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Biologia-Módulo-1

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[MATERIAL NÃOCOMERCIALIZÁVEL]

BIOLOGIA – Módulo 1

5/1/2013

Erik Waltz Silva

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ECOLOGIA E MEIO AMBIENTE

1) INTRODUÇÃO À ECOLOGIA

 A vasta riqueza de formas de organismos

gerada no processo evolutivo está relacionada àvariação de ambiente no espaço geográfico e notempo. A ecologia objetiva decifrar essas conexões,que existem entre os organismos entre si e com omeio, em diferentes níveis de organização biológica(organismos, populações, comunidades,ecossistemas) e em diferentes escalas espaciais etemporais.

Como toda ciência humana, a Ecologia teveum desenvolvimento gradativo durante a história. Asobras de Hipócrates, Aristóteles e outros filósofos daGrécia antiga contêm claras referências a temasecológicos. O vocábulo Ecologia (“oikos", que

significa casa, e "logos", estudo) foi utilizadoprimeiramente por Haeckel na Alemanha no ano de1869. Os primeiros livros textos foram publicados em1927 (Elton) e 1929 (Weaver & Clements).

Ecologia historicamente, tem sido definidacomo:  história natural científica; história naturalquantitativa; o estudo da estrutura e função danatureza; a sociologia e economia dos organismos;bionomia; o estudo da distribuição e abundância dosorganismos; o estudo das inter-relações entre osorganismos e seu ambiente. Esta última definição éprovavelmente a de melhor utilização, com“ambiente” sendo definido como o conjunto de

fatores atuando em uma unidade organísmicaparticular. Por unidade organísmica entendemos porindivíduos, grupos (ou deimes), populações,espécies ou comunidades.

Uma das formas de dividirmos acomplexidade ambiental para facilitar os estudosecológicos consiste em dividi-la em ecobiose   – estuda as relações dos seres vivos com o meioabiótico (ex. luz, temperatura) e alelobiose  – estudaas relações dos seres vivos entre si.

2) Os níveis de organização

Os seres vivos estão organizados em níveis,estes níveis estão em uma ordem crescente deacordo com o nível que cada um abrange. ABiologia é uma disciplina vasta abrangendo desdeátomos (elementos químicos), moléculas orgânicase inorgânicas, células  e tecidos, órgãos  esistemas até os organismos. A Ecologia é o ramoda Biologia que trabalha nos níveis de organizaçãoacima do indivíduo, compreendendo o estudo daspopulações, comunidades, ecossitemas e mesmotoda a biosfera. Ao longo desta variada escala,fatores variam em muitas ordens de magnitude.Biologia molecular pode ser exercida facilmente em

pequenos laboratórios, mas ecologia decomunidades requer décadas e quilômetrosquadrados. Eventos biogeográficos e históricos

ocorrem em mais de um milênio de anos. Placascontinentais movem-se a mais de milhares dequilômetros ao longo do tempo geológico. Mesmoque recentemente estudos tenham abordadofenômenos locais e eventos ocorrendo em curto

espaço de tempo, novas subdisciplinas demacroecologia oferecem promissoras perspectivasregionais e globais.

Níveis de organização em biologia

3) Conceitos Básicos em Ecologia

→ População:  grupo de indivíduos da mesmaespécie que vivem em um mesmo local e tempo comalta probabilidade de reprodução.

Ex: botos cor-de-rosa no rio Amazonas

→ Espécie: Conjunto de indivíduos que partilham omesmo fundo génico, morfologicamente semelhantese capazes de se cruzarem entre si originandoindivíduos férteis. O conceito biológico de espéciepode ser de difícil aplicação em organismosassexuados, fósseis etc. Ferramentas molecularespodem ser bastante eficazes no auxílio aclassificação taxonômica.

Embora semelhantes, cachorro e lobo são de espécies diferentes.

→ Comunidade: conjunto interativo de populaçõesde espécies distintas que vivem no mesmo local etempo. Também são usados os termos Biocenose,Biota  ou Taxocenose  para o conjunto de espéciesde um mesmo local.

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Uma poça de água pode conter milhões de microorganismos

→ Biótopo: Meio físico onde vivem os seres vivosde um ecossistema (plantas, animais,microorganismos); é pois o local ocupado por umacomunidade biológica e é definido por parâmetrostais como o clima e características do substrato (ex:gases, umidade, temperatura, insolação, grau deluminosidade).

→ Ecossistema: conjunto formado por todos osfatores bióticos (comunidade) e abióticos (biótopo)que atuam simultaneamente sobre determinadaregião. A alteração de um único elemento costumacausar modificações em todo o sistema, podendoocorrer a perda do equilíbrio existente.

O ecossistema do cerrado possui várias espécies animais evegetais típicas, seu solo é ácido e o fogo pode ter papelimportante na germinação das sementes

→ Biosfera: região do planeta que contém todo oconjunto de seres vivos e na qual a vida épermanentemente possível. Pode ser consideradacomo o conjunto de ecossistemas do planeta Terra.

→ Habitat: conceito usado em ecologia que inclui o

espaço físico e os fatores abióticos que condicionamum ecossistema e por essa via determinam adistribuição das populações de determinada espécie.Para facilitar a compreensão, o habitat pode serconsiderado o ender eço d a espécie .

O habitat do tuiuiu (Jabiru mycteria) é o pantanal

→  Nicho Ecológico: corresponde ao conjunto deatividades de uma espécie ao longo de todas as

dimensões do ambiente. Inclui fatores físico-químicos  como a temperatura, umidade eoxigenação; e fatores bióticos  como espéciespredadoras, alimentação e lugar para repouso. Podese dizer que o nicho pode ser considerado a

profissão da espécie.

Embora muito semelhantes, as aves acima possuem pequenas

diferenças no comportamento reprodutivo e alimentar – duasespécies distintas nunca possuem o mesmo nicho ecológico.

4) Dinâmica de populações

Uma população não é apenas um conjuntode indivíduos da mesma espécie, mas uma entidadebiológica com características próprias. Todapopulação apresenta um conjunto de atributosparticulares como:

Densidade populacional (D) é a relação entre onúmero de indivíduos que compõem determinada

população e o espaço ocupado por eles (D = n° deindivíduos/espaço). Determinados fatores aumentame outros diminuem a densidade populacional aolongo do tempo.

Dinâmica populacional  é o ramo da Ecologiaque estuda as variações temporais no número deindivíduos de uma população. O estudo da dinâmicadas populações naturais é importante para quepossamos compreender o que ocorre nosecossistemas de equilíbrio, bem como os fatores quepromovem o crescimento ou decréscimopopulacional. Para avaliar o desenvolvimento de umapopulação, é preciso conhecer certos atributos que

lhe são característicos:

taxa de natalidade (N):  Número de indivíduos quenascem em um determinado intervalo de tempo.taxa de mortalidade (M): Número de indivíduos quemorrem em um determinado período de tempo.taxa de imigração (I):  Número de indivíduos quechegam a uma população.taxa de emigração (E):  Número de indivíduos quesaem de uma população.

Para uma população em equilíbrio, temos: N+I =M+E

Em um mundo finito (recursos limitados)nenhuma população pode crescer exponencialmentedurante muito tempo. Observe o gráfico abaixo:

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Neste gráfico alguns termos são de importanteconceituação:

→ Potencial biótico: é a capacidade de reproduçãode uma dada espécie. Somente possível caso osrecursos sejam ilimitados. A curva do potencialbiótico também pode ser chamada de curva J. 

→ Resistência do meio:  conjunto de fatores quedificultam a sobrevivência e reprodução dosindivíduos. Esses fatores, como predadores,parasitas, clima desfavorável, pequenadisponibilidade de abrigo são efetivos na diminuiçãodo crescimento populacional.

→ Curva de crescimento real (logístico): a curva S

de crescimento populacional é a mais comum nosecossistemas naturais. Na medida em que apopulação cresce, aumenta a resistência do meio, oque determina que a população se estabilize no valorK.

→ Capacidade de suporte ambiental (K):  númeromáximo de indivíduos da população que o ambienteconsegue suportar. Uma vez ultrapassado o K dapopulação ela tende a diminuir, podendo inclusive seextinguir. 

5) RELAÇÕES ALIMENTARES

Seres vivos possuem diferentes formas denutrição: alguns são autótrofos, outros sãoheterótrofos e existem até mesmo aqueles que sãoautótrofos e heterótrofos ao mesmo tempo e, porisso, chamamos de mixótrofos. Entretanto existeuma nomenclatura própria para se definir os níveistróficos:

→ Produtores: organismos autotróficos   quesintetizam seu próprio alimento a partir desubstâncias inorgânicas simples. O metabolismoautotrófico mais comum é o fo tossintet izante  

(realizado por cianobactérias, algas e plantas), sendoeste responsável pela transformação da energialuminosa em energia química de moléculasorgânicas. Bactérias também podem utilizar energia

química da oxidação de substâncias inorgânicassimples para a produção de alimento, sendo esteprocesso denominado qu im io ssínt ese .

→ Consumidores: seres heterotróficos , ou seja,

alimentam-se de outros seres, não sendo capazesde sintetizar seu próprio alimento a partir desubstâncias inorgânicas simples. Consumidoresprimários (he rbívo ro s ) se alimentam diretamentedos produtores, os que se alimentam dosconsumidores primários são denominadosconsumidores secundários e assim por diante.Consumidores secundários em diante sãoclassificados também como ca rnívo ro s   e os seresvivos que se alimentem de produtores econsumidores são classificados como onívoro s .

→ Decompositores: degradam a matéria orgânica

contida nos produtores e consumidores quando elesmorrem. Liberam no meio ambiente sais minerais eoutras substâncias inorgânicas que podem serutilizadas diretamente pelos produtores.

5.a) Cadeias alimentares

 A seqüência linear de seres vivos em que cadaespécie (nível trófico) serve de alimento parasomente uma outra espécie é denominada cadeiaalimentar . Nas cadeias alimentares cada níveltrófico (produtor, consumidor primário etc.) érepresentado por somente uma única espécie. O

conjunto de cadeias alimentares denomina-se teiatrófica.

Matéria e energia são transformados ao longo da cadeia alimentar

 Ao longo da cadeia alimentar há umatransferência de energia e de matéria no sentido dosprodutores para os decompositores. No entanto, atransferência de nutrientes fecha-se com o retornodos nutrientes aos produtores, possibilitado pelosdecompositores que transformam a matéria orgânicaem compostos mais simples (ciclo da matéria).

Diferentemente da matéria, nem toda a energia

luminosa absorvida pelo produtor é transferida para oconsumidor, pois parte dela é retida no próprioprodutor e outra é dissipada para o meio, sendoassim haverá uma perda significativa de energia com

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o passar dos níveis tróficos. A transferência deenergia  em uma cadeia obedece a um fluxounidirecional (do produtor para o consumidor) e dode matéria  como sendo um ciclo bidirecional  (doprodutor para o consumidor e deste de volta para o

produtor através dos decompositores).

 A energia sempre diminui ao longo da cadeia alimentar. Sãoaproveitados cerca de 10% do nível trófico anterior e o resto é

dissipado principalmente como calor

OBS: Magnificação trófica, biomagnificação oubioacumulação

Substâncias não biodegradáveis como metaispesados e agrotóxicos podem se acumular nostecidos dos organismos sendo muito difícil suaeliminação. Como cada ser sempre se utiliza dediversos indivíduos do nível trófico inferior a

concentração destas substâncias nos tecidosanimais sempre aumenta ao longo da cadeiaalimentar assumindo maiores concentrações emseus predadores de topo.

5.b) Pirâmides Ecológicas

 As cadeias alimentares podem serrepresentadas quantitativamente através de umconjunto de retângulos justapostos em que a baseserá representada sempre pelo produtor. As

pirâmides podem apresentar diversas formas,dependendo do tipo de variável que estãorepresentando, sendo assim elas podem serclassificadas em três tipos:

→ Pirâmide de números: representa a quantidadede organismos  em cada nível trófico. No exemploabaixo, analisando o formato da pirâmide pode-sededuzir que a quantidade de organismos tende a

diminuir à medida que se sobe em direção ao vérticesuperior. Em alguns casos, a pirâmide de númerospode ser invertida, dependendo dos organismos quecompõem os níveis tróficos analisados.

→ Pirâmid e de biom assa:  reflete a quantidade dematéria componente de um organismo ou grupo deorganismos por unidade de área. Usualmenteecólogos utilizam o peso seco na comparação entreos níveis tróficos (peso seco = peso úmido  – água),pois a quantidade de água varia muito entre asespécies e desta forma a matéria que persiste nosorganismos é principalmente a matéria orgânica

(reflete a quantidade de energia acumulada nosorganismos). O mais comum é que pirâmides debiomassa sejam diretas, entretanto nem sempre issoocorre, podendo estas também assumir aspectoinvertido.

→ Pirâmide de energia: representa a quantidadede energia  nos diversos níveis tróficos doecossistema. Representam não somente a biomassade cada nível trófico, mas também o tempo que esteparâmetro leva para ser acumulado. Como o fluxode energia é unidirecional, a pirâmide de energiaé a única que nunca pode ser invertida.

.Exemplos de pirâmides de número, biomassa e energia.

6) ALELOBIOSE – RELAÇÕES ENTRE OS SERESVIVOS

Todos os seres vivos, por mais isolados queestejam, estão sempre se relacionando e as maisvariadas formas de relações podem ser encontradasna natureza com as suas respectivas necessidadesde manutenção. Alguns organismos dependemdiretamente de outros para sobrevivência ou apenas

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vivem juntos de outros para facilitar a sua existência. Até mesmo as relações que são prejudiciais aalguns, mas necessárias à manutenção do equilíbriodo meio. Esses aspectos importantes para apreservação do equilíbrio natural são estudados nas

relações ecológicas. As relações ecológicas são classificadas

tradicionalmente como intra-específicas  –  quandoocorrem entre indivíduos da mesma espécie; ouinterespecíficas  – quando ocorrem entre indivíduosde espécies diferentes. Classificaremos também asrelações como harmônicas  – quando nenhuma daspartes envolvidas é prejudicada; e desarmônicas  – quando ao menos uma das partes que se relacionamé prejudicada. Esta classificação em harmônica oudesarmônica não é mais utilizada atualmente.Relações desarmônicas (ex: predação) sãofundamentais ao controle populacional das espécies,

atuando como fatores de resistência ambiental paraevitar o seu crescimento populacional excessivo e oconseqüente esgotamento de recursos.

Quando o organismo é prejudicado em uma relaçãocaracteriza-se esse prejuízo pelo símbolo (-), quandoé beneficiado pelo símbolo (+) e quando é neutro,não sendo beneficiado ou prejudicado, pelo símbolo(0).

6.a) Relações harmônicas

→ Harmônicas Intra-específicas

Colônia (+,+): caracteriza-se pela ligação anatômicaexistente entre os participantes e têm como objetivoo bem estar de todos os seus integrantes.

Caravelas (cnidários) e bactérias estafilocos são exemplos decolônias 

Sociedade (+,+): Apresentam objetivos semelhantesà colônia, isto é, o bem estar dos seus integrantes. Adiferenças básicas é que os organismos constituintesda sociedade não apresentam ligação orgânicas oque os mantém juntos é o instinto de preservação,pois cada integrante desempenham o seu papel embenefício da coletividade.

 Abelhas, vespas e cupins são insetos sociais

Gregarismo (+,+): estratégia protetora observadaem diversos grupos de animais, que se agrupamem sociedades mais ou menos estruturadas,permanentes ou temporárias, visando a proteção dos

indivíduos que a compõem.

Em um cardume os peixes estão mais protegidos dapredação

→ Harmônicas Interespecíficas

Mutualismo (+,+):  relação em que os integrantestrocam benefícios mútuos onde pode ser observadauma grande dependência entre eles, sendo a suacoexistência obrigatória, isto é, existe ainviabilidade desses organismos sobreviveremseparadamente. Um exemplo clássico é o líquen queé a associação mutualística entre fungos e algas.Nessa associação, os fungos, dentre outras funções,retêm a água para a alga e as algas, utilizando-sedessa água e dos sais minerais obtidos pelo fungo

através de intemperismo biológico, produzem amatéria orgânica que dividem com os fungos. Outroexemplo clássico é o que ocorre bactérias eruminantes. Os unicelulares (protozoários ebactérias)  –  as bactérias digerem a celulose e acelubiose dos vegetais recebendo em troca dosruminantes a proteção e alimento para a suasobrevivência.

Líquens sobre o caule de uma árvore

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Protocooperação (+,+): associação semelhanteao mutualismo onde os organismos participantestrocam benefícios, porém não necessitandoobrigatoriamente viver juntos  já que adependência orgânica e energética não é observada.

O pássaro palito retira restos dos dentes do crocodilo eambos saem ganhando

Comensalismo (+,0): relação em que um dosorganismos é beneficiado, sem que haja prejuízopara o outro. O comensalismo foi originalmente

descrito como a associação em que um indivíduo(denominado comensal) utiliza restos alimentares deoutra espécie sem prejudicá-la ou beneficiá-la.

Peixes-piloto se utilizam de restos alimentares do tubarão sem lheconferir benefício ou prejuízo

Inquilinismo (+,0)Esta relação é semelhante ao comensalismo

onde apenas um é beneficiado sem prejudicar ooutro, sendo que neste caso, o organismobeneficiado procura do outro abrigo e proteção emfunção dos fatores adversos que o meio lhe impõe.

O peixe-agulha se esconde de predadores no ânus do pepino domar que não é beneficiado ou prejudicado.

Epifitismo (+,0): tipo de inquilinismo que ocorreentre vegetais como, por exemplo, as bromélias e asárvores de grande porte. Sem parasitar a árvore, asbromélias utilizam seus galhos mais altos ganhando

como benefícios substrato e luz.

Epifitismo - bromélias e orquídeas são muito comuns sobreas árvores

6.b) Relações desarmônicas

→ Desarmônicas intra-específicas

Canibalismo (+,-): nesta associação, um organismomata e se nutre de outro organismo de sua própriaespécie. Em aranhas é comum a fêmea passar os

meses de preparação para a reprodução sem sealimentar o que torna o macho uma presa empotencial, este então passa a servir de alimento apósa cópula, para suprir as suas necessidadesnutricionais. Embora pareça negativo à população, ocanibalismo na verdade pode consistir um importantemecanismo natural de controle populacionaldiminuindo a competição intra-específica.

Louva-a-deus fêmea come o macho após a cópula (atosexual)

Competição Intra-específica (-,-): Populaçõesusualmente possuem tendência ao crescimento mas,como os recursos são limitados, na natureza a maiorparte delas encontra-se em equilíbrio. Competiçãointra-específica é a relação de disputa entreindivíduos da mesma espécie por recursos limitados

(ex: abrigo, parceiro sexual, alimento, luz). Estarelação acaba determinando uma intensa açãoseletiva sobre os indivíduos envolvidos. A partir domomento que somente os mais aptos utilizam osrecursos e possuem reprodução diferenciada, acompetição intra-específica acaba sendo umimportante mecanismo determinante da seleçãonatural

 A competição por parceiros sexuais ocorre na maioria dasespécies 

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→ Desarmônicas interespecíficas

Competição interespecífica (-,-)  –  Assim como osrecursos limitados determinam a disputa entre os

indivíduos de uma mesma espécie, espéciesdistintas que utilizem um mesmo recurso cujaabundância seja limitada também competem entre si. A intensidade da competição depende de formadireta da semelhança dos nichos ecológicos entre osindivíduos envolvidos, logo quanto maior for asobreposição de nicho ecológico, mais intensa será acompetição.

Espécies diferentes de árvore em uma floresta competemsilenciosamente por luz e nutrientes.

Obs. Princípio de Gause ou da exclusãocompetitiva   –  Em 1932 o biólogo russo Gauseobservou em culturas experimentais demicroorganismos que utilizavam mesmo recurso que,invariavelmente, a espécie menos apta se extinguia

após a competição. Hoje, sabe-se que caso duasespécies utilizem um mesmo recurso a espéciemenos apta tem como destino: a extinção (exclusãocompetitiva), a migração ou o deslocamento denicho ecológico.

Exemplo da exclusão competitiva (princípio de Gause) entreespécies diferentes de protozoários)

Predatismo (+,-): relação que se caracteriza porapresentar um organismo (predador ) que sealimenta de outro de uma outra espécie (presa)ocasionando sua morte. O verdadeiro predador sómata com finalidade de se alimentar e se mostracomo um agente regulador da população de presas,assim como o número de presas determina aquantidade de alimento disponível à população depredadores, trazendo como conseqüência oequilíbrio dinâmico de ambas as populações. Um

bom exemplo é o que ocorre com as populações delebres e linces de uma determinada região. Oaumento da população de lebres aumenta o alimentodisponível para os linces que tem a sua população

aumentada. Este fato faz com que a população delebres diminua, diminuindo, por conseqüência delinces e reiniciando o processo.

Tubarão predando uma foca. Animais que comem sementestambém são predadores pois determinam a morte de centenas de

embriões vegetais

Parasitismo (+,-): relação em que um indivíduo(parasita) alimenta-se de outro indivíduo de outraespécie (hospedeiro) sem ocasionar sua morte.

Outras diferenças de parasitas em relação apredadores são o tamanho (parasitas sãousualmente menores do que o hospedeiro) e o cicloreprodutivo (parasitas possuem ciclo vital maisrápido do que os hospedeiros).

 A erva-de-passarinho é um hemiparasita vegetal (utiliza a seivabruta da planta hospedeira), enquanto o cipó-chumbo é um

holoparasita vegetal (utiliza a seiva elaborada da plantahospedeira).

Amensalismo ou Antibiose (0,-):  relação em queum organismo, de uma determinada espécie inibe ouinviabiliza o crescimento de uma outra espécie. Amaré vermelha  –  processo em que dinoflageladosliberam toxinas na água que matam peixes; e fungosque produzem antibióticos determinando a morte debactérias são exemplos de amensalismo ou

antibiose. O amensalismo pode ser vantajoso aespécie inibidora pois desta forma ela estaráreduzindo a competição interespecífica.

Na maré vermelha as toxinas produzidas por algas acabaminterferindo na sobrevivência de diversas espécies animais

Exercícios de fixação

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1) (ENEM)  Quando um macho do besouro-da-canalocaliza uma plantação de cana-de-açúcar, ele liberauma substância para que outros besouros tambémlocalizem essa plantação, o que causa sérios

prejuízos ao agricultor. A substância liberada pelobesouro foi sintetizada em laboratório por umquímico brasileiro. Com essa substância sintética, oagricultor pode fazer o feitiço virar contra o feiticeiro:usar a substância como isca e atrair os besourospara longe das plantações de cana.Folha Ciência. In: Folha de S. Paulo, 25/5/2004 (comadaptações).

 Assinale a opção que apresenta corretamente tantoa finalidade quanto a vantagem ambiental dautilização da substância sintética mencionada.

COMENTÁRIO: B. O uso desta substância química(feromônio) pode atrair os besouros (pragas da cana)diminuindo o uso de agrotóxicos e melhorando as

condições do produto e do meio ambiente.2) (ENEM)  Há quatro séculos alguns animaisdomésticos foram introduzidos na Ilha da Trindadecomo "reserva de alimento". Porcos e cabras soltosdavam boa carne aos navegantes de passagem,cansados de tanto peixe no cardápio. Entretanto, ascabras consumiram toda a vegetação rasteira eainda comeram a casca dos arbustos sobreviventes.Os porcos revolveram raízes e a terra na busca desemente. Depois de consumir todo o verde, de voltaao estado selvagem, os porcos passaram a devorarqualquer coisa: ovos de tartarugas, de aves

marinhas, caranguejos e até cabritos pequenos.Com base nos fatos acima, pode-se afirmar que(A) a introdução desses animais domésticos, trouxe,com o passar dos anos, o equilíbrio ecológico.(B) o ecossistema da Ilha da Trindade foi alterado,pois não houve uma interação equilibrada entre osseres vivos.(C) a principal alteração do ecossistema foi apresença dos homens, pois animais nunca geramdesequilíbrios noecossistema.(D) o desequilíbrio só apareceu quando os porcoscomeçaram a comer os cabritos pequenos.

(E) o aumento da biodiversidade, a longo prazo, foifavorecido pela introdução de mais dois tipos deanimais na ilha.

COMENTÁRIO: B. A introdução de espéciespromoveu o desequilíbrio do ecossistema local.

3)  (ENEM)  A atividade pesqueira é antes de tudoextrativista, o que causa impactos ambientais. Muitas

espécies já apresentam sério comprometimento emseus estoques e, para diminuir esse impacto, váriasespécies vêm sendo cultivadas. No Brasil, o cultivode algas, mexilhões, ostras, peixes e camarões, vemsendo realizado há alguns anos, com grandesucesso, graças ao estudo minucioso da biologiadessas espécies. Os crustáceos decápodes, porexemplo, apresentam durante seu desenvolvimentolarvário, várias etapas com mudança radical de suaforma.

Não só a sua forma muda, mas também a suaalimentação e habitat. Isso faz com que os criadoresestejam atentos a essas mudanças, porque aalimentação ministrada tem de mudar a cada fase.Se para o criador, essas mudanças são um problemapara a espécie em questão, essa metamorfoseapresenta uma vantagem importante para suasobrevivência, pois(A) aumenta a predação entre os indivíduos.(B) aumenta o ritmo de crescimento.(C) diminui a competição entre os indivíduos da

mesma espécie.(D) diminui a quantidade de nichos ecológicosocupados pela espécie.(E) mantém a uniformidade da espécie.

COMENTÁRIO: C. O uso de diferentes habitats ealimentos permitem a diferenciação de seus nichosecológicos, o que reduz a competição intra-específica.

4)  (ENEM) Um grupo de ecólogos esperavaencontrar aumento de tamanho das acácias, árvorespreferidas de grandes mamíferos herbívoros

africanos, como girafas e elefantes, já que a áreaestudada era cercada para evitar a entrada dessesherbívoros. Para espanto dos cientistas, as acáciaspareciam menos viçosas, o que os levou a compará-las com outras de duas áreas de savana: uma áreana qual os herbívoros circulam livremente e fazempodas regulares nas acácias, e outra de onde elesforam retirados há 15 anos. O esquema a seguirmostra os resultados observados nessas duas áreas.

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De acordo com as informações acima,a) a presença de populações de grandes mamíferosherbívoros provoca o declínio das acácias.b) os hábitos de alimentação constituem um padrãode comportamento que os herbívoros aprendem pelo

uso, mas que esquecem pelo desuso.c) as formigas da espécie 1 e as acácias mantêmuma relação benéfica para ambas.d) os besouros e as formigas da espécie 2contribuem para a sobrevivência das acácias.e) a relação entre os animais herbívoros, as formigase as acácias é a mesma que ocorre entre qualquerpredador e sua presa.

COMENTÁRIO: C. A espécie de formiga e a acáciaestabelecem uma relação mutualística  –  a plantarecebe proteção contra herbívoros e a formigarecebe alimento.

5)  (ENEM) No início deste século, com a finalidadede possibilitar o crescimento da população deveados no planalto de Kaibab, no Arizona (EUA),moveu-se uma caçada impiedosa aos seuspredadores  –  pumas, coiotes e lobos. No gráficoabaixo, a linha cheia indica o crescimento real dapopulação de veados, no período de 1905 a 1940; alinha pontilhada indica a expectativa quanto aocrescimento da população de veados, nesse mesmoperíodo, caso o homem não tivesse interferido emKaibab.

19401930192019101905

50.000

100.000

   N   ú  m  e  r  o   d  e  v  e  a   d  o  s

Proibição da caça

Eliminação dos predadores

Primeiros filhotesmorrem de fome

Morte de 60% dos filhotes

10.000

20.000

30.000

40.000

100.000

Extraído de Amabis & Martho, Fundamentos de Psicologia Moderna, pag. 42

Tempo (ano)

 Para explicar o fenômeno que ocorreu com apopulação de veados após a interferência dohomem, o mesmo estudante elaborou as seguinteshipóteses e/ou conclusões:

I. lobos, pumas e coiotes não eram, certamente, osúnicos e mais vorazes predadores dos veados;quando estes predadores, até então desapercebidos,foram favorecidos pela eliminação de seuscompetidores, aumentaram numericamente e quase

dizimaram a população de veados.II. a falta de alimentos representou para os veadosum mal menor que a predação.III. ainda que a atuação dos predadores pudesserepresentar a morte para muitos veados, a predaçãodemonstrou-se um fator positivo para o equilíbriodinâmico e sobrevivência da população como umtodo.IV. a morte dos predadores acabou por permitir umcrescimento exagerado da população de veados, istolevou à degradação excessiva das pastagens, tantopelo consumo excessivo como pelo seupisoteamento.

O estudante, desta vez, acertou se indicou asalternativas:

(A) I, II, III e IV.(B) I, II e III, apenas.(C) I, II e IV, apenas.(D) II e III, apenas.(E) III e IV, apenas.

6)  (ENEM) Um estudo recente feito no Pantanal dáuma boa idéia de como o equilíbrio entre asespécies, na natureza, é um verdadeiro quebra-

cabeça. As peças do quebra-cabeça são o tucano-toco, a arara-azul e o manduvi. O tucano-toco é oúnico pássaro que consegue abrir o fruto e engolir asemente do manduvi, sendo, assim, o principal

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dispersor de suas sementes. O manduvi, por suavez, é uma das poucas árvores onde as araras-azuisfazem seus ninhos. Até aqui, tudo parece bemencaixado, mas... é justamente o tucano-toco omaior predador de ovos de arara-azul —  mais da

metade dos ovos das araras são predados pelostucanos. Então, ficamos na seguinte encruzilhada: senão há tucanos-toco, os manduvis se extinguem,pois não há dispersão de suas sementes e nãosurgem novos manduvinhos, e isso afeta as araras-azuis, que não têm onde fazer seus ninhos. Se, poroutro lado, há muitos tucanos-toco, eles dispersamas sementes dos manduvis, e as araras-azuis têmmuito lugar para fazer seus ninhos, mas seus ovossão muito predados.Internet: <http://oglobo.globo.com> (comadaptações).De acordo com a situação descrita,

(A) o manduvi depende diretamente tanto do tucano-toco como da arara-azul para sua sobrevivência.(B) o tucano-toco, depois de engolir sementes demanduvi, digere-as e torna-as inviáveis.(C) a conservação da arara-azul exige a redução dapopulação de manduvis e o aumento da populaçãode tucanos-toco.(D) a conservação das araras-azuis dependetambém da conservação dos tucanos-toco, apesarde estes serem predadores daquelas.(E) a derrubada de manduvis em decorrência dodesmatamento diminui a disponibilidade de locaispara os tucanos fazerem seus ninhos.

7) (ENEM) Usada para dar estabilidade aos navios, aágua de lastro acarreta grave problema ambiental:ela introduz indevidamente, no país, espéciesindesejáveis do ponto de vista ecológico e sanitário,a exemplo do mexilhão dourado, molusco originárioda China. Trazido para o Brasil pelos naviosmercantes, o mexilhão dourado foi encontrado nabacia Paraná-Paraguai em 1991. A disseminaçãodesse molusco e a ausência de predadores paraconter o crescimento da população de moluscoscausaram vários problemas, como o que ocorreu nahidrelétrica de Itaipu, onde o mexilhão alterou a

rotina de manutenção das turbinas, acarretandoprejuízo de US$ 1 milhão por dia, devido àparalisação do sistema. Uma das estratégiasutilizadas para diminuir o problema é acrescentar gáscloro à água, o que reduz em cerca de 50% a taxade reprodução da espécie.GTÁGUAS, MPF, 4.ª CCR, ano 1, n.º 2, maio/2007(com adaptações).De acordo com as informações acima, o despejo daágua de lastro:(A) é ambientalmente benéfico por contribuir para aseleção natural das espécies e, conseqüentemente,para a evolução delas.

(B) trouxe da China um molusco, que passou acompor a flora aquática nativa do lago da hidrelétricade Itaipu.

(C) causou, na usina de Itaipu, por meio domicrorganismo invasor, uma redução do suprimentode água para as turbinas.(D) introduziu uma espécie exógena na baciaParaná-Paraguai, que se disseminou até ser

controlada por seus predadores naturais.(E) motivou a utilização de um agente químico naágua como uma das estratégias para diminuir areprodução do mexilhão dourado.

8)  (ENEM) O bicho-furão-dos-citros causa prejuízosanuais de US$ 50 milhões à citricultura brasileira,mas pode ser combatido eficazmente se um certoagrotóxico for aplicado à plantação no momentoadequado. É possível determinar esse momentoutilizando-se uma armadilha constituída de umacaixinha de papelão, contendo uma pastilha com oferomônio da fêmea e um adesivo para prender o

macho. Verificando periodicamente a armadilha,percebe-se a época da chegada do inseto. Umavantagem do uso dessas armadilhas, tanto do pontode vista ambiental como econômico, seria(A) otimizar o uso de produtos agrotóxicos.(B) diminuir a população de predadores do bicho-furão.(C) capturar todos os machos do bicho-furão.(D) reduzir a área destinada à plantação de laranjas.(E) espantar o bicho-furão das proximidades dopomar.

9) (ENEM)  Uma colônia de formigas inicia-se com

uma rainha jovem que, após ser fecundada pelomacho, voa e escolhe um lugar para cavar umburaco no chão. Ali dará origem a milhares deformigas, constituindo uma nova colônia. As fêmeasgeradas poderão ser operárias, vivendo cerca de umano, ou novas rainhas. Os machos provem de óvulosnão fertilizados e vivem aproximadamente umasemana. As operárias se dividem nos trabalhos doformigueiro. Há formigas forrageadoras que seencarregam da busca por alimento, formigasoperárias que retiram dejetos da colônia e sãoresponsáveis pela manutenção ou que lidam com oalimento e alimentam as larvas, e as formigas

patrulheiras. Uma colônia de formigas pode duraranos e dificilmente uma formiga social conseguesobreviver sozinha. Uma característica que contribuidiretamente para o sucesso da organização socialdos formigueiros é(A) a divisão de trabalho entre as formigas e aorganização funcional da colônia.(B) o fato de as formigas machos seremprovenientes de óvulos não fertilizados.(C) a alta taxa de mortalidade das formigas solitáriasou das que se afastam da colônia.(D) a existência de patrulheiras, que protegem oformigueiro do ataque de herbívoros.

(E) o fato de as rainhas serem fecundadas antes doestabelecimento de um novo formigueiro.

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10) (ENEM) Suponha que o chefe do departamentode administração de uma empresa tenha feito umdiscurso defendendo a idéia de que os funcionáriosdeveriam cuidar do meio ambiente no espaço daempresa. Um dos funcionários levantou-se e

comentou que o conceito de meio ambiente não eraclaro o suficiente para se falar sobre esse assuntonaquele lugar. Considerando que o chefe dodepartamento de administração entende que aempresa é parte do meio ambiente, a definição quemais se aproxima dessa concepção é:(A) ... região que inclui somente cachoeira,mananciais e florestas.(B) ... apenas locais onde é possível o contato diretocom a natureza.(C) ... locais que servem com áreas de proteçãoonde fatores bióticos são preservados.(D) ... qualquer local em que haja relação entre

fatores bióticos e abióticos, seja ele natural ouurbano.(E) ... apenas os grandes biomas, como Mata Atlântica, Mata Amazônica, Cerrado e Caatinga.