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Hermann Blumenau – Complexo Educacional Curso Técnico em Saúde Bucal BIOSSEGURANÇA

BIOSSEGURANÇA - BD Clínica Odontológica...Atuam na proteção das mãos, como uma barreira física eficaz reduzindo o risco de acidentes, a infecção cruzada e contaminação

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Hermann Blumenau – Complexo Educacional Curso Técnico em Saúde Bucal

BIOSSEGURANÇA

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Segundo as estatísticas da Organização Mundial de Saúde, ¼ dos pacientes que vão aos consultórios levam consigo inúmeras doenças que podem ser transmitidas aos outros pacientes e a equipe odontológica. Isso faz com que os profissionais de odontologia ocupem o 3° lugar entre os profissionais infectados.

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BIOSSEGURANÇA é o conjunto de ações voltadas para

a prevenção, minimização ou eliminação de riscos

inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino,

desenvolvimento, tecnologia e prestação de serviços

visando à saúde do homem, dos animais, a preservação

do meio ambiente e a qualidade dos resultados”.

Conceito

(Fiocruz).

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Os profissionais da Odontologia, cirurgiões dentistas,

auxiliares de consultório odontológico, técnicos em saúde

bucal e técnicos de laboratórios de próteses estão sob risco constante de adquirir doenças no exercício de suas funções.

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As sanções previstas em lei podem ir desde uma simples advertência ou multa classificada em leve, grave ou gravíssima, até a interdição do estabelecimento odontológico.

(Decreto – Lei 214 de 17 de junho de 1975).

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Comprovadamente os microorganismos têm driblado as

medidas de segurança adotadas na atualidade, colocando em

risco profissionais e pacientes, e a falta de cuidados em

relação à Biossegurança, tem propiciado a intensificação do

ciclo de infecções cruzadas.

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TIPOS DE CONTAMINAÇÃO

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Contaminação direta

Transmissão direta (contágio): transferência rápida do agente etiológico, sem a interferência de veículos.

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É a infecção ocasionada pela transmissão de um

microrganismo de um paciente para outro, geralmente

pelo pessoal, ambiente ou um instrumento contaminado.Muito comum acontecer em consultórios odontológicos.

Infecção cruzada

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Estudos têm documentado que esta transmissão ocorre principalmente do paciente para o profissional e menos freqüente o contrário. Também pode ser transmitido de modo vertical, ou seja, quando um dentista infectado ou equipe transmite a hepatite B ou alguma doença. (Cottone, 1991).

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É responsabilidade do cirurgião dentista a orientação e

manutenção da cadeia asséptica por parte da equipe

odontológica e o cumprimento das normas de qualidade

e segurança quanto ao radiodiagnóstico e descarte de

resíduos gerados pelo atendimento.

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Ferrari (2001) esclarece que o princípio de biossegurança é uma questão de consciência profissional. Os procedimentos devem ser executados como um ritual, independentemente de quem seja o paciente, já que não seria ético nem suficiente submeter os pacientes a exames.

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É um conjunto de medidas tomadas para a prevenção de

contaminação e proliferação de vírus e bactérias.

Cadeia asséptica

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É formada por microorganismos que vivem na pele; Esses microorganismos não são facilmente removíveis, mas são inativados por antissépticos ; Possuem baixa patogenicidade e raramente causam infecção, com exceção dos pacientes imunodeprimidos;

Flora residente

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Formada por microorganismos que adquirimos no contato com pacientes e superfícies contaminadas; São removidos com a lavagem das mãos. Possuem alta patogenicidade e são os responsáveis pelas infecções hospitalares;

Flora transitória

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`

- 73% das pessoas saem do banheiro com as mãos contaminadas.

- Após duas horas 77% exibem o mesmo germe na boca.

- 50% das pessoas saem do banheiro sem lavar as mãos. Moriya et al. ASSEPSIA E ANTISSEPSIA: TÉCNICAS DE ESTERILIZAÇÃO. Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (3): 265-73.

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A solução alcoólica ideal é aquela com concent ração de 70% . Nessa concentração, o álcool não desidrata a parede celular do microrganismo, podendo penetrar no seu interior, onde irá desnaturar proteínas, fato que não ocorre quando se utiliza o álcool acima ou abaixo da concentração ideal.

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Por quê realizamos assepsia das mãos antes das cirurgias se a luva é estéril ?

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Doenças

Infecto

Contagiosas

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As principais doenças infecto-contagiosas que representam riscos causadas por vírus são:

Hepatite B e C Conjuntivite herpética Herpes simples e Zoster Mononucleose infecciosa Sarampo RubéolaParotidite Gripe Papiloma vírus humano Catapora Citomegalovírus HIV

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As principais doenças infecto-contagiosas que representam riscos causadas por bactérias são:

Estafilococos(pneumonia) Estreptococos, Pseudomonas Klebsiella, Bacilos da Tuberculose.

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O s p r o f i s s i o n a i s d a

Odon to log ia também

devem se vacinar, embora

não existam todas as

vacinas para prevenção

destas doenças.

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Hepatite B – É administrada em três doses.

Gripe (Influenza) – É administrada em dose única anualmente.

Tétano e Difteria (dT adulto ou toxoide tetânico) – É administrada em três doses, via intramuscular sendo a 2ª dose realizada de 4 a 8 semanas após a primeira e a 3ª dose, de 6 a 12 meses após a segunda. O reforço deve ser feito em dose única a cada 10 anos.

Varicela – É administrada em duas doses com intervalo entre as doses de 4 a 8 semanas em via subcutâneaRubéola, Sarampo e Caxumba (MMR Tríplice Viral) – Administrada em dose única, via subcutânea.

Tuberculose (BCG) – Apesar de não existir estudos que comprovem sua eficiência na fase adulta, alguns autores ainda indicam a BCG (Bacille Calmette-Guérin) para prevenção da tuberculose em profissionais de saúde.

Tríplice bacteriana para adultos (DTP: Coqueluche, Tétano e Difteria) – Diante de surtos de coqueluche recentemente descritos, cujo reservatório identificado foi os profissionais de saúde, recomenda-se a vacinação, especialmente para os profissionais que lidam com recém-nascidos, imunodeprimidos.

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Os serviços de Odontologia necessitam cumprir as normas de

biossegurança baseadas em leis, portarias e normas técnicas do

Ministério da Saúde, Ministério do Trabalho e Secretarias Estaduais e

Municipais, que observam desde proteções contra radiações ionizantes,

radiações de luz halógena, medidas para o controle de doenças infecto-

contagiosas, destinação de resíduos e proteção ao meio ambiente.

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Risco X Perigo

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Riscoé o perigo mediado pelo conhecimento que se tem da situação. Temos como se prevenir.

Atividades de risco são aquelas capazes de provocar dano, doença ou morte!

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Perigo• Existe enquanto não se conhece a situação. É o

desconhecido ou mal conhecido.

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Existem diversos procedimentos com o objetivo de

inibir, destruir e eliminar microorganismos presentes

em artigos, superfícies e tecidos vivos, a seguir,

algumas definições.

Conceitos

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Visa o controle de infecção a partir do uso de substâncias

microbiocidas ou microbiostáticas de uso em pele ou mucosa.

Antissepsia

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Visa o controle a partir do uso de

s u b s t â n c i a m i c r o b i o c i d a s o u

microbiostáticas de uso em superfícies,

equipamentos e instrumentos.

Assepsia

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DescontaminaçãoÉ o processo que consiste na remoção física de elementos

contaminantes ou na alteração de sua natureza química,

através de métodos quimiomecânicos, transformando-os

em substâncias inócuas e, assim, tornando-os mais

seguros para serem manuseados ou tocados.

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É o processo f í s ico ou químico, que destrói

microorganismos presentes em objetos inanimados, mas

não necessariamente os esporos bacterianos.

Desinfecção

Glutaraldeído 2%, imersão.

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LimpezaÉ o processo pelo qual são removidos materiais estranhos

(matérica orgânica, sujidade) de superfícies e objetos.

Normalmente é realizada através da aplicação de água e sabão ou

de detergente e ação mecânica.

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É o processo físico ou químico, através do qual são

destruídas todas as formas microbianas, inclusive os

esporos bacterianos.

Esterelização

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Classificação dos materiais

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São aqueles que penetram através da pele e mucosas

adjacentes. Estão nesta categoria: agulhas, lâminas de bisturi,

sondas exploradoras sondas periodontais, materiais cirúrgicos e

outros. Exigem esterilização ou uso único.

Artigos críticos

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São aqueles que entram em contato com a pele não íntegra ou

com mucosas íntegras, como condensadores de amálgama,

espátulas de inserção de resinas, alicates de uso ortodôntico,

etc. Exigem desinfecção de alta atividade biocida ou

esterilização.

Artigos semi críticos

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São aqueles que após o uso perdem suas características

originais.

Artigos não críticos

Artigos descartáveis

São destinados ao contato com a pele íntegra do paciente,

requerem limpeza ou desinfecção de baixo ou médio nível.

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Barreiras

Todo meio físico que pode ser utilizado como forma de impedir ou

dificultar o carreamento de agentes patogênicos de um indivíduo

para outro.

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E.P.IO equipamento de proteção individual é todo dispositivo ou produto de uso individual do profissional com intuito de prevenir ou minimizar os riscos de acidentes ou danos a saúde do trabalhador.

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GORRO: A troca deve ser feita antes de cada procedimento crítico, como cirurgias, e no caso de apenas atendimentos clínicos ao término de cada período de atendimento. ÓCULOS: Utilizados para prevenir injúrias e gotículas de aerossois contaminados. Devem possuir as laterais largas, com boa vedação lateral. De uso tanto da equipe odontológica como do paciente. descontaminação: Feita entre cada paciente seguindo as orientações do fabricante. MÁSCARAS: Cobrem a mucosa nasal e protegem de aerossois e saliva contaminada. Eficiência: Mínimo de filtração de 95% a 98% das partículas. São descartáveis.

PROTEÇÃO DE CABEÇA

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AVENTAL E/OU UNIFORMES: O avental é de uso restrito ao ambiente de atendimento clínico. Devem ser de mangas longas, confortáveis, de material impermeável, descartáveis ou de tecido. Os trajes sujos devem ser transportados em sacos plásticos para casa ou para lavagem comercial. No caso de lavagem em casa, deve ser manipulado separadamente das demais vestimentas e com utilização de substâncias enzimáticas (geralmente compostos a base de cloro). Nos procedimentos semi-crÌticos os aventais podem ser utilizados abertos pela frente. Porém nos procedimentos críticos deve ser utilizado o capote cirúrgico (que é um avental fechado nas costas) e esterilizado.

PROTEÇÃO AO TRONCO

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LUVAS

Atuam na proteção das mãos, como uma barreira física eficaz reduzindo o risco de acidentes, a infecção cruzada e contaminação.As luvas de látex não estéreis são utilizadas nos procedimentos semi-crÌticos. As luvas de látex estéreis são utilizadas nos procedimentos críticos. Nos procedimentos cirúrgicos invasivos, alguns autores recomendada utilização de dois pares de luvas sobrepostos.As sobreluvas de vinil ou plástico para interrupção do atendimento (anotações, atender telefone, abrir gavetas...) com posterior retorno do profissional ao atendimento do mesmo paciente.As luvas de borracha são utilizadas para os procedimentos de limpeza, desinfecção de instrumental, equipamentos e ambiente.

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MANEJOS DE RESÍDUOS

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E x e m p l o s : B o l s a s d e s a n g u e e hemoderivados, secreções, excreções e outros fluídos orgânicos, meio de cultura. - Manejo: podem ser dispostos, sem tratamento prévio, em local devidamente licenciado para disposição final de RSS (resíduos de serviço de saúde). Devem ser acondicionados em sacos brancos leitoso, que devem ser substituídos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos a cada 24 horas, e devidamente identificados.

RESÍDUOS BIOLÓGICOS (GRUPO A)

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Contaminados por agentes químicos perigosos. Exemplos: medicamentos vencidos, contaminados ou parcialmente usados, reveladores e fixadores, mercúrio de amálgama e etc. Manejo: Os resíduos líquidos deste grupo devem seguir orientações específicas dos orgãos ambientais locais. Os resíduos químicos que não apresentarem risco à saúde ou ao meio ambiente não necessitam de tratamento, podendo ser submetidos a processo de reutilização, recuperação ou reciclagem.

Reveladores, fixadores e amálgamas acondicionados em recipientes fechados e destinado a coletas de resíduos.

RESÍDUOS QUÍMICOS (GRUPO B)

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Evitando acidentes no consultório odontológico:

- Cuidado ao manipular instrumentais pérfuro-cortantes, como

agulhas, lâminas de bisturi, sondas exploratórias, etc…

- Ao limpar materiais contaminados, utilizar luvar de borracha;

- Descarte de materiais perfuro-cortantes em local apropriado;

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Os estudos mostram que a maioria dos dentistas (quase 85%) tem pelo menos uma exposição percutânea a cada período de cinco anos.

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O que fazer diante de um acidente pérfuro-

cortante com instrumental contaminado ?

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E aí Louro José ?

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1. Lavar abundantemente a ferida com água destilada ou soro

fisiológico e após substância anti-séptica; estancar o

sangramento e fazer curativo necessário;

2. Solicitar ao paciente que o mesmo o acompanhe à uma unidade

hospitalar/UBS para realizar teste rápido de sangue para

confirmar ausência do doenças transmissíveis. Tanto o

profissional como o paciente.

Acidentes

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3. Caso o paciente seja portador de alguma doença transmissível

via sanguínea, o profissional deverá utilizar protocolo de

prevenção.

4. Realizar o CAT (Comunicado de Acidente de trabalho).

Acidentes

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PEP (profilaxia pós exposição de risco)

A PEP é uma medida de prevenção de urgência à infecção pelo HIV, hepatites virais e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST), que consiste no uso de medicamentos para reduzir o risco de adquirir essas infecções. Deve ser utilizada após qualquer situação em que exista risco de contágio, tais como:

Violência sexual;

Relação sexual desprotegida (sem o uso de camisinha ou com rompimento da camisinha);

Acidente ocupacional (com instrumentos perfurocortantes ou contato direto com material biológico).

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preferencialmente nas primeiras duas horas após a exposição e no máximo em até 72 horas

PEP (profilaxia pós exposição de risco)

Uso da medicação preferencialmente nas primeiras duas horas após a exposição e no máximo em até 72 horas. A duração da PEP é de 28 dias e a pessoa deve ser acompanhada pela equipe de saúde.

Protocolos: Através do teste rápido

Pessoa exposta: Positivo - não indicado PEP Pessoa fonte: Positivo e Pessoa exposta: negativo - PEP Indicado Pessoa fonte: Negativo e Pessoa exposta: negativo - PEP não indicado. Sem testes na pessoa fonte: PEP indicado Materiais possivelmente infectados: avalia-se a situação.

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PEP (profilaxia pós exposição de risco)

Uso da medicação por 28 dias.

Tenofovir e Lamivudina + Dolutegravir (2*1) - 01 comprimido de cada ao dia.

Todas as pessoas potencialmente expostas ao HIV devem ser orientadas sobre a necessidade de repetir a testagem em 30 dias e em 90 dias após a exposição, mesmo depois de completada a profilaxia com ARV.

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Janela imunológica

Período no qual o organismo, após o contágio pelo agente

infeccioso, deflagra o mecanismo de ativação linfocitária, no

intuito de produzir anticorpos. Este período dura de 3 a 6

meses.

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Lembre-se: usando EPI e

trabalhando com atenção,

você irá minimizar os riscos

com acidentes.

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Doenças infecto/contagiosas como herpes simples, devem ser

cancelados os atendimentos, devido o alto risco de infecção cruzada.

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Para promover a saúde primeiramente temos que estar

saudáveis.