:

1. A Emergência da Temática Ambiental 2. Meio Ambiente e Contabilidade 3. Contabilidade Ambiental 4. Balanço Ambiental 5. Aspectos Legais 6. Exemplos Práticos 7. Artigos para Discussão

1. 1. A Emergência da Temática AmbientalA Emergência da Temática Ambiental

1960’s e 1970’s: Guerra do Vietnã

“... profunda insatisfação popular em virtude do uso de armamentos sofisticados produzidos pelas empresas norte-americanas. Tais armamentos prejudicavam tanto o homem quanto o meio ambiente”.

Tinoco (2001)

1. 1. A Emergência da Temática AmbientalA Emergência da Temática Ambiental

Eco 92

Agenda 21

Protocolo de Kioto

ISO 14001

Contabilidade Ambiental

2. 2. Meio Ambiente e ContabilidadeMeio Ambiente e Contabilidade

“Cada vez mais a proteção ao meio ambiente vem tornando-se uma preocupação de muitas empresas.....”

“Isso decorre do elevado nível de degradação do patrimônio natural da humanidade.....levando as organizações a se adaptarem para que haja uma convivência equilibrada com o meio ambiente.”

Tinoco (2001)


As questões ambientais devem ser “alvos de preocupações específicas da contabilidade”

“Esta deve auxiliar os administradores no que tange ao gerenciamento empresarial das relações com o meio ambiente”

Souza e Ribeiro (2004)


“A contabilidade, principal sistema de informação de uma organização não pode, nos dias atuais, desconhecer essa realidade.”

“Este assunto, porém, por ser novo e complexo, implica uma série de dificuldades para os contadores, especialmente no que tange às apropriações com os gastos realizados ou a realizar, para estabelecer o equilíbrio ambiental.”

Tinoco (2001)


Dentre os fatores que dificultam o processo de implementação da contabilidade ambiental destacam-se:

Ausência de definição clara de custos ambientais

Dificuldade em calcular o passivo ambiental

Problema em determinar a existência de uma obrigação futura por conta de custos passados

Bergamini Junior (1999)


Dentre os fatores que dificultam o processo de implementação da contabilidade ambiental destacam-se:

Falta de clareza no tratamento a ser dado aos “ativos de longa vida”, como por exemplo no caso de uma usina nuclear

Reduzida transparência com relação aos danos provocados pela empresa em seus ativos próprios, dentre outros

Bergamini Junior (1999)

3. 3. Contabilidade AmbientalContabilidade Ambiental

A contabilidade ambiental pode ser definida como:

“um sistema destinado a dar informações sobre a rarefação dos elementos naturais, engendrado, pelas atividades das empresas e sobre as medidas tomadas para evitar esta rarefação.”

Essa contabilidade é mais ambiciosa que a contabilidade tradicional, visto buscar conhecer as externalidades negativas

Christophe apud Tinoco (2001)


“A Contabilidade Ambiental pode ser entendida como a atividade de identificação de dados e registro de eventos ambientais, processamento e geração de informações que subsidiem o usuário servindo como parâmetro em suas tomadas de decisão”

Paiva (2003)


“Seu objetivo é fornecer aos seus usuários, interno e externo, informações sobre os eventos ambientais que causam modificações na situação patrimonial, bem como realizar sua identificação, mensuração e evidenciação.”

Santos et al. (2001)


“A contabilidade assume, diante dessa contextualização, papel fundamental de subsídio a todos os agentes envolvidos no processo. Esta deve auxiliar os administradores no que tange ao gerenciamento empresarial das relações com o meio ambiente, por ser considerada, atualmente, uma das principais ferramentas de gestão de negócios.”

Souza e Ribeiro (2004)


A informações de caráter ambiental divulgadas pela Contabilidade “[...] vão desde os investimentos realizados, seja em nível de aquisição de bens permanentes de proteção a danos ecológicos, de despesas de manutenção ou correção de efeitos ambientais do exercício em curso, de obrigações contraídas em prol do meio ambiente, e até medidas físicas quantitativas e qualitativas, empreendidas para a sua recuperação e preservação.”

Martins e De Luca (1994)


“...existem três grandes usuários para as informações da Contabilidade Ambiental: o Governo, as empresas e a sociedade. O Governo utiliza a Contabilidade Ambiental com objetivos macroeconômicos, a empresa com objetivos voltados para o processo decisório e a sociedade com o objetivo de zelar pela sua qualidade de vida”

Costa e Marion (2007)


“O grau evolutivo de conscientização ambiental de determinada nação refletirá o estágio em que se encontra a Contabilidade Ambiental desse país.”

“Nos países mais evoluídos, com economia sólida e onde as necessidades básicas da população são supridas, há preocupação com o meio ambiente por parte dos cidadãos.”

Paiva (2003)


A contabilidade ambiental pode tomar diferentes formas:

Contabilidade Ecológica

Contabilidade Verde

“Ecobilan”Tinoco (2001)


Tipos de Contabilidade Ambiental:

Contabilidade Ambiental Nacional

Contabilidade Ambiental Gerencial

Contabilidade Ambiental Financeira



Políticas macroeconômicas

Auxilia no acompanhamento de consumo dos recursos naturais por parte dos países

Contabilidade Financeira


Contabilidade Ambiental Gerencial


Contabilidade Gerencial



Contabilidade Ambiental Financeira


Contabilidade Gerencial



Adaptado de EPA – An introductions to enviromental accounting as a business management tool: key concepts e terms. p.4.

Tipo de Contabilidade Ambiental(1) Contabilidade Ambiental Nacional (2) Diretiva ou Contabilidade Gerencial(3) Contabilidade Financeira

Foco Público AlvoNação Externo

Empresa, Divisão InternoEmpresa Externo

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Bibliografia:Bibliografia:

BERGAMINI JUNIOR, Sebastião. Contabilidade e Riscos Ambientais. Revista do BNDES. Rio de Janeiro: v.6, n.11, junho de 1999.

COSTA, Rodrigo Simão da; MARION, José Carlos. A Uniformidade na Evidenciação de Informações Ambientais. Revista de Contabilidade e Finanças, nº 43, Jan/Abr 2007.

DINIZ, Eliezer Martins. Crescimento, Poluição e o Protocolo de Kioto: Uma Avaliação do Caso Brasileiro. São Paulo: Banco Santos / Universidade de Oxford: 2001.

EPA – An introductions to enviromental accounting as a business management tool: key concepts e terms. p.4.

GRAY, Rob; KOUHY, Reza; LAVERS, Simon. Corporate Social and Enviromental Reporting: a Review of the Literatura and a Longitudinal Study of UK Disclosure. Accounting, Auditing & Accountability Journal, Vol. 8, nº 2, 1995.

BibliografiaBibliografia::

KASSAI, José Roberto; BARBIERI, Rafael Feltran; SANTOS, Francisco Carlos B.; CARVALHO, Luiz Nelson Guedes; CINTRA, Yara Consuelo; FOSCHINE Alexandre. Balanço das Nações: Uma Reflexão sob o Cenário das Mudanças Climáticas. 2008.

MARTINS, Eliseu; DE LUCA, Márcia M. Mendes. Ecologia via Contabilidade. Revista Brasileira de Contabilidade. Ano XXIII, nº 86, março de 1994, p. 22-9.

MOTTA, Ronaldo Seroa da (coord). Contabilidade Ambiental: Teoria, Metodologia e Estudos de Caso no Brasil. Rio de Janeiro: IPEA, 1995.

PAIVA, Paulo Roberto de. Contabilidade Ambiental: Evidenciação dos Gastos Ambientais com Transparência e Focada na Prevenção. São Paulo: Atlas, 2003.

RIBEIRO, Maisa de Souza. Contabilidade Ambiental. São Paulo: Saraiva, 2005.

BibliografiaBibliografia::

SANTOS, Adalto de Oliveira; SILVA, Fernando Benedito da; SOUZA, Sinval de; SOUSA, Marcos Francisco Rodrigues. Contabilidade Ambiental: Um Estudo sobre sua Aplicabilidade em Empresas Brasileiras. Revista de Contabilidade e Finanças, nº 27, Set/Dez 2001.

SOUZA, Valdiva Rossato de; RIBEIRO, Maisa de Souza. Aplicação da Contabilidade Ambiental na Indústria Madereira. Revista de Contabilidade e Finanças, nº 35, Mai/Ago 2004.

TINOCO, João Eduardo Prudêncio. Balanço Social: Uma Abordagem da Transparência e da Responsabilidade Pública das Organizações. São Paulo: Atlas, 2001.

WebsitesWebsites acessados acessados::

www.aracruz.com.br

www.ethos.org.br

www.globalreporting.com.br

www.petrobras.com.br

www.souzacruz.com.br

http://www.aracruz.com.br/

http://www.ethos.org.br/

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http://www.petrobras.com.br/

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