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Biografia dos Delfins
Formados em 1981, os Delfins são um dos grupos Pop de maior sucesso na indústria musical portuguesa.
São liderados pelo seu vocalista Miguel Ângelo e o guitarrista Fernando Cunha, figuras mais populares da banda...
Miguel Ângelo só entrou para os Delfins em 1982, mas a sua imagem é indissociável da banda, pela sua popularidade e carisma.
Editaram o seu primeiro álbum "Libertação", produzido por Carlos Maria Trindade, em 1987, um ano depois de terem dado nas vistas pela negativa: ao participarem no Festival Português da Canção, ficaram no último lugar.
A classificação era justa, pois na altura o grupo ainda procurava a melhor forma de expressar o seu talento.
Os Delfins só começaram a ser apreciados com a versão de "Canção do Engate", de António Variações.
O segundo álbum, "U Outro Lado Existe", que apesar de não vender muito traz vários êxitos de rádio, o que motiva a banda a regravar alguns temas.
Os Delfins assumem em canções como "Aquele Inverno" e "Bandeira" uma posição anti-serviço militar obrigatório.
Para o terceiro álbum, os Delfins mudaram da EMI-VC para a BMG, estreando o seu catálogo nacional.
"Desalinhados", de 1990, tornar-se-ia com o tempo no primeiro sucesso da banda ao chegar ao disco de prata. Inclui o êxito "Nasce Selvagem".
Ainda este ano, as irmãs Dora e Sandra Fidalgo, vocalistas, passam a integrar definitivamente os Delfins.
Ângelo e Cunha envolvem-se no projecto Resistência, onde revisitam clássicos da música portuguesa em versão acústica.
Entretanto, a EMI edita a compilação "Delfins 86/89 - 1 Só Céu".
Em 1991, entre digressões, o grupo cria o seu próprio estúdio, o 1 Só Céu, onde faria o seu álbum seguinte, "Ser Maior - Uma História Natural", duplo CD que conta a aventura de um golfinho que se transforma em homem, lançado em 1993.
Durante os dois anos seguintes, os Delfins tocaram como poucos.
Com muito trabalho, tornaram-se a banda mais popular de Portugal, graças também à mediatização da imagem de Miguel Ângelo em programas como "Chuva de Estrelas", onde foi membro do júri.
O grupo só lançaria um novo álbum de originais em 1996, "Saber A~Mar".
Novamente, o álbum é seguido de extensas digressões, e um novo trabalho é adiado para 1998 - "Azul", que tem a particularidade de ser editado em castelhano para conquistar o mercado do país vizinho.
Já em 2000, os Delfins mudam o seu nome para Del7ins, já que recuperaram a sua formação de 1988 composta por sete elementos, e lançam o álbum "Del7ins".
Depois de um intervalo de dois anos, em Outubro de 2002, os Delfins voltam às edições com "Babilónia", o oitavo álbum de estúdio do grupo.
Em relação ao tema-título, o single "Babilónia", trata-se de uma adaptação de "Babylon", um tema original do cantor David Gray.
Os Delfins já interpretaram versões de outros artistas em várias ocasiões, como por exemplo a "Canção de Engate", de António Variações, ou ainda "Cartas de Portugal", "Vejam Bem" e "Saber A Mar".
Biografia dos Hérois do Mar
Após o fim do grupo Corpo Diplomático, em Setembro de 1980, Pedro Ayres Magalhães recruta António José de Almeida ( baterista dos Tantra) e Rui Pregal da Cunha para dar corpo a um novo projecto intitulado Heróis do Mar.
Continuavam com Pedro Ayres , vindos do Corpo Diplomático Carlos Maria Trindade e Paulo Pedro Gonçalves.
Após vários meses de ensaios, os Heróis do Mar lançam o seu primeiro single em Agosto de 1981. Este disco continha os temas "Saudade" e "Brava Dança dos Heróis".
O grupo reflecte alguma estética nacionalista nas suas roupas e nas letras das canções. Houve , até, quem os acusasse de neofascistas ou neonazis.
O seu LP de estreia contém os temas do single e outros como " Magia Papoila", por exemplo.
O seu estilo musical, de início, ainda que próximo de algumas fontes portuguesas ia beber ao fenómeno neo- romântico que despontava em Inglaterra capitaneado por grupos como os Spandau Ballet ou os Duran Duran.
Em Junho de 1982 é editado o máxi-single "O Amor", o seu primeiro megasucesso comercial.
Este disco conta, no lado B, com uma versão em que canta Né Ladeiras , artista com a qual os Heróis do Mar tinham gravado ( enquanto músicos de estúdio) o LP " Alhur".
Em Agosto seguinte tocam na primeira parte do concerto dos King Crimson e dos Roxy Music, que os levam até Paris para actuarem na primeira parte da sua actuação em França..
O seu segundo disco " Mãe" tinha uma bela capa, mas apresentava fragilidades a nível das vocalizações de Rui Pregal e nenhuma canção deste disco se consegue impor com sucesso.
O seu disco seguinte ( "Paixão") obtém , finalmente, o êxito que tinha fugido com " Mãe" e leva a revista inglesa " The Face" a considerar os Heróis como o melhor grupo de Rock da Europa.
Os músicos dos Heróis são os acompanhantes de António Variações no seu segundo disco " Dar & Receber", gravado em 1984.
Neste ano , em 14 de Março, os Heróis do Mar dão um espectáculo no Salão da Escola Secundária Afonso de Albuquerque, na cidade da Guarda.
Este espectáculo decorreu durante a tarde e teve pouco público a assistir. Na segunda parte actuaram os Jafúmega , espectáculo a que este cronista já assistiu.
Segue-se a edição do disco " O Rapto" , que inclui "Supersticioso" e " Só Gosto de Ti".Os Heróis do Mar mudam de visual e apresentam-se com camisas rasgadas e tendo já muito pouco a ver com a sua estética nacionalista inicial.
Após lançarem no mercado outro single virado para as pistas de dança intitulado " Alegria" e terem participado em espectáculos no país e no estrangeiro, partem para Macau onde ficam um mês.
As vivências de Macau transportam-nas para o seu novo disco, justamente intitulado "Macau", gravado nos Estúdios de Paço de Arcos da Valentim de Carvalho, com quem tinham firmado contrato após divergências com a editora inicial, a Polygram.
" Macau" é completamente diferente daquilo que os Heróis do Mar fizeram até então.Musicalmente muito mais avançados, os Heróis abandonam as suas vestimentas e deixam a música falar por si própria.
Deste disco , o tema "Fado" teria um relativo sucesso. Pedro Ayres estava já, por esta época, com os Madredeus, o que retirava algum tempo aos Heróis do Mar.
António José de Almeida abandona o grupo, em 1988, e já não participa na gravação do último disco chamado "Heróis do Mar".
A bateria é substituída por uma caixa de ritmos, nas gravações, e António Garcia (ex- Mler Ife Dada) é convidado para novo baterista.
No entanto, ele não chegará a aquecer o lugar porque o grupo dá por terminadas as suas actividades, devido a diferentes opções dos seus elementos e a diferentes projectos onde, cada um , estava envolvido.